Anno II Petropolis 19 de Março de papel sem ao m e n o s l a n ç a r - l h e um olhar, matteu-o n e g l i g e n t e m e n t e 110 bolso d a s calças e a g r a d e c e u com um soreiso, ao b a r ã o , c o n f u s o i d e a n te de t ã o d e s d e n h o s a attitude. " V f á No g u a r d a r o u p a do Conde RotclT kirch, H a r r y escolheu t e r n o s comp l e t a m e n t e novos e em t a n t a s occ a s i õ e s s e m o s t r o u cheio de tal distincção que a felicidade do Conde por t e r como c o m p a n h e i r o u m a p e r sonalidade t ã o illustre, é r a indescriptivel. H ARRY DOMELA, q u e está a c t u a l m e n t e p o s a n do p a r a um film n a s ensolaradas regiões da Califórnia, publicou a s s u a s m e m o r i a s . E' um livro curiosíssimo, cheiò de e n s i n a m e n t o s psychologicos que d e v e r i a m s e r b a s t a n t e m e d i t a d o s . Quem se n ã o recorda da extraordinaria aventura em que e s t e v e mettido e s s e r a p a g ã o , recolhendo as maiores homenagens de toda a Allemanha m o n a r c h i s t a ? A a v e n t u r a d e m o n s t r a que, m á o g r a d o a revolução, m á o g r a d o a t r a n s f o r m a ç ã o o p e r a d a no r e g i m e n , um u n i f o r m e ou um titulo altisonante c o u s e r v a m s e m p r e na patria do R h e n o o p o d e r de i n f l a m m a r os cor a ç õ e s , de impor muito r e s p e i t o e de nbolir t o d a s as f a c u l d a d e s de um julgamento sensato. Ora, s u c c e d e u que H a r r y Domela, joven de b o a familia originaria da Kurlandia, sahindo da p r i s ã o pela s e g u n d a vez, t e v e a felicidade de e n c o n t r a r t r a b a l h o n u m a g r a n j a de B r a n d e n b u r g o . Porém, q u a n d o se tem finas e b r a n c a s mãos, q u a n d o se é um bello rapaz, j o v e n e sem es^rupuIos, é natural que se procure fazer cousa mais consentânea com e s s a delicadeza. H a r r y decidiu d e s p e d i r - s e e tocou p a r a H a m b u r g o , em vão, p r o c u r o u collocar-se. n a s e m p r e z a s de t r a n s p o r t e s eléctricos, ou como c a m a r e i r o e m f e r r o v i a s . U m a noite, ouviu um piano a t o c a r u m a c a n ç ã o da B a v i e r a e p a r a lá seguiu. Novas d t c e p ç õ e s : os negoc i a n t e s batiam-lhe com a p o r t a no nariz, r e c u s a n d o os s e u s conhecim e n t o s technicos- -Mn limpeza de e s c r e v e r . Tocou para Monaco : a m e s m a cousa. E e n t ã o p e n s o u n a morte. • Mas um joven n ã o d e i x a que por muito t e m n o o dominem t ã o tétricos p e n s a m e n t o s . O s o r r i s o voltou-lhe a o s la' ios, q u a n d o s e g u i a ao longo d a e s t r a d a que leva a Heidelberg. Como se sabe, o c o r p o discente dessa Universidade é recrutado entre a m a i s p u r a n o b r e z a d a Kurlandia, que elle c o n h e c i a um pouco, de nome. E n v e r g o n h a d o p o r c a u s a de seu t e r n o azul, t o r n a d o brilhante, pelo uso, os b o t õ e s faltando no collete, Harry poliu as b o t i n a s e m p o e i r a d a s , r e p a s s a n d o - a s na h e r v a h ú m i d a de orvalho á beira d a e s t r a d a . Depois, sem hesitar, dirigiu-se p a r a o r e s t a u r a n t Seppl, f r e q u e n t a d o pelos universitários. Ao porteiro perguntou pelo proprietário, com tal entono de a u c t o r i d a d e e importancia, que elle proprio s e s u r p r e h e n d e u . Veiu o dono. — Mande c h a m a r o p r e s i d e n t e do Corpo d e Saxe-Borussi, disse com f i r m e z a H a r r y . — Mas... a quem t e n h o a honra...? — Principe Von Lieven ! A molla a u t o m a t i c a que cada ted e s c o e s c o n d e nos rins e que m a i s f a c i l m e n t e funcciona nos hoteleiros, TV. 81 ic)33 A Realidade e a Fabula dobrou em dois o b r a v o proprietário, numa enorme e exagerada revertncia. Alguns s e g u n d o s depois, o Conde Von Rotchkirch-Trach precipitava-se n a sala. H a r r y falou : — Eu sou a j u d a n t e do 4 o Regimento de Cavallaria da G u a r n i ç ã o de Potsdam ; a c t u a l m e n t e , em gozo de licença- Meu i r m ã o mais m o ç o d e v e vir e s t u d a r em Iieidelberg. Naturalm e n t e tem i n t e n ç ã o de f a z e r p a r t e do v o s s o corpo Q u e r i a Conde q u e m e i n f o r m a s s e s o b r e as condições de a d m i s s ã o . H a r r y e s c u t a v a , com p r a z e r , o t i m b r e p r e c i s o d a p r ó p r i a voz. — Honradíssimo... Alteza, h o n r a díssimo... balbuciou o Conde Von Rotchkirch, primeiro p r e s i d e n t e do Corpo de Saxe-Borussi. Introduzirain-no na Sala de Ar- mas ; fizeram-no p r o m e t t e r que á noite assistiria á r e u n i ã o dos estud a n t e s e j u r a r que d u r a n t e a s u a p e r m a n e n c i a em H e i d e l b e r g n ã o faria, r e f e i ç ã o a l g u m a f ó r a dali. O > principe» cheio de b e n e v o l ê n c i a p ometteu. — A v o s s a amabilidade me vem f e l i z m e n t e ém a j u d a . Não m e r e s t a m sinão 50 pfennings, e m q u a n t o esper o o c h e q u e que me d e v e m m a n d a r de P o s t d a m . A c o m p a n h i a riu, g o s t o s a m e n t e , da a v e n t u r a um «Principe» Von Lieven com icincoenta p f n n i n g s ! — e um B a r ã o Von H e r z b e r g , q u e pass a v a toda a vida o c i o s a m e n t e n a s salas da Associação, firmou immed i á t a m e n t e um c h e q u e em b r a n c o a p r e s e n t a d o i> Ha?ry numa s- lva de p r a t a . H a r r y a p a n h o u o p e d a ç o de Eu sou ajudante do 4o Regimento de Cavallaria da guarnição de Potsdam... * * * Na noite de Carnaval, o Conde Von Arnim-Boiízembourg chegou, como todos os a n n o s fazia, a Hei delberg, p a r a p a s s a r a s f e s t a s no meio dos Saxe-Borussi, e s p e r a n ç a viva da A l l e m a n h a maior. E r a o presidente h o n o r á r i o da Associ ação c u j a s c o r e s u s a v a . S o b r e a su.t enorm e c a b e ç a g e r m a n i c a , de Cabello cortado á escovinha, o «berct» est u d a n t i n o lhe d a v a um a r i m m e n s a m e n t e comico. Mas que orgulho p a r a os S a x e B o r u s s e p o d e r e m a p r e s e n t a r - l h e um «principe» authentico. — Ah, Alteza!... Vós Vós!... (A respiração c h e g a v a a faltar-lhe) Vós sois official do 4 o Regimento de Cavallaria... Potsdam ! Alteza! T a m bém eu... ha tempos... a n t e s da guerra... V o s s a Alteza é muito j o v e n p a r a o poder recordar... Mas eu ten'10 ó p t i m a s r e l a ç õ e s de a m i z a d e com o C o r o n e l ! E a s e n h o r a do capitão Von Zieffel, s a b e : s , aquella. magnifica creatura... dae-me noticius suas... Sèguiu-se um silencio, H a r r y secc a m e n t e com aquella voz « n a s a l a d a dos s n o b s b e r l i n e n s e s que elle imitava tão bem, r e s p o n d e u : - Como é iss 1 ! Como é que o primeiro que c h e g a tem a l i b e r d a d e de me i n t e r r o g a r ? T o m a - m e o senhor por um porteiro de hotel, ou por um c r e a d o de q u a r t o ? Se q u e r noticias não tem o u t r a c o u s a a f a z e r s e n ã o c o n s u l t a r o A l m a n a c h do Ministério da G u e r r a ! U m a d e l e g a ç ã o do S a x e - B o r u s s i a p r e s e n t o u ao Principe a s mais amplas e x c u s a s , supplicando-lhe q u e e s q u e c e s s e o episodio lamentavel. O t e r r e n o já se n ã o m o s t r a v a t ã o seguro. H a r r y p e r c o r r e u t o d a s a s paginas do A l m a n a c h de Gotha, tomou a s s u a s notas, a c c e u t u o u nom e s e p e s a d a s t o d a s a s cousas, escolheu a Turingia, fértil em pequenos f e u d o s p r i n c i p e s c o s como n o v o c a m p o de o p e r a ç õ e s . Começava a t o m a r gosto p e l a a v e n t u r a . A Turingia ? Qual d a s c i d a d e s ? F e c h o u os olhos, a p a n h o u íum guia B a e d e k e r e decidiu o b e d e c e r ao a c a s o — d e p o i s leu : Erfurt. E r f u r t ? Nunca e s t i v e r a em E r f u r t ! V e j a m o s , v e j a mos... Hotéis r e c o m m e n d a d o s : Hotel K o s s e n h a s c h e n . A g u a c o r r e n t e , a s c e n s o r , piscina byzantina... Horário, onde e s t á o h o r á r i o ?... Heidelberg-Erfurt : tres horas e dezesete minutos, directo. Conclue nà pag. 7 j()-3-J<)33 2 1 r A provação norte-americana Que estará para acontecer ? I Z E M os c o m m u n i c a d o s t e Eíiiio (Minaria: a paginas E P O I S da t r e m e n d a crise EM-SE activando e genera-: legraphicos, e isto m e s m o b a n c a r i a q u e longos dias lizando u m a c a m p a n h a em i a g e n t e t r a d u z pelos aconde p â n i c o levou a o s E s t a prol da a u t o n o m i a de E n tecimentos, que é muito dos "Unidcs, a g r a n d e na1 t r e R i o s , séde do 2° distri- t e n s a a s i t u a ç ã o n a E u r o p a . De- ção n o r t e - a m e r i c a n a soffreu u m cto de P a r a h y b a do Sul. E i p i r i - pois de 1914, q u a n d o t e v e ini- d e s a s t r e de m u i t o m a i o r e s e t o s de a d m i r a v e l p u g n a c i d a d e cio a g r a n d e guerra, a esse pon- p e i d r e s c o n s e q u ê n c i a s , qual o fÍLUlSTRAÇÀ^ d e s d o b r a n d o - s e e m esforços, t u - to j a m a i s c h e g a r a a i n q u i e t a - t e r r e m o t o q u e a b a l o u L o s Ando fazendo p a r a u m a p r ó x i m a ção. geles e o u t r a s regiões. Victoria, q u a l a de t o r n a r conO q u a d r o q u e se d e s e n h a é, Os a c o n t e c i m è n t o s q u e enlu Editor e Director - Ariliaiulo Marti 118 c r e t a u m a antiga a s p i r a ç ã o . de facto, a l a r m a n t e . E s t ã o se t a r a m a t e r r a de R o o s e v e l t , Director-Artístico : Alberto iíastos E n t r e R i o s t e m progredido m i r a n d o com olhar vesgo a q u a n d o o povo a i n d a b e m n ã o m u i t o . Chega a ser u m a p e q u e - F r a n ç a e a Italia, a c c u s a n d o - s e h a v i a s a h i d o da emoção c a u s a n a cidade, titulo q u e , aliás, lhe m u t u a m e n t e . A I n g l a t e r r a inter- da pelo b r u t a l a t t e n t a d o c o n t r a Os artigos devidamente assignados sao da exclusiva responsabilidade dos respectivos au- dão, por equivoco ou por achal-o pelia a R ú s s i a por c a u s a da pri- o novo o c c u p a n t e d a C a s a B r a n tores. Não se devolvem originaes. razoavel, q u a s i t o d o s os j o r n a e s são de s ú b d i t o s inglezes e m ca e e m v i r t u d e do qual p e r d e u cariocas q u a n d o se referem, ao Moscou. A F r a n ç a p r o t e s t a j u n - a vida o prefeito de Chicago, populoso logar. N o t e r r e n o in- to á A l l e m a n h a c o n t r a a a t t i t u - d e s p e r t a r a m , como s e m p r e , produstrial, como no c o m m e r c i a l e de dos h i t l i s t a s e m Kehl, no P a - f u n d a c o n s t e r n a ç ã o em todo o agricola, o s e u desenvolvimento l a t i n a t o e n a fronteira. N o s m u n d o . Além do elevado pree s t á fóra de q u a l q u e r d u v i d a e B a l k a n s , o "barril de polvora» juízo de milhões de dollares, ó f r i z a n t e a t t e s t a d o de q u e a e s p e r a s ó m e n t e u m a f a g u l h a s u c c u m b i r a m m a i s de u m a cene m a n c i p a ç ã o do districto não p a r a a explosão. N a Á u s t r i a , o t e n a de p e s s o a s , s e n d o impresdeve ser e n c a r a d a como simples m o m e n t o politico é grave, e n a s i o n a n t e a d e s c r i p ç ã o do espevelleidade. E' preciso tolerancia A l l e m a n h a ó de c o n f u s ã o . A c - ctáculo originado pelo cataclisO «Arealense», q u e se consti- crescente-se a t u d o isso, q u e mo, o m a i s violento d e s t e s últiE L A t e r c e i r a vez, o interven- t u i u decidido pioneiro n e s s a cru- afflige, o q u e occorre n a A s i a , m o s quinze a n n o s , n o s E s t a d o s . t o r federal no E s t a d o do zada, j á dizia e m s e u n u m e r o entre a C h i n a e o J a p ã o , e n a Mas, o povo «yankee» é u m R i o prorogou o p r a z o p a r a de 13 de Abril do a n n o p a s s a d o : A m e r i c a , onde, s e m «guerras p a r a d i g m a de t r a b a l h o . Com rep a g a m e n t o , s e m m u l t a , d o s « E n t r a R i o s , a m p a r a d a no es- declaradas», a l g u n s p o v o s v ê m signação s u p p o r t a r á e s s a s e oui m p o s t o s de i n d u s t r i a s e profis- forço ingente de s e u s h a b i t a n - pelejando. t r a s provações, ao m e s m o t e m sões, e s t e n - tes, c a m i n h a s o b r a n c e i r a p a r a a Q u e e s t a r á p a r a a c o n t e c e r ? po q u e se e m p e n h a r á n a d u r a dendo-o até posse d a s p r o r o g a t i v a s q u e lhe Se a P r o v i d e n c i a não se penali- e m p r e z a de r e c o n s t r u i r o que, 31 do corren- virão com o s e u c o n t i n u o desen- zar da h u m a n i d a d e e c o n j u r a r o por u m c a p r i c h o da n a t u r e z a , te. volvimento.» E s s a s prerogati- perigo i m m i n e n t e , o m u n d o se- e m p o u c o s m i n u t o s ficou arraP e r s i s t e , as- v a s de q u e fala o antigo j o r n a l rá n o v a m e n t e s a c u d i d o e incen- zado. sim, o com- de L u i z B r a v o s ã o a a u t o n o m i a diado por formidável conflagram a n d a n t e A r y d a localidade, escopo principal, ção, em v i r t u d e do egoismo, da P a r r e i r a s , e m hoje, do povo e n t r e r i e n s e . inveja, da insinceridade, da presua politica P r o v a e v i d e n t e de q u e o 2 - p o t ê n c i a e do desejo de hege- O poder, pela audacia de tolerancia districto de P a r a h y b a t e m direi- m o n i a dos h o m e n s e d a s nap a r a c o m os to a u m a cathegoria, q u e n ã o ções. EALIZOU-SE, ha poucos c o n t r i b u i n t e s , localidade, p o v o a d o ou villa, esdias, a eleição geral n a reconhecendo tá na renda com que contribuiu Grécia. Como o p a r t i d o a s a p e r t u r a s p a r a a P r e f e i t u r a no exercicio Pela amnistia ampla g o v e r n a m e n t a l tivesse fiem que os de 1931: u m a a r r e c a d a ç ã o suA N H A t e r r e n o em t o d o s os cado em minoria, o general mesmos vi- perior a 148 c o n t o s de réis, círculos a e l e v a d a idéa de P l a s t i r a s a c h o u o m o m e n t o azav e m . S. ex. m a i o r q u e a da cidade, q u e pou-1 se conceder a m n i s t i a a m - do p a r a i m p ô r ao paiz u m a diCte. Ary Parreiras 6XÍme-Se dOS 6o u l t r a p a s s o u de 126 contos, Esqueceu-se, p l a a o s i m p l i c a d o s n a s ul- t a d u r a militar. processosdra- isto com u m a p o p u l a ç ã o que, t i m a s revoluções e m nosso paiz. p o r é m , de q u e o q u e é m a i s neconianos muito usado por cer- h a 12 a n n o s , se a p r o x i m a v a de V a r i a s são a s p e s s o a s de gran- cessário p a r a se e s t a b e l e c e r u m tos governadores, que não que- 8 mil a l m a s . de influencia e d e s t a q u e no Go- governo de força é isto: força. rem comprehender as dificulverno Provisorio q u e se mani- Ao fim de 2 5 horas, sob a inti* + * dades dos que devem ao erário f e s t a m de accôrdo com a opi- m a ç ã o do chefe dos p a r t i d o s oppublico. O adiamento dt s eleições nião do general Flores' da Cu- posicionistas, general Condilis, t e v e de a b o l e t a r - s e á s p r e s s a s Deve-se levar e m c o n t a q u e a 0 ' R A d a s e s p h e r a s officiaes, n h a , o pioneiro desse bellissimo n u m avião e fugir. m o v i m e n t o de c o n f r a t ernização. c o n d e s c e n d e n c i a do governo e m b o r a com o apoio de eleU m a s i m p l e s a v e n t u r a , que n ã o beneficia a p e n a s a o s contriH a os q u e p l e i t e a m a a m n i s m e n t o s ligados ao governo foi m a l succedida, p o r q u e o geb u i n t e s , e sim t a m b é m a o protia a m p l a e h a os q u e proctiram e m e m b r o s da íamilia revoprio E s t a d o , q u e , á s vezes, pro- lucionaria, cogita-se de a d i a r condicional-a. De q u a l q u e r mo- n e r a l P l a s t i r a s , q u e o u s o u apoc e d e n d o de o u t r o modo não se por m a i s u m m e z a s eleições á do, p o r é m , q u e se e n c a r e m a s derar-se do p o d e r a p e n a s pela p a g a r á da divida real de q u e é A s s e m b l é a C o n s t i t u i n t e . coisas, s e n t e - s e q u e a iniciati- p r ó p r i a a u d a c i a , e n c o n t r o u pecredor. S e r á u m mal ? H a v e r á conve- v a do i n t e r v e n t o r gaúcho, q u e la f r e n t e u m o u t r o general m a i s egual gesto t i v e r a p a r a com os audacioso, q u e o poz em fuga. C o m m e n t a n d o o n o b r e gesto niência m o r a l n a preterição ? A l u c t a pelo poder, n e s s a p h a A idéa é d o m i n a n t e no N o r t e revoltosos de 1922, s e r á vencedo i n t e r v e n t o r federal, n ã o pose da civilização, t e m sido frudora. E , se e x i s t e m os q u e são d e m o s d a r credito á noticia q u e e p o u c o a p o u c o v a e abrangenc o m e ç a a ser divulgada, segun- do E s t a d o s da região sulina, f a v o r a v e i s á a m n i s t i a a m p l a e á cto de golpes de a u d a c i a como do a q u a l a P r e f e i t u r a Munici- p r e t e x t a n d o - s e o p e q u e n o nu- condicional, h a t a m b é m os q u e esses. Mais q u e prestigio, m a i s p a l d e s t a cidade p r e t e n d e co- mero de eleitores com q u e o a l m e j a m m e d i d a de m a i o r lar- q u e eleitorado, m a i s q u e força, O m a j o r J u a r e z T a v o r a , o q u e t e m valido s o b r e t u d o pab r a r j u d i c i a r i a m e n t e os q u e re- B r a s i l c o n t a r á a 3 de Maio pro- gueza. poi exemplo, q u e fala com a au- ra os a s s a l t o s ao poder, e m tot a r d a m o p a g a m e n t o do impos- ximo, o q u e t i r a r á do pleito a t o p r e d i a l do a n n o p a s s a d o . e x p r e s s ã o de q u e elle deve re- t o r i d a d e de ministro da Agricul- dos os povos, é a c o r a g e m e a E x e c u t a r os devedores da F a - vestir-se e a i m p o r t a n c i a q u e t u r a , a c h a q u e o p r o b l e m a deve a u d a c i a . zenda, n a época p r e s e n t e , n ã o é a p r e s e n t a p a r a a v i d a nacional. ser resolvido d e n t r o de s e u asOra, se o governo s e o b s t i n a p e c t o m o r a l e n ã o f a n t a s i a n d o m e d i d a aconselhável. P ó d e - s e dizer q u e o a n n o e s t á a i n d a e m a dar leis á n a ç ã o no m a i s b r e - se a a m n i s t i a com o direito q u e Aos srs. ASSIGNANTES c o m e ç o e, portanto, u m a dilata- ve prazo possivel, os interven- t o d o s t ê m de livre t r a n s i t o . P o r e m q u a n t o , não s u r g i u ção m a i s do prazo, s e m o cara- t o r e s do N o r t e d e v i a m s e g u i r Pedimos aos nossos leicter fictício q u e t e v e a u l t i m a , o u t r a n o r m a , esforçando-se por a i n d a , no t e r r e n o d a s cogitan ã o l e v a r á a Municipalidade á i n c e n t i v a r o a l i s t a m e n t o , ao en- ções, n e n h u m L e o n D a u d e t , tores cujas assignaturas a n g u s t i a de u m a n o v a Chicago. vez de d e i x a r e m q u e p e l a s ur- q u e p e n s a v a : « N a politica actiA l é m do q u e , q u e m n ã o p a g o u n a s se m a n i f e s t e o povo. E m va, é perigoso congraçar, por- estão a terminar, a fineza os i m p o s t o s e m a t r a z o — repe- t o d o caso, dos m a l e s o menor: q u e isso desprestigia e divide t i m o s o q u e h a t e m p o s enuncia- se o a d i a m e n t o t r o u x e r conve- os correligionários, ao abrigo de reformal-as, afim de m o s — n ã o p ô d e ser u m recal- n i ê n c i a s m a i o r e s e collectivas dos q u a e s os c h e f e s p o d e m que seja evitada a interc i t r a n t e . N a m a i s clara perce- (collectivas, note-se bem), a m e - agir». N e m a p p a r e c e r á , por cerp ç ã o d a s coisas, ó, a p e n a s , u m a dida n ã o deve ser motivo p a r a to, pois q u e , no f u n d o , o brasi rupção nas respectivas v i c t i m a d a d e s o r g a n i z a ç ã o eco- e x t r e m e c i m e n t o ou d e s h a r m o - leiro é m a i s fidalgo do q u e deremessas. v ê r a ser. nia. nomica. O que Entre Rios aspira Y D D Écos da Semana P > * R G F f 19-3-1933 Pag . 3 P ^ l M í "i * 1M > ^•vt' J a ' em outras vezes, temos expendido referencias a uma falta notável na cidade, qual seja um posto medico devidamente apparelhado para soccorros immediatos ás victimas dos accidentes vários que diariamente se veem registrando entre nós. Como é natural num centro populoso com innumeras actividades, em maior frequencia temos a verificar os accidentes, entre os quaes avultam os por atropellamentos ou desastres de vehiculos. Por que, pois, não dotarmos o mais depressa oossivel a cidade com um posto completo de serviços médicos que temos de prestar aos accid untados que se veem contando em numero sempre mais crescente ? Com a intensidade do trafego actualmente em nossa cidade, logico se torna não mais ser possível esta falha que deve ser tratada immediatamente, mesmo porque, sendo Petropolis um centro de visitação constante por intermedio da excellente avenida, que nos liga ao Rio, na qual não raras vezes se registram accidentes, é preciso fique bem patente aos forasteiros que também estamos apparelhados para os imprevistos deccorrentes dos imprudentes corredores, E assim teríamos um valioso auxilio ao nosso melhor conceito citadino. G o M o proximo encerramento do alistamento eleitoral, teremos um numero assás reduzido dos capazes de exercer o direito de voto. Em nosso município não ha absoluta- UCKftO PtTROPOLITftNO Diz-se s e m p r e que, em p a s s a n d o o C a r n a v a l , a e s t a ç ã o c a l m o s a dest a s s e r r a s e n t r a em declínio. Os adventícios, q u e p a s s a r a m a d a r m a i o r e mais e n c a n t a d o r bulício ao a m b i e n t e social, cuidam de a r r u m a r s u a s m a l a s e, quaes- a n d o r i n h a s , m e d r o s a s do i n v e r n o c u j o m a n t o al vinitente n ã o t a r d a a se e s t e n d e r , se a p r e s s a m a partir. V ã o p a r a o Rio ou p a r a as e s t a ç õ e s de agua. E' d i e s c r i p ' a E ' q u a s i convencional... * Commenlarios r.ww» tààttàtm mente relaçío alguma com o numero dos cidadãos aptos ao primeiro dever civico, pois òs 1.519 inscriptos até antehontem formam uma percentagem minima na grande possibilidade de nossa arregimentação. E' evidente, assim, uma lamentavel abstenção para qual não sabemos qual a razão provável para sua persistência. Não se diga que haja embaraços para o alistamento, quando já foram removidos os que poderiam trazer algum prejuízo para o processo adoptado. Este ficou, com as modificações introduzidas, reduzido ao extrictamente necessário, tanto que, tiiar-lhe mais condições, equivaleria retornal o novamente ao antigo svs*ema, em que se commettiam os maiores abusos, como tivemos occa sião de verificar em títulos exhibidos numa secção eleitoral, por uma época de renhidíssimo pleito municipal. Agora, si a abstenção existe pelas dificuldades decorrentes do processo vigente, francamente um mau juizo temos de convir áquelles que até agora não se habilitaram. Avançamos a t é : — é este reduzido numero o capaz effectivamente de traduzir no futuro pleito a vontade de um eleitorado tonsciente. co petropolitano t e r á d e m o n s t r a d o , çân de J e s u s , a o s domingos, é c o m o s e m p r e , a s u a a d h e s ã o a fes- a q a e l l e e n c a n t o que n o s s o s olhos se t a s d e s t a n a t u r e z a , m o r m e n t e tra- ac i s t u m a r a m a ver. As m a t i n é s dos l l u a t r o s p e r m a n e c e m como balcões de m o d a s e de modos... bonitos, e bem assim os p i t t o r e s c o s sítios da Cremerie, i n d e p e n d e n c i a , Poço do I m p e r a d o r e P r a ç a da Liberdade. Ahi, p e r d u r a , deliciosa e b r e j e i r a , infantil garridice. B a n d o s de formos a s c r e a t u r a s a r e c e b e r e m , em caricias, os últimos r a i o s do sol, bem mais d o c e s que os que n a s p r a i a s c a r i o c a s d a r d e j a m e iodam... p a r a effeito da m o d a . Dr. Luperio Santos - Mas, p o u c o s são os v e r a n i s t a s q u e têm a b a l a d o de Petropolis. Entretanto, v a e se v e n c e n d o , com u m a r a p i d e z de p r e c o c e m e n t e e n v e l h e c e r a gente, o mez de Marte. S u a s noi t e s j á d e n u n c i a m a p r ó x i m a mudança de e s t a ç ã o . E s s a s n o i t e s contin u a m a s e r lindas, maravilhosas, p l e n a s de magia, i n s p i r a n d o os bardos e os a p a i x o n a d o s . Demais, o c h e f e d a Nação n ã o d e i x o u ainda o Rio Negro, motivo de s o b r a para q u e a «season» se prolongue. * Ainda s e a n n u n c i a m f e s t a s de salão e e s t r é a s artísticas. E n t r e estas, o recital de Abigail Parecis, q u e a 23 d e s t e mez, se a p r e s e n t a r á ao publico petropolitano no T h e a t r o D. P e d r o . A linda selvicola civilizada, q u e a s s o m b r o u os b r a n c o s nortea m e r i c a n o s que a appeliidaram de «Princeza . P r e c e d i d a de g r a n d e fama, Abigail, notável s o p r a n o , t e v e no Rio idêntica c o n s a g r a ç ã o , tal como Roulien, d e s c o b e r t o s e devidam e n t e aquilatados os s e u s méritos no e s t r a n g e i r o . Filha do P a r a n á a p e q u e n a índia, n a s u a b r e v e t o u r n é e pela t e r r a natal, distinguiu a cidade s e r r a n a c u j a sociedade, e s t a m o s certos, prestará suas homenagens á u m a c a n t o r a de valor, que a t a n t o faz j i s a s e n h o r i t a Abigail Parecis. C o m p a r e c e n d o ao recital, o publi- M A I S uma rua sera reformada completa e definiiimente pelo Prefeito que se tem caracterizado no melhor intuito de servir a Petropolis. A rua Thereza, antes um problema de solução difficil e até impossível, terá o seu apparelhamento completo ás exigencías do moderno trafego urbano. Porque, como é notorio, não se presta em absoluto o calçamento a macadam para o constante rodar dos automoveis que o vão revolvendo, principalmente em dias chuvosos. Persistir no concerto das ruas calçadas a macadam, pode admittir-se como medida provisoria, até que seja substituído pelo reconhecidamente economico e hygienico, como é o a parallelepipedos. Temos ainda o de asphalto que, com diminuta conserva, se presfa também ás condições modernas do trafego, com a vantagem de fornecer um tom modernista á avenida com ell2 consolidada. Mas não pretendemos, naturalmente, tal calçamento, a não ser, por exemplo, na rua central, onde registraríamos é bem verdade um bom melhoramento com a reforma. Mas deixemos a tcchnica para quem ADVOGADO Residência Ramos, 3 to - Tel. 37 28 no "Fórum. : T\uj Fonseca — Diariamente Dr. Joaquim G o m e m Seehorita Abigail Varecii t a n d o - s e de um e l e m e n t o artístico brasileiro, digno de s e r ouvido pelas m a i s cultas p l a t é a s do mundo. E a m a n h ã , no Club Petropolis, c e n t r o r e c r e a t i v o q u e se vem impondo por s u a distincçâo, t e r e m o s Marina Rodrigues, num recital litero-musical dedicado a o s j o r n a l i s t a s A r t h u r B a r b o s a e Carlos Rizzini. * Cruzando as avenidas, vêem-se a i n d a t a m b é m um sem n u m e r o de elegantes. A missa d a s 11, no Cera- Registou-se q u u r t a - f e i r a ultima, n e s . a cidade, a m o r t e do dr. J o a q u i m G o m e n s o r o , illustre advogado, victima de um a c e s s o de neuras theuia, que s e suppõe, o t e n h a levado ao suicídio, utilisando-se d o c o r d ã o do roupão, q u e a m a r rou á g r a d e de umajanellajunto ao s e u q u a r to. A triste occ o r r e n c i a foi r e c e b i d a com g r a n d e s u r p r e z a e p e s a r no seio da socie d a d e brasileira de q u e e r a u m a fi g u r a d e s t a c a d a como j u r i s t a notável, intellectual de v a l o r e fidalguia de maneiras. O illustre morto, f o r m a d o pela Faculdade de direito de S. Paulo, foi de direito e annotemos tão somente o esforço do actual Prefeito executando as obras que annos atrás deram pan nos p'ra mangas ás duas correntes que se chocavam no intuito de bem servirem ao Município, como se pôde verificar dos factos da época. H a um decreto de janeiro deste anno que dispõe sobre o engarrafamento dos vinhos do Rio Grande. Por elle foi estatuído que todo aquelle que pretender engariafar o vinho recebido em barris, deverá regular-se perante á Fazenda para este processo de cotnmercio, munindo se de livro respectivo para a escripturação da entrada e sahida do producto, assim como o registro das estampilhas respectivas. Com isto pretende, naturalmente, o governo defender aind j mais o producto nacional das alterações porque tem soffrido, pois si ha os negociantes escrupulosos, os ha também ganfnciosos, não vacillando em modiiicar o producto para maior rendimento, embora com prejuízos para os consumidores. Não deixa de ser bôa a medida, protegendo um producto que ultimamente estava sendo cotado nos mercados consumidores pelos mais disparatados preços. Prova naturalmente de que uns repetiam o celebre milagre da transformação da agua em vinho. Mas, assim mesmo, analyses de quando em quando pela Saúde Public? deveriam ser feitas para garantia dos apreciadores do saboroso elixir. Marius p r o m o t o r publico d e s t a c o m a r c a du-, r a n t e muitos a n n o s . No fim do quat r i e n n n A l f r e d o B a c k e r , foi n o m e a do juiz de direito d a c o m a r c a de Nova Fríburgo, c a r g o q u e tomou posse, r e q u e r e n d o em s e g u i d a a d i ^ poi ibilidade, e n t r e g a n d o se á a d v # cacia que e x e r c e u com intelligencia, cri erio e h o n e s t i d a d e ein P e t r o p o lis e j u n t o ao T r i b u n a l d a R e l a ç ã o do Estado. Envolvendo-se na politica, o G o m e n s o r o disputou o c a r g o de prefeito, como c a n d i d a t o do partido municipal, c h e f i a d o pelo dr. J o a q u i m Moreira, tendo c o m o c o n t e n d o r o dr. Paula B u a r q u e , que em 1927, asc e n d e u ao poder. O dr. J o a q u i m G o m e n s o r o e r a m e m b r o a c a t a d o do Conselho Consultivo de Petropolis ; p e r t e n c i a a A c a d e m i a Petropolitana de L e t r a s e p r e s i d e n t e da sub-secção do Instituto dos A d v o g a d o s no Estado. Natural do Rio de J a n e i r o , o dr. G o m e n s o r o era viuvo e n ã o deixou filhos. F o r a m lhe p r e s t a d a s h o m e n a g e n s 110 fôro local, t e n d o o juiz dr. J o ã o Maria N u n e s Perestrello, lido p e r a n t e os a d v o g a d o s ; e s c r i v ã e s e d e m a i s r e p r e s a n t a n t e s da Justiça, um voto de p e z a r pelo p a s s a m e n t o do n o t á v e l causidico q u e dignificou aquella casa, onde deixou um grande vácuo. O dr. Yeddo Fiúza, prefeito municipal, e n c e r r o u o e x p e d i e n t e d a s repartições, determinou o hasteam e n t o d a b a n d e i r a a meio pao, g u a r d a n d o - s c luto por t r e s dias. O Conselho Consultivo, a Municipalidade e os f u n c c i o n a r i o s municipaes, e n v i a r a m coroas. O s e p u l t a m e n t o do dr. J o a q u i m G o m e n s o r o realizou-se no Cemiterio Munic ; pal, com o c o m p a r e c i m e n to de i n n u m e r a s p e s s o a s de r e p r e s ;ntação social, tendo falado á b e i r a do tumulo os srs. drs. Horácio Mag a l h ã e s Gomes, E u g é n i o Barcellos e t e n e n t e E r n e s t o Queiroz d e Vasconcellos. Quantas corridas de touros realizaram-se nestes últimos tempos ? Em 1928, relata-nos Emilio Fornet, celebraram-se na Hespariha 312 corridas de touros, tendo sido introduzidos novos «cosos» taurinos. A cifra dá um augmento de 26 corridas sobre o anno anterior. As corridas de novilhos foram em numero de 210, e inscreveram-se na Associação de Matadores 58 «espadas» de primeira linha, 45 «novilheiros» e 6 «rejoneadores». As praças de touros contavam-se por 339, tendo sido inauguradas as seguintes : a de Puente Genáve, Ceuía, Carranza, Villanueva dei Arzobispo, a de Calabelos e a de Granada. Em 1929, tiveram logar 300 corridas, 12 menos que no anno transacto. Em compensação, 704 corridas de novilhos, 494 mais que em 1928. Inscreveram-se 59 toureiros, 219 «novilheiros» e seis «rejoneadores». De 339, as praças passam a 343, abrindo-se outras : uma em Cadiz, outra em Orgaz e uma terceira em Palma de Msllorca. Nicanor Villalta matando um touro com seu impeccavel e clássico esty1 o cada anno, na Hespanha, é de 7.500, approximadamente. As corridas soem ser de 6 touros. Em 1929, os touros lidados sommaram 1094 ; os novilhos 677 ; os bezerros 27. Em 1931, os bovinos são 1013, os novilhos 713 e os bezerros 23. Os toureiros mais em renome, estes últimos annos, chamavam-se Armillita Chico, Marcial Lalanda, Morato, Miguel Morilla, o «Atarfeno», Indalecio Garcia Cecilio Barral, Vicente Barreira, etc. As chronicas sobre tauromachia que se fizeram sempre admirar deveramse a F. Astúrias, redactor da «Estampa». / Vicente Barrera, numa corrida em Valencia, foi apa- j nhado por um touro. Eis aqui o impressionante momento em que o animal chifra o bandarilheiro. I Em 1930, 302 corridas de touros, 954 de novilhos, 69 matadores, 235 «novilheiros» e 5 «rejoneadores». Entre as 346 praças contam-se as de Prádena, Leon e Jumilla. Em 1931, calculou-s? cm 249 as corridas tauromachicas, 53 menos que em 1930. Houve 600 corridas de novilhos. •Os toureiros matriculados montaram a 60, os «novilhos» a 336 e o s «rejoneadores» a 6. Quanto ás praças, a capital madrilena ganhou mais uma : a da Praça Monumental. Em 1932, 70 corridas de touros, apenas, e 152 Nenhum instante'de'angustia equivale a esse cm que se vê o perigo do 'picadorr> cabido, «novilhadas». O numero total de touros lidados, entre o\touro e o cavallo, emquanto os «capinhas» procuram, apartar fêras. 0 Jornal é uma fonte inexgotavel do SABER !" A iii a is antiga <10 retropolis \ Vundada em i85o ÍKm^II TODOS DEVEMOS ASSIGNAR PELO MENOS UM JORNAL Educa - Instrue - Distrae - T u d o S a b e m c s e A p r e n d e r r o s - lllustia Verfeição. Arlifcs para presentes. Offi— cinrs próprias de Ou riveis, Gravador e Relojoeiro t al rica-se e Concerta-se gjrcnti a rapidez habilitação. G u i l h e r m e J . B. Ao ALCANCE de TODCS ( t P e q u e n a l l h i s t r a ç ã o Por anno 1 0 $ 0 0 0 Encontra-se em t o d a a p a r t e : na rua c o m os vendedores e pontos de jornaes 8 Paginas A V U L S O 2 0 0 R S , 8 Paginas M a n d e reservar com tempo um exemplar. Peça-o ao jornaleiro Qv. i5 de J\ov -90 "Vida —- Rittmeyer Telepbone 3394 Domestica" Revista do Lar e da Mulher "TRll Magazine - TTill" Iliustrado Publicações menuaes do grande circulação e de interesse eollectivo jrc>-J-i<)33 Pa*. 5 Reparações e Dividas de Guerra '«i'iJ'1""!' t , t M A T E K I A E S para PEDKKIltAM E M torno d a machina registradora d a s finanças internacionaes agglomeraram-se os e s t a d i s t a s e financeiros de dois m u n d o s , -principiando pelo •russo Litvrnoff, cujo sorriso s a r d o n i c o (l) bem demonstra a sua indifferença por e s s e s deba4es de algarismos, e que affirma q u e a U. R. S. S. s ó se interessa p e l a politica de desarmamento. Em o u t r a s p a l a v r a s : que a Rússia é o páiz que actualmente mais dinheiro gasta em armas, s o l d a d o s e munições. Ao seu lad o R a m s a y Macdonald (2) a es- Dretanha, parecem discutir apaix o n a d a m e n t e a q u e s t ã o d a s dividas. Puro engano. Um diz que os e u r o p e u s devem tratar de arranjar s e u s negocios sem perturbar a -paz» de a q u é m atlantico, e m q u a n t o Neville Chamberlain só falia em a u g m e n t o s de im postos. (Por lá também ha disso). Neurath (8) «junker» e monarchista, p a s s a indifferente a tudo, affirmando uma these que a o menos é curta e concisa. «A Allemanha deve ficar liberta do ó n u s :las r e p a r a ç õ e s . E essa Encarregam-se de qualquer «dr» em alvenaria, cantaria, paredões, meios tios, calçamento* em parailelipipedos, lajedos, pedra britada de todos os numero*. Cascalhinho e pó de pedra lncumbem-se de aterros e desaterros  N O E É C0NSTRUCCÕE8 5 Fabricai do Fabricação de ladrilhos, pedras par» pias. soleiras, degraos, tubos e moirões de cimento armado. Depo sito de cimento, cal, tijolos, mani .nas, telhas, etc. Ff rnece-se are ! a, barro e saibro J U S T E N P E T ladrilho» &CtA' R O P O I I S Escrip. e Dep.: P . D. P e d r o II, 2 7 (ao lado da Casa D-Angelo)-Tcl. 2 2 1 3 RESIOEINCIAS : Telephoíies 26?4 """"""" ..„ e ,„„,„„„„,„ "Memento homo..." Que s o m o s um pouco de barro, de pó e que em pó h a v é m o s de tornar, e s t a m o s c a n ç a d o s de s a b e r e de ouvir... Mas s e r e m o s s o m e n t e barro, ou s o m e n t e pó ? Vejamos : O barro de que e s t a m o s form a d o s se compõe, em sua maioria, de a g u a ; a mais clara d a s mulheres leva em si vários kilos de carvão ; o mais tonto d o s homens varias g r a m a s de s a l ; o de caracter mais azêdo, mais a s s u c a r que um grande caramello. E' esta a q u a n t i d a d e d o s materiaes que entram na composição do corpo de um h o m e m n i t k i a t i i i a i n o r m a l : 45,40 lts. de agua ; E M 1 H 10,800 ks. de c a r v ã o ; 7 grs. de f e r r o ; 3.170 ks. de s a l ; 678 P R O C U R E M grs. de fosforo ; 10 grs. de • c t i T A M t ALBEITI S i l T I I a s s u c a r ; 678 grs. de s a l ; 3.115 av. 15 m . m ^ mts. 3 de o x y g e n i o ; 1.672 mts. 3 de nitrogeno, 15.728 mts. 3 de hYdrogenio; iodo, 10 gotas. 280 grs. de potássio, flúor, enxofre e Salsicharia S E R R A N A magnésio. Fabrica de productos defuDepois disto é ter bem poumadas - Camara frigorifico fosforo p e n s a r na immortali ca Capela nd A. E. G. theoria tanto ou quanto extre- dade... Carne fresca, linguiças Carneiro, Porco e V itella mista não c o n s e g u e abater o Gomes, Carneiro er Cia. —Rua Washington optimismo de Sir John Sirnluis, i53. -Tel, 2i 99. Pelropolis. mons, o homem que espera sempre a possibilidade de um accordo amigavel ( ) nem o ideaATELIER Café Centenario lismo do embaixador norte-americano Gibson (10) que p r o p õ e Av. 15 de Novembro, 880 Ao lado do Capitólio reducção d a s dividas em troca Bebidas, doces, Chopps C h a m a d o s a Domicilio de uma reducção de a r m a m e n Brakma, aguas mineraes Secção para amadores tos. Herriot (11) fuma o seu ca— Rigorosa bygiene— chimbo, r e c h e a d o de -caporal" Te-l. 2 7 6 2 J A. Fernandes Tel. 3284 — Petropolis e m e d i t a : «A final de contas a proposta de Gibson tem s u a s il(:iinim vantagens, a q u e s t ã o s ã o o s militares, e s s e s h o m e n s só faliam em politica de «garantias e segurança». E p a r a terminar a série, von P a p e n (12) q u e n ã o leva a sério nem Herriot, nem Gibson, nem Macdonald, m a s que com os olhos fitos em Litvinoff reclama p a r a a Allema- De Petropolis para Correas, Itaipava e Pedro do Rio nha dois direitos, o de não pagar e de s e armar, e isto «para partem diariamente omnibus da AUTOBUS LTDA. o bem de todos, e felicidade ge- em correspondência com todos os trens que chegam ral d a s nações». \ t ella de primeira grandeza no scenario politico europeu, usa a sua dialéctica s u a v e e convincente, a m e s m a q u e conseguiu captar os c o n s e r v a d o r e s inglezes p a r a tirar do mutismo altivo Herr W a r m b o l d (3) Ministro do Reich, cuja these, é s e m p r e a mesma «se a s coisas melhorarem, p o s s a m o s p a g a r um p o u c o do q u e devemos». A seu lado o seu collega britannico Runciman (4) e ex-paladino do protecionismo, o creador d a s tarifas prohibitivas que esboça um sorriso e uma a d h e s ã o de ultima hora á politica do livre cambio, em quanto D u r a n d , responsável pelas f i n a n ç a s da França (5) com uma placidez burgueza que d e s m e n t e o a r d o r tão fallado d o s gauleses, e s p e r a calmamente que a America reveja a importância d a s dividas, p a r a verificar s e n ã o ha um errozinho de somma. Ao centro Stinson 1,6) o Neville Chamberlain (7) repres e n t a n d o a America e a Grã PHOÍO NIETZ501 em Petropolis, inclusive o das 22 horas. p T p EQ U E N Â^lfi ILUISIRAÇÃO } DR. JOSE' TOLENTINO Na u l t i m a s e s s ã o d a A c a d e m i a B r a s i l e i r a de L e t r a s , o sr. A l b e r t o d e O l i v e i r a , d e p o i s de d i s c o r r e r so b r e a p e r s o n a l i d a d e do dr. J o s é Tol e n t i n o . i l l u s í r e politico e e s c r i p t o r , r e c e n t e m e n t e fallecido, oifereceu p a r a a bibliotheca da instituição o v o l u m e s o b r e Nilo P e ç a n l i a , q u a n d o i n d u z i d o p e l a o p i n i ã o p u b l i c a e pelas c o r r e n t e s politicas a a c c e i t a r u m a c a n d i d a t u r a de c o m b a t e ; *Hom e n s e Factos» belio e x a m e d a s cous a s q u e v ã o d a R e a c ç ã o Republican a a t é a p o s s e d o sr. W a s h i n g t o n Luiz, e a «Carta a o s F l u m i n e n s e s » R e m t m s c c n a a d o C a r n a v a l 1 9 3 3 Arnulpho Papf Faz a n n o s amanhã, dia 20, o n o s s o companheiío Arnulpho Papf, chefe das officinas da T y p o g a p h i a Ypiranga, onde ha cerca d e 12 a n n o s emprega sua actividade, c o m o hábil profissional. G r u p o em que se vê a professoia sta. G u i o m a r Moreira, cercada de amiguinhas, n o ultimo Carnaval. Muito estimado e rela cionado e m nosso m e i o social, o Papf receberá i n n u m e r a s manifestações de apreço as q u a e s nos associamos so abraço cordeal. ,'N., V . N.--V.' i h Senhora ARTE DC BORDflH S publica os mais lindos, o r i inaes e inéditos riscos para ordados e artes applicadas D r . José Tolentino Verifique que é a publicação mais completa no genero, e das de preço mais commodo. Vende-se em toda a parte, nas livrarias e jornaleiros. — Preço 2$000 Todos os vendedores teem .ns. j á publicados, desde o 1°, p a r a attender as pessoas que desejarem colecional-a. analyse syntheticados aconteciment o s d e a n t e - r e v o l u ç ã o , n a q u a l demonstrou qualidades instinctivas do politico e h o m e m d e e s t a d o . T e r m i n o u o sr. A l b e r t o d e Oliveir a p e d i n d o q u e d a 8Cta d o s t r a b a l h o s c o n s t a s s e o p e z a r da A c a d e m i a o q u e foi u n a n i m e m e n t e a p p r o v a d o O s srs. c o n d e Affonso C e l s o e AuRed. e A u m u i i s i r a ç ã o : g u s t o d e L i m a f a l a r a m a i n d a , o pri m e i r o r e c o r d a n d o q u e J o o é TolenTRAV. OUVIDOR, 3 4 t i n o foi o e s c r i p t o r q u e m e l h o r c o m Caixa Postal, 8 8 0 — Rio p r e h e n d e u a politica d o R e i n o Unid o de P o r t u g a l e Brasil, f a z e n d o s e n t i r a p r o j e c ç ã o da intelligencia A* v e nesta cidade de D. J o ã o IV s o b r e os d e s t i n o s d o B r a s i l e o s e g u n d o , r e c o r d a n d o a Papelaria Esteves — 15 Nov. 34 f i g u r a d e J o s é T o l e n t i n o n a C a m a r a Papelaria Geoffroy - 15 Nov. 734 d o s D e p u t a d o s , c o m o o r i e n t a d o r de opiniões- e evocou o seu e t p i í m brilhante que o fazia disputado nas r o d a s intellectuaes do Parlamento. A ' v e n d a o 11. 15 Iflll CANHENHQ MUNDANO C a s a A l u a x ç a J u n t o bl C&S3 G e l l i A maior casa do Brasil A « T r l b u n a d e P e t r c p o l i s • publicou Especialidade: meias e malhas h o n t e m o p r o j e c t o do n o v o h o r á r i o e artigos para HOMENS d o f u n c c i o n a m e n t o do c o m m e r c i o , o a v i g o r a r d e I d e Abril em d e a n t e . A v e n i d a 15 d e N o v e m b r o , 964 No p r o j e c t o , a P r e f e i t u r a d e i x o u IVleplione «277 a o s i n t e r a s s a d o s o e n c a r g o d e reg u l a m e n t a r o horário do almoço e o p r o c e s s o d e r e v e s a m e n t o de e m p r e g a d o s p a r a e s s e fim, d e s d e q u e c a d a u m t e n h a a s d u a s h o r a s de folga, p r e c e i t u a d a s p e l a lei f e d e r a l q u e rege o assumpto. O p r o j e c t o com o q u a l o p r e f e i t o p e n s a satisfazer aos interesses da clasne e da collectividade, estabelec e p a r a o v e r ã o o h o r á r i o de 8,30 á s 18,30e p a r a o i n v e r n o d e 8 á s 18, justamente quando mais tarde deveria a b r i r , s e n ã o s e a t t e n d e s s e á e c o n o m i a d a luz. A q u a l q u e r muníc i p e é f a c u l t a d o c o l l a b o r a r n a fiscal i z a ç ã o d a p r e s e n t e lei p a r a o seu fiel c u m p r i m e n t o . O sr. p r e f e i t o r e c e b e r á s u g g e s t õ e s ou r e c l a m a ç õ e s a t é a m a n h ã á s 17 h s Chamamos a attençâo dos barbeiros para os feriados que cahirem e m s a b b a d o s , afim d e q u e e n v i e m com tempo s u a s s u g g e s t õ e s para se a c o b e r t a r e m d a s s u r p r e z a s do fisco. ^Alfaiataria com o nos Fazem annos: H o j e : — O sr. Antonio Christovamproprietário nesta c i d a d e ; o antigo negociante sr. Jouseff Antoun ; o sr. Luiz F e r n a n d e s da Costa, residente em Parahyba d o S u l ; a exma. sra. Maria J o s é Damasceno, e s p o s a do professor sr. Deoclecio Damasceno; a exma. sra. Thereza Camara, e s p o s a do capitão sr. Francisco Camara, d e s p a c h a n t e municipal; a exma. sra. Sophia Clara Alves, e s p o s a do sr. Augustu da Costa Alves, negociante nesta praça ; a menina Cenir, filhinha do sr. Ayres de O m e l h o r córte Freitas Cunha. Amanhã : — A senhorita Ondina O s melhores tecidos Campos, filha do sr. Antonio de Oliveira Campos, funccionario municipal; a exma. sra. Annunciação Mattos do Valle, esposa do sr. Accacio do Valle, co-proprietario do Café Vpiranga; o joven Francisco Mercaldo, filho do sr. Raphsel Mercaldo, proprietário nesta cidade. ADVOGADO — Rua Paulo Barboca. 7S Depois de a m a n h ã : — A senhorita Tel. 3784 - no fórum de / ás 4. Judith Tostes, filha do sr. Marcolino T o s t e s ; o sr. Francisco Maggiotto, proprietário do Salão Guanabara; a professora sra. Edith Jorge ; o dr. NÃO SE I L L U D A M Durval de Mesquita, cirurgião dentista nesta cidade. Dia 22: — O joven Affonso Teixeira F a y ã o ; o sr. coronel S e b a s t i ã o Teixei ra ; o sr. Mário Plumer Nogueira, encarregado da e s t a ç ã o telegraphica de Itaypava. Unill Purgativo Homocpatha Dia 23: — O sr. J o s é Maria Tuche, negociante em Cascatinha; o menino UUHln E n c o n t r a - s e na Francisco, filho do sr. Francisco Pard e l h a s ; a exma. sra. Magdalena Caesposa do sr. Antonio Cabral; a Pharmacia Homcepstha bral, senhorita Emília Costa, Flha do sr. Agenor C o s t a ; o menino Aristides, filho do sr. Manoel Olympio Igreja, Dr. A n t o n i o Ciuilia funccionario da estação telegraphica desta cidade. Cirurgiso-Dentista Dia 23: — O sr. João Bonifacio, Especialista em Bridges e Dentaduras mecânico da Marcenaria Gelli; a prosra. Theodora Eckardt Eloy; Av. 15 de Nov. 3 0 0 - Tel. 2037 fessora o menino Oswaldo, filho do sr. P e d r o PETROPOLIS Esteves. Dia 25 : — A menina Gladys, filhinha do sr. Eugénio Ramos, gerente das casas de diversões da Empreza Paschoal Secreto, em Nictheroy; o menino Walter, filho do sr. Augusto Teixeira de Abreu. Dr. Aldo Gabirobcertz Os melhores c a l ç a d o s CASA SCHETTINI I Compre o seu P N E U agora Aproveite o desconto excepcional jamais feito até HOJE em PETROPOLIS. Procure a PETROPOLIS CREDITO MÓVEL e verifique, sem compromisso, seus Preços e Descontos interessantíssimos para a época e para o consumidor. Rua Paulo Barbosa, 344 e Av. 15 de Nov. 801 VICENTE AMORIM - P a s s o u a 15 do corrente, a data natalicia d o n o s s o confrade Vicente Amorim, velho funccionario da Imprensa Nacional e redactor do «Jornal d o Brasil». O illustrado jornalista e homem de letras foi alvo de i n n u m e r a s demonstrações de apreço, tendo sido distinguido pelo sr. Conde Pereira Carneiro, que oftereceu ao distircio intellectual, um almoço, em sua residência, ao qual compareceram p e s s o a s de destaque no meio social brasileiro. Ao Amorim o n o s s o abraço. Jggfrm-TjSm /cf-3-ip33 >• •-•••• • iJ 1• •1í A Realidade e a Fabula Conclusão da primeira Em E r f u r t : Hotel K o s s e n h a s c h e n No ivro da portaria, q u e o Director lhe e s t e n d e , e s c r e v e : B a r ã o Von Kor f. — Não t e m o s p r e s e n t e m e n t e sen ã o um único a p a r t a m e n t o vago no quarto andar, murmurou Unidamente o e m p r e g a d o . Como ? Mas isto é inconcebível ! A mim tein a a u d a c i a de propor um a p a r t a m e n t o no q u a r t o and a r ? ! Chame i m m e d i a t a m e n t e o Conselheiro K o s s e n h a s c h e n . S u r p r e h e n d i d o com a p r e s e n ç a do h o s p e d e , K o s s e n h a s c h e n enfiou a s u a s o b r e c a s a c a com a s insígnias de Conselheiro, e vermelho, afobado, c o r r e u a a i t e n d e r o c h a m a d o . — Eu exijo um salão, um studio e um q u a r t o de dormir, com o banheiro contíguo e i m m e d i a t a m e n t e u m a c o m m u n i c a ç ã o telephonico com o serviço da c ô r t e do Príncipe Luiz F e r n a n d o (O secundogenito do Kronprinz) em P o t s d a m . Compreh e n d e u ? Q u e r o que a «minha família» s a i b a como m e t r a t a m em Erfurt ! De m ã o s postas, o Conselheiro implora : Misericórdia ! Licenciarei todo o p e s s o a l , f a r e i eu m e s m o o serviço e t o m a r e i conta da p r ó p r i a .cozinha se assim o exigir V. Alteza. A c a m p a i n h a do t e l e p h o n e soou. Sem r e s p o n d e r H a r r y e n t r o u n'a cabine. Allô ? Pot-tdam ?... E's tu Luiz ? Ah, p e r d ã o . O q u e ? O príncipe ainda não voltou de W i e r i g e n ? Aman h ã ? E s t á bem. Diga-lhe que telephone em seguida p a r a E r f u r t , Hotel K o s s e n h a s c h e n . O n o m e d a d o no hotel ? B a r ã o Von Korífen !... Obrigado ! No hall tudo c a h i r a no mais pro~ j f u n d o silencio. D e a n t e cie H a r r y que e s t a v a com o olhar duro, d e n t r o da cabine, os p é s c h a t o s do c a m a r e i r o a l a r m a d o , os t a c õ e s Luiz XV b a t e n do uma posição de sentido prodigiosamente irreprehensivel. Emq u a n t o isso o Conselheiro, d o b r a d o em dois b a l b u c i a v a mais desculpas. — T o m e a m i n h a mala, foi a simples r e s p o s t a de Harry. * * * pagina d u a s h o r a s , a t r a v e s s a r a m um duplo c o r d ã o de p a t r k tas, tão d e n s o que i n t e r r o m p e u c o m p l e t a m e n t e o trafego, do 40 H. P. M e r c e d e s de tolda a r r i a d a . E t o m a r a m r u m o de Gotha. Por c a u s a do vento, H a r r y t e v e de j o g a r f o r a o seu c h a r u t o f u m a d o até m e t a d e . Uma velha d a m a apanhou-o com e s f o r ç o s inauditos, pondo-o com orgulho n a s u a bolsa pe.rf imada... Na e n t r a d a do castello de Gotha, dois v e l h i n h o s com a c a b e ç a descoberta, os t a c õ e s unidos, a s lagrim a s n o s olhos, t o d a s a s d a m a s da antiga côrte, febris, em d u a s linhas e s p e r a v a m . O s e n h o r Conselheiro, que tinha tacto, s e n t a r a - s e ao lado do c h a u i f e u r . E foi elle quem abriu a portinhola... • * * U m a partida de c a ç a na propried a d e do B a r ã o Von Krosigk. Fusil a p e r f e i ç o a d o p a r a o tiro. O B a r ã o Von K r o s i g k a r r i s c a : - A vez de V A l t e z a ! F i g u r e - s e Vossa Alteza que se t r a t a de um francez. H a r r y atiro. O animal visado cahe. Hurra li ! H o m e n a g e n s officiaes, d i s c u r s o s de boas vindas, fl»res, toast, d a m a s do g r a n d e mundo f r e n e t i c a s de realismo. I n s p e c ç ã o a o s serviços municipaes a c o m p a n h a d o do Dr. Scheffer. A p r e s e n t a ç ã o dos funccionarios: c a b e ç a s com cabellos a p a r a d o s " á maneira prussiana, casacas, cruzes de ferro, b a t e r de c a l c a n h a r e s a cada passo. Recita de gala na Opera de Dessau. No c a m a r o t e do , centro, H a r r y Domela, com dignidade, corresponde á s s a u d a ç õ e s . * Certa m a n h ã , H a r r y d o r m i a ainda> o Conselheiro K o s s e n h a s c h e n e n t r a t r a z e n d o , elle mesmo, a refeição. - Alteza ? U m a s u r p r e z a ! O Conde Von B e r g c h e g a a m a n h ã !,.. -•- Von B e r g ? f - V o s s a Alteza d o r m e ainda ? O Conde Von Berg, que viu n a s c e r V. Alteza ! Ah, bem, bem ! Dê-lhe um a p a r t a mento ao lado do meu ! Esse bravo Von B e r g '• O Conselheiro retirou-se. Harry, sem p r e s s a , vesuu-se, tomou o automovel do Hotel, r u m o á E s t a ç ã o , pediu e m p r e s t a d o ao c h a u f f e u r tudo q u a n t o elle tinha no bolso, 40 m a r cos, e o r d e n o u que v o l t a s s e com o carro... A c h e g a d a do Conde Von Berg, metteu t u d o n o s e i x o s ! — R e c e b e r e i os fieis do antigo re" gimen e o Coronel da R e i s c h w e h r (Reserva,) e s t a m a n h ã , d a s onze á s onze e meia pronunciou H a r r y v i r a n d o - s e com indolência no leito. — J á c a t a l o g u e i m a i s de 300 pedidos de audiência, Alteza, e Vossa Alteza a p e n a s c h e g o u hontem... O hal e s t á n e g r o de gente... Desfilam d e m t e do livro dP ouro no qual V. Alteza se dignou f i r m a r o a u g u s t o nome... Muitas s e n h o r a s beijam a a s s i g n a t u r a de Vossa Alteza... Q u a e s * são as ordens para hoje ? • * — P e ç a o automovel. Sahirei deH a r r y foi p r e s o em Colonia, pouco pois do m e i o dia... em v o s s a com- t e m p o depois. Os j o r n a e s illustrados panhia, s e n h o r Conselheiro... I r e m o s p u b l i c a r a m a s u a p h o t o g r a p h i a : a Gotha.-. O antigo Ministro Von olhar f r a n c o , p h y s i o n o m i a aberta.V a n g e n h e i m e t o d a s a s d a m a s da c o r t e me e s p e r a m . . . Sahindo da c i d a d e p o r volta d a s i Seta Pag • • F, T J T11 W 0 5 H I t i i f ra NA ÍP0W1TO* EDITORA - PETROPOLIS rquena Hfusíração Attesta a l i í i ciência e a Capacidade das suas Officinas Graphicas apparelhada para qualquer serviço de impressão como : Livros - lievistas - Jornaes — Memoriaes- Estatutos — Notas - Facturas - Cartões Visita e Commerciaes Programinas e Avulsos (le — Theatros - Propaganda - Convites de Festas e Mentis Tudo o que se possa executar dentro da Arte Typographica e n o limite de preços modicos > A N N U N C I O DEVE ser expontâneo trazido pelo proprio interessado que melhor sente e s a b e da necessidade da propaganda de sua casa, como o consumidor procura o artigo exposto ! •Só Vende o negociante que apregoa a sua mercadoria e o JORNAL circulante em toda a parte é ainda e melhor e o mais convincente v e h i c u l o d e P K O P ^ G r A N D A I PequeriA f Ilustração ||H||||IIIIIIIIIIHIIIIIIMIINIIIIIIIIIIIIHIIIIIIIIIMIIIIIIIIIMM Queijos e Manteiga /V/r/7 Doces, F r i o s e Gelo 1 UUl li/. Variado sortimento de louças de barro e porcellanã ingleza artigo para presente C h e g a r a m as S e m e n t e s Novas Publica-se aos DOMINGOS Av. 15 de Nov. 7 8 5 - Tel. 2i>27 PEQUENA i LLUSTRAÇÀft f'/ ASSIQNATURAS \ v y Annual 10$000 \ v \ S e m e s t r a l . . . 6$000 \>l Avulso 200 rs. hl yf f'( Hj i\\ __ 'Ooo. Typ. Ypirattga - Petropolis VENCER! Poucas palavras, muitas idóas a MOD& no CINEMA hl As assignaturas p á d e m ser tomadas em qualquer época oOO JHachina Sanatorio - f f } oO Planeta Portuguez Real Sociedade Portugueza de Beneficencia de Petropolis A Directoria tem a honra de communicar ao respeitável publico que o SANATORIO PORTUGUEZ, sito no Vnlparaiso, nesta cidade, se encontra ás ordens de todas a s pessoas de qualquer nacionalidade que queiram tratar-sé em nosso Sanatorio, onde encontrarão todas as commodidades e apparelhamenk s os mais modernos, incluindo o ultra-potente Raio X P o lyphos (fabricação allemã) com a força de 500 mil amperes, permittindo toda a especie de modernos diagnósticos. Declara mais que todos os senhores médicos poderão tratar todos os seus doentes no nosso Sanatorio, além do corpo clinico da casa, que attenderá com solicitude. FILHOS Os a m i g o s s ã o o d e s d o b r a m e n t o de nós m e s m o s , no p r e s e n t e . Os filhos s ã o a n o s s a c o n t i n u a ç ã o no futuro. B a s t a isso p a r a dizer d a imp o r t â n c i a de u n s e de o u t r o s em rel a ç ã o á victoria. P ô d e muito bem s e r que u m a p e s s o a s o s s o b r e , p o r qualquer circumstancia. Entretanto, n a d a significará o seu s o s s ô b r o , si ella tiver filhos e h o u v e r s a b f d o prep a r a l - o s p a r a a victoria. Dão t r a b a l h o os filhos ? Nós n o s d a m o s a t a n t o t r a b a l h o inglorio... Os filhos d ã o t r a b a l h o , é v e r d a d e . P o rém muitas cousas e muitas outras p e s s o a s t a m b é m dão. O que n ã o e x i s t e é c o u s a o u ; p e s s o a que d ê t a n t o p r a z e r . Não h a h y p o c o n d r i a q u e r e s i s t a o carinho d e u m a filhinha nossa. Muitas v e z e s e r r a m o s o caminho, enveredomo-nos p o r senda trans v e r s a que nos a f a s t a da victoria. Si t i v e r m o s filhos, p o d e r e m o s , m e s m o assim, s e r victoriosos, p o r q u e a elles e n s i n a r e m o s o c a m i n h o c e r t o e i r ã o a o n d e n ã o p u d e m o s c h e g a r . Si ao fim d a vida o b a l a n ç s d e n o s s a e x i s t e n c i a a c c u s a r pouco saldo a n o s s o f a v o r , p o d e r e m o s confiar a o s filhos que nos m e l h o r e m , no f u t u r o , a n o s s a conta. Mesmo que n ã o vençamos, v i c t o r i o s a m e n t e b a t e r e m o s p a l m a s a n o s s o s filhos victoriosos... Si p r e s t a r e m s e r v i ç o s á P a t r i a e á sociedade, n ã o t e r e m o s coparticipação n o s s e u s m é r i t o s ? P a r a quem s a b e s e r pae, os filhos s ã o u m a g a r a n t i a de victoria, e, n ã o r a r o , de victoria multíplice.' Casa D'Angelo A maistamontada Confeitaria de Petropolis Casa B o g a r y Café, Chá, Chocolate e Fructas SORVETES Vinhos e Bebidas nacionaes e 'estrangeiras Palmas, Bouquels e Coroas em flores — naturaes, artificiaes e hiscuil — Velas enfeitadas, laços e diademas para primeira Communhãr e Artigos — — — Religiosos — — Encarrega-se de serviços de Gala, Eças. Carros fúnebres e Caixões para — — Enterro — — — A/tende chamados a qualquer hora João DA'ngelo & Cia. T e l e p h o n e 2447 Av. i 5 de Novembro, 7 0 0 - Pelrcpolis Elpidio do Valle Avenida 15 de Nov. 441 — Tel- 2133 "fl NOIÍÈ I L M f l D f l " São Geraldo Estancia te Cura Pensão-Sanatorio, Motel D . A S Paginas rotogravadas antigo Venda avulsa »i* 4 0 0 réis Pedro ssionaira: C O K K Ê A S DXABI« Av. 15 de Nov. 774 Tel. 24 23 — Especialista p e d i d o s á A d m i n i s t r a ç ã o á I'. Mauá,7 Tel. 4 . 3 4 4 7 R a m a l 12 — RIO — 2õ$000 A Fortaleza - em artigos para QUARTAS - FEIRAS HOMENS- Chapêos - Camisas - Calçados R. 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