HISTÓRIA – TURMA SEMI
_________
PROF. ARNALDO
_ __________________
21/03/2015
Testes Extras - Alta Idade Média
1. (UEM) Desde fins do império romano, as cidades vinham sendo
abandonadas. Sendo assim, entre os séculos V e X, na alta Idade Média, uma
ruralização da vida foi se impondo e tornou-se uma característica da Europa
medieval. A respeito desse período, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01.
No século VIII, Carlos Magno assumiu o trono do império carolíngio
e, em troca de lealdade, doou as terras obtidas nas guerras de conquista ao
clero e a nobreza e dividiu o território sob o seu controle em condados e
marcas.
02.
Em razão da ruralização, as cidades foram todas abandonadas e
deixaram de existir completamente na Europa até o início do século XV. Esse
fato explica a sobrevivência do império romano do Oriente até o início da
modernidade.
04.
O chamado renascimento carolíngio, ao impor o primado da razão
sobre a fé e resgatar os valores artísticos e filosóficos da Antiguidade, antecipou
em cinco séculos o notável processo de transformações culturais e
racionalização que ocorreu no renascimento italiano do século XV.
08.
A ruralização propiciou o desenvolvimento de uma economia de
subsistência e uma grande diminuição das trocas mercantis.
16.
Durante a alta Idade Média, o nobre cavaleiro El Cid liderou os
cristãos na luta contra os cristãos ortodoxos, invasores da Península Itálica.
2. (UEM) No período da história da Europa conhecido como Alta Idade Média,
que se estende, aproximadamente, dos séculos V ao XI, fixaram-se na Europa
vários povos “bárbaros”, de origem germânica, como os francos, os vândalos e
os visigodos. A respeito desses povos, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01.
Os vândalos foram os responsáveis pela preservação do Direito
Romano, pois eram os únicos entre os povos germânicos que tinham um código
de leis escrito.
02.
Trata-se de povos cujos hábitos não eram refinados, as suas
habitações eram rústicas, assim como suas roupas, feitas de peles e tecidos
grosseiros.
04.
Os povos germânicos eram animistas, isto é, cultuavam as forças da
natureza e acreditavam existir um paraíso, para onde os guerreiros mortos
eram levados pelas Valquirias.
08.
Esses povos tinham um comércio desenvolvido, cunhavam moedas
que eram utilizadas nas intensas trocas comerciais.
16.
Esses povos praticavam o pastoreio e a agricultura, a terra era
explorada coletivamente, embora houvesse lotes comuns e de uso familiar.
3. (UEG) Durante seu reinado, Carlos Magno buscou reverter o quadro de
estagnação cultural gerado pelas invasões bárbaras, quando muito do
conhecimento da Antiguidade clássica havia se perdido. Reuniu então, com o
apoio da Igreja, grandes sábios que deveriam transmitir sua sabedoria nas
escolas da época. Esses grandes mestres foram chamados scholasticos. As
matérias ensinadas por eles nas escolas medievais eram chamadas de artes
liberais e foram divididas em
a)
b)
c)
d)
fé e razão.
matemática e gramática.
trívio e quadrívio.
teologia e filosofia.
4. (UEL) Observe a imagem a seguir:
I.
A cultura medieval caracterizou-se pela ausência de uma expressão
artística própria, o que redundou na retomada dos elementos da cultura
clássica no Renascimento.
II.
A exemplo da Tapeçaria de Bayeux, manta encomendada para
cobrir o corpo de Carlos Magno, a expressão cultural dos homens do período
medieval era fundada na confecção de objetos menores, fáceis de transportar.
III.
O bordado conservado é um exemplar de expressão cultural não
voltado para a liturgia ou culto cristão, o que não era comum, pois grande parte
da arte que se conservou está relacionada à religiosidade.
IV.
A tapeçaria apresenta um relato da invasão normanda na Inglaterra
e traz características da arte do período como a simplicidade das formas e
economia de elementos.
A partir da imagem dada e dos conhecimentos sobre o tema, assinale a
alternativa que contém todas as afirmativas corretas.
a)
I e IV.
b)
III e IV.
c)
II e III.
d)
I, II e III.
e)
I, II e IV.
5. (UEL) A chamada “desintegração” do Império Romano remodelou a Europa.
As modificações que ocorreram levaram à formação de uma sociedade com
características próprias, conhecida como sociedade medieval.
Sobre o período da Alta Idade Média (do século V ao X), é correto afirmar:
a)
Os povos que ocuparam o Império Romano mantiveram a estrutura
política anterior, com uma divisão equilibrada e estável das funções públicas.
b)
Chamados de “bárbaros”, povos como os germanos e os hunos
foram responsáveis pela retomada da atividade mercantil e pela urbanização
da Europa.
c)
Com o caráter de migração ou invasão, a chegada dos chamados
“bárbaros” esteve relacionada à falência do mundo escravista e à debilidade
militar de Roma.
d)
A população residente no antigo Império Romano integrou-se com
as várias tribos germânicas invasoras, formando federações como a Gália e a
Hispânia.
e)
Os conflitos entre romanos e germanos, decorrentes das invasões,
acabaram caracterizando a denominada Guerra dos Cem Anos.
6.(UEL) Embora a ideia de transformação seja uma característica da
modernidade, nos períodos anteriores, na Europa, ocorreram diversas
mudanças nos campos político, econômico, científico e cultural. Pode-se
afirmar que, com o declínio do Império Romano na Europa Ocidental,
constituíram-se novas relações sociais entre os habitantes desses territórios,
momento que foi denominado pelos historiadores como Período Medieval.
Com relação a esse período, considere as afirmativas a seguir.
I.
Carlos Magno libertou o seu império do poderio papal por
intermédio de alianças militares realizadas com a nascente nobreza mercantil
de Veneza.
II.
Os camponeses possuíam o direito de deixar as terras em que
trabalhavam e migrar para os burgos pelo acordo consuetudinário com os
suseranos.
III.
Os chefes guerreiros comandavam seus seguidores no Comitatus
por meio de juramentos de fidelidade. Os nobres também realizavam esse
pacto entre si.
IV.
O grande medo da população era ocasionado pelas invasões de
bárbaros, pelas epidemias e pela fome. A crença em milagres se propagava
rapidamente entre a população.
Assinale a alternativa correta.
(Detalhe da Tapeçaria de Bayeux (c. 1066-1077).
Disponivel em: www.ricardocosta.com/textos/bayeux1.htm.
Acesso em: 24 out. 2007.)
a)
b)
c)
d)
e)
Somente as afirmativas I e II são corretas.
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
Com base na imagem, considere as afirmativas a seguir:
1
7. (PUC RS) No ano de 800, Carlos Magno foi coroado imperador, na condição
simbólica de sucessor dos Augustos. Esse ato, representativo da reconstituição
de um sistema imperial no ocidente europeu, consolidava a aliança tradicional
entre o reino dos _________ e a _________, vínculo fortalecido pelo combate
à expansão _________ naquela região do continente.
a)
b)
c)
d)
e)
Francos ; seita cristã albigense ; bizantina
Lombardos ; Igreja cristã ortodoxa ; islâmica
Francos ; Igreja cristã romana ; islâmica
Lombardos ; seita cristã albigense ; bizantina
Francos ; Igreja cristã romana ; bizantina
8. (UEPG PR)
Carlos Magno, figura singular tanto na lenda como na História, construiu um
império que, a partir de então, tornou-se praticamente o Ocidente.
Entre as iniciativas marcantes de seu governo figura(m):
01.
a estabilização e consolidação do modelo de monarquias
centralizadas na Europa Ocidental.
02.
o Império, restaurado em seu benefício em 800 pelo papa Leão III,
que o coroou em Roma.
04.
o enfrentamento com o poder papal, na busca de supremacia sobre
o senhorio feudal.
08.
seus feitos na guerra, especialmente as campanhas contra
lombardos, ávaros, saxões, bávaros, espanhóis, muçulmanos e cristãos.
16.
a publicação das Capitulares, dispositivos jurídicos de caráter geral
que representavam a legislação criada pelo poder central para aplicação na
administração local.
9. (UEPB)
Muitos são os motivos apontados como responsáveis
desmantelamento do Império Romano do Ocidente. Dentre o fenômeno
bárbaro. Neste sentido, aponte o que é verdadeiro (V) e o que é falso (F).
(
) Em um primeiro tempo histórico (séc. I d.C.), foram os romanos
que ocuparam territórios pertencentes aos bárbaros germanos.
(
) Nos contatos pacíficos verificava-se a exportação de gado escravos
por parte dos bárbaros que, por outro lado, participavam do trabalho no
campo, na administração imperial nos exércitos de Roma
(
) Átila, rei dos hunos, é a figura mais emblemática dentre líderes
bárbaros, não apenas pelas conquistas históricas que obteve, mas também
pelo exotismo bizarro do cotidiano do seu povo.
(
) Foram os deslocamentos entre os diversos povos bárbaros que
construíram o mapa político europeu.
Assinale a alternativa correta:
a)
VVVV
b)
VVFF
c)
FVFV
d)
FFFF
e)
FVVV
10. (UFRN) Os mapas abaixo representam a Europa Ocidental em dois
momentos distintos: no final da Antigüidade (Mapa 1) e no início da Idade
Média (Mapa 2).
Mapa 1
MOTA, Myriam Becho; BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao
terceiro milênio.
São Paulo: Moderna, 2002. p. 85.
Mapa 2
ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson.
Toda a história. São Paulo: Ática, 1996. p. XI.
Com base nas informações contidas nesses dois mapas,
a)
analise cada uma das organizações políticas da Europa Ocidental
representadas, destacando as diferenças existentes entre elas;
b)
analise duas causas das mudanças ocorridas na configuração
espacial do território representado nos mapas.
11. (PUC RS) O sistema feudal, que se constitui na Europa Ocidental entre os
séculos V e X, é fruto da progressiva integração entre estruturas sociais
_________ e _________, sendo o modelo clássico desse sistema estabelecido
no reino dos _________, sobretudo a partir da fragmentação do império
_________.
a)
b)
c)
d)
e)
gregas – germânicas – visigodos – carolíngeo
romanas – normandas – visigodos – bizantino
romanas – germânicas – francos – carolíngeo
gregas – normandas – francos – bizantino
romanas – germânicas – visigodos – carolíngeo
12. (UFRN) No século VIII d.C., Carlos Magno distribuía terras entre seus chefes
guerreiros, os quais lhe juravam fidelidade e passavam a ter expressiva
autonomia nas propriedades recebidas.
Nessa prática, encontram-se raízes da estrutura social do feudalismo, o
qual se caracterizou por:
a)
ser uma estrutura de propriedade latifundiária cuja economia
estava voltada para atender o mercado externo.
b)
abranger numerosas famílias de proprietários rurais que
disputavam com a Igreja o recrutamento dos participantes dos exércitos.
c)
apresentar uma sociedade fundamentada em grandes domínios
territoriais, com uma economia rural de trabalho servil.
d)
agrupar significativa população urbana oriunda do campo, devido às
transformações na divisão das terras de cultivo.
13. (UEL) “Foi no próprio campo [...] que se originou a crise final da Antiguidade;
enquanto as cidades estagnavam ou minguavam, era na economia rural que
aconteceram mudanças de mais longo alcance, pressagiando a transição de um
a outro modo de produção.”
(ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. São Paulo:
Brasiliense, p.89)
O texto acima indica que várias mudanças ocorreram na passagem da Idade
Antiga para a Idade Média. Entre estas mudanças destacam-se:
a)
a fragmentação da propriedade da terra e o desaparecimento das
villae.
b)
o colapso do trabalho servil e a gradual implantação do trabalho
escravo.
c)
o declínio do escravismo e sua substituição pelo sistema de trabalho
servil.
d)
o fortalecimento do poder real e o enfraquecimento dos grandes
proprietários.
e)
o incremento do comércio e a grande expansão territorial.
14 (ACAFE) As invasões bárbaras na Europa aconteceram por um prolongado
período e tiveram várias conseqüências importantes.
Apenas uma alternativa não explicita uma conseqüência. Assinale-a.
a)
A unidade da fé no Ocidente Europeu, estabelecida com a
conversão dos bárbaros ao cristianismo.
b)
A ruralização da economia que foi predominante no Ocidente,
situação que estendeu-se por toda a Idade Média.
2
c)
A desordem provocada pelas invasões que derrubou a autoridade
imperial romana no ocidente, mantendo-se de pé somente a da Igreja Católica.
d)
A organização dos povos germânicos em monarquias de estrutura
muito diferente da monarquia imperial romana.
e)
A organização e a expansão da civilização greco-latina, sendo que os
barbaros a assimilaram e a difundiram.
15. (UFPR) Considere as afirmações abaixo.
I.
As características regionais da Europa explicam-se, em parte, pela
diversidade de povos que invadiram o Império Romano após o século II;
francos e burgúndios (Gália), anglos e saxões (Inglaterra), lombardos (Itália),
entre outros.
II.
O Império Carolíngio, cuja origem remonta à unificação das tribos
francas feita pelo rei Clóvis, teve seu auge durante o curto período da vida de
Carlos Magno. Não houve unidade administrativa após o governo de seu filho,
Luís, o Piedoso.
III.
Maomé criou para os árabes uma nova forma de organização
política e social, cujos laços de união baseavam-se na identidade religiosa e
não nos laços de sangue. Com isso, lançou as bases de um Estado teocrático
muçulmano, que, entretanto, não conseguiu manter por muito tempo a sua
unidade.
IV.
A existência do Império Bizantino relativiza a afirmação de que a
Idade Média é desprovida de formas de organização administrativa
centralizada.
Pode-se afirmar que:
a)
somente I, II e III estão corretas.
b)
somente I, II e IV estão corretas.
c)
somente I, III e IV estão corretas.
d)
somente II, III e IV estão corretas.
e)
I, II, III e IV estão corretas.
Gabarito:
1 08+1= 09
2 16+4= 22
3C
4B
5C
6C
7C
8 16+ 04+02 = 26
9A
10
a) O Mapa 1 se refere ao Império Romano. A organização política era
centralizada; o poder estava concentrado na pessoa do imperador. O Mapa 2
se refere à região antes compreendida pelo Império Romano, após a invasão
dos bárbaros. Percebe-se claramente que, no Mapa 2, o território é
fragmentado em vários reinos bárbaros, não existe mais a unidade, o que
vigora é a fragmentação do território, com a formação de diversos centros de
poder.
b) As mudanças do território representado no Mapa 1 deveram-se à
penetração dos povos bárbaros nas fronteiras do Império Romano,
considerando:
Ocupação pacífica por povos bárbaros. A ampliação das fronteiras em razão
do crescimento do império. A vastidão do Império inviabilizava a proteção
militar romana em determinadas regiões, que ficavam vulneráveis a ocupações
dos bárbaros.
Procura de terras férteis para a agricultura. O aumento populacional obrigava
a procura por novas terras agricultáveis.
Reconhecimento de grupos germanos como federados. Outros grupos
germânicos foram aceitos dentro das fronteiras imperiais na condição de
“federados”, com a responsabilidade de defesa dessas mesmas fronteiras.
Contratação de bárbaros para compor a guarda imperial. Numerosos bárbaros
foram contratados para o exército romano, vindo a compor, inclusive, a guarda
imperial.
Invasão belicosa dos bárbaros. Invasão/pressão de povos externos (destaque
para os hunos). Finalmente, a partir do início do século V, as invasões
germânicas tomaram uma feição belicosa, devido, principalmente, à pressão
dos hunos sobre o flanco oriental dos visigodos, que penetraram na região
balcânica e enfrentaram as tropas do imperador Valente, derrotado e morto
nessa batalha. Dificuldade de defender militarmente o território romano em
razão de sua ampliação.
Enfraquecimento do Império Romano. Decadência do Império em razão das
crises internas. Crise econômica (crise no abastecimento, na colheita). Crise
política (corrupção). Crise militar. Mudança nos costumes. Crise no escravismo
(mão-de-obra). Colonato.
11 C
12 C
13 C
14 E
15 E
Império Bizantino
1. (UECE) O Corpus Iuris Civilis (Corpo do Direito Civil) é a reunião e atualização
de inúmeras leis imperiais romanas compiladas por ordem do imperador
romano do Oriente, Justiniano. Obra extensa publicada em 533 d.C. contém
noções fundamentais de direito civil. Sobre o Corpus Iuris Civilis, assinale o
correto.
a)
Não obstante o imenso volume da obra, representou a manutenção
do ordenamento jurídico do direito romano sem repercussões maiores para o
Direito Civil do Ocidente.
b)
Base da jurisprudência latina, seus princípios jurídicos influenciaram
legislações européias, sendo a base de vários códigos civis, inclusive no Brasil.
c)
Coleção monumental cuja repercussão esteve estritamente ligada
ao direito canônico e eclesiástico; uma coleção que constituiu a base estrutural
da legislação cristã antiga.
d)
Este documento reuniu fragmentos de obras de juristas clássicos,
entretanto, Justiniano manteve sua posição de teocrata e de representar-se
como um porta-voz de Deus.
2. (UFES) Segundo a crença dos cristãos de Bizâncio, os ícones (imagens
pintadas ou esculpidas de Cristo, da Virgem e dos Santos) constituíam a
"revelação da eternidade do tempo, a comprovação da própria encarnação, a
lembrança de que Deus tinha se revelado ao homem e por isso era possível
representá-lo de forma visível".
(Franco Jr., H. e Andrade F°, R. O. O Império Bizantino.
São Paulo, Brasiliense, 1994. p.27.)
Apesar da extrema difusão da adoração dos ícones no Império Bizantino, o
imperador Leão III, em 726, condenou tal prática por idolatria, desencadeando
assim a chamada "crise iconoclasta".
Dentre os fatores que motivaram a ação de Leão III, podemos citar o (a):
a)
Intolerância da corte imperial para com os habitantes da Ásia
Menor, região onde o culto aos ícones servia de pretexto para a aglutinação de
povos que pretendiam se emancipar.
b)
Necessidade de conter a proliferação de culto as imagens, num
contxto de reaproximação da Sé de Roma com o imperador bizantino, uma vez
que o papado se posicionava contra a instituição dos ícones e exigia a sua
erradicação.
c)
Tentativa de minar as bases políticas de apoio à sua irmã, Teodora,
a qual, valendo-se do prestígio de que gozava junto aos altos dignitários da
Igreja Bizantina, aspirava secretamente a sagrar-se imperatriz.
d)
Aproximação do imperador, por meio do califado de Damasco, com
o credo islâmico que, recuperando os princípios orgiginais do monote;ismo
judaico-cristão, condenava a materialização da essência sagranda da divindade
em pedaços de pano ou madeira.
e)
Descontentamento imperial com o crescente prestígio e riqueza dos
mosteiros (principais possuidores e gabricantes de ícones), que atraiam para o
serviço monástico numerosos jovens, impedindo-os, com isso, de contribuírem
para o Estado na qualidade de soldados, marinheiros e camponeses.
3. (UFPB) Bizâncio, também chamada de Constantinopla, e, depois, de
Istambul, capital da atual Turquia, era o centro de poder do Império Romano
do Oriente, constituindo-se numa experiência histórica relevante e distinta,
sob muitos aspectos, em relação às sociedades medievais do Ocidente
europeu. A civilização bizantina NÃO tem como característica:
a)
Cristianismo ortodoxo, diferenciado do apostólico romano.
b)
Poder político fragmentado e feudal.
c)
Desenvolvimento do comércio e da vida urbana.
d)
Poder político centralizado e teocrático.
e)
Diversidade cultural de base grega, romana e asiática.
4. (UNIOESTE PR) Justiniano queria uma Igreja unificada, para poder usá-la
como apoio para seu governo. A boa estrutura administrativa da Igreja podia
contribuir muito neste sentido. Isto explica o seu cesaropapismo, isto é, a
constante intervenção no domínio da Igreja. Para não desagradar ao papa,
procurou conciliar a heresia do monofisismo com a ortodoxia defendida pela
Igreja. Mas acabou colocando sob sua influência o próprio papa e,
3
conseqüentemente, a Igreja do Ocidente, que passou a assumir traços
característicos da Igreja do Oriente.
( ARRUDA, 1986, p. 297)
Conforme o texto, pode-se dizer que:
01.
o imperador Justiniano buscava apoio na Igreja para governar.
02.
as igrejas do império bizantino possuíam boas estruturas
arquitetônicas e administrativas.
04.
o cesaropapismo significa que as terras pertencentes à Igreja eram
cobiçadas e invadidas pelo imperador.
08.
a intervenção do imperador nos assuntos da Igreja denomina-se
cesaropapismo.
16.
os monofisistas eram ortodoxos.
32.
os ortodoxos eram considerados hereges pela Igreja.
64.
a igreja defendia os monofisistas.
5. (UFPB) Em inícios do século VIII, o Império Bizantino, tendo à frente Leão
Isáurico, encontrava-se abatido diante da expansão muçulmana. Leão
entendeu que as derrotas do Império deviam-se à adoração crescente dos fiéis
às imagens de santos e resolveu destruí-las.
Esse movimento ficou conhecido como:
a)
Monofisista
b)
Cesaropapista
c)
Iconoclasta
d)
Telefisista
e)
Legitimista
6. (UFPB) O mapa abaixo descreve a configuração dos Impérios Bizantino,
Islâmico e Carolíngio, no princípio do século IX.
Acerca dessa configuração, é correto afirmar que:
a)
o Império Carolíngio era geograficamente o mais expressivo entre
os impérios apresentados e exerceu forte interferência militar sobre o Império
Bizantino.
b)
a ofensiva dos francos de Carlos Martel contra os árabes, em
Poitiers, constituiu um importante antecedente para a formação da dinastia
carolíngia.
c)
o avanço do Islão sobre diversos territórios em torno do
Mediterrâneo intensificou o comércio do Ocidente cristão com o Oriente.
d)
a formação dos três Impérios foi decorrência do Tratado de Verdun,
que também estipulou a partilha do domínio franco.
e)
a presença do Islão na Itália fez o papado afastar-se dos francos e
submeter-se às orientações políticas e religiosas do Império Bizantino.
7. (UEM) Sobre o Império Bizantino, durante algum tempo também chamado
de Império Romano do Oriente, é correto afirmar que:
01.
as Cruzadas contribuíram para sua decadência, pois causaram a
reabertura do Mediterrâneo aos mercados ocidentais, um maior contato entre
os mundos cristão ocidental, muçulmano e bizantino e o aumento do antisemitismo na Europa.
02.
a herança da filosofia grega, de enorme influência na sociedade
bizantina, contribuiu para a existência de um ambiente de debates em torno
de temas religiosos, a exemplo da origem e natureza de Jesus Cristo.
04.
a civilização bizantina exerceu pouquíssimas influências culturais
sobre as sociedades medievais, principalmente sobre as eslavas.
08.
a arte bizantina foi marcada pela fusão de elementos culturais
asiáticos, gregos e latinos, condicionados pelo Cristianismo.
16.
em 1453, Constantinopla foi conquistada pelos turcos otomanos,
liderados pelo sultão Maomé III, sendo transformada na capital do Império
Otomano, momento em que seu nome foi mudado para Istambul.
16+08+02+01 = 27
8. (UEPG PR) "Bizâncio significa um milênio de História, uma capital,
Constantinopla, um império imenso na escala da época e uma sociedade
trabalhada e modificada pelos séculos."
(E. Patagean. História da Vida Privada)
Sobre o Império Bizantino, assinale o que for correto.
01.
O centro da sociedade e da atividade produtiva era o campo, onde
os camponeses podiam ser pequenos proprietários, rendeiros, ou ainda,
escravos.
02.
O Império Bizantino adotou em sua estruturação político-religiosa a
separação entre Estado e Igreja.
04.
A vida econômica de Constantinopla era extremamente simples, e a
atividade comercial se restringia à troca de gêneros alimentícios.
08.
Do ponto de vista cultural, o Império Bizantino rejeitou totalmente
os valores e as tradições de Roma, apoiando-se, nesse particular,
exclusivamente na Grécia.
16.
No século V o Império Romano no Ocidente fragmentou-se, entre
outros motivos, pelas freqüentes invasões bárbaras. Em contrapartida,
consolidou-se no Oriente, e Constantinopla conseguiu manter a unidade do
Império Oriental.
9. (UFPR) Considere as proposições abaixo sobre o Império Bizantino.
I.
O Império Romano do Oriente foi criado quando o imperador
Teodósio admitiu o Cristianismo em 395.
II.
O apogeu do Império Bizantino ocorreu sob o governo do imperador
Justiniano (século VI).
III.
O governante máximo do Império Bizantino era o imperador,
denominado basileu.
IV.
Um dos principais fatores da sobrevivência do Império Bizantino por
tantos séculos foi o grande desenvolvimento comercial favorecido pela
localização geográfica de Constantinopla.
V.
O predomínio da população grega na sociedade bizantina e seu
gosto pela discussão de questões filosóficas e religiosas provocaram
numerosos desvios nos dogmas estabelecidos pela Igreja Romana.
Pode-se afirmar que:
a)
I está correta.
b)
I e II estão corretas.
c)
II, III e IV estão corretas.
d)
III, IV e V estão corretas.
e)
II, III, IV e V estão corretas.
E
10. (FGV) Entre as múltiplas razões que explicam a sobrevivência do Império
Romano no Oriente, até meados do século XV, está a:
a)
capacidade política dos bizantinos em manter o controle sobre seu
território, subordinado a uma Monarquia Despótica e Teocrática;
b)
autonomia comercial das Cidades-estados otomanas, subordinadas
ao Império Romano do Ocidente;
c)
essencial ruralização da sociedade para proteger-se de migrações
desagregadoras;
d)
capacidade do Sultão Maomé II e manter, ao longo de seu governo,
a unidade otomana do Império Bizantino;
e)
política descentralizada, conseqüência das migrações gregas e
romanas.
11. (UFPB) O Império Bizantino dominou vastas regiões de diferentes etnias,
em três continentes (Europa, Ásia e África), sob a égide de um modelo
teocrático centralizado, conhecido como cesaropapismo, no qual o Basileus
concentrava, em suas mãos, a chefia suprema do exército, da administração do
Estado (Poder de César) e da religião cristã (Poder de Papa). Por conseguinte,
os conflitos de natureza política, econômica, social e cultural se manifestavam
como questões de religião: as famosas “querelas religiosas” bizantinas.
Sobre essas querelas, é correto afirmar:
a)
O Monofisismo, uma corrente religiosa européia, concebia o caráter
unicamente humano de Cristo, contrapondo-se ao poder central e à influência
das províncias asiáticas, que defendiam a dupla natureza de Cristo (divina e
humana).
b)
A Questão Iconoclasta expressou as divergências entre os
sacerdotes orientais (egípcios e maronitas) – defensores do culto das imagens
– e os sacerdotes ocidentais (gregos e latinos) – contrários ao culto das
imagens.
4
c)
O Cisma do Oriente (1054) dividiu o Cristianismo em duas Igrejas, a
Católica Romana e a Cristã Ortodoxa, significando um dos passos decisivos para
a afirmação do poder papal na Europa Ocidental e da influência bizantina no
leste europeu.
d)
O Tribunal do Santo Ofício (a Inquisição) servia para garantir a
ortodoxia da Igreja e foi criado pelo Basileus como instrumento de controle do
poder central sobre as heresias, que explodiram primeiramente no Império
Bizantino.
e)
O Arianismo, uma heresia religiosa, foi responsável pela conversão
dos povos germânicos (os “Bárbaros”) ao cristianismo, defendendo a
superioridade dos povos arianos sobre asiáticos e semitas.
C
12. (UNICESUMAR) O soberano bizantino tinha ligações com a religião e boa
relação com os sacerdotes. Numa análise dos governos bizantinos da época
medieval, fica evidente:
a)
o poder exagerado da aristocracia, inibindo o soberano.
b)
a atuação de uma forte burocracia fiscalizadora.
c)
o caráter divino do soberano, onipotente para todos.
d)
a descentralização administrativa nos negócios.
e)
a participação exclusiva dos sacerdotes na política.
B
13. (UEL) O que foi a Revolta Nika que ocorreu no Império Bizantino em 532
d.C.
a)
Um movimento contra o imperador Justiniano, provocado pelos
seus inimigos políticos, os aristocratas legitimistas.
b)
Um movimento cultural que ocorreu na Europa para difundir o velho
testamento.
c)
Uma tentativa de invasão dos bárbaros sobre o que restava do
império romano ocidental.
d)
Uma tentativa de tomar o poder do imperador Augusto, por uma
parte do exército romano.
e)
Um conjunto de prescrições da Igreja Católica Romana contra os
bárbaros que invadiram Roma.
14. (UFBA) O Império Bizantino, que atravessou a Idade Média chegando até
o início da Idade Moderna, caracterizou-se, dentre outros aspectos, pelo
caráter multicultural de sua sociedade.
Com base nos conhecimentos sobre essa sociedade, identifique e explique três
razões que justifiquem essa afirmação.
15. (UEM) Os bizantinos conseguiram construir um grande império na Idade
Média, com importantes feitos que influenciaram, em muitos aspectos, a
cultura ocidental. A organização econômica das sociedades bizantinas:
01.
fazia prevalecer a utilização da propriedade agrícola, pois o Estado
era centralizador e autoritário.
02.
teve em Constantinopla seu centro de atividades comerciais, graças
à venda das especiarias da época.
04.
repetia o modelo da Europa Ocidental, com a mão de obra escrava
e controlada pela nobreza.
08.
prescindia de banqueiros poderosos, pois o básico era o comércio e
o latifúndio pertencente ao Estado.
16.
conseguia realizar transações comerciais com as cidades italianas,
promovendo atividades agrícolas que lembravam o feudalismo.
16+02 = 18
Gabarito
1B
2E
3B
4 08+01 =09
5C
6B
7 16+08+02+01 = 27
8 16+01= 17
9E
10 A
11 C
12 B
13 A
14
- Presença de povos de nacionalidades e de culturas diferentes, como resultado
da expansão territorial no Sul da Europa e no Norte da África.
- Presença de elementos gregos, muçulmanos e cristãos na sua população;
traços culturais latinos (romanos), gregos, e asiáticos (árabes e mongóis).
- A língua grega como língua oficial (origem pagã) e o cristianismo como religião
do Estado, a partir do governo de Justiniano (século VI).
- A influência da cultura grega no cristianismo oriental, que daria origem à
Igreja Católica Ortodoxa Grega a partir do século XI (1054).
- Influência da arte oriental na arte romana, resultando em um estilo próprio
— o bizantino.
15 16+02= 18
O Islamismo
1. (UNESP) “Quando Maomé fixou residência em Yatrib, teve início uma fase
decisiva na vida do Profeta, em seu empenho de fazer triunfar a nova religião.
A cidade de Yatrib, que doravante seria chamada de Madina al-nabi (Medina, a
cidade do Profeta), tornou-se a sede ativa de uma comunidade da qual Maomé
era o chefe espiritual e temporal.” (Robert Mantran, Expansão muçulmana.)
Essa mudança para Medina, que assinala o início da era muçulmana, ficou
conhecida como:
a)
Xiismo
b)
Sunismo
c)
Islamismo
d)
Hégira
e)
Copta
2. (UNIFOR CE) O Islamismo, religião de grande importância na Unificação dos
árabes, tem como fundamento o:
a)
politeísmo, isto é, a crença em muitos deuses, dos quais o principal
é Alá.
b)
fato de sua concepção ser vinculada exclusivamente aos árabes, não
podendo, portanto, ser professado pelos povos inferiores.
c)
princípio da aceitação dos desígnios de Alá em vida e a negação de
uma vida pós-morte.
d)
monoteísmo, influência do Cristianismo e do Judaísmo, observado
por Maomé entre povos que seguiam essas religiões.
e)
culto aos deuses das tribos árabes e a aceitação da idéia de que o
poder político e o religioso deveriam concentrar-se nas mãos de uma única
pessoa, descendente da dinastia abássida.
3. (UDESC) O Mundo Muçulmano sempre foi pouco conhecido pelos países
ocidentais. A imagem construída sobre ele foi, em muitos casos, negativa.
Sobre o passado e as imagens negativas da atualidade dessa cultura, todas as
alternativas estão corretas, exceto a:
a)
A presença muçulmana na Europa deixou uma herança cultural
muito ampla. A Espanha, que permaneceu sob domínio muçulmano por boa
parte da Idade Média, é o melhor exemplo disso.
b)
Apesar de identificada com a etnia árabe, da qual se origina, a
cultura muçulmana está presente em muitos outros povos, como turcos,
habitantes da África e mesmo asiáticos, da Indonésia.
c)
Para grande parte do mundo ocidental, os muçulmanos são
identificados como defensores de uma religião fundamentalista, fanática e
intolerante.
d)
A cultura muçulmana distingue-se da cultura islâmica pelo fato de
que no primeiro caso há a utilização apenas do Corão, livro sagrado dos
muçulmanos e no segundo, aceita-se o Velho Testamento, base da cultura
hebraico-islâmica.
e)
Apesar da riqueza do petróleo, que atinge apenas alguns dos países
muçulmanos, as condições de vida da maioria dos países é bastante difícil, com
indicadores sociais muito baixos.
4. (UNIOESTE) A vida das tribos do deserto era muito dura. A produção de um
oásis – tâmaras e trigo – era muito pequena e nunca bastava para alimentar a
população, geralmente grande, devido ao costume da poligamia entre os
árabes. A criação de ovelhas, cabras e camelos aliviava a situação mas não
resolvia o problema. Isto explica a fome contínua das populações do deserto.
Eles eram obrigados a jejuar no período de maior escassez de alimentos,
geralmente no mês de ramadã.
(ARRUDA, 1986, p. 304)
A partir disto, podemos afirmar que:
01.
os oásis eram produzidos pelas tribos do deserto.
02.
as pessoas que viviam em um oásis enfrentavam o problema da
produção escassa de alimentos.
04.
a produção de alimentos em um oásis era muito pequena devido ao
costume da poligamia.
08.
a criação de ovelhas, cabras e camelos aliviava o problema da seca
no deserto.
5
16.
32.
64.
as populações do deserto explicavam sua situação de fome.
Ramadã jejuava no período de maior escassez de alimentos.
algumas tribos do deserto tinham o costume da poligamia.
5. (UFSC) Numa sexta-feira, 8 de agosto de 1998, dois atentados aterrorizaram
o mundo. Bombas explodiram nas embaixadas dos Estados Unidos em Nairobi
e Dar es-Salaan, deixando 248 mortos. Os atentados foram reivindicados pelo
grupo "Exército de Libertação dos Santuários Islâmicos".
Sobre o Islão e os grupos islâmicos fundamentalistas que
aterrorizam o ocidente, assinale a(s) proposição(ões) VERDADEIRA(S).
01.
O Islão surgiu a partir das pregações de Maomé.
02.
No "Alcorão", que segundo a tradição foi transmitido a Maomé,
estão as leis e ensinamentos da religião islâmica.
04.
Os fundamentalistas islâmicos pretendem um Estado dirigido pelas
leis do Alcorão.
08.
Um número expressivo de fundamentalistas islâmicos prega a
guerra santa contra a sociedade ocidental, principalmente contra os Estados
Unidos.
6. (MACK SP) Sobre os princípios da religião islâmica, fundada pelo profeta
Maomé, é correto afirmar que:
a)
fundamenta-se na aceitação, exclusivamente pelos povos árabes,
dos desígnios de Allah, não podendo ser professados por outros povos,
considerados infiéis.
b)
prega a negação da vida após a morte, o monoteísmo, e a distinção
entre os poderes religiosos e políticos.
c)
consolidou-se no mundo árabe após a imposição, pelas seitas rivais
xiita e sunita, da crença em muitos deuses, dentre os quais o principal é Allah.
d)
todo fiel deve fazer uma peregrinação ao templo da Caaba, na
cidade de Meca, para o culto aos ídolos das diversas tribos árabes.
e)
teve influências das religiões judaica e cristã, que pregavam o
monoteísmo e a crença na existência de uma vida após a morte.
7. (UEPG) Os califas, sucessores de Maomé (após 632 d.C.), empreenderam a
expansão árabe e muçulmana num período em que os Estados do Oriente se
encontravam enfraquecidos. Seus exércitos foram enviados a três regiões
distintas: Palestina, Síria e Armênia; Egito e Tripolitânia; Mesopotâmia e Pérsia.
Neste novo cenário, Medina torna-se a capital do Império Árabe e Meca é
preservada como centro religioso.
Sobre as estratégias de conquista e consolidação do Império Árabe assinale o
que for correto.
01.
A tolerância muçulmana foi elemento fundamental para consolidar o
domínio árabe nas regiões anexadas.
02.
As regiões conquistadas em geral preservaram suas propriedades,
seus costumes e a própria administração. Em troca, pagavam impostos aos
dominadores.
04.
Nesse período, os árabes adotaram a monarquia patriarcal
hereditária, o que evitou lutas sucessórias e dissidências.
08.
A conversão ao Islã, além de uma atitude religiosa e cultural, assumiu
uma dimensão política ao permitir aos convertidos o usufruto de privilégios como
o acesso a cargos públicos e a isenção de impostos.
16.
A Guerra Santa, de fundamentação exclusivamente religiosa,
dificultou a expansão do domínio árabe.
8. (UEPG) Em 630, no Oriente Médio, numa península árida, banhada pelo
Oceano Índico e pelo Mar Vermelho, surgiu o Islã. Sobre a civilização islâmica,
assinale o que for correto.
01.
O Alcorão e o Suna são os livros sagrados dos muçulmanos ou
islamitas.
02.
Os muçulmanos permaneceram por séculos na Península Ibérica,
deixando forte influência em Portugal e na Espanha.
04.
A moral islâmica é semelhante à do cristianismo, parecida com a dos
Dez Mandamentos, mas fortemente influenciada pelos usos e costumes dos
árabes.
08.
A palavra Islã significa "mundo dos crentes", daqueles que
acreditam em um só Deus e obedecem a um só chefe, Maomé, e aos califas,
seus sucessores. Designa, portanto, um estado teocrático.
16.
Entre os muçulmanos, a fé em Alá mobilizou a população para o
combate, levando-a à expansão de seu território e também de seu comércio. A
conquista da Península Ibérica constituiu um marco no avanço para o Ocidente.
9.(UNESP ) Os árabes, entre os Séculos VII e XI, ampliaram suas conquistas e
forjaram importante civilização. Sob a ação catalisadora do Islã, foi mantida a
unidade política, enquanto que o comércio destacou-se como elo do
relacionamento tolerante com muitos povos. Além disso, argumenta-se que os
valores culturais da Antiguidade Clássica chegaram ao conhecimento do
Mundo Moderno Ocidental porque os árabes
a)
traduziram e difundiram entre os europeus importantes obras sobre
o saber grego.
b)
propagaram a obra “Mil e uma Noites”, mostrando que ela se baseia
em lendas chinesas.
c)
introduziram na Europa novas técnicas de cultivo e a habilidade na
representação de figuras humanas.
d)
profetizavam o destino do homem através das estrelas.
e)
desenvolveram uma ciência não submetida aos ensinamentos
religiosos.
10. (UNIFOR CE) Em poucos anos, Maomé propagou a sua religião por toda a
Arábia, conseguindo unir o povo e:
a)
colocar um fim nas conquistas muçulmanas, ao difundir a doutrina
islâmica.
b)
terminar com as peregrinações das tribos dos beduínos à cidade
santa de Medina.
c)
lançar as bases para a formação do Império Árabe, ao defender a
Guerra Santa.
d)
marcar o início do calendário muçulmano, ao destruir todos os
ídolos da Caaba.
e)
conquistar a cidade comercial de Meca para as tribos dos coraixitas,
guardiães da Pedra Negra.
11. (FATEC SP) Afirma-se sobre a Civilização muçulmana:
I.
Os muçulmanos sempre consideraram Maomé como o criador do
Islamismo, cujo princípio básico, retirado do Judaísmo da época de Abraão, diz
que Jeová é o único Deus, e Maomé, seu profeta.
II.
Durante o 1º califado, os princípios básicos da religião muçulmana
foram transcritos no livro sagrado Alcorão, ou Corão, que é o conjunto de
narrativas e mandamentos dos ensinamentos de Maomé.
III.
Maomé, ao impor a sua religião aos árabes, contribuiu para a
unificação política da Península Arábica e, ao impor rituais, crenças e práticas
cotidianas, facilitou a criação de uma organização social única.
Deve-se concluir, a respeito dessas afirmações, que:
a)
todas são corretas.
b)
nenhuma é correta.
c)
apenas I e II são corretas.
d)
apenas II e III são corretas.
e)
apenas I e III são corretas.
12. - (UFSC) O islamismo é a religião que mais cresce no mundo
contemporâneo. Suas origens remontam ao século VII d.C. e sua expansão foi
baseada na Jihad, guerra santa contra outros povos, especialmente cristãos.
Entre os séculos VII e VIII, foi constituído o Império Árabe-Muçulmano, que
dominou a Península Arábica, os territórios dos atuais Irã e Iraque, todo o norte
da África e a Península Ibérica (atuais Portugal e Espanha).
Considerando o domínio árabe-muçulmano e suas relações com o Ocidente, dê
a soma das alternativas corretas:
01)
O Ocidente organizou as Cruzadas, expedições militares constituídas
pelos reinos cristãos europeus, com o apoio da Igreja Católica, para refrear a
expansão do Islamismo.
02)
Os árabes-islâmicos, durante o seu domínio na Península Ibérica,
contribuíram na construção de uma sociedade mais tolerante, ao equipararem
o status de judeus e cristãos.
04)
Os árabes-islâmicos defrontaram-se, na Península Ibérica, com uma
região de população cristã de origem romanogermânica, bastante pluralista e
desenvolvida nas ciências e nas artes.
08)
O domínio árabe-muçulmano permitia aos povos, sob o seu
controle, a liberdade de culto, não impondo a crença nos valores do Islão.
16)
O tratamento dado pelos árabes muçulmanos às artes e ciências foi
semelhante àquele dos cristãos, durante a Inquisição: perseguição a artistas e
cientistas, e censura a obras provenientes de culturas de povos considerados
“ïnfiéis”.
13. (UEM) Nos dias de hoje, a importância do islamismo transcende a aspectos
meramente religiosos. Corretamente ou não, compreendida ou estigmatizada,
o certo é que a “questão muçulmana” adquiriu múltiplas dimensões, nas quais
se mesclam elementos religiosos, culturais, políticos e econômicos.
Relativamente ao processo histórico vivido pelo Islã, do século VII à atualidade,
julgue os itens seguintes.
01.
Ao unificar tribos árabes em torno da crença monoteísta em Alá, o
profeta Maomé acabou por unificá-las politicamente, dando origem a um até
então inexistente Estado árabe.
02.
O expansionismo árabe, após a morte de Maomé, foi estimulado
pelo ideal de “guerra santa” e possibilitou a existência de um grande império
6
que, partindo do Oriente Médio, contornou o norte da África e chegou à
Península Ibérica.
04.
Na Europa, a cultura árabe desempenhou papel de vital
importância, a começar pela divulgação dos textos clássicos, sobretudo gregos,
o que foi fundamental para o renascimento cultural europeu.
08.
No século XX, a importância econômica do chamado “mundo árabe”
vinculou-se, acima de tudo, ao petróleo, elemento impulsionador da economia
contemporânea.
16.
Por pressão ocidental, os governos árabes adaptaram-se ao modelo
democrático e, com poucas exceções, como é o caso do Irã, ampliaram os
mecanismos de participação política da sociedade.
14. (UNESP) Os muçulmanos entenderam que deveriam constituir uma frota
para o Mediterrâneo. O resultado inicial foi a conquista de Chipre e de Rodes.
A Córsega foi ocupada em 809, a Sardenha em 810, Creta em 829, a Sicília em
827. As cidades fundadas pelos gregos na Sicília foram sendo conquistadas.
Palermo caiu em 831, Messina em 843, Siracusa em 848, Taormina em 902.
(Jacques Risler. A civilização árabe, 1955.)
( )
Maomé foi o fundador da religião islâmica em 622 d.C. e
responsável direto pela formação dos califados que provocaram as cruzadas
cristãs no século XI.
( )
A Guerra da Reconquista da Península Ibérica pelos cristãos teve
início no século VIII e favoreceu a formação de reinos como Leão, Navarra e
Aragão.
( )
Os muçulmanos desrespeitavam os costumes e as crenças locais dos
povos conquistados, impondo o seu monoteísmo radical e o seu livro sagrado:
o Corão.
( )
Culturalmente os árabes invasores e conquistadores levaram o
obscurantismo e o retrocesso às regiões conquistadas.
Marque, agora, a seqüência correta.
a)
VFVFF
b)
VVFFV
c)
FVFVF
d)
FFFVV
e)
VFVFV
Gabarito
Esta ocupação resultou
a)
no clima de intolerância religiosa e de perseguição ao cristianismo
no conjunto das regiões ocupadas pelos árabes.
b)
na decadência acentuada do patrimônio cultural, científico e
filosófico da civilização grega antiga e clássica.
c)
na derrocada dos regimes democráticos do Ocidente, inspirados no
modelo da antiga democracia ateniense.
d)
na reconquista, pelos muçulmanos, de muitas regiões e cidades
invadidas pelo movimento das Cruzadas européias.
e)
no aprofundamento da crise da atividade comercial européia, com
o conseqüente deslocamento da população para os campos.
15. (UFMA) As proposições a seguir referem-se à expansão muçulmana no
período medieval. Identifique com V as proposições verdadeiras, e com F as
falsas:
( )
O Jihad (esforço pelo Islã ou Guerra Santa) foi usado como pretexto
ideológico para a conquista de povos e regiões da Arábia, Pérsia, norte da África
e Europa.
1D
2D
3D
4 64+02= 66
5 01+02+04+08 =15
6E
7 01+02+08 =11
8 01+02+04+08+16 =31
9A
10 C
11 D
12 01+02+08 =11
13 01+02+04+08 = 15
14 E
15 A
7
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