O USO DA BIBLIOTECA ESCOLAR SEGUNDO ALUNOS E PROFESSORES DE UMA ESCOLA ESTADUAL DE CURITIBA-PR ASSONI, Flávia Fernanda – PUCPR E-mail: [email protected] MIRANDA, Maria Aparecida de – PUCPR E-mail: [email protected] ARCHANGELO, Tânia Melissa∗ – PUCPR E-mail: [email protected] ENS, Romilda Teodora∗∗ – PUCPR E-mail: [email protected] Resumo A presente pesquisa teve como ponto de partida um questionamento identificado mediante mapeamento realizado numa escola estadual de Curitiba-Pr no ano de 2005. Ao observar que a escola possuía uma biblioteca organizada e com um amplo acervo, o grupo identificou a necessidade de se aprofundar no tema biblioteca, em relação a sua função para alunos e professores em uma escola estadual de Curitiba. A equipe elaborou instrumentos de pesquisa visando facilitar a coleta de dados tais como entrevistas, questionários e observações aplicados aos professores, alunos e funcionários da escola. Para a coleta de dados foram realizadas quatro visitas a escola. Durante as visitas foram feitas entrevistas com o funcionário da biblioteca e a Pedagoga responsável. Foram aplicados questionários aos alunos e professores e observação da rotina da escola. Ao analisar as respostas dos questionários e as entrevistas, o grupo pode observar controversas entre respostas dos alunos e professores. Os professores afirmam que a biblioteca é essencial para a prática pedagógica e que incentivam o uso freqüente da biblioteca, mas a maioria dos alunos afirma que vão somente freqüentam a biblioteca quinzenalmente. Atualmente convive-se com os mesmos problemas do século anterior. Continua-se com o déficit de biblioteca em algumas escolas e municípios. O acesso a livros e a informações é restrito, assim como as dificuldades em adquiri-los. Palavras-chave: Biblioteca Escolar; Visão do Professor; Visão do Aluno. ∗ Alunas do Curso de Pedagogia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Professora Doutora do Curso de Pedagogia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Orientadora da pesquisa. ∗∗ 2187 O mundo de hoje passa por profundas transformações de forma cada vez mais rápida, e ao mesmo tempo passa por uma época em que há muita falta de leitura. Segundo Souza (2000). Para exercer plenamente sua cidadania, a criança precisa não apenas ler, mas interpretar e analisar o que lê, tendo despertado seu senso crítico, de sensibilidade e emoção, a fim de que possa interagir e tornar-se um agente de transformação. Atualmente a biblioteca é um recurso indispensável ao processo ensinoaprendizagem, assim como para a formação do educando. É evidente a necessidade de entrosamento entre professores, bibliotecários e alunos para que se realize um trabalho de cooperação e participação, visando sempre a melhoria do processo. Uma pesquisa, FLA/UNESCO, sobre Bibliotecas Públicas 1994/2006 enfatiza que: A liberdade, a prosperidade e o desenvolvimento da sociedade e dos indivíduos são valores humanos fundamentais. Só serão atingidos quando os cidadãos estiverem na posse da informação que lhes permita exercer os seus direitos democráticos e ter um papel ativo na sociedade. A participação construtiva e o desenvolvimento da democracia dependem tanto de uma educação satisfatória, como de um acesso livre e sem limites ao conhecimento, ao pensamento, à cultura e à informação. Com base nesses aspectos pensou-se em estudar as bibliotecas, pois elas dão acesso ao conhecimento e à informação. Assim, um pouco da origem poderá confirmar a importância desse estudo para a formação do homem. Em pleno século XXI, os autores comentam que se convive com os mesmos problemas do século XX, pois o déficit de biblioteca em algumas escolas e municípios ainda é uma constante, sendo que poucos têm acesso a livros e a informações. Outro aspecto observado é que onde há biblioteca geralmente existe a falta de incentivo por parte dos professores, assim como o descaso por parte de alguns representantes políticos, além do mau atendimento por parte de alguns funcionários e o descuido dos usuários em relação aos materiais do acervo. Outro fato identificado foi a questão das dificuldades que as escolas possuem em adquirir livros. Sabe-se que por volta de 1800 e mesmo até meados do século XXX, os livros eram somente para as pessoas que tinham um melhor poder aquisitivo, hoje não há muita diferença os livros continuam com valores altos e raramente consegue-se adquiri-los. Hoje, pode- 2188 se dizer que muitas pessoas com maior poder aquisitivo nem sempre se preocupam com o seu lado intelectual e cultural, estão voltadas para a estética e moda. Ao mapear uma escola de Curitiba, conhecendo o contexto em que está inserida, pode-se observar que a escola possuía uma biblioteca, geralmente, utilizada por alunos e professores. Com base nos aspectos levantados, pergunta-se: Como alunos e professores percebem a Biblioteca Escolar em uma escola Pública de Curitiba? Para conhecer a representação que alunos e professores possuem de uma biblioteca escolar, definiu-se como objetivos dessa pesquisa: − Descrever a proposta pedagógica da escola em relação à biblioteca. − Identificar o funcionamento da biblioteca de uma escola estadual de Curitiba; − Compreender a representação da biblioteca escolar para seus alunos; − Comparar com a representação de professores de uma escola estadual sobre a biblioteca escolar. A importância dessa pesquisa sobre biblioteca escolar será um apoio à formação do futuro pedagogo professor. Além disso, a biblioteca escolar é um lugar essencial ao cotidiano da prática pedagógica do professor. O que é confirmado por Milanesi (1983) quando diz que “o acesso livre á informação é um exercício de liberdade que se desdobra infinitamente. No conhecimento não há nada definitivo, nem o professor e nem os livros. Tudo está para ser reescrito constantemente”. Esse é um dos aspectos que se faz considerar fundamental estudar e conhecer a biblioteca escolar. No século XX a idéia de biblioteca é a forma de organizar o saber, delineando uma função de sistematizar o acesso a informações. Essas informações tornam-se um bem acumulável e valorativo. A biblioteca passou a ser o território mais adequado ao desenvolvimento industrial, pois a informação foi vista como elemento estratégico. 2189 Para Milanesi (1983), os paises subdesenvolvidos correm o risco de estabelecerem sofisticados programas de informação sem o respaldo de uma educação eficiente. A escola brasileira tem a aparência de uma pirâmide invertida, falta base de formação escolar mais eficiente, essa que desenvolve nos indivíduos o interesse a informação, e ao mesmo tempo propícia acesso a centros organizados onde os dados estejam ao alcance. Sobre esse aspecto, o autor afirma: Subdesenvolvimento nacional começa na escola sem biblioteca adequadas, ou mesmo tendo não sabem como utilizá-la o gosto pela leitura começa no curso básico e estende até universidade. Para chegar a uma biblioteca modelo seria necessário algumas mudanças como não existir escola sem biblioteca e nem biblioteca sem bibliotecários, o espaço deve ser estimulante e serviço rápido e adequado. ‘A biblioteca é uma escola dentro da escola sem divisórias’ (p. 26) (grifos no original). A escola tem atualmente uma realidade bem distinta do que é proposto. Esse aspecto passa interferir na relação de alunos, professores e a própria biblioteca. A biblioteca escolar vem sendo considerada como um organismo dinâmico e ativo que incentiva a aprendizagem. Thome (apud OEA, 1985, p. 21), apresentou na reunião de coordenadores e diretores de projetos de sistemas educativos OEA, uma definição de biblioteca escolar que transpõe as antigas conceituações. Segundo o autor,.a “ biblioteca moderna é o centro ativo de aprendizagem em todos os aspectos do programa de educação com materiais do tipo onde educadores, estudantes e usuários podem redescobrir e ampliar os conhecimentos” (p. 21). A biblioteca escolar pode ser o agente dinamizador de muitas atividades relacionadas à escola, como projetos envolvendo o incentivo à leitura. As escolas estaduais do Paraná possuem bibliotecas, umas mais equipadas outras menos. A biblioteca escolar tem por finalidade colocar à disposição do aluno um ambiente que favoreça a formação e hábitos de leitura e pesquisa. Com relação a biblioteca escolar e a formação de leitores e pesquisadores, Milanesi (1983, p. 9), diz: Antes esgota-se o pesquisador do que o assunto pesquisado, pois se uma análise esclarece um aspecto, pode trazer novos problemas, antes insuspeitos. Quanto mais uma biblioteca propicia esse jogo de dados, a multiplicidade das informações que se reforçam ou que se anulam, mas estará chegando ao seu objetivo, que por sinal, está sempre uma pouco mais à frente. 2190 Na visão do autor, como não existe no campo da investigação o dado definitivo, também não existem bibliotecas definitivas. Ela traz contradições que vão exigir novos desdobramentos. É fundamental que a biblioteca estadual atualize seu acervo e facilite o acesso às informações, trazendo ao público todas as novidades ou preenchendo as lacunas do acervo. Ao mesmo tempo organizar o acúmulo de dados e abrir campos para novos estudos, permitindo ao pesquisador encontrar subsídios para suas pesquisas e aos alunos que buscam a biblioteca resposta para suas tarefas escolares, que geralmente, também são denominadas, trabalhos de pesquisa, que busquem novos conhecimentos. Segundo Milanesi (1983, p. 12), ainda hoje no Brasil, é difícil identificar quantos municípios possuem uma biblioteca publica, primeiro por que não se sabe com exatidão o que pode ser considerado biblioteca pública. Algumas vezes um armário com alguns livros escondidos em alguma sala da prefeitura é considerada biblioteca pública. Uma justificativa para essa situação, apontada pelo autor, está voltada ao subdesenvolvimento, as deficiências seculares do país, o que torna difícil o desenvolvimento econômico-social sem que sejam atendidos os instrumentos educativos. Assim é necessário priorizar o ensino à circulação de informação e à pesquisa. Ao investir no ensino e na pesquisa, a biblioteca terá papel fundamental, uma vez que nas áreas mais desenvolvidas do país, a biblioteca geralmente cumpre sua função, atualiza o acervo, apresenta serviços eficientes. Mas a disparidade econômica mostra não apenas miséria nas habitações, nas roupas e nos corpos, mas também a indigência cultural (p.13). Metodologia de coleta de dados Para conhecer a biblioteca escolar de uma escola estadual de Curitiba, o grupo fez a opção pela abordagem qualitativa. Para coletar os dados, realizou, quatro visitas à escola campo de pesquisa. Durante as visitas foram realizadas entrevistas com a pedagoga e o funcionário da biblioteca para conhecer a concepção deles sobre a biblioteca, foram aplicados 28 questionários a alunos de 4.ª série do ensino fundamental e entregues questionários para 20 professores, dos quais retornaram 8 (oito). Além disso, fez-se a leitura dos documentos da escola: Projeto Político Pedagógico (2000) e Regimento Escolar (2000). 2191 Nos momentos de observação foi possível observar a rotina da biblioteca, os procedimentos de empréstimo e devolução de livros e materiais, o atendimento e orientação que é dado aos alunos. Além disso, verificou-se como está organizada quanto à mobília e equipamento. Para análise das respostas, os alunos foram identificados por números e os professores, letras. Os dados coletados possibilitaram algumas informações sobre a rotina e uso da biblioteca escolar de uma escola estadual de Curitiba. Resultados Pela entrevista com a Pedagoga constatou-se o que se tinha observado durante a leitura dos documentos da escola, que estes não continham “uma orientação para o uso da biblioteca”. E que o art. 16, seção III, do Regimento Escolar apenas descrevia a Biblioteca Escolar como um espaço pedagógico, deixando a cargo dos responsáveis o seu regulamento. Segundo a Pedagoga é realizada uma orientação aos professores, quanto o incentivo ao uso da biblioteca, como mostra seu depoimento: Uma das nossas perdas para esse ano, é que mudou a grade curricular e foi unificada a grade pra Estado e nós temos quatro aulas de Língua portuguesa. No ano passado tínhamos seis aulas. Eram quatro aulas de língua portuguesa, uma de literatura e usávamos a biblioteca todas semanas e uma de produção de texto. Mas mesmo dentro das quatro aulas a cada quinze dias o professor vem à biblioteca e realiza o trabalho específico da área de língua portuguesa, ou seja, traz a turma para folhar livros, revistas, jornais e pegar livros para ler e fazer o trabalho de literatura. É o que é feito aqui na biblioteca. Para a Pedagoga, a biblioteca é muito importante não só para o aluno, mas para o professor e precisa estar aberta à comunidade, o que pode ser verificado pelo seu depoimento: Eu acho que a biblioteca é um dos motores propulsores da escola. Porque, um professor sem uma biblioteca na escola ele pode até dar aula. Mas, fica sempre uma aula “capenga” porque tendo uma biblioteca disponível ele pode pesquisar, enriquecer a aula, motivar e provocar os alunos para que vão à biblioteca. [...] não consigo imaginar uma escola de qualidade sem uma boa biblioteca ativa e aberta à comunidade, tanto para exalunos, quanto pais e professores e tudo mais. 2192 Ela informa que há uma grande diferença entre as criança que possuem o habito da leitura e aquelas que não o possuem, como mostra seu depoimento a seguir: Toda criança que tem o hábito de ler, que lê mais, ela tem um vocabulário mais rico, tem uma autonomia muito maior. Não fizemos um questionário para mensurar, mas pela observação. A criança que tem o habito de ler não só na biblioteca, mas que vêm e contam “professora eu li tal livro, eu vi, eu ganhei”. Podemos observar nas produções de textos dessa criança, na resolução de problemas não só matemáticos, mas nos conflitos do dia a dia, elas conseguem argumentar muito mais e normalmente não usam de violência, o que é muito freqüente aqui na escola. [...] A criança que tenta resolver os conflitos no diálogo são crianças que tem uma formação de leitura. Torna-se uma criança mais crítica, questionam e argumentam mais, usa mais o vocabulário, tanto para se defender quanto para acusar. Pela observação, o grupo constatou que os alunos têm horários determinados para freqüentar a biblioteca. Este fato possibilita pensar que a escola preocupa-se em formar o hábito de leitura nos alunos. Observou-se que os alunos conversavam em tom um pouco alto para o espaço em que estavam, mas em nenhum momento foram advertidos para que fizessem silêncio, o que não atende às normas para uso de biblioteca: “Toda organização segue as normas da Biblioteca Pública do Paraná – local de silêncio”. O funcionário da biblioteca informa que para efetuar o empréstimo os alunos são orientados por meio de um formulário, no qual constam as normas e regras para o empréstimo e é preenchido e assinado pelos pais, como mostra seu depoimento: “Os alunos cadastrados no sistema com autorização dos pais, fazem o empréstimo de um livro a cada duas semanas”. Além disso, no início de cada ano os alunos participam de uma “aula de instruções”, de como utilizar e preservar os livros e o ambiente, e se houver atraso na devolução dos materiais será cobrado uma multa. Já, a aquisição de livros para a biblioteca, informou o funcionário é feita pela APMF e Governo Federal. Além disso, a escola recebe algumas doações. A biblioteca parece ser bastante freqüentada pelos alunos, pois pelas informações, aproximadamente, ela recebe 1000 visitas, entre elas, estão alunos, ex-alunos, pais, professores e funcionários. A biblioteca desenvolve o projeto: “A hora do conto” e está sendo planejado “A feira de livros”, informou o funcionário. 2193 Pelos questionários aplicados confirmou-se o que a pedagogo informou que os alunos vão à biblioteca a cada 15 dias, acompanhados do professor. Eles vão em busca de livros de historia em quadrinho, clássicos da biblioteca, aventuras e poemas. Todos informam que vão com a finalidade de leitura. Os alunos parecem compreender a importância da leitura em sua formação. Os alunos relatam que para eles a biblioteca é um lugar que eles gostam de ir, um lugar de pesquisa, lugar de leitura. Apenas dois (2) dos vinte e oito (28) alunos, dizem que a biblioteca é um depósito de livros. Dos vinte e oito (28) alunos, vinte e quatro (24) relatam que nunca visitaram outra biblioteca a não ser a da sua escola, quatro (4) deles, já visitaram outras bibliotecas e acharam elas muito espaçosas e legais. Para eles, a biblioteca de sua escola é um lugar muito divertido, lugar para descansar, lugar de leitura, muito organizado, interessante, tem livros, fitas de vídeo, jornais e DVD. Todos os alunos relatam que “não participam” de nenhum projeto em relação à biblioteca em questão a incentivo da leitura. Os professores relatam que incentivam seus alunos a usarem a biblioteca, deixando-os curiosos, fazendo leituras diárias, levando-os até a biblioteca. O incentivo aos alunos pelo depoimento dos professores é: Conversando sobre a importância da leitura para poder escrever. Deixando-os curiosos sobre o que podem encontrar, lendo livros em sala, trazendo textos e livros diferentes tanto nos assuntos como no formato. (Prof. B). Levando-os a biblioteca para aula de leitura (Prof. C). Explicando as vantagens de ir à biblioteca para ler e fazer pesquisas de vários assuntos (Prof. H). Para os professores, assim como para a pedagoga, o rendimento dos alunos que freqüentam a biblioteca é visível em relação aos que não freqüentam, como mostram os depoimentos: Melhorando a cada dia a expressão oral, leitura e escrita (Professor A). Ler é imaginar, criar e quem usa a imaginação escreve bem melhor (Professor B) Para eles biblioteca é muito importância para o ensino aprendizagem, pois 2194 Você oferece o conhecimento através da leitura de uma forma divertida e contagiante (Professor A) È muito importante tanto na leitura como na pesquisa. (Professor B) Um apoio muito importante, e uma forma que os alunos tem para ampliar os conhecimentos. (Professor C) Considerações finais A pesquisa realizada constatou a necessidade de uma participação mais ativa da gestão da escola, na estruturação de projetos relacionados Biblioteca Escolar. Percebe-se que se não houver um trabalho conjunto, gestão da escola e professores, não haverá mobilização do aluno para freqüentar a biblioteca. Identificou-se que os professores reconhecem a importância da biblioteca na formação do aluno. No entanto, as visitas à biblioteca ainda não são constantes e a maioria dos alunos vai à biblioteca para trabalhos solicitados pelos professores. Apenas uma minoria diz que vai à biblioteca pelo prazer de ler. A biblioteca da escola está bem estruturada, possui um espaço físico adequado e um bom acervo, em bom estado de conservação. Os profissionais que atendem os alunos na biblioteca, mesmo não sendo bibliotecários, ou seja, não possuindo a formação específica para tal atendimento, realizam seu trabalho de orientação aos alunos nas buscas de materiais solicitados pelos professores com conhecimento do ambiente em que atuam. Pode-se dizer que são bem preparados para auxiliar os alunos. A escola que possui uma biblioteca ativa pode-se dizer que ela está preocupada com a formação de seus alunos e, ao mesmo tempo, a biblioteca cumpre o seu papel de provocar, transmitir e divulgar o conhecimento. A biblioteca escolar não pode apenas ser um espaço, em que o aluno vai acompanhado do professor para resolver suas tarefas escolares. Ela precisa ir além, ou seja, trazer o aluno para o seu espaço no intuito de desenvolver o gosto pela leitura. 2195 Referências CALIXTO, J. A. A biblioteca escolar e a sociedade da informação. Lisboa: Caminho, 1996. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR NARCISO MENDES. Projeto Político Pedagógico da Escola. Curitiba, 2000. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR NARCISO MENDES. Regimento Interno da Escola. Curitiba, 2002. GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. Histórico da Escola. Disponível em: www.gov.pr.br. Aceso em: 20 mar. 2006. MANIFESTO DA IFLA/UNESCO. Sobre bibliotecas publicas. www.ifla.org/VIII/S8/unesco/port.htm. Acesso em: 15 mar. 2006, 12:40 h. Disponível em: SOUZA, L. E. Biblioteca escolar ao alcance das mãos. Disponível www.bomjesus.br/publicações/pdlf/revistaPEC. Acesso em: 15 mar.2006, 13:20 h. em: MILANESI, L. O Que é Biblioteca. São Paulo: Brasiliense, 1983. VELHO, A.; ROMÃO E.; PAIS, M. J.; ZITA, B. Apontamentos da historia da biblioteca escolar. Disponível em: www.educ.fc.ul.pt. Acesso em: 15 mar. 2006, 12:25h.