INSTITUTO SERGIPE DE ENSINO SUPERIOR PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 2010 -1- INSTITUTO SERGIPE DE ENSINO SUPERIOR Sumário INFORMAÇÕES GERAIS 05 1. DADOS INSTITUCIONAIS 1.1. Mantenedora 1.2. Mantida 1.3. Histórico da Mantenedora 1.4. Histórico da Mantida 1.5. Inserção Regional da Instituição 05 05 05 05 05 06 2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO 07 DIMENSÃO 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL 10 1.1. Características da Instituição 1.1.1. Missão Institucional 1.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão 1.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico 1.2. Administração 1.2.1. Condições de Gestão 1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional 1.2.2. Planos de Desenvolvimento 1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação 1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios 1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes 1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo 1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes 10 10 10 12 13 13 13 13 13 14 14 15 15 DIMENSÃO 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 16 2.1. Projeto Pedagógico do Curso 2.1.1. Contexto Educacional 2.1.2. Concepção do Projeto Pedagógico do Curso - PPC 2.1.3. Justificativa do Curso 2.1.4. Objetivos do Curso 2.1.5. Perfil do Egresso 2.1.5.1. Competências e Habilidades do Egresso do Curso 2.1.5.2. Perspectivas de Inserção Profissional do Egresso 2.1.6. Estrutura Curricular 2.1.6.1. Conteúdos Curriculares 2.1.6.1.1. Coerência dos Conteúdos Curriculares face às Diretrizes Curriculares Nacionais 2.1.6.2. Matriz Curricular 2.1.6.3. Ementário e Bibliografias do Curso 2.1.6.4. Mecanismo de Aproveitamento de Competências Profissionais Adquiridas 16 16 16 18 20 22 24 25 29 30 -2- 30 31 33 no Trabalho 2.1.6.5. Articulação das disciplinas/unidades curriculares/módulos com as bases tecnológicas 2.1.6.6. Atividades Complementares 2.1.7. Metodologia de Ensino 2.1.7.1. Estratégias Pedagógicas 2.1.7.2. Práticas Pedagógicas Inovadoras 2.1.8. Mecanismos de Avaliação 2.1.8.1. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem 2.1.8.2. Sistemas de Avaliação do Projeto de Curso 2.1.8.2.1. Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de RH 2.1.8.2.2. Concepção do Processo de Autoavaliação do Curso 2.1.8.2.2.1. Avaliação do Curso 2.1.8.2.2.2. Avaliação da Disciplina 2.1.8.2.2.3. Autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos 2.1.8.2.2.4. Avaliação Externa 2.2. Atenção aos Discentes 2.2.1. Formas de Acesso 2.2.1.1. Disposições Gerais 2.2.1.2. Condições e Procedimentos 2.2.1.3. Matrícula 2.2.2. Apoio Pedagógico aos Discentes 2.2.3. Acompanhamento Psicopedagógico 2.2.4. Mecanismos de Nivelamento 2.2.5. Atendimento Extraclasse 2.2.6. Acompanhamento dos Egressos 33 DIMENSÃO 3 – CORPO DOCENTE 48 3.1. Administração Acadêmica 3.1.1. Núcleo Docente Estruturante (NDE) 3.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) 3.1.3. Titulação e Formação Acadêmica do NDE 3.1.4. Regime de Trabalho do NDE 3.1.5. Coordenação do Curso 3.1.5.1. Participação da Coordenação do Curso nos órgãos colegiados da IES 3.1.6. Titulação e Formação do Coordenador do Curso 3.1.7. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso 3.1.8. Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso 3.1.9. Organização Acadêmico-Administrativa 3.1.9.1. Organização do Controle Acadêmico 3.1.9.2. Pessoal Técnico-Administrativo 3.2. Formação Acadêmica e Profissional dos Docentes 3.2.1. Titulação 3.2.2. Regime de Trabalho 3.2.3. Tempo de Experiência Acadêmica no Magistério Superior ou Experiência na Educação Profissional 3.2.4. Tempo de Experiência Profissional fora do Magistério 48 48 48 49 49 49 50 59 50 50 51 52 52 52 52 54 -3- 33 34 36 37 38 39 39 41 41 41 42 42 43 44 44 45 45 45 46 46 46 47 47 47 55 56 3.3. Condições de Trabalho 3.3.1. Número de Alunos por Docente Equivalente a Tempo Integral 3.3.2. Alunos por Turma em Disciplinas Teóricas 3.3.3. Número Médio de Disciplinas por Docente 3.3.4. Síntese Curricular do Corpo Docente 56 56 56 57 57 DIMENSÃO 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS 58 4.1. Instalações Gerais 4.1.1. Espaço Físico 4.1.1.1. Sala de Professores e Sala de Reuniões 4.1.1.2. Gabinetes de Trabalho para Professores/Núcleo Docente Estruturante e Coordenação de curso 4.1.1.3. Salas de Aula 4.1.1.4. Infraestrutura de Acesso para Portadores de Necessidades Especiais ou com Mobilidade Reduzida 4.1.1.4.1. Acessibilidade às Instalações Físicas, Equipamentos e Mobiliário da IES 4.1.1.4.2. Atendimento Prioritário, Imediato e Diferenciado 4.1.1.4.3. Serviços de Tradução e Interpretação de Linguagem Brasileira de Sinais – LIBRAS 4.1.2. Equipamentos de Informática 4.1.2.1. Políticas de Acesso aos Equipamentos de Informática 4.1.2.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso 4.1.2.3. Recursos Audiovisuais e Multimídia 4.1.3. Serviços 4.1.3.1. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas 4.1.3.2. Manutenção e Conservação dos Equipamentos 4.1.3.3. Pessoal Técnico de Apoio 4.1.4. Biblioteca 4.1.4.1. Acervo 4.1.4.1.1. Livros da Bibliografia Básica e Complementar 4.1.4.1.2. Periódicos Especializados 4.1.4.1.3. Política de Atualização de Acervo 4.1.4.2. Serviços 4.1.5. Laboratórios Especializados 58 58 58 (Anexo 1) – Ementário e Bibliografia do Curso (Anexo 2) – Regulamento das Atividades Complementares (Anexo 3) – Síntese Curricular do Corpo Docente -4- 58 59 59 59 62 62 62 62 63 63 63 64 64 64 64 64 64 65 65 66 66 Informações Gerais 1. DADOS INSTITUCIONAIS 1.1. Mantenedora NOME ENDEREÇO CNPJ MUNICÍPIO UF Associação Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo – ASSUPERO AV PAULISTA, 900 – 1° ANDAR 06.099.229/0001-01 SÃO PAULO SP 1.2. Mantida NOME ENDEREÇO SEDE MUNICÍPIO UF TELEFONE FAX E-MAIL SITE DIRIGENTE PRINCIPAL Instituto Sergipe de Ensino Superior – ISES Rua Oscar Valois Galvão, 355, Bairro Grageru, Aracaju/ SE CEP: 49027-220 Aracaju SE (79) 3217-7476 (79) 3217-5029 [email protected] www.unilist.com.br/facar Newton Roberto Gregório Moraes 1.3. Histórico da Mantenedora A Sociedade Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo – SUPERO, atualmente Associação Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo – ASSUPERO, de acordo com transferência de mantença autorizada pela Portaria MEC nº 3.355, de 28/09/2005, publicada no D.O.U. de 28/09/2005, é pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com sede e foro em São Paulo/SP, Estatuto registrado e protocolado em microfilme no Quarto Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo, em 04/02/2004, sob o nº 477.740, e CNPJ nº 06.099.229/0021-55. 1.4. Histórica da Mantida De acordo com a Portaria nº 453, de 29 de abril de 2010, publicada no D.O.U. em 04 de maio de 2010, foi aditado o ato de credenciamento para fim de alteração de denominação do Instituto Sergipe de Ensino Superior – ISES, mantido pela Associação Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo – ASSUPERO, em Aracaju/SE, para Faculdade Sergipana – FASER. -5- O Instituto Sergipe de Ensino Superior – ISES, ora denominado Faculdade Sergipana – FASER, credenciado por meio da Portaria Ministerial nº 3.720, publicada no D.O.U. de 23/12/02, é um estabelecimento isolado de ensino superior, situado na Rua Oscar Valois Galvão, 355, Bairro Grageru, Aracaju, Sergipe. Nele são oferecidos os cursos regulares de Administração e Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda, reconhecidos pela Portaria nº 856 (publicada no D.O.U. em 06/11/06); Ciências Contábeis, reconhecido pela Portaria nº 1.087 (publicada no D.O.U. em 19/12/06); Direito, autorizado pela Portaria nº 1.212 (publicada no D.O.U. em 03/07/06); Turismo, autorizado pela Portaria nº 3.721 (publicada no D.O.U. em 23/12/02); Pedagogia, autorizado pela Portaria nº 942 (publicada no D.O.U. em 23/11/06); e os tecnológicos de Gestão da Tecnologia da Informação, autorizado pela Portaria nº 343 (publicada no D.O.U. em 07/07/07); Gestão de Turismo, autorizado pela Portaria n.º 399 (publicada no D.O.U. em 28/05/07); Gestão Hospitalar, autorizado pela Portaria nº 492 (publicada no D.O.U. em 31/08/07); Comércio Exterior, Gestão de Recursos Humanos, Marketing e Processos Gerenciais, autorizados pela Portaria nº 575 (publicada no D.O.U. em 30/11/07); e Gestão Comercial, autorizado pela Portaria n.º 72 (publicada no D.O.U. em 29/02/2008). 1.5. Inserção Regional da Instituição O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do Instituto, agregado ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), foi concebido mediante as necessidades e demandas da região, de forma a fortalecer o desenvolvimento e construir uma massa crítica de profissionais que promovam a sustentabilidade local e sedimentem os fatores socioculturais e político-econômicos como valores fundamentais para o fortalecimento integrado da cidade e das suas áreas de influência. Os cursos e os programas oferecidos pelo, mediante seus projetos pedagógicos específicos, serão organizados de modo a propiciar aos profissionais em formação conhecimentos e habilidades capazes de permitir-lhes: a apropriação de conhecimentos básicos relacionados às áreas que serão objeto de sua atuação profissional, articulando teoria e prática nas diferentes configurações que a práxis profissional venha a assumir; o desempenho de suas atividades com competência técnica e compromisso social e político em seu contexto sociocultural de atuação. Ao definir a qualidade e a atualização da formação como objetivo central da proposta para o ensino de graduação tecnológica, a IES tem por finalidade a construção de processo coletivo de articulação de ações voltadas para a formação competente do profissional que pretende graduar. Nessa direção, torna-se imprescindível a interação da IES com a -6- comunidade e os segmentos organizados da sociedade civil como expressão da qualidade social desejada para o cidadão a ser formado como profissional. A política definida pela Instituição para as questões sociais visa promover ações que permitam melhorar a qualidade de vida da população da região e modificações na educação e na cultura. A missão da Instituição inclui preparação para a liderança e o acompanhamento de profundas e densas mudanças induzidas pelo avanço tecnológico e pelas novas concepções de vida dele emergentes. A IES tem o compromisso de cooperar com o processo de desenvolvimento regional sustentável, uma vez que proporcionará aos seus alunos instrumentos técnico-científicos relevantes em seus cursos, que são úteis e básicos à elaboração de políticas públicas. A interação dos conteúdos com aspectos inerentes às questões sociais, jurídicas e ambientais, exigidas no mundo atual, possibilitará a formação de recursos humanos capazes de atuar em prol do desenvolvimento social, cultural e econômico sustentado. No âmbito administrativo, é preciso levar em conta as novas tecnologias de gestão propostas, que têm como mote principal – além da utilização dos modernos meios de comunicação para economizar etapas e fazer fluir mais livremente o fluxo de processos organizacionais – a primazia do mérito e da qualidade acadêmica, fatores indispensáveis para se alcançar os mais altos níveis da inteligência criativa e a elaboração de novas metodologias para a abordagem de problemas tangíveis e reais da sociedade organizada. A estrutura que se pretende implantar nessa era informacional, com a utilização dessas novas tecnologias gerenciais, abrirá espaços nos quais há possibilidades concretas de libertação das grandes patologias organizacionais: o normatismo, o burocratismo e o corporativismo, tão presentes na vida acadêmica. Essas patologias cederão e tenderão a desaparecer diante dos recursos das tecnologias virtuais, da flexibilidade orgânica e da descentralização do poder. A IES possui uma política de expansão coerente com o atual estágio e perspectivas de desenvolvimento da região nordeste. Finalmente, resta afirmar que o Instituto Sergipe de Ensino Superior – ISES adota políticas direcionadas para o desenvolvimento de estudos de situações reais e específicas para a melhor compreensão das condições de vida das comunidades abrangidas pela ação da IES. Afinal, é premente na Instituição a preocupação de ministrar e desenvolver os conhecimentos e práticas necessárias para que os seus egressos tenham condições de atuar com competência nas empresas que escolherem em igualdade de condições com concorrentes de quaisquer regiões. 2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO Denominação: Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Turno de Funcionamento: Noturno -7- Carga Horária: 2.062 (duas mil e sessenta e duas) horas Tempo de Integralização: Mínimo – 04 semestres Máximo – 08 semestres Base Legal: O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, denominado de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos, e em cumprimento à Portaria MEC nº 10, de 28 de julho de 2006, é objeto do presente Projeto Pedagógico e tem por base a cuidadosa leitura e consideração, entre outros, dos seguintes dispositivos legais: Parecer CNE/CEB N.º 16/99, publicado no D.O.U. em 22 de dezembro de 1999 (Diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico); Parecer CNE/CES N.º 436, de 02 de abril de 2001; Resolução CNE/CP N.º 03, de 18 de dezembro de 2002, publicada no D.O.U. de 23 de dezembro de 2002 (Institui as diretrizes curriculares nacionais para a organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologia); Parecer CNE/CP N.º 29, de 03 de dezembro de 2002; Decreto N.º 5.154, de 23 de julho de 2004; Lei n.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional); Decreto Nº 5.773, de 09 de maio de 2006; Portaria Normativa nº 12, de 14 de agosto de 2006; e o Parecer CNE/CES Nº 277/2006. São também considerados os mais recentes desdobramentos legais e de mercado relativos à oferta de cursos desta natureza e os desenvolvimentos socioeconômicos, teóricos e tecnológicos relevantes para o Eixo Tecnológico da Gestão e Negócios. Vagas Solicitadas: 100 Dimensionamento das Turmas: Amparada no disposto no artigo 53 da Lei nº 9.394/1996, a IES, por meio de seus colegiados superiores, estabeleceu que os candidatos classificados em processo seletivo e matriculados serão divididos em grupos de 50 alunos. Em aulas teóricas e/ou expositivas, poderá haver a junção de grupos. Enquanto que, nas atividades práticas, os grupos têm as dimensões recomendadas pelo professor, com aprovação da Coordenação de Curso, sempre respeitado o limite máximo de 25 alunos por turma prática. -8- Regime de matrícula: Seriado Semestral Coordenador do Curso: Nome: Marco Antonio Assis Silva Endereço:Rua Dom Bosco, 1133, B. Suissa – CEP 49.050-230 Fone: 079(XX) 3214-4540 E-mail: [email protected] Titulação: Especialista Área de concentração: Gestão Recursos Humanos Recomendado pela CAPES/MEC Conclusão: 1996 Regime de Trabalho: Integral -9- DIMENSÃO 1 – CONTEXTO INSTITUCIONAL 1.1. Características da Instituição 1.1.1. Missão Institucional O ISES tem como missão investir em um processo de ensino e aprendizagem que capacite os seus egressos a atenderem às necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação. Para alcançar esse objetivo, a Instituição promove a educação superior integrando o ensino e a extensão, visando à formação de sujeitos empreendedores e comprometidos com o autoconhecimento, a transformação social, cultural, política e econômica do Estado e da região. Seu dever é orientar e desenvolver iniciativas que aumentem a qualidade do Ensino e com ela a formação de sujeitos responsáveis, comprometidos com o seu autodesenvolvimento e com o progresso da sociedade. Para tanto, partilha dessa responsabilidade com os ingressos, os egressos e com as organizações locais. Nesse sentido, a Instituição objetiva ser locus de referência no Estado, assumindo o compromisso institucional de promover o desenvolvimento educacional da região e participar da inserção dos egressos no mercado de trabalho. A Instituição entende que, na interação dinâmica com a sociedade, em geral, e com o mercado de trabalho, em particular, define os seus campos de atuação acadêmica presentes e futuros. Reconhecendo a crescente importância do conhecimento para a formação de sujeitos e para o processo de desenvolvimento da sociedade, o ISES pretende produzi-lo articulando o ensino com a extensão a partir da análise da realidade social, econômica, política e cultural local, buscando compreender melhor e mais profundamente a realidade que seu egresso irá contribuir para transformar. Nesse sentido, esta Instituição tem como diretriz uma formação que combina e equilibra o desenvolvimento técnico e humanístico e que promove a visão sistêmica do estudante. Não obstante, o processo de formação do profissional deve abranger uma série de compromissos com a realidade social enquanto sujeito partícipe de sua construção qualitativa, ao mesmo tempo em que assumirá o exercício profissional na direção da resolução dos problemas locais e regionais. Para realizar essa missão, a Instituição também parte da necessidade de que, enquanto agência promotora de educação superior deva ser possuidora de uma política de graduação rigorosa, sólida e articulada organicamente a um projeto de sociedade e de educação. 1.1.2. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão A estrutura organizacional da Instituição está apoiada em órgãos colegiados, executivos e suplementares. Os órgãos colegiados e executivos organizam-se em dois níveis de decisão: - 10 - Órgãos da Administração Superior: Conselho Acadêmico e Diretoria; Órgãos da Administração Básica: Colegiado de Curso e Coordenadores. Essa estrutura é auxiliada nas suas atribuições e competências pelos Órgãos Suplementares. Poderão integrar a estrutura organizacional da IES outros órgãos de natureza didático-científica, cultural e técnico-administrativa. 1.1.2.1. Organograma Institucional e Acadêmico (Próxima página.) - 11 - ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL MANTENEDORA IES ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO (SUPERIOR) CONSELHO ACADÊMICO DIRETORIA CPA ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO (ACADÊMICA) COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA ÓRGÃOS SUPLEMENTARES (SERVIÇOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS) SECRETARIA BIBLIOTECA COLEGIADO DE CURSO COORDENAÇÃO DE CURSO ADMINISTRAÇÃO TESOURARIA CONTABILIDADE MANUTENÇÃO 12 1.2. Administração 1.2.1. Condições de Gestão O Projeto Institucional da IES contempla a necessidade para a implantação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos juntamente com os demais cursos já implantados. Para as atividades acadêmicas e administrativas, a estrutura e o fluxo organizacional existentes são suficientes para a implantação e implementação do curso solicitado. A Direção Acadêmica, a Coordenação de Curso e de Estágio serão exercidas por docentes do quadro, sendo viável o cumprimento das normas administrativas e acadêmicas inerentes. Apesar de tratar-se de um projeto para implantação de novo curso, há coerência entre a estrutura organizacional definida pela Instituição e a prática administrativa proposta. 1.2.1.1. Articulação da Gestão do Curso com a Gestão Institucional Há uma preocupação constante, por parte da IES, para que a gestão do curso possa estar articulada com a gestão institucional. Entendemos que não há possibilidade de existir uma gestão de qualidade se não houver interface entre os objetivos institucionais e as atividades do curso. Ademais, o Regimento do Instituto assegura, como forma de aplicação do princípio de gestão democrática, a integração entre a gestão administrativa, os seus órgãos colegiados e os cursos em suas diversas modalidades. Para tanto, foram instituídos órgãos colegiados deliberativos superiores com a participação de membros de sua comunidade, da comunidade local e da representatividade legal do corpo docente, discente e administrativo. Neste sentido estabelece, ainda, as responsabilidades e áreas de competência da mantenedora e da mantida, o que permite e promove, consequentemente, a democratização do conhecimento, mediante a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber. 1.2.2. Planos de Desenvolvimento No PDI, as informações específicas prestadas são coerentes com a estrutura organizacional e a prática administrativa existentes, além de haver condições financeiras satisfatórias para a implantação do curso. 1.2.3. Sistemas de Informação e Comunicação A Instituição também apresenta estrutura para a coordenação, secretaria, tesouraria e um sistema de informática compatível com as necessidades do curso. 13 1.3. Políticas de Pessoal e Programas de Incentivos e Benefícios Os mantenedores da IES entendem que, mesmo dispondo de um Projeto de Desenvolvimento Institucional adequado e de Projetos Pedagógicos consistentes dos cursos que oferece e pretende oferecer, isto pouco representará se não houver pessoas qualificadas para desempenhar as funções administrativas, pedagógicas e acadêmicas. Sendo assim, são estabelecidos como critérios de contratação de pessoal administrativo: apresentar características de liderança; ser inovador no desempenho de suas tarefas na área específica das funções que exerce e na área de informática; ser empático e democrático em relação aos colegas; demonstrar domínio de conhecimentos na sua área de trabalho; e estar predisposto à formação contínua. Para a contratação de professores, os critérios que nortearão a escolha podem ser resumidos em dez aspectos: 1. Professores com titulação mínima de especialista; 2. Professores com aderência para ministrar aulas nas disciplinas presentes na estrutura curricular dos cursos que oferece; 3. Professores com experiência docente e não docente; 4. Professores com experiência docente em cursos superiores de, pelo menos, dois anos; 5. Professores capacitados para estabelecer boa relação com os estudantes, com os seus pares e com as lideranças acadêmicas; 6. Professores comprometidos com a educação permanente; 7. Professores com potencial para somar as atividades de pesquisa e extensão às atividades docentes; 8. Professores comprometidos com a aprendizagem dos estudantes; 9. Professores com elevada capacidade de comunicação oral e escrita; e 10. Professores com relações sociais nas organizações locais. 1.3.1. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes Uma das preocupações da Instituição em promover o comprometimento do docente com os valores e princípios educacionais do ISES foi sinalizada pela elaboração e implantação do Plano de Carreira Docente constante no PDI. O Plano prevê classes, níveis e regime de trabalho. As classes de docentes serão de Titular, Adjunto, Assistente e Auxiliar. O ingresso na Carreira de Professor de Ensino Superior dar-se-á preferencialmente na referência inicial da respectiva categoria funcional, por meio de processo seletivo, e prevê os seguintes níveis e regimes de trabalho: I – Professor Titular e Professor Adjunto; 14 II – Professor Assistente; III – Professor Auxiliar. I – Regime de Tempo Integral – TI; II – Regime de Tempo Parcial – TP; III – Regime Horista – RHA. Foi prevista a avaliação docente, que funcionará como condicionante à progressão funcional. No plano docente estão previstos estímulos à qualificação, à capacitação, à pesquisa e extensão. 1.3.2. Plano de Carreira e Incentivo do Pessoal Técnico-Administrativo A busca do ISES pela eficaz promoção do comprometimento do corpo técnicoadministrativo com os valores e princípios educacionais defendidos pela Instituição norteou a elaboração e implantação do Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo, constante no PDI. O plano para a carreira administrativa prevê cargos técnicos de nível superior, médio e auxiliares administrativos. 1.3.3. Programas Institucionais de Financiamento de Estudos para Alunos Carentes O Programa de Assistência ao Corpo Discente prevê o oferecimento de bolsas de estudo referentes a descontos de 10% a 25% no valor da mensalidade do curso a estudantes carentes, mediante o preenchimento de formulário específico, que é, por sua vez, encaminhado para a avaliação e seleção de Comissão Especial, designada pela Diretoria. Essas bolsas são oferecidas considerando-se o equilíbrio entre os recursos existentes e a cota de bolsas pleiteadas. Ademais, a IES viabiliza o programa de Financiamento Estudantil – FIES, nos termos da Portaria MEC nº 1.626, de 26 de junho de 2003. O financiamento concedido, nesse caso, pode chegar até 75% dos encargos educacionais. O agente financeiro responsável é a Caixa Econômica Federal que concede os financiamentos apenas aos alunos matriculados nos cursos com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. A IES já aderiu ao ProUni – Programa Universidade para Todos, criado pela MP nº 213/2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, tendo como objetivo a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes carentes do Município. Tais benefícios serão concedidos também aos cursos a serem implantados em 2009, visando principalmente à inclusão social de alunos de baixa renda nos meios universitários, conforme vem sendo incentivado pelo Ministério da Educação. O Programa de Benefícios tem sido amplamente divulgado pela Instituição, por ocasião de abertura dos processos seletivos, e conta com mecanismos próprios de controle. 15 DIMENSÃO 2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 2.1. Projeto Pedagógico do Curso 2.1.1. Contexto Educacional A instituição, ao decidir pela oferta de cursos superiores de tecnologia, partiu de uma cuidadosa análise tanto da atual configuração socioeconômica brasileira, especialmente quando contextualizada pelo panorama socioeconômico global, quanto das particularidades do Estado e da região em que está inserida. De maneira geral, as estratégias empresariais estão passando por específicas alterações dentro de um contexto amplo de reestruturação do setor produtivo. Tais mudanças vêm sendo objeto de discussões e estudos quanto às particularidades setoriais que demandam novos paradigmas de formação. Nessa perspectiva, um curso superior de tecnologia deve estar simultaneamente voltado à contemporaneidade dos fundamentos e técnicas de gestão, que se tornam cada vez mais universais, e à realidade regional, provável área geográfica de atuação dos profissionais que irá formar. É necessário compreender que, embora a competição seja global, a ação é local, o que implica a necessidade de uma visão sistêmica. 2.1.2. Concepção do Projeto Pedagógico de Curso - PPC Em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional – (PDI) e o Projeto Pedagógico Institucional – (PPI), o Curso como foi concebido leva em conta a formação generalista, humanista, crítica e reflexiva do profissional de acordo com a orientação do Catálogo Nacional de Cursos para o Ensino de Graduação Tecnológica em Gestão de Recursos Humanos procurando assegurar a: • Articulação entre o ensino, pesquisa e extensão, garantindo um ensino crítico, reflexivo, que leve à construção do perfil almejado, estimulando a realização de experimentos e/ou de projetos de pesquisa; socializando o conhecimento produzido; • Inserção do aluno precocemente em atividades práticas, de forma integrada e interdisciplinar, relevantes à sua futura vida profissional; • Utilização de diferentes cenários de ensino-aprendizagem permitindo ao aluno conhecer e vivenciar situações variadas de vida, da organização da prática e do trabalho em equipe multiprofissional; • Visão de educar para a cidadania e a participação plena na sociedade; • Garantia dos princípios de autonomia institucional, de flexibilidade, integração estudo/trabalho e pluralidade no currículo; • Implementação de metodologia no processo ensinar-aprender que estimule o aluno a refletir sobre a realidade social e aprenda a aprender; 16 • Definição de estratégias pedagógicas que articulem o saber; o saber fazer e o saber conviver, visando desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o aprender a fazer, o aprender a viver juntos e o aprender a conhecer que constitui atributos indispensáveis à formação do Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos; • Realização das dinâmicas de trabalho em grupo, por favorecerem a discussão coletiva e as relações interpessoais; • Valorização das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno atitudes e valores orientados para a cidadania e para a solidariedade. 2.1.2.1. Concepção do curso A educação tecnológica de graduação e de pós-graduação é forma de educação profissional prevista no art. 39 da Lei N.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Os cursos tecnológicos, abertos a portadores de certificado de conclusão de curso de ensino médio ou equivalente, classificados em processo seletivo, diferem dos cursos seqüenciais ao qualificarem seu egresso para o prosseguimento de estudos em cursos e programas de pós-graduação, tanto lato sensu quanto stricto sensu. É interesse da instituição, ao ofertar cursos desta natureza, participar ativamente da transformação em curso na configuração atual do ensino brasileiro, em que paradigmas tradicionais, como a oposição entre o ensino profissional, associado à mera formação de mãode-obra, e o ensino tradicional, associado à formação de uma suposta elite intelectual, estão sendo postos à prova e forçosamente assumindo outros valores em virtude da reestruturação mais profunda da própria dinâmica das forças sociais que compõem o País. Recorre-se ao Parecer CNE/CEB N.º 16/99, publicado no DOU em 22/12/1999 (Diretrizes curriculares nacionais para a educação profissional de nível técnico) para uma explicação das origens da concepção dualista das funções do ensino profissionalizante: A formação profissional, desde as suas origens, sempre foi reservada às classes menos favorecidas, estabelecendo-se uma nítida distinção entre aqueles que detinham o saber (ensino secundário, normal e superior) e os que executavam tarefas manuais (ensino profissional). (...) No Brasil, a escravidão, que perdurou por mais de três séculos, reforçou essa distinção e deixou marcas profundas e preconceituosas com relação à categoria social de quem executava trabalho manual. Independentemente da boa qualidade do produto e da sua importância na cadeia produtiva, esses trabalhadores sempre foram relegados a uma condição social inferior. (...) O saber transmitido de forma sistemática por meio da escola, e sua universalização, só foram incorporados aos direitos sociais dos cidadãos bem recentemente, já no século XX (...).” O texto do Parecer afirma ainda que, até meados da década de 1970, “a formação profissional limitava-se ao treinamento para a produção em série e padronizada, com a incorporação maciça de operários semi-qualificados, adaptados aos postos de trabalho, desempenhando tarefas simples, rotineiras e previamente especificadas e delimitadas.” Teria 17 sido apenas na década de 1980, com o surgimento de “novas formas de organização e gestão”, que se teria modificado estruturalmente o mundo do trabalho: “passou-se a requerer sólida base de educação geral para todos os trabalhadores; educação profissional básica aos não qualificados; qualificação profissional de técnicos; e educação continuada, para atualização, aperfeiçoamento, especialização e requalificação de trabalhadores”. Quatro importantes fenômenos merecem referência: a globalização, a competitividade, o avanço tecnológico e a revolução nos serviços. Por meio da globalização, ganhou espaço o processo de busca por novos mercados produtores e consumidores, intensificando as relações internacionais. Por meio da competitividade, as firmas construíram instrumentos que permitiram o entendimento do processo de criação e renovação das vantagens competitivas. Pelo avanço tecnológico, os setores produtivos incorporaram a tecnologia como elemento de sustentação econômica na indústria. Pela revolução dos serviços, ganharam dimensão as formas de ampliação dos produtos e o grau de satisfação de necessidades. Diante disso, os setores produtivos adequaram-se às novas estruturas socioeconômicas. O Parecer CNE/CEB N.º 16/99, assim como a Resolução CNE/CP N.º 03, de 18 de dezembro de 2002, publicada no D.O.U. de 23 de dezembro de 2002 (Institui as diretrizes curriculares nacionais para a organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologia), expõe de maneira concisa a percepção da Instituição quanto à educação tecnológica nos dias atuais: mais do que um “simples instrumento de política assistencialista ou linear ajustamento às demandas do mercado de trabalho”, a educação profissionalizante, e o curso superior de tecnologia em especial, figuram como “importante estratégia para que os cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas científicas e tecnológicas da sociedade. Para refletir estes conceitos, a IES, ao formular a grade curricular do curso, priorizou a interdisciplinaridade e a flexibilidade na disposição dos conteúdos, reservando naturalmente espaço para a necessária contextualização das práticas e conceitos propostos dentro da realidade regional, e também para sua constante atualização, imprescindível a um curso cujo propósito básico reside justamente em capacitar o aluno a acompanhar e interagir de maneira crítica e independente com os aspectos do desenvolvimento tecnológico na área de Gestão de Recursos Humanos que sejam mais relevantes à sua inserção, permanência e crescimento no mercado de trabalho local. 2.1.3. Justificativa do Curso Tanto a Lei n.º 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) quanto a Constituição Federal situam a educação profissional na confluência dos direitos do cidadão à educação e ao trabalho. Conforme estabelece o Conselho Nacional de Educação na Resolução CNE/CP n.º 03, de 18 de dezembro de 2002, “a educação profissional de nível tecnológico, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, objetiva garantir aos cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para a inserção em setores profissionais nos quais haja a utilização de tecnologias”. A instituição, ao decidir pela oferta de cursos superiores de tecnologia, partiu de uma cuidadosa análise tanto da atual configuração socioeconômica brasileira, especialmente quando contextualizada pelo panorama socioeconômico global, quanto das particularidades do Estado e da região em que está inserida. De maneira geral, as estratégias empresariais estão passando por específicas alterações dentro de um contexto amplo de reestruturação do setor produtivo. Tais mudanças 18 vêm sendo objeto de discussões e estudos quanto às particularidades setoriais que demandam novos paradigmas de formação. Nessa perspectiva, um curso superior de tecnologia deve estar simultaneamente voltado à contemporaneidade dos fundamentos e técnicas de gestão, que se tornam cada vez mais universais, e à realidade regional, provável área geográfica de atuação dos profissionais que irá formar. É necessário compreender que, embora a competição seja global, a ação é local, o que implica a necessidade de uma visão sistêmica. Destaca-se também que a crescente demanda por novas ocupações fez surgir um novo tipo de curso superior, denominados Cursos Superiores de Tecnologia. São cursos inovadores que possuem um traço profissional de caráter específico, em que a formação profissionalizante (tecnologia específica) está ancorada a uma base tecnológica geral. A contextualização de tecnologias gerais e específicas dará aos estudantes condições de desenvolvimento de determinadas habilidades e competências, inserindo-os de forma mais rápida no mercado de trabalho. Deve-se considerar ainda que o momento atual de transformações econômicas, técnicas e sociais é bastante complexo. Ao mesmo tempo em que algumas profissões desaparecem e empresas naufragam, são criadas novas oportunidades de negócios e de atuação. O desafio atual não se restringe à superação da limitada visão de administração do cotidiano, por meio de uma perspectiva mais estratégica. A tarefa colocada para o tecnólogo é a construção do futuro, ou seja, a construção de novos mercados e novas competências organizacionais. Não se trata apenas da diversificação de negócios, mas sim da criação de novos negócios. Neste período de extrema competição, junto ao fenômeno da globalização, as ferramentas que mais têm se destacado são o conhecimento e a imaginação, especialmente quando associados às tecnologias de informação. Ao mesmo tempo em que temos de saber cada vez mais, também precisamos aprender a utilizar o pensamento criativo. Assim, o desafio colocado para um profissional empreendedor é exatamente conseguir exercitar esta capacidade e, mais do que isto, operacionalizá-la. As mudanças tecnológicas e as alterações estruturais e conjunturais que ocorreram principalmente na última década, influenciaram decisivamente o perfil dos profissionais de praticamente todas as áreas de atividade. Nas áreas de gestão e comunicação, o perfil profissional foi profundamente modificado, a fim de atingir todas as suas especialidades. Entende-se que, como define o Parecer N.º CNE/CEB 16/99, “a educação profissional requer, além do domínio operacional de um determinado fazer, a compreensão global do processo produtivo, com a apreensão do saber tecnológico, a valorização da cultura do trabalho e a mobilização dos valores necessários à tomada de decisões.” Para atender a estas novas solicitações, novos desafios foram impostos às instituições formadoras de profissionais. A velocidade das mudanças tecnológicas tem exigido estruturas curriculares mais flexíveis, que permitam alterações e atualizações no conteúdo sempre que necessário. Diante do exposto, as lideranças acadêmicas da IES entendem que, se por um lado a reestruturação dos processos produtivos – resultante do desenvolvimento da microeletrônica, das pressões exercidas por um sistema econômico cada vez mais globalizado e do acirramento da concorrência inter-capitalista – pressupõe um expressivo enxugamento dos quadros funcionais existentes nas organizações, por outro, a fixação e conquista do diferencial competitivo capaz de assegurar a sobrevivência e/ou o crescimento das unidades produtivas dependem cada vez mais da presença e do comprometimento de profissionais qualificados, 19 atualizados e dotados de competências múltiplas que os gabaritem a agir pró-ativamente nos contextos macro, meso e microrganizacionais. Acredita-se que com as transformações na natureza dos postos de trabalho, a competência para identificar oportunidades de negócio, para investigar sua viabilidade econômico-financeira e, em caso positivo, criar e gerir o negócio revelam-se atributos cada vez mais necessários e que podem ser desenvolvidos por programas de formação de nível superior. De acordo com as idéias apresentadas, a oferta de programas de cursos tecnológicos pode contribuir de forma expressiva para a ampliação do nível de qualificação e de profissionalização dos interessados, tanto no momento da concepção de novos negócios quanto da gestão dos negócios existentes. Além de contribuir para uma progressão profissional dos egressos, contribuirá para o desenvolvimento e consolidação do setor produtivo da região. De forma mais específica, os programas de cursos tecnológicos, pela flexibilização que pode ser impressa ao seu desenho, podem contribuir para a aplicação do conceito de educação profissional tanto para aquele segmento da população que precisa reciclar seus conhecimentos técnicos, teóricos e metodológicos, com o propósito de estar mais qualificado para responder aos desafios da modernidade, quanto para aquele segmento que está circunstancialmente fora do mercado de trabalho, mas que pode ampliar suas chances de ser incorporado à população economicamente ativa como empresário ou como administrador profissional, desde que desenvolva competências adequadas à demanda. Não foge a esse esquema a área de Recursos Humanos, que busca o planejamento e gerenciamento, por meio de métodos, técnicas e práticas modernas, de gestão de pessoas, desenvolvendo competências relacionadas ao comportamento nos níveis individual, de grupo e organizacional, e o planejamento estratégico no contexto de uma organização. Ademais, hoje em dia, em um mercado que sofre uma concorrência quase desleal por resultados, a gestão surge como o ponto-chave entre o sucesso ou o insucesso de um empreendimento. Questões que hoje são amplamente debatidas, a despeito de épocas anteriores, são impostas pela sociedade como regras indiscutíveis. Tais questões envolvem a detenção de um conhecimento de mercado não só regional, mas globalizado e a implantação de medidas que visem superação de metas e de resultados, a melhoria de sistemas tecnológicos e a capacidade de pensar, analisar e planejar. Dessa forma, o curso possui não somente importância econômica, mas social, política e cultural, já que atitudes nessa área podem repercutir regionalmente e até mundialmente. Por todo esse conjunto faz-se absolutamente necessária a presença de profissionais devidamente capacitados, com conhecimentos administrativos e capacidade empreendedora para elaborar políticas com vistas à implementação eficaz de recursos humanos, tendo embutidos em si valores como a ética e a eficiência no cumprimento de seus deveres. 2.1.4. Objetivos do Curso Cabe aos cursos superiores de tecnologia, nas palavras da Resolução CNE/CP n.º 03, de 18/12/2002, artigo 2º, “incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico em suas causas e efeitos” e “incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica e suas respectivas aplicações no mundo do trabalho”. 20 Em virtude de seu porte, e da realidade socioeconômica local, e também da própria vocação da Instituição, que está mais diretamente ligada às demandas do mercado de trabalho local, os cursos superiores de tecnologia visam a aumentar o quociente de empregabilidade de seus egressos. São características básicas dos cursos superiores de tecnologia: a Educação Profissional, considerando o avanço do conhecimento tecnológico e a incorporação crescente de novos métodos e processos de produção e distribuição de bens e serviços; a atuação prioritária na área tecnológica nos diversos setores da economia; a conjugação no ensino da teoria com a prática; a oferta de formação especializada, levando em consideração as tendências do setor produtivo; o desenvolvimento do processo educacional que favoreça, de modo permanente, a transformação do conhecimento em bens e serviços em benefício da sociedade; a qualificação, requalificação e reprofissionalização do profissional; e a formação de profissionais e especialistas na área tecnológica. A implementação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos tem como objetivo desenvolver competências associadas à utilização dos métodos e técnicas modernas da área de gestão aplicadas aos recursos humanos – especificamente as funções e subfunções ligadas ao planejamento dos processos de recursos humanos, ciclos de pessoal e ao controle e gestão de recursos humanos. Esse profissional, o tecnólogo, analisa(rá) o mercado, constantemente, podendo planejar as estratégias e gerenciar as relações entre os funcionários e a empresa; coordenar os processos de seleção e admissão; os planos de carreira/os programas de incentivo (implantação e implementação de planos de carreira e programa de benefícios); de treinamento e de capacitação dos profissionais da empresa; desenvolver estratégias de mercado; definir, analisar e cumprir as metas da organização - através de pesquisas, avaliação e desempenho dos recursos humanos, para detectar novas tendências e buscar novas oportunidades de ampliação dos negócios, estabelecendo parcerias com departamentos da empresa e prestadores de serviços (agências terceirizadas de recrutamento, seleção e treinamento), com o objetivo de otimizar os processos das atividades de recursos humanos. O curso, além de desenvolver a formação tecnológica, criará condições para que o aluno desenvolva a sua capacidade de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender como e por que fazer; o seu nível de organização pessoal e no trabalho; a sua habilidade de interagir em equipe e facilidade de adaptação a novos contextos; a sua capacidade de criatividade; espírito inovador; de liderança; de iniciativa; habilidade de articulação; capacidade de organização, de decisão, de síntese, de crítica, de trabalhar sob pressão, de liderança; ousadia; senso prático; habilidade empreendedora e consciência de cidadania e princípios éticos. Na escolha do curso, ora proposto, foi considerada a demanda do estado/região/país, nos setores afins, visando oferecer ao mercado de trabalho um profissional especializado e atualizado, em condições de atender à demanda. O Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos tem como objetivo principal: formar tecnólogos em Recursos Humanos, com capacidade de planejar e organizar os diversos segmentos do processo gerencial de RH; gerenciar os recursos humanos e as atividades da empresa, buscando uma maior eficiência e produtividade. 21 O objetivo principal do tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos é conseguir uma excelência na administração e no processo de gestão de talentos humanos, por meio de planejamentos, estudos organizacionais, projetos gerenciais e pesquisas, na busca da eficácia e otimização nas empresas. Orientada estas diretrizes, a IES entende que pode colaborar para o desenvolvimento local e regional, na medida em que tem as condições acadêmico-pedagógicas necessárias para conceber e oferecer programas de formação continuada, de caráter mais aplicado, especificamente destinado para as categorias a seguir elencadas: Todos aqueles que já estejam inseridos no mercado de trabalho, mas que se reconheçam motivados para investir em programas de reciclagem que assegurem o alcance de melhores resultados em termos profissionais; Todos aqueles que já estejam inseridos no mercado de trabalho, mas se reconheçam motivados para investir em projetos de diversificação de atividades profissionais; Todos aqueles que já estejam inseridos no mercado de trabalho, mas se reconheçam motivados para investir todos os esforços possíveis na possibilidade de conquistar uma promoção funcional; Todos aqueles que desejam aproveitar os benefícios e incentivos para investigar a viabilidade econômico-financeira da criação de um novo negócio. E que, para isto, tenham consciência de que os riscos se reduzem na medida em que as competências para tomar decisões, com reduzidas margens de erro, se ampliam com uma formação adequada. Conseqüentemente, dependem de um acervo diferenciado de conhecimentos novos, do desenvolvimento de competências derivadas do conceito de empreendedorismo e de uma visão estratégica do negócio de maior interesse; e Todos aqueles que temporariamente estejam à margem do mercado de trabalho e justamente por isso desejam desenvolver competências mais orientadas pelas demandas do mercado de trabalho. 2.1.5. Perfil do Egresso Em sua área de atuação o tecnólogo em RH deve ter espírito de liderança, facilidade de argumentação e capacidade de transmitir com clareza seus pontos de vista com a finalidade de desenvolver soluções práticas e aplicá-las em ambientes organizacionais. Nesse sentido, a orientação do comportamento do futuro profissional deve ser compatível a uma formação técnica e ao mesmo tempo possuir características especialistas, em que haja ênfase na formação prática, desenvolvendo a capacidade de analisar e diagnosticar situações variadas e enfatizando as capacidades de raciocínio, avaliação e ponderação em termos abstratos, estratégicos, operacionais, conceituais e teóricos, mas principalmente práticos. Deverá estabelecer processos de mudança nas rotinas de trabalho a partir das avaliações de desempenho de pessoal, realizar um acompanhamento dos recursos humanos através de indicadores. Ser um agente motivador e que possibilite a integração dos colaboradores da empresa. Selecionar e desenvolver pessoas para as necessidades da organização. Interpretar a legislação vigente com relação à área de recursos humanos (saúde, segurança, previdência, concursos, trabalho, etc). 22 A capacidade de mudança, de inovação e aprendizagem continua são considerados requisitos essenciais para a prática do profissional nesta área, estabelecendo assim vantagens competitivas no mercado em que atua. A habilidade humana é um dos requisitos necessários para que o tecnólogo em RH possa executar as suas funções no ambiente organizacional. Esta capacidade pode ser observada no discernimento para trabalhar com pessoas e compreender suas atitudes e motivações, para influenciar o comportamento dos seus subordinados na atividade de liderança. O Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos atua no planejamento e gerenciamento dos subsistemas de gestão de pessoas, tais como recrutamento e seleção, cargos e salários, treinamento e desenvolvimento, avaliação de desempenho, rotinas de pessoal, benefícios, gestão de carreiras e sistema de informação de recursos humanos. Esse profissional promove o desenvolvimento de competências relacionadas ao comportamento nos níveis individual (motivação), de grupo (negociação, liderança, poder e conflitos) e organizacional (cultura, estrutura e tecnologias), catalisando os processos de elaboração de planejamento estratégico, programas de qualidade de vida do trabalho e avaliação do clima organizacional. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES O objetivo principal do tecnólogo em Recursos Humanos é conseguir uma excelência na administração e no processo de gestão de talentos humanos, por meio de planejamentos, estudos organizacionais, projetos gerenciais e pesquisas, na busca da eficácia e otimização nas empresas. O perfil proposto para a habilitação em tecnologia de gestão de recursos humanos apresenta, além das competências por módulo, a seguinte proposição em termos das competências essenciais desse profissional: • • • • • • • • • • Interpretação das características referentes às pessoas, bem como a compreensão de seus desejos e necessidades que facilitarão o relacionamento no interior das organizações e as negociações com as demais áreas da organização. Criação de oportunidades para atuar com maior flexibilidade no mercado no que diz respeito ao desenvolvimento dos talentos humanos. Espírito de busca que faz do profissional um eterno aprendiz e pesquisador, com o intuito de renovar continuamente os seus conhecimentos e promover a oxigenação do seu discurso sobre os acontecimentos. Daí decorre a necessidade do aluno durante a graduação não ser apenas o copista reprodutor do conhecimento, mas o construtor do conhecimento, a partir das informações discutidas nas aulas. Criatividade a fim de promover as inovações necessárias no seu ambiente de trabalho, com o intuito de acompanhar as contínuas mudanças na sociedade. Discernimento para trabalhar com pessoas, compreender atitudes e motivações e influenciar o comportamento organizacional por meio da liderança. Competência técnica e sensibilidade para lidar com os fatores externos a organização, sabendo socializar o ambiente de trabalho. Projeção e desenvolvimento de pesquisas na área de recursos humanos visando ao aumento da produtividade organizacional. Habilidade de negociar e tornar-se um agente de disseminação do saber construído e /ou em construção na área de recursos humanos. Disposição e capacidade para influenciar o comportamento do grupo. Entender as regras e leis que norteiam a área de recursos humanos. 23 • • Ser organizado e efetuar planejamentos tanto de curto como de longo prazo. Ter consciência de como a cultura e o clima influencia nas organizações e saber utilizar isso ao seu favor, tanto no dia-a-dia como nos momentos de recrutamento e seleção dos novos componentes da organização. 2.1.5.1. Competências e Habilidades do Egresso do Curso Competência profissional é um conceito que pode ser compreendido como “a capacidade pessoal de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários ao desempenho eficiente e eficaz em atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico” (Resolução CNE/CP n.º 03/02, art. 7º). A Ciência integrada ao contexto do curso permite ao estudante perceber a tecnologia, sua influência no mundo produtivo e o seu papel enquanto ser agente de transformação. A Ciência não como conhecimento estático, mas integrado ao contexto de cada curso, vivenciando sua utilização na estruturação de soluções enquanto domínio de fundamentos tecnológicos e competências efetivas para o desenvolvimento profissional e a capacidade de perpassar os diversos ciclos tecnológicos que farão parte da vida profissional futura do estudante. A Tecnologia caracteriza a identidade ao curso e, junto à Educação, permite ao estudante construir o mundo real criando, inventando e projetando nossos bens, fugindo aos riscos de facilmente comprar soluções padronizadas. Exige, conseqüentemente, estudo e pesquisas, pois recorre cientificamente aos métodos para melhor exercer as práticas. A Gestão, enquanto alavancadora de uma nova mentalidade profissional de busca de espaços profissionais e ação empreendedora para a realização pessoal proporciona ao estudante uma postura profissional que se revele propulsora de uma nova economia. Assim, o perfil proposto para o tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos apresenta a seguinte proposição em termos das competências essenciais desse profissional: Conceber, executar, avaliar resultados e aperfeiçoar projetos de capacitação de pessoal; Ler, interpretar e articular dados e informações que dêem suporte aos processos de avaliação de desempenho e suprimento de mão-de-obra; Estabelecer uma relação de co-responsabilidade entre gestores e colaboradores; Administrar conflitos; Interpretação das características referentes às pessoas, bem como a compreensão de seus desejos e necessidades que facilitarão o relacionamento no interior das organizações e as negociações com as demais áreas da organização. Criação de oportunidades para atuar com maior flexibilidade no mercado no que diz respeito ao desenvolvimento dos talentos humanos. Espírito de busca que faz do profissional um eterno aprendiz e pesquisador, com o intuito de renovar continuamente os seus conhecimentos e promover a oxigenação do seu discurso sobre os acontecimentos. Daí decorre a necessidade do aluno durante a graduação não ser apenas o copista reprodutor do conhecimento, mas o construtor do conhecimento, a partir das informações discutidas nas aulas. Criatividade a fim de promover as inovações necessárias no seu ambiente de trabalho, com o intuito de acompanhar as contínuas mudanças na sociedade. Discernimento para trabalhar com pessoas, compreender atitudes e motivações e influenciar o comportamento organizacional por meio da liderança. 24 Competência técnica e sensibilidade para lidar com os fatores externos a organização, sabendo socializar o ambiente de trabalho. Projeção e desenvolvimento de pesquisas na área de recursos humanos visando ao aumento da produtividade organizacional. Habilidade de negociar e tornar-se um agente de disseminação do saber construído e /ou em construção na área de recursos humanos. Disposição e capacidade para influenciar o comportamento do grupo. Ter consciência de como a cultura e o clima influenciam nas organizações e saber utilizar isso ao seu favor, tanto no dia-a-dia como nos momentos de recrutamento e seleção dos novos componentes da organização. Vale ressaltar também que, entre as habilidades e competências do egresso, a Instituição procura promover aquelas consideradas importantes pelo CNE na supracitada Resolução CNE/CP n.º 3, de 18/12/2002, com destaque para: a compreensão e avaliação dos impactos sociais, econômicos, culturais e ambientais resultantes da produção, gestão e incorporação de novas tecnologias e a capacidade de empreender estudos continuados. 2.1.5.2. Perspectivas de Inserção Profissional do Egresso Em sua área de atuação o tecnólogo em RH deve ter espírito de liderança, facilidade de argumentação e capacidade de transmitir com clareza seus pontos de vista com a finalidade de desenvolver soluções práticas e aplicá-las em ambientes organizacionais. Nesse sentido, a orientação do comportamento do futuro profissional deve ser compatível a uma formação técnica e ao mesmo tempo possuir características especialistas, em que haja ênfase na formação prática, desenvolvendo a capacidade de analisar e diagnosticar situações variadas e enfatizando as capacidades de raciocínio, avaliação e ponderação em termos abstratos, estratégicos, operacionais, conceituais e teóricos, mas principalmente práticos. Deverá estabelecer processos de mudança nas rotinas de trabalho a partir das avaliações de desempenho de pessoal, realizar um acompanhamento dos recursos humanos através de indicadores. Ser um agente motivador e que possibilite a integração dos colaboradores da empresa. Selecionar e desenvolver pessoas para as necessidades da organização. Interpretar a legislação vigente com relação à área de recursos humanos (saúde, segurança, previdência, concursos, trabalho, etc). A capacidade de mudança, de inovação e aprendizagem continua são considerados requisitos essenciais para a prática do profissional nesta área, estabelecendo assim vantagens competitivas no mercado em que atua. A habilidade humana é um dos requisitos necessários para que o tecnólogo em RH possa executar as suas funções no ambiente organizacional. Esta capacidade pode ser observada no discernimento para trabalhar com pessoas e compreender suas atitudes e motivações, para influenciar o comportamento dos seus subordinados na atividade de liderança. 25 O Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos atua no planejamento e gerenciamento dos subsistemas de gestão de pessoas, tais como recrutamento e seleção, cargos e salários, treinamento e desenvolvimento, avaliação de desempenho, rotinas de pessoal, benefícios, gestão de carreiras e sistema de informação de recursos humanos. Esse profissional promove o desenvolvimento de competências relacionadas ao comportamento nos níveis individual (motivação), de grupo (negociação, liderança, poder e conflitos) e organizacional (cultura, estrutura e tecnologias), catalisando os processos de elaboração de planejamento estratégico, programas de qualidade de vida do trabalho e avaliação do clima organizacional. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES O objetivo principal do tecnólogo em Recursos Humanos é conseguir uma excelência na administração e no processo de gestão de talentos humanos, por meio de planejamentos, estudos organizacionais, projetos gerenciais e pesquisas, na busca da eficácia e otimização nas empresas. O perfil proposto para a habilitação em tecnologia de gestão de recursos humanos apresenta, além das competências por módulo, a seguinte proposição em termos das competências essenciais desse profissional: • Interpretação das características referentes às pessoas, bem como a compreensão de seus desejos e necessidades que facilitarão o relacionamento no interior das organizações e as negociações com as demais áreas da organização. • Criação de oportunidades para atuar com maior flexibilidade no mercado no que diz respeito ao desenvolvimento dos talentos humanos. • Espírito de busca que faz do profissional um eterno aprendiz e pesquisador, com o intuito de renovar continuamente os seus conhecimentos e promover a oxigenação do seu discurso sobre os acontecimentos. Daí decorre a necessidade do aluno durante a graduação não ser apenas o copista reprodutor do conhecimento, mas o construtor do conhecimento, a partir das informações discutidas nas aulas. • Criatividade a fim de promover as inovações necessárias no seu ambiente de trabalho, com o intuito de acompanhar as contínuas mudanças na sociedade. • Discernimento para trabalhar com pessoas, compreender atitudes e motivações e influenciar o comportamento organizacional por meio da liderança. • Competência técnica e sensibilidade para lidar com os fatores externos a organização, sabendo socializar o ambiente de trabalho. • Projeção e desenvolvimento de pesquisas na área de recursos humanos visando ao aumento da produtividade organizacional. • Habilidade de negociar e tornar-se um agente de disseminação do saber construído e /ou em construção na área de recursos humanos. • Disposição e capacidade para influenciar o comportamento do grupo. • Entender as regras e leis que norteiam a área de recursos humanos. • Ser organizado e efetuar planejamentos tanto de curto como de longo prazo. • Ter consciência de como a cultura e o clima influencia nas organizações e saber utilizar isso ao seu favor, tanto no dia-a-dia como nos momentos de recrutamento e seleção dos novos componentes da organização. O mercado de trabalho para a área de gestão está mudando. As grandes transformações pelas quais as organizações estão passando neste século XXI e as tendências dos negócios indicam que as empresas investirão cada vez mais nos segmentos que contribuam e possam auxiliá-las a permanecer e se consolidar neste mercado globalizado. 26 Assim sendo, a escolha do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos visa não apenas oferecer, mas também atender ao mercado de trabalho gerado pela demanda das empresas localizadas na área geo-econômica de atuação/influência estadual/regional/nacional. Destina-se, ainda, a complementar a formação de profissionais possuidores do ensino médio e egresso dos cursos técnicos. Dentro desse contexto, a região onde está localizada a IES encontra-se cada vez mais inserida nas novas tendências do mercado, onde emergem oportunidades e obstáculos que representam grandes desafios. Um deles é encontrar formas de fomentar e consolidar o planejamento dos processos de recursos humanos, ciclos de pessoal e o controle e avaliação de recursos humanos. O mercado de trabalho para a área de Gestão com foco em Recursos Humanos é muito promissor. A eficiência em termos de recursos humanos aumenta a competitividade, o que faz com que as empresas valorizem esse profissional, especialmente nos setores industrial e de serviços. A tendência, entretanto, é que os Gestores em Recursos Humanos se tornem terceirizados, seja mediante empresas de assessoria e/ou consultoria, prestadoras de serviços nas áreas médica, odontológica e previdenciária, além de companhias familiares e firmas privadas. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos é imprescindível para todos os ramos de negócios, seja comércio, serviços ou indústria de uma maneira geral, pois são os indivíduos que movimentam as organizações; essa movimentação pode ser mais bem definida quando observado que em qualquer que seja o negócio as decisões referentes à equipe de trabalho, folha de pagamento, salário, treinamento, motivação estão diretamente ligadas à área de recursos humanos, que tem sido a responsável pela excelência de organizações bem sucedidas e pelo aporte de capital intelectual que simboliza, mais do que tudo, a importância do talento humano. A vantagem competitiva das empresas decorre das pessoas que nelas trabalham e que geram e fortalecem a inovação, e o que deverá vir a ser. São as pessoas que transformam, produzem, vendem, servem ao cliente, tomam decisões, gerenciam, comunicam e dirigem os negócios das empresas. Podemos dizer, portanto, que as organizações são conjuntos de pessoas. Administrar pessoas significa tocar a organização juntamente com todos os colaboradores. A justificativa para o curso ora proposto situa-se na necessidade de maior profissionalização dos atuantes da área de Gestão com foco em Recursos Humanos, visando prepará-los para os grandes desafios de competitividade do mercado e pelo significativo aumento de sua importância no contexto econômico atual. Destacamos que, no quadro geral das transformações que vêm afetando a totalidade dos países, inclusive o Brasil, com a reestruturação das economias e da produção, ocorre uma recomposição correspondente da estrutura ocupacional. Assim, profissões e ocupações caem em desuso ou são transformadas pela introdução de novas tecnologias, bem como emergem outras novas. Também, ocorrem mudanças na forma como muitas passam a ser exercidas (trabalho por conta própria formal ou informal, terceirizado, etc), bem como na quantidade requerida de profissionais em alguns sub-setores ou áreas em decorrência da utilização de novas tecnologias ou da reestruturação das empresas. Os estudos referentes ao emprego indicam a prevalência crescente de trabalho no setor de serviços, o que segundo o Ministério do Trabalho (Mercado de Trabalho e Geração de Emprego no Brasil), foi a alternativa escolhida por uma boa parte da força de trabalho que não encontrou 27 colocação em setor industrial sob forte pressão competitiva, pressão esta que é o resultado das práticas de ajuste e do processo de terceirização de serviços das empresas industriais brasileiras. Outra tendência que pode ser assinalada é a da exigência de capacidade de gestão, seja para administrar seu trabalho autônomo, formal ou informal, seja para aplicá-la como empregado em empresas que, menos hierarquizadas, passaram a dele exigir desempenho gerencial, com iniciativa e autonomia, no desempenho do seu trabalho. Por outro lado, em todos os setores, houve um intenso processo de terceirização de atividades de apoio administrativo e de serviços em geral. Este movimento vem dando origem ao nascimento de empresas classificadas setorialmente como de prestação de serviços, comércio ou indústria. Isto explicaria o fato de, invariavelmente, em todas as regiões, a abertura de novos postos de trabalho estar concentrada em serviços de gestão, conservação, limpeza, alimentação, segurança, apoio administrativo e vendas. Esses postos estão presentes em empresas de pequeno e médio porte. Das tendências mencionadas anteriormente decorre uma percepção, até certo ponto inovadora, de que a capacidade de gestão é essencial ao desempenho profissional nesse setor, conforme os novos paradigmas que vêm se configurando. Ressalta-se que o setor de serviços implica preponderantemente o relacionamento do profissional com outro ser humano e não com uma máquina ou com insumos, como ocorre com os trabalhadores dos demais setores da economia. No que diz respeito especificamente à Gestão de Recursos Humanos, as tendências indicam a necessidade de profissionais com perfil diferente daquele até agora previsto nos programas educacionais. Visam-se profissionais que tenham constituído suas competências na concretude de sua aprendizagem contextualizada nas atividades técnicas/tecnológicas próprias das ações: organizar, analisar e controlar as políticas de recursos humanos, tomando decisões operacionais e estratégicas na empresa (para qual trabalha ou trabalhará no futuro), a fim de satisfazer às necessidades dos consumidores. Gente, salários, talentos, promoções, admissões, cursos, concursos, capacitação, seleção e avaliação são elementos com que o Gestor de Recursos Humanos constrói um quadro humano sólido e eficiente. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos tem como objetivo capacitar o aluno a identificar, por meio de métodos, técnicas e práticas modernas, a importância das pessoas no contexto de uma organização, tornando-o competente para atuar nos diversos subsistemas que integram a área de Recursos Humanos das empresas. Há grande demanda por formados na área, pois a maioria dos gestores que já trabalham nas empresas não tem curso superior. O mercado busca profissionais com visão integrada da administração empresarial, facilidade de adaptação e habilidade para trabalhar em equipe. Ele pode atuar em grandes empresas, mas especialmente em pequenas e médias como consultor de recrutamento e seleção, assistente de departamento de pessoal, supervisor de cargos, salários e benefícios, gestor de conflitos, analista de treinamento e analista de recursos humanos, desenvolvimento e comportamento organizacional, chegando a gerente de recursos humanos. O setor de hotelaria e o de entretenimento estão com procura aquecida. Ainda que poucas, há oportunidades também na área industrial. MERCADO DE TRABALHO 28 O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos tem como objetivo capacitar o aluno a identificar, por meio de métodos, técnicas e práticas modernas, a importância das pessoas no contexto de uma organização, tornando-o competente para atuar nos diversos subsistemas que integram a área de Recursos Humanos das empresas. Há grande demanda por formados na área, pois a maioria dos gestores que já trabalham nas empresas não tem curso superior. O mercado busca profissionais com visão integrada da administração empresarial, facilidade de adaptação e habilidade para trabalhar em equipe. Ele pode atuar em grandes empresas, mas especialmente em pequenas e médias como consultor de recrutamento e seleção, assistente de departamento de pessoal, supervisor de cargos, salários e benefícios, gestor de conflitos, analista de treinamento e analista de recursos humanos, desenvolvimento e comportamento organizacional, chegando a gerente de recursos humanos. O setor de hotelaria e o de entretenimento estão com procura aquecida. Ainda que poucas, há oportunidades também na área industrial. Aracaju possui, segundo dados do IBGE, mais de 12.000 empresas onde o bacharel pode desempenhar suas funções como funcionário direto ou como prestador de serviços. Diante do contexto analisado, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos tem como objetivo, por meio do processo de ensino-aprendizagem, desenvolver nos alunos as competências requeridas dos profissionais dessa área, dentro da expectativa do mercado supracitada. Além disso, há uma preocupação social da Instituição em atender ao mercado regional, já que, de acordo com informações obtidas do e-MEC, existem na cidade apenas oito instituições de ensino superior que oferecem o Curso Superior de Tecnologia Gestão de Recursos Humanos. Quanto aos egressos, a IES se preocupa com sua inserção no mercado de trabalho e, para tanto, promoverá constantemente programas especiais de capacitação, serviços técnicos e de consultoria e a realização de treinamentos, encontros e workshops com profissionais da área. A IES também criará o Núcleo de Acompanhamento ao Egresso, que visa ao entrosamento dos profissionais formados pela instituição, organizando grupos de debate e de auxílio mútuo, dando uma atenção contínua ao ex-aluno. 2.1.6. Estrutura Curricular As Diretrizes Curriculares Nacionais são referências na definição dos conteúdos curriculares e foram perfeitamente contempladas na presente proposta pedagógica. O Coordenador do Curso desempenhará um papel integrador e organizador na implantação da matriz curricular, planejada conjuntamente com o corpo docente, buscando favorecer a correlação dos conteúdos. No dimensionamento da carga horária de cada componente curricular, buscou-se a adequação ao desenvolvimento dos conteúdos programáticos previstos. Para a implementação e execução da matriz curricular, o Coordenador deverá trabalhar com os professores, organizando reuniões semanais antes do início de cada semestre, com o intuito de que sejam discutidos os conteúdos a serem abordados em cada componente 29 curricular, os que serão trabalhados, metodologia de ensino, cronograma com base na articulação dos conteúdos e metodologia de avaliação. Ao final das reuniões, os professores entregarão os Planos de Ensino contendo: ementa, carga horária, objetivos, conteúdo, cronograma, metodologia, avaliação e referências bibliográficas. 2.1.6.1. Conteúdos Curriculares A educação do Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos deve manter equilíbrio entre os aspectos teóricos e práticos da formação e assegurar a aquisição de habilidades e conhecimentos. As diretrizes curriculares, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, são referências na definição dos conteúdos curriculares e foram perfeitamente contemplados na presente proposta pedagógica. As disciplinas são integradas com estudos de caso, e na disciplina denominada Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM), isso acontece ao longo do curso, sendo o conteúdo programático embasado numa correlação entre as disciplinas. 2.1.6.1.1. Coerência dos Conteúdos Curriculares face às Diretrizes Curriculares Nacionais A proposta que se desenrola busca a formação integral e pertinente por meio articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão. Entendido como instrumento balizamento do fazer universitário, o Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia Gestão de Recursos Humanos da IES toma como referência os princípios da autonomia e flexibilidade. da de de da Neste contexto, a flexibilidade e a autonomia curricular não constituem apenas possibilidades, mas condições necessárias à efetivação deste projeto de ensino considerando que os processos de flexibilização curricular decorrem do exercício concreto da autonomia universitária e devem encontrar seus limites no projeto político-pedagógico e na avaliação. A flexibilização curricular compreendida como proposta de organização de conteúdos a partir da realidade de cada instituição no exercício de sua autonomia, não se esgota na ampliação da oferta de disciplinas eletivas, possibilitando ao aluno a montagem do seu currículo; nem se reduz ao aumento ou redução de carga horária de disciplinas ou do Curso, pois a experiência demonstra que isso não tem significado a obtenção de melhores resultados. Com essa compreensão, propõe-se este projeto de curso associado à implementação de alternativas didáticas, metodológicas, e pedagógicas que passam a configurar as ações pretendidas. Na proposta estão contemplados conteúdos básicos, conteúdos específicos e conteúdos teórico-práticos, de maneira a assegurar o espaço da avaliação contínua, que possibilita a incorporação de novos desafios. Isso evidencia o sentido de processualidade do Projeto que, a partir da crítica sobre a realidade vivenciada, estará aberto a alterações e reordenamentos necessários, de forma a assegurar o caráter coletivo das decisões e o compromisso social da instituição como norteadores da avaliação, com vistas a seu aperfeiçoamento. 30 O embasamento científico-metodológico aplicado nesta estrutura curricular encontra-se aliado a um projeto pedagógico centrado no aluno como sujeito da aprendizagem, na promoção e transmissão de valores calcados nos princípios e valores éticos, filosóficos, políticos e sociais que regem a conduta humana, sempre apoiados no professor como mediador do processo ensino-aprendizagem. A organização curricular está estruturada por semestre e componentes curriculares que correspondem às qualificações profissionais identificáveis no mundo do trabalho e que proporcionam Certificação de Qualificação Profissional de Nível Tecnológico aos concluintes. A previsão da apresentação dos Projetos Integrados ligados às disciplinas da matriz curricular objetiva garantir o desenvolvimento de projetos integradores entre os componentes curriculares. Assim, visando propiciar um momento de avaliação, o aluno irá aplicar de forma integrada os conteúdos de diversas disciplinas que compuseram o semestre, por meio dos Projetos Integrados Multidisciplinares - PIM, com uma carga horária de 100 horas, totalizando 400 horas ao final do curso. Também estão previstas para o curso as Atividades Complementares. As atividades complementares ampliam os conteúdos das disciplinas que integram a matriz curricular em sentido estrito permitindo de forma mais efetiva a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade necessárias ao profissional. Possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades e competências do aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente da IES, hipóteses em que o aluno alargará o seu currículo com experimentos e vivências acadêmicas, internos ou externos ao Curso. 2.1.6.2. Matriz Curricular A matriz curricular proposta para o curso apresenta a seguinte distribuição de disciplinas e cargas horárias: 31 ┌─────────────────────────────┐ │SISTEMA DE CONTROLE ACADÊMICO│ Curso....: 45802 SUP TEC EM GEST REC HUMANOS *SEMESTRAL* │ GRADES CURRICULARES │ Ano Grade: 2009/1 └─────────────────────────────┘ ──────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────── SER │ CÓD. │ N O M E D A D I S C I P L I N A │ AULAS │ AULAS TEORICAS │ AULAS LABORAT. │ CARGA │ AULAS │ DESCONTOS SEM │ DISC │ ABREVIADO EXTENSO │ SEM │ QTDE ALUN PROF │ QTDE ALUN PROF │ HORARIA │ IES │DEP ADP AT/EL ──────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────────── 01 569F PIM PROJ INTEG MULTIDISCIPLINAR I 100 100 100 100 01 704L MAT APLIC MATEMATICA APLICADA 1,50 1,50 100 1 33 1,5 01 763L COM EMPR COMUNICACAO EMPRESARIAL 3,00 3,00 100 1 66 3,0 01 773L TEC INFORM TECNICAS DE INFORMATICA 1,50 ,75 100 1 ,75 50 1 33 2,3 01 783L EL:TE ETICA/LEG: TRAB E EMPRESARIAL 3,00 3,00 100 1 66 3,0 01 793L ECO/MERC ECONOMIA E MERCADO 3,00 3,00 100 1 66 3,0 01 794L FUND ADM FUNDAMENTOS DE ADMINISTRACAO 3,00 3,00 100 1 66 3,0 T O T A L N O P E R I O D O. . . . . . 15,00 14,25 600 6 ,75 50 1 430 15,8 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------02 579F PIM II PROJ INTEG MULTIDISCIPLINAR II 100 100 100 100 02 603L DRI DINAMICA DAS REL INTERPESSOAIS 1,50 1,50 100 1 33 1,5 02 644L MERCADOL MERCADOLOGIA 3,00 3,00 100 1 66 3,0 02 674L GER PESS GERENCIAMENTO DE PESSOAS 3,00 3,00 100 1 66 3,0 02 682L CONTAB CONTABILIDADE 1,50 1,50 100 1 33 1,5 02 684L SMO SUPRIMENTO DE MAO DE OBRA 3,00 3,00 100 1 66 3,0 02 694L DRH DESENV DE RECURSOS HUMANOS 3,00 3,00 100 1 66 3,0 T O T A L N O P E R I O D O. . . . . . 15,00 15,00 600 6 430 15,0 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------03 589F PIM III PROJ INT MULTIDISCIPLINAR III 100 100 100 100 03 613L PLAN NEGOC PLANO DE NEGOCIOS 1,50 1,50 100 1 33 1,5 03 705L ACS ADM CARGOS E SALARIOS 3,00 3,00 100 1 66 3,0 03 715L AVAL DESEM AVALIACAO DE DESEMPENHO 3,00 3,00 100 1 66 3,0 03 725L MOD LIDER MODELOS DE LIDERANCA 3,00 3,00 100 1 66 3,0 03 744L ESTAT APLI ESTATISTICA APLICADA 1,50 1,50 100 1 33 1,5 03 754L GPL GESTAO REC PATRIM E LOGISTICOS 3,00 3,00 100 1 66 3,0 T O T A L N O P E R I O D O. . . . . . 15,00 15,00 600 6 430 15,0 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------04 599F PIM IV PROJ INTEG MULTIDISCIPLINAR IV 100 100 100 100 04 624L DESENV SUS DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL 1,50 1,50 100 1 33 1,5 04 643L EEN EMPREEND ESTRATEG DE NEGOCIOS 1,50 1,50 100 1 33 1,5 04 683J LIBRAS (O) LIBRAS (OPTATIVA) 22 04 718F ATIV COMPL ATIVIDADES COMPLEMENTARES 320 100 100 100 04 735L SIST QUALI SISTEMA DE QUALIDADE 3,00 3,00 100 1 66 3,0 04 745L TECN NEGOC TECNICAS DE NEGOCIACAO 3,00 3,00 100 1 66 3,0 04 755L SSTBAS SAUDE/SEGUR TRAB/BENEF ASS SOC 3,00 3,00 100 1 66 3,0 04 765L TREIN/DESE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO 3,00 3,00 100 1 66 3,0 T O T A L N O P E R I O D O. . . . . . 15,00 15,00 600 6 772 15,0 -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------T O T A L N O C U R S O. . . . . . . . 60,00 59,25 2400 24 ,75 50 1 2062 60,8 32 2.1.6.3. Ementário e Bibliografias do Curso Vide Anexo 1. 2.1.6.4. Mecanismo de Aproveitamento de Competências Profissionais Adquiridas no Trabalho No atendimento a este item, a IES pretende utilizar professores que atuem no mercado de trabalho e que tenham capacidade de compartilhar com os alunos, por meio de estudos de caso, jogos de empresa e trabalhos de campo, sua competência profissional adquirida, favorecendo o desenvolvimento da capacidade empreendedora dos alunos. Estes professores deverão estimular o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que integrem as diferentes disciplinas e que propiciem a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos e favoreçam, simultaneamente, sua inserção na comunidade e o desenvolvimento de seu senso de responsabilidade social. Este mecanismo certamente otimizará a apreensão, por parte do aluno, das competências e conhecimentos almejados, aproveitando aqueles adquiridos em sua vivência profissional prévia, resultando, assim, em melhor preparo para assumir cargos e funções diferenciadas em mercados de trabalho com altos níveis de exigência, buscando sempre a qualidade dos produtos e serviços prestados. 2.1.6.5. Articulação das disciplinas/unidades curriculares/módulos com as bases tecnológicas Ao elaborar a matriz curricular do curso, a IES priorizou a interdisciplinaridade e a flexibilidade na disposição dos conteúdos, reservando naturalmente espaço para a necessária contextualização das práticas e conceitos propostos dentro da realidade regional, e também para sua constante atualização, imprescindível a um curso cujo propósito básico reside justamente em capacitar o aluno a acompanhar e interagir de maneira crítica e independente com os aspectos do desenvolvimento tecnológico que sejam mais relevantes à sua inserção, permanência e crescimento no mercado de trabalho local. Dessa forma, a organização curricular proposta pela IES foi idealizada de forma a atender às recomendações do Catálogo Nacional de Cursos, das Diretrizes Curriculares Nacionais e à legislação vigente no que tange à flexibilidade, à interdisciplinaridade, e à articulação teórico-prática, bem como: a nomenclatura do curso, aos conteúdos obrigatórios, carga horária total, à distribuição da carga horária entre os núcleos de formação geral/básica e profissional, às atividades complementares e às atividades desenvolvidas no campo profissional. A matriz curricular reflete plenamente os objetivos do curso por meio dos conteúdos e componentes curriculares, das atividades curriculares desenvolvidas (projetos integrados multidisciplinares e as atividades complementares) e da metodologia de ensino. 33 2.1.6.6. Atividades Complementares As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente escolar. Seu objetivo principal é a complementação da formação acadêmica do aluno por meios diversos, incluindo a participação em projetos sociais, a ampliação dos conhecimentos adquiridos, o desenvolvimento do espírito empreendedor e a participação em atividades culturais, artísticas e esportivas. Dessa forma, o aluno torna-se capaz de estabelecer diferentes relações com a realidade, de posicionar-se criticamente diante de situações e de exercer conscientemente a cidadania. Tais atividades cumprem um papel fundamental na estrutura do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos visando atender ao seguinte elenco de objetivos: • • • • • permitir que o aluno possa ampliar, aprofundar e complementar o conteúdo trabalhado em sala de aula; permitir que o aluno tenha acesso a temas atuais e relevantes, que ainda não sejam contemplados nos conteúdos programáticos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos; estimular o contato com temas interdisciplinares ou externos à área de Gestão de Recursos Humanos, o que contribui para uma formação interdisciplinar e com maior capacidade de atender às complexas e diversificadas demandas do mercado; contribuir para o aperfeiçoamento cultural do aluno; favorecer o contato com a realidade social, política e econômica do meio em que vive; facilitar o confronto entre o conteúdo trabalhado em sala de aula e a realidade social, revelando ao aluno as dificuldades de aplicação deste conhecimento; permitir ao aluno uma formação em certa medida autônoma e flexível, dando-lhe capacidade de atuar em nichos do mercado de trabalho a partir de afinidades e escolhas pessoais. despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais. estimular a capacidade analítica do aluno na argumentação de questões e problemas. auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão ética e humanista. incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais. criar mecanismos de nivelamento. Tais objetivos serão alcançados por diversos instrumentos, tais como: • • • • Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas. Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras. Visitas técnicas. Programa de monitoria. 34 • • • • • Programa de iniciação científica. Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários. Leituras: livros, artigos técnicos, atualidades. Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de cunho comunitário. Freqüência em peças teatrais e mostras cinematográficas. Estas atividades são obrigatórias e a sua não realização impede o aluno de receber o Diploma, mesmo que aprovado em todas as disciplinas regulares. As Atividades visam complementar a formação profissional e cultural do aluno, podendo ser desenvolvidas presencialmente ou à distância, e integralizam o currículo pleno do respectivo curso. Desse modo, espera-se do futuro egresso uma visão generalista, humanista, crítica e reflexiva, da sua função social, como profissional. Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da IES deverão integralizar 320 horas em Atividades Complementares ao longo do desenvolvimento do curso. O Coordenador do Curso atua neste trabalho, como Tutor dos alunos, orientando e controlando estas Atividades que podem ser realizadas de forma individual ou em grupos, o que implica em atendimentos personalizados, em sala de aula. A avaliação do aproveitamento das Atividades Complementares cabe ao coordenador de curso que deve oferecer mensalmente, no mínimo, duas categorias de atividades para seus alunos, dentre aquelas acima descritas. É também atribuição do coordenador decidir quantas e quais Atividades cada aluno pode realizar além de definir ainda, a sua forma de comprovação, através de relatórios, certificados, impressos, etc. Para este controle, são selecionados monitores entre os alunos dos semestres superiores, que auxiliam na pesquisa e orientação das Atividades Complementares. A IES incentiva a realização de tais atividades por meio de programa regular de oferta elaborado anualmente pela Coordenadoria de Curso, que deve basear-se no Regulamento das Atividades Complementares da Instituição constante no Anexo 2. Instrumentos de Avaliação O aluno executa registros das Atividades Complementares em ficha específica da IES, na qual descreve a atividade, a data e o tempo utilizado para desenvolvê-la. São solicitados comprovantes da presença do aluno nos eventos relatados e/ou resumos, resenhas e críticas a fim de que este expresse suas apreciações, bem como a entrega de listas e tarefas propostas. Os objetivos, critérios, sugestões e orientações sobre as Atividades Complementares e a divulgação de eventos internos e externos são disponibilizados no quadro de avisos do curso. O Coordenador analisa as informações citadas nas fichas de Atividades Complementares, assim como os documentos anexos, e relata sua avaliação em ata. 35 No Anexo 2 encontra-se o Regulamento das Atividades Complementares padronizadas pela Instituição. 2.1.7. Metodologias de Ensino O Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos formado pela IES cursará os componentes curriculares da matriz curricular com as seguintes práticas pedagógicas: aulas expositivas com a utilização de recursos multimídia; estudo e discussão de casos oriundos de problemas na área de Gestão de Recursos Humanos com abordagem interdisciplinar; e desenvolvimento e apresentação de seminários sobre temas específicos de cada disciplina abordando, sempre que possível, conteúdo interdisciplinar. Também serão desenvolvidos, em casos específicos, projetos de extensão junto à comunidade, a participação e organizações de congressos e a prestação de serviços de monitoria por parte do corpo discente no apoio às aulas práticas. As atividades acima propostas propiciarão aos alunos a oportunidade de aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos aos problemas práticos evidenciados nos casos reais abordados em discussões de sala de aula ou em projetos de extensão. As visitas técnicas também constituem excelente oportunidade para consolidação dos conceitos teóricos apresentados em aulas expositivas. O desenvolvimento destas atividades, portanto, possibilitará a capacitação dos alunos para o desempenho responsável das atividades profissionais com uma visão crítica e holística sobre as questões pertinentes à área do curso. A metodologia de ensino das matérias previstas para o curso, além dos tradicionais recursos de exposição didática, estudos de caso, dos exercícios práticos em sala de aula, dos estudos dirigidos, independentes e seminários, inclui mecanismos que garantam a articulação da vida acadêmica com a realidade concreta da sociedade e os avanços tecnológicos. Inclui ainda alternativas como multimídia, visitas técnicas, teleconferência, Internet e projetos desenvolvidos com parceiros geograficamente dispersos, via Internet e outros mecanismos. No Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos de acordo com os princípios democráticos, o corpo docente detém a autonomia e o controle de seu próprio processo de trabalho e, ao buscar clarear e manter a sua identidade estará sendo regido por princípios comuns relacionados neste documento, cabendo a cada professor a seleção de metodologias e instrumentos de ensino que, condizentes à sua área, busquem atender aos objetivos propostos pelo Curso e disciplina, de forma a desenvolver as habilidades e competências esperadas no campo teórico, prático e ético. Em seu fazer pedagógico o professor deverá estar mais preocupado em formar competências, habilidades e disposições de conduta do que com a quantidade de informações. Isto significa que precisará constantemente relacionar o conhecimento com dados da experiência cotidiana, trabalhar com material significativo, para que o aluno consiga fazer a ponte entre a teoria e a prática, fundamentar críticas, argumentar com base em fatos, enfim, lidar com o sentimento que essa aprendizagem possa estar a despertar. 36 Ao escolher as estratégias de ensino, sugere-se que estas sejam as mais diversificadas possíveis, que privilegiem mais o raciocínio do que a memória, que seja instrumento a favor da interação entre o professor e o aluno, aluno e aluno, em busca da construção de conhecimentos coletivos. Tal se dará com maior significância e será mais eficaz se os conteúdos forem tratados de forma contextualizada, de modo a que o conhecimento possa ser relacionado com a prática e com a experiência, pois o contexto mais significativo ao aluno é o que está mais próximo dele: sua vida pessoal, seu cotidiano, sua vivência – é através dele que o aluno poderá fazer a ponte entre o que se aprende no Curso e o que faz, vive e observa no dia-a-dia. É na seleção de metodologias e procedimentos adequados que o professor e o aluno terão oportunidades de vivenciar a cidadania. Nessa vivência cotidiana, portanto, devem estar presentes o respeito mútuo, o saber lidar com o outro e a consideração aos sentimentos. Ao selecionar e organizar os conteúdos, o professor deverá buscar a relação entre a teoria e a prática, através de conteúdos curriculares mais próximos e familiares ao aluno, incluindo situações de trabalho e do exercício da cidadania. Deve, ainda, ter em mente a visão orgânica e a relação entre as diferentes áreas do conhecimento, para que possa se evidenciar o diálogo, a interação entre as partes de um saber comum (interdisciplinaridade). A complementaridade entre as disciplinas e os conteúdos deverá ser evidenciada na relação estabelecida entre os professores através de projetos de estudos, pesquisas e ações a serem obtidas a partir de um diálogo permanente. O trabalho em equipe é outro grande aspecto a ser priorizado. Sobre ele pode-se afirmar que é rotina na atuação do profissional e, portanto, é de fundamental importância que o ambiente acadêmico seja caracteristicamente colaborativo, enfatizando o compromisso e a troca de experiências e conhecimentos entre docentes e discentes. Na mesma linha, deve-se lembrar que é imprescindível considerar as diferenças individuais dos alunos e apoiar o desenvolvimento de interesses e habilidades particulares de cada um ao se eleger a atenção à diversidade como princípio didático. A operacionalização da proposta metodológica pode lançar mão de métodos tradicionais de ensino, tais como aulas expositivas e seminários. Entretanto, o desafio está em propor inovações no campo da metodologia de ensino para alavancar o efetivo desenvolvimento das competências do egresso. Neste sentido, a proposta metodológica viabilizará a integração dos conteúdos vistos ao longo do curso. Essa proposta metodológica deve ser de conhecimento de todo o corpo docente para que os diversos planos de ensino sejam elaborados de forma integrada. 2.1.7.1. Estratégias Pedagógicas Com o intuito de alcançar os objetivos e tendo presente as diretrizes estabelecidas, a IES propôs a seguinte estratégia de ação para o Curso: Atuação do Conselho Acadêmico, órgão consultivo em matéria administrativa e disciplinar e deliberativo em matéria didático-científica, constituído por discentes, docentes e a administração da IES, numa gestão democrática e participativa das 37 atividades desenvolvidas a partir das diretrizes definidas por este Projeto Pedagógico. Criação e desenvolvimento de meios de comunicação efetivos dentro da comunidade interna e, entre esta e a sociedade em geral. Realização de eventos que possibilitem o intercâmbio e a ligação da comunidade interna com profissionais e personalidades de relevância, que sirvam de referência/sejam motivo de debate para a comunidade acadêmica, para o mercado ou para a sociedade em geral, tais como: o o o o encontros regulares para refletir sobre Gestão em Recursos Humanos; viagens de estudo a serem realizadas semestralmente; organização de exposições e seminários; e reuniões de acompanhamento do Curso e de acompanhamento de rendimento acadêmico. 2.1.7.2. Práticas Pedagógicas Inovadoras Tendo em vista a experiência docente buscada na formação da equipe de professores e no perfil dos Coordenadores de Curso, a Instituição se esforçará para utilizar práticas pedagógicas complementares às aulas expositivas tradicionais, objetivando desenvolver um ambiente propício à autoaprendizagem. Isso incluirá a adoção do ensino com pesquisa; realização de seminários em que os estudantes discutam a literatura indicada para a disciplina e os resultados dos estudos que realizaram; discussão de cases na preocupação de melhor articular as instâncias teóricas e práticas e a recuperação da experiência profissional dos estudantes; organização de dinâmicas de grupo buscando ativar a comunicação entre os pares, o aprendizado horizontal, a criatividade e o desejo de contribuir com novos elementos de discussão e análise; realização de papers, ensaios, relatórios e pequenas monografias que desenvolvam a capacidade de comunicação escrita, interpretação, análise e aplicação de textos à solução de problemas previamente formulados; realização de aulas-problema capazes de estimular a pesquisa, a análise e a síntese; elaboração de relatórios de visitas a organizações locais etc. Os alunos terão apoio bibliográfico, sempre que possível, no próprio espaço de sala de aula, nos laboratórios de Informática ou na Biblioteca da IES, como forma de incentivo à pesquisa aplicada e de troca de experiências cognitivas, visando a construção/reconstrução dos conhecimentos de forma contextualizada. Os componentes curriculares previstos na matriz curricular, aliados às atividades complementares, podem ser destacados como instrumentos para que o aluno desenvolva a sua capacidade de gerenciar a sua vida acadêmica, incluindo na sua formação conteúdos e conhecimentos que trarão contribuição para o foco profissional por ele perseguido. 38 2.1.8. Mecanismos de Avaliação 2.1.8.1. Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem A avaliação da aprendizagem será contínua e se concretizará de acordo com a programação didática do curso. Conforme dispõe seu Regimento, o Instituto adota os critérios a seguir transcritos para a avaliação do rendimento escolar de seus alunos: Art. 65. O aproveitamento escolar é avaliado por meio de verificações parciais e exames, expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de zero a dez. Art. 66. São atividades curriculares as preleções, pesquisas, exercícios, arguições, trabalhos práticos, seminários, excursões, atividades culturais e esportivas e estágios, inclusive os realizados em unidade avançada, provas escritas e orais e previstas nos respectivos planos de ensino. Parágrafo único. O Professor, a seu critério ou a critério do Coordenador de curso, obedecidos os limites definidos pelo Conselho Acadêmico, pode promover trabalhos, exercícios, provas e outras atividades em classe ou extraclasse. Art. 67. A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, abrangendo os aspectos de frequência e aproveitamento. § 1º Cabe ao docente a atribuição de nota de avaliação para as atividades curriculares, com peso 6 na composição da nota semestral de cada disciplina, ou, a critério do Conselho Acadêmico, poderão ser outorgadas duas avaliações, cujas notas terão peso 3 na referida composição. Cabe ao docente, também, a supervisão do controle de frequência dos alunos. § 2º Será aplicada, pelo menos uma vez por semestre, uma prova integrada composta de questões relativas a cada uma das disciplinas que estiverem sendo ministradas no período letivo, podendo, se necessário, sua aplicação ser feita em mais de um dia. § 3º As provas integradas terão peso 4 no cálculo da média semestral de cada disciplina e, a critério do Conselho Acadêmico, poderá outorgar uma nota média comum a todas as disciplinas e/ou uma nota específica para cada disciplina. § 4º A prova integrada, a critério do Conselho Acadêmico, poderá ser aplicada duas vezes no semestre, cada uma delas com peso 2. § 5º A prova integrada ainda poderá ser utilizada para avaliar a disciplina integrada descrita nos parágrafos 3º, 4º e 5º do art. 34, a critério do Conselho Acadêmico. § 6º A prova integrada será elaborada com a participação do Coordenador Pedagógico, do Coordenador de curso, de especialistas e de docentes das disciplinas integrantes e será aplicada após a aprovação do Diretor do Instituto. 39 § 7º É atribuída nota zero ao aluno que usar meios ilícitos ou não autorizados pelo Professor, por ocasião da execução dos trabalhos, das provas parciais, dos exames ou de qualquer outra atividade que resulte na avaliação do conhecimento por atribuição de nota, sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por este ato de improbidade. Art. 68. O aluno pode requerer, dentro dos prazos estipulados, revisão de prova ou exame escrito definidos no Calendário Escolar. Art. 69. A Direção do Instituto, em conjunto com a Coordenação Pedagógica, elabora e encaminha ao Conselho Acadêmico, para aprovação, as normas que definem formas e critérios para: I - aplicação de exames; II - possível realização de período de recuperação; III - apuração das médias parciais e finais de aproveitamento; IV - aplicação de provas especiais em segunda chamada e revisão de prova; V - estruturação e coordenação de estágios supervisionados; e VI - arredondamento de médias finais, desde que obedecido o máximo de cinco décimos. Parágrafo único. As normas entram em vigor no período letivo seguinte ao de sua aprovação, ou imediatamente, se não acarretarem prejuízo à vida escolar do aluno. Art. 70. O aluno somente poderá ser aprovado e/ou prestar exames com o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas e demais atividades programadas para a disciplina. Art. 71. Os critérios de promoção, envolvendo simultaneamente a frequência e o aproveitamento escolar, são os seguintes: I - se a frequência do aluno for inferior a 75% (setenta e cinco por cento), ele estará reprovado na disciplina. Em caso contrário, serão considerados os resultados das avaliações realizadas de acordo com o previsto no art. 67 e seus parágrafos. II - Se a média semestral for maior ou igual a 7,0, o aluno estará aprovado na disciplina; III - Se a média semestral for menor que 7,0, o aluno será submetido a exame. IV - Após o exame, a média para aprovação na disciplina será a média aritmética simples entre a média anterior do semestre, calculada de acordo com o art. 67 e seus parágrafos, e a nota do exame. V - Se a média referida no inciso anterior for maior ou igual a 5,0, o aluno estará aprovado na disciplina. Em caso contrário, estará reprovado ou poderá, a critério do Conselho Acadêmico, ser submetido a uma avaliação especial. VI - Mantida a reprovação, mesmo após a realização da avaliação especial, se concedida, o aluno ficará sujeito ao regime de dependência na disciplina. 40 § 1º O aluno que deixar de comparecer a uma prova poderá, a critério do Coordenador de curso, substituí-la por nova prova ou pelo exame. § 2º Os casos omissos serão analisados por uma comissão especialmente indicada pelo Conselho Acadêmico. § 3º O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez), com aproximação de até 0,5 (cinco décimos). § 4º A recuperação poderá ter duração variável, dependendo da disciplina, e poderá, inclusive, estender-se por um semestre ou mais, a critério do Conselho Acadêmico. § 5º O exame e/ou a avaliação especial, exceção feita àqueles dos antepenúltimo e último períodos (semestres) letivos, a critério do Conselho Acadêmico, poderão ser realizados em épocas especiais, após recuperação. § 6º O aluno, em casos especiais e depois de ouvida a Coordenação do curso, poderá ser autorizado a realizar o exame e/ou a avaliação especial em períodos distintos daquele determinado para os alunos de sua turma. § 7º A critério do Conselho Acadêmico, poderá ser incorporado às normas vigentes o conceito de aproveitamento médio global do semestre, que é determinado pela média aritmética das médias semestrais das disciplinas cursadas no semestre regular, excetuando-se adaptações, dependências ou tutorias. § 8º O lançamento da nota de aproveitamento médio global obedecerá ao critério de arredondamento do valor obtido para o meio ou inteiro imediatamente superior. 2.1.8.2. Sistema de Avaliação do Projeto de Curso 2.1.8.2.1. Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos A avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos será feita regularmente, através do estudo do desempenho do Curso e dos aspectos relativos ao atendimento das expectativas da comunidade externa, ou seja, do próprio mercado de trabalho. Essa avaliação, de acordo com as determinações legais vigentes, será realizada em dois níveis: o Interno e o Externo. Os relatórios correspondentes às avaliações interna e externa serão encaminhados ao Conselho Acadêmico para apreciação e emissão de parecer e propostas de alternativas e ações para sanar as deficiências apresentadas. 2.1.8.2.2. Concepção do Processo de Autoavaliação do Curso A autoavaliação do curso será feita baseada em avaliações realizadas com os alunos e professores, realizadas semestralmente, ou eventualmente quando se fizer necessária, quando serão expostos problemas e sugestões para a melhoria do curso. 41 Além disso, a IES conta com um projeto de Avaliação Institucional, o qual prevê o envolvimento de agentes internos (estudantes e professores) e externos (ex-alunos e empregadores). 2.1.8.2.2.1. Avaliação de Curso A Avaliação de Cursos considera, basicamente, três conjuntos de elementos: § condições: corpo docente; corpo discente; corpo técnico-administrativo; infraestrutura; perspectiva utilizada na definição e organização do currículo; perfil profissional e as perspectivas do mercado de trabalho; estágios; efetiva participação de estudantes em atividades de Iniciação Científica, extensão e monitoria; atratividade do curso e interação com área científica, técnica e profissional e com a sociedade em geral; § processos: interdisciplinaridade; formação interdisciplinar; institucionalização; qualidade do corpo docente e sua adequação aos cursos de Graduação e Tecnológicos (domínio dos conteúdos, planejamento, comunicação, compromisso com o ensino, pesquisa, extensão, orientação/supervisão); avaliação da aprendizagem (critérios claros e definidos, relevância dos conteúdos avaliados, variedade de instrumentos, prevenção da ansiedade estudantil); estágio; interação IES/sociedade; § resultados: capacitação global dos concluintes; preparo para exercer funções profissionais (executar atividades-tarefa típicas da profissão, aperfeiçoar-se continuamente); qualidade do curso (necessidades do mercado do trabalho, atualidade e relevância técnicocientífica dos conteúdos, desempenho em Pós-graduação/cursos típicos da carreira, adequação do currículo às necessidades futuras); análise comparativa (cursos da mesma área em outras instituições, outros cursos da mesma instituição). 2.1.8.2.2.2. Avaliação de Disciplina A organização do trabalho pedagógico será avaliada de modo a abranger os seguintes tópicos: § objetivos da disciplina, plano de ensino, fontes de consulta/bibliografia, procedimentos didáticos, instrumentos de avaliação, conteúdo das avaliações, atividades práticas, condições técnicas (recursos humanos e infraestrutura disponíveis para o desenvolvimento das disciplinas); § desempenho do docente, em relação a clareza, fundamentação, perspectivas divergentes, importância, inter-relação e domínio dos conteúdos, questionamento, síntese soluções alternativas; § desempenho didático-pedagógico, em relação ao cumprimento de objetivos, à integração de conteúdos, aos procedimentos e materiais didáticos e bibliografia; e aspectos atitudinais e filosóficos (aspectos éticos, clima livre de tensão orientação, atitudes e valores); pontualidade do professor e exigência de pontualidade dos alunos; 42 § desempenho discente, expresso pela participação em aula e atividades, informação ética, realização de tarefas, interesse e presença integral; § desempenho técnico-administrativo, expresso pela avaliação individual dos funcionários; e § desempenho gerencial da IES. 2.1.8.2.2.3. Autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Nesse nível, a avaliação considerará o desenvolvimento das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão no Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, bem como as relações entre os três. O resultado desse diagnóstico, das variáveis e indicadores considerados emergentes face à especificidade do curso, após a sua sistematização, serão trabalhados pelo Curso em diferentes etapas, detalhadas a seguir: § reuniões de trabalho para elaboração do planejamento do processo de autoavaliação do curso para o ano letivo correspondente; § participação dos protagonistas do processo de autoavaliação do curso nos Painéis promovidos pela CPA para conhecimento das informações e dos dados colhidos sobre a realidade do curso; § reuniões específicas para conhecimento detalhado das informações e dos dados apresentados pelo diagnóstico da situação real do curso: pontos fortes e pontos fracos (incluem-se aqui dados e informações coletados pelo próprio curso, pela CPA); § reuniões específicas para a análise conjunta das variáveis e indicadores contemplados no diagnóstico dos diferentes componentes curriculares do curso; § reuniões de trabalho para a identificação de variáveis e indicadores específicos, que porventura não contemplados pelo Sistema de Avaliação Institucional; § aplicação dos Instrumentos de Avaliação elaborados pelo próprio Curso e não contemplados pelo processo de avaliação institucional e pela avaliação externa. Trata-se aqui de Instrumentos de Avaliação que abordam as dimensões específicas do Curso; § reuniões de trabalho para a elaboração conjunta de Planos de Trabalho com base nos resultados da avaliação institucional, da avaliação externa e da autoavaliação promovida pelo próprio Curso (componentes curriculares que caracterizam a especificidade do curso); § desenvolvimento e avaliação contínua dos Planos de Trabalho para a melhoria permanente do curso e sua capacidade de inovação e de reflexão crítica; e § reuniões conjuntas, envolvendo o corpo docente, o corpo discente e a equipe de suporte técnico-administrativo, para proceder, por meio de uma atitude crítica e auto-reflexiva, à avaliação do processo de autoavaliação empregado pelo curso no período letivo correspondente. 43 Numa perspectiva processual, essas atividades e reuniões de trabalho serão realizadas no transcorrer do semestre letivo, cujo cronograma de atividades será estabelecido no início de cada ano letivo, durante as reuniões de trabalho para a elaboração do planejamento do processo de autoavaliação do curso. Neste, busca-se imprimir uma metodologia de trabalho que contemple uma unidade e segmento de tempo concreto em relação ao qual se distinguem três fases para um paradigma que resulte num processo de autoavaliação global: a) avaliação inicial (condições existentes, fundamentação e necessidades); b) avaliação de processo (variáveis que envolvem todo o processo de desenvolvimento curricular nos contextos político-administrativo, de gestão e de realização); c) avaliação de resultados (ponderação dos resultados definidos no projeto pedagógico do curso). O projeto de autoavaliação empregado caracteriza-se, assim, como um ciclo que toma corpo e se justifica como um processo conjuntivo-formativo que visa implementar medidas concretas para o constante aperfeiçoamento da organização didático-pedagógica do curso. 2.1.8.2.2.4. Avaliação Externa Nesse nível, a avaliação externa considerará o desempenho do Curso em relação ao mercado de trabalho, ao grau de satisfação do egresso e aos critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação (resultados do ENADE e da Avaliação das Condições de Ensino). A avaliação externa abrangerá, ainda: § Pesquisa junto à sociedade civil organizada, com os quais o Curso desenvolve suas atividades, para verificar a adequação dessas atividades e o grau de satisfação destes. § Pesquisa junto às empresas parceiras, que absorverão os egressos do Curso, para verificar o grau de satisfação da comunidade externa em relação ao desempenho destes. § Pesquisa junto aos egressos, para verificar o grau de satisfação dos ex-alunos em relação às condições que o Curso lhes ofereceu e vem lhes oferecer (formação continuada). 2.2. Atenção aos Discentes 2.2.1. Formas de Acesso Para ingressar na Instituição, o candidato passa por processo seletivo, previsto em edital, realizado por meio de um exame constituído por uma redação em Língua Portuguesa e questões do tipo múltipla escolha, abrangendo o programa estabelecido. Para a orientação desse processo, o candidato conta com o Manual do Candidato à sua disposição, que o informará sobre os procedimentos para a inscrição, datas e horários dos exames, assim como a publicação dos resultados e períodos de matrículas. No início de cada ano letivo, os ingressantes recebem o Manual do Aluno, que tem por finalidade transmitir uma série de informações gerais à comunidade acadêmica, com o objetivo 44 de proporcionar a todos o melhor aproveitamento da experiência universitária e o entrosamento entre o corpo docente, discente e administrativo da Instituição. 2.2.1.1. Disposições Gerais O Processo Seletivo compõe duas formas de acesso: 1) Prova Tradicional, que consiste em datas prefixadas pela IES, com a inscrição feita previamente pelo candidato pela internet, ou presencialmente na IES. O local de realização da prova é indicado no comprovante de inscrição e a duração da mesma consta no manual. 2) Prova Agendada, que consiste no agendamento do dia e horário de sua realização, feita sempre antes da realização da Prova Tradicional. Esta é realizada em computadores dos laboratórios da IES e com provas diferentes. O candidato deverá optar por um dos dois tipos de provas. Quanto ao ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio), o candidato que o realizou pode ser dispensado de fazer as provas do Processo Seletivo. Nesse caso, este faz a inscrição no campus e entrega uma cópia autenticada do Boletim Individual de Notas do ENEM, até 48 horas antes da Prova Tradicional. As notas obtidas no ENEM, de questões objetivas, bem como de redação, serão analisadas e, se não atingirem uma pontuação favorável, o candidato necessariamente realizará a Prova Tradicional ou por Agendamento, conforme sua escolha e tempo hábil para tal. 2.2.1.2. Condições e Procedimentos No momento da inscrição, o candidato fará a opção de curso e turno conforme instruções contidas no Manual do Aluno. Haverá também um questionário sócio-econômico e taxa de inscrição, caso haja. A inscrição pode ser feita pessoalmente ou pela internet. Quanto à composição das provas, esta possui as disciplinas devidamente elencadas no manual, bem como a bibliografia de literaturas a serem estudadas. No que diz respeito à classificação, esta é feita de forma decrescente, referente à pontuação, respeitando a disponibilidade de vagas do curso. Já a desclassificação se dá por meio da baixa pontuação da redação e utilização de meios fraudulentos ou indisciplina durante a realização da prova. Quanto ao resultado da prova, a lista oficial de classificação será publicada na secretaria da IES, por meio de edital de convocação, e pela internet, após alguns dias da realização da Prova Tradicional da fase correspondente. O resultado obtido através da prova feita por Agendamento e pelo ENEM será publicado juntamente com o da Prova Tradicional. 45 2.2.1.3. Matrícula A matrícula é realizada pela internet e o modo de fazê-la consta no Manual do Candidato, passo a passo. Há também um prazo para a sua realização, indicação do curso e a data de início das aulas. 2.2.2. Apoio Pedagógico aos Discentes O apoio didático-pedagógico aos discentes do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos será realizado de diferentes maneiras: ⇒ visita às salas de aulas, com o objetivo de saber como as turmas estão se desenvolvendo, além de levar informações sobre a Instituição, eventos etc; ⇒ reuniões sistemáticas mensais com representantes de turmas e/ou centro acadêmico; ⇒ divulgação contínua aos discentes dos horários de Coordenação do Curso, Secretaria, Biblioteca, Laboratórios etc; ⇒ entrega do calendário Escolar, no início de cada semestre, com todas as informações acadêmicas da Instituição, como: calendário de provas, processo de faltas, dias letivos, recessos e demais serviços da Unidade. Ademais, a Instituição conta com um corpo de profissionais disponível para o atendimento ao estudante, fora do expediente de aula, buscando dirimir dúvidas em relação às disciplinas e conteúdos ministrados, em salas específicas para o atendimento individual ou em grupo. Conta também com um Coordenador para cada curso existente, que fica à disposição dos estudantes e professores para o atendimento em relação à operacionalidade do curso e às questões acadêmico-pedagógicas. A Instituição promove a organização e a divulgação de atividades extracurriculares constantes e diversificadas, como semanas de estudo, seminários, congressos, palestras, jornadas, entre outras, ligadas às áreas dos cursos oferecidos com o intuito de integrar a comunidade científica e complementar a formação de sua comunidade acadêmica, além de incentivar a interdisciplinaridade. 2.2.3. Acompanhamento Psicopedagógico Está em fase de implantação na Instituição um Núcleo de Acompanhamento Pedagógico que atuará no ensino desenvolvendo programas com alunos, professores e coordenadores, visando à dinâmica do processo ensino-aprendizagem, à formação global e à realização profissional e pessoal do aluno, facilitando dessa forma a integração à vida universitária e social. Procurar-se-á fazer um feedback entre as necessidades do aluno e as possibilidades do ISES, proporcionando por meio do planejamento a expansão dos programas de acompanhamento que visem à adaptação e a permanência do aluno no curso escolhido e na Instituição. Com relação à extensão, procurar-se-á integração da comunidade interna e 46 externa, oferecendo programas especiais que promovam a saúde mental, o enriquecimento da qualidade de vida e o sucesso acadêmico. A orientação acadêmica (psicopedagógica) realizar-se-á através das seguintes ações: 9 atendimento a alunos com dificuldades de aprendizagem de expressão escrita, de falta 9 9 9 9 de concentração etc; esclarecimentos de dúvidas, promovendo a satisfação e a diminuição das dificuldades encontradas por parte dos acadêmicos; trabalho na prevenção da evasão escolar, da inadimplência, da repetência; realização de pesquisas de satisfação para subsidiar o redimensionamento das atividades, periodicamente ou quando necessário; orientação para a reopção de curso quando necessária. 2.2.4. Mecanismos de Nivelamento Os mecanismos de acompanhamento aos discentes emergem das reuniões pedagógicas entre o corpo docente, Coordenação de Curso e Colegiado de Curso, os quais, em conjunto, definem estratégias de trabalho, como a autorização de aulas extras para nivelamento, após verificação das deficiências das turmas recém ingressas, com o objetivo de permitir melhor rendimento do corpo discente em relação ao cumprimento dos conteúdos técnicos, administrados ao longo do primeiro ano letivo do curso. Também serão oferecidas disciplinas de ajustes e nivelamento, de conteúdo básico, relativas às áreas de interesse de seu curso, a fim de suprir algum tipo de deficiência ou carência em sua formação anterior. Tais disciplinas não possuirão caráter obrigatório nem contarão crédito, apenas terão o intuito de contribuir para a aprendizagem dos estudantes no escopo das disciplinas regulares. 2.2.5. Atendimento Extraclasse O atendimento extraclasse aos alunos será realizado pelo Coordenador de Curso, pelos professores em regime de trabalho de tempo integral e tempo parcial, com jornada semanal específica para essa finalidade. 2.2.6. Acompanhamento dos Egressos Da mesma forma, a IES envidará esforços administrativos no sentido de institucionalizar o Programa de Acompanhamento de Egressos, por meio do cadastro de exalunos, a fim de definir seu perfil profissiográfico e mantê-los informados sobre eventos científicos, como congressos, palestras e outros, promovendo a atualização de sua formação. Ao mesmo tempo, os egressos poderão, por meio do Questionário de Autoavaliação Institucional, expressar as possíveis carências ou qualidades nos vários setores da infraestrutura da Instituição, o que muito contribuirá para a expansão de seu ensino. 47 DIMENSÃO 3 – CORPO DOCENTE 3.1. Administração Acadêmica 3.1.1. Núcleo Docente Estruturante (NDE) O Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos é composto por professores responsáveis pela formulação da proposta pedagógica, pela implementação e desenvolvimento do curso, atendendo aos requisitos estabelecidos na Portaria MEC nº 147/2007. Compete ao Núcleo Docente Estruturante: a) Participar plenamente da elaboração e atualização do projeto pedagógico do curso; b) Propor alterações do projeto pedagógico do curso, quando for pertinente; c) Estimular o corpo docente a apresentar propostas curriculares inovadoras para o curso; d) Motivar a participação efetiva nas mudanças curriculares e pedagógicas; e) Estabelecer mecanismos de representatividade do corpo docente nas propostas de alterações do projeto pedagógico; f) Buscar a implementação do projeto pedagógico do curso, preservando as características e peculiaridades regionais da comunidade local. Os professores que integram o Núcleo Docente Estruturante estão vinculados às atividades essenciais do curso, entre elas: docência, orientação de estágio e monografia; acompanhamento de atividades complementares; orientação de pesquisa e desenvolvimento de atividades de extensão, atualização do próprio Projeto Pedagógico. 3.1.2. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) Integrado pelo Coordenador de Curso e por mais 05 (cinco) professores, correspondendo a 46% do corpo docente previsto para os dois primeiros anos do curso, seus componentes se caracterizam pelo(a): a) concessão de uma dedicação preferencial ao curso; b) porte de título de pós-graduação stricto sensu; c) contratação em regime de trabalho diferenciado do modelo horista; e d) estabilidade ou perenidade, que lhes permitirá construir uma história institucional. A seguir, apresenta-se a relação nominal dos professores, seguida da titulação e do regime de trabalho. 48 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS RELAÇÃO NOMINAL DOS PROFESSORES MARCO ANTONIO ASSIS SILVA CLERISTON SANTOS SILVA IZABELA CAROLINE SILVA BEZERRA JOSÉ CASTILHO ALMEIDA DE JESUS MÁRCIA ALVES DE CARVALHO MACHADO RAQUEL RODRIGUES ROCHA 3.1.3. Titulação e Formação Acadêmica do NDE NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS PROFESSOR TITULAÇÃO FORMAÇÃO ACADÊMICA MARCO ANTONIO ASSIS SILVA ESPECIALISTA PSICOLOGIA CLERISTON SANTOS SILVA MESTRE CIÊNCIAS ECONÔMICAS IZABELA CAROLINE SILVA BEZERRA ESPECIALISTA PSICOLOGIA JOSÉ CASTILHO ALMEIDA DE JESUS ESPECIALISTA COMUNICAÇÃO SOCIAL MÁRCIA ALVES DE CARVALHO MACHADO ESPECIALISTA CIÊNCIAS CONTÁBEIS RAQUEL RODRIGUES ROCHA ESPECIALISTA ADMINISTRAÇÃO 3.1.4. Regime de Trabalho do NDE NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS PROFESSOR REGIME DE TRABALHO MARCO ANTONIO ASSIS SILVA INTEGRAL CLERISTON SANTOS SILVA INTEGRAL IZABELA CAROLINE SILVA BEZERRA INTEGRAL JOSÉ CASTILHO ALMEIDA DE JESUS HORISTA MÁRCIA ALVES DE CARVALHO MACHADO HORISTA RAQUEL RODRIGUES ROCHA PARCIAL 3.1.5. Coordenação do Curso A Instituição reconhece a coordenação do curso como uma liderança importante para a concepção, a execução e o aperfeiçoamento do projeto pedagógico do curso que oferece. Para a escolha da coordenação do curso, a IES buscará respeitar os critérios indicados a seguir: Professores com formação acadêmica correspondente a mestre ou doutor; Professores com, pelo menos, 3 anos de experiência acadêmica e não-acadêmica; Professores com dedicação integral (40 h) ao curso e à Instituição; 49 Professores capazes de liderar processos acadêmico-pedagógicos envolvendo professores e estudantes; Professores interessados em conhecer o projeto dos estudantes, as demandas do mercado de trabalho e as necessidades da comunidade para, de alguma forma, fortalecer os programas educacionais que a Instituição oferece; Professores aptos a selecionar, produzir ou utilizar informações que subsidiem os processos decisórios que envolvem sua função; e Professores com boa capacidade de comunicação oral e escrita. 3.1.5.1. Participação da Coordenação do Curso nos Órgãos Colegiados da IES O Regimento da IES prevê a participação do Coordenador do curso no Conselho Acadêmico, órgão de coordenação e assessoramento consultivo e deliberativo em matéria didático-científica e administrativa e no Colegiado de Curso, órgão de natureza consultiva, representativo da comunidade acadêmica, anualmente constituído. As atribuições previstas para o coordenador do curso são de natureza política, gerencial, acadêmica e institucional, conforme consta no PDI. 3.1.6. Titulação e Formação do Coordenador do Curso O coordenador do Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Marco Antonio Assis Silva é Especialista em Estratégia e Gestão de Recursos Humanos, com formação em Psicologia e Licenciado em Psicologia pela Universidade Federal de Sergipe – UFS, no ano de 1996, atuando no magistério superior por mais de 12 anos, além de coordenar o curso por um período 01 ano e 10 meses. 3.1.7. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso Regime Integral 3.1.8. Composição e funcionamento do Colegiado de Curso O Colegiado de Curso, previsto no Regimento da IES, é um órgão de natureza consultiva, representativo da comunidade acadêmica, anualmente constituído, e que tem a seu cargo a coordenação didática dos respectivos cursos. O Colegiado de Curso é constituído, para cada curso, por três docentes que ministram disciplinas distintas do currículo pleno, pelo coordenador do curso em questão e por um representante do corpo discente. Os docentes membros do Colegiado de Curso são indicados anualmente por seus pares e o representante do corpo discente deve ser um aluno regularmente matriculado no curso, indicado anualmente por seus pares. 50 Atribuições e Competências São atribuições do Colegiado de Curso: acompanhar as atividades técnico-didáticas no âmbito do curso; propor diretrizes para a elaboração de currículos, programas e normas metodológicas de ensino, em atendimento às regras aprovadas pelo Conselho Acadêmico; propor, por iniciativa própria ou quando solicitado, projetos de ensino, de pesquisa e de extensão ao Conselho Acadêmico; estabelecer normas de orientação e coordenação do ensino, no âmbito do curso; elaborar, por solicitação de seu Presidente ou do Conselho Acadêmico, propostas de currículos e reformulações curriculares a serem submetidas à apreciação daquele Colegiado; fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas ementas e respectivos programas; elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes curriculares emanadas dos órgãos educacionais competentes; sugerir alterações curriculares e o ajustamento de planos de ensino de disciplinas de acordo com os objetivos de curso e do perfil do profissional a ser formado, com base nas diretrizes curriculares aprovadas pelo Ministério da Educação; promover a avaliação do curso; decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante requerimento dos interessados; decidir sobre a dependência de disciplinas na programação acadêmica do aluno, respeitado o disposto no Regimento da Instituição e em normas do Conselho Acadêmico; colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação; e exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pelos demais órgãos colegiados. O Colegiado de Curso é presidido pelo Coordenador de Curso e reúne-se ordinariamente duas vezes por semestre e extraordinariamente quando convocado pelo Coordenador do Curso, por iniciativa própria ou a requerimento de dois terços dos membros que o constituem, devendo constar da convocação a pauta dos assuntos a serem tratados. 3.1.9. Organização Acadêmico-Administrativa 51 O ISES entende que sua organização acadêmico-administrativa deve ser estruturada com o propósito de proporcionar aos professores, estudantes e membros da comunidade um atendimento com qualidade e presteza. Nesse sentido, a Instituição dispõe de órgãos administrativos e de apoio que possibilitem alcançar este objetivo, por meio do envolvimento de uma equipe qualificada e apta a lidar com as variadas questões suscitadas pelas atividades promovidas. Podemos listar como principais órgãos de apoio, ligados diretamente à Diretoria, voltados ao atendimento aos agentes da comunidade acadêmica: secretaria, biblioteca e administração. Outros serviços administrativos, incluindo tesouraria, contabilidade, manutenção e zeladoria poderão ser prestados diretamente por órgãos da própria Mantenedora. 3.1.9.1. Organização do Controle Acadêmico A organização do controle acadêmico segue as normas regimentais estabelecidas. O registro e o controle acadêmico de matrícula, trancamento, transferência e aproveitamento de estudos são de responsabilidade da Secretaria. As questões acadêmicas, expedição de atestados, históricos escolares, registro de diplomas, entre outras atividades, também estão a cargo da Secretaria. A verificação e o registro de frequência, notas, aprovação/reprovação são de responsabilidade do professor e o seu controle cabe à Secretaria. 3.1.9.2. Pessoal Técnico-Administrativo O corpo técnico-administrativo e de apoio é contratado de acordo com as normas da Consolidação das Leis de Trabalho e as da Entidade Mantenedora, sendo constituído por todos os funcionários não-docentes do ISES, a saber: agentes administrativos, auxiliares de serviços, secretarias e demais funcionários indispensáveis na forma do organograma estrutural da Instituição. No ISES estão lotados funcionários de nível superior e auxiliares administrativos, com formação e experiência profissional compatíveis com as atividades que exercem nas respectivas categorias funcionais. A quantidade de profissionais do corpo técnico-administrativo é adequada às necessidades do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos. 3.2. Formação Acadêmica e Profissional dos Docentes O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos é constituído por docentes com formação específica e titulação compatível aos conteúdos ministrados, à natureza das atividades acadêmicas que desenvolverá, às características do contexto da região e à concepção do curso. 3.2.1. Titulação O quadro adiante traz o corpo docente responsável pelas disciplinas da matriz curricular do curso, com a maior titulação: 52 DISCIPLINAS DOCENTES CPF GRADUAÇÃO/ IES e ANO DE CONCLUSÃO TITULAÇÃO/ ÁREA DE CONCENTRAÇÃO/ IES E ANO DE CONCLUSÃO 1º SEMESTRE MESTRADO/ Políticas Públicas e Gestão Ambiental – Universidade Federal de Sergipe –2008 ESPECIALIZAÇÃO/ LICENCIATURA EM Sandro Roberto Metodologia do Ensino da Matemática Aplicada 025.393.967-47 MATEMÁTICA/Universidade dos Reis Matemática - Faculdade Tiradentes - 2008 São Luis de França - 2009 MARKETING José Castilho COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL PESSOAL Comunicação Empresarial Almeida de 211.765.585-87 SOCIAL/Universidade E POLÍTICO/Universidade Jesus Tiradentes - 2001 Tiradentes - 2005 Márcio ESPECIALISTA/Análise de ADMINISTRAÇÃO/Universidade Técnicas de Informática Anselmo da 503.359.875-91 Sistema - Universidade Tiradentes - 1995 Silva Cândido Mendes - 1999 MESTRADO/ Políticas CIÊNCIAS SOCIAIS/ Ética/Legislação Trab e Cleríston Públicas e Gestão 557.574.645-34 Universidade Federal de Empresarial Santos Silva Ambiental – Universidade Sergipe - 2005 Federal de Sergipe –2008 Maurício ESPECIALIZAÇÃO/ ECONOMIA/Universidade Economia de Mercado Nascimento 150.375.095-72 Administração de Federal de Sergipe - 1982 Filho Empresas - 1993 Ana Lúcia ESPECIALISTA/Educação Fundamentos de ADMINISTRAÇÃO/Universidade Andrade 814.325.185-34 e Gestão - Faculdade Pio Administração Tiradentes - 1997 Siqueira Décimo - 2004 2º SEMESTRE MESTRADO/ Políticas CIÊNCIAS SOCIAIS/ PIM II – Projeto Integrador Cleríston Públicas e Gestão 557.574.645-34 Universidade Federal de Multidisciplinar Santos Silva Ambiental – Universidade Sergipe - 2005 Federal de Sergipe - 2008 ESPECIALISTA/Estratégia Dinâmica das Relações Marco Antonio PSICOLOGIA/Universidade 394.196.575-15 e Gestão de Recursos Interpessoais Assis Silva Federal de Sergipe - 1996 Humanos - 1999 Maurício ESPECIALIZAÇÃO/ ECONOMIA/Universidade Mercadologia Nascimento 150.375.095-72 Administração de Federal de Sergipe - 1982 Filho Empresas - 1993 ESPECIALISTA/Estratégia Gerenciamento de Marco Antonio PSICOLOGIA/Universidade e Gestão de Recursos 394.196.575-15 Pessoas Assis Silva Federal de Sergipe - 1996 Humanos - 1999 CIÊNCIAS CONTÁBEIS Márcia Alves de /Faculdade de Administração e Especialista/Controladoria Contabilidade Carvalho 479.226.214-34 Ciências Contábeis de Empresarial/UFSE/2004 Machado Maceió/2000 Raquel ESPECIALIZAÇÃO/Gestão Suprimento de Mão de ADMINISTRAÇÃO/Universidade Rodrigues 532.753.225-91 Estratégica de Recursos Obra Tiradentes - 1993 Rocha Humanos - 1999 ESPECIALISTA/Saúde Izabela Desenvolvimento de PSICOLOGIA/Faculdade Pio Pública e da Família Carolline Silva 009.315.805.01 Recursos Humanos Décimo - 2005 Faculdade Pio Décimo – Bezerra 2006 3º SEMESTRE MESTRADO/ Universidade CIÊNCIAS SOCIAIS/ PIM III – Projeto Cleríston Federal de Sergipe – 557.574.645-34 Universidade Federal de Integrador Multidisciplinar Santos Silva Políticas Públicas e Gestão Sergipe - 2005 Ambiental – 2008 MARKETING COMUNICAÇÃO José Castilho EMPRESARIAL PESSOAL Plano de Negócios 211.765.585-87 SOCIAL/Universidade Almeida Silva E POLÍTICO/Universidade Tiradentes - 2001 Tiradentes - 2005 Raquel ESPECIALIZAÇÃO/Gestão ADMINISTRAÇÃO/Universidade Adm de Cargos e Salários Rodrigues 532.753.225-91 Estratégica de Recursos Tiradentes - 1993 Rocha Humanos - 1999 PIM I – Projeto Integrador Multidisciplinar Cleríston Santos Silva CIÊNCIAS SOCIAIS/ 557.574.645-34 Universidade Federal de Sergipe - 2005 53 Avaliação de Desempenho Marco Antonio Assis Silva 394.196.575-15 Modelos de Liderança Izabela Carolline Silva Bezerra 009.315.805.01 Estatística Aplicada LICENCIATURA EM Sandro Roberto 025.393.967-47 MATEMÁTICA/Universidade dos Reis Tiradentes - 2008 Gestão Rec Patrim e Logístico Maurício Nascimento Filho PIM IV – Projeto Integrador Multidisciplinar Cleríston Santos Silva Desenvolvimento Sustentável Cleríston Santos Silva CIÊNCIAS SOCIAIS/ 557.574.645-34 Universidade Federal de Sergipe - 2005 Empreend Estratégico de Negócios Maurício Nascimento Filho 150.375.095-72 Atividades Complementares Cleríston Santos Silva CIÊNCIAS SOCIAIS/ 557.574.645-34 Universidade Federal de Sergipe - 2005 Sistema de Qualidade José Castilho Almeida Silva Técnicas de Negociação Marco Antonio Assis SIlva 150.375.095-72 PSICOLOGIA/Universidade Federal de Sergipe - 1996 PSICOLOGIA/Faculdade Pio Décimo - 2005 ECONOMIA/Universidade Federal de Sergipe - 1982 ESPECIALISTA/Estratégia e Gestão de Recursos Humanos - 1999 ESPECIALISTA/Faculdade Pio Décimo – Saúde Pública e da Família - 2006 ESPECIALIZAÇÃO/ Metodologia do Ensino da Matemática - Faculdade São Luis de França - 2009 ESPECIALIZAÇÃO/ Administração de Empresas - 1993 4º SEMESTRE CIÊNCIAS SOCIAIS/ 557.574.645-34 Universidade Federal de Sergipe - 2005 ECONOMIA/Universidade Federal de Sergipe - 1982 MESTRADO/ Políticas Públicas e Gestão Ambiental – Universidade Federal de Sergipe –2008 MESTRADO/ Políticas Públicas e Gestão Ambiental – Universidade Federal de Sergipe –2008 ESPECIALIZAÇÃO/ Administração de Empresas - 1993 Libras (optativa) Saúde/Segurança no Trabalho/Benefícios Treinamento e Desenvolvimento Raquel Rodrigues Rocha Izabela Carolline Silva Bezerra MESTRADO/ Universidade Federal de Sergipe – Políticas Públicas e Gestão Ambiental – 2008 MARKETING COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL PESSOAL 211.765.585-87 SOCIAL/Universidade E POLÍTICO/Universidade Tiradentes - 2001 Tiradentes - 2005 ESPECIALISTA/Estratégia PSICOLOGIA/Universidade e Gestão de Recursos 394.196.575-15 Federal de Sergipe - 1996 Humanos - 1999 ESPECIALIZAÇÃO/Gestão ADMINISTRAÇÃO/Universidade 532.753.225-91 Estratégica de Recursos Tiradentes - 1993 Humanos - 1999 PSICOLOGIA/Faculdade Pio ESPECIALISTA/Faculdade Pio Décimo – Saúde Pública e 009.315.805.01 Décimo - 2005 da Família - 2006 O quadro a seguir apresenta o resumo da titulação dos docentes do curso. Tabela Resumo – Titulação em % Titulação Doutorado Mestrado Especialização Total Qtde. % do Total 00 03 10 13 0% 23% 77% 100% Na Área Específica do Curso Em Outras Áreas Qtde. % do Total Qtde. % do Total 0 0% 0 0% 0 0 3 23% 4 30% 6 47% 4 30% 9 70% 3.2.2. Regime de trabalho 54 DOCENTES REGIME DE TRABALHO HORISTA PARCIAL INTEGRAL INTEGRAL HORISTA HORISTA INTEGRAL INTEGRAL HORISTA PARCIAL HORISTA HORISTA PARCIAL Ademário Alves dos Santos Ana Lúcia Andrade Siqueira Cleriston Santos Silva Izabela Carolline Silva Bezerra José Castilho Almeida de Jesus Márcia Alves de Carvalho Machado Márcio Anselmo do Nascimento Marco Antonio Assis Silva Maurício Nascimento Filho Raquel Rodrigues Rocha Sandro Roberto dos Reis Paulo César Lima Santos Tiago Chagas da Silva Cruz O quadro a seguir apresenta o resumo do regime de trabalho dos docentes do curso. Tabela Resumo – Regime de Trabalho em % REGIME DE TRABALHO DOS DOCENTES Tempo Integral Tempo Parcial Horista TOTAL QUANTIDADE (Nº.) (%) 4 3 6 13 30% 23% 47% 100% 3.2.3. Tempo de Experiência Acadêmica no Magistério Superior ou Experiência na Educação Profissional TEMPO DE EXPERIÊNCIA DOCENTES NO MAGISTÉRIO SUPERIOR - Ana Lúcia Andrade Siqueira - Cleriston Santos Silva - Izabela Carolline Silva Bezerra - José Castilho Almeida de Jesus - Márcia Alves de Carvalho Machado - Márcio Anselmo do Nascimento - Marco Antonio Assis Silva - Maurício Nascimento Filho - Raquel Rodrigues Rocha - Sandro Roberto dos Reis - Tiago Chagas da Silva Cruz 5 anos 2 anos 4 anos 5 anos 2 anos e 06 meses 1 ano 12 anos 6 anos 1 ano e 06 meses 06 meses 03 ANOS EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - 55 3.2.4. Tempo de Experiência Profissional (FORA DO MAGISTÉRIO) DOCENTES TEMPO DE EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL FORA DO MAGISTÉRIO - Ana Lúcia Andrade Siqueira - Cleriston Santos Silva - Izabela Carolline Silva Bezerra - José Castilho Almeida de Jesus - Márcia Alves de Carvalho Machado - Márcio Anselmo do Nascimento - Marco Antonio Assis Silva - Maurício Nascimento Filho - Raquel Rodrigues Rocha - Sandro Roberto dos Reis - Tiago Chagas da Silva Cruz 06 anos 13 anos 1 ano 27 anos 19 anos e 06 meses 10 anos 14 anos 23 anos 9 anos e 6 meses 2 anos e 06 meses 03 anos 3.3. Condições de Trabalho 3.3.1. Número de Alunos por Docente Equivalente a Tempo Integral O quadro a seguir informa o número de alunos por docente equivalente a Tempo Integral considerando a média do número de matrículas efetuadas nos últimos dois anos: Alunos/Docente em (TI) Total da carga horária docente Carga horária do tempo integral Total Docente Equivalente a Tempo Integral Média do Número de Matrículas Total Docente Equivalente a Tempo Integral Média QUANTIDADE 160 ÷ 40 4 100 ÷4 25 3.3.2. Alunos por Turma em Disciplinas Teóricas A seguir, as informações referentes ao número de alunos por turma em disciplinas teóricas: RELAÇÃO DE ALUNOS/DISCIPLINAS TEÓRICAS Alunos previstos Turmas/Teóricas Média QUANTIDADE 100 4 25 56 3.3.3. Número Médio de Disciplinas por Docente O número médio de disciplinas por docente encontra-se no quadro a seguir: Descrição TOTAL GERAL DE DISCIPLINAS (Σ disciplinas) QUANTIDADE TOTAL DE DOCENTES (Σ docentes) RELAÇÃO DAS DISCIPLINAS/DOCENTES = (Σ disciplinas/Σ docentes) A MÉDIA DE DISCIPLINAS POR DOCENTE DEVE SER, NO MÁXIMO, TRÊS (3). Nº 22 11 2,1 3.3.4. Síntese Curricular do Corpo Docente Vide relação (Ficha individual dos docentes) no Anexo 3. 57 DIMENSÃO 4 – INSTALAÇÕES FÍSICAS 4.1. Instalações Gerais 4.1.1. Espaço Físico As instalações físicas são inteiramente adequadas às funções a que se destinam e estão descritas a seguir: Dependências/Serventias Quantidade M2 Sala de Direção 01 25 Salas de Coordenação 01 42 Sala de Professores 02 35 Sala de Recursos Materiais 01 10 25 48 Sanitários 02 25 Pátio Coberto / Área de Lazer / Convivência 02 400 Setor de Atendimento / Tesouraria 01 25 Praça de Alimentação 01 60 Auditórios / Sala de áudio / Salas de Apoio 01 120 Laboratórios de Informática 03 48 Biblioteca 01 70 Sala de Leitura 01 120 Secretaria 01 40 Hall de Recepção 01 50 Almoxarifado 0 0 Salas de Aula 4.1.1.1. Sala de Professores e Sala de Reuniões Nas instalações físicas da IES há sala de professores, equipada com microcomputadores com acesso à Internet, além de sala de reuniões, que atendem às condições de salubridade e aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade necessária à atividade proposta. 4.1.1.2. Gabinetes de Trabalho para Professores/ Núcleo Docente Estruturante e Coordenação de Curso 58 Para os professores em regime de tempo integral serão disponibilizados espaços de trabalho que favorecerão a permanência do corpo docente no ambiente da Instituição. A Coordenação do CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS ocupará uma sala exclusiva, bem dimensionada e dotada de isolamento acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo às condições de salubridade. Estarão disponíveis também microcomputadores com acesso à Internet. O Núcleo Docente Estruturante em processo de formação ocupará espaço contíguo à Coordenação do Curso, dispondo de salas para abrigar os docentes em tempo integral. 4.1.1.3. Salas de Aula Todas as salas de aula são bem dimensionadas, dotadas de isolamento acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as condições de salubridade. 4.1.1.4. Infraestrutura de acesso para Portadores de Necessidades Especiais ou com Mobilidade Reduzida Atenta ao disposto na Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003, sobre os requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências físicas às dependências de IES, a Mantenedora do ISES determinou políticas que reconhecem as necessidades diversas dos alunos, acomodando os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos, por meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos organizacionais, uso de recursos diversificados e parceria com as organizações especializadas. Atenta à sua responsabilidade social, o ISES adota políticas para os portadores de necessidades especiais, conforme legislação em vigor. 4.1.1.4.1. Acessibilidade às Instalações Físicas, Equipamentos e Mobiliários da IES São as seguintes as adaptações, normas e objetivos da Instituição com relação a este item, de acordo com cada público específico: a) Para os alunos portadores de deficiência física: Livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo, com a eliminação de barreiras arquitetônicas, assegurando o acesso aos espaços de uso coletivo, para que o deficiente possa interagir com a comunidade acadêmica; Lavabos, bebedouros e banheiros adaptados ao uso de portadores de deficiência física; Portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas; Barras de apoio nas paredes dos banheiros; 59 Rampas com corrimãos, facilitando a livre circulação de cadeira de rodas; Telefones públicos para uso de deficientes; Móveis que possam ser usados por deficientes físicos na praça de alimentação; e Vagas em estacionamentos nas proximidades da IES. Sem prejuízo de acessibilidade às demais dependências da infraestrutura física, estas adaptações privilegiarão o acesso de deficientes à biblioteca, laboratórios e espaços de convivência, e serão implementadas conforme a necessidade e a disponibilidade de recursos por parte da Mantenedora. b) Para os alunos portadores de deficiência visual, a IES proporcionará, caso seja solicitada e conforme a legislação em vigor, sala de apoio, disponível do ingresso à conclusão do curso, contendo: Máquina de datilografia Braille. Impressora Braille acoplada a computador. Sistema de síntese de voz. Gravador e fotocopiadora que amplie textos. Acervo bibliográfico em fitas de áudio. Software de ampliação de tela. Equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subnormal. Lupas e réguas de leitura. Scanner acoplado a computador. Acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em Braille. c) Para os alunos portadores de deficiência auditiva, oferecerá, caso seja solicitada e conforme a legislação em vigor, estrutura disponível do ingresso à conclusão do curso, contendo: Intérpretes de língua de sinais, especialmente quando da realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando não tenha expressado o real conhecimento do aluno. Flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando-se o conteúdo semântico. 60 Aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidade escrita. Materiais de informações aos professores para que se esclareça a especificidade linguística dos surdos. d) Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida, o ISES pode proporcionar, além de ajudas técnicas, programa de capacitação para a educação inclusiva, constando, especialmente da oferta de: Informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado dos portadores de necessidades especiais. Cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas. Cursos para o entendimento da linguagem dos sinais, LIBRAS. e) Para a comunidade, a oferta de: Campanhas de sensibilização e de motivação para a aceitação das diferenças. Parcerias com as corporações profissionais e com as entidades de classe com o objetivo de ações integradas Escola/Empresa/Sociedade Civil para o reconhecimento dos direitos dos portadores de necessidades sociais como Direitos Humanos Universais. Integração Escola/Empresa para a oferta de estágios profissionais, incluindo empregos permanentes, com adequadas condições de atuação para os portadores de necessidades especiais. A organização de salas com recursos multifuncionais também se constitui como espaço de promoção da acessibilidade curricular aos alunos dos cursos do ISES, nas quais se realizem atividades da parte diversificada, como o uso e ensino de códigos, linguagens, tecnologias e outros aspectos complementares à escolarização, visando eliminar barreiras pedagógicas, físicas e de comunicação. Nestas salas, os alunos podem ser atendidos individualmente ou em pequenos grupos, sendo que o número de alunos por professor no atendimento educacional especializado deve ser definido levando-se em conta, fundamentalmente, o tipo de necessidade educacional que os alunos apresentam. Exemplos de atividades educacionais especiais que podem ser desenvolvidas, conforme a necessidade, nestas salas, são: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, Tradução e interpretação de Libras, ensino de Língua Portuguesa para surdos; Sistema Braille; orientação e mobilidade, Soroban, escrita cursiva; Tecnologias Assistivas e Ajudas Técnicas; 61 Atividades cognitivas que desenvolvam as funções mentais superiores; Enriquecimento e aprofundamento curricular; Atividades de vida autônoma e social. 4.1.1.4.2. Atendimento Prioritário, Imediato e Diferenciado O ISES tem normas internas sobre o tratamento a ser dispensado a professores, alunos e funcionários portadores de deficiência, com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de discriminação, garantindo o atendimento prioritário, imediato e diferenciado aos alunos e docentes portadores de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida. Quaisquer falhas por parte do corpo técnico-administrativo ou docente em seguir estas normas podem ser comunicadas pelo aluno diretamente à Coordenação ou à Direção do Instituto, que tomará as providências cabíveis, conforme instrui o Regimento da Instituição, para que sejam respeitadas de fato a dignidade e a cidadania integral do indivíduo. 4.1.1.4.3. Serviços de Tradução e Interpretação de Linguagem Brasileira de Sinais – LIBRAS Nas salas multifuncionais citadas anteriormente, o ensino de Linguagem Brasileira de Sinais – LIBRAS é um exemplo de atividade educacional especial desenvolvida conforme a necessidade. Vale ressaltar, porém, que LIBRAS é parte integrante dos conteúdos curriculares dos cursos da Instituição. Assim sendo, prevê-se que, nos próximos anos, o contingente de alunos e professores, além de funcionários do corpo técnico-administrativo, preparados para entender e fazer-se entender em LIBRAS torne-se significativo, contribuindo para mais ampla integração de eventuais novos alunos dependentes deste meio de comunicação. 4.1.2. Equipamentos de Informática Qtde. Labs. 03 Qtde. Equip. Configurações 72 Memória de 02 gigas – celeron D Softwares Windows XP 4.1.2.1. Política de Acesso aos Equipamentos de Informática Os laboratórios são destinados às aulas práticas, conforme o cronograma estabelecido, e às necessidades dos professores dentro do horário de aula, que será das 19h às 22h40, podendo ser reservados com antecipação de, pelo menos, 24 horas antes das aulas. 62 Das 08h às 22h40, os laboratórios são destinados aos estudantes para que aprimorem seus conhecimentos técnicos e executem trabalhos acadêmicos. A permanência dos estudantes nesse horário é acompanhada por monitores, em tempo integral, com a finalidade de orientá-los, de acordo com as necessidades institucionais. O acesso aos equipamentos do Laboratório de Informática é realizado por ordem de chegada, enquanto houver disponibilidade destes. Cada estudante, assim, pode ocupar um equipamento por 2 (duas) horas consecutivas, inclusive para acessos aos serviços oferecidos pela Internet. 4.1.2.2. Relação Equipamento/Aluno/Curso O número de equipamentos existentes no Laboratório de Informática da IES é suficiente para o atendimento do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e dos cursos em funcionamento em 2010. A IES, em função da demanda apresentada neste ano, elaborará projeto de expansão dos equipamentos, visando sempre a melhoria no desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem, com a proporcionalidade de 40 alunos por terminal. 4.1.2.3. Recursos Audiovisuais e Multimídia Em apoio às metodologias de ensino adotadas, a IES propiciará à sua comunidade acadêmica o uso de tecnologia educacional contemporânea, de acordo com o quadro seguinte: Recursos audiovisuais Descrição Aparelhos de TV Qtde. 01 Videocassete 0 Retroprojetores 04 Data Show 04 4.1.3. Serviços 4.1.3.1. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas Plano de Manutenção, Ampliação e Melhoria da Infraestrutura Física Em relação à manutenção e ampliação da infraestrutura, o ISES planeja a elevação do número de salas de aula, de áreas comuns, de áreas especiais e de instalações pertinentes aos recursos materiais e tecnológicos gerais e específicos para cada curso existente e a ser implantado pela Instituição, priorizando a demanda dos cursos de Graduação e Tecnológicos. Considerando que essa reorganização do espaço físico compromete a infraestrutura geral, novas inversões financeiras serão realizadas visando atender ao conjunto das áreas destinadas aos recursos físicos e materiais da Instituição, assim como ao bem-estar coletivo 63 por meio do atendimento das necessidades ambientais e de segurança. Vale ressaltar que a implantação dos novos programas de cursos de Graduação e Tecnológicos implicará a construção de clínicas e laboratórios destinados ao exercício da prática profissional. 4.1.3.2. Manutenção e Conservação dos Equipamentos A manutenção dos equipamentos do Laboratório e material de apoio é realizada por técnicos responsáveis da própria Instituição e também por técnicos contratados por meio de convênio com empresas da região para o diagnóstico de falhas e respectivas manutenções. A manutenção externa é realizada regularmente, duas vezes por ano, mediante solicitação escrita feita pelos monitores do laboratório e, sempre que se fizer necessário, pela equipe interna. 4.1.3.3. Pessoal Técnico de Apoio O pessoal técnico de apoio é orientado por um Chefe e um Auxiliar de Laboratório, capazes de oferecer o suporte aos usuários dos laboratórios, sejam eles estudantes ou professores. Esses profissionais estão disponíveis nos laboratórios durante os períodos previstos de funcionamento da Instituição. Caso o número de usuários dos laboratórios aumente, haverá o compromisso firmado de ampliar esta equipe. Planos de Melhoria e Expansão Com a ampliação do número de ingressos, a Instituição prevê, além da contratação de pessoal técnico especializado, a aquisição de equipamentos atualizados, a cada ano, que atendam às necessidades dos corpos discente e docente do curso proposto, estando em constante atualização, conforme as exigências do curso, dos estudantes e do mercado de trabalho. 4.1.4. Biblioteca Atualmente, quando informações rápidas e eficientes são um marco em qualidade de serviço, a Biblioteca tem como responsabilidade apoiar e disseminar todas as formas de conhecimento pertencentes a um contexto global de informação. Para que estes propósitos se concretizem, a Biblioteca conta com um acervo que segue plenamente os padrões de qualidade exigidos, composto por material atualizado tanto para o uso do corpo docente quanto para o uso do corpo discente, ao mesmo tempo em que busca sempre a melhor estruturação do espaço para a formação do estudante e de melhores resultados para a satisfação de seus usuários. A Instituição entende ser imprescindível a aquisição de livros e periódicos indicados pelo corpo docente, a fim de cumprir o atendimento das ementas de cada disciplina, sempre em consonância com as Diretrizes Curriculares do MEC, além de atender a assuntos de interesse e complementação à formação dos estudantes. 4.1.4.1. Acervo 64 4.1.4.1.1. Livros das Bibliografias Básicas e Complementares No período entre a abertura de um Pedido de Reconhecimento no e-MEC e a visita in loco, há uma contínua atualização do material no mercado editorial. Por conta disso, há uma constante adaptação do conteúdo e metodologia de ensino empregados nas disciplinas pelos professores, que procuram readequar os livros a serem utilizados em sala de aula buscando uma constante melhora na qualidade de ensino. Os docentes das disciplinas e/ou coordenador do curso podem alterar as bibliografias à medida que julgarem necessário, desde que haja o material solicitado no acervo ou condição de aquisição. Dessa forma, a Comissão Verificadora receberá na Instituição a Ementa com a Bibliografia devidamente atualizada e em acordo com o acervo, conformidade que poderá ser prontamente constatada na Biblioteca. 4.1.4.1.2. Periódicos Especializados Assim como as Bibliografias, a manutenção dos títulos e coleções de periódicos respeita a Legislação vigente para cada curso e/ou categoria de curso. 4.1.4.1.3. Política de Atualização do Acervo MATERIAIS LIVROS E OBRAS DE REFERÊNCIA OBRAS SERIADAS (PERIÓDICOS, JORNAIS E REVISTAS) MULTIMÍDIA (VHSs/DVDs, Disquetes/CD ROMs e Ebooks/Páginas Eletrônicas DIRETRIZES Obedecer aos parâmetros estabelecidos pelo MEC para as proporções de exemplares por número de alunos das obras indicadas nas bibliografias. Atualizar o editorial quando preciso. Adquirir a solicitação dos professores e alunos intermediada pelos coordenadores. Adequar o acervo junto aos coordenadores de acordo com a legislação vigente. Consultar os conceitos das obras no Programa Qualis da CAPES (http://qualis.capes.gov.br/webqualis) sempre que possível, já que nem todas as obras em circulação foram avaliadas. Verificar a circulação das obras em outros acervos utilizando o Catálogo Coletivo Nacional (http://ccn.ibict.br/busca.jsf). Priorizar obras que possuem acesso pela Internet sempre que possível. Adquirir a solicitação dos professores e alunos intermediada pelos coordenadores. 65 4.1.4.2. Serviços A biblioteca oferece os seguintes serviços: Acesso disponível pela internet ao acervo eletrônico; Apoio à elaboração de trabalhos acadêmicos; Capacitação de usuários; Pesquisa bibliográfica; e Reserva da bibliografia usada nos cursos. 4.1.5. Laboratórios Especializados A fim de concretizar seus objetivos institucionais e formar o egresso com o perfil descrito, a IES contará com a infraestrutura que, de fato, possibilitará o desenvolvimento das atividades propostas no Projeto do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos. Diante disso, para a prática profissional dos egressos destacam-se: • Laboratório de Informática que oferece, além das máquinas e dos softwares necessários, o apoio técnico especializado para os alunos, tanto em horários de aula como em horários “livres”. Todas as máquinas estão interligadas em rede, com acesso à “Internet”. • Recursos didáticos audiovisuais, tais como: computadores, projetores multimídia, retroprojetores, TVs, DVD Players, sistemas de som etc. 4.1.5.1. Infraestrutura e Serviços dos Laboratórios Especializados O laboratório de informática a ser utilizado pelo curso possuirá instalações, mobiliário e equipamentos adequados aos trabalhos que serão desenvolvidos. O laboratório de informática dará suporte às pesquisas, trabalhos, e projetos desenvolvidos pelos alunos, atendendo: • • • • • às aulas práticas do curso; ao aluno interessado na prática dos conceitos apresentados em sala de aula, no horário que desejar; aos componentes curriculares específicos; ao desenvolvimento de estratégias de nivelamento em informática pela IES; e às atividades complementares vinculadas ao ensino, à pesquisa, e à extensão. Os computadores terão configuração adequada a aplicações voltadas para a área e tecnologias atualizadas. Serão disponibilizados programas adequados ao Curso. Todos os equipamentos estarão interligados em rede e com acesso à Internet. A seguir a descrição do laboratório. 66 Qtde. Labs. 03 • Qtde. Equip. Configurações 72 Memória de 02 gigas – celeron D Softwares Windows XP Laboratório de Informática que oferece, além das máquinas e dos softwares necessários, o apoio técnico especializado para os alunos, tanto em horários de aula como em horários “livres”. Os laboratórios são adequados aos objetivos do curso e atendem as necessidades metodológicas dos docentes, uma vez que nestes são realizadas aulas que subsidiam as diversas disciplinas, pesquisas em bancos de dados específicos da área de saúde, além de auxiliar a confecção de trabalhos acadêmicos e de apoio aos alunos. Todos os equipamentos estão interligados em rede, com acesso à “internet” e softwares específicos. 67 ANEXO 1 EMENTÁRIO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Unidade Curricular: Comunicação Empresarial Período Letivo: 1º semestre Ementas Componentes de um texto. Seqüência de idéias (coerência, coesão, concisão, parágrafos, argumentação e dissertação). Textos – narrativo, descritivo e dissertativo. Descrição: de objeto e de processo. Técnicas de síntese. Interpretação crítica da realidade. Comunicação e funções da linguagem. Elementos constitutivos da comunicação (emissor, receptor, mensagem, canal, código, referente). Níveis de fala (norma culta, norma padrão, norma coloquial, norma de gíria). Comunicação verbal e não-verbal. Funções da linguagem (emotiva ou expressiva, apelativa ou conativa, referencial, fática, metalingüística e poética). Relatórios. Modelos de redação (ata, carta comercial, carta de apresentação, currículo vitae, memorando, ofício, requerimento e telegrama). Comunicação interna na empresa. Comunicação externa na empresa. Comunicação interpessoal, trabalho em equipe. Conteúdo Programático 1. A Comunicação Empresarial no século XXI: desafios e tendências [Qual o panorama da Comunicação Empresarial hoje? Para onde ela vai?] 2. Estrutura interna: • Tópico frasal • Idéias secundárias • Seqüência de idéias • Coerência • Concisão • Coesão 3. Componentes de um texto • Plano de trabalho • Organização • Montagem de parágrafos 4. Tipos de parágrafos e tipos de textos: • Narrativo • Elementos da narrativa • Posição do narrador • Técnica do diálogo • Tipos de discurso • Descritivo • Descrição objetiva • Descrição subjetiva 68 • Descrição de objeto, processo e ambiente. • Dissertativo • Técnica de argumentação • Objetividade e subjetividade • A dissertação: introdução, desenvolvimento e conclusão. 5. Técnicas de resumo 6. Resumo • Parágrafo descritivo • Parágrafo dissertativo • Texto descritivo composto de vários parágrafos • Texto dissertativo composto de vários parágrafos 7. Relatório • Estrutura • Tipos de relatório (relatório de estudo ou de pesquisa, relatório de ocorrência, relatório de atividade, etc.). 8. Elementos constitutivos da comunicação e as funções da linguagem, aplicadas à comunicação empresarial. 9. Signo lingüístico e ruído na comunicação. 10. Os níveis da fala e a comunicação empresarial. 11. Vantagens e desvantagens da comunicação verbal e não verbal nas empresas. 12. Comunicação oral: apresentação em ambientes de trabalho, acadêmicos e em debates. 13. Oratória, exercícios de dicção, relaxamento e sugestões para organizar apresentações. 14. Tipos e modelos de redação: • Ata. • Carta comercial. • Carta de apresentação. • Currículo vitae: elaboração e sua adequação ao mercado de trabalho. • Memorando. • Correspondência com órgãos oficiais: Ofício e Edital. • Requerimento. 15. A importância da comunicação interna e a importância da comunicação externa, no mundo corporativo: • A função estratégica da comunicação interna (PICE: Plano Integrado de Comunicação Interna) e do endomarketing. • Os objetivos dos sistemas de comunicação abrangendo todas as partes interessadas por diversos meios (boletins informativos internos; cartazes; vídeos; palestras; jornal interno, jornal externo, jornal mural; reuniões; ombudsman ou ouvidor; atendimento ao consumidor, Internet/Intranet, campanha de comunicação, boletim externo, multimídia; balanço social, assessoria de imprensa e outros). 69 • A comunicação nos sistemas de trabalho, no que concerne a ouvir e aprender com o cliente, seja o cliente interno ou o externo, visando a imagem corporativa: patrimônio empresarial. • Política de boas maneiras no uso da correspondência eletrônica: internet, intranet e extranet. Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • Comunicação Empresarial; PIMENTA, Maria Alzira. 4ª; São Paulo; Alínea; 2004 • Comunicação Empresarial; CAHEN, Roger; São Paulo; Best Seller; 2003 Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.) • O que é comunicação empresarial; NASSAR, Paulo - São Paulo; Brasiliense; 1995 • Prática de Texto; FARACO, Carlos Alberto; 7ª; Petrópolis; Vozes; 2001 70 Unidade Curricular: Técnicas de Informática Período Letivo: 1º Semestre Ementas Terminologia da Informática e Sistema de Informação: os elementos do Sistema de Informação e os softwares aplicativos. Operações básicas no uso de microcomputadores: o editor de texto e o gerenciador de apresentação. Estrutura do computador. Requisito de uso de processadores de textos. Conteúdo Programático Teoria 1. A organização como um sistema – Teoria de Sistemas. 2. Introdução à visão Sistêmica e Conceito de Sistemas. 3. Noções de elementos do Sistema de Informação: Hardware (porte) e periféricos (classificação), Software (Básico e Aplicativos), Peopleware, Instalações, Suprimentos e metodologia. 4. A utilização das redes na disseminação das informações (Internet/ Internet2 /Intranet/ Extranet): • Rede de computadores: elementos, conceitos e classificação; • Finalidade, vantagens e desvantagens da implantação de uma rede para a organização. • A informação como patrimônio e segurança na rede: - Políticas de Segurança, - Backup, - Licença de software, - Vírus e antivírus. Laboratório: 1. Gerenciando os arquivos e acesso à rede local. • Acesso ao computador, formatação de discos, gravação, cópia, exclusão e recuperação de arquivos. 2. Utilização do editor de texto Microsoft Word com finalidade de Criar, abrir, extrair e formatar informações de textos; • Colocar em prática configuração de páginas, construção de capa, folha de rosto, sumário, numeração de páginas, notas de rodapé, cabeçalho e rodapé - incluir logotipo da empresa no cabeçalho ou transformá-lo em marca d’água. • Trabalhar com ClipArt – capitular, colunas e tabelas 3. Com a utilização do Microsoft Power Point, colocar em prática os recursos utilizados na elaboração de uma apresentação animada ou na elaboração de transparências. • Criar, abrir, salvar um slide como: texto, gráficos, ClipArt/fotos, organograma. • Trabalhando com modelos pré-definidos de estruturas, formatação do segundo plano. • Utilização de transição e efeitos, incluindo som e vídeos na apresentação. • Trabalhando com hyperlink, interno e externo. 4. Planilha Eletrônica – Microsoft Excel, aplicando os conceitos básicos • Inserindo dados qualitativos e quantitativos em planilhas eletrônicas 71 • Formatação, configuração de páginas • Inserção de fórmulas. • Trabalhando com funções. • Autoformatação • Formatação condicional • O uso de tabelas dinâmicas para análise de informações e tomada de decisões 5. Localização de informações apoiadas na utilização da Internet • Consultando sites de busca • Salvando sites, imagens, textos, artigos pesquisados • Importando textos da rede para o Editor de textos • Criando um e-mail • Realizando um download. • Marketing digital: O marketing institucional das empresas na rede mundial. Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da Internet; O'BRIEN, James A. São Paulo; Saraiva; 2001 • Microsoft Office 2000; Warner, Nancy D. Rio de Janeiro; Campus; 1999 Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.) • Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial; STAIR, Ralph M. São Paulo; Atlas; 2000 • Princípios de Sistemas de Informação; STAIR, R.M. 2º; Rio de Janeiro; LTC; 1998 72 Unidade Curricular: Fundamentos da Administração. Período Letivo: 1º semestre Ementas O papel do administrador. A nova forma de organização do trabalho. A evolução das teorias administrativas e a evolução do ambiente. Estágio atual e perspectivas futuras das teorias administrativas. Os novos valores das organizações. O conceito de Administração Estratégica. O modelo da Vantagem Competitiva. Práticas de Gestão. O conceito de Arquitetura Estratégica e a competição pelo futuro. A ética e a responsabilidade social das organizações. Cultura organizacional. Tomada de decisão gerencial. Conteúdo Programático 1. O administrador • Seu papel na organização • Perfil e competências 2. Gestão organizacional • Evolução das formas de administração/gestão organizacional • Estágio atual da gestão organizacional • Perspectivas futuras • Valores organizacionais 3. Modelos/práticas de gestão organizacional • Definição • Evolução histórica • Administração estratégica • Modelo de Vantagem Competitiva 4. Cultura Organizacional • Definição • Formação • Desenvolvimento • Manutenção • Teorias Modernas 5. Tomada de Decisão Gerencial • Definição • Conceitos Básicos • Tipos e estilos • Níveis de tomada de decisão 6. Práticas de Gestão • Práticas de gestão relativas à Liderança - Identificação das competências de liderança 73 - Componentes da cultura e do comportamento organizacional - Definição e comunicação das diretrizes organizacionais - Análise crítica do desempenho: o uso do balanced scorecard • Práticas relacionadas à Sociedade - Avaliação da responsabilidade social (pesquisa Fundação Ethos) - Normas ISO • Práticas de gestão relativas aos processos - Gerência de processos [identificação de processos críticos, mapeamento de processos, orientação pela cultura da organização (diretrizes e políticas, estrutura da organização, métodos e métrica), enquadramento e ajuste de habilidades e competências e monitoramento. • Gerência de projetos (orientação pela cultura da organização (diretrizes e políticas, estrutura da organização, métodos e métrica), enquadramento e ajuste de habilidades e competências e monitoramento). O uso do QFD. Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • Teoria geral da Administração; CHIAVENATO, Idalberto; 5ª. São Paulo; Makron Books; 1999 • Teoria Geral da Administração; MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru; 3ª revisada; São Paulo; Atlas; 2002 Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.) • Teorias da administração: clássicas e modernas; MEIRELES, Manuel; PAIXÃO, Marisa Regina; São Paulo; Futura; 2003 • Vantagem competitiva; POTER, Michael G. Rio de Janeiro; Campus; 1989 Outros: • Sites para consulta e download • Web site – www.fpnq.org.br 74 Unidade Curricular: Ética e Legislação Trabalhista e Empresarial Período Letivo: 1º. Semestre Ementas Introdução ao estudo da Ética, da Moral e dos Costumes, sua integração com o Direito, e campos de aplicação: Direito Constitucional, Direito Civil, Código de Ética, Código de defesa do Consumidor, Direito Autoral. Conteúdo Programático 1. Ética • Aspectos filosóficos sobre a Ética • O que é a Ética • Moral • Costumes • Ética Empresarial • Ética nos negócios e nas relações comerciais 2. Direito • O Direito e a moral • O Direito, a moral e a ética • Fontes do Direito – Fontes formais do Direito Positivo • Ramos do Direito 3. Direito Constitucional • Importância da constituição federal para o profissional • Princípios e garantias fundamentais e sociais como base para a profissão • Comunicação social na constituição e cidadania 4. Direito Comercial • Constituição empresarial • Direito da empresa • Classificação das sociedades 5. Legislação Trabalhista • Trabalho autônomo e subordinado • Contrato de trabalho • Relações coletivas de trabalho 6. Código de Ética e Códigos de Conduta 7. Dano Moral 8. Direito autoral 9. Defesa do Consumidor 10. Responsabilidade Civil 11. Responsabilidade Penal 75 12. Direito Autoral 13. Código do Consumidor Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • Ética e Responsabilidade Social nos Negócios; ASHLEY P.A. 2ª. São Paulo; Saraiva; 2005 • Manual de Direito Comercial; COELHO, Fábio Ulhoa; 9ª. São Paulo; Saraiva; 2005 • Curso de Direito do Trabalho; NASCIMENTO, Amauri Mascaro; 20a. São Paulo; Saraiva; 2005 Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.) • Poder, cultura e ética nas organizações. SROUR,R.H. Rio de Janeiro; Campus; 1998 • Responsabilidade Social no Varejo; PARENTE J.G. 1ª. São Paulo; Saraiva; 2005 76 Unidade Curricular: Economia e Mercado Período Letivo: 1º Semestre Ementas Panorama econômico/financeiro do Brasil. Socioeconomia: dimensões, desigualdades e indicadores. Políticas macroeconômicas e seu impacto. Abordagem histórica da economia. Desenvolvimento regional. O problema econômico. A dinâmica dos mercados e seus impactos nas organizações. A importância da moeda. As contas nacionais como quadro de referência para análise de variáveis macroeconômicas. Estudo das variáveis macroeconômicas, suas interdependências e impactos nas organizações. Mudanças de salários, lucros, impostos, juros, câmbio e oferta de moeda e seus impactos no nível de preços e produção. Crescimento e desenvolvimento econômico. Nova economia mundial. Conteúdo Programático 1- Panorama econômico/financeiro do Brasil • Dimensões e desigualdades sócio-econômicas • Abordagem histórica da economia brasileira • Desenvolvimento regional e impacto financeiro 2- O problema econômico • A razão de ser da economia política. A escassez e importância dos fatores de produção no processo econômico • O aproveitamento dos recursos para a maximização da produção global da economia: a curva de possibilidades de produção e a lei dos rendimentos decrescentes • 3. As questões centrais da economia e a inserção das organizações nos ambientes econômicos O funcionamento do sistema econômico • Diferenciando regime, estrutura e sistema econômico, para a compreensão das formas de organização da atividade econômica • 4- Os fluxos fundamentais e a inserção dos agentes na atividade econômica A dinâmica dos mercados e seus impactos nas organizações • Determinação de preços e quantidades em mercados concentrados e não concentrados • Ameaças e oportunidades para as organizações, dos mercados concentrados e não concentrados e estratégias de sobrevivência relacionadas 5- O Setor Público • Formas de ação econômica e razões da expansão das atividades públicas • O papel regulador do Estado na atividade econômica e seus impactos sobre as organizações 6- O Mercado monetário • Conceito e história da moeda • A demanda de moeda • A oferta de moeda • Criação e destruição de moeda 77 • Os meios de pagamento, base monetária, o efeito multiplicador da moeda bancária e seus impactos sobre as organizações e sobre o nível de preços da economia 7- O Mercado de divisas internacionais • As vantagens comparativas entre as nações, as razões de um intercâmbio comercial com o exterior e as ameaças e oportunidades para as organizações deste intercâmbio • Taxa de câmbio: conceito e formas de estabelecimento da taxa de câmbio de equilíbrio • O balanço de pagamentos e a inserção das organizações na política cambial 8- Desenvolvimento e crescimento econômicos • Análise dos planos econômicos recentes e seus impactos nas organizações Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • Economia brasileira contemporânea; GREMAUD, A. P. VASCONCELLOS, M.A.S. 4ª. São Paulo; Atlas; 1999/2004 • Introdução à economia: princípios de micro e macroeconomia; MANKIW, N. G. Rio de Janeiro; Campus; 1999/2001 Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.) • Introdução à economia; ROSSETTI, J. P. 18ª. São Paulo; Atlas; 2000 • Introdução à economia; TROSTER, Roberto Luís; MOCHÓN, Francisco M. São Paulo; Makron Books; 2000 78 Unidade Curricular: Matemática Aplicada Período Letivo: 1º Semestre Ementas Revisão de Álgebra Elementar: conjuntos, relações e funções aplicados à administração (a revisão será feita ao longo da disciplina, correlacionando-a com as aplicações práticas). Outras funções usuais. Ajuste de curvas. Aplicações à administração. Aplicações: custo marginal. Juros simples. Juros compostos. Descontos. Conteúdo Programático 1. 2. Relações • Produto Cartesiano • Relação binária: domínio e conjunto imagem • Gráficos: cartesiano e diagrama de Venn • Exercícios aplicados à administração Funções • Conceito • Igualdade, operações e domínio • Representação gráfica • Funções usuais: constante, linear e linear afim • Função quadrática • Aplicações na administração - Demanda e oferta de mercado - Preço e qualidade de equilíbrio - Receita total - Custo total; - Ponto crítico (Break Even Point) - Lucro total • 3. Exercícios aplicados à administração Ajuste de Curvas • Reta • Parábola • Regressão linear • Exercícios aplicados à administração - Demanda e oferta de mercado - Preço e quantidade - Receita e custo total 4. Matemática Financeira • Importância matemática e financeira 79 • Fluxo de caixa • Juros simples - Fórmulas do juro e do montante • Juros compostos - Fórmula do montante - Cálculo do montante em um número fracionário de períodos - Cálculos com período de capitalização diferente do período da taxa Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • Matemática financeira objetiva e aplicada; PUCCINI, Abelardo de Lima; 6ª. São Paulo; Saraiva; 2001 • Matemática financeira; HAZZAN, Samuel. POMPEO, José Nicolau; São Paulo; Saraiva; 2001 Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.) • Matemática aplicada à economia e administração; LEITHOLD, Louis; São Paulo; Harbra; 1988 • Matemática para economia e administração; WEBER, Jean E. 2a. São Paulo; Harbra; 1986 80 Unidade Curricular: Contabilidade Gerencial Período Letivo: 2º Semestre Ementas Conceito de Contabilidade. Os demonstrativos contábeis. Estrutura do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício, conforme Lei nº 6404/76. Técnicas de análise dos demonstrativos contábeis. Conteúdo Programático 1. Conceito de contabilidade 2. A quem interessa a informação contábil 3. Os demonstrativos contábeis • O balanço patrimonial (BP) • Conceito • Partes (ativo/passivo/pl) • Equação patrimonial • Contas (conceitos/exemplos/algumas utilizações) • Plano de contas • Explicação de balanços sucessivos (com operações que envolvem apenas contas de a/p/pl) • A demonstração de resultado do exercício (DRE) • Causas que fazem variar o PL • Receitas - conceito • Despesas - conceito • Resultado - conceito • Conceito da DRE • Ligação entre o BP e a DRE • Explicação de balanços sucessivos (com operações que envolvem contas de a/p/pl/r/d) 4. Estrutura do balanço patrimonial, conforme LEI 6404/76 • Conceito do balanço • Critérios de classificação dos elementos patrimoniais • Forma de apresentação • Balanço patrimonial comparativo • Conteúdo do balanço patrimonial • Critérios de classificação do ativo - Critério geral - Ativo circulante - Ativo realizável a longo prazo - Ativo permanente - Investimento - Imobilizado 81 - Deferido - Critério de classificação do passivo - Passivo circulante - Passivo exigível a longo prazo - Resultados de exercícios futuros - Critérios de classificação do patrimônio líquido - Capital social - Reserva de capital - Reservas de reavaliação - Reservas de lucros - Lucros ou prejuízos acumulados - Ações em tesouraria 5. Análise das demonstrações financeiras (Balanço DRE) • Um breve histórico • Reclassificação de contas • Técnicas de análise dos demonstrativos financeiros - Análise vertical - Análise horizontal - Análise horizontal e a inflação - Análise horizontal e a tendência dos índices - Indicadores econômico/financeiros - Índices de liquidez - Índices de endividamento - Índices de atividade - Índices de rentabilidade Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • Curso de contabilidade para não contadores; IUDÍCIBUS, Sérgio; 3a. São Paulo; Atlas; 1999/2000 • Contabilidade empresarial; MARION, José Carlos; 8a. São Paulo; Atlas; 1996 Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.) • Manual de contabilidade básica; PADOVEZE, Clóvis Luís; 4a. São Paulo; Atlas; 2000 • Contabilidade básica; GOUVEIA, Nelson; 2a. São Paulo; Harbra; 2001 82 Unidade Curricular: Mercadologia Período Letivo: 2º Semestre Ementas Conhecimento sobre o cliente e sobre o mercado. Conhecimento da organização pelo cliente e pelo mercado. Acessibilidade e gestão de reclamações/sugestões. Avaliação da satisfação/insatisfação do cliente. Satisfação do cliente e satisfação da organização. Relacionamento com o cliente. Conteúdo Programático 1. Conhecimento sobre o cliente e o mercado • Pesquisa de mercado • Mercado real, potencial e share de mercado • Comportamento do consumidor (necessidades do mercado e clientes). • Identificação de características nos produtos pelos consumidores • Determinação de critérios, gerenciamento de informações, implantação de ações detectadas no relacionamento cliente/organização (SIM, SAC, Internet, Database, sistema 0800) • Segmentação de mercado/clientes 2. Conhecimento da organização pelo cliente e pelo mercado • Acesso ao produto, marca, share of mind 3. Feedback das informações • Comunicação • Promoções, eventos, propaganda, assessoria de imprensa, relações públicas, marketing direto, telemarketing, material promocional • e-marketing • Avaliação do conhecimento da organização pelo cliente/mercado 4. Satisfação do cliente X satisfação da organização e indicadores de resultado • Gerenciamento de reclamações/sugestões dos canais de distribuição/clientes finais • Identificação e estabelecimento de alianças com os clientes visando o fortalecimento do relacionamento (ex.: marketing de relacionamento) • Resultado relativo à gestão de mercados/clientes Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • Administração de marketing; KOTLER, P. 10a. São Paulo; Prentice Hall; 2000/2004 • Marketing de A a Z; KOTLER, P. São Paulo; Campus; 2003 Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.) • Sociedade pós-capitalista; DRUCKER, P. F. 7ª. São Paulo; Pioneira; 1999 • Marketing essencial: uma abordagem gerencial e global; McCARTHY, E. J. PERREAULT, W. D. São Paulo; Atlas; 1997 83 Unidade Curricular: Dinâmica das Relações Interpessoais Período Letivo: 2º Semestre Ementas Demonstrar a importância da interação entre o indivíduo e a organização; do papel do líder nessas relações; da reflexão sobre o processo grupal, da administração de conflitos; da capacidade na tomada de decisão e negociação, interna ou externa à organização. Identificar a complexidade do universo individual e da organização como um todo: seus aspectos macro-estruturais, filosofia, missão, cultura, valores, sistemas de gestão e o “ajustamento” das pessoas, conciliando objetivos individuais e organizacionais. Conteúdo Programático 1. O indivíduo e o grupo. • Visão estratégica do pessoal • Motivação: necessidades humanas e teorias motivacionais (Maslow, Herzberg, McGreor, Vroom, Lawler, Archer, Rokeach e Mclelland) 2. Liderança e trabalho em equipe; mudanças comportamentais individuais e grupais; o papel do feedback nessas mudanças e relacionamentos (recomenda-se que o professor aborde apenas os aspectos comportamentais da liderança) 3. Tomada de decisão, planejamento, delegação e negociação 4. Administração de conflito 5. Fatores de pesquisa do clima organizacional Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • Gestão de Pessoas; GIL, Antônio Carlos; São Paulo; Atlas; 2001 • Recursos Humanos; CHIAVENATO, Idalberto; São Paulo; Ed. Compacta; 1998/2002 Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.) • Psicodinâmica da vida organizacional: motivação e liderança; BERGAMINI, Cecília W. e CODA, Roberto; 2a. São Paulo; Atlas; 1997 • Psicologia aplicada à administração; AGUIAR, M. A. F. 2ª. São Paulo; Excellus; 2000 84 Unidade Curricular: Desenvolvimento de Recursos Humanos Período letivo: 2º Semestre Ementas Evolução da área de RH e a sua importância dentro da organização. Aplicação de princípios de administração do topo à base da organização, principalmente no que se refere às necessidades de relações humanas de boa qualidade no ambiente de trabalho. Relacionamento com o cliente e relacionamento com os parceiros do setor. Sistema de informação e controle de pessoal. Conteúdo Programático 1. Gestão de Pessoas (estratégico, tático e operacional) • Importância da área de Recursos Humanos e o papel do gestor de R.H. • Evolução da área de R.H. (mudanças e paradigma) • Objeto e objetivo de ARH • A importância das pessoas nas organizações • Aspectos importantes do ambiente organizacional • Planejamento de RH • Conceito • Bases do planejamento de pessoal • Modelos de planejamento de pessoal 2. Nova visão dos sistemas de R.H., transformando em centro de lucro • Formação de grupos de trabalho em equipe (diferenças e fatores catalisadores) • Levantamento de necessidades, implantação e acompanhamento dos programas elaborados pelo R.H. (normas e procedimentos) • Quando usar parceiros na administração de Recursos Humanos (treinamento, descrição de cargo e administração de salários, Recrutamento e seleção de pessoal, medicina do trabalho etc.) 3. Sistema de Informação e controle de pessoal • Admissão • Registro e desdobramento de competência • Controle (jornada, horário de trabalho) • Folha de pagamento (encargos sociais) • Férias e 13º Salário • Fundo de Garantia /RAIS • Trabalho do menor e da mulher Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • Comportamento humano nas organizações o homem rumo ao séc. XXI; KANAANE, Roberto; São Paulo; Atlas; 1999 85 • Recursos humanos estratégicos; ULRICH, Dave; São Paulo; Futura; 2002 Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.) • Administração de recursos humanos; DECENZO, David A. ROBBINS, Stephen P. Rio de Janeiro; LTC; 2001 • Gerenciando pessoas: o passo decisivo para a administração participativa ; CHIAVENATO, Idalberto; 3a. São Paulo; Makron Books; 1997 86 Unidade Curricular: Gerenciamento de Pessoas Período Letivo: 2º Semestre Ementas: A motivação, suas teorias (Abraham Maslow, Frederick Hezberg, Curt Lewin e outros). Processo motivacional e as relações entre motivação, identificação e comprometimento com o trabalho e a produtividade. Valores e cultura organizacional e diagnóstico de clima organizacional. Relação entre o clima organizacional e desempenho. Conteúdo Programático: 1. O homem integrado ao trabalho • Motivação e necessidades humanas e teorias motivacionais: (Maslow, Herzberg, Mc Gregor etc). • Ciclo motivacional • Barreiras para motivação • Fatores nocivos da frustração 2. Competência, comprometimento e identificação das atividades no trabalho. • Desempenho individual e metas organizacionais 3. Motivação e Produtividade • Como aumentar a produtividade pela motivação • O salário motiva • O papel do líder na motivação das pessoas • O trabalho em equipe • Tomada de decisão, delegação e negociação 4. Fatores e dimensões do clima organizacional. • Metodologia • Análise dos resultados quantitativos • Análise dos resultados qualitativos • Conclusão e plano de ação (melhoria dos fatores) • Eficácia do processo • Implementação e manutenção nos planos de melhoria. • Relação entre o clima organizacional e o desempenho individual e organizacional. 5. Sistemas da administração de recursos humanos. • Subsistema de provisão de recursos humanos • Subsistema de aplicação de recursos humanos • Subsistema de treinamento e desenvolvimento de pessoal • Subsistema de manutenção de recursos humanos • Subsistemas de monitoração de recursos humanos 6. Dificuldades básicas na administração de recursos Humanos • Função de Staff da ARH 87 • Centralização e descentralização da ARH Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • Gestão com pessoas: uma abordagem aplicada às estratégias de negócios; FORTUNA, A. A. M. FERREIRA, V. C. P. TACHIZAWA, Takeshy; Rio de Janeiro; FGV; 2001 • Administração de recursos humanos – volumes 1 e 2. CARVALHO, Antonio Vieira de; São Paulo; Pioneira.; 1999 Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.) • Comportamento organizacional; ROBBINS, Stephen P. 8a. Rio de Janeiro; LTC; 1999 • Psicodinâmica da vida organizacional – motivação e liderança ; BERGAMINI, Cecília W. São Paulo; Atlas; 1997 88 Unidade Curricular: Suprimento de Mão-de-Obra Período Letivo: 2º Semestre Ementas: Análise do mercado de trabalho. Planejamento, tipos e fontes de recrutamento de mão-de-obra. Motivo e origem da abertura da vaga. Métodos de recrutamento de pessoal. Fontes de recrutamento (jornal, rádio, internet, agência de emprego, caça-talentos, murais, panfletos etc). Início do processo seletivo. Aspectos críticos (ponto de corte) do perfil da vaga e técnica de seleção: testes psicológicos, entrevistas, provas situacionais e de conhecimentos específicos, dinâmica de grupo. Fluxo na área de recrutamento e seleção, controle e registros de pessoal. Conteúdo Programático 1. Mercado de trabalho • Análise de oferta de mão-de-obra e de vagas no mercado de trabalho • Relações empresa-mercado • Importância do perfil da vaga no processo de recrutamento e seleção (pontos críticos do cargo) • Planejamento do processo de suprimento de mão-de-obra 2. Recrutamento • Conceito de recrutamento • Definição de critérios de recrutamento • Origem da abertura da vaga (onde começa e termina o recrutamento) • Motivos da abertura da vaga • Tipo de vaga (temporária, efetiva, temporária com perspectiva de efetivação) • Tipos de recrutamento, vantagens e desvantagens (interno, externo ou misto). • Fontes e métodos de recrutamento 3. Seleção • Conceito e motivo do processo de seleção de pessoal • Modelos de seleção • Escolha da técnica de seleção • Técnicas seletivas (entrevista de triagem, seletiva e técnica na área, dinâmica de grupo, prova situacional e específica, grafologia etc.). • Co-responsabilidade no processo de admissão (área requisitante e de recrutamento e seleção) • Fluxo do processo seletivo • Relacionamento com outras áreas (médica, departamento pessoal, treinamento) • Integração de pessoal. 4. Sistema de manutenção • Documentos para o processo de admissão • Processo de admissão • Controle na jornada de trabalho (horário de trabalho e intervalos) 89 Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • Seleção como Estratégia Competitiva: metodologia e prática na contratação; ORLICKAS, Elizenda; São Paulo; Futura; 2002 • Administração de Recursos Humanos; DESSLER, Gary; 2ª. São Paulo; Person Education; 2003 Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.) • Administração de cargos e salários; PONTES, Benedito Rodrigues; 9a. São Paulo; LTr; 2000 • Administração de cargos e salários; NASCIMENTO, Luis Paulo; São Paulo; Pioneira; 2001 Outros: • Revistas Exame, Vencer e Você (vários números) – Edição Abril e outras que foquem Área de Recursos Humanos. 90 Unidade Curricular: Plano de Negócios Período Letivo: 3º Semestre Ementas Oportunidades e negócios. Perfil empreendedor. Estratégia e planejamento estratégico. Linhas de financiamento. Plano de negócios. Fatores críticos de sucesso e fracasso dos empreendimentos. Conteúdo Programático 1. Identificação de oportunidades 2. Empreendedorismo 3. Aspectos gerais do plano de negócio 4. Financiamento de empresas 5. Elaboração do plano • Sumário executivo • Análise do mercado • Estratégia • Organização e gerência • Planejamento financeiro 6. Estudo de casos Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • Plano de negócios. LACRUZ, Adonai Jose.; São Paulo; Qualitymark; 2008 • Como redigir um plano de negócios; FINCH, Brian; São Paulo; Clio Editora; 2006. Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.) • Grandes Pensadores da Administração; CRAINER, Stuart; São Paulo; Futura; 2002 • O segredo de Luiza; DOLABELA, Fernando; São Paulo; Cultura; 2000 91 Unidade Curricular: Estatística Aplicada Período Letivo: 3º semestre Ementas Estatística Descritiva. Noções de probabilidade. Variável aleatória. Modelos teóricos discretos e contínuos de probabilidades. Inferência estatística e estimação. Regressão linear simples. Conteúdo Programático 1. Conceitos básicos • Introdução à estatística • Conceitos fundamentais - População e amostra - Processos estatísticos de abordagem - Dados estatísticos - Estatística descritiva - Dados brutos - Rol 2. Séries estatísticas • Apresentação de dados estatísticos • Distribuição de freqüência – variável discreta • Distribuição de freqüência – variável contínua • Construção da variável discreta • Construção da variável contínua • Distribuição das freqüências – variável discreta e contínua • Representação gráfica de séries estatísticas 3. Medidas de tendência eventual • Médias • Média aritmética simples e ponderada • Mediana • Moda 4. Medidas de dispersão • Desvio médio simples – cálculo • Variância e desvio padrão – cálculo • Interpretação do desvio padrão 5. Probabilidades • Conceitos básicos • Experimento aleatório • Espaço amostral • Evento • Avaliação 92 • Regras do cálculo de probabilidades • Exemplos de aplicação das regras 6. Variável aleatória discreta unidimensional • Conceito • Função de probabilidade • Valor esperado de uma variável aleatória • Variância de uma variável aleatória 7. Modelos teóricos discretos e contínuos de probabilidade • Distribuição binomial • Distribuição normal e probabilidades • Operação com distribuições normais • Aproximação da normal pela binomial 8. Inferência estatística • Amostragem • Estimadores • Propriedades de um estimador 9. Estimação • Intervalos de confiança • Distribuição amostral das médias • Intervalo de confiança para a média populacional • Fator da correção • Distribuição “t” (Student) • Uso da tabela “t” em intervalos de confiança • Determinação do tamanho da amostra para estimativas de proporção • Intervalos de confiança para proporção • Determinação do tamanho da amostra para estimativas de proporção • Intervalos de confiança para soma e diferença entre as médias de duas populações normais e independentes • Intervalos de confiança para soma e diferença de proporções • Intervalos de confiança para a variância de uma população 10. Regressão linear simples • Relação entre duas variáveis • Correlação linear • Coeficiente de correlação linear • Modelo teórico • Método dos mínimos quadrados • Cálculo das estimativas • Coeficiente de explicação • Funções linearizáveis 93 Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • Estatística para os cursos de economia, administração e ciências contábeis; MEDEIROS, E. et al.; 2 a.; São Paulo; Atlas; 1995/1999 • Estatística aplicada; DOWNING, D.; CLARK, J.; São Paulo; Saraiva; 1999 Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.) • Estatística aplicada; FONSECA, J. S.; MARTINS G. A.; TOLEDO, G. L.; São Paulo; Atlas; 1995 • Estatística aplicada; GUERRA, M. J.; DONAIRE, D.; São Paulo; Ciência e Tecnologia; 1991 94 Unidade Curricular: Gestão de Recursos Patrimoniais e Logísticos Período Letivo: 3º semestre Ementas O planejamento e controle de estoques (funções, custos e políticas de estoque). Logística empresarial: operações logísticas e componentes do sistema logístico. A distribuição física e a estratégia de marketing. Distribuição: processo de compras, produção, transporte, estocagem, administração de materiais, distribuição e atendimento ao cliente. O conceito de trade-off em logística. Canais de distribuição: conceito, classificação e estrutura. Seleção de canais de distribuição. Sistemas de Planejamento e Controle de Materiais: Just in Time, MRP I e MRP II. Suply Chain Management, ECR e gerenciamento de categorias. Conteúdo Programático 1. Planejamento e controle de estoques • Conceito de estoques • Consumo, demanda e previsão. • Níveis de estoques • Lote de compra e tempo de re-suprimento • Custo de armazenagem • Classificação ABC • Indicadores da gestão de estoques 2. Inventários 3. Distribuição • Processo de compras • Produção • Transporte • Estocagem • Administração de materiais • Distribuição • Atendimento ao cliente 4. Trade-off 5. Gestão dos recursos patrimoniais • Comprar ou alugar • Ativo imobilizado • Aquisição de máquinas e equipamentos • Rotatividade do capital Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) 95 • Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento; BOWERSOX, D. J CLOSS, D. J. São Paulo; Atlas; 2001 • Administração de Materiais e do Patrimônio; FRANCISCHINI, Paulino G; GURGEL, Floriano do Amaral; São Paulo; Pioneira Thompson; 2004 Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.) • Administração de Materiais: uma abordagem Logística; DIAS, Marco Aurélio P. 4ª. São Paulo; Atlas; 1996 • Just in time, MRP II e OPI; GIANESI, I. G. CORRÊA, H. L. São Paulo; Atlas; 1996 96 Título do Módulo: Administração de Cargos e Salários Período Letivo: 3º Semestre Ementas: Levantar o conceito da análise e da descrição de cargos no contexto organizacional. Objetivos da descrição e análise de cargos e do seu posicionamento dentro da estrutura hierárquica na empresa. Fatores de especificação na análise dos cargos. Descrição e conteúdo dos cargos. Métodos e técnicas de coleta de dados no processo de análise e descrição dos cargos. Administração de salário: o significado do salário para a pessoa e para a organização. Pesquisa e tipos de remuneração. Conteúdo Programático 1. Análise e descrição de cargos • Conceito de análise e descrição de cargos • Estrutura da análise de cargos • Objetivos da descrição e análise de cargos • Aspectos críticos dos cargos • Análise dos cargos por competência • Desenho nos cargos (ênfase nas tarefas, nas pessoas e por competência) • Análise dos fatores de especificação dos cargos • Determinação dos aspectos requeridos • Métodos e técnicas de coletas de dados • Classificação dos cargos (operacional, técnico-administrativo, gerencial) • Posição hierárquica dos cargos na organização • Planejamento de carreira e sucessão 2. Administração salarial • O caráter multivariado do salário • Objetivos da administração da remuneração • Áreas envolvidas com a confecção e administração salarial (departamento pessoal e administração salarial). • Salário mal administrado • Excesso de pagamento • Avaliação e classificação de cargos • Métodos de avaliação de cargos • Pesquisa salarial • Política salarial • Tipos de remuneração • Novas abordagens na remuneração (remuneração por equipes, por competência, variada, por fatores críticos, participação nos lucros etc). 97 Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • Manual de descrição de cargos; OLIVEIRA, Aristeu de; São Paulo; Atlas; 2003 • Administração de cargos e salários; NASCIMENTO, Luis Paulo; São Paulo; Pioneira; 2001 Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.) • Administração de cargos e salários: manual prático e novas metodologias; PASCOAL, Luis H; São Paulo; Qualitymark; 1998 • Administração de cargos e salários; PONTES, Benedito Rodrigues; 9a. São Paulo; LTr; 2000 Outros: • Revistas Exame, Vencer e Você (vários números) – Edição Abril e outras que foquem Área de Recursos Humanos. 98 Unidade Curricular: Avaliação de Desempenho Período Letivo: 3º Semestre Ementas: Os fatores determinantes da Avaliação de Desempenho. Os métodos tradicionais e os novos modelos de Avaliação de Desempenho. Normas e procedimentos para a implantação do processo da Avaliação de Desempenho. Vantagens de Avaliação de Desempenho para o funcionário e para a organização. Responsabilidade no processo da Avaliação de Desempenho. Importância da entrevista dentro do processo. Fatores que podem comprometer a Avaliação de Desempenho. Conteúdo Programático: 1. Avaliação de Desempenho. • Conceito • Histórico e evolução • Objetivo • Cultura • Fatores determinantes do desempenho 2. Programas e procedimentos da Avaliação de Desempenho • Os passos necessários e procedimentos para implantação 3. Benefícios da Avaliação de Desempenho • Para o funcionário • Para a área e chefia • Para a organização 4. Métodos e tipos de Avaliação de Desempenho • Tradicionais • Escala gráfica • Comparação na área • Incidentes críticos • Novas tendências (180 e 360º) • Frases descritivas • Auto-avaliação • Por metas e objetivos • Avaliação de desempenho da chefia imediata. 5. Responsabilidade pela Avaliação de Desempenho 6. Entrevista da Avaliação de Desempenho (finalidade e condução) 7. Críticas à Avaliação de Desempenho (objetividade X subjetividade) 8. Fatores que podem distorcer a avaliação (erro de leniência, efeito halo, baixa motivação, preparo da chefia, etc.) 9. Plano de ação e de desenvolvimento no processo da Avaliação de Desempenho. Bibliografia: 99 Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.) • Desempenho humano nas empresas: como desenhar cargos e avaliar o desempenho; CHIAVENATO, Idalberto; São Paulo; Atlas S.A; 1999 • Avaliação Desempenho; LUCENA, Maria Diva Salete - São Paulo; Atlas; 1992 Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.) • Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico; MARRAS, Jean Pierre; 3ª ed. São Paulo; Futura; 2002 • Avaliação Desempenho; SIQUIERA, W. 1ªed. São Paulo; Reichmann e Affonso; 2002 100 Título do módulo: Modelos de liderança Período Letivo: 3º Semestre Ementas: As teorias sobre a liderança: tipos e modelos de liderança, a relação entre líder e liderado, características e traços de personalidade de um líder. Fatores que compõem a liderança. A relação entre liderança e o seu posicionamento frente à crise. Resistência a mudança. Mudança organizacional. Administração de conflitos e solução de problemas. Técnicas de negociação e assertividade. Conteúdo Programático 1. Liderança • Conceito • Teorias • Características de liderança e traços de personalidade (fator inato e adquirido) • Fatores de liderança e habilidades • Política e procedimentos disciplinares • Tipos de liderança (participativa, situacional, coaching etc.) 2. Competência requerida para o líder do século XXI • Relação entre liderança e liderado • Relação entre liderança e a crise 3. O líder como grande motivador organizacional • Administração de conflitos • “Feedback” construtivo e destrutivo • Quando orientar e quando aconselhar o funcionário (no contexto da competência). 4. Cultura, crença e valores organizacionais • A era da flexibilidade e mudança organizacional • Conflitos e resistência a mudanças Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • O Líder Eficaz; BERGAMINI, Cecília Whitaker; São Paulo; Atlas; 2002 • Gestão de pessoas; VERGARA, Sylvia C. São Paulo; Atlas; 2000 Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.) • Gestão com pessoas: uma abordagem aplicada às estratégias de negócios; FORTUNA, A. A. M. FERREIRA, V. C. P. TACHIZAWA, Takeshy; Rio de Janeiro; FGV; 2001 • Supervisão e liderança em turismo e hotelaria; WAGEN, Lynn Van Der; DAVIES, Christine; São Paulo; Contexto; 2001 101 Unidade Curricular: Desenvolvimento Sustentável Período Letivo: 4º Semestre Ementas Teorias sobre o desenvolvimento. Críticas às visões economicistas do desenvolvimento. O conceito de desenvolvimento econômico-social. Desenvolvimento sustentável. Mercado e meio ambiente. A ética ambiental e o desenvolvimento sustentável. A ética ambiental e países subdesenvolvidos. Conteúdo Programático 1. Histórico do conceito de desenvolvimento sustentável • A relação homem-natureza • O meio ambiente torna-se um problema • A problemática ambiental pós-guerra fria • O papel das organizações não-governamentais • O desenvolvimento sustentável como novo paradigma 2. As empresas e o ambiente externo local • A responsabilidade empresarial e a legislação ambiental • A demanda por qualidade de vida • A singularidade da administração ambiental 3. As empresas e a cultura ambiental interna • Uma reflexão sobre a política ambiental • A cultura ambiental nas organizações • As perspectivas no desenvolvimento da cultura ambiental 4. A gestão ambiental nas organizações • Um esboço histórico • A gestão ambiental • A família de normas ISO 14.000 5. Ética e desenvolvimento social • Ética na organização • Ética nas negociações • A relação ética e desenvolvimento social • A norma SA 8000 6. Plano de desenvolvimento sustentável Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • A ética ambiental e o desenvolvimento sustentável; MATA, Henrique T. Costa et al; v. 22, n 1; São Paulo; Revista Economia Política; jan./mar. 2002 102 • Introdução à Administração: da competitividade à sustentabilidade; DIAS, R., ZAVAGLIA, T, CASSAR, M. Campinas; Alínea; 2003 Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.) • Desenvolvimento econômico; SOUZA, N. 4ª. São Paulo; Atlas; 1999 • Desenvolvimento e meio ambiente: As estratégias de mudanças da agenda 21; BARBIERI, José Carlos; 5ª; Petrópolis/RJ; Vozes; 1997 103 Unidade Curricular: Empreendedorismo e Estratégia de Negócios Período Letivo: 4º Semestre Ementas Empresa e competitividade. Estratégia competitiva. Estratégia e diretrizes no PNQ. Análise do ambiente concorrencial. Posicionamento competitivo. Formulação de estratégia. Implementação da estratégia. Acompanhamento, avaliação e revisão da estratégia. Conteúdo Programático 1. Introdução à administração estratégica • Conceito • Decisões estratégicas • Administração estratégica e criação de riquezas • Competitividade 2. Estratégias no nível da unidade de negócio • Estratégias para pequenas unidades de negócio • Estratégias para grandes unidades de negócio • Seleção de uma estratégia genérica 3. Implementação de estratégias: estrutura organizacional, liderança, poder e cultura organizacional • Crescimento organizacional • Estrutura organizacional • Liderança, poder e cultura organizacional 4. Estratégias funcionais • de Uma abordagem estratégica das diversas unidades funcionais da organização: administração compras e materiais, administração de produção/operações, finanças, pesquisa e desenvolvimento, administração de recursos humanos, administração de sistemas de informação e marketing 5. Administração estratégica e o mercado mundial 6. Estratégias de nível empresarial • Alternativas estratégicas: crescimento, estabilidade, redução • Enfoque dos critérios de excelência 7. Processo de monitoramento estratégico e desempenho • Enfoque do monitoramento estratégico • Padrões de monitoramento estratégico Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • Empresas feitas para vencer; COLLINS, Jim; Rio de Janeiro; Campus; 2001/2002 • Administração estratégica: planejamento e implantação da estratégia; CERTO, S. C. PETER, J. P. São Paulo; Makron Books; 1993/2004 Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.) • A estratégia em ação: balanced scorecard; KAPLAN, R. NORTON, D. Rio de Janeiro; Campus; 1997 104 • Estratégia competitiva; PORTER, M. E. 18ª. Rio de Janeiro; Campus; 1999 105 DISCIPLINA: LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS EMENTA Estudo de temas considerados relevantes para o exercício da função do professor em diferentes instituições de ensino inclusivo públicas e particulares. Discussão de aspectos referentes a estudos lingüísticos e línguas de sinais, história da educação de surdos e a aquisição da escrita pelo surdo. A importância da LIBRAS no desenvolvimento sócio-cultural do surdo e em seu processo de escolarização, educação bilíngüe e bicultural. Vocabulário básico em LIBRAS. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SGROI, Fabio, REIS, Benedicta A. Costa dos., SEGALA, Sueli Ramalho. ABC em Libras. São Paulo: Panda Books, 2009. LIBRAS: Dicionário da Língua Brasileira de http://www.acessobrasil.org.br/libras/ : Acesso em 13/04/2009. Sinais. Disponível em COMPLEMENTAR Enciclopédia da língua de sinais brasileira, 8º v. (2006) Surdes & Educação. São Paulo: Feneis, 2009. 106 Unidade Curricular: Sistema de Qualidade Período letivo: 4º Semestre Ementas O contexto da qualidade. Mecanicismo e organismos na visão empresarial. O ambiente organizacional e a qualidade. Agentes e processos da gestão da qualidade. Gestão da qualidade total. O prêmio nacional da qualidade. A importância da qualidade da gestão para a área de R.H. Conteúdo Programático 1. A evolução da qualidade da gestão, do final da década de oitenta até os dias de hoje 2. Planejamento e controle da qualidade 3. O ambiente organizacional e a gestão da organização 4. Os processos da gestão da qualidade • A padronização dos processos de produção: as normas ISO 9000 • Processos de melhoria continua (PDCA, TQC, PERA, Etc.) • Comunicação na qualidade • Zero defeito, prevenção e recuperação de falhas • A administração da qualidade total • Os desafios da produção • O desafio estratégico • A ética • A globalização • A criatividade • A implementação das estratégias e a competitividade 5. Sistemas e ferramentas de gestão da produção • Manufatura celular • Sistemas flexíveis • Kanban • Just in Time • CIM • Six sigma • 5S/House keep 6. A contribuição do Prêmio Nacional da Qualidade – PNQ 7. A importância da qualidade da gestão para a área de R.H. e o reflexo para a organização Bibliografia Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.) • Gestão da qualidade; PALADINI, E. P. São Paulo; Atlas; 2000 107 • Critérios de Excelência o estado da arte da gestão para a excelência de desempenho e o aumento da competitividade; FUNDAÇÃO PRÊMIO NACIONAL DA QUALIDADE; São Paulo; FPNQ; 2000/2004 Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.) • Qualidade: a revolução da administração ; DEMING, W. E. São Paulo; Marques/Saraiva; 1990 • A única coisa que importa: trazendo o poder do cliente para dentro da sua empresa; ALBRECHT, Karl; São Paulo; Pioneira; 1997 108 Título do módulo: Saúde e Segurança no Trabalho / Benefícios e Assistência Social Período Letivo: 4º Semestre Ementas Higiene e Segurança no trabalho. Objetivos da higiene e das condições ambientais de trabalho: iluminação, ruído, temperatura e umidade. Acidentes: prevenção e estatísticas, causas e custos diretos e indiretos. Administração de riscos. Sintomas do estresse relacionado ao trabalho. Como desenvolver programas de segurança e de saúde. Origem dos planos de benefícios sociais. Modelos e tipos de benefícios sociais. Custo e vantagens da implantação dos planos de benefícios e assistência social. Requisitos para a elaboração de um programa de benefícios sociais. Objetivos e vantagens dos planos de benefícios. O que representa a qualidade de vida no trabalho para o funcionário e para a empresa. Conteúdo Programático 1. Saúde e Segurança do Trabalho. • Importância da área no contexto organizacional • Origem da área de saúde e segurança na organização 2. Implantação das áreas de medicina e de segurança nas empresas 3. Importância da CIPA (comissão interna de prevenção de acidentes) • EPI (equipamentos de proteção Individual) • Tipos de EPI e hábito no seu uso 4. Programa de ginástica laboral. 5. A importância da ergonomia 6. Acidente do trabalho • Caracterização legal • Caracterização prevencionista • Conceito de insalubridade • Conceito de periculosidade • Causas de acidentes do trabalho • Ato inseguro e condição insegura • Como proceder à investigação de um acidente do trabalho 7. Medidas de prevenção de acidentes 8. Comunicação de acidentes do trabalho ao INSS 9. Medidas estatísticas 10. As principais Normas Regulamentadoras e do Ministério do Trabalho e Emprego na área de Higiene e Segurança do Trabalho • NR4-Serviços especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho • NR5- Comissão Interna de prevenção de acidentes • NR6- Equipamentos de proteção individual • NR7- Programa de controle médico de Saúde Ocupacional • NR8- Edificações 109 • NR9- Programa de prevenção de riscos ambientais • NR15- Atividades e operações insalubres • NR16- Atividades e operações perigosas • NR17- Ergonomia Bibliografia Básica GONÇALVES, Edwar Abreu. Manual de segurança e saúde no trabalho. São Paulo: LTR, 2006. COSTA, Maria de Fátima Baroozo. Segurança e saúde no trabalho. São Paulo: Qualitymark, 2005. Bibliografia Complementar OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de salários e benefícios. São Paulo: Atlas, 2006. POLÍTICA Nacional de assistência social. São Paulo: Cortez, 2004. 110 Unidade Curricular: Treinamento e Desenvolvimento Período Letivo: 4º Semestre Ementas Diagnóstico de necessidades. Planejamento de objetivos e atividades do treinamento. Qualificação do instrutor. A comunicação entre o instrutor e os treinandos. Conceito e natureza da aprendizagem. Conhecimento tácito e conhecimento explícito. Princípios de aprendizagem aplicados ao treinamento. Intensidade e freqüência de treinamento. Métodos de treinamento em grupo. Avaliação de treinamento: testes objetivos e testes de respostas abertas. Avaliação das habilidades e atitudes do treinando. A relação custo/benefício do treinamento. Simulação e análise em laboratório de planejamento, execução e avaliação de treinamentos. Conteúdo Programático: 1. Desenvolvimento de RH • Treinamento comportamental, técnico e misto • Ciclo do treinamento • Conceito de recursos humanos • Conceito e origem de treinamento e desenvolvimento através dos estudos da história e da civilização • Os novos paradigmas do mundo dos negócios • Do Taylorismo ao comportamento – 90 anos de desenvolvimento de pessoas • Processos de Mudanças 2. Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal • Conceito de educação e de aprendizagem • Conceitos de habilidades e atitudes • Conceito de educação e de desenvolvimento através da aprendizagem • Capital Intelectual, gestão do conhecimento e universidade corporativa • Consultoria Interna de recursos humanos • Estímulo e desenvolvimento 3. Planejamento de objetivos e atividades do treinamento/desenvolvimento • Abordagens avançadas em treinamento e desenvolvimento humano • Ciclos e etapas do treinamento • Técnicas utilizadas (aula expositiva, estudo de caso, dramatização, simulação, workshop, palestras, brainstorming - tempestade de idéias) • Pratica e desenvolvimento de dinâmica de grupo em treinamento. • Levantamento de necessidades de treinamento através de técnicas especializadas • Diagnóstico de necessidades de treinamento • Programas e projetos de treinamento a serem estudados e desenvolvidos • Estratégias e metodologias aplicadas • T&D e a estratégia de recursos humanos • Execução de programas de treinamento em sala de aula 111 • Práticas e desenvolvimento de dinâmicas em grupo • Técnicas de simulação e jogos de empresa • Desenvolvimento de dirigentes: estagiários, Trainees, CEO (Chefe Executivo de Escritório) • Utilização de ferramentas de avaliação de treinamento, tanto comportamental como por resultados • Avaliação e validação dos resultados dos investimentos em T&D • Vantagens funcionais com base no treinamento e desenvolvimento • Vantagens do treinamento e desenvolvimento para as empresas, para os profissionais e para Recursos Humanos como diferencial competitivo de mercado 4. Qualificação do instrutor/docente 5. A comunicação entre o instrutor/docente e os alunos 6. Conhecimento tácito e conhecimento explícito 7. Princípios de aprendizagem aplicados ao treinamento/desenvolvimento 8. Intensidade e freqüência de treinamento 9. Métodos de treinamento em grupo 10. Avaliação de treinamento/desenvolvimento: testes objetivos e testes de respostas abertas 11. Avaliação das habilidades e atitudes do treinando 12. A relação custo/benefício do treinamento/desenvolvimento 13. Simulação e análise em laboratório de planejamento, execução e avaliação de treinamentos/desenvolvimentos Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • Manual de treinamento e desenvolvimento; BOOG, Gustavo G. 3a. São Paulo; Makron Books; 1999 • Treinamento: princípios, métodos e técnicas; CARVALHO, Antonio Vieira; São Paulo; Pioneira; 2001 Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.) • Construindo equipes para alto desempenho: fundamentos e técnicas CASTILHO, Áurea; Rio de Janeiro; Qualitymark; 1998 • Avaliação dos Resultados em Treinamento Comportamental; BATISTA, Bettyna Patricia; São Paulo; Quality Mark; 2002 112 Unidade Curricular: Gerenciamento de Projetos Período Letivo: 4º Semestre Ementas Fatores que contribuem para o sucesso e o insucesso dos projetos. Ética, filosofia e processos. Desenhos organizacionais para projetos e aplicações nas mudanças organizacionais. Contexto estratégico dos projetos e como eles se encaixam na visão geral das empresas. Liderança de projetos e os mecanismos de desenvolvimento de competências dos líderes. Motivação de equipes e a Administração de políticas relativas a Stakeholders. Projeto de produto. Projeto de processo de produção. Projeto de processos organizacionais. Conteúdo Programático 1. Introdução à gestão de projetos • Metodologia de execução • Projeto de engenharia • Planejamento do projeto • Viabilidade técnica e econômica • Implantação e capacitação • Fatores que contribuem para o sucesso e o insucesso dos projetos 2. Desenhos organizacionais para projetos e aplicações nas mudanças organizacionais 3. Contexto estratégico dos projetos 4. Liderança de projetos • Competências necessárias para os líderes de projetos • Identificação das competências • Desenvolvimento das competências • Motivação das equipes de projetos 5. Gestão de políticas relativas aos Stakeholders 6. Projetos de: • Produtos • Processo de produção • Processos organizacionais Bibliografia Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.) • Transformando estratégias empresariais em resultados através da gerência por projetos; DINSMORE, Paul C. Rio de Janeiro; Qualitymark; 1999 • Gerência de projetos; IRELAND, Lewis R. CLELAND, David I. São Paulo; Reichmann e Affonso; 2002 Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.) 113 • Gestão de projetos: MBA executivo; GRAHAM, Robert; COHEN, Dennis J. Rio de Janeiro; Campus; 2002 • Gestão de projetos: as melhores práticas; KERZNER, Harold; Porto Alegre; Bookman; 2002 Unidade Curricular: Técnicas de Negociação Período Letivo: 4º Semestre Ementas Negociações Comerciais. Planejamento Estratégico na Exportação. Conteúdo Programático 1. Práticas comerciais e de negociações na exportação · Conceitos fundamentais de exportação · INCOTERMS 2000 · Classificação fiscal de mercadorias · Legislação Vigente · Benefícios dos acordos internacionais · SGP, SGPC, ALADI, MERCOSUL 2 Pesquisa de mercado · A empresa nacional perante o mercado externo · Volume e expansão do mercado · Comércio eletrônico · Utilizando recursos da Internet · Oportunidades e ameaças · Requisito do produto · Barreiras à exportação de produtos nacionais · Informações sobre os concorrentes · Possíveis vantagens competitivas · Preparação da mercadoria · Divulgação 3. Lucratividade e preços · Operações off-shore · Protecionismo · Aspectos cambiais 4. Planejamento estratégico · Acesso ao mercado de determinado país · Leis de comércio exterior de cada país · Adaptação do produto ao mercado internacional · Homologação de produtos no exterior · Riscos envolvidos 5. Planejamento estratégico na importação · Globalização · Análise de cenários para importação · Legislação para importação · Barreiras alfandegárias · Plano estratégico de importação 6. Preço do mercado nacional x mercado internacional · Determinação do preço · Fatores que influenciam o preço de exportação · Competidores potenciais · Custos de produção · Esquemas de financiamento à exportação · Tratamento tributário aplicável à exportação · Despesas de exportação · Preços praticados por competidores de terceiros países 7. epresentação comercial 114 · · · · 8. Negociações comerciais internacionais · · · · · · · 9. Captação de Negócios · · · · · 10. Características dos mercados externos · · · · · Mundo Árabe Contrato de representação comercial Comissões ao representante Em moeda nacional ou estrangeira Abertura de escritórios no exterior Visão atual das negociações comerciais Características do negociador eficaz Negociações competitivas Negociações transigentes Pontos fortes e fracos nas negociações Formalizando acordos Parcerias e Joint Ventures Missões comerciais Feiras internacionais Rodadas de negócios Viagens de negócios Comportamento dos compradores Estados Unidos União Européia América Latina Ásia Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.) O gênio da negociação; BAZERMAN, Max H.; São Paulo; Rocco; 2009 Negociação; DALLEDONNE, Jorge; São Paulo; LTC; 2009 Bibliografia complementar: Negociação; ERTEL, Danny; Porto Alegre; M. Books; 2009 Vivendo a negociação; OCHMAN, Renato; São Paulo; Saraiva; 2009. 115 ANEXO 2 ATIVIDADES COMPLEMENTARES As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente escolar. Seu objetivo principal é a complementação da formação acadêmica do aluno por meios diversos, incluindo a participação em projetos sociais, a ampliação dos conhecimentos adquiridos, o desenvolvimento do espírito empreendedor e a participação em atividades culturais, artísticas e esportivas. Dessa forma, o aluno tornase capaz de estabelecer diferentes relações com a realidade, de posicionar-se criticamente diante de situações e de exercer conscientemente a cidadania. Tais atividades cumprem um papel fundamental na estrutura do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos visando atender ao seguinte elenco de objetivos: permitir que o aluno possa ampliar, aprofundar e complementar o conteúdo trabalhado em sala de aula; permitir que o aluno tenha acesso a temas atuais e relevantes, que ainda não sejam contemplados nos conteúdos programáticos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos; estimular o contato com temas interdisciplinares ou externos à área de Gestão de Recursos Humanos, o que contribui para uma formação interdisciplinar e com maior capacidade de atender às complexas e diversificadas demandas do mercado; contribuir para o aperfeiçoamento cultural do aluno; favorecer o contato com a realidade social, política e econômica do meio em que vive; facilitar o confronto entre o conteúdo trabalhado em sala de aula e a realidade social, revelando ao aluno as dificuldades de aplicação deste conhecimento; permitir ao aluno uma formação em certa medida autônoma e flexível, dando-lhe capacidade de atuar em nichos do mercado de trabalho a partir de afinidades e escolhas pessoais. • despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais. • estimular a capacidade analítica do aluno na argumentação de questões e problemas. • auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão ética e humanista. • incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais. • criar mecanismos de nivelamento. Tais objetivos serão alcançados por diversos instrumentos, tais como: • • • Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas. Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras. Visitas técnicas. 116 • Programa de monitoria. • Programa de iniciação científica. • Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários. Leituras: livros, artigos técnicos, atualidades. Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de cunho comunitário. Freqüência em peças teatrais e mostras cinematográficas. • • • Estas atividades são obrigatórias e a sua não realização impede o aluno de receber o Diploma, mesmo que aprovado em todas as disciplinas regulares. As Atividades visam complementar a formação profissional e cultural do aluno, podendo ser desenvolvidas presencialmente ou à distância, e integralizam o currículo pleno do respectivo curso. Desse modo, espera-se do futuro egresso uma visão generalista, humanista, crítica e reflexiva, da sua função social, como profissional. Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da IES deverão integralizar 320 horas em Atividades Complementares ao longo do desenvolvimento do curso. O Coordenador do Curso atua neste trabalho, como Tutor dos alunos, orientando e controlando estas Atividades que podem ser realizadas de forma individual ou em grupos, o que implica em atendimentos personalizados, em sala de aula. A avaliação do aproveitamento das Atividades Complementares cabe ao coordenador de curso que deve oferecer mensalmente, no mínimo, duas categorias de atividades para seus alunos, dentre aquelas acima descritas. É também atribuição do coordenador decidir quantas e quais Atividades cada aluno pode realizar além de definir ainda, a sua forma de comprovação, através de relatórios, certificados, impressos, etc. Para este controle, são selecionados monitores entre os alunos dos semestres superiores, que auxiliam na pesquisa e orientação das Atividades Complementares. A IES incentiva a realização de tais atividades por meio de programa regular de oferta elaborado anualmente pela Coordenadoria de Curso, que deve basear-se no Regulamento das Atividades Complementares da Instituição a seguir transcrito. REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Este Regulamento dispõe sobre as Atividades Complementares do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos. CAPÍTULO II 117 DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 2º As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do formando, possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. Art. 3º Compreende-se como Atividade Complementar toda e qualquer atividade, não compreendida nas práticas pedagógicas previstas no desenvolvimento regular das disciplinas e atividades do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos. Parágrafo único. O objetivo fundamental deste programa é incentivar o aluno na busca do conhecimento e construção do saber desenvolvendo a responsabilidade de formar o seu próprio conhecimento independentemente do estudo formal. A partir desta perspectiva o programa de Atividades Complementares constitui-se em instrumento de capacitação profissional. Art. 4º São consideradas Atividades Complementares: I - Grupo 1: aproveitamento em programas de pesquisa e participação em grupos de estudo; II - Grupo 2: realização de monitoria; III - Grupo 3: publicações, comunicações científicas, classificação em concurso de monografia; IV - Grupo 4: aproveitamento em atividade de extensão; V - Grupo 5: presença em defesas de monografias, dissertações e teses; VI - Grupo 6: atividade de representação discente; VII - Grupo 7: participação em seminários, congressos, palestras, simpósios; VIII - Grupo 8: aproveitamento em cursos e disciplinas. 118 CAPÍTULO III DA CARGA HORÁRIA A SER INTEGRALIZADA Art. 5º. Os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos deverão cumprir 320 h/a de Atividades Complementares ao longo do desenvolvimento do curso. Parágrafo único. O cumprimento das 320 h/a em Atividades Complementares durante o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos é um dos requisitos para a colação de grau. Art. 6º. A integralização da carga horária das Atividades Complementares é feita obedecidos os seguintes critérios: Grupos de Atividades Complementares Grupo 1 – limite máximo para cômputo até 100 h/a: • Aproveitamento em programas de pesquisa. • Participação em grupos de estudo. Grupo 2 – limite máximo para cômputo até 100 h/a: • Realização de monitoria. Grupo 3 – limite máximo para cômputo até 50 h/a: • Publicações. • Comunicações científicas. • Classificação em concursos de monografia. Grupo 4 – limite máximo para cômputo até 100 h/a: • Aproveitamento em atividades de extensão. Grupo 5 – limite máximo para cômputo até 40 h/a: • Presença em defesas de monografias, dissertações e teses. Grupo 6 – limite máximo para cômputo até 40 h/a: • Atividade de representação discente. Grupo 7 – limite máximo para cômputo até 40 h/a: • Participação em seminários, congressos, palestras, simpósios. Grupo 8 – limite máximo para cômputo até 100 h/a: • Aproveitamento em cursos e disciplinas. Parágrafo Único. O aluno deverá participar necessariamente de pelo menos 3 (três) grupos de Atividades Complementares, independentemente de já ter realizado as horas exigidas no semestre. CAPÍTULO IV DO APROVEITAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES 119 Art. 7º Para aproveitamento das Atividades Complementares exige-se: Provas Exigidas para as Atividades Complementares Grupo 1 • Aproveitamento em programas de pesquisa: Relatório do professor orientador. • Participação em grupos de estudo: Certificado. Grupo 2 • Realização de monitoria: Certificado. Grupo 3 • Publicações: Cópia da publicação. • Comunicações científicas: Atestado de comunicação. • Classificação em concursos de monografia: Monografia elaborada e atestado de classificação. Grupo 4 • Aproveitamento em atividades de extensão: Certificado de participação ou de aprovação e apresentação de relatório (quando a atividade não for promovida pela IES). Grupo 5 • Presença em defesas de monografias, dissertações e teses: Atestado de participação e apresentação de relatório (quando a atividade não for promovida pela IES). Grupo 6 • Atividade de representação discente: Certificado. Grupo 7 • Participação em seminários, congressos, palestras, simpósios: Certificado de participação, programação e apresentação de relatório (quando a atividade não for promovida pela IES). Grupo 8 • Aproveitamento em cursos e disciplinas: Certificado de aprovação no curso e/ou disciplina. 120 Parágrafo Único. Para o aproveitamento das Atividades Complementares exigese a documentação correspondente acompanhada de relatório com assinatura do aluno e quando for o caso, do professor, ou responsável. Art. 8º. As cargas horárias definidas nas provas exigidas não representam necessariamente a carga horária atribuída pelo Supervisor das Atividades Complementares como aproveitamento para a atividade realizada pelo aluno. Parágrafo Único. Para o aproveitamento da carga horária em Atividade Complementar o Supervisor das Atividades Complementares considerará as disciplinas já cursadas no momento da realização da Atividade Complementar. Art. 9º. A carga horária tem como unidade de tempo mínima 30 (trinta minutos), aproximando-se para esse tempo quando a atividade tiver duração menor que essa. Art. 10. Se a prova da Atividade Complementar não informar a respectiva carga horária ou na hipótese de outras omissões o Supervisor das Atividades Complementares estimará a carga horária a ser aproveitada considerando o tipo de atividade realizada e do relatório feito pelo aluno. Art. 11. Para fins de acompanhamento e controle pelo Supervisor das Atividades Complementares, com vistas à integralização, o aluno deverá requerer sua participação nas Atividades Complementares, mediante formulário próprio, ao final de cada semestre. CAPÍTULO V DA SUPERVISÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES Art. 12. O Supervisor das Atividades Complementares é indicado pelo Coordenador do Curso de Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos dentre professores do quadro permanente de docentes do curso, para o exercício do conjunto de atividades de orientação básica ao aluno e de administração dos atos relativos à política, ao planejamento e à supervisão das Atividades Complementares. Parágrafo Único. A indicação do Supervisor das Atividades Complementares deve ser aprovada pelo Conselho Acadêmico. Art. 13. É de competência do Supervisor das Atividades Complementares: I - organizar calendário de Atividades Complementares, incluindo o elenco de atividades institucionais informando, para divulgação, à Coordenação do Curso e aos alunos em cada semestre; II - acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e eventos promovidos pela Instituição, que visem o aproveitamento como Atividades Complementares; III - apreciar e decidir a respeito da validade de documentos apresentados pelos alunos, que objetivem aproveitamento de ações e eventos externos com Atividades Complementares; 121 IV - enviar à secretaria o resultado da avaliação das Atividades Complementares de cada aluno, para os registros cabíveis; V - produzir, semestralmente, relatório de atividades desempenhadas à frente da Supervisão das Atividades Complementares, informando à Coordenação do Curso o detalhando as Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos e aceitas, acompanhado dos documentos comprobatórios de realização, com a indicação das cargas horárias e da freqüência registrada de cada um dos alunos, com vistas à integralização da carga horária. Parágrafo Único. Das decisões do Supervisor das Atividades Complementares caberá, em 15 dias, recurso à Coordenação do Curso. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 14. Os casos omissos serão decididos pelo Conselho Acadêmico. Art. 15. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos. 122