11/3/12 Vergonha foi a palavra mais escrita no Facebook de Passos Coelho -‐‑ Política -‐‑ PUBLICO.PT 03 de Novembro de 2012 LIFE&STYLE | FUGAS | ÍPSILON | GUIA DO LAZER | CINECARTAZ | INIMIGO PÚBLICO | P3 | SIGA-NOS: Ilusão Pesquisa ok Queijos Facebook Fotografias que são realidades improváveis Os de Paula e Massimo são um “milagre contínuo” A utilizadora mais velha tem 105 anos JORNAL DO DIA | VÍDEOS | MULTIMÉDIA | INFOGRAFIAS | BLOGUES | | LOJA | ASSINATURAS | CONTACTOS | CLASSIFICADOS | INICIATIVAS | METEO MUNDO POLÍTICA ECONOMIA DESPORTO SOCIEDADE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS ECOSFERA CULTURA LOCAL MEDIA TECNOLOGIA MAIS Vergonha foi a palavra mais escrita no Facebook de Passos Coelho 03.11.2012 - 08:40 Por Raquel Albuquerque Votar | 46 votos 0 Gosto 3 3 de 12 notícias em Política « anterior seguinte » Uma equipa de investigadores portugueses analisou mais de 51 mil comentários deixados na página do primeiro-ministro, após a mensagem que Passos Coelho escreveu aos portugueses na noite de 8 de Setembro. Há quem veja os comentários como uma “manifestação online” ou “uma catarse”. Mas aqui também pode estar um retrato da sociedade de hoje + Lidas + Comentadas + Partilhadas Últimas 1. Pombo-correio com mensagem secreta do Dia D finalmente encontrado (Foto: Nuno Ferreira Santos) 0 Tweet 64 “Vergonha”, “pobre” e “coragem” foram as três palavras mais repetidas nos comentários escritos no Facebook de Passos Coelho num intervalo de nove dias. Nesse intervalo de tempo, entre 8 de Setembro (dia da publicação da mensagem) e 17 de Setembro (dois dias Share depois das manifestações de dia 15, que reuniram dezenas de milhares de portugueses nas ruas), foram escritos 51.566 comentários em reacção à mensagem que o primeiro-ministro assinou como “Pedro” e no qual disse ter feito “um dos discursos mais ingratos quem um primeiro-ministro pode fazer”. Até hoje já foram quase 78 mil comentários a essa mensagem que se seguiu ao anúncio da intenção de aumentar as contribuições dos trabalhadores para a ESTATÍSTICAS 12119 leitores 35 comentários SIGA-NOS Twitter Facebook RSS FUNCIONALIDADES Diminuir Aumentar Comentar Imprimir Enviar Corrigir Feedback Partilhar 2. Acreditação dos cursos do ensino superior começou pelos que tinham piores indicadores 3. Michel beneficiou durante anos de rendas da Câmara de Lisboa a preços sociais 4. Furacão pode ter destruído anos de investigação médica nos EUA 5. Casal paquistanês atira ácido sobre filha que falou com um rapaz 6. Vergonha foi a palavra mais escrita no Facebook de Passos Coelho Segurança Social. A medida acabou por não avançar depois de muitas críticas e de uma reunião do Conselho de Estado em que o Governo foi convidado a explicar-se. Já os comentários no Facebook continuaram a crescer. Uma equipa de investigadores, no âmbito de um projecto em jornalismo computacional, extraiu as reacções e fez uma lista com as 50 palavras mais repetidas. 7. Três mil candidatos "ao melhor trabalho do mundo" Com base nessas palavras, foi desenhada uma “nuvem” dinâmica, na qual os vários termos surgem dentro de bolhas com um tamanho maior ou menor, consoante o número de ocorrências da palavra. Quanto mais vezes foi escrita, maior é o tamanho da bolha. “Sacrifício”, “mentiroso”, “desemprego”, “pior” ou “fome” estão dentro das maiores bolhas; “merda”, “poleiro”, “lata”, “equidade”, “cambada” ou “democracia” nas mais pequenas. 10. Balsemão e Nicolau Santos absolvidos de pagar 70 milhões à Ongoing 8. Reeleito com diferença mínima, Jardim "esperava mais" votos 9. Universidade do Minho demarca-se de investigações da instituição Exclusivo Assinantes Para ver o gráfico, numa página separada clique aqui DESTAQUE FMI terá pouca margem para mexer nos gastos com apoios sociais ARTIGOS RELACIONADOS GRÁFICO A reacção no Facebook OPINIÃO José Pacheco Pereira Ofício de caça e recolecção MUNDO Alexandre Martins URL DESTA NOTÍCIA As piadas também têm graça quando são contadas pelos políticos? http://publico.pt/1569883 COMENTÁRIO + VOTADO Incompetentes Não vale a pena vir com a história dos anos anteriores de Sócrates e companhia, como sabem, a não ... Miguel Costa E Castro 03.11.2012 10:29 Assinar publico.pt/Política/vergonha-‐‑foi-‐‑a-‐‑palavra-‐‑mais-‐‑escrita-‐‑no-‐‑facebook-‐‑de-‐‑passos-‐‑coelho-‐‑1569883?al… Já é assinante? Faça login. 1/6 11/3/12 Vergonha foi a palavra mais escrita no Facebook de Passos Coelho -‐‑ Política -‐‑ PUBLICO.PT vergonha responsável 430 963 853 603 pobre justo 708 fome cambada 505 lata mau piegas corrupto 467 determinação 765 448incompetente 989 1029 poleiro desempregopalhaço 425 786 1664 respeito equidade coragem 443 mentiroso 1876 2329 justiça 940 vergonhososegurança forte difícil democracia 662 681 honesto 495 gatuno ingrato 743 aldrabão 688 medo 683 1031 verdade Imobiliário 1098 522 570 519 capaz mentira 831 2033 triste 475 703 bruto dignidade burro 620 chulo educação sacrifício 1415 625 440 604 passar fome 6131 menções vivo 753 3139 T2t4 Eng e Inovação, Lda Apoiar, Desenvolver, Realizar Clínicadacasa-ajude a sua Casa www.t2t4.pt Uzo Com 10 € em chamadas! 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Sabe quanto vai Airbus inaugura nova fábrica em França DIAS 30 E 31 DE OUTUBRO EM LISBOA Aplog em congresso atento às exportações passar a levar para casa um indivíduo SELEÇÃO nACIONAL PARA VER SE que ganhe o salário mínimo nacional??? PASSAVA DESPERCEBIDO AOS Claro que não sabe, o senhor ganha PORTUGUESES!! VIGARISTA muitos ordenados mínimos, não é LADRÃO!! assim? ” PARA PRODUÇÃO DO AVIÃO A350 ” 2710 comentários/hora, 9 Sep 21:00 Powered by REACTION Catarse ou retrato? A análise passou por duas fases. “A extracção de comentários recorreu à Graph API do Facebook, que disponibiliza métodos para recolher posts públicos e os respectivos comentários”, explica Eduarda Mendes Rodrigue, professora no Departamento de Engenharia Informática da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e investigadora do projecto REACTION, que desenvolveu o trabalho. Depois foi aplicado um léxico de sentimento, desenvolvido no âmbito do mesmo projecto. “É possível visualizar a polaridade de cada expressão de sentimento no léxico, premindo o botão do rato sobre cada uma das bolhas”, explica Paula Carvalho, linguista e investigadora do INESC-ID. “A cor verde está associada aos termos classificados como positivos e a vermelha aos termos classificados como negativos. Não se procedeu a qualquer análise sintáctica ou semântica, pelo que as expressões podem não veicular sentimento ou veicular um sentimento diferente daquele que têm no léxico”. São várias as leituras possíveis de fazer a partir destes resultados: desde a simples constatação sobre o peso e significado de cada palavra, até à análise mais alargada sobre o que podem dizer da sociedade de hoje. Procurámos juntar outras opiniões a este trabalho, como a de Mário Soares, José Gil, Eduardo Lourenço ou Mário de Carvalho que, por falta de disponibilidade, não responderam. Na opinião de António Costa Pinto, politólogo, é “perfeitamente possível” fazer um retrato da publico.pt/Política/vergonha-‐‑foi-‐‑a-‐‑palavra-‐‑mais-‐‑escrita-‐‑no-‐‑facebook-‐‑de-‐‑passos-‐‑coelho-‐‑1569883?al… 2/6 11/3/12 Vergonha foi a palavra mais escrita no Facebook de Passos Coelho -‐‑ Política -‐‑ PUBLICO.PT sociedade a partir daqui. “Vergonha, pobre e desemprego são dos núcleos mais fortes: o desemprego a aumentar e o cenário de pobreza. É uma sociedade que sente esse empobrecimento e a ameaça do desemprego”. A palavra “vergonha”, defende o politólogo, tanto é usada como crítica (como é evidenciado na expressão “falta de vergonha”), como para dizer “eu estou com vergonha”. Ligados a esta palavra, diz Costa Pinto, estão outros elementos como a “mentira”, lembrando a “contradição entre a campanha eleitoral e a prática governamental”. O que diz um escritor? Do ponto de vista de um escritor – dado que escolhe, conjuga e articula palavras diariamente no seu trabalho – há algo a dizer sobre a dimensão e peso dos termos mais repetidos. “Creio que, nestes comentários a Passos Coelho, a palavra ‘vergonha’ deve ter sido antecedida com frequência pelas palavras ‘falta de’”, comenta José Luís Peixoto, destacando que a acção de Pedro Passos Coelho deu origem a vários tipos de vergonha. “Vergonha por terem votado nele, vergonha do tipo de políticos que continuamos a considerar com perfil para governarem este país ou, também, aquela vergonha que se sente em lugar dos outros, a chamada ‘vergonha alheia’”. Mas há ainda a utilização de substantivos que correspondem a valores essenciais, como coragem, segurança, dignidade, justiça, respeito, diz o escritor. “Sinto que, neste momento, a maioria dos portugueses, muito provavelmente uma grande parte daqueles que se abstêm eleição após eleição, estão a reflectir sobre a própria raiz de toda esta situação e, ao fazê-lo, tocam aquilo que é a essência de qualquer discussão, de qualquer reflexão: os valores”. A opinião de João Duarte, CEO da agência de comunicação YoungNetwork, é diferente. “Acho que não dá para fazer um retrato da sociedade. É um desfasamento da realidade porque o perfil das pessoas que estão no Facebook é uma amostra que não reflecte os dez milhões de portugueses”. O que a política inspira Já de um ponto de vista psicológico, há quem veja nestas palavras “as preocupações e emoções relacionadas com o que foi anunciado: a ideia do sofrimento e dos sacrifícios só para alguns. Fala-se em ‘equidade’ por essa razão: pela falta de equidade”, comenta Isabel Menezes, psicóloga e docente na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP) “É curiosa também a referência à “coragem”, tanto pela positiva como pela negativa. Em geral, é um discurso emocionalmente carregado, mas é isso que a política inspira”. Para quem estuda a participação política através dos novos media, estes foram comentários “espontâneos, honestos e imediatos”. Cláudia Lamy, investigadora do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa (CIESIUL), destaca a personalização feita à volta do primeiro-ministro. “As pessoas utilizaram aquele perfil para irem directamente a quem personifica o Governo. É um desabafo, é dizer à pessoa o que se pensa dela. Funciona como uma catarse, que não é conseguida através de outros meios”. Um diálogo ilusório Deixar um comentário directamente na página do primeiro-ministro transmite uma sensação de capacidade de expressão, intervenção e participação políticas. “Nas redes sociais, as pessoas sentem-se muito escutadas. É algo diferente de assinar uma petição”, comenta Isabel Menezes. “A maior parte das pessoas sente um diálogo, que é ilusório, mas tem feedback com o que as outras pessoas comentam. Isso dá um sentido de eficácia e leva a dizer: ‘eu posso fazer alguma diferença com a minha acção’”. A necessidade de um feedback a essa iniciativa é defendida por Sam Gosling, psicólogo e professor na Universidade do Texas em Austin, que tem desenvolvido estudos sobre a personalidade e comportamento dos utilizadores das redes sociais. “As pessoas podem acreditar num sistema [político], mesmo que o resultado não favoreça os seus interesses, se acharem que esse sistema é justo. Por isso, sistemas transparentes que não pareçam favorecer uns em detrimento de outros podem conseguir apoio da comunidade. É claro que isto não funciona se quem comenta se sente ignorado”, disse ao PÚBLICO, por email. Quanto ao feedback, Sam Gosling diz que pode ser uma simples resposta, “a publicação no Facebook de um resumo dos comentários e uma resposta geral” ou uma mudança política. João Duarte foca o mesmo ponto: a importância da interactividade quando se está a falar da gestão de uma página no Facebook. “É claro que não é o primeiro-ministro que gere a página, mas as redes sociais ainda são usadas como se fosse mass media, sem preocupação com a interactividade”, refere. “Claro que não é possível responder um por um, mas pode haver uma reacção. Pode haver um feedback explicativo”. O que vale a democracia tecnológica? Mesmo sem resposta, a emoção é um catalisador da mobilização, lembra Isabel Menezes, associando-se também a uma sensação de poder individual. “Uma das diferenças significativas do impacto das redes sociais e da democratização da comunicação é o aumento da participação”, comenta António Costa Pinto. Essa participação é um sinal positivo, destaca o politólogo, sobretudo tendo em conta que Portugal tem um dos índices mais baixos de participação cívica e política, quando comparado com outros países europeus, de acordo com dados da European Social Survey. “A democracia tecnológica aumentou os canais de mobilização da sociedade”, conclui. Como foi sublinhado pelo CEO da YoungNetwork, e referido pelos outros especialistas, é preciso não esquecer que só uma parte da população usa internet e, em particular, as redes publico.pt/Política/vergonha-‐‑foi-‐‑a-‐‑palavra-‐‑mais-‐‑escrita-‐‑no-‐‑facebook-‐‑de-‐‑passos-‐‑coelho-‐‑1569883?al… 3/6 11/3/12 Vergonha foi a palavra mais escrita no Facebook de Passos Coelho -‐‑ Política -‐‑ PUBLICO.PT sociais. E, segundo dados do relatório de 2012 do Observatório da Comunicação (A Internet em Portugal), 43 por cento dos agregados domésticos, em 2011, não tinham acesso à internet. Dos internautas, 73.4% usam as redes sociais; e, dentro desse universo, 97.3% usam o Facebook.“Estas são pessoas informadas e que participam, embora nem todas as pessoas que têm perfil no Facebook participem”, descreve João Duarte. Há pessoas de todas as idades ainda que o intervalo dos 15 aos 40 anos englobe os utilizadores mais activos. Também Isabel Menezes sublinha um aumento da participação cívica e política dos jovens, “contrariando o discurso e a ideia de que temos um problema com os jovens e a sua ligação à Política”. A investigadora explica que “o que há é um declínio das formas convencionais de participação política”. António Costa Pinto lembra que a iniciativa de deixar um comentário já significa algum capital social e margem de activismo. “Essa pessoa tem uma maior probabilidade de participar numa manifestação”. Uma das opiniões é a de que esta foi uma manifestação online, em oposição à manifestação física (offline) do dia 15 de Setembro. O que têm em comum? Muitas das palavras escritas no Facebook coincidem com as dos cartazes da manifestação nas ruas ou as que se ouvem numa conversa de café. E de diferente? A ausência de contacto físico, como sublinha Isabel Menezes; e a capacidade de cada um “ter a sua voz própria” no Facebook, na opinião de Cláudia Lamy. José Luís Peixoto sublinha a “impotência” que pode ser sentida quando as pessoas começam a reflectir sobre a raiz da situação actual. “Daí a presença de uma família de palavras que, creio, está muito menos representada neste contexto do que nas conversas quotidianas dos portugueses”, afirma. “Talvez a razão seja o formalismo e a boa educação que mantemos na escrita. Refiro-me a palavras como: merda, cambada, chulo, gatuno, palhaço, entre outras. Em Portugal, a falta de hábito faz com que exista um certo choque quando se vê esse tipo de palavras escritas. Já no que toca a dizê-las, não há qualquer tipo de pudor”. A mensagem foi um risco, não um erro Pensar que a mensagem de Passos Coelho, ao ser publicada no Facebook, foi na verdade dirigida só aos utilizadores das redes sociais é um erro, afirma o CEO da YoungNetwork. “A mensagem passa para os mass media. Aliás, muitas das coisas passam das redes sociais para os mass media”. É aí que se dá o maior impulso na difusão da mensagem. Os comentários foram negativos na sua maioria, algo difícil de evitar não pela forma ou tom da mensagem escrita no Facebook, defende João Duarte, mas pelo teor do anúncio que tinha sido feito pelo primeiro-ministro. “Esta mensagem no Facebook usa um tipo de discurso e proximidade que não fazem sentido. Mas esse é um erro menor. O principal erro era a mensagem de fundo”. Mas quando se gere a página de um político no Facebook há regras a seguir. “Primeiro, tem de haver um objectivo. Segundo, é preciso saber qual a estratégia ou o plano para atingir esse objectivo. Terceiro, saber qual o tipo de mensagem que se escreve. Quarto, saber o que é que se diz e o que é não se pode dizer”, diz João Duarte. Se foi um erro publicar esta mensagem? “Não foi um erro, foi um risco”, responde António Costa Pinto. “Assim permite-se à cidadania a expressão da sua opinião”. Cláudia Lamy acrescenta que vale a pena o risco. “Nem que seja pelo simbólico da presença e pela ideia da proximidade”. Da visualização desta nuvem fazem parte outras componentes. É mostrado o contexto de utilização de cada palavra, através de exemplos de comentários de utilizadores com perfis públicos. E é também apresentada uma linha temporal que permite perceber as várias ondas de reacção e a evolução do fluxo de comentários, tanto nos dias que se seguiram à publicação da mensagem, como após a manifestação do dia 15. Esta análise resulta da colaboração de equipas da Universidade Técnica de Lisboa (INESC-ID), da Universidade do Porto (FEUP e LIACC), do Centro de Investigação Media e Jornalismo (CIMJ), dos Labs Sapo (UP e Picoas) e do PÚBLICO, no âmbito do projecto REACTION, apoiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), ao abrigo do programa UTAustin-Portugal. Corrigir Provedor do Leitor Feedback Diminuir Aumentar e ugo l b e d a r u c o r p y l gn iwT Blogue sobre este artigo Se comentar este artigo no seu blogue, o link aparecerá aqui. 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Este comentário tem 5 respostas Responder a este comentário Votar | 82 votos Miguel Costa E Castro . 03.11.2012 10:29 Via Facebook Incompetentes Não vale a pena vir com a história dos anos anteriores de Sócrates e companhia, como sabem, a não ser por pouco tempo e logo a seguir ao 25 de Abril de 74 em que o PCP teve alguma influencia, os partidos que têm estado à frente dos respectivos governos têm sido o PS e o PSD com o CDS a fazer de "muleta" varias vezes, portanto se isto está mau e a culpa é dos anteriores, então é culpa é quase 100% destes três, que se intitulam de partidos do arco da governação. Agora que desde o 25 de Abril não aparecia um governo tão INCOMPETENTE como este, isso acho que quem quiser ser minimamente honesto, tem que concordar. Este comentário tem 4 respostas Responder a este comentário Votar | 45 votos Francisco Machado . 03.11.2012 10:23 Via Facebook A política sem ética é uma vergonha "A política sem ética é uma vergonha" - Francisco Sá Carneiro - Fundador e Presidente do Partido Social Democrata Este comentário tem 0 resposta Responder a este comentário maria , portugal. 03.11.2012 17:27 Vergonha das Vergonhas Mais em Política (4 de 12 artigos) X Este governo e os seus pares ( cavaco, grupos económicos, etc), são a Vergonha das Vergonhas. Estão obstinados em agradar, e aplicar as políticas dos assassinos estrangeiros. Mais tarde ou mais cedo, vão ter a violenta resposta na proporção do mal que estão a provocar aos Portugueses. Embaixador Francisco Seixas da Costa abandona funções em Paris Este comentário tem 0 resposta Responder a este comentário Luísa Rodrigues , Lisboa. 03.11.2012 16:53 Perplexidades Só não percebo é como um povo que votou maioritariamente, há tão pouco tempo, neste partidos e nestas pessoas vem agora insultá-las do pior e pedir que se vão embora! Talvez não fosse má ideia se os portugueses começassem a aprender a usar a democracia - o que exige esforço, atenção, reflexão e auto-crítica. É que com governos que, desde 1976, têm uma duração média de dois anos, não sei onde é que os votantes portugueses querem levar o país. Este comentário tem 0 resposta Responder a este comentário Óscar Mota , Aveiro. 03.11.2012 16:20 Nuvens carregadas, mau tempo. Quatro nuvens de palavras , 2 grandes e duas pequenas, nos comentários a “Pedro”: 1) a nuvem da indignação (mentira, vergonha, (in)justiça, (des)respeito, etc. - 2/5 das palavras). 2) a nuvem da situação de vida (pobre(za), desemprego, sacrifício, pior, fome, etc.- 2/5 das palavras), 3) a da competência / capacidade e a da 4) coragem / determinação. Este comentário tem 0 resposta Responder a este comentário Rogério Branquinho , Coimbra. 03.11.2012 16:01 Vergonha Vergonha, ou falta dela? Uma das duas , senão mesmo as duas, são marcas de estupidez e subserviência que a nossa história recente tão bem conhece. Mas será que o Sr. é SURDO??????????? Quer parecer que sim. Este comentário tem 0 resposta Responder a este comentário Anónimo , Santarém. 03.11.2012 15:42 Vamos em frente. Como diz e bem o Bispo das FA e o Presidente da Associação 25 de Abril. Este Governo a mando de Berlim, esta a empobrecer os Portugueses intencionalmente, para a seguir aparecer dizendo nós fomos os salvadores de Portugal. Ainda agora tomeiu coinhecimento que com vencimentos iguais, um reformado para mais de IRS que um trabalhador no activo. Como é possível se o reformado já fez os seus descontos, entregando as suas economias ao longo de varios anos na mão do Estado. Com 42 Anos de descontos e 62 anos de idade, cinto-me literalmente roubado por esta cambada de ladrões. Se o Minitro das Finanças não me paga o 13º e 14º Mês, devolva-me ao manos o que eu descontei ao longo da minha carreira contributiva para ter direito aos 14 meses ano. Pena que esta porcaria não entre num estado de sítio. Este comentário tem 0 resposta Responder a este comentário Dita Dura , Portugal. 03.11.2012 15:26 Vergonha, Público O Jornal Público tem perdido clarividência e qualidade. As dificuldades internas não justificam tudo. Estas vingançazinhas ficamvos muito mal. Este comentário tem 0 resposta Responder a este comentário Pedro Pereira Neto , Lisboa. 03.11.2012 14:59 Falha gravissima Raquel Albuquerque, quem é "uma equipa de investigadores"? Não faz parte da formação jornalística apresentar o "quem"?... Este comentário tem 1 resposta Comentários 1 a 10 de 35 Responder a este comentário 1 Escrever Comentário 2 3 4 Login Email Comentar ••••••••••••• Entrar Registo / Recuperar Login Twitter Login Facebook critérios para publicação de comentários dos leitores Título Restam 800 caracteres publico.pt/Política/vergonha-‐‑foi-‐‑a-‐‑palavra-‐‑mais-‐‑escrita-‐‑no-‐‑facebook-‐‑de-‐‑passos-‐‑coelho-‐‑1569883?al… 5/6 11/3/12 Vergonha foi a palavra mais escrita no Facebook de Passos Coelho -‐‑ Política -‐‑ PUBLICO.PT Texto Nome Email Localidade, País ENVIAR Anónimo Todos os comentários desta página são publicados após edição. Tendo em conta o elevado número de comentários recebidos, pode demorar algum tempo até que a sua mensagem seja publicada. 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