ANO 37
DEZEMBRO 2009
MENSÁRIO REGIONALISTA Nº. 366
PREÇO 75 CÊNTIMOS
DIRECTOR: Pe. LUÍS MANUEL ANTUNES ALVES
Propriedade da Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Sobreira Formosa,
Largo P. Manuel Vaz, 6150-737 SOBREIRA FORMOSA
AUTORIZAÇÃO Nº 0000 DE 000000
DESTAQUES
Alvito em Visita
Pastoral
Festa de Natal da Catequese
na Sobreira Formosa
(p. 12)
Festa de Natal
do IST
(p. 10)
A Catequese Paroquial levou a efeito mais uma "Festa de Natal" na
Casa do Povo de Sobreira Formosa para toda a comunidade.
Medisigma - Medicina , Higiene e Segurança no Trabalho, Lda
www.medisigma.pt; telef. 241 331 504
Prevenir - Serviço de Segurança, Higiene e Segurança no Trabalho, Lda
www.prevenir.pt; telef. 249 891 077
PÁGINA 2
ECOS DA SOBREIRA
Vida Paroquial
DEZEMBRO 2009
Sobreira Formosa
Sebastião Alves Monteiro
Montes da Senhora:
Nas mãos de Deus:
- José Fernando Ribeiro Mouro, de 55 anos, casado com Maria Adélia da
Cruz Martinho Mouro, natural de Montes da Senhora e residente em Aldeia
Cimeira, Montes da Senhora, faleceu no dia 15 de Dezembro de 2009 e foi
sepultado no cemitério de Montes da Senhora.
D. N. 01. 10. 1921
D. F. 21. 11. 2009
Agradecimento
Sobreira Formosa:
“… Permanecerás eternamente vivo nos nossos corações. Descansa em Paz!”
Baptismos:
-Laura Rodrigues Nogueira, filha de Paulo Jorge Cardoso Nogueira e de
Marta Santos Rodrigues Nogueira, residentes em Almada, foi baptizada na
Igreja Matriz de Sobreira Formosa, no dia 19 de Dezembro de 2009.
Nas mãos de Deus:
- Acácio Sequeira, de 83 anos, casado com Maria do Carmo, natural e residente
em Sobreira Formosa, faleceu no dia 30 de Novembro de 2009 e foi sepultado
no cemitério de Sobreira Formosa.
- Maria dos Prazeres, de 84 anos, casada com António Ribeiro, natural de
Sobreira Formosa e residente em Ripanso, Sobreira Formosa, faleceu no dia 03
de Dezembro de 2009 e foi sepultada no cemitério de Sobreira Formosa.
- João Alves, de 85 anos, casado com Maria das Neves Ribeira, natural de
Sobreira Formosa e residente nas Fórneas, Sobreira Formosa, faleceu no dia 13
de Dezembro de 2009 e foi sepultado no cemitério de Sobreira Formosa.
Esposa, filhos, genro, noras e netos agradecem a presença de todas as pessoas
que participaram nos sufrágios por alma do seu ente querido, ou que, de qualquer
outra forma lhes manifestaram o seu pesar.
A todos o nosso Bem Haja.
Sobreira Formosa
Acácio Sequeira
Isna:
Nas mãos de Deus:
- Manuel Luís, de 100 anos, casado com Maria Ribeira, natural e residente em
Isna, faleceu no dia 16 de Novembro de 2009 e foi sepultado no cemitério de Isna.
- Luís Cardoso, de 91 anos, solteiro, natural e residente em Isna, faleceu no dia
02 de Dezembro de 2009 e foi sepultado no cemitério de Isna.
Ripanso
Maria dos Prazeres
Acácio Sequeira, de 83 anos de idade, casado com Maria do Carmo, natural
e residente em Sobreira Formosa, faleceu no dia 30 de Novembro de 2009 e foi
sepultado no cemitério de Sobreira Formosa.
Agradecimento
Sua esposa, filhos e netos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm
por este meio, agradecer a todas as pessoas que se juntaram a eles na sua dor e
acompanharam o seu ente querido à sua última morada.
A todos, muito obrigado.
Plangaio entra no próximo ano
II edição do Festival do Maranho e Salada
de Almeirão divulga sabores ímpares
Maria dos Prazeres, de 84 anos de idade, casada com António Ribeiro,
natural de Sobreira Formosa e residente em Ripanso, faleceu no dia 3 de
Dezembro de 2009 e foi sepultada no cemitério de Sobreira Formosa.
Agradecimento
Seu marido, filhos e netos na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm
por este meio, agradecer a todas as pessoas que se juntaram a eles na sua dor e
acompanharam a sua ente querida à sua última morada.
A todos, bem haja e muito obrigado.
A Câmara Municipal de
Proença-a-Nova organizou a II edição do Festival
do Maranho e Salada de
Almeirão que decorreu nos
restaurantes aderentes
Abrigo, Famado, Pousada, Milita, Felisbelo e Cozinha do Pinhal, registando grande clientela o que
permite fazer um balaço
positivo deste evento. Os
restaurantes aderentes ficaram satisfeitos com a
adesão. Quem frequentou
os restaurantes pode habilitar-se a um set para vinhos. O sorteio realiza-se
durante esta semana na
Câmara Municipal.
Relembre-se que o
maranho e a salada de almeirão são dois produtos
típicos do concelho de
Proença. No caso da salada de almeirão foi e ainda é um produto consumido tipicamente no inverno.
Integrado no Proença
Gastronómica, o evento
realizou-se de 1 a 8 de
Dezembro.
O vereador da Cultura
da Câmara de Proença,
João Manso, já garantiu
que no próximo ano ao
maranho e à salada juntase o plangaio, um produto
típico do concelho, mais
propriamente da freguesia
de Sobreira Formosa. O
festival do próximo ano
será então do plangaio,
maranho e salada de almeirão. Cada restaurante
aderente preparará o plan-
gaio à sua maneira. João
Manso destaca que o plangaio tem sido pouco divulgado e até desconhecido nalgumas partes do
concelho. O responsável
adianta ainda que estes três
produtos combinam bem
a nível de paladar e são
marcadamente da região.
Não se pode esquecer
que o plangaio ainda é
confeccionado em muitas
casas por altura da matança do porco, pois trata-se
de um enchido que leva
farinha de centeio e ossos
de porcos cortados aos
pedacinhos.
J.M.
regularize a
sua assinatura
DEZEMBRO 2009
ECOS DA SOBREIRA
Desabafos:
"Profissão e vocação"
Ouvi há dias na rádio. A viva
voz. Duas pessoas falavam do
Rendimento de Inserção Social.
Eram dois testemunhos. O primeiro falava da ajuda e da gratidão para com todas as pessoas
que haviam ajudado no momento certo. Todo o bem que viera
dessa ajuda e o sucesso garantido por ela. Não me escapou a
gratidão demonstrada por aqueles que haviam sido essenciais na
conseguida ajuda. Era, sem dúvida, uma história de sucesso, a
todos os níveis. Não era só no
aspecto financeiro mas também
nas relações interpessoais estabelecidas entre ajudantes e necessitados. A voz, mais do que
as palavras, testemunhava isso
mesmo. O segundo testemunho
falava de dois aspectos muito
importantes não só da ajuda
como das já referidas relações
interpessoais. Falava da ajuda
preciosa que, apesar de pouca,
fazia toda a diferença na qualidade de vida da sua família. Este
rendimento havia feito toda a diferença! As palavras utilizadas
nesse testemunho revelava uma
pessoa com uma certa cultura
que traduziam também uma certa
revolta – todo o triunfo conseguido pela obtenção do R. I. S.
havia sido manchado nas relações interpessoais – mostrando
o lado mais escuro do mesmo.
Revelava a irritada voz que estava sujeita a uma espécie de fiscalização. As pessoas encarrega-
das desta, entravam em casa da
pessoa interrogando-a sobre
aspectos relacionados com as
tarefas caseiras. E ela tinha de
responder a questões como por
exemplo “por que é que não
tinha lavado a loiça ou o chão ou
não tinha limpo o pó”, o que a
irritava sobremaneira, pois viase que, para ela, as “fiscalizadoras” nada tinham a ver com o
assunto que ultrapassava claramente o seu foro. Pensando um
pouco, e pondo-me na posição
daquela voz, compreendo-a
perfeitamente. O que não compreendo é o comportamento
dessas pessoas. Não entendo
como pessoas de formação académica, partindo do princípio
que deverão ser assistentes sociais, não mostram um pingo de
sensibilidade para com estas
questões! Como se estas pessoas não tivessem já problemas
que chegassem e alguns deles
bem graves! Isto mostra que o
curso não faz as pessoas! Elas
não têm nada que se meter na
vida das pessoas e tratá-las indirectamente como seres inferiores! Foi assim que se sentiu a
pessoa entrevistada! Daí a sua
queixa! Ou não teria abordado
sequer a questão! E é preciso
coragem para denunciar estes
casos! Podemos mesmo interrogar-nos se tais pessoas terão
de facto vocação para a profissão.
Fátima Nascimento
Escola de ténis
quer motivar para a modalidade
A Câmara Municipal de Proença-a-Nova vai promover uma
Escola de Ténis, que vai abrir em
Janeiro. O objectivo é animar os
campos de ténis, motivar para a
modalidade e diversificar a oferta desportiva no concelho, não
se centrando só no futebol. Relembre-se que existem no concelho dois campos e uma parede
de treino que não têm tido muita
utilização, embora estejam bem
equipados.
Neste momento está a decorrer a sensibilização junto das escolas do 1º ciclo, onde também
foram distribuídas fichas de inscrição. É que a aposta passa
primeira por captar os mais no-
vos, que se poderão iniciar no
ténis. Quem não foi tocado por
essas acções de sensibilização
pode inscrever-se na secretaria
das piscinas municipais. A escola vai funcionar nas categorias de iniciação e aperfeiçoamento. No aperfeiçoamento vai
funcionar uma turma. Para o
vereador João Manso vão insistir mais na vertente da iniciação, para os mais novos, mas
depende das inscrições. As aulas, que serão orientadas pelo
professor Carlos Jacinto, terão
uma vertente teórica e prática.
A Câmara fornece o material,
mas cada um pode trazer o seu.
J.M.
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(XVIII) CRÓNICAS
DA CONDIÇÃO HUMANA
Alfredo Bernardo Serra
ALEGRAI-VOS! Hoje vos nasceu um Salvador!
É da condição humana a
alegria perante o nascimento.
Curioso é que o nascimento
de um animal tem por sonoridade primeira os berros, gritos de
dor da mãe-parturiente. Mas
eis que a estes sucedem os gemidos/balidos/pios de nascituro que vê a luz do dia. E no
instante seguinte a nova mãe
irradia alegria por aconchegar
o filho ao peito que o amamenta.
Acalenta-se uma nova esperança na vida!
Tal como hoje, assim terá
sido há dois mil anos na lapa de
Belém: nascimento do Filho de
Deus feito Homem!
Na condição de Mulher,
«completaram-se os dias de
ela dar à luz» (Mt.1, 25; 2,1)
e Maria «teve o seu filho primogénito, que envolveu em
panos e recostou numa manjedoira, por não haver lugar
para eles na hospedaria.»
(Lc.2,7).
Na confirmação da profecia, para redenção da humanidade, Nasceu Jesus!
Dois mil anos depois, ainda
indefesas crianças nascem algures, todos os dias, a todo o
instante, sem condições, sem
uma simples manjedoira, porém talvez bafejadas por um
qualquer burro ou camelo, com
susto no estrondo de uma bomba. A outros, até o direito a
nascer lhes é negado: é o aborto!
Dois mil anos depois de Cristo, Abel continua a ser morto
por Caim, seu irmão, por inve-
ja… num prato de lentilhas se
desnuda o mais baixo da condição humana.
Apetece citar D.H. Lawrence:
«Quando ensinarás tu às
pessoas,
Deus da justiça, a salvarem-se a si próprias?
Têm sido tantas vezes salvas
E vendidas.
Oh! Deus da justiça, não
envies mais salvadores
Do povo!
Quando um salvador acabou de salvar um povo
Este descobre que aquele o
vendeu a seu pai.
E diz: fomos salvos , mas
morremos de fome.
E ele diz: mais cedo comerão o bolo imaginário nas
mansões do meu pai.
E eles dizem: não nos podes dar um simples pedaço de
pão?
E ele diz: não, têm de ir
para o Céu, e comer um bolo
maravilhoso.
Ou Napoleão diz: desde que
os salvei dos presentes,
Vocês pertencem-me, preparem-se para morrer por mim
E para trabalhar para mim.
Ou mais tarde, dizem os
republicanos: estão salvos,
Portanto, são os nossos salvados, o nosso capital
Com que faremos grandes
negócios.
Ou diz Lenine: estão salvo,
mas estão salvos por atacado.
Já não são homens, isto é,
burgueses;
São items do estado soviético,
E cada item terá a sua ração,
Mas só o estado soviético
conta,
Os items são de pouca importância,
Já que o estado é que os
salvou a todos.
E assim, sucessivamente,
são as salvações dos povos.
Deus da justiça, quando
lhes ensinarás a salvarem-se a
si próprios?».
Mas a Esperança permanece: a redenção da humanidade
pelo nascimento de Emanuel
(Deus connosco) é celebrada
pelo menos uma vez no ano.
Porque quando o Homem quiser, será Natal! Porque se mantém vivo o ideal messiânico e o
anjo continua a fazer-se ouvir:
«Não temais, pois vos anuncio uma grande alegria, que o
será para todo o povo: Hoje,
na cidade de David, nasceuvos um Salvador, que é o Messias, Senhor!» (Lc. 2, 10-11).
Proença-a-Nova,
1 de Dezembro de 2009
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ECOS DA SOBREIRA
DEZEMBRO 2009
Recordando ...
António C. Pinto
O Brilho do NATAL!
Com o aproximar de
Dezembro, começa a
grande azáfama da instalação das iluminações de
Natal.
A extensão dos arcos
decorativos é proporcional ao meio onde se inserem, sendo mais vistosos
e elaborados os do centro das cidades.
Mas este hábito já se
expandiu e, actualmente,
todas as localidades enchem de luz as suas ruas
principais, durante a quadra de Natal e Ano Novo,
que se prolonga até ao
dia de Reis. Os centros
comerciais também aderiram, passando a enfeitar igualmente os átrios
com iluminações de Natal.
A preparação começa logo a seguir ao S.
Martinho e estende-se por
todo o mês de Novembro, de modo a que em
Dezembro já tudo esteja
a funcionar.
A iluminação é, em
geral, financiada pelas
associações de comerciantes ou, onde isso não
sucede, asseguram-na as
autarquias. O objectivo é
atrair clientes às lojas da
zona, que têm por isso a
preocupação de apresentar montras apelativas. Em
espaços públicos dos
grandes centros urbanos,
são erguidas majestosas
árvores de Natal com
milhares de luzes, que
atraem os visitantes deslumbrados. Em igrejas e
locais de índole social
constroem-se presépios
Póvoa
6150-729 Sobreira Formosa
com musgo e figurinhas
representativas. As famílias usam montar luzes intermitentes nas varandas
das suas casas, enfeitando também o interior dos
lares com pinheiros (naturais ou artificiais) repletos de luzinhas a piscar.
Devido ao colapso financeiro ocorrido nos
Estados Unidos, no terceiro trimestre de 2008, a
economia mundial entrou
em recessão, gerando
Tel. 274 822 855
Telem. 93 834 62 15
uma crise económica e
social, com falências e
fecho de empresas, originando desemprego e aumentando as situações de
carência, que tiveram
grande impacto no nosso
país. Vale o designado
Subsídio de Natal, que
permite, tanto ao pessoal
no activo como aos reformados e pensionistas,
auferir nesta época o dobro do habitual. Pelo facto de haver mais dinheiro
e de as pessoas aumentarem a predisposição de
comprar, gera-se maior
animação no comércio.
Além disso, devido ao
aperto no orçamento corrente das famílias, projecta-se a aquisição de
certos bens e equipamentos para esta altura. E há,
ainda, a tradição das
prendas de Natal, em que
se destacam os brinquedos para as crianças e,
para os adultos, sobretudo roupas, livros e objectos pessoais, além de artigos para o lar.
Durante o mês de
Dezembro, as grandes
empresas organizam Festas de Natal para os filhos
dos empregados. Idênticos eventos visam grupos
de reformados, nos centros de convívio, assim
como se festeja o Natal
nas creches e nas escolas. Por todo o lado se
realizam concertos corais,
onde predominam as canções de Natal. O Banco
Alimentar recolhe géneros para distribuir pelas
instituições de apoio aos
necessitados. Os grupos
de jovens lançam campanhas de Cabazes de Natal, para ajudarem as famílias mais pobres das
suas paróquias, assim
como as Conferências
Vicentinas e outras organizações caritativas multiplicam as acções de
apoio social nesta quadra.
Enfim, é toda uma
onda de solidariedade em
movimento, nesta época
de boa vontade.
Sendo o Natal a festa
das famílias, há um impulso natural para elas se
juntarem. Os que vivem
fora regressam à terra
natal para estarem junto
dos seus parentes, que lá
continuam a viver. Mesmo quem já perdeu os
pais, busca a companhia
de tios, irmãos e sobrinhos, e ainda o convívio
dos conterrâneos. Tudo
se conjuga, assim, para
que as cidades se despovoem e a animação se
mude para as vilas e as
aldeias.
Também nas nossas
terras as tradições natalícias continuam bem vivas, fazendo-se a “fogueira de Natal”, também designada por “madeiro”, que consiste em
juntar no adro da igreja
raízes de árvores, popularmente designadas cepas ou toros, e lenha grossa de pinheiro e troncos
de sobreiro. O lume é ateado na noite de Natal e à
sua volta se reúnem as
pessoas para a Missa do
Galo, continuando o convívio depois de beijarem
o Menino Jesus.
Para as donas de
casa, a véspera de Natal
é um dia de grande azáfama, devido à preparação
da Ceia da Consoada. Há
que fazer filhozes, coscorões, rabanadas, bolos e
Pucariço
6150 - Sobreira Formosa
doces de colher. O bacalhau tem de estar demolhado, sendo preciso ir
buscar couves ou brócolos para confeccionar esta
refeição especialíssima.
Portanto, está tudo pronto para uma noite de inesquecível convívio, reunindo-se toda a família à
mesa da Consoada, enquanto na lareira crepita
o lume, para envolver o
calor humano num ambiente ainda mais confortável. O serão é animado e
as crianças aguardam ansiosamente a distribuição
das prendas.
Há muitas maneiras
de viver a Quadra Natalícia, sendo importante
vislumbrar, no meio de
toda esta agitação, que o
verdadeiro espírito de
Natal assenta sobretudo
nos sentimentos. Ir ao
encontro dos outros para
os acolher e acarinhar é o
caminho a seguir. Haja
alegria, festa e boa mesa,
pois é assim que se manifesta a nossa condição
humana. Mas tenhamos
presente, que o Natal autêntico é vivido nos nossos corações, dedicando
atenção especial às crianças, aos pobres e necessitados, contribuindo
cada um para que todos
sintam ser este um tempo
de amor, paz e fraternidade.
A luz vem desse Menino, que há mais de dois
mil anos, nasceu em Belém em ambiente pobre e
humilde, e nos veio trazer
uma mensagem de esperança na vida, por maiores que sejam as dificuldades do tempo actual.
Tlm. 968 514 623
Tel: 274 822 365
DEZEMBRO 2009
ECOS DA SOBREIRA
Madeiras Fátima António & Filhos, Lda
Extracção Florestal
Atalaia do Ruivo
6150 - 711 Sobreira Formosa
Rua das Casegas
6150-737 SOBREIRA FORMOSA
Tel./Fax 274 822 811
Telem.93 852 64 61 / 96 600 68 85
PÁGINA 5
A Agência do Banco
Santander Totta
de Sobreira Formosa,
deseja a todos os seus clientes
e a toda a população em geral
um Feliz Natal
e um Próspero Ano Novo 2010
Estrada Nacional 233
6150-737 Sobreira Formosa
Tel. 274 820 100 Fax. 274 820 101
PÁGINA 6
ECOS DA SOBREIRA
DEZEMBRO 2009
Câmara de Proença-a-Nova
celebra contrato-programa com o Governo
611 mil 455 euros a atribuir na totalidade em 2010 para os novos Paços do Município
O contrato-programa
celebrado entre o Governo e e o secretário de
Estado da Administração
Local da Administração
Local prevê a atribuição
de uma verba, até ao
montante global de 611
mil 455 euros, a atribuir
na totalidade em 2010
para os novos Paços do
Concelho de Proença-aNova. O objecto do contrato-programa é a remodelação do edifício do
antigo colégio-Nova-novas instalações dos Paços do Concelho, cujo
investimento elegível ascende a 1 milhão 580 mil
e dois euros O contrato
prevê a cooperação técnica e financeira.
O secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, presidiu à cerimónia de assinatura e homologação do
contrato-programa de financiamento do edifício.
Mostrando-se satisfeito
com o facto deste contrato programa ter como
objectivo dotar os Paços
do concelho de excelentes condições, realçou ainda que estamos perante
aquilo “que podemos
chamar uma autarquia
exemplar, com as finanças locais equilibradas,
com uma gestão de excelência e com o aproveitamento máximo de todos
os seus recursos. Recursos usados com parcimónia e de uma forma eficiente”.
O presidente da Câmara, João Paulo Catarino, realçou algumas particularidades do edifício,
nomedamente o facto de
ser um exemplo em termos de eficiência energética, mas tem na estrutura
frontal painéis fotovoltaicos que produzirão energia para compensar a
energia que o edifício vai
consumir”. O autarca sublinhou ainda que nas
obras realizadas nos Paços do Concelho tiveram
a preocupação de fazer
uma obra que fosse funcional, respondesse às necessidades do presente,
mas que tivesse também
uma visão de futuro. “O
secretário de Estado congratulou-se com esta situação, realçando que
“ainda por cima faz-se
num contexto em que as
novas tecnologias tecnológicas e ambientais aparecem aqui um pedaço
antes da Cimeira de Copenhaga”.
José Junqueiro referiu-se também ao novo
processo de tranferência
de competências para as
autarquias locais, lembrando que “sabemos que
ao fazer a transferência
de atribuições competências teremos que as fazer
acompanhar daquilo que
são os respectivos envelopes financeiros”. Lembrou ainda que há inda
que dotar os territórios
das infra-estruturas básicas, saneamento e acessibilidades, “mas hoje o
autarca é um parceiro da
saúde, da educação, dos
sectores sociais. Hoje
nunca pode fazer nada
sozinho”.
Referiu-se ainda à plataforma informática que
está a ser instalada, numa
primeira fase, com grande êxito, um trabalho que
a DGAL tem feito com
grande competência. 80
por cento dos municípios
aderiram a este projecto,
que é um projecto de desmaterialização e de fazer
circular a informação dessa forma. “Na segunda
fase queremos que as câmaras possam aderir para
proporcionar às pessoas
a entrega desmaterializada daquilo que são pro-
cedimentos administrativos normais”, informou.
Em segundo lugar disse
que o Governo tem a circular internamente um
conjunto de alterações ao
regime jurídico de urbanização e edificação.
Refira-se ainda que o
contrato-programa produz efeitos a partir do
momento da sua assinatura e cessa em 31 de
Dezembro de 2010. Serão elegíveis as despesas
realizadas desde 1 de Janeiro de 2009. A participação financeira da presidência do Conselho de
Ministros contempla os
encargos do município
com a execução do empreendimento previsto no
contrato.
J.M.
Dia do Idoso
em Montes da Senhora
À semelhança do que
tem acontecido em anos
anteriores realizou-se
nopassado dia 8 de Dezembro, em Montes da
Senhora, o Dia do Idoso.
Esta iniciativa, organizada pela Comissão da
Casinha de Xisto, um grupo preocupado em desenvolver iniciativas de
valorização da população
mais carenciada, repetiu
com sucesso a ideia de
juntar idosos provenientes da Freguesia dos
Montes da Senhora para,
em alegria e confraternização, os juntar à volta da
mesma mesa.
A ementa foi servida,
no Centro Paroquial,
pelo Restaurante Milita e
a população ajudou com
iguarias e financeiramente de maneira a que os
idosos pudessem ter um
dia bem passado.
O Presidente da Freguesia, amavelmente
convidado pela Comissão, esteve presente e
reforçou a disponibilidade do seu Executivo para
apoiar todas as iniciativas em prol da socialização da população.
No final houve animação e a D. Maria “Lameiras” em uníssono com
alguns presentes, brindou
os idosos com um momento declamativo e musical.
Esperemos que esta
iniciativa se continue a
repetir por muitos anos!
Prof. António João
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DEZEMBRO 2009
ECOS DA SOBREIRA
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PÁGINA 8
ECOS DA SOBREIRA
DEZEMBRO 2009
eguesia de Sobr
A Junta de Fr
Sobreira
Freguesia
eira Formosa
deseja a toda a população Boas Festas de Natal
e Feliz Ano Novo
Santa Casa da Misericórdia
A Mesa Administrativa da
Santa Casa da Misericórdia de Sobreira
Formosa deseja um Santo Natal
e um Feliz Ano Novo
a todos os benfeitores,
irmãos, funcionários, utentes
e amigos desta Instituição.
Rua Cláudio Dias Lourenço, nº 65
6150-737 Sobreira Formosa
Telef. 274 822 468
DEZEMBRO 2009
ECOS DA SOBREIRA
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ANO SACERDOTAL Caminhada de Advento
Reflexão promovida
pelo Conselho Pastoral Paroquial
em “Caminhos de Luz”
... para viver o Natal em Família
“Jesus Cristo: minha Fé e minha Esperança!”
[Jacob] Teve um sonho: viu uma escada apoiada na terra, cuja extremidade tocava o céu; e, ao longo desta escada, subiam e desciam mensageiros de
Deus. Por cima dela estava o Senhor, que lhe disse: Estou contigo e protegerte-ei para onde quer que vás e reconduzir-te-ei a esta terra, pois não te
abandonarei antes de fazer o que te prometi. Despertando do sono, Jacob
exclamou: «O Senhor está realmente neste lugar e eu não o sabia!»
Gén 28, 12-13a.15-16
No âmbito das actividades programadas para
este ano pelo Conselho
Pastoral Paroquial de Sobreira Formosa, realizouse no passado dia 5 de
Dezembro, no salão paroquial de Sobreira Formosa, uma sessão de formação e reflexão subordinada ao tema "Vivência do
Ano Sacerdotal", aproveitando o facto de o presente ano ter sido proclamado pelo Santo Padre como
Ano Sacerdotal.
Foi uma reflexão aberta a toda a comunidade
das paróquias de Sobreira
Formosa, Montes da Senhora e Alvito da Beira
que largas dezenas de cristãos quiseram aproveitar
do conhecimento, da experiência e vivência pessoal que o P. Nuno Folgado, actualmente responsável diocesano pelo Se-
cretariado Diocesano da
Pastoral Juvenil e Vocações, de forma cativante e
esclarecedora nos apresentou.
Entre os muitos aspectos, a sua intervenção proporcionou aos presentes
uma ajuda na compreensão da actual situação da
nossa diocese, no que aos
sacerdotes diz respeito, a
importância do papel e
missão dos sacerdotes na
Igreja e na sociedade actual, bem assim as acções
concretas que estão a ser
desenvolvidas no que toca
à sensibilização dos jovens
para a missão sacerdotal.
Foi também a propósito dado o testemunho pessoal pelo seminarista Gilberto que, de forma simples, nos contou o seu percurso vocacional até ao
presente momento, especificando os pontos e os
contactos pessoais que
mais o marcaram nesta caminhada.
Seguiu-se por fim, um
diálogo com a assembleia,
no qual foi dada a oportunidade de serem feitas perguntas ou outras considerações sobre o assunto o
que veio a demonstrar a
utilidade deste tipo de acções para quem se preocupa e quer crescer na fé.
Apesar da presença de
tantos, constatou-se que o
momento poderia ter sido
aproveitado por mais elementos, inclusivé, elementos pertencentes aos Conselhos Pastorais e Movimentos.
Fica a nota de que outras acções deste género
serão programadas pelo
Conselho Pastoral, apelando-se à participação de
todos, quando as mesmas
forem anunciadas.
6150-737 SOBREIRA FORMOSA (Proença-a-Nova)
Telef. 274 822 792
O Natal é a grande festa da família. E é em família
que os catequizandos são
convidados a viver este
tempo de Advento na preparação do acolhimento
de Jesus Cristo que vem.
Esta caminhada é uma
oportunidade para reforçar o papel importante da
família como “Igreja doméstica”, isto é, Igreja presente na casa familiar, primeira célula viva da família
maior que é a Igreja, primeira expressão incarnada da comunhão que caracteriza a comunidade
cristã.
Assim surgiu uma proposta que foi apresentada
a toda a Paróquia a partir
da catequese e um desafio
para a família .
Foi proposto que, em
cada família e na comunidade, se construisse uma
«Coroa de Advento» e o
presépio fosse aparecendo à medida que se caminhava.
Cada uma das quatro
velas que era acesa em
cada domingo, seria o sinal de uma característica
concreta desta espirituali-
dade de comunhão vivida
na família e com os outros:
oração, escuta e diálogo,
partilha e serviço.
Simultaneamente, no
início de cada celebração
dominical, a imagem do
"Menino Jesus" ia descendo a escada (um degrau
em cada domingo) e na
noite de Natal estará na
"cabana", o centro do presépio.
Ao mesmo tempo, foi
escolhido um lema para
esta mesma caminhada
através da construção de
uma frase que dizia:
“Jesus Cristo: minha
Fé, minha Esperança!”
e no dia de Natal irá acrescentar-se ao lema a palavra “Nasceu”.
Este é também um tempo oportuno para crescer
no espírito de partilha.
Por isso, paralelamente a todas estas dinâmicas,
foi colocado um "Cabaz
de Natal" junto ao local do
presépio e toda a comunidade, incluindo todos os
catequisandos foram convidados a trazer alguma
coisa a favor das pessoas
mais pobres da Paróquia.
Essa mesma partilha irá
realizar-se a partir do último domingo do Advento.
E vai-se dando conta,
a cada momento com maior nitidez, de que o Natal
cristão está a ficar muito
escondido dentro das nossas casas, igrejas, e até
dentro de nós próprios.
O consumismo e a publicidade, a rotina e a indiferença são também algumas razões que têm eclipsado o sentido da vida, o
sentido da fé e da esperança.
Sem ficarmos fora da
órbita da vida, precisamos
de corrigir o percurso da
vida cristã: não só não
podemos perder o sentido
do Natal hoje, como também precisamos de o desenvolver sempre mais no
suporte de uma fé, esclarecida e forte, para uma
vivência da esperança, fundamentada e comprometida.
A caminhada da preparação para o Natal não
é mais um adorno exterior.
O Natal não é o passado histórico, mas é o presente da fé.
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ECOS DA SOBREIRA
DEZEMBRO 2009
Festa de Natal da Catequese na Sobreira Formosa
apresentar a sua Festa de Natal.
Houve canções natalícias
várias, poesias, dramatizações
e um teatro natalício.
As catequistas prepararam
uma mensagem com um "Feliz
Natal 2009" e, no final da festa,
através das mãos do P. Luís, foi
entregue a cada participante
(tanto catequistas como catequisandos) a fita com a mensagem.
Após a canção "A todos um
bom Natal", começaram os preparativos para o lanche partilhado onde todos os presentes
aproveitaram para conviver e
No passado dia 13 de Dezembro, a catequese paroquial
de Sobreira Formosa celebrou
a sua Festa de Natal.
Tudo começou com a participação da catequese na missa
paroquial, às 14h00.
Durante a homilia, o Pároco, o P. Luís Manuel, em diálogo com os catequisandos, aproveitou para explicar o sentido
do Natal e a caminhada de
Advento que em comunidade
estava a ser proposta e vivida
para depois concluir que a verdadeira alegria passava pela
partilha dos nossos bens com
os outros nossos irmãos e em
particular com os mais necessitados.
E no ofertório da Eucaristia,
houve oportunidade para a partilha.
Cada grupo de catequese
organizou-se e através de um
elemento a representar todo o
grupo fez chegar ao "Cabaz do
Natal" a sua partilha a favor dos
mais carenciados da Paróquia.
Também alguns adultos se
incorporaram no ofertório solene e deixaram no cabaz a sua
generosidade.
No final da celebração da
Eucaristia, todos foram convidados a deslocaram-se para o
salão da Casa do Povo da Sobreira Formosa onde a catequese paroquial iria realizar e
petiscar à volta da grande mesa
de repasto.
E o convívio fechou com
chave de oiro porque o Marcelo fazia anos e todos lhe cantaram os "Parabéns a você". E
como agradecimento, a mãe do
Marcelo partiu para todos um
grande bolo de aniversário.
De facto, foi uma festa simples mas cheia de significado e
de animação.
E toda a catequese está de
parabéns porque correu muito
bem e foi um momento importante que entusiasmou os presentes desde os mais pequenos
aos mais velhos.
DEZEMBRO 2009
ECOS DA SOBREIRA
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Cabrito Estonado de Oleiros Espectáculo de Magia e Luz
regulamentado segundo normas deslumbra em Oleiros
Foi publicado, no passado
dia 20 de Novembro, em Diário da República, o Despacho
que viabiliza a continuidade da
produção de Cabrito Estonado, sem prejudicar as adequadas condições de segurança
alimentar. Este despacho n.º
25483/2009 estabelece as derrogações ao disposto no Regulamento (CE) n.º 853/2004, do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Abril, para a
produção de cabrito e borrego
com cabeça e fressura, bem
como para o caso específico
do “cabrito estonado”.
As iluminações do Natal de
2009 na vila de Oleiros já se
encontram em funcionamento
desde o passado dia 1 de Dezembro. Uma chuva de estrelas
invadiu Oleiros, proporcionando a todos um espectáculo de
magia e de cor. Esta é já uma
tradição do Natal oleirense que
vem iluminando, ano após ano,
os corações de quem visita a
sede daquele concelho durante
esta quadra. Nesta edição, as
iluminações apresentam-se com
um décor mais “quente” e aconchegante. Vale a pena vir até
Oleiros nestes dias e sentir a
magia deste Natal.
Recorde-se que o referido
Regulamento estabelece as regras específicas de higiene aplicáveis aos géneros alimentícios
de origem animal e que continha descritas normas que inviabilizavam a utilização de métodos tradicionais de produção
para estes casos. A constituição das carcaças (com ou sem
fressura) e o processo de “estonar” passam assim a estar
regulamentados, garantindo a
continuidade da produção desta especialidade exclusiva de
Oleiros de acordo com as mais
apertadas normas europeias.
Exposição “O Presépio”
Está patente, no Posto de
Turismo de Oleiros, até ao dia
6 de Janeiro, a exposição “O
Presépio”, da autoria de Luís
Alenquer.
“A dureza dos materiais usados, a pedra, a madeira e o
ferro, são as características mais
fortes na composição das suas
obras”.
Segundo o autor, “a criação
artística propõe reflexões aber-
tas sobre o homem e a sua
essência, as limitações e intransigências, emergindo em dois
planos, o da matéria e o do
espírito, como algo que se desprende do mundo real, do sensível para o inteligível”.
O poder das imagens visuais “captam o olhar e a atenção,
representando a escultura um
compromisso do artista com o
outro, um diferente olhar…”
Piscinas Municipais
abriram há 3 anos
Após a celebração da Semana do Natal, segue-se a “Semana do Aniversário”, coincidindo esta com os festejos do
3.º Aniversário da abertura das
Piscinas Municipais. Apetrechada com os melhores equipamentos, esta infra-estrutura
é já um dos “ex-líbris” do concelho e assume-se como uma
referência a seguir por outros
espaços semelhantes da região.
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ECOS DA SOBREIRA
DEZEMBRO 2009
Visita Pastoral à Paróquia do Alvito da Beira
Foi com muito entusiasmo e
carinho que a comunidade cristã
se mobilizou para acolher o seu
Pastor, D. Antonino Dias, no dia
4 de Dezembro de 2009 que vai
ficar na memória e no coração
de todos.
Logo pelas 10h00, um bom
grupo de cristãos se concentrou
junto à porta do cemitério do
Alvito para aí acolher o Bispo
Diocesano e juntos rezarem pelos defuntos.
Após uns breves momentos
de troca de impressões e de
oração, o Senhor Bispo, acompanhado pelo Pároco, pelo Sr.
Ramiro e D. Adília, deslocou-se
até à escola da Dáspera, local
escolhido para o encontro, e aí
reuniu com a gente do lugar.
Depois de ouvir todos e de
deixar uma palavra de alento, o
Sobraínho dos Gaios era o próximo rumo. Só que, inesperadamento porque foi sem conhecimento do pároco, a Mó fez questão de brindar o Senhor Bispo e
seus acompanhantes, com um
vistoso "pequeno almoço" que
todos apreciaram.
Pelas 11h30, era a vez do
Sobraínho dos Gaios que se
concentrou também no cemitério e aí o Senhor Bispo dirigiu a
todos umas breves palavras,
seguidas de oração.
Mas o momento alto do Sobraínho dos Gaios foi na Capela
de Nossa Senhora das Necessidades.
A Capela estava repleta não
só com pessoas que vivem habitualmente nos diferentes lugares
Mensagem do Senhor Bispo,
escrita no livro de visitas
da Capela da Herdade
Aos quatro dias do mês de Dezembro do ano de dois
mil e nove visitei este lugar da Herdade e reuni com
todos os seus habitantes nesta Capela de São João
Baptista onde conversamos sobre assuntos relacionados com a sua vida local, a vivência da sua fé e sobre
esta própria Capela que continua asseada e muito
bem cuidada.
Parabéns aos habitantes do lugar e a quem cuida
da Capela e que o Senhor aqui continue a ser amado
e escutado através da Palavra e Oração.
Herdade, 4 de Dezembro de 2009
+ Antonino Eugénio Fernandes Dias,
Bispo de Portalegre-Castelo Branco,
em Visita Pastoral à paróquia de Alvito da Beira.
da Capelania (Sobraínho, Vales
e Cerejeira) mas também com
pessoas vindas de propósito de
terras distantes, como por exemplo: da zona de Lisboa e Castelo
Branco.
Finda a celebração, houve
almoço servido por um restaurante da zona para mais de 90
pessoas, no salão da Associação local que desde a primeira
hora manifestou a sua disponibilidade e vontade de participar
no envento eclesial.
Apesar de todos se sentirem
muito bem e animados pela presença do Bispo Diocesano, era
necessário rumar para outras
paragens que já esperavam também a visita e, desta vez, eram
os doentes acamados do lugar
do Alvito que o Senhor Bispo
quis visitar todos pessoalmente
e deixar uma palavra de ânimo
que muito os alegrou.
Como a Cooperativa se encontrava a laborar, também esta
teve a visita do Prelado que não
só quis ver o seu funcionamento
como também se quis inteirar
das diversas dificuldades que
acompanham o dia a dia dos
responsáveis.
Por volta das 16h00, foi a
vez da Herdade. Todos os habitantes do lugar se encontravam à
porta da Capela para acolher o
Senhor Bispo. Após o acolhimento e o cumprimento pessoal
do Senhor Bispo a cada um,
como aliás se repetiu durante
todo o dia, a reunião aconteceu
dentro da Capela (ver caixa ao
lado).
Depois do diálogo aberto e
franco, teve lugar a visita a uma
doente.
Também esta comunidade
quis fazer festa preparando na
Associação um grandioso banquete que chegaria, à vontade,
para outros tantos.
Após mais este convívio, o
Senhor Bispo regressou ao Alvito para aí se encontrar, desta
vez, com a Junta de Freguesia
onde foi inteirado das situações
da freguesia por todos os membros do executivo.
E enquanto decorriam as visitas, já a comunidade cristã se
havia concentrado na Igreja a
partir das 17h00 para iniciar a
adoração ao Santíssimo Sacramento que terminou às 18h00
com a bênção do Santíssimo
pelo Senhor Bispo.
Às 18h00, iniciou-se a cele-
bração da Eucaristia com muita
participação do povo.
O Senhor Bispo foi repetindo ao longo do dia que estas
visitas pastorais seriam para repetir de cinco em cinco anos
conforme prevê o direito canónico. E mais uma vez, a comunidade se mostrou agradada com
a proposta de acção pastoral.
Finda a missa, também a sede
de freguesia se organizou para o
jantar. Este foi servido no salão
da Junta de Freguesia que foi
pequeno para abarcar todos os
interessados. Por falta de espaço, não foi possível aceitar todos e várias famílias ficaram privadas de participar no jantar.
E a jornada pastoral terminou em ambiente festivo com
um grande agradecimento por
parte do Senhor Bispo pelo acolhimento e dedicação de todas
as pessoas que deram um novo
rosto de esperança do modo de
ser Igreja.
No domingo, dia 6 de Dezembro, às 15h00, a comunidade cristã representada por pessoas de todos os lugares, concentrava-se na Igreja, até para
fugir ao temporal que se fazia
sentir, a aguardar de novo o
Senhor Bispo para fazer o encerramento da Visita Pastoral.
A celebração foi muito participada por todos, sendo de realçar a presença do grupo coral
que deu muita animação à vivência da Eucaristia que, de modo
muito solene, criou nas pessoas
muita concentração.
Apesar da muita chuva, as
pessoas ficaram contentes e o
Senhor Bispo também.
DEZEMBRO 2009
ECOS DA SOBREIRA
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Palavra de Vida de Janeiro de 2010
«Ele habitará com eles; eles serão o seu povo»
[cf. Ap 21, 3]. (1)
segundo a vontade de Deus; para S. João
Crisóstomo, é amar como Jesus amou;
para Teodoro Studita é o amor recíproco; e para Orígenes é o acordo de pensamento e de sentimentos para alcançar
a concórdia que «une e contém o Filho de
Deus» (2).
Mas é no ensinamento de Jesus que
está o segredo para fazer com que Deus
habite no meio de nós: «Amai-vos uns
aos outros assim como Eu vos amei» (cf.
Jo 13, 34). O amor recíproco é o segre«Esta é a morada de Deus entre os homens.
do da presença de Deus. «Se nos amarEle habitará com eles; eles serão o seu povo
e o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus» (Ap 21, 3). mos uns aos outros, Deus permanece em
nós» (1 Jo 4, 12), pois: «Onde estiverem
A Palavra de Deus deste mês interpe- nos revelou. E foi justamente esse o dois ou três reunidos em meu nome, Eu
la-nos: se queremos fazer parte do Seu significado da Sua vinda: comunicar-nos estou no meio deles» (Mt 18, 20), disse
povo, temos que O deixar viver entre a Sua comunhão de amor com o Pai, a fim Jesus.
nós. Mas como será possível realizar de que também nós a vivamos.
isto?
Nós, cristãos, podemos viver desde
«Ele habitará com eles;
O que fazer para saborearmos um já esta frase e ter Deus no meio de nós.
eles serão o seu povo».
pouco, já aqui na Terra, daquela alegria Ter Deus no meio de nós requer – como
sem fim que teremos ao contemplarmo afirmam os Padres da Igreja – determiPortanto, não é inalcançável nem está
Deus? Foi isto precisamente que Jesus nadas condições. Para S. Basílio, é viver assim tão longe o dia em que se vão
De 18 a 25 de Janeiro, em muitos lugares do mundo, celebra-se a Semana
de Oração pela Unidade dos Cristãos. Noutros, celebra-se no Pentecostes.
Como sabemos, Chiara geralmente fazia o comentário sobre o trecho
bíblico que era escolhido para essa ocasião, com a Palavra de Vida desse
mês.
Este ano a frase bíblica para a Semana de Oração é: «Vós sois as
testemunhas destas coisas» (Lc 24, 48). Para nos ajudar a vivê-la, propomos este texto de Chiara que é um “apelo insistente” para que nós, cristãos,
testemunhemos ao mundo a presença de Deus.
José Verganista Martins, Lda.
Estrada Nacional nº 233
(junto à Casa do Povo)
6150-737 SOBREIRA FORMOSA
Telef. (351) 274 822 213
Fax (351) 274 822 757
Telemóvel 939 755 138
realize a presença de Jesus entre as pessoas.
Não poderemos fazer nada se esta
presença não estiver garantida.
Presença que dá sentido à fraternidade sobrenatural que Jesus trouxe à Terra
para toda a humanidade.
«Ele habitará com eles;
eles serão o seu povo».
Mas cabe sobretudo a nós, cristãos –
embora pertencendo a várias comunidades eclesiais –, apresentar ao mundo a
beleza de um único povo, feito de pessoas de todas as etnias, raças e culturas; de
adultos e de crianças; de doentes e de
sãos.
Um único povo do qual se possa
dizer, como se dizia dos primeiros criscumprir todas as promessas da Antiga tãos: «Vede como se amam e estão pronAliança: «A minha morada será no meio tos a dar a vida uns pelos outros».
É este o “milagre” que a humanidade
deles. Serei o seu Deus e eles serão o
aguarda para poder voltar a ter esperanmeu povo» (Ez 37, 27).
Tudo isso já se realiza em Jesus, que, ça. É um contributo necessário para o
para além da sua existência histórica, progresso ecuménico, para o caminho
continua a estar presente entre aqueles até à unidade plena e visível dos cristãos.
que vivem segundo a nova lei do amor É um “milagre” que está ao nosso alcanrecíproco, ou seja, segundo aquela nor- ce, ou melhor, ao alcance d’Aquele que,
ma que os constitui como um povo, o habitando entre os seus unidos pelo amor,
pode modificar o destino do mundo e
povo de Deus.
Esta Palavra de Vida é, pois, um conduzir a humanidade inteira para a
apelo insistente (dirigido sobretudo a nós, unidade.
cristãos) para testemunharmos, com o
Chiara Lubich
amor, a presença de Deus. «Por isto é
que todos conhecerão que sois meus
1) Palavra de Vida, Janeiro de 1999,
discípulos: se vos amardes uns aos oupublicada em Città Nuova 1998, n.º 24, p. 59;
tros» (Jo 13, 35).
2) Comment. In. Matth., XIIl, 15, PG 13, 1131.
O mandamento novo, vivido assim,
estabelece as condições para que se
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TLM. 93 609 27 10
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ECOS DA SOBREIRA
DEZEMBRO 2009
Bento XVI alerta para crise ecológica
Mensagem para o Dia Mundial da Paz 2010, apresentada no Vaticano,
pede respostas «verdes» e nova solidariedade global
1. Por ocasião do início do
Ano Novo, desejo expressar os
mais ardentes votos de paz a
todas as comunidades cristãs,
aos responsáveis das nações, aos
homens e mulheres de boa vontade do mundo inteiro. Para este
XLIII Dia Mundial da Paz, escolhi
o tema: Se quiseres cultivar a
paz, preserva a criação. O respeito pela criação reveste-se de grande importância, designadamente
porque «a criação é o princípio e
o fundamento de todas as obras
de Deus» e a sua salvaguarda
torna-se hoje essencial para a
convivência pacífica da humanidade. Com efeito, se são numerosos os perigos que ameaçam a
paz e o autêntico desenvolvimento humano integral, devido à desumanidade do homem para com
o seu semelhante – guerras, conflitos internacionais e regionais,
actos terroristas e violações dos
direitos humanos –, não são menos preocupantes os perigos que
derivam do desleixo, se não mesmo do abuso, em relação à terra
e aos bens naturais que Deus nos
concedeu (...)
2. Na encíclica Caritas in veritate, pus em realce que o desenvolvimento humano integral está
intimamente ligado com os deveres que nascem da relação do
homem com o ambiente natural,
considerado como uma dádiva de
Deus para todos, cuja utilização
comporta uma responsabilidade
comum para com a humanidade
inteira, especialmente os pobres
e as gerações futuras. (...) Pelo
contrário, conceber a criação
como dádiva de Deus à humanidade ajuda-nos a compreender a
vocação e o valor do homem (...)
3. Há vinte anos, o Papa João
Paulo II chamava a atenção para
a relação que nós, enquanto criaturas de Deus, temos com o universo que nos circunda. «Observa-se nos nossos dias – escrevia
ele – uma consciência crescente
de que a paz mundial está ameaçada (…) também pela falta do
respeito devido à natureza» (...)
4. (...) Pode-se porventura ficar indiferente perante as problemáticas que derivam de fenóme-
nos como as alterações climáticas, a desertificação, o deterioramento e a perda de produtividade
de vastas áreas agrícolas, a poluição dos rios e dos lençóis de
água, a perda da biodiversidade, o
aumento de calamidades naturais, o desflorestamento das áreas equatoriais e tropicais? (...)
5. Entretanto tenha-se na devida conta que não se pode avaliar
a crise ecológica prescindindo das
questões relacionadas com ela,
nomeadamente o próprio conceito de desenvolvimento e a visão
do homem e das suas relações
com os seus semelhantes e com
a criação. (...) Exige-o o estado
de saúde ecológica da terra; reclama-o também e sobretudo a
crise cultural e moral do homem,
cujos sintomas há muito tempo
que se manifestam por toda a
parte. A humanidade tem necessidade de uma profunda renovação cultural; precisa de redescobrir aqueles valores que constituem o alicerce firme sobre o qual
se pode construir um futuro melhor para todos. (...)
6. Porventura não é verdade
que, na origem daquela que em
sentido cósmico chamamos «natureza», há «um desígnio de amor
e de verdade»? O mundo «não é
fruto duma qualquer necessidade, dum destino cego ou do acaso, (…) procede da vontade livre
de Deus, que quis fazer as criaturas participantes do seu Ser, da
sua sabedoria e da sua bondade». (...)
7. (...) O Concílio Ecuménico
Vaticano II lembrou que «Deus
destinou a terra com tudo o que
ela contém para uso de todos os
homens e povos».
Por isso, a herança da criação
pertence à humanidade inteira.
Entretanto o ritmo actual de exploração põe seriamente em perigo a disponibilidade de alguns
recursos naturais não só para a
geração actual, mas sobretudo
para as gerações futuras. (...)
Quando se lança mão dos recursos naturais, é preciso preocupar-se com a sua preservação
prevendo também os seus custos
em termos ambientais e sociais,
que se devem contabilizar como
uma parcela essencial da actividade económica. (...) Para proteger o ambiente e tutelar os recursos e o clima é preciso, por um
lado, agir no respeito de normas
bem definidas mesmo do ponto
de vista jurídico e económico e,
por outro, ter em conta a solidariedade devida a quantos habitam
nas regiões mais pobres da terra
e às gerações futuras.
8. Na realidade, é urgente a
obtenção de uma leal solidariedade entre as gerações. Os custos
resultantes do uso dos recursos
ambientais comuns não podem
ficar a cargo das gerações futuras. (...)
O uso dos recursos naturais
deverá verificar-se em condições
tais que as vantagens imediatas
não comportem consequências
negativas para os seres vivos,
humanos e não humanos, presentes e vindouros; que a tutela
da propriedade privada não dificulte o destino universal dos bens;
que a intervenção do homem não
comprometa a fecundidade da
terra para benefício do dia de hoje
e do amanhã. (...)
A crise ecológica manifesta a
urgência de uma solidariedade
que se projecte no espaço e no
tempo. (...)
9. Um dos nós principais a
FICHA TÉCNICA:
Ecos da Sobreira
Mensário Regionalista fundado em 26 de Fevereiro de 1972
Propriedade da Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia
de Sobreira Formosa
NIF 501 213 775
Nº Registo ICS 101609
Fundador: P. José Esteves
Administrador, Editor e Director: P. Luís Manuel Antunes Alves
(cart. prof. nº TE-500)
Administração e Redacção:
Casa Paroquial
Largo P. Manuel Vaz
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Contactos:
274 822 165; 96 604 72 80; 93 655 84 50
Email: [email protected]
[email protected]
[email protected]
http://www.paroquiadesobreira.com
enfrentar pela comunidade internacional é, sem dúvida, o dos
recursos energéticos, delineando
estratégias compartilhadas e sustentáveis para satisfazer as necessidades de energia da geração actual e das gerações futuras. (...)
Deste modo, a crise ecológica
oferece uma oportunidade histórica para elaborar uma resposta
colectiva tendente a converter o
modelo de desenvolvimento global segundo uma direcção mais
respeitadora da criação e de um
desenvolvimento humano integral,
inspirado nos valores próprios da
caridade na verdade. (...)
10. A fim de guiar a humanidade para uma gestão globalmente
sustentável do ambiente e dos
recursos da terra, o homem é
chamado a concentrar a sua inteligência no campo da pesquisa
científica e tecnológica e na aplicação das descobertas que daí
derivam.
(...) A mesma atenção se deve
prestar à questão, hoje mundial,
da água e ao sistema hidrogeológico global, cujo ciclo se reveste
de primária importância para a
vida na terra, mas está fortemente
ameaçado na sua estabilidade
pelas alterações climáticas.
De igual modo deve-se procurar apropriadas estratégias de de-
senvolvimento rural centradas nos
pequenos cultivadores e nas suas
famílias, sendo necessário também elaborar políticas idóneas
para a gestão das florestas, o
tratamento do lixo, a valorização
das sinergias existentes no contraste às alterações climáticas e
na luta contra a pobreza. (...)
Enfim, é necessário sair da
lógica de mero consumo para promover formas de produção agrícola e industrial que respeitem a
ordem da criação e satisfaçam as
necessidades primárias de todos.
A questão ecológica não deve ser
enfrentada apenas por causa das
pavorosas perspectivas que a degradação ambiental esboça no
horizonte; o motivo principal háde ser a busca duma autêntica
solidariedade de dimensão mundial, inspirada pelos valores da
caridade, da justiça e do bem
comum.
Por outro lado, como já tive
ocasião de recordar, a técnica
(...) insere-se no mandato de “cultivar e guardar a terra” (cf. Gn 2,
15) que Deus confiou ao homem,
e há-de ser orientada para reforçar aquela aliança entre ser humano e ambiente em que se deve
reflectir o amor criador de Deus».
11. É cada vez mais claro que
o tema da degradação ambiental
põe em questão os comportamentos de cada um de nós, os
estilos de vida e os modelos de
consumo e de produção hoje dominantes, muitas vezes insustentáveis do ponto de vista social,
ambiental e até económico.
Torna-se indispensável uma
real mudança de mentalidade que
induza a todos a adoptarem novos estilos de vida, «nos quais a
busca do verdadeiro, do belo e do
bom e a comunhão com os outros
homens, em ordem ao crescimento comum, sejam os elementos que determinam as opções do
consumo, da poupança e do investimento». (...)
Todos somos responsáveis
pela protecção e cuidado da criação. Tal responsabilidade não
conhece fronteiras. Segundo o
princípio de subsidiariedade, é
importante que cada um, no nível
Colaboradores:
José Ribeiro da Cruz; António C. Pinto; Victor Bairrada; Manuel Lourenço Soares;
Francisco Cabral; Fernando Vaz Dias; Paula Agostinho, José Luís Simões, Maria do
Rosário Alves, Rosário Bairrada, Paulo Marques, Francelina Sousa, Alfredo Bernardo
Serra, Teresa Ribeiro.
Publicidade:
João Manuel Grilo Lobo, Francisco Manso Cardoso e Carlos Manuel Delgado Alves
Impressão:
Jornal “Reconquista” - Castelo Branco - 1.200 exemplares
Assinatura Anual - 7,50 Euros (Portugal); 14, 00 Euros (Europa);
18,00 Euros (Resto do Mundo)
O pagamento da assinatura pode ser feito pessoalmente no Cartório Paroquial , de segunda a sexta-feira, das 9h30-12h30 e 14h30-18h30, ou através de cheque,
vale correio ou transferência bancária para o Banco Santander Totta NIB 001800000901713200177 à ordem de Ecos da Sobreira (enviando o comprovativo).
DEZEMBRO 2009
ECOS DA SOBREIRA
Bento XVI
alerta para crise ecológica
que lhe corresponde, se
comprometa a trabalhar
para que deixem de prevalecer os interesses particulares. (...) Além disso, é
preciso lembrar a responsabilidade dos meios de comunicação social neste
âmbito, propondo modelos
positivos que sirvam de inspiração.
12. A Igreja tem a sua
parte de responsabilidade
pela criação e sente que a
deve exercer também em
âmbito público, para defender a terra, a água e o ar,
dádivas feitas por Deus Criador a todos, e antes de
tudo para proteger o homem contra o perigo da destruição de si mesmo. Com
efeito, a degradação da natureza está intimamente ligada à cultura que molda a
convivência humana, pelo
que, «quando a “ecologia
humanaӎ respeitada dentro da sociedade, beneficia
também a ecologia ambiental». Não se pode pedir
aos jovens que respeitem o
ambiente, se não são ajudados, em família e na sociedade, a respeitar-se a si
mesmos: o livro da natureza é único, tanto sobre a
vertente do ambiente como
sobre a da ética pessoal,
familiar e social. Os deveres para com o ambiente
derivam dos deveres para
com a pessoa considerada
em si mesma e no seu relacionamento com os outros.
(...)
13. Por fim não se deve
esquecer o facto, altamente significativo, de que muitos encontram tranquilidade e paz, sentem-se renovados e revigorados quando
entram em contacto directo
com a beleza e a harmonia
da natureza. Existe aqui
uma espécie de reciprocidade: quando cuidamos da
criação, constatamos que
Deus, através da criação,
cuida de nós.
Por outro lado, uma visão correcta da relação do
homem com o ambiente impede de absolutizar a natureza ou de a considerar mais
importante do que a pessoa. (...)
A Igreja convida a colocar a questão de modo equilibrado, no respeito da «gramática» que o Criador inscreveu na sua obra, confiando ao homem o papel de
guardião e administrador
responsável da criação, papel de que certamente não
deve abusar mas também
não pode abdicar. Com efeito, a posição contrária, que
considera a técnica e o poder humano como absolutos, acaba por ser um grave
atentado não só à natureza, mas também à própria
dignidade humana.
14. Se quiseres cultivar
a paz, preserva a criação. A
busca da paz por parte de
todos os homens de boa
vontade será, sem dúvida
alguma, facilitada pelo reconhecimento comum da
relação indivisível que existe entre Deus, os seres
humanos e a criação inteira. Os cristãos, iluminados
pela Revelação divina e seguindo a Tradição da Igreja,
prestam a sua própria contribuição. Consideram o
cosmos e as suas maravilhas à luz da obra criadora
do Pai e redentora de Cristo, que, pela sua morte e
ressurreição, reconciliou
com Deus «todas as criaturas, na terra e nos céus» (Cl
1, 20). Cristo crucificado e
ressuscitado concedeu à
humanidade o dom do seu
Espírito santificador, que
guia o caminho da história à
espera daquele dia em que,
com o regresso glorioso do
Senhor, serão inaugurados
«novos céus e uma nova
terra» (2 Pd 3, 13), onde
habitarão a justiça e a paz
para sempre. Assim, proteger o ambiente natural para
construir um mundo de paz
é dever de toda a pessoa.
Trata-se de um desafio urgente que se há-de enfrentar com renovado e concorde empenho; é uma oportunidade providencial para entregar às novas gerações a
perspectiva de um futuro
melhor para todos.
Disto mesmo estejam
cientes os responsáveis das
nações e quantos, nos diversos níveis, têm a peito a
sorte da humanidade: a sal-
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(cont. da pág. 14)
vaguarda da criação e a realização da paz são realidades intimamente ligadas
entre si.
Por isso, convido todos
os crentes a elevarem a
Deus, Criador omnipotente
e Pai misericordioso, a sua
oração fervorosa, para que
no coração de cada homem
e de cada mulher ressoe,
seja acolhido e vivido o premente apelo: Se quiseres
cultivar a paz, preserva a
criação.
Vaticano,
8 de Dezembro de 2009
BENEDICTUS PP. XVI
Hermano Monteiro,
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ÚLTIMA PÁGINA
ECOS DA SOBREIRA
DEZEMBRO 2009
INSTITUTO DE S.TIAGO EDITORIAL
Chegaram
Novos horizontes
as Férias de Natal “Anuncio-vos uma grande alegria…
nasceu-vos o Salvador.”
Reencontro com a família,
com os amigos que vêm de todo
o lado, para a sua terra natal, ou
terra natal dos pais e avós…
Não vou dizer que é tempo
de partilha, fraternidade, esperança, e todo o tipo de palavras
com que se rotula esta época do
ano, e que por vezes escondem
a realidade. Posso dizer que esta
é uma altura de convívio e de
alguma alegria, momento para
reflectirmos sobre o que passou, somarmos e agradecermos
as conquistas e multiplicarmos
as forças para vencer novas batalhas no ano novo vindouro,
analisando cada meta cumprida
e projectando novos desafios
para o ano que se inicia.
É uma altura em que toda a
gente apesar da sua situação
encontra sempre tempo para
passar com as pessoas que lhes
são especiais. Este é o Espírito
de Natal…e foi com este espírito que no passado dia 18 de
Dezembro para comemorar o
encerramento do 1.º período a
comunidade educativa do Instituto de S.Tiago, à semelhança
de anos anteriores, promoveu a
sua tradicional festa de Natal.
Depois de uma tarde de ensaios
e de um lanche servido no refeitório da escola com as célebres
filhós, o momento áureo foi a
celebração da Eucaristia na Igreja Matriz de Sobreira Formosa.
O Padre Luís Manuel falou de
fé. É Natal! Luzes, cores, música, mas é sobretudo gratidão a
Deus. “Para se sentir o Natal é
preciso ter Fé”! Que este Natal
seja para todos nós o abrir de
portas de par em par à vinda de
Deus Menino e que Ele nos ajude a recolocar as nossas vidas
num projecto de esperança!
Este foi também um momento privilegiado para a comunidade educativa apresentar alguns
dos projectos culturais da escola. Durante mais de duas horas
todos os alunos protagonizaram
a festa de Natal. Música e teatro
foram alguns dos ingredientes
que fizeram parte do reportório
da festa onde os intervenientes
mostraram algum do seu talento,
trabalhado ao longo do ano lectivo com os professores que os
acompanham na dinamização
destas actividades. Esta é uma
festa pelos alunos e para os alunos. Contou com a colaboração
dos professores, funcionários e
da direcção da escola, mas sem
dúvida que a festa é deles. Aliás,
a escola é e será sempre dos
alunos!
A festa terminou no Restaurante Felisbelo, num convívio
saudável entre professores e funcionários da Escola. O importante não foi a ementa, mas o
clima de dinâmica e salutar convivência, que nos ajuda a aproximar e nos permitiu rir e brincar
com um qualquer “amigo secreto”.
Um Santo e Feliz Natal para
toda a comunidade e um ano de
2010 repleto de saúde e esperança.
Esta é a notícia com mais de
2000 mil anos, mas sempre nova,
que volta a encher os nossos
corações. É tempo de a ESCUTAR! Mais uma vez o Natal chegou. Mais uma vez somos convidados a recordar e celebrar o
mistério infinito de um Deus que
por amor ao homem vem nascer
na humildade de uma gruta. É
este o acontecimento central que
celebramos no Natal. Aqui se radica a fonte de toda a esperança
cristã e a certeza de que a redenção da humanidade se cumpria
em Jesus, o filho de Deus, que,
sem deixar de ser Deus, assume
a natureza humana, fazendo-se
um de nós. O Natal é a celebração do amor de Deus por toda a
humanidade e a melhor forma de
o celebrar será não desviando os
olhos desse mistério central. Todas as manifestações festivas
devem partir deste mistério e serem dele expressão. De facto, é à
volta do presépio que deve girar o
Natal do cristão, por isso, fazer
um presépio na nossa casa deve
ter prioridade sobre toda e qualquer decoração natalícia.
Com efeito, vive-se o Natal,
acolhendo no mais íntimo de nós
mesmos esta grande alegria da
vinda do Senhor Jesus, participando nos sacramentos e celebrações comunitárias, a REZAR,
renovando o nosso amor para com
todos, respondendo assim ao
amor sem limites que Deus nos
tem.
Os cartões de boas-festas, a
união da família, a troca de presentes são também expressões
deste ambiente natalício. Contudo, muitas vezes estes valores
são ofuscados pelos valores ocos
da nossa sociedade consumista.
As celebrações são substituídas
pelas compras, o presépio dá lugar a outros ornamentos, a reunião da família a férias exóticas…
E o Natal parece ir perdendo o seu
sentido cristão. No entanto, no
coração de muitos o Natal continuará a ser motivo de alegria e
esperança. Que o Natal é necessário todos o sentimos e reconhecemos. O Natal é a força motriz
onde as pessoas vão buscar luz,
energia e ânimo para acreditar
que a vida tem sentido e o mundo
pode e deve ser muito melhor. E é
neste sentido que devem ser entendidas as inúmeras mensagens
e saudações, as distâncias vencidas e os gestos de proximidade, os presentes repartidos e os
esforços para reunir famílias.
O Deus menino nasceu pobre
numa gruta de Belém, de braços
estendidos, abertos ao nosso
abraço. E a melhor maneira de
abraçar esse Deus feito menino é
abraçar os que nos rodeiam, de
perto ou de longe, na certeza de
que nesse abraço estamos a abraçar Jesus. Afinal, Ele próprio nos
disse “Aquilo que fizerdes ao mais
pequenino dos vossos irmãos, a
Mim o fazeis.”. Se cada um contribuir, mesmo com uma pequena
e insignificante acção, esquecendo o ódio, o comodismo e o egoísmo, o mundo tornar-se-á verdadeiramente melhor. Assim a palavra PARTILHAR ganha novos
sentidos e multiplica-se a esperança que nasce do Natal, porque
Deus é a esperança do mundo. E
é deste Deus que o Natal deve
falar, fazendo nascer gestos criativos de amor ao irmão. Este amor
pode e deve ser traduzido em
acções concretas: participando
em campanhas de solidariedade,
dando atenção a quem sofre, começando por quem está perto de
nós, partilhando roupas, comida,
companhia com quem mais precisa. Levar Deus às crianças, aos
pobres, aos idosos em gestos de
amor fraterno, em olhares serenos e atitudes de ternura é uma
forma de melhor SERVIR e também celebrar o Natal de Cristo,
vivo e ressuscitado. Como pede o
Papa, no Natal “ não pensem só
em si mesmos, mas que se abram
às expectativas e necessidades
dos irmãos” porque “desta forma
nos converteremos também em
testemunhas da luz que o Natal
irradia sobre a humanidade do
terceiro milénio”, uma luz “capaz
de transformar a nossa existência”. Refere ainda o Papa que a
actual crise que atravessamos
pode ser uma forma de redescobrir o sentido desta época pois
“as dificuldades, as incertezas e
a própria crise económica que
tantas famílias estão a viver e que
afecta toda a humanidade podem
ser um estímulo para descobrir o
calor da simplicidade, da amizade e da solidariedade, valores típicos do Natal”.
E o Papa continua, dizendo
que “ despojado das incrustações
consumistas e materialistas, o
Natal pode converter-se assim em
oportunidade para acolher, como
presente pessoal, a mensagem
da esperança que emana do mistério do nascimento de Cristo”, a
Palavra de Deus que se fez carne
e habitou entre nós e que os
homens devem escutar e acolher.
Assim, a luz nascerá em nós
e, como outrora, “o povo que andava nas trevas viu uma grande
luz” e teremos a certeza de que “o
céu se uniu à terra e lá do alto
choveu o justo”, como simbolizámos neste advento no nosso presépio paroquial.
E no dizer do nosso bispo,
"celebrar o Natal é fazer ecoar por
toda a terra a mensagem de Esperança que cada pessoa precisa de ouvir... É fazer com que o
Reino de Amor e de Paz que
Cristo tornou próximo se torne
herança de todos. É fazer que
cada pessoa se sinta reconhecida, amada e respeitada na sua
dignidade e viva em recíproco
sentimento e atitude".
Afinal, só se entende, verdadeiramente, o Natal quando nos
encontramos uns com os outros
em Jesus Cristo, o dom, por excelência de Deus à humanidade.
Para todos, um Santo e Feliz
Natal e um Bom Ano Novo.
ECOS DA SOBREIRA - Cupão de Assinatura
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