SOCIEDADE NACIONAL DE AGRICULTURA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRO-AMBIENTAIS FAGRAM CURSO DE ZOOTECNIA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA Comissão responsável pela elaboração: Profª Christianne Perali Profª. Andréa Alves de Abreu Profª. Célia Meira Reigadas Profª Dione Maria Firmino Pinto da Costa Profª Danielle Duarte Prof Marcos Aronovich Prof. Andre Muniz Afonso Prof. Gláucio Luís Mata Mattos Acadêmico Rodrigo Leite Dilly Rio de Janeiro - RJ 2008 Sumário 1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................4 1.1 HISTÓRICO DA SOCIEDADE NACIONAL DE AGRICULTURA ............................5 1.2 HISTÓRICO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRO-AMBIENTAIS.....................7 1.3 HISTÓRICO DO CURSO DE ZOOTECNIA ................ Erro! Indicador não definido. 1.4 NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO DE ZOOTECNIA ............................................8 2 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO DE ZOOTECNIA............................9 2.1 COORDENAÇÃO DO CURSO DE ZOOTECNIA ......................................................10 2.2 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA..............................................11 2.3 ATENÇÃO AOS DISCENTES......................................................................................13 3 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO DE ZOOTECNIA ...................................................14 3.1 CURSO: Zootecnia.........................................................................................................14 3.2 MODALIDADE DO CURSO (TIPO DE CURSO): Bacharelado.................................14 3.3 HABILITAÇÃO: Zootecnista ........................................................................................14 3.4 TÍTULO ACADÊMICO CONFERIDO: Bacharel em Zootecnia .................................14 3.5 MODALIDADE DE ENSINO: Presencial.....................................................................14 3.6 REGIME DE MATRÍCULA: Crédito semestral ...........................................................14 3.7 TEMPO DE DURAÇÃO: ..............................................................................................14 3.8 CARGA HORÁRIA MÍNIMA: .....................................................................................15 3.9 NÚMERO DE VAGAS: 40 vagas por semestre (80 vagas por ano). ............................15 3.10 TURNO DE FUNCIONAMENTO: Matutino. ............................................................15 3.11 LOCAL DE FUNCIONAMENTO: Rio de Janeiro - RJ ...........................................15 3.12 FORMAS DE INGRESSO:..........................................................................................15 4 CONCEPÇÃO DO CURSO....................................................................................15 4.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA................................................15 4.2 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL......................................................................................17 4.3 OBJETIVOS...................................................................................................................17 4.4 PERFIL DESEJADO DO EGRESSO ............................................................................18 4.5 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS ..........................................................................19 5 CURRÍCULO..........................................................................................................20 5.1 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ZOOTECNIA DA FAGRAM..................20 5.2 TABELA DE EQUIVALÊNCIA DAS DISCIPLINAS.................................................24 5.3 EMENTÁRIO.................................................................................................................26 5.4 POLÍTICA DE IMPLANTAÇÃO DO NOVO CURRÍCULO ......................................27 6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO ...................................................................................27 6.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.................................................27 6.2 SISTEMA DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO ......................................................28 6.3 PROJETO INSTITUCIONAL DE AVALIAÇÃO DE CURSO....................................29 7 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AO ENSINO DE GRADUAÇÃO ..29 7.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO (INCORPORAR AS INFO’S AQUI) .......................29 7.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ..............................................................30 7.3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES .........................................................................30 7.4 PARTICIPAÇÃO DO CORPO DISCENTE NA AVALIAÇÃO DO CURSO .............31 7.5 PARTICIPAÇÃO DO CORPO DISCENTE NAS ATIVIDADES ACADÊMICAS ....32 8 DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS PEDAGÓGICOS.....................................32 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................32 10 ANEXOS ..............................................................................................................33 ANEXO 1- REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE ZOOTECNIA .......................................................................................................................33 ANEXO 2 - REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) EM ZOOTECNIA ................................................................................................................33 ANEXO 3 - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE ZOOTECNIA .................................................................................................................33 1 INTRODUÇÃO Com base nas novas e crescentes demandas do mercado de trabalho do Zootecnista e atendendo as novas diretrizes curriculares elaboradas pelo CNE/MEC, o Núcleo Docente Estruturante, em conjunto com a Comissão Própria de Avaliação e a Coordenação do Curso, observaram a necessidade de atualização e reformulação do perfil do profissional em Zootecnia formado pela Faculdade de Ciências Agro-Ambientais (FAGRAM), buscando uma formação focada na produção de alimentos com qualidade, respeito ao meio ambiente e de modo a atender as necessidades da sociedade. Desde sua implantação, em 1994, o Curso de Zootecnia não passou por nenhuma reformulação em seu Projeto Pedagógico. Assim, pelo presente, a FAGRAM vem de encontro aos anseios dos seus acadêmicos e ex-alunos, aliados à nova dinâmica do mercado de trabalho e às necessidades da Sociedade Brasileira. Estas novas reflexões e definições tomaram força e vulto a partir das novas Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação em Zootecnia do Brasil, definidas pela Resolução de nº 04 de dois de fevereiro de 2006, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, do Ministério da Educação. Tais reflexões e processos de definição consideraram o constante e dinâmico processo de evolução tecnológica em que se vive, sem deixar de contemplar e de compreender a realidade histórica, política e social, e os anseios dos profissionais e da sociedade para a formação de um Zootecnista crítico, criativo, empreendedor e com uma visão ampla do seu papel social e cívico. Além das recentes e profundas transformações mundiais na produção de alimentos e na agropecuária do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil; a globalização dos mercados e a influência das novas e constantemente aprimoradas exigências para os produtos de exportação, com cada vez maiores influências preservacionistas, reiteram a necessidade de reformas no curso de graduação da FAGRAM. Nesta perspectiva, a nova matriz curricular proposta procura aproximar o perfil do profissional egresso à estas novas realidades, incorporando outros campos de estudo e redefinindo os existentes, proporcionando a formação de profissionais capazes de perceber os desafios constantes da produção animal brasileira, destaque no cenário mundial, e propondo estratégias sustentáveis para a continuidade e qualidade desta produção, bem como traçar estratégias de comercialização que assegurem a viabilidade econômica dos empreendimentos rurais e agroindustriais. O modelo tecnológico atual aplicado à produção animal tem negligenciado suas relações e implicações para com o meio-ambiente, seja pelo alto consumo e contaminação dos recursos hídricos disponíveis, seja pela produção de poluentes ou pelo desmatamento das florestas tropicais para expansão das fronteiras pecuárias. Estas são questões atuais e que precisam ser modificadas através de análises críticas de cada realidade, seguidas de proposições objetivas e ações concretas. A partir destas reflexões e, após exaustiva discussão com os corpos discente e docente, foi elaborada a presente Proposta Pedagógica, visando orientar novos profissionais atentos às demandas da Sociedade Fluminense e Brasileira. 1.1 HISTÓRICO DA SOCIEDADE NACIONAL DE AGRICULTURA A Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), mantenedora da FAGRAM, foi fundada no Rio de Janeiro, em 16 de janeiro de 1897, “por homens ligados aos interesses agrícolas, influenciados pela República nascente e mobilizados pela idéia de construir uma sociedade racional e científica. Em sua maioria formada pela Escola Politécnica, amavam a ciência e eram profundamente críticos com relação à tradição bacharelesca da sociedade de seu tempo. Acusavam os "homens de letras", que geralmente herdavam da terra suas maiores ou menores fortunas, de desconhecer inteiramente no que consistia a administração de um empreendimento agrícola e seus métodos de trabalho, delegando grandes responsabilidades a empregados desqualificados, que, sem acesso a conhecimentos atualizados, não tinham condições de introduzir no campo as mudanças urgentes que a conjuntura econômica reclamava. Para aqueles "agricultores científicos", não havia mais tempo a perder.” (EMBRAPA, 2005). Ainda, segundo a mesma obra, “Alguns pontos do programa da SNA constituíam-se em metas políticas imediatas, objetivos considerados fundamentais, mas de dimensão conjuntural. O exemplo mais antigo e um dos mais importantes desse tipo de causa abraçada pela Sociedade Nacional de Agricultura foi a mobilização contínua e intensa que propiciou a recriação do Ministério da Agricultura, extinto em 1892 e reorganizado em 1907.” Outras metas podem ser consideradas de médio alcance, traduzindo-se em posturas mais duradouras que muitas vezes atravessaram décadas, concretizadas pela promoção de eventos, debates ou mesmo verdadeiras campanhas. É o caso, por exemplo, das discussões acerca dos usos industriais do álcool, mostrando que desde seus primórdios a SNA se caracterizou por uma entidade visionária. A difusão de conhecimentos, para os fundadores da SNA representava uma maneira de tornar mais sólida a economia agrícola brasileira, realizando-se programas de educação informal, chamados de "propaganda agrícola". Os "comícios agrícolas" – a maneira de congregar a classe agrícola – surgiram durante os primeiros anos de vida da entidade. Os empreendimentos reforçavam a dimensão política da SNA já que destes nasciam propostas dirigidas ao governo federal e aos estaduais. Os conclaves promovidos ao longo de toda a história da Sociedade Nacional de Agricultura ganharam um impulso maior a partir de 1970 com a realização de fóruns de discussão, seminários e congressos, congregando especialistas e autoridades em torno de uma pauta atualizada de questões agropecuárias. As publicações resultantes desses encontros ratificam sua importância, a saber: os Anais do Seminário Internacional de Crédito Rural, de 1982; do Seminário Nacional de Reforma e Justiça Agrária, de 1988; do Fórum da Agricultura, de 1993; e os Anais dos oito Congressos de Agribusiness. Entidade sem fins lucrativos, a SNA foi reconhecida em 16 de outubro de 1918, como de Utilidade Pública Federal pelo Decreto nº 3.549, referendado por Decreto de 19 de fevereiro de 1998, assinado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. A Sociedade possui ainda o certificado de Entidade de Fins Filantrópicos, conforme a Resolução nº 149, de 20 de outubro de 1998, do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 27 de outubro de 1998, sendo ratificado o Atestado de Registro concedido pela Resolução nº 095, de 29 de junho de 1998, pelo próprio CNAS, publicada no Diário Oficial da União, em 2 de julho do mesmo ano. A SNA abraça como missão: Trabalhar pelo aperfeiçoamento das atividades ligadas à exploração racional da terra; Aprofundar os estudos sobre a realidade agroindustrial; Possibilitar uma visão crítica àqueles que vivem no cotidiano da agricultura e da pecuária e as atividades ligadas ao agronegócio brasileiro; Formar um pensamento contemporâneo, com o qual o desenvolvimento do agronegócio esteja integrado e em equilíbrio com o meio-ambiente. A Lavoura é a mais antiga revista agrícola do Brasil, cujo primeiro número foi publicado em 1897, tendo se voltado para a transmissão de novos conhecimentos técnicos sobre a conservação e o melhoramento do solo, das culturas e das criações, buscando formar uma nova mentalidade no meio rural da Nova República. A revista continua sendo publicada trimestralmente, incorporando seções atualizadas como: biotecnologia e agronegócios, casos de sucesso e artigos técnicos e científicos, sobretudo de trabalhos feitos por pesquisadores da Embrapa, e das universidades. Foram publicadas edições especiais dedicadas a assuntos específicos como: - Manual de Controle Biológico, pioneiro na orientação sobre a conservação do meio ambiente; - A seção sobre o meio ambiente e sua conservação está a cargo da Sociedade Brasileira de Proteção Ambiental (SOBRAPA). A importância de investimentos em educação agrícola foi o tema de destaque desde o primeiro número de A Lavoura. A melhoria das técnicas agrícolas era vista não apenas como capaz de garantir a qualidade do produto nacional, tornando-o competitivo nos mercados externos, mas também necessária ao desenvolvimento da policultura, igualmente fundamental para a recuperação do campo e para libertar o País da importação de alimentos. À época, falava-se da necessidade de uma ampla reforma agrícola, que não se restringisse apenas à introdução de inovações técnicas. Com efeito, os concorrentes estrangeiros não eram os únicos inimigos a vencer. “Segundo os contemporâneos, talvez mais importante fosse o combate à rotina e à ignorância, que emperravam o desenvolvimento no campo” (EMBRAPA, 2005). "Naquele período, o investimento em educação freqüentemente estava associado à criação de campos de demonstração a serem instalados pela União nos Estados. Embora as descrições acerca de tamanho, culturas e instalações necessárias aos referidos campos variassem, o modelo estava diretamente ligado à experiência francesa das estações agronômicas criadas por Louis Grandeau como forma de regenerar a agricultura francesa após a Guerra de 1870". O programa educativo veiculado nas páginas de A Lavoura, em diversas matérias publicadas nos primeiros anos de sua circulação, incluía ainda a criação de orfanatos e colônias agrícolas e de estações agronômicas e meteorológicas. “Portanto, mais uma prova da presença do ensino na atuação da Sociedade Nacional de Agricultura, desde seus primeiros tempos” (IBID). Em 1994 o Centro de Estudos Avançados em Meio Ambiente e Desenvolvimento (CEAMADE) foi inaugurado oferecendo cursos de especialização em Planejamento Ambiental e Paisagístico e Especialização em Animais Silvestres. As iniciativas deram continuidade ao interesse da SNA no campo ambientalista e na educação formal. 1.2 HISTÓRICO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRO-AMBIENTAIS E DO CURSO DE ZOOTECNIA O projeto de criação da Faculdade de Ciências Agro - Ambientais – FAGRAM, com base na profunda experiência na área, partiu de uma análise crítica, recorrendo-se às fontes do conhecimento adquirido pelas várias universidades nacionais e estrangeiras no decorrer de anos de reflexão e ação operacional, além da própria experiência da SNA, possibilitando ao projeto uma densa substância e um sólido fundamento prático e teórico. A FAGRAM, instituição privada de ensino superior e mantida pela SNA, em plena área metropolitana do Rio de Janeiro - às margens da Avenida Brasil – numa propriedade de aproximadamente 150.000m2, em uma Área de Preservação Ambiental (APA). O Curso de Zootecnia da FAGRAM já está consolidado, tendo sido autorizado em 26/12/1994 (Decreto publicado no DOU de 27/12/94), iniciou sua primeira turma em 07 de agosto de 1995 e foi reconhecido pela Portaria nº. 1.239, de 21 de junho de 2001, com conceito B. Na avaliação realizada pelo Ministério da Educação em 2004, o curso recebeu o conceito 3, que o classifica dentre os melhores cursos de Zootecnia do Brasil. Até o presente momento (2008) já passaram pela FAGRAM 09 (nove) turmas, totalizando 99 profissionais formados. A FAGRAM, no momento ministra exclusivamente o Curso de Graduação em Zootecnia. São oferecidas 80 vagas anuais, sendo 40 vagas para o 1º semestre e 40 vagas para o 2º semestre, no turno diurno, com carga horária total de 3.870 h. O Curso de Zootecnia da FAGRAM constitui-se de um programa de formação superior com base na interdisciplinaridade e abrangência de conteúdos programáticos, que favorece a construção de competências e habilidades, com ênfase na prática profissional sem descuidar do embasamento teórico. O estudo dos ecossistemas, a preservação e conservação dos animais silvestres, em particular, e do meio ambiente, em geral, também são cuidadosamente enfocados, dentro de uma abordagem racional. As aulas são ministradas no período matutino e as atividades teóricas e práticas são desenvolvidas principalmente no Campus da Penha, sendo parte das disciplinas práticas também ministradas fora do Campus, em propriedades rurais, frigoríficos, laticínios, entre outros. 1.3 NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO DE ZOOTECNIA No Brasil, o crescimento do setor pecuário e a necessidade de desenvolvimento científico e tecnológico da cadeia de produção animal fizeram com que a Zootecnia se separasse das escolas de Agronomia e Medicina Veterinária, formando um profissional de nível superior especialmente capacitado na área de produção animal, cônscio das suas responsabilidades para com a sociedade. A partir de 1965, com a criação do primeiro curso de graduação em Zootecnia, na cidade de UruguaianaRS e o reconhecimento da profissão através da Lei nº 5.550 de 04/12/1968, o ensino de Zootecnia tornou-se individualizado na área das Ciências Agrárias. O Estado de Rio de Janeiro apresenta características próprias em relação a sua pecuária Ainda, representa o 2º maior mercado consumidor de alimentos do Brasil, perdendo apenas para São Paulo, o que exige grande número de profissionais envolvidos nas cadeias de produção, comercialização e qualidade destes alimentos. É também o Estado que possui uma das maiores reservas de Mata Atlântica e sua sociedade apresenta grande influência na formação da opinião nacional, sendo muito atuante na luta pela preservação ambiental. Além disso, apesar de sua pequena extensão territorial, possui enorme diversidade de ecossistemas e climas, uma vez que o Oceano Atlântico e regiões montanhosas, como o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, estão ligados por faixas de território de menos de 100 km de distância. Considerando sua diversidade e perspectivas de exploração comercial e o reduzido número de Zootecnistas inscritos no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Rio de Janeiro, leva-se a crer que existe um grande espaço para atuação do profissional Zootecnista. Ainda neste contexto, devido a intensa urbanização e escassez cada vez maior de áreas agricultáveis, surge a idéia da exploração racional dos recursos aquáticos e, principalmente, dos organismos aquáticos de cultivo, pois o Estado possui enorme rede hidrográfica e uma das maiores extensões litorâneas do Brasil. Exemplo disso são os cultivos de vieiras (moluscos bivalves marinhos) na Baía da Ilha Grande, que detém o maior volume de produção nacional. Esses animais, assim como outros de origem aquática que são comumente denominados de “pescado” – peixes, crustáceos, moluscos, anfíbios, mamíferos aquáticos – possuem as melhores propriedades nutricionais de alimentos de origem animal conhecidas para a espécie humana. Culturalmente, o mercado consumidor desses produtos também encontra-se no Estado e devido a facilidade de escoamento por meio de aeroportos e portos, a exportação destes e de outros possui enormes facilidades. Desenvolver caprinos! Nos últimos anos ocorreram inúmeras mudanças no cenário internacional e nacional, com questionamento de algumas práticas de produção o que levou a pecuária brasileira a buscar novos caminhos. A produção de alimentos de origem animal de qualidade e com respeito ao meio ambiente, bem como a conservação de nossa riqueza em biodiversidade, o gerenciamento do agronegócio, a gestão dos impactos ambientais, a exploração racional do agroturismo no Estado e a melhoria na qualidade de vida da população do campo, com redução do êxodo e fixação desta população através da viabilidade econômico-financeira de suas propriedades são alguns campos que podem ser assumidos pelo Zootecnista. A partir de profundas reflexões sobre este cenário, a equipe do Curso de Zootecnia da FAGRAM rediscutiu a matriz curricular visando atender aos três principais fatores de relevância para o desenvolvimento da pecuária no Estado: a necessidade de profissionais qualificados especificamente em produção animal; a exigência do mercado consumidor por produtos de qualidade; e a pressão da sociedade com relação ao bemestar animal e uma produção animal sustentável, que deu origem ao presente Projeto Pedagógico de Curso. O curso de graduação em Zootecnia da FAGRAM, nestes seus treze anos de existência, vem contribuindo para a melhoria da qualidade da assistência técnica rural no Estado, através do engajamento de seus profissionais egressos em diferentes instituições públicas e privadas em vários de seus municípios, bem como em outras unidades da federação. Tem sido observado também influências diretas no desenvolvimento do setor, através da atuação de seus profissionais no campo, junto aos produtores rurais e na área das pesquisas, participando de diversos cursos de pós-graduação em Zootecnia oferecidos no Brasil. A contribuição destes profissionais nas Instituições de Pesquisa e de Ensino Superior será decisiva para o desenvolvimento do setor produtivo nacional. 2 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO DE ZOOTECNIA São órgãos da administração da Faculdade: Congregação; Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE; Diretoria; Coordenação de Curso; A Congregação é o órgão superior deliberativo em matéria administrativa, didático-científica e disciplinar, obedecendo ao princípio da gestão democrática, composta pelo Diretor-Geral, o Vice-DiretorGeral, o Diretor de Ensino, o Diretor Administrativo - Financeiro, por 5 (cinco) representantes docentes, pelos Coordenadores de Curso de Graduação, 1 (um) representante discente, 2 (dois) representantes da mantenedora e 2 (dois) representantes da comunidade. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão é o órgão técnico de coordenação e assessoramento consultivo e deliberativo em matéria didático-científica. A Diretoria é o órgão executivo superior de administração, coordenação, fiscalização e controle das atividades da Faculdade. A Coordenação de Cursos é a menor unidade da estrutura da Faculdade para todos os efeitos de organização administrativa, didáticocientífica e de administração de pessoal docente. 2.1 COORDENAÇÃO DO CURSO DE ZOOTECNIA A coordenação pedagógica de curso de Zootecnia é exercida em nível executivo, pela Coordenação do Curso de Zootecnia e, em nível deliberativo, pelo Colegiado do Curso de Zootecnia. A Coordenação do Curso é exercida pelo Coordenador do Curso, um Professor com formação ou pós-graduação stricto sensu na área zootécnica, membro do Colegiado de Curso, nomeado pela Diretoria Geral e aprovado pela Congregação. A Coordenação de Curso conta com uma Secretaria que apóia o Coordenador e o Colegiado do Curso. O Regimento Geral da FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRO-AMBIENTAIS define as atribuições e competências do Coordenador de Curso, dentre algumas pode-se citar: - preside o Colegiado de Curso e compete a ele coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso, bem como à sua atualização; - acompanha a execução do currículo quanto às diretrizes do Colegiado e objetivo do Curso, elaborando os estudos necessários à compatibilização dos programas, cargas horárias e planos de ensino das disciplinas componentes da estrutura curricular; - orienta os discentes quanto aos seus direitos e deveres acadêmicos. Dos atos do Coordenador de Curso, cabe recurso ao Colegiado de Curso, no prazo de dez dias a contar da data da comunicação formal do ato. Das decisões do Colegiado de Curso cabe recurso à Congregação da Faculdade, até dez dias da publicação da Resolução. O Coordenador de Curso tem participação nos seguintes Órgãos Colegiados: 1) No Colegiado do Curso de Zootecnia, como presidente; 2) Na Congregação da FAGRAM, como membro efetivo; 3) No Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, como membro; 4) Na Comissão Própria de Avaliação, como colaborador. O Colegiado de Curso é composto por representantes do corpo docente, eleitos por seus pares com mandato de dois anos, permitida uma recondução, e por um representante discente indicado pelo Diretório Central dos Estudantes, com mandato de um ano. Este colegiado é uma unidade didático-científica, deliberativa, vinculada à FAGRAM. O Regimento Geral da FAGRAM define as atribuições e competências do Colegiado de Curso. O Colegiado é responsável pela supervisão das atividades didáticas do curso e pela orientação aos acadêmicos, com vistas a sua efetiva integração no âmbito comunitário e do desempenho de cada um deles, no cumprimento de suas obrigações. O Colegiado de Curso poderá, por solicitação do professor ou quando julgar necessário, solicitar à Coordenação de Curso ou ao Núcleo Pedagógico um assessoramento didático-pedagógico aos docentes na condução de seus trabalhos acadêmicos. O Colegiado do Curso de Zootecnia reunir-se-á ordinariamente, uma vez por semestre, nas datas estipuladas no Calendário Acadêmico, para as atividades afins, podendo se reunir extraordinariamente, sempre que convocado pelo Coordenador do Curso, ou por solicitação de no mínimo 1/3 (um terço) de seus membros, com antecedência mínima de 48 horas. O Colegiado de Curso só reunir-se-á com a presença da maioria de seus membros, e só deliberará por maioria de votos dos membros presentes. Ao Coordenador caberá além do voto comum o voto de qualidade. O Colegiado do Curso poderá constituir comissões compostas por docentes, discentes e técnicos administrativos da Faculdade e ainda incluindo elementos não vinculados à esta, para subsidiarem suas Resoluções. O material de apoio didático às atividades de ensino no curso de Zootecnia (retro-projetores, equipamentos de multimídia, televisores, videocassetes, etc) será fornecido pela Secretaria da FAGRAM de acordo com a ordem cronológica de solicitação pelo docente e respeitando-se as normas estabelecidas para tal. 2.2 ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA O Estatuto da FAGRAM define em seus artigos a Estrutura Administrativa da Instituição. A organização acadêmico-administrativa da FAGRAM se realiza pelos seguintes Órgãos: >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> A estrutura organizacional da FAGRAM é constituída hoje pela Direção Geral, Direção de Ensino e Direção Administrativa, às quais está subordinada a Coordenação do Curso e a Secretaria Geral, cada uma contando com uma secretária de apoio. À Coordenação do Curso estão submetidos os Núcleos de Apoio: Núcleo Pedagógico, Núcleo de Pesquisa, Núcleo de Estágio e Núcleo de Extensão. O Curso de Zootecnia possui atualmente 23 professores, sendo 06 doutores (26,1%), 10 mestres (43,5%) e 07 especialistas (30,4%). Neste, além dos professores se responsabilizarem pelas disciplinas oferecidas para os cursos de graduação, desenvolvem projetos de pesquisas nos vários campos da Zootecnia, projetos de extensão junto à comunidade produtora, empresarial e técnica rural, e projetos de ensino, todos com a participação direta dos acadêmicos de graduação. A Secretaria Geral da FAGRAM organiza o registro da vida acadêmica dos alunos. A FAGRAM possui um Sistema de Informação (SOPHIA), que permite além do acesso à “Consulta Acadêmica”, para obter o histórico escolar do aluno constantemente atualizado, o acesso ao “Controle Acadêmico”, para a inserção e alimentação dos dados pelos professores à medida que a informação é gerada. A Secretaria Geral atende prontamente ao aluno e cabe a esta fornecer as informações, quando solicitadas e, à Coordenação do Curso, quando da matrícula do acadêmico. Tanto os professores como os acadêmicos são atendidos pelo Coordenador de Curso na medida em que houver necessidade de esclarecimentos ou manifestações em relação às questões de sua competência. A Coordenação do Curso disponibiliza integralmente diversos horários para este atendimento aos docentes e discentes, de modo que todas as informações, solicitações e sugestões relacionadas ao curso de Zootecnia sejam adequadamente encaminhadas. Neste constante relacionamento pedagógico com os alunos, o Coordenador também os orienta quanto à obtenção de um desempenho máximo durante a vida acadêmica. Os alunos são atendidos individualmente pelos professores, de acordo com a disponibilidade de horário, para assuntos relacionados às atividades das disciplinas que ministram e dos projetos de pesquisa extensão e ensino que desenvolvem. A responsabilidade pelo acompanhamento e pela divulgação junto aos alunos, das Atividades Complementares, está a cargo do Coordenador destas, conforme consta em regulamento próprio1. Para a realização dos Estágios Supervisionados, os acadêmicos são atendidos pelos professores responsáveis pelas diversas áreas, sendo orientados pelo professor responsável pela Disciplina de Estágio Supervisionado, conforme seu regulamento2. O Núcleo de Estágio fornece as informações necessárias para os alunos realizarem o Estágio Voluntário, que tem por objetivo proporcionar ao acadêmico experiências que contribuam para a consolidação de sua formação profissional, por meio de atividades executadas nas unidades internas da FAGRAM. Este Núcleo, em conjunto com o professor responsável pelo Estágio Supervisionado, também orientará os alunos na realização do Estágio Extracurricular, entendido como o conjunto de atividades executadas por acadêmicos da FAGRAM com a finalidade de favorecer a formação teórica e a vivência prática, independente da obrigatoriedade curricular formal. É realizado em instituições externas à FAGRAM, podendo ser remunerado ou não. O planejamento pedagógico está sob a responsabilidade do Colegiado do Curso e pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), responsáveis pela discussão e operacionalização das diretrizes curriculares visando à atualização constante do Projeto Pedagógico, envolvendo os docentes, discentes, técnico-administrativos e a comunidade externa. Estes definem a organização do curso, os objetivos, o perfil desejado do egresso, habilidades e competências, podendo inclusive propor alterações cabíveis a matriz curricular da concepção do Curso. Cabe aos professores responsáveis por cada disciplina elaborar e atualizar o Plano de Ensino da disciplina sob sua responsabilidade, em consonância com o Projeto Pedagógico, no início de cada período letivo. O 1 2 Anexo a este Projeto Pedagógico. Idem acima. programa da disciplina, elaborado com base no Plano de Ensino, é apresentado pelo professor aos alunos no início das atividades de cada disciplina. Integram o pessoal técnico-administrativo envolvido com o atendimento acadêmico aos professores e alunos na FAGRAM, um Assistente Administrativo, que também dá suporte à Coordenação do Curso, uma Secretária do Registro Acadêmico e uma Assistente, que dá suporte ao Corpo Docente, ao Colegiado do Curso e aos Núcleos de Apoio. 2.3 ATENÇÃO AOS DISCENTES A Coordenação do Curso, por iniciativa própria, por recomendação do Colegiado de Curso ou por solicitação dos professores, reúne-se com os acadêmicos para discutir assuntos relacionados ao desenvolvimento didático - pedagógico nas disciplinas do Curso. Quando o problema detectado é individual, o Coordenador procura alertar ao acadêmico que não apresenta um rendimento satisfatório em uma ou mais disciplinas quanto à importância daquele conhecimento no exercício eficiente da profissão, incentivando-o a superar suas dificuldades. A FAGRAM oferece diversas modalidades de bolsa como incentivo à continuidade dos estudos, tais como: a) b) c) Bolsa de Trabalho Interno - Trata-se de um programa que visa atender prioritariamente o acadêmico que comprove estar em dificuldade socioeconômica. Após avaliação, e apresentando bom rendimento escolar, o aluno recebe auxílio financeiro e em contrapartida desenvolve atividades junto às unidades da FAGRAM; Bolsa Alimentação - A FAGRAM disponibiliza alimentação (café, almoço e lanche) aos funcionários da SNA e aos docentes e discentes indicados pela Coordenação de Curso, no restaurante localizado no próprio Campus; Bolsa de Iniciação Científica - A FAGRAM oferece, através do seu Programa de Iniciação Científica, bolsas que visam estimular o pensamento investigativo dos discentes, regidas por regulamento próprio. A Faculdade apresenta também no Campus duas lanchonetes terceirizadas que também fornecem almoço e uma quadra de futebol administrada pelo Diretório de Estudantes. A FAGRAM procura seguir a política nacional para a integralização da pessoa portadora de deficiência, com o objetivo de assegurar o pleno exercício dos seus direitos individuais e sociais, conforme disposto na Lei de nº 7.853 de 24/10/1989, regulamentada pelo Decreto de nº 3.298 de 20/12/1999, e na Lei de nº 10.098 de 19/12/2000, que estabelece as normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com motilidade reduzida, oferecendo suas atividades, em sua maioria, nos andares térreos da Instituição. Os mecanismos de nivelamento dos alunos são previstos apenas nos Planos de Ensino das disciplinas cujos professores julguem necessários. Revisões sobre matérias do Ensino Médio cujos conhecimentos são essenciais para o bom acompanhamento destas disciplinas são previstas nas primeiras aulas de quando?. O Núcleo de Extensão tem como objetivo apoiar administrativa e operacionalmente a realização de eventos científicos, culturais, desportivos e outros, devidamente aprovados pelas instâncias pertinentes da FAGRAM. É de sua competência atender aos coordenadores de projetos da FAGRAM e outros que envolvam a participação. A Coordenação do Curso incentiva e apóia, promovendo ações que viabilizem a elaboração e a execução destes projetos e também a participação dos acadêmicos em eventos (palestras, reuniões, seminários, encontros, congressos, etc) importantes na área zootécnica, promovidos por outras Instituições, tanto em nível local como regional, estadual ou nacional. A Coordenação do Curso solicitou ao Diretório Acadêmico a fundação de uma Associação de Ex-Alunos da FAGRAM, visando manter atualizados os endereços e a situação profissional de seus alunos egressos, acompanhando a vida profissional tanto daqueles que atuam diretamente no campo quanto daqueles que seguem os estudos realizando pósgraduações. As informações advindas destes ex-alunos são importantes elementos considerados nas reformulações do Projeto Pedagógico do Curso. Este acompanhamento dos egressos visa também ser um fator de motivação para o bom desempenho de suas atividades profissionais e incentivo ao ex-aluno a estar atualizar freqüentemente em contato com a Faculdade e á sua formação continuada. Os resultados obtidos durante as atividades de pesquisa desenvolvidas no Programa de Iniciação Científica são divulgados anualmente na Jornada Científica, que ocorre concomitantemente à Semana Acadêmica da FAGRAM. Os trabalhos provenientes destas atividades e de outras pesquisas são publicados em co-autoria com os professores orientadores em anais de eventos científicos e revistas científicas, editadas por outras entidades ou na Revista A Lavoura, da SNA, conforme o interesse dos autores. 3 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO DE ZOOTECNIA 3.1 CURSO: Zootecnia 3.2 MODALIDADE DO CURSO (TIPO DE CURSO): Bacharelado 3.3 HABILITAÇÃO: Zootecnista 3.4 TÍTULO ACADÊMICO CONFERIDO: Bacharel em Zootecnia 3.5 MODALIDADE DE ENSINO: Presencial 3.6 REGIME DE MATRÍCULA: Crédito semestral 3.7 TEMPO DE DURAÇÃO: a) Mínimo: nove semestres; b) Máximo: quinze semestres. 3.8 CARGA HORÁRIA MÍNIMA: a) CNE: 3.600 horas; b) FAGRAM: 3.690 horas (Disciplinas + 150 horas de Estágio Supervisionado + 120 h de Atividades Complementares + 30 horas de Trabalho de Conclusão de Curso = 3.990 horas). 3.9 NÚMERO DE VAGAS: 40 vagas por semestre (80 vagas por ano). 3.10 TURNO DE FUNCIONAMENTO: Matutino. 3.11 LOCAL DE FUNCIONAMENTO: Rio de Janeiro - RJ 3.12 FORMAS DE INGRESSO: O Curso de Zootecnia é aberto a candidato: a) que tenha sido classificado em processo seletivo (vestibular) para os que concluíram o ensino médio, antes da data de matrícula; b) que tenha obtido nota mínima de 5,0 pelo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM); c) transferido de outras instituições nacionais de ensino superior, mediante existência de vagas; d) portador de diploma de curso superior reconhecido pelo Ministério da Educação, após a matrícula dos transferidos de outras IES. 4 CONCEPÇÃO DO CURSO 4.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA Com a criação do primeiro curso de graduação em Zootecnia em 1965, em Uruguaiana/RS, e o reconhecimento da profissão por meio da Lei de nº 5.550 de 04/12/1968, o ensino de Zootecnia foi desmembrado das demais áreas de Ciências Agrárias, viabilizando a formação de um profissional reconhecidamente capacitado para atuar na produção animal. O Curso de Zootecnia da FAGRAM visa a formação de um profissional habilitado e portador de um perfil com sólida base de conhecimentos científicos e tecnológicos no campo do agronegócio, dotado de uma postura ética, política, humanística, com visão crítica e global da conjuntura econômica, social, ambiental e cultural da região onde atua, do Brasil e do Mundo. Ainda, formar um profissional com raciocínio lógico, interpretativo e analítico para identificar e solucionar problemas, capaz de atuar em diferentes contextos, promovendo o desenvolvimento, bemestar e qualidade de vida dos cidadãos e das comunidades, além de compreender a necessidade do contínuo aprimoramento de suas competências e habilidades. O Curso de Zootecnia abrange uma seqüência de disciplinas e atividades ordenadas por matrículas semestrais em regime de créditos, compostas por disciplinas eletivas e optativas, além de atividades complementares e de estágio supervisionado, que permitirão ao graduando um amplo espectro de opções na sua formação, permitindo a esta um caráter eclético e generalista, consolidando sua vivência na experimentação e observação técnico-científica junto aos anseios da sociedade e das perspectivas no mercado de trabalho, onde o aluno cumprirá as disciplinas básicas de formação obrigatórias e ainda terá a oportunidade de direcionar ou expandir sua formação para um contexto regional ou global, de acordo com suas aspirações. A nova matriz curricular trás também um eixo vertical, formado por um grupo de disciplinas denominadas “Prática Profissional”, que oferece ao discente a oportunidade de uma discussão inter e transdisciplinar a ser conduzida com base na Teoria do Arco de Maguerez. Esta metodologia de ensino prega uma condução prática dos conteúdos já abordados nas disciplinas teóricas cursadas nos períodos anteriores, quando então é apresentada ao discente uma realidade e lhe é oferecido a oportunidade de inferir individualmente sobre esta, através de discussões supervisionadas pelo professor-orientador, visando diagnosticar os problemas, limitações ou entraves ao desenvolvimento daquela realidade. A partir desta identificação, o discente busca suporte na literatura e nos conhecimentos já concretizados por ele ou pelos colegas, para o desenvolvimento, de hipóteses de soluções passíveis de serem introduzidas àquela realidade para modificá-la, quando então se reinicia o processo de diagnóstico da nova realidade, modificada em função das medidas tomadas. Tem como objetivo o desenvolvimento do espírito crítico e de inovação, bem como objetivo didático de concretização dos conhecimentos adquiridos nas diferentes disciplinas e maior identificação da importância de seus conteúdos. Nas demais disciplinas, a metodologia de ensino envolve, também, recursos de exposição didática tradicionais, como aulas expositivas teóricas e aulas práticas de campo e de laboratório, estudos de casos, trabalhos em sala de aula e extra-sala de aula, além de seminários. Inclui ainda, mecanismos que garantam a articulação da vida estudantil com a realidade do mercado de trabalho e os avanços tecnológicos da sociedade em transição, tais como visitas técnicas. No transcorrer do Curso, para complementar a formação do futuro profissional, o acadêmico deverá cumprir as Atividades Complementares por meio da participação em diversos eventos relacionados com a área zootécnica. As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando, inclusive adquiridos fora do ambiente acadêmico. No último semestre do curso são oferecidas as disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso, de Estágio Curricular Supervisionado e são apresentados os certificados das Atividades Complementares cumpridas pelo discente para comprovação. O Estágio Curricular Supervisionado é um componente curricular obrigatório composto por um conjunto de atividades programadas e diretamente supervisionadas por membros do corpo docente do curso, cujo encerramento é dado com a apresentação de um relatório. O Trabalho de Conclusão de Curso também é um componente curricular obrigatório e será realizado no último semestre, centrado em determinada área teórico-prática ou de formação profissional, como atividade de síntese e de integração de conhecimentos, bem como de consolidação das técnicas de pesquisa, cujo encerramento é dado mediante a apresentação de uma monografia frente a uma banca examinadora. Cada um destes componentes apresentam regulamento próprio, apresentado anexo a este Projeto Pedagógico. O Currículo Pleno do curso vigente contempla conteúdos que permitem ao acadêmico adquirir habilidades relativas às atribuições do Zootecnista, conferidas pela Lei Federal de nº 5.550 de 4/12/1968, e deverá ser integralmente cumprido pelo acadêmico, a fim de que ele possa qualificar-se para a obtenção do diploma, que lhe possibilita o registro profissional. 4.2 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL As diretrizes gerais contidas no Projeto Pedagógico do Curso de Zootecnia baseiam-se, fundamentalmente, no que dispõem a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei de nº 9.394, de 20.12.1996), em suas alterações e regulamentações; nas Diretrizes Curriculares do curso de Zootecnia aprovadas pela Resolução de nº 4 de dois de fevereiro de 2006, da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, do Ministério da Educação; no Regimento Geral da Faculdade de Ciências Agro-Ambientais – FAGRAM; e no Estatuto da Sociedade Nacional de Agricultura - SNA. 4.3 OBJETIVOS O Curso de Zootecnia tem como objetivo formar Zootecnistas com capacidade técnico-científica e responsabilidade social, aptos a promover, orientar e administrar a utilização e otimização dos diversos fatores que compõem os sistemas de produção, transformação e comercialização, em consonância com os preceitos de proteção ambiental. Além de planejar, pesquisar, desenvolver e aplicar técnicas, métodos e processos adequados à solução de problemas e à promoção do desenvolvimento sustentável; e estudar os princípios básicos e gerais da produção animal, com vistas ao aumento da produtividade. Envolve, também, o estudo da alimentação, da nutrição animal, do melhoramento genético, da reprodução, da sanidade, do manejo dos animais domésticos (bovinos de corte e leite, aves de corte e postura, suínos, eqüinos e outros animais) e do gerenciamento do agronegócio. O curso de Zootecnia visa formar técnicos de nível superior, capacitados a trabalhar em prol da melhoria da eficiência da produção de alimentos e de produtos de origem animal, respeitando e atendendo os interesses sociais da comunidade em que estiverem inseridos. Os Zootecnistas formados por este curso devem ser cidadãos conscientes de que a produção animal deve andar lado a lado com a preservação do meio ambiente. O Curso de Zootecnia busca atender não só o perfil do formado, como também, desenvolver competências e habilidades nos discentes e procurar garantir a coexistência entre teoria e prática, capacitando o profissional a adaptar-se às novas situações. 4.4 PERFIL DESEJADO DO EGRESSO O profissional egresso do Curso de Zootecnia deverá ter sólida formação científica e profissional geral que o capacite a absorver, desenvolver e aprimorar tecnologias que permitirão a atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade. O Zootecnista é o profissional responsável por garantir a sustentabilidade nas criações racionais de animais. Este deve ser dotado de consciência política e de visão crítica da conjuntura econômica, social, política e cultural da região onde atua, do país e do mundo. O Zootecnista é um profissional com sólida base de conhecimento científicos e tecnológicos e deve ser preparado para atuar nas seguintes atividades: Planejar, elaborar, executar e avaliar projetos zootécnicos ligados à produção animal, que devem otimizar a utilização dos recursos potencialmente disponíveis e as tecnologias socialmente adaptáveis; Prestar serviços de orientação, assessoria e consultoria técnica em todos segmentos da produção animal; Administrar e gerenciar atividades relacionadas ao agronegócio; Organizar atividades de extensão rural e de fomento à produção; Realizar pesquisas em produção animal e divulgar seus resultados; Responsabilizar-se pelos exames fenotípicos dos animais, para fins de inscrição em sociedades de registros genealógicos e em provas zootécnicas; Realizar análises químicas e físicas de matérias primas, rações e produtos utilizados na alimentação animal; Formular rações balanceadas para as diferentes espécies de animais; Assumir a responsabilidade técnica e a direção em fábrica de rações, incubatórios, alevinagem e outros segmentos produtivos da criação de animais domésticos; Supervisionar a implantação, a utilização e o manejo das pastagens naturais e cultivadas, com vistas à alimentação animal; Identificar e tipificar carcaças e avaliar as características da carne e os fatores que alteram sua qualidade; Avaliar e fazer peritagens relativas à produção animal, para fins administrativos de crédito e de seguros; Supervisionar e organizar tecnicamente exposições oficiais de animais; Executar o julgamento de animais em exposições oficiais; Atuar no desenvolvimento, na conservação e na transformação de derivados de produtos de origem animal; Desenvolver atividades cujo objetivo seja a preservação do meio ambiente, por meio da defesa da fauna e flora; Exercer a regência de cadeiras ou de disciplinas específicas da Zootecnia, em quaisquer níveis; Atuar na reprodução dos animais domésticos, em práticas nãocirúrgicas, e no melhoramento genético animal; Poder exercer direção de instituições de ensino, em quaisquer níveis; Implantar, utilizar e manejar corretamente as principais pastagens naturais e cultivadas utilizadas na alimentação animal; Detectar e identificar problemas comportamentais dos animais explorados economicamente; Identificar e realizar a tipificação e classificação de carcaças e avaliar as características organolépticas da carne e dos fatores que alteram sua qualidade; Promover a adaptação de animais em climas diferentes do de origem; Atuar na conservação e transformação de derivados de origem animal; Promover e aplicar medidas de fomento à produção animal; Desenvolver atividades na área de biotecnologia animal. A linha mestra do ensino visa à preparação do aluno de Zootecnia, capacitando-o nas principais técnicas produtivas, com forte embasamento nas questões gerenciais e de sustentabilidade econômica e ambiental, de mercado e política nacional e internacional de comercialização e produção de alimentos, relacionadas às características regionais fluminenses, sem, no entanto, deixar de atender as necessidades da sociedade brasileira e do país. 4.5 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS O currículo do Curso de Zootecnia busca oferecer condições a seus egressos para adquirirem competências e habilidades a fim de: projetar, coordenar, analisar, fiscalizar, assessorar, supervisionar e especificar técnico - economicamente projetos agroindustriais e do agronegócio, aplicando padrões e medidas de controle de qualidade; realizar vistorias, perícias, avaliações, arbitramentos, laudos e pareceres técnicos, com condutas, atitudes e responsabilidade técnica e social, respeitando a fauna e a flora e promovendo a conservação e a recuperação da qualidade do solo, do ar e da água, com uso de tecnologias integradas e sustentáveis para o ambiente; atuar na organização e gerenciamento empresarial e comunitário interagindo e influenciando nos processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de políticas setoriais; produzir, conservar e comercializar alimentos, fibras e outros produtos agropecuários; participar e atuar em todos os segmentos das cadeias produtivas do agronegócio; exercer atividades de docência, pesquisa e extensão no ensino técnico profissional, atividades de pesquisa e ensino superior, análise de dados, experimentação, ensaios, divulgação técnica e extensão; enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade e do mercado de trabalho, adaptando-se às situações novas e emergentes. 5 CURRÍCULO 5.1 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ZOOTECNIA DA FAGRAM Os conteúdos curriculares propostos neste Projeto Pedagógico são oferecidos na forma de disciplinas semestrais obrigatórias. São previstas também disciplinas optativas, oferecidas a partir da demanda dos discentes, visando maior flexibilização curricular. O módulo de disciplinas obrigatórias será composto por conteúdos essenciais aos campos da produção animal que fornecem o embasamento teórico-prático necessário para que o futuro zootecnista possa desenvolver suas atividades profissionais. O acadêmico deve ter aproveitamento em todas estas disciplinas, como pré-requisito para a conclusão do curso. O módulo de disciplinas optativas será composto por conteúdos complementares ligados direta ou indiretamente à produção sustentável de espécies de interesse zootécnico, com o objetivo de propiciar ao discente a caracterização de sua identidade profissional contribuindo para a complementação e o aperfeiçoamento de sua qualificação. Assim, o discente poderá eleger as áreas de conhecimento que se identifiquem mais com suas perspectivas profissionais, propiciando a flexibilização da Matriz Curricular. Além dos módulos citados como componentes curriculares, o Curso de Zootecnia possui como disciplinas obrigatórias uma de Estágio Curricular Supervisionado, uma de Trabalho de Conclusão de Curso e uma de Atividades Complementares oferecidas no décimo (último) período. O discente pode, a partir da aprovação pela Congregação, solicitar sua inclusão nestas disciplinas durante o nono semestre, desde que este apresente desempenho acadêmico condizente com este adiantamento de estudos. Não existe obrigatoriedade no cumprimento de mínimo de créditos das disciplinas optativas e estas não serão necessariamente oferecidas. A freqüência do oferecimento das disciplinas optativas dependerá das decisões da Congregação e da Coordenação do Curso, porém deve ocorrer sempre que houver pelo menos 15 alunos inscritos. A carga horária total, incluindo as disciplinas obrigatórias, as atividades complementares, o estágio supervisionado e o trabalho de conclusão de curso, necessária para o aluno que integralizar o Curso será de 3.990 horas. Não está compatível com o item lá de cima! A matriz curricular do Curso de Zootecnia proposta neste Projeto Pedagógico está apresentada na Tabela 1, a seguir. TABELA 1 – Matriz curricular do Curso de Zootecnia da FAGRAM NOME DA DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO C. H. 1º Período Anatomia Animal I 150 Bioestatística 30 Introdução à Zootecnia 60 Química Básica 60 Histologia Animal I 60 Informática Básica 30 Metodologia Científica 60 2º Período Anatomia Animal II 90 Bioquímica Básica 60 Embriologia 30 Genética e Evolução 60 Histologia Animal II 75 Biofísica 60 Microbiologia Geral 30 Técnicas de Redação Científica 30 3º Período Anatomia, Morfologia e Sistemática Vegetal 60 Bioquímica Aplicada 60 Desenvolvimento Sustentável 30 Exterior e Julgamento Animal Anatomia Animal I 60 Fisiologia Animal I 75 Genética Quantitativa Bioestatística 60 Práticas Profissional I - Ética e Metodologia Científica 60 comportamento profissional 4º Período Artropodologia e Protozoologia Veterinária 60 Economia e Política Agrária 60 Fisiologia Animal II Fisiologia Animal I 75 Anatomia, Morfologia e Fisiologia Vegetal 60 Sistemática Vegetal Prática Profissional I - Ética Prática Profissional II - A produção e o meio e Comportamento 60 ambiente Profissional Solos e Nutrição de Plantas Química Básica 75 5º Período Análise e Avaliação de Alimentos Química Básica 60 Projetos Estruturais Zootécnicos 60 Aqüicultura Animal 60 Solos e Nutrição de Plantas, Forragicultura 60 Fisiologia Vegetal Helmintologia e Zoologia aplicadas 60 Melhoramento Animal Genética Quantitativa 60 Prática Profissional III - A escolha da PP II - A produção e o meio 60 produção ambiente TABELA 1 – Matriz curricular do Curso de Zootecnia da FAGRAM (continuação) NOME DA DISCIPLINA 6º Período Biotécnicas da Reprodução Criação de Animais Selvagens Apicultura e Sericicultura Direito Ambiental e Agrário Mecanização Agrícola e manejo das pastagens Nutrição Animal Prática Profissional IV: Manejo Vegetal Bioclimatologia Tecnologia de pescado e derivados 7º Período Alimentação de Animais Monogástricos Alimentação de Animais Poligástricos Avicultura Bovinocultura Leiteira Caprinocultura e Ovinocultura Equideocultura Prática Profissional V: A Dieta 8º Período Avaliação e Tipificação de Carcaças Bovinocultura de Corte e Bubalinocultura Sociedade, Agricultura e Comunicação de Tecnologias Prática Profissional VI: Mercado, marketing e comercialização Suinocultura Tecnologia de Aves, ovos e mel Tecnologia de Leite e derivados PRÉ-REQUISITO C. H. Fisiologia Animal II 30 60 30 60 Forragicultura 60 Análise e Avaliação de Alimentos Prática Profissional III: A escolha da produção Microbiologia Geral Nutrição Animal Nutrição Animal Melhoramento Animal, Nutrição Animal Melhoramento Animal, Nutrição Animal Melhoramento Animal, Nutrição Animal Melhoramento Animal, Nutrição Animal Prática Profissional IV: Manejo Vegetal; Nutrição Animal Melhoramento Animal, Nutrição Animal 60 60 30 30 60 60 60 60 60 60 60 60 75 60 Prática Profissional V: A Dieta Melhoramento Animal, Nutrição Animal Microbiologia Geral Microbiologia Geral 60 60 30 60 TABELA 1 – Matriz curricular do Curso de Zootecnia da FAGRAM (continuação) NOME DA DISCIPLINA 9º Período Controle Integrado de Doenças Cunicultura Elaboração e Avaliação de Projetos Agropecuários Padrões e normas para indústria animal Prática Profissional VII- Gestão do Agronegócio Produção de Cães e Gatos Tecnologia de Carnes e derivados Tópicos Especiais em Zootecnia 10º Período Atividades Complementares Estágio Supervisionado Trabalho de Conclusão de Curso (*) CH: Carga Horária PRÉ-REQUISITO Melhoramento Animal, Nutrição Animal C. H. 30 30 60 Alimentação de Animais Monogástricos e de Poligástricos Prática Profissional VI: Mercado, marketing e comercialização Melhoramento Animal, Nutrição Animal Microbiologia Geral 30 60 60 75 30 120 30 30 5.2 TABELA DE EQUIVALÊNCIA DAS DISCIPLINAS As equivalências das disciplinas obrigatórias e optativas da estrutura curricular proposta com as das estruturas em vigor estão apresentadas nas Tabelas 2 e 3, a seguir. TABELA 2 – Equivalências da matriz curricular em vigor (Fluxo 1 – até 2007) com a proposta (Fluxo 3). DISCIPLINA DO FLUXO 1 (em DISCIPLINA DO FLUXO 3 (em C.H C.H. vigor até 2007) vigor a partir de 2009) . Alimentação de Animais ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES 60 60 Poligástricos ALIMENTAÇÃO DE NÃO Alimentação de Animais 60 60 RUMINANTES Monogástricos APICULTURA E SERICICULTURA 45 Apicultura e Sericicultura 30 AQUICULTURA 60 Aquicultura Animal 60 AVALIAÇÃO E TIPIFICAÇÃO DE Avaliação e Tipificação de 60 60 CARCAÇA Carcaças AVICULTURA 75 Avicultura 60 BIOCLIMATOLOGIA ANIMAL 45 Bioclimatologia 30 BIOFÍSICA 45 Biofísica 60 BIOQUÍMICA 45 Bioquímica Básica 60 60 BOTÂNICA GERAL e ANATOMIA Anatomia, Morfologia e + 60 VEGETAL Sistemática Vegetal 60 BOVINOCULTURA DE CORTE E Bovinocultura de Corte e 90 75 BUBALINOCULTURA Bubalinocultura BOVINOCULTURA DE LEITE 75 Bovinocultura Leiteira 60 CAPRINOCULTURA E 60 Caprinocultura e Ovinocultura 60 OVINOCULTURA CITOLOGIA E HISTOLOGIA GERAL 75 Histologia Animal I 60 DESENHO TÉCNICO I e 60 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DE + Projetos Estruturais Zootécnicos 60 USO ZOOTÉCNICO 30 30 DIREITO AMBIENTAL e DIREITO + Direito Ambiental e Agrário 60 AGRÁRIO 30 ECOLOGIA E MANEJO DOS 60 Criação de Animais Selvagens 60 ANIMAIS SILVESTRES ECOLOGIA GERAL e 60 CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS + Desenvolvimento Sustentável 30 NATURAIS 45 ECONOMIA AGRÁRIA 45 Economia e Política Agrária 60 Embriologia (Optativa) 30 Embriologia 30 EQUIDEOCULTURA 60 Equideocultura 60 ESTATÍSTICA BÁSICA 60 Bioestatística 30 EXTERIOR E RAÇAS e JULGAMENTO DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS Fisiologia Animal I Fisiologia Animal II FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO E INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL FISIOLOGIA VEGETAL FORRAGICULTURA E PASTAGENS 60 + 45 60 60 60 Exterior e Julgamento Animal 60 Fisiologia Animal I Fisiologia Animal II 75 75 Biotécnicas da reprodução 30 45 Fisiologia Vegetal 60 Forragicultura 45 FUNDAMENTOS DE SOLO e + Solos e Nutrição de Plantas FERTILIDADE DO SOLO 60 GENÉTICA BÁSICA 60 Genética e Evolução GENÉTICA QUANTITATIVA 45 Genética Quantitativa 30 INSTALAÇÕES ZOOTÉCNICAS, +45 Elaboração e Avaliação de Projetos ADMINISTRAÇÃO RURAL e + Agropecuários PLANEJAMENTO PECUÁRIO 45 INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA 30 Informática Básica INTRODUÇÃO À ZOOTECNIA 30 Introdução à Zootecnia 60 MÁQUINA E MOTORES e Mecanização Agrícola e manejo + FORRAGICULTURA E PASTAGENS das pastagens 60 MELHORAMENTO ANIMAL 45 Melhoramento Animal METODOLOGIA DA PESQUISA 30 Metodologia Científica CIENTÍFICA MICROBIOLOGIA GERAL 60 Microbiologia Geral NUTRIÇÃO ANIMAL 60 Nutrição Animal 30 QUÍMICA BÁSICA e QUÍMICA + Química Básica ORGÂNICA 30 QUÍMICA FISIOLÓGICA 60 Bioquímica Aplicada Sociedade, Agricultura e SOCIOLOGIA RURAL 30 Comunicação de Tecnologias SUINOCULTURA E CUNICULTURA 90 Cunicultura SUINOCULTURA E CUNICULTURA 90 Suinocultura Técnicas de Redação Científica 30 Técnicas de Redação Científica (Optativa) Tópicos Especiais em Zootecnia 60 Tópicos Especiais em Zootecnia 60 60 75 60 60 60 30 60 60 60 60 30 60 60 60 60 30 60 30 30 TABELA 3 – Equivalências da matriz curricular em vigor (Fluxo 2 - 2008) com a proposta (Fluxo 3). 5.3 EMENTÁRIO As ementas das disciplinas propostas neste Projeto Pedagógico para o Curso de Zootecnia são relacionadas a seguir. ADMINISTRAÇÃO RURAL Evolução histórica da ciência da administração. A empresa rural e o seu campo de atuação. O empresário rural e suas habilidades. Planejamento estratégico e organização da empresa rural. O processo administrativo: direção e controles na empresa rural. Os recursos da empresa rural: humanos, materiais e financeiros. Noções de contabilidade rural. Legislação trabalhista rural. AGROMETEOROLOGIA E BIOCLIMATOLOGIA ZOOTÉCNICA Agrometeorologia: Conceitos gerais. Importância do tempo e do clima para a agricultura. A meteorologia como ciência. Movimentos da Terra. Vapor d’água na atmosfera. Temperatura do ar e do solo. Radiação solar. Evapotranspiração. Balanço hídrico climatológico. Fenômenos atmosféricos adversos. Bioclimatologia Zootécnica: Introdução à bioclimatologia. Mecanismos de transferência de energia térmica. Ambiente e conforto térmico. Termorregulação. Caracteres anátomo-fisiológicos de adaptação. Índices de adaptação e de conforto térmico. Efeito do ambiente tropical sobre a produção, reprodução e saúde dos animais. 5.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA, COMPLEMENTAR E INDICADA 5.4 POLÍTICA DE IMPLANTAÇÃO DO NOVO CURRÍCULO O novo currículo do Curso de Zootecnia será implantado em 2009 para os acadêmicos matriculados no 1º período do Curso, isto é, para aqueles que estão matriculados no Curso de Zootecnia com ingresso no início do ano. Para aqueles alunos matriculados no Curso de Zootecnia com ingresso nos anos anteriores o Projeto Pedagógico permanecerá o mesmo em vigor atualmente. Compete ao Coordenador do Curso elaborar o Plano de Estudos de cada acadêmico matriculado com vistas ao cumprimento da nova estrutura curricular de acordo com a tabela de equivalência apresentada na Tabela 2, quando for o caso. 6 SISTEMA DE AVALIAÇÃO 6.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM O desempenho do discente nas disciplinas é avaliado basicamente por dois elementos: o controle de freqüência e a verificação da aprendizagem do acadêmico. O controle de freqüência é da competência do professor responsável pela disciplina, o qual deve fazer o acompanhamento das presenças e divulgá-las através das “Ata de Prova” ao discente juntamente com a nota atribuída. A verificação da aprendizagem do acadêmico, ou melhor, a avaliação do processo ensino aprendizagem é feita de acordo com o descrito no Plano de Ensino da disciplina apresentado aos discentes no início de cada período letivo. Nos Planos de Ensino das disciplinas, procura-se respeitar a autonomia didático-pedagógica do Professor no estabelecimento dos instrumentos de avaliação do processo ensino aprendizagem, ou seja, cabe ao Professor a definição das modalidades de trabalhos acadêmicos; porem este deve ser coerente com a concepção do Curso. Os instrumentos de avaliação do processo ensino aprendizagem mais praticados são: provas escritas, trabalhos escritos resultantes de pesquisa bibliográfica, seminários, relatórios de aulas práticas e provas orais, realizados de forma individual ou em grupo. Em cada disciplina, o Plano de Ensino deverá prever, no mínimo, duas avaliações escritas por semestre (N1 e N2), uma avaliação de 2ª chamada (N3) e uma avaliação final (N4). O professor deverá consignar a cada avaliação do acadêmico grau numérico de 0,0 (zero virgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Para ser considerado aprovado na disciplina, o discente deverá obter o mínimo de 75% de freqüência e média aritmética simples entre duas avaliações (N1 e N2 ou N1 e N3 ou N2 e N3) mínima acima de 7,0 (sete vírgula zero). Caso esta média esteja entre 5,0 (cinco virgula zero) e 6,9 (seis vírgula nove), o aluno poderá se submeter à avaliação final (N4), desde que observada a freqüência mínima de 75%, cuja nova média aritmética simples das três notas (N1 + N2 + N4 ou N1 + N3 + N4 ou N2 + N3 + N4) deverá ser superior a 5,0 (cinco vírgula zero). A Coordenação do curso deve trabalhar junto aos professores no sentido de promover um aprimoramento dos instrumentos de avaliação, de forma que seja contemplada não só a avaliação somativa, que busca descrever o desempenho do aluno no domínio de um conteúdo, mas também a formativa, que visa adequar, melhorar ou corrigir erros no processo de aprendizagem. As disciplinas de Estágio Supervisionado, de Trabalho de Conclusão de Curso e de Atividades Complementares apresentam regulamento próprio quanto à avaliação do desempenho acadêmico, apresentados nos Anexos deste documento. 6.2 SISTEMA DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO Em cumprimento a Lei de n° 10.861, de 14.04.2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), que visa assegurar a avaliação de instituições, de cursos e de desempenho acadêmico dos estudantes, a FAGRAM designou uma equipe para compor a Comissão Própria de Avaliação (CPA), que vem constantemente trabalhando na elaboração, adequação e aplicação de instrumentais que permitam a auto-avaliação dos cursos e da instituição. A referida comissão é composta por docentes, técnico-administrativos e discentes, havendo para cada titular um suplente. A CPA disponibiliza aos ingressantes, discentes e egressos instrumentais que geram um sistema de coleta de informações permanente, abastecido com dados a serem avaliados pelo coordenador do curso, pelos docentes e pelos discentes. Os resultados gerados por esta avaliação permitem a consecução da auto-avaliação do curso e da instituição, de acordo com o que é previsto no SINAES, e possibilitam que a administração didático-pedagógica do curso promova melhorias neste. A cada ano a CPA estabelece um cronograma com ações necessárias para a coleta das informações e este se encerra com os resultados das análises dos dados obtidos e a elaboração de um relatório de atividade da CPA com as informações necessárias para uma adequada gestão e organização acadêmico administrativa do curso. A Coordenação do Curso, junto com a Congregação, realiza, também, reuniões, com periodicidade pelo menos semestral, com o corpo docente e discente, visando identificar eventuais problemas e adotar ou indicar possíveis soluções. Estas reuniões têm como pauta principal a avaliação de disciplinas, de professores, de alunos, da infra-estrutura da instituição, da administração do curso e da instituição, enfim, de todos os aspectos que de alguma forma podem influenciar na qualidade do curso. As reuniões devem gerar medidas, democraticamente discutidas, para solucionar os problemas existentes. O acompanhamento de egressos é feito através de um instrumento elaborado pela CPA, que fornece informações que permitam traçar um panorama do destino dos profissionais formados pelo curso. A aplicação deste instrumento é feita anualmente através do envio do questionário via postal com envelope pré-pago para devolução deste e deve resultar num relatório da CPA à Coordenação do curso. É de responsabilidade do Diretório Acadêmico a manutenção da Associação de Ex-Alunos da FAGRAM, responsável pela atualização dos dados e endereços de contato destes ex-alunos. 6.3 PROJETO INSTITUCIONAL DE AVALIAÇÃO DE CURSO De acordo com o informado no item anterior, a CPA criou e implementou um sistema de avaliação interna, que possibilitou a Autoavaliação do curso e da instituição. Os primeiros resultados apontam para o elevado nível de satisfação dos envolvidos com a FAGRAM nas diferentes dimensões e, a partir deste, vêm sendo divulgados regularmente a cada ano. O sistema de avaliação elaborado contempla as diversas dimensões como organização do curso, corpo social e infra-estrutura logística. O Curso deve ser submetido à avaliação externa de acordo cronograma estabelecido pela CONAES/INEP (Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira). A avaliação externa é realizada por Comissão Externa de Avaliação de Curso, designada pelo INEP, constituída por especialistas na área de conhecimento, cadastrados e capacitados pelo INEP. A avaliação externa segue o que determina a Lei de n° 10.861, de 14.04.2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Em 2002, o Curso foi submetido à avaliação externa para reconhecimento, quando recebeu o conceito “B”. Obedecendo ao ciclo avaliativo estabelecido pela CONAES, o Curso deve ser novamente submetido a avaliação externa para renovação de reconhecimento em 2006. A avaliação externa do desempenho dos estudantes do Curso de Zootecnia é realizada periodicamente mediante a aplicação do ENADE (Exame Nacional de Desempenho Discente) pelo INEP, também previsto pelo SINAES. 7 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AO ENSINO DE GRADUAÇÃO 7.1 ESTÁGIO SUPERVISIONADO (INCORPORAR AS INFO’S AQUI) O Estágio Supervisionado foi criado como atividade pedagógica do processo educacional para possibilitar ao aluno complementar sua formação acadêmica, desenvolvendo habilidades e aplicando os conceitos teóricos em situações reais de sua futura profissão. Integra um conjunto de atividades de treinamento prático, aprimoramento técnico, cultural, científico e de relações humanas desenvolvidas em local genuíno de trabalho, dentro das mais diversas áreas e campos de atuação da zootecnia. Este conjunto de atividades do Estágio é programado e supervisionado por membros do corpo docente do Curso de Zootecnia da FAGRAM através do Núcleo de Estágio. O Estágio Supervisionado será oferecido com disciplina no último período do Curso e terá uma carga horária total de 150 horas. A avaliação do discente será feita através de um Relatório de Atividades quando será levada em conta, também, a avaliação dos profissionais orientadores no local de estágio. O Estágio Supervisionado pode ser desenvolvido em duas modalidades: Estágio Supervisionado Interno por professores e dentro do Campus da FAGRAM; ou Estágio Supervisionado Externo em Instituições Conveniadas com a SNA/FAGRAM. O Estágio Supervisionado Interno, para o caso de integralização dos créditos, pode substituir o Estágio Supervisionado Externo, não necessitando do Termo de Compromisso de Estágio. Esta modalidade de estágio é disponibilizada aos discentes desde o primeiro período de ingresso e durante todo o curso. Isto ocorre uma vez que os acadêmicos da FAGRAM, em grande parte, possuem compromissos de trabalho particular no período tarde e noite e, por sua vez, não conseguem conciliar os horários estabelecidos pelas entidades conveniadas oferecedoras de estágio com os de suas responsabilidades estabelecidas em contrato trabalhista. Além disso, a maioria dos discentes possui perfil urbano. A coordenação administrativa do Estágio Supervisionado ficará a cargo do Núcleo de Estágio e do professor responsável pela disciplina e sua regulamentação encontra-se anexa a este Projeto Pedagógico. 7.2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O Trabalho de Conclusão de Curso é uma atividade pedagógica do processo educacional que visa possibilitar ao aluno complementar sua formação acadêmica, desenvolver e aperfeiçoar habilidades inerentes a sua futura profissão. A disciplina de TCC pode ser cursada pelos alunos a partir do 8º semestre e o TCC em si pode constar de Pesquisa Inédita, cujo projeto e custeio deve ser apresentado e aprovado pelo Núcleo de Pesquisas e pela Comissão de Ética no Uso de Animais (se for o caso); ou de Revisão Bibliográfica de assunto inédito ou de importância relevante para a formação do profissional. No primeiro caso (pesquisa) deve obrigatoriamente dar origem a um trabalho publicado em periódico reconhecido pela CAPES/CNPq ou Anais de Congresso, cuja aprovação já tenha sido efetivada. 7.3 ATIVIDADES COMPLEMENTARES As atividades complementares oferecidas, em diferentes modalidades, buscam aumentar as oportunidades de aprendizagem aos discentes, de maneira a complementar o currículo obrigatório da FAGRAM para o atendimento às diretrizes curriculares e/ou à expectativa dos discentes. As atividades complementares são atividades culturais, técnicas e/ou científicas que cooperam no desenvolvimento de habilidades e competências, estimulam a busca pelo saber (incentivo ao perfil “buscador”) e a independência intelectual dos discentes e, contemplam a transdisciplinaridade, a interdisciplinaridade e a liberdade de opção do aluno para complementação de seu perfil profissional. Estas atividades opcionais podem ou não ser realizadas dentro da Faculdade. A FAGRAM poderá reconhecer atividades fora do ambiente acadêmico. As atividades complementares quando oferecidas pela FAGRAM, visam atender as demandas por conhecimento, a oportunizar o contato com temas da atualidade, com as novas áreas de atuação do profissional zootecnista e com o objeto de estudo – o animal, em várias situações particulares e distintas. Estas atividades são planejadas para enriquecer, atualizar e complementar os estudos pelos discentes na área de Zootecnia, que é de natureza dinâmica e encontra-se em constante evolução. As Atividades complementares são atividades desenvolvidas dentro ou fora da FAGRAM e podem incluir monitoria, estágios extracurriculares, grupos de estudo, projetos de pesquisa, iniciação científica, projetos e atividades de extensão e eventos (*): palestra, curso, visita técnica, semana acadêmica, seminário, congresso, conferência, exposição e/ou feira agropecuária, participação como juiz auxiliar em julgamento animal; além de disciplina cursada em outra instituição de ensino. Cabe ao Núcleo de Estágio e de Extensão a oferta, a regulamentação, a gestão, a operacionalização e o acompanhamento das atividades complementares pertinentes à sua atividade. Ao final de cada semestre os Núcleos ficam responsáveis pelo envio do relatório circunstanciado com os documentos comprobatórios à Coordenação de Curso para acompanhamento e ao Registro Acadêmico, para confecção do histórico complementar e a se for o caso emissão do certificado da atividade para os alunos. Sugere-se certa diversificação destas atividades complementares entre atividades científicas, didáticas, práticas e sociais entre outras, cujas cargas horárias mínimas estão previstas no Regulamento próprio destas atividades; e que estas sejam realizadas pelos discentes ao longo do curso desde os primeiros períodos. 7.4 PARTICIPAÇÃO DO CORPO DISCENTE NA AVALIAÇÃO DO CURSO A CPA disponibiliza um instrumento para captação da opinião dos docentes sobre a IES. Da mesma forma, através de relatórios confidenciais a CPA informa ao docente sobre os resultados sua avaliação pelos discentes. Os resultados gerados pelos diferentes instrumentos permitem a consecução da avaliação do Curso, possibilitando que a administração didático-pedagógica promova melhorias neste. A CPA, a Coordenação de curso e a Congregação devem trabalhar para que ocorra um aperfeiçoamento constante destes instrumentos, principalmente nos aspectos relacionados com a atuação e desempenho dos docentes e a inter-relação professor-aluno. Além do que foi apresentado anteriormente, a Coordenação do Curso, junto com o Núcleo Docente Estruturante realiza reuniões com periodicidade mínima semestral com o corpo discente, visando identificar eventuais problemas e adotar ou indicar possíveis soluções. Estas reuniões têm como pauta principal a avaliação de disciplinas, de professores, dos próprios alunos, da infra-estrutura da instituição, da administração do curso e da instituição, enfim, de todos os aspectos que de alguma forma podem influenciar na qualidade do curso. 7.5 PARTICIPAÇÃO DO CORPO DISCENTE NAS ATIVIDADES ACADÊMICAS Os discentes da FAGRAM têm a oportunidade de e são incentivados à participação em diferentes atividades acadêmicas: Monitoria de Ensino de Graduação. Monitoria de Extensão. Programa de Iniciação Científica. Projetos de Pesquisa. Projetos de Ensino. Projetos de Extensão. Empresa Júnior. Diretório Acadêmico. Programa Trainee. 8 DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS PEDAGÓGICOS A FAGRAM disponibiliza as seguintes estruturas desenvolvimento de materiais pedagógicos pelos professores: para o Apoio técnico de informática – para auxílio na editoração de apostilas que servem de suporte didático às aulas. Livraria e fotocopiadora – para comercialização do material didático. Sala de informática destinada aos alunos. Biblioteca – para servir como fonte de informações para elaboração do material didático próprio. 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS 10 ANEXOS ANEXO 1- REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE ZOOTECNIA ANEXO 2 - REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) EM ZOOTECNIA ANEXO 3 - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE ZOOTECNIA