MIMARTE festival de teatro de braga 2 a 11 julho 2015 | 21h45 2 julho Rossio da Sé | C. Calouste Gulbenkian Braga ’’Bonequinhas de Ópera’’ As alunas de Canto do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga propõe-se apresentar uma história que viajará por diferentes óperas. As personagens serão bonecas de corda que se fascinam com a visão de uma maçã. A maçã dá-lhes vida mas o destino não lhes perdoa e voltam a ser bonecas! Alunos: Ana Martins Iriarte, Constança Branco, Diana Pinto, Frederica Miranda, Juliana Campos, Maria Ana Peixoto, Maria João Fernandes, Maria Raquel Mendes, Rita Duarte P ro f e s s o re s : C r i s t i n a G o n ç a lve s , F i lo m e n a Vasconcelos, Marta Oliveira, Serafim Barreira Entrada livre Rossio da Sé | Cendrev ’’Este (s) Auto (s) que ora vereis… uma viagem com Mestre Gil’’ 3 julho Este ano de 2015 fazemos quarenta anos, temos de voltar ao Gil Vicente! Longe vai esse Junho de 1978 em que o Mário Barradas montou “O velho da Horta”... depois mais dezanove espetáculos de Gil Vicente integraram a programação da companhia ao longo destes quarenta anos, dando corpo ao Painel Vicente, um dos projetos que ele considerava estruturante para esta companhia. Porque tempos de comemoração são também tempos de reflexão, de balanço sobre as opções artísticas tomadas, queremos “revisitar” algum desse corpus vicentino que se tornou “nosso”. (…) Rosário Gonzaga Autor: Gil Vicente Encenação e cenografia: Rosário Gonzaga e Victor Zambujo Interpretação: Maria Marrafa, Jorge Baião e Rosário Gonzaga Entrada livre Protocolo de colaboração entre a Companhia de Teatro de Braga e o Município de Braga. 4 julho Rossio da Sé | Teatro Montemuro ’’Caídos do Céu’’ Conhecidos santos chegam à terra, num estranho portal. De acordo com as regras estatutárias têm agora a possibilidade de desfrutarem de umas merecidas férias. É lhes dada a possibilidade de concretizarem sonhos nunca alcançados, uma outra profissão, descobrir novos horizontes. Numa desenfreada vontade descobrem a praia, o futebol, o álcool, demasiadas tentações para querer voltar… E nessa hora, na hora do regresso tudo se complica quando um não aparece. Encenação: Peter Cann Interpretação: Abel Duarte, Eduardo Correia, Frankie Fox, Paulo Duarte e Ricardo Rocha Entrada livre Rossio da Sé | Nova Comédia Bracarense ’’Morgado de Fafe Amoroso’’ 5 julho O “Morgado de Fafe amoroso” apresenta-se ao público como uma das peças mais representativas do teatro camiliano. Para tal, o autor recupera o tema do casamento e as suas implicações no seio de uma sociedade cada vez mais regrada por convenções e etiquetas, estabelecendo desta forma o confronto entre os vários estratos sociais, de que D. Vicência e Pôncia do Rosário, por um lado, e João Álvares e o Morgado de Fafe, por outro, servem de exemplo. Em resumo, esta farsa tem os ingredientes neces-sários para se tornar num espetáculo teatral diver-tido em que a paródia e o burlesco se entrelaçam à medida que a ação se vai desenrolando. José Manuel Barros Encenação: Fernando Pinheiro. Produção: Nova Comédia Bracarense Interpretação: Vasco Oliveira, Diamantino Esperança, António Manuel, José M. Barros, Miguel Araújo, Fátima Araújo, Ana Rita, Matilde, Diana, Agostinho Entrada livre // M/6 6 julho Rossio da Sé | La Nave del Duende ’’Wangari la niña árbol’’ Um guarda-florestal resiste a aceitar a derrota perante a paisagem calcinada de um incêndio florestal. Recorda a fábula que ouviu contar a Wangari Maathai, a Mulher Árvore; a fábula do humilde colibrí, que apesar do rigor dos lumes do bosque, continua levando com o seu bico uma gota de água, porque faz o melhor que pode. Assim nos aproximamos de Nyeri, uma população Kikuyu no coração de África, sob o olhar sagrado do monte Kenia, onde a menina Wangari Maathai dá os seus primeiros passos, começa a descobrir a beleza da Terra e os ciclos da vida e da morte. A menina Wangari devolve a esperança a quem, como o guardaflorestal, acredita no voo do colibrí. “No hay gestos pequeños” - Noam Chomsky Direção: Cristina Silveira Dramaturgia: Itziar Pascual Interpretação: Cristina Pérez; Elena Lucas; Amelia David; Elena Sanch Entrada livre // Duração 60 Protocolo de colaboração entre a Companhia de Teatro de Braga e o Município de Braga. Rossio da Sé | Jangada Teatro ’’American Way’’ 7 julho “American Way” constrói-se numaespécie de paisagem cénica despojada, onde o elemento primordial é a mala de viagem. É um espetáculo multidisciplinar, assente numa narrativa cujo tema central é a emigração. A projeção videográfica lembra a tradição migrante do português, a música original convoca a atualidade do tema. Os personagens da peça escalpelizam virtudes e defeitos do ser português. Dramaturgia e Encenação: Fernando Moreira Interpretação: Marcela costa; Rita Calatré; Susana Morais; Vítor Fernandes e Xico Alves Entrada livre // M/12 // Duração 75’ 8 julho Rossio da Sé | Teatro das Beiras ’’Loa, Xácara e bugiganga’’ A trama desenvolve-se à volta de uma companhia de atores que após a representação de um auto sacramental, os atores, uma vez terminada a representação num lugar e sem tempo para se desmaquilharem e mudarem de figurinos dos personagens para as suas próprias roupas, viajam para outra localidade onde são esperados para uma nova representação. Durante a curta viagem e após um acidente com a carroça dos cómicos, estes encontram um Caminhante que esgotado de cansaço adormeceu sob a sombra de uma árvore à beira do caminho. O Caminhante acordado do seu sonho pelo acidente, incapaz de decifrar o que está a acontecer no momento, não consegue distinguir o que lhe é dado a ver e ouvir. Será sonho ou realidade? Encenação: Gil Salgueiro Nave Interpretação: Adriana Pais, Marco Ferreira, Pedro Damião, Silvano Magalhães e Sónia Botelho Entrada Livre // M/12 Protocolo de colaboração entre a Companhia de Teatro de Braga e o Município de Braga. Rossio da Sé | PIF'H ’’Agora’’ 9 julho Os atores do PIF’H reúnem em finais de setembro de 2014 e pouco depois encontram-se com textos que falam das nossas crises. A moeda, a guerra, a política, a propaganda, a vida e a alegria... O teatro é uma arte e o que queremos dizer confunde-se com aquilo que vivemos: o teatro no corpo pensativo do ator, o espaço vazio e o tempo, o andamento, o ritmo, o acesso a uma luz de entendimento que procuramos no espetáculo. O coro canta e, apesar da morte que se levanta, o teatro celebra a intensidade da existência e por isso se representa com alegria. AGORA! Encenação: José Miguel Braga Interpretação: Alexandra Oliveira; Alexandre Fernandes; Brice de Sousa; Camilo Silva; Carolina Coelho; Júlio Vilas Boas; Pauline Nascimento; Rita Mariz; Ruben da Silva; Tatiana Silva Entrada livre // Apoio: ESAS Escola Secundária Alberto Sampaio 10 julho Theatro Circo | Sola do Sapato Produções ’’Sílvia’’ Gonçalo e Catarina entraram numa fase nova das suas vidas. Os filhos foram para a universidade e o casal mudou-se para Lisboa. Mas Gonçalo não está feliz. Odeia o seu trabalho e precisa de algo mais na sua vida. Até ao dia em que encontra Sílvia. Sílvia é jovem, linda, divertida, e sente um amor à primeira vista por Gonçalo. A ligação entre os dois é tão forte que Gonçalo decide levar Sílvia para casa, o que não agrada de todo Catarina. É que Sílvia deixa pelo no sofá. Bebe água da sanita. É inconveniente para as visitas. E ladra. Encenação: Almeno Gonçalves Interpretação: Heitor Lourenço, Manuela Couto, Paulo Pires e Gabriela Barros Produção: Maria João Alves e Cátia Sousa Sola do Sapato Produções e Margem Narrativa-Associação Cultural €5 // M/12 Rossio da Sé | Peripécia Teatro ’’Fardo’’ 11 julho “Fardo” é uma criação de Inverno - A estação da morte. A estação do sono. Onde se sonham outras vidas. No princípio nada mexe, tudo dorme. Tudo morto… Ou tudo sonha: É Inverno. Fardos de palha, árvore seca, lenha, máscaras. Tudo em letargo, à espera da vida. Morrem aldeias. Morrem aqueles que ficam nelas. Mas antes, dormem e sonham. “Fardo” é um ritual de Inverno. Um Entrudo feito sonho. Um ritual de passagem entre o sonho e o térreo, entre a vida e a morte, entre o nada e o riso, que espera o despertar de uma Primavera. Um sonho reparador onde se reúnem forças para um novo ciclo. Um ciclo de melhores colheitas. Um ciclo mais justo. Um ciclo mais perfeito. Criação: Ángel Fragua, Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho; Hernán Gené Interpretação: Ángel Fragua e Sérgio Agostinho Entrada livre M/12 cm-braga.pt | facebook.com/events/392820717595613/