TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ 06/12/2013 ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Presidente Desembargadora Leila Maria Carrilo Cavalcante Ribeiro Mariano Corregedor-Geral de Justiça Desembargador Valmir de Oliveira Silva 1º Vice-Presidente Nascimento Antonio Póvoas Vaz 2º Vice-Presidente Sérgio Lúcio de Oliveira e Cruz 3º Vice-Presidente Nilza Bitar Elaboração de Conteúdo Diretoria-Geral de Desenvolvimento Institucional Com o apoio metodológico da Par Consult Diretoria-Geral de Comunicação Institucional Diagramação: Norma Massa | Flavia Cunha Revisão: Shirley Lima S. Braz ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Sumário 1. Apresentação5 4 3. Fluxo de Informações e Controles Básicos de Projetos 79 9 13 4. Regras básicas dos Projetos no PJERJ 11 17 5. Informações Metodológicas 12 23 18 27 2. Integração dos esforços estratégicos e operacionais no PJERJ 6. Fase de Iniciação do Projeto 21 31 24 35 7. Fase de Planejamento do Projeto 8. Fase de Execução e Controle 27 39 29 43 9. Controle de Alterações do Projeto 10. Fase de Encerramento do Projeto Anexo 1 — Definições Anexo 2 — Dicas de Comunicação em Projetos: Anexo 3 — Dicas para Melhorar o Sucesso em Reuniões Anexo 4 — Fluxograma para Iniciação do Projeto Anexo 5 — Termo de Abertura do Projeto (TAP) Anexo 6 — Exemplo de EAP — Estrutura Analítica de Projeto Anexo 7 — Fluxograma da Fase de Planejamento Anexo 8 — Imagem do Plano de Gerenciamento do Projeto (PGP) Anexo 9 — Imagem de Planilha de Cronograma Genérico Anexo 10 — Fluxograma da Fase de Execução e Controle Anexo 11 — Imagem do Registro de Alteração do Projeto (RAP) Anexo 12 — Fluxograma de Encerramento do Projeto Anexo 13 — Imagem do Termo de Encerramento do Projeto (TEP) Anexo 14 — Registro de Projeto de Inovação da Gestão Operacional Anexo 15 — Base Conceitual da Metodologia de Projetos do PJERJ MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 32 47 33 48 34 49 35 50 36 51 37 53 40 55 41 56 42 57 43 58 44 59 45 60 46 61 48 63 49 64 3 ATENÇÃO: ATENÇÃO: A A cópia cópia impressa impressa aa partir partir da da intranet intranet éé cópia cópia não não controlada. controlada. 1 Apresentação MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 4 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ E ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. sta Cartilha tem por finalidade orientar o Gerente de Projeto do PJERJ a desenvolver seus respectivos projetos. A Cartilha provê as informações práticas essenciais tanto para obter os resultados planejados quanto para realizar a respectiva documentação, de forma simples, completa e eficaz. No Anexo 1, são registradas as definições mais usuais e indispensáveis ao Gerente de Projeto, de modo que ele tenha a compreensão mais precisa do que cada termo ou expressão significa no contexto de projetos. Sempre que a palavra estiver definida nesta Cartilha, sua primeira ocorrência no texto estará em negrito, com a marca “*”, logo após o termo ou expressão. O PJERJ realiza dois tipos de esforços para cumprir sua missão: vinculados a processos de trabalho* e a projetos*. Processos de trabalho são atividades continuadas, rotineiras e repetitivas, padronizadas mediante um método de execução, a princípio documentados por uma Rotina Administrativa. Todos os processos de trabalho necessariamente têm um resultado. O resultado de um processo de trabalho pode ser material ou tangível (chamado de produto), bem como imaterial ou intangível (chamado de serviço). Projeto é um esforço temporário, empreendido com o fim de gerar um resultado exclusivo e único, que tanto pode ser um produto quanto um serviço. Em termos ideais, um processo de trabalho deve ser precedido por um projeto. Por exemplo, um processo de trabalho “atender balcão” deve ser precedido por um projeto que define tanto as características do atendimento como os passos operacionais para fazê-lo. Nesse caso, o projeto do processo “atender balcão” é a Rotina Administrativa (RAD) que o padroniza. O processo de trabalho e as atividades continuadas de “atender balcão” serão realizados com base na respectiva RAD. Os projetos a serem desenvolvidos no âmbito do PJERJ deverão conter como previsão inicial, vinculada ao objeto, se irá disparar um processo de trabalho ou, alternativamente, se não redundará em processo de trabalho. O Gerente de Projeto deve atentar não somente para as orientações e os conceitos básicos disponibilizados nesta Cartilha, base para o entendimento racional do assunto, como também, especialmente, para os fluxogramas. É consenso que o fluxograma — um desenho — facilita tanto a visão de conjunto quanto a sequência das atividades planejadas, MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 5 7 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. bem como a interligação entre elas. Sempre que necessário, os fluxogramas são enriquecidos com textos explicativos. Os fluxogramas preveem as grandes etapas aplicáveis a projetos mais complexos; projetos mais simples também podem adotar esse recurso. Cabe ao Gerente de Projeto fazer as simplificações pertinentes a cada tipo, limitadas àquelas que não acarretam comprometimento à completude e ao rigor de desenvolvimento do projeto específico considerado. Caso o Gerente de Projeto deseje consultar informações conceituais sobre o tema, recomendam-se as seguintes fontes: •NBR ISO 9001:2008 - Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos item 7.3 - Projeto e Desenvolvimento; •Guia PMBOK (*)1 - 5ª Edição ou mais recente (disponível em livrarias); •Manual de Gestão de Projetos do CNJ - Edição de 2008 ou mais recente (disponível em formato “pdf ” no site do CNJ). •NBR ISO 21500:2012 - Orientações sobre gerenciamento de projetos. Guia PMBOK — O guia Project Management Body of Knowledge, também conhecido como PMBOK, apresenta um conjunto de práticas de gerenciamento de projetos. O Guia PMBOK é publicado pela instituição PMI (Project Management Institute), sendo adotado como normas internacionais de gestão de projetos por vários países. 1 8 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 6 ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. 2 Integração dos esforços estratégicos e operacionais no PJERJ MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 7 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Tal como se estabeleceu no Plano Diretor de Gestão do PJERJ, a figura a seguir esquematiza a interação dos esforços estratégicos e operacionais, promovendo a integração da gestão: Subconjunto de atividades pertinentes aos Processos de Trabalho (RAD) Estratégia do PJERJ • Temas (Focos) • Objetivos Estratégicos • Projetos Subconjunto de atividades pertinentes à Gestão dos Projetos de Inovacão da Gestão Operacional Estratégias do CNJ • Metas de 2013 • Metas do nivelamento para a Corregedoria • Indicadores do CNJ Visão do PJERJ SIGA = Plano Estratégico + RAD + Projetos não Estratégicos Figura 1: Visualização da Gestão Integrada. A figura abaixo apresenta a interação entre os diferentes Temas Estratégicos com a sustentabilidade, base para o estabelecimento dos Projetos Estratégicos* e dos Projetos de Inovação da Gestão Operacional (PIGO)*. EFETIVIDADE JURISDICIONAL PRESTAÇÃO DE CONTAS GESTÃO DIALÓGICA SUSTENTABILIDADE (PREMISSA) TECNOLOGIA EFICAZ VALORIZAÇÃO DE MAGISTRADOS E SERVIDORES COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL INTERNA E EXTERNA 11 Figura 2: Interação dos Temas ou Focos Estratégicos com a sustentabilidade. MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 8 ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. 3 Fluxo de Informações e Controles Básicos de Projetos MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 9 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ A ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Diretoria-Geral de Desenvolvimento Institucional (DGDIN) tem a responsabilidade de coordenar operacionalmente a Estratégia do PJERJ, prestando contas à Presidência sobre os resultados da implementação estratégica, com base no desenvolvimento dos Projetos Estratégicos. Com o fim de suprir a necessidade da Lei de Acesso à Informação, a DGDIN também deverá ter informações básicas sobre os projetos tipo PIGO. Desse modo, os Projetos Estratégicos terão controles centralizados pela DGDIN. Já os Projetos que não se enquadrem como Projetos Estratégicos serão controlados pelas Unidades a que estão vinculados, com informações básicas encaminhadas à DGDIN. Em decorrência, são estabelecidos os seguintes fluxos de informações: •Projetos Estratégicos: os Gerentes dos Projetos, sem demora injustificada, abastecem os aplicativos de Controle de Gestão e, adicionalmente, encaminham à DGDIN cópias eletrônicas do Termo de Abertura de Projeto, dos Cronogramas atualizados e do Termo de Encerramento de Projeto, sendo o primeiro e o último após validação* da Presidente ou pela autoridade por ela indicada. •Projetos de Inovação da Gestão Operacional (PIGO): os Gerentes dos Projetos tipo PIGO, sem demora injustificada, elaboram e atualizam seus respectivos Registros de Projeto de Inovação da Gestão Operacional, Anexo 14, e o encaminham à DGDIN. 15 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 10 ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. 4 Regras básicas dos Projetos no PJERJ MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 11 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ A ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. lgumas atividades-chave usuais do ciclo de projetos requerem autorização formal. O quadro abaixo, na forma de uma matriz de responsabilidades, auxilia o Gerente de Projeto a organizar seu trabalho, indicando “o quê” (atividade-chave), “quem” a autoriza e “como” fazê-la. 4.1. Matriz de responsabilidades no desenvolvimento de projetos O quê Quem Como Aprovação de Projetos Estratégicos Presidente do TJERJ Aprovação do Plano Estratégico Aprovação de Projetos de Inovação da Gestão Operacional (PIGO) Titular de Juízo ou Diretor da unidade vinculada ao projeto Informação à DGDIN para publicação na Intranet Designação de Gerente de Projetos Estratégicos Presidente do TJERJ Ato da Presidente Indicação do Gerente de Projetos PIGO Titular de Juízo ou Diretor da unidade Chancela no Registro de PIGO Comunicação do progresso de Projetos Estratégicos Titular de Juízo ou Diretor da unidade Comunicar o progresso à DGDIN Divulgação da evolução de Projetos PIGO Unidade Ciência da equipe Divulgação da evolução de Projetos Estratégicos DGDIN Publicação na Intranet Prover orientação sobre desenvolvimento de projetos DGDIN Mediante solicitação por e-mail ou telefone Alcançar o resultado desejado Gerente do Projeto Liderança, método e conhecimento específico Documentar o desenvolvimento de projetos Gerente do Projeto Orientação à equipe de projeto e monitoramento dos registros, com apoio da DGDIN Providenciar os recursos materiais Gerente do Projeto Gestão junto aos respectivos fornecedores Sobrestar ou interromper Projeto Estratégico Presidente do TJERJ Informação à DGDIN para publicação na Intranet Sobrestar ou interromper projeto PIGO Titular de Juízo ou Diretor da unidade Informação à DGDIN para publicação na Intranet Equipe de Projetos Estratégicos Presidente do TJERJ Chancela na Proposta de Projeto Encerrar Projetos Estratégicos Presidente do TJERJ Chancela no Termo de Encerramento de Projeto e informação à DGDIN Encerrar Projetos de Inovação da Gestão Operacional Titular de Juízo ou Diretor da unidade Chancela no Registro de PIGO e informação à DGDIN 19 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 12 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Os projetos tipo PIGO que implicarem recursos orçamentários não previstos, apoio de tecnologia ou de obras, bem como projetos que possam ter cunho político, deverão ser submetidos ao Presidente do TJERJ, tanto para aprovação quanto para interrupção ou encerramento. Caso o Projeto PIGO tenha grande abrangência ou complexidade, recomenda-se utilizar a documentação (Termo de Abertura de Projeto, Plano de Gerenciamento de Projeto, Termo de Encerramento de Projeto, Registro de Alteração de Projeto etc.) pertinente a Projeto Estratégico, naquilo que for aplicável e adequado, de modo a manter o controle do desenvolvimento do projeto. 4.2. Necessidade / oportunidade do projeto Um projeto decorre de uma necessidade (identificada ou potencial, formal ou informal) de alguma unidade ou de demanda da sociedade ou jurisdicionado que seja verificada pelo Poder Judiciário. O interessado em desenvolver um projeto de sua área elabora uma minuta de proposta, com o apoio da DGDIN, sempre que necessário, sob a forma de um Termo de Abertura de Projeto (TAP), Anexo 5, que é submetido ao responsável indicado para autorizar o desenvolvimento dessa natureza de projeto, de acordo com o previsto nesta Cartilha. 4.3. Argumentos ou premissas de desenvolvimento de projetos no PJERJ É vital que todos os envolvidos, especialmente os Gerentes de Projeto, estejam atentos a três questões básicas, conexas e complementares, de acordo com suas respectivas definições estabelecidas no Anexo 1 desta Cartilha: •Voz do Cliente do Projeto (VOC)*; •Voz do Processo de Trabalho ao qual se destina o projeto (VOP)*; •compromisso da equipe do projeto com sua viabilidade técnica e econômica (rubricas apostas em Ata da Reunião). 4.4. Documentação, comunicação e reuniões de trabalho 20 As reuniões de trabalho internas ou com clientes nas quais houver decisões relevantes, especialmente quanto a prazos e especificações de projetos, serão necessariamente documentadas por uma ata de reunião, mantida na documentação de Memória do Projeto*. MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 13 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. A Memória de Projeto compõe-se da descrição sucinta dos eventos relevantes do Projeto, iniciado pela data em que o evento ocorreu, e dos demais documentos utilizados. A parte descritiva da Memória do Projeto pode ser feita em qualquer mídia ou aplicativo, de acordo com as disponibilidades de recursos do Gerente do Projeto.A Memória do Projeto permitirá a recuperação futura das informações relevantes pertinentes, ou seja, a história do Projeto. O Anexo 2 provê dicas para facilitar a comunicação durante o ciclo de vida de projetos. O Anexo 3 provê dicas para promover sucesso às reuniões. 21 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 14 ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. 5 Informações Metodológicas MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 15 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. 5.1. Base conceitual da metodologia de projetos do PJERJ Caso o Gerente de Projeto necessite complementar o conhecimento conceitual sobre a metodologia adotada pelo PJERJ, pode consultar o Anexo 15, que resume tanto a visão PMI/PMBOK quanto a visão da NBR ISO 9001:2008. 5.2. Dinâmica de desenvolvimento de projetos no PJERJ Os projetos no PJERJ, independentemente de sua natureza ou porte, são desenvolvidos de acordo com a seguinte dinâmica: Iniciação do Projeto Planejamento do Projeto Execução do Planejamento Controle de Execução Encerramento do Projeto Figura 3: Dinâmica de desenvolvimento de projetos. O Gerente de Projetos determina o nível de abrangência e de profundidade da documentação, estabelecendo os registros necessários e suficientes tanto para a comprovação quanto para a rastreabilidade dos fatos relevantes do desenvolvimento do projeto, apropriados a cada circunstância. MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 16 25 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. 5.3. Áreas do conhecimento envolvidas em projetos A literatura propõe a consideração integrada de oito áreas do conhecimento envolvidas no desenvolvimento de projetos, cabendo ao Gerente do Projeto promover, de forma contínua, os esforços desenvolvidos nessas oito áreas, esquematizadas na figura abaixo: Recursos Humanos Escopo Qualidade Aquisições Integração Comunicações Tempo Custos Riscos Figura 4: Áreas do conhecimento envolvidas em projetos. 26 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 17 ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. 6 Fase de Iniciação do Projeto MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 18 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. 6.1. Finalidade: alcançar a aprovação do projeto, mediante endosso de quem aprova sua natureza na proposta A ideia inicial deve ser refinada e avaliada por uma equipe que tenha alguma relação com o objeto do projeto, até que se consiga configurar uma Proposta de Projeto adequada à defesa de sua aprovação, levando em conta, entre outros fatores, os seguintes: •identificação e documentação das necessidades do destinatário do projeto; •concepção básica do projeto; •análise de viabilidade. A análise de viabilidade deve ser feita com base em reunião da Equipe de Projeto (Brainstorming), avaliando pelo menos as seguintes dimensões: •Técnica: existe tecnologia disponível compatível com o desenvolvimento do Projeto? •Econômica: há recursos disponíveis suficientes para o Projeto? •Segurança/Riscos: os riscos envolvidos antes de iniciar o desenvolvimento são administráveis? •Oportunidade: o tempo requerido para o desenvolvimento é compatível com a aplicação prática do Projeto? 6.2. Fluxograma da Fase de Iniciação O fluxograma da Fase de Iniciação de Projetos é mostrado no Anexo 4. 6.3. Termo de Abertura do Projeto (TAP) Ao final da Fase de Iniciação, o Gerente de Projetos deve ter elementos para elaborar uma minuta do Termo de Abertura do Projeto (TAP), cuja imagem é mostrada no Anexo 5. A minuta do TAP consolida a concepção inicial do projeto e deve ter um conteúdo que permita ao responsável pela aprovação formar convencimento para decidir sobre a continuidade do projeto, bem como seu alinhamento com a Estratégia do PJERJ. Uma das informações indispensáveis do TAP é a definição das entregas, usualmente colocada na forma de Estrutura Analítica de Projeto (EAP), exemplificada no Anexo 6, aplicada a um projeto genérico de treinamento. MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 19 29 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Para os Projetos tipo PIGO, o TAP é substituído pelo Registro de Projeto de Inovação da Gestão Operacional, Anexo 14, tendo em vista, em princípio, serem projetos mais simples. Todavia, enfatiza-se que, quando o projeto tipo PIGO mostra-se abrangente e complexo, recomenda-se utilizar os formulários pertinentes a Projetos Estratégicos, sempre que essa escolha aportar melhores condições de gestão do projeto. 6.4. Dicas para a Fase de Iniciação: • coletar dados sobre o contexto do projeto; • conversar com pessoas que venham a se beneficiar ou que sejam impactadas pelo projeto; • fazer a descrição o mais concreta possível do objeto do projeto; • estimar os custos e recursos materiais necessários ao projeto; • prever alternativas para as soluções e para os gargalos; • com as informações levantadas, simular a viabilidade do projeto; • prever um prazo razoável para o ciclo do projeto e elaborar cronogramas preliminares; • elaborar a lista de benefícios decorrentes do projeto implementado; • prever a equipe do projeto, fazendo a negociação prévia com cada participante; • negociar com representantes autorizados de todas as unidades impactadas ou participantes, “vendendo” o projeto; • d efender o projeto para um colega antes de apresentá-lo ao responsável pela aprovação. 6.5. Produto Final da Fase de Iniciação O registro de conclusão da Fase de Iniciação é o TAP, devidamente chancelado pela autoridade responsável pelo projeto. O gerente do Projeto encaminha uma cópia eletrônica do TAP aprovado à DGDIN. 30 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 20 ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. 7 Fase de Planejamento do Projeto MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 21 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. 7.1. Finalidade Elaborar o cronograma com as atividades e os recursos necessários. 7.2. Fluxograma da Fase de Planejamento O fluxograma da Fase de Planejamento é mostrado no Anexo 7. 7.3. Plano de Gerenciamento do Projeto (PGP) Com base no Termo de Abertura do Projeto, nas informações adicionais necessárias ao planejamento estruturado do projeto e na orientação provida pela figura que se segue, o Gerente de Projeto elabora os documentos que compõem o Plano de Gerenciamento do Projeto (PGP). Planejamento do escopo Sequência de atividades Definição de atividades Cronograma Estimativa de duração de atividades Detalhamento do escopo Planejamento de recursos Orçamento Estimativa de custos Plano de Gerenciamento do Projeto (PGP) Figura 5: Sequência para elaborar o Plano de Gerenciamento do Projeto. 7.4. Conteúdo do Plano de Gerenciamento do Projeto (PGP) O PGP, mostrado no Anexo 8, é o documento guia do planejamento, podendo tanto ser um documento único (quando o projeto for simples) quanto uma coletânea de documentos. O PGP é complementado com os cronogramas (papel ou eletrônico), pela Estrutura Analítica do Projeto (EAP), bem como por outros documentos que se mostrarem MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 22 33 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. indispensáveis ao planejamento. A EAP evidencia os marcos de entrega do Projeto (produtos obrigatórios do Projeto). Os cronogramas podem ser feitos em aplicativos específicos para gestão de projetos (p. ex.: MS Project), bem como por outros aplicativos, a exemplo do MS Word ou MS Excel. O Anexo 9 mostra um esquema básico para a elaboração de cronogramas. A EAP pode ser elaborada sob a forma textual (com itens estruturados) ou gráfica. A EAP constitui uma importante informação sobre as entregas do projeto a seus respectivos clientes, o que torna a concepção do projeto mais concreta, prevenindo apenas idealizações. Veja novamente o exemplo de EAP ilustrado no Anexo 6, aplicado a um projeto genérico de treinamento. No seu conjunto, o PGP deve prover respostas claras e consistentes para as seguintes questões: “o que” será feito, “quem” deve fazer (responsável), “como” fazer, “quando” (prazo) e “registro de conclusão”. 7.5. Dicas da fase de planejamento: •validar previamente a EAP com a Equipe de Projeto, assegurando que haja entendimento comum e claro sobre as entregas (produtos do projeto); •após a realização da Reunião de Abertura do Projeto, elaborar a versão inicial do PGP, de modo a incorporar a inserção de novas restrições eventualmente identificadas no decurso da reunião. 7.6. Produto final da fase de planejamento O registro de conclusão da Fase de Planejamento é o PGP, devidamente comunicado aos participantes pelo projeto. 34 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 23 ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. 8 Fase de de Execução e Controle MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 24 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. 8.1. Finalidade Alcançar os resultados planejados no PGP e em suas versões atualizadas, mediante liderança do gerente do projeto, monitoramento e controle dos resultados. 8.2. Fluxograma da Fase de Execução e Controle O fluxograma da Fase de Execução e Controle é mostrado no Anexo 10. 8.3. Reunião de Abertura Tão logo tenha coletado as informações necessárias, o Gerente de Projeto conduz a Reunião de Abertura do Projeto. Após a reunião, documentada mediante uma Ata de Reunião, o Gerente de Projeto consolida a versão delineada do PGP e incorpora as restrições e sugestões apontadas na Reunião de Abertura, caso elas existam. Tanto a Ata da Reunião quanto o TAP constituirão parte da documentação do Projeto. 8.4. Documentação Mínima Durante todo o desenvolvimento do projeto, o gerente deve enfatizar a documentação mínima e realizar os registros adequados, a fim de assegurar a realização das anotações documentadas sobre os fatos relevantes do projeto, incluindo a identificação e o tratamento dos riscos configurados. Recomenda-se que o Gerente de Projeto mantenha um arquivo com o registro cronológico dos fatos relevantes do projeto (Memória do Projeto). O PGP deve ser atualizado sempre que houver alterações relevantes, cabendo ao Gerente de Projeto providenciar a respectiva atualização dos documentos pertinentes, bem como providenciar a comunicação a todas as partes envolvidas. 8.5. Reuniões de Análise Crítica do Projeto O Gerente de Projeto realiza ou providencia as Reuniões de Análise Crítica* do Projeto, decorrentes tanto dos agendamentos previstos no TAP, no PGP, quanto das intercorrências relevantes, com a participação das pessoas que participaram da Reunião de Abertura. Assuntos a serem tratados nas reuniões de Análise Crítica: •grau de conformidade do escopo; MAN-PJERJ-006-01 37 Rev.:00 25 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. •grau de conformidade do prazo; •grau de conformidade dos custos; •grau de conformidade dos requisitos da qualidade; •adequação dos recursos; •problemas com o cliente, reclamações, sugestões ou elogios recebidos; •projeção para a próxima etapa. As Reuniões de Análise Crítica de Projeto, sempre documentadas por atas de reunião, devem ser objetivas, com a menor duração possível, em face da mobilização de toda a equipe participante. 8.6. Dicas da Fase de Execução e Controle •Para a Reunião de abertura, convidar, além da equipe de Projeto, representantes autorizados das unidades que estiverem envolvidas no projeto (clientes, fornecedores etc.). •Na Reunião de Abertura são tratados os seguintes temas: »» confirmação do escopo e objeto do projeto; »» confirmação da equipe de projeto; »» confirmação de prazos; »» confirmação de recursos; »» forma de comunicação; »» necessidade de realizar os registros (documentados) indispensáveis; »» como os trabalhos serão desenvolvidos; »» quais são, como e quando os objetivos deverão ser alcançados; »» a participação de cada um; »» como deve ser feito o devido alinhamento do Projeto com a estratégia do PJERJ. 8.7. Produto Final da Fase de Execução e Controle A minuta de conclusão da Fase de Execução e Controle é uma proposta do Termo de Encerramento, devidamente validado pela Equipe do Projeto. 38 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 26 ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. 9 Controle de Alterações do Projeto MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 27 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. 9.1. Alterações relevantes São consideradas modificações relevantes aquelas que se enquadram em um ou mais dos seguintes casos: •alterações expressivas do escopo, do prazo ou dos recursos estabelecidos; •decorrentes de erros cujos efeitos impactariam a funcionalidade ou a segurança do projeto; •outras, incluindo melhorias da concepção inicial, a critério do Gerente de Projeto, desde que tecnicamente justificadas. 9.2. Dinâmica de tratamento das alterações relevantes Sempre que houver alterações relevantes, cabe ao Gerente de Projeto rever todo o PGP, de modo a identificar impacto em partes já desenvolvidas e, neste caso, providenciar a comunicação formal ao cliente acerca dos impactos esperados. Em qualquer caso, é responsabilidade do Gerente de Projeto, se necessário buscando o apoio de especialistas ou de consultores, assegurar a integridade e a consistência do Projeto. No caso de qualquer alteração implicar revisão de escopo, prazos ou custos, o Gerente de Projeto submete previamente a alteração à autoridade que aprovou o TAP. Cabe ao gerente de Projeto buscar soluções alternativas para solicitação de alterações não aprovadas. Adicionalmente, o Gerente de Projeto informa à DGDIN as alterações que implicarem modificação nas informações disponibilizadas na Intranet ou na Internet. 9.3. Registro das Alterações Relevantes As alterações relevantes são necessariamente documentadas pelo Gerente de Projeto: •no PGP atualizado; •na Memória do Projeto; •no Registro de Alterações de Projeto, cuja imagem é mostrada no Anexo 11. O Gerente de Projeto negocia previamente com a unidade cliente do projeto e com as unidades impactadas e submete sua proposta de alteração a quem aprova o projeto. Cabe ao Gerente de Projeto assegurar que todos os participantes, especialmente a unidade cliente e as unidades impactadas, recebam uma cópia do Registro de Alterações aprovado. MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 28 41 ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. 10 Fase de Encerramento do Projeto MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 29 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. 10.1. Finalidade Permitir a implementação dos produtos gerados pelo projeto, mediante a formalização do encerramento das atividades e a desmobilização da equipe. 10.2. Fluxograma da Fase de Encerramento do Projeto O fluxograma da Fase de Encerramento é mostrado no Anexo 12. 10.3. Reunião de encerramento O encerramento do Projeto é realizado em duas etapas: •Reunião Preliminar de Encerramento: reunião interna com a Equipe de Projeto, em que são ajustados todos os pontos relevantes; •Reunião de Encerramento do Projeto: Reunião em que se procede à aceitação dos produtos do projeto, bem como se estabelece a forma de implementá-los. Tão logo tenha coletado as informações necessárias, o Gerente de Projeto promove o agendamento e conduz a Reunião Preliminar de Encerramento do Projeto, planejando-a de acordo com o Termo de Encerramento do Projeto (TEP), cuja imagem é mostrada no Anexo 13. A Reunião de Encerramento é realizada formalmente, com a apresentação dos resultados concretos do projeto por meios visuais adequados. Participam dessa Reunião, além de quem aprova o projeto, ou seu representante designado, em tese as mesmas pessoas que participaram da Reunião de Abertura do Projeto. Durante essa Reunião, caso se identifiquem pendências, cabe ao Gerente de Projeto equacioná-las e, após solução apropriada, dar ciência do fato a quem aprova o projeto. O formato final dos produtos é registrado no Termo de Encerramento do Projeto, que é submetido à chancela de quem aprova o projeto. Cabe ao Gerente do Projeto reunir a Equipe de Projeto, agradecer a participação de todos e formalizar, mediante e-mail enviado ao Titular de Unidade ou Diretor, a desmobilização da Equipe. Como atividade final, o Gerente de Projeto promove a divulgação apropriada do Termo de Encerramento do Projeto, de modo a iniciar a fase de implementação dos produtos do projeto (comissionamento). MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 30 45 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. 10.4. Dicas da Fase de Encerramento do Projeto: •completeza e integridade da documentação que guarda toda a memória da versão final do projeto (entregue ao cliente); se necessário, cruzar as informações de contrato e entrega de produtos; •análise crítica do processo de gerenciamento do projeto, de modo a se certificar de que não há pendências; •documentação satisfatória das “Lições Aprendidas” ao longo do projeto; •avaliação final dos prazos e custos, de modo a comparar com as estimativas iniciais e aprendizado para o futuro; •informação ou treinamento, se for o caso, dos futuros usuários para o uso dos produtos obtidos no projeto; •liberação formal da equipe dos encargos do projeto que se encerra. 10.5. Produto Final da Fase de Encerramento O registro de conclusão da Fase de Encerramento do Projeto é o Termo de Encerramento, devidamente chancelado pelo responsável pela aprovação do projeto, mostrado no Anexo 13. 46 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 31 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Anexo 1 — Definições Termo/sigla Descrição Análise crítica Atividade realizada para determinar a pertinência, a adequação e a eficácia do que está sendo examinado, a fim de alcançar os objetivos estabelecidos (NBR ISO 9000:2005). Fase de Encerramento Conjunto que inclui a conclusão formal das atividades de um projeto e, se for o caso, treinamento do pessoal operacional, comissionamento e liberação da equipe de projeto para outras atividades. Fase de Execução e Controle Conjunto de atividades caracterizado pelo cumprimento criterioso do planejamento estabelecido, avaliação da execução, aprendizado contínuo, especialmente com as não conformidades, eliminação dessas não conformidades e determinação da investigação das causas dos desvios estruturais ou relevantes. Fase de Iniciação Conjunto de atividades anteriores à formalização do contrato que pode incluir, entre outras atividades preliminares: concepção, identificação de necessidades, estabelecimento de viabilidade, procura de alternativas, desenvolvimento de orçamentos e cronogramas preliminares, nomeação de equipe e preparação de proposta. Fase de Planejamento Conjunto de atividades posteriores à formalização do contrato que, entre outras, pode incluir as seguintes atividades: designação e programação de equipe, previsão e programação dos demais recursos (serviços, financeiros, materiais etc.), detalhamento do projeto e aprovação do planejamento. Estrutura Analítica de Projeto (EAP) Estrutura Analítica de Projeto — forma hierárquica para a divisão de projetos em atividades mensuráveis e controláveis, utilizada como base para executar o faturamento dos serviços (entregas). O mesmo que Work Breakdown Structure (WBS). Memória do Projeto Conjunto de documentos gerados durante o Projeto, incluindo o arquivo do registro cronológico dos eventos relevantes, capazes de recuperar a história do Projeto. Processo Conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam insumos (entradas) em produtos (saídas). (Definição da NBR ISO 9000:2005) Projeto Esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. Projetos Estratégicos Projetos cujo custo, abrangência ou complexidade têm impactos estruturais no PJERJ, por razões técnicas, econômicas, políticas ou outras. Projetos de Inovação da Gestão Operacional (PIGO) Projetos cujo custo, abrangência ou complexidade têm impactos apenas localizados em unidades do PJERJ. Validação Comprovação, mediante o fornecimento de evidência objetiva, de que os requisitos para uma aplicação ou uso específico pretendido foram atendidos. (NBR ISO 9000:2005). Voz do Cliente do Projeto Realimentação do cliente, positiva ou negativa, incluindo manifestações de satisfação ou de insatisfação, problemas e sugestões. Voz do Processo de Trabalho Dados estatísticos que constituem o feedback (retorno) à equipe do projeto para a tomada de decisões acerca da estabilidade do processo e/ou sua capacidade, como ferramentas de aperfeiçoamento contínuo. MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 32 47 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Anexo 2 — Dicas de Comunicação em Projetos: •a comunicação é sempre uma atividade extremamente complexa e surpreendente. Nunca é demais comunicar, comunicar e...comunicar; •na atividade de projetos, é sempre recomendado prover tratamento formal e documentado ao registro dos fatos relevantes; •a Resolução nº 14 do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) determina que a documentação pertinente a projetos tenha tempo de guarda permanente, em face de eventuais consequências das soluções; •documentar todas as comunicações que envolvam especificações (dimensionamento, cálculos, prazos etc.); •manter, nas atualizações do PGP e de seus documentos anexos, a informação adequada sobre os requisitos dos clientes, especialmente quanto aos produtos do projeto e às suas respectivas datas de entrega; •documentar conversas informais ou ligações telefônicas que envolvam especificações ou parâmetros de projeto, das quais podem decorrer alterações do projeto. 48 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 33 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Anexo 3 — Dicas para Melhorar o Sucesso em Reuniões 1. A gende e planeje a reunião, definindo com clareza pauta, horário, duração e participantes. Faça previsão de início, andamento, revisão do que foi deliberado e do encerramento. 2. P ontualidade! Comece e termine na hora marcada. Resuma o objetivo da reunião (aonde se pretende chegar). 3. Disponha as cadeiras de modo que todos se vejam. 4. Mantenha-se atento. Não se alheie ao grupo ao preparar sua intervenção. Espere, tranquilamente, sua vez de falar. Ouça (ouvir é uma arte!). 5. N ão fale com o companheiro do lado durante a reunião; isso é uma agressão ao grupo. Quando chegar sua vez, dirija-se a todos. 6. T odas as contribuições merecem sua atenção, principalmente aquelas emitidas pelos mais tímidos. 7. Se a reunião vai mal, proponha uma parada para examinar o que está atrapalhando. Não deixe para criticar depois da reunião. Isso é deslealdade. As decisões tomadas na reunião devem ser respeitadas e não mais discutidas. 8. Quem não conhece o assunto pode ser extremamente útil ao Grupo, porque faz perguntas. Talvez seja quem mais ajude a criar novas ideias. 9. C onclua suas intervenções com uma pergunta. Deixe o assunto em aberto. Provoque dúvidas para que as pessoas reflitam. Não se coloque como “dono da verdade”. 10. Permita que todos falem. Estimule os mais tímidos. Bloqueie, delicada mas firmemente, os dominadores. Seja breve e tente não fugir do assunto; o discurso é chato. 11. A ntes de argumentar, ouça calado uma crítica. Tente não se alterar. A emoção provoca a perda da lucidez. Nunca ataque pessoas. Deixe claro que discorda de suas ideias, mas que respeita a pessoa e seus pontos de vista. 12. P onha-se no lugar da outra pessoa para entender bem o que ela quer dizer. Normalmente, quando fazemos isso, conseguimos perceber outros aspectos da questão sobre os quais não tínhamos pensado. 13. Ao final, avalie a reunião com os participantes e atribua uma nota. L EMBR E-S E: 49 O grupo não deve anular as pessoas, mas fazê-las desenvolver-se pela sua participação. MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 34 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Anexo 4 — Fluxograma para Iniciação do Projeto Necessidade/ Oportunidade Avaliar a necessidade/ oportunidade Não Adequada? Sim Delinear/revisar o projeto Elaborar minuta do Termo de Abertura (TAP) Defender minuta do TAP junto ao aprovador Aprovado? Sim Elaborar TAP formal Orientação para refinar o projeto Recebe orientação para refinar o projeto Não Orientação para cancelar o projeto Arquiva a minuta Coletar (no TAP) a chancela do responsável Projeto cancelado Encaminhar à DGDIN cópia do TAP aprovado Inicialização concluída 50 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 35 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Anexo 5 — Termo de Abertura do Projeto (TAP) 51 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 36 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Anexo 5 — Termo de Abertura do Projeto (TAP) 52 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 37 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Anexo 6 — Exemplo de EAP — Estrutura Analítica de Projeto EAP pertinente a um projeto de treinamento no “Tema X” sob forma textual: 1. Projeto de Treinamento (genérico) 1.1. Preparação do treinamento (Fase Iniciação – TAP e PGP) 1.1.1. Concepção geral do treinamento 1.1.2. Elaboração da EAP 1.1.3. Previsão orçamentária 1.1.4. Contratação de local e de meios e do instrutor 1.1.5. Agenda/cronogramas 1.1.6. Elaboração e preparação do material didático 1.1.7. Elaboração de questionários de avaliação 1.2. Realização do treinamento (Fase Execução e Controle — PGP) 1.2.1. Convocação da turma 1.2.2. Monitoramento das aulas (frequência, avaliação do professor etc.) 1.2.3. Monitoramento do coffee-break 1.2.4. Avaliação dos alunos (provas) 1.3. Encerramento das atividades de treinamento (Termo de Encerramento do Projeto) 1.3.1. Processamento de avaliação e feedback 1.3.2. Quitação das obrigações (instrutor, instalações etc.) 1.3.3. Relatório Final (com lições aprendidas) 53 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 38 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Anexo 6 — Exemplo de EAP — Estrutura Analítica de Projeto (cont.) EAP pertinente a um projeto genérico de treinamento sob forma gráfica Treinamento em Gestão de Projetos Preparação do treinamento (Fase Iniciação — TAP e PGP) Concepção Geral do treinamento Realização do treinamento (Fase de Execução e Controle) Monitoramento das aulas Elaboração da EAP Previsão orçamentária Contratação de local, dos meios e de instrutor Encerramento das atividades (Fase de Encerramento) Processamento das avaliações e Quitação das obrigações Prova de avaliação do conhecimento Relatório final e lições aprendidas (TEP) Agenda/cronogramas Elaboração e preparação do material didático 54 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 39 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Anexo 7 — Fluxograma da Fase de Planejamento Termo de Abertura Reunir a Equipe de Projeto e obter compromissos Confirmar e pormenorizar as unidades envolvidas Alinhar as informações com todos os envolvidos Confirmar escopo e estabelecer a estratégia do projeto Negociar as necessidades de provimento dos recursos Confirmar e refinar os recursos necessários Estabelecer padrões de qualidade Avaliar e incorporar riscos ao planejamento Elaborar a EAP Elaborar o cronograma Consolidar o PGP PGP é Consistente? Não Sim Planejamento inicial concluído 55 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 40 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Anexo 8 — Imagem do Plano de Gerenciamento do Projeto (PGP) 56 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 41 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Anexo 9 — Imagem de Planilha de Cronograma Genérico 57 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 42 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Anexo 10 — Fluxograma da Fase de Execução e Controle Planejamento Inicial Elaborar a Ata da Reunião de Abertura e coletar a rubrica dos participantes Agendar a reunião de abertura do projeto Requer alterar o PGP? Sim Atualizar o PGP Não Iniciar a execução do planejamento inicial De acordo com o planejamento das etapas ou identificação de intercorrências Apurar os resultados e indicadores Inclui as Reuniões de Análise Crítica do Projeto Confirmar o planejamento inicial Corrigir desvios e registrar resultados Não Conforme? Sim Não Impacta escopo, prazo ou custo? Sim Sim Não Solicitar aprovação da alteração Autorização concedida? Requer alterar PGP? Projeto concluído? Não Sim Elaborar minuta do Termo de Encerramento do Projeto Não Conteúdo autoriza encerramento? Sim Atualizar PGP com as alterações autorizadas Não Sim Comunicar alterações Prosseguir com a execução do planejamento atualizado Monitoramento e controle concluídos 58 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 43 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Anexo 11 — Imagem do Registro de Alteração do Projeto (RAP) 59 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 44 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Anexo 12 — Fluxograma de Encerramento do Projeto Minuta do Termo de Encerramento Realizar reunião preliminar de Encerramento Pendências identificadas? Sim Corrigir pendências Não Elaborar Termo de Encerramento Providenciar agenda para Reunião de Encerramento Realizar Reunião de Encerramento Pendências identificadas? Sim Corrigir pendências Não Formalizar Termo de Encerramento Comunicar solução das pendências Coletar aprovação do Termo de Encerramento Providenciar a comunicação do Termo de Encerramento Projeto Encerrado 60 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 45 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Anexo 13 — Imagem do Termo de Encerramento do Projeto (TEP) 61 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 46 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Anexo 13 — Imagem do Termo de Encerramento do Projeto (TEP) (cont.) 62 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 47 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Anexo 14 — Registro de Projeto de Inovação da Gestão Operacional 63 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 48 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Anexo 15 — Base Conceitual da Metodologia de Projetos do PJERJ 15.1. Visão do PMI/PMBOK O Guia PMBOK estabelece que o ciclo de vida de um projeto é composto de cinco fases: iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle e encerramento. A figura abaixo mostra o sequenciamento e a superposição das fases de projeto: Figura 6 – Superposição esquemática das Fases de desenvolvimento de projetos. A figura abaixo mostra o relacionamento entre as diferentes fases de um projeto: Figura 7 – Relacionamento entre os processos de projetos (fonte Projectlab). 64 Compondo as cinco fases do ciclo de vida, a figura abaixo mostra a distribuição temporal dos esforços ou recursos de desenvolvimento de projetos. Mostra que a MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 49 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. Recursos | Esforços aplicação de recursos é crescente ao longo do ciclo de projeto, alcança um pico de esforço, após o qual a aplicação de recursos decresce rapidamente, até o encerramento do projeto. Tempo Figura 8 – Distribuição temporal das atividades em projetos. 15.2. Visão da NBR ISO 9001 (Requisitos 7.3) A NBR ISO 9001, especialmente focada na prevenção de falhas, aborda o desenvolvimento de projetos de outra forma, em que o projeto é segmentado em cinco etapas, mostradas a seguir, com explicações sucintas sobre cada uma delas: •Planejamento — contempla as definições básicas do projeto, com o fim de prover consistência ao planejamento: »»etapas do projeto (partes ou segmentos que compõem o projeto); »avaliações » dos resultados alcançados (análise crítica, verificações ou validações); »responsabilidade » (quem deve fazer o quê) e autoridade (poder de decisão). •Definição dos requisitos do objeto do projeto (aonde ou a que se quer chegar) — dados de entrada — Informações e dados já conhecidos »requisitos » de funcionamento e de desempenho; »requisitos » estatutários e regulamentares aplicáveis; »»onde aplicável, informações originadas de projetos anteriores semelhantes; e »»quaisquer outros requisitos essenciais para o projeto e o desenvolvimento. MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 65 50 Cartilha do Gerente de Projeto do PJERJ ATENÇÃO: A cópia impressa a partir da intranet é cópia não controlada. •Gestão dos resultados alcançados — confirmação dos resultados em relação aos requisitos estabelecidos na partida. •Execução das avaliações previstas no planejamento: »»análise crítica; »»verificações; »»validações. •Controle das alterações / configuração do projeto Essa forma de abordagem, que prioriza a importância do planejamento (“Pensar antes de agir”), pode auxiliar o Gerente de Projetos a prover mais consistência ao cronograma do projeto. O quadro a seguir mostra os elementos do requisito 7.3 da NBR ISO 9001:2008 a projetos e ilustra sua aplicação prática com algumas recomendações: Requisitos Recomendações a serem observadas nos projetos Planejamento do projeto (7.3.1) Pensar antes de agir. Definir escopo ou limites; etapas, responsabilidades e pontos de controle (análise crítica, verificação e validação); definir as respectivas responsabilidades. Entradas de projeto (7.3.2) Utilizar as informações sobre as características do projeto, legislação, lições aprendidas em outros projetos e outras informações disponíveis. Saídas de projeto (7.3.3) Verificar se os resultados intermediários ou finais do desenvolvimento são compatíveis com as respectivas entradas, diligenciando ações para tratar divergências. Análise crítica de projeto (7.3.4) Avaliação da pertinência, adequação, eficácia e eficiência de etapas importantes. Verificação de projeto (7.3.5) Confirmação de características, mediante teste, ensaio ou qualquer tipo de exame. Validação de projeto (7.3.6) Confirmação, com o cliente, de atendimento das necessidades. Controle de alterações de projeto (7.3.7) Manutenção da integridade do projeto e documentação das alterações introduzidas, mediante o controle da configuração dos documentos produzidos. 66 MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 51 w w w.tjrj.ju s.b r MAN-PJERJ-006-01 Rev.:00 52