Total de Trabalhos: 00011
VII Reunião Regional da FeSBE – Regional 2012
Resumo: 13.012
EXPRESSÃO DA GLICERALDEÍDO 3-FOSFATO DESIDROGENASE (GAPDH) EM ISOLADOS
CANINOS DE LEISHMANIA CHAGASI RESISTENTES AO ÓXIDO NÍTRICO
1
SILVA, W. R. T. 2, COSTA, R. V. 1, DUTRA, J. L. L. 1, SANTANA, A. K. M. 3, TEIXEIRA, S. A. 3,
MUSCARÁ, M. N. 1, SCHER, R. 4, ALMEIDA, R. P. 1, FERNANDES, R. P. M. 2, SCHER, R. 1
Autores
Departamento de Fisiologia - UFS, 2 Departamento de Morfologia - UFS, 3 Departamento de
Farmacologia - USP, 4 Departamento de Medicina - UFS
Apoio Financeiro:
CNPq; FAPITEC; Capes
Resumo
Objetivos
A leishmaniose é uma doença de grande incidência em todo o mundo, cujo agente etiológico é um protozoário unicelular
do gênero Leishmania o qual é transmitido através de um inseto vetor a um hospedeiro mamífero, dentre eles o cão que é
considerado um dos principais reservatórios do parasita em áreas domiciliares. Em seu ciclo de vida a Leishmania
apresenta um estágio promastigota (forma móvel, encontrada no inseto vetor) e outro amastigota, estágio no qual habita o
interior de células fagocíticas do hospedeiro mamífero, sendo a mais comum o macrófago. Como mecanismo de defesa, os
macrófagos infectados produzem substâncias microbicidas tais como o óxido nítrico (NO). Uma das moléculas alvo da
ação microbicida do NO é a gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase (GAPDH), uma enzima envolvida no metabolismo
enérgico do parasita que é inativada pela ação do NO. Já existem relatos que parasitas resistentes ao NO apresentam
maiores níveis de atividade desta enzima. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a expressão gênica e proteica
da GAPDH em isolados caninos de Leishmania chagasi resistentes ao óxido nítrico.
Metodos
Esta pesquisa foi realizada como parte de um projeto desenvolvido por nosso grupo de pesquisa o qual foi aprovado pelo
Comitê de Ética em Pesquisas com Animais (CEPA) da Universidade Federal de Sergipe sob protocolo CAAE0151.0.107.000-07. Dez isolados caninos de L. chagasi foram selecionados aleatoriamente do criobanco de leishmanias do
Laboratório de Biologia Molecular do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe. Para avaliar os níveis de
resistência ao NO, a viabilidade dos isolados foi determinada pelo ensaio colorimétrico do MTT, na presença de
concentrações crescentes (0 a 16 mM) de NaNO2, um doador de NO. Dos 10 isolados avaliados, foram selecionados dois
que apresentaram padrão de resistência ao NO (LVCSE30 e LVCSE24) e um que se apresentou susceptível (LVCSE19). A
partir do RNA e das proteínas totais obtidas destes isolados, foram avaliados os níveis de expressão gênica da GAPDH por
qRT-PCR e os níveis da proteína GAPDH por Werstern Blotting
Resultados
Os resultados obtidos demonstraram que os isolados resistentes LVCSE30 e LVCSE24, na ausência de NO, apresentam,
respectivamente, 0,26 e 0,83 vezes mais transcritos de GAPDH que o isolado sensível (LVCSE19). Após a exposição dos
parasitas ao doador de NO, este aumento foi de 4,27 e 5,23 vezes para os isolados LVCSE30 e LVCSE24,
respectivamente. Como consequência deste aumento nos níveis de transcrito, foi observada uma elevação de 0,73 e 1,32
vezes nas quantidades da proteína GAPDH nos isolados LVCSE30 e LVCSE24, respectivamente em relação ao isolado
sensível. Porém, esta diferença não foi acentuada pela exposição dos parasitas ao NO.
Conclusão
Estes resultados indicam que uma maior produção da enzima GAPDH pode representar um dos mecanismos adquiridos
pelos isolados caninos L. chagasi para sobreviverem na presença de óxido nítrico.
Palavras-chaves: GAPDH, Óxido nítrico, leishmaniose visceral
Resumo: 13.013
DESENVOLVIMENTO DE PLASMIDEOS VACINAIS CONTRA OS QUATRO SOROTIPOS DA
DENGUE
1,2
Autores
GUIMARÃES, G. F. 1,2, CARVALHO, A. G. O. 1,3, MARQUES JR, E. T. A. 1, GIL, L. H. V. G. 1
Virologia - CPqAM, 2 Genética - UFPE, 3 Center for Vaccine Research, - Pitt
Apoio Financeiro:
CNPq, CAPES, FACEPE, PDTIS-Fiocruz, NIH-grant U19 AI05641
Resumo
Objetivos
O vírus da dengue possui quatro sorotipos antigênicamente distintos (DENV-1 a DENV-4) classificados na família
Flaviviridae gênero Flavivírus. Fatores como carga viral, característica do hospedeiro, e principalmente, infecção
secundária, são os fatores de risco para forma hemorrágica. O aumento na transmissão e distribuição geográfica da
dengue a torna uma das mais importantes doenças humanas transmitidas por mosquitos. Como não há tratamento
específico para a dengue, uma vacina licenciada tornou-se prioridade. Assim, o desenvolvimento de estratégias de
vacinações alternativas, tais como vacinas de DNA que codificam antígenos específicos para dengue é considerada uma
estratégia inovadora poderosa. Dentro dessa abordagem, o uso de sequências otimizadas coexpressas com proteína de
membrana associadas a Lisossomo (LAMP, Lysossome-associated membrane protein), que é capaz de direcionar o
antígeno para o MHC-II, foram encontradas para obter respostas imunológicas reforçadas quando comparado com as
vacinas de DNA que codificam antígenos nativos não modificados. O objetivo deste estudo é construir plasmídeos vacinais
para os quatro sorotipos da dengue capazes de obter uma resposta imune robusta e eficiente para colaborar nas
pesquisas de desenvolvimento de vacinas para dengue.
Metodos
Os fragmentos contendo a sequência c-terminal do capsídeo, prM e E foram otimizados e sintetizados, estes fragmentos
foram, então clonado num vetor contendo a sequência da porção c-terminal do LAMP. Após a confirmação dos plasmídeos
construídos por digestões e sequenciamento, eles foram utilizados para transfectar células HEK-293.
Resultados
A transfecção de células HEK-293 possibilitou analisar a expressão das proteínas e sua localização lisossomal, como
também, foram usados para imunizar camundongos BALB/c para avaliar os títulos de anticorpos neutralizantes produzidos.
Conclusão
Os resultados obtidos neste estudo servirão para demonstrar a imunogenicidade dos construídos vacinais contra a dengue
provando a aplicação desta estratégia para o desenvolvimento de uma vacina tetravalente de DNA eficaz contra dengue.
Palavras-chaves: Dengue, Vacina, Tetravalente
Resumo: 13.014
DESENVOLVIMENTO DE UM BIOSSENSOR ELETROQUÍMICO BASEADO EM NANOCOMPÓSITO
HÍBRIDO DE OURO E POLIANILINA PARA DETECÇÃO DA TUBERCULOSE
1
COSTA, M. P. D. 1, ANDRADE, C. A. S. D. 2, MELO, C. P. D. 3, MELO, F. L. D. 4, OLIVEIRA, M.
Autores D. L. D. 1 Bioquimica - UFPE, 2 Departamento de Física - UFPE, 3 Departamento de parasitologia FIOCRUZ-CPAM, 4 Bioquimica - UFPE
Apoio Financeiro:
CAPES
Resumo
Objetivos
Atualmente a tuberculose é uma das enfermidades infecciosas com larga ocorrência no país, em especial no estado de
Pernambuco, situado na região nordeste do Brasil.(World Hea.Org. Global Tuber. Control. WHO Report-2000.
WHO/CDS/2000-275). Dentre os testes já existentes utilizados para analisar a presença da tuberculose no indivíduo são:
baciloscopia do escarro Teste de Mantoux e Teste sorológico, mas seus resultados duram semanas para fornecer o
diagnostico positivo ou negativo para tuberculose. Atualmente destaca-se a utilização de biossensores devido ao baixo
custo, rapidez, simplicidade de operação e possibilidade de análise em tempo real, os biossensores são altamente
seletivos não só devido à elevada especificidade do elemento biológico para o reagente alvo, como também devido à
elevada seletividade da superfície do elétrodo aos produtos reacionais alvo. O objetivo deste trabalho foi montar um
sistema sensor com AuPANi e MTB (Mycobacterium tuberculosis) sob a superfície o eletrodo de ouro (Au) para analisar se
ocorre interação do sistema AuPANi-MTB com TB1(DNA primer da tuberculose).
Metodos
Para realização desta pesquisa foi utilizado a espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE), realizada numa faixa de
frequência de 100mHz a 100KHz e a voltametria cíclica(VC) com voltagem de -0,2 a 0,7 V, ambas as análises foram
realizadas na presença de ferro/ferricianeto de potássio a 10mM como par redox. O sistema Au-AuNpPANi-TB1 foi
adsorvido sobre o eletrodo de ouro por 3min, em seguida foi avaliada a interação com o Mycobacterium tuberculosis
(MTB).
Resultados
Na medida de voltametria (VC) após o contato de MTB com o biosistema Au-AuNpPANi-TB1, foi observada uma
diminuição da resposta amperometrica, com perfil voltamétrico diferente quando em presença apenas de AuNpPANI. O
biosistema Au-PANI-TB1 foi capaz de interagir com MTB, uma vez que foi obtido um aumento do RCT do sistema quando
comparado com o biosistema Au-PANI-TB1
Conclusão
A bioatividade do sistema demonstra que AuPANi-TB pode ser aplicado para a construção de biossensores para
detectação da tuberculose.
Palavras-chaves: Biossensor, Tuberculose, Impedância, Bioeletroquimica
Resumo: 13.015
ESTUDO DA ASSOCIAÇÃO DE HIDRÓXIDOS DUPLOS LAMELARES (HDL) COMO
NANOCARREADORES DE DIGOXINA PARA INVESTIGAÇÃO NA VETORIZAÇÃO DO CÂNCER
1
Autores
SANTOS, L. D. A. 1, GRILLO, L. A. M. 2, OLIVEIRA, L. A. 1, DORNELAS, C. B. 1 ESENFAR UFAL, 2 LABORATÓRIO DE BIOCI~ENCIAS FARMACÊUTICAS - UFRJ
Apoio Financeiro:
FAPEAL, CNPq
Resumo
Objetivos
Objetivos: Dados: a elevada prevalência mundial das neoplasias e os efeitos colaterais provocados pelos tratamentos
atuais, o pla¬nejamento e a obtenção de fármacos alvo-específicos tornam-se necessários. O conceito de nanotecnologia
na liberação de fármacos está baseado na produção de nanopartículas que contêm moléculas do fármaco a serem
depositadas exclusivamente no órgão ou tecido alvo com a vantagem de serem inativas. A digoxina, que tem seu uso
consagrado na terapêutica da insuficiência cardíaca congestiva, vem sendo utilizada na clínica do câncer recentemente.
Neste contexto, o presente trabalho objetiva a intercalação da digoxina em carreador nanoestruturado inorgânico, derivado
da argila mineral hidrotalcita, os Mg, Al Hidróxidos Duplos Lamelares (HDLs), funcionalizados com folato, cujos receptores
se fazem presentes especificamente em algumas células tumorais.
Metodos
Métodos: A preparação dos nanocompósitos digoxina-HDL seguiu o método do solvente, pelo qual foram avaliados a
relação fármaco-argila (2:1, 1:1) e o tempo de agitação necessário à obtenção dos intercalados (2 e 24hs). Para tal, foi
calculada a eficiência de intercalação/adsorção indiretamente por espectrofotometria em 495nm do sobrenadante obtido
com a centrifugação das reações. A avaliação da digoxina por espectrofotometria é possível após a adição de ácido pícrico
e repouso da solução resultante ao abrigo da luz por 30min.
Resultados
Resultados: A melhor proporção digoxina-HDL foi de 2:1 sob agitação por 24hs, apresentando eficiência de
intercalação/adsorção de 80,91%(±3,14). Após este tempo, a esta proporção, a eficiência não mostra aumento significativo.
Conclusão
Conclusões: Os resultados apontam para a formação de nanocompósitos digoxina-HDL, com relevante valor de eficiência
de intercalação/adsorção. Como perspectiva, pretende-se avaliar o tipo de nanocompósito obtido, através de técnicas
como difração de raios X (DRX) e microscopia eletrônica de transmissão (MET).
Palavras-chaves: HIDRÓXIDOS DUPLOS LAMELARES, NANOCARREADORES, DIGOXINA, CÂNCER
Resumo: 13.016
EFEITO DA NANOHIDROXIAPATITA DOPADA COM SILÍCIO SOBRE A VIABILIDADE DE
FIBROBLASTOS DA GENGIVA HUMANA
Autores
1
SANTOS, T. C. 2,3, ZAPATA, M. D. J. M. 3, QUISPE, M. P. 3, MARCATOMA, J. Q. 2, OTERO, E.
U. 2, RIBEIRO, A. R. B. 1,2, BARRETO, E. D. O. 1, SANTOS, R. V. 2, HICKMANN, J. M. 1,
BARRETO, E. O. 1 Laboratório de Biologia Celular - UFAL, 2 Instituto de Física - Grupo de Ótica e
Materias (OptMa) - UFAL, 3 Instituto de Física - Grupo de Investigación en la Materia Condensada
(GIMC) - UNMSM
Apoio Financeiro:
CNPq, CAPES e FAPEAL
Resumo
Objetivos
A nanohidroxiapatita sintética apresenta promissoras aplicações biomédicas como na entrega controlada de drogas e
agente indutor de síntese de matriz inorgânica, devido a sua biocompatibilidade. Assim, neste trabalho avaliamos o efeito
da nanohidroxiapatita dopada com silício sobre a viabilidade de fibroblastos obtidos da gengiva humana.
Metodos
A nanohidroxiapatita (NHX) foi obtida a partir da técnica de reação mecano-química sendo utilizado fosfato de amônio
(NH2H4PO4), carbonato de silício (CaSiO3) e carbonato de cálcio (CaCO3) obtidos da casca de ovo de galinha. A
caracterização física da nanopartícula foi realizada por microscopia eletrônica de varredura e mapeamento químico. As
amostras em pó foram divididas em grupos: Grupo I composto por NHX; Grupo II composto por NHX dopada com 1% de
silício; Grupo III composto por NHX amorfa e Grupo IV composto por NHX amorfa dopada a 1% de silício. Fibriblastos
foram expostas aos diferentes grupos de NHX (100 mg/mL) e após 24 h foi avaliada a viabilidade celular pelo método do
MTT e análise morfológica por meio da microscopia de luz após coloração das células com Giemsa (1:5). Todo o
experimento foi realizado em triplicata e os dados estatísticos foram analisados pelo teste ANOVA e Tukey, sendo p≤0,05
significativo.
Resultados
O tratamento dos fibroblastos com os diferentes grupos de NHX não foi capaz de induzir redução estatística significativa na
viabilidade celular. Células expostos a NHX dos grupos I, II, III e IV apresentaram, quando comparado ao grupo controle
(RPMI), uma redução de 12%, 11%, 10% e 1% na viabilidade, respectivamente. Todos os grupos apresentaram diferença
significativa com o controle negativo, células tratadas com Tween. Na análise morfológica, o controle apresentou células
predominantemente fusiformes, núcleo elíptico e com projeções citoplasmáticas. Os grupos I e II apresentaram em comum,
células fusiformes e arredondadas. Contudo as células do grupo I apresentaram citoplasmas abundantes e as células do
grupo II, poucas projeções citoplasmáticas. Os grupos III e IV apresentaram células predominantemente fusiformes com
projeções citoplasmáticas mais alongadas quando comparado ao grupo controle.
Conclusão
Nossos resultados mostraram que a exposição de células às nanopartículas de hidroxiapatita não induzem alteração na
viabilidade celular, porém dependendo da constituição desta nanopartícula há alterações na morfologia celular.
Palavras-chaves: Hidroxiapatita, Citotoxicidade, Morfologia Celular
Resumo: 13.017
ANÁLISE DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DO EXTRATO HIDROETANÓLICO DA COUTOUBEA
SPICATA AUBL.
1
SANTOS, J. L. 2, ARAUJO, S. S. 2, LIMA, C. A. 2, MOREIRA, R. A. 5, MARÇAL, A. C. 1,
Autores ESTEVAM, C. S. 1 EDUCAÇÃO FÍSICA - UFS, 2 FISIOLOGIA - UFS, 3 FISIOLOGIA - UFS, 4
FISIOLOIGA - UFS, 5 MORFOLOGIA - UFS, 6 FISIOLOGIA - UFS
Apoio Financeiro:
Resumo
Objetivos
A Coutoubea spicata Aubl., planta da família Gentianaceae, conhecida popularmente como genciana-do-Brasil. No
nordeste é utilizada para o tratamento de diversas doenças crônicas, como o diabetes, hipertensão, além de ferimentos. Na
região amazônica, a decocção da raíz é usada como estomáquico, tônico, febrífugo, anti-helmíntico e útil contra
amenorréia. O presente estudo teve como objetivo analisar o potencial antioxidante do extrato bruto (Hidroetanólico – EHE)
do caule e da folha da C. spicata.
Metodos
O potencial antioxidante foi medido em espectrofotômetro pela capacidade de consumo do radical livre DPPH, bem como
pela inibição da lipoperoxidação expressa pela formação de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) induzida
por agente oxidante (Lapenna et al., 2001). Foi utilizada estatística descritiva (média e desvio padrão).
Resultados
A quantidade do EHE testada necessária para decrescer a concentração inicial de DPPH em 50%, IC50 foi em média
201,6 ± 53,1 µg/mL. Os resultados da avaliação quantitativa da atividade antioxidante (%AA) do EHE foi igual a 12,4%,
enquanto o potencial inibitório (%IP) foi 6,5%. A diminuição da oxidação lipídica por radicais livres induzidos pelo sulfato
ferroso (FeSO4) foi avaliada pelos níveis de redução na formação de TBARS. Dentre as diferentes concentrações (µg/mL)
de EHE utilizadas (50, 100, 150 e 200), observou-se poder inibitório na formação de malondialdeído (MDA), a de 150
µg/mL, com formação de 2,8 nmolEq.MDA/mg. Embora, todas as concentrações utilizadas tenham sido capazes de inibir a
lipoperoxidação, destaca-se o fato de o extrato não ter apresentado ação pró-oxidante em comparação à indução oxidativa
do FeSO4, a qual promoveu formação de 4,6 nmolEq.MDA/mg.
Conclusão
Conclui-se que o extrato hidroetanólico da C. spicata não apresentou eficiência no consumo do radical livre DPPH, com
baixa ação antioxidante, porém apresentou suficiente capacidade antioxidante contra o agente indutor FeSO4.
Palavras-chaves: COUTOUBEA SPICATA AUBL., Lipoperoxidação, Extrato hidroetanólico
Resumo: 13.018
COMPLEXO DE INCLUSÃO ÁCIDO FUMARPROTOCETRÁRICO E 2-HIDROXIPROPIL-βCICLODEXTRINA: PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA.
Autores
1,3
CAMPOS, T. A. 1,3, SILVA, C. V. N. S. 1,3, SILVA, K. C. D. 2, HONDA, N. K. 1, SANTOS-
MAGALHÃES, N. S. 3,1, SANTOS, N. 1 Laboratório de Imunopatologia Keiso Asami - UFPE, 2
PRODUTOS NATURAIS - UFMS, 3 CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA - UFPE
Apoio Financeiro:
CAPES
Resumo
Objetivos
O ácido fumarprotocetrárico (AF) é um metabólito secundário liquênico que apresenta diversas propriedades biológicas,
como antibiótico, antiproliferativa, anti-inflamatória e antitumoral. Portanto, seu uso terapêutico ainda é limitado devido sua
baixa hidrofilicidade. As ciclodextrinas são oligossacarídeos cíclicos que podem formar complexos de inclusão com várias
substâncias hidrofóbicas, promovendo um aumento da solubilidade e biodisponibilidade. Na tentativa de aumentar a
hidrofilicidade do AF, o objetivo desse estudo foi complexar o fármaco com a 2-hidroxipropil-β-cilcodextrina (HPβCD),
analisando o fenômeno de complexação molecular por caraterização físico-química.
Metodos
Os complexos de inclusão foram preparados por liofilização e caracterizados por métodos como: 1H RMN, infravermelho,
difração de raio-X, análise térmica e análise macroscópica.
Resultados
Os complexos de inclusão obtidos demonstraram um rendimento aproximado de 97,94% e um desvio padrão de 0,08%,
com um teor do AF no AF:HPβCD de 90,60% e um desvio padrão de 2,20%. Os experimentos de ressonância magnética
nuclear de prótons de hidrogênio evidenciaram deslocamentos de picos para o ácido fumarprotocetrárico frente aos sinais
químicos do complexo de inclusão sugerindo haver interação entre o composto estudado e a ciclodextrina. O
espectrograma de infravermelho do ácido fumarprotocetrárico revelou encurtamento de suas bandas na presença de
HPβCD sugerindo haver a formação de complexo de inclusão. Os diversos estiramentos que representam C=O no estudo
dos espectros do ácido fumarprotocetrárico está entre 1716 a 1776 cm-1. Assim como o grupo da carboxila e o grupo éster
do composto está no comprimento de onda aproximado de 1760 cm-1 e 1735 cm-1, respectivamente. Os padrões de raioX elucidaram picos pontiagudos característico da natureza cristalina do ácido fumarprotocetrárico sofrendo o
desaparecimento quando complexado. Através da microscopia eletrônica de varredura foi visualizado uma estrutura amorfa
para o AF:HPβCD, quando comparados aos compostos puros. Outro estudo que corroborou com a suposição de haver
interação molecular entre AF e HPβCD foi análise térmica pela varredura diferencial calorimétrica (DSC). Neste ensaio foi
verificado que o ácido fumarprotocetrárico apresenta ponto de fusão de aproximadamente 250˚C e HPβCD um pico
endotérmico em torno de 350˚C. Por outro lado, o complexo de inclusão caracteriza-se com uma curva larga entre 280 e
360˚C, não evidenciando picos endotérmicos similares do AF e HPβCD. Isto pode sugerir a interação decorrente do
fenômeno de complexação.
Conclusão
Frente estas análises físicos-químicos sugere-se a formação de complexo de inclusão entre o ácido fumarprotocetrárico e
a HPβCD. Lipossomas contendo complexos de inclusão, ácido fumarprotocetrárico e HPβCD estão sendo desenvolvidos e
caracterizados no intuito de se obter melhor estabilidade e hidrossolubilidade deste composto, viabilizando, portanto seu
uso terapêutico.
Palavras-chaves: líquens, ciclodextrina, biotecnologia
Resumo: 13.019
ANÁLISE DO PROCESSO DE DESINTEGRAÇÃO DE COMPRIMIDOS MAGNÉTICOS PELA
BIOSUSCEPTOMETRIA AC
1
MENDONÇA, D. G. 1, NASCIMENTO, J. K. V. N. 2, MIRANDA, J. R. A. 3, BAFFA, O. 2,
Autores FONSECA, P. R. 1, CORÁ, L. A. 1 Laboratório de Biomagnetismo - Uncisal, 2 Instituto de Biociências
- Unesp, 3 Física e Matemática - USP
Apoio Financeiro:
FAPEAL, CNPq, FAPESP
Resumo
Objetivos
Associar a Biosusceptometria AC (BAC) com dispositivos específicos para avaliar o processo de desintegração de
comprimidos magnéticos não revestidos e em compridos revestidos com polímero pH-independente.
Metodos
A BAC é uma técnica biomagnética que consiste na utilização de bobinas de indução para registrar a variação temporal do
fluxo magnético como sendo a resposta de um ferromagnético ao campo aplicado. Os comprimidos foram obtidos por
compressão direta (20 kN) de 500 mg de ferrita e 300 mg de excipientes. Um lote de comprimidos foi revestido por uma
solução de polímero pH-independente (Opadry® TM, Colorcon). O revestimento foi aplicado por spray drying em
drageadeira convencional. Para as medidas com os comprimidos não-revestidos, foi utilizado um béquer contendo água
destilada e recoberto por um papel de filtro, posicionado em uma balança eletrônica. Um transdutor de força foi conectado
na porção superior de um êmbolo, que foi posicionado no interior de um guia cilíndrico. Os comprimidos (n=6) foram
inseridos na parte inferior desse êmbolo e esse sistema foi posicionado em frente aos sensores BAC. Os comprimidos
revestidos (n=6) foram inseridos em um recipiente contendo 900 mL de fluido gástrico simulado, posicionado em frente aos
sensores BAC. Em ambas as situações, os sinais foram registrados durante 10 min e armazenados em formato ASCII para
análise. Os sinais foram processados para a obtenção de imagens magnéticas. Foram obtidas as curvas de absorção de
água x tempo, força de desintegração x tempo, variação da área das imagens magnéticas x tempo. A distribuição de
Weibull foi aplicada para calcular o parâmetro t63,2, que representa o tempo necessário para obter a variação máxima da
força desenvolvida, da quantidade de água absorvida e da área das imagens, que representa o tempo de desintegração
dos comprimidos. Também foi calculado o tempo de dissolução do revestimento. As análises foram realizadas em
ambiente MatLab e Origin. Os resultados serão apresentados como média ±DP.
Resultados
O processo de desintegração resulta da interação entre fatores que promovem a fragmentação do comprimido. Foram
avaliados parâmetros físicos importantes para a desintegração, como a quantidade de água que é absorvida pelo
comprimido contribui para o desenvolvimento da força que promove sua fragmentação e, consequentemente, o
espalhamento das partículas. Aplicando Weibull, os intervalos de tempo (s) necessários para obter 63,2% de variação na
área, força e água foram 17,5±3,8 s; 23,0 ±3,5 s; 37,0±0,2 s, respectivamente. O tempo necessário para a dissolução do
revestimento foi de 28,0 ±18 s. A camada de revestimento contribui para atrasar o início do processo de desintegração,
sendo essa uma das estratégias da indústria farmacêutica para controlar a liberação de fármacos.
Conclusão
Os resultados mostraram que a BAC associada com técnicas convencionais forneceu um conjunto de informações de
grande importância para o entendimento e caracterização do processo de desintegração de comprimidos com diferentes
constituições. A BAC pode ser utilizada em tecnologia farmacêutica, no controle da qualidade de formas farmacêuticas
sólidas.
Palavras-chaves: Biomagnetismo, Tecnologia Farmacêutica, Imagens Magnéticas, Formas Farmacêuticas Sólidas
Resumo: 13.020
ESTUDO DE NANOCOMPÓSITOS DE DAPSONA PARA MELHORAMENTO DO TRATAMENTO DA
HANSENÍASE.
1
SILVA, T. A. D. 3, GRILLO, L. A. M. 2, MAGALHÃES, N. S. S. 1, DORNELAS, C. B. 1,
DORNELAS, C. B. 1 Laboratório de Tecnologia e Controle de Medicamentos (LabTCoM) - UFAL, 2
Autores
Laboratório de Imunopatologia Keiko Asami - UFPE, 3 Laboratório de Biociências Farmacêuticas
(LabBFar) - UFAL
Apoio Financeiro:
CNPQ
Resumo
Objetivos
Diante de dados da OMS, o Brasil é o segundo país com o maior número de casos de hanseníase (Janaina et al.,2011) A
dapsona é utilizada como fármaco de escolha para o seu tratamento, possuindo uma alta permeabilidade e baixa
solubilidade em meio aquoso, dessa forma tem como sua etapa de velocidade limitante de absorção, o processo de
dissolução. Assim, atualmente buscam-se formulações que aumentem a sua solubilidade via oral. Neste contexto, a
nanotecnologia já vem sendo utilizada com sucesso. O presente trabalho objetiva, então, a associação de argilas minerais
ou silicatos (bentonita sódica e organofílica) como nanocarreadores de dapsona, visando, em longo prazo, o incremento da
formulação.
Metodos
A preparação dos nanocompósitos seguiu o método do solvente, pelo qual foram avaliados: tipo de silicato (bentonita ou
organofílica), relação dapsona-silicato (2:1, 1:1, 1:2) e tempo de agitação (2, 24, 48 e 72hs) para se estabelecer a melhor
condição reacional. Para tal, foi calculada a eficiência de intercalação/adsorção indiretamente por espectrofotometria em
290nm do sobrenadante obtido com a centrifugação das reações.
Resultados
Nas condições estudadas, a bentonita sódica rendeu melhores resultados para a dapsona que a organofílica. O resultado
sugere que o solvente utilizado, água destilada pH 2,0, leve à ionização do fármaco, com consequente aumento de sua
afinidade pelo nanocarreador (de carga elétrica resultante negativa). Ainda, a melhor proporção dapsona-silicato foi de 1:2
sob agitação por 24hs, apresentando eficiência de intercalação/adsorção de 77,44% (±2,85). Após este tempo, a esta
proporção, a eficiência não mostra aumento significativo.
Conclusão
Os resultados apontam para a formação de nanocompósitos dapsona-bentonita sódica, com relevante valor de eficiência
de intercalação/adsorção. Como perspectiva, pretende-se avaliar o tipo de nanocompósito obtido, através de técnicas
como difração de raios X (DRX) e microscopia eletrônica de transmissão (MET).
Palavras-chaves: Dapsona, nanotecnologia, Silicato
Resumo: 13.021
ANÁLISE DA ESTABILIDADE TÉRMICA DA Aspidosperma macrocarpum
1
AZEVEDO, E. P.** 1, AQUINO, P. G. V. 2, VIEIRA, D. A. 2, JÚNIOR, I. D. B. 1, ALMEIDA, R. M.
Autores D. 1, SANT'ANA, A. E. G. D. 2, RIBEIRO, Ê. A. N. 2,1, JR, J. X. D. A. 1 Departamento de Química UFAL, 2 Escola de Enfermagem e Farmácia - UFAL
Apoio Financeiro:
UFAL e CNPq,
Resumo
Objetivos
O gênero Aspidosperma (Apocynaceae) é encontrado em regiões neotropicais e são conhecidas como perobas em boa
parte das regiões brasileiras. Uma das características marcantes deste gênero é a presença de alcaloides indólicos. As
espécies deste gênero apresentam atividades biológicas como: antitumoral, antiplasmódica, antimicrobiana e
antibacteriana. Particularmente a A. macrocarpum apresentou atividade antimalárica sem efeito citotóxico para células
humanas pulmonares embrionárias (MRC-5) e células musculares de ratos (L-6), além de atividade anti-hipertensiva e
vasodilatadora, em estudos anteriores de nosso grupo de pesquisas. Este trabalho aborda a estabilidade térmica da A.
macrocarpum a fim de se estabelecer condições de secagem ideal, evitando o crescimento de microorganismos e
proporcionando assim maior estabilidade quanto a possíveis perdas dos princípios ativos.
Metodos
A amostra foi obtida através da secagem do extrato etanólico das folhas de A. macrocarpum. O extrato foi suspenso em
etanol:água (1:1) com a adição de 10% Aerosil® e submetido à secagem em spray dryer (Mini Spray Dryer B-290, Buchi).
As curvas termogravimétrica (TG) e de análise térmica diferencial (DTA) foram obtidas com massas de amostra em torno
de 5 mg em cadinho de platina, sob atmosfera de nitrogênio, com fluxo de gás de 50 mL/min, taxa de aquecimento de
20°C/min com varredura de 20°C a 800°C. Utilizou-se o equipamento DTG-60, da Shimatzu.O conteúdo de água foi
determinado pelo método de Karl Fischer (Karl Fischer modelo Metler Toledo DL38), com três determinações, sendo os
resultados expressos em percentagem de água ± desvio padrão.
Resultados
Os resultados obtidos mostram três curvas de análise térmica para a A. Macrocarpum a curva termogravimétrica e análise
térmica diferencial demonstraram três etapas referentes à ação do calor sob a amostra. Na primeira etapa, ocorreu uma
reação endotérmica no intervalo de temperatura de 30 a 104°C, com perda de massa de 4,82% correspondente à perda de
umidade, o que pode ser confirmado pela curva endotérmica observada no DTA, no mesmo intervalo de temperatura e
pelo teor de umidade de 4,64% ±0,314% obtido através da análise em Karl Fisher; a segunda etapa ocorreu uma reação
endotérmica no intervalo de temperatura de 105 à 365°C, com 52% de perda de massa, correspondente à decomposição
da A. macrocarpum; e na terceira etapa, ocorreu uma reação exotérmica no intervalo de temperatura de 365 à 594°C, com
41% de perda de massa, correspondente à oxidação do material carbonáceo obtido na segunda etapa.
Conclusão
De acordo com os resultados obtidos, concluímos que o extrato de A. macrocarpum apresentou, nas condições do estudo,
três etapas de perda massa, observados na curva TG bem como na curva DTA. Pode-se concluir que é possível desidratálo, sem prejuízo de sua integridade já que este se decompõe em etapa posterior a uma temperatura aproximada de 105 °C,
evitando assim condições para o crescimento de microrganismos no produto; ou seja, aumentando a sua estabilidade
quanto ao processamento, embalagem e estocagem do produto.
Palavras-chaves: Aspidosperma macrocarpum, Estabilidade térmica, Spray Dryer
Resumo: 13.022
CARACTERIZAÇÃO DA ESTABILIDADE TÉRMICA DO EXTRATO SECO POR NEBULIZAÇÃO
(SPRAY DRYING) DE ASPIDOSPERMA TOMENTOSUM MART.
1
BERNARDO, V. B. 1, VIEIRA, D. A. 1, ALMEIDA, R. M. D. 1, BASÍLIO JÚNIOR, I. D. B. 1,
Autores SANTANA, A. E. G. 1, JUNIOR, J. X. D. A. 1, ARAÚJO JUNIOR, J. X. 1 Instituto de Química e
Biotecnologia - UFAL
Apoio Financeiro:
UFAL, CNPq e CAPES
Resumo
Objetivos
O gênero Aspidosperma é largamente estudado quanto aos seus constituintes químicos, sobretudo alcaloides, e quanto às
suas propriedades medicinais. No entanto, o número de estudos acerca da espécie Aspidosperma tomentosum, uma
árvore nativa do Brasil conhecida como peroba do campo, é escasso. As atividades analgésica e antiinflamatória foram
reportadas em estudos anteriores de nosso grupo de pesquisas. Extratos vegetais atomizados constituem produtos finais e
intermediários estáveis, muito úteis na formulação de diversas formas farmacêuticas. O presente trabalho tem como
objetivo avaliar o comportamento térmico do extrato atomizado de A. tomentosum, visando à obtenção de um produto
intermediário estável e seguro para possível formulação farmacêutica.
Metodos
A espécie A. tomentosum foi coletada no município de São José da Tapera (AL), em Maio de 2004, e identifica pelo Dr.
José Elias de Paula e um exemplar foi depositado no herbário da UnB (Nº JEP 3732). A casca do caule seca e pulverizada
foi extraída com etanol 90% em percolador, à temperatura ambiente, por 96 h. O extrato etanólico bruto foi suspenso em
etanol:água (3:7) com a adição de 10% Aerosil™ e submetido à secagem em spray dryer (Mini Spray Dryer B-290, Buchi).
A análise termogravimétrica (TG) e a análise térmica diferencial (DTA) foram realizadas com 5,075 mg de amostra, em
equipamentos DTG-60 da Shimadzu, com fluxo de ar de 20 mL/min, em cadinho de platina, taxa de aquecimento de
20°C/min e varredura de 20°C a 800°C. O conteúdo de água foi determinado pelo método de Karl Fischer (Karl Fischer
modelo Metler Toledo DL38), com três determinações, sendo os resultados expressos em percentagem de água ± desvio
padrão.
Resultados
A curva termogravimétrica do extrato de A. tomentosum atomizado apresenta três estágios de decomposição térmica. A
primeira perda de massa tem início em 27,35 °C e término, em 76 °C, com uma perda de massa de aproximadamente 4%.
A faixa de temperatura na qual este processo ocorre sugere a presença de umidade na amostra. O conteúdo de água foi
determinado através da técnica de Karl Fischer, resultando em 5,29% (±0,07). A segunda decomposição térmica ocorre
entre 81 °C e 285 °C, com uma perda de massa mais significativa, 20%. Esta etapa corresponde à decomposição dos
metabólitos secundários presentes no extrato atomizado. Exemplos de produtos do metabolismo secundário presentes
nesta espécie reportados na literatura incluem alcaloides e flavonoides. O terceiro estágio se dá na faixa de temperatura
entre 287 °C e 528 °C. A perda de massa para esta etapa foi 49%. Este evento é caracterizado pela oxidação e
carbonização da matéria orgânica presente na amostra.
Conclusão
O extrato atomizado de A. tomentosum apresentou três eventos térmicos, correspondentes à desidratação, à
decomposição e à etapa final de oxidação e carbonização. A análise térmica forneceu uma estimativa da umidade residual
do extrato, confirmada pelo método de Karl Fischer. O produto intermediário apresentou-se termicamente estável e com
baixa umidade residual, características que ajudam a garantir a qualidade de uma formulação.
Palavras-chaves: Aspidosperma tomentosum, Spray dryer, TG, DTA, Extrato
Download

Nanotecnologia, Biotecnologia e Terapias Avançadas