1- Conceitos de Internet e intranet.
1.1 - O que é a Internet ?
A Internet é hoje uma coleção de milhares de computadores que interligam milhões de
computadores. Estes são utilizados por cerca de 40 milhões de usuários que compartilham um meio
comum permitindo a interação entre eles para a troca de informações digitalizadas. Esta rede cresce
atualmente a uma taxa de 8% ao mês.
A Internet pode ser vista como um enorme espaço destinado à troca de informações. Por esta
razão, ela tem sido chamada de CyberSpace ou por outras designações semelhantes.
Os benefícios da Internet podem ser descritos, numa primeira aproximação, através dos
seguintes ítens:
♦ Pode-se trocar informações de forma rápida e conveniente;
♦ Pode-se ter acesso a especialista em milhares de especialidades;
♦ Pode-se obter atualizações constantes sobre tópicos de interesse;
♦ Pode-se disponibilizar dados pessoais ou institucionais para uma enorme audiência;
♦ Pode-se formar equipes para trabalhar em conjunto independentemente de distâncias geográficas;
♦ Pode-se ter acesso a vária formas de arquivos e repositórios de informações;
♦ Pode-se traduzir e transferir dados entre máquinas localizadas em locais quaisquer;
Aos benefícios mencionados, também ajuda na caracterização, a apresentação de alguns fatos
sobre o que a Internet é e o que ela não é:
♦ A Internet é, simultaneamente, uma entidade local e internacional que permite a interação entre
usuários separados por uma parede de escritório ou por um oceano;
♦ A Internet não é um hardware ou um software específicos;
♦ A Internet não é uma rede de computadores única, mas um grupo de redes organizadas
logicamente (mas não fisicamente) segundo uma hierarquia;
♦ A Internet não é propriedade de ninguém: de nenhum governo, corporação ou grupo de
universidades;
♦ A Internet não é igual em todos os lugares (homogênea). Ao contrário, ela varia significativamente
de local para local (heterogênea);
♦ Algumas das redes que formam a Internet podem ser restritas à educação e pesquisa, mas a
Internet, em geral, não faz restrições a usos comerciais apropriados;
♦ A Internet não é a Information Superhighway. Causou-se muita confusão com toda a publicidade
em torno deste projeto do governo americano. O projeto ainda não é uma realidade, diferentemente
da Internet. O único consenso sobre o projeto é que ele pretende ser uma rede de comunicação de
altíssima velocidade que usará novas tecnologias para transportar dados de computadores,
televisão e serviços de telefone em uma única linha. Este projeto poderá ou não se integrar a
Internet.
♦ A Internet é um mercado global sem limites. Não há duvidas de que estamos entrando em uma era
em que negócios serão realizados entre companhias e seus clientes através de redes de
computadores. O marketing no mercado global da Internet é totalmente diferente do que é utilizado
na imprensa escrita, falada e televisiva. Também não há lugar para telemarketing na Internet. Só
pessoas e companhias que assimilaram a cultura Internet estão sendo bem sucedidas ao fazer
negócios na rede.
Prosseguimos esta caracterização da Internet, enumerando as coisas que os usuários da
comunidade Internet fazem mais freqüentemente na rede:
♦ Os usuários da rede mandam e recebem mensagens eletrônicas (email) para todas as partes do
mundo. Por exemplo, o email está sendo utilizado para viabilizar a comunicação entre empresas de
todo o mundo. Estudantes estão aprendendo a se comunicar via email com outros estudantes pelo
mundo para obter informações sobre trabalhos e projetos. Pesquisadores localizados em diferentes
♦
♦
♦
♦
países colaboram em projetos complexos usando email. O correio eletrônico está reestruturando a
forma pela qual as pessoas se comunicam em todo o mundo.
Os usuários da rede discutem tópicos, compartilham informações e buscam apoio para a solução
de seus problemas na Internet.
Membros da comunidade Internet participam de discussões sobre dezenas de milhares de tópicos
através de áreas da Internet conhecidas por Usenet e através do que se convencionou chamar de
listas de endereços eletrônicos. Através dos grupos de notícias da Usenet (newgroups) os usuários
colocam questões para outros usuários ao redor do mundo que compartilham dos mesmos
interesses. O espírito peculiar e a natureza cooperativa da Internet fazem com que um completo
estranho gaste alguns minutos redigindo uma resposta para um novo correspondente.
Os usuários da rede tem acesso a arquivos de dados, incluindo som, imagem e texto e a
mecanismos de busca de informação na rede.
A Internet causa a impressão de ser a maior biblioteca do mundo, sendo, de fato, um banco de
dados on-line com tal escopo e alcance que permite o acesso a maior quantidade de informação a
qual o ser humano jamais teve acesso.
Os usuários da rede navegam ou surfam (terminologia bastante usual na atualidade) na rede
para fins de entretenimento. Viajando de local para local e de país para país usando o modem o
usuário pode, num dado momento, estar revendo os mapas do metrô de Tóquio em um computador
em Paris e em outro estar lendo os resultados dos campeonatos regionais de futebol que estão
ocorrendo no Brasil ou na Inglaterra.
Os usuários da rede também consomem o seu tempo afixando notícias (newletters) ou gerando
recursos para rede.
Qualquer membro da comunidade Internet pode ser um provedor de informações (Information
provider). Todos podem contribuir. Se alguém decide criar um espaço na rede (site) para divulgar as
atividades de uma universidade ou grupo de pesquisas, a tecnologia para implementar este recurso
está disponível e é simples. Se uma empresa resolve colocar na rede a sua presença institucional e
seus catálogos de produto e dar assistência técnica, ela pode fazê-lo. Se os recursos colocados na
rede são públicos (e uma enorme quantidade dele) é a divulgação desses recursos é totalmente livre.
Se os recursos serão comercializados a empresa precisa compreender muito bem que estratégias de
marketing são aceitáveis pela comunidade Internet.
1.1 - O que é a Intranet?
A palavra Intranet apareceu no vocabulário de informática e de administração empresarial a
apenas alguns meses. Nos Estados Unidos, 16% das corporações já têm sua Intranet, enquanto
outras 50% planejam implantá-la. Não se conhece tecnologia que tenha se alastrado com tamanha
rapidez.
O que caracteriza a Intranet é o uso das tecnologias da World Wide Web no ambiente privativo
da empresa. Em vez de circular publicamente pelo mundo, como na Internet, as informações
confinadas numa rede Intranet são acessíveis apenas à organização a que pertencem e às pessoas
autorizadas por ela a consultá-la. Por suas características, esse tipo de rede é uma poderosa
ferramenta de gestão empresarial e, ao mesmo tempo, um meio de viabilizar o trabalho em grupo na
organização. Por causa desse duplo papel, ela pode substituir tantos sistemas de informação para
executivos (EIS) como os de computação colaborativa.
Quando comparada com essas soluções clássicas, a Intranet ganha no custo, na facilidade de
uso e na flexibilidade. A facilidade e uso da Web encanta os usuários e alivia o orçamento da empresa
dos custos de treinamentos e suporte normalmente associados à implantação de produtos como o
Lotus Notes.
O usuário dessa Web particular pode trabalhar com Macintosh, PC ou estação Unix. Não
importa, ele verá o mesmo documento em qualquer um desses ambientes computacionais. Para isso,
precisa apenas de um navegador de WWW, ou browser. Um clique com o mouse sobre um link,
assinalado no documento em azul ou outra cor específica, traz uma nova página para a tela do micro.
Um toque sobre o botão identificado por uma seta apontando para a esquerda reabre a última página
visitada. É sempre assim, em qualquer tipo de computador e em todas as aplicações da Intranet.
Um indício de que a Web interna traz bons resultados é o fato de que as organizações que
falam dela com mais entusiasmo são aquelas que implantaram suas redes a mais tempo. A HewlettPackard, por exemplo, opera uma das maiores Intranets do mundo, a Eletronic Sales Partner, ESP,
voltada para a comunicação com seus distribuidores e revendedores. Nela, estão disponíveis 13.000
documentos, que totalizam 5.000 gigabytes de informação. Entre eles, há manuais técnicos,
catálogos, listas de preços, anúncios de promoções especiais e materiais promocionais consultados
por 7.000 usuários.
O requisito básico é uma rede de micros. Se ela já existe, instalar o software e colocar o
sistema no ar é algo que demora algumas poucas semanas, custa pouco e exige apenas
conhecimentos amplamente disponíveis. Quanto ao Servidor não existe uma regra exata para
dimensioná-lo. É recomendado como ponto de partida, um Pentium 133Mhz com 64Mb de memória e
4Gb de disco SCSI. Esta configuração é capaz de atender a mais de uma centena de seções HTTP
simultâneas.
Os softwares para Intranet estão disponíveis em praticamente todas as plataformas. É
recomendável escolher um ambiente robusto, com boas ferramentas de segurança e gerenciamento.
Historicamente, o Unix tem sido preferido nessa função. É para ele que foi criada a maior variedade de
programas capazes de implementar e gerenciar essas redes. No entanto, o Windows NT vem
emergindo como alternativa atraente.
O NetWare aparece como uma opção para a empresa que já possui uma rede Novell e quer
aproveitar um servidor existente. Sua principal limitação é a escassa oferta de softwares de Intranet. O
programa básico que vai implementar a rede é o servidor de Web, também chamado de servidor
HTTP. Em geral, ele proporciona vários outros serviços aos usuários, além de suprir as páginas de
hipertexto que caracterizam a Web.
Outro software básico é um servidor de correio eletrônico que, na Internet e nas Intranets,
segue o padrão SMTP/POP3. O Unix já vem com uma ferramenta desse tipo, mas ela oferece poucos
recursos, o que torna recomendável a instalação de um programa adicional.
Um servidor de grupos de discussão também é útil. Ele cria newsgroups semelhantes aos da
parte da Internet conhecida como Usenet. A empresa pode definir, por exemplo, uma área para a troca
de informações sobre um determinado aplicativo ou sobre ocorrências de suporte e de manutenção.
Outro serviço popular na Internet, o Telnet ( emulação de terminal ) serve, na corporação,
apenas para permitir a administração remota do servidor. Essa facilidade está disponível nativamente
no sistema Unix. O recurso de conversa on-line do tipo IRC, Internet Relay Chat, é outro opcional que
pode ser agregado ao sistema. Normalmente, não é necessário adquirir todos esses programas
separadamente. Pacotes como o da Netscape e o da Microsoft oferecem vários desses serviços
integrados.
As páginas que circulam na Web seguem o padrão HTML. A cada mês, surgem novas
ferramentas que facilitam a criação desse tipo de documento.
Entre os softwares de editoração, o primeiro a contar com conversores para o formato HTML foi
o FrameMaker, originário do ambiente Unix. Vários outros editores de HTML estão disponíveis no
mercado. Contudo, até o final deste ano, produzir um HTML será um recurso tão fundamental nos
aplicativos quanto imprimir um documento ou salvá-lo em disco. Raramente será necessário um
software específico para isso. Outra abordagem é desenvolver um programa que gere
automaticamente a página de hipertexto, a partir de dados digitados num formulário. Isso funciona
muito bem para documentos padronizados, como memorandos, circulares, solicitações e informativos
diversos.
Para que a Intranet atinja seu pleno potencial como ferramenta de gestão, ela deve comunicarse com os bancos de dados da empresa. Assim, seus executivos poderão utilizar o navegador de
WWW para acessar as informações corporativas. A maneira clássica de fazer essa ligação é por meio
da interface CGI, Common Gateway Interface. Cria-se um formlário em HTML no qual o usuário vai
especificar que informações deseja consultar. Um programa, desenvolvido em Perl ( Practical
Extraction and Report Langrage ) ou em outra linguagem de programação, recebe a solicitação pela
CGI e se encarrega de repassá-la ao gerenciador de banco de dados.
Atendido o pedido, os dados são inseridos em uma página HTML, que é enviada ao usuário
que a requisitou. Um exemplo típico de aplicação desse tipo é um banco de dados de telemarketing. O
profissional que atende ao telefone preenche um formulário com os dados a registrar. Para buscar
uma informação específica na base de dados, utiliza outro formulário. A comunicação entre o
aplicativo e o gerenciador pode ser feita por meio da linguagem SQL, pelo padrão Microsoft ODBC ou
pela linguagem de consulta nativa do gerenciador.
Apesar de amplamente utilizado na Internet, o CGI tem limitações de segurança, flexibilidade e
recursos.
Mesmo com uma rede totalmente privativa, é possível ter conexões remotas por meio de linhas
telefônicas discadas ou dedicadas. No entanto, muitas companhias preferem ligar suas Intranets à
Internet e, assim, aproveitar a estrutura de comunicação da rede mundial. Essa abertura para o mundo
externo possibilita, ainda, que os parceiros comerciais da empresa acessem seus registros para obter
determinadas informações. A conexão com a Internet é potencialmente perigosa porque cria uma
porta por onde os eventuais sabotadores e bisbilhoteiros podem entrar nos sistemas da empresa. Por
isso, requer cuidados especiais com a segurança.
O principal deles é a instalação de um firewall ( parede contra fogo ), uma espécie de guarda
de fronteira que passa a controlar que tipo de informação pode entrar ou sair da empresa. A maneira
mais segura de implementar isso fisicamente é definir um segmento à parte na rede apenas para os
servidores que terão acesso pela Internet. Esse segmento se liga à rede interna da companhia por
meio de um roteador ou do próprio firewall. A conexão física com um ponto de acesso à Internet - a
Embratel, por exemplo - é feita por um modem ligado a uma linha de comunicação dedicada e ao
roteador.
Embora haja equipamentos especialmente construídos para atuar como firewall, a maneira
mais comum de implementar esse aparato é rodando um software específico num servidor equipado
com duas placas de rede. Há dois tipos básicos de firewall. O primeiro atua como um filtro de pacotes.
O protocolo TCP/IP, que forma a base da Internet e das Intranets, divide a informação em pequenos
pacotes. Cada um deles contém, entre outros elementos, seus endereços de origem e de destino. O
firewall de pacotes verifica esses endereços, barrando a passagem quando se tratar de um emissor
não autorizado.
Há muitas histórias de hackers habilidosos que conseguiram enganar um firewall de pacotes e
invadir um sistema. Um método popular consiste em filtrar todos os pacotes por meio de um programa
que falsifica o endereço do emissor de forma a dar a impressão de que o acesso está sendo feito de
dentro da empresa. Para evitar isso, muitas organizações protegem suas Intranets com firewalls de
aplicações, considerados mais seguros. O firewall de aplicação analisa a solicitação de acesso e
verifica que tipo de serviço o usuário está querendo obter.
Além da instalação do firewall, há outros cuidados a tomar para garantir a segurança na
Intranet. Os usuários devem ser divididos em grupos com direitos de acesso específicos. Assim, por
exemplo, apenas determinados executivos conseguirão obter dados financeiros da companhia. Todos
devem ter um controle de senha para ingressar no sistema. O servidor deve ficar fisicamente protegido
para que somente os operadores do sistema possam manuseá-lo. Por fim, é indispensável ter um nobreak e uma programação de backup ( produção de cópias de segurança ) para todos os documentos
armazenados. Com esses cuidados, o risco de ter uma rede de portas abertas para o mundo pode ser
mantido sob controle. Ao mesmo tempo, evita-se o risco maior de, por falta de uma comunicação
interna eficiente, a empresa tornar-se menos competitiva e perder espaço para os concorrentes.
Como a Intranet é ligada à Internet
2 Conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias,
ferramentas, aplicativos e procedimentos associados à Internet e
a intranet.
Em janeiro de 1969, a ARPA (Departamento de Defesa dos EEUU) começou a financiar a
pesquisa e o desenvolvimento de uma nova rede de computadores chamada Arpanet. O trabalho foi
desenvolvido por equipes de engenheiros de hardware e de software. A companhia Bolt, Beranek and
Newman, Inc (BBN) foi considerada para construir os primeiros componentes da Arpanet. Foram eles
que produziram o primeiro processador para mensagens (Interface Message Processors ou IMPs). Os
primeiros IMPs foram entregues em setembro de 1969 para os primeiros quatro nós da rede: o
Stanford Research Institute (SRI), a Universidade da Califórnia em Santa Barbara, a Universidade da
Califórnia em Los Angeles e a Universidade de Utah. Em 2 de setembro de 1969, os quatro locais
conectados em rede começaram a trocar informações. Estava inaugurada a Arpanet.
A Arpanet foi inicialmente um experimento para determinar que tipos de projetos de rede iriam
funcionar, quão robustos este projetos deveriam ser e que quantidade de informações eles poderiam
transmitir. Um dos principais desafios iniciais foi projetar uma rede que pudesse continuar funcionando
se algumas de suas seções deixasse de operar. Outro objetivo da pesquisa e desenvolvimento iniciais
foi criar uma rede que permitisse a inclusão ou remoção de nós com bastante facilidade. Finalmente a
rede deveria permitir a interconexão entre computadores de diferentes fabricantes de maneira fácil.
Um dos principais resultados produzidos pela Arpanet foi o desenvolvimento de um novo
protocolo para redes de computadores. O protocolo de uma rede é um conjunto formal de regras que
os computadores conectados a uma rede usam para falar uns com os outros. Todos os computadores,
independentemente do fabricante, tinham de usar o novo protocolo para serem capazes de se
comunicar em rede. Este novo protocolo para redes envolvia uma nova tecnologia chamada
comutação por pacotes (packet switching).
Comutação por pacotes é uma forma pela qual diversos segmentos de uma rede de
computadores podem compartilhar um meio de transmissão comum. Ao invés de enviar um grande
bloco de dados através de uma linha dedicada para o computador destinatário, uma rede baseada em
comutação de pacotes subdivide os dados em pequenos pedaços; cada pedaço é enviado através de
uma linha de transmissão comum em um pacote que também contém informação sobre origem e
destino. Esta informação permite com que muitos pacotes viagem através da mesma rede para chegar
todos ao final ao mesmo destino. Componentes dedicados da rede chamados nós para comutação de
pacotes roteiam os pacotes da origem para o destino usando a informação contida no próprio pacote.
Com esta tecnologia, quando uma parte da rede se torna fisicamente não acessível, os dados podem
ser enviados por diferentes caminhos para o seu destino.
Durante os anos 70, pesquisadores que utilizavam as tecnologias da Arpanet, começaram a
fazer experimentações com novos protocolos de comunicação, projetados para serem mais simples e
confiáveis. Este novo protocolo se tornou o TCP/ IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol).
Ao mesmo tempo, o Xerox Palo Alto Research Center estava explorando a comutação de pacotes em
cabos coaxiais o que deu origem à rede local EtherNet. Estes dois desenvolvimentos fariam com que a
Arpanet original fosse alterada e se expandisse muito para se tornar a atual Internet.
Durante o início dos anos 80, todas as redes foram convertidas para protocolos baseados em
TCP/IP e a Arpanet se transformou na espinha dorsal (backbone) que estabelecia a conexão física
entre os principais nós (sites) da nova Internet que compreendia todas as redes TCP/IP ligadas a
Arpanet. Em 1983, a conversão para TCP/IP foi completada e todas as redes passaram a se conectar
através deste protocolo. Naquela época a Internet ainda era pequena. Em 1981, todos os
computadores hospedeiros (hosts) ligados à Arpanet eram 213. Em 1986 a tabela de máquinas
hospedeiras na Internet já chegava a 2308.
Tornando-se um Usuário da Internet
O usuário individual ou empresa que deseje conectar-se à Internet basta possuir os seguintes
recursos: um PC (personal computer) ou Macintosh com um modem, um software de correio eletrônico
e um software para navegação na rede (Mosaic ou NetScape). O nível técnico requerido do usuário é
equivalente ao de um usuário de processador de textos (dos menos complicados).
O próximo passo seria entrar em contato com um Internet Service Provider para obter um
endereço Internet. O usuário precisará analisar que tipo de conexão lhe será mais conveniente
(custo/benefício). Ele terá a sua disposição as seguintes alternativas:
 Uma conexão indireta que permite apenas o uso do correio eletrônico;
 Uma conexão indireta que dá acesso apenas ao correio eletrônico e Usenet usando UUCP (Unix-toUnix Copy Protocol);
 Uma conexão indireta usando uma conta do tipo shell (acesso a mais recursos);
 Uma conexão permanente TCP/IP;
 Uma conexão temporária via modem usando SLIP/PPP;
Cada método apresentado acima difere em complexidade, custo, funcionalidade e facilidade de
uso. O que é mais apropriado depende das circunstâncias. O uso de SLIP/PPP através de uma linha
discada parece ser a opção cada vez mais atraente para usuários Macintosh ou Microsoft Windows.
Uma ligação permanente vai se justificar quando uma organização se tornar um usuário sofisticado da
Internet.
Uma vez conectado na rede, o novo cidadão da Internet deverá fazer uso de alguns recursos
de software para mandar mensagens, localizar e recuperar informações e percorrer o universo
Internet. Todos os recursos estão hoje no software de correio eletrônico e em dois softwares
concorrentes chamados Mosaic e NetScape (que praticamente desempenham todas as demais
funções).
A Gestão da Internet e sua Etiqueta
A Internet é uma associação informal de redes que concordaram em adotar padrões comuns de
comunicação. Os protocolos de comunicação são padronizados mas as suas implementações não são
necessariamente iguais. Na medida que os padrões técnicos são observados e políticas aceitáveis de
uso são observadas, um sistema local pode se conectar na Internet e se comunicar com outros
sistemas.
Uma organização foi estabelecida para supervisionar a criação, distribuição e atualização de
padrões referentes a Internet. A Internet Society (ISOC) foi formada em janeiro de 1992 para
desempenhar o papel de “organização guarda-chuva” com autoridade sobre todos os aspectos da
administração da rede. Sua “autoridade” emana dos seus membros afiliados que podem ser quaisquer
cidadãos da comunidade Internet. Os membros podem ser individuais ou institucionais mas apenas os
membros individuais tem direito à voto.
A ISOC pode ser visitada na WWW através do endereço : http://www.isoc.org/.
Alguns códigos de conduta definidos pela a ISOC :
 O Acesso à Internet é um privilégio e não um direito.
O membro da comunidade deve se considerar um hóspede do provedor de serviços (a Internet)
nas suas navegações pela rede. Na Internet acredita-se no valor do acesso aberto à informação e o
serviço é prestado levando em consideração apenas o bem estar do usuário sem que nada seja
pedido em troca.
 Deve-se ser eficiente na distribuição de informação.
O membro da comunidade deve estar cuidadosamente ciente do destino que podem tomar as
suas mensagens e do impacto que elas podem causar. Isto é, principalmente, o caso de grupos de
interesse na Usenet, quando, por exemplo, uma mensagem muito longa distribuída para milhares de
membros do grupo pode prejudicar o tempo de acesso na rede para o restante da comunidade.
 Deve-se ser polido no texto de mensagens e nas informações mandadas para grupos da Usenet.
Da mesma forma como quando se usa o telefone, deve-se ser cortês e polido em todos
primeiros contatos... Colocar uma mensagem em um grupo de interesse da Usenet, é como fazer um
discurso informal para um fórum público.
 Deve-se estar ciente nas transferências de informação.
A facilidade de se poder mover dados à partir de locais distantes requer alguma auto-disciplina.
Por exemplo, não transfira um arquivo de 10MB da Austrália se o mesmo pode ser encontrado em um
local no Brasil.
 Deve-se estar ciente de possíveis implicações legais.
É preciso lembrar que forums eletrônicos públicos não estão dispensados do cumprimento das
leis, por exemplo, relacionadas à fraude ou roubo.
A Internet no Brasil
A Internet no Brasil existe há vários anos, restrita a atividades não comerciais em
universidades, institutos de pesquisa e em algumas empresas de base tecnológica. Por motivos
históricos, tem o nome de Rede Nacional de Pesquisa (RNP) e é um dos três programas prioritários do
Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
O CNPq, órgão do MCT, coordena de forma descentralizada a atribuição de endereços
Internet, custeia iniciativas de formação de recursos humanos, opera vários nós da rede e paga à
Embratel o custo das conexões dedicadas entre as capitais do país, utilizadas por todos. Os estados
da Federação conveniados, por sua vez, pagam à empresa telefônica local o custo das conexões
dedicadas dentro de seu território, e assim sucessivamente. O resultado deste sistema de gestão e de
custeio é que não há autoridade centralizada de iniciativas, as despesas são rateadas e o usuário
paga apenas o custo da conexão de seu computador até o ponto de presença da RNP mais próximo.
Daí em diante alguém está pagando e ele pode se comunicar com o mundo, arcando tipicamente com
o custo de uma ligação telefônica local. Estão hoje conectadas cerca de 500 instituições em 22
estados da União, com mais de 7.000 computadores hosts e 50.000 usuários.
Como Utilizar a Internet
USENET e Newsgroups
Correio Eletrônico
Se compararmos as mailing lists operadas através do software
LISTSERV com uma agência de correio na qual a mensagem
enviada pode ser copiada e encaminhada para uma grande
quantidade de destinatários, a USENET pode ser vista como uma
biblioteca pública na qual cada livro cobre a discussão de um
tópico diferente.
Existem hoje mais de 7 mil newsgroups na Internet que cobrem
um espectro impressionante de tópicos. Como as mailing lists,
também é necessário que o usuário subscreva um newsgroup
(que podia ainda ser moderado ou não). A diferença é que a
subscrição a USENET é feita pelo provedor de serviço Internet do
usuário e não através de email.
A USENET está dividida em nove categorias que cobrem os
seguintes tópicos:
Computadores (comp), Ciência (sci), Recreação (rec), Tópicos
Diversos (misc), Tópicos Alternativos (alt), Discussão sobre o
Software e a Organização da USENET (news), Tópicos Sociais
(soc), Tópicos “Quentes” (talk) e Negócios (biz).
O sistema de correio eletrônico (eletronic mail ou email) da
Internet é o recurso mais usado na rede. Estima-se que a
população de mais de 30 milhões de usuários da rede troque
cerca de 4 mil mensagens por segundo.
O número de programas diferentes disponíveis para viabilizar o
uso do correio eletrônico na rede (software para email) é muito
grande, mas todos eles têm algumas características básicas
comuns. Todo programa opera solicitando que o usuário
preencha um campo de destinatário com o endereço de um ou
mais recipientes da mensagem e um campo opcional, com o
nome ou tema da mensagem (subject). Este é o envelope da
mensagem.
O “corpo” da mensagem é um texto que o usuário prepara com o
auxílio de um editor de textos simples fornecido pelo software de
correio eletrônico que ele utiliza.
Para mandar uma mensagem para alguém, é necessário
conhecer o endereço Internet da pessoa. Todos os endereços
são compostos das três partes a seguir :
(a) O nome individual ou “nome da conta”;
(b) O nome do computador que a pessoa usa e;
Listserv
Ligações
TELNET
Remotas
O uso de FTP
Transferir Arquivos
(c) O “domínio” que descreve o tipo de rede que liga o
computador à Internet (lembre-se que a Internet é uma rede de
redes).
Forma geral => usuá[email protected]ínio, onde host é o
computador ligado à Internet.
Os domínios mais usados na Internet são os seguintes:
com, para pontos de presença comerciais;
edu, para pontos educacionais;
gov, para governo;
org, para organizações sem fins lucrativos e
siglas especiais para designar países:
br, para o Brasil, mx para o México, au para a Austrália, fr para
França, etc.
O software mais difundido para manter listas em computadores
centrais chama-se LISTSERV. Para se subscrever em uma lista
que usa o software LISTSERV o usuário Internet deve mandar
uma mensagem diretamente para o software solicitando que o
seu endereço seja incluído (ou removido) da lista.
Para obter uma lista das Listas o usuário deve mandar uma
mensagem para o programa LISTSERV que reside na rede
BITNET no computador que armazena o seu centro de
informações. A mensagem deve ser enviada para :
[email protected]. No texto da mensagem o interessado deve
escrever apenas as seguintes palavras: list global. A será um
conjunto de mensagens contendo uma enorme quantidade de
informação.
Via Há várias maneiras de se ter acesso à banco de dados na
Internet. Uma forma bastante difundida é uma ferramenta
chamada TELNET (de Telephone Network).
O programa funciona estabelecendo a conexão do usuário com
um computador remoto que passará a receber tudo que for
digitado no computador local. Uma vez feita a conexão, tudo que
está na máquina remota aparecerá na tela do computador local.
Com TELNET é possível estabelecer uma ligação com milhares
de computadores remotos localizados em diversas partes do
mundo. Para usar TELNET o usuário precisa conhecer o nome
do computador remoto.
Hoje em dia, os pontos de empresas (áreas contendo
informações localizadas em computadores ligados à Internet)
prevêem a possibilidade de um cliente usar TELNET para ter
acesso às suas informações. Usando TELNET o “visitante” pode
navegar à distância no computador da empresa, percorrendo
catálogos, Cds, softwares e centenas de outros ítens acessíveis
on-line e encomendar diretamente um produto do seu interesse.
Por exemplo : gopher.if.usp.br
para Se no computador visitado por um cliente através do TELNET, o
produto comercializado pela empresa for qualquer forma de
informação digitalizada e armazenada em um arquivo, o cliente
deveria poder, depois de efetuar o pagamento (por exemplo, no
seu cartão de crédito), transferir imediatamente o produto para o
seu próprio computador. Exemplos de produtos seriam: software,
livros, imagens digitais, vídeos, som etc. Isto pode ser feito se o
usuário tiver acesso ao programa FTP (File Transfer Protocol).
Há duas maneiras básicas de se usar FTP. Para a distribuição de
informação confidencial os arquivos são depositados em uma
conta específica com uma senha secreta (password). Para a
distribuição de informação de domínio público o usuário usa um
serviço chamado anonymous FTP que permite que ele não
necessite de uma conta na máquina em que está o arquivo para
transferí-lo para sua máquina.
Para transferir arquivos para sua máquina utilize o comando
como a seguir : ftp.if.usp.br
Acesso a Arquivos usando Apesar de todas as vantagens da transferência de arquivos por
FTP, há um problema preliminar: como localizar os arquivos
Archie
disponíveis ? Usando ARCHIE é possível localizar qualquer
arquivo disponível através de FTP.
Os bancos de dados de arquivos ARCHIE, disponíveis em vários
locais da Internet, contêm o nome, a localização, o nome da
máquina conectada à Internet (host), tamanho do arquivo e tipo
do arquivo. Existem cerca de dois milhões e meio de arquivos na
Internet em mais de mil sites que estão disponíveis para FTP.
O acesso público a pontos de presença ARCHIE na rede podem
ser encontrados, por exemplo, nos seguintes locais:
archie.au
(Austrália),
archie.edvz.uni.linz.ac.at
(Áustria),
archie.uqam.ca (Canadá) dentre outros.
A pesquisa de Informação Para usar TELNET o usuário da Internet precisa conhecer uma
grande quantidade de nomes de computadores para poder
Usando
explorar as informações que eles contém. O mesmo ocorre com o
GOPHER
FTP, mesmo com a ajuda de ARCHIE. Isto motivou o
desenvolvimento de GOPHER que é uma interface baseada em
menus para documentos, informação e serviços disponíveis na
Internet.
Pode-se usar o programa GOPHER para inspecionar (browser)
os recursos da Internet, ler textos de arquivos e ter acesso a
informações de todos os tipos. Com GOPHER, percorre-se uma
série de menus aninhados para localizar informação em qualquer
computador conectado à rede que esteja usando o software
GOPHER.
O aspecto mais interessante deste serviço é que qualquer
sistema pode incluir diversas ligações para outros servidores
GOPHER. O resultado é um sistema de informação que cobre
toda Internet e que se costuma chamar de Ghoperspace.
As Instalações GOPHER também provêm saídas para outros
sistemas de informação na Internet, como o ARCHIE e World
Wide Web, assim, como saídas para serviços como TELNET e
FTP. Quando o usuário tem acesso a uma instalação GOPHER,
os arquivos que aparecem listados no menu apresentado na tela
podem estar localizados em qualquer parte da rede (localmente
ou do outro lado do mundo). O acesso a informação é feito,
simplesmente, selecionando-se um ítem do menu.
A empresa que tem produtos a oferecer no mercado da rede ou
informação para distribuir, pode instalar o seu próprio serviço
GOPHER e interconectá-lo ao Gopherspace. Para ter acesso o
usuário deve direcionar o seu cliente GOPHER como no exemplo
: gopher.if.usp.br
Navegando na Internet com O maior problema com GOPHER é que os nomes usados como
ítens nos menus devem ficar restritos a uma linha de texto. Se
o World Wide Web (WWW)
um parágrafo de informação é necessário para explicar no que
consiste um ítem (que pode se referir, por exemplo, a um arquivo
com um texto complexo ou um software), GOPHER não está
preparado para resolver o problema.
A World Wide Web, é um conjunto de milhões de páginas de
informação distribuídas pela rede. Cada WWW site, como uma
instalação GOPHER, é um conjunto de páginas sobre um
determinado assunto, instituição, indivíduo ou grupo de
indivíduos. Um site WWW, tipicamente, está interconectado com
muitos outros sites (como no Gopherspace).
Cada página de um site ou ponto de presença WWW pode
conter informação textual e gráfica e informação na forma de
vídeo ou de audio. Nas páginas da WWW qualquer palavra,
frase, figura ou ícone pode ser “marcada” para funcionar como
“endereço” (hot words) de outras páginas em um sistema
hipertexto. Isto permite o deslocamento entre páginas com o
simples uso do mouse (apontando para o que está marcado e
apertando o botão). Dissemos, anteriormente, que o GOPHER
permite o acesso aos demais serviços da Internet (ex.: TELNET e
FTP). Isto vale para a WWW que inclui, também, o próprio
GOPHER.
A diferença entre instalar um GOPHER (que é uma árvore de
ítens de vários níveis, cada um deles permitindo o acesso a
informação local e remota, a serviços e a outros GOPHERS) e
um WWW site (um conjunto de páginas com a estrutura de
hipertexto) é significativa em termos do esforço requerido.
Do ponto de vista do conteúdo, a diferença é pequena: é como
“vestir” os menus do GOPHER com “informação contextual”. O
menu inicial de uma instalação de GOPHER corresponderá a
“página de abertura” de um site WWW .
Do ponto de vista de projeto e de codificação a diferença é
substancial. O projeto deverá explorar, além de bons textos,
todos os recursos visuais disponíveis na WWW (artistas gráficos
e comunicadores visuais são bem vindos). A codificação das
páginas do site deve ser feita usando uma linguagem de
marcação de textos chamada HTML (Hypertext Markup
Language) que permite indicar, em cada página, o que é texto
normal, o que é figura, o que é um ícone de ligação com outra
página e muito mais.
Cada página da WWW tem um endereço expresso por uma URL
(Uniform Resource Locator). Para navegar o sistema hipermídia
que é o universo de sites da WWW chamado de browser.
Para ter acesso a um dado site, o usuário só precisa informar ao
browser a URL (endereço) do ponto de presença desejado. A
página é aberta no ponto indicado e a partir daí o usuário
“navega” apontando o mouse para os pontos de ligação
indicados nas páginas.
Um endereço WWW tem o seguinte aspecto: http://<endereço do
site>
Os browsers também permitem o uso de outros serviços da rede.
Por exemplo, o uso de endereços como apresentados abaixo:
gopher://<endereço do site> e ftp://<endereço do site> , levariam
a uma instalação de GOPHER, a partir da qual o usuário poderia
prosseguir a navegação por menus ou a um site do qual o
usuário poderia recuperar arquivos.
Protocolos da Internet
É um conjunto de regras e padrões que descrevem modos e operação para que os
computadores possam trocar dados.
A Internet é uma Rede baseada no sistema Unix, sendo estruturada de acordo com o modelo
de camadas OSI - Open Systems Interconnect. Esse modelo revolucionou a interligação de
computadores, através da independência entre os fornecedores de software, pois prevê um padrão
rígido para conexão de computadores em vários aspectos, desde a ligação física até a ligação de
aplicações.
Modelo OSI
APLICAÇÃO
APRESENTAÇÃO
SESSÃO
TRANSPORTE
REDE
LIGAÇÃO
FÍSICA
No Modelo OSI, existem 7 camadas de ligação entre dois computadores:
♦ Camada Física
Aqui é tratada a ligação física entre dois sistemas. Pode ser através de cabos
comuns, fibra ótica, ondas de rádio ou via satélite.
♦ Camada de Ligação
Regula a comunicação física. Qual é a voltagem para sinalizar mudanças de estado?
Qual a freqüência destas alterações?
♦ Camada de Rede
Esta camada identifica as máquinas conectadas, assinalando os endereços na Rede.
Ela também regula o “empacotamento” das mensagens a serem enviadas.
♦ Camada de Transporte
Os pacotes enviados podem chega em ordem diferente da que foram enviados. A
camada de transporte cuida da reordenação e checagem dos pacotes de mensagens.
♦ Camada de Sessão
Pode-se estar conectado a diversos outros computadores. Cada conexão é uma
“sessão” diferente. Nesta camada os pacotes são destinados as sessões apropriadas.
♦ Camada de Apresentação
Aqui os pacotes são “abertos” e a mensagem montada exatamente como foi transmitida.
♦ Camada de Aplicação
Esta camada é tratada pelo programa que originou ou recebeu a mensagem. Cada
programa “sabe” o que fazer com as mensagens recebidas.
Alguns protocolos de Rede englobam várias camadas em uma ou duas camadas genéricas.
TCP / IP ( Transmission Control Protocol / Internet Protocol )
WWW, FTP,
MAIL...
TCP
IP
MODEM
RS-232
É uma língua híbrida utilizada para transmitir mensagens entre computadores com sistemas
operacionais diferentes.
Na Internet, supondo que se está acessando via Modem, as camadas Física e de Ligação são
deixadas a cargo da RS-232-C e do Modem. A camada de Rede é controlada pelo IP, que designa o
endereçamento dos computadores e regula o formato dos pacotes de mensagens.
Os endereços IP são formados por quatro números, separados por pontos. Cada servido da
Internet tem seu próprio endereço IP. Você não tem um endereço fixo, pois o servidor lhe emprestará
um endereço quando você conectar.
O TCP se ocupa das camadas de Transporte, Sessão e Apresentação. Os protocolos de
Aplicação são tratados pelo programa aplicativo que gera ou recebe suas mensagens. Como existem
vários aplicativos na Internet, existem também vários protocolos de Aplicação: Mail, Telnet, FTP,
Archie, Gopher, Wais e WWW (HTTP).
SLIP ( Serial Line Internet Protocol )
Protocolo que permite acesso a Internet, sendo um dos responsáveis pela popularização da
rede. Está sendo substituído pelo PPP. Este tipo de conexão é a mais poderosa forma de acesso à
rede por modem, pois o micro passa a ser um node da Internet e não mais um terminal remoto. Com
este protocolo, você roda software no seu micro e este interage com as informações e outros
computadores na Net.
PPP ( Point-to-Point Protocol )
Protocolo que permite acesso a rede com interfaces gráficas.
UUCP ( Unix to Unix Copy Protocol )
É um método para designar computadores que não estão on-line com a rede, mas que usam o
protocolo UUCP para manter conexões intermitentes com a mesma. Os endereços UUCP são usados
para subsistemas que não são ( ainda ) um “Site” da rede. Eles também são usados por usuários que
utilizam somente o E-Mail e que não precisam permanecer conectados à rede para manipular a
correspondência eletrônica.
HTTP ( Hypertext Transfer Protocol )
Este protocolo regula as comunicações na World Wide Web. Ele possui uma série de
comandos que são transparentes para quem usa programas como: Mosaic, Cello e Web Explorer. O
HTTP basicamente trata de transferências de arquivos entre duas máquinas. Estes arquivos são
codificados em uma linguagem de Hipertexto chamada HTML ( Hypertext Markup Language ). Estes
arquivos são as Home-Pages que estão cadastradas na Internet.
FTP (File Transfer Protocol )
A recuperação de arquivos localizados em computadores remotos é feito através de um
software chamado FTP. Ele é utilizado para transferir documentos (software, texto, imagem e som)
tornando-os disponíveis na Internet por indivíduos ou instituições.
Tipos de Acessos
Uma vez dentro da Internet, muita gente fica perdida, sem saber que rumo tomar. Por isso, vale
ressaltar que existem três tipos de acesso que um usuário normal pode utilizar. O primeiro é o UUCP,
oferecido por várias BBS’s atualmente. Com ele, é possível apenas mandar e receber E-Mail. Na
verdade, o usuário pode fazer diversas operações via mail, além de mandar mensagens, mas mesmo
assim fica bastante limitado em suas opções.
O segundo tipo de acesso resume-se a ter uma conta em um computador ligado diretamente
na Internet ( host ). Nesta opção, o usuário pode usar qualquer programa ( cliente ) que esteja
instalado em seu host. Mas se estiver conectado via modem não poderá usar programas gráficos ( há
limitação por causa do tipo de conexão ). Para se usar um terminal remoto é necessário um programa
de comunicação.
O terceiro tipo de conexão é o chamado SLIP/PPP. Estes são os dois protocolos que fazem
com que o computador torne-se temporariamente um nó da Internet. Assim, o usuário pode rodar
qualquer cliente ( programa ) que esteja instalado no micro, inclusive softwares para visualizar gráficos
( principalmente os Browsers de WWW ). Para isso, é necessário utilizar um kit de acesso SLIP ( ou
PPP ) que normalmente é oferecido pelo provedor de serviço.
Ferramentas de Desenvolvimento de Home-Pages (Sites)
Com o advento da WWW o endereço eletrônico deixou de ser uma linha de caracteres para
se tornar um espaço com luz, cor, possibilidade de som, imagem e movimento. Esse caminho é a
Home-Pages que se esconde atrás dos URL’s ( Uniform Resource Locator, os endereços na Internet ).
Nelas existem palavras em destaque ( Links), que levam os leitores à outras páginas
utilizando o recurso de HiperTexto. Mas o que é HiperTexto ? É uma filosofia de construir sistemas
para a produção, recuperação e apresentação da informação em NOS( nodes ) e organização desses
nos em uma ou mais estruturas de navegação. A principal características do HiperTexto é a
possibilidade de navegação ano linear, isto é, ano seqüencial, ao contrário dos sistemas
convencionais em que os registros são apresentados na ordem em que estão armazenados. No
HiperTexto é possível ir e vir “saltando” entre páginas sem se perder( função de BackTrack ).
Este mercado está crescendo de forma exponencial, porém a lenta velocidade de
transmissão de dados pela Internet no Brasil é atualmente o maior obstáculo para o crescimento do
mercado de páginas WWW.
HTML
HTML( HyperText Markup Language ) é uma linguagem de elaboração de páginas WEB
com uma formatação de tela específica. A elaboração de um programa na linguagem HTML
exige um Browser, software responsável pela visualização das páginas, e um editor de texto
que suporte o padrão ASCII.
Dois tipos de comandos regem a linguagem HTML: os que se destinam a formatar a
aparência da página, com seus elementos - com textos e imagens - , e os responsáveis pela
criação dos Links com outras páginas da rede. Estes comandos também são chamados de
Tag.
Apesar da linguagem HTML ser predominante, hoje em dia, em termos de Internet por
sua simplicidade( e consequente limitabilidade ), esse nicho de mercado já está saturado pelos
profissionais da área pelo fato de ser uma linguagem que não permite o recurso de estruturas
lógicas, não passando de um simples editor de textos com alguns recursos adicionais. Com
isso surge a sensação do momento: JAVA. Uma linguagem orientada a objetos que se coloca
na linha de frente da modernidade, não fosse sua independência em relação a plataformas de
Hardware e Software.
JAVA
“O JAVA está para o software como a Web para a informação”. Paradigma usado pelos
desenvolvedores desta linguagem para definir sua importância atualmente. Esta linguagem
está provocando uma mudança radical nos princípios da computação. Primeiro porque é
totalmente aberta, rodando em qualquer micro, independente da plataforma ou do sistema
operacional. Segundo, porque permite a utilização de várias mídias ao mesmo tempo. Com
isso, as possibilidades para as artes gráficas, multimídia e interação passam a ser praticamente
ilimitadas.
A história do Java começou no início dos anos 90, numa época em que muito se
trabalhou pelo conceito de casa inteligente. O projeto original da Sun Microsystems - chamado
Oak - era criar uma linguagem leve, com códigos pequenos e que servisse para controlar
produtos eletrônicos de consumo. Em 1994, a Sun percebeu que a Internet, mais
especificamente a WWW, teria espaço para essa linguagem, caracterizada pela independência
de plataformas e sistemas operacionais e concebida para redes.
Essa liberdade de plataformas se deve à forma como os programas em Java são
executados. Normalmente os programas têm seus códigos compilados, ou seja, traduzidos
para o código nativo da máquina onde vão ser executados. No caso do Java é diferente: o
processo de compilação gera apenas um novo código em formato intermediário chamado
bytecode. Ele é interpretado e executado por um runtime, que por sua vez também é um
programa que conhece a máquina onde está rodando e isso lhe permite traduzir os bytecodes
para o formato nativo. O uso de runtimes também não é uma novidade, assim como o fato de
que essa forma de operação consome mais processamento.
Portanto o Java é uma linguagem orientada por objeto, interpretada, com alto grau de
portabilidade, com recursos de multitarefa e bem rápida. Pogramar em Java é basicamente
seguir uma linha de criação de objetos para usá-los dentro de uma estrutura maior e invocá-los
dentro de uma página HTML. Estes objetos são feitos em formas de applets, programas
escritos que podem ser rodados por um browser a fim de executar alguma operação.
O Java já foi apelidado na Sun de C++-, porque é um C++ sem as funções de baixo nível
(de controle de máquina). O desenvolvedor se preocupa somente em administrar os recursos
da sua aplicação, enquanto o runtime se incumbe de administrar a máquina. Os custos para os
desenvolvedores em linguagem Java ficam bastante reduzidos. Primeiro pelas prórprias
características de OOP e também porque os códigos são desenvolvidos uma só vez e já estão
automaticamente disponíveis para rodar em todas as plataformas que tiverem um runtime Java
licenciado pela Sun. Ainda na lista de vantagens está o fato de o Java ter sido desenhado para
pensar em rede.
Talvez um dos recursos mais importantes do Java e que está realmente tornando-o um
padrão para linguagem de criação das futuras Home-Pages seja a possibilidade do uso de som
e imagens, ou seja, de trazer os recursos de multimídia para a Web. Dentro da documentação
do Java existem duas applets para movimentação e som. Estas duas applets podem mostrar o
poder total do Java em aplicações HTML.
A principal e talvez mais poderosa opção que o Java nos oferece, é trazer a multimídia
para o ambiente Internet. Teremos mais recursos e atrativos para criarmos páginas que
chamem mais a atenção do Internauta.
Numa hora em que se revê toda a filosofia de trabalho em redes cliente/ servidor,
repensando-se tudo em função do protocolo TCP / IP, o Java pode ser uma boa resposta e um
caminho promissor para o processamento distribuído tanto dentro da empresa quanto através
da Intenet.
Realidade Virtual
Realidade Virtual é a simulação de um espaço físico, existente no imaginário no qual um
indefinido número de pessoas podem interagir entre si, com o próprio meio ou com seus constituintes.
Nascida em meados dos anos 70, a Realidade Virtual era voltada principalmente para
pesquisas militares e científicas. A NASA, como principal precursora desta tecnologia, desenvolveu-a,
unida à robótica, a fim de manipular robôs a distância.
Antes disso, em 1840 Alessandro Volta testou um equipamento capaz de projetar “sons” no
cérebro, sem que nenhum ruido fosse emitido. Tal “som” virtual era emitido por um aparelho que nem
mesmo precisava estar ligado ao cérebro, mais a nervos sensores dos dedos. Um pouco mais tarde
em 1930, outro pesquisador conseguiu enviar imagens - borrões - direto ao cérebro. Tais fatos são
denominados Projeções Neurais. Isto poderá futuramente se tornar mais uma das interfaces da
Realidade Virtual.
A Realidade Virtual vem pouco a pouco saindo de quartéis e laboratórios e já pode ser vista e
sentida em áreas como arquitetura, medicina, publicidade, indústria e, claro, entretenimento.
A medicina também tem sido foco de atenção dos desenvolvedores dessa tecnologia. Assim
como pilotos militares participam de cansativas simulações antes de enfrentar suas primeiras missões
contra inimigos reais, estudantes de medicina treinam suas primeiras cirurgias em ambientes virtuais.
Também ressalta-se o fato de futuramente médicos efetuarem operações sem mesmo encontrarem-se
numa sala de operações, podendo estar a quilômetros de distância do paciente.
Na área industrial, as aplicações também são variadas. A Volvo sueca, reconstruiu em
laboratório um trecho de 7 quilômetros de uma estrada local onde, antes do lançamento do veículo no
mercado, um test driver recolhe informações sobre o comportamento da nova máquina em situações
"reais".
Outro aspecto a se pensar é que futuramente a Realidade Virtual poderá causar o isolamento
dos indivíduos, pois ela possibilitará que você realize tarefas em lugares distantes sem a necessidade
de estar presente, mas também incentivará os avanços nos estudos em diversos ramos de atividades,
pois não haverá mais a necessidade de se viajar para o exterior para se ter uma boa formação
profissional.
Navegadores da WEB
O navegador de WWW é a ferramenta mais importante para o usuário de Internet. É com ele
que se pode visitar museus, ler revistas eletrônicas, fazer compras e até participar de novelas
interativas. As informações na Web são organizadas na forma de páginas de hipertexto, cada um com
seu endereço próprio, conhecido como URL. Para começar a navegar, é preciso digitar um desses
endereços no campo chamado Location ou Address no navegador. O sotfware estabelece a conexão
e traz, para a tela, a página correspondente.
O navegador não precisa de nenhuma configuração especial para exibir uma página da Web,
mas é necessário ajustar alguns parâmetros para que ele seja capaz de enviar e receber algumas
mensagens de correio eletrônico e acessar grupos de discussão (news).
O World Wide Web foi inicialmente desenvolvido no Centro de Pesquisas da CERN (Conseil
Europeen pour la Recherche Nucleaire), Suíça. Originalmente, o WWW era um meio para físicos da
CERN trocarem experiências sobre suas pesquisas através da exibição de páginas de texto. Ficou
claro, desde o início, o imenso potencial que o WWW possuía para diversos tipos de aplicações,
inclusive não-científicas.
O sucesso do projeto atraiu a atenção de outros centros de pesquisas, tais como a NCSA, que
possui sua base na Universidade de Illinóis em Urbana- Champaign e o MIT (Massachussetts Institute
of Technology). O principal centro do World Wide Web Consortium (ou W3C), está sediado hoje nesta
última instituição.
O WWW não dispunha de gráficos em seus primórdios, apenas de hipertexto. Entretanto, em
1993, o projeto WWW ganhou força extra com a inserção de um visualizador (também conhecido
como browser) de páginas capaz não apenas de formatar texto, mas também de exibir gráficos, som e
vídeo. Este browser chamava-se Mosaic e foi desenvolvido dentro da NCSA, por um time chefiado por
Mark Andreesen. O sucesso do Mosaic foi estrondoso: Chris Wilson, da NCSA, dizia que via centenas
e centenas de downloads da versão alfa deste browser por dia.
Depois disto, várias outras companhias passaram a produzir browsers que deveriam fazer
concorrência ao Mosaic. O próprio Mark Andreesen partiu para a criação da Netscape
Communications, criadora do browser Netscape. Surgiram ainda o Cello, o AIR Mosaic, o SPRY
Mosaic, o Microsoft Internet Explorer e muitos outros browsers. Até hoje, o mais famoso é o Netscape,
que levou Mr. Andreesen a fama mundial.
Entretanto os browsers atuais ainda estão longe da perfeição, especialmente no que se
referem a som e vídeo. Para que se tenha acesso a estes recursos, é necessário clicar sobre uma
palavra (ou gráfico), que trará os arquivos de animação ou som. Ao final do download, o browser
chamará um outro aplicativo que esteja no seu computador, capaz de executar o som ou exibir a
animação recebida. Isto tudo implica uma certa perda de tempo, que dificultam os recursos de
multimídia colocados na página WWW de acompanhar o restante do conteúdo da mesma.
Percebendo a lacuna tecnológica existente, a Sun Microsystems começou a desenvolver o
projeto Java, que consiste em uma linguagem de programação (Java) e em um interpretador (HotJava)
que é acoplado a um browser. Reunidas, estas ferramentas trazem para a WWW interatividade em
tempo real com recursos de multimídia vistos em títulos de CD-ROM.
O HotJava tem versões para diversos tipos de plataforma, como Macintosh, diversas
implementações de Unix e Windows 95. As primeiras versões do software foram criadas em dezembro
de 1994, gerando muita expectativa. Porém o embrião da idéia veio de 1990, quando ainda a WWW
era um obscuro projeto desconhecido do grande público.
Em dezembro de 1994, Java e HotJava foram colocados num arquivo secreto e enviado para
um ponto obscuro da Internet. Apenas uns poucos foram convidados a vê-lo. Três meses depois, Mark
Andreesen, que já havia criado a Netscape com Jim Clark (que havia saído da Silicon Graphics,
empresa que foi fundador), recebeu uma cópia do Java.
As principais características do browser HotJava são as seguintes:
1. Execução de Applets - Programas escritos na linguagem Java que são escritos e incluídos dentro
de uma página HTML. Estes Applets podem executar uma série de funções como: animação, som
etc.;
2. Segurança - Nenhuma aplicação Java pode modificar qualquer característica do seu sistema;
3. Multitarefa;
4. Suporte as principais extensões do Netscape / HTML;
5. Suporte aos protocolos da Internet: FTP, Gopher, Mail etc.;
6. Requisição fácil a URL’s;
7. Documentação on-line.
O browser HotJava tem sua interface muito similar a maioria dos seus equivalentes tipo
Netscape.
Tendências
• HiperMídia - Princípios do HiperTexto em conjunto com os recursos de Multimídia( imagem, som,
texto, ... ) impulsionados pelo aparecimento da linguagem JAVA.
•Super Highway - Integração total do mundo através de redes onde cada pessoa poderá em
qualquer lugar no mundo acessar a rede em busca de informações.
• Dispositivos de informação sem fio - Elabora pela Medialab, uma sala foi totalmente cabeada
para que uma pessoa atenda todas as suas necessidades sem sair de casa. Por ex: a pessoa fala que
quer viajar para a Europa e o instrumento computadorizado mais próximo trata de satisfazer o seu
desejo. Dias depois, já na Europa, seus óculos escuros enfocam um Palácio. Um dispositivo instalado
em sua orelha lhe informa, em poucos segundos, todas as características deste monumento após
acessar informações relevantes em bancos de dados externos através da transmissão via satélite.
(Http://ttt.www.medialab.mit.edu/)
• Realidade Virtual - Possibilidade de interação entra a Realidade Virtual e a Information
SuperHighway. Vários pesquisadores defendem a Realidade Virtual como interface ideal para a
Information Highway e prevêem a viabilidade desta ligação já no início do próximo século.
• Acesso à Banco de Dados via Internet - Disponibilização de extensões de acesso a banco de
dados( Oracle, Sybase, ODBC, ... ). Para isso, a Sun MicroSystems está desenvolvendo uma
ferramenta chamada JDBC que deve estar disponível ao público em meados de Agosto até o final de
1996. Versão Beta 0.9 : Http://www.bulletproof.com
• Distribuição de softwares sob demanda via Internet - Com a progresso da Rede Mundial e
consequentemente barateamento dos custos de acessos, não haverá a necessidade de utilização de
Hard Disks de alta capacidade em casa e a comercialização de boxes de produtos. A intenção da
Sun é que as redes concentrem toda a inteligência (softwares) e ,eventualmente, o disco rígido dos
computadores pessoais no futuro. Nesse caso, os micros se tornariam apenas equipamentos
periféricos, porque para realizar qualquer coisa eles passariam a depender da existência dos
softwares necessários na rede. Esses programas poderiam ser escolhidos entre diversos
fornecedores. Na prática, funcionariam assim:
1. você preparou um texto em espanhol, com seu editor de texto e quer fazer uma correção
ortográfica;
2. seu editor procura na rede o corretor ortográfico adequado;
3. localizado o programa, ele é trazido para a sua máquina e acionado para executar a correção;
4. ao final da operação ele é apagado.
Pelo uso do programa, você pagaria apenas uma pequena taxa para a empresa fornecedora,
que poderia ser o fabricante ou um representante dele.
O uso da linguagem Java muda em profundidade o papel das empresas de software. Elas se
tornariam prestadores de serviço on-line. Como a linguagem foi desenvolvida depois do fenômeno do
vírus de computador, ela já incorpora elementos de segurança. Por exemplo: uma applet - aplicação
escrita em Java que chega ao seu computador pelas páginas WWW - só atua dentro de um diretório
vazio; escreve no disco com permissão do usuário e só conversa com o servidor que o entregou ao
cliente. Dificilmente um applet será um agente para vírus.
Segurança
A garantia da segurança é um dos processos básicos e prioritários para os usuários de uma rede
corporativa e para o sistemas e aplicativos utilizados através desta. Esse processo apoia-se em
tecnologias e métodos específicos, com o objetivo de preservar as três propriedades que definem a
segurança de uma rede, ou seja, a disponibilidade dos serviços e das informações, a integridade e a
confiabilidade.
Devido ao crescente interesse das empresas em se conectar à Internet, atraídas pela
possibilidade de usá-la para a expansão dos seus negócios, tem trazido uma série de preocupações,
especialmente em relação a segurança dos dados. Nos dias atuais, em que a informação se tornou
um bem tão valorizado quanto o próprio patrimônio das organizações, todos querem saber antes de
ingressar na Rede Mundial, qual é o grau de proteção para manter suas redes longe de intrusos. Para
isso existem produtos no mercado que fazem esta função chamados de FIREWALLS.
Os FIREWALLS atuam como uma “válvula de mão única”, ou seja, os usuários que estão dentro
do tráfego original podem sair, mas nenhum tráfego externo pode entrar. Entre os mais confiáveis
estão os da IBM e da DIGITAL que são implementados através de Proxy de aplicação e de Gateways
de circuitos.
Glossário
E-mail
Mailing Lists
Permite o envio de mensagens do sistema do usuário para outro
usuário da Internet. Sua vantagem é a economia de tempo de
conexão, pois você só fica ligado o tempo necessário para
transferência de arquivos. Para receber mensagens, o usuário
não precisa estar conectado à rede.
Sistemas que permitem a combinação dos endereços eletrônicos
de vários milhares de usuários da Internet. São freqüentemente
usados para discussão de tópicos, publicação de notícias
(newletters) ou qualquer outro propósito imaginável (ex.: grupos
de usuários de um certo produto de uma dada empresa). Uma
Usenet
Telnet
IRC
Archie
Gopher
World Wide Web (WWW)
Link
Mosaic e NetScape
mensagem enviada para uma mailing list alcança todos os
indivíduos da lista.
Rede criada antes da consolidação da Internet, voltada para
conferências de interesses acadêmicos. Área da Internet que é
organizada em vários milhares de tópicos. Semelhante às mailing
lists mas, em geral, utilizáveis através de software diferente.
Possibilidade de usar a Internet para ter acesso a um computador
remoto para, por exemplo, executar um software neste outro
computador.
Internet Relay Chat - Ferramenta que permite conversar com
outras pessoas em qualquer parte do mundo em tempo quase
Real através de um servidor.
Um software utilizado para localizar outros softwares ou arquivos
localizados na Internet.
Foi a primeira tentativa de se organizar algo na Internet. Ao entrar
no Gopher você começa a navegar por uma série de Menus
organizados em árvore. Existem vários “sites” de Gopher pelo
mundo, cada um com suas opções.
É tanto uma base de dados quanto um software usado para ter
acesso à informação.
É uma coleção de páginas de HiperTexto distribuídas pela
Internet. Já existem páginas sobre muitos assuntos e a cada dia
são criadas outras novas. As páginas contêm textos, imagens,
links para outras páginas( em hipertexto ) e às vezes sons e
animações.
É a ligação de uma Home-Page para outra. Pode ocorrer em
forma de imagens ou palavras em destaque.
Dois softwares, de fácil manipulação, que disputam a preferência
do mercado para se tornarem as melhores formas do usuário ter
acesso a servidores WWW.
Há algumas questões centrais que devem ser lembradas quando
se começa a trabalhar com a WWW usando Mosaic ou
NetScape. Estes browsers fazem uso de um recurso para
localização uniforme chamado URL (Uniform Resource Locator)
para definir o endereço de uma determinada página na WWW.
Um endereço URL se refere à primeira página (home-page) do
espaço reservado na WWW, por exemplo, informações para a
divulgação de uma universidade, grupo de pesquisa ou uma
empresa. Ao chegar nesta primeira página (basta indicar para
Mosaic ou NetScape qual endereço desejado), o usuário
encontrará um repositório de informação estruturado como um
sistema hipermídia que permitirá que ele navegue pelas
informações apenas apontando com o mouse as palavras ou
símbolos chave no texto.
3 Conceitos e modos de utilização de ferramentas e aplicativos de
navegação, de correio eletrônico, de grupos de discussão, de
busca e pesquisa
BROWSERS
São programas para obter acesso a itens disponíveis na WWW. Interpretam os dados de um site
indicado, exibindo na tela do computador textos, sons, imagens e animações. Os Navegadores Web
(browsers) permitem examinar as inúmeras fontes de informação, comunicação e software que estão
na Internet e navegar por elas. Os dois browsers mais populares são o Microsoft Internet Explorer e o
Netscape Navigator, os quais apresentam funções similares e tornam a navegação pela Web um
processo simples e agradável, além de rápido e eficiente. Por ser o mais empregado, descrevem-se
detalhes para o uso do Microsoft Internet Explorer.
INTERNET EXPLORER
CONCEITOS BÁSICOS
Resultou da evolução de um sistema criado em 1969 para facilitar a troca de informações
militares entre cientistas e pesquisadores localizados em diversas partes do mundo.
Uma rede simples de apenas quatro computadores foi então desenvolvida, chamada de
DARPANET.
O sistema obteve sucesso, em 1972 contava com 37 computadores, tendo mudado de nome
para ARPANET, e sua utilização não era somente para informações importantes, os usários
começaram a enviar mensagens eletrônicas por meio de caixas de correio pessoais.
Em 1983, a rede cresceu tanto, que o setor militar mudou-se para uma rede exclusiva,
chamada MILNET.
Em 1984, uma empresa governamental americana (Fundação Nacional de Ciências), criou a
NSFNET capaz de interligar cinco centros de supercomputadores e tornar suas informações
disponíveis a toda instalação educacional, que já era uma idéia da ARPANET.
O sistema foi eficiente a ponto de ser preciso sofrer uma reforma de infraestrutura em 1987,
devido ao grande número de pessoas que utilizavam a NSFNET.
Passou a ser acessível para qualquer instituição educacional, pesquisador acadêmico,
funcionário do governo ou organização internacional de pesquisa.
Durante muito tempo permaneceu restrita à comunidade acadêmica, sendo liberada nos
últimos três anos ao público em geral.
No Brasil, a rede chegou em 1988 para uso de pesquisadores, em seguida espalhando-se
pelas universidades.
Mas foi em 1995, que diversas empresas passaram a vender o acesso à rede, possibilitando
assim a conexão dos consumidores.
Atualmente a Internet é uma grande teia, que integra equipamentos de todos os tipos e
tamanhos, multiplicando o poder de cada um por milhares de vezes.
Não se pode quantificar com precisão o número de usuários, estima-se em torno de 60
milhões, crescendo dia após dia.
FORMAS DE CONEXÃO
Os computadores da Internet (chamados Servidores), não são microcomputadores e sim
computadores de grande porte, tendo como base os sistemas operacionais UNIX ou AIX.
Dessa maneira a conexão de um microcomputador com um servidor Internet deverá ser feita
através de um intermediário que possui equipamento capaz de conversar (conectar) com o sistema
operacional de grande p orte (chamado de Provedor Internet).
Para conectar-se a um provedor de Internet é necessário um linha telefônica convencional (de
preferência uma linha digital) e um modem, a conexão provedor – servidor Internet é feita através de
cabos, conhecida como Link ou Canal.
A velocidade do Link é muito importante, pois dela dependerá a velocidade de comunicação
entre o provedor Internet e o servidor o qual está conectado.
Um provedor Internet fornece acesso simultâneo a diversos usuários, isto significa que quanto
maior o número de usuários, maior o número de informações que circulam pelo link (Canal), tornando
lenta a conexão individual, pois a velocidade do Link será dividida.
Outro fator que deve ser levado em consideração é a velocidade do modem que fará a
conexão com o provedor Internet, atualmente variando de 28.800 bps a 33.600 bps ou maior.
A velocidade de comunicação é muito importante, e depende do tipo de cabo de conexão e
velocidade do canal.
Os cabos de conexão podem ser comuns, tornando a navegação lenta, ou de fibra ótica para
uma navegação mais rápida.
A velocidade do canal tem valores de 64 kbps, 128 kbps, 256 kbps, 512 kbps e 1Mbps.
Sabendo-se a quantidade de usuários simultâneos que o provedor pode ter, obteremos a
relação linha/link que determinará a rapidez do provedor Internet.
É necessário o software de comunicação Internet (Trumpet Winsock) e o software de
navegação chamado de browser (Netscape, Mosaic, Internet Explorer, etc...)
RECURSOS DA INTERNET
TELNET
Telnet é a ferramenta que permite aos usuários conectar-se a outro computador na internet e
usá-lo como se estivesse diretamente conectado a ele.
Para usar o telnet é necessário ter permissão de acesso, geralmente na forma de uma conta
no sistema em questão.
FTP (FILE TRANSFER PROTOCOL – Protocolo de Transferência de Arquivo)
Troca de arquivos entre dois computadores ligados na Internet.
Esses arquivos podem ser programas shareware, atualizações de produtos, sendo que alguns
são permitidos apenas a usuários autorizados.
Esse ato de busca de arquivo é chamado de Download.
E-MAIL (Correio Eletrônico)
Utilizado para troca de mensagens particulares com qualquer pessoa que faça parte da rede
mundial, sendo que somente o destinatário poderá ler, pois cada computador tem um endereço na
rede.
O sistema utilizado é o de caixa postal, portanto a mensagem ficará em uma caixa postal no
provedor Internet do destinatário.
USENET
Usenet é outra maneira de trocar mensagens, porém abertas a todos os usuários.
Contém diversas áreas chamadas de newsgroups ou conferência
As conferências são classificadas em 6 tipos:
ALT – Alternativas
COMP – Computadores
NEWS – Notícias
REC – Lazer em geral
SCI – Ciências
SOC – Sociedade
IRC – (INTERNET RELAY CHAT)
Permite o bate-papo ao vivo entre usuários da Internet, sendo dividido em áreas de
conversação chamadas de canais, onde usuários com interesses comuns se comunicam.
WWW (WORLD WIDE WEB – TEIA MUNDIAL)
Sistema gráfico utilizado na Internet, onde o acesso é feito através de páginas interativas
conduzindo o usuários a outras páginas e assim por diante.
Essas páginas são chamadas de “ Home Pages “ ou “ Páginas HTML “
Atualmente na Internet diversas instituições possuem páginas WWW, como bibliotecas,
museus, universidades e até mesmo usuários.
Os servidores WWW são diferentes em termos de estrutura dos servidores Internet, pois
possuem um endereço diferente, todo os endereços de WWW (páginas gráficas) começam com
http://, também conhecidos como endereços URL
Há vários servidores WWW responsáveis por “índices” das home pages, facilitando assim a
localização de uma determinada página com a função procura (Net Search) por uma palavra chave ou
tópico de assunto.
O acesso a páginas WWW é feita através de programas chamados de browser tais como:
Mosaic, Netscape, Internet Explore, devendo ser utilizado um ambiente gráfico tipo Windows, OS2,
etc...
INTERNET EXPLORER
Barra de Menu
Exibe o endereço
atual da página
e permite
alteração
Barra de Título
Este ícone indica o
recebimento de
dados quando
animado
Barra de
Ferramentas
Páginas da WEB
Hyperlink
Barra de Status
Barra de
Rolagem
O Explorer é um programa (navegador, Browser) usado para visualizar documentos no formato
HTML.
Ele é capaz de interpretar os documentos HTML, exibindo-os de maneira interativa com o usuário.
Possui recursos específicos para facilitar e agilizar a navegação na WWW.
Descrição do ícones da barra de ferramentas:
Botões Voltar e Avançar
Permite avançar para a página seguinte ou retornar para a anterior.
Botão Parar
Cancela o carregamento da página.
Botão Atualizar
Carrega novamente a página exibida.
Botão Página Inicial
Retorna para a página definida como inicial.
Botão Localizar
Acessa programas de busca.
Botão favoritos
Permite o acesso aos sites definidos como favoritos, agilizando a busca.
Botão Imprimir
Imprime a página atual.
Botão fonte
Permite alterar o tipo, tamanho e estilo de letra evisualizada.
Botão Correio
Para acessar mensagens de e-mail e newsgroups.
Botão Editar
Permite a alteração ou criação de páginas WEB.
Outros Elementos da tela do Explorer.
Barra de Título
Indica o nome da página aberta e do programa.
Barra de Menu
Contém os menus das funções do programa.
Barra de Rolagem
Permite acessar áreas não visíveis na tela, através da rolagem da página.
Barra de Status
Indica o andamento das operações, bem como o seu término.
Hyperlink
Através de uma palavra ou símbolo destacado, permite o acesso rápido a outras
páginas.
Ao passar com o mouse em cima do hyperlink, este assume a forma de mãozinha.
MICROSOFT INTERNET EXPLORER
Para iniciar o Microsoft Internet Explorer, deve-se clicar duas vezes sobre o ícone que se encontra
sobre a sua área de trabalho. Do lado superior direito da janela do browser, encontra-se o logotipo do
Windows. Sabemos que o browser está conectado a um computador remoto (conhecido como
Servidor) quando este símbolo está em movimento. Após estabelecer esse contato, o browser
descarrega esses dados para o computador local, podendo então ser visualizados na tela. Esse
processo poderá ser influenciado por diversos fatores, entre os quais: a velocidade do seu modem, a
velocidade do link do seu provedor de serviços da Internet, o tamanho do arquivo que está sendo
descarregado, o número de computadores conectados ao mesmo servidor e o tráfego (número de
usuários) na Internet. Embaixo da janela do browser, à esquerda, encontramos um indicador de
status, onde se poderá observar o progresso das trocas que estão sendo efetuadas entre o seu
computador e o computador remoto.
Navegando através da barra de ferramentas (TooIbar)
Digite aqui o endereço (URL) do site que você quer visitar. Uma vez digitado, pressione
"Enter"
Existe um conjunto de botões na barra de ferramentas do browser (topo da janela) que permitem
diferentes funções:
Voltar/Back: volta para a última página visitada.
Avançar/Forward: avança para a página seguinte.
Parar/Stop: interrompe o carregamento da página.
Atualizar/Refresh: volta a carregar a página que está na tela. Muitas vezes os elementos da página
não são descarregados corretamente devido a uma interrupção na comunicação.
Página inicial/Horne: retorna para a página que tem pré-definida como página inicial no browser.
Pesquisar/Search: pressionando este botão, o usuário poderá utilizar um conjunto de diretórios e
mecanismos de pesquisa da Internet para encontrar um determinado tema.
Favoritos/Favorites: aqui o usuário poderá arquivar e encontrar endereços que deseja visitar
novamente. Para colocar um favorito, basta estar no site cujo endereço pretende guardar e clicar o
menu "Favoritos", escolhendo em seguida "Adicionar".
Histórico/History: local onde são registrados e armazenados os endereços da Web que já foram
visitados. Para acessar algum deles, você simplesmente terá que clicar sobre o endereço do site
correspondente. O
Histórico é organizado por dias e pastas. Passado algum tempo (determinado pelo usuário), esses
registros se apagam.
Correio/Mali: abre o programa cliente para operar algumas funções do correio eletrônico (Outlook
Express).
Imprimir/Print: permite a impressão da página que se encontra visível.
NETSCAPE
O pacote Netscape é composto pelo Netscape Navigator (navegador), Netscape Mail (programa de
correio eletrônico), Netscape Instant Messenger (programa de mensagens instantâneas), Netscape
Composer (editor de documentos HTML) e o Netscape Address Book (livro de endereços). As últimas
versões que utilizam o motor Mozilla (de código fonte disponível ao público) somente estão disponíveis
em inglês e podem ser copiadas a partir do seguinte endereço: http:l/www.browsers.netscape.com
OUTROS NAVEGADORES WEB
Além do Internet Explorer e do Netscape Navigator, existem dezenas de navegadores Web
diferentes, que podem ser copiados da Internet. Os mais conhecidos são:
Opera - (http://www.opera.com). Mais popular dos browsers alternativos, é um programa pequeno
que permite uma navegação muito rápida, com várias janelas ao mesmo tempo, ordenadas uma ao
lado da outra. É possível personalizar a interface do programa através de peles (skins), botões e
painéis. Funciona a partir de computadores PC 386 com 6 MB de memória (na versão sem suporte a
Java). Custa US$ 39,00 para registrar, após o primeiro mês de uso gratuito.
Neoplanet - (http:llwww.neoplanet.com/site/products/index.html). Apresenta um visual bastante
diferente, sendo possível personalizá-lo pelo uso de peles. Gratuito, requer o Microsoft Internet
Explorer versão 4.O ou superior.
NetCaptor - (http://www.netcaptor.com). Abre várias janelas ao mesmo tempo e alterna a leitura
das páginas como se elas estivessem num fichário. Shareivare (US$ 29,95), gratuito por 30 dias.
PolyWeb - (http://www.psibersoft.com/software.htm). É um programa que permite navegar por
diversos sites ao mesmo tempo, todos dispostos e rodando na mesma tela, como se fosse uma TV
com inúmeros canais. O PoIyWeb é leve, tem poucos comandos, é fácil de usar e é gratuito.
PLUG-INS
São programas auxiliares que fornecem capacidades adicionais ao navegador (browser), como
visualizar, ouvir ou salvar arquivos especialmente formatados. A maioria dos plug-ins está disponível
gratuitamente na Internet. Estes programas devem ser descarregados (download) e constantemente
atualizados, pois freqüentemente surgem novas versões. Os mais empregados são:
Adobe Acrobat Reader
Um grande número de sites na Web disponibiliza documentos no formato PDF (Portable Document
Format). Para serem lidos ou impressos, esses arquivos necessitam de um programa de controle de
impress~o-1 o Acrobat. Os documentos PDF são compostos por textos e imagens de alta qualidade
que possuem a mesma aparência dos documentos impressos. Além disso, os arquivos apresentam
tamanho reduzido, podendo ser facilmente distribuídos através da Internet.
Licença: livre
RealPlayer Basic
O ReaIPlayer é um aplicativo desenvolvido pela Real Networks, que permite a execução de
arquivos multimídia dos mais diversos formatos, tanto aqueles que estejam armazenados no disco
rígido quanto aqueles existentes na rede.
A tecnologia Streaming (ou "transmissão em tempo real") utilizada pelo ReaIPlayer permite que a
informação chegue ao seu computador de forma particionada, porém continuada. Caso essa
tecnologia não estivesse presente, seria necessário esperar que todo o arquivo de dados chegasse ao
seu computador para depois ouvi-lo.
Disponível: http://www.real.com
Licença: livre
QuickTime
Quíck Time
É um software empregado para ver vídeos através da Internet e executar diversos formatos
multimídia (gráficos, vídeos, sons, etc.). Auxilia na apresentação de seqüências animadas ou de
vídeos sincronizados com o som. O módulo VR do QuickTime também possibilita observar vistas de
360' de objetos, paisagens, ambientes, etc.
Disponível: http://www.appIe.com/quicktIme
Licença: livre
Shockwave e Flash
Plug-in gratuito, desenvolvido pela empresa Macromedia, é um dos formatos padrões para
animações com som. Em www.shockwave.com é possível encontrar jogos on-line e apresentações
feitas com o software. A tecnologia Flash, também da Macromedia, permite executar conteúdos
interativos e multimídia em páginas da Web. Os conteúdos desenvolvidos para ambos possuem
tamanho pequeno, desenho atraente e muita versatilidade. Na versão 5 ou posterior do Internet
Explorer, a tecnologia Macromedia já está incluída.
Disponível: http://www.macromedia.com
Licença: livre
WinZip
O WinZip é o software de compactação mais popular da atualidade. Ele passa a ser indispensável,
no momento em que a maioria dos arquivos presentes na Internet encontram-se compactados no
padrão Zip. Como o tamanho dos arquivos é reduzido, diminui-se o tempo gasto para efetuar uma
transferência de arquivos. O WinZip trabalha conjuntamente com o Windows Explorer e com
programas clientes de e-mail.
Disponível: http://www.winzip.com
Licença: shareware (US$ 29,00)
Windows Media Player
O Windows Media Player é um dos componentes do Windows Millennium Edition que permite
escutar música no computador, converter trilhas de um CD musical em arquivos MP3, executar vídeos
e conferências, transferir arquivos MP3 para um dispositivo portátil, criar listas de música para
execução de forma automática, etc.
O Windows Media Player vem instalado automaticamente no sistema operacional e para abri-lo
deve-se dirigir a Iniciar/Programas/Windows Media Player.
Disponível: http:/Iwww.microsoft.com/brasil/windowsmedialdefault.asp
Licença: livre
OUTROS PROGRAMAS ÚTEIS
A utilização de boas ferramentas de busca é tarefa obrigatória para os internautas que não querem
perder tempo à toa. Existem programas essenciais que permitem usufruir o máximo do poder de
utilização dos sites favoritos.
Copernic
É uma ferramenta que permite acionar vários serviços de busca da Web, como AltaVista, Google,
Excite, WebiCrawIer, lnfoseek, Yahoo!, Lycos e outros definidos pelo usuário. Além de armazenar os
resultados obtidos no disco rígido, organiza-os e remove as duplicatas automaticamente. As páginas
correspondentes aos resultados da bu~ca podem ser descarregadas para o computador para que
possam ser acéssadas offiline, poupando o tempo de conexão. Além de pesquisar informações na
Web o Copernic permite executar buscas em Grupos de Notícias e catálogos de e-mails. O Coperníc
conta com uma versão em português que faz buscas em sites brasileiros. É possível também traduzir
os resultados, inclusive para o português.
O Copernic pode ser descarregado a partir do endereço:
http://www.copernic.com
Para realizar uma pesquisa basta clicar em Search. Após, deve-se selecionar a categoria
desejada, digitar as palavraschave a serem pesquisadas, selecionar o tipo de pesquisa e clicar
em Search Now.
A versão gratuita pesquisa em 80 fontes de informação, que se encontram subdivididas em 7
categorias, enquanto que as versões pagas (Copernic Plus e Copernic Pro) oferecem mais de 1000
fontes distribuídas em 90 categorias.
Um programa que executa serviços semelhantes ao Copernic é o Bullseye
(http:l/www.intelliseek.com/prodlbullseye/bullseye.htm), que aciona mais de 700 mecanismos de
busca em diversas categorias e filtra os resultados. As versões mais recentes permitem buscas por
língua e região geográfica.
ICQ
O lCQ (em inglês,"I seek you") é um programa de mensagens instantâneas que permite ao usuário
se comunicar com seus colegas e amigos em tempo real. Para procurar por uma pessoa conhecida na
rede ICQ, basta simplesmente inserir o número de lCQ dele/a, ou nome, ou apelido, ou endereço de
e-mail. Assim que sua lista de contatos estiver configurada, você será notificado quando seus amigos
estiverem on-line, permitindo então iniciar um chat, enviar mensagens instantâneas, arquivos, URI-s e
até jogar jogos on-line.
Disponível: http://www.icq.comIownIoad
Licença: livre
BabyIon transfator
Dicionário de fácil utilização que permite a tradução de diversos idiomas para o português e
vice-versa. Além disso, efetua conversões entre diversos sistemas monetários e de medidas. Pode ser
descarregado pelo acesso ao endereço:
Disponível: http://www.babyIon.com
Licença: shareware (US$ 44,95)
Alexa
O Alexa é um programa que trabalha acoplado ao browser, criando uma pequena barra de
ferramentas neste, e permite que o usuário obtenha maiores informações sobre o site que está sendo
visitado no momento. Entre essas informações, podemos destacar: número de páginas do site,
avaliações feitas por outros usuários, a entidade mantenedora, posição no ranking dos sites mais
visitados do mundo, freqüência com que é atualizado e links para sites do mesmo assunto. O uso do
Alexa em sites nacionais é um tanto limitado, pois a base de informações sobre eles ainda é pequena.
Usuários do Netscape Navigator, a partir da versão 4.5, e do Internet Explorer, a partir da versão
5.O, já possuem uma versão reduzida do Alexa no próprio browser. No Netscape, basta clicar sobre o
botão 'Relacionados' ('What's related', na versão em inglês), enquanto que no Internet Explorer é
necessário clicar no menu Ferramentas/Mostrar links relacionados.
Disponível: http://www.alexa.com
Distribuição: livre
O DESENVOLVIMENTO E SUAS PRINCIPAIS APLICAÇÕES
Atualmente o consócio Internet2 conta com o apoio e a participação não só do grupo inicial de
universidades, mas também de centros de pesquisa, agências do governo e membros da indústria
dedicados ao desenvolvimento de novas tecnologias Internet de alto desempenho. A proposta do
grupo é desenvolver novas aplicações avançadas, como teleimersão, telemedicina, laboratórios
virtuais, educação à distancia, entre outras.
Quando falamos em imagens, e imagens médicas não podem ter perda de precisão do conteúdo,
no caso da telemedicina é possível ter resultados de exames médicos sendo transmitidos,
processados e analisados por uma, duas ou mais equipes médicas, proporcionando um diagnóstico
em conjunto, o que irá facilitar e ajudar muito os estudos e pesquisas desta área.
Várias dessas aplicações para redes de alta velocidade já estão sendo desenvolvidas na Internet
sendo que muitas delas já se encontram em fase de teste. Além disso, esses novos serviços devem
permitir a utilização da Internet de forma mais eficiente, segura e apropriada para o tráfego multimídia
que essas novas aplicações requerem.
A Internet2, já está testando diversas aplicações para Redes de Alta Velocidade. Algumas
principais aplicações são:
Bibliotecas digitais: Muitas bibliotecas já iniciaram o processo de digitalização dos seus acervos.
Com documentação, para futura possibilidade de acesso, segurança financeira e também para evitar
contato manual com documentos raros, visto que a umidade das mãos podem prejudica-los. A
biblioteca do Vaticano já está adotando este procedimento, colocando alguns documentos raros a
disposição da Internet. Assim como as livrarias estão se tornando virtuais, as bibliotecas também
serão.
Intervenções cirúrgicas à distância: Este procedimento não é executado com freqüência, em
função da ausência de garantias de que todas as partes da transmissão chegarão ao seu destino,
porque alguns pacotes podem desviar-se e, por exemplo, uma instrução de comando de
posicionamento de um bisturi desde que alterada, pode causar efeitos altamente desagradáveis,
perigosos e desastrosos. A Internet2, por garantir alta taxa de transmissão em tempo real, além da
rapidez, permitirá ainda segurança total nesta intervenção pela qualidade de serviço que ela vai
oferecer (QoS).
Análises laboratoriais à distância: Um pesquisador enviará pelo correio uma amostra para análise
laboratorial em um super microscópio eletrônico, reservando para tal dia, X minutos de uso remoto do
equipamento. Na hora marcada, via Internet, ele comandará o microscópio, analisando a amostra
enviada, podendo mexer no foco, brilho, contraste e posição das lentes, tendo todas as possibilidades
de análise que teria caso o estivesse manejando pessoalmente.
Monitoramento da saúde: Um usuário de marcapasso poderá instalar em sua casa, escritório, etc.,
sensores que captam informações enviadas pelo marca-passo. Caso estes sensores detectem algo
anormal, acionarão, via Internet, os computadores dos médicos ou do hospital, enviando via mail os
dados recebidos do marca-passo, de modo que ao chegarem para atender o paciente, os médicos já
terão todos os dados da anormalidade fornecidos pelo aparelho. A lentidão da Internet atual não
favorece esse tipo de aplicativo, previsto pela Internet2.
Novas formas de trabalho em grupo, com desenvolvimento de tecnologias de presença virtual e
colaboração em 3D.
Telemedicina, incluindo diagnóstico e monitoração remota de pacientes. É claro que algumas,
particularmente aquelas que utilizam imagens como meio de diagnóstico, são as mais prontamente
beneficiadas. Assim os setores de radiologia, dermatologia, patologia ultra-sonografia, entre outras,
são bastante propícios para o estabelecimento de protocolos de transmissão de dados à distância com
finalidades de diagnóstico.
Ensino à distância: Aulas poderão ser ministradas em vários pontos remotos, com vídeo e áudio
trafegando nos vários sentidos com grande rapidez. Atualmente, numa teleconferência para vários
pontos, se dois ou mais pontos falarem ao mesmo tempo, só recebemos ruídos, o que será eliminado
com recursos da Internet2.
CÓPIA DE SEGURANÇA - BACKUP
BACKUP - utilizado para gerar uma cópia de segurança de um ou mais arquivos em um disco
flexível. As cópias de segurança geradas por este comando só podem ser apagadas se os arquivos
copiados forem antes restaurados ao seu estado original.
O MICROSOFT BACKUP desempenha a mesma função do comando externo BACKUP, porém no
modo gráfico, ou seja, ao ser acionado, o MSBACKUP apresenta ao usuário uma tela, tal como as
telas do DOSSHELL, que traz informações sobre como o usuário deve proceder para iniciar sua cópia
de segurança. Nesta tela pode-se observar um campo chamado restaurar. Este campo, quando
acionado, utiliza o comando externo RESTORE, para restaurar ao estado original, os arquivos gerados
via BACKUP. O MSBACKUP pode, também, ser utilizado através do Windows. Neste caso o Windows
mostrará, também no modo gráfico, uma tela diferente da tela apresentada quando o mesmo é
acionado através do MS-DOS, porém, o efeito produzido, nos dois casos, será o mesmo.
OUTLOOK - CORREIO ELETRÔNICO
Correio Eletrônico ou e-mail, é um dos serviços mais utilizados na Internet.
O usuário deixa de enviar suas cartas pelos métodos tradicionais e passa a utilizar a tecnologia,
enviando-as pelo computador.
Sendo a velocidade a principal vantagem, pois em segundos a mensagem por e-mail pode alcançar
seu destino do outro lado do planeta.
Além da mensagem, podemos enviar sons, imagens, vídeos e até mesmo programas anexados a
mensagens.
Outro benefício do e-mail é o custo, sendo o mesmo sem importar o destino.
Por outro lado, como desvantagens, não podemos enviar volumes, ou comunicar-se com outra
pessoa que não tenha endereço eletrônico.
Endereços de correio eletrônico podem parecer complexos, mas eles são objetivos e lógicos.
A palavra Host conceitua uma ou mais máquina conectada à Internet.
Também são chamados de Sites, sendo que vários deles formam um domínio.
Um endereço de e-mail tem a mesma função que endereços escritos em um envelope, pois o
carteiro eletrônico precisa saber a quem deve entregar a carta e quem está enviando.
Em [email protected], por exemplo, tudo que existe a direita do símbolo @ (em inglês este
símbolo quer dizer “at “ significando “em “) se refere ao domínio, ou o computador real onde minha
conta está registrada, e o que está a esquerda do @ identifica o usuário daquele endereço.
Lendo o endereço da direita para a esquerda, teremos o seguinte: br.com.uol, significando que o
domínio está no Brasil (br), tem caráter comercial (com), e está no computador da empresa uol (uol).
Outras terminações e seus significados:
-
com - organização comercial
edu - instituição educacional
gov - governo
mil - militar
org - outras organizações
net - recursos de rede
A mensagem contém um cabeçalho com várias informações úteis, incluindo a rota percorrida para
encontra o destinatário, sendo necessária se porventura algo de errado ocorrer com a entrega, sendo
devolvida a sua caixa postal.
O cabeçalho conterá para onde a mensagem foi, até onde conseguiu ir e por que motivo ocorreu o
erro, facilitando a correção do problema.
UTILIZAÇÃO DO CORREIO ELETRÔNICO
Usando um software cliente de e-mail, o usuário cria uma mensagem, a esta mensagem anexa uma
fotografia digitalizada.
Dependendo do software utilizado, este pode comprimir o arquivo antes de anexá-lo à mensagem
de forma a levar menos tempo para enviar.
O software cliente contata o computador servidor do provedor de acesso à Internet através de um
modem ou de uma conexão de rede.
O software cliente conecta-se a uma parte do software denominado servidor SMTP (Simple mail
transfer protocol ), o servidor reconhece que foi contatado, e o cliente indica ao servidor que existe
uma mensagem a ser enviada a um determinado endereço.
O SMTP responde “ envie agora “ ou “ ocupado, tente mais tarde “, caso seja enviado a mensagem
para o servidor o cliente solicita uma confirmação que este recebeu a mensagem.
O servidor solicita a outra parte do software (servidor de nome de domínio), como rotear a
mensagem pela Internet, analisando o nome de domínio (parte do endereço após o caracter @) para
localizar o servidor de e-mail do destinatário, informando ao SMTP o melhor caminho para a
mensagem.
Quando a mensagem chega ao servidor SMTP de destino, este a transfere para outro servidor
denominado POP (post office protocol), guardando a mensagem até que o destinatário a solicite.
Usando o seu software cliente de e-mail o destinatário entra no servidor POP com seu nome de
usuário e senha e então solicita ao servidor para verificar se há mensagens.
O servidor POP recupera a mensagem armazenada e a transmite ao software cliente, permitindo
assim a leitura da mensagem.
SEGURANÇA
Privacidade na INTERNET
A questão “ Segurança da Informação “ é uma preocupação mundial desde o início da era da
informação até nossos dias.
Um dos métodos utilizados desde o império romano até hoje é a criptografia, que através de uma
simples tabela de conversão, uma letra é substituída por outra, ou seja, o texto é reescrito de maneira
ilegível.
Utilizando este método a mensagem esta protegida, caso seja inteceptada, pois somente será
descriptografada no destino por quem conhece a fórmula.
Com o advento da Internet, surgiram vários softwares destinados a assegurar os dados que
circulam pela Internet.
Na Internet, os problemas mais comuns, são a interceptação de mensagens eletrônicas (e-mails),
para ler ou alterar o conteúdo, espionagem em redes, roubo ou alteração de dados, inserção de vírus
em documentos.
Assim, cada vez mais está sendo aprimoradas ou desenvolvidas novas técnicas que tendem a
segurança dos dados que circulam pela rede mundial principalmente, destacando-se neste segmento
as seguintes empresas: Bradeso, Certisign, Computer Associetes, Datasafe – Data Security, Hitech,
Lotus, IBM, McAfee, etc...
ACESSO A REDES DE COMPUTADORES
TELECOMUNICAÇÃO:
É a ciência e a técnica de transmissão e ou recepção de qualquer informação à distância.
A informação é representada por sinais elétricos e através das radiações eletromagnéticas
propagam-se por diversos meios de condução. Os sinais utilizados em telecomunicações podem ser
de telefonia (voz), telegrafia, telex, rádio, TV ou dados.
Para que estes sinais alcancem o destino proposto, interligando dois ou mais pontos, isto é,
podendo e permitindo realizar a essência das telecomunicações, são necessários os meios, nos quais
se propagam estes sinais.
Meios mais utilizados
- Par de fios
- Cabo de pares
- Cabos coaxiais
- Fibras óticas
- Ar
- Satélite
em telecomunicações:
- 2 condutores
- até 3600 pares
- freqüências altas
- baixa atenuação
- blindagem
- 10800 canais/par de tubo
- freqüência na faixa de 1015 Hz (luz)
- atenuação baixa
- rádio enlace
- capacidade: 24 mil canais
TELEPROCESSAMENTO:
É a utilização dos recursos computacionais à distância para processamento de informações
através de um meio de transmissão qualquer.
As principais fatores que levam à utilização do teleprocessamento:
- Grandes comunidades de usuários necessitam fazer uso dos dados e dos recursos
computacionais à distância.
- Órgãos vitais de uma empresa estão situados geograficamente distantes.
- Aproveitamento do tempo ocioso do computador.
- Partilhamento do processador através da técnica de multiprogramação.
Tipos de teleprocessamento:
- ON-LINE: os terminais remotos estão conectados diretamente à configuração central e tendo
acesso a programas ou informações em tempo real;
- OFF-LINE: as transmissões são feitas entre terminais e unidades periféricas, sendo os dados
acumulados para posterior processamento.
TRANSMISSÃO DE DADOS:
O sinal de dados é do tipo binário digital, desta forma assume dois valores: 0 = zero ou
1 = um.
A unidade de informação é o BIT - Binary digit.
Nível 1
Nível 0
Bit 1 Bit 0
Duas unidades são normalmente utilizadas para medir a velocidade de transmissão dos sinais
digitais:
- Baud: é o número de sinais transmitidos em uma linha de comunicação em 1 segundo, ou
ainda, é o número de estados do sinal por segundo. Quando o sinal é codificado em quatro estados 1
baud será igual a 2 bits por segundo.
- BPS: é o número de bits transmitidos por segundo. Pode ser de 300, 1200, 4800, 9600 BPS.
MODULAÇÃO
É o processo pelo qual se imprime uma informação em uma onda portadora pela variação de
um de seus parâmetros - amplitude, freqüência ou fase. O processo de retirar a informação da onda
portadora é a demodulação.
- Amplitude: intensidade da onda em seu máximo. A amplitude da onda portadora é modificada
de acordo com a variação do sinal da informação. O sinal resultante é um tom interrompido de acordo
com a informação modulada. O bit 1 corresponde ao tom e o bit 0 à ausência do tom. É pouco usada
por ser sensível a ruídos e interferências.
- Freqüência: número de ciclos que ocorrem por unidade de tempo. Medida em Hertz (HZ). A
freqüência da onda portadora é modificada de acordo com a variação do sinal de informação, ou seja,
freqüência superior para bit 0 e inferior para 1. Resiste bem a ruídos, tem alto rendimento e exige
equipamentos pouco sofisticados.
- Fase: relacionada com quando os ciclos ocorrem. Medida em graus. A fase da portadora varia
de acordo com os dados a serem enviados. Ao bit 1 corresponde a fase de referência e ao bit 0, a
fase oposta à fase de referência. Tem custo de implementação alto, porém tem boa tolerância a
ruídos.
Esquema de tipos de modulação da onda portadora:

Troca de fase em 180°
CARACTERÍSTICAS DE TRANSMISSÃO
Pelo tipo de canal utilizado:
- Simplex: o canal leva informações em apenas um sentido de transmissão, como o teletipo.
- Semi-duplex ou Half-Duplex: o canal transmite a informação em ambas as direções mas não
simultaneamente, como nos terminais de vídeo.
- Duplex ou Full-Duplex: o canal transmite a informação em ambas as direções
simultaneamente.
Pelo modo de transmissão:
- Serial: os bits que compõem a informação são transmitidos um a um.
- Paralela: cada elemento de um caracter é transmitido ao longo de seu próprio canal, de
modo que o caracter é transmitido instantaneamente.
Pela forma de transmissão:
Assíncrona: ou start-stop, é utilizada em terminais sem buffer. É caracterizada por velocidades
baixas, até 1200 bps, de baixo custo, onde cada caracter é enviado um por vez. É orientada a byte.
Start
Bit 0
Caracter
Stop
Bit 1
Síncrona: os bits de um caracter são seguidos imediatamente pelo próximo, não havendo
elementos start-stop. É enviado um ou mais caracteres de sincronismo no início do bloco, e um
caracter indicando fim de bloco. A detecção de erro é executada ao final de cada bloco.
Sincronismo Bloco de Informação
Fim de bloco Check
MEIOS DE TRANSMISSÃO
Meio de transmissão é a conexão física entre as estações da rede. Geralmente eles diferem
com relação à faixa passante, potencial para conexão ponto a ponto ou multiponto, limitação
geográfica devido à atenuação característica do meio, imunidade a ruído, custo, disponibilidade de
componentes e confiabilidade.
A escolha do meio de transmissão adequado às aplicações é extremamente importante não só
pelos motivos mencionados acima, mas também pelo fato de que ele influencia diretamente no custo
das interfaces com a rede.
Qualquer meio físico capaz de transportar informações eletromagnéticas é possível de ser
usado em redes locais. Os mais comumente utilizados são:
- Par trançado: dois fios são enrolados em espiral de forma a reduzir o ruído e manter
constantes as propriedades elétricas do meio através de todo o seu comprimento. A transmissão pode
ser tanto analógica quanto digital. A faixa passante é notavelmente alta, podendo as taxas de
transmissão chegar até a ordem de alguns poucos megabits por segundo, dependendo da distância,
técnica de transmissão e qualidade do cabo. Um para trançado pode chegar até várias dezenas de
metros com taxas de transmissão de alguns megabits por segundo. A desvantagem é sua
susceptibilidade à interferência e ruído, incluindo “cross-talk” de fiação adjacente. Em sistemas de
baixa freqüência a imunidade é tão boa quanto a do cabo coaxial. Muito utilizado em rede de anel.
Outra aplicação típica é a ligação ponto a ponto entre terminais e computadores e entre estações da
rede e o meio de transmissão.
- Cabo coaxial: é uma forma de linha de transmissão que possui um condutor interno
circundado por um condutor externo; tendo, entre os condutores, um dielétrico, que os separa.
O condutor externo é por sua vez circundado por outra camada isolante. Existe uma grande variedade
de cabos coaxiais, cada um com características específicas. Alguns são melhores para transmissão
em alta freqüência, outros têm atenuação mais baixa, outros são mais imunes a ruídos e interferência,
etc. Os cabos de mais alta qualidade não são maleáveis e são difíceis de instalar, mas cabos de baixa
qualidade podem ser inadequados para altas velocidades e longas distâncias. O cabo coaxial, ao
contrário do par trançado, mantém uma capacitância constante e baixa independente do comprimento
do cabo, evitando assim vários problemas técnicos, podendo oferecer velocidades da ordem de
megabits por segundo, sem necessidade de regeneração de sinal e sem distorções ou ecos. Pode ser
usado em ligações ponto a ponto ou multiponto. A maioria dos sistemas com transmissão em banda
básica utilizam o cabo com impedância característica de 50-ohm, ao invés do cabo de 75-ohm utilizado
em Tvs a cabo e nas redes em banda larga. É o meio mais utilizado em redes locais.
- Fibra Ótica: a transmissão é realizada pelo envio de um sinal de luz codificado, dentro do
domínio de freqüência do infravermelho, 10 14 a 1015 Hz, através de um cabo ótico. O cabo consiste de
um filamento de sílica ou plástico, por onde é feita a transmissão da luz. Ao redor do filamento existe
uma outra substância de baixo índice de refração, que faz com que os raios sejam refletidos
internamente, minimizando assim as perdas de transmissão. É imune a interferência eletromagnética e
a ruídos e, por não irradiar luz para fora do cabo, não se verifica “cross-talk”. Ela vai permitir uma
isolação completa entre o transmissor e o receptor, fazendo com que o perigo de curto elétrico entre
condutores não exista. Apresenta uma atenuação independente da freqüência, permitindo assim uma
velocidade de transmissão bastante alta (virtualmente ilimitada). Em laboratório já foram obtidas taxas
de alguns gigabits por segundo. Pode ser usada tanto em ligações ponto a ponto quanto em ligações
multiponto.
- Outros: radiodifusão, infra-vermelho e microondas, sob circunstâncias especiais.
EQUIPAMENTOS DE UMA REDE DE DADOS
MEIOS FÍSICOS:
Os meios físicos incorporam diferentes tecnologias, principalmente em função do avanço e do
desenvolvimento das telecomunicações:
- linhas metálicas abertas;
- cabos de pares;
- cabos coaxiais;
- fibras óticas.
ONDAS HERTZIANAS:
Proporcionam uma variedade significativa de meios de transmissão. As diferentes formas e
maneiras de como se comportam as ondas no espectro de freqüências determinam essa pluralidade
de formas. Mesmo assim pode-se definir dois tipos globais de sistemas:
- Sistema terrestre;
- Sistema Global.
HOST:
A CPU ou Host torna-se um componente da rede quando o computador central dispõe de
hardware para as funções de controle da comunicação de dados.
FRONT-END:
É um processador voltado especificamente ao controle de comunicação da rede, ele assume
esta função no lugar da CPU central (Host). Nos sistemas de grande porte situa-se próximo às CPU´s
e é interligado através de canais especiais onde a transmissão é paralela.
O Front-end é comumente chamado de UCC (Unidade de Controle de Comunicação). As UCC
´s possuem memória e software especializado que na maioria dos casos é carregado pelo sistema
operacional da CPU central.
MODEM:
Modem é a contração de modulador e demodulador. É o equipamento responsável pela
modulação do sinal de dados criando um sinal analógico compatível com a rede telefônica. É
conectado ao equipamento terminal de dados através da interface RS-232. Esses modems podem ser
analógicos ou digitais.
Características:
- Síncronos ou assíncronos;
- 2 ou 4 fios;
- Semi-duplex ou duplex;
- Velocidade de 300 a 19200 BPS;
- Com DRA (Dispositivo de Resposta Automática).
CONCENTRADORES OU MULTIPLEXADORES:
Normalmente os concentradores remotos atuam como um derivador do sinal que chega da
CPU. Já os concentradores inteligentes identificam no sinal da CPU o endereço correspondente ao
terminal que está sendo requisitado e entrega a informação à saída secundária correspondente. Estes
concentradores fazem em alguns casos o papel de UCC remota. Já o multiplexador distribui fatias de
tempo só aos terminais ativos, é endereçável, possui memória e bufferiza os dados do terminal.
TERMINAL:
É o dispositivo periférico mais comum. Permite a interface entre o usuário e a CPU. Suas
características variam em função do tamanho da tela, disposição do teclado e velocidade de operação.
A quantidade de funções executadas por um terminal é que determina sua inteligência. Os terminais
dividem-se em duas categorias, mais comumente usadas em teleprocessamento:
- Teleimpressoras;
- Vídeos alfanuméricos.
As teleimpressoras são terminais de baixa velocidade cuja função única é a saída de dados. As
mais usadas são matriciais e de linha. Os terminais podem possuir buffers e serem endereçáveis.
Os terminais de vídeo são compostos de teclado e vídeo, operam a uma velocidade de 600 a
4800 BPS e dividem-se em:
- Terminais burros: não possuem buffer e não são endereçáveis;
- Semi-inteligentes: possuem buffer e são inteligentes;
- Terminais inteligentes: micros com interface de comunicação para ligação à rede.
- Terminais especializados: são aqueles projetados para aplicações científicas como controle
de processos usados em siderurgia, terminais de caixa em bancos, etc.
PROTOCOLOS:
Protocolo é o conjunto de regras segundo as quais entidades de mesma natureza, fisicamente
separadas, interagem-se.
Um protocolo de comunicação consiste basicamente de:
- sintaxe: estrutura dos comandos e respostas;
- semântica: conjunto de pedidos possíveis de serem formulados, ações a serem tomadas e
respostas válidas;
- seqüência em que os eventos podem ocorrer.
As entidades de mesma natureza podem ser:
- circuitos;
- modems;
- terminais;
- concentradores;
- computadores;
- processos;
- pessoas.
As funções básicas de um protocolo são:
- Controle de transferência de dados
- Verificação e recuperação de registros
- Códigos de informação e transferência
- Sincronização.
Os protocolos de linha apresentam características para se estabelecer uma comunicação entre
dois pontos computadorizados distintos. As suas funções básicas podem ser definidas como:
endereçamento, estabelecimento da conexão entre dois pontos, controle de erro, retransmissão e
controle de fluxo.
Os modernos sistemas de comunicação são projetados em forma de camadas ou modulares
com o intuito de prevenir reprojetos de grandes sistemas quando partes do sistema são mudadas.
Anteriormente os protocolos eram feitos para aplicações específicas, hoje são estruturados em
multiníveis com hierarquia, isto é, cada nível é transparente aos demais.
As vantagens de separar em multiníveis podem ser simplificadas abaixo:
- separação em funções: facilita a implementação de sistemas de comunicação grandes e
complexos;
- divisão de responsabilidade: cada nível é responsável por uma classe de recurso, como, por
exemplo: canal, processador, etc.
- suporte evolucionário: cada nível é transparente ao outro, assim, uma mudança em um nível
não requer uma mudança em todo o sistema.
X-25
O protocolo X-25 do CCITT (Comitê Consultivo Internacional de Telefonia e Telegrafia) cobre
as três camadas do modelo de referência OSI da ISO. A camada 1 (camada física) do protocolo X-25
define as características físicas, elétricas e mecânicas da interface terminal-rede.
A camada 2 (camada de enlace de dados) abrande os procedimentos de detecção e correção de erros
no circuito de acesso. A camada 3 (camada de rede) é responsável pelo estabelecimento das
chamadas e gerência dos dados.
O X-25 incorpora três definições: a conexão elétrica entre o terminal e a rede, o protocolo de
transmissão ou ligação (link), e a implementação de circuitos virtuais entre os usuários da rede.
Juntas, estas definições especificam uma conexão síncrona, full-duplex, entre os terminais e a rede.
Os pacotes transmitidos desta forma podem conter dados ou comandos de controle. O formato dos
pacotes, os controles de erro, e outros recursos são equivalentes às partes do protocolo HDLC (HighLevel Data Link Control) definidas pela ISO.
TCP/IP
O TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) foi desenvolvido para a rede
ARPNET pelo Departamento de Defesa Americano. Atualmente, tem sido utilizado com grande
sucesso em uma série de aplicações comerciais, particularmente para interconexão de diferentes
redes locais (LAN). Os protocolos TCP e IP seguem os conceitos de redes em camadas,
correspondendo aos níveis 4 (transporte) e 3 (rede) respectivamente do modelo OSI.
BSC
O protocolo BSC (Binary Synchronous Communication) é um protocolo orientado a caractere
(byte) desenvolvido pela IBM, operando no modo semi-duplex ou half-duplex. Esse protocolo pode
operar basicamente com três códigos: EBCDIC, ASCII e Transcode.
As mensagens podem ter qualquer tamanho, e são enviadas em unidades denominadas
frames (quadros) opcionalmente precedidos de um cabeçalho. Como o BSC utiliza a transmissão
síncrona, na qual os elementos da mensagem são separados por um intervalo de tempo específico,
cada quadro vem delimitado por caracteres especiais que permitem aos equipamentos receptor e
transmissor sincronizar seus clocks.
SDLC/HDLC
Os protocolos orientados a bit têm como característica, quanto aos controles, um tratamento a
nível de bit. São eles o SDLC (Synchronous Data Link Control) e o HDLC (High Level Data Link
Control).
O SDLC é uma diretriz de comunicações que define o formato no qual as informações são
transmitidas. Como o próprio nome indica, ele se refere a transmissões síncronas; também é um
protocolo baseado em bits e organiza as informações em unidades rigidamente estruturadas
denominadas frames (quadros).
O HDLC é um protocolo internacional muito utilizado para controle de transferência de
informações, desenvolvido pela ISO. É um protocolo síncrono baseado em bits que se aplica à
camada de link de dados (empacotamento de mensagens) do modelo OSI do ISO, que trata das
comunicações entre computadores. Com o protocolo HDLC, as mensagens são transmitidas em
unidades denominadas frames (quadros), cada um dos quais podendo conter uma quantidade variável
de dados sempre organizados da mesma forma.
REDES LOCAIS
O termo "Rede de Processamento de Dados" já é um conceito antigo na informática. O uso
distribuído de recursos de processamento de dados teve seu início há vários anos, quando o
pesquisador norte-americano - hoje considerado o pai da Inteligência Artificial, John McCarty introduziu o conceito de Compartilhamento de Tempo ou Timesharing. Em resumo, é a maneira de
permitir que vários usuários de um equipamento o utilizem sem, teoricamente, perceberem a presença
dos outros. Com essa idéia, surgiram vários computadores que operavam em rede ou com
processamento distribuído. Um conjunto de terminais que compartilhavam a UCP - Unidade Central de
Processamento - e a memória do equipamento para processarem vários conjuntos de informações "ao
mesmo tempo".
Naturalmente esses conceitos evoluíram e as maneiras de utilização de recursos de informática
se multiplicaram, surgindo os mais diversos tipos de uso compartilhado desses recursos.
O desenvolvimento das redes está intimamente ligado aos recursos de comunicação
disponíveis, sendo um dos principais limitantes no bom desempenho das redes.
Uma rede pode ser definida de diversas maneiras: quanto a sua finalidade, forma de
interligação, meio de transmissão, tipo de equipamento, disposição lógica etc.
Genericamente, uma rede é o arranjo e interligação de um conjunto de equipamentos com a
finalidade de compartilharem recursos. Este recurso pode ser de diversos tipos: desde
compartilhamento de periféricos caros até o uso compartilhado de informações (banco de dados etc.).
Rede de micro computadores é uma forma de se interligar equipamentos (micros e seus
recursos) para que seja possível a troca de informações entre os micros, ou que periféricos mais caros
(como impressoras e discos rígidos) possam ser compartilhados por mais de um micro.
TIPOS DE REDES
O conceito de rede de micros, mais que os próprios micros, é muito recente. No entanto, está
começando a crescer e já existem no mercado nacional vários sistemas para configurar redes de
micros. Existem dois tipos básicos principais, saber:
1. Redes estruturadas em torno de um equipamento especial cuja função é controlar o
funcionamento da rede. Esse tipo de rede tem, uma arquitetura em estrela, ou seja, um controlador
central com ramais e em cada ramal um microcomputador, um equipamento ou periférico qualquer.
2. A outra forma mais comum de estruturação da rede é quando se tem os equipamentos
conectados a um cabo único, também chamada de arquitetura de barramento - bus, ou seja, os micros
com as expansões são simplesmente ligados em série por um meio de transmissão. Não existirá um
controlador, mais sim vários equipamentos ligados individualmente aos micros e nos equipamentos da
rede. Em geral, trata-se de uma placa de expansão que será ligada a outra idêntica no outro micro, e
assim por diante.
No primeiro caso básico, o hardware central é quem controla; no segundo caso, são partes em
cada micro. Em ambas configurações não há limitação da rede ser local, pois a ligação entre um micro
pode ser feita remotamente através de modems.
Uma outra classificação de rede pode ser feita nos seguintes tipos:
LAN- Rede local ou Local Area Network é a ligação de microcomputadores e outros tipos de
computadores dentro de uma área geográfica limitada.
WAN- Rede remota ou Wide Area Network, é a rede de computadores que utiliza meios de
teleprocessamento de alta velocidade ou satélites para interligar computadores geograficamente
separados por mais que os 2 a 4 Km cobertos pelas redes locais.
A solução por redes pode apresentar uma série de aspectos, positivos, como:
- comunicação e intercâmbio de informações entre usuários;
- compartilhamento de recursos em geral;
- racionalização no uso de periféricos;
- acesso rápido a informações compartilhadas;
- comunicação interna e troca de mensagem entre processos;
- flexibilidade lógica e física de expansão;
- custo / desempenho baixo para soluções que exijam muitos recursos;
- interação entre os diversos usuários e departamentos da empresa;
- redução ou eliminação de redundâncias no armazenamento;
- controle da utilização e proteção no nosso acesso de arquivos.
Da mesma forma que surgiu o conceito de rede de compartilhamento nos computadores de
grande porte, as redes de micros surgiram da necessidade que os usuários de microcomputadores
apresentavam de intercâmbio de informações e em etapas mais elaboradas, de racionalização no uso
dos recursos de tratamento de informações da empresa - unificação de informações, eliminação de
duplicação de dados etc.
Quanto ao objetivo principal para o qual a rede se destina, podemos destacar os descritos a
seguir, apesar de na prática se desejar uma combinação desses objetivos.
Redes de compartilhamento de recursos são aqueles onde o principal objetivo é o uso comum
de equipamentos periféricos, geralmente, muito caros e que permitem sua utilização por mais de um
micro, sem prejudicar a eficiência do sistema como um todo. Por exemplo, uma impressora poderá ser
usada por vários micros que não tenham função exclusiva de emissão de relatórios (sistemas de apoio
a decisão, tipicamente cujo relatórios são eventuais e rápidos). Uma unidade de disco rígido poderá
servir de meio de armazenamento auxiliar para vários micros, desde que os aplicativos desses micros
não utilizem de forma intensiva leitura e gravação de informações.
Redes de comunicações são formas de interligação entre sistemas de computação que
permitem a troca de informações entre eles, tanto em tempo real (on-line) como para troca de
mensagens por meio de um disco comum. Esta Função é também chamada de correio eletrônico e,
dependendo do software utilizado para controle do fluxo das mensagem, permite alcançar grandes
melhorias de eficiência nas tarefas normais de escritório como no envio de memorandos, boletins
informativos, agenda eletrônica, marcação de reuniões etc.
Outro grupo é formado pelas redes remotas, que interligam microcomputadores não próximos
uns dos outros. Este tipo de rede é muito aconselhado a atividades distribuídas geograficamente, que
necessitam de coordenação centralizada ou troca de informações gerenciais. Normalmente, a
interligação é feita por meio de linhas telefônicas.
Ao contrário dos equipamentos de grande porte, os micros permitem o processamento local
das informações e podem trabalhar independentemente dos demais componentes da rede. Pode-se
visualizar, numa empresa, vários micros em vários departamentos, cuidando do processamento local
das informações. Tendo as informações trabalhadas em cada local, o gerenciamento global da
empresa necessitaria recolher informações dos vários departamentos para então proceder às análises
e controles gerais da empresa.
Esse intercâmbio de informações poderá ser feito de diversas maneiras : desde a redigitação
até a interligação direta por rede.
Além do intercâmbio de informações, outros aspectos podem ser analisados. Nesta empresa
hipotética, poderia haver em cada unidade geradora de informações todos os periféricos de um
sistema (disco, impressora etc.). Entretanto, alguns deles poderiam ser subutilizados, dependendo das
aplicações que cada um processasse. Com a solução de rede, a empresa poderia adquirir menos
equipamentos periféricos e utilizá-los de uma forma mais racional como por exemplo: uma impressora
mais veloz poderia ser usada por vários micros que tivessem aplicações com uso de impressão.
As possíveis desvantagens são decorrentes de opções tecnicamente incorretas, como tentar
resolver um problema de grande capacidade de processamento com uma rede mal dimensionada, ou
tentar com uma rede substituir as capacidades de processamento de um equipamento de grande
porte.
Essas possíveis desvantagens desaparecem se não existirem falhas técnicas, que podem ser
eliminadas por uma boa assessoria obtida desde os fabricantes até consultorias especializadas.
TOPOLOGIAS
Outra forma de classificação de redes é quando a sua topologia, isto é, como estão arranjados
os equipamentos e como as informações circulam na rede.
As topologias mais conhecidas e usadas são: Estrela ou Star, Anel ou Ring e Barra ou Bus.
A figura a seguir mostra os três principais arranjos de equipamento em redes.
A primeira estrutura mostra uma rede disposta em forma de estrela, onde existe um
equipamento (que pode ser um micro) no centro da rede, coordenando o fluxo de informações. Neste
tipo de ligação, um micro, para "chamar" outro, deve obrigatoriamente enviar o pedido de
comunicação ao controlador, que então passará as informações - que poderá ser uma solicitação de
um dado qualquer - ao destinatário. Pode ser bem mais eficiente que o barramento, mas tem limitação
no número de nós que o equipamento central pode controlar e, se o controlador sai do ar, sai toda
rede. A vantagem desse sistema é a simplificação do processo de gerenciamento dos pedidos de
acesso. Por outro lado, essa topologia limita a quantidade de pontos que podem ser conectados,
devido até mesmo ao espaço físico disponível para a conexão dos cabos e à degradação acentuada
da performance quando existem muitas solicitações simultâneas à máquina centralizadora.
A segunda topologia mostrada na figura é uma rede em anel que pode ser considerada como
uma rede em bus, com as extremidades do cabo juntas. Este tipo de ligação não permite tanta
flexibilidade quanto a ligação em bus, forçando uma maior regularidade do fluxo de informações,
suportando por um sistema de detecção, diagnóstico e recuperação de erros nas comunicações. Esta
topologia elimina a figura de um ponto centralizador, o responsável pelo roteamento das informações.
As informações são transmitidas de um ponto para outro da rede até alcançar o ponto destinatário.
Todos os pontos da rede participam do processo de envio de uma informação. Eles servem como uma
espécie de estação repetidora entre dois pontos não adjacentes. Com vantagem, essa rede propicia
uma maior distância entre as estações. Contudo, se houver um problema em um determinado micro, a
transmissão será interrompida.
A terceira topologia de rede mostrada na figura é denominada rede em bus ou barra, onde
existe um sistema de conexão (um cabo) que interligará os vários micros da rede. Neste caso o
software de controle do fluxo de informações deverá estar presente em todos os micros.
Assim, quando um micro precisa se comunicar com outro, ele "solta" na linha de comunicação uma
mensagem com uma série de códigos que servirá para identificar qual o micro que deverá receber as
informações que seguem. Nesse processo, a rede fica menos suscetível a problemas que ocorram no
elemento centralizador e sua expansão fica bem mais fácil, bastando aumentar o tamanho do cabo e
conectar a ele os demais pontos.
As formas analisadas são as principais em termos de conceito de formação da rede, porém,
existe uma série de tipos intermediários ou variações deles com estruturas diferentes das barras - de
árvore, de estrela ou anel.
Existem dispositivos que procuram diminuir alguns dos problemas relacionados acima, como
meios físicos de transmissão - desde par trançado até fibra ótica, passando por cabo coaxial e a
utilização da infra-estrutura de equipamento de comutação telefônica - PBX - para a interligação de
equipamentos digitais.
As possibilidades de ligação de micros em rede são muitas e em diversos níveis de
investimentos. Mesmo que haja equipamentos de tecnologias diferentes - famílias diferentes -,
algumas redes permitem que eles "troquem" informações, tornando-as mais úteis para a empresa
como um todo.
Uma aplicação mais interessante para usuários de grandes sistemas é a possibilidade de
substituir os terminais burros por microcomputadores "inteligentes". Essa troca poderá trazer
benefícios ao tratamento da informação, pois o usuário acessa o banco de dados no mainframe e traz
para o seu micro as informações que necessita, processando-as independentemente, em certos casos
com programas mais adequados ao tipo de processamento desejado - planilha eletrônica, por
exemplo.
Quando uma empresa mantém um precioso banco de dados num computador (de grande porte
ou não), ele somente será útil se as pessoas que dirigirem a empresa tiverem acesso a essas
informações para que as decisões sejam tomadas em função não de hipóteses mas sobre a própria
realidade da empresa, refletida pelas informações contidas no banco de dados. Por exemplo, a
posição do estoque de determinado produto poderá levar a perdas de recursos quando esta
informação for imprecisa; ou então, uma estimativa errônea de despesas poderá comprometer
decisões de expansão e crescimento da empresa.
Havendo possibilidade de comunicação entre um computador central e um micro de um
gerente financeiro, os dados e informações podem ser usados com maior segurança e as decisões
mais conscientes.
Para os PC existem uma tendência para uma arquitetura não - estrela com duas características
importantes. Um ou mais dos micros da rede com maior capacidade, isto é, um equipamento baseado
num 80286 ou 80386, que é chamado servidor da rede que normalmente é formado por 10 a 20 PC.
Outra característica é o surgimento dos PC sem unidades de disco (Diskless). Esta estação de
trabalho com vídeo, memória, teclado e conexão de rede terá um custo baixo e irá compartilhar os
discos, impressoras e outros periféricos da rede.
As redes em estrela continuarão a ser importantes quando a aplicação exigir um
compartilhamento multiusuário com uma concorrência de uso de arquivos centralizados intensa.
SERVIÇOS PÚBLICOS
RENPAC
Em operação desde 1985, a Rede Nacional de Comutação de Dados por Pacotes (RENPAC),
da Embratel, oferece ao mercado uma extensa gama de aplicações em comunicação de dados, tais
como: ligação de departamentos de processamento de dados de uma empresa e suas filiais,
espalhadas na mesma cidade ou em cidades de outros estados; formação de pequenas redes, como
de hotéis para serviços de reserva e turismo; acesso a bancos de dados; entre outras modalidades
tradicionais de comunicação de dados.
O uso da RENPAC é aberto ao público em geral. Todos os computadores, de micros a
mainframes, podem ligar-se à RENPAC, através da rede de telefonia pública. No caso dos micros, o
usuário necessita de um software de comunicação de dados com o protocolo TTY ou X-25 (protocolo
interno da RENPAC) e modem.
Para os computadores de médio e grande porte, o usuário precisa, além do software específico
de comunicação de dados, de um conversor que transforme o padrão de comunicação de seu
equipamento para o protocolo X-25. O usuário pode se ligar à RENPAC utilizando, ainda, o acesso
dedicado, ou seja, uma linha privada em conexão direta com a Rede. Além da assinatura para
utilização do serviço, o usuário paga, também, uma tarifa pelo tempo de conexão à rede e pelo volume
de informações trafegadas.
TRANSDATA
A Rede Transdata é uma rede totalmente síncrona para comunicação de dados abrangendo as
maiores cidades do Brasil. A técnica de multiplexação por entrelaçamento de bits (bit interleaving) é
usada para a multiplexação dos canais e formar um agregado de 64 Kbps.
As velocidades de transmissão disponíveis para os usuários vão de 300 até 1200 bps
(assíncrono) e 1200, 2400, 4800 e 9600 bps (síncronos). Os sinais gerados pelo Equipamento
Terminal de Dados (ETD) são convertidos pelo Equipamento de Terminação de Circuito de Dados
(ECD) para a transmissão pela linha privada de comunicação de dados. Esta transmissão é terminada
no Centro de Transmissão ou no Centro Remoto subordinado a este. Nestes centros os sinais são
demodulados em sinais de dados binários de acordo com as recomendações V.24 e V.28 do CCITT.
Esses sinais são passados a equipamentos que fazem a multiplexação até 64 Kbps.
A Transdata utiliza equipamentos de multiplexação por divisão de tempo (TDM) para
multiplexação dos canais dos assinantes, possibilitando, entre outros, que os códigos usados pelos
equipamentos terminais de dados seja transparente à rede.
É um serviço especializado de CD baseado em circuitos privativos que são interconectados em
modems instalados nas suas pontas pela Embratel e alugados (modem + linha) aos clientes.
Conceituações:
- configuração ponto-a-ponto a multiponto, local e interurbana;
- serviço compreende manutenção dos meios de transmissão e modems;
- inclui suporte técnico/comercial no dimensionamento, implantação, manutenção e ampliação.
Características:
- Circuitos dedicados:
- ponto-a-ponto;
- multiponto.
- Classes de velocidades:
- 300, 1200 bps - assíncrono;
- 2400, 4800, 9600 bps síncrono.
- Transparente a códigos e protocolos;
- Modems fornecidos pela Embratel;
- Abrangência maior que 1000 localidades.
DATASAT
Trata-se de um serviço de comunicação de dados de alta velocidade, via Brasilsat, que tanto
pode distribuir dados emitidos de um ponto central para diversos pontos receptores, como a
comunicação de dados ponto-a-ponto e multi-ponto que devem ser previamente identificados pelo
gerador e o receptor de mensagem.
INTERDATA
Destinado a setores econômicos, financeiros, comerciais, industriais e culturais, permite o
acesso de assinantes no Brasil a bancos de dados no exterior, e vice-versa, bem como a troca de
mensagens entre computadores instalados em diversos países, com formas de acesso e protocolos
compatíveis com os equipamentos existentes nas redes mundiais.
DEA
Através do DEA - Diretório de Assinantes da Embratel - o cliente tem acesso instantâneo, via
telex ou microcomputador, a informações de mais de 50 mil empresas em todo o país. O DEA oferece
vantagens para as empresas que utilizam mala-direta como técnica de marketing ou para
comunicados importantes que requerem a garantia de endereços corretos.
DIGISAT
É um serviço internacional de aluguel de circuitos digitais via satélite em alta velocidade que
permite o intercâmbio de dados, entre computadores, voz digitalizada, áudio e videoconferência,
teleprocessamento, fac-símile, distribuição eletrônica de documentos e transferência de arquivos entre
um ou mais pontos no Brasil e no exterior.
FINDATA
Permite aos usuários estabelecidos no Brasil o acesso a informações sobre o mercado
financeiro mundial, armazenados nos bancos de dados Reuters no exterior.
STM 400
É o Serviço de Tratamento de Mensagens da Embratel. Permite a troca de mensagens e
arquivos, em qualquer ponto do País e do exterior, com segurança, rapidez e sigilo absolutos. Com o
STM 400 é possível enviar mensagens para mais de 100 destinatários, simultaneamente. Nas
comunicações internacionais, pode-se trocar informações com outros sistemas de tratamento de
mensagens com os quais a Embratel mantém acordo comercial. Assim , o usuário pode participar da
rede mundial de mensagens.
AIRDATA
O Airdata é o serviço de comunicação de mensagens e dados aeroviários que possibilita às
empresas aéreas com escritórios no Brasil o intercâmbio de mensagens e dados com os seus
escritórios, com outras companhias aéreas, bases de dados e centros de processamento interligados
à rede mundial da Sita, Sociedade Internacional de Telecomunicações Aeronáuticas.
DATAFAX
É um serviço de fac-símile que permite o envio e a recepção de mensagem em âmbito nacional
e internacional. Interligado a outros serviços similares no exterior, forma uma rede de abrangência
mundial. As Mensagens são encaminhadas através de circuitos de dados de alta velocidade e com
controle de erro, em que a qualidade do documento é verificada por toda a rede.
INTERBANK
Serviço internacional de dados bancários restrito a bancos que operam no Brasil e são
associados à Swift, Society of Worldwide Interbank Financial Telecommunication.
ALUGUEL DE SERVIÇOS DE DADOS INTERNACIONAL
Trata-se de um serviço similar ao Transdata. Com sua utilização, as empresas podem interligar
terminais e computadores no Brasil a outros no exterior.
4 Conceitos básicos e modos de utilização de tecnologias,
ferramentas, aplicativos e procedimentos de informática.
Informática é a ciência que trata da informação.
Derivada das palavras informação + automática, define, desta forma, o principal objetivo do uso de
um computador.
Podemos, para efeito didático, dividir a informática em duas áreas:
1 ) Hardware – A parte física da informática ( placas, periféricos ).
2 ) Software – A parte lógica da informática ( programas ).
HARDWARE
O primeiro componente de um sistema de computação é o hardware, que corresponde à parte
material, aos componentes físicos do sistema; é o computador propriamente dito.
COMPUTADOR
Qualquer máquina capaz de fazer três coisas: aceitar uma entrada estruturada, processá-la de
acordo com regras preestabelecidas, e produzir uma saída com os resultados. Os computadores
existentes hoje cobrem uma gama notável de tamanhos, formatos, capacidades e aplicações, e
podem ser categorizados de várias maneiras - dentre as quais a classe, a geração e o modo de
processamento.
Classe: Os computadores podem ser classificados como supercomputadores, mainframes,
superminicomputadores, minicomputadores, estações de trabalho ou microcomputadores. Se todos os
outros fatores se mantiverem iguais (por exemplo, a idade da máquina), esta categorização servirá de
indicação sobre a velocidade, o tamanho, o custo e a capacidade do computador. É importante
lembrar que todas as estatísticas referentes à performance e à capacidade dos computadores são
voláteis: os microcomputadores mais sofisticados de hoje são tão poderosos quanto os
minicomputadores de alguns anos atrás.
Geração: Os computadores de primeira geração que deixaram sua marca na história, como o
UNIVAC, surgido no início da década de 1950, se baseavam em válvulas. Os computadores de
segunda geração, que apareceram no início da década de 1960, usavam transistores no lugar de
válvulas. Os computadores de terceira geração, que datam do final da década de 1960, usavam
circuitos integrados no lugar dos transistores. Os computadores de quarta geração, surgidos em
meados da década de 1970, são aqueles, como os microcomputadores, nos quais a integração em
larga escala (LSI ou large-scale integration) permitiu que milhares de circuitos fossem colocados num
único chip. Espera-se que os computadores de quinta geração associem a integração em muito
grande escala (VLSI ou very-large-scale integration) com abordagens sofisticadas ao uso da
computação, como a inteligência artificial e um processamento verdadeiramente distribuído.
Modo de processamento: Os computadores podem ser análogos ou digitais. Os computadores
análogos, usualmente restritos aos empreendimentos científicos, representam os valores sob a forma
de sinais que variam continuamente, e que podem assumir uma quantidade infinita de valores dentro
de uma faixa limitada, a qualquer instante. Os computadores digitais, que para a maioria de nós são
os únicos computadores conhecidos, representam os valores através de sinais discretos (distintos,
separados) - os bits representam os dígitos binários 0 e 1.
O hardware é composto por vários tipos de equipamentos, caracterizados por sua participação
no sistema como um todo. Uma divisão primária separa o hardware em unidade central e periféricos.
Tanto os periféricos como a UCP são equipamentos eletrônicos ou eletromecânicos.
COMPONENTES BÁSICOS DE COMPUTADORES
Características do hardware de um sistema:
I - Unidade Central:
* UCP - Unidade Central de Processamento: o "cérebro" da máquina, UCP ou CPU (Central
Processing Unit);
* Memória Principal ou Central: rápida, limitada, temporária e volátil.
II - Periféricos ou Unidades de E/S - Entrada/Saída:
* Memória Auxiliar, Secundária ou de Massa: mais lenta, com maior capacidade e
teoricamente permanente: não volátil;
* Dispositivos ou Unidades de Entrada: convertem informação em forma utilizável pela
máquina;
* Dispositivos ou Unidades de Saída: convertem informação utilizável pela máquina para
formatos utilizáveis externamente
ESQUEMA DE UM SISTEMA DE COMPUTADOR
UNIDADE CENTRAL
A unidade central é composta em geral por circuitos eletrônicos (CI - Circuitos Integrados), e
tem basicamente dois módulos: a Unidade Central de Processamento e a Memória Principal.
UCP - UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO
O principal deles é a Unidade Central de Processamento - UCP ou CPU - Central Processing
Unit, responsável pelo gerenciamento de todas as funções do sistema. Em um microcomputador a
UCP, também chamada de microcomputador é um circuito integrado, um chip.
A UCP é o centro do sistema de processamento de dados. Essa unidade é constituída de dois
elementos básicos: a Unidade de Controle (UC) e a Unidade de Lógica e Aritmética (ULA).
A função da UC é dirigir e coordenar as atividades das demais unidades do sistema. Todas as
atividades internas de uma máquina são controladas pela UC. As funções da UC são: controle de
entrada de dados, interpretação de cada instrução de um programa, coordenação do armazenamento
de informações, análise das instruções dos programas, controle de saída de dados, decodificação dos
dados, etc.
A ULA tem como função realizar as operações aritméticas como a adição, subtração, divisão e
multiplicação; e também as operações lógicas relacionais como deslocamento, transferência,
comparação, classificação, etc. Quando um programa solicita uma operação matemática ao
computador, a UC entrega para a ULA os dados envolvidos e a operação a ser utilizada. A ULA
executa o cálculo e imediatamente devolve os dados para a UC e finalmente os dados são de alguma
forma manipulados até chegar a um objetivo.
MEMÓRIA PRINCIPAL
A memória principal ou memória central é composta por dois tipos de circuitos: memória RAM
( Random Access Memory - Memória de Acesso Randômico) e memória ROM ( Read Only Memory Memória Apenas de Leitura ).
A memória RAM necessita de energia elétrica para manter as informações armazenadas, é
volátil, isto é, se apaga quando o equipamento é desligado e é onde o computador armazena os
programas e os dados durante o processamento.
Já a memória ROM é gravada pelo fabricante do equipamento com programas que dão apoio ao
sistema operacional, a BIOS ( Basic Input Output Service - Serviços Básicos de Entrada e Saída ); é
tipicamente menor que a RAM e seu conteúdo é permanentemente gravado pelo fabricante do
computador e não depende de energia para manter seu conteúdo.
A RAM armazena linguagens, sistema Operacional, programas do usuário, dados para uso pelos
programas e dados sobre o estado do sistema. A ROM armazena linguagens, sistema operacional,
programas essenciais para uso pelo usuário.
Tipos de Memória Principal:
* Memória Volátil- Conteúdo alterável, Gravação e Leitura:
- RAM (Random Access Memory)- Memória de acesso randômico. Pode ser:
- DRAM (Dynamic RAM) - RAM dinâmica, representa a maior parte da memória do
computador.
SRAM (Static RAM) - RAM estática, mais rápida e usada como memória cache.
WRAM ( Windows RAM ) – memória específica para ambiente gráfico
EDO – RAM ( EXTEND DATA OUT ) – Variação da DRAM em termos de arquitetura, sendo
30% mais rápida.
SDRAM – ( Synchronous DRAM ) – Atuando em sincronismo com o microprocessador, sendo
mais rápida do que a EDO RAM, com tempo de acesso de 10 ns.
CACHE PIPELINE – Memória intermediária entre o microprocessador e os periféricos de leitura
e gravação, agilizando o processamento dos dados.
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Observação: A velocidade de leitura e gravação das dram variam de 50 ns a 80 ns, já as memórias
utilizadas em cache variam de 15 ns a 20 ns ( nanosegundos), com exceção da SDRAM que é de 10
ns.
* Memória Não-Volátil- Somente para leitura:
- ROM (Read Only Memory)- Memória somente para leitura, conteúdo gravado
durante a sua fabricação.
- PROM (Programmable ROM)- ROM programável, conteúdo gravado em equipamento
especial pelo usuário.
- EPROM (Eraseble PROM)- PROM reprogramável após ter seu conteúdo apagado
por raios ultravioleta.
EEPROM (Electrically EPROM)- ROM reprogramável por impulsos elétricos.
Tipos de Memória:
A memória convencional é composta pelos primeiros 640 Kb de memória no computador. Uma
vez que o próprio DOS (Sistema Operacional em Disco) administra esta memória, não há necessidade
de um gerenciador adicional de memória para usá-la. Todos os programas baseados em DOS exigem
memória convencional.
A área de memória superior são os 384 Kb acima da memória convencional de 640 Kb no
computador. Esta área é utilizada pelo hardware do sistema, por exemplo, o adaptador de vídeo. Nos
computadores 80386 e 80486 essa área pode ser usada para executar controladores de dispositivo e
programas residentes em memória.
A memória estendida é a memória de acesso aleatório acima de 1 MB em computadores 80286,
80386 e 80486, e, em geral, fica instalada na placa-mãe, podendo ser acessada diretamente pelo
microprocessador. Esta memória exige um gerenciador ( HIMEM.SYS ) de memória estendida. O
Windows e seus aplicativos exigem este tipo de memória.
A memória alta são os primeiros 64 Kb da memória estendida. Em um computador com memória
estendida, o DOS é instalado para ser executado na área de memória alta. Isto deixa mais memória
convencional disponível para a execução de programas.
A memória expandida é parte da memória estendida transformada através de um gerenciador
de memória
( EMM386.EXE ) . Utilizada por alguns aplicativos baseados no DOS, principalmente
jogos.
A memória cachê funciona como um buffer entre o processador e a memória. Sua tarefa é
fornecer ao processador o que precisa de memória. Se não tiver o que o processador precisa, ela vai
buscar na memória, passa a informação para o processador e faz uma cópia do conteúdo atual para o
caso do processador precisar das informações novamente. A memória cachê interna é colocada
dentro do chip da UCP, e tem entre 8 e 32 KB. A externa é composta por chips de SRAM ou PIPELINE
alojados na placa-mãe e tem entre 8 KB e 1 Mb.
Memória virtual são os espaços alocados pela UCP geralmente nos discos rígidos tratados como
se fossem páginas de memória principal, só que bem mais lentos que esta por dependerem de leitura
e gravação em discos. É também uma técnica que permite a aplicação trabalhar como se o sistema
fosse dotado de uma grande memória principal uniforme embora, na realidade, ela seja bem menor,
mais fragmentada e/ou parcialmente simulada por um meio de armazenamento secundário, como um
disco rígido. As aplicações acessam a memória através de endereços virtuais, que são traduzidos
(mapeados) por componentes de hardware especiais em endereços físicos.
No mercado existem ainda os cartões PCMCIA (Personal Computer Memory Card International
Association - Associação Internacional de Cartões de Memória para Computadores Pessoais). O
PCMCIA é um pequeno cartão, do tamanho de um de crédito, que pode funcionar como uma extensão
de memória, placa fax/modem, disco rígido e placa padrão SCSI. Há três padrões para esse tipo de
cartão, já estando previsto o quarto padrão (de tamanho reduzido em relação aos antecessores). Para
usar é preciso que o computador tenha um conector PCMCIA, e em razão dos vários padrões, que
seja um com múltiplos tipos.
Unidades de medida de capacidade de memória ou de armazenamento:
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1 byte = 1 caracter
1 Kbyte = 1 Kilobyte = 2 10 1.024 bytes = 1.024 caracteres = aprox. 1 mil
1 Mbyte = 1 Megabyte = 2 20 1.048.576 bytes = 1.048.576 caracteres = aprox. 1 milhão
1 Gbyte = 1 Gigabyte = 2 30 1.073.741.824 bytes = 1.073.741.824 caracteres = aprox. 1 bilhão
1 Tbyte = 1 Terabyte = 2 40 aprox. 1 trilhão de caracteres.
1 Pbytes = 1 Petabyte = 2 50 aprox. 1 quadrilhão
ESQUEMATIZAÇÃO DA MEMÓRIA PRINCIPAL
Observação : A memória expandida é emulada em cima da memória estendida, usando-se o
gerenciador EMM386.exe, ou seja tinhamos 7 Mb de memória estendida, ao usarmos 2 Mb de
expandida ficamos com 5 Mb de estendida.
PERIFÉRICOS DE COMPUTADORES
São os equipamentos periféricos destinados à concretização da comunicação entre as pessoas
e a máquina. São eles as unidades de entrada e unidades de saída, dispositivos que complementam
como periféricos o hardware da unidade central.
Existem várias formas e tipos de unidades de entrada e saída. As mais comuns, e presentes em
quase todos os micros, são o teclado (para entrada) e o monitor de vídeo (para saída). Outra unidade
de saída padrão é a impressora, que por sinal foi historicamente a primeira a ser utilizada.
MEMÓRIA AUXILIAR
A memória auxiliar também é chamada de secundária, externa ou de massa; os mecanismos de
acesso (gravação e/ou leitura) podem ser seqüenciais ou de acesso direto.
As memórias auxiliares de acesso seqüencial são as que utilizam cartão perfurado, fita de papel
perfurada e fita magnética. Todas as demais, na maioria discos, são memória de acesso direto.
Tipos de Memória Auxiliar, Externa, Secundária ou de Massa:
a) Papel Perfurado:
- Cartão - Cartão perfurado, ultrapassados.
- Fita - Fita de papel perfurada, ainda utilizada em alguns equipamentos industriais e telex.
b) Magnética:
- Discos - Discos magnéticos, a escolha mais comum.
. Flexível - Disquete , disco flexível, floppy disk, camada magnética sobre plástico.
Baixo custo, porém com baixa durabilidade e confiabilidade moderada.
. Rígido - Disco rígido: camada magnética sobre metal.
- Winchester - Disco rígido selado e portanto fixo.
- Removível - Disco rígido removível, um ou vários discos montados, disk pack.
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- Cartucho - Disco rígido selado em cartucho removível para micros.
Observação : É levado em consideração dois fatores para avaliarmos um winchester além da
capacidade de armazenamento:
1)
Tempo de Acesso aos dados, é medido em ms ( milesegundos ), sendo ídeal
se inferior a 10 ms.
2)
Taxa de transfêrencia dos dados, medida em kb/s e seus múltiplos, sendo
ídeal uma taxa acima de 1,5 mb/s.
- Fitas:
.Carretel - Fita magnética, muitas variedades. A de maior uso é backup pelo baixo
custo.
.Cartucho - Fita moderna para backup de winchester usadas para micros e
superminis.
.Cassete - Fita cassete convencional usada apenas em micro muito pequeno e
barato. Pouco confiável, baixo custo.
c) De Bolha - Memórias de bolhas, alto custo, não-volátil, compactada e ainda pouco usada.
d) De Massa - Memória de massa em núcleos, custosa, não-volátil e atinge centenas de GB.
e) Ótica:
- Disco ótico; disco compactado; compact disk ou CD-ROM (compact-disc read-onlymemory). Um meio de armazenamento caracterizado pela alta capacidade e pelo uso de técnicas
óticas de laser em vez do eletromagnetismo para a leitura dos dados. Alcançam enormes densidades,
virtualmente não se desgastam. Bastante usados em estações multimídia (som, imagem e informática
integrados). Os CD-ROM chegam a comportar até 650 Mb de dados que podem ser acessados
interativamente na tela do computador. Utilizado para produzir enciclopédias, dicionários e bibliotecas
de software para uso em microcomputadores. Novas técnicas de compactação permitem condensar
até 250.000 páginas de texto num único CD.
ESQUEMA DE INTERCÂMBIO DE DADOS ENTRE A MEMÓRIA PRINCIPAL ( RAM ) E A
MEMÓRIA AUXILIAR ( DISCOS E FITAS )
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MEMÓRIA AUXILIAR EM DISCO:
Em geral, os discos são mais utilizados e os preferidos, a menos que a relação custo/benefício
justifique outro dispositivo e para aplicações específicas com necessidades de backup.
Usualmente o sistema deve ter pelo menos dois dispositivos auxiliares de memória, idealmente
do mesmo tipo, para permitir que se copie um do outro , isto é, se efetue cópias de reserva.
Nos micros o dispositivo padrão é o disquete, e fitas cassetes devem ser evitadas em aplicações
que não as de lazer barato, por serem freqüentes os problemas de leitura e gravação.
A dimensão típica do disquete é 5 1/4" ( cinco e um quarto de polegada ) ou 5,25", mas existem
de 8" ( oito polegadas ) que estão em desuso - mais recentemente, os com invólucro rígido de 1,5", 3"
e 3,5". A partir de 1985, o padrão de disco flexível começou a se dividir entre de 5,25" slim (meia
altura) e os de 3,5".
Capacidades de armazenamento dos disquetes:
- Disquete de 5,25" - 360KB (em dupla densidade - DD) e 1,2MB (em alta densidade - HD - High
Density), ou 40 páginas de texto.
- Disquete de 3,5" - 720KB (em dupla densidade - DD) e 1,44MB (em alta densidade - HD), ou 48
páginas de texto.
A título de comparação, um CD-ROM de 650 Mb armazena 21.667 páginas de texto.
Um drive (leitora/gravadora de disquetes) de alta densidade (1,2MB) lê disquetes entre 128KB e
1,2MB, ou seja, da capacidade do drive para baixo. Já o drive de dupla densidade (360KB) lê
disquetes entre 128KB e 360KB, não lendo, portanto disquetes de capacidade maior. O mesmo se
aplica no caso do drive de 1,44 Mb de alta densidade em relação aos disquetes de 1,44 Mb (HD) e de
720 Kb (DD). Atualmente em uso somente disquetes de 1,44 Mb.
Os discos são divididos em trilhas concêntricas subdivididas por setores radiais. Essa divisão
pode ser feita, fisicamente, por furos no próprio disco flexível ou, como é muito mais usual, ser
realizada de forma lógica pelo sistema operacional.
O processo de divisão em setores e trilhas é chamado de formatação ou inicialização do disco. O
programa que formata o disco, na realidade, apaga o conteúdo do disco, verifica se o disco está com
defeitos que impossibilitam ler ou gravar dados na sua superfície, e grava informações nos primeiros
setores da primeira trilha, que são reservadas para conter informações especiais sobre o conteúdo do
disco.
A divisão lógica em trilhas e setores pode ser realizada em uma ou nas duas faces do disco e
com diferentes densidades.
Os discos são organizados pelo sistema operacional do computador em duas partes: uma
pequena área do sistema usada para cuidar da informação-chave sobre o disco, e a área de dados, a
maior parte do disco, onde são armazenados os arquivos.
A área do sistema divide-se em três partes, chamadas "boot" (autocarregador), a FAT (ou TAA,
Tabela de Alocação de Arquivos) e o diretório-raiz.
12
O "boot", ou registro de "boot", é a primeira parte de um disco, que contém um programa bem
curto - algumas centenas de bytes - que executa a tarefa de iniciar a carga do sistema operacional na
memória principal do computador.
A FAT (File Allocation Table ou TAA) é usada para gravar a situação em cada parte do disco. A
fim de gerenciar a parte de dados de um disco, o sistema operacional divide o espaço em unidades
lógicas chamadas clusters. Qualquer que seja o tamanho dos clusters, o sistema operacional utiliza
esse espaço como unidade para alocação de qualquer arquivo no disco. Essa alocação é manuseada
pela FAT, que é a parte do disco que mais precisa de proteção sendo gravada duas vezes pelo
sistema operacional no mesmo disco.
A última parte da área do sistema é o diretório-raiz. Esse é o diretório de arquivo que todo disco
possui. O diretório contém o registro dos arquivos armazenados no disco.
Para cada arquivo, há uma entrada no diretório que contém o nome-do-arquivo em oito caracteres,
a extensão (tipo) do nome em três caracteres, o tamanho do arquivo em bytes, a data e a hora da
última alteração no arquivo. Há mais duas partes de informação gravadas a respeito de um arquivo em
sua entrada de diretório. Uma é chamada cluster inicial (indica qual cluster contém a primeira parte do
arquivo). A outra parte é chamada atributo de arquivo onde são gravados as particularidades de cada
arquivo: system (arquivos do sistema operacional), hidden (arquivo encoberto para o usuário), readonly (arquivo apenas para leitura, não pode ser gravado) e finalmente archive (arquivos que já
possuem ou precisam de cópias de reserva - backup).
Inúmeras tecnologias de controladoras de disco rígido estão em uso atualmente, entre elas:
- IDE - Intelligent Drive interface (interface de drive inteligente). Os drives IDE têm tecnologia
eletrônica de controle e conversão embutidas e não em placas separadas. Atualmente são
comercializados dois padrões IDE principais: drives compatíveis com AT e drives compatíveis com XT.
- ST-506/412 - a interface mais comum até agora é a original ST-506 agora aliada ao mais
recente padrão, a ST-412. Os mais novos computadores incluem interfaces embutidas que
proporcionam uma melhor performance.
- ESDI - Enhanced Small Device Interface é uma interface ST-506 melhorada que proporciona
uma maior performance, mais alta capacidade e, geralmente, maior custo.
- SCSI - Small Computer System Interface, geralmente conhecida como "scusi", é uma placa de
E/S paralela de relativa alta velocidade, popular em estações de trabalho e outras máquinas mais
poderosas.
DISPOSITIVOS DE ENTRADA:
a) Manuais:
* Teclado
* Digitalizador - mesa digitalizadora ou mesa gráfica, digitalizador de imagem ou
dispositivo de varredura manual
* Telas ou superfícies sensíveis ao toque
* Canetas luminosas ou eletrônicas
* Alavanca, bastão e/ou botão de controle - Joystick, Paddle
* Mouse ou dispositivo para apontar e posicionar
* Reconhecimento de voz
b) Automáticos:
* Dispositivos de Entrada/Saída:
Unidade de disco
Unidade de fita
Modem
Máquina Fotográfica
Unidades de CD-Recordable (gravadores e leitores de cd-r)
Digital Versatile Disk ( DVD )
* Dispositivos de varredura ótica - Scanners:
Leitora de caractere ótico impresso com tinta magnética - MICR
Leitora de caractere ótico - OCR
Leitora de códigos de barras
* Leitora de cartão perfurado
* Leitora de fita perfurada
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* Sensores
Os dispositivos de entrada convertem dados e informações em sinais eletrônicos que o
computador pode utilizar, armazenar e processar. São divididos em manuais e automáticos.
DISPOSITIVOS DE SAÍDA:
Dispositivos de saída convertem sinais elétricos internos armazenados para formas úteis
externamente.
A informação pode sair do sistema em cinco formas diferentes:
- Dados: caracteres alfanumérico arranjados na forma de dados.
- Texto: palavras, números e outros símbolos arranjados na forma de texto.
- Imagens: gráficos e figuras.
- Som: voz e música.
- Digital: forma que outro sistema pode ler.
Alguns dispositivos podem apresentar mais de uma forma de saída; outros são voltados para
uma única forma.
DISPOSITIVOS DE ENTRADA/SAÍDA:
- Modem
- Unidade de disco
- Unidade de fita
DISPOSITIVOS DE SAÍDA TEMPORÁRIO/VOLÁTIL
- Monitores de vídeo:
- Tubo
- Tela plana
DISPOSITIVOS DE SAÍDA PERMANENTE:
- Impressoras:
- De impacto:
* Matricial ou serial
* Margarida
* Linear
- Outras (não impacto ou de página):
* Jato de tinta
* Térmica
* Eletrostática
* Laser
- Traçadores de gráficos, plotters
- Impressão direta em filme:
- Micro filme
- Slide e filme fotográfico
- Cartão ou fita perfurada (obsoletos)
Em geral, os sistemas necessitam de dois dispositivos de saída: um rápido volátil para visualizar
dados e um permanente. Uma estatística global mostra que de 50% a 90% dos dados que saem do
sistema só são lidos uma vez, e a grande maioria só tem valor se visto ou lido no momento que é
14
gerado. Ou seja, em média, bem mais que a metade do que sai do sistema não tem sentido imprimir,
pois é volátil por natureza.
MONITORES DE VÍDEO
Economizam tempo e despesa de papel, mas são muito voláteis. Recebem várias denominações
como: monitores, terminais CRT - Tubos de Raios Catódicos, telas, vídeo, display, terminal de vídeo
etc.
São divididos em dois grandes grupos: os que usam tubos, semelhantes a um aparelho de TV e
os que utilizam uma tela plana. Em geral, mostram informações impressa ou gráfica.
Os monitores de vídeo, quanto à tecnologia utilizada, classificam-se em:
- MDA - Monochrome Display Adapter, Adaptador de Vídeo Monocromático, foi o primeiro tipo
para PC. Exibe 80 caracteres por 25 linhas de texto de alta resolução, através de uma configuração de
célula de 7 pontos de largura por 11 pontos de altura. Não executa gráficos endereçáveis por ponto.
- Hércules - este adaptador de gráficos fornece dois modos de operação monocromática. Um
modo é o padrão de 80 por 25 de formato texto do MDA. O outro modo é um modo gráfico
endereçável por pontos, de alta resolução, de 720 pontos horizontais por 384 linhas.
- CGA - Color Graphic Adapter, Adaptador Gráfico Colorido, foi a primeira tentativa de exibição
gráfica colorida no IBM PC, em 1981. No modo texto ele pode exibir o padrão de 80 colunas por 25
linhas de texto; entretanto, as células de texto são formadas por uma matriz de 8 por 8. Em relação às
capacidades gráficas, existem dois modos: de baixa resolução (320 pontos x 200 linhas em 4 cores) e
de alta resolução (600 pontos x 200 linhas em 2 cores).
- EGA - Enhanced Graphics Adapter, Adaptador Gráfico Melhorado, foi o primeiro passo em
direção a uma exibição gráfica decente de textos e cores, introduzido em 1985. Possui dois tamanhos
de exibição de texto e várias resoluções gráficas e coloridas.
- VGA - Video Graphics Array, Vídeo de Matriz Gráfica, faz tudo que os tipos anteriores fazem e
ainda mais. O texto usa matriz de 9 por 14, tem uma resolução de 640 pontos por 480 linhas, exibe
256 cores de uma lista de 262.144 cores. Introduzido em 1987.
- SVGA - Super VGA, 800 pontos por 600 linhas, em 16m cores. Alguns modos apresentam-se
com uma resolução de 1.024 por 768 em 16m cores. Introduzido em 1989.
- XGA - Extended VGA, VGA Estendido, introduzido pela IBM em 1990, com resolução de 1.024
x 768 pontos (entrelaçado), em 256 cores. Em 1991 a VESA (Video Eletronic Standards Association,
Associação de Padronização de Video Eletrônico) lançou o XGA, com 1.024 x 768 (não entrelaçado) e
maior resolução.
Dois outros fatores devem ser levados em consideração:
Dot Pitch – Cada ponto na tela é formado por outros três pontos e a distância entre um
ponto e outro que formam o ponto da imagem é chamdado de dot pitch, quanto menor melhor, melhor
definição da imagem, expressos em mm e variam de .39mm a .25mm.
Entrelaçamento – A maneira como a imagem é formada é através de linha, um monitor
entrelaçado a imagem é formada primeiro pelas linhas impares , voltando ao início para formar as
linhas pares.
Não entrelaçado – A imagem é formada de maneira linear ou seja todas as linhas em
sequência.
IMPRESSORAS
Existem muitos tipos diferentes de impressoras. Além de serem classificadas quanto ao modo de
impressão, também o são em função de outras características.
Características das impressoras:
Tipos de interface:
- Paralela - Centronics ou Dataproducts.
- Serial - RS 232C.
- Outros - Current loop, HP-IB, IEEE-488, etc.
Modo de impressão:
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- Quantidade impressa:
* Serial - um caracter por segundo: uni ou bidirecional e procura otimizada, qualidade
próxima carta, velocidade nominal em CPS e rendimento: 40 a 90%.
* Linear ou de linhas - uma Linha Por Minuto - LPM.
* Uma folha por vez - Página Por Minuto - PPM.
- Mecanismo de impressão:
* Impacto: serial ou linear.
* Não impacto: jato de tinta, térmica, laser, led array, Líquido Cristal Digital e eletrostática.
- Tipo de caracteres impressos:
* Completos: margarida (Daise-Wheel) - ficando obsoletas, lineares, laser e eletrostática.
* Por matriz de ponto (agulhas) - matricial, com 9 ou 24 agulhas.
- Recursos:
- Tipo de caracteres: ASCII, maiúscula/minúscula, especial, expandido, comprimido etc.
- Função e caracteres por linha (80/132,132/240).
- Capacidade gráfica (matriciais) e número de cópias (1 a 6)
- Impressão a cores: jato de tinta e matriciais.
- Tipo de papel:
* Formulário contínuo; rolo; largura variável/folha solta.
- Alimentação do papel:
* Velocidade de avanço; tração e/ou fricção.
* Papel solto/envelopes; alimentação manual ou automática.
A velocidade da impressora linear ou de linha é especificada em LPM - Linhas Por Minutos, um
vez que ela imprime uma linha inteira de cada vez. A impressora serial imprime um caracter por vez
(em série); assim, CPS - Caracteres Por Segundo representa a sua velocidade de impressão.
Tipos de impressora segundo a tecnologia de impressão:
- Impressoras com qualidade de carta (margarida) - formam a imagem da mesma maneira que as
máquinas de datilografia - impulsionando a imagem completa dos caracteres de encontro a uma fita e,
assim, transferindo a tinta para o papel. Chegam a imprimir 50 caracteres por segundo e não
imprimem gráficos.
- Impressoras matriciais - formam a imagem golpeando uma série (ou matriz) de pinos de
encontro a uma fita entintada e transferindo a tinta para o papel. Os caracteres são formados por
pontos e a impressão tem aparência improvisada e pouco legível. As melhores matriciais são as de 24
pinos. São rápidas e atingem mais de 100 caracteres por segundo. Têm diversas fontes e tamanhos,
e todas conseguem imprimir gráficos.
- Impressoras jato de tinta - formam imagens jogando a tinta diretamente sobre o papel,
produzindo os caracteres que parecem contínuos. A velocidade nominal está entre 4 e 6 páginas por
minuto, são lentas, porém silenciosas. Possuem fontes internas e aceitam fontes via software e
cartucho.
- Impressora a laser - utilizam a tecnologia das copiadoras para fundir tinta em pó no papel,
produzindo uma saída de alta qualidade e boa velocidade (a maioria das impressoras a laser tem uma
velocidade nominal na faixa de 8 ou mais páginas por minuto), usam folhas avulsas e funcionam em
silêncio. Também possuem fontes internas e aceitam fontes via software e cartucho.
- Impressoras de fotodiodos e impressoras de cristal líquido - se parecem muito com as
impressoras laser, exceto pelo fato de que não usam um raio laser para formar as imagens. As
impressoras de fotodiodo utilizam uma matriz de fotodiodos (LEDs ou light-emitting diodes) com essa
finalidade; as impressoras de cristal líquido empregam uma luz de halogênio cujos feixes são
distribuídos por obturadores de cristal líquido.
- Impressoras térmicas - funcionam sem ruído, porém esta é a sua única vantagem. Elas operam
pressionando uma matriz de pinos aquecidos contra um papel especial sensível ao calor, e isso
significa que o usuário precisa adquirir o papel certo. São muito lentas e são muito usadas em fax,
calculadoras e computadores portáteis.
OUTROS DISPOSITIVOS DE SAÍDA
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Além de monitores de vídeo, impressoras e traçadores de gráficos, pode-se destacar mais três
grupos de dispositivos de saída: os obsoletos que usam papel perfurado, os que imprimem as saídas
em filme e os que produzem som.
Os outros dispositivos de saída são:
- Sinal Sonoro ou Audível:
* Alto-Falante dos micros; usualmente para produzir um sinal sonoro de alerta.
* Sintetizador de voz e sistemas de resposta audível, exemplos de saldo por telefone, idem
de preço, horário, mensagens em geral e como auxílio a deficientes visuais etc.
* Sintetizador de som para gerar sons de instrumentos musicais.
- Impressão direta em filme:
* Microfilme, COM - Computer Output MicroFilm.
* Slides e filme fotográfico em geral, exemplos: câmaras e dispositivos dedicados, para
software voltados a apresentações gráficas.
- Dispositivos obsoletos:
* perfuradores de fita de papel.
* perfuradores de cartões.
KIT MULTIMÍDIA
O termo multimídia define três elementos atuando simultaneamente e são eles:
1. Som
2. Imagem
3. Movimento
Os periféricos que são usados em multimída são os seguintes:
Placa de som, leitor de cd-rom, placas de video 3d , microfones, caixas acústicas, etc...
Placa de Som
Composta por circuitos sintetizadores e conversores de sinais digitais para analógicos, responsável
pela entrada e saída de som no micro.
Atualmente temos placas com capacidade de reproduzir simultaneamente 16, 32 e 64 vozes.
A maioria da placas de som tem as seguintes entrada e saídas:
Uma entrada de áudio onde podemos conectar qualquer fonte sonora para gravarmos. (line in )
Uma entrada exclusiva para microfone, onde podemos gravar a voz do usuário. (mic in )
Uma saída de audio sem amplificação, podemos conectar um sistema de grande potência a essa
saída ( amplificador ). (line out)
Uma saída de audio com pequena potência ( + ou – 4 watts ), onde são conectadas as caixas
acústicas que acompanham o kit multimídia. (spk out)
Uma entrada para Joystick ou teclado musical através de cabos especiais, o qual permite
gravarmos através do teclado musical. (joystick/midi).
As placas mais antigas incorporam controle de volume, já as atuais esse controle é feito através de
software.
A compatibilidade é determinada pela marca CREATIVE SOUNDBLASTER, ou seja, para uma
perfeita reprodução dos sons na maioria dos softwares, a placa de som deverá ser soundblaster ou
100% compatível com a mesma.
Unidade de Cd-rom
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Em multimídia o primeiro ítem que levamos em consideração é o espaço de armazenamento de
dados, e uma da alternativas é o cd-rom.
Antigamente os leitores de cd-rom eram utilizados apenas na leitura de dados, basicamente
textos, porém hoje o que temos é som, imagem e movimento aliados.
Então para uma perfeita sincronização entre esses elementos necessitamos de leitores cada
vez mais velozes:
Leitor cd-rom
1x
2x
4x
6x
8x
10 x
12 x
16 x
18 x
24 x
32 x
Taxa de transferência
150 kb/s
300 kb/s
600 kb/s
900 kb/s
1.200 kb/s
1.500 kb/s
1.800 kb/s
2.400 kb/s
2.700 kb/s
3.600 kb/s
4.800 kb/s
Já o tempo de acesso aos dados chega próximo de 150 ms para os mais rápidos.
Uma variação do cd-rom está sendo atualmente utilizada em aplicações multimídia, que é o cdr:
Equipamento que permite além de ler, também gravar em uma mídia especial ( cd –gravável ),
porém os dados não pode ser apagados.
Surgindo também os chamados CD-RW, que com o uso de mídia específica permite gravar e
apagar até mil vezes.
O sucessor do cd-rom, atualmente é o DVD com capacidade de armazenamento seis vez mais
, permitindo assim termos até filmes inteiros armazenados neste tipo de mídia.
Placas de vídeo 3d
A arquitetura dessas placas proporcionam maior velocidade de apresentação da imagem no
vídeo, reproduzindo com maior fidelidade os objetos, tornando-os o mais próximo da realidade.
O responsável diretamente pelo movimento é o microprocessador, pois dele depende todo o
sincronismo.A INTEL uma das maiores fabricantes de microprocessador, lançou no mercado um
microprocessador com funções específicas de multimídia ( MMX ).
INSTALAÇÕES FÍSICAS
Nos casos mais simples a preparação do local e a sua organização pode envolver apenas um
pequeno espaço numa escrivaninha, mas geralmente exige mais. Para um PC recomenda-se uma
mesa apropriada para o computador (CPU, teclado e vídeo) e outra para a impressora e, em
determinados casos, até instalações elétricas adequadas.
Para sistemas maiores, outras preparações podem ser necessárias na preparação do local:
- Em geral, seguir as especificações do fabricante;
- Qualquer ambiente confortável para uma pessoa será adequado para um sistema pequeno;
- Energia elétrica, com circuitos separados que são os melhores;
- Pode-se necessitar condicionador e disjuntor de potência;
- Uma fonte de energia ininterrupta, no-break, pode ser exigida por questões de segurança;
- Aumento de ventilação ou ar-condicionado pode ser requisitado devido ao calor produzido pelo
sistema; usualmente só necessário para sistemas de maior porte;
18
- Os extremos de temperatura e umidade aumentam a taxa de mau funcionamento; mantenha o
ambiente dentro das especificações;
- Para facilitar a interligação e alimentação dos equipamentos, os sistemas médios e grandes
precisam de uma sala com um piso falso elevado;
- Prever ligações e cabos de comunicação em geral; atenção com os modems, linhas telefônicas
diretas e terminais locais;
- Espaço para armazenamento de determinados suprimentos e local especial para fitas ou discos é
importante;
- Iluminação: cuidado com o excesso de claridade nas telas;
- Via de acesso: prever como será colocado o maquinário e equipamentos na sala;
- Ruído: impressoras matriciais podem ser extremamente aborrecedoras; usar revestimento e
divisórias apropriadas;
- Equipamentos e dispositivos de segurança em geral, como os relacionados com energia elétrica,
proteção contra incêndio, extintores, etc.; o acesso à sala do equipamento deve ser controlado.
SOFTWARE
Breve Visão sobre o Windows
Facilidade no uso
O uso do computador com este sistema operacional, tornou-se mais fácil:
Pois com um simples clique do mouse podemos abrir arquivos;
Uso de vários monitores, proporcionando um aumento no seu espaço de trabalho;
Instalação fácil de um novo hardware, com o uso do padrão USB ( Universal Serial Bus ),
permitindo seu uso imediatamente sem reiniciar o computador.
Confiabilidade
Novas ferramentas que auxiliam no teste e na solução de problemas de arquivos e do disco rígido,
as vezes de maneira automática.
Diversão
O Windows, suporta DVD ( Digital Versátil Disk ), possibilitando a reprodução de filmes e jogos em
DVD com imagem e áudio digital.
Elementos da tela do Windows
19
ÁREA DE TRABALHO
A Área de Trabalho é o principal elemento da interface do windows98, pois tudo será feito dentro
dela (execução de programas, desenho, texto, etc...).
A área de trabalho é como se fosse a nossa mesa, onde colocamos o material necessário para um
determinado trabalho.
A área de trabalho do Windows contém os seguintes elementos:
Plano de fundo (papel de parede)
O plano de fundo pode ser personalizado pelo usuário, o padrão do Windows é um plano de fundo
na cor azul, porém existem outras opções que acompanham o Windows ( esteira, ladrilhos, ondas ... ),
pode-se também adicionar uma foto digitalizada ou logotipo.
Para alterar o plano de fundo, basta um simples clique com o botão direito do mouse na área de
trabalho e escolher a opção propriedades, surgirá uma janela com a guia plano de fundo onde o
usuário fará a alteração.
Ícones – pequenos desenhos representando um programa, pasta ou uma janela fechada a qual
contém outros ícones. ( meu computador, lixeira, ...).
Barra de Tarefas – Essa barra contém botões que irão iniciar programas, alternar entre um
programa e outro, botões de configuração ou simplesmente elementos informativos como hora, data,
etc...
Janelas – Ao abrirmos um ícone, surge outro elemento denominado janela, que poderá conter
outros ícones e pastas.
As janelas podem ser redimensionadas, alterando-se assim o seu tamanho.
São três as opções de redimensionamento:
1 – Com o cursor na borda esquerda ou direita da janela, altera-se o tamanho da janela na
horizontal.
2 – Com o cursor na borda superior ou inferior da janela, altera-se o tamanho da janela na vertical.
3 – Com o cursor em um dos cantos da janela, altera-se o tamanho da janela proporcional
(horizontal e vertical).
As janelas também podem ser movimentadas pela área de trabalho, com o arrastar do mouse sobre
a barra de título. ( ver figura área de trabalho ).
Os Elementos das janelas do Windows são:
Barra de título – Barra superior da janela, identificando a janela ou o programa em execução.
Botões localizados na direita superior sendo eles:
Botão minimizar – torna a janela em seu tamanho mínimo, ou seja um ícone, não finalizando a
execução do programa, deixando-o disponível na barra de tarefas..
Botão maximizar – torna a janela em seu tamanho máximo, ocupando o tamanho total da área de
trabalho.
Botão fechar – torna a janela em seu tamanho mínimo, terminando a execução do programa.
Menu de opções – Localizado abaixo da barra de título, exibe opções que proporcionarão ao
usuário efetuar operações com pastas, arquivos, acesso a internet e obtenção de ajuda.
Barra de rolagem – Quando o conteúdo das janelas forem maior do que possa ser visualizado,
aparecerão barras horizontais ou verticais denominadas barras de rolagem, permitindo ao usuário
visualizar os demais elementos.
Linha de status – localizada na parte inferior da janela, exibe informações ao usuário, tais como:
número de objetos dentro da janela, número de objetos selecionados, ...)
O padrão do Windows são os seguintes ícones:
Meu Computador - Esse ícone ao ser acionado, abrirá uma janela a qual conterá informações do
seu sistema:
Número de unidades do equipamento (drives, cd-rom, rede, etc...)
Pasta painel de controle (configuração do equipamento)
Pasta impressoras (configuração de impressoras)
Acesso à rede dial-up ( configuração de conexão ao modem )
20
Além disso, a janela meu computador, nos dá acesso a todas essas unidades ou pastas descritas
acima.
Meus Documentos – Pasta onde por padrão são armazenados os documentos elaborados pelo
pacote Microsoft Office, facilitando a localização posterior.
Internet Explorer - Browser da Microsoft, incorporado ao Windows, permite o acesso a Internet ou
Intranet
Lixeira – Local de armazenamento temporário para arquivos excluídos, permitindo uma restauração
ou remoção permanente.
Outook Express – Permite o envio e recebimento de e-mail ( correio eletrônico ).
Ambiente de Rede – Exibe os recursos disponíveis na rede, caso seu computador esteja
conectado a uma rede.
Barra de Tarefas
A barra de tarefas padrão do Windows contém:
Botão Iniciar – É através desse botão que temos acesso para executar programas, abrir
documentos, mudar configurações do sistema, executar comandos, obter ajuda, localizar arquivos e
também finalizar o Windows.
Temos localizados a direita do botão iniciar os ícones de acesso imediato ao Internet Explorer,
Outlook Express e Mostrar Área de Trabalho.
Na direita da barra de tarefas, temos o relógio que além de informar a data e hora, permite alterá-la.
Dependendo da configuração do equipamento, a barra de tarefas poderá conter mais ícones
(som,video).
EXECUÇÃO DE PROGRAMAS DO WINDOWS
O Botão iniciar é menu desdobrável contendo as seguintes opções:
INICIAR
PROGRAMAS
FAVORITOS
DOCUMENTOS
CONFIGURAÇÕES
LOCALIZAR
AJUDA
EXECUTAR
Algumas dessas opções são desdobradas em sub-opções como veremos a seguir
PROGRAMAS
ACESSÓRIOS
COMUNICAÇÕES
Acesso a rede dial-up - Configuração e acesso através de modem.
Discagem automática – permite ligação via telefone através do micro.
ENTRETENIMENTO
CD player – permite o uso de cd musical.
Controle de volume – alterar a intensidade sonora do micro.
Gravador de Som – Permite a gravação de sons, através de uma fonte externa (microfone).
21
Mídia Player – Programa responsável pela apresentação de multimídia no micro (vídeo clips).
FERRAMENTAS DO SISTEMA
Encontramos nesse sub-menu ferramentas como:
Backup – Faz cópia de segurança
Desfragmentador de Disco – Organiza o sistema para manter os arquivos em áreas contínuas,
aumentando assim a velocidade de acesso aos mesmos.
Agente de Compactação – Utilizado para aumentar o espaço de armazenamento através da
compactação de arquivos.
Scandisk – verifica e corrige erros no disco.
Informações do Sistema – exibe detalhadamente informações de todo o equipamento tanto na
parte de hardware como de software.
BLOCO DE NOTAS
Mini editor de texto, usado para rascunhos.
CALCULADORA
Acesso a calculadora, onde temos duas opções:
Calculadora padrão – para cálculos simples.
Calculador científica – para cálculos complexos tais como fatorial, seno, cosseno, etc...
MAPA DE CARACTERES
Exibe os caracteres existentes em um determinado tipo de fonte ( letras ), bem como a
combinação de teclas para aqueles caracteres não impressos no teclado ( ¶ © ® ).
PAINT
Editor gráfico do Windows, permite desenhar ou alterar uma imagem.
JOGOS
Incluído quatro jogos para as horas de lazer do usuário
Freecell e Copas.
são eles: Paciência, Campo minado,
WORDPAD
Editor de texto que nos permite a confecção de documentos com certo grau de aprimoramento:
alinhamento, tipos de letra, etc...
Não podendo ser comparado a um editor de texto profissional onde temos corretor ortográfico ou
gramático, dicionário ou outros utilitários incorporados.
INICIAR
Nesse submenu é incluído aqueles programas que ao iniciar o Windows já entram em
funcionamento automaticamente;
Usado geralmente para antivírus, barra de atalhos e outros.
OUTLOOK EXPRESS
Acesso imediato ao programa responsável pelo envio e recebimento de e-mail.
PROMPT DO MS-DOS
Permite o acesso ao MS-DOS através de uma janela ou tela cheia para efetuarmos comandos do
MS-DOS.
WINDOWS EXPLORER
Responsável por operações com arquivos e discos.
Ao usarmos esse menu, é aberto uma janela com menus e dividida em duas áreas:
22
Área da esquerda mostrando as unidades do sistema (disquete, cd-rom, rede, etc..), bem como os
suas pastas (diretório) e sub-pastas (sub-diretórios).
Área da direita onde é visualizado os arquivos pertencentes àquela pasta marcada na esquerda.
OPERAÇÕES COM ARQUIVOS E PASTAS
Através do Windows explorer podemos efetuar as seguintes operações com arquivos e pastas:
cópia, seleção, apagamento, troca de nome (renomear), movimentação, classificação, ocultação,
procura, impressão, envio e saber as propriedades (tamanho,tipo,data,etc...).
OPERAÇÕES COM DISCOS
Com discos rígidos (winchester) podemos localizar arquivos, formatá-los e ver suas propriedades
como capacidade total, utilizada e livre.
Já com os discos flexíveis além da opções acima também podemos copiar disco para disco,
chamado de cópia física.
O Windows explorer possui uma barra de ferramentas que contém ícones com as opções mais
utilizadas, agilizando assim o uso.
FAVORITOS – Exibe endereços da Internet selecionados pelo usuário como favoritos, permitindo
um acesso rápido.
DOCUMENTOS – Exibe uma lista de documentos que foram utilizados, permitindo assim uma
rápida reutilização.
CONFIGURAÇÕES
PAINEL DE CONTROLE
Através dessa opção temos acesso a todos os itens de configuração do equipamento tais como:
ADICIONAR NOVO HARDWARE
Se foi adicionado fisicamente um novo periférico, usamos essa opção para que o Window 98
detecte de maneira automática com sua tecnologia PLUG and PLAY, desde que o periférico
adicionado siga a mesma tecnologia, caso contrário teremos que configurar manualmente esta opção
respondendo os itens.
ADICIONAR / REMOVER PROGRAMAS
Permite a instalação e desinstalação de programas desenvolvidos para Windows, ou então
instalação de ítens do Windows que não foram instalados em um primeiro momento. Ex. Se ao
instalarmos o Windows não foi incluído o ítem jogos, podemos através dessa opção adicionar somente
o ítem jogos sem ter que reinstalar todo o Windows.
Esta opção também permite que se crie um disquete de inicialização do Windows, para dar acesso
ao equipamento caso haja qualquer problema com o sistema.
CONFIGURAÇÕES REGIONAIS
Nesta opção vamos configurar o idioma, sistema numérico,moeda, data e hora.
DATA E HORA
Serve para informar e alterar a data e hora, fornecendo informações completas como mês, ano,
data, hora e fuso horário utilizado.
FONTES
Permite a visualização, adição ou exclusão de fontes (tipos de letra).
IMPRESSORAS
Essa pasta permite operações referente a impressoras:
Adicionar ou excluir impressoras ao sistema, configurar a impressora e operações com documentos
a serem impressos como pausa, suspensão, etc...
23
OPÇÕES DA INTERNET
Configuração de itens referente a conexão com Internet.
CONTROLADORES DE JOGOS
Instalação e configuração de joystick, geralmente usado em jogos.
MODEMS
Instalação e configuração de modem internos ou externos, necessários para uma conexão via rede
telefônica.
MOUSE
Configuração do mouse: alteração, estilos dos ponteiros, velocidade de operação, etc...
MULTIMÍDIA
Itens referente a configuração de som, apresentação do vídeo e configurações avançadas.
REDE
Visualização e instalação do ambiente de rede.
SENHAS
Permite que tenhamos várias configurações da área de trabalho em um mesmo equipamento de
acordo com os usuários, a qual é acessada através do nome do usuário e senha.
SISTEMA
Ítem de configuração avançada, permite a inclusão, atualização ou exclusão de drivers ( softwares
gerenciadores dos periféricos ).
Fornece também o tipo de microprocessador utilizado, total de memória, nome do usuário
registrado, número de série do produto e ainda informações sobre o desempenho do sistema.
SONS
Podemos nesse item atribuir sons a determinados procedimentos no Windows.
Ex. Início do Windows, finalização do Windows, erro no Windows, etc...
TECLADO
É nesse item que vamos configurar o idioma utilizado e o tipo de teclado, que influenciará na
elaboração de textos.
Ex. Temos atualmente dois tipos de teclado no mercado, um com a tecla “Ç” e outro sem, o primeiro
pertence ao padrão ABNT2 e o segundo ao padrão Americano, então de acordo com esses padrões
devemos configurar para obtermos o acentuação correspondente.
VÍDEO
Permite a configuração da resolução (matriz) de acordo com a placa de vídeo e tipo de monitor
utilizado, podendo assim termos uma maior ou menor resolução e número de cores utilizadas.
Atualmente temos resoluções variando de 640 colunas x 480 linhas até 1600 colunas x 1024
linhas e em termos de cores de 16 cores até 16 milhões de cores, refletindo diretamente na qualidade
da imagem visualizada, um maior número de cores, melhor qualidade.
Podemos também configurar nossa área de trabalho quanto a aparência: tipo e tamanho de letra,
cor , papel de parede etc...
Outra utilidade disponível é a proteção de tela, usado para evitar uma imagem estática pôr um
período de tempo muito longo causando danos ao monitor.
IMPRESSORAS
Esse menu nos fornece as mesmas opções já referenciadas no item impressoras no painel de
controle.
24
BARRA DE TAREFAS E MENU INICIAR
Permite alterar os parâmetro da barra de tarefas tais como: visualização ou não do relógio, mudar o
tamanho do ícones, parâmetros de visualização da barra ( sempre visível, auto ocultar ), adicionar ou
remover programas do menu iniciar.
OPÇOES DE PASTA
Permite alterar o modo de funcionamento da área de trabalho sendo as seguintes opções:
1 – Estilo Web - A área de trabalho tem o mesmo funcionamento e aparência da Web.
O mouse passa a ser acionado com um simples clique.
2 – Estilo Clássico – A área de trabalho assume o padrão do Windows.
3 – Personalizado – O usuário especifica as alterações na área de trabalho.
ACTIVE DESKTOP
Alterna entre as opções acima.
Windows Update – Permite a atualização do sistema operacional Windows, através da Internet.
LOCALIZAR
ARQUIVOS OU PASTAS
Permite a localização de um ou mais arquivos ou pastas dentro da unidade especificada, caso
localizado podemos efetuar várias operações com os mesmo, tais como cópia, impressão,
apagamento, etc...
NA INTERNET
Permite a localização de endereços na Internet.
PESSOAS
Permite localizar pessoas através do catálogo de endereços.
AJUDA
Auxilia o usuário a obter respostas para suas perguntas, ou simplesmente aprender mais sobre o
Windows, através do manual online.
A localização pode ser feita através da escolha no menu de conteúdo ou através do índice, onde o
usuário digita uma palavra chave para que seja localizado os tópicos relacionados a palavra chave.
EXECUTAR - Permite executar um determinado comando ou programa.
DESLIGAR – Como padrão nos fornece quatro opções:
1 – Colocar o computador em modo de espera
Coloca o computador em Stand by, economizando energia, voltando ao modo normal ao simples
toque de qualquer tecla ou movimento do mouse.
2– Desligar o Computador ?
Opção que deverá ser usada toda vez que encerrarmos o uso do Windows.
Nos recentes computadores esta opção realmente desliga o sistema, sem a necessidade de
pressionarmos o botão ON / OFF.
3 – Reiniciar o Computador?
Reinicia o microcomputador, está opção é muito utilizada quando se faz alterações ou instalações
de softwares, que só tem efeito após o reinicio do sistema.
25
4 – Reiniciar o Computador em modo MS-DOS?
Encerra o ambiente gráfico do Windows, retornando ao modo texto ( MS-DOS), caso o usuário
deseje retornar ao ambiente gráfico, deverá executar o comando “EXIT”.
ATRIBUIÇÕES AO BOTÃO DIREITO DO MOUSE NO WINDOWS.
Os procedimentos executados através do botão direito do mouse, irá depender da localização do
usuário dentro do Windows, mas na maioria da vezes servirá como atalho, facilitando o uso de
comandos sem a utilização de menus ou sub-menus.
Ex. Na área de trabalho ao clicarmos o botão direito do mouse, podemos organizar ou alinhar
ícones, criar nova pasta ou atalho, bem como modificar as propriedades da área de trabalho (tela de
fundo, aparência, proteção de tela, etc...).
No exemplo acima se quisermos alterar a propriedade da área de trabalho sem o uso do botão
direito do mouse, teremos que usar a seguinte seqüência: iniciar, configurações, painel de controle,
vídeo.
CONECTANDO-SE A REDE
Uma rede é composta por mais de um computador denominados de cliente e servidor.
O computador conectado a rede que utiliza recursos compartilhados é chamado de cliente, já o
computador central que contém estes recursos compartilhados é chamado de servidor.
Para compor uma rede o usuário necessita de hardware (placa de rede) e de software (Windows).
O Windows oferece todo o software necessário para compor uma rede sendo os seguintes
componentes:
Software Cliente – Permite que os computadores clientes, se conectem ao servidor.
Protocolo – Linguagem que o computador utiliza para comunicar-se na rede.
Existem vários protocolos, mas para um computador se conectar ao outro, deverá usar o mesmo
protocolo.
Software de Serviço – Permite o compartilhamento de recursos (compartilhamento de arquivos,
impressoras).
Outra possibilidade de conectar os computadores é através do cabo serial, paralelo e modem.
5 Conceitos e modos de utilização de aplicativos para edição de
textos, planilhas e apresentações.
Word
O Word é um processador de textos cuja finalidade é a de nos ajudar a trabalhar de maneira mais eficiente tanto
na elaboração de documentos simples, quanto naqueles que exijam uma editoração mais elaborada.
Para entrar no Word, fazer:
• clicar no botão iniciar
• arrastar até programas
• clicar em Microsoft Word
1 - Tela do word
1
2
3
4
5
6
26
9
7
10
8
1 – barra de título, serve para identificar o programa
2 – barra de menu, contém opções para realizar várias tarefas.
3 – barra de ferramenta padrão, contém ícones para realizar várias tarefas como: salvar, abrir, imprimir, etc....
4 – barra de ferramenta de formatação, contém ícones para realizar tarefas de formatação do texto.
5 – régua, serve para indicar a posição onde o texto deve começar e onde deve terminar.
6 – área para o texto.
7 – barra de ferramenta de desenho
8 – barra de status
9 – barra de rolagem.
10 – modos de exibição
2 - Como ativar ou desativar as barras de ferramentas:
 menu exibir
 barra de ferramentas
 quando contém o tique, está ativado
 quando não contém não está ativada.
3 - Para colocar acentuação:
 digite primeiro o acento
 depois digite a vogal.
 se o acento encontra-se em uma tecla com dois caracteres, para usar o caractere de cima, pressione a
tecla shift junto.
Exemplo:
Matão – para acentuar a palavra Matão, digita-se a letra “m” ,a letra “a”, a letra “t” o acento e só depois a letra
“a” e “o”.
Digitar o texto abaixo:
Warren Buffet é o maior investidor do mundo. Em pouco mais de trinta anos de atividade como investidor
no mercado de ações, ele fez da Berkshire Hathaway uma das maiores potências empresariais da América do
Norte. Se você quer aprender Finanças e Investimentos na prática você deve ler os anual reports da empresa de
Buffet. Nós trazemos o report de 1999 em pdf para você. Aproveite e boa aula!
4 - Para colocar parágrafo na primeira linha.
 Pressione a tecla TAB para o parágrafo da primeira linha.
5 - Para alinhar o texto:
 selecione todo o texto.
 Clique no ícone para alinhamento.
Alinha tanto a direita como a esquerda
– “justificado”
Alinha a direita
Alinha a esquerda
Alinha ao centro
27
6 - Para selecionar uma parte ou uma frase do texto.
 Leve o mouse ao início da frase que será selecionado, até que forme a letra I minúscula
 Arraste o mouse até o final da frase que será selecionado com o botão pressionado.
7 - Para selecionar uma palavra do texto
- clique duas vezes sobre a palavra com o mouse
8 - Salvando o texto no computador.




clique no ícone salvar.
Escolha sua pasta
Coloque nome no arquivo
Clicar em salvar
9 - Salvando o texto no disquete.
 clique no menu arquivo.
 Escolha a opção salvar como
 Escolha o disquete
 Coloque o nome do arquivo
 Clique em salvar
10 - Como copiar uma palavra ou uma frase:
 selecione a palavra ou a frase



clique no ícone de copiar
da barra de ferramenta padrão ou
clique no menu editar opção copiar ou
tecle ctrl + c
escolher um lugar no texto
clique no ícone colar
da barra de ferramenta padrão ou
clique no menu editar opção colar ou
tecle ctrl + v
11 - Como mudar uma palavra ou uma frase de lugar
 selecione a palavra ou a frase



clique no ícone de recortar
da barra de ferramenta padrão ou
clique no menu editar opção recortar ou
tecle ctrl + x
escolher um lugar no texto
clique no ícone colar
da barra de ferramenta padrão ou
clique no menu editar opção colar ou
tecle ctrl + v
Exercícios 1:
Utilizando o mesmo texto copiar, recortar e colar frases e palavras, depois salve-o com outro nome, tanto
no disquete como no computador.
Utilizando o mesmo texto, aplicar as formatações de acordo com o modelo:
Warren Buffet é o maior investidor do mundo. Em pouco mais de trinta anos de atividade como
investidor no mercado de ações, ele fez da Berkshire Hathaway uma das maiores potências empresariais da América
do Norte. Se você quer aprender Finanças e INVESTIMENTOS na PRÁTICA você deve ler os anual reports da empresa
de Buffet. Nós trazemos o report de 1999 em pdf para você. Aproveite e boa aula!
12 - Tipo de formatação utilizadas:
12.1 - Utilizando os ícones da barra de ferramenta de formatação:
Warren Buffet – negrito
Maior – sublinhado simples
28
Investidor – itálico
investidor - Tamanho 14
maiores potências - tipo de letra modificado para impact
Em pouco mais – colocar cor na letra (fonte)
Berkshire Hathaway – colocar cor no fundo(realce)
12.2 - Utilizando o menu formatar, opção fonte e escolhendo o tipo na caixa de estilos de sublinhado.
Mundo - sublinhado duplo.
Pouco - sublinhado pontilhado.
trinta anos – sublinhado somente a palavra.
atividade - sublinhado ponto traço.
12.3 - Utilizando o menu formatar, opção fonte e escolhendo o efeito nas opções disponíveis selecionado-a.
mercado - Tachado simples
ações - Tachado duplo.
América
- Sobrescrito.
Subescrito
Norte
Finanças - Sombra e tamanho 20
empresariais -Contorno e tamanho 16
você - relevo e tamanho 16
aprender - baixo relevo e tamanho 16
INVESTIMENTOS - caixa alta.
PRÁTICA - Todas maiúsculas.
13 - Salvando o texto no computador com outro nome.
 Clique no menu arquivo
 Escolha a opção Salvar Como
 Escolha a pasta para salvar na
em
 Coloque nome no arquivo na
arquivo
 Clicar em salvar
caixa
Salvar
caixa Nome do
14 - Salvando o texto no disquete.
 clique no menu arquivo.
 Escolha a opção salvar como
 Escolha o disquete
 Coloque o nome do arquivo
 Clique em salvar
15 - Ferramenta pincel
A ferramenta pincel serve para copiar formatos.
Procedimentos:
 Clique na frase ou palavra que deseja copiar o formato


Clique na ferramenta pincel
Leve o mouse na nova palavra ou frase e clique.
16 - Ferramenta Desfazer e refazer
Esta ferramenta é utilizada para corrigir operações indevidas.
Caso você execute alguma formatação, alinhamento, apague algo, etc... que não deveria ser feito,
poderá usar a ferramenta desfazer ou ferramenta refazer para reverter o erro.
17 – Modos de Exibição de textos

Clique no Menu Exibir e escolha uma das opções abaixo ou clique no ícones
Modo normal
Alterna para o modo normal, que é a exibição de documento padrão para a maioria das tarefas de
processamento de texto, como digitação, edição e formatação.
29
Modo Layout da Web
Alterna o documento ativo para o modo de exibição de layout da Web, que é um modo de exibição que
mostra o documento no modo que será exibido em um navegador da Web.
Modo Layout de Impressão
Alterna o documento ativo para o modo de exibição de layout de impressão, que é um modo de edição que
exibe os seus documentos como a aparência que terão quando impressos. O modo de layout de impressão
usa mais memória do sistema, logo, a rolagem pode ser mais lenta, especialmente se o seu documento
contiver muitas figuras ou formatações complexas.
Modo de estrutura de tópicos
Muda para o modo de exibição de estrutura de tópicos, no qual você pode examinar e trabalhar com a
estrutura do arquivo no formulário de estrutura de tópicos clássico. Trabalhe nesse modo quando precisar
organizar e desenvolver o conteúdo do arquivo.
18 – Ferramenta Ortografia e gramática (menu Ferramentas)
Verifica se o documento ativo possui erros de ortografia, gramática e estilo de redação e exibe sugestões
para corrigi-los.

Clique na ferramenta
ou Menu Ferramentas, opção ortografia e gramática
19 – Aumentar o espaçamento entre linhas
 Selecione o texto
 Menu Formatar, opção parágrafo.
 Escolher o espaçamento desejado na opção Entre Linhas
Exercício 2.
Outros textos para digitação, utilizando formatações.
2.1 P er ce be m os que a Hist o riog ra f ia d e Ma t o G rosso p ossu i a in d a u m a gran de la cu n a n o
pe río do co lo n ia l, n o qu e se re f e re à ab ert u ra d o ca m i n h o t e rre st re pa ra G o iá s ,
i m p o ssib i l i t a n d o , desta f o r m a , u m a m e l h o r co m p ree nsã o d a ocup ação f ísi ca e e co nô m ic a d a
Ba i xa d a Cu ia ba na e d e t od a re giã o m a t o grossense .
O caminho terrestre começou a ser aberto no ano de 1736 e terminou em 1737, mas só ganhou relevância
econômica a partir da paulatina decadência das monções, que começou por volta de 1818 e extinguiu-se por
volta de 1838.
A a be rtu ra d esse C A M I N H O ve i o sat isf a ze r o a nse io da p opu la ção da V i l a Rea l d o Bo m
Je sus do Cu ia b á e as au to r id ad es co lo n ia is p ort u guesas, p o is assi m f ic a ra m a m p l ia d o s a
co m u n i ca çã o , o t ra nsport e e o con t ro le sob re a A RRE CA DA ÇÃ O d o ou ro n as m in a s d o Ma t o
G ro sso pe la Rea l Fa ze nd a .
2 .2 –
Daqui pra frente, tudo vai ser diferente! Mais do que os versos de uma velha canção do Rei, a frase
representa o que a Internet está fazendo conosco e com a sociedade como a conhecemos. Nunca foi tão fácil ter
acesso a tamanha quantidade de informações e de fontes tão diferentes. Das guerrilhas de Chiapas, no México,
aos laboratórios de tecnologia mais avançados do mundo.
Praticamente tudo pode ser encontrado na Rede. E não é só o acesso ao conhecimento que está
mudando. A Internet está modificando a forma como as pessoas se relacionam, aprendem, compram, consultam
o médico e até como elas fazem sexo. É por isso que muita gente está intitulando o período em que vivemos
como a era da revolução da informação.
2.3 –
O que é um verdadeiro amigo?
"UM AMIGO É AQUELE QUE CHEGA QUANDO TODO MUNDO JÁ SE FOI"
"- Meu amigo não voltou do campo de batalha, senhor. Solicito permissão para ir buscá-lo" - disse um soldado a
seu tenente.
- "Permissão negada."
- respondeu o oficial.
- "Não quero que você arrisque a sua vida por apenas um homem provávelmente ele já esteja morto."
O soldado ignorando a proibição, saiu, e uma hora mais tarde voltou mortalmente ferido, transportando o cadáver
de seu amigo.
30
O oficial estava furioso:
- "Eu não te disse que ele estava morto?!!!!"
-"Diga - me, valeu a pena ir até lá para trazer um cadáver?"
E o soldado, moribundo, respondeu:
- "Claro que sim, senhor! Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e pode me dizer:"
- "Tinha certeza que virias!"
20 - Usando marcadores e numeradores:
Os marcadores e numeradores são usados para formar listas com itens.
Selecione o texto, clicar no ícone marcador
ou numerador
Você poderá mudar a posição clicando no ícones diminuir recuo
Exemplo Marcadores • nome dos alunos
• numero dos alunos
• letra que identifica a classe
Ex em p l o de nu m e ra d or e s :
1. Nome dos alunos
2. Número dos alunos
3. Letra que identifica a classe
ou aumentar recuo
21 - Para formatar marcadores ou numeradores:
 Selecione o texto
 Clicar no menu formatar
 Escolher a opção marcadores e numeração.
 Escolher outro tipo clicando sobre ele, depois clicar em ok
Para usar
marcadores
com figuras
22 - Como escolher outro tipo de marcador
 Selecione o texto
 Clicar no menu formatar
 Escolher a opção marcadores e numeração.
 Clicar no botão personalizar
 Clicar no botão marcador da janela personalizar.
 Mudar o tipo de fonte para novos marcadores.
Exercícios 3:
3.1 - Digite o texto, utilizando marcadores e numeradores
Dicas para os viajantes para chapada dos Guimarães
- Roupas Adequadas.
o Tempo de Permanência.
 Vacinas.
 Protetores Solares.
 Cobras e Animais Peçonhentos.
• Hospitais
e
Farmácias.
Dicas para os viajantes para chapada dos Guimarães
1. Roupas Adequadas.
31
2.
3.
4.
5.
6.
Tempo de Permanência.
Vacinas.
Protetores Solares.
Cobras e Animais Peçonhentos.
Hospitais e Farmácias.
3.2 – Faça uma lista utilizando numeradores e depois marcadores, com os alunos de sua classe, não esquecer de
salvar no computador e no disquete.
3.3 – Faça uma receita e utilize marcadores e depois numeradores para os ingredientes da receita não esquecer
de salvar.
23 – Usando bordas e sombreamentos.
 Selecione o texto
 Clicar no menu formatar
 Escolher a opção bordas e
sombreamentos.
 Na aba Bordas você
estilo desejado, cor, largura
das bordas. Na parte
você pode optar por querer
bordas na parte superior,
direita ou inferior do texto
 Na aba Borda da Página
praticamente
todas
as
citadas
anteriormente,
uma outra opção que é
você escolhe desenhos. A
você escolher ficará na página toda de todas as folhas que o seu documento tiver.
 Na aba Sombreamento você pode escolher cor de fundo para o texto selecionado.
escolhe
o
e definição
visualização,
ou
não
esquerda,
selecionado.
você
tem
opções
porém existe
Arte,
onde
borda
que
24 - Como colocar cabeçalho e rodapé.
O cabeçalho e o rodapé são definidos uma única vez e se o seu texto tiver várias páginas o cabeçalho e
o rodapé será automaticamente repetido nas demais páginas.
Procedimentos para colocar cabeçalho e rodapé.
 Digite o texto normalmente
 Clicar no menu exibir
 Escolher a opção cabeçalho e rodapé



Digite o conteúdo do cabeçalho, onde o cursor está piscando.
Clique no ícone para alternar entre cabeçalho e rodapé para digitar o conteúdo do rodapé.
Você poderá colocar número de página, data, hora, utilizando os ícones da barra de ferramenta de
cabeçalho e rodapé, que aparece todas as vezes que você acionar o cabeçalho e rodapé.
Ícones da barra de ferramenta de cabeçalho e rodapé.
Formatar número de página.
32
Colocar a data automaticamente.
Colocar a hora automaticamente.
Fechar ou sair da barra de ferramenta de cabeçalho e rodapé
colocar quantidade de páginas automático.
colocar número de página automático
textos prontos para cabeçalho ou rodapé
Exercícios 4.
4.1- abrir todos os textos digitados e colocar cabeçalho e rodapé de acordo com o descrito abaixo:
1º TEXTO
CABEÇALHO – nome da escola a esquerda e número da página a direita.
RODAPÉ – seu nome a esquerda a data ao centro e a hora a direita.
4.2 - 2º TEXTO
CABEÇALHO – nome do curso a esquerda, data ao centro e nº da página a direita.
RODAPÉ – nome da professora a esquerda e seu nome a direita.
4.3 - 3º TEXTO
Utilizar um rodapé e um cabeçalho pronto nos autos textos
25 - Como inserir uma figura no texto.
25.1 - Figura depois do texto.
Procedimentos:
 digite um texto
 pressione a tecla enter várias vezes
 clicar no menu inserir
 opção figura
 opção do arquivo ou clip art e faça os itens abaixo de acordo com sua escolha
•
•
•
escolha a pasta que contém
figuras
clique sobre a figura para
selecioná-la
clique em inserir
•
•
•
escolha a categoria da figura
clique sobre ela para selecioná-la
clique no primeiro ícone (inserir
figura) da janela
Exercícios 5:
5.1 – digite o texto e coloque a figura (obs: a figura pode ser qualquer uma)
FÁCIL
Se amar fosse fácil...
Se amar fosse fácil,
não haveria tanta gente amando mal,
nem tanta gente mal amada.
Se amar fosse fácil,
não haveria tanta fome,
nem tantas guerras,
nem gente sem sobrenome.
obs: para colocar a figura ao centro, clicar no ícone de alinhamento ao centro
5.2 - Figura em qualquer posição do texto.
Para colocar a figura em qualquer posição, é necessário formatar a figura.]
• digite o texto
• coloque a figura no final do texto
• clique com o botão direito do mouse sobre a figura
• escolha a opção formatar figura
33
•
•
escolha na janela de formatar figura a guia layout
escolha a opção que desejar e clique em ok.
Exercícios 6
6.1 - texto com figura ao meio
Se amar fosse fácil, não haveria crianças nas ruas sem ter ninguém, nem haveria orfanatos, porque as famílias
serenas adotariam mais filhos, nem filhos mal concebidos, em esposas mal amadas, nem mixês, nem prostitutas.
E nunca ninguém negaria o que jurou num altar, nem haveria divórcio e nem desquite, jamais... Se
amar fosse tão fácil,
não haveria assaltantes e as mulheres gestantes não
tirariam seu feto, nem
haveria assassinos, nem preços exorbitantes nem os que
ganham demais, nem
os que ganham de menos.
6.2 – texto com
figura do lado esquerdo
O presidente dos EUA, George W. Bush, afirmou neste domnigo em Washington que apóia a
criação de um Estado palestino provisório desde que haja uma "nova e diferente liderança
palestina".
6.3 – texto com figura do lado direito
No coletivo de hoje à tarde (madrugada no Brasil), em Saitama, o
Cruzeiro atuou entre os titulares na vaga de Ronaldinho, suspenso
vermelho. Algo inédito após a estréia na Copa do Mundo, o Brasil
com o treino de ontem, dois coletivos seguidos pela primeira vez. Nas
final contra a Inglaterra, por exemplo, sequer houve coletivo.
26 - Como colocar uma figura embaixo do texto como marca d’água
Procedimentos:
• digite o texto.
• coloque uma figura no final do texto
• clique na figura com o botão direito do mouse
• escolher a opção formatar figura
• na guia figura, escolher marca d’água na caixa cor
jogador do
pelo cartão
realizou,
quartas-de-
34
•
•
mudar para guia layout
Em disposição do texto escolher atrás e em alinhamento horizontal escolher centralizado.
•
•
•
•
•
Clicar em OK
arrastar a figura para o meio do texto
clicar novamente com o botão direito do mouse e escolher formatar figura
guia layout escolher novamente atrás e centralizado
clicar em ok – a figura ficará atrás do texto bem clarinha (marca d’água).
27 - Como configurar para imprimir o texto.
 Clicar no menu Arquivo
 Escolher a opção Configurar Página
 Na guia margens você determina o tamanho das margens Superior, inferior, esquerda, direita e as
margens para cabeçalho e rodapé.
 Também é possível escolher entre margens espelho e 2 páginas por folha
margens espelho = as margens da página esquerda são uma imagem espelho das margens da página direita.
Ou seja, as margens internas têm a mesma largura e as margens externas têm a mesma largura. É possível usar
margens espelho para configurar páginas
opostas em
documentos impressos frente e verso, como,
por exemplo,
livros ou revistas.





Na guia tamanho do papel você escolhe o
na caixa tipo de papel
Escolhe a orientação do papel que pode
ou paisagem
Ainda poderá alternar entre os dois tipos
janela aplicar e escolhendo o local.
A guia origem do papel é para definir como
alimentador de papel da impressora.
Na guia layout serve para definir a o tipo de
cabeçalho e rodapé, etc...
28 - Como verificar seu documento antes de


tipo de papel
ser:
retrato
usando
a
é o tipo do
seção,
imprimir
Clicar no Menu Arquivo, opção Visualizar Impressão ou simplesmente clique no ícone
que fica na
barra de ferramentas padrão
Nesta tela você terá várias opções, como: imprimir, lupa, exibir uma página ou várias páginas, zoom,
exibir régua, reduzir texto para caber na folha e mostrar a impressão em tela cheia.
29 - Como inserir uma data no seu texto
 Clicar no menu inserir
 Opção data e hora
 Escolher a forma da data
 Escolher o idioma
 Clicar em atualizar automaticamente.
30 - Como inserir arquivos
 Clicar no menu inserir.
 Escolher a opção arquivo
 Na janela que abrir, você escolhe o caminho e o nome do arquivo que você deseja inserir.
 Clicar no botão inserir
35
31 - Como inserir símbolos
 Clicar no menu inserir.
 Escolher a opção símbolo
 Escolher o tipo de fonte
 Clicar no botão inserir
EXERCÍCIO 7
7.1 – Noticiário da semana
Sábado, 6 de Julho de 2002

Camelôs

As poucos, os camelôdromo da praça da Independência,no centro, vem sendo desativado. A bagunça é
muito grande. Não tinha mais sentido aquela ” vergonha” existir num local central daquele, em frente ao Quartel
Geral da Polícia Militar em plena região Central. Os ”botecos” que vendiam cachaça foram derrubados e a
polícia tomou conta de tudo, destruindo e expulsando os pobres camelôdromos.
7.2 – inserir figuras como marca d’água, data e símbolos nos textos já gravados.
32 - Como salvar os textos com senha.
 Clicar no menu arquivo
 Escolher a opção Salvar como
 Clicar no menu ferramentas
 Escolher a opção Opções Gerais
 Digitar a senha de gravação e a senha de proteção
 Clicar no botão OK
 Repetir as senhas sempre digitando e clicando no OK
 Clicar no botão Salvar
33 - Como localizar uma palavra ou frase no texto
 Clicar no início do texto




Clicar no menu editar, opção localizar
Digitar a palavra ou frase
Clicar no botão mais para mais detalhe para a procura
Clicar no botão localizar próxima para localizar a palavra
34 - Como localizar e substituir uma palavra ou frase no texto
 Clicar no início do texto
 Clicar no menu editar, opção substituir.
 Digitar a palavra ou frase para localizar na caixa localizar
 Digitar a palavra ou frase para substituir na caixa substituir por.
 Clicar no botão mais para mais detalhe para a procura.
 Clicar no botão localizar próxima para localizar a palavra
 Clicar no botão substituir para substituir palavra por palavra ou
 Clicar no botão substituir tudo para substituir todas as palavras sem confirmação.
35 - Como fazer textos em colunas.
• digita-se o texto normalmente.
36
•
•
teclar enter 2 ou 3 vezes, após o termino do texto
selecionar o texto inteiro, sem colocar as linhas vazias abaixo do texto.
•
clicar no ícone de colunas na barra de ferramenta padrão
.
selecionar a quantidade de colunas desejadas, clicando sobre elas
você poderá formatar as colunas, para isto faça:
o menu formatar.
o opção coluna.
o escolher o tipo, a quantidade de colunas, usar ou não separador de colunas ou determinar a largura
utilizada.
•
•
Exercício 8.
8.1 – colocar o texto em duas colunas iguais, usando separador de colunas.
Lançamento de filme
Scooby-doo, o filme, que estreou com recorde de bilheteria neste final de semana nos Estados Unidos,
chegará ao Brasil em novembro. O filme conta a história de quatro detetives adolescentes Salsicha, Velma,
Daphne e Fred e seu cão falante, Scooby. O filme custou cerca de 80 milhões de dólares, um quarto dos quais
foram gastos com o cachorro que lhe dá título, animado por computador.
8.2 – dividir o texto em 3 colunas, sendo a coluna do centro mais larga que as demais, usar separador de
colunas.
Profissionalização para 40 mil jovens
O Centro Paula Sousa participa do programa Profissão, iniciativa do governo do Estado de São Paulo que
oferece cursos de qualificação profissional para alunos egressos do Ensino Médio das Escolas da Secretaria da
Educação. A instituição vai atender 10.128 alunos dos 41 mil beneficiados em todo o estado .
Serão 29 cursos compostos de partes teórica e prática com carga horária que varia entre 600 e 900
horas de aula, em 116 municípios. Além das 66 cidades onde o Centro Paula Souza já tem implantadas unidades
de ensino , outras 50 vizinhas também serão atendidas .
36 - Como inserir, editar e excluir comentários:
Para inserir comentário:
 Clicar no local onde deseja inserir o comentário
 Clicar no menu inserir, escolher opção comentário.
 Digite o comentário e clique em fechar
Para editar comentário:
 Clique com o botão direito do mouse sobre a palavra que contém o comentário
 Escolher Editar Comentário
Para apagar comentário:
 Clique com o botão direito do mouse sobre a palavra que contém o comentário
 Escolher Excluir Comentário
Exercício 9:
9.1 – Colocar comentário, data, símbolo nos textos acima.
37- Trabalhando com a barra de ferramenta desenho.
Para ativar a barra de ferramenta de desenho, clicar no ícone desenho
da barra de ferramenta
padrão.
selecionar objetos
girar livremente
cor do fonte
cor da linha
linha
seta
cor do preenchimento
inserir clip art
retângulo
elipse
inserir Word art
caixa de texto
37
38 - Para fazer uma linha:
Clique na linha
da barra de ferramenta de desenho
 Leve o mouse até o lugar desejado
 Mantendo o mouse pressionado arraste, formando a linha.
Para modificar as linhas clique nos ícones estilos de linha
de desenho.
e estilo de tracejado
, da barra de ferramenta
 Para modificar a cor, clique no ícone cor da linha
Exemplos:
39 - Para fazer uma seta:
Clique na seta
da barra de ferramenta de desenho
 Leve o mouse até o lugar desejado
 Mantendo o mouse pressionado arraste, formando a linha.
Para modificar as setas clique no ícone estilos de setas
da barra de ferramenta de desenho.
 Para modificar a cor, clique no ícone cor da linha
Exemplos.
43 - Como colocar nota de rodapé e nota de fim
 Clique no menu inseir
 Escolher a opção notas...
 Escolher entre Nota de rodapé ou nota de fim
 Digitar a nota
Para excluir a nota de rodapé ou nota de fim
 Clique no indicador da nota
 Pressione Del
Exercícios 11.
11.1 - Colocar nota de rodapé e nota de fim nos textos
44 - Como colocar capitular
 Selecione a letra para capitular
 Clique no menu formatar
 Escolha o opção capitular
 Clique em capitular ou na margem
 Clique em ok
Exercício 12:
12.1 - Copiar o texto, fazer o capitular, colocar nota de
de fim.
digitados.
rodapé e nota
Presidente e 500 mil torcedores recebem seleção em Brasília
RASÍLIA (Reuters) - O presidente da República Fernando Henrique Cardoso cumprimentou todos os
jogadores da seleção brasileira na rampa do Palácio do Planalto, às 15h, depois de quase cinco horas de
atraso.
B
38
Mais de 500 mil torcedores estavam espalhados entre o Eixo Rodoviário, a praça dos Três Poderes e a
Esplanada. Enquanto isso, a esquadrilha da fumaça fazia uma exibição sobre o Congresso Nacional escrevendo
no céu a frase "É Penta".
45 – Trabalhando com tabelas
Uma tabela é composta de linhas e colunas de células que podem ser preenchidas com texto e elementos
gráficos. Geralmente são usadas para organizar e apresentar informações, mas também podem ter outros usos.
Você pode usar tabelas para alinhar números em colunas e,
em seguida,
classificá-las e fazer cálculos nelas. Você também pode
usar tabelas
para criar layouts de página interessantes e organizar texto
e elementos
gráficos.
Procedimentos para criar uma tabela:
Utilizando o menu
 Clicar no menu tabela
 Escolher a opção inserir e depois tabela.
 Colocar o número de linhas e colunas
 Clicar no botão OK
 Pode-se usar todos os tipos de formatação em uma
tabela
 Pode-se inserir marcadores, figuras, numeradores e
etc...
46 - Utilizando a barra de ferramenta.


Clique na ferramenta de tabela
Selecione a quantidade de linhas e colunas arrastando o mouse
47 - Para mesclar células:
 Selecione as células para mesclar
 Clique no menu tabela
 Escolha a opção mesclar células
48 - Para inserir linhas e colunas:
 Clicar no menu tabela
 Escolher a opção inserir
 Selecionar o que se deseja
janela
49 - Para excluir tabela, linha ou
 Clicar no menu tabela
 Escolher a opção excluir
 Selecionar o que se deseja excluir , de acordo
incluir, de acordo com a
coluna
com a janela
50 - Para dividir células ou dividir a tabela:
 Selecione a célula
 Clicar no menu tabela
 Escolher a opção dividir célula ou dividir tabela
51 – Para classificar os dados da tabela:
 Selecionar a tabela
 Clicar no menu tabela
 Escolher a opção classificar
 Escolher qual o campo para
depois a ordem
 Escolher entre com linha de
sem linha de cabeçalho
 Clicar em OK
52 - Para fazer Hyperlink:
 Deixe o cursor no local que você
curso esteja quando clicar na palavra
 Clique no Menu Inserir e depois na
Indicador.
classificação e
cabeçalho
ou
deseja que o
linkada.
opção
39





Na janela que abrir digite um nome qualquer, mas que tenha a ver com o link. Depois clique em
Adicionar. Obs. Esse nome não pode ter espaço em branco, caso você deixe algum espaço, o botão
adicionar ficará desativado.
Selecione a palavra que ficará com o link
Clique no Menu Inserir, opção hyperlink.
Na janela que abrir, você tem 3 opções : fazer um link através de um outro arquivo existente, ou abrir
uma página da Web, ou o indicador, que o nosso exemplo.
Clique no botão indicador, escolha o nome do indicador que você fez e clique em OK.
Elaboração: Profª Marli El Kadre
Complementação: Profª Ana Cláudia C. Pereira
Exercícios: Profªs. Marli El Kadre e Maria Amália V. Doreto,
Atualização em 2004 : Profª. Marli El Kadre
EXCEL
1. Partes da tela do Microsoft Excel
Quando você cria ou abre uma pasta de trabalho, o Microsoft Excel a exibe em uma janela.
Você pode ter várias janelas de pasta de trabalho abertas ao mesmo tempo. A sua tela deve se
assemelhar à ilustração a seguir.
A maior parte do trabalho no Microsoft Excel será feito em planilhas. Uma planilha é uma
grade de linhas e colunas. Cada célula é a intersecção de linhas e colunas e possui um endereço
único ou referência. As referências de células são usadas quando você cria fórmulas ou se refere às
células.
A célula ativa é a célula em que os dados são inseridos quando você começa a digitação.
Apenas uma célula fica ativa de cada vez.
As opções de menu mais comuns podem ser acessadas através do clique com o botão
direito do mouse.
40
2. Gerenciando Arquivos de Pastas de Trabalho
Uma pasta de trabalho é um arquivo do Microsoft Excel. As pastas de trabalho contém
planilhas, folhas de gráfico e folhas de macro.
2.1. Criando uma nova pasta de trabalho
Botão Nova Pasta de Trabalho : Quando você inicia o Excel, uma nova pasta de trabalho é
aberta. Para começar a trabalhar, basta começar a digitar. Para criar uma nova pasta de trabalho a
qualquer momento, é só clicar neste botão. Você também pode escolher o comando Novo no menu
Arquivo.
2.2. Abrindo uma pasta de trabalho existente
Botão Abrir : Para abrir qualquer pasta de trabalho, pressione o botão Abrir, ou escolha o
comando Abrir do menu Arquivo. Quando a caixa de diálogo Abrir aparecer, selecione um nome de
arquivo de pasta de trabalho.
2.3. Salvando uma pasta de trabalho
Botão Salvar : Para salvar uma pasta de trabalho ativa, clique sobre o botão Salvar ou escolha
o comando Salvar do menu Arquivo.
3. Trabalhando com Pastas de Trabalho.
3.1. O que é uma pasta de trabalho
O arquivo em que você trabalha e armazena seus dados chama-se pasta de trabalho. A
pasta de trabalho padrão abre com 16 planilhas, denominadas Plan1, Plan2, etc. Os nomes de
planilhas aparecem em guias na parte inferior da janela. Clicando sobre as guias, você pode passar
de uma planilha a outra. A guia da planilha ativa fica sempre em branco.
3.2. Agrupando planilhas para entrada rápida de dados, edição e
formatação
Se você selecionou várias planilhas, poderá executar tarefas em todas ao mesmo tempo.
Clique sobre a primeira guia da planilha, mantenha a tecla CTRL pressionada e clique sobre a guia
das planilhas que deseja selecionar.
3.3. Inserindo planilhas
Você pode inserir várias planilhas de uma só vez selecionando o número de planilhas que
deseja inserir e escolhendo Planilha no menu Inserir.
3.4. Excluindo planilhas
41
Você pode excluir várias planilhas de uma vez selecionando as planilhas que deseja excluir e,
em seguida, escolhendo o comando Excluir Planilha do menu Editar.
3.5. Renomeando planilhas
Você pode modificar o nome de qualquer planilha para um nome de até 31 caracteres,
incluindo espaços. Clique duas vezes sobre a guia da planilha que deseja renomear, digite um nome
na caixa de diálogo. O novo nome aparecerá na guia da planilha. Você também pode escolher o
comando Planilha no menu Formatar, e escolher o subcomando Renomear.
3.6. Movendo e copiando planilhas dentro de uma pasta de trabalho
Quando você seleciona uma guia de planilha e arrasta pelas linhas de guias, um triângulo
preto indica onde a planilha será inserida. Para copia-las basta pressionar a tecla CTRL e arrastar
com o mouse. Solte o botão do mouse e a planilha será posicionada no novo local. Você pode
mover ou copiar mais de uma planilha, selecionando-as e arrastando-as.
3.7. Movendo e copiando planilhas para outras pastas de trabalho
Selecione as planilhas que deseja mover ou copiar. Escolha o comando Mover ou Copiar
Planilha no menu Editar. Selecione a pasta de trabalho de destino e o local em que deseja posicionar as
planilhas. As planilhas serão deslocadas para a pasta de trabalho selecionada. Se houver uma
planilha com o mesmo nome na pasta de trabalho de destino, a planilha movida ou copiada será
renomeada.
3.8. Movendo-se dentro da planilha
Para mover-se pelas planilhas utilize as guias de planilhas, as barras de rolagem, as teclas de
direção e as teclas :
HOME : torna ativa a primeira célula da linha
CTRL+HOME : torna ativa a célula A1
PAGE UP : conteúdo de tela acima
PAGE DOWN : conteúdo de célula abaixo
F5 : ir para
4. Selecionando Células
4.1. Selecionando células
Para selecionar células, linhas ou colunas não adjacentes basta pressionar a tecla CTRL
enquanto clica.
4.2. Movendo-se em uma seleção
Pressione ENTER ou TAB para mover-se para baixo ou para a direita em uma seleção, e
SHIFT+ENTER ou SHIFT+TAB para inverter o sentido.
42
4.3. Desfazendo e repetindo comandos
Botão Voltar : Inverte o seu comando ou ação.
Botão Repetir : Para repetir o último comando ou ação.
5. Técnicas para Inserir Dados
5.1. Digitando dados nas células
Escolha a célula em que deseja digitar, digite os dados e pressione ENTER. A seleção se
move para a célula abaixo, pronta para a próxima entrada. Quando o texto é muito grande, ele
transborda para as células vazias à direita, mas fica truncado quando a célula a direita contém
dados. No caso de números eles aparecem em forma de notação científica ou aparecem #####, que
indicam que o número é muito grande.
5.2. Digitando dados em intervalos de células
Selecione o intervalo de células, digite o dado e após tecle CTRL+ENTER. Todas as
células selecionadas serão preenchidas com o mesmo conteúdo.
5.3. Corrigindo uma entrada
Torne ativa a célula a ser corrigida e pressione a tecla F2.
5.4. Cancelando uma entrada
Para cancelar uma entrada, antes de pressionar ENTER, pressione a tecla ESC.
5.5. Preenchendo células adjacentes e criando seqüências.
Você pode copiar o conteúdo de uma célula para outras células, arrastando a alça de
preenchimento. A alça de preenchimento copia e insere os dados, e cria seqüências usando o
recurso de autopreenchimento.
5.6. Personalizando o autopreenchimento
Você pode criar uma lista de autopreenchimento personalizada usando o comando Opções
no menu Utilitários, selecionando a guia “Listas” e digitando sua lista personalizada.
Listas já existentes :
Dias da semana : Segunda-feira, Terça-feira, Quarta-feira, Quinta-feira, Sexta-feira, Sábado e
Domingo
Meses do ano : janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro,
novembro, dezembro.
6. Editando uma Planilha
6.1. Copiando e movendo células
Selecione as células que deseja copiar ou mover e escolha Copiar ou. Selecione uma célula
de destino e escolha o Colar.
Botão Recortar
Botão Copiar
43
Botão Colar
Você ainda pode copiar e mover usando o mouse. Para copiar, utiliza a tecla CTRL e para
mover basta arrastar para o local desejado.
6.2. Ferramenta Pincel
Copia somente formatos das células selecionadas. Se clicar duas vezes sobre o botão você
poderá fazer várias colagens até clicar sobre o botão novamente.
6.3. Inserindo linhas ou colunas
Selecione o número de linhas ou colunas que deseja deslocar para abrir espaço para novas
linhas. No menu Inserir selecione Linhas ou Colunas.
6.4. Inserindo células vazias
Selecione um intervalo de células do mesmo tamanho das novas células que deseja inserir.
No menu Inserir, escolha o comando Células. Na caixa de diálogo Inserir, selecione a direção que
deseja que as células selecionadas se movimentem.
6.5. Excluindo células
Selecione o intervalo de células que deseja excluir. No menu Editar, escolha o comando
Excluir. Na caixa de diálogo Excluir, selecione a direção que deseja que as células selecionadas se
movimentem.
6.6. Limpando células
Selecione as células que deseja limpar. Ao pressionar a tecla DELETE, o conteúdo das
células é eliminado e as células permanecem.
7. Formatando uma Planilha
7.1. Mudando a largura de colunas e altura das linhas
DICA : Para fazer com que várias colunas (ou linhas) fiquem com a mesma largura, selecione-as e
ajuste a largura de uma delas. Todas as outras ficarão com o mesmo tamanho daquela ajustada.
7.2. Alinhando dados da planilha
A forma mais fácil de alinhar o conteúdo das células é usar os botões da barra de
ferramentas Formatação:
44
7.3. Formatando fontes
Selecione os caracteres e, em seguida, clique sobre os botões de formatação .
7.4. Adicionando bordas, padrões e cores
7.5. Aplicando formatos de números
Para mudar o formato de número de uma célula para outro formato de número predefinido,
escolha o comando Células no menu Formatar e, em seguida, selecione a guia “Número”.
7.6. Aplicando formatos automaticamente
Usando o comando AutoFormatação no menu Formatar, você pode aplicar rapidamente
várias combinações de formatos predefinidas a um intervalo de células. Selecione qualquer célula da
planilha e escolha o comando AutoFormatação e selecione um formato.
7.7. Ampliando ou reduzindo planilhas
Utilize o comando Zoom no menu Exibir ou a caixa de controle de zoom para
ampliar ou reduzir a exibição de sua planilha.
8. Imprimindo
8.1. Configurando a página
Você pode controlar a aparência das planilhas impressas mudando as opções na caixa de
diálogo Configurar Página. Aqui estão algumas das opções que você pode mudar :
Guia Página :
Defina a orientação do papel
Defina a escala : em “Ajustar para” defina a ampliação ou redução da planilha
Defina o tamanho do papel
45
Guia Margens :
Defina os valores de margem
Defina a posição da planilha : em “Centralizar na Página”
Guia Cabeçalho e Rodapé :
Escolha um cabeçalho/rodapé pronto ou utilize os botões Personalizar Cabeçalho/Rodapé.
Guia Planilha :
Defina a área de impressão : intervalo de células a ser impresso.
Defina linhas e colunas a serem impressas a cada quebra de página.
Defina o uso de linhas de grade (ou não).
8.2. Visualizando o que será impresso
Botão Visualizar Impressão : Ao visualizar uma planilha, você poderá ver cada página
exatamente como será impressa, com as margens e quebras de páginas corretas e os cabeçalhos e
rodapés no lugar, além de poupar tempo e idas à impressora.
8.3. Imprimindo planilhas
Botão Imprimir : Após definir a área de impressão e visualizar a versão correta de seu trabalho,
clique sobre o botão Imprimir, ou escolha o comando Imprimir no menu Arquivo.
9. Criando Fórmulas e Vínculos
9.1. Os operadores
Operadores Matemáticos : combinam valores numéricos e geram resultados numéricos.
+ Adição
- Subtração
/ Divisão
* Multiplicação
% Porcentagem
^ Exponenciação
Exemplo : =1+2*9/3
Operadores de Comparação: comparam dois valores e geram o valor lógico verdadeiro
ou falso.
= Igual
> Maior que
< Menor que
>= Maior ou igual a
<= Menor ou igual a
<> Diferente
Exemplo: =A1<25
Operador de texto: une dois ou mais valores de texto.
& conecta ou concatena dois valores de texto
Exemplo: =“Total de vendas para o”&A1 Se A1=“para o primeiro trimestre de 1994”, teremos
46
“Total de vendas para o primeiro trimestre de 1994”.
9.2. Referências
Através de referências você pode usar dados localizados em áreas diferentes na mesma
fórmula e o valor de uma célula em várias fórmulas.
Exemplo: Se digitares A1 na célula B2, esta célula assumirá o valor contido na célula A1.
9.2.1. Tipos de referências:
Referência Relativa : atualiza o endereço das células quando é feita a cópia da fórmula.
Referência Absoluta : fixa o endereço da célula
Referência Mista: combina a referência precisa de uma coluna ou linha com a referência relativa
de uma coluna ou linha. Ex: $A1 ou A$1
Referência a outras planilhas
Ex: =Plan2!A1, esta referência vincula à célula A1 de Plan2.
Maneira fácil de referenciar outra planilha :
1. =
2. Clica na guia da planilha
3. Clica na célula que contém o valor desejado
4. Enter
9.2.2. Operadores de referências
Intervalo (dois pontos): gera uma referência entre todas as células.
Ex: A3:A6 A3, A4, A5 E A6
União (ponto-e-vírgula): gera uma referência entre as duas células.
Ex : A3;A6;A8 A3, A6 E A8
Intersecção (espaço): gera uma referência às células comuns.
Ex: B7:D7 C6:C8, onde C7 é a intersecção.
9.3. Fórmulas e Funções
Dicas :
1) Para indicar a entrada de uma fórmula usar o sinal de =
Ex : = Soma (A3:A12)
Botão AutoSoma : Para incluir uma fórmula de soma, selecione uma célula adjacente à linha ou
coluna de números que deseja somar e clique sobre o botão AutoSoma.
Botão Assistente de Função: Para obter ajuda na criação de fórmulas que usem funções.
Escolha inicialmente a categoria de função desejada e, em seguida, o nome da função. Observe na
parte inferior da janela a sintaxe e a descrição da função selecionada.
10. Solucionando Problemas e Fazendo Anotações
em uma Planilha
47
O Excel fornece recursos que ajudam a detectar problemas em planilhas. A maioria destes
recursos encontra-se disponível na barra de ferramentas Auditoria. Para acioná-la : Menu
Ferramentas - Auditoria – Mostrar barra de ferramentas auditoria
10.1. Rastreadores
Os rastreadores de precedentes e dependentes e de erro exibem uma representação gráfica
do fluxo de computações em sua planilha. Você pode ver rapidamente as células que uma fórmula
selecionada usa em seus cálculos (precedentes) ou todas as fórmulas que usam o valor contido na
célula selecionada (dependentes). O rastreador de erro ajuda a identificar a origem de qualquer
valor de erro na planilha.
10.2. Novo comentário
Você pode anexar um texto a uma célula contendo um valor que necessita de explicação ou
a uma célula contendo uma fórmula complexa que deseja documentar para futura referência.
10.3. Dados inválidos
Quando você faz auditoria em uma planilha para localizar entradas incorretas, o Microsoft
Excel identifica todas as células que contêm valores fora dos limites definidos por você, usando o
comando Validação do menu Dados, incluindo os valores que foram digitados nas células, valores
que se tornaram incorretos como decorrência de cálculos em fórmulas e os valores colocados em
células por macros.
11. Filtrando Informações
11.1. Ordenando as informações
Em uma classificação crescente, o Microsoft Excel usa a seguinte ordem. (Em uma
classificação decrescente, esta ordem de classificação é invertida, exceto para as células em branco,
que serão sempre classificadas por último.)
Os números são classificados do menor número negativo ao maior número positivo.
Os textos e os textos que incluem números são classificados na seguinte ordem:
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 ' - (espaço) ! " # $ % & ( ) * , . / : ; ? @ [ \ ] ^ _ ` { | } ~ + < = > A B C D E F
GHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ.
Em valores lógicos, FALSO é classificado antes de VERDADEIRO.
48
Todos os valores de erro são iguais.
As células em branco são sempre classificadas por último.
11.2. Filtrando as informações
Inicialmente, clicar no cabeçalho de coluna. No menu Dados, selecione a opção Filtrar –
AutoFiltro. Ao lado de cada cabeçalho de coluna irá surgir uma seta azul, por onde os dados
podem ser filtrados, conforme os critérios da tabela abaixo.
Observações :
1. As opções Vazias e NãoVazias ficam disponíveis somente se a coluna que você deseja
filtrar contiver uma célula em branco.
2. Para localizar valores através da opção Personalizar :
Para corresponder um critério, clique no operador de comparação que você deseja usar
na primeira caixa em Mostrar linhas onde e insira o valor que você deseja corresponder
na caixa imediatamente à direita do operador de comparação.
Para exibir linhas que atendam às duas condições, insira o operador de comparação e o
valor desejados e clique no botão E. Nas caixas de segundo operador de comparação e
de valor, insira o operador e o valor desejados.
Para exibir linhas que atendam a uma ou outra condição, insira o operador de
comparação e o valor desejados e clique no botão Ou. Nas caixas de segundo
operador de comparação e de valor, insira o operador e o valor desejados.
12. Protegendo uma Pasta de Trabalho
12.1. Exigindo uma senha para abrir uma pasta de trabalho
Você pode exigir que as pessoas digitem uma senha para abrir uma pasta de trabalho. Para
atribuir este nível de proteção, escolha o comando Salvar Como no menu Arquivo, escolha o botão
Opções e, em seguida, digite uma senha na caixa “Senha de proteção”.
12.2. Exigindo uma senha para salvar um arquivo
Ao atribuir uma senha de reserva, você poderá protegê-la de modo que outras pessoas não
possam salvar alterações. Para atribuir este nível de proteção, escolha o comando Salvar como no
menu Arquivo, escolha o botão “Opções” e, em seguida, digite uma senha na caixa “Senha de
reserva”.
12.3. Recomendando que um arquivo seja aberto somente para leitura
Este tipo de proteção permite que o conteúdo de uma pasta de trabalho seja visualizado mas
não alterado. Escolha o comando Salvar Como no menu Arquivo, escolha o botão “Opções” e, em
seguida, selecione a caixa de verificação “Recomendável somente leitura”.
12.4. Travando e destravando intervalos individuais de células
Quando você usa o comando Proteger no menu Utilitários para proteger uma planilha, todas
as células da planilha são travadas automaticamente, a não ser que se especifique o contrário.
Para destravar algumas células da planilha para permitir a inclusão ou alteração de seu
conteúdo, antes de escolher o comando Proteger Planilha, selecione o intervalo de células que você
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vai permitir edição e escolha o comando Células no menu Formatar, selecione “Proteção” e, em
seguida, limpe a caixa de verificação “Travar”.
6 Conceitos e modos de utilização de sistemas operacionais
Windows e Linux.
IETAV System - CGC: 03.755.533/0001-71 - Fone/Fax: (24) 3360-0011
WINDOWS
Introdução
A Microsoft trabalhou com afinco na nova versão do Windows: o Windows XP (o XP utilizado no nome vêm da
palavra eXPerience), que inicialmente foi chamado de Windows Whistler, e que sucede o Windows Me e também
o
Windows
2000.
O WinXP já está à venda e tem duas versões: o Windows XP Home Edition (que substitui o Windows Me) e o
Windows XP Professional Edition (que substitui o Windows 2000 Professional). A versão Server do WinXP (que
se chamará Windows .NET) ainda está em desenvolvimento, sendo que haverá várias versões dele pois o
Windows .NET substituirá o Win2000 Server, Advanced Server e Datacenter Server - além de ter uma nova
versão
se
será
dedicada
apenas
como
Web
Server.
Iniciando o Windows
Inicialização do Windows XP
Ao iniciar o Windows XP a primeira tela que temos é tela de logon, nela, selecionamos o usuário que irá utilizar o
computador.
Tela de Logon
Ao entrarmos com o nome do usuário, o Windows efetuará o Logon (entrada no sistema) e nos apresentará a
área de trabalho:
50
Área de trabalho
Área de Trabalho ou Desktop
Na Área de trabalho encontramos os seguintes itens:
• Ícones
• Barra de tarefas
o Botão iniciar
Ícones
Figuras que representam recursos do computador, um ícone pode representar um texto, música,
programa, fotos e etc. você pode adicionar ícones na área de trabalho, assim como pode excluir. Alguns ícones
são padrão do Windows: Meu Computador, Meus Documentos, Meus locais de Rede, Internet Explorer.
Barra de tarefas
A barra de tarefas mostra quais as janelas estão abertas neste momento, mesmo que algumas estejam
minimizadas ou ocultas sob outra janela, permitindo assim, alternar entre estas janelas ou entre programas com
rapidez e facilidade.
A barra de tarefas é muito útil no dia a dia. Imagine que você esteja criando um texto em um editor de
texto e um de seus colegas lhe pede para você imprimir uma determinada planilha que está em seu micro. Você
não precisa fechar o editor de textos. Apenas salve o arquivo que está trabalhando, abra a planilha e mande
imprimir, enquanto imprime você não precisa esperar que a planilha seja totalmente impressa, deixe a impressora
trabalhando e volte para o editor de textos, dando um clique no botão correspondente na Barra de tarefas e volte
a trabalhar.
A barra de Tarefas, na visão da Microsoft, é uma das maiores ferramentas de produtividade do Windows.
Vamos abrir alguns aplicativos e ver como ela se comporta.
O Botão Iniciar
O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá acesso ao Menu Iniciar, de onde se
pode acessar outros menus que, por sua vez, acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar
mostra um menu vertical com várias opções. Alguns comandos do menu Iniciar têm uma seta para a direita,
significando que há opções adicionais disponíveis em um menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre
um item com uma seta, será exibido outro menu.
O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que estiver instalado no computador, ou
fazer alterações nas configurações do computador, localizar um arquivo, abrir um documento.
51
Menu Iniciar
O botão iniciar pode ser configurado. No Windows XP, você pode optar por trabalhar com o novo menu
Iniciar ou, se preferir, configurar o menu Iniciar para que tenha a aparência das versões anteriores do Windows
(95/98/Me). Clique na barra de tarefas com o botão direito do mouse e selecione propriedades e então clique na
guia menu Iniciar.
Esta guia tem duas opções:
Menu iniciar: Oferece a você acesso mais rápido a e-mail e Internet, seus documentos, imagens e música e aos
programas usados recentemente, pois estas opções são exibidas ao se clicar no botão Iniciar. Esta configuração
é uma novidade do Windows XP
Menu Iniciar Clássico: Deixa o menu Iniciar com a aparência das versões antigas do Windows, como o
Windows ME, 98 e 95.
Propriedades do menu Iniciar
Todos os programas
O menu Todos os Programas, ativa automaticamente outro submenu, no qual aparecem todas as
opções de programas. Para entrar neste submenu, arraste o mouse em linha reta para a direção em que o
submenu foi aberto. Assim, você poderá selecionar o aplicativo desejado. Para executar, por exemplo, o Paint,
basta posicionar o ponteiro do mouse sobre a opção Acessórios. O submenu Acessórios será aberto. Então
aponte para Paint e dê um clique com o botão esquerdo do mouse.
52
Todos os programas
Logon e Logoff
Abre uma janela onde você poderá optar por fazer logoff ou mudar de usuário. Veja a função de cada um:
Trocar usuário: Clicando nesta opção, os programas que o usuário atual está usando não serão
fechados, e uma janela com os nomes dos usuários do computador será exibida para que a troca de usuário seja
feita. Use esta opção na seguinte situação: Outro usuário vai usar o computador, mas depois você irá continuar a
usá-lo. Então o Windows não fechará seus arquivos e programas, e quando você voltar ao seu usuário, a área de
trabalho estará exatamente como você deixou.
Fazer logoff: este caso é também para a troca de usuário. A grande diferença é que, ao efetuar o logoff,
todos os programas do usuário atual serão fechados, e só depois aparece a janela para escolha do usuário.
Logoff
Desligando o Windows XP
Clicando-se em Iniciar, desligar, teremos uma janela onde é possível escolher entre três opções:
Hibernar: Clicando neste botão, o Windows salvará o estado da área de trabalho no disco rígido e depois
desligará o computador. Desta forma, quando ele for ligado novamente, a área de trabalho se apresentará
exatamente como você deixou, com os programas e arquivos que você estava usando, abertos.
Desativar: Desliga o Windows, fechando todos os programas abertos para que você possa desligar o computador
com segurança.
Reiniciar: Encerra o Windows e o reinicia.
Desligar o Computador
Acessórios do Windows
O Windows Xp inclui muitos programas e acessórios úteis. São ferramentas para edição de texto, criação
de imagens, jogos, ferramentas para melhorar a performance do computador, calculadora e etc.
53
Se fôssemos analisar cada acessório que temos, encontraríamos várias aplicações, mas vamos citar as
mais usadas e importantes. Imagine que você está montando um manual para ajudar as pessoas a trabalharem
com um determinado programa do computador. Neste manual, com certeza você acrescentaria a imagem das
janelas do programa. Para copiar as janelas e retirar só a parte desejada, utilizaremos o Paint, que é um
programa para trabalharmos com imagens. As pessoas que trabalham com criação de páginas para a Internet
utilizam o acessório Bloco de Notas, que é um editor de texto muito simples. Assim, vimos duas aplicações para
dois acessórios diferentes.
A pasta acessório é acessível dando-se um clique no botão Iniciar na Barra de tarefas, escolhendo a
opção Todos os Programas e, no submenu que aparece, escolha Acessórios.
Acessórios
Janelas
Para exemplificarmos uma janela, utilizaremos a janela de um aplicativo do Windows. O Bloco de Notas.
Para abri-lo clique no botão Iniciar / Todos os Programas / Acessórios / Bloco de Notas.
Janela
Barra de Título: esta barra mostra o nome do arquivo (Sem Título) e o nome do aplicativo (Bloco de Notas) que
está sendo executado na janela. Através desta barra, conseguimos mover a janela quando a mesma não está
maximizada. Para isso, clique na barra de título, mantenha o clique e arraste e solte o mouse. Assim, você estará
movendo a janela para a posição desejada. Depois é só soltar o clique.
Na Barra de Título encontramos os botões de controle da janela. Estes são:
Minimizar: este botão oculta a janela da Área de trabalho e mantém o botão referente á janela na Barra
de Tarefas. Para visualizar a janela novamente, clique em seu botão na Barra de tarefas.
Maximizar: Este botão aumenta o tamanho da janela até que ela ocupe toda a Área da Trabalho. Para
que a janela volte ao tamanho original, o botão na Barra de Título, que era o maximizar, alternou para o botão
Restaurar. Clique neste botão e a janela será restaurada ao tamanho original.
Fechar: Este botão fecha o aplicativo que está sendo executado e sua janela. Esta mesma opção poderá
ser utilizada pelo menu Arquivo/Sair. Se o arquivos que estiver sendo criado ou modificado dentro da janela não
54
foi salvo antes de fechar o aplicativo, o Windows emitirá uma tela de alerta perguntando se queremos ou não
salvar o arquivo, ou cancelar a operação de sair do aplicativo.
Salvando Arquivos
Salvar um arquivo é gravá-lo no disco rígido ou disquete, para que não seja perdido com a falta de
energia (lembrando que, quando criamos um arquivo, ele está armazenado ma memória RAM, por isso a
necessidade de salvá-lo). Desta forma, poderemos utilizá-lo posteriormente. A primeira vez que vamos salvar um
arquivo, temos que dar um nome para o mesmo e escolher uma pasta (um local no disco). Depois que o arquivos
já tem um nome, o comando salvar só atualiza as alterações.
Quando criamos um arquivo no editor de texto ou em uma planilha eletrônica, estes arquivos estão sendo
guardados temporariamente na memória RAM. Para transferi-los para o disco rígido, devemos salvá-los. Para
isso, execute os seguintes passos quando for salvar um arquivo pela primeira vez:
1. Você está com o Bloco de Notas aberto. Então, digite a frase “meu primeiro texto”. Agora, vamos
gravar este pequeno texto que você digitou.
2. Clique no menu Arquivo / Salvar. A seguinte tela será mostrada:
Salvar
A janela Salvar Como no Windows XP traz uma barra de navegação de pastas à esquerda da
janela (observe a figura acima). Esta barra fornece atalhos para locais em seu computador ou na rede
como: A pasta Histórico (ou Documentos Recentes) que mostra as ultimas pasta e arquivos que foram
acessados; a Área de Trabalho (Desktop); A pasta Meus Documentos; Meu computador, que permite
acessar as unidades disponíveis em seu micro, como Disco Rígido, disquete e unidade de CD; E, por
último, a pasta Meus locais de Rede. Quando você clicar em um local, ele aparecerá em Salvar em e os
arquivos e pastas no local selecionado serão listados à direita. Se, por exemplo, você deseja salvar o
arquivo na pasta Meus Documentos, não será necessário localizar esta pasta na caixa Salvar em. Basta
clicar no ícone Meus Documentos na barra de navegação de pastas e esta já estará selecionada.
como é a primeira vez que está salvando o arquivo, será aberta a tela do Salvar Como para você
definir o local e o nome do arquivo no disco rígido.
4. Na caixa Salvar em, escolha a unidade de disco na qual deseja gravar seu arquivo (C: ou Disco
Flexível). No nosso caso, vamos escolher (C:).
5. Escolha uma pasta dando um clique duplo sobre ela. No nosso caso, Meus Documentos.
6. na Caixa Nome do Arquivo, digite um nome para o arquivo.
3.
Este nome não poderá conter os caracteres: *, /, \,?. Pode haver um espaço de um arquivo.
7. Clique no botão Salvar.
55
Meu Computador
No Windows XP, tudo o que você tem dentro do computador – programas, documentos, arquivos de
dados e unidades de disco, por exemplo – torna-se acessível em um só local chamado Meu Computador. Quando
você inicia o Windows XP, o Meu computador aparece como um ícone na parte esquerda da tela, ou Área de
Trabalho. Veja a figura a seguir:
Área de Trabalho ou Desktop
O Meu computador é a porta de entrada para o usuário navegar pelas unidades de disco (rígido, flexíveis e
CD-ROM). Normalmente, nas empresas existem vários departamentos como administração, compras, estoque e
outros. Para que os arquivos de cada departamento não se misturem, utilizamos o Meu computador para
dividirmos o Disco em pastas que organizam os arquivos de cada um dos departamentos. Em casa, se maus de
uma pessoa utiliza o computador, também criaremos pastas para organizar os arquivos que cada um cria.
Exibir o conteúdo de uma pasta
Para você ter uma idéia prática de como exibir o conteúdo de uma pasta (estas são utilizadas para
organizar o disco rígido, como se fossem gavetas de um armário), vamos, por exemplo, visualizar o conteúdo de
pasta Windows. Siga os seguintes passos:
1. Dê um clique sobre a pasta correspondente ao disco rígido (C:)
2. Será aberta uma janela com título correspondente ao rótulo da unidade de disco rígido C:. Nesta
janela aparecem as pastas correspondentes às “gavetas” existentes no disco rígido C:, bem como
os ícones referentes aos arquivos gravados no “raiz” (pasta principal) da unidade C.
Meu Computador
3. Dê um clique sobre a pasta Windows. Ela será aberta como uma janela cujo título é Windows,
mostrando todas as pastas (“gavetas”) e ícones de arquivos existentes na pasta Windows.
Criando pastas
Como já mencionado anteriormente, as pastas servem para organizar o disco rígido. Para conseguirmos
esta organização, é necessário criarmos mais pastas e até mesmo sub-pastas destas.
Para criar uma pasta siga estes passos:
1. Abra a pasta ou unidade de disco que deverá conter a nova pasta que será criada.
56
2.
3.
4.
5.
Clique no menu Arquivo / Novo / Pasta.
Aparecerá na tela uma Nova Pasta selecionada para que você digite um nome.
Digite o nome e tecle ENTER
Pronto! A Pasta está criada.
Windows Explorer
O Windows Explorer tem a mesma função do Meu Computador: Organizar o disco e possibilitar trabalhar
com os arquivos fazendo, por exemplo, cópia, exclusão e mudança no local dos arquivos. Enquanto o Meu
Computador traz como padrão a janela sem divisão, você observará que o Windows Explorer traz a janela
dividida em duas partes. Mas tanto no primeiro como no segundo, esta configuração pode ser mudada.
Podemos criar pastas para organizar o disco de uma empresa ou casa, copiar arquivos para disquete,
apagar arquivos indesejáveis e muito mais.
Janela do Windows Explorer
No Windows Explorer, você pode ver a hierarquia das pastas em seu computador e todos os arquivos e
pastas localizados em cada pasta selecionada. Ele é especialmente útil para copiar e mover arquivos.
Ele é composto de uma janela dividida em dois painéis: O painel da esquerda é uma árvore de pastas
hierarquizada que mostra todas as unidades de disco, a Lixeira, a área de trabalho ou Desktop (também tratada
como uma pasta); O painel da direita exibe o conteúdo do item selecionado à esquerda e funciona de maneira
idêntica às janelas do Meu Computador (no Meu Computador, como padrão ele traz a janela sem divisão, as é
possível dividi-la também clicando no ícone Pastas na Barra de Ferramentas) Para abrir o Windows Explorer,
clique no botão Iniciar, vá a opção Todos os Programas / acessórios e clique sobre Windows Explorer ou clique
sob o botão iniciar com o botão direito do mouse e selecione a opção Explorar.
Preste atenção na Figura da página anterior que o painel da esquerda na figura acima, todas as pastas
com um sinal de + (mais) indicam que contêm outras pastas. As pastas que contêm um sinal de – (menos)
indicam que já foram expandidas (ou já estamos visualizando as sub-pastas).
Quando você aprendeu a usar o Meu Computador, você viu que, apesar da janela não aparecer dividida,
você pode dividi-la clicando no ícone que fica na barra de ferramentas.
Uma outra formatação que serve tanto para o Meu Computador, quanto para o Windows Explorer é que
você pode escolher se deseja ou não exibir, do lado esquerdo da janela, um painel que mostra as tarefas mais
comuns para as pastas e links que mostram outras partes do computador. Clicando no menu Ferramentas e
depois clicando em Opções de pasta, a janela seguinte é apresentada:
57
Opções de Pasta
Lixeira do Windows
A Lixeira é uma pasta especial do Windows e ela se encontra na Área de trabalho, como já mencionado,
mas pode ser acessada através do Windows Explorer. Se você estiver trabalhando com janelas maximizadas,
não conseguirá ver a lixeira. Use o botão direito do mouse para clicar em uma área vazia da Barra de Tarefas.
Em seguida, clique em Minimizar todas as Janelas. Para verificar o conteúdo da lixeira, dê um clique sobre o
ícone e surgirá a seguinte figura:
Lixeira do Windows
Atenção para o fato de que, se a janela da lixeira estiver com a aparência diferente da figura acima,
provavelmente o ícone Pasta está ativo. Vamos apagar um arquivo para poder comprovar que o mesmo será
colocado na lixeira. Para isso, vamos criar um arquivo de texto vazio com o bloco de notas e salvá-lo em Meus
documentos, após isto, abra a pasta, e selecione o arquivo recém criado, e então pressione a tecla DELETE.
Surgirá uma caixa de dialogo como a figura a seguir:
Clique em SIM e então o arquivo será enviado para Lixeira.
Esvaziando a Lixeira
Ao Esvaziar a Lixeira, você está excluindo definitivamente os arquivos do seu Disco Rígido. Estes não
poderão mais ser mais recuperados pelo Windows. Então, esvazie a Lixeira somente quando tiver certeza de que
não precisa mais dos arquivos ali encontrados.
58
1. Abra a Lixeira
2. No menu ARQUIVO, clique em Esvaziar Lixeira.
Você pode também esvaziar a Lixeira sem precisar abri-la, para tanto, basta clicar com o botão DIREITO do
mouse sobre o ícone da Lixeira e selecionar no menu de contexto Esvaziar Lixeira.
Esvaziando a Lixeira
WordPad
O Windows traz junto dele um programa para edição de textos: O WordPad. Com o WordPad é
possível digitar textos, deixando-os com uma boa aparência.
Como mencionado no parágrafo anterior, o WordPad é um editor de textos que nos auxiliará na
criação de vários tipos de documentos. Mas poderíamos dizer que o Wordpad é uma versão muito
simplificada do Word. Os usuários do Word vão se sentir familiarizados, pois ele possui menus e barras de
ferramentas similares. Porém o Word tem um número muito maior de recursos. A vantagem do WordPad é
que ele já vem com o Windows. Então, se você não tem em seu computador o Microsoft Word, poderá usar o
WordPad na criação de seus textos.
Tipos de documentos que podemos criar com o WordPAd:
• Fax
• Memorandos
• Avisos
• Lista de compras
Agora, principalmente se você não tiver o Word no seu computador, o WordPad será sua principal ferramenta de
criação de textos.
Para Abrir o WordPad, localize o item Acessórios no Menu Iniciar. Ao abrir o programa a seguinte janela
será exibida:
Janela do WordPad
Barra Padrão
Na barra Padrão, é aonde encontramos os botões para as tarefas que executamos com mais freqüência,
tais como: Abrir, salvar, Novo documento, imprimir e etc.
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Funções dos botões:
1. Novo documento
2. Abrir documento
3. Salvar
4. Visualizar
5. Localizar (esmaecido)
6. Recortar (esmaecido)
7. Copiar (esmaecido)
8. Colar
9. Desfazer
10. Inserir Data/Hora
Barra de formatação
Logo abaixo da barra padrão, temos a barra de Formatação, ela é usada para alterar o tipo de letra
(fonte), tamanho, cor, estilo, disposição de texto e etc.
Funções dos botões:
1. Alterar fonte
2. Alterar tamanho da fonte
3. Lista de conjunto de caracteres do idioma
4. Negrito
5. Itálico
6. Sublinhado
7. Cor da fonte
8. Texto alinhado á esquerda
9. Texto Centralizado
10. Texto alinhado a direita
11. Marcadores
Formatando o texto
Para que possamos formatar (alterar a forma) de um texto todo, palavras ou apenas letras, devemos
antes de tudo selecionar o item em que iremos aplicar a formatação. Para selecionar, mantenha pressionado o
botão esquerdo do mouse e arraste sobre a(s) palavra(s) ou letra(s) que deseja alterar.
Feito isto, basta apenas alterar as propriedades na barra de formatação.
Você pode ainda formatar o texto ainda pela caixa de diálogo para formatação, para isso clique em: Menu
Formatar / Fonte, a seguinte tela será apresentada:
Formatar Fonte
Aqui, você também poderá fazer formatações do texto, bom como colocar efeitos como Riscado e
sublinhado.
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Com o Neste menu (Formatar), temos também a opção de formatar o parágrafo, definindo os recuos das
margens e alinhamento do texto.
Formatar Parágrafo
Paint
O Paint é um acessório do Windows que permite o tratamento de imagens e a criação de vários tipos de
desenhos para nossos trabalhos.
Através deste acessório, podemos criar logomarcas, papel de parede, copiar imagens, capturar telas do
Windows e usá-las em documentos de textos.
Uma grande vantagem do Paint, é que para as pessoas que estão iniciando no Windows, podem
aperfeiçoar-se nas funções básicas de outros programas, tais como: Abrir, salvar, novo, desfazer. Além de
desenvolver a coordenação motora no uso do mouse.
Para abrir o Paint, siga até os Acessórios do Windows. A seguinte janela será apresentada:
Janela do Paint
Nesta Janela, temos os seguintes elementos:
Caixa de ferramentas
Nesta Caixa, selecionamos as ferramentas que iremos utilizar para criar nossas imagens. Podemos
optar por: Lápis, Pincel, Spray, Linhas, Curvas, Quadrados, Elipses e etc.
Caixa de cores
Nesta caixa, selecionamos a cor que iremos utilizar, bem como a cor do fundo em nossos desenhos.
Vejamos agora as ferramentas mais utilizadas para criação de imagens:
Lápis: Apenas mantenha pressionado o botão do mouse sobre a área em branco, e arraste para desenhar.
Pincel: Tem a mesma função do lápis mas com alguns recursos a mais, nos quais podemos alterar a forma
do pincel e o tamanho do mesmo. Para isso, basta selecionar na caixa que aparece em baixo da Caixa de
ferramentas:
61
Spray: Com esta ferramenta, pintamos como se estivéssemos com um spray de verdade, podendo ainda
aumentar o tamanho da área de alcance dele, assim como aumentamos o tamanho do pincel.
Preencher com cor ou Balde de tinta: Serve para pintar os objetos, tais como círculos e quadrados. Use-o
apenas se a sua figura estiver fechada, sem aberturas, conforme exemplo abaixo:
Figura Vazada
Figura fechada
Ferramenta Texto: Utilizada para inserir textos no Paint. Ao selecionar esta ferramenta e clicarmos na área
de desenho, devemos desenhar uma caixa para que o texto seja inserido dentro da mesma. Junto com a
ferramenta texto, surge também a caixa de formatação de texto, com função semelhante a estudada no
WordPad, a barra de formatação.
Você pode ainda salvar o seu desenho, para que possa abrir mais tarde ou mesmo imprimir. Para tanto,
clique em Arquivo / Salvar.
Basta inserir um nome para o desenho, e clicar no botão Salvar.
Após salvar seu desenho, você pode ainda colocá-lo como plano de fundo (papel de parede). Clique em Arquivo
/ Definir como plano de fundo.
62
Calculadora
A calculadora do Windows contém muito mais recursos do que uma calculadora comum, pois além de
efetuar as operações básicas, pode ainda trabalhar como uma calculadora científica. Para abri-la, vá até
acessórios.
A Calculadora padrão contém as funções básicas, enquanto a calculadora cientifica é indicada para
cálculos mais avançados. Para alternar entre elas clique no menu Exibir
Calculadora Padrão
Calculadora Científica
Ferramentas do sistema
O Windows XP traz consigo uma série de programas que nos ajudam a manter o sistema em bom
funcionamento. Esses programas são chamados de Ferramentas do Sistema. Podemos acessá-los através do
Menu Acessórios, ou abrindo Meu Computador e clicando com o botão direito do mouse sobre a unidade de
disco a ser verificada, no menu de contexto, selecione a opção propriedades:
Na janela de Propriedades do Disco, clique na guia Ferramentas:
Nesta janela, temos as seguintes opções:
Verificação de erros: Ferramenta que procura no disco erros, defeitos ou arquivos danificados. Recomenda-se
fazer ao menos uma vez por semana.
Desfragmentação: Quando o Windows grava um arquivo no Disco, ele o grava em partes separadas, quando
precisar abrir esse mesmo arquivo, o próprio Windows levará mais tempo, pois precisa procurar por todo o disco.
Usando esta ferramenta, ele ajusta o disco e torna o computador até 20% mais rápido. Recomenda-se fazer todo
mês.
Backup: Ferramenta que cria uma cópia dos seus arquivos ou de todo o sistema, para o case de algum
problema, nada seja perdido. Recomenda-se fazer ao menos uma vez por mês.
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Restauração do sistema
Além da ferramenta Backup, estudada no capitulo anterior, o Windows XP apresenta uma ferramenta
mais avançada e simples de protegem o sistema contra erros e falhas, esta ferramenta encontra-se em
Acessórios / ferramentas do sistema .
Você pode usar a restauração do sistema para desfazer alterações feitas no computador e restaurar
configurações e o desempenho. A restauração do sistema retorna o computador a uma etapa anterior (ponto de
restauração) sem que você perca trabalhos recentes, como documentos salvos, e-mail ou listas de histórico e de
favoritos da Internet.
As alterações feitas pela restauração do sistema são totalmente reversíveis. O Computador cria
automaticamente pontos de restauração, mas você também pode usar a restauração do sistema para criar seus
próprios pontos de restauração. Isso é útil se você estiver prestes a fazer uma alteração importante no sistema,
como a instalação de um novo programa ou alterações no registro.
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Sistema Operacional Linux
CARACTERÍSTICAS DE SISTEMAS GNU/LINUX
1• Disponibilidade do código fonte;
2• Distribuição livre nos termos da Licença Pública GNU;
3• Multiusuários;
4• Multitarefa;
5• Gerenciamento próprio de memória;
6• Memória virtual;
7• Biblioteca compartilhada;
8• Carregamento por demanda (Demand loading);
9• Suporte a rede TCP/IP;
10• Gerenciadores de janelas;
COMENTÁRIOS:
O Linux é um clone UNIX de distribuição livre para PCs baseados em processadores 386/486/Pentium;
É uma implementação independente da especificação POSIX, com a qual todas as versões do UNIX padrão (true
UNIX) estão convencionadas;
Foi primeiramente desenvolvido para PCs baseados em 386/486/Pentium, mas atualmente também roda em
computadores Alpha da DEC, Sparcs da SUN, máquinas M68000 (semelhantes a Atari e Amiga), MIPS e
PowerPCs e foi escrito inteiramente do nada, não há código proprietário em seu interior.
O Linux está disponível na forma de código objeto, bem como em código fonte e pode ser livremente distribuído
nos termos da GNU General Public License.
Possui todas as características que você pode esperar de um UNIX moderno, incluindo:
1• Multitarefa real
2• Memória virtual
3• Biblioteca compartilhada
4• "Demand loading"
5• Gerenciamento de memória própria
6• Executáveis "copy-on-write" compartilhados
7• Rede TCP/IP (incluindo SLIP/PPP/ISDN)
8• X Windows
PANORAMA DO MERCADO CORPORATIVO PARA GNU/ LINUX
Baixo custo atrai empresas para o Linux (www.estadao.com.br - 06/01/2002)
COMENTÁRIOS:
Cresce o uso do Linux entre as empresas brasileiras. Para as grandes companhias, a principal vantagem do
sistema operacional está na independência de um único fornecedor. "As empresas grandes começam testar o
Linux em aplicações de missão crítica", conta Claudia Zuccas, diretora de software da IBM. Os sistemas de
missão crítica são aqueles essenciais para a operação da companhia, que não podem ter seu funcionamento
interrompido.
O Linux não pertence a nenhuma empresa específica, sendo desenvolvido por uma comunidade de
programadores que trabalha de graça para se beneficiar do resultado final. Criado há dez anos pelo finlandês
Linus Torvalds, então um estudante de ciência da computação na Universidade de Helsinque, o Linux é o
principal concorrente do Windows, da Microsoft.
A própria IBM - que anunciou no ano passado investimento mundial de US$ 1 bilhão na plataforma Linux - utiliza
o sistema operacional em seus pontos-de-venda no País. Outros usuários do Linux no Brasil são o Banrisul, que
adotou o sistema operacional em seus caixas eletrônicos; a Varig, em seus servidores Web; a Petrobrás, em seu
sistema de geoprocessamento; e as Lojas Renner, em alguns servidores, nos terminais e pontos-de-venda.
O primeiro atrativo para as companhias está no preço. O Linux é um software livre, ou seja, pode ser usado sem
a necessidade de se pagar uma licença. "O serviço de suporte também é mais barato", afirma o gerente de
soluções Linux para a América Latina da IBM, Marcelo Braunstein. O executivo acredita que o uso de Linux em
servidores irá ultrapassar a base instalada de Microsoft em 2004. De acordo com dados da Netcraft, o Linux tem
cerca de 30% de participação no mercado mundial de servidores Web, comparado a 50% da Microsoft.
Braunstein cita um estudo da Consulting Times para exemplificar a redução dos custos com Linux. A empresa
comparou os custos de propriedade de uma solução de servidor de correio eletrônico para 5 mil usuários baseada
numa plataforma Microsoft com outra utilizando Linux, e encontrou um valor 77% menor para o sistema com
software livre. O cálculo levou em conta os preços dos equipamentos, licenças de software, equipamentos de
rede, eletricidade e suporte.
Segundo a empresa de pesquisa IDC, cerca de 33% dos computadores na América Latina rodarão Linux em
2003. As campanhas antipirataria no Brasil têm servido de incentivo à expansão do Linux, principalmente junto às
pequenas e médias empresas. A Business Software Alliance (BSA) estima que, em 2000, o índice de pirataria de
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software estava em 58% no Brasil. "As empresas acabam conseguindo uma performance melhor, com custo
reduzido", diz o diretor de marketing da Conectiva, José Manuel Barbosa. Outra vantagem para as pequenas
empresas está na redução do custo de propriedade do hardware. "O sistema permite conseguir boa performance
de máquinas antigas, como 486 e Pentium 2", explica Barbosa.
Estabilidade - Existem centenas de distribuidoras de Linux em todo o mundo. As empresas oferecem o software
de graça, mas ganham com serviços como suporte e treinamento. A maior do mundo é a americana Red Hat. Em
segundo lugar, vem a brasileira Conectiva, que atua também em outros países latino-americanos. Marcelo
Tosatti, um curitibano de 18 anos que trabalha na Conectiva, é uma prova da importância crescente do sistema
operacional no País. Ele foi escolhido há pouco para ser o mantedor do kernel do Linux. Tosatti decidirá quais
modificações serão acrescentadas à parte central do código da próxima versão do sistema.
Entre os usuários do Linux no País está a Texaco, que utiliza o software em seu servidor de intranet. O gerente
de suporte e produção da companhia, Sebastião Cardoso, considera o sistema operacional uma alternativa que
pode tornar-se estratégica no mercado.
Ao lado do preço baixo, a estabilidade do sistema é um argumento poderoso para sua adoção. "A redução de
custos é fantástica", afirma José Antônio Morillas, gerente de informática da União Cultural Brasil-Estados
Unidos.
"E, desde a instalação do sistema operacional, os chamados de suporte técnico caíram pela metade." A escola de
idiomas usa o Linux em cem microcomputadores e quatro servidores do setor administrativo. Para os alunos, a
maioria das máquinas são Macintosh, que rodam o sistema operacional da Apple.
Morillas destaca que, com o Linux, os problemas com vírus foram eliminados e a equipe de suporte começou a
atender às três filiais de forma remota, sem ter de se deslocar. Em substituição ao Microsoft Office, a escola
utiliza o StarOffice, suíte de aplicativos da Sun, que também tem uso gratuito. A equipe de suporte foi reduzida
de sete para quatro funcionários.
O crescimento do Linux não se restringe às empresas. Várias prefeituras brasileiras aprovaram leis incentivando
o uso do software livre nas administrações públicas. Amparo, São Carlos, Campinas e Ribeirão Pires (SP), Belo
Horizonte e Betim (MG), Recife (PE), Caratinga (MG) e Solonópole (CE) são cidades que possuem legislação que
dá preferência ao software livre.
O IDC prevê que o gasto em TI será de US$ 1,9 bilhão em 2003 e que haverá um crescimento de 6%.
(www.terra.com.br - 31/12/2002)
COMENTÁRIOS:
PREVISÕES TECNOLÓGICAS :
» Mercado corporativo cresce
» Redes sem fio decolam
» Spam se consolida como praga
» Linux supera Unix
» Um pouco de paranóia
» Uso de imagens digitais
» Gastos em telecomunicações
Ainda que os analistas do mercado concordem que as empresas investirão mais dinheiro em informática e
telecomunicações, não pensam como o IDC no que diz respeito ao montante que será destinado a esse fim. O
IDC prevê que o gasto em TI será de US$ 1,9 bilhão e que haverá um crescimento de 6%.
"Não creio que se vá voltar aos níveis da época do auge da Internet", afirma Craig Lawton, vice-presidente do
Boston Consulting Group, levando em conta as condições econômicas incertas e a possibilidade de uma guerra
contra o Iraque.
Peter Kastner, analista do Aberdeen Group, considera que a taxa de crescimento dos gastos em TI será de 3%.
"Nessas condições, um crescimento de 6% é insustentável", justifica.
Linux supera Unix (www.estadao.com.br - 06/01/2002)
COMENTARIOS:
Combinado com o Unix, o Linux empatou, em 2002, com o Windows da Microsoft no que diz respeito a sistemas
operacionais vendidos no âmbito corporativo, conforme destaca Dan Kusnetzy, analista do IDC.
As empresas estão utilizando Linux para diversas tarefas entre as quais se inclui impressão e roteamento de
mensagens de e-mail.
Do lado dos consumidores, a Wal-Mart já vende PCs com plataforma Lindows, um sistema operacional que, em
tese, combina a economia do Linux com a "facilidade de uso do ambiente Windows". "Será o ano do Linux",
dizem os analistas.
O setor de prestação de serviços em informática já movimenta mais de US$ 3 bilhões e empresas de todo o país
oferecem treinamento específico para o sistema operacional Linux (www.estadao.com.br - 06/01/2002)
COMENTÁRIOS:
O setor de prestação de serviços em informática já movimenta mais de US$ 3 bilhões e empresas de todo o país
oferecem treinamento específico para o sistema operacional Linux
A estabilidade, o código aberto, a liberdade de utilização e seu constante desenvolvimento credenciaram o Linux
como alternativa séria e competente para
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substituir os mais diversos softwares proprietários. Grandes empresas de tecnologia como IBM, Compaq, Dell,
SGI, Transmeta e Sony, para ficar apenas entre as gigantes, enxergaram o potencial do Linux e passaram a
desenvolver vários tipos de produtos para esta plataforma. Desde as famosas distribuições, como Red Hat,
SuSE, Mandrake, TurboLinux, Debian, Slackware, entre outras, passando pelos grandes fabricantes de hardware,
o mercado mundial do Linux está em constante crescimento. Este fenômeno, sem precedentes na história da
informática, é irreversível, pois contrariando todas as expectativas, o Linux tem se mostrado cada vez mais viável
e já participa do cotidiano das pessoas e das empresas.
Uma pesquisa do IDC (International Data Corporation) sobre sistemas operacionais, publicada em março deste
ano, mostra que o sistema operacional Linux cresceu 24% no setor de servidores, superando toda a concorrência,
e 25% nos desktops. Para o IDC, o Linux já detém 27% do mercado de servidores em todo o mundo. Este
segmento cresceu 13% em 2000, enquanto o Linux aumentou 24% sua utilização no mesmo período. O mercado
de desktops não cresceu muito no ano passado, mas mesmo assim, os resultados do Linux foram expressivos.
Com as interfaces gráficas cada vez melhores, o sistema operacional pretende ganhar cada vez mais espaço
neste segmento.
Um setor que merece um estudo mais completo e detalhado é o de prestação de serviços (suporte, treinamento e
consultoria). Esse segmento cresce mais que a própria indústria de software no Brasil e já movimenta mais de
US$ 3 bilhões, segundo dados de uma pesquisa sobre o panorama do setor de informática no país, realizada pelo
Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
Se no passado o Linux era apenas um sistema para rodar em micros de hackers e geeks, hoje ele ocupa lugar
estratégico nas empresas e corporações (principalmente na Internet), mantendo máquinas e serviços em
constante disponibilidade. A fase de amadorismo ainda não passou (e nunca vai passar, pois o Linux é
desenvolvido por pessoas que o amam), mas a fase dos negócios milionários e grandes empresas começa a se
firmar, principalmente na área de prestação de serviços. De acordo com dados do MCT, o setor de informática no
Brasil teve em 2000 uma comercialização bruta estimada em cerca de US$ 14,1 bilhões, sendo R$ 3,3 bilhões
somente no setor de prestação de serviços técnicos. Esse setor dobrou o seu faturamento em cinco anos e
movimenta uma quantia três vezes maior que a própria indústria de software no Brasil. Cerca de US$ 159
milhões foram investidos em treinamento em informática no Brasil, em 1999. A área de pesquisa e
desenvolvimento é a que recebeu mais investimentos (US$ 798 mi em 1999).
SOFTWARE LIVRE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A adoção de soluções livres no segmento estatal é uma realidade no Brasil
COMENTÁRIOS:
Nos últimos anos vem crescendo as propostas legislativas de priorizar o uso do software livre na Administração
Pública, tanto no Brasil1 - no âmbito federal, estadual e municipal - como no exterior.
No âmbito legislativo federal, tramitam no Congresso Nacional projetos de lei dos deputados Walter Pinheiro2 ,
Luiz José Bittencourt3 e Werner Wanderer4 , todos objetivando dar preferência ao software livre na
Administração Pública Federal5.
O enfoque principal apresentado nas justificativas e exposições de motivos das leis e projetos de lei no Brasil é o
da minimização de gastos no setor público na aquisição, licenciamento e uso de programas de computador. No
ano de 1999 a União gastou 125 milhões na aquisição de softwares6.
Inicialmente, mister se faz caracterizar o que seja software livre7 . Um exemplo do cotidiano dos usuários da
Internet facilitará o entendimento do que venha a ser software livre. Quando o usuário deseja acessar este
repositório universal de informações que é a Internet, ele geralmente utiliza um programa de computador
(software) denominado genericamente de browser. Existem vários softwares nesta categoria, tais como: Microsoft
Internet Explorer (Estados Unidos), Netscape Communicator 4 (Estados Unidos), Mozilla (Estados Unidos), iCab
(Alemanha), Opera (Noruega) , Konqueror (França), dentre outros.
O Microsoft Internet Explorer é um software que está disponível gratuitamente na Internet, o que se denomina
freeware. Contudo, não é permitida a distribuição de cópias deste produto e o código fonte8 não é disponibilizado,
que são características de um software proprietário.
O Netscape Communicator 4 também é um freeware proprietário. Pode-se fazer um download9 gratuito mas o
código fonte não está disponível.
Já o Mozilla disponibiliza gratuitamente o software executável, conjuntamente com os códigos fontes, que podem
ser alterados e redistribuídos na Internet. É um software livre, também denominado open source ou free software.
No caso do iCab e do Opera, o download é gratuito, mas para obter uma licença de uso deve-se remunerar o
autor. É o chamado shareware e também pertence à categoria dos softwares proprietários, visto que os fontes
não são disponibilizados ao adquirente.
O Konqueror, muito utilizado pelos usuários Linux10 , também é um software livre ou software aberto, e o seu
principal desenvolvedor, David Faure, é empregado da empresa francesa Mandrake11.
O freeware é todo software tutelado pela legislação autoral e que pode ser obtido e usado gratuitamente.
O shareware é todo software tutelado pela legislação autoral que pode ser obtido, geralmente na Internet, e,
depois de um período de avaliação gratuito, o usuário deve pagar pela licença de uso.
O software livre também é tutelado pela legislação autoral, o seu código fonte está disponível e a licença permite
o seu uso, adaptação e redistribuição pelos usuários.
O software proprietário é tutelado pela legislação autoral, e o código fonte não é fornecido ao usuário. É
importante ressaltar que não existe uma vinculação entre os termos comercial e proprietário. Alguns softwares
proprietários não são comerciais (ex. slab, um software de áudio digital para Linux) e alguns freewares são
comerciais (ex. Microsoft Internet Explorer). Uma confusão freqüente é vincular software livre a software gratuito.
Nem todo software livre é de distribuição gratuita.
Segundo a Open Source Organization12 , não é somente o acesso ao código fonte que caracteriza um software
como livre. Os termos de distribuição devem obedecer aos seguintes critérios:
1. Redistribuição Livre
A licença não deve restringir nenhuma parte de vender ou oferecer o software como um componente de uma
distribuição de software agregado contendo programas de várias fontes diferentes. A licença não deve exigir um
royalty ou outra taxa para tal venda.
2. Código Fonte
O programa deve incluir o código fonte, e deve permitir a distribuição tanto na forma de código fonte como na
compilada. Quando alguma forma de um produto não é distribuída com o código fonte, deve existir um meio
amplamente divulgado de obter o código fonte sem nada mais do que um custo de reprodução razoável,
preferencialmente, baixando-o através da Internet, sem custo. O código fonte deve ser a forma preferencial com
a qual um programador modificaria o programa. Código fonte deliberadamente ofuscado13 não é permitido.
Formas intermediárias como a saída de um pré-processador ou tradutor14 não são permitidas.
3. Trabalhos Derivados
A licença deve permitir modificações e trabalhos derivados e sua distribuição sob os mesmos termos da licença
do software original.
4. A licença pode restringir o código fonte de ser distribuído em forma modificada somente se a licença permitir a
distribuição de arquivos de patch15 com o código fonte, com o propósito de modificar o programa em tempo de
compilação. A licença deve explicitamente permitir a distribuição de software construído a partir do código fonte
modificado. A licença pode exigir que trabalhos derivados tenham um nome ou versão diferentes dos do software
original.
5. Sem Discriminação Contra Pessoas ou Grupos
A licença não deve discriminar nenhuma pessoa ou grupo de pessoas.
6. Sem Discriminação Contra Campos de Trabalho
A licença não deve restringir ninguém de fazer uso do programa em um campo específico de trabalho. Por
exemplo, ela não pode restringir o programa de ser usado em uma empresa, ou de ser usado para pesquisa
genética.
7. Distribuição da Licença
Os direitos atribuídos ao programa devem se aplicar a todos para quem o programa for redistribuído, sem a
necessidade da execução de uma licença adicional por essas partes.
8. A Licença Não Deve Ser Específica a um Produto
Os direitos atribuídos ao programa não podem depender de o programa ser parte de uma distribuição de software
em particular. Se o programa for extraído dessa distribuição e usado ou distribuído dentro dos termos da licença,
todos a quem o programa for redistribuído devem ter os mesmos direitos dos da distribuição original.
9. A Licença Não Deve Restringir Outro Software
A licença não deve impor restrições em outro software que seja distribuído com o software licenciado. Por
exemplo não deve impor que outros programas distribuídos no mesmo meio sejam todos softwares livres.
Interessante transcrever a exposição de motivos do projeto de lei 53/2000 apresentado à câmara municipal de
Porto Alegre (RS):
Até há pouco tempo era impossível usar um computador moderno sem a instalação de um sistema operacional
proprietário, fornecido mediante licenças restritivas de amplo espectro. Ninguém tinha permissão para
compartilhar programas (software) livremente com outros usuários de computador, e dificilmente alguém poderia
mudar os programas para satisfazer as suas necessidades operacionais específicas. O projeto GNU, da Free
Software Foundation (Fundação para o Software Livre, criada por Richard Stallman), que data o início do
Movimento do Software Livre, foi fundado para mudar isso. Seu primeiro objetivo foi desenvolver um sistema
operacional portável compatível com o UNIX, que seria 100% livre para alteração e distribuição, permitindo aos
seus usuários o desenvolvimento e alteração de qualquer parte de sua constituição original. Tecnicamente, o
sistema desenvolvido pelo projeto GNU é semelhante ao UNIX, mas difere no que diz respeito à liberdade que
proporciona a seus usuários. Para a confecção deste programa aberto, foram necessários muitos anos de
trabalho, envolvendo centenas de programadores em diferentes partes do mundo. Em 1991, o último e mais
importante componente deste sistema similar ao UNIX foi desenvolvido: o LINUX.
Hoje, este sistema operacional é usado por milhões de pessoas, de forma livre, no mundo inteiro. Mais do que
isso, há um incontável número de empresas, entre elas as gigantes multinacionais Mercedes Benz, General
Motors, Boeing Company, Sony Electronics Inc., Banco Nacional de Lavoro da Itália, Chrysler Automóveis,
Science Applications International Corporation - indústria de armamentos e os órgãos públicos Agência Nacional
de Armamentos dos EUA, Marinha Americana - USA Navy, United States Postal Services - Correios Americanos,
NASA - Agência Espacial Americana, entre outras, que optaram pelo uso de softwares livres. São três os
principais motivos que levaram tais empresas a essa opção:
1. a liberdade para criar soluções próprias, que muitas vezes ficam comprometidas pela dependência e
atrelamento a padrões fechados de softwares;
2. a segurança de seus sistemas de informação na produção, organização, gerenciamento e distribuição de
informações; e 3. o mais importante motivo: a drástica redução de custos.
Com a adoção de softwares livres, essas empresas exoneram-se da obrigação de pagamento de licenças e ainda
contam com a vantagem de ter parte desses programas abertos distribuídos gratuitamente. Mas não é só no setor
privado que estes softwares livres têm revolucionado o mundo da informática. O parlamento francês estuda a
possibilidade de aprovar uma resolução que determinará a adoção por parte dos serviços públicos de programas incluindo sistemas operacionais - de código fonte aberto/livre. Em nota oficial, o governo segue o exemplo do
setor privado, utilizando também o argumento da redução de custos. Um pacote da Microsoft sai em média por
U$ 500,00 e não pode ser copiado, enquanto o pacote Linux StarOffice pode ser adquirido gratuitamente através
da internet ou comprado a custos variáveis a partir de U$ 10,00. Além disso, a adoção de softwares abertos
facilita o prolongamento da vida útil da base instalada de microcomputadores daquele país. É sempre bom
lembrar que em média, a cada dois anos, as pessoas e organizações têm de trocar seus programas por versões
mais atualizadas e suas máquinas por máquinas mais modernas e potentes para poderem utilizar as versões
mais atualizadas destes programas. Essas versões novas de produtos antigos - chamadas upgrades - são
responsáveis por parte significativa dos custos que uma empresa, pessoa física ou órgão público têm quando
está informatizada e necessita acompanhar as inovações deste setor. Em 1999, a União gastou 125 milhões na
aquisição de softwares.
Segundo o professor Prof. Pedro Antonio Dourado de Rezende, do Departamento de Ciência da Computação da
Universidade de Brasília, O movimento software livre não é um movimento anarquista anti-business, mas uma
alternativa ao modelo de negócio para a indústria de software. Esta alternativa não gira em torno de regras
econômicas ortodoxas, mas vai além e questiona princípios, inclusive dos modelos econômicos ortodoxos
aplicados à esfera virtual. A questão em jogo, quando se contrapõem as opções, é sobre hierarquia de valores.
Ou a liberdade do usuário e os ganhos indiretos, ou a avareza do investidor deve prevalecer. A GPL (General
Public License), modelo de licença de uso de software livre surgido com o projeto GNU16 , visa a resguardar o
direito do usuário a esta liberdade, em detrimento do direito a benefício econômico direto do autor ou de quem
dele desejar se apossar. Onde o valor da liberdade é supremo, o benefício econômico pode ser amplificado pela
cooperação e socialmente distribuído, estando a eficácia deste modelo na esfera virtual plena e fartamente
comprovada pela história: o TCP/IP, o SMTP, o HTTP17 e outros protocolos são frutos de cooperação livre que
produziu padrões abertos de factum, como também programas pioneiros que testaram, depuraram e validaram
tais padrões. Ainda segundo o emérito professor da UNB, a grande força do software livre está no potencial de
cooperação para depuração coletiva, capaz de neutralizar pressões mercadológicas, marqueteiras e políticas e
melhor dominar complexidades.
APLICAÇÕES LIVRES PARA GNU/LINUX
Categorias:
11. Administração
22. Sistema
33. Multimídia
44. Gráficos
55. Ferramentas de desenvolvimento
66. Office
77. Networking
88. Comunicação
99. Ciência
1010. Entretenimento
1111. Interfaces GUI
Download

Histórico e Descrição Geral