Relatório Resumido da Execução Orçamentária da União – Sintético Janeiro de 2013 SUBSECRETÁRIO DE CONTABILIDADE PÚBLICA Gilvan da Silva Dantas COORDENADOR-GERAL DE CONTABILIDADE E CUSTOS DA UNIÃO Renato Pontes Dias COORDENADORA DE SUPORTE À INFORMAÇÃO FISCAL E DE CUSTOS DA UNIÃO Rosilene Oliveira de Souza GERENTE Tiago Maranhão Barreto Pereira EQUIPE TÉCNICA Henrique Guilherme do Amaral Santos Melissa Aracema Justus Thiago de Castro Sousa Janeiro 2013 Página 1 de 13 Anexo I – Balanço Orçamentário Despesa Orçamentária até Janeiro/2013 – R$ milhões O Balanço Orçamentário, sintetizado no gráfico abaixo, fornece uma visão geral da execução orçamentária, demonstrando os valores autorizados pelo orçamento, as despesas empenhadas e as liquidadas, segundo a classificação por grupos de natureza de despesa. Dotação Atualizada Empenhado Liquidado Pago 0 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA Transferência a Estados, DF e Municípios Benefícios Previdenciários Demais Despesas Correntes INVESTIMENTOS INVERSÕES FINANCEIRAS AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA (Exceto Refinanciamento) AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA (Refinanciamento) Janeiro 2013 100.000 200.000 14.996 600.000 Pago 198.123 15.000 Valores já desembolsados pelo Governo Federal para pagamento dos fornecedores e de bens e serviços. É a fase que encerra e execução orçamentária da despesa. 273.093 341.473 36.165 21.124 1.331 0 500.000 163.484 32.387 11.889 8.999 400.000 Valores do orçamento que já foram comprometidos com determinado gasto, ou seja, que já passaram pela primeira fase da execução orçamentária da despesa. 214.853 107.083 167.769 77.087 Representa a autorização total concedida pela Lei Orçamentária e pelos Créditos Adicionais. Empenhado 1.967.153 664.731 222.841 207.096 300.000 Dotação Atualizada 26.565 1.959 6.062 357 43.348 28.322 126.504 132.771 178.171 610.066 Fonte: Relatório Resumido da Execução Orçamentária de Janeiro de 2013, Anexo I – Balanço Orçamentário Página 2 de 13 Anexo I – Balanço Orçamentário Despesa Orçamentária até Janeiro/2013 – R$ milhões O gráfico abaixo demonstra, comparativamente, a distribuição das despesas autorizadas totais (dotação atualizada) e das despesas empenhadas, sem o refinanciamento, segundo a classificação por grupos de natureza de despesa. PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 350.000 Grupo de Natureza de Despesa O grupo de natureza da despesa é um agregador de elementos de despesa com as mesmas características quanto ao objeto de gasto (MTO 2013). 300.000 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA (Exceto Refinanciamento) 250.000 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA 214.853 107.083 200.000 150.000 126.504 100.000 6.062 163.484 32.387 50.000 INVERSÕES FINANCEIRAS 167.769 77.087 INVESTIMENTOS Transferência a Estados, DF e Municípios 341.473 36.165 Benefícios Previdenciários Demais Despesas Correntes Janeiro 2013 273.093 198.123 43.348 0 28.322 26.565 1.331 Fonte: Relatório Resumido da Execução Orçamentária de Janeiro de 2013, Anexo I – Balanço Orçamentário Página 3 de 13 Anexo I – Balanço Orçamentário Despesas Liquidadas – até Jan/2013 x até Jan/2012 – R$ milhões Despesas Liquidadas O gráfico abaixo compara os valores liquidados em cada grupo de natureza de despesa, do período de referência do exercício atual com o período de referência do exercício anterior. 0 20.000 JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA 11.889 13.090 Transferência a Estados, DF e Municípios 15.122 13.475 AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA (Exceto Refinanciamento) AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA (Refinanciamento) Janeiro 2013 100.000 120.000 140.000 160.000 -9,2% 28,0% 4,9% 0 19 -99,9% 1.975 2.635 357 Refinanciamento Despesas orçamentárias com o refinanciamento do principal da dívida pública mobiliária, interna e externa, inclusive correção monetária ou cambial, com recursos provenientes da emissão de novos títulos da dívida pública mobiliária. 12,2% 9.944 9.475 Demais Despesas Correntes 80.000 0,7% 34.331 26.826 Benefícios Previdenciários INVERSÕES FINANCEIRAS 60.000 16.451 16.331 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS INVESTIMENTOS 40.000 A liquidação é a fase da execução da despesa entre o empenho e o pagamento. É a fase em que se reconhece o direito do fornecedor do bem ou serviço, surgindo a obrigação de pagar para a União. É a fase em que se apropria a despesa orçamentária ao longo do exercício financeiro. -25,0% -99,2% 47.034 132.771 0,9% 131.601 Fonte: Relatório Resumido da Execução Orçamentária de Janeiro de 2013 e de Janeiro de 2012, Anexo I –Balanço Orçamentário Página 4 de 13 Anexo III – Receita Corrente Líquida Receita Corrente Líquida (acumulado últimos 12 meses) – R$ bilhões RCL A Receita Corrente Líquida é um importante parâmetro fiscal, utilizado como base para cálculo de diversos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O gráfico abaixo ilustra a evolução da RCL, sempre calculada em relação aos últimos 12 meses. Os valores quadrimestrais utilizados nos respectivos Relatórios de Gestão Fiscal, (RGF) encontram-se destacados abaixo. 700,00 581,85 650,00 552,73 600,00 616,93 558,71 468,72 479,82 RGF O Relatório de Gestão Fiscal é um dos instrumentos de transparência fiscal definidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. 524,38 550,00 500,00 600,19 A Receita Corrente Líquida é o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidas as transferências constitucionais e legais a Estados e Municípios e algumas contribuições, conforme definição da Lei de Responsabilidade Fiscal. 499,87 450,00 400,00 350,00 300,00 jan/10 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 jan/11 mar/11 mai/11 jul/11 Janeiro 2013 set/11 nov/11 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 jan/13 Fonte: Relatório Resumido da Execução Orçamentária de Janeiro de 2013, Anexo III – Receita Corrente Líquida Página 5 de 13 Anexo III – Receita Corrente Líquida Receita Corrente Líquida (valores mensais: Janeiro de 2013, 2012 e 2011) – R$ bilhões O gráfico abaixo evidencia os valores mensais da arrecadação da receita corrente e das deduções consideradas para o cálculo da Receita Corrente Líquida, para o mês de Janeiro de 2013 em comparação ao mesmo mês nos exercícios de 2012 e 2011. 37,39 JANEIRO/2011 98,85 39,40 JANEIRO/2012 114,84 29,36 JANEIRO/2013 126,84 - 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 120,00 140,00 Fonte: Relatório Resumido da Execução Orçamentária de Janeiro de 2013, Anexo III – Receita Corrente Líquida Janeiro 2013 Página 6 de 13 Regimes Previdenciários Os Anexo IV e Anexo V demonstram receitas, despesas e resultados do Regime Geral de Previdência Social e do Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos. O gráfico abaixo resume os resultados até o mês de referência, do exercício atual e do exercício anterior. - Receitas RPPS 5.000 15.000 20.000 25.000 40.000 45.000 -67,8% 4.759 6.499 -47,8% 12.447 4.968 -37,1% 7.902 20.375 19.274 5,7% 34.434 Despesas RGPS 26.948 14.058 Déficit RGPS Janeiro 2013 35.000 Gestão do patrimônio coletivo dos assegurados, sob a tutela do Estado, para transformar a poupança presente em benefícios futuros, quando os trabalhadores deixarem de ser ativos. RGPS Receitas RGPS 400,0% 30.000 1.531 Despesas RPPS Déficit RPPS 10.000 83,2% 7.674 350,0% 300,0% 250,0% 200,0% 150,0% 100,0% Suas receitas são controladas e administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRF. Suas despesas, pelo Instituto Nacional do Seguro Social INSS .RPPS Suas receitas são controladas e administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - SRF. Suas despesas, pelos diversos órgãos que possuem inativos em seus quadros. 27,8% Variação % Anexos IV e V – Demonstrativos do RGPS e do RPPS Resultados do Regime Geral e do Regime Próprio de Previdência (R$ milhões) 50,0% 0,0% Fonte: Relatório Resumido da Execução Orçamentária de Janeiro de 2013, Anexos IV e V – Demonstrativos do RGPS e do RPPS Página 7 de 13 Anexo VI – Demonstrativo do Resultado Nominal Resultado Nominal da União (R$ milhões) A metodologia empregada na apuração do Resultado Nominal, conforme o demonstrativo do Anexo VI, considera inicialmente a Dívida Consolidada, que após o acréscimo e a dedução de algumas operações, passa a representar o conceito de Dívida Fiscal Líquida. A variação do estoque da Dívida Fiscal Líquida ao longo do período de referência constitui o Resultado Nominal verificado nesse mesmo período. 0 100.000 200.000 300.000 400.000 500.000 600.000 700.000 800.000 900.000 Dívida Consolidada Líquida Corresponde à Dívida Consolidada, subtraídos o Ativo disponível e os Haveres Financeiros, líquidos de Restos a Pagar Processados.. Dívida Fiscal Líquida 1.000.000 Equivale á Dívida Consolidada Líquida, adicionadas receitas de privatizações e subtraídos passivos reconhecidos. Dívida Fiscal Líquida em 31 dez/2012 948.721 Resultado Nominal É representado pela variação da Dívida Fiscal Líquida. Indica o quanto o Estado tomou emprestado dos outros agentes econômicos para a realização de seus programas de governo. Decréscimo da Dívida Fiscal Líquida no período de DEZEMBRO de 2012 a JANEIRO de 2013, ou seja, Resultado Nominal positivo do período Dívida Fiscal Líquida em 31 jan/2013 907.981 40.739 Fonte: Relatório Resumido da Execução Orçamentária de Janeiro de 2013, Anexo VI – Demonstrativo do Resultado Nominal Janeiro 2013 Página 8 de 13 Anexo VIII – Demonstrativo do Resultado Primário Resultado Primário da União (R$ milhões) No demonstrativo do Anexo VIII se apresenta o Resultado Primário, que pode ser dividido em três segmentos: Resultado das operações do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central do Brasil. O gráfico abaixo demonstra os valores acumulado até o mês de Janeiro de 2013, em comparação com o mesmo período do exercício anterior. 0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 Resultado Primário Diferença entre receitas e despesas primárias. Superávits Primários podem ser utilizados para pagamento da dívida pública; Déficits implicam majoração do endividamento. 120.000 101.754 Receita Líquida 86.821 75.608 Até o mês de referência/2013 Despesa Total 66.006 Até o mês de referência/2012 26.146 Resultado Primário 20.815 Janeiro 2013 Fonte: Relatório Resumido da Execução Orçamentária de Janeiro de 2013, Anexo VIII – Demonstrativo do Resultado Primário da União Página 9 de 13 Anexo X – Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Limite Constitucional de Gasto Mínimo com Educação (R$ milhões) A Constituição Federal estabelece que a União deve aplicar em despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE) o valor equivalente a 18% da Receita Líquida de Impostos (Receita de Impostos deduzidas de transferências constitucionais a Estados e Municípios). Ao longo do exercício, tal verificação se faz em relação à despesas liquidadas, acrescentando-se, ao final do exercício, o montante Receita de Impostos deduzida de transferências constitucionais a Estados e Municípios. inscrito em restos a pagar não-processados. O gráfico abaixo ilustra o valor da Receita Líquida de Impostos acumulados até janeiro, os valores mínimos e as respectivas aplicações em MDE. Receita Líquida de Impostos (RLI) Despesas Empenhadas, que embora não tenham alcançado a fase da Liquidação, por força de dispositivo legal, são consideradas gastos do exercício financeiro do empenho. 6.285 Aplicação em MDE (empenhado) 18.420 Aplicação em MDE (executado) 2.078 Valores (R$ milhões) Restos a Pagar NãoProcessados 34.916 Aplicação Mínima (18% da RLI) % sobre Receita Líquida de Impostos Janeiro 2013 Receita Líquida de Impostos 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 Aplicação em MDE (executado) Aplicação em MDE (empenhado) Aplicação Mínima (18% da RLI) Receita Líquida de Impostos (RLI) 2.078 18.420 6.285 34.916 5,95% 52,76% 18,00% Fonte: Relatório Resumido da Execução Orçamentária de Janeiro de 2013, Anexo X – Demonstrativo das Receitas e Despesas com Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Página 10 de 13 A figura e a tabela abaixo ilustram a situação da execução de Restos a Pagar por grupo de despesa, segregando-se os RP processados dos não-processados. Para maior clareza, os RP processados e os nãoprocessados serão demonstrados em figuras distintas nas próximas páginas. (5.000) 5.000 15.000 Restos a Pagar Processados 35.000 45.000 55.000 Total dos Restos a Pagar Processados inscritos no encerramento do exercício de 2012 R$ 26.274 milhões Juros e Encargos da Dívida Outras Despesas Correntes Investimentos Inversões Financeiras Amortização da Dívida Total dos Restos a Pagar não-Processados inscritos no encerramento do exercício de 2012 R$ 150.343 milhões Pessoal e Encargos Sociais Juros e Encargos da Dívida Outras Despesas Correntes Investimentos Inversões Financeiras Amortização da Dívida Amortização da Dívida Inversões Financeiras Cancelados Pagos Saldo a Pagar - 19 Investimentos 41 Outras Despesas Correntes 21 Juros e Encargos da Pessoal e Encargos Amortização da Dívida Inversões Financeiras Dívida Sociais 0 - 12 Outras Despesas Correntes 5 Investimentos Juros e Encargos da Pessoal e Encargos Dívida Sociais 1 17 5.416 1.344 4.989 0 101 53 41 376 16.906 26 394 1.563 15.494 65.712 53.261 978 1.386 - 2.292 4.303 1.748 - 117 Restos a Pagar não-Processados Janeiro 2013 25.000 Pessoal e Encargos Sociais Restos a Pagar não-Processados Anexo IX – Demonstrativo dos RP por Poder e Órgão e Tabela 1 – Demonstrativo dos RP por Grupo de Despesa Execução de Restos a Pagar – Panorama Geral Restos a Pagar Processados Fonte: Relatório Resumido da Execução Orçamentária de Janeiro de 2013, Anexo IX e Tabela 1. Página 11 de 13 Anexo IX – Demonstrativo dos RP por Poder e Órgão e Tabela 1 – Demonstrativo dos RP por Grupo de Despesa Execução de Restos a Pagar – Restos a Pagar Processados A figura e a tabela abaixo ilustram a situação da execução de Restos a Pagar Processados, isto é, referentes a empenhos não-pagos que já haviam sido liquidados por ocasião da inscrição no encerramento do exercício. - 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000 20.000 Pessoal e Encargos Sociais Juros e Encargos da Dívida Outras Despesas Correntes Investimentos Inversões Financeiras Amortização da Dívida Amortização da Dívida Inversões Financeiras Cancelados Pagos Saldo a Pagar Janeiro 2013 2.000 53 - 41 2.292 Investimentos 12 376 4.303 Outras Despesas Correntes 5 16.906 1.748 Juros e Encargos da Dívida 26 - Pessoal e Encargos Sociais 1 394 117 Fonte: Relatório Resumido da Execução Orçamentária de Janeiro de 2013, Anexo IX e Tabela 1. Página 12 de 13 Anexo IX – Demonstrativo dos RP por Poder e Órgão e Tabela 1 – Demonstrativo dos RP por Grupo de Despesa Execução de Restos a Pagar – Restos a Pagar não-Processados A figura e a tabela abaixo ilustram a situação da execução de Restos a Pagar não-Processados, isto é, referentes a empenhos não-pagos e que ainda não haviam sido liquidados por ocasião da inscrição no encerramento do exercício. - 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000 Pessoal e Encargos Sociais Juros e Encargos da Dívida Outras Despesas Correntes Investimentos Inversões Financeiras Amortização da Dívida Amortização da Dívida Inversões Financeiras Cancelados Pagos Saldo a Pagar Janeiro 2013 10.000 17 1.563 19 5.416 15.494 Investimentos 41 1.344 65.712 Outras Despesas Correntes 21 4.989 53.261 Juros e Encargos da Dívida 0 978 Pessoal e Encargos Sociais 0 101 1.386 Fonte: Relatório Resumido da Execução Orçamentária de Janeiro de 2013, Anexo IX e Tabela 1. Página 13 de 13