Anno II
Petropolis
19 de Março
de
papel sem ao m e n o s l a n ç a r - l h e um
olhar, matteu-o n e g l i g e n t e m e n t e 110
bolso d a s calças e a g r a d e c e u com
um soreiso, ao b a r ã o , c o n f u s o i d e a n te de t ã o d e s d e n h o s a attitude. " V f á
No g u a r d a r o u p a do Conde RotclT
kirch, H a r r y escolheu t e r n o s comp l e t a m e n t e novos e em t a n t a s occ a s i õ e s s e m o s t r o u cheio de tal distincção que a felicidade do Conde
por t e r como c o m p a n h e i r o u m a p e r sonalidade t ã o illustre, é r a indescriptivel.
H
ARRY DOMELA, q u e está a c t u a l m e n t e p o s a n do p a r a um film n a s
ensolaradas
regiões
da Califórnia, publicou a s s u a s m e m o r i a s . E' um livro
curiosíssimo, cheiò de e n s i n a m e n t o s
psychologicos que d e v e r i a m s e r
b a s t a n t e m e d i t a d o s . Quem se n ã o
recorda da extraordinaria aventura
em que e s t e v e mettido e s s e r a p a g ã o ,
recolhendo as maiores homenagens
de toda a Allemanha m o n a r c h i s t a ?
A a v e n t u r a d e m o n s t r a que, m á o
g r a d o a revolução, m á o g r a d o a
t r a n s f o r m a ç ã o o p e r a d a no r e g i m e n ,
um u n i f o r m e ou um titulo altisonante c o u s e r v a m s e m p r e na patria do
R h e n o o p o d e r de i n f l a m m a r os cor a ç õ e s , de impor muito r e s p e i t o e
de nbolir t o d a s as f a c u l d a d e s de um
julgamento sensato.
Ora, s u c c e d e u que H a r r y Domela,
joven de b o a familia originaria da
Kurlandia, sahindo da p r i s ã o pela
s e g u n d a vez, t e v e a felicidade de
e n c o n t r a r t r a b a l h o n u m a g r a n j a de
B r a n d e n b u r g o . Porém, q u a n d o se
tem finas e b r a n c a s mãos, q u a n d o
se é um bello rapaz, j o v e n e sem
es^rupuIos, é natural que se procure fazer cousa mais consentânea
com e s s a delicadeza. H a r r y decidiu
d e s p e d i r - s e e tocou p a r a H a m b u r g o ,
em vão, p r o c u r o u collocar-se. n a s
e m p r e z a s de t r a n s p o r t e s eléctricos,
ou como c a m a r e i r o e m f e r r o v i a s .
U m a noite, ouviu um piano a t o c a r
u m a c a n ç ã o da B a v i e r a e p a r a lá
seguiu. Novas d t c e p ç õ e s : os negoc i a n t e s batiam-lhe com a p o r t a no
nariz, r e c u s a n d o os s e u s conhecim e n t o s technicos- -Mn limpeza de
e s c r e v e r . Tocou para Monaco : a
m e s m a cousa. E e n t ã o p e n s o u n a
morte.
•
Mas um joven n ã o d e i x a que por
muito t e m n o o dominem t ã o tétricos
p e n s a m e n t o s . O s o r r i s o voltou-lhe
a o s la' ios, q u a n d o s e g u i a ao longo
d a e s t r a d a que leva a Heidelberg.
Como se sabe, o c o r p o discente dessa Universidade é recrutado entre a
m a i s p u r a n o b r e z a d a Kurlandia,
que elle c o n h e c i a um pouco, de nome.
E n v e r g o n h a d o p o r c a u s a de seu
t e r n o azul, t o r n a d o brilhante, pelo
uso, os b o t õ e s faltando no collete,
Harry poliu as b o t i n a s e m p o e i r a d a s ,
r e p a s s a n d o - a s na h e r v a h ú m i d a de
orvalho á beira d a e s t r a d a . Depois,
sem hesitar, dirigiu-se p a r a o r e s t a u r a n t Seppl, f r e q u e n t a d o pelos
universitários. Ao porteiro perguntou pelo proprietário, com tal entono de a u c t o r i d a d e e importancia,
que elle proprio s e s u r p r e h e n d e u .
Veiu o dono.
— Mande c h a m a r o p r e s i d e n t e do
Corpo d e Saxe-Borussi,
disse
com f i r m e z a H a r r y .
— Mas... a quem t e n h o a honra...?
— Principe Von Lieven !
A molla a u t o m a t i c a que cada ted e s c o e s c o n d e nos rins e que m a i s
f a c i l m e n t e funcciona nos hoteleiros,
TV. 81
ic)33
A Realidade e a Fabula
dobrou em dois o b r a v o proprietário,
numa enorme e exagerada revertncia. Alguns s e g u n d o s depois, o Conde Von Rotchkirch-Trach precipitava-se n a sala. H a r r y falou :
— Eu sou a j u d a n t e do 4 o Regimento de Cavallaria da G u a r n i ç ã o de
Potsdam ; a c t u a l m e n t e , em gozo de
licença- Meu i r m ã o mais m o ç o d e v e
vir e s t u d a r em Iieidelberg. Naturalm e n t e tem i n t e n ç ã o de f a z e r p a r t e
do v o s s o corpo Q u e r i a Conde q u e
m e i n f o r m a s s e s o b r e as condições
de a d m i s s ã o .
H a r r y e s c u t a v a , com p r a z e r , o
t i m b r e p r e c i s o d a p r ó p r i a voz.
— Honradíssimo... Alteza, h o n r a díssimo... balbuciou o Conde Von
Rotchkirch, primeiro p r e s i d e n t e do
Corpo de Saxe-Borussi.
Introduzirain-no na Sala de Ar-
mas ; fizeram-no p r o m e t t e r que á
noite assistiria á r e u n i ã o dos estud a n t e s e j u r a r que d u r a n t e a s u a
p e r m a n e n c i a em H e i d e l b e r g n ã o faria, r e f e i ç ã o a l g u m a f ó r a dali. O
> principe» cheio de b e n e v o l ê n c i a
p ometteu.
— A v o s s a amabilidade me vem
f e l i z m e n t e ém a j u d a . Não m e r e s t a m
sinão 50 pfennings, e m q u a n t o esper o o c h e q u e que me d e v e m m a n d a r
de P o s t d a m .
A c o m p a n h i a riu, g o s t o s a m e n t e ,
da a v e n t u r a
um «Principe» Von
Lieven com icincoenta p f n n i n g s ! —
e um B a r ã o Von H e r z b e r g , q u e pass a v a toda a vida o c i o s a m e n t e n a s
salas da Associação, firmou immed i á t a m e n t e um c h e q u e em b r a n c o
a p r e s e n t a d o i> Ha?ry numa s- lva de
p r a t a . H a r r y a p a n h o u o p e d a ç o de
Eu sou ajudante do 4o Regimento de
Cavallaria da guarnição de Potsdam...
*
* *
Na noite de Carnaval, o Conde
Von Arnim-Boiízembourg chegou,
como todos os a n n o s fazia, a Hei
delberg, p a r a p a s s a r a s f e s t a s no
meio dos Saxe-Borussi, e s p e r a n ç a
viva da A l l e m a n h a maior. E r a o presidente h o n o r á r i o da
Associ ação
c u j a s c o r e s u s a v a . S o b r e a su.t enorm e c a b e ç a g e r m a n i c a , de Cabello
cortado á escovinha, o «berct» est u d a n t i n o lhe d a v a um a r i m m e n s a m e n t e comico.
Mas que orgulho p a r a os S a x e B o r u s s e p o d e r e m a p r e s e n t a r - l h e um
«principe» authentico.
— Ah, Alteza!... Vós Vós!... (A respiração c h e g a v a a faltar-lhe) Vós
sois official do 4 o Regimento de Cavallaria... Potsdam ! Alteza! T a m bém eu... ha tempos... a n t e s da guerra... V o s s a Alteza é muito j o v e n
p a r a o poder recordar... Mas eu ten'10 ó p t i m a s r e l a ç õ e s de a m i z a d e
com o C o r o n e l ! E a s e n h o r a do capitão Von Zieffel, s a b e : s , aquella.
magnifica creatura... dae-me noticius
suas...
Sèguiu-se um silencio, H a r r y secc a m e n t e com aquella voz « n a s a l a d a
dos s n o b s b e r l i n e n s e s que elle imitava tão bem, r e s p o n d e u :
- Como é iss 1 ! Como é que o
primeiro que c h e g a tem a l i b e r d a d e
de me i n t e r r o g a r ? T o m a - m e o senhor por um porteiro de hotel, ou
por um c r e a d o de q u a r t o ? Se q u e r
noticias não tem o u t r a c o u s a a f a z e r
s e n ã o c o n s u l t a r o A l m a n a c h do Ministério da G u e r r a !
U m a d e l e g a ç ã o do S a x e - B o r u s s i
a p r e s e n t o u ao Principe a s mais amplas e x c u s a s , supplicando-lhe q u e
e s q u e c e s s e o episodio lamentavel.
O t e r r e n o já se n ã o m o s t r a v a t ã o
seguro. H a r r y p e r c o r r e u t o d a s a s
paginas do A l m a n a c h de Gotha, tomou a s s u a s notas, a c c e u t u o u nom e s e p e s a d a s t o d a s a s cousas, escolheu a Turingia, fértil em pequenos f e u d o s p r i n c i p e s c o s como n o v o
c a m p o de o p e r a ç õ e s . Começava a
t o m a r gosto p e l a a v e n t u r a . A Turingia ? Qual d a s c i d a d e s ? F e c h o u
os olhos, a p a n h o u íum guia B a e d e k e r e decidiu o b e d e c e r ao a c a s o —
d e p o i s leu : Erfurt. E r f u r t ? Nunca
e s t i v e r a em E r f u r t ! V e j a m o s , v e j a mos... Hotéis r e c o m m e n d a d o s : Hotel K o s s e n h a s c h e n . A g u a c o r r e n t e ,
a s c e n s o r , piscina byzantina... Horário, onde e s t á o h o r á r i o ?... Heidelberg-Erfurt : tres horas e dezesete
minutos, directo.
Conclue nà pag. 7
j()-3-J<)33
2
1 r
A provação norte-americana
Que estará para acontecer ?
I
Z
E
M
os
c
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u
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c
a
d
o
s
t
e
Eíiiio (Minaria: a paginas
E P O I S da t r e m e n d a crise
EM-SE activando e genera-:
legraphicos, e isto m e s m o
b a n c a r i a q u e longos dias
lizando u m a c a m p a n h a em i
a g e n t e t r a d u z pelos aconde p â n i c o levou a o s E s t a prol da a u t o n o m i a de E n tecimentos, que é muito
dos "Unidcs, a g r a n d e na1
t r e R i o s , séde do 2° distri- t e n s a a s i t u a ç ã o n a E u r o p a . De- ção n o r t e - a m e r i c a n a soffreu u m
cto de P a r a h y b a do Sul. E i p i r i - pois de 1914, q u a n d o t e v e ini- d e s a s t r e de m u i t o m a i o r e s e
t o s de a d m i r a v e l p u g n a c i d a d e cio a g r a n d e guerra, a esse pon- p e i d r e s c o n s e q u ê n c i a s , qual o
fÍLUlSTRAÇÀ^
d e s d o b r a n d o - s e e m esforços, t u - to j a m a i s c h e g a r a a i n q u i e t a - t e r r e m o t o q u e a b a l o u L o s Ando fazendo p a r a u m a p r ó x i m a ção.
geles e o u t r a s regiões.
Victoria, q u a l a de t o r n a r conO q u a d r o q u e se d e s e n h a é,
Os a c o n t e c i m è n t o s q u e enlu
Editor e Director - Ariliaiulo Marti 118
c r e t a u m a antiga a s p i r a ç ã o .
de facto, a l a r m a n t e . E s t ã o se t a r a m a t e r r a de R o o s e v e l t ,
Director-Artístico : Alberto iíastos
E n t r e R i o s t e m progredido m i r a n d o com olhar vesgo a q u a n d o o povo a i n d a b e m n ã o
m u i t o . Chega a ser u m a p e q u e - F r a n ç a e a Italia, a c c u s a n d o - s e h a v i a s a h i d o da emoção c a u s a n a cidade, titulo q u e , aliás, lhe m u t u a m e n t e . A I n g l a t e r r a inter- da pelo b r u t a l a t t e n t a d o c o n t r a
Os artigos devidamente assignados sao da
exclusiva responsabilidade dos respectivos au- dão, por equivoco ou por achal-o pelia a R ú s s i a por c a u s a da pri- o novo o c c u p a n t e d a C a s a B r a n tores. Não se devolvem originaes.
razoavel, q u a s i t o d o s os j o r n a e s são de s ú b d i t o s inglezes e m ca e e m v i r t u d e do qual p e r d e u
cariocas q u a n d o se referem, ao Moscou. A F r a n ç a p r o t e s t a j u n - a vida o prefeito de Chicago,
populoso logar. N o t e r r e n o in- to á A l l e m a n h a c o n t r a a a t t i t u - d e s p e r t a r a m , como s e m p r e , produstrial, como no c o m m e r c i a l e de dos h i t l i s t a s e m Kehl, no P a - f u n d a c o n s t e r n a ç ã o em todo o
agricola, o s e u desenvolvimento l a t i n a t o e n a fronteira. N o s m u n d o . Além do elevado pree s t á fóra de q u a l q u e r d u v i d a e B a l k a n s , o "barril de polvora» juízo de milhões de dollares,
ó f r i z a n t e a t t e s t a d o de q u e a e s p e r a s ó m e n t e u m a f a g u l h a s u c c u m b i r a m m a i s de u m a cene m a n c i p a ç ã o do districto não p a r a a explosão. N a Á u s t r i a , o t e n a de p e s s o a s , s e n d o impresdeve ser e n c a r a d a como simples m o m e n t o politico é grave, e n a s i o n a n t e a d e s c r i p ç ã o do espevelleidade.
E' preciso tolerancia
A l l e m a n h a ó de c o n f u s ã o . A c - ctáculo originado pelo cataclisO «Arealense», q u e se consti- crescente-se a t u d o isso, q u e mo, o m a i s violento d e s t e s últiE L A t e r c e i r a vez, o interven- t u i u decidido pioneiro n e s s a cru- afflige, o q u e occorre n a A s i a , m o s quinze a n n o s , n o s E s t a d o s .
t o r federal no E s t a d o do zada, j á dizia e m s e u n u m e r o entre a C h i n a e o J a p ã o , e n a
Mas, o povo «yankee» é u m
R i o prorogou o p r a z o p a r a de 13 de Abril do a n n o p a s s a d o : A m e r i c a , onde, s e m «guerras p a r a d i g m a de t r a b a l h o . Com rep a g a m e n t o , s e m m u l t a , d o s « E n t r a R i o s , a m p a r a d a no es- declaradas», a l g u n s p o v o s v ê m signação s u p p o r t a r á e s s a s e oui m p o s t o s de i n d u s t r i a s e profis- forço ingente de s e u s h a b i t a n - pelejando.
t r a s provações, ao m e s m o t e m sões,
e s t e n - tes, c a m i n h a s o b r a n c e i r a p a r a a
Q u e e s t a r á p a r a a c o n t e c e r ? po q u e se e m p e n h a r á n a d u r a
dendo-o
até posse d a s p r o r o g a t i v a s q u e lhe Se a P r o v i d e n c i a não se penali- e m p r e z a de r e c o n s t r u i r o que,
31 do corren- virão com o s e u c o n t i n u o desen- zar da h u m a n i d a d e e c o n j u r a r o por u m c a p r i c h o da n a t u r e z a ,
te.
volvimento.» E s s a s prerogati- perigo i m m i n e n t e , o m u n d o se- e m p o u c o s m i n u t o s ficou arraP e r s i s t e , as- v a s de q u e fala o antigo j o r n a l rá n o v a m e n t e s a c u d i d o e incen- zado.
sim, o com- de L u i z B r a v o s ã o a a u t o n o m i a diado por formidável conflagram a n d a n t e A r y d a localidade, escopo principal, ção, em v i r t u d e do egoismo, da
P a r r e i r a s , e m hoje, do povo e n t r e r i e n s e .
inveja, da insinceridade, da presua
politica
P r o v a e v i d e n t e de q u e o 2 - p o t ê n c i a e do desejo de hege- O poder, pela audacia
de tolerancia districto de P a r a h y b a t e m direi- m o n i a dos h o m e n s e d a s nap a r a c o m os to a u m a cathegoria, q u e n ã o ções.
EALIZOU-SE, ha poucos
c o n t r i b u i n t e s , localidade, p o v o a d o ou villa, esdias, a eleição geral n a
reconhecendo tá na renda com que contribuiu
Grécia. Como o p a r t i d o
a s a p e r t u r a s p a r a a P r e f e i t u r a no exercicio Pela amnistia ampla
g o v e r n a m e n t a l tivesse fiem que
os de 1931: u m a a r r e c a d a ç ã o suA N H A t e r r e n o em t o d o s os cado em minoria, o general
mesmos
vi- perior a 148 c o n t o s de réis,
círculos a e l e v a d a idéa de P l a s t i r a s a c h o u o m o m e n t o azav e m . S. ex. m a i o r q u e a da cidade, q u e pou-1
se conceder a m n i s t i a a m - do p a r a i m p ô r ao paiz u m a diCte. Ary Parreiras
6XÍme-Se dOS 6o u l t r a p a s s o u de 126 contos,
Esqueceu-se,
p l a a o s i m p l i c a d o s n a s ul- t a d u r a militar.
processosdra- isto com u m a p o p u l a ç ã o que, t i m a s revoluções e m nosso paiz. p o r é m , de q u e o q u e é m a i s neconianos muito usado por cer- h a 12 a n n o s , se a p r o x i m a v a de V a r i a s são a s p e s s o a s de gran- cessário p a r a se e s t a b e l e c e r u m
tos governadores, que não que- 8 mil a l m a s .
de influencia e d e s t a q u e no Go- governo de força é isto: força.
rem comprehender as dificulverno Provisorio q u e se mani- Ao fim de 2 5 horas, sob a inti* + *
dades dos que devem ao erário
f e s t a m de accôrdo com a opi- m a ç ã o do chefe dos p a r t i d o s oppublico.
O adiamento dt s eleições
nião do general Flores' da Cu- posicionistas, general Condilis,
t e v e de a b o l e t a r - s e á s p r e s s a s
Deve-se levar e m c o n t a q u e a
0 ' R A d a s e s p h e r a s officiaes, n h a , o pioneiro desse bellissimo n u m avião e fugir.
m
o
v
i
m
e
n
t
o
de
c
o
n
f
r
a
t
ernização.
c o n d e s c e n d e n c i a do
governo
e m b o r a com o apoio de eleU m a s i m p l e s a v e n t u r a , que
n ã o beneficia a p e n a s a o s contriH a os q u e p l e i t e a m a a m n i s m e n t o s ligados ao governo
foi
m a l succedida, p o r q u e o geb u i n t e s , e sim t a m b é m a o protia
a
m
p
l
a
e
h
a
os
q
u
e
proctiram
e m e m b r o s da íamilia revoprio E s t a d o , q u e , á s vezes, pro- lucionaria, cogita-se de a d i a r condicional-a. De q u a l q u e r mo- n e r a l P l a s t i r a s , q u e o u s o u apoc e d e n d o de o u t r o modo não se por m a i s u m m e z a s eleições á do, p o r é m , q u e se e n c a r e m a s derar-se do p o d e r a p e n a s pela
p a g a r á da divida real de q u e é A s s e m b l é a C o n s t i t u i n t e .
coisas, s e n t e - s e q u e a iniciati- p r ó p r i a a u d a c i a , e n c o n t r o u pecredor.
S e r á u m mal ? H a v e r á conve- v a do i n t e r v e n t o r gaúcho, q u e la f r e n t e u m o u t r o general m a i s
egual gesto t i v e r a p a r a com os audacioso, q u e o poz em fuga.
C o m m e n t a n d o o n o b r e gesto niência m o r a l n a preterição ?
A l u c t a pelo poder, n e s s a p h a A idéa é d o m i n a n t e no N o r t e revoltosos de 1922, s e r á vencedo i n t e r v e n t o r federal, n ã o pose
da civilização, t e m sido frudora.
E
,
se
e
x
i
s
t
e
m
os
q
u
e
são
d e m o s d a r credito á noticia q u e e p o u c o a p o u c o v a e abrangenc o m e ç a a ser divulgada, segun- do E s t a d o s da região sulina, f a v o r a v e i s á a m n i s t i a a m p l a e á cto de golpes de a u d a c i a como
do a q u a l a P r e f e i t u r a Munici- p r e t e x t a n d o - s e o p e q u e n o nu- condicional, h a t a m b é m os q u e esses. Mais q u e prestigio, m a i s
p a l d e s t a cidade p r e t e n d e co- mero de eleitores com q u e o a l m e j a m m e d i d a de m a i o r lar- q u e eleitorado, m a i s q u e força,
O m a j o r J u a r e z T a v o r a , o q u e t e m valido s o b r e t u d o pab r a r j u d i c i a r i a m e n t e os q u e re- B r a s i l c o n t a r á a 3 de Maio pro- gueza.
poi
exemplo,
q u e fala com a au- ra os a s s a l t o s ao poder, e m tot a r d a m o p a g a m e n t o do impos- ximo, o q u e t i r a r á do pleito a
t o p r e d i a l do a n n o p a s s a d o . e x p r e s s ã o de q u e elle deve re- t o r i d a d e de ministro da Agricul- dos os povos, é a c o r a g e m e a
E x e c u t a r os devedores da F a - vestir-se e a i m p o r t a n c i a q u e t u r a , a c h a q u e o p r o b l e m a deve a u d a c i a .
zenda, n a época p r e s e n t e , n ã o é a p r e s e n t a p a r a a v i d a nacional. ser resolvido d e n t r o de s e u asOra, se o governo s e o b s t i n a p e c t o m o r a l e n ã o f a n t a s i a n d o m e d i d a aconselhável. P ó d e - s e
dizer q u e o a n n o e s t á a i n d a e m a dar leis á n a ç ã o no m a i s b r e - se a a m n i s t i a com o direito q u e
Aos srs. ASSIGNANTES
c o m e ç o e, portanto, u m a dilata- ve prazo possivel, os interven- t o d o s t ê m de livre t r a n s i t o .
P
o
r
e
m
q
u
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n
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u
ção m a i s do prazo, s e m o cara- t o r e s do N o r t e d e v i a m s e g u i r
Pedimos aos nossos leicter fictício q u e t e v e a u l t i m a , o u t r a n o r m a , esforçando-se por a i n d a , no t e r r e n o d a s cogitan ã o l e v a r á a Municipalidade á i n c e n t i v a r o a l i s t a m e n t o , ao en- ções, n e n h u m L e o n D a u d e t , tores cujas assignaturas
a n g u s t i a de u m a n o v a Chicago. vez de d e i x a r e m q u e p e l a s ur- q u e p e n s a v a : « N a politica actiA l é m do q u e , q u e m n ã o p a g o u n a s se m a n i f e s t e o povo. E m va, é perigoso congraçar, por- estão a terminar, a fineza
os i m p o s t o s e m a t r a z o — repe- t o d o caso, dos m a l e s o menor: q u e isso desprestigia e divide
t i m o s o q u e h a t e m p o s enuncia- se o a d i a m e n t o t r o u x e r conve- os correligionários, ao abrigo de reformal-as, afim de
m o s — n ã o p ô d e ser u m recal- n i ê n c i a s m a i o r e s e collectivas dos q u a e s os c h e f e s p o d e m que seja evitada a interc i t r a n t e . N a m a i s clara perce- (collectivas, note-se bem), a m e - agir». N e m a p p a r e c e r á , por cerp ç ã o d a s coisas, ó, a p e n a s , u m a dida n ã o deve ser motivo p a r a to, pois q u e , no f u n d o , o brasi rupção nas
respectivas
v i c t i m a d a d e s o r g a n i z a ç ã o eco- e x t r e m e c i m e n t o ou d e s h a r m o - leiro é m a i s fidalgo do q u e deremessas.
v ê r a ser.
nia.
nomica.
O que Entre Rios aspira
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Écos da Semana
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19-3-1933
Pag . 3
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J a ' em outras
vezes, temos expendido referencias a uma falta notável na
cidade, qual seja um posto medico devidamente apparelhado
para soccorros immediatos ás
victimas dos accidentes vários
que diariamente se veem registrando entre nós. Como é natural num centro populoso com
innumeras actividades, em maior
frequencia temos a verificar os accidentes, entre os quaes avultam os por
atropellamentos ou desastres de vehiculos. Por que, pois, não dotarmos o
mais depressa oossivel a cidade com
um posto completo de serviços médicos que temos de prestar aos accid untados que se veem contando em numero sempre mais crescente ? Com a
intensidade do trafego actualmente
em nossa cidade, logico se torna não
mais ser possível esta falha que deve
ser tratada immediatamente, mesmo
porque, sendo Petropolis um centro
de visitação constante por intermedio
da excellente avenida, que nos liga ao
Rio, na qual não raras vezes se registram accidentes, é preciso fique bem
patente aos forasteiros que também
estamos apparelhados para os imprevistos deccorrentes dos imprudentes
corredores, E assim teríamos um valioso auxilio ao nosso melhor conceito
citadino.
G o M o proximo encerramento do alistamento eleitoral, teremos um numero assás reduzido dos
capazes de exercer o direito de voto.
Em nosso município não ha absoluta-
UCKftO PtTROPOLITftNO
Diz-se s e m p r e que, em p a s s a n d o
o C a r n a v a l , a e s t a ç ã o c a l m o s a dest a s s e r r a s e n t r a em declínio. Os
adventícios, q u e p a s s a r a m a d a r
m a i o r e mais e n c a n t a d o r bulício ao
a m b i e n t e social, cuidam de a r r u m a r
s u a s m a l a s e, quaes- a n d o r i n h a s ,
m e d r o s a s do i n v e r n o c u j o m a n t o al
vinitente n ã o t a r d a a se e s t e n d e r ,
se a p r e s s a m a partir. V ã o p a r a o
Rio ou p a r a as e s t a ç õ e s de agua. E'
d i e s c r i p ' a E ' q u a s i convencional...
*
Commenlarios
r.ww»
tààttàtm
mente relaçío alguma com o numero
dos cidadãos aptos ao primeiro dever
civico, pois òs 1.519 inscriptos até antehontem formam uma percentagem
minima na grande possibilidade de
nossa arregimentação. E' evidente, assim, uma lamentavel abstenção para
qual não sabemos qual a razão provável para sua persistência. Não se diga
que haja embaraços para o alistamento, quando já foram removidos os que
poderiam trazer algum prejuízo para o
processo adoptado. Este ficou, com as
modificações introduzidas, reduzido
ao extrictamente necessário, tanto
que, tiiar-lhe mais condições, equivaleria retornal o novamente ao antigo
svs*ema, em que se commettiam os
maiores abusos, como tivemos occa
sião de verificar em títulos exhibidos
numa secção eleitoral, por uma época
de renhidíssimo pleito municipal. Agora, si a abstenção existe pelas dificuldades decorrentes do processo vigente, francamente um mau juizo temos
de convir áquelles que até agora não
se habilitaram. Avançamos a t é : — é
este reduzido numero o capaz effectivamente de traduzir no futuro pleito a
vontade de um eleitorado tonsciente.
co petropolitano t e r á d e m o n s t r a d o , çân de J e s u s , a o s domingos, é
c o m o s e m p r e , a s u a a d h e s ã o a fes- a q a e l l e e n c a n t o que n o s s o s olhos se
t a s d e s t a n a t u r e z a , m o r m e n t e tra- ac i s t u m a r a m a ver. As m a t i n é s dos
l l u a t r o s p e r m a n e c e m como balcões
de m o d a s e de modos... bonitos, e
bem assim os p i t t o r e s c o s sítios da
Cremerie, i n d e p e n d e n c i a , Poço do
I m p e r a d o r e P r a ç a da Liberdade.
Ahi, p e r d u r a , deliciosa e b r e j e i r a ,
infantil garridice. B a n d o s de formos a s c r e a t u r a s a r e c e b e r e m , em caricias, os últimos r a i o s do sol, bem
mais d o c e s que os que n a s p r a i a s
c a r i o c a s d a r d e j a m e iodam... p a r a
effeito da m o d a .
Dr. Luperio Santos -
Mas, p o u c o s são os v e r a n i s t a s q u e
têm a b a l a d o de Petropolis. Entretanto, v a e se v e n c e n d o , com u m a
r a p i d e z de p r e c o c e m e n t e e n v e l h e c e r
a gente, o mez de Marte. S u a s noi
t e s j á d e n u n c i a m a p r ó x i m a mudança de e s t a ç ã o . E s s a s n o i t e s contin u a m a s e r lindas, maravilhosas,
p l e n a s de magia, i n s p i r a n d o os bardos e os a p a i x o n a d o s . Demais, o
c h e f e d a Nação n ã o d e i x o u ainda o
Rio Negro, motivo de s o b r a para
q u e a «season» se prolongue.
*
Ainda s e a n n u n c i a m f e s t a s de salão e e s t r é a s artísticas. E n t r e estas,
o recital de Abigail Parecis, q u e a
23 d e s t e mez, se a p r e s e n t a r á ao publico petropolitano no T h e a t r o D.
P e d r o . A linda selvicola civilizada,
q u e a s s o m b r o u os b r a n c o s nortea m e r i c a n o s que a appeliidaram de
«Princeza . P r e c e d i d a de g r a n d e fama, Abigail, notável s o p r a n o , t e v e
no Rio idêntica c o n s a g r a ç ã o , tal como Roulien, d e s c o b e r t o s e devidam e n t e aquilatados os s e u s méritos
no e s t r a n g e i r o . Filha do P a r a n á a
p e q u e n a índia, n a s u a b r e v e t o u r n é e
pela t e r r a natal, distinguiu a cidade
s e r r a n a c u j a sociedade, e s t a m o s
certos, prestará suas homenagens á
u m a c a n t o r a de valor, que a t a n t o
faz j i s a s e n h o r i t a Abigail Parecis.
C o m p a r e c e n d o ao recital, o publi-
M A I S uma rua sera
reformada completa e definiiimente
pelo Prefeito que se tem caracterizado
no melhor intuito de servir a Petropolis. A rua Thereza, antes um problema
de solução difficil e até impossível, terá o seu apparelhamento completo ás
exigencías do moderno trafego urbano. Porque, como é notorio, não se
presta em absoluto o calçamento a
macadam para o constante rodar dos
automoveis que o vão revolvendo,
principalmente em dias chuvosos. Persistir no concerto das ruas calçadas a
macadam, pode admittir-se como medida provisoria, até que seja substituído pelo reconhecidamente economico
e hygienico, como é o a parallelepipedos. Temos ainda o de asphalto que,
com diminuta conserva, se presfa também ás condições modernas do trafego, com a vantagem de fornecer um
tom modernista á avenida com ell2
consolidada. Mas não pretendemos,
naturalmente, tal calçamento, a não
ser, por exemplo, na rua central, onde
registraríamos é bem verdade um
bom melhoramento com a reforma.
Mas deixemos a tcchnica para quem
ADVOGADO
Residência
Ramos, 3 to - Tel. 37 28
no "Fórum.
: T\uj Fonseca
—
Diariamente
Dr. Joaquim G o m e m
Seehorita
Abigail
Varecii
t a n d o - s e de um e l e m e n t o artístico
brasileiro, digno de s e r ouvido pelas
m a i s cultas p l a t é a s do mundo.
E a m a n h ã , no Club Petropolis,
c e n t r o r e c r e a t i v o q u e se vem impondo por s u a distincçâo, t e r e m o s
Marina Rodrigues, num recital litero-musical dedicado a o s j o r n a l i s t a s
A r t h u r B a r b o s a e Carlos Rizzini.
*
Cruzando as avenidas, vêem-se
a i n d a t a m b é m um sem n u m e r o de
elegantes. A missa d a s 11, no Cera-
Registou-se q u u r t a - f e i r a ultima,
n e s . a cidade, a m o r t e do dr. J o a q u i m
G o m e n s o r o , illustre advogado, victima de
um a c e s s o de
neuras theuia,
que s e suppõe,
o t e n h a levado
ao suicídio, utilisando-se d o
c o r d ã o do roupão, q u e a m a r rou á g r a d e de
umajanellajunto ao s e u q u a r to.
A triste occ o r r e n c i a foi r e c e b i d a com g r a n d e
s u r p r e z a e p e s a r no seio da socie
d a d e brasileira de q u e e r a u m a fi
g u r a d e s t a c a d a como j u r i s t a notável,
intellectual de v a l o r e fidalguia de
maneiras.
O illustre morto, f o r m a d o pela Faculdade de direito de S. Paulo, foi
de direito e annotemos tão somente o esforço do actual Prefeito executando as obras que
annos atrás deram pan nos p'ra
mangas ás duas correntes que
se chocavam no intuito de bem
servirem ao Município, como se
pôde verificar dos factos da época.
H a um decreto de janeiro deste anno que dispõe sobre o
engarrafamento dos vinhos do Rio
Grande. Por elle foi estatuído que todo aquelle que pretender engariafar o
vinho recebido em barris, deverá regular-se perante á Fazenda para este
processo de cotnmercio, munindo se
de livro respectivo para a escripturação da entrada e sahida do producto,
assim como o registro das estampilhas respectivas. Com isto pretende,
naturalmente, o governo defender aind j mais o producto nacional das alterações porque tem soffrido, pois si ha
os negociantes escrupulosos, os ha
também ganfnciosos, não vacillando
em modiiicar o producto para maior
rendimento, embora com prejuízos
para os consumidores. Não deixa de
ser bôa a medida, protegendo um producto que ultimamente estava sendo
cotado nos mercados consumidores
pelos mais disparatados preços. Prova naturalmente de que uns repetiam
o celebre milagre da transformação da
agua em vinho. Mas, assim mesmo,
analyses de quando em quando pela
Saúde Public? deveriam ser feitas
para garantia dos apreciadores do saboroso elixir.
Marius
p r o m o t o r publico d e s t a c o m a r c a du-,
r a n t e muitos a n n o s . No fim do quat r i e n n n A l f r e d o B a c k e r , foi n o m e a do juiz de direito d a c o m a r c a de
Nova Fríburgo, c a r g o q u e tomou
posse, r e q u e r e n d o em s e g u i d a a d i ^
poi ibilidade, e n t r e g a n d o se á a d v #
cacia que e x e r c e u com intelligencia,
cri erio e h o n e s t i d a d e ein P e t r o p o lis e j u n t o ao T r i b u n a l d a R e l a ç ã o
do Estado.
Envolvendo-se na politica, o
G o m e n s o r o disputou o c a r g o de prefeito, como c a n d i d a t o do partido
municipal, c h e f i a d o pelo dr. J o a q u i m
Moreira, tendo c o m o c o n t e n d o r o
dr. Paula B u a r q u e , que em 1927, asc e n d e u ao poder.
O dr. J o a q u i m G o m e n s o r o e r a
m e m b r o a c a t a d o do Conselho Consultivo de Petropolis ; p e r t e n c i a a
A c a d e m i a Petropolitana de L e t r a s e
p r e s i d e n t e da sub-secção do Instituto dos A d v o g a d o s no Estado.
Natural do Rio de J a n e i r o , o dr.
G o m e n s o r o era viuvo e n ã o deixou
filhos. F o r a m lhe p r e s t a d a s h o m e n a g e n s 110 fôro local, t e n d o o juiz dr.
J o ã o Maria N u n e s Perestrello, lido
p e r a n t e os a d v o g a d o s ; e s c r i v ã e s e
d e m a i s r e p r e s a n t a n t e s da Justiça,
um voto de p e z a r pelo p a s s a m e n t o
do n o t á v e l causidico q u e dignificou
aquella casa, onde deixou um grande vácuo.
O dr. Yeddo Fiúza, prefeito municipal, e n c e r r o u o e x p e d i e n t e d a s
repartições, determinou o hasteam e n t o d a b a n d e i r a a meio pao,
g u a r d a n d o - s c luto por t r e s dias.
O Conselho Consultivo, a Municipalidade e os f u n c c i o n a r i o s municipaes, e n v i a r a m coroas.
O s e p u l t a m e n t o do dr. J o a q u i m
G o m e n s o r o realizou-se no Cemiterio Munic ; pal, com o c o m p a r e c i m e n to de i n n u m e r a s p e s s o a s de r e p r e s ;ntação social, tendo falado á b e i r a
do tumulo os srs. drs. Horácio Mag a l h ã e s Gomes, E u g é n i o Barcellos
e t e n e n t e E r n e s t o Queiroz d e Vasconcellos.
Quantas corridas de touros realizaram-se nestes últimos tempos ?
Em 1928, relata-nos Emilio Fornet, celebraram-se na Hespariha 312 corridas de touros, tendo
sido introduzidos novos «cosos» taurinos.
A cifra dá um augmento de 26 corridas sobre
o anno anterior.
As corridas de novilhos foram em numero de
210, e inscreveram-se na Associação de Matadores
58 «espadas» de primeira linha, 45 «novilheiros» e
6 «rejoneadores». As praças de touros contavam-se
por 339, tendo sido inauguradas as seguintes : a
de Puente Genáve, Ceuía, Carranza, Villanueva
dei Arzobispo, a de Calabelos e a de Granada.
Em 1929, tiveram logar 300 corridas, 12 menos que no anno transacto.
Em compensação, 704 corridas de novilhos,
494 mais que em 1928. Inscreveram-se 59 toureiros, 219 «novilheiros» e seis «rejoneadores». De
339, as praças passam a 343, abrindo-se outras :
uma em Cadiz, outra em Orgaz e uma terceira em
Palma de Msllorca.
Nicanor Villalta matando um touro com seu impeccavel e clássico esty1 o
cada anno, na Hespanha, é de 7.500, approximadamente. As corridas soem ser
de 6 touros.
Em 1929, os touros lidados sommaram 1094 ; os novilhos 677 ; os bezerros 27.
Em 1931, os bovinos são 1013, os novilhos 713 e os bezerros 23.
Os toureiros mais em renome, estes últimos annos, chamavam-se Armillita
Chico, Marcial Lalanda, Morato, Miguel Morilla, o «Atarfeno», Indalecio Garcia
Cecilio Barral, Vicente Barreira, etc.
As chronicas sobre tauromachia que se fizeram sempre admirar deveramse a F. Astúrias, redactor da «Estampa».
/
Vicente Barrera, numa corrida em Valencia, foi apa- j
nhado por um touro. Eis aqui o impressionante
momento em que o animal chifra o bandarilheiro. I
Em 1930, 302 corridas de touros, 954 de novilhos, 69 matadores, 235 «novilheiros» e 5 «rejoneadores».
Entre as 346 praças contam-se as de Prádena, Leon e Jumilla. Em 1931, calculou-s? cm 249 as
corridas tauromachicas, 53 menos que em 1930.
Houve 600 corridas de novilhos.
•Os toureiros matriculados montaram a 60, os
«novilhos» a 336 e o s «rejoneadores» a 6.
Quanto ás praças, a capital madrilena ganhou
mais uma : a da Praça Monumental.
Em 1932, 70 corridas de touros, apenas, e 152 Nenhum instante'de'angustia equivale a esse cm que se vê o perigo do 'picadorr> cabido,
«novilhadas». O numero total de touros lidados,
entre o\touro e o cavallo, emquanto os «capinhas» procuram, apartar fêras.
0 Jornal é uma fonte inexgotavel do SABER !"
A iii a is antiga <10 retropolis
\
Vundada
em
i85o
ÍKm^II
TODOS DEVEMOS ASSIGNAR PELO MENOS UM JORNAL
Educa - Instrue - Distrae - T u d o S a b e m c s
e A p r e n d e r r o s - lllustia
Verfeição.
Arlifcs
para presentes. Offi— cinrs próprias de Ou
riveis, Gravador
e Relojoeiro
t al rica-se e
Concerta-se
gjrcnti
a rapidez
habilitação.
G u i l h e r m e J . B.
Ao ALCANCE de TODCS
( t
P
e
q
u
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n
a
l l h i s t r a ç ã o
Por anno 1 0 $ 0 0 0
Encontra-se em t o d a a p a r t e : na rua c o m os vendedores e pontos de jornaes
8 Paginas
A V U L S O
2 0 0
R S ,
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M a n d e reservar com tempo um exemplar. Peça-o ao jornaleiro
Qv.
i5 de J\ov
-90
"Vida
—-
Rittmeyer
Telepbone
3394
Domestica"
Revista do Lar e da Mulher
"TRll
Magazine
- TTill"
Iliustrado
Publicações menuaes do grande circulação
e de interesse eollectivo
jrc>-J-i<)33
Pa*. 5
Reparações e Dividas de Guerra
'«i'iJ'1""!' t , t
M A T E K I A E S para
PEDKKIltAM
E
M torno d a machina registradora d a s finanças internacionaes agglomeraram-se
os e s t a d i s t a s e financeiros de
dois m u n d o s , -principiando pelo
•russo Litvrnoff, cujo sorriso
s a r d o n i c o (l) bem demonstra a
sua indifferença por e s s e s deba4es de algarismos, e que affirma
q u e a U. R. S. S. s ó se interessa
p e l a politica de desarmamento.
Em o u t r a s p a l a v r a s : que a Rússia é o páiz que actualmente
mais dinheiro gasta em armas,
s o l d a d o s e munições. Ao seu lad o R a m s a y Macdonald (2) a es-
Dretanha, parecem discutir apaix o n a d a m e n t e a q u e s t ã o d a s dividas. Puro engano. Um diz que
os e u r o p e u s devem tratar de arranjar s e u s negocios sem perturbar a -paz» de a q u é m atlantico,
e m q u a n t o Neville Chamberlain
só falia em a u g m e n t o s de im
postos. (Por lá também ha disso). Neurath (8) «junker» e monarchista, p a s s a indifferente a
tudo, affirmando uma these que
a o menos é curta e concisa. «A
Allemanha deve ficar liberta do
ó n u s :las r e p a r a ç õ e s . E essa
Encarregam-se de qualquer «dr» em
alvenaria, cantaria, paredões,
meios tios, calçamento* em parailelipipedos, lajedos, pedra britada
de todos os numero*.
Cascalhinho e pó de pedra
lncumbem-se de aterros e desaterros
 N O E É
C0NSTRUCCÕE8
5
Fabricai do
Fabricação de ladrilhos, pedras
par» pias. soleiras, degraos, tubos e
moirões de cimento armado. Depo
sito de cimento, cal, tijolos, mani
.nas, telhas, etc.
Ff rnece-se are ! a, barro e saibro
J U S T E N
P E T
ladrilho»
&CtA'
R O P O I I S
Escrip. e Dep.: P . D. P e d r o II, 2 7 (ao lado da Casa D-Angelo)-Tcl. 2 2 1 3
RESIOEINCIAS
: Telephoíies 26?4
"""""""
..„
e
,„„,„„„„,„
"Memento homo..."
Que s o m o s um pouco de barro, de pó e que em pó h a v é m o s
de tornar, e s t a m o s c a n ç a d o s de
s a b e r e de ouvir... Mas s e r e m o s
s o m e n t e barro, ou s o m e n t e pó ?
Vejamos :
O barro de que e s t a m o s form a d o s se compõe, em sua maioria, de a g u a ; a mais clara d a s
mulheres leva em si vários kilos
de carvão ; o mais tonto d o s homens varias g r a m a s de s a l ; o
de caracter mais azêdo, mais
a s s u c a r que um grande caramello. E' esta a q u a n t i d a d e d o s
materiaes que entram na composição do corpo de um h o m e m
n i t k i a t i i i a i
n o r m a l : 45,40 lts. de agua ;
E M 1
H
10,800 ks. de c a r v ã o ; 7 grs. de
f e r r o ; 3.170 ks. de s a l ; 678
P R O C U R E M
grs. de fosforo ; 10 grs. de
• c t i T A M t ALBEITI S i l T I I
a s s u c a r ; 678 grs. de s a l ; 3.115
av. 15 m . m ^
mts. 3 de o x y g e n i o ; 1.672 mts. 3
de nitrogeno, 15.728 mts. 3 de
hYdrogenio; iodo, 10 gotas. 280
grs. de potássio, flúor, enxofre e
Salsicharia S E R R A N A
magnésio.
Fabrica de productos defuDepois disto é ter bem poumadas - Camara
frigorifico fosforo p e n s a r na immortali
ca Capela nd A. E. G. theoria tanto ou quanto extre- dade...
Carne fresca,
linguiças
Carneiro, Porco e V itella
mista não c o n s e g u e abater o
Gomes, Carneiro er Cia. —Rua
Washington
optimismo de Sir John Sirnluis, i53. -Tel, 2i 99. Pelropolis.
mons, o homem que espera sempre a possibilidade de um accordo amigavel ( ) nem o ideaATELIER
Café Centenario
lismo do embaixador norte-americano Gibson (10) que p r o p õ e Av. 15 de Novembro, 880
Ao lado do Capitólio
reducção d a s dividas em troca
Bebidas, doces, Chopps
C h a m a d o s a Domicilio
de uma reducção de a r m a m e n Brakma, aguas mineraes
Secção para amadores
tos. Herriot (11) fuma o seu ca— Rigorosa
bygiene—
chimbo, r e c h e a d o de -caporal"
Te-l. 2 7 6 2
J A. Fernandes Tel. 3284 — Petropolis
e m e d i t a : «A final de contas a
proposta de Gibson tem s u a s
il(:iinim
vantagens, a q u e s t ã o s ã o o s militares, e s s e s h o m e n s só faliam
em politica de «garantias e segurança». E p a r a terminar a série, von P a p e n (12) q u e n ã o leva a sério nem Herriot, nem
Gibson, nem Macdonald, m a s
que com os olhos fitos em Litvinoff reclama p a r a a Allema- De Petropolis para Correas, Itaipava e Pedro do Rio
nha dois direitos, o de não pagar e de s e armar, e isto «para partem diariamente omnibus da AUTOBUS LTDA.
o bem de todos, e felicidade ge- em correspondência com todos os trens que chegam
ral d a s nações».
\
t ella de primeira grandeza no
scenario politico europeu, usa a
sua dialéctica s u a v e e convincente, a m e s m a q u e conseguiu
captar os c o n s e r v a d o r e s inglezes p a r a tirar do mutismo altivo Herr W a r m b o l d (3) Ministro
do Reich, cuja these, é s e m p r e
a mesma «se a s coisas melhorarem, p o s s a m o s p a g a r um p o u c o
do q u e devemos». A seu lado o
seu collega britannico Runciman
(4) e ex-paladino do protecionismo, o creador d a s tarifas prohibitivas que esboça um sorriso
e uma a d h e s ã o de ultima hora á
politica do livre cambio, em
quanto D u r a n d , responsável
pelas f i n a n ç a s da França (5)
com uma placidez burgueza que
d e s m e n t e o a r d o r tão fallado
d o s gauleses, e s p e r a calmamente que a America reveja a importância d a s dividas, p a r a verificar s e n ã o ha um errozinho de
somma. Ao centro Stinson 1,6) o
Neville Chamberlain (7) repres e n t a n d o a America e a Grã
PHOÍO NIETZ501
em Petropolis, inclusive o das 22 horas.
p T p EQ U E N Â^lfi
ILUISIRAÇÃO }
DR. JOSE' TOLENTINO
Na u l t i m a s e s s ã o d a A c a d e m i a
B r a s i l e i r a de L e t r a s , o sr. A l b e r t o
d e O l i v e i r a , d e p o i s de d i s c o r r e r so
b r e a p e r s o n a l i d a d e do dr. J o s é Tol e n t i n o . i l l u s í r e politico e e s c r i p t o r ,
r e c e n t e m e n t e fallecido, oifereceu
p a r a a bibliotheca da instituição o
v o l u m e s o b r e Nilo P e ç a n l i a , q u a n d o
i n d u z i d o p e l a o p i n i ã o p u b l i c a e pelas c o r r e n t e s politicas a a c c e i t a r
u m a c a n d i d a t u r a de c o m b a t e ; *Hom e n s e Factos» belio e x a m e d a s cous a s q u e v ã o d a R e a c ç ã o Republican a a t é a p o s s e d o sr. W a s h i n g t o n
Luiz, e a «Carta a o s F l u m i n e n s e s »
R
e
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s
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d o
C
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1 9 3 3
Arnulpho Papf
Faz a n n o s amanhã, dia 20, o n o s s o
companheiío Arnulpho Papf, chefe
das officinas da T y p o g a p h i a Ypiranga, onde ha
cerca d e 12
a n n o s emprega sua actividade, c o m o
hábil profissional.
G r u p o em
que se vê a
professoia
sta. G u i o m a r
Moreira, cercada de amiguinhas, n o
ultimo Carnaval.
Muito estimado e rela
cionado e m
nosso m e i o
social, o Papf
receberá i n n u m e r a s manifestações
de apreço as
q u a e s nos associamos
so abraço cordeal.
,'N., V . N.--V.'
i h
Senhora
ARTE DC BORDflH
S
publica os mais lindos, o r i inaes e inéditos riscos para
ordados e artes applicadas
D r . José
Tolentino
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que é a publicação mais
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em toda a parte, nas livrarias e jornaleiros. — Preço
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.ns. j á publicados, desde o 1°,
p a r a attender
as pessoas
que desejarem colecional-a.
analyse syntheticados aconteciment o s d e a n t e - r e v o l u ç ã o , n a q u a l demonstrou qualidades instinctivas do
politico e h o m e m d e e s t a d o .
T e r m i n o u o sr. A l b e r t o d e Oliveir a p e d i n d o q u e d a 8Cta d o s t r a b a
l h o s c o n s t a s s e o p e z a r da A c a d e m i a
o q u e foi u n a n i m e m e n t e a p p r o v a d o
O s srs. c o n d e Affonso C e l s o e AuRed. e A u m u i i s i r a ç ã o :
g u s t o d e L i m a f a l a r a m a i n d a , o pri
m e i r o r e c o r d a n d o q u e J o o é TolenTRAV. OUVIDOR, 3 4
t i n o foi o e s c r i p t o r q u e m e l h o r c o m Caixa Postal, 8 8 0 — Rio
p r e h e n d e u a politica d o R e i n o Unid o de P o r t u g a l e Brasil, f a z e n d o
s e n t i r a p r o j e c ç ã o da intelligencia
A* v e
nesta cidade
de D. J o ã o IV s o b r e os d e s t i n o s d o
B r a s i l e o s e g u n d o , r e c o r d a n d o a Papelaria Esteves — 15 Nov. 34
f i g u r a d e J o s é T o l e n t i n o n a C a m a r a Papelaria Geoffroy - 15 Nov. 734
d o s D e p u t a d o s , c o m o o r i e n t a d o r de
opiniões- e evocou o seu e t p i í m
brilhante que o fazia disputado nas
r o d a s intellectuaes do Parlamento.
A ' v e n d a o 11. 15
Iflll
CANHENHQ MUNDANO
C a s a
A l u a x ç a
J u n t o bl C&S3 G e l l i
A maior casa do Brasil
A « T r l b u n a d e P e t r c p o l i s • publicou Especialidade: meias e malhas
h o n t e m o p r o j e c t o do n o v o h o r á r i o
e artigos para HOMENS
d o f u n c c i o n a m e n t o do c o m m e r c i o ,
o
a v i g o r a r d e I d e Abril em d e a n t e . A v e n i d a 15 d e N o v e m b r o , 964
No p r o j e c t o , a P r e f e i t u r a d e i x o u
IVleplione «277
a o s i n t e r a s s a d o s o e n c a r g o d e reg u l a m e n t a r o horário do almoço e o
p r o c e s s o d e r e v e s a m e n t o de e m p r e g a d o s p a r a e s s e fim, d e s d e q u e c a
d a u m t e n h a a s d u a s h o r a s de folga,
p r e c e i t u a d a s p e l a lei f e d e r a l q u e
rege o assumpto.
O p r o j e c t o com o q u a l o p r e f e i t o
p e n s a satisfazer aos interesses da
clasne e da collectividade, estabelec e p a r a o v e r ã o o h o r á r i o de 8,30
á s 18,30e p a r a o i n v e r n o d e 8 á s 18,
justamente quando mais tarde deveria a b r i r , s e n ã o s e a t t e n d e s s e á
e c o n o m i a d a luz. A q u a l q u e r muníc i p e é f a c u l t a d o c o l l a b o r a r n a fiscal i z a ç ã o d a p r e s e n t e lei p a r a o seu
fiel c u m p r i m e n t o .
O sr. p r e f e i t o r e c e b e r á s u g g e s t õ e s
ou r e c l a m a ç õ e s a t é a m a n h ã á s 17 h s
Chamamos a attençâo dos barbeiros para os feriados que cahirem
e m s a b b a d o s , afim d e q u e e n v i e m
com tempo s u a s s u g g e s t õ e s para se
a c o b e r t a r e m d a s s u r p r e z a s do fisco.
^Alfaiataria
com
o nos
Fazem annos:
H o j e : — O sr. Antonio Christovamproprietário nesta c i d a d e ; o antigo
negociante sr. Jouseff Antoun ; o sr.
Luiz F e r n a n d e s da Costa, residente
em Parahyba d o S u l ; a exma. sra. Maria J o s é Damasceno, e s p o s a do professor sr. Deoclecio Damasceno; a exma.
sra. Thereza Camara, e s p o s a do capitão sr. Francisco Camara, d e s p a c h a n t e
municipal; a exma. sra. Sophia Clara
Alves, e s p o s a do sr. Augustu da Costa
Alves, negociante nesta praça ; a menina Cenir, filhinha do sr. Ayres de
O m e l h o r córte
Freitas Cunha.
Amanhã : — A senhorita Ondina
O s melhores tecidos
Campos, filha do sr. Antonio de Oliveira Campos, funccionario municipal;
a exma. sra. Annunciação Mattos do
Valle, esposa do sr. Accacio do Valle,
co-proprietario do Café Vpiranga; o
joven Francisco Mercaldo, filho do sr.
Raphsel Mercaldo, proprietário nesta
cidade.
ADVOGADO — Rua Paulo Barboca. 7S
Depois de a m a n h ã : — A senhorita
Tel. 3784 - no fórum de / ás 4.
Judith Tostes, filha do sr. Marcolino
T o s t e s ; o sr. Francisco Maggiotto,
proprietário do Salão Guanabara; a
professora sra. Edith Jorge ; o dr.
NÃO SE I L L U D A M
Durval de Mesquita, cirurgião dentista
nesta cidade.
Dia 22: — O joven Affonso Teixeira
F a y ã o ; o sr. coronel S e b a s t i ã o Teixei
ra ; o sr. Mário Plumer Nogueira, encarregado da e s t a ç ã o telegraphica de
Itaypava.
Unill
Purgativo Homocpatha
Dia 23: — O sr. J o s é Maria Tuche,
negociante em Cascatinha; o menino
UUHln
E n c o n t r a - s e na
Francisco, filho do sr. Francisco Pard e l h a s ; a exma. sra. Magdalena Caesposa do sr. Antonio Cabral; a
Pharmacia Homcepstha bral,
senhorita Emília Costa, Flha do sr.
Agenor C o s t a ; o menino Aristides, filho do sr. Manoel Olympio Igreja,
Dr. A n t o n i o Ciuilia
funccionario da estação telegraphica
desta cidade.
Cirurgiso-Dentista
Dia 23: — O sr. João Bonifacio,
Especialista em Bridges e Dentaduras
mecânico da Marcenaria Gelli; a prosra. Theodora Eckardt Eloy;
Av. 15 de Nov. 3 0 0 - Tel. 2037 fessora
o menino Oswaldo, filho do sr. P e d r o
PETROPOLIS
Esteves.
Dia 25 : — A menina Gladys, filhinha do sr. Eugénio Ramos, gerente
das casas de diversões da Empreza
Paschoal Secreto, em Nictheroy; o
menino Walter, filho do sr. Augusto
Teixeira de Abreu.
Dr. Aldo Gabirobcertz
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VICENTE AMORIM - P a s s o u a 15
do corrente, a data natalicia d o n o s s o
confrade Vicente Amorim, velho funccionario da Imprensa Nacional e redactor do «Jornal d o Brasil».
O illustrado jornalista e homem de
letras foi alvo de i n n u m e r a s demonstrações de apreço, tendo sido distinguido pelo sr. Conde Pereira Carneiro,
que oftereceu ao distircio intellectual,
um almoço, em sua residência, ao
qual compareceram p e s s o a s de destaque no meio social brasileiro.
Ao Amorim o n o s s o abraço.
Jggfrm-TjSm
/cf-3-ip33
>• •-••••
•
iJ 1• •1í
A Realidade e a Fabula
Conclusão da primeira
Em E r f u r t : Hotel K o s s e n h a s c h e n
No ivro da portaria, q u e o Director
lhe e s t e n d e , e s c r e v e : B a r ã o Von
Kor f.
— Não t e m o s p r e s e n t e m e n t e sen ã o um único a p a r t a m e n t o vago no
quarto andar, murmurou Unidamente o e m p r e g a d o .
Como ? Mas isto é inconcebível ! A mim tein a a u d a c i a de propor um a p a r t a m e n t o no q u a r t o and a r ? ! Chame i m m e d i a t a m e n t e o
Conselheiro K o s s e n h a s c h e n .
S u r p r e h e n d i d o com a p r e s e n ç a do
h o s p e d e , K o s s e n h a s c h e n enfiou a
s u a s o b r e c a s a c a com a s insígnias
de Conselheiro, e vermelho, afobado, c o r r e u a a i t e n d e r o c h a m a d o .
— Eu exijo um salão, um studio e
um q u a r t o de dormir, com o banheiro contíguo e i m m e d i a t a m e n t e u m a
c o m m u n i c a ç ã o telephonico com o
serviço da c ô r t e do Príncipe Luiz
F e r n a n d o (O
secundogenito
do
Kronprinz) em P o t s d a m . Compreh e n d e u ? Q u e r o que a «minha família» s a i b a como m e t r a t a m em Erfurt !
De m ã o s postas, o Conselheiro
implora :
Misericórdia ! Licenciarei todo
o p e s s o a l , f a r e i eu m e s m o o serviço
e t o m a r e i conta da p r ó p r i a .cozinha
se assim o exigir V. Alteza.
A c a m p a i n h a do t e l e p h o n e soou.
Sem r e s p o n d e r H a r r y e n t r o u n'a cabine.
Allô ? Pot-tdam ?... E's tu Luiz ?
Ah, p e r d ã o . O q u e ? O príncipe ainda não voltou de W i e r i g e n ? Aman h ã ? E s t á bem. Diga-lhe que telephone em seguida p a r a E r f u r t , Hotel K o s s e n h a s c h e n . O n o m e d a d o no
hotel ? B a r ã o Von Korífen !... Obrigado !
No hall tudo c a h i r a no mais pro~ j
f u n d o silencio. D e a n t e cie H a r r y que
e s t a v a com o olhar duro, d e n t r o da
cabine, os p é s c h a t o s do c a m a r e i r o
a l a r m a d o , os t a c õ e s Luiz XV b a t e n do uma posição de sentido prodigiosamente irreprehensivel.
Emq u a n t o isso o Conselheiro, d o b r a d o
em dois b a l b u c i a v a mais desculpas.
— T o m e a m i n h a mala, foi a simples r e s p o s t a de Harry.
*
*
*
pagina
d u a s h o r a s , a t r a v e s s a r a m um duplo
c o r d ã o de p a t r k tas, tão d e n s o que
i n t e r r o m p e u c o m p l e t a m e n t e o trafego, do 40 H. P. M e r c e d e s de tolda
a r r i a d a . E t o m a r a m r u m o de Gotha.
Por c a u s a do vento, H a r r y t e v e de
j o g a r f o r a o seu c h a r u t o f u m a d o
até m e t a d e . Uma velha d a m a apanhou-o com e s f o r ç o s inauditos, pondo-o com orgulho n a s u a bolsa pe.rf imada...
Na e n t r a d a do castello de Gotha,
dois v e l h i n h o s com a c a b e ç a descoberta, os t a c õ e s unidos, a s lagrim a s n o s olhos, t o d a s a s d a m a s da
antiga côrte, febris, em d u a s linhas
e s p e r a v a m . O s e n h o r Conselheiro,
que tinha tacto, s e n t a r a - s e ao lado
do c h a u i f e u r . E foi elle quem abriu
a portinhola...
•
*
*
U m a partida de c a ç a na propried a d e do B a r ã o Von Krosigk. Fusil
a p e r f e i ç o a d o p a r a o tiro. O B a r ã o
Von K r o s i g k a r r i s c a :
- A vez de V A l t e z a ! F i g u r e - s e
Vossa Alteza que se t r a t a de um
francez.
H a r r y atiro. O animal visado cahe.
Hurra li !
H o m e n a g e n s officiaes, d i s c u r s o s
de boas vindas, fl»res, toast, d a m a s
do g r a n d e mundo f r e n e t i c a s de realismo. I n s p e c ç ã o a o s serviços municipaes a c o m p a n h a d o do Dr. Scheffer. A p r e s e n t a ç ã o dos funccionarios:
c a b e ç a s com cabellos a p a r a d o s " á
maneira prussiana, casacas, cruzes
de ferro, b a t e r de c a l c a n h a r e s a cada passo.
Recita de gala na Opera de Dessau. No c a m a r o t e do , centro, H a r r y
Domela, com dignidade, corresponde á s s a u d a ç õ e s .
*
Certa m a n h ã , H a r r y d o r m i a ainda>
o Conselheiro K o s s e n h a s c h e n e n t r a
t r a z e n d o , elle mesmo, a refeição.
- Alteza ? U m a s u r p r e z a ! O Conde Von B e r g c h e g a a m a n h ã !,..
-•- Von B e r g ? f
- V o s s a Alteza d o r m e ainda ? O
Conde Von Berg, que viu n a s c e r V.
Alteza !
Ah, bem, bem ! Dê-lhe um a p a r t a
mento ao lado do meu ! Esse bravo
Von B e r g '•
O Conselheiro retirou-se. Harry,
sem p r e s s a , vesuu-se, tomou o automovel do Hotel, r u m o á E s t a ç ã o , pediu e m p r e s t a d o ao c h a u f f e u r tudo
q u a n t o elle tinha no bolso, 40 m a r cos, e o r d e n o u que v o l t a s s e com o
carro...
A c h e g a d a do Conde Von Berg,
metteu t u d o n o s e i x o s !
— R e c e b e r e i os fieis do antigo re"
gimen e o Coronel da R e i s c h w e h r
(Reserva,) e s t a m a n h ã , d a s onze á s
onze e meia
pronunciou H a r r y
v i r a n d o - s e com indolência no leito.
— J á c a t a l o g u e i m a i s de 300 pedidos de audiência, Alteza, e Vossa
Alteza a p e n a s c h e g o u hontem... O
hal e s t á n e g r o de gente... Desfilam
d e m t e do livro dP ouro no qual V.
Alteza se dignou f i r m a r o a u g u s t o
nome... Muitas s e n h o r a s beijam a
a s s i g n a t u r a de Vossa Alteza... Q u a e s
*
são as ordens para hoje ?
•
*
— P e ç a o automovel. Sahirei deH a r r y foi p r e s o em Colonia, pouco
pois do m e i o dia... em v o s s a com- t e m p o depois. Os j o r n a e s illustrados
panhia, s e n h o r Conselheiro... I r e m o s p u b l i c a r a m a s u a p h o t o g r a p h i a :
a Gotha.-. O antigo Ministro Von olhar f r a n c o , p h y s i o n o m i a aberta.V a n g e n h e i m e t o d a s a s d a m a s da
c o r t e me e s p e r a m . . .
Sahindo da c i d a d e p o r volta d a s i
Seta
Pag
• • F, T J T11
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P
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PequeriA f Ilustração
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Queijos e Manteiga
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Doces, F r i o s e Gelo 1
UUl
li/.
Variado sortimento de louças de barro e
porcellanã ingleza artigo para presente
C h e g a r a m as S e m e n t e s Novas
Publica-se aos DOMINGOS
Av. 15 de Nov. 7 8 5
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VENCER!
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a MOD&
no CINEMA
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As assignaturas p á d e m
ser tomadas em
qualquer época
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JHachina
Sanatorio
-
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oO
Planeta
Portuguez
Real Sociedade Portugueza de
Beneficencia de Petropolis
A Directoria tem a honra de communicar ao respeitável publico que o
SANATORIO PORTUGUEZ, sito no
Vnlparaiso, nesta cidade, se encontra
ás ordens de todas a s pessoas de
qualquer nacionalidade que queiram
tratar-sé em nosso Sanatorio, onde
encontrarão todas as commodidades e
apparelhamenk s os mais modernos,
incluindo o ultra-potente Raio X P o
lyphos (fabricação allemã) com a força de 500 mil amperes, permittindo
toda a especie de modernos diagnósticos. Declara mais que todos os senhores médicos poderão tratar todos
os seus doentes no nosso Sanatorio,
além do corpo clinico da casa, que
attenderá com solicitude.
FILHOS
Os a m i g o s s ã o o d e s d o b r a m e n t o
de nós m e s m o s , no p r e s e n t e . Os filhos s ã o a n o s s a c o n t i n u a ç ã o no futuro. B a s t a isso p a r a dizer d a imp o r t â n c i a de u n s e de o u t r o s em rel a ç ã o á victoria. P ô d e muito bem
s e r que u m a p e s s o a s o s s o b r e , p o r
qualquer circumstancia. Entretanto,
n a d a significará o seu s o s s ô b r o , si
ella tiver filhos e h o u v e r s a b f d o prep a r a l - o s p a r a a victoria.
Dão t r a b a l h o os filhos ? Nós n o s
d a m o s a t a n t o t r a b a l h o inglorio... Os
filhos d ã o t r a b a l h o , é v e r d a d e . P o rém muitas cousas e muitas outras
p e s s o a s t a m b é m dão. O que n ã o
e x i s t e é c o u s a o u ; p e s s o a que d ê
t a n t o p r a z e r . Não h a h y p o c o n d r i a
q u e r e s i s t a o carinho d e u m a filhinha nossa.
Muitas v e z e s e r r a m o s o caminho,
enveredomo-nos p o r senda trans
v e r s a que nos a f a s t a da victoria. Si
t i v e r m o s filhos, p o d e r e m o s , m e s m o
assim, s e r victoriosos, p o r q u e a elles e n s i n a r e m o s o c a m i n h o c e r t o e
i r ã o a o n d e n ã o p u d e m o s c h e g a r . Si
ao fim d a vida o b a l a n ç s d e n o s s a
e x i s t e n c i a a c c u s a r pouco saldo a
n o s s o f a v o r , p o d e r e m o s confiar a o s
filhos que nos m e l h o r e m , no f u t u r o ,
a n o s s a conta. Mesmo que n ã o vençamos, v i c t o r i o s a m e n t e b a t e r e m o s
p a l m a s a n o s s o s filhos victoriosos...
Si p r e s t a r e m s e r v i ç o s á P a t r i a e á
sociedade, n ã o t e r e m o s coparticipação n o s s e u s m é r i t o s ?
P a r a quem s a b e s e r pae, os filhos
s ã o u m a g a r a n t i a de victoria, e, n ã o
r a r o , de victoria multíplice.'
Casa D'Angelo
A maistamontada Confeitaria de Petropolis
Casa B o g a r y
Café, Chá, Chocolate e Fructas
SORVETES
Vinhos e Bebidas nacionaes e
'estrangeiras
Palmas, Bouquels e Coroas em flores
— naturaes,
artificiaes
e hiscuil —
Velas enfeitadas,
laços e diademas
para primeira Communhãr
e Artigos
—
— — Religiosos — —
Encarrega-se
de serviços
de Gala,
Eças. Carros fúnebres e Caixões
para
—
— Enterro
— — —
A/tende
chamados
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AnoII-n.81-1933 (com OCR)