Araçatuba, Março • Gestão 2014-2015 FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT. Prejuízo e desabastecimento Na FAESP, presidente de federações clamam pela urgência de um seguro rural como eixo central da política agrícola brasileira Págs. 8 e 9 Renda Extra: Produtores rurais participam de curso de Artesanato em Bambu Pág. 4 Confira as obrigações do produtor rural para o mês de março Pág. 12 Artigo Jurídico: Produtores rurais têm que prestar informações ao E-Social Págs. 14 EDITORIAL PALAVRA DO PRESIDENTE SINDICATO RURAL DA ALTA NOROESTE Gestão 2014 - 2015 DIRETORIA Presidente Marco Antonio Viol 1º Vice-Presidente Arnaldo dos Santos Vieira Filho 2º Vice-Presidente José Luiz Gottardi Júnior 1º Secretário Fábio Freixo Brancato 2º Secretário Alexandre Coccapieller Ferreira 1º Tesoureiro Francisco de Assis Brandão Filho 2º Tesoureiro José Antonio Ribeiro CONSELHO FISCAL Efetivos Vilobaldo Peres Júnior Petronio Pereira Lima Fernando Teixeira Lemos Suplentes Manoel Afonso de Almeida Filho Carlos Alberto Mestriner Antonio Nelson S. Sandoval DELEGADOS REPRESENTANTES Efetivos Alfredo Ferreira Neves Filho Marco Antonio Viol Suplentes Carlos Eduardo Cardia Benez João Manoel R. Junqueira de Andrade Rua Oscar Rodrigues Alves, 55, Sobreloja Edifício SIRAN, Centro - Araçatuba – SP CEP 16.010-915 - (18) 3607-7826 www.siran.com.br [email protected] EXPEDIENTE Jornalista Responsável Marcelo Teixeira (Mtb 29.305) Textos Melhor Notícia Comunicação Estratégica (Marcelo Teixeira) Imagens Arquivos Siran e 1º de Janeiro, e internet Artes e Diagramação 1º de Janeiro Propaganda Tiragem mensal 1500 exemplares Comercialização de anúncios: Melhor Notícia (Marcelo) (18) 3117-6609 e (18) 98112-8621 [email protected] As cidades da área de atuação do SIRAN, como grande parte do Brasil, têm sua força econômica atrelada à pequena propriedade rural. São famílias que dedicam suas vidas, de sol a sol, para produzir mais, mesmo que, por muitas vezes, com poucos recursos. E os principais frutos deste esforço são o alimento na mesa de todos e o esvaziamento do êxodo rural, que tanto leva problemas à área urbana. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em nosso país, o pequeno produtor corresponde a 77% das propriedades rurais. Elas geram mais de 12 milhões de emprego. Apesar disso, estas famílias são donas de 20% das terras e são responsáveis por 30% da produção nacional. E esta excelente média de produção está intrinsecamente ligada à capacidade de acompanhamento à evolução tecnológica e ao poder destes de estarem unidos em associações e sindicatos. São estruturas que lhes garantem acesso a financiamentos, cursos e apoio jurídico necessários para o bom andamento das propriedades. São estas unidades de aglutinação que fazem com que o homem do campo possa fazer mais com os parcos incentivos governamentais. Em nosso país, as políticas para o agronegócio possuem, como pilares, o crédito a taxas inferiores que as cobradas no mercado e a facilidade para o acesso aos subsídios. No entanto, nós precisamos de mais. Destaco isso porque um fenômeno social paira, como nuvem negra, sobre nossas valorosas pequenas e médias propriedades. Trata-se do envelhecimento da mão de obra. A média de idade dos nossos produtores está aumentando a um nível preocupante. Em nossa região, ao espelho do que vemos em todo o território nacional, os jovens, filhos de agricultores, têm preferido deixar a lida no campo para ir à busca de estudos nas cidades grandes. Lá, por consequência, casam-se e fixam-se. Também por isso, carecemos de mais flexibilidade das políticas públicas para o setor, aumento da capacidade de gerenciamento e gestão e implementação FGTS de ferramentas de planejamento, principalmente para a sucessão patrimonial. Isso porque em muitos desses casos, os bens, ao serem divididos entre os herRenda Extra deiros, inviabilizam a atividade produtiva na propriedade, isso quando não se transformam em conflitos insolúveis que Reportagem desagregam as relações familiares. de capa Como bem nos explica o especialista em administração, Nguyen H. Tung, na obra Planejamento e Controle FinanceiCursos e IPVA ro Das Empresas Agropecuárias (1990), “não há tamanho ideal de propriedade agropecuária”, por isso, do agronegócio ao sítio do ‘seo’ Zé, que mora no bairro Obrigações do rural, precisamos de uma visão adminisProdutor trativa profissional. Oferecer dinheiro a juros baixos e largar à própria sorte não é gerenciamento, é empurrar os problemas Serviços SIRAN com a barriga. ÍNDICE 4 6 8e9 10 e 11 12 13 Marco Antonio Viol Presidente Artigo Jurídico 14 4 FGTS Correção monetária O trabalhador que recolheu o FTGS entre 1999 e 2013 tem o direito de pleitear na Justiça uma correção da atualização do seu saldo D ecisão da Justiça Federal de São Paulo concede revisão da correção monetária dos saldos das contas vinculadas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). No período de 1999 a 2013, o trabalhador que recolheu o FTGS entre 1999 e 2013 tem o direito de pleitear na Justiça uma correção da atualização do seu saldo, isto porque a Caixa Econômica Federal não aplicou corretamente o índice real de correção monetária do seu saldo do FGTS desde 1999. Em consequência, o trabalhador, que recolheu o FGTS todo o mês, teve uma correção monetária menor do que a devida por lei, o que dá o direito de pleitear as diferenças. Até aqueles que tinham saldo em apenas determinado período (por exemplo, entre 2001 e 2003) ou já sacaram o saldo do FGTS têm direito a pleitear a correção da atualização. Os valores a serem recebidos variam de acordo com os valores que foram recolhidos. Em média, um trabalhador que recolheu o FGTS sobre o salário mínimo todo mês desde 1999 pode chegar a receber por volta de R$ 3 mil a R$ 5 mil. Para solucionar dúvidas e orientar o associado, o Sindicato Ru- ral da Alta Noroeste (SIRAN) coloca à disposição o escritório Fernando Ferrarezi Risolia Sociedade de Advogados, que presta serviços à entidade. Os esclarecimentos podem ser por e-mail (fernando@risolia. adv.br ou [email protected]), pelo telefone (18) 3621-6331 ou mesmo pessoalmente, na rua Humaitá, 930, Vila Mendonça, Araçatuba (SP). 5 6 Renda extra Arte e rendimento Produtores rurais participam de curso de Artesanato em Bambu no Assentamento Chico Mendes E m fevereiro, o Sindicato Rural da Alta Noroeste (SIRAN) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-SP) realizaram o curso de Artesanato em Bambu. Com 36 horas de duração, distribuídos em cinco dias, o curso reuniu 20 alunos no Sítio Maná, no assentamento Chico Mendes (Fazenda Aracanguá), em Araçatuba. Experiente na colheita, tratamento e utilização de bambu para a confecção de diversos produtos, o instrutor José Mário Pinto ensinou os participantes a fazer bancos, cadeiras, poltro- nas, revisteiros, vasos, cestos etc. A produtora rural Graziela Almeida era uma das mais empolgadas com a nova atividade. “O curso é muito bom. A gente aprende a fazer vários objetos com o bambu que há de sobra aqui na propriedade e ainda pode ganhar um bom dinheiro vendendo os produtos”, comenta ela. O produtor Francisco de Freitas Sobrinho também pretende fazer renda extra com o conhecimento que adquiriu. “Com materiais simples e baratos a gente consegue fazer objetos de bom gosto com um lucro interessante. Por exemplo, a produção de uma cadeira de bambu custa menos de R$ 20,00 e podemos vendê-la por R$ 130,00”, explica Sobrinho. Agora no SBT Interior Quadro passa a ser apresentado no programa Notícias do Campo, a partir de 8 de março O Agronegócio SIRAN retorna com uma série de novidades neste ano. Apresentado em 2013 na forma de programa, com meia-hora de duração, pela TV Araçatuba (Canal 21 – Net), virou um quadro de cinco minutos dentro do programa Notícias do Campo, transmitido pelo SBT Interior, às 13h15 de sábado. A apresentação é do jornalista Marcelo Teixeira, que também é o assessor de comunicação do Sindicato Rural da Alta Noroeste. O quadro é patrocinado pela FAESP, Senar-SP e Sebrae-SP, que, juntamente com o SIRAN, têm a intenção de levar ao produtor rural dicas e orientações, além de mostrar ações gratuitas promovidas por essas instituições, como cursos de formação profissional e promoção social. 8 Política agrícola Prejuízo e desabastecimento Na FAESP, presidente de federações clamam pela urgência de um seguro rural como eixo central da política agrícola brasileira E m São Paulo e Paraná, seca; em Mato Grosso, chuvas torrenciais. Em encontro na FAESP com o Presidente Fábio Meirelles, os Presidentes da Federação da Agricultura do Estado de Paraná, Ágide Meneguette e de Mato Grosso, Rui Carlos Ottoni Prado, enfatizaram ser esta a situação adversa enfrentada pelos produtores rurais dos seus estados. Nas duas regiões, a consequência é o comprometimento da safra, que, no caso da soja, em Mato Grosso, já contabiliza 500 mil toneladas e, no Paraná, ultrapassam 2 milhões de toneladas. A seca prolongada levou, no início deste mês, o Presidente Fábio Meirelles, a fazer um alerta às autoridades constituídas sobre as perdas nas lavouras do es- tado de até mais de 50%, advertindo sobre os possíveis reflexos no abastecimento. Na FAESP, os presidentes enfatizaram ser fundamental o redirecionamento da política agrícola e colocação do seguro rural como seu eixo central. A estabilização da renda nas propriedades rurais é vista como um objetivo prioritário a ser perseguido, “pois, se houver renda, haverá manutenção das atividades, continuidade dos investimentos em inovações e equilíbrio em toda cadeia produtiva, além do fortalecimento da economia de milhares de municípios agrícolas espalhados pelo país”. Durante o encontro, o Presidente Fábio Meirelles disse que o modelo atual de política agrícola baseado no crédito rural está superado, “o novo paradigma deve ser o do seguro rural, com destaque para o seguro de receita, que permite a mitigação tanto do risco climático quanto do risco de preços”. 9 Enfatizou que o seguro rural, por meio do PSR – Programa de Subvenção ao Seguro Rural, padece da falta de estrutura técnica no MAPA e apoio financeiro. “O Fundo de Catástrofe, instituído em 2010, até hoje não foi regulamentado. O momento é de tratar desse assunto com seriedade e colocar o seguro rural no cerne da política agrícola, pois dessa forma a agropecuária brasileira poderá galgar novo patamar sustentável de crescimento, contribuindo ainda mais para o desenvolvimento do Brasil”. Mato Grosso Em Mato Grosso, tradicional estado produtor de soja, o Presidente do Sistema Famato, Rui Carlos Ottoni Prado, disse que as perdas já chegam a 500 mil toneladas, o que corresponde em valores nominais a R$ 500 milhões. Em relação ao milho da segunda safra, cujo plantio normalmente corresponde a 3,2 milhões de hectares, até agora só foi plantado 1.9 milhão de hectares. “Ou seja, não conseguimos colher a soja e nem plantar o milho”. Lembrou que, em Mato Grosso, períodos de seca e chuva são bem definidos, seis meses para cada um, mas agora com as chuvas torrenciais, como, por exemplo, na região de Sinop, grande produtora de soja, que, no período de 14 a 24 de fevereiro, tem uma média histórica de volume pluviométrico de 115,36 milímetros, neste ano já atingiu 225,90 milímetros. “Os estragos são enormes, as estradas foram danificadas e as vias vicinais comprometidas, o que impede a entrega da produção”. Paraná As perdas de produção devido à severa estiagem e às altas temperaturas nas lavouras de soja do Paraná ultrapassam 2 milhões de toneladas. O volume referese somente à quebra de 12,2% na produção de soja. No caso do milho, o prejuízo soma 100 mil toneladas. Segundo maior produtor nacional de grãos, o Paraná pretendia colher 16,48 milhões de toneladas de soja e 5,6 milhões de toneladas de milho nesta temporada. Mas, agora, a expectativa de safra recorde já se torna impossível nesta temporada. São previstas 14,47 milhões de toneladas de soja – uma baixa de 2,15 milhões de toneladas sobre a estimativa inicial de colheita. A redução na safra de grãos 2013/14 pode ser ainda maior e chegar a 2,5 milhões de toneladas para os dois grãos. O prejuízo financeiro aos produtores está sendo avaliado em R$ 42,5 milhões. Ágide Meneguette chamou a atenção do governo para a importância do seguro agrícola para a economia do país. “Muitos dos produtores conseguiram contratar seguro agrícola e com isso reduzirão os prejuízos dessa seca, especialmente com os bancos. No entanto, devido aos problemas de liberação e falta de recursos no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural do governo federal, milhares de produtores atingidos pela seca nos principais estados produtores de grãos podem ter ficado sem seguro agrícola e com o crédito comprometido, inviabilizando novos investimentos nas lavouras”, alertou. Fonte: FAESP 10 Cronograma Cursos e IPVA de 2014 Confira a relação de cursos que o SIRAN/SENAR tem programado para 2014, a partir de março, assim como o calendário do IPVA Curso Local Data Processamento Artesanal de Carne Suína Gastão Vidigal – Local não definido De 17 a 19/03 Processamento Artesanal De Carne Suína Assentamento Chico Mendes – Araçatuba De 18 a 20/03 Bovinocultura de Leite – Casqueamento Estância Recanto Das Águas – Assentamento Chico Mendes – Araçatuba De 28 a 31/03 Bovinocultura de Leite – Inseminação Artificial Gabriel Monteiro – Local não definido De 01 a 05/04 Eletricista – Instalações Elétricas em Baixa Tensão Guararapes – Local não definido De 07 a 11/04 Artesanato em Couro – Utilitários e Decorativos Rubiácea/Divisa De 22 a 25/04 Jardineiro – Implantação do Jardim Assentamento Araçá – Araçatuba De 28 a 30/04 e 01/05 Processamento Artesanal de Produtos de Higiene e Limpeza Nova Luzitania – Local não definido 13 e 14/05 Processamento Artesanal de Frutas Piacatu – Local não definido De 27 a 29/05 Doma Racional Araçatuba – Local não definido De 02 a 06/06 Processamento Artesanal De Leite Aracanguá – Local não definido De 03 a 06/06 Equideocultura – Preparo do Animal para a lida com o gado bovino Piacatu – Local não definido De 21 a 25/07 Bovinocultura de Leite – Aplicação de Medicamentos e Vacinas Sítio Maná – Assentamento Chico Mendes – Araçatuba 30, 31/07 e 01/08 Operação e Manutenção de Tratores Agrícolas Guararapes – Local não definido De 18 a 22/08 Processamento Artesanal de Carne Suína Gabriel Monteiro – Local não definido De 21 a 23/08 Bovinocultura de Leite – Inseminação Artificial Estância Recanto das Águas – Assentamento Chico Mendes – Araçatuba De 25 a 29/08 Olericultura Básica – Manejo e Tratos Culturais Gabriel Monteiro – Local não definido De 04 a 06/09 Eletricista – Instalações Elétricas em Baixa Tensão Rubiácea – Local não definido De 09 a 13/09 Sangria em Seringueira Piacatu – Local não definido De 18 a 20/09 Bovinocultura de Leite – Aplicação de Medicamentos e Vacinas Santo Antônio do Aracanguá – Local não definido De 09 a 11/10 Hidráulica - Rede De Água (Módulo I) Rubiácea – Local não definido 14, 15, 21 e 22/10 Sangria em Seringueira Gastão Vidigal – Local não definido De 13 a 15/11 Operação e Manutenção de Tratores Agrícolas Piacatu – Local não definido De 17 a 21/11 Hidráulica - Rede de Esgoto (Módulo II) Rubiácea– Local não definido 18, 19, 25 e 26/11 Processamento Artesanal de Carne Suína Gabriel Monteiro – Local não definido De 21 a 23/08 Bovinocultura de Leite – Inseminação Artificial Estância Recanto das Águas – Assentamento Chico Mendes – Araçatuba De 25 a 29/08 Olericultura Básica – Manejo e Tratos Culturais Gabriel Monteiro – Local não definido De 04 a 06/09 Eletricista – Instalações Elétricas em Baixa Tensão Rubiácea – Local não definido De 09 a 13/09 Sangria em Seringueira Piacatu – Local não definido De 18 a 20/09 Bovinocultura de Leite – Aplicação de Medicamentos e Vacinas Santo Antônio do Aracanguá – Local não definido De 09 a 11/10 Hidráulica - Rede De Água (Módulo I) Rubiácea – Local não definido 14, 15, 21 e 22/10 Sangria em Seringueira Gastão Vidigal – Local não definido De 13 a 15/11 Operação e Manutenção de Tratores Agrícolas Piacatu – Local não definido De 17 a 21/11 Hidráulica - Rede de Esgoto (Módulo II) Rubiácea– Local não definido 18, 19, 25 e 26/11 11 Calendário do IPVA 2014 – SP Automóveis, Caminhonetes, Ônibus, Micro-ônibus, Motos e similares Mês Janeiro Fevereiro Março Parcela 1ª Parcela ou Cota Única Com Desconto 2ª Parcela ou Cota Única Sem Desconto 3ª Parcela Placa Dia do Vencimento Dia do Vencimento Dia do Vencimento Final 1 13/01/2014 13/02/2014 13/03/2014 Final 2 14/01/2014 14/02/2014 14/03/2014 Final 3 15/01/2014 17/02/2014 17/03/2014 Final 4 16/01/2014 18/02/2014 18/03/2014 Final 5 17/01/2014 19/02/2014 19/03/2014 Final 6 20/01/2014 20/02/2014 20/03/2014 Final 7 21/01/2014 21/02/2014 21/03/2014 Final 8 22/01/2014 24/02/2014 24/03/2014 Final 9 23/01/2014 25/02/2014 25/03/2014 Final 0 24/01/2014 26/02/2014 26/03/2014 Caminhões Mês Janeiro Março Abril Junho Setembro Parcela Cota Única Com Desconto 1ª Parcela Cota Única Sem Desconto 2ª Parcela 3ª Parcela Placa Dia do Vencimento Dia do Vencimento Abril Junho Setembro Final 1 13/01/2014 13/03/2014 Final 2 14/01/2014 14/03/2014 até 17/04/2014 até 17/06/2014 até 17/09/2014 Final 3 15/01/2014 17/03/2014 Final 4 16/01/2014 18/03/2014 Final 5 17/01/2014 19/03/2014 Final 6 20/01/2014 20/03/2014 Final 7 21/01/2014 21/03/2014 Final 8 22/01/2014 24/03/2014 Final 9 23/01/2014 25/03/2014 Final 0 24/01/2014 26/03/2014 12 Março Obrigações do produtor Confira a relação de obrigações do produtor rural para este mês Obrigações Data final IRPF – Início do prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física. Programa disponibilizado a partir do dia 26/02, e envio a partir de 06/03 30/04 Aftosa e brucelose – 1ª Etapa de vacinação de bezerras (de 3 a 8 meses) – maio e novembro 31/05 e 30/11 DIPAM – Prazo de entrega de Declaração de Índice de Participação do Município no ICMS, por meio eletrônico 31/03 CSTR – Desconto de um dia do salário dos empregados rurais (competência 03/2014), a título de Contribuição Sindical do Trabalhador Rural. O repasse para o sindicato dos trabalhadores ocorre em abril RAIS – Prazo para entrega da RAIS (ativa, com empregados, e negativa, sem empregados, por CNPJ). Do dia 20/01 a 21/03 IPVA – Pagamento da 3ª parcela do IPVA (automóveis, caminhonetes, 30/04 21/03 Entre os dias 13 e ônibus, micro-ônibus, motos e similares) pagamento da 1ª parcela do 26, dependendo do final da placa do IPVA (sem desconto) de caminhões veículo CNH – O associado deve checar a data da validade de sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Caso ela vença em março, o filiado deve encaminhar-se ao setor Despachante para providenciar a renovação 13 Serviços Para você, associado Confira aqui os serviços que o SIRAN disponibiliza ao filiado Inaugurado no dia 25 de outubro de 1942, o SIRAN representa produtores de Araçatuba, Gabriel Monteiro, Gastão Vidigal, Guararapes, Nova Luzitânia, Rubiácea e Santo Antônio do Aracanguá. A entidade é uma referência na prestação de serviços para a classe produtiva rural, quer seja na área de assessoria e orientação, bem como de representatividade na luta dos interesses de seus associados. Veja a seguir os departamentos, serviços e horários de funcionamento de cada serviço disponibilizado pelo SIRAN ao associado: Departamento Pessoal - Registro de empregados - Folhas de pagamento e recibo de férias e 13º salário - Contribuição sindical e assistencial - RAIS (Relação Anual de Salários) - Inscrição no PIS (Programa de Integração Social) Departamento Previdenciário - Preenchimento de guia do INSS e FGTS - Aposentadoria de empregador e empregado - Ficha de inscrição de empregador rural e dependentes - Departamento Jurídico - Orientação, acompanhamento e defesa dos interesses do próprio SIRAN, como pessoa jurídica - Defesa coletiva dos associados, nas questões que envolvem os interesses de todos ou grande parte dos associados - Consultoria aos associados na área trabalhista e ambiental Departamento Contábil - Expedientes burocráticos de transações comerciais - Pagamentos de encargos fiscais e trabalhistas - Declarações de impostos cobrados do setor rural - Declaração do imposto de renda - Demonstrativo de movimento de gado - Preenchimento de documentos referentes ao Incra - Inscrição do produtor rural no Decap - Dipam (Índice de Participação dos Municípios) Departamento de Despachos Policiais - Rotina na área de despachos policiais - Porte de arma Expedição e renovação de passaportes Preenchimento de guias do IPVA Licenciamento e transferência de veículos Compra de placas Renovação e transferência de CNH Carteira de Identidade Consultório Odontológico - Extração Restauração Aplicação de flúor Limpeza de tártaro Apoio Logístico - Casa da Palestra - Cursos de capacitação e aprendizagem rural - Acesso à internet - Boletins informativos sobre cotações do agronegócio - Site www.siran.com.br - Serviços de xerox e fax - Informativo SIRAN - Balcão de Empregos e Negócios 14 ARTIGO JURÍDICO E-Social é obrigatório ([email protected]) C onforme publicado no Diário Oficial da União (DOU) no dia 7 de Janeiro de 2014, os produtores rurais pessoas físicas e os segurados especiais serão os primeiros obrigados a prestarem ao E-social as suas informações fiscais, trabalhistas e previdenciárias. De acordo com a Circular n° 642 da Caixa Econômica Federal (CEF), até 30 de Abril de 2014, já estará disponível no site do E-Social o link para que esses empregadores enviem ao governo seus dados trabalhistas, previdenciários e fiscais. Vale lembrar, que o E-social é um programa do governo federal que vai centralizar em um único sistema o envio de todas as informações trabalhistas e previdenciárias que as empresas e os equiparados estão por lei obrigados à prestarem ao Fisco, ao INSS, à Caixa Econômica Federal, a Receita Federal e ao Ministério do Trabalho e Emprego (TEM). A partir do seu regular funciona- mento, informações que são prestadas mensalmente e anualmente pelas empresas a diversos órgãos, a exemplo da Sistema empresa de Recolhimento do FGTS (Sefip), da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e da Declaração do Imposto de Renda retido na Fonte (Dirf), serão enviadas e validadas unicamente pelo E-social. Além dessas, deverão ser informadas ao E-Social questões envolvendo a admissão e demissão de empregado, alterações no contrato de trabalho, jornada de trabalho, labor em condições insalubres, férias, aposentadoria, acidente de trabalho, alterações salarias, folhas de salários, demandas trabalhistas, dentre outras. Com isso, o governo realizará um cruzamento de dados automático, o que facilitará a sua fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias e consequentemente aumentará a arrecadação das contribuições pelo Fisco. É importante ressaltar que o E-Social não vai alterar nenhuma legislação. Trata-se na realidade apenas de uma mudança no envio das informações devidas ao Governo Federal, com o objetivo de centralizá-las em um só sistema. O que muda é que agora, por exemplo, não será preciso que um fiscal do trabalho visite sua empresa para fiscalizar o cumprimento de determinadas obrigações trabalhistas, pois o próprio E-social na posse de todas as informações da empregadora realizará a fiscalização automática. As empresas e os equiparados que não se adequarem e ou não prestarem todas as informações solicitadas neste sistema do Governo Federal estarão submetidas as punições previstas nas legislações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas. Por serem os primeiros obrigados a aderirem ao E-Social, é recomendável que os produtores rurais pessoas físicas e os segurados especiais estejam até Abril de 2014 devidamente informados sobre o funcionamento do E-Social, para fins de evitar a imposição de multas trabalhistas, previdenciárias e tributárias. Às pessoas jurídicas o sistema será disponibilizado até 30 de novembro de 2014. Orientações básicas sobre o funcionamento e sobre o que é o E-Social podem ser obtidas no site www.esocial.gov.br, no SIRAN e no escritório Fernando Ferrarezi Sociedade de Associados, na rua Humaitá, 930, Vila Mendonça, Araçatuba (SP). Lucas Moretti da Silva é advogado do escritório Fernando Ferrarezi Risolia Sociedade de Advogados, em Araçatuba (18 3621-6331 e [email protected])