SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................... 4 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .............................................................................................................. 6 2. HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS ................................................................. 7 3. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS ...................................... 11 4. HISTÓRICO DO CAMPO DE CONHECIMENTO E DA PROFISSIONALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS GERENCIAIS NO BRASIL ......................................................................................................... 13 5. PROPÓSITOS E OBJETIVOS DA FCA E DE SEUS CURSOS DE GESTÃO ................................................. 17 5.1. OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DA FCA ............................................................................................ 17 5.2. OBJETIVOS DOS CURSOS DE GESTÃO DA FCA ........................................................................................ 18 6. IDENTIDADE DOS CURSOS DE GESTÃO DA FCA ............................................................................... 18 6.1. NÚCLEO BÁSICO GERAL COMUM - NBGC ............................................................................................ 19 6.2. NÚCLEO COMUM DA ÁREA DE GESTÃO ............................................................................................... 21 6.3. NÚCLEO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA EM GESTÃO DO AGRONEGÓCIO ........................................................... 22 7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ............................................................................................... 23 8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES .................................................................................................... 24 9. ESTRATÉGIA DE ENSINO ................................................................................................................ 27 9.1. PRINCÍPIOS E PRÁTICAS .................................................................................................................... 27 9.2. INFRAESTRUTURA DE ENSINO ............................................................................................................ 29 9.3. FERRAMENTAS INFORMATIZADAS ....................................................................................................... 33 9.4. PROGRAMAS DE ESTÁGIO DOCENTE E DE APOIO DIDÁTICO ........................................................................ 33 9.5. EMPRESA JÚNIOR ........................................................................................................................... 34 10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO ............................................................................................................. 35 10.1. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZADO ................................................................................ 35 10.2. AVALIAÇÃO DE DISCIPLINAS ................................................................................................................ 37 10.3. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DE CURSOS ................................................................................................. 38 11. ESTÁGIOS ................................................................................................................................... 39 2 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp 11.1. ESTÁGIO CURRICULAR ....................................................................................................................... 41 11.2. ESTÁGIO EXTRACURRICULAR ............................................................................................................... 42 12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ........................................................................................ 42 13. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ....................................................................................................... 44 14. INTERNACIONALIZAÇÃO.............................................................................................................. 46 15. INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............................................................................. 48 16. OUTROS ASPECTOS RELEVANTES ................................................................................................. 49 16.1. ATENÇÃO AO DISCENTE ..................................................................................................................... 49 16.2. ACESSIBILIDADE ............................................................................................................................... 50 16.3. DIVERSIDADE E INCLUSÃO SOCIAL ......................................................................................................... 51 16.4. ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS ...................................................................................................... 52 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................... 53 ANEXO I: RELAÇÃO DE DOCENTES ......................................................................................................... 54 ANEXO II: EMENTAS E OBJETIVOS DAS DISCIPLINAS .............................................................................. 67 3 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp APRESENTAÇÃO Este documento apresenta a concepção, finalidade e organização curricular do Curso de Graduação em Gestão do Agronegócio da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O Curso de Graduação em Gestão do Agronegócio está inserido no mesmo contexto dos demais cursos de Gestão da FCA (Gestão de Comércio Internacional, Gestão de Empresas e Gestão de Políticas Públicas), uma vez que, como será esclarecido adiante, os quatro cursos possuem uma estrutura comum que perdura por 6 semestres, diferenciando-se apenas nos 7o e 8o semestre com os núcleos de disciplinas de formação específica. Ademais, o Curso está inserido no contexto geral da FCA (que contempla ainda os cursos de Engenharia de Produção, Engenharia de Manufatura, Nutrição e Ciências do Esporte) e da própria Unicamp, sendo aderente aos pressupostos institucionais desta Universidade. Tal inserção é particularmente importante por indicar as inter-relações entre as diferentes áreas do conhecimento que embasam o projeto pedagógico da FCA, assim como as relações dinâmicas que se estabelecem entre as atividades de ensino de graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão na Unicamp. Em linhas gerais, os projetos pedagógicos dos cursos de graduação da FCA são produtos de um esforço institucional de compreensão das exigências de conhecimento da sociedade contemporânea, assim como dos novos formatos de disseminação e apreensão deste conhecimento, com vistas à promoção de uma formação integral, com base nos princípios de ética e do exercício da cidadania e da liberdade, e ao estímulo da criatividade, iniciativa e empreendedorismo. A FCA estabelece os parâmetros orientadores para sua prática educativa levando em consideração os aspectos legais estabelecidos pelas diretrizes curriculares do MEC e as possibilidades institucionais de implantação de projetos de cursos superiores inovadores. Tais parâmetros, brevemente descritos a seguir, serão desenvolvidos com detalhes ao longo do presente documento. • Formação básica e geral dos alunos através de disciplinas das ciências sociais e humanas (representadas pelo Núcleo Básico Geral Comum) e sua articulação com o núcleo de disciplinas das áreas específicas; • Inovações metodológicas que superem a fragmentação original do conhecimento, assim como a simples reprodução do conhecimento, por meio da perspectiva da interdisciplinaridade; • Integração entre ensino, pesquisa e extensão; • Cursos norteados por perfis profissionais de excelência; • Atualização sistemática de currículo e de práticas pedagógicas; 4 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp • Estágios e trabalhos de conclusão de curso que articulem teoria e prática; • Estímulo à internacionalização de estudantes e docentes; • Emprego de sistemas permanentes de avaliação de cursos e disciplinas; • Criação, manutenção e atualização permanente de laboratórios de ensino, biblioteca, salas de aula, áreas de convivência. A organização desse documento pauta-se na ideia de que o Projeto Pedagógico do Curso é fruto de um esforço coletivo e institucional, uma vez que decorre do envolvimento de todo o quadro docente da FCA na discussão de seus princípios e das práticas pedagógicas. Do ponto de vista metodológico, sua construção partiu do documento orientador da criação da FCA, complementando-se com boas práticas identificadas em instituições de ensino e pesquisa congêneres no Brasil e no exterior (benchmarking) e em aspectos gerais que derivam da história e identidade da Unicamp. 5 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO NOME DO CURSO: Gestão do Agronegócio TÍTULO CONFERIDO: Bacharel em Gestão do Agronegócio PORTARIA DE RECONHECIMENTO: (a definir) TURNO: Noturno (19h00 – 23h00) CARGA HORÁRIA: 3.000 horas DURAÇÃO: Mínima: 8 semestres; Máxima: 12 semestres VAGAS: 60 FORMA DE INGRESSO: Vestibular Nacional RELAÇÃO CANDIDATO VAGA: Vestibular Nacional 2009 Vagas Candidatos Relação C/V 60 111 1,9 2010 60 256 4,3 2011 60 198 3,3 2012 60 271 4,5 CAMPO DE ATUAÇÃO: Organizações e instituições públicas e privadas EQUIPE DE ELABORAÇÃO: • Prof. Dra. Adriana Bin • Prof. Dr. André Luiz Sica de Campos • Prof. Dr. Carlos Raul Etulain • Prof. Dra. Ieda Kanashiro Makiya • Prof. Dr. Márcio Marcelo Belli • Prof. Dr. Marcos José Barbieri Ferreira • Prof. Dra. Maria Ester Soares Dal Poz • Prof. Dra. Muriel de Oliveira Gavira • Prof. Dra. Solange Maria Corder SITE INSTITUCIONAL: Universidade Estadual de Campinas http://www.unicamp.br Faculdade de Ciências Aplicadas http://www.fca.unicamp.br 6 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp 2. HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS Jovem, mas com tradição A Unicamp foi oficialmente fundada em 5 de outubro de 1966, dia do lançamento de sua pedra fundamental. Mesmo num contexto universitário recente, em que a universidade brasileira mais antiga tem pouco mais de sete décadas, a Unicamp pode ser considerada uma instituição jovem que já conquistou forte tradição no ensino, na pesquisa e nas relações com a sociedade. O projeto de instalação da Unicamp veio responder à crescente demanda por pessoal qualificado numa região do País, o Estado de São Paulo, que já na década de 60 detinha 40% da capacidade industrial brasileira e 24% de sua população economicamente ativa. Uma característica da Unicamp foi ter escapado à tradição brasileira da criação de universidades pela simples acumulação de cursos e unidades. Ao contrário da maioria das instituições, ela foi criada a partir de uma ideia que englobava todo o seu conjunto atual. Basta dizer que, antes mesmo de instalada, a Unicamp já havia atraído para seus quadros mais de 200 professores estrangeiros das diferentes áreas do conhecimento e cerca de 180 vindos das melhores universidades brasileiras. A Unicamp tem três campi — em Campinas, Piracicaba e Limeira — e compreende 22 unidades de ensino e pesquisa. Possui também um vasto complexo de saúde (com duas grandes unidades hospitalares no campus de Campinas), além de 23 núcleos e centros interdisciplinares, dois colégios técnicos e uma série de unidades de apoio num universo onde convivem cerca de 50 mil pessoas e se desenvolvem milhares de projetos de pesquisa. O ensino conjugado à pesquisa A Unicamp tem uma graduação forte com um grande leque de cursos nas áreas de ciências exatas, tecnológicas, biomédicas, humanidades e artes. Por outro lado, é a Universidade brasileira com maior índice de alunos na pós-graduação – 48% de seu corpo discente – e responde por aproximadamente 12% da totalidade de teses de mestrado e doutorado em desenvolvimento no País. A qualidade da formação oferecida pela Unicamp tem tudo a ver com a relação que historicamente mantém entre ensino e pesquisa. Tem a ver também com o fato de que 86% de seus professores atuam em regime de dedicação exclusiva e 97% têm titulação mínima de doutor. Isso faz com que os docentes que ministram as aulas sejam os mesmos que, em seus laboratórios, desenvolvem as pesquisas que tornaram a Unicamp conhecida e respeitada. E permite que o conhecimento novo gerado a partir das pesquisas seja repassado aos alunos, muitos dos quais frequentemente delas participam — como é o caso dos estudantes de pós7 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp graduação —, de um grande número de bolsas de iniciação científica para os alunos de graduação ou das atividades extracurriculares propiciadas pelas empresas juniores existentes em praticamente todas as unidades. Levantamento por amostragem realizado recentemente mostrou que, dos aproximadamente 40 mil ex-alunos de graduação da Unicamp, cerca de 90% estavam empregados, sendo que a metade ocupava cargos de direção em empresas ou instituições públicas. 15% da pesquisa universitária brasileira Ao dar ênfase à investigação científica, a Unicamp parte do princípio de que a pesquisa, servindo prioritariamente à qualidade do ensino, pode ser também uma atividade econômica. Daí a naturalidade de suas relações com a indústria, seu fácil diálogo com as agências de fomento e sua rápida inserção no processo produtivo. Tal inserção começou já na década de 70, com o desenvolvimento de pesquisas de alta aplicabilidade social, muitas das quais logo foram difundidas e incorporadas à rotina da população. Exemplos: a digitalização da telefonia, o desenvolvimento da fibra óptica e suas aplicações nas comunicações e na medicina, os vários tipos de lasers hoje existentes no Brasil e os diversos programas de controle biológico de pragas agrícolas, entre outros. Deve-se acrescentar a estas e às centenas de outras pesquisas em andamento um número notável de estudos e projetos no campo das ciências sociais e políticas, da economia, da educação, da história, das letras e das artes. A maioria dessas pesquisas não somente está voltada para o exame da realidade brasileira como, muitas vezes, tem-se convertido em benefício social imediato. No seu conjunto, elas representam em torno de 15% de toda a pesquisa universitária brasileira. Fortes relações com a sociedade A tradição da Unicamp na pesquisa científica e no desenvolvimento de tecnologias deu-lhe a condição de Universidade brasileira que maiores vínculos mantém com os setores de produção de bens e serviços. A instituição mantém várias centenas de contratos para repasse de tecnologia ou prestação de serviços tecnológicos a indústrias da região de Campinas, cidade onde fica seu campus central. Localizada a 90 quilômetros de São Paulo e com uma população de 1 milhão de habitantes, Campinas é um dos principais centros econômicos e tecnológicos do país. Para facilitar essa interação, a Unicamp conta, desde 2003, com uma Agência de Inovação, serviço que é hoje a porta de entrada para os empresários que necessitam modernizar seus processos industriais, atualizar seus recursos humanos ou incorporar a suas linhas de produção os frutos da pesquisa da Universidade. 8 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Nas últimas décadas, o papel da Unicamp, como instituição geradora de conhecimento científico e formadora de mão-de-obra qualificada, atraiu para seu entorno um complexo de outros centros de pesquisa vinculados ao Governo Federal ou Estadual, além de um importante parque empresarial nas áreas de telecomunicações, de tecnologia da informação e de biotecnologia. Muitas dessas empresas — quase uma centena somente na região de Campinas — nasceram da própria Unicamp e da capacidade empreendedora de seus ex-alunos e professores. São as chamadas “filhas da Unicamp”, quase todas atuando nas áreas de tecnologia de ponta. Além disso, a Unicamp tem se caracterizado por manter fortes ligações com a sociedade através de suas atividades de extensão e, em particular, de sua vasta área de saúde. Quatro grandes unidades hospitalares, situadas em seu campus de Campinas e fora dele, fazem da Unicamp o maior centro de atendimento médico e hospitalar do interior do Estado de São Paulo, cobrindo uma população de cinco milhões de pessoas numa região de quase uma centena de municípios. Estrutura de ensino, pesquisa e apoio técnico Unidades de ensino e pesquisa Instituto de Artes Instituto de Biologia Instituto de Computação Instituto de Economia Instituto de Estudos da Linguagem Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Instituto de Física “Gleb Wataghin” Instituto de Geociências Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica Instituto de Química Faculdade de Ciências Médicas Faculdade de Ciências Aplicadas Faculdade de Educação Faculdade de Educação Física Faculdade de Engenharia Agrícola Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo Faculdade de Engenharia de Alimentos Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação Faculdade de Engenharia Mecânica Faculdade de Engenharia Química 9 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Faculdade de Odontologia de Piracicaba Faculdade de Tecnologia Outras Unidades de Ensino Colégio Técnico de Campinas Colégio Técnico de Limeira Centros e Núcleos Interdisciplinares Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética Centro de Componentes Semicondutores Centro de Documentação de Música Contemporânea Centro de Engenharia Biomédica Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura Centro de Estudos de Opinião Pública Centro de Estudo do Petróleo Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência Centro de Memória Unicamp Centro Multidisciplinar para Investigação Biológica Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade Núcleo de Estudos da População Núcleo de Estudos de Gênero “Pagu” Núcleo de Estudos de Políticas Públicas Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação Núcleo de Estudos Estratégicos Núcleo de Integração e Difusão Cultural Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora Núcleo de Informática Aplicada à Educação Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético Unidades de Serviços voltadas à Sociedade Hospital das Clínicas Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher Hospital Estadual de Sumaré Centro de Diagnóstico de Doenças do Aparelho Digestivo 10 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Centro de Hematologia e Hemoterapia Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação “Gabriel Porto” Centro de Integração em Pediatria Centro de Tecnologia Editora da Unicamp Escola de Extensão da Unicamp Agência de Inovação 3. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS No início dos anos 2000 a Unicamp vinha vivenciado um processo de discussão sobre o futuro da instituição e sobre a possibilidade de ampliação de vagas oferecidas à sociedade, especialmente para os cursos de graduação. Neste contexto, o Conselho Universitário da Unicamp (CONSU) criou, em setembro de 2003, um Grupo de Trabalho para estudar a viabilidade de implementação de um novo campus em uma área de aproximadamente 500 mil m2 de propriedade da universidade desde os anos 1970, na cidade vizinha de Limeira. Esse Grupo de Trabalho apresentou formalmente, em 20 de dezembro de 2005, a proposta de criação do novo campus ao Conselho Universitário. A deliberação do CONSU aprovou a criação do campus, que foi denominado Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), assim como os princípios, regras e orientações gerais para sua implantação. No novo campus, em consonância com as diretrizes gerais da Universidade, o ensino, a pesquisa e a extensão deveriam ser os eixos fundamentais de ação. A vocação da FCA foi originalmente ancorada na perspectiva da gestão e em seus desdobramentos e aplicações para aspectos relacionados ao meio ambiente, produção, negócios e saúde. Os princípios metodológicos fundamentais para a construção do projeto pedagógico da nova unidade seriam a interdisciplinaridade e a integração das áreas de conhecimento. Dentre as diversas possibilidades analisadas à época, oito cursos foram propostos e aprovados: Gestão do Agronegócio, Gestão de Comércio Internacional, Gestão de Empresas, Gestão de Políticas Públicas, Engenharia de Manufatura, Engenharia de Produção, Nutrição e Ciências do Esporte. Nesta proposta, os cursos da FCA foram concebidos a partir de 3 núcleos distintos de disciplinas: • o Núcleo Básico Geral Comum (NBGC), composto por disciplinas que são ministradas para os 8 cursos de graduação; • os Núcleos Comuns das Áreas, sendo que o núcleo de saúde oferece disciplinas comuns aos cursos de Nutrição e Ciências do Esporte, o núcleo de engenharia oferece disciplinas comuns aos cursos de Engenharia de Manufatura e Engenharia de Produção e o núcleo da gestão, que oferece disciplinas comuns aos cursos de 11 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Gestão do Agronegócio, Gestão de Comércio Internacional, Gestão de Empresas e Gestão de Políticas Públicas; • e, por fim, os Núcleos de Formação Específica, compostos de disciplinas características de cada um dos 8 cursos de graduação. A originalidade da proposta da FCA e do campus está associada à sua perspectiva pedagógica de cunho interdisciplinar, à sua estrutura organizada por áreas (e não por departamentos) e ao seu padrão arquitetônico e tecnológico inovador. Este conceito exige também um modelo gerencial adequado, que está sendo construído a partir da institucionalização do novo campus e de um planejamento sistemático. A FCA foi inaugurada em 2009 e recebeu o primeiro grupo de 480 alunos (60 ingressantes em cada um dos cursos) com ingresso pelo vestibular nacional da Unicamp. Os cursos de Gestão passaram a funcionar no período noturno e os demais no período integral. Em 2010, foram realizados os primeiros ajustes na grade curricular dos cursos de graduação da FCA, buscando adequar e equilibrar conteúdos e distribuir e encadear melhor as disciplinas. Desde então, as discussão entre o corpo docente e discente sobre a identidade e a organização dos cursos, assim como sobre práticas pedagógicas adequadas para a proposta da FCA tem sido permanentes, com a perspectiva de atualização sistemática dos currículos em direção a uma formação de excelência. Hoje a FCA conta com 20 mil m2 construídos, além de mais 10 mil m2 em construção1. Possui 73 docentes (parte deles em processo de contratação), 40 funcionários e cerca de 2000 alunos. Todos os docentes foram ou estão sendo contratados no regime de dedicação integral à docência e pesquisa, no nível MS3, e ingressaram por concurso público. Além deste corpo de jovens professores, a Unidade conta com 4 docentes experientes, dois Livre-docentes e dois Titulares vindos de outras Unidades da Unicamp para apoiar o processo de implantação. A FCA deverá admitir ainda em 2012 mais quatro docentes por conta de vagas não preenchidas ao longo dos processos realizados, além de três professores titulares, cujas vagas já foram garantidas pelo CONSU. O Anexo I apresenta a relação de docentes envolvidos com os Cursos de Gestão da FCA. Em relação à Pós-Graduação, há dois programas em andamento: o curso de mestrado de Ciências da Nutrição, Esporte e Metabolismo (CNEM), iniciado em 2011 e a associação com o Programa de Pós-Graduação em Política Científica e Tecnológica, do Instituto de Geociências da Unicamp, por meio de credenciamento de docentes e de oferta de disciplinas pela FCA. Houve ainda em 2011 a proposição de um novo programa de Pesquisa Operacional e Gestão, em conjunto pelas áreas de Engenharia e Gestão, com uma proposta inovadora de formação e 1 É particularmente importante ressaltar, no contexto do presente projeto pedagógico, que a FCA é uma Unidade em implantação. As implicações disto são especialmente relacionadas com a infraestrutura física do campus (em fase de finalização) e com a gradual consolidação do corpo docente, das atividades de pósgraduação, pesquisa e extensão. 12 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp pesquisa em áreas de apoio à decisão e otimização de processos; esta proposta, aprovada nas instâncias da Unicamp, está em análise pela CAPES. Ainda em 2012 pelo menos uma nova proposta será encaminhada à CAPES, envolvendo diretamente as áreas de Gestão e Engenharia da FCA. Sobre as atividades de pesquisa foram aprovados, ao longo do triênio 2009/2011, 72 projetos de pesquisa pelos docentes da FCA, com valores que somam quase 7,5 milhões de reais (dos quais 2,8 são projetos financiados pela FAPESP). Como primeiro resultado, podemos indicar a publicação de uma média de 1,6 artigo em periódicos por docente por ano. Só no ano de 2011, foram 60 bolsas de iniciação científica financiadas pelo Programa PIBIC do CNPq, o que indica a intensa participação dos alunos de graduação na pesquisa desenvolvida na Unidade. Em relação às atividades de extensão, cabe citar a aprovação de 8 cursos de extensão aprovados (alguns deles já com turmas oferecidas), sendo 4 na área de gestão (Especialização em Gestão Executiva, Especialização em Controladoria e Finanças, Estado e Gestão Estratégica Pública e Desenvolvimento Pessoal), 3 na área de engenharia (Metalurgia aplicada à indústria de jóias e semi-jóias, Matemática Multimídia e Geometria na sala de aula) e um na área de Saúde (Obesidade e Diabetes). Há também um conjunto significativo de contratos de prestação de serviços e atividades comunitárias. 4. HISTÓRICO DO CAMPO DE CONHECIMENTO E DA PROFISSIONALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS GERENCIAIS NO BRASIL A área de conhecimento da Administração, de histórico relativamente recente no Brasil, constitui o campo de saber sobre o qual se assenta a formação em Gestão. Trata-se de um campo de conhecimento interdisciplinar por ser resultado da interseção de conhecimentos de varias ciências. A referência fundadora desta área no Brasil é a criação, em 1938, do Departamento de Administração do Serviço Público (DASP) que posteriormente deu origem à Fundação Getúlio Vargas (FGV). Esse órgão teve como finalidade estabelecer um padrão de eficiência no serviço público federal e criar canais mais democráticos para o recrutamento de recursos humanos da administração pública por meio de concursos de admissão. Pioneiros na implementação da profissão de administrador, os EUA tiveram as mesmas iniciativas em 1881 motivadas pelo crescimento econômico e pelo desenvolvimento dos serviços urbanos com a criação do curso de graduação em Administração da Wharton School University of Pennsylvania. A história das organizações públicas e privadas no Brasil não tem sua trajetória suficientemente desvendada, porém dentre várias das circunstâncias que podem ser apontadas em torno do que provocou o surgimento e formalização da profissão e da área de conhecimento da Administração no Brasil pode ser apontada a necessidade de intervenção pública no sistema econômico, especialmente quando se trata da oferta crescente de serviços públicos, da ampliação da vida urbana e da exploração dos recursos naturais de um país. Associada às demandas de 13 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp agentes voltados para a gestão econômica e financeira das organizações está também a necessidade decorrente das condições históricas de desenvolvimento do Brasil, que tem a ver com a industrialização, fenômeno de considerável impacto na urbanização, emprego e crescimento econômico. Esta necessidade sobreveio no século XX, a industrialização como caminho para superar as condições do atraso econômico e social, em um movimento que levou a constatar a demanda crescente de profissionais para diferentes áreas de atuação envolvendo a gestão e a administração de recursos e a tomada de decisões. Em 1943, realizou-se, no Rio de Janeiro, o primeiro Congresso Brasileiro de Economia, postulando-se iniciativas concretas por parte do Estado para motivar a pesquisa de assuntos econômicos. Estudos vinham sendo realizados principalmente na disciplina de Economia dos cursos de Direito, embora esta disciplina na época considerava-se mais como matéria de formação geral. Gustavo Capanema, Ministro da Educação e Saúde, em 1945, encaminhou à Presidência da República um documento que propunha a criação de dois cursos universitários: Ciências Contábeis e Ciências Econômicas. O documento afirmava que as atividades de direção e orientação, tanto nos negócios públicos como nos empresariais, haviam atingido um nível de maior complexidade, exigindo de seus administradores e técnicos conhecimentos especializados. Isso possibilitou que os cursos de economia passassem a ter um caráter de especialização, não mais de formação geral, como inicialmente. A criação destes cursos assumiu um papel relevante por ampliar a organização escolar do país que, até então, constituía-se unicamente de engenheiros, médicos e advogados. Em 1946, foi criada a Faculdade de Economia e Administração (FEA) com a finalidade de formar funcionários para os grandes estabelecimentos da administração pública e privada no país. A FEA, nos seus primeiros 20 anos, possuía os cursos de Ciências Econômicas e Ciências Contábeis, sem contudo oferecer cursos de Administração. Em 1948, representantes da FGV visitaram vinte e cinco universidades americanas com cursos de Administração Pública, com intuito de conhecer diferentes formas de organização. Isto favoreceu a realização de encontros entre representantes da FGV e professores norte-americanos visando à criação de uma escola voltada ao treinamento de especialistas em Administração Pública. Pode-se observar que o campo de formação em Administração no Brasil começou a se delinear a partir dos anos 40, associado ao fenômeno do crescimento econômico, mas sobretudo causado pela necessidade de recursos humanos mais qualificados que enfrentavam as organizações no país e as empresas em geral. Daí que a profissionalização do ensino de Administração encontre relação direta com o crescimento econômico, especialmente nos momentos em que esse crescimento provoca efeitos de ampliação das redes de empresas e outras organizações, tal como acontece quando se configura o perfil urbano do país. 14 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp A evolução do mundo das organizações (sejam elas públicas ou privadas), de natureza puramente econômica (produção, mercado, consumo) ou de natureza política – e do governo em todas as suas dimensões e em todo o território do Brasil – aumentando o grau de complexidade da sociedade, leva à maior demanda de profissionais com formação em Administração. O processo vai além da própria economia do país – o desenvolvimento de uma sociedade tradicional se caracteriza pelo avanço da urbanização que passa gradativamente de um padrão de vida predominantemente agrário para um no qual a sociedade tem seu centro de dinamismo na indústria e nos serviços. Isto traz como resultado o desafio de promover a formação de pessoas especializadas para analisar e planificar as mudanças econômicas que ocorrem em cada momento histórico, assim como de incentivar a criação de centros de investigação vinculados à análise destes problemas e fornecer profissionais para as empresas em ascensão. Em 1952 iniciou-se o ensino de Administração no Brasil com a criação, no Rio de Janeiro, da Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP), pela Fundação Getúlio Vargas, que teve o apoio da ONU e da UNESCO para sua manutenção inicial. O convênio com esses organismos internacionais previa a manutenção de professores estrangeiros na escola e bolsas de estudo para o aperfeiçoamento dos futuros docentes no exterior. Dois anos depois, em 1954, foi criada em São Paulo, pela FGV, a Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP). Para dar início às atividades nessa nova Instituição, a FGV firmou um acordo com a USAID (Desenvolvimento Internacional do Governo dos Estados Unidos). Nesse convênio, o governo norte-americano se comprometia a manter, junto a esta escola, uma missão universitária de especialistas em Administração de Empresas recrutados na Universidade Estadual de Michigan. Por outro lado, a FGV enviaria docentes para estudos de pós-graduação nos Estados Unidos, com intuito de preencher os quadros do corpo docente da EAESP. Tal convênio revelava a influência do ensino de Administração norte-americano na realidade brasileira, evidenciada, sobretudo, em currículos e bibliografias dos programas de estudo. Visto em perspectiva de longo prazo, este processo de busca de formação profissional se intensificou a par da organização de uma escola de pensamento no campo da administração e das ciências gerenciais, sobretudo, após a década de sessenta, com a expansão do ensino superior. O desenvolvimento foi marcado inicialmente pelo período histórico dos governos de Getúlio Vargas, representativos da busca de um projeto autônomo e de caráter nacionalista. Mais tarde, o governo de Juscelino Kubitschek evidencia um projeto de desenvolvimento marcado pela abertura econômica e de caráter internacionalista. Depois do golpe militar de 64, os governos que se seguiram implementaram políticas voltadas para o crescimento promovendo inúmeras formas de criação de atividades juntamente com um processo intenso de migração populacional do campo para a cidade. Os efeitos do crescimento nas grandes cidades se manifestam em um amplo espectro de atividades que demandam conhecimentos da área administrativa e gerencial. 15 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp No ensino superior e em especial no ensino de Administração a relação que existe, de forma orgânica, entre expansão econômica e o tipo de desenvolvimento adotado é uma constante histórica, especialmente porque o crescimento que se registra no Brasil após o início da industrialização pesada, leva as organizações, equipadas com tecnologia complexa e de grau crescente de burocratização, a requererem mão-de-obra de nível superior para lidar com uma realidade que se tornava mais complexa. Somente no início dos anos 60, a FEA/USP experimentou algumas alterações estruturais, dando origem ao Departamento de Administração, composto por disciplinas integradas dos cursos de Ciências Econômicas e Ciências Contábeis. Na época, surgiram os primeiros cursos de pósgraduação nessa faculdade, inclusive em Administração. Um passo de importância evidente no sentido da formalização da profissão foi a regulamentação da atividade do administrador pela Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 1965. Essa Lei, no seu artigo 3º, afirma que o exercício da profissão de Técnico em Administração é privativo dos Bacharéis em Administração Pública ou de Empresas, diplomados no Brasil, em cursos regulares de ensino superior, oficial, oficializado ou reconhecido, cujo currículo seja fixado pelo Conselho Federal de Educação, nos termos da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, que fixa as Diretrizes e Bases da Educação no Brasil. Posteriormente, o Parecer nº 307/66, aprovado em 8 de julho de 1966 pelo Conselho Federal de Educação, fixou o primeiro currículo mínimo do curso de Administração. Dessa forma, foram institucionalizadas no Brasil a profissão e a formação de técnico em Administração. Esse parecer estabelecia as seguintes matérias como obrigatórias: Matemática, Estatística, Contabilidade, Teoria Econômica, Economia Brasileira, Psicologia Aplicada à Administração, Sociologia Aplicada à Administração, Instituições de Direito Público e Privado (incluindo Noções de Ética Administrativa), Legislação Social, Legislação Tributária, Teoria Geral da Administração, Administração Financeira e Orçamento, Administração de Pessoal e Administração de Material. Além desse elenco de matérias, tornava-se obrigatório o Direito Administrativo ou Administração de Produção e Administração de Vendas, segundo a opção do aluno. Os alunos também tinham de realizar um estágio supervisionado de seis meses para obter o diploma. A partir dessa regulamentação, procurou-se instituir organismos que controlassem o exercício da profissão, sendo criados então os Conselhos Regionais de Administração (CRAs). Houve também uma evolução significativa do currículo mínimo e das diretrizes curriculares, culminando no documento orientador atual (Resolução no 4, de 13 de Julho de 2005, do Conselho Nacional de Educação – Câmara de Educação Superior). Este quadro complementa-se com a intensa proliferação dos cursos de administração de empresas e de administração pública em todo o Brasil. Atualmente, este número chega a 1805 (dados do MEC compilados pelo Conselho Federal de Administração para o ano de 2010), 16 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp revelando não apenas a importância desta formação, quanto as exigências do mercado em relação a estes profissionais. Na Unicamp, a implantação dos Cursos de Gestão apresenta-se como o resultado da necessidade de ampliação das áreas de formação originalmente previstas para esta Universidade (complementando esforços anteriores tais como a criação dos cursos de farmácia e arquitetura e urbanismo), assim como da ampliação de vagas oferecidas em cursos de graduação. Ainda que esta realidade dos cursos de administração na FCA seja recente, a expectativa é bastante ousada e passa necessariamente pela consolidação da FCA como uma escola de negócios e de governo de referência no Brasil e no exterior. 5. PROPÓSITOS E OBJETIVOS DA FCA E DE SEUS CURSOS DE GESTÃO A Unicamp é uma Autarquia Especial do Governo do Estado de São Paulo, autônoma em política educacional e subordinada ao Governo Estadual no que se refere a subsídios para a sua operação. Assim, os recursos financeiros são obtidos principalmente de dotação proveniente do principal imposto estadual, o ICMS, além, é claro, de instituições nacionais e internacionais de fomento. Dessa forma, a visão institucional propicia a orientação de uma missão institucional de ensino, pesquisa e extensão pública que perpassa todas as dimensões e todas suas ações, em cada unidade e em cada projeto. A seguir são destacados os objetivos gerais e específicos da FCA e dos Cursos de Gestão desta Unidade. 5.1. Objetivos Gerais e Específicos da FCA Objetivos Gerais: • Desenvolver a educação com qualidade, autonomia do conhecimento e promoção da cidadania; • Desenvolver conhecimento por meio da pesquisa e integrá-lo ao ensino; • Consolidar e desenvolver a extensão universitária e a cultura. Objetivos Específicos: • Educar através de um projeto pedagógico integral que tem como base a interdisciplinaridade dos diversos campos do saber; • Formar profissionais com qualidade humanista, técnica e científica e com capacidade de reflexão crítica e de responsabilidade social e ambiental; • Estimular as atividades culturais e a aprendizagem e a reflexão permanente sobre os produtos da cultura local, regional, nacional e global; • Promover, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, todas as formas de conhecimento, com abertura às variadas concepções pedagógicas sempre privilegiando a interdisciplinaridade e a ciência aplicada; 17 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp • Desenvolver atividades educativas, culturais, humanistas, técnicas e científicas que beneficiem efetivamente a comunidade onde se insere a FCA; • Promover o intercâmbio e a interação com outras instituições de educação, ciência, cultura e arte; 5.2. Objetivos dos Cursos de Gestão da FCA • Propiciar ao aluno domínio dos fundamentos, teorias e práticas administrativas e de gestão; • Dotar o aluno de meios e ferramentas atualizadas para o desempenho de suas atribuições profissionais como gestor; • Dotar o aluno de uma visão global e abrangente das organizações, públicas e privadas, com consciência das implicações sociais e ambientais das decisões econômicas, políticas e culturais dos profissionais do mundo contemporâneo; • Desenvolver no aluno a capacidade de interpretação da realidade e do contexto histórico-social contemporâneo; • Desenvolver no aluno a capacidade de interpretação da realidade das organizações e as faculdades de análise e reflexão para uma adequada tomada de decisão; • Desenvolver no aluno as habilidades necessárias para a comunicação e para relacionamentos interpessoais de forma a que ele possa fazer de suas atividades e funções, instrumentos que promovam o bem estar comum; • Desenvolver no aluno o espírito crítico e o discernimento diante de situação de conflito de interesse; • Estimular o aluno a desempenhar sua profissão, com consciência da necessidade da qualidade e das implicações éticas do seu trabalho; • Orientar o aluno a planejar sua carreira profissional e seu desenvolvimento pessoal, com autonomia e responsabilidade; • Estimular o aluno na elaboração de propostas e soluções inovadoras e tomada de decisões estratégicas em organizações diversas, na própria sociedade e no meio ambiente. 6. IDENTIDADE DOS CURSOS DE GESTÃO DA FCA Os Cursos de Gestão da FCA estão orientados para a criação de condições para o exercício profissional pleno e integrado dos egressos, mediante o domínio de um campo de conhecimentos que articule as áreas de negócios, economia, sociologia, política e de métodos quantitativos, sem perder de vista a compreensão e a atenção à legislação vigente (vertente do estudo do direito). Ademais, deve-se formar profissionais capacitados para a atuação em um amplo espectro de 18 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp instituições e organizações públicas e privadas, com criatividade, iniciativa e responsabilidade social. Entende-se, desta forma, que a proposta pedagógica dos cursos de graduação em gestão estabelece-se de forma condizente com as exigências da atualidade e em interface permanente com os fundamentos das ciências sociais e humanas, da matemática e estatística, no intuito de garantir um ensino norteado pela reflexão dos fatos sociais e históricos que fazem parte do objeto de estudo da área de administração. Os cursos de Gestão da Unicamp e as suas quatro linhas de formação específica (Agronegócio, Comércio Internacional, Empresas e Políticas Públicas), adotam a interdisciplinaridade como principio metodológico fundamental porque se compreende que a interação com o mundo real não se dá por áreas do conhecimento puro. Nesta perspectiva pedagógica, o processo de formação oferecido nos cursos de gestão da FCA estrutura a sua identidade a partir de 3 núcleos distintos de disciplinas: (i) o Núcleo Básico Geral Comum (NBGC); (ii) o Núcleo Comum da Área de Gestão; e (iii) o Núcleo de Formação Específica. 6.1. Núcleo Básico Geral Comum - NBGC “Os progressos das ciências nos últimos trinta anos derrubaram as barreiras que separavam as ciências básicas e demonstraram que matemática, física, química, biologia e ciências humanas são interdependentes e devem trabalhar em contínuo entrosamento.” (Vaz, 1963) O chamado Ciclo Básico foi pensado pelo professor Zeferino Vaz, criador da Unicamp na década de 1960, para ser o lugar no qual as ciências básicas experimentariam – no ensino e na aprendizagem – a dissolução de suas fronteiras. Zeferino acrescenta: “Chamei o arquiteto e disse: [...] você vai fazer qualquer coisa, contanto que haja uma grande praça central de 300m de diâmetro e todas as grandes unidades construídas perifericamente, todas convergindo para ela. [...] Eu quero uma universidade em que os professores de Arte, de Estética, que integram o Centro de Epistemologia, se relacionem com o químico, o matemático, o biólogo, o físico, para que se percam essas limitações de visão angular”. No entanto, como lamentou o professor Fausto Castilho no fórum “Sabedoria Universitária: a Unicamp Ouve seus Professores Eméritos”, ocorrido no final de 2009 na FCA, esta vocação da Unicamp foi sendo colocada em segundo plano ao longo de sua história. A proposta inicial para a Unicamp foi de uma universidade moderna, com um único ingresso que passaria pelos “estudos gerais”. Segundo Castilho, “o aluno só poderia optar por uma graduação depois de dois anos; antes, deveria estudar matemática, latim, artes e tomar conhecimento das tecnologias. A função da universidade pública é formar um homem de ciência; médicos, advogados e engenheiros podem ser formados por qualquer faculdade isolada”. 19 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp O projeto pedagógico da FCA retoma o tom dado no passado pelo prof. Zeferino: “formar um cidadão/profissional, com visão humanística, consciente de sua responsabilidade social, com competência técnico-científica voltada para a sociedade nas suas respectivas áreas, tanto do ponto de vista ambiental, como tecnológico e socioeconômico”. A diferença é que hoje enfrentamos problemas que apenas se esboçavam na década de sessenta do século passado. O século XXI inicia-se com uma questão urgente: trata-se, nas palavras do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro (2007), da “infinitude subjetiva do homem - seus desejos insaciáveis - em insolúvel contradição com a finitude objetiva do ambiente”. Há na complexidade das questões fundamentais do mundo contemporâneo uma exigência de se pensar epistemologicamente sobre o descompasso entre a aceleração dos conhecimentos técnicos e científicos e as questões éticas, ambientais, políticas, sociais, jurídicas e econômicas por eles suscitados. O Núcleo Básico Geral Comum da FCA surge como tentativa de resposta às questões do nosso tempo. Isso não é pouco. O NBGC traz o caráter essencial da FCA, com o objetivo de buscar uma formação humanística para criar um profissional capaz de lidar com as múltiplas e rápidas transformações da realidade, consciente do seu papel social e apto a intervir na sociedade para transformá-la de acordo com as necessidades do nosso tempo. Assim, o NBGC tem um papel central para a identidade dos cursos da FCA, por contribuir para a construção do conhecimento através da contextualização, do saber longitudinal, e da interdisciplinaridade, princípios caros à construção desta unidade. Constitui-se, portanto, como elemento estratégico do princípio de interdisciplinaridade que norteia o projeto pedagógico da FCA É composto por disciplinas contextualizadoras, de formação geral e instrumental, obrigatórias a todos os cursos da faculdade. O NBGC é composto por oito disciplinas que totalizam 28 créditos oferecidos nos seis primeiros semestres de todos os cursos da FCA. Tais disciplinas são divididas em quatro grandes linhas, organizadas no intuito de encadear da melhor forma possível seus conteúdos, assim como a sua inserção nos cursos. A seguir são descritas (na ordem de encadeamento) as disciplinas que compõem o NBGC em suas quatro vertentes2: 1. Língua, Linguagem e Discurso 2. Sociedade e Cultura no Mundo Contemporâneo, Sociedade e Ambiente e Ética e Cidadania 3. Epistemologia e Filosofia da Ciência e Lógica 4. Noções de Administração e Gestão e Práticas Sociais nas Organizações A Figura 1 abaixo ilustra a distribuição destas disciplinas ao longo dos 6 primeiros semestres dos Cursos de Gestão. 2 A descrição das ementas encontra-se na parte final do presente documento. 20 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Área Disciplinas do NBGC Semestres 1o Língua, Linguagem e Discurso 1 Sociedade e Cultura no Mundo Contemporâneo 2 Sociedade e Ambiente Gestão 2o 2 Ética e Cidadania 2 Epistemologia e Filosofia da Ciência 3 Lógica Noções de Administração e Gestão 3o 4o 5o 6o 3 4 Práticas Sociais nas Organizações 4 Figura 1: Distribuição das disciplinas do NBGC nos Cursos de Gestão Um ponto a ser destacado é que as disciplinas da vertente 4) do NBGC são disciplinas fundamentais para os cursos de gestão, correspondendo às disciplinas introdutórias típicas oferecidas em cursos de administração, tais como Introdução à Teoria Geral da Administração, Sociologia e Psicologia das Organizações. Este fato indica não apenas a integração do NBGC no contexto do Núcleo Comum da Área da Gestão, como também confirma a ideia original da FCA de ter a gestão como elemento de sua como vocação fundamental, com desdobramentos e aplicações para aspectos relacionados ao meio ambiente, produção, negócios e saúde. 6.2. Núcleo Comum da Área de Gestão De forma integrada às disciplinas do NBGC, os cursos de Gestão oferecem um conjunto de disciplinas do Núcleo Comum da Área de Gestão (NCG). São disciplinas de formação profissional, orientadas para a resolução de problemas reais que emergem no cotidiano da administração. Esse conjunto de disciplinas específicas oferece, junto com a formação do NBGC, conceitos, abordagens e ferramentas que preparam os estudantes para a atuação profissional na área. Os seus conteúdos e aspectos programáticos são abordados também de forma interdisciplinar, numa permanente reflexão entre as ciências humanas e os saberes específicos da profissão, além do emprego, quando conveniente, de instrumentos de análise quantitativa. O NCG apresenta seus conteúdos 6 grandes vertentes, a saber: 1. Administração, envolvendo disciplinas de caráter conceitual e aplicado, relacionadas à evolução do pensamento na área de administração e à prática no mundo dos negócios e do governo, incluindo marketing, recursos humanos, sistemas de informação, gestão do conhecimento e estratégia 2. Economia, abarcando perspectivas gerais de macro e microeconomia, com ênfase em economia industrial e economia brasileira 3. Contabilidade e Finanças, englobando disciplinas de contabilidade, mercado financeiro, gestão financeira e matemática financeira 4. Direito, considerando noções gerais de instituições de direito e aspectos mais aplicados de direito empresaria, tributário e trabalhista 21 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp 5. Operações, envolvendo especialmente gestão da qualidade, ambiental, produção e logística, além de pesquisa operacional (e com forte interface com os cursos de Engenharia de Produção e Engenharia de Manufatura da FCA) 6. Estudos quantitativos, abarcando matemática, estatística e pesquisa operacional Também aqui, apesar do caráter de formação profissional, preza-se pela promoção da interdisciplinaridade, considerando não apenas as disciplinas do NCG (como em experiências, por exemplo, de trabalhos conjuntos de disciplinas de mesmo semestre, como marketing e estatística), como também entre NBGC e NCG (por exemplo, Sociedade e Ambiente e Gestão Ambiental). 6.3. Núcleo de Formação Específica em Gestão do Agronegócio De forma complementar ao NBGC e ao NCG, o 7o e 8o semestre dos cursos são dedicados à formação específica em cada uma das quatro áreas da gestão. É a partir deste conjunto de disciplinas que se privilegia a discussão mais aprofundada da gestão do agronegócio, comércio internacional, empresas e políticas públicas e que se trabalha com particular ênfase as aplicações nestes diferentes campos a partir dos conceitos, abordagens e ferramentas desenvolvidas no período anterior. É este o momento de oferecer oportunidades para que o aluno possa intensificar as áreas do seu interesse específico. No contexto do Curso de Gestão Agronegócio, o Núcleo de Formação Específica contempla: 1. Disciplinas específicas de gestão do Agronegócio, que proporcionam continuidade à formação anterior a partir do aprofundamento nos conceitos e ferramentas específicos desta área de atuação; 2. Disciplinas para elaboração de projetos de agronegócio, com ênfase na elaboração de planos de negócios associados a esta área de atuação; 3. Estágio curricular e trabalho de conclusão de curso, com caráter integrador entre a prática nas organizações (com especial ênfase para aquelas envolvidas com o agronegócio) e a reflexão acadêmica. 4. Disciplinas eletivas, a serem selecionadas pelos alunos dentro o conjunto de disciplinas da Unicamp (incluindo não apenas aquelas oferecidas no campus da FCA, mas também aquelas oferecidas pelas demais Unidades da Unicamp. Cabe enfatizar também que como forma de reforçar o Núcleo de Formação Específica dos cursos de Gestão, a FCA tem se organizado para o oferecimento semestral de disciplinas eletivas voltadas especificamente para os conteúdos específicos e particulares de interesse para cada um de seus quatro cursos de gestão. 22 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp 7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO O perfil profissional desejado para os egressos dos Cursos de Gestão da FCA está centrado na ênfase da compreensão crítica das situações do mundo contemporâneo e na habilidade de elaborar estratégias e propor soluções para os desafios sociais, econômicos, ambientais e de outras naturezas que se apresentam, pautados por valores de autonomia, iniciativa, criatividade e responsabilidade. O egresso do Curso de Gestão do Agronegócio terá grau de Bacharel em Gestão do Agronegócio e possuirá uma formação generalista que lhe permita atuar em diversas áreas das organizações, nos níveis estratégico, tático e operacional. Este profissional estará capacitado para ser administrador de organizações públicas ou privadas, apresentando uma visão interdisciplinar e global das diversas situações com que se depara e nas quais se requererá a tomada de decisão. Deverá interagir de forma bem fundamentada, crítica, flexível e inovadora nos diferentes contextos organizacionais e sociais. Ser empreendedor, criativo e polivalente, com capacidade de interpretação do contexto histórico, político, social e econômico e de adaptação frente a este contexto. Para tal, deverá ser dotado de ferramentas analíticas para planejar, organizar, liderar e controlar as mais variadas organizações do setor industrial, comercial e de serviços, assim como atuar no âmbito do governo nas questões do agronegócio. Um ponto bastante relevante para a formação deste profissional está na sua capacidade de compreender os distintos valores de cada organização e de gerenciá-los em consonância com os elementos estratégicos e os aspectos humanos. Para tal, a capacidade de negociar interesses e conflitos e de agir com flexibilidade, é entendida como fundamental para a criação e manutenção de um bom clima organizacional. Complementarmente, deverá ter compreensão da totalidade da organização, mesmo que com especialidade de conhecimentos e de práticas em áreas especificas. Assim sendo, espera-se deste profissional o rigor metodológico que lhe permita associar a dimensão da totalidade da organização com os aspectos específicos das suas partes. Além da compreensão da realidade especifica da organização, considera-se fundamental a compreensão do ambiente externo no qual ela está inserida e de sua dinâmica, a partir de uma visão sistêmica e estratégica para o longo prazo. Cabe, neste sentido, pensar continuamente as relações entre capital, tecnologia e recursos humanos e ambientais, considerando impactos potenciais de determinadas ações, antevendo desafios e propondo soluções que considerem a complexidade destas relações. A visão técnico-científica do profissional em Gestão da FCA deve estar aliada à postura de cidadão que, com responsabilidade social, busca preservar os valores da ética profissional 23 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp baseados na concepção humanista e solidária. Em suma, espera-se deste profissional, a partir da aplicação de seus conhecimentos na sociedade, uma ação efetivamente transformadora. 8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Na medida em que a profissão da área de Administração e das Ciências Gerenciais foi se conformando, surgiram as orientações que definem competências e habilidades dos profissionais deste campo. Segundo a Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 1965, no seu Artigo 2º, "A atividade profissional de Administrador será exercida, como profissão liberal ou não, mediante:3 a) pareceres, relatórios, planos, projetos, arbitragens, laudos, assessoria em geral, chefia intermediária, direção superior; b) pesquisas, estudos, análise, interpretação, planejamento, implantação, coordenação e controle dos trabalhos nos campos da Administração, como administração e seleção de pessoal, organização e métodos, orçamentos, administração de material, administração financeira, administração mercadológica, administração de produção, relações industriais, bem como outros campos em que esses se desdobrem ou aos quais sejam conexos." Para exercer sua atividade profissional, o administrador e o gestor ocupam diversas posições nas organizações, desenvolvendo papéis fundamentais para a sustentabilidade e crescimento do emprego, da produção, da renda e dos negócios. Para desempenhar suas funções e sustentar essa posição, os profissionais desta área devem desenvolver características que compõem um bom perfil profissional. Katz (1974) classificou-as em três grandes habilidades: Técnicas, Humanas e Conceituais. Habilidades Técnicas São as habilidades ligadas à execução do trabalho e ao domínio do conhecimento específico importantes para os gerentes de primeira linha e para os trabalhadores operacionais. Para executar seu trabalho operacional os profissionais devem possuir um conjunto de habilidades técnicas que, segundo Chiavenato (2006, p.3), “[...] consiste em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para o desempenho de tarefas específicas, por meio da experiência e educação. É muito importante para o nível operacional”. Habilidades Humanas São as habilidades necessárias para um bom relacionamento. Administradores e gestores em geral com boas habilidades humanas se desenvolvem bem em equipes com grande 3 Esta Lei foi alterada (não no que respeita às atividades do profissional) pela Lei 8873 de 26 de abril de 1994. 24 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp facilidade e atuam de maneira eficiente e eficaz como líderes. Segundo Chiavenato (Ibidem), habilidade humana “[...] consiste na capacidade e facilidade para trabalhar com pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e motivações e liderar grupos de pessoas”. Estas habilidades resultam imprescindíveis para o bom exercício da liderança organizacional. Habilidades Conceituais São as habilidades necessárias ao alto comando das organizações e empresas, proprietários, presidentes, CEOs. São essas habilidades que mantêm a visão integrada da organização, influenciando diretamente no direcionamento futuro e na perspectiva de longo prazo que envolve a administração de empresas. Segundo Chiavenato (Ibidem) a habilidade conceitual “consiste na capacidade de compreender a complexidade da organização com um todo e o ajustamento do comportamento de suas partes. Essa habilidade permite que a pessoa se comporte de acordo com os objetivos da organização total e não apenas de acordo com os objetivos e as necessidades de seu departamento ou grupo imediato". As habilidades conceituais são imprescindíveis aos administradores do alto comando das organizações. Meirelles (2003) vai um pouco além desta classificação de habilidades, indicando características transversais de interesse para o bom desempenho profissional. Segundo este autor (p. 3), "[...] as organizações desejam profissionais de Administração com as seguintes características: Capacidade de identificar prioridades; Capacidade de operacionalizar ideias; Capacidade de delegar funções; Habilidade para identificar oportunidades; Capacidade de comunicação, redação e criatividade; Capacidade de trabalho em equipe; Capacidade de liderança; Disposição para correr riscos e responsabilidade; Facilidade de relacionamento interpessoal; Domínio de métodos e técnicas de trabalho; Capacidade de adaptar-se a normas e procedimentos; Capacidade de estabelecer e consolidar relações; Capacidade de subordinar-se e obedecer à autoridade.” São, em ambos os casos, características desafiadoras uma vez que não é fácil desenvolvêlas e é ainda mais complicado sustentá-las. Considerando as características fundamentais para o perfil de um bom administrador com base na literatura da área e o perfil profissional desejado para os egressos dos Cursos de Gestão da FCA, de forma alinhada à identidade destes cursos e da própria FCA, é priorizado, ao longo da graduação, o desenvolvimento das seguintes competências e habilidades: a) Saber analisar o contexto interno das organizações, a partir da compreensão de sua história, valores e cultura. 25 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp b) Saber analisar o contexto externo das organizações e as dimensões política, social e econômica das relações envolvidas. c) Identificar as situações reais das organizações e do seu ambiente externo a partir de uma visão sistêmica. d) Conhecer e aplicar os conceitos, mecanismos e ferramentas para o planejamento e tomada de decisões nos níveis estratégico, tático e operacional. e) Conhecer e aplicar os conceitos, mecanismos e ferramentas para a administração das organizações públicas e privadas. f) Gerenciar conflitos e administrar assimetrias de poder. g) Trabalhar em grupo, dividindo e compartilhando tarefas e integrando resultados. h) Comunicar-se e expressar-se adequadamente de diferentes formas e nas mais diferentes situações. i) Empregar métodos variados de análise quantitativa e qualitativa aplicados aos problemas da gestão. j) Agir em consonância com a ética profissional e com a legislação vigente. k) Atuar com responsabilidade como agente de mudança nas organizações e na sociedade em geral. l) Ser autônomo, criativo e empreendedor, lidando com flexibilidade e inovação frente às situações cotidianas e às planejadas. Além deste conjunto de competências e habilidades gerais a serem desenvolvidas nos Cursos de Gestão, espera-se também a construção de competências e habilidades especificas relacionadas ao Curso de Gestão do Agronegócio. Moderno, eficiente e competitivo, o agronegócio brasileiro é uma atividade próspera, constituindo uma reconhecida força da economia brasileira. É responsável por 25% do Produto Interno Bruto (PIB) e mais de 40% das exportações totais. O Brasil apresenta expressivo crescimento no comércio internacional do agronegócio, consolidando sua posição como um dos maiores produtores e exportadores de alimentos para mais de 200 países. Dentre os principais produtos do agronegócio brasileiro estão: soja, milho, arroz, trigo, feijão, algodão, sorgo, café, açúcar, álcool e sucos de frutas. Além disso, lidera o ranking das vendas externas de soja, carne bovina, carne de frango, tabaco, couro e calçados de couro. Diante desse desafio, o curso de Gestão de Agronegócio pretende desenvolver uma formação centrada no conhecimento dos conceitos e ferramentas de gestão das cadeias agroindustriais e suas respectivas cadeias de valor, bem como dos sistemas nacionais e internacionais de comercialização de produtos agropecuários. Ademais, pretende criar competências para análise e atuação em políticas relacionadas ao desenvolvimento da agroindústria e para o planejamento e gestão estratégica do agronegócio, com compreensão da dinâmica do mercado no qual ele está inserido e com ferramentas para avaliar o papel da 26 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp inovação e dos impactos do agronegócio no meio-ambiente, na segurança alimentar e na sociedade. 9. ESTRATÉGIA DE ENSINO Esta seção apresenta uma visão geral dos princípios e práticas de ensino empregadas nos Cursos de Gestão da FCA, além de aspectos relacionados ao apoio de tais práticas – infraestrutura de ensino, ferramentas informatizadas e programas de estágio docente e apoio didático. 9.1. Princípios e práticas O objetivo do aprendizado, neste contexto, consiste em introduzir e desenvolver o espírito de discernimento que submete todo problema ao raciocínio rigoroso na busca da compreensão de uma sociedade como a nossa, com níveis paradoxais de diferenças na dotação de conhecimento, recursos e oportunidades e com um grau de complexidade que mobiliza e desafia as estratégias e metodologias de ensino e pesquisa. O primeiro desafio que se impõe é justamente o de compreender os problemas complexos sob uma percepção integrada, que vai além da perspectiva de análise de cada disciplina e área do saber. Como contraponto da compartimentalização do conhecimento tem se observado em todo o mundo um movimento em direção à formação plural. A interdisciplinaridade emerge neste contexto como necessidade para a superação da visão fragmentada. Decorrem daí seus desdobramentos como técnica didática e como método investigativo. Entende-se como interdisciplinaridade a necessidade de transcender e atravessar o conhecimento fragmentado em direção à unidade do saber e à compreensão abrangente do objeto de estudo. A interdisciplinaridade, diante disto, não implica no abandono das múltiplas determinações do objeto de pesquisa, nem das disciplinas, mas na busca da sua reconstrução histórica, de forma compreensiva e integral. A interdisciplinaridade caracteriza a intensificação das trocas entre especialistas e disciplinas e a busca de maior grau de integração entre pensamento e realidade, entre as perspectivas das disciplinas e dos pesquisadores no interior de um mesmo projeto de ensino e pesquisa. A interdisciplinaridade não se identifica, portanto, com qualquer tentativa de reduzir a realidade a um único nível de interpretação, à determinação de uma única lógica; ela faz emergir, do confronto das disciplinas, novos dados que as articulam entre si e que fazem emergir outra visão da realidade. Essa mudança no âmbito da prática docente não constitui uma tarefa fácil (Capra, 1996). A sociedade contemporânea, no entanto, tem exigido das pessoas uma formação polivalente e 27 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp habilidades para buscar soluções sistêmicas para os problemas e desempenhar múltiplas tarefas – isto é hoje evidente no âmbito da Administração e da Gestão. Dentro dessa perspectiva, teóricos como Capra (1982), Morin (1998) e Nicolescu (1999) têm proposto a mudança da visão fragmentada do conhecimento para uma concepção sistêmica, característica da inter e transdisciplinaridade. Baseado nestas ideias, os cursos de Gestão da FCA estabelecem como estratégia de ensino primeiramente uma grade de disciplinas que integra as ciências sociais e humanas com as ciências exatas através de táticas de ensino que privilegiam trabalhos em grupos organizados por uma única disciplina, mas a partir de assuntos comuns que são trabalhados transversalmente em outras tantas disciplinas, ou mesmo por várias disciplinas, considerando tanto aspectos conceituais e teóricos, quanto aspectos empíricos, derivados da observação direta ou indireta da realidade. A partir disso, tem-se trabalhado a combinação de diferentes áreas de conhecimento e de diferentes formações de professores. Complementarmente, as práticas de ensino estimulam a autonomia e o aprendizado, com oportunidades e desafios permanentes para que o aluno desenvolva suas competências críticas e criativas. Neste sentido, estimulam-se leituras de autores clássicos e contemporâneos da administração e demais disciplinas, privilegiam-se os estudos de caso reais para evidenciar a aplicação dos conhecimentos e promove-se a elaboração de projetos de diferentes naturezas, individuais e em grupos. A despeito destas orientações mais gerais, optou-se, no âmbito dos Cursos de Gestão, pelo respeito à diversidade. Assim, os objetos e problemas que podem ser abordados na interface de duas ou mais disciplinas são trabalhados integradamente pelos professores e estudantes envolvidos, tendo como produto a organização de debates, trabalhos em grupo e tarefas comunitárias que experimentam a agregação de saberes e a fusão de horizontes para abordar um mesmo objeto de estudo. Quando esta integração não se mostra viável, os conteúdos são trabalhados no âmbito da disciplina sem que isso implique uma visão isolada dos problemas tratados. A seguir relacionam-se as principais metodologias de ensino utilizadas nos Cursos de Gestão da FCA: • Aulas expositivas, preferencialmente empregadas para o tratamento de abordagens teóricas e conceituais; • Leitura e discussão de textos acadêmicos e estudos de caso (com ênfase na avaliação de estratégias de organizações públicas e privadas); • Emprego de filmes, documentários, vídeos e recursos multimídia com discussão relacionada; • Listas de exercícios de fixação e roteiro de leituras dirigidas; 28 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp • Trabalhos práticos individuais e em grupo (envolvendo uma ou mais disciplinas e preferencialmente temas transversais) e, se possível, casos reais de empresas da região; • Apresentação de seminários e painéis sobre trabalhos práticos, teóricos e casos discutidos e realizados durante a disciplina; • Elaboração de resenhas, fichamentos e relatórios técnicos; • Elaboração de artigos científicos; • Uso de simulações computacionais (jogos de empresas). Além dos elementos gerais apresentados até aqui para apresentar as estratégias de ensino dos Cursos de Graduação da FCA, são indicados a seguir alguns elementos adicionais, especialmente relacionados com a infraestrutura de ensino, ferramentas informatizadas, programas de estágio docente e de apoio didático e apoio ao discente. 9.2. Infraestrutura de ensino A FCA possui hoje uma infraestrutura de ensino que conta com 8 salas de aula com capacidade para 60 alunos, 3 anfiteatros com capacidade para 120 alunos, 3 anfiteatros com capacidade para 90 alunos e 6 auditórios com capacidade para 130 alunos (os auditórios encontram-se em construção com prazo previsto de entrega para o 2o semestre de 2012). Esta situação permite uma organização bastante flexível, com turmas de diferentes tamanhos e possibilidade de separação dos alunos em diferentes espaços durante as aulas para execução de trabalhos e provas. Todas as salas são equipadas com lousa, computador, projetor multimídia e tela para projeção (de slides e vídeos) e ar condicionado. Além disso, a FCA conta com equipamentos de filmagem e transmissão simultânea para casos de palestras que envolvam um número maior de alunos. Além disso, os alunos contam com 2 salas de informática, com 42 computadores cada e infraestrutura de impressão. Há ainda notebooks que podem ser emprestados aos alunos para atividades extraclasse e para o estudo individual e coletivo nas dependências da FCA. São 240 notebooks e 4 salas de 60 lugares disponíveis para uso. A FCA possui rede wireless de internet em toda a sua extensão, sendo possível aos alunos conectarem-se mediante senha previamente distribuída. A comunidade utiliza softwares livres em suas atividades, sendo que a área de informática busca alternativas gratuitas, sempre que aplicável, para uso em disciplinas. Há também softwares proprietários, utilizados mediante a compra de licenças. A Biblioteca da FCA, oficialmente denominada “Biblioteca Prof. Daniel Hogan”, está cadastrada no Conselho Regional de Biblioteconomia – 8ª Região, sob o nº 3869, em agosto de 2009. Ela integra o Sistema de Bibliotecas da Unicamp – SBU. 29 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp O compartilhamento de acervos entre as Bibliotecas do SBU enriquece o acervo da Biblioteca FCA, tanto os acervos físicos e eletrônicos, quanto os serviços prestados à comunidade. Atualmente o Sistema de Bibliotecas da Unicamp é composto de 27 Bibliotecas: 1 Biblioteca Central, 1 Biblioteca de Área; 18 Bibliotecas de Unidades de Ensino e Pesquisa e 7 Bibliotecas vinculadas a outros órgãos, como Centros e Núcleos. A SBU-FCA tem como objetivo dar suporte aos programas de ensino, pesquisa e extensão, apoiar a definição da política de desenvolvimento dos diferentes acervos que compõem as bibliotecas da Universidade, possibilitar à comunidade universitária e o acesso à informação armazenada e gerada na UNICAMP e promover intercâmbio de experiências e acervos. Sua missão é promover o acesso, a recuperação e a preservação da informação, para subsidiar o ensino, a pesquisa e a extensão, contribuindo para a educação universitária e formação profissional do individuo, de forma que o conhecimento adquirido possa ser aplicado no desenvolvimento da sociedade. A Biblioteca da FCA encontra-se em fase de implantação, tendo vocação para constituir-se como uma das maiores do Sistema de Bibliotecas da Unicamp. É importante enfatizar que a integração da Biblioteca da FCA ao SBU permite que os alunos do campus da FCA em Limeira utilizem o acervo da Unicamp mediante empréstimos entre bibliotecas. Além dos livros, a Biblioteca da FCA conta com publicações periódicas de interesse para os alunos e possui acesso para o sistema de periódicos eletrônicos da CAPES, e-books, distintas bases de dados e para a biblioteca digital (banco de dissertações e teses da Universidade). Os indicadores do SBU e da Biblioteca da Faculdade Ciências Aplicadas, reproduzidos abaixo, demostram o nosso acervo, serviços, estrutura física e recursos humanos (dados relativos ao final de 2011). • Usuários Usuários Ativos SBU FCA • 41.259 1.394 Acervo Livros (Exemplares) SBU (impressos) FCA (impressos) E-books 878.184 8.573 250.000 Teses (Exemplares) Impresso Digitalizada 93.072 36.461 OBS: Acesso em meio eletrônico via SBU, Unesp, Usp, BDTD, Portal Domínio Público, ... Periódicos Títulos correntes impressos 30 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp SBU FCA Títulos não correntes impressos SBU FCA Títulos em meio eletrônico 6.152 20 (em contratação) 106.665 21 37.328 OBS: Acesso a títulos em meio eletrônico via SBU, Portal Periódicos CAPES, BVS, ... Materiais não convencionais SBU FCA 332.520 285 e-Bases de dados 395 • Serviços Circulação de materiais bibliográficos SBU FCA Empréstimo Entre Bibliotecas Atendimentos SBU FCA Solicitações SBU FCA Capacitação de Usuários Usuários SBU FCA Horas capacitadas SBU FCA 1.179.205 30.933 3.721 410 3.136 596 4.769 207 503 18 Preservação SBU Higienização Encadernação Reparos Restauração Identificação de Raridades Avaliação de Coleções 4.773 10.828 2.433 571 263 13.098 Exposições Temáticas SBU FCA 18 3 31 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Projetos SBU FCA • 41 3 Estrutura Física Área Construída (m²) SBU FCA 21.800 550 Acentos para estudos SBU FCA 2.269 46 Pontos de rede SBU FCA (Há rede sem fio em toda a FCA) Microcomputadores SBU FCA • 1.035 18 593 21 Recursos Humanos Capital humano SBU FCA 376 7 Encontra-se ainda em fase de implementação a área dedicada aos Laboratórios da Gestão, com área de 480m2. Os Laboratórios devem servir para as atividades de ensino de graduação e pós-graduação e também para atividades de pesquisa e contemplam: 2 salas (de 90m2 cada) de computadores dedicadas a aulas práticas envolvendo métodos quantitativos e simulação; 3 laboratórios de ensino (de 90m2 cada) dedicados a aulas práticas envolvendo atividades em grupo, assim como orientações de estágio e TCC; e 1 sala de trabalho (de 90m2) para reuniões e desenvolvimento de projetos. Com a inauguração do novo prédio de Ensino prevista para o segundo semestre de 2012 a área de laboratórios deverá se ampliar. Além da infraestrutura diretamente relacionada aos Cursos de Gestão, cabe esclarecer que a FCA possui ainda Laboratórios de Ensino e Pesquisa (que somam 7.137 m2) para as áreas de Saúde e Engenharia, Restaurante Universitário (1.625m2) com capacidade de oferecimento de 900 refeições por dia, Quadras Poliesportivas, sendo 2 de vôlei e basquete e 2 de handball e futsal. 32 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp 9.3. Ferramentas informatizadas A Unicamp conta atualmente com um ambiente de apoio ao processo ensino-aprendizagem on-line, o Ensino Aberto, adotado pela Universidade nos seus diversos cursos de Graduação e Pós-Graduação. Trata-se de uma ferramenta pedagógica on-line para apoio das atividades didáticas, no intuito de criar um mecanismo de interação permanente entre docentes e alunos. Este ambiente possui ferramentas que permitem aos professores disponibilizar plano de ensino, cronogramas de aula, material de apoio e lista de exercícios aos alunos, passar atividades a serem desenvolvidas, esclarecer dúvidas por meio de correio eletrônico, receber trabalhos dos estudantes, conhecer o perfil dos mesmos, disponibilizar resultados das avaliações etc. O sistema pode ser acessado por docentes e alunos pelo endereço eletrônico www.dac.unicamp.br/ea e tem se revelado uma ferramenta bastante vantajosa do ponto de vista da organização das disciplinas e da comunicação com os alunos. 9.4. Programas de estágio docente e de apoio didático A Unicamp possui hoje dois programas diretamente relacionados ao ensino de graduação: o Programa de Estágio Docente (PED) e o Programa de Apoio Didático (PAD). O PED tem como objetivo principal a preparação do aluno de pós-graduação (mestrado e doutorado) para atividades de ensino de graduação. Assim, mediante remuneração específica (bolsas), estes alunos são envolvidos em disciplinas de graduação, sob supervisão do docente responsável pela disciplina. Ainda que primariamente voltados para o exercício da docência para a formação dos alunos de pós-graduação, os recursos PED têm contribuído significativamente para o ensino de graduação, pois atuam de forma complementar aos docentes responsáveis pela disciplina organizando aulas, exercícios, trabalhos, corrigindo as avaliações e prestando apoio aos alunos para dúvidas e estratégias de estudo. Hoje a FCA conta com 54 alunos do PED (6 deles voluntários e os demais com bolsa), estando 15 deles envolvidos com disciplinas do Núcleo Comum e Específico da Gestão e 11 com disciplinas do Núcleo Básico Geral Comum (ministradas para todos os cursos da FCA). Já o PAD tem como objetivo envolver os alunos regularmente matriculados na graduação da Universidade em atividades de apoio ao ensino. Assim, os alunos previamente aprovados em determinada disciplina podem atuar como “monitores”, auxiliando os docentes na organização do material de aula, exercícios e seminários e também no apoio aos alunos para dúvidas e estratégias de estudos. Hoje a FCA conta com 46 alunos PAD (18 deles com bolsa e os demais voluntários), sendo 11 deles envolvidos em disciplinas da Gestão. Este recurso tem sido também bastante benéfico no contexto das estratégias de ensino, uma vez que privilegia a comunicação entre alunos, estimulando o estudo e a assimilação de conteúdos. Além disso, é uma oportunidade de aprofundamento de estudos e de remuneração para os alunos envolvidos no Programa. 33 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp 9.5. Empresa Júnior A Unicamp possui uma importante tradição em empresas juniores, tendo fundado sua primeira empresa em 1990, na Faculdade de Engenharia de Alimentos. Embora seja uma iniciativa dos próprios alunos (incentivada e apoiada pelo corpo docente), compreende-se a empresa júnior como um elemento componente da estratégia de ensino, uma vez que representa um espaço adicional de contato dos alunos com a prática, seja na gestão da própria empresa, seja pela elaboração de projetos para os quais ela é contratada. Na FCA, a empresa júnior Integra foi fundada em 2009, já no primeiro ano de funcionamento da Unidade, por alunos dos cursos de graduação em Gestão e Engenharia. Desde então, a Integra vem ampliando sua carteira de produtos e consolidando suas atividades, sempre com o apoio dos docentes da FCA. O objetivo da Integra é realizar consultoria em engenharia e gestão para empresas da microrregião de Limeira, visando sempre a qualidade do seu serviço em preços acessíveis e satisfação dos seus clientes. Seguem os componentes do portfolio de produtos e serviços da Integra. Como se pode verificar, são trabalhos fortemente relacionados com o universo da administração, trazendo grande contribuição para a relação entre a teoria e a prática. • Controle Estatístico - é responsável pela coleta de informações sobre campo de atuação, negócio, concorrência e clientes, e também pelo CEP, que fornece informações para um diagnóstico mais eficaz na prevenção e detecção de defeitos/problemas nos processos avaliados. • Plano de Negócios - é responsável em determinar “o quê”, “como” e “quando” será produzido um bem, serviço ou ideia para a posterior venda a indivíduos ou grupos. • Ergonomia - é responsável pela otimização de bem estar humano e desempenho geral de um sistema. Projeto e avaliação de tarefas, produtos, ambientes e sistemas. • Gestão Interna e Externa - é caracterizada como interna a análise de recursos humanos (eficácia, eficiência, evolução e interação); financeiros (políticas de investimento e financiamento, cálculo de indicadores de liquidez) e organizacionais (reputação, potencial de invenções, confiança de parceiros comerciais). E como externa a adaptação ao meio, intervenção no ambiente que está inserido, antecipação de mudanças e posicionamento, identificação dos valores do cliente e dos concorrentes. • Planejamento Estratégico - é responsável na formulação de objetivos organizacionais, análise SWOT da empresa, formulação das alternativas estratégicas. • Plano de Marketing - estabelece objetivos, metas e estratégias do composto de marketing em sintonia com o plano estratégico geral da empresa. 34 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp 10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A proposta de avaliação nas disciplinas dos cursos de Gestão se insere no marco da visão integral e interdisciplinar das estratégias de ensino. A redução das barreiras entre as disciplinas e o emprego de metodologias de ensino que buscam consolidar esta integração se complementam com avaliações que têm, antes de tudo, caráter processual e integrador. Além do sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem, esta seção abrange dois outros processos de avaliação complementares ao primeiro e igualmente importantes para a formação da identidade do curso e para a consolidação das práticas de ensino – a avaliação de disciplinas e a avaliação de curso. 10.1. Avaliação do processo de ensino-aprendizado O sistema de avaliação da FCA é pautado pela integralidade e dinamismo. O primeiro ponto diz respeito ao alinhamento com a proposta interdisciplinar do curso; o segundo refere-se ao caráter processual e contínuo da avaliação, buscando sempre observar a evolução dos alunos em termos da sua introjeção de teorias, modelos e procedimento de análise e de decisão. A avaliação deve também apontar para a identificação das competências e habilidades desenvolvidas em cada disciplina ou pelo conjunto delas, em sintonia com as propostas por este projeto pedagógico, visando sempre a identificação de níveis de aprendizagem e conhecimento que os alunos devem atingir em cada etapa do curso. Os procedimentos de avaliação são adotados de forma a atender a concepção do curso em oferecer formação de qualidade em várias dimensões. Daí que os Cursos de Gestão adotem como perspectiva de avaliação a postura que privilegia a diversidade de formas e métodos, sempre respeitando as normas do Regimento Geral da Graduação e Regimento Geral da Unicamp no que tange os aspectos de ensino e em conformidade com o SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, junto ao qual a Unicamp é credenciada. De acordo com estes documentos, a avaliação de disciplinas será pautada nos aspectos de assiduidade e eficiência nos estudos. A assiduidade e frequência às aulas e demais atividades curriculares, permitidas aos matriculados na disciplina e/ou curso, é obrigatória, vedado o abono de faltas, exceto nos casos previstos na legislação vigente e no referido Regimento. Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o aluno que não obtenha frequência acima de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades curriculares programadas para a disciplina ou aquele não alcançar, em seu estudo, o mínimo de resultado tido como satisfatório. Consideram-se atividades curriculares as preleções, exercícios, arguições, trabalhos práticos, atividades extraclasse (desde que documentadas), seminários, excursões, estágios, provas escritas e orais previstas nos respectivos Planos de Ensino, aprovados pela Coordenação da Graduação. 35 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Os critérios de rendimento escolar são estabelecidos pela Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão, mediante parecer ou proposta da Comissão Central de Graduação. Deste modo, entende-se que as atividades curriculares desenvolvidas no âmbito de cada disciplina deverão ser compatíveis com o respectivo Plano de Ensino aprovado pela Coordenação do Curso . O aproveitamento do aluno é avaliado durante o período letivo e eventual exame final, expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), permitindo-se seu fracionamento em uma casa decimal. Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e a responsabilidade pelo controle de frequência dos alunos, devendo a Coordenação fiscalizar o cumprimento desta obrigação, tendo autorização para intervir em caso de omissão. É atribuída nota 0,0 (zero) ao aluno que, em trabalhos, avaliações ou demais atividades avaliáveis, utilizar-se de meios ilícitos ou não autorizados pelo docente, sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por ato de improbidade. A revisão de provas ocorrerá mediante a solicitação formal do aluno, via requerimento na Área Acadêmica e observando-se as disposições específicas definidas em regulamentos da Unicamp. Para as provas substitutivas não se faz necessário solicitação formal, sendo esta uma atribuição definida pelo docente, conforme os critérios previamente definidos e contidos no seu Plano de Ensino e justificativas de ausências por parte dos alunos. O Exame Final ocorrerá após a divulgação dos resultados do rendimento escolar semestral apresentados pelo docente. Atendida, em qualquer caso, a frequência acima de 25% (vinte e cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares programadas, é aprovado, independentemente de exame final, o aluno que obtiver média das notas dos exercícios escolares realizados durante o semestre letivo não inferior a 5,0 (cinco) ou 7,0 (sete), conforme opção do docente responsável. É aprovado o aluno que obtiver média das notas dos exercícios escolares realizados durante o semestre letivo, igual ou superior a 2,5 (dois e meio) e, submetendo-se a Exame Final, obtenha nota igual ou superior a 5,0 (cinco) no cômputo da média, calculada a partir da nota do semestre letivo e do Exame Final. Apenas após a conclusão do Exame Final, cuja data é previamente definida e apresentada pelo Calendário Escolar Letivo disponibilizado pela Diretoria Acadêmica da Unicamp, é que será feita a divulgação da nota final do aluno. De acordo com o Regimento, no nível da graduação, “a verificação do rendimento na perspectiva do curso é feita por meio de estágios, aulas práticas e quaisquer outros meios e formas de treinamento em situação real (...)”. Nos Cursos de Gestão da FCA não se pretende avaliar só o conhecimento adquirido, mas a capacidade do aluno de acioná-lo e de buscar outros conhecimentos para realizar o que lhe é proposto, utilizando-se para isso de avaliações contínuas, por disciplina, tais como: provas, 36 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp exercícios escritos, exposições orais, seminários, trabalhos baseados em pesquisas individuais e em grupos; reflexão escrita sobre aspectos estudados, discutidos e/ou observados em situação de estágio, de elaboração de projetos envolvendo situações de aprendizagem ou problemas identificados num contexto observado, de participação em atividades de simulação, dentre outras. As dificuldades apresentadas pelos discentes durante o processo de ensino-aprendizagem fornecerão indicativos para os professores fazerem revisão dos conteúdos, de forma concomitante ou após encerramento do período letivo. Considera-se, deste modo, que a avaliação é processual e contínua. O aluno será avaliado pela participação efetiva nas atividades propostas, no envolvimento com a rotina acadêmica, na contribuição com a reflexão teórico-conceitual presente nas discussões coletivas, na averiguação das práticas, nas avaliações individuais escritas acerca dos conceitos estudados e praticados ao longo do semestre (valor total 10,0). Como mencionado anteriormente, se não atingir a nota mínima necessária, que é 5,0 (cinco) ou 7,0 (sete), conforme escolha do docente responsável, será submetido a Exame Final que ocorre após a divulgação dos resultados finais do rendimento escolar semestral, estabelecido em calendário letivo. A média aritmética entre a nota do exame e a nota obtida no semestre deverá ser 5,0 (cinco), e caso isso não aconteça o aluno fica em regime de dependência na disciplina. Todos os instrumentos e critérios de avaliação de cada disciplina devem constar dos respectivos Planos de Ensino e serem explicitados aos discentes no início de cada período letivo. 10.2. Avaliação de disciplinas A avaliação das disciplinas feita pelos estudantes é realizada por um questionário comum a todos os Cursos de Graduação da Unicamp, que é respondido ao final do período letivo. Este questionário padrão é disponibilizado ao aluno no final do semestre (período de matrícula para o semestre seguinte), em formato eletrônico. Os resultados são disponibilizados aos docentes, que podem utilizá-los de forma complementar às auto-avaliações da disciplina para reformular seus conteúdos e procedimentos didático-pedagógicos. Ademais, os resultados são disponibilizados aos Coordenadores de Graduação, no intuito de analisar criticamente o material, identificar pontos críticos e estabelecer ações de melhoria. Além de questões específicas sobre as disciplinas (relacionadas a seguir), este instrumento coleta informações sobre o perfil dos alunos e sobre a percepção deles sobre as condições de oferecimento de seu curso (infraestrutura de ensino e serviços gerais da Universidade). Um questionário similar é também disponibilizado aos docentes, como forma de promover a autoavaliação e também a comparação entre as perspectivas dos docentes e alunos. Seguem os principais critérios da avaliação de disciplinas: 37 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp • Disponibilização do programa da disciplina (contendo objetivo, conteúdo programático, cronograma, sistema de avaliação, bibliografia) • Cumprimento do programa da disciplina • Esclarecimento dos critérios e métodos de avaliação • Coerência entre os métodos de verificação/avaliação de aprendizagem e o conteúdo programático e atividades desenvolvidas na disciplina • Disponibilização dos resultados da verificação/avaliação de aprendizagem em tempo suficiente para o acompanhamento do desempenho • Discussão dos resultados da verificação/avaliação de aprendizagem • Planejamento de aulas • Estímulo a capacidade de reflexão crítica e de criatividade dos alunos na área de conhecimento • Indicação de recursos extras de estudo, tais como bibliografia complementar, visitas de campo, páginas da internet, etc. • Adequação da carga horária ao conteúdo programático • Compatibilidade entre a dedicação extraclasse exigida na disciplina (leituras, listas de exercícios, estudos individuais, relatórios, trabalhos em equipe etc.) e o número de créditos da disciplina • Compatibilidade entre a dedicação extraclasse exigida na disciplina (leituras, listas de exercícios, estudos individuais, relatórios, trabalhos em equipe, etc.) e o número de disciplinas do semestre • Frequência (e eventual reposição) de professores nas aulas • Cumprimento do horário de aula • Contribuição do estagiário PED na disciplina • Contribuição do monitor PAD na disciplina • Acompanhamento do estágio pelo professor 10.3. Avaliação Institucional de Cursos A avaliação Institucional ocorre anualmente em todas as Unidades da UNICAMP. Ela ocorre de forma presencial, em data prevista no Calendário Escolar disponibilizado pela Diretoria Acadêmica da Unicamp. Para sua realização são reunidos estudantes e docentes visando refletir sobre o conteúdo das disciplinas, sobre o desempenho docente e também sobre aspectos da estrutura e da infraestrutura institucional, dentre outros considerados relevantes. No caso da FCA, a própria Unidade, com base em seu Planejamento Institucional, elabora documento previamente estruturado, contento os vários aspectos da avaliação. Este documento é analisado com os alunos que apontam e levantam falhas e indicam soluções visando a melhoria do curso. Seus resultados são apresentados por meio de Relatório escrito e divulgado de forma 38 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp impressa ou por via eletrônica. Nestes eventos, procura-se sempre privilegiar as discussões em separado de cada um dos oito Cursos de Graduação da Unidade. A FCA considera que a Avaliação Institucional é um instrumento necessário e indispensável para subsidiar e reorientar continuamente suas ações, a partir do autoconhecimento do modo de sua inserção na sociedade e do significado de seu trabalho enquanto instituição de ensino, pesquisa e extensão. Parte da concepção de um projeto de avaliação institucional requer sua inserção na política vigente para a educação, mas adaptado à situação específica da Instituição, com base na análise da situação presente, do contexto sócio-político, do ambiente social que a cerca. Nesse sentido, a avaliação institucional surge atrelada ao Planejamento Institucional e ao Projeto Pedagógico da Unidade de maneira articulada e comprometida com o ensino, com pesquisa e a extensão, constituindo-se de forma processual e com propósitos educativos e evolutivos. A avaliação Institucional também processa-se por meio da Ouvidoria da UNICAMP, com regulamento próprio, visando propiciar a participação dos alunos, entre outros, no sentido de promover melhorias no processo didático-pedagógico-educativo, por constituir-se em uma situação que incentiva a postura crítico-participativa não só dos discentes e docentes, mas de toda a comunidade interna e externa na busca de soluções para possíveis dificuldades detectadas nos serviços educacionais e administrativos ofertados. O processo avaliativo institucional contribui, portanto para o planejamento de ações que provoquem melhoria e crescimento educacional, pedagógico, gerencial e intelectual de todos os envolvidos, pois quando incentivados a pensar e analisar tudo o que está ocorrendo no curso e na instituição, tornam-se parceiros fundamentais do processo e desenvolve-se o senso crítico e autocrítico que os instiga a repensar a forma e a maneira de sua participação e atuação. Expressa-se, dessa forma a auto-avaliação do curso a partir de uma visão de totalidade sobre os acertos e desacertos do processo educativo e administrativo por parte dos alunos, docentes, coordenador, funcionários e direção. 11. ESTÁGIOS A profissão do administrador consiste em atividades dinâmicas que requerem agilidade de seus integrantes, exigências crescentes e imperativos de adaptabilidade, atualização e criatividade. Se a tarefa não é simples para profissionais formados e preparados para o exercício profissional, é ainda mais difícil para estudantes que iniciam o contato com este universo no momento em que ingressam no ensino superior. Por compreender as dificuldades que o estudante enfrenta neste momento e com o intuito de proporcionar complementação do processo de ensino-aprendizagem, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico e de relacionamento humano, a FCA apoia a 39 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp realização de estágios (curriculares e extracurriculares), no contexto dos pressupostos do presente Projeto Pedagógico e fundamentados nos preceitos da Lei 11788, de 25 de Setembro de 2008. De acordo com a Lei, estágio “é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo do Estudante” e “visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho”. Assim sendo, o projeto pedagógico da área de Gestão da FCA não apenas prevê a realização do estágio como também determina que as atividades desenvolvidas pelos estagiários devam ter correlação com a etapa de estudos de seu curso. O fato de estar localizada numa região rica em atividade de negócios (e do agronegócio) e em oportunidades profissionais facilita a interação e parcerias da FCA com o sistema produtivo e com organizações governamentais, bem como proporciona um excelente ambiente de aprendizagem prática para os alunos. É neste contexto que se reforça o papel dos estágios nos Cursos de Gestão da FCA. Na FCA, o estágio é tido como ato educativo escolar, com finalidade de formação, supervisionada conjuntamente pela FCA/Unicamp e pela parte concedente de estágio, podendo ser curricular - de realização obrigatória, ou não. Tem por finalidade estimular a reflexão sobre as atividades profissionais combinando a realidade do mundo do trabalho, desenvolvida nas organizações, com a reflexão em sala de aula, mediante a orientação de cada alunos por parte de um professor supervisor do estágio. São considerados estágios curriculares ou obrigatórios aqueles previstos no Currículo Pleno dos Cursos de Gestão, cuja carga horária é requisito para aprovação, integralização curricular e obtenção de diploma. Podem ou não ser remunerados. São considerados estágios extracurriculares ou não-obrigatórios aqueles desenvolvidos como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. São, em geral, remunerados. A realização de estágio curricular obrigatório do Curso apenas será autorizada aos alunos que contarem, no momento da solicitação, com o Coeficiente de Progressão maior ou igual a 0,58 (o que corresponde a 58% do curso realizado). Já a realização de estágio extracurricular do Curso apenas será autorizado aos alunos que contarem, no momento da solicitação, com o Coeficiente de Progressão maior ou igual a 0,3 (o que corresponde a 30% do curso realizado e coincide com a finalização do 1o e 2o semestres com índice de aprovação total). Os estágios curriculares ou extracurriculares poderão ser desenvolvidos em qualquer área do universo da administração, em organizações públicas ou privadas, sob autorização prévia da Coordenação dos Cursos. 40 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp A intermediação entre a FCA e a parte concedente do estágio é realizada pelo Serviço de Apoio ao Estudante (SAE), que possui esta responsabilidade em toda a Unicamp. O SAE gerencia o estabelecimento de convênios (quando necessário) e a geração dos Termos de Compromisso de Estágio e demais documentos que habilitam o estudante ao estágio, regulando os direitos e os deveres do estagiário, da concedente e da Unicamp. 11.1. Estágio curricular As atividades do estágio curricular obrigatório ocorrem no início do período letivo determinado pela Diretoria Acadêmica da Universidade, sendo preferencialmente ininterruptas até o final do segundo semestre letivo. O estágio curricular obrigatório conta com uma carga horária total de 600 horas, a ser cumprida ao longo dos 7o e 8o semestre do Curso (correspondente a 20 créditos por semestre ao longo de 15 semanas). Para a realização dos estágios curriculares obrigatórios os alunos devem estar necessariamente matriculados nas disciplinas GL701 – Estágio I e GL801 – Estágio II (oferecidas, no currículo pleno, respectivamente nos 7o e 8o semestres). Cada aluno terá um docente responsável por sua supervisão na realização do estágio. Este docente será também o orientador de seu Trabalho de Conclusão de Curso. O acompanhamento do estágio deverá ser realizado por meio de um relatório com modelo pré-definido, que explicita as atividades realizadas pelos estagiários e traz uma reflexão sobre a relação entre as atividades do mundo profissional e a reflexão em sala de aula. Seguem algumas situações especiais para a realização do estágio curricular, a serem aprovadas pela Coordenação do Curso: • Quando o aluno, no momento em que estiver matriculado nas disciplinas GL701 – Estágio I e GL801 – Estágio II já possuir vínculo empregatício, com atribuições relacionadas ao universo da administração na organização a qual está vinculado, será permitido a ele a realização das atividades correspondentes ao estágio curricular nesta organização. • Quando o aluno, no momento em que estiver matriculado nas disciplinas GL701 – Estágio I e GL801 – Estágio II estiver realizando atividades administrativas em uma organização de sua propriedade, será permitido a ele a realização das atividades correspondentes ao estágio curricular nesta organização. • Quando o aluno, no momento de realização de estágio curricular (ou seja, quando matriculado nas disciplinas GL701 – Estágio I e GL801 – Estágio II) estiver realizando pesquisa – iniciação científica – junto a algum docente da FCA ou de outra Unidade da Unicamp (com ou sem bolsa), será permitido a ele a realização das atividades correspondentes ao estágio curricular por meio de suas atividades de pesquisa. 41 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp • Quando o aluno no momento de realização de estágio curricular (ou seja, quando matriculado nas disciplinas GL701 – Estágio I e GL801 – Estágio II) estiver realizando projeto de extensão junto a algum docente da FCA ou de outra Unidade da Unicamp, com atribuições relacionadas ao universo da administração, será permitido a ele a realização das atividades correspondentes ao estágio curricular por meio de suas atividades no projeto. 11.2. Estágio extracurricular A atividade associada ao estágio extracurricular é considerada uma experiência complementar à formação dos administradores por possibilitar o contato in loco com a realidade das organizações e das empresas. Os objetivos fundamentais dos estágios extracurriculares são: • incentivar a experiência profissional dos alunos dos Cursos de Gestão; • refletir sobre a correlação dos conteúdos vistos nas atividades acadêmicas dos Cursos e a prática profissional; • desenvolver a interdisciplinaridade por meio da participação em atividades que abordem assuntos das diversas áreas e subáreas do conhecimento; • criar mecanismos de oferta de experiência profissional aos estudantes para o futuro desenvolvimento das suas atividades; • estimular nos estudantes o desenvolvimento do espírito crítico sobre as práticas da profissão. Para o estágio extracurricular, exige-se que o aluno elabore e apresente relatórios semestrais das suas atividades na organização contratante. A descrição e análise das atividades realizadas são consideradas na FCA de fundamental importância, pois servem de base para o acompanhamento do estagiário, bem como de material para analisar as práticas profissionais do mundo profissional. Este acompanhamento é feito pelo professor supervisor designado no momento de aprovação do estágio. 12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O Trabalho de Conclusão de curso é um componente curricular obrigatório dos Cursos de Gestão da FCA. Conta com uma carga horária total de 60 horas, a ser cumprida ao longo dos 7o e 8o semestres do Curso (correspondente a 2 créditos por semestre ao longo de 15 semanas). Para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso os alunos devem estar necessariamente matriculados nas disciplinas GL700 – Trabalho de Conclusão I e GL800 – Trabalho de Conclusão II (oferecidas, no currículo pleno, respectivamente nos 7o e 8o semestres). Cada aluno terá um docente responsável por sua orientação na realização do Trabalho de Conclusão. Este docente será o mesmo responsável pela supervisão do estágio curricular do aluno. 42 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp O Trabalho de Conclusão dos Cursos de Gestão poderá ter três formatos, sendo o primeiro deles associado ao estágio curricular, o segundo na forma de monografia e o terceiro na forma de relatório de pesquisa. 1) O primeiro formato, no qual o Trabalho de Conclusão deve estar associado ao estágio curricular, deverá ser direcionado a uma pesquisa organizacional no campo onde o aluno realiza suas atividades de estágio. Este é o formato preferencial a ser adotado por parte dos alunos, uma vez que se entende que uma maior sinergia pode ser obtida pela realização de um trabalho diretamente atrelado à prática profissional em desenvolvimento pelo aluno. Neste caso, o trabalho deverá conter duas partes: I) identificação de pontos críticos e elaboração de diagnósticos surgidos a partir da prática organizacional durante o estágio curricular; (II) plano de ação detalhado para a superação do ponto crítico, com base na literatura pertinente na área. 2) O segundo formato, de relatório de pesquisa, será o formato adotado pelos alunos que no momento de realização de estágio curricular e do Trabalho de Conclusão estiverem realizando pesquisa junto a algum docente da FCA ou de outra Unidade da Unicamp. Neste caso, o Trabalho deverá ser o próprio relatório contendo os resultados da pesquisa. 3) O terceiro formato, de monografia, é uma opção para o aluno que não tem interesse em realizar o seu trabalho de conclusão de forma vinculado ao estágio curricular e que não estão realizando atividade de pesquisa. Para organizar as atividades de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, os alunos matriculados serão convocados para uma reunião geral e explicativa no início do semestre. Após a reunião, os alunos deverão entregar uma proposta inicial para o trabalho, optando por um dos três formatos e indicando um tema inicial para o desenvolvimento da pesquisa, assim como uma breve descrição da linha que pretendem adotar (máximo de 150 palavras). Com base nas propostas, a Coordenação dos Cursos de Gestão, em conjunto com os docentes, deverá realizar a alocação dos docentes orientadores. A partir daí o trabalho deverá ser desenvolvido pelo aluno com a orientação do docente a ele designado. Durante o início do desenvolvimento do trabalho é possível um redirecionamento inicial do tema proposta. Para facilitar o desenvolvimento do Trabalho, os alunos receberão um roteiro para a elaboração dos relatórios nos 3 formatos especificados, assim como um calendário de entregas. Para o formato 1), o docente orientador deve ser necessariamente um docente dos Cursos de Gestão da FCA. Para os formatos 2) e 3) é possível a alocação de um docente orientador de outra Unidade da Unicamp, desde que com a sua aprovação. Estes casos poderão ocorrer quando o tema a ser trabalhado pelo aluno na monografia é de especialidade de um docente de outra Unidade ou quando o aluno faz pesquisa junto a um docente de outra Unidade. Nestes casos, será alocado um docente co-orientador dos Cursos de Gestão da FCA para acompanhar o 43 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp desenvolvimento do trabalho. Também é possível para os formatos 2) e 3) o caso inverso, ou seja, que haja um docente orientador da FCA e um docente co-orientador de outra Unidade da Unicamp. Os temas para o TCC, em qualquer um dos três formatos, deverão ser de alguma forma relacionado com o universo da gestão (em especial com a gestão do agronegócio), seja do ponto de vista mais teórico ou conceitual, seja sob uma perspectiva mais empírica. O acompanhamento do desenvolvimento dos Trabalhos de Conclusão será realizado pelo docente orientador (e co-orientador quando pertinente) junto ao aluno a partir de dinâmica por eles estabelecida. Haverá sempre na grade de horários um espaço designado para a promoção destes encontros, ficando a critério do docente orientador e de seus alunos o uso deste horário ou de horário alternativo. A ideia é que o docente orientador apoie o aluno no desenvolvimento das atividades e nas entregas parciais e final, evitando o acúmulo de tarefas e o consequente prejuízo da qualidade do trabalho. Independente do formato escolhido, deverá haver 2 entregas do trabalho por semestre (uma no meio do semestre e uma ao final do semestre). A versão final do Trabalho de Conclusão será aquela entregue ao final do segundo semestre de desenvolvimento destas atividades. A avaliação intermediária do Trabalho de Conclusão de Curso será realizada pelo docente orientador (e co-orientador quando pertinente), ao final do 1o semestre de desenvolvimento do trabalho. A avaliação final do Trabalho de Conclusão de Curso será realizada pelo docente orientador, em conjunto com demais docentes da Unidade ao final do 2o semestre de desenvolvimento do trabalho. Prevê-se, para tal, que os trabalhos sejam apresentados oralmente para bancas internas (compostas pelo docente orientador e co-orientador quando pertinente e por mais um docente na área). O momento da avaliação final consiste em um momento relevante para a experiência do aluno no sentido da defesa do seu trabalho e pela oportunidade de difusão dos resultados alcançados na comunidade acadêmica. Uma vez aprovado, o TCC será disponibilizado em versão digital através de um espaço virtual especialmente desenhado pela universidade. 13. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Nos Cursos de Gestão busca-se a criação de mecanismos que permitam a interação desejada entre teoria e prática para a mais acurada aprendizagem. Propõe-se, diferente da tradição do ensino de graduação, que o aluno entre em contato com a prática desde o início, situando-se no contexto do conteúdo apresentado pelas disciplinas. Na fase inicial, o estudante conhecerá os problemas em sua real e visível dimensão, verá de modo simplificado quais são as possíveis soluções dadas para tais problemas, mantendo o contato com os fenômenos e objetos motivadores de estudos mais aprofundados. Já em uma fase mais avançada, é necessário que o contato com o problema tenha como referência uma fundamentação teórica mais sólida. Diferente do ciclo convencional de ensino, em 44 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp que se aprende primeiro a solução do problema para depois aprender a lidar com o ele, o estudante na FCA já inicia seu trabalho a partir de uma reflexão crítica sobre os problemas em discussão, além de estar motivado para adquirir a base teórica que lhe faltava para compreendêlos melhor. Em relação à organização curricular, estas etapas podem acontecer dentro de uma disciplina, sendo abordado o conteúdo descrito na ementa por intermédio de fundamentação teórica e metodológica, exemplos e realização das práticas. Cada disciplina tem suas características (algumas mais teóricas, outras com um viés mais empírico, por exemplo); porém, tais unidades de análise podem ainda ser dimensionadas (em termos de tempo ou de atividades) de acordo com a disciplina ou com o conjunto de disciplinas paralelas da grade de Gestão. Não se descartam, entretanto, outras formas de organização alternativas, cada vez que estas forem oportunizadas. Quando o estudante não conhece o problema, também não compreende a validade e a finalidade de muitos conteúdos que se apresentam sob forma de teorias complexas. Para evitar que somente nos últimos anos do curso o estudante seja apresentado aos problemas que fazem parte da sua profissão e do seu objeto de pesquisa, este Projeto Pedagógico propõe uma abordagem própria da relação teoria e prática, especialmente relevante em uma faculdade cujo cerne é a ciência aplicada. Como se poderá ver em sua organização curricular, os Cursos de Gestão da FCA buscam uma sólida formação em administração geral, finanças, recursos humanos, planejamento, dentre outras áreas, integrada por ferramentas, modelos e teorias das áreas de disciplinas instrumentais, quantitativas, de ciências humanas e outras em permanente relação com a prática. Em seguida, o aprofundamento em agronegócio segue por meio de disciplinas e atividades didáticas específicas. Propõe-se, portanto, um modelo pedagógico no qual teoria e prática coexistem mais constantemente ao longo do curso. A primeira grande novidade desse formato é a inclusão, já nos dois primeiros anos, de diversas disciplinas diretamente vinculadas à gestão. Essas disciplinas facilitam, ao longo do seu plano de estudo e da sua prática, o contato com conteúdos, teorias e ferramentas deste campo de conhecimento. A seguir apresenta-se a organização curricular do Curso de Gestão do Agronegócio. O Anexo II apresenta a relação de ementas, objetivos e bibliografia das disciplinas. 45 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Quadro 1: Currículo do Curso de Gestão do Agronegócio CÓDIGO DISCIPLINA CRED CURSOS 1º SEMESTRE GL100 GL101 GL604 NC101 NC102 NC400 Matemática I Introdução à Economia Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento Sociedade e Cultura no Mundo Contemporâneo Língua, Linguagem e Discurso Noções de Administração e Gestão 4 4 2 4 2 4 Gestão Gestão Gestão Gestão Gestão Gestão GL201 GL202 GL203 NC202 NC300 Matemática II Microeconomia Contabilidade I Sociedade e Ambiente Práticas Sociais nas Organizações 4 4 4 4 4 Gestão Gestão Gestão Gestão Gestão GL300 GL301 GL302 GL600 NC100 Contabilidade II Estatística I Evolução do Pensamento em Gestão Estudos de Mercado e Marketing Ética e Cidadania 4 4 4 4 4 Gestão Gestão Gestão Gestão Gestão GL403 GL200 GL400 GL603 LE803 LE702 Instituições de Direito Matemática Financeira Estatística II Mercado, Concorrência e Competitividade Gestão de Qualidade Gestão de Recursos Humanos 2 4 4 4 2 4 Gestão Gestão Gestão Gestão Gestão Gestão GL501 GL502 GL504 GL505 GL506 NC200 Mercado Financeiro e de Capitais Economia Brasileira Direito Empresarial Direito Tributário Gestão em Sistemas de Produção Epistemologia e Filosofia da Ciência 4 4 2 2 4 4 Gestão Gestão Gestão Gestão Gestão Gestão ER200 GL601 GL602 GL605 GL606 GL607 NC500 Gestão Ambiental Estratégia e Planejamento Gestão Financeira Gestão de Sistemas de Logística Direito Trabalhista Pesquisa Operacional Lógica 2 4 4 4 2 2 2 Gestão Gestão Gestão Gestão Gestão Gestão Gestão AG701 AG702 AG703 AG706 GL700 GL701 ELET. Elaboração de Projetos de Agronegócio I Sistemas e Gestão de Cadeias Agroindustriais Segurança Alimentar e Ambiental Política Agrícola Trabalho de Conclusão I Estágio I ELETIVAS – 7º Semestre 2 4 4 4 2 20 4 Gestão do Agronegócio Gestão do Agronegócio Gestão do Agronegócio Gestão do Agronegócio Gestão Gestão Gestão AG800 AG801 AG805 GL800 GL801 ELET. ELET. 8º SEMESTRE Organização de Mercados do Agronegócio Elaboração de Projetos de Agronegócio II Prospecção Tecnológica em Sistemas Agroindustriais Trabalho de Conclusão II Estágio II ELETIVAS – 8º Semestre ELETIVAS – 8º Semestre 4 2 4 2 20 4 4 Gestão do Agronegócio Gestão do Agronegócio Gestão do Agronegócio Gestão Gestão Gestão Gestão 2º SEMESTRE 3º SEMESTRE 4º SEMESTRE 5º SEMESTRE 6º SEMESTRE 7º SEMESTRE 14. INTERNACIONALIZAÇÃO Cabe destacar no âmbito do presente Projeto Pedagógico, o estímulo à internacionalização de alunos e docentes dos Cursos de Gestão da FCA. Hoje a Unicamp possui inúmeros estímulos para a internacionalização, organizada nas duas direções: saída de alunos e docentes para um período no exterior, assim como atração de alunos e docentes do exterior para um período na 46 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Universidade. Estas relações têm sido estimuladas e intermediadas pela Coordenadoria de Relações Institucionais e Internacionais da Universidade (CORI), complementadas por iniciativas de alunos e docentes. Trata-se de uma estratégia reforçada pela própria internacionalização dos mercados e economia e também pelo processo de Bolonha no final da década de 1990, que prevê, entre outros aspectos, unificação dos currículos, créditos multivalidados e a livre mobilidade dos estudantes entre países. Recentemente no Brasil, a criação do Programa Ciências Sem Fronteiras, pelo Governo Federal é um dos sinais de fortalecimento desse movimento. A FCA tem, neste contexto, estimulado a internacionalização, como elemento complementar ao processo ensino aprendizado que vem sendo desenvolvido na Unidade. Entende-se que a experiência internacional de alunos e docentes enriquece o processo vivenciado no âmbito da Universidade, pelo contato com outros conteúdos, abordagens e ferramentas. Por outro lado, a atração de alunos e docentes do exterior para o campus também enriquece o processo, estimulando um maior número de pessoas a entrarem em contato com experiências diversas. Ao longo dos seus 2 primeiros anos de funcionamento, a FCA logrou a viabilização da participação de 11 alunos de graduação em programas de mobilidade, estágio e intercâmbios internacionais. Já para o 1o semestre de 2012, este número elevou-se expressivamente, alcançando o patamar de cerca de 30 alunos. Deste total, destacam-se 20 alunos dos Cursos de Gestão da FCA (3 de Gestão do Agronegócio, 9 de Gestão de Comércio Internacional, 2 de Gestão de Empresas e 6 de Gestão de Políticas Públicas), cujo destino tem sido países como Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Espanha, Portugal, Inglaterra, Argentina, Uruguai, México. A ideia é consolidar este movimento de saída de alunos, mas também estimular a saída de docentes (preferencialmente para pós doutoramento no exterior) e a vinda de alunos e docentes do exterior. Para tal, a FCA tem estudado a possibilidade de oferecimento de disciplinas de graduação em língua estrangeira (inglês e espanhol) e também a estruturação de um Escritório de Mobilidade Internacional próprio, que possa atuar em complementação à CORI. A FCA, juntamente com a CORI e seu Escritório de Mobilidade Internacional envidará esforços para a realização de Semanas Internacionais, em parceria com universidades estrangeiras, envolvendo a realização de aulas, palestras, visitas a empresas e parte cultural, realizadas durante uma semana, com certificado emitido pela instituição estrangeira. Nestas semanas, alunos e professores poderão ter contato com outras realidades de gestão do agronegócio, estabelecer outras parcerias e redes de relacionamentos. A realização destas semanas internacionais será caracterizada como um laboratório internacional para os alunos da FCA, configurando uma rica experiência em nível de graduação. A FCA também objetiva a obtenção de dupla titulação (Brasil e exterior) para os Cursos de Gestão, bem como a obtenção de acreditações internacionais, como a AACSB (The Association to 47 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Advance Collegiate Schools of Business) e EQUIS-EFMD (The Management Development Network). 15. INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Um elemento adicional de destaque refere-se à integração do ensino de graduação na Unicamp com atividades de pesquisa e extensão, formalizadas na Instituição por meio de convênios e contratos e parcerias. Esta integração pode ocorrer de maneiras diversas, mas tem como componentes principais a inserção dos estudantes em projetos de pesquisa e extensão coordenados por docentes da Universidade, as atividades de iniciação científica e a participação em eventos diversos. Ainda que de forma não obrigatória, tais possibilidades enriquecem significativamente a vivência dos estudantes na instituição, contribuindo positivamente para o ensino de graduação. Em relação ao primeiro ponto – inserção dos estudantes em projetos de pesquisa e extensão coordenados por docentes da Universidade – trata-se de uma prática bastante comum na Universidade. Os alunos participam, nestes casos, como pesquisadores ou estagiários, em atividades de distintas naturezas (projetos de pesquisa, apoio na organização de cursos de especialização e eventos diversos, atividades comunitárias, consultorias etc.). Sobre as atividades de iniciação científica, a Unicamp possui um Programa de Bolsas composto por três tipos de auxílios aos quais os alunos de graduação podem se candidatar: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq; Programa de Bolsas de Iniciação Científica do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) da UNICAMP e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - PIBITI/CNPq. Estes são mecanismos institucionais que possibilitam aos estudantes a participação em atividades de pesquisa durante a graduação. Além do Programa da Unicamp, é facultado ao docente a iniciativa de solicitar, junto com seu orientado de graduação, bolsa de iniciação científica em outra agência de fomento, especialmente junto à Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São Paulo. Conforme indicado no inicio deste documento, a FCA contou no ano de 2011 com 60 bolsas de iniciação científica financiadas pelo Programa PIBIC do CNPq. De forma complementar, a FCA incentiva seus alunos a participarem do Congresso Anual de Iniciação Científica da Unicamp. O objetivo deste evento é abrir espaço para os estudantes divulgarem sua produção científica e permitir troca de experiências entre os projetos desenvolvidos na Instituição. As apresentações são destinadas a alunos de iniciação científica e regularmente matriculados na graduação. Por fim, cabe indicar que a Unicamp incentiva a participação dos alunos em eventos (por meio de divulgação tanto on-line como por meio de cartazes e distribuição de folders) de distintas naturezas – cursos, palestras, encontros e seminários, realizados na FCA ou em outras Unidades da Unicamp ou mesmo em outras instituições. 48 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp A cada semestre a FCA, através dos seus docentes e grupos de pesquisa organiza uma programação cultural e científica que procura contemplar também assuntos pertinentes às disciplinas que são ministradas, de maneira a aumentar o interesse do aluno e sua participação nos debates de problemas atuais e contemporâneos. Muitos dos assuntos abordados são conteúdos transversais às disciplinas que oportunizam o tratamento integrado por matérias e professores diferentes. Na área de Gestão, incluindo agronegócio, foram realizados já dois seminários internos (I e II Seminário do Laboratório de Economia e Gestão), em 2010 e 2011. A ideia, como dito anteriormente, é tratar de assuntos pertinentes ao universo da gestão de interesse para os alunos (com palestrantes externos), assim como divulgar a pesquisa realizada internamente. 16. OUTROS ASPECTOS RELEVANTES 16.1. Atenção ao Discente Os alunos são acompanhados intensivamente desde o seu ingresso na FCA, considerando sempre as interfaces entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. A Coordenação de Graduação (responsável pelos 8 Cursos de Graduação da Unidade), a Coordenação dos Cursos de Gestão e o conjunto dos docentes que participam dos cursos de Gestão oferecem sistematicamente horários de atendimento aos alunos, além de comunicação via e-mails e via uso da ferramenta de Ensino Aberto. Este atendimento visa discutir aspectos gerais da vida acadêmica do aluno, especialmente relacionados com sua inserção nos cursos e seu aproveitamento. A Área Acadêmica, por sua vez, efetua o atendimento aos alunos sobre aspectos regulamentares e processuais, apoiando-os na obtenção de informações, documentos e comprovantes das suas atividades regulares da vida acadêmica. Tais informações podem também ser acessadas pelos alunos pelo site da Diretoria Acadêmica da Universidade. Além disso, é por esta interface que os alunos acessam suas notas, frequências, histórico escolar, efetuam matrícula e consultam os plano de estudos a cada semestre. O intuito da FCA e da Unicamp é, cada vez mais, atender melhor seus alunos para que seu tempo seja mais bem aproveitado na busca do conhecimento. Cabe enfatizar que além do apoio pedagógico, orientado ao acolhimento dos estudantes que vêm em busca de orientação para a solução de seus problemas e dificuldades pessoais, tanto em relação à integração na vida acadêmica, quanto a aspectos individuais de inserção no local e na própria universidade, a Unicamp oferece ao aluno uma ampla assistência, por meio do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE), que incorpora auxílios referentes à moradia, alimentação, transporte, saúde, esporte, cultura e lazer, além de suportes como orientação nas áreas educacionais, jurídica e de mercado de trabalho. 49 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp 16.2. Acessibilidade A preocupação da FCA com a questão da acessibilidade revela-se, antes de tudo, na adequação de sua infraestrutura física. Sobre este ponto destacam-se: pisos táteis, rampas, elevadores, banheiros e salas de aula adaptadas. Ademais, a Unicamp conta com um Laboratório de Acessibilidade, disponível para seus alunos, cujo objetivo é proporcionar aos usuários com deficiência, na Unicamp, um ambiente adequado às suas necessidades educacionais especiais, garantindo-lhes o direito de realizar estudos e pesquisas com maior autonomia e independência. O Laboratório, que funciona em um espaço da Biblioteca Central da Unicamp conta com uma sala de Acesso à Informação, para os serviços bibliotecários e com um Laboratório de Apoio Didático, para elaboração e adaptação de materiais especiais, avaliações e exames para o alfabeto braile. Para isso o Laboratório dispõe de Tecnologias de Informação e Comunicação que viabilizam a inclusão de pessoas com deficiência na vida acadêmica, facilitando o acesso à informação. Ainda que localizado no campus de Campinas, o Laboratório está aberto para o apoio dos alunos de toda a Unicamp. No Laboratório são desenvolvidas atividades cujo enfoque é estimular a autonomia e a independência acadêmica dos usuários, a produção de material adaptado, além do desenvolvimento e utilização de softwares destinados a usuários com deficiências física e sensorial. Trata-se de um projeto de natureza interdisciplinar, cuja amplitude e complexidade exigem a integração de áreas de conhecimento da educação, da computação e atendimento educacional especializado, para a planificação e execução de ações, cujo objetivo mais amplo é garantir aos alunos com deficiência o direito de realizar seus estudos de nível superior em ambientes inclusivos de ensino e aprendizagem. O público alvo do Laboratório são os alunos regulares e prospectivos, os professores do ensino superior da Unicamp e de outras IES. Há também, no âmbito da Universidade, o oferecimento sistemático de curso da Língua Brasileira de Sinais (libras) para alguns cursos. Recentemente, esta iniciativa foi ampliada aos funcionários da Unicamp, visando uma melhor prestação de serviços à comunidade. Além da questão da infraestrutura e do acesso a informação, a FCA tem grande preocupação com o deficiente em sala de aula. Para tal, sempre contando com o Serviço de Apoio ao Estudante, os docentes são instruídos a adotarem algumas práticas, tais como: • Encaminhar com antecedência a bibliografia que será utilizada no curso ou disciplina ao Laboratório de Acessibilidade, para que o Laboratório providencie sua preparação e adaptação, sendo ideal pelo menos uma semana antes da data de entrega do material ao aluno. • O Professor ou os alunos devem oferecer cópia do material de projeções visuais usados em sala (braile, ou ampliado ou de forma digital) podendo solicitar do Laboratório a preparação do material; • Ler em voz alta as anotações da lousa; 50 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp • Permitir que as aulas sejam gravadas; • O professor pode permitir durante as aulas o uso de equipamentos de apoio para anotações (máquina Perquins, computadores); • O professor pode disponibilizar um horário extra para atendimento individual para tirar dúvidas; • O professor pode permitir um tempo extra para realização das provas, se o aluno assim precisar. 16.3. Diversidade e inclusão social A Unicamp tem dado grande importância à questão da diversidade e inclusão social de seus alunos. Estas iniciativas estão essencialmente centradas na forma de acesso dos alunos à Unicamp, seja pelo Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social - PAAIS, seja pelo recém criado Programa de Formação Interdisciplinar Superior (ProFIS). O PAAIS é o primeiro programa de ação afirmativa sem cotas implantado em uma universidade brasileira. Instituído em 2004, após aprovação no Conselho Universitário da Unicamp, o PAAIS visa estimular o ingresso de estudantes da rede pública na Unicamp ao mesmo tempo que estimula a diversidade étnica e cultural. O aspecto mais importante do PAAIS é a adição de pontos à nota final dos candidatos no vestibular. Podem participar do PAAIS todos os estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas da rede pública brasileira de ensino. São consideradas escolas públicas apenas aquelas mantidas pela administração municipal, estadual ou federal. A participação no programa é opcional e deve ser indicada no formulário de inscrição no vestibular. Os estudantes que optarem pelo PAAIS na inscrição para o vestibular receberão automaticamente 30 pontos a mais na nota final, ou seja, após a segunda fase. Candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas que tenham cursado o ensino médio em escolas públicas terão, além dos 30 pontos adicionais, mais 10 pontos acrescidos à nota final. Os cursos da FCA possuem uma participação bem heterogênea de candidatos beneficiados pelo PAAIS. Enquanto nos cursos de Ciências do Esporte, Gestão do Agronegócio e Gestão de Políticas Públicas a participação de candidatos beneficiados é de 30% ou mais (mais do que a mediana da Unicamp), nos demais cursos a participação é inferior à 25%. Já o Programa de Formação Interdisciplinar Superior da Unicamp (ProFIS) tem por objetivo oferecer um curso de nível superior de educação geral, de caráter multidisciplinar. Busca-se criar um curso piloto de formação geral com escopo de preparar profissionais de nível superior com conhecimentos que vão além daqueles normalmente oferecidos em formações mais específicas e profissionalizantes, como os cursos de graduação profissional. No final do curso, o aluno obtém um certificado, podendo também continuar seus estudos no ensino superior ingressando num curso de graduação regular da universidade. 51 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Por se tratar de uma educação geral, o ProFIS representa uma inovação na política pública de educação superior. O ProFIS é um programa que objetiva formar jovens com cultura ampla, visão crítica, espírito científico, pensamento flexível e estejam preparados para o exercício da cidadania e para o mundo do trabalho. Assim, as disciplinas básicas gerais visam expandir a o conhecimento nas grandes áreas do conhecimento humano, a saber: as ciências humanas, as artes, ciências da natureza, as ciências naturais, as ciências exatas e tecnológicas. O ProFIS é um curso sequencial, de quatro semestres, oferecido em período integral. São oferecidas disciplinas obrigatórias e eletivas por várias unidades da universidade (a FCA contribui atualmente com o oferecimento de uma disciplina no ProFIS, na área de economia). O ingresso não se dá por meio do vestibular, mas através da seleção dos melhores alunos de cada escola pública do município de Campinas, de acordo com o desempenho no ENEM. Dessa forma, buscase atrair para a Unicamp jovens que, de forma geral, se auto excluem de seu processo seletivo, explicitando um caráter de inclusão social e aumento da equidade no ensino superior. Após os dois anos no ProFIS, os alunos podem continuar seus estudos dentro da universidade através do ingresso em um dos cursos de graduação profissional. Para tanto, o aluno deve escolher as vagas oferecidas a partir do desempenho acadêmico mensurado pelo Coeficiente de Rendimento nas disciplinas Obrigatórias (CRO). São oferecidas 120 vagas distribuídas em 61 dos 67 cursos regulares da Unicamp (a FCA oferece 1 vaga em cada um de seus cursos para alunos do ProFIS). 16.4. Acompanhamento de Egressos Está prevista no planejamento da FCA o seguimento dos seus egressos em termos de emprego e trajetória acadêmica. Tal ação tem como finalidade manter a comunicação com os exalunos, atualizando o seu currículo e os dados das empresas e organizações nas quais se encontrem inseridos. Para viabilizar esta estratégia a partir de 2013 (quando os primeiros alunos formados devem ingressar no mercado de trabalho), vai-se estimular a adesão dos alunos no sistema Alumni da Unicamp. Trata-se de uma rede social de ex-alunos de toda a Universidade, que possibilita o acesso dos alunos, com vistas a analisar o impacto de sua formação, assim como estabelecer um canal para sua participação em atividades no campus (palestras, bancas, alavancagem de campo de estágio etc.). 52 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp REFERÊNCIAS BATEMAN, T.S.; SNELL, S.A. (2006). Administração: novo cenário competitivo. 6ª Ed. Trad. Bazán Tecnologia e Lingüística. São Paulo: Editora Atlas. CASTILHO, F. (2009). O conceito de universidade no projeto da Unicamp. Alexandre Guimarães Tadeu de Soares (Organizador). Campinas: EdUNICAMP. CAPANEMA ,G. (1980). Discursos e Outros Escritos. Rio de Janeiro: Editora Pallas. CAPRA, F. (1996). A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Editora Cultrix CAPRA, F. (1982). O ponto de mutação: a Ciência, a Sociedade e a Cultura emergente. São Paulo: Editora Cultrix CHIAVENATO, I. (2006). Administração: Teoria, Processo e Prática. 4ª ed. São Paulo: Editora Elsevier – Campus. CONSU, Pauta da 1ª. sessão extraordinária, Vol. I e II, 15/08/2006. Disponível em <http://www.sg.unicamp.br/pautas/pauta1extraconsu2006vol1.pdf> e <Volume 2: http://www.sg.unicamp.br/pautas/pauta1extraconsu2006vol2.pdf>. CONSU, Ata da 1ª. sessão extraordinária, Vol. I e II, 15/08/2006. Disponível em <http://www.sg.unicamp.br/pautas/ata1extra2006consu.pdf>. DRUCKER, P. (1995). Administração em tempos de grandes mudanças. São Paulo: Pioneira, 1995. ____________. (1997). Sociedade pós-capitalista. 6 ed. São Paulo: Pioneira. ETZIONI, A. Organizações modernas. 8 ed. São Paulo: Pioneira, 1989. HERNANDEZ, F. (1998). 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VIVEIROS DE CASTRO, E. (2007). Diversidade Sócio-ambiental. Almanaque Brasil SócioAmbiental. São Paulo: Instituto Socioambiental. VAZ, Z. (1963). Resoluções 7/63. Arquivo Central do Sistema de Arquivos da Universidade Estadual de Campinas. Mimeo. 53 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp ANEXO I: RELAÇÃO DE DOCENTES Relacionam-se a seguir todos os docentes da FCA (contratados e em processo de contratação) diretamente envolvidos com os Cursos de Gestão. 54 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Graduação Mestrado Doutorado 2009 Processo Seletivo Gestão Graduação em Engenharia de Alimentos – UNICAMP (2000) Mestrado em Política Científica e Tecnológica UNICAMP (2004) Doutorado em Política Científica e Tecnológica UNICAMP (2008) 2009 Processo Seletivo NBGC Álvaro de Oliveira D'Antona 2012 André Luiz Sica de Campos 2011 Concurso Público Processo Seletivo Graduação em Economia – UNICAMP (1989) Mestrado em Antropologia Social - UNICAMP (1997). Doutorado em Ciências Sociais – UNICAMP (2003) Graduação em Mestrado em Política Ciências Econômicas Científica e Tecnológica – – UNICAMP (1993) UNICAMP (1999) Doutorado em Science and Technology Policy studies . University of Sussex (2007). NBGC Economia e Gestão Pós-Doutorado ou Livre Docência ID Lattes Área de Concurso 302920049113349 2 Forma de Admissão Pós-Doutorado . Indiana University, IU Bloomington, Estados Unidos. Grande área: Ciências Humanas / Área: Antropologia / Subárea: Antropologia Rural. Grande área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Demografia / Subárea: Componentes da Dinâmica Demográfica. (2003-2004) Pós-Doutorado . University of Brighton. Bolsista do(a): Higher Education Funding Council for England . Grande área: Ciências Humanas / Área: Ciência Política / Subárea: Políticas Públicas (2008-2009) 1771971577733548 Adriana Bin Ano de Admissão 1411247278652879 Nome Antonio Carlos Moretti 2012 2011 Concurso Público Transferênc ia Engenharia de Produção -- Graduação em Engenharia Agronômica – USP (2001) Mestrado em Engenharia Elétrica – UNICAMP (2004) Graduação em Matemática Aplicada e Computacional – UNICAMP (1999) Mestrado em Engenharia Elétrica – UNICAMP (2002) Graduação em Ciencias da Computação – UNICAMP (1980) Mestrado em Matemática Aplicada - UNICAMP (1983). Mestrado em Engenharia Industrial e Sistemas . Georgia Institute of technology (1989) 3327673910047431 Gestão do Agronegócio Doutorado em Desenvolvimento Econômico – UNICAMP (2011) Doutorado em Engenharia Elétrica - UNICAMP (2006) Doutorado em Engenharia Industrial e Sistemas . Georgia Institute of technology (1992). Pós-Doutorado - UNICAMP Grande área: Engenharias / Área: Engenharia Elétrica / Subárea: Sistemas Elétricos de Potência / Especialidade: Geração da Energia Elétrica. Grande área: Engenharias / Área: Engenharia Elétrica / Subárea: Sistemas Elétricos de Potência / Especialidade: Transmissão da Energia Elétrica, Distribuição da Energia Elétrica. Grande área: Engenharias / Área: Engenharia de Produção / Subárea: Pesquisa Operacional / Especialidade: Teoria dos Grafos. (2006-2007) Livre-docência - UNICAMP (1999) 9760457138748737 Anibal Tavares de Azevedo 2012 Concurso Público 7699329111730482 Andréa Leda Ramos de Oliveira 56 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Carlos Raul Etulain 2009 Processo Seletivo Cristiano Morini 2012 Concurso Público Matemática e Estatística Economia Licenciatura en Economia Universidad Nacional de Rio Cuarto, Córdoba, Argentina(1985). Doutorado em Matemática – UNICAMP (2006) Mestrado em Ciência Econômica – UNICAMP (1991) Doutorado em Ciências Sociais – UNICAMP (2001) Graduação em Mestrado em Integração Gestão de Relações Latino - Americana -UFSM Comércio Internacionais – UNB (1998) Internacional (1995) Doutorado em Engenharia de Produção – UNIMEP (2004) Pós-Doutorado - UNICAMP Grande área: Ciências Exatas e da Terra / Área: Matemática / Subárea: Análise / Especialidade: Equações Diferenciais Parciais. (2008-2010) 9168076145089862 Processo Seletivo Mestrado em Matemática –UNICAMP (2003). 2884551556176766 2010 Bacharelado em Matemática – UNICAMP (2001) 3528005892616225 Bianca Morelli Rodolfo Calsavara 57 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Edmundo Inácio Junior 2012 Processo Seletivo Concurso Público Matemática e Estatística Licenciatura em Matemática – UNEMAT (1999) Gestão/Empr eendedorism o Graduação em Administração – Universidade Estadual de Maringá – UEM (1996) __ Mestrado em Administração - Uem/Uel (2002) Mestrado em Informática – UFPR (2003) Doutorado em Matemática Aplicada - UNICAMP (2009) Doutorado em Política Científica e Tecnológica – UNICAMP (2008) 1314550908170192 2010 1608673584881629 Cristiano Torezzan Pós-Doutorado - UNICAMP Grande área: Ciências Exatas e da Terra / Área: Matemática / Subárea: Matemática Aplicada / Especialidade: Matemática Discreta e Combinatória. Grande área: Engenharias / Área: Engenharia Elétrica / Subárea: Telecomunicações / Especialidade: Teoria da Informação (2009-2010) 58 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Hudson Pacifico da Silva Concurso Público NBGC 2012 Concurso Público Gestão de Políticas Públicas Graduação em Ciências Econômicas – UNICAMP (1996) __ Mestrado em Economia Social e do Trabalho UNICAMP (2003) Doutorado em Geografia UNICAMP (2008). Doutorado em Medicina (Medicina Preventiva) - USP (2007) Pós-Doutorado . Université de Montreal, UdeM, Canadá (2009-2011) 3962303942126121 2012 Graduação em Geografia – Universidade Estadual de Londrina – UEL (2003) 2245791917208706 Eduardo José Marandola Junior Pós-Doutorado- UNICAMP Grande área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Demografia. Grande área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Demografia / Subárea: Distribuição Espacial. Grande área: Ciências Humanas / Área: Geografia / Subárea: Geografia da População. (2008-2011) Pós-Doutorado -UNICAMP Grande área: Outros / Área: Ciências Ambientais. Grande área: Ciências Humanas / Área: Geografia / Subárea: Geografia da População. Grande área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Demografia / Subárea: Distribuição Espacial. (2011) 59 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp João Eloir Strapasson 2010 Processo Seletivo Economia e Gestão Matemática e Estatística Graduação em Engenharia de Alimentos –UNESP (1989) Graduação em Matemática – Universidade Federal do Paraná –UFPR (2003) Mestrado em Engenharia de Alimentos - UNICAMP (1997) __ 6149769815435543 2010 Processo Seletivo Doutorado em Engenharia (Engenharia de Produção) – USP (2002) Doutorado em Matemática UNICAMP (2007) Pós-Doutorado - UNICAMP Grande área: Ciências Exatas e da Terra / Área: Matemática / Subárea: Geometria e Topologia / Especialidade: Códigos Corretores de Erros. Grande área: Ciências Exatas e da Terra / Área: Matemática / Subárea: Matemática Discreta e Combinatória. Grande área: Ciências Exatas e da Terra / Área: Matemática / Subárea: Geometria e Topologia / Especialidade: Geometria Diferencial (2007-2008) 7566633201771792 Ieda Kanashiro Makiya 60 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Johan Hendrik Poker Junior Processo Seletivo NBGC 2012 Concurso Público Economia e Gestão Bacharelado em Estatística – UNICAMP (1999) Mestrado em Filosofia – UNICAMP (1999) Mestrado em Administração de Empresas – MACKENZIE (2003) Doutorado em Filosofia UNICAMP (2004) Doutorado em Administração de Empresas - MACKENZIE (2010) 5046328261778382 2010 Licenciatura Em Teologia . Instituto Superior de Estudios Teológicos (1986). 8072453385185368 João José Rodrigues Lima de Almeida Pós-Doutorado - UNICAMP Grande área: Ciências Humanas / Área: Filosofia / Subárea: História da Filosofia / Especialidade: Wittgenstein. (2007-2009) Pós-Doutorado . Massachusetts Institute of Technology. Grande área: Ciências Humanas / Área: Filosofia / Subárea: Epistemologia / Especialidade: Filosofia da Linguagem. Grande área: Ciências Humanas / Área: Filosofia / Subárea: Filosofia da Mente. (2010-2011) Pós-Doutorado – UNICAMP Grande área: Lingüística, Letras e Artes / Área: Lingüística / Subárea: Filosofia da Linguagem. (2010) 61 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Engenharia – Projeto 2011 Processo Seletivo Estatística Leonardo Tomazeli Duarte Luiz Antonio de Santa Eulalia 2012 Concurso Público Engenharia de Produção 2012 Concurso Público Economia e Gestão Doutorado em Automação POLI/USP (2002) Graduação em Engenharia Elétrica – UNICAMP (2004) Mestrado em Engenharia Elétrica – UNICAMP (2006) Doutorado em Signal, Image, Parole, Télécom (SIPT) . Institut Polytechnique de Grenoble (2009) Pós-Doutorado -UNICAMP Grande área: Engenharias / Área: Engenharia Elétrica. Grande área: Engenharias / Área: Engenharia Elétrica / Subárea: Telecomunicações / Especialidade: Processamento de sinais. (20102011) Graduação em Mestrado em Engenharia Engenharia de (Engenharia de Produção) Produção Materiais – - USP UFSCAR (1999) (2001) Doutorado em Engenharia de Produção -Université Laval, U.LAVAL, Canadá. (2009) 5181866705809817 Processo Seletivo Pós-Doutorado – UNICAMP Grande área: Ciências Sociais Aplicadas / Área: Economia / Subárea: Métodos Quantitativos em Economia. (2009) 7255819542670612 2012 Graduação em Mestrado em AutomaçãoEngenharia Elétrica – POLI/USP UNICAMP (1981) (1996). 0221756483482383 José Luiz Pereira Brittes 62 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Mestrado em Física - USP (1989) Doutorado em Física . University of California, UC, Estados Unidos. (1994) Licenciatura em Ciências pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1989) Mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1995) Doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (2007). Mestrado em Ciências Contabeis, Controladoria e Contabilidade, FEA-USP (2002). Doutorado em Ciências Contábeis pela FEA-USP (2009). Mestrado em Economia pela UNICAMP (1995) Doutorado em Teoria Econômica pela UNICAMP (2009). 2009 Processo Seletivo NBGC 2009 Processo Seletivo Finanças Márcio Marcelo Belli Marcos José Barbieri Ferreira 2012 Concurso Público Economia e Gestão 2011 Processo Seletivo Economia e Gestão 2012 Concurso Público Economia e Gestão Graduação em Administração de Empresas (1989) e em Ciências Contábeis (1995) pela FEA-USP. Bacharelado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) (1989) Pós-Doutorado - USP Grande área: Ciências Exatas e da Terra / Área: Física / Subárea: Física da Matéria Condensada. (1994-1995) 5568995528811686 Bacharelado Em Física - USP (1986) 9282518073717176 Engenharia e Física 9269598850632464 Márcio Barreto 2010 Processo Seletivo 990407094783254 5 Marcelo Zoéga Maialle 63 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Marta Fuentes Rojas Mauro Cardoso Simões 2009 2012 Processo Seletivo Processo Seletivo Concurso Público Graduação em Física pela Universidade Federal de São Carlos (1982) Mestrado em Física pela Universidade de São Paulo (1983) Doutorado em Física pela Universidade de São Paulo (1988). Graduação em Ciências Biológicas . Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP Mestrado em Política Científica e Tecnológica (Conceito CAPES 6) . Universidade Estadual de Campinas(2000) Doutorado em Política Científica e Tecnológica pela Universidade Estadual de Campinas (2006). Saúde Coletiva Graduação em Psicologia Fundacão Konrad Lorenz (1989) Bogotá-Colômbia Mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1996) Doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (2001). NBGC Graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1997) Mestrado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2001) Economia e Gestão Pós-doutorado no Argonne National Laboratory, IL, USA (1988-1990). Pós-doutorado no Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde, CDTS - FIOCRUZ (2007 e 2009), no desenvolvimento de ferramentas de prospecção tecnológica. Pós-doutorado no Instituto de Economia, Unicamp (2009), em Technology Valuation. Pós-doutorado junto ao Núcleo de Estudos da Mulher e Relações Sociais de Gênero - NEMGE, da Universidade de São Paulo - USP Pós-Doutorado em Filosofia pela Doutorado em Filosofia pela National University of Singapore Universidade Estadual de (2008) e pela University of Cambridge Campinas (2007) (Inglaterra). 8059777565985852 Engenharia e Física 8338826449053539 2010 Processo Seletivo 821825076475018 2 Maria Ester Soares Dal Poz 2010 5450828270174612 Marcos Henrique Degani 64 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Rafael de Brito Dias Rúbia Barcelos Amaral 2011 2010 Concurso Público Processo Seletivo Processo Seletivo Graduação em Administração pela UFMS (2000) Economia e Gestão Graduação em Administração pela Universidade Estadual de Londrina (1999). Mestrado em Administração pela Universidade Federal do Paraná (2002) Doutorado em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2011) NBGC Graduação em Economia pela Facamp (Faculdades de Campinas, 2003). Mestre em Política Científica e Tecnológica pela Unicamp (2005). Doutorado em Política Científica e Tecnológica pela Unicamp (2009), com período de estágio no Georgia Institute of Technology (2009) Matemática e Estatística Graduação em Licenciatura em Matemática pela UNESP Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000) Mestrado em Educação Matemática pela UNESP (2002) Doutorado pela UNESP (2007). Doutoradp em Política Científica e Tecnológica (UNICAMP) 924247333690591 7 Economia e Gestão 8192862729124063 2012 Processo Seletivo 6070019241046907 Paulo Hayashi Junior 2010 Pós-doutorado em Empreendedorismo pela University of Victoria (Victoria, BC, Canada) entre Setembro de 2008 e Setembro de 2009 587528834381968 3 Muriel de Oliveira Gavira Mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade de São Paulo (2003) 65 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Doutorado em Engenharia Agrícola na temática de Ergonomia pela Universidade Estadual de Campinas (2008) Economia e Gestão Graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1991). Mestrado em Política Científica e Tecnológica pela Universidade Estadual de Campinas (1994) Doutorado em Política Científica e Tecnológica pela Universidade Estadual de Campinas (2004). Mestrado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (1995) Doutorado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (2004). Cursou o doutorado em Filosofia na Otto Von Guericke Universität Magdeburg (de 1995 a 1999) enquanto bolsista da CAPES e do DAAD. 2010 Processo Seletivo 2011 Processo Seletivo NBGC Concurso Público NBGC Tristan Guillermo Torriani 2012 Graduação em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (1992) 7008872923416197 Processo Seletivo Mestrado em Engenharia Agrícola na temática de Ergonomia pela Universidade Estadual de Campinas (2004) 3555672233080973 Solange Maria Corder 2009 Saúde do Trabalho e Ergonomia Graduação em Enfermagem pela Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP (1986) 030742312358062 2 Sandra Francisca Bezerra Gemma 66 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp ANEXO II: EMENTAS E OBJETIVOS DAS DISCIPLINAS 1 - Nome: ER200 Gestão Ambiental Ementa: Conceituação de sistemas de Gerenciamento Ambiental. Normas ISO 14000 e certificação. Política ambiental e de qualidade. Desempenho ambiental de empresas, aspectos e riscos ambientais. Análise de riscos e controle de emergências. Metodologias, Planejamento e Implantação de SGAS. Controle de operação, documentação e registros. Avaliação de fornecedores e prestadores de serviços. Educação ambiental na indústria e comunicação. Auditoria ambiental. Objetivos: A disciplina de gestão ambiental é de extrema importância para o conhecimento e desenvolvimento de habilidades, especialmente no cenário atual de pressões governamentais e da sociedade civil em direção a práticas de gestão sustentáveis. Nesse sentido a ER200 tem como objetivos: Organizar definições e conceitos sobre gestão ambiental, sustentabilidade e desenvolvimento sustentável (DS). Discutir abordagens teóricas e práticas da Gestão Ambiental nas organizações. Familiarizar o estudante aos desafios e oportunidades da gestão ambiental. Dar uma visão sistêmica de meio ambiente esclarecendo as dimensões econômica, social e ambiental da gestão sustentável. Construção de senso crítico e competências para avaliação das posturas, políticas e ações de indivíduos, organizações e países em direção a uma gestão sustentável. Educar o estudante a avaliar estratégias e indicadores de DS. Discutir o planejamento, implantação e avaliação de sistemas de gestão sustentável, incluindo ferramentas e práticas. Bibliografia: BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2007. DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999, c1995. 2 - Nome: GL100 Matemática I Ementa: Funções reais de uma variável real. Limite. Continuidade. Derivada. Objetivos: Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de calcular limites e derivadas de funções de uma variável e conhecer algumas aplicações dos tópicos vistos em outras áreas. Bibliografia: J. Stewart, Cálculo, vol.1, 5ª edição. Editora Thompson, 2006. Prof. João Carlos Vieira Sampaio (Depto. de Matemática – UFSCar). Cálculo 1. Apostila on-line (http://www.dm.ufscar.br/profs/sampaio/calculo1.html). G. B. Thomas, Cálculo, vol.1, 10ª edição. Addison Wesley, São Paulo, 2002. 67 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Louis Leithold, Cálculo com Geometria Analítica, vol.1, Editora Harbra. H. L. Guidorizzi, Matemática para Administração, Editora LTC, 2002. 3 - Nome: GL101 Introdução à Economia Ementa: A economia de mercado. Produção e acumulação de riqueza. Determinação do nível de emprego e preços. Agregados macroeconômicos. Investimento e consumo. Oferta e demanda por moeda. Receitas e despesas do governo. Setor externo: balanço de pagamentos. Indicadores econômicos. Objetivos: Instruir o estudante com os conceitos e teorias da Ciência Econômica. Oferecer ao estudante a compreensão do ambiente econômico no qual atuam as organizações. Instruir o estudante no uso do raciocínio econômico e sua relação com a gestão das diferentes organizações. Capacitar o estudante para conceber as relações econômicas de uma nação com o resto do mundo e seus impactos sobre a atividade econômica. Identificar, mediante utilização dos instrumentos da ciência econômica, os principais cenários da economia contemporânea. Capacitar o estudante para interpretar dados e indicadores econômicos. Bibliografia: BENEVIDES PINTO, D ; VASCONCELLOS, M A S (Org.). Manual de economia. Equipe dos professores da USP. SP: SARAIVA, 2008. VASCONCELLOS, M A S ; GARCIA, M E. Fundamentos de economia. SP: SARAIVA, 2006. SINGER, PAUL.. O que é economia?. SP: CONTEXTO, 1998. PAULANI, LEDA MARIA ; BRAGA, MARCIO BOBIK. A nova contabilidade social. SP: SARAIVA, 2001. CANO, WILSON. Introdução à economia: uma abordagem crítica. SP: UNESP, 2007. MANKIW, N G. Introdução à economia. SP: CAMPUS, 2008. SANDRONI, PAULO. Dicionário de economia e administração. SP: Nova Cultural, 2008. SANDRONI, PAULO. Dicionário de economia do sec. XXI. SP: Record, 2005. 4 – Nome: GL200 Matemática Financeira Ementa: Matemática financeira. Custos. Análise de investimentos. Noções de contabilidade. 68 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Objetivos: Apresentar e fornecer aos alunos os conceitos e instrumentos matemáticos que os permitam realizar os cálculos financeiros e as análises de investimento e financiamento necessários para tomada de decisões no âmbito econômico. Bibliografia: ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. São Paulo: Editora Atlas, 2009. VIEIRA SOBRINHO, J.D. Matemática Financeira. São Paulo: Editora Atlas, 2000. 5 - Nome: GL201 Matemática II Ementa: Integral. Noções de Equações diferenciais ordinárias de 1a. ordem. Objetivos: Ao término da disciplina o aluno deverá: Calcular integrais. Conhecer aplicações de integrais, como no cálculo de áreas e volumes. Resolver problemas envolvendo equações diferenciais de primeira ordem. Conhecer algumas aplicações do Cálculo em outras áreas. Aptidão para reconhecer e equacionar problemas práticos que sejam representados por integrais e/ou equações diferenciais de primeira ordem. Bibliografia: J. Stewart, Cálculo, vol. 1, 5ª edição. Editora Thomson, 2006. G. B. Thomas, Cálculo, vol. 1, 10ª edição. Addison Wesley, São Paulo, 2002. Louis Leithold, Cálculo com Geometria Analítica, vol. 1, Editora Harbra. Edwards & Penney, Cálculo com Geometria Analítica, vol. 1, Editora Prentice Hall Brasil. W. E. Boyce, R. C. di Prima, Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno, Editora LTC, 8a. Edição. D. G. Zill, Equações Diferenciais com Aplicações em Modelagem, Editora Thomson. 6 - Nome: GL202 Microeconomia Ementa: Teoria do consumidor. Curvas de demanda. Produção: tecnologia e custos. Estruturas de mercado: concorrência pura, monopólio e concorrência imperfeita. Oligopólio. Noções de teoria dos jogos. Objetivos: Instruir o estudante com os conceitos e teorias da microeconomia. Oferecer ao estudante a compreensão do ambiente econômico no qual atuam as organizações, a partir da análise microeconômica. Instruir o estudante no uso do raciocínio econômico e sua relação com a gestão das diferentes organizações. Capacitar o estudante para conceber as questões econômicas das organizações. Identificar, mediante utilização dos instrumentos da análise microeconômica, as diferentes estruturas de mercado. 69 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Bibliografia: BENEVIDES PINTO, D ; VASCONCELLOS, M A S (Org.). Manual de economia. Equipe dos professores da USP. SP: SARAIVA, 2008. VASCONCELLOS, M A S ; GARCIA, M E. Fundamentos de economia. SP: SARAIVA, 2006. MANKIW, N G. Introdução à economia. SP: CAMPUS, 2008. PINDYCK, Robert S.; Rubinfeld, Daniel L. Microeconomia. Prentice Hall (pearson), 2006 SANDRONI, PAULO. Dicionário de economia e administração. SP: Nova Cultural, 2008. VARIAN, Hal R. Microeconomia - Princípios Básicos - Uma Abordagem Moderna. SP: Moderna, 2006, 7ª. Ed. 7 - Nome: GL203 Contabilidade I Ementa: Finalidades pelas quais se usa Contabilidade. Ativo. Passivo Líquido. Receitas. Despesas. Resultado. Equação Fundamental do Patrimônio. Configurações do estado Patrimonial. Procedimentos contábeis básicos. Método das Partidas dobradas. Operações com mercadorias. Avaliação dos estoques. Demonstrações Contábeis. Balanço Patrimonial. Demonstração de Resultado do Exercício. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Demonstração dos Fluxos de Caixa. Demonstração do Valor Adicionado. Notas Explicativas. Diferenças básicas da Contabilidade Financeira e da Contabilidade Gerencial. Objetivos: Dentro da disciplina Introdução à Contabilidade o aluno deverá conhecer o modelo contábil normativo, o que envolve o domínio da técnica contida no método das partidas dobradas, o conhecimento dos postulados , princípios e convenções contábeis geralmente aceitos, PCGA´s, a legislação societária e fiscal pertinente. Bibliografia: 1- IUDÍCIBUS, Sérgio de [ET AL] - CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA. : Ed. Atlas-SP, 2008. 3-LEI 6.404/76 E ALTERAÇÕES. 4- LEI 11.638/07 E COMPLEMENTOS 8 – Nome: GL300 Contabilidade II Ementa: Estrutura das Demonstrações Contábeis. Aplicações da Análise de Balanços e seus usuários. Análise financeira e indicadores. Análise Vertical. Análise Horizontal. Contabilidade de Custos. Contabilidade Gerencial x Financeira. Métodos de Custeio. Custos por Departamento. Custeio baseado em Atividades (ABC). Custos para tomada de decisão. Custeio Variável. Relação custo-volume-lucro. Fixação de preço de venda e decisão sobre compra ou produção. Custos imputados e custos perdidos. Custos controláveis e custos estimados. Custo-padrão. Noções de auditoria interna e externa. Objetivos: Dentro da disciplina Contabilidade II o aluno deverá conhecer os modelos e técnicas de análise das demonstrações, bem como os principais métodos de Custeio. 70 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Bibliografia: ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: Contabilidade Empresarial, José Carlos Marion – Ed. Atlas-SP – quinta edição- 2009. CONTABILIDADE DE CUSTOS – Eliseu Martins – Ed. Atlas- 2003- oitava edição, nona tiragem . 9 - Nome: GL301 Estatística I Ementa: Estatística descritiva. Valores centrais e medidas de dispersão. Probabilidade. Variáveis aleatórias discretas unidimensionais. Modelos probabilísticos. Variáveis aleatórias contínuas unidimensionais. Funções de variáveis aleatórias contínuas. Distribuições uniforme e normal. Outras distribuições importantes. Objetivos: Apresentar os elementos básicos para 1) caracterização de um conjunto de dados e 2) compreensão e elaboração de modelos probabilísticos. Bibliografia: Introdução à Estatística. Prem. S. Mann. Editora LTC. 5ª edição. Estatística básica - Wilton O. Bussab e Pedro A. Morettin. Editora Saraiva. 6ª edição. Introdução à Estatística – Mario F. Triola. Editora LTC – 10ª edição. 10 - Nome: GL302 Evolução do Pensamento em Gestão Ementa: Principais abordagens no campo da administração sob uma perspectiva histórica. Objeto, abrangência e limites das diversas abordagens. Administração e gestão no contexto contemporâneo. Objetivos: Avaliar as diferentes abordagens adotadas pelo pensamento em gestão; Conhecer e discutir a base teórica que funda as correntes do pensamento em gestão; Estabelecer relações críticas com as ditas correntes, sendo capaz de avaliar o uso de técnicas e instrumentos de gestão nos contextos históricos, econômicos e sociais em que foram gerados e difundidos; Elaborar sistemas hipotéticos de gestão, sobre casos aplicados, considerandose uma abordagem meta-disciplinar entre os cursos de gestão. Bibliografia: BATEMAN, T.S.; SNELL.(1998) S.A. Administração: construindo vantagem competitiva. São Paulo, Editora Atlas. FERREIRA, A.A., REIS, A.C.F., PEREIRA, M. I. (2006). Gestão empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e tendências da moderna administração de empresas. 256p. Biblioteca Pioneira de Administração e Negócios. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. (2004). Teoria geral da administração, da revolução urbana à revolução digital, São Paulo, Editora Atlas, 4ª edição. 71 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp SANTOS, A. J. Robalo (2008). Gestão Estratégica: Conceitos, Modelos e Instrumentos. Escolar Editora, Lisboa. ISBN 9789725922293 SHELDRAKE, J. (1996). Management Theory: From Taylorism to Japanization. London: Thompson Business Press. 11 - Nome: GL400 Estatística II Ementa: Amostragem. Interferência estatística. Estimação. Teste de hipótese. Correlação. Análise de variância. Análise de regressão. Controle estatístico de processo. Medidas estatísticas de avaliação de risco. Objetivos: Promover, por meio do estudo das alterações moleculares, o entendimento dos conceitos aplicados de bioquímica. Conhecer a estrutura dos principais constituintes celulares (carboidratos, lipídios e proteínas) e as vias de degradação e síntese dos diferentes nutrientes na célula. Identificar vias metabólicas responsáveis pela produção de energia para a célula e como estas vias se relacionam através da integração metabólica. Criar situações onde o aluno possa coletar informações na observância dos diversos processos metabólicos, para poder entender as implicações clínicas e funcionais dos seus desvios, especialmente voltadas para a área do esporte. Bibliografia: P. S. Mann, Introdução à Estatística, LTC, 2006 D. C. Montgomery and G. C. Runger, Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros, LTC, 2009 12 – Nome: GL403 Instituições de Direito Ementa: Origens do direito. Direito como regulador da vida social. Direito constitucional. Normas sociais. Moral. Equidade e justiça. Direito objetivo. Direito subjetivo. Relação jurídica. Objeto de direito. Direito público e privado. Conceito e subdivisões. Direito civil. Capacidade. Personalidade. Fatos jurídicos. Direito de família e sucessões. Direito comercial. Ato de comércio. Sociedades comerciais. Títulos de crédito. Direito constitucional. Estado e sociedade. Direitos políticos. Direitos e garantias individuais. Direito penal. Culpabilidade. Pena. Direito administrativo. Licitação. Objetivos: Transmitir noções do Direito embasados na doutrina vigente, utilizando exemplos e situações do cotidiano. Bibliografia: REALE, Miguel. Teoria Tridimensional do direito – 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 1994. 13 - Nome: GL501 Mercado Financeiro e de Capitais Ementa: Estrutura do sistema financeiro brasileiro. Instrumentos de atuação do Banco Central. Mercado bancário e interbancário: principais produtos e serviços. Mercado de renda variável. Mercado de renda fixa. Underwriting, Ações, ADR e BDR. Bolsa de valores. Bolsa de Mercadorias. Derivativos. Commercial papers e Debêntures. Securitização. Captação de recursos no exterior (Eurobonds e Euronotes) Leasing. 72 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Factoring. Mercado de câmbio. Fundos de investimento. Seguros. Governança Corporativa. Risco de Mercado. Objetivos: Analisar a estrutura do Sistema Financeiro Brasileiro, destacando seus mais importantes segmentos e instrumentos. Discutir a dinâmica de funcionamento dos mercados financeiros, com destaque para a análise dos mercados bancário e de capitais. Apresentar as inovações financeiras e seus desdobramentos sobre a estrutura do sistema financeiro. Bibliografia: ASSAF NETO, A. Mercado Financeiro. São Paulo: Editora Atlas, 2010. CARVALHO, F.J.C. et all. Economia Monetária e Financeira: Teoria e Política. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 14 – Nome: GL502 Economia Brasileira Ementa: A inserção da economia brasileira no mundo desde o século XIX até os anos 30. A industrialização. A crise da dívida dos anos 80: crise fiscal do Estado brasileiro, superavits comerciais, instabilidade e estagnação. Os planos de estabilização. A abertura da economia e a reforma do Estado. O Plano Real. A crise de 1999. A herança dos anos noventa: vulnerabilidade externa e endividamento público. Características da economia brasileira que condicionam o crescimento no século XXI: competitividade, capacitação tecnológica, distribuição de renda e financiamento. Objetivo: A economia brasileira será estudada a partir de uma abordagem teórica, histórica e da gestão da política pública. Estará sob análise: o processo que se estende da formação do capitalismo no Brasil ao modelo de substituição de importações e suas consequências, as políticas econômicas, o papel do Estado e as mudanças recentes decorrentes da maior inserção do país no contexto global, assim como seus impactos financeiros e produtivos. Bibliografia: AMARAL, S. Crise, multipolaridade e o Brasil. Política Externa, v. 19, n.1, jun/jul/ago 2010. BARROS de CASTRO, L. (2005) “Privatização, abertura e desindexação: a primeira metade dos anos 90 (1990-1994)”. In: GIAMBIAGI, F. & VILLELA A. (orgs.). In: Economia brasileira contemporânea (1945-2004). RJ: Editora Campus. MELLO, J.M. C. O capitalismo tardio. SP: Brasiliense, 1988. CATANI, Afrânio Mendes. O que é capitalismo. SP: Brasiliense, 1988. CRUZ, Paulo Davidoff. Notas sobre o financiamento de longo prazo na economia brasileira do após guerra. Economia e Sociedade, nº 3, 1994. DRAIBE, S. M. Rumos e metamorfoses. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. GIAMBIAGI, F. Estabilização, reformas e desequilíbrios macroeconômicos: os anos FHC 1995-2002. In: (2005), p. In: GIAMBIAGI, F. & VILLELA A. (orgs.). In: Economia brasileira contemporânea (1945-2004). RJ: Editora Campus. MAGALHÃES, J.P A. Os anos Lula: contribuições para um balanço crítico. RJ: Garamond, 2010. 73 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp MEDEIROS, C. A. Globalização e a inserção diferenciada da Ásia e da América Latina. In: TAVARES, M. C. e FIORI, J. L. Poder e dinheiro: uma economia política da globalização. RJ: Ed. Vozes, 1997. MODIANO, E. “A ópera dos três cruzados: 1985-1989”. In: M. P. Abreu (org.), A ordem do progresso – cem anos de política econômica republicana. RJ: Campus, 1992. PASTORE, A. C.; PINOTTI, M.C. Cambio flutuante, inflação e crecimento econômico. In: VELLOSO, J.P.R. (org.) A crise mundial e a nova agenda de crescimento. RJ: José Olympio, 1999. REZENDE, A. L. Estabilização e reforma: 1964-1967, In: ABREU, M. P.(org.) A ordem do progresso: cem anos de política econômica republicana 1889-1989 RJ: Campus, 1992. SERRA, José. Ciclos e mudanças estruturais na economia brasileira do pósguerra. In: BELLUZZO, L.; COUTINHO, R. (orgs). Desenvolvimento capitalista no Brasil, n.1, SP: Brasiliense, 1982. SUZIGAN, W. A indústria brasileira após uma década de estagnação. Economia e Sociedade, 1992, n.1. SUZIGAN, Wilson. Indústria brasileira: origem e desenvolvimento. São Paulo: Hucitec, Ed. Da Unicamp, 2000, p. 23-76. TAVARES, M.C.; BELLUZZO, L.G.M. Notas sobre o processo de industrialização recente no Brasil. In: BELLUZZO, L.; COUTINHO, R. (orgs). Desenvolvimento capitalista no Brasil, vol. I, SP: Brasiliense, 1982. TAVARES, M.C. Ciclo e crise: o movimento recente da industrialização brasileira. Campinas, SP: IE/Unicamp, 1998. TAVARES, M.C. Acumulação de capital e industrialização no Brasil. Campinas: Editora da Unicamp, 1986. TAVARES, M.C. Da substituição de importações ao capitalismo financeiro: ensaios sobre economia brasileira. RJ: Zahar, 1983. 15 - Nome: GL504 Direito Empresarial Ementa: Pessoa Física e Pessoa Jurídica de direito Privado. Pessoa Jurídica de direito Público. Autarquias. Fundações Privadas. Tipos de sociedades no Brasil. Contratos sociais. Holdings, Joint Ventures, incorporações, fusões e cisões. Concordata e Falência. Comércio: modelos de contratos, principais títulos de crédito. Títulos de Capital. Tipos de Ações. Direitos e obrigações dos acionistas. Títulos de dívida. Debêntures. Direitos dos Debenturistas. Propriedade intelectual. Objetivos: Transmitir noções do Direito Empresarial embasados na doutrina vigente, utilizando exemplos e situações do cotidiano. Bibliografia: TOMAZETTI, M. Curso de Direito Empresarial. São Paulo, SP: Atlas, 2009. HOOG, W.A.Z. Dicionário de direito empresarial : para contadores, 74 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp administradores, advogados e economistas. Curitiba: Juruá, 2010. DI PIETRO, M. S. Z.. Direito Administrativo. São Paulo, SP: Atlas, 2009. 16 – Nome: GL505 Direito Tributário Ementa: Sistema Tributário Nacional Brasileiro. Competência Tributária. Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria. Contribuições especiais. Empréstimo compulsório. Sistema Previdenciário Nacional. Fato gerador do tributo. Contribuições previdenciárias. Impostos Federais. Impostos Estaduais. Impostos Municipais. Obrigações Acessórias. Obrigação pecuniária. Fiscalização tributária. Princípio da legalidade. Princípio da Anterioridade. Princípio da Anualidade. Créditos tributários. Objetivos: Transmitir noções do Direito Tributário embasados na doutrina vigente, utilizando exemplos e situações do cotidiano. Bibliografia: Harada, K. Direito financeiro e tributário. São Paulo, SP: Atlas, 2010. 17 - Nome: GL506 Gestão em Sistemas de Produção Ementa: Tipos e evolução de sistemas de produção. Relacionamento da produção com as demais áreas da organização. Arranjo físico e layout. Capacidade produtiva e produtividade. Planejamento e programação da produção. Sistemas de gestão da produção. Objetivos: A disciplina de gestão de sistemas produtivos é básica para todos os cursos de gestão e de extrema importância para o conhecimento e desenvolvimento de habilidades para o planejamento e gestão de sistemas produtivos. O planejamento, programação e controle de operações são atividades cotidianas das organizações dos mais variados setores. Nesse sentido tem como objetivos: Organizar definições e conceitos sobre gestão da produção, sistemas, produtos e processos, etc. Discutir abordagens teóricas e práticas da Gestão de Sistemas produtivos nas mais diferentes organizações. Familiarizar o estudante aos desafios e oportunidades da gestão da produção. Construção de senso crítico e competências para planejamento e tomada de decisão relativos a gestão eficiente de sistemas produtivos. Discutir o planejamento, implanta Bibliografia: SLACK et al. Administração da Produção. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009. MOREIRA, D. Administração da produção. 2.ed. São Paulo: Pioneira, 2008. 18 – Nome: GL600 Estudos de Mercado e Marketing Ementa: Evolução do pensamento em marketing. O espaço do marketing na estrutura da empresa. Comportamento do consumidor. Composto mercadológico. Caracterização do mercado. Pesquisa de mercado. Identificação de oportunidades. Dimensões do produto: qualidade, desing, embalagem, marca, preço. Estratégia promocional. Propaganda. Distribuição. Segmentação de mercado. 75 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Objetivos: Fazer uma incursão às abordagens da administração de marketing e também de utilizar o reforço das teorias econômicas de forma complementar, visando melhor fundamentar as discussões apresentadas. Bibliografia: ALMEIDA, E.L.F.; LOSEKANN, L. Estratégias de propaganda. In: HASENCLEVER, L.; KUPFER, D. (orgs.). Economia industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil. RJ: Elsevier/Campus, 2002. GRACIOSO, F. Marketing: uma experiência brasileira. SP: Cultrix, 1971. (cap. 1, p. 13-25) HAYES, R.;PISANO,G.;UPTON, D.; WHEELWRIGHT, S. Em busca da vantagem competitiva. Porto Alegre: Bookman, 2008 (Tradução de Marcelo Klippel) KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. SP: Pearson Prentice Hall, 2007. KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. SP: Pearson Prentice Hall, 2006. (12ª Edição). KUPFER, D. Barreiras estruturais à entrada (2002). In: HASENCLEVER, L.; KUPFER, D. (orgs.). Economia industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil. RJ: Elsevier/Campus, 2002. LOSEKANN, L.; GUTIERREZ, M. Diferenciação de productos. In: HASENCLEVER, L.; KUPFER, D. (orgs.). Economia industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil. RJ: Elsevier/Campus, 2002. MELO, L.M. Modelos tradicionais de concorrência. In: HASENCLEVER, L.; KUPFER, D. (orgs.). Economia industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil. RJ: Elsevier/Campus, 2002. MIRANDA, C.M.C.; ARRUDA, D.M.O. A evolução do pensamento de marketing: uma análise do corpo doutrinário acumulado no século XX. Revista Interdisciplinar de Marketing, v. 3, n. 1, p. 40-57, jan/jun 2004. OCDE. Manual de Oslo: proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica. Rio de Janeiro: FINEP, 2004. POSSAS, M. Concorrência Schumpeteriana. In: HASENCLEVER, L.; KUPFER, D. (orgs.). Economia industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil. RJ: Elsevier/Campus, 2002. SERAGINI, L.; CARVALHPO, E. (2001). Identidade de produto: design original e prestigio de marca. In: Marketing na nova economia. SP: Atlas, 2001. SINGER, P. Curso de introdução à economia política. RJ: Forense Universitária, 1979, 5ª. edição. 19 - Nome: GL601 Estratégia e Planejamento 76 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Ementa: O processo de planejamento. Conceitos, metodologias e ferramentas de planejamento. Níveis de planejamento. Estratégias. Modelos de planejamento e gestão estratégica. Formulação, implementação e avaliação. Objetivos: Construir coletivamente os conceitos fundamentais de planejamento estratégico considerando tanto organizações públicas como privadas. Discutir a importância da gestão estratégica considerando tanto seu histórico como as tendências atuais. Promover discussões sobre as principais escolas de pensamento da gestão estratégica. A partir de contribuições teóricas e de estudos de casos do Brasil e do exterior, discutir e aplicar os conceitos fundamentais envolvidos no processo de gestão estratégica. Promover o trabalho colaborativo entre os alunos assim como o trabalho investigativo individual pela realização de leituras relevantes em livros e revistas da área de gestão estratégica. Bibliografia: MINTZBERG, H. Ascensão e queda do Planejamento Estratégico. Porto Alegre, RS: Bookman, 2004. SANTOS, A. J. Robalo (2008). Gestão Estratégica: Conceitos, Modelos e Instrumentos. Escolar Editora, Lisboa. KAPLAN, R.S.; NORTON, D.P. “Using the Balanced Scorecard as a Strategic Management System”. Jan-Feb 1996. 14 pages. Harvard Business Review. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E INVESTIMENTOS ESTRATÉGICOS. “Orientações para Elaboração do Plano Plurianual 2012 – 2015”. Brasília: MP, 2011. (páginas de 7 até 27) KAPLAN, R. S. "Research & Ideas: The Office of Strategy Management". Harvard Business Review. March 27, 2006. http://hbswk.hbs.edu/item/5269.html PMI. “Project Management Offices”. 2011. - http://www.pmi.org/en/KnowledgeCenter/Knowledge-Shelf/Project-Management-Offices.aspx 20 – Nome: GL602 Gestão Financeira Ementa: Sistema Financeiro Nacional. Valor e Orçamento de Capital. Gestão do capital circulante e da necessidade do capital de giro. Gestão de tesouraria. Papel do crédito. Administração do passivo circulante. Orçamento econômico financeiro. Projeções de receitas, custos e despesas. Orçamento de investimentos. VPL. Critérios de Avaliação de Investimento. Valor Presente Líquido. Taxa Interna de Retorno. Payback simples. Payback descontado. Estrutura de Capital. Políticas de dividendos. Custo do Capital próprio. Custo do capital de terceiros. Custo médio ponderado de capital (WACC). 77 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Objetivos: Não está contido no plano de desenvolvimento. Bibliografia: ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W; JAFFE, J.F. Administração financeira: corporate finance. SP: Atlas, 2007. (7ª. Reimpressão) 21 - Nome: GL603 Mercado, Concorrência e Competitividade Ementa: Construção de vantagens competitivas. Dimensões, formas e dinamismo da concorrência. A empresa, seus limites, sua expansão, seu núcleo de competência. Conceitos de indústria, mercado, setor. Tipologia de mercados. Fatores determinantes da competitividade: sistêmicos, setoriais e empresariais. Estratégias de concorrência. Objetivos: Permitir que o aluno aprofunde seus conhecimentos teórico-conceituais, a partir da literatura econômica, na temática do mercado e da concorrência. Bibliografia: BONELLI, R.; FLEURY, P. F.; FRITSCH, W. “Indicadores microeconômicos do desempenho competitivo”. Revista de Administração, São Paulo v.29, n.2, p.1319, abril/junho 1994. BRITTO, J. N. P. A dinâmica de diversificação produtiva da firma: em busca de um quadro analítico integrado. Dissertação (Mestrado em Economia). Rio de Janeiro: IEI, 1991. CATANI, Afrânio M. O que e capitalismo. SP: Brasiliense, 1983 (Coleção Primeiros Passos). CYRINO, A. B. ; Vasconcelos, F. C. Vantagem competitiva: os modelos teóricos atuais e a convergência entre estratégia e teoria organizacional. Revista de Administração de Empresas, FGV São Paulo, 2000. DANTAS, A.; KERSTSNETZKY, J.; PROCHNIK, V. Empresa,, industria e mercados. In: In: KUPFER, D.; HASENCLEVER, L. (orgs.) Economia industrial. RJ: Editora Campus, 2002. FAGUNDES, J.; PONDÉ, J. Barreiras à entrada e defesa da concorrência: notas introdutórias. Texto para Discussão n°1, Cadernos d e Estudo, Universidade Cândido Mendes, 1998. FARINA, E. M. Q.; AZEVEDO, P. F.; Saes, M. S. M. Competitividade: mercado , estado e organizações. São Paulo: Editora Singular, 1997. FERRAZ, J.C.; De PAULA, G.M.; KUPFER, D. Política Industrial. In: KUPFER, D.; HASENCLEVER, L. (orgs.) Economia industrial. RJ: Editora Campus, 2002. FURTADO, João . Mundialização, Reestruturação e Competitividade: A emergência de um novo regime econômico e as barreiras às economias periféricas. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, v. 53, p. 97-118, 1999 GONÇALVES, R. A empresa transnacional. In: KUPFER, D.; HASENCLEVER, L. (orgs.) Economia industrial. RJ: Editora Campus, 2002. HAGUENAUER, L.; CRONEMBERG, M. Fontes de informação sobre a indústria brasileira. In: KUPFER, D.; HASENCLEVER, L. (orgs.) Economia industrial. RJ: Editora Campus, 2002. 78 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp HAGUENAUER, L.; GUIMARÃES, E.A.A.; ARAÚJO, J.R.; PROCHNIK, V. (1984). Complexos industriais na economia brasileira. RJ: IEI/UFRJ. (Texto para discussão, n. 62) HELLER, C. Comentários sobre o artigo de Kaldor: Imperfeição de Mercado e Excesso de Capacidade (1935). Araraquara: Depto. Economia, Fac. Ciências e Letras/UNESP, out. 1991. (Texto para Discussão, n. 12) MARX, K. O Capital. SP: Nova Cultural, 2009. Cap. 1, vol. 1, “A mercadoria”. MELLO, M.T.L. Defesa da concorrência. In: KUPFER, D.; HASENCLEVER, L. (orgs.) Economia industrial. RJ: Editora Campus, 2002. PENROSE, E. A teoria do crescimento da firma. Campinas-SP: Editora da Unicamp, 2006. Pág. 31-70 e pág. 147-168. PONDÉ, J. L. Custos de transação e políticas de defesa da concorrência. Revista de Economia Contemporânea, Rio de Janeiro, n. 2, 1997. POSSAS, M.S. Concorrência e competitividade: notas sobre estratégia e dinâmica seletiva na economia capitalista. São Paulo: Hucitec, 1999. POSSAS, Mário Luiz. Estruturas de mercado em oligopólio. SP: Hucitec, 1990 (Economia & Planejamento – Série Obras Didáticas). PROCHNIK, V. A cooperação entre empresas como impulsora da inovatividade: (proposta para as empresas nacionais). In: Castro, A. B. et. al. Estratégias empresariais na indústria brasileira: discutindo mudanças. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1996. SILVA, Ana Lucia Gonçalves da. Concorrência sob condições oligopolísticas: contribuição das análises centradas no grau de atomização/ concentração dos mercados. Campinas, SP: Unicamp/ IE, 2004. SINGER, P. O capitalismo, sua evolução, sua lógica e sua dinâmica. SP: Ed. Moderna, 1989. SZMRECSÁNYI, T. “Contribuições de Edith Penrose às Teorias do Progresso Técnico na Concorrência Oligopolista”, Revista de Economia Política, vol.21, n° 1 (81), janeiro-março/2001. WILLIAMSON, O. E. (1987), Las instituciones económicas del capitalismo. Fondo de Cultura Económica, México, 1987. 22 – Nome: GL604 Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento Ementa: Tecnologia da informação. Sistemas de informação. O conhecimento como ativo da empresa. Gestão do conhecimento: criação, fluxo e disseminação de conhecimento. Aprendizado organizacional. Impactos na competitividade e na organização da empresa. Objetivos: Tecnologia da informação. Sistemas de informação. O conhecimento como ativo da empresa. Gestão do conhecimento: criação, fluxo e disseminação de conhecimento. Aprendizado organizacional. Impactos na competitividade e na organização da empresa. Bibliografia: 79 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp FLEURY, Afonso; FLEURY, Maria Tereza Leme. Aprendizagem e Inovação Organizacional: as experiências de Japão, Coréia e Brasil. Editora Atlas, 2ª edição, 1997, 238 p. GARDNER, Howard. Inteligências múltiplas: ao redor do mundo. Editora Artmed, 2010, 432 p. HARVARD BUSINESS REVIEW. Gestao do conhecimento. Traducao Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro. Campus, 2000. KLEIN, David A. A gestão estratégica do capital intelectual: recursos para a economia baseada em conhecimento. Rio de Janeiro: Qualitymark; 1998. LAURINDO, Fernando J.B. Tecnologia da informação: eficácia nas organizações. São Paulo: Editora Futura, 2002. NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Editora Campus, 1ª edição, 2008, 376 p. ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Angelo. Administração de Sistemas de Informação e a Gestão da informação. São Paulo: Pioneira, Thompson Learning, 2006, 219 p. SENGE, Peter M. A quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende. Editora Best Seller, 25ª edição, 2009, 532 p. STEWART, Thomas A. Capital intelectual: a nova vantagem competitiva das empresas. Rio de Janeiro: Campus, 1998, 237 p. TERRA, José Claudio Cyrineu. Gestão do conhecimento: aspectos conceituais e estudo exploratório sobre as práticas de empresas brasileiras. Tese de doutorado – Departamento de Engenharia de Produção – POLI-USP, 26/03/1999. Disponível. 23 – Nome: GL605 Gestão de Sistemas de Logística Ementa: Fundamentos de logística. Gestão da cadeia de suprimentos. Controle de estoques. Logística integrada. Objetivos: Organizar definições e conceitos sobre logística, gestão da cadeia de suprimentos, estoques, alianças e parcerias, redes globais de produção, etc. Discutir abordagens teóricas e práticas da Gestão de Sistemas logísticos. Discutir a integração da logística nos processos de negócios das organizações Familiarizar o estudante com a importância, os desafios e oportunidades da gestão da cadeia de suprimentos. Construção de senso crítico e competências para planejamento e tomada de decisão relativos a gestão de sistemas logísticos. Desenvolver habilidades quantitativas de resolução de problemas de sistemas 80 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp logísticos Bibliografia: SLACK et al. Administração da Produção. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009. MOREIRA, D. Administração da produção. 2.ed. São Paulo: Pioneira, 2008. BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística Empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: criando redes que agregam valor. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, c2007. 24 - Nome: GL606 – Direito Trabalhista Ementa: Contrato Individual de Trabalho. Tipos de Remuneração. Alterações do contrato de trabalho. Direitos e obrigações básicas do trabalhador. Direitos e obrigações básicas do empregador. Suspensão e interrupção do contrato de trabalho. Terminação do contrato de trabalho. Aviso prévio. Justas causas. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Encargos trabalhistas por conta do empregador. Encargos trabalhistas por conta do empregado. Demissão sem justa causa. Terceirização e subcontratação. Encargos sociais e previdenciários. Cooperativas de trabalho. Objetivos: Transmitir noções do Direito do Trabalho embasados na doutrina vigente, utilizando exemplos e situações do cotidiano. Bibliografia: MARTINS, Sérgio Pinto - Direito do Trabalho. Ed. Atlas NASCIMENTO, Amauri Mascaro - Iniciação do Direito do Trabalho. Ed. Saraiva. 25 - Nome: GL607 Pesquisa Operacional Ementa: Elementos da análise de decisões, simulação de Monte Carlo, delineamento de experimentos. Otimização de problemas de programação linear e inteira. Modelos de rede. Teoria das filas. Objetivos: Apresentar e discutir as principais ferramentas para a tomada de decisões, com aplicações para problemas de gestão. Bibliografia: CAIXETA-FILHO, J.A.V. Pesquisa operacional: técnicas de otimização aplicadas a sistemas agroindustriais. 2. Ed, 2004. São Paulo, SP: Atlas, 2004. PASSOS, E. J. P. F. Programação Linear como Instrumento da Pesquisa Operacional. Editora Atlas S.A., 2008. 26 - Nome: GL700 Trabalho de Conclusão I Ementa: Orientação, supervisão e avaliação do Estágio realizado nas Organizações. Caracterização da organização. A situação problemática na organização e o Problema de Pesquisa. Relatório parcial de pesquisa na organização. Objetivos: Orientar a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. Bibliografia: Obs: Disciplina ainda não foi oferecida. A bibliografia estará disponível no momento de seu primeiro oferecimento. 81 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp 27- Nome: GL701 Estágio I Ementa: Estágio supervisionado em atividades de gestão em organizações privadas ou públicas. Objetivos: Supervisionar as atividades de estágio supervisionado na área de gestão em organizações privadas ou públicas. Bibliografia: Obs: Disciplina ainda não foi oferecida. A bibliografia estará disponível no momento de seu primeiro oferecimento. 28– Nome: GL800 Trabalho de Conclusão II Ementa: Fase complementar de orientação, supervisão e avaliação do Estágio Curricular nas Organizações. A execução do projeto de pesquisa. Coleta de dados. Elaboração de Relatório Final de Pesquisa. Sumário, Resumo e Introdução. Revisão Bibliográfica. Metodologia, análise e interpretação dos dados coletados. Considerações finais. Apêndices e anexos. Normas ABNT para apresentação de trabalhos acadêmicos. Objetivos: Orientar a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. Bibliografia: Obs: Disciplina ainda não foi oferecida. A bibliografia estará disponível no momento de seu primeiro oferecimento. 29 - Nome: GL801 Estágio II Ementa: Estágio supervisionado em atividades de gestão em organizações privadas ou públicas. Objetivos: Supervisionar as atividades de estágio supervisionado na área de gestão em organizações privadas ou públicas. Bibliografia: Obs: Disciplina ainda não foi oferecida. A bibliografia estará disponível no momento de seu primeiro oferecimento. 30 - Nome: LE702 Gestão de Recursos Humanos Ementa: Políticas e práticas da Gestão de Pessoas nas empresas. A Gestão de RH, Objetivos, Políticas e Estratégias. Histórico de Gestão de Pessoal de Relações de Trabalho. A Gestão Estratégica de RH. A Gestão de Pessoas por competências. A Atração de Competências para as Organizações. Recrutando e Selecionando Pessoas. Formação Profissional e Desenvolvimento de Pessoas. Sistema de Desenvolvimento de Pessoas. Avaliação de Performance. Outras dimensões da Gestão de Pessoas: Qualidade de Vida. Objetivos: − Avaliar as diferentes abordagens teóricas e conceituais adotadas pelo pensamento em gestão de recursos humanos; − Conhecer e discutir a base teórica das correntes do pensamento em gestão de recursos humanos; − Conhecer e discutir o papel e as funções do gestor de recursos humanos e seus desafios; − Estabelecer relações críticas com as ditas correntes, sendo capaz de avaliar o uso de técnicas e instrumentos de gestão nos contextos históricos, econômicos e sociais em que foram gerados e difundidos; 82 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp − Conhecer e aplicar conceitos centrais dos campos de gestão de recursos humanos, no que tange as dimensões da organização, dos grupos e dos indivíduos − Discutir e avaliar casos de gestão de RH. − Elaborar sistemas hipotéticos de gestão, sobre casos aplicados, considerandose uma abordagem meta-disciplinar entre os cursos de gestão. Bibliografia: ALCADEPANI, R.; CRUBELLATE, J. Cultura organizacional generalizações improváveis e conceituações empresariais. Revista de Administração de Empresas, v.3, n.2, 64-77, 2003. AMATUCCI, M. Perfil do administrador brasileiro para o século XXI: um enfoque metodológico. São Paulo, 2000. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo. BOOG, Gustavo (Coord.). Manual de gestão de pessoas e equipes. 6.ed. São Paulo: Gente, 2002. v1 e 2. DOSI, G.; CORIAT, B. The nature and accumulation of organizational competences/capabilities. Revista Brasileira de Inovação, v. 1, n. 2, jul./dez. 2002. FLEURY, Maria T. L. (Coord.). As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002. FLEURY, Maria T. L.; FLEURY, Afonso. Construindo o conceito de competência. Rev. Adm. Contemp. Curitiba, v. 5, n. spe, 2001. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141565552001000500010&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 10/07/2010. FLEURY, A. C. C.; FLEURY, M. T. L. Estratégias empresariais e formação de competências. São Paulo: Atlas, 2000. FLEURY, Afonso C. C.; FLEURY, Maria T. L. Estratégias competitivas e competências essenciais: perspectivas para a internacionalização da indústria no Brasil. Gest. Prod., Ago 2003, v.10, n.2. FLEURY, Maria T. L.. Organizational culture and the renewal of competences. BAR, Braz. Adm. Rev., Mar 2009, v.6, n.1, p.1-14. HANASHIRO, Darcy M.M. Gestão do fator humano: uma visão baseada em stakeholdes. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2008. HIPÓLITO, J. A. M. A gestão da administração salarial em ambientes competitivos: análise de uma metodologia para construção de sistemas de remuneração por competências. São Paulo, 2000. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo. HILAL, A. V. G. Brazilian national culture, organizational culture and cultural agreement: findings from a multinational company. International Journal of Cross Cultural Management, v.6, n.2, 139-167, 2006. 83 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp HUNSAKER, Phil; ALESSANDRA, Tony. A nova arte do gerenciamento de pessoas. São Paulo: Campus-Elsevier, 2009. LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Psicologia do trabalho: psicossomática, valores e praticas organizacionais. São Paulo: Saraiva, 2008. MASCARENHAS, Andre O. Gestão estratégica de pessoas: evolução, teoria e critica. São Paulo: CENGAGE, 2008. PRAHALAD, C. K.; HAMEL, G. The core competence of the corporation. Harvard Business Review, v. 68, n. 3, May/June 1990. ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2006. VERGARA, Sylvia C. Gestão de pessoas. 3. ed. ampl. São Paulo: Atlas, 2003, c1999. VERGARA, Sylvia C.; DAVEL, Eduardo. Gestão com pessoas e subjetividade. São Paulo: Atlas, 2001. 31 - Nome: LE803 Gestão de Qualidade Ementa: Histórico da qualidade. Conceituação de sistemas de gerenciamento da qualidade. Normas ISO 9000 e certificação. Política da qualidade. Custos da qualidade. Novas abordagens sobre qualidade. Ferramentas da qualidade. Modelos de excelência. Objetivos: Histórico da qualidade. Conceituação de sistemas de gerenciamento da qualidade. Normas ISO 9000 e certificação. Política da qualidade. Custos da qualidade. Novas abordagens sobre qualidade. Ferramentas da qualidade. Modelos de Excelência. Bibliografia: CARVALHO, Marly Monteiro (organizadora). Gestão da Qualidade: teoria e casos. Campus. CHENG, Lin Chih. QFD: Desdobramento da função qualidade na gestão de desenvolvimento de produtos. Edgard Blucher DELLARETTI Filho, Osmário. As sete ferramentas do Planejamento da Qualidade. Serie Ferramentas da Qualidade, Volume 5 , Fundação Christiano Ottoni CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento pelas diretrizes. INDG CAMPOS, Vicente Falconi. TQC – Controle da Qualidade Total. INDG JURAN, Joseph M. Qualidade desde o projeto: os novos passos para o planejamento da qualidade em produtos e serviços. Thompson Pioneira SAMOHYL, Robert Wayne. Controle Estatístico de Qualidade. Campus SCARE, R.F.; ZYLBERSZTAJN, D. Gestão da qualidade no agribusiness: estudos e casos. Editora Atlas SHIBA, Shoji. TQM: quatro revoluções na gestão da qualidade. Artes Médicas WALTON, Mary. O método Deming de administração Marques Saraiva 84 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp WERKEMA, Maria Cristina Catarino. As ferramentas da qualidade no gerenciamento de processos. Serie Ferramentas da Qualidade, Volume 1. Fundação Christiano Ottoni WERKEMA, Maria Cristina Catarino Ferramentas estatísticas básicas para o gerenciamento de processos. Serie Ferramentas da Qualidade, Volume 2. Fundação Christiano Ottoni WERKEMA, Maria Cristina Catarino Avaliação da qualidade de medidas. Serie Ferramentas da Qualidade, Volume 13. Fundação Christiano Ottoni 32 – Nome: NC100 Ética e Cidadania Ementa: Reflexão teórico-crítica da ética, da moral e da cidadania no mundo contemporâneo; origens da ética; a relação entre a moral e a ética; os costumes, os hábitos, as virtudes; direito e deveres cidadãos; o cuidado como elemento norteador da cidadania; respeito, alteridade; o público e o privado; as políticas públicas; cidadania e convivência social; inclusão social; indivíduo e coletividade; subjetividade. Flagelos sociais (fome, desemprego, violência, entre outros). Movimentos e intervenções sociais. Objetivos: Introduzir aos estudantes os temas da ética contemporânea, com ênfase na aquisição de habilidades reflexivas e argumentativas condizentes com a livre autoexpressão enquanto cidadão. Discutir os problemas e conceitos fundamentais da ética e da cidadania de modo a permitir ao estudante uma assimilação e aplicação autocrítica desses conhecimentos na sua própria vida pessoal e profissional. Estimular a reflexão independente, o livre pensar, e o respeito e a tolerância por opiniões e perspectivas contrárias. Bibliografia: SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética, 2ª ed., Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1983. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: O longo caminho, 11ª ed., RJ: Civilização Brasileira, 2008. DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidadão de Papel. A infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil, SP: Ática, 2008. 33 - Nome: NC101 Sociedade e Cultura no Mundo Contemporâneo Ementa: As mudanças socioculturais nos séculos XX e XXI. Modernidade e pósmodernidade; globalização; nação, estado e mercado; indivíduo e individualismo; o dogma do progresso e a sociedade de risco; as redes na “Idade Mídia”. Objetivos: O curso busca apresentar e debater algumas das principais mudanças sociais, culturais e políticas ocorridas ao longo do século XX e no início do século XXI, de modo a fornecer elementos para que os alunos possam confrontar diferentes interpretações acerca desses processos. Ademais, o curso pretende estimular a percepção dos alunos da sociedade à sua volta, de modo que estes possam, por meio da observação, identificar processos, mudanças, tendências e contradições de natureza sociocultural. Espera-se que os alunos possam, ao final do curso, aplicar os conteúdos discutidos para interpretar de forma crítica sua posição na sociedade contemporânea. Bibliografia: CARDOSO DE MELLO, J. M. & NOVAIS, F. A. Capitalismo tardio e sociabilidade moderna. In: SCHWARCZ, L. M. (org.) História da vida privada no Brasil vol. 4: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 85 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp 1998. NISBET, R. História da idéia de progresso. Brasília: Editora da UNB, 1985. Introdução, Caps. 8 e 9. BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. LTC Editora, 1987. FEENBERG, A. O que é a Filosofia da Tecnologia? In: NEDER, R. T. (org). A Teoria Crítica de Andrew Feenberg. Editora da UNB, 2010. SOUSA SANTOS, B. Os processos da globalização. In: SOUSA SANTOS, B. (org.) A globalização e as Ciências Sociais. São Paulo: Cortez Editora, 2002. ANDERSON, B. Nação e consciência nacional. São Paulo: Ática, 1989. CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. Cap. 1. 34 - Nome: NC102 Língua, Linguagem e Discurso Ementa: O funcionamento da língua: morfologia e sintaxe; relações de sentido; referência, predicação e determinação. Discurso e texto: historicidade e sentido; procedimentos de textualidade; sentido do texto. Argumentação: relações de argumentação; construção da argumentação. O discurso da ciência: funcionamento linguístico; descrição; argumentação; demonstração. Objetivos: Agir no sentido de criar uma consciência dialógica e crítica da linguagem mediante um primeiro contato com um dos principais autores da filosofia contemporânea: Wittgenstein. Entrarão em jogo noções básicas de linguagem como signo, sentido, referência, regras, contexto e gramática, colocadas em relação com a produção e o sentido da ciência. Bibliografia: ALVES, Rubem. (2000). Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo, Loyola. BERGSON, Henri. (1999). Matéria e Memória. São Paulo, Martins Fontes. (2001). A Evolução Criadora. Lisboa, Edições 70. CHALMERS, Alan (1993). O que é ciência, afinal? Tradução de Raul Fiker. São Paulo: Brasiliense. GLEISER, Marcelo (2010a). “Ciência, religião e o Haiti”. In: Folha de São Paulo 24/01/2010. ___________ (2010b). “O homem e o universo”. In: Folha de São Paulo 31/01/2010. ___________ (2008a). “O mundo não acabou”. In: Folha de São Paulo, 14/09/2008. LEITE, Marcelo (2008). “Higgs, 44”. In: Folha de São Paulo, 14/09/2008. 35 - Nome: NC200 Epistemologia e Filosofia da Ciência 86 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Ementa: Introduzir os estudantes nos temas da epistemologia contemporânea, com ênfase nos problemas da epistemologia das ciências naturais. Discussão dos problemas e conceitos fundamentais da epistemologia e das ciências naturais. O conceito de cientificidade. A ciência experimental e o método hipotético-dedutivo. Explicações causais, teleológicas, histórico-genéticas; probabilísticas, estruturais e funcionais. Objetivos: À luz da Filosofia e da História da Ciência, levar o aluno à percepção do modo como a ciência participa de um mundo contemporâneo no qual as fronteiras entre natureza e cultura são cada vez menos nítidas. Apresentar a evolução do método científico, suas contradições e êxitos ao longo da história e levantar questões de ordem epistemológica inerentes às ciências da natureza e às ciências humanas. Situar o aluno na via de duplo sentido entre a ciência pura e a ciência aplicada. Bibliografia: Marilena CHAUÍ. Convite à Filosofia. Editora Ática. pp.9-24 Albert EINSTEIN. A Teoria da Relatividade Especial e Geral. Rio de Janeiro, Contraponto, 1999. pp 87 – 94. Alfredo TOLMASQUIM. Einstein, o viajante da Relatividade na América do Sul. Rio de Janeiro, Vieira & Lent. 2003. pp. 126-156. Marilena CHAUÍ. Convite à Filosofia. Editora Ática. pp.221-240. Ilya PRIGOGINE e Isabelle STENGERS. A Nova Aliança. Brasília, Editora UnB.1984. pp. 19-41 Thaís Cyrino de Mello FORATO. Isaac Newton, as Profecias Bíblicas e a Existência de Deus. In Estudos de História e Filosofia das Ciências. Cibelle Silva (org.). São Paulo, Livraria da Física Editora. 2006. pp. 191-206. Robert PIRSIG. Zen e a Arte da Manutenção de Motocicletas. Editora Martins Fontes. Pp 3-108. Antônio Augusto VIDEIRA. Breves Considerações sobre a Natureza di Método Científico. In: Estudos de História e Filosofia das Ciências. Cibelle SILVA (org.). São Paulo, Livraria da Física Editora. 2006. pp.23-40. Walter BENJAMIN. A Obra De Arte Na Era Da Reprodutibilidade Técnica. In.Walter Benjamin, obras escolhidas São Paulo, Brasiliense, 1987. pp. 165196. Edgar MORIN. Ciência com Consciência. Editora Bertrand Brasil. pp.15-36. 36 - Nome: NC202 Sociedade e Ambiente Ementa: As relações recíprocas, e em distintas escalas, entre fenômenos naturais, estruturas sociais, agentes e organizações indutoras de mudanças ambientais. Os elos entre natureza e políticas públicas, gestão estratégica, desenvolvimento tecnológico e demografia ambiental. As mudanças de paradigmas da sociedade e do conhecimento que acarretam, na atualidade, os conceitos e as estratégias de sustentabilidade. Objetivos: Contextualizar, apresentando aos alunos os acontecimentos, discussões e conceitos que permitam entender a emergência das questões ambientais dentro e fora do meio acadêmico, nas últimas décadas. 87 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Ao enfatizar os elos entre natureza e políticas públicas, gestão estratégica, desenvolvimento tecnológico e demografia ambiental, dar condições para que os alunos possam perceber, de forma integrada, interdisciplinar, e multiescalar, a reciprocidade das relações entre fenômenos naturais, estruturas sociais, agentes e organizações indutores de mudanças ambientais. Debater sobre as mudanças de paradigmas da sociedade e do conhecimento, buscando perceber criticamente o conceito e as estratégias de sustentabilidade. Bibliografia: HOGAN, D. J. MELLO L. F. População, Consumo e Meio Ambiente. In: HOGAN D. J. (Org.). Dinâmica populacional e mudança ambiental: cenários para o desenvolvimento brasileiro. Campinas: Nepo/Unfpa, 2007. TAVOLARO, S. B. F. Sociabilidade e construção de identidade entre antropocêntricos e ecocêntricos. Ambiente e Sociedade (Campinas), v. III, p. 6384, 2000. NOBRE, M.; Carvalho, M. C. (org.) Desenvolvimento Sustentável – A Institucionalização de um Conceito. IBAMA, 2002. GIDDENS, A. A política da mudança climática. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. 37 - Nome: NC300 Práticas Sociais nas Organizações Ementa: Conceito de organização. Tipos de organizações. Instituições e organizações. Racionalidade burocrática, indivíduos e grupos. Conflito e relações de poder. Cultura organizacional. Dinâmica das organizações: continuidade e ruptura. Objetivos: Construir coletivamente conceitos fundamentais do comportamento organizacional; Compreender a dinâmica das organizações e sua relação com o ambiente institucional e com o comportamento individual e de grupos; Analisar criticamente casos reais a partir dos conceitos discutidos nas aulas. Bibliografia: Uma história de desafios: como surgiu a psicologia organizacional e do trabalho e para onde ela caminha. Diálogos, n. 5, p. 24-27, 2007. Os rumos da psicologia organizacional e do trabalho no Brasil. Diálogos, n. 5, p. 28-31, 2007. Motta, F.C.P; Pereira, L.C.B. Introdução à Organização Burocrática. 2ª Ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981. Capítulo 1 – A organização burocrática (p. 1538; p. 46-55) e Capítulo 2 – A organização informal (p. 56-76; 86-87). Weber, M. A. Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1981. Capítulo II (p. 18-33). Chanlat, J.F. Por uma antropologia da condição humana nas organizações. In: Chanlat, J.F. (coord.) O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. Volume I. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, p. 21-45, 1996. 88 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Rogers, C. R. Grupos de encontro. São Paulo: Martins Fontes, 2002. Capitulo 1 - Origem e objetivos do movimento de grupos (p.1-16). Osorio, L. C. Psicologia grupal: uma nova disciplina para o advento de uma era. Porto Alegre: Artmed, 2003. Capítulo 3 - O que é a final um grupo (p. 57-58); Capitulo 4 - Os fenômenos do campo grupal (p.59-64); Capitulo 5 - Proccesso obstrutivos nos grupos, nas instituições e nos sistemas Humans em geral (p.7181). Fleury, M.T.L. Diversidade Cultural: experiências de empresas brasileiras. Revista de Administração de Empresas, v. 4, n. 3, p. 18-25, 2000. Rogers, C. R. Sobre o poder pessoal. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Capitulo 5 - Política de Administração (p. 103 – 119). Ferreira, J.M.C.; Neves, J.; Abreu, P.N.; Caetano, A. Psicossociologia das organizações. Portugal: McGraw-Hill, 1996. Capitulo 2 - A escola de relações Humanas (p.27-43). Morgan, G. Imagens da Organização. Trad. Cecília W. Bergamini e Roberto Coda. São Paulo: Editora Atlas, 1996. Capítulo 6 – Interesses, conflitos e poder: as organizações vistas como sistemas políticos (p. 145-203) Foucault, M. Microfísica do Poder. 11ª ed., Rio de Janeiro: Graal, 1997. Capítulo XI: Genealogia e poder (p. 94-100)o) Morgan, G. Imagens da Organização. Trad. Bergamini, C.W. e Coda, R. São Paulo: Editora Atlas, 1996. Capítulo 5 – A criação da realidade social: as organizações vistas como culturas (p. 115-144) Aktouf, O. O simbolismo e a cultura de empresa: dos abusos conceituais às lições empíricas. Trad. Maria Helena C. V. Trylinski. In: Chanlat, J.F. (coord.) O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. Volume II. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, p. 40-79, 2008. Castells, M. A Sociedade em Rede – Volume 1. Trad. Roneide Venancio Majer. São Paulo: Paz e Terra, 2006. Capítulo 3 – A empresa em rede: a cultura, as instituições e as organizações da economia informacional (p. 217-254). Dejours, C.; Dessors, D.; Desrlaux, F. Por um trabalho, fator de equilíbrio. Revista de Administração de Empresas, v. 33, n. 3, p. 98-104, 1993. 38 – Nome: NC400 - Noções de Administração e Gestão Ementa: Gestão e administração. O processo administrativo. Perfil e funções do administrador. Tomada de decisão, planejamento, organização, direção, coordenação e controle. Inovação e empreendedorismo. Tendências da gestão e administração no Brasil e no mundo. Objetivos: Construir coletivamente conceitos fundamentais de administração e gestão. Promover discussões sobre os principais processos da administração e da gestão e sobre os papéis e competências dos administradores e gestores no âmbito público e privado, a partir de contribuições teóricas e estudos de casos. Analisar tendências recentes de administração e gestão no Brasil e no mundo. 89 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Bibliografia: Fayol, H. Administração Industrial e Geral. 10ª Ed. Trad. Irene de Bojano e Mário de Souza. São Paulo: Editora Atlas, 2009. Título Original: Administration industrielle et générale. 1916. Capítulo 2 da Segunda Parte - Elementos de Administração (p. 65-132). Lindblom, C.E. O Processo de Decisão Política. Coleção Pensamento Político, v. 33. Trad. Sérgio Bath. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1980. Título Original: The Policy-Making Process. Primeira Parte - Informação e Análise no Processo de Decisão Política (p. 7-36). Mintzberg, H. A Criação Artesanal da Estratégia. In: Montgomery, C.A.; Porter, M.E. Estratégia: a busca da vantagem competitiva. 6ª Ed. Trad. Bazán Tecnologia e Lingüística. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1998. p. 419-437. Chandler, A.D. A Lógica Duradoura do Sucesso Industrial. In: Montgomery, C.A.; Porter, M.E. Estratégia: a busca da vantagem competitiva. 6ª Ed. Trad. Bazán Tecnologia e Lingüística. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1998. p. 271291. Porter, M.E. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 2ª Ed. Trad. Elizabeth Maria de Pinho Braga. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Título Original: Competitive Strategy. 1980. Capítulo 1 - A Análise Estrutural de Indústrias e Capítulo 2 - Estratégias Competitivas Genéricas (p. 348). Maximiano, A.C.A. Introdução à Administração. 7ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2008. Capítulo 9 – Processo de Organização (p. 177-194) e Capítulo 10 – Estrutura Organizacional (p. 195-215). Mintzberg, H. Criando Organizações Eficazes: estrutura em cinco configurações. 2ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009. Capítulo 1 – Fundamentos do design organizacional (p. 11-35). Weber, M. Os três tipos puros de dominação legítima. In: Cohn, G. Max Weber: Sociologia. São Paulo: Ática, 1979. (Grandes cientistas sociais; 13). p. 128-141. Tigre, P.B. Gestão da Inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Capítulos 5 - Inovação e difusão tecnológica (p. 71-91) e Capítulo 6 - Fontes de Inovação na empresa (p. 93-116). Mintzberg, H.; Lampel, J.; Quinn, J.B.; Ghoshal, S. O processo da estratégia: conceitos, contextos e casos selecionados. 4ª Ed.Trad. Luciana de Oliveira da Rocha. Porto Alegre: Bookman, 2006. Capítulo 13 - Administrando Empresas Iniciantes (p. 267-282). Silveira, A.M. Governança Corporativa: Desempenho e Valor da Empresa no Brasil. São Paulo: Saint Paul Editora Ltda, 2005. Capítulo 2 – Fundamentação Teórica (p. 35-87). 39 – Nome: NC500 Lógica 90 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Ementa: Introdução ao estudo da moderna lógica: funções proposicionais, quantificação, função de verdade, verdade lógica, modelo, linguagem formal e método axiomático. Objetivos: Iniciar o estudante aos métodos e procedimentos da lógica proposicional e quantificacional clássica e, em seguida, ao estudo da estrutura de argumentos dentro dos quais regras lógicas tenham aplicação. Bibliografia: MORTARI, Cézar (2001). Introdução à Lógica. São Paulo: Editora Unesp. 91 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Disciplinas Específicas de Gestão do Agronegócio 1 - Nome: AG701 Elaboração de Projetos de Agronegócio I Ementa: Conceitos básicos sobre projetos, plano de negócios e empreendedorismo. Aspectos administrativos, legais, mercadológicos, técnicos, econômicos e financeiros. Custo e financiamento. Estudo de viabilidade. Análise de risco. Elaboração de projeto ou plano de negócio incluindo aspectos de agronegócio. Objetivos: Organizar definições e conceitos sobre elaboração de projetos de Agronegócio. Discutir abordagens teóricas e práticas sobre elaboração de projetos. Auxiliar o desenvolvimento de habilidades de elaboração de projetos. Construção de senso crítico e competências para elaboração de projetos em Agronegócio. Bibliografia: Baron, R.A. et al. Empreendedorismo. Nelson Education, 2008. Bygrave,William D.; Zacharakis, Andrew. The Portable MBA in Entrepreneurship. Hoboken, N.J.: John Wiley and Sons, 2009. Mintzberg, H.; Lampel, J.; Quinn, J.B.; Ghoshal, S. O processo da estratégia: conceitos, contextos e casos selecionados. 4ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. Bosma, N.; Levie, J. Global Entrepreneurship Monitor: Babson Park, MA, US: Babson College; Santiago, Chile: Universidad del Desarrollo; Háskólinn Reykjavík, Iceland: Reykjavík University; London, UK: London Business School, 2010. SCHUMPETER, J. A. The theory of economic development. New York: McGraw Hill, 1911. Relatórios e guia Sebrae. 2 - Nome: AG702 Sistemas e Gestão de Cadeias Agroindustriais Ementa: Commodity system approach e conceito de agronegócio: Cadeias e sistemas agroinsdustriais. Redes de empresas. Uso de matriz insumo-produto. Resposta eficiente ao consumidor. Coordenação de cadeias e sistemas. Aplicação de instrumentos de desenho e análise de cadeias. Objetivos: Orientar o aluno no sentido de desenvolver uma visão abrangente sobre a área de Sistemas e Gestão de Cadeias Agroindustriais, suas inter-relações e contribuições nas práticas organizacionais. Buscar desenvolver o senso crítico e a capacidade de contextualização; a identificação e solução de problemas; o trabalho em equipe; a compreensão da importância dessa abordagem nas organizações voltadas a esse setor. Bibliografia: BATALHA, M.O. Gestão Agroindustrial. 3ª edição, v. I, São Paulo: Atlas, 2010. BATALHA, M.O. Gestão Agroindustrial. 3ª edição, v. II, São Paulo: Atlas, 2010. CALLADO, A.A.C. Agronegócio. São Paulo: Atlas, 2009. 92 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp MENDES, J.T.G. Agronegócio: uma abordagem econômica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. ZYLBERSZTAJN, D.; FAVA NEVES, M. Economia e gestão dos negócios agroalimentares: industria de alimentos, indústria de insumos, produção agropecuária, distribuição. São Paulo: Pioneira, 2000. 3 - Nome: AG703 Segurança Alimentar e Ambiental I Ementa: Conceitos de segurança alimentar e de alimentação segura. Panorama de estudos em segurança alimentar. Política de segurança alimentar e meio ambiente. Experiências internacionais e brasileiras. Análises estatísticas do problema de segurança alimentar. Objetivos: Introduzir definições e conceitos sobre Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). Discutir abordagens teóricas acerca SAN e Soberania alimentar. Discutir abordagens teóricas acerca das políticas e programas de SAN. Apresentar estratégias de sucesso acerca da SAN. Análises estatísticas do problema de SAN. Estabelecer uma relação entre as questões ambientais e a produção agrícola. Introduzir definições e conceitos acerca da Segurança dos Alimentos. Desenvolver o senso crítico, o trabalho em equipe e a identificação e solução de problemas do setor agroindustrial. Avaliar a compreensão e evolução do aluno acerca do conteúdo programático da disciplina. Bibliografia: ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. Coleção Estudos Rurais. São Paulo: Hucitec/Anpocs/Unicamp. 275 p. 1992. BELIK, W. Perspectivas para segurança alimentar e nutricional no Brasil. Saúde e Sociedade v.12, n.1, p.12-20, 2003. BELIK, W.; MALUF, R. S. (Orgs.) Abastecimento e Segurança Alimentar – os limites da liberalização. Campinas: IE/UNICAMP, 2000. 234p. BELIK, W.; SILIPRANDI, E. Hábitos Alimentares, Segurança e Soberania Alimentar. In: VILARTA, R.; Gustavo L. GUTIERREZ, G. L.; MONTERIO, M. I. (Orgs.). Qualidade de Vida: Evolução dos Conceitos e Práticas no Século XXI. 1 ed. Campinas: IPES, 2010, v. 1, p. 187-196. Disponível em:<http://www.fef.unicamp.br/departamentos/deafa/qvaf/livros/foruns_interdisci plinares_saude/evolucao/evolucao_cap20.pdf>. CHONCHOL, J. Soberania Alimentar. Revista Estudos Avançados, São Paulo, 19, n. 55, p. 33-48, set./dez. 2005. Conferencia Mundial de Alimentação (1996). Disponível em: <http://www.fao.org/docrep/003/w3613p/w3613p00.htm> 93 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp CONSELHO NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL (CONSEA). Princípios e diretrizes de uma política de segurança alimentar e nutricional. Brasília (DF): 2004. CONSELHO NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR (CONSEA). Relatório da l Conferência Nacional de Segurança Alimentar. Brasília (DF):1995 FAO-ONU. El Estado de la Inseguridad Alimentaria en el Mundo. Roma, FAO, 2004. HOFFMANN, R. Determinantes da Insegurança alimentar no Brasil: Análise dos Dados da PNAD de 2004. 2008, NEPA - UNICAMP – v.15 n.1. MALUF, R. O Novo contexto internacional do abastecimento e da segurança alimentar In: BELIK, W.; MALUF, R. Abastecimento e Segurança Alimentar. Campinas: Unicamp, 2000. MALUF, R.S. Segurança Alimentar e Nutricional e Fome no Brasil – 10 anos da Cúpula Mundial de Alimentação. Relatórios Técnicos. Rio de Janeiro: CERESAN, n.2, p. 1-67, ago. 2006. RAMOS, P. Evolução Agrícola, Estrutura Fundiária, Sustentabilidade e Segurança Alimentar: uma análise da história recente do Brasil. (2010). In: Segurança Alimentar, Produção Agrícola e Desenvolvimento territorial. OLIVEIRA, A. L. R. A logística agroindustrial frente aos mercados diferenciados: principais implicações para a cadeia da soja. Informações Econômicas, São Paulo, v. 41, n.6, p. 17-34, 2011. SEGALL-CORRÊA, A. M. Insegurança Alimentar medida a partir da percepção de pessoas. Estudos Avançados, São Paulo, SP, v.21, n.60, p.143-154, maio/ago, 2007. ZYLBERSTAJN, D. & NEVES, M. F. (org.). Economia e gestão dos negócios agroalimentares. São Paulo: Pioneira, 2000. 4 - Nome: AG706 - Política Agrícola Ementa: Retrospectiva histórica da agricultura brasileira. Renda e preço da terra. Estrutura fundiária no Brasil. Reforma agrária e movimentos migratórios. Caracterização da produção agrícola e agroindustrial: fatores de produção e estrutura agrária. Política fundiária. Objetivos: Orientar o aluno no sentido de desenvolver uma visão abrangente sobre a área de Política Agrícola, suas inter-relações e contribuições nas práticas organizacionais. Buscar desenvolver o senso crítico e a capacidade de contextualização; a identificação e solução de problemas; o trabalho em equipe; a compreensão da importância dessa abordagem nas organizações voltadas a esse setor. Bibliografia: BANCO MUNDIAL. Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial de 2008: Agricultura para o Desenvolvimento. Washington, DC, 2007. BATALHA, M.O. Gestão Agroindustrial. Cap. 6 - A política agrícola no Brasil: evolução e principais instrumentos. São Paulo: Atlas, 2009. 94 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp BELIK, Walter. Estado, grupos de interesse e formulação de políticas para a agropecuária brasileira. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 36, n. 1, p. 9-33, jan./mar. 1998. FLEXOR, Georges Gerard. A modernização forçada da agricultura brasileira. Estudos Sociedade e Agricultura, v. 12, p. 189-193, abril 1999. Disponível em: <http://168.96.200.17/ar/libros/brasil/cpda/estudos/doze/flexor12.htm>. Acesso em 12 fev. 2012. MENDES, J.T.G. Agronegócio: uma abordagem econômica. Cap.13. Políticas agrícolas de estabilização de renda. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. PAULILLO, L.F. Sobre o desenvolvimento da agricultura brasileira: concepções clássicas e recentes. In: Gestão Agroindustrial, v.1, GEPAI, São Paulo: Atlas, 2010. 5 - Nome: AG800 Organização de Mercados do Agronegócio Ementa: Caracterização dos empreendimentos rurais e mercados do agronegócio. Particularidades dos produtos agroindustriais: oferta e demanda. Mecanismos de comercialização: transações de commodities em mercados spot, a termos futuros, papel do hedging, contratos de longo prazo. O papel do arcabouço regulatório na organização e evolução dos mercados. Otimização de cadeias de comercialização e o papel das novas tecnologias. Determinantes da competitividade das empresas e das cadeias produtivas. Objetivos: Caracterizar os aspectos particulares do comércio de produtos agroindustriais. Bibliografia: Obs: Disciplina ainda não foi oferecida. A bibliografia estará disponível no momento de seu primeiro oferecimento. 6 - Nome: AG801 Elaboração de Projetos de Agronegócio II Ementa: Continuação da elaboração de projeto ou plano de negócios iniciada na disciplina Elaboração de Projetos de Agronegócio I. Objetivos: Organizar definições e conceitos sobre elaboração de projetos de Agronegócio. Discutir abordagens teóricas e práticas sobre elaboração de projetos. Auxiliar o desenvolvimento de habilidades de elaboração de projetos. Construção de senso crítico e competências para elaboração de projetos em Agronegócio. Bibliografia: Obs: Disciplina ainda não foi oferecida. A bibliografia estará disponível no momento de seu primeiro oferecimento. 7 - Nome: AG805 - Prospecção Tecnológica em Sistemas Agroindustriais Ementa: Princípios metodológicos básicos sobre gestão de C, T e I. Elementos conceituais de economia da tecnologia no agronegócio. Métodos de gestão aplicados ao desenvolvimento tecnológico e inovação na agricultura e na agroindústria. 95 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Objetivos: Discutir e caracterizar as particularidades da dinâmica de pesquisa e de inovações na agricultura, assim como ferramentas e modelos mais adequados para seu gerenciamento. Bibliografia: Obs: Disciplina ainda não foi oferecida. A bibliografia estará disponível no momento de seu primeiro oferecimento. 96 Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA Universidade Estadual de Campinas - Unicamp