PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ
CENTRO UNIVERSITÁRIO MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ – USJ
PROF.ª MSC. RENATA SILVA
PROF. DR. GILSON KARKOTLI
ORGANIZADORES
MANUAL DE METODOLOGIA CIENTÍFICA DO USJ – 2011-1
São José
Março/2011
SILVA, Renata; KARKOTLI, Gilson (Orgs.). Manual de metodologia
científica do USJ 2011-1. São José: Centro Universitário Municipal de
São José – USJ, mar. 2011.
Metodologia. Pesquisa científica. Normalização. Trabalhos Acadêmicos.
Estágios. TCC. Projeto de pesquisa.
Prefeitura Municipal de São José. Fundação Educacional de São José.
Centro Universitário Municipal de São José – USJ.
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Prof. Dr. Gilson Karkotli (Org.)
APRESENTAÇÃO
O trabalho intelectual desenvolvido durante a formação universitária exige
conhecimentos de ordem conceitual, técnica e lógica, que agrupadas instigam o
pensamento e o raciocínio científico, por meio da utilização de métodos e
procedimentos acadêmicos.
A pesquisa objetiva a produção de conhecimentos por meio do emprego de
procedimentos científicos colabora para a resolução de problemas e processos do
dia-a-dia nas mais diversas atividades humanas, no ambiente do trabalho, na
sociedade, no processo de formação, e outros. (SILVA, 2007); (SILVA, 2006).
Este conjugado de diretrizes metodológicas foi desenvolvido em 2008-1 para
utilização na Disciplina de Metodologia Científica dos Cursos de Administração e
Ciências Contábeis do Centro Universitário Municipal de São José. No mesmo ano
foi solicitado por vários professores dos referidos Cursos, como também do Curso de
Pedagogia e posteriormente do Curso de Ciências da Religião o uso em sala de aula
nos trabalhos acadêmicos bem como nas orientações de Estágio e TCC. Em 2010-2
este Manual foi reelaborado a pedido da Reitoria e Vice-Reitoria Acadêmica para
que oficialmente se tornasse o instrumento de normatização do Centro Universitário
para todos os Cursos de Graduação e Pós-graduação. Durante o desenvolvimento,
foi fundamental a participação dos Coordenadores de Curso e dos Professores por
meio de sugestões para melhorar o documento normativo, e da mesma forma o
constante apoio da Vice-Reitoria Acadêmica. Em 2011-1 é feita então a correção do
Manual de Metodologia do Curso de Administração, desenvolvido pelo Coordenador
de Curso. Diante da solicitação da Reitoria Gestão 2011 para que se tenha somente
um manual para todas os Cursos do USJ foram unidas as informações já existentes
neste manual com aquelas disponíveis no Manual de Administração. Portanto,
resultado deste esforço coletivo foi consolidado neste Manual de Metodologia
Científica do USJ 2011-1 focado aos acadêmicos e professores dos Cursos
Graduação e Pós-Graduação do USJ para a elaboração de trabalhos científicos.
As orientações seguem os critérios estabelecidos pela Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT por meio das NBR’s 6023 (referências) de 2002, 6024
(numeração progressiva das seções de um documento escrito) de 2003, 6027
(sumário) de 2003, 6028 (resumo) de 2003, 10520 (citações de 2002), 14724
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(trabalhos acadêmicos) de 2005, todas em conformidade com as decisões
institucionais do USJ. Vale esclarecer que a NBR6023 de Referências (2002) e a
NBR 10520 de citações (2002) são obrigatórias em todas as Instituições de Ensino
Superior no Brasil e que a NBR 14724 de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos
(2005) é opcional, ficando a critério da IES fazer suas definições. Desta forma, o
Manual se baseia na norma opcional NBR14724, em consonância as necessidades
e exigências dos Cursos, por meio dos Coordenadores e Reitoria do USJ. É
relevante salientar que outras instituições podem então ter outros modelos para a
apresentação e formatação de seus trabalhos acadêmicos já que a norma é
opcional. Portanto é preciso seguir as normas de cada IES respeitando assim não só
a instituição mas também professores e alunos, a comunidade acadêmica.
O objetivo deste manual é orientar os alunos e professores quanto ao
desenvolvimento dos trabalhos acadêmicos estimulando a padronização, o uso das
normas técnicas e a produção técnico-científica. Assim, apresenta breves
esclarecimentos sobre a pesquisa científica, seus conceitos, modalidades e etapas,
redação, como também as normas metodológicas quanto a apresentação gráfica e
estruturação, bem como informações sobre trabalhos acadêmicos como artigo
científico, paper, fichamento, resumo, entre outros. Vale salientar que nos apêndices
são apresentadas as explicações sobre os trabalhos específicos (TCC, Estágio,
Artigo, e outros) de cada curso do USJ.
“Para o desenvolvimento adequado de uma pesquisa científica é necessário
planejamento cuidadoso e investigação de acordo com as normas da metodologia
científica tanto aquela referente à forma como ao conteúdo.” (OLIVEIRA, 2002, p. 62
apud SILVA, 2007, p. 7)
A pesquisa é um processo planejado solicitando do investigador a execução
de diversas atividades relacionadas com a ciência estudada obtendo conhecimentos
práticos e teóricos que ampliam sua experiência de vida. (SILVA, 2007).
Este manual pretende contribuir para o estudo das teorias, características e
perspectivas dos cursos, através da produção de documentos técnico-científicos
elaborados pelos acadêmicos em conjunto com as orientações dos professores.
Assim, são apresentadas a seguir as definições para os trabalhos no USJ, como
também, exemplos da formatação solicitada. Tenha uma excelente pesquisa!!
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Ao ingressar em um curso superior, todo aluno deve buscar conhecer as
normas de elaboração de trabalhos acadêmicos, além de compreender o que é
leitura de estudo. Essa é necessária no cotidiano de estudantes universitários e,
como afirma Freire (2001, apud CASTELO-PEREIRA, 2003, p. 55), para estudar
um texto, apropriar-se da sua significação profunda, é necessário recriá-lo,
reescrevê-lo.
Existem diversos instrumentos que são utilizados na construção do
conhecimento por meio da leitura de estudo e da escrita na academia como: o artigo
científico, o fichamento, a resenha crítica, o resumo, o posicion paper, bem como o
Trabalho de Conclusão de Curso. Exercendo a tarefa de elaborar esses trabalhos
acadêmicos, o estudante tem a oportunidade de ampliar seu conhecimento e iniciarse no método da pesquisa e da reflexão.
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SUMÁRIO
CAPÍTULO I
Renata Silva
1 PESQUISA CIENTÍFICA ................................................................................... 8
1.1 MODALIDADES DA PESQUISA ...................................................................... 9
1.1.1 Natureza....................................................................................................... 9
1.1.2 Abordagem do problema ........................................................................... 10
1.1.3 Objetivos ..................................................................................................... 10
1.1.4 Procedimentos metodológicos ................................................................. 11
1.2 ETAPAS DA PESQUISA .................................................................................. 14
1.2.1 Tema ............................................................................................................ 14
1.2.2 Problema de pesquisa................................................................................ 15
1.2.3 Objetivos ..................................................................................................... 15
1.2.4 Justificativa ................................................................................................. 16
1.2.5 Fundamentação teórica ............................................................................. 16
1.2.6 Procedimentos metodológicos ................................................................. 17
1.2.7 Coleta de dados .......................................................................................... 17
1.2.8 Análise e interpretação dos dados ........................................................... 20
1.2.9 Considerações finais.................................................................................. 21
1.2.10 Redação e apresentação da pesquisa ...................................................... 21
CAPÍTULO II
Gilson Karkotli
2 REDAÇÃO ......................................................................................................... 23
2.1 OBJETIVIDADE E COERÊNCIA ..................................................................... 23
2.2 CLAREZA ......................................................................................................... 23
2.3 PRECISÃO ....................................................................................................... 24
2.4 IMPESSOALIDADE ......................................................................................... 24
2.5 UNIFORMIDADE ............................................................................................. 25
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CAPÍTULO III
Renata Silva
3 NORMAS METODOLÓGICAS .......................................................................... 26
3.1 APRESENTAÇÃO GRÁFICA ........................................................................... 26
3.2 ESTRUTURA ................................................................................................... 28
3.3 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ........................................................................ 31
3.3.1 Capa ........................................................................................................... 31
3.3.2 Lombada ...................................................................................................... 32
3.3.3 Folha de rosto ............................................................................................. 33
3.3.4 Errata ........................................................................................................... 34
3.3.5 Folha de aprovação .................................................................................... 34
3.3.6 Dedicatória .................................................................................................. 35
3.3.7 Agradecimentos ......................................................................................... 35
3.3.8 Epígrafe ....................................................................................................... 35
3.3.9 Resumo ....................................................................................................... 36
3.3.10 Lista de ilustrações .................................................................................. 37
3.3.11 Lista de tabelas ......................................................................................... 37
3.3.12 Lista de abreviaturas e siglas.................................................................. 37
3.3.13 Lista de símbolos ..................................................................................... 38
3.3.14 Sumário ..................................................................................................... 38
3.4 ELEMENTOS TEXTUAIS ................................................................................ 38
3.4.1 Introdução ................................................................................................... 39
3.4.2 Desenvolvimento ........................................................................................ 39
3.4.2.1 Títulos e indicativos numéricos das seções ............................................... 40
3.4.2.2 Apresentação de figura, gráfico, quadros e tabelas ................................... 41
3.4.2.3 Citações ...................................................................................................... 44
3.4.3 Considerações finais ................................................................................. 51
3.5 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ........................................................................ 51
3.5.1 Referências ................................................................................................. 52
3.5.2 Glossário ..................................................................................................... 68
3.5.3 Apêndice ..................................................................................................... 68
3.5.4 Anexo ........................................................................................................... 68
3.5.5 Índice ........................................................................................................... 68
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CAPÍTULO IV
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4 TRABALHOS ACADÊMICOS E TÉCNICOS-CIENTÍFICOS ............................ 69
4.1 ARTIGO CIENTÍFICO ...................................................................................... 69
4.1.1 Finalidade de um artigo científico............................................................. 69
4.1.2 Estrutura ...................................................................................................... 69
4.2 FICHAMENTO ................................................................................................. 72
4.2.1 Estrutura do fichamento ............................................................................ 72
4.2.2 Formato ....................................................................................................... 73
4.3 RESENHA CRÍTICA ........................................................................................ 74
4.3.1 Estrutura da resenha crítica ...................................................................... 74
4.4 RESUMO ......................................................................................................... 75
4.4.1 Procedimentos para realizar um resumo ................................................. 76
4.4.2 Estrutura do resumo .................................................................................. 76
4.5 SHORT PAPER ............................................................................................... 77
4.5.1 Estrutura do short paper............................................................................ 77
4.6 POSITION PAPER ........................................................................................... 78
4.6.1 Estrutura do position paper....................................................................... 79
4.7 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC ......................................... 80
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 95
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8
CAPÍTULO I
Renata Silva
1 PESQUISA CIENTÍFICA
A pesquisa objetiva a produção de novos conhecimentos através da utilização
de procedimentos científicos. Contribui para o trato dos problemas e processos do
dia-a-dia nas mais diversas atividades humanas, no ambiente do trabalho, nas
ações comunitárias, no processo de formação, e outros.
A ciência desenvolvida por meio da pesquisa é um conjunto de procedimentos
sistemáticos, baseados no raciocínio lógico, com o objetivo de encontrar soluções
para os problemas propostos mediante o emprego de métodos científicos e definição
de tipos de pesquisa. (CERVO; BERVIAN, 2002); (ALVES, 1999)
O conhecimento torna-se uma premissa para o desenvolvimento do ser
humano e a pesquisa como a consolidação da ciência.
“A pesquisa, tanto para efeito científico como profissional, envolve a abertura
de horizontes e a apresentação de diretrizes fundamentais, que podem contribuir
para o desenvolvimento do conhecimento.” (OLIVEIRA, 2002, p. 62)
O desenvolvimento da pesquisa demanda investimentos governamentais
como também de instituições privadas, em ciência e tecnologia, e, ainda, de
criatividade, rigor, conhecimento e competência dos pesquisadores - acadêmicos
e/ou cientistas já consagrados. (MENEZES; VILLELA, 2006)
O pesquisador utiliza conhecimentos teóricos e práticos. É necessário ter
habilidades para a utilização de técnicas de análise, entender os métodos científicos
e os procedimentos, com o objetivo de encontrar respostas para as perguntas
formuladas.
Collis e Hussey (2005, p. 16) ressaltam que o objetivo da pesquisa pode ser:
* Revisar e sintetizar o conhecimento existente;
* Investigar alguma situação ou problema existente;
* Fornecer soluções para um problema;
* Explorar e analisar questões mais gerais;
* Construir ou criar um novo procedimento ou sistema;
* Explicar um novo fenômeno;
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9
* Gerar novo conhecimento;
* Uma combinação de quaisquer dos itens acima.
Os pesquisadores necessitam de métodos e procedimentos precisos,
planejamento eficaz, critérios e instrumentos adequados que passem confiança e
credibilidade tanto aos envolvidos quanto no resultado do trabalho. (MENEZES;
VILLELA, 2006)
Os resultados das pesquisas científicas podem ser encontrados na forma de
trabalhos técnico-científicos, publicados em revistas científicas, eventos e em
faculdades e universidades. Dentre os principais tipos de trabalhos técnicocientíficos estão as pesquisas desenvolvidas nos cursos de graduação e de pósgraduação: Trabalhos de Conclusão de Curso, Monografias (graduação ou
especialização), Dissertações (mestrado), Teses (doutorado), e Artigos Científicos,
Papers, Resenhas Críticas etc., sendo os três últimos solicitados em cursos de
graduação e pós-graduação.
Entretanto, estes documentos científicos possuem especificidades individuais
como a estrutura e sistemática, o nível de investigação, a fundamentação, o grau de
profundidade, a metodologia, e, a originalidade da pesquisa para a ciência.
1.1 MODALIDADES DA PESQUISA
A pesquisa científica é uma atividade que se volta para o esclarecimento de
situações problema ou novas descobertas. Para tal, é indispensável o uso de
processos científicos que por sua vez são bem diversos, dependendo do campo de
conhecimento. Pode ser caracterizada por tipologias e desta forma, segue abaixo a
elucidação das classificações da pesquisa:
a) Do ponto de vista da sua natureza;
b) Quanto a abordagem do problema;
c) Referente aos objetivos;
d) De acordo com os procedimentos técnicos.
1.1.1 Natureza
Do ponto de vista da sua natureza a pesquisa pode ser considerada como:
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•
10
Pesquisa Básica: objetiva produzir conhecimentos novos, úteis para o avanço
da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses
universais (GIL,1999). Assim, o pesquisador busca satisfazer uma necessidade
intelectual pelo conhecimento e sua meta é o saber. (CERVO; BERVIAN, 2002)
•
Pesquisa Aplicada: gera conhecimentos para aplicação prática dirigidos à
solução de problemas específicos. Envolve interesses locais. (GIL, 1999). A
pesquisa visa à aplicação de suas descobertas a um problema. (COLLIS;
HUSSEY, 2005)
1.1.2 Abordagem do problema
Quanto a forma de abordagem do problema a pesquisa pode ser:
•
Pesquisa Quantitativa: considera que tudo pode ser quantificável, o que
significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-los e analisálos. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média,
moda, mediana, desvio padrão, coeficiente de correlação, e outros). (GIL, 1999).
Assim, a pesquisa quantitativa é focada na mensuração de fenômenos, envolvendo
a coleta e análise de dados numéricos e aplicação de testes estatísticos. (COLLIS;
HUSSEY, 2005).
•
Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo
real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a
subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação
dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa
qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural
é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento chave. (GIL,
1999). A pesquisa qualitativa utiliza técnicas de dados como a observação
participante, história ou relato de vida, entrevista e outros. (COLLIS; HUSSEY,
2005).
1.1.3 Objetivos
Referente aos objetivos a pesquisa pode ser classificada como:
•
Pesquisa Exploratória: proporciona maior proximidade com o problema visando
torná-lo explícito ou definir hipóteses. Procura aprimorar ideias ou descobrir
intuições. Possui um planejamento flexível envolvendo em geral levantamento
bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o
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problema pesquisado e análise de exemplos similares. Assume, em geral, as
formas de pesquisas bibliográficas e estudos de caso. (GIL, 1996); (DENCKER,
2000). Esse tipo de pesquisa é voltado a pesquisadores que possuem pouco
conhecimento sobre o assunto pesquisado, pois, geralmente, há pouco ou
nenhum estudo publicado sobre o tema. (COLLIS; HUSSEY, 2005).
•
Pesquisa Descritiva: visa descrever as características de determinada
população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. A
forma mais comum de apresentação é o levantamento em geral realizado
mediante questionário ou observação sistemática que oferecem uma descrição
da situação no momento da pesquisa. Metodologia indicada para orientar a forma
de coleta de dados quando se pretende descrever determinados acontecimentos.
(GIL, 1996); (DENCKER, 2000). É direcionado a pesquisadores que tem
conhecimento aprofundado a respeito dos fenômenos e problemas estudados.
•
Pesquisa Explicativa: aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a
razão, o “por que” das coisas, e, por isto, é o tipo mais complexo e delicado, já
que o risco de cometer erros aumenta consideravelmente. Visa identificar os
fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos acontecimentos.
Caracteriza-se pela utilização do método experimental (nas ciências físicas ou
naturais) e observacional (nas ciências sociais). Geralmente utiliza as formas de
Pesquisa Experimental e Ex-post-facto. Método adequado para pesquisas que
procuram estudar a influência de determinados fatores na determinação de
ocorrência de fatos ou situações. (GIL, 1996); (DENCKER, 2000).
1.1.4 Procedimentos técnicos
De acordo com os procedimentos técnicos a pesquisa pode ser:
•
Pesquisa Bibliográfica: utiliza material já publicado, constituído basicamente de
livros, artigos de periódicos e atualmente com informações disponibilizadas na
Internet. Quase todos os estudos fazem uso do levantamento bibliográfico e
algumas pesquisas são desenvolvidas exclusivamente por fontes bibliográficas.
Sua principal vantagem é possibilitar ao investigador a cobertura de uma gama
de acontecimentos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar
diretamente. (GIL, 1999). A técnica bibliográfica busca encontrar as fontes
primárias e secundárias e os materiais científicos e tecnológicos necessários
para a realização do trabalho científico ou técnico-científico. Realizada em
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12
bibliotecas públicas, faculdades, universidades e, atualmente, nos acervos que
fazem parte de catálogo coletivo e das bibliotecas virtuais. (OLIVEIRA, 2002).
•
Pesquisa Documental: elaborada a partir de materiais que não receberam
tratamento analítico, documentos de primeira mão, como documentos oficiais,
reportagens de jornal, cartas, contratos, diários, filmes, fotografias, gravações
etc., ou ainda documentos de segunda mão, que de alguma forma já foram
analisados, tais como: relatórios de pesquisa, relatórios de empresas, tabelas
estatísticas etc. (GIL, 1999). Localizados no interior de órgãos públicos ou
privados como manuais, relatórios, balancetes e outros.
•
Levantamento: envolve a interrogação direta de pessoas cujo comportamento se
deseja conhecer a cerca do problema estudado para, em seguida, mediante
análise quantitativa, identificar as conclusões correspondentes aos dados
coletados. O levantamento feito com informações de todos os integrantes do
universo da pesquisa origina um censo. (GIL, 1999). O levantamento usa
técnicas estatísticas, análise quantitativa e permite a generalização das
conclusões para o total da população e assim para o universo pesquisado,
permitindo o cálculo da margem de erro. Os dados são mais descritivos que
explicativos. (DENCKER, 2000, p. 127)
•
Estudo de Caso: envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos
objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. (GIL,
1999). O estudo de caso pode abranger análise de exame de registros,
observação de acontecimentos, entrevistas estruturadas e não-estruturadas ou
qualquer outra técnica de pesquisa. Seu objeto pode ser um indivíduo, um grupo,
uma organização, um conjunto de organizações, ou até mesmo uma situação.
(DENCKER, 2000, p. 127). A maior utilidade do estudo de caso é verificada nas
pesquisas exploratórias. Por sua flexibilidade, é sugerido nas fases iniciais da
pesquisa de temas complexos, para a construção de hipóteses ou reformulação
do problema. É utilizado nas mais diversas áreas do conhecimento. A coleta de
dados geralmente é feita por mais de um procedimento, entre os mais usados
estão: a observação, análise de documentos, a entrevista e a história da vida.
(GIL, 1999)
•
Pesquisa-Ação: concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou
com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes
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representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo
cooperativo ou participativo. (GIL, 1999). Implica no contato direto com o campo
de estudo envolvendo o reconhecimento visual do local, consulta a documentos
diversos e, sobretudo a discussão com representantes das categorias sociais
envolvidas na pesquisa. É delimitado o universo da pesquisa, e recomenda-se a
seleção de uma amostra. O critério de representatividade dos grupos
investigados na pesquisa-ação é mais qualitativo do que quantitativo. É
importante a elaboração de um plano de ação, envolvendo os objetivos que se
pretende atingir, a população a ser beneficiada, a definição de medidas,
procedimentos e formas de controle do processo e de avaliação de seus
resultados. (GIL, 1996). Não segue um plano rigoroso de pesquisa, pois o plano
é readequado constantemente de acordo com a necessidade, dos resultados e
do andamento das pesquisas. O investigador se envolve no processo e sua
intenção é agir sobre a realidade pesquisada. (DENCKER, 2000)
•
Pesquisa Participante: realizada através da integração do investigador que
assume uma função no grupo a ser pesquisado, mas sem seguir a uma proposta
pré-definida de ação. A intenção é adquirir conhecimento mais profundo do
grupo. O grupo investigado tem ciência da finalidade, dos objetivos da pesquisa e
da identidade do pesquisador. Permite a observação das ações no próprio
momento em que ocorrem. (DENCKER, 2000). Esta pesquisa necessita de
dados objetivos sobre a situação da população. Isto envolve a coleta de
informações sócio-econômicas e tecnológicas que são de natureza idêntica aos
adquiridos nos tradicionais estudos de comunidades. Estes dados podem ser
agrupados por categorias como: geográficos, econômicos, educacionais e outros.
(GIL, 1996)
•
Pesquisa Experimental: quando se determina um objeto de estudo, selecionamse as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definem-se as formas de
controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto. (GIL,
1999). A pesquisa experimental necessita de previsão de relações entre as
variáveis a serem estudadas, como também, o seu controle e por isto na maioria
das situações é inviável quando se trata de objetos sociais. (GIL, 1996). É
geralmente utilizada nas ciências naturais.
•
Pesquisa Ex-Post-Facto: quando o “experimento” se realiza depois dos fatos. O
pesquisador não tem controle sobre as variáveis. (GIL, 1999). É um tipo de
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14
pesquisa experimental, diferindo apenas pelo fato do fenômeno ocorrer
naturalmente sem que o investigador tenha controle sobre ele, ou seja, neste
caso, o pesquisador passa a ser um mero observador do acontecimento. Por
exemplo: a verificação do processo de erosão sofrido por uma rocha por
influência do choque proveniente das ondas do mar. (BOENTE; BRAGA, 2004).
Esta pesquisa é geralmente utilizada nas ciências naturais.
1.2 ETAPAS DA PESQUISA
Para o desenvolvimento adequado de uma pesquisa científica é necessário
planejamento cuidadoso e investigação de acordo com as normas da metodologia
científica tanto aquela referente à forma como ao conteúdo. (OLIVEIRA, 2002, p. 62)
O planejamento e execução da pesquisa fazem parte de um procedimento
sistematizado que compreende etapas que podem ser definidas como: (LAKATOS;
MARCONI, 2001); (BARROS; LEHFELD, 2000); (CERVO; BERVIAN, 2002):
a) Delimitação do tema
b) Formulação do problema
c) Determinação de objetivos
d) Justificativa
e) Fundamentação teórica
f) Metodologia
g) Coleta de dados
h) Análise e discussão dos resultados
i) Conclusão dos resultados
j) Redação e apresentação da
pesquisa
Quadro 1: Etapas da Pesquisa
Fonte: elaborado pela autora, 2007.
Assim, é fundamental a apresentação das fases da pesquisa nos documentos
técnico-científicos, citadas no quadro 1, e que são elucidadas a seguir:
1.2.1 Tema
A escolha do tema da pesquisa geralmente é um momento de angústia para o
pesquisador. Este deve considerar alguns critérios (SILVA, 2006a); (GIL, 1996):
• Conhecimento prévio de autores, temas, assuntos, matérias;
• Disponibilidade de tempo e de recursos para a pesquisa;
• Existência de bibliografia disponível no assunto;
• Possibilidade de orientação e supervisão adequada dentro do assunto;
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• Relevância e a fecundidade do assunto.
A definição do tema deverá ser guiada não apenas por razões intelectuais,
mas por questões como a instituição, o nível de conhecimento e a perspectiva
profissional.
1.2.2 Problema de pesquisa
O problema de uma pesquisa é algo a ser formulado pelo autor no início de
seu processo. A partir de uma visão global do contexto, deve surgir o problema a ser
pesquisado. Ele deve ser identificado claramente. Delimitar os aspectos ou
elementos que serão abordados. Deve apresentar a situação problema da pesquisa
que não necessariamente será uma limitação.
A palavra problema não significa uma dificuldade, um obstáculo real a ação
ou a compreensão, mas sim ao foco, o assunto, o tema específico delimitado e
formulado pelo pesquisador, para ser alvo de seu estudo e de sua prática. Pode ser
uma oportunidade percebida pelo aluno sobre uma temática a ser pesquisada. Este
é um dos primeiros itens elaborados em uma pesquisa. (SILVA, 2006b)
Um trabalho de pesquisa deve apresentar uma ou mais perguntas de
pesquisa, que são os questionamentos que surgem naturalmente a partir da
descrição do problema.
Escrito na forma de uma pergunta a ser respondida ao longo da pesquisa, o
problema deve referir-se especificamente ao interesse a ser investigado pelo autor.
1.2.3 Objetivos
Os objetivos de um projeto de estudos, de pesquisa, não representam
somente as intenções do autor, mas a possibilidade de obtenção de metas,
resultados, finalidades, que o trabalho deve atingir.
A linguagem deve ser objetiva, precisa, clara e sem figuras retóricas. Do
ponto de vista técnico, o objetivo deve sempre iniciar no infinitivo, representando a
ação que se quer atingir e concluir com o projeto, como: compreender, constatar,
analisar, desenvolver, capacitar entre outros. Os objetivos classificam-se em objetivo
geral e objetivos específicos. (SILVA, 2006c)
O objetivo geral refere-se diretamente ao problema do trabalho. Inicia-se a
frase do objetivo geral com um verbo abrangente e na forma infinitiva, envolvendo o
cenário pesquisado e uma complementação que apresente a finalidade (iniciando no
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gerúndio). Já os específicos podem ser considerados uma apresentação
pormenorizada e detalhada das ações para o alcance do objetivo geral. Também
são iniciados com verbos que admitam poucas interpretações, e sempre no infinitivo.
(SILVA, 2006c)
O verbo utilizado no objetivo geral deve ser amplo e não deve ser o mesmo
utilizado para um objetivo específico do mesmo projeto. Lembrando que em um bom
planejamento assim como em uma execução e desenvolvimento, é fundamental que
se tenha de maneira clara, qual objetivo se deseja alcançar. (SILVA, 2006a)
1.2.4 Justificativa
Demonstra a relevância e necessidade do estudo do tema escolhido para o
trabalho. O autor deve informar ao seu leitor sobre a importância da discussão sobre
o tema, abordando sua visão de forma geral para a específica sobre o assunto
tratado. Em conjunto a isto, devem-se utilizar citações diretas e indiretas.
A abordagem da justificativa deve ser técnica e científica, argumentando a
favor da motivação da pesquisa ao mercado e a formação do pesquisador. Deve ser
elaborada tendo em vista o seguinte (SILVA, 2006c):
•
Por que se pretender realizar esta investigação? Propósito ou intenção;
•
Possibilidades (formação, experiência) no desenvolvimento da mesma;
•
Importância do tema (utilidade ou necessidade da investigação).
O texto deverá convencer de que a pesquisa é importante, que tem um
significado científico, uma relevância social. Citar informações se for o caso, de
pesquisas já realizadas sobre o tema.
1.2.5 Fundamentação teórica
Esta fase da pesquisa apresenta o tema proposto fundamentando-o com uma
revisão crítica de fontes de pesquisa relacionadas ao tema de forma ampla para
depois específica. O aluno deve relacionar sua visão sobre o tema fundamentado
aos acontecimentos atuais e trabalhos já realizados na área, bem como, opiniões de
autores.
A fundamentação teórica, revisão da literatura ou revisão bibliográfica
apresenta os conceitos teóricos que nortearão o trabalho. O texto deve ser
construído expressando as leituras e os diálogos teóricos entre o pesquisador e os
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autores pesquisados. (SILVA, 2006c). É necessário o cumprimento da ABNT NBR
10.520 (2002).
1.2.6 Procedimentos metodológicos
Para o desenvolvimento de qualquer pesquisa científica é necessária a
definição dos procedimentos metodológicos. Este item deve apresentar as
modalidades da pesquisa, ou seja, os caminhos e formas utilizadas no estudo.
Assim, é importante citar os tipos de pesquisa e características do trabalho, que
conforme Gil (1999) pode ser quanto à:
•
Natureza da pesquisa (básica ou aplicada);
•
Abordagem do problema (qualitativa ou quantitativa, ou ambas combinadas);
•
Realização dos objetivos (descritiva, exploratória ou explicativa);
•
Procedimentos técnicos (bibliográfica, documental, levantamento, estudo de
caso, participante, pesquisa ação, experimental e ex-post-facto).
Assim, o pesquisador deve citar e explicar os tipos de pesquisa que o estudo
trata, conforme item 1.1, justificando cada item de classificação e a relação com o
tema e objetivos da pesquisa. Deve-se fazer uso de citações para enriquecer a
argumentação. Toda e qualquer fonte deve ser referenciada precisando data e
página. (SILVA, 2006c)
1.2.7 Coleta de dados
Apresentar como foi organizada e operacionalizada a coleta dos dados
relativos ao processo de pesquisa. Todas as formas usadas de coleta devem ser
mencionadas (leituras, entrevistas, questionários, documentos, observação) e onde
foram coletadas (identificando o ambiente, a população e a amostra para a
pesquisa).
As principais coletas são:
• Questionário
Esta técnica de investigação composta por questões apresentadas por escrito
as pessoas, tem a intenção de identificar o conhecimento de opiniões, crenças,
sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas e outras. (GIL, 1996).
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Deve-se refletir sobre os objetivos da pesquisa e passá-los para questões
específicas. As respostas é que irão esclarecer o problema da pesquisa. Gil (1999)
cita três tipos de questões em relação à forma: questões fechadas, abertas e
relacionadas. Já Dencker (2000) acrescenta ainda perguntas com escala na questão
fechada.
Antes da aplicação definitiva do questionário deve ser realizado um pré-teste.
Este serve para evidenciar possíveis falhas na redação do questionário, como:
complexidade das questões, imprecisão na redação, desnecessidade das questões,
constrangimentos aos informantes, exaustão etc. O pré-teste deverá ser aplicado de
10 a 20 provas, a elementos pertencentes à população pesquisada. (GIL, 1999);
(DENCKER, 2000)
Para a distribuição do questionário, após a adequação do pré-teste, podem
ser utilizados os seguintes meios: correio, e-mail, telefone, pessoalmente (individual
ou em grupo). Para todos os meios devem-se ter precauções para a aplicação,
preenchimento e retorno dos questionários. (LABES, 1998); (GIL, 1999).
A delimitação da população/amostra e o tratamento estatístico devem atender
a dois momentos: seleção e definição do universo; e organização do questionário –
tabulação. (LABES, 1998). “O universo ou população é o conjunto de seres
animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum
[...] dependem do assunto a ser investigado.” (OLIVEIRA, 2002, p. 72)
A amostra de uma pesquisa pode ser conceituada como “subconjunto finito de
uma população” (LABES, 1998, p. 22) e dividida em quatro tipos:
1) Amostragem Causal ou Aleatória Simples: sorteio/ seleção espontânea da
amostra;
2) Amostragem Sistemática: quando a população encontra-se ordenada como, por
exemplo, em subgrupos. Quando se conhece a proporção e a dispersão
geográfica;
3) Amostragem Proporcional Estratificada: definida por variáveis (sexo, idade, etc.);
4) Amostragem Probabilística: possibilidade de todos os elementos serem
pesquisados – aleatoriedade da amostra. Conhecer a probabilidade de
ocorrência de um evento.
A
tabulação
de
questionários
pode
se
voltar
à
amplitude
das
variáveis/categorias, ao cruzamento de variáveis e a tabulação manual e
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processamento eletrônico. Na utilização de gráficos deve-se preocupar com:
proporcionalidade; título, grandezas numéricas, relações, e outros. (LABES, 1998)
A análise dos dados consiste em: relacionar, comparar, medir, identificar,
agrupar, classificar, concluir, deduzir. Os procedimentos de análise são: definição de
variáveis, e tabulação (adotando uma ou mais variáveis como referência).
• Entrevista
A entrevista é uma comunicação verbal entre duas ou mais pessoas com um
nível de estruturação previamente determinado, com a intenção de obter
informações de pesquisa. É uma das técnicas de coleta de dados mais usadas nas
ciências sociais. (DENCKER, 2000); (GIL, 1999)
O pesquisador deve planejar a entrevista delineando o objetivo a ser
alcançado e cuidando de sua elaboração, desenvolvimento e aplicação. As
entrevistas poderão ser estruturadas (com perguntas definidas) ou semi-estruturadas
(permite maior liberdade ao pesquisador). (DENCKER, 2000)
É recomendada nos estudos exploratórios a entrevista informal que visa
abordar realidades pouco conhecidas pelo pesquisador. É o tipo de entrevista
menos estruturada possível e só se distingue da simples conversação porque tem
como objetivo básico a coleta de dados. Utilizam-se como informantes-chaves, que
podem ser especialistas no tema em estudo, líderes formais ou informais,
personalidades e outras. (GIL, 1999)
Em situações experimentais, com o objetivo de explorar a fundo alguma
experiência vivenciada é interessante o uso da entrevista focalizada. É utilizado com
grupos de pessoas que passaram por uma experiência específica, como assistir a
um filme, presenciar um acidente e outros. (GIL, 1999)
A entrevista por pauta apresenta certo nível de estruturação, pois se guia por
uma relação de pontos de interesse do entrevistador, ordenadas e relacionadas
entre si. São feitas poucas perguntas diretas e deixa o entrevistado falar livremente.
(GIL, 1999)
O desenvolvimento de uma relação fixa de perguntas, cuja ordem e redação
permanecem invariáveis para todos os entrevistados (que geralmente são em
grande número) é a entrevista estruturada. (GIL, 1999)
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• Observação
Constitui elemento fundamental para a pesquisa. É utilizada de forma
exclusiva ou conjugada a outras técnicas. Pode-se definir a observação como o uso
dos sentidos com vistas a adquirir conhecimentos do cotidiano. (GIL, 1999)
Segundo os meios utilizados, a observação pode ser estruturada ou nãoestruturada. De acordo com o nível de participação do observador, pode ser
participante ou não-participante. Gil (1999) afirma que a observação participante
tende a utilizar formas não estruturadas, pode-se adotar a seguinte classificação,
que combina os dois critérios considerados: observação simples, observação
participante e observação sistemática.
Na observação simples o pesquisador permanece alheio à comunidade,
grupo ou situação que pretende estudar e observa de maneira espontânea os fatos
que ocorrem. O pesquisador é muito mais um expectador que um ator.
A observação participante ocorre por meio do contato direto do investigador
com o fenômeno observado, para recolher as ações dos atores em seu contexto
natural, considerando sua perspectiva e seus pontos de vista. (CHIZZOTTI, 2001). O
observador assume o papel de um membro do grupo. (GIL, 1999)
Nas pesquisas que têm como objetivo a descrição precisa dos fenômenos ou
teste de hipóteses, é frequentemente utilizada a observação sistemática. Pode
ocorrer em situações de campo ou laboratório. O pesquisador, antes da coleta de
dados, elabora um plano específico para a organização e o registro das
informações. Para tal, é necessário estabelecer antecipadamente as categorias
necessárias a analise da situação.
1.2.8 Análise e interpretação dos dados
O objetivo da análise é reunir as informações de forma coerente e organizada
visando responder o problema de pesquisa. A interpretação proporciona um sentido
mais amplo aos dados coletados, fazendo a relação entre eles. (DENCKER, 2000)
Esta etapa pode ser de caráter quantitativo ou qualitativo, utilizando várias
técnicas para o tratamento dos dados. É conveniente a realização de uma análise
descritiva, apresentando uma visão geral dos resultados, e na sequência, análise
dos dados cruzados, que possibilita perceber as relações entre as categorias de
informação, e da análise interpretativa. (DENCKER, 2000)
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A estatística na análise e interpretação de dados pode ser classificada como
(LABES, 1998): Estatística descritiva (descrição e análise sem inferências e
conclusões) e Estatística indutiva (inferências, conclusões, tomadas de decisão e
previsões).
Assim, a pesquisa deve prezar pela necessidade de apresentação, formal e
oficial, dos resultados do estudo; explicitação dos objetivos, de metodologia e dos
resultados; e prioridade à fidedignidade na transmissão das descobertas feitas.
(LABES, 1998)
Todas as informações importantes constatadas na pesquisa devem ser
apresentadas em forma de texto, ou de elementos de apoio ao texto, se for
necessário, como figuras, quadros, gráficos e tabelas. Pode-se apresentar um
quadro compreendendo o período em que se realizaram as atividades da pesquisa.
1.2.9 Considerações finais
Descreve-se neste momento uma síntese da análise, algumas sugestões
tanto de pesquisa, bem como em relação ao tema em questão. Pode-se também
salientar a contribuição e benefícios que o pesquisador se propôs quando justificou a
importância do mesmo no estudo.
Os resultados deverão ser relacionados aos objetivos (geral e específicos) e
aos possíveis benefícios, como também, a importância do tema. Este tópico não
deve apresentar assunto novo, como também, citações diretas ou indiretas.
1.2.10 Redação e apresentação da pesquisa
O estilo de redação utilizado em pesquisas é chamado técnico-científico, “[...]
diferindo do utilizado em outros tipos de composição, como a literária, a jornalística,
a publicitária.” (UFPR, 2000, p.1).
Aborda temática referente à ciência, utilizando seu instrumental teórico e
objetivando a discussão científica. Utiliza linguagem técnica ou científica em seu
nível padrão ou culto, respeitando as regras gramaticais.
Todo texto é formado por parágrafos e por isto a preocupação deve ser na
sua elaboração e harmonia das ideias. O parágrafo é formado por um conjunto de
enunciados que devem convergir para a produção de um sentido. A primeira frase
de cada parágrafo, denominada tópico frasal, é sempre muito importante, devendo
ter uma palavra forte que possa ser explorada. A má definição dificulta a redação.
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Assim, devem-se evitar abstrações e lembrar que cada parágrafo deve
explorar uma só ideia. Explorar várias ideias ao mesmo tempo torna o texto confuso
e sem coerência.
A construção de sentido no texto relaciona-se com a coesão e a coerência
dele. Um texto coerente é um conjunto harmônico, em que todas as partes se
encaixam de maneira complementar, de modo que não haja nada destoante, ilógico,
contraditório, ou desconexo. Já o texto coeso é quando seus vários enunciados
estão organicamente articulados entre si, quando há concatenação entre eles.
Após os procedimentos de planejamento e execução, tem-se a divulgação
dos resultados obtidos na pesquisa. Assim, o pesquisador deve apresentá-los à
comunidade científica por meio de eventos, revistas, e outros.
O modelo de apresentação do documento deverá seguir as regras definidas
para sua tipologia (monografia, artigo científico, e outros) e a instituição solicitante
(universidade, revista científica, evento e outros).
A seguir são apresentadas mais informações sobre as características da
redação técnico-científica que devem ser seguidas nos trabalhos acadêmicos.
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CAPÍTULO II – REDAÇÃO
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2 REDAÇÃO DE TRABALHOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS
O estilo da redação de trabalhos técnico-científicos e acadêmicos diferenciase de outros tipos de composição, como a literária, a jornalística, a publicitária,
apresentando algumas características próprias. Este texto pretende identificar e
explicar alguns princípios básicos que devem ser observados na referida redação.
2.1 OBJETIVIDADE E COERÊNCIA
Deve-se observar linguagem direta e simples, obedecendo a uma sequência
lógica e ordenada no desenvolvimento das ideias, evitando-se assim, o desvio do
assunto em questão com considerações irrelevantes. A exposição deve se apoiar
em dados e provas e não em opiniões que não possam ser comprovadas. Deve-se
observar também a estrutura da frase, o tamanho dos períodos e a organização dos
parágrafos. Frases curtas e com única ideia central são preferidas à frases longas
contendo várias ideias. Ao dividir o trabalho em partes deve-se cuidar do equilíbrio,
coesão e sequência lógica entre elas, cuidando-se para que não haja uma
desproporção entre as diversas partes que o constituem. Ao redigir os títulos devese cuidar de sua homogeneidade, não usando ora substantivos para uns, ora frases
ou verbos para outros.
2.2 CLAREZA
O pesquisador deve ser claro na apresentação de suas ideias. Tal clareza de
expressão é obtida em função do conhecimento que se tem de determinado
assunto. Se você não tem ideia bem clara, nítida do que pretende expressar deve
retomar o fio da meada, relendo suas anotações ou o texto original. Deve-se evitar
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ambiguidade, isto é, expressões com duplo sentido, para não originar interpretações
diversas do que se quer dar. Assim, deve-se usar vocabulário preciso, evitando- se
a linguagem rebuscada e prolixa, utilizando a nomenclatura técnica aceita no
meio científico.
2.3 PRECISÃO
Cada expressão empregada deve traduzir com exatidão o que se quer
transmitir principalmente quanto a registros de observações, medições e análises
realizadas. Deve-se evitar adjetivos que não indiquem claramente proporções e
quantidades, tais como: médio, grande, pequeno, bastante, muito, pouco, mais,
menos, nenhum, quase todos, a maioria, metade e outros termos ou expressões
similares, procurando substituí-los pela indicação precisa em números ou
porcentagem. Deve-se evitar o uso de adjetivos, advérbios, locuções e pronomes
que indiquem o tempo, modo ou lugar, tais como: em breve, aproximadamente,
antigamente, recentemente, lentamente, adequado,
inadequado, nunca, sempre,
em algum lugar, provavelmente, possivelmente, talvez, que deixam margem a
dúvidas sobre a lógica, clareza e precisão da argumentação.
2.4 IMPESSOALIDADE
No texto técnico-científico e acadêmico utiliza-se, preferencialmente, da
forma impessoal dos verbos, isto é, verbo na terceira pessoa do singular mais a
partícula “se”. O uso da
primeira
pessoa
do
plural
(plural
majestático)
é
permitido no caso de relatórios de participação em eventos, ao fazer justificativas
para ingresso em cursos de pós-graduação, ou em ideações, apreciações e
inferências no caso de fichamentos, resenhas críticas, papers, entre outros. Devese atentar para a padronização da pessoa do discurso ao longo de todo trabalho,
isto é, não é permitido usar a forma impessoal e a primeira pessoa do plural no
mesmo trabalho.
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2.5 UNIFORMIDADE
Deve-se manter a uniformidade no decorrer de todo o texto em relação à
aspectos como: forma de tratamento, pessoa gramatical, utilização de números,
símbolos, unidades de medida, datas, horas, siglas, abreviaturas, fórmulas,
equações, frações, citações e títulos das partes do trabalho acadêmico etc.
Portanto, a elaboração de trabalhos acadêmicos exige dedicação e
comprometimento quanto ao estilo de redação. Salienta-se que o hábito da leitura de
forma geral, mas principalmente aquela leitura de material técnico-científico
proporciona ao pesquisador maior facilidade na escrita e elaboração de documentos
acadêmicos.
Além desta preocupação com a redação é fundamental o cumprimento
também das normas metodológicas quanto a apresentação dos trabalhos. Assim, as
normas para apresentação gráfica e as subdivisões dos trabalhos no USJ são
aquelas definidas pela ABNT (NBR 14724, 2005) para trabalhos técnico-científicos
de caráter monográfico, apresentadas a seguir neste manual.
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CAPÍTULO III – NORMAS METODOLÓGICAS
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3 NORMAS METODOLÓGICAS
3.1 APRESENTAÇÃO GRÁFICA
Diante das informações sobre as formas e técnicas de pesquisa e da
importância da formatação e apresentação gráfica dos trabalhos acadêmicos,
seguem as normas para os documentos científicos do USJ, com base na ABNT NBR
14.724 de 2005 e mais adiante os modelos visuais destas regras. São elas:
•
Papel: folhas brancas de tamanho A4 (21 cm x 29,7 cm), de boa qualidade.
•
Margens: esquerda e superior de 3 cm.; direita e inferior de 2 cm.
•
Espaçamento entrelinhas: é de 1,5 cm. para o texto. Nas citações longas (mais
de 3 linhas), notas de rodapé, títulos de ilustrações e tabelas, bem como fontes
são em espaços simples. As referências devem ser separadas entre si por dois
espaços simples.
•
Parágrafo: é de 1,25 cm. recuado da margem esquerda. Os parágrafos das
citações diretas longas (mais de três linhas) devem ser recuados a 4 cm. da
margem esquerda, com letra menor (recomenda-se 10) e espaçamento simples
entrelinhas.
•
Formato do texto: texto justificado sem a separação silábica. Nos elementos
pré-textuais são usados em alguns casos o texto centralizado e alinhado a
direita. As referências são obrigatoriamente alinhadas a direita.
•
Tipo e tamanho da fonte: Arial ou Times New Roman de tamanho 12 para o texto e
tamanho 10 para citações longas, notas de rodapé e número de página.
•
Paginação: as páginas são numeradas com algarismos arábicos colocados no
canto superior direito da página a 2 cm. da borda superior. A capa não é contada
(considerada a página zero). A contagem é iniciada a partir da folha de rosto que
não deve receber nenhuma numeração. A numeração inicia nos elementos
textuais (introdução). As páginas de apêndices e anexos recebem numerações
contínuas do trabalho.
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•
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Seções do texto do trabalho: Os títulos das seções são numerados
progressivamente em algarismos arábicos, alinhados à margem esquerda,
dando espaço de um caractere entre as numerações e um título. As principais
divisões do texto são chamadas de seções primárias (capítulos). Estas
subdividem-se em seções secundárias, que se subdividem em terciárias,
que
se subdividem em quaternárias, que se subdividem em quinárias. A
NBR6024 - 3.3 não prevê a sexta seção, acabando na quinta (Ex: 2.1.3.1.4).
Deve-se evitar o excesso de subdivisões de um texto, porque o torna
muito fragmentado o que interrompe a fluidez da leitura. As seções primárias
iniciam-se em uma nova folha, na margem superior 3 cm e ao lado da
margem esquerda 3 cm. Os títulos dos diferentes níveis de seção devem ser
diferenciados tipograficamente. Usam-se letras maiúsculas negritadas para
seções primárias, letras maiúsculas sem negrito para as seções secundárias;
letras minúsculas (somente a primeira letra da primeira palavra maiúscula)
negritadas, para seções terciárias; e letras minúsculas (somente a primeira letra
da primeira palavra maiúscula), sem negrito, para seções quaternárias e
quinárias. Exemplo: 3 ADMINISTRAÇÃO; 3.1 MARKETING; 3.1.1 Análise
interna; 3.1.1.1 Pontos fortes.
•
Itálico: utiliza-se para grafar termos em outro idioma como: check in, resumen,
travel, e outras. As palavras estrangeiras já registradas em dicionários de Língua
Portuguesa, bem como os nomes próprios, não devem ser em itálico.
•
Aspas: usa-se no início e no final de citação direta curta (até três linhas) as
aspas duplas; e quando houver as aspas duplas
dentro de citações diretas
deve-se substituir por aspas simples.
•
Notas de rodapé: podem ser utilizadas para apresentar alguma explicação ou
para aprofundar alguma assunto abordado no texto mas que não foi colocado no
texto para não desviar a atenção do leitor quanto ao conteúdo. Portanto, serve
para explicar algo ou situar o leitor sobre o significado de algo. No caso das
citações de trabalhos usa-se o sistema autor-data (referenciando diretamente no
corpo do texto) mas em livros, principalmente aqueles produzidos por vários
autores (capítulos) são usadas as notas de rodapé para as citações. Visualmente
no rodapé as notas devem ser colocadas no pé da página a 2cm. da margem
inferior em letra 10 alinhadas a esquerda e espaçamento simples entrelinhas. O
texto é separado da nota de rodapé por um filete. As notas de rodapé são
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numeradas pelo sistema arábico contínuo. Sugere-se a inserção de notas
automaticamente no documento digital. No texto a nota é representada pela
número sobrescrito a palavra que se pretende explicar.
3.2 ESTRUTURA
Por razões de normalização, a estrutura dos trabalhos acadêmicos foram
classificadas em elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, sendo cada uma
delas com suas subdivisões, conforme quadro 1:
ELEMENTOS
Pré-textuais
Textuais
Pós-textuais
ETAPAS
Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória(s) (opcional)
Agradecimento(s) (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo em língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (opcional)
Lista de ilustrações )opcional)
Lista de tabelas (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Sumário (obrigatório)
Introdução
Desenvolvimento
Considerações Finais
Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Apêndice(s) (opcional)
Anexo(s) (opcional)
Índice(s) (opcional)
Quadro 1: Disposição dos Elementos
Fonte: ABNT NBR 14724, 2005
Quanto a estrutura da pesquisa é possível definir que os elementos prétextuais, também chamados de parte preliminar ou ante-texto, compõe-se das
informações iniciais necessárias para uma melhor caracterização e reconhecimento
da origem e autoria do trabalho, descrevendo também, sucinta e objetivamente,
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algumas informações importantes para os interessados numa análise mais
detalhada do tema (título, resumo, palavras-chave). (SILVA, 2006c)
Os elementos textuais, assim como os pré-textuais, excetuados os elementos
obrigatórios, constituem-se com base no tipo e nos objetivos do trabalho científico,
conforme o tipo de trabalho, área de conhecimento ou metodologia adotada.
A
estrutura
dos
trabalhos
científicos
é
quase
sempre
a
mesma,
compreendendo uma introdução, desenvolvimento e considerações finais, conforme
sugestão da ABNT NBR 14724 (2005) de Trabalhos Acadêmicos.
A introdução dos trabalhos costuma abranger os objetivos da pesquisa, bem
como os problemas, as delimitações e a metodologia adotada para a realização do
trabalho. O desenvolvimento é o corpo principal da pesquisa e de estrutura flexível,
podendo o pesquisador dissertar sobre o tema propriamente dito, sem, contudo,
abandonar pontos importantes como a demonstração e a análise dos resultados. Por
fim, o autor poderá escrever suas conclusões a respeito da discussão realizada ou
dos resultados obtidos. É neste ponto que o pesquisador será enfático, ressaltando
as posições que deseja defender ou refutar. (SILVA; TAFNER, 2006); (ROESCH,
2001)
A parte do trabalho que reúne os elementos complementares ao texto é
chamada de elementos pós-textuais, que envolve tanto aqueles obrigatórios (como
as referências) como aqueles que são extensões do texto (anexo, apêndice,
glossário e índice). (ABNT, NBR 14724, 2005)
As referências devem ser colocadas em ordem alfabética dentro das normas
técnicas especificadas. Em território brasileiro utiliza-se a ABNT – NBR 6023 (2002)
para normalizar as referências apontadas durante o trabalho. Conforme a ABNT
NBR (2002, p. 1) “[...] esta norma fixa a ordem dos elementos das referências e
estabelecem convenções para transcrição e apresentação de informação originada
do documento e/ou outras fontes de informação”.
Só devem ser mencionados nas referências as fontes ou os autores que
foram citados no texto. Os documentos consultados, porém não citados, deverão
constar de notas de rodapé, não fazendo parte da lista de referências ou serem
arrolados em outras listas, denominadas Bibliografia Recomendada, Documentos
Consultados ou Obras Consultadas, as quais devem figurar logo após a lista de
referências.
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A figura 1 demonstra a ordenação dos elementos (opcionais e obrigatórios):
PRÉ-TEXTUAIS
SUMÁRIO
LISTAS
TEXTUAIS
3 CONSIDERAÇÕES
FINAIS
2 DESENVOLVIMENTO
1 INTRODUÇÃO
RESUMO
EPÍGRAFE
PÓS-TEXTUAIS
ÍNDICE
ANEXO
APÊNDICE
GLOSSÁRIO
AGRADECIMENTO
REFERÊNCIAS
DEDICATÓRIA
FOLHA DE
APROVAÇÃO
FOLHA DE ROSTO
CAPA
Figura 1: Apresentação dos Elementos no Trabalho Monográfico
Fonte: Silva, 2008 (adaptado pela autores, 2011).
A seguir são apresentados os modelos e esclarecimentos dos elementos prétextuais, textuais e pós-textuais.
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3.3 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
3.3.1 Capa (obrigatório)
Constituem informações essenciais a serem fornecidas: identificação da
instituição de ensino superior e curso na parte superior da folha e após uma linha em
branco o nome do(s) autor(es) (alunos) ambos em caixa alta. Na metade da folha o
título do trabalho (caixa alta) e subtítulo se houver, separado do título por dois
pontos (maiúscula e minúscula). Na parte inferior da folha a cidade e ano (pode-se
colocar o mês junto ao ano). Todas estas informações são em fonte 12,
espacejamento 1,5 entrelinhas, centralizadas e negritadas
Salienta-se que os Trabalhos de Conclusão de Curso deverão ser entregues
com encadernação em capa dura conforme característica do Curso quanto as cores
de letras e fundo. Desta forma, no curso de:
• Administração – fundo azul escuro com letras prateadas.
• Ciências Contábeis – fundo preto com letras douradas.
• Pedagogia – fundo azul royal com letras douradas
• Ciências da Religião – em definição.
• Pos-Graduação (Especialização) em Gestão de Defesa Civil – fundo verde escuro
com letras prateadas.
A seguir é apresentado o modelo de capa conforme explicações iniciais.
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3 cm
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ
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CURSO DE ADMNISTRAÇÃO
NOME COMPLETO DO(S) ALUNO(S)
(em ordem alfabética)
3 cm
TÍTULO DO TRABALHO
Subtítulo (se houver)
2 cm
São José
2011
2 cm
3.3.2 Lombada (opcional)
Utilizado geralmente em trabalhos de final de curso. É a parte lateral da capa
que reúne as folhas do trabalho, onde devem ser impressos:
a) nome do autor, impresso longitudinalmente, do alto ao pé da lombada;
b) título do trabalho, impresso da mesma forma que o do autor.
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3.3.3 Folha de rosto (obrigatório)
Apresenta-se de forma semelhante a capa, com a inserção do texto de
identificação da disciplina, curso e professor solicitante. Neste último, deve-se inserir
a abreviação da titulação do professor (Esp. para especialista, MSc. ou Ms. para
mestre e Dr. para doutor). Estas informações devem aparecer em fonte 11 com
espaçamento simples entrelinhas e recuada a 8cm. da margem esquerda. Apenas o
título e o subtítulo devem estar em negrito, conforme modelo abaixo.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE SÃO JOSÉ
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CURSO DE ADMNISTRAÇÃO
NOME COMPLETO DO(S) ALUNO(S)
(em ordem alfabética)
TÍTULO DO TRABALHO
Subtítulo (se houver)
Trabalho elaborado para a disciplina de
M.................. C.................... do Curso de
.......................... do Centro Universitário
Municipal de São José - USJ.
Orientador: Prof. MSc. R............ S...........
São José
2011
Salienta-se que o texto de identificação deve seguir o definido pelo trabalho
que o aluno está elaborando, ou seja, trabalho de conclusão de curso, relatório de
estágio, projeto de pesquisa e outros.
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3.3.4 Errata (opcional)
Consiste em lista das folhas e linhas onde há erros, com as respectivas
correções. As informações são apresentadas em colunas como no exemplo abaixo:
ERRATA
Folha
Linha
21
7
Onde se lê
trabalo
Leia-se
trabalho
3.3.5 Folha de aprovação (obrigatório)
Contém o nome do aluno, título do trabalho e subtítulo (se houver) em negrito,
texto de identificação do grau do trabalho (com espaçamento simples entrelinhas)
conforme texto de identificação da Folha de Rosto, e espaços para as assinaturas
dos professores que avaliarão o trabalho com seus nomes. Todas as informações
são em fonte 12). O modelo abaixo refere-se ao TCC.
NOME COMPLETO DO(S) ALUNO(S)
(em ordem alfabética)
TÍTULO
Subtítulo
Trabalho de Conclusão de Curso elaborado como requisito
parcial para obtenção do grau de bacharel .................... do
Centro Universitário Municipal de São José – USJ avaliado
pela seguinte banca examinadora:
Orientador:
Prof. Fulano de Tal, titulação.
Prof. Fulano de Tal, titulação
Prof. Fulano de Tal, titulação
São José, XX de xxxxx de XXXX.
(data da defesa do TCC)
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3.3.6 Dedicatória (opcional)
O autor dedica sua obra ou presta homenagens à(s) pessoa(s). A dedicatória
deve ser localizada na parte inferior direita da folha e em fonte 12.
Dedico meu
trabalho aaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaa.
3.3.7 Agradecimentos (opcional)
Poderão ser feitos agradecimentos à assistência relevante na elaboração do
trabalho, bem como, da realização da pesquisa. Todo o texto deve ser em fonte 12,
inclusive a palavra agradecimentos que deve ser ressaltada em letras maiúsculas.
Deve ser na parte superior da folha.
AGRADECIMENTOS
Blaáaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
Blaáaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aa.
3.3.8 Epígrafe (opcional)
Aparece após os agradecimentos. Consiste na transcrição de uma frase,
pensamento, ditado ou parte de um texto que o autor deseja destacar. Apesar de ser
escrita por outra pessoa, não deve vir entre aspas. A autoria da mensagem deve ser
apresentada do lado direito, abaixo do texto, fora de parênteses. Epígrafes também
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podem ser colocadas na abertura das divisões do texto (capítulos ou títulos de
primeiro nível). Localizada na parte inferior direita da folha.
Talvez uma vez em
cada cem anos, uma
pessoa pode ter sido
arruinada por
excesso de louvor,
mas certamente que
uma vez em cada
minuto alguém morre
por falta dele.
Cecil G. Osborne
3.3.9 Resumo (opcional)
Este item é obrigatório para o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC. O
resumo deve apresentar o objetivo geral da pesquisa, o método, os resultados e as
conclusões do trabalho, formando por uma seqüência corrente de frases concisas e
não de uma enumeração. (ABNT, NBR 6028, 2003).
O texto deve ser em parágrafo único, sem recuo, com texto justificado e sem
recuo de parágrafo, espaço simples entrelinhas, sendo apenas a palavra resumo em
negrito, conforme modelo. Sobre a extensão do resumo, essa norma define de 150 a
500 palavras para trabalhos acadêmicos.
Após o resumo, mas na mesma folha, devem ser apresentadas de 3 a 6
palavras-chave ou termos representativos do conteúdo do trabalho, separados por
ponto final.
RESUMO
Bláaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
Palavras-chave: Ttttttt. Mmmmm. Oooooo.
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3.3.10 Lista de ilustrações (opcional)
Deve ser apresentada uma lista para cada elemento (quadro, figura e gráfico)
contendo título, numeração e respectivo número de página a que se encontra o
elemento no texto. Recomenda-se que a lista de figuras agrupe elementos como:
desenho, esquema, fluxograma, fotografias, gráficos, mapas, organogramas,
plantas, quadros, retratos e outros, todos considerados figuras.
A organização da lista tem apresentação similar à do sumário e pode, em
uma mesma folha, aparecer à listagem de vários elementos. Sugere-se a elaboração
das listas quando no trabalho houver mais de três inserções daquele elemento. A
seguir são apresentados os modelos de listas.
LISTA DE QUADROS
LISTA DE GRÁFICOS
Quadro 1 – Distâncias rodoviárias .................
11
Gráfico 1 – Sexo ............................................
15
Quadro 2 – Distâncias aéreas ........................
11
Gráfico 2 – Faixa etária .................................
16
Quadro 3 – Cronograma ................................
32
Gráfico 3 – Renda familiar .............................
17
Quadro 4 – Levantamento da Legislação ......
37
Gráfico 4 – Procedência ................................
18
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Mapa de localização .....................
12
Figura 2 – Foto Aérea de Florianópolis ..........
13
Figura 3 – Pilares da sustentabilidade ...........
41
Figura 4 – SISTUR - Sistema de Turismo ......
45
3.3.11 Lista de tabelas (opcional)
Elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item designado por seu
nome específico, acompanhado do respectivo número da página (mesmo modelo das listas de
ilustrações).
3.3.12 Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Consiste na relação alfabética de abreviaturas e siglas contidas no texto,
seguidas do seu significado (expressões ou palavras correspondentes), escritas por
extenso. Também é recomendada a elaboração de lista própria para cada um dos
tipos (abreviatura ou sigla). A estrutura deve ser a mesma utilizada na lista de
ilustrações.
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3.3.13 Lista de símbolos (opcional)
Apresenta o conjunto de símbolos utilizados no texto, na ordem em que
aparecem, com o respectivo significado. A estrutura deve ser a mesma utilizada nas
listas anteriores (ilustrações, siglas e outras).
3.3.14 Sumário (opcional)
Este item é obrigatório para o Trabalho de Conclusão de Curso - TCC.
Consiste na relação enumerada das principais divisões e dos elementos póstextuais, na ordem em que aparecem no texto. No sumário devem-se observar os
seguintes aspectos: o sumário tem o título centralizado, negrito, em letras
maiúsculas e sem pontuação; a numeração das divisões das subdivisões (tópicos)
deve obedecer a utilizada no texto; elementos pré-textuais não devem constar no
sumário; e indica a página inicial em que se localiza a parte correspondente. (ABNT,
NBR 6027, 2003)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................
4
2 JUSTIFICATIVA ....................................
6
3 ADMINISTRAÇÃO...... ...........................
8
3.1 MARKETING............................................ 12
3.1.1 Análise interna..................................
14
.
.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS... ................
52
REFERÊNCIAS.........................................
54
3.4 ELEMENTOS TEXTUAIS
Os elementos textuais, assim como os pré-textuais, excetuados os elementos
obrigatórios, constituem-se com base no tipo e nos objetivos do trabalho acadêmico-
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científico. Conforme o tipo de trabalho, área de conhecimento ou metodologia
adotada, há distintos modos de organizar o texto.
De modo geral, o texto acadêmico-científico se inicia com uma introdução, a
qual se segue o desenvolvimento, finalizando com ou considerações finais.
3.4.1 Introdução
É a apresentação inicial do trabalho. Possibilita uma visão global do assunto
tratado, com definição clara, concisa e objetiva do tema; e a delimitação precisa das
fronteiras do estudo em relação ao campo selecionado e ao problema a ser
estudado. (SILVA, 2006)
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR 14724 (2005, p.
5) a introdução é “[...] a parte inicial do texto, onde devem constar a delimitação do
assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários para situar o
tema do trabalho.”
Assim, a introdução deve apresentar as seguintes etapas: contextualização
do assunto (nível macro), relevância do tema (justificativa); pergunta (problema de
pesquisa), objetivo da pesquisa (geral), tipos de pesquisa e forma coleta de dados
e informações e os tópicos do desenvolvimento (citar as etapas do trabalho).
(SILVA, 2008)
3.4.2 Desenvolvimento
É a parte principal, mais extensa e consistente do trabalho. O autor deve
dividir o desenvolvimento em quantas forem necessárias para dar lógica e
articulação adequada ao tema que pretende defender. Não existe exatamente uma
norma rígida que oriente esta seção. (SILVA, 2008)
Conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR 14724 (2005, p.
5) o desenvolvimento é “[...] a parte principal do texto, que contém a exposição
ordenada e pormenorizada do assunto. Dividi-se em seções e subseções, que
variam em função da abordagem do tema e do método.”
Da mesma forma que na introdução, os elementos que integram o
desenvolvimento do trabalho poderão variar nas suas divisões e subdivisões, em
função da sua natureza e da área de conhecimento a que pertencem.
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O desenvolvimento deve apresentar conceitos, teorias e principais ideias
sobre o tema focalizado. No texto deverá haver ideias de autores. As informações
devem ser apresentadas de forma integrada, substancial, criativa e lógica.
O aluno pode utilizar recursos complementares no corpo do texto como os
elementos de apoio ao texto como gráficos, figuras, quadros e gráficos.
A seguir são apresentadas outras regras que devem ser seguidas para os
títulos e indicativos numéricos; quadros, gráficos, tabelas, figuras e citações.
3.4.2.1 Títulos e indicativos numéricos das seções
As partes que dividem o texto de um documento, contendo a exposição
ordenada do assunto, são denominadas de capítulos (divisões) e tópicos
(subdivisões). Cada capítulo deve apresentar o título e o subtítulo. Os títulos de
primeira ordem (inteiros como 1, 2, 3, 4 e outros) devem aparecer em página nova.
Segue abaixo modelo sobre os espaços entre os títulos e texto (parágrafos).
3 ADMINISTRAÇÃO
(2 linhas em branco)
Aaaaaaaaaaaaaaa, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa,
aaaaaa.
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
aaaaaaaaaaaaaaaaa.
Aaaaaaaaaaaaaaa, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa,
aaaaaa..
(2 linhas em branco)
3.1 MARKETING
(1 linha em branco)
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa,
aaaaaaaaaaa,
aaaaaaaaaaaa, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa,
aaaaaaaaaaa,
aaaaaaaaaaaa, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
(1 linha em branco)
3.1.1 Análise interna
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa,
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaa,
aaaaaaaaaaa,
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa,
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
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A numeração deve ser progressiva e alinhada à esquerda. As divisões
(capítulos) com seus títulos de primeiro nível (3 ADMINISTRAÇÃO) devem iniciar
em folha distinta. Não se utiliza nenhuma pontuação ou caractere entre o número e
o título (ABNT, NBR 6024, 2003). Os títulos das divisões e das subdivisões são
destacados gradativamente, usando-se de forma racional os seguintes recursos:
TÍTULO
FORMATAÇÃO
3 ADMINISTRAÇÃO
Letras maiúsculas e negritas
3.1 MARKETING
Letras maiúsculas e sem negrito
3.1.1 Análise interna
Apenas a 1ª letra maiúscula e todas negritas
3.1.1.1 Pontos fortes
Apenas a 1ª letra maiúscula; e sem negrito
Quadro 1: Títulos e Formatação
Fonte: elaborado pela autora, 2008.
Não se aconselha o uso de subtítulos após a quinta seção com marcações
numéricas (3.1.1.1.1.1). Se houver necessidade de subdivisões sugere-se utilizar as
letras minúsculas com parênteses ou os marcadores. Todos devem ser alinhados à
margem esquerda, conforme modelo abaixo:
a) Década de 1990
• Processos sociais
− Benefícios familiares.
3.4.2.2 Apresentação de figura, gráfico, quadros e tabelas
A apresentação dos elementos (figuras, gráficos, quadros, tabelas) deve
conter, além da exposição do elemento (em boa qualidade), a relação com o
assunto abordado e análise de suas informações.
São inseridos em um trabalho científico quando apresentam dados
verdadeiramente necessários à compreensão do texto. Recomenda-se a utilização,
no desenvolvimento, de elementos como gráficos, quadros, tabelas e figuras. Devese deixar uma linha em branco entre o texto (Parágrafo) e o elemento a ser
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apresentado e da mesma forma uma linha em branco para iniciar o próximo
parágrafo após o elemento.
Todos os elementos devem conter fonte, podendo esta ser de um livro, de um
site ou outra fonte de pesquisa e também ter sido produzido pelo acadêmico, então
neste caso deve-se colocar elaborado pelo acadêmico. Em todas as situações é
necessário a inserção do ano que foi retirado/elaborado o elemento (exemplos
abaixo).
•
Figuras
As figuras devem ser apresentadas centralizadas, com título e fonte abaixo do
desenho. As fotografias são consideradas e catalogadas como figura, assim como
desenho, fluxograma, mapas, organogramas, plantas, e outros.
Figura 1: Mapa de Localização
Fonte: Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis, 2007.
•
Gráficos
Os gráficos devem ter cores bem diferentes para as suas variáveis e deve
evitar o uso de modelo pizza para situações com mais de quatro variáveis, pois
dificulta a leitura e interpretação das informações. Devem-se utilizar então os
modelos de barras ou colunas. A legenda deve aparecer na lateral direita ou abaixo
do gráfico.
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43
46%
50%
40%
31%
30%
17%
20%
10%
4%
2%
0%
Mato Grosso
Rio Grande do S ul
S ão Paulo
Paraná
Rio de Janeiro
Gráfico 1: Procedência de turistas
Fonte: elaborado pela autora, 2007.
•
Quadros
Os quadros resumem um conjunto de dados que não são passíveis de
tratamento estatístico, enquanto as tabelas (lista e forma específica) apresentam
dados estatísticos. A estrutura do quadro deve apresentar as bordas fechadas
(molduras). O tamanho da letra dentro do quadro deve estar entre 10 e 12.
CIDADE
KM
São Paulo
705
Porto Alegre
476
Curitiba
300
Rio de Janeiro
1.144
Quadro 2: Distância de Florianópolis a outras cidades
Fonte: Guia Floripa, 2007.
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•
44
Tabelas
As tabelas devem apresentar o título do elemento com numeração arábica
(fonte 12), a tabela em si, e abaixo a fonte (autor e ano) em letra 10. Estes
elementos expõem dados estatísticos e devem ter a lateral da sua estrutura sem
borda, conforme modelos abaixo.
Tabela 1: Notas da Turma 201
ALUNO
ATIVIDADE 1
ATIVIDADE 2
MÉDIA
Aline de Oliveira
9
9
9
Carlos Henrique Vargas
7
8
7,5
Daniel Santos
8
9
8,5
Fonte: Souza (2004, p. 71).
3.4.2.3 Citações
Segundo Ruiz (1991, p. 83) “Citações são os textos documentais levantados
com a máxima fidelidade durante a pesquisa bibliográfica e que se prestam para
apoiar a hipótese do pesquisador ou para documentar sua interpretação”.
As citações, ao contrário do que possa parecer inicialmente, enriquecem um
trabalho e demonstram o estudo e a atitude científica do autor. As citações têm
muitos objetivos, dentre os quais se destacam (SILVA, 2006):
-
corroborar com as ideias ou da tese que o autor defende;
-
contrariar a ideia ou a tese que o autor defende;
-
permitir a identificação do legítimo “dono” das ideias apresentadas;
-
possibilitar o acesso ao texto original.
A apresentação das citações se encontra na NBR 10520 de agosto de 2002
da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Indicação das citações:
Para citações de ideias ou trechos de obras pesquisadas, sugere-se o
sistema Autor-Data, que consiste em mencionar o nome do autor e a data da
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publicação da obra no próprio texto, deixando as notas de rodapé apenas para
eventuais
explicações
que
porventura
forem
necessárias
para
o
melhor
entendimento do texto. (SILVA, 2006)
Não podem ser incluídas as fontes em rodapé, exceto aquelas pesquisadas,
porém não citadas no texto.
Tipos de citações
* Citação direta: “menção de uma informação extraída de outra fonte” (NBR 10520,
2002, p. 1), isto é, transcrição literal extraída do texto consultado, respeitando-se
redação, ortografia e pontuação original.
a) Citação de até três linhas ou curta: a citação de até três linhas deve ser
inserida no parágrafo entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para
indicar citação no interior da citação. Exemplos:
A vida real muitas vezes se confunde com a arte da representar e nos leva a
atitudes teatrais: “não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNIN,
1985, p. 72).
Ou
Segundo Clarac e Bonnin (1985, p. 72) a vida real muitas vezes se confunde
com a arte da representação e nos leva a atitudes teatrais, como: “não se mova,
faça de conta que está morta.”
b) Citação de mais de três linhas ou longa: deve aparecer em parágrafo distinto,
com recuo de 4 centímetros da margem esquerda, com espaçamento simples,
sem aspas e em fonte menor. Sugere-se a utilização de fonte 10. Entre as
citações longas deve-se deixar uma linha em branco acima e outra abaixo da
citação. Exemplos:
Os métodos de ensino da leitura e da escrita abrangiam apenas o ensino do
alfabeto, suas combinações e produção de sons, seguido depois pelo ensino da
gramática como coisa pronta e acabada. De acordo com Rizzo (1998, p. 22):
Com Ferdinand Saussure (1916), fundador da lingüística, a investigação
científica passou das línguas (todas as existentes) à língua (de
concepção abstrata), percebida como e enquanto meio de comunicação
do pensamento e definida como sistema de relações, determinado por
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suas propriedades internas, cujas possibilidades combinatórias
oferecem-se à verificação empírica: as regras gramaticais.
Ou
Os métodos de ensino da leitura e da escrita abrangiam apenas o ensino do
alfabeto, suas combinações e produção de sons, seguido depois pelo ensino da
gramática como coisa pronta e acabada.
Com Ferdinand Saussure (1916), fundador da lingüística, a investigação
científica passou das línguas (todas as existentes) à língua (de concepção
abstrata), percebida como e enquanto meio de comunicação do
pensamento e definida como sistema de relações, determinado por suas
propriedades internas, cujas possibilidades combinatórias oferecem-se à
verificação empírica: as regras gramaticais. (RIZZO, 1998, p. 22).
c) Omissões em citações: é um recurso utilizado quando não é necessário citar
integralmente o texto de um autor. São recomendadas apenas se não alterarem o
sentido do texto original. As omissões (indicadas por reticências, colocadas entre
colchetes) podem aparecer no início, no fim e no meio de uma citação. Exemplos:
Os professores devem aceitar o desafio, recusando o fracasso escolar e
buscando a melhoria da prática social coletiva construída no processo ensinoaprendizagem.
[...] só na reflexão que busca o entendimento nós, seres humanos,
poderemos nos abrir mutuamente para espaços de coexistência nos quais a
agressão seja um acidente legítimo da convivência e não uma instituição
justificada com uma falácia racional. [...] Se não agirmos desse modo, [...] só
nos restará fazer o que continuamente estamos fazendo [...]. (MATURANA;
VARELA, 1995, p. 25-26).
Ou
Os professores devem aceitar o desafio, recusando o fracasso escolar e
buscando a melhoria da prática social coletiva construída no processo ensinoaprendizagem. Conforme Maturana e Varela (1995, p. 25-26):
[...] só na reflexão que busca o entendimento nós, seres humanos,
poderemos nos abrir mutuamente para espaços de coexistência nos quais a
agressão seja um acidente legítimo da convivência e não uma instituição
justificada com uma falácia racional. [...] Se não agirmos desse modo, [...]
só nos restará fazer o que continuamente estamos fazendo [...].
d) Destaque em citações: são utilizadas somente em citações diretas quando se
quer dar destaque e realçar uma palavra, uma expressão ou mesmo uma frase
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no texto do autor citado. Deve-se destacar a parte do texto, e inserir a expressão
grifo nosso (destaque feito pelos alunos) ou grifo do autor (destaque feito na
obra consultada), ambas após o número da página. Exemplo:
“Nossas visões do mundo são as traduções do mundo” (MORIN, 2000, p.
63, grifo nosso), ou seja, o que se acredita ser a realidade é o fruto da interpretação
feita pelo cérebro dos estímulos que chegam a ele via rede nervosa a partir dos
terminais sensoriais.
* Citação de Citação: é a citação de parte de um texto encontrado em um
determinado autor, referente a outro autor, ao qual não se teve acesso. Utiliza-se
apenas quando não houver possibilidade de acesso ao documento original. É
indicado pela expressão apud (citado por, conforme, segundo). Exemplo:
A teoria da Gestalt tem nesta perspectiva sua orientação teórica, centrandose nos conceitos de estrutura e totalidade. Segundo Piaget (apud MOLL, 1996, p.
80) “ela consiste em explicar cada invenção da inteligência por uma estruturação
renovada e endógena do campo da percepção ou do sistema de conceitos e
relações”.
Ou
A teoria da Gestalt tem nesta perspectiva sua orientação teórica, centrandose nos conceitos de estrutura e totalidade. “Ela consiste em explicar cada invenção
da inteligência por uma estruturação renovada e endógena do campo da percepção
ou do sistema de conceitos e relações”. (PIAGET apud MOLL, 1996, p. 80)
Outros exemplos:
Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser “[...]..........”
“[...] o viés organicista da burocracia estatal, preservado de modo.....”
“...Carta de 1946.” (VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATT0, 1995, p. 214-215).
No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve
um processamento serial.
* Citação indireta: transcrição não literal das palavras do autor, mas que reproduz o
conteúdo e as ideias do documento original, devendo-se indicar sempre a fonte de
onde foi retirada. Neste tipo de citação não são utilizadas aspas. Cita-se
obrigatoriamente o autor e o ano, sendo a página opcional. As citações indiretas
podem ser chamadas de paráfrase (transcrição de trecho de uma obra - parágrafo) e
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condensação (transcrição de uma parte da obra – capítulo). Exemplos de paráfrase
(mais comum nos trabalhos acadêmicos):
Morin (1999) afirma que todo conhecimento que se tem do mundo é
decorrente da interpretação que o cérebro faz do universo percebido pelos sentidos,
deste modo os medos e emoções acabam multiplicando os riscos de erro na
concepção e construção das ideias.
Ou
Todo conhecimento que se tem do mundo é decorrente da interpretação que
o cérebro faz do universo percebido pelos sentidos, deste modo os medos e
emoções acabam multiplicando os riscos de erro na concepção e construção das
ideias (MORIN, 1999).
* Modelos de citação relativos ao sistema autor-data (os exemplos são referente
a citação direta mas a mesma regra dos autores se utiliza nas citações diretas):
a) Citação de trabalhos de um autor: sobrenome do autor, ano de publicação,
número da página. Exemplo:
Conforme Souza (2001, p. 42) “blá.............................................................”
“Blá..................................................................”, conforme Souza (2001, p. 42).
“Blá...............................................................................”(SOUZA, 2001, p. 42).
b) Citação de trabalhos de dois autores: sobrenome dos autores (separados por ;
se estiverem dentro do parênteses ou e se estiverem fora), ano de publicação,
número da página. Exemplo:
“O Brasil.........................................” (SANTOS; VIEIRA, 2003, p. 45).
De acordo com Santos e Vieira (2003, p. 45) “o Brasil..................................”
c) Citação de trabalhos de três autores: sobrenome dos autores, ano de
publicação, número da página. Exemplo:
Segundo Santos, Vieira e Corrêa (2002, p. 32) “o Brasil.............................”
“O Brasil...................................” (SANTOS; VIEIRA; CORRÊA, 2002, p. 32).
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49
d) Citação de trabalhos de mais de três autores: sobrenome do primeiro autor
seguido pela expressão et al, ano de publicação, número da página. Exemplo:
Para Santos et al (2004, p. 21) “o Brasil.........................................................”
“O Brasil.............................................................” (SANTOS et al, 2004, p. 21).
e) Mesmo autor: vários documentos do mesmo autor sobre o mesmo ponto de vista
com publicações diferentes (ano diferente). Exemplo de citação indireta:
Oliveira (2005, 2010) afirma que .............................
f) Vários documentos de vários autores: apresenta o mesmo ponto de vista sobre
determinado assunto de vários autores (do mais antigo ao mais recente). Exemplo
de citação indireta:
O planejamento e execução da pesquisa, de acordo com Barros e Lehfeld
(2000), Lakatos e Marconi (2001), Cervo e Bervian (2002), são..........
g) Autores com o mesmo sobrenome e ano igual: deve-se acrescentar a inicial
do nome do autor para diferencia-los. Caso as iniciais sejam as mesmas coloca-se o
nome por extenso. Exemplo de citação indireta:
(SOUZA, F., 2008)
(SOUZA, M., 2008)
h) Documentos do mesmo autor no mesmo ano: deve-se acrescentar após o ano
uma sequência com letras minúsculas. Exemplo de citação indireta:
(SILVA, 2008a, p. 25)
(SOUZA, 2008b, p. 31)
* Citação de informações verbais: Para citação de dados obtidos por meio de
informações verbais (palestras, debates, etc.), indicar, entre parênteses, a expressão
informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis em nota de rodapé. Citar
pelo menos o autor da frase (cargo ou atividade), local (cidade) e data (dia, mês e
ano). Exemplo:
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50
No Brasil para formalizar uma empresa o futuro empresário deve ter
paciência, já que demora muito para conseguir todos os documentos necessários
para a abertura da organização (informação verbal)1
Notas de rodapé
Deve-se utilizar o sistema autor-data (apresentado anteriormente) para as
citações no texto e o numérico para as notas explicativas. As notas devem ser
digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um filete. O espaço
entrelinha é simples, alinhado a margem esquerda e fonte 10. Sua numeração é
feita por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva.
Notas de referência
O sistema de citar os autores em notas de referência é voltado às publicações
de livros. Nos trabalhos acadêmicos a preferência é pelo uso do sistema autor-data,
apresentado anteriormente, quando citam-se autor e ano junto ao texto. Entretanto,
seguem as normas para o uso de notas de referências (sugeridas para livros):
•
A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência
completa.2
•
As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma
abreviada, somente quando estiver na mesma folha que a nota anterior (que
citou o autor e ano), utilizando as expressões, abreviadas quando for o caso:
− Idem: mesmo autor – Id.3;
− Ibidem: na mesma obra – Ibid.4;
− Opus citatum, opere citato: obra citada – op. cit.5;
− Passim: aqui e ali, em diversas passagens – passim6;
− Loco citato: no lugar citado – loc. cit.7;
− Confira, confronte: Cf8;
1
Cláudio Campos, Diretor Presidente da Empresa Aaaaaa, em palestra proferida no USJ, em São
José, no dia 20 de março de 2008.
2
FARIA, José Eduardo (Org.). Direitos humanos, sociais e justiça. São Paulo: Malheiros, 1994.
3
Id., 2000, p. 19.
4
Ibid., p. 190.
5
ADORNO, op. cit., p. 40.
6
RIBEIRO, 1997, passim.
7
TOMASELLI; PORTES, loc. cit.
8
Cf. CALDERIA, 1992.
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− Sequentia: seguinte ou que se segue – et seq.9;
− Apud: citado por, conforme, segundo – pode, também, ser usada no texto (como
demonstrado anteriormente) e em nota de rodapé10.
Notas explicativas
A numeração das notas explicativas é feita por algarismos arábicos, devendo
ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a
numeração a cada página. Segue abaixo modelo. No texto:
Os pais estão sempre confrontados diante das duas alternativas: vinculação
escolar ou vinculação profissional.11
3.4.3 Considerações finais
Como parte final do texto, consiste na revisão sintética dos resultados e da
discussão do estudo realizado. Tem como objetivo destacar as principais questões
tratadas no trabalho acerca do estudo desenvolvido.
Devem apresentar deduções lógicas correspondentes aos propósitos
previamente estabelecidos do trabalho, apontando-se o alcance e o significado de
suas contribuições. Pode também indicar sugestões para outros trabalhos.
Salienta-se que nesta etapa do trabalho não se devem utilizar citações
(diretas ou indiretas), pois este é o momento único e exclusivo da reflexão do aluno.
3.5 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Esta parte do trabalho reúne os elementos complementares ao texto, tanto
aqueles obrigatórios (como as referências) como aqueles que são extensões do
texto (anexo, apêndices, glossário e índice). (ABNT, NBR 14724, 2005)
9
FOUCALT, 1994, p. 17 et seq.
EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 23.
11
Sobre essa opção dramática, ver também Morice (1996, p. 269-290).
10
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52
3.5.1 Referências12
Conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002, p. 1) na NBR
6023 de agosto de 2002 “Esta norma fixa a ordem dos elementos das referências e
estabelecem convenções para transcrição e apresentação de informação originada
do documento e/ou outras fontes de informação”.
Não se deve confundir referência com bibliografia. Referências é a relação
das fontes utilizadas pelo autor ao fazer um trabalho. Todas as obras citadas no
trabalho devem obrigatoriamente constar nas referências e toda obra na referência
deve ter citação no corpo do texto. Bibliografia é a relação dos documentos
existentes sobre determinado assunto ou de determinado autor. (KARKOTLI, 2010)
Só devem ser mencionados nas referências as fontes ou os autores que
foram citados no texto. Os documentos consultados, porém não citados, deverão
constar de notas de rodapé, não fazendo parte da lista de referências ou serem
arrolados em outras listas, denominadas BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA,
DOCUMENTOS CONSULTADOS ou OBRAS CONSULTADAS, as quais devem
figurar logo após a lista de referências. (SILVA, 2006)
As referências, segundo a ABNT NBR 6023 (2002) devem ser apresentadas:
• em ordem alfabética;
• alinhadas a margem esquerda (e não com texto justificado);
• ter dois espaços simples entre cada referência;
• quando se referência várias obras do mesmo autor, substitui-se o nome do autor
das referências subsequentes por um traço sublinear equivalente a seis espaços
e ponto.
• e dentro das normas técnicas especificadas para cada modelo (seguem
exemplos).
Elementos Essenciais em Livros:
a) Autor: Último sobrenome, em maiúsculas, seguido do (s) prenomes e outros
sobrenomes, abreviado (s) ou não (o formato escolhido deve ser seguido em todo o
trabalho). Exceções: nomes espanhóis, que entram pelo penúltimo sobrenome; dois
sobrenomes ligados por traço de união, que são grafados juntos; sobrenomes que
indicam parentesco como "Júnior", "Filho", "Neto" acompanham o último sobrenome.
12
Este item do Manual – Referências – contou com a colaboração do Prof. Dr. Gilson Karkotli por
meio de exemplos e sugestões de referências.
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Pseudônimo, quando o autor da obra adotar pseudônimo na obra a ser referenciada,
este deve ser considerado para entrada. Quando o verdadeiro nome for conhecido,
deve-se indicá-lo entre colchetes após o pseudônimo.
ATHAYDE, T. de [Alceu Amoroso Lima]. Debates pedagógicos. Rio de Janeiro:
Schmidt,1931.
b) Título: Em negrito, sublinhado ou itálico.
c) Subtítulo: se houver, separado do título por dois pontos, sem grifo.
d) Edição: Indica-se o número da edição, a partir da segunda edição, seguido de
ponto e da palavra edição (ed.) no idioma da publicação. Não se anota quando for a
primeira; as demais deverão ser anotadas. Assim: 2.ed., 3.ed., etc.
e) Local da publicação: quando há mais de uma cidade, indica-se a primeira
mencionada na publicação, seguida de dois pontos. Quando o local não puder ser
especificado na publicação, indica-se entre colchetes [S.l.] (sine loco).
f) Editora: apenas o nome que a identifique, seguida de vírgula. Quando a editora
não puder ser especificada, indica-se entre colchetes [s.n.] (sine nomine).
g) Data: Ano de publicação.
Obs.: Quando o local e a editora não aparecem na publicação, indica-se entre
colchetes [S.l.: s.n.]. Quando o local, a editora e a data não forem identificadas,
indica-se entre colchetes [s.n.t.] (sem notas tipográficas)
Livros:
Livros no todo:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título: subtítulo, se houver. Edição. Cidade:
Editora, ano. Exemplos:
a) Livro com um autor
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000.
b) Livro com subtítulo
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e
prática da pesquisa. 19. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
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c) Livro com autor espanhol
GARCIA LORCA, Frederico. Obra poética completa. São Paulo: Martins Fontes,
1996.
d) Livro com autor com sobrenome separado por traço
MERLEU-PONTY, Maurice. Signos. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
e) Livro com sobrenome indicando parentesco
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2000.
f) Livro com sobrenome iniciado com prefixos
O'DONNELL, Ken. Caminhos para uma consciência mais elevada. 2. ed. São
Paulo: Gente, 1996.
g) Livro integrado com coleção ou série
CARVALHO, Marlene. Guia prático do alfabetizador. São Paulo: Ática, 1994.
(Princípios, 243).
h) Livro com dois autores
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 3.
ed. São Paulo: Atlas, 2000.
i) Livro com três autores
TAFNER, Malcon Anderson; TAFNER, José; FISCHER, Julianne. Metodologia do
trabalho acadêmico. Curitiba: Juruá, 2000.
j) Livro com mais de três autores
SLACK, Nigel et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1999.
k) Livro com organizador
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa social: teoria, método e
criatividade. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
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l) Livros considerados em parte
Cada capítulo foi escrito por um autor diferente e outro(s) autor(es)
organizaram o livro.
- Autor do capítulo é o mesmo que organizou o livro:
SOBRENOME DO AUTOR DA PARTE REFERENCIADA, Prenomes. Título da parte
referenciada. In : ______. Título do livro. Local: Editora, ano. Página inicial e final.
HIRANO, Sedi (Org.). Projeto de estudo e plano de pesquisa. In:______. Pesquisa
social: projeto e planejamento. São Paulo: TAQ, 1979. p. 7-16.
- Autor do capítulo não é o mesmo que organizou o livro
SOBRENOME DO AUTOR DA PARTE REFERENCIADA, Prenome. Título da parte
referenciada. In: SOBRENOME DO AUTOR OU ORGANIZADOR, Prenomes (Org.).
Título do livro. Local : editora, ano. Página inicial e final.
ABRAMO, Perseu. Pesquisa em ciências sociais. In: HIRANO, Sedi (Org.).
Pesquisa social: projeto e planejamento. São Paulo: TAQ, 1979. cap. 3, p. 15-24.
m) Livro cujo autor é uma entidade (órgãos governamentais, empresas). A entidade
coletiva assume a responsabilidade do trabalho, ela é tratada como autor.
- Obras de cunho administrativo ou legal de entidades independentes, entrar
diretamente pelo nome da entidade, em caixa alta, por extenso, considerando a
subordinação hierárquica, quando houver
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto Astronômico e Geográfico.
Anuário astronômico. São Paulo: [S,n.], 1988.
- Órgãos governamentais
Quando se tratar de órgãos governamentais da administração (Ministérios,
Secretarias e outros) entrar pelo nome geográfico em caixa alta (país, estado ou
município), considerando a subordinação hierárquica, quando houver.
BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento
Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento
sustentado. Brasília: SEFOR,1995.
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Documento em meio eletrônico – Internet e E-mail
Quando se tratar de obras consultadas online, são essenciais as informações sobre
o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão
Disponível em: e a data de acesso ao documento, precedida por Acesso em: data,
mês e ano. A colocação da hora, minutos e segundos é opcional.
Obs.: os meses, sempre forem solicitados em referências (sites, revistas, jornais e
outros) devem ser abreviados pelas três primeiras letras, com exceção de maio.
Exemplo: jan. fev. mar. abr. maio, jun., etc.
a) Com autor definido
CAMPOS, José. A influência da cultura no turismo. 2003. Girus. Disponível em:
<http://www.girus.com.br/turismo.htm>. Acesso em: 14 fev. 2004.
b) Sem autor definido, mas com título
O CÓDIGO fonte do programa. DwBrasil. Disponível em:
<http://www.dwbrasil.com.br/html/dw.html>. Acesso em: 11 ago. 2004.
c) Sem autor e sem título
DWBRASIL. Disponível em: <http://www.dwbrasil.com.br/html/dw.html>. Acesso em:
11 ago. 2004.
d) E-mail
MARINO, A. M. Brienfieng number [mensagem pessoal]. Mensagem recebida
por <[email protected]> em 12 maio 1998.
Empresa:
Quando se utiliza documentos e informações de uma empresa deve-se colocar
como autor o nome da empresa, como título o que se buscou de dado e então a
cidade em que ela se localiza e o ano de elaboração do documento. Caso a
pesquisa tenha sido pelo site da empresa deve-se acrescentar o endereço
eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão Disponível em:
e a data de acesso ao documento, precedida por Acesso em:
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a) Documento físico
PARAISO HOTEL. Informações gerais. Florianópolis: 2006.
b) Documento digital
PARAISO HOTEL. Informações gerais. 2006. Disponível em:
<http://www.paraisohotel.com.br/dadosgerais.html>. Acesso em: 17 ago. 2007.
Teses, dissertações e trabalhos acadêmicos:
a) Documento impresso:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenomes. Título. Ano. Tese, dissertação ou trabalho
acadêmico (grau e área) - Unidade de Ensino, Instituição, Local: Data.
SILVA, Renata. O turismo religioso e as transformações sócio-culturais,
econômicas e ambientais em Nova Trento – SC. 2004. 190f. Dissertação
(Mestrado em Turismo e Hotelaria ) – Centro de Educação Balneário Camboriú,
Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, 2004.
b) Em meio eletrônico:
SILVA, Renata. O turismo religioso e as transformações sócio-culturais,
econômicas e ambientais em Nova Trento – SC. 2004. 190f. Dissertação
(Mestrado em Turismo e Hotelaria ) – Centro de Educação Balneário Camboriú,
Universidade do Vale do Itajaí, Balneário Camboriú, 2004. Disponível em:
<http://www.univali.br/mestradoth/2004_0267.html>. Acesso em: 07 abr. 2007.
Dicionários
AULETE, C. Dicionário contemporâneo da Lingua Portuguesa. 3. ed. Rio de
Janeiro: Delta, 1980. 5 v.
Atlas
MOURÃO, R. R. de F. Atlas celeste. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1984.
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58
Bíblias
BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de
Figueredo. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica, 1980. Edição Ecumênica.
Normas Técnicas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 6021: Informação
e documentação: publicação periódica científica impressa – apresentação. Rio de
Janeiro. 2003.
Enciclopédias
NOME DA ENCICLOPÉDIA. Local da publicação : Editora, ano. Volume.
ENCICLOPÉDIA BARSA. São Paulo : Vozes, 2002. 3v.
Jornal
Jornal no Todo
NOME DO JORNAL. Cidade, data.
DIÁRIO CATARINENSE. Florianópolis, 17 de maio de 2002.
Artigo de Jornal
a) Com autor definido
SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título do artigo. Título do
jornal, Cidade, data (dia, mês, ano). Seção, caderno ou parte do jornal e número da
página. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo
precede a data.
BOCK, Daniel. A crise cambial. Jornal de Santa Catarina, Blumenau, 17 jun. 2002.
Folha Empresa, Caderno 2, p. 12.
b) Em meio eletrônico: as referências devem obedecer aos padrões indicados pelo
item a), acrescidas das informações relevantes à descrição física do meio.
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Obras consultadas online necessitam do endereço eletrônico, apresentado entre os
sinais < >, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso ao
documento, precedida da expressão Acesso em: data, mês e ano.
SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de São Paulo.
São Paulo, 19 set. 1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/pena-mortenascituro.htm>. Acesso em: 19 set. 1998.
c) Sem autor definido
TÍTULO do artigo (apenas a primeira palavra em maiúscula). Título do jornal.
Cidade, data (dia, mês, ano). Suplemento, número da página, coluna.
ALMA feminina na Proeb. Jornal de Santa Catarina. Blumenau, 5 maio 2001.
Cidades, p. 1.
d) Sem autor definido e em meio eletrônico
ARRANJO Tributário. Diário do Nordeste Online. Fortaleza, 27 nov. 1998.
Disponível em: <http://diariodonordeste.com.br>. Acesso em: 28 nov. 1998.
Revista:
Revista no Todo
NOME DA REVISTA. Local de publicação: editora (se não constar no título), número
do volume (v. __), número do exemplar (n.__), mês. Ano. ISSN.
MELHOR – VIDA & TRABALHO. São Paulo: Segmento, n. 166, mar. 2001. ISSN
1518-2150.
Artigo de Revista
a) Com autor definido
SOBRENOME DO AUTOR DO ARTIGO, Prenomes. Título do artigo. Título da
revista, Local da publicação, n. volume, pagina inicial-final do artigo, mês Ano.
BOCK, Daniel. Reforma do ensino. Veja, São Paulo, v.36, n.18, p. 23, jun. 2002.
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60
b) Sem autor definido
TÍTULO do artigo (apenas a primeira palavra em maiúscula). Título da revista,
Local da publicação, número do volume, número do fascículo, pagina inicial-final do
artigo, mês Ano.
21 IDEIAS para o século 21. Você S.A., São Paulo, v. 2, n. 18, p. 34-53, dez. 99.
c) Em meio eletrônico
WINDOWS 98: o melhor caminho para atualização. PC World, São Paulo, n. 75, set.
1998. Disponível em:<http://www.idg.com.br/abre.htm>. Acesso em: 10 set. 1998.
Entrevistas Publicadas:
SOBRENOME DO ENTREVISTADO, Prenomes. Título da entrevista. Referência
da publicação (livro ou periódico). Nota da entrevista.
LISTWIN, Donald. Você sabe usar o mouse? Você S.A., São Paulo, v. 2, n. 18, p.
100-103, dez. 99. Entrevista concedida à Laura Somoggi e Mikhail Lopes.
Entrevistas Realizadas:
ENTREVISTADO. Cargo, função ou perfil. Local, Data (dia mês. Ano).
XAVIER, Carlos. Supervisor de Área da Empresa Clean. Entrevista concedida em
Itajaí – SC, 07 abr. 2004.
Obs.: as entrevistas, para serem publicadas em trabalhos científicos devem ser
sempre autorizadas pelos entrevistados. Assim, caso a pessoa não queira que seu
nome seja divulgado, o pesquisador deve citar ao longo do texto indicações de sua
atividade e referenciar apenas a entrevista o local e a data.
Exemplo no texto:
Segundo Supervisor de Área de uma empresa de Itajaí, a produtividade vem
crescendo significativamente. Em entrevista, ele afirmou que o mercado exige mais
qualidade: variedade e inovação. (informação verbal)13
Exemplo na referência:
SUPERVISOR de Área. Entrevista concedida em Itajaí – SC, 07 abr. 2004.
13
Supervisor de Área de uma empresa em Itajaí – SC, em entrevista concedida no dia 07 de abril de
2004
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61
Palestra ou conferência:
AUTOR. Título do trabalho. Palestra, Local, Data (dia mês. Ano).
RAMOS, Paulo. A avaliação em Santa Catarina. Palestra Proferida na Pósgraduação, Nível 10, Papanduva – SC, 22 fev. 2002.
Imagem em movimento:
Vídeo
TÍTULO. Direção de. Local: Distribuidora, ano. unidades físicas (duração em
minutos): som (legendado ou dublado) cor, largura da fita em milímetros. Sistema de
gravação.
ÓPERA do malandro. Direção de Ruy Guerra. Rio de Janeiro: Globo Vídeo, 1985. 1
cassete (120min) dublado. Color. 12 mm. VHS NTSC.
Filme
Título. Direção. Produtora. Local: Distribuidora, ano. Número de fitas (1 filme)
duração em min. (101min): Son (leg. ou dub.); indicação da cor (color) e largura da
fita em mm.
CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Rio de Janeiro. Produção: Martire
de Clemont – Tonnerre e Arthur Cohn. Lê Studio Canal; Riofilme, 1998. 1 filme
(106min), dub., color., 35mm.
CD-ROM ou DVD
Além dos elementos de referências tradicionais, que se acrescentem, quando
disponíveis, as seguintes informações:
•
descrição física: CD-ROM ou DVD, multimídia, cor, som, quantidades de
suportes e disquetes de instalação e material adicional;
•
descrição da tecnologia de acesso ao conteúdo: hardware (configuração mínima)
e software (sistema operacional) – Windows, Macintosh etc.;
•
resumo do conteúdo ou tipo do documento – jogos, material acadêmico, TCC etc.
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62
ALMANAQUE ABRIL: a enciclopédia em multimídia. 4. ed. São Paulo: Abril
multimídia, [2002]. DVD.
Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico:
Abrangem os documentos do tipo base de dados, listas de discussão,
arquivos em disco rígido, programas de computador, mensagens eletrônicas, etc. As
mensagens de correio eletrônico devem ser referenciadas somente quando não se
dispuser de nenhuma outra fonte para abordar o assunto em discussão.
AUTOR(es) se for o caso. Título (do serviço ou produto). Versão (se houver).
Descrição física do meio eletrônico.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc. Curitiba,
1998. 5. Disquetes.
MICROSOFT Project for Windows 95. Version 4.1. [S.l.]: Microsoft Corporation,
1995. 1 CD-ROM.
Séries e coleções:
Nesses
tipos
de
publicações,
ao
final
da
referência,
podem
ser
acrescentados, entre parênteses, os títulos das séries e/ou coleções e a respectiva
numeração, se houver.
MARTINS, Carlos B. O que é sociologia? 7. ed. São Paulo: Brasiliense,
1984. (Primeiros Passos, 57).
Publicações em eventos:
Eventos como um todo
Constitui um tipo de publicação com o conjunto de documentos/trabalhos
apresentados ou reunidos em um evento, como atas, anais, resultados, proceedings,
dentre outros. O padrão de referência para esses tipos de documentos é:
NOME DO EVENTO, numeração (se houver), ano, local (cidade) de realização.
Título do documento (anais, atas, proceedings, etc.) Local de publicaçã: editora, data
da publicação.
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63
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais...
Recife: UFPe, 1996.
Eventos como um todo em meio eletrônico
A referência segue a norma anterior para publicação de documento de evento
como um todo, acrescentando-se as informações sobre o meio eletrônico utilizado.
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996. Recife. Anais
eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em:
<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.
Trabalho apresentado em evento
São os artigos, comunicações, projetos, dentre outros trabalhos apresentados
em eventos técnico-científicos. A referência deve apresentar os seguintes elementos
e forma:
SOBRENOME DO AUTOR, Prenome e outros Sobrenomes do Autor (se houver,
abreviados ou não). Título do trabalho apresentado. In: NOME DO EVENTO,
numeração do evento (se houver), ano, local de realização do evento. Título...
(Anais, Proceedings, Resumos, etc.) Local de publicação: Editora, data de
publicação. página inicial-página final do trabalho referenciado.
RODRIGUES, M. V. Uma investigação na qualidade de vida no trabalho. In:
ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, 13, 1989, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte:
ANPAD, 1989. p. 455-468
Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico
Segue a norma de referência indicada no item anterior, acrescida das
informações do meio eletrônico utilizado.
SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total
em educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996,
Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em:
<http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04..htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.
GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO
DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec
Treina, 1998. 1CD-ROM.
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Documentos jurídicos:
Legislação
Estão incluídos nesse tipo de documento: a Constituição, emendas
constitucionais, textos legais (leis ordinárias, medidas provisórias, decretos,
resoluções do Senado Federal); normas de instituições públicas e privadas
(resoluções, portarias, ordem de serviço, comunicado, instrução normativa, circular,
dentre outros). A referência é elaborada com base na norma padrão, podendo ser
acrescentados elementos complementares, caso sejam necessários.
JURISDIÇÃO (ou cabeçalho da entidade, caso tratar-se de normas). Título do
documento. Especificação do documento (ex.: Diário Oficial, Código civil, Lex), Local
(cidade), numeração (volume, número e páginas, conforme o caso), data.
Obs.: quando a referência for de Constituições e suas emendas, entre o nome da
jurisdição e o título acrescenta-se a palavra Constituição seguida do ano de
promulgação entre parênteses.
BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de
1995. Lex: legislação federal e marginália, São Paulo, v.59, p.1966, out./dez. 1995.
SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea
de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p.217-220, 1998.
BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
BRASIL. Decreto-lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis
do trabalho. Lex: coletânea de legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 1943.
Suplemento.
Constituições
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da
Republica
Federativa do
Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. organização do texto: Juarez de
oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira).
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65
Leis e Decretos
BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobre
documentos e procedimentos para despacho de aeronave em serviço
internacional. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 48,
p. 3-4, jan./mar.,1. trim. 1984. Legislação Federal e marginalia.
Pareceres
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Do parecer no tocante aos financiamentos
gerados por importações de mercadorias, cujo embarque tenha ocorrido antes
da publicação do Decreto-lei n. 1.994, de 29 de dezembro de 1982. Parecer
normativo, n. 6, de 23 de março de 1984. Relator: Ernani Garcia dos Santos. Lex:
Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p. 521-522, jan./mar. 1. Trim.,
1984. Legislação Federal e Marginalia.
Portarias
BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Desliga a Empresa de Correios e Telégrafos
- ECT do sistema de arrecadação. Portaria n. 12, de 21 de março de 1996.
Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p. 742-743,
mar./abr., 2. Trim. 1996. Legislação Federal e Marginalia.
Resoluções
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Aprova as instruções para escolha dos
delegados- eleitores , efetivo e suplente à Assembleia para eleição de membros do
seu Conselho Federal. Resolução n. 1.148, de 2 de março de 1984. Lex: Coletânea
de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p.425-426, jan./mar., 1. Trim. de 1984.
Legislação Federal e Marginalia.
Acórdãos, Decisões, Deliberações e Sentenças das Cortes ou Tribunais
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Ação Rescisória que ataca apenas
um dos fundamentos do julgado rescindindo, permanecendo subsistentes ou
outros aspectos não impugnados pelo autor. Ocorrência, ademais, de imprecisão
na identificação e localização do imóvel objeto da demanda. Coisa julgada.
Inexistência. Ação de consignação em pagamento não decidiu sobre domínio e
não poderia fazê-lo, pois não é de sua índole conferir a propriedade a alguém.
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Alegação de violação da lei e de coisa julgada repelida. Ação rescisória julgada
improcedente. Acórdão em ação rescisória n. 75-RJ. Manoel da Silva Abreu e
Estado do Rio de Janeiro. Relator: Ministro Barros Monteiro. DJ, 20 nov. 1989. Lex:
Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 2, n. 5, jan. 1990. p. 7-14.
Documento jurídico em meio eletrônico
Para este tipo de documento, o padrão de referência segue a norma indicada
para documentos jurídicos (itens anteriores), acrescentando-se as informações
sobre o meio eletrônico utilizado.
BRASIL. Regulamento dos benefícios da previdência social. In: Sislex: Sistema de
Legislação, Jurisprudência e Pareceres da Previdência e Assistência Social. [S.l.]:
DATAPREV, 1999. 1 CD-ROM.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. Não é admissível, por ato
administrativo, restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo
público. Disponível em: <http://www.truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.html>.
Acesso em: 29 nov.1998.
Documento cartográfico:
Abrange: atlas, mapa, globo e fotografia aérea. O padrão de referência é:
AUTOR. Título. Local: Editora, data de publicação. Especificação do documento.
Escala.
INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGÁFICO (São Paulo, SP). Regiões de
governo do Estado de São Paulo. São Paulo. 1994. 1 atlas. Escala 1:2.000.
ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981.
1 atlas.
Documento cartográfico em meio eletrônico
O documento cartográfico segue os padrões indicados anteriormente, porém
com as devidas informações referentes ao meio eletrônico em que é apresentado.
FLORIDA MUSEUM OF NATURAL HISTORY. 1931-2000 Brazil’s confirmed
unprovoked shark attacks. Gainesville, [2000?]. 1 mapa, color. Escala
1:40.000.000. Disponível em:
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<http://www.flmnh.ufl.edu/fish/statistics/Gattack/map/Brazil.jpg>. Acesso em: 15 jan.
2002.
Documento iconográfico:
Referem-se a gravuras, fotografias, pinturas, transparências, cartazes,
desenho técnico, dia filme, diapositivo, dentre outros. A forma padrão é:
AUTOR. Título. Data. Especificação do documento.
Quando não existir título para o documento, deve-se atribuir uma
denominação ou indicar [Sem título] em colchetes. Também podem ser
acrescentados elementos complementares à referência se necessário.
BRITTO, Romero. [Sem título]. 1999. 1 gravura, color., 25 cm x 25 cm.
NOVAS descobertas para o terceiro milênio. São Paulo: UMIBO, 1982. 19
transparências, color., 25 cm x 20 cm.
KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia.
Documento iconográfico em meio eletrônico
GEDDES, Anne. Geddes 135.jpg. 2000. Altura: 432 pixels. Largura: 376 pixels. 51
Kb. Formato JPEG. 1 disquete, 5 º pol.
Documento sonoro:
Compreende discos, CD’s (compact disc), fitas cassete, etc. No caso de
entrevistas gravadas que necessitam serem referenciadas. Modo padrão:
COMPOSITOR (ou intérprete, entrevistado, conforme o caso). Título. Local:
Gravadora (ou equivalente), data. Especificação do documento.
VELOSO, Caetano. Circuladô vivo. São Paulo: Polygram, 1992. 1 CD.
SILVA, Luiz Inácio Lula da. Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento [abr. 1991].
Entrevistadores: Tremel e M. Garcia. São Paulo: SENAI-SP, 1991. 2 cassetes
sonoros.
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Documento tridimensional:
Abrange as esculturas, maquetes, objetos e suas representações (fósseis,
esqueletos, objetos de museu, monumentos, animais empalhados, dentre outros). A
referência desses documentos deve apresentar o seguinte padrão:
AUTOR (criador artístico do objeto). Título (caso não exista, atribuir denominação ou
indicar [Sem título] entre colchetes). Data. Especificação do objeto.
DUCHAMP, Marcel. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura variável.
Foram apresentados neste manual os principais exemplos para referenciar
documentos e fontes de pesquisa. Entretanto, na ABNT NBR 6023 são
exemplificadas outras formas, como por exemplo: bíblia, bula de remédio e outros.
3.5.2 Glossário (opcional)
Lista em ordem alfabética de expressões ou termos técnicos específicos de
uma determinada área, utilizados no trabalho, seguidos de suas respectivas
definições.
3.5.3 Apêndice (opcional)
Texto ou documento elaborado pelo autor, que visa complementar o trabalho.
Os apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas, seguidas de
travessão e respectivo título (Ex.: APÊNDICE A – Roteiro de entrevista).
3.5.4 Anexo (opcional)
Texto ou documento não elaborado pelo autor do trabalho, que complementa,
comprova ou ilustra o seu conteúdo. Os anexos são identificados por letras
maiúsculas consecutivas, seguidas de travessão e respectivo título (Ex.: ANEXO B –
Estrutura organizacional da Empresa Alfa).
3.5.5 Índice (opcional)
Listagem detalhada de palavras ou expressões ordenadas a partir de critérios
específicos (nomes de pessoas, nomes geográficos, assuntos, dentre outros), com a
indicação de sua localização no texto.
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CAPÍTULO IV
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4
TRABALHOS ACADEMICOS E TÉCNICO-CIENTIFICOS
4.1 ARTIGO CIENTÍFICO
Para a elaboração do artigo científico, é necessário seguir orientações
da ABNT NBR 6022 de Artigos em publicação periódica científica impressa –
Apresentação conforme adaptação
das Normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas para Trabalhos Acadêmicos.
observadas as orientações
Importante destacar que serão
vistas anteriormente, salvo situações específicas
para artigos científicos, conforme serão vistas a seguir.
4.1.1 Finalidade de um artigo científico
• Comunicar os resultados de pesquisas, ideias e debates de uma maneira clara,
concisa e fidedigna;
• Servir de medida da produtividade (qualitativa e quantitativa) individual dos
autores e das instituições a qual servem;
• Servir de medida nas decisões referentes a contratação, promoção e estabilidade
no emprego;
• E um bom veículo para clarificar e depurar ideias;
• Um artigo reflete a análise de um dado assunto, num certo período de tempo;
• Serve de meio de comunicação e de intercâmbio de ideias entre cientistas de sua
área de atuação;
• Levar os resultados do teste de uma hipótese, provar uma teoria;
• Registrar, transmitir observações originais.
4.1.2 Estrutura
A estrutura de um artigo é composta de elementos pré-textuais, textuais e
pós-textuais.
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- Elementos Pré-Textuais
a) Título e subtítulo (se houver) que deve ser centralizado e em negrito;
b) nome do(s) autor(es) centralizados e em rodapé a titulação/curso;
Como trabalho acadêmico geralmente se acrescentam após o nome dos alunos as
seguintes informações:
c) nome do professor solicitante e em rodapé a titulação/curso
d) data
e) resumo na língua do texto; e
f) três palavras-chave na língua do texto.
- Elementos Textuais
a) Introdução - a introdução expõe o tema do artigo, relaciona-o com a literatura
consultada, apresenta os objetivos e a finalidade do trabalho. Trata-se do elemento
explicativo do autor para o leitor.
b) Desenvolvimento ou Corpo - o desenvolvimento ou corpo, como parte principal e
mais extensa do artigo, visa expor as principais ideias. E, em essência, a
fundamentação lógica do trabalho. Dependendo do assunto tratado, existe a
necessidade de se subdividir o desenvolvimento nas etapas que seguem:
Metodologia - é a descrição precisa dos métodos, materiais, técnicas e
equipamentos utilizados. Deve permitir a repetição do experimento ou estudo com a
mesma exatidão por outros pesquisadores;
Resultados - é a apresentação dos dados encontrados na parte experimental. Esses
podem ser ilustrados com quadros, tabelas, fotografias, entre outros recursos;
Discussão - restringe-se aos resultados do trabalho e ao confronto com dados
encontrados na literatura;
c) Considerações finais - destaca os resultados obtidos na pesquisa ou estudo.
Deve
ser breve, podendo incluir recomendações ou sugestões para outras
pesquisas na área.
- Elementos pós-textuais
a) Título, e subtítulo (se houver) em língua estrangeira;
b) resumo em língua estrangeira;
c) três palavras-chave em língua estrangeira;
d) nota(s) explicativa(s);
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e) referências;
f) glossário;
g) apêndice(s);
h) anexos.
Salienta-se que nos elementos pós-textuais as letras de a) a d) não são muito
utilizadas, assim como, a letra f).
A figura a seguir apresenta a sequência dos elementos do artigo científico:
PRÉ-TEXTUAIS
Título
Subtítulo (opcional)
1
Acadêmicos
2
Professor
Data
Resumo
Palavras-chave
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
TEXTUAIS
_________
1 Curso e Instituição
2 Titulação, Disciplina e Período
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
PÓS-TEXTUAIS
Figura 2: Apresentação dos Elementos no Artigo Científico
Fonte: Silva, 2008 (adaptada pela autora, 2011).
Assim, este é o modelo de Artigo Científico utilizado no USJ. Entretanto, cabe
lembrar que esta estrutura pode mudar de acordo com a Revista Científica e/ou
Evento Científico, que muitas vezes segue uma norma própria para a exposição de
pesquisas dentro de seu contexto e área de conhecimento.
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4.2 FICHAMENTO
Elaborar um fichamento de uma obra bibliográfica (livro, tese, artigo científico,
etc.) consiste em armazenar (registrar) informações relevantes em fichas com
o objetivo de investigar,
compreender um tema, ou assimilar criticamente
temas de sua formação acadêmica.
A elaboração de fichas, como método de pesquisa bibliográfica, pressupõe a
seleção e a anotação de dados relevantes, os quais serão, posteriormente,
utilizados em revisões bibliográficas (fundamentação teórica) em trabalhos de grau.
Essa característica exige que as anotações permitam uma redação futura sobre o
tema,
por
isso
não
podem
ser
sintéticas
demais,
a
ponto
de
serem
incompreensíveis.
Para muitos estudantes, que não estão acostumados a fazer fichamentos,
essa prática parece demorada e desgastante, mas seu uso contínuo o levará a
perceber que o pequeno trabalho inicial reverte-se em ganho de tempo no futuro,
quando precisar dominar o tema na oralidade e/ou escrever sobre ele.
4.2.1 Estrutura do fichamento
Como trabalho acadêmico deve apresentar:
- Capa
- Folha de Rosto
- As fichas
As fichas devem apresentar:
a) Cabeçalho: Título genérico ou específico e a letra indicativa da sequência das
fichas (A, B, C...), se for utilizada mais de uma.
b)
Referência:
conforme
as
normas
da
ABNT,
constantes
na
NBR6023/2002 (apresentada na primeira parte deste Manual). Deve-se repetir no
início de cada ficha.
c) Corpo da ficha: engloba os dados propriamente ditos
- Informações sobre o autor e o contexto da obra;
- resumo do conteúdo da obra;
- citações diretas (transcrições significativas da obra). Neste caso, deve-se anotar o
número da página, usar aspas, usar três pontos entre chaves na supressão
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de palavras,
usar
uma
linha
73
pontilhada
na
supressão
de
um
ou
mais
parágrafos intermediários, observar o uso de aspas, itálico, maiúscula, pontuação,
etc. por parte do autor, pois o texto não pode sofrer alteração;
- as citações podem ser indiretas desde que respeitadas as normas da ABNT
(NBR10520) apresentadas na primeira parte deste Manual;
d) Comentários: que expressem a interpretação crítica do texto, baseando-se ou
não em outros autores e obras;
e) Ideação: devem-se apresentar as novas ideias (novas perspectivas) que surgiram
durante a leitura reflexiva; e
f) Fonte: local onde se encontra a obra (biblioteca, meio digital)
4.2.2 Formato
O arquivo de fichas pode ser constituído por fichas de cartolina, retângulos de
papel pautado de 12,5 x 20,5cm (modelo clássico), ou pode-se usar o papel A4
(21,0x20,7cm) cortado ao meio (se o objetivo é utilizá-las em redação de textos
futuros), assim como os dados podem ser digitados em bancos de dados no
computador, o que garante economia de trabalho e tempo. Qualquer arquivo de
documento digitado pode ser impresso e catalogado como se fosse uma ficha
comum. O importante é que os dados adequados e a estrutura da ficha sejam
respeitados.
A seguir apresenta-se o modelo de fichamento:
C
B
Título genérico ou específico
A
Indicação bibliográfica (conforme as normas da ABNT - NBR6023/89)
1ª parte: apresentação objetiva das ideias do autor
1 – Resumo (baseado no esquema)
2 – Citações (entre aspas e páginas)
2ª parte: elaboração pessoal sobre a leitura
1 – Comentários (parecer e crítica)
2 – Ideação (novas perspectivas)
Fonte: Biblioteca da Faculdade Decisão
Figura 3: Modelo de fichamento
Fonte: Adaptado de: HUHNE, L.M. (2000, p.64-65).
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4.3 RESENHA CRITICA
A NBR 6028 da ABNT apresenta a resenha ou recensão como resumo crítico,
cuja função é a análise interpretativa crítica de um texto.
Andrade (1995, apud MEDEIROS, 2000, p.137) também define resenha como
“um tipo de
resumo crítico, contudo
mais abrangente: permite
comentários e
opiniões, inclui julgamentos de valor, comparações com outras obras da mesma
área e avaliação da relevância da obra com relação às outras do mesmo gênero.”
Para a mesma autora, esse tipo de trabalho exige do estudante
pesquisador
conhecimento do assunto e maturidade intelectual para avaliar e emitir juízo de
valor.
Nas palavras de Medeiros (2000, p.141), “o procedimento do resenhista será
seletivo, uma vez que não pode abarcar a totalidade das propriedades de um texto.
O que relatar numa resenha depende da finalidade que se tem em vista, ou mesmo
do tipo de leitor que se pretende atingir”.
4.3.1 Estrutura da resenha
A resenha crítica, como trabalho acadêmico, deve apresentar inicialmente
elementos pré-textuais:
- Capa
- Folha de rosto
- Sumário (se necessário)
Quanto ao corpo do texto Lakatos e Marconi (1995, apud MEDEIROS, 2000,
p.141) apresentam um modelo para a prática de resenhas científicas:
- Referência: conforme as normas da ABNT, constantes na NBR6023/2002
(apresentada na primeira parte deste Manual). Incluir o número e o formato
das páginas.
- Credenciais
do
autor:
informações
sobre
o
autor,
nacionalidade,
formação universitária, Títulos, livro ou artigos publicados.
- Resumo da obra: De que trata a obra? Qual sua característica principal? Exige
algum conhecimento prévio para entendê-la? Descrição do conteúdo dos capítulos
ou partes da obra.
- Conclusões da autoria: Quais as conclusões a que o autor chegou?
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- Metodologia
da
autoria:
Que
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método
usou?
Dedutivo?
Indutivo?
Histórico?
- Comparativo? Estatístico?
- Quadro de referência do autor: Que teoria serve de apoio ao estudo apresentado?
- Qual o modelo teórico utilizado?
- Crítica do resenhista (apreciação): Julgamento da obra. Qual a contribuição da
obra?
- As ideias são originais? Como é o estilo do autor: conciso, objetivo,
simples? Idealista? Realista?
- Indicações do resenhista: A quem a obra é dirigida (público leitor)? A obra
é endereçada a que disciplina? Pode ser adotada em algum curso? Qual?
Dependendo do gênero textual, algumas questões podem não ser
respondidas, ou pode-se omitir um ou outro elemento da estrutura da resenha.
No
entanto,
se
for
uma publicação científica, deve-se seguir os pontos
salientados.
A resenha pode ser um instrumento valioso de pesquisa, desde que a crítica
não seja impressionista (gosto/não gosto).
4.4 RESUMO
A norma da ABNT NBR 6028 (2003) define resumo como “apresentação
concisa dos pontos relevantes de um texto.” E essa mesma norma classifica os
resumos como:
- Indicativo: caracterizado como sumário narrativo que elimina dados qualitativos e
quantitativos, mas não dispensa a leitura do original.
- Informativo ou analítico: pode dispensar a leitura do original, salientando o objetivo,
método e técnicas, resultados e conclusões.
- Informativo/indicativo: que combina os dois tipos.
Como a NBR 6028 determina que deva ser usado somente um parágrafo que
contenha entre 100 e 500 palavras (dependendo do gênero textual), sendo de 150
a 500 palavras os resumos de trabalhos acadêmicos, de 100 a 250 palavras os de
artigos de periódicos, de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves. A
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ABNT NBR 6028 (2003) afirma que os resumos críticos por suas características
especiais, não estão sujeitos a limite de palavras.
No entanto, resumo pode ser, também, outro tipo de trabalho acadêmico que
consiste em uma seleção e síntese das ideias centrais extraídas de toda uma obra
ou de um único capítulo, ressaltando a progressão e a articulação entre elas.
Enquanto instrumento de estudo, o resumo constitui-se em uma forma
prática de aprendizagem, pois favorece a assimilação de informações básicas da
obra resumida.
4.4.1 Procedimentos para realizar um resumo
a) Ler atentamente o texto a ser resumido, do início ao fim, certificando-se da
compreensão global;
b) observar a articulação das partes do texto, a progressão em que elas se
sucedem;
c) identificar as ideias centrais, os objetivos, os argumentos, os fatos, bem como os
métodos e as conclusões do autor;
d) redigir com linguagem objetiva, direta, clara e concisa as frases com sentido
completo encadeadas entre si e não tópicos;
e) escrever com suas próprias palavras, evitando copiar frases e expressões do
texto original (se necessário, utilizar a inserção de citações conforme normas da
ABNT, explicadas na primeira parte deste Manual);
f) ser fiel às ideias do autor lido e respeitar a ordem em que foram apresentadas;
g) agrupar as ideias que se relacionam entre si;
h) desconsiderar conteúdos facilmente inferíveis e ignorar expressões explicativas;
i) não usar expressões que exemplifiquem; e
j) não inserir comentários ou julgamentos de valor.
4.4.2 Estrutura do resumo
Um trabalho acadêmico em forma de Resumo deve apresentar elementos:
- Pré-textuais:
Capa
Folha de Rosto
- Textuais:
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a) Referência (Conforme a NBR 6023/2002, apresentado na primeira parte deste
Manual).
b) Tipo de texto (didático, científico, literário, etc.).
c) Resumo do conteúdo: assunto do texto, objetivos, métodos e técnicas de
abordagem, critérios utilizados, os resultados e a descrição das conclusões. Os
aspectos conteudísticos podem variar de um tipo de texto para outro. As ideias
centrais do texto lido devem estar articuladas entre si de modo que o leitor não
precise recorrer ao original para compreender o assunto tratado.
Quanto à extensão, Medeiros (2000, p.126) afirma que um resumo que tenha
1/3 ou 1/4 da extensão primitiva tem a possibilidade de preservar os pontos
essenciais do texto resumido.
4.5 SHORT PAPER
A própria tradução destes termos já oferece uma base conceitual para este
tipo de trabalho:
pequeno, conciso, problema crucial, questão, tema específico.
Conforme Rauen (2002, p.245), o objetivo desta composição textual é apresentar
tópicos específicos de uma problemática dada. Para compreender melhor, observe
um exemplo prático: diante de um texto (livro,
observada,
frequentemente
aparecem
artigo,
tese) ou
realidade
certas singularidades ou partes mais
específicas, o que permite afirmar que se pode analisar e discorrer apenas
sobre uma destas partes.
A decisão sobre qual ponto específico abordar pode ser definida pelo
professor, o qual pode, também, deixá-la a critério do aluno. Deve ficar evidente, no
entanto, que o fato de o short paper ou issue paper ter uma abrangência menor em
termos de abordagem, não significa dizer que o conteúdo deva ser tratado com
menor
profundidade.
Pelo
contrário:
a
delimitação
do
tema
aprofundamento do conteúdo.
4.5.1 Estrutura do short paper
- Elementos pré-textuais:
a) Título, e subtítulo (se houver) que deve ser centralizado e em negrito;
b) nome do(s) autor(es) centralizados e em rodapé a titulação/curso;
propicia
o
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Como trabalho acadêmico geralmente se acrescentam após o nome dos alunos as
seguintes informações:
c) nome do professor solicitante e em rodapé a titulação/curso
d) data
e) resumo na língua do texto; e
f) três palavras-chave na língua do texto.
- Elementos textuais:
a) Introdução
(1° parágrafo):
objetivo
do
trabalho,
delimitação
(nessa
é
muito importante situar o objeto específico de reflexão dentro do contexto geral em
que esta foi delimitada);
b) desenvolvimento: posicionamento, avaliação, questionamento do autor em
relação ao ponto específico que foi abordado;
c) considerações finais (último parágrafo):
síntese concisa das principais ideias
defendidas no desenvolvimento do trabalho;
- Elementos pós-textuais:
a) Referências (de acordo com as normas da ABNT explanadas anteriormente neste
Manual).
4.6 POSICION PAPER
Também pensando na leitura de estudo, os acadêmicos podem construir um
paper, quando o objetivo é deixar de ser um mero reprodutor de saber, ou
reprodutor
de informações, para
ser um agente crítico da utilidade ou da não
aplicabilidade do que se procura ensinar ou transmitir. Conforme Roth (1994 apud
MEDEIROS, 2000, p.192), o paper é: “(a) uma síntese de suas descobertas sobre
um tema e seu julgamento, avaliação, interpretação sobre essas descobertas; (b)
um trabalho que deve apresentar originalidade quanto às ideias; (c) um trabalho que
deve reconhecer as fontes que foram utilizadas; (d) um trabalho que mostra que o
pesquisador é parte da comunidade acadêmica.”
Segundo Rauen (2002, p.244), posicion paper é definido como uma
“composição escrita, na qual se apresenta um posicionamento criativo e/ou reflexivo
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próprio ou de grupo de autores, diante de estímulos escritos (livro, teses, artigo, etc.)
e/ou áudios-visuais (cursos, palestras, eventos científicos, viagens, empresas, etc.)”.
Com a produção de um posicion
paper
o acadêmico desenvolve sua
criatividade mediante a reflexão e interpretação do que encontra em livros, artigos
científicos, periódicos, assim como nos contextos empresariais, ambientais e
societários.
Em um paper espera-se, além da pesquisa bibliográfica, as descobertas
pessoais, o desenvolvimento de um ponto de vista acerca de um tema, um
posicionamento definido diante do tema. (MEDEIROS, 2000, p.192)
4.6.1 Estrutura do posicion paper
A estrutura do position paper pode ser assim disposta:
- Elementos pré-textuais:
a) Título, e subtítulo (se houver) que deve ser centralizado e em negrito;
b) nome do(s) autor(es) centralizados e em rodapé a titulação/curso;
Como trabalho acadêmico geralmente se acrescentam após o nome dos alunos as
seguintes informações:
c) nome do professor solicitante e em rodapé a titulação/curso
d) data
e) resumo na língua do texto; e
f) três palavras-chave na língua do texto.
- Elementos textuais:
a) Introdução: apresentação do assunto, delimitação do tema, problema, objetivo e
metodologia;
b) revisão bibliográfica: sobre o assunto (no mínimo dois outros autores);
c) reflexão e posicionamento crítico do autor do paper sobre o assunto;
d) considerações finais;
- Elementos pós-textuais:
a) Referências (conforme a NBR 6023/2002, apresentado anteriormente neste
Manual);
b) Anexos (opcional)
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4.7 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC
Existem vários conceitos sobre o que é Monografia. Na realidade diferem uns
dos outros pelo nível de aprofundamento da pesquisa, os objetivos do estudo, a
metodologia aplicada e a relação com a tese proposta. Pode-se dizer que a
Monografia é um estudo científico, com tratamento escrito individual, de um tema
bem determinado e limitado, que venha contribuir com relevância à ciência. A
palavra monografia é a junção de dois radicais gregos; 'Mono', que significa um, e
'grafia' que significa escrita, é o trabalho escrito por uma única pessoa.
Assim a formalização do trabalho científico é dividida em três tipos:
Monografias – normalmente utilizadas para graduações e também adotadas para
pós-graduações de cursos de especializações - as Dissertações são adotadas nos
cursos de mestrado e as Teses para o doutorado.
Cada um
destes trabalhos
apresenta um nível de abrangência e complexidade específico de cada formação.
Basicamente,
os
trabalhos
científicos
apresentam
a
mesma estrutura
(introdução, desenvolvimento e recomendações finais), diferenciando, nos objetivos,
profundidade, metodologia usada, defesa, etc.
Dessa forma, as monografias caracterizam-se pela exposição exaustiva
de um problema ou assunto específico, investigado cientificamente. O trabalho de
pesquisa pode ser denominado monografia quando é apresentado como requisito
parcial para obtenção do Título de especialista, ou pode ser denominado Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC), quando é apresentado como requisito parcial para a
conclusão do curso.
Durante
a
redação
de
trabalhos
acadêmico-científicos,
é
visível
a
preocupação dos acadêmicos com elementos formais do trabalho, tais como:
extensão do texto, apresentação da página, estruturação da matéria, anexos,
citações, referências, notas, tabelas, tipologia dos Títulos, numeração das folhas e
das seções. Assim, as presentes orientações visam aliviá-los dessa carga, liberando
suas energias para o elemento substancial do trabalho: o
conteúdo.
As
orientações contidas neste trabalho se propõem a ser um guia prático e
cômodo. Derivam tanto das práticas vigentes nas universidades quanto das
recomendações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
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• REDAÇÃO TÉCNICA DO TCC
A redação de um trabalho científico deve ser realizada após a fase da leitura,
ou seja, após a leitura interpretativa e o devido fichamento, desta forma:
a)
Consiste basicamente no texto escrito, que deve ser fundamentado e bem
estruturado, e que consiga transmitir ao leitor as ideias e concepções do autor
com clareza, objetividade e concisão;
b)
Deve ser apresentado com introdução, desenvolvimento e conclusão.
c)
Deve se evitar a discussão de um determinado assunto em várias partes do
trabalho sem esgotá-lo e sem a devida necessidade;
d)
A obediência às regras gramaticais e ortográficas deve ser criteriosamente
atendida;
e)
A redação, de preferência, deve ter o caráter impessoal (3ª pessoa do
singular, mais a partícula “se”) evitando-se a primeira pessoa, principalmente a do
singular, salvo em citações;
f)
Deve-se evitar o uso da linguagem popular (coloquial) ou extravagante, bem
como as que
atribuem referências grandiosas sem que possam ser aceitas ou
cientificamente comprovadas;
g)
Deve-se ter a cautela de não efetuar ou sugerir conclusões durante o
desenvolvimento do texto, principalmente com opiniões próprias;
h)
A ambiguidade deve ser evitada com a utilização de termos que expressem
clara e objetivamente o que se pretende mostrar;
i)
Os parágrafos devem ser claros e objetivos, sendo construídos por uma ideia
central, a qual pode ser complementada por ideias secundárias.
• ALGUMAS SUGESTÕES
- Leia e releia várias vezes o texto que você escreveu;
- Coordene suas ideias como se estivesse contando uma história. O seu texto deve
ter início (introdução), meio (desenvolvimento) e fim (conclusão);
- Leia o texto que produziu, o faça como se fosse uma pessoa leiga no assunto. Este
deve ser plenamente inteligível pelo leitor;
- Solicite a uma terceira pessoa, de bom conhecimento técnico ou nível escolar, para
ler e fazer críticas sobre o seu trabalho, pois a leitura demasiada de nossos
próprios trabalhos torna-nos cegos para determinados pontos;
- Evite o abstrato, seja simples e direto na sua escrita;
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- Nunca, mas nunca mesmo, entregue o seu trabalho sem uma boa revisão
gramatical, ortográfica e metodológica.
ELEMENTOS PRE-TEXTUAIS
Conforme estrutura apresentada no corpo deste manual (exemplos/modelos)
no item 3. Entretanto algumas observações são necessárias:
- Capa - é a cobertura externa do material flexível (brochura) ou rígido (capa dura ou
cartonada). E indispensável que contenha o nome do autor, o Título, a nota
indicando a natureza acadêmica (grau área e/ou disciplina), a unidade de ensino, a
instituição, local e ano.
- Folha de equipe técnica
A folha da equipe técnica deve registrar o nome do estagiário, seu supervisor de
campo, orientador de conteúdo, orientador de metodologia e, por fim, o nome do
coordenador de estágio.
- Dados de identificação da empresa
DADOS DE
IDENTIFICAÇÃO DA
EMPRESA
a)
b)
c)
d)
Razão social
Endereço
Setor de desenvolvimento da pesquisa
Carimbo e visto da empresa
CARIMBO DA EMPRESA
COM CNPJ
Observação: deve constar no Projeto e Trabalho
de Conclusão do Curso
Os dados de identificação da Empresa servem para informar o local e
duração do estágio e o nome do supervisor, bem como conter o carimbo e visto da
Empresa em que o estágio foi realizado.
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Os demais tópicos dos elementos pré-textuais (resumo, listas, sumário)
seguem o item 3 do Manual de Metodologia conforme esclarecido anteriormente.
ELEMENTOS TEXTUAIS
Texto é a parte do trabalho em que o assunto é apresentado e desenvolvido.
Pode ser dividido em capítulos e subseções. Cada seção primária deve iniciar
em folha própria. Consiste em introdução, desenvolvimento e considerações
finais. Considerando a plena observação dos ELEMENTOS PRE-TEXTUAIS, a
sugestão da estrutura dos capítulos do Trabalho de Conclusão de Curso para os
ELEMENTOS TEXTUAIS é apresentada a seguir.
O desenvolvimento é a parte principal e mais extensa do trabalho, é o
corpo do mesmo. Consiste na fundamentação lógica do tema cuja finalidade é
expor, explicar, demonstrar as suas principais ideias, com objetividade, clareza e
impessoalidade. De acordo com o tema, o desenvolvimento poderá ser dividido em
partes (capítulos) conforme permite o assunto.
Não existe uma divisão única para todo tipo de trabalho. A divisão mais
própria e adequada para cada trabalho deve surgir de sua própria natureza,
sua maior ou menor complexidade. Sugere-se dividir o assunto no menor número
possível de partes e subdividir cada parte no menor número de elementos.
1 INTRODUÇÃO
A introdução é a parte inicial de um trabalho científico, mas deverá ser a
última a ser definitivamente redigida. Este capítulo deverá apresentar, na sequência,
os seguintes dados: apresentação do assunto ou do tema, local onde foi efetuado o
estágio e que originou a pesquisa, a justificativa da escolha, a especificação do
problema, o objetivo geral e os específicos e a organização do trabalho. A seguir,
apresentam-se esclarecimentos sobre esses aspectos, os quais podem estar
elaborados em parágrafos encadeados entre si.
. Apresentação do assunto
Apresentar de forma breve o assunto no qual a investigação está inserido (área de
estudo) e citar de modo claro, objetivo e preciso o tema do trabalho, indicando o
ponto de vista sob o qual será enfocado no desenvolvimento.
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. Local onde foi efetuado TCC
Identificar qual a instituição/empresa em que o acadêmico efetuou seu TCC. Devese abordar características como: nome da instituição (caso seja autorizado),
número de empregados, setor da economia, missão, etc.
.Especificação do Problema
Aqui deve ser destacada a oportunidade do assunto e a importância do problema. E
neste item que deve ser formulada a pergunta de pesquisa, que, em última instância,
será a pergunta norteadora do trabalho.
.Justificativa
Explicar as razões de ordem teórica e os motivos de ordem prática que levaram o
autor do trabalho a estudar tal tema específico e não outro qualquer, ou que
tornaram importante a realização do mesmo. Portanto, deve-se mostrar a
importância e a relevância do estudo deste tema para a empresa, ciência, sociedade
e para o próprio autor do trabalho, com criatividade e capacidade de convencer
sobre a importância do mesmo no campo da teoria existente.
Deve-se mostrar também qual a contribuição que tal estudo pretende proporcionar
para o problema abordado.
E importante que ao fazer trabalhos tanto teóricos quanto voltados para atividades
práticas, o acadêmico estabeleça limites no tempo e no espaço. Assim, deve-se
situar o tempo e espaço em que o tema será estudado porque se torna impossível
conhecer e analisar dados referentes a um período muito longo ou área muito
extensa.
.Objetivos
A formulação dos objetivos significa definir com precisão o que se pretende com este
trabalho, o que propõe fazer, que aspectos pretende analisar no desenvolvimento
do assunto. Os objetivos referem-se ao propósito do estudo, dando informações
claras sobre o que se pretende alcançar com a realização da pesquisa.
Os objetivos devem ser redigidos com o verbo no infinitivo. Podem ser subdivididos
em objetivo geral e objetivos específicos.
- Objetivo geral: é o propósito maior do trabalho. O resultado final a ser alcançado.
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- Objetivos específicos: tem um caráter mais concreto e experimental, especificando
as etapas a serem cumpridas para alcançar o objetivo geral.
- Organização do trabalho
Para que o leitor possa compreender melhor o que encontrará ao longo do trabalho,
é importante que se relate como o trabalho está organizado. Para tanto, deve-se
apresentar, resumidamente, quais as partes do desenvolvimento do trabalho e o que
contém cada parte.
Lembre que essas partes devem estabelecer relações de sentido entre si e a
sequência em que são apresentadas deve facilitar a interpretação do seu leitor.
2 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
A pesquisa efetuada na instituição/empresa, que independente da área a ser
analisada da instituição/empresa deverá conter as seguintes informações:
. Nome da empresa e forma jurídica.
. Missão, Visão, Valores.
. Organograma, Fluxograma.
. Ramo, atividade(s) principal e acessórias.
. Bens que fabrica ou serviços que presta.
. Número total de empregados e sua distribuição nas áreas da empresa.
. Valor mensal e anual de vendas.
. Capital atual e sua evolução nos anos anteriores.
. Número de acionistas e ações (se for o caso).
. Data da fundação.
. Fases principais de seu desenvolvimento.
. Horário de trabalho.
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Este capítulo é destinado a apresentar os estudos existentes sobre o tema do
estágio ou estudos focados sobre o mesmo problema apresentado no trabalho. A
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fundamentação teórica permite que o autor tenha clareza na formulação do
problema, obtenha subsídios para formulação de hipóteses ou suposições, bem
como indicações de métodos de coleta e tratamento de dados adequados.
São inúmeras as fontes de informação para a fundamentação teórica, entre
elas: livros, periódicos, dissertações, anais de congressos,
teses, relatórios de
pesquisa, informações em meio digital, etc. Todo trabalho científico deve basear-se
em trabalhos de outros cientistas, pois é dessa forma que a ciência progride. Teorias
científicas podem ser questionadas e novas teorias podem ser propostas. Por isso, é
essencial que durante a revisão de literatura (outro nome para a fundamentação
teórica) o pesquisador preste atenção aos métodos usados e conceitos formulados
por autores diferentes. E no modo como o pesquisador relata os diferentes pontos
de vista de diversos autores que as contradições entre eles são apontadas.
A revisão de literatura contextualiza e dá consistência a sua pesquisa, ou
seja, ela respalda
suas
hipóteses,
os
métodos
escolhidos,
por
isso
o
conhecimento obtido com a fundamentação teórica deve ser “utilizado” na análise
e discussão dos dados.
Na fundamentação teórica não cabem opiniões pessoais, por isso evite
fazer inferências, propor ideias, definir objetivos, concluir. Mas o conhecimento
obtido pelo pesquisador, ao longo do seu curso, pode ser utilizado na forma como
as ideias dos autores são parafraseadas e articuladas entre si. Somente no capítulo
da análise e interpretação dos dados que o pesquisador pode imprimir seu “eu” no
trabalho.
A revisão de literatura não é uma sobreposição de citações literais. Um abuso
de citações transcritas deixa o texto cansativo. Procure comparar o que dizem os
autores sobre um mesmo aspecto da temática. Utilize citações diretas e
também indiretas, conforme orientações na primeira parte deste manual.
A fundamentação
teórica
demonstra
o
quanto
o
pesquisador
está
atualizado nas últimas discussões no campo de conhecimento em investigação,
por isso procure obras recentes e de procedência respeitável das mais diversas
fontes (mídia, livros, periódicos, etc.), mas tenha cuidado com alguns textos on-line
em sites não confiáveis.
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4 METODOLOGIA
O método utilizado na pesquisa científica é de suma importância, pois permite
ao leitor
uma
análise da sua validade científica e da viabilidade, ou não, da
generalização dos resultados obtidos. Por isso, ao redigir esta parte, deve-se
usar uma linguagem clara e apresentar todas as informações que possibilitem a
repetição da pesquisa.
Portanto, descrevem-se as etapas da pesquisa, informando “como”, “quando”,
“em que condições”, “com que instrumentos” a investigação e análise foram
realizadas. Como o relato descreve a pesquisa já realizada, usa-se o verbo no
tempo passado. Para definir o método mais adequado, deve-se observar o problema
e os objetivos estabelecidos.
Para um melhor entendimento desta etapa, este capítulo deve apresentar as
seguintes seções:
4.1 NÍVEIS DE PESQUISA
Descreve-se a característica da pesquisa. Como existem algumas divergências
de nomenclatura entre autores diversos, adotamos aqui as mais utilizadas
contemporaneamente:
a) Estudos exploratórios (Desk research): envolvem levantamentos bibliográficos
e documentais (dados secundários), assim como entrevistas informais com
pessoas especializadas no
assunto,
ou
estudos de caso selecionados. O
objetivo é proporcionar maior compreensão do fenômeno que está sendo
investigado. Normalmente “é a primeira etapa de uma investigação maior que
também abrangerá outros níveis de pesquisa.” (ACEVEDO, C.R. et al, 2007, 46)
b) Estudos descritivos (ad-hoc): descreve-se o fenômeno pesquisado a partir de
dados primários obtidos por instrumentos como entrevistas, discussões de
grupo, questionários, etc. Segundo Acevedo et al (2007, p.46), pode ser utilizada
pelo investigador quando o objetivo do estudo for: (1) descrever as características
de um grupo; (2) estimar
população
que
apresente
a proporção
características
dos
ou
elementos de determinada
comportamentos
de interesse
do pesquisador; (3) descobrir ou compreender as relações entre os constructos
envolvidos no fenômeno em questão.
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Rauen (2002) classifica a pesquisa descritiva como quantitativa ou estatística
(quando
as
informações são
solicitadas
a
uma
população/amostra
estatisticamente significativa para posterior análise qualitativa/quantitativa) e
qualitativa ou de caso (quando a pesquisa vai além da simples identificação da
existência entre variáveis e pretende determinar a natureza dessa relação.
Nesse caso, normalmente são usadas entrevistas individuais ou discussões de
grupo.
c) Estudos explicativos: procura-se identificar os fatores que determinam ou que
contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Tem-se a finalidade de explicar por
que o fenômeno ocorre, ou quais fatores causam ou contribuem para sua
ocorrência. A
pesquisa explicativa pode ser a continuação da pesquisa
descritiva, mas exige maior rigor usando o método experimental, o que nem sempre
é possível nas ciências sociais, porque nem sempre é possível um alto grau de
controle das variáveis. Nas ciências sociais os métodos observacionais são mais
utilizados do que os experimentais. Isso não significa que as pesquisas
exploratórias e descritivas tenham menos valor, pois mesmo em pesquisas
experimentais constituem etapas prévias indispensáveis.
4.2 DELINEAMENTO DA PESQUISA
Apresentam-se os métodos que serão utilizados na coleta de dados. De acordo com
Acevedo et al (2007, p.48), entre os mais usados em Administração estão:
a) Levantamento bibliográfico:
pesquisa bibliográfica desenvolvida a partir de
material já elaborado, como livros, artigos científicos, etc., sobre o tema estudado.
Deve-se selecionar, interpretar e discutir essas obras com o objetivo de buscar
teorias,
conceitos,
hipóteses,
métodos
e
técnicas
utilizados
em
projetos semelhantes e resultados alcançados, mas com muita criticidade para
repetir possíveis erros cometidos por outros pesquisadores.
b) Registro de
arquivos ou estatísticas governamentais: análise de dados
coletados anteriormente com outra finalidade que não o estudo em questão, como
dados estatísticos do governo, registros de cartórios, etc.
c) Pesquisa
experimental (usada somente no nível explicativo, exige controle e
manipulação de variáveis independentes).
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d) Levantamentos (Surveys):
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coleta de informações de todos os integrantes do
universo pesquisado ou da amostra significativa desse universo para em seguida,
mediante análise quantitativa, obter conclusões correspondentes aos dados
coletados.
e) Pesquisa
ex-post-facto:
Assemelha-se a experimental no sentido de que
compara uma situação “experimental” com uma situação de controle. A diferença,
porém, está em que a situação experimental ocorre espontaneamente na natureza,
sem a manipulação ou controle pelo pesquisador. Como afirma Gil (1999, p.69),
consiste na “investigação sistemática e empírica na qual o pesquisador não tem
controle direto sobre as variáveis independentes [...]”
f) Estudo de caso: análise em profundidade de um, ou um grupo de elementos
(indivíduos ou organizações). Focalizam-se acontecimentos contemporâneos e não
se manipulam variáveis independentes. As generalizações são analíticas e não
estatísticas. (ACEVEDO et al, 2007, p. 51)
g) Grupo
de foco: questionamento verbal que visa discutir o assunto em
profundidade com um grupo na presença de um moderador. Na entrevista em
profundidade há apenas um entrevistado. As questões podem ser não-estruturadas
ou semi-estruturadas.
h)
Pesquisa
comportamento
naturalistica: observação do sujeito da pesquisa em seu
natural.
Por
exemplo:
Pesquisa
etnográfica
ou
pesquisa
participante que se caracteriza pelo envolvimento dos pesquisadores e dos
pesquisados, ou seja, o observador pertence ao grupo que investiga.
i) Observação sistemática:
o pesquisador conhece previamente os aspectos do
comportamento que serão registrados, pois ele sabe quais aspectos da população,
ou
amostra, são significativos para alcançar os objetivos pretendidos. Por isso,
elabora um plano de observação.
4.3 DEFINIÇÃO DA ÁREA E POPULAÇÃO-ALVO
Consiste em descrever a estrutura da área (local, ou locais, onde a pesquisa
se desenvolveu), incluindo a quantidade de pessoas que nela atual (quando
se
trata
de
um departamento ou uma organização). Se for uma pesquisa de
mercado deve ser apresentada uma descrição da população-alvo potencial (clientes,
competidores, fornecedores, etc.) Nesse caso,
Amostragem.
deve-se especificar o Plano de
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4.4 UNIVERSO E AMOSTRA
Tanto a pesquisa científica de natureza quantitativa, quanto a qualitativa tem
por objetivo estabelecer generalizações, a partir da observação de grupos de
indivíduos chamados de população ou universo. A amostra é uma parte significativa
da população, determinada por um processo de amostragem. Deve-se especificar o
tipo de amostragem empregado no estudo e justificar por que foi feita essa opção.
Entre os tipos de amostragens mais usadas nas ciências sociais tem-se:
a) A probabilística (fundamentada em leis estatísticas) que se subdivide em:
.
Aleatória simples: é necessário ter uma lista completa dos elementos
da população e selecionar a amostra através de um sorteio, sem restrição. De
acordo
com Barbetta
(2006, p.45), nessa amostragem cada elemento
tem a
mesma probabilidade de pertencer a amostra.
.
Aleatória estratificada: divide-se a população em estratos homogéneos, ou
subgrupos (classe social, idade, sexo, nível de instrução, nível hierárquico,etc.) e, ao
se especificarem os estratos, seus elementos são selecionados pela técnica
aleatória simples. A amostra é obtida através da agregação das amostras de cada
estrato. O pesquisador pode manter a proporção do tamanho de cada estrato, ou
selecionar a mesma quantidade de elementos em cada estrato.
.
Sistemática: os elementos são obtidos por um intervalo (I), que é dado pela
divisão do número do tamanho da população (P), pelo número do tamanho da
amostra (n) que se quer formar (I=N/n). Assim, inicia-se a escolha do primeiro
elemento, a partir de um número dentro do intervalo estabelecido. O segundo
elemento será encontrados somando-se ao primeiro elemento o intervalo
encontrado.
.
Por conglomerados: consiste na divisão da população por agrupamentos
menores (bairros, quarteirões e domicílios) que são sorteados para composição dos
elementos da amostra de forma aleatória.
b) A não probabilística (baseada em critérios apresentados pelo pesquisador) que se
subdivide em:
.
por cotas: a população é vista como segregada, dividida em diversos
subgrupos e seleciona-se uma cota de cada subgrupo, proporcional ao seu
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tamanho. O investigador objetiva obter uma amostra que seja semelhante, sob
alguns aspectos, a população.
.
por
conveniência: as pessoas são selecionadas de acordo com a
conveniência do pesquisador, pois são os sujeitos que estão ao se alcance.
.
por julgamento: os sujeitos são selecionados segundo um critério específico
de julgamento do investigador, que baseia sua decisão em suas crenças sobre o
que o elemento selecionado possa oferecer ao estudo.
.
por tráfego: consiste em entrevistar pessoas que trafegam por determinado
local.
.
autogerada: compõe-se a amostra a partir da indicação de alguns elementos
já localizados, ou seja, os primeiros elementos indicam para o pesquisador outras
pessoas que também fazem parte do universo.
Dependendo do autor consultado, encontram-se outras nomenclaturas ou
outros tipos de amostragens. Desde que o autor seja citado, essas outras tipologias
podem também ser usadas.
O tamanho da amostra é variado, pois depende dos recursos disponíveis,
tempo dos pesquisadores, assim como deve-se levar em conta a heterogeneidade
da população e os tipos de parâmetros que se quer estimar (proporções, médias,
etc.). O pesquisador deve ter duas preocupações: Quantos indivíduos deve ter a
amostra para que represente, de fato, a totalidade de elementos da população?
Como selecionar os indivíduos, de maneira que todos os casos da população
tenham possibilidades iguais de serem representados na amostra?
Além de descrever o Plano de Amostragem, é importante apresentar o
Perfil da Amostra, que em Administração normalmente é fornecido com base em
dados demográficos e sócio-econômicos (sexo, idade, nível de instrução, número
de horas trabalhadas, classe social, posição/cargo que ocupa na organização, etc.).
Esses indivíduos selecionados precisam ter características em comum naquele
determinado estudo.
4.5 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS:
Existem variados instrumentos e diferentes modos de operacionalizá-los.
Os mais comumente
usados
em
mas também em qualitativos, são:
estudos
predominantemente
quantitativos,
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a) Observação: procura-se perceber as formas de manifestação do fenômeno de
forma sistemática ou assistemática;
b) Questionário: elaborado com perguntas (fechadas,
abertas,
semi-
abertas, dicotômicas, encadeadas, com matriz de resposta, ordem de preferência,
etc.) que são entregues e recebidas por escrito, não exigindo o contato face-aface entre o pesquisador e o pesquisado.
c) Entrevista: as perguntas são feitas oralmente e as respostas registradas pelo
próprio entrevistador. Ela pode ser estruturada (segue um roteiro previamente
elaborado); guiada
(há um inventário mínimo de perguntas que não deixa o
respondente totalmente livre para seus comentários) e não-estruturada (o
entrevistador estimula o assunto e deixa o respondente livre para construir suas
considerações).
Em estudos qualitativos ainda são usados instrumentos como: a análise
do
conteúdo; o estudo de caso; a história oral e a história de vida, associados na
maioria dos casos a observação assistemática e a entrevista não-estruturada.
Após a descrição dos instrumentos utilizados na obtenção dos dados, deve-se
apresentar o processo de ordenação e organização dos dados com vistas a sua
análise e interpretação.
4.6 FORMA E ANÁLISE DOS DADOS
Devem-se descrever os procedimentos estatísticos e analíticos selecionados.
Entre os procedimentos relevantes estão
a classificação, a codificação e a
tabulação dos dados. A tabulação pode ser manual ou eletrônica. As análises
estatísticas
dos
dados
têm
seus procedimentos descritos em Manuais de
Estatística.
Quando os resultados forem de ordem linguística e os dados obtidos forem de
ordem discursiva (no caso de perguntas abertas) a técnica recomendada é a análise
do conteúdo. Essa técnica pressupõe que o pesquisador seja capaz de empreender
uma leitura analítica, bem como utilize os objetivos como critério de realimentação
constante da análise. Para Acevedo et al (2007, p. 53), “a interpretação dos
significados é a essência dos delineamentos qualitativos.”
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5 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
Consiste em apresentar os dados levantados durante o estudo,
que são
descritos e analisados, dando origem, se for o caso, a sugestões e/ou propostas
de melhorias para a organização.
A
análise
dos
dados
consiste
em
usar
o
conhecimento
teórico
(fundamentação teórica) obtido durante a pesquisa bibliográfica e redação do
capítulo 3 para verificar se as hipóteses iniciais sobre o problema foram, ou não,
confirmadas, tendo como critérios os objetivos norteadores da pesquisa.
O pesquisador deve usar de ilações, generalizações e/ou deduções
compatíveis e pertinentes, com base nos instrumentos de que a lógica dispõe. Ao
interpretar os resultados, o pesquisador pode fazer analogias com estudos
assemelhados, destacando pontos em comum e pontos de discordância.
A interpretação dos resultados pode evidenciar soluções para o problema
levantado, apontar para novos problemas, bem como gerar mais dúvidas do que
certezas.
Para Rauen (2002, p. 143), “[...] interpretar implica uma busca de um sentido
mais explicativo dos resultados da pesquisa. Significa ler através dos Índices,
dos percentuais obtidos, a partir da medição e da tabulação dos dados”.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As considerações
finais consistem em respostas ao tema anunciado
na
introdução, sendo uma síntese dos principais argumentos dispersos pelo trabalho,
de forma breve, concisa, firme e exata, revendo assim, as principais contribuições
que trouxe tal estudo.
Importante observar que os Títulos das partes devem exprimir de forma clara,
direta e precisa o tema nelas contido. No desenvolvimento, é importante que o
autor do trabalho mostre que obras foram consultadas, fazendo as devidas
referências, de acordo com as normas de citação direta e indireta da ABNT.
ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
REFERÊNCIAS (conforme item 3 deste manual).
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APÊNDICES E ANEXOS
Apêndices e anexos são materiais complementares ao texto que só devem
ser incluídos quando forem imprescindíveis a compreensão deste. Apêndices são
textos elaborados pelo autor a fim de complementar sua argumentação. Anexos são
documentos
não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação,
comprovação ou ilustração, como mapas, leis, estatutos, entre outros.
O apêndice deve aparecer após as referências e anterior ao anexo, porém,
ambos devem constar no sumário.
Declaração da Empresa
A declaração da empresa tem por objetivo deixar registrado e atestar o
conhecimento da empresa da realização do TCC e sua autorização. É a autorização
para publicação. Este item deve aparecer no apêndice do TCC e não dentro do
trabalho. A autorização para publicação é um termo emitido pela Empresa,
autorizando a Faculdade, a publicar, em sua Biblioteca, o TCC executado durante o
curso.
MODELO DE FOLHA DE AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA
(FOLHA TIMBRADA)
AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA
São José, XX DE XXXX DE 200X
A empresa <RAZAO SOCIAL OU NOME FANTASIA>, pelo
presente instrumento, autoriza o Centro Universitário
Municipal de São José, a publicar, em sua Biblioteca, o
Trabalho
de Conclusão executado
durante
o perído do curso disciplinas TCCI e TCCII, pelo (a)
acadêmico (a) <NOME DO ACADÊMICO>.
________________________
(nome do responsável pela empresa)
( CARIMBO)
A folha de assinaturas é composta pelos nomes dos responsáveis técnicos do
trabalho com suas referidas assinaturas.
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REFERÊNCIAS
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SILVA, Renata; SILVA, Everaldo da. Manual de estágio. Blumenau: ICPG, set.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR). Normas para apresentação de
documentos científicos: redação e editoração. Curitiba: UFPR, 2000.
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