Autores citados Leôncio Martins Rodrigues SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros RODRIGUES, LM. Mudanças na classe política brasileira [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2009. Autores citados. pp. 151-154. ISBN: 978-85-7982-011-3. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>. All the contents of this chapter, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution-Non Commercial-ShareAlike 3.0 Unported. Todo o conteúdo deste capítulo, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribuição Uso Não Comercial - Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Não adaptada. Todo el contenido de este capítulo, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento-NoComercial-CompartirIgual 3.0 Unported. sempre, diante da massificação da política brasileira, algumas portinholas devem existir para as camadas populares. Autores citados Um olhar retrospectivo para as democracias ocidentais bemsucedidas mostra que, apesar da conotação negativa que o termo “político profissional” habitualmente tem na opinião pública, essa categoria é necessária para o funcionamento dos regimes democráticos. Não existe outro grupo profissional capaz de cumprir mais adequadamente as funções de governar. “A democracia é o governo dos políticos”, entende Schumpeter.6 Se assim é, como parece ser, a ambição política tem uma função positiva para a ordem democrática. Alexandre Brasil Fonseca, Religion and Democracy in Brazil (1998-2001): A Study of the Leading Evangelical Politician (no prelo), apud Ari Pedro Oro, “A Igreja Universal e a Política”. Em: Joanildo A. Burity e Maria das Dores C. Machado (orgs.), Os Votos de Deus. Evangélicos, Política e Eleições no Brasil. Recife: Fundação Joaquim Nabuco/Massangana, 2005. No nosso caso, a grande dúvida é a que vem da relação entre a democratização social, a ascensão política dos que vieram de baixo e os reflexos desse fato sobre a capacidade de governar, os coeficientes de eficiência, responsabilidade e honestidade do conjunto da classe política. Os desdobramentos futuros não parecem claros e não existe previsão que não se choque contra argumentos contrários razoavelmente sólidos. O único prognóstico muito geral, de senso comum, fácil de proclamar, mas difícil de ser conseguido vem do fato de que o correto funcionamento das democracias requer uma boa classe política, o que por sua vez necessita de um eleitorado mais qualificado capaz de selecioná-la. Esse eleitorado mais qualificado necessita, entre outras coisas, de uma política educacional, que por sua vez necessita de verbas. A partir daí se pode partir para uma série de relações causais que, ao final, nos levaria ao ponto de partida com o adendo de um advérbio: precisamos urgentemente de uma boa classe política. Alzira Alves de Abreu et. al., Dicionário Histórico-Geográfico Brasileiro — Pós-1930. 2ªed., Rio de Janeiro: Editora FGV/CPDOC, 2001. André Marenko Santos, Não se Fazem mais Oligarquias como Antigamente. Tese de doutoramento defendida no Departamento de Ciência Política da UFRGS, 2000 (mimeo.). Angelo Panebianco, Modelos de Partido. Organización y Poder en los Partidos Políticos. Madri: Alianza Editorial, 1990. Antônio Flávio Pierucci, “Representantes de Deus em Brasília:A Bancada Evangélica na Constituinte”, Ciências Sociais Hoje, São Paulo, 1989. ____,“Bye Bye, Brasil — O Declínio das Religiões Tradicionais no Censo 2000”, Estudos Avançados, vol. 18, nº 52, set./dez. 2002, Dossiê Religiões no Brasil. 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