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A DESTRUIÇÃO DA ALMA INDÍGENA: UMA LEITURA DO
PROCESSO RELIGIOSO E POLÍTICO NA OBRA DE JOSÉ DE
ANCHIETA
Daiane da Fonseca Pereira (UNEB)
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Em o Tratado da terra do Brasil, Pero de Magalhães Gândavo apresenta uma celebre
constatação: carece a língua indígena de três letras: L, R e F, e que, por isso, falta-lhes Lei,
Rei e Fé. Vejamos o que diz o cronista:
Carece de três letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna
de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e dessa maneira vivem
desordenadamente, sem terem além disto conta, nem peso, nem medida. Não
adoram a coisa alguma, nem tem para si que há depois da morte glória para os bons
e pena para os maus (2004, p. 136).
A constatação da Gândavo é o reflexo de como o europeu lançou seu olhar sobre os
nativos da América. O fato dos nativos indígenas não possuir Rei ou Lei não significa que a
vida social na aldeia seja marcada pela desordem. O próprio Gândavo fala da organização das
tribos:
Essa gente não tem entre si nenhum rei, nem outro gênero de justiça senão um
principal em cada aldeia que é como capitão, ao qual obedecem por vontade e não
por força. Quando este morre, fica seu filho no lugar por sucessão, e não serve para
outra coisa senão ir com eles à guerra e aconselhá-los como se hão de haver na
peleja; mas não castiga seus erros, nem manda sobre eles coisa alguma contra suas
vontades (idem, p. 137).
O que não havia de fato era o modelo do Príncipe perfeito postulado por Maquiavel
que devia ser temido, respeitado e adorado; um enviado por Deus que, supostamente, pautava
sua conduta em preceitos religiosos. Mas, faltava aos silvícolas, além de Rei e Lei, uma
Religião. Isso, claro, porque toda e qualquer forma possível de religião indígena não pode ser
considerada, uma vez que não é cristã. Em busca de suprir a ausência das três letras, Estado e
Igreja implantam-se no Brasil colonial como um órgão único.
Para Thales de Azevedo tanto o Estado quanto a Igreja tinham um “programa comum
de submeter os povos nativos, de os conquistar para a fé cristã e a civilização e de aí
assegurar a fixação de populações cristãs e europeias como soberanas” (1978, p. 17). Ambas
as instituições parecem sofrer, no período colonial, uma crise de identificação, sendo
confundidas jurídica e institucionalmente, o que dificultava uma distinção entre elas.
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Desde o seu achamento, o Brasil é cristão. Ao desembarcar no litoral da Bahia, Pedro
Álvares Cabral assinala a tomada de posse da terra fincando uma cruz e celebrando uma
missa. Mesmo sendo a posse de novos territórios um acontecimento extremamente político,
teve como marco uma liturgia católica. Vejamos o porquê.
Conforme Tito Lívio Ferreira (1984), seis anos antes da viagem de Pedro Álvares
Cabral, em 1494, ano da assinatura do Tratado de Tordesilhas, Portugal já reivindicava a
posse das terras do Brasil para o patrimônio da Ordem de Cristo, posto que, desde o Infante
D. Afonso as descobertas marítimas portuguesas eram patrocinadas pela Ordem.
Por isso, a normalidade com que D. Manoel, em nove de março de 1500 entrega para
Cabral a bandeira da Ordem de Cristo ao invés da bandeira da monarquia portuguesa. Nessas
condições, o monarca aplica os recursos da Ordem de Cristo nas viagens destinadas a
aumentar seu patrimônio. Sendo assim, ao alcançar as terras do Brasil, nada mais natural que
Cabral fincasse a “bandeira de Cristo” que lhe foi confiada por D. Manoel. Dessa forma, em
nome da Ordem de Cristo e do Rei, Cabral toma posse oficialmente do novo território.
Mais do que cristão, o Brasil nasceu como patrimônio da Ordem de Cristo. Isso
significa dizer que as terras haviam de ser possuídas pelos portugueses, contudo ficariam de
herança para o patrimônio da Ordem. Com o intuito de firmar a posse desse território, o rei e
Grão-Mestre D. João III inicia o processo de povoamento em 1532, processo este que será
consolidado com a chegada do primeiro Governador Geral.
Quando a coroa portuguesa instaura o Governo Geral, o panorama do Brasil era
modesto com núcleos dispersos de colonização. Na visão de Arno Wehling, “era um começo
precário, em que a ação do Estado propunha-se a consolidar, ampliar e defender” (1999, p.
69).
Foi em busca de estabelecer certa unidade política na colônia que a coroa portuguesa
criou este sistema de Governo Geral. Juntamente com o primeiro governador, Tomé de Sousa,
vieram os primeiros jesuítas. Com isso, a antiga relação entre Igreja e governantes que data
da Idade Média é restabelecida.
A coroa, que se fazia presente na figura de Tomé de Souza, necessitava da
legitimação de seus atos pela Igreja, bem como a obediência ao “direito divino” dos
governantes. Mas como essa via é de mão dupla, cabia aos governantes dar o apoio que a
Igreja precisava para fazer valer sua autoridade espiritual. Lembremos, o referencial político
do século XVI é o do absolutismo; e a consolidação deste justifica a existência de um Estado
e de um rei que estava acima das leis sociais. Nessa forma de governo, a obediência a Deus e
ao rei era pressuposto indispensável (WEHLING, 1999, p. 285).
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Dessa forma, para que a coroa portuguesa pudesse fazer-se presente na colônia era
necessário que a Igreja fincasse bases sólidas nestas terras. Conforme Sergio Buarque de
Holanda (1973), o fato decisivo para a consolidação da Igreja no Brasil foi a
Superspeculamilitantisecclesiae, uma Bula papal que criou o bispado de Salvador.
A criação do bispado de Salvador nada mais foi que o meio encontrado pelo rei para
que o Estado controlasse as nomeações eclesiásticas e, por conseguinte, controlasse as
finanças da Igreja. Na carta de apresentação do primeiro bispo, o rei se propunha sustentar a
diocese com seus próprios recursos, haja vista que as rendas do recém criado bispado eram
poucas e os gastos muito grandes.
O rei além de nomear o bispo, nomeava também os demais cargos eclesiásticos,
sempre por meio de carta régia que assinava como governador e perpetuo administrador da
Ordem e Cavalaria do Mestrado de Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, sucederam-se os
primeiros anos do padroado de Salvador sem conflitos entre bispo e governador, o que para
Holanda é perfeitamente compreensível, pois
na verdade, de tal maneira estava a administração eclesiástica entrosada na máquina
administrativa do governo civil, que seria difícil ao vulgo ver nela não um
departamento do Estado, mas um poder autônomo (1973, p. 57).
Feita essa breve explanação das relações entre Igreja e Estado nos primórdios da
colonização brasileira, vejamos como o Padre José de Anchieta, por meio de seus Autos, põe a
favor da política suas ideologias religiosas ou o inverso. Para tanto, teremos sempre em mente
que o caráter da primeira obra católica no Brasil colonial, a catequese, é posto em dúvida,
tendo em vista as suas ligações com o Estado, pois, como vimos anteriormente, até os nomes
dos missionários a serem enviados para o Brasil, dependiam da aprovação do rei. A tarefa de
evangelizar passava a ser uma empreitada política. A Igreja era o organismo responsável por
impor a mundivivência europeia sobre as populações nativas.
É importante destacar o caráter político que movia a catequese porque, não raro, a
obra anchietana é estudada pelo viés religioso, o que de certa forma diminui a grandiosidade
do projeto que ele, ainda jovem, iniciou no Brasil. Não vamos aqui discutir o caráter
etnocêntrico que fomentava as atitudes do homem branco europeu ao se deparar com o Outro.
O que de fato nos importa é a maestria com que José de Anchieta encontrou os caminhos
eficazes para se alcançar a alma do nativo e, dessa forma, inserir as Leis que, segundo
Gândavo, faltava-lhes.
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Para observarmos como o teatro de Anchieta estava imbuído de aspectos políticos,
consideraremos as circunstâncias ou motivações em que algumas de suas peças foram
encenadas. Dos doze Autos anchietanos, oito deles destinam-se ao recebimento de
autoridades, imagens de santos ou relíquias.
Destacamos estas representações, pois através delas podemos vislumbrar como os
acontecimentos políticos e religiosos não se dissociavam; e como Anchieta aproveitava essas
ocasiões para suscitar nos visitantes o interesse pelas missões indígenas. Para a elaboração
desses autos de Recebimentos, José de Anchieta parece ter se inspirado nas Visitações
medievais, bem como nos rituais de recebimentos dos índios.
O Concílio de Trento ratificou a prescrição, já existente na Igreja de Roma, para que
seus prelados saíssem em visitas pastorais para zelarem pela justiça eclesiástica. A Companhia
de Jesus também adotou a prática das visitações que mandava para as províncias distantes
seus visitadores, um deles foi Fernão Cardim que descreve em seu Tratado da Terra e gente
do Brasil, o ritual indígena de receber seus visitantes. O mesmo fez Pero de Magalhães de
Gândavo:
Quando alguém os vai visitar a suas aldeias, depois que se assenta, costumam
chegarem-se a ele algumas moças escabeladas, e recebem-no com grande pranto
derramando muitas lágrimas, perguntando-lhe (se é seu natural) onde andou, que
trabalhos foram os que passou depois que daí se foi (...). E esse recebimento que
digo é tão usado entre eles, que nunca ou de maravilha deixam de o fazer; salvo
quando reina alguma malícia contra os que vão visitar e lhes querem fazer alguma
traição (2004, p. 141-2).
Anchieta, que foi exímio observador da cultura indígena, parece utilizar-se em seus
Autos alguns aspectos desse ritual. Os visitantes, quando bem vindos, eram recebidos com
festas animadas pelo canto e pela dança. Essa etapa do rito, juntamente com o momento em
que a figura recebida na aldeia relata todas as dificuldades e perigos que teria enfrentado para
lá chegar, é o que em especial Anchieta vai utilizar.
Adequando o ritual dos nativos e as Visitações medievais aos seus ideais políticos e
catequético, o nosso apóstolo traz a cena seus Autos de Recebimentos. Dentre estes
observamos os dedicados a recepcionar autoridades, sejam elas políticas ou eclesiásticas, pois,
como já dissemos, Igreja e Estado andam de mãos dadas nesse período.
Para tanto teremos como base para nossas análises auto intitulado Recebimento que
fizeram os índios de Guaraparim ao Padre Provincial Marçal Beliarte (1589). Este Auto foi
escrito para recepcionar o dito Padre que havia sido nomeado sucessor de Anchieta no
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Provincialado dos Jesuítas no Brasil. Marçal Beliarte chegou ao Brasil no ano de 1587, mas
só dois anos após, em 1589, visita Anchieta, no Espírito Santo.
José de Anchieta sabia perfeitamente a importância do cargo de Provincial para o
futuro da catequese. Ao compor as peças destinadas a recepção de pessoas gradas almejava-se
conquistar simpatia pela causa jesuítica, não foi diferente com Beliarte. Esse Auto encontra-se
completo em autógrafo o que possibilita a visão clara da estrutura do auto anchietano:
recepção no porto, diálogo no adro da igreja, desenvolvimento do diálogo, dança, despedida.
Tal qual no rito indígena, o primeiro ato faz uma saudação ao ilustre visitante, ainda
no porto. Um índio falando em português apresenta aos circunstantes o Padre Beliarte
exaltando seus títulos e descrevendo-lhe a aldeia de Guaraparim com suas qualidades e seus
habitantes. Assim o índio inicia sua fala:
Vinde, pastor desejado,
visitar vosso curral;
pois, por ordem divinal,
para nós sois cá mandado
do reino de Portugal.
A majestade real
do Senhor onipotente
ordenou, mui sabiamente,
que, com peito paternal,
venhais ver tão pobre gente (ANCHIETA, 1977, p. 238).
Esta fala do índio serve para dimensionar o visitante da importância de sua visita.
Beliarte é saudado como o pastor desejado enviado por Deus para visitar aquele curral, e foi
sabiamente escolhido por ter um “peito paternal”, qualidade necessária para ajudar a “tão
pobre gente” de Guaraparim. Escolha esta feita pelo Grão-Mestre da Ordem de Cristo, o
representante do reino Portugal e do reino de Deus na terra.
Ao nomeá-lo de pastor, Anchieta joga com a significação que esta palavra reporta ao
Cristianismo. Lembremos que Deus enviou seu filho para ser o grande Pastor da humanidade,
o portador da Salvação desta. Dessa forma Anchieta diz ao novo Provincial que a salvação
daquela pobre gente está em suas mãos:
Vinde, sábio regedor,
reger os desordenados,
para que por vós guiados
no caminho do Senhor,
escapemos dos pecados.
Estamos desconcertados,
mas vós trazeis o conserto,
para que nós, mais de perto,
por vós bem encaminhados,
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achemos o céu aberto (ANCHIETA, 1977, p. 238).
A aldeia está desordenada necessitando de um “sábio regedor” para que guie o
rebanho do Senhor rumo ao céu. Para tanto, clama por um defensor:
Vinde, defensor mui forte,
Defender os combatidos,
Por que não sejam rendidos
De culpa, que causa morte
Infernal aos vencidos.
Se formos favorecidos
de vós, Padre Beliarte,
seremos, por toda parte,
seguros e recolhidos,
como em forte baluarte (ANCHIETA, 1977, p. 238).
Os habitantes da pobre aldeia encontram-se desprovidos de segurança, sentindo-se
vencidos, combatidos. Estão precisando “de um defensor mui forte” para não serem rendidos
pela culpa que leva ao inferno. Armando Cardoso destaca nessa estrofe a presença de uma
“aliteração engenhosa” (1977, p. 238): caso o Padre Beliarte resolva favorecer aquele “pobre
lugar”, todos estarão “seguros e recolhidos, / como em forte baluarte”.
É dessa forma que Anchieta constrói seu discurso de saudação: jogando com
significante e significados, não apenas saúda o visitante como também evidencia a solicitação
de apoio às atividades ali desenvolvidas pela Companhia de Jesus. Para melhor persuadir o
Padre Beliarte, demonstra como os habitantes da aldeia, que é morada de Nossa Senhora,
respeitam os valores cristãos:
Uns são velhos moradores,
outros novos, do sertão;
mas todos, de coração,
desejam ser amadores
da Virgem da Conceição (ANCHIETA, 1977, p. 239).
Ao afirmar a devoção dos nativos pela Virgem da Conceição, Anchieta ratifica a
caracterização da aldeia como espaço cristão e almeja conquistar a simpatia de Beliarte para
suas atividades catequéticas – dentre estas o teatro. Desse modo, quer garantir as benesses que
o novo Provincial poderia trazer à aldeia.
Após saudar o ilustre visitante, o locutor passa a falar em tupi e dirige-se aos índios.
Nesse momento da ação podemos verificar similitudes com o momento em que, no
recebimento indígena, o visitante, ao ser apresentado a aldeia, relata por onde andou e os
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obstáculos enfrentados para ali chegar. Assim os índios são convidados a receber Marçal
Beliarte:
Vinde, ó gente,
Abraçar-vos, mui contente,
Pela chegada do pai.
Ei-lo aqui, à vossa frente:
Passou o mar inclemente
E veio a vós. Descansai! (ANCHIETA, 1977, p. 239).
Os nativos são chamados a conhecer um verdadeiro herói épico que atravessou o
“mar inclemente” para salvar aquela aldeia que estava esquecida. O tempo da bonança parece
ter chegado juntamente com este salvador, por isso, “descansai” todos “pois nosso pai muito
amante / recorda-se dele [país] quis”. Anchieta compromete o Padre Beliarte com sua causa
nomeando-o o defensor da aldeia e da gente que lá vive.
Teria sido eficiente o esforço anchietano para tão bem receber a ilustre visita?
Armando Cardoso (1977) responde-nos que sim. Cativado pelo acolhimento, em 1594,
Beliarte intercedia junto ao Governo Geral em favor do teatro popular argumentando ser este
um meio de apostolado e elevação de cultura cristã.
Anchieta, enquanto Provincial e Superior, sempre soube atrair as simpatias de
pessoas gradas para as missões jesuíticas, principalmente para o apostolado dos nativos, que
nem sempre era estimado pelas autoridades, até por que a catequese atrapalhava a
escravização dos índios.
Era necessário ser bons anfitriões para que as atividades catequéticas não fossem
prejudicadas. Como Anchieta era mestre nesse ofício, seus autos de recebimento foram de
grande valia para que conseguisse adeptos ou simpatizantes à causa que movia a Companhia
de Jesus: a catequese dos silvícolas. Através de suas representações teatrais Anchieta almeja
incutir nos visitadores a importância da catequese, o meio mais profícuo de disseminar os
valores cristãos e, por conseguinte, dominar ou aculturar os nativos.
Toda essa empreitada catequética só foi possível graças à íntima relação entre Estado
e Igreja no Brasil colonial. Ambas as instituições comungavam no interesse de implantar de
forma sólida o catolicismo nas terras brasileiras. Claro que por motivos às vezes divergentes.
O fato é que era necessário o apoio mútuo.
Devido a todo esse contexto, José de Anchieta encontrou no teatro o meio mais
profícuo de disseminar a fé católica e os valores reformistas da Companhia de Jesus. Através
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das encenações o dramaturgo conquistou o imaginário indígena de uma forma sem
precedentes.
Anchieta assimilou os valores da cultura dos nativos que lhe era conveniente. Além
disso, contrariando a tônica geral dos processos de colonização, não tentou impor sua língua.
Ao contrário, aprendeu a língua do Outro e, através dela, iniciou todo um processo
aculturador.
Para conseguir manter todo este processo, utilizou-se de seus autos de recebimentos
para cativar as autoridades que, de algum modo, poderia interceder pela causa da Companhia
de Jesus ante ao governo.
Assim, o Padre José de Anchieta contribuiu de forma ímpar para a transposição de
um imaginário ocidental, que mesmo em meandros do século XVI mantinha-se medieval,
para um Brasil nascente. Sua obra demonstra as relações da religiosidade com a sociedade
que constitui a referência do contexto social de cada auto. Suas peças são impregnadas pelos
valores católicos que, decerto, norteava sua vida.
Quando acontece de a literatura expressar os valores ideológicos do período em que
foi produzida, ocorre um conflito que causa tensão, ao mesmo tempo em que impulsiona a
trama e aguça no espectador o interesse de saber como pode ter sido a sociedade do século
XVI refletida no espelho teatral de José de Anchieta, já que trata do elemento religioso a partir
da tradição católica cristã, não se esquecendo de desenvolvê-la segundo sua própria vivência e
crenças.
REFERÊNCIAS
ANCHIETA, José de; CARDOSO, Armando. Teatro de Anchieta. São Paulo: Edições Loyola,
1977.
AZEVEDO, Thales de. Estadoe sociedade: crise colonial. São Paulo: Ática, 1978.
CARDIM, Fernão. Tratados da terra e gente do Brasil. São Paulo: Companhia Editora
Nacional. 1939.
FERREIRA, Tito Lívio. Portugal no mundo. Editorial caminho: Lisboa, 1984.
GÂNDAVO, Pero de Magalhães de; HUE, Sheila Moura. A primeira história do Brasil:
história da província Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar editor, 2004.
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HOLANDA, Sérgio Buarque de. A época colonial: administração, economia, sociedade. Vol.
2. São Paulo: Difusão europeia do livro, 1973.
WEHLING, Arno; WEHLING, Maria José C. M. Formação do Brasil Colonial. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
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a destruição da alma indígena: uma leitura do processo religioso e