SÍNTESE
SOCIOECONÔMI
CA DA ZONA SULRS
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Zona Sul do Rio Grande do Sul
1. Aspectos Físico-Naturais
A região encontra-se no extremo sul do Brasil e possui, para a maioria dos
municípios, uma boa distribuição pluviométrica, clima e solo favoráveis a dezenas
de culturas e à pecuária. Assim, também uma rica fauna e flora.
Sua localização exata fica entre o rio Camaquã, a Lagoa Mirim e do litoral
Sul até a região da Campanha.
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Figura 1 – Zona Sul – Municípios
Fonte: Rumos 2015 – SCP, 2006.
A região é composta pelos municípios de Aceguá, Amaral Ferrador Arroio
do Padre, Arroio Grande, Canguçu, Capão do Leão, Cerrito, Chuí, Herval, Jaguarão,
Morro Redondo, Pedras Altas, Pedro Osório, Pelotas, Pinheiro Machado, Piratini,
Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, Santana da Boa Vista, São José do Norte, São
Lourenço do Sul, Tavares e Turuçu. Tem como municípios fronterisços Bagé,
Candiota e Hulha Negra.
Quanto ao solo/relevo, a região faz parte da área fisiográfica do Rio Grande
do Sul denominada “Encosta do Sudeste”, abrangendo a encosta oriental da Serra
dos Tapes e vai até as ondulações desta Serra em direção ao mar. Os municípios de
Turuçu, São Lourenço do Sul, Pelotas, Rio Grande, São José do Norte e Santa
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Vitória do Palmar encontram-se numa faixa de planície bem definida. Os demais
municípios que vão em direção ao oeste se encontram em área de relevo ondulado e
em áreas de serra.
Segundo os estudos da Agência da Lagoa Mirim existem os seguintes tipos
de solos: 1) Terras altas não rochosas; 2) Terras altas rochosas; 3) Colinas
cristalinas; 4) Lombadas cristalinas; 5) Planície alta continental; 6) Planície média;
7) Lombadas; 8) Lombadas costeiras; 9) Planície costeira; 10) Planície baixa
costeira; 11) Planície baixa de estuário; 12) Planície inundável; 13) Banhados
marginais; 14) Banhados fluviais; 15) Terras baixas fluviais; 16) Matas fluviais; 17)
Praia lacustre; 18) Dunas costeiras.
Na hidrografia, a principal característica da região é estar numa área pródiga
em disponibilidade de água oferecida principalmente pela Laguna dos Patos, Canal
São Gonçalo, Lagoa Mirim, Lagoa Mangueira, Rio Jaguarão, Rio Piratini, Rio
Camaquã, e um número elevado de arroios.
As Lagoas dos Patos, Mirim e o Canal São Gonçalo são navegáveis em toda
a sua extensão.
Os principais recursos minerais são: estanho, ouro, turfa, brita, calcário,
tungstênio, concheiro natural, carvão, rochas ornamentais, molibdênio, granito
rosado, metais pesados, titânio, coquina e zircônio.
Arroio Grande: calcário, pedra ornamental e estanho.
Jaguarão: estanho, ouro, turfa e brita.
Pedro Osório: calcário.
Pelotas: estanho, tungstênio, turfa e concheiro natural.
Pinheiro Machado: calcário, carvão e pedra ornamental.
Piratini: estanho, molibdênio, granito rosado e metais pesados.
Rio Grande: turfa, titânio e coquina.
Santa Vitória do Palmar: turfa e concheiro natural.
São José do Norte: turfa, concheiro natural, titânio e zircônio.
São Lourenço do Sul: estanho, turfa e pedra ornamental.
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Tavares: concheiro natural
2. Aspectos Demográficos
Entre 2000 e 2010, a população da região se manteve praticamente estável:
Passou de 865.915 para 867.727.
Da população total 48,9 são homens e 51,1% são mulheres. A população
rural varia de apenas 4,8% no Chuí para Arroio do Padre com 95,0%. Os dois
maiores municípios da região, Pelotas e Rio Grande possuem taxas de urbanização
elevadas: Pelotas 95,08% na cidade e apenas 4,92% no campo e Rio Grande 96,85%
na cidade e apenas 3,15% no campo. Em média, a região tem 82,72% da população
na cidade e 17,28% no campo.
Quanto às faixas etárias da população: 25,11% estão entre 0 e 14 anos,
39,63% entre 15 e 39 anos, 29,83% entre 40 e 69 anos e 5,43% com mais de 70
anos. Esta distribuição mostra que a população de crianças e adolescentes é elevada:
25,11%. Da mesma forma, a região apresenta uma força de trabalho teórica de
69,45% (de 15 a 69 anos).
Pelotas é o município com maior densidade demográfica 212,61 hab./km²,
seguida de Rio Grande com 70,02 hab./km². Os demais municípios apresentam
densidades semelhantes à de outras cidades de pequeno porte do Rio Grande do Sul.
O número total de eleitores da região é de 679.048. Homens são 306.933,
mulheres são 329.541, analfabetos (ambos os sexos) são 30.481 e menores (ambos
os sexos) são 12.093.
Em 2010 a taxa de eleitores chegou a 76,5%.
3. Infra-instrutora Social
Do total dos domicílios da região, 69,7% possuem saneamento básico, 92%
são abastecidos com água potável e 61% são servidos por coleta de lixo.
No item saúde a região possui 25 hospitais com 2.774 leitos. O município de
Pelotas possui sete hospitais e 50 clínicas médicas, o município de Rio Grande
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disponibiliza 600 leitos em hospitais. Os demais hospitais da região disponibilizam
870 leitos. Os oito indicadores de vida e saúde da região possuem uma taxa de
26,35/1000 (média ponderada – não serve para estudos científicos)
Na educação a região são 729 unidades de ensino fundamental e médio com
quase 200 mil crianças e adolescentes matriculados com um quadro de 10.560
professores (ensino municipal, estadual e particular).
No ensino superior são três universidades (duas federais) e mais três
instituições de ensino superior (IES) com 27.500 acadêmicos matriculados por ano,
freqüentando mais de cem censos oferecidos.
4. Infra-estrutura Econômica
4.1. Energia e Comunicação
A energia atende 96,7% dos consumidores de domicílios e 100% dos
consumidores econômicos. A telefonia (fixa e celular) cobre 100% da população.
Quanto aos serviços de comunicação, a região é servida por todos os sinais
de TV aberta. Duas empresas de TV a cabo estão presentes em Pelotas e Rio grande.
Pelotas e Rio grande possuem também, estações a cabo locais. A região possui
ainda, 31 rádios e 96 jornais.
4.2.Vias de Transportes
A região é servida por ferrovia. Trata-se da linha Cacequi/Rio Grande com
capacidade de tração de 600 a 1000 toneladas.
A Região é servida, também, pelas BR 101 que liga São José do Norte a
Osório, a BR 116 que liga Porto Alegre a Pelotas e segue para Jaguarão, a BR 293
liga Pelotas a Bagé, Santana do Livramento, Quaraí e Uruguaiana, proporcionando
ligação com o Uruguai e Argentina, a BR 392 que liga Rio Grande a Pelotas e segue
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para Santa Maria e até o norte do Estado e a BR 471 que liga Pelotas e Rio Grande a
Santa Vitória do Palmar e a Chuí pela intersecção com a BR 392.
4.3.Complexo Portuário
Privilegiado por seus aspectos geográficos, o Porto do Rio Grande
consolidou-se como o porto do Conesul, tendo forte atuação no extremo sul do
Brasil, estando entre os mais importantes portos do continente sul-americano em
produtividade, oferecendo serviços ágeis e de qualidade. Dotado de uma completa
infraestrutura operacional o porto gaúcho é considerado o segundo mais importante
porto do país para o desenvolvimento do comércio internacional brasileiro. No
entanto, o Porto não para de realizar investimentos em infraestrutura, estando
sempre adequado aos padrões internacionais.
Com um calado de 40 pés, o Porto do Rio Grande possui excelente
profundidade em seus terminais de granéis e de contêineres, superior ao
correspondente nos portos argentinos, uruguaios e catarinenses. Com calado e
condições operacionais privilegiadas o porto é o ponto perfeito para o transbordo de
contêineres e de completo de cargas de granéis dos países da Bacia Hidrográfica do
Prata. Além disso, em seu cais público, Porto Novo, com 31 pés de calado, o porto
rio-grandino oferece invejável disponibilidade de atracação, possuindo um cais com
cerca de 2Km de extensão.
Outra grande vantagem do Porto do Rio Grande é a disponibilidade de
malhas modais diversificadas e bem distribuídas no território do Rio Grande do Sul.
Com uma excelente oferta de infraestruturas de transporte, compreendendo os
modais rodoviário, hidroviário, ferroviário e aeroportuário, os caminhos que levam
ao porto gaúcho estão em estado de conservação considerado dos melhores no
cenário nacional. A multimodalidade do Porto do Rio Grande é um importante fator
na redução de custos e no aumento da eficiência logística, agregando maior valor às
mercadorias que passam por suas instalações.
A chegada do pórtico-quindaste de R$ 40 milhões instalado no Dique Seco,
no Porto de Rio Grande, deu a dimensão do pólo naval que fixa seus tentáculos na
Zona Sul do Estado.
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A partir da indústria naval todas as atividades econômicas serão dinamizadas
em vinte e três municípios da região.
Os investimentos realizados e a serem realizados até 2015 no complexo
portuário somam mais de R$ 16 bilhões de investimentos diretos. Aplicando-se o
multiplicador keynesiano poder-se-á a partir de 2015 ter um aumento da renda
regional de até R$ 64 milhões/por ano, somente com a indústria naval.
O Porto do Rio Grande é importante para o Brasil, para o Estado e
principalmente para a Zona Sul, pois esparge seus efeitos para 23 municípios da
região e 3 municípios da região da Campanha Bagé, Candiota e Hulha Negra que
possuem atividades econômicas ligadas ao Porto.
O Porto do Rio Grande fechou o primeiro semestre de 2010 com um
aumento de 12,1% tendo atingido 14,9 milhões de toneladas em relação ao mesmo
período do ano passado. O cenário é animador e a perspectiva de novos
investimentos na Zona Sul gerou um projeto hidroviário (ver adiante) e programas
de qualificação de mão-de-obra exigida pelas empresas que começam a se instalar
na região.
A Assembléia Legislativa aprovou no início de dezembro de 2010 a
transferência da administração do Porto de Pelotas da SPH para a Superintendência
do Porto de Rio Grande – SUPRG. Com isso o complexo portuário gaúcho se
integra e dá início a concretização da hidrovia do MERCOSUL.
Os governos Federais e Estaduais já trabalharam em conjunto para o
incremento da navegação interna no Estado, pelas lagoas dos Patos e Mirim.
A hidrovia se desenvolverá ao longo de 700 quilômetros e possibilitará a
movimentação de cargas no lado brasileiro pelos portos de Santa Vitória (Lagoa
Mirim), Pelotas (canal São Gonçalo), Porto Alegre (lago Guaíba) e Estrela (Rio
Taquari). No lado uruguaio há projeto de construção de um terminal no rio
Cebollatí, no departamento de Trienta y Três e no rio Tacuarí na intendência de
Cerro Largo.
Os estudos teóricos já foram iniciados com recursos de R$ 5 milhões. Esse
estudo levantará o investimento total para viabilizar a hidrovia, cuja estimativa
inicial é de R$ 40 milhões.
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5.Economia
5.1. Estrutura Fundiária
A estrutura fundiária da região se fragmentou levemente entre 1996 e 2006. O
número de estabelecimentos em 1996 era de 34.966 e em 2006 era de 36.280. Um
aumento de 1.314 propriedades. A área se reduziu em 188.263 hectares. Isto implica
dizer que, em 1996, a área média por estabelecimentos era de 72,88 e, em 2006, era de
65,05 hectares.
O município de maior número de estabelecimentos é Canguçu.
Em 1996, eram 9.215 propriedades com uma área média de 34,16 hectares. Em
2006, o número de estabelecimentos aumentou para 9.947 e a área foi reduzida para
267.265 hectares. Assim, a área média por propriedade ficou reduzida para 26,87
hectares.
5.2. Lavouras Permanentes e Temporárias
Os levantamentos da produção e da área das lavouras temporárias e
permanentes foram obtidos levando em conta apenas os produtos considerados
principais para a região. Assim, as relações com a produção e área plantada do estado
foram elaboradas com os mesmos produtos.
Os produtos considerados foram: arroz irrigado, arroz de sequeiro, milho,
batata-inglesa, cebola, trigo, soja, sorgo, feijão, alho, aveia, fumo, tomate e mandioca.
As lavouras permanentes (pomares) foram pêssego e laranja. No último ano de
produção, foi incluída a produção de uvas que vem se expandindo na região.
É preciso registrar que todos os municípios cultivam diversos outros produtos,
principalmente, hortifrutigranjeiros.
Entre 2000 e 2008, as lavouras temporárias da região tiveram altos e baixos e
permaneceram mais ou menos estabilizadas pois as variações não foram de grande
monta. Em 2000, a área plantada era de 373.574 ha e, em 2008, era de 391.082 ha. Entre
2000 e 2008, a produção da região participou entre 5,03% (2004) a 6,18% ( 2008) da
produção gaúcha.
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Quanto às culturas permanentes na região, no período de 2001/2009 ocorreu
variação acentuada para menos nos anos 2003, 2004 e 2005, se recuperando nos três
últimos anos do período. Na participação em relação ao total produzido no Rio Grande
do Sul, a região também flutuou acentuadamente. Em 2000 e 2001, teve altas
participações: 18,72% e 24,76% respectivamente, mas caiu nos quatro anos seguintes e
recuperou os níveis iniciais nos três últimos anos da série.
Assim, como principais lavouras da região aparecem, o arroz, o feijão, o milho,
a soja, a batata inglesa, a cebola e o fumo, enquanto na fruticultura o destaque é o
pêssego e em expansão a uva.
5.3. Pecuária
Na pecuária foram observados três anos 2005, 2006 e 2007. Na região o plantel
de bovinos se manteve estável nos dois primeiros anos, 1.790.555 cabeças e 1.747.894
cabeças respectivamente. Em 2007 o plantel teve um aumento de 3.27% em relação a
2006. O plantel gaúcho teve uma queda acentuada de 7.665.820 cabeças em 2007 em
relação a 2005. Assim, a participação regional no plantel gaúcho que em 2005 era
8.45% em 2007 chegou a 13,35%.
Na suinocultura, o plantel regional se manteve estável no período, enquanto o
plantel do Rio Grande do Sul teve uma queda de 1.653.690 cabeças entre 2005 e 2007.
O plantel teve sua participação levemente aumentada em relação ao plantel estadual.
Na ovinocultura, o plantel regional passou de 741.198 para 593.621 em 2006 e
se recuperou em 2007 atingindo 824.474 cabeças. O plantel gaúcho apresentou o
mesmo perfil. Forte queda em 2006 e recuperação em 2007.
Na produção de leite, a região flutuou de 126,5 milhões de litros em 2005, para
148,2 milhões em 2006 e caiu para 122,6 milhões de litros em 2007. Na produção
gaúcha a queda foi muito acentuada. Em 2005, o Estado produziu 4,2 bilhões de litros e,
em 2007, somente 2,9 bilhões. Em 2008 e 2009 a produção se recuperou.
A produção de lã caiu 33,8% na região em 2007 em comparação com 2005,
embora tenha aumentado em 2006. No Estado, o fenômeno se repetiu, forte queda em
2007, aproximadamente 25,7%.
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A região se destaca na pecuária de bovinos de corte, suínos, ovinos, e, como
produtora de leite e lã.
5.4. Setor Secundário
No setor industrial, predominam os produtos alimentares, construção civil,
minerais não metálicos, metalurgia e madeira. A agroindústria é a base do setor
processando diversificada linha de conservas, doces salgados e doces secos. Na linha de
alimentos o carro chefe da industrialização é o arroz. No período 2001/2009 a região
colheu uma média anual de 1,15 milhões de toneladas, das quais 60 milhões de quilos
são industrializados na região. Todos os produtos de lavoura e pecuária são em parte, ou
no total, industrializado na região.
Dentro do setor industrial um segmento que se destacou foi a construção civil.
Nos últimos oito anos foram construídas na região 14.700 unidades habitacionais
populares num investimento aproximado de R$ 882 milhões. As empresas regionais do
setor já operam em quase todo o território gaúcho.
5.5. Setor Terciário
O comércio atacadista e varejista é grande gerador de emprego e de renda e a
estrutura de serviços é diversificada com acentuada presença dos setores da saúde,
educação e financeiro.
5.6. Mercado de Trabalho
São 37.702 empresas industriais e comerciais com um pessoal ocupado de
142.403 das quais 106.147 são assalariados. O total dos salários, nestas empresas, é em
media ordem de R$ 1,6 bilhões anuais.
Para observação de pessoas admitidas e demitidas adotou-se os anos de 2005 e
2008 (únicos com números confiáveis). Nota-se que o número de empregados
legalizados passou de 106.147 em 2005 para 256.366, ou seja, um incremento de
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141,52%. Este aumento decorre dos inúmeros investimentos que estão se consolidando
na região.
5.7 – Índice de Desemprego da Região
A região possui aproximadamente 450 mil pessoas economicamente ativas.
Deste total, 285 mil são empregados legalizado (59%). A força de trabalho é de 66% da
população total. O índice de desemprego da região é de 38% da força de trabalho em
relação a PEA e de 18,9% em relação a população total. É preciso registrar que a força
de trabalho (de 14 a 69 anos) inclui mais de 50% de pessoas que não estão a procura de
emprego. São jovens que estudam e não trabalham, donas de casa, pessoas com mais de
70 anos e aposentados.
Como estas categorias correspondem a 8% da força de trabalho, o índice de
desemprego é de 10,9%.
5.8 – Comércio Exterior
Entre 1997 e 2005, a região exportou US$(FOB)5.287.540.590,00 e importou
US$(FOB) 4.421,594.895,00 tendo um saldo positivo de US$(FOB)865.945.69,00. O
município de Rio Grande foi responsável por 88% das exportações e por 87% das
importações.
5.9 – Índice de Retorno do ICMS
Do ano 2000 ao ano 2009, o Índice de Retorno do ICMS teve uma média de
6,083.669.
5.10 – Valor adicionado Bruto
No conjunto dos municípios da região, a composição do VAB é de 20,23% da
agropecuária, 37,44% da indústria e 42,33% de serviços/comércio. Na soma do período
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2003/2008 a relação do VAB regional com a VAB do Rio Grande do Sul foi de 9,09%
no setor agropecuário, 6,45% no setor industrial e 7,58% no setor comércio/serviços. A
relação média dos três setores foi de 7,34% no período. Pelotas tem forte participação
do setor comércio/serviços, 60,49% e Rio Grande forte presença da indústria, 64,73%.
A maioria dos demais municípios tem maior participação da agropecuária.
5.11 – Composição do PIB
Com um PIB previsto para 2010 de aproximadamente R$ 9,5 bilhões sua
composição é de 9,5% gerado no setor primário, 18,7% no setor secundário, 62,7% no
setor terciário (comércio e serviços) e 9,1% em impostos.
O setor terciário, pela nova metodologia de cálculo adotado pelo Brasil, ficou
com a maior parte do VAB contabilizado. Na região o setor terciário é composto pelo
comércio com 27,9%, serviços com 32,4% e dammy financeiro com 2,4%. Total de
62,7% do PIB.
A renda “per capita” da região prevista para 2010 é de R$ 11.245,00. Essa renda
não prevê o impacto dos investimentos que estão em andamento.
Dos municípios lindeiros com a região, dois se destacam pela elevada renda “per
capita” os municípios de Aceguá com R$ 23.436,00 e Candiota com R$ 31.452,00.
A arrecadação de impostos vem evoluindo no período 2005/2009. A média
anual do ICMS no período foi de R$ 500 milhões, o IPVA foi de R$ 65 milhões, o ITBI
de R$ 300 mil, o IPI foi 216 milhões o IRPJ foi R$ 80 milhões e o IPTU de todos os
municípios foi de R$ 31 milhões. Esse valor não prevêm o impacto dos investimentos
que estão sendo feitos.
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INVESTIMENTOS
Foram
levados
em
conta
todos
os
investimentos os investimentos realizados e à realizar
no período 2001 a 2007.
É preciso entender que os investimentos
apontados são dinâmicos e que a cada levantamento
que se faz podem ser encontradas alterações para mais
ou para menos.
COMPLEXO ENERGÉTICO
1.Carvão
O Estado possui 28,53 bilhões de toneladas do carvão prospectado no Brasil,
sendo 89% do volume total. Somente em Candiota estão 12 bilhões de toneladas em
reservas. A geração de energia a partir do carvão,contudo, ainda representa em torno de
1,5% das fontes locais. Por ser 30% mais barata do que a produção por meio de gás, a
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iniciativa já conta com R$ 52 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento do
governo federal.
No Rio Grande do Sul, a capacidade instalada encontra-se em 538 MW, dividida
entre Charqueadas (72 MW), Presidente Médici (446 MW) e São Jerônimo (20 MW).
Prevista para entrar em operação até dezembro de 2009, a fase C da usina termelétrica
Presidente Médici, em Candiota, produzirá 350 MW. O investimento é de US$ 430
milhões provêm de um banco chinês.
2.Pólo Termelétrico
O Comitê Estadual da Energia, da Secretaria Estadual de Infra-estrutura e
Logística (SEINFRA) aprovou a proposta – inédita
no País de contratação de
consultoria,pela Companhia Rio-grandense de Mineração (CRM) para desenvolver
estudo ambiental e zoneamento em Candiota onde se localiza a maior das reservas de
carvão do Estado, (DP. 6/06/2008 – Taline Schneider)
A produção de energia termelétrica de Candiota aumentará em cinco vezes até
2014. Com investimentos de aproximadamente R$ 5 bilhões na construção da Fase C da
Presidente Médici e das usinas Seival, Seival 2 e Termopampa, a capacidade passará de
446 megawatt (MW) – produzidos atualmente pelas fases A e B – para 2,3 mil MW. A
energia gerada corresponderá a cerca de 60% da demanda estadual.
Como 80% das reservas de carvão do Estado encontram-se no município, a
Mina de Candiota, da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), investirá R$ 240
milhões para dobrar a produção no intuito de atender a Fase C, que começou a ser
construída no início de 2008. A matéria-prima passou a ser entregue à usina em
setembro de 2009.
Dois milhões de toneladas anuais passarão para 4,25milhões de toneladas em
menos de dois anos. “Isso fará a empresa crescer, gerar mais 200 empregos diretos e se
manter no ranking de maior mineradora do país. O faturamento é conseqüência de ações
harmônicas da companhia e, provavelmente, duplicará”.
Potência das Usinas
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Usina
Potência
Investimento
Início operação
Carvão necessário
(em atividade)
(tonelada/ano)
Fornecedor
Fases A e B
446MW
-----
(em atividade)
2 milhões
CRM
Fase C
350MW
R$ 1,2 bilhão
Janeiro 2010
3 milhões
CRM
Cibe Energia
700MW
R$ 1,3 bilhão
2013
3,5 milhões
CRM
Seival
500MW
R$ 1,7 bilhão
2012
3 milhões
Mina de Seval* e CRM**
Pampa
350MW
Não divulgado
Sem previsão
Não-divulgado
Mina de Seval* e CRM**
Seival 2
600MW
R$ 2,8 bilhões
Não-divulgado
Mina de Seval*
2014
* Não está em operação ainda **Somente a Mina de Seival não tiver capacidade para
atender toda a demanda
Previsão de outras termelétricas
Os municípios de Candiota e Hulha Negra serão alvo de novos
empreendimentos da empresa MPX que, pela primeira vez, faz investimentos no Rio
Grande do Sul. O projeto abrange a construção de uma termelétrica e uma barragem,
cujo início das obras está previsto para julho. A vinda da empresa de deve pelo grande
potencial de carvão mineral existente, aliado ao apoio do governo do Estado que, por
meio da Secretária da Agricultura, está providenciando no reassentamento de famílias
que hoje ocupam as terras públicas destinadas à barragem.
Com tecnologia moderna, vinda da Europa, será instalada em Candiota a
termelétrica movida a carvão, mineral considerado menos poluente quando utilizado
como combustível. Em Hulha Negra a barragem a ser construída terá capacidade
reservatória de 10,5 bilhões de litros de água e terá usos múltiplos: atender a
termelétrica e propiciar irrigação, especialmente na área rural.
Prazos. Situada no rio Jaguarão, a barragem receberá investimentos estimados
em R$ 25 milhões e terá um reservatório de 375 hectares, com potencial para irrigar 35
mil hectares. Durante os 15 meses de construção a barragem viabilizará cerca de cem
empregos diretos e 200 indiretos. Já a termelétrica levará quatro anos para ser concluída
e ficará a cerca de 15 quilômetros da barragem.
A barragem ajudará a produção agropecuária da região, visto que parte da água
estará disponível para atender os municípios por meio de irrigação e abastecimento.
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3. Energia Eólica
O Rio Grande do Sul dá impulso a utilização da energia com projetos na região
sul.
Estão previstos cinco projetos para a Zona Sul: Santa Vitória do Palmar com 122
MW e investimento de US$ 162 milhões, Mostardas com 350 MW e investimento de
US$ 235 milhões, Rio Grande com 300 MW e investimento de US$ 255 milhões,
Piratini (três parques) com 643 MW e investimento de US$ 500 milhões. Além dos
citados existe um projeto previsto para Jaguarão, mas sem definição de potência e
investimento.
4. Outras Possibilidades Energéticas
4.1. Petróleo
A direção da Petrobrás confirmou a possibilidade de existência de petróleo e gás
natural na bacia de Pelotas. Dois poços localizados no litoral de Tavares e São José do
Norte são as principais esperanças da empresa.
4.2. Terminal de GNL
A terceira estação de regaseificação a ser construída pela Petrobrás poderá ser
localizada na Zona Sul do Estado.
A Petrobrás cumprirá critérios técnicos e o terminal será construído para
suprimir a demanda térmica.
4.3. Royalties do Petróleo
A Câmara dos Deputados aprovou lei que redistribui a renda obtida com a
exploração do petróleo inclusive nas áreas já licitadas.
Os municípios da Zona Sul poderão receber, em conjunto, anualmente, até R$
29,1 milhões.
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COMPLEXO NAVAL
A chegada do pórtico – guindaste que se instalou no Dique Seco no porto de Rio
Grande em meados de 2008, deu a dimensão do pólo naval que fincou seus tentáculos
na região. A estrutura com 90 metros de altura e 2,8 mil toneladas, que custou R$ 40
milhões, foi usada para a saída da primeira plataforma oceânica, P-53. O Dique seco e a
plataforma somam R$ 2,3 bilhões em investimentos.
O ambiente favorável a indústria naval é resultado da lei do Petróleo, que abriu o
mercado do hidrocarboreto e permitiu a exploração offshare. O Programa Navega Brasil
criou condições para que armadores e estaleiros produzam no Brasil. A indústria naval é
intensiva em mão-de-obra, tecnologia e capital, por isso impressiona por sua grandeza.
Até o momento 25 indústrias já se instalaram ou estão se instalando no pólo e
outras nove já protocolaram pedido para implantação.
Além das plataformas P-55 e P-61 que serão construídas em Rio Grande a
Petrobrás já anunciou a construção de oito cascos da primeira fase de exploração do
pólo pré-sal. O valor dos investimentos será aproximadamente de R$ 5,8 bilhões.
Considerando os investimentos já feitos e a serem feitos até 2017 pelos governos
estadual e federal, pelo capital, privado e pela Petrobrás o valor deve chegar a R$ 10,8
bilhões e gerar 18.486 empregos diretos e 64.631 indiretos.
PÓLO DE BASE FLORESTAL
Embora com a suspensão temporária da unidade de produção de celulose pelas
empresas Votorantim w Aracruz, a região que já era grande produtora de madeira, hoje
consolidou essa posição.
A empresa FIBRIA, resultado da fusão da Votorantim e Aracruz já investiu na
região US$ 335,6 milhões no plantio de 440 mil hectares de eucalipto.
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Dessa aptidão a região poderá incrementar um pólo madeireiro de grande parte.
Nos diversos municípios da Zona Sul já operam 466 unidades de beneficiadores de
madeira, indústrias de artefatos de madeira e indústrias de móveis.
A partir de hoje a região de Pelotas contará com um Comitê Florestal Regional,
nova ferramenta para estimular o desenvolvimento econômico sustentável da Zona Sul.
O comitê será uma das bases do Programa Florestal do Rio Grande do Sul, que promove
e coordena ações para o progresso e melhoria da competitividade da cadeia produtiva de
base florestal.
PÓLO FRUTICULTURA
A fruticultura na região começou a expandir-se em 1995. Os principais
produtores de uvas veníferas de qualidade são Bagé, Candiota e Pinheiro Machado.
A área total de plantio é de aproximadamente 2,1 mil hectares e a produção é de
13,6 mil toneladas de uvas viníferas. Já foram investidos na região cerca de R$ 95
milhões. A produção de vinhos chega a 6,3 milhões de litros.
Uma unidade industrial está instalada no município de Candiota e outra em
instalação em Pinheiro Machado.
O governo do Estado investiu nos últimos cinco anos R$ 55 milhões na
produção de frutas para industrialização e consumo “in natura” como abacate, caqui,
figo, laranja, maçã, marmelo, pêra, pêssego e tangerina.
PÓLO TURISTICO
Com objetivo de promover as potencialidades turísticas dos municípios,
intensificando o fluxo de visitantes e assim, beneficiar micro e pequenas empresas
locais o Sebrae vem atuando na região da Costa Doce com projetos de desenvolvimento
do Turismo desde 2003.
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Diante das novas expectativas para o turismo neste século, o qual evidencia o
turismo como uma das forças que compõe a economia mundial, e o turismo sendo uma
das prioridades do Sistema Sebrae/RS no Programa de Fomento à Competitividade de
destinos Turísticos e do Artesanato Gaúcho. Diante da percepção que a atividade
turística ocupa mais espaço no planejamento dos governos municipais e nas instâncias
de governança da Costa Doce e Pelotas ter sido identificada pelo MTur como destino
indutor da região. Como os novos investimentos em outros setores na região impactam
diretamente no consumo de serviços de alimentação, hospedagens, lazer, cultura
oferecida pelas MPEs, desenvolvemos aqui, um projeto com objetivo de qualificar as
MPEs do setor em práticas sustentáveis de gestão, criar e promover os produtos
turísticos regionais.
Em 7 anos de projeto foram investidos em torno de R$ 4.000.000,00 em
qualificação do turismo e do artesanato da Costa Doce, investimentos do Sebrae,
empresas parceiras, e municípios parceiros.
REFLEXOS SOCIOECONÔMICOS
O pólo naval dinamizará os principais setores industriais: metal-mecânica,
química pesada, química fina, mecânica fina, madeireira, energia, eletrônica,
microeletrônica, eletrônica embarcada e informática. Além desses setores considerados
serão ativadas 392 atividades econômicas que se dividem em 1.254 profissões, ofícios,
manufaturas, qualificadas e semi-qualificadas e sapadores.
Poderão ser criados até 18 mil empregos diretos e indiretos.
Junto com o pólo naval, os pólos energéticos, florestal, fruticultor e mais os
diversos investimentos realizados e a realizar fortalecerão a lavoura, a pecuária, a
vitivinicultura, o florestamento, a engenharia pesada, a engenharia ferroviária, a
navegação fluvial, o transporte e a logística, os serviços industriais de utilidade pública,
o turismo, a hotelaria, a gastronomia e o abastecimento, a viação aérea, as atividades
liberais, a saúde, a educação e a segurança.
O resultado desses reflexos desembocará num setor industrial ao mesmo tempo
gerador de empregos e de dinamização radial, a construção civil. Estimativas iniciais,
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portanto não oficiais, indicam que além das moradias já terminadas (quase 12 mil casas
populares) até 2017 serão necessárias de 30 a 40 mil unidades em toda a região.
Isso deve levar as autoridades a pensar com profundidade em quatro fatores
definidores de qualidade de vida: saúde, educação, mobilidade humana e segurança.
Todos os itens em larga escala.
Cabe registrar que o setor financeiro crescerá na proporção direta do
crescimento econômico da região e seu “dammy” poderá triplicar até 2017.
No campo econômico, somente os investimentos já realizados nos pólos
apontados elevará o PIB da região em R$ 190 milhões nos próximos dois anos. A partir
de 2017 o aumento sobre o valor absoluto do PIB poderá ser de até 11,3 ainda não se
pode calcular em decorrência da dinâmica que vem avançando sem controle.
Além dos 18 mil empregos diretos e indiretos gerados pelo pólo naval, estima-se
que até 2017 serão criados em todos os setores-mãe e seus derivados entre 70 e 90 mil
empregos, o que no entanto não pode ser tomado como números definitivos. Somente
daqui a três ou quatro anos por meio de instrumentos econométricos poder-se-á chegar
em números mais confiáveis.
A arrecadação de impostos será a partir de 2017 de duas a três vezes maior.
INVESTIMENTOS
A) Complexo Portuário e Naval
I. REALIZADOS E EM REALIZAÇÃO
I.1
Governo Estadual
R$
87.200.000,00
I.2
Governo Federal
R$
538.800.000,00
I.3
Terminais Privados
R$
910.000.000,00
I.4
Área Retroportuária (privados)
R$
50.281.000,00
I.5
Empresas Privadas (21 projetos)
R$ 1.966.400.000,00
I.6
Infra-estrutura do Porto
R$ 2.219.400.000,00
I.7
No Porto
R$ 235.000.000,00
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II. PLATAFORMAS E CASCOS REALIZADOS E A REALIZAR
II.1
Plataforma P-53 e dique seco
R$ 2.300.000.000,00
II.2
Plataforma P-55 *
R$ 1.500.000.000,00
III.3
Oito cascos para plataformas
R$ 5.800.000.000,00
Subtotal (I + II)
III.
R$ 15.607.081.000,00
INVESTIMENTOS DA PETROBRÁS
IV.1
Previsão
R$ 3.000.000.000,00
V.INVESTIMENTOS PREVISTOS (SEM VALORES DEFINIDOS)
V.1. Projetos Privados
RIO GRANDE FERTILIZANTES;
FERTILIZANTES PIRATINI;
FERTILIZANTES MULTIFERTIL;
COMERCIAL OTM LTDA;
TRANSPORTADORA AUGUSTA LTDA;
TERMINAL MARÍTIMO DA ARACRUZ EM SJN;
PEXTER LOGISTICA;
GIOVANELLA;
SUL TRADE – TRANSP. INTEGRADOS LTDA.
* A Plataforma P-61 que será construída em Rio Grande ainda não teve seu
investimento divulgado.
VI. HIDROVIA DO MERCOSUL
VI.1
Estudo Técnico
R$ 5.000.000,00
VI.2
Projeto viabilidade (est.)
R$ 40.000.000,00
VII.Total do complexo portuário .............................................R$ 18.652.081.000,00
B) Complexo Energético
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I. REALIZADOS E EM REALIZAÇÃO
I.1. PAC 1 (Utilização do carvão) ......................................................R$ 52.000.000,00
II.USINA IMPLANTADAS E A IMPLANTAR TERMELÉTRICAS
II.1.Candiota C ................................................................................R$ 1.200.000.000,00
II.2.Cibe Energia .............................................................................R$ 1.300.000.000,00
II.3.Seival 1 .....................................................................................R$ 1.700.000.000,00
II.4.Pampa (valor não divulgado).....................................................R$ ------------------II.5.Seival 2 ......................................................................................R$ 2.800.000.000,00
III.Subtotal I + II ...........................................................................R$ 7.052.000.000,00
IV.USINAS EÓLICAS A IMPLANTAR
IV.1.Santa Vitória do Palmar .............................................................R$ 275.400.000,00
IV.2.Mostardas ...................................................................................R$ 399.500.000,00
IV.3.Rio Grande .................................................................................R$ 433.500.000,00
IV.4.Piratini (três parques) .................................................................R$ 850.000.000,00
V.Total das Usinas Eólicas ............................................................R$ 1.958.400.000,00
VI.Total do Complexo Energético III + V ...................................R$ 9.010.400.000,00
C) Pólo de Base Florestal
I. REALIZADOS
I.1 Total florestado e reflorestado..................................................... R$ 570.000.000,00
D) Pólo de Fruticultura
I. REALIZADOS
I.1. Vitivinicultura ........................................................................... R$ 95.000.000,00
II. 2. Outra frutícolas........................................................................ R$ 55.000.000,00
II. Total............................................................................................. R$ 150.000.000,00
E)Pólo Turístico
I.REALIZADOS
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I.1.Total em ações diversas .....................................................................R$ 4.000.000,00
F) Investimentos em Geral
I. REALIZADOS E A REALIZAR
I.1.Duplicação 392 Pelotas/Rio Grande ........................................R$ 280.000.000,00
I.2.Contorno acesso Pelotas/ Rio Grande ......................................R$ 490.000.000,00
I.3.Duplicação BR 116 Porto Alegre/Pelotas ............................... R$ 1.200.000.000,00
I.4.Ponte Jaguarão .........................................................................R$ 100.000.000,00
I.5.BIRD Pelotas ............................................................................R$
35.000.000,00
I.6.PAC/Pelotas ETA/ETE/Lixo ....................................................R$
91.750.000,00
I.7.PAC/São Lourenço do Sul ........................................................R$
25.000.000,00
I.8.Sete mil casas em Rio Grande ...................................................R$ 420.000.000,00
I.9.11.700 casas populares ..............................................................R$ 702.000.000,00
I.10. Duplicação acesso ao Cassino ................................................R$ 65.000.000,00
I.11.Corede-Sul ...............................................................................R$ 53.008.000,00
II. Total .......................................................................................R$ 3.461.758.000,00
G) Investimentos Totais
Complexo Portuário e Naval .........................................................R$ 18.652.081.000,00
Complexo Energético ....................................................................R$ 9.010.400.000,00
Pólo de Base Florestal ...................................................................R$
570.000.000,00
Pólo de Fruticultura .......................................................................R$
150.000.000,00
Pólo Turístico .................................................................................R$
4.000.000,00
Investimentos em Geral .................................................................R$ 3.461.758.000,00
Total .................................................................................................R$ 31.848.239.000,00
OBS.: Valor do dólar para conversões: R$ 1.70 (13/12/2010)
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