Betim, 28 de Fevereiro de 2014. CARTA DE REQUISITOS ESPECÍFICOS PARA PROVIDER CSL (Embarque Controlado Nível 2 e 3) Esta PRIMEIRA carta de requisitos específicos para providers passa a ser válida a partir de 28/02/2014. Esta carta e seus anexos podem ser acessados no Portal FIAT (http://www.portalfiat.com.br) e o Provider é o responsável por garantir a utilização das versões atualizadas. Instrumentos de medição, quando utilizados na realização do Embarque Controlado nível 2, a FIASA/FP aceita e utiliza as regras da ISO IEC 17025 e os Manuais do AIAG para MSA. 1. Sistema de Gestão da Qualidade Os Providers devem possuir Sistema de Gestão da Qualidade certificado na ISO 9001 e/ou ISO IEC 17025. Os providers que já estão homologados na FIASA/FP e que não possuem as certificações acima citadas devem obter a certificação de 18 meses após a homologação, condicionado a um plano de implementação validado pelo respectivo EQF. O não cumprimento deste prazo implicará na perda da homologação do Provider. 2. Procedimentos Aplicáveis As seguintes Normas, procedimentos e anexos abaixo devem ser conhecidos e mantidos atualizados pelo Provider: • Capitolato FIAT 9.01105 (Etiqueta de Identificação do Produto); • Capitolato FIAT 9.01120 (Característica REPORT) • Anexo 01 – Avaliação do Provider CSL 2 • Anexo 02 - Avaliação do Provider CSL 3 • Anexo 03 - Avaliação do Coordenador do Provider CSL 2 • Anexo 04 – Relatório CSL Inspetor • Anexo 05 – Procedimento CSL_NBH FGP 16 • Anexo 06 – PA - Process Audit • Anexo 07 – Template – Kick-off Meeting • Anexo 08 – Fluxo CSL 2 • Anexo 09 – Fluxo CSL 3 3. Processo de Homologação do Provider Os responsáveis, coordenadores e consultores dos Providers CSL 2 e 3 deverão se submeter a um treinamento pela FIASA/FP ou por um preposto da mesma indicado, para o conhecimento dos requisitos e visando a preparação para a auditoria de recomendação e homologação oficial, a ser realizada por este preposto e, posteriormente, por uma Auditoria do EQF FIASA/FP. Esta auditoria e seus critérios estão descritos nos Anexo 01 e 02. A FIASA/FP manterá atualizada uma lista geral de Providers aprovados, para o seu parque de Fornecedores de Material Direto, para embarque controlado nível 2 e 3, no Portal FIAT (www.portalfiat.com.br – link: Espaço Fornecedores). A decisão de qual Provider desta lista, a ser contratado, fica a cargo do próprio Fornecedor FIAT. A lista não possui validade. A manutenção / perda da homologação (ver itens 9 e 10 desta carta). . Pág. 1 / 4 No processo de homologação de um Provider faz-se necessário a realização de uma análise em uma característica / fornecedor específicos por um período "piloto", de no mínimo 15 dias, sem qualquer ônus a FIAT AUTOMÓVEIS ou ao Fornecedor. Esta etapa é aplicável para o Provider 2 e 3. A reunião de abertura de aplicação do embarque controlado, no Fornecedor, deve ter a presença do EQF FIAT e do Coordenador do Provider para dimensionar volumes e período demonstrados em base ao CSL 1 e/ou 2 já implantado. Também deve ser considerado a elaboração de um Plano de Controle, risco de desabastecimento, pulmão de espera, regras de identificação e a utilização do procedimento CSL NBH FGP 16 (anexo 05) quanto ao descrito nas fases do embarque. O provider deve possuir uma escritório devidamente registrado, estabelecido em sede exclusiva (endereço próprio) e adequada ao business. 4. Critérios para monitoramento do Provider O Provider deve ter um Coordenador com responsabilidade de monitorar as atividades no fornecedor. a. Critérios para Provider CSL 2 Todas as peças devem ser controladas conforme um Plano de Controle / Instrução de Trabalho e o Inspetor do Provider deve registrar os resultados através do Relatório CSL Inspetor (Anexo 04) reportando imediatamente ao Fornecedor Contratante as anomalias apontadas. O Coordenador deve acompanhar com uma frequência, mínima semanal, todo o trabalho que é efetuado pelo inspetor, realizando uma auditoria de todo o processo de inspeção no check list do coordenador (Anexo 03) e, juntamente com o I-Chart dos resultados das inspeções realizadas, enviar este check list preenchido ao respectivo analista EQF FIASA/FP. Os lotes de peças em CSL 2 entregues para a FIASA/FP devem estar identificadas conforme Capitolato FIAT 9.01105 (Etiqueta de identificação do produto) e procedimento adicional aprovado na reunião de abertura do CSL com o Fornecedor Contratante. Os recursos devem ser suficientes para atender os turnos de trabalho contratados pelo Fornecedor. Um processo de capacitação de seus inspetores deve ser definido para atender o item B do Anexo 01 – Avaliação de Provider CSL 2. Neste processo, uma particular atenção deve ser feita às características Report. (Capitolato 9.01120). b. Provider CSL 3 Os planos de ações oriundos das atividades de análise do embarque controlado nível 3 devem ser registrados e reportados ao Fornecedor Contratante e ao EQF FIASA/FP, de acordo com a sua atualização, sendo que o primeiro plano elaborado não deve exceder 10 dias úteis do início da análise. Um processo de qualificação de seus consultores deve ser definido para atender o item B do Anexo 02 – Avaliação de Provider CSL 3. Neste processo, uma particular atenção deve ser feita às características Report. (Capitolato 9.01120). c. Provider CSL 2/3 O Coordenador do Provider deve possuir uma gestão com todos os part numbers em embarque controlado abertos e fechados de todos os Fornecedores FIASA/FP em que está prestando serviço ou que já tenha prestado. Uma listagem com essas informações deve estar disponível e enviada ao Business Process FIASA/FP ([email protected]), quando de uma nova aplicação, ressaltando as análises críticas de suas avaliações semanais, com avaliações prévias de manutenção e/ou retirada do embarque. NOTAS: 1. O prazo máximo para realização da reunião de kick-off entre o fornecedor, o Provider e o EQF é de 10 dias úteis e de 02 dias para validação do posto de trabalho; . Pág. 2 / 4 2. Para emissão da carta de remoção do CSL uma Auditoria de PA – Process Audit (Anexo 06) deve ser realizada pelo fornecedor e entregue cópia ao Provider para que o último Relatório CSL Inspetor – Anexo 04 (semanal), a ser enviado ao EQF, possa constar a evidência de uma Auditoria de Processo, conforme Procedimento CSL_NBH FGP 16 (Anexo 05); 3. Entregar todos os registros de CSL para o fornecedor para retenção. 5. Escopo para Providers a. • • • • Provider CSL 2 Inspeções visuais; Inspeções com auxílio de instrumentos de medição e teste; Inspeções em peças com característica de segurança (Report); Inspeções em peças com processos especiais (solda, pintura, tratamento térmico, etc.) Conhecimento Específico para o Coordenador: Requisitos Específicos FIASA/FP. b. • • • • • Provider CSL 3 Análise de causa raiz com aplicação de metodologias de análise e solução de problemas; Visão sistêmica do problema; Conhecimento técnico da linha de produto em questão; Avaliar / auditar a conformidade dos processos e produtos; Avaliar a adequação dos processos, dos meios de produção e equipamentos, metodologias e recursos humanos para execução do processo Conhecimento Específicos para o Coordenador: Requisitos Específicos FIASA/FP. 6. Modificações nos Planos de Controle aprovados previamente pela FIASA/FP O coordenador do Provider não deve fazer nenhuma modificação não autorizada nas modalidades de controle das características do produto previamente acordadas na reunião de abertura do referido embarque. Toda e qualquer intenção de modificação do plano de controle/instruções de trabalho deve ser informada previamente ao Fornecedor e, por consequência, ao EQF FIASA/FP responsável e obter uma autorização formal. 7. Características para manutenção/conservação dos equipamentos e instrumentos de medição Em situações nas quais o Provider contratado for responsável pelo controle do equipamento/instrumento de medição, este deve seguir o quanto prescrito nas regras da ISO 9001 e/ou da ISO IEC 17025. O Provider deve utilizar laboratórios de ensaios e calibração pertencentes à RBLE (Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaios) e RBC (Rede Brasileira de Calibração) e/ou que possuam certificação ISO/IEC 17025. 8. Análise Crítica pela Alta Direção A alta direção do Provider deve realizar mensalmente análises críticas que incluam no mínimo: • Resultados de sua Performance; • Os custos relativos à não-atendimento do serviços prestados, incluindo substituições de funcionários contratados; • Resultado das Auditorias do Coordenador; O resultado final destas análises mensais deve ser um plano de ação estratégico da direção e estar disponível quando solicitado pelo EQF e pelo organismo de certificação de 3ª parte. . Pág. 3 / 4 9. Manutenção da Homologação A manutenção da homologação do Provider é válida por período indeterminado até que uma solicitação de reavaliação seja necessária, ficando esta decisão a cargo da Engenharia Qualidade Fornecedores FIASA/FP 10. Perda da Homologação A perda da homologação do Provider é dada mediante ocorrências que possam envolver a seguintes situações: Perda da confiabilidade na prestação de serviços; Descumprimento dos critérios do check list de avaliação; Reincidência de anomalias no cliente FIAT por responsabilidade do Provider. Não realização do “Workshop de Qualificação de Providers” até Julho de 2014, pelos Providers já homologado pela FIASA/FP. OS ITENS APRESENTADOS NESTA CARTA TÊM VALIDADE ATÉ O ENVIO DE UMA NOVA CARTA AOS PROVIDERS HOMOLOGADOS FIASA/FP E RESPECTIVOS ORGANISMOS CERTIFICADORES. Marco Aurélio Speziali Engenharia Qualidade Fornecedores LATAM Group Purchasing FIAT CHRYSLER . Pág. 4 / 4