6 . DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DO RIBEIRÃO TATU-2011 ALUNOS: CAROLINE ROMANINI/MARINA BUENO/THIAGO EMANUEL RESUMO : O Ribeirão Tatu nasce na zona rural de Cordeirópolis, tem sua maior extensão na cidade de Limeira (75%), onde tem seu maior curso d’água, e deságua no Rio Piracicaba - o qual é muito afetado por descartes indevidos, tanto de efluentes domésticos, quanto de industriais. Ele tem enfrentado grandes problemas de poluição. Por isso, a cidade de Limeira tem seu abastecimento realizado pelos rios Jaguari e Pinhal, e Cordeirópolis tem seu abastecimento feito pelo Rio Corumbataí, que nasce na cidade de Analândia. Foram realizadas então análises para verificar qual o grau de poluição atual que se encontra o ribeirão. Os parâmetros analisados foram; turbidez, cor, odor, pH, condutividade, sólidos sedimentáveis, fenol, cianeto, ânions (sulfato, cloreto, nitrato e fluoreto), coliformes totais/fecais e a DBO e DQO, usados na classificação das águas naturais, onde podemos qualificar o corpo de água analisado, podendo designá-las como atendente ou não das normas do CONAMA – 357 e Portaria 518. Contudo, o objetivo desse estudo foi avaliar as condições do Ribeirão Tatu em determinados pontos de seu percurso, e analisar onde se encontravam as principais problemáticas, quanto ao nível de poluição. O fato de seu percurso iniciar em Cordeirópolis e desaguar em Piracicaba torna-se de grande interesse, porque o mesmo não faz uso de sua capacidade de abastecimento, por exemplo, para contribuir em boa parte na cidade de Limeira e/ou Cordeirópolis. Os valores encontrados nas análises em geral, referem-se a águas de classe 4, ressaltando que os valores de DBO e coliformes estão bem distantes de uma melhor classificação. O ponto mais comprometido do ribeirão foi na divisa entre Limeira e Cordeirópolis, localizado após os descartes do efluente de Cordeirópolis, o que indica que as atividades desenvolvidas nesta cidade, geram resíduos tóxicos como; cianeto e fenol, que, sem tratamento algum, acabam comprometendo e deteriorando as águas deste rio. É importante destacar que, a cidade de Limeira esta trabalhando para despoluir este ribeirão, mas a sua nascente fica na cidade de Cordeirópolis, desta forma, para que a despoluição ocorra de forma efetiva, há necessidade de conscientização da população de Cordeirópolis para cuidar melhor da nascente do ribeirão Tatu e efetivar o tratamento de esgoto na cidade, pois só assim ocorrerá a regeneração deste recurso hídrico. Palavras-Chave: Ribeirão Tatu, deteriorização, análises. 7. RECICLAGEM DE CATALISADORES AUTOMOTIVOS – 2010 ALUNOS: ADRIEL BATISTA DA SILVA/CAIO CESAR BOTECCHI FIGUEIREDO/ CAIO HENRIQUE DOS SANTOS/FERNANDA KARIME DA SILVA MARTINS RESUMO : O catalisador automotivo é um dispositivo acoplado ao escapamento de veículos, formado por um miolo cerâmico ou metálico. Este miolo é impregnado com substâncias catalíticas ativas (metais nobres e semi-nobres) responsáveis pela transformação de grande parte dos gases tóxicos produzidos pelo motor em gases inofensivos ao ambiente e a saúde. A utilização do catalisador protege o meio ambiente, uma vez que, retira parte dos gases poluidores que seriam descartados na atmosfera e são projetados para terem uma vida útil mínima de 30.000km rodados, após isso, são descartados no meio ambiente sem nenhuma utilização. O projeto “reciclagem de catalisadores automotivos” tem como objetivo a recuperação de metais nobres (platina, ródio, paládio e vanádio) do filtro de catalisador descartado, para a aplicação em outros processos produtivos, como por exemplo, pigmentação de tintas, processos galvânicos, tais como fundição de “ouro branco”, aplicação nas ligas de aço para melhora das propriedades mecânicas. Na primeira etapa do processo de recuperação dos metais nobres ocorreu o ataque ácido no filtro de catalisador, a solução obtida foi filtrada com o auxílio de uma bomba á vácuo. O precipitado contido no papel filtro foi aquecido em uma mufla para eliminação do material orgânico e os metais nobres foram separados através de métodos qualitativos. Ensaios realizados demonstraram que os metais platina e paládio foram separados, busca-se agora a separação de ródio, vanádio e ouro e a quantificação destes metais. Palavra-chave: catalisador automotivo; reciclagem; metais nobres. 8. RECUPERAÇÃO DE METAIS PESADOS PRESENTES EM RESÍDUOS GALVÂNICOS 2010 ALUNOS: ARIADNE FERMINO/FRANCIELE ALINE DELFINO/GUSTAVO ROWE RESUMO: No processo de galvanoplastia, primeiramente a peça passa por um polimento e por um processo de desengraxe, cujo objetivo é remover óleo das peças. A peça passa, então, por um processo para remoção de incrustações na superfície metálica e somente após passar por este pré-tratamento é que a peça passa pelo processo de deposição, que é onde a peça recebe o revestimento metálico. Após a eletrodeposição, ocorre a lavagem da peça. Como a água proveniente da lavagem da peça está contaminada por conter metais pesados ela não pode ser descartada na natureza, antes é necessário que ela receba um tratamento adequado. Geralmente estes efluentes são tratados no próprio local (fábrica) através de várias técnicas, porém resulta em um resíduo de aspecto pastoso incrustado de metais pesados e água, que já pode ser descartada na rede de esgoto. O trabalho investiga a presença de metais pesados no lodo galvânico, resíduo resultante dos processos galvânicos, contextualizando a importância da reutilização dos mesmos para a preservação do meio ambiente, propondo ainda a reciclagem desses metais. A pesquisa aponta os principais metais encontrados nestes resíduos, bem como o tratamento dispensado aos efluentes galvânicos. Palavras-chave: Lodo galvânico; metais pesados; galvanoplastia. 9. PIGMENTAÇÃO DE GRANITO UTILIZANDO METAIS – 2010 ALUNOS: CAROLINE BENTLIN FARIA/CAROLINE RODRIGUES MARTINS/ JEFERSON JOSÉ SPADOTTO RESUMO : Este trabalho apresenta informações e métodos de como se pigmentar rochas como granito. Com a utilização de vários metais com alto potencial de redução, foram pigmentadas as rochas com diferentes tonalidades. Ao aquecer as rochas em béqueres contendo soluções dos diferentes metais utilizados obtivemos rochas com colorações variadas, diferentes da cor branca original do granito utilizado. Para acelerar e potencializar esse processo seria necessária a utilização de resinas de troca iônica, que permitiriam apenas a penetração do metal desejado na rocha, sem a interferência de outros metais considerados “contaminantes”. Outro processo que acelera os resultados é o aumento da pressão exercida sobre o granito na solução, tal fato aumentaria a penetração dos íons liberados pelos cátions. A história de utilização do granito também está presente neste trabalho, como a sua formação e composição. As características dos metais e suas propriedades. Palavras – chave: granito, pigmentação, metais. 10. TRANSFERÊNCIA EM MASSA DE ÓXIDOS DE CARBONO PROVENIENTES DA PALHA DE CANA-DE-AÇÚCAR EM QUEIMADAS E SEU VALOR NA PRODUÇÃO DE PAPEL E ENERGIA – 2010 ALUNOS: JOSÉ AUGUSTO SARTORI JUNIOR/MARIA SAMANTA NICOLA BARBOSA/RODRIGO STEIN PIZANI RESUMO: O Hidromel é produzido desde a idade média pelos povos nórdicos, em especial os vikings que desenvolveram a fermentação do mel, porém com o passar dos séculos, seu consumo diminuiu gradativamente até basicamente o esquecimento. A produção da bebida só é possível através da fermentação alcoólica que ocorre pela ação de microorganismos (leveduras) que utilizam os carboidratos presentes no mel como fonte de energia para o seu metabolismo. As leveduras degradam os carboidratos para a obtenção de energia, e liberam como subproduto o álcool etílico (etanol). Neste trabalho foram desenvolvidas metodologias experimentais para a produção do Hidromel em condições laboratoriais. Foram realizadas cinco metodologias diferentes alterando alguns fatores, ou seja, foi trabalhado por tentativa e erro acertando as proporções das matérias primas para alcançar uma bebida final de boa aceitação e qualidade. Os materiais utilizados para a realização dos métodos foram: bécker de 2 litros, mangueiras para conexão, dornas de fermentação, papel poroso, funil, pisseta com água destilada, plástico cor escura, espátulas, balança analítica, mel, leveduras, leveduras selvagens, sacarose entre outros. Os equipamentos utilizados para a realização da análise foram: Refratômetro, pHmetro, densímetro, picnômetro, proveta, bureta, suporte universal, papel de filtro, erlenmeyer, entre outros. Depois de realizado todos os procedimentos de produção e as análises analíticas adequadas, obtiveram-se resultados adequados para bebidas alcoólicas. Com relação à aceitação do produto os resultados da análise sensorial foram os seguintes: O conjunto das três bebidas analisadas resultou em uma aceitação de 65%, índice positivo considerando a grande disparidade entre as três amostras analisadas. Individualmente as aceitações foram às seguintes: A amostra de uvas com mel juntas à leveduras tradicionais resultou em uma aceitação de 80%. A amostra de uvas com mel juntas à leveduras selvagens resultou em uma aceitação de 90 %. A amostra de mel mais leveduras tradicionais resultou em uma aceitação de 50 %. Tendo todos os resultados computados consegui-se identificar qual produto teria melhor aceitação comercial e quais alterações deveriam ser feitas para melhorar a qualidade das bebidas. Palavras – chave: óxidos de carbono, cana-de-açúcar, queimadas, papel, energia. 11. EXTRAÇÃO DO ÓLEO DA MACADÂMIA PARA PRODUÇÃO DE COSMÉTICOS 2010 ALUNAS: JESSICA CAROLINE BARBOSA/JESSICA LORRAINE LIMA RESUMO : O uso do óleo da macadâmia para a produção de cosméticos é interessante, pois possui propriedades rejuvenescedoras, hidratantes e emolientes. A noz de macadâmia pode ser usada no ramo alimentício, sendo empregado na fabricação de sorvetes e barras de chocolate, entre outros produtos; podendo ser usado também na fabricação de cosméticos, sendo o óleo utilizado na produção de shampoos, condicionadores, cremes hidratantes, sabonetes e cremes anti-ageing (anti-envelheimento). A macadâmia é excelente fonte de Ômega 7 e Ômega 9, e a sua principal característica é a presença do ácido graxo palmitoléico (Ômega 7) em sua composição, a mesma substância contida nas células da face, que com o passar do tempo diminuí, causando o envelhecimento natural da pele. Este óleo contribui na reposição destas moléculas, proporcionando o rejuvenescimento. Nos cabelos o óleo de Macadâmia promove eficaz hidratação e nutrição aos fios, proporcionando oleosidade natural e fortificando as fibras capilares da raiz às pontas, restaurando sua vitalidade, sedosidade e brilho. Palavras-chave: macadâmia, extração, cosméticos 12. REAÇÃO DE DESLOCAMENTO E REAÇÕES DE DUPLA-TROCA – 2011 ALUNOS: ANDERSON SANTIAGO DE OLIVEIRA/BRUNO DE OLIVEIRA SANTOS/ ELTON FERNANDO MARCONDES DE SOUZA/GUILHERME MENDES RESUMO : O trabalho apresentado aborda dois temas, sendo eles Reação de deslocamento e Reações de dupla-troca, onde ambos os temas estão relacionados a uma mesma equação. Diante destes temas nos deparamos que fazem parte das Reações Químicas, onde nessas rações se encontram classificações para diferentes equações. Para representarmos as reações químicas por meio de equações, temos que usar fórmulas químicas e símbolos para indicar os reagentes e os produtos da reação (Mortimer, 2011). Reações de deslocamento ou de substituição ou de simples troca ocorrem quando uma substância simples reage com uma substância composta e “desloca” desta última uma nova substância simples. Mas as reações de dupla troca ou de dupla substituição, ocorrem quando dois compostos reagem, permutando entre si dois elementos ou radicais e dando origem a dois novos compostos, e segundo Usberco e Salvador (2002), quando duas substâncias compostas ao reagirem trocam seus cátions e ânions e formam outras duas substâncias compostas diferentes. Deixando claro que os cátions têm cargas positivas, pois doam elétrons e assim, ficam com mais prótons, que possuem cargas positivas e estão no núcleo do átomo. Por isso, os cátions têm cargas positivas. Já os ânions, por receberem os elétrons, que possuem cargas negativas, acabam por ficar com suas cargas também negativas. Palavras chaves: reação de deslocamento, reações de dupla troca, reações químicas. 13. HIDROMEL: ESTUDO DA FERMENTAÇÃO DO MEL PARA A PRODUÇÃO DE BEBIDAS ALCÓOLICAS – 2010 ALUNOS: MARIA ELIZETE RODRIGUES MARTINS/SULIVAN PISSOLI LIMA/ VINICIUS BARBOSA RESUMO : O Hidromel é produzido desde a idade média pelos povos nórdicos, em especial os vikings que desenvolveram a fermentação do mel, porém com o passar dos séculos, seu consumo diminuiu gradativamente até basicamente o esquecimento. A produção da bebida só é possível através da fermentação alcoólica que ocorre pela ação de microorganismos (leveduras) que utilizam os carboidratos presentes no mel como fonte de energia para o seu metabolismo. As leveduras degradam os carboidratos para a obtenção de energia, e liberam como subproduto o álcool etílico (etanol). Neste trabalho foram desenvolvidas metodologias experimentais para a produção do Hidromel em condições laboratoriais. Foram realizadas cinco metodologias diferentes alterando alguns fatores, ou seja, foi trabalhado por tentativa e erro acertando as proporções das matérias primas para alcançar uma bebida final de boa aceitação e qualidade. Os materiais utilizados para a realização dos métodos foram: bécker de 2 litros, mangueiras para conexão, dornas de fermentação, papel poroso, funil, pisseta com água destilada, plástico cor escura, espátulas, balança analítica, mel, leveduras, leveduras selvagens, sacarose entre outros. Os equipamentos utilizados para a realização da análise foram: Refratômetro, pHmetro, densímetro, picnômetro, proveta, bureta, suporte universal, papel de filtro, erlenmeyer, entre outros. Depois de realizado todos os procedimentos de produção e as análises analíticas adequadas, obtiveram-se resultados adequados para bebidas alcoólicas. Com relação à aceitação do produto os resultados da análise sensorial foram os seguintes: O conjunto das três bebidas analisadas resultou em uma aceitação de 65%, índice positivo considerando a grande disparidade entre as três amostras analisadas. Individualmente as aceitações foram às seguintes: A amostra de uvas com mel juntas à leveduras tradicionais resultou em uma aceitação de 80%. A amostra de uvas com mel juntas à leveduras selvagens resultou em uma aceitação de 90 %. A amostra de mel mais leveduras tradicionais resultou em uma aceitação de 50 %. Tendo todos os resultados computados consegui-se identificar qual produto teria melhor aceitação comercial e quais alterações deveriam ser feitas para melhorar a qualidade das bebidas. Palavras- chave: mel, fermentação, bebida alcoólica