PÁGINA 1 de 14 AKITO Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ) ® AKITO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA NOME DO PRODUTO: AKITO NOME DA EMPRESA: Arysta LifeScience do Brasil Indústria Química e Agropecuária Ltda. ENDEREÇO: Rodovia Sorocaba – Pilar do Sul, km 122 – Salto de Pirapora – SP 18160-000 TELEFONE: (15) 3292-1161 / 3491-9900 TELEFONE PARA EMERGÊNCIAS: 0800 0141149 (Toxiclin) FAX: (15) 3491-9918 E-MAIL: [email protected] CÓDIGO DE REGISTRO DO PRODUTO: Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento sob n º 01703 2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES O Akito é um preparado. CLASSE: Inseticida de contato e ingestão. GRUPO QUÍMICO: Éster piretróide. CLASSE TOXICOLÓGICA (Min. da Agricultura): I (Extremamente Tóxico) TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado emulsionável COMPOSIÇÃO: INGREDIENTE ATIVO: (RS)-α-cyano-3-phenoxybenzyl (1RS)-cis,trans-3-(2,2-dichlorovintl)-2,2dimethylcyclopropanecarboxylate (Beta-Cypermethrin) (nº CAS 52315-07-8) OUTROS INGREDIENTES (inertes e adjuvantes): FISP-049 Revisão 03 100 g/L 900 g/L Data: 23.07.08 PÁGINA 2 de 14 AKITO 3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS POSSÍVEIS EFEITOS PARA A SAÚDE OLHOS: Extremamente irritante para os olhos. PELE: Irritante para a pele. INGESTÃO: Perigoso se ingerido. INALAÇÃO: Pode ser tóxico por via inalatória. SINTOMAS DE ALARME: Cefaléia, náuseas, vômitos e cólicas abdominais. Em contato dérmico, pruridos, urticárias e irritação ocular. EFEITOS AGUDOS, CRÔNICOS E COLATERIAS: Tendo em vista a similaridade na estrutura e mecanismo de ação, bem como na equivalência das respostas toxicológicas entre Cipermetrina e Betacipermetrina, os estudos da toxicidade crônica/oncogenicidade realizada com a Cipermetrina são considerados como válidos para a Betacipermetrina. A toxicidade crônica/carcinogenicidade a Cipermetrina foi extensamente investigada através de estudos com cães, ratos e com camundongos. Não foram observados quaisquer efeitos ou alterações que indiquem potencial carcinogênico destes compostos. A Betacipermetrina, em estudos conduzidos em Ratas Sprague Dawley CD, foi considerada como não teratogênica. SINTOMAS E SINAIS CLÍNICOS: Baseado nos sinais de toxicidade em mamíferos e invertebrados, os piretróides podem ser classificados em dois tipos: Tipo l e Tipo II (alfa-ciano piretróides). Os piretróides do tipo II (ex: beta-cipermetrina) têm mostrado produzir uma típica síndrome tóxica com ataxia, convulsões, hiperatividade coreoatetose e salivação profusa. INTOXICAÇÃO AGUDA: Exposição Dérmica Os sintomas mais comuns são: formigamento, prurido, eritema e queimação na face ou em outras áreas expostas. Esses compostos não são, em princípio, irritantes, contudo o efeito principal da exposição é a dermatite. A lesão usual é uma dermatite eritematosa moderada com vesículas, pápulas nas áreas úmidas e intenso prurido. Exposição Ocular Pode ocorrer irritação ocular com lacrimação e conjuntivite transitória, dano moderado ou severo da córnea, decréscimo da acuidade visual e edema periorbital. FISP-049 Revisão 03 Data: 23.07.08 PÁGINA 3 de 14 AKITO Inalação A inalação é a principal via de exposição, sendo a irritação das vias respiratórias o efeito tóxico primário. Após inalação, é comum ocorrer tosse, dispnéia moderada, rinorréia e sensação de garganta arranhada. Podem ser observadas reações de hipersenbilidade incluindo respiração ofegante, espirros e broncoespasmo. Ingestão Pode causar náusea, vômito e dor abdominal. Toxicidade Sistêmica Sintomas sistêmicos podem ser desenvolvidos após exposição de extensa superfície dérmica, inalação ou ingestão prolongada. Os sintomas incluem dor de cabeça, vertigem, anorexia e hipersalivação. A intoxicação severa não é comum e geralmente sucede ingestão considerável e causa comprometimento da consciência, fasciculações musculares, convulsões e, raramente, edema pulmonar não cardiogênico. Cardiovascular Podem ocorrer hipotensão e taquicardia associadas à anafilaxia. Respiratória Podem ocorrer reações de hipersensibilidade caracterizadas por pneumonia, tosse, dispnéia, dificuldade respiratória, dor no peito e broncoespasmo. Foram relatados casos raros de parada respiratória e cardiopulmonar. Neurológica Parestesias, dores de cabeça e vertigens são comuns. Exposição substancial pode resultar em hiperexcitabilidade e convulsões, mas é raro. Gastrintestinal Geralmente ocorre náusea, vômito e dor abdominal dentro de 10 a 60 minutos após a ingestão. Dermatológica Podem ocorrer irritação e dermatite de contato. Após exposição prolongada, também foi observado eritema semelhante àquele produzido por queimadura solar. Imunológica Após inalação, foi relatado broncoespamo repentino, inchaço das membranas mucosas da cavidade oral e da laringe e reações anafiláticas. Podem ser observadas: pneumonia por hipersensibilidade caracterizada por tosse, alterações respiratórias, dor no peito broncoespasmo. FISP-049 Revisão 03 Data: 23.07.08 e PÁGINA 4 de 14 AKITO MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO: Beta-cipermetrina e cipermetrina apresentam a mesma estrutura molecular e ação tóxica similar (tipo II), sendo esperado que possuam o mesmo comportamento cinético. Desta forma relatamos estudos da substância referência, para avaliação da cinética e metabolismo da beta-cipermetrina. Comportamento Cinético dos Isômeros no Homem: Foi realizado um estudo com voluntários que receberam doses únicas (0,25; 0,5 ou 1,5 mg/kg) de cipermetrina através da via oral, em cápsulas de óleo de milho. A excreção através da via urinária foi rápida. Os indivíduos excretaram uma média de 78% da dose do isômero trans e 49% da dose do isômero cis, em um período de 24 horas. A principal via de metabolismo no homem foi a clivagem do grupo éster. Como determinado em outras espécies animais, o isômero trans foi metabolizado mais rapidamente do que o isômero cis. A concentração de ambos isômeros na urina, 2 e 5 dias após a administração, estava abaixo do limite de detecção de 0,01 mg/litro. Um grupo de dois indivíduos recebeu dose diária via oral (cápsula), de 0,25; 0,75 ou 1,5 mg/indivíduo, por um período de 5 dias (estudo de doses repetidas). Durante o período de administração e nos 5 dias conseguintes, foram coletadas amostras da urina em períodos de 24 horas, para análise do metabólito ácido carboxílico ciclopropano. Os resultados demonstraram que as concentrações dos isômeros cis e trans, excretados através da urina em um período de 24 horas após administração, foram similares às porcentagens excretadas mensuradas no estudo com regime de dose única. Dessa forma, foi concluído que não ocorreu nenhum acúmulo do material no organismo. TOXICOCINÉTICA: Absorção A) Oral Os piretróides são pronta e rapidamente absorvidos oralmente, com ampla distribuição por todo organismo. O pico de concentração sorológica da permetrina foi de 4 horas após ingestão em um caso relatado. B) Dérmica Geralmente os piretróides são absorvidos lentamente através da pele, o que geralmente previne a toxicidade sistêmica. Contudo, um depósito significante de piretróide pode permanecer ligado à epiderme. Os piretróides são altamente lipofílicos, passando através das membranas celulares; contudo, devido ao rápido metabolismo, a magnitude da toxicidade é amplamente diminuída. FISP-049 Revisão 03 Data: 23.07.08 PÁGINA 5 de 14 AKITO Metabolismo Os piretróides são rapidamente hidrolisados no fígado ao seu ácido inativo e derivados alcoólicos, provavelmente pela carboxilesterase microssomal. Também ocorre degradação e hidroxilação do álcool da posição 4', e a oxidação produz uma grande quantidade de metabólitos. Há alguma estereoespecificidade no metabolismo, com os isômeros trans sendo hidrolisados mais rapidamente do que os isômeros cis, para os quais a oxidação é a mais importante via metabólica. Contudo os grupos alfa-ciano reduzem a suscetibilidade da molécula ao metabolismo hidrolítico e oxidativo; o grupo ciano é convertido ao aldeído correspondente (com liberação do íon cianeto), seguido por oxidação ao ácido carboxílico, suficientemente rápido para que ocorra uma excreção eficiente pelos mamíferos. Outras diferenças na estrutura química dos piretróides têm menos efeito na velocidade do metabolismo. Os padrões de metabólitos variam quando da administração oral ou dérmica em humanos. Por exemplo, após administração dérmica de cipermetrina (outro piretróide tipo II) a proporção de ácidos ciclopropano cis/trans excretados foi aproximadamente 1:1, comparada a 2:1 após administração oral. Essas medidas podem ser úteis na determinação da via de exposição. Estudos em animais mostraram que a hidrólise de piretróides é inibida por agentes dialquilfosforiladores tais como inseticidas organofosforados. Experimentos com galinhas mostraram que a toxicidade de piretróides (permetrina) também foi ampliada pelo brometo de piridostigmina e pelo repelente de insetos N,Ndietil-m-toluamida. Os autores levantaram a hipótese de que a competição dos compostos pelas esterases hepáticas e plasmáticas leva ao decréscimo da quebra de piretróides e aumento no transporte dos piretróides para os tecidos neurais. Eliminação Ocorre uma metabolização rápida por éster hidrólise, resultando em metabólitos inativos que são excretados principalmente na urina. Uma proporção menor é excretada inalterada nas fezes. Os piretróides são eliminados dos animais rápida e completamente. MECANISMOS DE TOXICIDADE: O sítio primário de ação dos piretróides no sistema nervoso dos vertebrados é o canal de sódio da membrana neural. Os piretróides causam prolongamento da permeabilidade da membrana ao íon sódio durante a fase excitatória do potencial de ação. Isso diminui o limiar para a ativação de mais potenciais de ação, conduzindo a uma excitação repetitiva das terminações sensoriais nervosas e podendo progredir para uma hiperexcitação de todo o sistema nervoso. Os piretróides do Tipo II (ex: beta-cipermetrina) possuem o grupo alfa-ciano e são mais potentes e tóxicos, podendo produzir bloqueio da condução nervosa, com despolarização persistente e FISP-049 Revisão 03 Data: 23.07.08 PÁGINA 6 de 14 AKITO redução da amplitude do potencial de ação e colapso na condução axonal. A interação com os canais de sódio não é o único mecanismo de ação proposto para os piretróides. Os efeitos causados no SNC levaram à sugestão de ações via antagonismo do ácido gama-aminobutírico (GABA) mediado por inibição, modulação da transmissão nicotínico-colinérgica, aumento na liberação de noradrenalina ou ações nos íons cálcio; mas é improvável que um desses efeitos represente o mecanismo primário de ação dos piretróides. 4. MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS PRIMEIROS SOCORROS: Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. INGESTÃO: Não provocar vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer. INALAÇÃO OU ASPIRAÇÃO: Remover imediatamente o paciente para local arejado. OLHOS: Lavar imediatamente com água corrente em abundancia durante pelo menos 15. PELE: Retirar a roupa contaminada. Lavar imediatamente as partes atingidas com água e sabão neutro em abundância. Não dar nada por via oral a uma pessoa inconsciente. NOTA PARA O MÉDICO: ANTÍDOTOS E TRATAMENTO: O tratamento é de suporte e a maioria das exposições casuais requer apenas descontaminação. Não administre ou introduza leite, nata ou outras substâncias contendo gordura animal ou vegetal, pois estas favorecem a absorção de substâncias lipofílicas, tais como piretróides. Exposição Oral A) Não há antídoto específico para envenenamento por piretróides. O tratamento é sintomático e de suporte e inclui o monitoramento para o desenvolvimento de reações de hipersensibilidade com alterações respiratórias. Forneça suporte respiratório adequado, quando necessário. A descontaminação gástrica geralmente não é necessária a menos que o piretróide esteja combinado com um hidrocarboneto. B) Reação alérgica leve / moderada: anti-histaminas com ou sem agonistas beta via inalatória, corticosteróides ou epinefrina. Severa: oxigênio, suporte respiratório vigoroso, anti-histaminas, epinefrina (Adulto: 0,3 a 0,5 ml de uma solução 1:1000 aplicado de forma subcutânea; Criança: 0,01 ml/kg; 0,5 ml no máximo; pode repetir em 20 a 30 minutos), corticosteróides, monitoramento do eletrocardiograma e fluidos intravenosos. FISP-049 Revisão 03 Data: 23.07.08 PÁGINA 7 de 14 AKITO Exposição Inalatória A) Remova o intoxicado para um local arejado. B) Monitore para alterações respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie para irritação do trato respiratório, bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio e auxilie na ventilação, conforme necessário. Trate o broncoespasmo com agonista beta 2 via inalatória e corticosteróides via oral ou parenteral. Exposição Ocular A) Irrigue com água corrente ou salina a 0,9% por pelo menos 10 minutos. B) Um anestésico tópico pode ser necessário para alívio da dor ou no caso de blefaroespasmos. C) Assegure que não haja partículas remanescentes na conjuntiva. D) Se os sintomas não forem solucionados após a descontaminação ou se for detectada uma anormalidade significante durante o exame, encaminhe para um oftalmologista. Exposição Dérmica 1) Remova as roupas contaminadas e lave a pele exposta com água e sabão. 2) Institua tratamento sintomático e medidas de suporte conforme necessário. 3) A aplicação tópica de vitamina E (acetato de tocoferol) é efetiva na melhora das parestesias que acompanham o contato com piretróides sintéticos contendo um grupo alfa-ciano e tem mostrado reduzir a irritação de pele se aplicada logo após a exposição. Contra-indicações: A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco potencial de aspiração. 5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO PRODUTOS PERIGOSOS DE COMBUSTÃO: Produtos tóxicos e inflamáveis. INSTRUÇÕES PARA O COMBATE AO INCÊNDIO: Usar extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. EQUIPAMENTO DE COMBATE AO FOGO: Usar equipamento de respiração autônoma com pressão positiva e roupa de combate ao incêndio. Se for usada água, NÃO deve ser encaminhada para canais, esgotos, lagos e rios. FISP-049 Revisão 03 Data: 23.07.08 PÁGINA 8 de 14 AKITO 6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO • Isolar e sinalizar a área contaminada. • Avisar imediatamente a Polícia Rodoviária ou Autoridade local e a Arysta LifeScience do Brasil. • Utilizar os EPIs adequados: macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscara contra eventuais vapores. Em caso de vazamento sobre: • Piso pavimentado: Absorver o produto derramado com serragem ou terra seca. Recolher esse material com auxílio de uma pá e colocar em tambores ou recipientes devidamente lacrados e identificados. Remover para área de descarte de lixo químico. Lavar o local com grande quantidade de água; • Solo: Retirar, com auxílio de uma pá, as camadas de terra contaminada e colocar em tambores ou recipientes lacrados e identificados; • Água: Interromper imediatamente o consumo humano e animal e contatar o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. 7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO Manuseio • Uso exclusivamente agrícola. • Ler e seguir as instruções do rótulo. • Durante a manipulação, preparação da calda ou aplicação, usar macacão com mangas compridas, capa ou avental impermeável, luvas impermeáveis, chapéu impermeável de abas largas, botas, óculos protetores e máscaras protetoras especiais providas de filtros adequados. • Não comer, beber ou fumar durante o manuseio ou aplicação do produto. • Após a utilização do produto, remover as roupas protetoras e tomar banho. • Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. • Manusear em locais arejados. FISP-049 Revisão 03 Data: 23.07.08 PÁGINA 9 de 14 AKITO • Lavar as mãos e as partes expostas do corpo com abundância de água e sabão ao fim de cada turno de serviço, principalmente antes de comer, beber ou fumar. • Manter afastado das áreas de aplicação, criança, animais domésticos e pessoas desprotegidas, pelo período indicado na bula e/ou rótulo do produto após a aplicação do Akito. • Não utilizar equipamentos com vazamentos. • Não desentupir bicos, orifícios, válvulas e tubulações com a boca. • Não distribuir o produto com as mãos desprotegidas; usar luvas impermeáveis. • Não aplicar o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. Armazenamento • Manter o produto em sua embalagem original sempre fechado, em lugar seco e ventilado. • Manter a embalagem longe do fogo. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Colocar placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre sacos plásticos disponíveis, para envolver adequadamente as embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns maiores, deverão ser seguidas as instruções da NBR 9843. • Observar as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTROLE DE ENGENHARIA: Para a maioria das condições uma adequada ventilação geral deve ser suficiente. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI): PROTEÇÃO FACE/OLHO: Utilizar viseira de proteção facial. Em casos específicos, usar óculos de segurança. PROTEÇÃO A PELE: Utilizar uma vestimenta limpa para o corpo inteiro, com mangas compridas. Usar luvas impermeáveis e botas. Remover imediatamente a vestimenta contaminada, lavar antes de reutilizar e tomar banho, lavando, inclusive, os cabelos, ao final de cada turno de trabalho. FISP-049 Revisão 03 Data: 23.07.08 PÁGINA 10 de 14 AKITO PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA: A concentração do produto no ambiente de trabalho deve ser mantida abaixo dos limites de exposição ocupacional. Utilizar respirador de ar ou máscara com filtro apropriado dependendo da operação a ser realizada. Recomenda-se o uso do respirador com filtro para partículas e cartucho químico para vapores orgânicos/gases ácidos. LIMITE DE TOLERÂNCIA AMBIENTAL (local de trabalho) do ingrediente ativo: ND 9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS APARÊNCIA/ESTADO FÍSICO: líquido a 20°C e cor âmbar. ODOR: característico de “aguarrás”. pH: 8 em solução aquosa a 1%. PRESSÃO DE VAPOR: 0,007 kPa a 20°C. PONTO DE EBULIÇÃO/CONGELAMENTO: >100°C PONTO DE FUSÃO: ND SOLUBILIDADE EM ÁGUA/MISCIBILIDADE: Forma emulsão em água e é solúvel em hidrocarbonetos. DENSIDADE APARENTE: 0,993 g/cm3 ESTABILIDADE DA EMULSÃO: ND VISCOSIDADE: 5,6 mm2/s a 20°C TEOR DE ÁGUA: ND PONTO DE FULGOR: 96°C (vaso fechado). TEMPERATURA DE AUTO-IGNIÇÃO: ND LIMITES DE EXPLOSIVIDADE SUPERIOR/INFERIOR: ND 10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE ESTABILIDADE QUÍMICA: Estável sob condições normais de manuseio e armazenamento. CONDIÇÕES A EVITAR: Manter o material longe do fogo, calor e dos raios solares. Temperatura mínima de armazenamento: -8°C. INCOMPATIBILIDADE COM MATERIAIS: Agentes oxidantes forte e bases fortes. PRODUTOS DE DECOMPOSIÇÃO PERIGOSOS: Produtos tóxicos e inflamáveis (sob combustão). REAÇÕES DE POLIMERIZAÇÃO PERIGOSAS: ND FISP-049 Revisão 03 Data: 23.07.08 PÁGINA 11 de 14 AKITO CORROSIVIDADE: Metal Condição da Exposição Taxa de Corrosão (mm/ano) 0,026 Livre de imersão Alumínio Imersão parcial Latão Cobre Aspecto visual dos corpos–deprova após contato Enegrecimento de alguns pontos. 0,096 Corpos limpos. Imersão total 0,073 Corpos limpos. Livre de imersão 0,012 Imersão parcial 0,012 Imersão total 0,004 Escurecimento de um ponto em um dos corpos. Levemente escurecido nas partes imersas. Corpos levemente escurecidos. Livre de imersão 0,011 Enegrecimento de dois pontos. Imersão parcial 0,010 Escurecimento das partes imersas. Imersão total 0,014 Escurecimento dos corpos. 11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS TOXICIDADE PARA MAMÍFEROS: Oral: DL50 aguda para ratos: 625 mg/kg; Pele: DL50 aguda para coelhos: > 5 000 mg/kg; Inalação: CL50 (4h) aguda para ratos: 2,10 mg/L de ar. Irritação dérmica: o produto provocou irritação moderada para a pele de animais. Irritação ocular: o produto provocou irritação persistente e opacidade da córnea por mais de 7 dias para os olhos dos animais. Sensibilização cutânea: o produto não provocou sensibilidade cutânea. Possíveis efeitos imediatos aos usuários que entrarem em contato com o produto estão descritos na seção 3 – Identificação de perigos 12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS CLASSIFICAÇÃO do IBAMA (quanto ao potencial de periculosidade ambiental): II (Muito Perigoso ao Meio Ambiente). AMBIENTE: O produto é altamente tóxico para organismos aquáticos. DESLOCAMENTO NO AMBIENTE (técnico): GH - baixa, LR - baixa e LE - baixa. FISP-049 Revisão 03 Data: 23.07.08 PÁGINA 12 de 14 AKITO DEGRADAÇÃO E PERSISTÊNCIA: O produto é altamente persistente no meio ambiente. ADSORÇÃO / DESSORÇÃO (técnico): LE - grande adsorção, GH - elevada adsorção e LE grande adsorção. ECOTOXICIDADE: Microcrustáceos (Daphinia): CE50 (48 h): < 1mg/L Peixes: CL(I)50 (aguda - 96 h): 0,017 mg/L (0,012 – 0,024 mg/L) Aves: DL50 (aguda - dose única): > 2000 mg/kg Abelhas: DL50 (48 h): 0,50 µg/abelha 13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO MÉTODO DE DESCARTE: O método preferencial de descarte é o da incineração em um incinerador aprovado pelo órgão ambiental competente. Não jogar o produto em canais, esgotos, rios e lagos. Não descartar resíduos do produto indevidamente após seu uso. Seguir todas as regulamentações federais e estaduais para descarte de produtos e embalagens. DESCONTAMINAÇÃO/DESCARTE DE EMBALAGENS: Seguir todas as regulamentações federais e estaduais para descarte de produtos e embalagens. 14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE TRANSPORTE TERRESTRE: Produto classificado como PERIGOSO. Classe de risco: 9. Número de risco: 90. Número da ONU: 3082. Nome apropriado para embarque: Substância que apresenta risco para o meio ambiente, líquida, N.E. (Beta-Cipermetrina) Grupo de embalagem: III. TRANSPORTE FLUVIAL: Produto classificado como PERIGOSO. Classe de risco: 9. Número de risco: 90. Número da ONU: 3082. Nome apropriado para embarque: Substância que apresenta risco para o meio ambiente, líquida, N.E. (Beta-Cipermetrina) Grupo de embalagem: III. FISP-049 Revisão 03 Data: 23.07.08 PÁGINA 13 de 14 AKITO TRANSPORTE AÉREO: Produto classificado como PERIGOSO. Classe de risco: 9. Número de risco: 90. Número da ONU: 3082. Nome apropriado para embarque: Substância que apresenta risco para o meio ambiente, líquida, N.E. (Beta-Cipermetrina) Grupo de embalagem: III. Consultar: “International Air Transport Association/ Dangerous Goods Regulations”. TRANSPORTE MARÍTIMO: Produto classificado como PERIGOSO. Classe de risco: 9. Número de risco: 90. Número da ONU: 3082. Nome apropriado para embarque: Substância que apresenta risco para o meio ambiente, líquida, N.E. (Beta-Cipermetrina) Grupo de embalagem: III. 15. REGULAMENTAÇÕES REQUISITOS DE LEGISLAÇÃO: Produto registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento segundo leis correspondentes. NOTA: Exigências regulamentares estão sujeitas a mudanças e podem diferir de uma região para outra. É responsabilidade do usuário assegurar que suas atividades estejam dentro das legislações federais, estaduais e municipais. 16. OUTRAS INFORMAÇÕES INFORMAÇÕES SOBRE USO DO PRODUTO: O uso deste produto é restrito ao âmbito agrícola. Seguir todas as recomendações de uso, estocagem e descarte, indicadas pelo fabricante e descritas no rótulo/bula do produto. Bibliografia: - MSDS (Akito 100 EC) - Elf Atochem ATO - Rótulo e bula do produto (Akito) - 4000746/REV05-03/08 - Dados de ecotoxicidade e solo (Vigna Brasil). NOTA: As informações aqui contidas, referentes ao produto, correspondem ao atual conhecimento técnico-científico da Arysta LifeScience do Brasil e representam a experiência acumulada pela empresa na produção, transporte e manuseio do produto. As informações são meramente orientadoras e são dadas de boa fé, sem que incorra em responsabilidade, expressa ou implícita. Cabe ao usuário a sua utilização de acordo com as leis e regulamentos federais, estaduais e locais pertinentes. Caso haja necessidade de esclarecimento ou informações adicionais, consulte a Arysta LifeScience do Brasil ou representantes. FISP-049 Revisão 03 Data: 23.07.08 PÁGINA 14 de 14 AKITO SIGLAS UTILIZADAS: NA: não se aplica. ND: não disponível. CE50: concentração média efetiva DL50: dose letal 50% CL50: concentração letal 50% LE: latossolo vermelho escuro LR: latossolo roxo GH: glei húmico FISP-049 Revisão 03 Data: 23.07.08