INSTITUTO SERGIPE DE ENSINO SUPERIOR
PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO SUPERIOR DE
TECNOLOGIA EM
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
2010
-1-
INSTITUTO SERGIPE DE ENSINO SUPERIOR
Sumário
INFORMAÇÕES GERAIS
05
1. DADOS INSTITUCIONAIS
1.1. Mantenedora
1.2. Mantida
1.3. Histórico da Mantenedora
1.4. Histórico da Mantida
1.5. Inserção Regional da Instituição
05
05
05
05
05
06
2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO
07
DIMENSÃO 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL
10
1.1. Características da Instituição
1.1.1. Missão Institucional
1.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão
1.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico
1.2. Administração
1.2.1. Condições de Gestão
1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional
1.2.2. Planos de Desenvolvimento
1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação
1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios
1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes
1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo
1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes
10
10
10
12
13
13
13
13
13
14
14
15
15
DIMENSÃO 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
16
2.1. Projeto Pedagógico do Curso
2.1.1. Contexto Educacional
2.1.2. Concepção do Projeto Pedagógico do Curso - PPC
2.1.3. Justificativa do Curso
2.1.4. Objetivos do Curso
2.1.5. Perfil do Egresso
2.1.5.1. Competências e Habilidades do Egresso do Curso
2.1.5.2. Perspectivas de Inserção Profissional do Egresso
2.1.6. Estrutura Curricular
2.1.6.1. Conteúdos Curriculares
2.1.6.1.1. Coerência dos Conteúdos Curriculares face às Diretrizes
Curriculares Nacionais
2.1.6.2. Matriz Curricular
2.1.6.3. Ementário e Bibliografias do Curso
2.1.6.4. Mecanismo de Aproveitamento de Competências Profissionais Adquiridas
16
16
16
18
20
22
24
25
29
30
-2-
30
31
33
no Trabalho
2.1.6.5. Articulação das disciplinas/unidades curriculares/módulos com as bases
tecnológicas
2.1.6.6. Atividades Complementares
2.1.7. Metodologia de Ensino
2.1.7.1. Estratégias Pedagógicas
2.1.7.2. Práticas Pedagógicas Inovadoras
2.1.8. Mecanismos de Avaliação
2.1.8.1. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
2.1.8.2. Sistemas de Avaliação do Projeto de Curso
2.1.8.2.1. Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de RH
2.1.8.2.2. Concepção do Processo de Autoavaliação do Curso
2.1.8.2.2.1. Avaliação do Curso
2.1.8.2.2.2. Avaliação da Disciplina
2.1.8.2.2.3. Autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia em
Gestão de Recursos Humanos
2.1.8.2.2.4. Avaliação Externa
2.2. Atenção aos Discentes
2.2.1. Formas de Acesso
2.2.1.1. Disposições Gerais
2.2.1.2. Condições e Procedimentos
2.2.1.3. Matrícula
2.2.2. Apoio Pedagógico aos Discentes
2.2.3. Acompanhamento Psicopedagógico
2.2.4. Mecanismos de Nivelamento
2.2.5. Atendimento Extraclasse
2.2.6. Acompanhamento dos Egressos
33
DIMENSÃO 3 – CORPO DOCENTE
48
3.1. Administração Acadêmica
3.1.1. Núcleo Docente Estruturante (NDE)
3.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE)
3.1.3. Titulação e Formação Acadêmica do NDE
3.1.4. Regime de Trabalho do NDE
3.1.5. Coordenação do Curso
3.1.5.1. Participação da Coordenação do Curso nos órgãos colegiados da IES
3.1.6. Titulação e Formação do Coordenador do Curso
3.1.7. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso
3.1.8. Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso
3.1.9. Organização Acadêmico-Administrativa
3.1.9.1. Organização do Controle Acadêmico
3.1.9.2. Pessoal Técnico-Administrativo
3.2. Formação Acadêmica e Profissional dos Docentes
3.2.1. Titulação
3.2.2. Regime de Trabalho
3.2.3. Tempo de Experiência Acadêmica no Magistério Superior
ou Experiência na Educação Profissional
3.2.4. Tempo de Experiência Profissional fora do Magistério
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48
48
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49
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50
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52
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-3-
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44
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46
46
46
47
47
47
55
56
3.3. Condições de Trabalho
3.3.1. Número de Alunos por Docente Equivalente a Tempo Integral
3.3.2. Alunos por Turma em Disciplinas Teóricas
3.3.3. Número Médio de Disciplinas por Docente
3.3.4. Síntese Curricular do Corpo Docente
56
56
56
57
57
DIMENSÃO 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS
58
4.1. Instalações Gerais
4.1.1. Espaço Físico
4.1.1.1. Sala de Professores e Sala de Reuniões
4.1.1.2. Gabinetes de Trabalho para
Professores/Núcleo Docente Estruturante e Coordenação de curso
4.1.1.3. Salas de Aula
4.1.1.4. Infraestrutura de Acesso para Portadores de Necessidades Especiais
ou com Mobilidade Reduzida
4.1.1.4.1. Acessibilidade às Instalações Físicas, Equipamentos e
Mobiliário da IES
4.1.1.4.2. Atendimento Prioritário, Imediato e Diferenciado
4.1.1.4.3. Serviços de Tradução e Interpretação de Linguagem
Brasileira de Sinais – LIBRAS
4.1.2. Equipamentos de Informática
4.1.2.1. Políticas de Acesso aos Equipamentos de Informática
4.1.2.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso
4.1.2.3. Recursos Audiovisuais e Multimídia
4.1.3. Serviços
4.1.3.1. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas
4.1.3.2. Manutenção e Conservação dos Equipamentos
4.1.3.3. Pessoal Técnico de Apoio
4.1.4. Biblioteca
4.1.4.1. Acervo
4.1.4.1.1. Livros da Bibliografia Básica e Complementar
4.1.4.1.2. Periódicos Especializados
4.1.4.1.3. Política de Atualização de Acervo
4.1.4.2. Serviços
4.1.5. Laboratórios Especializados
58
58
58
(Anexo 1) – Ementário e Bibliografia do Curso
(Anexo 2) – Regulamento das Atividades Complementares
(Anexo 3) – Síntese Curricular do Corpo Docente
-4-
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62
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64
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64
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65
66
66
Informações Gerais
1. DADOS INSTITUCIONAIS
1.1. Mantenedora
NOME
ENDEREÇO
CNPJ
MUNICÍPIO
UF
Associação Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo –
ASSUPERO
AV PAULISTA, 900 – 1° ANDAR
06.099.229/0001-01
SÃO PAULO
SP
1.2. Mantida
NOME
ENDEREÇO SEDE
MUNICÍPIO
UF
TELEFONE
FAX
E-MAIL
SITE
DIRIGENTE
PRINCIPAL
Instituto Sergipe de Ensino Superior – ISES
Rua Oscar Valois Galvão, 355, Bairro Grageru, Aracaju/ SE
CEP: 49027-220
Aracaju
SE
(79) 3217-7476
(79) 3217-5029
[email protected]
www.unilist.com.br/facar
Newton Roberto Gregório Moraes
1.3. Histórico da Mantenedora
A Sociedade Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo – SUPERO, atualmente
Associação Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo – ASSUPERO, de acordo
com transferência de mantença autorizada pela Portaria MEC nº 3.355, de 28/09/2005,
publicada no D.O.U. de 28/09/2005, é pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,
com sede e foro em São Paulo/SP, Estatuto registrado e protocolado em microfilme no
Quarto Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo, em 04/02/2004, sob o nº 477.740, e
CNPJ nº 06.099.229/0021-55.
1.4. Histórica da Mantida
De acordo com a Portaria nº 453, de 29 de abril de 2010, publicada no D.O.U. em 04 de
maio de 2010, foi aditado o ato de credenciamento para fim de alteração de denominação
do Instituto Sergipe de Ensino Superior – ISES, mantido pela Associação Unificada
Paulista de Ensino Renovado Objetivo – ASSUPERO, em Aracaju/SE, para Faculdade
Sergipana – FASER.
-5-
O Instituto Sergipe de Ensino Superior – ISES, ora denominado Faculdade
Sergipana – FASER, credenciado por meio da Portaria Ministerial nº 3.720, publicada no
D.O.U. de 23/12/02, é um estabelecimento isolado de ensino superior, situado na Rua Oscar
Valois Galvão, 355, Bairro Grageru, Aracaju, Sergipe. Nele são oferecidos os
cursos
regulares de Administração e Comunicação Social com habilitação em Publicidade e
Propaganda, reconhecidos pela Portaria nº 856 (publicada no D.O.U. em
06/11/06);
Ciências Contábeis, reconhecido pela Portaria nº 1.087 (publicada no D.O.U. em 19/12/06);
Direito, autorizado pela Portaria nº 1.212 (publicada no D.O.U. em 03/07/06); Turismo,
autorizado pela Portaria nº 3.721 (publicada no D.O.U. em 23/12/02); Pedagogia, autorizado
pela Portaria nº 942 (publicada no D.O.U. em 23/11/06); e os tecnológicos de Gestão da
Tecnologia da Informação, autorizado pela Portaria nº 343 (publicada no D.O.U. em
07/07/07); Gestão de Turismo, autorizado pela Portaria n.º 399 (publicada no D.O.U. em
28/05/07); Gestão Hospitalar, autorizado pela Portaria nº 492 (publicada no D.O.U. em
31/08/07); Comércio Exterior, Gestão de Recursos Humanos, Marketing e Processos
Gerenciais, autorizados pela Portaria nº 575 (publicada no D.O.U. em 30/11/07); e Gestão
Comercial, autorizado pela Portaria n.º 72 (publicada no D.O.U. em 29/02/2008).
1.5. Inserção Regional da Instituição
O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do Instituto, agregado ao Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), foi concebido mediante as necessidades e demandas
da região, de forma a fortalecer o desenvolvimento e construir uma massa crítica de
profissionais que promovam a sustentabilidade local e sedimentem os fatores socioculturais
e político-econômicos como valores fundamentais para o fortalecimento integrado da cidade
e das suas áreas de influência.
Os cursos e os programas oferecidos pelo, mediante seus projetos pedagógicos
específicos, serão organizados de modo a propiciar aos profissionais em formação
conhecimentos e habilidades capazes de permitir-lhes:
ƒ
a apropriação de conhecimentos básicos relacionados às áreas que serão objeto
de sua atuação profissional, articulando teoria e prática nas diferentes
configurações que a práxis profissional venha a assumir;
ƒ
o desempenho de suas atividades com competência técnica e compromisso
social e político em seu contexto sociocultural de atuação.
Ao definir a qualidade e a atualização da formação como objetivo central da proposta
para o ensino de graduação tecnológica, a IES tem por finalidade a construção de processo
coletivo de articulação de ações voltadas para a formação competente do profissional que
pretende graduar. Nessa direção, torna-se imprescindível a interação da IES com a
-6-
comunidade e os segmentos organizados da sociedade civil como expressão da qualidade
social desejada para o cidadão a ser formado como profissional.
A política definida pela Instituição para as questões sociais visa promover ações que
permitam melhorar a qualidade de vida da população da região e modificações na educação
e na cultura. A missão da Instituição inclui preparação para a liderança e o
acompanhamento de profundas e densas mudanças induzidas pelo avanço tecnológico e
pelas novas concepções de vida dele emergentes.
A IES tem o compromisso de cooperar com o processo de desenvolvimento regional
sustentável, uma vez que proporcionará aos seus alunos instrumentos técnico-científicos
relevantes em seus cursos, que são úteis e básicos à elaboração de políticas públicas. A
interação dos conteúdos com aspectos inerentes às questões sociais, jurídicas e
ambientais, exigidas no mundo atual, possibilitará a formação de recursos humanos
capazes de atuar em prol do desenvolvimento social, cultural e econômico sustentado.
No âmbito administrativo, é preciso levar em conta as novas tecnologias de gestão
propostas, que têm como mote principal – além da utilização dos modernos meios de
comunicação para economizar etapas e fazer fluir mais livremente o fluxo de processos
organizacionais – a primazia do mérito e da qualidade acadêmica, fatores indispensáveis
para se alcançar os mais altos níveis da inteligência criativa e a elaboração de novas
metodologias para a abordagem de problemas tangíveis e reais da sociedade organizada.
A estrutura que se pretende implantar nessa era informacional, com a utilização
dessas novas tecnologias gerenciais, abrirá espaços nos quais há possibilidades concretas
de libertação das grandes patologias organizacionais: o normatismo, o burocratismo e o
corporativismo, tão presentes na vida acadêmica. Essas patologias cederão e tenderão a
desaparecer diante dos recursos das tecnologias virtuais, da flexibilidade orgânica e da
descentralização do poder.
A IES possui uma política de expansão coerente com o atual estágio e perspectivas
de desenvolvimento da região nordeste.
Finalmente, resta afirmar que o Instituto Sergipe de Ensino Superior – ISES adota
políticas direcionadas para o desenvolvimento de estudos de situações reais e específicas
para a melhor compreensão das condições de vida das comunidades abrangidas pela ação
da IES.
Afinal, é premente na Instituição a preocupação de ministrar e desenvolver os
conhecimentos e práticas necessárias para que os seus egressos tenham condições de
atuar com competência nas empresas que escolherem em igualdade de condições com
concorrentes de quaisquer regiões.
2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO
Denominação:
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos
Eixo Tecnológico:
Gestão e Negócios
Turno de Funcionamento:
Noturno
-7-
Carga Horária:
2.062 (duas mil e sessenta e duas) horas
Tempo de Integralização:
Mínimo – 04 semestres
Máximo – 08 semestres
Base Legal:
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de
Recursos Humanos, denominado de acordo com o
Catálogo Nacional de Cursos, e em cumprimento à Portaria
MEC nº 10, de 28 de julho de 2006, é objeto do presente
Projeto Pedagógico e tem por base a cuidadosa leitura e
consideração, entre outros, dos seguintes dispositivos
legais:
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
Parecer CNE/CEB N.º 16/99, publicado no
D.O.U. em 22 de dezembro de 1999 (Diretrizes
curriculares nacionais para a educação
profissional de nível técnico);
Parecer CNE/CES N.º 436, de 02 de abril de
2001;
Resolução CNE/CP N.º 03, de 18 de dezembro
de 2002, publicada no D.O.U. de 23 de
dezembro de 2002 (Institui as diretrizes
curriculares nacionais para a organização e
funcionamento dos cursos superiores de
tecnologia);
Parecer CNE/CP N.º 29, de 03 de dezembro de
2002;
Decreto N.º 5.154, de 23 de julho de 2004;
Lei n.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional);
Decreto Nº 5.773, de 09 de maio de 2006;
Portaria Normativa nº 12, de 14 de agosto de
2006; e o
Parecer CNE/CES Nº 277/2006.
São
também
considerados
os
mais
recentes
desdobramentos legais e de mercado relativos à oferta de
cursos
desta
natureza
e
os
desenvolvimentos
socioeconômicos, teóricos e tecnológicos relevantes para o
Eixo Tecnológico da Gestão e Negócios.
Vagas Solicitadas:
100
Dimensionamento das Turmas:
Amparada no disposto no artigo 53 da Lei nº 9.394/1996, a
IES, por meio de seus colegiados superiores, estabeleceu
que os candidatos classificados em processo seletivo e
matriculados serão divididos em grupos de 50 alunos. Em
aulas teóricas e/ou expositivas, poderá haver a junção de
grupos. Enquanto que, nas atividades práticas, os grupos
têm as dimensões recomendadas pelo professor, com
aprovação da Coordenação de Curso, sempre respeitado o
limite máximo de 25 alunos por turma prática.
-8-
Regime de matrícula:
Seriado Semestral
Coordenador do Curso:
Nome: Marco Antonio Assis Silva
Endereço:Rua Dom Bosco, 1133, B. Suissa –
CEP 49.050-230
Fone: 079(XX) 3214-4540
E-mail: [email protected]
Titulação: Especialista
Área de concentração: Gestão Recursos Humanos
Recomendado pela CAPES/MEC
Conclusão: 1996
Regime de Trabalho: Integral
-9-
DIMENSÃO 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL
1.1.
Características da Instituição
1.1.1. Missão Institucional
O ISES tem como missão investir em um processo de ensino e aprendizagem que
capacite os seus egressos a atenderem às necessidades e expectativas do mercado de
trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e socializar
conhecimentos em suas áreas de atuação. Para alcançar esse objetivo, a Instituição
promove a educação superior integrando o ensino e a extensão, visando à formação de
sujeitos empreendedores e comprometidos com o autoconhecimento, a transformação
social, cultural, política e econômica do Estado e da região.
Seu dever é orientar e desenvolver iniciativas que aumentem a qualidade do Ensino
e com ela a formação de sujeitos responsáveis, comprometidos com o seu
autodesenvolvimento e com o progresso da sociedade. Para tanto, partilha dessa
responsabilidade com os ingressos, os egressos e com as organizações locais. Nesse
sentido, a Instituição objetiva ser locus de referência no Estado, assumindo o compromisso
institucional de promover o desenvolvimento educacional da região e participar da inserção
dos egressos no mercado de trabalho. A Instituição entende que, na interação dinâmica com
a sociedade, em geral, e com o mercado de trabalho, em particular, define os seus campos
de atuação acadêmica presentes e futuros.
Reconhecendo a crescente importância do conhecimento para a formação de
sujeitos e para o processo de desenvolvimento da sociedade, o ISES pretende produzi-lo
articulando o ensino com a extensão a partir da análise da realidade social, econômica,
política e cultural local, buscando compreender melhor e mais profundamente a realidade
que seu egresso irá contribuir para transformar. Nesse sentido, esta Instituição tem como
diretriz uma formação que combina e equilibra o desenvolvimento técnico e humanístico e
que promove a visão sistêmica do estudante.
Não obstante, o processo de formação do profissional deve abranger uma série de
compromissos com a realidade social enquanto sujeito partícipe de sua construção
qualitativa, ao mesmo tempo em que assumirá o exercício profissional na direção da
resolução dos problemas locais e regionais.
Para realizar essa missão, a Instituição também parte da necessidade de que,
enquanto agência promotora de educação superior deva ser possuidora de uma política de
graduação rigorosa, sólida e articulada organicamente a um projeto de sociedade e de
educação.
1.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão
A estrutura organizacional da Instituição está apoiada em órgãos colegiados,
executivos e suplementares. Os órgãos colegiados e executivos organizam-se em dois
níveis de decisão:
- 10 -
Órgãos da Administração Superior: Conselho Acadêmico e Diretoria;
Órgãos da Administração Básica: Colegiado de Curso e Coordenadores.
Essa estrutura é auxiliada nas suas atribuições e competências pelos Órgãos
Suplementares.
Poderão integrar a estrutura organizacional da IES outros órgãos de natureza
didático-científica, cultural e técnico-administrativa.
1.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico
(Próxima página.)
- 11 -
ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL
MANTENEDORA
IES
ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO
(SUPERIOR)
CONSELHO
ACADÊMICO
DIRETORIA
CPA
ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO
(ACADÊMICA)
COORDENAÇÃO
PEDAGÓGICA
ÓRGÃOS SUPLEMENTARES
(SERVIÇOS TÉCNICOS E
ADMINISTRATIVOS)
SECRETARIA
BIBLIOTECA
COLEGIADO
DE CURSO
COORDENAÇÃO
DE CURSO
ADMINISTRAÇÃO
TESOURARIA
CONTABILIDADE
MANUTENÇÃO
12
1.2. Administração
1.2.1. Condições de Gestão
O Projeto Institucional da IES contempla a necessidade para a implantação do Curso
Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos juntamente com os demais cursos
já implantados. Para as atividades acadêmicas e administrativas, a estrutura e o fluxo
organizacional existentes são suficientes para a implantação e implementação do curso
solicitado. A Direção Acadêmica, a Coordenação de Curso e de Estágio serão exercidas por
docentes do quadro, sendo viável o cumprimento das normas administrativas e acadêmicas
inerentes.
Apesar de tratar-se de um projeto para implantação de novo curso, há coerência entre
a estrutura organizacional definida pela Instituição e a prática administrativa proposta.
1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional
Há uma preocupação constante, por parte da IES, para que a gestão do curso possa
estar articulada com a gestão institucional. Entendemos que não há possibilidade de existir
uma gestão de qualidade se não houver interface entre os objetivos institucionais e as
atividades do curso.
Ademais, o Regimento do Instituto assegura, como forma de aplicação do princípio de
gestão democrática, a integração entre a gestão administrativa, os seus órgãos colegiados e
os cursos em suas diversas modalidades.
Para tanto, foram instituídos órgãos colegiados deliberativos superiores com a
participação de membros de sua comunidade, da comunidade local e da representatividade
legal do corpo docente, discente e administrativo.
Neste sentido estabelece, ainda, as responsabilidades e áreas de competência da
mantenedora e da mantida, o que permite e promove, consequentemente, a democratização
do conhecimento, mediante a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber.
1.2.2. Planos de Desenvolvimento
No PDI, as informações específicas prestadas são coerentes com a estrutura
organizacional e a prática administrativa existentes, além de haver condições financeiras
satisfatórias para a implantação do curso.
1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação
A Instituição também apresenta estrutura para a coordenação, secretaria, tesouraria e
um sistema de informática compatível com as necessidades do curso.
13
1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios
Os mantenedores da IES entendem que, mesmo dispondo de um Projeto de
Desenvolvimento Institucional adequado e de Projetos Pedagógicos consistentes dos cursos
que oferece e pretende oferecer, isto pouco representará se não houver pessoas qualificadas
para desempenhar as funções administrativas, pedagógicas e acadêmicas.
Sendo assim, são estabelecidos como critérios de contratação de pessoal
administrativo:
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
apresentar características de liderança;
ser inovador no desempenho de suas tarefas na área específica das funções que
exerce e na área de informática;
ser empático e democrático em relação aos colegas;
demonstrar domínio de conhecimentos na sua área de trabalho; e
estar predisposto à formação contínua.
Para a contratação de professores, os critérios que nortearão a escolha podem ser
resumidos em dez aspectos:
1. Professores com titulação mínima de especialista;
2. Professores com aderência para ministrar aulas nas disciplinas presentes na
estrutura curricular dos cursos que oferece;
3. Professores com experiência docente e não docente;
4. Professores com experiência docente em cursos superiores de, pelo menos, dois
anos;
5. Professores capacitados para estabelecer boa relação com os estudantes, com os
seus pares e com as lideranças acadêmicas;
6. Professores comprometidos com a educação permanente;
7. Professores com potencial para somar as atividades de pesquisa e extensão às
atividades docentes;
8. Professores comprometidos com a aprendizagem dos estudantes;
9. Professores com elevada capacidade de comunicação oral e escrita; e
10. Professores com relações sociais nas organizações locais.
1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes
Uma das preocupações da Instituição em promover o comprometimento do docente
com os valores e princípios educacionais do ISES foi sinalizada pela elaboração e implantação
do Plano de Carreira Docente constante no PDI.
O Plano prevê classes, níveis e regime de trabalho. As classes de docentes serão de
Titular, Adjunto, Assistente e Auxiliar.
O ingresso na Carreira de Professor de Ensino Superior dar-se-á preferencialmente na
referência inicial da respectiva categoria funcional, por meio de processo seletivo, e prevê os
seguintes níveis e regimes de trabalho:
I – Professor Titular e Professor Adjunto;
14
II – Professor Assistente;
III – Professor Auxiliar.
I – Regime de Tempo Integral – TI;
II – Regime de Tempo Parcial – TP;
III – Regime Horista – RHA.
Foi prevista a avaliação docente, que funcionará como condicionante à progressão
funcional. No plano docente estão previstos estímulos à qualificação, à capacitação, à
pesquisa e extensão.
1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo
A busca do ISES pela eficaz promoção do comprometimento do corpo técnicoadministrativo com os valores e princípios educacionais defendidos pela Instituição norteou a
elaboração e implantação do Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo, constante no
PDI.
O plano para a carreira administrativa prevê cargos técnicos de nível superior, médio e
auxiliares administrativos.
1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes
O Programa de Assistência ao Corpo Discente prevê o oferecimento de bolsas de
estudo referentes a descontos de 10% a 25% no valor da mensalidade do curso a estudantes
carentes, mediante o preenchimento de formulário específico, que é, por sua vez,
encaminhado para a avaliação e seleção de Comissão Especial, designada pela Diretoria.
Essas bolsas são oferecidas considerando-se o equilíbrio entre os recursos existentes e a cota
de bolsas pleiteadas.
Ademais, a IES viabiliza o programa de Financiamento Estudantil – FIES, nos termos
da Portaria MEC nº 1.626, de 26 de junho de 2003.
O financiamento concedido, nesse caso, pode chegar até 75% dos encargos
educacionais. O agente financeiro responsável é a Caixa Econômica Federal que concede os
financiamentos apenas aos alunos matriculados nos cursos com avaliação positiva nos
processos conduzidos pelo MEC.
A IES já aderiu ao ProUni – Programa Universidade para Todos, criado pela MP nº
213/2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, tendo como
objetivo a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes carentes do
Município.
Tais benefícios serão concedidos também aos cursos a serem implantados em 2009,
visando principalmente à inclusão social de alunos de baixa renda nos meios universitários,
conforme vem sendo incentivado pelo Ministério da Educação.
O Programa de Benefícios tem sido amplamente divulgado pela Instituição, por ocasião
de abertura dos processos seletivos, e conta com mecanismos próprios de controle.
15
DIMENSÃO 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
2.1. Projeto Pedagógico do Curso
2.1.1. Contexto Educacional
A instituição, ao decidir pela oferta de cursos superiores de tecnologia, partiu de
uma cuidadosa análise tanto da atual configuração socioeconômica brasileira,
especialmente quando contextualizada pelo panorama socioeconômico global, quanto
das particularidades do Estado e da região em que está inserida.
De maneira geral, as estratégias empresariais estão passando por específicas
alterações dentro de um contexto amplo de reestruturação do setor produtivo. Tais
mudanças vêm sendo objeto de discussões e estudos quanto às particularidades
setoriais que demandam novos paradigmas de formação.
Nessa perspectiva, um curso superior de tecnologia deve estar
simultaneamente voltado à contemporaneidade dos fundamentos e técnicas de
gestão, que se tornam cada vez mais universais, e à realidade regional, provável área
geográfica de atuação dos profissionais que irá formar. É necessário compreender
que, embora a competição seja global, a ação é local, o que implica a necessidade de
uma visão sistêmica.
2.1.2. Concepção do Projeto Pedagógico de Curso - PPC
Em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional – (PDI) e o Projeto
Pedagógico Institucional – (PPI), o Curso como foi concebido leva em conta a formação
generalista, humanista, crítica e reflexiva do profissional de acordo com a orientação do
Catálogo Nacional de Cursos para o Ensino de Graduação Tecnológica em Gestão de
Recursos Humanos procurando assegurar a:
•
Articulação entre o ensino, pesquisa e extensão, garantindo um ensino crítico,
reflexivo, que leve à construção do perfil almejado, estimulando a realização de
experimentos e/ou de projetos de pesquisa; socializando o conhecimento
produzido;
•
Inserção do aluno precocemente em atividades práticas, de forma integrada e
interdisciplinar, relevantes à sua futura vida profissional;
•
Utilização de diferentes cenários de ensino-aprendizagem permitindo ao aluno
conhecer e vivenciar situações variadas de vida, da organização da prática e do
trabalho em equipe multiprofissional;
•
Visão de educar para a cidadania e a participação plena na sociedade;
•
Garantia dos princípios de autonomia institucional, de flexibilidade, integração
estudo/trabalho e pluralidade no currículo;
•
Implementação de metodologia no processo ensinar-aprender que estimule o aluno
a refletir sobre a realidade social e aprenda a aprender;
16
•
Definição de estratégias pedagógicas que articulem o saber; o saber fazer e o
saber conviver, visando desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o
aprender a fazer, o aprender a viver juntos e o aprender a conhecer que constitui
atributos indispensáveis à formação do Tecnólogo em Gestão de Recursos
Humanos;
•
Realização das dinâmicas de trabalho em grupo, por favorecerem a discussão
coletiva e as relações interpessoais;
•
Valorização das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno atitudes
e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade.
2.1.2.1. Concepção do curso
A educação tecnológica de graduação e de pós-graduação é forma de educação
profissional prevista no art. 39 da Lei N.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional).
Os cursos tecnológicos, abertos a portadores de certificado de conclusão de curso de
ensino médio ou equivalente, classificados em processo seletivo, diferem dos cursos
seqüenciais ao qualificarem seu egresso para o prosseguimento de estudos em cursos e
programas de pós-graduação, tanto lato sensu quanto stricto sensu.
É interesse da instituição, ao ofertar cursos desta natureza, participar ativamente da
transformação em curso na configuração atual do ensino brasileiro, em que paradigmas
tradicionais, como a oposição entre o ensino profissional, associado à mera formação de mãode-obra, e o ensino tradicional, associado à formação de uma suposta elite intelectual, estão
sendo postos à prova e forçosamente assumindo outros valores em virtude da reestruturação
mais profunda da própria dinâmica das forças sociais que compõem o País.
Recorre-se ao Parecer CNE/CEB N.º 16/99, publicado no DOU em 22/12/1999
(Diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico) para uma
explicação das origens da concepção dualista das funções do ensino profissionalizante:
A formação profissional, desde as suas origens, sempre foi
reservada às classes menos favorecidas, estabelecendo-se uma
nítida distinção entre aqueles que detinham o saber (ensino
secundário, normal e superior) e os que executavam tarefas
manuais (ensino profissional). (...) No Brasil, a escravidão, que
perdurou por mais de três séculos, reforçou essa distinção e
deixou marcas profundas e preconceituosas com relação à
categoria social de quem executava trabalho manual.
Independentemente da boa qualidade do produto e da sua
importância na cadeia produtiva, esses trabalhadores sempre
foram relegados a uma condição social inferior. (...) O saber
transmitido de forma sistemática por meio da escola, e sua
universalização, só foram incorporados aos direitos sociais dos
cidadãos bem recentemente, já no século XX (...).”
O texto do Parecer afirma ainda que, até meados da década de 1970, “a formação
profissional limitava-se ao treinamento para a produção em série e padronizada, com a
incorporação maciça de operários semi-qualificados, adaptados aos postos de trabalho,
desempenhando tarefas simples, rotineiras e previamente especificadas e delimitadas.” Teria
17
sido apenas na década de 1980, com o surgimento de “novas formas de organização e
gestão”, que se teria modificado estruturalmente o mundo do trabalho: “passou-se a requerer
sólida base de educação geral para todos os trabalhadores; educação profissional básica aos
não qualificados; qualificação profissional de técnicos; e educação continuada, para
atualização, aperfeiçoamento, especialização e requalificação de trabalhadores”.
Quatro importantes fenômenos merecem referência: a globalização, a competitividade,
o avanço tecnológico e a revolução nos serviços. Por meio da globalização, ganhou espaço o
processo de busca por novos mercados produtores e consumidores, intensificando as relações
internacionais. Por meio da competitividade, as firmas construíram instrumentos que
permitiram o entendimento do processo de criação e renovação das vantagens competitivas.
Pelo avanço tecnológico, os setores produtivos incorporaram a tecnologia como elemento de
sustentação econômica na indústria. Pela revolução dos serviços, ganharam dimensão as
formas de ampliação dos produtos e o grau de satisfação de necessidades. Diante disso, os
setores produtivos adequaram-se às novas estruturas socioeconômicas.
O Parecer CNE/CEB N.º 16/99, assim como a Resolução CNE/CP N.º 03, de 18 de
dezembro de 2002, publicada no D.O.U. de 23 de dezembro de 2002 (Institui as diretrizes
curriculares nacionais para a organização e funcionamento dos cursos superiores de
tecnologia), expõe de maneira concisa a percepção da Instituição quanto à educação
tecnológica nos dias atuais: mais do que um “simples instrumento de política assistencialista
ou linear ajustamento às demandas do mercado de trabalho”, a educação profissionalizante, e
o curso superior de tecnologia em especial, figuram como “importante estratégia para que os
cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.
Para refletir estes conceitos, a IES, ao formular a grade curricular do curso, priorizou a
interdisciplinaridade e a flexibilidade na disposição dos conteúdos, reservando naturalmente
espaço para a necessária contextualização das práticas e conceitos propostos dentro da
realidade regional, e também para sua constante atualização, imprescindível a um curso cujo
propósito básico reside justamente em capacitar o aluno a acompanhar e interagir de maneira
crítica e independente com os aspectos do desenvolvimento tecnológico na área de Gestão de
Recursos Humanos que sejam mais relevantes à sua inserção, permanência e crescimento no
mercado de trabalho local.
2.1.3. Justificativa do Curso
Tanto a Lei n.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) quanto a
Constituição Federal situam a educação profissional na confluência dos direitos do cidadão à
educação e ao trabalho.
Conforme estabelece o Conselho Nacional de Educação na Resolução CNE/CP n.º 03,
de 18 de dezembro de 2002, “a educação profissional de nível tecnológico, integrada às
diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, objetiva garantir aos
cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para a
inserção em setores profissionais nos quais haja a utilização de tecnologias”.
A instituição, ao decidir pela oferta de cursos superiores de tecnologia, partiu de uma
cuidadosa análise tanto da atual configuração socioeconômica brasileira, especialmente
quando contextualizada pelo panorama socioeconômico global, quanto das particularidades do
Estado e da região em que está inserida.
De maneira geral, as estratégias empresariais estão passando por específicas
alterações dentro de um contexto amplo de reestruturação do setor produtivo. Tais mudanças
18
vêm sendo objeto de discussões e estudos quanto às particularidades setoriais que
demandam novos paradigmas de formação.
Nessa perspectiva, um curso superior de tecnologia deve estar simultaneamente
voltado à contemporaneidade dos fundamentos e técnicas de gestão, que se tornam cada vez
mais universais, e à realidade regional, provável área geográfica de atuação dos profissionais
que irá formar. É necessário compreender que, embora a competição seja global, a ação é
local, o que implica a necessidade de uma visão sistêmica.
Destaca-se também que a crescente demanda por novas ocupações fez surgir um
novo tipo de curso superior, denominados Cursos Superiores de Tecnologia. São cursos
inovadores que possuem um traço profissional de caráter específico, em que a formação
profissionalizante (tecnologia específica) está ancorada a uma base tecnológica geral. A
contextualização de tecnologias gerais e específicas dará aos estudantes condições de
desenvolvimento de determinadas habilidades e competências, inserindo-os de forma mais
rápida no mercado de trabalho.
Deve-se considerar ainda que o momento atual de transformações econômicas,
técnicas e sociais é bastante complexo. Ao mesmo tempo em que algumas profissões
desaparecem e empresas naufragam, são criadas novas oportunidades de negócios e de
atuação. O desafio atual não se restringe à superação da limitada visão de administração do
cotidiano, por meio de uma perspectiva mais estratégica. A tarefa colocada para o tecnólogo é
a construção do futuro, ou seja, a construção de novos mercados e novas competências
organizacionais. Não se trata apenas da diversificação de negócios, mas sim da criação de
novos negócios.
Neste período de extrema competição, junto ao fenômeno da globalização, as
ferramentas que mais têm se destacado são o conhecimento e a imaginação, especialmente
quando associados às tecnologias de informação. Ao mesmo tempo em que temos de saber
cada vez mais, também precisamos aprender a utilizar o pensamento criativo. Assim, o desafio
colocado para um profissional empreendedor é exatamente conseguir exercitar esta
capacidade e, mais do que isto, operacionalizá-la.
As mudanças tecnológicas e as alterações estruturais e conjunturais que ocorreram
principalmente na última década, influenciaram decisivamente o perfil dos profissionais de
praticamente todas as áreas de atividade. Nas áreas de gestão e comunicação, o perfil
profissional foi profundamente modificado, a fim de atingir todas as suas especialidades.
Entende-se que, como define o Parecer N.º CNE/CEB 16/99, “a educação profissional
requer, além do domínio operacional de um determinado fazer, a compreensão global do
processo produtivo, com a apreensão do saber tecnológico, a valorização da cultura do
trabalho e a mobilização dos valores necessários à tomada de decisões.”
Para atender a estas novas solicitações, novos desafios foram impostos às instituições
formadoras de profissionais. A velocidade das mudanças tecnológicas tem exigido estruturas
curriculares mais flexíveis, que permitam alterações e atualizações no conteúdo sempre que
necessário.
Diante do exposto, as lideranças acadêmicas da IES entendem que, se por um lado a
reestruturação dos processos produtivos – resultante do desenvolvimento da microeletrônica,
das pressões exercidas por um sistema econômico cada vez mais globalizado e do
acirramento da concorrência inter-capitalista – pressupõe um expressivo enxugamento dos
quadros funcionais existentes nas organizações, por outro, a fixação e conquista do diferencial
competitivo capaz de assegurar a sobrevivência e/ou o crescimento das unidades produtivas
dependem cada vez mais da presença e do comprometimento de profissionais qualificados,
19
atualizados e dotados de competências múltiplas que os gabaritem a agir pró-ativamente nos
contextos macro, meso e microrganizacionais.
Acredita-se que com as transformações na natureza dos postos de trabalho, a
competência para identificar oportunidades de negócio, para investigar sua viabilidade
econômico-financeira e, em caso positivo, criar e gerir o negócio revelam-se atributos cada vez
mais necessários e que podem ser desenvolvidos por programas de formação de nível
superior.
De acordo com as idéias apresentadas, a oferta de programas de cursos tecnológicos
pode contribuir de forma expressiva para a ampliação do nível de qualificação e de
profissionalização dos interessados, tanto no momento da concepção de novos negócios
quanto da gestão dos negócios existentes. Além de contribuir para uma progressão
profissional dos egressos, contribuirá para o desenvolvimento e consolidação do setor
produtivo da região.
De forma mais específica, os programas de cursos tecnológicos, pela flexibilização que
pode ser impressa ao seu desenho, podem contribuir para a aplicação do conceito de
educação profissional tanto para aquele segmento da população que precisa reciclar seus
conhecimentos técnicos, teóricos e metodológicos, com o propósito de estar mais qualificado
para responder aos desafios da modernidade, quanto para aquele segmento que está
circunstancialmente fora do mercado de trabalho, mas que pode ampliar suas chances de ser
incorporado à população economicamente ativa como empresário ou como administrador
profissional, desde que desenvolva competências adequadas à demanda.
Não foge a esse esquema a área de Recursos Humanos, que busca o planejamento e
gerenciamento, por meio de métodos, técnicas e práticas modernas, de gestão de pessoas,
desenvolvendo competências relacionadas ao comportamento nos níveis individual, de grupo
e organizacional, e o planejamento estratégico no contexto de uma organização.
Ademais, hoje em dia, em um mercado que sofre uma concorrência quase desleal por
resultados, a gestão surge como o ponto-chave entre o sucesso ou o insucesso de um
empreendimento. Questões que hoje são amplamente debatidas, a despeito de épocas
anteriores, são impostas pela sociedade como regras indiscutíveis. Tais questões envolvem a
detenção de um conhecimento de mercado não só regional, mas globalizado e a implantação
de medidas que visem superação de metas e de resultados, a melhoria de sistemas
tecnológicos e a capacidade de pensar, analisar e planejar.
Dessa forma, o curso possui não somente importância econômica, mas social, política
e cultural, já que atitudes nessa área podem repercutir regionalmente e até mundialmente.
Por todo esse conjunto faz-se absolutamente necessária a presença de profissionais
devidamente capacitados, com conhecimentos administrativos e capacidade empreendedora
para elaborar políticas com vistas à implementação eficaz de recursos humanos, tendo
embutidos em si valores como a ética e a eficiência no cumprimento de seus deveres.
2.1.4. Objetivos do Curso
Cabe aos cursos superiores de tecnologia, nas palavras da Resolução CNE/CP n.º 03,
de 18/12/2002, artigo 2º, “incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da
compreensão do processo tecnológico em suas causas e efeitos” e “incentivar a produção e a
inovação científico-tecnológica e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho”.
20
Em virtude de seu porte, e da realidade socioeconômica local, e também da própria
vocação da Instituição, que está mais diretamente ligada às demandas do mercado de
trabalho local, os cursos superiores de tecnologia visam a aumentar o quociente de
empregabilidade de seus egressos.
São características básicas dos cursos superiores de tecnologia:
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
a Educação Profissional, considerando o avanço do conhecimento tecnológico e a
incorporação crescente de novos métodos e processos de produção e distribuição
de bens e serviços;
a atuação prioritária na área tecnológica nos diversos setores da economia;
a conjugação no ensino da teoria com a prática;
a oferta de formação especializada, levando em consideração as tendências do
setor produtivo;
o desenvolvimento do processo educacional que favoreça, de modo permanente, a
transformação do conhecimento em bens e serviços em benefício da sociedade;
a qualificação, requalificação e reprofissionalização do profissional; e
a formação de profissionais e especialistas na área tecnológica.
A implementação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
tem como objetivo desenvolver competências associadas à utilização dos métodos e técnicas
modernas da área de gestão aplicadas aos recursos humanos – especificamente as funções e
subfunções ligadas ao planejamento dos processos de recursos humanos, ciclos de pessoal e
ao controle e gestão de recursos humanos.
Esse profissional, o tecnólogo, analisa(rá) o mercado, constantemente, podendo
planejar as estratégias e gerenciar as relações entre os funcionários e a empresa; coordenar
os processos de seleção e admissão; os planos de carreira/os programas de incentivo
(implantação e implementação de planos de carreira e programa de benefícios); de
treinamento e de capacitação dos profissionais da empresa; desenvolver estratégias de
mercado; definir, analisar e cumprir as metas da organização - através de pesquisas,
avaliação e desempenho dos recursos humanos, para detectar novas tendências e buscar
novas oportunidades de ampliação dos negócios, estabelecendo parcerias com departamentos
da empresa e prestadores de serviços (agências terceirizadas de recrutamento, seleção e
treinamento), com o objetivo de otimizar os processos das atividades de recursos humanos.
O curso, além de desenvolver a formação tecnológica, criará condições para que o
aluno desenvolva a sua capacidade de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender como
e por que fazer; o seu nível de organização pessoal e no trabalho; a sua habilidade de interagir
em equipe e facilidade de adaptação a novos contextos; a sua capacidade de criatividade;
espírito inovador; de liderança; de iniciativa; habilidade de articulação; capacidade de
organização, de decisão, de síntese, de crítica, de trabalhar sob pressão, de liderança;
ousadia; senso prático; habilidade empreendedora e consciência de cidadania e princípios
éticos.
Na escolha do curso, ora proposto, foi considerada a demanda do estado/região/país,
nos setores afins, visando oferecer ao mercado de trabalho um profissional especializado e
atualizado, em condições de atender à demanda. O Curso de Tecnologia em Gestão de
Recursos Humanos tem como objetivo principal:
ƒ
formar tecnólogos em Recursos Humanos, com capacidade de planejar e organizar
os diversos segmentos do processo gerencial de RH;
ƒ
gerenciar os recursos humanos e as atividades da empresa, buscando uma maior
eficiência e produtividade.
21
O objetivo principal do tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos é conseguir uma
excelência na administração e no processo de gestão de talentos humanos, por meio de
planejamentos, estudos organizacionais, projetos gerenciais e pesquisas, na busca da eficácia
e otimização nas empresas.
Orientada estas diretrizes, a IES entende que pode colaborar para o desenvolvimento
local e regional, na medida em que tem as condições acadêmico-pedagógicas necessárias
para conceber e oferecer programas de formação continuada, de caráter mais aplicado,
especificamente destinado para as categorias a seguir elencadas:
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
Todos aqueles que já estejam inseridos no mercado de trabalho, mas que se
reconheçam motivados para investir em programas de reciclagem que assegurem o
alcance de melhores resultados em termos profissionais;
Todos aqueles que já estejam inseridos no mercado de trabalho, mas se
reconheçam motivados para investir em projetos de diversificação de atividades
profissionais;
Todos aqueles que já estejam inseridos no mercado de trabalho, mas se
reconheçam motivados para investir todos os esforços possíveis na possibilidade
de conquistar uma promoção funcional;
Todos aqueles que desejam aproveitar os benefícios e incentivos para investigar a
viabilidade econômico-financeira da criação de um novo negócio. E que, para isto,
tenham consciência de que os riscos se reduzem na medida em que as
competências para tomar decisões, com reduzidas margens de erro, se ampliam
com uma formação adequada. Conseqüentemente, dependem de um acervo
diferenciado de conhecimentos novos, do desenvolvimento de competências
derivadas do conceito de empreendedorismo e de uma visão estratégica do negócio
de maior interesse; e
Todos aqueles que temporariamente estejam à margem do mercado de trabalho e
justamente por isso desejam desenvolver competências mais orientadas pelas
demandas do mercado de trabalho.
2.1.5. Perfil do Egresso
Em sua área de atuação o tecnólogo em RH deve ter espírito de liderança, facilidade
de argumentação e capacidade de transmitir com clareza seus pontos de vista com a
finalidade de desenvolver soluções práticas e aplicá-las em ambientes organizacionais.
Nesse sentido, a orientação do comportamento do futuro profissional deve ser
compatível a uma formação técnica e ao mesmo tempo possuir características especialistas,
em que haja ênfase na formação prática, desenvolvendo a capacidade de analisar e
diagnosticar situações variadas e enfatizando as capacidades de raciocínio, avaliação e
ponderação em termos abstratos, estratégicos, operacionais, conceituais e teóricos, mas
principalmente práticos.
Deverá estabelecer processos de mudança nas rotinas de trabalho a partir das
avaliações de desempenho de pessoal, realizar um acompanhamento dos recursos humanos
através de indicadores.
Ser um agente motivador e que possibilite a integração dos colaboradores da empresa.
Selecionar e desenvolver pessoas para as necessidades da organização.
Interpretar a legislação vigente com relação à área de recursos humanos (saúde,
segurança, previdência, concursos, trabalho, etc).
22
A capacidade de mudança, de inovação e aprendizagem continua são considerados
requisitos essenciais para a prática do profissional nesta área, estabelecendo assim vantagens
competitivas no mercado em que atua.
A habilidade humana é um dos requisitos necessários para que o tecnólogo em RH
possa executar as suas funções no ambiente organizacional. Esta capacidade pode ser
observada no discernimento para trabalhar com pessoas e compreender suas atitudes e
motivações, para influenciar o comportamento dos seus subordinados na atividade de
liderança.
O Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos atua no planejamento e
gerenciamento dos subsistemas de gestão de pessoas, tais como recrutamento
e seleção, cargos e salários, treinamento e desenvolvimento, avaliação de
desempenho, rotinas de pessoal, benefícios, gestão de carreiras e sistema de
informação de recursos humanos. Esse profissional promove o desenvolvimento
de competências relacionadas ao comportamento nos níveis individual
(motivação), de grupo (negociação, liderança, poder e conflitos) e
organizacional (cultura, estrutura e tecnologias), catalisando os processos de
elaboração de planejamento estratégico, programas de qualidade de vida do
trabalho e avaliação do clima organizacional.
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
O objetivo principal do tecnólogo em Recursos Humanos é conseguir uma excelência
na administração e no processo de gestão de talentos humanos, por meio de planejamentos,
estudos organizacionais, projetos gerenciais e pesquisas, na busca da eficácia e otimização
nas empresas.
O perfil proposto para a habilitação em tecnologia de gestão de recursos humanos
apresenta, além das competências por módulo, a seguinte proposição em termos das
competências essenciais desse profissional:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Interpretação das características referentes às pessoas, bem como a compreensão de
seus desejos e necessidades que facilitarão o relacionamento no interior das organizações
e as negociações com as demais áreas da organização.
Criação de oportunidades para atuar com maior flexibilidade no mercado no que diz
respeito ao desenvolvimento dos talentos humanos.
Espírito de busca que faz do profissional um eterno aprendiz e pesquisador, com o intuito
de renovar continuamente os seus conhecimentos e promover a oxigenação do seu
discurso sobre os acontecimentos. Daí decorre a necessidade do aluno durante a
graduação não ser apenas o copista reprodutor do conhecimento, mas o construtor do
conhecimento, a partir das informações discutidas nas aulas.
Criatividade a fim de promover as inovações necessárias no seu ambiente de trabalho,
com o intuito de acompanhar as contínuas mudanças na sociedade.
Discernimento para trabalhar com pessoas, compreender atitudes e motivações e
influenciar o comportamento organizacional por meio da liderança.
Competência técnica e sensibilidade para lidar com os fatores externos a organização,
sabendo socializar o ambiente de trabalho.
Projeção e desenvolvimento de pesquisas na área de recursos humanos visando ao
aumento da produtividade organizacional.
Habilidade de negociar e tornar-se um agente de disseminação do saber construído e /ou
em construção na área de recursos humanos.
Disposição e capacidade para influenciar o comportamento do grupo.
Entender as regras e leis que norteiam a área de recursos humanos.
23
•
•
Ser organizado e efetuar planejamentos tanto de curto como de longo prazo.
Ter consciência de como a cultura e o clima influencia nas organizações e saber utilizar
isso ao seu favor, tanto no dia-a-dia como nos momentos de recrutamento e seleção dos
novos componentes da organização.
2.1.5.1. Competências e Habilidades do Egresso do Curso
Competência profissional é um conceito que pode ser compreendido como “a
capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores necessários ao desempenho eficiente e eficaz em atividades requeridas pela
natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico” (Resolução CNE/CP n.º 03/02, art.
7º).
A Ciência integrada ao contexto do curso permite ao estudante perceber a tecnologia,
sua influência no mundo produtivo e o seu papel enquanto ser agente de transformação. A
Ciência não como conhecimento estático, mas integrado ao contexto de cada curso,
vivenciando sua utilização na estruturação de soluções enquanto domínio de fundamentos
tecnológicos e competências efetivas para o desenvolvimento profissional e a capacidade de
perpassar os diversos ciclos tecnológicos que farão parte da vida profissional futura do
estudante.
A Tecnologia caracteriza a identidade ao curso e, junto à Educação, permite ao
estudante construir o mundo real criando, inventando e projetando nossos bens, fugindo aos
riscos de facilmente comprar soluções padronizadas. Exige, conseqüentemente, estudo e
pesquisas, pois recorre cientificamente aos métodos para melhor exercer as práticas.
A Gestão, enquanto alavancadora de uma nova mentalidade profissional de busca de
espaços profissionais e ação empreendedora para a realização pessoal proporciona ao
estudante uma postura profissional que se revele propulsora de uma nova economia.
Assim, o perfil proposto para o tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos apresenta
a seguinte proposição em termos das competências essenciais desse profissional:
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
Conceber, executar, avaliar resultados e aperfeiçoar projetos de capacitação de
pessoal;
Ler, interpretar e articular dados e informações que dêem suporte aos processos de
avaliação de desempenho e suprimento de mão-de-obra;
Estabelecer uma relação de co-responsabilidade entre gestores e colaboradores;
Administrar conflitos;
Interpretação das características referentes às pessoas, bem como a compreensão
de seus desejos e necessidades que facilitarão o relacionamento no interior das
organizações e as negociações com as demais áreas da organização.
Criação de oportunidades para atuar com maior flexibilidade no mercado no que diz
respeito ao desenvolvimento dos talentos humanos.
Espírito de busca que faz do profissional um eterno aprendiz e pesquisador, com o
intuito de renovar continuamente os seus conhecimentos e promover a oxigenação
do seu discurso sobre os acontecimentos. Daí decorre a necessidade do aluno
durante a graduação não ser apenas o copista reprodutor do conhecimento, mas o
construtor do conhecimento, a partir das informações discutidas nas aulas.
Criatividade a fim de promover as inovações necessárias no seu ambiente de
trabalho, com o intuito de acompanhar as contínuas mudanças na sociedade.
Discernimento para trabalhar com pessoas, compreender atitudes e motivações e
influenciar o comportamento organizacional por meio da liderança.
24
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
Competência técnica e sensibilidade para lidar com os fatores externos a
organização, sabendo socializar o ambiente de trabalho.
Projeção e desenvolvimento de pesquisas na área de recursos humanos visando ao
aumento da produtividade organizacional.
Habilidade de negociar e tornar-se um agente de disseminação do saber construído
e /ou em construção na área de recursos humanos.
Disposição e capacidade para influenciar o comportamento do grupo.
Ter consciência de como a cultura e o clima influenciam nas organizações e saber
utilizar isso ao seu favor, tanto no dia-a-dia como nos momentos de recrutamento e
seleção dos novos componentes da organização.
Vale ressaltar também que, entre as habilidades e competências do egresso, a
Instituição procura promover aquelas consideradas importantes pelo CNE na supracitada
Resolução CNE/CP n.º 3, de 18/12/2002, com destaque para:
ƒ
ƒ
a compreensão e avaliação dos impactos sociais, econômicos, culturais e
ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas
tecnologias e
a capacidade de empreender estudos continuados.
2.1.5.2. Perspectivas de Inserção Profissional do Egresso
Em sua área de atuação o tecnólogo em RH deve ter espírito de liderança, facilidade de
argumentação e capacidade de transmitir com clareza seus pontos de vista com a finalidade de
desenvolver soluções práticas e aplicá-las em ambientes organizacionais.
Nesse sentido, a orientação do comportamento do futuro profissional deve ser
compatível a uma formação técnica e ao mesmo tempo possuir características especialistas, em
que haja ênfase na formação prática, desenvolvendo a capacidade de analisar e diagnosticar
situações variadas e enfatizando as capacidades de raciocínio, avaliação e ponderação em termos
abstratos, estratégicos, operacionais, conceituais e teóricos, mas principalmente práticos.
Deverá estabelecer processos de mudança nas rotinas de trabalho a partir das avaliações
de desempenho de pessoal, realizar um acompanhamento dos recursos humanos através de
indicadores.
Ser um agente motivador e que possibilite a integração dos colaboradores da empresa.
Selecionar e desenvolver pessoas para as necessidades da organização.
Interpretar a legislação vigente com relação à área de recursos humanos (saúde, segurança,
previdência, concursos, trabalho, etc).
A capacidade de mudança, de inovação e aprendizagem continua são considerados
requisitos essenciais para a prática do profissional nesta área, estabelecendo assim vantagens
competitivas no mercado em que atua.
A habilidade humana é um dos requisitos necessários para que o tecnólogo em RH possa
executar as suas funções no ambiente organizacional. Esta capacidade pode ser observada no
discernimento para trabalhar com pessoas e compreender suas atitudes e motivações, para
influenciar o comportamento dos seus subordinados na atividade de liderança.
25
O Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos atua no planejamento e gerenciamento dos
subsistemas de gestão de pessoas, tais como recrutamento e seleção, cargos e salários,
treinamento e desenvolvimento, avaliação de desempenho, rotinas de pessoal, benefícios, gestão
de carreiras e sistema de informação de recursos humanos. Esse profissional promove o
desenvolvimento de competências relacionadas ao comportamento nos níveis individual
(motivação), de grupo (negociação, liderança, poder e conflitos) e organizacional (cultura,
estrutura e tecnologias), catalisando os processos de elaboração de planejamento estratégico,
programas de qualidade de vida do trabalho e avaliação do clima organizacional.
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
O objetivo principal do tecnólogo em Recursos Humanos é conseguir uma excelência na
administração e no processo de gestão de talentos humanos, por meio de planejamentos, estudos
organizacionais, projetos gerenciais e pesquisas, na busca da eficácia e otimização nas empresas.
O perfil proposto para a habilitação em tecnologia de gestão de recursos humanos
apresenta, além das competências por módulo, a seguinte proposição em termos das
competências essenciais desse profissional:
•
Interpretação das características referentes às pessoas, bem como a compreensão de seus
desejos e necessidades que facilitarão o relacionamento no interior das organizações e as
negociações com as demais áreas da organização.
•
Criação de oportunidades para atuar com maior flexibilidade no mercado no que diz
respeito ao desenvolvimento dos talentos humanos.
•
Espírito de busca que faz do profissional um eterno aprendiz e pesquisador, com o
intuito de renovar continuamente os seus conhecimentos e promover a oxigenação do seu
discurso sobre os acontecimentos. Daí decorre a necessidade do aluno durante a graduação não
ser apenas o copista reprodutor do conhecimento, mas o construtor do conhecimento, a partir
das informações discutidas nas aulas.
•
Criatividade a fim de promover as inovações necessárias no seu ambiente de trabalho,
com o intuito de acompanhar as contínuas mudanças na sociedade.
•
Discernimento para trabalhar com pessoas, compreender atitudes e motivações e
influenciar o comportamento organizacional por meio da liderança.
•
Competência técnica e sensibilidade para lidar com os fatores externos a organização,
sabendo socializar o ambiente de trabalho.
•
Projeção e desenvolvimento de pesquisas na área de recursos humanos visando ao
aumento da produtividade organizacional.
•
Habilidade de negociar e tornar-se um agente de disseminação do saber construído e /ou
em construção na área de recursos humanos.
•
Disposição e capacidade para influenciar o comportamento do grupo.
•
Entender as regras e leis que norteiam a área de recursos humanos.
•
Ser organizado e efetuar planejamentos tanto de curto como de longo prazo.
•
Ter consciência de como a cultura e o clima influencia nas organizações e saber utilizar
isso ao seu favor, tanto no dia-a-dia como nos momentos de recrutamento e seleção dos novos
componentes da organização.
O mercado de trabalho para a área de gestão está mudando. As grandes transformações pelas
quais as organizações estão passando neste século XXI e as tendências dos negócios indicam
que as empresas investirão cada vez mais nos segmentos que contribuam e possam auxiliá-las a
permanecer e se consolidar neste mercado globalizado.
26
Assim sendo, a escolha do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos visa
não apenas oferecer, mas também atender ao mercado de trabalho gerado pela demanda das
empresas localizadas na área geo-econômica de atuação/influência estadual/regional/nacional.
Destina-se, ainda, a complementar a formação de profissionais possuidores do ensino médio e
egresso dos cursos técnicos.
Dentro desse contexto, a região onde está localizada a IES encontra-se cada vez mais inserida
nas novas tendências do mercado, onde emergem oportunidades e obstáculos que representam
grandes desafios. Um deles é encontrar formas de fomentar e consolidar o planejamento dos
processos de recursos humanos, ciclos de pessoal e o controle e avaliação de recursos humanos.
O mercado de trabalho para a área de Gestão com foco em Recursos Humanos é muito
promissor. A eficiência em termos de recursos humanos aumenta a competitividade, o que faz
com que as empresas valorizem esse profissional, especialmente nos setores industrial e de
serviços. A tendência, entretanto, é que os Gestores em Recursos Humanos se tornem
terceirizados, seja mediante empresas de assessoria e/ou consultoria, prestadoras de serviços nas
áreas médica, odontológica e previdenciária, além de companhias familiares e firmas privadas.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos é imprescindível para todos
os ramos de negócios, seja comércio, serviços ou indústria de uma maneira geral, pois são os
indivíduos que movimentam as organizações; essa movimentação pode ser mais bem definida
quando observado que em qualquer que seja o negócio as decisões referentes à equipe de
trabalho, folha de pagamento, salário, treinamento, motivação estão diretamente ligadas à área
de recursos humanos, que tem sido a responsável pela excelência de organizações bem
sucedidas e pelo aporte de capital intelectual que simboliza, mais do que tudo, a importância do
talento humano.
A vantagem competitiva das empresas decorre das pessoas que nelas trabalham e que geram e
fortalecem a inovação, e o que deverá vir a ser. São as pessoas que transformam, produzem,
vendem, servem ao cliente, tomam decisões, gerenciam, comunicam e dirigem os negócios das
empresas. Podemos dizer, portanto, que as organizações são conjuntos de pessoas. Administrar
pessoas significa tocar a organização juntamente com todos os colaboradores.
A justificativa para o curso ora proposto situa-se na necessidade de maior profissionalização dos
atuantes da área de Gestão com foco em Recursos Humanos, visando prepará-los para os
grandes desafios de competitividade do mercado e pelo significativo aumento de sua
importância no contexto econômico atual.
Destacamos que, no quadro geral das transformações que vêm afetando a totalidade dos países,
inclusive o Brasil, com a reestruturação das economias e da produção, ocorre uma recomposição
correspondente da estrutura ocupacional. Assim, profissões e ocupações caem em desuso ou são
transformadas pela introdução de novas tecnologias, bem como emergem outras novas.
Também, ocorrem mudanças na forma como muitas passam a ser exercidas (trabalho por conta
própria formal ou informal, terceirizado, etc), bem como na quantidade requerida de
profissionais em alguns sub-setores ou áreas em decorrência da utilização de novas tecnologias
ou da reestruturação das empresas.
Os estudos referentes ao emprego indicam a prevalência crescente de trabalho no setor de
serviços, o que segundo o Ministério do Trabalho (Mercado de Trabalho e Geração de Emprego
no Brasil), foi a alternativa escolhida por uma boa parte da força de trabalho que não encontrou
27
colocação em setor industrial sob forte pressão competitiva, pressão esta que é o resultado das
práticas de ajuste e do processo de terceirização de serviços das empresas industriais brasileiras.
Outra tendência que pode ser assinalada é a da exigência de capacidade de gestão, seja para
administrar seu trabalho autônomo, formal ou informal, seja para aplicá-la como empregado em
empresas que, menos hierarquizadas, passaram a dele exigir desempenho gerencial, com
iniciativa e autonomia, no desempenho do seu trabalho.
Por outro lado, em todos os setores, houve um intenso processo de terceirização de atividades de
apoio administrativo e de serviços em geral. Este movimento vem dando origem ao nascimento
de empresas classificadas setorialmente como de prestação de serviços, comércio ou indústria.
Isto explicaria o fato de, invariavelmente, em todas as regiões, a abertura de novos postos de
trabalho estar concentrada em serviços de gestão, conservação, limpeza, alimentação, segurança,
apoio administrativo e vendas. Esses postos estão presentes em empresas de pequeno e médio
porte.
Das tendências mencionadas anteriormente decorre uma percepção, até certo ponto inovadora,
de que a capacidade de gestão é essencial ao desempenho profissional nesse setor, conforme os
novos paradigmas que vêm se configurando. Ressalta-se que o setor de serviços implica
preponderantemente o relacionamento do profissional com outro ser humano e não com uma
máquina ou com insumos, como ocorre com os trabalhadores dos demais setores da economia.
No que diz respeito especificamente à Gestão de Recursos Humanos, as tendências indicam a
necessidade de profissionais com perfil diferente daquele até agora previsto nos programas
educacionais. Visam-se profissionais que tenham constituído suas competências na concretude
de sua aprendizagem contextualizada nas atividades técnicas/tecnológicas próprias das ações:
organizar, analisar e controlar as políticas de recursos humanos, tomando decisões operacionais
e estratégicas na empresa (para qual trabalha ou trabalhará no futuro), a fim de satisfazer às
necessidades dos consumidores.
Gente, salários, talentos, promoções, admissões, cursos, concursos, capacitação, seleção e
avaliação são elementos com que o Gestor de Recursos Humanos constrói um quadro humano
sólido e eficiente.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos tem como objetivo capacitar
o aluno a identificar, por meio de métodos, técnicas e práticas modernas, a importância das
pessoas no contexto de uma organização, tornando-o competente para atuar nos diversos
subsistemas que integram a área de Recursos Humanos das empresas.
Há grande demanda por formados na área, pois a maioria dos gestores que já trabalham nas
empresas não tem curso superior. O mercado busca profissionais com visão integrada da
administração empresarial, facilidade de adaptação e habilidade para trabalhar em equipe. Ele
pode atuar em grandes empresas, mas especialmente em pequenas e médias como consultor de
recrutamento e seleção, assistente de departamento de pessoal, supervisor de cargos, salários e
benefícios, gestor de conflitos, analista de treinamento e analista de recursos humanos,
desenvolvimento e comportamento organizacional, chegando a gerente de recursos humanos. O
setor de hotelaria e o de entretenimento estão com procura aquecida. Ainda que poucas, há
oportunidades também na área industrial.
MERCADO DE TRABALHO
28
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos tem como objetivo capacitar
o aluno a identificar, por meio de métodos, técnicas e práticas modernas, a importância das
pessoas no contexto de uma organização, tornando-o competente para atuar nos diversos
subsistemas que integram a área de Recursos Humanos das empresas.
Há grande demanda por formados na área, pois a maioria dos gestores que já trabalham nas
empresas não tem curso superior. O mercado busca profissionais com visão integrada da
administração empresarial, facilidade de adaptação e habilidade para trabalhar em equipe. Ele
pode atuar em grandes empresas, mas especialmente em pequenas e médias como consultor de
recrutamento e seleção, assistente de departamento de pessoal, supervisor de cargos, salários e
benefícios, gestor de conflitos, analista de treinamento e analista de recursos humanos,
desenvolvimento e comportamento organizacional, chegando a gerente de recursos humanos. O
setor de hotelaria e o de entretenimento estão com procura aquecida. Ainda que poucas, há
oportunidades também na área industrial.
Aracaju possui, segundo dados do IBGE, mais de 12.000 empresas onde o bacharel pode
desempenhar suas funções como funcionário direto ou como prestador de serviços.
Diante do contexto analisado, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
tem como objetivo, por meio do processo de ensino-aprendizagem, desenvolver nos alunos as
competências requeridas dos profissionais dessa área, dentro da expectativa do mercado
supracitada.
Além disso, há uma preocupação social da Instituição em atender ao mercado regional, já que,
de acordo com informações obtidas do e-MEC, existem na cidade apenas oito instituições de
ensino superior que oferecem o Curso Superior de Tecnologia Gestão de Recursos Humanos.
Quanto aos egressos, a IES se preocupa com sua inserção no mercado de trabalho e, para tanto,
promoverá constantemente programas especiais de capacitação, serviços técnicos e de
consultoria e a realização de treinamentos, encontros e workshops com profissionais da área.
A IES também criará o Núcleo de Acompanhamento ao Egresso, que visa ao entrosamento dos
profissionais formados pela instituição, organizando grupos de debate e de auxílio mútuo, dando
uma atenção contínua ao ex-aluno.
2.1.6. Estrutura Curricular
As Diretrizes Curriculares Nacionais são referências na definição dos conteúdos
curriculares e foram perfeitamente contempladas na presente proposta pedagógica.
O Coordenador do Curso desempenhará um papel integrador e organizador na
implantação da matriz curricular, planejada conjuntamente com o corpo docente, buscando
favorecer a correlação dos conteúdos. No dimensionamento da carga horária de cada
componente curricular, buscou-se a adequação ao desenvolvimento dos conteúdos
programáticos previstos.
Para a implementação e execução da matriz curricular, o Coordenador deverá trabalhar
com os professores, organizando reuniões semanais antes do início de cada semestre, com o
intuito de que sejam discutidos os conteúdos a serem abordados em cada componente
29
curricular, os que serão trabalhados, metodologia de ensino, cronograma com base na
articulação dos conteúdos e metodologia de avaliação. Ao final das reuniões, os professores
entregarão os Planos de Ensino contendo: ementa, carga horária, objetivos, conteúdo,
cronograma, metodologia, avaliação e referências bibliográficas.
2.1.6.1. Conteúdos Curriculares
A educação do Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos deve manter equilíbrio
entre os aspectos teóricos e práticos da formação e assegurar a aquisição de habilidades e
conhecimentos. As diretrizes curriculares, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação,
são referências na definição dos conteúdos curriculares e foram perfeitamente contemplados
na presente proposta pedagógica.
As disciplinas são integradas com estudos de caso, e na disciplina denominada Projeto
Integrado Multidisciplinar (PIM), isso acontece ao longo do curso, sendo o conteúdo
programático embasado numa correlação entre as disciplinas.
2.1.6.1.1. Coerência dos Conteúdos Curriculares face às Diretrizes Curriculares
Nacionais
A proposta que se desenrola busca a formação integral e pertinente por meio
articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão. Entendido como instrumento
balizamento do fazer universitário, o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia
Gestão de Recursos Humanos da IES toma como referência os princípios da autonomia e
flexibilidade.
da
de
de
da
Neste contexto, a flexibilidade e a autonomia curricular não constituem apenas
possibilidades, mas condições necessárias à efetivação deste projeto de ensino considerando
que os processos de flexibilização curricular decorrem do exercício concreto da autonomia
universitária e devem encontrar seus limites no projeto político-pedagógico e na avaliação. A
flexibilização curricular compreendida como proposta de organização de conteúdos a partir da
realidade de cada instituição no exercício de sua autonomia, não se esgota na ampliação da
oferta de disciplinas eletivas, possibilitando ao aluno a montagem do seu currículo; nem se
reduz ao aumento ou redução de carga horária de disciplinas ou do Curso, pois a experiência
demonstra que isso não tem significado a obtenção de melhores resultados.
Com essa compreensão, propõe-se este projeto de curso associado à implementação
de alternativas didáticas, metodológicas, e pedagógicas que passam a configurar as ações
pretendidas. Na proposta estão contemplados conteúdos básicos, conteúdos específicos e
conteúdos teórico-práticos, de maneira a assegurar o espaço da avaliação contínua, que
possibilita a incorporação de novos desafios. Isso evidencia o sentido de processualidade do
Projeto que, a partir da crítica sobre a realidade vivenciada, estará aberto a alterações e
reordenamentos necessários, de forma a assegurar o caráter coletivo das decisões e o
compromisso social da instituição como norteadores da avaliação, com vistas a seu
aperfeiçoamento.
30
O embasamento científico-metodológico aplicado nesta estrutura curricular encontra-se
aliado a um projeto pedagógico centrado no aluno como sujeito da aprendizagem, na
promoção e transmissão de valores calcados nos princípios e valores éticos, filosóficos,
políticos e sociais que regem a conduta humana, sempre apoiados no professor como
mediador do processo ensino-aprendizagem.
A organização curricular está estruturada por semestre e componentes curriculares que
correspondem às qualificações profissionais identificáveis no mundo do trabalho e que
proporcionam Certificação de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico aos concluintes.
A previsão da apresentação dos Projetos Integrados ligados às disciplinas da matriz
curricular objetiva garantir o desenvolvimento de projetos integradores entre os componentes
curriculares. Assim, visando propiciar um momento de avaliação, o aluno irá aplicar de forma
integrada os conteúdos de diversas disciplinas que compuseram o semestre, por meio dos
Projetos Integrados Multidisciplinares - PIM, com uma carga horária de 100 horas, totalizando
400 horas ao final do curso. Também estão previstas para o curso as Atividades
Complementares.
As atividades complementares ampliam os conteúdos das disciplinas que integram a
matriz curricular em sentido estrito permitindo de forma mais efetiva a interdisciplinaridade e
multidisciplinaridade necessárias ao profissional. Possibilitam o reconhecimento, por avaliação,
de habilidades e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente da IES,
hipóteses em que o aluno alargará o seu currículo com experimentos e vivências acadêmicas,
internos ou externos ao Curso.
2.1.6.2. Matriz Curricular
A matriz curricular proposta para o curso apresenta a seguinte distribuição de
disciplinas e cargas horárias:
31
┌─────────────────────────────┐
│SISTEMA DE CONTROLE ACADÊMICO│ Curso....: 45802 SUP TEC EM GEST REC HUMANOS
*SEMESTRAL*
│
GRADES CURRICULARES
│ Ano Grade: 2009/1
└─────────────────────────────┘
────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────
SER │ CÓD. │ N O M E
D A
D I S C I P L I N A
│ AULAS │ AULAS TEORICAS │ AULAS LABORAT. │ CARGA │ AULAS │ DESCONTOS
SEM │ DISC │ ABREVIADO EXTENSO
│ SEM │ QTDE ALUN PROF │ QTDE ALUN PROF │ HORARIA │ IES │DEP ADP AT/EL
────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────
01
569F
PIM
PROJ INTEG MULTIDISCIPLINAR I
100
100 100 100
01
704L
MAT APLIC MATEMATICA APLICADA
1,50
1,50 100
1
33
1,5
01
763L
COM EMPR
COMUNICACAO EMPRESARIAL
3,00
3,00 100
1
66
3,0
01
773L
TEC INFORM TECNICAS DE INFORMATICA
1,50
,75 100
1
,75
50
1
33
2,3
01
783L
EL:TE
ETICA/LEG: TRAB E EMPRESARIAL
3,00
3,00 100
1
66
3,0
01
793L
ECO/MERC
ECONOMIA E MERCADO
3,00
3,00 100
1
66
3,0
01
794L
FUND ADM
FUNDAMENTOS DE ADMINISTRACAO
3,00
3,00 100
1
66
3,0
T O T A L
N O
P E R I O D O. . . . . . 15,00
14,25 600
6
,75
50
1
430
15,8
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------02
579F
PIM II
PROJ INTEG MULTIDISCIPLINAR II
100
100 100 100
02
603L
DRI
DINAMICA DAS REL INTERPESSOAIS
1,50
1,50 100
1
33
1,5
02
644L
MERCADOL
MERCADOLOGIA
3,00
3,00 100
1
66
3,0
02
674L
GER PESS
GERENCIAMENTO DE PESSOAS
3,00
3,00 100
1
66
3,0
02
682L
CONTAB
CONTABILIDADE
1,50
1,50 100
1
33
1,5
02
684L
SMO
SUPRIMENTO DE MAO DE OBRA
3,00
3,00 100
1
66
3,0
02
694L
DRH
DESENV DE RECURSOS HUMANOS
3,00
3,00 100
1
66
3,0
T O T A L
N O
P E R I O D O. . . . . . 15,00
15,00 600
6
430
15,0
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------03
589F
PIM III
PROJ INT MULTIDISCIPLINAR III
100
100 100 100
03
613L
PLAN NEGOC PLANO DE NEGOCIOS
1,50
1,50 100
1
33
1,5
03
705L
ACS
ADM CARGOS E SALARIOS
3,00
3,00 100
1
66
3,0
03
715L
AVAL DESEM AVALIACAO DE DESEMPENHO
3,00
3,00 100
1
66
3,0
03
725L
MOD LIDER MODELOS DE LIDERANCA
3,00
3,00 100
1
66
3,0
03
744L
ESTAT APLI ESTATISTICA APLICADA
1,50
1,50 100
1
33
1,5
03
754L
GPL
GESTAO REC PATRIM E LOGISTICOS
3,00
3,00 100
1
66
3,0
T O T A L
N O
P E R I O D O. . . . . . 15,00
15,00 600
6
430
15,0
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------04
599F
PIM IV
PROJ INTEG MULTIDISCIPLINAR IV
100
100 100 100
04
624L
DESENV SUS DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL
1,50
1,50 100
1
33
1,5
04
643L
EEN
EMPREEND ESTRATEG DE NEGOCIOS
1,50
1,50 100
1
33
1,5
04
683J
LIBRAS (O) LIBRAS (OPTATIVA)
22
04
718F
ATIV COMPL ATIVIDADES COMPLEMENTARES
320
100 100 100
04
735L
SIST QUALI SISTEMA DE QUALIDADE
3,00
3,00 100
1
66
3,0
04
745L
TECN NEGOC TECNICAS DE NEGOCIACAO
3,00
3,00 100
1
66
3,0
04
755L
SSTBAS
SAUDE/SEGUR TRAB/BENEF ASS SOC
3,00
3,00 100
1
66
3,0
04
765L
TREIN/DESE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO
3,00
3,00 100
1
66
3,0
T O T A L
N O
P E R I O D O. . . . . . 15,00
15,00 600
6
772
15,0
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------T O T A L
N O
C U R S O. . . . . . . .
60,00
59,25 2400 24
,75
50
1
2062
60,8
32
2.1.6.3. Ementário e Bibliografias do Curso
Vide Anexo 1.
2.1.6.4. Mecanismo de Aproveitamento de Competências Profissionais Adquiridas no
Trabalho
No atendimento a este item, a IES pretende utilizar professores que atuem no mercado
de trabalho e que tenham capacidade de compartilhar com os alunos, por meio de estudos de
caso, jogos de empresa e trabalhos de campo, sua competência profissional adquirida,
favorecendo o desenvolvimento da capacidade empreendedora dos alunos.
Estes professores deverão estimular o desenvolvimento de projetos interdisciplinares
que integrem as diferentes disciplinas e que propiciem a aplicação prática dos conhecimentos
adquiridos e favoreçam, simultaneamente, sua inserção na comunidade e o desenvolvimento
de seu senso de responsabilidade social.
Este mecanismo certamente otimizará a apreensão, por parte do aluno, das
competências e conhecimentos almejados, aproveitando aqueles adquiridos em sua vivência
profissional prévia, resultando, assim, em melhor preparo para assumir cargos e funções
diferenciadas em mercados de trabalho com altos níveis de exigência, buscando sempre a
qualidade dos produtos e serviços prestados.
2.1.6.5. Articulação das disciplinas/unidades curriculares/módulos com as bases
tecnológicas
Ao elaborar a matriz curricular do curso, a IES priorizou a interdisciplinaridade e a
flexibilidade na disposição dos conteúdos, reservando naturalmente espaço para a necessária
contextualização das práticas e conceitos propostos dentro da realidade regional, e também
para sua constante atualização, imprescindível a um curso cujo propósito básico reside
justamente em capacitar o aluno a acompanhar e interagir de maneira crítica e independente
com os aspectos do desenvolvimento tecnológico que sejam mais relevantes à sua inserção,
permanência e crescimento no mercado de trabalho local.
Dessa forma, a organização curricular proposta pela IES foi idealizada de forma a
atender às recomendações do Catálogo Nacional de Cursos, das Diretrizes Curriculares
Nacionais e à legislação vigente no que tange à flexibilidade, à interdisciplinaridade, e à
articulação teórico-prática, bem como: a nomenclatura do curso, aos conteúdos obrigatórios,
carga horária total, à distribuição da carga horária entre os núcleos de formação geral/básica e
profissional, às atividades complementares e às atividades desenvolvidas no campo
profissional.
A matriz curricular reflete plenamente os objetivos do curso por meio dos conteúdos e
componentes curriculares, das atividades curriculares desenvolvidas (projetos integrados
multidisciplinares e as atividades complementares) e da metodologia de ensino.
33
2.1.6.6. Atividades Complementares
As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e
complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação de
habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente
escolar.
Seu objetivo principal é a complementação da formação acadêmica do aluno por meios
diversos, incluindo a participação em projetos sociais, a ampliação dos conhecimentos
adquiridos, o desenvolvimento do espírito empreendedor e a participação em atividades
culturais, artísticas e esportivas. Dessa forma, o aluno torna-se capaz de estabelecer
diferentes relações com a realidade, de posicionar-se criticamente diante de situações e de
exercer conscientemente a cidadania.
Tais atividades cumprem um papel fundamental na estrutura do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos visando atender ao seguinte elenco de
objetivos:
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
•
•
•
•
•
permitir que o aluno possa ampliar, aprofundar e complementar o conteúdo
trabalhado em sala de aula;
permitir que o aluno tenha acesso a temas atuais e relevantes, que ainda não sejam
contemplados nos conteúdos programáticos do Curso Superior de Tecnologia em
Gestão de Recursos Humanos;
estimular o contato com temas interdisciplinares ou externos à área de Gestão de
Recursos Humanos, o que contribui para uma formação interdisciplinar e com maior
capacidade de atender às complexas e diversificadas demandas do mercado;
contribuir para o aperfeiçoamento cultural do aluno;
favorecer o contato com a realidade social, política e econômica do meio em que
vive;
facilitar o confronto entre o conteúdo trabalhado em sala de aula e a realidade
social, revelando ao aluno as dificuldades de aplicação deste conhecimento;
permitir ao aluno uma formação em certa medida autônoma e flexível, dando-lhe
capacidade de atuar em nichos do mercado de trabalho a partir de afinidades e
escolhas pessoais.
despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais.
estimular a capacidade analítica do aluno na argumentação de questões e
problemas.
auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão ética e
humanista.
incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais.
criar mecanismos de nivelamento.
Tais objetivos serão alcançados por diversos instrumentos, tais como:
•
•
•
•
Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas.
Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras.
Visitas técnicas.
Programa de monitoria.
34
•
•
•
•
•
Programa de iniciação científica.
Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários.
Leituras: livros, artigos técnicos, atualidades.
Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de cunho comunitário.
Freqüência em peças teatrais e mostras cinematográficas.
Estas atividades são obrigatórias e a sua não realização impede o aluno de receber o
Diploma, mesmo que aprovado em todas as disciplinas regulares. As Atividades visam
complementar a formação profissional e cultural do aluno, podendo ser desenvolvidas
presencialmente ou à distância, e integralizam o currículo pleno do respectivo curso. Desse
modo, espera-se do futuro egresso uma visão generalista, humanista, crítica e reflexiva, da
sua função social, como profissional.
Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da IES
deverão integralizar 320 horas em Atividades Complementares ao longo do
desenvolvimento do curso.
O Coordenador do Curso atua neste trabalho, como Tutor dos alunos, orientando e
controlando estas Atividades que podem ser realizadas de forma individual ou em grupos, o
que implica em atendimentos personalizados, em sala de aula.
A avaliação do aproveitamento das Atividades Complementares cabe ao coordenador
de curso que deve oferecer mensalmente, no mínimo, duas categorias de atividades para seus
alunos, dentre aquelas acima descritas. É também atribuição do coordenador decidir quantas e
quais Atividades cada aluno pode realizar além de definir ainda, a sua forma de comprovação,
através de relatórios, certificados, impressos, etc. Para este controle, são selecionados
monitores entre os alunos dos semestres superiores, que auxiliam na pesquisa e orientação
das Atividades Complementares.
A IES incentiva a realização de tais atividades por meio de programa regular de oferta
elaborado anualmente pela Coordenadoria de Curso, que deve basear-se no Regulamento das
Atividades Complementares da Instituição constante no Anexo 2.
Instrumentos de Avaliação
O aluno executa registros das Atividades Complementares em ficha específica da IES,
na qual descreve a atividade, a data e o tempo utilizado para desenvolvê-la. São solicitados
comprovantes da presença do aluno nos eventos relatados e/ou resumos, resenhas e críticas
a fim de que este expresse suas apreciações, bem como a entrega de listas e tarefas
propostas. Os objetivos, critérios, sugestões e orientações sobre as Atividades
Complementares e a divulgação de eventos internos e externos são disponibilizados no
quadro de avisos do curso.
O Coordenador analisa as informações citadas nas fichas de Atividades
Complementares, assim como os documentos anexos, e relata sua avaliação em ata.
35
No Anexo 2 encontra-se o Regulamento das Atividades Complementares padronizadas
pela Instituição.
2.1.7. Metodologias de Ensino
O Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos formado pela IES cursará os
componentes curriculares da matriz curricular com as seguintes práticas pedagógicas:
ƒ
ƒ
ƒ
aulas expositivas com a utilização de recursos multimídia;
estudo e discussão de casos oriundos de problemas na área de Gestão de
Recursos Humanos com abordagem interdisciplinar; e
desenvolvimento e apresentação de seminários sobre temas específicos de cada
disciplina abordando, sempre que possível, conteúdo interdisciplinar.
Também serão desenvolvidos, em casos específicos, projetos de extensão junto à
comunidade, a participação e organizações de congressos e a prestação de serviços de
monitoria por parte do corpo discente no apoio às aulas práticas.
As atividades acima propostas propiciarão aos alunos a oportunidade de aplicar os
conhecimentos teóricos adquiridos aos problemas práticos evidenciados nos casos reais
abordados em discussões de sala de aula ou em projetos de extensão. As visitas técnicas
também constituem excelente oportunidade para consolidação dos conceitos teóricos
apresentados em aulas expositivas. O desenvolvimento destas atividades, portanto,
possibilitará a capacitação dos alunos para o desempenho responsável das atividades
profissionais com uma visão crítica e holística sobre as questões pertinentes à área do curso.
A metodologia de ensino das matérias previstas para o curso, além dos tradicionais
recursos de exposição didática, estudos de caso, dos exercícios práticos em sala de aula, dos
estudos dirigidos, independentes e seminários, inclui mecanismos que garantam a articulação
da vida acadêmica com a realidade concreta da sociedade e os avanços tecnológicos. Inclui
ainda alternativas como multimídia, visitas técnicas, teleconferência, Internet e projetos
desenvolvidos com parceiros geograficamente dispersos, via Internet e outros mecanismos.
No Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos de acordo com os
princípios democráticos, o corpo docente detém a autonomia e o controle de seu próprio
processo de trabalho e, ao buscar clarear e manter a sua identidade estará sendo regido por
princípios comuns relacionados neste documento, cabendo a cada professor a seleção de
metodologias e instrumentos de ensino que, condizentes à sua área, busquem atender aos
objetivos propostos pelo Curso e disciplina, de forma a desenvolver as habilidades e
competências esperadas no campo teórico, prático e ético.
Em seu fazer pedagógico o professor deverá estar mais preocupado em formar
competências, habilidades e disposições de conduta do que com a quantidade de
informações. Isto significa que precisará constantemente relacionar o conhecimento com
dados da experiência cotidiana, trabalhar com material significativo, para que o aluno consiga
fazer a ponte entre a teoria e a prática, fundamentar críticas, argumentar com base em fatos,
enfim, lidar com o sentimento que essa aprendizagem possa estar a despertar.
36
Ao escolher as estratégias de ensino, sugere-se que estas sejam as mais diversificadas
possíveis, que privilegiem mais o raciocínio do que a memória, que seja instrumento a favor da
interação entre o professor e o aluno, aluno e aluno, em busca da construção de
conhecimentos coletivos. Tal se dará com maior significância e será mais eficaz se os
conteúdos forem tratados de forma contextualizada, de modo a que o conhecimento possa ser
relacionado com a prática e com a experiência, pois o contexto mais significativo ao aluno é o
que está mais próximo dele: sua vida pessoal, seu cotidiano, sua vivência – é através dele que
o aluno poderá fazer a ponte entre o que se aprende no Curso e o que faz, vive e observa no
dia-a-dia. É na seleção de metodologias e procedimentos adequados que o professor e o
aluno terão oportunidades de vivenciar a cidadania. Nessa vivência cotidiana, portanto, devem
estar presentes o respeito mútuo, o saber lidar com o outro e a consideração aos sentimentos.
Ao selecionar e organizar os conteúdos, o professor deverá buscar a relação entre a
teoria e a prática, através de conteúdos curriculares mais próximos e familiares ao aluno,
incluindo situações de trabalho e do exercício da cidadania. Deve, ainda, ter em mente a visão
orgânica e a relação entre as diferentes áreas do conhecimento, para que possa se evidenciar
o diálogo, a interação entre as partes de um saber comum (interdisciplinaridade). A
complementaridade entre as disciplinas e os conteúdos deverá ser evidenciada na relação
estabelecida entre os professores através de projetos de estudos, pesquisas e ações a serem
obtidas a partir de um diálogo permanente.
O trabalho em equipe é outro grande aspecto a ser priorizado. Sobre ele pode-se
afirmar que é rotina na atuação do profissional e, portanto, é de fundamental importância que o
ambiente acadêmico seja caracteristicamente colaborativo, enfatizando o compromisso e a
troca de experiências e conhecimentos entre docentes e discentes.
Na mesma linha, deve-se lembrar que é imprescindível considerar as diferenças
individuais dos alunos e apoiar o desenvolvimento de interesses e habilidades particulares de
cada um ao se eleger a atenção à diversidade como princípio didático.
A operacionalização da proposta metodológica pode lançar mão de métodos
tradicionais de ensino, tais como aulas expositivas e seminários. Entretanto, o desafio está em
propor inovações no campo da metodologia de ensino para alavancar o efetivo
desenvolvimento das competências do egresso. Neste sentido, a proposta metodológica
viabilizará a integração dos conteúdos vistos ao longo do curso.
Essa proposta metodológica deve ser de conhecimento de todo o corpo docente para
que os diversos planos de ensino sejam elaborados de forma integrada.
2.1.7.1. Estratégias Pedagógicas
Com o intuito de alcançar os objetivos e tendo presente as diretrizes estabelecidas, a
IES propôs a seguinte estratégia de ação para o Curso:
ƒ Atuação do Conselho Acadêmico, órgão consultivo em matéria administrativa e
disciplinar e deliberativo em matéria didático-científica, constituído por discentes,
docentes e a administração da IES, numa gestão democrática e participativa das
37
atividades desenvolvidas a partir das diretrizes definidas por este Projeto
Pedagógico.
ƒ Criação e desenvolvimento de meios de comunicação efetivos dentro da
comunidade interna e, entre esta e a sociedade em geral.
ƒ Realização de eventos que possibilitem o intercâmbio e a ligação da comunidade
interna com profissionais e personalidades de relevância, que sirvam de
referência/sejam motivo de debate para a comunidade acadêmica, para o mercado
ou para a sociedade em geral, tais como:
o
o
o
o
encontros regulares para refletir sobre Gestão em Recursos Humanos;
viagens de estudo a serem realizadas semestralmente;
organização de exposições e seminários; e
reuniões de acompanhamento do Curso e de acompanhamento de rendimento
acadêmico.
2.1.7.2. Práticas Pedagógicas Inovadoras
Tendo em vista a experiência docente buscada na formação da equipe de professores
e no perfil dos Coordenadores de Curso, a Instituição se esforçará para utilizar práticas
pedagógicas complementares às aulas expositivas tradicionais, objetivando desenvolver um
ambiente propício à autoaprendizagem.
Isso incluirá a adoção do ensino com pesquisa; realização de seminários em que os
estudantes discutam a literatura indicada para a disciplina e os resultados dos estudos que
realizaram; discussão de cases na preocupação de melhor articular as instâncias teóricas e
práticas e a recuperação da experiência profissional dos estudantes; organização de
dinâmicas de grupo buscando ativar a comunicação entre os pares, o aprendizado horizontal,
a criatividade e o desejo de contribuir com novos elementos de discussão e análise; realização
de papers, ensaios, relatórios e pequenas monografias que desenvolvam a capacidade de
comunicação escrita, interpretação, análise e aplicação de textos à solução de problemas
previamente formulados; realização de aulas-problema capazes de estimular a pesquisa, a
análise e a síntese; elaboração de relatórios de visitas a organizações locais etc.
Os alunos terão apoio bibliográfico, sempre que possível, no próprio espaço de sala de
aula, nos laboratórios de Informática ou na Biblioteca da IES, como forma de incentivo à
pesquisa aplicada e de troca de experiências cognitivas, visando a construção/reconstrução
dos conhecimentos de forma contextualizada.
Os componentes curriculares previstos na matriz curricular, aliados às atividades
complementares, podem ser destacados como instrumentos para que o aluno desenvolva a
sua capacidade de gerenciar a sua vida acadêmica, incluindo na sua formação conteúdos e
conhecimentos que trarão contribuição para o foco profissional por ele perseguido.
38
2.1.8. Mecanismos de Avaliação
2.1.8.1. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
A avaliação da aprendizagem será contínua e se concretizará de acordo com a
programação didática do curso.
Conforme dispõe seu Regimento, o Instituto adota os critérios a seguir transcritos para a
avaliação do rendimento escolar de seus alunos:
Art. 65. O aproveitamento escolar é avaliado por meio de verificações parciais e
exames, expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de zero a dez.
Art. 66. São atividades curriculares as preleções, pesquisas, exercícios, arguições,
trabalhos práticos, seminários, excursões, atividades culturais e esportivas e estágios,
inclusive os realizados em unidade avançada, provas escritas e orais e previstas nos
respectivos planos de ensino.
Parágrafo único. O Professor, a seu critério ou a critério do Coordenador de curso,
obedecidos os limites definidos pelo Conselho Acadêmico, pode promover trabalhos,
exercícios, provas e outras atividades em classe ou extraclasse.
Art. 67. A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, abrangendo os
aspectos de frequência e aproveitamento.
§ 1º Cabe ao docente a atribuição de nota de avaliação para as atividades curriculares,
com peso 6 na composição da nota semestral de cada disciplina, ou, a critério do Conselho
Acadêmico, poderão ser outorgadas duas avaliações, cujas notas terão peso 3 na referida
composição. Cabe ao docente, também, a supervisão do controle de frequência dos alunos.
§ 2º Será aplicada, pelo menos uma vez por semestre, uma prova integrada composta
de questões relativas a cada uma das disciplinas que estiverem sendo ministradas no período
letivo, podendo, se necessário, sua aplicação ser feita em mais de um dia.
§ 3º As provas integradas terão peso 4 no cálculo da média semestral de cada disciplina
e, a critério do Conselho Acadêmico, poderá outorgar uma nota média comum a todas as
disciplinas e/ou uma nota específica para cada disciplina.
§ 4º A prova integrada, a critério do Conselho Acadêmico, poderá ser aplicada duas
vezes no semestre, cada uma delas com peso 2.
§ 5º A prova integrada ainda poderá ser utilizada para avaliar a disciplina integrada
descrita nos parágrafos 3º, 4º e 5º do art. 34, a critério do Conselho Acadêmico.
§ 6º A prova integrada será elaborada com a participação do Coordenador Pedagógico,
do Coordenador de curso, de especialistas e de docentes das disciplinas integrantes e será
aplicada após a aprovação do Diretor do Instituto.
39
§ 7º É atribuída nota zero ao aluno que usar meios ilícitos ou não autorizados pelo
Professor, por ocasião da execução dos trabalhos, das provas parciais, dos exames ou de
qualquer outra atividade que resulte na avaliação do conhecimento por atribuição de nota, sem
prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por este ato de improbidade.
Art. 68. O aluno pode requerer, dentro dos prazos estipulados, revisão de prova ou
exame escrito definidos no Calendário Escolar.
Art. 69. A Direção do Instituto, em conjunto com a Coordenação Pedagógica, elabora e
encaminha ao Conselho Acadêmico, para aprovação, as normas que definem formas e
critérios para:
I - aplicação de exames;
II - possível realização de período de recuperação;
III - apuração das médias parciais e finais de aproveitamento;
IV - aplicação de provas especiais em segunda chamada e revisão de prova;
V - estruturação e coordenação de estágios supervisionados; e
VI - arredondamento de médias finais, desde que obedecido o máximo de cinco décimos.
Parágrafo único. As normas entram em vigor no período letivo seguinte ao de sua
aprovação, ou imediatamente, se não acarretarem prejuízo à vida escolar do aluno.
Art. 70. O aluno somente poderá ser aprovado e/ou prestar exames com o mínimo de
75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas e demais atividades programadas para
a disciplina.
Art. 71. Os critérios de promoção, envolvendo simultaneamente a frequência e o
aproveitamento escolar, são os seguintes:
I - se a frequência do aluno for inferior a 75% (setenta e cinco por cento), ele estará
reprovado na disciplina. Em caso contrário, serão considerados os resultados das avaliações
realizadas de acordo com o previsto no art. 67 e seus parágrafos.
II - Se a média semestral for maior ou igual a 7,0, o aluno estará aprovado na disciplina;
III - Se a média semestral for menor que 7,0, o aluno será submetido a exame.
IV - Após o exame, a média para aprovação na disciplina será a média aritmética simples
entre a média anterior do semestre, calculada de acordo com o art. 67 e seus parágrafos, e a
nota do exame.
V - Se a média referida no inciso anterior for maior ou igual a 5,0, o aluno estará
aprovado na disciplina. Em caso contrário, estará reprovado ou poderá, a critério do Conselho
Acadêmico, ser submetido a uma avaliação especial.
VI - Mantida a reprovação, mesmo após a realização da avaliação especial, se
concedida, o aluno ficará sujeito ao regime de dependência na disciplina.
40
§ 1º O aluno que deixar de comparecer a uma prova poderá, a critério do Coordenador
de curso, substituí-la por nova prova ou pelo exame.
§ 2º Os casos omissos serão analisados por uma comissão especialmente indicada pelo
Conselho Acadêmico.
§ 3º O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez), com
aproximação de até 0,5 (cinco décimos).
§ 4º A recuperação poderá ter duração variável, dependendo da disciplina, e poderá,
inclusive, estender-se por um semestre ou mais, a critério do Conselho Acadêmico.
§ 5º O exame e/ou a avaliação especial, exceção feita àqueles dos antepenúltimo e
último períodos (semestres) letivos, a critério do Conselho Acadêmico, poderão ser realizados
em épocas especiais, após recuperação.
§ 6º O aluno, em casos especiais e depois de ouvida a Coordenação do curso, poderá
ser autorizado a realizar o exame e/ou a avaliação especial em períodos distintos daquele
determinado para os alunos de sua turma.
§ 7º A critério do Conselho Acadêmico, poderá ser incorporado às normas vigentes o
conceito de aproveitamento médio global do semestre, que é determinado pela média
aritmética das médias semestrais das disciplinas cursadas no semestre regular, excetuando-se
adaptações, dependências ou tutorias.
§ 8º O lançamento da nota de aproveitamento médio global obedecerá ao critério de
arredondamento do valor obtido para o meio ou inteiro imediatamente superior.
2.1.8.2. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso
2.1.8.2.1. Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
A avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos será
feita regularmente, através do estudo do desempenho do Curso e dos aspectos relativos ao
atendimento das expectativas da comunidade externa, ou seja, do próprio mercado de
trabalho. Essa avaliação, de acordo com as determinações legais vigentes, será realizada em
dois níveis: o Interno e o Externo.
Os relatórios correspondentes às avaliações interna e externa serão encaminhados ao
Conselho Acadêmico para apreciação e emissão de parecer e propostas de alternativas e
ações para sanar as deficiências apresentadas.
2.1.8.2.2. Concepção do Processo de Autoavaliação do Curso
A autoavaliação do curso será feita baseada em avaliações realizadas com os alunos e
professores, realizadas semestralmente, ou eventualmente quando se fizer necessária,
quando serão expostos problemas e sugestões para a melhoria do curso.
41
Além disso, a IES conta com um projeto de Avaliação Institucional, o qual prevê o
envolvimento de agentes internos (estudantes e professores) e externos (ex-alunos e
empregadores).
2.1.8.2.2.1. Avaliação de Curso
A Avaliação de Cursos considera, basicamente, três conjuntos de elementos:
§ condições: corpo docente; corpo discente; corpo técnico-administrativo; infraestrutura;
perspectiva utilizada na definição e organização do currículo; perfil profissional e as
perspectivas do mercado de trabalho; estágios; efetiva participação de estudantes em
atividades de Iniciação Científica, extensão e monitoria; atratividade do curso e interação com
área científica, técnica e profissional e com a sociedade em geral;
§ processos: interdisciplinaridade; formação interdisciplinar; institucionalização;
qualidade do corpo docente e sua adequação aos cursos de Graduação e Tecnológicos
(domínio dos conteúdos, planejamento, comunicação, compromisso com o ensino, pesquisa,
extensão, orientação/supervisão); avaliação da aprendizagem (critérios claros e definidos,
relevância dos conteúdos avaliados, variedade de instrumentos, prevenção da ansiedade
estudantil); estágio; interação IES/sociedade;
§ resultados: capacitação global dos concluintes; preparo para exercer funções
profissionais (executar atividades-tarefa típicas da profissão, aperfeiçoar-se continuamente);
qualidade do curso (necessidades do mercado do trabalho, atualidade e relevância técnicocientífica dos conteúdos, desempenho em Pós-graduação/cursos típicos da carreira,
adequação do currículo às necessidades futuras); análise comparativa (cursos da mesma área
em outras instituições, outros cursos da mesma instituição).
2.1.8.2.2.2. Avaliação de Disciplina
A organização do trabalho pedagógico será avaliada de modo a abranger os seguintes
tópicos:
§ objetivos da disciplina, plano de ensino, fontes de consulta/bibliografia,
procedimentos didáticos, instrumentos de avaliação, conteúdo das avaliações, atividades
práticas, condições técnicas (recursos humanos e infraestrutura disponíveis para o
desenvolvimento das disciplinas);
§ desempenho do docente, em relação a clareza, fundamentação, perspectivas
divergentes, importância, inter-relação e domínio dos conteúdos, questionamento, síntese
soluções alternativas;
§ desempenho didático-pedagógico, em relação ao cumprimento de objetivos, à
integração de conteúdos, aos procedimentos e materiais didáticos e bibliografia; e aspectos
atitudinais e filosóficos (aspectos éticos, clima livre de tensão orientação, atitudes e valores);
pontualidade do professor e exigência de pontualidade dos alunos;
42
§ desempenho discente, expresso pela participação em aula e atividades, informação
ética, realização de tarefas, interesse e presença integral;
§ desempenho técnico-administrativo, expresso pela avaliação individual dos
funcionários; e
§ desempenho gerencial da IES.
2.1.8.2.2.3. Autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos
Nesse nível, a avaliação considerará o desenvolvimento das atividades de Ensino,
Pesquisa e Extensão no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos,
bem como as relações entre os três. O resultado desse diagnóstico, das variáveis e
indicadores considerados emergentes face à especificidade do curso, após a sua
sistematização, serão trabalhados pelo Curso em diferentes etapas, detalhadas a seguir:
§ reuniões de trabalho para elaboração do planejamento do processo de autoavaliação
do curso para o ano letivo correspondente;
§ participação dos protagonistas do processo de autoavaliação do curso nos Painéis
promovidos pela CPA para conhecimento das informações e dos dados colhidos sobre a
realidade do curso;
§ reuniões específicas para conhecimento detalhado das informações e dos dados
apresentados pelo diagnóstico da situação real do curso: pontos fortes e pontos fracos
(incluem-se aqui dados e informações coletados pelo próprio curso, pela CPA);
§ reuniões específicas para a análise conjunta das variáveis e indicadores
contemplados no diagnóstico dos diferentes componentes curriculares do curso;
§ reuniões de trabalho para a identificação de variáveis e indicadores específicos, que
porventura não contemplados pelo Sistema de Avaliação Institucional;
§ aplicação dos Instrumentos de Avaliação elaborados pelo próprio Curso e não
contemplados pelo processo de avaliação institucional e pela avaliação externa. Trata-se aqui
de Instrumentos de Avaliação que abordam as dimensões específicas do Curso;
§ reuniões de trabalho para a elaboração conjunta de Planos de Trabalho com base
nos resultados da avaliação institucional, da avaliação externa e da autoavaliação promovida
pelo próprio Curso (componentes curriculares que caracterizam a especificidade do curso);
§ desenvolvimento e avaliação contínua dos Planos de Trabalho para a melhoria
permanente do curso e sua capacidade de inovação e de reflexão crítica; e
§ reuniões conjuntas, envolvendo o corpo docente, o corpo discente e a equipe de
suporte técnico-administrativo, para proceder, por meio de uma atitude crítica e auto-reflexiva,
à avaliação do processo de autoavaliação empregado pelo curso no período letivo
correspondente.
43
Numa perspectiva processual, essas atividades e reuniões de trabalho serão realizadas
no transcorrer do semestre letivo, cujo cronograma de atividades será estabelecido no início
de cada ano letivo, durante as reuniões de trabalho para a elaboração do planejamento do
processo de autoavaliação do curso. Neste, busca-se imprimir uma metodologia de trabalho
que contemple uma unidade e segmento de tempo concreto em relação ao qual se distinguem
três fases para um paradigma que resulte num processo de autoavaliação global:
a) avaliação inicial (condições existentes, fundamentação e necessidades);
b) avaliação de processo (variáveis que envolvem todo o processo de desenvolvimento
curricular nos contextos político-administrativo, de gestão e de realização);
c) avaliação de resultados (ponderação dos resultados definidos no projeto pedagógico
do curso).
O projeto de autoavaliação empregado caracteriza-se, assim, como um ciclo que toma
corpo e se justifica como um processo conjuntivo-formativo que visa implementar medidas
concretas para o constante aperfeiçoamento da organização didático-pedagógica do curso.
2.1.8.2.2.4. Avaliação Externa
Nesse nível, a avaliação externa considerará o desempenho do Curso em relação ao
mercado de trabalho, ao grau de satisfação do egresso e aos critérios estabelecidos pelo
Ministério da Educação (resultados do ENADE e da Avaliação das Condições de Ensino).
A avaliação externa abrangerá, ainda:
§ Pesquisa junto à sociedade civil organizada, com os quais o Curso desenvolve suas
atividades, para verificar a adequação dessas atividades e o grau de satisfação destes.
§ Pesquisa junto às empresas parceiras, que absorverão os egressos do Curso, para
verificar o grau de satisfação da comunidade externa em relação ao desempenho destes.
§ Pesquisa junto aos egressos, para verificar o grau de satisfação dos ex-alunos em
relação às condições que o Curso lhes ofereceu e vem lhes oferecer (formação continuada).
2.2. Atenção aos Discentes
2.2.1. Formas de Acesso
Para ingressar na Instituição, o candidato passa por processo seletivo, previsto em
edital, realizado por meio de um exame constituído por uma redação em Língua Portuguesa e
questões do tipo múltipla escolha, abrangendo o programa estabelecido. Para a orientação
desse processo, o candidato conta com o Manual do Candidato à sua disposição, que o
informará sobre os procedimentos para a inscrição, datas e horários dos exames, assim como
a publicação dos resultados e períodos de matrículas.
No início de cada ano letivo, os ingressantes recebem o Manual do Aluno, que tem por
finalidade transmitir uma série de informações gerais à comunidade acadêmica, com o objetivo
44
de proporcionar a todos o melhor aproveitamento da experiência universitária e o
entrosamento entre o corpo docente, discente e administrativo da Instituição.
2.2.1.1. Disposições Gerais
O Processo Seletivo compõe duas formas de acesso:
1)
Prova Tradicional, que consiste em datas prefixadas pela IES, com a inscrição feita
previamente pelo candidato pela internet, ou presencialmente na IES. O local de
realização da prova é indicado no comprovante de inscrição e a duração da
mesma consta no manual.
2) Prova Agendada, que consiste no agendamento do dia e horário de sua realização,
feita sempre antes da realização da Prova Tradicional. Esta é realizada em
computadores dos laboratórios da IES e com provas diferentes.
O candidato deverá optar por um dos dois tipos de provas.
Quanto ao ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio), o candidato que o realizou pode
ser dispensado de fazer as provas do Processo Seletivo. Nesse caso, este faz a inscrição no
campus e entrega uma cópia autenticada do Boletim Individual de Notas do ENEM, até 48
horas antes da Prova Tradicional. As notas obtidas no ENEM, de questões objetivas, bem
como de redação, serão analisadas e, se não atingirem uma pontuação favorável, o candidato
necessariamente realizará a Prova Tradicional ou por Agendamento, conforme sua escolha e
tempo hábil para tal.
2.2.1.2. Condições e Procedimentos
No momento da inscrição, o candidato fará a opção de curso e turno conforme
instruções contidas no Manual do Aluno. Haverá também um questionário sócio-econômico e
taxa de inscrição, caso haja. A inscrição pode ser feita pessoalmente ou pela internet. Quanto
à composição das provas, esta possui as disciplinas devidamente elencadas no manual, bem
como a bibliografia de literaturas a serem estudadas.
No que diz respeito à classificação, esta é feita de forma decrescente, referente à
pontuação, respeitando a disponibilidade de vagas do curso. Já a desclassificação se dá por
meio da baixa pontuação da redação e utilização de meios fraudulentos ou indisciplina durante
a realização da prova.
Quanto ao resultado da prova, a lista oficial de classificação será publicada na
secretaria da IES, por meio de edital de convocação, e pela internet, após alguns dias da
realização da Prova Tradicional da fase correspondente. O resultado obtido através da prova
feita por Agendamento e pelo ENEM será publicado juntamente com o da Prova Tradicional.
45
2.2.1.3. Matrícula
A matrícula é realizada pela internet e o modo de fazê-la consta no Manual do
Candidato, passo a passo. Há também um prazo para a sua realização, indicação do curso e a
data de início das aulas.
2.2.2. Apoio Pedagógico aos Discentes
O apoio didático-pedagógico aos discentes do Curso Superior de Tecnologia em
Gestão de Recursos Humanos será realizado de diferentes maneiras:
⇒ visita às salas de aulas, com o objetivo de saber como as turmas estão se
desenvolvendo, além de levar informações sobre a Instituição, eventos etc;
⇒ reuniões sistemáticas mensais com representantes de turmas e/ou centro acadêmico;
⇒ divulgação contínua aos discentes dos horários de Coordenação do Curso, Secretaria,
Biblioteca, Laboratórios etc;
⇒ entrega do calendário Escolar, no início de cada semestre, com todas as informações
acadêmicas da Instituição, como: calendário de provas, processo de faltas, dias letivos,
recessos e demais serviços da Unidade.
Ademais, a Instituição conta com um corpo de profissionais disponível para o
atendimento ao estudante, fora do expediente de aula, buscando dirimir dúvidas em relação às
disciplinas e conteúdos ministrados, em salas específicas para o atendimento individual ou em
grupo. Conta também com um Coordenador para cada curso existente, que fica à disposição
dos estudantes e professores para o atendimento em relação à operacionalidade do curso e às
questões acadêmico-pedagógicas.
A Instituição promove a organização e a divulgação de atividades extracurriculares
constantes e diversificadas, como semanas de estudo, seminários, congressos, palestras,
jornadas, entre outras, ligadas às áreas dos cursos oferecidos com o intuito de integrar a
comunidade científica e complementar a formação de sua comunidade acadêmica, além de
incentivar a interdisciplinaridade.
2.2.3. Acompanhamento Psicopedagógico
Está em fase de implantação na Instituição um Núcleo de Acompanhamento
Pedagógico que atuará no ensino desenvolvendo programas com alunos, professores e
coordenadores, visando à dinâmica do processo ensino-aprendizagem, à formação global e à
realização profissional e pessoal do aluno, facilitando dessa forma a integração à vida
universitária e social. Procurar-se-á fazer um feedback entre as necessidades do aluno e as
possibilidades do ISES, proporcionando por meio do planejamento a expansão dos programas
de acompanhamento que visem à adaptação e a permanência do aluno no curso escolhido e
na Instituição. Com relação à extensão, procurar-se-á integração da comunidade interna e
46
externa, oferecendo programas especiais que promovam a saúde mental, o enriquecimento da
qualidade de vida e o sucesso acadêmico.
A orientação acadêmica (psicopedagógica) realizar-se-á através das seguintes ações:
9 atendimento a alunos com dificuldades de aprendizagem de expressão escrita, de falta
9
9
9
9
de concentração etc;
esclarecimentos de dúvidas, promovendo a satisfação e a diminuição das dificuldades
encontradas por parte dos acadêmicos;
trabalho na prevenção da evasão escolar, da inadimplência, da repetência;
realização de pesquisas de satisfação para subsidiar o redimensionamento das
atividades, periodicamente ou quando necessário;
orientação para a reopção de curso quando necessária.
2.2.4. Mecanismos de Nivelamento
Os mecanismos de acompanhamento aos discentes emergem das reuniões
pedagógicas entre o corpo docente, Coordenação de Curso e Colegiado de Curso, os quais,
em conjunto, definem estratégias de trabalho, como a autorização de aulas extras para
nivelamento, após verificação das deficiências das turmas recém ingressas, com o objetivo de
permitir melhor rendimento do corpo discente em relação ao cumprimento dos conteúdos
técnicos, administrados ao longo do primeiro ano letivo do curso.
Também serão oferecidas disciplinas de ajustes e nivelamento, de conteúdo básico,
relativas às áreas de interesse de seu curso, a fim de suprir algum tipo de deficiência ou
carência em sua formação anterior. Tais disciplinas não possuirão caráter obrigatório nem
contarão crédito, apenas terão o intuito de contribuir para a aprendizagem dos estudantes no
escopo das disciplinas regulares.
2.2.5. Atendimento Extraclasse
O atendimento extraclasse aos alunos será realizado pelo Coordenador de Curso,
pelos professores em regime de trabalho de tempo integral e tempo parcial, com jornada
semanal específica para essa finalidade.
2.2.6. Acompanhamento dos Egressos
Da mesma forma, a IES envidará esforços administrativos no sentido de
institucionalizar o Programa de Acompanhamento de Egressos, por meio do cadastro de exalunos, a fim de definir seu perfil profissiográfico e mantê-los informados sobre eventos
científicos, como congressos, palestras e outros, promovendo a atualização de sua formação.
Ao mesmo tempo, os egressos poderão, por meio do Questionário de Autoavaliação
Institucional, expressar as possíveis carências ou qualidades nos vários setores da
infraestrutura da Instituição, o que muito contribuirá para a expansão de seu ensino.
47
DIMENSÃO 3 – CORPO DOCENTE
3.1. Administração Acadêmica
3.1.1. Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de
Recursos Humanos é composto por professores responsáveis pela formulação da proposta
pedagógica, pela implementação e desenvolvimento do curso, atendendo aos requisitos
estabelecidos na Portaria MEC nº 147/2007.
Compete ao Núcleo Docente Estruturante:
a) Participar plenamente da elaboração e atualização do projeto pedagógico do curso;
b) Propor alterações do projeto pedagógico do curso, quando for pertinente;
c) Estimular o corpo docente a apresentar propostas curriculares inovadoras para o curso;
d) Motivar a participação efetiva nas mudanças curriculares e pedagógicas;
e) Estabelecer mecanismos de representatividade do corpo docente nas propostas de
alterações do projeto pedagógico;
f) Buscar a implementação do projeto pedagógico do curso, preservando as
características e peculiaridades regionais da comunidade local.
Os professores que integram o Núcleo Docente Estruturante estão vinculados às
atividades essenciais do curso, entre elas: docência, orientação de estágio e monografia;
acompanhamento de atividades complementares; orientação de pesquisa e desenvolvimento
de atividades de extensão, atualização do próprio Projeto Pedagógico.
3.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE)
Integrado pelo Coordenador de Curso e por mais 05 (cinco) professores,
correspondendo a 46% do corpo docente previsto para os dois primeiros anos do curso, seus
componentes se caracterizam pelo(a): a) concessão de uma dedicação preferencial ao curso;
b) porte de título de pós-graduação stricto sensu; c) contratação em regime de trabalho
diferenciado do modelo horista; e d) estabilidade ou perenidade, que lhes permitirá construir
uma história institucional.
A seguir, apresenta-se a relação nominal dos professores, seguida da titulação e do
regime de trabalho.
48
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO SUPERIOR
DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
RELAÇÃO NOMINAL DOS PROFESSORES
MARCO ANTONIO ASSIS SILVA
CLERISTON SANTOS SILVA
IZABELA CAROLINE SILVA BEZERRA
JOSÉ CASTILHO ALMEIDA DE JESUS
MÁRCIA ALVES DE CARVALHO MACHADO
RAQUEL RODRIGUES ROCHA
3.1.3. Titulação e Formação Acadêmica do NDE
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE
RECURSOS HUMANOS
PROFESSOR
TITULAÇÃO
FORMAÇÃO ACADÊMICA
MARCO ANTONIO ASSIS SILVA
ESPECIALISTA
PSICOLOGIA
CLERISTON SANTOS SILVA
MESTRE
CIÊNCIAS ECONÔMICAS
IZABELA CAROLINE SILVA BEZERRA
ESPECIALISTA
PSICOLOGIA
JOSÉ CASTILHO ALMEIDA DE JESUS
ESPECIALISTA
COMUNICAÇÃO SOCIAL
MÁRCIA ALVES DE CARVALHO MACHADO
ESPECIALISTA
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
RAQUEL RODRIGUES ROCHA
ESPECIALISTA
ADMINISTRAÇÃO
3.1.4. Regime de Trabalho do NDE
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO SUPERIOR DE
TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
PROFESSOR
REGIME DE TRABALHO
MARCO ANTONIO ASSIS SILVA
INTEGRAL
CLERISTON SANTOS SILVA
INTEGRAL
IZABELA CAROLINE SILVA BEZERRA
INTEGRAL
JOSÉ CASTILHO ALMEIDA DE JESUS
HORISTA
MÁRCIA ALVES DE CARVALHO MACHADO
HORISTA
RAQUEL RODRIGUES ROCHA
PARCIAL
3.1.5. Coordenação do Curso
A Instituição reconhece a coordenação do curso como uma liderança importante para a
concepção, a execução e o aperfeiçoamento do projeto pedagógico do curso que oferece. Para
a escolha da coordenação do curso, a IES buscará respeitar os critérios indicados a seguir:
ƒ
Professores com formação acadêmica correspondente a mestre ou doutor;
ƒ
Professores com, pelo menos, 3 anos de experiência acadêmica e não-acadêmica;
ƒ
Professores com dedicação integral (40 h) ao curso e à Instituição;
49
ƒ
Professores capazes de liderar processos acadêmico-pedagógicos envolvendo
professores e estudantes;
ƒ
Professores interessados em conhecer o projeto dos estudantes, as demandas do
mercado de trabalho e as necessidades da comunidade para, de alguma forma,
fortalecer os programas educacionais que a Instituição oferece;
ƒ
Professores aptos a selecionar, produzir ou utilizar informações que subsidiem os
processos decisórios que envolvem sua função; e
ƒ
Professores com boa capacidade de comunicação oral e escrita.
3.1.5.1. Participação da Coordenação do Curso nos Órgãos Colegiados da IES
O Regimento da IES prevê a participação do Coordenador do curso no Conselho
Acadêmico, órgão de coordenação e assessoramento consultivo e deliberativo em matéria
didático-científica e administrativa e no Colegiado de Curso, órgão de natureza consultiva,
representativo da comunidade acadêmica, anualmente constituído.
As atribuições previstas para o coordenador do curso são de natureza política, gerencial,
acadêmica e institucional, conforme consta no PDI.
3.1.6. Titulação e Formação do Coordenador do Curso
O coordenador do Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Marco
Antonio Assis Silva é Especialista em Estratégia e Gestão de Recursos Humanos, com
formação em Psicologia e Licenciado em Psicologia pela Universidade Federal de
Sergipe – UFS, no ano de 1996, atuando no magistério superior por mais de 12 anos,
além de coordenar o curso por um período 01 ano e 10 meses.
3.1.7. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso
Regime Integral
3.1.8. Composição e funcionamento do Colegiado de Curso
O Colegiado de Curso, previsto no Regimento da IES, é um órgão de natureza
consultiva, representativo da comunidade acadêmica, anualmente constituído, e que tem a seu
cargo a coordenação didática dos respectivos cursos.
O Colegiado de Curso é constituído, para cada curso, por três docentes que ministram
disciplinas distintas do currículo pleno, pelo coordenador do curso em questão e por um
representante do corpo discente.
Os docentes membros do Colegiado de Curso são indicados anualmente por seus
pares e o representante do corpo discente deve ser um aluno regularmente matriculado no
curso, indicado anualmente por seus pares.
50
Atribuições e Competências
São atribuições do Colegiado de Curso:
ƒ acompanhar as atividades técnico-didáticas no âmbito do curso;
ƒ propor diretrizes para a elaboração de currículos, programas e normas metodológicas
de ensino, em atendimento às regras aprovadas pelo Conselho Acadêmico;
ƒ propor, por iniciativa própria ou quando solicitado, projetos de ensino, de pesquisa e de
extensão ao Conselho Acadêmico;
ƒ estabelecer normas de orientação e coordenação do ensino, no âmbito do curso;
ƒ elaborar, por solicitação de seu Presidente ou do Conselho Acadêmico, propostas de
currículos e reformulações curriculares a serem submetidas à apreciação daquele
Colegiado;
ƒ fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas ementas e
respectivos programas;
ƒ elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das disciplinas e
respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes curriculares emanadas dos
órgãos educacionais competentes;
ƒ sugerir alterações curriculares e o ajustamento de planos de ensino de disciplinas de
acordo com os objetivos de curso e do perfil do profissional a ser formado, com base
nas diretrizes curriculares aprovadas pelo Ministério da Educação;
ƒ promover a avaliação do curso;
ƒ decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante requerimento dos
interessados;
ƒ decidir sobre a dependência de disciplinas na programação acadêmica do aluno,
respeitado o disposto no Regimento da Instituição e em normas do Conselho
Acadêmico;
ƒ colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação; e
ƒ exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pelos demais órgãos colegiados.
O Colegiado de Curso é presidido pelo Coordenador de Curso e reúne-se
ordinariamente duas vezes por semestre e extraordinariamente quando convocado pelo
Coordenador do Curso, por iniciativa própria ou a requerimento de dois terços dos membros
que o constituem, devendo constar da convocação a pauta dos assuntos a serem tratados.
3.1.9. Organização Acadêmico-Administrativa
51
O ISES entende que sua organização acadêmico-administrativa deve ser estruturada
com o propósito de proporcionar aos professores, estudantes e membros da comunidade um
atendimento com qualidade e presteza. Nesse sentido, a Instituição dispõe de órgãos
administrativos e de apoio que possibilitem alcançar este objetivo, por meio do envolvimento
de uma equipe qualificada e apta a lidar com as variadas questões suscitadas pelas atividades
promovidas.
Podemos listar como principais órgãos de apoio, ligados diretamente à Diretoria,
voltados ao atendimento aos agentes da comunidade acadêmica: secretaria, biblioteca e
administração. Outros serviços administrativos, incluindo tesouraria, contabilidade,
manutenção e zeladoria poderão ser prestados diretamente por órgãos da própria
Mantenedora.
3.1.9.1. Organização do Controle Acadêmico
A organização do controle acadêmico segue as normas regimentais estabelecidas. O
registro e o controle acadêmico de matrícula, trancamento, transferência e aproveitamento de
estudos são de responsabilidade da Secretaria. As questões acadêmicas, expedição de
atestados, históricos escolares, registro de diplomas, entre outras atividades, também estão a
cargo da Secretaria. A verificação e o registro de frequência, notas, aprovação/reprovação são
de responsabilidade do professor e o seu controle cabe à Secretaria.
3.1.9.2. Pessoal Técnico-Administrativo
O corpo técnico-administrativo e de apoio é contratado de acordo com as normas da
Consolidação das Leis de Trabalho e as da Entidade Mantenedora, sendo constituído por
todos os funcionários não-docentes do ISES, a saber: agentes administrativos, auxiliares de
serviços, secretarias e demais funcionários indispensáveis na forma do organograma estrutural
da Instituição.
No ISES estão lotados funcionários de nível superior e auxiliares administrativos, com
formação e experiência profissional compatíveis com as atividades que exercem nas
respectivas categorias funcionais.
A quantidade de profissionais do corpo técnico-administrativo é adequada às
necessidades do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos.
3.2. Formação Acadêmica e Profissional dos Docentes
O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos é
constituído por docentes com formação específica e titulação compatível aos conteúdos
ministrados, à natureza das atividades acadêmicas que desenvolverá, às características do
contexto da região e à concepção do curso.
3.2.1. Titulação
O quadro adiante traz o corpo docente responsável pelas disciplinas da matriz
curricular do curso, com a maior titulação:
52
DISCIPLINAS
DOCENTES
CPF
GRADUAÇÃO/ IES e ANO DE
CONCLUSÃO
TITULAÇÃO/
ÁREA DE
CONCENTRAÇÃO/ IES E
ANO DE CONCLUSÃO
1º SEMESTRE
MESTRADO/ Políticas
Públicas e Gestão
Ambiental – Universidade
Federal de Sergipe –2008
ESPECIALIZAÇÃO/
LICENCIATURA EM
Sandro Roberto
Metodologia do Ensino da
Matemática Aplicada
025.393.967-47 MATEMÁTICA/Universidade
dos Reis
Matemática - Faculdade
Tiradentes - 2008
São Luis de França - 2009
MARKETING
José Castilho
COMUNICAÇÃO
EMPRESARIAL PESSOAL
Comunicação Empresarial Almeida de
211.765.585-87 SOCIAL/Universidade
E POLÍTICO/Universidade
Jesus
Tiradentes - 2001
Tiradentes - 2005
Márcio
ESPECIALISTA/Análise de
ADMINISTRAÇÃO/Universidade
Técnicas de Informática
Anselmo da
503.359.875-91
Sistema - Universidade
Tiradentes - 1995
Silva
Cândido Mendes - 1999
MESTRADO/ Políticas
CIÊNCIAS SOCIAIS/
Ética/Legislação Trab e
Cleríston
Públicas e Gestão
557.574.645-34 Universidade Federal de
Empresarial
Santos Silva
Ambiental – Universidade
Sergipe - 2005
Federal de Sergipe –2008
Maurício
ESPECIALIZAÇÃO/
ECONOMIA/Universidade
Economia de Mercado
Nascimento
150.375.095-72
Administração de
Federal de Sergipe - 1982
Filho
Empresas - 1993
Ana Lúcia
ESPECIALISTA/Educação
Fundamentos de
ADMINISTRAÇÃO/Universidade
Andrade
814.325.185-34
e Gestão - Faculdade Pio
Administração
Tiradentes - 1997
Siqueira
Décimo - 2004
2º SEMESTRE
MESTRADO/ Políticas
CIÊNCIAS SOCIAIS/
PIM II – Projeto Integrador Cleríston
Públicas e Gestão
557.574.645-34 Universidade Federal de
Multidisciplinar
Santos Silva
Ambiental – Universidade
Sergipe - 2005
Federal de Sergipe - 2008
ESPECIALISTA/Estratégia
Dinâmica das Relações
Marco Antonio
PSICOLOGIA/Universidade
394.196.575-15
e Gestão de Recursos
Interpessoais
Assis Silva
Federal de Sergipe - 1996
Humanos - 1999
Maurício
ESPECIALIZAÇÃO/
ECONOMIA/Universidade
Mercadologia
Nascimento
150.375.095-72
Administração de
Federal de Sergipe - 1982
Filho
Empresas - 1993
ESPECIALISTA/Estratégia
Gerenciamento de
Marco Antonio
PSICOLOGIA/Universidade
e Gestão de Recursos
394.196.575-15
Pessoas
Assis Silva
Federal de Sergipe - 1996
Humanos - 1999
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Márcia Alves de
/Faculdade de Administração e Especialista/Controladoria
Contabilidade
Carvalho
479.226.214-34
Ciências Contábeis de
Empresarial/UFSE/2004
Machado
Maceió/2000
Raquel
ESPECIALIZAÇÃO/Gestão
Suprimento de Mão de
ADMINISTRAÇÃO/Universidade
Rodrigues
532.753.225-91
Estratégica de Recursos
Obra
Tiradentes - 1993
Rocha
Humanos - 1999
ESPECIALISTA/Saúde
Izabela
Desenvolvimento de
PSICOLOGIA/Faculdade Pio
Pública e da Família Carolline Silva
009.315.805.01
Recursos Humanos
Décimo - 2005
Faculdade Pio Décimo –
Bezerra
2006
3º SEMESTRE
MESTRADO/ Universidade
CIÊNCIAS SOCIAIS/
PIM III – Projeto
Cleríston
Federal de Sergipe –
557.574.645-34 Universidade Federal de
Integrador Multidisciplinar Santos Silva
Políticas Públicas e Gestão
Sergipe - 2005
Ambiental – 2008
MARKETING
COMUNICAÇÃO
José Castilho
EMPRESARIAL PESSOAL
Plano de Negócios
211.765.585-87 SOCIAL/Universidade
Almeida Silva
E POLÍTICO/Universidade
Tiradentes - 2001
Tiradentes - 2005
Raquel
ESPECIALIZAÇÃO/Gestão
ADMINISTRAÇÃO/Universidade
Adm de Cargos e Salários Rodrigues
532.753.225-91
Estratégica de Recursos
Tiradentes - 1993
Rocha
Humanos - 1999
PIM I – Projeto Integrador
Multidisciplinar
Cleríston
Santos Silva
CIÊNCIAS SOCIAIS/
557.574.645-34 Universidade Federal de
Sergipe - 2005
53
Avaliação de
Desempenho
Marco Antonio
Assis Silva
394.196.575-15
Modelos de Liderança
Izabela
Carolline Silva
Bezerra
009.315.805.01
Estatística Aplicada
LICENCIATURA EM
Sandro Roberto
025.393.967-47 MATEMÁTICA/Universidade
dos Reis
Tiradentes - 2008
Gestão Rec Patrim e
Logístico
Maurício
Nascimento
Filho
PIM IV – Projeto
Integrador Multidisciplinar
Cleríston
Santos Silva
Desenvolvimento
Sustentável
Cleríston
Santos Silva
CIÊNCIAS SOCIAIS/
557.574.645-34 Universidade Federal de
Sergipe - 2005
Empreend Estratégico de
Negócios
Maurício
Nascimento
Filho
150.375.095-72
Atividades
Complementares
Cleríston
Santos Silva
CIÊNCIAS SOCIAIS/
557.574.645-34 Universidade Federal de
Sergipe - 2005
Sistema de Qualidade
José Castilho
Almeida Silva
Técnicas de Negociação
Marco Antonio
Assis SIlva
150.375.095-72
PSICOLOGIA/Universidade
Federal de Sergipe - 1996
PSICOLOGIA/Faculdade Pio
Décimo - 2005
ECONOMIA/Universidade
Federal de Sergipe - 1982
ESPECIALISTA/Estratégia
e Gestão de Recursos
Humanos - 1999
ESPECIALISTA/Faculdade
Pio Décimo – Saúde
Pública e da Família - 2006
ESPECIALIZAÇÃO/
Metodologia do Ensino da
Matemática - Faculdade
São Luis de França - 2009
ESPECIALIZAÇÃO/
Administração de
Empresas - 1993
4º SEMESTRE
CIÊNCIAS SOCIAIS/
557.574.645-34 Universidade Federal de
Sergipe - 2005
ECONOMIA/Universidade
Federal de Sergipe - 1982
MESTRADO/ Políticas
Públicas e Gestão
Ambiental – Universidade
Federal de Sergipe –2008
MESTRADO/ Políticas
Públicas e Gestão
Ambiental – Universidade
Federal de Sergipe –2008
ESPECIALIZAÇÃO/
Administração de
Empresas - 1993
Libras (optativa)
Saúde/Segurança no
Trabalho/Benefícios
Treinamento e
Desenvolvimento
Raquel
Rodrigues
Rocha
Izabela
Carolline Silva
Bezerra
MESTRADO/ Universidade
Federal de Sergipe –
Políticas Públicas e Gestão
Ambiental – 2008
MARKETING
COMUNICAÇÃO
EMPRESARIAL PESSOAL
211.765.585-87 SOCIAL/Universidade
E POLÍTICO/Universidade
Tiradentes - 2001
Tiradentes - 2005
ESPECIALISTA/Estratégia
PSICOLOGIA/Universidade
e Gestão de Recursos
394.196.575-15
Federal de Sergipe - 1996
Humanos - 1999
ESPECIALIZAÇÃO/Gestão
ADMINISTRAÇÃO/Universidade
532.753.225-91
Estratégica de Recursos
Tiradentes - 1993
Humanos - 1999
PSICOLOGIA/Faculdade Pio
ESPECIALISTA/Faculdade
Pio Décimo – Saúde Pública e
009.315.805.01 Décimo - 2005
da Família - 2006
O quadro a seguir apresenta o resumo da titulação dos docentes do curso.
Tabela Resumo – Titulação em %
Titulação
Doutorado
Mestrado
Especialização
Total
Qtde. % do Total
00
03
10
13
0%
23%
77%
100%
Na Área Específica do Curso Em Outras Áreas
Qtde.
% do Total
Qtde. % do Total
0
0%
0
0%
0
0
3
23%
4
30%
6
47%
4
30%
9
70%
3.2.2. Regime de trabalho
54
DOCENTES
REGIME DE TRABALHO
HORISTA
PARCIAL
INTEGRAL
INTEGRAL
HORISTA
HORISTA
INTEGRAL
INTEGRAL
HORISTA
PARCIAL
HORISTA
HORISTA
PARCIAL
Ademário Alves dos Santos
Ana Lúcia Andrade Siqueira
Cleriston Santos Silva
Izabela Carolline Silva Bezerra
José Castilho Almeida de Jesus
Márcia Alves de Carvalho Machado
Márcio Anselmo do Nascimento
Marco Antonio Assis Silva
Maurício Nascimento Filho
Raquel Rodrigues Rocha
Sandro Roberto dos Reis
Paulo César Lima Santos
Tiago Chagas da Silva Cruz
O quadro a seguir apresenta o resumo do regime de trabalho dos docentes do curso.
Tabela Resumo – Regime de Trabalho em %
REGIME DE TRABALHO DOS DOCENTES
Tempo Integral
Tempo Parcial
Horista
TOTAL
QUANTIDADE
(Nº.)
(%)
4
3
6
13
30%
23%
47%
100%
3.2.3. Tempo de Experiência Acadêmica no Magistério Superior ou Experiência na
Educação Profissional
TEMPO DE EXPERIÊNCIA
DOCENTES
NO MAGISTÉRIO
SUPERIOR
- Ana Lúcia Andrade Siqueira
- Cleriston Santos Silva
- Izabela Carolline Silva Bezerra
- José Castilho Almeida de Jesus
- Márcia Alves de Carvalho Machado
- Márcio Anselmo do Nascimento
- Marco Antonio Assis Silva
- Maurício Nascimento Filho
- Raquel Rodrigues Rocha
- Sandro Roberto dos Reis
- Tiago Chagas da Silva Cruz
5 anos
2 anos
4 anos
5 anos
2 anos e 06 meses
1 ano
12 anos
6 anos
1 ano e 06 meses
06 meses
03 ANOS
EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL
-
55
3.2.4. Tempo de Experiência Profissional (FORA DO MAGISTÉRIO)
DOCENTES
TEMPO DE EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL FORA DO
MAGISTÉRIO
- Ana Lúcia Andrade Siqueira
- Cleriston Santos Silva
- Izabela Carolline Silva Bezerra
- José Castilho Almeida de Jesus
- Márcia Alves de Carvalho Machado
- Márcio Anselmo do Nascimento
- Marco Antonio Assis Silva
- Maurício Nascimento Filho
- Raquel Rodrigues Rocha
- Sandro Roberto dos Reis
- Tiago Chagas da Silva Cruz
06 anos
13 anos
1 ano
27 anos
19 anos e 06 meses
10 anos
14 anos
23 anos
9 anos e 6 meses
2 anos e 06 meses
03 anos
3.3. Condições de Trabalho
3.3.1. Número de Alunos por Docente Equivalente a Tempo Integral
O quadro a seguir informa o número de alunos por docente equivalente a Tempo
Integral considerando a média do número de matrículas efetuadas nos últimos dois anos:
Alunos/Docente em (TI)
Total da carga horária docente
Carga horária do tempo integral
Total Docente Equivalente a Tempo Integral
Média do Número de Matrículas
Total Docente Equivalente a Tempo Integral
Média
QUANTIDADE
160
÷ 40
4
100
÷4
25
3.3.2. Alunos por Turma em Disciplinas Teóricas
A seguir, as informações referentes ao número de alunos por turma em disciplinas
teóricas:
RELAÇÃO DE ALUNOS/DISCIPLINAS TEÓRICAS
Alunos previstos
Turmas/Teóricas
Média
QUANTIDADE
100
4
25
56
3.3.3. Número Médio de Disciplinas por Docente
O número médio de disciplinas por docente encontra-se no quadro a seguir:
Descrição
TOTAL GERAL DE DISCIPLINAS (Σ disciplinas)
QUANTIDADE TOTAL DE DOCENTES (Σ docentes)
RELAÇÃO DAS DISCIPLINAS/DOCENTES = (Σ disciplinas/Σ docentes)
A MÉDIA DE DISCIPLINAS POR DOCENTE DEVE SER, NO MÁXIMO, TRÊS (3).
Nº
22
11
2,1
3.3.4. Síntese Curricular do Corpo Docente
Vide relação (Ficha individual dos docentes) no Anexo 3.
57
DIMENSÃO 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS
4.1. Instalações Gerais
4.1.1. Espaço Físico
As instalações físicas são inteiramente adequadas às funções a que se destinam e
estão descritas a seguir:
Dependências/Serventias
Quantidade
M2
Sala de Direção
01
25
Salas de Coordenação
01
42
Sala de Professores
02
35
Sala de Recursos Materiais
01
10
25
48
Sanitários
02
25
Pátio Coberto / Área de Lazer / Convivência
02
400
Setor de Atendimento / Tesouraria
01
25
Praça de Alimentação
01
60
Auditórios / Sala de áudio / Salas de Apoio
01
120
Laboratórios de Informática
03
48
Biblioteca
01
70
Sala de Leitura
01
120
Secretaria
01
40
Hall de Recepção
01
50
Almoxarifado
0
0
Salas de Aula
4.1.1.1. Sala de Professores e Sala de Reuniões
Nas instalações físicas da IES há sala de professores, equipada com
microcomputadores com acesso à Internet, além de sala de reuniões, que atendem às
condições de salubridade e aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, conservação e comodidade necessária à atividade proposta.
4.1.1.2. Gabinetes de Trabalho para Professores/ Núcleo Docente Estruturante e
Coordenação de Curso
58
Para os professores em regime de tempo integral serão disponibilizados espaços de
trabalho que favorecerão a permanência do corpo docente no ambiente da Instituição.
A Coordenação do CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE
RECURSOS HUMANOS ocupará uma sala exclusiva, bem dimensionada e dotada de
isolamento acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo
às condições de salubridade. Estarão disponíveis também microcomputadores com acesso à
Internet.
O Núcleo Docente Estruturante em processo de formação ocupará espaço contíguo à
Coordenação do Curso, dispondo de salas para abrigar os docentes em tempo integral.
4.1.1.3. Salas de Aula
Todas as salas de aula são bem dimensionadas, dotadas de isolamento acústico,
iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as condições
de salubridade.
4.1.1.4. Infraestrutura de acesso para Portadores de Necessidades Especiais ou com
Mobilidade Reduzida
Atenta ao disposto na Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003, sobre os requisitos
de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências físicas às dependências de IES, a
Mantenedora do ISES determinou políticas que reconhecem as necessidades diversas dos
alunos, acomodando os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de
qualidade a todos, por meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos organizacionais,
uso de recursos diversificados e parceria com as organizações especializadas.
Atenta à sua responsabilidade social, o ISES adota políticas para os portadores de
necessidades especiais, conforme legislação em vigor.
4.1.1.4.1. Acessibilidade às Instalações Físicas, Equipamentos e Mobiliários da IES
São as seguintes as adaptações, normas e objetivos da Instituição com relação a este
item, de acordo com cada público específico:
a) Para os alunos portadores de deficiência física:
ƒ
Livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo, com a eliminação de
barreiras arquitetônicas, assegurando o acesso aos espaços de uso coletivo, para
que o deficiente possa interagir com a comunidade acadêmica;
ƒ
Lavabos, bebedouros e banheiros adaptados ao uso de portadores de deficiência
física;
ƒ
Portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de
rodas;
ƒ
Barras de apoio nas paredes dos banheiros;
59
ƒ
Rampas com corrimãos, facilitando a livre circulação de cadeira de rodas;
ƒ
Telefones públicos para uso de deficientes;
ƒ
Móveis que possam ser usados por deficientes físicos na praça de alimentação; e
ƒ
Vagas em estacionamentos nas proximidades da IES.
Sem prejuízo de acessibilidade às demais dependências da infraestrutura física, estas
adaptações privilegiarão o acesso de deficientes à biblioteca, laboratórios e espaços de
convivência, e serão implementadas conforme a necessidade e a disponibilidade de recursos
por parte da Mantenedora.
b) Para os alunos portadores de deficiência visual, a IES proporcionará, caso seja solicitada e
conforme a legislação em vigor, sala de apoio, disponível do ingresso à conclusão do curso,
contendo:
ƒ
Máquina de datilografia Braille.
ƒ
Impressora Braille acoplada a computador.
ƒ
Sistema de síntese de voz.
ƒ
Gravador e fotocopiadora que amplie textos.
ƒ
Acervo bibliográfico em fitas de áudio.
ƒ
Software de ampliação de tela.
ƒ
Equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão
subnormal.
ƒ
Lupas e réguas de leitura.
ƒ
Scanner acoplado a computador.
ƒ
Acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em Braille.
c) Para os alunos portadores de deficiência auditiva, oferecerá, caso seja solicitada e
conforme a legislação em vigor, estrutura disponível do ingresso à conclusão do curso,
contendo:
ƒ
Intérpretes de língua de sinais, especialmente quando da realização de provas ou
sua revisão, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando não
tenha expressado o real conhecimento do aluno.
ƒ
Flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando-se o conteúdo semântico.
60
ƒ
Aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidade escrita.
ƒ
Materiais de informações aos professores para que se esclareça a especificidade
linguística dos surdos.
d) Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de deficiência ou com
mobilidade reduzida, o ISES pode proporcionar, além de ajudas técnicas, programa de
capacitação para a educação inclusiva, constando, especialmente da oferta de:
ƒ
Informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado dos
portadores de necessidades especiais.
ƒ
Cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas.
ƒ
Cursos para o entendimento da linguagem dos sinais, LIBRAS.
e) Para a comunidade, a oferta de:
ƒ
Campanhas de sensibilização e de motivação para a aceitação das diferenças.
ƒ
Parcerias com as corporações profissionais e com as entidades de classe com o
objetivo de ações integradas Escola/Empresa/Sociedade Civil para o
reconhecimento dos direitos dos portadores de necessidades sociais como Direitos
Humanos Universais.
ƒ
Integração Escola/Empresa para a oferta de estágios profissionais, incluindo
empregos permanentes, com adequadas condições de atuação para os portadores
de necessidades especiais.
A organização de salas com recursos multifuncionais também se constitui como espaço
de promoção da acessibilidade curricular aos alunos dos cursos do ISES, nas quais se
realizem atividades da parte diversificada, como o uso e ensino de códigos, linguagens,
tecnologias e outros aspectos complementares à escolarização, visando eliminar barreiras
pedagógicas, físicas e de comunicação.
Nestas salas, os alunos podem ser atendidos individualmente ou em pequenos grupos,
sendo que o número de alunos por professor no atendimento educacional especializado deve
ser definido levando-se em conta, fundamentalmente, o tipo de necessidade educacional que
os alunos apresentam.
Exemplos de atividades educacionais especiais que podem ser desenvolvidas,
conforme a necessidade, nestas salas, são:
ƒ
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, Tradução e interpretação de Libras, ensino
de Língua Portuguesa para surdos;
ƒ
Sistema Braille; orientação e mobilidade, Soroban, escrita cursiva;
ƒ
Tecnologias Assistivas e Ajudas Técnicas;
61
ƒ
Atividades cognitivas que desenvolvam as funções mentais superiores;
ƒ
Enriquecimento e aprofundamento curricular;
ƒ
Atividades de vida autônoma e social.
4.1.1.4.2. Atendimento Prioritário, Imediato e Diferenciado
O ISES tem normas internas sobre o tratamento a ser dispensado a professores,
alunos e funcionários portadores de deficiência, com o objetivo de coibir e reprimir qualquer
tipo de discriminação, garantindo o atendimento prioritário, imediato e diferenciado aos alunos
e docentes portadores de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida.
Quaisquer falhas por parte do corpo técnico-administrativo ou docente em seguir estas
normas podem ser comunicadas pelo aluno diretamente à Coordenação ou à Direção do
Instituto, que tomará as providências cabíveis, conforme instrui o Regimento da Instituição,
para que sejam respeitadas de fato a dignidade e a cidadania integral do indivíduo.
4.1.1.4.3. Serviços de Tradução e Interpretação de Linguagem Brasileira de Sinais –
LIBRAS
Nas salas multifuncionais citadas anteriormente, o ensino de Linguagem Brasileira de
Sinais – LIBRAS é um exemplo de atividade educacional especial desenvolvida conforme a
necessidade.
Vale ressaltar, porém, que LIBRAS é parte integrante dos conteúdos curriculares dos
cursos da Instituição. Assim sendo, prevê-se que, nos próximos anos, o contingente de alunos
e professores, além de funcionários do corpo técnico-administrativo, preparados para entender
e fazer-se entender em LIBRAS torne-se significativo, contribuindo para mais ampla integração
de eventuais novos alunos dependentes deste meio de comunicação.
4.1.2. Equipamentos de Informática
Qtde.
Labs.
03
Qtde.
Equip.
Configurações
72
Memória de 02 gigas –
celeron D
Softwares
Windows XP
4.1.2.1. Política de Acesso aos Equipamentos de Informática
Os laboratórios são destinados às aulas práticas, conforme o cronograma estabelecido,
e às necessidades dos professores dentro do horário de aula, que será das 19h às 22h40,
podendo ser reservados com antecipação de, pelo menos, 24 horas antes das aulas.
62
Das 08h às 22h40, os laboratórios são destinados aos estudantes para que aprimorem
seus conhecimentos técnicos e executem trabalhos acadêmicos. A permanência dos
estudantes nesse horário é acompanhada por monitores, em tempo integral, com a finalidade
de orientá-los, de acordo com as necessidades institucionais.
O acesso aos equipamentos do Laboratório de Informática é realizado por ordem de
chegada, enquanto houver disponibilidade destes. Cada estudante, assim, pode ocupar um
equipamento por 2 (duas) horas consecutivas, inclusive para acessos aos serviços oferecidos
pela Internet.
4.1.2.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso
O número de equipamentos existentes no Laboratório de Informática da IES é
suficiente para o atendimento do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos e dos cursos em funcionamento em 2010.
A IES, em função da demanda apresentada neste ano, elaborará projeto de expansão
dos equipamentos, visando sempre a melhoria no desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem, com a proporcionalidade de 40 alunos por terminal.
4.1.2.3. Recursos Audiovisuais e Multimídia
Em apoio às metodologias de ensino adotadas, a IES propiciará à sua comunidade
acadêmica o uso de tecnologia educacional contemporânea, de acordo com o quadro
seguinte:
Recursos audiovisuais
Descrição
Aparelhos de TV
Qtde.
01
Videocassete
0
Retroprojetores
04
Data Show
04
4.1.3. Serviços
4.1.3.1. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas
Plano de Manutenção, Ampliação e Melhoria da Infraestrutura Física
Em relação à manutenção e ampliação da infraestrutura, o ISES planeja a elevação do
número de salas de aula, de áreas comuns, de áreas especiais e de instalações pertinentes
aos recursos materiais e tecnológicos gerais e específicos para cada curso existente e a ser
implantado pela Instituição, priorizando a demanda dos cursos de Graduação e Tecnológicos.
Considerando que essa reorganização do espaço físico compromete a infraestrutura
geral, novas inversões financeiras serão realizadas visando atender ao conjunto das áreas
destinadas aos recursos físicos e materiais da Instituição, assim como ao bem-estar coletivo
63
por meio do atendimento das necessidades ambientais e de segurança. Vale ressaltar que a
implantação dos novos programas de cursos de Graduação e Tecnológicos implicará a
construção de clínicas e laboratórios destinados ao exercício da prática profissional.
4.1.3.2. Manutenção e Conservação dos Equipamentos
A manutenção dos equipamentos do Laboratório e material de apoio é realizada por
técnicos responsáveis da própria Instituição e também por técnicos contratados por meio de
convênio com empresas da região para o diagnóstico de falhas e respectivas manutenções.
A manutenção externa é realizada regularmente, duas vezes por ano, mediante
solicitação escrita feita pelos monitores do laboratório e, sempre que se fizer necessário, pela
equipe interna.
4.1.3.3. Pessoal Técnico de Apoio
O pessoal técnico de apoio é orientado por um Chefe e um Auxiliar de Laboratório,
capazes de oferecer o suporte aos usuários dos laboratórios, sejam eles estudantes ou
professores. Esses profissionais estão disponíveis nos laboratórios durante os períodos
previstos de funcionamento da Instituição. Caso o número de usuários dos laboratórios
aumente, haverá o compromisso firmado de ampliar esta equipe.
Planos de Melhoria e Expansão
Com a ampliação do número de ingressos, a Instituição prevê, além da contratação de
pessoal técnico especializado, a aquisição de equipamentos atualizados, a cada ano, que
atendam às necessidades dos corpos discente e docente do curso proposto, estando em
constante atualização, conforme as exigências do curso, dos estudantes e do mercado de
trabalho.
4.1.4. Biblioteca
Atualmente, quando informações rápidas e eficientes são um marco em qualidade de
serviço, a Biblioteca tem como responsabilidade apoiar e disseminar todas as formas de
conhecimento pertencentes a um contexto global de informação.
Para que estes propósitos se concretizem, a Biblioteca conta com um acervo que
segue plenamente os padrões de qualidade exigidos, composto por material atualizado tanto
para o uso do corpo docente quanto para o uso do corpo discente, ao mesmo tempo em que
busca sempre a melhor estruturação do espaço para a formação do estudante e de melhores
resultados para a satisfação de seus usuários.
A Instituição entende ser imprescindível a aquisição de livros e periódicos indicados
pelo corpo docente, a fim de cumprir o atendimento das ementas de cada disciplina, sempre
em consonância com as Diretrizes Curriculares do MEC, além de atender a assuntos de
interesse e complementação à formação dos estudantes.
4.1.4.1. Acervo
64
4.1.4.1.1. Livros das Bibliografias Básicas e Complementares
No período entre a abertura de um Pedido de Reconhecimento no e-MEC e a visita in
loco, há uma contínua atualização do material no mercado editorial. Por conta disso, há uma
constante adaptação do conteúdo e metodologia de ensino empregados nas disciplinas pelos
professores, que procuram readequar os livros a serem utilizados em sala de aula buscando
uma constante melhora na qualidade de ensino.
Os docentes das disciplinas e/ou coordenador do curso podem alterar as bibliografias à
medida que julgarem necessário, desde que haja o material solicitado no acervo ou condição
de aquisição.
Dessa forma, a Comissão Verificadora receberá na Instituição a Ementa com a
Bibliografia devidamente atualizada e em acordo com o acervo, conformidade que poderá ser
prontamente constatada na Biblioteca.
4.1.4.1.2. Periódicos Especializados
Assim como as Bibliografias, a manutenção dos títulos e coleções de periódicos
respeita a Legislação vigente para cada curso e/ou categoria de curso.
4.1.4.1.3. Política de Atualização do Acervo
MATERIAIS
LIVROS E OBRAS DE
REFERÊNCIA
OBRAS SERIADAS (PERIÓDICOS,
JORNAIS E REVISTAS)
MULTIMÍDIA (VHSs/DVDs,
Disquetes/CD ROMs e Ebooks/Páginas Eletrônicas
DIRETRIZES
Obedecer aos parâmetros estabelecidos pelo MEC para as
proporções de exemplares por número de alunos das obras
indicadas nas bibliografias.
Atualizar o editorial quando preciso.
Adquirir a solicitação dos professores e alunos intermediada
pelos coordenadores.
Adequar o acervo junto aos coordenadores de acordo com a
legislação vigente.
Consultar os conceitos das obras no Programa Qualis da
CAPES (http://qualis.capes.gov.br/webqualis) sempre que
possível, já que nem todas as obras em circulação foram
avaliadas.
Verificar a circulação das obras em outros acervos utilizando
o Catálogo Coletivo Nacional (http://ccn.ibict.br/busca.jsf).
Priorizar obras que possuem acesso pela Internet sempre
que possível.
Adquirir a solicitação dos professores e alunos intermediada
pelos coordenadores.
65
4.1.4.2. Serviços
A biblioteca oferece os seguintes serviços:
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
Acesso disponível pela internet ao acervo eletrônico;
Apoio à elaboração de trabalhos acadêmicos;
Capacitação de usuários;
Pesquisa bibliográfica; e
Reserva da bibliografia usada nos cursos.
4.1.5. Laboratórios Especializados
A fim de concretizar seus objetivos institucionais e formar o egresso com o perfil
descrito, a IES contará com a infraestrutura que, de fato, possibilitará o desenvolvimento das
atividades propostas no Projeto do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos. Diante disso, para a prática profissional dos egressos destacam-se:
•
Laboratório de Informática que oferece, além das máquinas e dos softwares
necessários, o apoio técnico especializado para os alunos, tanto em horários de aula
como em horários “livres”. Todas as máquinas estão interligadas em rede, com
acesso à “Internet”.
•
Recursos didáticos audiovisuais, tais como: computadores, projetores multimídia,
retroprojetores, TVs, DVD Players, sistemas de som etc.
4.1.5.1. Infraestrutura e Serviços dos Laboratórios Especializados
O laboratório de informática a ser utilizado pelo curso possuirá instalações, mobiliário e
equipamentos adequados aos trabalhos que serão desenvolvidos.
O laboratório de informática dará suporte às pesquisas, trabalhos, e projetos
desenvolvidos pelos alunos, atendendo:
•
•
•
•
•
às aulas práticas do curso;
ao aluno interessado na prática dos conceitos apresentados em sala de aula, no
horário que desejar;
aos componentes curriculares específicos;
ao desenvolvimento de estratégias de nivelamento em informática pela IES; e
às atividades complementares vinculadas ao ensino, à pesquisa, e à extensão.
Os computadores terão configuração adequada a aplicações voltadas para a área e
tecnologias atualizadas. Serão disponibilizados programas adequados ao Curso. Todos os
equipamentos estarão interligados em rede e com acesso à Internet.
A seguir a descrição do laboratório.
66
Qtde.
Labs.
03
•
Qtde.
Equip.
Configurações
72
Memória de 02 gigas –
celeron D
Softwares
Windows XP
Laboratório de Informática que oferece, além das máquinas e dos softwares
necessários, o apoio técnico especializado para os alunos, tanto em horários de aula
como em horários “livres”. Os laboratórios são adequados aos objetivos do curso e
atendem as necessidades metodológicas dos docentes, uma vez que nestes são
realizadas aulas que subsidiam as diversas disciplinas, pesquisas em bancos de
dados específicos da área de saúde, além de auxiliar a confecção de trabalhos
acadêmicos e de apoio aos alunos. Todos os equipamentos estão interligados em
rede, com acesso à “internet” e softwares específicos.
67
ANEXO 1
EMENTÁRIO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Unidade Curricular: Comunicação Empresarial
Período Letivo: 1º semestre
Ementas
Componentes de um texto. Seqüência de idéias (coerência, coesão, concisão, parágrafos,
argumentação e dissertação). Textos – narrativo, descritivo e dissertativo. Descrição: de objeto e de
processo. Técnicas de síntese. Interpretação crítica da realidade. Comunicação e funções da linguagem.
Elementos constitutivos da comunicação (emissor, receptor, mensagem, canal, código, referente). Níveis
de fala (norma culta, norma padrão, norma coloquial, norma de gíria). Comunicação verbal e não-verbal.
Funções da linguagem (emotiva ou expressiva, apelativa ou conativa, referencial, fática, metalingüística
e poética). Relatórios. Modelos de redação (ata, carta comercial, carta de apresentação, currículo vitae,
memorando, ofício, requerimento e telegrama). Comunicação interna na empresa. Comunicação externa
na empresa. Comunicação interpessoal, trabalho em equipe.
Conteúdo Programático
1. A Comunicação Empresarial no século XXI: desafios e tendências [Qual o panorama da
Comunicação Empresarial hoje? Para onde ela vai?]
2. Estrutura interna:
•
Tópico frasal
•
Idéias secundárias
•
Seqüência de idéias
•
Coerência
•
Concisão
•
Coesão
3. Componentes de um texto
• Plano de trabalho
• Organização
• Montagem de parágrafos
4. Tipos de parágrafos e tipos de textos:
•
Narrativo
•
Elementos da narrativa
•
Posição do narrador
•
Técnica do diálogo
•
Tipos de discurso
•
Descritivo
•
Descrição objetiva
•
Descrição subjetiva
68
•
Descrição de objeto, processo e ambiente.
•
Dissertativo
•
Técnica de argumentação
•
Objetividade e subjetividade
•
A dissertação: introdução, desenvolvimento e conclusão.
5. Técnicas de resumo
6. Resumo
•
Parágrafo descritivo
•
Parágrafo dissertativo
•
Texto descritivo composto de vários parágrafos
•
Texto dissertativo composto de vários parágrafos
7. Relatório
•
Estrutura
•
Tipos de relatório (relatório de estudo ou de pesquisa, relatório de ocorrência, relatório de
atividade, etc.).
8. Elementos constitutivos da comunicação e as funções da linguagem, aplicadas à comunicação
empresarial.
9. Signo lingüístico e ruído na comunicação.
10. Os níveis da fala e a comunicação empresarial.
11. Vantagens e desvantagens da comunicação verbal e não verbal nas empresas.
12. Comunicação oral: apresentação em ambientes de trabalho, acadêmicos e em debates.
13. Oratória, exercícios de dicção, relaxamento e sugestões para organizar apresentações.
14. Tipos e modelos de redação:
•
Ata.
•
Carta comercial.
•
Carta de apresentação.
•
Currículo vitae: elaboração e sua adequação ao mercado de trabalho.
•
Memorando.
•
Correspondência com órgãos oficiais: Ofício e Edital.
•
Requerimento.
15. A importância da comunicação interna e a importância da comunicação externa, no mundo
corporativo:
• A função estratégica da comunicação interna (PICE: Plano Integrado de Comunicação Interna) e
do endomarketing.
•
Os objetivos dos sistemas de comunicação abrangendo todas as partes interessadas por
diversos meios (boletins informativos internos; cartazes; vídeos; palestras; jornal interno, jornal
externo, jornal mural; reuniões; ombudsman ou ouvidor; atendimento ao consumidor,
Internet/Intranet, campanha de comunicação, boletim externo, multimídia; balanço social,
assessoria de imprensa e outros).
69
• A comunicação nos sistemas de trabalho, no que concerne a ouvir e aprender com o cliente, seja
o cliente interno ou o externo, visando a imagem corporativa: patrimônio empresarial.
•
Política de boas maneiras no uso da correspondência eletrônica: internet, intranet e extranet.
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
Comunicação Empresarial; PIMENTA, Maria Alzira. 4ª; São Paulo; Alínea; 2004
•
Comunicação Empresarial; CAHEN, Roger; São Paulo; Best Seller; 2003
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
•
O que é comunicação empresarial; NASSAR, Paulo - São Paulo; Brasiliense; 1995
•
Prática de Texto; FARACO, Carlos Alberto; 7ª; Petrópolis; Vozes; 2001
70
Unidade Curricular: Técnicas de Informática
Período Letivo: 1º Semestre
Ementas
Terminologia da Informática e Sistema de Informação: os elementos do Sistema de Informação e os
softwares aplicativos. Operações básicas no uso de microcomputadores: o editor de texto e o
gerenciador de apresentação. Estrutura do computador. Requisito de uso de processadores de textos.
Conteúdo Programático
Teoria
1. A organização como um sistema – Teoria de Sistemas.
2. Introdução à visão Sistêmica e Conceito de Sistemas.
3. Noções de elementos do Sistema de Informação: Hardware (porte) e periféricos (classificação),
Software (Básico e Aplicativos), Peopleware, Instalações, Suprimentos e metodologia.
4. A utilização das redes na disseminação das informações (Internet/ Internet2 /Intranet/ Extranet):
•
Rede de computadores: elementos, conceitos e classificação;
•
Finalidade, vantagens e desvantagens da implantação de uma rede para a organização.
•
A informação como patrimônio e segurança na rede:
- Políticas de Segurança,
- Backup,
- Licença de software,
- Vírus e antivírus.
Laboratório:
1. Gerenciando os arquivos e acesso à rede local.
•
Acesso ao computador, formatação de discos, gravação, cópia, exclusão e recuperação de
arquivos.
2. Utilização do editor de texto Microsoft Word com finalidade de Criar, abrir, extrair e formatar
informações de textos;
•
Colocar em prática configuração de páginas, construção de capa, folha de rosto, sumário,
numeração de páginas, notas de rodapé, cabeçalho e rodapé - incluir logotipo da empresa no
cabeçalho ou transformá-lo em marca d’água.
•
Trabalhar com ClipArt – capitular, colunas e tabelas
3. Com a utilização do Microsoft Power Point, colocar em prática os recursos utilizados na
elaboração de uma apresentação animada ou na elaboração de transparências.
•
Criar, abrir, salvar um slide como: texto, gráficos, ClipArt/fotos, organograma.
•
Trabalhando com modelos pré-definidos de estruturas, formatação do segundo plano.
•
Utilização de transição e efeitos, incluindo som e vídeos na apresentação.
•
Trabalhando com hyperlink, interno e externo.
4. Planilha Eletrônica – Microsoft Excel, aplicando os conceitos básicos
•
Inserindo dados qualitativos e quantitativos em planilhas eletrônicas
71
•
Formatação, configuração de páginas
•
Inserção de fórmulas.
•
Trabalhando com funções.
•
Autoformatação
•
Formatação condicional
•
O uso de tabelas dinâmicas para análise de informações e tomada de decisões
5. Localização de informações apoiadas na utilização da Internet
•
Consultando sites de busca
•
Salvando sites, imagens, textos, artigos pesquisados
•
Importando textos da rede para o Editor de textos
•
Criando um e-mail
•
Realizando um download.
•
Marketing digital: O marketing institucional das empresas na rede mundial.
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da Internet; O'BRIEN, James A. São
Paulo; Saraiva; 2001
•
Microsoft Office 2000; Warner, Nancy D. Rio de Janeiro; Campus; 1999
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
•
Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial; STAIR, Ralph M. São Paulo;
Atlas; 2000
•
Princípios de Sistemas de Informação; STAIR, R.M. 2º; Rio de Janeiro; LTC; 1998
72
Unidade Curricular: Fundamentos da Administração.
Período Letivo: 1º semestre
Ementas
O papel do administrador. A nova forma de organização do trabalho. A evolução das teorias
administrativas e a evolução do ambiente. Estágio atual e perspectivas futuras das teorias
administrativas. Os novos valores das organizações.
O conceito de Administração Estratégica. O
modelo da Vantagem Competitiva. Práticas de Gestão. O conceito de Arquitetura Estratégica e a
competição pelo futuro. A ética e a responsabilidade social das organizações. Cultura organizacional.
Tomada de decisão gerencial.
Conteúdo Programático
1. O administrador
•
Seu papel na organização
•
Perfil e competências
2. Gestão organizacional
•
Evolução das formas de administração/gestão organizacional
•
Estágio atual da gestão organizacional
•
Perspectivas futuras
•
Valores organizacionais
3. Modelos/práticas de gestão organizacional
•
Definição
•
Evolução histórica
•
Administração estratégica
•
Modelo de Vantagem Competitiva
4. Cultura Organizacional
•
Definição
•
Formação
•
Desenvolvimento
•
Manutenção
•
Teorias Modernas
5. Tomada de Decisão Gerencial
•
Definição
•
Conceitos Básicos
•
Tipos e estilos
•
Níveis de tomada de decisão
6. Práticas de Gestão
•
Práticas de gestão relativas à Liderança
- Identificação das competências de liderança
73
- Componentes da cultura e do comportamento organizacional
- Definição e comunicação das diretrizes organizacionais
- Análise crítica do desempenho: o uso do balanced scorecard
•
Práticas relacionadas à Sociedade
- Avaliação da responsabilidade social (pesquisa Fundação Ethos)
- Normas ISO
•
Práticas de gestão relativas aos processos
- Gerência de processos [identificação de processos críticos, mapeamento de processos,
orientação pela cultura da organização (diretrizes e políticas, estrutura da organização,
métodos e métrica), enquadramento e ajuste de habilidades e competências e monitoramento.
•
Gerência de projetos (orientação pela cultura da organização (diretrizes e políticas, estrutura da
organização, métodos e métrica), enquadramento e ajuste de habilidades e competências e
monitoramento). O uso do QFD.
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
Teoria geral da Administração; CHIAVENATO, Idalberto; 5ª. São Paulo; Makron Books; 1999
•
Teoria Geral da Administração; MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru; 3ª revisada; São Paulo;
Atlas; 2002
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
•
Teorias da administração: clássicas e modernas; MEIRELES, Manuel; PAIXÃO, Marisa Regina;
São Paulo; Futura; 2003
•
Vantagem competitiva; POTER, Michael G. Rio de Janeiro; Campus; 1989
Outros:
•
Sites para consulta e download
•
Web site – www.fpnq.org.br
74
Unidade Curricular: Ética e Legislação Trabalhista e Empresarial
Período Letivo: 1º. Semestre
Ementas
Introdução ao estudo da Ética, da Moral e dos Costumes, sua integração com o Direito, e campos de
aplicação: Direito Constitucional, Direito Civil, Código de Ética, Código de defesa do Consumidor, Direito
Autoral.
Conteúdo Programático
1. Ética
• Aspectos filosóficos sobre a Ética
• O que é a Ética
• Moral
• Costumes
• Ética Empresarial
• Ética nos negócios e nas relações comerciais
2. Direito
• O Direito e a moral
• O Direito, a moral e a ética
• Fontes do Direito – Fontes formais do Direito Positivo
• Ramos do Direito
3. Direito Constitucional
• Importância da constituição federal para o profissional
• Princípios e garantias fundamentais e sociais como base para a profissão
• Comunicação social na constituição e cidadania
4. Direito Comercial
• Constituição empresarial
• Direito da empresa
• Classificação das sociedades
5. Legislação Trabalhista
• Trabalho autônomo e subordinado
• Contrato de trabalho
• Relações coletivas de trabalho
6. Código de Ética e Códigos de Conduta
7. Dano Moral
8. Direito autoral
9. Defesa do Consumidor
10. Responsabilidade Civil
11. Responsabilidade Penal
75
12. Direito Autoral
13. Código do Consumidor
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
Ética e Responsabilidade Social nos Negócios; ASHLEY P.A. 2ª. São Paulo; Saraiva; 2005
•
Manual de Direito Comercial; COELHO, Fábio Ulhoa; 9ª. São Paulo; Saraiva; 2005
•
Curso de Direito do Trabalho; NASCIMENTO, Amauri Mascaro; 20a. São Paulo; Saraiva; 2005
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
•
Poder, cultura e ética nas organizações. SROUR,R.H. Rio de Janeiro; Campus; 1998
•
Responsabilidade Social no Varejo; PARENTE J.G. 1ª. São Paulo; Saraiva; 2005
76
Unidade Curricular: Economia e Mercado
Período Letivo: 1º Semestre
Ementas
Panorama econômico/financeiro do Brasil. Socioeconomia: dimensões, desigualdades e indicadores.
Políticas macroeconômicas e seu impacto. Abordagem histórica da economia. Desenvolvimento
regional.
O problema econômico. A dinâmica dos mercados e seus impactos nas organizações. A importância da
moeda. As contas nacionais como quadro de referência para análise de variáveis macroeconômicas.
Estudo das variáveis macroeconômicas, suas interdependências e impactos nas organizações.
Mudanças de salários, lucros, impostos, juros, câmbio e oferta de moeda e seus impactos no nível de
preços e produção. Crescimento e desenvolvimento econômico. Nova economia mundial.
Conteúdo Programático
1-
Panorama econômico/financeiro do Brasil
•
Dimensões e desigualdades sócio-econômicas
•
Abordagem histórica da economia brasileira
•
Desenvolvimento regional e impacto financeiro
2-
O problema econômico
•
A razão de ser da economia política. A escassez e importância dos fatores de produção no
processo econômico
•
O aproveitamento dos recursos para a maximização da produção global da economia: a curva
de possibilidades de produção e a lei dos rendimentos decrescentes
•
3.
As questões centrais da economia e a inserção das organizações nos ambientes econômicos
O funcionamento do sistema econômico
•
Diferenciando regime, estrutura e sistema econômico, para a compreensão das formas de
organização da atividade econômica
•
4-
Os fluxos fundamentais e a inserção dos agentes na atividade econômica
A dinâmica dos mercados e seus impactos nas organizações
•
Determinação de preços e quantidades em mercados concentrados e não concentrados
•
Ameaças e oportunidades para as organizações, dos mercados concentrados e não
concentrados e estratégias de sobrevivência relacionadas
5-
O Setor Público
•
Formas de ação econômica e razões da expansão das atividades públicas
•
O papel regulador do Estado na atividade econômica e seus impactos sobre as organizações
6-
O Mercado monetário
•
Conceito e história da moeda
•
A demanda de moeda
•
A oferta de moeda
•
Criação e destruição de moeda
77
•
Os meios de pagamento, base monetária, o efeito multiplicador da moeda bancária e seus
impactos sobre as organizações e sobre o nível de preços da economia
7-
O Mercado de divisas internacionais
•
As vantagens comparativas entre as nações, as razões de um intercâmbio comercial com o
exterior e as ameaças e oportunidades para as organizações deste intercâmbio
•
Taxa de câmbio: conceito e formas de estabelecimento da taxa de câmbio de equilíbrio
•
O balanço de pagamentos e a inserção das organizações na política cambial
8-
Desenvolvimento e crescimento econômicos
•
Análise dos planos econômicos recentes e seus impactos nas organizações
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
Economia brasileira contemporânea; GREMAUD, A. P. VASCONCELLOS, M.A.S. 4ª. São
Paulo; Atlas; 1999/2004
•
Introdução à economia: princípios de micro e macroeconomia; MANKIW, N. G. Rio de Janeiro;
Campus; 1999/2001
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
•
Introdução à economia; ROSSETTI, J. P. 18ª. São Paulo; Atlas; 2000
•
Introdução à economia; TROSTER, Roberto Luís; MOCHÓN, Francisco M. São Paulo; Makron
Books; 2000
78
Unidade Curricular: Matemática Aplicada
Período Letivo: 1º Semestre
Ementas
Revisão de Álgebra Elementar: conjuntos, relações e funções aplicados à administração (a revisão será
feita ao longo da disciplina, correlacionando-a com as aplicações práticas). Outras funções usuais.
Ajuste de curvas. Aplicações à administração. Aplicações: custo marginal. Juros simples. Juros
compostos. Descontos.
Conteúdo Programático
1.
2.
Relações
•
Produto Cartesiano
•
Relação binária: domínio e conjunto imagem
•
Gráficos: cartesiano e diagrama de Venn
•
Exercícios aplicados à administração
Funções
•
Conceito
•
Igualdade, operações e domínio
•
Representação gráfica
•
Funções usuais: constante, linear e linear afim
•
Função quadrática
•
Aplicações na administração
- Demanda e oferta de mercado
- Preço e qualidade de equilíbrio
- Receita total
- Custo total;
- Ponto crítico (Break Even Point)
- Lucro total
•
3.
Exercícios aplicados à administração
Ajuste de Curvas
•
Reta
•
Parábola
•
Regressão linear
•
Exercícios aplicados à administração
- Demanda e oferta de mercado
- Preço e quantidade
- Receita e custo total
4.
Matemática Financeira
•
Importância matemática e financeira
79
•
Fluxo de caixa
•
Juros simples
- Fórmulas do juro e do montante
•
Juros compostos
- Fórmula do montante
- Cálculo do montante em um número fracionário de períodos
- Cálculos com período de capitalização diferente do período da taxa
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
Matemática financeira objetiva e aplicada; PUCCINI, Abelardo de Lima; 6ª. São Paulo; Saraiva;
2001
•
Matemática financeira; HAZZAN, Samuel. POMPEO, José Nicolau; São Paulo; Saraiva; 2001
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
•
Matemática aplicada à economia e administração; LEITHOLD, Louis; São Paulo; Harbra; 1988
•
Matemática para economia e administração; WEBER, Jean E. 2a. São Paulo; Harbra; 1986
80
Unidade Curricular: Contabilidade Gerencial
Período Letivo: 2º Semestre
Ementas
Conceito de Contabilidade. Os demonstrativos contábeis. Estrutura do balanço patrimonial e da
demonstração do resultado do exercício, conforme Lei nº 6404/76. Técnicas de análise dos
demonstrativos contábeis.
Conteúdo Programático
1. Conceito de contabilidade
2. A quem interessa a informação contábil
3. Os demonstrativos contábeis
• O balanço patrimonial (BP)
• Conceito
• Partes (ativo/passivo/pl)
• Equação patrimonial
• Contas (conceitos/exemplos/algumas utilizações)
• Plano de contas
• Explicação de balanços sucessivos (com operações que envolvem apenas contas de a/p/pl)
• A demonstração de resultado do exercício (DRE)
• Causas que fazem variar o PL
• Receitas - conceito
• Despesas - conceito
• Resultado - conceito
• Conceito da DRE
• Ligação entre o BP e a DRE
• Explicação de balanços sucessivos (com operações que envolvem contas de a/p/pl/r/d)
4. Estrutura do balanço patrimonial, conforme LEI 6404/76
• Conceito do balanço
• Critérios de classificação dos elementos patrimoniais
• Forma de apresentação
• Balanço patrimonial comparativo
• Conteúdo do balanço patrimonial
• Critérios de classificação do ativo
- Critério geral
- Ativo circulante
- Ativo realizável a longo prazo
- Ativo permanente
- Investimento
- Imobilizado
81
- Deferido
- Critério de classificação do passivo
- Passivo circulante
- Passivo exigível a longo prazo
- Resultados de exercícios futuros
- Critérios de classificação do patrimônio líquido
- Capital social
- Reserva de capital
- Reservas de reavaliação
- Reservas de lucros
- Lucros ou prejuízos acumulados
- Ações em tesouraria
5. Análise das demonstrações financeiras (Balanço DRE)
•
Um breve histórico
•
Reclassificação de contas
•
Técnicas de análise dos demonstrativos financeiros
- Análise vertical
- Análise horizontal
- Análise horizontal e a inflação
- Análise horizontal e a tendência dos índices
- Indicadores econômico/financeiros
- Índices de liquidez
- Índices de endividamento
- Índices de atividade
- Índices de rentabilidade
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
Curso de contabilidade para não contadores; IUDÍCIBUS, Sérgio; 3a. São Paulo; Atlas;
1999/2000
•
Contabilidade empresarial; MARION, José Carlos; 8a. São Paulo; Atlas; 1996
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
•
Manual de contabilidade básica; PADOVEZE, Clóvis Luís; 4a. São Paulo; Atlas; 2000
•
Contabilidade básica; GOUVEIA, Nelson; 2a. São Paulo; Harbra; 2001
82
Unidade Curricular: Mercadologia
Período Letivo: 2º Semestre
Ementas
Conhecimento sobre o cliente e sobre o mercado. Conhecimento da organização pelo cliente e pelo
mercado. Acessibilidade e gestão de reclamações/sugestões. Avaliação da satisfação/insatisfação do
cliente. Satisfação do cliente e satisfação da organização. Relacionamento com o cliente.
Conteúdo Programático
1. Conhecimento sobre o cliente e o mercado
•
Pesquisa de mercado
•
Mercado real, potencial e share de mercado
•
Comportamento do consumidor (necessidades do mercado e clientes).
•
Identificação de características nos produtos pelos consumidores
•
Determinação de critérios, gerenciamento de informações, implantação de ações detectadas no
relacionamento cliente/organização (SIM, SAC, Internet, Database, sistema 0800)
•
Segmentação de mercado/clientes
2. Conhecimento da organização pelo cliente e pelo mercado
•
Acesso ao produto, marca, share of mind
3. Feedback das informações
•
Comunicação
•
Promoções, eventos, propaganda, assessoria de imprensa, relações públicas, marketing direto,
telemarketing, material promocional
•
e-marketing
•
Avaliação do conhecimento da organização pelo cliente/mercado
4. Satisfação do cliente X satisfação da organização e indicadores de resultado
•
Gerenciamento de reclamações/sugestões dos canais de distribuição/clientes finais
•
Identificação e estabelecimento de alianças com os clientes visando o fortalecimento do
relacionamento (ex.: marketing de relacionamento)
•
Resultado relativo à gestão de mercados/clientes
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
Administração de marketing; KOTLER, P. 10a. São Paulo; Prentice Hall; 2000/2004
•
Marketing de A a Z; KOTLER, P. São Paulo; Campus; 2003
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
•
Sociedade pós-capitalista; DRUCKER, P. F. 7ª. São Paulo; Pioneira; 1999
•
Marketing essencial: uma abordagem gerencial e global; McCARTHY, E. J. PERREAULT, W. D.
São Paulo; Atlas; 1997
83
Unidade Curricular: Dinâmica das Relações Interpessoais
Período Letivo: 2º Semestre
Ementas
Demonstrar a importância da interação entre o indivíduo e a organização; do papel do líder nessas
relações; da reflexão sobre o processo grupal, da administração de conflitos; da capacidade na tomada
de decisão e negociação, interna ou externa à organização. Identificar a complexidade do universo
individual e da organização como um todo: seus aspectos macro-estruturais, filosofia, missão, cultura,
valores, sistemas de gestão e o “ajustamento” das pessoas, conciliando objetivos individuais e
organizacionais.
Conteúdo Programático
1. O indivíduo e o grupo.
•
Visão estratégica do pessoal
•
Motivação: necessidades humanas e teorias motivacionais (Maslow, Herzberg, McGreor,
Vroom, Lawler, Archer, Rokeach e Mclelland)
2. Liderança e trabalho em equipe; mudanças comportamentais individuais e grupais; o papel do
feedback nessas mudanças e relacionamentos (recomenda-se que o professor aborde apenas os
aspectos comportamentais da liderança)
3. Tomada de decisão, planejamento, delegação e negociação
4.
Administração de conflito
5. Fatores de pesquisa do clima organizacional
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
Gestão de Pessoas; GIL, Antônio Carlos; São Paulo; Atlas; 2001
•
Recursos Humanos; CHIAVENATO, Idalberto; São Paulo; Ed. Compacta; 1998/2002
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
•
Psicodinâmica da vida organizacional: motivação e liderança; BERGAMINI, Cecília W. e CODA,
Roberto; 2a. São Paulo; Atlas; 1997
•
Psicologia aplicada à administração; AGUIAR, M. A. F. 2ª. São Paulo; Excellus; 2000
84
Unidade Curricular: Desenvolvimento de Recursos Humanos
Período letivo: 2º Semestre
Ementas
Evolução da área de RH e a sua importância dentro da organização. Aplicação de princípios de
administração do topo à base da organização, principalmente no que se refere às necessidades de
relações humanas de boa qualidade no ambiente de trabalho. Relacionamento com o cliente e
relacionamento com os parceiros do setor. Sistema de informação e controle de pessoal.
Conteúdo Programático
1. Gestão de Pessoas (estratégico, tático e operacional)
•
Importância da área de Recursos Humanos e o papel do gestor de R.H.
•
Evolução da área de R.H. (mudanças e paradigma)
•
Objeto e objetivo de ARH
•
A importância das pessoas nas organizações
•
Aspectos importantes do ambiente organizacional
•
Planejamento de RH
•
Conceito
•
Bases do planejamento de pessoal
•
Modelos de planejamento de pessoal
2. Nova visão dos sistemas de R.H., transformando em centro de lucro
•
Formação de grupos de trabalho em equipe (diferenças e fatores catalisadores)
•
Levantamento de necessidades, implantação e acompanhamento dos programas elaborados
pelo R.H. (normas e procedimentos)
•
Quando usar parceiros na administração de Recursos Humanos (treinamento, descrição de
cargo e administração de salários, Recrutamento e seleção de pessoal, medicina do trabalho etc.)
3. Sistema de Informação e controle de pessoal
•
Admissão
•
Registro e desdobramento de competência
•
Controle (jornada, horário de trabalho)
•
Folha de pagamento (encargos sociais)
•
Férias e 13º Salário
•
Fundo de Garantia /RAIS
•
Trabalho do menor e da mulher
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
Comportamento humano nas organizações o homem rumo ao séc. XXI; KANAANE, Roberto;
São Paulo; Atlas; 1999
85
•
Recursos humanos estratégicos; ULRICH, Dave; São Paulo; Futura; 2002
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
•
Administração de recursos humanos; DECENZO, David A. ROBBINS, Stephen P. Rio de
Janeiro; LTC; 2001
•
Gerenciando pessoas: o passo decisivo para a administração participativa ; CHIAVENATO,
Idalberto; 3a. São Paulo; Makron Books; 1997
86
Unidade Curricular: Gerenciamento de Pessoas
Período Letivo: 2º Semestre
Ementas:
A motivação, suas teorias (Abraham Maslow, Frederick Hezberg, Curt Lewin e outros). Processo
motivacional e as relações entre
motivação, identificação e comprometimento com o trabalho e a
produtividade. Valores e cultura organizacional e diagnóstico de clima organizacional. Relação entre o
clima organizacional e desempenho.
Conteúdo Programático:
1. O homem integrado ao trabalho
•
Motivação e necessidades humanas e teorias motivacionais: (Maslow, Herzberg, Mc Gregor
etc).
•
Ciclo motivacional
•
Barreiras para motivação
•
Fatores nocivos da frustração
2. Competência, comprometimento e identificação das atividades no trabalho.
•
Desempenho individual e metas organizacionais
3. Motivação e Produtividade
•
Como aumentar a produtividade pela motivação
•
O salário motiva
•
O papel do líder na motivação das pessoas
•
O trabalho em equipe
•
Tomada de decisão, delegação e negociação
4. Fatores e dimensões do clima organizacional.
•
Metodologia
•
Análise dos resultados quantitativos
•
Análise dos resultados qualitativos
•
Conclusão e plano de ação (melhoria dos fatores)
•
Eficácia do processo
•
Implementação e manutenção nos planos de melhoria.
•
Relação entre o clima organizacional e o desempenho individual e organizacional.
5. Sistemas da administração de recursos humanos.
•
Subsistema de provisão de recursos humanos
•
Subsistema de aplicação de recursos humanos
•
Subsistema de treinamento e desenvolvimento de pessoal
•
Subsistema de manutenção de recursos humanos
•
Subsistemas de monitoração de recursos humanos
6. Dificuldades básicas na administração de recursos Humanos
•
Função de Staff da ARH
87
•
Centralização e descentralização da ARH
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
Gestão com pessoas: uma abordagem aplicada às estratégias de negócios; FORTUNA,
A. A. M. FERREIRA, V. C. P. TACHIZAWA, Takeshy; Rio de Janeiro; FGV; 2001
•
Administração de recursos humanos – volumes 1 e 2. CARVALHO, Antonio Vieira de;
São Paulo; Pioneira.; 1999
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
•
Comportamento organizacional; ROBBINS, Stephen P. 8a. Rio de Janeiro; LTC; 1999
•
Psicodinâmica da vida organizacional – motivação e liderança ; BERGAMINI, Cecília W.
São Paulo; Atlas; 1997
88
Unidade Curricular: Suprimento de Mão-de-Obra
Período Letivo: 2º Semestre
Ementas:
Análise do mercado de trabalho. Planejamento, tipos e fontes de recrutamento de mão-de-obra. Motivo
e origem da abertura da vaga. Métodos de recrutamento de pessoal. Fontes de recrutamento (jornal,
rádio, internet, agência de emprego, caça-talentos, murais, panfletos etc). Início do processo seletivo.
Aspectos críticos (ponto de corte) do perfil da vaga e técnica de seleção: testes psicológicos,
entrevistas, provas situacionais e de conhecimentos específicos, dinâmica de grupo. Fluxo na área de
recrutamento e seleção, controle e registros de pessoal.
Conteúdo Programático
1. Mercado de trabalho
•
Análise de oferta de mão-de-obra e de vagas no mercado de trabalho
•
Relações empresa-mercado
•
Importância do perfil da vaga no processo de recrutamento e seleção (pontos críticos do cargo)
•
Planejamento do processo de suprimento de mão-de-obra
2. Recrutamento
•
Conceito de recrutamento
•
Definição de critérios de recrutamento
•
Origem da abertura da vaga (onde começa e termina o recrutamento)
•
Motivos da abertura da vaga
•
Tipo de vaga (temporária, efetiva, temporária com perspectiva de efetivação)
•
Tipos de recrutamento, vantagens e desvantagens (interno, externo ou misto).
•
Fontes e métodos de recrutamento
3. Seleção
•
Conceito e motivo do processo de seleção de pessoal
•
Modelos de seleção
•
Escolha da técnica de seleção
•
Técnicas seletivas (entrevista de triagem, seletiva e técnica na área, dinâmica de grupo, prova
situacional e específica, grafologia etc.).
•
Co-responsabilidade no processo de admissão (área requisitante e de recrutamento e seleção)
•
Fluxo do processo seletivo
•
Relacionamento com outras áreas (médica, departamento pessoal, treinamento)
•
Integração de pessoal.
4. Sistema de manutenção
•
Documentos para o processo de admissão
•
Processo de admissão
•
Controle na jornada de trabalho (horário de trabalho e intervalos)
89
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
Seleção como Estratégia Competitiva: metodologia e prática na contratação; ORLICKAS,
Elizenda; São Paulo; Futura; 2002
•
Administração de Recursos Humanos; DESSLER, Gary; 2ª. São Paulo; Person Education; 2003
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
•
Administração de cargos e salários; PONTES, Benedito Rodrigues; 9a. São Paulo; LTr; 2000
•
Administração de cargos e salários; NASCIMENTO, Luis Paulo; São Paulo; Pioneira; 2001
Outros:
•
Revistas Exame, Vencer e Você (vários números) – Edição Abril e outras que foquem Área de
Recursos Humanos.
90
Unidade Curricular: Plano de Negócios
Período Letivo: 3º Semestre
Ementas
Oportunidades e negócios. Perfil empreendedor. Estratégia e planejamento estratégico. Linhas de
financiamento. Plano de negócios. Fatores críticos de sucesso e fracasso dos empreendimentos.
Conteúdo Programático
1.
Identificação de oportunidades
2.
Empreendedorismo
3. Aspectos gerais do plano de negócio
4. Financiamento de empresas
5. Elaboração do plano
• Sumário executivo
• Análise do mercado
• Estratégia
• Organização e gerência
• Planejamento financeiro
6. Estudo de casos
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
Plano de negócios. LACRUZ, Adonai Jose.; São Paulo; Qualitymark; 2008
•
Como redigir um plano de negócios; FINCH, Brian; São Paulo; Clio Editora; 2006.
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
•
Grandes Pensadores da Administração; CRAINER, Stuart; São Paulo; Futura; 2002
•
O segredo de Luiza; DOLABELA, Fernando; São Paulo; Cultura; 2000
91
Unidade Curricular: Estatística Aplicada
Período Letivo: 3º semestre
Ementas
Estatística Descritiva. Noções de probabilidade. Variável aleatória. Modelos teóricos discretos e
contínuos de probabilidades. Inferência estatística e estimação. Regressão linear simples.
Conteúdo Programático
1. Conceitos básicos
•
Introdução à estatística
•
Conceitos fundamentais
- População e amostra
- Processos estatísticos de abordagem
- Dados estatísticos
- Estatística descritiva
- Dados brutos
- Rol
2. Séries estatísticas
•
Apresentação de dados estatísticos
•
Distribuição de freqüência – variável discreta
•
Distribuição de freqüência – variável contínua
•
Construção da variável discreta
•
Construção da variável contínua
•
Distribuição das freqüências – variável discreta e contínua
•
Representação gráfica de séries estatísticas
3. Medidas de tendência eventual
•
Médias
• Média aritmética simples e ponderada
• Mediana
• Moda
4. Medidas de dispersão
• Desvio médio simples – cálculo
• Variância e desvio padrão – cálculo
• Interpretação do desvio padrão
5. Probabilidades
• Conceitos básicos
• Experimento aleatório
• Espaço amostral
• Evento
• Avaliação
92
• Regras do cálculo de probabilidades
• Exemplos de aplicação das regras
6. Variável aleatória discreta unidimensional
• Conceito
• Função de probabilidade
• Valor esperado de uma variável aleatória
•
Variância de uma variável aleatória
7. Modelos teóricos discretos e contínuos de probabilidade
• Distribuição binomial
• Distribuição normal e probabilidades
• Operação com distribuições normais
• Aproximação da normal pela binomial
8. Inferência estatística
•
Amostragem
• Estimadores
• Propriedades de um estimador
9. Estimação
• Intervalos de confiança
• Distribuição amostral das médias
• Intervalo de confiança para a média populacional
• Fator da correção
• Distribuição “t” (Student)
• Uso da tabela “t” em intervalos de confiança
• Determinação do tamanho da amostra para
estimativas
de proporção
• Intervalos de confiança para proporção
• Determinação do tamanho da amostra para estimativas de proporção
• Intervalos de confiança para soma e diferença entre as médias de duas populações normais e
independentes
• Intervalos de confiança para soma e diferença de proporções
• Intervalos de confiança para a variância de uma população
10. Regressão linear simples
• Relação entre duas variáveis
• Correlação linear
• Coeficiente de correlação linear
• Modelo teórico
• Método dos mínimos quadrados
• Cálculo das estimativas
• Coeficiente de explicação
• Funções linearizáveis
93
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
Estatística para os cursos de economia, administração e ciências contábeis; MEDEIROS, E. et
al.; 2 a.; São Paulo; Atlas; 1995/1999
•
Estatística aplicada; DOWNING, D.; CLARK, J.; São Paulo; Saraiva; 1999
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
•
Estatística aplicada; FONSECA, J. S.; MARTINS G. A.; TOLEDO, G. L.; São Paulo; Atlas; 1995
•
Estatística aplicada; GUERRA, M. J.; DONAIRE, D.; São Paulo; Ciência e Tecnologia; 1991
94
Unidade Curricular: Gestão de Recursos Patrimoniais e Logísticos
Período Letivo: 3º semestre
Ementas
O planejamento e controle de estoques (funções, custos e políticas de estoque). Logística empresarial:
operações logísticas e componentes do sistema logístico. A distribuição física e a estratégia de
marketing. Distribuição: processo de compras, produção, transporte, estocagem, administração de
materiais, distribuição e atendimento ao cliente. O conceito de trade-off em logística. Canais de
distribuição: conceito, classificação e estrutura. Seleção de canais de distribuição. Sistemas de
Planejamento e Controle de Materiais: Just in Time, MRP I e MRP II. Suply Chain Management, ECR e
gerenciamento de categorias.
Conteúdo Programático
1. Planejamento e controle de estoques
•
Conceito de estoques
•
Consumo, demanda e previsão.
•
Níveis de estoques
•
Lote de compra e tempo de re-suprimento
•
Custo de armazenagem
•
Classificação ABC
•
Indicadores da gestão de estoques
2. Inventários
3. Distribuição
•
Processo de compras
•
Produção
•
Transporte
•
Estocagem
•
Administração de materiais
•
Distribuição
•
Atendimento ao cliente
4. Trade-off
5. Gestão dos recursos patrimoniais
•
Comprar ou alugar
•
Ativo imobilizado
•
Aquisição de máquinas e equipamentos
•
Rotatividade do capital
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
95
•
Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento; BOWERSOX, D. J
CLOSS, D. J. São Paulo; Atlas; 2001
•
Administração de Materiais e do Patrimônio; FRANCISCHINI, Paulino G; GURGEL, Floriano do
Amaral; São Paulo; Pioneira Thompson; 2004
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
•
Administração de Materiais: uma abordagem Logística; DIAS, Marco Aurélio P. 4ª. São Paulo;
Atlas; 1996
•
Just in time, MRP II e OPI; GIANESI, I. G. CORRÊA, H. L. São Paulo; Atlas; 1996
96
Título do Módulo: Administração de Cargos e Salários
Período Letivo: 3º Semestre
Ementas:
Levantar o conceito da análise e da descrição de cargos no contexto organizacional. Objetivos da
descrição e análise de cargos e do seu posicionamento dentro da estrutura hierárquica na empresa.
Fatores de especificação na análise dos cargos. Descrição e conteúdo dos cargos. Métodos e técnicas
de coleta de dados no processo de análise e descrição dos cargos. Administração de salário: o
significado do salário para a pessoa e para a organização. Pesquisa e tipos de remuneração.
Conteúdo Programático
1. Análise e descrição de cargos
•
Conceito de análise e descrição de cargos
•
Estrutura da análise de cargos
•
Objetivos da descrição e análise de cargos
•
Aspectos críticos dos cargos
•
Análise dos cargos por competência
•
Desenho nos cargos (ênfase nas tarefas, nas pessoas e por competência)
•
Análise dos fatores de especificação dos cargos
•
Determinação dos aspectos requeridos
•
Métodos e técnicas de coletas de dados
•
Classificação dos cargos (operacional, técnico-administrativo, gerencial)
•
Posição hierárquica dos cargos na organização
•
Planejamento de carreira e sucessão
2. Administração salarial
•
O caráter multivariado do salário
•
Objetivos da administração da remuneração
•
Áreas envolvidas com a confecção e administração salarial (departamento pessoal e
administração salarial).
•
Salário mal administrado
•
Excesso de pagamento
•
Avaliação e classificação de cargos
•
Métodos de avaliação de cargos
•
Pesquisa salarial
•
Política salarial
•
Tipos de remuneração
•
Novas abordagens na remuneração (remuneração por equipes, por competência, variada, por
fatores críticos, participação nos lucros etc).
97
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
Manual de descrição de cargos; OLIVEIRA, Aristeu de; São Paulo; Atlas; 2003
•
Administração de cargos e salários; NASCIMENTO, Luis Paulo; São Paulo; Pioneira; 2001
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
•
Administração de cargos e salários: manual prático e novas metodologias; PASCOAL, Luis H;
São Paulo; Qualitymark; 1998
•
Administração de cargos e salários; PONTES, Benedito Rodrigues; 9a. São Paulo; LTr; 2000
Outros:
•
Revistas Exame, Vencer e Você (vários números) – Edição Abril e outras que foquem Área de
Recursos Humanos.
98
Unidade Curricular: Avaliação de Desempenho
Período Letivo: 3º Semestre
Ementas:
Os fatores determinantes da Avaliação de Desempenho. Os métodos tradicionais e os novos modelos de Avaliação de
Desempenho. Normas e procedimentos para a implantação do processo da Avaliação de Desempenho. Vantagens de
Avaliação de Desempenho para o funcionário e para a organização. Responsabilidade no processo da Avaliação de
Desempenho. Importância da entrevista dentro do processo. Fatores que podem comprometer a Avaliação de
Desempenho.
Conteúdo Programático:
1. Avaliação de Desempenho.
•
Conceito
•
Histórico e evolução
•
Objetivo
•
Cultura
•
Fatores determinantes do desempenho
2. Programas e procedimentos da Avaliação de Desempenho
•
Os passos necessários e procedimentos para implantação
3. Benefícios da Avaliação de Desempenho
•
Para o funcionário
•
Para a área e chefia
•
Para a organização
4. Métodos e tipos de Avaliação de Desempenho
•
Tradicionais
•
Escala gráfica
•
Comparação na área
•
Incidentes críticos
•
Novas tendências (180 e 360º)
•
Frases descritivas
•
Auto-avaliação
•
Por metas e objetivos
•
Avaliação de desempenho da chefia imediata.
5. Responsabilidade pela Avaliação de Desempenho
6. Entrevista da Avaliação de Desempenho (finalidade e condução)
7. Críticas à Avaliação de Desempenho (objetividade X subjetividade)
8. Fatores que podem distorcer a avaliação (erro de leniência, efeito halo, baixa motivação, preparo da
chefia, etc.)
9. Plano de ação e de desenvolvimento no processo da Avaliação de Desempenho.
Bibliografia:
99
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
•
Desempenho humano nas empresas: como desenhar cargos e avaliar o desempenho;
CHIAVENATO, Idalberto; São Paulo; Atlas S.A; 1999
•
Avaliação Desempenho; LUCENA, Maria Diva Salete - São Paulo; Atlas; 1992
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
•
Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico; MARRAS, Jean Pierre; 3ª
ed. São Paulo; Futura; 2002
•
Avaliação Desempenho; SIQUIERA, W. 1ªed. São Paulo; Reichmann e Affonso; 2002
100
Título do módulo: Modelos de liderança
Período Letivo: 3º Semestre
Ementas:
As teorias sobre a liderança: tipos e modelos de liderança, a relação entre líder e liderado,
características e traços de personalidade de um líder. Fatores que compõem a liderança. A relação
entre liderança e o seu posicionamento frente à crise. Resistência a mudança. Mudança organizacional.
Administração de conflitos e solução de problemas. Técnicas de negociação e assertividade.
Conteúdo Programático
1. Liderança
• Conceito
• Teorias
• Características de liderança e traços de personalidade (fator inato e adquirido)
• Fatores de liderança e habilidades
• Política e procedimentos disciplinares
• Tipos de liderança (participativa, situacional, coaching etc.)
2. Competência requerida para o líder do século XXI
• Relação entre liderança e liderado
• Relação entre liderança e a crise
3. O líder como grande motivador organizacional
• Administração de conflitos
• “Feedback” construtivo e destrutivo
• Quando orientar e quando aconselhar o funcionário (no contexto da competência).
4. Cultura, crença e valores organizacionais
• A era da flexibilidade e mudança organizacional
• Conflitos e resistência a mudanças
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
O Líder Eficaz; BERGAMINI, Cecília Whitaker; São Paulo; Atlas; 2002
•
Gestão de pessoas; VERGARA, Sylvia C. São Paulo; Atlas; 2000
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
•
Gestão com pessoas: uma abordagem aplicada às estratégias de negócios; FORTUNA, A. A.
M. FERREIRA, V. C. P. TACHIZAWA, Takeshy; Rio de Janeiro; FGV; 2001
•
Supervisão e liderança em turismo e hotelaria; WAGEN, Lynn Van Der; DAVIES, Christine; São
Paulo; Contexto; 2001
101
Unidade Curricular: Desenvolvimento Sustentável
Período Letivo: 4º Semestre
Ementas
Teorias sobre o desenvolvimento. Críticas às visões economicistas do desenvolvimento. O conceito de
desenvolvimento econômico-social. Desenvolvimento sustentável. Mercado e meio ambiente. A ética
ambiental e o desenvolvimento sustentável. A ética ambiental e países subdesenvolvidos.
Conteúdo Programático
1. Histórico do conceito de desenvolvimento sustentável
•
A relação homem-natureza
•
O meio ambiente torna-se um problema
•
A problemática ambiental pós-guerra fria
•
O papel das organizações não-governamentais
•
O desenvolvimento sustentável como novo paradigma
2. As empresas e o ambiente externo local
• A responsabilidade empresarial e a legislação ambiental
• A demanda por qualidade de vida
• A singularidade da administração ambiental
3. As empresas e a cultura ambiental interna
• Uma reflexão sobre a política ambiental
• A cultura ambiental nas organizações
• As perspectivas no desenvolvimento da cultura ambiental
4. A gestão ambiental nas organizações
• Um esboço histórico
• A gestão ambiental
• A família de normas ISO 14.000
5. Ética e desenvolvimento social
•
Ética na organização
•
Ética nas negociações
•
A relação ética e desenvolvimento social
•
A norma SA 8000
6. Plano de desenvolvimento sustentável
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
A ética ambiental e o desenvolvimento sustentável; MATA, Henrique T. Costa et al; v. 22, n 1;
São Paulo; Revista Economia Política; jan./mar. 2002
102
•
Introdução à Administração: da competitividade à sustentabilidade; DIAS, R., ZAVAGLIA, T,
CASSAR, M. Campinas; Alínea; 2003
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
•
Desenvolvimento econômico; SOUZA, N. 4ª. São Paulo; Atlas; 1999
•
Desenvolvimento e meio ambiente: As estratégias de mudanças da agenda 21; BARBIERI, José
Carlos; 5ª; Petrópolis/RJ; Vozes; 1997
103
Unidade Curricular: Empreendedorismo e Estratégia de Negócios
Período Letivo: 4º Semestre
Ementas
Empresa e competitividade. Estratégia competitiva. Estratégia e diretrizes no PNQ. Análise do ambiente
concorrencial. Posicionamento competitivo. Formulação de estratégia. Implementação da estratégia.
Acompanhamento, avaliação e revisão da estratégia.
Conteúdo Programático
1. Introdução à administração estratégica
•
Conceito
•
Decisões estratégicas
•
Administração estratégica e criação de riquezas
•
Competitividade
2. Estratégias no nível da unidade de negócio
•
Estratégias para pequenas unidades de negócio
•
Estratégias para grandes unidades de negócio
•
Seleção de uma estratégia genérica
3. Implementação de estratégias: estrutura organizacional, liderança, poder e cultura organizacional
•
Crescimento organizacional
•
Estrutura organizacional
•
Liderança, poder e cultura organizacional
4. Estratégias funcionais
•
de
Uma abordagem estratégica das diversas unidades funcionais da organização: administração
compras
e
materiais,
administração
de
produção/operações,
finanças,
pesquisa
e
desenvolvimento, administração de recursos humanos, administração de sistemas de informação e
marketing
5. Administração estratégica e o mercado mundial
6. Estratégias de nível empresarial
•
Alternativas estratégicas: crescimento, estabilidade, redução
•
Enfoque dos critérios de excelência
7. Processo de monitoramento estratégico e desempenho
•
Enfoque do monitoramento estratégico
•
Padrões de monitoramento estratégico
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
Empresas feitas para vencer; COLLINS, Jim; Rio de Janeiro; Campus; 2001/2002
•
Administração estratégica: planejamento e implantação da estratégia; CERTO, S. C. PETER, J.
P. São Paulo; Makron Books; 1993/2004
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
•
A estratégia em ação: balanced scorecard; KAPLAN, R. NORTON, D. Rio de Janeiro; Campus;
1997
104
•
Estratégia competitiva; PORTER, M. E. 18ª. Rio de Janeiro; Campus; 1999
105
DISCIPLINA: LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS
EMENTA
Estudo de temas considerados relevantes para o exercício da função do professor em
diferentes instituições de ensino inclusivo públicas e particulares. Discussão de aspectos
referentes a estudos lingüísticos e línguas de sinais, história da educação de surdos e a
aquisição da escrita pelo surdo. A importância da LIBRAS no desenvolvimento sócio-cultural
do surdo e em seu processo de escolarização, educação bilíngüe e bicultural. Vocabulário
básico em LIBRAS.
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
SGROI, Fabio, REIS, Benedicta A. Costa dos., SEGALA, Sueli Ramalho. ABC em Libras. São Paulo:
Panda Books, 2009.
LIBRAS:
Dicionário
da
Língua
Brasileira
de
http://www.acessobrasil.org.br/libras/ : Acesso em 13/04/2009.
Sinais.
Disponível
em
COMPLEMENTAR
Enciclopédia da língua de sinais brasileira, 8º v. (2006)
Surdes & Educação. São Paulo: Feneis, 2009.
106
Unidade Curricular: Sistema de Qualidade
Período letivo: 4º Semestre
Ementas
O contexto da qualidade. Mecanicismo e organismos na visão empresarial. O ambiente organizacional e a
qualidade. Agentes e processos da gestão da qualidade. Gestão da qualidade total. O prêmio nacional da qualidade.
A importância da qualidade da gestão para a área de R.H.
Conteúdo Programático
1. A evolução da qualidade da gestão, do final da década de oitenta até os dias de hoje
2. Planejamento e controle da qualidade
3. O ambiente organizacional e a gestão da organização
4. Os processos da gestão da qualidade
•
A padronização dos processos de produção: as normas ISO 9000
•
Processos de melhoria continua (PDCA, TQC, PERA, Etc.)
•
Comunicação na qualidade
•
Zero defeito, prevenção e recuperação de falhas
•
A administração da qualidade total
•
Os desafios da produção
•
O desafio estratégico
•
A ética
•
A globalização
•
A criatividade
•
A implementação das estratégias e a competitividade
5. Sistemas e ferramentas de gestão da produção
•
Manufatura celular
•
Sistemas flexíveis
•
Kanban
•
Just in Time
•
CIM
•
Six sigma
•
5S/House keep
6. A contribuição do Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ
7. A importância da qualidade da gestão para a área de R.H. e o reflexo para a organização
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
•
Gestão da qualidade; PALADINI, E. P. São Paulo; Atlas; 2000
107
•
Critérios de Excelência o estado da arte da gestão para a excelência de desempenho e o
aumento da competitividade; FUNDAÇÃO PRÊMIO NACIONAL DA QUALIDADE; São Paulo;
FPNQ; 2000/2004
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
•
Qualidade: a revolução da administração ; DEMING, W. E. São Paulo; Marques/Saraiva; 1990
•
A única coisa que importa: trazendo o poder do cliente para dentro da sua empresa;
ALBRECHT, Karl; São Paulo; Pioneira; 1997
108
Título do módulo: Saúde e Segurança no Trabalho / Benefícios e Assistência Social
Período Letivo: 4º Semestre
Ementas
Higiene e Segurança no trabalho. Objetivos da higiene e das condições ambientais de trabalho:
iluminação, ruído, temperatura e umidade. Acidentes: prevenção e estatísticas, causas e custos diretos
e indiretos. Administração de riscos. Sintomas do estresse relacionado ao trabalho. Como desenvolver
programas de segurança e de saúde. Origem dos planos de benefícios sociais. Modelos e tipos de
benefícios sociais. Custo e vantagens da implantação dos planos de benefícios e assistência social.
Requisitos para a elaboração de um programa de benefícios sociais. Objetivos e vantagens dos planos
de benefícios. O que representa a qualidade de vida no trabalho para o funcionário e para a empresa.
Conteúdo Programático
1. Saúde e Segurança do Trabalho.
•
Importância da área no contexto organizacional
•
Origem da área de saúde e segurança na organização
2. Implantação das áreas de medicina e de segurança nas empresas
3. Importância da CIPA (comissão interna de prevenção de acidentes)
•
EPI (equipamentos de proteção Individual)
•
Tipos de EPI e hábito no seu uso
4. Programa de ginástica laboral.
5. A importância da ergonomia
6. Acidente do trabalho
•
Caracterização legal
•
Caracterização prevencionista
•
Conceito de insalubridade
•
Conceito de periculosidade
•
Causas de acidentes do trabalho
•
Ato inseguro e condição insegura
•
Como proceder à investigação de um acidente do trabalho
7. Medidas de prevenção de acidentes
8. Comunicação de acidentes do trabalho ao INSS
9. Medidas estatísticas
10. As principais Normas Regulamentadoras e do Ministério do Trabalho e Emprego na área de Higiene
e Segurança do Trabalho
•
NR4-Serviços especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
•
NR5- Comissão Interna de prevenção de acidentes
•
NR6- Equipamentos de proteção individual
•
NR7- Programa de controle médico de Saúde Ocupacional
•
NR8- Edificações
109
•
NR9- Programa de prevenção de riscos ambientais
•
NR15- Atividades e operações insalubres
•
NR16- Atividades e operações perigosas
•
NR17- Ergonomia
Bibliografia Básica
GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no trabalho. São Paulo: LTR, 2006.
COSTA, Maria de Fátima Baroozo. Segurança e saúde no trabalho. São Paulo: Qualitymark, 2005.
Bibliografia Complementar
OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de salários e benefícios. São Paulo: Atlas, 2006.
POLÍTICA Nacional de assistência social. São Paulo: Cortez, 2004.
110
Unidade Curricular: Treinamento e Desenvolvimento
Período Letivo: 4º Semestre
Ementas
Diagnóstico de necessidades. Planejamento de objetivos e atividades do treinamento. Qualificação do instrutor. A
comunicação entre o instrutor e os treinandos. Conceito e natureza da aprendizagem. Conhecimento tácito e
conhecimento explícito. Princípios de aprendizagem aplicados ao treinamento. Intensidade e freqüência de
treinamento. Métodos de treinamento em grupo. Avaliação de treinamento: testes objetivos e testes de respostas
abertas. Avaliação das habilidades e atitudes do treinando. A relação custo/benefício do treinamento. Simulação e
análise em laboratório de planejamento, execução e avaliação de treinamentos.
Conteúdo Programático:
1. Desenvolvimento de RH
•
Treinamento comportamental, técnico e misto
•
Ciclo do treinamento
•
Conceito de recursos humanos
•
Conceito e origem de treinamento e desenvolvimento através dos estudos da história e da
civilização
•
Os novos paradigmas do mundo dos negócios
•
Do Taylorismo ao comportamento – 90 anos de desenvolvimento de pessoas
•
Processos de Mudanças
2. Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal
•
Conceito de educação e de aprendizagem
•
Conceitos de habilidades e atitudes
•
Conceito de educação e de desenvolvimento através da aprendizagem
•
Capital Intelectual, gestão do conhecimento e universidade corporativa
•
Consultoria Interna de recursos humanos
•
Estímulo e desenvolvimento
3. Planejamento de objetivos e atividades do treinamento/desenvolvimento
•
Abordagens avançadas em treinamento e desenvolvimento humano
•
Ciclos e etapas do treinamento
•
Técnicas utilizadas (aula expositiva, estudo de caso, dramatização, simulação, workshop,
palestras, brainstorming - tempestade de idéias)
•
Pratica e desenvolvimento de dinâmica de grupo em treinamento.
•
Levantamento de necessidades de treinamento através de técnicas especializadas
•
Diagnóstico de necessidades de treinamento
•
Programas e projetos de treinamento a serem estudados e desenvolvidos
•
Estratégias e metodologias aplicadas
•
T&D e a estratégia de recursos humanos
•
Execução de programas de treinamento em sala de aula
111
•
Práticas e desenvolvimento de dinâmicas em grupo
•
Técnicas de simulação e jogos de empresa
•
Desenvolvimento de dirigentes: estagiários, Trainees, CEO (Chefe Executivo de Escritório)
•
Utilização de ferramentas de avaliação de
treinamento, tanto comportamental como
por
resultados
•
Avaliação e validação dos resultados dos investimentos em T&D
•
Vantagens funcionais com base no treinamento e desenvolvimento
•
Vantagens do treinamento e desenvolvimento para as empresas, para os profissionais e para
Recursos Humanos como diferencial competitivo de mercado
4.
Qualificação do instrutor/docente
5.
A comunicação entre o instrutor/docente e os alunos
6.
Conhecimento tácito e conhecimento explícito
7.
Princípios de aprendizagem aplicados ao treinamento/desenvolvimento
8.
Intensidade e freqüência de treinamento
9.
Métodos de treinamento em grupo
10. Avaliação de treinamento/desenvolvimento: testes objetivos e testes de respostas abertas
11. Avaliação das habilidades e atitudes do treinando
12. A relação custo/benefício do treinamento/desenvolvimento
13. Simulação
e
análise
em
laboratório
de
planejamento,
execução
e
avaliação
de
treinamentos/desenvolvimentos
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
Manual de treinamento e desenvolvimento; BOOG, Gustavo G. 3a. São Paulo; Makron Books;
1999
•
Treinamento: princípios, métodos e técnicas; CARVALHO, Antonio Vieira; São Paulo; Pioneira;
2001
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
•
Construindo equipes para alto desempenho: fundamentos e técnicas CASTILHO, Áurea; Rio de
Janeiro; Qualitymark; 1998
•
Avaliação dos Resultados em Treinamento Comportamental; BATISTA, Bettyna Patricia; São
Paulo; Quality Mark; 2002
112
Unidade Curricular: Gerenciamento de Projetos
Período Letivo: 4º Semestre
Ementas
Fatores que contribuem para o sucesso e o insucesso dos projetos. Ética, filosofia e processos.
Desenhos organizacionais para projetos e aplicações nas mudanças organizacionais. Contexto
estratégico dos projetos e como eles se encaixam na visão geral das empresas. Liderança de projetos e
os mecanismos de desenvolvimento de competências dos líderes. Motivação de equipes e a
Administração de políticas relativas a Stakeholders. Projeto de produto. Projeto de processo de
produção. Projeto de processos organizacionais.
Conteúdo Programático
1. Introdução à gestão de projetos
•
Metodologia de execução
•
Projeto de engenharia
•
Planejamento do projeto
•
Viabilidade técnica e econômica
•
Implantação e capacitação
•
Fatores que contribuem para o sucesso e o insucesso dos projetos
2. Desenhos organizacionais para projetos e aplicações nas mudanças organizacionais
3. Contexto estratégico dos projetos
4. Liderança de projetos
•
Competências necessárias para os líderes de projetos
•
Identificação das competências
•
Desenvolvimento das competências
•
Motivação das equipes de projetos
5. Gestão de políticas relativas aos Stakeholders
6. Projetos de:
•
Produtos
•
Processo de produção
•
Processos organizacionais
Bibliografia
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
•
Transformando estratégias empresariais em resultados através da gerência por projetos; DINSMORE, Paul
C. Rio de Janeiro; Qualitymark; 1999
•
Gerência de projetos; IRELAND, Lewis R. CLELAND, David I. São Paulo; Reichmann e Affonso;
2002
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
113
•
Gestão de projetos: MBA executivo; GRAHAM, Robert; COHEN, Dennis J. Rio de Janeiro;
Campus; 2002
•
Gestão de projetos: as melhores práticas; KERZNER, Harold; Porto Alegre; Bookman; 2002
Unidade Curricular: Técnicas de Negociação
Período Letivo: 4º Semestre
Ementas
Negociações Comerciais. Planejamento Estratégico na Exportação.
Conteúdo Programático
1. Práticas comerciais e de negociações na exportação
·
Conceitos fundamentais de exportação
·
INCOTERMS 2000
·
Classificação fiscal de mercadorias
·
Legislação Vigente
·
Benefícios dos acordos internacionais
·
SGP, SGPC, ALADI, MERCOSUL
2 Pesquisa de mercado
·
A empresa nacional perante o mercado externo
·
Volume e expansão do mercado
·
Comércio eletrônico
·
Utilizando recursos da Internet
·
Oportunidades e ameaças
·
Requisito do produto
·
Barreiras à exportação de produtos nacionais
·
Informações sobre os concorrentes
·
Possíveis vantagens competitivas
·
Preparação da mercadoria
·
Divulgação
3. Lucratividade e preços
·
Operações off-shore
·
Protecionismo
·
Aspectos cambiais
4. Planejamento estratégico
·
Acesso ao mercado de determinado país
·
Leis de comércio exterior de cada país
·
Adaptação do produto ao mercado internacional
·
Homologação de produtos no exterior
·
Riscos envolvidos
5. Planejamento estratégico na importação
·
Globalização
·
Análise de cenários para importação
·
Legislação para importação
·
Barreiras alfandegárias
·
Plano estratégico de importação
6. Preço do mercado nacional x mercado internacional
·
Determinação do preço
·
Fatores que influenciam o preço de exportação
·
Competidores potenciais
·
Custos de produção
·
Esquemas de financiamento à exportação
·
Tratamento tributário aplicável à exportação
·
Despesas de exportação
·
Preços praticados por competidores de terceiros países
7. epresentação comercial
114
·
·
·
·
8. Negociações comerciais internacionais
·
·
·
·
·
·
·
9. Captação de Negócios
·
·
·
·
·
10. Características dos mercados externos
·
·
·
·
·
Mundo Árabe
Contrato de representação comercial
Comissões ao representante
Em moeda nacional ou estrangeira
Abertura de escritórios no exterior
Visão atual das negociações comerciais
Características do negociador eficaz
Negociações competitivas
Negociações transigentes
Pontos fortes e fracos nas negociações
Formalizando acordos
Parcerias e Joint Ventures
Missões comerciais
Feiras internacionais
Rodadas de negócios
Viagens de negócios
Comportamento dos compradores
Estados Unidos
União Européia
América Latina
Ásia
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
O gênio da negociação; BAZERMAN, Max H.; São Paulo; Rocco; 2009
Negociação; DALLEDONNE, Jorge; São Paulo; LTC; 2009
Bibliografia complementar:
Negociação; ERTEL, Danny; Porto Alegre; M. Books; 2009
Vivendo a negociação; OCHMAN, Renato; São Paulo; Saraiva; 2009.
115
ANEXO 2
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e
complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação
de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do
ambiente escolar.
Seu objetivo principal é a complementação da formação acadêmica do aluno
por meios diversos, incluindo a participação em projetos sociais, a ampliação dos
conhecimentos adquiridos, o desenvolvimento do espírito empreendedor e a
participação em atividades culturais, artísticas e esportivas. Dessa forma, o aluno tornase capaz de estabelecer diferentes relações com a realidade, de posicionar-se
criticamente diante de situações e de exercer conscientemente a cidadania.
Tais atividades cumprem um papel fundamental na estrutura do Curso Superior
de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos visando atender ao seguinte elenco
de objetivos:
ƒ permitir que o aluno possa ampliar, aprofundar e complementar o conteúdo
trabalhado em sala de aula;
ƒ permitir que o aluno tenha acesso a temas atuais e relevantes, que ainda
não sejam contemplados nos conteúdos programáticos do Curso Superior
de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos;
ƒ estimular o contato com temas interdisciplinares ou externos à área de
Gestão de Recursos Humanos, o que contribui para uma formação
interdisciplinar e com maior capacidade de atender às complexas e
diversificadas demandas do mercado;
ƒ contribuir para o aperfeiçoamento cultural do aluno;
ƒ favorecer o contato com a realidade social, política e econômica do meio em
que vive;
ƒ facilitar o confronto entre o conteúdo trabalhado em sala de aula e a
realidade social, revelando ao aluno as dificuldades de aplicação deste
conhecimento;
ƒ permitir ao aluno uma formação em certa medida autônoma e flexível,
dando-lhe capacidade de atuar em nichos do mercado de trabalho a partir de
afinidades e escolhas pessoais.
• despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais.
• estimular a capacidade analítica do aluno na argumentação de questões e
problemas.
• auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão
ética e humanista.
• incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais.
• criar mecanismos de nivelamento.
Tais objetivos serão alcançados por diversos instrumentos, tais como:
•
•
•
Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas.
Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras.
Visitas técnicas.
116
•
Programa de monitoria.
•
Programa de iniciação científica.
•
Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários.
Leituras: livros, artigos técnicos, atualidades.
Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de cunho
comunitário.
Freqüência em peças teatrais e mostras cinematográficas.
•
•
•
Estas atividades são obrigatórias e a sua não realização impede o aluno de
receber o Diploma, mesmo que aprovado em todas as disciplinas regulares. As
Atividades visam complementar a formação profissional e cultural do aluno, podendo
ser desenvolvidas presencialmente ou à distância, e integralizam o currículo pleno do
respectivo curso. Desse modo, espera-se do futuro egresso uma visão generalista,
humanista, crítica e reflexiva, da sua função social, como profissional.
Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da IES
deverão integralizar 320 horas em Atividades Complementares ao longo do
desenvolvimento do curso.
O Coordenador do Curso atua neste trabalho, como Tutor dos alunos,
orientando e controlando estas Atividades que podem ser realizadas de forma
individual ou em grupos, o que implica em atendimentos personalizados, em sala de
aula.
A avaliação do aproveitamento das Atividades Complementares cabe ao
coordenador de curso que deve oferecer mensalmente, no mínimo, duas categorias de
atividades para seus alunos, dentre aquelas acima descritas. É também atribuição do
coordenador decidir quantas e quais Atividades cada aluno pode realizar além de
definir ainda, a sua forma de comprovação, através de relatórios, certificados,
impressos, etc. Para este controle, são selecionados monitores entre os alunos dos
semestres superiores, que auxiliam na pesquisa e orientação das Atividades
Complementares.
A IES incentiva a realização de tais atividades por meio de programa regular de
oferta elaborado anualmente pela Coordenadoria de Curso, que deve basear-se no
Regulamento das Atividades Complementares da Instituição a seguir transcrito.
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Este Regulamento dispõe sobre as Atividades Complementares do Curso
Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos.
CAPÍTULO II
117
DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 2º As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e
complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação
de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do
ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes,
transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o
mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
Art. 3º Compreende-se como Atividade Complementar toda e qualquer atividade, não
compreendida nas práticas pedagógicas previstas no desenvolvimento regular das
disciplinas e atividades do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos.
Parágrafo único. O objetivo fundamental deste programa é incentivar o aluno na busca do conhecimento
e construção do saber desenvolvendo a responsabilidade de formar o seu próprio conhecimento
independentemente do estudo formal. A partir desta perspectiva o programa de Atividades
Complementares constitui-se em instrumento de capacitação profissional.
Art. 4º São consideradas Atividades Complementares:
I - Grupo 1: aproveitamento em programas de pesquisa e participação em grupos de
estudo;
II - Grupo 2: realização de monitoria;
III - Grupo 3: publicações, comunicações científicas, classificação em concurso de
monografia;
IV - Grupo 4: aproveitamento em atividade de extensão;
V - Grupo 5: presença em defesas de monografias, dissertações e teses;
VI - Grupo 6: atividade de representação discente;
VII - Grupo 7: participação em seminários, congressos, palestras, simpósios;
VIII - Grupo 8: aproveitamento em cursos e disciplinas.
118
CAPÍTULO III
DA CARGA HORÁRIA A SER INTEGRALIZADA
Art. 5º. Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
deverão cumprir 320 h/a de Atividades Complementares ao longo do desenvolvimento
do curso.
Parágrafo único. O cumprimento das 320 h/a em Atividades Complementares durante
o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos é um dos requisitos
para a colação de grau.
Art. 6º. A integralização da carga horária das Atividades Complementares é feita
obedecidos os seguintes critérios:
Grupos de Atividades Complementares
Grupo 1 – limite máximo para cômputo até 100 h/a:
• Aproveitamento em programas de pesquisa.
• Participação em grupos de estudo.
Grupo 2 – limite máximo para cômputo até 100 h/a:
• Realização de monitoria.
Grupo 3 – limite máximo para cômputo até 50 h/a:
• Publicações.
• Comunicações científicas.
• Classificação em concursos de monografia.
Grupo 4 – limite máximo para cômputo até 100 h/a:
• Aproveitamento em atividades de extensão.
Grupo 5 – limite máximo para cômputo até 40 h/a:
• Presença em defesas de monografias, dissertações e teses.
Grupo 6 – limite máximo para cômputo até 40 h/a:
• Atividade de representação discente.
Grupo 7 – limite máximo para cômputo até 40 h/a:
• Participação em seminários, congressos, palestras, simpósios.
Grupo 8 – limite máximo para cômputo até 100 h/a:
• Aproveitamento em cursos e disciplinas.
Parágrafo Único. O aluno deverá participar necessariamente de pelo menos 3 (três)
grupos de Atividades Complementares, independentemente de já ter realizado as
horas exigidas no semestre.
CAPÍTULO IV
DO APROVEITAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
119
Art. 7º Para aproveitamento das Atividades Complementares exige-se:
Provas Exigidas para as Atividades Complementares
Grupo 1
• Aproveitamento em programas de pesquisa:
Relatório do professor orientador.
• Participação em grupos de estudo:
Certificado.
Grupo 2
• Realização de monitoria:
Certificado.
Grupo 3
• Publicações:
Cópia da publicação.
• Comunicações científicas:
Atestado de comunicação.
• Classificação em concursos de monografia:
Monografia elaborada e atestado de classificação.
Grupo 4
• Aproveitamento em atividades de extensão:
Certificado de participação ou de aprovação e apresentação de relatório (quando a
atividade não for promovida pela IES).
Grupo 5
• Presença em defesas de monografias, dissertações e teses:
Atestado de participação e apresentação de relatório (quando a atividade não for
promovida pela IES).
Grupo 6
• Atividade de representação discente:
Certificado.
Grupo 7
• Participação em seminários, congressos, palestras, simpósios:
Certificado de participação, programação e apresentação de relatório (quando a
atividade não for promovida pela IES).
Grupo 8
• Aproveitamento em cursos e disciplinas:
Certificado de aprovação no curso e/ou disciplina.
120
Parágrafo Único. Para o aproveitamento das Atividades Complementares exigese a documentação correspondente acompanhada de relatório com assinatura
do aluno e quando for o caso, do professor, ou responsável.
Art. 8º. As cargas horárias definidas nas provas exigidas não representam
necessariamente a carga horária atribuída pelo Supervisor das Atividades
Complementares como aproveitamento para a atividade realizada pelo aluno.
Parágrafo Único. Para o aproveitamento da carga horária em Atividade Complementar
o Supervisor das Atividades Complementares considerará as disciplinas já cursadas
no momento da realização da Atividade Complementar.
Art. 9º. A carga horária tem como unidade de tempo mínima 30 (trinta minutos),
aproximando-se para esse tempo quando a atividade tiver duração menor que essa.
Art. 10. Se a prova da Atividade Complementar não informar a respectiva carga horária
ou na hipótese de outras omissões o Supervisor das Atividades Complementares
estimará a carga horária a ser aproveitada considerando o tipo de atividade realizada e
do relatório feito pelo aluno.
Art. 11. Para fins de acompanhamento e controle pelo Supervisor das Atividades
Complementares, com vistas à integralização, o aluno deverá requerer sua
participação nas Atividades Complementares, mediante formulário próprio, ao final de
cada semestre.
CAPÍTULO V
DA SUPERVISÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 12. O Supervisor das Atividades Complementares é indicado pelo Coordenador do
Curso de Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos dentre
professores do quadro permanente de docentes do curso, para o exercício do conjunto
de atividades de orientação básica ao aluno e de administração dos atos relativos à
política, ao planejamento e à supervisão das Atividades Complementares.
Parágrafo Único. A indicação do Supervisor das Atividades Complementares deve ser
aprovada pelo Conselho Acadêmico.
Art. 13. É de competência do Supervisor das Atividades Complementares:
I - organizar calendário de Atividades Complementares, incluindo o elenco de
atividades institucionais informando, para divulgação, à Coordenação do Curso e aos
alunos em cada semestre;
II - acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e eventos promovidos
pela Instituição, que visem o aproveitamento como Atividades Complementares;
III - apreciar e decidir a respeito da validade de documentos apresentados pelos
alunos, que objetivem aproveitamento de ações e eventos externos com Atividades
Complementares;
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IV - enviar à secretaria o resultado da avaliação das Atividades Complementares de
cada aluno, para os registros cabíveis;
V - produzir, semestralmente, relatório de atividades desempenhadas à frente da
Supervisão das Atividades Complementares, informando à Coordenação do Curso o
detalhando as Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos e aceitas,
acompanhado dos documentos comprobatórios de realização, com a indicação das
cargas horárias e da freqüência registrada de cada um dos alunos, com vistas à
integralização da carga horária.
Parágrafo Único. Das decisões do Supervisor das Atividades Complementares caberá,
em 15 dias, recurso à Coordenação do Curso.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 14. Os casos omissos serão decididos pelo Conselho Acadêmico.
Art. 15. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos.
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