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AKITO
Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico
(FISPQ)
®
AKITO
1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA
NOME DO PRODUTO: AKITO
NOME DA EMPRESA: Arysta LifeScience do Brasil Indústria Química e Agropecuária Ltda.
ENDEREÇO: Rodovia Sorocaba – Pilar do Sul, km 122 – Salto de Pirapora – SP 18160-000
TELEFONE: (15) 3292-1161 / 3491-9900
TELEFONE PARA EMERGÊNCIAS: 0800 0141149 (Toxiclin)
FAX: (15) 3491-9918
E-MAIL: [email protected]
CÓDIGO DE REGISTRO DO PRODUTO: Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e do
Abastecimento sob n º 01703
2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
O Akito é um preparado.
CLASSE: Inseticida de contato e ingestão.
GRUPO QUÍMICO: Éster piretróide.
CLASSE TOXICOLÓGICA (Min. da Agricultura): I (Extremamente Tóxico)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado emulsionável
COMPOSIÇÃO:
INGREDIENTE ATIVO:
(RS)-α-cyano-3-phenoxybenzyl (1RS)-cis,trans-3-(2,2-dichlorovintl)-2,2dimethylcyclopropanecarboxylate (Beta-Cypermethrin) (nº CAS 52315-07-8)
OUTROS INGREDIENTES (inertes e adjuvantes):
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900 g/L
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3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
POSSÍVEIS EFEITOS PARA A SAÚDE
OLHOS: Extremamente irritante para os olhos.
PELE: Irritante para a pele.
INGESTÃO: Perigoso se ingerido.
INALAÇÃO: Pode ser tóxico por via inalatória.
SINTOMAS DE ALARME: Cefaléia, náuseas, vômitos e cólicas abdominais. Em contato dérmico,
pruridos, urticárias e irritação ocular.
EFEITOS AGUDOS, CRÔNICOS E COLATERIAS: Tendo em vista a similaridade na estrutura e
mecanismo de ação, bem como na equivalência das respostas toxicológicas entre Cipermetrina e
Betacipermetrina, os estudos da toxicidade crônica/oncogenicidade realizada com a Cipermetrina
são considerados como válidos para a Betacipermetrina. A toxicidade crônica/carcinogenicidade
a Cipermetrina foi extensamente investigada através de estudos com cães, ratos e com
camundongos. Não foram observados quaisquer efeitos ou alterações que indiquem potencial
carcinogênico destes compostos. A Betacipermetrina, em estudos conduzidos em Ratas Sprague
Dawley CD, foi considerada como não teratogênica.
SINTOMAS E SINAIS CLÍNICOS: Baseado nos sinais de toxicidade em mamíferos e
invertebrados, os piretróides podem ser classificados em dois tipos: Tipo l e Tipo II (alfa-ciano
piretróides). Os piretróides do tipo II (ex: beta-cipermetrina) têm mostrado produzir uma típica
síndrome tóxica com ataxia, convulsões, hiperatividade coreoatetose e salivação profusa.
INTOXICAÇÃO AGUDA:
Exposição Dérmica
Os sintomas mais comuns são: formigamento, prurido, eritema e queimação na face ou em outras
áreas expostas. Esses compostos não são, em princípio, irritantes, contudo o efeito principal da
exposição é a dermatite. A lesão usual é uma dermatite eritematosa moderada com vesículas,
pápulas nas áreas úmidas e intenso prurido.
Exposição Ocular
Pode ocorrer irritação ocular com lacrimação e conjuntivite transitória, dano moderado ou severo
da córnea, decréscimo da acuidade visual e edema periorbital.
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Inalação
A inalação é a principal via de exposição, sendo a irritação das vias respiratórias o efeito tóxico
primário. Após inalação, é comum ocorrer tosse, dispnéia moderada, rinorréia e sensação de
garganta arranhada. Podem ser observadas reações de hipersenbilidade incluindo respiração
ofegante, espirros e broncoespasmo.
Ingestão
Pode causar náusea, vômito e dor abdominal.
Toxicidade Sistêmica
Sintomas sistêmicos podem ser desenvolvidos após exposição de extensa superfície dérmica,
inalação ou ingestão prolongada. Os sintomas incluem dor de cabeça, vertigem, anorexia e
hipersalivação. A intoxicação severa não é comum e geralmente sucede ingestão considerável e
causa comprometimento da consciência, fasciculações musculares, convulsões e, raramente,
edema pulmonar não cardiogênico.
Cardiovascular
Podem ocorrer hipotensão e taquicardia associadas à anafilaxia.
Respiratória
Podem ocorrer reações de hipersensibilidade caracterizadas por pneumonia, tosse, dispnéia,
dificuldade respiratória, dor no peito e broncoespasmo. Foram relatados casos raros de parada
respiratória e cardiopulmonar.
Neurológica
Parestesias, dores de cabeça e vertigens são comuns. Exposição substancial pode resultar em
hiperexcitabilidade e convulsões, mas é raro.
Gastrintestinal
Geralmente ocorre náusea, vômito e dor abdominal dentro de 10 a 60 minutos após a ingestão.
Dermatológica
Podem ocorrer irritação e dermatite de contato. Após exposição prolongada, também foi
observado eritema semelhante àquele produzido por queimadura solar.
Imunológica
Após inalação, foi relatado broncoespamo repentino, inchaço das membranas mucosas da
cavidade oral e da laringe e reações anafiláticas. Podem ser observadas: pneumonia por
hipersensibilidade
caracterizada
por
tosse,
alterações
respiratórias,
dor
no
peito
broncoespasmo.
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MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO:
Beta-cipermetrina e cipermetrina apresentam a mesma estrutura molecular e ação tóxica similar
(tipo II), sendo esperado que possuam o mesmo comportamento cinético. Desta forma relatamos
estudos da substância referência, para avaliação da cinética e metabolismo da beta-cipermetrina.
Comportamento Cinético dos Isômeros no Homem:
Foi realizado um estudo com voluntários que receberam doses únicas (0,25; 0,5 ou 1,5 mg/kg) de
cipermetrina através da via oral, em cápsulas de óleo de milho. A excreção através da via urinária
foi rápida. Os indivíduos excretaram uma média de 78% da dose do isômero trans e 49% da dose
do isômero cis, em um período de 24 horas. A principal via de metabolismo no homem foi a
clivagem do grupo éster. Como determinado em outras espécies animais, o isômero trans foi
metabolizado mais rapidamente do que o isômero cis. A concentração de ambos isômeros na
urina, 2 e 5 dias após a administração, estava abaixo do limite de detecção de 0,01 mg/litro.
Um grupo de dois indivíduos recebeu dose diária via oral (cápsula), de 0,25; 0,75 ou 1,5
mg/indivíduo, por um período de 5 dias (estudo de doses repetidas). Durante o período de
administração e nos 5 dias conseguintes, foram coletadas amostras da urina em períodos de 24
horas, para análise do metabólito ácido carboxílico ciclopropano. Os resultados demonstraram
que as concentrações dos isômeros cis e trans, excretados através da urina em um período de 24
horas após administração, foram similares às porcentagens excretadas mensuradas no estudo
com regime de dose única. Dessa forma, foi concluído que não ocorreu nenhum acúmulo do
material no organismo.
TOXICOCINÉTICA:
Absorção
A) Oral
Os piretróides são pronta e rapidamente absorvidos oralmente, com ampla distribuição por todo
organismo. O pico de concentração sorológica da permetrina foi de 4 horas após ingestão em um
caso relatado.
B) Dérmica
Geralmente os piretróides são absorvidos lentamente através da pele, o que geralmente previne a
toxicidade sistêmica. Contudo, um depósito significante de piretróide pode permanecer ligado à
epiderme. Os piretróides são altamente lipofílicos, passando através das membranas celulares;
contudo, devido ao rápido metabolismo, a magnitude da toxicidade é amplamente diminuída.
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Metabolismo
Os piretróides são rapidamente hidrolisados no fígado ao seu ácido inativo e derivados alcoólicos,
provavelmente pela carboxilesterase microssomal. Também ocorre degradação e hidroxilação do
álcool da posição 4', e a oxidação produz uma grande quantidade de metabólitos.
Há alguma estereoespecificidade no metabolismo, com os isômeros trans sendo hidrolisados mais
rapidamente do que os isômeros cis, para os quais a oxidação é a mais importante via metabólica.
Contudo os grupos alfa-ciano reduzem a suscetibilidade da molécula ao metabolismo hidrolítico e
oxidativo; o grupo ciano é convertido ao aldeído correspondente (com liberação do íon cianeto),
seguido por oxidação ao ácido carboxílico, suficientemente rápido para que ocorra uma excreção
eficiente pelos mamíferos. Outras diferenças na estrutura química dos piretróides têm menos
efeito na velocidade do metabolismo.
Os padrões de metabólitos variam quando da administração oral ou dérmica em humanos. Por
exemplo, após administração dérmica de cipermetrina (outro piretróide tipo II) a proporção de
ácidos ciclopropano cis/trans excretados foi aproximadamente 1:1, comparada a 2:1 após
administração oral. Essas medidas podem ser úteis na determinação da via de exposição.
Estudos em animais mostraram que a hidrólise de piretróides é inibida por agentes
dialquilfosforiladores tais como inseticidas organofosforados.
Experimentos com galinhas
mostraram que a toxicidade de piretróides (permetrina) também foi ampliada pelo brometo de
piridostigmina e pelo repelente de insetos N,Ndietil-m-toluamida. Os autores levantaram a
hipótese de que a competição dos compostos pelas esterases hepáticas e plasmáticas leva ao
decréscimo da quebra de piretróides e aumento no transporte dos piretróides para os tecidos
neurais.
Eliminação
Ocorre uma metabolização rápida por éster hidrólise, resultando em metabólitos inativos que são
excretados principalmente na urina. Uma proporção menor é excretada inalterada nas fezes. Os
piretróides são eliminados dos animais rápida e completamente.
MECANISMOS DE TOXICIDADE: O sítio primário de ação dos piretróides no sistema nervoso
dos vertebrados é o canal de sódio da membrana neural. Os piretróides causam prolongamento
da permeabilidade da membrana ao íon sódio durante a fase excitatória do potencial de ação. Isso
diminui o limiar para a ativação de mais potenciais de ação, conduzindo a uma excitação repetitiva
das terminações sensoriais nervosas e podendo progredir para uma hiperexcitação de todo o
sistema nervoso.
Os piretróides do Tipo II (ex: beta-cipermetrina) possuem o grupo alfa-ciano e são mais potentes e
tóxicos, podendo produzir bloqueio da condução nervosa, com despolarização persistente e
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redução da amplitude do potencial de ação e colapso na condução axonal. A interação com os
canais de sódio não é o único mecanismo de ação proposto para os piretróides. Os efeitos
causados no SNC levaram à sugestão de ações via antagonismo do ácido gama-aminobutírico
(GABA) mediado por inibição, modulação da transmissão nicotínico-colinérgica, aumento na
liberação de noradrenalina ou ações nos íons cálcio; mas é improvável que um desses efeitos
represente o mecanismo primário de ação dos piretróides.
4. MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS
PRIMEIROS SOCORROS: Procure logo um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto.
INGESTÃO: Não provocar vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado.
Não dê nada para beber ou comer.
INALAÇÃO OU ASPIRAÇÃO: Remover imediatamente o paciente para local arejado.
OLHOS: Lavar imediatamente com água corrente em abundancia durante pelo menos 15.
PELE: Retirar a roupa contaminada. Lavar imediatamente as partes atingidas com água e sabão
neutro em abundância.
Não dar nada por via oral a uma pessoa inconsciente.
NOTA PARA O MÉDICO:
ANTÍDOTOS E TRATAMENTO: O tratamento é de suporte e a maioria das exposições casuais
requer apenas descontaminação. Não administre ou introduza leite, nata ou outras substâncias
contendo gordura animal ou vegetal, pois estas favorecem a absorção de substâncias lipofílicas,
tais como piretróides.
Exposição Oral
A) Não há antídoto específico para envenenamento por piretróides. O tratamento é sintomático e
de suporte e inclui o monitoramento para o desenvolvimento de reações de hipersensibilidade
com alterações respiratórias. Forneça suporte respiratório adequado, quando necessário. A
descontaminação gástrica geralmente não é necessária a menos que o piretróide esteja
combinado com um hidrocarboneto.
B) Reação alérgica leve / moderada: anti-histaminas com ou sem agonistas beta via inalatória,
corticosteróides ou epinefrina. Severa: oxigênio, suporte respiratório vigoroso, anti-histaminas,
epinefrina (Adulto: 0,3 a 0,5 ml de uma solução 1:1000 aplicado de forma subcutânea; Criança:
0,01 ml/kg; 0,5 ml no máximo; pode repetir em 20 a 30 minutos), corticosteróides, monitoramento
do eletrocardiograma e fluidos intravenosos.
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Exposição Inalatória
A) Remova o intoxicado para um local arejado.
B) Monitore para alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie para
irritação do trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação,
conforme necessário. Trate o broncoespasmo com agonista beta 2 via inalatória e corticosteróides
via oral ou parenteral.
Exposição Ocular
A) Irrigue com água corrente ou salina a 0,9% por pelo menos 10 minutos.
B) Um anestésico tópico pode ser necessário para alívio da dor ou no caso de blefaroespasmos.
C) Assegure que não haja partículas remanescentes na conjuntiva.
D) Se os sintomas não forem solucionados após a descontaminação ou se for detectada uma
anormalidade significante durante o exame, encaminhe para um oftalmologista.
Exposição Dérmica
1) Remova as roupas contaminadas e lave a pele exposta com água e sabão.
2) Institua tratamento sintomático e medidas de suporte conforme necessário.
3) A aplicação tópica de vitamina E (acetato de tocoferol) é efetiva na melhora das parestesias
que acompanham o contato com piretróides sintéticos contendo um grupo alfa-ciano e tem
mostrado reduzir a irritação de pele se aplicada logo após a exposição.
Contra-indicações: A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco potencial de
aspiração.
5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO
PRODUTOS PERIGOSOS DE COMBUSTÃO: Produtos tóxicos e inflamáveis.
INSTRUÇÕES PARA O COMBATE AO INCÊNDIO: Usar extintores de água em forma de
neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
EQUIPAMENTO DE COMBATE AO FOGO: Usar equipamento de respiração autônoma com
pressão positiva e roupa de combate ao incêndio. Se for usada água, NÃO deve ser encaminhada
para canais, esgotos, lagos e rios.
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6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO
•
Isolar e sinalizar a área contaminada.
•
Avisar imediatamente a Polícia Rodoviária ou Autoridade local e a Arysta LifeScience do
Brasil.
•
Utilizar os EPIs adequados: macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara contra eventuais vapores.
Em caso de vazamento sobre:
•
Piso pavimentado: Absorver o produto derramado com serragem ou terra seca. Recolher
esse material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou recipientes devidamente
lacrados e identificados. Remover para área de descarte de lixo químico. Lavar o local com
grande quantidade de água;
•
Solo: Retirar, com auxílio de uma pá, as camadas de terra contaminada e colocar em
tambores ou recipientes lacrados e identificados;
•
Água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contatar o centro de
emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das
proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade
do produto envolvido.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Manuseio
•
Uso exclusivamente agrícola.
•
Ler e seguir as instruções do rótulo.
•
Durante a manipulação, preparação da calda ou aplicação, usar macacão com mangas
compridas, capa ou avental impermeável, luvas impermeáveis, chapéu impermeável de abas
largas, botas, óculos protetores e máscaras protetoras especiais providas de filtros
adequados.
•
Não comer, beber ou fumar durante o manuseio ou aplicação do produto.
•
Após a utilização do produto, remover as roupas protetoras e tomar banho.
•
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no
mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
•
Manusear em locais arejados.
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•
Lavar as mãos e as partes expostas do corpo com abundância de água e sabão ao fim de
cada turno de serviço, principalmente antes de comer, beber ou fumar.
•
Manter afastado das áreas de aplicação, criança, animais domésticos e pessoas
desprotegidas, pelo período indicado na bula e/ou rótulo do produto após a aplicação do Akito.
•
Não utilizar equipamentos com vazamentos.
•
Não desentupir bicos, orifícios, válvulas e tubulações com a boca.
•
Não distribuir o produto com as mãos desprotegidas; usar luvas impermeáveis.
•
Não aplicar o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Armazenamento
•
Manter o produto em sua embalagem original sempre fechado, em lugar seco e ventilado.
•
Manter a embalagem longe do fogo.
•
O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas
ou outros materiais.
•
A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente.
•
O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
•
Colocar placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
•
Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
•
Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente as
embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
•
Em caso de armazéns maiores, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843.
•
Observar as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
CONTROLE DE ENGENHARIA: Para a maioria das condições uma adequada ventilação geral
deve ser suficiente.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI):
PROTEÇÃO FACE/OLHO: Utilizar viseira de proteção facial. Em casos específicos, usar
óculos de segurança.
PROTEÇÃO A PELE: Utilizar uma vestimenta limpa para o corpo inteiro, com mangas
compridas. Usar luvas impermeáveis e botas. Remover imediatamente a vestimenta
contaminada, lavar antes de reutilizar e tomar banho, lavando, inclusive, os cabelos, ao
final de cada turno de trabalho.
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PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA: A concentração do produto no ambiente de trabalho deve
ser mantida abaixo dos limites de exposição ocupacional. Utilizar respirador de ar ou
máscara com filtro apropriado dependendo da operação a ser realizada. Recomenda-se o
uso do respirador com filtro para partículas e cartucho químico para vapores
orgânicos/gases ácidos.
LIMITE DE TOLERÂNCIA AMBIENTAL (local de trabalho) do ingrediente ativo: ND
9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
APARÊNCIA/ESTADO FÍSICO: líquido a 20°C e cor âmbar.
ODOR: característico de “aguarrás”.
pH: 8 em solução aquosa a 1%.
PRESSÃO DE VAPOR: 0,007 kPa a 20°C.
PONTO DE EBULIÇÃO/CONGELAMENTO: >100°C
PONTO DE FUSÃO: ND
SOLUBILIDADE EM ÁGUA/MISCIBILIDADE: Forma emulsão em água e é solúvel em
hidrocarbonetos.
DENSIDADE APARENTE: 0,993 g/cm3
ESTABILIDADE DA EMULSÃO: ND
VISCOSIDADE: 5,6 mm2/s a 20°C
TEOR DE ÁGUA: ND
PONTO DE FULGOR: 96°C (vaso fechado).
TEMPERATURA DE AUTO-IGNIÇÃO: ND
LIMITES DE EXPLOSIVIDADE SUPERIOR/INFERIOR: ND
10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE
ESTABILIDADE QUÍMICA: Estável sob condições normais de manuseio e armazenamento.
CONDIÇÕES A EVITAR: Manter o material longe do fogo, calor e dos raios solares. Temperatura
mínima de armazenamento: -8°C.
INCOMPATIBILIDADE COM MATERIAIS: Agentes oxidantes forte e bases fortes.
PRODUTOS DE DECOMPOSIÇÃO PERIGOSOS: Produtos tóxicos e inflamáveis (sob
combustão).
REAÇÕES DE POLIMERIZAÇÃO PERIGOSAS: ND
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CORROSIVIDADE:
Metal
Condição da
Exposição
Taxa de
Corrosão
(mm/ano)
0,026
Livre de imersão
Alumínio Imersão parcial
Latão
Cobre
Aspecto visual dos corpos–deprova após contato
Enegrecimento de alguns pontos.
0,096
Corpos limpos.
Imersão total
0,073
Corpos limpos.
Livre de imersão
0,012
Imersão parcial
0,012
Imersão total
0,004
Escurecimento de um ponto em um
dos corpos.
Levemente escurecido nas partes
imersas.
Corpos levemente escurecidos.
Livre de imersão
0,011
Enegrecimento de dois pontos.
Imersão parcial
0,010
Escurecimento das partes imersas.
Imersão total
0,014
Escurecimento dos corpos.
11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
TOXICIDADE PARA MAMÍFEROS:
Oral: DL50 aguda para ratos: 625 mg/kg;
Pele: DL50 aguda para coelhos: > 5 000 mg/kg;
Inalação: CL50 (4h) aguda para ratos: 2,10 mg/L de ar.
Irritação dérmica: o produto provocou irritação moderada para a pele de animais.
Irritação ocular: o produto provocou irritação persistente e opacidade da córnea por mais de 7
dias para os olhos dos animais.
Sensibilização cutânea: o produto não provocou sensibilidade cutânea.
Possíveis efeitos imediatos aos usuários que entrarem em contato com o produto estão descritos
na seção 3 – Identificação de perigos
12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
CLASSIFICAÇÃO do IBAMA (quanto ao potencial de periculosidade ambiental): II (Muito
Perigoso ao Meio Ambiente).
AMBIENTE: O produto é altamente tóxico para organismos aquáticos.
DESLOCAMENTO NO AMBIENTE (técnico): GH - baixa, LR - baixa e LE - baixa.
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DEGRADAÇÃO E PERSISTÊNCIA: O produto é altamente persistente no meio ambiente.
ADSORÇÃO / DESSORÇÃO (técnico): LE - grande adsorção, GH - elevada adsorção e LE grande adsorção.
ECOTOXICIDADE:
Microcrustáceos (Daphinia):
CE50 (48 h): < 1mg/L
Peixes:
CL(I)50 (aguda - 96 h): 0,017 mg/L (0,012 – 0,024 mg/L)
Aves:
DL50 (aguda - dose única): > 2000 mg/kg
Abelhas:
DL50 (48 h): 0,50 µg/abelha
13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO
MÉTODO DE DESCARTE: O método preferencial de descarte é o da incineração em um
incinerador aprovado pelo órgão ambiental competente. Não jogar o produto em canais, esgotos,
rios e lagos. Não descartar resíduos do produto indevidamente após seu uso. Seguir todas as
regulamentações federais e estaduais para descarte de produtos e embalagens.
DESCONTAMINAÇÃO/DESCARTE DE EMBALAGENS: Seguir todas as regulamentações
federais e estaduais para descarte de produtos e embalagens.
14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE
TRANSPORTE TERRESTRE: Produto classificado como PERIGOSO. Classe de risco: 9.
Número de risco: 90. Número da ONU: 3082. Nome apropriado para embarque: Substância
que apresenta risco para o meio ambiente, líquida, N.E. (Beta-Cipermetrina) Grupo de
embalagem: III.
TRANSPORTE FLUVIAL: Produto classificado como PERIGOSO. Classe de risco: 9. Número
de risco: 90. Número da ONU: 3082. Nome apropriado para embarque: Substância que
apresenta risco para o meio ambiente, líquida, N.E. (Beta-Cipermetrina) Grupo de embalagem:
III.
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TRANSPORTE AÉREO: Produto classificado como PERIGOSO. Classe de risco: 9. Número de
risco: 90. Número da ONU: 3082. Nome apropriado para embarque: Substância que apresenta
risco para o meio ambiente, líquida, N.E. (Beta-Cipermetrina) Grupo de embalagem: III.
Consultar: “International Air Transport Association/ Dangerous Goods Regulations”.
TRANSPORTE MARÍTIMO: Produto classificado como PERIGOSO. Classe de risco: 9. Número
de risco: 90. Número da ONU: 3082. Nome apropriado para embarque: Substância que
apresenta risco para o meio ambiente, líquida, N.E. (Beta-Cipermetrina) Grupo de embalagem:
III.
15. REGULAMENTAÇÕES
REQUISITOS DE LEGISLAÇÃO: Produto registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e do
Abastecimento segundo leis correspondentes.
NOTA: Exigências regulamentares estão sujeitas a mudanças e podem diferir de uma região para outra. É
responsabilidade do usuário assegurar que suas atividades estejam dentro das legislações federais,
estaduais e municipais.
16. OUTRAS INFORMAÇÕES
INFORMAÇÕES SOBRE USO DO PRODUTO: O uso deste produto é restrito ao âmbito agrícola.
Seguir todas as recomendações de uso, estocagem e descarte, indicadas pelo fabricante e
descritas no rótulo/bula do produto.
Bibliografia:
-
MSDS (Akito 100 EC) - Elf Atochem ATO
-
Rótulo e bula do produto (Akito) - 4000746/REV05-03/08
-
Dados de ecotoxicidade e solo (Vigna Brasil).
NOTA: As informações aqui contidas, referentes ao produto, correspondem ao atual
conhecimento técnico-científico da Arysta LifeScience do Brasil e representam a experiência
acumulada pela empresa na produção, transporte e manuseio do produto. As informações são
meramente orientadoras e são dadas de boa fé, sem que incorra em responsabilidade, expressa
ou implícita. Cabe ao usuário a sua utilização de acordo com as leis e regulamentos federais,
estaduais e locais pertinentes. Caso haja necessidade de esclarecimento ou informações
adicionais, consulte a Arysta LifeScience do Brasil ou representantes.
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SIGLAS UTILIZADAS:
NA: não se aplica.
ND: não disponível.
CE50: concentração média efetiva
DL50: dose letal 50%
CL50: concentração letal 50%
LE: latossolo vermelho escuro
LR: latossolo roxo
GH: glei húmico
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