NOTÍCIAS
ERDINHAS EM FOLHA
N°70 – Fev / 2014
Informati vo eletrônico do www.fuscaverde.com.br
A
europeus
Meu primeiro Fusca,
de
setenta
representou,
também, um
período
de
mudanças,
não tão expressivas quanto na
década passada. O mundo
parecia mais colorido, nossa
frota trazia às ruas cores vivas,
diferente
da
monotonia
monocromática da atualidade.
buscam seu espaço,
uma
tentativa
da
globalização
das
marcas. A Fiat traz o
modelo
147;
a
Chevrolet, o Chevette e
a VW, o Passat. As
marcas de cigarros
patrocinavam
a
Fórmula Um, dentre
outros esportes.
ano 1974, azul pavão,
minha
primeira
guitarra, meu primeiro
aparelho
de
som,
dentre tantas outras
primeiras vezes, a
década de setenta
tem
uma
representatividade
para
muitos
cinquentões como eu.
Os
O
Boa Leitura.
carros
eram
década
“mais
brasileiros”, o design mudava
para
uma
geração
mais
quadrada e regular. O Fusca foi
o
representante
vivo
da
permanência
das
linhas
arredondadas,
mantendo
padrões de outrora, tais como:
para-lamas externos, estribos,
indicadores de direção (setas)
de sobrepor e motor traseiro.
Nascem modelos puramente
nacionais, a exemplo do VW
Brasília e SP I e SP II
(homenagem ao estado de São
Paulo).
Modelos
Rio
de
Janeiro
ganha um novo cartão
postal: a Ponte Rio
Niterói, a TV ganha
imagem colorida e a
Globo
lança
o
Fantástico.
O
tricampeonato do Brasil
ocorreu em 1970. Na
música, as bandas de
Rock
disputavam
espaço,
lançando
álbuns
(LP)
com
encartes trazendo as
letras das músicas e
muitas fotos.
E valdo Cabral
evaldoec [email protected]
Colaboradores:
Dario
Faria;
Edivaldo
Fernandes
(Edi);
E rvin
Moretti; Laércio Simoni Neto,
Juliano Dalla Rosa, Cristiano
Sandroni, João Henrique e
Sérgio A Guedes Júnior.
Fonte de Consulta:
4 Rodas; Auto Esporte; Oficina
Mecânica; VW Trends; Hot VWs;
e livros especializados.
Revisão: Denise de Oliveira
Redação: E valdo Cabral
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N°70 – Fev / 2014
O último encontro que participei no Rio
de Janeiro fui surpreendido por um
modelo, sem nome, que me remeteu a
um projeto pós-guerra alemão.
O pequeno veículo tinha seus assentos
dispostos um atrás do outro. A posição
do motorista era central, podendo sair
por qualquer uma das portas, direita ou
esquerda. O pequeno carro era
composto por partes de veículos
existente, a exemplo das portas
originadas do Chevrolet Corsa e
demais partes da carroceria compostos
por peças cortadas.
O segredo estava no motor, um VW
Box. Isto mesmo e, por que não?
Afinal quase todos modelos de fibra
das
décadas
passadas
tinham
motorização Volkswagen. A diferença
deste modelo era que a lataria era em
chapa de aço.
Estaria eu olhando para a nova versão
do Messerschimitt?
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A
Messerschmitt
AG,
N°70 – Fev / 2014
posteriormente
denominada Messerschmitt-Bölkow-Blohm
(MBB) foi uma empresa aeronáutica alemã
conhecida principalmente por seus modelos
utilizados na Segunda Guerra Mundial,
como o Bf 109 e o Me 262. A
Messerschmitt AG também lançou um
modelo de veículo denominado KR 175,
com motor de 175 cilindradas, e em 1955
lançou o KR 200 com 200 cilindradas.
O modelo
KR 200 substituiu o
Messerschmitt KR175 e foi na maior parte
um redesenho total, porém mantendo o
conceito original.
O pós-guerra resultou numa fotografia de
destruição, principalmente na indústria, a
solução adotada em toda Europa foi
fabricar veículos mais baratos, utilizando
peças que restaram da guerra. O modelo
KR 200 trouxe a cabine do avião com o
mesmo nome, Messerschimitt para cobrir o
habitáculo do motorista / passageiro.
O minicarro de três rodas projetado pelo
engenheiro aeronáutico Fritz Fende foi
produzido na fábrica da fabricante alemã
de aviões Messerschmitt na década de
1950 e 1960.
As três rodas, perfil baixo e faróis
esportivos tornavam este carro incomum
mesmo pelos padrões dos minicarros. O
KR200 funciona com um motor de scooter
de dois tempos refrigerado a ar,
posicionado de frente para a roda traseira,
atrás do banco do passageiro. Tem
controles muito simples, incluindo um
remanescente manche de avião.
Disposição dos bancos foi copiada no modelo
carioca (acima). O mini carro próximo a outros
modelos de época não parecia ser tão pequeno,
mas...
Ter o banco do passageiro atrás, ao invés
de ao lado do motorista, e somente uma
única roda traseira reduz não somente a
área frontal como permite que o corpo
posicione-se como numa fuselagem de
avião, dentro de uma posição prática.
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... se comparado a modelos de tamanho
“normal” e, se postos ao lado de
“grandalhões”, veja o efeito resultante...
Nosso pequeno carioca, quando visto ao
lado de outros modelos, revela suas reais
dimensões.
Mas tudo isso só foi possível graças à
versatilidade do motor VW.
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O Rio de Janeiro comemorou no dia 1º
de março seus 449 anos. A Cidade
Maravilhosa conhecida através de
famosos cartões postais, devido à
diversidade de paisagem, tem todo um
lado urbano que alguns fotógrafos
anônimos identificam.
Fica aqui uma homenagem deste editor
carioca de fotos tiradas através de sua
memória fotográfica.
Evaldo Cabral – lagoa de Marapendi / Barra da Tijuca
Evaldo Cabral – Av. Rio Branco / Centro
Evaldo Cabral Niteró i
Evaldo Cabral – Praça XV / Centro
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N°69 – JAN / 2014
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Guanabara. Até lá.
Evaldo Cabral
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As exposições estão com força total e o maior presente que o Rio