UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
FACULDADE MARECHAL RONDON
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM
Manual para elaboração de
Trabalhos de Conclusão de Curso
São Manuel
2015
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
1 CONCEITO
2 NORMAS GERAIS
3 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
4 ASPECTOS TÉCNICOS
5 NORMAS PARA DEFESA PÚBLICA
REFERÊNCIAS UTILIZADAS PARA ELABORAÇÃO DO MANUAL
APÊNDICES
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APRESENTAÇÃO
A Universidade Nove de Julho (UNINOVE) e a Faculdade Marechal Rondon (FMR), buscando atender às
recomendações das diretrizes curriculares, implantaram o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) como requisito
para conferir o título de bacharel aos seus graduandos e pós-graduandos no curso de graduação em enfermagem
e no curso de especialização em enfermagem.
Tal medida tem demandado esforço tanto por parte dos alunos, que, por vezes, se deparam pela primeira
vez com a oportunidade de realizarem um trabalho científico, como por parte dos professores, que assumem o
papel de orientador dos projetos.
Entretanto, mesmo diante deste desafio, acredita-se que estes trabalhos não representam apenas uma
exigência acadêmica, mas também um indicador da qualidade de pesquisa da Instituição, sobretudo quando são
submetidos à apresentação em eventos científicos e à publicação em periódicos.
Face ao exposto foi desenvolvido o “Manual para elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso”,
com o objetivo de auxiliar os alunos de graduação em enfermagem e os alunos do curso de especialização em
enfermagem da UNINOVE, bem como seus orientadores, a elaborarem os TCC.
Ressalta-se que o presente manual foi redigido visando atualizar e ampliar as edições anteriores do
“Manual do TCC”.
Desse modo, o presente foi realizado de acordo com o projeto pedagógico do Curso de Graduação em
Enfermagem da FMR e do Curso de Especialização em Enfermagem da UNINOVE e com a padronização de
normas nacionais e internacionais para trabalhos científicos, com algumas adaptações. Além de constar das
disposições já apresentadas em edições anteriores, este manual se propõe a oferecer noções básicas para que os
graduandos e pós-graduandos iniciem e aprimorem o desenvolvimento da competência para elaborar e aplicar
pesquisas no campo da enfermagem, com a finalidade de respaldar a prática profissional a partir da produção do
conhecimento.
Bom trabalho!
1 CONCEITO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) trata-se do desenvolvimento de um projeto de pesquisa no qual
os alunos buscam mostrar, por meio de investigação científica, os conhecimentos adquiridos durante o curso,
culminando com um relatório final.
Desse modo, representa o resultado de um estudo que deve expressar conhecimento do assunto
escolhido, sendo, obrigatoriamente, emanado do curso e sob a coordenação de um orientador.
O TCC de Enfermagem da UNINOVE/FMR tem como objetivos:
- Capacitar e estimular o aluno para a elaboração da pesquisa científica;
- Permitir ao aluno aprofundar os conhecimentos teórico-práticos adquiridos no curso;
- Contribuir para o enriquecimento das diferentes linhas de pesquisa;
- Compartilhar os resultados obtidos no trabalho com a comunidade externa.
De acordo com o projeto pedagógico do Curso de Enfermagem da FMR, para a obtenção do grau de
Bacharel, será exigido o TCC nos padrões constantes deste manual, sendo obrigatória a defesa pública.
Já para a obtenção do grau de Especialista em um Curso de Especialização em Enfermagem da
UNINOVE, será exigido do pós-graduando apenas a entrega do TCC, também conforme os padrões descritos a
seguir. Ressalta-se que o TCC entregue pela pós-graduação será no modelo de artigo (as normas serão entregues
para os alunos pela coordenação).
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2 NORMAS GERAIS
Cada aluno desenvolverá um trabalho individualmente e terá direito a um professor orientador desde a
definição da temática do trabalho até a conclusão do relatório fina.
É dever do aluno de graduação cumprir o cronograma de atividades proposto pela coordenação de curso
(APÊNDICE A) e seguir as normas deste manual.
O pós-graduando deverá informar-se junto à Coordenação do Curso de Especialização a respeito dos
prazos de entrega do TCC.
Para o curso de graduação e especialização em Enfermagem o orientador do TCC deverá ser enfermeiro
com titulação mínima de especialista, devendo ser um professor da UNINOVE/FMR.
O orientador também deverá assumir compromisso formal de aceite do trabalho da graduação para a
apresentação pública do trabalho, conforme modelo de carta (APÊNDICE B) a ser entregue para coordenação de
acordo com o cronograma vigente.
O aluno poderá dispor, desde que em concordância com seu orientador, de um co-orientador, não
necessitando que este seja professor da UNINOVE/FMR.
Para fins de avaliação, o aluno de graduação deverá entregar 2 (duas) cópias do trabalho parcial ao
coordenador, conforme data estipulada no cronograma vigente, contendo: introdução, objetivo, método e
resultados parciais, exigência mínima para ser aprovado na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC
I), sendo esta nota atribuída pelo orientador e 1ª banca examinadora.
A nota da disciplina TCC II será atribuída pela 2ª banca examinadora, podendo ou não ser a mesma de
TCC I, na ocasião da apresentação pública do trabalho final. Ressalta-se que a não entrega do trabalho conforme
cronograma, bem como fraude na elaboração do mesmo, implicará em reprovação na disciplina. São consideradas
fraudes: apresentação de trabalho elaborado por outrem, plágio (parcial ou na íntegra) e/ou infidelidade de
informações.
A reprova na disciplina TCC II implicará em nova elaboração do TCC e nova apresentação pública a ser
marcada pela coordenação de curso, ao término do semestre subsequente.
A avaliação do TCC dos Cursos de Especialização em Enfermagem se dará por meio de uma nota única,
atribuída pelo orientador.
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3 ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Estrutura Elemento
Pré-textuais
Textuais
Pós-textuais
Capa*
Lombada
Folha de rosto com ficha catalográfica no
verso*
Errata
Folha de aprovação*
Dedicatória
Agradecimento(s)
Epígrafe
Resumo em português*
Resumo em inglês*
Lista de ilustrações
Lista de tabelas
Lista de abreviaturas e siglas
Lista de símbolos
Sumário*
Apresentação (opcional)
Introdução*
Objetivo*
Método*
Resultado e Discussão*
Conclusão*
Referências*
Glossário
Apêndice(s)
Anexo(s)
* Elementos obrigatórios
Para elaboração do Trabalho de Conclusão do Curso, podem ser utilizados os seguintes itens:
a) Referências de livros;
b) Referências de artigos de revistas científicas nacionais;
c) Referências de artigos de revistas científicas internacionais;
d) Referências de sites da internet reconhecidos pela área;
Os modelos dos elementos pré e pós-textuais obrigatórios podem ser visualizados ao final do manual
(APÊNDICE C).
3.1 Elementos Pré-Textuais
- Capa*;
O título não deverá ultrapassar duas linhas.
- Lombada: impressa longitudinalmente e legível do alto para o pé;
- Folha de Rosto*;
- Ficha catalográfica (verso da folha de rosto)*;
- Folha de aprovação*;
- Dedicatória: homenagem ou dedicação do trabalho a outras pessoas, como parentes e amigos (máximo 1 folha);
- Agradecimentos: registro de agradecimento àqueles que contribuíram para a realização do trabalho (máximo 1
folha);
- Epígrafe: inscrição de uma sentença ou pensamento (máximo 1 folha).
- Resumo*: deve ser precedido da referência do trabalho e sucedido por no mínimo três palavras-chave (conforme
vocabulário estruturado que compõe os Descritores em Ciências da Saúde – DeCS da Biblioteca Virtual em Saúde,
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disponível no site: http://decs.bvs.br/). Consistem na apresentação concisa de objetivos, métodos, resultados e
conclusões do trabalho. Deve ser redigido em um parágrafo único e ter até 200 palavras.
- Abstract*: o resumo em inglês deve ser elaborado de acordo com o resumo em português. Na referência do
trabalho, somente o título e o grau do trabalho devem ser indicados em inglês. Ressalta-se a que a revisão do
abstract deve ser realizada por professor de inglês.
- Listas: são elaboradas quando houver elementos explicativos ou ilustrativos – figuras, tabelas, quadros,
abreviaturas, siglas ou símbolos. A relação deve ser elaborada na ordem em que aparecem no texto, contendo a
legenda e a página em que se encontra (exceto as listas de abreviaturas, siglas ou símbolos, que devem conter as
palavras ou expressões correspondentes escritas por extenso). Devem ser feitas listas próprias para cada tipo de
elemento.
- Sumário*: enumeração das principais partes do trabalho, na ordem em que aparecem no texto e com a indicação
do respectivo número da página inicial. As partes do trabalho devem ser enumeradas de acordo com o sistema de
numeração progressiva. Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário. Anexos e apêndices devem
estar citado no sumario, mas não recebem número de página.
3.2 Elementos Textuais para Trabalhos de Revisão de Literatura e para Trabalhos de Campo
3.2.1 Introdução
*
A “Introdução” deve dar ao leitor a informação necessária para entender de que assunto se trata o
TCC, sem precisar recorrer a outras fontes.
O TCC deve ser escrito com tratamento objetivo e impessoal, evitando-se referência pessoal, como por
exemplo, “acreditamos”, “analisamos”, “realizamos”, “concluímos”, etc. Assim, devem ser utilizadas expressões
como “o presente trabalho”, “acredita-se”, “foram analisados”, “conclui-se”, etc. É importante manter
uniformidade de tratamento em todo o trabalho.
Deve ser adotado o sistema internacional, utilizando-se as abreviaturas convencionais e mantendo-se
sempre as mesmas unidades na redação do trabalho. Assim, se em determinada parte do trabalho uma
grandeza (por exemplo: peso e altura) for avaliada em quilogramas e metros, essas unidades deverão ser
adotadas em todo o trabalho, quando se referir àquelas grandezas.
A objetividade e a clareza são características desejáveis aos trabalhos científicos. Frases que tratem de
um mesmo aspecto devem ser reunidas em um único parágrafo, evitando-se parágrafos constituídos por uma
única frase. Deve-se evitar também, tanto quanto possível, expressões vagas como “parece ser”, “produção
alta (ou baixa)”, e outras que não permitem ao leitor uma ideia real do fenômeno descrito.
A Introdução trata-se da parte inicial do trabalho, na qual deve constar a apresentação e a delimitação do
tema investigado com base em outros trabalhos. Pode-se iniciar com a descrição de um panorama sobre o
assunto, de maneira mais geral, no Brasil e em outros países, como por exemplo, a apresentação do perfil
epidemiológico de determinada doença.
Visando explicitar o conhecimento do tema a ser estudado, é necessário que se que se busque conhecer o
que e como vem sendo investigado o assunto, priorizando-se os trabalhos mais recentes, publicados,
preferencialmente, em revistas indexadas, livros e bibliografia oriunda de órgãos oficiais, como por exemplo,
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Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério da Saúde (MS), Fundação Sistema Estadual de Análise de
Dados (SEADE), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), etc.
Ao final da Introdução, é importante explicitar a justificativa do estudo, ressaltando sua relevância do ponto
de vista clínico ou científico.
*
3.2.3 Objetivo(s)
Este item visa especificar os limites e o foco da investigação. Se for pertinente, podem ser definidos, além
de um objetivo geral, os objetivos específicos, visando melhor detalhamento dos aspectos a serem abordados. O
objetivo deve ser conciso e preciso.
3.2.4 Método
*
Refere-se à descrição precisa e detalhada do caminho metodológico que permitirá o alcance dos objetivos
traçados.
Devem ser descritos dados sobre o tipo de pesquisa, o local onde foi realizada, o período em que os dados
foram coletados, a população ou a amostra estudada, bem como os critérios de inclusão e de exclusão da mesma,
os materiais ou equipamentos utilizados, as técnicas e os procedimentos para a coleta dos dados e a análise dos
dados.
De uma maneira geral, os trabalhos podem ser do tipo revisão de literatura (revisão bibliográfica) ou do tipo
pesquisa de campo. São fornecidas algumas referências, ao final, para consulta, ilustrando alguns métodos
(APÊNDICE D).
Tipos de Pesquisa que poderão ser realizadas
3.2.4.1 Revisão de Literatura
Para Rother (2007), a revisão de literatura é um tipo de pesquisa que utiliza fontes de informações
bibliográficas e/ou eletrônicas para obtenção e análise de resultados de pesquisas de outros autores, que visa
fundamentar, teoricamente, um determinado objetivo.
Este método é de grande contribuição para a prática baseada em evidências e, de acordo com Mendes et
al. (2008), estimula a utilização de resultados de pesquisa para sustentar a assistência à saúde, reforçando a
importância da pesquisa para a prática clínica.
Embora existam métodos que variem entre si para a condução de revisões de literatura, os autores devem
eleger aquele que melhor se adeque à pesquisa e seguir etapas padronizadas e específicas da estratégia
metodológica escolhida.
A revisão narrativa é apropriada para descrever um determinado assunto, sob o ponto de vista teórico e
constitui-se em uma análise da literatura publicada em livros, artigos de revistas impressas e eletrônicas, com base
na crítica pessoal do autor. Este tipo de revisão é considerado uma pesquisa qualitativa e permite ao leitor adquirir
e atualizar o conhecimento de um tema específico de maneira rápida (Rother, 2007).
A revisão integrativa possibilita sintetizar estudos concluídos e obter conclusões sobre um específico tema
de interesse. Podem ser realizadas as etapas: identificação do tema, estabelecimento de critérios de inclusão e
exclusão
de
estudos/amostragem
ou
busca
na
literatura,
extração
dos
dados
dos
estudos
selecionados/categorização, avaliação dos estudos incluídos, interpretação dos resultados e síntese do
conhecimento ou apresentação da revisão integrativa (Mendes et al., 2008).
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Já a revisão sistemática é planejada para responder a uma pergunta específica e utiliza, de forma
sistemática, estratégias para identificar, selecionar e avaliar criticamente os trabalhos. Um exemplo deste método
é composto por sete fases: construção do protocolo, definição da pergunta norteadora, busca dos estudos, seleção
dos estudos, avaliação crítica, coleta e síntese dos dados (Galvão et al., 2004).
3.2.4.2 Pesquisa de Campo
Primeiramente, ressalta-se que qualquer projeto de pesquisa que envolva seres humanos ou animais deve
ser, obrigatoriamente, submetido ao Comitê de Ética e Bioética (COEBE) da FMR e, se for o caso, também ao
Comitê de Ética da Instituição onde a pesquisa será realizada, com tempo de antecedência suficiente para a
realização da pesquisa, de acordo com cronograma vigente. A coleta de dados deste tipo de pesquisa só pode ser
iniciada mediante parecer favorável deste Comitê.
Toda alteração no projeto e/ou trabalho científico deverá ser comunicado ao COEBE, assim como deve ser
comunicada a desistência em realizar a pesquisa.
3.2.4.2.1 Pesquisas quantitativas
Correspondem à abordagem do fenômeno investigado envolvendo a realização de pesquisa de campo na
qual a coleta de dados é feita por meio de aplicação de questionário e/ou formulário (Lima, 2008) junto aos
participantes da pesquisa ou aplicação de instrumentos para a coleta de dados de documentos como prontuários,
fichas de notificação compulsória e declaração de nascido vivo.
Conforme os objetivos que o autor deseja alcançar, as pesquisas quantitativas podem ser (Lima, 2008):
- Exploratória: a investigação busca identificar as variáveis que interferem em um determinado fenômeno,
considerando até que ponto tais variáveis podem ser mensuradas e como seria possível realizar esta mensuração;
- Descritiva: a pesquisa visa identificar quais situações, eventos, atitudes ou opiniões são manifestadas por
determinada população. Também pode descrever a distribuição de fenômenos ocorridos com a população (senso)
ou em parte dela (amostra);
- Longitudinal: pesquisa que focaliza a evolução ou as transformações ocorridas em determinadas variáveis no
curso de diferentes espaços de tempo;
- Corte-transversal: o estudo se compromete a identificar e explicar uma ou mais variáveis em determinado espaço
de tempo.
A pesquisa quantitativa ainda pode ser experimental, que segundo Cervo e Bervian (2002), caracteriza-se
por manipular diretamente as variáveis relacionadas com o objeto de estudo, de modo a dizer de que modo ou por
que causas o fenômeno é produzido.
Para atingir estes resultados, o pesquisador deve fazer uso de aparelhos, instrumentos e técnicas
modernas capazes de tornar perceptíveis as relações existentes entre as variáveis envolvidas no objeto de estudo
(Cervo, Bervian, 2002).
Entende-se, então, por experimento científico a experimentação feita para produzir conhecimento. Os
experimentos científicos obedecem a uma estrutura lógica, com base na estatística (Vieira, Hossne, 1998).
Algumas definições são importantes para melhor compreensão da pesquisa quantitativa:
Amostra: qualquer conjunto cujas características ou propriedades são estudadas com o objetivo de estendê-las a
outro conjunto, do qual o primeiro conjunto é considerado parte.
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Instrumentos: no projeto de pesquisa deve-se indicar as técnicas a serem usadas para a coleta de dados, como a
entrevista, o questionário e o formulário, anexando-se ao projeto um modelo do instrumento a ser utilizado. Devem
ser descritos os instrumentos e materiais ou as técnicas a serem usadas.
População ou universo: conjunto de pessoas, de animais ou de objetos que represente a totalidade de indivíduos
que possuam as mesmas características definidas para um estudo.
Procedimentos: em pesquisas descritivas faz-se a descrição detalhada de todos os passos da coleta e do registro
dos dados. Na pesquisa experimental é detalhada a forma usada para fazer a observação, a manipulação da
variável independente, o tipo de experimento, o uso ou não de grupo controle e a maneira do registro dos
resultados.
Estudo comparativo: estudo que envolve dois ou mais grupos de pacientes para comparar e julgar a influência de
algum fator, condição, característica, ou procedimento, presente ou aplicado a um dos grupos, mas não ao outro.
Trata-se de sinônimo de ensaio clínico se o estudo exige a comparação de tratamentos diferentes que envolvam
pacientes tratados no mesmo período de tempo.
Estudo coorte: estudo que envolve a identificação de um grande número de pessoas (coorte), algumas expostas
a um fator causal suspeito, outras não expostas a esse fator. Essas pessoas são acompanhadas durante um
período de tempo relativamente longo para verificar se ocorreu ou não um resultado ou condição de interesse.
Depois se comparam as proporções de ocorrências nos dois grupos, isto é, nas pessoas expostas ao fator causal
suspeito e nas não expostas.
Estudo de caso-controle: estudo que envolve a identificação de pessoas com uma doença ou condição de
interesse (casos) e de um grupo comparável de pessoas sem a doença ou condição de interesse (controles).
Casos e controles são comparados com respeito a algum atributo existente, passado ou de exposição que se
acredita esteja relacionado à doença ou condição.
Estudo prospectivo: estudos no qual pessoas com uma característica ou um atributo específico são identificadas
e observadas por um período de tempo para verificar se ocorreu ou não um resultado ou condição de interesse.
Estudo retrospectivo: estudos no qual pessoas com uma característica ou uma doença são identificadas e
questionadas para saber se foram ou não expostas a determinado fator.
Experimento cego: procedimento adotado apenas em ensaios clínicos, que consiste em manter todo o pessoal
clínico, especialmente os responsáveis pelo tratamento e avaliação dos pacientes, sem saber que tratamentos
foram administrados aos pacientes. Dessa forma, a expectativa dos pesquisadores sobre o resultado da pesquisa
não influi sobre os resultados.
Experimento duplo cego: procedimento adotado apenas em ensaios clínicos que consiste em manter todo o
pessoal clínico, especialmente os responsáveis pelo tratamento e avaliação dos pacientes, e os próprios pacientes,
sem saber os tratamentos administrados; os tratamentos são identificados através de códigos, de preferência
numéricos.
Experimentos multicêntricos: experimentos conduzidos em dois ou mais centros, sempre com um protocolo
comum, mas com uma administração central e um centro único para receber e processar os dados.
Não-aleatório: qualquer método que não esteja em conformidade com a definição estatística de acaso; termo
usado pelos estatísticos para enfatizar a natureza de um processo fortuito ou sistemático.
Randomizado ou aleatório: 1. Que acontece ao acaso, ou seja, diz-se da variável que assume valores segundo
uma determinada lei de probabilidades. Por exemplo, os resultados de um jogo de dados são aleatórios. 2.
Quando é determinado por um complexo de numerosas causas somadas, mas cujas atuações individuais
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desconhecemos. Por exemplo, erro aleatório. 3. Diz-se do processo construído para que cada resultado possível
seja associado a uma probabilidade conhecida. Por exemplo, em um experimento, os tratamentos são designados
aos pacientes por processo aleatório.
3.2.4.2.2 Pesquisas qualitativas
Segundo Morse e Richards (2002), métodos qualitativos são capazes de trazer respostas para pesquisas
cujo propósito é conhecer os participantes, como eles experienciam determinado evento (doença, morte,
nascimento, etc), quais significados dão e como interpretam o que vivenciam.
Existem várias estratégias que permitem ao pesquisador conduzir pesquisas de abordagem qualitativa.
Neste manual, serão apresentadas apenas algumas delas como sugestão, entretanto, cabe ao orientador,
juntamente com o aluno, delinear a abordagem mais pertinente à pesquisa.
Análise de Conteúdo
A análise de conteúdo vem sendo utilizada na área da saúde, principalmente por meio da abordagem
qualitativa, na qual o pesquisador busca categorizar as unidades de texto (palavras ou frases) que se repetem,
inferindo uma categoria temática que as representem.
Para Bardin (2011), a técnica para este tipo de análise se compõe de três grandes etapas: pré-análise
(leitura flutuante, hipóteses, objetivos e elaboração de indicadores que fundamentem a interpretação), exploração
do material (dados são codificados a partir das unidades de registro) e tratamento dos resultados e interpretação
(categorização, que consiste na classificação dos elementos segundo suas semelhanças e por diferenciação, com
posterior reagrupamento).
Para Morse e Richards (2002), a análise de conteúdo compreende três fases: codificação (pesquisador
familiariza-se com os dados e começa a organizar a informação, por meio do registro de comentários, pontos de
interesse, planos para trabalhar com os dados e identificação de palavras, frases, assuntos ou conceitos),
categorização (as seções grifadas no texto são recortadas e agrupadas em categorias) e integração das categorias
(busca-se responder como as categorias encontradas se relacionam).
Discurso do Sujeito Coletivo
Esta estratégia pode ser utilizada quando se pretende analisar depoimentos provenientes de questões
abertas, agrupando os trechos semelhantes dos depoimentos em um único discurso-síntese, como se um grupo,
uma coletividade, falasse na primeira pessoa do singular. Desse modo, a partir da identificação das idéias centrais,
ancoragens e expressões-chave semelhantes compõem-se um ou vários discursos-síntese, que são os Discursos
do Sujeito Coletivo (Lefèvre et al., 2000).
Estudo de Caso
De acordo com André (1995), um caso pode ser uma pessoa, um grupo específico de pessoas, uma
organização ou um acontecimento particular; a única exigência é que ele possua algum limite físico ou social que
lhe confira identidade. Assim, o caso pode ser escolhido porque é um exemplo de uma classe ou porque é, por si
mesmo, interessante.
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Relato de Experiência
Esta modalidade de trabalho pode ser utilizada quando se pretende relatar uma experiência profissional
junto à determinada população-alvo, por exemplo, grupos em salas de espera em unidades básicas de saúde,
grupo de gestantes, trabalhos educativos em escolas, etc.
3.2.5 Resultados e Discussão
*
Para os resultados em trabalhos de revisão narrativa ou revisão integrativa, recomenda-se que o texto seja
dividido em seções, de acordo com as abordagens do assunto. Para melhor visualização dos resultados
encontrados na revisão sistemática, podem ser utilizados tabelas e/ou quadros.
A apresentação dos resultados encontrados em pesquisas de campo deve ser coerente com o método
empregado para a correta análise dos mesmos.
Em todos os casos (trabalhos de revisão ou pesquisas de campo), a discussão deverá basear-se nos
dados apresentados nos resultados, incluindo citações de autores de referência, ou seja, autores reconhecidos por
atuar e investigar na área do trabalho.
Na discussão dos resultados, o autor deve buscar estabelecer e esclarecer relações entre causa e efeito,
generalizações, exceções e princípios identificados na pesquisa. Deve também articular os resultados obtidos com
aqueles encontrados na literatura, discutindo as concordâncias e as divergências com outras pesquisas
publicadas.
3.2.6 Conclusões/Considerações Finais
*
A parte final do texto deve apresentar as conclusões de forma objetiva e sintética, sendo que estas devem
manter relação direta com o(s) objetivo(s) do estudo.
Devem ser derivadas da discussão dos resultados e responderem aos objetivos da pesquisa, estando
coerente com o título e com o método do trabalho. É importante que sejam indicadas as aplicações teóricas ou
práticas dos resultados obtidos, bem como as limitações do estudo.
Para os trabalhos qualitativos, recomenda-se que sejam traçadas “considerações finais”, ao invés de
conclusões.
3.3 Elementos Pós-Textuais
*
- Referências : devem ser organizadas em ordem alfabética e de acordo com o Estilo Vancouver, com alinhamento
à esquerda (APÊNDICE E).
- Apêndices: trata-se de documento elaborado pelo autor, por exemplo, instrumento de coleta de dados. São
identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Quando esgotadas as 23
letras do alfabeto podem ser utilizadas letras dobradas.
- Anexos: trata-se de documento não elaborado pelo autor, que serve de base para argumentação, comprovação
ou ilustração, por exemplo, parecer do Comitê de Ética e Bioética. Também são identificados por letras maiúsculas
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Quando esgotadas as 23 letras do alfabeto podem ser
utilizadas letras dobradas.
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4 ASPECTOS TÉCNICOS
4.1 Redação
Deve ser objetiva e clara, para que o conteúdo seja compreendido pelos leitores. Devem ser adotadas
linguagem e terminologias padronizadas e recomenda-se o uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz
ativa. As citações literais frequentes e repetições constantes de um mesmo autor devem ser evitadas.
4.2 Apresentação Gráfica
Os trabalhos deverão ter aproximadamente 30 páginas. O texto deve ser impresso em papel branco, na
cor preta, formato A4 (21 cm X 29,7 cm), fonte Arial 12, espaço entre linhas 1,5, alinhamento justificado, parágrafo
superior e esquerdo 3,0 cm; inferior e direito 2,0 cm.
Notas, legendas de ilustrações e tabelas, ficha catalográfica e referências devem ter espaçamento entre
linhas simples, sendo que as referências devem ser separadas entre si por espaçamento duplo e alinhamento a
esquerda.
Todas as páginas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A
numeração é colocada, a partir da introdução, em algarismos arábicos, no canto superior direito da página, a 2 cm
da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.
Não será permitido o uso de folhas (em branco ou com figuras) com título do capítulo para abrir as seções.
4.3 Citação no Texto
A citação no texto é a menção de uma informação obtida em outra fonte e indica, de acordo com o sistema
de chamada escolhido, a documentação que serviu de base para a pesquisa.
Todas as publicações mencionadas no texto deverão constar na lista de referências, ao final do trabalho.
4.3.1 Citação Direta
É a transcrição ou cópia literal de outro texto. Transcrevem-se geralmente: leis, decretos, regulamentos,
fórmulas científicas.
 palavras ou trechos do autor
Deve aparecer sempre entre aspas e sua origem ser indicada com precisão. A extensão de uma citação
direta determina sua localização no texto. Tendo até três linhas, deve ser incorporada ao parágrafo.
Exemplo:
De acordo com Silva (2003, p. X) a “ultrasonografia, empregada como rotina, permite estabelecer o
diagnóstico anteparto”.
A “ultrasonografia, empregada como rotina, permite estabelecer o diagnóstico anteparto” (Silva, 2003, p. X).
Uma transcrição com mais de três linhas deve figurar abaixo do texto, em bloco recuado a 4,0 cm da
margem esquerda e terminando na margem direita, letra 10, espaço simples e sem necessidade de aspas.
De acordo com Marcondes (2002, p. X)
O coma hepático pode surgir espontaneamente, no decurso de hepatopatia
aguda ou crônica, ou ser desencadeada por fatores precipitantes. Assim, em
toda criança com hepatopatia, as medidas adotadas visam à prevenção do
coma e ao tratamento do coma já instalado.
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Citações diretas com mais de três linhas, notas, legendas de ilustrações e tabelas, ficha catalográfica e
referências devem ter espaçamento entre linhas simples, sendo que estas últimas devem ser separadas entre si
por espaçamento duplo.
4.3.2 Citação Indireta
É a expressão da ideia contida na fonte citada com palavras próprias do autor do trabalho; dispensa o uso
de aspas.
Segundo Santos (2007) as doenças......
...... de grau variável (Borges, 1999).
......provoca desnutrição (Almeida, 2000).
4.3.3 Citação da citação
Apud – citação do autor cujo original não pode ser consultado (não se teve acesso direto ao original).
Deve-se indicar o autor do trabalho citado seguido da expressão “apud” ou “citado por” e do sobrenome do autor
que o citou.
No texto deve ser indicado o sobrenome do(s) autor(es) do trabalho não consultado, seguido da expressão
latina apud (citado por) e do sobrenome do(s) autor(es) da obra consultada. Nesse caso, no capítulo “Referências”
devem aparecer apenas a publicação consultada.
Exemplo:
Smith (1954) citado por Simões (2000) ..... ou Smith (1954) apud Simões (2000)
Colson e Armour (1986) citado por Novaes (2007) .... ou Colson e Armour (1986) apud Novaes (2007)
A publicação à qual o autor não teve acesso (não consultada) deve constar em nota de rodapé da página
onde aparece em formato de referência.
Exemplo:
* Colson JH, Armour WJ. Sports injuries and their treatment. 2 ed. London:
Saint Paul; 1986.
4.3.4 Citação de autores
 Um autor
Hogan (1990) observou....
Vieira (1999) encontro dados relevantes...
.... doença em andamento (Vieira, 1999).
 Dois autores
Parras e Saad (2000) desenvolveram....
....um colapso (Parras, Saad, 2000).
 Três autores
Silva et al. (2003) encontram....
.... a desidratação (Silva et al., 2003).
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 Mais de três autores
Santos et al., (2006).....
..... (Santos et al., 2006).
5 NORMAS PARA DEFESA PÚBLICA
5.1 Curso de Graduação em Enfermagem
O aluno deverá entregar 03 (três) exemplares encadernados em espiral, que não serão restituídos, para
que sejam avaliados pela banca examinadora, conforme previsto no cronograma divulgado pela coordenação de
curso.
A banca examinadora será composta e presidida pelo orientador e mais dois examinadores e a nota da
disciplina TCC II será a média aritmética dos três componentes. Considerar-se-á aprovado o aluno cuja média
aritmética seja igual ou superior a 6 (seis).
Na defesa pública, o aluno terá 10 minutos para apresentar seu trabalho e cada examinador terá 5 minutos
cada para a arguição oral.
Após a defesa pública, o aluno deverá entregar ao orientador, em data estabelecida pela coordenação do
curso, 01 (um) exemplar encadernado em espiral com as correções sugeridas pela banca e, após aval do
orientador, uma cópia definitiva encadernada em capa dura verde (couro, percalux ou outro material resistente).
Também deverá entregar uma cópia do resumo e do abstract em CD-ROM, tal qual consta no exemplar escrito e
com os respectivos cabeçalhos.
5.2 Curso de Especialização em Enfermagem
O aluno deverá entregar 01 (um) exemplar do artigo e uma cópia do resumo e do abstract em CD-ROM, tal
qual consta no exemplar escrito e com os respectivos cabeçalhos.
REFERÊNCIAS UTILIZADAS PARA ELABORAÇÃO DO MANUAL
Andre MEDA. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995. 132 p.
Bardin L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011. 280p.
Brasil. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Manual operacional para comitês de ética em pesquisa.
Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 138p.
Galvão CM, Sawada NO, Trevizan MA. Revisão sistemática: recurso que proporciona a incorporação das
evidências na prática da enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2004; 12(3): 549-56.
Lefèvre F, Lefèvre AMC, Teixeira JJV. O discurso do sujeito coletivo: uma nova abordagem metodológica em
pesquisa qualitativa. Caxias do Sul: EDUCS, 2000. 138p.
Lima MC. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. São Paulo: Editora Saraiva, 2008. 244p.
Mendes KS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de
evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto Enfermagem. 2008; 17(4): 758-64.
Morse J, Richards L. The integrity of qualitative research. In: Morse J, Richards L. (ou traço...) Read me first for a
user’s guide to qualitative method. Califórnia: Sage Publications, 2002. p. 23-41.
Rother ET. Revisão sistemática x revisão narrativa. Acta Paulista de Enfermagem. 2007; 20(2): v-vi.
Vieira S, Hossne WS. Pesquisa médica: a ética e a metodologia. São Paulo: Pioneira; 1998. 161p.
Vieira S. Como elaborar uma tese. São Paulo: Pioneira, 2001. 33p.
14
APÊNDICE A - Cronograma de Atividades
Datas
Atividades
30/03
Data limite para o envio da introdução e justificativa ao orientador, por e-mail, para correção.
22/04
Data limite para o envio do objetivo e método ao orientador, por e-mail, para correção.
18/05
Envio do trabalho até resultados parciais ao orientador, por e-mail, para correção e posterior
apresentação do trabalho a banca de TCC I.
02/06
Data limite para orientador devolver ao orientando os trabalhos corrigidos.
09/06
Entregar 1 cópia em espiral a coordenação para avaliação da banca.
25 e 26/06
Apresentação para banca dos resultados parciais (nota TCC I).
30/06
Entrega das notas referentes à disciplina TCC I à coordenação de curso.
30/06 a 30/07
Férias dos docentes
30/08
Data limite do envio até resultados ao orientador por e-mail para correção
06/10
Entrega de 03 exemplares do TCC final encadernado em espiral à coordenação de curso, para
ser avaliado pela banca examinadora.
26/10
Data limite para reunião entre orientador e banca do TCC.
27/10
Data limite para entrega da folha de avaliação do TCC II para a coordenação.
03 a 06/11
Defesa pública dos TCCs.
Entrega das notas da disciplina TCC II à coordenação de curso.
23/11 a 27/11
Enviar dados para o bibliotecário para a confecção da ficha catalográfica.
04/12
Devolução da ficha catalográfica pelo bibliotecário
11/12
Entrega de 01 exemplar da versal final do TCC encadernada em capa dura verde e de 01 CDROM contendo o resumo e o abstract do trabalho.
15
APÊNDICE B – Carta de aceite para defesa pública do TCC
Eu,___________________________________________________________________,
professor(a) do Curso de Graduação em _________________________________ da
Faculdade Marechal Rondon, declaro que tenho ciência e autorizo que o(a) aluno(a)
_________________________________________________________________,
RA
___________________,
intitulado
apresente
o
trabalho
nº
___________________________________________________________________, realizado
sob minha orientação em sessão pública, a ser agendada pela coordenação de curso.
Local, data e assinatura do(a) orientador(a)
16
APÊNDICE C - Modelos dos elementos obrigatórios pré e pós-textuais
MODELO CAPA
MODELO FOLHA DE ROSTO
3 Cm
3 Cm
Faculdade Marechal Rondon
(tam 18)
Faculdade Marechal Rondon
(tam 18)
Nome do aluno
(tam 14)
Nome do aluno
(tam 14)
3 Cm
Título do Trabalho
(tam 18) - Negrito
2 Cm
3 Cm
Título do Trabalho
(tam 18)
2 Cm
Trabalho de conclusão de curso apresentado
como requisito para obtenção do título de
Bacharel em _______ sob orientação do
Professor
_____
e
Co-orientação
do
Professor_____
(Tam 12)
São Manuel (tam 14)
Ano (tam 14)
2 Cm
São Manuel (tam 1 4)
Ano (tam 1 4)
1
Faculdade Marechal Rondon
2 Cm
(tam 18)
Nome do aluno
(tam 14)
17
MODELO FICHA CATALOGRÁFICA
 Deve ser colocado no verso da Folha de Rosto;
 Será confeccionada pelo bibliotecário;
 Enviar dados para o e-mail: [email protected]
o Dados: nome do curso, nome completo, título do trabalho, nome do orientador,
número páginas do trabalho completo, palavras chave.
18
MODELO FOLHA DE APROVAÇÃO
MODELO DEDICATÓRIA
3 Cm
3 Cm
Dedicatória
Faculdade Marechal Rondon
(tam 18)
(Tam 14) Negrito
Nome do aluno
(tam 14)
3 Cm
Título do Trabalho
(tam 18)
2 Cm
3 Cm
2 Cm
Trabalho de Conclusão de Curso de____________________
(tam 12)
Data___/___/___.
Banca Examinadora:
Nome:____________Instituição:______Assinatura:______
Nome:____________Instituição:______Assinatura:______
Nome:____________Instituição:______Assinatura:______
São Manuel (tam 14)
Ano (tam 14)
Data:___/__/__
Resultado:____
2 Cm
2 Cm
Dedicatória
19
MODELO AGRADECIMENTOS
MODELO EPÍGRAFE
3 Cm
3 Cm
Agradecimentos
(Tam 14) Negrito
3 Cm
2 Cm
2 Cm
3 Cm
Epígrafe
(tam 14) Negrito
2 Cm
2 Cm
20
MODELO RESUMO
Lemos,T.M.R. O conhecimento dos graduandos de enfermagem sobre o HPV e sua relação com o câncer de
colo uterino. Trabalho de Conclusão do Curso de Enfermagem. Faculdade Marechal Rondon. São Manuel, 2013.
RESUMO
O presente estudo tem como objetivo investigar o nível de conhecimento dos graduandos de Enfermagem sobre o
HPV e sua relação com o câncer de colo uterino. Trata-se de uma pesquisa de abordagem quantitativa, descritiva
e exploratória realizada com estudantes do primeiro ao quarto ano de enfermagem da Faculdade Marechal
Rondon, totalizando 107 alunos. Alguns dados ultrapassam 100% devido a mais de uma resposta. Frente à
questão se já ouviram falar sobre o HPV, 94,39% dos estudantes afirmaram já terem ouvido falar. Quando
questionados, se sabem como prevenir a transmissão do HPV, 92,52% afirmaram saber, destes 88,78%
responderam como, entre as respostas obtidas, 95,79% disseram usando preservativos nas relações sexuais. Ao
serem questionados sobre se acreditam que o HPV tem alguma relação com o CCU, 80,37% afirmaram acreditar,
destes, 76,74% responderam qual é a relação, entre as respostas, 72,73% disseram que o HPV se não tratado
pode causar o câncer de colo uterino. Pode-se concluir que os alunos entrevistados possuem bom conhecimento a
respeito do vírus, bem como sua associação com a neoplasia, entretanto, foi possível também verificar que
mediante respostas de alguns estudantes, existem questões que precisam ser revisadas e melhor discutidas.
Palavras-chave: Enfermagem, Câncer do colo do útero, HPV - Vírus do Papiloma Humano (Conhecimento).
MODELO ABSTRACT
Lemos, T.M.R. Nursinf students knowledge about HPV and its relationship with cervical cancer. Faculdade
Marechal Rondon. Course Completion Work. São Manuel-SP.
ABSTRACT
The present study aims to check the level of nursing students knowledge about HPV and its relationship with
cervical câncer. It refers to a survey about a quantitative, descriptive and exploratory approach carried out with
students from the first to the fourth year of Marechal Rondon College of Nursing totalizing 107 students. Some data
exceeds 100% due to more than one answer was given. Concerning to the question if they have already heard
about HPV, 94.39% of the students confirmed it. When it was asked if they knew how to prevent the transmission of
HPV 92.52% affirmed to know it and 88.78% from them explained how to prevent it. 95.79% from obtained answers
they said by condom use during the intercourse. When they were asked if they believe that HPV has any
relationship with the cervical cancer 80.37% believe it and 76.74% of them answered what the relationship is and
72.73% Said that if HPV is not treated it can cause cervix cancer. We can conclude that the students who were
questioned they have good knowledge about the virus as well as its conjunction with cancer, nevertheless it was
also possible to observe that by means of the answers of some students there are some matters to be reviewed
and better discussed.
Keywords: Nursing, Cancer of the cervix, HPV - Human Papilloma Virus (Knowledge).
21
MODELO SUMÁRIO*
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
10
2 OBJETIVO
15
3 MÉTODO
22
3.1 O referencial metodológico
23
3.2 Os sujeitos da pesquisa
23
3.3 O local de realização do estudo
24
3.4 A coleta de dados
25
3.5 A análise dos dados
26
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
28
5 CONCLUSÃO
40
REFERÊNCIAS
42
APÊNDICES
ANEXOS
Obs: Os itens constantes no sumário devem ser obrigatoriamente iguais aos citados no corpo do trabalho.
22
APÊNDICE D – Modelos de pesquisas para serem consultadas
REVISÃO DE LITERATURA
Ferrari CMM, Silva L, Paganini MC et al. Uma leitura bioética sobre cuidados paliativos: caracterização da
produção científica sobre o tema. Revista Bioethikos, 2008; 2(1): 99-104.
Galvão CM, Sawada NO, Trevizan MA. Revisão sistemática: recurso que proporciona a incorporação das
evidências na prática da enfermagem. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2004; 12(3): 549-56.
Mendes KS, Silveira RCCP, Galvão CM. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de
evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto Enfermagem. 2008; 17(4): 758-64.
Rother ET. Revisão sistemática x revisão narrativa. Acta Paulista de Enfermagem. 2007; 20(2): v-vi.
PESQUISAS DE CAMPO
Qualitativas
Análise de Conteúdo
Schneider DG, Manschein AMM, Ausen MAB. Acolhimento ao paciente e família na unidade coronariana. Texto &
Contexto Enfermagem. 2008; 17(1): 81-9.
Caregnato RC, Mutti R. Pesquisa qualitativa: análise de discurso versus análise de conteúdo. Texto & Contexto
Enfermagem. 2006; 15(4): 679-84.
Discurso do Sujeito Coletivo
Silva L, Tonete VLP. A gravidez na adolescência sob a perspectiva dos familiares: compartilhando projetos de vida
e cuidado. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2006; 14(2): 199-206.
Estudo de Caso
Galdeano LE, Rossi LA, Zago MMF. Roteiro instrucional para a elaboração de um estudo de caso clínico. Revista
Latino-Americana de Enfermagem. 2003; 11(3): 371-5.
Relato de Caso
Forte RY, Precoma-Neto D. Chiminacio Neto N et al. Infarto do miocárdio em atleta jovem associado ao uso de
suplemento dietético rico em efedrina. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2006; 87(5): 179-81.
Relato de Experiência
Alencar RA, Silva L, Silva FA et al. Desenvolvimento de uma proposta de educação sexual para adolescentes.
Ciência e Educação. 2008; 14(1): 159-68.
Hoga LAK, Abe CT. Relato de experiência sobre o processo educativo para a promoção da saúde de
adolescentes. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 2000; 34(4): 407-12.
Quantitativas
Fontes CMB, Cruz DALM. Diagnósticos de enfermagem documentados para pacientes de clínica médica. Revista
da Escola de Enfermagem da USP. 2007; 41(3): 395-402.
23
APÊNDICE E - MODELO REFERÊNCIAS
1) Informações Gerais
 Autor pessoal ‐ indica(m)‐se o(s) autor(es) pelo último sobrenome com a primeira letra maiúscula e as demais
minúsculas, seguido(s) do(s) prenome(s) abreviados em letras maiúsculas. Os autores devem ser separados
entre si por vírgula e a última indicação de prenome colocar o ponto.
Exemplo: Alencar RA, Ciosak SI
 Sobrenomes que indicam parentesco
Exemplo: Carvalho Filho ET
 Autor entidade (órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, seminários etc.) tem entrada
pelo seu próprio nome, por extenso.
Exemplo: Universidade de São Paulo. Instituto de Ciências Biomédicas.
 Até seis autores: citar todos os autores.
 Com mais de seis autores: citar 3 ou 6, seguido da expressão et al. (ou citar todos os autores).
 Vários trabalhos do mesmo autor: quando referenciar várias obras da mesma autoria, sucessivamente,
substituir o nome do autor nas referências seguintes por um traço (equivalente a 6 espaços) seguido de um ponto.
Exemplo:
Curi R. Fisiologia. São Paulo: Guanabara Koogan; 2012. 342 p.
_____. Praticando fisiologia. São Paulo: Manole; 205. 452p.
_____. Entendendo a gordura e os ácidos graxos. São Paulo: Manole, 2002. 580 p.
 A apresentação das referências é citada em ordem alfabética quando se usa o sistema autor‐data.
2) Exemplo de citações
Artigo de revista
Sobrenome do(s) Autor(es) Prenome(s) inicial(is). Título do artigo: subtítulo (se houver). Título da publicação
abreviado (Local da publicação). Data;volume(fascículo):páginas (inicial‐final) do artigo. [DOI]
Abdalla FTM, Nichiata LYI. A abertura da privacidade e o sigilo das informações sobre HIV/AIDS das mulheres
atendidas pelo Programa de Saúde da Família no município de São Paulo, Brasil. Saúde soc. 2008;17(1):140-52.
Cuzin L, Delpierre C, Gerard S, Massil P, Marchou B. Immunologic and clinical responses to highly active
antirretroviral therapy in patients with HIV infection aged > 50 years. Clin Infect Dis. 2007;45(5):654-7.
Artigo de revista on line
Autor(es). Título do artigo: subtítulo. Título do periódico abreviado [tipo do documento e suporte] (Local de
publicação) ano;volume(fascículo):paginação (inicial‐final) do artigo. Disponível em: endereço eletrônico [acesso
(ano mês dia)].
24
Alencar RA, Ciosak SI. Early diagnosis of HIV in the elderly population: a brief review of the literature. Online Braz J
Nursing. 2010; 9(2). Disponível em: <http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/view/2989>[acesso 2012
Jun 01].
Livro
Sobrenome do(s) autor(es) Prenome(s) (iniciais ou por extenso). Título da publicação: subtítulo (se houver).
Edição. Local (Cidade, se necessário, estado ou país abreviado): Editora; data de publicação. Paginação.
Schultz SG. The gastrointestinal system. 3rd ed. Bethesda: American Physiological Society; 1991. 662 p.
Capítulo de livro
Sobrenome do(s) autor(es) da parte referenciada, Prenome(s) (iniciais ou por extenso). Título da parte
referenciada. In: Sobrenome(s) do(s) autor(es) ou editor(es) da publicação, Prenome (iniciais ou por extenso).
Título da publicação: subtítulo (se houver). Edição. Local (Cidade): Editora; data de publicação. Cap., página
inicial e final do capítulo.
Ayres JRCM, França Junior I, Calazans G, Saletti Filho HC. Vulnerabilidade e prevenção em tempos de AIDS. In:
Barbosa RM, Parker R, organizadores. Sexualidades pelo avesso: direitos, identidades e poder. São Paulo: Editora
34; 1999. Cap. X, p. 49-72.
Trabalho publicado em evento
Sobrenome do(s) autor(es) Prenome(s) (iniciais ou por extenso). Título do trabalho: subtítulo (se houver). In:
Título do evento; data e local de realização. Local de publicação (Cidade): Editora; ano de publicação.
Paginação (inicial‐final) do trabalho.
Alencar RA, Ciosak SI. A transmissão e prevenção das DST/Aids na perspectiva do idoso. In: Resumos do 2º
Simpósio Internacional de Aids e Saúde Mental; 2010 abr. 21-23. São Paulo, SP, Brasil. São Paulo: FMUSP; 2010
Evento considerado no todo
Título do Evento: ano e data de realização; Cidade. Local de publicação: Editora; ano de publicação. Paginação.
Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental: 1998; Caxambu (São Paulo): FESBE; 1998.
1 CDROM.
Tese ou dissertação
Sobrenome do autor Prenome (iniciais). Título da tese: subtítulo (se houver) [grau (área)]. Localidade (País):
Unidade onde foi apresentada; ano.
Barbosa, ASM. Adesão ao tratamento anti-retroviral entre idosos vivendo com Aids na grande São Paulo. [tese].
São Paulo: Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo; 2006.
 Trabalho de Conclusão de Curso
Perussi P. A endodontia no Brasil. [trabalho de conclusão de curso]. Faculdade de Odontologia, Universidade de
São Paulo, São Paulo; 2012.
Publicações eletrônicas
Título (dados do serviço/produto). Indicações de responsabilidade [página na Internet}. Local: Editor; ano.
Disponível em: endereço eletrônico. [data de acesso (ano mês dia)].
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). Resolução COFEN-195/1997. Dispõe sobre a solicitação de exames
de rotina e complementares por Enfermeiro [página da Internet]. Brasília (DF): COFEN; 1997. Disponível em:
<http://site.portalcofen.gov.br/node/4252>.[acesso 2010 Jan 19].
Organização Mundial da Saúde. Envelhecimento e ciclo de vida. 2011. [acesso 2012 Jun 15] Disponível em:
<http://www.who.int/features/factfiles/ageing/es/index.html>
25
Autor Entidade
Autor entidade por extenso. Título da publicação: subtítulo. Edição. Local de Publicação (Cidade): Editora; data
da publicação. Paginação.
Fundação Oswaldo Cruz. Centenário do Instituto Oswaldo Cruz: 1900‐2000. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo
Cruz; 2000. 720 P.
São Paulo (Estado), Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política ambiental do Estado de São Paulo.
São Paulo; 1993. 35 p.
Artigo de jornal
Sobrenome do(s) Autor(es) Prenome(s) (iniciais ou por extenso). Título do artigo: subtítulo (se houver). Título
do Jornal. Data da publicação (ano mês dia);Seção ou caderno ou suplemento abreviado (col. n.):paginação
(inicial‐final) do artigo ou matéria.
Gacek F. O período fértil. O Estado de São Paulo. 1975 maio 08;Supl. Cultural 1:10‐1
Download

Enfermagem - Faculdade Marechal Rondon