SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia, Portugal Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia Número Único de Matrícula e de Pessoa Colectiva 506 035 034 Capital Social: 700 000 000 euros Sociedade Aberta RELATÓRIO DE ACTIVIDADE E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS JANEIRO – JUNHO 2012 SEGUNDO A NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIADE 34 – RELATO FINANCEIRO INTERCALAR INDICE RELATÓRIO DE ACTIVIDADE ANEXOS NOS TERMOS DO ART. 9º DO REGULAMENTO DA CMVM Nº. 5/2008 E DECLARAÇÃO EMITIDA NOS TERMOS DO ART. 246º DO CÓDIGO DOS VALORES MOBILIÁRIOS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS RELATÓRIO DE ACTIVIDADE Destaques do Desempenho Financeiro Comparando o 1S12 com o 1S11: o Volume de Negócios aumentou 1%, de 708 para 712 milhões de Euros o Margem EBITDA recorrente recuperou 0,4pp, alcançando 7,8% o Prejuízos líquidos reduziram de 45 para 18 milhões de euros o Rácio Dívida Líquida sobre EBITDA Recorrente recuperou de 7,7x para 6,3x Comparando o 2T12 com o 1T12: o Volume de Negócios recuou 3% para 350 milhões de Euros o EBITDA recorrente caiu 2,1pp para 24 milhões de Euros o Dívida Líquida reduziu 15 milhões de Euros para 696 milhões de Euros PRINCIPAIS INDICADORES (Milhões de Euros) 1S11 1S12 1S12/ 1S11 2T11 1T12 2T12 2T12/ 1T12 2T12/ 2T11 Volume de negócios consolidado 708 712 1% 356 361 350 (3%) (2%) EBITDA 51 52 2% 34 30 22 (26%) (34%) EBITDA Recorrente 53 55 5% 35 32 24 (26%) (33%) Margem EBITDA Recorrente % 7,4% 7,8% 0,4 pp 9,9% 8,8% 6,7% ‐2,1 pp ‐3,2 pp Resultado Líquido atribuível aos Accionistas (45) (18) 61% (24) (3) (14) n.a. 41% Dívida Líquida 728 696 (4%) 728 711 696 (2%) (4%) Dívida Líquida/EBITDA Recorrente 7,7 6,3 n.a. 7,7 5,8 6,3 n.a. Mensagem do Presidente da Comissão Executiva: Belmiro de Azevedo “Durante o último trimestre, as condições macroeconómicas na Europa deterioraram-se, impedindo a tendência de melhoria de rentabilidade alcançada nos últimos anos. A zona euro enfrentou um abrandamento da atividade, nomeadamente na Alemanha, em consequência de uma menor procura por parte dos principais produtores de mobiliário, em resultado da queda dos níveis da atividade de exportação para os países vizinhos. Adicionalmente, a incerteza do sistema financeiro continua a deteriorar o consumo interno, afetando principalmente os clientes das nossas fábricas da Península Ibérica. Felizmente, temos conseguido compensar esta falta de procura interna com a exportação para mercados mais dinâmicos. O volume de vendas no 2T12 caiu 4% e o volume de negócios recuou 3%, comparativamente com o 1T12, alcançando 350 milhões de Euros. Adicionalmente, uma nova abordagem da gestão de supply chain, possibilitou reduzir o valor dos stocks, causando, no entanto, algumas paragens de produção adicionais. Estes efeitos combinados resultaram na queda de 2,1pp da margem de EBITDA recorrente para os 6,7%. No entanto, ao comparar com o 1S11, e apesar de menores volumes de vendas, o 1S12 espelha uma evolução positiva em termos de EBITDA recorrente. Infelizmente, a situação na fábrica do Reino Unido, no seguimento do incêndio ocorrido em Junho de 2011, não melhorou durante o 2T12. Os longos atrasos na reconstrução da fábrica causados pela dificuldade em obter as aprovações de planeamento necessárias, combinado com a atual conjuntura económica e com a crise no sector da construção, levaram a fábrica a uma situação insustentável. Por isso, conforme previamente anunciado, a Sonae Industria (UK) Ltd iniciará um processo de consulta com os representantes dos trabalhadores e dos sindicatos relativamente ao futuro das suas operações em Knowsley. No entanto, é nossa intenção continuar a abastecer o mercado do Reino Unido. Conto com a equipa da Sonae Indústria para continuar a tornar realidade todas as iniciativas, ações e projetos em diversas áreas do grupo, com vista a reforçar a sustentabilidade da empresa para, o mais cedo possível, a tornar de novo rentável.” Análise por Área Geográfica No início de Abril, implementamos um novo modelo de organização baseado numa estrutura de negócios mais centralizada que consolida a Península Ibérica, a França e a Alemanha numa região denominada “Europa Continental”. Consequentemente, este trimestre reportamos a nossa atividade em dois segmentos: 1) a Europa, que inclui a acima referida Europa Continental e o Reino Unido e 2) Resto do Mundo composto pelo Canadá e África do Sul. Os detalhes por região foram atualizados, respetivamente. Europa Continental (Península Ibérica, Alemanha, França e Reino Unido) A performance na Península Ibérica, na Alemanha, em França, e no Reino Unido foi particularmente afetada pela situação macroeconómica, nomeadamente pelas medidas de austeridade implementadas em alguns países onde operamos. 2/7 € Mn Volume de Negócios & Margem EBITDA Recorrente Europa* 294 293 261 264 6,9% 6,5% 8,7% € Mn Volume de Negócios & Margem EBITDA Recorrente Europa* 274 577 513 568 6,9% 8,4% 6,1% 5,2% 1,7% 2T11 3T11 4T11 Vol. Negócios Europa* 1T12 2T12 EBITDA Europa* 1S10 1S11 Vol. Negócios Europa* 1S12 EBITDA Europa* * Europa = Península Ibérica, França, Alemanha e Reino Unido, excluindo vendas entre empresas do grupo A Península Ibérica continuou a enfrentar uma situação difícil de mercado. As licenças de construção para novas habitações em Portugal e em Espanha estão muito abaixo dos valores reportados no ano passado (31%i e 35%ii, respetivamente). No entanto, o volume de vendas a partir da Península Ibérica, impulsionado pelas exportações, manteve-se, no 1S12, ao mesmo nível, quando comparado com 1S11, e o volume de negócios subiu 2%, alcançando 207 milhões de euros. Como resultado, conseguimos manter a margem de EBITDA recorrente em 8,3%, apesar do aumento dos custos variáveis. Durante o 2T12, comparando com o 1T12, o volume de vendas recuperou 5%, possibilitando-nos alcançar 106 milhões de Euros de volume de negócios. No entanto, a margem de EBITDA recorrente caiu 2,5pp para 7,1%, devido a um pior mix de produtos e a custos mais elevados. Na Alemanha, as licenças de construção para novos edifícios foram 3%iii abaixo do ano transato, o que indica que o mercado está a enfraquecer, contrariando a tendência positiva que se sentia no final do ano passado. Comparando o 1S12 com o 1S11, o volume de vendas caiu 4% e o volume de negócios baixou 3%. No entanto, ganhos de eficiência operacionais e um melhor mix de produtos, resultaram numa recuperação de 1,2pp da margem de EBITDA recorrente. Durante o 2T12, comparando com o 1T12, o volume de vendas caiu 9% o que levou à queda de 8% do volume de negócios. Esta menor atividade impediu a diluição de custos fixos e resultou numa queda de 2,4pp da margem de EBITDA recorrente. Em França, a procura de produtos para construção e para mobiliário contínua fraca, e as licenças de construção de novas habitações ficaram 2%iv abaixo do ano passado. Comparando o 1S12 com o 1S11, o volume de negócios caiu 2%, principalmente devido à queda de 11% do volume de vendas. Apesar de menor atividade e de custos variáveis 8% acima, os ganhos de eficiência operacional e a pressão de subida de preços dos produtos, possibilitou-nos recuperar 1,9pp da margem de EBITDA recorrente. Comparando 2T12 com o 1T12, o volume de negócios caiu 20% devido à queda de 28% do volume de vendas, causada por algumas paragens extraordinárias. Este efeito, combinado com custos de produção 11% mais elevados, levou à queda de 7,3pp da margem de EBITDA recorrente. No Reino Unido, as encomendas para novas habitações (“new housing orders”) caíram 21%v e o sector da construção voltou a deteriorar-se. No 2T11, houve um incêndio na nossa fábrica do 3/7 Reino Unido, tendo a atividade de produção normal nesta fábrica sido interrompida desde essa altura. Durante os últimos meses, enfrentamos vários atrasos no processo de reconstrução, devido à falta das aprovações necessárias. Este facto levou à menor utilização da capacidade e a problemas de rentabilidade. Por isso, conforme já anunciado, decidimos iniciar uma consulta com os representantes de trabalhadores e sindicatos, sobre o futuro das operações em Knowsley. Na Europa, ao comparar o 1S12 com o 1S11, o volume de negócios caiu ligeiramente para os 568 milhões de euros. No entanto, o EBITDA recorrente melhorou 0,8pp, alcançando 6,9% do volume de negócios, ilustrando as melhorias de eficiência operacional, de gestão de produto e de serviço alcançadas. Do 1T12 para o 2T12, o volume de negócios recuou 7% para os 274 milhões de euros e o EBITDA recorrente caiu 3,2pp, principalmente devido à menor atividade na Alemanha, em França e no Reino Unido, o que impediu a diluição dos custos fixos. Resto do Mundo (Canadá e África do Sul) O desempenho no Canadá e África do Sul, reflete a conjugação de distintas tendências do mercado e dos impactos específicos, o que dificulta comparações diretas. Na América do Norte, a construção de novas habitações subiu 26%vi nos EUA e 9%vii no Canadá. Comparando o 1S12 com o 1S11, o volume de vendas aumentou 7% o que levou à subida de 16% do volume de negócios em moeda local. No entanto, a margem de EBITDA recorrente manteve-se num nível similar em percentagem, devido à subida de custos, mas melhorou 17% em termos absolutos. No 2T12, o volume de vendas ficou 14% acima do 1T12 o que resultou numa subida de 16% do volume de negócios (em moeda local). Uma atividade mais forte conjugada com melhorias de eficiência e de preço levou à subida de 5pp da margem de EBITDA recorrente. € Mn Volume de Negócios & Margem EBITDA Recorrente Resto do Mundo 63 62 68 € Mn Volume de Negócios & Margem EBITDA Recorrente Resto do Mundo 74 66 140 124 17,0% 124 16,4% 15,6% 12,5% 14,2% 11,7% 13,9% 10,8% 2T11 3T11 4T11 Vol. Neg. Resto do Mundo 1T12 2T12 EBITDA Resto do Mundo 1S10 1S11 Vol. Neg. Resto do Mundo 1S12 EBITDA Resto do Mundo Na África do Sul, as licenças de construção residencial registaram um crescimento de 4%viii. O volume de vendas no 2T12, quando comparado com o 1T12, subiu 9% e o volume de negócios em moeda local, subiu 6%. Apesar disto, durante o 2T12 tivemos que parar a produção 3 semanas, devido a uma manutenção (excecional) e mais 2 semanas para os trabalhos de expansão na linha de MDF. Como resultado, a margem de EBITDA recorrente caiu 3pp. Ao comparar o 1S12 com o 1S11, o volume de vendas e o turnover em moeda local subiram 9%. No entanto, a margem de EBITDA recorrente, ficou 6pp abaixo, como resultado do aumento de 9% dos custos de produção (em moeda local), principalmente químicos e eletricidade. 4/7 O Volume de Negócios no Resto do Mundo no 1S12 subiu 13%, quando comparado com o 1S11, mas a margem de EBITDA recorrente caiu 2,5pp para os 11,7% devido a custos variáveis mais elevados. Comparando com o 1T12, o volume de negócios no 2T12, recuperou 12%, como resultado de uma atividade muito mais forte no Canadá. Análise Financeira do 1S12 Comparando com o 1S11, o volume de negócios consolidado no 1S12, subiu para 712 milhões de Euros, apesar da redução de 3% do volume de vendas. O ajustamento de preços compensou os aumentos de custos variáveis o que resultou num ligeiro aumento da margem de EBITDA recorrente que alcançou os 7,8% do volume de negócios. € Mn 356 Volume de Negócios & Margem EBITDA Recorrente Consolidado 326 331 361 Volume de Negócios & Margem EBITDA Recorrente Consolidado € Mn 350 708 712 7,4% 7,8% 1S11 1S12 659 9,9% 8,8% 8,0% 8,8% 6,7% 4,4% 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 1S10 O volume de negócios consolidado no 2T12 alcançou os 350 milhões de Euros, o que representa uma queda de 3% relativamente ao 1T12. A margem de EBITDA recorrente caiu 2,1pp para 6,7%, devido principalmente a uma atividade mais fraca na Alemanha e em França. 1S11 1S12 1S12/ 1S11 2T11 1T12 2T12 Volume de negócios consolidado 708 712 1% 356 361 350 (3%) (2%) Outros Proveitos Operacionais 20 22 6% 12 13 9 (30%) (24%) EBITDA 51 52 2% 34 30 22 (26%) (34%) EBITDA Recorrente 53 55 5% 35 32 24 (26%) (33%) ‐3,2 pp DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS (Milhões de Euros) 2T12/ 1T12 2T12/ 2T11 Margem EBITDA Recorrente % 7,4% 7,8% 0,4 pp 9,9% 8,8% 6,7% ‐2,1 pp Amortizações e depreciações (44) (41) 7% (22) (20) (20) (2%) 5% Provisões e Perdas de Imparidade (35) (1) 97% (28) (0) (1) n.a. 96% Resultados Operacionais (17) 12 171% (10) 11 1 (88%) 113% Encargos Financeiros Líquidos (25) (27) (10%) (14) (13) (14) (2%) (2%) Dos quais Juros Líquidos (14) (16) (14%) (7) (8) (8) 1% (5%) Dos quais Descontos Financeiros Líquidos (6) (8) (20%) (3) (4) (4) (8%) (16%) Resultados antes de Impostos (42) (15) 64% (23) (3) (13) n.a. 46% Impostos (4) (3) 28% (1) (1) (2) (123%) (63%) Dos quais Impostos Correntes (1) (3) (205%) (0) (1) (2) n.a. n.a. Resultado Líquido atribuível aos Acionistas (45) (18) 61% (24) (3) (14) n.a. 41% 5/7 O EBITDA totalix no 1S12 foi de 52 milhões de Euros (o que inclui cerca de 3 milhões de Euros de custos não recorrentes), e foi ligeiramente acima do 1S11. O prejuízo líquido consolidado atribuível aos acionistas da Sonae Indústria no 1S12 foi de 18 milhões de Euros, representando uma melhoria de 27 milhões de Euros, quando comparado com 1S11. Durante o 1S12, o Ativo Fixo aumentou 16 milhões de Euros, dos quais 10 milhões de euros são na sua maioria relacionados com investimentos em manutenção, segurança, saúde e ambiente. Cerca de 6 milhões de Euros estão relacionados com a reconstrução da fábrica do Reino Unido, que foram financiados ao abrigo do programa de seguro. A dívida líquida no 1S12 alcançou 696 milhões de euros, 32 milhões de euros abaixo do 1S11. No entanto, os juros líquidos no 1S12 estão acima dos valores do 1S11 em 2 milhões de Euros, devido à taxa de juro mais elevada. Durante o 1S12, o fundo de maneiox aumentou em 8 milhões de Euros, quando comparado com o final de 2011, devido ao efeito sazonal normal, mas ficou 33 milhões de euros abaixo do 1S11, o que demonstra a gestão cuidada do fundo de maneio e resultou numa diminuição da dívida líquida em 32 milhões de euros (quando comparado com o 1S11). BALANÇO (Milhões de Euros) 1S11 9M11 2011 1T12 1S12 1.081 935 93 36 17 398 147 202 14 34 1.478 1.049 905 93 34 17 398 145 191 10 52 1.447 1.064 915 93 38 18 368 137 158 24 48 1.432 1.054 905 93 37 19 407 142 200 19 46 1.461 1.049 903 93 38 16 385 138 198 16 32 1.435 244 0 244 231 0 232 236 0 236 233 0 233 222 0 222 742 116 626 174 318 1.234 734 106 628 168 313 1.215 739 157 581 161 296 1.196 730 343 386 201 297 1.228 712 348 364 194 306 1.213 1.478 1.447 1.432 1.461 1.435 Dívida Líquida 728 724 715 711 696 Fundo de Maneio 175 168 134 141 142 Ativos Não Correntes Imobilizações Corpóreas Goodwill Impostos Diferidos Ativos Outros Ativos Não Correntes Ativos Correntes Existências Clientes Caixa e Investimentos Outros Ativos Correntes Total do Ativo Capitais Próprios Interesses Minoritários Capitais Próprios + Interesses Minoritários Dívidas a Terceiros CP MLP Fornecedores Outros Passivos Total do Passivo Total do Passivo, Capitais Próprios e Interesses Minoritários 6/7 Perspetivas futuras É expectável que a atividade do 3T12 seja afetada pelas paragens normais de verão no hemisfério norte e, por isso, esperamos ter menores volumes de vendas em todos os países onde operamos com exceção da África do Sul. Continuaremos a tentar minimizar os nossos custos de produção, através de ganhos de eficiência operacional adicionais e de uma gestão mais flexível do fornecimento da madeira. Estamos a trabalhar em novas iniciativas de marketing, com vista a adequar a nossa proposta de valor às necessidades do cliente, principalmente nos segmentos de produtos de maior valor acrescentado, em termos de portfolio e de serviços. Iremos acompanhar de perto a evolução macroeconómica nos mercados onde operamos, com vista a assegurar uma relação adequada entre a oferta e a procura. O Conselho de Administração i Fonte: Instituto Nacional de Estatística, Julho 2012 (“Nova habitação residencial”, entre Janeiro e Maio de 2012, quando comparado com o período homólogo) ii Fonte: Ministerio de Fomento, Julho 2012 (entre Janeiro e Abril de 2012, quando comparado com o período homólogo) iii Fonte: German Federal Statistical Office, Julho 2012 (entre Janeiro e Abril de 2012, quando comparado com o período homólogo) iv Fonte: Service économie statistiques et prospective (Ministère de l'Écologie, de l'Energie, du Développement durable et de l'Aménagement du territoire), Junho 2012 (entre Janeiro e Maio de 2012, quando comparado com o período homólogo) v Fonte: Office for National Statistics UK, Junho 2012 (para o 1T12, quando comparado com o período homologo) vi Fonte: RISI, Junho 2012 (entre Janeiro e Maio de 2012, quando comparado com o período homólogo) vii Fonte: Canada Mortgage and Housing Corporation, Julho 2012 (entre Janeiro e Maio de 2012, quando comparado com o período homólogo) viii Fonte: Statistics South Africa, Julho 2012, (entre Janeiro e Maio de 2012, quando comparado com o período homólogo) ix EBITDA = Resultados Operacionais + Depreciações & Amortizações + (Provisões e perdas por imparidade - Perdas por imparidade de dívidas a receber + Reversão de perdas por imparidade em terceiros) x Fundo de Maneio = Existências + Clientes - Fornecedores 7/7 ANEXOS NOS TERMOS DO ART. 9º DO REGULAMENTO DA CMVM Nº. 5/2008 E DECLARAÇÃO EMITIDA NOS TERMOS DO ART 246 DO CODIGO DOS VALORES MOBILIÁRIOS PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS Cumprimento do disposto no Artº 9º, nº 1, alínea c) do Regulamento da CMVM nº 5/2008 Accionista Efanor Investimentos,, SGPS,, SA (1) ( ) Directamente Através da Pareuro, BV (dominada pela Efanor) Através de Maria Margarida CarvalhaisTeixeira de Azevedo (administradora da Efanor) Nº de acções 44,780,000 27,118,645 % Capital Social % Direitos de Voto 31.9857% 19.3705% 31.9857% 19.3705% 1,010 0.0007% 0.0007% Através de Nuno Miguel Teixeira de Azevedo (administrador da Efanor e detidas por descendente) 711 0.0005% 0.0005% Através de Duarte Paulo Teixeira de Azevedo (administrador da Efanor e detidas por descendente) 223 0.0002% 0.0002% 90,000 0.0643% 0.0643% 23,186 72,013,775 0.0166% 51.4384% 0.0166% 51.4384% Através da Migracom, SGPS, SA(sociedade dominada pelo administrador da Efanor, Paulo Azevedo) Atravé da Linhacom, SGPS, SA(sociedade dominada pela administradora da Efanor, Cláudia Azevedo) Total de Imputação (1) Acções representativas de cerca de 99,99% do capital social e dos direitos de voto da Efanor Investimentos, SGPS, SA pertencem a Belmiro Mendes de Azevedo Informação dos Orgãos Sociais Data Aquisições Quantidade Valor Md. € Alienações Quantidade Valor Md. € Belmiro Mendes de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) (1 acção é detida pelo conjuge) Sonae Indústria, SGPS, SA (detidas pelo conjuge) 49,999,997 1,010 Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Efanor Investimentos, SGPS, SA (1) Migracom, SGPS, SA (2) Sonae Indústria, SGPS, SA (detidas por descandente) 1 1,969,996 223 Rui Manuel Gonçalves Correia Sonae Indústria, SGPS, SA 12,500 João Paulo dos Santos Pinto Sonae Indústria, SGPS, SA 407 Agostinho Conceição Guedes Sonae Indústria, SGPS, SA 2,520 Data (1) Efanor Investimentos, SGPS, SA S Sonae IIndústria, dú t i SGPS, SGPS SA Pareuro, BV (3) Saldo em 30.06.2012 Quantidade Aquisições Quantidade Valor Md. € Alienações Quantidade Valor Md. € Saldo em 30.06.2012 Quantidade 44,780,000 44 780 000 2,000,000 (2) Migracom, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA Imparfim, SGPS, SA (4) 90,000 150,000 (3) Pareuro, BV Sonae Indústria, SGPS, SA 27,118,645 (4) Imparfin, SGPS, SA Sonae Indústria, SGPS, SA 278,324 Declaração emitida nos termos e para os efeitos do disposto na alínea c) do nº1 do Art. 246º do Código dos Valores Mobiliários Nos termos do disposto na alínea c) do nº1 do Artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração da Sonae Indústria, SGPS, SA declaram que, tanto quanto é do nosso conhecimento: a) As demonstrações financeiras condensadas a 30 de Junho de 2012 foram elaboradas em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da sociedade e das sociedades incluídas no perímetro de consolidação; e b) o relatório de gestão intercalar contém uma indicação dos acontecimentos importantes que ocorreram no 1º semestre do ano de 2012 e o impacto dos mesmos nas respectivas demonstrações financeiras, bem como uma descrição dos principais riscos e incertezas para os seis meses seguintes. Belmiro Mendes de Azevedo Duarte Paulo Teixeira de Azevedo Albrecht Olof Lothar Ehlers Javier Vega de Seoane Azpilicueta Rui Manuel Gonçalves Correia João Paulo dos Santos Pinto Jan Kurt Bergmann Pág. 2 de 2 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE POSIÇÃO FINANCEIRA EM 30 DE JUNHO DE 2012 E 31 DEZEMBRO DE 2011 (Montantes expressos em euros) ACTIVO Notas 30.06.2012 31.12.2011 Não Auditado ACTIVOS NÃO CORRENTES: Activos fixos tangíveis Diferenças de consolidação Activos fixos intangíveis Propriedades de investimento Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação Investimentos disponíveis para venda Activos por impostos diferidos Outros activos não correntes Total de activos não correntes ACTIVOS CORRENTES: Existências Clientes Outras dívidas de terceiros Estado e outros entes públicos Outros activos correntes Caixa e equivalentes de caixa Total de activos correntes 5 5 6 7, 10 8 Activos não correntes detidos para venda TOTAL DO ACTIVO 903 013 027 92 956 947 7 989 038 1 335 344 2 335 418 1 081 317 37 590 361 2 228 407 1 048 529 859 915 418 700 92 620 183 8 576 779 1 357 473 2 360 890 1 069 440 37 874 949 3 606 230 1 062 884 644 138 213 827 198 237 330 6 557 035 8 826 165 16 926 085 16 346 698 385 107 140 137 414 763 158 400 706 13 132 676 13 628 325 21 664 946 23 570 163 367 811 580 921 385 911 164 1 434 558 384 1 431 607 388 700 000 000 3 131 757 - 478 154 267 - 3 320 304 221 657 186 154 692 221 811 878 700 000 000 3 131 757 - 460 542 177 - 7 045 530 235 544 050 332 511 235 876 561 102 898 976 218 375 089 37 117 519 5 949 320 24 829 268 74 013 701 64 809 836 13 928 631 541 922 340 155 127 941 287 993 050 39 494 029 98 597 712 24 960 203 77 332 116 64 258 210 14 327 908 762 091 169 137 155 423 27 682 312 85 000 000 4 792 494 93 239 503 194 412 360 18 787 257 109 579 377 175 440 670 824 166 111 796 391 24 554 807 15 000 000 4 593 444 1 477 788 161 475 903 13 211 850 101 325 866 203 609 433 639 658 1 434 558 384 1 431 607 388 CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES QUE NÃO CONTROLAM E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO: Capital social Reserva legal Outras reservas e resultados acumulado Outro rendimento integral acumulado Total Interesses que não controlam TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO PASSIVO: PASSIVOS NÃO CORRENTES: Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo Empréstimos obrigacionistas não convertíveis - líquidos da parcela de curto prazo Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo Outros empréstimos Benefícios pós-emprego Outros passivos não correntes Passivos por impostos diferidos Provisões Total de passivos não correntes 9 9 9 9 12 PASSIVOS CORRENTES: Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo 9 Empréstimos bancários de curto prazo 9 Parcela de curto prazo dos empréstimos obrigacionistas não convertíveis de longo 9 Parcela de curto prazo dos credores por locações financeiras de longo prazo 9 Outros empréstimos 9 Fornecedores Estado e outros entes públicos Outros passivos correntes 10, 11 Provisões 12 Total de passivos correntes TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas O Conselho de Administração SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2012 E DE 2011 (Montantes expressos em euros) Notas Vendas Prestações de serviços Outros rendimentos e ganhos Custo das vendas Variação da produção Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Amortizações e depreciações Provisões e perdas por imparidade (aumentos / reduções) Outros gastos e perdas Resultado operacional Gastos financeiros Rendimentos financeiros Ganhos ou perdas relativos a empresas associadas Resultados relativos a investimentos 17 30.06.2012 Não Auditado 2º Trim. 2012 Não Auditado 30.06.2011 Não Auditado 2º. Trim. 2011 Não Auditado 12 14 709 406 156 2 096 509 21 578 400 371 549 481 - 4 191 313 190 437 496 112 455 700 40 631 702 1 095 298 8 948 939 349 533 450 835 143 8 882 287 183 234 209 - 1 648 827 94 499 073 56 110 693 20 470 096 1 091 235 4 209 980 706 160 153 1 752 846 20 270 040 370 954 205 - 12 670 732 188 222 660 113 525 416 43 504 055 34 840 204 6 999 928 355 920 028 417 219 11 688 384 183 568 733 - 8 411 603 91 460 286 58 317 665 21 626 501 27 745 523 3 523 975 17 12 153 762 1 284 421 - 17 192 697 - 9 805 449 15 15 36 623 691 9 506 904 - 212 982 18 956 865 5 232 230 - 212 982 40 913 411 16 226 547 - 20 728 19 176 400 5 658 275 - 45 373 - 127 - 15 176 007 - 12 653 196 - 41 900 289 - 23 369 074 13 Resultado antes de impostos 2 733 582 1 886 692 3 774 768 1 158 503 - 17 909 589 - 14 539 888 - 45 675 057 - 24 527 577 - - - - 17 909 589 - 14 539 888 - 45 675 057 - 24 527 577 Accionistas da Empresa-Mãe - 17 688 950 - 14 364 203 - 45 111 538 - 24 219 351 Interesses que não controlam - 220 639 - 175 685 - 563 519 - 308 226 - 0.1263 - 0.1263 - 0.1026 - 0.1026 - 0.3222 - 0.3222 - 0.1730 - 0.1730 Imposto sobre o rendimento Resultado depois de impostos 16 Resultados de operações em descontinuação após impostos Resultado consolidado do exercício Atribuível a: Resultados por acção Excluindo operações em descontinuação Básico Diluído Das operações em descontinuação Básico Diluído - - - - SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RENDIMENTO INTEGRAL PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2012 E 2011 (Montantes expressos em euros) 30.06.2012 Não auditado Resultado líquido do período (a) Outro rendimento integral Variação da reserva de conversão monetária Variação no justo valor dos activos disponíveis para venda Variação no justo valor dos instrumentos derivados de cobertura de fluxos de caixa Ganhos relativos a reavaliações de imobilizado Ganhos / (perdas) actuariais em planos de benefícios definidos Quota-parte de outro rendimento integral de associadas Imposto relativo às componentes de outro rendimento integra Outro rendimento integral líquido do período (b) Rendimento integral total do período (a) + (b) Rendimento integral total atribuível a: Accionistas da Empresa-mãe Interesses que não controlam 2º Trim. 2012 Não auditado 30.06.2011 Não auditado 2º Trim. 2011 Não auditado - 17 909 589 - 14 539 888 - 45 675 057 - 24 527 577 3 791 253 - 23 037 3 440 534 - 23 037 - 9 209 359 - 20 773 - 2 240 422 - 20 773 3 768 216 3 417 497 - 9 230 132 - 2 261 195 - 14 141 373 - 11 122 391 - 54 905 189 - 26 788 772 - 13 963 724 - 177 649 - 14 141 373 - 10 986 557 - 135 834 - 11 122 391 - 54 228 875 - 676 314 - 54 905 189 - 26 454 113 - 334 659 - 26 788 772 O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas. The board of directors SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A. DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS EM 30 DE JUNHO DE 2012 E 2011 (Montantes expressos em euros) Outro rendimento integral acumulado Capital Social Reserva legal 700 000 000 3 131 757 Total dos Capitais Próprios atribuíveis aos accionistas da Empresa-mãe Interesses que não controlam Total dos capitais próprios Outras reservas e resultados acumulados Conversão monetária - 402 853 822 -2 700 120 90 487 -2 609 633 297 668 302 1 105 065 298 773 367 -9 096 817 -9 096 817 - 20 520 - 20 520 -9 117 337 -9 117 337 - 45 111 538 - 9 117 337 -54 228 875 - 563 519 - 112 795 - 676 314 - 45 675 057 - 9 230 132 -54 905 189 Activos disponíveis para venda Subtotal Notas Saldo em 1 de Janeiro de 2011 Rendimento integral total Resultado líquido do período Outro rendimento integral do exercício Total -45 111 538 -45 111 538 Outros 133 071 Saldo em 30 de Junho de 2011 700 000 000 3 131 757 -447 832 289 -11 796 937 - 1 100 - 1 100 131 971 1 149 133 120 68 867 -11 728 070 243 571 398 429 900 244 001 298 Outro rendimento integral acumulado Capital Social Reserva legal 700 000 000 3 131 757 Total dos Capitais Próprios atribuíveis aos accionistas da Empresa-mãe Interesses que não controlam Total dos capitais próprios Outras reservas e resultados acumulados Conversão monetária - 460 542 177 - 7 152 005 106 475 -7 045 530 235 544 050 332 511 235 876 561 3 747 983 3 747 983 - 22 757 - 22 757 3 725 226 3 725 226 - 17 688 950 3 725 226 - 13 963 724 - 220 639 42 990 - 177 649 - 17 909 589 3 768 216 - 14 141 373 76 860 - 170 76 690 -3 404 022 83 718 -3 320 304 221 657 186 154 692 221 811 878 Activos disponíveis para venda Subtotal Notas Saldo em 1 de Janeiro de 2012 Rendimento integral total Resultado líquido do período Outro rendimento integral do exercício Total -17 688 950 -17 688 950 Outros Saldo em 30 de Junho de 2012 76 860 700 000 000 3 131 757 -478 154 267 O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas O Conselho de Administração SONAE INDÚSTRIA, S.A. SO ÚS , S.G.P.S., SG S,S Õ DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2012 E 2011 (Montantes expressos em euros) ACTIVIDADES OPERACIONAIS: Notas Fluxos das actividades operacionais p ((1)) 30 06 2012 30.06.2012 30 06 2011 30.06.2011 61 858 470 10 134 857 141 684 2 330 009 152 455 2 624 148 335 912 2 190 694 181 425 75 099 2 783 130 192 500 23 258 960 23 451 460 - 20 827 312 10 478 209 10 478 209 - 7 695 079 ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros A ti Activos fixos fi tangíveis t í i e intangíveis i t í i Subsídios ao investimento Outros Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Activos fixos tangíveis e intangíveis Fluxos das actividades de investimento (2) ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos R bi respeitantes i a: Juros e rendimentos similares p Empréstimos obtidos Outros 942 474 1 794 878 101 1 795 820 575 Pagamentos respeitantes a: J Juros e gastos t similares i il Empréstimos obtidos Dividendos ç de contratos de locação ç financeira Amortização Outros 18 941 079 1 826 862 695 Fluxos das actividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) Efeito das diferenças de câmbio Cai a e seus se s equivalentes eq i alentes no início do período Caixa C i e seus equivalentes i l t no fim fi do d período í d Caixa 8 48 183 2 287 641 330 3 220 892 2 290 910 405 2 209 773 1 290 182 1 849 303 729 - 53 483 154 17 404 039 2 281 731 791 48 2 047 989 1 992 256 2 303 176 123 - 12 265 718 - 12 451 996 - 101 026 1 015 356 - 11 335 614 - 9 825 940 - 56 089 3 334 720 - 6 435 131 O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas consolidadas. O Conselho de Administração SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2012 (Montantes expressos em euros) 1. NOTA INTRODUTÓRIA A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado 1096, 4470-909 Maia, Portugal. As acções da sociedade encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisbon. As demonstrações financeiras dos períodos findos em 30 de Junho de 2012 e 2011 não foram objecto de auditoria ou de revisão limitada pelo Revisor Oficial de Contas e Auditor Externo da Sociedade. 2. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base nas políticas contabilísticas divulgadas nas notas anexas às demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011. 1 2.1. Bases de apresentação Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com a norma IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar. Como tal, não incluem a totalidade da informação a ser divulgada nas demonstrações financeiras consolidadas anuais, pelo que deverão ser lidas em conjugação com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício transacto. 2.2. Alterações às normas de contabilidade A Sociedade prepara as suas demonstrações financeiras consolidadas tendo por base as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) e Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (“IASB”) e Interpretações emitidas pelo “International Financial Reporting Interpretations Committee” (“IFRIC”) ou pelo anterior “Standing Interpretations Committee” (“SIC”), aplicáveis ao exercício iniciado em 1 de Janeiro de 2012 e aprovadas pela União Europeia. Durante o período findo em 30 de Junho de 2012 não foram emitidas nem se tornaram aplicáveis novas normas ou alterações às normas de contabilidade utilizadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2011. 2.3. Conversão das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais e empresas associadas estrangeiras foram as seguintes: 30.06.2012 Final do exercício Libra inglesa Rand sul-africano Dólar canadiano Dólar americano Franco suiço Zloty polaco 0.8068 10.3670 1.2871 1.2590 1.2030 4.2488 Média do exercício 0.8222 10.2902 1.3038 1.2961 1.2048 4.2423 31.12.2011 Final do exercício 0.8353 10.4833 1.3215 1.2939 1.2156 4.4579 Média do exercício 0.8676 10.0523 1.3753 1.3910 1.2306 4.1056 30.06.2011 Final do exercício 0.9026 9.8571 1.3951 1.4453 1.2071 3.9903 Média do exercício 0.8678 9.6787 1.3699 1.4018 1.2685 3.9521 Fonte: Bloomberg 2 3. EVENTOS RELEVANTES No dia 11 de Abril de 2012 ocorreu um acidente na fábrica de Linxe, em França, que envolveu a área de preparação de partícula de madeira e que teve como consequência, designadamente, a interrupção da produção de painéis de aglomerado de partículas durante um período de aproximadamente dois meses, entretanto reiniciada. Os danos causados pelo sinistro, relacionados com os activos afectados e com as limitações operacionais existentes, estão cobertos por apólice de seguro contra danos patrimoniais e perdas de exploração, segundo a qual a Sociedade será indemnizada pelo montante correspondente à aquisição ou reparação de activos necessários à reposição da capacidade operacional da empresa, bem como pelo montante de perdas de exploração incorridas em consequência das limitações operacionais verificadas até ao momento de resolução das mesmas, deduzidos de uma franquia global de 1 000 000 euros. As presentes demonstrações financeiras consolidadas incluem indemnização estimada correspondente às perdas de exploração incorridas durante o período findo em 30 de Junho de 2012, registada na rubrica Outros Activos Correntes, da Demonstração Consolidada de Posição Financeira, e na rubrica Outros Rendimentos e Ganhos Operacionais, da Demonstração Consolidada de Resultados, no montante líquido de 1 500 000 euros. Esta estimativa foi calculada pela Sociedade tendo em consideração os termos da apólice de seguro, que incluem, designadamente, a margem de lucro bruta perdida e o acréscimo de custos incorridos para manter a actividade operacional da empresa, e está sujeita a ajustamento na sequência da análise efectuada pelas Seguradoras envolvidas. 4. EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO E EMPRESAS ASSOCIADAS Durante o período findo em 30 de Junho de 2012 não ocorreram alterações nas participações financeiras detidas directa e indirectamente pela Sonae Indústria, SGPS, S. A.. 3 5. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS Durante os períodos findos em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis e intangíveis, bem como nas respectivas depreciações, amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte: 5.1. Activos fixos tangíveis 30.06.2012 Activo Bruto: Saldo Inicial Investimento Desinvestimento Transferências e reclassificações Variações cambiais 31.12.2011 2 348 509 630 19 704 037 8 592 305 - 517 615 14 088 745 2 413 275 438 38 032 207 87 435 215 - 585 825 - 14 776 975 2 373 192 492 2 348 509 630 Saldo Inicial Depreciações do exercício Perdas de imparidade do período Desinvestimento Reversão de Perdas de imparidade Transferências e reclassificações Variações cambiais 1 433 090 930 39 039 621 6 359 199 1 429 744 332 80 671 570 12 880 589 85 294 169 181 464 9 551 - 4 739 479 Saldo Final 1 470 179 465 1 433 090 930 903 013 027 915 418 700 Saldo Final Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas: Saldo final líquido 8 310 285 Durante os períodos findos em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 não foram capitalizados juros suportados e outros encargos financeiros incorridos, no âmbito das condições definidas na Nota 2.9 do anexo às Demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2011. O movimento de perdas por imparidade encontra-se detalhado na Nota 12. 4 5.2. Activos fixos intangíveis 30.06.2012 Activo Bruto: Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Investimento Desinvestimento Reavaliação Transferências e reclassificações Variações cambiais 31.12.2011 25 207 144 23 733 199 1 884 691 2 048 786 3 336 917 1 432 378 1 104 176 83 791 - 164 892 - 265 702 26 231 016 25 207 144 Saldo Inicial Variações do Perímetro de Consolidação Amortizações do exercício Perdas de imparidade do período Desinvestimento Reversão de Perdas de imparidade Transferências e reclassificações Variações cambiais 16 630 365 13 613 777 1 569 952 3 215 372 - 424 42 085 - 141 - 198 643 Saldo Final 18 241 978 16 630 365 7 989 038 8 576 779 Saldo Final Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas: Saldo final líquido O movimento de perdas por imparidade encontra-se detalhado na Nota 12. 6. OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS Em 30 de Junho de 2012 a rubrica Outras dívidas de terceiros da demonstração consolidada de posição financeira detalhava-se como segue: 30.06.2012 Valor Bruto Outros devedores Instrumentos financeiros 4 332 615 4 332 615 Outros devedores Activos não abrangidos pela IFRS 7 2 244 048 2 244 048 Total 6 576 663 Imparidade 19 628 19 628 19 628 31.12.2011 Valor Líquido Valor Bruto 4 312 987 4 312 987 10 964 392 10 964 392 2 244 048 2 244 048 2 187 912 2 187 912 6 557 035 13 152 304 Imparidade 19 628 19 628 Valor Líquido 10 944 764 10 944 764 2 187 912 2 187 912 19 628 13 132 676 5 7. OUTROS ACTIVOS CORRENTES O detalhe da rubrica Outros activos correntes da Demonstração consolidada de posição financeira à data de 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 é o seguinte: 30.06.2012 Valor Bruto Imparidade 31.12.2011 Valor Líquido Valor Bruto Imparidade Valor Líquido Instrumentos derivados Instrumentos financeiros 95 361 95 361 95 361 95 361 2 050 956 2 050 956 2 050 956 2 050 956 Acréscimo de rendimentos Gastos diferidos Outros Activos não abrangidos pela IFRS 7 13 321 389 3 509 335 13 321 389 3 509 335 14 587 610 5 026 380 14 587 610 5 026 380 16 830 724 16 830 724 19 613 990 19 613 990 Total 16 926 085 16 926 085 21 664 946 21 664 946 A rubrica Acréscimo de rendimentos inclui o montante estimado e não recebido de aproximadamente 7,5 milhões euros de indemnizações de seguro referentes aos sinistros ocorridos em subsidiárias, descritos na nota 3 do anexo às presentes demonstrações financeiras consolidadas e na nota 3 do anexo às demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2011. 8. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o detalhe da rubrica Caixa e equivalentes de caixa da Demonstração consolidada de posição financeira era o seguinte: 30.06.2012 Numerário Depósitos Bancários e Outras Aplicações de Tesouraria Imparidade em Outras Aplicações de Tesouraria Caixa e Equivalentes de Caixa na Demonstração de Posição Financeira (Instrumentos financeiros) Descobertos Bancários Caixa e Equivalentes de Caixa na Demonstração de Fluxos de Caixa 31.12.2011 65 239 16 281 459 67 342 23 502 821 16 346 698 23 570 163 27 682 312 22 554 807 - 11 335 614 1 015 356 6 9. EMPRÉSTIMOS Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os empréstimos tinham o seguinte detalhe: 30.06.2012 Custo Amortizado Corrente Empréstimos bancários Empréstimos obrigacionistas Credores por locações financeiras Outros empréstimos Endividamento bruto 164 837 735 85 000 000 4 792 494 93 239 503 347 869 732 Caixa e equiv. caixa no balanço Endividamento líquido 331 523 034 Endividamento líquido total Não corrente 31.12.2011 Valor nominal Corrente 102 898 976 218 375 089 37 117 519 5 949 320 364 340 904 165 664 404 85 000 000 4 792 494 93 239 503 348 696 401 364 340 904 332 349 703 16 346 698 A j Custo Amortizado Não corrente s t 103 450 639 220 000 000 37 117 519 5 949 320 366 517 478 Corrente 136 351 198 15 000 000 4 593 444 1 477 788 157 422 430 366 517 478 133 852 267 16 346 698 695 863 938 Não corrente Corrente 155 127 941 287 993 050 39 494 029 98 597 712 581 212 732 136 465 283 15 000 000 4 593 444 1 477 788 157 536 515 581 212 732 133 966 352 23 570 163 698 867 181 Valor nominal Não corrente 156 731 858 290 000 000 39 494 029 98 597 712 584 823 599 23 570 163 715 064 999 584 823 599 718 789 951 Durante o período findo em 30 de Junho de 2012 a Sociedade decidiu proceder ao refinanciamento antecipado da operação de securitização de créditos comerciais actualmente existente, com vencimento em Maio de 2014 e um montante máximo de 125 milhões de euros. Em consequência, o montante do empréstimo, que à data de encerramento das presentes demonstrações financeiras atingia 91,7 milhões de euros, foi reclassificado da rubrica Outros empréstimos, do passivo não corrente, para a rubrica Outros empréstimos, do passivo corrente. 10. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o justo valor de instrumentos financeiros derivados encontra-se registado como segue: Outros activos correntes 30.06.2012 Derivados ao justo valor através de resultados: "Forwards" de taxa de câmbio 31.12.2011 Outros passivos correntes 30.06.2012 31.12.2011 95 361 2 050 956 2 415 364 2 843 821 95 361 2 050 956 2 415 364 2 843 821 7 11. OUTROS PASSIVOS CORRENTES Em 30 de Junho de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 a rubrica Outros passivos correntes pode ser detalhada como segue: 30.06.2012 Accionistas Instrumentos financeiros derivados Adiantamentos de clientes Fornecedores de imobilizado Outros credores Instrumentos financeiros Outros credores Custos a pagar: Seguros Custos com o pessoal Encargos financeiros Descontos de quantidade Fornecimentos e serviços externos Outros Proveitos diferidos: Subsídios ao investimento Outros Passivos não abrangidos pela IFRS 7 Total 12. 31.12.2011 24 885 2 415 364 20 352 2 843 821 5 034 963 4 076 888 11 552 100 4 567 239 7 097 091 6 141 391 16 102 655 3 973 352 1 010 081 27 661 930 4 083 483 20 283 402 16 370 361 16 045 253 211 824 28 143 748 4 179 444 19 130 755 14 178 438 8 331 530 7 026 005 979 523 98 027 277 6 925 188 148 932 85 223 211 109 579 377 101 325 866 PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS Os movimentos ocorridos nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas, durante o período findo em 30 de Junho de 2012, foram os seguintes: 30.06.2012 Descrição Saldo inicial Perdas de imparidade acumuladas em activos fixos tangíveis Perdas de imparidade acumuladas em activos fixos intangíveis Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes Perdas de imparidade acumuladas em clientes Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros Subtotal perdas por imparidade 33 529 610 19 242 10 931 182 23 911 465 19 628 68 411 127 Provisões para processos judiciais em curso Provisões para garantias a clientes Provisões para restruturações Outras provisões Subtotal provisões 8 445 337 858 616 745 571 4 481 993 14 531 517 Subtotal impairment losses and provisions Perdas de imparidade acumuladas em investimentos Perdas de imparidade em existências Total Variação cambial Variação de perímetro Aumento Utilização Outras Variações 74 757 Saldo final 33 604 367 19 242 10 931 182 22 053 628 19 628 66 628 047 85 028 2 549 356 1 030 368 - 3 461 853 159 785 2 549 356 1 030 368 - 3 461 853 104 497 1 012 622 - 11 024 5 587 5 814 647 483 751 980 128 980 34 068 1 175 670 1 454 - 9 570 7 526 188 858 843 616 591 5 102 449 14 104 071 82 942 644 165 599 3 301 336 2 206 038 - 3 471 423 80 732 118 37 005 998 7 836 654 127 785 296 9 062 174 661 2 590 779 5 892 115 2 408 576 4 614 614 - 14 467 - 3 485 890 37 005 998 8 013 452 125 751 568 227 8 Os aumentos e diminuições de provisões e perdas por imparidade encontram-se incluídos nas seguintes rubricas da Demonstração consolidada de resultados: 30.06.2012 Ganhos Perdas Custo das vendas Variação da produção Provisões e perdas por imparidade Total (Demonstração Consolidada de Resultados) 902 429 1 688 350 3 301 336 5 892 115 850 363 1 558 213 2 206 038 4 614 614 Total 52 066 130 137 1 095 298 1 277 501 No período findo em 30 de Junho de 2012, a Sociedade passou a apresentar as reversões de perdas por imparidade em activos (excepto em existências) e a utilização e reposição de provisões na rubrica Provisões e perdas por imparidade, da Demonstração Consolidada de Resultados. Anteriormente, estes movimentos eram registados na rubrica Outros rendimentos e ganhos operacionais, da Demonstração Consolidada de resultados (nota 12). 13. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS A rubrica Outros rendimentos e ganhos da Demonstração consolidada de resultados dos períodos findos em 30 de Junho de 2012 e 2011 detalha-se como segue: 30.06.2012 Ganhos na alienação de investimentos não correntes Ganhos na alien. e abate de prop. Invest., activos tang. e intang. Rendimentos suplementares Subsídios ao investimento Restituição de impostos Diferenças de câmbio favoráveis Reversão de perdas por imparidade Ganhos em provisões Outros 141 684 205 501 5 121 512 3 140 551 2 363 279 1 104 279 9 501 594 21 578 400 30.06.2011 458 613 3 677 425 3 167 787 2 576 615 485 434 2 510 766 3 978 490 3 414 910 20 270 040 A rubrica Outros inclui o montante de aproximadamente 7 milhões euros de indemnizações estimadas de seguros referente aos sinistros ocorridos em subsidiárias, que se encontram descritos na nota 3 do anexo às presentes demonstrações financeiras consolidadas e na nota 3 do anexo às demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2011. 9 14. OUTROS GASTOS E PERDAS A rubrica Outros gastos e perdas da Demonstração consolidada de resultados dos períodos findos em 30 de Junho de 2012 e 2011 tinha a seguinte decomposição: 30.06.2012 Impostos Perdas na alien. e abate de prop. Invest., activos tang. e intang. Diferenças de câmbio desfavoráveis Outros 15. 30.06.2011 3 730 779 1 010 940 1 310 439 2 896 781 8 948 939 3 903 977 60 523 900 433 2 134 995 6 999 928 RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros dos períodos findos em 30 de Junho de 2012 e 2011 têm a seguinte composição: 30.06.2012 Gastos financeiros: Juros suportados relativos a descobertos e empréstimos bancários relativos a obrigações não convertiveis relativos a contratos de locação financeira relativos a empréstimos cobertos (derivados de cobertura) outros Diferenças de câmbio desfavoráveis relativas a empréstimos outras Descontos de pronto pagamento concedidos Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados ao justo valor através de resultados Perdas na valorizaçao de instrum.derivados de cobertura Justo valor da parte ineficiente dos derivados de cobertura Outros gastos e perdas financeiros 7 972 149 5 418 248 2 027 651 5 511 165 5 972 837 2 170 606 755 839 16 173 887 97 930 13 752 538 3 377 687 9 623 398 3 377 687 9 623 398 8 070 526 5 592 523 7 442 219 6 076 641 3 409 068 36 623 691 4 018 615 40 913 411 30.06.2012 Rendimentos financeiros: Juros obtidos relativos a depósitos bancários relativos a empréstimos com empresas relacionadas outros Diferenças de câmbio favoráveis relativas a empréstimos outras Descontos de pronto pagamento obtidos Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados ao justo valor através de resultados Ganhos na valorização de instrum. derivados de cobertura Justo valor da parte ineficiente dos derivados de cobertura Outros rendimentos e ganhos financeiros Resultados financeiros 30.06.2011 30.06.2011 489 934 64 362 91 000 580 934 2 254 66 616 5 438 806 3 111 780 5 438 806 3 111 780 539 422 2 689 474 1 143 911 11 904 240 258 268 9 506 904 16 226 547 - 27 116 787 - 24 686 864 10 16. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos períodos findos em 30 de Junho de 2012 e 2011 são detalhados como segue: 30.06.2012 Imposto corrente Imposto diferido 17. 2 873 616 - 140 034 2 733 582 30.06.2011 941 046 2 833 722 3 774 768 INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS A actividade principal do Grupo consiste na produção de painéis aglomerados de madeira e produtos derivados destes, através de instalações fabris e comerciais localizadas em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Suíça, Países Baixos, Canadá e África do Sul. Até à data de 31 de Março de 2012, os segmentos relatáveis identificados eram os seguintes: - Península Ibérica; - Europa Central - França; - Alemanha; - Reino Unido; - Resto do Mundo - Canadá; - África do Sul; - Restantes segmentos. Na sequência da alteração organizacional ocorrida desde então, os segmentos identificados relatáveis passaram a ser: - Europa; - Resto do Mundo 11 Volume de negócios Externo 30.06.2012 Intragrupo 30.06.2011 Europa 568 758 846 583 730 540 Resto do mundo 142 743 819 124 182 459 Total 711 502 665 707 912 999 30.06.2012 30.06.2011 374 753 856 395 789 780 374 753 856 395 789 780 Resultado operacional 30.06.2012 30.06.2011 Europa 5 919 646 -24 515 384 Resto do mundo 6 234 116 Total 7 322 687 12 153 762 -17 192 697 A informação do período comparativo foi reapresentada de acordo com a nova estrutura de segmentos identificados relatáveis. 18. EVENTOS SUBSEQUENTES Após a data de encerramento das presentes demonstrações financeiras consolidadas, a Sonae Indústria, SGPS, SA decidiu iniciar conversações, num futuro próximo, com os representantes dos trabalhadores e dos sindicatos da sua subsidiária Sonae Industria (UK), Ltd, sobre o futuro das operações localizadas em Knowsley. Esta iniciativa tem por fundamento as dificuldades verificadas na obtenção das licenças necessárias à reconstrução subsequente ao sinistro descrito na nota 3, o que conjugado com o actual clima económico desfavorável, afectou a viabilidade desta unidade industrial. À data de aprovação destas demonstrações financeiras consolidadas, não estava tomada nenhuma decisão quanto ao futuro da fábrica, pelo que não era possível quantificar os efeitos a registar, futuramente, na sequência da concretização das diligências referidas. 19. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 30 de Julho de 2012. 12