TP-305 - Sistemas de Comunicações Móveis 1 Conteúdo Revisão Histórica / Panorama Atual Fundamentos de Sistemas Celulares • Fundamentos de técnicas de comunicação celular e canais • Sistema Centralizado x Sistema Celular • Teoria dos Padrões de Reuso • Interferências co-canal e canal adjacente • Relação S/I • Setorização • Conceitos de Tráfego • Capacidade dos sistemas celulares / Canalização Conceitos sobre Sistemas Digitais 2 Referências Bibliográficas 1 – Foundations of Mobile Radio Engineering Michel Daoud Yacoub CRC Press ISBN 0-8493-8677-2 2 – Wireless Technology Michel Daoud Yacoub CRC Press 3 – IS-95 CDMA and CDMA 2000 Vijay K. Garg Prentice Hall PTR ISBN 0-1308-7112-5 4 – Wireless Communications: Principles and Practice Theodore S. Rappaport Prentice Hall ISBN 0-1304-2232-0 3 Referências Bibliográficas 5 – Cellular Mobile Systems Engineering Saleh Faruque Artech House Publishers ISBN 0-8900-6518-7 6 – Digital Communications John G. Proakis McGraw Hill ISBN 0-0723-2111-3 7 – Principles and Applications of GSM Vijay K. Garg and Wilkis, J.E., Prentice Hall ISBN 0-1394-9124-4 4 Revisão Histórica / Panorama Atual 5 1º Geração de SMC 1979 – NTT800 Sistema japonês desenvolvido pela NTT (Nippon Telegraph & Telephone). O sistema operava em 800MHz e atingiu aproximadamente 60 % da população. 1983 – AMPS Colocado em operação na cidade de Chicago, EUA. O sistema se tornou o mais difundido mundialmente. 1985 – TACS O sistema TACS (Total Access Communication System) criado pela Reino Unido se difundiu pela Europa na Áustria, Irlanda, Itália. 1981 – NMT450 O sistema NMT(Nordic Mobile Telephone) foi o resultado do trabalho conjunto de vários países escandinavos (Dinamarca, Noruega, Suécia e Finlândia). Operava na faixa de 450 MHz. 1986 – NMT900 Implementado na Suíça com uma capacidade para 12 mil assinantes. 1985 – Implementado na Alemanha, obtendo suprir cobertura total no Autotelefonnets C território alemão. 6 1º Geração de SMC – Interface Aérea Japão Vários países Vários países Vários países Alemanha NTT AMPS TACS NMT C450 925-940 870-885 869-894 824-849 917-950 872-905 463-467.5 453-457.5 600 832 1320 180 222 5 a 15 2 - 20 2 - 20 1.8 - 40 5 - 30 Largura de faixa do canal(Khz) 25 30 25 25 20 ∆f modulação analógica (kHz) ±5 ± 12 ± 9.5 ±5 ±4 Taxa na sinalização (kbps) 0.3 10 8 1.2 5.28 Sistema Frequência Tx (MHz) Nº de canais Raio de cobertura (km) 461.3-465.74 451.3-455.74 7 1º Geração de SMC no Brasil Primeiro sistema de telefonia celular 1991 escolhido pelo Ministério das AMPS Telecomunicações é implantado na cidade do Rio de Janeiro. 1993 AMPS 1993-1995 AMPS Implantado na Grande São Paulo. O sistema telebrás implanta em todo o Brasil o sistema de telefonia celular baseado no padrão americano. 8 1º para a 2º Geração Objetivo: Solucionar o problema da demanda reprimida, devida a capacidade dos sistemas analógicos. baixa Mundo Digital O “mundo” digital possui algumas características importantes: • Sinal digitalizado - Processamento digital • Compactação • Detecção de erros • Correção de erros • Criptografia 9 2º Geração de SMC 1982 GSM Criação do comitê GSM (Groupe Spécial Mobile) pela CEPT para desenvolver um sistema digital para a telefonia celular. 1989 IS-54 A TIA divulga o EIA/TIA/IS-54 Dual Mode Subscriber Equipment-Network-Equipment Compatibility Specification. Primeiro padrão digital americano, designado D-AMPS (Digital Advanced Mobile Phone System). 1993 CDMA 1994 IS-136 TIA divulga o EIA/TIA/IS-95 Mobile Station-Base Station Compatibility Standard for Dual Mode Wideband Spread-Spectrum Cellular System. Sistema baseado no sistema CDMA da Qualcomm. A TIA divulga o IS-136 evolução do IS-54, incrementado com novas aplicações como serviços de transmissão de dados, mensagens de curta duração entre outras. 10 Evolução Européia da 2º Geração de SMC TACS NMT 450 C-450 NMT 900 GSM Evolução Norte Americana da 2º Geração de SMC AMPS Analógicos Digitais D-AMPS 11 2º para a 3º Geração Objetivo: Melhorar as taxas de transmissão, para usuários que necessitam de maior banda para utilizações com múltiplas mídias. Também pretende melhorar a interconexão entre os sistemas. Mundo Digital com Taxas de Transmissão Mais Elevadas O novo cenário possui mudanças interessantes: • Codificação e Modulação adaptativa • Algoritmos de equalização mais otimizados • Orthogonal Variable Spreading Factor Codes – OVSF • Antenas inteligentes 12 3º Geração de SMC WCDMA Definido pelo IMT - 2000 Europa – UMTS – WCDMA Japão – WCDMA Definido pelo IMT-2000 CDMA- 2000 América (UMTS – CDMA 2000) Ásia (UMTS – CDMA 2000) Coréia( UMTS – CDMA 2000) TD-SCDMA China(TD- SCDMA – Time Division - Synchronous Code Division Multiple Access) •UMTS: Serviço Universal de Telecomunicações Móveis. •(IMT-2000): International Mobile Telecommunications-2000. 13 3º para a 4º Geração Objetivo: permitir que o conceito qualquer lugar, qualquer momento, qualquer mídia, qualquer pessoa, com altas taxas de serviço seja concretizado. Qualquer pessoa Qualquer lugar Qualquer momento Qualquer serviço Mobilidade Total 14 4º Geração de SMC • Tecnologia Software Defined Radio (SDR); • Maiores larguras de faixa para as transmissões; • Baixo custo; • Maior Segurança; • Rádio Cognitivo (identificar todas as necessidades de transmissão e as possibilidades de recepção na sua região e utilizar todo o potencial dessa largura de banda). Dado Tx Wireless Rx Wireless Dado MIMO Dado Tx Wireless SISO Rx Wireless Dado 15 4º Geração de SMC • Conteúdo HDTV; • Serviços básicos como voz e dados, sempre no conceito de uso em qualquer local e a qualquer momento; •Todos os serviços deverão ser prestados tendo como premissas: Otimização do uso de espectro, Grande capacidade de usuários simultâneos, Interoperabilidade entre os diversos padrões de redes sem fio. 16 Dados dos Sistemas Móveis Acessos Móveis por Plano Pré-Pago Pós-Pago Total Participação (%) 91.664.232 16.835.082 108.499.314 49,92 44.771.140 10.674.340 55.445.480 25,51 41.466.752 11.934.416 53.401.168 24,57 177.902.124 39.443.838 217.345.962 100 Fonte: ANATEL, Junho-2011 Acessos Móveis por Tecnologia Tecnologia Total Participação (%) Densidade (acessos/100 hab.) AMPS 0 0 0 CDMA 2.542.172 1,17 1,31 TDMA 5 0 0 186.886.207 85,99 95,98 21.265.674 9,78 10,92 0 0 0 6.651.904 3,06 3,42 217.345.962 100 111,62 GSM WCDMA CDMA2000 Terminais de Dados Total 17 Fundamentos de Sistemas Celulares 18 Sistema de TX/RX - Camada Física • • • • • • • Técnicas de diversidade; Codificação/decodificação; Multiplexagem e demultiplexagem; Modulação, Demodulação; Espalhamento e Compressão; Sincronização em portadora e tempo; Processamento de RF. 19 Sistema de TX/RX - Camada Física Information source Format From other sources Source encode Encrypt Channel encode Multiplex Pulse modulate Bandpass modulate Frequency spread Multiple Access X M T hc(t) Channel impulse response C h a n n e l Multiple Access R C V Digital input Bit stream Digital baseband waveform Synchronization Digital bandpass waveform Digital output Format Information sink Source decode Decrypt Channel decode Demultiplex Detect Demodulate & Sample Frequency despread Optional To other destinations Essential Equalizador Demodulador 20 Canal de Comunicação simplex Half duplex Distância Duplex Full duplex 21 Canal de Comunicação • A figura ilustra como ocorrem os múltiplos percursos no canal de comunicação. • Observe que cada percursos representa uma amplitude na resposta impulsiva do canal de comunicação. Este modelo será utilizado por diversas tecnologias como comunicações móveis no sentido de verificar o desempenho do receptor para determinadas situações de propagação do sinal transmitido. 22 Canal de Comunicação Dispersão Temporal 1 2 1 0 1 3 0 1 0 1 0 1 23 Canal de Comunicação 1) Perdas no percurso - perdas no espaço livre, obstruções por construções, elevações do terreno e vegetação. Caracterização através de métodos de predição outdoor (Okumura-Hata) e indoor (empíricos). 2) Desvanecimento por múltiplos percursos - interferência entre duas ou mais versões do sinal transmitido que chegam ao receptor em diferentes instantes e com diferentes fases e amplitudes. 24 Canal de Comunicação Perdas no percurso: Modelo: Okumura-Hata O modelo empírico de Okumura é empregado me áreas urbanas, sendo desenvolvido com base em experimentos de medidas. A expressão geral é: L = L f + A( f , d ) − G (hte ) − G (hre ) − G (area ) Onde, L - valor médio da perda devido ao caminho de propagação [dB]; λ2 ⇒ L f = 10 log Lf - perda de propagação no espaço livre [dB]; 4π 2 d 2 A (f, d) - valor em [dB] encontrado em curvas empíricas, dependente; f – frequência [MHz]; d – distância entre a estação radio base receptora [km]. G(hte) – fator de ganho da estação transmissora [dB]; hte – altura efetiva da antena transmissora [m]; hre – altura efetiva da antena receptora [m]; G(hre) – fator de ganho da estação receptora [dB]; G(area) - valor em [dB] encontrado em curvas empíricas, expressa o ganho gerado devido ao 25 ambiente em que o sistema esta operando. ( ) Canal de Comunicação Perdas no percurso: Modelo: Okumura-Hata • • • • O modelo empírico de Hata apresenta uma formulação prática do modelo de Okumura. O modelo de Hata leva em consideração área suburbana, área urbana e área rural. O modelo se aplica-se a uma faixa de frequências entre 150 e 1500 MHz. Este modelo é mais adequado para macro células por cobrir áreas maiores que 1 km. hte G (hte ) = 20 log 200 hre G (hre ) = 10 log 3 hre G (hre ) = 20 log 3 30m < hte < 1000m hre ≤ 3m 3m < hre < 10m 26 Canal de Comunicação Perdas no percurso: Modelo: Okumura-Hata O valor médio da perda de propagação de uma área urbana é: L = 69 ,55 + 26 ,16 log ( f ) − 13 ,82 log (hte ) − a (hre ) + (44 ,9 − 6 ,55 log (hte )) log (d ) Onde, L - valor médio da perda devido ao caminho de propagação para área urbana [dB]; f – frequência [MHz]; hte – altura efetiva da antena transmissora [m]; hre – altura efetiva da antena receptora [m]; d – distância entre a estação radio base receptora [km]; a(hre) – fator de correção da altura efetiva da antena receptora da unidade móvel , a qual é uma função do tamanho da área de cobertura [dB]. Este fator pode ser calculado por: Para uma região urbana: a(hre) = (1,1log(f) – 0,7)hre – (1,56log(f) – 0,8). Para áreas urbanas densas e f ≤ 300 MHz: a(hre) = 8,29(log(1,54hre))2 – 1,1)hre Para áreas urbanas densas e f > 300 MHz: a(hre) =3,2(log(11,75hre))2–4,97)hre 27 Canal de Comunicação Perdas no percurso: Modelo: Okumura-Hata O valor médio da perda de propagação de uma área suburbana é: L = L(areas urbanas ) − 2(log( f / 28))2 − 5,4 O valor médio da perda de propagação de uma área rural aberta é: L = L(areas urbanas ) − 4,78(log( f ))2 − 18,33 log ( f ) − 40,98 28 Canal de Comunicação Perdas no percurso: Sombreamento – Log Normal O sombreamento é caracterizado por variações aleatórias na potência do sinal recebido devidas a obstruções causadas por objetos durante o percurso de propagação do sinal. Este modelo foi estudado experimentalmente. Os resultados empíricos mostraram sua validade para descrever as variações de potência recebida tanto no ar livre como em ambientes fechados No modelo de sombreamento log-normal a potência recebida possui uma distribuição log-normal com função densidade de probabilidade dada por dada por xdB − µ dB )2 ( − 2 2σ dB dB dB Onde: xdB = 10 log10 ( x ) é a variável aleatória representando as variações do nível da potência recebida. µ dB , σ dB são, respectivamente, a média e o desvio padrão de x,ambos também expressos em decibéis. A média pode ser baseada em um modelo analítico ou medida empiricamente. µdB, quando medida empiricamente, é igual ao desvanecimento em larga escala médio, pois tanto a perda de percurso quanto as perdas por sombreamento estão incorporadas nas medições. Para o método analítico, µdB deve incorporar tanto a perda de percurso como a atenuação causada 29 pelo obstáculo. f (x )= 1 2π σ e Canal de Comunicação Desvanecimento por múltiplos percursos : Modelo: Canal com um múltiplo percurso – estático/tempo Resposta Impulsiva (Temporal) do canal. h(t ) = δ (t ) + kδ (t − τ ) h(t ) 1 k τ t 30 Canal de Comunicação Desvanecimento por múltiplos percursos : Modelo: Canal com um múltiplo percurso – estático/tempo Resposta em frequência do canal. 2 H( f ) 1 0 0 100 200 300 400 500 600 700 800 0 100 200 300 400 500 600 700 800 H (ω ) = 1 + e − jωτ 2 arg( H( f ) ) 0 2 f ( kHz) 31 Canal de Comunicação Desvanecimento por múltiplos percursos : Modelo: Canal com um múltiplo percurso – variante/tempo 32 Canal de Comunicação Desvanecimento por múltiplos percursos : Modelo: Canal com um múltiplo percurso tempo T T T IES Solução do problema Adiciona-se ao receptor um sistema capaz de compensar ou mitigar o efeito da ISI no sinal recebido. Este sistema é chamado de Equalizador. 33 Software Defined Radio - SDR Joseph Mitola, 1991. Publicação do primeiro artigo 1992. O conceito do Software Defined Radio (SDR) é implementar todos os elementos do sistema de comunicação (misturador, amplificador, modulador, demodulador, detector, etc..) usando software no lugar do hardware. Limitação – taxa de amostragem. Possibilidade de utilizar radio cognitivo. 34 Software Defined Radio - SDR Definição: É um rádio no qual as funcionalidades são extensivamente definidas em software, e com os conversores de dados o mais próximo possível do sistema de antenas. I Estágio de RF cos(2πf ct ) ADC LO LNA Banda Básica sen (2πf ct ) ANALÓGICO DIGITAL Q 35 Software Defined Radio - SDR Oportunidade de Implantação: • • • Processamento Digital de Sinais, Digital Signal Processors (DSPs)(FPGA); Conversor de alto desempenho ADC/DAC.(80 a 120 milhões de amostras por segundo) ; Interfaces ultra-rápidas de transferência de dados. A idéia é proporcionar flexibilidade ao terminal de rádio, para ele se adaptar a diferentes sistemas ou avanços na tecnologia ou serviços. Exemplo: Um usuário que se desloca dentro de um sistema WCDMA e está atravessando uma área sem cobertura de RF, o sistema pode requisitar um pedido de handoff para uma rede diferente que nesta área apresenta cobertura de rádio, como por exemplo a tecnologia GSM. 36 Software Defined Radio - SDR FPGA (Field Programmable Gate Arrays) : • Pode ser re-configurada várias vezes ; • Geralmente o FPGAs são usados em conjunto com DSPs, onde o DSP trata o fluxo principal do algoritmo, e o FPGAs trata a intensiva repetição computacional das operações; • Re-configuração é feita por download na configuração dos dados eletronicamente; • Filtros FIR, Modulador, Codificador, FFT, etc... Bloco Lógico Conexões utilizados no momento Fonte de Conexões 37 OFDM • • Técnica FDM - não existe relacionamento entre as frequências no espectro. As portadoras FDM são colocadas uma junto da outra. • Num sistema OFDM, cada portadora possui uma frequência igual a um múltiplo de uma frequência da base fundamental. Esta condição permite a ortogonalidade. 38 OFDM 39 s n = a n + j bn cos(ω1t ) sen(ω1t ) cos(ω 2 t ) sen(ω 2 t ) cos(ω 3t ) sen(ω 3t ) + + s1 (t ) s 2 (t ) + s (t ) Símbolo OFDM 40 OFDM O Prefixo Cíclico é a repetição no início do símbolo OFDM de parte do sinal do mesmo Símbolo OFDM. s(t ) TG1 TU1 t 41 OFDM No sistema OFDM podem ocorrer interferência de duas naturezas diferentes: ISI (Inter Symbol Interference) – é uma interferência causada pela dispersão na resposta impulsiva do canal de comunicação, que provoca a junção entre símbolos adjacentes. (O prefixo cíclico é um tipo de proteção temporal que é introduzido no símbolo OFDM com a finalidade de combater a ISI provocada pela dispersão da resposta impulsiva do canal de comunicação). ICI (Inter Carrier Interference) – é também denominada de interferência intra símbolo, sendo responsável pela distorção na amplitude e fase de cada sub portadora do sinal transmitido. (O equalizador no domínio da freqüência é responsável pela minimização desta interferência). 42 OFDM ICI (Inter Carrier Interference) Q Q bn S n' Sn bn' an' an I I H ( f n ) = H n e− jθn H n é o ganho de amplitude e θ n é a fase em cada freqüência f n 43 OFDM • Utiliza-se o estimador de canal para estimar a resposta em frequência do canal de comunicação que será utilizado no algoritmo de equalização. • A estimação é realizada usando as portadoras piloto e interpolando a resposta em frequência entre as portadoras piloto. Bits Map S/P IFFT P/S Prefixo Cíclico CANAL Remoção do Prefixo Cíclico S/P FFT Equalização no Domínio da Freqüência P/S Demap Bits Sub Portadoras Piloto Dadosrx FFT Banco de Equalização no Domínio da Freqüência Mapequal Estimação do canal Mapequal = Dados rx / int erp P P Interp P Sub Portadoras Piloto Estimação do canal f (Hz) 44 Antenas Inteligentes Definição: • As antenas inteligentes são arranjos de antenas, que se utilizam de técnicas de processamento digital de sinais, para formar feixes de radiação nos pontos de interesse. O padrão de antenas é formado por vários elementos igualmente espaçados. x w1 1 M M wl xl L y (t )= ∑ xL (t )wL 1 Σ M xL − + M wL d (t ) ε (t ) Adaptive algorithm 45 Antenas Inteligentes Simulação: • Esta interface gráfica de simulação mostra o diagrama de irradiação no ponto de 60o, local onde está o usuário desejado e o sinal interferente nas posições de 0o e 90o, onde aparecem nulos do diagrama de irradiação. 46 Downtilt horizonte horizonte horizonte radiaçã o radi radiação Sem tilt Tilt elétrico ação Tilt mecânico 47 Sistema Centralizado x Sistema Celular Vantagens e Desvantagens 48 Componentes de um Sistema Celular Sistema A Handoff AuC VLR EIR HLR Sistema B MSC AuC VLR EIR HLR MSC Roaming = ERB+BSC PSTN 49 Cluster - Sistema Celular • Cluster - Conjunto de células onde se divide todos os canais disponíveis no sistema. CLUSTER 1 CLUSTER 2 50 Enlace – Direto / Reverso Enlace Reverso UPLINK 824-849 Mhz AMPS Enlace Direto DOWNLINK 869-894 Mhz AMPS 51 Principais Tipos de Handoff 1) Hard-Handoff – A comunicação com ERB antiga através do canal CDMA é descontínua e uma nova comunicação com a nova ERB e necessariamente outro canal CDMA é estabelecido. 2) Soft- Handoff – A estação móvel mantém comunicação simultânea entre a ERB antiga e a nova ERB. 3) Softer Handoff – A estação móvel mantém comunicação simultânea entre dois ou mais setores da mesma ERB e certamente dentro do mesmo canal CDMA desta ERB. 4) Soft-Softer-Handoff – A estação móvel mantém a comunicação simultânea entre dois ou mais setores da mesma ERB e uma outra ERB. 52 Canais 1) Canais Físicos • • Corresponde a porção de um ou mais canais de RF usados para transmitir informação. Definidos em termos da freqüência, tempo, código, espaço. 2) Canais Lógicos • • • Definido pelo tipo de informação transmitida. São mapeados sobre um ou mais canais físicos. São agrupados em canais de controle e canais de tráfego. 53 T D M A po m e t freqüência Potência F D M A Potência Técnicas de Múltiplo Acesso po m te C D M A Potência freqüência po m te freqüência 54 Teoria dos Padrões de Reuso Assumindo que as condições de propagação não mudem ao longo dos diferentes radiais, a área teórica de cobertura de uma ERB é um círculo. Em um sistema de múltiplas células a área de cobertura do melhor servidor em cada ponto corresponde a um polígono, geralmente um hexágono. R A área real de cobertura depende do ambiente onde a ERB foi inserida. 55 Exercício: 1) Quais são os únicos polígonos regulares que podem gerar mosaicos regulares ? 56 Sistema de Coordenadas v =y R u R 3 x 57 Distância entre células v (u2 ; v2 ) = (1;2) u D = R 3 i2 + i ⋅ j + j2 (u1; v1 ) = (0,0) 58 Exemplo de distância entre co-células para N=3 v u 59 Exercício: 2) Calcule a distância entre co-células para N=7 v u 60 Número de Células por Cluster 2 & = i +i⋅ j + j 2 Como i e j são números inteiros, o cluster só irá acomodar determinado número de células, como por exemplo, 1 (i=0 j=1 ou i=1 j=0), 3 (i=1 j=1), 4 (i=0 j=2 ou i=2 j=0), 7 (i=1 j=2 ou i=2 j=1), 9 (i=0 j=3 ou i=3 j=0), 12 (i= j=2), ..., células por cluster. Razão de Reuso: q= D = 3& R 61 Número de células por cluster 2 1 1 1 & =1 1 3 1 2 1 1 2 1 1 1 3 1 3 2 1 3 2 1 1 4 1 4 2 2 3 3 2 1 4 2 3 2 3 2 3 2 4 2 1 3 3 6 4 7 5 3 4 6 4 & =7 1 3 1 4 2 7 2 5 1 6 5 6 & =4 3 6 3 7 1 4 6 2 5 7 3 1 4 2 5 2 3 1 4 6 7 1 7 3 7 1 4 1 4 2 3 1 3 4 & =3 1 3 2 2 5 5 62 Número de canais por célula ou setor 63 canais e N = 3 Sem Setorização Com Setorização 63 Exercício: 3) Número de canais por célula ou setor: 63 canais e N = 7 Sem Setorização Com Setorização 64 Comparação do Tamanho do Cluster Cluster com 63 canais N q Canais/Setor Capacidade Interferência de Tráfego Q 1 3 4 7 65 Interferência Co- Canal Interferência devido ao sinal das células de outros clusters, que operam com o mesmo conjunto de canais de RF. 5 3 7 1 6 2 4 5 3 7 1 6 2 4 66 Interferência Co-Canal Célula intereferida 1 12 11 Células intereferentes do 2º anel de cocélulas 2 1 6 10 Células intereferentes do 1º anel de cocélulas 3 2 5 9 3 4 8 4 5 7 6 67 Interferência Co-Canal Cálculo da relação S/I: S = I S 6 ∑I k 1=1 k1 12 18 k 2 =1 k 3=1 + ∑ I k 2 + ∑ I k 3 + ... S = C .d −γ • intensidade do sinal da ERB a uma distância d do receptor. I kn = C ⋅ Dkn−γ • intensidade do sinal interferente devido a uma célula no nésimo anel, a uma distância Dkn do transmissor. γ • fator de variação da perda de propagação com a distância, com valor entre 2 e 5. C • parâmetro cujo valor depende das características do sistema de transmissão e de fatores de perda de propagação que não a distância. 68 Cálculo da Interferência Co-Canal Para um móvel na fronteira da célula (pior caso): S C ⋅ d −γ = I 6 ⋅ C ⋅ D −γ + 12 ⋅ C ⋅ (2 D )−γ + 18 ⋅ C ⋅ (3D )−γ + ... S 1 = −γ ∞ I D 6 ⋅ ∑ k 1−γ R k =1 S qγ 1 = = −γ I 6 D 6 R Considerando apenas o 1º anel: Interferência co-canal para diferentes planos de reuso (γ=4). N=4 N=7 N=9 N = 12 N = 19 S/I (dB) 69 Exercício: 4) Calcule a interferência co-canal relativa ao primeiro anel interferente. S qγ = I 6 γ =2 N Decimal dB γ =4 Decimal dB 3 4 7 9 12 70 Exercício: 5) Calcule o acréscimo na interferência co-canal relativa ao segundo anel interferente. γ =2 N Decimal dB γ =4 Decimal dB 3 4 7 9 12 71 Setorização • Dividir a célula em setores, cada um servido por um conjunto diferente de canais e iluminado por uma antena direcional. • Na prática, divisões em 3 ou 6 setores. • O grande benefício da setorização é reduzir a interferência co-canal. • Em sistemas FDMA e TDMA a setorização provoca uma redução na capacidade de tráfego do cluster. • Em sistemas CDMA a setorização provoca um aumento da capacidade de tráfego do cluster. • A setorização obriga que se execute um handoff quando o móvel passa de um setor para outro da mesma célula, denominado handoff intra-celular. 72 Cálculo da Interferência Co-Canal A relação sinal/interferência considerando apenas o primeiro anel interferente com a setorização tripla é dada por: S qγ = I 2 73 Interferência de Canal Adjacente Interferência de canal adjacente devido ao reuso de freqüência. Interferência Intercélula Interferência Intercluster 5 (5,12,19) 5 (5,12,19) 7 (7,14,21) 3 (3,10,17) 1 (1,8,15) 4 (4,11,18) 2 (2,9,16) 6 (6,13,20) 2 (2,9,16) 6 (6,13,20) 1 (1,8,15) 2 (2,9,16) 6 (6,13,20) 1 (1,8,15) 7 (7,14,21) 3 (3,10,17) 7 (7,14,21) 3 (3,10,17) 5 (5,12,19) 4 (4,11,18) 4 (4,11,18) 74 Interferência de Canal Adjacente A interferência de canal adjacente é dada por γ d cai − IC ICA = −10 Log10 dc d cai • Distância entre a ERB que contem o canal adjacente interferente e o móvel. dc • Distância entre a ERB que possui o canal desejado e o móvel. IC • Isolamento de canal adjacente, depende do circuito de sintonia do móvel (valor típico de 26 dB). 75 Tamanho das Células Tipo Macrocélula Microcélula Picocélula Diâmetro 2 a 20 km 0,4 a 2 km 20 a 400 m Potência tx 0,6 a 10 W < 20 mW alguns mW Altura da Antena > 30 m > 10 m Teto γ 2a5 Terreno Plano 1,2 a 6,8 Tipo de Sinal Rayleigh e Rice e Rice Lognormal Lognormal Atraso < 8 µs < 2 µs 50 a 300 ns Cobertura Rural Urbana Indoor 76 Conceito de Tráfego e a Capacidade dos Sistemas Celulares • O objetivo da engenharia de tráfego consiste em prover serviços de comunicação, numa determinada área geográfica, para um determinado número de usuários, com um certo grau de serviço (GOS). • O GOS é definido como o valor percentual da probabilidade de bloqueio, ou seja, a probabilidade de que o assinante não consiga acesso imediato ao serviço por inexistência de canal disponível ou incapacidade do sistema de completar a conexão, baseado na demanda de serviço na hora de maior movimento (HMM). • A engenharia de tráfego deve estabelecer e garantir um GOS que represente: • (a) um bom compromisso entre o custo de implantação e a operação do sistema, • (b) uma boa receita e satisfação do usuário. 77 Cálculo do Tráfego A modelagem do tráfego dos sistemas celulares é feito através da Teoria de Filas empregando uma fila M/M/C/0: processos de entrada e saída markovianos, com C canais, sem memória. A dedução da probabilidade de bloqueio desta fila nos leva à conhecida fórmula B de Erlang. ρC PrB = Erl ( ρ , C ) = C! C ∑ i =0 ρi i! onde ρ é o tráfego oferecido, PrB a probabilidade de bloqueio e C o número de canais do sistema. 78 Cálculo do Número de Usuários De posse do valor do tráfego oferecido por um dado sistema, podemos calcular o número de assinantes que este sistema pode habilitar, ou seja: & assinantes ρ ⋅ Tobs = µ ⋅n • Nassinantes é o número de assinantes, • Tobs é o tempo de observação do sistema, • µ é o tempo de duração médio de uma chamada feita por um assinante, • n é o número médio de chamadas durante o tempo de observação que um assinante faz na HMM. 79 Tabela de Tráfego C 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 1% 0.010 0.153 0.455 0.869 1.361 1.909 2.501 3.128 3.783 4.461 5.160 5.876 6.607 7.352 8.108 8.875 9.652 10.437 11.230 12.031 12.838 13.651 14.470 15.295 16.125 2% 0.020 0.223 0.602 1.092 1.657 2.276 2.935 3.627 4.345 5.084 5.842 6.615 7.402 8.200 9.010 9.828 10.656 11.491 12.333 13.182 14.036 14.896 15.761 16.631 17.505 5% 0.053 0.381 0.899 1.525 2.218 2.960 3.738 4.543 5.370 6.216 7.076 7.950 8.835 9.730 10.633 11.544 12.461 13.385 14.315 15.249 16.189 17.132 18.080 19.031 19.985 10% 0.111 0.595 1.271 2.045 2.881 3.758 4.666 5.597 6.546 7.511 8.487 9.474 10.470 11.473 12.484 13.500 14.522 15.548 16.579 17.613 18.651 19.692 20.737 21.784 22.833 50% 1.000 2.732 4.591 6.501 8.437 10.389 12.351 14.320 16.294 18.273 20.254 22.238 24.224 26.212 28.201 30.191 32.182 34.173 36.166 38.159 40.153 42.147 44.142 46.137 48.132 C 26 27 28 29 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 100 110 120 130 140 150 1% 16.959 17.797 18.640 19.487 20.337 24.638 29.007 33.432 37.901 42.409 46.950 51.518 56.112 60.728 65.363 70.016 74.684 79.368 84.064 84.064 93.493 102.964 112.471 122.041 131.656 2% 18.383 19.265 20.150 21.039 21.932 26.435 30.997 35.607 40.255 44.936 49.644 54.376 59.129 63.900 68.688 73.490 78.306 83.133 87.972 87.972 97.678 107.419 117.190 127.006 136.837 5% 20.943 21.904 22.867 23.833 24.802 29.677 34.596 39.550 44.533 49.539 54.566 59.609 64.667 69.738 74.820 79.912 85.014 90.123 95.240 95.240 105.494 115.771 126.066 136.388 146.694 10% 23.885 24.939 25.995 27.053 28.113 33.434 38.787 44.165 49.562 54.975 60.401 65.839 71.286 76.741 82.203 87.672 93.146 98.626 104.110 104.110 115.089 126.082 137.087 148.105 159.126 50% 50.128 52.124 54.120 56.117 58.113 68.099 78.088 88.079 98.072 108.066 118.061 128.057 138.053 148.050 158.047 168.044 178.042 188.040 198.038 198.038 218.035 238.032 258.029 278.028 298.026 80 Exercício: 6) Calcule a capacidade de um sistema 416 (395 de voz e 21 de controle) canais disponíveis. Realize o cálculo utilizando uma célula (a) sem setores e (b) com 3 setores. 81 Planejamento de frequências • Cada conjunto de 395 canais de voz é dividido em 21 subconjuntos com 19 canais cada. • Em cada cluster de 7 células, cada célula utiliza 3 subconjuntos de forma que a separação mínima entre canais seja de 7 bandas de um canal - redução de interferência de canal adjacente. • Como mostrado na tabela a seguir, cada célula num cluster utiliza canais dos subconjuntos iA, iB e iC, i = 1, 2, ..., 7. • O número máximo de canais de voz por célula é de 57 (podem existir mais, mas nessa situação pode haver aumento excessivo de interferência de canal adjacente, pois a regra de distribuição acima mencionada será quebrada). • Cada célula terá de 1 a 3 canais de controle. 82 CDMA Planejamento de frequências 1A 1 22 43 64 85 106 127 148 169 190 211 232 253 274 295 313 670 691 712 1003 2A 2 23 44 65 86 107 128 149 170 191 212 233 254 275 296 314 671 692 713 1004 3A 3 24 45 66 87 108 129 150 171 192 213 234 255 276 297 315 672 693 714 1005 4A 4 25 46 67 88 109 130 151 172 193 214 235 256 277 298 316 673 694 715 1006 5A 5 26 47 68 89 110 131 152 173 194 215 236 257 278 299 317 674 695 716 1007 6A 6 27 48 69 90 111 132 153 174 195 216 237 258 279 300 318 675 696 1008 7A 7 28 49 70 91 112 133 154 175 196 217 238 259 280 301 319 676 697 1009 1B 8 29 50 71 92 113 134 155 176 197 218 239 260 281 302 320 677 698 1010 2B 9 30 51 72 93 114 135 156 177 198 219 240 261 282 303 321 678 699 1011 3B 10 31 52 73 94 115 136 157 178 199 220 241 262 283 304 322 679 700 991 1012 4B 11 32 53 74 95 116 137 158 179 200 221 242 263 284 305 323 680 701 992 1013 5B 12 33 54 75 96 117 138 159 180 201 222 243 264 285 306 324 681 702 993 1014 6B 13 34 55 76 97 118 139 160 181 202 223 244 265 286 307 325 682 703 994 1015 7B 14 35 56 77 98 119 140 161 182 203 224 245 266 287 308 326 683 704 995 1016 1C 15 36 57 78 99 120 141 162 183 204 225 246 267 288 309 327 684 705 996 1017 2C 16 37 58 79 100 121 142 163 184 205 226 247 268 289 310 328 685 706 997 1018 3C 17 38 59 80 101 122 143 164 185 206 227 248 269 290 311 329 686 707 998 1019 4C 18 39 60 81 102 123 144 165 186 207 228 249 270 291 312 330 687 708 999 1020 5C 19 40 61 82 103 124 145 166 187 208 229 250 271 292 331 667 688 709 1000 1021 6C 20 41 62 83 104 125 146 167 188 209 230 251 272 293 332 668 689 710 1001 1022 Os canais de controle estão marcados em amarelo. 7C 21 42 63 84 105 126 147 168 189 210 231 252 273 294 333 669 690 711 1002 1023 83 Exercício: 7) Calcule a capacidade (N = 7, 3 setores) de um sistema com 395 de voz. 84 Conceitos Sobre Sistema Digitais 85 Interface Aérea - TDMA Parâmetro Especificação Múltiplo acesso TDMA / FDD Modulação π/4 DQPSK Largura do canal 30 kHz Taxa de dados (ambos enlaces) 48,6 kbps Eficiência espectral 1,62 b/s/Hz Codificação de canal CRC de 7 bit e convolucional de taxa1/2 e k=6 Usuários por canal 3 (full-rate), vocoder de 7,95 kbps/usuário 86 Interface Aérea - TDMA Exercício: 8) Calcule o número simultâneo de usuários que um sistema com 416 canais ocupando uma largura de faixa disponível de 12,5 Mhz com BWcanal = 30 Khz, 7 células, tri setorizadas com 3 slots/canal. Suponha ainda que existam 21 canais de controle com as mesma especificações digitais. 87 Interface Aérea - TDMA 1 6 slots em cada quadro 2 3 4 5 6 Slot 324 bits 6,66... ms Canais Half-Rate 3,975 kbps Quadro TDMA 40 ms Canais Full-Rate 7,95 kbps 1 slot por usuário 2 slot por usuário 6 usuários por canal de RF 3 usuários por canal de RF 30kHz f 30kHz f 88 Interface Aérea - TDMA Exercício: 9) Calcule a capacidade (N = 7) de um sistema baseado na técnica TDMA para 395 de voz e 21 de controle. 89 Interface Aérea - TDMA Exercício: 10) Calcule as seguintes taxas do sistema digital TDMA com as características apontadas: a) Taxa total do sistema. b) Eficiência espectral. 90 Interface Aérea – TDMA - GSM Parâmetro Espaçamento entre Tx/Rx Largura dos canais Taxa de transmissão Período de quadro Usuários por quadro Duração do slot Duração de bit Especificação 45 MHz 200 kHz 270,8333... kbps 4,615 ms 8 576,875 µs 3,6923 µs 91 Interface Aérea – TDMA - GSM 200 kHz 1 2 3 4 5 7 6 8 Slot 576,875 µs Quadro TDMA - 4,615 ms 200 kHz f 92 Interface Aérea – TDMA - GSM Eficiência Espectral Eficiência é uma das características mais desejadas em um sistema de comunicação. Bω & C B & 1 ηm = C ∴η m = Bω & C AC BC &AC onde: η m ⇒ eficiência da mod ulação (canais / MHz / km 2 ) Bω ⇒ L arg ura de faixa do sistema (MHz ) BC ⇒ Espeaçamento do canal (MHz ) & C ⇒ &úmero total de células na área de cobretura & ⇒ Fator de reuso de freqüencia do sistema AC ⇒ Área de cobertura da célula 93 Interface Aérea – TDMA - GSM Eficiência Espectral Outra definição de eficiência espectral da modulação é feita em Erlangs/MHz/ km2. Tráfego total do sistema ηm = (L arg ura de faixa )(Cobertura total ) 94 Interface Aérea – TDMA - GSM Eficiência Espectral Exercício: 11) Em um sistema celular GSM, a largura de faixa de downlink é de 12.5 MHz. O espaçamento de canal é de 200KHz. Oito usuários compartilham cada canal e três canais por célula são utilizados (ou reservados) para controle. Calcular a eficiência espectral (para uma densa área metropolitana com pequenas células) usando os seguintes parâmetros. •Células Ominidirecionais •Área de uma célula = 8 km2 •Área de cobertura Total = 4000 km2 •No médio de chamadas por usuários durante a hora de maior movimento = 1.2 •Tempo médio de manutenção de uma chamada = 100 s •Probabilidade de bloqueio de chamada = 2% •Fator de reuso = 4. 95 Eficiência Espectral para Múltiplo Acesso • Eficiência Espectral FDMA. BC & T ηa = ≤1 Bω onde: η a ⇒ eficiência espectral do múltiplo acesso &T ⇒ &úmero total de canais de voz na área de cobertura • Eficiência Espectral TDMA. onde: τ ⇒ Duração de um time slot τ MT η a = Tf Bu & u B ω T f ⇒ Duração do quadro( frame ) M t ⇒ número de time slots por quadro Bu ⇒ L arg urade faixa de um usuário durante o seu time slot & u ⇒ &úmero de usuáiros compartilhando o mesmo time slot no sistema, mas tendo acesso em freqüências diferentes 96 Eficiência Espectral para Múltiplo Acesso Exercício: 12) Em um sistema celular TDMA, a largura de faixa de downlink é de 12.5 MHz. O espaçamento de canal é de 30KHz, e existe 395 canais de voz neste sistema. A duração de um quadro é 40 ms, com 6 times slots por quadro. Calcular a eficiência do sistema TDMA. 97 Eficiência Espectral do Quadro TDMA • Eficiência Espectral do quadro TDMA. η= &u R (bits / seg / Hz ) Bω onde: R ⇒ Taxa de bit de inf ormação & u ⇒ &úmero total de canais por célula 98 Eficiência Espectral do Quadro TDMA Exercício: 13) Supondo um sistema TDMA com 73 usuários por célula, calcule a eficiência espectral desse sistema que usa os seguintes parâmetros: taxa de bit de informação 16.2 kbps e largura de faixa igual a 12,5 Mhz. Exercício: 14) Supondo um sistema TDMA com 10 usuários por célula, calcule a eficiência espectral desse sistema que usa os seguintes parâmetros: taxa de bit de informação 384 kbps e fator de reuso N = 7. 99 Interface Aérea – CDMA - DSSS • Utiliza técnica de espalhamento espectral por sequência direta. • Enlace direto: Códigos Walsh para ortogonalidade entre os usuários, sequência longa (comprimento de 242 - 1 chips), espalhamento em quadratura por sequências piloto de comprimento 215 chips a 1,2288Mchips/s. • Enlace reverso: Códigos Walsh para modulação ortogonal; espalhamento pelo código longo (1,2288Mchips/s). 100 Interface Aérea – CDMA - DSSS 3 2 Código P& = x + x + 1 1 0 1 0 • • 50 100 150 200 250 300 Função de auto-correlação entre duas sequências PN iguais. Função de correlação cruzada entre duas sequências PN distintas. 101 Interface Aérea – CDMA - DSSS Código Ortogonal: Walsh H1 H1 = [1] → H 2 = H1 H1 H 2 → H4 = − H1 H 2 H2 H 4 → H8 = − H2 H 4 H4 − H 4 1 1 1 1 1 − 1 1 − 1 1 1 → = H1 = [1] → H 2 = H 4 1 1 − 1 − 1 1 − 1 1 − 1 − 1 1 102 Interface Aérea – CDMA - DSSS Funcionamento do Código de Walsh w1 (t ) w1 (t ) s1 (t ) w2 (t ) r (t ) s2 (t ) Filtro w3 (t ) s3 (t ) w4 (t ) s4 (t ) ∑ s~1 (t ) 1 1 1 1 w1 1 − 1 1 − 1 w 2 H4 = 1 1 − 1 − 1 w3 1 − 1 − 1 1 w4 103 Interface Aérea – CDMA - DSSS Acesso Múltiplo por Divisão de Frequência (FDMA) Acesso Múltiplo por Divisão de Código (CDMA) 104 Interface Aérea – CDMA - DSSS CDMA- Ganho de Processamento Uma das maiores vantagens de um sistema SS é sua robustez contra interferência. O ganho de processamento (Gp) quantifica o grau de rejeição a interferência. O ganho de processamento é a taxa entre a largura de faixa de RF e a taxa de informação. GP = Bω R Tipicamente o ganho de processamento está entre 20 e 60 dB. Exercício: 15) Calcule o ganho de processamento para um sistema DSSS que tem 10 Megachips por segundo (Mcps) de taxa de relógio e 4.8 kbps de informação. Qual será amelhora no ganho de processamento se a taxa de geração de código é alterada para 50 Mcps? Existe alguma vantagem em aumentar a taxa de geração para uma taxa de informação de 4.8 kbps? 105 Interface Aérea – CDMA - DSSS CDMA - Desempenho do sistema A relação entre o número de usuários móveis, M, o ganho de processamento Gp e a relação sinal ruído (Eb/No) pode ser calculada por: GP 1 1 M= . .α . .λ Eb & o 1 + β υ Onde: β ⇒ int erferência de células vizinhas na mesma freq. CDMA. β (0.4 − 0.55) α ⇒ Potência de controle. (0.5 − 0.9) υ ⇒ int erferência devido a atividade vocal (0.45 − 1) λ ⇒ fator int erferente entre as antenas.(tri _ setor : λ = 2,55) 106 Interface Aérea – CDMA - DSSS CDMA- Desempenho do sistema Exercício: 16) Um sistema CDMA, opera em uma taxa de Chip de 1,2288Mcps com uma taxa de dados de 9.6 kbps. Eb/No igual a 6.8 dB. Estimar o número médio de usuários que podem ser atendidos por uma célula tri-setorizada. Assuma: Interferência entre células vizinhas 50%; fator de atividade vocal 60%; fator de controle de potência 0.85 e fator de interferência entre as antenas 2,55. Exercício: 17) Estimar o número de usuários móveis que podem ser atendidos por uma sistema CDMA usando uma largura de faixa em RF de 1,25 MHz para transmitir dados a uma taxa de 14.4 kbps e 384 kbps. Assuma: Eb/No = 6 dB; interferência entre células vizinhas 60%; fator de atividade vocal 50%; fator de controle de potência 0.80 e fator de interferência entre as antenas 2,55. 107 FIM 108