Unidade Nacional
20
13
Relatório
de Gestão
Unidade Nacional
Brasília, DF
Maio de 2014
Relatório de Gestão
Exercício 2013
Unidade Nacional
Relatório de Gestão do exercício 2013, apresentado aos órgãos de controle interno e externo, como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal,
elaborado de acordo com as disposições das IN TCU nº 63/2010 e 72/2013, da DN TCU nº 127/2013,
Portaria TCU nº 175/2013 e das orientações da Controladoria Geral da União Portaria CGU nº 133, de
18/01/2013.
Brasília, DF - Maio de 2014
Serviço Nacional de Aprendizagem
do Cooperativismo (Sescoop)
Conselho Nacional
Presidente
Márcio Lopes de Freitas
Conselheiros indicados
pelos Ministérios
Região Sul
Vergílio Frederico Perius – titular
Marcos Antonio Zordan – suplente
Conselheiros representantes dos
empregados em cooperativas
Geci Pungan – titular
Maria Silvana Ramos – suplente
Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento
Erikson Camargo Chandoha – titular
Vera Lúcia de Oliveira – suplente
Ministério da Fazenda
Francisco Erismá Oliveira de Albuquerque –
titular
Lucas Vieira Matias – suplente
Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão
Conselho Fiscal
Conselheiros indicados
pelos ministérios
Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento
João Batista Ferri de Oliveira – titular
Antônio Carrijo Primo – titular
Hélcio Campos Botelho – suplente
Ministério da Previdência Social
Ministério da Fazenda
Dênio Aparecido Ramos – titular
Alex Pereira Freitas – suplente
Márcio Nahas Ribeiro – titular
Bruna Adair Miranda – suplente
Ministério do Trabalho e Emprego
Ministério da Previdência Social
Fábio Battistello – titular
Fátima Aparecida Rampin – titular
Maria de Fátima C. da Cruz – suplente
Conselheiros indicados pela OCB
Conselheiros indicados pela OCB
Região Centro-Oeste
Marcos Antonio Braga da Rocha – titular
José Aparecido dos Santos – suplente
Gilcimar Barros Pureza – titular
Norberto Tomasini – suplente
Regiões Norte e Nordeste
Conselheiros representantes dos
empregados em cooperativas
Onofre Cezário de Souza Filho – titular
Remy Gorga Neto – suplente
Cergio Tecchio – titular
Manoel Valdemiro F. da Rocha – suplente
Região Sudeste
Ronaldo Ernesto Scucato – titular
Marcos Diaz – suplente
Marcelino Henrique Queiroz Botelho – titular
Robespierre Koury Ferreira – suplente
Diretoria Executiva
Márcio Lopes de Freitas (Presidente)
Renato Nobile (Superintendente)
Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Unidade Nacional – Elaboração
Grupo de Trabalho
Coordenação
Karla Tadeu Duarte de Oliveira – Gerente Geral
Emanuel Malta Falcão Caloête – Gerente de Planejamento
Colaboração técnica
Antônio Luiz Feitosa – Gerente de Controladoria
Ryan Carlo Rodrigues dos Santos – Assessoria de Auditoria e Controle
Maria do Carmo Viana de Rezende – Analista de Planejamento
Bruna Fernanda da Silva do Espírito Santo – Analista de Planejamento
Vinicius Gabriel Alves – Analista de Planejamento
Mara Rubia de Abreu Lobo – Analista de Planejamento
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Sumário
Introdução....................................................................................................................................13
Capítulo 1: Identificação e atributos da unidade........................................................................16
1.1. Identificação da entidade...................................................................................................17
1.2. Identificação do número, data e ementa da norma de criação e das demais normas
sobre a gestão e a estrutura do Sescoop Nacional....................................................................17
1.3. Finalidade e competências institucionais..........................................................................18
1.4. Identificação e descrição sucinta dos setores da economia local ou nacional
abrangidos pela atuação da entidade no exercício...................................................................18
1.5. Organograma funcional.....................................................................................................20
1.5.1. Macroprocessos......................................................................................................27
Capítulo 2: Planejamento e resultados alcançados....................................................................29
2.1. Planejamento do Sescoop Nacional..................................................................................30
2.2. Estratégias adotadas pelo Sescoop Nacional para atingir os objetivos estratégicos
do exercício de 2013................................................................................................................34
2.3. Execução física e financeira dos objetivos estratégicos e das ações do plano do
Sescoop Nacional para 2013....................................................................................................37
2.4. Execução física e financeira das ações do exercício de 2013...........................................40
2.4.1. Execução física e financeira dos projetos e atividades executados em 2013, por
Programa e Ação...............................................................................................................41
2.4.1.1. Programa: 5100 – Cultura da Cooperação...............................................41
2.4.1.2. Programa 5200 – Profissionalização e Sustentabilidade...........................46
2.4.1.3. Programa 5300 – Qualidade de Vida.........................................................60
2.4.1.4. Programa 0106 – Gestão da Política de Trabalho e Emprego .................63
2.4.1.5. Programa 5400 – Administração e Apoio................................................65
2.4.1.6. Programa 0750 – Apoio Administrativo...................................................74
2.4.1.7. Programa 0100 – Assistência ao Trabalhador ..........................................80
2.4.1.8. Programa 0773 – Gestão da Política de Execução Financeira,
Contábil e de Controle ..........................................................................................82
2.5. Indicadores utilizados pela entidade para monitorar e avaliar o desempenho,
acompanhar o alcance das metas, identificar os avanços e as melhorias na qualidade
dos serviços prestados..............................................................................................................88
2.5.1. Indicadores de desempenho operacional................................................................88
4
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Capítulo 3: Estruturas de governança e de autocontrole da gestão..........................................93
3.1. Estrutura de governança....................................................................................................94
3.2. Relação dos principais dirigentes e membros de conselhos, indicando o período
de gestão, a função, o segmento, o órgão ou a entidade que representa..................................95
3.3. Remuneração paga aos administradores, membros da diretoria e de conselhos...............96
3.3.1. Política de Remuneração dos Membros da Diretoria Estatutária e dos
Conselhos de Administração e Fiscal...............................................................................96
3.3.2. Demonstrativo da Remuneração Mensal de Membros de Conselhos....................96
3.3.3. Demonstrativo Sintético da Remuneração de Membros de Diretoria
e de Conselhos................................................................................................................100
3.4. Demonstração da atuação da Assessoria de Auditoria e Controle, incluindo
informações sobre a qualidade e suficiência dos controles internos do Sescoop Nacional...101
3.5. Avaliação, pela alta gerência, da qualidade e suficiência dos controles internos
administrativos para garantir a realização dos objetivos estratégicos da entidade................104
3.6. Sistema de correição.......................................................................................................106
Capítulo 4: Programação e execução orçamentária e financeira............................................107
4.1. Demonstração da receita.................................................................................................108
4.2. Demonstração e análise do desempenho da entidade na execução orçamentária
e financeira.............................................................................................................................109
4.3. Transferências regulamentares de convênios e outros instrumentos análogos
vigentes no exercício de referência........................................................................................ 111
Capítulo 5: Gestão de pessoas, terceirização de mão de obra e custos relacionados.............. 118
5.1. Estrutura de pessoal do Sescoop Nacional...................................................................... 119
5.2. Informações sobre a terceirização de mão de obra e sobre quadro de estagiários..........133
Capítulo 6: Gestão do patrimônio mobiliário e imobiliário.....................................................134
6.1. Gestão da frota de veículos.............................................................................................135
6.2. Gestão do patrimônio imobiliário...................................................................................135
Capítulo 7: Gestão da tecnologia da informação.....................................................................136
Capítulo 8: Gestão do uso dos recursos renováveis e sustentabilidade ambiental..................140
8.1. Gestão ambiental e licitações sustentáveis......................................................................141
8.2. Consumo de papel, energia elétrica e água.....................................................................142
5
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Capítulo 9: Conformidade e tratamento de disposições legais e normativas..........................143
9.1. Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do tcu............................................144
9.1.1.Deliberações do TCU Atendidas no Exercício......................................................144
9.1.2. Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício............144
9.2. Tratamento de recomendações do órgão de controle interno..........................................146
9.2.1. Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício..............146
9.2.2. Recomendações do Órgão de Controle Interno Pendentes de
Atendimento ao Final do Exercício................................................................................147
9.3. Estrutura da área de auditoria interna e descrição da execução do
acompanhamento dos resultados de seus trabalhos...............................................................149
Capítulo 10: Informações contábeis.........................................................................................150
10.1. Informações sobre a adoção de critérios e procedimentos estabelecidos pelas
normas brasileiras de contabilidade aplicada ao setor público nbc t 16.9 e nbc t 16.10,
publicadas pelas resoluções cfc nº 1.136/2008 e 1.137/2008, respectivamente, ou
norma específica equivalente, para tratamento contábil da depreciação, da amortização
e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos
da unidade..............................................................................................................................151
10.2. Demonstrações contábeis previstas pela Lei nº 4.320/64 e pela nbc 16.6 aprovada
pela resolução cfc nº 1.133/2008, ou ainda prevista na Lei nº 6.404/76, incluindo as
notas explicativas...................................................................................................................151
10.3. Relatório da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis, quando
a legislação dispuser a respeito..............................................................................................151
Capítulo 11: Outras informações sobre a gestão......................................................................152
11.1. Outras informações consideradas relevantes pelo Sescoop Nacional...........................153
Anexos........................................................................................................................................154
Anexo I - Demonstrações contábeis previstas pela Lei nº 4.320/64 e pela nbc
16.6 aprovada pela resolução cfc nº 1.133/2008, ou ainda prevista na Lei
nº 6.404/76, incluindo as notas explicativas..........................................................................155
Anexo II - Relatório da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis..............176
Anexo III – Demonstração das despesas realizadas por grupo e elemento de despesa.........178
Anexo IV – Resolução nº 1209/2014 - Conselho Nacional do Sescoop................................180
6
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Lista de Tabelas, Quadros e Figuras
Lista de Quadros
Quadro 1 - Detalhamento do Organograma Funcional do Sescoop Nacional................................... 21
Quadro 2 - Detalhamento de Macroprocessos/Processos.................................................................. 28
Quadro 3 - Iniciativas Implementadas pelo Sescoop Nacional para Atingir os
Objetivos Estratégicos do Exercício de 2013.................................................................................... 36
Quadro 4 - Execução Física e Financeira dos Objetivos Estratégicos e
das Ações do Sescoop Nacional para o Exercício de 2013................................................................ 37
Quadro 5 - Execução Orçamentária dos Programas Executados pelo
Sescoop Nacional – 2012 / 2013........................................................................................................ 40
Quadro 6 - Realização Financeira do Programa Cultura da Cooperação.......................................... 41
Quadro 7 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto JovemCoop ...................................................... 42
Quadro 8 - Metas Físicas e Financeiras do Programa Cooperjovem................................................. 45
Quadro 9 - Relação de Iniciativas do Programa Profissionalização e Sustentabilidade.................... 46
Quadro 10 - Metas Físicas e Financeiras do Programa Aprendiz Cooperativo................................. 48
Quadro 11 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Educsaúde....................................................... 49
Quadro 12 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto QualiCred........................................................ 50
Quadro 13 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Formacred....................................................... 50
Quadro 14 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Cadastro Ambiental Rural .............................. 52
Quadro 15 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Curso Transferência de Tecnologia (Embrapa)...... 53
Quadro 16 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Curso de Educação Financeira BACEN ........ 53
Quadro 17 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Metodologia e Índice de Boas Práticas........... 57
Quadro 18 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Prospecção de Boas Práticas de Crédito......... 58
Quadro 19 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Implantação da Diretriz de Monitoramento.... 59
Quadro 20 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Cadastro Nacional das Cooperativas.............. 60
Quadro 21 - Relação de Iniciativas do Programa Qualidade de Vida................................................ 60
Quadro 22 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Diretriz Nacional de Promoção Social............ 61
Quadro 23 - Metas Físicas e Financeiras da Campanha do DIA C – Dia de Cooperar..................... 62
Quadro 24 - Relação de Iniciativas do Programa Gestão da Política de Trabalho e Emprego.......... 63
Quadro 25 - Metas Físicas e Financeiras da Atividade Reunião Conselho Nacional........................ 64
Quadro 26 - Metas Físicas e Financeiras da Atividade Reunião dos Conselhos nas UE................... 64
Quadro 27 - Metas Físicas e Financeiras dos Processos de Gestão Administrativa.......................... 65
Quadro 28 - Relação de Iniciativas do Programa Administração e Apoio........................................ 65
Quadro 29 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Plano Estratégico 2015-2020.......................... 66
Quadro 30 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Mapeamento de Processos.............................. 67
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Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Quadro 31 - Metas Físicas e Financeiras do Processo Manutenção – FDC
(Gestão Orçamentária e Visitas Técnicas – Gestão Sistêmica).......................................................... 68
Quadro 32 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Gestão
por Competências na Unidade Nacional............................................................................................ 69
Quadro 33 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Gestão
por Competências nas Unidades Estaduais........................................................................................ 70
Quadro 34 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Fomento a Estudos e Pesquisas ...................... 70
Quadro 35 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Arquitetura de Software.................................. 71
Quadro 36 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Implantação da Solução de BI........................ 72
Quadro 37 - Metas Físicas e Financeiras do Processo Contratação de Datacenter........................... 72
Quadro 38 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Reestruturação da Comunicação Interna........ 73
Quadro 39 – Metas Físicas e Financeiras do Processo Manutenção GECOM.................................. 74
Quadro 40 - Relação de Iniciativas do Programa Gestão da Política de Trabalho e Emprego.......... 75
Quadro 41 - Metas Físicas e Financeiras do Processo Manutenção – ASJUR........................................... 76
Quadro 42 - Metas Físicas e Financeiras do Processo Manutenção – GEFIN........................................... 77
Quadro 43 - Metas Físicas e Financeiras do Processo Manutenção – GELOG................................. 77
Quadro 44 - Metas Físicas e Financeiras do Processo Manutenção – GEDOC......................................... 78
Quadro 45 - Metas Físicas e Financeiras do Processo Manutenção de Sistemas – GETIN.............. 78
Quadro 46 - Metas Físicas e Financeiras do Processo Salários......................................................... 79
Quadro 47 - Metas Físicas e Financeiras da Iniciativa Seguro de Vida em Grupo............................ 79
Quadro 48 - Metas Físicas e Financeiras da Iniciativa Benefício Assistência
Médica e Odontológica...................................................................................................................... 80
Quadro 49 - Metas Físicas e Financeiras da Iniciativa Benefício Alimentação/Refeição................. 81
Quadro 50 - Metas Físicas e Financeiras da Iniciativa Benefício Auxílio Transporte....................... 81
Quadro 51 - Metas Físicas e Financeiras da Iniciativa Benefício Assistência Social........................ 82
Quadro 52 - Metas Físicas e Financeiras da Iniciativa Transferência às Unidades Estaduais........... 84
Quadro 53 - Metas Físicas e Financeiras da Iniciativa Convênios e Patrocínios.............................. 85
Quadro 54 - Metas Físicas e Financeiras da Ação Serviços de Administração e
Controle Financeiro........................................................................................................................... 86
Quadro 55 - Metas Físicas e Financeiras da Iniciativa Plano Anual de Atividades da
Auditoria Interna – PAAAI ............................................................................................................... 87
Quadro 56 - Metas Físicas e Financeiras da Iniciativa Auditoria Externa ........................................ 87
Quadro 57 - Relação dos Principais Dirigentes e Membros de Conselhos........................................ 95
Quadro 58 - Remuneração dos Conselhos de Administração e Fiscal............................................... 97
Quadro 59 - Síntese da Remuneração dos Administradores............................................................ 100
Quadro 60 - Avaliação do Sistema de Controles Internos da Unidade............................................ 104
Quadro 61 - Evolução das Receitas do Sescoop Nacional – 2012/2013......................................... 108
Quadro 62 - Evolução da Execução das Receitas do Sescoop Nacional 2013................................ 109
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Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Quadro 63 - Evolução das Despesas do Sescoop Nacional – 2011/2013........................................ 109
Quadro 64 - Evolução da Execução das Despesas do Sescoop Nacional – 2013............................ 110
Quadro 65 - Execução das Despesas por Modalidade de Licitação, por Natureza
e por Elementos de Despesa do Sescoop Nacional – 2012/2013..................................................... 110
Quadro 66 - Transferências Regulamentares de Convênios e Outros
Instrumentos Análogos Executados pelo Sescoop Nacional........................................................... 111
Quadro 67 - Resumo dos Instrumentos Celebrados pelo Sescoop Nacional nos
Três Últimos Exercícios................................................................................................................... 114
Quadro 68 - Resumo da Prestação de Contas sobre as Transferências Concedidas
pelo Sescoop Nacional na Modalidade de Convênio, Termo de Cooperação e de
Contratos de Repasse – R$ (1,00)............................................................................................................... 115
Quadro 69 - Visão Geral da Análise das Prestações de Contas de Convênios e
Contratos de Repasse do Sescoop Nacional ....................................................................................116
Quadro 70 - Resumo dos Instrumentos de Transferência do Sescoop Nacional
que Vigerão em 2013 e Exercícios Seguintes.................................................................................. 117
Quadro 71 - Detalhamento de Despesas com Manutenção dos Recursos Humanos....................... 128
Quadro 72 - Evolução da Estrutura de Pessoal do Sescoop Nacional (2010-2013)........................ 129
Quadro 73 - Evolução da Estrutura de Pessoal do Sescoop Nacional, por Faixa Etária (2013).............. 131
Quadro 74 - Evolução da Estrutura de Pessoal do Sescoop Nacional, por
Nível de Escolaridade (2013)........................................................................................................... 131
Quadro 75 - Investimentos em Capacitação do Pessoal, Executados
pelo Sescoop Nacional (2013)......................................................................................................... 132
Quadro 76 - Distribuição dos Colaboradores, por Cargo (2013)..................................................... 132
Quadro 77 - Distribuição dos Colaboradores, por Faixa Salarial (2013)........................................ 133
Quadro 78 - Movimentação do Quadro de Pessoal (2013).............................................................. 133
Quadro 79 - Qualificação da Força de Trabalho (2013).................................................................. 133
Quadro 80 - Gestão da Tecnologia da Informação do Sescoop Nacional........................................ 138
Quadro 81 - Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis............................................................... 141
Quadro 82 - Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício................... 144
Quadro 83 - Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício..................... 146
Quadro 84 - Recomendações do Órgão de Controle Interno não Atendidas no Exercício.............. 148
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Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Lista de Tabelas
Tabela 1 - Estrutura da Formação dos Educadores do Cooperjovem................................................ 44
Tabela 2 - Dados Consolidados do Cooperjovem.............................................................................. 44
Tabela 3 - Resultados do dia C.......................................................................................................... 62
Tabela 4 – Repasses Suplementares realizados em 2013, por UE..................................................... 83
Tabela 5 - Transferências para Projetos Especiais............................................................................. 84
Tabela 6 - Evolução da Força de Trabalho....................................................................................... 120
Tabela 7 - Contratações.................................................................................................................... 120
Tabela 8 - Movimentação do Quadro Funcional.............................................................................. 121
Tabela 9 - Evolução do Quadro Efetivo por Cargo.......................................................................... 122
Tabela 10 - Ações de Capacitações Realizadas................................................................................ 125
Tabela 11 - Educação Continuada.................................................................................................... 127
Lista de Figuras
Figura 1 - Organograma Funcional do Sescoop Nacional................................................................. 20
Figura 2 - Macroprocessos do Sescoop Nacional.............................................................................. 27
Figura 3 - Árvore Estratégica do SESCOOP 2010-2013................................................................... 34
Figura 4 - Etapas de Implantação do Programa Cooperjovem.......................................................... 44
Figura 5 - Adesões de Cooperativas ao pggc, por Estado............................................................... 55
Figura 6 - Caminho para a Excelência de Gestão.............................................................................. 56
Figura 7 - Número de Cooperativas Inscritas no Prêmio Sescoop Excelência
de Gestão, por Estado ....................................................................................................................... 57
Figura 8 - Composição da Força de Trabalho – 2013...................................................................... 120
Figura 9 - Percentual de Colaboradores, por Cargo, em 2013......................................................... 121
Figura 10 – Percentual de Colaboradores por Sexo em 2013.......................................................... 122
Figura 11 - Percentual de Colaboradores por Faixa Salarial em 2013............................................. 123
Figura 12 - Percentual de Colaboradores por Faixa Etária em 2013............................................... 123
Figura 13 - Percentual de Colaboradores por Tempo de Casa em 2013.......................................... 124
Figura 14 - Percentual de Colaboradores por Escolaridade em 2013.............................................. 124
10
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Lista de Abreviações e Siglas
Abreviações e Siglas
ACI
AUDIT
BACEN
CAR
CGU
CMN
DMS
DN
FGCoop
Fundecoop
GECOM
GEFIN
GEFOR
GELIC
GELOG
GEMDC
GEPES
GEPLAN
GEPROM
GERIN
GETIN
IN
LOA
MTE
OCB
OCE
PAAI
PDGC
RAAAI
TCU
UE
UN
WOCCU
Descrição
Aliança Cooperativa Internacional
Assessoria de Auditoria e Controle
Banco Central do Brasil
Cadastro Ambiental Rural
Controladoria-Geral da União
Conselho Monetário Nacional
Declaração Mensal de Serviços
Decisão Normativa
Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito
Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo
Gerência de Comunicação
Gerência de Finanças
Gerência de Formação e Qualificação Profissional
Gerência de Licitações e Contratos
Gerência de Logística
Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas
Gerência de Pessoas
Gerência de Planejamento
Gerência de Promoção Social
Gerência de Relações Institucionais
Gerência de Tecnologia da Informação
Instrução Normativa
Lei Orçamentária Anual
Ministério do Trabalho e Emprego
Organização das Cooperativas Brasileiras
Organização de Cooperativas Estaduais
Programa de Autoavaliação Institucional
Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas
Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna
Tribunal de Contas da União
Unidade Estadual
Unidade Nacional
World Council of Credit Unions
11
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Mensagem do Presidente
O ano de 2013 marcou o aprofundamento de ações indubitavelmente relevantes para o cooperativismo brasileiro, fruto de iniciativas voltadas para o fortalecimento da governança e da gestão do
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
O foco na atuação sistêmica proporcionou a identificação de insumos fundamentais para a estruturação da atuação em rede, visando a superação dos grandes desafios colocados para o cooperativismo
brasileiro, o que só foi possível em virtude do fortalecimento dos mecanismos de governança em
todos os níveis.
No ano que passou, iniciou-se o trabalho de revisão e atualização do Planejamento Estratégico do
Sescoop, ancorado nessa premissa de atuação sistêmica e na construção conjunta com especialistas,
dirigentes de cooperativas, funcionários e demais partes interessadas, que nos forneceu um conjunto
robusto de conhecimento para enfrentar as questões abordadas no nosso cenário para 2025.
Uma dessas questões está relacionada com a valorização dos princípios e doutrina que norteiam
a filosofia cooperativista, que foi fortemente trabalhada pelo Sescoop, com destaque para o reforço
do trabalho com os jovens, representados em duas iniciativas importantes, que são o Jovemcoop e o
Cooperjovem, além do voluntariado, representado pelo Dia C, temas fundamentais para o desenvolvimento baseado na equidade, valorização da comunidade e responsabilidade social.
O lançamento do Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC), no âmbito
do projeto de Metodologia e Índice de Boas Práticas, viabilizou o reconhecimento do Sescoop pelas cooperativas com o seu inequívoco compromisso institucional com o tema do fortalecimento da
gestão, condição intrínseca ao desenvolvimento sustentável. Em 2013, conseguimos beneficiar mais
de 10% das cooperativas registradas, o que corresponde a cerca de 650 empreendimentos, cujos resultados obtidos são dignos de registro. A nossa meta é levarmos as ações dessa iniciativa a todas as
cooperativas para serem reconhecidas pelas boas práticas de gestão, até 2016!
Para conseguirmos tamanha adesão das cooperativas ao PDGC, foi necessário investir fortemente
em ferramentas de relacionamento com as cooperativas e uma delas, concluída em 2013, foi o Cadastro Nacional das Cooperativas, que já está em operação, cujos resultados serão potencializados em
2014, com o início dos trabalhos para a realização do Censo das Cooperativas Brasileiras.
Internamente, foi realizado um trabalho incansável de valorização das pessoas, com investimentos
maciços em iniciativas voltadas para a qualidade de vida no ambiente de trabalho e para o desenvolvimento dos profissionais, sendo destaque a execução do plano de cargos e salários na Unidade
Nacional, que foi adotado em diversas Unidades Estaduais.
Além disso, foram redimensionadas e fortalecidas áreas estratégicas do Sescoop, como a Gerência
Geral, as áreas finalísticas e o planejamento estratégico. Em paralelo, criamos áreas específicas de
controladoria e licitações e contratos, visando conferir maior agilidade, transparência e efetividade
aos resultados a serem alcançados.
Essas e outras iniciativas igualmente relevantes geraram um conjunto consistente de resultados
que poderão ser constatados nas próximas páginas, fruto da percepção sobre a importância de dois
temas que foram o eixo central da nossa atuação no ano de 2013 e que permearão o conteúdo deste
documento: a governança e a gestão.
Certos de que estamos produzindo subsídios para que o cooperativismo seja reconhecido pela
sociedade por sua competitividade, integridade e capacidade de promover a felicidade de seus cooperados, desejamos uma boa leitura e fazemos votos de que este movimento seja cada vez mais reconhecido pela sociedade brasileira.
Márcio Lopes de Freitas
12
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Introdução
O cooperativismo brasileiro apresenta indicadores expressivos ao longo dos anos. O número de
empregos e de cooperados cresce significativamente, demonstrando que o segmento cooperativista
atua em bases sólidas.
Os dados abaixo comprovam a evolução do cooperativismo brasileiro em 2013: o número de cooperados cresceu 10,7% e o de empregados, 8,5%. O número de cooperativas, entretanto, manteve-se
estável, em decorrência das sinergias verificadas no setor, o que é muito positivo, pois ganha-se em
representatividade e competitividade, com economias de escala.
Número de Cooperativas
2012
2013
6.586
6.603
Variação
(%)
0,3%
Número de cooperados
2012
2013
10.008.835
11.081.977
Variação
(%)
10,7%
Número de empregados
2012
2013
296.286
321.467
Variação
(%)
8,5%
Fonte: Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas (GEMDC)
Segundo números divulgados pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), o cooperativismo
gera mais de 100 milhões de empregos no mundo, está presente em mais de 100 países e congrega 1
bilhão de pessoas. As 300 maiores cooperativas do mundo juntas somam um PIB de US$ 1,1 trilhão
e, se fossem um país, formariam a nona economia mundial.
No Brasil, o cooperativismo desempenha um papel significativo no desenvolvimento da sociedade. Promove, entre outros benefícios, o acesso a crédito, saúde, educação, moradia e mercado de
trabalho para amplos segmentos da população brasileira.
Dados publicados pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior mostram
que, nos primeiros sete meses de 2013, as exportações de cooperativas brasileiras apresentaram aumento de 7,4% sobre o ano de 2012, alcançando um total de US$ 3.429,6 milhões. Considerando a
série histórica desde 2007, para o período em análise, esse foi o maior resultado alcançado.
Adicionalmente, o Banco Central (BACEN) publicou recentemente estudo afirmando que as
Cooperativas Financeiras cresceram 21% em 2013, enquanto o Sistema Financeiro Nacional
(SFN) cresceu em média 10%. O conjunto de 1.154 cooperativas de crédito brasileiras (e suas
respectivas centrais, confederações e bancos cooperativos) finalizou o ano de 2013 com crescimento duas vezes superior ao dos bancos tradicionais, mantendo a trajetória verificada nos
últimos 20 anos.
Esse desempenho positivo tende a se consolidar, com a criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCOOP), que dará maior credibilidade ao Sistema de Crédito Cooperativo
Nacional. O fundo foi constituído por meio da Resolução 4.284/2013, do CMN, e tem por objeto
prestar garantia de crédito nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de
instituição associada, até o limite de R$ 250 mil reais por pessoa.
De acordo com dados do Jornal O Estado de São Paulo, o PIB brasileiro cresceu 2,3% em 2013,
puxado pela agropecuária, que apresentou expansão de 7%, a maior da série histórica, iniciada em
1996. O Valor Bruto da Produção agropecuária do Brasil em 2013 somou 430 bilhões de reais, crescimento de 11,3% em relação a 2012. Atualmente no Brasil, são mais de 1.561 cooperativas agropecuárias, com 48% de participação na produção nacional, conforme dados publicados pelo Ministério da Agricultura.
Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), das 1.258 empresas de planos de
saúde no Brasil, 433 são cooperativas, correspondendo a 34% das operadoras com registro ativo
na ANS. As cooperativas médicas e odontológicas participantes do setor são responsáveis pelo
atendimento a 24 milhões de usuários. Com movimentação de R$ 34,5 bilhões de reais em 2013,
as cooperativas têm uma participação correspondente a 36% do mercado de saúde suplementar,
13
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
retornando a seus cooperados e prestadores mais de R$ 28,4 bilhões ou 82% dos valores arrecadados com a venda de planos de saúde, valores acima da média das demais empresas operadoras do
mercado.
Considerando esse contexto de desafios e sendo inegáveis os benefícios gerados pelo cooperativismo no desenvolvimento do País, o Sescoop Nacional atua na formação profissional e na promoção
social dos trabalhadores e cooperados, bem como no monitoramento, visando ao desenvolvimento
econômico e social integrado das cooperativas.
Este Relatório de Gestão está estruturado em tópicos, abaixo sintetizados:
• Capítulo 1 - Identificação e atributos da unidade: apresenta os dados e informações sobre a
identificação da Unidade Estadual;
• Capítulo 2 - Planejamento e resultados alcançados: apresenta os comentários e informações
sobre a construção do plano estratégico, das estratégias adotadas, da execução física e financeira, além dos indicadores de desempenho operacional da Unidade;
• Capítulo 3 - Estrutura de governança e de autocontrole da gestão: apresenta as informações e comentários sobre a relação e remuneração dos dirigentes e membros da diretoria e dos
conselhos de administração e fiscal. Comenta ainda o funcionamento da Auditoria Interna e a
qualidade e suficiência dos controles internos;
• Capítulo 4 - Programação e execução orçamentária e financeira: apresenta os dados, informações e comentários a respeito da programação e execução orçamentária e financeira da
Unidade, além das transferências mediante convênios e instrumentos análogos;
• Capítulo 5 - Gestão de pessoas, terceirização de mão de obra e custos relacionados: apresenta as considerações sobre a estrutura de pessoal da Unidade e do quadro de estagiários e
terceirizados;
• Capítulo 6 - Gestão do patrimônio mobiliário e imobiliário: apresenta considerações a respeito da gestão da frota de veículos e do patrimônio imobiliário da Unidade;
• Capítulo 7 - Gestão da tecnologia da informação: apresenta considerações sobre os destaques na gestão da tecnologia da informação da Unidade;
• Capítulo 8 - Gestão do uso dos recursos renováveis e sustentabilidade ambiental: apresenta os comentários sobre as medidas e critérios adotados para o uso racional dos recursos;
• Capítulo 9 - Conformidades e tratamento de disposições Legais e Normativas: apresenta
considerações e informações sobre o atendimento às deliberações do TCU e sobre a estrutura
da Auditoria Interna;
• Capítulo 10 - Informações contábeis: apresenta informações e comentários sobre os critérios
e procedimentos contábeis adotados, além das demonstrações contábeis e o parecer da auditoria independente;
• Capítulo 11 - Outras informações sobre a gestão: apresenta as informações consideradas
relevantes para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão no exercício.
Cumpre ressaltar que as informações contábeis aqui apresentadas são relativas ao período compreendido entre os dias 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2013.
O Sescoop não realizou execução física ou financeira de ações estruturadas pela LOA bem como
não possui servidores inativos e pensionistas no seu Quadro de Pessoal, de modo que essas informações não constam no presente Relatório de Gestão.
14
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Os Relatórios de Gestão correspondentes a exercícios anteriores encontram-se disponíveis em
formato eletrônico, no endereço www.brasilcooperativo.coop.br.
15
Capítulo 1
Identificação e
Atributos da Unidade
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Capítulo 1
Identificação e Atributos da Unidade
1.1. Identificação da entidade
Poder e Órgão de Vinculação
Poder: Executivo
Órgão de Vinculação: Ministério do Trabalho e Emprego - MTE
Identificação da Unidade Jurisdicionada
Código SIORG: 002844
Denominação completa: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Unidade Nacional
Denominação abreviada: Sescoop/UN CNPJ: 03.087.543/0001-86
Situação: ativa
Natureza Jurídica: Serviço Social Autônomo
Finalidade: organizar, administrar e executar o ensino de formação profissional, a
promoção social dos empregados de cooperativas, cooperados e de seus familiares, e o
monitoramento das cooperativas.
Telefones/Fax de contato:
(061) 3217-1501
(061) 3217-1502
E-mail: [email protected]
Página na Internet: http://www.brasilcooperativo.coop.br
Endereço Postal: SAUS Quadra 4, bloco I, lote 3-A, Brasília/DF - CEP 70.070-936
Código CNAE: 85.99.6-99
1.2. Identificação do número, data e ementa da norma de criação e das demais
normas sobre a gestão e a estrutura do Sescoop Nacional
Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada
Medida Provisória nº 1.715, de 03 de setembro de 1998 e suas reedições e Decreto nº 3.017, de 07 de abril de 1999,
publicado no Diário Oficial da União em 07 de abril de 1999 (Aprova o Regimento do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – Sescoop); Lei nº 11.524/2007 de 23 de novembro de 2007.
Outras normas infralegais sobre a gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada
Regimento Interno do Sescoop, aprovado na 23ª reunião extraordinária do Conselho Nacional do Sescoop, realizada
em 05 de junho de 2013.
Manuais e publicações sobre as atividades da Unidade Jurisdicionada
Regulamento de Licitações e Contratos - Resoluções nº 850 e 860/2012.
Regulamento de Seleção de Pessoal - Resolução nº 300/2008.
17
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
1.3. Finalidade e competências institucionais
1.3.1. Finalidade: o Sescoop foi criado por meio da Medida Provisória nº 1.715, de 3 de
setembro de 1998, com a finalidade de organizar, administrar e executar, em todo o
território nacional, o ensino de formação profissional, desenvolvimento e promoção
social do trabalhador em cooperativa e dos cooperados (Art. 7º).
1.3.2. Competências: as competências do Sescoop estão definidas no DECRETO nº 3.017,
de 6 de abril de 1999. São elas:
I.
Organizar, administrar e executar o ensino de formação profissional, a promoção social dos empregados de cooperativas, cooperados e de seus familiares, e o monitoramento das cooperativas, em todo o território nacional;
II.
Operacionalizar o monitoramento, a supervisão, a auditoria e o controle em
cooperativas, conforme aprovado em Assembléia Geral da Organização das
Cooperativas Brasileiras – OCB;
III.
Assistir às sociedades cooperativas empregadoras na elaboração e execução
de programas de treinamento e na realização da aprendizagem metódica e
contínua;
IV.
Estabelecer e difundir metodologias adequadas à formação profissional e à
promoção social do empregado de cooperativa, do dirigente de cooperativa,
do cooperado e de seus familiares;
V.
Exercer a coordenação, a supervisão e a realização de programas e de projetos de formação profissional e de gestão em cooperativas, para empregados,
cooperados e seus familiares;
VI.
Colaborar com o poder público em assuntos relacionados à formação profissional e à gestão cooperativista e outras atividades correlatas;
VII.
Divulgar a doutrina e a filosofia cooperativistas como forma de desenvolvimento integral das pessoas;
VIII.
Promover e realizar estudos, pesquisas e projetos relacionados ao desenvolvimento humano, ao monitoramento e à promoção social, de acordo com os
interesses das sociedades cooperativas e de seus integrantes.
1.4. Identificação e descrição sucinta dos setores da economia local ou nacional
abrangidos pela atuação da entidade no exercício
O Sescoop atua em um ambiente de elevada complexidade, pois busca apoiar de modo efetivo
cooperativas de 13 (treze) diferentes ramos econômicos (da agricultura aos serviços, passando pelo
comércio e pela indústria), com portes distintos (das grandes às pequenas) e distribuídas espacialmente por todo o País (nos 26 estados e no Distrito Federal). Abaixo, uma síntese descritiva de cada um
dos ramos:
1. Agropecuário: composto por cooperativas de produtores rurais ou agropastoris e de pesca,
cujos meios de produção pertençam ao associado. Caracterizam-se pelos serviços prestados
aos associados, como recebimento ou comercialização da produção conjunta, armazenamento
e industrialização.
18
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
2. Consumo: constituído por cooperativas dedicadas à compra em comum de artigos de consumo
para seus associados. É o ramo mais antigo no Brasil e no mundo.
3. Crédito: cooperativas destinadas a promover a poupança e financiar necessidades ou empreendimentos de seus cooperados. Atuam no crédito rural e urbano.
4. Educacional: cooperativas de profissionais em educação, de alunos, de pais de alunos, de empreendedores educacionais e de atividades afins. O papel da cooperativa de ensino é ser mantenedora da escola.
5. Especial: cooperativas de pessoas que precisam ser tuteladas (menor de idade ou relativamente
incapaz) ou as que se encontram em situação de desvantagem nos termos da Lei nº 9.867, de 10
de novembro de 1999. A atividade econômica mais comum neste ramo é a produção artesanal de
peças de madeira, roupas ou artes plásticas.
6. Habitacional: compõe-se de cooperativas destinadas à construção, manutenção e administração
de conjuntos habitacionais para seu quadro social.
7. Infraestrutura: atende direta e prioritariamente o próprio quadro social com serviços de infraestrutura. As cooperativas de eletrificação rural, que são a maioria deste ramo, aos poucos estão
deixando de ser meras repassadoras de energia, para se tornarem geradoras de energia.
8. Mineral: constituído por cooperativas com a finalidade de pesquisar, extrair, lavrar, industrializar,
comercializar, importar e exportar produtos minerais.
9. Produção: compõe-se de cooperativas dedicadas à produção de um ou mais tipos de bens e produtos, quando detêm os meios de produção.
10. Saúde: constituído por cooperativas que se dedicam à preservação e promoção da saúde humana
em seus variados aspectos.
11. Trabalho: engloba todas as cooperativas constituídas por categorias profissionais (professores,
engenheiros, jornalistas e outros), cujo objetivo é proporcionar fontes de ocupação estáveis e
apropriadas aos seus associados, por meio da prestação de serviços a terceiros.
12. Transporte: composto de cooperativas que atuam no transporte de cargas e/ou passageiros.
13. Turismo e lazer: cooperativas prestadoras de serviços turísticos, artísticos, de entretenimento, de
esportes e de hotelaria. Atendem direta e prioritariamente a seu quadro social nestas áreas.
19
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
1.5. Organograma funcional
Em conformidade com o Plano Estratégico 2010-2013, a estrutura organizacional da Unidade vigente no final de 2013 era a seguinte:
Figura 1: Organograma funcional do Sescoop Nacional
Estrutura Organizacional Sescoop
Conselhos
Conselho Nacional
Assessoria
Especial
Asesp
Conselho Fiscal
Assessoria
de Auditoria
e Controle
Audit
Presidência
Presid
Diretoria Executiva
Superintendência
Super
Assessoria
Jurídica
Asjur
Gerência Geral
GGER
Gerência de
Constroladoria
GECONT
Gerência de
Formação e
Qualificação
Profissional
GEFOR
Gerência de
Promoção Social
GEPROM
Gerência de
Monitoramento e
Desenvolvimento
de Cooperativas
GEMDC
Gerência de
Planejamento
GEPLAN
Gerência
de Pessoas
GEPES
Gerência de
Logística
GELOG
Gerência de
Relações
Institucionais
GERIN
Gerência de
Tecnologia da
Informação
GETIN
Gerência
de Finanças
GEFIN
Gerência de
Comunicação
GECOM
Gerência de
Licitações e
Contratos
GELIC
Legenda:
Subordinação hierárquica
Relação funcional
Fonte: Gerência de Pessoas
A estrutura acima apresentada derivou-se de alteração no modelo de atuação, em virtude de reestruturação interna com vistas à otimização dos processos internos e maior eficiência no desenvolvimento de suas atividades, conforme abaixo discriminado:
• A Gerência-Geral de Desenvolvimento de Cooperativas (GGDC) e a de Operações (GGOP)
foram fundidas e transformadas na Gerência-Geral (GGER);
• As Assessorias de Planejamento (ASPLAN) e de Gestão Estratégica (AGEST) foram fundidas
e transformadas na Gerência de Planejamento;
• Foram criadas as Gerência de Licitações e Contratos, de Controladoria; e
• A Gerência de Relações Institucionais foi incorporada ao organograma do Sescoop.
Com a reestruturação das áreas, os processos internos ficaram mais harmônicos, propiciando uma
estrutura adequada para o desenvolvimento das atividades de forma sistêmica e capaz de gerar mais
resultados para o público alvo do Sescoop.
20
Competências
É o órgão detentor do poder originário e soberano. Tem composição tripartite (governo
federal, organizações representativas do setor
produtivo e dos trabalhadores). Sua composição integra 11 conselheiros que representam:
a Organização das Cooperativas Brasileiras
– por seu presidente – e mais quatro representantes das regiões brasileiras (Norte/Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste); o Ministério
do Trabalho e Emprego; o Ministério da
Previdência Social; o Ministério da Fazenda;
o Ministério do Planejamento, Orçamento e
Gestão; o Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento e os trabalhadores em sociedades cooperativas.
Área
Conselho Nacional
21
•
•
•
•
•
•
•
parecer do Conselho Fiscal e o relatório anual de atividades, determinando seu encaminhamento à Secretaria Federal de Controle Interno e ao Tribunal de Contas da União, nos termos da lei;
Aprovar as normas para a contratação de pessoal do quadro efetivo, o plano de cargos, salários e benefícios,
o quadro de pessoal e a tabela de remuneração correspondente, da Unidade Nacional do Sescoop;
Homologar o nome do superintendente da Unidade Nacional do Sescoop, por indicação do presidente do
Conselho Nacional;
Deliberar sobre a aplicação dos recursos financeiros do Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo
(FUNDECOOP) que lhe sejam apresentados pela Diretoria-Executiva;
Autorizar a Diretoria-Executiva a assinar Contrato de Gestão, por cooperação, com a Organização das
Cooperativas Brasileiras (OCB) e com as Organizações das Cooperativas Estaduais (OCE) ou Unidade Estadual da OCB e as alterações e ajustamentos que as partes, de comum acordo, entendam como necessárias,
no decurso de sua execução, ou quando aconselhadas pela fiscalização, auditoria ou pela supervisão;
Autorizar, com base em parecer interno, a aquisição, alienação, cessão ou gravame de bens imóveis; aprovar normas de licitação próprias e simplificadas para disciplinar as contratações de obras, serviços, compras, alienações e as situações de sua dispensa ou inexigibilidade, de acordo com as disposições legais;
Autorizar a Diretoria-Executiva a assinar convênios, contratos e ajustes ou outros instrumentos jurídicos,
de acordo com o inciso III, letra “b” do art. 3º, e art. 5º, do referido Regimento Interno;
Autorizar a Diretoria-Executiva a assinar contratos de cooperação com as Organizações das Cooperativas
Estaduais (OCE) ou Unidade Estadual da OCB, detalhando e delegando-lhes atribuições executivas de
suas atividades;
De acordo com o Regimento Interno do Sescoop, as atribuições do Conselho Nacional são:
• Fixar a política de atuação do Sescoop e estabelecer as diretrizes gerais a serem adotadas pelas Administrações da Unidade Nacional (UN) e das Unidades Estaduais (UEs);
• Aprovar o Regimento Interno do Sescoop e suas alterações;
• Aprovar a estrutura organizacional do Sesccop e as alterações necessárias, quando for o caso;
• Aprovar os planos anuais e plurianuais de trabalho, os orçamentos e as reformulações que se fizerem necessárias;
• Aprovar, no âmbito da Unidade Nacional (UN), o balanço geral, as demais demonstrações financeiras, o
Atribuições
Quadro 1 - Detalhamento do Organograma Funcional do Sescoop Nacional
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Área
Competências
Criar a Unidade de Auditoria Interna, em conformidade com a legislação pertinente e aprovar o respectivo
Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAAAI);
Estabelecer outras competências ao presidente do Conselho Nacional, além das enumeradas no artigo 23
do referido Regimento Interno;
Estabelecer outras competências ao superintendente, além das enumeradas no art. 24 do referido Regimento Interno;
Estipular o valor da cédula de presença e das diárias, quando for o caso, para os membros do Conselho Nacional e para o Conselho Fiscal;
Estipular a verba de representação do presidente do Conselho Nacional; estabelecer o limite máximo de
remuneração do superintendente;
Criar as Administrações Estaduais e/ou Regionais e determinar que seja consolidada a execução dos programas de trabalho das Administrações Estaduais ou Regionais, no que tange à formação profissional cooperativista e à promoção social, e pronunciar-se sobre esses programas;
Determinar as providências cabíveis, com base no parecer dos órgãos da Unidade Nacional do Sescoop e
de supervisão, fiscalização ou de auditoria exercida sobre a Unidade Estadual ou Regional que não cumprir
disposição legal, regimental, resolução do Conselho Nacional ou nos casos de comprovada ineficiência;
Aplicar penalidade disciplinar a seus membros, inclusive de suspensão ou perda do mandato, conforme a
natureza, repercussão e gravidade da falta cometida;
Aplicar, com base no resultado da fiscalização, as penalidades disciplinares que couberem aos responsáveis pelas Administrações Estaduais;
Exigir das auditorias, além das atribuições técnicas normais, a verificação rigorosa do cumprimento da
aplicação dos recursos, conforme estipula o Capítulo VII do referido Regimento;
Indicar o presidente do Conselho Nacional do Sescoop, na hipótese de impedimento legal deste, conforme
§ 4º do art. 13 do referido Regimento Interno. O Conselho Nacional será convocado pelo superintendente
da Unidade Nacional do Sescoop, nos moldes do inciso XV do art. 24 deste Regimento Interno;
Autorizar a constituição de Unidades Regionais, resultantes da integração de duas ou mais Unidades Estaduais do Sescoop, conforme definido no § 3º do art. 6º deste Regimento Interno, podendo, inclusive, reverter integrações já autorizadas;
Estabelecer para o Conselho Nacional outras atribuições de acordo com a legislação vigente e; solucionar
os casos omissos no referido Regimento Interno.
•
22
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Autorizar a contratação de auditoria independente externa ou perícia, observando as normas de licitação
aprovadas;
•
Atribuições
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Competências
É o órgão de assessoramento do Conselho
Nacional na gestão orçamentária, patrimonial e financeira. Também possui composição tripartite. É composto de seis Conselheiros, representantes das seguintes entidades:
Organização das Cooperativas Brasileiras
(dois representantes); Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Ministério
da Previdência Social; Ministério da Fazenda; representante dos trabalhadores em sociedades cooperativas.
É o órgão de gestão e administração central.
Entre outras funções, deve zelar pelo cumprimento do Regimento Interno, fazer cumprir
as deliberações do Conselho Nacional, respeitando sempre as normas e as diretrizes da
instituição.
É a Unidade da estrutura organizacional destinada a administrar Unidades Estaduais sob
intervenção, visando à correção de situações
irregulares e anormais, reportando-se ao
Conselho Estadual e à Diretoria-Executiva
para prestação de contas dos atos praticados.
É a Unidade da estrutura organizacional que
atua no acompanhamento preventivo e corretivo das ações desenvolvidas pelas Unidades Estaduais e Nacional, relativas ao cumprimento de dispositivos legais e normativos
internos, objetivando o fortalecimento da
gestão do Sescoop.
É a Unidade da estrutura organizacional que
oferece respaldo legal à atuação institucional
no que se refere à elaboração dos instrumentos jurídicos, normativos, manifestações de
ordem legal e acompanhamento processual
nas questões em que a instituição é parte.
Área
Conselho Fiscal
Diretoria-Executiva
Assessoria Especial
Assessoria de Auditoria e Controle (AUDIT)
23
Assessoria Jurídica (ASJUR)
Realizar representação e defesa judicial e administrativa; Gestão do marco regulatório; Elaboração de normativos e instrumentos jurídicos; Apoio aos processos de Sindicância, Intervenções e Tomadas de Contas
Especiais; Eventos de alinhamento jurídico; Formalização de convênios, patrocínios e outras parcerias;
Suporte às Unidades Estaduais.
Realizar auditorias, inspeções e acompanhamentos contábeis, financeiros, orçamentários, operacionais e
patrimoniais, com foco na melhoria contínua; Acompanhamento e suporte às Unidades Estaduais na elaboração e implementação de planos de melhoria dos controles internos.
Realizar gestão e prestação de contas dos processos de intervenção.
Propor planos de trabalho ao Conselho Nacional e atuar por sua execução, além de estabelecer normas internas de funcionamento da entidade, e trabalhar pela implementação das políticas e diretrizes estratégicas
estabelecidas para o Sistema.
Acompanhar e fiscalizar a execução financeira, orçamentária e os atos de gestão; examinar e emitir pareceres sobre o Programa de Trabalho, sobre as propostas de orçamentos anuais e plurianuais, o balanço geral
e demais demonstrações financeiras; elaborar o seu Regimento Interno, compatível com este Regimento,
no que for aplicável, submetendo-o à homologação do Conselho Nacional do Sescoop e; recomendar a
aprovação ou não da prestação de contas da Unidade Nacional do Sescoop, com as devidas observações,
quando o caso exigir.
Atribuições
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Competências
É a Unidade da estrutura organizacional que
define as diretrizes e o gerenciamento de programas, projetos, processos, ações, atividades
e equipes das gerências sob sua responsabilidade, visando ao alcance dos objetivos institucionais; subsidia estrategicamente a Diretoria-Executiva e Conselhos com informações
e outros elementos que favoreçam a tomada
de decisões; acompanha funcionalmente as
atividades das unidades organizacionais de
assessoria e a interlocução com a unidade
organizacional equivalente nas demais instituições que integram o Sescoop, garantindo o
alinhamento sistêmico.
É a Unidade da estrutura organizacional
que propõe e monitora o desempenho dos
processos envolvidos na gestão operacional
com relação às metas e indicadores operacionais previamente estabelecidos com vistas a avaliar os resultados alcançados pela
instituição.
É a Unidade da estrutura organizacional que
coordena as ações relacionadas com a formação e a qualificação profissional, bem como
a divulgação da doutrina e da filosofia cooperativistas, para o público-alvo, apoiando
as Unidades Estaduais no desenvolvimento
das cooperativas, em consonância com o
Planejamento Estratégico.
É a Unidade da estrutura organizacional que
coordena programas de promoção social voltadas para o público-alvo do Sescoop, apoiando as Unidades Estaduais na implementação
perante as cooperativas, em consonância com
o Planejamento Estratégico.
Área
Gerência-Geral
Gerência de Controladoria
(GECONT)
Gerência de Formação e Qualificação Profissional (GEFOR)
24
Gerência de Promoção Social
(GEPROM)
Realizar construção integrada/atualização de diretriz de desenvolvimento de cooperativas, Desenvolvimento, sistematização, atualização e gestão de portfólio de iniciativas de promoção social e consolidação
de informações e resultados; Desenvolvimento de iniciativas para divulgação da doutrina cooperativista;
Suporte às Unidades Estaduais.
Realizar construção integrada/atualização de diretriz de desenvolvimento de cooperativas; Desenvolvimento, sistematização, atualização e gestão de portfólio de iniciativas de formação profissional e consolidação de informações e resultados; Desenvolvimento de iniciativas para divulgação da doutrina cooperativista e Suporte às Unidades Estaduais.
Realizar mapeamento, acompanhamento, auditoria e controle dos processos institucionais; mensurar, consolidar e analisar informações operacionais advindas das gerências e assessorias, visando subsidiar a tomada de decisões; apoiar o processo de prestação de contas anual; acompanhar as Unidades (Nacional e
Estaduais), com vistas à melhoria da gestão (compartilhado com a AUDIT); acompanhar os resultados
institucionais (desempenho operacional) por meio de indicadores; acompanhar e fiscalizar a prestação de
contas de convênios e patrocínios; Suporte às Unidades Estaduais.
Subsídio à tomada de decisões estratégicas; Interlocução e alinhamento com as demais instituições do
Sescoop e Suporte às Unidades Estaduais.
Realizar gestão dos programas, projetos, processos, ações, atividades e equipes das áreas sob sua responsabilidade; Coordenação funcional das assessorias e gerências;
Atribuições
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Competências
É a Unidade da estrutura organizacional que
promove estudos e pesquisas, estrutura análises e cenários socioeconômicos, bem como
desenvolve soluções e ferramentas, apoiando a atuação das Unidades Estaduais na melhoria da gestão das cooperativas, em consonância com o Planejamento Estratégico.
É a Unidade da estrutura organizacional
que coordena todas as etapas do planejamento estratégico da Unidade Nacional,
alinhada aos direcionadores estratégicos
sistêmicos, desde a sua elaboração até sua
aprovação, bem como o monitoramento,
gerenciamento, avaliação, revisão e atualização, assim como apoiar as Unidades Estaduais na construção do seu planejamento
estratégico alinhado aos direcionadores estratégicos sistêmicos.
É a Unidade da estrutura organizacional que
coordena as diretrizes, políticas e procedimentos de gestão de pessoas, englobando
as ações relacionadas com administração de
pessoal, bem como movimentação, desenvolvimento e reconhecimento de recursos
humanos.
É a Unidade da estrutura organizacional que
oferece o suporte operacional e administrativo necessário ao funcionamento da instituição, por meio de gestão documental, controle patrimonial, aquisição de bens e serviços,
apoio à realização de eventos, apoio administrativo e serviços gerais.
Área
Gerência de Monitoramento e
Desenvolvimento de Cooperativas (GEMDC)
Gerência de Planejamento
(GEPLAN)
Gerência de Pessoas (GEPES)
Gerência de Logística (GELOG)
25
Realizar apoio logístico; Apoio administrativo; Suporte à realização de eventos; Gestão de viagens; Gestão
dos serviços gerais; Gestão documental; Administração do estoque, almoxarifado e patrimônio; Suporte às
Unidades Estaduais.
Realizar gestão administrativa de pessoas; Gestão estratégica de pessoas (captação e seleção, educação
corporativa, gestão do desempenho, remuneração, cargos e carreiras – gestão por competências); Gestão do
clima organizacional, da qualidade de vida e do conhecimento; Suporte às Unidades Estaduais.
Realizar construção, implementação, monitoramento e atualização do plano estratégico de longo prazo,
bem como sua execução anual, física e orçamentária; Elaboração da prestação de contas institucional;
Apoio à gestão do Fundecoop com base nas diretrizes definidas pelo Conselho Nacional; Divulgação e
implementação de políticas e diretrizes dos Conselhos; Suporte às Unidades Estaduais.
Realizar gestão do cadastro e das informações de cooperativas; Diagnósticos, estudos e pesquisas sobre
o desempenho e ambiente de atuação das cooperativas; Construção integrada/atualização de diretriz de
desenvolvimento de cooperativas, desenvolvimento, sistematização, atualização e gestão de portfólio de
iniciativas de monitoramento e consolidação de informações e resultados; Suporte às Unidades Estaduais.
Atribuições
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
26
É a Unidade da estrutura organizacional
que acompanha, participa e propõe debates
sobre temas que são de relevância para a
instituição, nacional e internacionalmente,
bem como o mapeamento dos stakeholders
e dos cenários interno e externo que afetam a
instituição e os gerencia, visando ao melhor
posicionamento estratégico político-institucional.
É a Unidade da estrutura organizacional que
oferece estrutura tecnológica, de suporte e
de segurança da informação, criando condições para a execução das atividades institucionais.
É a Unidade da estrutura organizacional que
garante a correta administração dos recursos
financeiros, abrangendo o processo de recebimento, repasse e movimentação, bem como
cumprir as obrigações contábeis e financeiras
da instituição.
É a Unidade da estrutura organizacional que
zela pela imagem e fortalecimento da identidade institucional por meio de informações
divulgadas nos veículos internos e externos
de comunicação, bem como assessora a instância diretiva em seus processos de comunicação perante os diferentes públicos formadores de opinião.
É a Unidade da estrutura organizacional responsável pela Gestão e fiscalização dos processos de compras e licitações, bem como
apoiar as áreas requisitantes na elaboração
dos instrumentos necessários à contratação
de bens e serviços.
Gerência de Relações Institucionais (GERIN)
Gerência de Tecnologia da
Informação (GETIN)
Gerência Financeira (GEFIN)
Gerência de Comunicação
(GECOM)
Gerência de Licitações e Contratos (GELIC)
Fonte: Gerência de Pessoas
Competências
Área
Realizar aquisição de produtos e serviços; gerir fornecedores; gerir contratos; elaborar instrumentos jurídicos relacionados com o processo; fornecer suporte às Unidades Estaduais.
Realizar gestão da imagem e da marca; Comunicação interna e externa; Assessoria de imprensa; Marketing; Suporte às Unidades Estaduais.
Realizar gestão financeira; Contabilidade; Arrecadação; Prestação de contas financeira anual; Suporte às
Unidades Estaduais.
Realizar proposição e implantação de políticas de TI, validadas por comitê gestor; Disponibilização de
infraestrutura e suporte tecnológico; Disponibilização de ambiente de hardware, software e telecomunicações; Coordenação da aquisição e ou/desenvolvimento de programas e aplicativos de apoio às atividades
institucionais; Suporte às Unidades Estaduais.
Realizar formação de redes e parcerias estratégicas nacionais e internacionais; Estudos, pesquisas, análise
de cenários, mapeamento e gestão das partes interessadas; Relações públicas, incluindo acompanhamento
de convênios, patrocínios e parcerias; Interlocução e relacionamento com órgãos governamentais, entidades parceiras e outros atores de interesse; Suporte às Unidades Estaduais.
Atribuições
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
1.5.1. Macroprocessos
A Unidade Nacional construiu a cadeia de valor com base no mapeamento de todas as atividades
desenvolvidas e consolidadas em macroprocessos. A cadeia de valor demonstra os principais macroprocessos, por meio dos quais são gerados resultados para o seu público-alvo.
Os processos, juntamente com os projetos, integram o modelo de gestão adotado que se caracteriza
por ser ágil, moderno, orgânico e adequado aos objetivos organizacionais e estratégicos. Os macroprocessos que integram a cadeia de valor estão divididos em governança, finalísticos e de apoio e
estão a seguir representados:
Figura 2: Macroprocessos do Sescoop Nacional
Sescoop
unidade nacional
Governança
Coordenação do
Ensino de Formação
Profissional
Coordenação das
Ações de Promoção Social
Gestão do Desenv.
e Modernização das
Cooperativas
Coordenação das
Ações de Monitoramento/
Desenvolvimento de
Cooperativas
Suporte operacional
às unidades estaduais
Avaliação de desempenho
do Sescoop
Gestão da
Infraestrutura
Gestão de
Pessoas
Gestão Financeira
Gestão
da TI
Fonte: Gerência de Controladoria
27
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Os macroprocessos e respectivos processos identificados foram distribuídos às diversas áreas que
compõem a estrutura organizacional, conforme descrito a seguir:
Quadro 2 - Detalhamento de Macroprocessos/Processos
ÁREA
MACROPROCESSOS/PROCESSOS (*)
Assessoria Jurídica
Governança/Jurídico/ Suporte Operacional às Unidades Estaduais.
Assessoria de Auditoria e
Controle
Governança/Auditoria/ Suporte Operacional às Unidades Estaduais.
Gerência-Geral
Desenvolvimento de Redes e Parcerias/Suporte Operacional às Unidades Estaduais /
Coordenação e acompanhamento das áreas subordinadas.
Gerência de Formação e
Qualificação Profissional
Coordenação da Educação e do Ensino de Formação Profissional/Desenvolvimento
de Programas de Ensino e Formação Profissional/Acompanhamento da Execução de
Programas e Ensino e Formação Profissional/ Avaliação dos Programas de Educação
e do Ensino de Formação Profissional/ Suporte Operacional às Unidades Estaduais.
Gerência de Promoção
Social
Coordenação das Ações de Promoção Social/ Desenvolvimento de Programas de Promoção Social/ Acompanhamento da Execução dos Programas de Promoção Social/ Avaliação dos Programas de Promoção Social/ Suporte Operacional às Unidades Estaduais.
Gerência de Monitoramento
Desenvolvimento de
Cooperativas
Coordenação das Ações de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas
Desenvolvimento de Redes e Parcerias/Avaliação de Desempenho do Desenvolvimento e
Modernização das Cooperativas/ Elaboração de Estudos e Pesquisas.
Gerência de Planejamento
Governança/ Suporte e Manutenção do Planejamento Estratégico do Sescoop/ Avaliação e Consolidação do Plano Estratégico das Unidades/ Monitoramento do Plano
Estratégico das Unidades/ Suporte Operacional às Unidades Estaduais/ Avaliação do
Desempenho da Governança/ Implementação das Políticas e Diretrizes dos Conselhos/ Prestação de Contas Institucional/ Sistema de Informações Gerenciais/ Mapeamento de Processos.
Gerência de Comunicação
Coordenação da Comunicação Institucional/Suporte Operacional às Unidades
Estaduais.
Gerência de Logística
Gestão da Infraestrutura/Aquisição de Bens e Serviços/Controle do Patrimônio/ Controle
do Estoque e Almoxarifado/ Apoio Administrativo/ Controle e Manutenção da Infraestrutura Física/ Acervo Documental/ Suporte à Realização de Eventos/Avaliação de Desempenho da Gestão de Infraestrutura/ Suporte Operacional às Unidades Estaduais.
Gerência de Tecnologia da
Informação
Gestão de TI/Definição de Políticas de TI/ Desenvolvimento de Sistemas (soluções
próprias) / Gestão de Software de Terceiros/Suporte Técnico/ Gestão
de Infraestrutura de TI/Avaliação de Desempenho da Gestão de TI/ Suporte
Operacional às Unidades Estaduais/Disponibilização de Tecnologias de Apoio a
Programas do Sescoop.
Gerência de Pessoas
Gestão de Pessoas/ Captação de Pessoas/ Gestão do Desempenho/Capacitação dos Colaboradores/ Qualidade de Vida/Negociações Sindicais/ Afastamento de Colaboradores/
Administração da Folha de Pagamento/Gestão do Conhecimento/Avaliação de Desempenho da Gestão de Pessoas/ Suporte Operacional às Unidades Estaduais.
Gerência Financeira
Gestão Financeira/Controle da Arrecadação/ Transferência de Recursos para as Unidades/ Aplicações Financeiras/Controle de Pagamentos/ Prestação de Contas/ Fluxo
de Caixa/ Contabilização/Avaliação de Desempenho da Gestão Financeira/ Suporte
Operacional às Unidades Estaduais.
Fonte: Gerência de Pessoas (GEPES)
(*) Macroprocessos/Processos em fase de atualização. Os processos relativos à GECONT, à GELIC e à GERIN não
foram desenhados em 2013, sendo a sua conclusão prevista para 2014.
28
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Capítulo 2
Planejamento e
Resultados Alcançados
29
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Capítulo 2
Planejamento e Resultados Alcançados
2.1.
Planejamento do Sescoop Nacional
O Plano Estratégico do Sescoop, aprovado em agosto de 2010, com horizonte de médio prazo
para 2010-2013, tem o desafio maior de impulsionar a sua atuação em prol do desenvolvimento das
cooperativas brasileiras, dando maior visibilidade aos resultados gerados em favor do público-alvo,
sem deixar de levar em conta que o cooperativismo é um movimento voltado para formas associativas e democráticas de organização da produção, do trabalho e do consumo, com foco no atendimento
às necessidades comuns dos seus associados e não apenas no lucro, seu principal diferencial diante
dos demais empreendimentos.
A importância do cooperativismo é comprovada em vários estudos. Um deles, elaborado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), apontou que as cooperativas somam aproximadamente 1 bilhão de
membros, em 92 países do mundo, o que equivale a 1/7 da população mundial. No Brasil, estima-se em
30 milhões o número de pessoas envolvidas com o cooperativismo.
Embora sejam sociedades sem fins lucrativos, as cooperativas atuam numa economia de mercado e
em concorrência com outras empresas. Apesar das diferenças na propriedade do capital, na destinação
dos resultados e na relação com as comunidades, as cooperativas agem em um ambiente competitivo,
em que predominam o mercado e as empresas capitalistas, devendo, portanto, estar bem preparadas.
Diante disso, o sistema cooperativista depara-se com o desafio de atender às demandas sociais de seus
cooperados e demais partes interessadas e, ao mesmo tempo, desenvolver-se em conformidade com um
mercado altamente competitivo.
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), criado em 1998, faz parte do
denominado “Sistema S” e tem como objetivo integrar o Sistema Cooperativista Nacional, bem como
auxiliá-lo a vencer seus desafios. Conforme apontado anteriormente, cabe ao Sescoop organizar, administrar e executar:
• O ensino de formação profissional cooperativista para cooperados, empregados de cooperativas e
familiares;
• A promoção social de cooperados, empregados de cooperativas e familiares; e
• O monitoramento das cooperativas em todo o território nacional.
Nesse sentido, as ações do Sescoop para o fortalecimento das cooperativas englobam capacitação,
valorização e melhor aproveitamento dos cooperados e empregados. Assim, a entidade busca patamares mais elevados de inovação e excelência, favorecendo a competitividade dos produtos e serviços
desses empreendimentos.
No cumprimento de sua missão, os desafios encontrados pelas entidades cooperativistas nos ambientes em que atuam são:
• Doutrina e Princípios: realizar ações capazes de tornar a doutrina e princípios do cooperativismo conhecidos e praticados;
• Legislação: atuar em parceria com entidades, principalmente a Organização das Cooperativas
Brasileiras (OCB), buscando tornar a legislação, sua interpretação e aplicação pelos órgãos julgadores e fiscalizadores adequadas aos preceitos cooperativistas;
• Cultura da cooperação: buscar sensibilizar a sociedade para a importância da cultura da cooperação, como forma de propiciar desenvolvimento econômico e social;
• Cooperativas: propiciar condições para a implantação de governança e gestão profissionalizadas das cooperativas, possibilitando atuação em ambientes competitivos, por intermédio da
capacitação dos dirigentes, cooperados e empregados, visando, portanto, à sustentabilidade dos
empreendimentos cooperativos.
30
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
• Resultados: realizar ações de monitoramento do desempenho das cooperativas, propondo as medidas adequadas à obtenção de resultados econômicos e sociais positivos, cuidando, em parceria
com a OCB, da transparência e divulgação dos resultados do sistema cooperativista.
• Imagem: atuar, em parceria com a OCB, no sentido de divulgar, zelar e fortalecer a imagem do
cooperativismo perante a sociedade.
Por ser um plano corporativo, as macroestratégias nele definidas orientam a realização de esforço
conjunto entre as Unidades Estaduais e Nacional para a obtenção de resultados. Os principais elementos do referido plano corporativo encontram-se descritos a seguir.
Missão e Visão
A função e a razão de ser do Sescoop estão contempladas em sua missão:
“Promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, por meio da
formação profissional, da promoção social e do monitoramento das cooperativas, respeitando
sua diversidade, contribuindo para sua competitividade e melhorando a qualidade de vida dos
cooperados, empregados e familiares”.
A visão de futuro descreve a situação desejada para o Sescoop, no horizonte do plano (2020), e configura-se como a síntese dos desejos e das aspirações quanto ao novo perfil institucional da organização.
Deve ser conquistada por meio de esforços coordenados de todos que trabalham e fazem a instituição. A
visão de futuro do Sescoop é:
“Ser reconhecido por sua excelência em formação profissional cooperativista, como promotor
da sustentabilidade e da autogestão das cooperativas e como indutor da qualidade de vida e bem
-estar social de cooperados, empregados e familiares”.
Objetivos Estratégicos Finalísticos
Os objetivos estratégicos do Sescoop revelam as principais escolhas da instituição para o período do
plano e são orientados para o alcance da Visão de Futuro e cumprimento da missão organizacional.
Neste Plano Estratégico, o Sescoop definiu treze objetivos estratégicos, dos quais oito são finalísticos e cinco de Administração e de Apoio.
Objetivo Estratégico 1 – Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e
os valores do cooperativismo em todo o Brasil.
A população, muitas vezes, não sabe distinguir o cooperativismo dos demais tipos societários, o que acaba
retirando vantagens e igualando as cooperativas às demais formas de produção, notadamente às empresas.
Assim, faz-se necessária a difusão da doutrina, dos princípios e dos valores do cooperativismo em
todo o Brasil como elementos integradores de uma organização social competitiva, mas que produz frutos sociais aos seus associados e demais atores integrados. Essa difusão contribuirá significativamente
para o desenvolvimento sustentável do cooperativismo.
Objetivo Estratégico 2 – Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista,
alinhada às suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade.
Em um ambiente cada vez mais competitivo, a eficiência da gestão é instrumento central para a sustentabilidade das organizações. A formação em gestão cooperativista se volta para a preparação em governança e
em gestão profissional das cooperativas, além de formação de lideranças cooperativistas. Difere das abordagens empresariais à medida que se alinha à doutrina, aos princípios e valores do cooperativismo.
Objetivo Estratégico 3 – Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas na formação profissional.
31
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Além da formação em gestão cooperativista, as cooperativas necessitam de cooperados e empregados em outras áreas administrativas e em suas áreas de atuação específicas.
Tendo em vista a grande diversidade de ramos de negócio no sistema cooperativista, dispersos em todo
o País, não é possível nem adequado que o Sescoop desenvolva programas de formação profissional para
todas as necessidades de todas as cooperativas. O Sescoop focará seus esforços na identificação das diversas
demandas, formação de parcerias e viabilização de soluções de formação profissional para as cooperativas.
Objetivo Estratégico 4 – Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas.
Um dos princípios do cooperativismo é a gestão democrática. Como a cooperativa é uma entidade que
agrega no mínimo 20 associados, tendo cada um o mesmo poder de voto nas decisões estratégicas, uma
boa governança é fundamental para sua sustentabilidade e seu crescimento. Além disso, organizações
com modelos mais complexos de governança tendem a refletir essa complexidade também em sua gestão.
O Sescoop irá contribuir para a governança e a gestão das cooperativas, por meio da disseminação de
conhecimento sobre o tema, da identificação, disseminação e incentivo à adoção de boas práticas, tudo
atrelado à doutrina, aos princípios e aos valores do cooperativismo.
Objetivo Estratégico 5 – Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das
cooperativas.
As cooperativas precisam desenvolver sua governança e suas competências técnicas, além de incorporar métodos, instrumentos e boas práticas de gestão. Devem se pautar em metas de desempenho e
resultados.
Como forma de aumentar as chances de sucesso, é importante que as cooperativas contem com mecanismos de monitoramento externo que as auxiliem na identificação de pontos de melhoria, oportunidades e boas práticas em gestão e governança.
Sendo assim, o Sescoop atua no monitoramento das cooperativas analisando seus desempenhos e
contribuindo de maneira proativa para a minimização de riscos, a profissionalização da gestão e a sustentabilidade das cooperativas.
Objetivo Estratégico 6 – Incentivar as cooperativas na promoção da segurança no trabalho.
As cooperativas precisam adotar práticas que promovam a segurança no trabalho cooperativista
para reduzir os riscos de acidentes. As cooperativas que adotam essas práticas no trabalho, além de
cumprirem a legislação, reduzem gastos com acidentes e assistência à saúde, melhoram a relação com
empregados e fortalecem a imagem perante o público.
Nesse âmbito, o Sescoop se propõe a desenvolver programas e competências para a disseminação de
informações e conceitos de segurança no trabalho e para apoio e incentivos à prevenção de acidentes e à
melhoria das condições de trabalho.
Objetivo Estratégico 7 – Promover um estilo de vida saudável entre cooperados, empregados e familiares.
A atuação do Sescoop se dará por meio da articulação de parcerias e do desenvolvimento de programas orientados para apoiar as cooperativas em ações que favoreçam um estilo de vida saudável e possibilitem o alcance da melhoria da qualidade de vida dos empregados de cooperativas, associados e seus
familiares.
Objetivo Estratégico 8 – Intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão das
cooperativas brasileiras.
O Sescoop atuará com foco não só na melhoria do desempenho interno das cooperativas, mas também na adoção por estas de conceitos e boas práticas de responsabilidade socioambiental. Essa atuação
é convergente com o princípio cooperativista do interesse pela comunidade, que orienta o trabalho das
cooperativas também para o desenvolvimento sustentado de suas comunidades, por meio de políticas
aprovadas pelos membros.
32
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Objetivos Estratégicos de Administração e Apoio
Objetivo Estratégico 9 – Intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à estratégia
do Sescoop.
O Sescoop possui um quadro de funcionários qualificado. No entanto, para que os objetivos finalísticos estabelecidos sejam alcançados, faz-se necessário o desenvolvimento de competências aderentes
aos novos desafios propostos. A ampliação das competências deverá ser viabilizada também pela ampliação quantitativa das redes de colaboradores, internos e externos, visando ao aumento da capacidade
de realização orientada para resultados em favor do público-alvo.
Objetivo Estratégico 10 – Desenvolver e implementar a gestão do conhecimento no Sescoop.
O aumento da eficiência, da inovação e da capacidade de gerar resultados abrange uma gestão do conhecimento. Gerir conhecimento requer processos bem definidos e eficazes de identificação, seleção,
armazenamento e disponibilização de dados, informações e boas práticas. Essas práticas são ainda mais
necessárias em organizações com elevado grau de descentralização das ações e atuação distribuída por
regiões e setores com elevada heterogeneidade.
Objetivo Estratégico 11 – Gerar sinergias e integração do Sistema Sescoop.
Um sistema não é de fato um sistema se suas partes seguem em direções distintas e de maneira descoordenada. Por isso, as diversas unidades e áreas do Sescoop devem atuar, de maneira integrada e alinhada em seus objetivos e ações, propiciando sinergia no Sistema Sescoop.
Mantendo a autonomia das partes, trata-se de garantir a integração no sentido estratégico e o alinhamento de grandes iniciativas e das estratégias de comunicação, para dentro e para fora do Sistema.
Objetivo Estratégico 12 – Assegurar adequada utilização da tecnologia de informação e comunicação.
O fluxo crescente de informações e a velocidade cada vez maior dos processos de tomada de decisão
ampliaram radicalmente a relevância das tecnologias de informação e comunicação. A tecnologia de informação e comunicação passou a ser elemento estratégico para o bom desempenho de qualquer organização nos dias atuais. Ela deve ser orientada para o alinhamento e integração do Sistema, assim como
para o melhor atendimento do público-alvo.
Objetivo Estratégico 13 – Assegurar qualidade e transparência na divulgação das ações e na comunicação dos resultados.
33
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Figura 3: Árvore Estratégica do Sescoop 2010-2013
Planejamento Estratégico: Árvore Estratégica do SESCOOP 2010-­‐2013 Missão do SESCOOP Visão de Futuro 2020 Promover o desenvolvimento do coopera6vismo de forma integrada e sustentável, por meio da formação profissional, da promoção social e do monitoramento das coopera6vas, respeitando sua diversidade, contribuindo para sua compe66vidade e melhorando a qualidade de vida dos cooperados, empregados e familiares Ser reconhecido por sua excelência em formação profissional coopera6vista, como promotor da sustentabilidade e da autogestão das coopera6vas e como indutor da qualidade de vida e bem-­‐estar social de cooperados, empregados e familiares COOPERATIVAS Gestão profissionalizada COOPERADOS § 
Envolvimento maior dos cooperados com suas coopera6vas § 
§ 
Sensibilização para a responsabilidade socioambiental Ambiente propício à cooperação § 
Padrões de qualidade em gestão e governança coopera6vistas § 
§ 
§ 
Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os valores do cooperaMvismo em todo o Brasil Intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à estratégia do SESCOOP Ampliar o acesso das cooperaMvas à formação em gestão cooperaMvista, alinhada as suas reais necessidades, com foco na eficiência e na compeMMvidade OBJETIVO 3 Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperaMvas na formação profissional Desenvolver e implementar a gestão do conhecimento no SESCOOP § 
§ 
Profissionalização e Sustentabilidade OBJETIVO 2 OBJETIVO 10 § 
OBJETIVO 11 Gerar sinergias e integração do Sistema SESCOOP Melhores condições de saúde e segurança no trabalho Transparência da gestão FAMÍLIAS § 
Conhecimento da cultura da cooperação e exercício do empreendedorismo Qualidade de Vida OBJETIVO 4 Promover a adoção de boas práMcas de governança e gestão nas cooperaMvas OBJETIVO 5 Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperaMvas OBJETIVO 12 Assegurar adequada uMlização da tecnologia de informação e comunicação OBJETIVO 6 IncenMvar as cooperaMvas na promoção da segurança no trabalho OBJETIVO 7 Promover um esMlo de vida saudável entre cooperados, empregados e familiares OBJETIVO 8 Intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão das cooperaMvas brasileiras OBJETIVO 13 Assegurar qualidade e transparência na divulgação das ações e na comunicação dos resultados ObjeMvos Estratégicos de Administração e Apoio OBJETIVO 9 Educação coopera6vista e em gestão coopera6va Desenvolvimento de lideranças coopera6vistas Transparência da gestão Formação profissional de qualidade Conhecimento da cultura da cooperação e exercício do empreendedorismo ObjeMvos Estratégicos FinalísMcos Cultura da Cooperação OBJETIVO 1 EMPREGADOS DAS COOPERATIVAS § 
Proposta de Valor § 
Fonte: Gerência de Planejamento
Conforme descrito anteriormente, o Plano Estratégico do Sescoop está inserido no contexto de
uma estrutura corporativa, que contempla 27 Unidades Estaduais e uma Nacional.
O desafio maior da Unidade Nacional é apoiar, de modo efetivo, esse amplo e diversificado conjunto
de empreendimentos cooperativos, considerando as estruturas locais e os diferentes ramos.
2.2. Estratégias adotadas pelo Sescoop Nacional para atingir os objetivos estratégicos
no exercício de 2013
A estratégia de atuação do Sescoop Nacional para o exercício de 2013 foi condicionada pela avaliação de que o fortalecimento das estruturas de governança e das ferramentas de gestão, orientadas efetivamente para resultados, eram fundamentais.
Com o desdobramento do plano estratégico para a unidade nacional, foram desenvolvidas importantes
iniciativas que representaram o esforço do Sescoop para o alcance das estratégias pretendidas em 2013. Devido à relevância estratégica e aos resultados gerados, algumas iniciativas mereceram destaque, quais sejam:
• Gestão por Competências na UN: estruturou-se a Educação Corporativa do Sescoop, que compreende as atividades necessárias ao planejamento, execução e avaliação das ações de capacitação
realizadas ou contratadas para os colaboradores, de forma a garantir melhor desempenho nos processos e projetos, e criar um ambiente institucional atrativo e propício à satisfação dos colaboradores, na busca de fortalecer o clima organizacional e a melhoria da qualidade de vida. Outro destaque
foi o Programa “Cooptências”, voltado para a avaliação de desempenho dos profissionais.
34
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
• Gestão por Competências nas UE: estruturou-se o Sistema de Gestão de Pessoas por Competências – SGPC nos estados, realizado com apoio de consultoria especializada. Por meio dele,
foi possível realizar a estruturação das carreiras, dos perfis de competências e definir salários, de
acordo com as funções nas 21 Unidades Estaduais que aderiram ao projeto.
• Plano Estratégico 2015-2020: Projeto resultante da necessidade de pensar o cooperativismo
brasileiro a partir de uma visão sistêmica, para o horizonte de 2015 a 2020. As principais ações
desenvolvidas em 2013 contemplaram: a Avaliação e Atualização dos Cenários de Atuação do
Cooperativismo e a Avaliação do Planejamento Estratégico do Sescoop 2010-2013. O objetivo é
estruturar um Plano Estratégico capaz de contribuir para a superação dos desafios do cooperativismo e para o alcance de sua visão de futuro.
• Metodologia e Índice de Boas Práticas: Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas, criado com base no Modelo de Excelência da Gestão, da Fundação Nacional da Qualidade,
customizado para as cooperativas. Objetiva promover a adoção de boas práticas de gestão e governança pelas cooperativas. Em 2013, o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) ultrapassou a marca de 647 cooperativas e adesão de 26 estados.
• Campanhas de Promoção Social (DIA C – Dia de Cooperar Nacional): é uma iniciativa de
voluntariado cooperativista organizada pelo Sescoop, que realiza suas atividades, com a participação das Unidades estaduais e cooperativas. O Sescoop Nacional apoiou o lançamento da
campanha em cinco estados, ocasião em que foram debatidos temas ligados ao voluntariado,
demonstrando o potencial de atuação das cooperativas, cooperados e empregados, no campo da
Responsabilidade Social. O grande desafio desta iniciativa foi fazer com que as ações que muitas
vezes aconteciam de forma isolada e apenas em um determinado período de tempo, se tornassem
programas estruturados e permanentes de solidariedade cooperativista focados no desenvolvimento social.
As duas últimas iniciativas estão pautadas na temática da profissionalização da gestão e governança
e no fortalecimento da cultura cooperativista, que, somadas à qualificação da mão de obra, ao estímulo
à intercooperação, e ao fortalecimento da imagem do cooperativismo, representam os grandes desafios
que deverão nortear as estratégias em prol do cooperativismo a partir de 2015.
A Instituição ainda não realiza um controle de avaliação de riscos por exercício. No entanto, a execução de todas as suas iniciativas são acompanhadas e divulgadas constantemente pelas gerências técnicas a fim de mitigar riscos e garantir a implementação das mesmas de forma eficiente e eficaz.
Durante o ano de 2013, os processos internos do Sescoop foram mapeados e sua estrutura passou por
adequações estruturais, conforme disposto no Capítulo1, para comportar de forma adequada seus colaboradores e oferecer um ambiente propício para apresentação de melhores resultados alinhados à sua
estratégia.
Os principais objetivos estratégicos do Sescoop Nacional para 2013, bem como suas principais
iniciativas, estão apresentados no Quadro 3, a seguir e detalhados ao longo do Capítulo 2, com suas respectivas iniciativas estratégicas adotadas.
35
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Quadro 3 - Iniciativas implementadas pelo Sescoop Nacional para atingir
os objetivos estratégicos do exercício de 2013
Objetivo Estratégico
Ações
1. Promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os
princípios e os valores do cooperativismo em todo o Brasil.
Cooperjovem
JovemCoop
Programa Aprendiz Cooperativo
EducSaúde
2. Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada às suas reais necessidades, com foco na eficiência QualiCred
e na competitividade.
Formacred
Cadastro Ambiental Rural
3. Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas
das cooperativas na formação profissional.
4. Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas
cooperativas.
5. Monitorar desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas.
8. Intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão das cooperativas brasileiras.
9. Intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à estratégia do Sescoop.
10. Desenvolver e implementar a gestão do conhecimento no
Sescoop.
Curso Transferência de Tecnologia (Embrapa)
Curso de Educação Financeira (BACEN)
Metodologia e Índice de Boas Práticas
Prospecção Boas Práticas - Crédito
Implantação da Diretriz de Monitoramento
Cadastro Nacional das Cooperativas
Diretriz Nacional da Promoção Social
Campanhas de Promoção Social
Gestão por Competência na UN
Gestão por Competência nas UE
Fomento a Estudos e Pesquisas
Plano Estratégico 2015-2020
11. Gerar sinergias e integração do Sistema Sescoop.
Mapeamento de Processos
Manutenção - FDC
Arquitetura de Software
12. Assegurar adequada utilização da tecnologia de informação e
comunicação.
Implantação da Solução de BI
Contratação de Data Center
Manutenção - GECOM
13. Assegurar qualidade e transparência na divulgação das ações e
na comunicação dos resultados
Manutenção - ASPLAN
Reestruturação da Comunicação Interna
36
37
2. Ampliar o acesso
das cooperativas à
formação em gestão
cooperativista, alinhada às suas reais
necessidades, com
foco na eficiência e
na competitividade.
Cadastro Ambiental Rural
Formacred
QualiCred
EducSaúde
Programa
Aprendiz
Cooperativo
1. Promover a cultura
da cooperação e disJovemCoop
seminar a doutrina,
os princípios e os
valores do cooperativismo em todo o
Cooperjovem
Brasil.
Ações
Objetivo Estratégico
8
45
12
54
9
UE que aderiram ao programa
Nº de Beneficiários (instrutores e coordenadores)
atendidos
UE que aderiram ao programa
Participantes do Encontro Nacional de Aprendizagem
Índice de satisfação das UE que implementaram o
programa
200
60
Instrutores capacitados
Nº Participantes orientados sobre o Código Florestal
e CAR
80
39
Participantes no Seminário Qualitativo do Formacred
Índice de aplicabilidade na prática das cooperativas
sobre os conhecimentos teóricos adquiridos
27
Coordenadores estaduais capacitados
100
100
54
Participantes no Curso de OQS
% de execução do plano de ação do programa EducSaúde
% de execução do plano de ação do programa Qualicred
27
Prevista
Coordenadores estaduais capacitados
Unidade de Medida
Metas Físicas
138
-
-
41
-
100
100
-
47
11
41
8
51
23
Realizada
69
-
-
105
-
100
100
-
87
92
91
100
94
85
%
Realização
74.232,00
1.162.997,00
390.159,00
36.107,00
689.009,00
759.907,00
570.528,00
Prevista
2.428,00
767.398,94
357.987,94
36.105,76
418.899,89
531.753,67
230.879,48
Realizada
3
66
92
100
61
70
40
%
Realização
Metas Financeiras (R$ 1,00)
Quadro 4 - Execução Física e Financeira dos Objetivos Estratégicos e das Ações do Sescoop Nacional para o Exercício de 2013
O quadro a seguir consolida as iniciativas executadas em 2013, com suas respectivas metas, para atendimento aos objetivos estratégicos. Verifica-se
que, no exercício, o índice de execução orçamentária das ações vinculadas aos objetivos estratégicos foi de 75%, sendo significativas as execuções físicas
das iniciativas, conforme será demonstrado a seguir. Outro destaque foi a economicidade na utilização dos recursos, já que 14 iniciativas apresentaram
execução física superior à orçamentária, o que proporcionou redução de 11% do valor originalmente orçado.
2.3. Execução física e financeira dos objetivos estratégicos e das ações do plano do Sescoop Nacional para 2013
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Unidade de Medida
Metas Físicas
38
9. Intensificar o desenvolvimento de
competências alinhadas à estratégia do
Sescoop.
8. Intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental
na gestão das cooperativas brasileiras.
5. Monitorar desempenhos e resultados
com foco na sustentabilidade das cooperativas.
3. Contribuir para
viabilizar soluções
para as principais
demandas das cooperativas na formação
profissional.
Cadastro Nacional das Cooperativas
Diretriz Nacional da Promoção Social
Campanhas de
Promoção Social (*)
Gestão por
Competência na
U.N
Gestão por
Competência
nas UE
Implantação da
Diretriz de Monitoramento
1
1
100
100
70
21
% de execução do projeto CPS (Dia C)
Índice de implantação das ações do Projeto na Unidade Nacional
Nº de UE com Plano de Cargos, Carreiras e Salários desenvolvidos.
80
% de execução do projeto da Diretriz
% de execução do projeto SINAC
100
647
400
Índice de adesão das UE aos programas nacionais
100
100
21
75
100
100
100
96
13
48
40
10
100
Realizada
100
Prevista
% cooperativas monitoradas pelo Sescoop
Curso Transferência de Tecno- % Execução do plano de ação
logia (Embrapa)
Curso de Educação Financei- Multiplicadores formados no curso
ra (BACEN)
% de execução do projeto de desenvolvimento da
Metodologia e
Metodologia
4. Promover a adoção Índice de Boas
Nº de Cooperativas que aderiram ao Índice Sescoop
Práticas
de boas práticas de
de Governança Cooperativista
governança e gestão
Prospecção
de
nas cooperativas.
Boas Práticas - Nº de boas práticas identificadas e compartilhadas
Crédito
Ações
Objetivo Estratégico
100
107
100
100
100
96
130
100
162
100
120
100
%
Realização
2.286.551,00
1.011.113,00
747.466,00
273.607,00
341.900,00
65.154,00
430.536,00
2.426.737,00
65.289,00
-
Prevista
2.171.504,45
755.440,48
706.555,40
246.582,84
21.294,48
61.799,83
430.231,31
2.044.043,28
65.275,60
-
Realizada
95
75
95
90
6
95
100
84
100
-
%
Realização
Metas Financeiras (R$ 1,00)
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
39
Plano Estratégico 2015-2020
Mapeamento de
Processos
Manutenção FDC (**)
Arquitetura de
Software
Implantação da
Solução de BI
Contratação
de Data Center
(***)
Manutenção GECOM
TOTAL
70
% de demandas atendidas
40
6
42
% canais de comunicação reformulados
Índice de satisfação do público interno sobre as
ações de Comunicação
% canais de comunicação desenvolvidos
2.474
9
Nº de ações de comunicação desenvolvidas
-
100
-
Entidade mantida
% execução do plano de ação do projeto BI
70
100
% de processos mapeados implantados
% execução do cronograma do projeto para 2013
100
Prevista
2.497
42
6
40
9
-
100
79
-
60
100
100
Realizada
101
100
100
100
100
-
100
113
-
60
100
100
%
Realização
16.366.612,00
38.500,00
1.425.462,00
250.000,00
530.930,00
1.857.612,00
33.539,00
287.022,00
483.190,00
129.065,00
Prevista
12.235.573,42
18.900,00
1.212.530,91
-
477.690,00
823.974,80
33.531,52
285.200,00
483.186,42
52.378,42
Realizada
74,8
49
85
0
90
44
100
99
100
41
%
Realização
Metas Financeiras (R$ 1,00)
Nota: (*) As unidades estaduais CE, MS, MT, RN e TO receberam aporte adicional de R$ 50.000 (cinquenta mil reais) para a realização do Dia “C”, especificado no Projeto Campanhas de Promoção Social.
Nota: (**) Corresponde aos Processos de Gestão Orçamentária e Visitas Técnicas.
Nota: (***) A meta não foi estabelecida.
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus (Módulo Orçamento Integrado).
13. Assegurar qualidade e transparência
na divulgação das
Reestruturação
ações e na comunica- da Comunicação dos resultados.
ção Interna
12. Assegurar adequada utilização da
tecnologia de informação e comunicação.
11. Gerar sinergias e
integração do Sistema Sescoop.
Unidade de Medida
Metas Físicas
Fomento a Estu% execução da reestruturação do projeto
dos e Pesquisas
10. Desenvolver e
implementar a gestão
do conhecimento no
Sescoop.
Ações
Objetivo Estratégico
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
2.4. Execução física e financeira das ações do exercício de 2013
Conforme apontado anteriormente, a atuação do Sescoop engloba quatro linhas prioritárias de
atuação. Três delas estão relacionadas com a missão da entidade, por isso são classificadas como
finalísticas. São elas: Formação Profissional, Promoção Social, e Monitoramento e Desenvolvimento
de Cooperativas.
A quarta e última área de atuação trata da Organização e Gestão do Sistema, ou seja, dos processos
que dão suporte às áreas finalísticas, visando atingir os objetivos institucionais do Sescoop.
Adicionalmente, a atuação do Sescoop Nacional está estruturada em programas que possuem
correlação direta com as Funções Programáticas do Ministério do Trabalho e Emprego. A seguir,
o orçamento previsto e o realizado no exercício de 2013, em consonância com a referida estrutura
de atuação.
Quadro 5 – Execução Orçamentária dos Programas Executados
pelo Sescoop Nacional – 2012/2013
2012
2013
Realizada
Prevista
Realizada
%
Execução/13
4.684.561,74
8.033.628,00
5.921.236,42
73,71
631.299,88
1.330.435,00
762.633,15
57,32
3.862.576,27
5.682.120,00
4.205.465,03
74,01
190.685,59
1.021.073,00
953.138,24
93,35
II - Gestão do Sistema - Atividade Meio
58.281.971,18
79.066.763,00
67.003.675,81
84,74
0100 - Assistência ao Trabalhador.
1.276.175,79
1.675.215,00
1.521.307,72
90,81
598.848,11
518.630,00
423.732,64
81,70
0750 - Apoio Administrativo.
26.928.219,16
32.312.606,00
29.755.029,19
92,08
0773 - Gestão da Política de Administração
Financeira.
24.432.454,43
36.227.328,00
28.989.269,26
80,02
5400 – Administração e Apoio.
5.046.273,69
8.332.984,00
6.314.337,00
75,78
TOTAL
62.966.532,92
87.100.391,00
72.924.912,23
83,73
Programas
I - Atuação Finalística
5100 - Promover a cultura da cooperação
e disseminar a doutrina, os princípios e os
valores do cooperativismo.
5200 - Melhorar a gestão e a governança das
cooperativas.
5300 - Intensificar a segurança no trabalho e
a adoção de responsabilidade socioambiental
pelas cooperativas e promover estilo de vida
saudável entre os cooperados, empregados e
familiares.
0106 - Gestão da Política de Trabalho e Emprego.
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus (Módulo Orçamento Integrado)
40
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
2.4.1. Execução física e financeira dos projetos e atividades executados em 2013, por Programa e
Ação
2.4.1.1. Programa: 5100 – Cultura da Cooperação
Objetivo do Programa: promover a cultura da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios
e os valores do cooperativismo.
Quadro 6 - Realização Financeira por Programa - Cultura da Cooperação
Função
11
Ministério do Trabalho e Emprego
Subfunção
366
Educação de Jovens e Adultos
Programa
5100
Ação
5101
Iniciativas
Previsto
Realizado
Variação (%)
1.330.435,00
762.633,15
57,32
JovemCoop
570.528,00
230.879,48
40,47
Cooperjovem
759.907,00
531.753,67
69,98
1.330.435,00
762.633,15
57,32
1.330.435,00
762.633,15
57,32
Promover a cultura da cooperação e
disseminar a doutrina, os princípios e
os valores do cooperativismo
Promover a cultura da cooperação e
disseminar a doutrina, os princípios e
os valores do cooperativismo em todo
o Brasil
TOTAL
TOTAL GERAL - PROGRAMA 5100
Fonte: Gerência de Planejamento – Sistema Zeus
Ação 5101: Promover a cultura da cooperação e disseminação da doutrina
O desenvolvimento sustentável do cooperativismo somente será possível se apoiado em sólidos
pilares, representados aqui pela doutrina, pelos princípios e pelos valores do cooperativismo. É preciso garantir que todos os cooperativistas os conheçam e os pratiquem, desde o momento da criação
da cooperativa.
Em contrapartida, não basta uma ação no âmbito do sistema cooperativista. O adequado suporte
ao cooperativismo requer uma aproximação maior com a sociedade. Muitas vezes, a população não
sabe distinguir o cooperativismo dos demais tipos societários, o que acaba retirando vantagens e
igualando as cooperativas às demais formas de produção. Sendo assim, faz-se importante a difusão
da doutrina, dos princípios e dos valores do cooperativismo em todo o Brasil como elementos integradores de uma organização social competitiva, mas que produz frutos sociais aos seus associados
e demais atores integrados.
Para o desenvolvimento do programa, foi prevista a ação 5101, concorrendo prioritariamente para
o alcance do objetivo estratégico 1 do Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013: “Promover a cultura
da cooperação e disseminar a doutrina, os princípios e os valores do cooperativismo em todo o Brasil”. Os projetos correspondentes a essa ação realizados em 2013 foram:
41
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
JovemCoop
Implementado pelo Sescoop em 2008, o Programa Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas (JLC) iniciou as atividades em 8 (oito) Unidades Estaduais: Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito
Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
Visando atender às necessidades diversas das Unidades Estaduais e, ao mesmo tempo, propiciar
a identidade e o reconhecimento do Programa pelo Sistema Cooperativista brasileiro , a Unidade
Nacional do Sescoop propôs, em março de 2012, a formação de um grupo de trabalho para revisar e
reformular o Programa Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas. Esse grupo de trabalho foi
formado pelos coordenadores do JLC nos oito estados já citados e incluiu representantes das Unidades do Amapá, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso e Paraná, que, ou já desenvolviam ações relevantes voltadas para a juventude cooperativista ou que manifestaram interesse em aderir ao Programa
a partir de 2012/2013.
Dentre os referenciais adotados, destacou-se a proposição de um itinerário juvenil para congregar
programas diversos e abranger faixas etárias e públicos distintos (família, mulheres, jovens e cooperados), definindo-se, para cada um deles, resultados específicos, a serem mensurados e avaliados.
Com a reformulação, o Programa passou a ter a orientação estratégica de: promover a longevidade
das cooperativas, por meio do fortalecimento do quadro social e da renovação dos órgãos sociais das
cooperativas; e contribuir para a profissionalização da gestão e melhoria dos processos decisórios das
cooperativas. O seu objetivo geral é promover a sustentabilidade do cooperativismo e das cooperativas. Houve outras alterações como:
• O nome do Programa passou a ser JovemCoop;
• O perfil do participante passou a ser o seguinte:
• Idade entre 15 e 35 anos;
• Ter no mínimo a formação do ensino médio; e
• Ser cooperado, familiar de cooperado ou preencher condições para se tornar um cooperado (a
depender das especificidades de cada ramo e do estatuto da cooperativa beneficiária).
As principais ações realizadas em 2013 foram:
• Realização da formação em Organização do Quadro Social, abordando os temas Governança
Corporativa e Práticas de Governança Corporativa nas Cooperativas;
• Participação de 6 Jovens no “1º Encontro de Jovens Produtores de Leite”, que teve como objetivo discutir aspectos práticos da atividade leiteira, como também a sucessão familiar e viabilizar
troca de experiências;
• Criação de 3 (três) Subcomissões: Boas Práticas, Gestão de Resultados e de Análise de Materiais.
Quadro 7 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto JovemCoop
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Número de coordenadores estaduais capacitados
Número de Participantes no Curso de OQS
Número de UE que aderiram ao programa
Previsto
570.528,00
27
54
8
Realizado
230.879,48
23
51
8
% de realização
40
85
94
100
Fonte: Gerência de Formação Profissional e Sistema Zeus.
A realização das atividades listadas utilizou 40,47% do montante dos recursos previstos para a
referida ação no exercício de 2013, sobretudo porque a atividade prevista “V Intercâmbio de Jovens”
não aconteceu, em virtude de definição do Comitê de Reestruturação do Programa.
42
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Foram diretamente beneficiados 23 coordenadores estaduais e 51 técnicos, das Unidades Estaduais
e da Unidade Nacional, que participaram da capacitação em Organização do Quadro Social.
Cooperjovem
O Cooperjovem é um Programa da Organização das Cooperativas Brasileiras, desenvolvido pelo
Sescoop desde 2000. Ele integra as ações da Gerência de Promoção Social e está inserido na sua Diretriz de Promoção Social.
Desenvolvido em parceria com cooperativas educacionais e escolas de todo o Brasil, por meio de
atividades educativas baseadas nos princípios, valores e virtudes cooperativistas, o Programa reforça
o 5° e o 7º princípios do cooperativismo adotados em todo o mundo, respectivamente: Educação,
Formação e Informação e o Interesse pela Comunidade.
O cooperativismo é um sistema socioeconômico que tem, desde a sua origem, a educação como
fundamento, tornando-a um dos princípios que norteiam sua prática. Assim, educar para a cooperação, a solidariedade, a ajuda mútua, a participação e a democracia é um compromisso das cooperativas, que assumem a responsabilidade de disseminá-lo.
Nesse contexto, o Sescoop estruturou o Programa para proporcionar à comunidade escolar uma
reflexão sobre a sua realidade e que possibilite mudança comportamental e atitudinal, pautada na
educação cooperativa.
Em 2013, o Programa demandou atenção especial e estratégica à reformulação de sua metodologia
de implantação e abordagem didático-pedagógica, no intuito de garantir sua identidade nacional e delimitar indicadores de resultados que permitissem identificar e avaliar as atividades desenvolvidas, assim
como seu potencial de transformação social e educacional. Foram planejadas seis ações estruturantes:
1) Uniformização da Metodologia do Cooperjovem – Durante o período de março a junho de
2013, houve quatro reuniões itinerantes nos estados de: Santa Catarina, Pernambuco, Paraná e Ceará,
com a participação de representantes das Unidades Estaduais das cinco regiões do Brasil, orientadas
por um consultor especialista em educação e moderadas por especialista em processos de construção
participativa.
Os encontros culminaram com a elaboração dos seguintes materiais teórico-metodológicos, já com
sua editoração finalizada e prontos para impressão e distribuição aos estados em 2014:
• Folder do Cooperjovem;
• Metodologia do Programa Cooperjovem;
• Guia do Instrutor Cooperjovem; e
• Caderno do Educador do Cooperjovem.
A elaboração da metodologia do Cooperjovem foi o marco para o desenvolvimento do Programa,
pois estabeleceu critérios de implantação e uma matriz curricular mínima de formação dos educadores.
2) Validação da Metodologia do Cooperjovem – Após elaboração de todo o material teórico
metodológico do programa, o Comitê Nacional procedeu à aprovação e validação da metodologia de
implantação do Programa e de seu material teórico-metodológico em três reuniões de análise, realizadas no período de junho a agosto de 2013.
Como resultado dessas duas grandes ações, delimitaram-se as etapas, sequenciais e interdependentes, de implantação do Programa e sua estrutura comum de formação dos educadores, garantindo
assim a unicidade e uniformidade esperada em âmbito Nacional.
43
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Figura 4 - Etapas de Implantação do Programa Cooperjovem
Preparação
Implantação
Desenvolvimento
Acompanhamento
Avaliação
Fonte: Gerência de Promoção Social
Tabela 1 - Estrutura da Formação dos Educadores do Cooperjovem
Educação para a cooperação:
uma prática pedagógica
cooperativa, reflexiva, consciente
e criativa
Estrutura
10 módulos
2 módulos
Carga horária
Tempo de realização
1º ANO: Etapa de Formação Básica
40 horas
1 ano - máximo
2º ANO: Etapa de Formação Básica
8 horas
1 ano - máximo
Fonte: Gerência de Promoção Social
3) Formação dos Instrutores – Com a metodologia reformulada, procedeu-se à Formação dos
Coordenadores e Instrutores em setembro de 2013, com foco no alinhamento dos conceitos estruturantes e sensibilização para a nova abordagem didático-pedagógica. O evento ocorreu de forma satisfatória, atendendo às expectativas e alcançando 41 (quarenta e um) participantes. Essa ação resultou
na atualização cadastral e certificação de novos profissionais coordenadores e instrutores, aptos à
realização do processo de repasse e capacitação da metodologia do Programa.
Na organização do curso de repasse metodológico do Cooperjovem contou-se com a participação
de, no mínimo, dois técnicos e um instrutor de cada uma das 13 (treze) Unidades Estaduais do Sescoop,
que aderiram ao Cooperjovem em 2013 e, ainda, a participação de duas outras Unidades Estaduais
que compõem o Comitê Nacional do Cooperjovem: Rio de Janeiro e Ceará.
Tabela 2 - Dados Consolidados do Cooperjovem
UE
AL
GO
MS
PA
PB
PE
PI
PR
RN
RO
SC
SP
TO
Total
Cooperjovem - Números informados pelas UE - Dados 2013
ESCOLAS
PROFESSORES COOPERATIVAS
ALUNOS
13
20
15
1
41
47
Não informado
pela UE
151
3
1
75
35
9
411
42
114
76
17
395
311
Não informado
pela UE
289
74
32
476
226
80
2.132
1
7
8
1
6
6
Não informado
pela UE
15
0
1
23
6
5
79
1.973
6.488
15.411
239
27.146
6.275
Não informado
pela UE
7.509
4.284
127
16.201
3.517
2.439
91.609
MUNICÍPIOS
5
6
11
1
11
6
Não informado
pela UE
42
2
1
42
7
6
140
Fonte: Gerência de Promoção Social
Os estados de Goiás, Espírito Santo e Santa Catarina não puderam participar do repasse, devido ao
adiamento da data de realização do curso, de agosto para setembro de 2013, em virtude da reestruturação das áreas finalísticas, o que justificou a execução de 91% da meta planejada.
44
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
4) Acompanhamento das Unidades Estaduais – Durante todo o ano, estabeleceu-se contato
por e-mail e telefone com todos os estados demandantes do Programa e foram realizadas visitas periódicas, sob demanda: Rio Grande do Norte, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, para monitorar de
modo adequado as ações e orientar sobre a realização/adequação das atividades. Esse acompanhamento favoreceu alinhar as ações em consonância com a nova metodologia e abordagem pedagógica.
5) Prêmio de Redação e Professor Cooperjovem – Como estratégia de valorização e reconhecimento da participação das cooperativas, escolas, professores e alunos no Programa, promoveram-se
o 7º Prêmio de Redação sobre o tema: A Cultura da Cooperação – pela água e pela vida, e o 6º Prêmio
de Professor Cooperjovem, no qual os três primeiros colocados, acompanhados de seus responsáveis,
professores, Unidades Estaduais e cooperativas parceiras, foram contemplados com uma viagem a
Nova Petrópolis (Rio Grande do Sul) – a capital do cooperativismo. Participaram da viagem de imersão cultural no cooperativismo 39 (trinta e nove) pessoas.
6) Atualizar e Ampliar o Material de Divulgação do Programa Cooperjovem – Foram atualizadas as revistas da Turma da Cooperação: Volume I e Volume III e criadas e impressas outras
revistas dessa turma: Aprendendo com os Animais; O Mundo da Cooperação; Qualidade de Vida;
e Responsabilidade Social. As revistas foram distribuídas às Unidades Estaduais que participam do
Programa Cooperjovem.
Quadro 8 - Metas Físicas e Financeiras do Programa Cooperjovem
Metas
Unidade de Medida
Financeira
R$ 1,00
Física
Nº de beneficiários (instrutores e coordenadores atendidos diretamente pela Unidade Nacional)
Fonte: Gerência de Promoção Social
45
Previsto
Realizado
% de realização
759.907,00
531.753,67
70
45
41
91
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
2.4.1.2.
Programa 5200 - Profissionalização e Sustentabilidade
Objetivo do Programa: melhorar a gestão e a governança das cooperativas
Quadro 9 - Relação de Iniciativas do Programa Profissionalização e Sustentabilidade
Função
11
Ministério do Trabalho e Emprego
Subfunção
333
Empregabilidade
Programa
5200
Ação
5201
Previsto
Realizado
Variação (%)
2.352.504,00
1.582.820,53
67,28
Programa Aprendiz Cooperativo
689.009,00
418.899,89
60,80
EducSaúde
36.107,00
36.105,76
100,00
QualiCred
390.159,00
357.987,94
91,75
Formacred
1.162.997,00
767.398,94
65,98
Cadastro Ambiental Rural
74.232,00
2.428,00
3,27
Contribuir para viabilizar soluções para
as principais demandas das cooperativas
na formação profissional
65.289,00
65.275,60
99,98
Curso Transferência de Tecnologia (Embrapa)
-
-
-
Curso de Educ. Financeira (BACEN)
65.289,00
65.275,60
99,98
Promover a adoção de boas práticas de
governança e gestão nas cooperativas
2.857.273,00
2.474.274,59
86,60
Metodologia e Índice de Boas Práticas
2.426.737,00
2.044.043,28
84,23
Prospecção Boas Práticas - Crédito
430.536,00
430.231,31
99,93
Monitorar desempenhos e resultados com
foco na sustentabilidade das cooperativas
407.054,00
83.094,31
20,41
Implantação da Diretriz de Monitoramento
65.154,00
61.799,83
94,85
Cadastro Nacional das Cooperativas
341.900,00
21.294,48
6,23
5.682.120,00
4.205.465,03
74,01
Melhorar a gestão e governança
das cooperativas
Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada
às suas reais necessidades, com foco na
eficiência e na competitividade
Iniciativas
Ação
5202
Iniciativas
Ação
5203
Iniciativas
Ação
5204
Iniciativas
TOTAL GERAL - PROGRAMA 5200
Fonte: Gerência de Planejamento – Sistema Zeus.
Ação 5201: Ampliar o acesso das cooperativas à formação em gestão cooperativista, alinhada
às suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade
Num ambiente de cada vez maior competitividade, a eficiência da gestão é instrumento central
para a sustentabilidade das organizações. A formação em gestão cooperativista se volta para a preparação em governança e em gestão profissional das cooperativas e para a formação de lideranças
cooperativistas. Difere das abordagens empresariais, uma vez que se alinha à doutrina, aos princípios
e valores do cooperativismo.
Para o desenvolvimento do programa, foi prevista a ação 5201, concorrendo prioritariamente para
o alcance do objetivo estratégico 2 do Plano Estratégico do Sescoop 2010-2013: “Ampliar o acesso
das cooperativas, alinhadas às suas reais necessidades, com foco na eficiência e na competitividade”.
Os projetos correspondentes a essa ação realizados em 2013 foram:
46
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Programa Aprendiz Cooperativo
A partir da Lei nº 10.097/2000, também chamada “Lei do Aprendiz”, que em seu artigo 429 determina que os estabelecimentos de qualquer natureza, incluindo as cooperativas, são obrigados a
empregar e matricular aprendizes nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem, o Sescoop
vislumbrou a oportunidade de preparar jovens, para o mercado de trabalho, em particular, dentro de
cooperativas, de forma consistente e diferenciada, acompanhando as iniciativas estaduais de atendimento às demandas das cooperativas referentes à formação e contratação de aprendizes.
Assim, o Programa Aprendiz Cooperativo,lançado nacionalmente pelo Sescoop em 2011, teve
como objetivo proporcionar uma formação técnico-profissional metódica, com conteúdos teóricos de
alta qualidade, alinhados à prática do trabalho e alicerçados nos preceitos da doutrina cooperativista,
na ética e na cidadania. Os conteúdos teóricos foram elaborados para 9 (nove) disciplinas, além de
manuais de: apoio ao professor, apoio ao aluno, operacionalização para orientação às Unidades Estaduais, avaliação da aprendizagem e pesquisa de egressos.
As atividades de acompanhamento e implantação do Programa intensificaram-se com atendimento
às demandas das Unidades Estaduais do Sescoop, elaboração de plano de ação customizado, transposição do material didático para livro falado, divulgação, esclarecimento, sensibilização e formação de
técnicos e multiplicadores.
A ampliação da aprendizagem no Sescoop é confirmada pelo número de Unidades que ofertam
programas de aprendizagem, seja com programa próprio ou com o apoio de parcerias. Quando do lançamento do Programa Aprendiz Cooperativo, 7 (sete) estados ofertavam cursos. Em 2013, 11 (onze)
Unidades Estaduais ofereceram o Programa Aprendiz Cooperativo: Alagoas, Distrito Federal, Minas
Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul,
Santa Catarina e São Paulo.
A Unidade Nacional do Sescoop, responsável pela coordenação do Programa Aprendiz Cooperativo, tem o compromisso de gerar constante aperfeiçoamento nas metodologias de formação dos atores
que participam diretamente do programa; disponibilizar ferramentas de divulgação; acompanhar a
implantação, operacionalização e gestão do programa; favorecer a inclusão do jovem em situação de
risco e produzir materiais didáticos que favoreçam o processo de ensino-aprendizagem.
As principais ações realizadas em 2013 foram:
• IV Encontro Nacional de Coordenadores da Aprendizagem, com o objetivo de promover a
atualização teórica e prática do planejamento, execução e gestão de processos de ensino-aprendizagem aplicados à educação profissional no ambiente cooperativo, com a participação de 47
pessoas de 25 estados;
• Distribuição de 18.700 exemplares do material didático do Programa entre as Unidades Estaduais;
• Visita a 5 (cinco) Unidades Estaduais, para viabilizar a oferta do Programa; identificar boas
práticas, garantir uma formação centrada nos preceitos do cooperativismo; realizar análise dos
resultados do levantamento diagnóstico, apresentação do panorama da aprendizagem e desenvolvimento de plano de implantação;
• Participação em reuniões dos Fóruns de Aprendizagem Profissional (Nacional e Distrital) com
o objetivo de apoiar ações voltadas para a implementação da aprendizagem profissional, estimular e promover o debate, mobilização e inclusão de aprendizes com ou sem deficiência no
mercado de trabalho;
• Reunião com o Comitê de Sistematização da Aprendizagem, para identificar a possibilidade de
ampliação de atendimento com oferta de formação em outras funções.
47
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
O Programa Aprendiz Cooperativo, pela sua relevância e contribuição para o desenvolvimento
socioeconômico, merece um investimento contínuo na formação e atualização de conhecimentos dos
atores envolvidos e na divulgação e sensibilização das cooperativas para as oportunidades legal e
social da contratação de aprendizes.
Quadro 10 - Metas Físicas e Financeiras do Programa Aprendiz Cooperativo
Financeira
Física
Unidade de Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
Nº de UE que aderiram ao programa
Nº de Participantes do Encontro Nacional de
Aprendizagem
Índice de satisfação das UE que implementaram o
programa
689.009,00
12
54
418.899,89
11
47
61
92
87
9
-
-
Fonte: Gerência de Formação Profissional e Sistema Zeus.
A realização dessas atividades envolveu 60,70% do montante do recurso previsto para o exercício.
A principal causa dessa execução foi o adiamento da segunda remessa de material didático para as
Unidades Estaduais, reprogramada para 2014.
Quanto às metas físicas, houve reuniões de sensibilização no Rio de Janeiro e no Piauí, no entanto,
as turmas ainda não foram iniciadas. Quanto ao número de participantes do Encontro Nacional da
Aprendizagem, foram abertas duas vagas para cada estado, mas alguns deles só encaminharam um
representante.
A pesquisa de satisfação prevista para verificar o índice de satisfação das UE não foi realizada em
virtude da necessidade, mapeada pela Unidade Nacional, de reestruturação do questionário e formulação de questões mais abrangentes.
Programa Nacional de Educação do Ramo Saúde – EDUCSAÚDE
O desenvolvimento do Programa Nacional de Educação do Ramo Saúde vem atender às expectativas de formação dos dirigentes e empregados das cooperativas com foco no aumento da sua eficiência
e competitividade no mercado. O EducSaúde, assim como os demais programas a serem derivados
desse, visa contribuir para a profissionalização e melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas
cooperativas do ramo saúde, como meios para o alcance de altos níveis de excelência. Consequentemente, espera-se que esses empreendimentos sejam reconhecidos pela promoção do desenvolvimento
sustentável e da qualidade de vida e bem-estar dos cooperados, colaboradores, clientes e comunidade.
Para isso, constituiu-se o Comitê Educacional do Ramo Saúde composto de membros da Unidade
Nacional do Sescoop, representantes das 5 (cinco) regiões geográficas do País, Unimed Brasil, Fundação Unimed, Uniodonto-Manaus, Uniodonto do Brasil, Central Nacional das Cooperativas Odontológicas, Federação Estadual das Cooperativas Médicas de Santa Catarina (Fecomed), Cooperativa
de Psicologia (Unipsico), Federação Nacional das Cooperativas Médicas (Fencom) e Confederação
Brasileira das Cooperativas Médicas (Confemed), além de representantes das Unidades Estaduais do
Sescoop/SP, Sescoop/ES e Sescoop/MT, tendo por finalidade o alinhamento da demanda e a construção conjunta do Programa Nacional de Educação do Ramo Saúde.
As atividades realizadas pelo Comitê buscaram, em primeiro lugar, os fundamentos para a elaboração de uma diretriz que traduza as demandas apresentadas em relação aos aspectos que minimizam
riscos de sustentabilidade do negócio, altos custos assistenciais, modelo de remuneração e valoriza-
48
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
ção dos cooperados, educação voltada para a profissionalização das cooperativas de saúde e a mudança de paradigmas em relação à prevenção de doenças e promoção da saúde, entre outros.
Quando concluída, a referida Diretriz viabilizará ao Sescoop desenvolver o Programa Nacional de Educação do Ramo Saúde – EducSaúde, tornando-se norteador para outras ações de formação e qualificação
profissional e educação cooperativista a ser adotado pelo Sescoop. Dessa forma, busca-se a uniformização
da abordagem educacional para as cooperativas da saúde e alinhamento das ações de formação e qualificação profissional ao processo de desenvolvimento dessas cooperativas em âmbito nacional.
Quadro 11 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Educsaúde
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
% de execução do plano de ação
do programa EducSaúde
Previsto
R$ 36.107,00
Realizado
R$ 36.105,76
% de realização
100
100%
100%
100
Fonte: Gerência de Formação Profissional e Sistema Zeus
Programa de Qualificação dos Empregados de Cooperativas de Crédito (Qualicred)
O Comitê de Educação do Ramo Crédito (CERC), de caráter consultivo, instituído e coordenado
pelo Sescoop, é composto de representantes das unidades nacional e estaduais do Sescoop, Gerência
Técnica da OCB, representantes das Confederações de crédito cooperativo (Sicoob), Sicredi, Unicred, Confebrás e Cooperativa Central de Crédito Urbano (Cecred) (Santa Catarina) e tem a função
de garantir o alinhamento do Programa às necessidades reais e expectativas do seu público-alvo.
Com apoio do CERC, o Sescoop desenvolveu o Programa Nacional de Educação do Ramo Crédito
(EDUCRED), com o intuito de uniformizar a abordagem educacional para as cooperativas de crédito
e alinhar as ações de formação e qualificação ao processo de desenvolvimento dessas cooperativas
em âmbito nacional. Atualmente, compõem o Educred os Programas de Formação de Conselheiros de
Cooperativas de Crédito (Formacred) e o Programa de Qualificação de Empregados de Cooperativas
de Crédito (Qualicred). Os programas nacionais de educação para as cooperativas de crédito devem
considerar a necessidade de atualização sistemática das informações, em face da contínua geração de
instrumentos normativos e pela própria dinâmica do mercado financeiro.
Em conformidade com o previsto no plano de trabalho do Qualicred, foi feito o mapeamento das
competências profissionais e organizacionais do sistema de crédito cooperativo, tendo sido utilizada
como subsídio a realização de 12 visitas técnicas em cooperativas singulares e uma confederação, nas
quais se entrevistaram empregados de diversas ocupações.
As cooperativas singulares escolhidas foram aquelas cujos conselheiros ou dirigentes atendiam à
turma piloto dos Programas Educred/Formacred, visando facilitar a interlocução daquelas organizações com o Sescoop.
Foram elaborados:
• Catálogo dos itinerários formativos das competências profissionais, documento descritivo das
matrizes curriculares para cada uma das ocupações; e
• Planos de cursos para cada uma das ocupações, documento com a descrição dos procedimentos
para aplicação da avaliação e respectivos instrumentos, os quais deverão compor as trilhas de
aprendizagem para as linhas de formação em Gestão, Operação e Negócios.
É objetivo do Programa de Qualificação de Empregados de Cooperativas de Crédito (Qualicred),
contribuir para a qualificação e profissionalização do trabalho nas cooperativas e melhoria dos resultados de desempenho das cooperativas de crédito.
49
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
A principal ação realizada em 2013 foi o desenvolvimento dos produtos formativos para 9 (nove)
cargos funcionais (Gestor principal, Gestor administrativo, Gestor de negócios, Analista de crédito,
Controle interno, Coordenador de Educação Cooperativista, Colaborador do atendimento, Caixa operador de negócios e Tesoureiro).
Quadro 12 – Metas Físicas e Financeiras do Projeto QualiCred
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
% de execução do Programa Qualicred
Previsto
R$ 390.159,00
100
Realizado
R$ 357.987,94
100
% de realização
92
100
Fonte: Gerência de Formação Profissional e Sistema Zeus
Formação de Conselheiros do Crédito (Formacred)
O Formacred destina-se aos Conselheiros de Administração e Fiscais das Cooperativas de Crédito
das Unidades Federativas do Brasil e propõe-se a desenvolver, no participante, fundamentado nos
conceitos de Gestão do Crédito Cooperativo, conhecimentos, atitudes, habilidades e comportamentos
inerentes ao convívio com seus pares e colaboradores, bem como o desempenho organizacional de
suas respectivas cooperativas. Propõe-se, ainda, a promover a compreensão sistêmica e estratégica de
uma cooperativa, como fundamentos de decisão relativos à estrutura e ao posicionamento da Singular
de Crédito em seu segmento de mercado.
As principais ações realizadas em 2013 foram:
• Conclusão da elaboração de material didático para repasse e disseminação de metodologias e
conteúdos de formação, utilizando-se de materiais específicos e atualizados;
• Módulo internacional para a turma piloto do Formacred na Akademie Deutscher Genossenschaften ou Academia Alemã das Cooperativas (ADG), com o objetivo de realizar intercâmbio
de experiências e aprender com o modelo desenvolvido pelos alemães;
• Seminário de Avaliação Qualitativa do Formacred com o objetivo de avaliar o Curso de Gestão, Governança e Auditoria de Cooperativas de Crédito, ministrado na ADG, e sua aplicabilidade às cooperativas de crédito brasileiro;
• Seminário de conclusão da turma piloto.
Metas
Financeira
Física
Quadro 13 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Formacred
Unidade de Medida
Previsto
Realizado % de realização
R$ 1,00
1.162.997,00 767.398,94
66
Coordenadores estaduais capacitados
27
Participantes no Seminário qualitativo do Formacred
39
41
105
Índice de aplicabilidade na prática das cooperativas
80
sobre os conhecimentos teóricos adquiridos.
Instrutores capacitados
60
-
Fonte: Gerência de Formação Profissional e Sistema Zeus.
A realização dessas atividades demandou 65,98% do orçamento previsto para o exercício, que
não foi integralmente executado em virtude do adiamento de ações que serão executadas em 2014:
capacitação de coordenadores, distribuição de material didático e formação de instrutores, o que impossibilitou o alcance integral das metas.
50
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Cadastro Ambiental Rural
Esse projeto tem por objetivo divulgar e capacitar os cooperados e funcionários das cooperativas, pertencentes ao Ramo Agropecuário, nas principais inovações decorrentes da atual legislação florestal brasileira e seus novos instrumentos de regularização, facilitando assim o acesso
ao conhecimento necessário para o processo de regularização ambiental das propriedades rurais.
A nova legislação foi construída após um intenso trabalho desenvolvido pelo Sescoop em parceria com a OCB, que abrangeu as etapas de prospecção das demandas do cooperativismo brasileiro, com a colaboração das Unidades Estaduais e a atuação de Gerências da Unidade Nacional.
O novo Código Florestal traz avanços significativos que atendem premissas básicas para a
justiça social, recuperação ambiental e manutenção de grande parte das áreas de produção de
alimentos hoje ocupadas. Nesse sentido, o Sescoop viabilizou a capacitação do sistema cooperativista no tema, por consequência, facilitando a implantação do instrumento Cadastro Ambiental
Rural (CAR), que, no entender do cooperativismo, é benéfico ao produtor rural no que diz respeito à regularização ambiental.
Com o Cadastro Ambiental Rural os produtores estarão cumprindo a lei e terão segurança
jurídica para continuar a produzir e menor custo para a regularização da propriedade rural, principalmente quanto à comprovação da reserva legal. Aqueles que não tiverem passivos em relação
à nova lei serão considerados regularizados após o cadastramento. Os que possuírem passivo
ambiental, mas realizarem o CAR, estarão aptos a receber crédito rural, e, se for o caso, terão
as multas dos passivos gerados antes de 22 de julho de 2008 suspensas. A seguir, as principais
ações em 2013:
• Elaboração da cartilha de orientação conjuntamente com a MMA, visando à divulgação
da nova legislação e seus instrumentos, capacitação das equipes das Unidades Estaduais
e cooperativas registradas no Sescoop, que, por sua vez, irão sensibilizar e informar seus
cooperados com relação ao CAR e à regularização ambiental.
• Três oficinas estaduais (2013/2014) para capacitação das Unidades Estaduais, cooperativas
e seus cooperados com relação ao CAR e à regularização ambiental. Essas oficinas contaram com a participação dos Órgãos Estaduais do Meio Ambiente e Ibama. Foram 2 (duas)
oficinas no Paraná com 82 pessoas e 1 (uma) oficina no Rio Grande do Sul, com 56 pessoas.
• Elaboração de Plataforma de Diálogo, ferramenta online de diálogo com conteúdo técnico para acesso específico do sistema cooperativista, Unidades Estaduais, cooperativas
e seus cooperados, com o objetivo de esclarecer dúvidas sobre o CAR e a regularização
ambiental.
51
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
A parceria da OCB pode viabilizar o aprimoramento da ferramenta do CAR, tornando-a mais amigável para o produtor rural na hora do cadastramento.
Quadro 14 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Cadastro Ambiental Rural
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
74.232,00
2.428,00
3
Nº de Participantes orientados sobre o
código florestal e CAR
200
138
69
Fonte: Gerência de Formação Profissional e Sistema Zeus.
A realização dessas atividades demandou 3,27% do orçamento previsto e 69% da meta física, que
não foi integralmente executado em virtude do Acordo de Cooperação Técnica ter dois anos de vigência e a reprodução das cartilhas estar vinculada à publicação da legislação. A maior parte das ações
desse projeto será realizada em 2014.
Ação 5202: Contribuir para viabilizar soluções para as principais demandas das cooperativas
na formação profissional
Além da formação em gestão cooperativista, as cooperativas necessitam de cooperados e empregados capacitados em outras áreas administrativas e em suas áreas de atuação específicas. Os projetos
e atividades executados em 2013, nessa ação, foram:
Curso Transferência de Tecnologia (Embrapa)
O projeto “Formação de multiplicadores para transferência de conhecimentos e tecnologias para
cooperativas do ramo agropecuário”, ora exposto, visa capacitar extensionistas rurais para que estes
se tornem agentes multiplicadores e disseminadores de conhecimentos na área do cooperativismo
e tecnologias de produção agrícola e pecuária, desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa).
A principal ação realizada em 2013 foi uma reunião de alinhamento que definiu as responsabilidades dos parceiros, discriminadas a seguir:
• Embrapa: realizar o levantamento das tecnologias disponíveis, conforme tema selecionado;
disponibilizar plataforma virtual e portal de inscrições; identificar e disponibilizar os instrutores
das áreas específicas e elaborar os conteúdos necessários para a viabilização dos cursos;
• Sescoop: desenvolver identidade visual para o programa; alinhar com a OCB a definição das
cadeias prioritárias e os gargalos de cada cadeia; fornecer recursos para viabilizar as cotas de
viagem dos especialistas e impressão de material.
As capacitações serão baseadas em um tripé: Cooperativismo, Gestão e Tecnologia e têm como
meta formar, pelo menos, uma turma de cada uma das cadeias selecionadas (leite, café, soja, milho,
trigo), até abril de 2015.
52
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Quadro 15 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Curso Transferência
de Tecnologia (Embrapa)
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
-
-
-
% execução do plano de ação
100
100
100
Fonte: Gerência de Formação Profissional e Sistema Zeus.
Curso de Educação Financeira Banco Central do Brasil (BACEN)
Considerando o quadro atual de maior acesso ao crédito pela sociedade; inclusão financeira da
população de baixa renda no sistema financeiro, por meio dos programas governamentais de distribuição de renda; ampla variedade e complexidade dos produtos financeiros disponíveis no mercado
e endividamento crescente da população, existe grande interesse a respeito da educação financeira,
tanto no ambiente governamental, como no âmbito das instituições públicas e privadas. Diante deste
quadro, o BACEN elaborou o conteúdo de um curso de Gestão de Finanças Pessoais (GFP), com a
intenção de disseminar os conhecimentos de educação financeira para todo o Brasil.
Nesse sentido, foram estruturadas ações visando o desenvolvimento, fortalecimento e promoção
da eficiência e eficácia econômica e social do cooperativismo de crédito brasileiro, bem como para o
aperfeiçoamento do intercâmbio de informações sobre o segmento cooperativo de crédito utilizando
metodologia e material didático do curso de Educação Financeira voltado para o público cooperativista, empregados de cooperativas e seus familiares para administrar suas finanças pessoais de forma
consciente.
As principais ações realizadas pelo Sescoop em 2013 foram:
• Turma piloto, em Brasília, com 17 (dezessete) participantes, para avaliar o Programa de Educação Financeira, formular um programa similar que será oferecido ao Sistema Cooperativista
Brasileiro e trabalhar conceitos da formação dos multiplicadores que replicarão as atividades
em âmbito nacional;
• Duas turmas pilotos para apresentar a proposta do Curso de Formação de Facilitadores do Programa de Educação Financeira desenvolvido pelo Banco Central e Sescoop, para validação pelos profissionais participantes. A turma do Paraná teve 18 (dezoito) participantes e a do Ceará,
13 (treze) participantes;
• Conclusão do caderno do aluno “Nossa relação com o dinheiro”.
Quadro 16 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Curso
de Educação Financeira BACEN
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Multiplicadores formados
Previsto
65.289,00
40
Fonte: Gerência de Formação Profissional e Sistema Zeus.
53
Realizado
65.275,60
48
% de realização
100
120
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Ação 5203: Promover a adoção de boas práticas de governança e gestão nas cooperativas
Um dos princípios do cooperativismo é a gestão democrática. As cooperativas são organizações
democráticas, controladas por seus membros, que participam ativamente da formulação de suas políticas e da tomada de decisão. Como a cooperativa é uma entidade que agrega no mínimo 20 associados, tendo cada um o mesmo poder de voto nas decisões estratégicas, uma boa governança é fundamental para sua sustentabilidade e seu crescimento. Além disso, organizações com modelos mais
complexos de governança tendem a refletir essa complexidade em sua gestão.
O Sescoop contribui para a governança e a gestão das cooperativas, por meio da disseminação de
conhecimento sobre o tema e da identificação, disseminação e incentivo à adoção de boas práticas,
tudo atrelado à doutrina, aos princípios e aos valores do cooperativismo.
Para o desenvolvimento do programa, foi prevista a ação 5203, concorrendo, prioritariamente,
para o alcance do objetivo estratégico de promover a adoção de boas práticas de governança e gestão
nas cooperativas.
Metodologia e Índice de Boas Práticas
O Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC) foi criado com base no
Modelo de Excelência da Gestão, da Fundação Nacional da Qualidade, customizado para as cooperativas.
O projeto contempla as seguintes etapas:
1. Desenvolvimento do modelo do PDGC;
2. Capacitação da equipe técnica;
3. Lançamento do Programa; e
4. Processo de reconhecimento das cooperativas.
Em 2012, foram trabalhadas as etapas 1 e 2, e em 2013 realizadas as etapas 3 e 4.
Lançado em fevereiro de 2013, o Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas
(PDGC) se propõe a promover a adoção de boas práticas de gestão e governança pelas cooperativas
do Sescoop.
Desenvolvido em ambiente web, apresenta metodologia de autoavaliação, por meio de dois questionários, um com foco em requisitos de gestão impostos pela Lei nº 5.764/71, e outro baseado no
Modelo de Excelência da Gestão (MEG), da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).
Um comitê de técnicos do Sescoop, denominado Comitê de Gestão, fez a adaptação do MEG para
as cooperativas. Em 2013, o PGDC ultrapassou a marca de 647 cooperativas integradas, com destaque para o estado de Minas Gerais, responsável por cerca de 35% da adesão:
54
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Figura 5 – ADESÕES DE COOPERATIVAS AO PDGC, POR ESTADO
229
115
52
46
33
22 21 18
13 13 12
9
9
9
8
7
7
7
4
4
3
2
2
1
1
–
–
MG BA SP SC MT RS RJ PB MS RO CE AL PR TO PE AM DF ES AP RN AC PA RR GO SE MA PI
Adesão
Fonte: Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas
Também em 2013, foi lançado o Prêmio Sescoop Excelência de Gestão, em reunião geral com os
presidentes e superintendentes das Unidades, posteriormente divulgado para os técnicos do Sistema,
cujo objetivo principal era reconhecer as cooperativas com as melhores práticas de gestão e governança, com base nos mesmos questionários do PDGC.
O desenvolvimento do processo de reconhecimento do Prêmio contou com um Comitê Gestor,
composto de 7 (sete) técnicos das Unidades Estaduais do Amazonas, de Pernambuco, do Paraná, de
Mato Grosso, de São Paulo e da Unidade Nacional, e com o apoio técnico da Fundação Nacional da
Qualidade (FNQ).
As etapas de construção do processo de reconhecimento foram:
1 Definição do nível do Ciclo
A Fundação Nacional da Qualidade estrutura os níveis de excelência para as empresas candidatas
aos prêmios que organiza, quais sejam:
• Primeiros passos – nível das micros e pequenas empresas;
• Compromisso com a excelência;
• Rumo à excelência; e
• Excelência – empresas de classe mundial.
Estes níveis de excelência são refletidos no grau de cobrança por práticas de gestão e evidências
solicitadas no instrumento de avaliação utilizado. O Comitê Gestor do Prêmio decidiu que tanto o
PDGC, quanto o Prêmio, iniciariam num nível intermediário entre os “primeiros passos” e o “compromisso com a excelência”, de forma a encontrar um equilíbrio e tornar o instrumento aplicável as
cooperativas em qualquer estágio de maturidade da gestão.
55
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Figura 6 – Caminho para a Excelência de Gestão
Fonte: Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas
2 Regulamento do Prêmio
O Comitê trabalhou no Regulamento do Prêmio Sescoop Excelência de Gestão. Esse trabalho
resultou nas regras para participação, seleção e reconhecimento das cooperativas. Foram produzidas
cópias impressas do Regulamento, também disponibilizado no site, publicado a partir do lançamento
oficial do Prêmio.
3 Material de Divulgação
Além do Portal do Prêmio (http://premiogestao.brasilcooperativo.coop.br), que exibiu todas as
informações, foram impressos fôlderes para divulgação do processo de reconhecimento, material
enviado às Unidades Estaduais, juntamente com a versão impressa do Regulamento.
A identidade visual dos materiais, tanto do PDGC, quanto do Prêmio, coube à Gerência de Comunicação e seus parceiros.
4 Capacitação dos Avaliadores
Para a visita in loco, houve 5 turmas para a capacitação de avaliadores, totalizando 46 (quarenta e
seis) técnicos do Sistema para a função de “avaliadores” do Prêmio.
5 Banca Julgadora e Auditoria
A Banca Julgadora, formada por representantes de entidades parceiras, como FGV, Sebrae, Banco
Central do Brasil e FNQ, além de analisar os trabalhos do Comitê Gestor, teve como objetivo:
• Definir a pontuação das faixas de reconhecimento;
• Definir as reconhecidas em cada faixa;
• Definir e declarar a vencedora do Prêmio e a ganhadora do Destaque Governança.
A Grant Thorton Brasil auditou todo o processo.
56
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
A participação nesse primeiro ciclo ficou assim distribuída entre os estados, conforme mostra a
figura a seguir:
Figura 7 – NÚMERO DE COOPERATIVAS INSCRITAS NO
PRÊMIO SESCOOP EXCELÊNCIA DE GESTÃO, POR ESTADO
162
27
21
16
15
14
11
9
7
6
6
4
4
3
2
2
1
1
1
1
1
1
1
–
–
–
MG BA MT ES SP SC RS PR CE DF PB MS PE RJ AL TO AM AP GO PA RN RO RR AC MA PI
–
SE
Inscritos
Fonte: Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas
Das 316 (trezentas e dezesseis) cooperativas inscritas, 28 (vinte e oito) foram reconhecidas, das
quais 3 na Faixa Ouro, 7 na Faixa Prata e 18 na Faixa Bronze. As boas práticas dessas cooperativas,
especialmente as das faixas ouro e prata, integrarão um “Banco de Boas Práticas”, a ser disponibilizado para todas as cooperativas do Sescoop, como forma de difundir e promover a adoção das
melhores práticas.
Outra ação atrelada ao PDGC e ao Prêmio, inclusive prevista no Regulamento, foi a realização
de workshop sobre Plano de Melhorias, com o objetivo de capacitar as cooperativas para, a partir
das oportunidades identificadas nos relatórios gerados pelo PDGC, elaborar planos de ação para a
promoção das melhorias necessárias. As primeiras beneficiárias foram as 150 (cento e cinquenta)
cooperativas mais bem classificadas no Prêmio, divididas em nove turmas de dirigentes e gestores de
cooperativas, todas realizadas em Brasília/DF.
Quadro 17 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Metodologia
e Índice de Boas Práticas
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
% de execução do projeto de desenvolvimento da Metodologia
N° de cooperativas que aderiram ao Índice
Sescoop de Governança Cooperativista
Fonte: Gerência de Monitoramento e Sistema Zeus
57
Previsto
R$ 2.426.737,00
Realizado
R$ 2.044.043,28
% de realização
84
100
100
100
400
647
162
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Prospecção de Boas Práticas de Crédito
O projeto foi criado tendo em vista a necessidade de identificação de modelos, exemplos e cases
que possam servir de subsídios para uma possível redação normativa, indutora de boas práticas de
gestão e governança nas cooperativas de crédito brasileiras. Atualmente, essas cooperativas encontram-se em processo de crescimento e necessitam implementar melhores práticas para potencializar
o ramo cooperativo de crédito.
O objetivo geral do projeto é ampliar o conhecimento sobre o ambiente cooperativo de crédito
nacional e internacional, com vistas a estabelecer proposta de aplicação ao cooperativismo brasileiro
de boas práticas e experiências exitosas no Brasil e no Exterior.
As principais atividades desenvolvidas em 2013 foram:
• Visita técnica de observação em modelos cooperativos implementados nas regiões Norte e
Nordeste do Brasil;
• Início da etapa de estudos dos modelos internacionais, com a vivência do modelo alemão em
cooperativismo de crédito.
O projeto tem previsão de término em 2015. No entanto, vale ressaltar os principais resultados
alcançados em 2013:
• Aperfeiçoamento técnico de 21 representantes de entidades que integram o grupo; e
• Elaboração de um relatório com todas as boas práticas visualizadas.
Para 2014, estão previstas 2 visitas para verificação de melhores práticas do ramo crédito: modelo canadense (Sistema Desjardins) e modelo francês (Credit Agricole) e Holandês (Rabobank).
Quadro 18 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Prospecção
de Boas Práticas de Crédito
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
N° de boas práticas identificadas e compartilhadas
Previsto
R$ 430.536,00
1
Realizado
R$ 430.231,31
1
% de realização
100
100
Fonte: Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas e Sistema Zeus
Ação 5204: Monitorar desempenhos e resultados, com foco na sustentabilidade
das cooperativas
O cooperativismo constitui-se em uma excelente opção para empreender negócios, gerar e distribuir riqueza e apoiar o desenvolvimento da sociedade. Contudo, para que ele consiga alcançar esses
resultados, é fundamental que as cooperativas sejam sustentáveis, bem gerenciadas e competitivas.
As cooperativas precisam desenvolver sua governança e suas competências técnicas, além de incorporar métodos, instrumentos e boas práticas de gestão e devem pautar-se pela busca de atingimento de metas de desempenho e de resultados.
Como forma de aumentar as chances de sucesso, é importante que as cooperativas contem com
mecanismos de monitoramento externo, que as auxiliem na identificação de pontos de melhoria,
oportunidades e boas práticas em gestão e governança.
Os projetos e atividades executados em 2013, nessa ação, foram:
58
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Implantação da Diretriz de Monitoramento
A Diretriz Nacional de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, aprovada em 2011
pelo Conselho Nacional do Sescoop e normatizada pela Resolução nº 774/2011, atendendo ao objetivo de monitorar desempenho e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas, é um
conjunto de programas que auxiliam as cooperativas em seu processo de autogestão, produzindo
informações de caráter legal, societário, econômico e de gestão.
A implantação da Diretriz iniciou-se em 2012, tendo sido continuada em 2013, atendendo às 16
Unidades Estaduais: Bahia, Goiás, Rio de Janeiro, Amazonas, Alagoas, Santa Catarina, Paraíba, Ceará,
Amapá, Paraná, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Acre, Ceará, São Paulo.
Durante o ano de 2013, 26 Unidades Estaduais executaram pelo menos um dos programas de
monitoramento, totalizando 1.259 aplicações de diagnóstico, das quais 367 de diagnóstico societário,
647 de diagnóstico de gestão e 245 de diagnósticos econômicos financeiros.
Quadro 19 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Implantação
da Diretriz de Monitoramento
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
% de cooperativas monitoradas pelo Sescoop no Programa de Acompanhamento
da Gestão Cooperativista – Eixo Societário
% de cooperativas monitoradas pelo Sescoop no Programa de Desenvolvimento
da Gestão Cooperativista – Eixo Gestão
% de cooperativas monitoradas pelo Sescoop no Eixo Econômico Financeiro
Índice de adesão das UE aos programas
nacionais
Previsto
R$ 65.154,00
Realizado
R$ 61.799,83
% de realização
95
10
13
130
10
10
100
30
41
137
100
96
96
Fonte: Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas e Sistema Zeus
Cadastro Nacional das Cooperativas
O Cadastro das cooperativas visa atender à linha de ação do objetivo estratégico de Estruturar cadastro consistente e ampliado (informações de gestão e governança) das cooperativas em cada estado
e é um antigo anseio do sistema cooperativista. Pretende-se que, ao final deste trabalho, a organização disponha de um grande painel de informações cadastrais, econômicas, financeiras e sociais das
cooperativas brasileiras. Esses dados servirão de base para a elaboração das políticas e diretrizes de
atuação do Sistema.
O projeto iniciou-se no final de 2012 e definiu o escopo do projeto e o início das especificações dos
requisitos do sistema do cadastro nacional. Em 2013, as especificações dos requisitos do cadastro
referente aos módulos dados gerais e estrutura de governança foram concluídas e o desenvolvimento
do sistema foi disponibilizado em ambiente de homologação para posterior implantação nas Unidades Estaduais.
59
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Quadro 20 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto
Cadastro Nacional das Cooperativas
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
% de execução do projeto SINAC
Previsto
R$ 341.900,00
80
Realizado
R$ 21.294,48
100
% de realização
6
125
Fonte: Gerência de Monitoramento e Sistema Zeus
As despesas contábeis referentes ao projeto foram alocadas na ação 8910 (Ações de Informática),
por se tratar do desenvolvimento de um sistema. Isso impactou na baixa execução orçamentária do projeto, nessa ação.
2.4.1.3. Programa 5300 - Qualidade de Vida
Objetivo do Programa: intensificar a segurança no trabalho e a adoção de responsabilidade socioambiental pelas cooperativas e promover estilo de vida saudável entre os cooperados, empregados e
familiares.
Quadro 21 – Relação de Iniciativas do Programa Qualidade de Vida
Função
11
Ministério do Trabalho e Emprego
Subfunção
333
Empregabilidade
Programa
5300
Ação
5303
Iniciativas Intensificar a segurança no trabalho e
a adoção de responsabilidade socioambiental pelas cooperativas e promover
estilo de vida saudável entre os cooperados, empregados e familiares
Intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão das
cooperativas brasileiras
Diretriz Nacional da Promoção Social
Campanhas de Promoção Social
TOTAL GERAL - PROGRAMA 5300
Previsto
Realizado
Variação
(%)
1.021.073,00
953.138,24
93,35
273.607,00
747.466,00
246.582,84
706.555,40
90,12
94,53
1.021.073,00
953.138,24
93,35
Fonte: Gerência de Planejamento e Sistema Zeus
Ação 5303: Intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão das
cooperativas brasileiras
A atuação do Sescoop no âmbito dessa ação se propõe a desenvolver programas e competências para
a adoção de responsabilidade socioambiental pelas cooperativas e promover estilo de vida saudável entre os cooperados, empregados e familiares.
Para o desenvolvimento do programa, foi prevista a ação 5303, concorrendo prioritariamente para o
alcance do objetivo estratégico de intensificar a adoção da responsabilidade socioambiental na gestão
das cooperativas brasileiras. Os projetos executados em 2013, nessa ação, foram:
60
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Diretriz Nacional de Promoção Social
O principal objetivo dessa ação foi a elaboração, de forma coletiva e participativa, de um documento
de orientação e apoio, em que os responsáveis pelas ações de promoção social em suas Unidades Estaduais e Cooperativas puderam esclarecer suas dúvidas e balizar-se para realizar ações, projetos e programas no âmbito da cultura da cooperação, da melhoria da qualidade de vida, da saúde e segurança e da
sustentabilidade.
O processo de construção contou com o trabalho do Comitê Nacional de Promoção Social, composto por representantes das Unidades Estaduais do Amazonas, Pará, Ceará, Mato Grosso, Paraná, Rio
Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais.
Houve 6 (seis) reuniões itinerantes, das quais quatro em Brasília, uma no Rio Grande do Sul e uma
em Belém.
Principais atividades desenvolvidas em 2013:
• Definição do Conceito de Promoção Social – Na primeira reunião do Comitê Nacional de Promoção Social, em abril, foram discutidos e validados os objetivos e a definição do conceito de Promoção Social para o Sescoop;
• Elaboração dos Termos de Referência – Na segunda, terceira e quarta reuniões, foram desenvolvidos os Termos de Referência em Cultura da Cooperação, Melhoria da Qualidade de Vida, Saúde e Segurança do Trabalho e de Sustentabilidade;
• Definição do FIC – Já na quinta reunião, o comitê discutiu a definição de uma ferramenta capaz
de mensurar e estabelecer as necessidades de ação de Promoção Social nas Cooperativas. Na
oportunidade, foi discutiu-se a criação do indicador Felicidade Interna do Cooperativismo (FIC),
instrumento que será aplicado, de forma piloto, em 2014;
• Finalização e entrega da Diretriz – Na sexta e última reunião do Comitê, foram consolidados, entregues e validados todos os documentos e informações produzidos.
Quadro 22 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Diretriz Nacional
de Promoção Social
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
% de execução do projeto
Previsto
R$ 273.607,00
100
Realizado
R$ 246.582,84
100
% de realização
90
100
Fonte: Gerência de Promoção Social e Sistema Zeus
Campanhas de Promoção Social (Dia C – Dia de Cooperar Nacional)
A Unidade Nacional realizou suas atividades, com a participação das Unidades Estaduais e cooperativas filiadas. Cumpre ressaltar que o Dia de Cooperar (Dia C) é iniciativa de voluntariado cooperativista, idealizado pela Unidade do Sescoop Minas Gerais.
O objetivo da proposta do Dia C Nacional é sensibilizar, mobilizar e convergir esforços com as Unidades Estaduais, para promover e intensificar as ações voluntárias das Cooperativas, fortalecendo o seu
potencial transformador de realidades, tornando essas iniciativas uma prática continuada no sistema
cooperativista, com projetos estruturados e duradouros que contribuam para o bem-estar comum.
O foco maior consiste na promoção e estímulo à realização de ações voluntárias diversificadas, contínuas e que promovem a transformação social e melhoria de qualidade de vida das pessoas beneficiadas pela campanha e nas comunidades onde as cooperativas estão inseridas.
As ações foram definidas e executadas pelas cooperativas e contaram com o apoio do Sescoop, em
61
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
parceria com a OCB, por meio de suas Unidades Estaduais, nos direcionadores sobre a implantação da
campanha, divulgação e valorização das práticas, por meio de orientações contidas em cartilhas, manuais e outros documentos produzidos, os quais foram distribuídos aos participantes, com o reforço de
uma campanha de comunicação, com planos de mídia, recursos de informática e peças publicitárias.
Para celebrar o dia da mobilização de voluntariado cooperativista, simultaneamente, o Sistema elaborou um modelo de promoção ao estímulo e reconhecimento das ações em cinco estados, onde foram
discutidos temas ligados ao voluntariado, com palestrantes convidados, mostrando à comunidade e demais atores da sociedade o potencial de atuação das cooperativas, cooperados e empregados, no campo
da Responsabilidade Social.
O grande desafio dessa iniciativa foi fazer com que as ações, que muitas vezes aconteciam de forma
isolada e apenas em um determinado período de tempo, se tornassem programas estruturados e permanentes de solidariedade cooperativista, focados no desenvolvimento social.
As principais ações desenvolvidas pelo Sescoop para a campanha do Dia C e seus respectivos desdobramentos foram:
• Lançamento do Dia C Nacional;
• Aquisição e distribuição de kits às Unidades Estaduais;
• Realização do Lançamento da campanha nas Unidades Estaduais e suas cooperativas filiadas,
com acompanhamento in loco de representante da Unidade Nacional;
• Celebração do Dia C nos estados pilotos, com o acompanhamento in loco de representantes da
Unidade Nacional nas ações locais; e
• Reunião de avaliação e apresentação dos resultados do Dia C.
Quadro 23 - Metas Físicas e Financeiras da Campanha do Dia C – Dia de Cooperar
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
% de execução do projeto
Previsto
R$ 747.466,00
100
Realizado
R$ 706.555,40
100
% de realização
95
100
Fonte: Gerência de Promoção Social e Sistema Zeus
As unidades estaduais CE, MS, MT, RN e TO receberam aporte adicional de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para a realização do Dia “C”, conforme apresentado no quadro acima.
Tabela 3 - Resultados em 2013 do Dia C
Voluntários
49.569
Beneficiados
397.487
Municípios
268
Estados
5
Nº de Cooperativas
360
Fonte: Gerência de Promoção Social
O número de cooperativas, municípios e voluntários e o de beneficiários alcançados mostrou a capacidade transformadora da Campanha, que, a partir de 2013, conquistou a adesão de outros estados da
Federação, número que será ampliado com a participação de mais Unidades Estaduais a partir de 2014.
62
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
2.4.1.4. Programa 0106 - Gestão da Política de Trabalho e Emprego
Objetivo do Programa: coordenar o planejamento e a formulação de políticas setoriais.
As ações desse programa têm por objetivo o planejamento da execução das ações do Sescoop por
meio de definições estratégicas e operacionais das instâncias de deliberação e direção da instituição.
Em 2013 foram aplicados recursos nesse programa que somaram R$ 423.732,64, representando
81,70% do total previsto, que foram assim distribuídos:
Quadro 24 - Relação de Iniciativas do Programa Gestão da
Política de Trabalho e Emprego
Função
11
Ministério do Trabalho e Emprego
Subfunção
122
Administração Geral
Programa
0106
Gestão da Política de Trabalho e Emprego
Subfunção
125
Normatização e Fiscalização
Ação
8938
Iniciativas Previsto
Realizado
Variação
(%)
Gestão do Processo de Planejamento Institucional
214.420,00
171.567,37
80
Reunião Conselho Nacional
170.500,00
128.610,76
75,43
Reunião dos Conselhos nas UE
43.920,00
42.956,61
97,81
Subfunção
122
Administração-Geral
Ação
8911
Gestão Administrativa
304.210,00
252.165,27
82,89
Diretoria-Executiva
233.706,00
183.778,53
78,64
Gerência-Geral de Operações
16.204,00
16.203,12
99,99
Gerência-Geral de Desenv. das Coop.
45.530,00
45.504,94
99,94
Gerência-Geral
8.770,00
6.678,68
76,15
518.630,00
423.732,64
81,70
518.630,00
423.732,64
81,70
Iniciativas
TOTAL TOTAL GERAL - PROGRAMA 0106
Fonte: Gerência de Planejamento e Sistema Zeus
Ação 8938: Gestão do Processo de Planejamento Institucional
As atividades desenvolvidas nessa ação foram: reuniões do Conselho Nacional do Sescoop e a participação dos representantes do Conselho Nacional nos Conselhos Administrativos Estaduais, conforme
detalhado abaixo:
63
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Reunião Conselho Nacional
No exercício 2013, houve 6 (seis) reuniões ordinárias e 2 (duas) extraordinárias do Conselho Nacional.
Quadro 25 - Metas Físicas e Financeiras da Atividade Reunião Conselho Nacional
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Plano desenvolvido
Previsto
R$ 170.500,00
1
Realizado
128.610,76
1
% de realização
75
100
Fonte: Sistema Zeus.
Reunião dos Conselhos nas UE
O Conselho Administrativo Estadual é composto de 5 membros, conforme determina o Regimento
Interno do Sescoop. Um desses membros é indicado pelo Conselho Nacional do Sescoop.
Em 2013, aconteceram as seguintes reuniões, que contaram com a participação de membros do conselho e empregados da Unidade Nacional.
• 1 reunião do Conselho Administrativo do Sescoop/BA;
• 7 reuniões do Conselho Administrativo do Sescoop/RO;
• 5 reuniões do Conselho Administrativo do Sescoop/MA.
Quadro 26 - Metas Físicas e Financeiras da Atividade Reunião dos Conselhos nas UE
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Plano desenvolvido
Previsto
R$ 43.920,00
1
Realizado
R$ 42.956,61
1
% de realização
98
100
Fonte: Sistema Zeus
Ação 8911: Gestão Administrativa
Essa ação tem por objetivo gerar sinergia entre a Unidade Nacional e as Unidades Estaduais, por
meio da participação em eventos nos estados, promoção de treinamentos em sistemas organizacionais
para as Unidades Estaduais, participação em eventos alusivos ao Cooperativismo e despesas gerais
para manutenção da representação institucional, entre outros.
Nessa ação, estão compreendidas as iniciativas desenvolvidas pela Diretoria-Executiva e Gerência-Geral, com o objetivo de fortalecer a representação institucional da organização, além de estabelecer
normas internas sobre o funcionamento da entidade.
No início do ano de 2013, o Sescoop contava com duas Gerências-Gerais, sendo uma delas responsável por definir diretrizes e coordenar a implementação de iniciativas de apoio à gestão do Sescoop
(logística, finanças, comunicação e tecnologia da informação), nomeada GGOP. A outra era responsável por organizar, administrar e coordenar as iniciativas de cunho finalístico do Sescoop, denominada
GGDC.
No segundo semestre de 2013, implantou-se a reestruturação institucional, que estabeleceu a fusão
das atribuições das duas gerências em uma Gerência-Geral.
A execução das metas físicas e financeiras, demonstradas no Quadro abaixo, reflete o quadro existente no início do ano e após a fusão.
64
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Quadro 27 - Metas Físicas e Financeiras dos Processos de Gestão Administrativa
Metas
Financeira
Unidade de Medida
R$ 1,00
Física
Previsto
304.210,00
Entidade mantida
1
Realizado
252.165,27
% de realização
83
1
100
Fonte: Gerência de Planejamento e Sistema Zeus
2.4.1.5. Programa 5400 - Administração e Apoio
Objetivo do Programa: desenvolver e garantir competências, integrar e alinhar Sistema Sescoop.
Quadro 28 - Relação de Iniciativas do Programa Administração e Apoio
Função
11
Ministério do Trabalho e Emprego
Subfunção
121
Planejamento e Orçamento
Programa
Desenvolver e garantir competências, inte5400
grar e alinhar Sistema Sescoop
Ação
5403
Iniciativas
Previsto
Realizado
Variação
(%)
Gerar sinergias e integração do Sistema
Sescoop
803.751,00
801.917,94
99,77
Plano Estratégico 2015-2020
483.190,00
483.186,42
100,00
Mapeamento de Processos
287.022,00
285.200,00
99,37
Manutenção – Fundecoop (FDC)
33.539,00
33.531,52
99,98
Subfunção
122
Administração Geral
Ação
5401
Intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à estratégia do Sescoop
3.297.664,00
2.926.944,93
88,76
Gestão por Competência na UN
1.011.113,00
755.440,48
74,71
Gestão por Competência nas UE
2.286.551,00
2.171.504,45
94,97
Desenvolver e implementar a gestão do conhecimento no Sescoop
129.065,00
52.378,42
40,58
Fomento a Estudos e Pesquisas
129.065,00
52.378,42
40,58
Assegurar adequada utilização da tecnologia de informação e comunicação
2.638.542,00
1.301.664,80
49,33
Arquitetura de Software
1.857.612,00
823.974,80
44,36
Implantação da Solução de BI
530.930,00
477.690,00
89,97
Contratação de Datacenter
250.000,00
-
-
1.463.962,00
1.231.430,91
84,12
Manutenção – GECOM
1.407.957,00
1.195.027,11
84,88
Manutenção – ASPLAN
17.505,00
17.503,80
99,99
Reestruturação da Comunicação Interna
38.500,00
18.900,00
49,09
8.332.984,00
6.314.337,00
75,78
Iniciativas
Ação
5402
Iniciativa
Ação
5404
Iniciativas
Subfunção
Ação
131
Comunicação Social
Assegurar qualidade e transparência na
5405 divulgação das ações e na comunicação dos
resultados
Iniciativas TOTAL GERAL - PROGRAMA 5400
Fonte: Gerência de Planejamento e Sistema Zeus
65
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Ação 5403: Gerar sinergias e integração do Sistema Sescoop
Nessa ação, foram executados dois projetos e dois processos, a seguir detalhados.
Plano Estratégico 2015-2020
No ano de 2013, o Sescoop iniciou a execução do projeto de revisão e atualização do seu planejamento estratégico, por meio de contratação de consultoria especializada.
Dada a diretriz de adensar a atuação sistêmica, o projeto teve ampliação do escopo original, com alteração do horizonte, para o período 2015-2020, bem como o fortalecimento das sinergias existentes no
Sistema Cooperativista.
Seu novo escopo prevê seis etapas, duas delas executadas em 2013: (i) a Avaliação e Atualização
dos Cenários de Atuação do Cooperativismo e (ii) a Avaliação do Planejamento Estratégico do Sescoop
2010-2013, ambas com participação dos Conselheiros Nacionais.
A primeira etapa, que compreendeu a avaliação e atualização dos cenários de atuação do cooperativismo, construídos no Planejamento 2010-2013, para o horizonte 2020, como referencial para a elaboração do novo ciclo do Plano Estratégico, desdobrou-se nas seguintes ações:
• Avaliação das tendências e cenários atuais, contemplando o mapeamento e a interpretação das
perspectivas futuras do ambiente de atuação do cooperativismo, a análise da trajetória real e a
identificação do que permanece válido nos cenários existentes e possíveis novas oportunidades;
• A identificação de necessidades e demandas das cooperativas e avaliação das instituições que
compõem o Sistema, feitas por meio de pesquisas via internet com 189 cooperativas e grupos
focais, com 35 cooperativas das cinco regiões brasileiras, com a representação de oito ramos do
cooperativismo;
• A atualização dos cenários focalizados do ambiente de atuação do cooperativismo, no horizonte
de 2020, como referencial para a elaboração do Plano Estratégico 2015-2020;
• A identificação dos desafios estratégicos do cooperativismo, como referencial para a elaboração
do Plano Estratégico 2015-2020.
A segunda etapa do projeto refere-se à avaliação do Planejamento Estratégico do Sescoop 2010-2013,
elaborada em duas dimensões: (i) avaliação quantitativa da execução do plano, que indica os avanços obtidos e principais restrições na implantação do plano entre 2010 e 2013 e (ii) avaliação do modelo de elaboração do plano estratégico 2010-2013, com a identificação de oportunidades de melhoria.
Quadro 29 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Plano Estratégico 2015-2020
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
% de execução do plano do projeto
Previsto
R$ 483.190,00
100
Realizado
R$ 483.186,42
100
% de realização
100
100
Fonte: Gerência de Planejamento
As etapas previstas no cronograma para o exercício de 2013 foram cumpridas, assim a execução física do projeto alcançou a meta prevista.
Para o ano de 2014, serão executadas as seguintes etapas do projeto:
• Mapa estratégico do cooperativismo, contemplando a visão e os desafios a serem alcançados;
• Esforço sinérgico das três entidades: OCB, Sescoop e CNCOOP, em favor do cooperativismo;
66
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
• A conclusão do plano estratégico do Sescoop, contendo a missão, visão, valores e objetivos estratégicos que orientarão a sua atuação no horizonte 2015-2020;
• A elaboração do sistema de indicadores fundamentais para o monitoramento e avaliação da execução da estratégia;
• O desdobramento da metodologia para as Unidades Estaduais do Sescoop; e
• A capacitação das Unidades Estaduais para a construção de seus planos estratégicos.
Mapeamento de Processos
Esse projeto tem o propósito de desenvolver modelo de gerenciamento de processos da Unidade
Nacional.
A visão por processos procura fornecer o entendimento real do modo como os processos de negócio
funcionam na execução, promove seu gerenciamento e possibilita resolver problemas, para que os processos se tornem mais ágeis e adaptáveis à perspectiva do cliente e aos objetivos da organização.
Com o apoio de consultoria especializada contratada, foram elaborados, no primeiro trimestre de 2013:
• A modelagem dos processos mapeados;
• O desenvolvimento de um plano de disseminação das mudanças;
• Os procedimentos dos processos e a sistemática de monitoramento e acompanhamento dos processos.
A ação de modelagem dos processos demandou recursos da ordem de R$ 128.800,00 e resultou em
106 processos redesenhados, 39 reuniões de validação, identificação de 126 indicadores e a proposição
de 340 melhorias vinculadas aos processos.
A classificação final das ações de melhoria resultou da análise dos critérios de grau de prioridade das
ações, horizonte de implantação e complexidade, que integraram o plano de disseminação das mudanças,
com o objetivo de possibilitar a implementação das melhorias propostas. Das 340 melhorias sugeridas,
192 ações foram classificadas com prioridade alta, 40 com prioridade média e 108 com prioridade baixa.
A sistemática de monitoramento e acompanhamento dos processos contemplou a definição clara das
funções e respectivas responsabilidades, para garantir a qualidade, a sustentabilidade e a perenidade da
operacionalização das atividades necessárias à realização da Gestão de Processos na Unidade Nacional. A partir do segundo trimestre de 2013, as ações foram desenvolvidas internamente.
Foi feita análise crítica das melhorias propostas, com o intuito de definir as consideradas significativas para os processos. Os indicadores também passaram por avaliação, com o objetivo de selecionar
aqueles que, de fato, proporcionariam informações relevantes para o acompanhamento dos processos.
A mensuração e acompanhamento desses indicadores estão previstos para 2014.
Quadro 30 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Mapeamento de Processos
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
% de processos mapeados implantados
Fonte: Gerência de Controladoria
67
Previsto
R$ 287.022,00
70
Realizado
R$ 285.200,00
60
% de realização
99
86
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Manutenção – Fundecoop (FDC) - Gestão Orçamentária e Visitas Técnicas – Gestão Sistêmica
A Unidade Nacional tem se empenhado para ampliar a qualidade dos processos orçamentários apresentados ao Conselho Nacional, de modo que estes sejam ferramentas de monitoramento dos trabalhos
desenvolvidos pelas Unidades Estaduais e Nacional. Nesse sentido, em 2013, desenvolveu-se a atividade de acompanhamento da gestão orçamentária e visitas técnicas para implantação da gestão sistêmica
e assessoramento às Unidades Estaduais em assuntos ligados aos seus orçamentos.
As atividades de acompanhamento têm como objetivo capacitar as Unidades Estaduais na formalização dos processos orçamentários, observando suas peculiaridades, sanando dúvidas específicas e auxiliando as equipes na superação das suas dificuldades, em particular na operacionalização do processo
orçamentário. No desenvolvimento dos trabalhos, consideraram-se as premissas de análise estabelecidas pelo Conselho Nacional.
Em 2013, 17 estados foram beneficiados com visitas técnicas presenciais: Alagoas, Ceará, Distrito
Federal, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro,
Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Complementarmente, adensaram-se as reuniões por meio de videoconferências1, para alinhamento e compartilhamento de conhecimento.
Quadro 31 - Metas Físicas e Financeiras do Processo Manutenção – FDC
(Gestão Orçamentária e Visitas Técnicas – Gestão Sistêmica)
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Entidade mantida
Previsto
33.539,00
1
Realizado
33.531,52
1
% de realização
100
100
Fonte: Gerência de Planejamento e Sistema Zeus
Ação 5401: Intensificar o desenvolvimento de competências, alinhado à estratégia do Sescoop.
Para o desenvolvimento dessa ação, foram realizados os projetos detalhados a seguir:
Gestão por Competências na Unidade Nacional
O Gestão por Competências na Unidade Nacional contempla todas as ações voltadas para o desenvolvimento de competências dos seus colaboradores. Nas estratégias de desenvolvimento de pessoal,
o Sescoop Nacional identifica necessidades, promove e gerencia ações em favor do desenvolvimento
pleno das atividades profissionais, buscando manter o quadro de colaboradores capacitado e motivado,
bem como reter os bons profissionais em seu quadro.
O projeto teve como principal finalidade desenvolver as competências dos colaboradores, uma vez
que já tinham sido mapeadas anteriormente, bem com realizar o ciclo avaliativo, dando início ao processo de gestão do desempenho na instituição. Outras ações também foram postas em prática, consolidando a estruturação dos demais processos que compõem o Sistema de Gestão por Competências.
Durante o ano de 2013, a Gerência de Pessoas estruturou a Educação Corporativa do Sescoop, que
compreende as atividades necessárias ao planejamento, execução e avaliação das ações de capacitação
desenvolvidas ou contratadas para os colaboradores, de forma a garantir melhor desempenho nos processos e projetos. Executaram-se 98 ações de capacitação e foram oferecidas 10 bolsas de estudos para
os colaboradores, além do lançamento do processo seletivo para bolsas de idiomas, com 15 vagas disponibilizadas, das quais 9 serão preenchidas em 2014.
1 Foram realizadas em média 20 videoconferências ao longo de 2013 para tratar de assuntos técnicos de gestão orçamentária e gestão estratégica. Isso
gerou uma economia de cerca de R$ 60.000,00 para a instituição com passagens e diárias.
68
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Para o Programa de Qualidade de Vida, promoveu-se uma campanha de vacinação contra a gripe; a
realização de exames médicos para identificação de indicadores de saúde, com foco na atuação preventiva, a manutenção do posto de saúde ambulatorial e o contrato com a UTI Vida.
Todas essas ações do projeto tiveram o objetivo de criar um ambiente institucional atrativo e propício à satisfação dos colaboradores, na busca de fortalecer o clima organizacional e a melhoria da qualidade de vida.
Quadro 32 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Gestão
por Competências na Unidade Nacional
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Índice de implantação das ações do
projeto na UN
Previsto
R$ 1.011.113, 00
70
Realizado
R$ 755.440,48
75
% de realização
75
107
Fonte: Gerência de Pessoas
A execução em 75% do projeto gestão por competências na UN se deu em razão do adiamento das
ações de capacitação, pois as mesmas têm como norteador a finalização dos processos de avaliação de
competências/desempenho e concessão de bolsas de estudos, que tiveram seus ciclos encerrados ao final do segundo semestre de 2013, inviabilizando o inicio das capacitações no ano corrente.
Gestão por Competências nas Unidades Estaduais
O Projeto Gestão por Competências nas UE foi uma iniciativa da Unidade Nacional, para estruturar
o Sistema de Gestão de Pessoas por Competências (SGPC) nas Unidades Estaduais, nos moldes do que
foi feito na Unidade Nacional.
O modelo por competências foi escolhido por permitir a conexão entre as pessoas e a estratégia organizacional, uma vez que favorece, de um lado, a valorização e o desenvolvimento funcional, e, do outro,
a geração de resultados institucionais. A escolha foi também motivada pela necessidade de buscar um
alinhamento sistêmico das práticas de gestão de pessoas.
Esse projeto, que iniciou em 2012 e terminou em 2013, teve o objetivo de estruturar políticas de gestão de pessoas que contribuam para a captação, retenção, desenvolvimento e reconhecimento de seus
colaboradores, de forma alinhada ao modelo de gestão de pessoas por competências, adotado na Unidade Nacional, concebido como uma das melhores práticas existentes na área de gestão, por seu caráter
dinâmico, moderno, integrador e que permite relacionar pessoas à estratégia organizacional, promovendo simultaneamente o desenvolvimento e o crescimento individual e institucional.
O projeto foi disponibilizado às UEs com adesão espontânea. No total, 21 unidades aderiram ao projeto executado em parceria com uma empresa de consultoria especializada, contratada em 2012.
Em 2013, a consultoria, juntamente com a GEPES, concluiu a etapa de estruturação das carreiras,
dos perfis de competências, da pesquisa salarial e da análise dos dados, a fim de subsidiar a definição
de salários e o enquadramento dos colaboradores. A pesquisa salarial foi aplicada por estado, em instituições integrantes do Sistema S e outras indicadas pela unidade estadual. A modelagem da avaliação
de desempenho por competências também aconteceu em 2013, após a conclusão do Plano de Cargos,
Carreiras e Salários.
Com esse trabalho, a Unidade Nacional buscou apoiar as Unidades Estaduais na definição de uma
estrutura organizacional e de pessoal adequada aos seus processos de trabalho, de uma estrutura salarial
e de carreira que permita uma remuneração adequada e compatível com o mercado, além de uma ferramenta gerencial que é a avaliação de desempenho.
69
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Quadro 33 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Gestão
por Competências nas Unidades Estaduais
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Nº de UE com Plano de Cargos,
Carreiras e Salários desenvolvidos
Previsto
R$ 2.286.551,00
21
Realizado
R$ 2.171.504,45
21
% de realização
95
100
Fonte: Gerência de Pessoas e Sistema Zeus
Ação 5402: Desenvolver e implementar a gestão do conhecimento no Sescoop
Para o atendimento dessa ação, desenvolveu-se um projeto, conforme detalhado a seguir:
Fomento a Estudos e Pesquisas
A principal ação implementada em 2013 foi a mobilização do núcleo gestor da Rede Brasileira de
Pesquisadores em Cooperativismo (RBPC). A rede tratou da proposição de temática do III EBPC, previsto para 2014, e início da preparação de chamadas de trabalho. Discutiu também a respeito da proposta de alinhamento com o CNPq, visando estabelecer um termo de cooperação que propicie a publicação
de editais periódicos para apresentação de propostas de projetos, de acordo com interesse do Sescoop,
e o financiamento para sua consecução. A RBPC se reuniu 2 (duas) vezes, com a participação de 14 pessoas em fevereiro e 13 pessoas em outubro.
Também se concretizaram as duas ações abaixo:
• Compilação dos anais do II EBPC, disponibilizado em versão eletrônica;
• Participação no Woskshop Family Farming, Agricultural Cooperatives and Value Chain Coordination: Challenges and Perspectives, realizado em Ribeirão Preto-SP. O workshop teve como
objetivo levantar os focos comuns de atuação entre Brasil e Holanda na execução de pesquisas.
Quadro 34 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Fomento a Estudos e Pesquisas
Metas
Unidade de Medida
Previsto
Realizado
% de realização
Financeira
R$ 1,00
R$ 129.065,00
R$ 52.378,42
41
Física
% execução da reestruturação do projeto
100
100
100
Fonte: Gerência de Formação Profissional
A execução parcial dos recursos orçamentários originalmente revistos justifica-se pelo fato de não
ter sido realizada a impressão e publicação dos Anais do 2º EBPC – Encontro Brasileiro de Pesquisadores de Cooperativas, optando-se pela versão eletrônica disponível no site da instituição.
70
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Ação 5404: Assegurar a adequada utilização da tecnologia de informação e comunicação
Para o atendimento dessa ação, executaram-se dois projetos e um processo, detalhados a seguir.
Arquitetura de Software
O projeto Arquitetura de Software tem como objetivo dar agilidade às demandas de manutenção de sistemas legados, desenvolvimento de novos sistemas e documentação de sistemas, por meio de uma Fábrica
de Software que esteja apta a executar esses serviços, além da definição de um padrão de arquitetura.
A contratação da Fábrica foi finalizada em julho de 2012, o que reduziu o tempo necessário à execução de todas as manutenções e novos desenvolvimentos originalmente planejados.
Em 2013, foi mantida a ampliação dos serviços executados anteriormente, com a continuação dos
projetos de desenvolvimento de software em curso e a realização de diversas demandas de manutenção,
além de outras atividades.
Quadro 35 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Arquitetura de Software
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
% de demandas atendidas
Previsto
R$ 1.857.612,00
70
Realizado
R$ 823.974,80
79
% de realização
44
113
Fonte: Gerência de Tecnologia da Informação
Tendo como base a execução física, a Gerência de Tecnologia da Informação ultrapassou a sua meta
de realização em 12,77%. As demandas mais expressivas foram:
• O desenvolvimento do Gerenciador de Autenticação de Acessos, importante ferramenta no controle
de acesso de colaboradores aos sistemas corporativos, processo auditado por órgãos de controle;
• O desenvolvimento do Sistema Nacional de Autogestão de Cooperativas, módulo 1, já concluído,
que tem como objetivo unificar o cadastro de cooperativas brasileiras em uma única ferramenta, a
fim de obter dados consolidados e o módulo 2, em andamento, que contemplará a criação de formulários de pesquisa.
Além de novos desenvolvimentos, abriram-se 7 (sete) ordens de serviço com a empresa contratada
para a manutenção, reestruturação e documentação de sistemas legados, mantendo assim todos os
sistemas em funcionamento para utilização dos usuários.
Entretanto, alguns fatores contribuíram para a execução parcial da meta financeira prevista:
• A contratação do padrão de Arquitetura foi iniciada, mas não foi concluída devido a uma análise
mais acurada da nova gerência da área.
• Os recursos destinados à manutenção de sistemas legados, desenvolvimento de novos sistemas e
documentação de sistemas fora utilizados em sua grande parte para atendimento a demandas das
áreas finalísticas.
Implantação da Solução de BI
O projeto tem por objetivo a análise e consolidação de dados estruturados (banco de dados, planilhas, etc.)
para a geração de informações estratégicas, criando subsídios fundamentados para tomada de decisões.
Dando continuidade ao trabalho desenvolvido em 2012, no ano de 2013 foram desenvolvidos indicadores para áreas estratégicas do Sescoop, além da Visão Geral, importante ferramenta de auxílio à
71
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
tomada de decisões estratégicas na empresa. Algumas áreas, por não estarem com seus processos totalmente definidos, não puderam ser atendidas em 2013.
Diante disso, constatou-se a necessidade de um novo processo de contratação, que responderia não
somente às áreas ainda sem indicadores no BI, mas também ao desafio da entidade de nortear a necessidade de expansão do potencial analítico do Sescoop, com o objetivo de dar sustentabilidade à autogestão. Assim, ainda em 2013, deu-se o processo de contratação de um novo banco de horas, que será
executado em sua grande parte em 2014.
Quadro 36 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Implantação da Solução de BI
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
% de execução do plano do projeto
Previsto
R$ 530.930,00
100
Realizado
R$ 477.690,00
100
% de realização
90
100
Fonte: Gerência de Tecnologia da Informação
Em 2013, a Gerência de Tecnologia da Informação desenvolveu indicadores para todas as áreas do
Sescoop que possuíam informações a serem trabalhadas: a Gerência Financeira, a Gerência de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, a Assessoria de Gestão Estratégica, a Gerência de Pessoas, a Assessoria de Planejamento, a Gerência de Logística, a Assessoria Jurídica, a Gerência de Comunicação, a Gerência de Formação e a Gerência de Tecnologia da Informação, sendo que das últimas três
foi executada a fase de planejamento da implantação.
Cada uma das áreas atendidas teve seu próprio painel de BI desenvolvido com informações relevantes
que ajudam seus gestores a tomarem decisões mais assertivas, baseadas em informações reais. Além dos
indicadores de todas as áreas citadas, desenvolveu-se a visão geral do cooperativismo, que proporciona à
diretoria da empresa um panorama, gerando assim conhecimento estratégico para a tomada de decisão.
Contratação de Datacenter
Em 2013, a Gerência de Tecnologia passou por uma reestruturação e, após uma análise da proposta
de contratação do Datacenter, entendeu-se que, pelo baixo nível de maturidade da empresa no assunto,
não seria producente a contratação de tecnologia completa. Posteriormente, a área fará estudo aprofundado sobre o assunto e apresentará um novo projeto, com modelo baseado em serviços.
Quadro 37 - Metas Físicas e Financeiras do Processo Contratação de Datacenter
Financeira
Física
Unidade de Medida
Previsto
Realizado
% de realização
R$ 1,00
-
R$ 250.000,00
-
-
-
Fonte: Gerência de Tecnologia da Informação e Sistema Zeus
Ação 5405: Assegurar qualidade e transparência na divulgação das ações e na comunicação
dos resultados
Para o atendimento dessa ação, desenvolveram-se um projeto e um processo, detalhados a seguir:
72
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Reestruturação da Comunicação Interna
Esse projeto teve por objetivo fazer um diagnóstico dos meios de comunicação interna do Sescoop
e demais entidades do Sescoop, visando à reestruturação/modernização dos processos e ferramentas
de comunicação existentes, pois, desde que os canais começaram a operar, não foi aplicada nenhuma
pesquisa de satisfação com o cliente final (colaboradores do Sistema) sobre o conteúdo, a eficiência ou a
eficácia desses veículos.
Para a concretização da iniciativa, a Gerência de Comunicação contratou uma empresa especializada na área de Comunicação Corporativa, que avaliou os seguintes veículos de comunicação próprios:
Informativo Eletrônico Diário de Notícias; Boletim Interno para funcionários da instituição; Infomails
para colaboradores da Unidade Nacional e Unidades Estaduais do Sescoop; e Revista impressa.
A pesquisa apontou que os leitores apresentaram conhecimento sobre os canais de comunicação
interna da instituição. Destacou-se também a frequência de leitura destes veículos, que atinge o percentual de 81,5% para o infomail e 81,3% para Vitrine.
Levando em consideração os índices de satisfação apresentados, conclui-se que, mesmo com restrições em alguns dos veículos, o índice de satisfação mais baixo gira em torno de 50% ou mais, fator que
demonstra a necessidade de implementação de mudanças para elevar os níveis de satisfação.
Vale ressaltar que os entrevistados consideraram o Sescoop uma referência nacional no setor do Cooperativismo, entretanto não percebem todo esse potencial espelhado nos veículos de comunicação que
a instituição possui, principalmente pelo Portal Web.
Quadro 38 - Metas Físicas e Financeiras do Projeto Reestruturação
da Comunicação Interna
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
% de canais de comunicação reformulados
Índice satisfação do público interno sobre as
ações de comunicação.
% de canais de comunicação desenvolvidos
Previsto
R$ 38.500,00
40
6
Realizado
R$ 18.900,00
40
6
% de realização
49
100
100
42
42
100
Fonte: Gerência de Comunicação e Sistema Zeus.
A execução orçamentária parcial justifica-se pela redução dos custos originalmente estimados para a
contratação da empresa de consultoria.
Manutenção GECOM (Gerência de Comunicação)
As principais atividades executadas em 2013 foram:
• Revista Saber Cooperar: A revista Saber Cooperar é uma importante ferramenta de comunicação e relacionamento do Sescoop com as Unidades Estaduais, cooperativas e a sociedade em
geral. Divulga, além de entrevistas e artigos sobre o cooperativismo, os trabalhos feitos pelo
Sescoop (Unidades Estaduais e Nacional). É distribuída para 7 mil cooperativas e 4 mil parceiros.
Em 2013, publicaram-se cinco edições, produziram-se 61 reportagens sobre 22 estados brasileiros, e iniciou-se um sexto exemplar Especial sobre o Prêmio Excelência em Gestão.
• Campanhas de Comunicação Interna: Foram elaboradas apresentação institucional dinâmica
e vídeo sobre o Sescoop (gravação do áudio do hino brasileiro), produção de materiais institucionais; cobertura de eventos externos;
73
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
• Site Sescoop: Produção de textos de apresentação para a internet, referentes ao portal Brasil Cooperativo. Contratação de SEO para melhorar a performance do Sescoop no Google para buscas
com palavras-chave como cooperativismo, negócios, empreendedorismo, OCB, Sescoop, etc., e
adaptá-lo à nova estrutura sistêmica.
• Impressão das “Histórias de cooperação – 366 cooperativas brasileiras que constroem um
mundo melhor : O livro produzido teve como o objetivo especial celebrar 2012 – o Ano Internacional das Cooperativas. A obra traz exemplos dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal,
contemplando os 13 ramos do cooperativismo. No total, serão distribuídos dois mil exemplares.
Cada Unidade Estadual recebeu 10 (dez) publicações para uso interno e mais um número para ser
encaminhado às cooperativas do estado, cujas histórias estão retratadas no livro. Os demais serão
entregues a parceiros e formadores de opinião, com o objetivo de divulgar o cooperativismo nacional e internacionalmente, tendo em vista ser uma publicação bilíngue.
• Elaboração de Materiais Institucionais para 2014: Impressão de materiais de campanha de
comunicação e cadernos 2014.
Quadro 39 – Metas Físicas e Financeiras do Processo Manutenção GECOM
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Nº ações de comunicação desenvolvidas
Previsto
R$ 1.425.462,00
9
Realizado
R$ 1.212.530,11
9
% de realização
85
100
Fonte: Gerência de Comunicação
2.4.1.6.
Programa 0750 - Apoio Administrativo
Objetivo do Programa: prover os órgãos do Sescoop dos meios administrativos para implementar
a gestão de seus programas finalísticos.
74
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Quadro 40 - Relação de Iniciativas do Programa Gestão da
Política de Trabalho e Emprego
Função
11
Ministério do Trabalho e Emprego
Subfunção
122
Administração Geral
Programa
0750
Apoio Administrativo
Ação
8901
Manutenção de Serviços Administrativos
Previsto
Realizado
Variação (%)
14.725.418,00
14.197.316,21
96,41
Manutenção – ASJUR
772.080,00
435.320,93
56,38
Manutenção – GEFIN
12.852.096,00
12.995.512,93
101,12
Manutenção – GELOG
1.057.489,00
733.010,85
69,32
43.753,00
33.471,50
76,50
Ações de Informática
4.541.648,00
3.049.527,20
67,15
Manutenção - GETIN
2.824.880,00
1.414.575,47
50,08
Manutenção Zeus
857.446,00
849.137,20
99,03
Link Vídeo Conferência
746.742,00
687.045,36
92,01
Assessoramento Zeus
37.080,00
23.769,17
64,10
Software Gestão Sistêmica
75.500,00
75.000,00
99,34
Pagamento de Pessoal e Encargos
Sociais
13.005.683,00
12.470.510,24
95,89
Iniciativa
Salários
13.005.683,00
12.470.510,24
95,89
TOTAL
32.272.749,00
29.461.295,92
91,29
Iniciativas
Manutenção – Gestão Documental
Ação
8910
Iniciativas
Ação
8977
Subfunção
331
Proteção e Benefícios ao Trabalhador
Ação
8904
Assistência e Seguro de Vida em
Grupo
39.857,00
37.675,54
94,53
Iniciativa
Benefícios - Seguro de Vida em grupo
39.857,00
37.675,54
94,53
TOTAL
39.857,00
37.675,54
94,53
32.312.606,00
29.755.029,19
92,08
TOTAL GERAL - PROGRAMA 0750
Fonte: Gerência de Planejamento e Sistema Zeus
Ação 8901: Manutenção de Serviços Administrativos
Essa ação compreende as atividades de manutenção e funcionamento das diversas áreas do Sescoop,
responsável pelo provimento das despesas operacionais em geral. São exemplos dessas despesas: correios, impressos, fretes, aquisição de equipamentos, diárias e passagens, contratação de serviços de
terceiros, despesas com recrutamento e seleção de pessoal, pagamento de impostos e taxas, taxa de arrecadação e etc. Para o atendimento desta ação, foram executados quatro processos, detalhados a seguir.
Manutenção – ASJUR
Com o objetivo estratégico de intensificar o desenvolvimento de competências alinhadas à estratégia do Sescoop e gerar sinergias e integração do sistema Sescoop, diversas ações foram executadas para
garantir a geração de resultados positivos de respostas às demandas na Assessoria Jurídica, tais como:
75
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
• Revisão do Regimento Interno;
• Aprimoramento e atualização dos conhecimentos dos colaboradores na área jurídica, em especial
ligadas a temas que versam sobre o Sistema “S”;
• Implantação do banco de jurisprudência do Sescoop;
• Participação efetiva em reuniões do grupo técnico do sistema “S”;
• Atuação perante os Tribunais Superiores (Tribunal Superior do Trabalho, Superior Tribunal de
Justiça (STJ) e/ou Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunais Regionais Federais, Tribunais de
Justiça Estaduais, Tribunais do Trabalho, CGU, TCU e MPF;
• Atuação efusiva na ação direta de inconstitucionalidade do Sescoop – ADI N.º 1924 e em diversas demandas individuais em que o Sescoop figurava tanto no polo passivo quanto no ativo;
• Atendimento às Unidades Estaduais, acompanhamento dos processos dessas unidades do Sescoop
na Controladoria Geral da União (CGU) e no Tribunal de Contas da União (TCU) e Tribunais Regionais Federais, Tribunais de Justiça Estaduais, Tribunais do Trabalho; patrocínio do XVI Congresso Brasiliense de Direito Constitucional; e
• Ação conjunta com OCB e CNCOOP para a formação de um Comitê Jurídico para divulgar/discutir doutrina e filosofia cooperativista.
Principais resultados alcançados em 2013:
• Elaboração de Normativos, tais como Ordem de Serviço (43), Portarias (96) e Resoluções (162),
em atendimento a solicitações do Conselho Nacional, Presidência, Conselho Fiscal, Superintendência e Gerências/Assessorias;
• Redução de 80% do tempo de espera de respostas às demandas, quando comparado ao ano anterior;
• Pareceres (219) para a composição de processos administrativos das Unidades do Sescoop (Nacional e Estaduais), análise e atuação direta em processos (130), e a confecção de termos aditivos
(60), atingindo 100% da meta de atendimento ao público interno e externo estabelecida no início
do ano;
• A ASJUR, de forma preventiva, atuou na realização de 3 (três) sindicâncias, restabelecendo a
ordem jurídica de Unidades em estágio de Intervenção, bem como assessorou duas Tomadas de
Contas Especiais empreendidas pelo Sescoop/Nacional, para recuperar valores despendidos de
modo ímprobo.
Quadro 41 - Metas Físicas e Financeiras do Processo Manutenção – ASJUR
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Entidade Mantida
Previsto
R$ 772.080,00
-
Realizado
R$ 435.320,93
-
% de realização
56
-
Fonte: Sistema Zeus
A execução orçamentária parcial dos recursos originalmente previstos justifica-se por economicidade em aditamento de contratos firmados com escritórios de advocacia para assessoria em processos que
envolviam diretamente o Sescoop Nacional, intervenções e a inexistência da necessidade de pagamento de honorários por êxito em processos. Ainda, o adiamento de contratação de escritório especializado
em direito imaterial, transferindo-se a execução de tal ação para o calendário 2014.
Além dessas ações, pensando na geração de resultados positivos imediatos, foram feitos vídeos e/ou
teleconferências, para tratar de assuntos pontuais, não precisando, dessa forma, deslocamento de advogados às Unidades Estaduais.
76
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Manutenção – GEFIN
Processo responsável por garantir a execução das atividades necessárias e suficientes para a manutenção e funcionamento do Sescoop, ao cumprir as obrigações legais e tributárias em atendimento à
legislação vigente.
Neste processo destacam-se duas despesas:
• O pagamento à Receita Federal pelo processamento da arrecadação bruta obtida junto às cooperativas; e
• O pagamento à OCB dos valores pactuados no Contrato de Gestão.
Quadro 42 - Metas Físicas e Financeiras do Processo Manutenção – GEFIN
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Entidade Mantida
Previsto
R$ 12.852.096,00
-
Realizado
R$ 12.995.512,93
-
% de realização
101
-
Fonte: Sistema Zeus
Manutenção – GELOG
Esse processo compreende atividades que visam garantir um ambiente de trabalho adequado ao bom funcionamento e geração de resultados institucionais para o Sescoop, responsável pelo provimento de despesas
operacionais em geral, como correios, impressos, fretes, material de expediente, suprimentos de informática,
material para eventos, manutenções preventivas e corretivas de equipamentos, investimentos, entre outros.
Quadro 43 - Metas Físicas e Financeiras do Processo Manutenção – GELOG
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Entidade Mantida
Previsto
R$ 1.057.489,00
-
Realizado
R$ 733.010,85
-
% de realização
69
-
Fonte: Gerência de Logística e Sistema Zeus.
Vale acrescentar que, além das despesas correntes já mencionados, apresentamos o único investimento realizado em 2013 referente à aquisição de central telefônica para uma sala do edifício Belvedere
(espaço utilizado pelo Sescoop).
A baixa execução orçamentária se deu em decorrência da não realização da atividade que previa
substituição de persianas do prédio postergada para 2014.
Manutenção – Gestão Documental
Foram desenvolvidas atividades referentes à continuidade do Projeto “Biblioteca Digital”, iniciado
em 2012, que teve por objetivo propiciar a gestão estratégica dos documentos e suas informações disponíveis nos acervos bibliográficos, videográficos, iconográficos e sonoros do Sescoop.
Para tanto, foram feitas visitas de intercâmbio em instituições públicas e privadas, pertencentes ao
Sistema “S”, para a identificação da melhor solução tecnológica para a gestão e o controle desses acervos, constatando-se que o sistema Sophia Biblioteca, adquirido pela Unidade Nacional do Sescoop no
ano de 2005, era um dos mais referendados.
Essa constatação motivou um upgrade do sistema Sophia Biblioteca e a capacitação dos colaboradores
77
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
da Gerência de Logística (GELOG) (área de gestão da documentação) e da Gerência de Tecnologia (GETIN), futuros administradores e multiplicadores do conhecimento sobre a utilização desse sistema aos
demais colaboradores e dirigentes da própria Unidade Nacional e das Unidades Estaduais do Sescoop.
Essas ações objetivavam a inserção do acervo bibliográfico da Unidade Nacional para a sua disponibilização no sítio eletrônico da “Biblioteca Digital” do Sescoop na Web.
Quadro 44 - Metas Físicas e Financeiras do Processo Manutenção – GEDOC
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Entidade mantida
Previsto
R$ 43.753,00
-
Realizado
R$ 33.471,50
-
% de realização
76
-
Fonte: Gerência de Documentação e Sistema Zeus
Ação 8910: Ações de Informática
Em 2013, houve um processo nessa ação, conforme detalhado a seguir.
Manutenção de Sistemas – GETIN (Gerência de Tecnologia da Informação)
Para manutenção e suporte dos sistemas informatizados da instituição, executaram-se ações como:
RM Labore e Próton e registro de domínios; investimentos com a aquisição de equipamentos de
informática;pagamento mensal do link de videoconferência e manutenção do sistema Zeus.
Quadro 45 - Metas Físicas e Financeiras do Processo Manutenção de Sistemas GETIN
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Serviço mantido
Previsto
R$ 4.541.648,00
-
Realizado
R$ 3.049.527,20
-
% de realização
67
-
Fonte: Gerência de Tecnologia da Informação e Sistema Zeus
Em 2013, a Gerência de Tecnologia da Informação permaneceu com a missão de manter os sistemas
em funcionamento e buscar a melhoria contínua dos serviços disponibilizados aos usuários. As metas
físicas foram totalmente atingidas.
Os sistemas RM e Próton estiveram disponíveis durante o ano e com suas necessidades de suporte
totalmente atingidas. Foram mantidos e/ou criados mais de 30 domínios, nacionais e internacionais. Os
links de videoconferência estiveram disponíveis 97% em todo o ano, um índice considerado satisfatório, já que abrange todo o território nacional. Os 3% de indisponibilidade são causados pelo desligamento voluntário dos equipamentos por parte de algumas Unidades Estaduais.
Entretanto, alguns fatores contribuíram para a execução orçamentária parcial:
• Estava prevista a contratação de uma consultoria para a elaboração das Políticas de Segurança da
Informação e do Plano de Continuidade de Negócios. O recurso não foi utilizado, pois em 2013 a
área deu prioridade ao amadurecimento dos processos internos.
• Nos Investimentos GETIN, a licitação para adquirir equipamentos para a expansão do Datacenter
ocorreu no dia 16/12/2013 e as férias coletivas iniciaram dia 20/12/2013. Assim, não houve tempo hábil para a entrega e instalação dos equipamentos;
• No Link de videoconferência estava prevista a contratação de serviços especializados para a manutenção dos equipamentos, entretanto a proposta está sendo avaliada.
78
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Ação 8977: Pagamento de Pessoal e Encargos Sociais
Essa ação é composta de um único processo, detalhado a seguir:
Salários e Encargos Sociais Patronais
As atividades correspondentes a esse processo foram empregadas para garantir o pagamento dos salários dos colaboradores, bem como os encargos trabalhistas. Durante o ano de 2013, cumpriu-se a legislação trabalhista com rigor, o que permitiu maior segurança e controle dos direitos dos colaboradores.
O processo desenvolveu-se por meio da gestão da frequência e controle do banco de horas. Além
disso, outras atividades desenvolveram-se, como: cálculo da Folha de Pagamento, do 13º salário, férias
coletivas, controle do pagamento dos encargos trabalhistas e a administração de afastamentos por motivo de férias, licença-maternidade, rescisões e auxílio-doença, bem como o controle e acompanhamento
da elaboração do acordo coletivo de trabalho por parte dos sindicatos e demais questões correlatas.
Quadro 46 - Metas Físicas e Financeiras do Processo Salários
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Número de pessoas beneficiadas
Previsto
R$ 13.005.683,00
89
Realizado
R$ 12.470.510,24
84
% de realização
96
94
Fonte: Gerência de Pessoas e Sistema Zeus
Ação - 8904: Assistência Seguro de Vida em Grupo
Essa ação é composta de uma única iniciativa, detalhada a seguir:
Seguro de Vida em Grupo
O Seguro de Vida em Grupo é um suporte financeiro à família do colaborador em caso de morte ou ao
próprio, em caso de invalidez. Esse benefício é custeado pela instituição, destacando-se que o mesmo é
item previsto em Acordo Coletivo, em decorrência das atividades laborais.
Quadro 47 - Metas Físicas e Financeiras da Iniciativa Seguro de Vida em Grupo
Meta
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Número de pessoas beneficiadas
Previsto
R$ 39.857,00
89
Fonte: Gerência de Pessoas e Sistema Zeus.
79
Realizado
R$ 37.675,54
84
% de realização
95
94
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
2.4.1.7.
Programa 0100 – Assistência ao Trabalhador
Objetivo do Programa: adequar a gestão de pessoas para que assegure o desenvolvimento e valorização de competências com foco e a atração e retenção dos melhores talentos.
Função
11
Ministério do Trabalho e Emprego
Subfunção
331
Proteção e Benefícios ao Trabalhador
Programa
0100
Assistência ao Trabalhador
Ação
8903
Assistência Médica e Odontológica aos
Funcionários
Iniciativa
Iniciativa
8905
Iniciativa
8906
Ação
Iniciativa
8907
91,95
543.220,00
494.772,23
91,08
11.620,00
6.479,83
55,76
22.579,00
10.631,00
47,08
Auxílio Transporte a Funcionários
BENEFÍCIOS - Auxílio Transporte aos Funcionários
Variação
(%)
Auxílio Alimentação aos Funcionários
BENEFÍCIOS - Auxílio Aliment./Refeição aos
Funcionários
Ação
Realizado
BENEFÍCIOS - Assistência Médica aos Funcionários 1.097.796,00 1.009.424,66
Ação
Previsto
Assistência Social a Colaboradores
BENEFÍCIOS - Assistência Social a Colaboradores
TOTAL
1.675.215,00 1.521.307,72
90,81
TOTAL GERAL - PROGRAMA 0100
1.675.215,00 1.521.307,72
90,81
Fonte: Gerência de Planejamento e Sistema Zeus
Ação 8903: Assistência Médica e Odontológica a Funcionários
Essa ação é composta de uma única iniciativa, detalhada a seguir:
Benefício Assistência Médica e Odontológica
Esse benefício tem por finalidade apoiar os colaboradores e seus familiares diretos na prevenção e
tratamentos médicos e odontológicos. Pacotes de benefícios e o investimento na saúde e bem-estar dos
colaboradores auxiliam no processo motivacional e promovem a melhoria do clima na instituição. Entre os benefícios são oferecidos o plano de saúde e odontológico. O benefício contribui com o fortalecimento da qualidade de vida dos colaboradores, juntamente com a UTI Vida e o acompanhamento por
enfermeiras, por meio de posto ambulatorial nas instalações da Casa do Cooperativismo.
Quadro 48 - Metas Físicas e Financeiras da Iniciativa Benefício
Assistência Médica e Odontológica
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Nº de pessoas beneficiadas
Previsto
R$ 1.097.796,00
75
Fonte: Gerência de Pessoas e Sistema Zeus
80
Realizado
R$ 1.009.424,66
71
% de realização
92
94
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Ação 8905: Auxílio – Alimentação aos Funcionários
Esta ação é composta de uma única iniciativa, detalhada a seguir:
Benefício Alimentação/Refeição
O benefício de auxílio alimentação para os colaboradores foi criado com o objetivo de auxiliar o
custeio da alimentação dos colaboradores nos dias de trabalho, sendo concedido conforme a legislação
vigente. Os valores são reajustados por ocasião da data base.
Quadro 49- Metas Físicas e Financeiras da Iniciativa Benefício Alimentação/refeição
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Nº de pessoas beneficiadas
Previsto
R$ 543.220,00
89
Realizado
R$ 494.772,23
84
% de realização
91
94
Fonte: Gerência de Pessoas e Sistema Zeus
Ação 8906: Auxílio Transporte aos Funcionários
Esta ação é composta de uma única iniciativa, detalhada a seguir:
Benefício Auxílio transporte
O benefício de auxílio transporte aos colaboradores é concedido com o objetivo de viabilizar o custeio do transporte dos colaboradores nos dias de trabalho, conforme a legislação vigente.
Quadro 50 - Metas Físicas e Financeiras da Iniciativa Benefício Auxílio Transporte
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Nº de pessoas beneficiadas
Previsto
R$ 11.620,00
10
Realizado
R$ 6.479,83
10
% de realização
56
100
Fonte: Gerência de Pessoas e Sistema Zeus
Ação 8907: Assistência Social aos Funcionários
Esta ação é composta de duas iniciativas, detalhadas a seguir:
•
Benefício Associação Atlética e Recreativa do Banco do Brasil (AABB)
O benefício da AABB foi um convênio criado com a Associação Atlética e Recreativa do Banco do Brasil para que os colaboradores possam utilizar as instalações do clube e usufruam dos
descontos para a prática de atividades físicas disponibilizadas pelo clube. Com esse benefício,
buscou-se fortalecer o processo de Qualidade de Vida em desenvolvimento no Sescoop.
81
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
•
Benefício Auxílio Creche
O benefício de auxílio creche é um valor que a instituição repassa diretamente aos colaboradores que possuem filhos com até 36 meses de idade. Esse benefício tem o objetivo de ajudar no
custeio dessa despesa dos colaboradores, além de atender à legislação vigente.
Quadro 51 - Metas Físicas e Financeiras da Iniciativa Benefício Assistência Social
Metas
Financeira
Física - AABB
Física - Creche
Unidade de Medida
R$ 1,00
Nº de pessoas beneficiadas.
Nº de pessoas beneficiadas.
Previsto
R$ 22.579,00
12
10
Realizado
R$ 10.631,00
15
6
% de realização
47
125
60
Fonte: Gerência de Pessoas e Sistema Zeus
A realização orçamentária referente ao benefício de Auxílio Creche foi contabilizada na Ação 8977.
Os benefícios citados acima são concedidos por adesão dos colaboradores.
2.4.1.8.
Programa 0773 – Gestão da Política de Execução Financeira, Contábil e de Controle
Objetivo do Programa: contribuir para manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do Sescoop,
mediante administração financeira, orçamentária e contábil.
Ação 8915: Assistência Financeira a Entidades
Essa ação é composta de duas iniciativas, detalhadas a seguir:
Transferência às Unidades Estaduais
A assistência financeira é prestada mediante transferências regimentais às Unidades Estaduais do
Sescoop, previamente definidas pelo Conselho Nacional, visto que em um país de dimensões continentais e com altos níveis de desigualdade entre suas regiões, é compreensível que o nível de desenvolvimento do cooperativismo não seja o mesmo em todo o seu território.
Na busca de proporcionar melhores condições de desenvolvimento das cooperativas brasileiras, observando a diversidade regional, foi instituído regimentalmente o Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecoop).
Esse Fundo é administrado pela Unidade Nacional do Sescoop, conforme diretrizes emanadas do
Conselho Nacional, e tem o objetivo de apoiar ações que visem ao desenvolvimento das cooperativas
brasileiras e de seus integrantes. Os recursos provêm da arrecadação compulsória do Sescoop, na proporção de 20% e são aplicados no cumprimento de seus objetivos regimentais.
Conforme disciplinado pelo Conselho Nacional, o Fundo prevê três modalidades de transferência de
recursos, conforme detalhado abaixo:
•
Repasse Suplementar
As transferências às Unidades Estaduais por meio de repasse suplementar não estão vinculadas diretamente à arrecadação do estado. Os recursos são distribuídos de acordo com critérios estabelecidos
82
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
pelo Conselho Nacional, com objetivo de minimizar o desequilíbrio orçamentário das Unidades com
menor estrutura, garantindo o desenvolvimento de ações que visem ao cumprimento dos objetivos regimentais do Sescoop. A Tabela a seguir apresenta os repasses suplementares feitos em 2013 por estado.
Tabela 4 – Repasses Suplementares realizados em 2013, por UE
UE
AC
AL
AM
AP
BA
CE
DF
ES
GO
MS
MT
PA
PB
PE
PI
RJ
RN
RO
RR
SE
TO
TOTAL
Valor Base
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
588.000,00
12.348.000,00
Acréscimo
177.864,00
91.476,00
248.592,00
161.136,00
144.420,00
258.672,00
236.376,00
244.734,00
236.376,00
292.104,00
269.808,00
332.184,00
314.388,00
258.672,00
113.772,00
169.500,00
219.660,00
69.192,00
69.192,00
163.932,00
225.228,00
4.297.278,00
Valor Total Repassado
765.864,00
679.476,00
836.592,00
749.136,00
732.420,00
846.672,00
824.376,00
832.734,00
824.376,00
880.104,00
857.808,00
920.184,00
902.388,00
846.672,00
701.772,00
757.500,00
807.660,00
657.192,00
657.192,00
751.932,00
813.228,00
16.645.278,00
Fonte: Gerência Financeira e Gerência de Planejamento
Nota: As unidades estaduais CE, MS, MT, RN e TO receberam aporte adicional de R$ 50.000 (cinquenta mil reais) para
a realização do Dia “C”, especificado no Projeto Campanhas de Promoção Social.
•
Projetos Especiais
Assim como no repasse suplementar, o Conselho Nacional definiu critérios de análise das propostas
de projetos encaminhadas pelas Unidades Estaduais, conforme abaixo:
•Aderência ao Plano Estratégico – verifica se a proposta atende aos objetivos estratégicos do Sescoop.
•Geração de resultados – verifica o potencial de geração de resultados, em face dos objetivos propostos.
•Conformidade da proposta – verifica a coerência e consistência entre os elementos de informação
do pleito.
•Governança de Projetos – verifica a situação da Unidade em relação aos projetos em curso ou encerrados.
A partir da aplicação desses critérios, o Conselho analisou e aprovou projetos para as Unidades
Estaduais e autorizou a transferência de recursos em 2013, nessa modalidade de repasse, conforme
tabela a seguir:
83
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Tabela 5 – Transferências para Projetos Especiais
UF
AC
AL
AM
BA
CE
DF
ES
GO
MG
MS
MT
PA
PB
PE
PI
RJ
RR
SP
TO
Total
Transferência 291.700,00
38.795,00
410.450,00
243.450,00
757.238,00
399.368,00
2.150.729,00
596.960,00
222.813,00
297.250,00
246.437,00
248.100,00
92.800,00
106.680,00
128.757,00
597.241,00
164.300,00
612.016,00
313.160,00
7.918.244,00
Fonte: Gerência Financeira e Gerência de Planejamento
•
Fundecoop Adicional
A terceira modalidade de repasse, o Fundecoop Adicional, tem o propósito de custear despesas e
investimentos, de caráter excepcional, não previstos no Plano Anual de Atividades, necessários para
viabilizar a atuação das Unidades Estaduais do Sescoop.
No exercício de 2013 o Conselho Nacional autorizou a transferência de recursos, no total de R$
86.827,46, atendendo ao pleito da Unidade do Mato Grosso do Sul, para aquisição de equipamentos
necessários à modernização da infraestrutura e segurança da rede de TI, com base no diagnóstico elaborado por empresa especializada, contratada para demonstrar em detalhes os riscos e as necessidades
presentes na área de tecnologia da informação da Unidade.
Quadro 52 - Metas Físicas e Financeiras da Iniciativa
Transferência às Unidades Estaduais
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Entidade mantida
Previsto
R$ 31.556.423,00
-
Realizado
R$ 25.318.426,30
-
% de realização
80
-
Fonte: Gerência Financeira, Gerência de Planejamento e Sistema Zeus
O total realizado apresentado no quadro acima contempla valores com impostos federais que não
estão discriminados nas tabelas 5 e 6.
84
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Convênios e Patrocínios
Em 2013, o Conselho Nacional aprovou a celebração de 2 convênios e 8 solicitações de patrocínio,
com base na Resolução 373/2010 e a 45 solicitações de aporte de recursos por meio do Fundecoop, com
base na Resolução Sescoop nº 55/2006. Foram eles2:
•Convênios:
•CNAC;
•UNICAFES.
•Patrocínios:
•Uniodonto;
•Agromais (Apropriado na iniciativa Fomento a Estudos);
•OCB Nacional;
•Unimed;
•FAEMG;
•Associação Antônio Vieira (Unisinos);
•Sicoob Confederação; e
•IDP.
Quadro 53 - Metas Físicas e Financeiras da Iniciativa Convênios e Patrocínios
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
-
Previsto
R$ 3.045.597,00
-
Realizado
R$ 2.372.410,18
-
% de realização
78
-
Fonte: Gerência Financeira, Gerência de Planejamento e Sistema Zeus
Ação 8914: Serviços de Administração e Controle Financeiro
Nessa ação, constam as reuniões do Conselho Fiscal e a atuação da Assessoria Jurídica, responsável
pelo acompanhamento judicial e técnico das intervenções.
Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal, conforme estabelecido no art. 15 de seu Regimento Interno, conta com atuação de
seis conselheiros efetivos e seis suplentes. Suas atribuições estão definidas no art. 16, abaixo transcritas:
I. Acompanhar e fiscalizar a execução financeira, orçamentária e os atos de gestão;
II. Examinar e emitir pareceres sobre o Programa de Trabalho, sobre as propostas de orçamentos anuais e plurianuais, o balanço geral e demais demonstrações financeiras;
III. Elaborar o seu Regimento Interno, compatível com este Regimento, no que for aplicável,
submetendo-o à homologação do Conselho Nacional do SESCOOP;
IV. Recomendar a aprovação ou não da prestação de contas da Unidade Nacional do Sescoop,
com as devidas observações, quando o caso exigir.
2 A lista dos Convênios e Patrocínios financiados em 2013 está discriminada no Quadro 66 - Transferências regulamentares de convênios e outros
instrumentos análogos executados pelo Sescoop UN – 2013.
85
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
No exercício 2013, houve seis reuniões ordinárias e duas extraordinárias desse colegiado, em que
foram debatidos e deliberados os assuntos sobre suas atribuições.
Intervenções
A intervenção é uma ação extrema, determinada pelo Conselho Nacional quando todas as medidas
corretivas adotadas pela Unidade Estadual não se mostraram suficientes para a solução dos fatos graves
apurados por auditorias e/ou denúncias.
Por meio da Assessoria Jurídica, houve atividades de acompanhamento das ações de intervenção nas
Unidades do Piauí, de Sergipe e do Maranhão. As principais realizações foram:
• Resolução nº 989, de 26/02/2013, emanada do Egrégio Conselho Nacional do Sescoop, pôs fim
ao processo de intervenção efetuado contra a Unidade Estadual do Sescoop no estado de Sergipe; •A Unidade do Sescoop no estado do Maranhão retornou às suas normais atividades no ano de
2013, quando, por meio da Resolução nº 1005, de 19/04/2013, foi declarado o fim do referido
Processo e estabelecida necessidade de monitoramento para fins de retomada da legalidade; e
•Por meio da Portaria nº 030, de 30 de abril de 2013, o presidente do Sescoop Nacional determinou a abertura de Tomada de Contas Especial para apurar a responsabilidade, prejuízo e
nexo causal entre atos e resultados ocorridos no âmbito da Unidade Estadual do Sescoop no
estado do Piauí, tudo com base na Resolução Sescoop Nacional nº 848/2012 (objeto da Resolução nº 848/2012, de 7 de fevereiro de 2012: afastar o Senhor José Pinto de Alencar da função de presidente do Sescoop/PI e estipular condições para o processamento de intervenção
nessa Unidade Estadual). Quadro 54 - Metas Físicas e Financeiras da Ação Serviços
de Administração e Controle Financeiro
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Serviço mantido
Previsto
R$ 265.182,00
1
Realizado
R$ 196.727,88
1
% de realização
74,19
100
Fonte: Gerência Financeira e Sistema Zeus
As intervenções de Sergipe e Maranhão encerraram-se no início do segundo semestre de 2013, o que
explica a baixa execução orçamentária nessas iniciativas.
86
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Ação 8951: Serviços de Auditoria
Plano Anual de Atividades da Auditoria Interna – PAAAI
A Assessoria de Auditoria Interna, subordinada ao Conselho Nacional do Sescoop, atua de forma
preventiva e consultiva, com vistas a minimizar a ocorrência de irregularidades e aprimorar os controles internos.
As auditorias internas feitas nas Unidades Estaduais têm enfoque operacional, com o objetivo de assessorar a entidade no cumprimento de suas metas, das normas internas e dos dispositivos legais, como
também orientar os gestores, contribuindo para a melhoria contínua dos processos. Conforme o Plano
Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAAAI), aprovado pelo Conselho Nacional para o exercício
2013, a Assessoria fez 20 visitas de auditoria, emitidos os respectivos relatórios.
Também foram feitos 6 (seis) trabalhos de revisão de Informações Intermediárias, nos balancetes
contábeis do exercício 2013 da Unidade Nacional. Essas análises são realizadas de acordo com as normas brasileiras e internacionais de contabilidade, em especial a Resolução CFC nº 1.274/10, que aprovou a NBC TR 2410.
Quadro 55 - Metas Físicas e Financeiras da Iniciativa Plano
Anual de Atividades da Auditoria Interna – PAAAI
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Nº de auditorias realizadas
Previsto
R$ 280.800,00
20
Realizado
R$ 230.542,40
20
% de realização
82
100
Fonte: Assessoria de Auditoria e Controle e Sistema Zeus
Auditoria Externa
Adicionalmente ao trabalho da auditoria interna, o Sescoop Nacional age, regularmente, em licitação para contratação de serviços de auditoria independente. Além da Unidade Nacional, tal serviço é
efetuado para todas as Unidades Estaduais do Sescoop e tem por objetivo obter opinião independente
de todas as demonstrações contábeis e financeiras das Unidades Estaduais e Nacional. Essas informações assessoram os Conselhos Fiscal e Nacional na aprovação dos processos de prestação de contas. No
exercício 2013, foram emitidos 28 relatórios dos auditores e 28 Cartas de Controles Internos.
Quadro 56 - Metas Físicas e Financeiras da Iniciativa Auditoria Externa
Metas
Financeira
Física
Unidade de Medida
R$ 1,00
Nº de auditorias realizadas
Fonte: Assessoria de Auditoria e Controle e Sistema Zeus
87
Previsto
R$ 1.079.326,00
28
Realizado
R$ 871.162,50
28
% de realização
81
100
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
2.5. Indicadores utilizados pela entidade para monitorar e avaliar o desempenho,
acompanhar o alcance das metas, identificar os avanços
e as melhorias na qualidade dos serviços prestados.
2.5.1.
Indicadores de Desempenho Operacional
Nome: Taxa de crescimento da Receita Real do Sescoop (Nacional e Unidades Estaduais)
Descritivo: Refere-se ao crescimento percentual do valor total da receita compulsória no ano corrente, em relação ao ano anterior
Fórmula: ((Valor da arrecadação total ano (corrente)/Valor da arrecadação total ano (anterior)) -1)
X 100
Elemento
2011
2012
2013
Valor total da receita compulsória (R$ ano corrente)*
178.731.299,02
209.479.812,10
240.224.575,38
Valor total da receita compulsória (R$ ano anterior)*
150.993.020,47
178.731.299,02
209.479.812,10
Taxa de crescimento Real* da Receita do Sescoop
18%
17%
15%
* Deflacionado pelo IPCA
Fonte: Gerência Financeira
Nome: Índice de realização do orçamento
Descritivo: Refere-se ao valor do orçamento total realizado, em relação ao total previsto
Fórmula: Valor do orçamento total realizado / Valor do Orçamento total previsto X 100
Elemento
2011
2012
2013
Valor do Orçamento total previsto (R$)
61.043.726,00
78.162.638,00
87.100.391,00
Valor do orçamento total realizado (R$)
47.661.683,32
62.966.532,92
72.924.912,23
Índice de realização do orçamento
78%
81%
84%
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus
Nome: Participação das despesas realizadas com pessoal no orçamento total realizado
Descritivo: Refere-se ao valor total realizado das despesas com pessoal, em relação ao orçamento
total realizado
Fórmula: Valor total do orçamento realizado, destinado ao pagamento de pessoal / Valor do orçamento total realizado X 100
Elemento
2011
2012
2013
Valor total do orçamento realizado, destinado ao pagamento
de pessoal (R$)
10.029.784,85
12.832.940,98
14.242.245,65
Valor do orçamento total realizado (R$)
47.661.683,32
62.966.532,92
72.924.912,23
Participação das despesas realizadas com pessoal no orçamento total realizado
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus
88
21%
20%
20%
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Nome: Participação das despesas realizadas com pessoal no total realizado para custeio e aplicação
Descritivo: Refere-se ao valor total realizado com despesas de pessoal, em relação ao valor total
realizado no custeio e aplicação
Fórmula: Valor total realizado com despesas de pessoal / Valor total realizado no custeio e aplicação X 100
Elemento
2011
2012
2013
Valor total realizado com despesas de pessoal (R$)
10.029.784,85
12.832.940,98
14.242.245,65
Valor total realizado no custeio e aplicação (R$)
23.845.063,19
28.456.809,51
33.822.255,17
Participação das despesas realizadas com pessoal no total
realizado para custeio e aplicação
42%
44%
42%
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus
Nome: Índice de realização do orçamento da área meio
Descritivo: Refere-se ao valor percentual da realização orçamentária da área meio, inclusive pessoal,
em relação ao valor total previsto
Fórmula: Valor total da execução orçamentária realizada da área meio / Valor total da execução orçamentária prevista da área meio X 100
Elemento
2011
2012
2013
Valor total da execução orçamentária realizada da área meio (R$)
27.775.000,59
33.509.607,06
39.738.110,47
Valor total da execução orçamentária prevista da área meio (R$)
32.132.462,00
42.625.527,00
45.312.376,00
86%
79%
88%
Índice de realização do orçamento da área meio
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus
Nome: Índice de realização do orçamento da área finalística
Descritivo: Refere-se ao valor percentual da realização orçamentária da área finalística, inclusive
pessoal, em relação ao valor total previsto
Fórmula: Valor total da execução orçamentária realizada da área finalística / Valor total da execução
orçamentária prevista X 100
Elemento
2011
2012
2013
Valor total da execução orçamentária realizada da área
finalística (R$)
3.154.292,23
7.154.450,73
8.286.452,30
Valor total da execução orçamentária prevista (R$)
6.786.389,00
10.153.877,00
10.689.592,00
Índice de realização do orçamento da área finalística
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus
89
46%
70%
78%
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Nome: Participação do valor total do orçamento realizado das áreas finalísticas no valor total do orçamento realizado
Descritivo: Refere-se à participação percentual do valor total do orçamento realizado das áreas finalísticas, inclusive pessoal, no valor total do orçamento realizado
Fórmula: Valor total do orçamento realizado das áreas finalísticas / Valor total do orçamento realizado X 100
Elemento
2011
Valor total do orçamento realizado das áreas finalísticas (R$)
Valor total do orçamento realizado (R$)
2012
2013
3.154.292,23
7.154.450,73
8.286.452,30
47.661.683,32
62.966.532,92
72.924.912,23
7%
11%
11%
Participação do valor total do orçamento realizado das
áreas finalísticas no valor total do orçamento realizado
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus
Nome: Participação das áreas finalísticas no total realizado para custeio e aplicação
Descritivo: Refere-se o valor total do orçamento realizado destinado às áreas finalísticas, inclusive
pessoal, em relação ao valor total realizado destinado ao custeio e aplicação
Fórmula: Valor total do orçamento realizado destinado à área finalística / Valor total realizado destinado ao custeio e aplicação X 100
Elemento
2011
2012
2013
Valor total do orçamento realizado destinado às áreas finalísticas (R$)
3.154.292,23
7.154.450,73
8.286.452,30
Valor total realizado destinado ao custeio e aplicação (R$)
23.845.063,19
28.456.809,51
33.822.255,17
Participação da área finalísticas no total realizado destinado ao custeio e aplicação
13%
25%
24%
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus
Nome: Participação do valor total do orçamento realizado das áreas meio no valor total do orçamento
realizado
Descritivo: Refere-se à participação percentual do valor total do orçamento realizado das áreas meio,
inclusive pessoal, no valor total do orçamento realizado
Fórmula: Valor total do orçamento realizado das áreas meio / Valor total do orçamento realizado X 100
Elemento
2011
2012
2013
Valor total do orçamento realizado das áreas meio (R$)
27.775.000,59
33.509.607,06
39.738.110,47
Valor total do orçamento realizado (R$)
47.661.683,32
62.966.532,92
72.924.912,23
58%
53%
54%
Participação do valor total do orçamento realizado das
áreas meio no valor total do orçamento realizado
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus
90
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Nome: Taxa de crescimento do valor nominal do orçamento realizado nas áreas meio
Descritivo: Refere-se ao valor total do orçamento realizado nas áreas meio no ano corrente, em relação ao ano anterior
Fórmula: ((Valor total do orçamento realizado no ano corrente) / (Valor total do orçamento realizado
no ano anterior)) -1) X 100
Elemento
2011
2012
2013
Valor total do orçamento realizado no ano corrente (R$)
27.775.000,59
33.509.607,06
39.738.110,47
Valor total do orçamento realizado no ano anterior (R$)
22.159.721,59
27.775.000,59
33.509.607,06
Taxa de crescimento nominal do valor do orçamento
realizado nas áreas meio
25%
21%
19%
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus
Nome: Taxa de crescimento do valor nominal do orçamento realizado nas áreas finalísticas
Descritivo: Refere-se ao valor total do orçamento realizado nas áreas finalísticas no ano corrente, em
relação ao ano anterior
Fórmula: ((Valor total do orçamento realizado no ano corrente) / (Valor total do orçamento realizado
no ano anterior)) -1) X 100
Elemento
2011
2012
2013
Valor total do orçamento realizado no ano corrente (R$)
3.154.292,23
7.154.450,73
8.286.452,30
Valor total do orçamento realizado no ano anterior (R$)
1.731.058,52
3.154.292,23
7.154.450,73
Taxa de crescimento do valor nominal do orçamento realizado nas áreas finalísticas
82%
127%
16%
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus
Nome: Participação dos valores totais dos orçamentos realizados nos desembolsos para as UE com
repasse suplementar e projetos especiais/adicional (*)
Descritivo: Refere-se à participação nos desembolsos para as UE com repasse suplementar e projetos
especiais/adicional, em relação ao orçamento total realizado
Fórmula: Valor do orçamento realizado com desembolsos para as UE a título de repasse suplementar
e projetos especiais/adicional / Orçamento total realizado X 100
Elemento
Valor do orçamento realizado com desembolsos para as UE a título
de repasse suplementar / Orçamento total realizado X 100
Valor do orçamento realizado com desembolsos para as UE a título
de projetos especiais/adicional / Orçamento total realizado X 100
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus
(*) Repasse do Dia C não contabilizado.
91
2011
2012
2013
26%
24%
23%
9%
11%
11%
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Nome: Grau de realização do orçamento previsto com desembolsos para as UE, a título de repasse
suplementar e projetos especiais/adicional (*)
Descritivo: Refere-se ao grau de realização dos desembolsos para as UE, a título de repasse suplementar e projetos especiais/adicional, em relação ao orçamento total previsto
Fórmula: Valor do orçamento realizado com desembolsos para as UE a título de repasse suplementar
e projetos especiais/adicional / Orçamento total previsto X 100
Elemento
Valor do orçamento realizado com desembolsos para as UE a título
de repasse suplementar / Orçamento total previsto X 100
Valor do orçamento realizado com desembolsos para as UE a título
de projetos especiais/adicional / Orçamento total previsto X 100
2011
2012
2013
95%
92%
99%
48%
80%
57%
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus
(*) Repasse do Dia C não contabilizado.
Analisando-se os indicadores selecionados abaixo, verifica-se que:
• A Taxa de crescimento da Receita Real do Sescoop (Nacional e Unidades Estaduais) é significativa, comprovando o dinamismo das cooperativas, refletido no seu mercado de trabalho;
• O Índice de realização do orçamento também cresceu no último triênio, fruto das melhorias na
governança e gestão, anteriormente citados, entre outros motivos;
• Comprovando o que foi apontado anteriormente, a participação das despesas realizadas com pessoal no orçamento total realizado decresceu nos últimos três anos;
• Ainda com relação às despesas com pessoal, verifica-se que a sua participação no total realizado
destinado ao custeio e aplicação é inferior a 50%, número considerado adequado, quando se leva
em conta a natureza da atuação da Unidade Nacional;
• O índice de realização do orçamento da área meio, além de ser elevado, tem crescido sistematicamente, mesma observação que se faz para a área finalística;
• Conforme apontado anteriormente, considerando a natureza de atuação da Unidade Nacional,
a participação do valor total do orçamento realizado das áreas finalísticas no valor total do orçamento realizado não é significativo, entretanto, ele tem crescido, quando se compara com o desempenho do ano de 2011, mesma observação para o total realizado para custeio e aplicação;
• Isso ocorre simultaneamente à redução da participação do valor total do orçamento realizado das
áreas meio no valor total do orçamento realizado e às elevadas taxas de crescimento do valor nominal do orçamento realizado nessas áreas;
• A elevada taxa de crescimento do valor nominal do orçamento realizado nas áreas finalísticas entre os anos de 2011 e 2012 decorreu basicamente da execução de duas iniciativas: Metodologia e
Índice de Boas Práticas e do Programa Educred;
• A participação dos valores totais dos orçamentos realizados nos desembolsos para as UE com
repasse suplementar e projetos especiais/adicional tem se mantido constante, embora os valores
sejam expressivos;
• O grau de realização do orçamento previsto com desembolsos para as UE, a título de repasse suplementar é significativo e mantém-se relativamente estável no triênio, enquanto a execução dos
projetos especiais/adicional, embora menor, esteja crescendo.
92
Capítulo 3
Estruturas de
Governança e de
Autocontrole da Gestão
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Capítulo 3
Estruturas de Governança e de Autocontrole da Gestão
3.1.
Estrutura de governança
A estrutura de gestão do Sescoop obedece às melhores práticas de governança corporativa, respeitando os quatro princípios básicos desse modelo de administração:
• Transparência: não só em relação aos dados contábeis, mas a todos os assuntos que possam
gerar conflitos de interesses, internos ou externos.
• Equidade: igualdade de tratamento a todos os grupos, conselheiros, governo, cooperados,
empregados, etc.
• Prestação de contas: os gestores do Sescoop prestam contas à sociedade, ao sistema cooperativista e ao governo, sobre todos os atos praticados no exercício de seu mandato.
• Responsabilidade: conjunto de ações que garantam a sustentabilidade do negócio, o desenvolvimento da comunidade e a preservação do meio ambiente.
A entidade é administrada de forma colegiada e conta com a seguinte estrutura: um Conselho
Nacional, um Conselho Fiscal e uma Diretoria-Executiva, composta de um presidente e um superintendente.
A Presidência da entidade é cargo privativo do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Esse modelo de gestão é reproduzido nas Unidades Estaduais, onde as atividades são definidas
e fiscalizadas pelos respectivos conselhos deliberativos e fiscais, em consonância com as diretrizes
nacionais da instituição.
De acordo com o Regimento Interno do Sescoop Nacional, são órgãos de deliberação,
fiscalização, execução e administração do Sescoop/Nacional:
• Conselho Administrativo: órgão máximo no âmbito da Administração do Sescoop, com atuação em todo o território nacional, é composto de 11 (onze) Conselheiros Nacionais e seus
respectivos suplentes;
• Conselho Fiscal: composto de 6 (seis) membros efetivos e por igual número de suplentes coincide com o mandato de membros do Conselho Nacional (4 anos), vedada a recondução para
um mandato subsequente;
• Diretoria-Executiva: órgão gestor e de administração central do Sescoop Nacional, consoante
as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional, composta do presidente do Conselho Nacional, como seu presidente, e pelo superintendente da Unidade Nacional.
94
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
3.2. Relação dos principais dirigentes e membros de conselhos,
indicando o período de gestão, a função, o segmento, o órgão ou a
entidade que representa
Quadro 57 - Relação dos Principais Dirigentes e Membros de Conselhos
CONSELHO-ADMINISTRATIVO
NOME DOS TITULARES
INÍCIO
FIM
Márcio Lopes de Freitas
Abril/2012
Abril/2016
OCB Nacional
Ronaldo Ernesto Scucato
Abril/2012
Abril/2016
OCB - Região Sudeste
Vergílio Frederico Perius (**)
Abril/2012
Abril/2016
OCB - Região Sul
Onofre Cezário de Souza Filho
Abril/2012
Abril/2016
OCB - Região Centro-Oeste
Cergio Tecchio
Abril/2012
Abril/2016
OCB - Região Norte-Nordeste
Francisco Erismá Oliveira
Albuquerque (*)
Abril/2013
Abril/2016
Ministério da Fazenda
Fábio Battistello
Abril/2012
Abril/2016
Ministério do Trabalho e Emprego
João Batista Ferri de Oliveira
Abril/2012
Abril/2016
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Dênio Aparecido Ramos
Abril/2012
Abril/2016
Ministério da Previdência Social
Erikson Camargo Chandoha
Abril/2012
Abril/2016
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Geci Pungan
Abril/2012
Abril/2016
Representantes dos Empregados em Cooperativas
INÍCIO
FIM
Marcos Diaz
Abril/2012
Abril/2016
OCB - Região Sudeste
Marcos Antônio Zordan (**)
Abril/2012
Abril/2016
OCB - Região Sul
Remy Gorga Neto
Abril/2012
Abril/2016
OCB - Região Centro-Oeste
Manoel Valdemiro F. da Rocha
Abril/2012
Abril/2016
OCB - Região Norte-Nordeste
Lucas Vieira Matias
Abril/2012
Abril/2016
Ministério da Fazenda
Assento vago
Ausente
Ausente
Ministério do Trabalho e Emprego
Assento vago
Ausente
Ausente
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Alex Pereira Freitas
Abril/2012
Abril/2016
Ministério da Previdência Social
Vera Lúcia de Oliveira
Abril/2012
Abril/2016
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Maria Silvana Ramos
Abril/2012
Abril/2016
Representantes dos Empregados em Cooperativas
NOME DOS SUPLENTES
ÓRGÃO DE REPRESENTAÇÃO
ÓRGÃO DE REPRESENTAÇÃO
continua...
95
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
CONSELHO FISCAL
NOME DOS TITULARES
INÍCIO
FIM
Fátima Aparecida Rampin
Abril/2012
Abril/2016
Ministério da Previdência Social
Márcio Nahas Ribeiro
Abril/2012
Abril/2016
Ministério da Fazenda
Antônio Carrijo Primo
Abril/2012
Abril/2016
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Marcos Antônio Braga da Rocha
Abril/2012
Abril/2016
Representante OCB
Gilcimar Barros Pureza
Abril/2012
Abril/2016
Representante OCB
Marcelino Henrique Queiroz Botelho
Abril/2012
Abril/2016
Representantes dos Empregados em Cooperativas
INÍCIO
FIM
Maria de Fátima C. da Cruz
Abril/2012
Abril/2016
Ministério da Previdência Social
Bruna Adair Miranda
Abril/2012
Abril/2016
Ministério da Fazenda
Hélcio Campos Botelho
Abril/2012
Abril/2016
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
José Aparecido dos Santos
Abril/2012
Abril/2016
Representante OCB
Norberto Tomasini
Abril/2012
Abril/2016
Representante OCB
Robespierre Koury Ferreira
Abril/2012
Abril/2016
Representantes dos Empregados em Cooperativas
NOME DOS SUPLENTES
ÓRGÃO DE REPRESENTAÇÃO
ÓRGÃO DE REPRESENTAÇÃO
DIRETORIA EXECUTIVA
NOME DOS TITULARES
INÍCIO
FIM
Luís Tadeu Prudente Santos
Junho/2006
Junho/2013
Renato Nobile (***)
Junho/2013
Atual
Fonte: Secretaria do Sescoop - Instrumento Normativo (Ata 73ª do CN de 13/08/2012)
(*) - Posse em 23/4/2013.
(**) – Na reunião extraordinária do Conselho Nacional do Sescoop realizada em 10 de dezembro de 2013, o sr. Marcos
Antonio Zordan assumiu a posição de conselheiro titular.
(***) – Superintendente remunerado pela OCB.
3.3. Remuneração paga aos administradores, membros da diretoria e de conselhos
3.3.1. Política de Remuneração dos Membros da Diretoria Estatutária e dos Conselhos de
Administração e Fiscal
Os integrantes dos Conselhos Administrativo e Fiscal do Sescoop, de acordo com o Regimento
Interno, aprovado pelo Decreto nº 3.017, de 6/04/1999, não recebem remuneração e, sim, ajuda de
custo pela sua participação nas reuniões, cujos valores fixados foram de R$ 1.183,00 (um mil, cento e
oitenta e três reais) até abril de 2013 e R$ 1.256,00 (um mil, duzentos e cinquenta e seis reais) a partir
de maio de 2013, conforme Resolução nº 1006/2013 – Conselho Nacional do Sescoop.
O presidente da Unidade Nacional não é remunerado, cabendo a este, conforme determina o Regimento Interno do Sescoop, verba de representação de caráter indenizatório. No quadro a seguir estão
descritos os valores mensais e totais pagos no exercício de 2013.
3.3.2. Demonstrativo da Remuneração Mensal de Membros de Conselhos
Os valores abaixo especificados no quadro referem-se à verba de representação e ajuda de custos.
Os conselheiros desta instituição não são remunerados.
96
Abr/2012 Abr/2016
Abr/2012 Abr/2016
Abr/2012 Abr/2016
Abr/2012 Abr/2016
Dênio Aparecido
Ramos
Erikson Camargo
Chandoha
Geci Pungan
Francisco Erismá
Oliveira Albuquerque Abr/2013 Abr/2016
(*)
João Batista Ferri de
Oliveira
Abr/2012 Abr/2016
Cergio Tecchio
Abr/2012 Abr/2016
-
Abr/2012 Abr/2016
Onofre Cezário de
Souza Filho
Fábio Battistello
-
Abr/2012 Abr/2016
Vergílio Frederico
Perius (**)
97
-
-
-
-
-
-
-
-
Abr/2012 Abr/2016
5.867,00
Jan
Ronaldo Ernesto
Scucato
Fim
Abr/2012 Abr/2016
Início
Márcio Lopes de
Freitas
Nome do Conselheiro
(Titulares)
Período
1.183,00
1.183,00
1.183,00
1.183,00
1.183,00
-
1.183,00
1.183,00
1.183,00
1.183,00
5.867,00
Fev
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
5.867,00
Mar
-
1.183,00
1.183,00
1.183,00
1.183,00
1.183,00
1.183,00
1.183,00
-
1.183,00
5.867,00
Abr
-
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
-
5.867,00
Maio
-
-
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
-
1.256,00
1.256,00
6.610,89
Jun
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
6.237,85
Jul
Ago
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
-
1.256,00
1.256,00
1.256,00
6.237,85
Remuneração
Conselho de Administração - Verba de Representação e Ajuda de Custos
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
-
1.256,00
6.945,85
Set
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
6.540,92
Out
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
-
1.256,00
6.170,00
Nov
Quadro 58 - Verba de representação e ajuda de custos - Conselhos de Administração e Fiscal
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
1.256,00
-
1.256,00
6.170,00
Dez
6.207,00
8.646,00
9.902,00
9.902,00
9.902,00
8.719,00
8.646,00
8.646,00
4.951,00
8.646,00
74.248,36
Total
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
98
Abr/2012 Abr/2016
Abr/2012 Abr/2016
Abr/2012 Abr/2016
Abr/2012 Abr/2016
Abr/2012 Abr/2016
Abr/2012 Abr/2016
Márcio Nahas
Ribeiro
Antônio Carrijo
Primo
Marcos Antônio
Braga da Rocha
Gilcimar Barros
Pureza
Marcelino Henrique
Queiroz Botelho
Fim
Fátima Aparecida
Rampin
Início
Período
Abr/2012 Abr/2016
Maria Silvana
Ramos
Nome do
Conselheiro
(Titulares)
Abr/2012 Abr/2016
Vera Lúcia de
Oliveira
Ausente
Ausente
Ausente
Ausente
Abr/2012 Abr/2016
Abr/2012 Abr/2016
Lucas Vieira Matias
Assento vago
Assento vago
Abr/2012 Abr/2016
Alex Pereira Freitas
-
Abr/2012 Abr/2016
Remy Gorga Neto
Manoel Valdemiro
F.da Rocha
-
-
-
-
-
-
Jan
-
-
-
-
-
-
-
-
Abr/2012 Abr/2016
Marcos Antônio
Zordan (**)
-
Jan
Abr/2012 Abr/2016
Fim
Período
Início
Marcos Diaz
Nome do Conselheiro
(Suplentes)
1.183,00
1.183,00
-
1.183,00
1.183,00
1.183,00
Fev
-
-
-
-
-
1.183,00
-
-
-
-
Fev
-
-
-
-
-
-
Mar
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Mar
1.183,00
1.183,00
1.183,00
1.183,00
1.183,00
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.256,00
Maio
1.256,00
1.256,00
-
1.256,00
1.256,00
1.256,00
Maio
1.256,00
1.256,00
-
1.256,00
1.256,00
1.256,00
Jun
-
1.256,00
-
-
-
-
-
1.256,00
-
-
Jun
Conselho de Fiscal
Abr
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Abr
-
-
-
-
-
-
Jul
Ago
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Ago
1.256,00
-
-
1.256,00
1.256,00
1.256,00
Remuneração
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Jul
Remuneração
Conselho de Administração - Verba de Representação e Ajuda de Custos
1.256,00
2.512,00
-
1.256,00
1.256,00
1.256,00
Set
-
-
-
-
-
-
-
-
1.256,00
-
Set
-
-
-
-
-
-
Out
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Out
1.256,00
-
1.256,00
1.256,00
1.256,00
Nov
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Nov
1.256,00
1.256,00
-
1.256,00
1.256,00
1.256,00
Dez
-
-
-
-
-
-
-
-
1.256,00
-
Dez
9.902,00
8.646,00
-
9.902,00
9.902,00
9.902,00
Total
-
1.256,00
-
-
-
1.183,00
-
1.256,00
2.512,00
1.256,00
Total
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Abr/2012 Abr/2016
Abr/2012 Abr/2016
Abr/2012 Abr/2016
Abr/2012 Abr/2016
Hélcio Campos
Botelho
José Aparecido dos
Santos
Norberto Tomasini
Robespierre Koury
Ferreira
-
-
-
-
-
-
Jan
-
-
1.183,00
-
-
-
Fev
-
-
-
-
-
-
Mar
-
-
1.183,00
-
-
-
Abr
-
-
1.256,00
-
-
-
Maio
-
-
1.256,00
-
-
-
Jun
-
-
-
-
-
-
Jul
-
-
-
Ago
-
-
1.256,00
Remuneração
-
-
1.256,00
-
-
-
Set
-
-
-
-
-
-
Out
-
-
1.256,00
-
-
-
Nov
-
-
1.256,00
-
-
-
Dez
-
-
9.902,00
-
-
-
Total
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus (Orçamento Integrado e Contabilidade)
Nota: Mandato (2012-2016) em conformidade com a Ata 73ª CN de 13 de agosto de 2012
(*) - Posse em 23/4/2013
(**) - Na reunião extraordinária do Conselho Nacional do Sescoop realizada em 10 de dezembro de 2013, o sr. Marcos Antonio Zordan assumiu o cargo de conselheiro titular.
Abr2012 Abr/2016
Bruna Adair Miranda
Fim
Abr/2012 Abr/2016
Início
Período
Maria de Fátima C.
da Cruz
Nome do
Conselheiro
(Suplentes)
Conselho de Administração - Verba de Representação e Ajuda de Custos
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
99
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
3.3.3. Demonstrativo Sintético da Remuneração de Membros de Diretoria e de Conselhos
Com relação ao(s) superintendente(s), o Quadro 4 apresenta os valores totais pagos nos últimos
três exercícios.
Quadro 59 - Síntese da Remuneração dos Administradores
Sescoop Nacional
Órgão: Diretoria-Executiva (Superintendência)
Período
Número de Membros
I - Remunerações Fixa
a) salário e/ou pro-labore
2013
2012
2011
1
1
1
222.718,42
427.992,00
400.219,48
203.770,90
390.799,56
371.008,96
37.192,44
29.210,52
b) benefícios diretos e indiretos
18.947,52
c) remuneração por participação em comitês
d) outros
II - Remunerações Variáveis
-
-
-
e) bônus
-
-
-
f) participação nos resultados
-
-
-
g) remuneração por participação em reuniões
-
-
h) comissões
-
-
-
i) outros
-
-
-
III - Total de Remunerações
222.718,42
427.992,00
400.219,48
IV - Benefícios pós-emprego
V - Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo
VI - Remunerações baseada em ações
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus (Módulo Orçamento) e RM Labore
(*) O atual superintendente desta instituição é remunerado pela OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras. Os
valores acima especificados, referem-se aos valores pagos até junho de 2013.
100
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
3.4. Demonstração da atuação da Assessoria de Auditoria e Controle, incluindo
informações sobre a qualidade e suficiência dos controles
internos do Sescoop Nacional
Criação, Subordinação e Reporte
A criação da Unidade de Auditoria Interna do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) foi autorizada pelo Conselho Nacional do Sescoop, conforme ata da 5ª reunião
extraordinária de 28 de novembro de 2000.
A Assessoria de Auditoria e Controle é subordinada ao Conselho Nacional do Sescoop e tem como
objetivo o fortalecimento da gestão e o aprimoramento dos controles internos das Unidades Estaduais
e Nacional do Sescoop.
O responsável pela Unidade de Auditoria Interna é recrutado de duas formas:
I. Por processo seletivo diferenciado, em que serão avaliadas as competências e habilidades inerentes à função;
II.Por ascensão à Gerência de funcionário do quadro.
Na estrutura funcional do Sescoop, a Unidade de Auditoria Interna reporta-se hierarquicamente ao
Conselho Nacional do Sescoop (vide estrutura à página 6), submetendo seu planejamento ao referido
colegiado, bem como o Relatório Anual de Atividades da Auditoria Interna – RAAAI.
Os resultados dos trabalhos de auditoria são encaminhados ao presidente do Conselho Administrativo das Unidades Estaduais e Unidade Nacional e apresentados ao Conselho Fiscal da Unidade
Nacional.
No corpo do relatório, é solicitado que seu teor seja formalmente comunicado aos Conselhos
Fiscal e de Administração da Unidade Estadual auditada, bem como seu registro em ata e o envio de
plano de ação relativos às recomendações sugeridas.
As devolutivas dos apontamentos acatados e não acatados pela administração de cada Unidade são
feitas mediante apresentação de plano de providências, encaminhado à Unidade de Auditoria Interna
em prazo estipulado nos relatórios.
Competências Regimentais
As competências da Auditoria Interna estão elencadas no artigo 55 do Regimento Interno do Sescoop, destacando-se:
“Art. 55 - Compete à Auditoria Interna:
I.
Verificar e acompanhar o cumprimento das metas previstas nos planos e programas anuais
e plurianuais de atividades do Sescoop;
II. Comprovar a legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência e eficácia dos atos de
gestão praticados, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário, operacional e
patrimonial, através levantamentos, auditorias, inspeções e acompanhamentos;
III. Realizar auditorias e inspeções sobre a gestão dos recursos sob a responsabilidade de entidades privadas, repassados mediante convênio, acordos, ajustes ou outro instrumento jurídico;
IV. Apurar os atos ou fatos irregulares, acaso praticados pelas Administrações das Unidades
Nacional, Regional ou Estadual, na utilização dos recursos, comunicando-os ao respectivo Conselho, para as devidas providências;
101
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
V.
Acompanhar o cumprimento pelas Unidades Nacional, Regional ou Estadual, das recomendações da Controladoria Geral da União;(*)
VI. Proceder, por solicitação do Conselho Nacional, do Conselho Fiscal, ou do presidente do
Conselho Nacional, auditorias e inspeções contábeis, financeiras, orçamentárias, operacionais e patrimoniais do Sescoop;
VII. Examinar e emitir parecer sobre a prestação de contas anual da Unidade Nacional;
VIII. Adotar providências sempre que solicitado pelo Tribunal de Contas da União;
IX. Elaborar o seu Plano Anual de Atividades da Auditoria Interna – PAAAI, submetendo-o
à aprovação do Conselho Nacional do Sescoop, conforme previsto no inciso XIV do artigo 14 deste Regimento Interno, bem como o Relatório Anual de Atividade da Auditoria
Interna – RAAAI e encaminhá-los aos órgãos competentes.”
* texto modificado para atualização do nome do órgão.
Objetivos das Auditorias
As auditorias realizadas nas Unidades Estaduais e na Unidade Nacional têm enfoque operacional,
com os objetivos de assessorar a entidade no cumprimento de suas metas, das normas internas e dos dispositivos legais, como também orientar os dirigentes, contribuindo para a melhoria contínua da gestão.
Escopo dos Trabalhos de Auditoria
As auditorias operacionais no Sescoop atuam na análise de 11 diferentes segmentos de processos,
a saber:
• Atuação dos órgãos de deliberação interna (Governança) – compreende a atuação do Conselho Administrativo, do Conselho Fiscal e da Diretoria-Executiva das Unidades auditadas.
• Atuação dos órgãos de controle governamentais (Governança) – compreende a verificação
de pronunciamentos do Tribunal de Contas da União (TCU) por intermédio dos acórdãos, bem
como análise dos relatórios emitidos pela Controladoria Geral da União (CGU).
• Atuação das auditorias interna e independente – Governança (Follow Up) – compreende
o exame dos relatórios anteriores de auditoria interna e independente por meio da verificação
dos pontos reincidentes e não atendidos.
• Gestão Finalística – compreende a verificação dos relatórios de execução de atividades finalísticas, comparando-os com o Plano Anual de Trabalho (PAT), além da análise das documentações
que compõem os dossiês das atividades finalísticas. Nesse processo, é verificado, também, o
efetivo cumprimento das Resoluções do Conselho Nacional sobre o Fundecoop Suplementar.
• Gestão Orçamentária – compreende a verificação da adequação do orçamento com o Plano
Anual de Trabalho e a contabilidade.
• Gestão Financeira – compreende a adequação dos pagamentos às normas do Sescoop e à
legislação vigente.
• Gestão Contábil - compreende a verificação dos demonstrativos contábeis e o cumprimento
de obrigações acessórias.
• Gestão Patrimonial – compreende a verificação de aderência do sistema de controle patrimonial disponível com os normativos vigentes.
• Gestão de Pessoal – compreende a verificação de aderência dos processos seletivos em relação à Norma de Contratação de Pessoal do Sescoop e demais orientações procedentes dos
órgãos de controle. Compreende a verificação da folha de pagamento, incluindo os impostos
incidentes e o cumprimento das obrigações acessórias (DIRF, RAIS, CAGED, entre outros).
102
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
• Licitações e Contratos – compreende a adequação das licitações, dispensas, inexigibilidades
e os respectivos contratos de acordo com o Regulamento de Licitações e Contratos e demais
normativos internos do Sescoop.
• Termos de Ajustes e Convênios – compreende a verificação do cumprimento dos termos de
ajustes e convênios pactuados com outras entidades. Nesse processo, também são analisados
os termos do Fundecoop Projetos Específicos.
Planejamento dos Trabalhos
O planejamento é a etapa fundamental para o sucesso do trabalho da auditoria interna. Esse procedimento consiste na verificação de variáveis básicas a serem consideradas em seu processo de
planificação dos trabalhos, a saber:
• Materialidade;
• Relevância/Criticidade.
A materialidade refere-se ao montante de recursos orçamentários ou financeiros alocados por uma
gestão, em um específico ponto de controle (Unidade organizacional, sistema, área, processo de trabalho, programa ou ação) que é objeto de exame pelos auditores internos. Essa abordagem leva em
consideração o caráter relativo dos valores envolvidos.
A relevância significa a importância relativa ou papel desempenhado por uma determinada questão, situação ou Unidade organizacional, existentes em um dado contexto.
Já a criticidade representa o quadro de situações críticas efetivas ou potenciais a ser controlado,
identificado em uma determinada Unidade organizacional. Trata-se da composição dos elementos referenciais de vulnerabilidade, das fraquezas, dos pontos de controle com riscos operacionais latentes,
entre outros. Deve-se levar em consideração o valor relativo de cada situação indesejada.
Na fase de planejamento são realizadas as seguintes atividades:
• Análise do grau de controle dos processos operacionais das Unidades Estaduais;
• Designação de pessoal adequado em função das características, prazos e época de realização
dos trabalhos;
• Definição dos procedimentos de auditoria que serão aplicados;
• Preparação dos programas de auditoria que serão aplicados.
Metodologia
Durante o exercício de 2013, deu-se continuidade à manutenção da matriz de riscos do Sescoop,
considerando a materialidade, criticidade e temporalidade de auditoria por Unidade auditável e por
processo operacional, que serve de base para o planejamento da Assessoria, aumentando a eficiência
na priorização de trabalhos.
Auditoria Externa
Adicionalmente ao trabalho da auditoria interna, o Sescoop Nacional procede, regularmente, licitação para contratar serviços de auditoria independente. Além da Unidade Nacional, esse serviço é
realizado em todas as Unidades Estaduais do Sescoop e tem por objetivo obter opinião independente
das demonstrações contábeis e financeiras das Unidades Estaduais e Nacional. Essas informações
assessoram os Conselhos Fiscal e Nacional na aprovação dos processos de prestação de contas. No
exercício 2013, foram emitidos 28 relatórios dos auditores e 28 Cartas de Controles Internos.
103
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Outras Informações
No exercício 2013, a Unidade Nacional validou os processos pelas áreas da entidade, assim, a partir
de 2014, a Unidade de Auditoria Interna terá condições de analisar os controles instituídos para cada
processo, de forma a aprimorar sua atuação, emitindo opinião sobre a adequação desses controles.
Ainda não há na casa uma área responsável pela avaliação dos controles e procedimentos internos
para a emissão de relatórios contábeis e financeiros, nem instância da administração responsável pela
instituição e manutenção de uma estrutura e procedimentos de controles internos adequados à elaboração das demonstrações financeiras e pela garantia do atendimento dos objetivos estratégicos.
3.5. Avaliação, pela Alta Gerência, da qualidade e suficiência dos controles internos
administrativos para garantir a realização dos objetivos estratégicos da entidade
Quadro 60 - Avaliação do Sistema de Controles Internos da Unidade
ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A
SEREM AVALIADOS
Ambiente de Controle
1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos
objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento.
2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UNIDADE são percebidos por todos
os servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade.
3. A comunicação dentro da UNIDADE é adequada e eficiente.
4. Existe código formalizado de ética ou de conduta.
5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em
documentos formais.
6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos diversos níveis da estrutura da UNIDADE na elaboração dos procedimentos,
das instruções operacionais ou código de ética ou conduta.
7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das
responsabilidades.
8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da
UNIDADE.
9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados
pela UNIDADE.
Avaliação de Risco
10.Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados.
11.Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas
da unidade.
12.É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos
nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.
13.É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de
conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão.
14.A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil
de risco da UNIDADE ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo.
15.Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em
uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.
16.Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade.
17.Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.
18.Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e
valores de responsabilidade da unidade.
104
VALORES
1
2
3
4
5
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1
2
3
4
5
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A
SEREM AVALIADOS
Procedimentos de Controle
VALORES
1
19.Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os
riscos e alcançar os objetivos da UNIDADE, claramente estabelecidas.
X
20.As atividades de controle adotadas pela UNIDADE são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo.
X
21.As atividades de controle adotadas pela UNIDADE possuem custo apropriado ao nível
de benefícios que possam derivar de sua aplicação.
X
22.As atividades de controle adotadas pela UNIDADE são abrangentes e razoáveis e estão
diretamente relacionadas com os objetivos de controle.
X
Informação e Comunicação
1
2
3
4
5
2
3
4
5
X
23.A informação relevante para UNIDADE é devidamente identificada, documentada,
armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.
24.As informações consideradas relevantes pela UNIDADE são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas.
X
25.A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UNIDADE é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível.
X
26.A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UNIDADE, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma
eficaz.
27.A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UNIDADE,
em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.
X
X
Monitoramento
1
28.O sistema de controle interno da UNIDADE é constantemente monitorado para avaliar
sua validade e qualidade ao longo do tempo.
X
29.O sistema de controle interno da UNIDADE tem sido considerado adequado e efetivo
pelas avaliações sofridas.
X
30.O sistema de controle interno da UNIDADE tem contribuído para a melhoria de seu
desempenho.
X
2
3
4
5
Análise Crítica:
A Auditoria Interna da Unidade Nacional se voltou nos últimos cinco anos para o acompanhamento sistemático
das Unidades Estaduais, realizando somente o acompanhamento contábil bimestral da Unidade Nacional. A partir de
2014 voltarão a ser realizados trabalhos de auditoria operacional na Unidade Nacional.
Ainda visando à melhoria contínua dos controles, baseada nos processos, no exercício 2013 a Unidade Nacional
realizou a validação dos processos pelas áreas da entidade, assim, a partir de 2014 a Unidade de Auditoria Interna terá
condições de analisar os controles instituídos para cada processo de forma a aprimorar sua atuação, emitindo opinião
sobre a adequação desses controles.
No exercício de 2014, tomando como base os trabalhos de mapeamento, redesenho e implantação de processos,
serão realizados o mapeamento dos riscos e a implantação de controles, atrelados aos processos, de forma a adequar
a estrutura de controles internos da entidade.
Esse trabalho será executado por equipes das áreas de auditoria interna, controladoria e assessoria jurídica, com
o apoio das demais áreas da instituição, de forma a tornar os controles suficientes para a garantia cumprimento dos
objetivos estratégicos da entidade.
Ainda sobre o estabelecimento de controles capazes de mitigar os riscos envolvidos nos processos desta instituição, utilizaremos como base de diagnóstico e acompanhamento os itens constantes nesta avaliação, assim pretendemos, para o final de 2014, estar com esstes controles implementados, visando chegar ao nível de avaliação “5” para
a maioria dos itens.
105
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
3.6. Sistema de Correição
O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo não possui estrutura de Sistema de Correição, no entanto, apura ilícitos administrativos cometidos por colaboradores da entidade, com base
no seu Regimento Interno e Norma de Sindicância da Entidade.
No exercício 2013, houve 2 (dois) fatos apurados por meio de sindicância, a saber:
• Sindicância no âmbito do Sescoop/RO
Esse processo foi deflagrado em fevereiro de 2013, para apuração do recebimento, uso e prestação
de contas da verba de representação utilizada pelo presidente da Unidade Estadual do Sescoop no
estado de Rondônia, entre os exercícios 2008 e 2012.
O Sescoop Nacional apurou o uso desvinculado da finalidade originária da verba e entendeu que
algumas dessas parcelas foram utilizadas de forma indevida, ao passo que houve a sugestão da Comissão de Sindicância, com o consequente acolhimento pelo Egrégio Conselho Nacional da entidade,
de imputação de débito.
Essa sindicância se iniciou em fevereiro de 2013 e o término, com o julgamento do Relatório Final
pelo Conselho Nacional, ocorreu em novembro/dezembro de 2013.
• Sindicância no âmbito do Sescoop/PI
O processo em foi instaurado em outubro de 2013, para apuração de eventual desvio de conduta
funcional de dado empregado do quadro funcional efetivo da Unidade Estadual do Sescoop, no estado
do Piauí.
O procedimento de investigação, no âmbito do processo de sindicância, foi concluído, por meio do
Relatório Final da competente Comissão de Sindicância no exercício de 2014.
106
Capítulo 4
Programação e
Execução Orçamentária
e Financeira
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Capítulo 4
Programação e Execução Orçamentária e Financeira
Fonte de Recursos
A principal fonte de recursos do Sescoop é a contribuição social compulsória, em percentual de
2,5%, incidente sobre as folhas de pagamento das cooperativas.
A distribuição orçamentária da contribuição social está prevista em Regimento Interno e obedece
à seguinte diretriz:
• 10% (dez por cento) são destinados ao custeio e à aplicação na Unidade Nacional do Sescoop;
• 2% (dois por cento) do orçamento é enviado à Organização das Cooperativas Brasileiras
(OCB), a título de taxa de administração pela utilização de sua estrutura institucional, de representação, de informação e de logística disponível no Sescoop/OCE;
• 20% (vinte por cento) irão compor o Fundo Solidário de Desenvolvimento Cooperativo (Fundecop), administrado pela Unidade Nacional, conforme resolução do Conselho Nacional do
Sescoop;
• 68% (sessenta e oito por cento) são aplicados diretamente pelas Unidades Estaduais ou regionais, nas atividades relativas aos objetivos fins, despesas de caráter geral e investimentos
necessários para atingir seus objetivos, conforme normas definidas pelo Conselho Nacional do
Sescoop.
4.1. Demonstração da Receita
No quadro abaixo, está disponível a evolução das Receitas do Sescoop Nacional nos três últimos
exercícios, destacando-se o seu contínuo crescimento, evidenciando, assim, o aumento do valor das
folhas de pagamento das cooperativas brasileiras.
Quadro 61 - Evolução das Receitas do Sescoop Nacional – 2012/2013
Receitas
2011
2012
Variação (%)
2012/2011
2013
Variação (%)
2012/2013
Contribuições
57.697.942,82
68.051.742,80
17,94
79.007.820,99
16,10
Financeiras
7.880.320,95
7.262.809,54
- 7,84
7.835.249,72
7,88
Serviços
-
-
-
-
-
Outras Receitas Correntes
671.805,43
1.018.126,61
51,55
2.103.736,70
106,63
Receitas de Transferências
-
-
-
-
-
66.250.069,20
76.332.678,95
15,22
88.946.807,41
16,53
TOTAL
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus (Módulo Orçamento Integrado)
O total das receitas previstas para o ano de 2013 foi de R$ 87.100.391,00 e sua execução foi de
R$ 88.946.807,41, resultando em 102,12% de realização. Isso evidencia, de forma positiva, que a
arrecadação real superou a prevista, pela razão anteriormente exposta.
108
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Quadro 62 - Evolução da Execução das Receitas do Sescoop Nacional 2013
ORIGENS
Prevista
Realizada
Variação (%)
(R$)
Part. (%)
(R$)
Part. (%)
87.100.391,00
100,00
88.946.807,41
100,00
102,12
Receita de Contribuições
76.195.375,00
87,48
79.007.820,99
88,83
103,69
Receitas Patrimoniais
8.233.300,00
9,45
7.835.249,72
8,81
95,17
Receitas de Serviços
-
-
-
-
-
Transferências Correntes
-
-
-
-
-
Outras Receitas Correntes
2.671.716,00
3,07
2.103.736,70
2,37
78,74
II – Capital
-
-
-
-
-
Alienação de Bens
-
-
-
-
-
Transferências de Capital
-
-
-
-
-
Outras Receitas de Capital
-
-
-
-
-
87.100.391,00
100,00
88.946.807,41
100,00
102,12
I – Corrente
III - Total (I + II)
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus (Módulo Orçamento Integrado)
4.2. Demonstração e análise do desempenho da entidade na execução orçamentária e
financeira
As despesas efetivas do Sescoop, no cumprimento da reformulação orçamentária aprovada pelo
Conselho Nacional, totalizaram o montante de R$ 87.100.391,00. O orçamento realizado foi de R$
72.924.912,23, o que representa 83,73% de execução. A seguir, são apresentadas as despesas classificadas por grupo nos três últimos exercícios:
Quadro 63 - Evolução das Despesas do Sescoop Nacional – 2011/2013
Despesas
2011
2012
Variação (%)
2012/2011
2013
Variação (%)
2012/2013
Correntes
35.034.931,98
49.224.383,80
40,50
56.360.882,15
14,50
De Pessoal e Encargos
10.031.791,37
12.832.940,98
27,92
14.252.245,65
11,06
De Capital
2.594.959,97
909.208,14
- 64,96
2.311.784,43
154,26
Inversões Financeiras
-
-
-
-
-
Outras Despesas
-
-
-
-
-
TOTAL
47.661.683,32 62.966.532,92
32,11
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus (Módulo Orçamento Integrado)
109
72.924.912,23
15,82
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Quadro 64 - Evolução da Execução Despesas do Sescoop Nacional – 2013
Prevista
GRUPO DE DESPESA
Realizada
Variação (%)
(R$)
Part. (%)
(R$)
Part. (%)
Pessoal e Encargos Sociais
14.944.036,00
17,16
14.252.245,65
19,54
95,37
Outras Despesas Correntes
68.197.321,00
78,30
56.360.882,15
77,29
82,64
Investimentos
3.959.034,00
4,55
2.311.784,43
3,17
58,39
-
-
-
-
-
87.100.391,00
100,00
72.924.912,23
100,00
83,73
Inversões Financeiras
TOTAL
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus (Módulo Orçamento Integrado)
A Unidade Nacional do Sescoop observa rigorosamente todas as normas e procedimentos pertinentes e aplicáveis às aquisições de bens, produtos e/ou serviços, arquivando, em processos
administrativos específicos e individualizados, todos os documentos necessários à comprovação das
aquisições.
O quadro a seguir apresenta os valores despendidos na realização das contratações em 2013:
Quadro 65 - Execução das Despesas por Modalidade de Licitação, por Natureza
e por Elementos de Despesa do Sescoop Nacional - 2012/2013.
Despesa Liquidada
Modalidade de Contratação
Despesa Paga
2013
2012
2013
2012
9.704.717,64
8.605.435,16
10.417.702,42
3.146.233,51
a) Convite
-
-
185.109,81
-
b) Tomada de Preços
-
-
-
-
c) Concorrência
1.047.238,56
4.419.029,79
3.944.377,14
855.605,64
d) Pregão
8.657.479,08
4.186.405,37
6.288.215,47
2.290.627,87
e) Concurso
-
-
-
-
f) Consulta
-
-
-
-
g) Regime Diferenciado de Contratações Públicas
-
-
-
-
II - Contratação Direta
2.897.511,49
4.974.011,96
5.485.592,62
2.629.496,13
h) Dispensa
1.527.101,44
4.025.172,41
3.720.177,54
2.204.118,17
i) Inexigibilidade
1.370.410,05
948.839,55
1.765.415,08
425.377,96
III - Regime de Execução Especial
-
36.743,27
-
36.743,27
j) Suprimento de Fundos
-
36.743,27
-
36.743,27
IV - Pagamento de Pessoal
11.146.732,03
10.250.380,67
11.146.732,03
10.250.380,67
k) Pagamento em Folha
9.283.158,38
8.641.489,76
9.283.158,38
8.641.489,76
l) Diárias
1.863.573,65
1.608.890,91
1.863.573,65
1.608.890,91
V - Outros
-
-
-
-
23.748.961,16
23.866.571,06
27.050.027,07
16.062.852,58
I - Modalidade de Licitação
Total ( I + II + III + IV + V)
Fonte: Gerência de Licitações e Contratos - Sistema Zeus
110
111
019/2012
020/2012
026/2012
029/2012
3
3
3
3
004/2012
009/2012
3
3
042/2011
045/2011
3
039/2011
3
3
029/2011
035/2011
3
3
001/2011
009/2011
3
3
030/2010
039/2010
3
008/2013
2
3
006/2013
007/2013
2
2
004/2013
005/2013
2
2
002/2013
003/2013
2
2
003/2013
001/2013
1
001/2012
1
2
Nº do
Instrumento
Modalidade
CNPJ:03.087.543/0001-86
UE AC
UE PI
UE ES
UE ES
UE ES
UE BA
UE PA
UE MS
UE ES
UE CE
UE ES
UE ES
UE DF
UE RR
UE DF
IDP
Sicoob Confederação
Associação Antônio Vieira
FAEMG
Unimed
OCB Nacional
Uniodonto
Agromais
CNAC
Unicafes
Beneficiário
US/Gestão: Nacional
291.700,00
257.513,00
182.000,00
187.700,00
160.455,00
236.025,00
335.100,00
400.000,00
425.136,00
306.670,00
381.628,00
132.864,00
309.650,00
274.856,00
100.000,00
150.000,00
33.000,00
40.545,00
80.000,00
686.560,00
275.000,00
120.000,00
20.000,00
98.516,40
1.602.520,00
Fundecoop
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
18.700,00
15.744,00
31.043,00
73.240,00
15.962,00
168.212,00
18.790,00
34.200,00
78.898,00
85.680,00
20.147,00
7.008,00
30.750,00
15.680,00
10.000,00
-
-
-
-
-
-
-
-
27.075,05
85.940,00
Contrapartida
Valores Pactuados
310.400,00
273.257,00
213.043,00
260.940,00
176.417,00
404.237,00
353.890,00
434.200,00
504.034,00
392.350,00
401.775,00
139.872,00
340.400,00
290.536,00
110.000,00
150.000,00
33.000,00
40.545,00
80.000,00
686.560,00
275.000,00
120.000,00
20.000,00
125.591,45
1.688.460,00
Global
291.700,00
128.757,00
182.000,00
25.200,00
97.510,00
104.980,00
248.100,00
120.000,00
139.930,00
208.795,00
251.946,00
68.891,00
235.368,00
164.300,00
54.000,00
150.000,00
33.000,00
40.545,00
80.000,00
686.560,00
275.000,00
120.000,00
20.000,00
98.516,40
880.960,00
No exercício
Valores Repassados
Informações sobre as transferências
Unidade Concedente ou Contratante
100,00
50,00
100,00
13,43
60,77
44,48
74,04
30,00
32,91
68,08
66,02
51,85
76,01
59,78
54,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
78,44
52,18
(%) Execução do
período/Global
nov-12
set-12
fev-13
out-12
jun-12
mar-12
abr-12
fev-12
jun-12
mar-12
jan-12
out-11
mai-11
jan-11
ago-10
set-13
set-13
dez-13
ago-13
jul-13
ago-13
mai-13
mar-13
jul-13
fev-13
Início
Fim
ago-14
mai-13
jul-13
mai-13
mar-14
jun-13
mai-14
jan-14
set-15
abr-14
dez-13
dez-14
out-13
dez-13
jul-13
dez-13
out-13
dez-13
set-13
out-13
nov-13
nov-13
mai-13
jan-14
mai-14
Vigência
8
4
4
4
8
4
8
8
8
8
4
8
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
8
8
Situação
Quadro 66 - Transferências Regulamentares de Convênios e Outros Instrumentos Análogos Executados pelo Sescoop Nacional
4.3. Transferências regulamentares de convênios e outros instrumentos análogos vigentes no exercício de referência
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
112
019/2013
020/2013
021/2013
022/2013
3
3
3
3
017/2013
018/2013
3
3
015/2013
016/2013
3
3
013/2013
012/2013
3
014/2013
011/2013
3
010/2013
3
3
3
008/2013
009/2013
3
3
006/2013
007/2013
3
005/2013
3
3
003/2013
004/2013
3
3
001/2013
002/2013
3
3
3
034/2012
035/2012
3
032/2012
033/2012
3
030/2012
3
3
Nº do
Instrumento
Modalidade
CNPJ:03.087.543/0001-86
UE GO
UE GO
UE RJ
UE RJ
UE CE
UE PE
UE TO
UE DF
UE ES
UE ES
UE ES
UE ES
UE SP
UE SP
UE TO
UE TO
UE MT
UE MS
UE MS
UE BA
UE AM
UE AM
UE RJ
UE PB
UE ES
UE ES
UE AL
Beneficiário
US/Gestão: Nacional
384.660,00
212.300,00
130.000,00
311.895,00
2.494.797,00
106.680,00
198.590,00
209.950,00
19.400,00
570.000,00
309.500,00
169.852,00
236.166,00
375.850,00
84.320,00
115.550,00
246.437,00
76.500,00
100.750,00
491.663,00
220.850,00
450.000,00
70.780,00
129.040,00
12.390,00
102.785,00
38.795,00
Fundecoop
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
94.560,00
53.800,00
16.000,00
34.405,00
780.394,60
43.922,00
50.166,00
98.800,00
5.754,00
330.500,00
84.500,00
87.550,00
36.334,00
95.000,00
5.016,00
8.241,00
63.430,00
12.000,00
32.000,00
129.450,00
23.400,00
36.000,00
5.740,00
14.696,00
28.495,00
19.580,00
2.280,00
Contrapartida
Valores Pactuados
479.220,00
266.100,00
146.000,00
346.300,00
3.275.191,60
150.602,00
248.756,00
308.750,00
25.154,00
900.500,00
394.000,00
257.402,00
272.500,00
470.850,00
89.336,00
123.791,00
309.867,00
88.500,00
132.750,00
621.113,00
244.250,00
486.000,00
76.520,00
143.736,00
40.885,00
122.365,00
41.075,00
Global
384.660,00
212.300,00
130.000,00
209.131,00
548.443,00
106.680,00
198.590,00
110.000,00
19.400,00
570.000,00
309.500,00
169.852,00
236.166,00
375.850,00
84.320,00
30.250,00
246.437,00
76.500,00
100.750,00
138.470,00
220.850,00
189.600,00
70.780,00
92.800,00
12.390,00
102.785,00
38.795,00
No exercício
Valores Repassados
Informações sobre as transferências
Unidade Concedente ou Contratante
100,00
100,00
100,00
67,05
21,98
100,00
100,00
52,39
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
100,00
26,18
100,00
100,00
100,00
28,16
100,00
42,13
100,00
71,92
100,00
100,00
100,00
(%) Execução do
período/Global
jul-13
jul-13
jul-13
ago-13
jul-13
mai-13
jul-13
ago-13
set-13
jul-13
jun-13
jul-13
mar-13
mai-13
abr-13
abr-13
abr-13
mar-13
mar-13
mai-13
mai-13
abr-13
jan-13
nov-12
jan-13
fev-13
nov-12
Fim
dez-13
set-13
out-13
jul-14
jul-16
jun-14
mar-14
fev-14
jan-14
dez-13
dez-13
nov-13
ago-14
ago-13
mar-14
dez-14
dez-13
dez-13
dez-13
dez-14
ago-13
nov-14
mai-13
mar-14
ago-13
nov-13
ago-14
Vigência
Início
4
4
4
8
8
8
8
8
8
4
4
4
8
4
8
8
4
4
4
8
4
8
4
8
4
4
8
Situação
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
024/2013
030/2013
3
3
Fonte: Gerência de Planejamento – Quadro Geral
UE RJ
UE MG
UE ES
Beneficiário
US/Gestão: Nacional
1 - Convênio
2 - Termo de Parceria (Patrocínio)
3 - Projetos Especiais do Fundecoop
023/2013
3
Modalidade
Nº do
Instrumento
Modalidade
CNPJ:03.087.543/0001-86
12345678-
187.330,00
222.813,00
201.325,00
Fundecoop
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
279.669,00
278.743,00
281.635,00
Global
Adimplente
Inadimplente
Inadimplência Suspensa
Concluído
Excluído
Rescindido
Arquivado
Vigente
Situação da Transferência LEGENDA
92.339,00
55.930,00
80.310,00
Contrapartida
Valores Pactuados
187.330,00
222.813,00
201.325,00
No exercício
Valores Repassados
Informações sobre as transferências
Unidade Concedente ou Contratante
100,00
100,00
100,00
(%) Execução do
período/Global
set-13
set-13
out-13
Fim
dez-13
dez-13
dez-13
Vigência
Início
4
4
4
Situação
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
113
2011 (*)
2
4
46
52
2012
5
1
35
41
2013
2
8
35
45
Quantidade de instrumentos celebrados em cada exercício
US/Gestão: Nacional
Unidade Concedente ou Contratante
Valores repassados em cada exercício
(independente do ano de celebração)
2011
2012(**)
2013
565.989,00
1.222.400,00
979.476,40
660.000,00
115.000,00
1.405.105,00
4.384.390,50
6.957.330,20
7.918.244,00
5.610.379,50
8.294.730,20
10.302.825,40
Fonte: Gerência de Planejamento – Quadro Geral
Notas: (*) Modalidade: Termo de Parceria, quantidade 4 instrumentos celebrados, refere-se a termo de parceria item 38 parte B
(**) Valores foram desmembrados.
Convênios
Termo de Parceria
Projetos Especiais Fundecoop
Total
Modalidade
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
CNPJ:03.087.543/0001-86
Quadro 67 - Resumo dos instrumentos celebrados pelo Sescoop Nacional nos três últimos exercícios
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
114
115
Fonte: Gerência de Planejamento - Quadro Geral
Anteriores a 2011
2011
2012
2013
Exercício da Prestação
de Contas
CNPJ:03.087.543/0001-86
US/Gestão: Nacional
Contas NÃO Prestadas
Contas NÃO Prestadas
Contas Prestadas
Contas NÃO Prestadas
Contas Prestadas
Contas NÃO Prestadas
Contas Prestadas
-
Montante Repassado (R$)
Quantidade
Montante Repassado (R$)
-
Quantidade
-
-
Montante Repassado (R$)
Quantidade
7
2.227.980,00
-
Quantidade
Montante Repassado (R$)
Quantidade
Montante Repassado (R$)
Quantidade
-
1.114.460,00
Montante Repassado (R$)
Montante Repassado (R$)
7
Convênio
-
-
-
-
3.977.539,00
33
-
38
7.310.467,00
-
6.326.597,00
33
Projetos Especiais Fundecoop
Instrumento
(Quantidade e Montante Repassado (R$)
Quantidade
Quantitativos e Montante Repassado (R$)
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Unidade Concedente
Quadro 68 - Resumo da Prestação de Contas sobre as Transferências Concedidas pelo Sescoop Nacional na Modalidade de Convênio, Termo de Cooperação e de Contratos de Repasse – R$ (1,00)
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Quadro 69 - Visão Geral da Análise das Prestações de Contas
de Convênios e Contratos de Repasse do Sescoop Nacional
Unidade Concedente
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
CNPJ:03.087.543/0001-86
Exercício da
Prestação
de Contas
UJ/Gestão: Nacional
Quantitativos e Montante Repassado (R$)
Ainda no prazo de
prestação de contas
Com prazo de
prestação de
contas vencido
Contas
Prestadas
Contas NÃO
Prestadas
Contas Prestadas
2012
Contas NÃO Prestadas
2011 Contas NÃO Prestadas
Anteriores a
2011
Convênios
Projetos
Especiais
Fundecoop
Quantidade
7
33
Montante Repassado (R$)
1.114.460,00
6.326.597,00
Quantidade
-
-
Montante Repassado (R$)
-
-
Quantidade
-
-
Montante Repassado (R$)
-
-
Quantidade
7
38
Montante Repassado (R$)
2.227.980,00
7.310.467,00
Quantidade
-
-
Montante Repassado (R$)
-
-
Quantidade
Contas Prestadas
Contas NÃO Prestadas
Fonte: Gerência de Planejamento - Quadro Geral
116
Instrumento
(Quantidade e Montante
Repassado (R$)
-
33
Montante Repassado (R$)
-
3.977.539,00
Quantidade
-
-
Montante Repassado (R$)
-
-
Quantidade
-
-
Montante Repassado (R$)
-
-
Quantidade
-
-
Montante Repassado (R$)
-
-
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Quadro 70 - Resumo dos Instrumentos de Transferência do
Sescoop UN que Vigerão em 2013 e Exercícios Seguintes
Unidade Concedente ou Contratante
Nome: Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
CNPJ: 03.087.543/0001-86
UJ/Gestão: Nacional
Convênios
Contrato de Repasse
Termo de Cooperação
Termo de Compromisso (PAC)
Projetos Especiais Fundecoop
1
25
1.602.520,00
7.798.828,00
880.960,00
3.177.571,00
721.560,00
3.255.119,50
% do Valor
global
repassado
até o final do
exercício de
2013
54,97
40,74
Total
26
9.401.348,00
4.058.531,00
3.976.679,50
43,17
Modalidade
Qtd. de instrumentos
com vigência
em 2014 e
seguintes
Valores
Contratados
Repassados
até 2013
Previstos para
2014
Fonte: Gerência de Planejamento - Quadro Geral
117
Capítulo 5
Gestão de Pessoas,
Terceirização de Mão
de Obra e Custos
Relacionados
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
CAPÍTULO 5
Gestão de Pessoas, Terceirização de Mão de Obra e Custos
Relacionados
5.1.
Estrutura de pessoal do Sescoop Nacional
Com cerca de quinze anos de atuação, o Sescoop vê-se diante de desafios comuns a organizações
que atuam em um cenário dinâmico, exigindo contínuo aprimoramento dos processos de trabalho e
das políticas de gestão de pessoas. Por essa razão, a entidade tem buscado modernizar sua gestão,
com a finalidade de atender aos seus objetivos organizacionais e fortalecer o movimento cooperativista no Brasil, não deixando de priorizar também as pessoas em seu modelo de gestão, já que o próprio
Planejamento Estratégico da instituição, em seu objetivo 9, estabelece, como uma das prioridades de
Administração e Apoio, intensificar o desenvolvimento das competências alinhadas à estratégia do
Sescoop.
A presença desse objetivo confirma a premissa de que as pessoas são recursos estratégicos da instituição, no qual o aprimoramento das competências contribui para geração de resultados relevantes
para o Sescoop.
Em 2013, no campo da gestão de pessoas, o Sescoop investiu em programas de capacitação, reconhecimento profissional, gestão do desempenho, saúde, melhoria da qualidade de vida e clima
organizacional que se estenderam também às famílias de seus funcionários.
O desafio maior foi consolidar o Sistema de Gestão de Pessoas por Competências (SGPC), constituído pelos processos que integram o macroprocesso Gestão de Pessoas. Todo o Sistema busca o
alinhamento estratégico, uma vez que tem a finalidade de apoiar a implementação da estratégia institucional.
Composição da Força de Trabalho
O Sescoop encerrou o ano de 2013 com um quadro funcional de 84 colaboradores, dos quais uma
gerente-geral, 12 gestores/assessores/coordenador de processos, 58 analistas e 13 técnicos. Já a força
de trabalho contou com 86 colaboradores, dos quais 84 efetivos e 2 terceirizados, que atuam como
enfermeiros do trabalho. O gráfico abaixo apresenta o quantitativo da força de trabalho em 2013:
119
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Figura 8 – Composição da Força de Trabalho – 2013
Composição da força de trabalho
– 2013
2,3%
2,3%
Efetivos
Terceirizados
97,7%
97,7%
Fonte: Gerência de Pessoas
A pequena evolução no número de colaboradores em relação ao ano anterior justifica-se pela
conclusão do trabalho de reestruturação organizacional, iniciado em 2013. O aumento da força de
trabalho em relação a 2012 foi de um profissional, o que representa uma variação de 1,18%.
Tabela 6 - Evolução da Força De Trabalho
Vínculo
Estagiários
Efetivos
Terceirizados
Total
2011
2012
2013
0
81
0
81
0
83
2
85
0
84
2
86
Fonte: Gerência de Pessoas
Para suprir as necessidades da instituição e contratar pessoas com as competências adequadas ao
cumprimento dos projetos e processos das áreas, em 2013 foram realizados 6 processos seletivos,
para 13 funções, com o total de 18 pessoas contratadas, como pode ser visualizado na tabela abaixo:
Tabela 7 - Contratações
TOTAL
Processos Seletivos
6
Funções
13
Contratações
20
Fonte: Gerência de Pessoas
120
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Do total de contratações, quatro foram para aumento de quadro e 16 para substituições. Houve 19
desligamentos, dos quais seis a pedido do colaborador e 13 por interesse da instituição. A movimentação média anual de pessoal (turnover) foi de 1,92%, valor considerado dentro dos parâmetros adotados pelas organizações para renovarem e oxigenarem a sua força de trabalho. Em relação a 2012,
o turnover de 1,46%, aumentou poucos pontos percentuais (0,48%), justificando-se pelo número de
desligamentos próximo com o número de contratações.
Tabela 8 - Movimentação do Quadro Funcional
Admissões
20
Desligamentos
19
Fonte: Gerência de Pessoas
Destaca-se também a valorização do quadro interno da instituição com a ascensão de dois colaboradores ao cargo de Gerente, um para a área de Tecnologia da Informação e outro para a área de
Licitações e Contratos, áreas fundamentais à manutenção dos serviços tecnológicos do Sescoop e das
Unidades Estaduais e para a segurança nas compras e contratações de produtos e serviços.
Essas iniciativas mostram a valorização da “Prata da Casa” e representam um elemento motivador
de crescimento profissional dos colaboradores, em conformidade com as normas institucionais que
permitem a ascensão vertical para os cargos de confiança.
Perfil do Corpo Funcional
Considerando o quadro efetivo, a distribuição de colaboradores por cargo demonstra uma maior
concentração no cargo de analista, condizente com a característica da instituição de prestação de serviços e coordenação em âmbito nacional - a força de trabalho em 2013 foi composta, em sua maioria,
de profissionais técnico-especializados, pois 69% (58) dos colaboradores estão alocados no cargo de
Analista, retratando um aumento de 3,57% na ocupação desse cargo, comparativamente a 2012.
Figura 9 – Percentual de Colaboradores por cargo em 2013
Percentual de colaboradores por cargo 2013
16%
1%
14%
69%
Fonte: Gerência de Pessoas
121
Técnico
Gerente Geral
Gestor/Assessor
Analista
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
A distribuição dos colaboradores efetivos por cargo comparada aos anos anteriores é a seguinte:
Tabela 9 - Evolução do Quadro Efetivo por Cargo
CARGO
Superintendente
Gerente-Geral
Gerente/Assessor/Coordenador de processos
Analista
Técnico
TOTAL
2011
1
2
10
57
11
81
2012
1
2
13
56
11
83
2013
1
12
58
13
84
Fonte: Gerência de Pessoas
Pouco mais da metade do quadro funcional, 51% (43), pertence ao sexo masculino e 49%, (41) ao
sexo feminino, o que demonstra um equilíbrio na composição do quadro funcional por sexo, com a
predominância de homens, mantendo, assim, a mesma tendência do ano anterior.
Figura 10 – Percentual de Colaboradores por Sexo em 2013
Percentual de colaboradores por sexo - 2013
49%
51%
Homens
Mulheres
Fonte: Gerência de Pessoas
Com relação à faixa salarial, a maior concentração dos profissionais aponta para 60% (50) dos
colaboradores na faixa salarial entre R$ 6.001,00 e R$ 7.000,00, retratando um aumento da concentração dos colaboradores nessa faixa em relação ao ano anterior.
Deve-se considerar que houve o reajuste salarial de 8% concedido em 2013, por ocasião da data
base e que média salarial em 2013 foi de R$ 7.398,92, o que demonstra uma média compatível com
o que é praticado no mercado, também uma estratégia de retenção da força de trabalho no Sescoop.
122
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Figura 11 – Percentual
de Colaboradores
por Faixa Salarial em 2013
Percentual
de colaboradores
por faixa salarial - 2013
5%
15%
5%
12%
1%
60%
2%
Acima de 9.000,00
Até 2.000,00
De 2.001,00 a 3.000,00
De 3.001,00 a 5.000,00
De 6.001,00 a 7.000,00
De 7.0001,00 a 8.000,00
De 8.001,00 a 9.000,0
Fonte: Gerência de Pessoas
Com relação à faixa etária, a maior concentração dos profissionais encontra-se entre 31 e 40 anos
de idade, totalizando 39% (33) dos colaboradores, o que evidencia um quadro experiente, na condição
de sênior e seguindo a mesma tendência dos anos anteriores.
Figura 12 – Percentual
de Colaboradores
por Faixa Etária em 2013
Percentual
de colaboradores
por faixa etária - 2013
10%
38%
13%
39%
De 20 a 30 anos
De 31 a 40 anos
De 41 a 50 anos
Mais de 50
Fonte: Gerência de Pessoas
Do total de colaboradores efetivos, 35% (29) ingressaram na instituição há menos de dois anos,
retratando a manutenção de um quadro com pouco tempo de Casa e ainda em fase de retenção, porém
bem menor se comparado ao ano anterior (51%). O percentual de colaboradores com mais de dois
anos de vínculo é considerado alto, 65%, o que demonstra que as ações de retenção de talentos tem
proporcionado a fidelização dos colaboradores na instituição.
123
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Figura 13 – Percentual
de Colaboradores
por Tempo de Casa em 2013
Percentual
de colaboradores
por tempo de Casa – 2013
11%
21%
9%
13%
23%
Até 1 ano
De 1,1 a 2 anos
De 2,1 a 3 anos
De 3,1 a 6 anos
De 6,1 a 10 anos
Mais de 10,1
23%
Fonte: Gerência de Pessoas
Os profissionais do Sescoop apresentam excelente nível de qualificação, com 5% (4) dos profissionais com mestrado, 32% (27) com especialização, 54% (45) com nível superior completo e 9%
(8) com ensino médio. Esses números retratam que o investimento na qualificação dos colaboradores
reflete no perfil acadêmico dos profissionais do Sescoop.
Figura 14 – Percentual de Colaboradores por Escolaridade em 2013
Percentual de colaboradores
por escolaridade – 2013
5%
9%
32%
Ensino Médio
Ensino Superior
Especialização
Mestrado
54%
Fonte: Gerência de Pessoas
Durante o ano de 2013, a Gerência de Pessoas estruturou a Educação Corporativa do Sescoop, que
compreende as atividades necessárias ao planejamento, execução e avaliação das ações de capacitação realizadas ou contratadas para os colaboradores, de forma a garantir melhor desempenho nos
processos e projetos.
No total, houve 98 ações de capacitação para os colaboradores do sistema, incluindo as Unidades
124
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Estaduais. O número total de participações foi significativo, totalizando 1.914 e com um total de
1.739,5 horas de investimento em educação e qualificação para os profissionais do Sescoop, como
retrata a tabela a seguir.
Tabela 10 – Ações de Capacitações Realizadas
Programa
Quantidade de Ações
Carga horária
Total de participações
53
1107
284
6
155
48
12
21
990
2
62
30
Intercâmbios
10
110
16
Encontros de Alinhamento
15
219
467
98
1674
1835
Programa de Desenvolvimento de
Competências Técnicas
Programa de Desenvolvimento de
Competências Gerenciais
Programa de Desenvolvimento de
Competências do Cooperativismo
Programa de Integração de Novos
Colaboradores
TOTAL
Fonte: Gerência de Pessoas
Os programas estruturados para a Educação Corporativa foram:
• Programa de Desenvolvimento de Competências Técnicas: contempla ações e programas
educacionais com foco no desenvolvimento de competências predominantemente técnicas dos
cargos/funções da instituição. No total, aplicaram-se 53 capacitações para os colaboradores
que atuam nas diversas áreas e funções da instituição, de acordo com as especificidades dos
processos de trabalho.
• Programa de Desenvolvimento Gerencial: o objetivo desse programa foi desenvolver competências gerenciais, com base na identificação, reflexão e discussão de temas, princípios,
valores e práticas cooperativistas que fortaleçam o papel e a atuação gerencial, traduzindo-se
em uma maior integração do grupo de gestores, no maior conhecimento de seus clientes, na
transformação de estratégias em ações mais efetivas, na melhor gestão e no atendimento aos
resultados e competências organizacionais. Para essa finalidade, houve um total de seis ações
com a participação dos gestores. Além disso, destacamos 10 sessões de coaching com dois dos
gestores da Casa, com a perspectiva de extensão aos demais em 2014.
• Programa de Desenvolvimento de Competências do Cooperativismo: foi estruturado com
o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o cooperativismo, de acordo com os propósitos de
atuação do Sescoop, e contemplar competências profissionais compartilhadas entre todos os
colaboradores, portanto comuns e transversais aos cargos/funções. Com essa intenção, foram
realizadas 12 palestras sobre o Cooperativismo. No total, os colaboradores tiveram 21 horas de
capacitações disponibilizadas a eles.
• Programa de Integração de Novos Colaboradores: iniciativa para socializar o novo colaborador, que precisa conhecer a nova instituição e integrar-se a ela, às áreas, aos processos e
projetos institucionais, com a presença de duas turmas. Além da ambientação, reforçando a importância de cada um no alcance dos objetivos organizacionais, buscou-se apresentar a atuação
do Sescoop, os processos e projetos que a integram o Sescoop, a OCB e o CNCoop, bem como
os benefícios oferecidos pela instituição e a perspectiva de crescimento na carreira. Na ocasião,
125
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
os novos colaboradores participaram de um curso básico sobre o cooperativismo e também
puderam visitar uma cooperativa, conhecendo um pouco sobre a estrutura de funcionamento.
• Intercâmbios: são visitas destinadas à troca de informações entre diferentes instituições, em
que se permite um processo de aprendizado, comparação de produtos, processos, serviços
e práticas, favorecendo a identificação de formas diversificadas e de referência para o aperfeiçoamento de processos e projetos institucionais. Com esse objetivo, desenvolveram-se 10
atividades de intercâmbio, com a participação de 16 colaboradores.
• Encontros de Alinhamento: com a perspectiva de desenvolver os colaboradores alocados em
todas as Unidades Estaduais, tiveram lugar diversos encontros de alinhamento, que são ações
voltadas para capacitação, orientação, apresentação de trabalhos, estudos e trocas de experiências relativas às diversas áreas que integram o Sescoop e em convergência com o planejamento
estratégico, para permitir maior sinergia e atuação sistêmica das unidades, respeitando as diversidades e particularidades de cada uma delas. Durante o exercício de 2013, houve 15 encontros, totalizando 467 participações, em sua maioria representantes das Unidades Estaduais. A
carga horária total foi de 219 horas de qualificação. Entre as ações executadas para as Unidades
Estaduais, merecem destaque:
• O Fórum Nacional de presidentes, superintendentes e dirigentes do Sescoop, realizado
em julho, com o objetivo de apresentar o modelo de atuação sinérgica do Sescoop e
também para prosseguir com as discussões e decisões tomadas nas edições regionais, ao
longo do ano em todo o País;
• O lançamento do Programa Nacional de Desenvolvimento de Líderes e Executivos do
Sescoop com a realização do Módulo I em Brasília. Esse primeiro módulo teve a intenção
de proporcionar experiências técnicas e institucionais de alto nível aos participantes, por
meio de diálogos na sede da OCB, bem como por meio de visitas a órgãos do poder público e a entidades parceiras. Assim, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer
de perto o trabalho desenvolvido na casa do cooperativismo, além de visitarem o Sebrae,
Embrapa, Confederação Sicoob e o Bancoob.
• Programa de Educação Continuada: em 2013 foi dada continuidade na concessão das bolsas de estudos de graduação e pós-graduação nos cursos de especialização em Agronegócios,
Direito Tributário, Energias Renováveis, Gerenciamento de Projetos e Assessoria Parlamentar;
e nos cursos de graduação em Direito, Administração, Pedagogia e Ciências Contábeis. No
total 10 colaboradores receberam o benefício auxílio educação, como pode ser visualizado na
tabela a seguir:
126
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Tabela 11 - Educação Continuada
Curso
Modalidade
Sescoop
OCB
Total
Direito
Graduação
-
1
1
Administração
Graduação
-
1
1
Pedagogia
Graduação
1
-
1
Ciências Contábeis
Graduação
-
1
1
Agronegócio
Especialização
-
1
1
Direito Tributário
Especialização
1
-
1
Energias Renováveis
Especialização
-
1
1
Gerenciamento de Projetos
Especialização
1
-
1
Assessoria Parlamentar
Especialização
-
2
2
3
7
10
Fonte: Gerência de Pessoas
A fim de identificar as entregas de cada colaborador para o alcance dos resultados institucionais,
os gaps de competências, assim como as oportunidades de melhoria no desempenho das pessoas,
orientando as ações de capacitação, desenvolvimento e movimentação na carreira, assim como a remuneração, foi realizado o Ciclo de Avaliação de Competências e Desempenho referente ao período
2012/2013. Na oportunidade, lançou-se o Programa COOPtências, que engloba as ações de desenvolvimento e avaliação.
As ações realizadas durante o ano para esse fim foram:
• Planejamento e lançamento do ciclo de avaliação de competências e desempenho para a Casa;
• Sensibilização dos colaboradores;
• Realização da avaliação do gestor, autoavaliação e consenso;
• Consolidação e análise dos resultados;
• Consolidação dos planos de desenvolvimento de competências individuais e elaboração do
Plano de Educação Corporativa.
Ainda no ano de 2013, a Gerência de Pessoas participou da execução de projetos importantes para
a Casa, dentre os quais destacamos:
• O desenvolvimento do curso online de Introdução ao Cooperativismo em parceria com a Fundação Unimed, a ser disponibilizado para todos os colaboradores do Sescoop;
• Atuação no grupo técnico para desenvolvimento do Programa de Educação Financeira em
parceria com o Banco Central;
Destacam-se também as mudanças estruturais implementadas durante o ano no âmbito da Unidade
Nacional, com uma diretoria única para as três instituições (Sescoop, OCB e CNCoop) e uma estratégia clara e única de atuação, fortalecendo, assim, a atuação sistêmica.
Com esse novo modelo, buscou-se a atuação integrada das gerências-gerais do Sescoop em uma
só, com o desafio de transformar a estratégia em ação por meio da interlocução com o nível operacional da Casa. As premissas de atuação do novo modelo de gestão são austeridade, objetividade,
tempestividade, comunicação, transparência, foco em resultados e mensuração.
Também foram criadas a Gerência de Controladoria, com a missão de buscar indicadores que
permitam um melhor controle e Gerenciamento dos processos institucionais, consolidados em um
grande painel de bordo que apoie a tomada de decisão; e a Gerência de Licitações e Contratos dado o
volume de contratações realizadas e a criticidade do processo, demandando um maior foco e gestão
da sua execução.
Com todas essas ações realizadas durante o ano, buscou-se criar no Sescoop um ambiente mais
127
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
positivo, propício e atraente para a atuação funcional, na qual as pessoas possam desenvolver seus
talentos e aplicá-los com desenvoltura, buscando sempre o seu envolvimento e comprometimento
com os objetivos e resultados esperados pela Instituição.
No quadro abaixo estão detalhados os custos associados à manutenção dos recursos humanos
Quadro 71 - Detalhamento de Despesas com Manutenção dos Recursos Humanos
Detalhamento 2013
Vencimentos e Remunerações
Encargos Sociais Patronais
Benefícios
(VT+VA+Pl. Saúde+Seg.Vida)
TOTAL
TOTAL
Orçado
R$ 9.691.580,00
Realizado
R$ 9.302.241,92
Orçado
R$ 3.313.503,00
Realizado
R$ 3.168.188,45
Orçado
R$ 1.938.953,00
Realizado
R$ 1.781.815,28
Orçado
R$ 14.944.036,00
Realizado
R$ 14.252.245,65
%
96%
96%
92%
95%
Fonte: Gerência de Pessoas e Sistema Zeus.
Processo Negociações Sindicais
Por ocasião da data base, foi negociado o percentual de reajuste, da ordem de 8%, correspondente
ao INPC acumulado no período, assim como o reajuste no valor do vale-alimentação, para R$ 26,94
de forma a mantê-lo compatível com o mercado. Os demais benefícios já concedidos foram mantidos
e foi acrescido o auxílio creche, em atendimento a legislação vigente.
Processo Afastamento de Colaboradores
Apenas dois colaboradores estiveram afastados das suas atividades por tempo prolongado, por motivo de doença, recebendo auxílio pelo INSS. Os demais afastamentos se deram por férias, licenças previstas no acordo coletivo ou atestados médicos de até 15 dias, administrados internamente pela Gerência
de Pessoas. Outras ausências foram registradas por motivo de compensação de banco de horas.
Outras atividades como a implementação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO) e Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), também foram executadas em
atendimento à legislação trabalhista e às normas do Sescoop.
128
56
Total Quadro Fixo
129
5
61
Total Estagiários + Terceirizados
Total Unidade
Terceirizados
5
47
Funcionários contratados - CLT em
exercício na Unidade, lotados nas
Áreas de Administração e Apoio
Estagiários
9
Quant.
Funcionários contratados - CLT em
exercício na Unidade, lotados nas
Áreas Finalísticas
Descrição
7.311.180,00
47.300,00
-
Benefícios
-
Salários
-
4.200,00
Taxa
Encargos
43.100,00
Bolsa auxílio
7.263.880,00
579.940,00
Benefícios
4.112.944,00
Salários
1.383.801,00
110.464,00
Benefícios
Encargos
267.642,00
809.089,00
Salários
Encargos
Valor
Prev.
Despesa
2010
6.139.582,89
13.210,03
-
-
-
1.550,00
11.660,03
6.126.372,86
412.312,80
1.203.934,81
3.460.141,43
78.953,51
246.431,86
724.598,45
Valor
Real.
81
-
-
-
81
63
18
Quant.
Benefícios
Encargos
Salários
Taxa
Valor
Prev.
11.462.453
-
-
-
-
-
-
11.462.453,00
811.761,00
2.063.109,00
6.050.471,00
231.932,00
584.022,00
1.721.158,00
2011
Bolsa auxílio
Benefícios
Encargos
Salários
Benefícios
Encargos
Salários
Despesa
Quadro 72 - Evolução da Estrutura de Pessoal do Sescoop Nacional (2010-2013)
10.029.784,85
-
-
-
-
-
-
10.029.784,85
736.118,37
1.836.691,12
5.509.025,47
180.105,86
460.838,99
1.307.005,04
Valor
Real.
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
130
66
83
-
-
83
Funcionários contratados - CLT em
exercício na Unidade, lotados nas
Áreas de Administração e Apoio
Total Quadro Fixo
Estagiários
Terceirizados
Total Estagiários + Terceirizados
Total Unidade
-
Benefícios
14.189.549,00
-
-
Salários
Encargos
-
-
Taxa
Bolsa auxílio
14.189.549,00
1.422.402,00
Benefícios
7.247.885,00
Salários
2.378.544,00
366.376,00
Benefícios
Encargos
683.448,00
2.090.894,00
Salários
Encargos
Valor
Prev.
Despesa
12.832.940,98
-
-
-
-
-
12.832.940,98
949.163,07
2.227.451,70
6.745.907,11
351.185,64
634.686,43
1.924.547,03
Valor
Real.
83 (*)
-
-
83
65
18
Quant.
Benefícios
Encargos
Salários
Taxa
Bolsa auxílio
Benefícios
Encargos
Salários
Benefícios
Encargos
Salários
Despesa
Valor
Prev.
14.944.036,00
-
-
-
-
-
14.944.036,00
1.518.457,00
2.601.533,00
7.616.611,00
420.496,00
711.970,00
2.074.969,00
2013
14.252.245,65
-
-
-
-
-
14.252.245,65
1.395.397,40
2.504.207,63
7.359.571,85
386.417,88
663.980,82
1.942.670,07
Valor
Real.
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus (Orçamento Integrado e Contabilidade) e Sistema Protheus (RM Labore)
Nota: (*) Um profissional está afastado pelo INSS e por isso não teve movimentação na folha.
Benefícios - Vale Transporte; Vale Alimentação; Plano de Saúde; Seguro de Vida em Grupo; Assistência Social a Colaboradores (AABB), Brasilmed; UTI Móvel; Auxílio Creche
O valor realizado com despesas Taxa de estágio foi corrigido em relação ao informado no Relatório de 2012
17
Quant.
Funcionários contratados - CLT em
exercício na Unidade, lotados nas
Áreas Finalísticas
Descrição
2012
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Quadro 73 - Evolução da Estrutura de Pessoal do Sescoop
Nacional, por Faixa Etária (2013)
Descrição
Até 30
anos
De 31 a 40
anos
De 41 a 50
anos
De 51 a 60
anos
Acima de
60 anos
4
6
8
0
0
7
27
24
5
3
Funcionários contratados - CLT em exercício
na Unidade, lotados nas Áreas Finalísticas
Funcionários contratados - CLT em exercício
na Unidade, lotados nas Áreas de Administração e Apoio
Total Quadro Fixo
11
33
32
5
3
Até 30
anos
De 31 a 40
anos
De 41 a 50
anos
De 51 a 60
anos
Acima de
60 anos
Estagiários
-
-
-
-
-
Terceirizados
2
-
-
-
-
Total Temporários e Estagiários
2
-
-
-
-
Até 30
anos
De 31 a 40
anos
De 41 a 50
anos
De 51 a 60
anos
Acima de
60 anos
13
33
32
5
3
Descrição
Descrição
Total da Unidade
Fonte: Gerência de Pessoas
Quadro 74 - Evolução da Estrutura de Pessoal do Sescoop Nacional,
por Nível de Escolaridade (2013)
Quantidade de Pessoas por Nível de Escolaridade
Descrição Quadro Fixo
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0
0
0
0
1
11
4
2
0
0
0
0
0
7
34
23
2
0
0
0
0
0
8
45
27
4
0
Estagiários
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Terceirizados
0
0
0
0
0
2
0
0
0
Total Temporários e Estagiários
0
0
0
0
0
2
0
0
0
Total da Unidade
0
0
0
0
8
47
27
4
0
Funcionários contratados - CLT em exercício na Unidade, lotados nas Áreas Finalísticas
Funcionários contratados - CLT em exercício na Unidade, lotados nas Áreas de Administração e Apoio
Total Quadro Fixo
Descrição Quadro Temporários e Estagiários
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Legenda - Níveis de Escolaridade
Analfabeto;
Alfabetizado sem cursos regulares;
Primeiro grau incompleto;
Primeiro grau;
Segundo grau ou técnico;
Superior;
Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação;
Mestrado;
Doutorado/Pós-Doutorado/PhD/Livre Docência;
Não Classificada.
Fonte: Gerência de Pessoas
131
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Em suas estratégias de desenvolvimento de pessoal, o Sescoop identifica necessidades, promove e
gerencia ações em favor do desenvolvimento pleno das atividades profissionais, buscando manter o
quadro de colaboradores capacitado e motivado.
Quadro 75 - Investimentos em Capacitação do Pessoal,
Executados pelo Sescoop Nacional (2013)
Treinamentos
Descrição
Cursos de Graduação
Cursos de Pós-Graduação
Quantidade
Valor
(R$ 1,00)
Quantidade
Valor
(R$ 1,00)
Quantidade
Valor
(R$ 1,00)
18
53.264,34
1
3.577,46
3
6.378,48
65
192.340,85
3
10.732,38
2
4.252,32
Total Quadro Fixo
83
245.605,19
4
14.309,84
5
10.630,80
Estagiários
0
0
0
0
0
0
Terceirizados
0
0
0
0
0
0
Total Temporários e
Estagiários
0
0
0
0
0
0
Total da Unidade
83
245.605,19
4
13.923,03
5
20.177,28
Funcionários contratados - CLT em exercício
na Unidade, lotados
nas Áreas Finalísticas
Funcionários contratados - CLT em exercício
na Unidade, lotados
nas Áreas de Administração e Apoio
Fonte: Gerência de Pessoas
*Não houve investimento em capacitação para um funcionário afastado pelo INSS.
Quadro 76 - Distribuição dos Colaboradores, por Cargo (2013)
Percentual de colaboradores por cargo
Indicador
Nº
%
Número de colaboradores no cargo de técnico
13
15
Número de colaboradores no cargo de analista
58
69
Número de colaboradores no cargo de gerente/assessor/Coordenador de processos
12
14
Número de colaboradores no cargo de gerente-geral
1
1
Número de colaboradores no cargo de superintendente
0
0
TOTAL
84
100,0
Fonte: Gerência de Pessoas
132
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Quadro 77 - Distribuição dos Colaboradores, por Faixa Salarial (2013)
Percentual de colaboradores por faixa salarial
Indicador
Nº
%
Número de colaboradores com salário até R$ 2.000,00
10
12
Número de colaboradores com salário de 2.001,00 a 3.000,00
2
2
Número de colaboradores com salário de 3.001,00 a 5000,00
1
1
Número de colaboradores com salário de 5.001,00 a 6.000,00
0
0
Número de colaboradores com salário de 6.001,00 a 7.000,00
50
60
Número de colaboradores com salário de 7.001,00 a 8.000,00
4
5
Número de colaboradores com salário de 8.001,00 a 9.000,00
4
5
Número de colaboradores com salário acima de 9.000,00
13
15
Média salarial em 2013
R$ 7.398,98
Fonte: Gerência de Pessoas
Quadro 78 - Movimentação do Quadro de Pessoal (2013)
Indicador
Nº
%
1,94
1,94
Número de admissões
20
-
Número de demissões
19
-
Movimentação média anual de pessoal (turnover)
(número de admissões + número de demissões /2)/nº empregados final do período*100
Fonte: Gerência de Pessoas
Quadro 79 - Qualificação da Força de Trabalho (2013)
Indicador
Nº
Número de ações de capacitação
98
Número de horas de capacitação
1.739,5
Número de participações
1.914
Fonte: Gerência de Pessoas
5.2. Informações sobre a terceirização de mão de obra e sobre quadro de estagiários
Em 2013 não houve contratação de estagiários para a Unidade Nacional do Sescoop.
133
Capítulo 6
Gestão do Patrimônio
Mobiliário e Imobiliário
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
CAPÍTULO 6
Gestão do Patrimônio Mobiliário e Imobiliário
6.1.
Gestão da Frota de Veículos
A Unidade Nacional do Sescoop possui um único veículo próprio de transporte institucional, estando sua gestão a cargo da Gerência de Logística. Os controles exercidos sobre o veículo estão dispostos na Norma de Aquisição e Uso de Veículos, aprovada pela Resolução nº 25/2002.
O veículo tem quatro anos, é utilizado principalmente para apoio à atividades do Sescoop e percorre em média ao ano 12.879km. Suas despesas médias anuais são: R$ 4.000,00 (combustível) e R$
2.800,00 (manutenção).
6.2.
Gestão do Patrimônio Imobiliário
A Unidade Nacional do Sescoop não possui patrimônio imobiliário nem realiza locações de
imóveis de terceiros. Os imóveis utilizados no desenvolvimento das suas ações pertencem à
Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
135
Capítulo 7
Gestão da Tecnologia
da Informação
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
CAPÍTULO 7
Gestão da Tecnologia da Informação
Em 2013, a Gerência de Tecnologia da Informação permaneceu com o seu propósito de atender ao
Sescoop em suas necessidades tecnológicas, de forma eficiente e eficaz. Foram executados projetos
e processos, com o intuito de manter os serviços oferecidos em funcionamento e prover soluções que
atendam às necessidades da instituição.
Mantendo o alinhamento estratégico e o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI), a área
continuou a aprimorar os conceitos de Governança de TI e também investiu na aplicação das melhores práticas a serem executadas na infraestrutura, operação e manutenção de serviços de tecnologia
da informação (TI), por meio de treinamento para toda sua equipe.
Planejamento da área
Com base nas demais diretrizes estabelecidas no PDTI, a Unidade Nacional do Sescoop continuou
seguindo o planejamento da área e de suas ações para o período 2011-2013. As reuniões ordinárias
do Comitê Gestor de Tecnologia da Informação (CGTI) continuaram a ser realizadas e as decisões
estratégicas da área de TI foram todas levadas ao conhecimento e decisão do órgão colegiado.
Perfil dos recursos humanos envolvidos
A Estruturação da equipe de Tecnologia da Informação é baseada no conceito de governança;
dessa forma, todos os profissionais estão devidamente alinhados às suas competências e atividades
previamente estabelecidas e seguindo os processos que lhe são atribuídos.
A Gerência de Tecnologia da Informação conta com uma equipe composta de dois profissionais na
função de analista de redes e segurança da informação, um analista de banco de dados (DBA e AD),
um analista de suporte, três analistas de sistemas, um analista de projetos e qualidade de software e
dois técnicos de suporte.
Desenvolvimento e produção de sistemas
Desde 2012, a Gerência de Tecnologia da Informação mantém um contrato com uma Fábrica de
Software para manutenção de desenvolvimento de novos sistemas. Em 2013, tiveram prosseguimento
os projetos em andamento e iniciaram-se novos. Em todos eles, a metodologia do Scrum (desenvolvimento ágil) continuou a ser utilizada. A GETIN prosseguiu com o trabalho de acompanhamento
das especificações técnicas e das entregas realizadas, a fim de garantir o atingimento dos padrões de
qualidade esperados.
Contratação e gestão de bens e serviços de TI
Continuou em 2013 o desenvolvimento de dois sistemas: Sistema Nacional de Autogestão de Cooperativas e o Gerenciador de Autorização e Acesso, considerando que o primeiro foi concluído ainda
em 2013. Um novo sistema também teve início, o módulo 2 do Sistema Nacional de Autogestão de
Cooperativas. Além das demandas de desenvolvimento, foram feitas várias manutenções corretivas
em sistemas em utilização na casa e configurações de fóruns e hotsites, totalizando sete demandas.
137
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Quadro 80 - Gestão da Tecnologia da Informação do Sescoop Nacional
Quesitos a serem avaliados
1. Em relação à estrutura de governança corporativa e de TI, a Alta Administração da Instituição:
X
Aprovou e publicou plano estratégico institucional, que está em vigor.
X monitora os indicadores e metas presentes no plano estratégico institucional.
X Responsabiliza-se pela avaliação e pelo estabelecimento das políticas de governança, gestão e uso corporativos
de TI.
X
aprovou e publicou a definição e distribuição de papéis e responsabilidades nas decisões mais relevantes quanto à gestão e ao uso corporativos de TI.
X aprovou e publicou as diretrizes para a formulação sistemática de planos para gestão e uso corporativos de TI, com foco na obtenção de resultados de negócio institucional.
aprovou e publicou as diretrizes para gestão dos riscos aos quais o negócio está exposto.
X
aprovou e publicou as diretrizes para gestão da segurança da informação corporativa.
aprovou e publicou as diretrizes de avaliação do desempenho dos serviços de TI junto às unidades
usuárias em termos de resultado de negócio institucional.
aprovou e publicou as diretrizes para avaliação da conformidade da gestão e do uso de TI aos requisitos legais, regulatórios, contratuais, e às diretrizes e políticas externas à instituição.
X Designou formalmente um comitê de TI para auxiliá-la nas decisões relativas à gestão e ao uso corporativos de TI.
X Designou representantes de todas as áreas relevantes para o negócio institucional para compor o Comitê de TI.
X Monitora regularmente o funcionamento do Comitê de TI.
2. Em relação ao desempenho institucional da gestão e de uso corporativos de TI, a Alta Administração da instituição:
X Estabeleceu objetivos de gestão e de uso corporativos de TI.
Estabeleceu indicadores de desempenho para cada objetivo de gestão e de uso corporativos de TI.
Estabeleceu metas de desempenho da gestão e do uso corporativos de TI, para 2013.
Estabeleceu os mecanismos de controle do cumprimento das metas de gestão e de uso corporativos de TI.
Estabeleceu os mecanismos de gestão dos riscos relacionados aos objetivos de gestão e de uso corporativos de TI.
Aprovou, para 2013, plano de auditoria(s) interna(s) para avaliar os riscos considerados críticos para o negócio
e a eficácia dos respectivos controles.
X Os indicadores e metas de TI são monitorados.
Acompanha os indicadores de resultado estratégicos dos principais sistemas de informação e toma decisões a
respeito quando as metas de resultado não são atingidas.
Nenhuma das opções anteriores descreve a situação desta instituição.
3. Entre os temas relacionados a seguir, assinale aquele(s) em que foi realizada auditoria formal em 2013, por
iniciativa da própria instituição:
Auditoria de governança de TI.
Auditoria de sistemas de informação.
Auditoria de segurança da informação.
Auditoria de contratos de TI.
Auditoria de dados.
Outra(s). Qual(is)? _________________________________________________________________________
____
X Não foi realizada auditoria de TI de iniciativa da própria instituição em 2013
4. Em relação ao PDTI (Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação) ou instrumento congênere:
A instituição não aprovou e nem publicou PDTI interna ou externamente.
X A instituição aprovou e publicou PDTI interna ou externamente.
A elaboração do PDTI conta com a participação das áreas de negócio.
A elaboração do PDTI inclui a avaliação dos resultados de PDTIs anteriores.
O PDTI é elaborado com apoio do Comitê de TI.
X O PDTI desdobra diretrizes estabelecida(s) em plano(s) estratégico(s) (p.ex. PEI, PETI etc.).
X O PDTI é formalizado e publicado pelo dirigente máximo da instituição.
138
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
X
O PDTI vincula as ações (atividades e projetos) de TI a indicadores e metas de negócio.
O PDTI vincula as ações de TI a indicadores e metas de serviços ao cidadão.
O PDTI relaciona as ações de TI priorizadas e as vincula ao orçamento de TI.
O PDTI é publicado na internet para livre acesso dos cidadãos. Se sim, informe a URL completa do PDTI: ___
____________________________________________________________________________
5. Em relação à gestão de informação e conhecimento para o negócio:
X Os principais processos de negócio da instituição foram identificados e mapeados.
X Há sistemas de informação que dão suporte aos principais processos de negócio da instituição.
X Há pelo menos um gestor, nas principais áreas de negócio, formalmente designado para cada sistema de informação que dá suporte ao respectivo processo de negócio.
6. Em relação à gestão da segurança da informação, a instituição implementou formalmente (aprovou e publicou) os seguintes processos corporativos:
Inventário dos ativos de informação (dados, hardware, software e instalações).
Classificação da informação para o negócio, nos termos da Lei nº 12.527/2011 (p. ex. divulgação ostensiva ou
classificação sigilosa).
Análise dos riscos aos quais a informação crítica para o negócio está submetida, considerando os objetivos de
disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade.
Gestão dos incidentes de segurança da informação.
7. Em relação às contratações de serviços de TI: utilize a seguinte escala: (1) nunca (2) às vezes (3) usualmente (4)
sempre
( 4 ) são feitos estudos técnicos preliminares para avaliar a viabilidade da contratação.
( 4 ) nos autos são explicitadas as necessidades de negócio que se pretende atender com a contratação.
( 4 ) são adotadas métricas objetivas para mensuração de resultados do contrato.
( 4 ) os pagamentos são feitos em função da mensuração objetiva dos resultados entregues e aceitos.
( 4 ) no caso de desenvolvimento de sistemas contratados, os artefatos recebidos são avaliados conforme padrões estabelecidos em contrato.
( 4 ) no caso de desenvolvimento de sistemas contratados, há processo de software definido que dê suporte aos termos
contratuais (protocolo e artefatos).
8. Em relação à Carta de Serviços ao Cidadão (Decreto nº 6.932/2009): (assinale apenas uma das opções abaixo)
X O Decreto não é aplicável a esta instituição e a Carta de Serviços ao Cidadão não será publicada.
Embora o Decreto não seja aplicável a esta instituição, a Carta de Serviços ao Cidadão será publicada.
A instituição a publicará em 2013, sem incluir serviços mediados por TI (e-Gov).
A instituição a publicará em 2013 e incluirá serviços mediados por TI (e-Gov).
A instituição já a publicou, mas não incluiu serviços mediados por TI (e-Gov).
A instituição já a publicou e incluiu serviços mediados por TI (e-Gov).
9. Dos serviços que a UJ disponibiliza ao cidadão, qual o percentual provido também por e-Gov?
Entre 1 e 40%.
Entre 41 e 60%.
Acima de 60%.
X Não oferece serviços de governo eletrônico (e-Gov).
Comentários
Registre abaixo seus comentários acerca da presente pesquisa, incluindo críticas às questões, alerta para situações especiais não contempladas etc. Tais comentários permitirão análise mais adequada dos dados encaminhados e melhorias
para o próximo questionário.
Em relação ao item 6, a Instituição ainda não implementou totalmente nenhum dos processos corporativos de gestão da
segurança da informação. No entanto, reconhece a importância dos processos e está em fase de planejamento para que
os mesmos sejam adotados nos exercícios seguintes.
Fonte: Gerência de Tecnologia da Informação
139
Capítulo 8
Gestão do Uso dos
Recursos Renováveis
e Sustentabilidade
Ambiental
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
CAPÍTULO 8
Gestão do Uso dos Recursos Renováveis e Sustentabilidade
Ambiental
8.1.
Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis
A unidade do Sescoop Nacional é consciente da necessidade do apropriado uso dos recursos renováveis e da sustentabilidade ambiental e está em busca de meios que reduzam impactos, por meio
das ações abaixo relacionadas:
•
•
•
•
Correto descarte de lâmpadas e pilhas;
Temporizadores nas lâmpadas nas garagens;
Temporizadores nas torneiras dos banheiros;
Utilização de copos de vidro nas mesas dos colaboradores.
Cabe ressaltar que, por não integrar a Administração Pública direta, indireta ou fundacional, o
Sescoop não está sujeito à Instrução Normativa nº 1/2010, à Portaria nº 2/2010, ambas da Secretaria
de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e ao
Decreto nº 5.940/2006.
Quadro 81 - Gestão Ambiental e Licitações Sustentáveis
Aspectos sobre a gestão ambiental
Licitações Sustentáveis
1. A UJ tem incluído critérios de sustentabilidade ambiental em suas licitações que levem em consideração os processos de extração ou fabricação,
utilização e descarte dos produtos e matérias-primas.
•
1
2
Avaliação
3
4
5
X
Se houver concordância com a afirmação acima, quais critérios de sustentabilidade ambiental foram aplicados?
Aquisição de produtos gráficos de
fontes renováveis
2. Em uma análise das aquisições dos últimos cinco anos, os produtos
atualmente adquiridos pela unidade são produzidos com menor consumo
de matéria-prima e maior quantidade de conteúdo reciclável.
3. A aquisição de produtos pela unidade é feita dando-se preferência àqueles fabricados por fonte não poluidora bem como por materiais que não prejudicam a natureza (ex. produtos reciclados, atóxicos ou biodegradáveis).
4. Nos obrigatórios estudos técnicos preliminares anteriores à elaboração
dos termos de referência (Lei nº 10.520/2002, art. 3º, III) ou projetos básicos (Lei nº 8.666/1993, art. 9º, IX) realizados pela unidade, é avaliado se
a existência de certificação ambiental por parte das empresas participantes
e produtoras (ex: ISO) é uma situação predominante no mercado, a fim de
avaliar a possibilidade de incluí-la como requisito da contratação (Lei nº
10.520/2002, art. 1º, parágrafo único in fine), como critério avaliativo ou
mesmo condição na aquisição de produtos e serviços.
•
X
X
X
Se houver concordância com a afirmação acima, qual certificação ambiental tem sido considerada nesses procedimentos?
Resolução CONAMA 399/2004
- Baterias p/ Nobreak
141
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Aspectos sobre a gestão ambiental
Licitações Sustentáveis
5. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos que colaboram
para o menor consumo de energia e/ou água (ex: torneiras automáticas,
lâmpadas econômicas).
Se houver concordância com a afirmação acima, qual o impacto da
aquisição desses produtos sobre o consumo de água e energia?
6. No último exercício, a unidade adquiriu bens/produtos reciclados (ex:
papel reciclado).
1
2
Avaliação
3
4
5
X
•
•
Se houver concordância com a afirmação acima, quais foram os produtos adquiridos?
7. Existe uma preferência pela aquisição de bens/produtos passíveis de
reutilização, reciclagem ou reabastecimento (refil e/ou recarga).
Se houver concordância com a afirmação acima, como essa preferência
tem sido manifestada nos procedimentos licitatórios?
8. No modelo de execução do objeto são considerados os aspectos de
logística reversa, quando aplicáveis ao objeto contratado (Decreto nº
7.404/2010, art. 5º c/c art. 13).
9. A unidade possui plano de gestão de logística sustentável de que trata
o art. 16 do Decreto nº 7.746/2012.
X
X
•
•
Se houver concordância com a afirmação acima, encaminhe anexo ao
relatório o plano de gestão de logística sustentável da unidade.
10.Para a aquisição de bens e produtos são levados em conta os aspectos
de durabilidade e qualidade (análise custo-benefício) desses bens e produtos.
11.Os projetos básicos ou executivos, na contratação de obras e serviços
de engenharia, possuem exigências que levam à economia da manutenção
e operacionalização da edificação, à redução do consumo de energia e água
e à utilização de tecnologias e materiais que reduzem o impacto ambiental.
12.Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem
como sua destinação, como referido no Decreto nº 5.940/2006.
Considerações Gerais:
Tonners para impressão
X
X
X
X
X
LEGENDA
Níveis de Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente não aplicado no contexto
da UJ.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da
UJ, porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como afirmar a proporção em que se aplica o fundamento descrito na afirmativa no
contexto da UJ.
(4) Parcialmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é parcialmente aplicado no contexto da
UJ, porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válida: Significa que o fundamento descrito na afirmativa é integralmente aplicado no contexto da UJ.
8.2.
Consumo de Papel, Energia Elétrica e Água
A Unidade Nacional do Sescoop não tem no momento dados que demonstrem o correto controle
das informações solicitadas, tendo em vista que o prédio ocupado pela instituição pertence à OCB e
todos os custos referentes à manutenção predial são de responsabilidade da mesma, conforme contrato de gestão firmado entre as duas casas.
142
Capítulo 9
Conformidade e
Tratamento de
Disposições Legais e
Normativas
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
CAPÍTULO 9
Conformidade e Tratamento de Disposições Legais e Normativas
Haja vista a necessidade de observância à legalidade, notadamente porquanto pertencente o
Sescoop ao quadro de entidades do chamado Sistema “S”, todas as recomendações/determinações
verificadas no exercício 2013 foram objeto de reflexões internas e aquelas que não foram objeto de
reapreciação pelo próprio TCU estão em processo de aperfeiçoamento, tal como evidenciado abaixo:
9.1. Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do TCU
9.1.1.
Deliberações do TCU Atendidas no Exercício
As determinações por parte da TCU no exercício foram objeto de impugnação por recurso pendente de julgamento.
9.1.2.
Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício
Quadro 82 - Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício
Unidade Jurisdicionada
Código
SIORG
Denominação completa:
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Deliberações do TCU
Deliberações expedidas pelo TCU
Ordem
Processo
Acórdão
Item
Tipo
Comunicação
Expedida
001
046.845/2012-7
Acórdão 3927/2013 –
2ª Câmara
1.7.1.1
Determinação
Próprio acórdão
Código
SIORG
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação
2ª Câmara/TCU
Descrição da Deliberação:
Preveja em seus anúncios ou editais de processo seletivo a possibilidade de interposição de recursos, quando cabível, de
acordo com a jurisprudência deste Tribunal.
Justificativa apresentada pelo seu não cumprimento
Código
SIORG
Setor responsável pela implementação
Conselho Nacional do Sescoop
Justificativa para o seu não cumprimento:
Não foi implementada em razão do manejo de recurso de reconsideração contra este item.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
A entidade entende desnecessária tal determinação em razão do direito de petição consagrado no artigo 5º, inciso XXXIV
da CF.
Unidade Jurisdicionada
144
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Denominação Completa
Código SIORG
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Ordem
002
Processo
Acórdão
Item
Tipo
Comunicação
Expedida
046.845/2012-7
Acórdão
3927/2013
– 2ª Câmara
1.7.1.2.
Determinação
Próprio acórdão
Código SIORG
Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação
2ª Câmara/TCU
Descrição da Deliberação
Abstenha-se de limitar o número de inscritos em processo seletivo, em respeito ao princípio da isonomia.
Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento
Setor Responsável pela Implementação
Código SIORG
Conselho Nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo.
Justificativa para o seu não Cumprimento:
Foi interposto recurso contra este item do acórdão pendente de julgamento.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
A entidade entende que tal limitação não fere o princípio da isonomia, bem como que atende ao princípio da razoabilidade, em especial pelo fato de que a maioria dos processos seletivos (entre eles concursos públicos) não possui uma relação
candidato vaga maior do que o previsto no Regulamento de Contratação do Sescoop.
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa
Código SIORG
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Deliberações do TCU
Deliberações Expedidas pelo TCU
Processo
Acórdão
Item
Tipo
Comunicação
Expedida
046.845/2012
Acórdão 3927/2013 – 2ª
Câmara
1.7.2.1
Recomendações
Próprio acórdão
Ordem
003
Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação
Código SIORG
2ª Câmara/TCU
Descrição da Deliberação
1.7.2.1. adote as providências necessárias para que a Resolução n. 373/2009 - Regulamento de Procedimentos para celebração de Convênios - e a Portaria n. 001/2010 - Prestação de Contas de Projetos Especiais do Fundo Solidário de
Desenvolvimento Cooperativo, contemplem as seguintes exigências: 1.7.2.1.1. prazo estipulado em dias para que a área
competente se pronuncie sobre as prestações de contas dos recursos repassados; 1.7.2.1.2. obrigatoriedade de constar,
na prestação de contas final e parcial, dos documentos comprobatórios das despesas realizadas (notas fiscais, recibo de
pagamento a autônomo, cópias de cheque, entre outros) e cópia do extrato de movimentação bancária da conta corrente
específica dos recursos oriundos da avença; 1.7.2.1.3. obediência, na deliberação de recursos, ao cronograma físico-financeiro de desembolso estabelecido no Plano de Trabalho;
Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento
145
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Setor Responsável pela Implementação
Código SIORG
Conselho Nacional do Sescoop.
Justificativa para o seu não Cumprimento:
Medidas administrativas de adequação em pleno andamento, especialmente por se tratar de recomendação.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
Não cabe o envio de documentação comprobatória da execução à Unidade Nacional, visto que o recurso repassado
integrará o orçamento da Unidade Estadual, cabendo a esta última, a guarda e responsabilidade sobre os documentos
relativos a tais transferências – até mesmo porque esta transferência integrará a prestação de contas anual da referida Unidade a este Tribunal, da mesma forma que tampouco haveria a obrigatoriedade de parcelamento no repasse dos recursos
financeiros, haja vista que a execução e a aplicação do recurso ficam sob responsabilidade da Unidade Estadual. Ressaltamos, inclusive, que tais processos do FUNDECOOP são auditados periodicamente pela CGU e TCU. Assim, quanto
aos recursos do FUNDECOOP não se trata de transferência realizada sob a forma de convênio, mas sim de um repasse
interno regimental entre o Sescoop e suas Unidades, conforme disposto nos arts. 44 e 45 do Regimento do Sescoop, a
exemplo do que acontece com as transferências realizadas no âmbito do Governo Federal sob a modalidade “fundo a
fundo”, cuja operacionalização acontece de forma similar às transferências do FUNDECOOP.
Fonte: Assessoria Jurídica do Sescoop/UN
9.2. Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno
9.2.1. Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício
Não houve deliberações por parte da CGU para o SESCOOP Nacional no exercício de 2013.
As deliberações atendidas são aquelas descritas no relatório nº 201203969/014, processo nº
00190.014616/2012-10, referente ao exercício de 2011.
Quadro 83 - Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício
Unidade Jurisdicionada
Código SIORG
Denominação completa:
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Recomendações do OCI
Recomendações expedidas pelo OCI
Ordem
Identificação do Relatório de Auditoria
Item do RA
Comunicação Expedida
001
201203969/014
4 Solicitação de Auditoria Órgão/entidade objeto da recomendação
Código SIORG
Conselho Nacional do Sescoop
Descrição da Recomendação:
Fragilidade no controle e na análise das prestações de contas dos recursos transferidos.
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação
Código SIORG
Conselho Nacional do Sescoop
Síntese da providência adotada:
O Conselho Nacional do Sescoop acolheu parcialmente a determinação, de modo a fixar prazo de 60 (sessenta) dias
para a análise dos processos de prestação de contas relativo aos convênios, podendo ser prorrogado, mediante prévia
justificativa, por mais 60 (sessenta) dias.
Síntese dos resultados obtidos
Os convênios passaram a ser analisados no prazo fixado.
146
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Pouco número de colaboradores.
Unidade Jurisdicionada
Código SIORG
Denominação completa:
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Recomendações do OCI
Recomendações expedidas pelo OCI
Ordem
Identificação do Relatório de Auditoria
Item do RA
Comunicação Expedida
002
201203969/014
1.1.2.1 Solicitação de Auditoria Órgão/entidade objeto da recomendação
Código SIORG
Conselho Nacional do Sescoop
Descrição da Recomendação:
Ausência de instrumento de monitoramento no órgão central sobre as contratações realizadas em nível nacional pelas
Unidades Estaduais do Sescoop.
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação
Código SIORG
Conselho Nacional do Sescoop
Síntese da providência adotada:
Criação de uma gerência de controladoria.
Síntese dos resultados obtidos
Os convênios, repasses e FUNDECOOP, passaram a ser analisados no prazo fixado.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo gestor
Pouco número de colaboradores.
Fonte: Assessoria Jurídica do Sescoop/UN
9.2.2. Recomendações do Órgão de Controle Interno Pendentes de Atendimento ao Final do
Exercício
Permanecem pendentes as recomendações constantes do relatório nº 201203969, processo nº 00190.014616/2012-10, referente ao exercício de 2011, apreciado no processo de contas nº
046.845/2012-7 pelo TCU, conforme exposto no item acima.
147
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Quadro 84 - Recomendações do Órgão de Controle Interno não Atendidas no Exercício
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa
Código SIORG
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Deliberações da CGU
Deliberações Expedidas pela CGU
Ordem
Processo
Relatório
Item
Tipo
Comunicação Expedida
001
00190.014616/2012-10 201203969
1.1.3.1
Constatação
Próprio relatório
Código SIORG
Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação
SFC/DPSES - Coordenação-Geral de Auditoria da Área de Serviços Sociais / CGU
Descrição da Deliberação
Realização de processo seletivo com limitação do número de candidatos e sem possibilidade de interposição de recursos.
Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento
Setor Responsável pela Implementação
Código SIORG
Conselho Nacional do Sescoop.
Justificativa para o seu não Cumprimento:
Foi interposto recurso contra este item do acórdão 3927/2013 – 2ª Câmara/TCU, pendente de julgamento.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor
A entidade entende que tal limitação não fere o princípio da isonomia, bem como que atende ao princípio da razoabilidade, em especial pelo fato de que a maioria dos processos seletivos (entre eles concursos públicos) não possui uma relação
candidato vaga maior do que o previsto no Regulamento de Contratação do Sescoop.
Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa
Código SIORG
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo
Deliberações da CGU
Deliberações Expedidas pela CGU
Ordem
Processo
Relatório
Item
Tipo
Comunicação Expedida
002
00190.014616/2012-10
201203969
1.1.5.1
Constatação
Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação
SFC/DPSES - Coordenação-Geral de Auditoria da Área de Serviços Sociais / CGU
Descrição da Deliberação
Fragilidade no controle e na análise das prestações de contas dos recursos transferidos.
Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento
148
Próprio relatório
Código SIORG
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
Setor Responsável pela Implementação
Conselho Nacional do Sescoop.
Código SIORG
Justificativa para o seu não Cumprimento:
Foi interposto recurso contra este item do acórdão 3927/2013 – 2ª Câmara/TCU, pendente de julgamento.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor
Não cabe o envio de documentação comprobatória da execução à Unidade Nacional, visto que o recurso repassado
integrará o orçamento da Unidade Estadual, cabendo a esta última, a guarda e responsabilidade sobre os documentos
relativos a tais transferências – até mesmo porque esta transferência integrará a prestação de contas anual da referida
Unidade a este Tribunal, da mesma forma que tampouco haveria a obrigatoriedade de parcelamento no repasse dos recursos financeiros, haja vista que a execução e a aplicação do recurso ficam sob responsabilidade da Unidade Estadual.
Ressaltamos, inclusive, que tais processos do FUNDECOOP são auditados periodicamente pela CGU e TCU. Assim,
quanto aos recursos do FUNDECOOP não se trata de transferência realizada sob a forma de convênio, mas sim de um repasse interno regimental entre o Sescoop e suas Unidades, conforme disposto nos arts. 44 e 45 do Regimento do Sescoop,
a exemplo do que acontece com as transferências realizadas no âmbito do Governo Federal sob a modalidade “fundo a
fundo”, cuja operacionalização acontece de forma similar às transferências do FUNDECOOP.
9.3. Estrutura da área de auditoria interna e descrição da execução do acompanhamento
dos resultados de seus trabalhos
A área de auditoria interna está estruturada no Sescoop Nacional e realiza trabalhos nas Unidades
Estaduais, conforme previsto em seu Regimento Interno.
O resultado dos trabalhos de auditoria interna é monitorado com auxílio de uma matriz de riscos,
baseada nas melhores práticas geralmente aceitas, que permite visualizar a evolução dos controles
internos dos processos operacionais e são atualizados ao final de cada trabalho.
A área de auditoria interna do Sescoop Nacional também possui controle sobre o andamento das
implementações dos planos de ação referentes às recomendações dos trabalhos realizados, que são
avaliados em testes específicos a cada auditoria executada, após os quais os registros são atualizados
em base de dados.
Após cada trabalho realizado, a Auditoria Interna do Sescoop Nacional emite um relatório contendo recomendações/sugestões de melhoria, que é enviado para a diretoria da Unidade Estadual
auditada, bem como para os Conselhos Fiscal e Nacional da Entidade.
No corpo do relatório é solicitado que seu teor seja formalmente comunicado aos Conselhos Fiscal
e de Administração da Unidade Estadual auditada, bem como seu registro em ata e o envio de planos
de ação relativos às recomendações sugeridas.
A Assessoria de Auditoria Interna da Unidade Nacional se voltou nos últimos cinco anos para o
acompanhamento sistemático das Unidades Estaduais, realizando somente o acompanhamento contábil bimestral da Unidade Nacional. A partir de 2014 voltarão a ser realizados trabalhos de auditoria
operacional na Unidade Nacional.
149
Capítulo 10
Informações Contábeis
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
CAPÍTULO 10
Informações Contábeis
10.1. Informações sobre a adoção de critérios e procedimentos estabelecidos pelas
Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC T 16.9 e NBC T
16.10, publicadas pelas Resoluções CFC nº 1.136/2008 e 1.137/2008, respectivamente,
ou norma específica equivalente, para tratamento contábil da depreciação, da amortização
e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos da
Unidade
As demonstrações contábeis do Sescoop Nacional foram elaboradas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária e o Pronunciamento Técnico
de Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas (CPC-PME), emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e referendado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), homologados
pelos órgãos reguladores e normativos voltados para entidades sem fins lucrativos NBC T 10.19,
NBC T 3 e NBC T 6.
10.2.Demonstrações Contábeis previstas pela Lei nº 4.320/64 e pela NBC 16.6
aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008, ou ainda prevista na Lei nº 6.404/76,
incluindo as notas explicativas
As demonstrações estão disponíveis no Anexo I.
10.3. Relatório da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis, quando a
legislação dispuser a respeito
As demonstrações estão disponíveis no Anexo II.
151
Capítulo 11
Outras Informações
Sobre a Gestão
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
CAPÍTULO 11
Outras Informações sobre a Gestão
11.1. Outras Informações Consideradas Relevantes pelo Sescoop Nacional
Todas as informações relevantes já foram declaradas nos Capítulos anteriores.
153
Anexos
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
ANEXO I - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PREVISTAS PELA LEI Nº 4.320/64
E PELA NBC 16.6 APROVADA PELA RESOLUÇÃO CFC Nº 1.133/2008, OU
AINDA PREVISTA NA LEI Nº 6.404/76, INCLUINDO AS NOTAS EXPLICATIVAS
155
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
156
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
157
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
158
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
159
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
160
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
161
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
162
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
163
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
164
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
165
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
166
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
167
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
168
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
169
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
170
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
171
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
172
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
173
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
174
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
175
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
ANEXO II - RELATÓRIO DA AUDITORIA INDEPENDENTE SOBRE AS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
176
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
177
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
ANEXO III – Demonstração das Despesas realizadas por Grupo e Elemento de Despesa
2012
Part.
(%)
2013
Part.
(%)
Var. (%)
I - Pessoal
12.832.940,98
20,38
14.252.245,65
19,54
11,06
Vencimentos e Remunerações
8.641.489,76
13,72
9.283.158,38
12,73
7,43
Encargos Sociais Patronais
2.862.138,13
4,55
3.168.188,45
4,34
10,69
28.964,38
0,05
19.083,54
0,03
-34,11
1.300.348,71
2,07
1.781.815,28
2,44
37,03
Benefícios Assistenciais
-
-
-
-
-
II - Juros e Encargos da Dívida
-
-
-
-
-
III - Outras Despesas Correntes
49.224.383,80
78,18
56.360.882,15
77,29
14,50
Despesas com Dirigentes e Conselheiros
180.204,94
0,29
224.034,36
0,31
24,32
Ocupação e Serviços Públicos
29.790,00
0,05
30.126,68
0,04
1,13
Despesas de Comunicação
262.677,55
0,42
940.051,41
1,29
257,87
Material de Consumo
365.313,62
0,58
246.535,14
0,34
-32,51
Material de Consumo Durável
10.364,00
0,02
-
-
-
Passagens e Locomoções
2.277.761,45
3,62
2.731.676,66
3,75
19,93
Diárias e Hospedagens
1.679.780,07
2,67
2.014.889,30
2,76
19,95
Outras Despesas de Viagem
111.711,63
0,18
16.994,13
0,02
-84,79
Locações
35.144,26
0,06
33.014,35
0,05
-6,06
Materiais e Divulgação
17.408,00
0,03
140.530,00
0,19
707,27
Materiais para Treinamento
79.631,80
0,13
32.832,05
0,05
-58,77
Premiações
9.320,00
0,01
89.155,75
0,12
856,61
1.381.404,80
2,19
3.021.820,56
4,14
118,75
Auxílio Financeiro a Estudante
121.656,41
0,19
24.940,64
0,03
-79,50
Auxílios Educacionais
122.997,06
0,20
655.115,07
0,90
432,63
Auditoria e Consultoria
5.058.753,91
8,03
4.084.470,42
5,60
-19,26
Serviços Especializados
1.845.377,63
2,93
1.903.277,95
2,61
3,14
Serviços de Transportes
8.674,01
0,01
19.094,81
0,03
120,14
Serviços Gerais
17.953,63
0,03
17.038,84
0,02
-5,10
Outros Serviços
20.395,82
0,03
21.663,90
0,03
6,22
-
-
670,70
-
-
25.163,74
0,04
14.432,49
0,02
-42,65
Impostos, Taxas, e Contribuições Federais
1.271.262,08
2,02
1.395.314,10
1,91
9,76
Impostos, Taxas, e Contribuições Estaduais
1.315,92
0,00
19.490,30
0,03
1.381,12
-
-
-
-
-
1.496,10
0,00
2.675,37
0,00
78,82
Grupos de Despesa
Remunerações Variáveis
Benefícios Sociais
Serviços e Divulgações Institucionais
Outros Serviços de Terceiros - PF e PJ
Encargos sobre Serviços de Terceiros
Impostos, Taxas, e Contribuições Municipais
Outras Despesas Tributárias
178
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
2012
Part.
(%)
2013
Part.
(%)
Var. (%)
Despesas Financeiras
6.943.709,89
11,03
7.964.390,24
10,92
14,70
Transferências Regulamentares
3.820.240,35
6,07
4.441.821,07
6,09
16,27
Transferências às Unidades Estaduais
15.209.807,91
24,16
16.895.278,00
23,17
11,08
Transferências para Projetos Especiais
7.036.606,62
11,18
7.918.244,00
10,86
12,53
56.060,60
0,09
86.827,46
0,12
54,88
1.222.400,00
1,94
1.374.476,40
1,88
12,44
IV - Investimento
909.208,14
1,44
2.311.784,43
3,17
154,26
Bens Intangíveis
730.079,14
1,16
2.263.752,34
3,10
210,07
Bens Móveis
179.129,00
0,28
48.032,09
0,07
-73,19
V - Inversões Financeiras
-
-
-
-
-
VI - Outras Despesas de Capital
-
-
-
-
-
Total ( I + II + III + IV + V+ VI)
62.966.532,92
100,00
72.924.912,23
100,00
15,82
Grupos de Despesa
Repasse Adicional Fundecoop
Convênios Inst. Privadas sem Fins
Lucrativos
Fonte: Gerência de Planejamento - Sistema Zeus
179
Sescoop nacional • Relatório de Gestão do Exercício de 2013
ANEXO IV – Resolução nº 1209/2014 - conselho nacional do sescoop
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