Colégio Gonçalves Dias Ano 3 - nº 19 - Junho / Julho de 2001 Distribuição Interna A participação do GD na Bienal do Livro páginas 16 a 19 Colégio Gonçalves Dias Utilidade Pública Municipal - Lei 298/79 Rua João Cândido, 220, Posse Nova Iguaçu - Rio de Janeiro Tel./Fax: (21) 2667-3291 / 2667-8160 Órgão Cultural e Informativo do Colégio Gonçalves Dias E ste jornal é uma produção da Assessoria de Comunicação do Colégio Gonçalves Dias. Estamos abertos a colaborações, como poesias e textos de alunos, professores, pais e funcionários, que podem entregá-las na Secretaria da escola. As matérias assinadas são de total responsabilidade de seus autores, não traduzindo, em princípio, a posição do GDestaque sobre o assunto em questão. Colaboraram nesta edição: Luciane Silva, Priscila Regina e Suelen Ramalho Capa: Luciane Silva Impressão Folha Dirigida GDestaque na internet: http://www.gd.g12.br/gdestaque e-mail: [email protected] Bienal e etc. Esta edição do GDestaque tem de tudo:TemDiadasMãesnaspáginas8e9; temFestaCaipiranaspáginas24e25;tem “Apagão” nas páginas 21 a 23; e, logicamente, tem a participação do GD na Bienal do Livro, nas páginas 16 a 19. PorfalaremBienal,ocolégiofezbonito no Riocentro, representando muito bem a Baixada Fluminense. E o GDestaque não ficouatrás.Todomundoseinteressoupela exposição de todos os jornais que estava sendo feita no estande do GD. Mas, voltando para a escola, mostramostudoqueaconteceuduranteosJogos deOutononaspáginas30e31.E,atenção: a Olimpíada está chegando! Um pequeno “histórico” das disputas das bandeiras Branca e Azul está na página 29. E já que estamos falando de esporte, na página 32 está registrada a primeira etapa do 2º Circuito GD de Natação. Aproveitando o espaço, comunicamos a volta do “Simuladinho”, que tanto ajudou os vestibulandos a estudar. Essa edição está caprichada, entre as páginas 11 e 15. Tambémébomficar deolhonocalendáriodo vestibular na página 10 para não perder nada. Boa leitura! 2 As Coordenadorias e o sucesso nas provas por: Letício Luiz V oltando ao assunto do último GDestaque (Atento ao Boletim), queremos nos dirigir a você, papai. Primeiramente vale relembrar serem cinco os coordenadores do Colégio Gonçalves Dias que você deve conhecer: Luiz Antônio, Eliane Barreira, Joceli Ferreira, Robson Ferreira e Sandra Cardoso. Se você, papai, ainda não conversou com eles para inteirar-se do projeto pedagógico de cada um, de que forma estará colaborando na educação de seus filhos? Alguns pais, infelizmente, não percebem quão importante é esta aproximação, quão importante é participar. Consultar junto com a criança livros na biblioteca ou acessar a internet pode ser um caminho; não tomar conhecimento do conteúdo programático de cada ciclo de estudos é estacionar fora da estrada. Mas nunca é tarde para começar este relacionamento com as Coordenadorias. Procure a Divisão de Currículos e Programas (Dannielle ou Maxilena) da Assessoria de Assuntos Pedagógicos (Eliane Alves) pois só assim você poderá orientar seu filho como estudar em casa, ainda mais que teremos agora em agosto a prova P2. Conhecendo o resultado da soma de P1+P2 fica fácil saber a nota mínima da prova P3 necessária para aprovação imediata: basta subtrair de 28 e dividir por 2. Assim, um aluno que tenha tirado 6 em P1 e 8 em P2, precisa tirar 7 em P3. Se o aluno não conseguir a nota mínima, considera-se o conceito C do professor. Também estará aprovado o aluno que obtiver 30 pontos na soma de P1+P2+2(P3)+C. O conceito C O conceito C é lançado pelo professor ao longo do ano letivo pelo menos 4 vezes, associado a um projeto de recuperação paralela até o último conceito atual ou conceito final - CF (ver GDestaque nº 18 p.3). Quem não conseguir a pontuação necessária para aprovação imediata dependerá de uma prova de recuperação corretiva a ser realizada até cinco dias do início do próximo período letivo. Nesse caso, precisará obter pelo menos 18 pontos na soma do último conceito atual mais duas vezes a nota da prova de recuperação corretiva: CF+2(R)=18. Errata No último número do GDestaque onde se lê “aprovado se conseguir 18 pontos” leia-se “aprovado sem conseguir 18 pontos”. 3 Amigos argentinos Buenos Dias! Queria felicitarlos por la pagina www del Colegio. Nosotros somos inmigrantes Argentinos, con una hija pequeña Brasilera, buscabamos una explicacion sobre Tiradentes, dada la proximmidad de la fecha y quedamos sorprendidos por la calidad de la pagina de Historia, la version que encontramos y por sobre todo la calidad de la traduccion, cosa que es muy dificil encontrar. De la misma forma queria felicitar a quien construye y publica la www porque acceder a la Escuela a traves de una palabra como “Tiradentes” esta muy bien pensado, aparte de que la pagina de la escuela con su parte de historia y su complejo deportivo esta muy bien armada! Lastima que vivamos en SP, sino considerariamos vuestra escuela. Felicitaciones de nuevo Paula Pucci ([email protected]) São Paulo - SP Ex-aluno Prezados Diretor e demais amigos: Fui aluno do GD desde o Jardim de Infância até me formar em Processamento de Dados, em 1992. O meu nome é Leonardo dos Santos Meneses (minha irmã também estudou: Luciana dos Santos Meneses). Tenho muito a agradecer a este colégio, por me educar e preparar para o mundo competitivo de hoje em dia, e particularmente ao Sr. Letício, que, nas suas quase que semanais palestras, ajudou-me muito. Hoje, sou formado em Radiologia Médica e moro em Florianópolis (SC) e que- O QUE É ISSO? 4 ria saber como anda o GD, minha segunda casa... Estive pouquíssimo tempo no RJ e não tive tempo de ir até aí, mas prometo que na próxima visita irei... Obrigado GD - GARRA E DETERMINAÇÃO Leonardo Meneses ([email protected]) Florianópolis - SC Leonardo, se você tiver chance de visitar o Rio em agosto, não perca o Encontro de Ex-alunos, que ocorrerá no dia 19/08. Direto dos EUA Eu me chamo Pedro, já estudei bastante tempo no GD e é pelo grande carinho que tenho pela escola e pelas pessoas que fazem parte dela que estou enviando esse e-mail. Eu estudei da 5ª à 7ª série no GD. Acho que o professor José Alves e o professor Letício devem se lembrar bem de mim, pois eu era um pouquinho levado e geralmente eles tinham que ter umas conversas comigo - mas não viemos aqui para falar sobre isso. O meu objetivo em mandar este e-mail é parabenizar o GD por esta página na net e também para matar um pouco da saudade da minha escola, que para mim foi a melhor em que já estudei. Queria me despedir deixando um abraço para duas pessoas que me marcaram muito: professores Letício e José Alves. Obrigado por tudo, nunca esquecerei vocês!!!! Pedro Brum ([email protected]) Boston (EUA) PARECIA A GEDERUGA, MAS ESTÁ MUITO RÁPIDO PARA SER ELA... GEDEZINHO, VOCÊ VIU A GEDERUGA? EU PERGUNTEI SE ELA IA PULAR A FOGUEIRA DA FESTA CAIPIRA E ELA SUMIU DE REPENTE! Parabéns pela iniciativa do livro “Sopa de Letrinhas”. É um trabalho realmente sensacional, prova de como é possível educar com prazer e criatividade. Eduardo Sodré ([email protected]) Editoria de Educação - jornal O Dia Rio de Janeiro - RJ Fico feliz em saber que o colégio em que estudei por muitos anos está muito bem. Tive notícias através da minha irmã que esteve na Bienal do Livro. Fico orgulhosa de ter estudado no GD, pois foi nele que aprendi as noções de cidadania, amizade, companheirismo, trabalho em equipe entre outras coisas. Tenho saudades do tempo em que estudei no GD, mas agradeço por tudo pois hoje estou na faculdade de Pedagogia da Uerj e quem sabe um dia possa voltar e ajudar esse colégio a crescer mais. QUE BOM QUE FAÇO PARTE DESSA HISTÓRIA. Um abraço para todos!! Aline Rodrigues Pedro ([email protected]) Parabéns aos alunos do Colégio Gonçalves Dias, que fizeram bonito com o lançamento do livro Sopa de Letrinhas. Parabéns e sucesso. Alexandre Costa ([email protected]) Seguro Escolar Canadá muito necessário o acompanhamento mais de perto, parece que já nascemos sabendo ser pai e mãe, porém a realidade é bem outra. A família é a instituição mais importante na formação do ser e acho que contribuiria bastante este trabalho em conjunto com a escola. Falo isso pensando também em mim, pois sou mãe e gostaria de ter acesso a um trabalho assim. Gosto muito do estilo das reuniões de pais, fui em todas e parabenizo o trabalho de vocês, fiquei muito feliz com o trabalho que foi realizado sobre crianças especiais, mas sinto em não ter podido participar, pois estou grávida e tenho que ficar de repouso. Luciana da Silva Albuquerque ([email protected]) Sou aluna do Colégio Gonçalves Dias há anos e atualmente estou cursando a 1ª série do Ensino Médio. Estou indecisa quanto a que carreira profissional seguir. Gostaria que vocês publicassem um teste vocacional no GDestaque para me ajudarem a tomar a decisão certa. Continuem com o projeto CIPS, pois ele é maravilhoso! A presença do GD na Bienal do Livro foi muito importante para a escola. Mariana de Assis Espécie ([email protected]) Sugestões Gostaria de desejar a todos deste colégio, que faz parte da minha vida, muita paz. Sou mãe de dois alunos da 3ª série e irmã de uma aluna da 4ª série no turno da tarde. Eu, meus irmãos e primos estudamos aí há alguns anos. Apesar do esforço que tenho realizado para manter três crianças, estou muito feliz com a escolha que fizemos. Gostaria de dar uma sugestão: sinto uma necessidade muito grande de uma Oficina de Pais, de reuniões com palestras e psicólogos na área, tendo em vista que a sociedade está mudando bastante e se faz Agradecemos as sugestões, que já foram encaminhadas para os respectivos setores responsáveis. Para participar desta seção, basta enviar uma carta para: GDestaque - Rua João Cândido, 220, Posse, Nova Iguaçu - RJ CEP 26023-030. As correspondências também podem ser enviadas para o e-mail [email protected] ou entregues diretamente na Assessoria de Comunicação do colégio. Por motivos de espaço, as cartas poderão ser resumidas. 5 Ilustração: Suelen Ramalho Bienal do Livro 23ª Olimpíada Brasileira de Matemática N o dia 9 de junho, vários alunos da 5ª série ao Ensino Médio realizaram as provas da primeira fase da 23ª Olimpíada Brasileira da Matemática (OBM). A competição possui três fases, sendo as duas primeiras feitas nas próprias escolas EDUCAÇÃO FÍSICA participantes. Os estudantes são divididos em três níveis, de acordo com a série: 5ª e 6ª; 7ª e 8ª; Ensino Médio. O resultado, que indicará quais alunos passaram para a segunda fase, está previsto para ser divulgado pela Comissão da OBM até agosto. PROF. ALEXANDRE CLEMENTE * O papel do professor de Educação Física na sociedade (continuação do número anterior) Chovem os princípios e os aconselhamentos, no sentido de que se busque a polivalência dos mestres, mas, apesar de tudo, os professores de Educação Física, de fato, constituem no corpo docente uma categoria à parte, vistos como se fossem de qualificação limitada e de condição funcional inferior, numa verdadeira e injustificada segregação, no plano profissional, intelectual e até físico. Necessário torna-se que o especialista de Educação Física, educador global como todos os outros professores, saiba colocar-se frente a esse problema e venha a assumir uma postura idêntica a de seus pares, em todos os planos. É preciso, paralelamente, que as piscinas, os ginásios e as quadras alcancem plena identificação e equivalência com as salas de aula, os laboratórios e as bibliotecas. É preciso, também, que os sistemas esportivo e educacional se interpenetrem, objetivando a realização do homem na sua multidimensionalidade, contribuindo para o advento da educação permanente. Surge o momento em que a Educação Física deverá encontrar o seu verdadeiro lugar, pois constitui elemento demasiado importante do equilíbrio da pessoa e oferece à nova pedagogia muitas possibilidades e recursos ativos, que não deverão vir a ser postergados. É preciso que o professor de Educação Física, consciente do seu papel de educador global, consiga levar os educandos a exercer, paralelamente, atividades que promovam: - A socialização plena, a perfeita integração no grupo e a participação comunitária; - A formação corporal; - O lazer esportivo; - A adesão à participação no desporto; e - A plena consciência do seu papel de indivíduo e de ser social, participante efetivo de uma coletividade, que compõe como homem unidade multidimensional, indivisível e inalienável. Este é o objeto do trabalho do professor: o homem, que só pode ser visto sob prisma transcendental e humanista, jamais como coisa, como simples elemento estatístico, ou como “mera peça de máquina administrativa técnico-burocrática”, ou, finalmente, como simples “fator material de produção”. * coordenador da Coordenadoria de Educação Física 6 Meio ambiente N As atividades foram voltadas para as crianças da Educação Infantil e tiveram como objetivo explicar questões como o reflorestamento. Fotos: Luciane Silva o dia 5 de junho, os alunos das turmas de 1ª a 6ª série realizaram dramatizações e diversas outras apresentações sobre o meio ambiente no Pátio. Novo site do GDestaque C om a reformulação do site do GD, a página do GDestaque tornou-se independente. Durante esse período, a página do jornal ficou “em obras”, sendo reformulada. O novo visual estreará no início do recesso escolar, no dia 13 de julho, tempo necessário para a digitalização do conteúdo desta edição do jornal. O novo site do GDestaque (www.gd.g12.br/gdestaque) trará as notícias da edição corrente do jornal e arquivo das matérias mais importantes, CIÊNCIAS HUMANAS além do arquivo completo das pesquisas e colunas. PROF. REGINA RUIVO * Civilização Industrial O industrialismo foi mais que chaminés e linhas de montagem. Foi um sistema social rico, multiforme, que tocou todos os aspectos da vida humana e atacou todas as feições do passado, que colocou o trator na fazenda, a máquina de escrever no escritório, a geladeira na cozinha. Produziu o jornal e o cinema, o trem suburbano e o DC-3. Deu-nos cubismo e música de 12 tons, também nos deu as greves brancas, as pílulas de vitaminas e o prolongamento da duração da vida. Universalizou o relógio de pulso e a urna eleitoral. Mais importante, interligou todas essas coisas - mostrou-as como uma máquina - e formou o sistema social mais poderoso, coeso e expansivo que o mundo já conheceu. * professora de Geografia 7 Fotos: Luciane Silva Q uando o dia das mães vem se aproximando, todos os filhos se preparam para homenagear aquelas pessoas que são peças fundamentais para suas vidas. Embora o dia das mães deva ser comemorado todos os dias, a data é sempre motivo para um carinho especial. As mães do GD sempre são lembradas, participando de diversas atividades junto a seus filhos. Nos dias 10 e 11 de maio, por exemplo, as mães de alunos da Educação Infantil e da 1ª à 3ª série, respectivamente, participaram de diversas atividades, entre as quais estavam incluídas apresentações das crianças e muitas brincadeiras, como um jogo de “futsal em dupla” e uma “caça ao tesouro” pela escola. A “caça ao tesouro”, por sinal, deixou todo mundo da escola espanta- do e rindo muito, pois ninguém esperava a imagem de mais de cinqüenta mães correndo por toda a escola, do Parque Aquático à Praça do Poeta, procurando pistas para encontrar o tão esperado “tesouro”: caixas de bombom. As atividades foram desenvolvidas em conjunto pela Coordenadoria de Educação Física e as professoras da Educação Infantil à 3ª série. Esse evento terminou com um grande “banquete” de doces e salgados preparados pelas mães especialmente para a data. Presentes As crianças da Pré-escola GD haviam confeccionado sabonetes pintados com tinta a óleo, que foram entregues junto com uma saboneteira feitas pelas crianças e hidratantes (que foram feitos pelas crianças a partir de ingredientes como flores secas de calêndula e de alfazema, essência de alfazema e leite em pó). Os estudantes da Educação Infantil As mães participaram de divertidas disputas de cabo-de-guerra e dança das cadeiras. 8 também prepararam presentes especiais para suas mães, orientados pelas professoras. Seresta No dia 11 de maio também foi realizada a tradicional Seresta das Mães, com a presença da cantora Fernanda Morais. Muitas mães e pais mostraram ser verdadeiros “pés-de-valsa”, dançando juntinhos no meio do público. Além da apresentação, houve sorteios e distribuição de brindes. A loja Myriam Presentes ofereceu um estojo com relógio e caneta, ganho pela mãe da aluna Roberta Vieira, da 2ª série do Ensino Médio. Álbum das Mães A cantora Fernanda Morais encantou a todos os que vieram à Seresta das Mães, fazendo muitos casais dançarem ao som de MPB e boleros. A “caça ao tesouro” e o “futsal em duplas” ajudaram na integração entre as mães, o que aumentou o clima de diversão, tornando ainda melhor a comemoração do Dia das Mães. Este ano, além dos alunos homenagearem suas mães cantando músicas, as mães também cantaram e dançaram um pouco sob os olhos atentos das crianças. 9 A vez da UFRJ epois das duas provas de qualificação da Uerj (a segunda será logo logo, no dia 19 de agosto), a atenção agora fica voltada para a inscrição da UFRJ. Este ano, a Federal abriu mais 70 vagas em relação ao ano passado. Serão, ao todo, 6.203 vagas. Mas provavelmente também haverá maior número de candidatos, já que pela primeira vez a UFRJ abriu postos de inscrição fora do Estado. A expectativa é que o número chegue a 100 mil inscritos (35 mil mais do que em 2000). É bom correr, pois a inscrição vai até 10 de julho. A taxa é de R$ 70. Também é possível se inscrever pela internet (no endereço www.ufrj.br). Novas vagas e novos cursos As 70 vagas novas estão distribuídas pelos cursos de ciências biológicas modalidade médica (ao todo, com 35 vagas) microbiologia e imunologia (35), engenharia civil (140), engenharia elétrica/eletrotécnica (90) e engenharia de materiais (40). Ainda há a previsão de novos cursos serem implantados, mas dependem ainda de autorização do Conselho de Ensino e Graduação. Esses cursos seriam de turismo, engenharia ambiental, engenharia de infra-estrutura e planejamento ambiental, engenharia da informação, engenharia de controle e automação e engenharia do petróleo. Ilustração: Suelen Ramalho D Como serão as provas? Desta vez, não vai mais haver a prova de redação eliminatória igual ao último vestibular. Os três dias de exame (ver datas abaixo) terão provas discursivas, que serão classificatórias. Além disso, os candidatos poderão se inscrever em mais de um curso, no limite de seis; mas a partir da segunda opção só poderá ser classificado após todos os que colocaram esse curso como primeira opção. Calendário Instituição UFRJ Uerj * Uerj ** UFF Enem IME Uni-Rio/Ence Inscrição até 10/07 ——— 18 a 28/09 15/08 a 05/09 ——— 16/07 a 14/09 03 a 21/09 Isenção ——— ——— 30/08 a 01/09 ——— ——— ——— 26 e 27/07 Provas 28/10, 11 e 18/11 19/08 02 e 16/12 09/12, 06 e 13/01 26/08 06 a 09/11 25/11 e 17/12 Site www.ufrj.br www.uerj.br www.uerj.br www.uff.br www.mec.gov.br www.ime.eb.br www.unirio.br * Segunda qualificação ** Exame discursivo (para quem passar nas qualificações) fonte: jornal O Globo 10 “Simuladinho” Para alegria dos vestibulandos, o “Simuladinho” está de volta. Nesta edição, trazemos as provas de Português, Literatura, e Biologia do vestibular 2001 da UFF. Língua Portuguesa e Literatura Brasileira: TEXTO I Acompanho com assombro o que andam dizendo sobre os primeiros 500 anos do brasileiro. Concordo com todas as opiniões emitidas e com as minhas em primeiríssimo lugar. Tenho para mim que há dois referenciais literários para nos definir. De um lado, o produto daquilo que Gilberto Freyre chamou de casagrande e senzala, o homem miscigenado, potente e tendendo a ser feliz. De outro, o Macunaíma, herói sem nenhuma definição, ou sem nenhum caráter - como queria o próprio Mário de Andrade. Fomos e seremos assim, em nossa essência, embora as circunstâncias mudem e nós mudemos com elas. Retomando a imagem literária, citemos a Capitu menina - e teremos como sempre a intervenção soberana de Machado de Assis. Um rapaz da platéia me perguntou onde ficaria o homem de Guimarães Rosa - outra coordenada que nos ajuda a definir o brasileiro. Evidente que o universo de Rosa é sobretudo verbal, mas o homem é causa e efeito do verbo. Por isso mesmo, o personagem rosiano tem a ver com o homem de Gilberto Freyre e de Mário de Andrade. É um refugo consciente da casa-grande e da senzala, o opositor de uma e de outra, criando a sua própria vereda mas sem esquecer o ressentimento social do qual se afastou e contra o qual procura lutar. É também macunaímico, pois sem definição catalogada na escala de valores culturais oriundos de sua formação racial. Nem por acaso um dos personagens mais importantes do mundo de Rosa é uma mulher que se faz passar por jagunço. Ou seja, um herói - ou heroína - sem nenhum caráter. Tomando Gilberto Freyre como a linha vertical e Mário de Andrade como a linha horizontal de um ângulo reto, teríamos Guimarães Rosa como a hipotenusa fechando o triângulo. A imagem geométrica pode ser forçada, mas foi a que me veio na hora - e acho que fui entendido. CONY, Carlos Heitor. Folha Ilustrada, 5º Caderno, São Paulo, 21/04/2000, p.12. 01 - Os dois referenciais literários definidores de nossa identidade, de acordo com o texto I, seriam: a) o produto de Gilberto Freyre e a casa-grande e senzala; b) a linha horizontal de um ângulo reto e a hipotenusa fechando o triângulo; c) o homem miscigenado e o herói sem nenhum caráter; d) o homem de Guimarães Rosa e a mulher que se faz passar por jagunço; e) os valores culturais e a formação racial. 02 - Assinale a opção que apresenta a afirmativa adequada sobre a relação entre o brasileiro de Guimarães Rosa, de Gilberto Freyre e de Mário de Andrade explicitada no texto I. a) O homem de Guimarães Rosa, por ser um refugo da casagrande e da senzala, tomou sua própria vereda, afastando-se do convívio social apontado por Gilberto Freyre e Mário de Andrade. b) O brasileiro de Guimarães Rosa se opõe ao de Freyre por não ter lugar nem na casa-grande, nem na senzala e se aproxima de Macunaíma por sua indefinição na escala de valores culturais. c) O homem de Gilberto Freyre e de Mário de Andrade não apresenta nenhuma oposição à concepção do brasileiro de Guimarães Rosa, apesar do ressentimento social que o caracteriza. d) O homem de Guimarães Rosa, por ser sobretudo uma criação verbal, torna-se um refugo da casa-grande e da senzala, e uma antítese do brasileiro de Mário de Andrade. e) O brasileiro de Guimarães Rosa se aproxima do de Freyre por sua exclusão social e se distancia de Macunaíma por não ter definição na escala de valores culturais. 03 - Os diversos tipos de relação sintática entre orações podem ser estabelecidos sem conectivo explícito, através das formas de infinitivo, gerúndio ou particípio, como vemos no seguinte exemplo: “Tomando Gilberto Freyre como a linha vertical e Mário de Andrade como a linha horizontal de um ângulo reto, teríamos Guimarães Rosa como a hipotenusa fechando o triângulo.” (linhas 32-35) Reconheça o tipo de relação sintática expressa pelo gerúndio sublinhado no período acima. a) conclusão b) temporalidade c) condicionalidade d) mediação e) conformidade 04 - Assinale a opção em que o pronome sublinhado estabelece uma referência a elemento anteriormente expresso no texto: a) “mas foi a que me veio na hora - e acho que fui entendido.” (linhas 36-37) b) “De um lado, o produto daquilo que Gilberto Freyre chamou de casa-grande e senzala,” (linhas 5-7) c) “De outro, o Macunaíma, herói sem nenhuma definição, ou sem nenhum caráter” (linhas 8-9) d) “Um rapaz da platéia me perguntou onde ficaria o homem de Guimarães Rosa - outra coordenada que nos ajuda a definir o brasileiro”. (linhas 16-18) e) “Acompanho com assombro o que andam dizendo sobre os primeiros 500 anos do brasileiro.” (linhas 1-2) 05 - “É um refugo consciente da casa-grande e da senzala, o opositor de uma e de outra, criando a sua própria vereda mas sem esquecer o ressentimento social do qual se afastou e contra o qual procura lutar”. (linhas 22-25) A variação no emprego da preposição com o pronome o qual , no fragmento acima, deve-se a um fato lingüístico de: a) aspecto verbal b) sintaxe de regência c) flexão nominal d) sintaxe de concordância e) flexão verbal 06 - “Fomos e seremos assim, em nossa essência, embora as circunstâncias mudem e nós mudemos com elas.” (linhas 11-13) Assinale a opção em que, ao reescrever-se o fragmento acima, substituiu-se o conectivo sublinhado por outro de valor condicional, fazendo-se alterações aceitáveis. a) Fomos e seremos assim em nossa essência, porque as circunstâncias mudaram e nós mudamos com elas. b) Fomos e seremos assim em nossa essência, enquanto as circunstâncias mudarem e nós mudarmos com elas. c) Éramos e somos assim em nossa essência, à medida que as 11 circunstâncias mudaram e nós mudamos com elas. d) Teríamos sido e seríamos assim em nossa essência, se as circunstâncias mudassem e nós mudássemos com elas. e) Temos sido e somos assim em nossa essência, conforme as circunstâncias têm mudado e nós temos mudado com elas. 07 - As estrofes abaixo, partes do poema Canção do Tamoio, representam um momento da literatura brasileira em que se buscou, através do sentimento nativista, inspiração em elementos nacionais, especialmente nos índios e em sua civilização. Não chores, meu filho; Não chores, que a vida É luta renhida: Viver é lutar. A vida é combate, Que os fracos abate, Que os fortes, os bravos, Só pode exaltar. E pois que és meu filho, Meus brios reveste; Tamoio nasceste, Valente serás. Sê duro guerreiro Robusto, fragueiro, Brasão dos tamoios Na guerra e na paz. Um dia vivemos ! O homem que é forte Não teme da morte; Só teme fugir; No arco que entesa Tem certa uma presa, Quer seja tapuia, Condor ou tapir. As armas ensaia, Penetra na vida: Pesada ou querida, Viver é lutar. Se o duro combate Os fracos abate, Aos fortes, aos bravos, Só pode exaltar. GONÇALVES Dias, Poesia Completa, Rio de Janeiro: José Aguilar Ltda., 1959, p. 372. Identifique o momento literário a que pertence o poema Canção do Tamoio. a) Barroco b) Realismo c) Modernismo d) Naturalismo e) Romantismo 08 - Sobre autores de nossa literatura e aspectos de sua obra é incorreto afirmar: a) Mário de Andrade, escritor do Modernismo, foi um pesquisador incessante das variadas manifestações da cultura brasileira e, por seu espírito crítico, exerceu influência decisiva na renovação de nossa literatura. Estudou e escreveu também sobre folclore, música e pintura. b) Machado de Assis, importante escritor nascido no século XIX, produziu uma obra rica em gêneros literários, destacando-se principalmente no conto e no romance, com seu poder de análise da psicologia humana. Destacam-se entre seus contos: A Missa do Galo, A Cartomante, Uns Braços. c) José de Alencar foi um escritor do século XIX, cuja vasta obra inclui romances nas linhas regionalista, urbana, indianista e histórica, além de numerosos textos sobre as relações entre a língua e a literatura nacional. d) Álvares de Azevedo foi um poeta romântico que se destacou sobretudo na temática indianista. Exaltou principalmente o sentimento de honra e a valentia do índio. Escreveu alguns dos poemas mais conhecidos de nossa literatura, tais como: Lira dos Vinte Anos, Macário, Marabá, O Canto do Guerreiro. e) Guimarães Rosa, importante escritor do século XX, foi um inovador em termos de linguagem. Utilizou-se de vários processos para elaborar seu texto, tais como: criação de palavras, exploração de aspectos sonoros, adaptação estética do linguajar regionalista pleno de arcaísmos. De sua obra, que expressa uma profunda visão dos problemas humanos, podem-se citar Grande sertão: veredas, Sagarana, Primeiras Estórias. 12 TEXTO II O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente. Se só me faltassem os outros, vá; um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mas falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo. O que aqui está é, mal comparando, semelhante à pintura que se põe na barba e nos cabelos, e que apenas conserva o hábito externo, como se diz nas autópsias; o interno não agüenta tinta. Uma certidão que me desse vinte anos de idade poderia enganar os estranhos, como todos os documentos falsos, mas não a mim. Os amigos que me restam são de data recente; todos os antigos foram estudar a geologia dos campos santos. Quanto às amigas, algumas datam de quinze anos, outras de menos, e quase todas crêem na mocidade. Duas ou três fariam crer nela aos outros, mas a língua que falam obriga muita vez a consultar os dicionários, e tal freqüência é cansativa. Entretanto, vida diferente não quer dizer vida pior; é outra coisa. A certos respeitos, aquela vida antiga aparece-me despida de muitos encantos que lhe achei; mas é também exato que perdeu muito espinho que a fez molesta, e, de memória, conservo alguma recordação doce e feiticeira. Em verdade, pouco apareço e menos falo. Distrações raras. O mais do tempo é gasto em hortar, jardinar e ler; como bem e não durmo mal. Ora, como tudo cansa, esta monotonia acabou por exaurir-me também. Quis variar, e lembrou-me escrever um livro. Jurisprudência, filosofia e política acudiram-me, mas não me acudiram as forças necessárias. Depois, pensei em fazer uma História dos Subúrbios menos seca que as memórias do padre Luís Gonçalves dos Santos relativas à cidade; era obra modesta, mas exigia documentos e datas como preliminares, tudo árido e longo. Foi então que os bustos pintados nas paredes entraram a falar-me e a dizer-me que, uma vez que eles não alcançavam reconstituir-me os tempos idos, pegasse da pena e contasse alguns. Talvez a narração me desse a ilusão, e as sombras viessem perpassar ligeiras, como ao poeta, não o do trem, mas o do Fausto: Aí vindes outra vez, inquietas sombras ?... ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Capítulo II, Rio de Janeiro: José Aguilar, 1971, v. 1, p. 810-11. 09 - “A certos respeitos, aquela vida antiga aparece-me despida de muitos encantos que lhe achei; mas é também exato que perdeu muito espinho que a fez molesta, e, de memória, conservo alguma recordação doce e feiticeira.” (linhas 23-27) Em relação à posição do narrador, expressa no fragmento acima, conclui-se que: a) A narrativa é feita a partir das mesmas idéias sobre si que o narrador possuía no momento mesmo em que os episódios da vida antiga ocorreram. b) O narrador aspira a uma reconstrução textual do passado, ignorando o ponto de vista do momento em que o texto é escrito. c) O julgamento sobre a vida antiga não é o mesmo que o narrador tinha, no tempo em que os eventos narrados ocorreram. d) O narrador, em determinado momento de sua vida, pretende reconstituir os eventos ocorridos em seu passado, tal como ocorreram então. e) A análise dos encantos da vida antiga parte dos mesmos pressupostos que o narrador tinha, na época em que antigamente vivia. 10 - No fragmento “O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência.” (linhas 1-2), podese substituir a palavra sublinhada, sem alteração de sentido, por: a) limite b) momento final c) término d) objetivo e) ponto extremo 11 - Assinale a opção em que os elementos grifados no texto exemplificam a figura de linguagem apresentada. a) Paronomásia é o emprego de palavras semelhantes no som, porém de sentido diferente./ “Entretanto, vida diferente não quer dizer vida pior; é outra coisa.” b) Eufemismo é uma substituição de um termo, pela qual se pode evitar usar expressões mais diretas ou chocantes, para referir-se a determinados fatos. / “Os amigos que me restam são de data recente; todos os antigos foram estudar a geologia dos campos santos.” c) Anáfora é a repetição de uma ou mais palavras no princípio de duas ou mais frases, de membros da mesma frase, ou de dois ou mais versos. / “Ora, como tudo cansa, esta monotonia acabou por exaurir-me também. Quis variar, e lembrou-me escrever um livro.” d) Metonímia é a designação de um objeto por palavra designativa de outro objeto que tem com o primeiro uma relação. / “O que aqui está é, mal comparando, semelhante à pintura que se põe na barba e nos cabelos, e que apenas conserva o hábito externo, como se diz nas autópsias; o interno não agüenta tinta.” e) Onomatopéia é o emprego de palavra cuja pronúncia imita o som natural da coisa significada. / “Foi então que os bustos pintados nas paredes entraram a falar-me e a dizer-me que, uma vez que eles não alcançavam reconstituir-me os tempos idos, pegasse da pena e contasse alguns.” a) Indica a citação da obra “Fausto” escrita pelo poeta do trem. b) Refere-se a um desabafo proferido pelo narrador, ao se libertar de memórias antigas. c) Corresponde a uma explicação sobre o valor de uma narração literária. d) Trata-se de um meio de o poeta do trem se libertar da lembrança de outro poeta. e) Trata-se de uma citação de frase empregada anteriormente em obra literária. 15 - O narrador do texto II pouco aparece e menos fala, não tem amigos de longa data, e tenta, com certo humor, “atar as duas pontas da vida”, em sua narrativa. Assinale a opção em que, através de outra linguagem - o cartum -, percebe-se um certo humor semelhante ao que constitui o texto II, de Machado de Assis, sobretudo no seguinte trecho: “Se só me faltassem os outros, vá; um homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mas falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo. O que aqui está é, mal comparando, semelhante à pintura que se põe na barba e nos cabelos, e que apenas conserva o hábito externo, como se diz nas autópsias; o interno não agüenta tinta.” (linhas 5-11) a) b) 12 - Uma das características da prosa de Machado de Assis é a presença de referências ao leitor de seus textos. Identifique o fragmento em que o narrador emprega uma forma lingüística que expressa o leitor a quem se dirige: a) “Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que fui.” (linhas 2-4) b) “Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente.” (linhas 4-5) c) “Uma certidão que me desse vinte anos de idade poderia enganar os estranhos, como todos os documentos falsos, mas não a mim.” (linhas 11-14) d) “Duas ou três fariam crer nela aos outros, mas a língua que falam obriga muita vez a consultar os dicionários, e tal freqüência é cansativa.” (linhas 18-21) e) “Quanto às amigas, algumas datam de quinze anos, outras de menos, e quase todas crêem na mocidade.” (linhas 16-18) 13 - “Duas ou três fariam crer nela aos outros, mas a língua que falam obriga muita vez a consultar os dicionários, e tal freqüência é cansativa.” (linhas 18-21) O termo sublinhado (contração da preposição em com o pronome reto ela) retoma um outro de mesma função sintática. Identifique-o: a) certidão (linha 11) b) mocidade (linha 18) c) mim (linha 14) d) lacuna (linha 7) e) pintura ( linha 9) 14 - “Talvez a narração me desse a ilusão, e as sombras viessem perpassar ligeiras, como ao poeta, não o do trem, mas o do Fausto : Aí vindes outra vez, inquietas sombras ? ...” (linhas 4346) Os dois pontos e o recurso gráfico do itálico no trecho acima permitem-nos a seguinte interpretação da frase “Aí vindes outra vez, inquietas sombras ? ...” : c) d) e) Caulos. Só dói quando eu respiro. Porto Alegre: L&PM, sd. Biologia: 16 - Os hormônios esteróides - substâncias de natureza lipídica são secretados a partir de vesículas provenientes, diretamente, do: a) Retículo endoplasmático liso b) Retículo de transição c) Complexo de Golgi d) Retículo endoplasmático granular e) Peroxissomo 13 17 - Determinadas plantas para se protegerem de predadores produzem inibidores de proteases que dificultam a digestão de proteínas pelos insetos. Por outro lado, alguns insetos desenvolvem a capacidade de sintetizar enzimas digestivas resistentes à ação desses inibidores. O processo evolutivo dos insetos que desenvolveram a capacidade referida acima é mais bem explicado pela: a) Teoria da Oscilação Gênica b) Teoria de Darwin c) Teoria de Malthus d) Teoria de Lamarck e) Teoria de Hardy-Weinberg 18 - Dentro de uma caixa, inicialmente escura e totalmente fechada, estavam os espelhos planos E1, E2, E3 e E4. A seguir, em uma das paredes laterais da caixa, abriu-se uma fenda pela qual passou um feixe luminoso emitido por uma fonte de luz branca. O feixe percorreu o interior da caixa conforme mostra o esquema. normal do sistema nervoso, interferindo na degradação do mediador químico do sistema nervoso autônomo parassimpático. O mediador mencionado e uma de suas ações são, respectivamente: a) adrenalina / estímulo da freqüência cardíaca b) acetilcolina / contração da musculatura esquelética c) serotonina / inibição da percepção sensorial d) noradrenalina / relaxamento da musculatura lisa e) dopamina / controle central dos movimentos 21 - Assim como os moluscos, anelídeos e artrópodes, os equinodermos também são invertebrados triploblásticos e celomados. A larva dos equinodermos é planctônica, mas, na época da metamorfose, assenta-se sobre o substrato e dá origem ao adulto, que é séssil, ou apresenta pequena capacidade de deslocamento. Dentre os animais marinhos da figura acima, três dos representantes do filo Echinodermata estão indicados por: Observe o sentido do feixe luminoso que, ao penetrar pela fenda, incidiu sobre o espelho E1. Se uma planta em crescimento, presente no interior da caixa, curvou-se no mesmo sentido que o deste feixe, então esta planta ocupava a posição indicada, no esquema, por: a) r b) w c) y d) x e) z 19 - A determinação da seqüência de aminoácidos de todas as proteínas da espécie humana e de outros seres vivos é de extrema importância. A partir da seqüência de aminoácidos de uma proteína, podem-se identificar as possíveis seqüências de DNA que a originaram. Considere o quadro: AMINOÁCIDOS Asparagina REPRESENTAÇÃO Asn Cisteína Cys Fenilalanina Phe Ácido Glutâmico Glu Metionina Tirosina Met Tyr CÓDONS AAU AAC UGU UGC UUU UUC GAA GAG AUG UAU UAC Com base no quadro apresentado, assinale a opção que indica a seqüência do DNA responsável pela síntese do peptídeo Met-Asn-Glu-Cys-Tyr-Phe. a) ATG - AAT - GAA - TGT - TAC - TTT b) ATG - AAC - GAA - TTC - TAC - TTT c) ATC - AAT - GAA - TGT - TAC - TTT d) ATG - AAT - GCC - TGT - TAC - TTC e) ATC - AAT - GAA - TGT - TAC - TTC 20 - A análise da contaminação de alimentos por pesticidas tem mostrado a presença de compostos organofosforados. Tais substâncias são tóxicas, principalmente, por alterarem a fisiologia 14 a) I, II, V b) I, III, IV c) III, IV, VI d) III, VI, VII e) V, VI, VII 22 - O tubarão-baleia e o tubarão-martelo são elasmobrânquios marinhos. O primeiro pode atingir grande tamanho, sendo considerado um dos maiores animais existentes, atualmente. Sabe-se que o tubarão-baleia possui maior disponibilidade alimentar energética do que o tubarão-martelo. Isto se deve, entre outras razões, ao fato de o tubarão-baleia situar-se: a) exclusivamente, como um animal carnívoro marinho; b) em um nível trófico superior ao do tubarão-martelo, na cadeia alimentar; c) no topo da cadeia alimentar marinha; d) no nível trófico de um consumidor quaternário marinho; e) em um nível trófico inferior ao do tubarão-martelo, na cadeia alimentar. 23 - “Milharais brasileiros podem ajudar crianças com problemas de crescimento a levar uma vida normal. O milho em questão foi geneticamente modificado por pesquisadores brasileiros e produz sementes com uma proteína humana, no caso, o hormônio do crescimento.” (O Globo, 17/10/99). Uma das principais ações do hormônio do crescimento (GH) está representada pelo gráfico: 24 - Considere o heredograma: ção permanente de novas es-permatogônias. ( ) Cada espermátide sofre modi-ficações e dá origem ao gameta masculino. ( ) Cada espermatogônia se modifica para originar os espermatócitos primários. ( ) Após a primeira divisão meiótica, cada espermatócito I dá origem ao espermatócito II que, em seguida, sofre a meiose II dando origem às espermátides. Sabe-se que o pai, o marido, os cinco irmãos homens e um sobrinho de Joana são normais. Entretanto, Joana teve um filho que apresentou síndrome hemorrágica caracterizada por baixo nível plasmático do fator VIII da coagulação. A probabilidade genética de serem portadoras do gene para a hemofilia A, neste caso, é: a) 100% para todas as mulheres da família b) 100% para Joana, sua mãe e sua filha c) 100% para Joana e 50% para sua filha d) 100% para Joana e 50% para as outras mulheres da família e) 100% para Joana e 25% para sua filha 25 - Técnicas antigas e modernas de manipulação vegetal têm sido utilizadas pelo homem e têm contribuído para aumentar a rentabilidade econômica das plantas obtidas. Seguem-se exemplos de algumas destas técnicas: I) Transferem-se genes entre plantas de espécies distintas para torná-las, economicamente, mais vantajosas. II) Insere-se um pedaço de caule com mais de uma gema no caule de uma outra planta com raiz para a obtenção de plantas mais resistentes a certas doenças. III) Enterra-se, no solo, parte do ramo de uma planta até que se forme raiz nesta região. Em seguida, o ramo com raiz é cortado e plantado em outro local. IV) Cortam-se e enterram-se ramos caulinares no solo para que se reproduzam. As técnicas descritas, resumidamente, nos itens I, II, III e IV denominam-se, respectivamente: a) enxertia / trangênese / estaquia / mergulhia b) clonagem / mergulhia / enxertia / estaquia c) clonagem / trangênese / estaquia / mergulhia d) trangênese / enxertia / mergulhia / estaquia e) trangênese / estaquia / enxertia / mergulhia Assinale a opção que apresenta a seqüência correta da numeração. a) 1, 2, 3, 4 b) 1, 4, 2, 3 c) 2, 1, 4, 3 d) 3, 4, 1, 2 e) 4, 1, 2, 3 27 - Uma substância injetada por via endovenosa, em uma veia superficial do braço de um indivíduo, deverá atingir, em primeiro lugar, seus capilares sangüíneos: a) cardíacos d) pulmonares b) hepáticos e) renais c) cerebrais 28 - Considere, apenas, os seguintes sistemas de transporte iônico através da membrana plasmática de uma célula: I) Sistema ativo de transporte de Na+ e K+ (bomba de Na+ e K+); II) Antiporte de Na+ e Ca2+ ( o transporte de um íon é acompanhado pelo do outro, no sentido contrário); III) Canal de K+ (transporte passivo de K+). Caso a bomba de Na+ seja paralisada, pode-se afirmar, com respeito às concentrações intracelulares de Na+, K+ e Ca2+, que: a) a de Na+ aumenta e as de Ca2+ e K+ diminuem; b) as de Na+ e Ca2+ aumentam e a de K+ diminui; c) as de Na+ e Ca2+ diminuem e a de K+ aumenta; d) as de Na+ e K+ diminuem e a de Ca2+ aumenta; e) a de Na+ diminui e as de Ca2+ e K+ aumentam. 29 - “Um náufrago, sem suprimento de água potável, poderia sobreviver por mais tempo caso evitasse alimentar-se, exclusivamente, de peixes”. Assinale a opção que justifica a afirmativa acima. 26 - No esquema abaixo, os números 1, 2, 3 e 4 indicam os períodos da gametogênese. Numere, no quadro a seguir, a coluna da direita de acordo com a da esquerda, relacionando o número indicado no esquema à respectiva descrição do período da gametogênese. Número indicado no esquema Descrição de cada período da gametogênese 1 2 3 4 ( ) Divisões celulares que duram quase toda a vida com produ- a) A carne de peixe contém, normalmente, concentrações elevadas de ácido úrico que, ao ser excretado, provocaria desidratação. b) O aumento do catabolismo protéico aceleraria o consumo de água metabólica. c) A elevada concentração de sal no peixe induziria a desidratação por aumento de excreção de NaCl e água. d) O aumento da excreção renal de ácido úrico, proveniente do catabolismo protéico, acarretaria concomitante perda de água. e) O aumento da excreção renal de uréia, proveniente do catabolismo protéico, acarretaria maior perda de água. 30 - Dois microorganismos, X e Y, mantidos em meio de cultura sob condições adequadas, receberam a mesma quantidade de glicose como único substrato energético. Após terem consumido toda a glicose recebida, verificou-se que o microorganismo X produziu três vezes mais CO2 do que o Y. Considerando-se estas informações, conclui-se ter ocorrido: a) fermentação alcoólica no microorganismo X b) fermentação lática no microorganismo X c) respiração aeróbica no microorganismo Y d) fermentação alcoólica no microorganismo Y e) fermentação lática no microorganismo Y Gabarito: página 26 15 C onforme adiantamos na última edição do GDestaque, o Colégio Gonçalves Dias participou da 10ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. Esta, que é uma das maiores feiras de livros do mundo, ocorreu entre os dias 17 e 27 de maio. O GD expôs informações sobre a escola, além de ter apresentado o livro Sopa de Letrinhas, produzido pelos alunos da 1ª à 4ª série, que tiveram chance de participar de uma tarde de autógrafos (ver quadro). Lucio Luiz Colégio Gonçalves Dias faz Priscila Regina Luciane Silva dantes, foi a Área de Atividades Infantis (em frente ao estande do GD), que, com uma Atividades da Bienal A Bienal do Livro é um evento literário peça sobre o rei Midas, conquistou o aplauque não se resume apenas à venda de so de muitas crianças. Por fim, o 3º Encontro de Profissiolivros. Diversas atividades paralelas deram ao evento uma força que amplia sua nais do Ensino reforçou o aspecto educacional do evento, criando uma oportunidade característica cultural. Tendo ocupado 48 mil m² no Riocen- de reciclagem e reflexão acerca do papel tro, em Jacarepaguá, a Bienal homenageou do ensino, da escola e do educador no a Espanha, dedicando um bom espaço mundo de hoje. para a divulgação da literatura espanhola. Estande do GD Além disso, eDurante a Bienal, ventos como o Café um dos estandes que Literário (que promomais chamava atenveu o encontro de esção, talvez pelo inecritores e personalidaditismo da iniciativa, des do meio cultural era o do GD. Uma escom o público) e o Fócola de Nova Iguaçu rum de Debates (que representada num eapresentou mesas-revento internacional dondas com autores O diretor do GD, professor Letício Luiz, como a Bienal fez com consagrados e outras apresentou aos escritores Ziraldo e Ruth que muita gente ficaspersonalidades volta- Rocha o livro Sopa de Letrinhas. se espantada. Afinal, é das ao debate sobre difícil para quem não novas tendências e conhece a Baixada gêneros literários) aimaginar que por aqui traíram um grande púexistam instituições de blico. ensino de alta quaMas uma das lidade. atividades que mais No estande do GD, chamou atenção, esos visitantes tinham a pecialmente dos estu16 oportunidade de assistir a um vídeo que mostrava os diversos ambientes do colégio. Além disso, uma maquete da escola dava uma noção real da grandiosidade do GD. O GDestaque também estava exposto lá, desde a sua primeira edição. Os visitantes ainda puderam levar a edição especial sobre os 35 anos do GD. Sem contar que havia muitas fotos, tanto num mural que simulava um “quadro de cortiça de adolescente” quanto numa espécie de brinquedo com fotos coladas nas superfícies de um triângulo para as pessoas rodarem. Um computador mostrava o site do colégio na internet, através do qual os visitantes obtiveram algumas informações extras sobre os ambientes e os eventos culturais e esportivos do GD. Também havia vários quadros dos alunos da Educação Infantil, que depois foram expostos na escola (ver página 20). Atividades do GD Além de tudo o que foi exposto, o GD contou com algumas atividades dentro do estande. Durante vários dias, por exemplo, Luciane Silva sucesso na Bienal do Livro Os jovens autores do livro Sopa de Letrinhas deixaram os pais emocionados na tarde de autógrafos. a psicopedagoga Elane Corrêa e a instrutora de artes Sabrina Ribeiro pintaram gratuitamente o rosto de mais de oitocentas crianças que visitavam a Bienal. A Coordenadoria de Matemática também compareceu, expondo no dia 24 de maio um trabalho relacionado ao tangram. Visitas Uma das coisas mais gratificantes da participação do GD na Bienal foi a visita de vários ex-alunos, muitos dos quais se vire a página Sopa de Letrinhas U m grupo especial de escritores fez bastante sucesso durante a 10ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. Foram estudantes de 6 a 11 anos do Colégio Gonçalves Dias, que autografaram o livro Sopa de Letrinhas. O livro foi o resultado de um projeto pedagógico da Coordenadoria de Linguagens que, este ano, envolveu os alunos da 1ª à 4ª. Ao todo, 44 textos foram selecionados para a publicação do livro. Nos dias 21, 23 e 25 de maio, as crianças se revezaram para a tarde de au- tógrafos, na qual os alunos homenagearam seus pais, dando a eles um exemplar do livro. O livro foi muito elogiado. Até mesmo escritores como Ziraldo e Ruth Rocha, elogiaram os textos. A iniciativa foi até motivo de reportagem em jornais e revistas (ver quadro na página 18). 17 Escritores do GD viram notícia A participação do GD na Bienal, em especial o lançamento do livro Sopa de Letrinhas, foi notícia na imprensa. O jornal O Dia, por exemplo, falou sobre o livro numa reportagem que abordava as iniciativas educacionais da Bienal e destacava que “uma turma promete fazer muito sucesso nas sessões de autógrafos: são os alunos do Colégio Gonçalves Dias”. O caderno Nossa Baixada do jornal O Dia também destacou a presença dos alunos do GD na Bienal. O Jornal de Hoje concedeu um grande espaço para a divulgação do lança- 18 mento do livro. Mesma tônica, por sinal, da Folha Dirigida, que comentou a importância do projeto pedagógico que originou o livro. O Jornal do Brasil e O Globo também destacaram as tardes de autógrafos nas agendas da Bienal e do caderno da Baixada, respectivamente. O Globo, por sinal, ainda citou que “durante a Bienal, Nova Iguaçu estará representada pelo estande do Colégio Gonçalves Dias”. Entre outras, a revista Baixada.Com também apresentou matéria de página inteira para o lançamento do livro, afirmando que o GD mostraria “o talento de seus escritores mirins” num lançamento considerado por eles “coisa de gente grande”. Lucio Luiz formaram há muito tempo e, por terem se mudado ou por outros motivos, perderam um pouco o contato com a escola. O sorriso estampado no rosto de cada pessoa que havia estudado no GD e agora via seu colégio representado na Bienal do Livro deixou a todos muito felizes. Mas não foram apenas ex-alunos que visitaram o estande. Alu- A pintura de rosto, realizada no estande do GD, nos, pais e amigos também fizeram era bastante procurada pelas crianças que questão de privilegiar a participação visitavam a Bienal. do GD no evento. Sem contar a e-mails enviados para a escola parabegrande quantidade de pessoas que não nizando o GD e seus alunos pelo traconheciam o colégio e ficaram impres- balho apresentado durante a Bienal. sionados com o tamanho e a qualidade Algumas pessoas importantes do do ensino. meio artístico e literários também Na seção de cartas do GDesta- entraram em contato com o colégio que (páginas 4 e 5) estão alguns dos através do livro Sopa de Letrinhas. O Lucio Luiz músico Martinho da Vila, por exemplo, viu o livro e gostou muito da iniciativa. Os escritores Ziraldo e Ruth Rocha também ficaram encantados com a qualidade dos textos das crianças. Excursão No dia 25 de maio foi realizada a excursão dos alunos do colégio à Bienal. Da Pré-escola GD ao Ensino Médio, vários alunos visitaram o evento e conheceram as diversas atividades destinadas à visitação escolar. Os estudantes ficaram quase o dia inteiro na Bienal, visitando os mais de 800 expositores. Eles foram acompanhados por uma equipe de professores responsáveis pela organização da visita. DICAS... DESENHO SUELEN RAMALHO * Cabeça (visão frontal) Não importa qual seja o seu estilo de desenho, o formato básico para uma cabeça é uma oval. Você pode mudar sua forma para a maneira que quiser, assim como podemos ver no desenho abaixo. O pontilhado indica a posição dos olhos e orelhas, que veremos com mais detalhes depois, os elementos como nariz, olhos e boca podem variar de acordo com o formato do rosto, por exemplo: se o rosto é de uma pessoa gorda, de preferência o nariz será arredondado. Essa mesma regra vale para o pescoço, caso o contrário o desenho ficará desproporcional. Veja que tudo parte de uma só estrutura. * aluna da 3ª série do Ensino Médio 19 Artistas da Pré-escola O Esses trabalhos foram exibidos no Pátio junto com as obras que haviam sido expostas na Bienal do Livro. Os pais tiveram a oportunidade de visitar a exposição no dia 7. Lucio Luiz Luciane Silva s alunos da Educação Infantil fizeram a reprodução orientada do quadro “Impressão, Sol Nascente” do pintor impressionista Claude Monet nos dias 5 e 6 de junho. EDUCAÇÃO INFANTIL PROF. JACQUELINE LIMA * Interdisciplinaridade Ao definir interdisciplinaridade como a fórmula em que se misturam conteúdos de várias disciplinas abraçadas por um tema comum, podemos observar que este projeto é sem sombra de dúvidas um projeto que modifica a visão não só do educador, como também do educando. O projeto interdisciplinar estimula o professor a criar formas de unir várias disciplinas e mostra ao aluno que, o que ele aprende em uma determinada disciplina pode ser utilizada em outra. Neste projeto alunos trabalham em grupo melhorando o seu relacionamento com colegas e os professores ampliam seus conhecimentos elaborando avaliações coletivas e improvisando a partir das necessidades de cada classe, mas o que é de suma importância, é que todos buscam o mesmo objetivo: a criatividade. O projeto que vem revolucionando escolas acontece inicialmente com definições de temas que serão trabalhados no decorrer do projeto (folclore, ecologia, amor, etc.). Em seguida os educadores discutirão como cada um trabalhará o tema proposto em sua disciplina. Após essas etapas os alunos com auxílio dos educadores partirão para avaliação do projeto que é realizada através de apresentações musicais, peças teatrais, exposições e outros, onde os espectadores serão os pais e responsáveis pelo educando. Ao final do projeto ocorre a auto-avaliação onde alunos, professores e coordenadores de ensino analisam os pontos positivos e negativos da experiência sugerindo mudanças, repensando temas, metodologia, avaliações e outros aspectos fundamentais do projeto. Portanto podemos concluir que o projeto interdisciplinar sofre mudanças constantes e para que o mesmo, obtenha êxito o planejamento, a troca de informações, o incentivo ao trabalho de grupo e a capacidade de improvisar deverão estar sempre correlacionados e agindo como papel fundamental na experiência, pois sem dúvida nenhuma esses aspectos unidos determinam o sucesso da Interdisciplinaridade, a pedagogia de projetos. * professora do Jardim II, manhã 20 Todo mundo no escuro... D e uns tempos para cá só se ouve falar em “apagão”, “racionamento”, “meta de energia”, etc... As pessoas estão precisando gastar menos luz em suas casas, desligar os aparelhos de ar condicionado, não abrir tanto a porta da geladeira... Mas o que causou isso tudo? Independente do fato de discutir de quem é a culpa, se do governo, da globalização, da privatização ou do que mais possa ser responsabilizado pela situação em que nos encontramos, a principal causa dessa necessidade de economizar energia elétrica vem da pouca quantidade de água nos reservatórios de nossas hidrelétricas. Falei grego? Traduzo: existem diversas formas de gerar energia elétrica. Uma usina pode trabalhar com gás, carvão ou até vento. Existem também as usinas nucleares e várias outras formas de gerar energia. No Brasil, quase toda a energia elétrica é produzida através das hidrelétricas. Essas usinas utilizam a corrente da água de rios para acionar as turbinas que geram energia. O problema é que a quantidade de água dos reservatórios está muito baixa, devido especialmente à pouca quantidade de chuva, e com isso corre-se o risco de não ter água suficiente para manter as turbinas em funcionamento. O governo decidiu então cortar em 20% o consumo de energia do país para, com isso, evitar o risco de blecautes, que ocorreriam caso as usinas parassem de funcionar. Aí que entramos todos nós, que precisamos economizar 20% de energia em casa para ajudar o Brasil a não ficar no escuro. Economizando Todo mundo precisa economizar energia. No GD, por exemplo, algumas medidas foram tomadas para atingir a meta definida pelo governo (ver quadro na página seguinte). Na última conta de luz veio definida qual a meta a se atingir. Essa meta foi baseada no consumo dos meses de maio a julho do ano passado, de cuja média foi reduzido 20%. Não é tão difícil quanto parece reduzir tanto o consumo. Em primeiro lugar, uma das atitudes mais simples é tirar da tomada os aparelhos que ficam em stand-by. Rádios-relógios, televisores, aparelhos de TV por assinatura, fornos de microondas e diversos outros equipamentos costumam gastar energia mesmo desligados. Um rádio-relógio, por exemplo, gasta 14 kWh por mês. Mas, antes de continuar, é melhor explicar o que é kWh, né? Essa é uma medida que significa “quilowatts/hora”, ou seja, a quantidade de quilowatts (medida de energia) gasta pelo aparelho durante uma hora. Um chuveiro elétrico, por exemplo, gasta 3,5 kWh. Se for utilizado três horas por dia, estará gastando 10,5 kWh. Para encontrar o gasto mensal, basta multiplicar esse valor por 30 dias. Com isso, encontramos um gasto de 315 kWh por mês. Uma redução de uma hora no chuveiro vire a página 21 Ilustrações: Suelen Ramalho faria boa diferença na conta de luz. (veja o quadro da página seguinte para uma relação do gasto dos aparelhos elétricos mais comuns). Mudanças No nosso dia-a-dia já podemos sentir algumas mudanças. Os shoppings, por exemplo, estão abrindo uma hora mais tarde. A iluminação pública, na maioria dos lugares, está menor. Os jogos de futebol no Maracanã estão sendo realizados à tarde. E por aí vai... Não dá para escapar do racionamento. O jeito é cada um fazer a sua parte pensando no benefício geral que será o aumento do nível dos reservatórios das hidrelétricas e conseqüente fim da ameaça dos “apagões”. Vamos abrir menos vezes a geladeira, aproveitar o inverno e usar menos o ar condicionado, ligar apenas uma televisão com a família inteira assistindo junta os programas (quando o programa interessar a todos, claro), usar por menos tempo o chuveiro elétrico (o que não significa deixar de tomar banho!), etc. Vamos nos esforçar para que não acabemos todos à luz de velas. Algumas medidas para o racionamento do GD - Manter todas as luzes que não forem necessárias desligadas (buscar aproveitar ao máximo a luz natural). - Desligar as luzes das salas de aula, sala dos professores e salas de coordenação e administração quando não houver ninguém; - Manter apagadas as luzes do Ginásio de Esportes, do Parque Aquático, da Pista de Atletismo e da Quadra Poliesportiva durante o dia ou quando esses locais não estiverem sendo utilizados. - Na Biblioteca, manter ligadas apenas as luzes necessárias no espaço em que houver leitura. Se necessário, utilizar apenas o primeiro ambiente de leitura iluminado, de acordo com a quantidade de usuários. - Sempre desligar todos os computadores do Laboratório de Informática entre as aulas; - Manter desligados os computadores que não estiverem sendo utilizados; - Ligar os equipamentos elétricos apenas quando for realmente necessário, optando por utilizá-los de uma única vez. - Utilizar apenas a quantidade mínima de equipamentos de som necessária. - O horário de fechamento do colégio e final de todas as atividades de segunda a sextafeira não ultrapassará as 18h (com exceção de eventos que comecem à noite, que deverão ser planejados com a devida antecedência para que não utilizem mais energia do que o necessário); - Os treinos deverão ter suas turmas remanejadas para que terminem até as 18h; - Jogos não devem ser marcados para terminar além das 17h40; Após um mês, será feita uma análise do impacto das medidas. De acordo com o resultado, poderá haver novas mudanças. Ajude a evitar o risco de cortes de energia aplicando essas medidas e dando sugestões. 22 Consumo por hora dos aparelhos mais comuns Dez lâmpadas de 60W - 0,6 kWh Televisão de 14" - 0,06 kWh Televisão de 20" - 0,09 kWh Televisão de 29" - 0,12 kWh Videocassete - 0,08 kWh Ar-condicionado de 10.000 BTUs - 1 kWh Chuveiro elétrico - 3,5 kWh Boiler elétrico (300 litros) - 1,5 kWh Torneira elétrica - 3,5 kWh Microondas (médio) - 1,3 kWh Lava-louças - 1,5 kWh Máquina de lavar - 1,5 kWh Secadora de roupas - 3,5 kWh Torradeira - 3,5 kWh Computador com impressora - 0,2 kWh Ferro elétrico - 1 kWh Aparelho de som - 0,02 kWh Geladeira duas portas - 0,4 kWh Geladeira simples - 0,2 kWh Freezer - 0,5 kWh Cafeteira - 1 kWh Liquidificador - 0,15 kWh Telefone sem fio - 0,02 kWh Aspirador de pó - 1 kWh Rádio-relógio - 0,02 kWh Videogame - 0,06 kWh Para ter uma noção do seu consumo no mês, basta multiplicar o valor pelo número de horas gastas por dia e, depois, multiplicar por 30. A partir daí, dá para pensar em quanto economizar. fonte: Light (www.lightrio.com.br) LINGUAGENS PROF. ELIANE BARREIRA * Língua Portuguesa e as diversas áreas A língua, sistema de representação do mundo, está presente em todas as áreas de conhecimento. A tarefa de formar leitores e usuários competentes da escrita não se restringe, portanto, à área de Língua Portuguesa, já que todo professor depende da linguagem para desenvolver os aspectos conceituais de sua disciplina. A idéia de que se expressar com propriedade oralmente ou por escrito é “coisa para a aula de Língua Portuguesa”, enquanto as demais disciplinas se preocupam com o “conteúdo” não encontra ressonância nas práticas sociais das diversas ciências. Um texto acadêmico, ou mesmo de divulgação científica, é produzido com rigor e cuidado, para que o enunciador possa orientar o mais possível os processos de leitura do receptor. Não é possível esperar que os textos que subsidiam o trabalho das diversas disciplinas sejam auto-explicativos. Sua compreensão depende necessariamente do conhecimento prévio que o leitor tiver sobre o tema e da familiaridade que tiver construído com a leitura de textos do gênero. É tarefa de todo professor, portanto, independentemente da área, ensinar, também, os procedimentos de que o aluno precisa dispor para acessar os conteúdos da disciplina que estuda. Produzir esquemas, resumos que orientem o processo de compreensão dos textos, bem como apresentar roteiros que indiquem os objetivos e expectativas que cercam o texto que se espera ver analisado ou produzido não pode ser tarefa delegada a outro professor que não o da própria área. Muito do fracasso dos objetivos relacionados à formação de leitores e usuários competentes da escrita é atribuído à omissão de alguns professores e da sociedade diante de questão tão sensível à cidadania. * coordenadora da Coordenadoria de Linguagens 23 Arraiá do GD 24 ças foi garantida com o pula-pula e com as barracas de pescaria, além da “boca do palhaço” e dos painéis de fotografia. Quadrilhas No palco central houve várias apresentações de quadrilhas e danças. Os alunos do 2º Ciclo (1ª a 3ª séries) da tarde apresentaram uma animada quadrilha. A Pré-escola GD também fez uma apresentação bastante aplaudida, com as crianças vestindo um modelito “caipira-hippie”, iniciando sua dança com a música Imagine, da novela Estrela Guia. Claro que em seguida veio o mais puro forró, para os aluninhos poderem apresentar sua quadrilha gigante (eram mais de setenta crianças) No final, ocorreu o “Quadrilhão”, que contou com a participação de professores, funcionários e todos os que quisessem brincar. Foi uma quadrilha improvisada que, como é de costume, fechou as apresentações Lucio Luiz hegou a hora de pular a fogueira novamente. Quando chega o mês de junho, todo mundo se prepara para a Festa Junina do Colégio Gonçalves Dias. Barracas, quadrilhas, fogueira... Aconteceu de tudo na Pista de Atletismo do GD no dia 23 de junho, quando foi realizado o evento. Uma novidade deixou a todos contentes: a arrecadação de um quilo de alimento de cada visitante. Quase uma tonelada de alimentos foi recolhida e doada para instituições carentes. Na entrada, ainda, todo mundo que chegava podia trocar suas notas de real pelo GDinheiro, “moeda” do Arraiá do GD. Toda a Pista estava preparada para a Festa Junina. Desde as tradicionais barracas (tinha de pescaria, de maçã do amor, etc.) até uma fogueira, que foi acesa durante o evento. Muito forró e música junina garantiam o clima do interior, além do cheirinho do milho-verde, do bolo de tapioca e - ninguém é de ferro - de um churrasquinho no espeto. A diversão das crian- Luciane Silva Priscila Regina Ilustrações: Suelen Ramalho C do dia de uma forma bastante divertida. Festa “extra” Além da Festa Junina do dia 23, as turmas do 2º Ciclo realizaram no dia 29 de junho uma Festa “extra”. As crianças, tanto da manhã quanto da tarde, brincaram caracterizadas no Ginásio de Esportes e, logo em seguida, foram para o Pátio, onde apresentaram para os pais comidas típicas em barracas enfeitadas. Depois dessas duas comemorações, fica impossível não se contagiar com a alegria das Festas Juninas. Priscila Regina Luciane Silva Álbum Caipira Luciane Silva Luciane Silva Algo que não pode faltar numa Festa Junina são as quadrilhas. E as turmas da Pré-escola e do 2º Ciclo, que apresentaram suas quadrilhas, foram muito aplaudidas pelos pais e demais presentes à Festa Junina do GD. Lucio Luiz Lucio Luiz Não apenas quadrilhas foram apresentadas durante a Festa Junina do GD. Algumas turmas apresentaram coreografias de músicas típicas do Nordeste e do interior, como forró, xaxado, etc. Os alunos do 2º Ciclo (1ª a 3ª séries) fizeram uma Festa Junina “extra” no dia 29 de junho, tendo apresentado várias comidas típicas, que foram prontamente “devoradas” pelos visitantes interessados em conhecer a culinária típica. 25 Agenda 10 de agosto - Dia de Gonçalves Dias Diversas atividades estão sendo desenvolvidas pela Coordenadoria de Linguagens. Informe-se com seu professor de Língua Portuguesa como fazer para participar de alguma das homenagens. 19 de agosto - Encontro de ex-alunos Avise pais, irmãos ou conhecidos que sejam ex-alunos do GD para visitarem a escola neste dia e participarem de diversas atividades. 23 de agosto - Abertura do 3º Joje Prestigie o GD e as demais escolas participantes da terceira edição dos Jogos da Juventude Estudantil. Para saber como participar das equipes do GD que irão competir, informe-se com a Assessoria de Esporte e Lazer (prof. Alexandre) ou com os instrutores desportivos da escola. 1º de setembro - Mostra Folclórica Caso você ainda não saiba qual o tema sorteado para sua turma, informese com a Coordenadoria de Ciências Humanas (prof. Joceli) ou com seu professor de História ou Geografia. 21 de setembro - Festa da Primavera As inscrições já estão abertas e devem ser feitas na Assessoria de Comunicação (Lucio) durante a hora do recreio. Podem se inscrever meninas e meninos a partir de 13 anos de idade. 26 e 27 de outubro - 7ª Culturarte O regulamento será divulgado em agosto e as inscrições de grupos e trabalhos também. Fique atento: Vem aí um festival de poesias que vai entrar para a história! Separe seus poemas que estão na agenda, no computador ou no fundo da gaveta e se prepare para participar desse festival. Maiores informações, na volta às aulas depois do recesso escolar de julho. Gabarito do “Simuladinho” (páginas 11 a 15) 01 - C 02 - B 03 - C 04 - A 05 - B 26 06 - D 07 - E 08 - D 09 - C 10 - D 11 - B 12 - A 13 - B 14 - E 15 - D 16 - C 17 - B 18 - C 19 - A 20 - B 21 - A 22 - E 23 - D 24 - C 25 - D 26 - B 27 - D 28 - B 29 - E 30 - D No tato “Show do Provão” o dia 17 de maio, os alunos da turma 1211, da professora Paula, participaram de uma atividade de Matemática que consistia em descobrir, através do tato, os tipos de sólidos. Para dificultar a “brincadeira”, os alunos só puderam manusear os objetos por fora do saco que os envolvia. O objetivo desse trabalho foi concluir os estudos dessa matéria de uma forma divertida e que ajudasse a fixar mais facilmente os tipos de sólidos. o dia 7 de junho, os alunos da turma 1711, sob a orientação da professora Telma Perfeito, de Língua Portuguesa, participaram do “Show do Provão”, onde cada grupo de alunos desafiou seus colegas com questões relacionadas à matéria. Ilustração: Suelen Ramalho N N Aprendendo a ler O s alunos do Prezinho da tarde, da professora Valéria, confeccionaram nos dias 1º e 4 de junho cartazes, utilizando diversos materiais. O objetivo do trabalho é desenvolver a leitura e a escrita. Os trabalhos foram expostos no Pátio. Encontro de ex-alunos T odos ex-alunos do Colégio Gonçalves Dias estão convidados para, no dia 19 de agosto, festejar na escola mais um tradicional encontro de ex-alunos. Algumas atividades estão sendo programadas para a data. Essa será mais uma oportunidade de reencontrar os antigos colegas, muitos dos quais não se vêem há muito tempo. Avise ao maior número possível de ex-alunos. Quem quiser participar, basta ligar para o GD até a sexta-feira anterior informando que virá. Não há necessidade de convite. Os telefones do GD mudaram: basta acrescentar o número 2 na frente 27 Cidadania e escravidão N Ilustração: Suelen Ramalho o dia 27 de junho, os alunos da turma 2311 apresentaram uma dramatização de textos sobre cidadania, trabalho infantil e trabalho escravo para os alunos das 3ª e 4ª séries. INFORMÁTICA Projeto 40 N o dia 6 de junho, ocorreu o primeiro Projeto 40, que visa diminuir 10 minutos de cada aula para que a Assessoria de Assuntos Pedagógicos aproveite o tempo restante para se reunir com os professores e discutir assuntos como critério de avaliação e programas das disciplinas. Enquanto os professores estavam em reunião, os alunos participaram de atividades esportivas e culturais com os professores Adriano e Iolanda. PROF. REGINA LUCIA * A evolução em salas de aula com tecnologia A maior dificuldade percebida nos professores é ter que trabalhar com o aluno de forma mais flexível, ou seja, deixar com que o aluno possa agir sozinho. O computador em sala de aula transforma de forma rápida o espaço físico e o que os professores e alunos esperavam. Outro aspecto em destaque é o uso dos computadores com interação com a sala de aula. A mudança do papel do professor e aluno. Sendo que outros aspectos mudaram ou ainda estão mudando sendo de forma lenta. A introdução dos computadores na sala de aula despertou uma expectativa muito grande que a tecnologia seria um tipo de transformação que era observado em outras áreas onde o computador era utilizado. Fazer uso da tecnologia educacional não é tão claro, faz-se um trabalho com pouca especificação. Com este uso as expectativas do processo fundamental de aprendizagem estão mudando constantemente e variando. Em alguns casos os professores tratam o ensino como variável e outros como empreendimento. As oportunidades dadas aos alunos têm de ser momentos ímpares para o crescimento a aproveitamento desses momentos. Os reformadores educacionais reagiram com otimismo à introdução da tecnologia educacional. No primeiro momento da introdução do uso dos computadores foi concentrado como uma inovação. Não foi pensado de que forma a tecnologia seria integrada na instrução e influenciaria na avaliação. O acréscimo de computadores na sala de aula destacou a mudança, porém a sua contribuição foi claramente medida por questões humanas, organizacionais e educacionais. Os professores teriam que utilizar metodologias para gerências. Teve-se que encontrar formas estratégicas de utilizar a tecnologia. Sua aplicação na aprendizagem mudou à medida que os próprios professores mudaram. Foi necessário que as crenças dos professores fossem modificadas. Inicialmente ficam receosos em adotar a prática da informática como tecnologia devida não terem sido submetidos ao teste do tempo. (continua na próxima edição) * coordenadora da Coordenadoria de Informática 28 30ª Olimpíada do Colégio Gonçalves Dias m agosto, começará a trigésima edição da Olimpíada do Colégio Gonçalves Dias. Os alunos das bandeiras branca e azul que não agüentam mais esperar para jogar e ganhar pontos para sua bandeira só precisarão esperar a volta do recesso escolar. Essa competição esportiva e cultural, que ocorre desde a fundação do colégio (tendo deixado de ser realizada apenas em 91 e entre 94 e 98) trará algumas boas novidades. Uma delas é o aumento da quantidade de modalidades culturais, com a participação das Coordenadorias no desenvolvimento das tarefas. Democracia Os alunos interessados em se candidatar a presidente das bandeiras ou chefe de cada bandeira devem procurar o professor Alexandre Clemente, da Assessoria de Esporte e Lazer, para maiores informações. O presidente das bandeiras tem como função integrar todos os alunos dentro do espírito desportivo e cuidar para que o Regulamento seja cumprido. Já os chefes da Azul e da Branca têm como principal meta trazer o campeonato para sua bandeira. Azul vai virar? Por enquanto, o placar geral da Olimpíada está favorável à bandeira Branca, que teve 15 vitórias na história da Olimpíada contra 14 da Azul. O placar é apertadíssimo e o pessoal da Azul tem a chance de começar uma virada que poderá colocar, já no próximo ano, a bandeira Azul à frente no placar. Todos os alunos, desde o Jardim I até o Ensino Médio, terão a chance de participar da Olimpíada nas diversas modalidades propostas. A tabela geral do torneio será divulgada em agosto, assim como todas as datas importantes do evento. É melhor já ir preparando a garganta para torcer! Luciane Silva (22/05/1999) E Bandeiras campeãs em cada ano Placar geral: Branca 15 x 14 Azul 1966 - Branca 1967 - Branca 1968 - Azul 1969 - Azul 1970 - Azul 1971 - Branca 1972 - Branca 1973 - Azul 1974 - Branca 1975 - Azul 1976 - Branca 1977 - Branca 1978 - Azul 1979 - Azul 1980 - Branca 1981 - Branca 1982 - Azul 1983 - Branca 1984 - Branca 1985 - Branca 1986 - Branca 1987 - Azul 1988 - Azul 2001 - Quem será? 1989 - Azul 1990 - Azul 1992 - Azul 1993 - Branca 1999 - Azul 2000 - Branca fonte: Assessoria de Esporte e Lazer 29 Jogos de Outono terceira edição dos Jogos de Outono começou no dia 12 de maio com a participação de diversas escolas da Baixada, que disputaram torneios de vôlei, futsal e handebol com alunos de até 18 anos. Na abertura, foi disputado um jogo de futsal masculino entre as equipes do Colégio Tiradentes e da Abeu - Belford Roxo, vencido pela Abeu por 5 a 2. Os resultados de todos os jogos, os artilheiros e a colocação final estão nas tabelas nesta página e ao lado. Lucio Luiz A “Tabelão” Futsal (masculino) - 12/05 Abeu 5 x 2 Tiradentes Handebol (feminino) - 08/06 Albert Einstein 17 x 11 Tiradentes Futsal (masculino) - 17/05 GD 8 x 2 Columbia 2000 Handebol (masculino) - 19/06 Albert Einstein 24 x 11 GD Futsal (masculino) - 22/05 Tiradentes 3 x 1 GD Handebol (feminino) - 19/06 Abeu 30 x 13 Albert Einstein Futsal (masculino) - 22/05 Abeu 5 x 0 Albert Einstein Handebol (masculino) - 19/06 Abeu 16 x 12 Antônio da Silva Futsal (feminino) - 24/05 Albert Einstein 7 x 0 GD Handebol (masculino) - 22/06 Abeu 19 x 13 GD Futsal (masculino) - 24/05 Abeu 5 x 1 Columbia 2000 Futsal (masculino) - 25/06 Tiradentes 15 x 9 GD Futsal (masculino) - 24/05 Albert Einstein 4 x 2 Tiradentes Futsal (masculino) - 25/06 Albert Einstein 6 x 4 GD Futsal (masculino) - 29/05 Abeu 6 x 2 GD Futsal (masculino) - 25/06 Albert Einstein 4 x 4 Tiradentes Futsal (masculino) - 29/05 Albert Einstein 5 x 4 Columbia 2000 Futsal (feminino) - 30/06 Albert Einstein 8 x 2 Abeu Handebol (masculino) - 05/06 Albert Einstein 25 x 20 Tiradentes Handebol (masculino) - 30/06 Abeu 15 x 14 Albert Einstein Handebol (masculino) - 05/06 Antônio da Silva 18 x 17 GD Handebol (feminino) - 30/06 Abeu 25 x 12 Albert Einstein Handebol (masculino) - 08/06 GD 22 x 20 Tiradentes Vôlei (masculino) - 30/06 Albert Einstein 2 x 0 Tiradentes Handebol (masculino) - 08/06 Abeu 32 x 19 Albert Einstein Futsal (masculino) - 03/07 Abeu 4 x 2 Tiradentes Handebol (feminino) - 08/06 Abeu 19 x 17 Antônio da Silva Vôlei (masculino) - 03/07 Silva Pinto 2 x 1 Abeu fonte: Assessoria de Esporte e Lazer Obs.: Os jogos terminados em W.O. não estão relacionados 30 Artilharia dos Jogos de Outono Futsal feminino: 5 gols - Geórgia Escancela (C. E. Albert Einstein) 4 gols - Elaine Marins (C. E. Albert Einstein) 4 gols - Josiane Alves (C. E. Albert Einstein) 2 gols - Alexandra Soilho (Abeu - Belford Roxo) Futsal masculino: 15 gols - Fábio Dantas dos Reis (C. E. Tiradentes) 8 gols - Davison dos Santos Ferreira (Colégio Gonçalves Dias) 8 gols - Thiago Ferreira da Silva (C. E. Albert Einstein) 6 gols - Alexandre Chumbinho Passos (C. E. Tiradentes) 5 gols - Bruno Araújo dos Santos (Abeu) 5 gols - Evandro Nascimento Florêncio de Araújo (Colégio Gonçalves Dias) 5 gols - Helder Kaye (Colégio Gonçalves Dias) 5 gols - Marcus Vinícius G. Freitas (Abeu - Belford Roxo) Handebol feminino: 23 gols - Francilene dos Santos Ferreira (C. E. Albert Einstein) 22 gols - Thaís da Silva Nascimento (Abeu - Belford Roxo) 15 gols - Charlene Santos (Abeu - Belford Roxo) 9 gols - Rafaella da Silva Souza (Abeu - Belford Roxo) 7 gols - Liliane da Silva Albuquerque (Abeu - Belford Roxo) 7 gols - Pâmela V. R. Paes Leme (Abeu - Belford Roxo) Handebol masculino: 31 gols - Leandro Fernandes da Silva (Colégio Gonçalves Dias) 27 gols - Fernando Ferreira de Souza (C. E. Albert Einstein) 25 gols - Rafael Santos (Abeu - Nilópolis) 15 gols - Bruno Andrade Coutinho (Abeu - Nilópolis) 15 gols - Maicon Pierre Silva de Souza (C. E. Tiradentes) fonte: Assessoria de Esporte e Lazer Futsal feminino: 1º lugar - Albert Einstein 2º lugar - Abeu - Belford Roxo 3º lugar - Colégio Gonçalves Dias Handebol masculino: 1º lugar - Abeu - Nilópolis 2º lugar - Albert Einstein 3º lugar - Antônio da Silva Futsal masculino: 1º lugar - Abeu - Belford Roxo 2º lugar - Tiradentes 3º lugar - Albert Einstein Vôlei masculino: 1º lugar - Silva Pinto 2º lugar - Abeu - Cetec 3º lugar - Albert Einstein Handebol feminino: 1º lugar - Abeu - Belford Roxo 2º lugar - Albert Einstein 3º lugar - Antônio da Silva Ilustração: Suelen Ramalho Colocação final fonte: Assessoria de Esporte e Lazer 31 2º Circuito GD de Natação o dia 30 de junho ocorreu a primeira etapa do 2º Circuito GD de Natação. O evento, realizado no Parque Aquático do Colégio Gonçalves Dias, conta com a participação de clubes, academias e escolas, e abrange as categorias de 8 a 17 anos. O torneio visa estimular a prática da natação no Grande Rio e tem como ponto forte a prioridade dada aos atletas não federados, que normalmente não possuem competição específica. Os atletas do GD fizeram bonito, conquistado para a escola a primeira colocação nesta etapa do Circuito. Vários foram os destaques, mas chamou bastante atenção a participação dos pequenos atletas, que se apresentaram logo no início da competição. A equipe de natação da escola é treinada pelo instrutor Michael Damasceno. Quem desejar maiores informações sobre como participar dos torneios e competição, ou apenas para treinar um pouquinho de natação, basta procurá-lo no Parque Aquá- Fotos: Lucio Luiz N tico ou se informar na Secretaria. Diversos clubes e escolas já estão confirmados para a segunda etapa, que será realizada no dia 22 de setembro, sábado, a partir das 9 horas. Classificação da 1ª Etapa 1º lugar - Colégio Gonçalves Dias 2º lugar - Abeu (Ilha) fonte: Assessoria de Esporte e Lazer 32