Colégio Gonçalves Dias
Ano 3 - nº 19 - Junho / Julho de 2001
Distribuição Interna
A participação do GD
na Bienal do Livro
páginas 16 a 19
Colégio Gonçalves Dias
Utilidade Pública Municipal - Lei 298/79
Rua João Cândido, 220, Posse
Nova Iguaçu - Rio de Janeiro
Tel./Fax: (21) 2667-3291 / 2667-8160
Órgão Cultural e Informativo do
Colégio Gonçalves Dias
E
ste jornal é uma produção da Assessoria
de Comunicação do Colégio Gonçalves
Dias. Estamos abertos a colaborações, como
poesias e textos de alunos, professores, pais
e funcionários, que podem entregá-las na
Secretaria da escola. As matérias assinadas
são de total responsabilidade de seus autores,
não traduzindo, em princípio, a posição do
GDestaque sobre o assunto em questão.
Colaboraram nesta edição:
Luciane Silva, Priscila Regina
e Suelen Ramalho
Capa: Luciane Silva
Impressão
Folha Dirigida
GDestaque na internet:
http://www.gd.g12.br/gdestaque
e-mail: [email protected]
Bienal e etc.
Esta edição do GDestaque tem de
tudo:TemDiadasMãesnaspáginas8e9;
temFestaCaipiranaspáginas24e25;tem
“Apagão” nas páginas 21 a 23; e,
logicamente, tem a participação do GD na
Bienal do Livro, nas páginas 16 a 19.
PorfalaremBienal,ocolégiofezbonito
no Riocentro, representando muito bem
a Baixada Fluminense. E o GDestaque não
ficouatrás.Todomundoseinteressoupela
exposição de todos os jornais que estava
sendo feita no estande do GD.
Mas, voltando para a escola, mostramostudoqueaconteceuduranteosJogos
deOutononaspáginas30e31.E,atenção:
a Olimpíada está chegando! Um pequeno
“histórico” das disputas das bandeiras
Branca e Azul está na página 29.
E já que estamos falando de esporte,
na página 32 está registrada a primeira
etapa do 2º Circuito GD de Natação.
Aproveitando o espaço, comunicamos
a volta do “Simuladinho”, que tanto ajudou
os vestibulandos a estudar. Essa edição
está caprichada, entre as
páginas 11 e 15.
Tambémébomficar
deolhonocalendáriodo
vestibular na página 10
para não perder nada.
Boa leitura!
2
As Coordenadorias e o
sucesso nas provas
por: Letício Luiz
V
oltando ao assunto do último
GDestaque (Atento ao Boletim),
queremos nos dirigir a você, papai.
Primeiramente vale relembrar serem
cinco os coordenadores do Colégio
Gonçalves Dias que você deve conhecer: Luiz Antônio, Eliane Barreira,
Joceli Ferreira, Robson Ferreira e
Sandra Cardoso. Se você, papai,
ainda não conversou com eles para
inteirar-se do projeto pedagógico de
cada um, de que forma estará
colaborando na educação de seus
filhos? Alguns pais, infelizmente, não
percebem quão importante é esta
aproximação, quão importante é participar. Consultar junto com a criança
livros na biblioteca ou acessar a internet pode ser um caminho; não tomar
conhecimento do conteúdo programático de cada ciclo de estudos é estacionar fora da estrada. Mas nunca
é tarde para começar este relacionamento com as Coordenadorias.
Procure a Divisão de Currículos
e Programas (Dannielle ou Maxilena)
da Assessoria de Assuntos Pedagógicos (Eliane Alves) pois só assim
você poderá orientar seu filho como
estudar em casa, ainda mais que
teremos agora em agosto a prova P2.
Conhecendo o resultado da
soma de P1+P2 fica fácil saber a nota
mínima da prova P3 necessária para
aprovação imediata: basta subtrair de
28 e dividir por 2. Assim, um aluno
que tenha tirado 6 em P1 e 8 em P2,
precisa tirar 7 em P3.
Se o aluno não conseguir a nota
mínima, considera-se o conceito C do
professor. Também estará aprovado
o aluno que obtiver 30 pontos na
soma de P1+P2+2(P3)+C.
O conceito C
O conceito C é lançado pelo
professor ao longo do ano letivo pelo
menos 4 vezes, associado a um
projeto de recuperação paralela até
o último conceito atual ou conceito
final - CF (ver GDestaque nº 18 p.3).
Quem não conseguir a pontuação
necessária para aprovação imediata
dependerá de uma prova de recuperação corretiva a ser realizada até cinco dias do início do próximo período
letivo. Nesse caso, precisará obter
pelo menos 18 pontos na soma do
último conceito atual mais duas vezes
a nota da prova de recuperação
corretiva: CF+2(R)=18.
Errata
No último número do GDestaque onde se lê “aprovado se conseguir 18 pontos” leia-se “aprovado sem
conseguir 18 pontos”.
3
Amigos argentinos
Buenos Dias!
Queria felicitarlos por la pagina www
del Colegio. Nosotros somos inmigrantes
Argentinos, con una hija pequeña Brasilera,
buscabamos una explicacion sobre Tiradentes, dada la proximmidad de la fecha y
quedamos sorprendidos por la calidad de la
pagina de Historia, la version que encontramos y por sobre todo la calidad de la
traduccion, cosa que es muy dificil encontrar.
De la misma forma queria felicitar a
quien construye y publica la www porque
acceder a la Escuela a traves de una palabra
como “Tiradentes” esta muy bien pensado,
aparte de que la pagina de la escuela con
su parte de historia y su complejo deportivo
esta muy bien armada!
Lastima que vivamos en SP, sino considerariamos vuestra escuela.
Felicitaciones de nuevo
Paula Pucci ([email protected])
São Paulo - SP
Ex-aluno
Prezados Diretor e demais amigos:
Fui aluno do GD desde o Jardim de
Infância até me formar em Processamento
de Dados, em 1992. O meu nome é Leonardo dos Santos Meneses (minha irmã também estudou: Luciana dos Santos Meneses).
Tenho muito a agradecer a este colégio, por
me educar e preparar para o mundo competitivo de hoje em dia, e particularmente ao
Sr. Letício, que, nas suas quase que semanais palestras, ajudou-me muito.
Hoje, sou formado em Radiologia
Médica e moro em Florianópolis (SC) e que-
O QUE É
ISSO?
4
ria saber como anda o GD, minha segunda
casa...
Estive pouquíssimo tempo no RJ e
não tive tempo de ir até aí, mas prometo
que na próxima visita irei...
Obrigado GD - GARRA E DETERMINAÇÃO
Leonardo Meneses ([email protected])
Florianópolis - SC
Leonardo, se você tiver chance de
visitar o Rio em agosto, não perca o Encontro
de Ex-alunos, que ocorrerá no dia 19/08.
Direto dos EUA
Eu me chamo Pedro, já estudei bastante tempo no GD e é pelo grande carinho
que tenho pela escola e pelas pessoas que
fazem parte dela que estou enviando esse
e-mail.
Eu estudei da 5ª à 7ª série no GD.
Acho que o professor José Alves e o professor Letício devem se lembrar bem de mim,
pois eu era um pouquinho levado e geralmente eles tinham que ter umas conversas
comigo - mas não viemos aqui para falar
sobre isso.
O meu objetivo em mandar este
e-mail é parabenizar o GD por esta página
na net e também para matar um pouco da
saudade da minha escola, que para mim foi
a melhor em que já estudei. Queria me
despedir deixando um abraço para duas
pessoas que me marcaram muito: professores Letício e José Alves. Obrigado por
tudo, nunca esquecerei vocês!!!!
Pedro Brum ([email protected])
Boston (EUA)
PARECIA A GEDERUGA,
MAS ESTÁ MUITO RÁPIDO
PARA SER ELA...
GEDEZINHO, VOCÊ VIU A
GEDERUGA? EU PERGUNTEI
SE ELA IA PULAR A FOGUEIRA
DA FESTA CAIPIRA E ELA
SUMIU DE REPENTE!
Parabéns pela iniciativa
do livro “Sopa de Letrinhas”. É
um trabalho realmente sensacional, prova
de como é possível educar com prazer e
criatividade.
Eduardo Sodré ([email protected])
Editoria de Educação - jornal O Dia
Rio de Janeiro - RJ
Fico feliz em saber que o colégio em
que estudei por muitos anos está muito bem.
Tive notícias através da minha irmã que esteve na Bienal do Livro. Fico orgulhosa de
ter estudado no GD, pois foi nele que aprendi
as noções de cidadania, amizade, companheirismo, trabalho em equipe entre outras
coisas. Tenho saudades do tempo em que
estudei no GD, mas agradeço por tudo pois
hoje estou na faculdade de Pedagogia da
Uerj e quem sabe um dia possa voltar e
ajudar esse colégio a crescer mais. QUE
BOM QUE FAÇO PARTE DESSA HISTÓRIA. Um abraço para todos!!
Aline Rodrigues Pedro
([email protected])
Parabéns aos alunos do Colégio Gonçalves Dias, que fizeram bonito com o lançamento do livro Sopa de Letrinhas.
Parabéns e sucesso.
Alexandre Costa ([email protected])
Seguro Escolar Canadá
muito necessário o acompanhamento mais
de perto, parece que já nascemos sabendo
ser pai e mãe, porém a realidade é bem
outra. A família é a instituição mais importante na formação do ser e acho que contribuiria bastante este trabalho em conjunto
com a escola. Falo isso pensando também
em mim, pois sou mãe e gostaria de ter
acesso a um trabalho assim.
Gosto muito do estilo das reuniões de
pais, fui em todas e parabenizo o trabalho
de vocês, fiquei muito feliz com o trabalho que foi realizado sobre crianças especiais, mas sinto em não ter podido participar, pois estou grávida e tenho que ficar
de repouso.
Luciana da Silva Albuquerque
([email protected])
Sou aluna do Colégio Gonçalves Dias
há anos e atualmente estou cursando a 1ª
série do Ensino Médio. Estou indecisa quanto a que carreira profissional seguir. Gostaria
que vocês publicassem um teste vocacional
no GDestaque para me ajudarem a tomar
a decisão certa.
Continuem com o projeto CIPS, pois
ele é maravilhoso! A presença do GD na Bienal do Livro foi muito importante para a escola.
Mariana de Assis Espécie
([email protected])
Sugestões
Gostaria de desejar a todos deste
colégio, que faz parte da minha vida, muita
paz. Sou mãe de dois alunos da 3ª série e
irmã de uma aluna da 4ª série no turno da
tarde. Eu, meus irmãos e primos estudamos
aí há alguns anos. Apesar do esforço que
tenho realizado para manter três crianças,
estou muito feliz com a escolha que fizemos.
Gostaria de dar uma sugestão: sinto
uma necessidade muito grande de uma
Oficina de Pais, de reuniões com palestras
e psicólogos na área, tendo em vista que a
sociedade está mudando bastante e se faz
Agradecemos as sugestões, que já
foram encaminhadas para os respectivos
setores responsáveis.
Para participar desta seção, basta enviar
uma carta para: GDestaque - Rua João
Cândido, 220, Posse, Nova Iguaçu - RJ CEP 26023-030. As correspondências
também podem ser enviadas para o e-mail
[email protected] ou entregues
diretamente na Assessoria de Comunicação
do colégio. Por motivos de espaço, as cartas
poderão ser resumidas.
5
Ilustração: Suelen Ramalho
Bienal do Livro
23ª Olimpíada Brasileira
de Matemática
N
o dia 9 de junho, vários alunos da 5ª série ao Ensino
Médio realizaram as provas da
primeira fase da 23ª Olimpíada Brasileira da Matemática
(OBM).
A competição possui três
fases, sendo as duas primeiras
feitas nas próprias escolas
EDUCAÇÃO FÍSICA
participantes. Os estudantes são
divididos em três níveis, de
acordo com a série: 5ª e 6ª; 7ª
e 8ª; Ensino Médio.
O resultado, que indicará
quais alunos passaram para a
segunda fase, está previsto para
ser divulgado pela Comissão da
OBM até agosto.
PROF. ALEXANDRE CLEMENTE *
O papel do professor de Educação Física na sociedade
(continuação do número anterior)
Chovem os princípios e os aconselhamentos, no sentido de que se busque a polivalência
dos mestres, mas, apesar de tudo, os professores de Educação Física, de fato, constituem
no corpo docente uma categoria à parte, vistos como se fossem de qualificação limitada e de
condição funcional inferior, numa verdadeira e injustificada segregação, no plano profissional,
intelectual e até físico. Necessário torna-se que o especialista de Educação Física, educador
global como todos os outros professores, saiba colocar-se frente a esse problema e venha a
assumir uma postura idêntica a de seus pares, em todos os planos.
É preciso, paralelamente, que as piscinas, os ginásios e as quadras alcancem plena
identificação e equivalência com as salas de aula, os laboratórios e as bibliotecas. É preciso,
também, que os sistemas esportivo e educacional se interpenetrem, objetivando a realização
do homem na sua multidimensionalidade, contribuindo para o advento da educação
permanente.
Surge o momento em que a Educação Física deverá encontrar o seu verdadeiro
lugar, pois constitui elemento demasiado importante do equilíbrio da pessoa e oferece à
nova pedagogia muitas possibilidades e recursos ativos, que não deverão vir a ser postergados.
É preciso que o professor de Educação Física, consciente do seu papel de educador
global, consiga levar os educandos a exercer, paralelamente, atividades que promovam:
- A socialização plena, a perfeita integração no grupo e a participação comunitária;
- A formação corporal;
- O lazer esportivo;
- A adesão à participação no desporto; e
- A plena consciência do seu papel de indivíduo e de ser social, participante efetivo de
uma coletividade, que compõe como homem unidade multidimensional, indivisível e
inalienável.
Este é o objeto do trabalho do professor: o homem, que só pode ser visto sob
prisma transcendental e humanista, jamais como coisa, como simples elemento
estatístico, ou como “mera peça de máquina administrativa técnico-burocrática”, ou,
finalmente, como simples “fator material de produção”.
* coordenador da Coordenadoria de Educação Física
6
Meio ambiente
N
As atividades foram voltadas para
as crianças da Educação Infantil e
tiveram como objetivo explicar questões
como o reflorestamento.
Fotos: Luciane Silva
o dia 5 de junho, os alunos das turmas de 1ª a 6ª série realizaram dramatizações e diversas outras apresentações sobre o meio ambiente no Pátio.
Novo site do GDestaque
C
om a reformulação do site do GD,
a página do GDestaque tornou-se
independente. Durante esse período, a
página do jornal ficou “em obras”, sendo
reformulada. O novo visual estreará no
início do recesso escolar, no dia 13 de
julho, tempo necessário para a digitalização do conteúdo desta edição do
jornal.
O novo site do GDestaque
(www.gd.g12.br/gdestaque) trará as
notícias da edição corrente do jornal e
arquivo das matérias mais importantes,
CIÊNCIAS HUMANAS
além do arquivo completo das pesquisas e colunas.
PROF. REGINA RUIVO *
Civilização Industrial
O industrialismo foi mais que chaminés e linhas de montagem. Foi um sistema
social rico, multiforme, que tocou todos os aspectos da vida humana e atacou todas as
feições do passado, que colocou o trator na fazenda, a máquina de escrever no escritório,
a geladeira na cozinha. Produziu o jornal e o cinema, o trem suburbano e o DC-3.
Deu-nos cubismo e música de 12 tons, também nos deu as greves brancas, as pílulas
de vitaminas e o prolongamento da duração da vida. Universalizou o relógio de pulso
e a urna eleitoral. Mais importante, interligou todas essas coisas - mostrou-as como
uma máquina - e formou o sistema social mais poderoso, coeso e expansivo que o
mundo já conheceu.
* professora de Geografia
7
Fotos: Luciane Silva
Q
uando o dia das mães
vem se aproximando,
todos os filhos se preparam para homenagear
aquelas pessoas que são
peças fundamentais
para suas vidas. Embora o dia das mães deva ser comemorado todos os dias, a data é
sempre motivo para um carinho especial.
As mães do GD sempre são
lembradas, participando de diversas
atividades junto a seus filhos. Nos dias
10 e 11 de maio,
por exemplo, as
mães de alunos da
Educação Infantil e
da 1ª à 3ª série,
respectivamente,
participaram de diversas atividades,
entre as quais estavam incluídas
apresentações das
crianças e muitas brincadeiras, como
um jogo de “futsal em dupla” e uma
“caça ao tesouro” pela escola.
A “caça ao tesouro”, por sinal,
deixou todo mundo da escola espanta-
do e rindo muito, pois
ninguém esperava a
imagem de mais de
cinqüenta mães correndo por toda a escola, do Parque Aquático à Praça do Poeta,
procurando pistas para encontrar o tão esperado “tesouro”: caixas de bombom.
As atividades foram desenvolvidas em conjunto pela Coordenadoria
de Educação Física e as professoras da
Educação Infantil à 3ª série.
Esse evento terminou com um
grande “banquete”
de doces e salgados preparados
pelas mães especialmente para a
data.
Presentes
As crianças da
Pré-escola GD haviam confeccionado sabonetes pintados com tinta a óleo,
que foram entregues junto com uma saboneteira feitas pelas crianças e hidratantes (que foram feitos pelas crianças a
partir de ingredientes como flores secas
de calêndula e de alfazema, essência de alfazema e leite em pó).
Os estudantes
da Educação Infantil
As mães participaram de
divertidas disputas de
cabo-de-guerra e dança
das cadeiras.
8
também prepararam presentes especiais para suas mães, orientados pelas
professoras.
Seresta
No dia 11 de maio também foi
realizada a tradicional Seresta das
Mães, com a presença da cantora
Fernanda Morais. Muitas mães e pais
mostraram ser verdadeiros “pés-de-valsa”, dançando juntinhos no meio do público.
Além da apresentação, houve sorteios e distribuição de brindes. A loja Myriam Presentes ofereceu um estojo com
relógio e caneta, ganho pela mãe da aluna Roberta Vieira, da 2ª série do Ensino
Médio.
Álbum das Mães
A cantora Fernanda Morais encantou a todos os que vieram à Seresta das Mães, fazendo
muitos casais dançarem ao som de MPB e boleros.
A “caça ao tesouro” e o “futsal em duplas” ajudaram na integração entre as mães, o que
aumentou o clima de diversão, tornando ainda melhor a comemoração do Dia das Mães.
Este ano, além dos alunos homenagearem suas mães cantando músicas, as mães também
cantaram e dançaram um pouco sob os olhos atentos das crianças.
9
A vez da UFRJ
epois das duas provas de qualificação da Uerj (a segunda será
logo logo, no dia 19 de agosto), a atenção agora fica voltada para a inscrição
da UFRJ.
Este ano, a Federal abriu mais 70
vagas em relação ao ano passado.
Serão, ao todo, 6.203 vagas. Mas
provavelmente também haverá maior
número de candidatos, já que pela
primeira vez a UFRJ
abriu postos de
inscrição fora do
Estado. A expectativa é que o número chegue a
100 mil inscritos
(35 mil mais do que
em 2000).
É bom correr,
pois a inscrição vai
até 10 de julho. A taxa é de R$ 70.
Também é possível se inscrever pela
internet (no endereço www.ufrj.br).
Novas vagas e novos cursos
As 70 vagas novas estão distribuídas pelos cursos de ciências biológicas
modalidade médica (ao todo, com 35
vagas) microbiologia e imunologia (35),
engenharia civil (140), engenharia elétrica/eletrotécnica (90) e engenharia de
materiais (40).
Ainda há a previsão de novos cursos serem implantados, mas dependem
ainda de autorização do Conselho de
Ensino e Graduação. Esses cursos seriam de turismo, engenharia ambiental,
engenharia de infra-estrutura e planejamento ambiental, engenharia da informação, engenharia de
controle e automação
e engenharia do petróleo.
Ilustração: Suelen Ramalho
D
Como serão
as provas?
Desta vez, não vai
mais haver a prova
de redação eliminatória igual ao último vestibular.
Os três dias de exame (ver datas
abaixo) terão provas discursivas, que
serão classificatórias.
Além disso, os candidatos poderão se inscrever em mais de um curso,
no limite de seis; mas a partir da segunda opção só poderá ser classificado
após todos os que colocaram esse curso como primeira opção.
Calendário
Instituição
UFRJ
Uerj *
Uerj **
UFF
Enem
IME
Uni-Rio/Ence
Inscrição
até 10/07
———
18 a 28/09
15/08 a 05/09
———
16/07 a 14/09
03 a 21/09
Isenção
———
———
30/08 a 01/09
———
———
———
26 e 27/07
Provas
28/10, 11 e 18/11
19/08
02 e 16/12
09/12, 06 e 13/01
26/08
06 a 09/11
25/11 e 17/12
Site
www.ufrj.br
www.uerj.br
www.uerj.br
www.uff.br
www.mec.gov.br
www.ime.eb.br
www.unirio.br
* Segunda qualificação
** Exame discursivo (para quem passar nas qualificações)
fonte: jornal O Globo
10
“Simuladinho”
Para alegria dos vestibulandos, o “Simuladinho” está de volta. Nesta edição, trazemos
as provas de Português, Literatura, e Biologia do vestibular 2001 da UFF.
Língua Portuguesa e Literatura Brasileira:
TEXTO I
Acompanho com assombro o que andam dizendo sobre
os primeiros 500 anos do brasileiro. Concordo com todas as
opiniões emitidas e com as minhas em primeiríssimo lugar. Tenho
para mim que há dois referenciais literários para nos definir. De
um lado, o produto daquilo que Gilberto Freyre chamou de casagrande e senzala, o homem miscigenado, potente e tendendo a
ser feliz. De outro, o Macunaíma, herói sem nenhuma definição,
ou sem nenhum caráter - como queria o próprio Mário de Andrade.
Fomos e seremos assim, em nossa essência, embora
as circunstâncias mudem e nós mudemos com elas. Retomando
a imagem literária, citemos a Capitu menina - e teremos como
sempre a intervenção soberana de Machado de Assis.
Um rapaz da platéia me perguntou onde ficaria o homem
de Guimarães Rosa - outra coordenada que nos ajuda a definir o
brasileiro. Evidente que o universo de Rosa é sobretudo verbal,
mas o homem é causa e efeito do verbo. Por isso mesmo, o
personagem rosiano tem a ver com o homem de Gilberto Freyre
e de Mário de Andrade. É um refugo consciente da casa-grande
e da senzala, o opositor de uma e de outra, criando a sua própria
vereda mas sem esquecer o ressentimento social do qual se
afastou e contra o qual procura lutar.
É também macunaímico, pois sem definição
catalogada na escala de valores culturais oriundos de sua
formação racial. Nem por acaso um dos personagens mais
importantes do mundo de Rosa é uma mulher que se faz passar
por jagunço. Ou seja, um herói - ou heroína - sem nenhum caráter.
Tomando Gilberto Freyre como a linha vertical e Mário
de Andrade como a linha horizontal de um ângulo reto, teríamos
Guimarães Rosa como a hipotenusa fechando o triângulo. A
imagem geométrica pode ser forçada, mas foi a que me veio na
hora - e acho que fui entendido.
CONY, Carlos Heitor. Folha Ilustrada, 5º Caderno,
São Paulo, 21/04/2000, p.12.
01 - Os dois referenciais literários definidores de nossa identidade,
de acordo com o texto I, seriam:
a) o produto de Gilberto Freyre e a casa-grande e senzala;
b) a linha horizontal de um ângulo reto e a hipotenusa fechando
o triângulo;
c) o homem miscigenado e o herói sem nenhum caráter;
d) o homem de Guimarães Rosa e a mulher que se faz passar
por jagunço;
e) os valores culturais e a formação racial.
02 - Assinale a opção que apresenta a afirmativa adequada sobre
a relação entre o brasileiro
de Guimarães Rosa, de Gilberto Freyre e de Mário de Andrade
explicitada no texto I.
a) O homem de Guimarães Rosa, por ser um refugo da casagrande e da senzala, tomou sua própria vereda, afastando-se do
convívio social apontado por Gilberto Freyre e Mário de Andrade.
b) O brasileiro de Guimarães Rosa se opõe ao de Freyre por não
ter lugar nem na casa-grande, nem na senzala e se aproxima de
Macunaíma por sua indefinição na escala de valores culturais.
c) O homem de Gilberto Freyre e de Mário de Andrade não
apresenta nenhuma oposição à concepção do brasileiro de
Guimarães Rosa, apesar do ressentimento social que o
caracteriza.
d) O homem de Guimarães Rosa, por ser sobretudo uma criação
verbal, torna-se um refugo da casa-grande e da senzala, e uma
antítese do brasileiro de Mário de Andrade.
e) O brasileiro de Guimarães Rosa se aproxima do de Freyre por
sua exclusão social e se distancia de Macunaíma por não ter
definição na escala de valores culturais.
03 - Os diversos tipos de relação sintática entre orações podem
ser estabelecidos sem conectivo explícito, através das formas de
infinitivo, gerúndio ou particípio, como vemos no seguinte
exemplo:
“Tomando Gilberto Freyre como a linha vertical e Mário de
Andrade como a linha horizontal de um ângulo reto, teríamos
Guimarães Rosa como a hipotenusa fechando o triângulo.” (linhas
32-35)
Reconheça o tipo de relação sintática expressa pelo
gerúndio sublinhado no período acima.
a) conclusão
b) temporalidade
c) condicionalidade
d) mediação
e) conformidade
04 - Assinale a opção em que o pronome sublinhado estabelece
uma referência a elemento anteriormente expresso no texto:
a) “mas foi a que me veio na hora - e acho que fui entendido.”
(linhas 36-37)
b) “De um lado, o produto daquilo que Gilberto Freyre chamou
de casa-grande e senzala,” (linhas 5-7)
c) “De outro, o Macunaíma, herói sem nenhuma definição, ou
sem nenhum caráter” (linhas 8-9)
d) “Um rapaz da platéia me perguntou onde ficaria o homem de
Guimarães Rosa - outra coordenada que nos ajuda a definir o
brasileiro”. (linhas 16-18)
e) “Acompanho com assombro o que andam dizendo sobre os
primeiros 500 anos do brasileiro.” (linhas 1-2)
05 - “É um refugo consciente da casa-grande e da senzala, o
opositor de uma e de outra, criando a sua própria vereda mas
sem esquecer o ressentimento social do qual se afastou e contra
o qual procura lutar”. (linhas 22-25)
A variação no emprego da preposição com o pronome o qual ,
no fragmento acima, deve-se a um fato lingüístico de:
a) aspecto verbal
b) sintaxe de regência
c) flexão nominal
d) sintaxe de concordância
e) flexão verbal
06 - “Fomos e seremos assim, em nossa essência, embora as
circunstâncias mudem e nós mudemos com elas.” (linhas 11-13)
Assinale a opção em que, ao reescrever-se o fragmento acima,
substituiu-se o conectivo sublinhado por outro de valor condicional,
fazendo-se alterações aceitáveis.
a) Fomos e seremos assim em nossa essência, porque as
circunstâncias mudaram e nós mudamos com elas.
b) Fomos e seremos assim em nossa essência, enquanto as
circunstâncias mudarem e nós mudarmos com elas.
c) Éramos e somos assim em nossa essência, à medida que as
11
circunstâncias mudaram e nós mudamos com elas.
d) Teríamos sido e seríamos assim em nossa essência, se as
circunstâncias mudassem e nós mudássemos com elas.
e) Temos sido e somos assim em nossa essência, conforme as
circunstâncias têm mudado e nós temos mudado com elas.
07 - As estrofes abaixo, partes do poema Canção do Tamoio,
representam um momento da literatura brasileira em que se
buscou, através do sentimento nativista, inspiração em elementos
nacionais, especialmente nos índios e em sua civilização.
Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos,
Só pode exaltar.
E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.
Um dia vivemos !
O homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;
No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia,
Condor ou tapir.
As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.
GONÇALVES Dias, Poesia Completa, Rio de Janeiro:
José Aguilar Ltda., 1959, p. 372.
Identifique o momento literário a que pertence o poema Canção
do Tamoio.
a) Barroco
b) Realismo
c) Modernismo
d) Naturalismo
e) Romantismo
08 - Sobre autores de nossa literatura e aspectos de sua obra é
incorreto afirmar:
a) Mário de Andrade, escritor do Modernismo, foi um pesquisador
incessante das variadas manifestações da cultura brasileira e,
por seu espírito crítico, exerceu influência decisiva na renovação
de nossa literatura. Estudou e escreveu também sobre folclore,
música e pintura.
b) Machado de Assis, importante escritor nascido no século XIX,
produziu uma obra rica em gêneros literários, destacando-se
principalmente no conto e no romance, com seu poder de
análise da psicologia humana. Destacam-se entre seus contos:
A Missa do Galo, A
Cartomante, Uns Braços.
c) José de Alencar foi um escritor do século XIX, cuja vasta obra
inclui romances nas linhas regionalista, urbana, indianista e
histórica, além de numerosos textos sobre as relações entre a
língua e a literatura nacional.
d) Álvares de Azevedo foi um poeta romântico que se destacou
sobretudo na temática indianista. Exaltou principalmente o
sentimento de honra e a valentia do índio. Escreveu alguns dos
poemas mais conhecidos de nossa literatura, tais como: Lira dos
Vinte Anos, Macário, Marabá, O Canto do Guerreiro.
e) Guimarães Rosa, importante escritor do século XX, foi um
inovador em termos de linguagem. Utilizou-se de vários processos
para elaborar seu texto, tais como: criação de palavras, exploração
de aspectos sonoros, adaptação estética do linguajar regionalista
pleno de arcaísmos. De sua obra, que expressa uma profunda
visão dos problemas humanos, podem-se citar Grande sertão:
veredas, Sagarana, Primeiras Estórias.
12
TEXTO II
O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e
restaurar na velhice a adolescência. Pois, senhor, não consegui
recompor o que foi nem o que fui. Em tudo, se o rosto é igual, a
fisionomia é diferente. Se só me faltassem os outros, vá; um
homem consola-se mais ou menos das pessoas que perde; mas
falto eu mesmo, e esta lacuna é tudo. O que aqui está é, mal
comparando, semelhante à pintura que se põe na barba e nos
cabelos, e que apenas conserva o hábito externo, como se diz
nas autópsias; o interno não agüenta tinta. Uma certidão que me
desse vinte anos de idade poderia enganar os estranhos, como
todos os documentos falsos, mas não a mim. Os amigos que
me restam são de data recente; todos os antigos foram estudar a
geologia dos campos santos. Quanto às amigas, algumas datam
de quinze anos, outras de menos, e quase todas crêem na
mocidade. Duas ou três fariam crer nela aos outros, mas a língua
que falam obriga muita vez a consultar os dicionários, e tal
freqüência é cansativa.
Entretanto, vida diferente não quer dizer vida pior; é
outra coisa. A certos respeitos, aquela vida antiga aparece-me
despida de muitos encantos que lhe achei; mas é também exato
que perdeu muito espinho que a fez molesta, e, de memória,
conservo alguma recordação doce e feiticeira. Em verdade, pouco
apareço e menos falo. Distrações raras. O mais do tempo é
gasto em hortar, jardinar e ler; como bem e não durmo mal.
Ora, como tudo cansa, esta monotonia acabou por
exaurir-me também. Quis variar, e lembrou-me escrever um livro.
Jurisprudência, filosofia e política acudiram-me, mas não me
acudiram as forças necessárias. Depois, pensei em fazer uma
História dos Subúrbios menos seca que as memórias do padre
Luís Gonçalves dos Santos relativas à cidade; era obra modesta,
mas exigia documentos e datas como preliminares, tudo árido e
longo. Foi então que os bustos pintados nas paredes entraram a
falar-me e a dizer-me que, uma vez que eles não alcançavam
reconstituir-me os tempos idos, pegasse da pena e contasse
alguns. Talvez a narração me desse a ilusão, e as sombras
viessem perpassar ligeiras, como ao poeta, não o do trem, mas
o do Fausto: Aí vindes outra vez, inquietas sombras ?...
ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Capítulo II,
Rio de Janeiro: José Aguilar, 1971, v. 1,
p. 810-11.
09 - “A certos respeitos, aquela vida antiga aparece-me despida
de muitos encantos que lhe achei; mas é também exato que
perdeu muito espinho que a fez molesta, e, de memória, conservo
alguma recordação doce e feiticeira.” (linhas 23-27)
Em relação à posição do narrador, expressa no fragmento acima,
conclui-se que:
a) A narrativa é feita a partir das mesmas idéias sobre si que o
narrador possuía no momento mesmo em que os episódios da
vida antiga ocorreram.
b) O narrador aspira a uma reconstrução textual do passado,
ignorando o ponto de vista
do momento em que o texto é escrito.
c) O julgamento sobre a vida antiga não é o mesmo que o narrador
tinha, no tempo em
que os eventos narrados ocorreram.
d) O narrador, em determinado momento de sua vida, pretende
reconstituir os eventos ocorridos em seu passado, tal como
ocorreram então.
e) A análise dos encantos da vida antiga parte dos mesmos
pressupostos que o narrador
tinha, na época em que antigamente vivia.
10 - No fragmento “O meu fim evidente era atar as duas pontas
da vida, e restaurar na velhice a adolescência.” (linhas 1-2), podese substituir a palavra sublinhada, sem alteração de sentido, por:
a) limite
b) momento final
c) término
d) objetivo
e) ponto extremo
11 - Assinale a opção em que os elementos grifados no texto
exemplificam a figura de linguagem apresentada.
a) Paronomásia é o emprego de palavras semelhantes no som,
porém de sentido diferente./ “Entretanto, vida diferente não quer
dizer vida pior; é outra coisa.”
b) Eufemismo é uma substituição de um termo, pela qual se
pode evitar usar expressões mais diretas ou chocantes, para
referir-se a determinados fatos. / “Os amigos que me restam são
de data recente; todos os antigos foram estudar a geologia dos
campos santos.”
c) Anáfora é a repetição de uma ou mais palavras no princípio de
duas ou mais frases, de membros da mesma frase, ou de dois
ou mais versos. / “Ora, como tudo cansa, esta monotonia acabou
por exaurir-me também. Quis variar, e lembrou-me escrever um
livro.”
d) Metonímia é a designação de um objeto por palavra designativa
de outro objeto que tem com o primeiro uma relação. / “O que
aqui está é, mal comparando, semelhante à pintura que se põe
na barba e nos cabelos, e que apenas conserva o hábito externo,
como se diz nas autópsias; o interno não agüenta tinta.”
e) Onomatopéia é o emprego de palavra cuja pronúncia imita o
som natural da coisa significada. / “Foi então que os bustos
pintados nas paredes entraram a falar-me e a dizer-me que, uma
vez que eles não alcançavam reconstituir-me os tempos idos,
pegasse da pena e contasse alguns.”
a) Indica a citação da obra “Fausto” escrita pelo poeta do trem.
b) Refere-se a um desabafo proferido pelo narrador, ao se libertar
de memórias antigas.
c) Corresponde a uma explicação sobre o valor de uma narração
literária.
d) Trata-se de um meio de o poeta do trem se libertar da lembrança
de outro poeta.
e) Trata-se de uma citação de frase empregada anteriormente
em obra literária.
15 - O narrador do texto II pouco aparece e menos fala, não tem
amigos de longa data, e tenta, com certo humor, “atar as duas
pontas da vida”, em sua narrativa.
Assinale a opção em que, através de outra linguagem - o cartum
-, percebe-se um certo humor semelhante ao que constitui o
texto II, de Machado de Assis, sobretudo no seguinte trecho:
“Se só me faltassem os outros, vá; um homem consola-se mais
ou menos das pessoas que perde; mas falto eu mesmo, e esta
lacuna é tudo. O que aqui está é, mal comparando, semelhante
à pintura que se põe na barba e nos cabelos, e que apenas
conserva o hábito externo, como se diz nas autópsias; o interno
não agüenta tinta.” (linhas 5-11)
a)
b)
12 - Uma das características da prosa de Machado de Assis é a
presença de referências ao leitor de seus textos.
Identifique o fragmento em que o narrador emprega uma forma
lingüística que expressa o leitor a quem se dirige:
a) “Pois, senhor, não consegui recompor o que foi nem o que
fui.” (linhas 2-4)
b) “Em tudo, se o rosto é igual, a fisionomia é diferente.” (linhas
4-5)
c) “Uma certidão que me desse vinte anos de idade poderia
enganar os estranhos, como todos os documentos falsos, mas
não a mim.” (linhas 11-14)
d) “Duas ou três fariam crer nela aos outros, mas a língua que
falam obriga muita vez a consultar os dicionários, e tal freqüência
é cansativa.” (linhas 18-21)
e) “Quanto às amigas, algumas datam de quinze anos, outras
de menos, e quase todas crêem na mocidade.” (linhas 16-18)
13 - “Duas ou três fariam crer nela aos outros, mas a língua que
falam obriga muita vez a consultar os dicionários, e tal freqüência
é cansativa.” (linhas 18-21)
O termo sublinhado (contração da preposição em com
o pronome reto ela) retoma um outro de mesma função sintática.
Identifique-o:
a) certidão (linha 11)
b) mocidade (linha 18)
c) mim (linha 14)
d) lacuna (linha 7)
e) pintura ( linha 9)
14 - “Talvez a narração me desse a ilusão, e as sombras viessem
perpassar ligeiras, como ao poeta, não o do trem, mas o do
Fausto : Aí vindes outra vez, inquietas sombras ? ...” (linhas 4346)
Os dois pontos e o recurso gráfico do itálico no trecho acima
permitem-nos a seguinte interpretação da frase “Aí vindes outra
vez, inquietas sombras ? ...” :
c)
d)
e)
Caulos. Só dói quando eu respiro. Porto Alegre: L&PM, sd.
Biologia:
16 - Os hormônios esteróides - substâncias de natureza lipídica são secretados a partir de vesículas provenientes, diretamente, do:
a) Retículo endoplasmático liso
b) Retículo de transição
c) Complexo de Golgi
d) Retículo endoplasmático granular
e) Peroxissomo
13
17 - Determinadas plantas para se protegerem de predadores
produzem inibidores de proteases que dificultam a digestão de
proteínas pelos insetos. Por outro lado, alguns insetos
desenvolvem a capacidade de sintetizar enzimas digestivas
resistentes à ação desses inibidores.
O processo evolutivo dos insetos que desenvolveram a
capacidade referida acima é mais bem explicado pela:
a) Teoria da Oscilação Gênica
b) Teoria de Darwin
c) Teoria de Malthus
d) Teoria de Lamarck
e) Teoria de Hardy-Weinberg
18 - Dentro de uma caixa, inicialmente escura e totalmente
fechada, estavam os espelhos planos E1, E2, E3 e E4. A seguir,
em uma das paredes laterais da caixa, abriu-se uma fenda pela
qual passou um feixe luminoso emitido por uma fonte de luz
branca. O feixe percorreu o interior da caixa conforme mostra o
esquema.
normal do sistema nervoso, interferindo na degradação do
mediador químico do sistema nervoso autônomo parassimpático.
O mediador mencionado e uma de suas ações são,
respectivamente:
a) adrenalina / estímulo da freqüência cardíaca
b) acetilcolina / contração da musculatura esquelética
c) serotonina / inibição da percepção sensorial
d) noradrenalina / relaxamento da musculatura lisa
e) dopamina / controle central dos movimentos
21 - Assim como os moluscos, anelídeos e artrópodes, os
equinodermos também são invertebrados triploblásticos e
celomados. A larva dos equinodermos é planctônica, mas, na
época da metamorfose, assenta-se sobre o substrato e dá origem
ao adulto, que é séssil, ou apresenta pequena capacidade de
deslocamento.
Dentre os animais marinhos da figura acima, três dos
representantes do filo Echinodermata estão indicados por:
Observe o sentido do feixe luminoso que, ao penetrar
pela fenda, incidiu sobre o espelho E1. Se uma planta em
crescimento, presente no interior da caixa, curvou-se no mesmo
sentido que o deste feixe, então esta planta ocupava a posição
indicada, no esquema, por:
a) r
b) w
c) y
d) x
e) z
19 - A determinação da seqüência de aminoácidos de todas as
proteínas da espécie humana e de outros seres vivos é de extrema
importância.
A partir da seqüência de aminoácidos de uma proteína,
podem-se identificar as possíveis seqüências de DNA que a
originaram.
Considere o quadro:
AMINOÁCIDOS
Asparagina
REPRESENTAÇÃO
Asn
Cisteína
Cys
Fenilalanina
Phe
Ácido Glutâmico
Glu
Metionina
Tirosina
Met
Tyr
CÓDONS
AAU
AAC
UGU
UGC
UUU
UUC
GAA
GAG
AUG
UAU
UAC
Com base no quadro apresentado, assinale a opção
que indica a seqüência do DNA responsável pela síntese do
peptídeo Met-Asn-Glu-Cys-Tyr-Phe.
a) ATG - AAT - GAA - TGT - TAC - TTT
b) ATG - AAC - GAA - TTC - TAC - TTT
c) ATC - AAT - GAA - TGT - TAC - TTT
d) ATG - AAT - GCC - TGT - TAC - TTC
e) ATC - AAT - GAA - TGT - TAC - TTC
20 - A análise da contaminação de alimentos por pesticidas tem
mostrado a presença de compostos organofosforados. Tais
substâncias são tóxicas, principalmente, por alterarem a fisiologia
14
a) I, II, V
b) I, III, IV
c) III, IV, VI
d) III, VI, VII
e) V, VI, VII
22 - O tubarão-baleia e o tubarão-martelo são elasmobrânquios
marinhos. O primeiro pode atingir grande tamanho, sendo
considerado um dos maiores animais existentes, atualmente.
Sabe-se que o tubarão-baleia possui maior
disponibilidade alimentar energética do que o tubarão-martelo.
Isto se deve, entre outras razões, ao fato de o tubarão-baleia
situar-se:
a) exclusivamente, como um animal carnívoro marinho;
b) em um nível trófico superior ao do tubarão-martelo, na cadeia
alimentar;
c) no topo da cadeia alimentar marinha;
d) no nível trófico de um consumidor quaternário marinho;
e) em um nível trófico inferior ao do tubarão-martelo, na cadeia
alimentar.
23 - “Milharais brasileiros podem ajudar crianças com problemas
de crescimento a levar uma vida normal. O milho em questão foi
geneticamente modificado por pesquisadores brasileiros e produz
sementes com uma proteína humana, no caso, o hormônio do
crescimento.” (O Globo, 17/10/99).
Uma das principais ações do hormônio do crescimento
(GH) está representada pelo gráfico:
24 - Considere o heredograma:
ção permanente de novas es-permatogônias.
( ) Cada espermátide sofre modi-ficações e dá origem ao gameta
masculino.
(
) Cada espermatogônia se modifica para originar os
espermatócitos primários.
( ) Após a primeira divisão meiótica, cada espermatócito I dá
origem ao espermatócito II que, em seguida, sofre a meiose II
dando origem às espermátides.
Sabe-se que o pai, o marido, os cinco irmãos homens
e um sobrinho de Joana são normais. Entretanto, Joana teve um
filho que apresentou síndrome hemorrágica caracterizada por
baixo nível plasmático do fator VIII da coagulação.
A probabilidade genética de serem portadoras do gene
para a hemofilia A, neste caso, é:
a) 100% para todas as mulheres da família
b) 100% para Joana, sua mãe e sua filha
c) 100% para Joana e 50% para sua filha
d) 100% para Joana e 50% para as outras mulheres da família
e) 100% para Joana e 25% para sua filha
25 - Técnicas antigas e modernas de manipulação vegetal têm
sido utilizadas pelo homem e têm contribuído para aumentar a
rentabilidade econômica das plantas obtidas. Seguem-se
exemplos de algumas destas técnicas:
I) Transferem-se genes entre plantas de espécies distintas para
torná-las, economicamente, mais vantajosas.
II) Insere-se um pedaço de caule com mais de uma gema no
caule de uma outra planta com raiz para a obtenção de plantas
mais resistentes a certas doenças.
III) Enterra-se, no solo, parte do ramo de uma planta até que se
forme raiz nesta região. Em seguida, o ramo com raiz é cortado
e plantado em outro local.
IV) Cortam-se e enterram-se ramos caulinares no solo para que
se reproduzam.
As técnicas descritas, resumidamente, nos itens I, II, III e IV
denominam-se, respectivamente:
a) enxertia / trangênese / estaquia / mergulhia
b) clonagem / mergulhia / enxertia / estaquia
c) clonagem / trangênese / estaquia / mergulhia
d) trangênese / enxertia / mergulhia / estaquia
e) trangênese / estaquia / enxertia / mergulhia
Assinale a opção que apresenta a seqüência correta
da numeração.
a) 1, 2, 3, 4
b) 1, 4, 2, 3
c) 2, 1, 4, 3
d) 3, 4, 1, 2
e) 4, 1, 2, 3
27 - Uma substância injetada por via endovenosa, em uma veia
superficial do braço de um indivíduo, deverá atingir, em primeiro
lugar, seus capilares sangüíneos:
a) cardíacos
d) pulmonares
b) hepáticos
e) renais
c) cerebrais
28 - Considere, apenas, os seguintes sistemas de transporte
iônico através da membrana plasmática de uma célula:
I) Sistema ativo de transporte de Na+ e K+ (bomba de Na+ e K+);
II) Antiporte de Na+ e Ca2+ ( o transporte de um íon é
acompanhado pelo do outro, no sentido contrário);
III) Canal de K+ (transporte passivo de K+).
Caso a bomba de Na+ seja paralisada, pode-se afirmar, com
respeito às concentrações intracelulares de Na+, K+ e Ca2+, que:
a) a de Na+ aumenta e as de Ca2+ e K+ diminuem;
b) as de Na+ e Ca2+ aumentam e a de K+ diminui;
c) as de Na+ e Ca2+ diminuem e a de K+ aumenta;
d) as de Na+ e K+ diminuem e a de Ca2+ aumenta;
e) a de Na+ diminui e as de Ca2+ e K+ aumentam.
29 - “Um náufrago, sem suprimento de água potável, poderia
sobreviver por mais tempo caso evitasse alimentar-se,
exclusivamente, de peixes”.
Assinale a opção que justifica a afirmativa acima.
26 - No esquema abaixo, os números 1, 2, 3 e 4 indicam os
períodos da gametogênese.
Numere, no quadro a seguir, a coluna da direita de
acordo com a da esquerda, relacionando o número indicado no
esquema à respectiva descrição do período da gametogênese.
Número indicado no esquema
Descrição de cada período da gametogênese
1
2
3
4
( ) Divisões celulares que duram quase toda a vida com produ-
a) A carne de peixe contém, normalmente, concentrações
elevadas de ácido úrico que, ao ser excretado, provocaria
desidratação.
b) O aumento do catabolismo protéico aceleraria o consumo de
água metabólica.
c) A elevada concentração de sal no peixe induziria a desidratação
por aumento de excreção de NaCl e água.
d) O aumento da excreção renal de ácido úrico, proveniente do
catabolismo protéico, acarretaria concomitante perda de água.
e) O aumento da excreção renal de uréia, proveniente do
catabolismo protéico, acarretaria maior perda de água.
30 - Dois microorganismos, X e Y, mantidos em meio de cultura
sob condições adequadas, receberam a mesma quantidade de
glicose como único substrato energético. Após terem consumido
toda a glicose recebida, verificou-se que o microorganismo X
produziu três vezes mais CO2 do que o Y.
Considerando-se estas informações, conclui-se ter ocorrido:
a) fermentação alcoólica no microorganismo X
b) fermentação lática no microorganismo X
c) respiração aeróbica no microorganismo Y
d) fermentação alcoólica no microorganismo Y
e) fermentação lática no microorganismo Y
Gabarito: página 26
15
C
onforme adiantamos na última
edição do GDestaque, o Colégio
Gonçalves Dias participou da 10ª
Bienal Internacional do Livro do Rio
de Janeiro. Esta, que é uma das maiores feiras de livros do mundo, ocorreu
entre os dias 17 e 27 de maio.
O GD expôs informações sobre
a escola, além de ter apresentado o
livro Sopa de Letrinhas, produzido pelos alunos da 1ª à 4ª série, que tiveram
chance de participar de uma tarde de
autógrafos (ver quadro).
Lucio Luiz
Colégio Gonçalves Dias faz
Priscila Regina
Luciane Silva
dantes, foi a Área de Atividades Infantis (em
frente ao estande do GD), que, com uma
Atividades da Bienal
A Bienal do Livro é um evento literário peça sobre o rei Midas, conquistou o aplauque não se resume apenas à venda de so de muitas crianças.
Por fim, o 3º Encontro de Profissiolivros. Diversas atividades paralelas deram
ao evento uma força que amplia sua nais do Ensino reforçou o aspecto educacional do evento, criando uma oportunidade
característica cultural.
Tendo ocupado 48 mil m² no Riocen- de reciclagem e reflexão acerca do papel
tro, em Jacarepaguá, a Bienal homenageou do ensino, da escola e do educador no
a Espanha, dedicando um bom espaço mundo de hoje.
para a divulgação da literatura espanhola.
Estande do GD
Além disso, eDurante a Bienal,
ventos como o Café
um
dos
estandes que
Literário (que promomais chamava atenveu o encontro de esção, talvez pelo inecritores e personalidaditismo da iniciativa,
des do meio cultural
era o do GD. Uma escom o público) e o Fócola de Nova Iguaçu
rum de Debates (que
representada num eapresentou mesas-revento internacional
dondas com autores
O diretor do GD, professor Letício Luiz,
como a Bienal fez com
consagrados e outras apresentou aos escritores Ziraldo e Ruth
que muita gente ficaspersonalidades volta- Rocha o livro Sopa de Letrinhas.
se espantada. Afinal, é
das ao debate sobre
difícil para quem não
novas tendências e
conhece a Baixada
gêneros literários) aimaginar que por aqui
traíram um grande púexistam instituições de
blico.
ensino de alta quaMas uma das
lidade.
atividades que mais
No estande do GD,
chamou atenção, esos visitantes tinham a
pecialmente dos estu16
oportunidade de assistir a um vídeo
que mostrava os diversos ambientes do
colégio. Além disso, uma maquete da
escola dava uma noção real da grandiosidade do GD.
O GDestaque também estava
exposto lá, desde a sua primeira edição. Os visitantes ainda puderam levar
a edição especial sobre os 35 anos do
GD. Sem contar que havia muitas fotos, tanto num mural que simulava um
“quadro de cortiça de adolescente”
quanto numa espécie de brinquedo
com fotos coladas nas superfícies de um
triângulo para as pessoas rodarem.
Um computador mostrava o site do
colégio na internet, através do qual os visitantes obtiveram algumas informações extras sobre os ambientes e os eventos culturais e esportivos do GD.
Também havia vários quadros dos
alunos da Educação Infantil, que depois
foram expostos na escola (ver página 20).
Atividades do GD
Além de tudo o que foi exposto, o GD
contou com algumas atividades dentro do
estande. Durante vários dias, por exemplo,
Luciane Silva
sucesso na Bienal do Livro
Os jovens autores do livro Sopa de Letrinhas
deixaram os pais emocionados na tarde de
autógrafos.
a psicopedagoga Elane Corrêa e a
instrutora de artes Sabrina Ribeiro pintaram
gratuitamente o rosto de mais de oitocentas
crianças que visitavam a Bienal.
A Coordenadoria de Matemática também compareceu, expondo no dia 24 de
maio um trabalho relacionado ao tangram.
Visitas
Uma das coisas mais gratificantes da
participação do GD na Bienal foi a visita de
vários ex-alunos, muitos dos quais se
vire a página
Sopa de Letrinhas
U
m grupo especial de escritores fez
bastante sucesso durante a 10ª Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro. Foram estudantes de 6 a 11 anos do
Colégio Gonçalves Dias, que autografaram o livro Sopa de Letrinhas.
O livro foi o resultado de um projeto
pedagógico da Coordenadoria de Linguagens que, este ano, envolveu os alunos
da 1ª à 4ª. Ao todo, 44 textos foram selecionados para a publicação do livro.
Nos dias 21, 23 e 25 de maio, as
crianças se revezaram para a tarde de au-
tógrafos, na qual os alunos homenagearam seus pais, dando a eles um exemplar
do livro.
O livro foi muito
elogiado. Até mesmo
escritores como Ziraldo e Ruth Rocha,
elogiaram os textos.
A iniciativa foi até
motivo de reportagem em jornais e revistas (ver quadro na
página 18).
17
Escritores do GD viram notícia
A
participação do GD
na Bienal, em especial o lançamento do livro
Sopa de Letrinhas, foi notícia na imprensa. O jornal
O Dia, por exemplo, falou
sobre o livro numa reportagem que abordava as iniciativas educacionais da
Bienal e destacava que
“uma turma promete fazer
muito sucesso nas sessões de autógrafos: são os alunos do
Colégio Gonçalves Dias”. O caderno
Nossa Baixada do jornal O Dia também
destacou a
presença dos
alunos do GD
na Bienal.
O Jornal
de Hoje concedeu um grande espaço para a divulgação do lança-
18
mento do livro. Mesma tônica, por sinal, da Folha Dirigida, que comentou a importância do projeto pedagógico que originou o livro.
O Jornal do Brasil e
O Globo também destacaram as tardes de autógrafos nas agendas da Bienal
e do caderno da Baixada,
respectivamente. O Globo,
por sinal, ainda citou que
“durante a Bienal, Nova Iguaçu estará
representada pelo estande do Colégio
Gonçalves Dias”.
Entre outras, a revista Baixada.Com também apresentou matéria de
página inteira para o lançamento do
livro, afirmando que o GD mostraria “o
talento de seus escritores mirins” num
lançamento
considerado
por eles “coisa de gente
grande”.
Lucio Luiz
formaram há muito tempo e, por terem se mudado ou por outros motivos, perderam um pouco o contato
com a escola.
O sorriso estampado no rosto
de cada pessoa que havia estudado
no GD e agora via seu colégio representado na Bienal do Livro deixou a todos muito felizes.
Mas não foram apenas ex-alunos que visitaram o estande. Alu- A pintura de rosto, realizada no estande do GD,
nos, pais e amigos também fizeram era bastante procurada pelas crianças que
questão de privilegiar a participação visitavam a Bienal.
do GD no evento. Sem contar a
e-mails enviados para a escola parabegrande quantidade de pessoas que não nizando o GD e seus alunos pelo traconheciam o colégio e ficaram impres- balho apresentado durante a Bienal.
sionados com o tamanho e a qualidade
Algumas pessoas importantes do
do ensino.
meio artístico e literários também
Na seção de cartas do GDesta- entraram em contato com o colégio
que (páginas 4 e 5) estão alguns dos através do livro Sopa de Letrinhas. O
Lucio Luiz
músico Martinho da Vila, por exemplo,
viu o livro e gostou muito da iniciativa.
Os escritores Ziraldo e Ruth Rocha
também ficaram encantados com a
qualidade dos textos das crianças.
Excursão
No dia 25 de maio foi realizada a
excursão dos alunos do colégio à
Bienal. Da Pré-escola GD ao Ensino
Médio, vários alunos visitaram o evento
e conheceram as diversas atividades
destinadas à visitação escolar.
Os estudantes ficaram quase o
dia inteiro na Bienal, visitando os mais
de 800 expositores. Eles foram acompanhados por uma equipe de professores responsáveis pela organização da
visita.
DICAS... DESENHO
SUELEN RAMALHO *
Cabeça (visão frontal)
Não importa qual seja o seu estilo de desenho, o formato básico para uma cabeça é uma oval. Você pode mudar sua forma para a maneira que quiser, assim como
podemos ver no desenho abaixo.
O pontilhado indica a posição dos olhos e orelhas, que veremos com mais
detalhes depois, os elementos como nariz, olhos e boca podem variar de acordo com
o formato do rosto, por exemplo: se o rosto é de uma pessoa gorda, de preferência o
nariz será arredondado. Essa mesma regra vale para o pescoço, caso o contrário o
desenho ficará desproporcional.
Veja que tudo parte de uma só estrutura.
* aluna da 3ª série do Ensino Médio
19
Artistas da Pré-escola
O
Esses trabalhos foram exibidos no
Pátio junto com as obras que haviam
sido expostas na Bienal do Livro. Os
pais tiveram a oportunidade de visitar a
exposição no dia 7.
Lucio Luiz
Luciane Silva
s alunos da Educação Infantil
fizeram a reprodução orientada do
quadro “Impressão, Sol Nascente” do
pintor impressionista Claude Monet nos
dias 5 e 6 de junho.
EDUCAÇÃO INFANTIL
PROF. JACQUELINE LIMA *
Interdisciplinaridade
Ao definir interdisciplinaridade como a fórmula em que se misturam conteúdos
de várias disciplinas abraçadas por um tema comum, podemos observar que este
projeto é sem sombra de dúvidas um projeto que modifica a visão não só do educador,
como também do educando. O projeto interdisciplinar estimula o professor a criar
formas de unir várias disciplinas e mostra ao aluno que, o que ele aprende em uma
determinada disciplina pode ser utilizada em outra.
Neste projeto alunos trabalham em grupo melhorando o seu relacionamento
com colegas e os professores ampliam seus conhecimentos elaborando avaliações
coletivas e improvisando a partir das necessidades de cada classe, mas o que é de
suma importância, é que todos buscam o mesmo objetivo: a criatividade.
O projeto que vem revolucionando escolas acontece inicialmente com definições
de temas que serão trabalhados no decorrer do projeto (folclore, ecologia, amor, etc.).
Em seguida os educadores discutirão como cada um trabalhará o tema proposto em
sua disciplina. Após essas etapas os alunos com auxílio dos educadores partirão para
avaliação do projeto que é realizada através de apresentações musicais, peças teatrais,
exposições e outros, onde os espectadores serão os pais e responsáveis pelo educando.
Ao final do projeto ocorre a auto-avaliação onde alunos, professores e coordenadores
de ensino analisam os pontos positivos e negativos da experiência sugerindo mudanças,
repensando temas, metodologia, avaliações e outros aspectos fundamentais do projeto.
Portanto podemos concluir que o projeto interdisciplinar sofre mudanças
constantes e para que o mesmo, obtenha êxito o planejamento, a troca de informações,
o incentivo ao trabalho de grupo e a capacidade de improvisar deverão estar sempre
correlacionados e agindo como papel fundamental na experiência, pois sem dúvida
nenhuma esses aspectos unidos determinam o sucesso da Interdisciplinaridade, a
pedagogia de projetos.
* professora do Jardim II, manhã
20
Todo mundo no escuro...
D
e uns tempos para cá só se ouve
falar em “apagão”, “racionamento”, “meta de energia”, etc... As
pessoas estão precisando gastar
menos luz em suas casas, desligar os
aparelhos de ar condicionado, não
abrir tanto a porta da geladeira...
Mas o que causou isso tudo?
Independente do fato de discutir de
quem é a culpa, se do governo, da
globalização, da privatização ou do
que mais possa
ser responsabilizado pela situação em que nos encontramos, a principal causa dessa necessidade de economizar energia elétrica vem da pouca quantidade de
água nos reservatórios de nossas hidrelétricas.
Falei grego? Traduzo: existem
diversas formas de gerar energia
elétrica. Uma usina pode trabalhar
com gás, carvão ou até vento. Existem também as usinas nucleares e
várias outras formas de gerar energia.
No Brasil, quase toda a energia
elétrica é produzida através das
hidrelétricas. Essas usinas utilizam a
corrente da água de rios para acionar
as turbinas que geram energia. O problema é que a quantidade de água
dos reservatórios está muito baixa,
devido especialmente à pouca quantidade de chuva, e com isso corre-se o
risco de não ter água suficiente para
manter as turbinas em funcionamento.
O governo decidiu então cortar
em 20% o consumo de energia do
país para, com isso, evitar o risco de
blecautes, que ocorreriam caso as
usinas parassem de funcionar. Aí que
entramos todos nós, que precisamos
economizar 20% de energia em casa
para ajudar o Brasil a não ficar no
escuro.
Economizando
Todo mundo precisa economizar energia. No GD, por exemplo,
algumas medidas foram tomadas
para atingir a meta definida pelo
governo (ver quadro na página seguinte).
Na última conta de luz veio
definida qual a
meta a se atingir.
Essa meta foi baseada no consumo
dos meses de maio a
julho do ano passado,
de cuja média foi reduzido 20%.
Não é tão difícil quanto parece
reduzir tanto o consumo. Em primeiro
lugar, uma das atitudes mais simples
é tirar da tomada os aparelhos que
ficam em stand-by. Rádios-relógios,
televisores, aparelhos de TV por
assinatura, fornos de microondas e
diversos outros equipamentos
costumam gastar energia mesmo
desligados. Um rádio-relógio, por
exemplo, gasta 14 kWh por mês.
Mas, antes de continuar, é
melhor explicar o que é kWh, né?
Essa é uma medida que significa
“quilowatts/hora”, ou seja, a quantidade de quilowatts (medida de energia) gasta pelo aparelho durante uma
hora.
Um chuveiro elétrico, por exemplo, gasta 3,5 kWh. Se for utilizado
três horas por dia, estará gastando
10,5 kWh. Para encontrar o gasto
mensal, basta multiplicar esse valor
por 30 dias. Com isso, encontramos
um gasto de 315 kWh por mês. Uma
redução de uma hora no chuveiro
vire a página
21
Ilustrações: Suelen Ramalho
faria boa diferença na conta de luz. (veja
o quadro da página seguinte para uma
relação do gasto dos aparelhos elétricos
mais comuns).
Mudanças
No nosso dia-a-dia já
podemos sentir algumas mudanças. Os
shoppings, por exemplo, estão abrindo
uma hora mais tarde.
A iluminação pública, na maioria dos
lugares, está menor. Os jogos de
futebol no Maracanã estão sendo realizados à tarde. E por
aí vai...
Não dá para escapar do racionamento. O jeito é cada um fazer a sua
parte pensando no benefício geral que
será o aumento do nível dos reservatórios das hidrelétricas e conseqüente fim
da ameaça dos “apagões”.
Vamos abrir menos vezes a geladeira, aproveitar o inverno e usar menos o ar
condicionado, ligar apenas uma televisão
com a família inteira
assistindo junta os
programas (quando o
programa interessar
a todos, claro), usar
por menos tempo o
chuveiro elétrico (o
que não significa
deixar de tomar
banho!), etc.
Vamos nos esforçar para que não acabemos todos à
luz de velas.
Algumas medidas para o racionamento do GD
- Manter todas as luzes que não forem necessárias desligadas (buscar aproveitar ao
máximo a luz natural).
- Desligar as luzes das salas de aula, sala dos professores e salas de coordenação e
administração quando não houver ninguém;
- Manter apagadas as luzes do Ginásio de Esportes, do Parque Aquático, da Pista de
Atletismo e da Quadra Poliesportiva durante o dia ou quando esses locais não estiverem
sendo utilizados.
- Na Biblioteca, manter ligadas apenas as luzes necessárias no espaço em que houver
leitura. Se necessário, utilizar apenas o primeiro ambiente de leitura iluminado, de acordo
com a quantidade de usuários.
- Sempre desligar todos os computadores do Laboratório de Informática entre as aulas;
- Manter desligados os computadores que não estiverem sendo utilizados;
- Ligar os equipamentos elétricos apenas quando for realmente necessário, optando por
utilizá-los de uma única vez.
- Utilizar apenas a quantidade mínima de equipamentos de som necessária.
- O horário de fechamento do colégio e final de todas as atividades de segunda a sextafeira não ultrapassará as 18h (com exceção de eventos que comecem à noite, que deverão ser planejados com a devida antecedência para que não utilizem mais energia do
que o necessário);
- Os treinos deverão ter suas turmas remanejadas para que terminem até as 18h;
- Jogos não devem ser marcados para terminar além das 17h40;
Após um mês, será feita uma análise do impacto das medidas. De acordo com o resultado,
poderá haver novas mudanças. Ajude a evitar o risco de cortes de energia aplicando
essas medidas e dando sugestões.
22
Consumo por hora dos aparelhos mais comuns
Dez lâmpadas de 60W - 0,6 kWh
Televisão de 14" - 0,06 kWh
Televisão de 20" - 0,09 kWh
Televisão de 29" - 0,12 kWh
Videocassete - 0,08 kWh
Ar-condicionado de 10.000 BTUs - 1 kWh
Chuveiro elétrico - 3,5 kWh
Boiler elétrico (300 litros) - 1,5 kWh
Torneira elétrica - 3,5 kWh
Microondas (médio) - 1,3 kWh
Lava-louças - 1,5 kWh
Máquina de lavar - 1,5 kWh
Secadora de roupas - 3,5 kWh
Torradeira - 3,5 kWh
Computador com impressora - 0,2 kWh
Ferro elétrico - 1 kWh
Aparelho de som - 0,02 kWh
Geladeira duas portas - 0,4 kWh
Geladeira simples - 0,2 kWh
Freezer - 0,5 kWh
Cafeteira - 1 kWh
Liquidificador - 0,15 kWh
Telefone sem fio - 0,02 kWh
Aspirador de pó - 1 kWh
Rádio-relógio - 0,02 kWh
Videogame - 0,06 kWh
Para ter uma noção do seu consumo no mês, basta multiplicar o valor pelo número
de horas gastas por dia e, depois, multiplicar por 30. A partir daí, dá para pensar em
quanto economizar.
fonte: Light (www.lightrio.com.br)
LINGUAGENS
PROF. ELIANE BARREIRA *
Língua Portuguesa e as diversas áreas
A língua, sistema de representação do mundo, está presente em todas as áreas
de conhecimento. A tarefa de formar leitores e usuários competentes da escrita não se
restringe, portanto, à área de Língua Portuguesa, já que todo professor depende da
linguagem para desenvolver os aspectos conceituais de sua disciplina.
A idéia de que se expressar com propriedade oralmente ou por escrito é “coisa
para a aula de Língua Portuguesa”, enquanto as demais disciplinas se preocupam com
o “conteúdo” não encontra ressonância nas práticas sociais das diversas ciências. Um
texto acadêmico, ou mesmo de divulgação científica, é produzido com rigor e cuidado,
para que o enunciador possa orientar o mais possível os processos de leitura do receptor.
Não é possível esperar que os textos que subsidiam o trabalho das diversas
disciplinas sejam auto-explicativos. Sua compreensão depende necessariamente do
conhecimento prévio que o leitor tiver sobre o tema e da familiaridade que tiver
construído com a leitura de textos do gênero. É tarefa de todo professor, portanto,
independentemente da área, ensinar, também, os procedimentos de que o aluno precisa
dispor para acessar os conteúdos da disciplina que estuda. Produzir esquemas, resumos
que orientem o processo de compreensão dos textos, bem como apresentar roteiros
que indiquem os objetivos e expectativas que cercam o texto que se espera ver analisado
ou produzido não pode ser tarefa delegada a outro professor que não o da própria
área.
Muito do fracasso dos objetivos relacionados à formação de leitores e usuários
competentes da escrita é atribuído à omissão de alguns professores e da sociedade
diante de questão tão sensível à cidadania.
* coordenadora da Coordenadoria de Linguagens
23
Arraiá do GD
24
ças foi garantida com o
pula-pula e
com as barracas de
pescaria, além da “boca do
palhaço” e dos painéis de fotografia.
Quadrilhas
No palco central houve várias
apresentações
de quadrilhas
e danças. Os
alunos do 2º
Ciclo (1ª a 3ª
séries) da tarde apresentaram uma animada quadrilha. A Pré-escola GD também fez uma
apresentação
bastante aplaudida, com as crianças
vestindo um modelito “caipira-hippie”,
iniciando sua dança com a música
Imagine, da novela Estrela Guia. Claro
que em seguida veio o mais puro forró,
para os aluninhos poderem apresentar
sua quadrilha gigante (eram mais de setenta crianças)
No final, ocorreu o “Quadrilhão”,
que contou
com a participação de
professores,
funcionários
e todos os
que quisessem brincar.
Foi uma quadrilha improvisada que,
como é de
costume, fechou as apresentações
Lucio Luiz
hegou a hora de
pular a fogueira novamente. Quando chega
o mês de junho, todo
mundo se prepara para
a Festa Junina do Colégio Gonçalves
Dias. Barracas, quadrilhas, fogueira...
Aconteceu de tudo na Pista de Atletismo
do GD no dia 23 de junho, quando foi
realizado o evento.
Uma novidade deixou
a todos contentes: a arrecadação de um
quilo de alimento de cada visitante. Quase
uma tonelada
de alimentos
foi recolhida e
doada para instituições carentes. Na entrada, ainda, todo mundo que chegava
podia trocar suas notas de real pelo
GDinheiro, “moeda” do Arraiá do GD.
Toda a Pista estava preparada para a Festa Junina. Desde as tradicionais
barracas (tinha de pescaria, de maçã
do amor, etc.) até uma fogueira, que foi
acesa durante o evento. Muito forró e
música junina garantiam
o clima do
interior, além
do cheirinho
do milho-verde, do bolo
de tapioca e
- ninguém é
de ferro - de
um churrasquinho no espeto.
A diversão das crian-
Luciane Silva
Priscila Regina
Ilustrações: Suelen Ramalho
C
do dia de uma forma bastante divertida.
Festa “extra”
Além da Festa Junina do dia 23,
as turmas do 2º Ciclo realizaram no dia
29 de junho uma Festa “extra”. As crianças, tanto da manhã quanto da tarde,
brincaram caracterizadas no Ginásio de
Esportes e, logo em seguida, foram para
o Pátio, onde apresentaram para os
pais comidas típicas em barracas enfeitadas.
Depois dessas duas comemorações, fica impossível não se contagiar
com a alegria das Festas Juninas.
Priscila Regina
Luciane Silva
Álbum Caipira
Luciane Silva
Luciane Silva
Algo que não pode faltar numa Festa Junina são as quadrilhas. E as turmas da Pré-escola e
do 2º Ciclo, que apresentaram suas quadrilhas, foram muito aplaudidas pelos pais e demais
presentes à Festa Junina do GD.
Lucio Luiz
Lucio Luiz
Não apenas quadrilhas foram apresentadas durante a Festa Junina do GD. Algumas turmas
apresentaram coreografias de músicas típicas do Nordeste e do interior, como forró,
xaxado, etc.
Os alunos do 2º Ciclo (1ª a 3ª séries) fizeram uma Festa Junina “extra” no dia 29 de junho,
tendo apresentado várias comidas típicas, que foram prontamente “devoradas” pelos
visitantes interessados em conhecer a culinária típica.
25
Agenda
10 de agosto - Dia de Gonçalves Dias
Diversas atividades estão sendo desenvolvidas pela Coordenadoria de
Linguagens. Informe-se com seu professor de Língua Portuguesa como fazer
para participar de alguma das homenagens.
19 de agosto - Encontro de ex-alunos
Avise pais, irmãos ou conhecidos que sejam ex-alunos do GD para visitarem a escola neste dia e participarem de diversas atividades.
23 de agosto - Abertura do 3º Joje
Prestigie o GD e as demais escolas participantes da terceira edição dos
Jogos da Juventude Estudantil. Para saber como participar das equipes do
GD que irão competir, informe-se com a Assessoria de Esporte e Lazer (prof.
Alexandre) ou com os instrutores desportivos da escola.
1º de setembro - Mostra Folclórica
Caso você ainda não saiba qual o tema sorteado para sua turma, informese com a Coordenadoria de Ciências Humanas (prof. Joceli) ou com seu
professor de História ou Geografia.
21 de setembro - Festa da Primavera
As inscrições já estão abertas e devem ser feitas na Assessoria de
Comunicação (Lucio) durante a hora do recreio. Podem se inscrever meninas
e meninos a partir de 13 anos de idade.
26 e 27 de outubro - 7ª Culturarte
O regulamento será divulgado em agosto e as inscrições de grupos e
trabalhos também.
Fique atento:
Vem aí um festival de poesias que vai entrar para a história! Separe seus
poemas que estão na agenda, no computador ou no fundo da gaveta e se
prepare para participar desse festival. Maiores informações, na volta às aulas
depois do recesso escolar de julho.
Gabarito do “Simuladinho” (páginas 11 a 15)
01 - C
02 - B
03 - C
04 - A
05 - B
26
06 - D
07 - E
08 - D
09 - C
10 - D
11 - B
12 - A
13 - B
14 - E
15 - D
16 - C
17 - B
18 - C
19 - A
20 - B
21 - A
22 - E
23 - D
24 - C
25 - D
26 - B
27 - D
28 - B
29 - E
30 - D
No tato
“Show do Provão”
o dia 17 de maio, os alunos da turma 1211, da professora Paula, participaram de uma atividade de Matemática que consistia em descobrir, através
do tato, os tipos de sólidos. Para dificultar a “brincadeira”, os
alunos só puderam manusear os objetos
por fora do saco que
os envolvia. O objetivo desse trabalho foi
concluir os estudos
dessa matéria de
uma forma divertida e
que ajudasse a fixar
mais facilmente os tipos de sólidos.
o dia 7 de junho, os alunos da turma
1711, sob a orientação da professora Telma Perfeito, de Língua Portuguesa, participaram do “Show do Provão”,
onde cada grupo de alunos desafiou
seus colegas com questões relacionadas à matéria.
Ilustração: Suelen Ramalho
N
N
Aprendendo a ler
O
s alunos do Prezinho da tarde, da
professora Valéria, confeccionaram nos dias 1º e 4 de junho cartazes,
utilizando diversos materiais. O objetivo
do trabalho é desenvolver a leitura e a
escrita. Os trabalhos foram expostos no
Pátio.
Encontro de ex-alunos
T
odos ex-alunos do Colégio Gonçalves Dias estão convidados para, no dia
19 de agosto, festejar na escola mais um tradicional encontro de ex-alunos.
Algumas atividades estão sendo programadas para a data. Essa será mais
uma oportunidade de reencontrar os antigos colegas, muitos dos quais não se
vêem há muito tempo.
Avise ao maior número possível de ex-alunos. Quem quiser participar, basta
ligar para o GD até a sexta-feira anterior informando que virá. Não há necessidade de convite.
Os telefones do GD mudaram:
basta acrescentar o número 2 na frente
27
Cidadania e escravidão
N
Ilustração: Suelen Ramalho
o dia 27 de junho, os alunos da turma 2311 apresentaram uma dramatização de textos sobre cidadania,
trabalho infantil e trabalho escravo para
os alunos das 3ª e 4ª séries.
INFORMÁTICA
Projeto 40
N
o dia 6 de junho, ocorreu o primeiro
Projeto 40, que visa diminuir 10 minutos de cada aula para que a Assessoria de Assuntos Pedagógicos aproveite o tempo restante para se reunir com
os professores e discutir assuntos como
critério de avaliação e programas das
disciplinas. Enquanto os professores
estavam em reunião, os alunos participaram de atividades esportivas e culturais com os professores Adriano e Iolanda.
PROF. REGINA LUCIA *
A evolução em salas de aula com tecnologia
A maior dificuldade percebida nos professores é ter que trabalhar com o aluno
de forma mais flexível, ou seja, deixar com que o aluno possa agir sozinho.
O computador em sala de aula transforma de forma rápida o espaço físico e o
que os professores e alunos esperavam. Outro aspecto em destaque é o uso dos computadores com interação com a sala de aula. A mudança do papel do professor e aluno. Sendo que outros aspectos mudaram ou ainda estão mudando sendo de forma lenta.
A introdução dos computadores na sala de aula despertou uma expectativa
muito grande que a tecnologia seria um tipo de transformação que era observado em
outras áreas onde o computador era utilizado.
Fazer uso da tecnologia educacional não é tão claro, faz-se um trabalho com
pouca especificação. Com este uso as expectativas do processo fundamental de
aprendizagem estão mudando constantemente e variando. Em alguns casos os professores tratam o ensino como variável e outros como empreendimento.
As oportunidades dadas aos alunos têm de ser momentos ímpares para o crescimento a aproveitamento desses momentos.
Os reformadores educacionais reagiram com otimismo à introdução da tecnologia
educacional. No primeiro momento da introdução do uso dos computadores foi
concentrado como uma inovação. Não foi pensado de que forma a tecnologia seria
integrada na instrução e influenciaria na avaliação.
O acréscimo de computadores na sala de aula destacou a mudança, porém a
sua contribuição foi claramente medida por questões humanas, organizacionais e educacionais.
Os professores teriam que utilizar metodologias para gerências. Teve-se que
encontrar formas estratégicas de utilizar a tecnologia. Sua aplicação na aprendizagem
mudou à medida que os próprios professores mudaram.
Foi necessário que as crenças dos professores fossem modificadas. Inicialmente
ficam receosos em adotar a prática da informática como tecnologia devida não terem
sido submetidos ao teste do tempo.
(continua na próxima edição)
* coordenadora da Coordenadoria de Informática
28
30ª Olimpíada do Colégio
Gonçalves Dias
m agosto, começará a trigésima
edição da Olimpíada do Colégio
Gonçalves Dias. Os alunos das bandeiras branca e azul que não agüentam
mais esperar para jogar e ganhar pontos
para sua bandeira só precisarão esperar
a volta do recesso escolar.
Essa competição esportiva e
cultural, que ocorre desde a fundação
do colégio (tendo deixado de
ser realizada
apenas em 91
e entre 94 e 98)
trará algumas
boas novidades. Uma delas é o aumento da quantidade de modalidades culturais, com a participação das Coordenadorias no desenvolvimento das tarefas.
Democracia
Os alunos interessados em se
candidatar a presidente das bandeiras
ou chefe de cada bandeira devem procurar o professor Alexandre Clemente,
da Assessoria de Esporte e Lazer, para
maiores informações. O presidente das
bandeiras tem como função integrar todos os alunos dentro do espírito desportivo e cuidar para que o Regulamento
seja cumprido. Já os chefes da Azul e
da Branca têm como principal meta trazer o campeonato para sua bandeira.
Azul vai virar?
Por enquanto, o placar geral da
Olimpíada está
favorável à bandeira Branca,
que teve 15 vitórias na história da Olimpíada contra 14 da
Azul. O placar é
apertadíssimo
e o pessoal da
Azul tem a
chance de começar uma virada que poderá colocar, já no próximo
ano, a bandeira Azul à frente no placar.
Todos os alunos, desde o Jardim I até o Ensino Médio, terão a chance
de participar da Olimpíada nas diversas
modalidades propostas. A tabela geral
do torneio será divulgada em agosto,
assim como todas as datas importantes
do evento. É melhor já ir preparando a
garganta para torcer!
Luciane Silva (22/05/1999)
E
Bandeiras campeãs em cada ano
Placar geral: Branca 15 x 14 Azul
1966 - Branca
1967 - Branca
1968 - Azul
1969 - Azul
1970 - Azul
1971 - Branca
1972 - Branca
1973 - Azul
1974 - Branca
1975 - Azul
1976 - Branca
1977 - Branca
1978 - Azul
1979 - Azul
1980 - Branca
1981 - Branca
1982 - Azul
1983 - Branca
1984 - Branca
1985 - Branca
1986 - Branca
1987 - Azul
1988 - Azul
2001 - Quem será?
1989 - Azul
1990 - Azul
1992 - Azul
1993 - Branca
1999 - Azul
2000 - Branca
fonte: Assessoria de Esporte e Lazer
29
Jogos de Outono
terceira edição
dos Jogos de Outono começou no dia
12 de maio com a participação de diversas
escolas da Baixada,
que disputaram torneios de vôlei, futsal
e handebol com alunos de até 18 anos.
Na abertura, foi disputado um jogo
de futsal masculino
entre as equipes do
Colégio Tiradentes e
da Abeu - Belford Roxo, vencido pela Abeu
por 5 a 2.
Os resultados
de todos os jogos, os
artilheiros e a colocação final estão nas
tabelas nesta página e ao lado.
Lucio Luiz
A
“Tabelão”
Futsal (masculino) - 12/05
Abeu 5 x 2 Tiradentes
Handebol (feminino) - 08/06
Albert Einstein 17 x 11 Tiradentes
Futsal (masculino) - 17/05
GD 8 x 2 Columbia 2000
Handebol (masculino) - 19/06
Albert Einstein 24 x 11 GD
Futsal (masculino) - 22/05
Tiradentes 3 x 1 GD
Handebol (feminino) - 19/06
Abeu 30 x 13 Albert Einstein
Futsal (masculino) - 22/05
Abeu 5 x 0 Albert Einstein
Handebol (masculino) - 19/06
Abeu 16 x 12 Antônio da Silva
Futsal (feminino) - 24/05
Albert Einstein 7 x 0 GD
Handebol (masculino) - 22/06
Abeu 19 x 13 GD
Futsal (masculino) - 24/05
Abeu 5 x 1 Columbia 2000
Futsal (masculino) - 25/06
Tiradentes 15 x 9 GD
Futsal (masculino) - 24/05
Albert Einstein 4 x 2 Tiradentes
Futsal (masculino) - 25/06
Albert Einstein 6 x 4 GD
Futsal (masculino) - 29/05
Abeu 6 x 2 GD
Futsal (masculino) - 25/06
Albert Einstein 4 x 4 Tiradentes
Futsal (masculino) - 29/05
Albert Einstein 5 x 4 Columbia 2000
Futsal (feminino) - 30/06
Albert Einstein 8 x 2 Abeu
Handebol (masculino) - 05/06
Albert Einstein 25 x 20 Tiradentes
Handebol (masculino) - 30/06
Abeu 15 x 14 Albert Einstein
Handebol (masculino) - 05/06
Antônio da Silva 18 x 17 GD
Handebol (feminino) - 30/06
Abeu 25 x 12 Albert Einstein
Handebol (masculino) - 08/06
GD 22 x 20 Tiradentes
Vôlei (masculino) - 30/06
Albert Einstein 2 x 0 Tiradentes
Handebol (masculino) - 08/06
Abeu 32 x 19 Albert Einstein
Futsal (masculino) - 03/07
Abeu 4 x 2 Tiradentes
Handebol (feminino) - 08/06
Abeu 19 x 17 Antônio da Silva
Vôlei (masculino) - 03/07
Silva Pinto 2 x 1 Abeu
fonte: Assessoria de Esporte e Lazer
Obs.: Os jogos terminados em W.O. não estão relacionados
30
Artilharia dos Jogos de Outono
Futsal feminino:
5 gols - Geórgia Escancela (C. E. Albert Einstein)
4 gols - Elaine Marins (C. E. Albert Einstein)
4 gols - Josiane Alves (C. E. Albert Einstein)
2 gols - Alexandra Soilho (Abeu - Belford Roxo)
Futsal masculino:
15 gols - Fábio Dantas dos Reis (C. E. Tiradentes)
8 gols - Davison dos Santos Ferreira (Colégio Gonçalves Dias)
8 gols - Thiago Ferreira da Silva (C. E. Albert Einstein)
6 gols - Alexandre Chumbinho Passos (C. E. Tiradentes)
5 gols - Bruno Araújo dos Santos (Abeu)
5 gols - Evandro Nascimento Florêncio de Araújo (Colégio Gonçalves Dias)
5 gols - Helder Kaye (Colégio Gonçalves Dias)
5 gols - Marcus Vinícius G. Freitas (Abeu - Belford Roxo)
Handebol feminino:
23 gols - Francilene dos Santos Ferreira (C. E. Albert Einstein)
22 gols - Thaís da Silva Nascimento (Abeu - Belford Roxo)
15 gols - Charlene Santos (Abeu - Belford Roxo)
9 gols - Rafaella da Silva Souza (Abeu - Belford Roxo)
7 gols - Liliane da Silva Albuquerque (Abeu - Belford Roxo)
7 gols - Pâmela V. R. Paes Leme (Abeu - Belford Roxo)
Handebol masculino:
31 gols - Leandro Fernandes da Silva (Colégio Gonçalves Dias)
27 gols - Fernando Ferreira de Souza (C. E. Albert Einstein)
25 gols - Rafael Santos (Abeu - Nilópolis)
15 gols - Bruno Andrade Coutinho (Abeu - Nilópolis)
15 gols - Maicon Pierre Silva de Souza (C. E. Tiradentes)
fonte: Assessoria de Esporte e Lazer
Futsal feminino:
1º lugar - Albert Einstein
2º lugar - Abeu - Belford Roxo
3º lugar - Colégio Gonçalves Dias
Handebol masculino:
1º lugar - Abeu - Nilópolis
2º lugar - Albert Einstein
3º lugar - Antônio da Silva
Futsal masculino:
1º lugar - Abeu - Belford Roxo
2º lugar - Tiradentes
3º lugar - Albert Einstein
Vôlei masculino:
1º lugar - Silva Pinto
2º lugar - Abeu - Cetec
3º lugar - Albert Einstein
Handebol feminino:
1º lugar - Abeu - Belford Roxo
2º lugar - Albert Einstein
3º lugar - Antônio da Silva
Ilustração: Suelen Ramalho
Colocação final
fonte: Assessoria de
Esporte e Lazer
31
2º Circuito GD de Natação
o dia 30 de junho ocorreu
a primeira etapa do 2º Circuito GD de Natação. O evento,
realizado no Parque Aquático
do Colégio Gonçalves Dias,
conta com a participação de
clubes, academias e escolas, e
abrange as categorias de 8 a 17
anos.
O torneio visa estimular a
prática da natação no Grande
Rio e tem como ponto forte a
prioridade dada aos atletas não
federados, que normalmente
não possuem competição específica.
Os atletas do GD fizeram
bonito, conquistado para a escola a primeira colocação nesta
etapa do Circuito. Vários foram
os destaques, mas chamou
bastante atenção a participação
dos pequenos atletas, que se
apresentaram logo no início da
competição.
A equipe de natação da
escola é treinada pelo instrutor
Michael Damasceno. Quem desejar
maiores informações sobre como participar dos torneios e competição, ou
apenas para treinar um pouquinho de natação, basta procurá-lo no Parque Aquá-
Fotos: Lucio Luiz
N
tico ou se informar na Secretaria.
Diversos clubes e escolas já estão
confirmados para a segunda etapa, que
será realizada no dia 22 de setembro,
sábado, a partir das 9 horas.
Classificação da 1ª Etapa
1º lugar - Colégio Gonçalves Dias
2º lugar - Abeu (Ilha)
fonte: Assessoria de Esporte e Lazer
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GDestaque nº 19