SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................... 4
1.
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .............................................................................................................. 6
2.
HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS ................................................................. 7
3.
HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS ...................................... 11
4.
HISTÓRICO DO CAMPO DE CONHECIMENTO E DA PROFISSIONALIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO E
CIÊNCIAS GERENCIAIS NO BRASIL ......................................................................................................... 13
5.
PROPÓSITOS E OBJETIVOS DA FCA E DE SEUS CURSOS DE GESTÃO ................................................. 17
5.1.
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DA FCA ............................................................................................ 17
5.2.
OBJETIVOS DOS CURSOS DE GESTÃO DA FCA ........................................................................................ 18
6.
IDENTIDADE DOS CURSOS DE GESTÃO DA FCA ............................................................................... 18
6.1.
NÚCLEO BÁSICO GERAL COMUM - NBGC ............................................................................................ 19
6.2.
NÚCLEO COMUM DA ÁREA DE GESTÃO ............................................................................................... 21
6.3.
NÚCLEO DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA EM GESTÃO DO AGRONEGÓCIO ........................................................... 22
7.
PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ............................................................................................... 23
8.
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES .................................................................................................... 24
9.
ESTRATÉGIA DE ENSINO ................................................................................................................ 27
9.1.
PRINCÍPIOS E PRÁTICAS .................................................................................................................... 27
9.2.
INFRAESTRUTURA DE ENSINO ............................................................................................................ 29
9.3.
FERRAMENTAS INFORMATIZADAS ....................................................................................................... 33
9.4.
PROGRAMAS DE ESTÁGIO DOCENTE E DE APOIO DIDÁTICO ........................................................................ 33
9.5.
EMPRESA JÚNIOR ........................................................................................................................... 34
10.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO ............................................................................................................. 35
10.1. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZADO ................................................................................ 35
10.2. AVALIAÇÃO DE DISCIPLINAS ................................................................................................................ 37
10.3. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DE CURSOS ................................................................................................. 38
11.
ESTÁGIOS ................................................................................................................................... 39
2
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11.1. ESTÁGIO CURRICULAR ....................................................................................................................... 41
11.2. ESTÁGIO EXTRACURRICULAR ............................................................................................................... 42
12.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ........................................................................................ 42
13.
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ....................................................................................................... 44
14.
INTERNACIONALIZAÇÃO.............................................................................................................. 46
15.
INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............................................................................. 48
16.
OUTROS ASPECTOS RELEVANTES ................................................................................................. 49
16.1. ATENÇÃO AO DISCENTE ..................................................................................................................... 49
16.2. ACESSIBILIDADE ............................................................................................................................... 50
16.3. DIVERSIDADE E INCLUSÃO SOCIAL ......................................................................................................... 51
16.4. ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS ...................................................................................................... 52
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................... 53
ANEXO I: RELAÇÃO DE DOCENTES ......................................................................................................... 54
ANEXO II: EMENTAS E OBJETIVOS DAS DISCIPLINAS .............................................................................. 67
3
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APRESENTAÇÃO
Este documento apresenta a concepção, finalidade e organização curricular do Curso de
Graduação em Gestão do Agronegócio da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O Curso de Graduação em Gestão do Agronegócio está inserido no mesmo contexto dos
demais cursos de Gestão da FCA (Gestão de Comércio Internacional, Gestão de Empresas e
Gestão de Políticas Públicas), uma vez que, como será esclarecido adiante, os quatro cursos
possuem uma estrutura comum que perdura por 6 semestres, diferenciando-se apenas nos 7o e 8o
semestre com os núcleos de disciplinas de formação específica.
Ademais, o Curso está inserido no contexto geral da FCA (que contempla ainda os cursos
de Engenharia de Produção, Engenharia de Manufatura, Nutrição e Ciências do Esporte) e da
própria Unicamp, sendo aderente aos pressupostos institucionais desta Universidade. Tal inserção
é particularmente importante por indicar as inter-relações entre as diferentes áreas do
conhecimento que embasam o projeto pedagógico da FCA, assim como as relações dinâmicas
que se estabelecem entre as atividades de ensino de graduação e pós-graduação, pesquisa e
extensão na Unicamp.
Em linhas gerais, os projetos pedagógicos dos cursos de graduação da FCA são produtos
de um esforço institucional de compreensão das exigências de conhecimento da sociedade
contemporânea, assim como dos novos formatos de disseminação e apreensão deste
conhecimento, com vistas à promoção de uma formação integral, com base nos princípios de ética
e do exercício da cidadania e da liberdade, e ao estímulo da criatividade, iniciativa e
empreendedorismo.
A FCA estabelece os parâmetros orientadores para sua prática educativa levando em
consideração os aspectos legais estabelecidos pelas diretrizes curriculares do MEC e as
possibilidades institucionais de implantação de projetos de cursos superiores inovadores. Tais
parâmetros, brevemente descritos a seguir, serão desenvolvidos com detalhes ao longo do
presente documento.
•
Formação básica e geral dos alunos através de disciplinas das ciências sociais e
humanas (representadas pelo Núcleo Básico Geral Comum) e sua articulação com
o núcleo de disciplinas das áreas específicas;
•
Inovações metodológicas que superem a fragmentação original do conhecimento,
assim como a simples reprodução do conhecimento, por meio da perspectiva da
interdisciplinaridade;
•
Integração entre ensino, pesquisa e extensão;
•
Cursos norteados por perfis profissionais de excelência;
•
Atualização sistemática de currículo e de práticas pedagógicas;
4
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•
Estágios e trabalhos de conclusão de curso que articulem teoria e prática;
•
Estímulo à internacionalização de estudantes e docentes;
•
Emprego de sistemas permanentes de avaliação de cursos e disciplinas;
•
Criação, manutenção e atualização permanente de laboratórios de ensino,
biblioteca, salas de aula, áreas de convivência.
A organização desse documento pauta-se na ideia de que o Projeto Pedagógico do Curso é
fruto de um esforço coletivo e institucional, uma vez que decorre do envolvimento de todo o
quadro docente da FCA na discussão de seus princípios e das práticas pedagógicas. Do ponto de
vista metodológico, sua construção partiu do documento orientador da criação da FCA,
complementando-se com boas práticas identificadas em instituições de ensino e pesquisa
congêneres no Brasil e no exterior (benchmarking) e em aspectos gerais que derivam da história e
identidade da Unicamp.
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1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
NOME DO CURSO: Gestão do Agronegócio
TÍTULO CONFERIDO: Bacharel em Gestão do Agronegócio
PORTARIA DE RECONHECIMENTO: (a definir)
TURNO: Noturno (19h00 – 23h00)
CARGA HORÁRIA: 3.000 horas
DURAÇÃO: Mínima: 8 semestres; Máxima: 12 semestres
VAGAS: 60
FORMA DE INGRESSO: Vestibular Nacional
RELAÇÃO CANDIDATO VAGA:
Vestibular
Nacional
2009
Vagas
Candidatos
Relação C/V
60
111
1,9
2010
60
256
4,3
2011
60
198
3,3
2012
60
271
4,5
CAMPO DE ATUAÇÃO: Organizações e instituições públicas e privadas
EQUIPE DE ELABORAÇÃO:
•
Prof. Dra. Adriana Bin
•
Prof. Dr. André Luiz Sica de Campos
•
Prof. Dr. Carlos Raul Etulain
•
Prof. Dra. Ieda Kanashiro Makiya
•
Prof. Dr. Márcio Marcelo Belli
•
Prof. Dr. Marcos José Barbieri Ferreira
•
Prof. Dra. Maria Ester Soares Dal Poz
•
Prof. Dra. Muriel de Oliveira Gavira
•
Prof. Dra. Solange Maria Corder
SITE INSTITUCIONAL:
Universidade Estadual de Campinas
http://www.unicamp.br
Faculdade de Ciências Aplicadas
http://www.fca.unicamp.br
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2. HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Jovem, mas com tradição
A Unicamp foi oficialmente fundada em 5 de outubro de 1966, dia do lançamento de sua
pedra fundamental. Mesmo num contexto universitário recente, em que a universidade brasileira
mais antiga tem pouco mais de sete décadas, a Unicamp pode ser considerada uma instituição
jovem que já conquistou forte tradição no ensino, na pesquisa e nas relações com a sociedade.
O projeto de instalação da Unicamp veio responder à crescente demanda por pessoal
qualificado numa região do País, o Estado de São Paulo, que já na década de 60 detinha 40% da
capacidade industrial brasileira e 24% de sua população economicamente ativa.
Uma característica da Unicamp foi ter escapado à tradição brasileira da criação de
universidades pela simples acumulação de cursos e unidades. Ao contrário da maioria das
instituições, ela foi criada a partir de uma ideia que englobava todo o seu conjunto atual. Basta
dizer que, antes mesmo de instalada, a Unicamp já havia atraído para seus quadros mais de 200
professores estrangeiros das diferentes áreas do conhecimento e cerca de 180 vindos das
melhores universidades brasileiras.
A Unicamp tem três campi — em Campinas, Piracicaba e Limeira — e compreende 22
unidades de ensino e pesquisa. Possui também um vasto complexo de saúde (com duas grandes
unidades hospitalares no campus de Campinas), além de 23 núcleos e centros interdisciplinares,
dois colégios técnicos e uma série de unidades de apoio num universo onde convivem cerca de
50 mil pessoas e se desenvolvem milhares de projetos de pesquisa.
O ensino conjugado à pesquisa
A Unicamp tem uma graduação forte com um grande leque de cursos nas áreas de ciências
exatas, tecnológicas, biomédicas, humanidades e artes. Por outro lado, é a Universidade brasileira
com maior índice de alunos na pós-graduação – 48% de seu corpo discente – e responde por
aproximadamente 12% da totalidade de teses de mestrado e doutorado em desenvolvimento no
País.
A qualidade da formação oferecida pela Unicamp tem tudo a ver com a relação que
historicamente mantém entre ensino e pesquisa. Tem a ver também com o fato de que 86% de
seus professores atuam em regime de dedicação exclusiva e 97% têm titulação mínima de doutor.
Isso faz com que os docentes que ministram as aulas sejam os mesmos que, em seus
laboratórios, desenvolvem as pesquisas que tornaram a Unicamp conhecida e respeitada. E
permite que o conhecimento novo gerado a partir das pesquisas seja repassado aos alunos,
muitos dos quais frequentemente delas participam — como é o caso dos estudantes de pós7
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
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graduação —, de um grande número de bolsas de iniciação científica para os alunos de
graduação ou das atividades extracurriculares propiciadas pelas empresas juniores existentes em
praticamente todas as unidades.
Levantamento por amostragem realizado recentemente mostrou que, dos aproximadamente
40 mil ex-alunos de graduação da Unicamp, cerca de 90% estavam empregados, sendo que a
metade ocupava cargos de direção em empresas ou instituições públicas.
15% da pesquisa universitária brasileira
Ao dar ênfase à investigação científica, a Unicamp parte do princípio de que a pesquisa,
servindo prioritariamente à qualidade do ensino, pode ser também uma atividade econômica. Daí
a naturalidade de suas relações com a indústria, seu fácil diálogo com as agências de fomento e
sua rápida inserção no processo produtivo.
Tal inserção começou já na década de 70, com o desenvolvimento de pesquisas de alta
aplicabilidade social, muitas das quais logo foram difundidas e incorporadas à rotina da
população. Exemplos: a digitalização da telefonia, o desenvolvimento da fibra óptica e suas
aplicações nas comunicações e na medicina, os vários tipos de lasers hoje existentes no Brasil e
os diversos programas de controle biológico de pragas agrícolas, entre outros.
Deve-se acrescentar a estas e às centenas de outras pesquisas em andamento um número
notável de estudos e projetos no campo das ciências sociais e políticas, da economia, da
educação, da história, das letras e das artes. A maioria dessas pesquisas não somente está
voltada para o exame da realidade brasileira como, muitas vezes, tem-se convertido em benefício
social imediato. No seu conjunto, elas representam em torno de 15% de toda a pesquisa
universitária brasileira.
Fortes relações com a sociedade
A tradição da Unicamp na pesquisa científica e no desenvolvimento de tecnologias deu-lhe a
condição de Universidade brasileira que maiores vínculos mantém com os setores de produção de
bens e serviços. A instituição mantém várias centenas de contratos para repasse de tecnologia ou
prestação de serviços tecnológicos a indústrias da região de Campinas, cidade onde fica seu
campus central. Localizada a 90 quilômetros de São Paulo e com uma população de 1 milhão de
habitantes, Campinas é um dos principais centros econômicos e tecnológicos do país.
Para facilitar essa interação, a Unicamp conta, desde 2003, com uma Agência de Inovação,
serviço que é hoje a porta de entrada para os empresários que necessitam modernizar seus
processos industriais, atualizar seus recursos humanos ou incorporar a suas linhas de produção
os frutos da pesquisa da Universidade.
8
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Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Nas últimas décadas, o papel da Unicamp, como instituição geradora de conhecimento
científico e formadora de mão-de-obra qualificada, atraiu para seu entorno um complexo de outros
centros de pesquisa vinculados ao Governo Federal ou Estadual, além de um importante parque
empresarial nas áreas de telecomunicações, de tecnologia da informação e de biotecnologia.
Muitas dessas empresas — quase uma centena somente na região de Campinas — nasceram da
própria Unicamp e da capacidade empreendedora de seus ex-alunos e professores. São as
chamadas “filhas da Unicamp”, quase todas atuando nas áreas de tecnologia de ponta.
Além disso, a Unicamp tem se caracterizado por manter fortes ligações com a sociedade
através de suas atividades de extensão e, em particular, de sua vasta área de saúde. Quatro
grandes unidades hospitalares, situadas em seu campus de Campinas e fora dele, fazem da
Unicamp o maior centro de atendimento médico e hospitalar do interior do Estado de São Paulo,
cobrindo uma população de cinco milhões de pessoas numa região de quase uma centena de
municípios.
Estrutura de ensino, pesquisa e apoio técnico
Unidades de ensino e pesquisa
Instituto de Artes
Instituto de Biologia
Instituto de Computação
Instituto de Economia
Instituto de Estudos da Linguagem
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Instituto de Física “Gleb Wataghin”
Instituto de Geociências
Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica
Instituto de Química
Faculdade de Ciências Médicas
Faculdade de Ciências Aplicadas
Faculdade de Educação
Faculdade de Educação Física
Faculdade de Engenharia Agrícola
Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo
Faculdade de Engenharia de Alimentos
Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação
Faculdade de Engenharia Mecânica
Faculdade de Engenharia Química
9
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Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Faculdade de Odontologia de Piracicaba
Faculdade de Tecnologia
Outras Unidades de Ensino
Colégio Técnico de Campinas
Colégio Técnico de Limeira
Centros e Núcleos Interdisciplinares
Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética
Centro de Componentes Semicondutores
Centro de Documentação de Música Contemporânea
Centro de Engenharia Biomédica
Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura
Centro de Estudos de Opinião Pública
Centro de Estudo do Petróleo
Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência
Centro de Memória Unicamp
Centro Multidisciplinar para Investigação Biológica
Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas
Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade
Núcleo de Estudos da População
Núcleo de Estudos de Gênero “Pagu”
Núcleo de Estudos de Políticas Públicas
Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação
Núcleo de Estudos Estratégicos
Núcleo de Integração e Difusão Cultural
Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora
Núcleo de Informática Aplicada à Educação
Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais
Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético
Unidades de Serviços voltadas à Sociedade
Hospital das Clínicas
Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher
Hospital Estadual de Sumaré
Centro de Diagnóstico de Doenças do Aparelho Digestivo
10
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Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
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Centro de Hematologia e Hemoterapia
Centro de Estudos e Pesquisas em Reabilitação “Gabriel Porto”
Centro de Integração em Pediatria
Centro de Tecnologia
Editora da Unicamp
Escola de Extensão da Unicamp
Agência de Inovação
3. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS
No início dos anos 2000 a Unicamp vinha vivenciado um processo de discussão sobre o
futuro da instituição e sobre a possibilidade de ampliação de vagas oferecidas à sociedade,
especialmente para os cursos de graduação. Neste contexto, o Conselho Universitário da
Unicamp (CONSU) criou, em setembro de 2003, um Grupo de Trabalho para estudar a viabilidade
de implementação de um novo campus em uma área de aproximadamente 500 mil m2 de
propriedade da universidade desde os anos 1970, na cidade vizinha de Limeira. Esse Grupo de
Trabalho apresentou formalmente, em 20 de dezembro de 2005, a proposta de criação do novo
campus ao Conselho Universitário. A deliberação do CONSU aprovou a criação do campus, que
foi denominado Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), assim como os princípios, regras e
orientações gerais para sua implantação.
No novo campus, em consonância com as diretrizes gerais da Universidade, o ensino, a
pesquisa e a extensão deveriam ser os eixos fundamentais de ação. A vocação da FCA foi
originalmente ancorada na perspectiva da gestão e em seus desdobramentos e aplicações para
aspectos relacionados ao meio ambiente, produção, negócios e saúde. Os princípios
metodológicos fundamentais para a construção do projeto pedagógico da nova unidade seriam a
interdisciplinaridade e a integração das áreas de conhecimento. Dentre as diversas possibilidades
analisadas à época, oito cursos foram propostos e aprovados: Gestão do Agronegócio, Gestão de
Comércio Internacional, Gestão de Empresas, Gestão de Políticas Públicas, Engenharia de
Manufatura, Engenharia de Produção, Nutrição e Ciências do Esporte.
Nesta proposta, os cursos da FCA foram concebidos a partir de 3 núcleos distintos de
disciplinas:
•
o Núcleo Básico Geral Comum (NBGC), composto por disciplinas que são
ministradas para os 8 cursos de graduação;
•
os Núcleos Comuns das Áreas, sendo que o núcleo de saúde oferece disciplinas
comuns aos cursos de Nutrição e Ciências do Esporte, o núcleo de engenharia
oferece disciplinas comuns aos cursos de Engenharia de Manufatura e Engenharia
de Produção e o núcleo da gestão, que oferece disciplinas comuns aos cursos de
11
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Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
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Gestão do Agronegócio, Gestão de Comércio Internacional, Gestão de Empresas e
Gestão de Políticas Públicas;
•
e, por fim, os Núcleos de Formação Específica, compostos de disciplinas
características de cada um dos 8 cursos de graduação.
A originalidade da proposta da FCA e do campus está associada à sua perspectiva
pedagógica de cunho interdisciplinar, à sua estrutura organizada por áreas (e não por
departamentos) e ao seu padrão arquitetônico e tecnológico inovador. Este conceito exige
também um modelo gerencial adequado, que está sendo construído a partir da institucionalização
do novo campus e de um planejamento sistemático.
A FCA foi inaugurada em 2009 e recebeu o primeiro grupo de 480 alunos (60 ingressantes
em cada um dos cursos) com ingresso pelo vestibular nacional da Unicamp. Os cursos de Gestão
passaram a funcionar no período noturno e os demais no período integral.
Em 2010, foram realizados os primeiros ajustes na grade curricular dos cursos de
graduação da FCA, buscando adequar e equilibrar conteúdos e distribuir e encadear melhor as
disciplinas. Desde então, as discussão entre o corpo docente e discente sobre a identidade e a
organização dos cursos, assim como sobre práticas pedagógicas adequadas para a proposta da
FCA tem sido permanentes, com a perspectiva de atualização sistemática dos currículos em
direção a uma formação de excelência.
Hoje a FCA conta com 20 mil m2 construídos, além de mais 10 mil m2 em construção1.
Possui 73 docentes (parte deles em processo de contratação), 40 funcionários e cerca de 2000
alunos. Todos os docentes foram ou estão sendo contratados no regime de dedicação integral à
docência e pesquisa, no nível MS3, e ingressaram por concurso público. Além deste corpo de
jovens professores, a Unidade conta com 4 docentes experientes, dois Livre-docentes e dois
Titulares vindos de outras Unidades da Unicamp para apoiar o processo de implantação. A FCA
deverá admitir ainda em 2012 mais quatro docentes por conta de vagas não preenchidas ao longo
dos processos realizados, além de três professores titulares, cujas vagas já foram garantidas pelo
CONSU. O Anexo I apresenta a relação de docentes envolvidos com os Cursos de Gestão da
FCA.
Em relação à Pós-Graduação, há dois programas em andamento: o curso de mestrado de
Ciências da Nutrição, Esporte e Metabolismo (CNEM), iniciado em 2011 e a associação com o
Programa de Pós-Graduação em Política Científica e Tecnológica, do Instituto de Geociências da
Unicamp, por meio de credenciamento de docentes e de oferta de disciplinas pela FCA. Houve
ainda em 2011 a proposição de um novo programa de Pesquisa Operacional e Gestão, em
conjunto pelas áreas de Engenharia e Gestão, com uma proposta inovadora de formação e
1
É particularmente importante ressaltar, no contexto do presente projeto pedagógico, que a FCA é uma
Unidade em implantação. As implicações disto são especialmente relacionadas com a infraestrutura física
do campus (em fase de finalização) e com a gradual consolidação do corpo docente, das atividades de pósgraduação, pesquisa e extensão.
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pesquisa em áreas de apoio à decisão e otimização de processos; esta proposta, aprovada nas
instâncias da Unicamp, está em análise pela CAPES. Ainda em 2012 pelo menos uma nova
proposta será encaminhada à CAPES, envolvendo diretamente as áreas de Gestão e Engenharia
da FCA.
Sobre as atividades de pesquisa foram aprovados, ao longo do triênio 2009/2011, 72
projetos de pesquisa pelos docentes da FCA, com valores que somam quase 7,5 milhões de reais
(dos quais 2,8 são projetos financiados pela FAPESP). Como primeiro resultado, podemos indicar
a publicação de uma média de 1,6 artigo em periódicos por docente por ano. Só no ano de 2011,
foram 60 bolsas de iniciação científica financiadas pelo Programa PIBIC do CNPq, o que indica a
intensa participação dos alunos de graduação na pesquisa desenvolvida na Unidade.
Em relação às atividades de extensão, cabe citar a aprovação de 8 cursos de extensão
aprovados (alguns deles já com turmas oferecidas), sendo 4 na área de gestão (Especialização
em Gestão Executiva, Especialização em Controladoria e Finanças, Estado e Gestão Estratégica
Pública e Desenvolvimento Pessoal), 3 na área de engenharia (Metalurgia aplicada à indústria de
jóias e semi-jóias, Matemática Multimídia e Geometria na sala de aula) e um na área de Saúde
(Obesidade e Diabetes). Há também um conjunto significativo de contratos de prestação de
serviços e atividades comunitárias.
4. HISTÓRICO DO CAMPO DE CONHECIMENTO E DA PROFISSIONALIZAÇÃO DA
ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS GERENCIAIS NO BRASIL
A área de conhecimento da Administração, de histórico relativamente recente no Brasil,
constitui o campo de saber sobre o qual se assenta a formação em Gestão. Trata-se de um
campo de conhecimento interdisciplinar por ser resultado da interseção de conhecimentos de
varias ciências. A referência fundadora desta área no Brasil é a criação, em 1938, do
Departamento de Administração do Serviço Público (DASP) que posteriormente deu origem à
Fundação Getúlio Vargas (FGV). Esse órgão teve como finalidade estabelecer um padrão de
eficiência no serviço público federal e criar canais mais democráticos para o recrutamento de
recursos humanos da administração pública por meio de concursos de admissão. Pioneiros na
implementação da profissão de administrador, os EUA tiveram as mesmas iniciativas em 1881
motivadas pelo crescimento econômico e pelo desenvolvimento dos serviços urbanos com a
criação do curso de graduação em Administração da Wharton School University of Pennsylvania.
A história das organizações públicas e privadas no Brasil não tem sua trajetória
suficientemente desvendada, porém dentre várias das circunstâncias que podem ser apontadas
em torno do que provocou o surgimento e formalização da profissão e da área de conhecimento
da Administração no Brasil pode ser apontada a necessidade de intervenção pública no sistema
econômico, especialmente quando se trata da oferta crescente de serviços públicos, da ampliação
da vida urbana e da exploração dos recursos naturais de um país. Associada às demandas de
13
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agentes voltados para a gestão econômica e financeira das organizações está também a
necessidade decorrente das condições históricas de desenvolvimento do Brasil, que tem a ver
com a industrialização, fenômeno de considerável impacto na urbanização, emprego e
crescimento econômico. Esta necessidade sobreveio no século XX, a industrialização como
caminho para superar as condições do atraso econômico e social, em um movimento que levou a
constatar a demanda crescente de profissionais para diferentes áreas de atuação envolvendo a
gestão e a administração de recursos e a tomada de decisões.
Em 1943, realizou-se, no Rio de Janeiro, o primeiro Congresso Brasileiro de Economia,
postulando-se iniciativas concretas por parte do Estado para motivar a pesquisa de assuntos
econômicos. Estudos vinham sendo realizados principalmente na disciplina de Economia dos
cursos de Direito, embora esta disciplina na época considerava-se mais como matéria de
formação geral.
Gustavo Capanema, Ministro da Educação e Saúde, em 1945, encaminhou à Presidência
da República um documento que propunha a criação de dois cursos universitários: Ciências
Contábeis e Ciências Econômicas. O documento afirmava que as atividades de direção e
orientação, tanto nos negócios públicos como nos empresariais, haviam atingido um nível de
maior complexidade, exigindo de seus administradores e técnicos conhecimentos especializados.
Isso possibilitou que os cursos de economia passassem a ter um caráter de especialização, não
mais de formação geral, como inicialmente.
A criação destes cursos assumiu um papel relevante por ampliar a organização escolar do
país que, até então, constituía-se unicamente de engenheiros, médicos e advogados. Em 1946,
foi criada a Faculdade de Economia e Administração (FEA) com a finalidade de formar
funcionários para os grandes estabelecimentos da administração pública e privada no país. A
FEA, nos seus primeiros 20 anos, possuía os cursos de Ciências Econômicas e Ciências
Contábeis, sem contudo oferecer cursos de Administração.
Em 1948, representantes da FGV visitaram vinte e cinco universidades americanas com
cursos de Administração Pública, com intuito de conhecer diferentes formas de organização. Isto
favoreceu a realização de encontros entre representantes da FGV e professores norte-americanos
visando à criação de uma escola voltada ao treinamento de especialistas em Administração
Pública.
Pode-se observar que o campo de formação em Administração no Brasil começou a se
delinear a partir dos anos 40, associado ao fenômeno do crescimento econômico, mas sobretudo
causado pela necessidade de recursos humanos mais qualificados que enfrentavam as
organizações no país e as empresas em geral. Daí que a profissionalização do ensino de
Administração encontre relação direta com o crescimento econômico, especialmente nos
momentos em que esse crescimento provoca efeitos de ampliação das redes de empresas e
outras organizações, tal como acontece quando se configura o perfil urbano do país.
14
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A evolução do mundo das organizações (sejam elas públicas ou privadas), de natureza
puramente econômica (produção, mercado, consumo) ou de natureza política – e do governo em
todas as suas dimensões e em todo o território do Brasil – aumentando o grau de complexidade
da sociedade, leva à maior demanda de profissionais com formação em Administração. O
processo vai além da própria economia do país – o desenvolvimento de uma sociedade tradicional
se caracteriza pelo avanço da urbanização que passa gradativamente de um padrão de vida
predominantemente agrário para um no qual a sociedade tem seu centro de dinamismo na
indústria e nos serviços. Isto traz como resultado o desafio de promover a formação de pessoas
especializadas para analisar e planificar as mudanças econômicas que ocorrem em cada
momento histórico, assim como de incentivar a criação de centros de investigação vinculados à
análise destes problemas e fornecer profissionais para as empresas em ascensão.
Em 1952 iniciou-se o ensino de Administração no Brasil com a criação, no Rio de Janeiro,
da Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP), pela Fundação Getúlio Vargas, que teve o
apoio da ONU e da UNESCO para sua manutenção inicial. O convênio com esses organismos
internacionais previa a manutenção de professores estrangeiros na escola e bolsas de estudo
para o aperfeiçoamento dos futuros docentes no exterior. Dois anos depois, em 1954, foi criada
em São Paulo, pela FGV, a Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP). Para
dar início às atividades nessa nova Instituição, a FGV firmou um acordo com a USAID
(Desenvolvimento Internacional do Governo dos Estados Unidos). Nesse convênio, o governo
norte-americano se comprometia a manter, junto a esta escola, uma missão universitária de
especialistas em Administração de Empresas recrutados na Universidade Estadual de Michigan.
Por outro lado, a FGV enviaria docentes para estudos de pós-graduação nos Estados Unidos,
com intuito de preencher os quadros do corpo docente da EAESP. Tal convênio revelava a
influência do ensino de Administração norte-americano na realidade brasileira, evidenciada,
sobretudo, em currículos e bibliografias dos programas de estudo.
Visto em perspectiva de longo prazo, este processo de busca de formação profissional se
intensificou a par da organização de uma escola de pensamento no campo da administração e
das ciências gerenciais, sobretudo, após a década de sessenta, com a expansão do ensino
superior. O desenvolvimento foi marcado inicialmente pelo período histórico dos governos de
Getúlio Vargas, representativos da busca de um projeto autônomo e de caráter nacionalista. Mais
tarde, o governo de Juscelino Kubitschek evidencia um projeto de desenvolvimento marcado pela
abertura econômica e de caráter internacionalista. Depois do golpe militar de 64, os governos que
se seguiram implementaram políticas voltadas para o crescimento promovendo inúmeras formas
de criação de atividades juntamente com um processo intenso de migração populacional do
campo para a cidade. Os efeitos do crescimento nas grandes cidades se manifestam em um
amplo espectro de atividades que demandam conhecimentos da área administrativa e gerencial.
15
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No ensino superior e em especial no ensino de Administração a relação que existe, de forma
orgânica, entre expansão econômica e o tipo de desenvolvimento adotado é uma constante
histórica, especialmente porque o crescimento que se registra no Brasil após o início da
industrialização pesada, leva as organizações, equipadas com tecnologia complexa e de grau
crescente de burocratização, a requererem mão-de-obra de nível superior para lidar com uma
realidade que se tornava mais complexa.
Somente no início dos anos 60, a FEA/USP experimentou algumas alterações estruturais,
dando origem ao Departamento de Administração, composto por disciplinas integradas dos cursos
de Ciências Econômicas e Ciências Contábeis. Na época, surgiram os primeiros cursos de pósgraduação nessa faculdade, inclusive em Administração.
Um passo de importância evidente no sentido da formalização da profissão foi a
regulamentação da atividade do administrador pela Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 1965. Essa
Lei, no seu artigo 3º, afirma que o exercício da profissão de Técnico em Administração é privativo
dos Bacharéis em Administração Pública ou de Empresas, diplomados no Brasil, em cursos
regulares de ensino superior, oficial, oficializado ou reconhecido, cujo currículo seja fixado pelo
Conselho Federal de Educação, nos termos da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, que fixa
as Diretrizes e Bases da Educação no Brasil.
Posteriormente, o Parecer nº 307/66, aprovado em 8 de julho de 1966 pelo Conselho
Federal de Educação, fixou o primeiro currículo mínimo do curso de Administração. Dessa forma,
foram institucionalizadas no Brasil a profissão e a formação de técnico em Administração. Esse
parecer estabelecia as seguintes matérias como obrigatórias: Matemática, Estatística,
Contabilidade, Teoria Econômica, Economia Brasileira, Psicologia Aplicada à Administração,
Sociologia Aplicada à Administração, Instituições de Direito Público e Privado (incluindo Noções
de Ética Administrativa), Legislação Social, Legislação Tributária, Teoria Geral da Administração,
Administração Financeira e Orçamento, Administração de Pessoal e Administração de Material.
Além desse elenco de matérias, tornava-se obrigatório o Direito Administrativo ou Administração
de Produção e Administração de Vendas, segundo a opção do aluno. Os alunos também tinham
de realizar um estágio supervisionado de seis meses para obter o diploma.
A partir dessa regulamentação, procurou-se instituir organismos que controlassem o
exercício da profissão, sendo criados então os Conselhos Regionais de Administração (CRAs).
Houve também uma evolução significativa do currículo mínimo e das diretrizes curriculares,
culminando no documento orientador atual (Resolução no 4, de 13 de Julho de 2005, do Conselho
Nacional de Educação – Câmara de Educação Superior).
Este quadro complementa-se com a intensa proliferação dos cursos de administração de
empresas e de administração pública em todo o Brasil. Atualmente, este número chega a 1805
(dados do MEC compilados pelo Conselho Federal de Administração para o ano de 2010),
16
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revelando não apenas a importância desta formação, quanto as exigências do mercado em
relação a estes profissionais.
Na Unicamp, a implantação dos Cursos de Gestão apresenta-se como o resultado da
necessidade de ampliação das áreas de formação originalmente previstas para esta Universidade
(complementando esforços anteriores tais como a criação dos cursos de farmácia e arquitetura e
urbanismo), assim como da ampliação de vagas oferecidas em cursos de graduação. Ainda que
esta realidade dos cursos de administração na FCA seja recente, a expectativa é bastante ousada
e passa necessariamente pela consolidação da FCA como uma escola de negócios e de governo
de referência no Brasil e no exterior.
5. PROPÓSITOS E OBJETIVOS DA FCA E DE SEUS CURSOS DE GESTÃO
A Unicamp é uma Autarquia Especial do Governo do Estado de São Paulo, autônoma em
política educacional e subordinada ao Governo Estadual no que se refere a subsídios para a sua
operação. Assim, os recursos financeiros são obtidos principalmente de dotação proveniente do
principal imposto estadual, o ICMS, além, é claro, de instituições nacionais e internacionais de
fomento. Dessa forma, a visão institucional propicia a orientação de uma missão institucional de
ensino, pesquisa e extensão pública que perpassa todas as dimensões e todas suas ações, em
cada unidade e em cada projeto.
A seguir são destacados os objetivos gerais e específicos da FCA e dos Cursos de Gestão
desta Unidade.
5.1.
Objetivos Gerais e Específicos da FCA
Objetivos Gerais:
•
Desenvolver a educação com qualidade, autonomia do conhecimento e promoção da
cidadania;
•
Desenvolver conhecimento por meio da pesquisa e integrá-lo ao ensino;
•
Consolidar e desenvolver a extensão universitária e a cultura.
Objetivos Específicos:
•
Educar através de um projeto pedagógico integral que tem como base a
interdisciplinaridade dos diversos campos do saber;
•
Formar profissionais com qualidade humanista, técnica e científica e com capacidade
de reflexão crítica e de responsabilidade social e ambiental;
•
Estimular as atividades culturais e a aprendizagem e a reflexão permanente sobre os
produtos da cultura local, regional, nacional e global;
•
Promover, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, todas as formas de
conhecimento,
com
abertura
às
variadas
concepções
pedagógicas
sempre
privilegiando a interdisciplinaridade e a ciência aplicada;
17
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•
Desenvolver atividades educativas, culturais, humanistas, técnicas e científicas que
beneficiem efetivamente a comunidade onde se insere a FCA;
•
Promover o intercâmbio e a interação com outras instituições de educação, ciência,
cultura e arte;
5.2.
Objetivos dos Cursos de Gestão da FCA
•
Propiciar ao aluno domínio dos fundamentos, teorias e práticas administrativas e de
gestão;
•
Dotar o aluno de meios e ferramentas atualizadas para o desempenho de suas
atribuições profissionais como gestor;
•
Dotar o aluno de uma visão global e abrangente das organizações, públicas e privadas,
com consciência das implicações sociais e ambientais das decisões econômicas,
políticas e culturais dos profissionais do mundo contemporâneo;
•
Desenvolver no aluno a capacidade de interpretação da realidade e do contexto
histórico-social contemporâneo;
•
Desenvolver no aluno a capacidade de interpretação da realidade das organizações e
as faculdades de análise e reflexão para uma adequada tomada de decisão;
•
Desenvolver no aluno as habilidades necessárias para a comunicação e para
relacionamentos interpessoais de forma a que ele possa fazer de suas atividades e
funções, instrumentos que promovam o bem estar comum;
•
Desenvolver no aluno o espírito crítico e o discernimento diante de situação de conflito
de interesse;
•
Estimular o aluno a desempenhar sua profissão, com consciência da necessidade da
qualidade e das implicações éticas do seu trabalho;
•
Orientar o aluno a planejar sua carreira profissional e seu desenvolvimento pessoal,
com autonomia e responsabilidade;
•
Estimular o aluno na elaboração de propostas e soluções inovadoras e tomada de
decisões estratégicas em organizações diversas, na própria sociedade e no meio
ambiente.
6. IDENTIDADE DOS CURSOS DE GESTÃO DA FCA
Os Cursos de Gestão da FCA estão orientados para a criação de condições para o exercício
profissional pleno e integrado dos egressos, mediante o domínio de um campo de conhecimentos
que articule as áreas de negócios, economia, sociologia, política e de métodos quantitativos, sem
perder de vista a compreensão e a atenção à legislação vigente (vertente do estudo do direito).
Ademais, deve-se formar profissionais capacitados para a atuação em um amplo espectro de
18
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instituições e organizações públicas e privadas, com criatividade, iniciativa e responsabilidade
social.
Entende-se, desta forma, que a proposta pedagógica dos cursos de graduação em gestão
estabelece-se de forma condizente com as exigências da atualidade e em interface permanente
com os fundamentos das ciências sociais e humanas, da matemática e estatística, no intuito de
garantir um ensino norteado pela reflexão dos fatos sociais e históricos que fazem parte do objeto
de estudo da área de administração.
Os cursos de Gestão da Unicamp e as suas quatro linhas de formação específica
(Agronegócio,
Comércio
Internacional,
Empresas
e
Políticas
Públicas),
adotam
a
interdisciplinaridade como principio metodológico fundamental porque se compreende que a
interação com o mundo real não se dá por áreas do conhecimento puro. Nesta perspectiva
pedagógica, o processo de formação oferecido nos cursos de gestão da FCA estrutura a sua
identidade a partir de 3 núcleos distintos de disciplinas: (i) o Núcleo Básico Geral Comum
(NBGC); (ii) o Núcleo Comum da Área de Gestão; e (iii) o Núcleo de Formação Específica.
6.1.
Núcleo Básico Geral Comum - NBGC
“Os progressos das ciências nos últimos trinta anos
derrubaram as barreiras que separavam as ciências
básicas e demonstraram que matemática, física,
química, biologia e ciências humanas são
interdependentes e devem trabalhar em contínuo
entrosamento.” (Vaz, 1963)
O chamado Ciclo Básico foi pensado pelo professor Zeferino Vaz, criador da Unicamp na
década de 1960, para ser o lugar no qual as ciências básicas experimentariam – no ensino e na
aprendizagem – a dissolução de suas fronteiras.
Zeferino acrescenta: “Chamei o arquiteto e disse: [...] você vai fazer qualquer coisa, contanto
que haja uma grande praça central de 300m de diâmetro e todas as grandes unidades construídas
perifericamente, todas convergindo para ela. [...] Eu quero uma universidade em que os
professores de Arte, de Estética, que integram o Centro de Epistemologia, se relacionem com o
químico, o matemático, o biólogo, o físico, para que se percam essas limitações de visão angular”.
No entanto, como lamentou o professor Fausto Castilho no fórum “Sabedoria Universitária: a
Unicamp Ouve seus Professores Eméritos”, ocorrido no final de 2009 na FCA, esta vocação da
Unicamp foi sendo colocada em segundo plano ao longo de sua história. A proposta inicial para a
Unicamp foi de uma universidade moderna, com um único ingresso que passaria pelos “estudos
gerais”. Segundo Castilho, “o aluno só poderia optar por uma graduação depois de dois anos;
antes, deveria estudar matemática, latim, artes e tomar conhecimento das tecnologias. A função
da universidade pública é formar um homem de ciência; médicos, advogados e engenheiros
podem ser formados por qualquer faculdade isolada”.
19
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O projeto pedagógico da FCA retoma o tom dado no passado pelo prof. Zeferino: “formar um
cidadão/profissional, com visão humanística, consciente de sua responsabilidade social, com
competência técnico-científica voltada para a sociedade nas suas respectivas áreas, tanto do
ponto de vista ambiental, como tecnológico e socioeconômico”. A diferença é que hoje
enfrentamos problemas que apenas se esboçavam na década de sessenta do século passado. O
século XXI inicia-se com uma questão urgente: trata-se, nas palavras do antropólogo Eduardo
Viveiros de Castro (2007), da “infinitude subjetiva do homem - seus desejos insaciáveis - em
insolúvel contradição com a finitude objetiva do ambiente”. Há na complexidade das questões
fundamentais do mundo contemporâneo uma exigência de se pensar epistemologicamente sobre
o descompasso entre a aceleração dos conhecimentos técnicos e científicos e as questões éticas,
ambientais, políticas, sociais, jurídicas e econômicas por eles suscitados.
O Núcleo Básico Geral Comum da FCA surge como tentativa de resposta às questões do
nosso tempo. Isso não é pouco. O NBGC traz o caráter essencial da FCA, com o objetivo de
buscar uma formação humanística para criar um profissional capaz de lidar com as múltiplas e
rápidas transformações da realidade, consciente do seu papel social e apto a intervir na sociedade
para transformá-la de acordo com as necessidades do nosso tempo.
Assim, o NBGC tem um papel central para a identidade dos cursos da FCA, por contribuir
para a construção do conhecimento através da contextualização, do saber longitudinal, e da
interdisciplinaridade, princípios caros à construção desta unidade. Constitui-se, portanto, como
elemento estratégico do princípio de interdisciplinaridade que norteia o projeto pedagógico da FCA
É composto por disciplinas contextualizadoras, de formação geral e instrumental, obrigatórias a
todos os cursos da faculdade.
O NBGC é composto por oito disciplinas que totalizam 28 créditos oferecidos nos seis
primeiros semestres de todos os cursos da FCA. Tais disciplinas são divididas em quatro grandes
linhas, organizadas no intuito de encadear da melhor forma possível seus conteúdos, assim como
a sua inserção nos cursos. A seguir são descritas (na ordem de encadeamento) as disciplinas que
compõem o NBGC em suas quatro vertentes2:
1. Língua, Linguagem e Discurso
2. Sociedade e Cultura no Mundo Contemporâneo, Sociedade e Ambiente e Ética e
Cidadania
3. Epistemologia e Filosofia da Ciência e Lógica
4. Noções de Administração e Gestão e Práticas Sociais nas Organizações
A Figura 1 abaixo ilustra a distribuição destas disciplinas ao longo dos 6 primeiros semestres
dos Cursos de Gestão.
2
A descrição das ementas encontra-se na parte final do presente documento.
20
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Área
Disciplinas do NBGC
Semestres
1o
Língua, Linguagem e Discurso
1
Sociedade e Cultura no Mundo Contemporâneo
2
Sociedade e Ambiente
Gestão
2o
2
Ética e Cidadania
2
Epistemologia e Filosofia da Ciência
3
Lógica
Noções de Administração e Gestão
3o 4o 5o 6o
3
4
Práticas Sociais nas Organizações
4
Figura 1: Distribuição das disciplinas do NBGC nos Cursos de Gestão
Um ponto a ser destacado é que as disciplinas da vertente 4) do NBGC são disciplinas
fundamentais para os cursos de gestão, correspondendo às disciplinas introdutórias típicas
oferecidas em cursos de administração, tais como Introdução à Teoria Geral da Administração,
Sociologia e Psicologia das Organizações. Este fato indica não apenas a integração do NBGC no
contexto do Núcleo Comum da Área da Gestão, como também confirma a ideia original da FCA
de ter a gestão como elemento de sua como vocação fundamental, com desdobramentos e
aplicações para aspectos relacionados ao meio ambiente, produção, negócios e saúde.
6.2. Núcleo Comum da Área de Gestão
De forma integrada às disciplinas do NBGC, os cursos de Gestão oferecem um conjunto de
disciplinas do Núcleo Comum da Área de Gestão (NCG). São disciplinas de formação profissional,
orientadas para a resolução de problemas reais que emergem no cotidiano da administração.
Esse conjunto de disciplinas específicas oferece, junto com a formação do NBGC, conceitos,
abordagens e ferramentas que preparam os estudantes para a atuação profissional na área. Os
seus conteúdos e aspectos programáticos são abordados também de forma interdisciplinar, numa
permanente reflexão entre as ciências humanas e os saberes específicos da profissão, além do
emprego, quando conveniente, de instrumentos de análise quantitativa.
O NCG apresenta seus conteúdos 6 grandes vertentes, a saber:
1. Administração, envolvendo disciplinas de caráter conceitual e aplicado, relacionadas
à evolução do pensamento na área de administração e à prática no mundo dos
negócios e do governo, incluindo marketing, recursos humanos, sistemas de
informação, gestão do conhecimento e estratégia
2. Economia, abarcando perspectivas gerais de macro e microeconomia, com ênfase
em economia industrial e economia brasileira
3. Contabilidade e Finanças, englobando disciplinas de contabilidade, mercado
financeiro, gestão financeira e matemática financeira
4. Direito, considerando noções gerais de instituições de direito e aspectos mais
aplicados de direito empresaria, tributário e trabalhista
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5. Operações, envolvendo especialmente gestão da qualidade, ambiental, produção e
logística, além de pesquisa operacional (e com forte interface com os cursos de
Engenharia de Produção e Engenharia de Manufatura da FCA)
6. Estudos quantitativos, abarcando matemática, estatística e pesquisa operacional
Também aqui, apesar do caráter de formação profissional, preza-se pela promoção da
interdisciplinaridade, considerando não apenas as disciplinas do NCG (como em experiências,
por exemplo, de trabalhos conjuntos de disciplinas de mesmo semestre, como marketing e
estatística), como também entre NBGC e NCG (por exemplo, Sociedade e Ambiente e Gestão
Ambiental).
6.3. Núcleo de Formação Específica em Gestão do Agronegócio
De forma complementar ao NBGC e ao NCG, o 7o e 8o semestre dos cursos são dedicados
à formação específica em cada uma das quatro áreas da gestão. É a partir deste conjunto de
disciplinas que se privilegia a discussão mais aprofundada da gestão do agronegócio, comércio
internacional, empresas e políticas públicas e que se trabalha com particular ênfase as aplicações
nestes diferentes campos a partir dos conceitos, abordagens e ferramentas desenvolvidas no
período anterior. É este o momento de oferecer oportunidades para que o aluno possa intensificar
as áreas do seu interesse específico.
No contexto do Curso de Gestão Agronegócio, o Núcleo de Formação Específica contempla:
1.
Disciplinas específicas de gestão do Agronegócio, que proporcionam continuidade à
formação anterior a partir do aprofundamento nos conceitos e ferramentas específicos
desta área de atuação;
2. Disciplinas para elaboração de projetos de agronegócio, com ênfase na elaboração de
planos de negócios associados a esta área de atuação;
3. Estágio curricular e trabalho de conclusão de curso, com caráter integrador entre a
prática nas organizações (com especial ênfase para aquelas envolvidas com o
agronegócio) e a reflexão acadêmica.
4. Disciplinas eletivas, a serem selecionadas pelos alunos dentro o conjunto de disciplinas
da Unicamp (incluindo não apenas aquelas oferecidas no campus da FCA, mas
também aquelas oferecidas pelas demais Unidades da Unicamp.
Cabe enfatizar também que como forma de reforçar o Núcleo de Formação Específica dos
cursos de Gestão, a FCA tem se organizado para o oferecimento semestral de disciplinas
eletivas voltadas especificamente para os conteúdos específicos e particulares de interesse
para cada um de seus quatro cursos de gestão.
22
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7. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
O perfil profissional desejado para os egressos dos Cursos de Gestão da FCA está centrado
na ênfase da compreensão crítica das situações do mundo contemporâneo e na habilidade de
elaborar estratégias e propor soluções para os desafios sociais, econômicos, ambientais e de
outras naturezas que se apresentam, pautados por valores de autonomia, iniciativa, criatividade e
responsabilidade.
O egresso do Curso de Gestão do Agronegócio terá grau de Bacharel em Gestão do
Agronegócio e possuirá uma formação generalista que lhe permita atuar em diversas áreas das
organizações, nos níveis estratégico, tático e operacional.
Este profissional estará capacitado para ser administrador de organizações públicas ou
privadas, apresentando uma visão interdisciplinar e global das diversas situações com que se
depara e nas quais se requererá a tomada de decisão.
Deverá interagir de forma bem fundamentada, crítica, flexível e inovadora nos diferentes
contextos organizacionais e sociais. Ser empreendedor, criativo e polivalente, com capacidade de
interpretação do contexto histórico, político, social e econômico e de adaptação frente a este
contexto. Para tal, deverá ser dotado de ferramentas analíticas para planejar, organizar, liderar e
controlar as mais variadas organizações do setor industrial, comercial e de serviços, assim como
atuar no âmbito do governo nas questões do agronegócio.
Um ponto bastante relevante para a formação deste profissional está na sua capacidade de
compreender os distintos valores de cada organização e de gerenciá-los em consonância com os
elementos estratégicos e os aspectos humanos. Para tal, a capacidade de negociar interesses e
conflitos e de agir com flexibilidade, é entendida como fundamental para a criação e manutenção
de um bom clima organizacional.
Complementarmente, deverá ter compreensão da totalidade da organização, mesmo que
com especialidade de conhecimentos e de práticas em áreas especificas. Assim sendo, espera-se
deste profissional o rigor metodológico que lhe permita associar a dimensão da totalidade da
organização com os aspectos específicos das suas partes.
Além da compreensão da realidade especifica da organização, considera-se fundamental a
compreensão do ambiente externo no qual ela está inserida e de sua dinâmica, a partir de uma
visão sistêmica e estratégica para o longo prazo. Cabe, neste sentido, pensar continuamente as
relações entre capital, tecnologia e recursos humanos e ambientais, considerando impactos
potenciais de determinadas ações, antevendo desafios e propondo soluções que considerem a
complexidade destas relações.
A visão técnico-científica do profissional em Gestão da FCA deve estar aliada à postura de
cidadão que, com responsabilidade social, busca preservar os valores da ética profissional
23
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baseados na concepção humanista e solidária. Em suma, espera-se deste profissional, a partir da
aplicação de seus conhecimentos na sociedade, uma ação efetivamente transformadora.
8. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Na medida em que a profissão da área de Administração e das Ciências Gerenciais foi se
conformando, surgiram as orientações que definem competências e habilidades dos profissionais
deste campo. Segundo a Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 1965, no seu Artigo 2º, "A atividade
profissional de Administrador será exercida, como profissão liberal ou não, mediante:3
a) pareceres, relatórios, planos, projetos, arbitragens, laudos, assessoria em geral, chefia
intermediária, direção superior;
b) pesquisas, estudos, análise, interpretação, planejamento, implantação, coordenação e
controle dos trabalhos nos campos da Administração, como administração e seleção de
pessoal, organização e métodos, orçamentos, administração de material, administração
financeira, administração mercadológica, administração de produção, relações industriais,
bem como outros campos em que esses se desdobrem ou aos quais sejam conexos."
Para exercer sua atividade profissional, o administrador e o gestor ocupam diversas
posições nas organizações, desenvolvendo papéis fundamentais para a sustentabilidade e
crescimento do emprego, da produção, da renda e dos negócios. Para desempenhar suas
funções e sustentar essa posição, os profissionais desta área devem desenvolver características
que compõem um bom perfil profissional. Katz (1974) classificou-as em três grandes habilidades:
Técnicas, Humanas e Conceituais.
Habilidades Técnicas
São as habilidades ligadas à execução do trabalho e ao domínio do conhecimento
específico importantes para os gerentes de primeira linha e para os trabalhadores
operacionais. Para executar seu trabalho operacional os profissionais devem possuir um
conjunto de habilidades técnicas que, segundo Chiavenato (2006, p.3), “[...] consiste em
utilizar conhecimentos, métodos, técnicas e equipamentos necessários para o desempenho
de tarefas específicas, por meio da experiência e educação. É muito importante para o nível
operacional”.
Habilidades Humanas
São as habilidades necessárias para um bom relacionamento. Administradores e gestores
em geral com boas habilidades humanas se desenvolvem bem em equipes com grande
3
Esta Lei foi alterada (não no que respeita às atividades do profissional) pela Lei 8873 de 26 de abril de
1994.
24
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facilidade e atuam de maneira eficiente e eficaz como líderes.
Segundo Chiavenato
(Ibidem), habilidade humana “[...] consiste na capacidade e facilidade para trabalhar com
pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e motivações e liderar grupos de pessoas”.
Estas
habilidades
resultam
imprescindíveis
para
o
bom
exercício
da
liderança
organizacional.
Habilidades Conceituais
São as habilidades necessárias ao alto comando das organizações e empresas,
proprietários, presidentes, CEOs. São essas habilidades que mantêm a visão integrada da
organização, influenciando diretamente no direcionamento futuro e na perspectiva de longo
prazo que envolve a administração de empresas. Segundo Chiavenato (Ibidem) a habilidade
conceitual “consiste na capacidade de compreender a complexidade da organização com
um todo e o ajustamento do comportamento de suas partes. Essa habilidade permite que a
pessoa se comporte de acordo com os objetivos da organização total e não apenas de
acordo com os objetivos e as necessidades de seu departamento ou grupo imediato". As
habilidades conceituais são imprescindíveis aos administradores do alto comando das
organizações.
Meirelles (2003) vai um pouco além desta classificação de habilidades, indicando
características transversais de interesse para o bom desempenho profissional. Segundo este
autor (p. 3), "[...] as organizações desejam profissionais de Administração com as seguintes
características: Capacidade de identificar prioridades; Capacidade de operacionalizar ideias;
Capacidade de delegar funções; Habilidade para identificar oportunidades; Capacidade de
comunicação, redação e criatividade; Capacidade de trabalho em equipe; Capacidade de
liderança; Disposição para correr riscos e responsabilidade; Facilidade de relacionamento
interpessoal; Domínio de métodos e técnicas de trabalho; Capacidade de adaptar-se a normas e
procedimentos; Capacidade de estabelecer e consolidar relações; Capacidade de subordinar-se e
obedecer à autoridade.”
São, em ambos os casos, características desafiadoras uma vez que não é fácil desenvolvêlas e é ainda mais complicado sustentá-las. Considerando as características fundamentais para o
perfil de um bom administrador com base na literatura da área e o perfil profissional desejado para
os egressos dos Cursos de Gestão da FCA, de forma alinhada à identidade destes cursos e da
própria FCA, é priorizado, ao longo da graduação, o desenvolvimento das seguintes competências
e habilidades:
a) Saber analisar o contexto interno das organizações, a partir da compreensão de sua
história, valores e cultura.
25
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b) Saber analisar o contexto externo das organizações e as dimensões política, social e
econômica das relações envolvidas.
c) Identificar as situações reais das organizações e do seu ambiente externo a partir de
uma visão sistêmica.
d) Conhecer e aplicar os conceitos, mecanismos e ferramentas para o planejamento e
tomada de decisões nos níveis estratégico, tático e operacional.
e) Conhecer e aplicar os conceitos, mecanismos e ferramentas para a administração das
organizações públicas e privadas.
f)
Gerenciar conflitos e administrar assimetrias de poder.
g) Trabalhar em grupo, dividindo e compartilhando tarefas e integrando resultados.
h) Comunicar-se e expressar-se adequadamente de diferentes formas e nas mais
diferentes situações.
i)
Empregar métodos variados de análise quantitativa e qualitativa aplicados aos
problemas da gestão.
j)
Agir em consonância com a ética profissional e com a legislação vigente.
k) Atuar com responsabilidade como agente de mudança nas organizações e na
sociedade em geral.
l)
Ser autônomo, criativo e empreendedor, lidando com flexibilidade e inovação frente às
situações cotidianas e às planejadas.
Além deste conjunto de competências e habilidades gerais a serem desenvolvidas nos
Cursos de Gestão, espera-se também a construção de competências e habilidades especificas
relacionadas ao Curso de Gestão do Agronegócio.
Moderno, eficiente e competitivo, o agronegócio brasileiro é uma atividade próspera,
constituindo uma reconhecida força da economia brasileira. É responsável por 25% do Produto
Interno Bruto (PIB) e mais de 40% das exportações totais. O Brasil apresenta expressivo
crescimento no comércio internacional do agronegócio, consolidando sua posição como um dos
maiores produtores e exportadores de alimentos para mais de 200 países. Dentre os principais
produtos do agronegócio brasileiro estão: soja, milho, arroz, trigo, feijão, algodão, sorgo, café,
açúcar, álcool e sucos de frutas. Além disso, lidera o ranking das vendas externas de soja, carne
bovina, carne de frango, tabaco, couro e calçados de couro.
Diante desse desafio, o curso de Gestão de Agronegócio pretende desenvolver uma
formação centrada no conhecimento dos conceitos e ferramentas de gestão das cadeias
agroindustriais e suas respectivas cadeias de valor, bem como dos sistemas nacionais e
internacionais de comercialização de produtos agropecuários. Ademais, pretende criar
competências para análise e atuação em políticas relacionadas ao desenvolvimento da
agroindústria e para o planejamento e gestão estratégica do agronegócio, com compreensão da
dinâmica do mercado no qual ele está inserido e com ferramentas para avaliar o papel da
26
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inovação e dos impactos do agronegócio no meio-ambiente, na segurança alimentar e na
sociedade.
9. ESTRATÉGIA DE ENSINO
Esta seção apresenta uma visão geral dos princípios e práticas de ensino empregadas nos
Cursos de Gestão da FCA, além de aspectos relacionados ao apoio de tais práticas –
infraestrutura de ensino, ferramentas informatizadas e programas de estágio docente e apoio
didático.
9.1. Princípios e práticas
O objetivo do aprendizado, neste contexto, consiste em introduzir e desenvolver o espírito
de discernimento que submete todo problema ao raciocínio rigoroso na busca da compreensão de
uma sociedade como a nossa, com níveis paradoxais de diferenças na dotação de conhecimento,
recursos e oportunidades e com um grau de complexidade que mobiliza e desafia as estratégias e
metodologias de ensino e pesquisa.
O primeiro desafio que se impõe é justamente o de compreender os problemas complexos
sob uma percepção integrada, que vai além da perspectiva de análise de cada disciplina e área do
saber. Como contraponto da compartimentalização do conhecimento tem se observado em todo o
mundo um movimento em direção à formação plural.
A interdisciplinaridade emerge neste contexto como necessidade para a superação da visão
fragmentada. Decorrem daí seus desdobramentos como técnica didática e como método
investigativo.
Entende-se como interdisciplinaridade a necessidade de transcender e atravessar o
conhecimento fragmentado em direção à unidade do saber e à compreensão abrangente do
objeto de estudo.
A interdisciplinaridade, diante disto, não implica no abandono das múltiplas determinações
do objeto de pesquisa, nem das disciplinas, mas na busca da sua reconstrução histórica, de forma
compreensiva e integral. A interdisciplinaridade caracteriza a intensificação das trocas entre
especialistas e disciplinas e a busca de maior grau de integração entre pensamento e realidade,
entre as perspectivas das disciplinas e dos pesquisadores no interior de um mesmo projeto de
ensino e pesquisa.
A interdisciplinaridade não se identifica, portanto, com qualquer tentativa de reduzir a
realidade a um único nível de interpretação, à determinação de uma única lógica; ela faz emergir,
do confronto das disciplinas, novos dados que as articulam entre si e que fazem emergir outra
visão da realidade.
Essa mudança no âmbito da prática docente não constitui uma tarefa fácil (Capra, 1996). A
sociedade contemporânea, no entanto, tem exigido das pessoas uma formação polivalente e
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habilidades para buscar soluções sistêmicas para os problemas e desempenhar múltiplas tarefas
– isto é hoje evidente no âmbito da Administração e da Gestão. Dentro dessa perspectiva, teóricos
como Capra (1982), Morin (1998) e Nicolescu (1999) têm proposto a mudança da visão
fragmentada do conhecimento para uma concepção sistêmica, característica da inter e
transdisciplinaridade.
Baseado nestas ideias, os cursos de Gestão da FCA estabelecem como estratégia de
ensino primeiramente uma grade de disciplinas que integra as ciências sociais e humanas com as
ciências exatas através de táticas de ensino que privilegiam trabalhos em grupos organizados por
uma única disciplina, mas a partir de assuntos comuns que são trabalhados transversalmente em
outras tantas disciplinas, ou mesmo por várias disciplinas, considerando tanto aspectos
conceituais e teóricos, quanto aspectos empíricos, derivados da observação direta ou indireta da
realidade. A partir disso, tem-se trabalhado a combinação de diferentes áreas de conhecimento e
de diferentes formações de professores.
Complementarmente, as práticas de ensino estimulam a autonomia e o aprendizado, com
oportunidades e desafios permanentes para que o aluno desenvolva suas competências críticas e
criativas. Neste sentido, estimulam-se leituras de autores clássicos e contemporâneos da
administração e demais disciplinas, privilegiam-se os estudos de caso reais para evidenciar a
aplicação dos conhecimentos e promove-se a elaboração de projetos de diferentes naturezas,
individuais e em grupos.
A despeito destas orientações mais gerais, optou-se, no âmbito dos Cursos de Gestão, pelo
respeito à diversidade. Assim, os objetos e problemas que podem ser abordados na interface de
duas ou mais disciplinas são trabalhados integradamente pelos professores e estudantes
envolvidos, tendo como produto a organização de debates, trabalhos em grupo e tarefas
comunitárias que experimentam a agregação de saberes e a fusão de horizontes para abordar um
mesmo objeto de estudo. Quando esta integração não se mostra viável, os conteúdos são
trabalhados no âmbito da disciplina sem que isso implique uma visão isolada dos problemas
tratados.
A seguir relacionam-se as principais metodologias de ensino utilizadas nos Cursos de
Gestão da FCA:
•
Aulas expositivas, preferencialmente empregadas para o tratamento de abordagens
teóricas e conceituais;
•
Leitura e discussão de textos acadêmicos e estudos de caso (com ênfase na
avaliação de estratégias de organizações públicas e privadas);
•
Emprego de filmes, documentários, vídeos e recursos multimídia com discussão
relacionada;
•
Listas de exercícios de fixação e roteiro de leituras dirigidas;
28
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•
Trabalhos práticos individuais e em grupo (envolvendo uma ou mais disciplinas e
preferencialmente temas transversais) e, se possível, casos reais de empresas da
região;
•
Apresentação de seminários e painéis sobre trabalhos práticos, teóricos e casos
discutidos e realizados durante a disciplina;
•
Elaboração de resenhas, fichamentos e relatórios técnicos;
•
Elaboração de artigos científicos;
•
Uso de simulações computacionais (jogos de empresas).
Além dos elementos gerais apresentados até aqui para apresentar as estratégias de ensino
dos Cursos de Graduação da FCA, são indicados a seguir alguns elementos adicionais,
especialmente relacionados com a infraestrutura de ensino, ferramentas informatizadas,
programas de estágio docente e de apoio didático e apoio ao discente.
9.2. Infraestrutura de ensino
A FCA possui hoje uma infraestrutura de ensino que conta com 8 salas de aula com
capacidade para 60 alunos, 3 anfiteatros com capacidade para 120 alunos, 3 anfiteatros com
capacidade para 90 alunos e 6 auditórios com capacidade para 130 alunos (os auditórios
encontram-se em construção com prazo previsto de entrega para o 2o semestre de 2012). Esta
situação permite uma organização bastante flexível, com turmas de diferentes tamanhos e
possibilidade de separação dos alunos em diferentes espaços durante as aulas para execução de
trabalhos e provas.
Todas as salas são equipadas com lousa, computador, projetor multimídia e tela para
projeção (de slides e vídeos) e ar condicionado. Além disso, a FCA conta com equipamentos de
filmagem e transmissão simultânea para casos de palestras que envolvam um número maior de
alunos.
Além disso, os alunos contam com 2 salas de informática, com 42 computadores cada e
infraestrutura de impressão. Há ainda notebooks que podem ser emprestados aos alunos para
atividades extraclasse e para o estudo individual e coletivo nas dependências da FCA. São 240
notebooks e 4 salas de 60 lugares disponíveis para uso.
A FCA possui rede wireless de internet em toda a sua extensão, sendo possível aos alunos
conectarem-se mediante senha previamente distribuída. A comunidade utiliza softwares livres em
suas atividades, sendo que a área de informática busca alternativas gratuitas, sempre que
aplicável, para uso em disciplinas. Há também softwares proprietários, utilizados mediante a
compra de licenças.
A Biblioteca da FCA, oficialmente denominada “Biblioteca Prof. Daniel Hogan”, está
cadastrada no Conselho Regional de Biblioteconomia – 8ª Região, sob o nº 3869, em agosto de
2009. Ela integra o Sistema de Bibliotecas da Unicamp – SBU.
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O compartilhamento de acervos entre as Bibliotecas do SBU enriquece o acervo da
Biblioteca FCA, tanto os acervos físicos e eletrônicos, quanto os serviços prestados à
comunidade. Atualmente o Sistema de Bibliotecas da Unicamp é composto de 27 Bibliotecas: 1
Biblioteca Central, 1 Biblioteca de Área; 18 Bibliotecas de Unidades de Ensino e Pesquisa e 7
Bibliotecas vinculadas a outros órgãos, como Centros e Núcleos.
A SBU-FCA tem como objetivo dar suporte aos programas de ensino, pesquisa e extensão,
apoiar a definição da política de desenvolvimento dos diferentes acervos que compõem as
bibliotecas da Universidade, possibilitar à comunidade universitária e o acesso à informação
armazenada e gerada na UNICAMP e promover intercâmbio de experiências e acervos. Sua
missão é promover o acesso, a recuperação e a preservação da informação, para subsidiar o
ensino, a pesquisa e a extensão, contribuindo para a educação universitária e formação
profissional do individuo, de forma que o conhecimento adquirido possa ser aplicado no
desenvolvimento da sociedade.
A Biblioteca da FCA encontra-se em fase de implantação, tendo vocação para constituir-se
como uma das maiores do Sistema de Bibliotecas da Unicamp. É importante enfatizar que a
integração da Biblioteca da FCA ao SBU permite que os alunos do campus da FCA em Limeira
utilizem o acervo da Unicamp mediante empréstimos entre bibliotecas. Além dos livros, a
Biblioteca da FCA conta com publicações periódicas de interesse para os alunos e possui acesso
para o sistema de periódicos eletrônicos da CAPES, e-books, distintas bases de dados e para a
biblioteca digital (banco de dissertações e teses da Universidade). Os indicadores do SBU e da
Biblioteca da Faculdade Ciências Aplicadas, reproduzidos abaixo, demostram o nosso acervo,
serviços, estrutura física e recursos humanos (dados relativos ao final de 2011).
•
Usuários
Usuários Ativos
SBU
FCA
•
41.259
1.394
Acervo
Livros (Exemplares)
SBU (impressos)
FCA (impressos)
E-books
878.184
8.573
250.000
Teses (Exemplares)
Impresso
Digitalizada
93.072
36.461
OBS: Acesso em meio eletrônico via SBU,
Unesp, Usp, BDTD, Portal Domínio Público, ...
Periódicos
Títulos correntes impressos
30
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SBU
FCA
Títulos não correntes impressos
SBU
FCA
Títulos em meio eletrônico
6.152
20 (em contratação)
106.665
21
37.328
OBS: Acesso a títulos em meio eletrônico via
SBU, Portal Periódicos CAPES, BVS, ...
Materiais não convencionais
SBU
FCA
332.520
285
e-Bases de dados
395
•
Serviços
Circulação de materiais bibliográficos
SBU
FCA
Empréstimo Entre Bibliotecas
Atendimentos
SBU
FCA
Solicitações
SBU
FCA
Capacitação de Usuários
Usuários
SBU
FCA
Horas capacitadas
SBU
FCA
1.179.205
30.933
3.721
410
3.136
596
4.769
207
503
18
Preservação
SBU
Higienização
Encadernação
Reparos
Restauração
Identificação de Raridades
Avaliação de Coleções
4.773
10.828
2.433
571
263
13.098
Exposições Temáticas
SBU
FCA
18
3
31
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Projetos
SBU
FCA
•
41
3
Estrutura Física
Área Construída (m²)
SBU
FCA
21.800
550
Acentos para estudos
SBU
FCA
2.269
46
Pontos de rede
SBU
FCA
(Há rede sem fio em toda a FCA)
Microcomputadores
SBU
FCA
•
1.035
18
593
21
Recursos Humanos
Capital humano
SBU
FCA
376
7
Encontra-se ainda em fase de implementação a área dedicada aos Laboratórios da Gestão,
com área de 480m2. Os Laboratórios devem servir para as atividades de ensino de graduação e
pós-graduação e também para atividades de pesquisa e contemplam: 2 salas (de 90m2 cada) de
computadores dedicadas a aulas práticas envolvendo métodos quantitativos e simulação; 3
laboratórios de ensino (de 90m2 cada) dedicados a aulas práticas envolvendo atividades em
grupo, assim como orientações de estágio e TCC; e 1 sala de trabalho (de 90m2) para reuniões e
desenvolvimento de projetos. Com a inauguração do novo prédio de Ensino prevista para o
segundo semestre de 2012 a área de laboratórios deverá se ampliar.
Além da infraestrutura diretamente relacionada aos Cursos de Gestão, cabe esclarecer que
a FCA possui ainda Laboratórios de Ensino e Pesquisa (que somam 7.137 m2) para as áreas de
Saúde e Engenharia, Restaurante Universitário (1.625m2) com capacidade de oferecimento de
900 refeições por dia, Quadras Poliesportivas, sendo 2 de vôlei e basquete e 2 de handball e
futsal.
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9.3. Ferramentas informatizadas
A Unicamp conta atualmente com um ambiente de apoio ao processo ensino-aprendizagem
on-line, o Ensino Aberto, adotado pela Universidade nos seus diversos cursos de Graduação e
Pós-Graduação. Trata-se de uma ferramenta pedagógica on-line para apoio das atividades
didáticas, no intuito de criar um mecanismo de interação permanente entre docentes e alunos.
Este ambiente possui ferramentas que permitem aos professores disponibilizar plano de
ensino, cronogramas de aula, material de apoio e lista de exercícios aos alunos, passar atividades
a serem desenvolvidas, esclarecer dúvidas por meio de correio eletrônico, receber trabalhos dos
estudantes, conhecer o perfil dos mesmos, disponibilizar resultados das avaliações etc. O sistema
pode ser acessado por docentes e alunos pelo endereço eletrônico www.dac.unicamp.br/ea e tem
se revelado uma ferramenta bastante vantajosa do ponto de vista da organização das disciplinas e
da comunicação com os alunos.
9.4. Programas de estágio docente e de apoio didático
A Unicamp possui hoje dois programas diretamente relacionados ao ensino de graduação: o
Programa de Estágio Docente (PED) e o Programa de Apoio Didático (PAD). O PED tem como
objetivo principal a preparação do aluno de pós-graduação (mestrado e doutorado) para
atividades de ensino de graduação. Assim, mediante remuneração específica (bolsas), estes
alunos são envolvidos em disciplinas de graduação, sob supervisão do docente responsável pela
disciplina. Ainda que primariamente voltados para o exercício da docência para a formação dos
alunos de pós-graduação, os recursos PED têm contribuído significativamente para o ensino de
graduação, pois atuam de forma complementar aos docentes responsáveis pela disciplina
organizando aulas, exercícios, trabalhos, corrigindo as avaliações e prestando apoio aos alunos
para dúvidas e estratégias de estudo. Hoje a FCA conta com 54 alunos do PED (6 deles
voluntários e os demais com bolsa), estando 15 deles envolvidos com disciplinas do Núcleo
Comum e Específico da Gestão e 11 com disciplinas do Núcleo Básico Geral Comum (ministradas
para todos os cursos da FCA).
Já o PAD tem como objetivo envolver os alunos regularmente matriculados na graduação da
Universidade em atividades de apoio ao ensino. Assim, os alunos previamente aprovados em
determinada disciplina podem atuar como “monitores”, auxiliando os docentes na organização do
material de aula, exercícios e seminários e também no apoio aos alunos para dúvidas e
estratégias de estudos.
Hoje a FCA conta com 46 alunos PAD (18 deles com bolsa e os demais voluntários), sendo
11 deles envolvidos em disciplinas da Gestão. Este recurso tem sido também bastante benéfico
no contexto das estratégias de ensino, uma vez que privilegia a comunicação entre alunos,
estimulando o estudo e a assimilação de conteúdos. Além disso, é uma oportunidade de
aprofundamento de estudos e de remuneração para os alunos envolvidos no Programa.
33
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9.5. Empresa Júnior
A Unicamp possui uma importante tradição em empresas juniores, tendo fundado sua
primeira empresa em 1990, na Faculdade de Engenharia de Alimentos. Embora seja uma
iniciativa dos próprios alunos (incentivada e apoiada pelo corpo docente), compreende-se a
empresa júnior como um elemento componente da estratégia de ensino, uma vez que representa
um espaço adicional de contato dos alunos com a prática, seja na gestão da própria empresa,
seja pela elaboração de projetos para os quais ela é contratada.
Na FCA, a empresa júnior Integra foi fundada em 2009, já no primeiro ano de funcionamento
da Unidade, por alunos dos cursos de graduação em Gestão e Engenharia. Desde então, a
Integra vem ampliando sua carteira de produtos e consolidando suas atividades, sempre com o
apoio dos docentes da FCA. O objetivo da Integra é realizar consultoria em engenharia e gestão
para empresas da microrregião de Limeira, visando sempre a qualidade do seu serviço em
preços acessíveis e satisfação dos seus clientes.
Seguem os componentes do portfolio de produtos e serviços da Integra. Como se pode
verificar, são trabalhos fortemente relacionados com o universo da administração, trazendo
grande contribuição para a relação entre a teoria e a prática.
•
Controle Estatístico - é responsável pela coleta de informações sobre campo de
atuação, negócio, concorrência e clientes, e também pelo CEP, que fornece
informações para um diagnóstico mais eficaz na prevenção e detecção de
defeitos/problemas nos processos avaliados.
•
Plano de Negócios - é responsável em determinar “o quê”, “como” e “quando” será
produzido um bem, serviço ou ideia para a posterior venda a indivíduos ou grupos.
•
Ergonomia - é responsável pela otimização de bem estar humano e desempenho geral
de um sistema. Projeto e avaliação de tarefas, produtos, ambientes e sistemas.
•
Gestão Interna e Externa - é caracterizada como interna a análise de recursos
humanos (eficácia, eficiência, evolução e interação); financeiros (políticas de
investimento e financiamento, cálculo de indicadores de liquidez) e organizacionais
(reputação, potencial de invenções, confiança de parceiros comerciais). E como
externa a adaptação ao meio, intervenção no ambiente que está inserido, antecipação
de mudanças e posicionamento, identificação dos valores do cliente e dos
concorrentes.
•
Planejamento Estratégico - é responsável na formulação de objetivos organizacionais,
análise SWOT da empresa, formulação das alternativas estratégicas.
•
Plano de Marketing - estabelece objetivos, metas e estratégias do composto de
marketing em sintonia com o plano estratégico geral da empresa.
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10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A proposta de avaliação nas disciplinas dos cursos de Gestão se insere no marco da visão
integral e interdisciplinar das estratégias de ensino. A redução das barreiras entre as disciplinas e
o emprego de metodologias de ensino que buscam consolidar esta integração se complementam
com avaliações que têm, antes de tudo, caráter processual e integrador.
Além do sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem, esta seção abrange
dois outros processos de avaliação complementares ao primeiro e igualmente importantes para a
formação da identidade do curso e para a consolidação das práticas de ensino – a avaliação de
disciplinas e a avaliação de curso.
10.1. Avaliação do processo de ensino-aprendizado
O sistema de avaliação da FCA é pautado pela integralidade e dinamismo. O primeiro ponto
diz respeito ao alinhamento com a proposta interdisciplinar do curso; o segundo refere-se ao
caráter processual e contínuo da avaliação, buscando sempre observar a evolução dos alunos em
termos da sua introjeção de teorias, modelos e procedimento de análise e de decisão.
A avaliação deve também apontar para a identificação das competências e habilidades
desenvolvidas em cada disciplina ou pelo conjunto delas, em sintonia com as propostas por este
projeto pedagógico, visando sempre a identificação de níveis de aprendizagem e conhecimento
que os alunos devem atingir em cada etapa do curso.
Os procedimentos de avaliação são adotados de forma a atender a concepção do curso em
oferecer formação de qualidade em várias dimensões. Daí que os Cursos de Gestão adotem
como perspectiva de avaliação a postura que privilegia a diversidade de formas e métodos,
sempre respeitando as normas do Regimento Geral da Graduação e Regimento Geral da
Unicamp no que tange os aspectos de ensino e em conformidade com o SINAES – Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior, junto ao qual a Unicamp é credenciada.
De acordo com estes documentos, a avaliação de disciplinas será pautada nos aspectos de
assiduidade e eficiência nos estudos. A assiduidade e frequência às aulas e demais atividades
curriculares, permitidas aos matriculados na disciplina e/ou curso, é obrigatória, vedado o abono
de faltas, exceto nos casos previstos na legislação vigente e no referido Regimento.
Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o aluno que não
obtenha frequência acima de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades
curriculares programadas para a disciplina ou aquele não alcançar, em seu estudo, o mínimo de
resultado tido como satisfatório.
Consideram-se atividades curriculares as preleções, exercícios, arguições, trabalhos
práticos, atividades extraclasse (desde que documentadas), seminários, excursões, estágios,
provas escritas e orais previstas nos respectivos Planos de Ensino, aprovados pela Coordenação
da Graduação.
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Os critérios de rendimento escolar são estabelecidos pela Câmara de Ensino, Pesquisa e
Extensão, mediante parecer ou proposta da Comissão Central de Graduação. Deste modo,
entende-se que as atividades curriculares desenvolvidas no âmbito de cada disciplina deverão ser
compatíveis com o respectivo Plano de Ensino aprovado pela Coordenação do Curso .
O aproveitamento do aluno é avaliado durante o período letivo e eventual exame final,
expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), permitindo-se
seu fracionamento em uma casa decimal.
Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e a responsabilidade pelo controle de
frequência dos alunos, devendo a Coordenação fiscalizar o cumprimento desta obrigação, tendo
autorização para intervir em caso de omissão.
É atribuída nota 0,0 (zero) ao aluno que, em trabalhos, avaliações ou demais atividades
avaliáveis, utilizar-se de meios ilícitos ou não autorizados pelo docente, sem prejuízo da aplicação
de sanções cabíveis por ato de improbidade.
A revisão de provas ocorrerá mediante a solicitação formal do aluno, via requerimento na
Área Acadêmica e observando-se as disposições específicas definidas em regulamentos da
Unicamp. Para as provas substitutivas não se faz necessário solicitação formal, sendo esta uma
atribuição definida pelo docente, conforme os critérios previamente definidos e contidos no seu
Plano de Ensino e justificativas de ausências por parte dos alunos.
O Exame Final ocorrerá após a divulgação dos resultados do rendimento escolar semestral
apresentados pelo docente. Atendida, em qualquer caso, a frequência acima de 25% (vinte e
cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares programadas, é aprovado,
independentemente de exame final, o aluno que obtiver média das notas dos exercícios escolares
realizados durante o semestre letivo não inferior a 5,0 (cinco) ou 7,0 (sete), conforme opção do
docente responsável.
É aprovado o aluno que obtiver média das notas dos exercícios escolares realizados
durante o semestre letivo, igual ou superior a 2,5 (dois e meio) e, submetendo-se a Exame Final,
obtenha nota igual ou superior a 5,0 (cinco) no cômputo da média, calculada a partir da nota do
semestre letivo e do Exame Final.
Apenas após a conclusão do Exame Final, cuja data é previamente definida e apresentada
pelo Calendário Escolar Letivo disponibilizado pela Diretoria Acadêmica da Unicamp, é que será
feita a divulgação da nota final do aluno.
De acordo com o Regimento, no nível da graduação, “a verificação do rendimento na
perspectiva do curso é feita por meio de estágios, aulas práticas e quaisquer outros meios e
formas de treinamento em situação real (...)”.
Nos Cursos de Gestão da FCA não se pretende avaliar só o conhecimento adquirido, mas a
capacidade do aluno de acioná-lo e de buscar outros conhecimentos para realizar o que lhe é
proposto, utilizando-se para isso de avaliações contínuas, por disciplina, tais como: provas,
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exercícios escritos, exposições orais, seminários, trabalhos baseados em pesquisas individuais e
em grupos; reflexão escrita sobre aspectos estudados, discutidos e/ou observados em situação de
estágio, de elaboração de projetos envolvendo situações de aprendizagem ou problemas
identificados num contexto observado, de participação em atividades de simulação, dentre outras.
As dificuldades apresentadas pelos discentes durante o processo de ensino-aprendizagem
fornecerão indicativos para os professores fazerem revisão dos conteúdos, de forma concomitante
ou após encerramento do período letivo. Considera-se, deste modo, que a avaliação é processual
e contínua.
O aluno será avaliado pela participação efetiva nas atividades propostas, no envolvimento
com a rotina acadêmica, na contribuição com a reflexão teórico-conceitual presente nas
discussões coletivas, na averiguação das práticas, nas avaliações individuais escritas acerca dos
conceitos estudados e praticados ao longo do semestre (valor total 10,0).
Como mencionado anteriormente, se não atingir a nota mínima necessária, que é 5,0 (cinco)
ou 7,0 (sete), conforme escolha do docente responsável, será submetido a Exame Final que
ocorre após a divulgação dos resultados finais do rendimento escolar semestral, estabelecido em
calendário letivo. A média aritmética entre a nota do exame e a nota obtida no semestre deverá
ser 5,0 (cinco), e caso isso não aconteça o aluno fica em regime de dependência na disciplina.
Todos os instrumentos e critérios de avaliação de cada disciplina devem constar dos
respectivos Planos de Ensino e serem explicitados aos discentes no início de cada período letivo.
10.2. Avaliação de disciplinas
A avaliação das disciplinas feita pelos estudantes é realizada por um questionário comum a
todos os Cursos de Graduação da Unicamp, que é respondido ao final do período letivo. Este
questionário padrão é disponibilizado ao aluno no final do semestre (período de matrícula para o
semestre seguinte), em formato eletrônico.
Os resultados são disponibilizados aos docentes, que podem utilizá-los de forma
complementar às auto-avaliações da disciplina para reformular seus conteúdos e procedimentos
didático-pedagógicos. Ademais, os resultados são disponibilizados aos Coordenadores de
Graduação, no intuito de analisar criticamente o material, identificar pontos críticos e estabelecer
ações de melhoria.
Além de questões específicas sobre as disciplinas (relacionadas a seguir), este instrumento
coleta informações sobre o perfil dos alunos e sobre a percepção deles sobre as condições de
oferecimento de seu curso (infraestrutura de ensino e serviços gerais da Universidade). Um
questionário similar é também disponibilizado aos docentes, como forma de promover a autoavaliação e também a comparação entre as perspectivas dos docentes e alunos.
Seguem os principais critérios da avaliação de disciplinas:
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•
Disponibilização
do
programa
da
disciplina
(contendo
objetivo,
conteúdo
programático, cronograma, sistema de avaliação, bibliografia)
•
Cumprimento do programa da disciplina
•
Esclarecimento dos critérios e métodos de avaliação
•
Coerência entre os métodos de verificação/avaliação de aprendizagem e o conteúdo
programático e atividades desenvolvidas na disciplina
•
Disponibilização dos resultados da verificação/avaliação de aprendizagem em tempo
suficiente para o acompanhamento do desempenho
•
Discussão dos resultados da verificação/avaliação de aprendizagem
•
Planejamento de aulas
•
Estímulo a capacidade de reflexão crítica e de criatividade dos alunos na área de
conhecimento
•
Indicação de recursos extras de estudo, tais como bibliografia complementar, visitas
de campo, páginas da internet, etc.
•
Adequação da carga horária ao conteúdo programático
•
Compatibilidade entre a dedicação extraclasse exigida na disciplina (leituras, listas
de exercícios, estudos individuais, relatórios, trabalhos em equipe etc.) e o número
de créditos da disciplina
•
Compatibilidade entre a dedicação extraclasse exigida na disciplina (leituras, listas
de exercícios, estudos individuais, relatórios, trabalhos em equipe, etc.) e o número
de disciplinas do semestre
•
Frequência (e eventual reposição) de professores nas aulas
•
Cumprimento do horário de aula
•
Contribuição do estagiário PED na disciplina
•
Contribuição do monitor PAD na disciplina
•
Acompanhamento do estágio pelo professor
10.3. Avaliação Institucional de Cursos
A avaliação Institucional ocorre anualmente em todas as Unidades da UNICAMP. Ela
ocorre de forma presencial, em data prevista no Calendário Escolar disponibilizado pela Diretoria
Acadêmica da Unicamp. Para sua realização são reunidos estudantes e docentes visando refletir
sobre o conteúdo das disciplinas, sobre o desempenho docente e também sobre aspectos da
estrutura e da infraestrutura institucional, dentre outros considerados relevantes.
No caso da FCA, a própria Unidade, com base em seu Planejamento Institucional, elabora
documento previamente estruturado, contento os vários aspectos da avaliação. Este documento é
analisado com os alunos que apontam e levantam falhas e indicam soluções visando a melhoria
do curso. Seus resultados são apresentados por meio de Relatório escrito e divulgado de forma
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impressa ou por via eletrônica. Nestes eventos, procura-se sempre privilegiar as discussões em
separado de cada um dos oito Cursos de Graduação da Unidade.
A FCA considera que a Avaliação Institucional é um instrumento necessário e
indispensável para subsidiar e reorientar continuamente suas ações, a partir do autoconhecimento
do modo de sua inserção na sociedade e do significado de seu trabalho enquanto instituição de
ensino, pesquisa e extensão.
Parte da concepção de um projeto de avaliação institucional requer sua inserção na política
vigente para a educação, mas adaptado à situação específica da Instituição, com base na análise
da situação presente, do contexto sócio-político, do ambiente social que a cerca.
Nesse sentido, a avaliação institucional surge atrelada ao Planejamento Institucional e ao
Projeto Pedagógico da Unidade de maneira articulada e comprometida com o ensino, com
pesquisa e a extensão, constituindo-se de forma processual e com propósitos educativos e
evolutivos.
A avaliação Institucional também processa-se por meio da Ouvidoria da UNICAMP, com
regulamento próprio, visando propiciar a participação dos alunos, entre outros, no sentido de
promover melhorias no processo didático-pedagógico-educativo, por constituir-se em uma
situação que incentiva a postura crítico-participativa não só dos discentes e docentes, mas de
toda a comunidade interna e externa na busca de soluções para possíveis dificuldades detectadas
nos serviços educacionais e administrativos ofertados.
O processo avaliativo institucional contribui, portanto para o planejamento de ações que
provoquem melhoria e crescimento educacional, pedagógico, gerencial e intelectual de todos os
envolvidos, pois quando incentivados a pensar e analisar tudo o que está ocorrendo no curso e na
instituição, tornam-se parceiros fundamentais do processo e desenvolve-se o senso crítico e
autocrítico que os instiga a repensar a forma e a maneira de sua participação e atuação.
Expressa-se, dessa forma a auto-avaliação do curso a partir de uma visão de totalidade sobre os
acertos e desacertos do processo educativo e administrativo por parte dos alunos, docentes,
coordenador, funcionários e direção.
11. ESTÁGIOS
A profissão do administrador consiste em atividades dinâmicas que requerem agilidade de
seus integrantes, exigências crescentes e imperativos de adaptabilidade, atualização e
criatividade. Se a tarefa não é simples para profissionais formados e preparados para o exercício
profissional, é ainda mais difícil para estudantes que iniciam o contato com este universo no
momento em que ingressam no ensino superior.
Por compreender as dificuldades que o estudante enfrenta neste momento e com o intuito
de proporcionar complementação do processo de ensino-aprendizagem, em termos de
treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico e de relacionamento humano, a FCA apoia a
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realização de estágios (curriculares e extracurriculares), no contexto dos pressupostos do
presente Projeto Pedagógico e fundamentados nos preceitos da Lei 11788, de 25 de Setembro de
2008.
De acordo com a Lei, estágio “é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo do Estudante” e “visa ao
aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular,
objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho”. Assim sendo, o
projeto pedagógico da área de Gestão da FCA não apenas prevê a realização do estágio como
também determina que as atividades desenvolvidas pelos estagiários devam ter correlação com a
etapa de estudos de seu curso.
O fato de estar localizada numa região rica em atividade de negócios (e do agronegócio) e
em oportunidades profissionais facilita a interação e parcerias da FCA com o sistema produtivo e
com organizações governamentais, bem como proporciona um excelente ambiente de
aprendizagem prática para os alunos. É neste contexto que se reforça o papel dos estágios nos
Cursos de Gestão da FCA.
Na FCA, o estágio é tido como ato educativo escolar, com finalidade de formação,
supervisionada conjuntamente pela FCA/Unicamp e pela parte concedente de estágio, podendo
ser curricular - de realização obrigatória, ou não. Tem por finalidade estimular a reflexão sobre as
atividades profissionais combinando a realidade do mundo do trabalho, desenvolvida nas
organizações, com a reflexão em sala de aula, mediante a orientação de cada alunos por parte de
um professor supervisor do estágio.
São considerados estágios curriculares ou obrigatórios aqueles previstos no Currículo
Pleno dos Cursos de Gestão, cuja carga horária é requisito para aprovação, integralização
curricular e obtenção de diploma. Podem ou não ser remunerados.
São considerados estágios extracurriculares ou não-obrigatórios aqueles desenvolvidos
como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. São, em geral,
remunerados.
A realização de estágio curricular obrigatório do Curso apenas será autorizada aos alunos
que contarem, no momento da solicitação, com o Coeficiente de Progressão maior ou igual a 0,58
(o que corresponde a 58% do curso realizado). Já a realização de estágio extracurricular do Curso
apenas será autorizado aos alunos que contarem, no momento da solicitação, com o Coeficiente
de Progressão maior ou igual a 0,3 (o que corresponde a 30% do curso realizado e coincide com
a finalização do 1o e 2o semestres com índice de aprovação total).
Os estágios curriculares ou extracurriculares poderão ser desenvolvidos em qualquer área
do universo da administração, em organizações públicas ou privadas, sob autorização prévia da
Coordenação dos Cursos.
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A intermediação entre a FCA e a parte concedente do estágio é realizada pelo Serviço de
Apoio ao Estudante (SAE), que possui esta responsabilidade em toda a Unicamp. O SAE gerencia
o estabelecimento de convênios (quando necessário) e a geração dos Termos de Compromisso
de Estágio e demais documentos que habilitam o estudante ao estágio, regulando os direitos e os
deveres do estagiário, da concedente e da Unicamp.
11.1. Estágio curricular
As atividades do estágio curricular obrigatório ocorrem no início do período letivo
determinado pela Diretoria Acadêmica da Universidade, sendo preferencialmente ininterruptas até
o final do segundo semestre letivo.
O estágio curricular obrigatório conta com uma carga horária total de 600 horas, a ser
cumprida ao longo dos 7o e 8o semestre do Curso (correspondente a 20 créditos por semestre ao
longo de 15 semanas). Para a realização dos estágios curriculares obrigatórios os alunos devem
estar necessariamente matriculados nas disciplinas GL701 – Estágio I e GL801 – Estágio II
(oferecidas, no currículo pleno, respectivamente nos 7o e 8o semestres). Cada aluno terá um
docente responsável por sua supervisão na realização do estágio. Este docente será também o
orientador de seu Trabalho de Conclusão de Curso.
O acompanhamento do estágio deverá ser realizado por meio de um relatório com modelo
pré-definido, que explicita as atividades realizadas pelos estagiários e traz uma reflexão sobre a
relação entre as atividades do mundo profissional e a reflexão em sala de aula.
Seguem algumas situações especiais para a realização do estágio curricular, a serem
aprovadas pela Coordenação do Curso:
•
Quando o aluno, no momento em que estiver matriculado nas disciplinas GL701 –
Estágio I e GL801 – Estágio II já possuir vínculo empregatício, com atribuições
relacionadas ao universo da administração na organização a qual está vinculado, será
permitido a ele a realização das atividades correspondentes ao estágio curricular nesta
organização.
•
Quando o aluno, no momento em que estiver matriculado nas disciplinas GL701 –
Estágio I e GL801 – Estágio II estiver realizando atividades administrativas em uma
organização de sua propriedade, será permitido a ele a realização das atividades
correspondentes ao estágio curricular nesta organização.
•
Quando o aluno, no momento de realização de estágio curricular (ou seja, quando
matriculado nas disciplinas GL701 – Estágio I e GL801 – Estágio II) estiver realizando
pesquisa – iniciação científica – junto a algum docente da FCA ou de outra Unidade da
Unicamp (com ou sem bolsa), será permitido a ele a realização das atividades
correspondentes ao estágio curricular por meio de suas atividades de pesquisa.
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•
Quando o aluno no momento de realização de estágio curricular (ou seja, quando
matriculado nas disciplinas GL701 – Estágio I e GL801 – Estágio II) estiver realizando
projeto de extensão junto a algum docente da FCA ou de outra Unidade da Unicamp,
com atribuições relacionadas ao universo da administração, será permitido a ele a
realização das atividades correspondentes ao estágio curricular por meio de suas
atividades no projeto.
11.2. Estágio extracurricular
A atividade associada ao estágio extracurricular é considerada uma experiência
complementar à formação dos administradores por possibilitar o contato in loco com a realidade
das organizações e das empresas. Os objetivos fundamentais dos estágios extracurriculares são:
•
incentivar a experiência profissional dos alunos dos Cursos de Gestão;
•
refletir sobre a correlação dos conteúdos vistos nas atividades acadêmicas dos Cursos
e a prática profissional;
•
desenvolver a interdisciplinaridade por meio da participação em atividades que
abordem assuntos das diversas áreas e subáreas do conhecimento;
•
criar mecanismos de oferta de experiência profissional aos estudantes para o futuro
desenvolvimento das suas atividades;
•
estimular nos estudantes o desenvolvimento do espírito crítico sobre as práticas da
profissão.
Para o estágio extracurricular, exige-se que o aluno elabore e apresente relatórios
semestrais das suas atividades na organização contratante. A descrição e análise das atividades
realizadas são consideradas na FCA de fundamental importância, pois servem de base para o
acompanhamento do estagiário, bem como de material para analisar as práticas profissionais do
mundo profissional. Este acompanhamento é feito pelo professor supervisor designado no
momento de aprovação do estágio.
12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de curso é um componente curricular obrigatório dos Cursos de
Gestão da FCA. Conta com uma carga horária total de 60 horas, a ser cumprida ao longo dos 7o e
8o semestres do Curso (correspondente a 2 créditos por semestre ao longo de 15 semanas). Para
a realização do Trabalho de Conclusão de Curso os alunos devem estar necessariamente
matriculados nas disciplinas GL700 – Trabalho de Conclusão I e GL800 – Trabalho de Conclusão
II (oferecidas, no currículo pleno, respectivamente nos 7o e 8o semestres). Cada aluno terá um
docente responsável por sua orientação na realização do Trabalho de Conclusão. Este docente
será o mesmo responsável pela supervisão do estágio curricular do aluno.
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O Trabalho de Conclusão dos Cursos de Gestão poderá ter três formatos, sendo o primeiro
deles associado ao estágio curricular, o segundo na forma de monografia e o terceiro na forma de
relatório de pesquisa.
1) O primeiro formato, no qual o Trabalho de Conclusão deve estar associado ao estágio
curricular, deverá ser direcionado a uma pesquisa organizacional no campo onde o
aluno realiza suas atividades de estágio. Este é o formato preferencial a ser adotado
por parte dos alunos, uma vez que se entende que uma maior sinergia pode ser obtida
pela realização de um trabalho diretamente atrelado à prática profissional em
desenvolvimento pelo aluno. Neste caso, o trabalho deverá conter duas partes: I)
identificação de pontos críticos e elaboração de diagnósticos surgidos a partir da
prática organizacional durante o estágio curricular; (II) plano de ação detalhado para a
superação do ponto crítico, com base na literatura pertinente na área.
2) O segundo formato, de relatório de pesquisa, será o formato adotado pelos alunos que
no momento de realização de estágio curricular e do Trabalho de Conclusão estiverem
realizando pesquisa junto a algum docente da FCA ou de outra Unidade da Unicamp.
Neste caso, o Trabalho deverá ser o próprio relatório contendo os resultados da
pesquisa.
3) O terceiro formato, de monografia, é uma opção para o aluno que não tem interesse
em realizar o seu trabalho de conclusão de forma vinculado ao estágio curricular e que
não estão realizando atividade de pesquisa.
Para organizar as atividades de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, os alunos
matriculados serão convocados para uma reunião geral e explicativa no início do semestre. Após
a reunião, os alunos deverão entregar uma proposta inicial para o trabalho, optando por um dos
três formatos e indicando um tema inicial para o desenvolvimento da pesquisa, assim como uma
breve descrição da linha que pretendem adotar (máximo de 150 palavras). Com base nas
propostas, a Coordenação dos Cursos de Gestão, em conjunto com os docentes, deverá realizar
a alocação dos docentes orientadores. A partir daí o trabalho deverá ser desenvolvido pelo aluno
com a orientação do docente a ele designado. Durante o início do desenvolvimento do trabalho é
possível um redirecionamento inicial do tema proposta. Para facilitar o desenvolvimento do
Trabalho, os alunos receberão um roteiro para a elaboração dos relatórios nos 3 formatos
especificados, assim como um calendário de entregas.
Para o formato 1), o docente orientador deve ser necessariamente um docente dos Cursos
de Gestão da FCA. Para os formatos 2) e 3) é possível a alocação de um docente orientador de
outra Unidade da Unicamp, desde que com a sua aprovação. Estes casos poderão ocorrer
quando o tema a ser trabalhado pelo aluno na monografia é de especialidade de um docente de
outra Unidade ou quando o aluno faz pesquisa junto a um docente de outra Unidade. Nestes
casos, será alocado um docente co-orientador dos Cursos de Gestão da FCA para acompanhar o
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desenvolvimento do trabalho. Também é possível para os formatos 2) e 3) o caso inverso, ou seja,
que haja um docente orientador da FCA e um docente co-orientador de outra Unidade da
Unicamp.
Os temas para o TCC, em qualquer um dos três formatos, deverão ser de alguma forma
relacionado com o universo da gestão (em especial com a gestão do agronegócio), seja do ponto
de vista mais teórico ou conceitual, seja sob uma perspectiva mais empírica.
O acompanhamento do desenvolvimento dos Trabalhos de Conclusão será realizado pelo
docente orientador (e co-orientador quando pertinente) junto ao aluno a partir de dinâmica por eles
estabelecida. Haverá sempre na grade de horários um espaço designado para a promoção destes
encontros, ficando a critério do docente orientador e de seus alunos o uso deste horário ou de
horário alternativo. A ideia é que o docente orientador apoie o aluno no desenvolvimento das
atividades e nas entregas parciais e final, evitando o acúmulo de tarefas e o consequente prejuízo
da qualidade do trabalho.
Independente do formato escolhido, deverá haver 2 entregas do trabalho por semestre (uma
no meio do semestre e uma ao final do semestre). A versão final do Trabalho de Conclusão será
aquela entregue ao final do segundo semestre de desenvolvimento destas atividades.
A avaliação intermediária do Trabalho de Conclusão de Curso será realizada pelo docente
orientador (e co-orientador quando pertinente), ao final do 1o semestre de desenvolvimento do
trabalho. A avaliação final do Trabalho de Conclusão de Curso será realizada pelo docente
orientador, em conjunto com demais docentes da Unidade ao final do 2o semestre de
desenvolvimento do trabalho. Prevê-se, para tal, que os trabalhos sejam apresentados oralmente
para bancas internas (compostas pelo docente orientador e co-orientador quando pertinente e por
mais um docente na área). O momento da avaliação final consiste em um momento relevante para
a experiência do aluno no sentido da defesa do seu trabalho e pela oportunidade de difusão dos
resultados alcançados na comunidade acadêmica. Uma vez aprovado, o TCC será disponibilizado
em versão digital através de um espaço virtual especialmente desenhado pela universidade.
13. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Nos Cursos de Gestão busca-se a criação de mecanismos que permitam a interação
desejada entre teoria e prática para a mais acurada aprendizagem. Propõe-se, diferente da
tradição do ensino de graduação, que o aluno entre em contato com a prática desde o início,
situando-se no contexto do conteúdo apresentado pelas disciplinas. Na fase inicial, o estudante
conhecerá os problemas em sua real e visível dimensão, verá de modo simplificado quais são as
possíveis soluções dadas para tais problemas, mantendo o contato com os fenômenos e objetos
motivadores de estudos mais aprofundados.
Já em uma fase mais avançada, é necessário que o contato com o problema tenha como
referência uma fundamentação teórica mais sólida. Diferente do ciclo convencional de ensino, em
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que se aprende primeiro a solução do problema para depois aprender a lidar com o ele, o
estudante na FCA já inicia seu trabalho a partir de uma reflexão crítica sobre os problemas em
discussão, além de estar motivado para adquirir a base teórica que lhe faltava para compreendêlos melhor.
Em relação à organização curricular, estas etapas podem acontecer dentro de uma
disciplina, sendo abordado o conteúdo descrito na ementa por intermédio de fundamentação
teórica e metodológica, exemplos e realização das práticas. Cada disciplina tem suas
características (algumas mais teóricas, outras com um viés mais empírico, por exemplo); porém,
tais unidades de análise podem ainda ser dimensionadas (em termos de tempo ou de atividades)
de acordo com a disciplina ou com o conjunto de disciplinas paralelas da grade de Gestão. Não se
descartam, entretanto, outras formas de organização alternativas, cada vez que estas forem
oportunizadas.
Quando o estudante não conhece o problema, também não compreende a validade e a
finalidade de muitos conteúdos que se apresentam sob forma de teorias complexas. Para evitar
que somente nos últimos anos do curso o estudante seja apresentado aos problemas que fazem
parte da sua profissão e do seu objeto de pesquisa, este Projeto Pedagógico propõe uma
abordagem própria da relação teoria e prática, especialmente relevante em uma faculdade cujo
cerne é a ciência aplicada.
Como se poderá ver em sua organização curricular, os Cursos de Gestão da FCA buscam
uma sólida formação em administração geral, finanças, recursos humanos, planejamento, dentre
outras áreas, integrada por ferramentas, modelos e teorias das áreas de disciplinas instrumentais,
quantitativas, de ciências humanas e outras em permanente relação com a prática. Em seguida, o
aprofundamento em agronegócio segue por meio de disciplinas e atividades didáticas específicas.
Propõe-se, portanto, um modelo pedagógico no qual teoria e prática coexistem mais
constantemente ao longo do curso. A primeira grande novidade desse formato é a inclusão, já nos
dois primeiros anos, de diversas disciplinas diretamente vinculadas à gestão. Essas disciplinas
facilitam, ao longo do seu plano de estudo e da sua prática, o contato com conteúdos, teorias e
ferramentas deste campo de conhecimento.
A seguir apresenta-se a organização curricular do Curso de Gestão do Agronegócio. O
Anexo II apresenta a relação de ementas, objetivos e bibliografia das disciplinas.
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Quadro 1: Currículo do Curso de Gestão do Agronegócio
CÓDIGO
DISCIPLINA
CRED
CURSOS
1º SEMESTRE
GL100
GL101
GL604
NC101
NC102
NC400
Matemática I
Introdução à Economia
Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento
Sociedade e Cultura no Mundo Contemporâneo
Língua, Linguagem e Discurso
Noções de Administração e Gestão
4
4
2
4
2
4
Gestão
Gestão
Gestão
Gestão
Gestão
Gestão
GL201
GL202
GL203
NC202
NC300
Matemática II
Microeconomia
Contabilidade I
Sociedade e Ambiente
Práticas Sociais nas Organizações
4
4
4
4
4
Gestão
Gestão
Gestão
Gestão
Gestão
GL300
GL301
GL302
GL600
NC100
Contabilidade II
Estatística I
Evolução do Pensamento em Gestão
Estudos de Mercado e Marketing
Ética e Cidadania
4
4
4
4
4
Gestão
Gestão
Gestão
Gestão
Gestão
GL403
GL200
GL400
GL603
LE803
LE702
Instituições de Direito
Matemática Financeira
Estatística II
Mercado, Concorrência e Competitividade
Gestão de Qualidade
Gestão de Recursos Humanos
2
4
4
4
2
4
Gestão
Gestão
Gestão
Gestão
Gestão
Gestão
GL501
GL502
GL504
GL505
GL506
NC200
Mercado Financeiro e de Capitais
Economia Brasileira
Direito Empresarial
Direito Tributário
Gestão em Sistemas de Produção
Epistemologia e Filosofia da Ciência
4
4
2
2
4
4
Gestão
Gestão
Gestão
Gestão
Gestão
Gestão
ER200
GL601
GL602
GL605
GL606
GL607
NC500
Gestão Ambiental
Estratégia e Planejamento
Gestão Financeira
Gestão de Sistemas de Logística
Direito Trabalhista
Pesquisa Operacional
Lógica
2
4
4
4
2
2
2
Gestão
Gestão
Gestão
Gestão
Gestão
Gestão
Gestão
AG701
AG702
AG703
AG706
GL700
GL701
ELET.
Elaboração de Projetos de Agronegócio I
Sistemas e Gestão de Cadeias Agroindustriais
Segurança Alimentar e Ambiental
Política Agrícola
Trabalho de Conclusão I
Estágio I
ELETIVAS – 7º Semestre
2
4
4
4
2
20
4
Gestão do Agronegócio
Gestão do Agronegócio
Gestão do Agronegócio
Gestão do Agronegócio
Gestão
Gestão
Gestão
AG800
AG801
AG805
GL800
GL801
ELET.
ELET.
8º SEMESTRE
Organização de Mercados do Agronegócio
Elaboração de Projetos de Agronegócio II
Prospecção Tecnológica em Sistemas Agroindustriais
Trabalho de Conclusão II
Estágio II
ELETIVAS – 8º Semestre
ELETIVAS – 8º Semestre
4
2
4
2
20
4
4
Gestão do Agronegócio
Gestão do Agronegócio
Gestão do Agronegócio
Gestão
Gestão
Gestão
Gestão
2º SEMESTRE
3º SEMESTRE
4º SEMESTRE
5º SEMESTRE
6º SEMESTRE
7º SEMESTRE
14. INTERNACIONALIZAÇÃO
Cabe destacar no âmbito do presente Projeto Pedagógico, o estímulo à internacionalização
de alunos e docentes dos Cursos de Gestão da FCA. Hoje a Unicamp possui inúmeros estímulos
para a internacionalização, organizada nas duas direções: saída de alunos e docentes para um
período no exterior, assim como atração de alunos e docentes do exterior para um período na
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Universidade. Estas relações têm sido estimuladas e intermediadas pela Coordenadoria de
Relações Institucionais e Internacionais da Universidade (CORI), complementadas por iniciativas
de alunos e docentes. Trata-se de uma estratégia reforçada pela própria internacionalização dos
mercados e economia e também pelo processo de Bolonha no final da década de 1990, que
prevê, entre outros aspectos, unificação dos currículos, créditos multivalidados e a livre mobilidade
dos estudantes entre países. Recentemente no Brasil, a criação do Programa Ciências Sem
Fronteiras, pelo Governo Federal é um dos sinais de fortalecimento desse movimento.
A FCA tem, neste contexto, estimulado a internacionalização, como elemento complementar
ao processo ensino aprendizado que vem sendo desenvolvido na Unidade. Entende-se que a
experiência internacional de alunos e docentes enriquece o processo vivenciado no âmbito da
Universidade, pelo contato com outros conteúdos, abordagens e ferramentas. Por outro lado, a
atração de alunos e docentes do exterior para o campus também enriquece o processo,
estimulando um maior número de pessoas a entrarem em contato com experiências diversas.
Ao longo dos seus 2 primeiros anos de funcionamento, a FCA logrou a viabilização da
participação de 11 alunos de graduação em programas de mobilidade, estágio e intercâmbios
internacionais. Já para o 1o semestre de 2012, este número elevou-se expressivamente,
alcançando o patamar de cerca de 30 alunos.
Deste total, destacam-se 20 alunos dos Cursos de Gestão da FCA (3 de Gestão do
Agronegócio, 9 de Gestão de Comércio Internacional, 2 de Gestão de Empresas e 6 de Gestão de
Políticas Públicas), cujo destino tem sido países como Alemanha, Canadá, Estados Unidos,
Espanha, Portugal, Inglaterra, Argentina, Uruguai, México.
A ideia é consolidar este movimento de saída de alunos, mas também estimular a saída de
docentes (preferencialmente para pós doutoramento no exterior) e a vinda de alunos e docentes
do exterior. Para tal, a FCA tem estudado a possibilidade de oferecimento de disciplinas de
graduação em língua estrangeira (inglês e espanhol) e também a estruturação de um Escritório de
Mobilidade Internacional próprio, que possa atuar em complementação à CORI.
A FCA, juntamente com a CORI e seu Escritório de Mobilidade Internacional envidará
esforços para a realização de Semanas Internacionais, em parceria com universidades
estrangeiras, envolvendo a realização de aulas, palestras, visitas a empresas e parte cultural,
realizadas durante uma semana, com certificado emitido pela instituição estrangeira. Nestas
semanas, alunos e professores poderão ter contato com outras realidades de gestão do
agronegócio, estabelecer outras parcerias e redes de relacionamentos. A realização destas
semanas internacionais será caracterizada como um laboratório internacional para os alunos da
FCA, configurando uma rica experiência em nível de graduação.
A FCA também objetiva a obtenção de dupla titulação (Brasil e exterior) para os Cursos de
Gestão, bem como a obtenção de acreditações internacionais, como a AACSB (The Association to
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Advance Collegiate Schools of Business) e EQUIS-EFMD (The Management Development
Network).
15. INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Um elemento adicional de destaque refere-se à integração do ensino de graduação na
Unicamp com atividades de pesquisa e extensão, formalizadas na Instituição por meio de
convênios e contratos e parcerias. Esta integração pode ocorrer de maneiras diversas, mas tem
como componentes principais a inserção dos estudantes em projetos de pesquisa e extensão
coordenados por docentes da Universidade, as atividades de iniciação científica e a participação
em eventos diversos. Ainda que de forma não obrigatória, tais possibilidades enriquecem
significativamente a vivência dos estudantes na instituição, contribuindo positivamente para o
ensino de graduação.
Em relação ao primeiro ponto – inserção dos estudantes em projetos de pesquisa e
extensão coordenados por docentes da Universidade – trata-se de uma prática bastante comum
na Universidade. Os alunos participam, nestes casos, como pesquisadores ou estagiários, em
atividades de distintas naturezas (projetos de pesquisa, apoio na organização de cursos de
especialização e eventos diversos, atividades comunitárias, consultorias etc.).
Sobre as atividades de iniciação científica, a Unicamp possui um Programa de Bolsas
composto por três tipos de auxílios aos quais os alunos de graduação podem se candidatar:
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq; Programa de Bolsas de
Iniciação Científica do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) da UNICAMP e Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - PIBITI/CNPq.
Estes são mecanismos institucionais que possibilitam aos estudantes a participação em atividades
de pesquisa durante a graduação. Além do Programa da Unicamp, é facultado ao docente a
iniciativa de solicitar, junto com seu orientado de graduação, bolsa de iniciação científica em outra
agência de fomento, especialmente junto à Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de São
Paulo. Conforme indicado no inicio deste documento, a FCA contou no ano de 2011 com 60
bolsas de iniciação científica financiadas pelo Programa PIBIC do CNPq.
De forma complementar, a FCA incentiva seus alunos a participarem do Congresso Anual
de Iniciação Científica da Unicamp. O objetivo deste evento é abrir espaço para os estudantes
divulgarem sua produção científica e permitir troca de experiências entre os projetos
desenvolvidos na Instituição. As apresentações são destinadas a alunos de iniciação científica e
regularmente matriculados na graduação.
Por fim, cabe indicar que a Unicamp incentiva a participação dos alunos em eventos (por
meio de divulgação tanto on-line como por meio de cartazes e distribuição de folders) de distintas
naturezas – cursos, palestras, encontros e seminários, realizados na FCA ou em outras Unidades
da Unicamp ou mesmo em outras instituições.
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A cada semestre a FCA, através dos seus docentes e grupos de pesquisa organiza uma
programação cultural e científica que procura contemplar também assuntos pertinentes às
disciplinas que são ministradas, de maneira a aumentar o interesse do aluno e sua participação
nos debates de problemas atuais e contemporâneos. Muitos dos assuntos abordados são
conteúdos transversais às disciplinas que oportunizam o tratamento integrado por matérias e
professores diferentes.
Na área de Gestão, incluindo agronegócio, foram realizados já dois seminários internos (I e
II Seminário do Laboratório de Economia e Gestão), em 2010 e 2011. A ideia, como dito
anteriormente, é tratar de assuntos pertinentes ao universo da gestão de interesse para os alunos
(com palestrantes externos), assim como divulgar a pesquisa realizada internamente.
16. OUTROS ASPECTOS RELEVANTES
16.1. Atenção ao Discente
Os alunos são acompanhados intensivamente desde o seu ingresso na FCA, considerando
sempre as interfaces entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. A Coordenação de
Graduação (responsável pelos 8 Cursos de Graduação da Unidade), a Coordenação dos Cursos
de Gestão e o conjunto dos docentes que participam dos cursos de Gestão oferecem
sistematicamente horários de atendimento aos alunos, além de comunicação via e-mails e via uso
da ferramenta de Ensino Aberto. Este atendimento visa discutir aspectos gerais da vida
acadêmica do aluno, especialmente relacionados com sua inserção nos cursos e seu
aproveitamento.
A Área Acadêmica, por sua vez, efetua o atendimento aos alunos sobre aspectos
regulamentares e processuais, apoiando-os na obtenção de informações, documentos e
comprovantes das suas atividades regulares da vida acadêmica. Tais informações podem também
ser acessadas pelos alunos pelo site da Diretoria Acadêmica da Universidade. Além disso, é por
esta interface que os alunos acessam suas notas, frequências, histórico escolar, efetuam
matrícula e consultam os plano de estudos a cada semestre. O intuito da FCA e da Unicamp é,
cada vez mais, atender melhor seus alunos para que seu tempo seja mais bem aproveitado na
busca do conhecimento.
Cabe enfatizar que além do apoio pedagógico, orientado ao acolhimento dos estudantes
que vêm em busca de orientação para a solução de seus problemas e dificuldades pessoais, tanto
em relação à integração na vida acadêmica, quanto a aspectos individuais de inserção no local e
na própria universidade, a Unicamp oferece ao aluno uma ampla assistência, por meio do Serviço
de Apoio ao Estudante (SAE), que incorpora auxílios referentes à moradia, alimentação,
transporte, saúde, esporte, cultura e lazer, além de suportes como orientação nas áreas
educacionais, jurídica e de mercado de trabalho.
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16.2. Acessibilidade
A preocupação da FCA com a questão da acessibilidade revela-se, antes de tudo, na
adequação de sua infraestrutura física. Sobre este ponto destacam-se: pisos táteis, rampas,
elevadores, banheiros e salas de aula adaptadas.
Ademais, a Unicamp conta com um Laboratório de Acessibilidade, disponível para seus
alunos, cujo objetivo é proporcionar aos usuários com deficiência, na Unicamp, um ambiente
adequado às suas necessidades educacionais especiais, garantindo-lhes o direito de realizar
estudos e pesquisas com maior autonomia e independência. O Laboratório, que funciona em um
espaço da Biblioteca Central da Unicamp conta com uma sala de Acesso à Informação, para os
serviços bibliotecários e com um Laboratório de Apoio Didático, para elaboração e adaptação de
materiais especiais, avaliações e exames para o alfabeto braile. Para isso o Laboratório dispõe de
Tecnologias de Informação e Comunicação que viabilizam a inclusão de pessoas com deficiência
na vida acadêmica, facilitando o acesso à informação. Ainda que localizado no campus de
Campinas, o Laboratório está aberto para o apoio dos alunos de toda a Unicamp.
No Laboratório são desenvolvidas atividades cujo enfoque é estimular a autonomia e a
independência acadêmica dos usuários, a produção de material adaptado, além do
desenvolvimento e utilização de softwares destinados a usuários com deficiências física e
sensorial. Trata-se de um projeto de natureza interdisciplinar, cuja amplitude e complexidade
exigem a integração de áreas de conhecimento da educação, da computação e atendimento
educacional especializado, para a planificação e execução de ações, cujo objetivo mais amplo é
garantir aos alunos com deficiência o direito de realizar seus estudos de nível superior em
ambientes inclusivos de ensino e aprendizagem. O público alvo do Laboratório são os alunos
regulares e prospectivos, os professores do ensino superior da Unicamp e de outras IES.
Há também, no âmbito da Universidade, o oferecimento sistemático de curso da Língua
Brasileira de Sinais (libras) para alguns cursos. Recentemente, esta iniciativa foi ampliada aos
funcionários da Unicamp, visando uma melhor prestação de serviços à comunidade.
Além da questão da infraestrutura e do acesso a informação, a FCA tem grande
preocupação com o deficiente em sala de aula. Para tal, sempre contando com o Serviço de Apoio
ao Estudante, os docentes são instruídos a adotarem algumas práticas, tais como:
•
Encaminhar com antecedência a bibliografia que será utilizada no curso ou
disciplina ao Laboratório de Acessibilidade, para que o Laboratório providencie sua
preparação e adaptação, sendo ideal pelo menos uma semana antes da data de
entrega do material ao aluno.
•
O Professor ou os alunos devem oferecer cópia do material de projeções visuais
usados em sala (braile, ou ampliado ou de forma digital) podendo solicitar do
Laboratório a preparação do material;
•
Ler em voz alta as anotações da lousa;
50
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Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
•
Permitir que as aulas sejam gravadas;
•
O professor pode permitir durante as aulas o uso de equipamentos de apoio para
anotações (máquina Perquins, computadores);
•
O professor pode disponibilizar um horário extra para atendimento individual para
tirar dúvidas;
•
O professor pode permitir um tempo extra para realização das provas, se o aluno
assim precisar.
16.3. Diversidade e inclusão social
A Unicamp tem dado grande importância à questão da diversidade e inclusão social de seus
alunos. Estas iniciativas estão essencialmente centradas na forma de acesso dos alunos à
Unicamp, seja pelo Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social - PAAIS, seja pelo recém
criado Programa de Formação Interdisciplinar Superior (ProFIS).
O PAAIS é o primeiro programa de ação afirmativa sem cotas implantado em uma
universidade brasileira. Instituído em 2004, após aprovação no Conselho Universitário da
Unicamp, o PAAIS visa estimular o ingresso de estudantes da rede pública na Unicamp ao mesmo
tempo que estimula a diversidade étnica e cultural. O aspecto mais importante do PAAIS é a
adição de pontos à nota final dos candidatos no vestibular. Podem participar do PAAIS todos os
estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas da rede pública
brasileira de ensino. São consideradas escolas públicas apenas aquelas mantidas pela
administração municipal, estadual ou federal. A participação no programa é opcional e deve ser
indicada no formulário de inscrição no vestibular.
Os estudantes que optarem pelo PAAIS na inscrição para o vestibular receberão
automaticamente 30 pontos a mais na nota final, ou seja, após a segunda fase. Candidatos
autodeclarados pretos, pardos e indígenas que tenham cursado o ensino médio em escolas
públicas terão, além dos 30 pontos adicionais, mais 10 pontos acrescidos à nota final.
Os cursos da FCA possuem uma participação bem heterogênea de candidatos beneficiados
pelo PAAIS. Enquanto nos cursos de Ciências do Esporte, Gestão do Agronegócio e Gestão de
Políticas Públicas a participação de candidatos beneficiados é de 30% ou mais (mais do que a
mediana da Unicamp), nos demais cursos a participação é inferior à 25%.
Já o Programa de Formação Interdisciplinar Superior da Unicamp (ProFIS) tem por objetivo
oferecer um curso de nível superior de educação geral, de caráter multidisciplinar. Busca-se criar
um curso piloto de formação geral com escopo de preparar profissionais de nível superior com
conhecimentos que vão além daqueles normalmente oferecidos em formações mais específicas e
profissionalizantes, como os cursos de graduação profissional. No final do curso, o aluno obtém
um certificado, podendo também continuar seus estudos no ensino superior ingressando num
curso de graduação regular da universidade.
51
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Por se tratar de uma educação geral, o ProFIS representa uma inovação na política pública
de educação superior. O ProFIS é um programa que objetiva formar jovens com cultura ampla,
visão crítica, espírito científico, pensamento flexível e estejam preparados para o exercício da
cidadania e para o mundo do trabalho. Assim, as disciplinas básicas gerais visam expandir a o
conhecimento nas grandes áreas do conhecimento humano, a saber: as ciências humanas, as
artes, ciências da natureza, as ciências naturais, as ciências exatas e tecnológicas.
O ProFIS é um curso sequencial, de quatro semestres, oferecido em período integral. São
oferecidas disciplinas obrigatórias e eletivas por várias unidades da universidade (a FCA contribui
atualmente com o oferecimento de uma disciplina no ProFIS, na área de economia). O ingresso
não se dá por meio do vestibular, mas através da seleção dos melhores alunos de cada escola
pública do município de Campinas, de acordo com o desempenho no ENEM. Dessa forma, buscase atrair para a Unicamp jovens que, de forma geral, se auto excluem de seu processo seletivo,
explicitando um caráter de inclusão social e aumento da equidade no ensino superior.
Após os dois anos no ProFIS, os alunos podem continuar seus estudos dentro da
universidade através do ingresso em um dos cursos de graduação profissional. Para tanto, o
aluno deve escolher as vagas oferecidas a partir do desempenho acadêmico mensurado pelo
Coeficiente de Rendimento nas disciplinas Obrigatórias (CRO). São oferecidas 120 vagas
distribuídas em 61 dos 67 cursos regulares da Unicamp (a FCA oferece 1 vaga em cada um de
seus cursos para alunos do ProFIS).
16.4. Acompanhamento de Egressos
Está prevista no planejamento da FCA o seguimento dos seus egressos em termos de
emprego e trajetória acadêmica. Tal ação tem como finalidade manter a comunicação com os exalunos, atualizando o seu currículo e os dados das empresas e organizações nas quais se
encontrem inseridos.
Para viabilizar esta estratégia a partir de 2013 (quando os primeiros alunos formados devem
ingressar no mercado de trabalho), vai-se estimular a adesão dos alunos no sistema Alumni da
Unicamp. Trata-se de uma rede social de ex-alunos de toda a Universidade, que possibilita o
acesso dos alunos, com vistas a analisar o impacto de sua formação, assim como estabelecer um
canal para sua participação em atividades no campus (palestras, bancas, alavancagem de campo
de estágio etc.).
52
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
REFERÊNCIAS
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Bazán Tecnologia e Lingüística. São Paulo: Editora Atlas.
CASTILHO, F. (2009). O conceito de universidade no projeto da Unicamp. Alexandre Guimarães
Tadeu de Soares (Organizador). Campinas: EdUNICAMP.
CAPANEMA ,G. (1980). Discursos e Outros Escritos. Rio de Janeiro: Editora Pallas.
CAPRA, F. (1996). A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São
Paulo: Editora Cultrix
CAPRA, F. (1982). O ponto de mutação: a Ciência, a Sociedade e a Cultura emergente. São
Paulo: Editora Cultrix
CHIAVENATO, I. (2006). Administração: Teoria, Processo e Prática. 4ª ed. São Paulo: Editora
Elsevier – Campus.
CONSU, Pauta da 1ª. sessão extraordinária, Vol. I e II, 15/08/2006. Disponível em
<http://www.sg.unicamp.br/pautas/pauta1extraconsu2006vol1.pdf>
e
<Volume
2: http://www.sg.unicamp.br/pautas/pauta1extraconsu2006vol2.pdf>.
CONSU, Ata da 1ª. sessão extraordinária, Vol. I e II, 15/08/2006. Disponível em
<http://www.sg.unicamp.br/pautas/ata1extra2006consu.pdf>.
DRUCKER, P. (1995). Administração em tempos de grandes mudanças. São Paulo: Pioneira,
1995.
____________. (1997). Sociedade pós-capitalista. 6 ed. São Paulo: Pioneira.
ETZIONI, A. Organizações modernas. 8 ed. São Paulo: Pioneira, 1989.
HERNANDEZ, F. (1998). Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto
Alegre: ArtMed.
HOCHMAN, G. (2005). Reformas, instituições e políticas de saúde no Brasil (1930-1945). Educar,
Curitiba, n. 25, p. 127-141.
KATZ, R. L. (1974). Skills of an effective administrator. Harvard Business Review, n. 52,
Sept./Oct., p. 90-102.
MARIOTTI, H. (2000). As paixões do ego: Complexidade, política e solidariedade. São Paulo:
Palas Athena.
MEIRELLES, M. (2003). Teorias da administração: clássicas e modernas. São Paulo: Futura.
MINTZBERG, H. (2010). Managing: desvendando o dia a dia da gestão. Trad. Francisco Araújo da
Costa. Porto Alegre: Bookman.
MORIN, E. (1998). Ciência com consciência. 4ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
NICOLESCU, B. (1999). O manifesto da transdisciplinaridade. São Paulo: Triom.
PERRENOUD, P. (1999). Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas
Sul.
_____________. ( 2000). Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed.
VIVEIROS DE CASTRO, E. (2007). Diversidade Sócio-ambiental. Almanaque Brasil SócioAmbiental. São Paulo: Instituto Socioambiental.
VAZ, Z. (1963). Resoluções 7/63. Arquivo Central do Sistema de Arquivos da Universidade
Estadual de Campinas. Mimeo.
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Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
ANEXO I: RELAÇÃO DE DOCENTES
Relacionam-se a seguir todos os docentes da FCA (contratados e em processo de
contratação) diretamente envolvidos com os Cursos de Gestão.
54
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Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Graduação
Mestrado
Doutorado
2009
Processo
Seletivo
Gestão
Graduação em
Engenharia de
Alimentos –
UNICAMP (2000)
Mestrado em Política
Científica e Tecnológica UNICAMP (2004)
Doutorado em Política
Científica e Tecnológica UNICAMP (2008)
2009
Processo
Seletivo
NBGC
Álvaro de
Oliveira
D'Antona
2012
André Luiz
Sica de
Campos
2011
Concurso
Público
Processo
Seletivo
Graduação em
Economia –
UNICAMP (1989)
Mestrado em Antropologia
Social - UNICAMP (1997).
Doutorado em Ciências
Sociais – UNICAMP (2003)
Graduação em
Mestrado em Política
Ciências Econômicas Científica e Tecnológica –
– UNICAMP (1993)
UNICAMP (1999)
Doutorado em Science and
Technology Policy studies .
University of Sussex
(2007).
NBGC
Economia e
Gestão
Pós-Doutorado
ou Livre Docência
ID
Lattes
Área de
Concurso
302920049113349
2
Forma
de
Admissão
Pós-Doutorado .
Indiana University, IU Bloomington,
Estados Unidos.
Grande área: Ciências Humanas /
Área: Antropologia / Subárea:
Antropologia Rural.
Grande área: Ciências Sociais
Aplicadas / Área: Demografia /
Subárea: Componentes da Dinâmica
Demográfica. (2003-2004)
Pós-Doutorado .
University of Brighton.
Bolsista do(a): Higher Education
Funding Council for England .
Grande área: Ciências Humanas /
Área: Ciência Política / Subárea:
Políticas Públicas (2008-2009)
1771971577733548
Adriana
Bin
Ano de
Admissão
1411247278652879
Nome
Antonio
Carlos
Moretti
2012
2011
Concurso
Público
Transferênc
ia
Engenharia
de Produção
--
Graduação em
Engenharia
Agronômica – USP
(2001)
Mestrado em Engenharia
Elétrica – UNICAMP
(2004)
Graduação em
Matemática Aplicada
e Computacional –
UNICAMP (1999)
Mestrado em Engenharia
Elétrica – UNICAMP
(2002)
Graduação em
Ciencias da
Computação –
UNICAMP (1980)
Mestrado em Matemática
Aplicada - UNICAMP
(1983).
Mestrado em Engenharia
Industrial e Sistemas .
Georgia Institute of
technology (1989)
3327673910047431
Gestão do
Agronegócio
Doutorado em
Desenvolvimento
Econômico – UNICAMP
(2011)
Doutorado em Engenharia
Elétrica - UNICAMP (2006)
Doutorado em Engenharia
Industrial e Sistemas .
Georgia Institute of
technology (1992).
Pós-Doutorado - UNICAMP Grande
área: Engenharias / Área: Engenharia
Elétrica / Subárea: Sistemas Elétricos
de Potência / Especialidade: Geração
da Energia Elétrica. Grande área:
Engenharias / Área: Engenharia
Elétrica / Subárea: Sistemas Elétricos
de Potência / Especialidade:
Transmissão da Energia Elétrica,
Distribuição da Energia Elétrica.
Grande área: Engenharias / Área:
Engenharia de Produção / Subárea:
Pesquisa Operacional /
Especialidade: Teoria dos Grafos.
(2006-2007)
Livre-docência - UNICAMP
(1999)
9760457138748737
Anibal
Tavares de
Azevedo
2012
Concurso
Público
7699329111730482
Andréa
Leda
Ramos de
Oliveira
56
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Carlos
Raul
Etulain
2009
Processo
Seletivo
Cristiano
Morini
2012
Concurso
Público
Matemática
e Estatística
Economia
Licenciatura en
Economia
Universidad Nacional
de Rio Cuarto,
Córdoba,
Argentina(1985).
Doutorado em Matemática –
UNICAMP (2006)
Mestrado em Ciência
Econômica – UNICAMP
(1991)
Doutorado em Ciências
Sociais – UNICAMP (2001)
Graduação em
Mestrado em Integração
Gestão de
Relações
Latino - Americana -UFSM
Comércio
Internacionais – UNB
(1998)
Internacional
(1995)
Doutorado em Engenharia
de Produção – UNIMEP
(2004)
Pós-Doutorado - UNICAMP
Grande área: Ciências Exatas e da
Terra / Área: Matemática / Subárea:
Análise / Especialidade: Equações
Diferenciais Parciais. (2008-2010)
9168076145089862
Processo
Seletivo
Mestrado em Matemática
–UNICAMP (2003).
2884551556176766
2010
Bacharelado em
Matemática –
UNICAMP (2001)
3528005892616225
Bianca
Morelli
Rodolfo
Calsavara
57
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Edmundo
Inácio
Junior
2012
Processo
Seletivo
Concurso
Público
Matemática
e Estatística
Licenciatura em
Matemática –
UNEMAT (1999)
Gestão/Empr
eendedorism
o
Graduação em
Administração –
Universidade
Estadual de Maringá
– UEM (1996)
__
Mestrado em
Administração - Uem/Uel
(2002)
Mestrado em
Informática – UFPR
(2003)
Doutorado em Matemática
Aplicada - UNICAMP (2009)
Doutorado em Política
Científica e Tecnológica –
UNICAMP (2008)
1314550908170192
2010
1608673584881629
Cristiano
Torezzan
Pós-Doutorado - UNICAMP
Grande área: Ciências Exatas e da
Terra / Área: Matemática / Subárea:
Matemática Aplicada / Especialidade:
Matemática Discreta e Combinatória.
Grande área: Engenharias / Área:
Engenharia Elétrica / Subárea:
Telecomunicações / Especialidade:
Teoria da Informação (2009-2010)
58
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Hudson
Pacifico da
Silva
Concurso
Público
NBGC
2012
Concurso
Público
Gestão de
Políticas
Públicas
Graduação em
Ciências Econômicas
– UNICAMP (1996)
__
Mestrado em Economia
Social e do Trabalho UNICAMP (2003)
Doutorado em Geografia UNICAMP (2008).
Doutorado em Medicina
(Medicina Preventiva) - USP
(2007)
Pós-Doutorado .
Université de Montreal, UdeM,
Canadá (2009-2011)
3962303942126121
2012
Graduação em
Geografia –
Universidade
Estadual de Londrina
– UEL (2003)
2245791917208706
Eduardo
José
Marandola
Junior
Pós-Doutorado- UNICAMP
Grande área: Ciências Sociais
Aplicadas / Área: Demografia.
Grande área: Ciências Sociais
Aplicadas / Área: Demografia /
Subárea: Distribuição Espacial.
Grande área: Ciências Humanas /
Área: Geografia / Subárea: Geografia
da População. (2008-2011)
Pós-Doutorado -UNICAMP
Grande área: Outros / Área: Ciências
Ambientais.
Grande área: Ciências Humanas /
Área: Geografia / Subárea: Geografia
da População.
Grande área: Ciências Sociais
Aplicadas / Área: Demografia /
Subárea: Distribuição Espacial. (2011)
59
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
João Eloir
Strapasson
2010
Processo
Seletivo
Economia e
Gestão
Matemática
e Estatística
Graduação em
Engenharia de
Alimentos –UNESP
(1989)
Graduação em
Matemática –
Universidade Federal
do Paraná –UFPR
(2003)
Mestrado em Engenharia
de Alimentos - UNICAMP
(1997)
__
6149769815435543
2010
Processo
Seletivo
Doutorado em Engenharia
(Engenharia de Produção) –
USP (2002)
Doutorado em Matemática UNICAMP (2007)
Pós-Doutorado - UNICAMP Grande
área: Ciências Exatas e da Terra /
Área: Matemática / Subárea:
Geometria e Topologia /
Especialidade: Códigos Corretores de
Erros. Grande área: Ciências Exatas
e da Terra / Área: Matemática /
Subárea: Matemática Discreta e
Combinatória. Grande área: Ciências
Exatas e da Terra / Área: Matemática
/ Subárea: Geometria e Topologia /
Especialidade: Geometria Diferencial
(2007-2008)
7566633201771792
Ieda
Kanashiro
Makiya
60
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Johan
Hendrik
Poker
Junior
Processo
Seletivo
NBGC
2012
Concurso
Público
Economia e
Gestão
Bacharelado em
Estatística –
UNICAMP (1999)
Mestrado em Filosofia –
UNICAMP (1999)
Mestrado em
Administração de
Empresas – MACKENZIE
(2003)
Doutorado em Filosofia UNICAMP (2004)
Doutorado em
Administração de Empresas
- MACKENZIE (2010)
5046328261778382
2010
Licenciatura Em
Teologia .
Instituto Superior de
Estudios Teológicos
(1986).
8072453385185368
João José
Rodrigues
Lima de
Almeida
Pós-Doutorado - UNICAMP
Grande área: Ciências Humanas /
Área: Filosofia / Subárea: História da
Filosofia / Especialidade:
Wittgenstein. (2007-2009)
Pós-Doutorado .
Massachusetts Institute of
Technology.
Grande área: Ciências Humanas /
Área: Filosofia / Subárea:
Epistemologia / Especialidade:
Filosofia da Linguagem.
Grande área: Ciências Humanas /
Área: Filosofia / Subárea: Filosofia da
Mente. (2010-2011)
Pós-Doutorado – UNICAMP
Grande área: Lingüística, Letras e
Artes / Área: Lingüística / Subárea:
Filosofia da Linguagem. (2010)
61
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Engenharia
– Projeto
2011
Processo
Seletivo
Estatística
Leonardo
Tomazeli
Duarte
Luiz
Antonio de
Santa
Eulalia
2012
Concurso
Público
Engenharia
de Produção
2012
Concurso
Público
Economia e
Gestão
Doutorado em Automação POLI/USP (2002)
Graduação em
Engenharia Elétrica –
UNICAMP (2004)
Mestrado em Engenharia
Elétrica – UNICAMP
(2006)
Doutorado em Signal,
Image, Parole, Télécom
(SIPT) . Institut
Polytechnique de Grenoble
(2009)
Pós-Doutorado -UNICAMP Grande
área: Engenharias / Área: Engenharia
Elétrica. Grande área: Engenharias /
Área: Engenharia Elétrica / Subárea:
Telecomunicações / Especialidade:
Processamento de sinais. (20102011)
Graduação em
Mestrado em Engenharia
Engenharia de
(Engenharia de Produção)
Produção Materiais –
- USP
UFSCAR (1999)
(2001)
Doutorado em Engenharia
de Produção -Université
Laval, U.LAVAL, Canadá.
(2009)
5181866705809817
Processo
Seletivo
Pós-Doutorado – UNICAMP
Grande área: Ciências Sociais
Aplicadas / Área: Economia /
Subárea: Métodos Quantitativos em
Economia. (2009)
7255819542670612
2012
Graduação em
Mestrado em AutomaçãoEngenharia Elétrica –
POLI/USP
UNICAMP (1981)
(1996).
0221756483482383
José Luiz
Pereira
Brittes
62
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Mestrado em Física - USP
(1989)
Doutorado em Física .
University of California, UC,
Estados Unidos.
(1994)
Licenciatura em
Ciências pela
Pontifícia
Universidade
Católica de
Campinas (1989)
Mestrado em Educação
pela Universidade
Estadual de Campinas
(1995)
Doutorado em Ciências
Sociais pela Universidade
Estadual de Campinas
(2007).
Mestrado em Ciências
Contabeis, Controladoria e
Contabilidade, FEA-USP
(2002).
Doutorado em Ciências
Contábeis pela FEA-USP
(2009).
Mestrado em Economia
pela UNICAMP (1995)
Doutorado em Teoria
Econômica pela UNICAMP
(2009).
2009
Processo
Seletivo
NBGC
2009
Processo
Seletivo
Finanças
Márcio
Marcelo
Belli
Marcos
José
Barbieri
Ferreira
2012
Concurso
Público
Economia e
Gestão
2011
Processo
Seletivo
Economia e
Gestão
2012
Concurso
Público
Economia e
Gestão
Graduação em
Administração de
Empresas (1989) e
em Ciências
Contábeis (1995)
pela FEA-USP.
Bacharelado em
Ciências Econômicas
pela Universidade
Estadual de
Campinas
(UNICAMP) (1989)
Pós-Doutorado - USP
Grande área: Ciências Exatas e da
Terra / Área: Física / Subárea: Física
da Matéria Condensada. (1994-1995)
5568995528811686
Bacharelado Em
Física - USP (1986)
9282518073717176
Engenharia
e Física
9269598850632464
Márcio
Barreto
2010
Processo
Seletivo
990407094783254
5
Marcelo
Zoéga
Maialle
63
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Marta
Fuentes
Rojas
Mauro
Cardoso
Simões
2009
2012
Processo
Seletivo
Processo
Seletivo
Concurso
Público
Graduação em Física
pela Universidade
Federal de São
Carlos (1982)
Mestrado em Física pela
Universidade de São
Paulo (1983)
Doutorado em Física pela
Universidade de São Paulo
(1988).
Graduação em
Ciências Biológicas .
Universidade
Estadual de
Campinas,
UNICAMP
Mestrado em Política
Científica e Tecnológica
(Conceito CAPES 6) .
Universidade Estadual de
Campinas(2000)
Doutorado em Política
Científica e Tecnológica
pela Universidade Estadual
de Campinas (2006).
Saúde
Coletiva
Graduação em
Psicologia Fundacão Konrad
Lorenz (1989)
Bogotá-Colômbia
Mestrado em Educação
pela Universidade
Estadual de Campinas
(1996)
Doutorado em Saúde
Coletiva pela Universidade
Estadual de Campinas
(2001).
NBGC
Graduação em
Filosofia pela
Pontifícia
Universidade
Católica de
Campinas (1997)
Mestrado em Filosofia
pela Pontifícia
Universidade Católica de
Campinas (2001)
Economia e
Gestão
Pós-doutorado no Argonne National
Laboratory, IL, USA (1988-1990).
Pós-doutorado no Centro de
Desenvolvimento Tecnológico em
Saúde, CDTS - FIOCRUZ (2007 e
2009), no desenvolvimento de
ferramentas de prospecção
tecnológica.
Pós-doutorado no Instituto de
Economia, Unicamp (2009), em
Technology Valuation.
Pós-doutorado junto ao Núcleo de
Estudos da Mulher e Relações
Sociais de Gênero - NEMGE, da
Universidade de São Paulo - USP
Pós-Doutorado em Filosofia pela
Doutorado em Filosofia pela
National University of Singapore
Universidade Estadual de
(2008) e pela University of Cambridge
Campinas (2007)
(Inglaterra).
8059777565985852
Engenharia
e Física
8338826449053539
2010
Processo
Seletivo
821825076475018
2
Maria Ester
Soares Dal
Poz
2010
5450828270174612
Marcos
Henrique
Degani
64
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Rafael de
Brito Dias
Rúbia
Barcelos
Amaral
2011
2010
Concurso
Público
Processo
Seletivo
Processo
Seletivo
Graduação em
Administração pela
UFMS (2000)
Economia e
Gestão
Graduação em
Administração pela
Universidade
Estadual de Londrina
(1999).
Mestrado em
Administração pela
Universidade Federal do
Paraná (2002)
Doutorado em
Administração pela
Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (2011)
NBGC
Graduação em
Economia pela
Facamp (Faculdades
de Campinas, 2003).
Mestre em Política
Científica e Tecnológica
pela Unicamp (2005).
Doutorado em Política
Científica e Tecnológica
pela Unicamp (2009), com
período de estágio no
Georgia Institute of
Technology (2009)
Matemática
e Estatística
Graduação em
Licenciatura em
Matemática pela
UNESP Universidade
Estadual Paulista
Júlio de Mesquita
Filho (2000)
Mestrado em Educação
Matemática pela UNESP
(2002)
Doutorado pela UNESP
(2007).
Doutoradp em Política
Científica e Tecnológica
(UNICAMP)
924247333690591
7
Economia e
Gestão
8192862729124063
2012
Processo
Seletivo
6070019241046907
Paulo
Hayashi
Junior
2010
Pós-doutorado em
Empreendedorismo pela University of
Victoria (Victoria, BC, Canada) entre
Setembro de 2008 e Setembro de
2009
587528834381968
3
Muriel de
Oliveira
Gavira
Mestrado em Engenharia
de Produção pela
Universidade de São
Paulo (2003)
65
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Doutorado em Engenharia
Agrícola na temática de
Ergonomia pela
Universidade Estadual de
Campinas (2008)
Economia e
Gestão
Graduação em
Ciências Econômicas
pela Universidade
Estadual Paulista
Júlio de Mesquita
Filho (1991).
Mestrado em Política
Científica e Tecnológica
pela Universidade
Estadual de Campinas
(1994)
Doutorado em Política
Científica e Tecnológica
pela Universidade Estadual
de Campinas (2004).
Mestrado em Filosofia
pela Universidade
Estadual de Campinas
(1995)
Doutorado em Filosofia pela
Universidade Estadual de
Campinas (2004). Cursou o
doutorado em Filosofia na
Otto Von Guericke
Universität Magdeburg (de
1995 a 1999) enquanto
bolsista da CAPES e do
DAAD.
2010
Processo
Seletivo
2011
Processo
Seletivo
NBGC
Concurso
Público
NBGC
Tristan
Guillermo
Torriani
2012
Graduação em
Filosofia pela
Universidade
Estadual de
Campinas (1992)
7008872923416197
Processo
Seletivo
Mestrado em Engenharia
Agrícola na temática de
Ergonomia pela
Universidade Estadual de
Campinas (2004)
3555672233080973
Solange
Maria
Corder
2009
Saúde do
Trabalho e
Ergonomia
Graduação em
Enfermagem pela
Universidade
Estadual de
Campinas,
UNICAMP (1986)
030742312358062
2
Sandra
Francisca
Bezerra
Gemma
66
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
ANEXO II: EMENTAS E OBJETIVOS DAS DISCIPLINAS
1 - Nome: ER200 Gestão Ambiental
Ementa: Conceituação de sistemas de Gerenciamento Ambiental. Normas ISO
14000 e certificação. Política ambiental e de qualidade. Desempenho ambiental de
empresas, aspectos e riscos ambientais. Análise de riscos e controle de emergências.
Metodologias, Planejamento e Implantação de SGAS. Controle de operação,
documentação e registros. Avaliação de fornecedores e prestadores de serviços.
Educação ambiental na indústria e comunicação. Auditoria ambiental.
Objetivos:
A disciplina de gestão ambiental é de extrema importância para o conhecimento e
desenvolvimento de habilidades, especialmente no cenário atual de pressões
governamentais e da sociedade civil em direção a práticas de gestão sustentáveis.
Nesse sentido a ER200 tem como objetivos:
Organizar definições e conceitos sobre gestão ambiental, sustentabilidade e
desenvolvimento sustentável (DS).
Discutir abordagens teóricas e práticas da Gestão Ambiental nas organizações.
Familiarizar o estudante aos desafios e oportunidades da gestão ambiental.
Dar uma visão sistêmica de meio ambiente esclarecendo as dimensões
econômica, social e ambiental da gestão sustentável.
Construção de senso crítico e competências para avaliação das posturas,
políticas e ações de indivíduos, organizações e países em direção a uma gestão
sustentável.
Educar o estudante a avaliar estratégias e indicadores de DS.
Discutir o planejamento, implantação e avaliação de sistemas de gestão
sustentável, incluindo ferramentas e práticas.
Bibliografia:
BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e
instrumentos. 2. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2007.
DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999,
c1995.
2 - Nome: GL100 Matemática I
Ementa: Funções reais de uma variável real. Limite. Continuidade. Derivada.
Objetivos: Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de calcular limites e
derivadas de funções de uma variável e conhecer algumas aplicações dos tópicos
vistos em outras áreas.
Bibliografia:
J. Stewart, Cálculo, vol.1, 5ª edição. Editora Thompson, 2006.
Prof. João Carlos Vieira Sampaio (Depto. de Matemática – UFSCar). Cálculo 1.
Apostila on-line (http://www.dm.ufscar.br/profs/sampaio/calculo1.html).
G. B. Thomas, Cálculo, vol.1, 10ª edição. Addison Wesley, São Paulo, 2002.
67
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Louis Leithold, Cálculo com Geometria Analítica, vol.1, Editora Harbra.
H. L. Guidorizzi, Matemática para Administração, Editora LTC, 2002.
3 - Nome: GL101 Introdução à Economia
Ementa: A economia de mercado. Produção e acumulação de riqueza.
Determinação do nível de emprego e preços. Agregados macroeconômicos.
Investimento e consumo. Oferta e demanda por moeda. Receitas e despesas do
governo. Setor externo: balanço de pagamentos. Indicadores econômicos.
Objetivos:
Instruir o estudante com os conceitos e teorias da Ciência Econômica.
Oferecer ao estudante a compreensão do ambiente econômico no qual atuam as
organizações.
Instruir o estudante no uso do raciocínio econômico e sua relação com a gestão
das diferentes organizações.
Capacitar o estudante para conceber as relações econômicas de uma nação
com o resto do mundo e seus impactos sobre a atividade econômica.
Identificar, mediante utilização dos instrumentos da ciência econômica, os
principais cenários da economia contemporânea.
Capacitar o estudante para interpretar dados e indicadores econômicos.
Bibliografia:
BENEVIDES PINTO, D ; VASCONCELLOS, M A S (Org.). Manual de
economia. Equipe dos professores da USP. SP: SARAIVA, 2008.
VASCONCELLOS, M A S ; GARCIA, M E. Fundamentos de economia.
SP: SARAIVA, 2006.
SINGER, PAUL.. O que é economia?. SP: CONTEXTO, 1998.
PAULANI, LEDA MARIA ; BRAGA, MARCIO BOBIK. A nova
contabilidade social. SP: SARAIVA, 2001.
CANO, WILSON. Introdução à economia: uma abordagem crítica. SP:
UNESP, 2007.
MANKIW, N G. Introdução à economia. SP: CAMPUS, 2008.
SANDRONI, PAULO. Dicionário de economia e administração. SP: Nova
Cultural, 2008.
SANDRONI, PAULO. Dicionário de economia do sec. XXI. SP: Record,
2005.
4 – Nome: GL200 Matemática Financeira
Ementa: Matemática financeira. Custos. Análise de investimentos. Noções de
contabilidade.
68
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Objetivos: Apresentar e fornecer aos alunos os conceitos e instrumentos
matemáticos que os permitam realizar os cálculos financeiros e as análises de
investimento e financiamento necessários para tomada de decisões no âmbito
econômico.
Bibliografia:
ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. São Paulo: Editora
Atlas, 2009.
VIEIRA SOBRINHO, J.D. Matemática Financeira. São Paulo: Editora Atlas,
2000.
5 - Nome: GL201 Matemática II
Ementa: Integral. Noções de Equações diferenciais ordinárias de 1a. ordem.
Objetivos: Ao término da disciplina o aluno deverá: Calcular integrais. Conhecer
aplicações de integrais, como no cálculo de áreas e volumes. Resolver problemas
envolvendo equações diferenciais de primeira ordem. Conhecer algumas aplicações do
Cálculo em outras áreas. Aptidão para reconhecer e equacionar problemas práticos que
sejam representados por integrais e/ou equações diferenciais de primeira ordem.
Bibliografia:
J. Stewart, Cálculo, vol. 1, 5ª edição. Editora Thomson, 2006.
G. B. Thomas, Cálculo, vol. 1, 10ª edição. Addison Wesley, São Paulo, 2002.
Louis Leithold, Cálculo com Geometria Analítica, vol. 1, Editora Harbra.
Edwards & Penney, Cálculo com Geometria Analítica, vol. 1, Editora Prentice
Hall Brasil.
W. E. Boyce, R. C. di Prima, Equações Diferenciais Elementares e Problemas de
Valores de Contorno, Editora LTC, 8a. Edição.
D. G. Zill, Equações Diferenciais com Aplicações em Modelagem, Editora
Thomson.
6 - Nome: GL202 Microeconomia
Ementa: Teoria do consumidor. Curvas de demanda. Produção: tecnologia e custos.
Estruturas de mercado: concorrência pura, monopólio e concorrência imperfeita.
Oligopólio. Noções de teoria dos jogos.
Objetivos:
Instruir o estudante com os conceitos e teorias da microeconomia.
Oferecer ao estudante a compreensão do ambiente econômico no qual atuam as
organizações, a partir da análise microeconômica.
Instruir o estudante no uso do raciocínio econômico e sua relação com a gestão
das diferentes organizações.
Capacitar o estudante para conceber as questões econômicas das
organizações.
Identificar, mediante utilização dos instrumentos da análise microeconômica, as
diferentes estruturas de mercado.
69
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Bibliografia:
BENEVIDES PINTO, D ; VASCONCELLOS, M A S (Org.). Manual de
economia. Equipe dos professores da USP. SP: SARAIVA, 2008.
VASCONCELLOS, M A S ; GARCIA, M E. Fundamentos de economia.
SP: SARAIVA, 2006.
MANKIW, N G. Introdução à economia. SP: CAMPUS, 2008.
PINDYCK, Robert S.; Rubinfeld, Daniel L. Microeconomia. Prentice Hall
(pearson), 2006
SANDRONI, PAULO. Dicionário de economia e administração. SP: Nova
Cultural, 2008.
VARIAN, Hal R. Microeconomia - Princípios Básicos - Uma Abordagem
Moderna. SP: Moderna, 2006, 7ª. Ed.
7 - Nome: GL203 Contabilidade I
Ementa: Finalidades pelas quais se usa Contabilidade. Ativo. Passivo Líquido.
Receitas. Despesas. Resultado. Equação Fundamental do Patrimônio. Configurações
do estado Patrimonial. Procedimentos contábeis básicos. Método das Partidas
dobradas. Operações com mercadorias. Avaliação dos estoques. Demonstrações
Contábeis. Balanço Patrimonial. Demonstração de Resultado do Exercício.
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Demonstração dos Fluxos de
Caixa. Demonstração do Valor Adicionado. Notas Explicativas. Diferenças básicas da
Contabilidade Financeira e da Contabilidade Gerencial.
Objetivos: Dentro da disciplina Introdução à Contabilidade o aluno deverá
conhecer o modelo contábil normativo, o que envolve o domínio da técnica contida no
método das partidas dobradas, o conhecimento dos postulados , princípios e
convenções contábeis geralmente aceitos, PCGA´s, a legislação societária e fiscal
pertinente.
Bibliografia:
1- IUDÍCIBUS, Sérgio de [ET AL] - CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA. : Ed.
Atlas-SP, 2008.
3-LEI 6.404/76 E ALTERAÇÕES.
4- LEI 11.638/07 E COMPLEMENTOS
8 – Nome: GL300 Contabilidade II
Ementa: Estrutura das Demonstrações Contábeis. Aplicações da Análise de
Balanços e seus usuários. Análise financeira e indicadores. Análise Vertical. Análise
Horizontal. Contabilidade de Custos. Contabilidade Gerencial x Financeira. Métodos de
Custeio. Custos por Departamento. Custeio baseado em Atividades (ABC). Custos para
tomada de decisão. Custeio Variável. Relação custo-volume-lucro. Fixação de preço de
venda e decisão sobre compra ou produção. Custos imputados e custos perdidos.
Custos controláveis e custos estimados. Custo-padrão. Noções de auditoria interna e
externa.
Objetivos: Dentro da disciplina Contabilidade II o aluno deverá conhecer os
modelos e técnicas de análise das demonstrações, bem como os principais métodos
de Custeio.
70
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Bibliografia:
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: Contabilidade Empresarial,
José Carlos Marion – Ed. Atlas-SP – quinta edição- 2009.
CONTABILIDADE DE CUSTOS – Eliseu Martins – Ed. Atlas- 2003- oitava
edição, nona tiragem .
9 - Nome: GL301 Estatística I
Ementa: Estatística descritiva. Valores centrais e medidas de dispersão.
Probabilidade. Variáveis aleatórias discretas unidimensionais. Modelos probabilísticos.
Variáveis aleatórias contínuas unidimensionais. Funções de variáveis aleatórias
contínuas. Distribuições uniforme e normal. Outras distribuições importantes.
Objetivos: Apresentar os elementos básicos para 1) caracterização de um conjunto
de dados e 2) compreensão e elaboração de modelos probabilísticos.
Bibliografia:
Introdução à Estatística. Prem. S. Mann. Editora LTC. 5ª edição.
Estatística básica - Wilton O. Bussab e Pedro A. Morettin. Editora Saraiva. 6ª
edição.
Introdução à Estatística – Mario F. Triola. Editora LTC – 10ª edição.
10 - Nome: GL302 Evolução do Pensamento em Gestão
Ementa: Principais abordagens no campo da administração sob uma perspectiva
histórica. Objeto, abrangência e limites das diversas abordagens. Administração e
gestão no contexto contemporâneo.
Objetivos:
Avaliar as diferentes abordagens adotadas pelo pensamento em gestão;
Conhecer e discutir a base teórica que funda as correntes do pensamento em
gestão;
Estabelecer relações críticas com as ditas correntes, sendo capaz de avaliar o
uso de técnicas e instrumentos de gestão nos contextos históricos, econômicos
e sociais em que foram gerados e difundidos;
Elaborar sistemas hipotéticos de gestão, sobre casos aplicados, considerandose uma abordagem meta-disciplinar entre os cursos de gestão.
Bibliografia:
BATEMAN, T.S.; SNELL.(1998) S.A. Administração: construindo
vantagem competitiva. São Paulo, Editora Atlas.
FERREIRA, A.A., REIS, A.C.F., PEREIRA, M. I. (2006). Gestão empresarial: de
Taylor aos nossos dias: evolução e tendências da moderna administração de
empresas. 256p. Biblioteca Pioneira de Administração e Negócios.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. (2004). Teoria geral da
administração, da revolução urbana à revolução digital, São Paulo,
Editora Atlas, 4ª edição.
71
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
SANTOS, A. J. Robalo (2008). Gestão Estratégica: Conceitos, Modelos
e Instrumentos. Escolar Editora, Lisboa. ISBN 9789725922293
SHELDRAKE, J. (1996). Management Theory: From Taylorism to Japanization.
London: Thompson Business Press.
11 - Nome: GL400 Estatística II
Ementa: Amostragem. Interferência estatística. Estimação. Teste de hipótese.
Correlação. Análise de variância. Análise de regressão. Controle estatístico de
processo. Medidas estatísticas de avaliação de risco.
Objetivos:
Promover, por meio do estudo das alterações moleculares, o entendimento dos
conceitos aplicados de bioquímica.
Conhecer a estrutura dos principais constituintes celulares (carboidratos, lipídios
e proteínas) e as vias de degradação e síntese dos diferentes nutrientes na
célula. Identificar vias metabólicas responsáveis pela produção de energia para
a célula e como estas vias se relacionam através da integração metabólica.
Criar situações onde o aluno possa coletar informações na observância dos
diversos processos metabólicos, para poder entender as implicações clínicas e
funcionais dos seus desvios, especialmente voltadas para a área do esporte.
Bibliografia:
P. S. Mann, Introdução à Estatística, LTC, 2006
D. C. Montgomery and G. C. Runger, Estatística Aplicada e Probabilidade para
Engenheiros, LTC, 2009
12 – Nome: GL403 Instituições de Direito
Ementa: Origens do direito. Direito como regulador da vida social. Direito
constitucional. Normas sociais. Moral. Equidade e justiça. Direito objetivo. Direito
subjetivo. Relação jurídica. Objeto de direito. Direito público e privado. Conceito e
subdivisões. Direito civil. Capacidade. Personalidade. Fatos jurídicos. Direito de família
e sucessões. Direito comercial. Ato de comércio. Sociedades comerciais. Títulos de
crédito. Direito constitucional. Estado e sociedade. Direitos políticos. Direitos e garantias
individuais. Direito penal. Culpabilidade. Pena. Direito administrativo. Licitação.
Objetivos: Transmitir noções do Direito embasados na doutrina vigente, utilizando
exemplos e situações do cotidiano.
Bibliografia:
REALE, Miguel. Teoria Tridimensional do direito – 5ª ed. São Paulo: Saraiva,
1994.
13 - Nome: GL501 Mercado Financeiro e de Capitais
Ementa: Estrutura do sistema financeiro brasileiro. Instrumentos de atuação do
Banco Central. Mercado bancário e interbancário: principais produtos e serviços.
Mercado de renda variável. Mercado de renda fixa. Underwriting, Ações, ADR e BDR.
Bolsa de valores. Bolsa de Mercadorias. Derivativos. Commercial papers e Debêntures.
Securitização. Captação de recursos no exterior (Eurobonds e Euronotes) Leasing.
72
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Factoring. Mercado de câmbio. Fundos de investimento. Seguros. Governança
Corporativa. Risco de Mercado.
Objetivos: Analisar a estrutura do Sistema Financeiro Brasileiro, destacando seus
mais importantes segmentos e instrumentos. Discutir a dinâmica de funcionamento dos
mercados financeiros, com destaque para a análise dos mercados bancário e de
capitais. Apresentar as inovações financeiras e seus desdobramentos sobre a estrutura
do sistema financeiro.
Bibliografia:
ASSAF NETO, A. Mercado Financeiro. São Paulo: Editora Atlas, 2010.
CARVALHO, F.J.C. et all. Economia Monetária e Financeira: Teoria e Política.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
14 – Nome: GL502 Economia Brasileira
Ementa: A inserção da economia brasileira no mundo desde o século XIX até os
anos 30. A industrialização. A crise da dívida dos anos 80: crise fiscal do Estado
brasileiro, superavits comerciais, instabilidade e estagnação. Os planos de
estabilização. A abertura da economia e a reforma do Estado. O Plano Real. A crise de
1999. A herança dos anos noventa: vulnerabilidade externa e endividamento público.
Características da economia brasileira que condicionam o crescimento no século XXI:
competitividade, capacitação tecnológica, distribuição de renda e financiamento.
Objetivo: A economia brasileira será estudada a partir de uma abordagem teórica,
histórica e da gestão da política pública. Estará sob análise: o processo que se estende
da formação do capitalismo no Brasil ao modelo de substituição de importações e suas
consequências, as políticas econômicas, o papel do Estado e as mudanças recentes
decorrentes da maior inserção do país no contexto global, assim como seus impactos
financeiros e produtivos.
Bibliografia:
AMARAL, S. Crise, multipolaridade e o Brasil. Política Externa, v. 19, n.1,
jun/jul/ago 2010.
BARROS de CASTRO, L. (2005) “Privatização, abertura e desindexação: a
primeira metade dos anos 90 (1990-1994)”. In: GIAMBIAGI, F. & VILLELA A.
(orgs.). In: Economia brasileira contemporânea (1945-2004). RJ: Editora
Campus.
MELLO, J.M. C. O capitalismo tardio. SP: Brasiliense, 1988.
CATANI, Afrânio Mendes. O que é capitalismo. SP: Brasiliense, 1988.
CRUZ, Paulo Davidoff. Notas sobre o financiamento de longo prazo na
economia brasileira do após guerra. Economia e Sociedade, nº 3, 1994.
DRAIBE, S. M. Rumos e metamorfoses. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.
GIAMBIAGI, F. Estabilização, reformas e desequilíbrios macroeconômicos: os
anos FHC 1995-2002. In: (2005), p. In: GIAMBIAGI, F. & VILLELA A. (orgs.). In:
Economia brasileira contemporânea (1945-2004). RJ: Editora Campus.
MAGALHÃES, J.P A. Os anos Lula: contribuições para um balanço crítico. RJ:
Garamond, 2010.
73
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
MEDEIROS, C. A. Globalização e a inserção diferenciada da Ásia e da América
Latina. In: TAVARES, M. C. e FIORI, J. L. Poder e dinheiro: uma economia
política da globalização. RJ: Ed. Vozes, 1997.
MODIANO, E. “A ópera dos três cruzados: 1985-1989”. In: M. P. Abreu (org.), A
ordem do progresso – cem anos de política econômica republicana. RJ:
Campus, 1992.
PASTORE, A. C.; PINOTTI, M.C. Cambio flutuante, inflação e crecimento
econômico. In: VELLOSO, J.P.R. (org.) A crise mundial e a nova agenda de
crescimento. RJ: José Olympio, 1999.
REZENDE, A. L. Estabilização e reforma: 1964-1967, In: ABREU, M. P.(org.) A
ordem do progresso: cem anos de política econômica republicana 1889-1989
RJ: Campus, 1992.
SERRA, José. Ciclos e mudanças estruturais na economia brasileira do pósguerra. In: BELLUZZO, L.; COUTINHO, R. (orgs). Desenvolvimento capitalista
no Brasil, n.1, SP: Brasiliense, 1982.
SUZIGAN, W. A indústria brasileira após uma década de estagnação. Economia
e Sociedade, 1992, n.1.
SUZIGAN, Wilson. Indústria brasileira: origem e desenvolvimento. São Paulo:
Hucitec, Ed. Da Unicamp, 2000, p. 23-76.
TAVARES, M.C.; BELLUZZO, L.G.M. Notas sobre o processo de
industrialização recente no Brasil. In: BELLUZZO, L.; COUTINHO, R. (orgs).
Desenvolvimento capitalista no Brasil, vol. I, SP: Brasiliense, 1982.
TAVARES, M.C. Ciclo e crise: o movimento recente da industrialização
brasileira. Campinas, SP: IE/Unicamp, 1998.
TAVARES, M.C. Acumulação de capital e industrialização no Brasil. Campinas:
Editora da Unicamp, 1986.
TAVARES, M.C. Da substituição de importações ao capitalismo financeiro:
ensaios sobre economia brasileira. RJ: Zahar, 1983.
15 - Nome: GL504 Direito Empresarial
Ementa: Pessoa Física e Pessoa Jurídica de direito Privado. Pessoa Jurídica de
direito Público. Autarquias. Fundações Privadas. Tipos de sociedades no Brasil.
Contratos sociais. Holdings, Joint Ventures, incorporações, fusões e cisões. Concordata
e Falência. Comércio: modelos de contratos, principais títulos de crédito. Títulos de
Capital. Tipos de Ações. Direitos e obrigações dos acionistas. Títulos de dívida.
Debêntures. Direitos dos Debenturistas. Propriedade intelectual.
Objetivos: Transmitir noções do Direito Empresarial embasados na doutrina vigente,
utilizando exemplos e situações do cotidiano.
Bibliografia:
TOMAZETTI, M. Curso de Direito Empresarial. São Paulo, SP: Atlas, 2009.
HOOG,
W.A.Z.
Dicionário
de
direito
empresarial
:
para
contadores,
74
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Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
administradores, advogados e economistas. Curitiba: Juruá, 2010.
DI PIETRO, M. S. Z.. Direito Administrativo. São Paulo, SP: Atlas, 2009.
16 – Nome: GL505 Direito Tributário
Ementa: Sistema Tributário Nacional Brasileiro. Competência Tributária. Impostos,
Taxas e Contribuições de Melhoria. Contribuições especiais. Empréstimo compulsório.
Sistema Previdenciário Nacional. Fato gerador do tributo. Contribuições previdenciárias.
Impostos Federais. Impostos Estaduais. Impostos Municipais. Obrigações Acessórias.
Obrigação pecuniária. Fiscalização tributária. Princípio da legalidade. Princípio da
Anterioridade. Princípio da Anualidade. Créditos tributários.
Objetivos: Transmitir noções do Direito Tributário embasados na doutrina vigente,
utilizando exemplos e situações do cotidiano.
Bibliografia:
Harada, K. Direito financeiro e tributário. São Paulo, SP: Atlas, 2010.
17 - Nome: GL506 Gestão em Sistemas de Produção
Ementa: Tipos e evolução de sistemas de produção. Relacionamento da produção
com as demais áreas da organização. Arranjo físico e layout. Capacidade produtiva e
produtividade. Planejamento e programação da produção. Sistemas de gestão da
produção.
Objetivos: A disciplina de gestão de sistemas produtivos é básica para todos os
cursos de gestão e de extrema importância para o conhecimento e desenvolvimento de
habilidades para o planejamento e gestão de sistemas produtivos. O planejamento,
programação e controle de operações são atividades cotidianas das organizações dos
mais variados setores. Nesse sentido tem como objetivos:
Organizar definições e conceitos sobre gestão da produção, sistemas, produtos
e processos, etc.
Discutir abordagens teóricas e práticas da Gestão de Sistemas produtivos nas
mais diferentes organizações.
Familiarizar o estudante aos desafios e oportunidades da gestão da produção.
Construção de senso crítico e competências para planejamento e tomada de
decisão relativos a gestão eficiente de sistemas produtivos.
Discutir o planejamento, implanta
Bibliografia:
SLACK et al. Administração da Produção. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MOREIRA, D. Administração da produção. 2.ed. São Paulo: Pioneira, 2008.
18 – Nome: GL600 Estudos de Mercado e Marketing
Ementa: Evolução do pensamento em marketing. O espaço do marketing na
estrutura da empresa. Comportamento do consumidor. Composto mercadológico.
Caracterização do mercado. Pesquisa de mercado. Identificação de oportunidades.
Dimensões do produto: qualidade, desing, embalagem, marca, preço. Estratégia
promocional. Propaganda. Distribuição. Segmentação de mercado.
75
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Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
Objetivos: Fazer uma incursão às abordagens da administração de marketing e
também de utilizar o reforço das teorias econômicas de forma complementar, visando
melhor fundamentar as discussões apresentadas.
Bibliografia:
ALMEIDA, E.L.F.; LOSEKANN, L. Estratégias de propaganda. In:
HASENCLEVER, L.;
KUPFER, D. (orgs.). Economia industrial: fundamentos teóricos e práticas no
Brasil. RJ: Elsevier/Campus, 2002.
GRACIOSO, F. Marketing: uma experiência brasileira. SP: Cultrix, 1971. (cap. 1,
p. 13-25)
HAYES, R.;PISANO,G.;UPTON, D.; WHEELWRIGHT, S. Em busca da
vantagem competitiva. Porto Alegre: Bookman, 2008 (Tradução de Marcelo
Klippel)
KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. SP: Pearson Prentice
Hall, 2007.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. SP: Pearson Prentice
Hall, 2006. (12ª Edição).
KUPFER, D. Barreiras estruturais à entrada (2002). In: HASENCLEVER, L.;
KUPFER, D. (orgs.). Economia industrial: fundamentos teóricos e práticas no
Brasil. RJ: Elsevier/Campus, 2002.
LOSEKANN, L.; GUTIERREZ, M. Diferenciação de productos. In:
HASENCLEVER, L.; KUPFER, D. (orgs.). Economia industrial: fundamentos
teóricos e práticas no Brasil. RJ: Elsevier/Campus, 2002.
MELO, L.M. Modelos tradicionais de concorrência. In: HASENCLEVER, L.;
KUPFER, D. (orgs.). Economia industrial: fundamentos teóricos e práticas no
Brasil. RJ: Elsevier/Campus, 2002.
MIRANDA, C.M.C.; ARRUDA, D.M.O. A evolução do pensamento de marketing:
uma análise do corpo doutrinário acumulado no século XX. Revista
Interdisciplinar de Marketing, v. 3, n. 1, p. 40-57, jan/jun 2004.
OCDE. Manual de Oslo: proposta de diretrizes para coleta e interpretação de
dados sobre inovação tecnológica. Rio de Janeiro: FINEP, 2004.
POSSAS, M. Concorrência Schumpeteriana. In: HASENCLEVER, L.; KUPFER,
D. (orgs.). Economia industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil. RJ:
Elsevier/Campus, 2002.
SERAGINI, L.; CARVALHPO, E. (2001). Identidade de produto: design original e
prestigio de marca. In: Marketing na nova economia. SP: Atlas, 2001.
SINGER, P. Curso de introdução à economia política. RJ: Forense Universitária,
1979, 5ª. edição.
19 - Nome: GL601 Estratégia e Planejamento
76
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Ementa: O processo de planejamento. Conceitos, metodologias e ferramentas de
planejamento. Níveis de planejamento. Estratégias. Modelos de planejamento e gestão
estratégica. Formulação, implementação e avaliação.
Objetivos:
Construir coletivamente os conceitos fundamentais de planejamento estratégico
considerando tanto organizações públicas como privadas.
Discutir a importância da gestão estratégica considerando tanto seu histórico
como as tendências atuais.
Promover discussões sobre as principais escolas de pensamento da gestão
estratégica.
A partir de contribuições teóricas e de estudos de casos do Brasil e do exterior,
discutir e aplicar os conceitos fundamentais envolvidos no processo de gestão
estratégica.
Promover o trabalho colaborativo entre os alunos assim como o trabalho
investigativo individual pela realização de leituras relevantes em livros e revistas
da área de gestão estratégica.
Bibliografia:
MINTZBERG, H. Ascensão e queda do Planejamento Estratégico. Porto Alegre,
RS: Bookman, 2004.
SANTOS, A. J. Robalo (2008). Gestão Estratégica: Conceitos, Modelos e
Instrumentos. Escolar Editora, Lisboa.
KAPLAN, R.S.; NORTON, D.P. “Using the Balanced Scorecard as a Strategic
Management System”. Jan-Feb 1996. 14 pages. Harvard Business Review.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA
DE PLANEJAMENTO E INVESTIMENTOS ESTRATÉGICOS. “Orientações para
Elaboração do Plano Plurianual 2012 – 2015”. Brasília: MP, 2011. (páginas de 7
até 27)
KAPLAN, R. S. "Research & Ideas: The Office of Strategy Management".
Harvard Business Review. March 27, 2006. http://hbswk.hbs.edu/item/5269.html
PMI. “Project Management Offices”. 2011. - http://www.pmi.org/en/KnowledgeCenter/Knowledge-Shelf/Project-Management-Offices.aspx
20 – Nome: GL602 Gestão Financeira
Ementa: Sistema Financeiro Nacional. Valor e Orçamento de Capital. Gestão do
capital circulante e da necessidade do capital de giro. Gestão de tesouraria. Papel do
crédito. Administração do passivo circulante. Orçamento econômico financeiro.
Projeções de receitas, custos e despesas. Orçamento de investimentos. VPL. Critérios
de Avaliação de Investimento. Valor Presente Líquido. Taxa Interna de Retorno.
Payback simples. Payback descontado. Estrutura de Capital. Políticas de dividendos.
Custo do Capital próprio. Custo do capital de terceiros. Custo médio ponderado de
capital (WACC).
77
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Objetivos: Não está contido no plano de desenvolvimento.
Bibliografia:
ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W; JAFFE, J.F. Administração financeira:
corporate finance. SP: Atlas, 2007. (7ª. Reimpressão)
21 - Nome: GL603 Mercado, Concorrência e Competitividade
Ementa: Construção de vantagens competitivas. Dimensões, formas e dinamismo da
concorrência. A empresa, seus limites, sua expansão, seu núcleo de competência.
Conceitos de indústria, mercado, setor. Tipologia de mercados. Fatores determinantes
da competitividade: sistêmicos, setoriais e empresariais. Estratégias de concorrência.
Objetivos: Permitir que o aluno aprofunde seus conhecimentos teórico-conceituais,
a partir da literatura econômica, na temática do mercado e da concorrência.
Bibliografia:
BONELLI, R.; FLEURY, P. F.; FRITSCH, W. “Indicadores microeconômicos do
desempenho competitivo”. Revista de Administração, São Paulo v.29, n.2, p.1319, abril/junho 1994.
BRITTO, J. N. P. A dinâmica de diversificação produtiva da firma: em busca de
um quadro analítico integrado. Dissertação (Mestrado em Economia). Rio de
Janeiro: IEI, 1991.
CATANI, Afrânio M. O que e capitalismo. SP: Brasiliense, 1983 (Coleção
Primeiros Passos).
CYRINO, A. B. ; Vasconcelos, F. C. Vantagem competitiva: os modelos teóricos
atuais e a convergência entre estratégia e teoria organizacional. Revista de
Administração de Empresas, FGV São Paulo, 2000.
DANTAS, A.; KERSTSNETZKY, J.; PROCHNIK, V. Empresa,, industria e
mercados. In: In: KUPFER, D.; HASENCLEVER, L. (orgs.) Economia industrial.
RJ: Editora Campus, 2002.
FAGUNDES, J.; PONDÉ, J. Barreiras à entrada e defesa da concorrência: notas
introdutórias. Texto para Discussão n°1, Cadernos d e Estudo, Universidade
Cândido Mendes, 1998.
FARINA, E. M. Q.; AZEVEDO, P. F.; Saes, M. S. M. Competitividade: mercado ,
estado e organizações. São Paulo: Editora Singular, 1997.
FERRAZ, J.C.; De PAULA, G.M.; KUPFER, D. Política Industrial. In: KUPFER,
D.; HASENCLEVER, L. (orgs.) Economia industrial. RJ: Editora Campus, 2002.
FURTADO, João . Mundialização, Reestruturação e Competitividade: A
emergência de um novo regime econômico e as barreiras às economias
periféricas. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, v. 53, p. 97-118, 1999
GONÇALVES, R. A empresa transnacional. In: KUPFER, D.; HASENCLEVER,
L. (orgs.) Economia industrial. RJ: Editora Campus, 2002.
HAGUENAUER, L.; CRONEMBERG, M. Fontes de informação sobre a indústria
brasileira. In: KUPFER, D.; HASENCLEVER, L. (orgs.) Economia industrial. RJ:
Editora Campus, 2002.
78
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
HAGUENAUER, L.; GUIMARÃES, E.A.A.; ARAÚJO, J.R.; PROCHNIK, V.
(1984). Complexos industriais na economia brasileira. RJ: IEI/UFRJ. (Texto para
discussão, n. 62)
HELLER, C. Comentários sobre o artigo de Kaldor: Imperfeição de Mercado e
Excesso de Capacidade (1935). Araraquara: Depto. Economia, Fac. Ciências e
Letras/UNESP, out. 1991. (Texto para Discussão, n. 12)
MARX, K. O Capital. SP: Nova Cultural, 2009. Cap. 1, vol. 1, “A mercadoria”.
MELLO, M.T.L. Defesa da concorrência. In: KUPFER, D.; HASENCLEVER, L.
(orgs.) Economia industrial. RJ: Editora Campus, 2002.
PENROSE, E. A teoria do crescimento da firma. Campinas-SP: Editora da
Unicamp, 2006. Pág. 31-70 e pág. 147-168.
PONDÉ, J. L. Custos de transação e políticas de defesa da concorrência.
Revista de Economia Contemporânea, Rio de Janeiro, n. 2, 1997.
POSSAS, M.S. Concorrência e competitividade: notas sobre estratégia e
dinâmica seletiva na economia capitalista. São Paulo: Hucitec, 1999.
POSSAS, Mário Luiz. Estruturas de mercado em oligopólio. SP: Hucitec, 1990
(Economia & Planejamento – Série Obras Didáticas).
PROCHNIK, V. A cooperação entre empresas como impulsora da inovatividade:
(proposta para as empresas nacionais). In: Castro, A. B. et. al. Estratégias
empresariais na indústria brasileira: discutindo mudanças. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 1996.
SILVA, Ana Lucia Gonçalves da. Concorrência sob condições oligopolísticas:
contribuição das análises centradas no grau de atomização/ concentração dos
mercados. Campinas, SP: Unicamp/ IE, 2004.
SINGER, P. O capitalismo, sua evolução, sua lógica e sua dinâmica. SP: Ed.
Moderna, 1989.
SZMRECSÁNYI, T. “Contribuições de Edith Penrose às Teorias do Progresso
Técnico na Concorrência Oligopolista”, Revista de Economia Política, vol.21, n°
1 (81), janeiro-março/2001.
WILLIAMSON, O. E. (1987), Las instituciones económicas del capitalismo.
Fondo de Cultura Económica, México, 1987.
22 – Nome: GL604 Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento
Ementa: Tecnologia da informação. Sistemas de informação. O
conhecimento como ativo da empresa. Gestão do conhecimento: criação, fluxo e
disseminação de conhecimento. Aprendizado organizacional. Impactos na
competitividade e na organização da empresa.
Objetivos: Tecnologia da informação. Sistemas de informação. O
conhecimento como ativo da empresa. Gestão do conhecimento: criação, fluxo e
disseminação de conhecimento. Aprendizado organizacional. Impactos na
competitividade e na organização da empresa.
Bibliografia:
79
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Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
FLEURY, Afonso; FLEURY, Maria Tereza Leme. Aprendizagem e Inovação
Organizacional: as
experiências de Japão, Coréia e Brasil. Editora Atlas, 2ª edição, 1997, 238 p.
GARDNER, Howard. Inteligências múltiplas: ao redor do mundo. Editora Artmed,
2010, 432 p.
HARVARD BUSINESS REVIEW. Gestao do conhecimento. Traducao Afonso
Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro. Campus, 2000.
KLEIN, David A. A gestão estratégica do capital intelectual: recursos para a
economia baseada em conhecimento. Rio de Janeiro: Qualitymark; 1998.
LAURINDO, Fernando J.B. Tecnologia da informação: eficácia nas
organizações. São Paulo: Editora Futura, 2002.
NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa:
como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Editora Campus,
1ª edição, 2008, 376 p.
ROSINI, Alessandro Marco; PALMISANO, Angelo. Administração de Sistemas
de Informação e a Gestão da informação. São Paulo: Pioneira, Thompson
Learning, 2006, 219 p.
SENGE, Peter M. A quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende.
Editora Best Seller, 25ª edição, 2009, 532 p.
STEWART, Thomas A. Capital intelectual: a nova vantagem competitiva das
empresas. Rio de Janeiro: Campus, 1998, 237 p.
TERRA, José Claudio Cyrineu. Gestão do conhecimento: aspectos conceituais e
estudo exploratório sobre as práticas de empresas brasileiras. Tese de
doutorado – Departamento de Engenharia de Produção – POLI-USP,
26/03/1999. Disponível.
23 – Nome: GL605 Gestão de Sistemas de Logística
Ementa: Fundamentos de logística. Gestão da cadeia de suprimentos. Controle de
estoques. Logística integrada.
Objetivos:
Organizar definições e conceitos sobre logística, gestão da cadeia de
suprimentos, estoques, alianças e parcerias, redes globais de produção, etc.
Discutir abordagens teóricas e práticas da Gestão de Sistemas logísticos.
Discutir a integração da logística nos processos de negócios das organizações
Familiarizar o estudante com a importância, os desafios e oportunidades da
gestão da cadeia de suprimentos.
Construção de senso crítico e competências para planejamento e tomada de
decisão relativos a gestão de sistemas logísticos.
Desenvolver habilidades quantitativas de resolução de problemas de sistemas
80
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Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
logísticos
Bibliografia:
SLACK et al. Administração da Produção. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MOREIRA, D. Administração da produção. 2.ed. São Paulo: Pioneira, 2008.
BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística
Empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos:
criando redes que agregam valor. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, c2007.
24 - Nome: GL606 – Direito Trabalhista
Ementa: Contrato Individual de Trabalho. Tipos de Remuneração. Alterações do
contrato de trabalho. Direitos e obrigações básicas do trabalhador. Direitos e obrigações
básicas do empregador. Suspensão e interrupção do contrato de trabalho. Terminação
do contrato de trabalho. Aviso prévio. Justas causas. Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço. Encargos trabalhistas por conta do empregador. Encargos trabalhistas por
conta do empregado. Demissão sem justa causa. Terceirização e subcontratação.
Encargos sociais e previdenciários. Cooperativas de trabalho.
Objetivos: Transmitir noções do Direito do Trabalho embasados na doutrina vigente,
utilizando exemplos e situações do cotidiano.
Bibliografia:
MARTINS, Sérgio Pinto - Direito do Trabalho. Ed. Atlas
NASCIMENTO, Amauri Mascaro - Iniciação do Direito do
Trabalho. Ed. Saraiva.
25 - Nome: GL607 Pesquisa Operacional
Ementa: Elementos da análise de decisões, simulação de Monte Carlo,
delineamento de experimentos. Otimização de problemas de programação linear e
inteira. Modelos de rede. Teoria das filas.
Objetivos: Apresentar e discutir as principais ferramentas para a tomada de
decisões, com aplicações para problemas de gestão.
Bibliografia:
CAIXETA-FILHO, J.A.V. Pesquisa operacional: técnicas de otimização aplicadas
a sistemas agroindustriais. 2. Ed, 2004. São Paulo, SP: Atlas, 2004.
PASSOS, E. J. P. F. Programação Linear como Instrumento da Pesquisa
Operacional. Editora Atlas S.A., 2008.
26 - Nome: GL700 Trabalho de Conclusão I
Ementa: Orientação, supervisão e avaliação do Estágio realizado nas Organizações.
Caracterização da organização. A situação problemática na organização e o Problema
de Pesquisa. Relatório parcial de pesquisa na organização.
Objetivos: Orientar a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.
Bibliografia:
Obs: Disciplina ainda não foi oferecida. A bibliografia estará disponível no momento
de seu primeiro oferecimento.
81
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Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
27- Nome: GL701 Estágio I
Ementa: Estágio supervisionado em atividades de gestão em organizações privadas
ou públicas.
Objetivos: Supervisionar as atividades de estágio supervisionado na área de gestão
em organizações privadas ou públicas.
Bibliografia:
Obs: Disciplina ainda não foi oferecida. A bibliografia estará disponível no momento
de seu primeiro oferecimento.
28– Nome: GL800 Trabalho de Conclusão II
Ementa: Fase complementar de orientação, supervisão e avaliação do Estágio
Curricular nas Organizações. A execução do projeto de pesquisa. Coleta de dados.
Elaboração de Relatório Final de Pesquisa. Sumário, Resumo e Introdução. Revisão
Bibliográfica. Metodologia, análise e interpretação dos dados coletados. Considerações
finais. Apêndices e anexos. Normas ABNT para apresentação de trabalhos acadêmicos.
Objetivos: Orientar a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.
Bibliografia:
Obs: Disciplina ainda não foi oferecida. A bibliografia estará disponível no momento
de seu primeiro oferecimento.
29 - Nome: GL801 Estágio II
Ementa: Estágio supervisionado em atividades de gestão em organizações privadas
ou públicas.
Objetivos: Supervisionar as atividades de estágio supervisionado na área de gestão
em organizações privadas ou públicas.
Bibliografia:
Obs: Disciplina ainda não foi oferecida. A bibliografia estará disponível no momento
de seu primeiro oferecimento.
30 - Nome: LE702 Gestão de Recursos Humanos
Ementa: Políticas e práticas da Gestão de Pessoas nas empresas. A Gestão de RH,
Objetivos, Políticas e Estratégias. Histórico de Gestão de Pessoal de Relações de
Trabalho. A Gestão Estratégica de RH. A Gestão de Pessoas por competências. A
Atração de Competências para as Organizações. Recrutando e Selecionando Pessoas.
Formação Profissional e Desenvolvimento de Pessoas. Sistema de Desenvolvimento de
Pessoas. Avaliação de Performance. Outras dimensões da Gestão de Pessoas:
Qualidade de Vida.
Objetivos:
− Avaliar as diferentes abordagens teóricas e conceituais adotadas pelo
pensamento em gestão de recursos humanos;
− Conhecer e discutir a base teórica das correntes do pensamento em gestão de
recursos humanos;
− Conhecer e discutir o papel e as funções do gestor de recursos humanos e seus
desafios;
− Estabelecer relações críticas com as ditas correntes, sendo capaz de avaliar o
uso de técnicas e instrumentos de gestão nos contextos históricos, econômicos
e sociais em que foram gerados e difundidos;
82
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−
Conhecer e aplicar conceitos centrais dos campos de gestão de recursos
humanos, no que tange as dimensões da organização, dos grupos e dos
indivíduos
− Discutir e avaliar casos de gestão de RH.
− Elaborar sistemas hipotéticos de gestão, sobre casos aplicados, considerandose uma abordagem meta-disciplinar entre os cursos de gestão.
Bibliografia:
ALCADEPANI, R.; CRUBELLATE, J. Cultura organizacional generalizações
improváveis e conceituações empresariais. Revista de Administração de
Empresas, v.3, n.2, 64-77, 2003.
AMATUCCI, M. Perfil do administrador brasileiro para o século XXI: um enfoque
metodológico. São Paulo, 2000. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de
Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo.
BOOG, Gustavo (Coord.). Manual de gestão de pessoas e equipes. 6.ed. São
Paulo: Gente, 2002. v1 e 2.
DOSI, G.; CORIAT, B. The nature and accumulation of organizational
competences/capabilities. Revista Brasileira de Inovação, v. 1, n. 2, jul./dez.
2002.
FLEURY, Maria T. L. (Coord.). As pessoas na organização. São Paulo: Gente,
2002.
FLEURY, Maria T. L.; FLEURY, Afonso. Construindo o conceito de competência.
Rev. Adm. Contemp. Curitiba, v. 5, n. spe, 2001. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141565552001000500010&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 10/07/2010.
FLEURY, A. C. C.; FLEURY, M. T. L. Estratégias empresariais e formação de
competências. São Paulo: Atlas, 2000.
FLEURY, Afonso C. C.; FLEURY, Maria T. L. Estratégias competitivas e
competências essenciais: perspectivas para a internacionalização da indústria
no Brasil. Gest. Prod., Ago 2003, v.10, n.2.
FLEURY, Maria T. L.. Organizational culture and the renewal of competences.
BAR, Braz. Adm. Rev., Mar 2009, v.6, n.1, p.1-14.
HANASHIRO, Darcy M.M. Gestão do fator humano: uma visão baseada em
stakeholdes. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
HIPÓLITO, J. A. M. A gestão da administração salarial em ambientes
competitivos: análise de uma metodologia para construção de sistemas de
remuneração por competências. São Paulo, 2000. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São
Paulo.
HILAL, A. V. G. Brazilian national culture, organizational culture and cultural
agreement: findings from a multinational company. International Journal of Cross
Cultural Management, v.6, n.2, 139-167, 2006.
83
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
HUNSAKER, Phil; ALESSANDRA, Tony. A nova arte do gerenciamento de
pessoas. São Paulo: Campus-Elsevier, 2009.
LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Psicologia do trabalho: psicossomática,
valores e praticas organizacionais. São Paulo: Saraiva, 2008.
MASCARENHAS, Andre O. Gestão estratégica de pessoas: evolução, teoria e
critica. São Paulo: CENGAGE, 2008.
PRAHALAD, C. K.; HAMEL, G. The core competence of the corporation. Harvard
Business Review, v. 68, n. 3, May/June 1990.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo:
Pearson/Prentice Hall, 2006.
VERGARA, Sylvia C. Gestão de pessoas. 3. ed. ampl. São Paulo: Atlas, 2003,
c1999.
VERGARA, Sylvia C.; DAVEL, Eduardo. Gestão com pessoas e subjetividade.
São Paulo: Atlas, 2001.
31 - Nome: LE803 Gestão de Qualidade
Ementa: Histórico da qualidade. Conceituação de sistemas de gerenciamento da
qualidade. Normas ISO 9000 e certificação. Política da qualidade. Custos da qualidade.
Novas abordagens sobre qualidade. Ferramentas da qualidade. Modelos de excelência.
Objetivos: Histórico da qualidade. Conceituação de sistemas de gerenciamento da
qualidade. Normas ISO 9000 e certificação. Política da qualidade. Custos da qualidade.
Novas abordagens sobre qualidade. Ferramentas da qualidade. Modelos de Excelência.
Bibliografia:
CARVALHO, Marly Monteiro (organizadora). Gestão da Qualidade: teoria e
casos. Campus.
CHENG, Lin Chih. QFD: Desdobramento da função qualidade na gestão de
desenvolvimento de produtos. Edgard Blucher
DELLARETTI Filho, Osmário. As sete ferramentas do Planejamento da
Qualidade. Serie Ferramentas da Qualidade, Volume 5 , Fundação Christiano
Ottoni
CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento pelas diretrizes. INDG
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC – Controle da Qualidade Total. INDG
JURAN, Joseph M. Qualidade desde o projeto: os novos passos para o
planejamento da qualidade em produtos e serviços. Thompson Pioneira
SAMOHYL, Robert Wayne. Controle Estatístico de Qualidade. Campus
SCARE, R.F.; ZYLBERSZTAJN, D. Gestão da qualidade no agribusiness:
estudos e casos. Editora Atlas
SHIBA, Shoji. TQM: quatro revoluções na gestão da qualidade. Artes Médicas
WALTON, Mary. O método Deming de administração Marques Saraiva
84
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
WERKEMA, Maria Cristina Catarino. As ferramentas da qualidade no
gerenciamento de processos. Serie Ferramentas da Qualidade, Volume 1.
Fundação Christiano Ottoni
WERKEMA, Maria Cristina Catarino Ferramentas estatísticas básicas para o
gerenciamento de processos. Serie Ferramentas da Qualidade, Volume 2.
Fundação Christiano Ottoni
WERKEMA, Maria Cristina Catarino Avaliação da qualidade de medidas. Serie
Ferramentas da Qualidade, Volume 13. Fundação Christiano Ottoni
32 – Nome: NC100 Ética e Cidadania
Ementa: Reflexão teórico-crítica da ética, da moral e da cidadania no mundo
contemporâneo; origens da ética; a relação entre a moral e a ética; os costumes, os
hábitos, as virtudes; direito e deveres cidadãos; o cuidado como elemento norteador da
cidadania; respeito, alteridade; o público e o privado; as políticas públicas; cidadania e
convivência social; inclusão social; indivíduo e coletividade; subjetividade. Flagelos
sociais (fome, desemprego, violência, entre outros). Movimentos e intervenções sociais.
Objetivos: Introduzir aos estudantes os temas da ética contemporânea, com ênfase
na aquisição de habilidades reflexivas e argumentativas condizentes com a livre
autoexpressão enquanto cidadão. Discutir os problemas e conceitos fundamentais da
ética e da cidadania de modo a permitir ao estudante uma assimilação e aplicação
autocrítica desses conhecimentos na sua própria vida pessoal e profissional. Estimular
a reflexão independente, o livre pensar, e o respeito e a tolerância por opiniões e
perspectivas contrárias.
Bibliografia:
SANCHEZ VASQUEZ, Adolfo. Ética, 2ª ed., Rio de Janeiro, Civilização
Brasileira, 1983.
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: O longo caminho, 11ª ed., RJ:
Civilização Brasileira, 2008.
DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidadão de Papel. A infância, a adolescência e os
direitos humanos no Brasil, SP: Ática, 2008.
33 - Nome: NC101 Sociedade e Cultura no Mundo Contemporâneo
Ementa: As mudanças socioculturais nos séculos XX e XXI. Modernidade e pósmodernidade; globalização; nação, estado e mercado; indivíduo e individualismo; o
dogma do progresso e a sociedade de risco; as redes na “Idade Mídia”.
Objetivos: O curso busca apresentar e debater algumas das principais mudanças
sociais, culturais e políticas ocorridas ao longo do século XX e no início do século XXI,
de modo a fornecer elementos para que os alunos possam confrontar diferentes
interpretações acerca desses processos. Ademais, o curso pretende estimular a
percepção dos alunos da sociedade à sua volta, de modo que estes possam, por meio
da observação, identificar processos, mudanças, tendências e contradições de natureza
sociocultural. Espera-se que os alunos possam, ao final do curso, aplicar os conteúdos
discutidos para interpretar de forma crítica sua posição na sociedade contemporânea.
Bibliografia:
CARDOSO DE MELLO, J. M. & NOVAIS, F. A. Capitalismo tardio e sociabilidade
moderna. In: SCHWARCZ, L. M. (org.) História da vida privada no Brasil vol. 4:
contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras,
85
Projeto Pedagógico do Curso de Gestão do Agronegócio
Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
1998.
NISBET, R. História da idéia de progresso. Brasília: Editora da UNB, 1985.
Introdução, Caps. 8 e 9.
BRAVERMAN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no
século XX. LTC Editora, 1987.
FEENBERG, A. O que é a Filosofia da Tecnologia? In: NEDER, R. T. (org). A
Teoria Crítica de Andrew Feenberg. Editora da UNB, 2010.
SOUSA SANTOS, B. Os processos da globalização. In: SOUSA SANTOS, B.
(org.) A globalização e as Ciências Sociais. São Paulo: Cortez Editora, 2002.
ANDERSON, B. Nação e consciência nacional. São Paulo: Ática, 1989.
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. Cap. 1.
34 - Nome: NC102 Língua, Linguagem e Discurso
Ementa: O funcionamento da língua: morfologia e sintaxe; relações de sentido;
referência, predicação e determinação. Discurso e texto: historicidade e sentido;
procedimentos de textualidade; sentido do texto. Argumentação: relações de
argumentação; construção da argumentação. O discurso da ciência: funcionamento
linguístico; descrição; argumentação; demonstração.
Objetivos: Agir no sentido de criar uma consciência dialógica e crítica da linguagem
mediante um primeiro contato com um dos principais autores da filosofia
contemporânea: Wittgenstein. Entrarão em jogo noções básicas de linguagem como
signo, sentido, referência, regras, contexto e gramática, colocadas em relação com a
produção e o sentido da ciência.
Bibliografia:
ALVES, Rubem. (2000). Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras.
São Paulo, Loyola.
BERGSON, Henri. (1999). Matéria e Memória. São Paulo, Martins Fontes.
(2001). A Evolução Criadora. Lisboa, Edições 70.
CHALMERS, Alan (1993). O que é ciência, afinal? Tradução de Raul Fiker. São
Paulo: Brasiliense.
GLEISER, Marcelo (2010a). “Ciência, religião e o Haiti”. In: Folha de São Paulo
24/01/2010.
___________ (2010b). “O homem e o universo”. In: Folha de São Paulo
31/01/2010.
___________ (2008a). “O mundo não acabou”. In: Folha de São Paulo,
14/09/2008.
LEITE, Marcelo (2008). “Higgs, 44”. In: Folha de São Paulo, 14/09/2008.
35 - Nome: NC200 Epistemologia e Filosofia da Ciência
86
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Ementa: Introduzir os estudantes nos temas da epistemologia contemporânea, com
ênfase nos problemas da epistemologia das ciências naturais. Discussão dos
problemas e conceitos fundamentais da epistemologia e das ciências naturais. O
conceito de cientificidade. A ciência experimental e o método hipotético-dedutivo.
Explicações causais, teleológicas, histórico-genéticas; probabilísticas, estruturais e
funcionais.
Objetivos: À luz da Filosofia e da História da Ciência, levar o aluno à percepção do
modo como a ciência participa de um mundo contemporâneo no qual as fronteiras entre
natureza e cultura são cada vez menos nítidas. Apresentar a evolução do método
científico, suas contradições e êxitos ao longo da história e levantar questões de ordem
epistemológica inerentes às ciências da natureza e às ciências humanas. Situar o
aluno na via de duplo sentido entre a ciência pura e a ciência aplicada.
Bibliografia:
Marilena CHAUÍ. Convite à Filosofia. Editora Ática. pp.9-24
Albert EINSTEIN. A Teoria da Relatividade Especial e Geral. Rio de Janeiro,
Contraponto, 1999. pp 87 – 94.
Alfredo TOLMASQUIM. Einstein, o viajante da Relatividade na América do Sul.
Rio de Janeiro, Vieira & Lent. 2003. pp. 126-156.
Marilena CHAUÍ. Convite à Filosofia. Editora Ática. pp.221-240.
Ilya PRIGOGINE e Isabelle STENGERS. A Nova Aliança. Brasília, Editora
UnB.1984. pp. 19-41
Thaís Cyrino de Mello FORATO. Isaac Newton, as Profecias Bíblicas e a
Existência de Deus. In Estudos de História e Filosofia das Ciências. Cibelle Silva
(org.). São Paulo, Livraria da Física Editora. 2006. pp. 191-206.
Robert PIRSIG. Zen e a Arte da Manutenção de Motocicletas. Editora Martins
Fontes. Pp 3-108.
Antônio Augusto VIDEIRA. Breves Considerações sobre a Natureza di Método
Científico. In: Estudos de História e Filosofia das Ciências. Cibelle SILVA (org.).
São Paulo, Livraria da Física Editora. 2006. pp.23-40.
Walter BENJAMIN. A Obra De Arte Na Era Da Reprodutibilidade Técnica.
In.Walter Benjamin, obras escolhidas São Paulo, Brasiliense, 1987. pp. 165196.
Edgar MORIN. Ciência com Consciência. Editora Bertrand Brasil. pp.15-36.
36 - Nome: NC202 Sociedade e Ambiente
Ementa: As relações recíprocas, e em distintas escalas, entre fenômenos naturais,
estruturas sociais, agentes e organizações indutoras de mudanças ambientais. Os elos
entre natureza e políticas públicas, gestão estratégica, desenvolvimento tecnológico e
demografia ambiental. As mudanças de paradigmas da sociedade e do conhecimento
que acarretam, na atualidade, os conceitos e as estratégias de sustentabilidade.
Objetivos:
Contextualizar, apresentando aos alunos os acontecimentos, discussões e
conceitos que permitam entender a emergência das questões ambientais dentro
e fora do meio acadêmico, nas últimas décadas.
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Ao enfatizar os elos entre natureza e políticas públicas, gestão estratégica,
desenvolvimento tecnológico e demografia ambiental, dar condições para que os
alunos possam perceber, de forma integrada, interdisciplinar, e multiescalar, a
reciprocidade das relações entre fenômenos naturais, estruturas sociais,
agentes e organizações indutores de mudanças ambientais.
Debater sobre as mudanças de paradigmas da sociedade e do conhecimento,
buscando perceber criticamente o conceito e as estratégias de sustentabilidade.
Bibliografia:
HOGAN, D. J. MELLO L. F. População, Consumo e Meio Ambiente. In: HOGAN
D. J. (Org.). Dinâmica populacional e mudança ambiental: cenários para o
desenvolvimento brasileiro. Campinas: Nepo/Unfpa, 2007.
TAVOLARO, S. B. F. Sociabilidade e construção de identidade entre
antropocêntricos e ecocêntricos. Ambiente e Sociedade (Campinas), v. III, p. 6384, 2000.
NOBRE, M.; Carvalho, M. C. (org.) Desenvolvimento Sustentável – A
Institucionalização de um Conceito. IBAMA, 2002.
GIDDENS, A. A política da mudança climática. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
37 - Nome: NC300 Práticas Sociais nas Organizações
Ementa: Conceito de organização. Tipos de organizações. Instituições e
organizações. Racionalidade burocrática, indivíduos e grupos. Conflito e relações de
poder. Cultura organizacional. Dinâmica das organizações: continuidade e ruptura.
Objetivos:
Construir coletivamente conceitos fundamentais do comportamento
organizacional;
Compreender a dinâmica das organizações e sua relação com o ambiente
institucional e com o comportamento individual e de grupos;
Analisar criticamente casos reais a partir dos conceitos discutidos nas aulas.
Bibliografia:
Uma história de desafios: como surgiu a psicologia organizacional e do trabalho
e para onde ela caminha. Diálogos, n. 5, p. 24-27, 2007.
Os rumos da psicologia organizacional e do trabalho no Brasil. Diálogos, n. 5, p.
28-31, 2007.
Motta, F.C.P; Pereira, L.C.B. Introdução à Organização Burocrática. 2ª Ed. São
Paulo: Editora Brasiliense, 1981. Capítulo 1 – A organização burocrática (p. 1538; p. 46-55) e Capítulo 2 – A organização informal (p. 56-76; 86-87).
Weber, M. A. Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Pioneira,
1981. Capítulo II (p. 18-33).
Chanlat, J.F. Por uma antropologia da condição humana nas organizações. In:
Chanlat, J.F. (coord.) O indivíduo na organização: dimensões esquecidas.
Volume I. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, p. 21-45, 1996.
88
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Rogers, C. R. Grupos de encontro. São Paulo: Martins Fontes, 2002. Capitulo 1
- Origem e objetivos do movimento de grupos (p.1-16).
Osorio, L. C. Psicologia grupal: uma nova disciplina para o advento de uma era.
Porto Alegre: Artmed, 2003. Capítulo 3 - O que é a final um grupo (p. 57-58);
Capitulo 4 - Os fenômenos do campo grupal (p.59-64); Capitulo 5 - Proccesso
obstrutivos nos grupos, nas instituições e nos sistemas Humans em geral (p.7181).
Fleury, M.T.L. Diversidade Cultural: experiências de empresas brasileiras.
Revista de Administração de Empresas, v. 4, n. 3, p. 18-25, 2000.
Rogers, C. R. Sobre o poder pessoal. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Capitulo 5 - Política de Administração (p. 103 – 119).
Ferreira, J.M.C.; Neves, J.; Abreu, P.N.; Caetano, A. Psicossociologia das
organizações. Portugal: McGraw-Hill, 1996. Capitulo 2 - A escola de relações
Humanas (p.27-43).
Morgan, G. Imagens da Organização. Trad. Cecília W. Bergamini e Roberto
Coda. São Paulo: Editora Atlas, 1996. Capítulo 6 – Interesses, conflitos e poder:
as organizações vistas como sistemas políticos (p. 145-203)
Foucault, M. Microfísica do Poder. 11ª ed., Rio de Janeiro: Graal, 1997. Capítulo
XI: Genealogia e poder (p. 94-100)o) Morgan, G. Imagens da Organização. Trad.
Bergamini, C.W. e Coda, R. São Paulo: Editora Atlas, 1996. Capítulo 5 – A
criação da realidade social: as organizações vistas como culturas (p. 115-144)
Aktouf, O. O simbolismo e a cultura de empresa: dos abusos conceituais às
lições empíricas. Trad. Maria Helena C. V. Trylinski. In: Chanlat, J.F. (coord.) O
indivíduo na organização: dimensões esquecidas. Volume II. 3ª Ed. São Paulo:
Atlas, p. 40-79, 2008.
Castells, M. A Sociedade em Rede – Volume 1. Trad. Roneide Venancio Majer.
São Paulo: Paz e Terra, 2006. Capítulo 3 – A empresa em rede: a cultura, as
instituições e as organizações da economia informacional (p. 217-254).
Dejours, C.; Dessors, D.; Desrlaux, F. Por um trabalho, fator de equilíbrio.
Revista de Administração de Empresas, v. 33, n. 3, p. 98-104, 1993.
38 – Nome: NC400 - Noções de Administração e Gestão
Ementa: Gestão e administração. O processo administrativo. Perfil e funções do
administrador. Tomada de decisão, planejamento, organização, direção, coordenação e
controle. Inovação e empreendedorismo. Tendências da gestão e administração no
Brasil e no mundo.
Objetivos:
Construir coletivamente conceitos fundamentais de administração e gestão.
Promover discussões sobre os principais processos da administração e da
gestão e sobre os papéis e competências dos administradores e gestores no
âmbito público e privado, a partir de contribuições teóricas e estudos de casos.
Analisar tendências recentes de administração e gestão no Brasil e no mundo.
89
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Bibliografia:
Fayol, H. Administração Industrial e Geral. 10ª Ed. Trad. Irene de Bojano e
Mário de Souza. São Paulo: Editora Atlas, 2009. Título Original: Administration
industrielle et générale. 1916. Capítulo 2 da Segunda Parte - Elementos de
Administração (p. 65-132).
Lindblom, C.E. O Processo de Decisão Política. Coleção Pensamento Político,
v. 33. Trad. Sérgio Bath. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1980. Título
Original: The Policy-Making Process. Primeira Parte - Informação e Análise no
Processo de Decisão Política (p. 7-36).
Mintzberg, H. A Criação Artesanal da Estratégia. In: Montgomery, C.A.; Porter,
M.E. Estratégia: a busca da vantagem competitiva. 6ª Ed. Trad. Bazán
Tecnologia e Lingüística. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1998. p. 419-437.
Chandler, A.D. A Lógica Duradoura do Sucesso Industrial. In: Montgomery,
C.A.; Porter, M.E. Estratégia: a busca da vantagem competitiva. 6ª Ed. Trad.
Bazán Tecnologia e Lingüística. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1998. p. 271291.
Porter, M.E. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da
concorrência. 2ª Ed. Trad. Elizabeth Maria de Pinho Braga. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004. Título Original: Competitive Strategy. 1980. Capítulo 1 - A Análise
Estrutural de Indústrias e Capítulo 2 - Estratégias Competitivas Genéricas (p. 348).
Maximiano, A.C.A. Introdução à Administração. 7ª Ed. São Paulo: Editora Atlas,
2008. Capítulo 9 – Processo de Organização (p. 177-194) e Capítulo 10 –
Estrutura Organizacional (p. 195-215).
Mintzberg, H. Criando Organizações Eficazes: estrutura em cinco
configurações. 2ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009. Capítulo 1 – Fundamentos
do design organizacional (p. 11-35).
Weber, M. Os três tipos puros de dominação legítima. In: Cohn, G. Max Weber:
Sociologia. São Paulo: Ática, 1979. (Grandes cientistas sociais; 13). p. 128-141.
Tigre, P.B. Gestão da Inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006. Capítulos 5 - Inovação e difusão tecnológica (p. 71-91) e
Capítulo 6 - Fontes de Inovação na empresa (p. 93-116).
Mintzberg, H.; Lampel, J.; Quinn, J.B.; Ghoshal, S. O processo da estratégia:
conceitos, contextos e casos selecionados. 4ª Ed.Trad. Luciana de Oliveira da
Rocha. Porto Alegre: Bookman, 2006. Capítulo 13 - Administrando Empresas
Iniciantes (p. 267-282).
Silveira, A.M. Governança Corporativa: Desempenho e Valor da Empresa no
Brasil. São Paulo: Saint Paul Editora Ltda, 2005. Capítulo 2 – Fundamentação
Teórica (p. 35-87).
39 – Nome: NC500 Lógica
90
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Ementa: Introdução ao estudo da moderna lógica: funções proposicionais,
quantificação, função de verdade, verdade lógica, modelo, linguagem formal e método
axiomático.
Objetivos: Iniciar o estudante aos métodos e procedimentos da lógica proposicional
e quantificacional clássica e, em seguida, ao estudo da estrutura de argumentos dentro
dos quais regras lógicas tenham aplicação.
Bibliografia:
MORTARI, Cézar (2001). Introdução à Lógica. São Paulo: Editora Unesp.
91
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Disciplinas Específicas de Gestão do Agronegócio
1 - Nome: AG701 Elaboração de Projetos de Agronegócio I
Ementa: Conceitos básicos sobre projetos, plano de negócios e empreendedorismo.
Aspectos administrativos, legais, mercadológicos, técnicos, econômicos e financeiros.
Custo e financiamento. Estudo de viabilidade. Análise de risco. Elaboração de projeto
ou plano de negócio incluindo aspectos de agronegócio.
Objetivos:
Organizar definições e conceitos sobre elaboração de projetos de Agronegócio.
Discutir abordagens teóricas e práticas sobre elaboração de projetos.
Auxiliar o desenvolvimento de habilidades de elaboração de projetos.
Construção de senso crítico e competências para elaboração de projetos em
Agronegócio.
Bibliografia:
Baron, R.A. et al. Empreendedorismo. Nelson Education, 2008.
Bygrave,William D.; Zacharakis, Andrew. The Portable MBA in
Entrepreneurship. Hoboken, N.J.: John Wiley and Sons, 2009.
Mintzberg, H.; Lampel, J.; Quinn, J.B.; Ghoshal, S. O processo da estratégia:
conceitos, contextos e casos selecionados. 4ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
Bosma, N.; Levie, J. Global Entrepreneurship Monitor: Babson Park, MA, US:
Babson College; Santiago, Chile: Universidad del Desarrollo; Háskólinn
Reykjavík, Iceland: Reykjavík University; London, UK: London Business School,
2010.
SCHUMPETER, J. A. The theory of economic development. New York: McGraw
Hill, 1911.
Relatórios e guia Sebrae.
2 - Nome: AG702 Sistemas e Gestão de Cadeias Agroindustriais
Ementa: Commodity system approach e conceito de agronegócio: Cadeias e
sistemas agroinsdustriais. Redes de empresas. Uso de matriz insumo-produto.
Resposta eficiente ao consumidor. Coordenação de cadeias e sistemas. Aplicação de
instrumentos de desenho e análise de cadeias.
Objetivos: Orientar o aluno no sentido de desenvolver uma visão abrangente sobre
a área de Sistemas e Gestão de Cadeias Agroindustriais, suas inter-relações e
contribuições nas práticas organizacionais. Buscar desenvolver o senso crítico e a
capacidade de contextualização; a identificação e solução de problemas; o trabalho em
equipe; a compreensão da importância dessa abordagem nas organizações voltadas a
esse setor.
Bibliografia:
BATALHA, M.O. Gestão Agroindustrial. 3ª edição, v. I, São Paulo: Atlas, 2010.
BATALHA, M.O. Gestão Agroindustrial. 3ª edição, v. II, São Paulo: Atlas, 2010.
CALLADO, A.A.C. Agronegócio. São Paulo: Atlas, 2009.
92
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Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
Universidade Estadual de Campinas - Unicamp
MENDES, J.T.G. Agronegócio: uma abordagem econômica. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2007.
ZYLBERSZTAJN, D.; FAVA NEVES, M. Economia e gestão dos negócios
agroalimentares: industria de alimentos, indústria de insumos, produção
agropecuária, distribuição. São Paulo: Pioneira, 2000.
3 - Nome: AG703 Segurança Alimentar e Ambiental I
Ementa: Conceitos de segurança alimentar e de alimentação segura. Panorama de
estudos em segurança alimentar. Política de segurança alimentar e meio ambiente.
Experiências internacionais e brasileiras. Análises estatísticas do problema de
segurança alimentar.
Objetivos:
Introduzir definições e conceitos sobre Segurança Alimentar e Nutricional (SAN).
Discutir abordagens teóricas acerca SAN e Soberania alimentar.
Discutir abordagens teóricas acerca das políticas e programas de SAN.
Apresentar estratégias de sucesso acerca da SAN.
Análises estatísticas do problema de SAN.
Estabelecer uma relação entre as questões ambientais e a produção agrícola.
Introduzir definições e conceitos acerca da Segurança dos Alimentos.
Desenvolver o senso crítico, o trabalho em equipe e a identificação e solução de
problemas do setor agroindustrial.
Avaliar a compreensão e evolução do aluno acerca do conteúdo programático
da disciplina.
Bibliografia:
ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. Coleção
Estudos Rurais. São Paulo: Hucitec/Anpocs/Unicamp. 275 p. 1992.
BELIK, W. Perspectivas para segurança alimentar e nutricional no Brasil. Saúde
e Sociedade v.12, n.1, p.12-20, 2003.
BELIK, W.; MALUF, R. S. (Orgs.) Abastecimento e Segurança Alimentar – os
limites da liberalização. Campinas: IE/UNICAMP, 2000. 234p.
BELIK, W.; SILIPRANDI, E. Hábitos Alimentares, Segurança e Soberania
Alimentar. In: VILARTA, R.; Gustavo L. GUTIERREZ, G. L.; MONTERIO, M. I.
(Orgs.). Qualidade de Vida: Evolução dos Conceitos e Práticas no Século XXI. 1
ed. Campinas: IPES, 2010, v. 1, p. 187-196. Disponível
em:<http://www.fef.unicamp.br/departamentos/deafa/qvaf/livros/foruns_interdisci
plinares_saude/evolucao/evolucao_cap20.pdf>.
CHONCHOL, J. Soberania Alimentar. Revista Estudos Avançados, São Paulo,
19, n. 55, p. 33-48, set./dez. 2005. Conferencia Mundial de Alimentação (1996).
Disponível em: <http://www.fao.org/docrep/003/w3613p/w3613p00.htm>
93
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Faculdade de Ciências Aplicadas – FCA
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CONSELHO NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
(CONSEA). Princípios e diretrizes de uma política de segurança alimentar e
nutricional. Brasília (DF): 2004.
CONSELHO NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR (CONSEA). Relatório
da l Conferência Nacional de Segurança Alimentar. Brasília (DF):1995
FAO-ONU. El Estado de la Inseguridad Alimentaria en el Mundo. Roma, FAO,
2004.
HOFFMANN, R. Determinantes da Insegurança alimentar no Brasil: Análise dos
Dados da PNAD de 2004. 2008, NEPA - UNICAMP – v.15 n.1.
MALUF, R. O Novo contexto internacional do abastecimento e da segurança
alimentar In: BELIK, W.; MALUF, R. Abastecimento e Segurança Alimentar.
Campinas: Unicamp, 2000.
MALUF, R.S. Segurança Alimentar e Nutricional e Fome no Brasil – 10 anos da
Cúpula Mundial de Alimentação. Relatórios Técnicos. Rio de Janeiro:
CERESAN, n.2, p. 1-67, ago. 2006.
RAMOS, P. Evolução Agrícola, Estrutura Fundiária, Sustentabilidade e
Segurança Alimentar: uma análise da história recente do Brasil. (2010). In:
Segurança Alimentar, Produção Agrícola e Desenvolvimento territorial.
OLIVEIRA, A. L. R. A logística agroindustrial frente aos mercados diferenciados:
principais implicações para a cadeia da soja. Informações Econômicas, São
Paulo, v. 41, n.6, p. 17-34, 2011.
SEGALL-CORRÊA, A. M. Insegurança Alimentar medida a partir da percepção
de pessoas. Estudos Avançados, São Paulo, SP, v.21, n.60, p.143-154,
maio/ago, 2007.
ZYLBERSTAJN, D. & NEVES, M. F. (org.). Economia e gestão dos negócios
agroalimentares. São Paulo: Pioneira, 2000.
4 - Nome: AG706 - Política Agrícola
Ementa: Retrospectiva histórica da agricultura brasileira. Renda e preço da terra.
Estrutura fundiária no Brasil. Reforma agrária e movimentos migratórios. Caracterização
da produção agrícola e agroindustrial: fatores de produção e estrutura agrária. Política
fundiária.
Objetivos: Orientar o aluno no sentido de desenvolver uma visão abrangente sobre
a área de Política Agrícola, suas inter-relações e contribuições nas práticas
organizacionais. Buscar desenvolver o senso crítico e a capacidade de
contextualização; a identificação e solução de problemas; o trabalho em equipe; a
compreensão da importância dessa abordagem nas organizações voltadas a esse
setor.
Bibliografia:
BANCO MUNDIAL. Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial de 2008:
Agricultura para o Desenvolvimento. Washington, DC, 2007.
BATALHA, M.O. Gestão Agroindustrial. Cap. 6 - A política agrícola no Brasil:
evolução e principais instrumentos. São Paulo: Atlas, 2009.
94
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BELIK, Walter. Estado, grupos de interesse e formulação de políticas para a
agropecuária brasileira. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 36, n. 1, p.
9-33, jan./mar. 1998.
FLEXOR, Georges Gerard. A modernização forçada da agricultura brasileira.
Estudos Sociedade e Agricultura, v. 12, p. 189-193, abril 1999. Disponível em:
<http://168.96.200.17/ar/libros/brasil/cpda/estudos/doze/flexor12.htm>. Acesso
em 12 fev. 2012.
MENDES, J.T.G. Agronegócio: uma abordagem econômica. Cap.13. Políticas
agrícolas de estabilização de renda. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
PAULILLO, L.F. Sobre o desenvolvimento da agricultura brasileira: concepções
clássicas e recentes. In: Gestão Agroindustrial, v.1, GEPAI, São Paulo: Atlas,
2010.
5 - Nome: AG800 Organização de Mercados do Agronegócio
Ementa: Caracterização dos empreendimentos rurais e mercados do agronegócio.
Particularidades dos produtos agroindustriais: oferta e demanda. Mecanismos de
comercialização: transações de commodities em mercados spot, a termos futuros, papel
do hedging, contratos de longo prazo. O papel do arcabouço regulatório na organização
e evolução dos mercados. Otimização de cadeias de comercialização e o papel das
novas tecnologias. Determinantes da competitividade das empresas e das cadeias
produtivas.
Objetivos: Caracterizar os aspectos particulares do comércio de produtos
agroindustriais.
Bibliografia:
Obs: Disciplina ainda não foi oferecida. A bibliografia estará disponível no momento
de seu primeiro oferecimento.
6 - Nome: AG801 Elaboração de Projetos de Agronegócio II
Ementa: Continuação da elaboração de projeto ou plano de negócios iniciada na
disciplina Elaboração de Projetos de Agronegócio I.
Objetivos:
Organizar definições e conceitos sobre elaboração de projetos de Agronegócio.
Discutir abordagens teóricas e práticas sobre elaboração de projetos.
Auxiliar o desenvolvimento de habilidades de elaboração de projetos.
Construção de senso crítico e competências para elaboração de projetos em
Agronegócio.
Bibliografia:
Obs: Disciplina ainda não foi oferecida. A bibliografia estará disponível no momento
de seu primeiro oferecimento.
7 - Nome: AG805 - Prospecção Tecnológica em Sistemas Agroindustriais
Ementa: Princípios metodológicos básicos sobre gestão de C, T e I. Elementos
conceituais de economia da tecnologia no agronegócio. Métodos de gestão aplicados
ao desenvolvimento tecnológico e inovação na agricultura e na agroindústria.
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Objetivos: Discutir e caracterizar as particularidades da dinâmica de pesquisa e de
inovações na agricultura, assim como ferramentas e modelos mais adequados para seu
gerenciamento.
Bibliografia:
Obs: Disciplina ainda não foi oferecida. A bibliografia estará disponível no momento
de seu primeiro oferecimento.
96
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