Comércio Eletrônico
para Micro e Pequena
Empresa
Associação Comercial de São Paulo - Sandra Turchi
O que é e-commerce?
O comércio eletrônico ou
e-commerce consiste na
compra e venda de
produtos e serviços por
meio de sistemas
eletrônicos como a
internet.
O que é e-commerce?
Há termos derivados como:
• m_commerce (mobile)
• t_commerce (television)
Pode ser:
• BtoB (empresas-empresas)
• BtoC (empresas-consumidores)
• BtoG (empresas-governo)
• CtoC (consumidores-consumidores)
Por que e-commerce para MPE’s?
• Representa alternativa à crise atual;
• Geração de um novo canal para atender seus
atuais clientes;
• Possibilidade de gerar novas receitas, atraindo
novos clientes.
Loja tradicional x e-commerce
O comércio eletrônico e o
tradicional são complementares e
o melhor dos mundos é estar nos
dois.
Mas é importante ter em mente
que são meios diferentes. Pense
que está abrindo um negócio
distinto. Faça seu plano de
negócios, consulte os órgãos
competentes, enfim, mãos à obra.
Fonte: Locaweb
Vantagens do e-commerce
• Não precisa ter atendentes ou vendedores na loja;
• A loja pode funcionar com baixo custo (sem aluguel);
• Funciona 24 horas;
• Investimento ZERO com gôndolas, prateleiras, balcão etc;
• O seu mercado é o mundo, você não precisa só atender aos
clientes do bairro ou cidade;
• Não há horário de pico, dá para distribuir melhor as tarefas do
pessoal.
Fonte: Locaweb
Como entrar no e-commerce?
• É preciso que você esteja estabelecido como uma empresa
real;
• É necessário ter as mesmas etapas de decisão, como:
escolher o nome, o segmento, abrir a empresa, etc;
• Em seguida, você precisará de tecnologia, de parceiros
logísticos, de marketing, enfim, de uma estrutura para
realizar as transações, entregas etc.
E é isso que você vai conhecer aqui, em
detalhes...
A internet e o e-commerce oferecem um
mundo de oportunidades de negócios
para as MPEs...
O que mudou para os consumidores?
• Poder de barganha
• Comportamento
• Acesso às informações
• Modelos de negócios
• Conteúdos
• Formatos
Acesso à informação:
Se sua empresa não for
encontrada, ela não existe!
Panorama da Internet - Mundo
• 1,6 bilhões de usuários (25% da população mundial);
• Até 2013 – 2,2 bilhões;
• Quase 1 milhão de pessoas acessam pela 1ª vez, todos os
dias;
Em 1982 = 315 sites. Em 2009 = 226 milhões!;
A cada minuto = 20 horas de vídeo no YouTube;
A cada segundo um novo blog é criado;
1 bilhão de internautas navegam em redes sociais.
•
•
•
•
Fonte: International Telecommunication Union (ITU) / Forrester Research Netcraft / Google Discovery - 2009
Panorama da Internet - Mundo
44%
285
234
56%
89
86
65
62
Fonte: Ibope Nielsen - 2009
Top 6 Countries
Rest of World
Internet Brasil - usuários
Usuários
•
120,000
97,524
100,000
•
80,000
69,660
60,000
49,757
40,000
33,146
20,000
0
2007
2008
2009
Fonte: Ibope/Nielsen NetRatings, 2009 e DataFolha, 2008
Estim. 2010
Aprox. 69 milhões de
usuários em 2009.
Estimativa: em 2010, o
número se aproximará
de 100 milhões – 49%
da população.
Internet Brasil
Internet x outras mídias
•
Penetração por tipo de mídia
TV por assinatura
12%
Revista
40%
Internet
40%
Jornal
Rádio
TV Aberta
50%
No Brasil, a penetração
de Internet é de 40%. É
maior que a da TV por
assinatura e igual a da
Revista.
87%
97%
Fonte (BrasilI: Comitê Gestor de Internet – Governo Federal, 2007
Fontes (Internacional): Internet World Stats, 2008 / Folha de São Paulo, 2009
•
Em 2007, pela primeira
vez, foram vendidos
mais computadores
que televisores no
Brasil.
Internet Brasil - locais de acesso
% por Local de Acesso
Outros
• + de 38 milhões acessam
de suas casas.
2%
Centro Público
6%
Escola
16%
Residência terc.
24%
Trabalho
24%
• banda larga é um fator
determinante – 50% dos
domicílios.
Lan House
49%
Residência
50%
0%
20%
40%
Fonte: Comitê Gestor de Internet – Governo Federal, 2007
e palestra Negrini
60%
Internet Brasil – locais de acesso
É importante notar o peso dos acessos a partir de lan houses e
cyber cafés – aprox. 50%
Fonte: .comScore - 2009
Internet Brasil
Distribuição Demográfica
De acordo com pesquisa BBDO e Proximity:
70% dos homens não saberiam como se divertir
sem a internet.
56% das mulheres acham que a vida seria
inviável se elas não pudessem usar a web para se
manter em contato com a família.
Isso explica porque 63% dos usuários do
Facebook são do sexo feminino.
51%
Masculino
49%
Feminino
Mais de 20% das usuárias colocam, na rede
social, fotos ao lado de amigos, mas só 9% dos
homens fazem isso.
Fonte: BBDO e Proximity - 2009
Internet Brasil
Distribuição Geográfica
% Usuários
Sul
27%
Norte
10%
CentroOeste
11%
Nordeste
22%
Sudeste
30%
Fonte: IBGE - 2009.
• A distribuição geográfica é
diretamente relacionada à
população nas regiões do
país.
• Não existe relação entre
renda regional e penetração
de acesso à Internet.
Internet Brasil - Tempo de Uso
Tempo de Uso (Horas/Mês)
Japão
• A média de utilização
mensal de Internet é de
26h15min...
23.40
Alemanha
23.53
...a maior do mundo!
França
24.00
Reino Unido
25.00
Brasil
26.15
22
23
24
Fonte: IBOPE Nielsen Online – 2009.
25
26
27
• Esse perfil se reflete no
sucesso de ferramentas de
Redes Sociais, como o
Windows Live Messenger e
o Orkut.
Internet Brasil
Distribuição por Faixa Etária
Percentual da População Online
Acima de 65 anos
1.55%
50 a 64 anos
11.81%
35 a 49 anos
22.43%
25 a 34 anos
O uso da Internet é
distribuído quase
linearmente pelas
principais faixas etárias:
17.49%
18 a 24 anos
16.63%
12 a 17 anos
19.35%
2 a 11 anos
10.73%
0%
10%
Fonte: Ibope/Nielsen NetRatings, 2008 e palestra Negrini.
20%
30%
18 a 64 anos
= 68% =
economicamente ativos.
Internet Brasil – uso on-line
Percentual da População
Comércio Eletrônico
13.00%
Serviços Financeiros
18.00%
Treinamento e Educação
73.00%
Busca de Informação
87.00%
Lazer
88.00%
Comunicação
89.00%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Internet Brasil
Compras on-line por classe
% da População na Classe que Compra
Classes D/E
Aproximadamente
11,5 milhões de
e-consumidores em
2009.
18%
Classe A e B
40%
Classe C
42%
0%
Fonte: e-bit 2009
Tíquete médio
de R$ 323.
10%
20%
30%
40%
50%
Internet Brasil
Pesquisas de compra
% da População na Classe que Pesquisa
Classes D/E
• O uso da Internet para
pesquisas para compra
de produtos e serviços
aumenta com a classe
social.
23%
Classe C
32%
Classe B
43%
Classe A
68%
0%
20%
40%
60%
80%
Fonte: Comitê Gestor de Internet – Governo Federal, 2007/palestra Negrini.
• Usuários de classes mais
altas respondem mais à
publicidade on-line.
Internet Brasil - acesso empresas
X
(MPEs)
Empresas de maior porte
10%
19%
90%
71%
Tem acesso
Não tem acesso
Tem acesso
Não tem acesso
Percentual de MPEs, por região,
que têm acesso à internet.
Fonte: Pesquisa TIC Empresas (Comitê Gestor da Internet no Brasil) – 2007 e 2008.
Internet Brasil - e-commerce
BALANÇO DE 2009
Faturamento
1º semestre
R$ 4,8 bilhões
Previsão para o
2º semestre
R$ 5,7 bilhões
TOTAL 2009 R$ 10,5 BILHÕES !!!
28% de crescimento sobre 2008
Volume de pedidos
em 2008 = 25 milhões
Novos e-consumidores
4 milhões
30% a mais que 2008
Fonte: e-Bit informação (www.ebitempresa.com.br)
Volume de pedidos
(previstos)
em 2009 = 30 milhões
Internet Brasil - e-commerce
“Alheio à crise, o mercado vem se consolidando
como uma opção segura de compra e venda.
Com o aumento da participação da classe C
no varejo on-line e com a entrada das grandes
redes, a exemplo das Casas Bahia, o
crescimento do setor é atribuído às facilidades
de compra e acesso, aliados à comparação de
preços e quantidades de produtos disponíveis,
além da facilidade de pagamento com cartão de
crédito parcelado ou boleto.”
Fonte: e-Bit
E_commerce no Brasil
Faturamento em datas especiais (2008) - Sazonalidade
Internet Brasil - e-commerce
Produtos e sites de interesse - Brasil x Média Mundial
E-commerce no Brasil - Tendências
•As mulheres se manterão responsáveis por mais de 50% das compras
pela Internet;
• Mesmo com a crise econômica, as classes C e D também devem
comprar mais;
•O grande diferencial é o prazo mais longo do que nas lojas físicas
(parcelamento em até 12 x pela Internet).
Fonte: e-Bit informação (www.ebitempresa.com.br).
E-commerce no Brasil - Tendências
• Descentralização da oferta - entrada de mais redes varejistas,
diversificação de oferta, maior que no varejo tradicional, e queda nos
preços oferecidos, devido à maior concorrência.
• Utilização de novas formas de publicidade (integração com redes
sociais, m-marketing) - Integração com m-commerce.
Fonte: e-Bit informação (www.ebitempresa.com.br).
E-commerce no Brasil - Tendências
O QUE VAI MUDAR PARA CRESCER AINDA MAIS?
A confiança nos Serviços Financeiros (segurança)
e na entrega correta e ágil de produtos.
E-commerce no Brasil - Cases
Quando se pensa em micro e pequena empresa,
qual é um exemplo que nos vem à cabeça?
E-commerce no Brasil - Cases
Poderia ser um jornaleiro?
Talvez fosse impossível
pensar
em e-commerce
...
entretanto
para jornaleiro...
Entre outros exemplos...
- Floricultura
- Sapataria
- Chaveiro
4 Segredos do E-commerce
Fonte: ABC do E-Commerce (www.lebooks.com.br)
1 – Escolher um bom nicho de mercado
•De todas as decisões tomadas por um empreendedor no que se refere
a sua empresa, é provável que a mais importante seja a escolha do
segmento de atuação. (Definir que produtos vender e para quem);
• Uma decisão acertada aqui representa um passo muito importante
em direção ao sucesso.
• Um bom produto e uma boa demanda torna tudo mais fácil;
• A melhor propaganda ainda é o boca a boca;
O que vender?
• A primeira pergunta que se faz é: O que seria um bom produto para
ser comercializado na internet?
• Podemos pensar em um bem:
• Tangível: livros, artesanato, DVD...
• Digital: softwares, e-books...
• Serviços: webdesign, tradução...
O que vender?
• Um bom produto é algo que atende a alguma necessidade ou algum desejo de seu
público potencial. É algo que os consumidores on-line precisam ou, pelo menos,
gostariam de adquirir.
• Se queremos respostas às perguntas referentes a que produto vender encontramos
algumas dicas no e-book “Oportunidade de Negócios”:
• 1 - Conhecer produtos que fazem sucesso na internet, verificar suas
características e atributos e comparar se são similares ao produto que deseja
comercializar.
•Exemplo: Portabilidade, Padronização, Custo relativamente baixo,
Identificação com o internauta.
Portabilidade
• Implica em facilidade de manuseio e baixo custo de frete;
Padronização
• Representa segurança ao comprador pelo conhecimento prévio do
que está comprando.
Custo relativamente baixo
• Diminui a sensação de risco por parte do comprador
Identificação com o internauta
• O internauta de hoje tem boa formação, nível de renda mais alto e
familiaridade com tecnologia
Para quem vender?
• É a segunda pergunta de fundamental importância a ser respondida.
• O desafio agora é buscar consumidores on-line que estejam ávidos
por adquirir o produto que você oferece, ou seja, encontrar nichos de
mercado que por alguma razão, não estão plenamente atendidos e nos
quais você pode se firmar como líder.
• Mas como encontrar esses nichos? Vamos ver algumas variáveis
que devem ser consideradas, e que servirão para avaliar o mercado
potencial para seu produto:
Quem é o seu cliente-alvo? Ele está na
Internet?
• O fato de um produto ser bem vendido nas lojas tradicionais não
significa necessariamente que será bem vendido na internet.
• O consumidor on-line representa uma parcela relativamente
pequena, mas poderosa dos consumidores tradicionais. Fazem parte
da elite nos quesitos renda e escolaridade.
• Pesquisas são importantes nessa hora, para descobrir se seu
produto atinge este seleto grupo.
Qual é o tamanho do mercado?
• Você deve descobrir também a quantidade estimada de
consumidores que compõe esse mercado.
• Muitas vezes, essa quantidade torna inviável o negócio e não
justifica o investimento.
O volume de concorrência é aceitável?
• Além de um levantamento da demanda, você precisa fazer outro da
oferta de fornecedores de seu produto.
• Às vezes o mercado é grande, mas a concorrência é feroz e
predatória, o que representa um sinal amarelo para sua entrada
naquele segmento.
Existem restrições legais que dificultam
a comercialização?
• Alguns segmentos de negócio parecem e fáceis e interessantes,
porém uma análise mais atenta pode revelar que essa aparente
facilidade é decorrente de barreiras naturais ou legais que dificultam ou
até inviabilizam o negócio.
Resumo
• Na escolha de um nicho de mercado, você não deve se arriscar
começando um negócio sem conhecer muito bem o segmento no qual
pretende atuar. Com vimos essa decisão é crucial e está diretamente
relacionada ao sucesso ou não de seu negócio. Procure se informar,
converse com quem já atua na área, visite as principais lojas virtuais
do segmento (benchmarking) e pesquise bastante.
2 – Planejar muito bem o seu negócio
• Segundo dados do Sebrae, no Brasil, 56% das pequenas e médias
empresas fecham as portas até o terceiro ano de vida, e esse
percentual ultrapassa a marca dos 70% no quinto ano de existência.
• Fatores que acarretam: Questões internas da empresa e do próprio
dono (empreendedor);
Planejamento
• Para evitar que sua empresa faça parte dessa triste estatística, é
importante que você planeje muito bem o seu negócio.
• A principal função do planejamento é estimular o gestor a se
antecipar aos possíveis problemas e a se preparar para eles.
• Ações preventivas são sempre melhores do que apagar incêndio.
Planejamento: Plano de Negócios
• Uma ferramenta muito útil de planejamento é o chamado Plano de
Negócios ou Business Plan;
• É basicamente um instrumento de planejamento, no qual as
principais variáveis envolvidas em um empreendimento são
apresentadas de forma organizada.
• Surgiu na década de 90 com as empresas “ponto-com” e
popularizou-se com o surgimento da internet.
Planejamento: Plano de Negócios
•Consiste de um documento com a análise das principais variáveis
do negócio, ordenadas segundo um modelo, ou uma ordem lógica.
• A elaboração do plano nos induz a realizar o planejamento de
forma organizada, estimulando a reflexão. Questões como: Quem é
o comprador do meu produto? É possível produzi-lo a um custo
comercialmente viável? Meu projeto é lucrativo? Entre outras
questões.
• A busca por essas respostas vai levá-lo a um maior conhecimento
do negócio que você quer montar, diminuindo incertezas e riscos
inerentes a ele.
Plano de Negócios: Estrutura
• Abaixo a estrutura modelo de um plano de negócios:
Plano de Negócios
• Praticamente todos os aspectos relevantes de um empreendimento
foram contemplados nesse modelo. Um empreendedor que seja
capaz de planejar e responder satisfatoriamente essas questões,
com certeza, estará mais preparado para enfrentar o mercado.
• Mas é bom saber que a montagem de um bom plano de negócios
não é garantia de sucesso do seu empreendimento, mas representa
sem dúvida um enorme passo nessa direção.
3 – Montar uma Loja Virtual Eficaz
• O que se espera quando vamos a um Shopping Center em busca
de um produto qualquer? Esperamos encontra facilmente, ser bem
atendido, pagar sem burocracia e sem filas etc... Na internet não é
diferente, pois apesar de não ser atendido por pessoas, vai interagir
com um sistema de compras que também deve levá-lo a concluir sua
compra de forma agradável, rápida e fácil. Mas para que isso
aconteça, a loja virtual deve estar preparada, pois como sabemos
trata-se de um público bem exigente.
Conceito de Loja Virtual Eficaz
• Uma loja virtual tem como objetivo a venda de bens e serviços, portanto,
para ser eficaz, deve conseguir transformar seus visitantes em
compradores.
• Vamos detalhar algumas características que são essenciais para o
sucesso de uma loja virtual:
•
•
•
•
Lojas que oferecem informações detalhadas sobre o produto;
Lojas que ajudam o visitante a tomar decisões;
Lojas que transmitem confiança aos visitantes;
Lojas que ajudam o visitante a romper a inércia.
Informações detalhadas do produto
• Como as lojas virtuais não possuem vendedores, é fundamental que o
texto que traz detalhes do produto forneça todas as informações possíveis
de forma clara e objetiva. Isso é um item que pode convencer o visitante
da conveniência da compra.
Ajudar a tomar decisões
• Temos que fornecer o contexto e as informações que o ajudem a se
decidir. Por exemplo, eventualmente o produto X é um bom produto par
determinado cliente, porém, o produto Y atenderia melhor aos seus
anseios e poderia estabelecer uma relação custo-benefício mais
interessante para ele.
• Por isso o nível de detalhamento do produto é importante. O objetivo
não é apenas vender um produto, mas ganhar um cliente que vai retornar
várias vezes. Assim o foco deve ser sempre maximizar o benefício
oferecido a ele.
Transmitir confiança
• Pode se ter um bom produto, preço compatível com o benefício que o
visitante espera, porém isso não é suficiente para que se efetive a
compra. Muitas vezes o cliente não se sente suficientemente seguro para
realizar a transação.
• O ambiente da loja virtual deve transmitir confiabilidade, e isso pode ser
feito por meio de procedimentos como: Informações claras e honestas;
orientações quanto a medidas de segurança adotadas (seção de apoio ao
usuário); garantias de devolução de produtos; depoimento de clientes
entre outras.
Ajudar a romper a inércia
• A indecisão é comum no consumidor on-line e geralmente existe uma
propensão a adiar a compra. Por essa razão é importante que as lojas
virtuais ofereçam um estímulo ao usuário, para que ele rompa a inércia e
realize a ação desejada naquele momento. Nesse momento descontos, e
premiações podem ajudar.
4 -Trazer muitos visitantes para loja
Inserção nos sites de busca
Email marketing
Anúncios na Web
Programa de afiliados
Criptografia
• Criptografia vem da palavra grega kryptos = ”escondida” e graphia =
”escrever”. Criptografar significa transformar uma mensagem em outra
(”escodendo” a mensagem original), usando para isso, funções
matemáticas e uma senha especial, chamada chave.
• É empregada no ambiente computacional para proteção dos dados de
pessoas não autorizadas.
• São classificadas em dois tipos: as cifras de substituição e as cifras de
transposição.
Elementos da Criptografia
• Codificação (Encriptação): Embaralhamento de um conteúdo de forma
que fique ininteligivel a quem não possui a chave para restaurar.
• Cifra(Criptosistema ou Cripto-algorítmo): é o método usado;
• Chave: elemento combinado ao algorítmo para permitir
combinações/variações.
Objetivos da Criptografia
• Confidencialidade: Dados mantidos em sigilo;
• Integridade: Dados com garantia de não alteração(dados de origem são
os mesmos que chegaram ao destino);
• Autenticação: Segurança no uso de informações pessoais;
• Controle de Acesso: Segurança do usuário e senha.
Estudo da Criptografia
• Criptoanálise: Estudo de meios para quebrar códigos de criptografia.
Toda criptografia pode ser quebrada de alguma forma. O sucesso do
método é a dificuldade de quebrá-lo.
• Algorítmo Computacionalmente Seguro: Quando o custo de quebrar
excede o valor da informação ou o tempo para quebrar excede a vida útil
da informação.
• Métodos de criptoanálise: Força Bruta, Mensagem conhecida,
Mensagem escolhida, Análise matemática ou estatística, Engenharia
Social.
Tipos de Cifras
•
•
Cifras de Substituição.
Cifras de Transposição.
Cifras de Substituição
•
Cada letra ou grupo de letras é substituída por outra letra ou grupo de
letras. Exemplo: Cada uma das 26 letras do alfabeto tem seu
correspondente em outra letra:
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
qwertyuiopasdfghjklzxcvbnm
• Esse sistema é conhecido como substituição monoalfabética, sendo a
chave o string de 26 letras correspondente ao alfabeto. Substituindo as
letras da palavra ”atacar”pela correspondente resultaria em ”qzqeqk”.
Cifras de Transposição
• Muda a ordem das letras.
• Por exemplo: Para cifrar o texto ”transferir um mil” usamos uma palavra
ou frase: ”disco”.
• A chave servirá de apoio para enumerar as colunas:
Palavra chave = ”d i s c o” = (2 3 5 1 4)
•A mensagem é então escrita abaixo da chave , de 5 em 5 letras (que é a
mesma quantidade de letras da chave).
Cifras de Transposição
• O texto é lido na vertical, conforme a ordem dessas colunas. Resultando
em ”niitfuremsrlarm”.
Cifras de Transposição
• O texto é lido na vertical, conforme a ordem dessas colunas. Resultando
em ”niitfuremsrlarm”.
Chaves e Tipos de Criptografia
• O tipo de chave usada depende do tipo da criptografia usada. Existem
dois tipos decriptografia:
•• Criptografia simétrica, que usa uma chave privada.
•• Criptografia de chave pública, que usa um par de chaves, conhecida
com chaves publica e privada.
Criptografia Simétrica
• Uma única chave criptografa e decriptografa os dados. Ela é
relativamente pequena e rápida, contudo como desvantagem, não só o
transmissor deve conhecer a chave como também o receptor.
Criptografia Assimétrica
• Nesse método as chaves de criptografia e decriptografia são diferentes.
Quando uma chave criptografa um dado, a outra pode decriptografá-lo.
• O usuário tem duas chaves, uma chave pública que é usada por todo
mundo que queira enviar mensagens a ele, e a chave privada que o
usuário utiliza para decriptografar as mensagens recebidas. Aqui o
usuário divulga sua chave publica para os outros, e mantém a sua chave
privada em sigilo.
Certificados Seguros SSL
• Com o uso cada vez mais comercial da Internet, a necessidade de
um método seguro de criptografia e comunicação dos dados
transmitidos entre cliente e servidor tornou-se óbvia.
• É frequente ouvir-se falar em certificados de segurança quando o
assunto são páginas onde o sigilo dos dados trocados é da mais
extrema importância. Sites de eBanking ou Lojas Online têm
frequentemente este sistema de forma a proteger os dados dos
clientes.
• Este é o ponto de atuação do SSL(Secure Sockets Layer – Camada
de Conexão Segura). O SSL foi desenvolvido pela Netscape
Communications Corporation e, atualmente é implementado na
maioria dos browsers da WWW tais como o Netscape e o Internet
Explorer. A palavra-chave https:// é usualmente empregada para
designar uma conexão segura. O SSL encontra-se atualmente na
versão 3.0.
A vantagem do SSL
• O SSL preenche os critérios de privacidade, autenticidade,
integridade etc... que o fazem aceitável para o uso nas transmissões
das mais sensíveis informações, como dados pessoais e números do
cartão de crédito.
Como funciona o SSL
• O sistema de certificados SSL utiliza uma codificação baseada em 2
pares de chaves públicas e privadas. Os websites com certificados
têm uma chave privada que apenas eles conhecem e uma chave
pública, conhecida por todos. O mesmo acontece para o browser de
quem acede através de https a estes sites.
• Uma mensagem ao ser codificada com uma das chaves públicas
só poderá ser descodificada com a chave privada correspondente.
O inverso também acontece: uma mensagem codificada com uma
chave privada só pode ser descodificada com a chave pública
correspondente.
• Isto permite uma coisa muito interessante: ao codificarmos uma
mensagem com a chave pública do destinatário, apenas o
destinatário a poderá descodificar com a sua chave privada.
Asseguramos o sigilo, desde que a chave privada não seja
comprometida.
Como funciona o SSL
• Imaginando que um cliente se chama Alice e o website é do Bob,
uma interação utilizando SSL seria assim:
• Alice obtém a chave pública de Bob, e Bob obtém a chave pública de Alice;
• Alice codifica uma mensagem com a chave pública de Bob;
• Bob recebe a mensagem codificada e descodifica-a utilizando a sua chave
privada;
• Bob lê o pedido de Alice e responde, codificando a sua resposta com a chave
pública de Alice;
• Alice recebe a resposta e descodifica-a utilizando a sua chave privada
•Supondo que havia alguém a tentar escutar a comunicação, seria
impossível descodificar qualquer uma das mensagens, pois só
podem ser descodificadas com as chaves privadas de cada
interveniente.
Transações pela Internet
• O pagamento é uma etapa crucial no processo de compra online e deve funcionar perfeitamente. Para o cliente, isso significa a
possibilidade de realizar uma transação ágil, segura em um sistema
que ofereça os principais meios de pagamento disponíveis no
mercado. Atualmente, os e-consumidores optam pelos seguintes
meios: cartão de crédito (68%); boleto bancário (25%); TEF Transferência Eletrônica de Fundos (5%); e outros (2%), sendo que
esses percentuais podem variar em decorrência do segmento de
atuação e do perfil de seu público.
Transações pela Internet
• O lojista deve atender a essa necessidade de seus clientes, o que não é
fácil nem barato devido a necessidade da contratação mínima de pelo
menos três instituições para prestar esse serviço de forma satisfatória: um
banco que ofereça a solução de pagamento por meio de boleto e
transferência eletrônica e as duas maiores operadoras de cartões de crédito
Visanet e Redecard.
• Na verdade, o critério que deve nortear essa decisão é: como posso facilitar
ao máximo para o meu cliente oferecendo alternativas de pagamento seguras
e ágeis?
• O uso do Boleto Bancário é imprescindível porque uma parcela dos
internautas não possui o cartão de crédito e muitas pessoas que o possuem,
têm receio de utilizá-lo nas compras on-line. Os cartões de crédito, por sua
vez, também são fundamentais como alternativa de pagamento tendo em
vista que mais de 2/3 das compras on-line são realizadas por esse meio.
Transações pela Internet: Boleto
bancário
- Cliente imprime boleto no final da compra e paga no banco de sua
preferência ou por meio do Internet Banking. O boleto báncário ainda é um
meio de pagamento utilizado por muitos no ecommerce, uma vez que nem
todos os compradores possuem cartão de crédito e alguns ainda tem
receio de utilizar o cartão na Internet.
- Percentual estimado de compradores que optam por esse meio de
pagamento: 20 %
- Custo para o lojista: ao redor de R$ 4,00 cada boleto pago, variando
conforme o banco.
Transações pela Internet: Cartões de
Crédito
- Ao optar por esse meio de pagamento no carrinho de compras, o cliente
digita o número do cartão, por meio de uma conexão segura, diretamente no
sistema da operadora. Após a aprovação do crédito a compra está finalizada.
- Percentual estimado de compradores que optam por esse meio de
pagamento: 67 %
- Custo para o lojista: tarifa mensal ao redor de R$100 mais cerca de
4% sobre o valor da fatura varia conforme a operadora de cartões..
Transações pela Internet: Transferência
Eletrônica de Fundos - TEF
- Cliente digita a senha bancária em conexão segura com o banco e autoriza
a transferência do valor da compra para a conta da loja. Após a liberação por
parte do banco a compra está finalizada. É um meio de pagamento rápido e
seguro que tende a ser cada vez mais utilizado.
- Percentual estimado de compradores que optam por esse meio de
pagamento: 2 %;
- Custo para o lojista: ao redor de 50 centavos por operação, varia conforme
o banco;
Transações pela Internet
• O processo de contratação das operadoras de cartões é burocrático
e demorado e as tarifas são caras: uma taxa mensal fixa ao redor de
100 Reais mais um percentual ao redor de 4,5% sobre o valor da
venda. Os Bancos não ficam atrás, cobram cerca de 3 Reais para
emitir um simples boleto e cerca de 0,50 centavos para realizar
uma transferência eletrônica que nada mais é que um lançamento a
crédito na conta corrente da loja e outra a débito na conta corrente do
cliente comprador.
• Na venda de um CD de 20 Reais, por exemplo, o banco ficará com
15% da receita, para emitir um boleto, percentual maior do que a
margem de lucro de muitas lojas virtuais.
Transações pela Internet
• Os integradores de Meios de Pagamento
• Em termos de facilidade de implantação de sistemas de
pagamento existe uma novidade positiva para o pequeno lojista
que são os chamados integradores de Meios de Pagamento.
• Integradores de meios de pagamento são empresas que
funcionam como intermediárias entre os fornecedores de
soluções de pagamento (bancos e operadoras) e o lojista
virtual. Elas fazem um contrato com o lojista e disponibilizam na
loja um vasto leque de opções de pagamento que inclui os
principais bancos e operadoras de cartão no país.
Transações pela Internet: Vantagens
Integradores de Meios de Pagamento
-
Menor burocracia para o lojista no momento da contratação e
implantação;
-
A implantação é simples, bastando inserir código html no site;
-
Possibilidade de venda por cartão on-line por parte de um lojista que
deseja atuar como pessoa física;
-
Maior liquidez em decorrência do menor prazo de recebimento de 14 dias
em vez dos tradicionais 30 dias;
-
Processo de liberação ou não da venda é realizado pelo próprio integrador
que realiza a análise de risco;
-
Risco de fraude zero, uma vez que esse risco é assumido pelo integrador.
Transações pela Internet: Integradores
de Meios de Pagamento
-
Algumas das empresas que atualmente prestam serviços de integração de
meios de pagamento são: PAG-SEGURO, pertencente ao grupo UOL,
BRASPAG, PagamentoDigital e iPagare.
Exemplos de empresas que oferecem
soluções completas
Exemplos de empresas que oferecem
soluções completas
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