Reflexão sobre o III Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade Nossas atitudes de hoje definirão exemplos que pautarão as futuras gerações. A fim de clarear o conceito da sustentabilidade, o III Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade irá discutir exemplos práticos e importantes à sociedade que esteja à busca da coerência ao que se fala e ao que se faz; pois, acreditamos que o poder da mudança encontra-se nela. Em sua maioria, os países em desenvolvimento são reflexos daquilo que vêem na mídia. Comemos, vestimos, consumimos e nos comportamos como os modelos, aos quais somos induzidos a ser ou parecer, explicitados pelos veículos de comunicação em toda as suas formas. De acordo com pesquisas sobre comportamentos, o Brasil só perde para o México como um dos países mais influenciados pela mídia contemporânea. Sob este cenário, a internet nasceu há pouco mais de vinte anos e com a proposta de remontar novos modelos de se comunicar. Atualmente, milhões de pessoas têm acesso a informações que antes eram restritas a poucos. Com isso, sabemos de seus benefícios, mas ainda temos dúvidas de onde iremos chegar. Neste mesmo período, começa-se a discussão sobre a inclusão da base da pirâmide na linha das necessidades básicas, uma vez que mais de quatro bilhões de pessoas no mundo ainda não têm acesso a utensílios básico ou têm muito pouco. Diante da necessidade de cuidarmos do planeta, que vem sendo maciçamente falado e pautado pela mídia, nos vemos na obrigação de cuidarmos um dos outros e a darmos soluções ao cenário de tanta calamidade e miséria que assola o mundo. Nunca se falou tanto em aquecimento global, na preservação da natureza e em soluções para as classes mais pobres, pois são estas que mais sofrem com as catástrofes provocadas pelo o desequilíbrio do clima. A resposta a tudo isso é repensarmos profundamente a forma de consumirmos. Precisa-se da participação da cadeia de consumo básico e produtivo, ou seja, vamos comprar das empresas que pensam nesta cadeia e, portanto, na geração de oportunidades à sociedade. Se pararmos e analisarmos o conceito da sustentabilidade, cabe a todos nós decidirmos e colaborarmos com o crescimento de um país mais justo e sustentável. Para isso, de forma individual ou coletiva, basta repensar na hora de comprar. Então nos perguntamos: De quem? De qual empresa? É responsável ou não? Devemos lembrar que as instituições são feitas por pessoas e, claro, deverão aprender a agir antes de se comunicar. Assim, de qualquer modo, isso vale a todos os setores: público, privado, sociedade civil e, “inclusive, para a escolha de políticos na hora de votar”. O papel da educação e da comunicação, sob a conscientização do consumo, é importantíssimo, uma vez que entendemos a relação das nossas atitudes com o meio ambiente. No que faz parte: a escola, acesso às ferramentas culturais, a comunidade e, por fim, os meios de comunicação, os quais têm grande influencia na formação critica da sociedade. A fim de obter dados com relação ao nível educacional de uma cidade ou de um país, observa-se o quanto de lixo é gerado. Acreditamos que o acesso à educação e cultura faz parte de uma sociedade que se preocupa com seu meio ambiente e com os outros temas que delineiam o conceito da sustentabilidade: econômico, social, cultural e ambiental da cidade, do país e, por fim, do planeta. Quando cuidamos do nosso lixo, em nossas casas, de forma respeitosa, melhoramos a vida daqueles que convivem e dividem a cidade conosco. Desse modo, percebe-se o quanto tudo está interligado, nossa atitude, sua atitude; assim, a melhorar a qualidade da vida de todos nós. Para refletirmos sobre esse tema – basta lembrarmos como ficou as cidades com o excesso de chuva este ano. A quantidade de lixo que inundou as ruas e rios. Onde esta nossa parcela de culpa nisso? Será que em nossas pequenas atitudes? Em busca de um mundo mais sustentável, devemos contribuir para a construção desse lugar de forma verdadeira; aquele que cuida do seu lixo, que consome de forma consciente e, também, gera oportunidade à sociedade crescer, fazer, criar e ser próspera. Com certeza tudo pode começar por você. Há solução para nossos problemas? Sim, é simples! Se consumirmos somente o que precisamos, se votarmos e aprendermos a cobrar de quem votamos, se exigirmos dos outros aquilo que fazemos. Deste modo, permitiremos que os outros, simplesmente, possam viver de forma digna. Além de gerarmos oportunidade àqueles que querem mudança, também, devemos refletir no que podemos fazer para melhorar a vida de todos. Pois, se pensamos que herdamos o planeta dos nossos pais, estamos redondamente enganados, só tomamos emprestado dos nossos filhos e netos, (autor desconhecido). Com isso, viver a democracia em sua plenitude é ter um país equilibrado em todas as suas necessidades. Aqui, então, deixamos nosso lema deste ano: “começa por você”.