Demonstrações Financeiras da Controladora e Consolidadas BHG S.A. - Brazil Hospitality Group 31 de dezembro de 2012 com Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras 1 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da BHG S.A. - Brazil Hospitality Group São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da BHG S.A. – Brazil Hospitality Group (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. 2 Responsabilidade dos auditores independentes--Continuação Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da BHG S.A. - Brazil Hospitality Group em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da BHG S.A. - Brazil Hospitality Group em 31 de dezembro de 2012, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. 3 Ênfase Conforme descrito na nota explicativa 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da BHG S.A. - Brazil Hospitality Group essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. Em 26 de fevereiro de 2013, emitimos originalmente relatório de auditoria sem modificações sobre as demonstrações financeiras da BHG S.A. - Brazil Hospitality Group relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012. Conforme descrito na nota explicativa nº 2.2, essas demonstrações financeiras foram alteradas e estão sendo reapresentadas para refletir correções efetuadas na demonstração dos fluxos de caixa e em algumas notas explicativas. Consequentemente, nossa opinião considera essas alterações e substitui a opinião anteriormente emitida. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, preparadas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Rio de Janeiro, 04 de abril de 2013 ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC - 2SP 015.199/O-6 Mauro Moreira CRC - 1SP 072.056/O-2 - S – SP 4 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Balanços patrimoniais 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 (Em milhares de reais) Controladora 2011 2012 5 27.453 2.996 2.996 103 358 5,792 5.792 411 100.876 50.340 50.340 2.234 42.615 43.081 32.353 10.728 103 28.985 46.973 31.150 15.823 411 121.708 80.240 24.981 55.259 2.303 2.806 87 30.449 4.712 669 6.150 45.722 1.863 521 151.216 1.738 8.663 224 1.725 7.169 1.082 95.672 2.114 11.305 1.993 1.603 5.945 83.506 45.722 6.269 965 1.873 380 204.201 9.973 11.180 10.503 60.954 45.200 21.300 9.973 88.208 11.180 330.548 10.503 171.383 13.508 16.113 6.025 9.365 14.011 1.932 890 13.529 4.615 2.816 11.545 12.690 5 1.889 460 1.487 19.353 1.163 54.922 33.286 40.765 622.934 - 314.567 15.981 40.765 324.137 - 161.610 9.773 40.765 277.144 - 890 157.476 7.954 10.958 4.320 1.889 158.173 4.320 4.320 1.163 157.679 4.320 4.320 598.773 24.161 90.533 10.174 10.174 299.976 24.161 46.632 3.027 3.027 252.983 24.161 20.894 3.558 3.558 6.638 744.558 54.487 35.169 19.318 677.817 45.197 35.169 10.028 359.553 53.124 44.910 8.214 Total do ativo não circulante 862.587 756.289 524.247 1.037.277 932.596 597.139 Total do ativo 893.036 762.439 675.463 1.132.949 1.016.102 801.340 Ativo Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa Clientes e outras contas a receber Contas a receber de clientes, líquidas Créditos diversos Depósitos vinculados Recebíveis por alienação de investimento Adiantamentos diversos Despesas antecipadas Estoques Impostos a recuperar Outros Total do ativo circulante Ativo não circulante Créditos diversos Recebíveis por alienação de investimento Créditos a receber Depósitos judiciais Impostos a recuperar Impostos diferidos Outros Partes relacionadas Adiantamento para futuro aumento de capital Créditos com partes relacionadas Estoque de imóveis a comercializar Propriedades para investimento Investimentos Registrados pelo método de custo Participações em controladas, controladas em conjunto e coligadas Participações em controladas - ágio Imobilizado Intangível Vida útil indefinida Vida útil definida 5 6 7 7 24 14 8 9 9 9 10 11 11 11 2010 2012 Consolidado 2011 Nota 2010 Nota Passivo Passivo circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Impostos, taxas e contribuições Contas a pagar por aquisição de investimentos Obrigações sociais e trabalhistas Outros Total do passivo circulante Controladora 2011 2012 2010 2012 Consolidado 2011 2010 3.666 32.262 227 3.754 15.355 145 5.654 76 20.348 127.100 7.007 19.662 102.419 7.400 16.534 19.903 7.158 12 1.607 2.295 243 40.300 2.600 3.968 25.822 5.310 489 4.255 15.784 2.538 10.125 4.243 171.361 3.470 9.872 3.251 146.074 5.864 5.631 4.740 59.830 13 69.620 - - 184.542 133.228 94.803 12 9 1.577 7.013 5.682 31.462 7.054 - 5.073 7.426 18.775 285 97.270 5.990 11.672 31.462 1.647 6.392 199.635 275 285 288 139.149 896 186 103.311 760.275 94.977 (7.137) (92.649) 725.775 93.717 (8.225) (86.322) 640.775 93.164 (9.756) (95.966) 760.275 94.977 (7.137) (92.649) 725.775 93.717 (8.225) (86.322) 640.775 93.164 (9.756) (95.966) 755.466 724.945 628.217 755.466 724.945 628.217 - - 6.487 5.934 9.982 Total do patrimônio líquido 755.466 724.945 628.217 761.953 730.879 638.199 Total do passivo e do patrimônio líquido 893.036 762.439 675.463 1.132.949 1.016.102 801.340 Passivo não circulante Empréstimos e financiamentos Contas a pagar por aquisição de investimentos Provisão para passivo a descoberto Adiantamento para futuro aumento de capital Partes relacionadas Provisão para contingências Outros Total do passivo não circulante Patrimônio líquido Capital social Reserva de capital Ações em tesouraria Prejuízos acumulados Patrimônio líquido atribuível aos controladores Participação de não controladores 13 14 16 18 18 17 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Demonstrações dos resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 (Em milhares de reais, exceto o lucro por ação, expresso em reais) Nota Receita bruta de vendas e serviços Deduções da receita bruta Controladora 2011 2012 2010 2012 Consolidado 2011 2010 1.021 - - 260.495 207.247 137.364 (92) - - (23.354) (20.316) (12.861) 237.141 186.931 124.503 (81.733) (55.154) 147.551 105.198 69.349 Receita operacional líquida de vendas e serviços 19 929 - - Custo dos produtos vendidos e/ou serviços prestados 20 - - - 929 - - (7.256) (19.202) (16.700) (143) (354) (2.005) (3.468) 2.925 (6.393) 9.644 (20.592) (18.849) (290) (1.453) 7.451 13.047 (5.596) (6.172) (26.795) (25.688) (72) (1.035) 17.192 17.636 (444) (145.071) (117.293) (72.257) (12.967) (1.229) (30.840) (27.615) 6.211 (33.826) (85.022) (80.657) (52.042) (9.981) (673) (17.961) (11.746) 19.425 (31.171) (73.704) (78.847) (58.927) (7.317) (474) (12.129) 5.143 17.654 (12.511) 15.414 7.030 15.755 3.431 (163) - 7.381 - - (6.327) 9.644 (6.172) 2.480 20.176 (4.355) - - - (9.957) (12.219) (3.408) (6.327) 9.644 (6.172) (7.477) 7.957 (7.763) Atribuível aos: Acionistas controladores Acionistas não controladores - - - (6.327) (1.150) 9.644 (1.687) (6.172) (1.591) Lucro (prejuízo) por ação – básico e diluído Básico Diluído - - - (0,15) (0,15) 0,25 0,25 (0,17) (0,17) Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Gerais e administrativas Despesas gerais e administrativas Despesas comerciais Impostos e taxas Depreciações e amortizações Resultado financeiro líquido Receitas financeiras Despesas financeiras Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Resultado da equivalência patrimonial 21 22 23 9.a Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social Lucro líquido (prejuízo) do exercício 24 (89.590) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Demonstrações dos resultados abrangentes Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 (Em milhares de reais) Nota Lucro (prejuízo) do exercício Outros resultados abrangentes Total dos resultados abrangentes do exercício Atribuível a: Acionistas controladores Acionistas não controladores 8 Controladora 2011 2012 2010 Consolidado 2011 2012 2010 (6.327) 9.644 (6.172) (7.477) 7.957 (7.763) - - - - - - (6.327) 9.644 (6.172) (7.477) 7.957 (7.763) - - - (6.327) (1.150) 9.644 (1.687) (6.172) (1.591) BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (controladora e consolidado) Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 (Em milhares de reais) Capital social Em 31 de dezembro de 2009 Opções de ações exercidas Recompra de ações da Companhia Plano de opções Prejuízo do exercício Adição de acionistas não controladores Em 31 de dezembro de 2010 Aumento de capital Custo com emissão de ações Opções de ações exercidas Plano de opções Lucro líquido do exercício Baixa de acionistas não controladores Em 31 de dezembro de 2011 Aumento de capital Opções de ações exercidas Plano de opções Prejuízo do exercício Adição de acionistas não controladores Em 31 de dezembro de 2012 Reserva de capital Ações em tesouraria Prejuízos acumulados Total 640.775 91.568 (9.906) (89.794) 632.643 7.720 640.363 - 336 1.259 - 715 (564) - (6.172) - 1.051 (564) 1.259 (6.172) - (1.591) 3.853 1.051 (564) 1.259 (7.763) 3.853 640.775 93.163 (9.755) (95.966) 628.217 9.982 638.199 (1.933) 1.227 1.260 - 1.530 - 9.644 - 85.000 (1.933) 2.757 1.260 9.644 - (1.687) (2.361) 725.775 93.717 (8.225) (86.322) 724.945 5.934 730.879 34.500 - 1.260 - 1.088 - (6.327) - 34.500 1.088 1.260 (6.327) - (1.150) 1.703 34.500 1.088 1.260 (7.477) 1.703 760.275 94.977 (7.137) (92.649) 755.466 6.487 761.953 85.000 - As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 9 Participação Total do de não patrimônio controladores líquido 85.000 (1.933) 2.757 1.260 7.957 (2.361) BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 (Em milhares de reais) Controladora (Reapresentado) 2012 2011 Consolidado (Reapresentado) 2010 2012 2011 2010 Atividades operacionais Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social Ajuste de itens sem desembolso de caixa para conciliação do lucro antes do imposto com o fluxo de caixa Provisão para créditos de liquidação duvidosa Depreciação e amortização Baixa de ágio Constituição / reversão de provisão para impairment Resultado de equivalência patrimonial Provisão para contingências Opções outorgadas Provisão para passivo a descoberto (6.327) 9.644 (6.172) 2.480 20.176 (4.355) 2.005 (15.414) 285 1.260 1.331 1.453 (15.755) 1.260 (25.780) 1.035 (3.431) 1.259 (5.219) 287 30.840 6.107 1.260 - 451 17.961 (13.131) 3.390 99 1.260 - (15) 12.129 (294) 1.259 - Lucro (prejuízo) ajustado (16.860) (29.178) (12.528) 40.974 30.206 8.724 (Aumento) diminuição nas contas do ativo Contas a receber de clientes Créditos com partes relacionadas Créditos a receber Estoques Estoques de imóveis a comercializar Impostos a recuperar Outras variações no ativo (17.305) 1.207 2.500 (6.208) (677) (2.997) 873 (2.544) (2.724) (315) (1.981) (1.490) 999 (11.498) (122) 956 (3.128) (6.620) (726) (4.155) 270 (494) 2.243 (7.398) (9.617) 56 (460) (831) (586) (6.415) (2.721) (88) 584 82 (1.673) 12.785 (7.260) - (1.900) (2.170) 69 3.479 5.990 (4.822) - 4.267 5.310 (240) (3.944) (412) - 686 1.049 (393) 253 1.064 (9.957) 3.128 (4.747) 242 4.241 881 (12.219) 6.561 (4.093) 2.044 (3.791) (2.176) (3.408) (26.028) (38.414) (14.238) 19.393 4.852 (16.713) (10.782) (7.783) 308 (283.383) 259.645 (26.633) 45.722 1.823 (31.238) (152.957) (20.071) 322 (352) (106) (32.702) (60.324) (69.326) (10.662) 397 308 (6.638) 1.372 (336.184) 2.855 30.079 1.892 (621) (145.916) (4.756) 352 (175) (8.814) (3.711) Fluxo de caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (41.995) (163.283) (113.233) (84.549) (301.979) (163.020) Atividades de financiamento Bônus recebidos na outorga de opções Custo na emissão de ações Captações de empréstimos obtidos Juros e empréstimos pagos Aumento de capital Participação de acionistas não controladores Ações em tesouraria 101.882 (7.852) 1.088 1.227 (1.933) 10.919 4.436 85.000 1.530 1.051 (564) 127.667 (51.672) 1.703 1.088 1.227 (1.933) 218.437 (97.496) 85.000 (2.361) 1.530 1.051 59.570 (8.773) 3.853 (564) Fluxo de caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 95.118 101.179 487 78.786 204.404 55.137 Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa 27.095 (100.518) (126.984) 13.630 (92.723) (124.596) 358 100.876 227.860 28.985 121.708 246.304 27.453 358 100.876 42.615 28.985 121.708 Aumento (diminuição) nas contas do passivo Fornecedores Contas a pagar por aquisição de investimentos Impostos, taxas e contribuições Obrigações sociais, trabalhistas e previdenciárias Débitos com partes relacionadas Outras variações no passivo Imposto de renda e contribuição social pagos Fluxos de caixa líquido originado (aplicado nas) pelas atividades operacionais Atividades de investimento Aquisições / baixas de imobilizado Aquisições / baixas de intangível (exceto ágio) Recebíveis na alienação de investimentos Depósitos vinculados Aquisição / baixa de investimentos / ágios Adiantamento para futuro aumento de capital Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 10 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Demonstrações do valor adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 (Em milhares de reais) Controladora 2011 2012 Receitas Vendas de mercadorias e serviços Deduções da receita bruta Insumos adquiridos de terceiros Custos das mercadorias, produtos e serviços vendidos Materiais - energia - serviços de terceiros outros Outros 1.021 (92) (5.492) (8.250) - - (5.252) (240) (7.960) (290) Valor adicionado bruto (4.563) Retenções Depreciação e amortização 2010 2012 Consolidado 2011 2010 260.495 (23.354) (102.728) 186.931 (119.449) 137.364 (12.861) (93.512) (89.590) (81.733) (55.154) (14.470) (7.419) (14.256) 1.118 (33.161) (4.555) (50.504) 12.146 (8.250) (21.889) 134.413 67.482 30.991 (2.005) (1.453) (1.035) (30.840) (17.961) (12.129) Valor adicionado líquido produzido (6.568) (9.703) (22.924) 103.573 49.521 18.862 Valor adicionado recebido em transferência Reversão de provisões operacionais Resultado de equivalência patrimonial Receitas financeiras (285) 15.414 2.925 606 15.755 13.047 2.700 3.431 17.636 (240) 6.211 1.803 19.425 3.472 17.654 Valor adicionado total a distribuir 11.486 19.705 843 109.544 70.749 39.988 Distribuição do valor adicionado Pessoal Remuneração direta FGTS 9.186 9.072 114 4.940 4.760 180 6.562 6.398 164 63.622 60.551 3.071 31.703 29.148 2.555 29.359 27.766 1.593 354 354 292 292 96 72 24 11.157 9.957 1.200 12.892 12.219 673 5.614 3.427 2.187 Remuneração de capitais de terceiros Juros passivo Aluguéis 8.273 7.852 421 4.829 4.436 393 357 17 340 42.510 40.178 2.332 17.490 15.930 1.560 12.778 11.216 1.562 Remuneração de capitais próprios Lucros retidos/prejuízo do exercício Participação de não controladores (6.327) (6.327) - 9.644 9.644 - (6.172) (6.172) (7.745) (6.327) (1.150) 8.664 9.644 (1.687) (7.763) (6.172) (1.591) Impostos, taxas e contribuições Federais Estaduais Municipais (21.889) - As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 11 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. Contexto operacional A BHG S.A. - Brazil Hospitality Group (ou “Companhia” ou “BHG”), com sede na cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro foi constituída em 14 de março de 2007 e iniciou suas atividades em agosto de 2007, com a conclusão do processo de oferta pública de distribuição primária de ações. A Companhia em conjunto com suas controladas descritas na nota 2.1 (coletivamente denominadas “Grupo BHG”) tem como objetivo o planejamento, incorporação, desenvolvimento e exploração de empreendimentos imobiliários no ramo de turismo de lazer e de negócios; o investimento na aquisição de propriedades, terrenos, edificações e imóveis em áreas rurais e/ou urbanas dedicados ao turismo e atividades relacionadas para fins de venda, exploração ou locação; e a participação, como sócia, em outras sociedades, simples ou empresárias, e em empreendimentos comerciais de qualquer natureza, no Brasil e/ou no exterior, relacionados direta ou indiretamente aos objetivos descritos. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia apresenta capital circulante líquido negativo no montante de R$ 75.689 (R$ 61.358 em 31 de dezembro de 2011). Em 28 de dezembro de 2012, a Companhia finalizou a emissão de 7.000 debêntures simples, quirografárias, escriturais, nominativas e não conversíveis em ações através do Banco Itaú S.A, no valor total de R$ 70.128 com vencimento final em 17 de dezembro de 2015, de forma a rolar a dívida de curto prazo. Em 12 de novembro de 2012, a Companhia finalizou a extensão de um empréstimo ponte contratado junto ao Banco Itau BBA no montante de R$ 70.954 com prazo de 6 meses, de forma a rolar a dívida de curto prazo. Cabe ressaltar que estes empréstimos e financiamentos possuem condições já negociadas com o Banco Itau BBA para o alongamento do prazo de vencimento em 10 anos os quais equacionarão a atual situação patrimonial e financeira da Companhia, permitindo o cumprimento de suas obrigações de curto prazo. Durante o exercício de 2012, a Companhia comunicou ao mercado a conclusão da estruturação e o lançamento do BHG Modal Fundo de Investimento em Participações em Hotelaria (“FIP ou Fundo”) confirmando a estratégia de construir 40 hotéis midscale nos próximos 5 anos em cidades com grande potencial de crescimento e limitada oferta hoteleira. 12 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. Contexto operacional--Continuação Ao final de 2012, o FIP contava com R$ 150 milhões subscritos (não integralizados), sendo R$ 61 milhões (sendo R$ 6.058 intregralizados em 2012) ou 40,67% do capital total, associado à BHG. A Companhia ressalta ainda que, a medida em que novos acionistas entrem no Fundo, a participação da BHG será diluída para até 25,0%. O FIP pretende investir no desenvolvimento de novos hotéis, sendo que, o capital total subscrito por todos os investidores não poderá ultrapassar o montante de R$ 400 milhões. O FIP foi tratado como investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras indiviuais e consolidadas. 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras A autorização para conclusão da preparação destas demonstrações financeiras ocorreu na reunião do Conselho de Administração realizada em 04 de abril de 2013. Desta forma, estas consideram os eventos subsequentes que pudessem ter efeito sobre as mesmas até a referida data. a) Declaração de conformidade com as normas internacionais e brasileiras de contabilidade As demonstrações financeiras individuais foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem as normas da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), e as demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem as normas da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e estão em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards – IFRS), emitida pelo International Accounting Standards Board - IASB. Essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, efetuada pelo método de equivalência patrimonial, conforme requerido pelo ICPC 09 (R1) Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial, enquanto que para fins de IFRS, deveria ser efetuada pelo custo ou valor justo. 13 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras-Continuação b) Base de mensuração As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico, com exceção de certos ativos e passivos financeiros que foram mensurados pelo valor justo por meio do resultado. Todos os valores apresentados nestas demonstrações financeiras estão expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outro modo. Devido aos arredondamentos, os números apresentados ao longo deste documento podem não perfazerem precisamente aos totais apresentados. c) Informações comparativas As demonstrações financeiras correspondentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, apresentadas para fins de comparabilidade, sofreram algumas reclassificações por erro em sua divulgação anterior. Tais reclassificações são apresentadas a seguir: 31/12/2011 Original 14 Controladora Ajustes Ajustado Original Consolidado Ajustes Ajustado Ativo Ativo circulante Créditos diversos Adiantamentos Impostos a recuperar Outras contas não afetadas Total do ativo circulante 6.150 6.150 - 6.150 6.150 15.920 66.256 82.176 (4.615) 5.945 1.330 11.305 5.945 66.256 83.506 Ativo não circulante Créditos diversos Creditos a receber Impostos a recuperar Investimentos Outras contas não afetadas Total do ativo não circulante Total do ativo 318.455 432.152 750.607 756.757 (5.682) (5.682) (5.682) 324.137 432.152 756.289 762.439 17.490 916.436 933.926 1.016.102 4.615 (5.945) (1.330) - 4.615 11.545 916.436 932.596 1.016.102 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras-Continuação c) Informações comparativas--Continuação 31/12/2011 Controladora Original Ajustes Consolidado Ajustado Original Ajustes Ajustado Passivo Passivo circulante Contas a pagar por aquisição de investimento Outras contas não afetadas Total do passivo circulante 25.822 25.822 - 25.822 25.822 8.543 142.604 151.147 (5.073) (5.073) 3.470 142.604 146.074 Passivo não circulante Contas a pagar por aquisição de investimento Provisão para passivo a descoberto Provisão para contingencias Outros Outras contas não afetadas Total do passivo não circulante Prejuizos acumulados Participação de acionistas não controladores Outras contas não afetadas Total do patrimonio liquido Total do passivo e patrimonio liquido 5.990 5.990 (86.322) 811.267 724.945 756.757 5.682 5.682 -5.682 5.682 5.990 11.672 (86.322) 811.267 724.945 762.439 134.076 134.076 (86.322) 5.934 811.267 730.879 1.016.102 5.073 5.073 - 5.073 134.076 139.149 (86.322) 5.934 811.267 730.879 1.016.102 31/12/2010 Original 15 Controladora Ajustes Ajustado Original Consolidado Ajustes Ajustado Ativo Ativo circulante Créditos diversos Recebíveis por alienação de investimentos Impostos a recuperar Outras contas não afetadas Total do ativo circulante 150.864 150.864 352 352 352 150.864 151.216 203.469 203.469 352 380 732 352 380 203.469 204.201 Ativo não circulante Créditos diversos Recebíveis por alienação de investimentos Impostos a recuperar Investimentos Outras contas não afetadas Total do ativo não circulante Total do ativo 352 221.521 271.264 493.137 644.001 (352) 31.462 31.110 31.462 252.983 271.264 524.247 675.463 352 19.733 577.786 597.871 801.340 (352) (380) - 19.353 577.786 597.139 801.340 (732) - BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras-Continuação c) Informações comparativas--Continuação 31/12/2010 Controladora Ajustes Original Ajustado Consolidado Ajustes Original Ajustado Passivo Passivo circulante Contas a pagar por aquisição de investimento Outras contas não afetadas Total do passivo circulante 15.784 15.784 - 15.784 15.784 13.290 53.966 67.256 (7.426) (7.426) 5.864 53.966 59.830 Passivo não circulante Contas a pagar por aquisição de investimento Provisão para passivo a descoberto Provisão para contingencias Outros Outras contas não afetadas Total do passivo não circulante Prejuizos acumulados Participação de acionistas não controladores Outras contas não afetadas Total do patrimonio liquido Total do passivo e patrimonio liquido (95.966) 724.183 628.217 644.001 31.462 31.462 31.462 31.462 31.462 (95.966) 724.183 628.217 675.463 186 95.699 95.885 (95.966) 9.982 724.183 638.199 801.340 7.426 186 (186) 7.426 - 7.426 186 95.699 103.311 (95.966) 9.982 724.183 638.199 801.340 31/12/2011 Controladora Original Consolidado Ajustes Ajustado Original Ajustes Ajustado Fluxos de caixa líquido originado de (aplicado nas) atividades operacionais (10.567) (27.847) (38.414) 17.888 (13.036) 4.852 Fluxo de caixa líquido aplicado em atividades de investimento (191.619) 28.336 (163.283) (317.359) 15.380 (301.979) Fluxo de caixa líquido originado de atividades de financiamento 101.668 (489) 101.179 206.748 (2.344) 204.404 (100.518) - (100.518) (92.723) - (92.723) 100.876 - 100.876 121.708 - 121.708 358 - 358 28.985 - 28.985 Redução de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 31/12/2010 Controladora Original Fluxos de caixa líquido aplicado nas atividades operacionais Fluxo de caixa líquido aplicado em atividades de investimento Fluxo de caixa líquido originado de (aplicado em) atividades de financiamento Redução de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 16 Ajustes Consolidado Ajustado Original Ajustes Ajustado (2.467) (11.771) (14.238) (10.539) (6.174) (16.713) (119.472) 6.239 (113.233) (162.346) (674) (163.020) (5.045) 5.532 487 48.289 6.848 55.137 (126.984) - (126.984) (124.596) - (124.596) 227.860 - 227.860 246.304 - 246.304 100.876 - 100.876 121.708 - 121.708 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras-Continuação 2.1. Bases de consolidação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as operações da Companhia e das seguintes empresas controladas, cuja participação percentual na data do balanço é assim resumida: Razão social Controladas diretas BHG Participações Ltda. Tx Empreendimento Imobiliário SPE S.A. Onda Azul Empreendimento Hoteleiro Ltda. Tx Santa Catarina SPE Empreendimento Turístico Ltda. BHG Centro-Oeste Empreendimentos Ltda. Nossa Senhora da Vitória Empreendimento Hoteleiro Ltda. Kino Empreendimento Hoteleiro Ltda. Salvador Downtown Empreendimentos Hoteleiros Ltda. Ilha de Canavieiras Empreendimentos S.A. Ilha de Canavieiras Resort S.A. Nossa Senhora da Vitória Empreendimentos Turísticos e Imobiliários S.A. Camocim Empreendimentos Turísticos e Imobiliários S.A. Praia da Ponta Empreendimento Imobiliário SPE Ltda. Tx Paraty SPE Empreendimentos Imobiliários Ltda. Carro Quebrado SPE Empreendimentos Turísticos e Imobiliários Ltda. Deep Beach SPE Empreendimentos Turísticos e Imobiliários Ltda. Tx Salvador SPE Empreendimentos Turísticos Ltda. Ilha do Atalaia SPE Empreendimentos Turísticos e Imobiliários Ltda. Tx Salvador SPE Empreendimentos Imobiliários Ltda. Port Beach Empreendimento Turístico e Imobiliário Ltda. Onda Azul Empreendimentos Imobiliários Ltda. Onda Azul Empreendimentos Turísticos Ltda. Tx Onda Azul Empreendimento Imobiliário Ltda. Tx Onda Azul Empreendimentos Turísticos Ltda. Conde Residence Empreendimento Imobiliário SPE Ltda. Terravista Investimentos S.A. Wind Beach Empreendimentos Turísticos e Imobiliários Ltda. Camaragibe Empreendimento Imobiliário Ltda. Marina Camaragibe Empreendimento Náutico Ltda. LA Hotels Empreendimentos 1 Ltda. BHG Sudeste Hoteleiro Ltda. LA Hotels Serviços Ltda. LA Hotels Nordeste Ltda. LA Hotels Sul Ltda. Melongena Participações Ltda. Merak Empreendimentos e Participações Ltda. BHG Mato Grosso Empreendimento Hoteleiro Ltda. BHG Norte Empreendimento Hoteleiro Ltda. Collezioni Participações Ltda. (*) Tx Agropecuária e Turismo S.A. (***) Tx Assessoria e Gerenciamento de Hotéis S.A. (***) Conduru Empreendimentos Imobiliários S.A. (*) Bonaparte Hotéis Ltda. (*) Terravista Boutique Empreendimento Imobiliário SPE S.A. (**) BT Salvador Empreendimentos Ltda. (*) BHG Imobiliária Hotelaria e Turismo S.A. (*) Melongena Empreendimentos 1 Ltda. Melongena Empreendimentos 2 Ltda. Tulip Itaguai Hotelaria SPE S.A. Tulip Campos Hotelaria SPE S.A. Tulip Angra Hotelaria SPE S.A. Solare Administração e Consultoria Ltda. Norte Hotelaria Administração e Consultoria Ltda. Hotel HSC Ltda. Controladas em conjunto Marsala Incorporações SPE S.A. Tucurui Empreendimentos Imobiliários S.A. (*) Controladas indiretas. (**) Participação alienada em 2012. (***) Partcipação alienada em 2011. 17 2012 % de participação 2011 2010 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 70% 70% 100% 66,67% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 62% 87,75% 100% 100% 99,90% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 94% 100% 100% 100% 100% 100% 53,33% 99% 66,66% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 70% 70% 100% 66,67% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 62% 87,75% 100% 100% 99,90% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 94% 100% 81,67% 100% 100% 100% 100% 53,33% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 70% 70% 100% 66,67% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 62% 87,80% 100% 99,90% 99,90% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 70,62% 50,01% 94% 100% 81,67% 100% - 50% 49% 50% 49% 50% 49% BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras-Continuação 2.1. Bases de consolidação--Continuação Conforme previsto no Pronunciamento Técnico CPC 19 (R2) - Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (equivalente ao IAS 31 - Joint Venture), para as controladas Marsala Incorporações SPE S.A. e Tucurui Empreendimentos Imobiliários S.A, cujos acordos de acionistas prevêem o controle compartilhado, a consolidação incorpora as contas de ativo, passivo e resultado, proporcionalmente à participação total detida no capital social da respectiva controlada em conjunto, com base nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2012 dessas empresas demonstradas abaixo: Marsala Incorporações SPE S.A. Ativo Circulante Não circulante Estoques de imóveis a comercializar Outros Imobilizado Total 1.306 9.112 210 9.322 10.628 Passivo Circulante Patrimônio líquido Capital social Prejuízos acumulados Total 4.646 21.438 (15.456) 5.982 10.628 Demonstração do resultado Receita líquida Custos dos serviços prestados Resultado bruto Despesas administrativas Despesas Comerciais Lucro antes do resultado financeiro Resultado financeiro Outras receitas (despesas) operacionais Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social Prejuízo do exercício 18 625 (54) 571 (237) (70) 264 (133) (342) (211) (35) (246) BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras-Continuação 2.1. Bases de consolidação--Continuação Tucuruí Empreendimentos Imobiliários S.A. Ativo Circulante 6 Passivo Circulante Não circulante Não circulante Estoques de imóveis a comercializar Imobilizado Total 154 3.426 Patrimônio líquido 51.420 11 51.431 51.457 Capital social Prejuízos acumulados Total 58.525 (10.648) 47.877 51.457 Demonstração do resultado Receita líquida Custos dos serviços prestados e imóveis vendidos Resultado bruto Despesas administrativas Lucro antes do resultado financeiro Resultado financeiro Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social Prejuízo do exercício (164) (164) (20) (184) (184) As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição, sendo esta a data na qual a Companhia obtém o controle, e continuam a ser consolidadas até a data em que esse controle deixe de existir. Os exercícios sociais das controladas e controladas em conjunto incluídas na consolidação são coincidentes com os da controladora e as políticas contábeis foram aplicadas de forma uniforme e são consistentes com aquelas utilizadas no exercício anterior. 19 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 2. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras-Continuação 2.1. Bases de consolidação--Continuação O processo de consolidação das contas patrimoniais e o resultado das empresas, corresponde à soma horizontal dos saldos das contas de ativo, passivo, receitas e despesas, segundo a sua natureza, complementada com as eliminações: (i) participações da controladora no capital, reservas e resultados acumulados das empresas consolidadas; (ii) dos saldos de contas correntes e outros saldos integrantes do ativo e/ou passivo, mantidos entre as companhias; e (iii) dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, quando aplicável, decorrentes de negócios entre as empresas consolidadas. 2.2. Reapresentação das Demonstrações Financeiras dos exercícios findos 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 As demonstrações financeiras da Companhia, relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010, originalmente concluídas em 28 de fevereiro de 2013, estão sendo reapresentadas em razão da identificação, após a sua conclusão, de divulgações incompletas e/ou incorretas, cujos ajustes foram efetuados conforme requerido pelo CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. . Foram requeridos e efetuados os seguintes ajustes: a) Correção de informações apresentadas na nota 13, referentes a taxas de juros, vencimento e garantias de empréstimos, financiamentos e debêntures; b) Correção da remuneração dos administradores na nota 14; c) Correções nas demonstrações dos fluxos de caixa, reclassificando principalmente os montantes relativos a aquisição de ativo imobilizado de atividades operacionais para atividades de investimento. Tais correções nestas demonstrações financeiras tiveram o objetivo de atender às orientações da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, conforme Ofício/CVM/SER/SEP/Nº27/2013 de 03 de abril de 2013, tendo em vista o processo de oferta pública de ções da Companhia com exceção do item (c) o qual refere-se a correção voluntária da Companhia. 20 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis 3.1. Moeda funcional e de apresentação das demonstrações financeiras A moeda funcional da Companhia é o Real, mesma moeda de preparação e apresentação das demonstrações financeiras, conforme determinado pelo CPC 02 (R2) - Efeitos nas mudanças das taxas de câmbio de demonstrações contábeis (equivalente ao IAS 21 - The efect of changes in foreign exchange rates). As demonstrações financeiras de cada controlada e controlada em conjunto, incluída na consolidação da Companhia e aquelas utilizadas como base para avaliação dos investimentos pelo método de equivalência patrimonial, são preparadas com base na moeda funcional de cada entidade e expressas em reais. As transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconvertidos à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data do balanço. 3.2. Caixa e equivalentes de caixa Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender os compromissos de caixa de curto prazo e, não, para investimento ou outros propósitos. Para que um investimento seja qualificado como equivalente de caixa, ele precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da aquisição. Os investimentos em instrumentos patrimoniais (de patrimônio líquido) não estão contemplados no conceito de equivalentes de caixa, a menos que eles sejam, substancialmente, equivalentes de caixa, como, por exemplo, no caso de ações preferenciais resgatáveis que tenham prazo definido de resgate e cujo prazo atenda à definição de curto prazo. 3.3. Contas a receber de clientes Estão apresentadas a valores de realização. Foi constituída provisão em montante considerado suficiente pela Administração para os créditos cuja recuperação é duvidosa, com base na avaliação individual de cada cliente, principalmente aqueles com parcelas em atraso há mais de 360 dias. Informações referentes a abertura do contas a receber em valores a vencer e vencidos, além da movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, estão demonstradas na Nota 6. 21 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.4. Estoque de imóveis a comercializar Representado por terrenos destinados ao desenvolvimento de projetos imobiliários, os quais são registrados pelo seu custo de aquisição. Periodicamente é analisado custo histórico em relação ao valor realizavel liquido, sendo mantido dos dois, o menor. O valor realizável líquido é o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos os custos de execução e as despesas de venda 3.5. Propriedades para investimento Propriedades para investimento são inicialmente mensuradas ao custo, incluindo custos da transação. O valor contábil inclui o custo de reposição de parte de uma propriedade para investimento existente à época em que o custo for incorrido se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos; excluindo os custos do serviço diário da propriedade para investimento. Após o reconhecimento inicial, propriedades para investimento são apresentadas ao custo menos provisão para depreciação e perda por redução ao valor recuperável (quando aplicável). Propriedades para investimento são baixadas quando vendidas ou quando a propriedade para investimento deixa de ser permanentemente utilizada e não se espera nenhum benefício econômico futuro da sua venda. A diferença entre o valor líquido obtido da venda e o valor contábil do ativo é reconhecida na demonstração do resultado no período da baixa. 22 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.5. Propriedades para investimento--Continuação Transferências são feitas para a conta de propriedade para investimento, ou desta conta, apenas quando houver uma mudança no seu uso. Se a propriedade ocupada por proprietário se tornar uma propriedade para investimento, o Grupo contabiliza a referida propriedade de acordo com a política descrita no item de imobilizado até a data da mudança no seu uso. 3.5. Investimentos Os investimentos da Companhia em suas controladas, controladas em conjunto e coligadas são contabilizados com base no método da equivalência patrimonial, conforme Pronunciamento Técnico CPC 18 (R2) - Investimento em Coligada e em Controlada (equivalente ao IAS 28 – Investments in Associeates and Joint Ventures), para fins de demonstrações financeiras da controladora. Uma coligada é uma entidade sobre a qual o Grupo exerça influência significativa. Os investimentos em controladas e controladas em conjunto são eliminados para fins de elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. Com base no método da equivalência patrimonial, os investimentos nas controladas, controladas em conjunto e coligadas são contabilizados no balanço patrimonial da controladora ao custo, adicionado das mudanças após a aquisição da participação societária na controlada, controlada em conjunto ou coligada. O ágio relacionado com a controlada é incluído no valor contábil do investimento, não sendo amortizado. Em função do ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) integrar o valor contábil do investimento na controlada (não é reconhecido separadamente), ele não é testado separadamente em relação ao seu valor recuperável. Para fins de demonstrações financeiras consolidadas, o ágio é reclassificado para o ativo intangível. A participação societária nas investidas é apresentada na demonstração do resultado da controladora como equivalência patrimonial, representando o lucro líquido ou prejuízo atribuível aos acionistas. A demonstração do resultado reflete a parcela dos resultados das operações das controladas e controladas em conjunto. Quando uma mudança for diretamente reconhecida no patrimônio da coligada, o Grupo reconhecerá sua parcela nas variações ocorridas e divulgará esse fato, quando aplicável, na demonstração das mutações do patrimônio líquido. Os ganhos e perdas não realizados, resultantes de transações entre o Grupo e as controladas, são eliminados de acordo com a participação mantida na coligada. 23 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.5. Investimentos--Continuação A participação societária na controlada será demonstrada na demonstração do resultado como equivalência patrimonial, representando o lucro líquido atribuível aos acionistas da controlada. As demonstrações financeiras da controlada são elaboradas para o mesmo período de divulgação que o Grupo. Quando necessário, são efetuados ajustes para que as políticas contábeis estejam de acordo com as adotadas pelo Grupo. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial para fins de demonstrações financeiras da controladora, a Companhia determina se é necessário reconhecer perda adicional em relação ao valor recuperável do investimento em sua investida. A Companhia determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos sofreram perdas por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável do investimento e o valor contábil e reconhece este montante na demonstração dos resultados da controladora. Quando ocorrer perda de influência significativa sobre a controlada e controlada em conjunto, o Grupo avalia e reconhece o investimento neste momento a valor justo. Será reconhecida no resultado qualquer diferença entre o valor contábil da controlada ou controlada em conjunto no momento da perda de influência significativa e o valor justo do investimento remanescente e resultados da venda. 24 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.6. Combinações de negócios Combinações de negócios são contabilizadas utilizando o método de aquisição. O custo de uma aquisição é mensurado pela soma da contraprestação transferida, avaliada com base no valor justo na data de aquisição, e o valor de qualquer participação de não controladores na adquirida. Para cada combinação de negócio, a adquirente mensura a participação de não controladores na adquirida pelo valor justo ou com base na sua participação nos ativos líquidos identificados na adquirida. Custos diretamente atribuíveis à aquisição são contabilizados como despesa quando incorridos. Ao adquirir um negócio, a Companhia avalia os ativos e passivos financeiros assumidos com o objetivo de classificá-los e alocá-los de acordo com os termos contratuais, as circunstâncias econômicas e as condições pertinentes na data de aquisição, o que inclui a segregação, por parte da adquirida, de derivativos embutidos existentes em contratos hospedeiros na adquirida. Se a combinação de negócios for realizada em estágios, o valor justo na data de aquisição da participação societária previamente detida no capital da adquirida é reavaliado a valor justo na data de aquisição, sendo os impactos reconhecidos na demonstração do resultado. Qualquer contraprestação contingente a ser transferida pela adquirente é reconhecida pelo seu valor justo na data de aquisição. Alterações subsequentes no valor justo da contraprestação contingente considerada como um ativo ou como um passivo serão reconhecidas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 38 - Instrumentos Financeiros : Reconhecimento e Mensuração (“CPC 38”) na demonstração do resultado ou em outros resultados abrangentes (equivalente ao IAS 39 – Financial Instruments – Recognition and measurement). Se a contraprestação contingente for classificada como patrimônio, não é reavaliada até sua liquidação. 25 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.6. Combinações de negócios--Continuação Inicialmente, o ágio é mensurado como sendo o excedente da contraprestação transferida em relação aos ativos líquidos adquiridos (ativos identificáveis adquiridos líquidos e dos passivos assumidos). Se a contraprestação for menor do que o valor justo dos ativos líquidos adquiridos, a diferença é reconhecida como ganho na demonstração do resultado. Após o reconhecimento inicial, o ágio é mensurado pelo custo, deduzido de quaisquer perdas acumuladas do valor recuperável. Para fins de teste do valor recuperável, o ágio adquirido em uma combinação de negócios é, a partir da data de aquisição, alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa da Companhia que se espera sejam beneficiadas pelas sinergias da combinação, independentemente de outros ativos ou passivos da adquirida serem atribuídos a essas unidades. Quando um ágio fizer parte de uma unidade geradora de caixa, cuja parcela tenha sido alienada, o ágio associado à parcela alienada é incluído no custo da operação para fins de apuração do ganho ou perda na alienação. O ágio alienado nessas circunstâncias é apurado com base nos valores proporcionais da parcela alienada em relação à unidade geradora de caixa mantida. Ágios e outros ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, porém a perda de valor recuperável é testada pelo menos anualmente. 3.7. Imobilizado Reconhecimento e mensuração O imobilizado é apresentado ao custo de aquisição, formação ou construção, adicionado dos juros e demais encargos financeiros incorridos durante a construção ou desenvolvimento de projetos, líquido de depreciação acumulada e/ou perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, se for o caso. A depreciação é calculada pelo método linear ao longo da vida útil do ativo, à taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens. Os gastos incorridos com manutenção e reparo são contabilizados somente se os benefícios econômicos associados a esses itens forem prováveis e os valores mensurados de forma confiável, enquanto que os demais gastos são registrados diretamente na demonstração do resultado quando incorridas. 26 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.7. Imobilizado--Continuação Um item do imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for baixado. Depreciação O valor residual, a vida útil estimada e o método de depreciação destes ativos são revisados anualmente no encerramento do exercício e ajustados prospectivamente quando necessário. A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação de bens do imobilizado é calculada pelo método linear que leva em consideração a vida útil-econômica desses bens como segue (em anos): Equipamentos de TI Máquinas e equipamentos Edificações Móveis e utensílios Benfeitorias em prop. de terceiros 10 20 20 a 62 15 10 Custos de empréstimos Custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo que necessariamente requer um tempo significativo para ser concluído para fins de uso ou venda são capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimos são registrados em despesa no exercício em que são incorridos. Custos de empréstimo compreendem juros e outros custos incorridos por uma entidade relativos ao empréstimo. 27 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.8. Intangível Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados ao custo no momento do seu reconhecimento inicial. O custo de ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios corresponde ao valor justo na data da aquisição. Após o reconhecimento inicial, os ativos intangíveis são apresentados ao custo, menos amortização acumulada e perdas acumuladas de valor recuperável. Ativos intangíveis gerados internamente, excluindo custos de desenvolvimento capitalizados, não são capitalizados, e o gasto é refletido na demonstração do resultado no exercício em que for incorrido. Ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados ao longo da sua vida útil econômica e avaliados em relação à perda por redução ao valor recuperável sempre que houver indicação de perda do valor econômico do ativo. O período e o método de amortização para um ativo intangível com vida definida são revisados no mínimo ao final de cada exercício social. Mudanças na vida útil estimada ou no consumo esperado dos benefícios econômicos futuros desses ativos são contabilizados por meio de mudanças no período ou método de amortização, conforme o caso, sendo tratadas como mudanças de estimativas contábeis. A amortização de ativos intangíveis com vida definida é reconhecida na demonstração do resultado na categoria de despesa consistente com a utilização do ativo intangível. 28 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.8. Intangível--Continuação Ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, mas são testados anualmente em relação a perdas por redução ao valor recuperável, individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa. A avaliação de vida útil indefinida é revisada anualmente para determinar se essa avaliação continua a ser justificável. Caso contrário, a mudança na vida útil de indefinida para definida é feita de forma prospectiva. Ganhos e perdas resultantes da baixa de um ativo intangível são mensurados como a diferença entre o valor líquido obtido da venda e valor contábil do ativo, sendo reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa do ativo. Ágios nas aquisições de controladas Os ágios gerados nas aquisições de controladas estão fundamentados na expectativa de geração de lucros futuros. Os ágios por expectativa de rentabilidade futura não são amortizados contabilmente e tem seu valor recuperável testado anualmente, conforme Nota 11.2. O ágio resultante na aquisição de controladas é incluído nos ativos intangíveis. Para a mensuração do ágio no reconhecimento inicial, veja a Nota 11.2. 3.9. Provisão para redução ao valor recuperável de ativos não financeiros A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e tendo o valor contábil líquido excedido o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização, ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. 29 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.9. Provisão para redução ao valor recuperável de ativos não financeiros-Continuação O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos, que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes. 3.10. Demais ativos e passivos circulante e não circulante Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos monetários de longo prazo e os de curto prazo, quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto, são ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Dessa forma, os juros embutidos nas receitas, despesas e custos associados a esses ativos e passivos são descontados com o intuito de reconhecê-los em conformidade com o regime de competência de exercícios. Posteriormente, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais. 30 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.11. Instrumentos financeiros a. Ativos financeiros Reconhecimento inicial e mensuração Ativos financeiros são classificados como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda, ou derivativos classificados como instrumentos de hedge eficazes, conforme a situação. A Companhia determina a classificação dos seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial, quando ele se torna parte das disposições contratuais do instrumento. Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos, no caso de investimentos não designados a valor justo por meio do resultado, dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição do ativo financeiro. Vendas e compras de ativos financeiros que requerem a entrega de bens dentro de um cronograma estabelecido por regulamento ou convenção no mercado (compras regulares) são reconhecidas na data da operação, ou seja, a data em que o Grupo se compromete a comprar ou vender o bem. Os principais ativos financeiros da Companhia incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, outras contas a receber, depósitos vinculados e créditos com parte relacionada. Mensuração subsequente A mensuração subsequente de ativos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Ativos financeiros são classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Esta categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia que não satisfazem os critérios para a contabilidade de hedge, definidos pelo CPC 38. Derivativos são também classificados como mantidos para negociação, a menos que sejam classificados como instrumentos de hedge eficazes. 31 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.11. Instrumentos financeiros--Continuação a. Ativos financeiros--Continuação Mensuração subsequente--Continuação Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado--Continuação Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são apresentados no balanço patrimonial a valor justo, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidos na demonstração do resultado. A Companhia não designou nenhum ativo financeiro a valor justo por meio do resultado no reconhecimento inicial. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros efetiva), menos perda por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou “prêmio” na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização do método de juros efetivos é incluída na linha de receita financeira na demonstração de resultado. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa financeira no resultado. Investimentos mantidos até o vencimento Ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimentos fixos são classificados como mantidos até o vencimento quando a Companhia tiver manifestado intenção e capacidade financeira para mantêlos até o vencimento. Após a avaliação inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são avaliados ao custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, menos perdas por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou prêmio sobre a aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização dos juros efetivos é incluída na rubrica receitas financeiras, na demonstração do resultado. As perdas originadas da redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa financeira no resultado. A Companhia não registrou investimentos mantidos até o vencimento durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010. 32 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.11. Instrumentos financeiros—Continuação a. Ativos financeiros--Continuação Mensuração subsequente--Continuação Ativos financeiros disponíveis para venda Os ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles ativos financeiros não derivativos que não são classificados como: (a) empréstimos e recebíveis, (b) investimentos mantidos até o vencimento ou (c) ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado. Esses ativos financeiros podem incluir instrumentos patrimoniais e títulos de dívida. Após mensuração inicial, ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados a valor justo, com ganhos e perdas não realizados reconhecidos diretamente dentro dos outros resultados abrangentes até a baixa do investimento, com exceção das perdas por redução ao valor recuperável, dos juros calculados utilizando o método de juros efetivos e dos ganhos ou perdas com variação cambial sobre ativos monetários que são reconhecidos diretamente na demonstração do resultado do exercício. Quando o investimento é desreconhecido ou quando for determinada perda por redução ao valor recuperável, os ganhos ou as perdas cumulativos anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes devem ser reconhecidos no resultado. Desreconhecimento (baixa) dos ativos financeiros Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes) é baixado quando: 33 Os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expirarem; A Companhia transferiu os seus direitos de receber fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força de um acordo de “repasse”; e (i) a Companhia transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou (ii) a Companhia não transferiu nem reteve substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mas transferiu o controle sobre o ativo. BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.11. Instrumentos financeiros--Continuação a. Ativos financeiros--Continuação Mensuração subsequente--Continuação Desreconhecimento (baixa) dos ativos financeiros--Continuação Quando a Companhia tiver transferido seus direitos de receber fluxos de caixa de um ativo ou tiver executado um acordo de repasse, e não tiver transferido ou retido substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, um ativo é reconhecido na extensão do envolvimento contínuo da Companhia com o ativo. Nesse caso, a Companhia também reconhece um passivo associado. O ativo transferido e o passivo associado são mensurados com base nos direitos e obrigações que a Companhia manteve. O envolvimento contínuo na forma de uma garantia sobre o ativo transferido é mensurado pelo valor contábil original do ativo ou pela máxima contraprestação que puder ser exigida da Companhia, dos dois o menor. Redução do valor recuperável de ativos financeiros O Grupo avalia nas datas do balanço se há alguma evidência objetiva que determine se o ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, não é recuperável. Um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, é considerado como não recuperável se, e somente se, houver evidência objetiva de ausência de recuperabilidade como resultado de um ou mais eventos que tenham acontecido depois do reconhecimento inicial do ativo (“um evento de perda” incorrido) e este evento de perda tenha impacto no fluxo de caixa futuro estimado do ativo financeiro, ou do grupo de ativos financeiros, que possa ser razoavelmente estimado. Evidência de perda por redução ao valor recuperável pode incluir indicadores de que as partes tomadoras do empréstimo estão passando por um momento de dificuldade financeira relevante. A probabilidade de que as mesmas irão entrar em falência ou outro tipo de reorganização financeira, default ou atraso de pagamento de juros ou principal pode ser indicada por uma queda mensurável do fluxo de caixa futuro estimado, como mudanças em vencimento ou condição econômica relacionados com defaults. 34 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.11. Instrumentos financeiros--Continuação a. Ativos financeiros--Continuação Ativos financeiros ao custo amortizado Em relação aos ativos financeiros apresentados ao custo amortizado, o Grupo inicialmente avalia individualmente se existe evidência clara de perda por redução ao valor recuperável de cada ativo financeiro que seja individualmente significativa, ou em conjunto para ativos financeiros que não sejam individualmente significativos. Se o Grupo concluir que não existe evidência de perda por redução ao valor recuperável para um ativo financeiro individualmente avaliado, quer significativo ou não, o ativo é incluído em um grupo de ativos financeiros com características de risco de crédito semelhantes e é avaliado em conjunto em relação à perda por redução ao valor recuperável. Ativos que são avaliados individualmente para fins de perda por redução ao valor recuperável e para os quais uma perda por redução ao valor recuperável seja ou continue a ser reconhecida não são incluídos em uma avaliação conjunta de perda por redução ao valor recuperável. Quando houver evidência clara da ocorrência de redução do valor recuperável, o valor da perda é mensurado como a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo perdas de crédito futuras esperadas ainda não incorridas). O valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados é descontado pela taxa de juros efetiva original para o ativo financeiro. Quando o empréstimo apresentar taxa de juros variável, a taxa de desconto para a mensuração de qualquer perda por redução ao valor recuperável será a taxa de juros efetiva corrente. O valor contábil do ativo é reduzido por meio de uma provisão, e o valor da perda é reconhecido na demonstração do resultado. Receita de juros continua a ser computada sobre o valor contábil reduzido com base na taxa de juros efetiva original para o ativo. Os empréstimos, juntamente com a correspondente provisão, são baixados quando não há perspectiva realista de sua recuperação futura e todas as garantias tenham sido realizadas ou transferidas para o Grupo. Se, em um exercício subsequente, o valor da perda estimada de valor recuperável aumentar ou diminuir devido a um evento ocorrido após o reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável, a perda anteriormente reconhecida é aumentada ou reduzida ajustando-se a provisão. Em caso de eventual recuperação futura de um valor baixado, essa recuperação é reconhecida na demonstração do resultado. 35 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.11. Instrumentos financeiros--Continuação b. Passivos financeiros Reconhecimento inicial e mensuração Passivos financeiros são classificados como passivos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos e financiamentos, ou como derivativos classificados como instrumentos de hedge, conforme o caso. A Companhia determina a classificação dos seus passivos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial. Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no caso de empréstimos e financiamentos, são acrescidos do custo da transação diretamente relacionado. Os principais passivos financeiros da Companhia incluem contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar, débitos com partes relacionadas, empréstimos e financiamentos, debêntures, obrigações com aquisições de investimento, obrigações com terceiros e instrumentos financeiros derivativos. Mensuração subsequente A mensuração dos passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado Passivos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem passivos financeiros para negociação e passivos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Passivos financeiros são classificados como mantidos para negociação quando forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Esta categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia que não satisfazem os critérios para a contabilidade de hedge, definidos pelo CPC 38. Derivativos são também classificados como mantidos para negociação, a menos que sejam classificados como instrumentos de hedge eficazes. Ganhos e perdas de passivos para negociação são reconhecidos na demonstração do resultado. 36 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.11. Instrumentos financeiros--Continuação b. Passivos financeiros--Continuação Mensuração subsequente--Continuação Empréstimos e financiamentos e debêntures Após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos e debêntures sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos. Desreconhecimento (baixa) de passivos financeiros Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar. Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante com termos substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do resultado. c. Instrumentos financeiros – apresentação líquida Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. d. Valor justo de instrumentos financeiros O valor justo de instrumentos financeiros ativamente negociados em mercados financeiros organizados é determinado com base nos preços de compra cotados no mercado no fechamento dos negócios na data do balanço, sem dedução dos custos de transação. O valor justo de instrumentos financeiros para os quais não haja mercado ativo é determinado utilizando técnicas de avaliação. Essas técnicas podem incluir o uso de transações recentes de mercado (com isenção de interesses); referência ao valor justo corrente de outro instrumento similar; análise de fluxo de caixa descontado ou outros modelos de avaliação. 37 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.12. Contas a pagar por aquisição de investimentos Nas operações de aquisições de imóveis os compromissos podem ser assumidos para pagamento em espécie ou com a entrega de futuras unidades imobiliárias, no caso de desenvolvimento imobiliário dos terrenos. 3.13. Tributação Impostos sobre vendas e serviços As receitas de vendas e serviços estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas: ► ► ► ► Programa de Integração Social (PIS) 0,65% e 1,65%; Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) 3,0% e 7,65%; Imposto sobre Serviços (ISS) de 2% a 5%. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) - de 2% a 3%(*) (*) Alíquota de ICMS compatível com o regime especial de hotelaria o qual a Companhia se enquadra. Esses encargos são apresentados como deduções de vendas na demonstração do resultado. Imposto de renda e contribuição social - correntes A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social. O imposto de renda é computado sobre o lucro tributável na alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% para os lucros que excederem R$ 240 no período de 12 meses, enquanto que a contribuição social é calculada à alíquota de 9% sobre o lucro tributável reconhecido pelo regime de competência, portanto as inclusões ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, consideradas para apuração do lucro tributável corrente geram créditos ou débitos tributários diferidos. As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a previsão de sua realização. 38 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.13. Tributação--Continuação Imposto de renda e contribuição social - diferido Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias, exceto: quando o imposto diferido passivo surge do reconhecimento inicial de ágio ou de um ativo ou passivo em uma transação que não for uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e sobre as diferenças temporárias tributárias relacionadas com investimentos em controladas, em que o período da reversão das diferenças temporárias pode ser controlado e é provável que as diferenças temporárias não sejam revertidas no futuro próximo. Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributários não utilizados, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas tributários não utilizados possam ser utilizados, exceto: quando o imposto diferido ativo relacionado com a diferença temporária dedutível é gerado no reconhecimento inicial do ativo ou passivo em uma transação que não é uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e sobre as diferenças temporárias dedutíveis associadas com investimentos em controladas, impostos diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que for provável que as diferenças temporárias sejam revertidas no futuro próximo e o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias possam ser utilizadas. O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos baixados são revisados a cada data do balanço e são reconhecidos na extensão em que se torna provável que lucros tributáveis futuros permitirão que os ativos tributários diferidos sejam recuperados. 39 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.13. Tributação--Continuação Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do balanço. Imposto diferido relacionado a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido também é reconhecido no patrimônio líquido, e não na demonstração do resultado. Itens de imposto diferido são reconhecidos de acordo com a transação que originou o imposto diferido, no resultado abrangente ou diretamente no patrimônio líquido. Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fiscal e os impostos diferidos são relacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária. 3.14. Pagamentos baseados em ações A Companhia outorgou aos seus administradores e empregados, eleitos como participantes do programa, opções de compras de ações liquidável em ações, às quais somente poderão ser exercidas após prazos específicos de carência. Transações liquidadas com títulos patrimoniais O custo de transações com funcionários liquidadas com instrumentos patrimoniais, e com prêmios outorgados, é mensurado com base no valor justo na data em que foram outorgados, a valor justo, em conta específica no patrimônio líquido e demonstração do resultado, conforme as condições contratuais sejam atendidas, e em conformidade com o CPC 10 (R1) - Pagamento baseado em ações (“CPC 10”) e ICPC 05 - Transações de ações da Companhia e em Tesouraria (“ICPC 5”) equivalentes ao IFRS 2 – Share based payment e IFRIC 11 – Group and Treasury Share Transactions. Para determinar o valor justo, a Companhia utiliza um especialista de precificação externo, o qual utiliza um método de valorização apropriado (Nota 15). Para determinar o valor justo, a Companhia utiliza o método da simulação de Monte Carlo. 40 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.14. Pagamentos baseados em ações--Continuação O custo de transações liquidadas com títulos patrimoniais é reconhecido no resultado do exercício, em conjunto com um correspondente aumento no patrimônio líquido, ao longo do período em que a performance e/ou condição de serviço são cumpridos, com término na data em que o funcionário adquire o direito completo aos títulos patrimoniais. A despesa acumulada reconhecida para as transações liquidadas com instrumentos patrimoniais em cada data-base até a data de aquisição reflete a extensão em que o período de aquisição tenha expirado e a melhor estimativa da Companhia do número de títulos patrimoniais que serão adquiridos. A despesa ou crédito na demonstração do resultado do exercício é registrado em “despesas gerais e administrativas” e representa a movimentação em despesa acumulada reconhecida no início e fim daquele exercício. Nenhuma despesa é reconhecida por prêmios que não completam o seu período de aquisição, exceto prêmios em que a aquisição é condicional a uma condição do mercado (condição conectada ao preço das ações da Companhia), a qual é tratada como adquirida, independentemente se as condições do mercado são satisfeitas ou não, desde que todas as outras condições de aquisição forem satisfeitas. 41 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.14. Pagamentos baseados em ações--Continuação Em uma transação liquidada com títulos patrimoniais em que o plano é modificado, a despesa mínima reconhecida em “despesas de pessoal” correspondente às despesas como se os termos não tivessem sido alterados. Uma despesa adicional é reconhecida para qualquer modificação que aumenta o valor justo total do contrato de pagamentos liquidados com títulos patrimoniais, ou que de outra forma beneficia o funcionário, mensurada na data da modificação. Quando um prêmio de liquidação com instrumentos patrimoniais é cancelado, o mesmo é tratado como se tivesse sido adquirido na data do cancelamento, e qualquer despesa não reconhecida do prêmio é reconhecida imediatamente. Isto inclui qualquer prêmio em que as condições de não aquisição dentro do controle da Companhia ou da contraparte não são cumpridas. Porém, se um novo plano substitui o plano cancelado, e é designado como plano substituto na data de outorga, o plano cancelado e o novo plano são tratados como se fossem uma modificação ao plano original, conforme descrito no parágrafo anterior. Todos os cancelamentos de transações liquidadas com títulos patrimoniais são tratados da mesma forma. O efeito de diluição das opções em aberto é refletido como diluição de ação adicional no cálculo do resultado por ação diluído (Nota 15). 42 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.15. Reconhecimento de receita A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e quando possa ser mensuradas de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A Companhia avalia as transações de receita de acordo com os critérios específicos para determinar se está atuando como agente ou principal e, ao final, concluiu que está atuando como principal em todos os seus contratos de receita. Os critérios específicos, a seguir, devem também ser satisfeitos antes de haver reconhecimento de receita: Receita com hospedagem e venda de mercadorias As receitas com hospedagem são reconhecidas quando os quartos estão ocupados, os serviços são executados e as mercadorias vendidas, durante o período de estadia dos hóspedes nos hotéis da Companhia, as quais são registradas como receita diariamente até a data de check out. Receita com administração de hotéis Para hotéis administrados, toda a receita pela gestão e administração é reconhecida pelo regime de competência. De acordo com o CPC 30 – Receitas (equivalente ao IAS 18 – Revenues), a receita é mensurada pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber, líquido de todos os descontos, abatimentos e impostos sobre vendas. Receita de juros Para todos os instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizado e ativos financeiros que rendem juros, classificados como disponíveis para venda, a receita ou despesa financeira é contabilizada utilizando-se a taxa de juros efetiva, que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados de caixa ao longo da vida estimada do instrumento financeiro ou em um período de tempo mais curto, quando aplicável, ao valor contábil líquido do ativo ou passivo financeiro. A receita de juros é incluída na rubrica receita financeira, na demonstração do resultado. Receita de aluguel Receita de aluguel resultante de arrendamentos mercantis operacionais de propriedades para investimentos é contabilizada de forma linear ao longo do prazo dos compromissos de arrendamento mercantil. 43 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.16. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas Julgamentos A preparação das demonstrações financeiras da Companhia requer que a Administração da Companhia faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na database das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. Estimativas e premissas As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informações disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos cinco anos e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação. As principais premissas utilizadas para determinar o valor recuperável das diversas unidades geradoras de caixa, incluindo análise de sensibilidade, são detalhadas na nota 25. 44 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.16. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas--Continuação Impostos Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de relacionamentos de negócios internacionais, bem como a natureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis conseqüências de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da companhia. Julgamento significativo da Administração da Companhia é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras. Valor justo de instrumentos financeiros Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível, contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros. 45 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.16. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas --Continuação Estimativas e premissas--Continuação Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas A Companhia reconhece provisão para causas cíveis, trabalhistas e tributárias. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração da Companhia revisa suas estimativas e premissas em bases anuais. 3.18. Ações em tesouraria Instrumentos patrimoniais próprios que são readquiridos (ações de tesouraria) são reconhecidos ao custo e deduzidos do patrimônio líquido. Nenhum ganho ou perda é reconhecido na demonstração dos resultados na compra, venda, emissão ou cancelamento dos instrumentos patrimoniais próprios da Companhia. Qualquer diferença entre o valor contábil e a contraprestação é reconhecida em reservas de capital. 46 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.19. Arrendamentos Os arrendamentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato de arrendamento transferirem substancialmente todos os riscos e benefícios do bem para o arrendatário. Todos os outros arrendamentos são classificados como operacionais. Arrendamento mercantil financeiro A Companhia, suas controladas e controladas em conjunto não possuem ativos mantidos sob arrendamento mercantil financeiro. Arrendamento mercantil operacional Arrendamentos mercantis para os quais a Companhia não transfere substancialmente todos os riscos e benefícios da posse do ativo são classificados como arrendamentos mercantis operacionais. Custos diretos iniciais incorridos na negociação de arrendamentos mercantis operacionais são adicionados ao valor contábil do ativo locado e reconhecidos ao longo do prazo do arrendamento com base semelhante à receita de aluguel. Aluguéis contingentes são reconhecidos como receita ao longo do tempo em que eles são auferidos. 3.20 Distribuição de dividendos A política de reconhecimento contábil de dividendos está em consonância com as normas previstas no CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (equivalente ao IAS 37 - Provisions, Contingent Liabilities and Contingent Assets) e ICPC 08 (R1) - Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos, as quais determinam que os dividendos propostos a serem pagos e que estejam fundamentados em obrigações estatutárias, devem ser registrados no passivo circulante. O estatuto social da Companhia prevê que, no mínimo, 25% do lucro líquido anual seja distribuído a título de dividendos. Adicionalmente, de acordo com o estatuto social, compete à Assembleia de Acionistas deliberar sobre o pagamento de juros sobre o capital próprio e de dividendos intermediários, que deverão estar respaldados em resultados revisados por empresa independente, contendo projeção dos fluxos de caixa que demonstrem a viabilidade da proposta. 47 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.20. Distribuição de dividendos--Continuação Desse modo, no encerramento do exercício social e após as devidas destinações legais a Companhia registra a provisão equivalente ao dividendo mínimo obrigatório ainda não distribuído no curso do exercício, ao passo que registra os dividendos propostos excedentes ao mínimo obrigatório como “Proposta de distribuição de dividendo adicional” no patrimônio líquido. 3.21. Resultado por ação Conforme o Pronunciamento Técnico CPC 41 – Resultado por Ação (equivalente ao IAS 33 – Earnings per share), o resultado por ação é calculado e apresentado no formato básico e diluído, conforme descrito na Nota 28. 3.22. Demonstrações dos fluxos de caixa As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa (equivalente ao IAS 7 – Statements of Cash Flows), emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 3.23. Informações por segmento de negócios Segmentos operacionais são reportados de forma consistente com a estrutura organizacional e com relatórios internos fornecidos ao principal tomador de decisões operacionais (Chief Operating Decision-Maker - CODM, identificado como o Diretor-Presidente da Companhia), responsável por alocar recursos e avaliar o desempenho da Companhia. Para fins de administração, a Companhia é dividida em unidades de negócio, com base nos serviços, com três segmentos operacionais sujeitos à divulgação de informações, conforme segue: ► ► ► 48 Hotelaria; Imobiliário; Corporativo. BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.24 Demonstrações do Valor Adicionado As demonstrações do valor adicionado foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 3.25. Pronunciamentos aplicados pela primeira vez em 2012 As políticas contábeis adotadas em 2012 são consistentes com as adotadas nas demonstrações financeiras do ano anterior, exceto pelas seguintes revisões ao IFRS em vigor a partir de 1º de janeiro de 2012: - IAS 12 - Imposto de Renda (Revisão) – Impostos Diferidos – Recuperação de Ativos Subjacentes A revisão esclarece a determinação de cálculo de impostos diferidos sobre propriedade para investimento mensurados a valor justo. Introduz a presunção refutável de que o imposto diferido sobre as propriedades de investimento mensurado pelo modelo de valor justo no IAS 40 (CPC 31 - Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada) deve ser definido com base no fato de que seu valor contábil será recuperado por meio da venda. Adicionalmente, introduz a exigência de que o imposto diferido sobre ativos não sujeitos à depreciação que são mensurados usando o modelo de reavaliação da IAS 16 – Property, Plant and Equipments (CPC 27 - Ativo Imobilizado) sempre sejam mensurados com base na venda do ativo. Esta revisão terá vigência para os períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2012. Esta revisão não gerou um impacto sobre a posição financeira, desempenho ou divulgações da Companhia. 49 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.25. Pronunciamentos aplicados pela primeira vez em 2012--Continuação - IFRS 7 - Instrumentos financeiros - Divulgação — Exigências Maiores para Divulgação de desreconhecimentos A revisão exige divulgação adicional sobre ativos financeiros que foram transferidos, mas não desreconhecidos para permitir que o usuário das demonstrações financeiras entenda a relação entre os ativos que não foram desreconhecidos e os passivos correspondentes. Adicionalmente, a revisão exige a divulgação sobre o envolvimento contínuo da entidade com os ativos desreconhecidos, para permitir que os usuários avaliem a natureza do envolvimento e os riscos relacionados. A norma revisada terá vigência para períodos anuais iniciados em ou após 1º de julho de 2011. A Companhia não possui ativos com essas características, portanto não houve impacto sobre suas demonstrações financeiras. 3.26. Pronunciamentos técnicos e interpretações emitidas pelo CPC que têm a sua adoção obrigatória para o período iniciado em 01 de janeiro de 2013 - CPC 33 (R1) - Benefícios a empregados: A revisão do CPC 33 contempla substancialmente as alterações no texto da IAS 19 – Employee Benefits, cuja vigência para fins das IFRS é requerida a partir de 2013. O objetivo deste pronunciamento é estabelecer a contabilização e a divulgação dos benefícios concedidos aos empregados. A Companhia não benefícios a empregados, portanto não houve impacto sobre suas demonstrações financeiras. - CPC 18 (R2) - Investimento em coligada, em controlada e empreendimento controlado em conjunto: A revisão contempla substancialmente as alterações no texto da IAS 28 – Investments in Associates, cuja vigência para fins das IFRS é requerida a partir de 2013. O objetivo deste pronunciamento é prescrever a contabilização de investimentos em coligadas e em controladas, além de definir os requisitos para a aplicação do método da equivalência patrimonial quando da contabilização de investimentos em coligadas, em controladas e em empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures). A Companhia está avaliando os impactos desta alteração em suas demonstrações financeiras. 50 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.26. Pronunciamentos técnicos e interpretações emitidas pelo CPC que têm a sua adoção obrigatória para o período iniciado em 01 de janeiro de 2013 - CPC 45 - Divulgações de participações em outras entidades: A revisão contempla substancialmente a convergência com o texto da IFRS 12 – Disclosure of Interests in Other Entities, cuja vigência para fins das IFRS é requerida a partir de 2013. O objetivo deste pronunciamento é orientar a entidade quanto à forma de divulgação de informações sobre sua participação em outras entidades. Dessa forma, permite-se aos usuários das demonstrações contábeis avaliar os riscos inerentes a essas participações e seus efeitos sobre sua a posição patrimonial e financeira, o seu desempenho financeiro e seus respectivos fluxos de caixa. A Companhia está avaliando os impactos desta alteração em suas demonstrações financeiras. - CPC 36 (R3) - Demonstrações Consolidadas: A revisão contempla substancialmente alterações no texto do IAS 27 – Consolidated and Separate Financial Statements, que resultou no IFRS 10 – Consolidated Financial Statements, o qual para fins das IFRS tem sua adoção requerida a partir de 2013. O objetivo deste pronunciamento é estabelecer princípios para apresentação e elaboração de demonstrações contábeis consolidadas quando uma entidade controla uma ou mais outras entidades. A Companhia está avaliando os impactos desta alteração em suas demonstrações financeiras. - CPC 46 - Mensuração do Valor Justo: A revisão contempla substancialmente a convergência com o texto da IFRS 13 – Fair Value Measurement, cuja vigência para fins das IFRS é requerida a partir de 2013. O objetivo deste pronunciamento é: (a) definir valor justo; (b) estabelecer em um único Pronunciamento uma estrutura para a mensuração do valor justo; e (c) estabelecer divulgações sobre mensurações do valor justo. A Companhia está avaliando os impactos desta alteração em suas demonstrações financeiras. 51 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.27. Pronunciamentos do IFRS que não estão em vigor em 31 de dezembro de 2012 Listamos a seguir as normas emitidas que ainda não haviam entrado em vigor até a data de emissão das demonstrações financeiras da Companhia. Esta listagem de normas e interpretações emitidas contempla aquelas que a Companhia de forma razoável espera que produzam impacto nas divulgações, situação financeira ou desempenho mediante sua aplicação em data futura. A Companhia pretende adotar tais normas quando as mesmas entrarem em vigor. - IAS 1 - Apresentação das Demonstrações Financeiras – Apresentação de Itens de Outros Resultados Abrangentes As revisões do IAS 1 alteraram o agrupamento dos itens apresentados em outros resultados abrangentes. Itens que poderiam ser reclassificaos (ou “reciclados”) ao resultado em certo período no futuro (por exemplo, ganhos líquidos em operações de hedge de investimentos líquidos, diferenças de variação cambial na tradução de operações no exterior, movimentos líquidos de hedge de fluxos de caixa ou ganhos na venda de ativos classificados como disponíveis para venda) deveriam ser apresentados separadamente dos itens que nunca serão reclassificados (por exemplo, ganhos ou perdas atuariais em planos de benefício definido). As revisões afetam somente a apresentação e não há impactos na posição financeira ou de desempenho da Companhia. Estas revisões passam a vigorar para exercícios fiscais iniciados em ou a partir de 1º de janeiro de 2012, e serão aplicadas nas demonstrações financeiras da Companhia quando se tornarem efetivas. - IAS 19 Benefícios aos Empregados (Emenda) O IASB emitiu várias emendas ao IAS 19. Tais emendas englobam desde alterações fundamentais, como a remoção do mecanismo do corredor e o conceito de retornos esperados sobre ativos do plano, até simples esclarecimentos sobre valorizações e desvalorizações e reformulação. Estas emendas não terão um impacto sobre a posição financeira, desempenho ou divulgações da Companhia, visto que a Companhia não possui plano de Benefícios a Empregados. Esta emenda entrará em vigor para os períodos anuais iniciando em ou após 1º de janeiro de 2013. 52 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.27. Pronunciamentos do IFRS que não estão em vigor em 31 de dezembro de 2012--Continuação - IAS 28 - Contabilização de Investimentos em Associadas e Joint Ventures (revisado em 2011) Como consequência dos recentes IFRS 11 e IFRS 12, o IAS 28 passa a ser IAS 28 Investimentos em Associadas e Joint Ventures, e descreve a aplicação do método patrimonial para investimentos em joint ventures, além do investimento em associadas. Esta emenda entrará em vigor para os períodos anuais iniciando em ou a partir de 1º de janeiro de 2013. A Companhia está avaliando os impactos desta alteração em suas demonstrações financeiras. - IAS 32 - Compensação entre Ativos Financeiros e Passivos Financeiros – Revisões da IAS 32 Estas revisões explicam o significado de “atualmente tem o direito legal de compensação”. As revisões também esclarecem a adoção dos critérios de compensação da IAS 32 para os sistemas de liquidação (como os sistemas de câmaras de liquidação) que aplicam mecanismos brutos de liquidação que não são simultâneos. A Companhia está avaliando os impactos desta alteração em suas demonstrações financeiras preparardas em ou após 1º de janeiro de 2014. 53 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.27. Pronunciamentos do IFRS que não estão em vigor em 31 de dezembro de 2012--Continuação - IFRS 7 - Divulgações - Compensação entre Ativos Financeiros e Passivos Financeiros – Revisões da IFRS 7 Estas revisões exigem que uma entidade divulgue informações sobre os direitos à compensação e acordos relacionados (por exemplo, acordos de garantia). As divulgações fornecem informações úteis aos usuários para avaliar o efeito de acordos de compensação sobre a posição financeira de uma entidade. As novas divulgações são necessárias para todos os instrumentos financeiros reconhecidos que são compensados de acordo com a IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação. As divulgações também se aplicam a instrumentos financeiros reconhecidos que estão sujeitos a um contrato principal de compensação ou acordo semelhante, independentemente de serem ou não compensados de acordo com a IAS 32. A revisão entrará em vigor para os períodos anuais em ou após 1º de janeiro de 2013 e a Companhia avaliará os impactos nas demonstrações financeiras. - IFRS 9 Instrumentos Financeiros: Classificação e Mensuração A norma IFRS 9, conforme emitida, reflete a primeira fase dos trabalhos do IASB referentes à substituição da norma IAS 39 e aplica-se à classificação e mensuração de ativos financeiros e passivos financeiros, tal como definido na IAS 39. A norma inicialmente vigorou para períodos anuais iniciados a partir de 1º de Janeiro de 2013, contudo, a norma Alterações à IFRS 9 - Data Efetiva da IFRS 9 e Divulgações para Transição, emitida em dezembro de 2011, alterou a data efetiva obrigatória para 1º de janeiro de 2015. Em fases posteriores, o IASB abordará a contabilidade de instrumentos de hedge e a redução ao valor recuperável de ativos financeiros. A adoção da primeira fase da IFRS 9 terá efeito sobre a classificação e mensuração de ativos financeiros da Companhia, mas não causará impacto na classificação e mensuração de passivos financeiros. A Companhia quantificará o efeito em conjunto com as outras fases, quando for emitida a norma final, compreendendo todas as fases. 54 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.27. Pronunciamentos do IFRS que não estão em vigor em 31 de dezembro de 2012 – Continuação - IFRS 10 - Demonstrações Financeiras Consolidadas, IAS 27 Demonstrações Financeiras Separadas A norma IFRS 10 substitui a parte do IAS 27 Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas, que trata da contabilização das demonstrações financeiras consolidadas. Também aborda as questões suscitadasna SIC-12 Consolidação - Entidades de Propósito Específico. O IFRS 10 estabelece um modelo único de controle que se aplica a todas as entidades, inclusive entidades de propósito específico. As mudanças introduzidas pelo IFRS 10 exigirão que a Administração exerça julgamento significativo para determinar quais entidades são controladas e, portanto, obrigadas a serem consolidadas por uma controladora, comparativamente aos requisitos que estavam na IAS 27.Esta norma entra em vigor para períodos anuais iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013. A Companhia avaliará o efeito dessa nova norma em suas demostrações financeiras. - IFRS 11 - Empreendimentos Conjuntos O IFRS 11 substitui o IAS 31, Interesses em Empreendimentos Conjuntos e a SIC13, Entidades Controladas em Conjunto - Contribuições Não Monetárias por Empreendedores. O IFRS 11 elimina a opção de contabilização de entidades controladas em conjunto (ECC) com base na consolidação proporcional. Em vez disso, as ECC que se enquadrarem na definição de empreendimento conjunto (joint venture) deverão ser contabilizadas com base no método da equivalência patrimonial. A Companhia avaliará o impacto desta mudança em suas demonstrações financeiras, visto que possui duas controladas em conjunto (vide Nota 2.1). 55 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 3. Sumário das principais práticas e estimativas contábeis--Continuação 3.27. Pronunciamentos do IFRS que não estão em vigor em 31 de dezembro de 2012 – Continuação - IFRS 12 - Divulgação de Participações em Outras Entidades A IFRS 12 inclui todas as divulgações anteriormente incluídas na IAS 27 relacionadas às demonstrações financeiras consolidadas, bem como todas as divulgações que foram previamente incluídas na IAS 31 e IAS 28. Estas divulgações são relacionadas às participações de uma entidade em controladas, empreendimentos conjuntos, associadas e entidades estruturadas. Uma série de novas divulgações também são necessárias, mas não haverá impacto sobre a posição financeira ou o desempenho da Companhia. Esta norma terá vigência para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013. - IFRS 13 - Mensuração do Valor Justo A IFRS 13 estabelece uma única fonte de orientação nas IFRS para todas as mensurações do valor justo. A IFRS 13 não muda a determinação de quando uma entidade é obrigada a utilizar o valor justo, mas fornece orientação sobre como mensurar o valor justo de acordo com as IFRS, quando o valor justo é exigido ou permitido. Esta norma terá vigência para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013. A Companhia avaliará o impacto dessas mudanças em suas Demonstrações Financeiras. 56 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 4. Combinações de negócios a) Aquisição do Intercontinental Em 22 de março de 2011, a Companhia, através da sua controlada BHG Mato Grosso Empreendimento Hoteleiro Ltda., celebrou contrato de Compra e Venda de Ações pelo qual adquiriu a totalidade das ações representativas do capital social da Brascan Imobiliária Hotelaria e Turismo S.A. (“Intercontinental”), única proprietária de imóvel localizado no bairro de São Conrado, cidade e estado do Rio de Janeiro, onde funciona o empreendimento hoteleiro denominado Hotel Intercontinental. A contraprestação transferida para a aquisição do Intercontinental totalizou R$ 93.918 paga à vista. A Companhia avaliou, na data de aquisição, os ativos adquiridos e passivos assumidos pelos seus valores justos, cujos detalhes estão descritos abaixo: Na data de aquisição 101.308 Ativos líquidos adquiridos a valor contábil Ajustes a valor justo registrados nos ativos e passivos: Imposto de renda diferido, líquido Outros ativos Ativos líquidos adquiridos a valor justo (i) (ii) (3.343) (4.047) 93.918 (i) A Companhia reavaliou os ativos e passivos diferidos sobre prejuízo fiscal e bases temporárias na extensão julgada suficiente de realização; (ii) Ativos considerados não realizáveis pela Administração da Companhia. b) Aquisição da Solare e Norte Hotelaria Em 24 de janeiro de 2012, a Companhia celebrou contrato de aquisição de bens e direitos pelo qual adquiriu a totalidade das ações representativas do capital social da Solare Administração e Consultoria Ltda. e Norte Hotelaria Administração e Consultoria Ltda. (“Solare”), únicas titulares dos direitos de exploração / administração, ampla e irrestrita, de 1.485 quartos nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, e do Grand Hotel Bologna em Belém, Estado do Pará. A contraprestação transferida para a aquisição dos direitos de exploração / administração totalizou R$ 5.325 pagas integralmente durante o exercício 2012, os quais foram classificados no ativo intangível (vida útil definida cuja amortization sera de acordo com o prazo do contrato). 57 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 5. Caixa e equivalentes de caixa Os saldos de caixa e equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. 2012 Caixa e bancos Fundo FIM Beach (Pactual) (a) CDB Títulos públicos Operações compromissadas/debêntures Outros Investimentos Total de caixa e equivalentes de caixa 27.453 27.453 Controladora 2011 275 83 358 2010 2012 242 81.357 19.277 100.876 40.468 1.128 888 131 42.615 Consolidado 2011 6.650 13.017 8.105 1.213 28.985 2010 6.423 59.724 6.657 47.604 1.300 121.708 (a) Fundo de Investimento, buscando rendimentos atrelados ao CDI, cujas aplicações financeiras encontram-se detalhadas no consolidado. As aplicações financeiras são de curto prazo e representam, principalmente, valores investidos em fundo exclusivo administrado pelo Banco BTG Pactual S.A e são lastreadas em títulos privados (Debêntures e Cédulas de Créditos Bancários - “CDB”), emitidos por empresas e instituições financeiras de primeira linha, todos vinculados a taxas pós-fixadas e com rentabilidade média no exercício 2012 sobre o DI CETIP (“CDI”) de 98,95% (marcação a mercado). As debêntures representam operações compromissadas, registradas na Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos S.A. (“CETIP”) ou SELIC, quando aplicável. O cálculo do valor justo das aplicações financeiras é efetuado levando-se em consideração as cotações de mercado do papel ou informações de mercado que possibilitem tal cálculo, com base nas taxas futuras de papéis similares. 58 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 6. Contas a receber de clientes, líquidas A seguir apresentamos os montantes a receber, por idade de vencimento em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010: 2012 Faturas e cartões a receber A vencer Vencidos De 1 a 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 180 dias De 181 a 360 dias Mais de 360 dias Hóspede em curso (a) Faturamento em processo (b) (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 59 Consolidado 2011 2010 24.462 19.389 14.269 1.113 217 246 480 278 951 27.747 4.428 1.065 (887) 32.353 2.760 804 569 798 441 1.195 25.956 1.032 4.762 (600) 31.150 1.339 1.588 639 846 756 950 20.387 1.814 2.929 (149) 24.981 (a) Refere-se aos clientes que já geraram receita (diárias incorridas), mas ainda hospedados nos hotéis da Companhia na data do encerramento do exercício. (b) Referem-se aos clientes que já efetuaram “check-out” nos hotéis, mas para os quais o processo de faturamento ainda não foi concluído. Tais faturamentos referem-se basicamente a clientes corporativos. BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 6. Contas a receber de clientes, líquidas--Continuação A Administração da Companhia acredita que o risco relativo às contas a receber de clientes é minimizado pelo fato de a composição de clientes da Companhia estar substancialmente concentrada em grandes empresas/agências de viagens. A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa é como segue: 2012 Saldo no inicio do exercício Complemento de provisão no exercício Valores baixados da provisão Saldo no final do exercício (600) (287) (887) Consolidado 2011 2010 (149) (451) (600) (164) 15 (149) Para fins de reconhecimento de provisão para créditos de liquidação duvidosa, a Companhia analisa cada item vencido e sendo identificados riscos no recebimento destes créditos a provisão é reconhecida, sendo que tal provisão poderá ser revertida à medida que o cliente quitar seus débitos para poder voltar a hospedar-se nos empreendimentos da Companhia. 7. Recebíveis por alienação de investimento Controladora Saldos em 31 de dezembro de 2009 e 2010 (+) Adições (-) Recebimentos Saldos em 31 de dezembro de 2011 (+) Correção (-) Recebimentos Saldos em 31 de dezembro de 2012 Circulante Não circulante 60 Consolidado 45.722 7.030 (52.752) - 45.722 26.030 (56.109) 15.643 1.117 (1.514) 15.246 - 1.738 13.508 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 7. Recebíveis por alienação de investimento--Continuação Em 27 de julho de 2009, a Companhia transferiu ações representativas da totalidade do capital social da Kino Empreendimento Imobiliário SPE S.A. para as empresas BramexRealty S.A., Ermenouville Participações Ltda. e SDI Desenvolvimento Imobiliário Ltda. De acordo com o contrato a Companhia, como contrapartida a essa transferência, participaria de uma parcela do resultado das vendas de um projeto imobiliário, a ser implantado na área de propriedade da Kino, equivalente a 29,75% do Valor Geral de Vendas deste projeto (VGV). Em virtude de o contrato estabelecer dois anos para o início do recebimento dos valores, o contas a receber foi inicialmente registrado no ativo não circulante. Em 23 de dezembro de 2010, a Companhia assinou um Memorando de Entendimentos visando à antecipação do recebimento de sua participação no referido projeto imobiliário. O Memorando de Entendimentos teve o objetivo de estabelecer a relação entre a Companhia,sua controlada InvestTur Participações Ltda. e a STAN Empreendimentos e Participações Ltda (“STAN”) que consistia na cessão e transferência de um mínimo de 75% até 100% dos direitos creditórios relativos ao projeto mencionado, detidos em conjunto pela BHG e sua controlada, tendo como contrapartida o pagamento pela STAN do valor de R$ 52.400 para 100% dos direitos. Em 21 de janeiro de 2011, a Companhia assinou o Instrumento Particular de venda e compra de créditos e outras avenças com a STAN, concluindo assim, a operação objeto do Memorando de Entendimentos. Com a finalização do negócio, a BHG recebeu, em decorrência do adiantamento dos recebíveis, o valor de R$ 52.400, integralmente recebido em cinco parcelas mensais. A Companhia apresentou ganho na operação, no montante de R$ 7.030 registrado na rubrica “Outras receitas (despesas) operacionais” na demonstração dos resultados. Em 30 de junho de 2011, a Companhia vendeu a totalidade das ações que detinha na Tx Agropecuária e Turismo S.A. e na Tx Assessoria e Gerenciamento de Hotéis S.A., controladas indiretamente através da Tx Empreendimentos por R$19.000 para a Milford S.A., sendo R$2.350 à vista, R$1.850 no prazo de 180 dias e R$14.800 em sete parcelas, iguais e sucessivas, com vencimento anual a serem recebidas entre 2012 e 2018. Aos valores das parcelas a receber será aplicada a correção de 100% da taxa de Certificado de Depósito Interbancário acrescida de 1% ao ano, até o dia do seu efetivo pagamento. A Companhia apurou ganho na operação, no montante de R$ 350 registrados na rubrica “Outras receitas (despesas) operacionais” na demonstração do resultado do exercício 2011. 61 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 7. Recebíveis por alienação de investimento--Continuação A Companhia continuará administrando o Txai Resort Itacaré por um período mínimo de 10 anos, além de manter o direito de uso da marca Txai para futuros lançamentos do landbank como do Projeto Txai Ganchos, em Governador Celso Ramos (SC), e também do Txai Terravista Trancoso, situado no Complexo Turístico Terravista, em Trancoso, Estado da Bahia. Os termos destes comtratos estão alinhados com aqueles praticados pela Companhia usualmente. 8. Estoque de imóveis a comercializar A movimentação dos saldos é como segue: Saldos em 31 de dezembro de 2009 (+) Adições Saldos em 31 de dezembro de 2010 (+) Adições (-) Baixas Saldos em 31 de dezembro de 2011 (+) Adições (-) Baixas (-) Transferências Saldos em 31 de dezembro de 2012 62 Controladora Consolidado 38.041 2.724 40.765 40.765 40.765 157.093 586 157.679 612 (118) 158.173 15.593 (8.336) (7.954) 157.476 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 8. Estoque de imóveis a comercializar--Continuação Tais imóveis advém da incorporação da Invest Tur Brasil Desenvolvimento Imobiliário Turístico S.A.) (“Invest Tur”) em 2009. Estão localizados em sua maioria ao longo da costa brasileira, para os quais a Companhia tinha a intenção de desenvolver projetos imobiliários no segmento hoteleiro e de condomínios residenciais, preponderantemente de cunho turísticos e de lazer. Desde o exercício 2009, as intenções da Administração da Companhia se modificaram e os referidos imóveis foram disponibilizados para venda. Tendo em vista as baixas perspectivas de realização no curto prazo, os saldos são mantidos no ativo não circulante. Em 20 de dezembro de 2012, a Companhia aprovou a venda da totalidade da participação societária de 81,67% detidas, indiretamente pela Companhia através da Terravista Investimentos S.A, na Terravista Boutique Empreendimentos Imobiliários SPE S.A. (“Terravista Boutique”), para a empresa H11 Assessoria Financeira e Participações Ltda. A Terravista Boutique é proprietária do terreno e benfeitorias (registrado por R$ 8.336 e R$ 7.041, respectivamente na data da operação) onde será desenvolvido o empreendimento Txai Terravista Trancoso. A venda foi realizada pelo valor total de R$ 16.343, pagos da seguinte forma: (i) R$ 750 no ato da venda, a título de sinal e princípio de pagamento; e (ii) R$ 15.593 através de permuta por 15 unidades que serão construídas e integrarão o referido empreendimento. 63 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 9. Investimentos Controladora 2011 2012 2010 Método de equivalência patrimonial Ágio 598.773 24.161 299.976 24.161 252.983 24.161 Total 622.934 324.137 277.144 A movimentação dos investimentos durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010 foi a seguinte: 2012 Investimentos Saldos iniciais Novos aportes de capital Resultado de equivalência Saldos finais Ágios Saldos iniciais Adições Amortizações Saldos finais Total Controladora 2011 2010 299.976 283.383 15.414 598.773 252.983 31.238 15.755 299.976 230.425 19.127 3.431 252.983 24.161 24.161 24.161 24.161 24.161 24.161 622.934 324.137 277.144 a) BHG Modal FIP A Companhia comunicou ao mercado no dia 10 de setembro de 2012, sua participação no fundo BHG Modal Fundo de Investimento em Participações em Hotelaria em 40,67%,o que correspondeu à subscrição inicial da Companhia em R$ 6.638, cujas cotas serão integralizadas com recursos em dinheiro conjuntamente com os demais quotistas do Fundo, ao longo do prazo de até 5 anos. O percentual ora aprovado deverá ser readequado ao máximo de 25% de acordo com a entrada de novos quotistas no Fundo. O capital total subscrito por todos os investidores do Fundo não poderá ultrapassar o montante de R$ 400.000. 64 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 9. Investimentos--Continuação A movimentação da provisão para passivo a descoberto durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010: 2012 Provisão para pasivo a descoberto Saldos iniciais (+) Adiçoes (-) Baixas / reversões Saldos finais 5.682 1.874 (543) 7.013 Controladora 2011 31.462 1.747 (27.527) 5.682 2010 36.681 14.164 (19.383) 31.462 As empresas adquiridas nos últimos 3 exercícios (combinação de negócios) estão evidenciadas na nota 4. As principais empresas criadas nos últimos 3 anos exercícios são como segue: Tulip Campos Hotelaria SPE S.A. Em 03 de novembro e 2011, a Companhia criou a controlada Tulip Campos Hotelaria SPE S.A., com o intuito de desenvolver um emprendimento hoteleiro na cidade de Campos, Estado do Rio de Janeiro. Tulip Angra Hotelaria SPE S.A. Em 17 de maio de 2011, a Companhia foi constituída pela AC Realty, até então sócia da BHG nesta operação com o intuito de desenvolver um empreendimento hoteleiro na cidade de Angra dos Reis. Em abril de 2012, foi aprovado aporte de capital de R$5.000 para o início do empreendimento. A Companhia será sócia do projeto com participação esperada de 33%. A conclusão da construção está estimada para o final de 2013. 65 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 9. Investimentos--Continuação a) Informações sobre o investimento em sociedades controladas diretamente e controladas em conjunto e provisão para passivo a descoberto Informações financeiras resumidas das controladas e controladas em conjunto em 31 de dezembro de 2012 % Patrimônio Resultado participação Ativo Passivo Líquido do exercício BHG Participações Ltda. Tx Emp. Imobiliário SPE S.A. Kino Empreendimento Hoteleiro Ltda. Salvador Downtown Empreend. Hot. Ltda. Nsa. Sra. da Vitória Emp. Tur. Imob. S.A. Camocim Emp. Tur. Imob. S.A. Marsala Incorporações SPE S.A. Praia da Ponta Empreend. Imob. SPE Ltda. Tx Paraty SPE Empreendimentos Imob Ltda. Carro Quebrado SPE Emp.Tur. Imob. Ltda. Deep Beach SPE Emp. Tur. e Imob. Ltda. Tx Salvador SPE Emp. Tur. Ltda. Ilha do Atalaia SPE Emp. Tur. Imob. Ltda. Tucurui Empreendimentos Imob. S.A. Port Beach Empreend. Turístico Ltda. Tx Onda Azul Emp. Imob Ltda. Conde Residence Emp. Imob. SPE Ltda. Terravista Investimentos S.A. Wind Beach Empreend. Tur. Imob. Ltda. Marina Camaragibe Empreend. Náutico Ltda. LA Hotels Empreendimentos1 Ltda. BHG Sudeste Hoteleiro Ltda. LA Hotels Nordeste Ltda. Melongena Participações Ltda. Merak Empreendimentos e Part. Ltda. BHG Norte Emp. Hoteleiro Ltda. BHG Imobiliária Hotelaria e Turismo S.A. Tulip Itaguai Hotelaria SPE S.A. Melongena Empreendimentos 1 Ltda. Melongena Empreendimentos 2 Ltda. Hotel HSC Ltda. 66 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 66,67% 50,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 49,00% 100,00% 100,00% 62,00% 87,75% 100,00% 99,90% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 53,33% 100,00% 100,00% 100,00% 6.368 15.485 111.839 24.408 4.586 8.662 10.628 8.202 4.817 7.662 12.300 2.717 1.303 51.457 5.899 345 10.380 18.459 5.403 163 11.591 130.505 12 98.041 69.068 14.252 71.727 4.459 205.336 16.775 97.086 59 2.613 57.317 17.556 1.180 7.100 4.646 326 742 37 435 1.323 92 3.580 4.742 237 432 14.982 159 146 4.018 71.826 22.562 12.602 6.108 2.199 2.493 84.040 775 92.889 6.309 12.872 54.522 6.852 3.406 1.562 5.982 7.876 4.075 7.625 11.865 1.394 1.211 47.877 1.157 108 9.948 3.477 5.244 17 7.573 58.679 12 75.479 56.466 8.144 69.528 1.966 121.296 16.000 4.197 (220) 704 3.474 (400) (220) (891) (246) (260) (459) (1) (95) (126) (34) (184) (41) (127) (1.002) (2.017) (86) (107) 867 9.357 (2) (758) 7.199 2.264 337 (106) (1.439) (1) 2.493 Equivalência patrimonial (Controladora) 31/12/2012 (220) 704 3.474 (400) (220) (594) (123) (260) (459) (1) (95) (126) (34) (90) (41) (127) (621) (1.770) (86) (107) 867 9.357 (2) (758) 7.199 2.264 337 (57) (1.439) (1) 2.493 Ágio decorrente de mais valia de ativos 31/12/2012 2.876 622 12.953 - Saldo de investimentos 31/12/2012 6.309 12.872 54.522 6.852 3.406 1.041 2.991 7.876 4.075 7.625 11.865 1.394 1.211 23.460 1.157 108 6.168 3.051 5.244 17 7.573 58.679 12 75.479 56.466 8.144 69.528 1.048 121.296 16.000 4.197 Provisão para passivo a descoberto 31/12/2012 - BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 9. Investimentos--Continuação a) Informações sobre o investimento em sociedades controladas diretamente e controladas em conjunto e provisão para passivo a descoberto Informações financeiras resumidas das controladas e controladas em conjunto em 31 de dezembro de 2012 % Patrimônio Resultado participação Ativo Passivo Líquido do exercício Tulip Campos Hotelaria SPE S.A. Norte Hotelaria Adm. e Consultoria Ltda. Solare Administração e Consultoria Ltda. Tulip Angra Hotelaria SPE S.A. Onda Azul Emp.Hotelbeiro Ltda. Tx Sta. Catarina SPE Emp. Turístico Ltda. BHG Centro-Oeste Empreend. Ltda. Nossa Senhora de Vitória Empreend.Hot. Ilha de Canavieiras Emp. Imob. Ltda. Ilha de Canavieiras Resort S.A. Tx Salvador Empr. Imobiliários Ltda. Onda Azul Emp. Imob. Ltda. Onda Azul Emp. Turísticos. Ltda. Tx Onda Azul Empreend. Turísticos. Ltda. Camaragibe Empreend.Imob. Ltda. LA Hotels Serviços Ltda. LA Hotels Sul Ltda. Total 67 99,00% 100,00% 100,00% 66,66% 99,90% 100,00% 100,00% 100,00% 70,00% 70,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 99,90% 100,00% 100,00% 11.060 858 1.399 5.412 8 6 23 2 228 660 10 231 43 5 184 13.221 4.366 3.568 136 637 60 241 13 41 104 843 3.182 12 245 258 279 276 16.777 4.670 7.492 722 762 5.352 (233) (7) (18) (102) (615) (2.522) (2) (14) (215) (274) (92) (3.556) (304) (8) 604 741 (158) (118) (1) (10) (65) (137) (274) (9) (127) (141) (149) (155) (3.769) (50) Equivalência patrimonial (Controladora) 31/12/2012 (8) 604 741 (105) (118) (1) (10) (65) (96) (192) (9) (127) (141) (149) (155) (3.769) (50) 15.414 Ágio decorrente de mais valia de ativos 31/12/2012 169 3.165 4.376 24.161 Saldo de investimentos 31/12/2012 7.417 722 762 3.568 592.135 Provisão para passivo a descoberto 31/12/2012 (233) (7) (18) (102) (431) (1.765) (2) (14) (215) (274) (92) (3.556) (304) (7.013) BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 9. Investimentos--Continuação a) Informações sobre o investimento em sociedades controladas diretamente e controladas em conjunto e provisão para passivo a descoberto--Continuação Informações financeiras resumidas das controladas e controladas em conjunto em 31 de dezembro de 2011 % Patrimônio Resultado participação Ativo Passivo Líquido do exercício BHG Participações Ltda. Tx Emp. Imobiliário SPE S.A. Kino Empreendimento Hoteleiro Ltda. Salvador Downtown Empreend. Hot. Ltda. Nsa. Sra. da Vitória Emp. Tur. Imob. S.A. Camocim Emp. Tur. Imob. S.A. Marsala Incorporação SPE S.A. Praia da Ponta Emp. Imob. SPE Ltda. Tx. Paraty SPE Empreendimentos Imob. Ltda. Carro Quebrado SPE Emp.Tur. Imob. Ltda. Deep Beach SPE Emp. Tur. e Imob. Ltda. Tx. Salvador SPE Emp. Tur. Ltda. Ilha do Atalaia SPE Emp. Tur. Imob. Ltda. Tucurui Empreendimentos Imob. S.A. Tx. Salvador Empr. Imobiliários Ltda. Port. Beach Empreend. Turístico Ltda. Onda Azul Emp. Imob. Ltda. Tx. Onda Azul Emp. Imob. Ltda. Conde Residence Emp. Imob. SPE Ltda. Terravista Investimentos S.A. Wind Beach Empreend. Tur. e Imob. Ltda. Camaragibe Empreend.Imob. Ltda. Marina Camaragibe Empreend. Náutico Ltda. LA Hotels Empreendimentos 1 Ltda. BHG Sudeste Hoteleiro Ltda. LA Hotels Nordeste Ltda. Melongena Participações Ltda. Merak Empreendimentos e Part. Ltda. BHG Norte Emp. Hoteleiro Ltda. BHG Imobiliária Hotelaria e Turismo S.A. Tulip Itaguai Hotelaria SPE S.A. Melongena Empreendimentos 1 Ltda. Melongena Empreendimentos 2 Ltda. Hotel HSC Ltda. 68 100,00% 100,00% 99,90% 99,90% 100,00% 66,67% 50,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 49,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 62,00% 87,75% 100,00% 100,00% 99,90% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 53,33% 100,00% 100,00% 100,00% 6.634 16.130 100.191 23.920 4.591 9.702 8.062 8.202 4.805 7.662 12.300 2.705 1.318 51.354 19 5.902 229 343 10.583 13.723 5.403 185 189 12.292 134.982 15 99.099 59.112 13.065 99.248 3.972 197.360 3.045 6.721 98 3.936 94.650 16.668 964 7.251 5.762 66 271 37 339 1.186 73 3.292 12 4.704 117 108 320 8.229 73 121 65 5.452 85.659 22.866 18.654 7.183 96.229 767 197.314 3.044 5.016 6.536 12.194 5.541 7.252 3.627 2.451 2.300 8.136 4.534 7.625 11.961 1.519 1.245 48.062 7 1.198 112 235 10.263 5.494 5.330 64 124 6.840 49.323 15 76.233 40.458 5.882 3.019 3.205 46 1 1.705 (439) 958 4.819 (287) (183) (1.518) (1.318) (68) (258) (32) (62) (103) (57) (195) (6) (9) (96) (92) (480) (563) (81) (103) (19) 588 8.627 (1) 2.437 892 2.094 553 (93) 45 1.704 Equivalência patrimonial (Controladora) 31/12/2011 (439) 958 4.814 (287) (183) (1.012) (659) (68) (258) (32) (62) (103) (57) (96) (6) (9) (96) (92) (298) (494) (81) (103) (19) 588 8.627 (1) 2.437 892 2.094 553 (50) 45 1.704 Ágio decorrente de mais valia de ativos 31/12/2011 2.876 622 12.953 - Saldo de investimentos 31/12/2011 6.536 12.194 5.535 7.245 3.627 1.634 1.150 8.136 4.534 7.625 11.961 1.519 1.245 23.550 7 1.198 112 235 6.363 4.821 5.330 64 124 6.840 49.323 15 76.233 40.458 5.882 3.019 1.709 46 1 1.705 Provisão para passivo a descoberto 31/12/2011 - BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 9. Investimentos--Continuação a) Informações sobre o investimento em sociedades controladas diretamente e controladas em conjunto e provisão para passivo a descoberto—Continuação Informações financeiras resumidas das controladas e controladas em conjunto em 31 de dezembro de 2011 % Patrimônio Resultado participação Ativo Passivo Líquido do exercício Nossa Senhora de Vitória Empreend. Hot. Ltda. 100,00% Ilha de Canavieiras Emp. Imob. Ltda. 70,00% Ilha de Canavieiras Resort S.A. 70,00% Onda Azul Emp. Hoteleiro Ltda. 99,90% Tx. Sta. Catarina SPE Emp. Turístico Ltda. 100,00% BHG Centro-Oeste Empreend. Ltda. 100,00% Onda Azul Emp. Turísticos Ltda. 100,00% Tx. Onda Azul Empreend. Turísticos Ltda. 100,00% LA Hotels Serviços Ltda. 100,00% LA Hotels Sul Ltda. 100,00% Total 69 12 166 529 4 8 24 41 2 9.013 4.474 50 644 2.777 117 13 33 116 127 12.167 4.728 (38) (478) (2.248) (113) (5) (9) (75) (125) (3.154) (254) (44) (119) (360) (93) (8) (28) (93) (102) (1.459) (290) Equivalência patrimonial (Controladora) 31/12/2011 (44) (83) (252) (93) (8) (28) (93) (102) (1.459) (290) 15.755 Ágio decorrente de mais valia de ativos 31/12/2011 169 3.165 4.376 24.161 Saldo de investimentos 31/12/2011 299.976 Provisão para passivo a descoberto 31/12/2011 (38) (335) (1.574) (113) (5) (9) (75) (125) (3.154) (254) (5.682) BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 9. Investimentos--Continuação a) Informações sobre o investimento em sociedades controladas diretamente e controladas em conjunto e provisão para passivo a descoberto—Continuação Informações financeiras resumidas das coligadas e controladas em 31 de dezembro de 2010 Patrimônio Resultado do Ativo Passivo líquido exercício % participação TX Emp. Imobiliário SPE S.A. Kino Empreendimento Hoteleiro Ltda. Salvador Downtown Emp. Hot. Nsa Sra da Vitoria Emp.Tur.Imob. S.A. Camocim Emp. Tur. Imob. S.A. Marsala incorporação SPE S.A. Tx Paraty SPE Empreendimentos Imob Ltda. Deep Beach SPE Emp.Tur e Imob Tx Salvador SPE Emp. Tur. Ilha do Atalaia SPE Emp. Tur. Imob. Tucurui Empreendimentos Imob. Port Beach Empreend. Turístico. Conde Residence Emp. Imob. SPE Terravista Investimentos Ltda. Wind Beach Empreend. Tur.Imob. LA Hotels Empreendimentos1Ltda. Hotel Della Volpe Ltda. LA Hotels Nordeste LA Hotels Sul Ltda. Melongena Participações Ltda. Merak Empreendimentos e Part. BHG Norte Emp. Hoteleiro Ltda. BHG Mato Grosso Emp. Hoteleiro Ltda. SPE Tulip Inn Itaguaí Melongena Empreendimentos 1 Ltda. Melongena Empreendimentos 2 Ltda. BHG Participações Onda Azul Emp.Hot.Ltda. TX Sta Catarina SPE Emp. Turís. BHG Centro-Oeste Empreendimentos Ltda. Nossa Senhora de Vitória Emp.Hot. Ilha de Canavieiras Emp. Imob. Ltda. Ilha de Canavieiras Resort Ltda. Praia da Ponta Emp. Imob. SPE Ltda. 70 100,00% 99,90% 99,90% 100,00% 66,67% 50,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 49,00% 100,00% 62,00% 87,75% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 53,33% 100,00% 100,00% 99,90% 99,90% 100,00% 100,00% 100,00% 70,00% 70,00% 100,00% 18.679 92.829 17.296 5604 9.670 8.148 4.807 12.300 2.713 1.309 51.120 5.901 10.780 6.162 5.412 12.506 114.007 15 4.683 95.477 53.228 10.713 3.616 7.594 2 10 22 6 115 65 8.210 7.442 91.944 9.756 1.794 5.701 4.608 760 1.300 1.091 285 2.864 4.694 32 106 750 6.874 73.311 0 4.636 21.613 13.662 7.075 1.155 9.286 1.246 905 431 423 475 1.953 18.306 11.237 885 7.540 3810 3.969 3.540 4.047 11.000 1.622 1.024 48.256 1.207 10.748 6.056 4.662 5.632 40.696 15 47 73.864 39.566 3.638 2.461 (1.692) (1.244) (895) (409) (417) (360) (1.888) (10.096) (1.368) 1.722 (439) (123) (1.185) (1.596) (68) (392) (68) (36) (222) (27) (490) (773) (96) 1.742 2.718 (1) 45 4.419 1.017 (104) 918 (1.188) (45) (214) 7 10 (110) (304) (40) Equivalência patrimonial (Controladora) 31/12/2010 (1.368) 1.720 (439) (123) (790) (798) (68) (392) (68) (36) (109) (27) (304) (678) (96) 1.742 2.718 (1) 45 4.419 1.017 (104) 918 (1.187) (45) (214) 7 10 (77) (213) (40) Ágio decorrente de mais valia de ativos 31/12/2010 2.876 622 12.953 169 3.165 4.376 - Saldo de investimentos 31/12/2010 11.237 884 7.532 3.810 2.646 1.770 4.047 11.000 1.622 1.024 23.645 1.207 6.664 5.314 4.662 5.632 40.696 15 47 73.864 39.566 3.638 2.461 - Provisão para passivo a descoberto 31/12/2010 (1.690) (1.243) (895) (409) (417) (252) (1.322) (10.096) BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 9. Investimentos--Continuação a) Informações sobre o investimento em sociedades controladas diretamente e controladas em conjunto e provisão para passivo a descoberto—Continuação Informações financeiras resumidas das coligadas e controladas em 31 de dezembro de 2010 % Patrimônio Resultado do participação Ativo Passivo líquido exercício Carro Quebrado SPE Emp.TurImob. Tx Salvador Empr. Imobiliários Onda Azul Emp. Imob. Onda Azul Emp Turísticos. TX Onda Azul Emp Imob Ltda. TX Onda Azul Emp Tur. Ltda. Camaragibe Empreend.Imob. Marina Camaragibe Emp. Náutico LA Hotels Serviços Ltda. Total 71 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 7.657 19 243 41 352 1 189 158 2.117 14.094 421 1.417 1.594 1.573 1.737 1.026 228 3.825 (6.437) (402) (1.174) (1.553) (1.221) (1.736) (837) (70) (1.708) (2) (52) (46) (69) (80) (82) 5 (1.662) Equivalência Patrimonial (Controladora) 31/12/2010 (2) (52) (46) (69) (80) (82) 5 (1.662) 3.431 Ágio decorrente de mais valia de ativos 31/12/2010 24.161 Saldo de Investimentos 31/12/2010 252.983 Provisão para passivo a descoberto 31/12/2010 (6.437) (402) (1.174) (1.553) (1.221) (1.736) (837) (70) (1.708) (31.462) BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 10. Imobilizado Os detalhes do ativo imobilizado da Companhia estão demonstrados nos quadros abaixo: Equipamentos Máquinas e de TI equipamentos Edificações Móveis e utensílios Controladora Benfeitorias em propriedades de terceiros Terrenos Obras em Adiantamentos andamento Total Custo Saldos em 31 de dezembro de 2009 (+) Adições (-) Baixas Saldos em 31 de dezembro de 2010 (+) Adições (-) Baixas Saldos em 31 de dezembro de 2011 (+) Adições (-) Baixas (+/-) Transferências Saldos em 31 de dezembro de 2012 985 1.315 (376) 1.924 452 2.376 386 (15) 2.747 71 7 (3) 75 11 86 14 (11) 89 18.696 18.696 4.753 23.449 27.921 30.500 81.870 1.032 63 (63) 1.032 1.032 1 1.033 1.381 25 (25) 1.381 20 1.401 6 1.407 8 8 (8) - 21.405 21.405 (10.405) (11.000) - 48.745 (21.360) (19.500) 7.885 3.469 20.114 (467) 23.116 26.641 (8) 49.749 77.073 (31.791) 95.031 Depreciação Saldos em 31 de dezembro de 2009 Depreciação do exercício (-)Baixas Saldos em 31 de dezembro de 2010 Depreciação do exercício (-)Baixas Saldos em 31 de dezembro de 2011 Depreciação do exercício (+/-) Transferências Saldos em 31 de dezembro de 2012 (303) (840) 361 (782) (406) 28 (1.160) (420) 14 (1.566) (16) (6) 3 (19) (7) (26) (12) (14) (52) (377) (377) (786) (1.163) (193) (136) 63 (266) (104) (370) (133) (503) (1.126) (53) 24 (1.155) (29) (1.184) (30) (1.214) - - - - - - (1.638) (1.035) 451 (2.222) (923) 28 (3.117) (1.381) (4.498) Valor residual Saldos em 31 de dezembro de 2012 Saldos em 31 de dezembro de 2011 Saldos em 31 de dezembro de 2010 1.181 1.216 1.142 37 60 56 80.707 23.072 18.696 530 662 766 193 217 226 8 21.405 - 7.885 - 90.533 46.632 20.894 72 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 10. Imobilizado--Continuação Equipamentos Máquinas e de TI equipamentos Edificações Móveis e utensílios Consolidado Benfeitorias em propriedades de terceiros Terrenos Custo Saldos em 31 de dezembro de 2009 (+) Adições (-) Baixas (+/-) Transferências Saldos em 31 de dezembro de 2010 (+) Adições (-) Baixas (+/-) Transferências Saldos em 31 de dezembro de 2011 (+) Adições (-) Baixas (+/-) Transferências (+) Juros capitalizados Saldos em 31 de dezembro de 2012 Depreciação Saldos em 31 de dezembro de 2009 Depreciação do exercício (-) Baixas Saldos em 31 de dezembro de 2010 Depreciação do exercício (-) Baixas Saldos em 31 de dezembro de 2011 Depreciação do exercício (-) Baixas (+/-) Transferências Saldos em 31 de dezembro de 2012 2.616 2.319 (53) 4.882 2.811 7.693 2.711 (46) 360 10.718 9.028 17.511 (78) 26.461 2.780 (12.415) 16.826 3.922 (2.698) 2.056 20.106 205.350 92.011 (358) (11.912) 285.091 290.895 (15.524) 37.004 597.466 113.504 (98.106) (52.489) 2.246 562.621 10.911 2.121 (63) 12.969 6.717 (2.076) 17.610 5.531 (5.678) 265 17.728 8.082 1.205 (25) 9.262 73 (2.191) 7.144 47 7.191 (1.550) (740) 35 (2.255) (170) (2.425) (3.230) 5 268 (5.382) (8.201) (1.672) 78 (9.795) 8.155 (1.640) (1.118) 1.184 4 (1.570) (15.302) (7.632) 358 (22.576) (12.853) (15.447) (50.876) (21.668) 20.262 54 (52.228) (2.641) (984) 46 (3.579) 74 (3.505) (1.258) 2.245 (17) (2.535) (4.460) (118) 6 (4.572) (179) 2.377 (2.374) (266) 5 (2.635) Valor residual Saldos em 31 de dezembro de 2012 Saldos em 31 de dezembro de 2011 Saldos em 31 de dezembro de 2010 5.336 5.268 2.627 18.536 15.186 16.666 510.393 546.590 262.515 15.193 14.105 9.390 4.556 4.770 4.690 73 12.336 608 12.944 2.190 (8) 15.126 516 (1.083) 99.535 114.094 Imobilizado em andamento 21.166 29.949 (1.506) 49.609 9.179 (37.004) 21.784 87.717 (24.149) (39.355) 45.997 - - 114.094 15.126 12.944 45.997 21.784 49.609 Outros Adiantamentos 1.130 192 1.322 34.150 35.472 2.570 (832) 628 37.838 24.444 24.444 (13.444) (11.000) - (125) (85) (210) (4.718) (4.928) (2.288) 140 (309) (7.385) 30.453 30.544 1.112 - 24.444 - Total 270.619 145.916 (577) (13.418) 402.540 373.239 (32.214) 743.565 216.518 (146.036) 2.246 816.293 (32.279) (11.231) 523 (42.987) (17.920) (4.841) (65.748) (29.828) 23.841 (71.735) 744.558 677.817 359.553 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 10. Imobilizado--Continuação A Companhia e suas controladas avaliam periodicamente a vida útil-econômica desses ativos, concluindo não ser necessário mudanças significativas em 31 de dezembro de 2012, em relação às vidas úteis utilizadas em 31 de dezembro de 2011 e 2010. Não há ativo imobilizado mantido sob contratos de arrendamento mercantil financeiro em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010. Em 25 de agosto de 2011, a Companhia assinou contrato para aquisição e operação de 1.010 apartamentos, entre próprios e administrados, do Grupo MB Capital, distribuídos entre 5 hotéis em Belém, capital do Estado do Pará. O valor total envolvido no contrato é de R$ 76.500. Em agosto de 2011 foi assinado contrato para aquisição de 60 unidades localizadas no Estado de Minas Gerais referente ao futuro Tulip Inn Savassi Hotel. A Companhia efetuou, a título de adiantamento, o montante de R$ 1.948 para aquisição das respectivas propriedades. A conclusão da obra está prevista para março de 2014. A Companhia, por meio de sua controlada Melongena Empreendimentos 1 Ltda., firmou, em 17 de agosto de 2011, escritura definitiva de compra e venda do Hotel Rio Palace ("Hotel") com a Veplan Hotéis e Turismo S.A. ("Veplan"). A escritura definitiva de compra e venda foi lavrada após a homologação do Instrumento Particular de Promessa de Compra e Venda celebrado entre a Companhia e a Veplan em 26 de agosto de 2010 e aditado em 2 de setembro de 2010 ("Promessa de Compra e Venda"), conforme decisão unânime da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, proferida em 6 de julho de 2011. 74 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 10. Imobilizado--Continuação Entretanto, a 6ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro, em decisão de primeira instância, veio a reconhecer suposto direito de preferência da Nova Riotel Empreendimentos Hoteleiros Ltda. ("Nova Riotel") para a aquisição do Hotel na qualidade de locatária, mesmo tendo a aquisição pela BHG sido realizada em âmbito de processo judicial. O Companhia interpôs, em 9 de janeiro de 2012, novo agravo de instrumento perante a 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que decidiu, em 23 de maio de 2012, reformar a decisão de primeira instância para rejeitar o suposto direito de preferência da Nova Riotel e confirmar, portanto, a validade e a eficácia da aquisição do Hotel pela Companhia. A 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, por unanimidade, deu razão à Companhia em todos os quesitos e confirmou a eficácia da aquisição do Hotel pela Companhia. A Nova Riotel opôs, em 5 de junho de 2012, embargos de declaração, apontando supostas omissões, obscuridades e contradições na referida decisão favorável à Companhia. Em 11 de julho de 2012, entretanto, a 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro julgou os embargos de declaração, acolhendo o recurso tão somente para a inserção de esclarecimentos adicionais, sem modificação do resultado do acórdão anterior, de modo que a validade e a eficácia da aquisição do Hotel pela Companhia permanece confirmada. O acórdão referente aos embargos de declaração foi publicado em 20 de julho de 2012. Em 6 de agosto de 2012, a Nova Riotel interpôs Recurso Especial com pedido de Efeito Suspensivo contra a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Em 27 de Agosto de 2012 o 3º Vice Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro concedeu tal efeito suspensivo, tão somente até a apreciação da admissibilidade do Recurso Especial. Contra a decisão concessiva de efeito suspensivo a Companhia ajuizou Medida Cautelar Inominada, perante o STJ, a qual o Ministro Relator indeferiu. Ressaltamos, porém, que a interposição das medidas judiciais supra mencionadas, em nada alterará o mérito da questão, que permanece válido conforme mencionado acima. 75 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 10. Imobilizado--Continuação O recurso preencheu os requisitos de admissibilidade, com decisão publicada em 30 de janeiro de 2013 e agora encontra-se em trâmite do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para o Superior Tribunal de Justiça (“STJ”), em Brasília, Distrito Federal. Assim, até que o STJ examine o recurso, não ocorrerá nenhuma reversão. Adicionalmente, a Companhia confia que não haverá qualquer reversão e que o STJ confirmará a decisão unânime da 4ª Câmara Civil do Tribunal do Rio de Janeiro que, com o respaldo da opinião do Ministério Público, afastou as alegações do Grupo Accor. A Companhia, com auxílio de seus assessores legais, está tomando todas as medidas juridicamente cabíveis para que esse impedimento provisório para a formalização da aquisição seja superado o mais brevemente possível. No final de 2012, a Companhia comunicou que não terá mais participação no desenvolvimento de dois hotéis em Palmas e um em Maringá anunciados anteriormente. Com isso, foi baixado de obras em andamento o montante de R$ 17.160 que não impactou o resultado pois a contrapartida foi no contas a pagar por aquisição de investimentos. Capitalização de juros A Companhia capitalizou juros incidentes sobre os contratos relacionados à disponibilização de recursos a serem aplicados nas obras de construção de empreendimentos hoteleiros em 2012, no valor de R$ 2.246, referentes aos contratos de empréstimos com o BNDES, calculados pelo método da taxa efetiva 3,75%. Não foram capitalizados juros referentes à captação de recursos para outras finalidades. Garantias Os imóveis onde estão situados os Empreendimentos Hoteleiros Tulip Inn São José dos Pinhais, Tulip Inn Santa Felicidade, Tulip Inn Campo Largo, Tulip Inn Batel, Golden Tulip Regente (bloco “c”), Golden Tulip Porto Bali, Golden Tulip Continental, Golden Tulip Belas Artes, Golden Tulip Rio Vermelho, Golden Tulip Recife e Golden Tulip Foz do Iguaçu foram dados em garantia aos empréstimos e financiamentos da Companhia (Nota 12). O valor contabil total dos bens dados em garantia é de R$230.625. 76 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 10. Imobilizado--Continuação Teste de impairment De acordo com o CPC 01 (R1) os itens do ativo imobilizado, que apresentem sinais de que seus custos registrados são superiores aos seus valores de recuperação, são revisados anualmente para determinar a necessidade de provisão para redução do saldo contábil a seu valor de realização. A menor unidade geradora de caixa determinada pela Companhia para avaliar a recuperabilidade de tais ativos corresponde a cada uma de seus hotéis. A Administração da Companhia não identificou mudanças de circunstâncias ou sinais de obsolescência tecnológica, bem como evidências de que seus ativos utilizados em suas operações não são recuperáveis perante seu desempenho operacional e financeiro, e concluiu que em 31 de dezembro de 2012 que não existia necessidade de registrar qualquer provisão para perda em seus ativos imobilizados. 11. Intangível 11.1. Vida útil definida Os ativos intangíveis com vida útil definida referem-se basicamente a software e initial fee da marca Golden Tulip e apresentaram a seguinte movimentação: Controladora Custo Saldos em 31 de dezembro de 2009 (+) Adições (-) Baixas Saldos em 31 de dezembro de 2010 (+) Adições Saldos em 31 de dezembro de 2011 (+) Adições Saldos em 31 de dezembro de 2012 4.682 322 5.004 5.004 7.783 12.787 Amortização (*) Saldos em 31 de dezembro de 2009 (+) Adições (-) Baixas Saldos em 31 de dezembro de 2010 (+) Adições Saldos em 31 de dezembro de 2011 (+) Adições Saldos em 31 de dezembro de 2012 (463) (983) (1.446) (531) (1.977) (636) (2.613) (988) (984) 125 (1.847) (1.041) (2.888) (1.372) (4.260) . Valor líquido Saldos em 31 de dezembro de 2012 Saldos em 31 de dezembro de 2011 Saldos em 31 de dezembro de 2010 10.174 3.027 3.558 19.318 10.028 8.214 (*) 77 Consolidado Vida útil é de 5 a 10 anos calculada pelo método linear. (a) 5.429 4.757 (125) 10.061 2.855 12.916 10.662 23.578 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 11. Intangível--Continuação 11.2. Vida útil indefinida - ágios oriundos da combinação de negócios 2009 Ágio Nsa. Sra. da Vitória Emp. Tur. Imob. S.A. Marsala Incorporações SPE S.A. Camocim Emp. Tur. Imob. S.A. Total (-) Redução ao valor recuperável Marsala Incorporações SPE S.A. Total Subtotal Controladora Ágio Merak Empreendimentos e Part. Ltda. BHG Sudeste Hoteleiro Ltda. LA Hotels Empreendimentos 1 Ltda. Tx. Agropecuária e Turismo S.A. Tx. Assessoria e gerenciamento de Hotéis S.A Collezioni Participações Ltda. BHG Imobiliária Hotelaria e Turismo S.A. (*) (-) Redução ao valor recuperável Tx. Agropecuária e Turismo S.A. Total Total de ágio por rentabilidade futura Adiçoes 2010 Baixas 2011 Adições 169 1.728 2.876 4.773 - 169 1.728 2.876 4.773 - 169 1.728 2.876 4.773 - 169 1.728 2.876 4.773 (1.728) (1.728) 3.045 - (1.728) (1.728) 3.045 - (1.728) (1.728) 3.045 - (1.728) (1.728) 3.045 14.446 11.894 1.290 11.493 1.032 606 40.761 4.494 4.494 14.446 11.894 1.290 11.493 1.032 606 4.494 45.255 (11.493) (1.032) (606) (13.131) 14.446 11.894 1.290 4.494 32.124 - 14.446 11.894 1.290 4.494 32.124 (3.390) (3.390) 40.416 4.494 (3.390) (3.390) 44.910 3.390 3.390 (9.741) 35.169 - 35.169 (*) em 2010, denominada BHG Mato Grosso Empreend. Hoteleiro Ltda. (sociedade incorporada ao longo de 2011). 78 2012 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 11. Intangível--Continuação 11.2. Vida útil indefinida - ágios oriundos da combinação de negócios --Continuação Teste de redução ao valor recuperável para unidades geradoras de caixa contendo ágio Para fins de teste de perda por redução ao valor recuperável, o ágio adquirido por meio de combinações de negócios foi alocado à unidades geradoras de caixa hoteleiras. Principais premissas utilizadas O processo de determinação do valor recuperável dos ágios envolve utilização de premissas, julgamentos e estimativas sobre os fluxos de caixa, tais como taxas de crescimento das receitas, custos e despesas, estimativas de investimentos e capital de giro futuros e taxas de descontos. As premissas sobre projeções de crescimento, do fluxo de caixa e dos fluxos de caixa futuro são baseadas no plano de negócios da Companhia, aprovado pela Administração, bem como em dados comparáveis de mercado, quando possível, e representam a melhor estimativa da Administração da Companhia e das condições econômicas relacionadas aos ativos da Companhia. Os fluxos de caixa futuros foram descontados com base na taxa representativa do custo de capital. Resultado do teste de valor recuperável dos ativos Como consequência do teste de valor recuperável dos ativos da Companhia, o valor recuperável é superior ao valor contábil dos ativos, não acarretando em perdas. 79 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 12. Contas a pagar por aquisição de investimentos Índice Atualização 2012 Controladora 2011 2010 2012 Consolidado 2011 2010 Kino Emp. Hoteleiro Ltda. BHG Imobiliária Hotelaria e Turismo S.A. (*) Tulip Campos Hotelaria SPE S.A. Outros Total 3.184 3.184 2.600 2.600 5.184 126 5.310 4.222 3.184 2.186 9.592 4.826 2.600 1.117 8.543 1.915 13.290 Circulante Não circulante 1.607 1.577 2.600 - 5.310 - 2.538 7.054 3.470 5.073 5.864 7.426 5.191 5.184 (*) em 2010, denominada BHG Mato Grosso Empreend. Hoteleiro Ltda. (sociedade incorporada ao longo de 2011). Cronograma de vencimento de longo prazo: 2012 2012 2013 2014 2015 2016 2017 A partir de 2018 Total 80 1.577 1.577 Controladora 2011 - 2010 2012 - 1.113 1.485 1.485 1.485 1.486 7.054 Consolidado 2011 617 1.485 1.485 1.486 5.073 2010 1.485 1.485 1.485 1.485 1.486 7.426 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 13. Empréstimos e financiamentos Banco/modalidade Encargos Banco Santander – Cédula de crédito bancário - financiamento imobiliário Banco Itaú – Cédula de crédito bancário - financiamento imobiliário Banco da Amazônia – Cédula de crédito bancário TR + 10,70 % a.a. TR + 11,27% a.a. TR + 10,00% a.a. BNDES – Cédula de crédito bancário TJLP + 4,15 % a.a. TJLP + 4.80 % a.a. TJLP + 4.80 % a.a. TJLP + 4,80 % a.a. TJLP + 4,80 % a.a. BNDES – Cédula de crédito bancário BNDES – Cédula de crédito bancário Banco Itaú – Cédula de crédito bancário BNDES – Cédula de crédito bancário BNDES – Cédula de crédito bancário - financiamento imobiliário Banco Itaú – Cédula de crédito bancário BNDES – Cédula de crédito bancário TR + 11,5% a.a. TJLP + 4,80 % a.a. TJLP + 4,15% a.a. Banco Bradesco – Cédula de crédito bancário - financiamento imobiliário Banco Itaú – Cédula de crédito bancário - capital de giro Banco Itaú – Cédula de crédito bancário - capital de giro MSFI Financeiro – Contrato de compra e venda Banco Itaú – Cédula de crédito bancário - capital de giro Banco Santander – Cédula de crédito bancário - capital de giro Banco Santander – Cédula de crédito bancário - capital de giro Banco Modal – Cédula de crédito bancário - capital de giro Banco Modal – Cédula de crédito bancário - capital de giro Banco Bradesco – Conta garantida Banco Itaú – debêntures Banco Itaú – debêntures – gastos com emissão de debêntures (a) TR + 11,25 % a.a. CDI + 3,50% a.a. CDI + 3,00% a.a. INPC + 10 % a.a. CDI + 4,80% a.a. CDI + 2,49% a.a. CDI + 2,49% a.a. CDI + 3,00% a.a. CDI + 3,00% a.a. CDI + 2,43% a.a. CDI + 1,80% a.a. Garantias Cessão fiduciária dos recebíveis, penhor de cotas e imóvel Cessão fiduciária dos recebíveis, penhor de cotas e imóvel Cessão fiduciária dos recebíveis, penhor de cotas e imóvel Cessão fiduciária dos recebíveis, penhor de cotas e imóvel Aval da Controladora Aval da Controladora Aval da Controladora Aval da Controladora Cessão fiduciária dos recebíveis, penhor de cotas e imóvel Aval da Controladora Cessão fiduciária dos recebíveis, penhor de cotas e imóvel Alienação Fiduciária do Imóvel Aval da Controladora Aval da Controladora Alienação Fiduciária do Imóvel Aval da Controladora Sem garantia Sem garantia Sem garantia Sem garantia Sem garantia Fiança LA1 N/A Ano de vencimento Consolidado 2011 2010 2018 28.919 32.423 2.594 2019 33.222 36.766 35.198 2019 4.671 5.343 39.504 2016 2018 2018 2018 2018 6.691 8.072 1.269 381 1.450 8.704 7.700 208 1.423 6.158 2.849 16.417 11.986 2017 2018 12.960 1.183 14.874 1.126 - 2016 2.300 2.992 - 2021 2013 2012 2017 2018 2013 2013 2013 2013 2013 2015 2015 32.475 70.954 2.884 2.329 5.185 10.420 5.837 4.567 6.254 70.211 (592) 311.642 34.000 71.209 15.355 3.524 235.647 114.706 Circulante Não circulante 127.100 184.542 102.419 133.228 19.903 94.803 (a) A Companhia possui aditivos negociados propiciando o alongamento da dívida por um prazo de 10 anos. 81 2012 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 13. Empréstimos e financiamentos--Continuação Cronograma de vencimento de longo prazo: 2012 2012 2013 2014 2015 2016 2017 A partir de 2018 Total Controladora 2011 69.620 69.620 - 2010 2012 - 14.864 92.463 22.231 21.666 33.318 184.542 Consolidado 2011 2010 18.213 19.603 21.133 21.083 20.885 32.311 133.228 Cláusulas contratuais - covenants Alguns empréstimos e financiamentos de controladas possuem cláusulas restritivas determinando níveis máximos de endividamento e alavancagem, níveis mínimos de cobertura de parcelas a vencer, manutenção de saldos mínimos recebíveis em uma conta corrente e relação Ebitda/Dívida Líquida. A Administração da Companhia e suas controladas efetuam o acompanhamento constante das referidas cláusulas, sem que tenha havido, até o momento, o descumprimento das mesmas. 82 16.262 17.037 17.257 16.352 7.845 7.771 12.279 94.803 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 13. Empréstimos e financiamentos--Continuação 13.1 Debêntures A Companhia emitiu 7.000 debêntures com valor de face de R$ 10 em 28 de dezembro de 2012, com as características apresentadas abaixo: - Principal de R$ 70.188 mais juros no montante de R$ 211 (em 31 de dezembro de 2012), conforme emissão realizada em 17 de dezembro de 2012, de 7.000 debêntures simples, quirografárias, escriturais, nominativas e não conversíveis em ações através do Banco Itaú S.A., com vencimento final em 17 de dezembro de 2015. As debêntures são corrigidas por 100% (cem por cento) da variação acumulada das taxa médias diárias do DI – Depósitos Interfinanceiros de um dia e pagam spread de 1,8 % a.a. Os recursos obtidos serão integralmente utilizados para o pagamento de dívidas de curto prazo da Companhia e para reforço do seu caixa. Custo de transação Os custos de emissão das debêntures, no montante de R$ 592 em 31 de dezembro de 2012, referentes a comissões de estruturação, colocação e taxa de sucesso cobrados pela Instituição financeira, foram lançados como redutores do passivo. Cláusulas restritivas - Covenants O contrato de debêntures está sujeito às seguintes cláusulas de covenants financeiros: O índice obtido da divisão da Dívida Líquida pelo Imobilizado deverá ser igual ou inferior a 50% (cinquenta por cento). Este índice será verificado trimestralmente pelo Agente Fiduciário com base nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia; O índice obtido da divisão do EBITDA pela Despesa Financeira Líquida deverá ser igual ou superior a 1,50 (um inteiro e cinquenta centésimos) vez. Este índice será verificado trimestralmente pelo Agente Fiduciário com base nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia. A Administração da Companhia e suas controladas efetuam o acompanhamento constante das referidas cláusulas, sem que tenha havido, até o momento, o descumprimento das mesmas. 83 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 13. Empréstimos e financiamentos--Continuação 13.1 Debêntures--Continuação Garantias O contrato de debêntures não exige garantia real, sendo nomeada apenas como avalista das obrigações assumidas pela Companhia, a controlada LA Hotels Empreeendimentos 1 Ltda. 14. Partes relacionadas a) Adiantamentos para futuro aumento de capital Controladora 2011 2012 Ativos BHG Participações Ltda. TX Emp. Imobiliário SPE S.A. Onda Azul Emp. Hoteleiro Ltda. TX Sta. Catarina SPE Emp. Turístico Ltda. BHG Centro-Oeste Empreend. Ltda. Nossa Senhora de Vitória Empreend. Hot. Ltda. Kino Empreendimento Hoteleiro Ltda. Salvador Downtown Empreend. Hot. Ltda. Ilha de Canavieiras Emp. Imob. Ltda. Ilha de Canavieiras Resort S.A. Nsa. Sra. da Vitória Emp. Tur. Imob. S.A. Marsala Incorporação SPE S.A. Praia da Ponta Emp. Imob. SPE Ltda. Tx. Paraty SPE Empreendimentos Imob. Ltda. Carro Quebrado SPE Emp.Tur. Imob. Ltda. Deep Beach SPE Emp. Tur. e Imob. Ltda. Tx. Salvador SPE Emp. Tur. Ltda. Ilha do Atalaia SPE Emp. Tur. Imob. Ltda. Tucurui Empreendimentos Imob. S.A. TX Salvador Empr. Imobiliários Ltda. Port. Beach Empreend. Turístico Ltda. Onda Azul Emp. Imob. Ltda. Onda Azul Emp. Turísticos Ltda. Tx. Onda Azul Emp. Imob. Ltda. TX Onda Azul Empreend. Turísticos Ltda. Conde Residence Emp. Imob. SPE Ltda. Wind Beach Empreend. Tur. e Imob. Ltda. Camaragibe Empreend. Imobiliário Ltda. Marina Camaragibe Empreend. Náutico Ltda. LA Hotels Empreendimentos 1 Ltda. BHG Sudeste Hoteleiro Ltda. LA Hotels Serviços Ltda. LA Hotels Sul Ltda. Melongena Participações Ltda. Merak Empreendimentos e Part. Ltda. BHG Norte Emp. Hoteleiro Ltda. BHG Imobiliária Hotelaria e Turismo S.A. Tulip Itaguai Hotelaria SPE S.A. Melongena Empreendimentos 1 Ltda. Melongena Empreendimentos 2 Ltda. Hotel HSC Ltda. Tulip Campos Hotelaria SPE S.A. Total do ativo 84 2.585 226 8 39 99 11.789 9.961 642 2.450 320 714 37 147 1.305 86 1.823 6 4.742 236 247 227 269 388 154 269 124 1.577 7.166 3.135 310 294 1.683 8 121 370 1.365 54.922 61 3.936 109 8 30 50 49.278 11.011 30 817 60 243 37 54 1.169 65 1.377 6 4.704 108 106 98 117 30 73 113 44 3.640 21.818 10.430 4.702 934 9.161 246 60.108 275 126.049 3.044 426 314.567 2010 9.180 7.100 1.225 897 428 45.750 4.092 423 887 18.301 744 14.095 1.015 1.077 278 1.824 416 4.694 1.385 1.572 1.549 1.714 30 749 1.005 208 5.471 18.867 3.368 3.135 470 8.811 850 161.610 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 14. Partes relacionadas b) Contratos de mútuo/créditos com partes relacionadas 2012 85 Controladora 2011 2010 2012 Consolidado 2011 2010 Ativos Ilha de Canavieiras Resort S.A. Camocim. Emp. Tur. Imob. S.A. Ilha de Canavieiras Emp. Imob. S.A. Nsa. Sra. Vitória Emp. Imob. Ltda. S.A. Terravista Boutique Emp. Imob. TX Ass e Ger de Hotéis S.A Tucuruí Empreendimentos Imob. S.A. BHG Sudeste Hoteleiro Ltda. Merak Empreendimentos e Part. Ltda. Condomínio do Complexo Brasília Alvorada Terravista Investimentos S.A. Conduru Empreendimentos. Imob. S.A. Marsala Incorporações SPE S.A. LA Hotels Sul Ltda. LA Hotels Serviços Ltda. BHG Nordeste Melongena Empreendimentos 2 Ltda. Condomínio do Hotel Porto Vitória Total do ativo 7.063 1.162 189 960 11.507 11 1.501 10.266 108 519 33.286 2.251 5.547 578 922 5.764 14 258 531 105 11 15.981 1.878 4.266 474 771 1.806 11 491 76 9.773 258 632 890 288 7 115 1.479 1.889 25 695 -443 1.163 Passivos BHG Sudeste Hoteleiro Ltda. Merak Empreendimentos e Part. Ltda. Melongena Participações Ltda. Kino Empreendimento Hoteleiro Ltda. BHG Imobiliária Hotelaria e Turismo S.A. Hotel HSC Ltda. Salvador Downtown Empreed. Hoteleiro Ltda. LA Hotels Empreendimentos 1 Ltda. BHG Participações Ltda. BHG Norte Empreend. Hoteleiro Ltda. Tulip Angra Hotelaria SPE S.A. Total do passivo 215 3.236 663 1.620 592 670 621 6.008 1.900 3.250 18.775 5.990 5.990 - - - - BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 14. Partes relacionadas--Continuação b) Contratos de mútuo/créditos com partes relacionadas--Continuação As operações de mútuos com controladas são decorrentes de necessidades pontuais de caixa, as quais estão sujeitas à atualização pelo CDI e por não possuírem vencimento definido, estão classificadas no não circulante. A Companhia apurou no resultado o montante de R$ 2.206 em 31 de dezembro 2012, (R$ 106 em 2011), referente a contratos de mútuo, registrado na rubrica de receita financeira. c) Remuneração de Administradores A Companhia é administrada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria, de acordo com as atribuições e poderes conferidos pelo seu estatuto social à luz da legislação societária. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações e com o estatuto social da Companhia, é responsabilidade dos acionistas, em Assembleia Geral, fixar o montante global da remuneração anual dos administradores, cabendo ao Conselho de Administração efetuar a distribuição da verba entre os administradores. A Companhia e suas controladas registraram durante os exercícios de 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010, despesa referente à remuneração dos administradores nos montantes abaixo citados, que se encontram apresentados no grupo de “Despesas gerais e administrativas”. 2012 Remuneração dos administradores 7.738 Controladora 2011 8.857 2010 7.372 2012 9.341 Consolidado 2011 10.163 2010 8.356 A Companhia e suas controladas não concedem benefícios pós-emprego, benefícios de rescisão de contrato de trabalho ou outros benefícios de longo prazo para a Administração e seus empregados. 86 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 14. Partes relacionadas--Continuação d) Plano de opção de compra de ações Em 25 de junho de 2007, foi aprovado em Assembléia Geral, um plano de opção de compra de ações que consiste na outorga de opções de compra de ações ordinárias da Companhia aos diretores e empregados em posição de comando da Companhia ou outras sociedades sob o seu controle, excluídos, em qualquer hipótese, os acionistas fundadores; tal plano foi alterado através da Assembleia Geral Extraordinária de 13 de novembro de 2009. Nos termos do novo plano, o Conselho de Administração está autorizado a outorgar opções de compra de ações nas condições que o Conselho de Administração determinar. O Conselho de Administração poderá delegar suas funções a um comitê formado pelo presidente do Conselho de Administração e dois outros conselheiros da Companhia. Caberá ao Conselho de Administração determinar o preço de exercício das opções a serem outorgadas. As opções concedidas ao beneficiário poderão ser adquiridas total ou parcialmente durante o prazo e nos períodos fixados pelo Conselho de Administração no ato da outorga e nos respectivos contratos de opção. Em caso de desligamento do diretor ou empregado da Companhia ou suas controladas, nas hipóteses previstas no plano, as opções que não podem ser adquiridas à época do desligamento serão extintas automaticamente ou terão seu prazo de carência antecipado, e as opções ainda vigentes poderão ser adquiridas em prazo indicado no plano, a depender do motivo do desligamento. O plano é válido por 10 anos, sujeito ao limite total de outorga de opção sobre 5% das ações ordinárias da Companhia e ao limite do capital autorizado. Com o propósito de satisfazer o exercício de opções de compra de ações outorgadas nos termos do Plano, a Companhia poderá, a critério do Conselho de Administração: 87 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 14. Partes relacionadas--Continuação d) Plano de opção de compra de ações--Continuação (a) Emitir novas ações dentro do limite do capital autorizado; ou (b) Alienar as ações mantidas em tesouraria contra o recebimento do preço do exercício. Até 31 de dezembro de 2012, todos os exercícios das opções foram satisfeitos com a alienação de ações mantidas em tesouraria. O primeiro plano foi outorgado em 22 de outubro de 2009. Em 12 de janeiro de 2010, foi aprovado em Assembléia Geral Extraordinária uma proposta de desdobramento das ações ordinárias na proporção de 20 novas ações para cada ação existente. Em 3 de fevereiro de 2010, o Conselho de Administração autorizou a realização do ajuste correspondente, tanto no número de ações quanto no preço do exercício, em cada um dos contratos de outorga, em razão do referido desdobramento das ações da Companhia. O segundo plano foi outorgado em 1 de junho de 2010. Em 30 de maio de 2011, o Conselho de Administração autorizou, por meio de aditivo contratual, a alteração, a partir de 1 de junho de 2011, da forma de cálculo do preço do exercício das opções. O terceiro (aditivo) plano foi outorgado em 1 de junho de 2011. O quarto e quinto (aditivo) planos foram outorgados em 18 de fevereiro de 2012, enquanto que o sexto plano foi outorgado em 1 de julho de 2012. O valor justo das opções concedidas é contabilizado como despesa ao longo do período de maturação. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010, a Companhia reconheceu em seu resultado, na linha de “despesas gerais e administrativas” o montante de R$ 1.260 referentes ao plano de opção de ações. 88 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 14. Partes relacionadas--Continuação d) Plano de opção de compra de ações--Continuação O valor justo médio ponderado das opções foi calculado com base no método de Monte Carlo. Considerando os planos concedidos pela Companhia e os lotes de cada plano (ressaltando que cada lote é uma opção), tem-se um total de 20 opções que foram avaliadas e seus respectivos valores justos encontram-se na tabela a seguir: Plano Outorga 1º lote 2º lote 3º lote 4º lote 5º lote 2º 3º 4º 5º 6º 1/6/2010 1/6/2011 18/2/2012 18/2/2012 1/7/2012 3,42 6,22 3,48 3,48 3,64 4,13 7,06 4,15 4,15 4,36 4,59 7,79 4,64 N/A 4,98 5,08 N/A 5,12 N/A 5,47 5,52 N/A 5,48 N/A 5,88 Movimentação durante o exercício A tabela a seguir apresenta o número (Nº) e média ponderada de preço de exercício (WAEP em R$) e o movimento das opções de ações durante os exercícios 2012, 2011 e 2010: 2012 Nº Em aberto em 1º de janeiro Concedidas durante o exercício Vencidas durante o exercício Exercidas durante o exercício Expiradas durante o exercício Em aberto em 31 de dezembro Exercíveis em 31 de dezembro 89 547.171 676.000 (25.200) (68.540) 1.129.431 214.927 2011 WAEP R$16,32 - Nº 491.617 464.710 (332.610) (76.546) 547.171 202.721 2010 WAEP R$18,42 - Nº 678.000 176.000 (283.248) (79.135) 491.617 193.979 WAEP R$15,56 - BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 14. Partes relacionadas--Continuação d) Plano de opção de compra de ações--Continuação A tabela a seguir apresenta uma relação das informações dos modelos utilizados no plano para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010: 2012 Rendimento de dividendos (%) Volatilidade esperada (%) Taxa de retorno livre de risco (%) Prazo de vida esperado das opções (anos) Media ponderada do preço das ações (R$) Modelo utilizado 2% 39,0% 10,2% 5,1 19,15 2011 2% 39,8% 12,4% 4,2 19,97 Simulação de Monte Carlo 2010 2% 39,8% 12,2% 5,5 17,71 A vida esperada das opções é baseada em dados históricos e não indica necessariamente padrões de exercício que possam ocorrer. A volatilidade esperada reflete a presunção de que a volatilidade histórica é indicativa de tendências futuras, que podem não corresponder ao cenário real. 90 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 15. Arrendamento mercantil operacional As controladas Camocim Emp. Tur. Imob. S.A. e Port. Beach Empreend. Turístico Ltda. localizadas nos Estados do Ceará e Piaui, respectivamente, celebraram contratos de arrendamento de terrenos para construção e exploração de parques eólicos. O contrato firmado pela Camocim Emp. Tur. Imob. S.A será remunerado através de 12 parcelas de R$ 10 até o 12° mês e R$ 16 a partir do 13° mês acrescido de 1,7 % do faturamento bruto do empeendimento. O contrato firmado pela Port. Beach Empreend. Turístico Ltda. será remunerado através de parcelas fixas de R$ 2 mensais até a data de entrada em operação do parque eólico. Após o início da operação, a arrendatária pagará 1,8% sobre a receita bruta mensal obtida com a venda de energia elétrica gerada no parque, garantindo à a Companhia R$ 177 anual a partir do início da operação. Os aluguéis mínimos futuros a receber, de acordo com os arrendamentos mercantis operacionais não canceláveis em 31 de dezembro, são os seguintes: 2012 Dentro de um ano Entre um e cinco anos Mais de cinco anos 91 221 369 369 2011 2010 - - BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 16. Provisão para contingências A Companhia e suas controladas são parte envolvida em processos de natureza tributária, cível, trabalhista e outros, surgidos no curso normal dos seus negócios e estão discutindo essas questões, tanto na esfera administrativa quanto judicial, as quais são amparadas por depósitos judiciais, quando aplicáveis. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela Administração da Companhia e suas controladas, amparada pela opinião de seus consultores jurídicos externos. A Companhia registra provisão para contingências para processos considerados como expectativa de perda provável, conforme abaixo: 2012 Não circulante Tributária Trabalhista Cíveis e outras 2011 5.811 536 45 6.392 2010 275 10 285 168 18 186 Adicionalmente, a Companhia e suas controladas possuem processos de natureza, trabalhista, cível e tributária com expectativa de perda possível, conforme abaixo: 2012 Tributária Trabalhista Cíveis e outras 92 2011 3.378 669 169 4.216 2010 6.437 1.429 7.866 448 2.179 1.347 3.974 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 17. Participação de acionistas não controladores 2012 % Participação de não controladores Ilha de Canavieiras Empreend. Imob. S.A. Ilha de Canavieiras Resort S.A. Conde Residence Emp. Imob. SPE Ltda. Camocim Emp. Tur. Imob. S.A. Terravista Investimentos S.A. Tulip Itaguaí Hotelaria SPE S.A. Tulip Angra Hotelaria SPE S.A. Outros Total 93 30,00% 30,00% 38,00% 33,33% 12,25% 46,67% 33,34% - Total (185) (757) 3.780 520 424 918 1.784 656.487 2011 % Participação de não controladores 30,00% 30,00% 38,00% 33,33% 12,25% 46,67% - Total (143) (674) 3.900 817 673 1.496 (135) 5.934 2010 % Participação de não controladores 30,00% 30,00% 38,00% 33,33% 12,25% - Total (108) (566) 4.084 1.323 742 4.507 9.982 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 18. Patrimônio líquido a) Capital social O capital social poderá ser aumentado pelo Conselho de Administração, independentemente de reforma estatutária, até o limite de R$2.000.000. Em 09 de maio de 2011, a Companhia homologou aumento de capital, dentro do limite do seu capital autorizado, no valor total de R$85.000, mediante a emissão de 4.594.594 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. Em 24 de abril de 2012, a Assembléia Geral Extraordinária realizada aprovou a incorporação das ações da BHG Norte e o consequente aumento do capital social em R$ 34.500. Tal operação envolveu a aquisição de hotéis através da BHG Norte, sendo paga parte em ações da Companhia, no montante de R$ 34.500 e parte à vista em moeda local. Como consequência, o capital social da Companhia, no valor de R$ 725.775 (representado por 41.066.754 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal em 31 de dezembro de 2011), foi aumentado para R$ 760.275 representado por 42.566.797 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal em 31 de dezembro de 2012, sendo este aumento, correspondente ao valor total das ações de emissão da BHG Norte incorporadas pela Companhia, No total, foram emitidas 1.500.043 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 23,00 (vinte e três reais) por ação, a serem atribuídas aos atuais acionistas da BHG Norte. 2012 Ações GP Investimentos MFC Global Tesouraria Outros Total 94 18.974.680 3.500.610 704.493 19.387.014 42.566.797 2011 % 44,6 8,2 1,7 45,5 100,0 Ações 18.974.680 2.277.980 771.133 19.042.961 41.066.754 2010 % 46,2 5,5 1,9 46,4 100,0 Ações 18.952.315 2.277.980 771.133 19.042.961 41.044.389 % 46,2 5,6 1,9 46,4 100% BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 18. Patrimônio líquido--Continuação b) Ações em tesouraria Em 31 de dezembro de 2012, o saldo de ações em tesouraria da Companhia é de R$ 7.137 (R$ 8.225 e R$ 9.756 em 2011 e 2010) correspondente a 704.493 ações (771.133 e 914.669 ações em 2011 e 2010). Conforme Nota 13 (c) parte das ações em tesouraria poderá ser utilizada para o cumprimento do plano de opções de compra de ações. Em 09 de maio de 2012, a Companhia entregou 66.640 ações (143.536 e 67.531 ações nos exercícios findos em 2011 e 2010) a título de integralização de bônus. c) Lucros básicos e diluídos por ação O lucro (prejuízo) básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro (prejuízo) atribuído aos acionistas da sociedade, pela quantidade média ponderada de ações em circulação (total de ações menos as ações em tesouraria). d) Dividendos Aos acionistas é garantido estatutariamente um dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido após a destinação para reserva legal, calculado nos termos do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, em conexão com o disposto no ICPC 08 – Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos. 19. Receita operacional bruta Abaixo segue a conciliação da receita bruta e líquida para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010. 2012 Prestação de serviços Venda de mercadorias Outras receitas (*) Receita bruta (-) Impostos sobre a receita Receita liquida 203.301 27.912 29.282 260.495 (23.354) 237.141 Consolidado 2011 161.510 24.910 20.827 207.247 (20.316) 186.931 2010 105.622 18.486 13.256 137.364 (12.861) 124.503 (*) Estas receitas incluem a correção do depósito efetuado para aquisição do imovel mencionado na Nota 10, pelo valor aproximado de R$ 11.500 em 2012 (R$ 4.500 em 2011). 95 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 20. Custo dos serviços prestados e dos produtos vendidos Consolidado 2011 2012 (60.551) (2.920) (15.011) (8.376) (2.732) (89.590) Obrigações trabalhistas Serviços de terceiros Custos de suprimentos e serviços Custos de produtos vendidos Outros Total (49.952) (8.710) (11.941) (7.839) (3.291) (81.733) 2010 (34.929) (2.707) (8.802) (6.602) (2.114) (55.154) 21. Despesas gerais e administrativas Manutenção Utilidades e serviços essenciais Despesas com propriedades Salários e encargos sociais Serviços de terceiros Viagens Suprimentos operacionais Outros Total 2012 Controladora 2011 2010 2012 (571) (241) (814) (9.176) (4.450) (1.114) (48) (286) (16.700) (617) (240) (852) (12.687) (3.234) (1.151) (68) (18.849) (821) (334) (513) (15.220) (7.567) (1.174) (59) (25.688) (8.480) (14.517) (13.056) (19.031) (14.937) (2.024) (212) (72.257) Consolidado 2011 (6.695) (10.914) (10.648) (13.958) (7.546) (1.950) (331) (52.042) 2010 (4.746) (8.745) (7.626) (15.496) (18.564) (3.221) (529) (58.927) 22. Despesas comerciais Comissões sobre vendas Marketing Comissões às administradoras de cartão de crédito Total 96 2012 Consolidado 2011 (5.482) (5.698) (1.787) (12.967) (4.295) (4.545) (1.141) (9.981) 2010 (3.026) (3.445) (846) (7.317) BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 23. Resultado financeiro, líquido 2012 Controladora 2011 2010 133 2.788 4 2.925 9.657 3.390 13.047 15.659 1.959 18 17.636 Despesas financeiras Juros passivos Descontos concedidos Variações monetárias passivas Outros (5.242) (900) (251) (4.436) (1.079) (81) Despesas financeiras (6.393) Resultado financeiro, líquido (3.468) Receitas financeiras Rendimentos de aplicações financeiras Juros ativos Outros Consolidado 2011 2010 1.047 4.579 585 6.211 11.995 3.851 3.579 19.425 16.905 653 96 17.654 (17) (184) (243) (29.170) (1.550) (2.310) (796) (23.241) (5.132) (1.848) (950) (6.814) (4.402) (499) (796) (5.596) (444) (33.826) (31.171) (12.511) 7.451 17.192 (27.615) (11.746) 5.143 2012 24. Imposto de renda e contribuição social a) Imposto de renda e contribuição social diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos foram calculados à alíquota de 34%. A legislação fiscal brasileira permite que prejuízos fiscais sejam compensados com lucros tributáveis futuros por prazo indefinido. No entanto, esta compensação é limitada a 30% do lucro tributável de cada período de apuração. a.1) Impostos diferidos reconhecidos 2012 Ativo Prejuízos fiscais Base negativa de contribuição social Diferenças temporárias 97 9.338 3.361 1.312 14.011 Consolidado 2011 9.331 3.359 12.690 2010 - BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 24. Imposto de renda e contribuição social a) Imposto de renda e contribuição social diferidos--Continuação a.1) Impostos diferidos reconhecidos--Continuação Os saldos de imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos são oriundos basicamente da controlada BHG imobiliária, sendo seus efeitos líquidos apresentados no consolidado. Baseada em estudos técnicos, a Administração estima realizar esses créditos fiscais num período de até dez anos, e revisa anualmente a necessidade de reconhecimento de provisão para perdas, para manter os ativos registrados pelo valor de realização. a.2) Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos não reconhecidos A Companhia e suas controladas possuem um total de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social acumulados de R$ 37.148 em 31 de dezembro de 2012 (R$ 37.306 em 31 de dezembro de 2011), para os quais a Administração optou por registrar apenas o imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos, cuja previsão de realização, conforme projeção de lucros futuros, será nos próximos oito anos. A Companhia não possuía imposto de renda e contribuição social diferidos registrados em 2010, visto não possuir expectativa de realização para os mesmos. b) Resultado do exercício A conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais do imposto de renda e contribuição social é demonstrada como segue: Descrição Lucro líquido (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social do exercício Alíquota nominal Imposto de renda e contribuição social à alíquota nominal Demonstrativo da origem da despesa de imposto de renda efetiva Dif. temporárias - provisões indedutíveis líquidas das reversões Dif. permanentes - rec. não tributáveis e despesas indedutíveis Equivalência patrimonial Outras diferenças permanentes Compensação de prejuízo fiscal Imposto de renda e contribuição social diferidas não reconhecidas devido a incertezas quanto sua realização Imposto de renda e contribuição social do exercício 98 Controladora 2011 2012 2010 Consolidado 2011 2012 2010 (6.327) 9.644 (6.172) 2.480 20.176 (2.764) 2.151 (3.279) 2.098 (843) (6.860) 940 - - - - - - - - (530) - - 5.268 (1.106) - 206 5.357 (98) 235 (2.626) 3.431 (2.626) - (1.921) (663) 2.345 244 1.030 (2.718) (3.046) 364 (6.313) 2.215 - 638 - (8.345) (9.957) (6.633) (12.219) (1.688) (3.408) BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 25. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos A Companhia e suas controladas e controladas em conjunto participam de operações envolvendo instrumentos financeiros, todos registrados em contas patrimoniais. A administração desses riscos é realizada por meio de definição de estratégias conservadoras, visando segurança, rentabilidade e liquidez. A política de controle consiste em acompanhamento periódico das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. A Companhia e suas controladas não efetuam aplicações de caráter especulativo em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. A Companhia e suas controladas e controladas em conjunto estão sujeitas aos riscos de liquidez, de crédito e de mercado. De acordo com a Deliberação CVM no 550, de 17 de outubro de 2008, que dispõe sobre a apresentação de informações sobre instrumentos financeiros derivativos em nota explicativa, a Companhia informa que não possui política de utilização de instrumentos financeiros derivativos, desta forma não identificou nenhum risco decorrente de uma eventual exposição associada a estes instrumentos. a) Análise dos instrumentos financeiros A Companhia e suas controladas efetuaram avaliação de seus ativos e passivos financeiros em relação aos valores de mercado, por meio de informações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas. Entretanto, a interpretação dos dados de mercado e a seleção de métodos de avaliação requerem considerável julgamento e estimativas para se calcular o valor de realização mais adequado. Como consequência, as estimativas apresentadas não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado corrente. O uso de diferentes hipóteses de mercado e/ou metodologias pode ter um efeito relevante nos valores de realização estimados. Os instrumentos financeiros da Companhia e de suas controladas são apresentados em atendimento à Deliberação CVM nº 604, de 19 de novembro de 2009, que aprovou os Pronunciamentos Técnicos CPCs 38 - Instrumentos financeiros: Reconhecimento e mensuração (equivalente ao IAS 39 - Financial Instruments: Recognition and Measurement), CPC 39 - Instrumentos financeiros: apresentação (equivalente ao IAS 32 – Financial Instruments: Presentation) e CPC 40 (R1) - Instrumentos financeiros: evidenciação (equivalente ao IFRS 7 – Financial Instruments: Disclosure), e à Instrução CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008. 99 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 25. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos--Continuação a) Análise dos instrumentos financeiros--Continuação O conceito do “valor justo” prevê a avaliação de ativos e passivos com base nos preços de mercado, quando se tratar de ativos com liquidez, ou em metodologias matemáticas de precificação, caso contrário. O nível de hierarquia do valor justo fornece prioridade para preços cotados não ajustados em mercado ativo. Uma parte das contas da Companhia tem seu valor justo semelhante ao valor contábil; são contas do tipo equivalentes de caixa, a pagar e a receber, dívidas bullet e de curto prazo. O valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada. Os seguintes métodos e premissas foram utilizados para estimar o valor justo: Caixa e equivalentes de caixa, títulos e valores mobiliários, contas a receber de clientes, depósitos vinculados, recebíveis por alienação de investimento, partes relacionadas, créditos diversos, fornecedores, empréstimos e financiamentos e debêntures, contas a pagar por aquisição de investimentos, impostos a pagar e outras obrigações de curto prazo se aproximam de seu respectivo valor contábil em grande parte devido ao vencimento no curto prazo desses instrumentos. A classificação dos ativos financeiros da Companhia e suas Controladas por categoria é a seguinte: 100 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 25. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos--Continuação a) Análise dos instrumentos financeiros--Continuação 2012 Valor Nivel Valor contábil Valor justo hierárquico contábil Ativos financeiros Caixa e equivalentes de caixa Recebíveis por alienação de investimentos Depósitos vinculados Partes relacionadas Créditos diversos Passivos financeiros Fornecedores Empréstimos e financiamentos (a) Contas a pagar pos aquisição de investimentos Impostos a pagar Outras obrigações 101 27.453 27.453 103 88.208 12.969 128.733 2 Controladora 2011 Nivel Valor justo hierárquico 358 358 103 88.208 12.969 128.733 411 330.548 16.972 348.289 3.666 101.882 3.666 101.882 3.184 227 21.313 130.272 3.184 227 21.313 130.272 2 2010 Valor contábil Valor justo 100.876 100.876 411 330.548 16.972 348.289 45.722 2.234 171.383 60.843 381.058 45.722 2.234 171.383 60.843 381.058 3.754 15.355 3.754 15.355 5.654 - 5.654 - 2.600 145 9.958 31.812 2.600 145 9.958 31.812 5.310 76 4.744 15.784 5.310 76 4.744 15.784 Nivel hierárquico 2 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 25. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos--Continuação a) Análise dos instrumentos financeiros--Continuação Valor contábil Ativos financeiros Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber Recebíveis por alienação de investimentos Depósitos vinculados Partes relacionadas Créditos diversos Passivos financeiros Fornecedores Empréstimos e financiamentos (a) Contas a pagar pos aquisição de investimentos Impostos a pagar Outras obrigações 2012 Valor justo 42.615 32.353 15.246 103 890 71.682 162.889 42.615 32.353 15.246 103 890 71.682 162.889 20.348 311.642 9.592 7.007 22.407 370.996 20.348 311.642 9.592 7.007 22.407 370.996 Nivel hierárquico 2 Valor contábil Consolidado 2011 Valor Nivel justo hierárquico 28.985 31.150 15.643 411 1.889 61.023 139.101 28.985 31.150 15.643 411 1.889 61.023 139.101 19.662 235.647 8.543 7.400 13.696 284.948 19.662 235.647 8.543 7.400 13.696 284.948 2 Valor contábil 2010 Valor Nivel hierárquico justo 121.708 24.981 45.722 2.303 1.163 76.207 272.084 121.708 24.981 45.722 2.303 1.163 76.207 272.084 16.534 114.706 13.290 7.158 10.557 162.245 16.534 114.706 13.290 7.158 10.557 162.245 Valor justo hierárquico Existem três tipos de níveis para classificação do valor justo referente a instrumentos financeiros, a hierarquia fornece prioridade para preços cotados não ajustados em mercado ativo referente a ativo ou passivo financeiro. A classificação dos níveis hierárquicos pode ser apresentada conforme exposto abaixo: Nível 1 - Dados provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) de forma que seja possível acessar diariamente inclusive na data da mensuração do valor justo. Nível 2 - Dados diferentes dos provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) incluídos no Nível 1, extraído de modelo de precificação baseado em dados observáveis de mercado. Nível 3 - Dados extraídos de modelo de precificação baseado em dados não observáveis de mercado. 102 2 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 25. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos--Continuação b) Análise de sensibilidade dos ativos e passivos financeiros A Deliberação CVM nº 550, de 17 de outubro de 2008 dispõe que as companhias abertas devem divulgar, em nota explicativa específica, informações qualitativas e quantitativas sobre todos os seus instrumentos financeiros, reconhecidos ou não como ativos ou passivos em seu balanço patrimonial. Os instrumentos financeiros da Companhia são representados por caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, contas a pagar, empréstimos e financiamentos, e estão registrados pelo valor de custo, acrescidos de rendimentos ou encargos incorridos, os quais nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011 se aproximam dos valores de mercado. Os principais riscos atrelados às operações da Companhia estão ligados a variação da TR e CDI, para empréstimos e financiamentos, e CDI para aplicações financeiras. Com relação aos empréstimos e financiamentos, estão atrelados às taxas referenciais praticadas no mercado. Nessas condições, o valor registrado é o mais próximo do valor de mercado desses instrumentos financeiros. As aplicações financeiras atreladas a variação do CDI estão registradas a valor de mercado, conforme cotações divulgadas pelas respectivas instituições financeiras e os demais se referem, em sua maioria, a certificado de depósito bancário e operações compromissadas, portanto, o valor registrado desses títulos não apresenta diferença para o valor de mercado. Com a finalidade de verificar a sensibilidade do indexador nas aplicações financeiras ao qual a Companhia estava exposta na data-base de 31 de dezembro de 2012 e 2011, foram definidos 03 cenários diferentes. Com base em projeções divulgadas por instituições financeiras, foi obtida a projeção do CDI para os próximos 12 meses, cuja média foi de 7,32% e este definido como cenário provável; a partir deste, foram calculadas variações de 25% e 50%. Para cada cenário foi calculada a “receita financeira bruta”, não levando em consideração a incidência de tributos sobre os rendimentos das aplicações. A data base utilizada da carteira foi 31 de dezembro de 2012, projetando um ano e verificando a sensibilidade do CDI com cada cenário. 103 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 25. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos--Continuação b) Análise de sensibilidade dos ativos e passivos financeiros--Continuação Operação Aplicações financeiras Posição em 31/12/2012 - R$2.147 Risco CDI Cenário I (provável) 7,32% 147 Cenário II 5,49% 110 Cenário III 3,66% 73 Com a finalidade de verificar a sensibilidade do indexador nas dívidas ao qual a Companhia está exposta na data-base de 31 de dezembro de 2012, foram definidos 03 cenários diferentes. Com base nos valores da TR vigentes em 31 de dezembro de 2012, foi definido o cenário provável para o ano de 2013 e a partir deste calculadas variações de 25% e 50%. Para cada cenário foi calculada a despesa financeira bruta não levando em consideração incidência de tributos e o fluxo de vencimentos de cada contrato programado para 2013. A data base utilizada para os financiamentos foi 31 de dezembro de 2012 projetando os índices para um ano e verificando a sensibilidade dos mesmos em cada cenário. Utilizamos 11% como spread acima da TR, gerando os seguintes valores: Operação Risco Empréstimos e financiamentos Posição em 31/12/2012 - R$311.642 TR Cenário I (provável) Cenário II Cenário III 11,00% 34.346 13,75% 42.932 16,50% 51.519 A Companhia tem contratos de empréstimos, financiamentos, com cláusulas restritivas (covenants) normalmente aplicáveis a esses tipos de operações, relacionados ao atendimento de índices econômico-financeiros, geração de caixa e outros. Os principais riscos de mercado a que a Companhia e suas controladas estão expostas na condução das suas atividades são: (a) Risco de liquidez O risco de liquidez consiste na eventualidade da Companhia e suas controladas não dispor de recursos suficientes para cumprir com seus compromissos em função das diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. 104 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 25. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos--Continuação b) Análise de sensibilidade dos ativos e passivos financeiros--Continuação O controle da liquidez e do fluxo de caixa da Companhia e suas controladas são monitorados diariamente pelas áreas de Gestão da Companhia, de modo a garantir que a geração operacional de caixa e a captação prévia de recursos, quando necessária, sejam suficientes para a manutenção do seu cronograma de compromissos, não gerando riscos de liquidez para a Companhia e suas controladas. (a) Risco de liquidez--Continuação Exercício findo em 31/12/2012 Passivos financeiros Fornecedores Partes relacionadas Contas a pagar por aquisição de investimentos Empréstimos, financiamentos e debêntures Total por faixa de prazo Exercício findo em 31/12/2011 Passivos financeiros Fornecedores Partes relacionadas Contas a pagar por aquisição de investimentos Empréstimos, financiamentos e debêntures Total por faixa de prazo Exercício findo em 31/12/2010 Passivos financeiros Fornecedores Partes relacionadas Contas a pagar por aquisição de investimentos Empréstimos, financiamentos e debêntures Total por faixa de prazo 105 Até 6 meses Controladora 31/12/2012 De 6 a De 1 a 12 meses 2 anos De 2 a 5 anos Mais que 5 anos Total por conta 3.666 - - 18.775 - - 3.666 18.775 804 804 1.576 - - 3.184 32.262 36.732 804 20.351 69.620 69.620 - 101.882 127.507 Controladora 31/12/2011 De 6 a De 1 a 12 meses 2 anos De 2 a 5 anos Até 6 meses Mais que 5 anos Total por conta 3.754 - 5.990 - - - 3.754 5.990 625 1.975 - - - 2.600 4.379 9.365 17.330 5.990 5.990 - - 15.355 27.699 Controladora 31/12/2010 De 6 a De 1 a 12 meses 2 anos De 2 a 5 anos Até 6 meses Mais que 5 anos Total por conta 5.654 - - - - - 5.654 - 557 4.753 - - - 5.310 6.211 4.753 - - - 10.964 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 25. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos--Continuação b) Análise de sensibilidade dos ativos e passivos financeiros--Continuação (a) Risco de liquidez--Continuação Exercício findo em 31/12/2012 Passivos financeiros Fornecedores Partes relacionadas Contas a pagar por aquisição de investimentos Empréstimos, financiamentos e debêntures Total por faixa de prazo Exercício findo em 31/12/2011 Passivos financeiros Fornecedores Partes relacionadas Contas a pagar por aquisição de investimentos Empréstimos, financiamentos e debêntures Total por faixa de prazo Exercício findo em 31/12/2010 Passivos financeiros Fornecedores Partes relacionadas Contas a pagar por aquisição de investimentos Empréstimos, financiamentos e debêntures Total por faixa de prazo 106 Até 6 meses Consolidado 31/12/2012 De 6 a De 1 a 12 meses 2 anos De 2 a 5 anos Mais que 5 anos Total por conta 19.589 - 759 - - - - 20.348 - 1.546 992 2.822 4.232 - 9.592 63.550 84.685 63.550 65.301 14.864 17.686 136.360 140.592 33.318 33.318 311.642 341.582 Consolidado 31/12/2011 De 6 a De 1 a 12 meses 2 anos De 2 a 5 anos Mais que 5 anos Total por conta Até 6 meses 18.656 - 1.006 - - - - 19.662 - 2.012 1.458 2.029 3.044 - 8.543 51.210 71.878 51.210 53.674 18.213 20.242 61.819 64.863 53.195 53.195 235.647 263.852 Consolidado 31/12/2010 De 6 a De 1 a 12 meses 2 anos De 2 a 5 anos Mais que 5 anos Total por conta Até 6 meses 15.823 - 711 - - - - 16.534 - 2.362 3.502 2.970 4.456 - 13.290 9.952 28.137 9.952 14.165 33.299 36.269 41.454 45.910 20.049 20.049 114.706 144.530 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 25. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos--Continuação b) Análise de sensibilidade dos ativos e passivos financeiros--Continuação (b) Risco de crédito O risco de crédito decorre da possibilidade da Companhia e de suas controladas sofrerem perdas em função da inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Esse fator de risco pode ser oriundo de operações comerciais e da gestão de caixa. Com relação ao risco de crédito associado às instituições financeiras, a Companhia e suas controladas atuam de modo a diversificar essa exposição entre instituições financeiras de primeira linha. As operações da Companhia e suas controladas estão sujeitas aos riscos de crédito abaixo descritos: 2012 Quadro de risco de crédito Caixa e equivalentes de caixa Clientes e outras contas a receber Depósitos vinculados Recebíveis por alienação de investimento 107 2010 27.453 103 358 411 100.876 2.234 27.556 769 45.722 148.832 2012 Quadro de risco de crédito Caixa e equivalentes de caixa Clientes e outras contas a receber Depósitos vinculados Recebíveis por alienação de investimento Controladora 2011 Consolidado 2011 2010 42.615 32.353 103 28.985 31.150 411 121.708 24.981 2.303 1.738 76.809 2.114 62.660 45.722 194.714 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 25. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos--Continuação b) Análise de sensibilidade dos ativos e passivos financeiros--Continuação (c) Risco de mercado i. Risco de taxas de juros e inflação O risco de taxa de juros decorre da parcela da dívida referenciada a TR a taxa de juros de longo prazo (TJLP) e ao CDI, e aplicações financeiras referenciadas em CDI, que podem afetar negativamente as receitas ou despesas financeiras caso ocorra um movimento desfavorável nas taxas de juros e inflação. ii. Risco de taxas de câmbio A Companhia e suas controladas não possuem contratos com operações financeiras com derivativos (hedge cambial) para proteger-se da variação cambial, uma vez que não possui operações com moeda estrangeira significativas. 108 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 25. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos--Continuação b) Análise de sensibilidade dos ativos e passivos financeiros--Continuação (d) Operações com derivativos A Companhia e suas controladas não contrataram instrumentos derivativos em 31 de dezembro de 2012 e 2011. (e) Gestão de capital O objetivo da gestão de capital da Companhia é assegurar que se mantenha um rating de crédito forte perante as instituições e uma relação de capital ótima, a fim de suportar os negócios da Companhia e maximizar o valor aos acionistas. A Companhia emitiu debêntures para melhorar sua dívida líquida de curto prazo e para reforço do seu caixa. A Companhia controla sua estrutura de capital fazendo ajustes e adequando às condições econômicas atuais. Para manter ajustada esta estrutura. a Companhia pode efetuar pagamentos de dividendos, retorno de capital aos acionistas. captação de novos empréstimos, emissões de debêntures. emissão de notas promissórias e a contratação de operações com derivativos. Não houve mudança nos objetivos, políticas ou processos de estrutura de capital. A Companhia inclui dentro da estrutura de dívida liquida: empréstimos e financiamentos e debêntures, menos caixa e equivalentes de caixa. 2012 Empréstimos e financiamentos e debêntures (nota 13) Fornecedores (-) Caixa e equivalentes de caixa Dívida líquida Ações preferenciais conversíveis Instrumentos de patrimônio Patrimônio Capital social e dívida líquida Quociente de alavancagem 109 Controladora 2011 2010 101.882 3.666 (27.453) 78.095 - 15.355 3.754 (358) 18.751 - 5.654 (100.876) (95.222) - 755.466 833.561 9,1% 724.945 743.696 9,7% 628.217 532.995 11,8% BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 25. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos--Continuação b) Análise de sensibilidade dos ativos e passivos financeiros--Continuação (e) Gestão de capital--Continuação 2012 Empréstimos e financiamentos e debêntures (Nota 13) Fornecedores (-) Caixa e equivalentes de caixa Dívida líquida Ações preferenciais conversíveis Instrumentos de patrimônio Patrimônio Capital social e dívida líquida Quociente de alavancagem 311.642 20.348 (42.615) 289.375 761.953 1.051.328 28% Consolidado 2011 235.647 19.662 (28.985) 226.324 730.879 957.203 24% 2010 114.706 16.534 (121.708) 9.532 638.199 647.731 1,5% 26. Seguros A Companhia e suas controladas possuem uma política de gerenciamento de riscos visando à contratação das coberturas mais compatíveis com o seu porte e operações. Nesse sentido, mantêm seguros de responsabilidade civil, relativos a danos de caráter involuntário causado a terceiros e danos materiais a bens tangíveis, tais como riscos de incêndio, queda de raio, danos elétricos e fenômenos naturais. Em 31 de dezembro de 2012 a Companhia possui os seguintes contratos de seguros: 110 a) Responsabilidade Civil: Cobertura para Estabelecimento de Hospedagem com a extensão para realização de programas de excursões turísticas e realização de atividades esportivas e recreativas dentro e/ou fora de suas dependências, que garantirá danos corporais e/ou materiais causados a terceiros - Limite Segurado: R$ 10.000. b) Apólice Multirisco: Apólice que garantirá danos materiais causados ao estabelecimento segurado, tais como incêndio, queda de raio e explosão com limite de R$ 108.580 e outros riscos com limites menores, tais como: danos elétricos, vendaval, queda de aeronaves, roubo. entre outros. c) Seguro D&O (“Directors & Officers”) para cobertura de possíveis riscos trabalhistas, cíveis e outros que possam atingir os administradores da Companhia - Limite Segurado: R$ 20.000. BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 27. Informação por segmento de negócios As informações por segmento devem ser preparadas de acordo com o CPC 22 Informações por Segmento (equivalente ao IFRS 8 – Operating segments), e devem ser apresentadas em relação aos negócios da Companhia e suas controladas, identificados com base na sua estrutura de gerenciamento e em informações gerenciais internas. A administração monitora separadamente os resultados operacionais das unidades de negócio, para poder tomar decisões sobre alocação de recursos e avaliar o desempenho. O desempenho dos segmentos é avaliado com base no lucro ou prejuízo operacional que em alguns casos, conforme demonstrado na tabela abaixo é medido de forma diferente do lucro ou prejuízo operacional das demonstrações financeiras. Balanço patrimonial Exercício findo em 31 de dezembro de 2010 Ativo Ativo circulante Ativo não circulante Passivo Passivo circulante Passivo não circulante Patrimônio líquido Hotelaria Imobiliário 382.585 49.073 333.512 382.585 37.934 173.748 170.903 139.336 4.105 135.231 139.336 6.112 72.633 60.591 Corporativo 675.463 150.864 524.599 675.463 15.784 31.462 628.217 Combinado Eliminações Total 1.197.384 204.042 993.342 1.197.384 59.830 277.843 859.711 (396.044) (193) (395.851) (396.044) (174.532) (221.512) 801.340 203.849 597.491 801.340 59.830 103.311 638.199 Combinado Eliminações Total 1.661.921 92.318 1.569.603 1.661.921 155.150 481.598 1.025.173 (645.819) (4.197) (641.622) (645.819) (4.003) (347.522) (294.294) 1.016.102 88.121 927.981 1.016.102 151.147 134.076 730.879 Balanço patrimonial Exercício findo em 31 de dezembro de 2011 Ativo Ativo circulante Ativo não circulante Passivo Passivo circulante Passivo não circulante Patrimônio líquido 111 Hotelaria Imobiliário 557.645 75.482 482.163 557.645 51.743 312.803 193.099 347.519 10.686 336.833 347.519 77.585 162.805 107.129 Corporativo 756.757 6.150 750.607 756.757 25.822 5.990 724.945 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 27. Informação por segmento de negócios--Continuação Balanço patrimonial Exercício findo em 31 de dezembro de 2012 Hotelaria Ativo Ativo circulante Ativo não circulante Passivo Passivo circulante Passivo não circulante Patrimônio líquido 643.998 54.403 589.595 643.998 97.912 206.716 339.370 Imobiliário 392.100 26.320 365.780 392.100 4.305 135.446 252.349 Corporativo Combinado Eliminações 893.036 30.449 862.587 893.036 40.300 97.270 755.466 1.929.134 111.172 1.817.962 1.929.134 142.517 439.432 1.347.185 (796.185) (15.500) (780.685) (796.185) 28.844 (239.797) (585.232) Eliminações Total 1.132.949 95.672 1.037.277 1.132.949 171.361 199.635 761.953 Demonstração de resultado Exercício findo em 31 de dezembro de 2010 112 Hotelaria Imobiliário Corporativo Combinado Total Receita bruta de venda e serviços Deduções da receita bruta Receita líquida de venda e serviços Custo de bens e/ou serviços vendidos Resultado bruto 136.530 (12.805) 123.725 (54.630) 69.095 834 (56) 778 (524) 254 - 137.364 (12.861) 124.503 (55.154) 69.349 - 137.364 (12.861) 124.503 (55.154) 69.349 Receitas (despesas) operacionais Gerais e administrativas Financeiras Outras receitas operacionais Resultado da equivalência patrimonial Resultado antes tributação/ participações Imposto de renda e contribuição social Participação de acionistas não controladores Lucro (prejuízo) do exercício atribuído aos controladores (57.235) (45.724) (11.511) - (6.812) (6.328) (484) - (6.172) (26.795) 17.192 3.431 (70.219) (78.847) 5.197 3.431 (3.485) (54) (3.431) (73.704) (78.847) 5.143 - 11.860 (3.378) (6.558) (30) (6.172) - (870) (3.408) (3.485) - (4.355) (3.408) 2.175 216 - 2.391 (800) 1.591 10.657 (6.372) (6.172) (1.887) (4.285) (6.172) BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 27. Informação por segmento de negócios--Continuação Demonstração de resultado--Continuação Exercício findo em 31 de dezembro de 2011 113 Hotelaria Imobiliário Receita bruta de venda e serviços Deduções da receita bruta Receita líquida de venda e serviços Custo de bens e/ou serviços vendidos Resultado bruto 202.815 (19.571) 183.244 (78.216) 105.028 10.636 (745) 9.891 (3.517) 6.374 Receitas (despesas) operacionais Gerais e administrativas Financeiras Outras receitas operacionais Resultado da equivalência patrimonial Resultado antes tributação/ participações Imposto de renda e contribuição social Participação de acionistas não controladores Lucro (prejuízo) do exercício atribuído aos controladores (73.061) (58.487) (14.447) 16 (143) (12.096) (7.782) (4.750) 336 100 31.967 (12.086) (5.722) (133) 19.881 1.687 (4.169) Corporativo - Combinado Eliminações Total 213.451 (20.316) 193.135 (81.733) 111.402 (6.204) (6.204) (6.204) 207.247 (20.316) 186.931 (81.733) 105.198 9.642 (20.594) 7.451 7.030 15.755 (75.515) (86.863) (11.746) 7.382 15.712 (9.508) 6.204 (15.712) (85.023) (80.659) (11.746) 7.382 - 9.644 - 35.887 (12.219) (15.712) - 20.176 (12.219) - 1.687 9.644 25.354 (15.712) 1.687 9.644 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 27. Informação por segmento de negócios--Continuação Demonstração de resultado--Continuação Exercício em 31 de dezembro de 2012 Hotelaria Imobiliário Receita bruta de vendas e serviços Deduções da receita bruta Receita líquida de vendas e serviços Custo de bens e/ou serviços vendidos Lucro bruto 259.454 (22.738) 236.716 (110.729) 125.987 12.028 (524) 11.504 (294) 11.210 1.021 (92) 929 929 272.503 (23.354) 249.149 (111.023) 138.126 (12.008) (12.008) 21.433 9.425 260.495 (23.354) 237.141 (89.590) 147.551 Receitas (despesas) operacionais Gerais e administrativas Resultado financeiro líquido Outras receitas operacionais líquidas Resultado da equivalência patrimonial (94.108) (78.853) (15.159) (96) - (18.835) (9.228) (8.988) (67) (552) (7.256) (19.202) (3.468) 15.414 (120.199) (107.283) (27.615) (163) 14.862 (24.872) (10.010) (14.862) (145.071) (117.293) (27.615) (163) - 31.879 (9.469) (7.625) (488) (6.327) - 17.927 (9.957) (15.447) - 2.480 (9.957) - (35) - (35) 1.185 1.150 22.410 (8.148) (6.327) 7.935 (14.262) (6.327) Resultado antes tributação/ participações Imposto de renda e contribuição social Participação de acionistas não controladores Lucro (prejuízo) do exercício atribuído aos controladores Corporativo Combinado Eliminações Total 28. Resultado por ação Em atendimento ao CPC 41 - Resultado por Ação (equivalente ao IFRS 33 – Earnings per share), aprovado pela Deliberação CVM nº 636, a Companhia apresenta a seguir as informações sobre o resultado por ação para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010. O cálculo do resultado por ação básico é feito através da divisão do resultado do exercício, atribuído aos detentores de ações ordinárias da controladora, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação durante o exercício. O cálculo do resultado por ação básico encontra-se divulgado a seguir: 2012 Resultado básico por ação Numerador Lucro líquido (prejuízo) do exercício atribuído aos acionistas da Companhia Denominador (em milhares de ações) Número de ações ordinárias Resultado básico por ação 114 Consolidado 2011 2010 (6.172) (6.327) 9.644 42.192 (0,15) 38.243 0,25 35.542 (0,17) BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 28. Resultado por ação--Continuação O resultado por ação diluído é calculado incluindo-se as opções de compra de ações de executivos usando-se o método de ações em tesouraria quando o efeito é diluidor. O efeito anti-diluidor de todas as potenciais ações são ignoradas no cálculo do lucro por ação diluído. Em 31 de dezembro de 2012 e 2010 as ações em potencial não apresentaram efeito diluidor, visto que a Companhia apresentou prejuízo. Conforme Estatuto Social, o dividendo mínimo da Companhia é de 25,% sobre o lucro líquido do exercício, ajustado pelo requerimento de constituição da reserva legal no total de 5% do lucro líquido do exercício. Todavia, apesar de a apuração do lucro líquido no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, não houve distribuição do dividendo mínimo obrigatório, em função da existência de prejuízos acumulados até 31 de dezembro de 2010, no montante de R$ 95.966. A utilização total do lucro líquido do exercício para compensar o saldo de prejuízos acumulados reduziu o mesmo para R$ 86.322 em 31 de dezembro de 2011. 29. Eventos subsequentes a) Desenvolvimento do Hotel Golden Tulip Ponta Negra, cidade de Natal, Estado do Rio Grande do Norte. A Companhia assinou em 03 de janeiro de 2013 um Memorando de Entendimentos para o desenvolvimento de um empreendimento hoteleiro em Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte, consolidando assim sua presença na Região Nordeste. O Golden Tulip Ponta Negra tem por objetivo atingir ao público executivo e de lazer, oferecendo 168 apartamentos, restaurante e estrutura para convenções. O empreendimento hoteleiro irá compor um masterplan com mais uma torre de 120 apartamentos exclusivamente operados como flats pela própria Companhia. O início da operação está previsto para o final do primeiro trimestre de 2014. A Companhia será sócia do projeto Golden Tulip Natal com participação minoritária e responsável pelo investimento e implantação do FF&E (Furniture, Fixtures & Equipment) e HEOs (Hotel equipment and operating supplies) hoteleiros. Esta aquisição está de acordo com a estratégia da Companhia em operar e investir em hotéis que possibilitem aumento na eficiência operacional e ganhos de escala e que sejam localizados em cidades com grande potencial de crescimento no turismo de negócios ou receptivo. 115 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 29. Eventos subsequentes--Continuação b) Assinatura de Contrato de Compra e Venda de Ações para aquisição de participação societária remanescente em Empreendimento Imobiliário no Estado do Ceará A Companhia adquiriu em 23 de janeiro de 2013 da empresa Vitória Régia Participações Ltda., por conta de previsão constante em Acordo de Acionistas, a participação dos 33% remanescentes na sociedade Camocim Empreendimentos Turísticos e Imobiliários S.A. pelo valor de R$ 8.866. Ressaltamos que, mesmo com tal previsão a Companhia conseguiu renegociar a forma de pagamento, que originalmente deveria ser a vista, passando a ser pago de forma parcelada, sendo a 1ª parcela no valor de R$ 1.004 paga no ato da assinatura do contrato em referência, a 2ª no valor de R$ 507 em 01.07.2013 e o saldo restante dividido em 4 as parcelas anuais, que deverão ser liquidadas até janeiro de 2017, sendo que todas serão corrigidas a condição de mercado. c) Assinatura de Contrato de Administração de Novo Hotel (Golden Tulip Colinas) na cidade de São José dos Campos, Estado de São Paulo A Companhia assinou em 25 de janeiro de 2013 contrato para administração de um hotel já em fase de construção avançada na cidade de São José dos Campos, estado de São Paulo. O hotel será composto por uma torre hoteleira anexa ao Colinas Shopping, que se encontra em processo de ampliação e será triplicado até outubro de 2014. Cercado por condomínios fechados e empreendimentos residenciais de alto padrão, o Complexo Colinas terá além do hotel, o Colinas Green Tower (corporate Office) de 25 pavimentos. O hotel terá 126 quartos e será operado com a marca Golden Tulip, padrão Superior da Companhia. 116 BHG S.A. - Brazil Hospitality Group Notas explicativas às demonstrações financeiras individuais e consolidadas--Continuação 31 de dezembro de 2012 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 29. Eventos subsequentes--Continuação d) Assinatura de Contrato de Administração de Novo Hotel em Goiânia, Estado de Goiás A Companhia assinou em 07 de fevereiro de 2013 de um Memorando de Entendimentos para administração do Soft Inn Mega Moda, hotel que está sendo desenvolvido em Goiânia e que marcará a entrada de uma nova bandeira da BHG em Goiás: a Soft Inn, marca de empreendimentos“ econômicos” que apresenta qualidade com excelente relação entre custo e benefício. O Soft Inn Mega Moda terá 322 apartamentos e estará localizado no mais novo polo comercial da cidade. O hotel será construído como anexo ao Shopping Mega Moda, considerado um centro de compras no segmento de moda popular, pertencente ao Grupo Novo Mundo. A inauguração está prevista para o primeiro semestre de 2014. 117 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 28/02/2013 BHG segue apresentando forte crescimento das margens operacionais, com EBITDA Hoteleiro atingindo R$ 74,9 milhões em 2012, um acréscimo de 28,7% em relação a 2011, e com margem EBITDA de 33,4%. O EBITDA Consolidado atingiu R$ 61,1 milhões, um aumento de 45,9% em relação a 2011. A margem EBITDA foi de 27,3% no período, um crescimento de 3,6 p.ps em relação ao ano passado. Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 2013 – BHG S.A. - Brazil Hospitality Group, (Novo Mercado da Bovespa: BHGR3 e OTC: BZHGY) (“BHG” ou “Companhia”), companhia voltada para o setor de hotelaria urbana, com foco em aquisição, administração e desenvolvimento de hotéis de 3, 4 e 5 estrelas, anuncia os resultados do quarto trimestre de 2012 (4T12). As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas em IFRS, em Reais (R$) e em conformidade com as normas estabelecidas pela CVM, e nos pronunciamentos, orientações e interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Os comentários contemplam os resultados trimestrais e anuais e as comparações são feitas em relação ao terceiro trimestre de 2012 (3T12), quarto trimestre de 2011 (4T11), e ao ano de 2011. Contatos de Relações com Investidores (RI): Informações BHGR3 Ricardo Levy Diretor Financeiro e de RI Preço da ação: R$ 19,25 Valor de Mercado: R$ 819,4 milhões Data da cotação: 28/12/2012 Quantidade de Ações Ordinárias: 42.566.797 Ações em circulação: 52,6% Deborah Nunes Coordenadora de RI Email: [email protected] Dados para a teleconferência - 28/02/2013 –11h00 (horário de Brasília) e 9h00 (US EST TIME). Telefones para Conexão Participantes: (55 11) 2188-0155 Código: BHG Link para plataforma de Webcast : http://webcast.mzvaluemonitor.com/Home/Login/865 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Destaques do 4T12 e Eventos Recentes: Financeiro A Receita Operacional Bruta do negócio de hotelaria totalizou R$ 245,9 milhões no ano de 2012 e R$ 70,5 milhões no 4T12, superior em 24,8% e 17,0% em relação a 2011 e 4T11, devido, em especial, ao crescimento de 13,5% e 11,8% da diária média em ambos os períodos. Os indicadores operacionais da Companhia apresentaram resultados positivos de crescimento nesse ano e trimestre. O RevPar cresceu 7,8% e 10,6% em comparação ao ano de 2011 e 4T11. O EBITDA Hoteleiro de 2012 e 4T12 atingiu R$ 74,9 milhões e R$ 22,8 milhões, 28,7% e 21,2% superior ao ano de 2011 e 4T11, respectivamente. A Margem EBITDA Hoteleiro atingiu 33,4% em 2012 e 35,3% no 4T12, sendo que a margem EBITDA Hoteleiro dos hotéis já operados há mais de um ano atingiu 35,6% no 3T12. O EBITDA Consolidado do ano de 2012 totalizou R$ 61,1 milhões e R$ 18,9 milhões no quarto trimestre de 2012, 45,9% e 13,0% superior a 2011 e 4T11, respectivamente, e 10,2% quando comparado ao 3T12. A Margem EBITDA atingiu 27,3% no ano, 3,6 p.ps. superior a 2011. No 4T12, a Companhia obteve Lucro Líquido de R$ 2,2 milhões. Contudo, ao final de 2012, registramos prejuízo líquido de R$ 6,3 milhões. Vide explicação na pg. 26. A posição de disponibilidades e recebíveis por alienação de investimento ao final do 4T12 somaram R$ 57,8 milhões e a dívida bruta somada a contas a pagar por aquisição de investimento foi de R$ 321,2 milhões, totalizando uma dívida líquida de R$ 263,4 milhões ao final do período. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 2 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 M&A Considerando as operações de Fusões & Aquisições e assinatura de novos contratos de administração, destacamos para 2012: i) a conclusão da aquisição da participação em 4 hotéis do grupo MB Capital em Belém (PA); e ii) a aquisição da administradora de hotéis Grupo Solare em 26/01/2012, que nos permite assumir a administração de 15 hotéis (em operação e/ou desenvolvimento) nas regiões Norte e Nordeste. A aquisição da participação dos quatro hotéis em Belém (PA), concluída em abril de 2012, foi realizada parte através da incorporação das ações da Norte Hotelaria S.A. significando um aumento de 1.500.043 novas ações da BHG S.A., o que correspondeu a 50% do pagamento, sendo o restante do pagamento em dinheiro. A negociação envolveu a aquisição de participação acionária em 4 hotéis em Belém/PA, que entraram em operação durante o ano de 2012. Quanto a aquisição do Grupo Solare, 9 dos total de 15 hotéis anunciados em dois deals pela Companhia entraram em operação ao longo do ano de 2012, enquanto os demais estão previstos para entrar em operação até 2015, conforme pode ser observado no “Anexo I – lista dos hotéis e quartos administrados”. Quanto ao hotel Gran Solare Resorts, localizado em Maceió/AL, a primeira fase da construção foi concluída em dezembro de 2012, dando início a operação do hotel com 152 quartos. O projeto prevê ainda o desenvolvimento de flats e residences, que podem ser construídos conforme demanda, adicionando até 232 quartos extras. Além disso, prosseguindo com nosso plano agressivo de crescimento, em 2012 assinamos Memorandos de Entendimentos (MoUs) para a administração de 2 hotéis, a serem desenvolvidos através de parcerias em Campo dos Goytacazes (RJ) e Belo Horizonte (MG), além de 1 hotel já sob a administração da Companhia em Uberlândia (MG). Adicionalmente, também anunciamos MoUs para o desenvolvimento de outros 3 hotéis em Itaboraí (RJ), Sete Lagoas (MG) e Campo Grande (MS) – este último com 30% de participação direta da BHG, e os outros dois primeiros com participação indireta através do BHG MODAL FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES EM HOTELARIA (“FIP ou Fundo”). A soma desses 6 hotéis totalizam 1.063 quartos. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 3 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Desenvolvimento Hoteleiro Em 10 setembro de 2012, a Companhia comunicou ao mercado a conclusão da estruturação e o lançamento do BHG MODAL FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES EM HOTELARIA (“FIP ou Fundo”) confirmando a estratégia de construir 40 hotéis midscale nos próximos 5 anos em cidades com grande potencial de crescimento e limitada oferta hoteleira. Ao final de 2012, o Fundo contava com R$ 150,0 milhões subscritos, sendo R$ 61,0 milhões ou 40,67% do capital total, associado à BHG. A Companhia ressalta ainda que, a medida em que novos acionistas entrem no Fundo, a participação da BHG será diluída para até 25,0%. Em 27 de dezembro de 2012, o Comitê de Investimentos do FIP aprovou a transferência de quatro empreendimentos anteriormente anunciados pela BHG para o portfólio do Fundo. A Companhia deixa, portanto, de investir diretamente nos empreendimentos em Campos dos Goytacazes (RJ), Itaguaí (RJ), Itaboraí (RJ) e Sete Lagoas (MG), para que estes sejam desenvolvidos pelo FIP, sendo a BHG um dos seus cotistas. É importante notar que a Companhia manterá a administração de todos os empreendimentos anunciados pelo FIP, tendo sua receita diretamente ligada ao resultado dos hotéis e ao cumprimento de suas metas, além de também ser investidora no FIP. Acreditamos que esses fatores ressaltam a comprometimento da BHG com o Fundo, trazendo ainda mais segurança quanto ao retorno para os demais cotistas. Landbank Durante o ano de 2012, avançamos na estratégia de monetizar os ativos “non-core”, tais como os terrenos de praia, e investir no desenvolvimento e aquisição de hotéis urbanos com foco no turismo de negócios. Nesse sentido, em setembro de 2012, realizamos a venda da totalidade da participação societária de 81,66%, detida indiretamente pela BHG, na TERRAVISTA BOUTIQUE EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS SPE S.A., empresa proprietária do imóvel onde será desenvolvido o empreendimento TXAI Terravista Trancoso na Bahia. Com a operação, a Companhia espera receber o valor aproximado de R$ 14,25 milhões, sendo parte paga em Para mais informações, acesse: www.bhg.net 4 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 dinheiro, parte em unidades, que serão vendidos ao longo do desenvolvimento do projeto. Em 23 de outubro, anunciamos a celebração do contrato de Locação de Imóvel para Avaliação do Potencial Eólico e Implementação de Central Geradora Eólica com a empresa ZETA ENERGIA S.A (“Zeta”), por meio de sua controlada PORT BEACH EMPREENDIMENTO TURÍSTICO E IMOBILIÁRIO LTDA. (“Port Beach”). Caso seja comprovado o potencial para a instalação de um parque eólico, o contrato prevê o recebimento de uma parcela do faturamento gerado pela Zeta. A vigência do contrato foi definida para 31 anos, prorrogável, automaticamente, por períodos adicionais de 4 anos. Corporativo Em relação à aquisição pela Companhia do Rio Palace Hotel, obtivemos uma importante decisão favorável em 23 de maio de 2012, quando a 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro confirmou a validade e a eficácia da aquisição do Hotel Rio Palace pelo Grupo BHG, reformando assim a decisão de primeira instância da 6ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro e rejeitando o suposto direito de preferência da Nova Riotel na aquisição do hotel. Inconformada com a decisão, em 17 de setembro de 2012 a Nova Riotel interpôs Recurso Especial com vistas a reformar a decisão pelo Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. O 3º Vice Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro entendeu que o recurso preencheu os requisitos de admissibilidade, com decisão publicada em 30 de janeiro de 2013 e agora encontra-se em trâmite do Tribunal de Justiça do Rio de janeiro para ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. Assim, até que o STJ examine o recurso, a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro tem seus efeitos práticos restringidos. Ademais, confiamos que não haverá qualquer reversão e que o STJ confirmará a decisão unânime da 4ª Câmara Civil do Tribunal do Rio de Janeiro que, com o respaldo da opinião do Ministério Público, afastou as alegações da parte contrária. Importante ressaltar, ainda, que estamos adotando todas as medidas juridicamente cabíveis para que esse impedimento provisório para a formalização da aquisição do Hotel Rio Palace do Rio de Janeiro seja superado o mais brevemente possível. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 5 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Quanto a operação de novos hotéis, em 2012, buscando expandir nossa presença em território nacional, especialmente em cidades com grande potencial econômico e oferta limitada de hotéis, destacamos o início da administração de dois hotéis, o Tulip Inn Address em Goiânia (GO) e o Tulip Inn Uberlândia em Minas Gerais, os primeiros hotéis em operação da BHG em seus respectivos estados. Além desses dois hotéis, outros 13 hotéis tiveram operação iniciada em 2012 conforme pode ser observado no “Anexo I – lista dos hotéis e quartos administrados”. Em relação aos 6.707 quartos contabilizados em 2011, ao longo de 2012 adicionamos 1.984 quartos sob administração ao portfólio da Companhia, fechando o ano com um total de 8.691 quartos1 em operação, distribuídos em 49 hotéis, sendo 16 hotéis próprios, 26 de terceiros e 7 com participação mista, além de outros 3 hotéis através de participação minoritária. Considerando todos os hotéis em desenvolvimento que a Companhia tem MoUs assinados e os hotéis a serem transferidos ao FIP, a Companhia atingirá a marca de aproximadamente 13.077 quartos sob gestão ao final de 2015, distribuídos entre 69 hotéis, sendo 16 próprios (3.030 quartos), 42 de terceiros (9.137 quartos), 11 com participação mista (910 quartos), além de outros 3 hotéis através de participação minoritária. Através das transações anunciadas ao longo de 2012, a BHG garantiu, entre hotéis já em operação e os ainda em desenvolvimento, a adição de 3.488 quartos a seu portfólio, conforme a tabela abaixo. Considerando todos os empreendimentos anunciados e atualmente em fase de desenvolvimento, inclusive os eventos subsequentes, a BHG possui um total de 4.386 quartos a serem integrados ao portfólio da BHG entre 2012 e 2015. 1 Incluindo os 388 quartos do Rio Palace Hotel, que aguarda decisão judicial. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 6 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Transações anunciadas em 2012 - Hotéis em operação e em desenvolvimento Cidade Em operação Hotel UpScale MidScale MidScale MidScale MidScale MidScale MidScale Economy UpScale MidScale Gran Solare Lençois Tulip Inn Saint Louis Tulip Inn American Tulip Inn Bellagio Tulip Inn Praia Bela Tulip Inn Number One Tulip Inn Biarritz Soft Inn São Luiz Gran Solare Resorts Tulip Inn Uberlândia São Luís / MA São Luís / MA São Luís / MA São Luís / MA São Luís / MA São Luís / MA São Luís / MA São Luís / MA Maceió / AL Uberlândia / MG Em desenvolvimento Segmento MidScale Economy MidScale UpScale MidScale MidScale UpScale MidScale MidScale UpScale Economy Soft Inn Belo Horizonte Soft Inn Imperatriz Tulip Inn Castanhal Golden Tulip Marabá Tulip Inn Marabá Tulip Inn Campo Grande Golden Tulip Campos Tulip Inn Itaboraí Tulip Inn Sete Lagoas Gran Solare Soft Inn Maceio Belo Horizonte / MG Imperatriz / MA Castanhal / PA Marabá / PA Marabá / PA Campo Grande / MS Campos / RJ Itaboraí/ RJ Sete Lagoas / MG Imperatriz / MA Maceio / AL Participação BHG Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. TOTAL Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Receita de Aluguel 33,0% Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. 25,0% Taxa Adm. Taxa Adm. TOTAL Contabilização Total Quartos 106 126 89 88 78 43 41 216 384 125 1.296 170 196 123 120 150 140 260 256 168 360 249 2.192 Início de Operação abr/12 abr/12 abr/12 abr/12 abr/12 abr/12 abr/12 abr/12 dez/12 mai/12 Solare (jan/12) Solare (jan/12) Solare (jan/12) Solare (jan/12) Solare (jan/12) Solare (jan/12) Solare (jan/12) Solare (jan/12) Solare (abr/12) - 2T13 4T13 1T14 2T14 2T14 3T14 4T14 4T14 4T14 3T15 3T15 Solare (abr/12) Solare (abr/12) Solare (abr/12) Solare (abr/12) SGGC Participações PDG CM Realty / FIP CM Soluções / FIP Solare (abr/12) Solare (abr/12) Parceiros Eventos Subsequentes: i) Em 03 de janeiro de 2013, a Companhia anunciou que assinou um Memorando de Entendimento para o desenvolvimento de um hotel no padrão superior em Natal/RN. O empreendimento será composto por duas torres, um hotel, com 168 quartos, e outra torre composta por 120 flats, totalizando 288 quartos sobre a administração da BHG no 1T14, quando está previsto o início das operações. ii) Comunicamos também em mesma data que a Companhia não terá mais participação no desenvolvimento de dois hotéis em Palmas e um em Maringá, anunciados anteriormente. iii) Em 28 de janeiro de 2013, anunciamos a assinatura de mais um contrato de administração para um hotel em São José dos Campos (SP), já em avançado processo de construção, com previsão de abertura para o 4T13. O hotel será operado com a bandeira Golden Tulip e terá 126 quartos. iv) Em 07 de fevereiro de 2013, comunicamos a assinatura de contrato de administração para um hotel em desenvolvimento em Goiânia (GO). O hotel será Para mais informações, acesse: www.bhg.net 7 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 construído anexo a um shopping center, contará com 322 quartos e será operado com a bandeira Soft Inn, no padrão supereconômico, para atender ao grande público e aos lojistas da região. A previsão de inauguração do empreendimento é para o primeiro semestre de 2014. Com o novo hotel a Companhia aumentará a eficiência operacional e os ganhos de escala na operação hoteleira na região de Goiás e Distrito Federal, que passará a somar quatro hotéis. Principais Indicadores: Dados Trimestrais e Anuais- Resultado Consolidado Indicadores 4T12 3T12 4T11 2012 4T12 vs. 3T12 4T12 vs. 4T11 2012 vs. 2011 Δ% Δ% Δ% 2011 Receita Líquida R$ milhões 64.689 56.684 53.760 224.185 176.578 14,1% 20,3% EBITDA Hoteleiro R$ milhões 22.816 20.168 18.818 74.930 58.224 13,1% 21,2% 28,7% (%) 35,3% 35,6% 35,0% 33,4% 33,0% -0,3 p.p. 0,3 p.p. 0,4 p.p. Margem EBITDA Hoteleiro EBITDA Consolidado R$ milhões Margem EBITDA Companhia (%) 18.919 29,2% 17.163 30,3% (956) 16.736 61.098 31,1% 41.888 27,3% 23,7% 27,0% 10,2% 13,0% 45,9% -1,1 p.p. -1,9 p.p. 3,6 p.p. Lucro Líquido R$ milhões 2.150 3.668 (6.327) 9.644 n.m. -41,4% n.m. Disponibilidades + Recebíveis¹ R$ milhões 57.861 34.795 44.628 57.861 44.628 66,3% 29,7% 29,7% Dívida Bruta R$ milhões (311.642) (276.646) (235.647) (311.642) (235.647) 12,7% 32,2% 32,2% Contas a pagar por aquisição de investimentos² R$ milhões (9.592) (11.369) (8.543) (9.592) (8.543) -15,6% 12,3% 12,3% Caixa Líquido (Dívida Líquida) R$ milhões (263.373) (253.220) (199.562) (263.373) (199.562) 4,0% 32,0% 32,0% Recebíveis¹ = Recebíveis por Alienação de Investimento Contas a pagar por aquisição de investimentos² = Empréstimos relacionados com a aquisição de hotéis, no qual o vendedor financia parte da venda ( seller financing). Indicadores Hoteleiros Dados Trimestrais - Resultado Consolidado Indicadores 4T12 3T12 4T11 2012 2011 4T12 vs. 3T12 4T12 vs. 4T11 2012 vs. 2011 Δ% Δ% Δ% 0,7 p.p. -0,7 p.p. -3,3 p.p. Ocupação Média (%) 66,3% 65,6% 67,0% 63,6% 66,9% Diária Média R$ 267,5 255,0 239,2 260,9 229,9 4,9% 11,8% 13,5% RevPar¹ R$ 177,2 167,3 160,2 165,9 153,8 5,9% 10,6% 7,8% RevPar¹ = Receita por Quarto Disponível (Divisão da receita de hospedagem pelo número de quartos disponíveis). Seguindo a estratégia comercial definida pela Companhia de aumentar progressivamente a diária média dos nossos hotéis, no quarto trimestre de 2012, a mesma apresentou crescimento de 11,8% em relação ao mesmo período de 2012, e 4,9% em relação ao 3T12, refletindo os constantes investimentos em melhorias de nossos hotéis que Para mais informações, acesse: www.bhg.net 8 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 a Companhia vem realizando para proporcionar aos nossos hóspedes e clientes maior qualidade de infraestrutura/conforto e serviços prestados. Apesar do crescimento da economia (PIB), ao longo de 2012, ter ficado aquém da expectativa do mercado, o câmbio favoreceu a atividade hoteleira no período, refletindo em melhores resultados no segundo semestre do ano. No ano de 2012, a diária média apresentou um aumento de 13,5% ou R$ 31,0, e a taxa de ocupação, um decréscimo de 3,3 p.ps se comparado ao ano de 2011, resultando em um RevPar de R$ 165,9 – 7,8% maior ao apresentando no ano passado. A Companhia tem apresentado contínuo crescimento do resultado das operações hoteleiras e foco na gestão de controle de custos relacionados ao landbank e as despesas corporativas, impactando positivamente o EBITDA Consolidado do 4T12, que foi superior em 13,0% ou R$ 2,2 milhões se comparado ao mesmo período do ano passado (de R$ 16,7 milhões no 4T11 para R$ 18,9 milhões no 4T12). Em relação ao 3T12, o EBITDA Consolidado foi 10,2% maior, devido principalmente a melhor performance dos hotéis próprios, tais como Golden Tulip Regente, Tulip Inn Copacabana, Golden Tulip Recife Palace, Golden Tulip Porto Bali, Golden Tulip Continental e Golden Tulip Internacional Foz, que juntos somaram um EBITDA de R$ 12,6 milhões, um acréscimo de R$ 1,8 milhões (+ 16,7%). No ano, o EBITDA Consolidado cresceu 45,9% se comparado a 2011, um incremento relevante de R$ 19,2 milhões, e que pode ser explicado pelas aquisições hoteleiras e ganhos de performance dos empreendimentos entre os períodos. Receita Líquida por Região - 2012 Receita Líquida por região Regiões 2012 2011 4T12 Norte 20.513 11.286 5.529 5.052 Nordeste 42.972 45.043 11.960 10.668 Centro-Sul 4.729 4.949 1.159 1.033 132.998 87.055 37.197 33.319 Sudeste Sul Total 14,6% 4T11 34.483 31.142 9.837 9.090 235.695 179.475 65.682 59.162 18,2% 2,0% 56,4% Norte Para mais informações, acesse: www.bhg.net 8,7% Nordeste Centro-Sul Sudeste Sul 9 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Principais Indicadores - Same Store Sales: Dados Trimestrais - Same Store Sales¹ Indicadores 4T12 3T12 4T11 4T12 vs. 3T12 4T12 vs. 4T11 Δ% Δ% Receita Líquida R$ milhões 61.815 56.684 53.760 9,1% 15,0% EBITDA Hoteleiro R$ milhões 21.807 20.168 18.818 8,1% 15,9% (%) 35,3% 35,6% 35,0% -0,8% 0,3 p.p. Margem EBITDA Hoteleiro Same Store Sales¹ = Considera somente os 2.959 quartos próprios da Companhia com base em Setembro de 2011. ¹ Os hotéis considerados no Same Store Sales são: Royal Tulip Rio de Janeiro (RJ), Golden Tulip Regente (RJ), Golden Tulip Continental (RJ), Tulip Inn Copacabana (RJ), Golden Tulip Porto Bali (RJ), Golden Tulip Belas Artes (SP), Tulip Inn Santa Felicidade (PR), Tulip Inn Campo Largo (PR), Tulip Inn Batel (PR), Tulip Inn São José dos Pinhais (PR), Golden Tulip Internacional Foz (PR), Tulip Inn Centro Histórico (RS), Golden Tulip Rio Vermelho (BA), Golden Tulip Recife Palace (PE) , Golden Tulip Pantanal (MT), Tulip Inn Nazaré (PA), e o Tulip Inn Batista Campos (PA). Utilizamos o conceito de Same Store Sales para ilustrar os efeitos das melhorias operacionais que foram implementadas, ao longo do ano, nos hotéis da Companhia. Devido ao nosso modelo de operações, que envolve investimento inicial em todos os hotéis adquiridos, onde melhorias estruturais são feitas nos ativos, reduzindo significativamente seus custos de operação e possibilitando um melhor posicionamento de mercado, o que, consequentemente, permite a cobrança de diárias consideravelmente maiores. Este processo de turnaround leva em média 18 meses a partir do momento da aquisição de um empreendimento hoteleiro. Os efeitos do Same Store Sales são calculados para os indicadores hoteleiros (diária média, ocupação e RevPar), os quais são medidos pelos hotéis que consolidamos integralmente em nosso resultado, e para os indicadores financeiros, receita líquida e EBITDA, das atividades hoteleiras. Na comparação entre os trimestres, a única mudança ocorrida no portfólio de hotéis foi a aquisição do Grupo Solare e da participação dos hotéis da MB Capital, que não impactaram os indicadores hoteleiros do Same Store Sales no período, uma vez que apenas administramos os hotéis do Grupo Solare e recebemos aluguéis proporcionais a nossa participação dos hotéis antes operados pelo MB Capital. Em relação aos indicadores financeiros do Same Store Sales, observamos que as alterações no portfólio causaram um impacto pouco relevante na receita líquida e no EBITDA hoteleiro, no valor de R$ 2,9 milhões e R$ 1,0 milhão, respectivamente, no 4T12.Por essa questão, não estamos apresentando a comparação SSS nesse release de resultado. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 10 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Desempenho Econômico – Financeiro Dados Trimestrais - Resultado Consolidado (R$ Mil) 4T12 3T12 4T11 2012 2011 4T12 vs. 3T12 4T12 vs. 4T11 2012 vs. 2011 Δ% Δ% Δ% Atividades Hoteleiras Receita Operacional Bruta 14,8% 17,0% 24,8% Receita de Hospedagem 46.355 43.180 43.149 173.508 143.412 7,4% 7,4% 21,0% Receita de A&B e Outros 17.859 15.551 14.780 58.710 44.673 14,8% 20,8% 31,4% 6.276 2.659 2.302 13.684 8.993 136,0% 172,6% 52,2% Imposto e Deduções (5.800) (4.707) (6.471) (21.717) (20.500) 23,2% -10,4% 5,9% Receita Líquida 64.689 56.684 53.760 224.185 176.578 14,1% 20,3% 27,0% Receita com Taxas de Administração Custos dos Serviços Prestados 70.490 61.390 60.231 245.902 197.078 (17.152) (15.293) (16.065) (61.770) (53.877) 12,2% 6,8% 14,6% Hospedagem (8.843) (7.873) (7.699) (32.301) (26.302) 12,3% 14,9% 22,8% A&B e Outros (8.310) (7.420) (8.366) (29.468) (27.575) 12,0% -0,7% 6,9% 47.537 41.391 37.695 162.415 122.701 14,8% 26,1% 32,4% Resultado das Atividades Margem Bruta Desp. Com. Ger. & Adm. - Hotelaria Gerais e Administrativos 67,4% 67,4% 62,6% 66,0% 62,3% - 4,8 p.p. 3,7 p.p. (24.720) (21.222) (18.877) (87.485) (64.477) 16,5% 31,0% 35,7% (17.598) (15.195) (13.370) (62.222) (43.754) 15,8% 31,6% 42,2% Manutenção (2.398) (1.910) (1.814) (8.466) (7.282) 25,6% 32,2% 16,2% Marketing e Comerciais (4.724) (4.118) (3.693) (16.798) (13.440) 14,7% 27,9% 25,0% EBITDA Hoteleiro 22.816 20.168 18.818 74.930 58.224 13,1% 21,2% 28,7% Margem EBITDA Hoteleiro 35,3% 35,6% 35,0% 33,4% 33,0% -0,3 p.p. 0,3 p.p. 0,4 p.p. Atividades de Desenvolvimento Imobiliário Receita - Terrenos Lançados Despesas - Terrenos Lançados 46 91 1.472 -49,5% n.m. -77,6% (419) (540) (354) - (1.695) 330 (2.093) -22,4% 18,4% -19,0% -27,1% Desp. Landbank - Terrenos Não Lançados (1.431) (823) (1.216) (3.815) (5.235) 73,9% 17,7% EBITDA Imobiliário (1.804) (1.272) (1.570) (5.180) (5.856) 41,8% 14,9% -11,5% -2,8% -2,2% -2,9% -2,3% -3,3% -0,6 p.p. 0,1 p.p. 1,0 p.p. 39,2% Margem EBITDA Desen. Imob.¹ Consolidado Receita de Propriedades não Operadas² 3.409 3.375 5.004 13.077 9.394 1,0% -31,9% Desp. Com. Ger. & Adm. - Corporativo (5.502) (5.108) (5.516) (21.729) (19.874) 7,7% -0,3% 9,3% EBITDA Companhia 18.919 17.163 16.736 61.098 41.888 10,2% 13,0% 45,9% 29,2% 30,3% 31,1% 27,3% 23,7% -1,1 p.p. -1,9 p.p. 3,6 p.p. Depr. & Amort. (9.267) (9.033) (4.039) (30.840) (17.961) 2,6% 129,4% 71,7% Res. Financ. Líquido (4.065) (6.828) (6.444) (27.615) (11.746) -40,5% -36,9% 135,1% Margem EBITDA Companhia Outros LAIR Participação Minoritária IR & CSL Lucro/Prejuízo Líquido (227) 5.360 (74) 1.228 339 (3.549) 101 (2.285) 2.150 (956) 1.180 7.433 318 (163) 2.480 7.995 n.m. n.m. n.m. 20.176 336,4% -27,9% -87,7% 1.150 1.685 235,6% 6,6% -31,8% (4.085) (9.957) (12.219) 55,3% -13,1% -18,5% 3.668 (6.327) 9.644 n.m. -41,4% n.m. Margem EBITDA Desen. Imob.¹ = Impacto do Desenvolvimento Imobiliário sobre a Receita Líquida da Companhia. Receita de Propriedades não Operadas² = Referente a remuneração judicial da aquisição do Rio Palace Hotel. n.m. = não mensurado Para mais informações, acesse: www.bhg.net 11 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Receita Operacional Bruta No ano e 4T12 a Receita Operacional Bruta da Companhia atingiu R$ 245,9 milhões e R$ 70,5 milhões, um crescimento de 24,8% e 17,0 % em relação ao ano de 2011 e 4T11. Já em relação ao 3T12, o crescimento foi de 14,8%, um acréscimo de R$ 9,1 milhões, que pode ser explicado pelo aumento na taxa de ocupação em 0,7 p.p. e diária média em 4,9%, associado a maior demanda por hospedagem nesse período. O aumento da Receita Bruta tanto ano contra ano quanto 4T12 e 4T11, pode ser atribuído, principalmente ao efeito conjunto da maior diária média entre os períodos, e pela melhoria operacional dos hotéis de base, com destaque para o Royal Tulip Rio de Janeiro, que entrou em operação em outubro de 2011, e apresentou uma receita bruta de R$ 46,2 milhões em 2012 em comparação a R$ 11,8 milhões em 2011. O RevPar da Companhia, indicador esse que representa a receita bruta média diária de cada unidade habitacional do hotel, foi de R$ 165,9 no ano de 2012 e R$ R$ 177,2 no 4T12, um aumento de 7,8% e 10,6%. Receita de Hospedagem: A receita proveniente de diárias dos nossos hotéis próprios correspondeu a 70,6% e 65,8% da Receita Bruta do ano de 2012 e 4T12, totalizando R$ 173,5 milhões e R$ 46,4 milhões, e apresentou um aumento de 21,0% e 7,4% em relação a 2011 e 4T11. O aumento apresentado na receita de hospedagem ano contra ano é relacionado, principalmente, à estratégia comercial da Companhia, que buscou o aumento sustentável do RevPar, com reajustes de preço, mantendo a qualidade dos serviços para seus clientes. Além disso, a entrada em operação do Royal Tulip no 4T11, agregou R$ 24,9 milhões à receita nesse ano, contra R$ 6,7 milhões em 2011 e R$ 7,2 milhões em 4T12 contra R$ 6,7 milhões em 4T11, associado ao excelente desempenho dos hotéis Golden Tulip Regente, Tulip Inn Copacabana, e Golden Tulip Copacabana, que juntos geraram uma receita de R$ 58,5 milhões, um aumento de 23,7% entre os anos de 2012 e 2011. Em relação ao 3T12, a receita de hospedagem no 4T12 aumentou em 7,4%, em função principalmente do aumento no RevPar de 5,9% entre os períodos, reflexo das melhores condições econômicas. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 12 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Receita de A&B e Outros: Receitas provenientes da venda de alimentos e bebidas (A&B), eventos e serviços em geral prestados nos hotéis próprios corresponderam a 23,9% e 25,3% da Receita Bruta da Companhia em 2012 e 4T12, totalizando R$ 58,7 milhões e R$ 17,9 milhões, valor 31,4% e 20,8% superior ao apresentado em 2011 e 4T11, e 14,8% superior ao 3T12, que apresentou R$ 15,6 milhões de receita de A&B e outros. Em relação ao ano de 2012 e 4T12, esse resultado pode ser explicado principalmente pelo maior nº de eventos (congressos, seminários e feiras) em nossos hotéis associado ao maior fluxo de turismo de negócio que possui uma demanda por serviços mais intensa do que o turismo de lazer, que se intensificou no 2º semestre de 2012. Os hotéis que apresentaram melhor resultado nesse quesito nesse ano em 2012 foram: Royal Tulip Rio de Janeiro (+324,8% ou R$ 16,2 milhões), Golden Tulip Regente (+37,1% ou R$ 2,2 milhões) e Tulip inn Copacabana, Golden Tulip Continental, Golden Tulip Porto bali, que juntos acrescentaram R$ 1.339,5 milhões a receita de A&B e outros. Taxa de Administração: Além dos hotéis próprios, a Companhia obtém receitas oriundas de hotéis administrados, que ao final do 4T12 somavam 33 hotéis em 10 Estados e no Distrito Federal, que somam 5.635 quartos, dentre estes, 4.926 quartos administrados e 735 quartos próprios. A receita da administração de hotéis de terceiros provém da taxa de administração que incide sobre a receita de hospedagem dos hotéis administrados, e da taxa de incentivo sobre o resultado operacional bruto (GOP) dos mesmos. No ano e 4T12, apuramos as taxas de administração no total de R$ 13,7 milhões e R$ 6,3 milhões, que representaram 5,6% e 8,9% da Receita Bruta da Companhia, respectivamente, 52,2% e 172,6% superior ao apresentado em 2011 e 4T11, além de 136,0% superior ao apresentado no 3T12. Essa significativa variação positiva dos resultados oriunda da administração de hotéis de terceiros é devida principalmente pela contabilização no 4T12 da receita acumulada desde abril de 2012 de taxa de administração dos hotéis do Grupo Solare, Para mais informações, acesse: www.bhg.net 13 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 que contam com 9 hotéis em operação, e somaram uma receita de fee de R$ 3,2 milhões, e também pelo aumento dos resultados apresentados pelos hotéis administrados, impactando diretamente o resultado obtido pela Companhia. Receita Operacional Bruta Hoteleira por Tipo de Receita (R$ Milhões e Part. em %) 70,5 60,2 245,9 61,4 197,1 65,8% 71,6% 70,4% 24,6% 3,8% 25,3% 4,3% 8,9% 4T11 3T12 4T12 Tx. Adm. A&B 70,5% 72,8% 25,3% Hospedagem Para mais informações, acesse: www.bhg.net 23,9% 22,7% 4,5% 2011 Tx. Adm. 5,6% A&B 2012 Hospedagem 14 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Receita Operacional Líquida (ROL) Receita Operacional Líquida (R$ Milhões) 224,2 53,8 4T11 64,7 176,6 4T12 2011 56,7 3T12 2012 A ROL do ano de 2012 e 4T12 atingiu R$ 224,2 milhões e R$ 64,7 milhões, com um crescimento de 27,0% e 20,3% em relação ao ano de 2011 e 4T11, e 14,1% superior ao 3T12. Em termos absolutos, a receita aumentou em R$ 47,6 milhões e R$ 10,9 milhões em relação a 2011 e 4T11, refletindo principalmente a consolidação no ano e 4T12 da receita líquida do Royal Tulip Rio de Janeiro no montante de R$ 42,0 milhões e R$ 12,3 milhões, um acréscimo de R$ 31,6 milhões e R$ 1,7 milhão. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 15 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Custos e Despesas – Hotelaria Dados Trimestrais - Resultado Consolidado (R$ Mil) 4T12 3T12 4T11 2012 2011 4T12 vs. 3T12 4T12 vs. 4T11 2012 vs. 2011 Δ% Δ% Δ% Atividades Hoteleiras Receita Líquida Total Custos e Despesas Hoteleiras % da Rol Custos dos Serviços Prestados % da Rol Hospedagem A&B e Outros Desp. Com. Ger. & Adm. - Hotelaria % da Rol 64.689 56.684 53.760 224.185 176.578 14,1% 20,3% 27,0% (41.873) (36.515) (34.942) (149.255) (118.354) 14,7% 19,8% 26,1% 64,7% 64,4% 65,0% 66,6% 67,0% 0,3 p.p. -0,3 p.p. -0,4 p.p. (17.152) (15.293) (16.065) (61.770) (53.877) 12,2% 6,8% 14,6% 26,5% 27,0% 29,9% 27,6% 30,5% -0,5 p.p. -3,4 p.p. -2,9 p.p. (8.843) (7.873) (7.699) (32.301) (26.302) 12,3% 14,9% 22,8% (8.310) (7.420) (8.366) (29.468) (27.575) 12,0% -0,7% 6,9% (24.720) (21.222) (18.877) (87.485) (64.477) 16,5% 31,0% 35,7% 38,2% 37,4% 35,1% 39,0% 36,5% 0,8 p.p. 3,1 p.p. 2,5 p.p. (17.598) (15.195) (13.370) (62.222) (43.754) 15,8% 31,6% 42,2% Manutenção (2.398) (1.910) (1.814) (8.466) (7.282) 25,6% 32,2% 16,2% Marketing e Comerciais (4.724) (4.118) (3.693) (16.798) (13.440) 14,7% 27,9% 25,0% Gerais e Administrativos Dados Trimestrais - Same Store Sales¹ (R$ Mil) 4T12 3T12 4T11 4T12 vs. 3T12 4T12 vs. 4T11 Δ% Δ% Atividades Hoteleiras Receita Líquida 61.815 56.684 53.760 9,1% 15,0% (40.008) (36.515) (34.942) 9,6% 14,5% 64,7% 64,4% 65,0% 0,3 p.p. -0,3 p.p. (17.152) (15.293) (16.065) 12,2% 6,8% 27,7% 27,0% 29,9% 0,7 p.p. -2,2 p.p. Hospedagem (8.843) (7.873) (7.699) 12,3% 14,9% A&B e Outros (8.310) (7.420) (8.366) 12,0% -0,7% (22.855) (21.222) (18.877) 7,7% 21,1% 37,0% 37,4% 35,1% -0,4 p.p. 1,9 p.p. (15.733) (15.195) (13.370) 3,5% 17,7% Manutenção (2.398) (1.910) (1.814) 25,6% 32,2% Marketing e Comerciais (4.724) (4.118) (3.693) 14,7% 27,9% Total Custos e Despesas Hoteleiras % da Rol Custos dos Serviços Prestados % da Rol Desp. Com. Ger. & Adm. - Hotelaria % da Rol Gerais e Administrativos Dados Trimestrais - Same Store Sales¹ = Considera somente os 2.959 quartos próprios da Companhia com base em Setembro de 2011. Os Custos e Despesas totais das operações hoteleiras da Companhia atingiram R$ 41,9 milhões no 4T12 e R$ 149,3 milhões no consolidado para 2012. Em relação à Receita Para mais informações, acesse: www.bhg.net 16 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Operacional Líquida, a participação dos Custos e Despesas foi 0,3 p.p menor do que no mesmo trimestre do ano passado, passando de 65,0% em 4T11 para 64,7% no 4T12, em linha com o aumento na margem EBITDA Hoteleiro, de 35,0% em 4T11 para 35,3% no 4T12. Na comparação ano contra ano, a participação dos Custos e Despesas em relação ao ROL diminuiu em 0,4 p.p. passando de 67,0% em 2011 para 66,6% em 2012, quando a margem EBITDA Hoteleiro atingiu 33,4% ante os 33,0% apresentados em 2011. Esse resultado pode ser atribuído, principalmente, à implementação do plano de contingenciamento de despesas aplicado a partir de abril de 2012 sobre todos os empreendimentos da Companhia, atrelado a maior receita líquida entre os períodos, com variação positiva de R$10,9 milhões entre o 4T12 e o 4T11, e R$ 47,6 milhões entre 2012 e 2011, mais que compensando o aumento nos custos em R$6,9 milhões e R$ 30,9 milhões, respectivamente. Custos dos Serviços Prestados Custos dos Serviços Prestados (R$ MM) e Participação (%) sobre o ROL 30,5% 29,9% 27,6% 27,0% 26,5% 61,8 16,1 15,3 17,2 53,9 4T11 3T12 4T12 2011 2012 Considerando os Custos dos Serviços Prestados em relação à Receita Líquida, observamos que a participação dos Custos foi reduzida em 3,4 p.ps na comparação contra o 4T11, atingindo 26,5% da ROL no 4T12, ante os 29,9% apresentados no 4T11. Em relação ao fechamento do ano de 2012, quando a participação dos Custos em relação a ROL atingiu 27,6%, a redução foi de 2,9 p.ps. em comparação ao ano de 2011. Já na comparação com o 3T12, quando a participação dos Custos em relação a ROL atingiu 27,0%, a foi redução em relação à participação apresentada no 4T12 foi de 0,5 p.p. A constante evolução dos Custos em relação a ROL é reflexo do ganho de escala dos nossos empreendimentos, maior geração de receita, e a constante busca por melhorias na Para mais informações, acesse: www.bhg.net 17 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 operação. Tanto nas linhas de custo de hospedagem (13,7% da ROL) quanto nas linhas de custos de A&B e outros (12,8% da ROL), foi possível alcançar maior eficiência das atividades operacionais. Despesas Comerciais, Gerais e Administrativas No 4T12, as Despesas Comerciais, Gerais e Administrativas relacionadas às operações hoteleiras atingiram 38,2% da ROL, um aumento de 3,1 p.ps. em relação ao 4T11, ao passo que em 2012, as mesmas Despesas representaram 39,0% da ROL, um aumento de 2,5 p.ps. em relação a 2011. Na comparação entre o 4T12 e o 3T12, as Despesas Comerciais, Gerais e Administrativas foram 0,8 p.p superiores ao apresentado no trimestre anterior. Estas despesas são relacionadas à quantidade de hotéis na rede e variam de acordo com o crescimento das operações e demanda por nossos hotéis. Em 2012, o aumento destas despesas em relação a ROL ocorreu devido ao impacto do dissídio coletivo, do aumento no quadro de pessoal, aumento da base de operações para atender ao maior número de hotéis, e também pela entrada em operação do Royal Tulip Rio de Janeiro, que na comparação ano contra ano impactou significativamente as despesas com pessoal. EBITDA Hoteleiro EBITDA (R$ Milhões) e Margem EBITDA (%) - Hoteleiro 35,0% 35,6% 35,3% 33,0% 33,4% 74,9 58,2 18,8 20,2 4T11 3T12 Para mais informações, acesse: www.bhg.net 22,8 4T12 2011 2012 18 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Em 2012 e 4T12, o EBITDA das operações hoteleiras da Companhia atingiu R$ 74,9 milhões e R$ 22,8 milhões, superior em 28,7% e 21,2% em relação a 2011 e 4T11. A margem EBITDA Hoteleiro dos períodos foi de 33,4% e 35,3%, 0,4 p.ps. e 0,3 p.ps. superior às margens verificadas em 2011 e 4T11, respectivamente. Esse resultado pode ser explicado principalmente pela maior receita de hospedagem e alimentos & bebidas dos hotéis, além da forte gestão do controle de custos realizado pela BHG. No ano de 2012, os hotéis da região sudeste apresentaram melhor performance, somando um EBITDA de R$ 47,6 milhões em comparação a R$ 31,6 milhões em 2011, crescimento de 50,7%. Em seguida, podemos perceber que a região Norte e Sul apresentaram melhor desempenho se comparado ao ano de 2011. Considerando todas as regiões, obtivemos um acréscimo de R$ 15,6 milhões entre os períodos. Já no 4T12 em comparação ao 4T11, a maioria das regiões apresentaram um crescimento no EBITDA entre os trimestres, com um acréscimo de R$ R$ 1,2 milhão. A Companhia continua perseguindo sua estratégia traçada desde a sua formação, mantendo sua rigidez e eficiência, com foco no controle de custos e busca de sinergias e economias de escala, aliadas a uma estratégia comercial de segmentação com ênfase no mercado corporativo. Estamos sempre em busca de elevar nosso patamar operacional, que cada vez mais se destaca como uma das maiores redes de hotelaria no mercado nacional e internacional. EBITDA Hoteleiro por Região - 2012 EBITDA por região Regiões Norte Nordeste Centro-Sul Sudeste Sul Total 2012 2011 4T12 12,8% 4T11 7.828 4.252 2.227 2.019 10.412 12.867 3.888 3.231 931 4.729 345 1.159 47.584 31.573 16.801 16.095 9.799 7.542 4.197 3.797 76.554 60.963 27.459 26.302 13,6% 1,2% 62,2% Norte Para mais informações, acesse: www.bhg.net 10,2% Nordeste Centro-Sul Sudeste Sul 19 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Atividades de Desenvolvimento Imobiliário As despesas com ativos imobiliários do banco de terrenos (landbank) são necessárias para o desenvolvimento de futuras parcerias e/ou vendas dos mesmos. O objetivo é monetizar os terrenos em áreas não urbanas para investirmos os recursos em nosso core business, que é o negócio de hotelaria em locais de alta atividade econômica. Continuamos com a estratégia de reduzir ao máximo as despesas com o desenvolvimento imobiliário de ativos não alinhados com o foco da BHG, realizando uma série de ações com o intuito de reduzir a relevância dessa atividade nos resultados, principalmente, no que diz respeito à terceirização das atividades de desenvolvimento imobiliário. Assim, conseguimos ativar certos custos relacionados aos empreendimentos, e diminuir cada vez mais, essa relevância nos números da Companhia. As despesas relacionadas a esses empreendimentos são despesas de manutenção e licenciamento relacionadas aos terrenos não urbanos, que vão desde a manutenção da propriedade (como segurança e IPTU), até despesas com o atendimento de condicionantes para obtenção de licenças e impostos de entidades ambientais. No ano de 2012 e 4T12, o resultado das atividades de desenvolvimento imobiliário da Companhia totalizou um saldo negativo de R$ 5,2 milhões e R$ 1,8 milhão, apresentando uma redução de 11,5% e aumento de 14,9% em relação a 2011 e 4T11, respectivamente. Essa redução no ano é reflexo dos menores gastos de marketing com lançamento de terrenos. Já o aumento no 4T12 pode ser explicado pelo maior gasto com despesas para obtenção de licenças ambientais. Em relação ao 3T12 houve aumento de 41,8% ou R$ 532,0 mil. Este valor de R$ 5,2 milhões correspondeu a 8,5% do EBITDA consolidado, uma queda significativa em relação a 2011 de 5,5 p.ps. Já em relação ao 3T12 houve aumento de 2,1p.ps. Receita de Propriedades não Operadas Possuímos receitas provenientes de propriedades hoteleiras que atualmente não são operadas pela Companhia. Embora a estratégia em toda aquisição de hotel seja iniciar a administração e realizar o turnaround da propriedade, em alguns casos, devido a acordos Para mais informações, acesse: www.bhg.net 20 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 entre os antigos proprietários e a atual administradora do hotel, temos que respeitar certas cláusulas contratuais com o atual administrador. Há também a situação específica do Hotel Rio Palace do Rio de Janeiro. Neste caso, , uma decisão de primeira instância da 6ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro reconheceu suposto direito de preferência da Nova Riotel Empreendimentos Hoteleiros Ltda. (“Nova Riotel”), na qualidade de locatária, para a aquisição do Hotel, mesmo tendo a aquisição pela BHG sido realizada em âmbito judicial. Em vista de mencionada decisão de primeira instância, a Companhia interpôs, em 9 de janeiro de 2012, agravo de instrumento perante a 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro com o objetivo de reformar a decisão de primeira instância sobre o alegado direito de preferência da Nova Riotel. Em 23 de maio de 2012, o referido tribunal decidiu, por unanimidade, reformar a decisão de primeira instância para rejeitar o suposto direito de preferência da Nova Riotel e confirmar, portanto, a validade e eficácia da aquisição do Hotel pela BHG, dando razão à Companhia em todos os quesitos. A Nova Riotel opôs, em 5 de junho de 2012, embargos de declaração, apontando supostas omissões, obscuridades e contradições na referida decisão favorável à BHG. Em 11 de julho de 2012, a 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro julgou os embargos de declaração, acolhendo o recurso exclusivamente para a inserção de esclarecimentos adicionais, sem modificação do resultado do acórdão anterior, de modo que a validade e a eficácia da aquisição do Hotel pela BHG permanece confirmada. O acórdão referente ao julgamento dos embargos de declaração foi publicado em 20 de julho de 2012. Em 6 de agosto de 2012, a Nova Riotel interpôs Recurso Especial com pedido de Efeito Suspensivo contra a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Em 27 de Agosto de 2012 o 3º Vice Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro concedeu tal efeito suspensivo. Ressaltamos, porém, que a interposição das medidas judiciais supra mencionadas, em nada alterará o mérito da questão, que permanece válido conforme mencionado acima. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 21 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Ressaltamos, ainda, que estamos adotando todas as medidas juridicamente cabíveis para que esse impedimento provisório para a formalização da aquisição seja superado o mais brevemente possível. De todo modo, a discussão referente ao direito de preferência gerou, dentre outros efeitos práticos, o não recebimento, até o momento, dos valores que nos são devidos desde o dia 17 de agosto de 2011 em virtude da administração hoteleira do Rio Palace Hotel pela referida administradora. Assim que solucionada a situação de forma favorável a nós, deveremos receber os valores retroativos de aluguel, devidamente corrigidos. Tendo em vista o disposto acima, durante o 4T12, contabilizamos como Receita de Propriedades não Operadas no total de R$ 3,4 milhões, referentes ao valor equivalente da remuneração sobre o valor depositado pela BHG em conta judicial, que anualmente rende 6,0% mais a taxa de referência (TR), referente ao pagamento realizado pela aquisição do imóvel. Despesas Gerais e Administrativas – Corporativo No ano de 2012 e 4T12, as Despesas Gerais e Administrativas relacionadas ao Corporativo totalizaram R$ 21,7 milhões e R$ 5,5 milhões, respectivamente, sendo 9,3% superior ao apresentado em 2011 e 0,3% inferior ao 4T11. Estas despesas cresceram ano contra ano, devido a uma maior base de funcionários, ao reajuste salarial (dissídio coletivo) ocorrido em 2011 e gastos pontuais com consultorias e auditorias. Em relação ao 4T11, houve queda nas despesas, devido a menores gastos com serviços de consultoria. Em relação ao 3T12, estas despesas foram maiores em 7,7%. Entretanto, a análise mais significativa em relação às despesas corporativas é a que compara o crescimento da receita bruta versus o crescimento destas despesas, na qual, em 2012 e no 4T12, a receita bruta de hotelaria cresceu 24,8% e 17,0% entre os períodos. Em 2012 e 4T12 a relação de despesas corporativas sobre receita bruta foi de 8,8% e 7,8%, contra 10,1% e 9,2%, respectivamente, em 2011 e 4T11, representado uma queda 1,3 p.ps e 1,4 p.ps na participação das despesas corporativas sobre a receita bruta se comparado ao ano de 2011 e 4T11. Já em relação ao 3T12 essa queda foi de 0,5 p.p. A indicação de menor porcentagem das despesas corporativas sobre a receita bruta é fundamental para o Para mais informações, acesse: www.bhg.net 22 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 crescimento da Companhia, acarretando a diluição das despesas corporativas pela geração de receita operacional dos nossos hotéis de forma contínua. EBITDA Consolidado da Companhia EBITDA (R$ Milhões) e Margem EBITDA (%) - Companhia 27,3% 31,1% 16,7 30,3% 17,2 23,7% 29,2% 18,9 61,1 41,9 4T11 3T12 4T12 2011 2012 O EBITDA Consolidado da Companhia contabiliza o EBITDA hoteleiro, as atividades de desenvolvimento imobiliário, a receita de propriedades não operadas e as despesas corporativas. Atingimos um EBITDA Consolidado de R$ 61,1 milhões e R$ 18,9 milhões em 2012 e 4T12, superior em R$ 19,3 milhões e R$ 2,2 milhões, ou 45,9% e 13,0%, ao apresentado em 2011 e 4T11. Em relação ao 3T12, tivemos um aumento de 10,2% ou R$ 1,7 milhões. O aumento em relação a 2011 e 4T11 foi proporcionado, em grande parte, pela entrada em operação do Royal Tulip Rio de Janeiro no final de 2011, que acrescentou ao EBITDA hoteleiro R$ 13,1 milhões e R$ 4,0 milhões, e parte pelo investimento no Rio Palace Hotel, que ocasionou receita de propriedades não operadas de R$ 13,1 milhões e R$ 3,4 milhões nos períodos acima mencionados. Em relação ao 3T12, houve aumento no EBITDA entre os períodos, reflexo da gestão de custos da Companhia, com a queda dos custos de serviços prestados e aumentos da receita de hospedagem e alimentos. A Margem EBITDA da Companhia em 2012 e 4T12 atingiu 27,3% e 29,2%, 3,6 p.ps superior aos 23,7% obtidos em 2011 e 1,9 p.ps inferior aos 31,1% obtidos no 4T11. Em Para mais informações, acesse: www.bhg.net 23 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 relação aos trimestres, se desconsiderarmos as receitas do Hotel Rio Palace dos meses de agosto e setembro de 2011 no montante de R$ 2,4 milhões, que foram consideradas somente no 4T11, a margem EBITDA da Companhia teria sido de 26,7% nesse trimestre, inferior aos 29,2% alcançados no 4T12. O crescimento da margem no ano demonstra que a estratégia de crescimento da Companhia via expansão de suas operações hoteleiras, mantendo simultaneamente um forte controle de custos sobre os gastos corporativos, é o caminho correto para o contínuo desenvolvimento da BHG. Depreciação Em 2012 e 4T12, a depreciação atingiu R$ 30,8 e R$ 9,3 milhões, respectivamente, sendo superior em 71,7% e 129,4%, se comparado aos R$ 18,0 milhões e R$ 4,0 milhões contabilizados em 2011 e 4T11, refletindo principalmente, (i) os investimentos realizados entre os períodos, e (ii) início da depreciação do Rio Palace Hotel que em 2012 impactou o resultado em R$ 4,0 milhões, sendo R$1,6 milhão apenas no quarto trimestre de 2012. Adicionalmente, a aquisição do Royal Tulip Rio de Janeiro apresentou depreciação de R$ 3,8 milhões e R$ 1,1 milhão em 2012 e 4T12, em comparação a R$ 0,63 milhão no 4T11 (início da depreciação do empreendimento), além da maior capitalização de obras em andamentos ao longo de 2012 e depreciação dos demais hotéis que também impactaram o resultado do período. Resultado Financeiro Líquido No ano, o Resultado Financeiro Líquido foi negativo em R$ 27,6 milhões, apresentando uma variação negativa de R$ 15,9 milhões se comparado a 2011. As recentes aquisições e reformas de hotéis foram os principais fatores que contribuíram para a mudança no resultado financeiro líquido da Companhia, decorrente da redução do saldo de caixa disponível para aplicações financeiras, ao mesmo tempo em que houve um aumento na captação de empréstimos e financiamentos devido à estratégia de alavancagem nas aquisições em cerca de 40% do total investido, o que gera aumento no pagamento de juros e amortizações dos empréstimos. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 24 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 No 4T12 o valor apresentado foi negativo em R$ 4,1 milhões, um decréscimo de 36,9% se comparado aos R$ 6,4 milhões do 4T11. Esse resultado pode ser explicado pela capitalização de juros de empréstimo para realização de obra no valor de R$ 3,4 milhões, o que não ocorreu em 4T11. Lucro/Prejuízo Líquido No quarto trimestre de 2012 apresentamos um lucro líquido de R$ 2,2 milhões, devido principalmente a melhora de R$ 2,3 milhões do resultado financeiro, se comparado a 4T11, reflexo da capitalização de juros de empréstimo para realização de obra no período no valor de aproximadamente R$ 2,0 milhões, tendo sido contabilizado como crédito na despesa financeira. Além disso, também podemos atribuir esse melhor resultado ao crescimento do EBITDA Consolidado em 13,0% (R$2,2 milhões) e menor pagamento de imposto de renda (-13,1%) em relação ao 4T11. No ano de 2012, atingimos um prejuízo líquido de R$ 6,3 milhões, em comparação ao lucro de R$ 9,6 milhões no ano de 2011, apesar do 2º semestre de 2012 ter apresentado um lucro de R$ 1,2 milhão. Embora o EBITDA Consolidado tenha sido 45,9% ou R$ 19,2 milhões superior, esse resultado ocorreu principalmente pelo aumento do saldo negativo do resultado financeiro entre os períodos no montante de R$ 15,9 milhões (+135,1%) e do aumento da depreciação em R$ 12,8 milhões (+71,7%). Para mais informações, acesse: www.bhg.net 25 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Endividamento Endividamento¹ - Dívida (R$ Milhares) Modalidade Financiamento de Obra Cédula de crédito bancário² /Capital de Giro Cédula de crédito bancário Circulante Não Circulante Total Encargos R$ (%) R$ (%) R$ % TJLP + Spread 5.341 4,2% 19.493 10,6% 24.834 8,0% CDI + Spread 103.956 81,8% 2.772 1,5% 106.728 34,2% TR + Spread 17.162 13,5% 90.414 49,0% 107.576 34,5% 70.211 38,0% 70.211 22,5% Debêntures CDI + Spread Contrato de Compra e Venda INPC + Spread 641 0,5% 2.243 1,2% 2.883 0,9% - - - -592 - -592 - 127.100 100% 184.542 100% 311.642 100% Gastos com Comissões Debêntures Total - - ¹ Em moeda nacional. ² Os empréstimos e financiamentos no valor de R$ 71 milhões , no circulante possuem aditivos já negociados para o alongamento do prazo de vencimento (10 anos). A dívida bruta da Companhia em 31 de dezembro de 2012 foi de R$ 311,6 milhões, um aumento de 12,7% em relação à posição de 30 de setembro de 2012 (R$ 276,6 milhões) e 32,3% em relação a 31 de dezembro de 2011 (R$ 235,6 milhões). O destaque do trimestre foi a captação no montante de R$ 70,0 milhões, através da emissão de debêntures em dezembro de 2012. Esse valor foi utilizado primordialmente para pagamento de algumas dívidas de curto prazo relativas à capital de giro. O aumento da dívida em relação a dezembro de 2011, pode ser explicado pelas captações em 2012 no valor total de R$ 136,4 milhões para (i) financiamento de maiores investimentos, (ii) rolagem/alongamento de linhas de curto prazo, bem como capital de giro entre os períodos, dando prosseguimento ao planejamento estratégico da Companhia. A dívida líquida (Caixa líquido) de R$ 262,9 milhões aumentou em 3,6% em comparação à registrada em setembro de 2012. O custo médio da dívida em dezembro de 2012, ficou em 10,1% a.a., apresentando uma redução de 0,6 p.p se comparado a setembro de 2012 (10,7% a.a.), devido à captação de empréstimos com taxas menores às praticadas anteriormente. O prazo médio da dívida (maturity) foi de 5,7 anos em dezembro de 2012. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 26 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 GRÁFICO DE CAIXA 22,8 (1,2) (1,0) 35,7 57,8 (5,5) (1,8) (6,4) (16,0) 34,8 (3,5) set-12 Geração Rec.Alienação dos Hotéis de invest. Capital de Giro Gastos Holding Gastos Resultado Fin. CAPEX+ Des. Imob. Greenfield Impostos Captação Liq. de Empr. dez-12 A posição de caixa e disponibilidades financeiras ao final do 4T12 foi de R$ 57,8 milhões, apresentando um aumento de R$ 23,0 milhões, ou 66,2%, em relação à posição do 3T12. Esse acréscimo ocorreu principalmente pela captação de empréstimo de R$ 70,0 milhões, através da emissão de debêntures realizada em dezembro de 2012, que desconsiderando os pagamentos de amortizações dos empréstimos no valor de R$ 34,9 milhões, o saldo líquido ficou em R$ 35,7 milhões. Além disso, houve também a contribuição da geração de caixa dos hotéis, que se comparado a março de 2012, vem apresentando uma evolução no crescimento (CAGR) de 59,9% ou R$ 3,4 milhões, em média, por trimestre. No acumulado do ano de 2012 essa geração de caixa dos hotéis somou R$ 72,8 milhões. Adicionalmente, houve a venda do Txai Terravista em setembro de 2012 no valor de R$ 14,25 milhões, valor referente à participação de 87,75% da BHG, onde R$ 0,75 milhão foi pago em dinheiro e o restante na forma de permuta por 13 bangalôs, onde 3 bangalôs já foram vendidos por R$ 3,2 milhões. Desse valor, R$ 0,4 milhão já foi recebido pela Companhia e o montante de R$ 2,8 milhões continuam como saldo a receber referente à alienação de imóveis (linha do balanço de recebíveis por alienação de investimento). Para mais informações, acesse: www.bhg.net 27 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 A variação do CAPEX + greenfield no montante de R$ 16 milhões foi composto por gastos com modernização dos diversos empreendimentos adquiridos nos últimos 5 anos, que nesse período foi de R$ 6,4 milhões, e gastos com os empreendimentos em desenvolvimento que somaram R$ 9,6 milhões. No ano de 2012 essa variação soma R$ 71,9, milhões, composta por gastos com modernização dos nossos hotéis no montante de R$ 35,3 milhões e gastos com empreendimentos em desenvolvimento e aquisições que somaram R$ 36,6 milhões. Dados Trimestrais Reconciliação do Caixa Líquido (R$ mil) 4T12 3T12 4T11 (+) Disponibilidades 42.615 18.382 (+) Caixa/Bancos 40.468 2.147 4T12 vs. 3T12 4T12 vs. 4T11 Δ% Δ% 28.985 131,8% 47,0% 10.366 6.650 290,4% 508,5% 8.016 22.335 -73,2% -90,4% 15.246 16.413 15.643 -7,1% -2,5% (-) Empréstimos e Financiamentos (321.234) (288.015) (244.190) 11,5% 31,6% (-) Empréstimos (Dívida Bruta)¹ (311.642) (276.646) (235.647) 12,7% 32,2% (9.592) (11.369) (8.543) -15,6% 12,3% (263.373) (253.220) (199.562) 4,0% 32,0% (+) Aplicações Financeiras (+) Recebíveis por Alienação de Investimento (-) Contas a pagar por aquisição de investimentos² Caixa Líquido (Dívida Líquida) ¹ Inclui gastos com comissões - Debentures ² Contas a pagar por aquisição de investimentos¹ = Empréstimos relacionados com a aquisição de hotéis, no qual o vendedor financia parte da venda ( seller financing). Mercado de Capitais: Em conformidade com os mais altos níveis de transparência e governança corporativa, as ações da BHG são listadas no Novo Mercado da BM&F Bovespa sob o ticker BHGR3 e compõem o índice IGC (Índice de Governança Corporativa Diferenciada) da bolsa brasileira. Além disso, a BHG possui um Programa de ADR Nível I tendo suas ações negociadas no mercado de balcão (OTC) nos Estados Unidos sob o ticker BZHGY. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 28 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Dados Trimestrais¹ Mercado de Capitais Número de Ações (Mil) 4T12 3T12 4T11 4T12 vs. 3T12 4T12 vs. 4T11 Δ% Δ% 42.567 42.567 41.067 - 3,7% 819,4 834,3 636,5 -1,8% 28,7% BHGR3 (R$) 19,25 19,60 15,50 -1,8% 24,2% Índice Small Cap** 1.467 1.294 1.162 13,3% 26,2% Ibovespa 60.952 59.175 56.754 3,0% 7,4% Dow Jones 13.104 13.515 12.218 -3,0% 7,3% 51.580 16.268 11.567 217,1% 345,9% 1.017.371 321.660 193.579 216,3% 425,6% Valor de Mercado (R$ milhões) Cotação* Volume de Ações Médio Diário Volume Financeiro Médio Diário ¹ Valores atualizados conforme desdobramento ocorrido em 12 de Janeiro de 2010 (1:20). * Final do trimestre; ** Índice Small Cap da BM&F Bovespa; Fonte: Economática. Desempenho das ações: Em 31 de dezembro de 2012, as ações da Companhia fecharam em R$ 19,25, representando um valor de mercado de aproximadamente R$ 819,4 milhões. Em relação ao desempenho das ações, verifica-se que a BHGR3 apresentou valorização de 24,2% no ano de 2012, em linha com a valorização de 26,2% do Índice Small Caps (SMLLBV) e acima do Índice Bovespa (IBOV), que valorizou-se em 7,4% no mesmo período, conforme observado no gráfico abaixo: Para mais informações, acesse: www.bhg.net 29 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 GRÁFICO DESEMPENHO DAS AÇÕES 200 150 128,6 124,2 107,4 100 BHGR3 50 31/12/2011 IBOV SMLLBV 31/03/2012 30/06/2012 30/09/2012 31/12/2012 Ao final de dezembro de 2012, os controladores da Companhia detinham 44,6% de participação acionária. Desconsiderando as ações em tesouraria e as ações de diretores e membros do conselho, o free float da Companhia era de 52,6%. Desconsiderando-se também os acionistas com mais de 5,0% do capital da Companhia, o free float efetivo da BHG ao final do mesmo período foi de 27,8%, uma redução de 5,3 p.ps em relação aos 33,1% observados ao final do 3T12. Essa redução se deve, principalmente, a inclusão do Banco Fator no grupo dos acionistas com mais de 5,0% do capital da Companhia em 28 de novembro de 2012. LA HOTELS LLC + GPCP4 = 44,6% MFC GLOBAL INVESTMENT = 8,2% JHL = 5,9% 27,8% 44,6% 1,1% FATOR = 5,4% ES TOURISM EUROPE = 5,3% 5,4% 1,7% 5,9% 8,2% 5,3% Para mais informações, acesse: www.bhg.net TESOURARIA = 1,7% ADMINISTRADORES E CONSELHEIROS = 1,1% OUTROS = 27,8% 30 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Em relação ao perfil dos detentores de ações em circulação da Companhia, em 31 de dezembro de 2012, considerando as ações em CBLC e em Livro, observamos que os investidores estrangeiros detinham cerca de 14,5 milhões de ações – incluindo 5.800 ações do Programa de ADR da Companhia – representando 64,9% do total das ações em circulação. Perfil da Base Acionária: No exterior: 1,1% 7,1% 11,3% 28,0% 33,8% 53,8% 64,9% Estrangeiros¹ Pessoa Física Pessoa Jurídica Europa Américas Estados Unidos¹ Ásia/Oceania ¹ Inclui ações do Programa de ADR. Cobertura de Analistas: Em 31 de dezembro de 2012, a BHG contava com 08 coberturas ativas de instituições financeiras no Brasil e no exterior, cujo preço justo médio foi estimado em R$ 26,26, significando um upside de 36,4% em relação a cotação de R$ 19,25 do dia 28/12/12 conforme pode ser observado na tabela abaixo de ordem decrescente de data de expedição dos relatórios: Para mais informações, acesse: www.bhg.net 31 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Instituição Analista Data do Relatório Preço Alvo Data Alvo Recomendação BTG Pactual Marcello Milman dez/12 28,00 dez/13 Buy Itaú David Lawant nov/12 27,70 nov/13 Outperform Nau Securities John Ferreira nov/12 26,00 nov/13 Buy BES¹ Roger Oey set/12 27,50 set/13 Buy Goldman Sachs Bianca Cassarino ago/12 24,50 ago/13 Buy/Neutral J. Safra Matheus Corradi ago/12 23,50 ago/13 Neutral Brasil Plural Martin Hurtado jun/12 26,90 jun/13 Overweight Focus Brazil Sebastian Davidson mar/12 26,00 mar/12 Buy Média Upside¹ 26,26 36,4% ¹ Preço de fechamento em 28/12/2012, R$ 19,25. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 32 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Anexos: Lista dos hotéis e quartos administrados 2008 Segmento Hotel Cidade Contabilização Participação BHG UpScale UpScale UpScale UpScale UpScale UpScale MidScale MidScale MidScale MidScale MidScale MidScale UpScale UpScale MidScale UpScale UpScale MidScale MidScale MidScale MidScale Golden Tulip Paulista Plaza Golden Tulip Iate Plaza Golden Tulip Park Plaza Golden Tulip Interatlântico Grand Plaza Luz Plaza Tulip Inn Saint Martin Tulip Inn Interative Flat Praia Mansa Suíte Hotel Tulip Inn Paulista Convention Hampton Park Tulip Inn Centro de Convenções Golden Tulip Regente Golden Tulip Continental Tulip Inn Copacabana Golden Tulip Porto Bali Golden Tulip Belas Artes Tulip Inn Santa Felicidade Tulip Inn São José dos Pinhais Tulip Inn Campo Largo Tulip Inn Batel São Paulo / SP Fortaleza / CE São Paulo / SP Natal / RN São Paulo / SP São Paulo / SP Fortaleza / CE São Paulo / SP Fortaleza / CE São Paulo / SP São Paulo / SP Salvador / BA Rio de Janeiro / RJ Rio de Janeiro / RJ Rio de Janeiro / RJ Angra dos Reis / RJ São Paulo / SP Curitiba / PR S.J. dos Pinhais / PR Campo Largo / PR Curitiba / PR Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Consolidado Consolidado Consolidado Consolidado Consolidado Consolidado Consolidado Consolidado Consolidado UpScale Resort MidScale Luxury UpScale Golden Tulip Rio Vermelho Txai Resort Tulip Inn Centro Histórico Royal Tulip Brasília Alvorada Golden Tulip Brasília Alvorada Salvador / BA Itacaré / BA Porto Alegre / RS Brasília / DF Brasília / DF Consolidado Taxa Adm. Consolidado Taxa Adm. Taxa Adm. 75,5% - UpScale UpScale MidScale MidScale UpScale Golden Tulip Recife Palace Golden Tulip Internacional Foz Tulip Inn Nazaré Tulip Inn Batista Campos Golden Tulip Pantanal Recife / PE Foz do Iguaçu / PR Belém / PA Belém / PA Cuiabá / MT Consolidado Consolidado Consolidado Consolidado Consolidado 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% UpScale Luxury UpScale Economy Golden Tulip Porto Vitória Royal Tulip Rio de Janeiro Golden Tulip Belém Soft Inn Batista Campos Vitória / ES Rio de Janeiro / RJ Belém / PA Belém / PA Taxa Adm. Consolidado Receita de Aluguel Receita de Aluguel 100,0% 78,7% 21,3% Luxury UpScale UpScale MidScale MidScale MidScale MidScale MidScale MidScale Economy MidScale MidScale Economy UpScale Royal Tulip Copacabana² Golden Tulip Address Gran Solare Lençois Tulip Inn Saint Louis Tulip Inn American Tulip Inn Bellagio Tulip Inn Praia Bela Tulip Inn Number One Tulip Inn Biarritz Soft Inn São Luiz Tulip Inn Uberlândia Tulip Inn Hangar Soft Inn Hangar Gran Solare Resorts - 1ª Fase Rio de Janeiro / RJ Goiânia / GO São Luís / MA São Luís / MA São Luís / MA São Luís / MA São Luís / MA São Luís / MA São Luís / MA São Luís / MA Uberlândia / MG Belém / PA Belém / PA Maceió / AL Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Taxa Adm. Receita de Aluguel Receita de Aluguel Taxa Adm. 100,0% 70,5% 48,4% - 2009 2010 2011 2012 100,0% 100,0% 47,9% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Total Quartos Início de Operação 378 232 216 171 165 102 190 132 110 91 112 252 327 280 117 142 140 100 120 88 72 TOTAL 200 40 148 395 448 TOTAL 299 214 100 90 104 TOTAL 300 418 127 258 TOTAL 388 130 106 126 89 88 78 43 41 216 125 132 273 152 TOTAL¹ jan/08 jan/08 jan/08 jan/08 jan/08 jan/08 jan/08 jan/08 jan/08 jan/08 jan/08 set/08 fev/08 fev/08 fev/08 ago/08 ago/08 set/08 set/08 set/08 set/08 3.537 jan/09 fev/09 mar/09 jul/09 jul/09 4.768 mar/10 mar/10 abr/10 abr/10 jul/10 5.601 mar/11 out/11 dez/11 dez/11 6.704 jan/12 abr/12 abr/12 abr/12 abr/12 abr/12 abr/12 abr/12 abr/12 mai/12 set/12 set/12 dez/12 8.691 (1) Inclui 26 quartos relativos a aquisição de participação minoritária na Rede Everest Hotéis. (2) Royal Tulip Copacabana se refere ao empreendimento Rio Palace Hotel, atualmente em disputa judicial. Apesar da Companhia não ter iniciado a administração do hotel, os quartos são contabilizados como próprios desde o 3T12, quando passamos a contabilizar a depreciação do ativo. * Todos os hotéis que recebem Receita de Aluguel também recebem Taxa de Administração. ** O resultado dos hotéis Tulip Inn Copacabana e Golden Tulip Rio Vermelho é 100% contabilizado pela BHG, no entanto, a Companhia paga aluguel aos demais proprietários dos empreendimentos. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 33 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Lista dos hotéis e quartos em desenvolvimento até 2015 2013 Segmento Hotel Cidade Contabilização Participação BHG Total Quartos Início de Operação 2T13 2T13 4T13 4T13 4T13 4T13 4T13 MidScale Tulip Inn Sobral Sobral / CE Taxa adm. - Economy Soft Inn Belo Horizonte Belo Horizonte / MG Taxa adm. - UpScale Golden Tulip Ponta Negra¹ Natal / RN Receita de Aluguel 17,0% UpScale Flats GT Ponta Negra¹ Natal / RN Taxa adm. - Economy Soft Inn Imperatriz Imperatriz / MA Taxa adm. - UpScale Golden Tulip Belo Horizonte Belo Horizonte / MG Taxa adm. - UpScale Golden Tulip Colinas¹ São José dos Campos / SP Taxa adm. - 120 170 168 120 196 386 126 Gran Solare Resorts - 2ª Fase Maceió / AL Taxa adm. - 232 - Tulip Inn Campos Campos / RJ Taxa adm. - 160 3T13 Tulip Inn Itaguaí Itaguaí / RJ Taxa adm. - MidScale FIP 200 4T13 ADICIONAL 1.878 TOTAL 10.569 2014 Segmento Hotel Cidade Contabilização Participação BHG Total Quartos Início de Operação MidScale Tulip Inn Savassi Belo Horizonte / BH Receita de Aluguel 25,0% 240 1T14 MidScale UpScale Tulip Inn Castanhal Castanhal / PA Taxa adm. - 123 1T14 Golden Tulip Marabá Marabá / PA Taxa adm. - 120 2T14 MidScale Economy Tulip Inn Marabá Marabá / PA Taxa adm. - 150 2T14 Soft Inn Mega Moda¹ Goiânia / GO - 322 2T14 MidScale UpScale Tulip Inn Campo Grande Campo Grande / MS Taxa adm. Receita de Aluguel 33,0% 140 3T14 Golden Tulip Campos Campos / RJ Taxa adm. - 260 4T14 MidScale Tulip Inn Angra dos Reis Angra dos Reis / RJ - 120 4T14 Tulip Inn Itaboraí Itaboraí/ RJ Taxa adm. Taxa adm. - 256 4T14 Tulip Inn Sete Lagoas Sete Lagoas / MG Taxa adm. - 168 4T14 ADICIONAL 1.899 TOTAL 12.468 FIP 2015 Segmento Hotel Cidade Contabilização Participação BHG Total Quartos Início de Operação UpScale Gran Solare Imperatriz / MA Taxa adm. - 360 3T15 Economy Soft Inn Maceio Maceio / AL Taxa adm. - 249 3T15 ADICIONAL 609 TOTAL 13.077 (1) Os empreendimentos Golden Tulip Colinas, Golden Tulip Ponta Negra e Soft Inn Mega Moda foram anunciados em 2013. * Apesar da BHG ter participação indireta nos hotéis a serem desenvolvidos pelo FIP, o resultado desses hotéis não será consolidado pela Companhia. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 34 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Demonstração do Resultado do Período Consolidado Dados Trimestrais e Anuais - Resultado Consolidado (R$ Mil) Receita Operacional Bruta 4T12 3T12 245.902 197.078 Δ% Δ% Δ% 14,8% 17,0% 24,8% 43.180 43.149 173.508 143.412 7,4% 7,4% 21,0% Receita de A&B e Outros 17.859 15.551 14.780 58.710 44.673 14,8% 20,8% 31,4% 6.276 2.659 2.302 13.684 8.993 136,0% 172,6% 52,2% (5.800) (4.707) (6.471) (21.717) (20.500) 23,2% -10,4% 5,9% Receita Líquida 60.231 2011 2012 vs. 2011 46.355 Imposto e Deduções 61.390 2012 4T12 vs. 4T11 Receita de Hospedagem Receita com Taxas de Administração 70.490 4T11 4T12 vs. 3T12 64.689 56.684 53.760 224.185 176.578 14,1% 20,3% 27,0% (17.152) (15.293) (16.065) (61.770) (53.877) 12,2% 6,8% 14,6% Hospedagem (8.843) (7.873) (7.699) (32.301) (26.302) 12,3% 14,9% 22,8% A&B e Outros (8.310) (7.420) (8.366) (29.468) (27.575) 12,0% -0,7% 6,9% Custos dos Serviços Prestados Resultado das Atividades 47.537 41.391 37.695 162.415 122.701 14,8% 26,1% 32,4% (24.720) (21.222) (18.877) (87.485) (64.477) 16,5% 31,0% 35,7% (17.598) (15.195) (13.370) (62.222) (43.754) 15,8% 31,6% 42,2% Manutenção (2.398) (1.910) (1.814) (8.466) (7.282) 25,6% 32,2% 16,2% Marketing e Comerciais Desp. Com. Ger. & Adm. - Hotelaria Gerais e Administrativos (4.724) (4.118) (3.693) (16.798) (13.440) 14,7% 27,9% 25,0% EBITDA Hoteleiro 22.816 20.168 18.818 74.930 58.224 13,1% 21,2% 28,7% Receita de Propriedades não Operadas 3.409 3.375 5.004 13.077 9.394 1,0% -31,9% 39,2% Desp. Com. Ger. & Adm. - Corporativo (5.502) (5.108) (5.516) (21.729) (19.874) 7,7% -0,3% 9,3% Desenvolvimento Imobiliário (1.804) (1.272) (1.570) (5.180) (5.856) 41,8% 14,9% -11,5% 1.472 -49,5% n.m. -77,6% Receita - Terrenos Lançados Despesas - Terrenos Lançados Desp. Landbank - Terrenos Não Lançados 46 91 - 330 (419) (540) (354) (1.695) (2.093) -22,4% 18,4% -19,0% (1.431) (823) (1.216) (3.815) (5.235) 73,9% 17,7% -27,1% 16.736 61.098 41.888 10,2% 13,0% 45,9% 71,7% EBITDA Companhia 18.919 17.163 Depr. & Amort. (9.267) (9.033) (4.039) (30.840) (17.961) 2,6% 129,4% 9.652 8.130 12.697 30.258 23.927 18,7% -24,0% 26,5% (4.065) (6.828) (6.444) (27.615) (11.746) -40,5% -36,9% 135,1% Receita Financeira 1.613 1.900 5.346 6.211 21.639 -15,1% -69,8% -71,3% Despesa Financeira (5.678) (8.728) (11.790) (33.826) (33.385) 1,3% (227) (74) EBIT Res. Financ. Líquido Outros LAIR Participação Minoritária IR & CSL Lucro/Prejuízo Líquido 1.180 (163) -34,9% -51,8% 7.995 n.m. n.m. n.m. 5.360 1.228 7.433 2.480 20.176 336,4% -27,9% -87,7% 339 101 318 1.150 1.685 235,6% 6,6% -31,8% (9.957) (12.219) 55,3% -13,1% -18,5% 9.644 n.m. -41,4% n.m. (3.549) (2.285) 2.150 (956) (4.085) 3.668 (6.327,1) n.m. não mensurado Para mais informações, acesse: www.bhg.net 35 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial (R$ Mil) Ativo Ativo Total 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2010 1.132.949 1.016.102 801.340 Ativo Circulante 95.672 83.506 204.201 Caixa e Equivalentes de Caixa 42.615 28.985 121.708 Contas a receber de clientes, líquidas 32.353 31.150 24.981 Créditos Diversos 10.728 15.823 55.259 Estoques 1.725 1.603 1.873 Impostos a Recuperar 7.169 5.945 Outros 1.082 Ativo não Circulante 380 - - 1.037.277 932.596 597.139 Ativo Realizável a Longo Prazo 227.274 205.262 180.142 Créditos Diversos 60.954 45.200 21.300 890 1.889 1.163 157.476 158.173 157.679 Partes Relacionadas Estoque de imóveis a comercializar Propriedades para investimento Ativo Permanente Investimentos Imobilizado Intangível Passivo Passivo Total 7.954 - - 810.003 727.334 416.997 10.958 4.320 4.320 744.558 677.817 359.553 54.487 45.197 53.124 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2010 1.132.949 1.016.102 Passivo Circulante 171.361 146.074 Fornecedores 20.348 19.662 16.534 Empréstimos e financiamentos 801.340 59.830 127.100 102.419 19.903 Impostos, taxas e contribuições 7.007 7.400 7.158 Contas a pagar por aquisição de investimento 2.538 3.470 5.864 10.125 9.872 5.631 4.243 3.251 4.740 199.635 139.149 103.311 Obrigações sociais, trabalhistas e previdenciárias Outros Passivo Não Circulante Empréstimos e financiamentos 184.542 133.228 94.803 Contas a pagar por aquisição de investimento 7.054 5.073 7.426 Adiantamento para futuro aumento de capital 1.647 275 896 Provisão para contingências 6.392 285 186 - 288 Outros Patrimônio Líquido Capital social 761.953 730.879 638.199 760.275 725.775 640.775 Reservas de capital 94.977 93.717 93.164 Ações em Tesouraria (7.137) (8.225) (9.756) Prejuízos Acumulados (92.649) (86.322) (95.966) 6.487 5.934 9.982 Participação Minoritária Para mais informações, acesse: www.bhg.net 36 Resultado do Quarto Trimestre e do Ano de 2012 Reconciliação do EBITDA Dados Trimestrais - Resultado Consolidado Reconciliação do EBITDA 4T12 3T12 Lucro Líquido 2.150 (+) IR & CSL 3.549 (-) Participação Minoritária LAIR (-) Outros (+) Despesas Financeiras (-) Receitas Financeiras (+) Depreciação e amortização EBITDA Companhia (956) 2.285 (339) 5.360 4T11 (101) 1.228 3.668 4.085 (318) 7.433 (1.180) 2012 2011 (6.327) 9.644 4T12 vs. 3T12 4T12 vs. 4T11 2012 vs. 2011 Δ% Δ% Δ% n.m. -41,4% n.m. 9.957 12.219 55,3% -13,1% -18,5% (1.150) (1.685) 235,6% 6,6% -31,8% 2.480 20.176 336,4% -27,9% -87,7% 227 74 n.m. n.m. n.m. 5.678 8.728 11.790 33.826 163 33.385 (7.995) -34,9% -51,8% 1,3% (1.613) (1.900) (5.346) (6.211) (21.639) -15,1% -69,8% -71,3% 9.267 9.033 4.039 30.840 17.961 2,6% 129,4% 71,7% 18.919 17.163 16.736 61.098 41.888 10,2% 13,0% 45,9% n.m. não mensurado Aviso Legal: As afirmações contidas neste documento relacionadas a perspectivas sobre os negócios, projeções sobre resultados operacionais, financeiros e aquelas relacionadas a perspectivas de crescimento da Companhia são meramente projeções e, como tais, são baseadas exclusivamente nas expectativas da Diretoria sobre o futuro dos negócios. A realização efetiva dessas expectativas depende, substancialmente, de mudanças nas condições de mercado, do desempenho da economia brasileira, do setor e dos mercados internacionais e, portanto, tais expectativas e projeções estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio. Para mais informações, acesse: www.bhg.net 37 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2012 BHG S.A. – BRAZIL HOSPITALITY GROUP A Administração da BHG S.A. – Brazil Hospitality Group (“BHG” ou “Companhia”), em conformidade com as disposições legais e estatutárias, submete à apreciação do mercado e de seus acionistas as Demonstrações Financeiras Padronizadas (“DFP”) relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, acompanhado do parecer dos Auditores Independentes. MENSAGEM DO PRESIDENTE SENHORES ACIONISTAS, Destinada a consolidar o setor e quebrar paradigmas, a BHG tornou-se a primeira companhia brasileira a operar no segmento imobiliário especializada em hotelaria com foco em turismo de negócios, além de única empresa do setor listada no Novo Mercado da BM&F BOVESPA e no mercado de balcão (OTC) de Nova Iorque, garantindo mais segurança aos investidores. A empresa, que teve como base a LAHotels, surgiu em 2009 e inovou ao atuar com aquisição e administração de hotéis de terceiros, além de, mais recentemente, no desenvolvimento de empreendimentos três e quatro estrelas. Foi com base nessa estratégia de crescimento, que conquistamos, até o momento, o terceiro lugar no ranking das maiores operadoras de hotéis no Brasil por número de quartos, totalizando 8.691 quartos distribuídos em 49 hotéis, entre próprios e administrados. Trago agora, com muito orgulho, os principais resultados de 2012. A Receita Operacional Líquida (ROL) atingiu R$ 224,2 milhões em 2012, com um crescimento de 27,0% em relação a 2011, acrescentando uma receita líquida adicional de R$ 47,6 milhões no período. O EBITDA hoteleiro totalizou R$ 74,9 milhões em 2012, superior em 28,7% ao ano passado, atingindo margem EBITDA das operações hoteleiras de 33,4%. O EBITDA Consolidado da Companhia totalizou R$ 61,1 milhões em 2012, representando um aumente de 45,6% em relação a 2011, atingindo uma margem EBITDA de 27,3%, 3,6 p.ps. acima da margem EBITDA registrada no ano passado. Em 2012, a Companhia obteve prejuízo líquido operacional no total de R$ 6,3 milhões em comparação ao lucro líquido de R$ 9,6 milhões em 2011, apesar do crescimento expressivo das métricas operacionais e do 2º semestre de 2012 ter apresentado um lucro líquido de R$ 1,2 milhão. Esse resultado pode ser explicado, principalmente, em função do início da contabilização da depreciação do Rio Palace Hotel de R$ 4,0 milhões em 2012 e pela aquisição do Royal Tulip RJ que apresentou depreciação de R$ 3,8 milhões no ano, além do aumento do saldo negativo no resultado financeiro, reflexo da redução do saldo de caixa disponível para 1 aplicações financeiras, ao mesmo tempo em que houve um aumento nas captação de empréstimos e financiamentos para aquisição e desenvolvimento de empreendimentos hoteleiros, gerando aumento no pagamento de juros e amortizações dos empréstimos. Durante 2012, seguimos nosso planejamento corporativo de adicionar ao menos 1.500 quartos por ano, adicionando 1.984 quartos via aquisições e administração de hotéis de terceiros ao longo do ano. O ano foi marcado pela conclusão de importantes aquisições de empreendimentos hoteleiros, que serão citadas mais a frente, além da melhora operacional e maturação dos nossos hotéis de base, com destaque para o Royal Tulip Regente. Em 10 de setembro de 2012, concluímos a estruturação e o lançamento do BHG MODAL FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES EM HOTELARIA (FIP). O Fundo, que pode investir até R$ 1,0 bilhão no desenvolvimento de hotéis greenfield através de equity (40%) e alavancagem (60%), tem o objetivo de acelerar a estratégia de construir 40 hotéis midscale nos próximos cinco anos em cidades com grande potêncial de crescimento e oferta limitada de quartos. O fundo entrou em funcionamento em 2012 com R$ 150,0 milhões subscritos, sendo R$ 61,0 milhões ou 40,67% de participação da BHG e o restante de outros cotistas. Ressaltamos ainda que nos próximos 5 anos, período de investimento do Fundo, a participação da BHG deve ser diluida para até 25% a medida em que entrarem novos acionistas. O Fundo tem duração máxima de 10 anos e o volume total arrecadado em equity se limita a R$ 400,0 milhões. Em relação à aquisição pela Companhia do Rio Palace Hotel, obtivemos uma importante decisão favorável em 23 de maio de 2012, quando a 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro confirmou a validade e a eficácia da aquisição do Hotel Rio Palace pelo Grupo BHG, reformando assim a decisão de primeira instância da 6ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro e rejeitando o suposto direito de preferência da Nova Riotel na aquisição do hotel. Inconformada com a decisão, em 17 de setembro de 2012 a Nova Riotel interpôs Recurso Especial com vistas a reformar a decisão pelo Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. O 3º Vice Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro entendeu que o recurso preencheu os requisitos de admissibilidade, com decisão publicada em 30 de janeiro de 2013 e agora encontra-se em trâmite do Tribunal de Justiça do Rio de janeiro para ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. Assim, até que o STJ examine o recurso, a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro tem seus efeitos práticos restringidos. Ademais, confiamos que não haverá qualquer reversão e que o STJ confirmará a decisão unânime da 4ª Câmara Civil do Tribunal do Rio de Janeiro que, com o respaldo da opinião do Ministério Público, afastou as alegações da parte contrária. Importante ressaltar, ainda, que estamos adotando todas as medidas juridicamente cabíveis para que esse impedimento provisório para a formalização da aquisição do Hotel Rio Palace do Rio de Janeiro seja superado o mais brevemente possível. 2 Em relação a aquisição e administração de novos hotéis, 2012 foi um ano repleto de conquistas. Em janeiro de 2012, anunciamos a aquisição da administradora Grupo Solare e a partir de abril passamos a operar oito hotéis situados em São Luís, no Maranhão. Também em abril de 2012, anunciamos através da Solare a administração de mais sete hotéis nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, dando continuidade a estratégia da Companhia de expandir suas atividades nessas regiões. Ainda em abril de 2012, foi concluída a aquisição da participação (anunciada em agosto/2011) dos quatro hotéis que somam 790 quartos em Belém (PA). Essa operação foi realizada parte através da incorporação das ações da Norte Hotelaria S.A. significando um aumento de 1.500.043 novas ações da BHG S.A., o que correspondeu a 50% do pagamento, sendo o restante do pagamento em dinheiro. Todos os referidos hotéis entraram em operação ao longo de 2012. Prosseguindo com nosso plano de forte crescimento, durante 2012, assinamos Memorandos de Entendimentos (MoUs) para a administração de 2 hotéis, a serem desenvolvidos através de parcerias em Campo dos Goytacazes (RJ) e Belo Horizonte (MG), além de 1 hotel já sob a administração da Companhia em Uberlândia (MG). Adicionalmente, também anunciamos MoUs para o desenvolvimento de outros 3 hotéis em Itaboraí (RJ), Sete Lagoas (MG) e Campo Grande (MS) – este último com 30% de participação direta da BHG, e os outros dois primeiros com participação indireta através do BHG MODAL FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES EM HOTELARIA (“FIP ou Fundo”). A soma desses 6 hotéis totalizam 1.063 quartos. Continuamos também a avançar com nossa Política de desinvestimento do landbank da Companhia – considerados ativos non-core – para reforçar os investimentos em hotéis com foco em turismo de negócios. Em setembro de 2012, vendemos nossa participação no projeto Txai Terravista Trancoso, localizado ao sul da Bahia, por um valor estimado de R$ 14,3 milhões referentes a 13 unidades (bangalôs) e R$ 750 mil pagos em dinheiro e a vista. Adicionalmente, em outubro do mesmo ano, assinamos contrato de locação de imóvel para avialiação de potencial eólico e implementação de central geradora em parte da propriedade denominada “Port Beach”, uma área de aproximadamente 370 hectares localizada no município de Parnaíba, no estado do Piauí. Somos hoje, portanto, uma companhia reconhecida por seu modelo de gestão eficiente, com metas claramente definidas e acompanhamento constante de resultados. Buscamos crescimento rápido, mas sustentável, com produtos bem localizados e atualizados, valorizando sempre a nossa maior estrela: “O Cliente”. Temos a plena convicção de que conseguimos, ao longo destes anos, criar e consolidar uma cultura corporativa própria, além de um padrão de comportamento que orienta todos os colaboradores da BHG. Somos guiados pela obsessão por qualidade, resultados e melhorias contínuas necessárias para transformar a BHG em uma empresa única neste segmento, robusta e perene. Estamos confiantes que em 2013 nossa trajetória continuará sendo muito positiva. Manteremos o ritmo de crescimento e, encontrando novas oportunidades, não hesitaremos em crescer de forma ainda mais determinada, sempre prezando pela eficiência de nossa 3 Companhia, nos empenhando cada vez mais na diluição dos custos corporativos. Além disso, internamente, não mediremos esforços para preservar nossa maior estrela, o “cliente”, prestando um serviço de qualidade, adequado ao nosso segmento, garantindo assim um futuro sustentável para a BHG. Agradeço o apoio dos senhores ao longo de 2012 e afirmo que estamos no jogo para ganhar! Pieter Jacobus Franciscus van Voorst Vader Diretor Presidente da BHG S.A. - Brazil Hospitality Group O MODELO DE NEGÓCIO DA BHG A BHG atua com turismo de negócios (hotéis 3, 4 e 5 estrelas) em regiões de grande ou crescente atividade econômica. O crescimento da Companhia ocorre através de aquisições, novas administrações e desenvolvimento de hotéis econômicos, em cidades com grande potencial de crescimento econômico e onde não haja oferta suficiente. A BHG busca um mix ideal de hotéis próprios (escala de resultado) e administrados (retorno sobre capital empregado), não privilegiando um em detrimento do outro. É muito importante para a Companhia ter os dois em seu portfólio, pois isso significa ganhos de escala e sinergia. Em relação aos projetos greenfield, ressaltamos que a estratégia de desenvolver 40 hotéis limited services em cidades brasileiras que apresentam alto índice de crescimento econômico, forte demanda e grande potencial de crescimento do turismo de negócios – lançada em outubro de 2010 – ganhou uma nova dinâmica com o lançamento do FIP, que terá o objetivo de potencializar e acelerar esse processo. Com isso, a BHG pretende realizar a transferência dos hotéis previamente anunciados pela Companhia como parte desse plano para o portifólio do Fundo. Em junho de 2012, assinamos Memorandos de Entendimentos (MoU) para o desenvolvimento de dois hotéis Tulip Inn Limited Services, um em Itaguaí (RJ) e outro em Sete Lagoas (MG), que junto com os hotéis de Itaboraí (RJ) e Campos (RJ), se tornaram os primeiros hotéis com transferência aprovada pelo Conselho de Administração do FIP para a inclusão em sua carteira. O SETOR DE TURISMO E A INDÚSTRIA HOTELEIRA NO BRASIL Com o avanço da classe média brasileira, o turismo passou a ser um dos setores mais beneficiados da economia. Não podemos esquecer fatores como a valorização da moeda, o acesso ao crédito, maior concorrência entre as companhias aéreas e o cenário econômico do Brasil como sendo de fundamental importância para o crescimento do setor. Algumas pesquisas apontam a viagem a turismo como sendo o terceiro sonho de consumo do brasileiro, enquanto as viagens a negócios aumentam conforme a economia se mantém aquecida. Segundo dados do ICCA (International Congress and Convention Association), o Brasil foi um dos países que mais cresceu no número de eventos corporativos, ocupando hoje a 7ª posição entre que mais recebem esse tipo de evento no mundo. Aliado a isso, o 4 crescimento do PIB do Brasil impulsiona o turismo de negócios, tanto em viagens nacionais como em desembarques de estrangeiros no país. Ainda sim, apesar do crescimento da atividade econômica (PIB) ter ficado, ao longo de 2012, aquém das expectativas do mercado, a taxa de câmbio valorizada foi favorável ao nosso negócio, impulsionando ao desembarque de estrangeiros, ao mesmo tempo em que torna mais custosa a viagem de brasileiros ao exterior. Nos últimos anos, o setor também tem recebido atenção ainda maior do governo brasileiro. Desde a criação do Ministério do Turismo, em 2003, até a recente aprovação de uma linha de crédito especial do BNDES para o setor de turismo visando a Copa do Mundo de 2014, o mercado apresenta crescimento constante nos principais indicadores: receita cambial, desembarques internacionais e nacionais e geração de empregos. Outro ponto importante é o fato da indústria hoteleira brasileira ser ainda muito fragmentada. Segundo estudo recente da consultoria Jones Lang LaSalle, cerca de 92,5% dos 9.524 hotéis e pousadas espalhadas pelo país não estão nas mãos de grandes redes. Esse é um cenário que cria oportunidades para a consolidação do setor, principalmente pelo fato de que muitos hotéis familiares têm problemas, isto é, o fundador consegue viver bem com a renda dos hotéis, mas depois vêm filhos e netos que também precisam viver bem com a renda desses hotéis. Isso gera retirada de caixa do hotel e não reinvestimento em manutenção e modernização como deveria ser feito. PARCERIAS ESTRATÉGICAS A BHG vem selecionando parceiros experientes e conceituados para a condução dos negócios. A Companhia possui um acordo de exclusividade com a Golden Tulip permitindo acesso a uma rede de distribuição internacional e garantindo um padrão operacional em seus hotéis. Este acordo traz diversos benefícios para a BHG, tais como: exclusividade para explorar marcas Golden Tulip na América do Sul, benefícios nas taxas de Royalty e Marketing Internacional, acesso a uma rede de distribuição internacional e call Centers espalhados pelo mundo, uso dos Value Drivers (ferramentas comerciais Golden Tulip), acesso a rede de milhagem da Golden Tulip (programa Flavours), dentre outros. RESULTADO DO EXERCÍCIO A BHG apresenta suas demonstrações financeiras do ano de 2012, em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e pela Medida Provisória nº 449/08, nas normas estabelecidas pela CVM, e nos pronunciamentos, orientações e interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). A Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) consolidado da BHG do período findo em 31 de dezembro de 2012 possui os dados operacionais de todos os hotéis pertencentes à Rede, assim como suas empresas controladas e coligadas e dos projetos de desenvolvimento imobiliário. Além disso, de acordo com as regras contábeis, foram utilizadas Demonstrações Financeiras das controladas na data base de 31 de dezembro de 2012. 5 No exercício findo em 31 de dezembro de 2012, a BHG apresentou um prejuízo líquido de R$ 6,3 milhões, conforme explicado na seção “Mensagem do Presidente”. Adicionalmente, em 17 dezembro de 2012, a Companhia realizou sua segunda emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações da espécie quirografária, com garantia adicional fidejussória, em série única, nominativas e escriturais, sem emissão de cautelas ou certificados, no valor de R$ 70,0 milhões. A emissão tem como objetivo o pagamento de dívidas de curto prazo, além do reforço do caixa da Companhia. GOVERNANÇA CORPORATIVA A BHG realizou sua Oferta Pública Inicial de Ações em 16 de julho de 2007, quando aderiu ao Novo Mercado da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BMF&BOVESPA”), se comprometendo com os mais altos padrões de governança corporativa. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia possuía um Conselho de Administração formado pelos membros: Antonio Carlos A. Ribeiro Bonchristiano (presidente do conselho), Fersen Lamas Lambranho (membro do conselho), Francisco Ribeiro de Magalhães Filho (membro do conselho), Daniel Cunha (membro do conselho), Rubens Mario Marques de Freitas (membro do conselho), Ricardo Abecassis Espírito Santo (membro independente) e Horácio Lafer Piva (membro independente). Além deles, há um membro suplente independente, Miguel Garcia Rugeroni Ahlers. Mais informações sobre a formação e experiência profissional dos membros do conselho estão disponíveis no website de relações com investidores da BHG (www.bhg.net/ri). RECURSOS HUMANOS Ao final de 2012, a Companhia possuía 3.303 colaboradores considerando o Corporativo e todos os hotéis da Rede, com um turnover médio de 3,5% nos 12 meses. O corporativo da BHG possui uma equipe reduzida e altamente qualificada, a média de idade é de 33 anos. A Companhia adota uma política de meritocracia o que contribui para um ambiente mais dinâmico e de oportunidades de crescimento para seus funcionários. SERVIÇOS DE AUDITORIA INDEPENDENTE A BHG utiliza os serviços de Auditoria Independente da Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S. No decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, além dos serviços de auditoria independente, foram prestados serviços de Due Dilligence. PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Revimos, discutimos e concordamos com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes referentes às demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, datado de 4 de abril de 2013. 6 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Revimos, discutimos e concordamos com as demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012. AGRADECIMENTOS Finalizando, agradecemos a confiança e o apoio dos acionistas, bem como a dedicação e o empenho de todos os que, direta ou indiretamente, contribuíram para a gestão neste exercício. São Paulo, 4 de abril de 2013. 7 PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da BHG S.A. – Brazil Hospitality Group (“Companhia”) no desempenho de suas funções legais e estatutárias examinou o Relatório da Administração, as contas da Diretoria, as demonstrações financeiras consolidadas auditadas da Companhia e o parecer dos auditores independentes, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 e ainda, a proposta da administração a respeito da destinação do resultado do exercício social findo em 31 de dezembro de 2012, o orçamento apresentado pela administração para o exercício social de 2013, tendo também analisado o estudo técnico de viabilidade que suporta a expectativa de geração de lucros tributáveis futuros, e pelo presente, em observância ao disposto no artigo 163, incisos II, III e VII da Lei nº 6.404/76, e nos artigos 2º, inciso II e 4º, ambos da Instrução CVM 371/02, opina favoravelmente à aprovação integral dos referidos documentos. São Paulo, 4 de abril de 2013 Mesa: Ricardo Scalzo Presidente Alessandra Lanza Guastella Secretária Membros do Conselho Fiscal: Sérgio Antonio Cordeiro de Oliveira Ricardo Scalzo Aloísio Kok DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Em conformidade com o inciso V do artigo 25 da Instrução CVM n.o 480, de 7 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concordou com as demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2012. São Paulo, 4 de abril de 2013. Diretoria Pieter Jacobus Franciscus van Voorst Vader Diretor Presidente Ricardo Levy Diretor Financeiro e de Relações Com Investidores Reginaldo Luchini Olivi Diretor André Luiz Dias Lameiro Diretor Flavio Antonio Maia Pinto Diretor DECLARAÇÃO DOS DIRETORES SOBRE O PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Em conformidade com o inciso V do artigo 25 da Instrução CVM n.o 480, de 7 de dezembro de 2009, a Diretoria declara que revisou, discutiu e concordou com as opiniões expressas no parecer dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2012 São Paulo, 4 de abril de 2013. Diretoria Pieter Jacobus Franciscus van Voorst Vader Diretor Presidente Ricardo Levy Diretor Financeiro e de Relações Com Investidores Reginaldo Luchini Olivi Diretor André Luiz Dias Lameiro Diretor Flavio Antonio Maia Pinto Diretor