Promoção e gestão: 1 Apoio institucional 2 Patrocínio 3 Coordenação Apoio de divulgação 4 • Nasceu da iniciativa da ALCONPAT, IBRACON e ABECE com o intuito de fazer algo para diminuir o risco de tragédias decorrentes da ruína de estruturas de concreto. O edifício Real Class, da construtora Real Engenharia, que estava sendo construído na travessa Três de Maio, entre as avenidas Governador José Malcher e Magalhães Barata, em Belém, desabou no dia 29 de janeiro de 2011. Três pessoas morreram: dois operários e uma mulher idosa, que estava em uma casa vizinha quando o prédio caiu. Moradores de prédios vizinhos ao terreno onde aconteceu o acidente tiveram que deixar suas casas às pressas e ficar em hotéis e casas de familiares até que o Corpo de Bombeiros verificasse que a estrutura de outas edificações não havia sido abalada pelo desabamento. 5 Sócia de uma filial da GV Cred, prestadora de serviços da BV Financeira, Tereza Andrade disse, ao site de VEJA, que ela e colegas de trabalho estranhavam a remoção de estruturas do 3º andar, em uma intervenção que durava aproximadamente seis meses. “A porta do elevador abria e víamos que não havia mais paredes. Todos ficaram espantados, mas ninguém fez queixa formal. Nós nos perguntávamos como permitiram uma obra assim”, disse. Edifício Liberdade – Rio de Janeiro – 25/01/2012 6 São Paulo, 27 de agosto de 2013 Edifício comercial em construção Zona Leste 7 • Surgiu ainda da preocupação em minimizar os riscos de baixa durabilidade de estruturas de concreto. Fonte: Cimento Itambé 8 • E da necessidade de capacitar profissionais para realizar inspeção de estruturas de concreto com conhecimento adequado: uma vez que a inspeção de edificações deverá se tornar obrigatória em breve em caráter de lei federal, que já existem muitas leis estaduais e municipais neste sentido no País, e que o mercado passa por um crescimento da renovação de edificações que exige avaliação da situação da estrutura antes de dar novo uso ou atualizar as condições para o uso moderno da edificação. 9 O Hotel Glória foi construído para a Exposição Internacional de 1922, comemorativa do Centenário da Independência. Retrofit: adequação da edificação – e da estrutura - às necessidades atuais e futuras de uso (depois de uma completa avaliação do estado de desempenho e das consequencias das novas condições de uso, operação e exposição) 10 4/Dezembro/2013 Rodrigo Louzas, do Portal PINIweb Câmara aprova projeto de lei que obriga edifícios a passarem por inspeção a cada cinco anos Na última terça-feira (3), a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, em caráter conclusivo, o projeto de lei 3370/12, que obriga todos os edifícios a passar por inspeção do estado geral de solidez e funcionalidade a cada cinco anos. Para prédios com mais de 20 anos, o intervalo entre as inspeções cai para três anos. Além disso, pelo texto aprovado, as condições de seguranças contra incêndio e do sistema de elevadores deverão ser avaliadas anualmente. Caso seja constatada alguma irregularidade, os edifícios terão até 90 dias após o recebimento do laudo para corrigi-las. Para unidades individuais em prédios de uso coletivo, sempre que houver reformas que possam acarretar modificações estruturais, o proprietário precisa oferecer ao condomínio laudo de responsabilidade técnica. Vale ressaltar que unidades habitacionais de até dois andares ficam dispensadas de cumprir as exigências previstas no texto. Agora o PL 3370/12 seguirá para análise do Senado, exceto se houver recurso para que seja examinado pelo Plenário da Câmara. 11 FASES DO PROGRAMA 12 FASE 1 - ESTRUTURAS EM USO • • • • • • Desenvolver os procedimentos para a inspeção de estruturas de edificações ao longo da vida útil. Articular-se a médio prazo com as entidades relacionadas aos demais subsistemas para desenvolver procedimentos complementares de outros subsistemas. Desenvolver material para orientações, sensibilização e conscientização e procedimentos para a contratação de serviços especializados de inspeção de estruturas em uso (orientativo aos proprietários e administradores). Desenvolver e aplicar um programa para capacitar profissionais que sejam habilitados para realizar as inspeções destas estruturas em uso (curso de capacitação com os especialistas da área). Divulgar os profissionais capacitados por meio do website do Programa. Viabilizar que esta capacitação esteja associada a um sistema de certificação de profissionais que esteja alinhado com as exigências para inspeção. 13 FASE 2 – PROJETO E CONSTRUÇÃO • • • • Procedimentos necessários para projeto e execução de estruturas para assegurar o desempenho estrutural adequado ao longo da vida útil. Programa de capacitação com os procedimentos mencionados para os projetistas responsáveis e coordenadores de projeto de empresas incorporadoras e construtoras. Programa de capacitação para engenheiros que são responsáveis pela execução de estruturas de edifícios de toda natureza. Criar meios de maior exigência de cumprimento de normas em projeto de fundações e estruturas. 14 FASE 3 – FORMAÇÃO DE ENGENHARIA E ARQUITETURA Formação de novos engenheiros e arquitetos • Desenvolver um programa de apoio aos cursos de graduação de engenharia civil e arquitetura com o material descrito nos itens anteriores visando reforçar a formação de novos profissionais de nível superior com relação a este tema (ênfase em projeto e execução). 15 Comitê gestor: Eng. Eduardo Barros Millen – ABECE/ Zamarion e Millen Consultores Eng. Tulio Nogueira Bittencourt – Presidente do IBRACON/EPUSP Prof. Dr. Bernardo Fonseca Tutikian – Presidente da ALCONPAT / UNISINOS Prof. Dr. Paulo Helene – ALCONPAT/PhD Engenharia Prof. Dr. Luiz Carlos Pinto da Silva Filho – ALCONPAT /UFRGS Eng. MsC. Thomaz Carmona – ABECE / Exata Engenharia Eng. Dra. Maria Angelica Covelo Silva – NGI Consultoria e Desenvolvimento Eng. Roseni Cezimbra – IBRACON/Odebrecht Eng. Iria Licia Oliva Doniak – IBRACON/ABCIC 16 Curso de capacitação em inspeção de estruturas de concreto 17 Lei Federal e leis estaduais e municipais que estabelecem a obrigatoriedade de inspeções em edifícios em uso. Necessidades de avaliação do estado de desempenho de estruturas de edificações em função de manifestações patológicas, de manutenção preventiva ou de adequação da estrutura em empreendimen tos de retrofit. Profissionais para realizar inspeções de estruturas Condomínios de edifícios residenciais, comerciais, administração de edifícios de uso coletivo, de uso público, empreendedores, que precisarão contratar serviços Norma de inspeções prediais (em elaboração no CB2/ABNT) Norma de qualificação de inspetores de estruturas de edificações (a elaborar) Certificação de profissionais inspetores de estruturas de edificações Cursos de capacitação para inspeção de estruturas de edificações Orientações para os contratantes dos serviços e banco de dados de profissionais capacitados e certificados 18 A quem se destina 1. Profissionais de engenharia e arquitetura que atuem ou pretendam atuar na área de inspeção predial e/ou especificamente inspeção de estruturas; 2. Profissionais de engenharia e arquitetura que atuem na área de gestão da qualidade e assistência técnica pós-entrega de obras de edificações; 3. Profissionais de engenharia e arquitetura que atuem em coordenação de projetos ou execução de obras de edificações; 4. Profissionais de engenharia e arquitetura que atuem no gerenciamento de edificações em uso; 5. Profissionais de empresas ligadas à tecnologia de estruturas. 19 • Professores Bernardo Fonseca Tutikian - Eng. Civil e Doutor em Engenharia pela Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, pós doutorado pela CUJAE - Instituto Superior Politécnico José Antonio Echeverría, em Cuba, professor do Depto. de Engenharia Civil e Coordenador do ITT Performance – Instituto Tecnológico em Desempenho e Construção Civil da Unisinos – Universidade do Vale do Rio dos Sinos. 20 • Professores Carlos Pinto Del Mar - Advogado Titular do escritório Pacífico e Del Mar, Advogados - Escritórios Associados e membro e coordenador do Conselho Jurídico do Secovi-SP. Também atua como consultor jurídico da CBIC - Câmara Brasileira da Indústria da Construção. É autor do livro "Falhas, Responsabilidades e Garantias na Construção Civil", editado pela Editora PINI. 21 • Professores Eduardo Barros Millen – Eng. Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, pós-graduado em Estruturas Especiais de Concreto Armado e Protendido pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Professor do curso de pós graduação da FESP Projetos de Estruturas de Concreto para Edifícios, Diretor da Zamarion e Millen Consultores, Membro do Conselho Deliberativo da ABECE. 22 • Professores Francisco Paulo Graziano – Eng. Civil pelo Instituto Mauá de Tecnologia, Mestre em Engenharia pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Professor do Departamento de Engenharia de Estruturas e Geotecnia da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e sóciodiretor da Pasqua Graziano Consultoria Concepção Estrutural e Projetos. 23 • Professores Luiz Carlos Pinto da Silva Filho - Eng. Civil pela Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, PhD em Civil Engineering/Bridge Maintenance (Leeds University/UK). Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Diretor da Escola de Engenharia da UFRGS (20122016) e líder dos Grupos de Pesquisa LEME (Laboratório de Ensaios e Modelos Estruturais) e GRID (Gestão de Riscos em Desastres). 24 • Professores Fotos: Patrícia Belfort - Revista Prisma Maria Angelica Covelo Silva – Eng. Civil pela Universidade Estadual de Londrina, Doutora em Engenharia pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Diretora da NGI Consultoria e Desenvolvimento e coordenadora geral do “Programa Nacional de Redução de Riscos e Aumento da Vida Útil de Estruturas de Concreto”. 25 • Professores Paulo Helene - Eng. Civil e Doutor em Engenharia pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Pós Doutorado pela Universidade da Califórnia em Berkeley, USA, especialista em "Patología de las Construcciones" pelo Instituto Eduardo Torroja em Madrid, Espanha, Diretor da PhD Engenharia, Presidente de Honra da ALCONPAT Associación Latino Americana de Control de Calidad, Patología y Recuperación de la Construcción, Conselheiro permanente e Diretor do IBRACON, professor titular da Universidade de São Paulo. 26 Palestras 27 PROGRAMA DO CURSO 28 Módulo 1 - 4 horas Conceitos e metodologia de avaliação de desempenho e a inspeção de edificações, normalização técnica e sua aplicação no projeto, execução e uso e operação de edificações. Desempenho da estrutura de concreto ao longo da vida útil , normas técnicas e o papel da inspeção da estrutura. Módulo 2 – 8 horas (duas aulas de quatro horas) Fundamentos do comportamento de estruturas de concreto de edificações, boas práticas e fatores que comprometem este comportamento em estruturas moldadas “in loco” e prémoldadas). Módulo 3 – 12 horas (três aulas de quatro horas) Mecanismos de o, manifestac es preventivas. gicas em estruturas de concreto e medidas 29 Módulo 4 – 4 horas Conceitos de o de edificações, estratégias de o e normas veis. o de estruturas de concreto, Módulo 5 – 12 horas (três aulas de quatro horas) Procedimentos recomendados de o de estruturas de concreto de edificações. Módulo 6 – 8 horas (duas aulas de quatro horas) o do desempenho de estruturas de concreto e medidas corretivas. dulo 7 – 4 horas Responsabilidades, conduta tica e profissional do inspetor de estruturas. Módulo 8 – 4 horas o da proposta de pelos contratantes. o de serviços de o de estruturas e qualificação 30 O Curso se utiliza de procedimentos exclusivos desenvolvidos pelo Comitê Gestor do Programa. Procedimento a ser difundido entre contratantes de serviços de inspeção de estruturas 31 32 Turma 1 São Paulo iniciada em 7 de maio – 27 alunos Turma 1 Porto Alegre iniciada em 14 de maio– 24 alunos Em 2015 – provável expansão para mais duas cidades 33