TRABALHO DE GEOGRAFIA
ÁGUA
O trabalho em questão foi realizado pelos alunos do 2º. A
Ano do Ensino Médio.
Os alunos foram: Beatriz Moimaz, Bruna Líria, Letícia
Minorelli, Matheus Marcolino e Valquíria Pelozato.
O tema geral foi a questão da água e o subtema tratado na
atividade se refere as formas de se reciclar a água poluída,
salgada etc.
TEMA/TÍTULO DADO PELO ALUNOS:
SOLUÇÕES ENCONTRADAS PARA SOLUCIONAR O
PROBLEMA DA FALTA DE ÁGUA NO MUNDO
INTRODUÇÃO
Uma previsão catastrófica marca o colapso da água no
mundo para o ano de 2025. Alguns países europeus, asiáticos
e africanos já sofrem com a carência de água; até mesmo no
Brasil, um país com 16% das reservas de água potável de
todo o mundo, grandes centros urbanos como São Paulo já
sofrem um racionamento. Assim, o mundo está em busca de
maneiras de prevenir a escassez da água no futuro. Não só
processos caros e sofisticados oferecem soluções para tal
problema; como exemplo temos a remota vila de BaonthaKoyala, no noroeste da Índia. Seus habitantes não tinham
uma gota d’água para beber até meados da década de 80. No
final dos anos 90, recuperaram seus lençóis subterrâneos e o
principal rio da região voltou a ter água porque seus
habitantes cavaram poços no quintal das casas para recolher
água de chuva. Veja o que se pode fazer para não
enfrentarmos problemas maiores num futuro próximo.
• Utilização dos Aqüíferos;
• Coletando água das nuvens;
• Derretimento de Geleiras;
• Dessalinização;
• Economia com Gotejamento;
• Estádio Inteligente;
• Raízes Filtrantes;
• Reutilização do Esgoto;
• Sistema que reusa a água.
AQÜÍFEROS
O maior aqüífero do mundo, o Guarani, está entre
Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai e pode ser uma das
soluções para melhorar o abastecimento de água. Observe no
mapa sua extensão, delimitada pela linha vermelha:
Tem mais de 1,2 milhão de quilômetros quadrados de
extensão.
Estes reservatórios subterrâneos formados por rochas
com grande porosidade e permeabilidade permitindo estocar
grandes volumes de água a mais de 200 metros de
profundidade, poderão se tornar uma grande solução para
esta crise, porém é necessário muita fiscalização para que
não haja interferências na recarga e para que não sejam
poluídos.
COLETANDO ÁGUA DAS NUVENS
Na seca vila de Chugungo, no litoral do Chile, os seus
moradores se abastecem exclusivamente da água coletada
das névoas de uma montanha a 6 quilômetros dali, com a
ajuda dos pesquisadores da Universidade Católica do Chile,
foi instalado no lugarejo redes de náilon batizadas de
trabanieblas (pára-névoas, em espanhol) no alto da
montanha. Em contato com essas redes, a neblina forma
gotículas que são levadas por canos até a caixa-d’água de
Chugungo.
Por dia, é coletado o suficiente para abastecer a vila por
mais ou menos 5 dias.
DERRETIMENTO DE GELEIRAS
É o processo mais difícil de obtenção e armazenamento
de água. As geleiras são grandes massas de neve que se
transformam em gelo, quando acontece a expulsão do ar que
normalmente fica misturado à neve. A maioria das geleiras
fica na Antártica e na Groelândia, mas existem algumas em
regiões montanhosas da Europa e do Alasca. Mesmo
localizadas em regiões marítimas, as geleiras são sempre
formadas por água doce.
DESSALINIZAÇÃO
É possível aproveitar as águas dos mares, se elas forem
tratadas em processos de purificação. Já existem projetos de
dessalinização da água do mar na Austrália, nos Estados
Unidos e no Kuwait. A água obtida por esse processo não é
potável, ou seja, não serve para beber, mas pode ser útil para
irrigação e no sistema de esgoto doméstico.
ECONOMIA COM GOTEJAMENTO
Processo que a Secretaria de Agricultura tornou
obrigatório com a proibição da irrigação convencional;
sendo utilizado através da implantação de avançados
sistemas de encanamento nas áreas agrícolas. Exemplos
dessa utilização “econômica” ocorre em Israel e no Nordeste
brasileiro.
ESTÁDIO INTELIGENTE
O estádio Tokyo Dome localizado em Tókio foi
projetado para reaproveitar a água da chuva. O seu teto,
conhecido como Big Egg é feito de um plástico ultraresistente que pode ser inflado e desinflado a qualquer
momento, funcionando como um armazenador de água
pluvial. Essa água armazenada vai para um tanque no
subsolo onde é tratada e distribuída para os banheiros e para
o sistema de incêndio do prédio.
1/3 de toda água usada no Tokyo Dome em um ano é
proveniente desse método.
RAÍZES FILTRANTES
1. A água passa por um tanque cheio de aguapés. Parte da
sujeira, incluindo metais pesados e produtos químicos, é
filtrada pelas raízes das plantas.
2. Depois cai num solo filtrante que cobre uma camada de
pedrinhas e um tubo furado. Sai pronta para receber um
tratamento convencional.
REUTILIZAÇÃO DO ESGOTO
Na Fábrica de Água 21, em Orange Country, foi
empregado um tratamento especializado em purificar esgoto
e injetá-lo de volta ao solo para reencher o lençol freático.
No subsolo, a água do reuso, devidamente tratada, acaba
sendo diluída na água fresca subterrânea. As próprias rochas
do subsolo, que são porosas ajudam a filtrar naturalmente
toda massa liquida, depois de um ano ela está totalmente
purificada.
Este é um método que traz muitos benefícios, um deles é a
economia, pois os gastos são bem maiores quando se tem de
retirar água fresca dos reservatórios.
1. A COLETA – A maior parte da água de Orange
Country, na Califórnia, vem de um lençol subterrâneo.
Depois do uso o esgoto coletado das casas vai para uma
estação de tratamento convencional.
2. TRATO DUPLO – O esgoto é enviado para a fábrica de
água 21. Lá, ele passa por um segundo tratamento mais
complexo, que elimina elementos tóxicos, realiza diversas
filtragens e adiciona cloro para matar os micróbios.
3. VOLTA A TERRA – Depois, o esgoto é misturado a
água subterrânea e injetado no aqüífero. O primeiro
motivo da recarga é manter o lençol sempre cheio,
impedindo a infiltração do Oceano Pacífico.
SISTEMA QUE REUSA A ÁGUA
Se as perdas de água na rede pública são difíceis de
controlar, dentro de casa elas não podem sequer ser medidas.
“O brasileiro é acostumado a uma conta de água barata e não
faz o menor esforço para evitar o desperdício”, afirma o
ecólogo José Galísia. Embora nas grandes cidades a
população já esteja sofrendo pelo mau uso, a exemplo de São
Paulo, o tema na grande parte é ignorado.
Para combater o desperdício domestico, muitos paises
precisam baixar leis rigorosas. Nos Estados Unidos todas as
casas construídas depois de 1995 são obrigadas a ter
descargas com caixas de 6 litros, bem mais econômicas.
Também é proibido vender peças de descarga convencional
no país, mas as caixas novas são bem mais caras. Diante
dessa situação os americanos tentaram contrabandear
descargas do Canadá, no entanto o governo adotou uma
medida, se alguém for pego portando alguma válvula
convencional, é preso.
No Japão já existem programas de reciclagem dentro de
casa. Além dos canos que trazem água potável, os prédios
ganharam um segundo sistema hidráulico que recolhe e trata
a água para reuso (ver ilustração abaixo). O sistema ainda é
experimental e, por enquanto custa caro.
Essas podem ser algumas das alternativas para
aproveitar racionalmente a água existente no mundo.
1. PRIMEIRA PARADA – A água potável chega ao
edifício pela tubulação da rua e fica armazenada na
caixa d’água, onde é distribuída para a higiene pessoal e
cozinha.
2. CAIXA DOIS – O líquido coletado no ralo segue para
um tanque de tratamento no próprio prédio. De lá, parte
realimenta os canais da cidade e parte é despachada
para uma segunda caixa de água não potável.
3. NA DESCARGA – Uma parte da água do tanque não
potável volta para os banheiros dos apartamentos. De lá
finalmente corre para a rede de esgoto.
4. ÚLTIMA GOTA – O restante da água não potável vai
para as atividades que consomem muita água como
fontes, irrigação de jardins. Tudo é reaproveitado.
CONCLUSÃO
A escassez de água no mundo é um fato cada vez mais
notório e significativo, sendo conseqüência da falta de
conscientização da população mundial. Porém essa situação
pode ser revertida com a aplicação dos métodos citados neste
trabalho.
A busca por soluções é constante, como por exemplo, a
conferência anual ocorrida na Suíça, onde representantes de
vários países discutem a escassez proeminente. Mas é
extremamente necessária a participação da população.
A divulgação da Campanha da Fraternidade da Igreja
Católica foi uma contribuição na popularização da
necessidade da economia de água. Sendo ou não bem
sucedida, foi uma tentativa. Assim, todos buscam soluções
que impeçam o fim deste bem extremamente necessário.
BIBLIOGRAFIA
http://www.ecolatina.com.br/artigos/gest_aguas/gest_aguas_02.asp
http://www.ibest.estadao.com.br/ciencia/colunas/aspas/2004/mar/22/93.htm
http://www.canalkids.com.br/meioambiente/planetaemperigo/falta.htm
http://www.universiabrasil.net/pesquisa_bibliotecas/materia.jsp?id=
2331
Livro-Texto Anglo de Geografia 2 – Capítulo 9,página 143
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