Prefeitura Municipal de Florianópolis
Secretaria Municipal de Saúde
Programa Capital Criança
Diagnóstico Situacional das
Condições de Saúde de Crianças
de 0 a 9 Anos em Florianópolis,
2009.
Elaboração: Leandro Pereira Garcia
Coordenação do Programa Capital Criança: Cilene
Fernandes Soares
Gerente de Programas Estratégicos: Márcia Sueli Del
Castanhel
Florianópolis, agosto de 2009
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
Conteúdo
1)Introdução.................................................................................................................................. 2
2) Diagnóstico das condições de saúde da criança de 0 a 9 anos em Florianópolis ...................... 6
2.1 Demografia. ......................................................................................................................... 6
2.1.1 Longevidade e Fecundidade ......................................................................................... 7
2.2 Renda e Equidade Social ..................................................................................................... 7
2.3 Escolaridade ........................................................................................................................ 9
2.3.1 Número e Taxa de Matrículas ...................................................................................... 9
2.3.2 Taxa de Analfabetismo ............................................................................................... 10
2.3.3 Taxas de Rendimento ................................................................................................. 11
2.3.4 Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB)............................................. 12
2.3.5 Média de Proficiência em Língua Portuguesa em Santa Catarina, 4ª série, escolas
urbanas sem Federais: ........................................................................................................ 12
2.3.6 Média de Proficiência em Matemática em Santa Catarina, 4ª série, escolas urbanas
sem Federais: ...................................................................................................................... 12
2.3.7 Percentual de alunos da 4ª série do ensino fundamental por estágio de construção
de competência em Língua Portuguesa na Região Sul, em 2001: ...................................... 12
2.4 Habitação .......................................................................................................................... 13
2.5 Imunizações....................................................................................................................... 13
2.6 Aleitamento Materno........................................................................................................ 14
2.7 Mortalidade Infantil, pré-escolar (ou na infância) e até os 9 anos ................................... 15
2.8 Morbidade ......................................................................................................................... 20
2.8.1Hospitalar-Proporção de internações hospitalares (SUS) por grupos de causas. ........ 20
2.8.2 Morbidade Ambulatorial ............................................................................................ 22
2.9 Fatores de Risco ................................................................................................................ 27
2.9.1 Gerais ......................................................................................................................... 28
2.9.2 Ao Nascimento ........................................................................................................... 29
2.10 Assistência à criança........................................................................................................ 29
2.10.1 Consultas de crianças de 0 a 9 anos, na atenção básica de Florianópolis: .............. 29
2.10.2 Pré-natais e Assistência ao Parto ............................................................................. 30
2.10.3 Assistência Hospitalar e UTIs.................................................................................... 30
3)Conclusão ................................................................................................................................. 31
4)Referências bibliográficas ........................................................................................................ 32
1)Introdução
2
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
1.1 Programa Capital Criança
A)Histórico
O Capital Criança foi lançado pela Prefeitura Municipal de Florianópolis em 1997 e
tinha, em sua origem, o objetivo de fornecer atenção integral à mulher no seu ciclo gravídico e
puerperal e à criança1. Na época de sua implantação, a Rede Básica de Saúde de Florianópolis
era constituída por 33 Centros de Saúde I que ofereciam os serviços de: atendimento básico de
enfermagem, imunização, clínica médica geral, clínica médica em pediatria, marcação de
consultas especializadas e exames especializados, fornecimento de medicamentos básicos; e 15
Centros de Saúde II que ofereciam: atendimento básico de enfermagem, imunização,
atendimento de enfermeiro, clínica em nutrição, laboratório ou coleta material exames, clínica
médica geral, clínica médica em pediatria, clínica médica em ginecologia e obstetrícia, clínica
odontológica geral, exame de preventivo do câncer de colo do útero, planejamento familiar,
marcação de consulta e exame especializado, além do fornecimento de medicamentos básicos. 2
A Atenção Básica estava estruturada no modelo médico-sanitarista, com enfoque
individual e clientelista, tendo atendimento voltado para a demanda livre. O processo de
implantação do Programa Saúde da Família estava iniciando-se e apenas duas das 48 Unidades
de Saúde o adotavam. Quando os casos não se resolviam nos Centros de Saúde I (CS I),
realizava-se encaminhamento para pediatras e ginecologistas nos Centros de Saúde II (CS II) e
as demais necessidades eram encaminhadas para o atendimento especializado na Policlínica de
Referência Regional e outros Serviços. 2
O Coeficiente de Mortalidade Infantil era elevando (19,25º/oo nascidos vivos em 1996),
fato que fomentou a necessidade de priorizar a atenção às gestantes, às crianças menores de 05
anos de idade e às puérperas, com a finalidade de melhorar a qualidade da assistência maternoinfantil e reduzir a mortalidade infantil do município. 2
O Programa Capital Criança foi lançado como uma ação governamental da Prefeitura
Municipal de Florianópolis, em 12 de maio de 1997, sendo, inicialmente, implantado em 12
Unidades de Saúde que tinham pediatras e enfermeiras para o atendimento dos recém-nascidos e
puérperas e iniciando se as visitas das Agentes Educadoras nas maternidades. Até o final de
1998, já havia 37 Unidades programando sua assistência conforme o protocolo do Capital
Criança. 2
Neste ano, foram elaborados os primeiros protocolos de atendimento das crianças e da
mulher na Rede Básica de Saúde de Florianópolis e realizada sensibilização e capacitação de
todos os servidores da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis sobre as diretrizes e
normatizações do Programa Capital Criança. A capital catarinense recebeu visita do sr Udo
Bolk representante do Fundo das Nações Unidas para Infância – UNICEF para Região Sul do
Brasil – para avaliação do Programa Capital Criança, a fim de reconhecer o Programa como
parceiro do UNICEF e ocorreu a implantação da vacina anti-Haemophilus influenza tipo B no
calendário básico de vacinação para as crianças menores de 01 ano de idade residentes do
município de Florianópolis;
Em 1999, realizou-se o Primeiro Encontro Municipal de Gestantes do município de
Florianópolis e o Programa Capital Criança valeu à cidade o Prêmio Prefeito Criança– por ter
3
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
priorizado o direito à vida, reduzindo a mortalidade infantil, estimulando a participação Social,
buscando parcerias, com instituições e entidades da Sociedade. 3
Em 2000, o Capital Criança recebeu Prêmio DUBAI, como uma das melhores práticas
para melhorar as condições do ambiente de vida das crianças 2, 3 e o Prêmio Amigo da
Sociedade Catarinense de Pediatria e Prêmio Abrinq Prefeito Criança. 2 Oficializou-se, à mesma
época, convênio entre UNIMED-Florianópolis para a implantação de consultas especializadas
pediátricas como: cirurgia, oftalmologia, gastroenterologia, otorrinolaringologia, ortopedia,
cardiologia e dermatologia. 2 Implantou-se um programa de informática para alimentar os dados
das visitas nas maternidades; a Rede de Atenção Integral às Vítimas da Violência Sexual; e
realizou-se avaliação do uso piloto da caderneta de saúde. 2
No ano seguinte, ocorreu a elaboração do Protocolo de Atendimento ao Recém-nascido
em situação de risco; a implantação da nova Caderneta de Saúde do município de Florianópolis;
e da vacina contra a varicela para as crianças de 01 a 02 anos de idade residentes do município
de Florianópolis. 2
Em 2003, o Programa capital Criança recebeu certificado da sociedade Brasileira de
Pediatria, entre os dez melhores temas-livre do XXXII Congresso Brasileiro de Pediatria. 4
Em 2004, o Programa foi reconhecido, novamente, como uma das melhores práticas e
recebeu o selo Prefeito Amigo da Criança da Fundação Abrinq. 2
Em 2005, a coordenação administrativa do Programa Capital Criança passou a ter
parceria da Secretaria da Criança, Adolescente, Família, Idoso e Desenvolvimento Social do
município de Florianópolis; foi reafirmado o convênio com a UNIMED; e formou-se Grupo
Técnico para revisão do Protocolo de Atenção à Saúde da Criança. 2
Em 2006, ocorreu a transferência da coordenação administrativa do programa Capital
Criança para a Secretaria de Saúde do Município de Florianópolis; implantou-se o Comitê de
Prevenção do Óbito Infantil e Fetal de Florianópolis; finalizou-se a revisão e ampliação do
Protocolo de Atenção à Saúde da Criança, ampliando a faixa etária de zero a seis para zero a dez
anos de idade incompletos; instituiu-se o Grupo Técnico para elaboração do protocolo de
Atenção a Criança em situação de Risco para a Rede Básica de Saúde; capacitou-se as Equipes
de Saúde da Família com base no Protocolo de Atenção à Saúde da Criança e no de Saúde da
Mulher; instituiu-se o Grupo Técnico para revisão e reestruturação do Programa dos Leites
Especiais; e realizou-se o Primeiro Seminário sobre Saúde do Escolar – instituindo-se o Grupo
Técnico Interinstitucional para elaborar a Política Pública do município de Atenção ao Escolar.
Em 2007, ocorreram: o “Seminário sobre o Programa dos Leites Especiais e as Novas
Curvas de Crescimento” para os profissionais das Equipes de Saúde da Família; a adesão da
Sociedade Catarinense de medicina de família e Comunidade como parceira do Programa
Capital Criança; a implantação da vacinação contra Hepatite B e BCG nas maternidades de
Florianópolis, abrangendo todos os recém-nascidos em Florianópolis; implantação da referência
para Distúrbios Nutricionais, criando a regulação para o Programa de Fórmulas Infantis, em
parceria com as Instituições de alta complexidade no atendimento de nossas crianças; o I
Seminário de Avaliação do Comitê de prevenção do Óbito Infantil e Fetal, com a participação
de outros municípios do Estado de Santa Catarina e da Dra. Sônia Lansky, da Secretaria
Municipal de Saúde de Belo Horizonte; a revisão da caderneta de saúde da criança e adolescente
4
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
do município de Florianópolis; a finalização do “Protocolo de Atenção a Criança em situação de
Vulnerabilidade”; e aprovação do projeto de implantação da “Política Municipal de Saúde ao
Educando de Florianópolis”. 2, 3
Finalmente, em 2008, criou-se um grupo de trabalho para implantar o Protocolo de
Atenção a Saúde do Escolar e do Adolescente; realizou-se revisão e reestruturação do Programa
Hora de Comer; revisão e reedição da Caderneta de Saúde. 3
B)Reestruturação
A Secretaria de Saúde do município de Florianópolis, nos últimos anos, em consonância
com as instruções do Ministério da Saúde, vem implantando e expandindo a Estratégia de Saúde
da Família e Comunidade como modelo de atenção básica. Os Centros de Saúde I e II foram
transformados, em sua quase totalidade, em Centros de Saúde da Família, além disso, foram
assinados o Pacto pela Saúde e a Programação Pactuada Integrada, construídas 3 Policlínicas
Municipais e reformada outra, o que fez com que a Secretaria se responsabilizas-se por grande
parte da atenção de média complexidade à criança. Criou-se o Capital Idoso e o Capital
Adulto/Saúde da Mulher, hoje responsável pela saúde da gestante e da puérpera.
O Capital Criança também sofreu modificações. Em seus primórdios era responsável, na
prática, pela adequação das ações voltadas, principalmente, à redução da mortalidade maternoinfantil. Trabalhava-se com uma mortalidade infantil de 19º/oo. Mortalidade esta que, desde
2000, foi reduzida há um digito e, desde 2004, mantém-se na casa do 9o/oo. Atualmente o
Capital Criança, trabalha de forma estratégica com o programa Capital Adulto/Saúde da Mulher,
podendo focar a criança até seus 10 anos incompletos. Assim, busca-se expandir o foco para
compreender saúde como “o estado do mais completo bem-estar físico, mental e social e não
apenas a ausência de enfermidade” 5, como recomenda a Organização Mundial de Saúde, e a
saúde da criança como “o ponto onde a crianças, ou grupos de crianças, é capaz (a) desenvolver
e concretizar o seu potencial, (b) satisfazer as suas necessidades, e (c) desenvolver as
capacidades que lhe a permita interagir com sucesso com as suas características e ambientes
biológicos, físicos e sociais.”6
Esta é uma demanda da própria Secretaria de Saúde, que, reconhecendo a importância
desta evolução, institui o Programa de Saúde na Escola no município de Florianópolis, através
da portaria 277/2009, voltado para a promoção de saúde nos estabelecimentos de ensino de
Florianópolis, atualmente, grande parceiro do Capital Criança; e implantou a Rede Amamenta
Brasil em março de 2009, também focada na promoção da saúde infantil. Evidenciando que não
só a quantidade, mas também a qualidade de vida deve ser elevada.
Para se maximizar a qualidade e a quantidade de vida é fundamental que se busque a
alocação de recursos mais eficiente e eficaz possível, buscando sempre o investimento que gere
mais saúde.
Neste novo contexto, onde o Capital Adulto/Saúde da Mulher é o responsável direto
pela saúde da mulher em seu ciclo gravídico puerperal; a estratégia de saúde da família norteia a
atenção básica; o município assume a média e a alta complexidade; e a saúde do munícipe é
vista de forma muito mais integral; o Programa Capital Criança, buscando manter o
reconhecimento conquistado, se adéqua e tem como nova missão:
5
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
“Maximizar a qualidade e a quantidade de vida do cidadão florianopolitano, através da
seleção, implementação e acompanhamento de intervenções e geração de parcerias que
foquem a promoção, proteção e recuperação da saúde da criança de zero a dez anos,
incompletos, residentes no município de Florianópolis.”
2) Diagnóstico das condições de saúde da criança de 0 a 9 anos em
Florianópolis
A primeira etapa neste processo é realizar um diagnóstico das condições de saúde da
criança de 0 a 9 anos no município de Florianópolis. Isto permitirá:
-Realizar avaliação crítica do impacto das intervenções do Programa Capital Criança
sobre a saúde desta população;
-Iniciar um Plano Estratégico para se atingir a nova missão descrita acima,
estabelecendo prioridades em saúde e intervenções a serem descartadas, fortalecidas e criadas;
-Iniciar um Plano Operacional e acompanhar o impacto das intervenções selecionadas; e
-Avaliar os resultados obtidos, os esperados e como melhorar o processo para se
maximizar o retorno dos investimentos em saúde.
Este diagnóstico deverá conter informações sobre demografia, escolarização,
indicadores sociais, de promoção de saúde e prevenção de doenças (ex.: imunização e
aleitamento materno), de morbi-mortalidade e de serviços de saúde; e uma previsão para sua
atualização e deverá ser disseminado para conhecimento dos gestores e servidores da Secretaria
Municipal de Saúde de Florianópolis.
2.1 Demografia.
De acordo com os dados do IBGE/Datasus7, a estimativa da população de zero a dez
(10) anos de idade, incompletos, para o ano 2009, está em torno de 51751 crianças,
correspondendo a 12,68% da população geral do município de Florianópolis – SC, que é de
408.163.
A esperança de vida ao nascer vem aumentando e a taxa de fecundidade total, diminuindo.
6
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
Tabela 1: Censos (1980, 1991 e 2000), Contagem (1996) e projeções intercensitárias (1981 a
2009), segundo faixa etária, sexo e situação de domicílio. Distribuição Etária da População de 0
a 10 anos (9 anos, 11meses e 29 dias), por sexo, do Município de Florianópolis – SC, em 2009:
Faixa Etária
Masculino
Feminino
Total
Menor 1 ano
2167
2066
4233
1 a 4 anos
9779
9235
19014
5 a 9 anos
14635
13869
28504
Total
26581
25170
51751
Fonte: IBGE/Datasus7
2.1.1 Longevidade e Fecundidade
Tabela 2: Longevidade e Fecundidade em Florianópolis, 1991 e 200.
1991
2000
Esperança de vida ao
nascer (anos)
71,3
72,8
Taxa de Fecundidade
Total (filhos por mulher)
2,1
1,7
Fonte: PNUD8
2.2 Renda e Equidade Social
A)Produto Interno Bruto
O Produto Interno Bruto (PIB) per Capta apresentou aumento nos últimos anos, mas os
indicadores desigualdade social vêm piorando. Em 2000, o Índice de Gini, que atribui a nota 0 a
uma sociedade sem desigualdades e 1 quando totalmente desiguais, atingiu 0,57 o que levou
Florianópolis à 229º colocação, entre os municípios do estado de Santa Catarina, sendo que seu
PIB per capta, na mesma época, a colocava como 70º colocada. Isto se reflete no número de
Áreas de Interesse Social, habitações subnormais ou simplesmente favelas que passara de 56 em
2000, para 58 áreas em 20049 e para 64 em 200710, com mais de 51.000 habitantes, 12,6% da
população total.
Tabela 3: Produto interno bruto per capta em Florianópolis, em 2000 e 2006.
PIB per capta R$
2000
2006
8048,75
16206,00
Fonte:2000-Secretaria do Estado de Planejamento-SC 2006-IBGE/CIDADES11
7
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
B)Desigualdade
Tabela 4: Índice de Gini em Florianópolis, em 1991 e 2000.
Ano
Índice de Gini
1991
2000
0,55
0,57
Fonte: PNUD8
C) Vulnerabilidade familiar
Tabela 5: Indicadores de Vulnerabilidade Familiar em Florianópolis, em 1991 e 2000.
1991
2000
% de mulheres de 10 a 14 anos com filhos
ND
0,8
% de mulheres de 15 a 17 anos com filhos
1,5
5,9
% de crianças em famílias com renda inferior à 1/2 salário mínimo
15,8
13,2
% de mães chefes de família, sem cônjuge, com filhos menores
6,7
4,1
Fonte: PNUD8
ND = não disponível
D) Áreas de Interesse Social no Município de Florianópolis, 200710
Tabela 6: Áreas de Interesse Social por Unidades Locais de Saúde e Regionais de Saúde em
Setembro 2007
Regional
Unidade
de Saúde
Local Áreas
de Micro-áreas
interesse social
correlatas
População
COBRAPE
SMHSA/ PMF 2006
Centro
4
17
46
16053
Continente 7
20
36
15114
Leste
3
6
18
5327
Norte
3
7
11
2127
Sul
7
14
40
12982
TOTAL
24
64
151
51603
/
Fonte: Prefeitura Municipal de Florianópolis
8
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
2.3 Escolaridade
A Taxa de Matrículas no Ensino Infantil, dada pelo Número de Matrículas dividido pelo
número de crianças com idade até 6 anos, incompletos, subiu de 11,67% em 1999, para 14,82%
em 2006. Esta elevação se deu principalmente à custa de matrículas em creches públicas. Já a
Taxa de Matrículas no Ensino Fundamental, dado pelo Número de Matrículas dividido pelo
número de crianças com idade maior ou igual a 7 e menor que 16 anos, caiu de 119,75% para
87,73%. O que poderia ser parcialmente explicado pela queda na Distorção Idade-Série do
ensino Fundamental, que caiu de 26 para 17,4 de 1999 para 2006. Os Índices de Rendimento e o
de Desenvolvimento da Educação Básica também estão melhorando e a taxa de analfabetismo
em maiores de 15anos vem diminuindo.
Um índice que requer atenção e avaliação cuidadosa é percentual de concluintes do sexo
feminino, que mede o percentual de mulheres que concluíram uma dada fase escolar. Este índice
vem diminuindo de 1999 para 2005, no Ensino Fundamental e quase não se alterou no Ensino
Médio. Outro é o Percentual de alunos da 4ª série do ensino fundamental por estágio de
construção de competência em Língua Portuguesa, que mede a adequação do aluno às
competências esperadas para esta matéria nesta etapa escolar e que, em 2001, na Região Sul,
mostrava que 95% das crianças que estavam na 4ª série, não apresentavam competência
compatível. Infelizmente, não se encontraram dados mais recentes e de Florianópolis para este
indicador.
2.3.1 Número e Taxa de Matrículas
A)Número de Matrículas no Ensino Infantil
Tabela 7: Número de Matrículas no Ensino Infantil em Florianópolis, em 1999 e 2006.
Ensino Público
Ensino Privado
% Priv/Públ
1999
2021
1621
80,20%
2006
4078
2297
56,32%
Fonte: Inep/MEC 12
B) Número de Matrículas no Ensino Fundamental
Tabela 8: Número de Matrículas no Ensino Fundamental em Florianópolis, em 1999 e 2006.
Ensino Público
Ensino Privado
% Priv/Públ
1999
42495
15320
36,05%
2006
40041
13913
34,74%
Fonte: Inep/MEC 12
9
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
C)Taxa de Matrículas no Ensino Infantil
Tabela 9: Taxa de Matrículas no Ensino Infantil em Florianópolis, em 1999 e 2006.
TAXA
1999
11,67%
2006
14,82%
Fonte: Inep/MEC 12 e Fonte: IBGE/Datasus7
Obs.: para se calcular a taxa, utilizou-se as faixas etárias dentais: menor 1ano, 1ano, 2anos,
2anos, 4 anos, 5anos e 6anos, que em 1999 possuía 31.184 crianças e, em 2006, 43.014.
D)Taxa de Matrícula no Ensino Fundamental
Tabela 10: Taxa de Matrículas no Ensino Fundamental em Florianópolis, em 1999 e 2006.
TAXA
1999
119,75%
2006
87,73
Fonte: Inep/MEC 12 e Fonte: IBGE/Datasus7
Obs.: para se calcular a taxa, utilizou-se as faixas etárias dentais: 7ano, 8anos, 9anos, 10 anos,
11anos, 12anos, 13anos,14anos,15anos, que em 1999 possuía 48.277 crianças e, em 2006,
61.500.
2.3.2 Taxa de Analfabetismo
Tabela 11: Taxa de Analfabetismo em indivíduos com 15 anos ou mais no Ensino em
Florianópolis, em 1999 e 2005.
Pop com 15anos ou mais
1999
5,6
2005
3,6
Fonte: Inep/MEC 12
10
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
2.3.3 Taxas de Rendimento
A)Taxa de aprovação
Tabela 12: Taxa de Aprovação entre Alunos dos Ensinos Fundamental e Médio em
Florianópolis, em 1999 e 2005.
Ensino Fundamental
Ensino Médio
1999
81,1
76,3
2005
86,6
77,6
Fonte: Inep/MEC 12
B)Taxa de reprovação
Tabela 13: Taxa de Reprovação entre Alunos dos Ensinos Fundamental e Médio em
Florianópolis, em 1999 e 2005.
Ensino Fundamental
Ensino Médio
1999
12.3
7
2005
11,4
8,4
Fonte: Inep/MEC 12
C)Taxa de abandono
Tabela 14: Taxa de Abandono entre Alunos dos Ensinos Fundamental e Médio em
Florianópolis, em 1999 e 2005.
Ensino Fundamental
Ensino Médio
1999
6,6
16,7
2005
2
8,4
Fonte: Inep/MEC 12
D)Percentual de concluintes do sexo feminino
Tabela 15: Percentual de Concluintes do Sexo Feminino entre Alunas dos Ensinos Fundamental
e Médio em Florianópolis, em 1999 e 2005.
Ensino Fundamental
Ensino Médio
1998
53,1
57,6
2005
49,6
57,5
Fonte: Inep/MEC 12
11
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
2.3.4 Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB)
Tabela 16: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) dos Anos Iniciais e Finais
em Florianópolis, em 2005 e 2007.
Anos iniciais
Anos finais
2005
4,2
4,0
2007
5,0
4,2
Fonte: Inep/MEC 12
2.3.5 Média de Proficiência em Língua Portuguesa em Santa Catarina, 4ª série,
escolas urbanas sem Federais:
Tabela 17: Média de Proficiência em Língua Portuguesa em Santa Catarina, 4ª série, escolas
urbanas que não sejam Federais, de 1995 a 2005.
Ano
1995
1997
1999
2001
2003
2005
Santa
Catarina
193
197,7
180,9
176,6
182,5
181,2
Fonte: Saeb13
2.3.6 Média de Proficiência em Matemática em Santa Catarina, 4ª série, escolas
urbanas sem Federais:
Tabela 18: Média de Proficiência em Matemática em Santa Catarina, 4ª série, escolas urbanas
que não sejam Federais, de 1995 a 2005.
Ano
1995
1997
1999
2001
2003
2005
Santa
Catarina
197
206,6
195
191
191,3
191,9
Fonte: Saeb13
2.3.7 Percentual de alunos da 4ª série do ensino fundamental por estágio de
construção de competência em Língua Portuguesa na Região Sul, em 2001:
Tabela 19: Percentual de alunos da 4ª série do ensino fundamental por estágio de construção de
competência em Língua Portuguesa na Região Sul, em 2001.
Estágio*
Região Sul
Muito crítico
Crítico
Intermediário
Adequado
Avançado
13,5
35,7
45,8
4,8
0,3
*Estágios:
-Muito crítico: Não desenvolveram habilidades de leitura. Não foram alfabetizados
adequadamente. Não conseguem responder aos itens da prova. Os alunos neste estágio não
alcançaram o Nível 1 da escala do Saeb.
-Crítico: Não são leitores competentes, lêem de forma truncada, apenas frases simples. Os
alunos neste estágio estão localizados nos Níveis 1 e 2 da escala do Saeb.
12
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
-Intermediário: Começando a desenvolver as habilidades de leitura, mas ainda aquém do nível
exigido para a 4ª série. Os alunos neste estágio estão localizados nos Níveis 3 e 4 da escala do
Saeb.
-Adequado: São leitores com nível de compreensão de textos adequados à 4ª série. Os alunos
neste estágio estão localizados no Nível 5 da escala do Saeb.
-Avançado: São leitores com habilidades consolidadas, algumas com nível do esperado para a 4ª
série. Os alunos neste estágio estão localizados no Nível 6 da escala do Saeb.
Fonte: Saeb14
2.4 Habitação
A Taxa de Urbanização e as condições de água, energia, coleta de lixo são excelentes.
Ressalva se faz necessária à cobertura de esgoto, muito aquém do ideal e que vem crescendo a
um ritmo extremamente lento.
Tabela 20: Características Habitacionais em Florianópolis, em 1991 e 2000.
1991
2000
Água Encanada
97,3
99
Energia Elétrica
99,6
99,9
Coleta de Lixo*
94,7
99
Taxa de Urbanização
94,04
97,04
Cobertura de Esgoto
28,1**
46,8**
2008
51***
Fonte: PNUD8
*Somente domicílios urbanos
**Fonte: Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis15
***Fonte: Associação FloripAmanhã16
2.5 Imunizações
As vacinas apresentam evoluções diferentes, com ótimas coberturas de BCG e
Tetravalente, mas com anti-Pólio Oral (VOP) e anti-Hepatite B apresentando tendência de
redução da cobertura nos últimos 10 anos.
Tabela 21: Cobertura Vacinal em Florianópolis, em 2008.
13
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
Cobertura
vacinal
BCG (BCG)
Contra
Hepatite B
(HB)
Oral Contra
Poliomielite
(VOP)
Tetravalent
e (DTP/Hib)
(TETRA)
Triplice
Viral
1999*
200
0*
200
1*
200
2*
200
3*
200
4*
200
5*
200
6*
2007*
2008**
98,7
97,7
96,5
88,2
98,6
96,5
98,2
125,9
154,75
91,8
97,2
89,8
85,5
84,7
85,3
85,5
87,3
87,28
103,3
102,
1
99,0
85,6
86,2
87,3
89,4
84,8
85,3
84,81
-
-
-
57,8
88,6
91,1
89,9
86,8
88,8
95,7**
94,94*
*
84,91*
*
116,6
99,6
Rotavirus
Pactua
do em
2008
90**
*Fonte: Datasus7
**Fonte: Secretaria Municipal da Saúde de Florianópolis17
2.6 Aleitamento Materno
Florianópolis apresenta boas taxas de aleitamento na primeira hora de vida e de
aleitamento materno exclusivo em menores de 6 meses, de acordo com a classificação da OMS
e em relação a outras capitais brasileiras. Em contra partida, a taxa de aleitamento em menores
de 12 meses é muito ruim, assim como o percentual de utilização de mamadeiras.
Tabela 22: Características do Aleitamento Materno e Condições Associadas em Florianópolis,
em 2008.
Florianópolis, 2008
Média
IC95%
Colocação
capitais
Prevalência
e
intervalo
de
confiança
de
crianças menores de
1 ano que mamaram
na primeira hora de
vida
75,5%
72,1-78,7%
8ª
Prevalência
e
intervalo
de
confiança
do
aleitamento materno
exclusivo (AME) em
crianças menores de
6 meses
Mediana e intervalo
de
confiança
do
AME (em dias) em
crianças menores de
6 meses
Prevalência
e
intervalo
de
confiança do AME
em crianças de 9-
52,4%
47,9-56,9%
2ª
86,50
79,37-93,23
2ª
52,23%
46,5-57,96%
22ª
27
Classificação
de
acordo
com a OMS
Bom (50 a
89%)
Bom (50
89%)
a
14
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
12meses
Mediana e intervalo
de
confiança
do
AME (em dias) em
crianças menores de
12 meses
Distribuição
de
crianças menores de
12 meses, segundo o
uso de mamadeira
Prevalência do uso
de
chupeta
em
crianças menores de
12 meses
326
299,59-361,54%
20ª
52,9%
49,3-56,5%
19ª
49%
45,5-52,4%
6ª
Muito Ruim (0
a 17 meses)
Fonte: Ministério da Saúde 18
2.7 Mortalidade Infantil, pré-escolar (ou na infância) e até os 9 anos
Existem vários formas de se aferir a qualidade de saúde de uma população. O
Coeficiente de Mortalidade Infantil é um dos principais indicadores utilizados em saúde pública
como indicador geral e como específico. 19
Como indicador de saúde geral, expressa, em associação com outros indicadores, a
situação de saúde de uma comunidade e as desigualdades de saúde entre grupos sociais e
regiões3, sendo um dos mais sensíveis indicadores de qualidade de vida de uma população.20
Como indicador específico, revela as condições de saúde do grupo materno-infantil. 19
Os coeficientes de mortalidade infantil são classificados em altos (50 por 1000 ou mais),
médios (20 a 49 por 1000) e baixos (menos de 20 por 1000) 19 em função da proximidade ou
distância dos valores já alcançados pelas sociedades mais desenvolvidas ao longo do tempo. 20
Tabela 23: Coeficientes de Mortalidade Infantil entre Residentes em Florianópolis entre 1996 e
2006.
ANO
1996 1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Número de óbitos
105
84
74
67
54
60
51
60
39
44
47
40
53
0 - 27 dias
68
55
50
47
33
39
32
40
24
34
30
30
41
0 - 6 dias
58
40
40
40
27
22
23
29
18
29
26
21
30
7 - 27 dias
10
15
10
7
6
17
9
11
6
5
5
9
11
28 dias – 1 ano
37
29
24
20
21
21
19
20
15
10
16
10
12
64,77 65,48
67,57
70,15
61,11
65,00
62,75
66,67
61,54
77,27 63,83
75
77,35
35,23 34,52
32,43
29,85
38,89
35,00
37,25
33,33
38,46
22,73 34,04
25
22,65
Percentuais
Mortalidade
Neonatal
Mortalidade
neonatal
Pós-
15
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
Coeficientes
Coeficiente
Mortalidade
Infantil *
de
19,25 18,57
13,34
12,55
9,45
10,76
10,07
11,47
7,85
9,09
9,47
8,01
9,98
12,79 12,16
9,01
8,81
5,78
6,99
6,32
7,65
4,83
7,03
6,05
6
7,72
Coeficiente Mort.
Neonatal Precoce 10,91 8,84
7,21
7,49
4,73
3,94
4,54
5,55
3,62
5,99
5,24
4,2
5,65
Coeficiente Mort.
1,88
Neonatal Tardia
3,32
1,80
1,31
1,05
3,05
1,78
2,10
1,21
1,03
1,01
1,8
2,07
Coeficiente
Mortalidade
neonatal
6,41
4,33
3,75
3,68
3,77
3,75
3,82
3,02
2,07
3,23
2
2,26
Coeficiente
Mortalidade
Neonatal
Pós6,96
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina, Tabnet 1996 a 2006 e Comitê de
Prevenção do Óbito Fetal e Infantil de Florianópolis, 2007 e 2008
* por 1.000 nascidos vivos.
Tabela 24: Coeficientes de Mortalidade Infantil, Neo-natal, Neo-natal Precoce e Tardio, Pósneonatal e em Crianças de Baixo-peso entre Residentes em Florianópolis, em 2007 e 2008.
Absoluto
Coeficiente
Mortalidade
Infantil
Proporcional
Mortalidade
Neonatal
Proporcional
2007
2008
2007
2008
2007
2008
2007
2008
Nascidos vivos
4996
5306
Óbitos <1ano
40
53
8,01
9,98
Óbitos<27dias
30
41
6
7,72
75
77,35
Óbitos<7dias
21
30
4,2
5,65
52,5
56,60
70
73,17
Óbitos entre 7 e 27 dias
9
11
1,8
2,07
22,5
20,75
30
26,82
Óbito em maiores de 27dias
10
12
2
2,26
25
22,64
7
0,6
1,31
7,5
13,20
29
32
5,8
6,030
91
72,5
60,37
29
32
5,8
72,5
60,37
Número de crianças que foram a
3
óbito sem peso
Óbitos em baixo peso
Óbitos
em
baixo
peso-Cenário
6,030
16
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
91
otimista
Óbitos em
pessimista
baixo
peso-Cenário
32
39
6,41
7,350
17
80
73,58
Fonte: Comitê de Prevenção do Óbito Fetal e Infantil de Florianópolis
* por 1.000 nascidos vivos.
A taxa de mortalidade infantil é baixa, estando bem próxima à de alguns países
desenvolvidos, e encontra-se concentrada no período neonatal, principalmente no período
neonatal precoce. Porém, alguns dados destoam da epidemiologia de locais com alto IDH:
-um deles é a presença de 3 óbitos por: broncoaspirações (de acordo com dados do CPOIF),
somente em 2008, e nenhuma por síndrome da morte súbita (SMS). Estes óbitos ocorreram em
crianças entre 2 e 4 meses, faixa etária onde ocorre o pico de SMS, o que nos leva a suspeitar
que, como não há medidas de prevenção desta síndrome no município, esta possa ser a causa
real destes óbitos e não por aspiração.
Apesar de todos os Coeficientes de Mortalidade Infantil terem reduzido de 1996 a 2008,
o único que segue caindo é o Coeficiente de Mortalidade Pós-Neonatal. Todos os outros
apresentam uma tendência de elevação a partir de 2004.
Gráfico 1: Evolução temporal dos Coeficientes de Mortalidade Infantil de 1996 a 2008.
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina, Tabnet 1996 a 2006 e Comitê de
Prevenção do Óbito Fetal e Infantil de Florianópolis, 2007 e 2008
17
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
Gráfico 2: Evolução temporal dos Coeficientes de Mortalidade Infantil de 2004 a 2008.
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina, Tabnet 1996 a 2006 e Comitê de
Prevenção do Óbito Fetal e Infantil de Florianópolis, 2007 e 2008
A porcentagem de óbitos investigados é outro marcador fundamental, que evolui da
seguinte forma nos últimos anos:
Tabela 25: Percentual de Óbitos Infantis Investigados pelo Comitê de Prevenção de Óbitos
Infantis e Fetais em Florianópolis, de 2006 a 2008.
Ano
2006
2007
2008
Percentual
83%22
92,5%22
96,2%16
Fonte:Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis
Outro importante indicador é a mortalidade na infância ou pré-escola (número de mortes
entre crianças de 1 a 5anos (incompletos)/1000 nascidos vivos), ou seja, a mortalidade de
menores de cinco anos de idade. Este indicador mede a probabilidade das crianças que
sobreviveram ao primeiro ano, falecerem na faixa entre um e cinco anos, incompletos, de idade
e, quando alta, indica elevada incidência de causas infectocontagiosas, devidas, principalmente,
à ausência de saneamento básico, que atua como um dos fatores impeditivos na redução da
mortalidade nessa faixa etária. Na grande maioria dos países desenvolvidos, as diferenças entre
a mortalidade infantil e de menores de cinco anos de idade raramente ultrapassa a cifra de três
óbitos por mil habitantes. 20
18
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
Tabela 26: Coeficientes de Mortalidade Infantil, Pré-escolar, de 5 a 9 anos e abaixo de 10 anos
entre Residentes em Florianópolis, em 2007 e 2008.
Número de óbitos
Coeficiente
Mortalidade
2007
2008
2007
2008
Infantil
40
53
8,01
9,99
Pré-escolar
4
8
0,80
1,51
De 5 a 9 anos
10
3
2,00
0,57
Em menores de 9 anos
54
64
10,81
12,06
de
Fonte: Tabnet/SMS. Obs.: há uma diferença de 2 óbitos em menores de 1ano, entre os dados do
CPOIF e do Tabnet. Sendo utilizados os dados do primeiro, por serem mais fidedignos.
O baixo peso ao nascer esta associado a um percentual entre 60% a 73% dos óbitos
infantis. As afecções perinatais foram responsáveis por 44% de Anos Potenciais de Vida
Perdidos (APVP) entre crianças até os 9 anos; as más formações congênitas por cerca de 25%; e
as afecções respiratórias por 10%. Juntos, estes três capítulos são responsáveis por,
aproximadamente, 80% de todos os APVP em crianças até os 9 anos de idade.
Tabela 27: Média de Mortalidade e APVP, entre os anos de 2006 e 2008, por Capítulo do CID10 em menores de 1ano, crianças de 1 a 4anos, de 5 a 9 anos e abaixo de 10 anos entre
Residentes em Florianópolis.
Média* de mortalidade 2006-2008
Menores de 1 ano
Capítulo - CID 10
Número
de óbitos
APVP
1a4
Número
de óbitos
5 a 9anos
APVP
Menores de 9anos
Número
APVP
de óbitos
Número
de óbitostotais
APVP
totais
%
APVP
%
APVP
ACUM
16 Algumas afec
originadas
no
período perinatal
26,33
1843,33
0,00
0,00
0,00
0,00
26,33
1843,333 44,01
44,01
17
Malf
cong
deformid
e
anomalias
13,33
cromossômicas
933,33
1,33
91,33
0,33
21,67
15,00
1046,333 24,98
69,00
10
Doenças do
aparelho
4,00
respiratório
280,00
1,33
89,33
0,67
41,67
6,00
411
78,81
9,81
19
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
20
Causas
externas
de
morbidade
e
1,00
mortalidade
70,00
1,33
89,33
3,00
186,67 5,33
346
8,26
87,07
06
Doenças do
sistema nervoso
1,00
70,00
0,67
45,33
0,33
21,00
2,00
136,3333 3,26
90,33
02
Neoplasias
0,33
(tumores)
23,33
0,33
22,00
0,67
42,00
1,33
87,33333 2,09
92,41
09
Doenças do
aparelho
0,00
circulatório
0,00
0,67
46,00
0,67
41,00
1,33
87
2,08
94,49
11
Doenças do
aparelho digestivo 0,33
23,33
0,67
45,33
0,00
0,00
1,00
68,66667 1,64
96,13
18 Sint sinais e
achad anorm ex
clín e laborat
1,00
70,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1,00
70
1,67
97,80
01
Algumas
doenças infecciosas
e parasitárias
0,00
0,00
0,67
46,00
0,00
0,00
0,67
46
1,10
98,90
04
Doenças
endócrinas
nutricionais
e
0,33
metabólicas
23,33
0,33
22,67
0,00
0,00
0,67
46
1,10
100,00
354
60,66667
4188
100,00
Total
47,66667
3336,667 7,333333
497,3333 5,666667
Fonte: Tabnet/SMS. Obs.: há uma diferença de 2 óbitos em menores de 1ano, entre os dados do
Comitê de Prevenção do Óbito Fetal e Infantil de Florianópolis (CPOIF) e do Tabnet para o ano
de 2008. Porém, como os dados do CPOIF não estão tabulados por CID-10 impossibilitando a
identificação dos dados divergentes.
*Foi calculada a média das taxas de mortalidade infantil do triênio 2006-2008, a fim de
minimizar a possível influência de variações aleatórias dos dados.
2.8 Morbidade
2.8.1Hospitalar-Proporção de internações hospitalares (SUS) por grupos de causas.
Esta proporção mostra a distribuição percentual das internações hospitalares pagas pelo
Sistema Único de Saúde (SUS), por grupos de causas selecionadas, na população residente em
determinado espaço geográfico, no ano considerado, medindo a participação relativa dos grupos
de causas de internação hospitalar, no total de internações realizadas no SUS.
Ela reflete a demanda hospitalar que, por sua vez, é condicionada pela oferta de serviços
no SUS. Não expressa, necessariamente, o quadro nosológico da população residente.
20
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
A concentração de internações em determinados grupos de causas sugere correlações
com os contextos econômicos e sociais, servindo para analisar variações populacionais,
geográficas e temporais na distribuição proporcional das internações hospitalares, por grupos de
causas, identificando situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos
específicos. Pode ser utilizada, ainda, para subsidiar processos de planejamento, gestão e
avaliação de políticas públicas voltadas para a assistência médico-hospitalar.
A avaliação das internações mostra que o capítulo formado por doenças do aparelho
respiratório são as causas mais comum de internações em crianças até os 9 anos. Estas,
associadas a afecções do período perinatal, doenças do aparelho digestivo e doenças infecciosas
e parasitárias são responsáveis por cerca de 70% de todas as internações nesta faixa etária.
Somente, influenza e pneumonia respondem por 12% de todas as internações.
Tabela 28: Média de Internações, entre os anos de 2006 e 2008, por Capítulo do CID-10 em
menores de 1ano, crianças de 1 a 4anos, de 5 a 9 anos e abaixo de 10 anos entre Residentes em
Florianópolis.
Média* de Internação 2006-2008
Diag CID10 (capit)
<1a
1-4a
X. Doenças do aparelho respiratório
175,00 213,00 116,00 504,00
XVI. Algumas afec originadas no período 339,33 0,33
perinatal
5-9a
TOTAL %
%
acumulado
25,38 25,38
0,00
339,67
17,10 42,48
36,00
89,00
98,67
223,67
11,26 53,74
I.
Algumas doenças infecciosas e 42,67
parasitárias
67,00
35,67
145,33
7,32
61,06
XIX. Lesões enven e alg out conseq causas 7,67
externas
46,33
65,67
119,67
6,03
67,09
12,67
27,33
77,00
117,00
5,89
72,98
XVII.Malf cong deformid e anomalias 32,33
cromossômicas
32,33
34,67
99,33
5,00
77,98
tecido 11,33
47,00
35,00
93,33
4,70
82,68
XI. Doenças do aparelho digestivo
XXI. Contatos com serviços de saúde
XII. Doenças
subcutâneo
da
pele
e
do
Fonte: Datasus/tabwin
*Foi calculada a média do número de internações do triênio 2006-2008 a fim de minimizar a
possível influência de variações aleatórias dos dados.
21
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
Tabela 29: 10 Grupo do CID-10 com maior média de Internações, entre os anos de 2006 e 2008,
por em menores de 1ano, crianças de 1 a 4anos, de 5 a 9 anos e abaixo de 10 anos entre
Residentes em Florianópolis.
Média* de Internação 2006-2008
<1a
1-4ª
5-9ª
TOTAL
%
%
acumulado
82,33
122,33
34,33
239,00
11,95
11,95
139,00
0,33
0,00
139,33
6,97
18,92
Transt relac com duração gestação e
114,00
cresc fetal
0,00
0,00
114,00
5,70
24,62
Outras doenças
superiores
2,67
39,67
63,33
105,67
5,29
29,91
5,00
33,00
60,00
85,00
4,25
34,16
Doenças do esôfago, do estômago e do
9,00
duodeno
37,33
33,67
80,00
4,00
38,16
Outras infecções agudas vias aéreas
71,67
inferiores
3,33
0,33
75,33
3,77
41,93
Diag CID10 (grupo)
Influenza [gripe] e pneumonia
Transt respirat
perinatal
cardiovasc
das
vias
Injúrias**
período
aéreas
Hérnias
16,00
32,33
25,00
73,33
3,67
45,60
Doenças infecciosas intestinais
25,33
39,33
5,67
70,33
3,52
49,12
Fonte: Datasus/tabwin
*Foi calculada a média do número de internações do triênio 2006-2008 a fim de minimizar a
possível influência de variações aleatórias dos dados.
**Para calcular “Injúrias”, foram somados os grupos de traumatismos, por terem causas e
intervenções potenciais para prevenção parecidas
2.8.2 Morbidade Ambulatorial
Os Dados de Produção Ambulatorial do Datasus são de pior qualidade que os de AIH,
impossibilitando o levantamento de consultas ambulatórias por causa e faixa etária. Assim,
realizou-se levantamento de incidência e prevalência a partir de revisão bibliográfica de artigos
no PUBMED23 buscando-se por child* AND Florianópolis; child* AND Santa Catarina; e
child* AND south brazil. Buscou-se, ainda, no Google24 e nas referências dos artigos
encontrados. Foram aceitos estudos dos três estados do Sul e de Rio de Janeiro e São Paulo, em
gupo de crianças que envolva menores de 10anos, até o ano de 2000 (não se avaliou a qualidade
dos estudos).
Como a pesquisa não retornou estudos sobre doenças de notória prevalência, buscou-se,
ainda, o PUBMED23 com os seguintes termos, selecionando-se estudos da Região Sul, Rio de
22
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
Janeiro e/ou São Paulo, em crianças que envolva menores de 10anos, até o ano de 2000 (não se
avaliou a qualidade dos estudos):
-Infecções respiratórias, Pneumonia e Bronquiolite:
"Respiratory Tract Infections/epidemiology"[Mesh] AND "Brazil"[Mesh];
((("Pneumonia/epidemiology"[Mesh] OR "Pneumonia/statistics and numerical data"[Mesh]))
OR "Bronchiolitis/epidemiology"[Mesh]) AND "Brazil"[Mesh];
-Diarréias e Gastroenterites:
((("Gastroenteritis/epidemiology"[Mesh] OR "Gastroenteritis/statistics and numerical
data"[Mesh])) OR ("Diarrhea/epidemiology"[Mesh] OR "Diarrhea/statistics and numerical
data"[Mesh])) AND "Brazil"[Mesh];
-Anemia:
(("Anemia/epidemiology"[Mesh] OR "Anemia/statistics and numerical data"[Mesh])) AND
"Brazil"[Mesh];
-Desordens visuais:
-"Vision Disorders/epidemiology"[Mesh] AND "Brazil"[Mesh];
-Desordens auditivas:
(("Hearing Disorders/epidemiology"[Mesh] OR "Hearing Disorders/statistics and numerical
data"[Mesh])) AND "Brazil"[Mesh];
-Doenças de pele:
"Skin Diseases/epidemiology"[Mesh] AND "Brazil"[Mesh];
Estes dados devem ser analisados com cuidado, pois não se encontrou estudos sobre
doenças prevalência/incidência notoriamente alta, como gripes e resfriados, dermatoses,
diarréias e quedas. Isto indica que pode haver condições com prevalência superior às descritas à
cima, mas sem estudos na região sul, ou com estudos que não foram localizados durante a
revisão bibliográfica.
Mas os estudos mostram a coexistência de “novas morbidades” com alta prevalência
como a obesidade e a dislipidemia, as injúrias, os transtornos mentais e atopias ao lado
morbidades “antigas” como a anemia e a hepatite A.
Algumas morbidades que apresentaram melhoria significativa foram as verminoses e o
baixo peso.
23
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
Tabela 30: Morbidades Prevalentes, mais de 1%, em Crianças Menores de 10anos, na Região
Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.
Condição
Autor do
Estudo
Faixa
etária
Estado
Prevalênci
a
Observações
Paraná
Ano
de
publicaçã
o
2005
Injúrias
Martins25
<15ano
s
7,48%
<15ano
s
Paraná
2005
2,52%
Pacientes
atendidos
em
serviço
de
emergência/urgênc
ia ou internados ou
que
morreram
antes de receber
atendimento
Pacientes
atendidos
em
serviço
de
emergência/urgênc
ia ou internados ou
que
morreram
antes de receber
atendimento
Quedas
Martins25
Agressão
física
doméstica
grave/severa
Bordin26
<18ano
s
São
Paulo
2001
10%
Assis27***
6 a 13
anos
0 a 17
anos
0 a 17
anos
7
a
11anos
0 a 17
anos
0 a 17
anos
0 a 17
anos
0 a 17
anos
0 a 17
anos
0 a 17
anos
7 a 14
anos
6
a
11anos
São
Paulo
Rio de
Janeiro
Rio de
Janeiro
São
Paulo
Rio de
Janeiro
Rio de
Janeiro
Rio de
Janeiro
Rio de
Janeiro
Rio de
Janeiro
Rio de
Janeiro
São
Paulo
São
Paulo
2006
10,1%
2007
25%
Do Pai
2007
25%
Da mãe
2005
43,6%
2007
47,4%
2007
63,1%
Do Pai
2007
81,4%
Da mãe
2007
1,4%
2007
43,6%
2007
67,4%
2001
10 a 20%
2003
18,7%
Assis27***
6
a
11anos
São
Paulo
2003
8,3%
Assis27***
7
a14ano
s
São
Paulo
2004
12,7%
Assis27***
Assis27***
Punição
física
doméstica
Violência
entre
irmãos
Agressão verbal
Vitolo28
Assis27***
Assis27***
Assis27***
Violência Sexual
Assis27***
Violência na escola
Assis27***
Violência
comunidade
Transtornos
mentais
Assis27***
na
Fleitlich29
Assis27***
Uma
escola
pública, percepção
dos pais
Uma
escola
pública, percepção
dos professores
24
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
Transtorno
de
Déficit de Atenção
e Hiperatividade
Déficit visual
Poeta30
6 a 12
anos
Gianini31
Mordida
anterior
Forte32
Alunos
da 1 a 4
série
3 a 5
anos
aberta
Lacerda33
12
anos**
Overjet
Lacerda33
12
anos**
Mordida Cruzada
Anterior
Lacerda33
12
anos**
Mordida Cruzada
Posterior
Lacerda33
12
anos**
Dentes
permanentes com
cárie
Perda
dental
devido à cárie
Lacerda33
12
anos**
Lacerda33
12
anos**
Dente
com
restauração devido
à cárie
Dente com algum
histórico de cárie
Lacerda33
12
anos**
Lacerda33
12
anos**
CPO-D
Lacerda33
12
anos**
Fluorose leve
Lacerda33
12
anos**
Fluorose moderada
Lacerda33
12
anos**
Obesidade (IMC)
Assis34
7 a 10
anos
Assis35
7 a 9
anos
Soar36
7 a 9
anos
Assis34
7 a 10
anos
Soar36
7 a 9
anos
Fiates 37
7
Sobrepeso (IMC)
Sobrepeso
e
a10
Santa
Catarina
*
São
Paulo
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
2004
5%
Estudo
em
públicas
Estudo
em
públicas
Estudo
em
públicas
Estudo
em
públicas
Estudo
em
públicas
Estudo
em
públicas
Estudo
em
públicas
Estudo
em
públicas
Estudo
em
públicas
Estudo
em
públicas
Estudo
em
públicas
Estudo
em
públicas
Estudo
em
públicas
Estudo
em
públicas
2004
13,1%
2001
27,5%
2009
3,3%
2009
11,1%
2009
8,9%
2009
5,8%
2009
23,4%
2009
1,4%
2009
14,3%
2009
34,1%
2009
0,76
2009
14,3%
2009
1,9%
2002
5,6 a 8,3%
2005
5,4 a 6,5%
2004
6,7%
2002
9,4
11,8%
2004
17,9%
2008
23%
realizado
escolas
realizado
escolas
realizado
escolas
realizado
escolas
realizado
escolas
realizado
escolas
realizado
escolas
realizado
escolas
realizado
escolas
realizado
escolas
realizado
escolas
realizado
escolas
realizado
escolas
realizado
escolas
a
Estudo
realizado
25
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
anos
obesidade
Assis38
7 a 9
anos
Assis35
7 a 9
anos
Silva39
7 a 10
anos
Silva39
7 a 10
anos
Corso40
0 a 6
anos
Assis34
7 a 10
anos
Fiates 37
7 a 10
anos
Dislipidemia/Nível
indesejado
de
Triglicerídeos
Dislipidemia/Relaç
ão colesterol total/
HDL indesejável
Dislipidemia/Relaç
ão
LDL/HDL
indesejável
Magreza (IMC)
Giuliano41
7 a 18
anos
Giuliano41
7 a 18
anos
Giuliano41
7 a 18
anos
Assis38
7 a 9
anos
Desnutrição P/E
Corso40
0 a 6
anos
Assunção4
0 a 6
anos
Excesso
Adiposidade
Central
Anemia
de
2
Almeida43
1 a 5
anos
Silva44
0
a
3anos
Neuman45
6
meses a
3 anos
2 a 6
anos
2 a 4
anos
5 a 9
anos
Alunos
1 a 4
Ferras46
Hepatite A
Carrilho47
Carrilho47
Ascaris
lumbricóides
Kunz48
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Rio
Grande
do Sul
São
Paulo
em
particular
escola
2006
19,5
20,3%
2005
22,2%
2008
3,7 a 4,9%
Escolas públicas
2008
11,9%
Escolas
particulares
2004
8,9%
Estudo realizado
em
creches
públicas
2002
10,1
13,4%
2008
9,1%
2005
22%
2005
27%
2005
18%
2006
1,0 a 1,2%
2004
1,1%
2004
30,2%
2004
62,5%
Rio
Grande
do Sul
Santa
Catarina
2001
47,8%
2000
54%
São
Paulo
São
Paulo
São
Paulo
Santa
Catarina
2005
35,8%
2005
3,7
20,5%
19,5
36,7%
5,7%
2005
2008
a
a
Estudo realizado
em
creches
públicas
Estudo realizado
em
creches
públicas
Estudo realizado
em
creches
públicas
a
a
101 alunos e 5
adultos de uma
26
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
Giardia lamblia
Kunz48
Trichuris trichiura
Kunz48
Hymenolepis nana
Kunz48
Doença
respiratória aguda
inferior
Asma
Pritsch49
Asma ativa
Solé51
Asma Grave
Solé51
Asma
Diagnosticada
Rinite
Solé51
Rinite Grave
Solé51
Rino-conjuntivite
Ferrari50
Ferrari50
Solé51
Solé51
Eczema
Ferrari50
Solé51
Eczema flexural
Solé51
Eczema grave
Solé51
série
Alunos
1 a 4
série
Alunos
1 a 4
série
Alunos
1 a 4
série
0 a 4
anos
6 a
anos
6 a
anos
6 a
anos
6 a
anos
6 a
anos
6 a
anos
6 a
anos
6 a
anos
6 a
anos
6 a
anos
6 a
anos
6 a
anos
7
7
7
7
7
7
7
7
7
7
7
7
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Santa
Catarina
*
Rio
Grande
do Sul
Paraná
2008
4,7%
2008
2,8%
2008
1,9%
2003
23,9%
1998
15,7%
Santa
Catarina
Santa
Catarina
Santa
Catarina
Santa
Catarina
Santa
Catarina
Paraná
2006
20,6%
2006
6,8%
2006
10,3%
2006
19,3%
2006
14,5%
1998
5,8%
Santa
Catarina
Paraná
2006
13,3%
1998
2,1%
Santa
Catarina
Santa
Catarina
Santa
Catarina
2006
10,7%
2006
8,7
2006
3,4
escola pública
101 alunos e 5
adultos de uma
escola pública
101 alunos e 5
adultos de uma
escola pública
101 alunos e 5
adultos de uma
escola pública
Estudo realizado
de
agosto
a
novembro
Estudo realizado
em escola pública
Estudo realizado
em escola pública
Estudo realizado
em escola pública
*Realizado em Florianópolis.
**Foi permitido este estudo composto somente por crianças de 12anos de idade pela
característica dos estudos epidemiológicos em odontologia e pela importância de seus dados no
reflexo do cuidado bucal da criança florianopolitana.
***Este autor realizou uma revisão bibliográfica do tema violência e saúde mental e a faixa
etária, estado, ano de publicação, prevalência e observações são referentes aos trabalhos citados
em seu trabalho.
2.9 Fatores de Risco
Além dos fatores sociais descritos acima, os fatores a seguir foram encontrados como
possíveis influenciadores na saúde da criança, levando à morbi-mortalidade das crianças em
Florianópolis:
27
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
2.9.1 Gerais
Tabela 31: Fatores de Risco Prevalentes em Crianças Menores de 10anos, na Região Sul, Rio de
Janeiro e São Paulo.
Condição
Autor do
Estudo
Fiates 37
Faixa
etária
7 a 10
anos
Estado
Ano
de
publicação
2008
Prevalência
Observação
75%
Santa
Catarina*
2008
3,0 vezes
7 a 10
anos
Santa
Catarina*
2008
4,7vezes
Fiates 37
7 a 10
anos
Santa
Catarina*
2008
3,6 vezes
Refeições
vendo
TV (sempre)
Fiates 37
7 a 10
anos
Santa
Catarina*
2008
20,7-39,3%
Refeições
vendo
TV (às vezes)
Fiates 37
7 a 10
anos
Santa
Catarina*
2008
46,4-72,4%
Faz
física**
Fiates 37
7 a 10
anos
Santa
Catarina*
2008
70%
Estudo
realizado
em escola
particular
Estudo
realizado
em escola
particular
Estudo
realizado
em escola
particular
Estudo
realizado
em escola
particular
Estudo
realizado
em escola
particular
Estudo
realizado
em escola
particular
Estudo
realizado
em escola
particular
Média consumo de
guloseimas/semana
Fiates 37
7 a 10
anos
Média consumo de
frutas ou sucos
naturais/semana
Fiates 37
Média de Consumo
de
verduras/semana
Assis38
7 a
anos
7 a
anos
7 a
anos
9
Santa
Catarina*
Santa
Catarina*
Santa
Catarina*
2006
85,8%
2006
2,6h
2006
0,3h
Assis38
7 a
anos
9
Santa
Catarina*
2002
0,4h
Assis38
7 a
anos
9
Santa
Catarina*
2006
3,3h
Forte32
3 a
anos
5
Santa
Catarina*
2001
34,7%
Televisão
quarto
no
atividade
Horas de TV/média
em dia de semana
Horas
de
Computador/média
em dia de semana
Horas de Vídeo
Game/média
em
dia de semana
Horas de Atividade
sedentária
(TV/
Vídeo
game/computador)
média em dia de
semana
Sucção
não
nutritiva
Assis38
Assis38
9
9
Santa
Catarina*
Estudo
realizado
em escolas
públicas
*Realizado em Florianópolis.
28
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
**Além da curricular exercida na Escola
Estes dados devem ser analisados com cuidado, pois pode haver fatores com
prevalência superior, mas sem estudos na região sul, ou com estudos que não foram localizados
encontrados durante a revisão bibliográfica.
2.9.2 Ao Nascimento
Tabela 32: Fatores de Risco Prevalentes ao Nascimento, 2008.
Percentual
% Nascidos vivos com baixo peso ao nascer
% Nascidos vivos com mãe <20 anos
% Nascidos vivos com 3 ou menos consultas de
pré-natal
% Nascidos vivos com 6 ou menos consultas de
pré-natal
% Nascidos vivos por partos cesáreos
% Nascidos vivos prematuros
8,1%
14%
8,8%*
34,4%**
52,2%
8,5%
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde de Santa Catarina52
*calculado como: (1- % Nascidos vivos com mais de 3 consultas de pré-natal)
**calculado como: (1- % Nascidos vivos com mais de 6 consultas de pré-natal)
2.10 Assistência à criança
2.10.1 Consultas de crianças de 0 a 9 anos, na atenção básica de Florianópolis:
Ao todo, foram realizadas, pela atenção básica, 82272 consultas em crianças de 0 a 9
anos, em Florianópolis, no ano de 2008, com 65828 atendimentos de puericultura.
O “Modelo PSF”, que conta com 93 Equipes de Saúde da Família53, realizou 78779
consultas nesta faixa etária, no mesmo período (Selecionando-se tipo de Equipe: Equipe de
Saúde da Família; Equipe de Saúde da Família/Saúde Bucal Modal 1; Equipe de Saúde da
Família; Equipe de Saúde da Família/Saúde Bucal Modal 2). Destas 64062, 81,3%, foram
atendimentos de puericultura, ou seja, apenas 18,7% das consultas de PSF, relacionaram-se a
enfermidades.
Tabela 33: Consultas PSF em Florianópolis, em 2008
Cons.<1_ano
Cons.1a4anos
Cons.5a9anos
24704
33240
20835
Fonte: Datasus: Produção de Saúde de Família (Tipo de Equipe: Equipe de Saúde da Família;
Equipe de Saúde da Família/Saúde Bucal Modal 1; Equipe de Saúde da Família; Equipe de
Saúde da Família/Saúde Bucal Modal 2)
29
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
2.10.2 Pré-natais e Assistência ao Parto
O percentual de consultas pré-natal por nascidos vivos vem crescendo nos últimos anos.
A)Percentual de Nascidos Vivos cujas Mães Realizaram 3 ou Mais Consultas de Pré-natal.
Tabela 34: Percentual de Nascidos Vivos cujas Mães Realizaram 3 ou Mais Consultas de Prénatal, de 2000 a 2007
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
75,02
86,24
88,47
87,66
88,16
88,51
88,41
90,56
Fonte:Tabnet/SMS54
B)Percentual de Nascidos Vivos cujas Mães Realizaram 6 ou Mais Consultas de Pré-natal.
Tabela 35: Percentual de Nascidos Vivos cujas Mães Realizaram 6 ou Mais Consultas de Prénatal, de 2000 a 2007
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
44,41
49,8
53,91
58,89
61,45
60,11
60,6
64,88
Fonte:Tabnet/SMS54
C) Percentagem de Cesarianas no SUS.
Tabela 36: Percentagem de Cesarianas no SUS em Florianópolis, de 2000 a 2007
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
30,9
28,88
28,76
31,57
35,02
34,24
35,5
34,25
Fonte:Tabnet/SMS54
2.10.3 Assistência Hospitalar e UTIs
As internações pediátricas em Florianópolis são realizadas, principalmente, em 2
instituições: Hospital Infantil Joana de Gusmão, que possuí 138 leitos ativos, entre: Cardiologia,
Cirurgia (Pediátrica Geral, Plástica, Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Urologia,
Vascular, Bucomaxilofacial), Desnutrição, Gastroenterologia, Nefrologia, Neurocirurgia,
Neurologia, Oncologia, Queimadura, Pneumologia e Terapia Intensiva; e o Hospital
Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina55. Todos estes leitos são públicos.
Existem, ainda, 2 clínicas particulares que possuem leitos em UTI-Neonatal e vagas para recém
nascido.
30
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
Tabela 37: Distribuição de leitos destinados à população pediátrica em Florianópolis, segundo
CNES, em 2009
Número
de
leitos
pediatria clínica
Número
de
leitos
pediatria cirúrgica
Número de leitos de
UTI pediátrica
Número de leitos de
UTI Neonatal
Total
SUS
NÃO SUS
TOTAL
77
0
77
14
0
14
8
0
8
18
0
18
117
0
117
Fonte: CNES53
3)Conclusão
Esta é a primeira versão do Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de 0 a 9
Anos em Florianópolis, que deve ser divulgada entre gestores e servidores da Secretaria
Municipal de Saúde, auxiliando a subsidiar o planejamento de ações que visem à melhoria da
saúde da criança florianopolitana. Sugestões de alteração ou complementação podem ser
enviadas ao Capital Criança. Estas serão avaliadas e incluídas em sua próxima atualização, que
ocorrerá em junho de 2010.
31
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
4)Referências bibliográficas
1) Programa Capital Criança. Protocolo de Atenção à Saúde da Criança. Secretaria Municipal de
Saúde. Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis. 2007
2) Programa Capital Criança. Relatório do Programa Capital Criança, Período de 1997 a 2006.
Secretaria Municipal de Saúde. Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis. 2007
3)Site
da
Deputada
Angela
Amim.
Disponível
em:
http://www.angelaamin.com.br/pronunciamento.php?s=2&id=0008. Acessado em 15/08/09
4)Brasil. Ministério da Saúde. Grupo Hospitalar Conceição. Gerência de Saúde Comunitária.
Atenção à saúde da criança de 0 a 12 anos / organização de Maria Lucia Medeiros Lenz, Rui
Flores. – Porto Alegre : Hospital Nossa Senhora da Conceição, 2009. 200 p. : Il
5)Scliar M. História do Conceito de Saúde. PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro,
17(1):29-41, 2007
6)Kuo AA, Inkelas M, Lotstein DS, Samson KM, Schor EL, Halfon N. Rethinking Well-Child
Care in the United States: An International Comparison. Pediatrica;118;2006. P.1692-1702
7) Ministério da Saúde. DataSUS. Disponível em: www.datasus.gov.br. Acessado em: 25/07/09.
8) Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento-PNUD. Disponível em:
www.pnud.org.br/home
9) Steffens EA.Reflexões sobre a Experiência do Serviço Social em Ações Sócio-Ambientais.
Universidade Federal de Santa Comitê Acadêmico: Meio Ambiente. 2005
10)Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis. Áreas de Interesse Social em Florianópolis.
Localização das Áreas de Interesse Social por Unidades Locais de Saúde e Regionais de Saúde.
Disponível
em:
http://www.pmf.sc.gov.br/saude/index2.php?modo=mapoteca_digital_anteriores. Acessado em:
3/08/09
11)Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE/Cidades.
http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1. Acessado em: 21/7/09
Disponível
em:
12)Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, INEP. Disponível
em: www.inep.gov.br. Acessado em: 21/7/09
13) Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. SAEB - 2005
PRIMEIROS RESULTADOS: Médias de desempenho do SAEB/2005 em perspectiva
comparada Ministério da Educação. 2007.
14) Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Qualidade da
Educação: uma nova leitura do desempenho dos estudantes da 4ª série do Ensino Fundamental.
Ministério da Educação. 2003.
32
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
15) Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis. Painéis de Indicadores. Geral. Disponível
em: http://www.pmf.sc.gov.br/saude/. Acessado em: 24/08/09
16)Associação FloripAmanhã. Disponível em:http://floripamanha.org/2009/04/obras-de-esgotoda-casan-devem-chegar-a-70-de-cobertura-ate-2015/. Acessado em 30/08/09
17)Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis. Relatório de Gestão 2008. Disponível em:
http://www.pmf.sc.gov.br/saude/. Acessado em: 24/08/09
18) Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. II
Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal.
Ministério da Saúde. 2009.
19)Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Departamento de Apoio à
Descentralização. Instrutivo dos Indicadores para a Pactuação Unificada 2009. Ministério da
Saúde. Brasília. 2009. p.26-27
20) Fischer TK, Lima D, Rosa R, Osório D, Boing AF. Mortalidade infantil no Brasil: tendência
e desigualdades. Medicina (Ribeirão Preto) 2007; 40 (4): 559-66, out./dez
21) Simões, CCS. Perfis de saúde e de mortalidade no Brasil: uma análise de seus
condicionantes em grupos populacionais específicos / Celso Cardoso da Silva Simões. –
Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2002.
22)Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis. Painel do Pacto 2008. Disponível em:
http://www.pmf.sc.gov.br/saude/. Acessado em: 24/08/09
23)Pubmed. Disponível em: www.pubmed.com Acessado de 20 a 27/08/09
24)Google.Disponível em: www.google.com.br Acessado de 20 a 24/08/09
25)Martins CBG, Andrade SM. Epidemiologia dos acidentes e violências entre menores de 15
anos em município da região sul do Brasil. Rev Latino-am Enfermagem 2005 julho-agosto;
13(4):530-7
26) Bordin IAS, Paula CS, Duarte CS, Fernandes M. Saúde mental e violência doméstica.
Resumo em Anais do XIX Congresso Brasileiro de Psiquiatria, Recife; 2001. p. 299.
27) Assis SG, Avanci JQ, Pesce RP, Oliveira RVC, Furtado LX. Situação de crianças e
adolescentes brasileiros em relação à saúde mental e à violência. Ciência & Saúde Coletiva,
14(2):349-361, 2009
28) Vitolo YLC; Fleitlich-Bilyk B; Goodman R; Bordin IAS. Crenças e atitudes educativas dos
pais e problemas de saúde mental em escolares. Rev. Saúde Pública vol.39 no.5 São Paulo Oct.
2005
29)Fleitlich BW, Goodman R. Social factors associated with child mental health problems in
Brazil: cross sectional survey. Br Med J 2001;323:599-600
30)Poeta LS, Neto FR. Epidemiological study on symptoms of Attention Deficit/Hyperactivity
Disorder and Behavior Disorders in public schools of Florianopolis/SC using the EDAH. Rev
Bras Pisquiatr 2004;26(3):150-5
33
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
31) Gianini RJ, Mais E, Coelho EC, Oréfice FR, Moraes RA. Prevalence of low visual acuity in
public school’s students from Brazil. Rev Saúde Publica 2004; 38(2)
32)Forte FDS, Bosco VL. Prevalência de mordida aberta anterior e sua relação com hábitos de
sucção não nutritiva. Pesquisa Brasileira em Odontopediatria e Clínica Integrada, v. 1, n. 1,
jan./abr. 2001.
33)Lacerda JT, Calvo MCM, Traebert JL, Reibnitz, Back JCV. Condições de saúde bucal em
esoclares de 12 anos de idade residentes em Florianópolis. Universidade Federal de Santa
Catarina. 2009 (in prelo)
34) Assis MAA, Rolland-Cachera MF, Vasconcelos FAG, Bellisle F, Conde W, Calvo MCM,
Luna MEP, Ireton MJ, Grosseman S. Central adiposity in Brazilian schoolchildren aged 7–10
years. British Journal of Nutrition (2007), 97, 799–805
35) Assis MA, Rolland-Cachera MF, Grosseman S, Vasconcelos FA, Luna ME, Calvo MC, et
al. Obesity, overweight and thinness in schoolchildren of the city of Florianopolis, Southern
Brazil. Eur J Clin Nutr. 2005; 59(9):1015-21.
36) Soar C, Vasconcelos FAG, Assis MAA. A relação cintura quadril e o perímetro da cintura
associados ao índice de massa corporal em estudo com escolares. Cad. Saúde Pública, Rio de
Janeiro, 20(6):1609-1616, nov-dez, 2004
37) Fiates GMR, Amboni RDMC, Teixeira E. Comportamento consumidor, hábitos alimentares
e consumo de televisão por escolares de Florianópolis. Rev. Nutr., Campinas, 21(1):105-114,
jan./fev., 2008
38)Assis MAA; Rolland-Cachera MF; Vasconcelos FAG; Bellisle F; Calvo MCM; Luna MEP;
Castelbon K; Grosseman S; Hülse SB. Overweight and thinness in 7-9 year old children from
Florianópolis, Southern Brazil: a comparison with a French study using a similar protocol. Rev.
Nutr. vol.19 no.3 Campinas May/June 2006
39) Silva K, Grini AA, Hofelmann LP. Vasques DG, Lopes AS. Prevalência de Excesso de Peso
Corporal em Escolas Públicas e Privadas da Cidade de Florianópolis, SC. Arq Bras Endrocrinol
Metab 2008;52/3
40) Corso ACT, Viteritte PL, Peres MA. Prevalência de sobrepeso e sua associação com a área
de residência em crianças menores de 6 anos de idade matriculadas em creches públicas de
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Rev. Bras. Epidemiol.Vol. 7, Nº 2, 2004
41) Giuliano ICB, Coutinho MSSA, Freitas SFTF, Pires MMS, Zunino JN, Ribeiro RQC.
Lípides Séricos em Crianças e Adolescentes de Florianópolis, SC – Estudo Floripa Saudável
2040. Arquivos Brasileiros de Cardiologia - Volume 85, Nº 2, Agosto 2005
42)Assunção MCF, Santos IS, Barros AJD, Gigante DP, Victora CG. Anemia in children under
six: population-based study in Pelotas, Southern Brazil. Rev Saúde Pública 2007;41(3)
43) Almeida CAN, Ricco RG, Del Cialmpo LA, Souza AM, Pinho AP, Olivieira JED. Fatores
associados a anemia por deficiência de ferro em crianças pré-escolares brasileiras. J Pediatr (Rio
J). 2004;80(3):229-34.
34
Diagnóstico Situacional das Condições de Saúde de Crianças de 0 a 9 Anos em Florianópolis, 2009.
44) Silva LSM, Giuliani ERJ, Rangel D, Aertsb GC. Prevalência e determinantes de anemia em
crianças de Porto Alegre, RS, Brasil. Rev Saúde Pública 2001;35(1):66-73
45)Neuman NA, Tanaka OY, Szarfarc SC, Guimarães PRV, Victora CG. Prevalência e fatores
de risco para anemia no Sul do Brasil Rev. Saúde Pública, 34 (1): 56-63, 2000
46) Ferraz IS, Daneluzzi JC, Vannucchi H, Jordão AA, Ricco RG, Del Caimpo LA, Martinelli
Jr CE, Engelberg AAD, Bonilha LRCM, Custódio VIC. Prevalência da carência de ferro e sua
associação com a deficiência de vitamina A em pré-escolares. J Pediatr (Rio J). 2005;81(2):16974
47) F.J. Carrilho, C. Mendes Clemente e L.C. da Silva. Epidemiology of hepatitis A and E virus
infection in Brazil. Gastroenterol Hepatol. 2005;28(3):118-25
48) Kunz JMO, Vieira AS, Varvakis T, Gomes GA, Rossetto AL, Bernardini OJ, Almeida MSS,
Ishida MMI. Parasitas intestinais em crianças de escola municipal de Florianópolis, SC –
Educação ambiental e em saúde. Biotemas, 21 (4): 157-162, dezembro de 2008
49) Prietsch SOM, Fischer GB, César JA, Lempek BS, Barbosa Jr LV, Zogbi L, Cardoso OC,
Santos AM. Doença respiratória em menores de 5 anos no sul do Brasil: influência do ambiente
doméstico. Rev Panam Salud Publica/Pan Am J Public Health 13(5), 2003
50) Ferrari FP, Filho NAR, Ribas LFO, Callefe LG. Prevalência de asma em escolares de
Curitiba - projeto ISAAC. (International Study of Asthma and Allergies in Childhood). J.
pediatr. (Rio J.). 1998; 74(4):299-305
51)Solé D, Wandalsen GF, Camelo-Nunes IC, Naspitz CK. Prevalência de sintomas de asma,
rinite e eczema atópico entre crianças e adolescentes brasileiros identificados pelo International
Study of Asthma and Allergies (ISAAC) - Fase 3. J. Pediatr. (Rio J.) vol.82 no.5 Porto
Alegre Sept./Oct. 2006
52)
Secretaria
Estadual
de
Saúde
de
Santa
Catarina.
http://www.saude.sc.gov.br/cgi/tabcgi.exe?Ind_SINASC/Ind_SINASC.def.
23/08/09
Disponível
Acessado
em:
em:
53) Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. CNESNet. Secretaria de Atenção à
Saúde.
Datasus.Disponível
em:
http://cnes.datasus.gov.br/Mod_Ind_Tipo_Leito.asp?VEstado=42&VMun=420540. Acessado
em: 25/08/09.
54) Secretaria Municipal de Saúde. Bancos de
http://www.pmf.sc.gov.br/saude/. Acessado em: 22/08/09
Dados
Tabnet.
Disponível
em:
55) Hospital Infantil Joana de Gusmão. Disponível em: http://www.saude.sc.gov.br/HIJG/.
Acessado em: 28/08/09
35
Download

Condições de Saúde da Criança de 0 a 9 anos em Florianópolis