Comércio Eletrônico para Micro e Pequena Empresa Associação Comercial de São Paulo - Sandra Turchi O que é e-commerce? O comércio eletrônico ou e-commerce consiste na compra e venda de produtos e serviços por meio de sistemas eletrônicos como a internet. O que é e-commerce? Há termos derivados como: • m_commerce (mobile) • t_commerce (television) Pode ser: • BtoB (empresas-empresas) • BtoC (empresas-consumidores) • BtoG (empresas-governo) • CtoC (consumidores-consumidores) Por que e-commerce para MPE’s? • Representa alternativa à crise atual; • Geração de um novo canal para atender seus atuais clientes; • Possibilidade de gerar novas receitas, atraindo novos clientes. Loja tradicional x e-commerce O comércio eletrônico e o tradicional são complementares e o melhor dos mundos é estar nos dois. Mas é importante ter em mente que são meios diferentes. Pense que está abrindo um negócio distinto. Faça seu plano de negócios, consulte os órgãos competentes, enfim, mãos à obra. Fonte: Locaweb Vantagens do e-commerce • Não precisa ter atendentes ou vendedores na loja; • A loja pode funcionar com baixo custo (sem aluguel); • Funciona 24 horas; • Investimento ZERO com gôndolas, prateleiras, balcão etc; • O seu mercado é o mundo, você não precisa só atender aos clientes do bairro ou cidade; • Não há horário de pico, dá para distribuir melhor as tarefas do pessoal. Fonte: Locaweb Como entrar no e-commerce? • É preciso que você esteja estabelecido como uma empresa real; • É necessário ter as mesmas etapas de decisão, como: escolher o nome, o segmento, abrir a empresa, etc; • Em seguida, você precisará de tecnologia, de parceiros logísticos, de marketing, enfim, de uma estrutura para realizar as transações, entregas etc. E é isso que você vai conhecer aqui, em detalhes... A internet e o e-commerce oferecem um mundo de oportunidades de negócios para as MPEs... O que mudou para os consumidores? • Poder de barganha • Comportamento • Acesso às informações • Modelos de negócios • Conteúdos • Formatos Acesso à informação: Se sua empresa não for encontrada, ela não existe! Panorama da Internet - Mundo • 1,6 bilhões de usuários (25% da população mundial); • Até 2013 – 2,2 bilhões; • Quase 1 milhão de pessoas acessam pela 1ª vez, todos os dias; Em 1982 = 315 sites. Em 2009 = 226 milhões!; A cada minuto = 20 horas de vídeo no YouTube; A cada segundo um novo blog é criado; 1 bilhão de internautas navegam em redes sociais. • • • • Fonte: International Telecommunication Union (ITU) / Forrester Research Netcraft / Google Discovery - 2009 Panorama da Internet - Mundo 44% 285 234 56% 89 86 65 62 Fonte: Ibope Nielsen - 2009 Top 6 Countries Rest of World Internet Brasil - usuários Usuários • 120,000 97,524 100,000 • 80,000 69,660 60,000 49,757 40,000 33,146 20,000 0 2007 2008 2009 Fonte: Ibope/Nielsen NetRatings, 2009 e DataFolha, 2008 Estim. 2010 Aprox. 69 milhões de usuários em 2009. Estimativa: em 2010, o número se aproximará de 100 milhões – 49% da população. Internet Brasil Internet x outras mídias • Penetração por tipo de mídia TV por assinatura 12% Revista 40% Internet 40% Jornal Rádio TV Aberta 50% No Brasil, a penetração de Internet é de 40%. É maior que a da TV por assinatura e igual a da Revista. 87% 97% Fonte (BrasilI: Comitê Gestor de Internet – Governo Federal, 2007 Fontes (Internacional): Internet World Stats, 2008 / Folha de São Paulo, 2009 • Em 2007, pela primeira vez, foram vendidos mais computadores que televisores no Brasil. Internet Brasil - locais de acesso % por Local de Acesso Outros • + de 38 milhões acessam de suas casas. 2% Centro Público 6% Escola 16% Residência terc. 24% Trabalho 24% • banda larga é um fator determinante – 50% dos domicílios. Lan House 49% Residência 50% 0% 20% 40% Fonte: Comitê Gestor de Internet – Governo Federal, 2007 e palestra Negrini 60% Internet Brasil – locais de acesso É importante notar o peso dos acessos a partir de lan houses e cyber cafés – aprox. 50% Fonte: .comScore - 2009 Internet Brasil Distribuição Demográfica De acordo com pesquisa BBDO e Proximity: 70% dos homens não saberiam como se divertir sem a internet. 56% das mulheres acham que a vida seria inviável se elas não pudessem usar a web para se manter em contato com a família. Isso explica porque 63% dos usuários do Facebook são do sexo feminino. 51% Masculino 49% Feminino Mais de 20% das usuárias colocam, na rede social, fotos ao lado de amigos, mas só 9% dos homens fazem isso. Fonte: BBDO e Proximity - 2009 Internet Brasil Distribuição Geográfica % Usuários Sul 27% Norte 10% CentroOeste 11% Nordeste 22% Sudeste 30% Fonte: IBGE - 2009. • A distribuição geográfica é diretamente relacionada à população nas regiões do país. • Não existe relação entre renda regional e penetração de acesso à Internet. Internet Brasil - Tempo de Uso Tempo de Uso (Horas/Mês) Japão • A média de utilização mensal de Internet é de 26h15min... 23.40 Alemanha 23.53 ...a maior do mundo! França 24.00 Reino Unido 25.00 Brasil 26.15 22 23 24 Fonte: IBOPE Nielsen Online – 2009. 25 26 27 • Esse perfil se reflete no sucesso de ferramentas de Redes Sociais, como o Windows Live Messenger e o Orkut. Internet Brasil Distribuição por Faixa Etária Percentual da População Online Acima de 65 anos 1.55% 50 a 64 anos 11.81% 35 a 49 anos 22.43% 25 a 34 anos O uso da Internet é distribuído quase linearmente pelas principais faixas etárias: 17.49% 18 a 24 anos 16.63% 12 a 17 anos 19.35% 2 a 11 anos 10.73% 0% 10% Fonte: Ibope/Nielsen NetRatings, 2008 e palestra Negrini. 20% 30% 18 a 64 anos = 68% = economicamente ativos. Internet Brasil – uso on-line Percentual da População Comércio Eletrônico 13.00% Serviços Financeiros 18.00% Treinamento e Educação 73.00% Busca de Informação 87.00% Lazer 88.00% Comunicação 89.00% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Internet Brasil Compras on-line por classe % da População na Classe que Compra Classes D/E Aproximadamente 11,5 milhões de e-consumidores em 2009. 18% Classe A e B 40% Classe C 42% 0% Fonte: e-bit 2009 Tíquete médio de R$ 323. 10% 20% 30% 40% 50% Internet Brasil Pesquisas de compra % da População na Classe que Pesquisa Classes D/E • O uso da Internet para pesquisas para compra de produtos e serviços aumenta com a classe social. 23% Classe C 32% Classe B 43% Classe A 68% 0% 20% 40% 60% 80% Fonte: Comitê Gestor de Internet – Governo Federal, 2007/palestra Negrini. • Usuários de classes mais altas respondem mais à publicidade on-line. Internet Brasil - acesso empresas X (MPEs) Empresas de maior porte 10% 19% 90% 71% Tem acesso Não tem acesso Tem acesso Não tem acesso Percentual de MPEs, por região, que têm acesso à internet. Fonte: Pesquisa TIC Empresas (Comitê Gestor da Internet no Brasil) – 2007 e 2008. Internet Brasil - e-commerce BALANÇO DE 2009 Faturamento 1º semestre R$ 4,8 bilhões Previsão para o 2º semestre R$ 5,7 bilhões TOTAL 2009 R$ 10,5 BILHÕES !!! 28% de crescimento sobre 2008 Volume de pedidos em 2008 = 25 milhões Novos e-consumidores 4 milhões 30% a mais que 2008 Fonte: e-Bit informação (www.ebitempresa.com.br) Volume de pedidos (previstos) em 2009 = 30 milhões Internet Brasil - e-commerce “Alheio à crise, o mercado vem se consolidando como uma opção segura de compra e venda. Com o aumento da participação da classe C no varejo on-line e com a entrada das grandes redes, a exemplo das Casas Bahia, o crescimento do setor é atribuído às facilidades de compra e acesso, aliados à comparação de preços e quantidades de produtos disponíveis, além da facilidade de pagamento com cartão de crédito parcelado ou boleto.” Fonte: e-Bit E_commerce no Brasil Faturamento em datas especiais (2008) - Sazonalidade Internet Brasil - e-commerce Produtos e sites de interesse - Brasil x Média Mundial E-commerce no Brasil - Tendências •As mulheres se manterão responsáveis por mais de 50% das compras pela Internet; • Mesmo com a crise econômica, as classes C e D também devem comprar mais; •O grande diferencial é o prazo mais longo do que nas lojas físicas (parcelamento em até 12 x pela Internet). Fonte: e-Bit informação (www.ebitempresa.com.br). E-commerce no Brasil - Tendências • Descentralização da oferta - entrada de mais redes varejistas, diversificação de oferta, maior que no varejo tradicional, e queda nos preços oferecidos, devido à maior concorrência. • Utilização de novas formas de publicidade (integração com redes sociais, m-marketing) - Integração com m-commerce. Fonte: e-Bit informação (www.ebitempresa.com.br). E-commerce no Brasil - Tendências O QUE VAI MUDAR PARA CRESCER AINDA MAIS? A confiança nos Serviços Financeiros (segurança) e na entrega correta e ágil de produtos. E-commerce no Brasil - Cases Quando se pensa em micro e pequena empresa, qual é um exemplo que nos vem à cabeça? E-commerce no Brasil - Cases Poderia ser um jornaleiro? Talvez fosse impossível pensar em e-commerce ... entretanto para jornaleiro... Entre outros exemplos... - Floricultura - Sapataria - Chaveiro 4 Segredos do E-commerce Fonte: ABC do E-Commerce (www.lebooks.com.br) 1 – Escolher um bom nicho de mercado •De todas as decisões tomadas por um empreendedor no que se refere a sua empresa, é provável que a mais importante seja a escolha do segmento de atuação. (Definir que produtos vender e para quem); • Uma decisão acertada aqui representa um passo muito importante em direção ao sucesso. • Um bom produto e uma boa demanda torna tudo mais fácil; • A melhor propaganda ainda é o boca a boca; O que vender? • A primeira pergunta que se faz é: O que seria um bom produto para ser comercializado na internet? • Podemos pensar em um bem: • Tangível: livros, artesanato, DVD... • Digital: softwares, e-books... • Serviços: webdesign, tradução... O que vender? • Um bom produto é algo que atende a alguma necessidade ou algum desejo de seu público potencial. É algo que os consumidores on-line precisam ou, pelo menos, gostariam de adquirir. • Se queremos respostas às perguntas referentes a que produto vender encontramos algumas dicas no e-book “Oportunidade de Negócios”: • 1 - Conhecer produtos que fazem sucesso na internet, verificar suas características e atributos e comparar se são similares ao produto que deseja comercializar. •Exemplo: Portabilidade, Padronização, Custo relativamente baixo, Identificação com o internauta. Portabilidade • Implica em facilidade de manuseio e baixo custo de frete; Padronização • Representa segurança ao comprador pelo conhecimento prévio do que está comprando. Custo relativamente baixo • Diminui a sensação de risco por parte do comprador Identificação com o internauta • O internauta de hoje tem boa formação, nível de renda mais alto e familiaridade com tecnologia Para quem vender? • É a segunda pergunta de fundamental importância a ser respondida. • O desafio agora é buscar consumidores on-line que estejam ávidos por adquirir o produto que você oferece, ou seja, encontrar nichos de mercado que por alguma razão, não estão plenamente atendidos e nos quais você pode se firmar como líder. • Mas como encontrar esses nichos? Vamos ver algumas variáveis que devem ser consideradas, e que servirão para avaliar o mercado potencial para seu produto: Quem é o seu cliente-alvo? Ele está na Internet? • O fato de um produto ser bem vendido nas lojas tradicionais não significa necessariamente que será bem vendido na internet. • O consumidor on-line representa uma parcela relativamente pequena, mas poderosa dos consumidores tradicionais. Fazem parte da elite nos quesitos renda e escolaridade. • Pesquisas são importantes nessa hora, para descobrir se seu produto atinge este seleto grupo. Qual é o tamanho do mercado? • Você deve descobrir também a quantidade estimada de consumidores que compõe esse mercado. • Muitas vezes, essa quantidade torna inviável o negócio e não justifica o investimento. O volume de concorrência é aceitável? • Além de um levantamento da demanda, você precisa fazer outro da oferta de fornecedores de seu produto. • Às vezes o mercado é grande, mas a concorrência é feroz e predatória, o que representa um sinal amarelo para sua entrada naquele segmento. Existem restrições legais que dificultam a comercialização? • Alguns segmentos de negócio parecem e fáceis e interessantes, porém uma análise mais atenta pode revelar que essa aparente facilidade é decorrente de barreiras naturais ou legais que dificultam ou até inviabilizam o negócio. Resumo • Na escolha de um nicho de mercado, você não deve se arriscar começando um negócio sem conhecer muito bem o segmento no qual pretende atuar. Com vimos essa decisão é crucial e está diretamente relacionada ao sucesso ou não de seu negócio. Procure se informar, converse com quem já atua na área, visite as principais lojas virtuais do segmento (benchmarking) e pesquise bastante. 2 – Planejar muito bem o seu negócio • Segundo dados do Sebrae, no Brasil, 56% das pequenas e médias empresas fecham as portas até o terceiro ano de vida, e esse percentual ultrapassa a marca dos 70% no quinto ano de existência. • Fatores que acarretam: Questões internas da empresa e do próprio dono (empreendedor); Planejamento • Para evitar que sua empresa faça parte dessa triste estatística, é importante que você planeje muito bem o seu negócio. • A principal função do planejamento é estimular o gestor a se antecipar aos possíveis problemas e a se preparar para eles. • Ações preventivas são sempre melhores do que apagar incêndio. Planejamento: Plano de Negócios • Uma ferramenta muito útil de planejamento é o chamado Plano de Negócios ou Business Plan; • É basicamente um instrumento de planejamento, no qual as principais variáveis envolvidas em um empreendimento são apresentadas de forma organizada. • Surgiu na década de 90 com as empresas “ponto-com” e popularizou-se com o surgimento da internet. Planejamento: Plano de Negócios •Consiste de um documento com a análise das principais variáveis do negócio, ordenadas segundo um modelo, ou uma ordem lógica. • A elaboração do plano nos induz a realizar o planejamento de forma organizada, estimulando a reflexão. Questões como: Quem é o comprador do meu produto? É possível produzi-lo a um custo comercialmente viável? Meu projeto é lucrativo? Entre outras questões. • A busca por essas respostas vai levá-lo a um maior conhecimento do negócio que você quer montar, diminuindo incertezas e riscos inerentes a ele. Plano de Negócios: Estrutura • Abaixo a estrutura modelo de um plano de negócios: Plano de Negócios • Praticamente todos os aspectos relevantes de um empreendimento foram contemplados nesse modelo. Um empreendedor que seja capaz de planejar e responder satisfatoriamente essas questões, com certeza, estará mais preparado para enfrentar o mercado. • Mas é bom saber que a montagem de um bom plano de negócios não é garantia de sucesso do seu empreendimento, mas representa sem dúvida um enorme passo nessa direção. 3 – Montar uma Loja Virtual Eficaz • O que se espera quando vamos a um Shopping Center em busca de um produto qualquer? Esperamos encontra facilmente, ser bem atendido, pagar sem burocracia e sem filas etc... Na internet não é diferente, pois apesar de não ser atendido por pessoas, vai interagir com um sistema de compras que também deve levá-lo a concluir sua compra de forma agradável, rápida e fácil. Mas para que isso aconteça, a loja virtual deve estar preparada, pois como sabemos trata-se de um público bem exigente. Conceito de Loja Virtual Eficaz • Uma loja virtual tem como objetivo a venda de bens e serviços, portanto, para ser eficaz, deve conseguir transformar seus visitantes em compradores. • Vamos detalhar algumas características que são essenciais para o sucesso de uma loja virtual: • • • • Lojas que oferecem informações detalhadas sobre o produto; Lojas que ajudam o visitante a tomar decisões; Lojas que transmitem confiança aos visitantes; Lojas que ajudam o visitante a romper a inércia. Informações detalhadas do produto • Como as lojas virtuais não possuem vendedores, é fundamental que o texto que traz detalhes do produto forneça todas as informações possíveis de forma clara e objetiva. Isso é um item que pode convencer o visitante da conveniência da compra. Ajudar a tomar decisões • Temos que fornecer o contexto e as informações que o ajudem a se decidir. Por exemplo, eventualmente o produto X é um bom produto par determinado cliente, porém, o produto Y atenderia melhor aos seus anseios e poderia estabelecer uma relação custo-benefício mais interessante para ele. • Por isso o nível de detalhamento do produto é importante. O objetivo não é apenas vender um produto, mas ganhar um cliente que vai retornar várias vezes. Assim o foco deve ser sempre maximizar o benefício oferecido a ele. Transmitir confiança • Pode se ter um bom produto, preço compatível com o benefício que o visitante espera, porém isso não é suficiente para que se efetive a compra. Muitas vezes o cliente não se sente suficientemente seguro para realizar a transação. • O ambiente da loja virtual deve transmitir confiabilidade, e isso pode ser feito por meio de procedimentos como: Informações claras e honestas; orientações quanto a medidas de segurança adotadas (seção de apoio ao usuário); garantias de devolução de produtos; depoimento de clientes entre outras. Ajudar a romper a inércia • A indecisão é comum no consumidor on-line e geralmente existe uma propensão a adiar a compra. Por essa razão é importante que as lojas virtuais ofereçam um estímulo ao usuário, para que ele rompa a inércia e realize a ação desejada naquele momento. Nesse momento descontos, e premiações podem ajudar. 4 -Trazer muitos visitantes para loja Inserção nos sites de busca Email marketing Anúncios na Web Programa de afiliados Criptografia • Criptografia vem da palavra grega kryptos = ”escondida” e graphia = ”escrever”. Criptografar significa transformar uma mensagem em outra (”escodendo” a mensagem original), usando para isso, funções matemáticas e uma senha especial, chamada chave. • É empregada no ambiente computacional para proteção dos dados de pessoas não autorizadas. • São classificadas em dois tipos: as cifras de substituição e as cifras de transposição. Elementos da Criptografia • Codificação (Encriptação): Embaralhamento de um conteúdo de forma que fique ininteligivel a quem não possui a chave para restaurar. • Cifra(Criptosistema ou Cripto-algorítmo): é o método usado; • Chave: elemento combinado ao algorítmo para permitir combinações/variações. Objetivos da Criptografia • Confidencialidade: Dados mantidos em sigilo; • Integridade: Dados com garantia de não alteração(dados de origem são os mesmos que chegaram ao destino); • Autenticação: Segurança no uso de informações pessoais; • Controle de Acesso: Segurança do usuário e senha. Estudo da Criptografia • Criptoanálise: Estudo de meios para quebrar códigos de criptografia. Toda criptografia pode ser quebrada de alguma forma. O sucesso do método é a dificuldade de quebrá-lo. • Algorítmo Computacionalmente Seguro: Quando o custo de quebrar excede o valor da informação ou o tempo para quebrar excede a vida útil da informação. • Métodos de criptoanálise: Força Bruta, Mensagem conhecida, Mensagem escolhida, Análise matemática ou estatística, Engenharia Social. Tipos de Cifras • • Cifras de Substituição. Cifras de Transposição. Cifras de Substituição • Cada letra ou grupo de letras é substituída por outra letra ou grupo de letras. Exemplo: Cada uma das 26 letras do alfabeto tem seu correspondente em outra letra: abcdefghijklmnopqrstuvwxyz qwertyuiopasdfghjklzxcvbnm • Esse sistema é conhecido como substituição monoalfabética, sendo a chave o string de 26 letras correspondente ao alfabeto. Substituindo as letras da palavra ”atacar”pela correspondente resultaria em ”qzqeqk”. Cifras de Transposição • Muda a ordem das letras. • Por exemplo: Para cifrar o texto ”transferir um mil” usamos uma palavra ou frase: ”disco”. • A chave servirá de apoio para enumerar as colunas: Palavra chave = ”d i s c o” = (2 3 5 1 4) •A mensagem é então escrita abaixo da chave , de 5 em 5 letras (que é a mesma quantidade de letras da chave). Cifras de Transposição • O texto é lido na vertical, conforme a ordem dessas colunas. Resultando em ”niitfuremsrlarm”. Cifras de Transposição • O texto é lido na vertical, conforme a ordem dessas colunas. Resultando em ”niitfuremsrlarm”. Chaves e Tipos de Criptografia • O tipo de chave usada depende do tipo da criptografia usada. Existem dois tipos decriptografia: •• Criptografia simétrica, que usa uma chave privada. •• Criptografia de chave pública, que usa um par de chaves, conhecida com chaves publica e privada. Criptografia Simétrica • Uma única chave criptografa e decriptografa os dados. Ela é relativamente pequena e rápida, contudo como desvantagem, não só o transmissor deve conhecer a chave como também o receptor. Criptografia Assimétrica • Nesse método as chaves de criptografia e decriptografia são diferentes. Quando uma chave criptografa um dado, a outra pode decriptografá-lo. • O usuário tem duas chaves, uma chave pública que é usada por todo mundo que queira enviar mensagens a ele, e a chave privada que o usuário utiliza para decriptografar as mensagens recebidas. Aqui o usuário divulga sua chave publica para os outros, e mantém a sua chave privada em sigilo. Certificados Seguros SSL • Com o uso cada vez mais comercial da Internet, a necessidade de um método seguro de criptografia e comunicação dos dados transmitidos entre cliente e servidor tornou-se óbvia. • É frequente ouvir-se falar em certificados de segurança quando o assunto são páginas onde o sigilo dos dados trocados é da mais extrema importância. Sites de eBanking ou Lojas Online têm frequentemente este sistema de forma a proteger os dados dos clientes. • Este é o ponto de atuação do SSL(Secure Sockets Layer – Camada de Conexão Segura). O SSL foi desenvolvido pela Netscape Communications Corporation e, atualmente é implementado na maioria dos browsers da WWW tais como o Netscape e o Internet Explorer. A palavra-chave https:// é usualmente empregada para designar uma conexão segura. O SSL encontra-se atualmente na versão 3.0. A vantagem do SSL • O SSL preenche os critérios de privacidade, autenticidade, integridade etc... que o fazem aceitável para o uso nas transmissões das mais sensíveis informações, como dados pessoais e números do cartão de crédito. Como funciona o SSL • O sistema de certificados SSL utiliza uma codificação baseada em 2 pares de chaves públicas e privadas. Os websites com certificados têm uma chave privada que apenas eles conhecem e uma chave pública, conhecida por todos. O mesmo acontece para o browser de quem acede através de https a estes sites. • Uma mensagem ao ser codificada com uma das chaves públicas só poderá ser descodificada com a chave privada correspondente. O inverso também acontece: uma mensagem codificada com uma chave privada só pode ser descodificada com a chave pública correspondente. • Isto permite uma coisa muito interessante: ao codificarmos uma mensagem com a chave pública do destinatário, apenas o destinatário a poderá descodificar com a sua chave privada. Asseguramos o sigilo, desde que a chave privada não seja comprometida. Como funciona o SSL • Imaginando que um cliente se chama Alice e o website é do Bob, uma interação utilizando SSL seria assim: • Alice obtém a chave pública de Bob, e Bob obtém a chave pública de Alice; • Alice codifica uma mensagem com a chave pública de Bob; • Bob recebe a mensagem codificada e descodifica-a utilizando a sua chave privada; • Bob lê o pedido de Alice e responde, codificando a sua resposta com a chave pública de Alice; • Alice recebe a resposta e descodifica-a utilizando a sua chave privada •Supondo que havia alguém a tentar escutar a comunicação, seria impossível descodificar qualquer uma das mensagens, pois só podem ser descodificadas com as chaves privadas de cada interveniente. Transações pela Internet • O pagamento é uma etapa crucial no processo de compra online e deve funcionar perfeitamente. Para o cliente, isso significa a possibilidade de realizar uma transação ágil, segura em um sistema que ofereça os principais meios de pagamento disponíveis no mercado. Atualmente, os e-consumidores optam pelos seguintes meios: cartão de crédito (68%); boleto bancário (25%); TEF Transferência Eletrônica de Fundos (5%); e outros (2%), sendo que esses percentuais podem variar em decorrência do segmento de atuação e do perfil de seu público. Transações pela Internet • O lojista deve atender a essa necessidade de seus clientes, o que não é fácil nem barato devido a necessidade da contratação mínima de pelo menos três instituições para prestar esse serviço de forma satisfatória: um banco que ofereça a solução de pagamento por meio de boleto e transferência eletrônica e as duas maiores operadoras de cartões de crédito Visanet e Redecard. • Na verdade, o critério que deve nortear essa decisão é: como posso facilitar ao máximo para o meu cliente oferecendo alternativas de pagamento seguras e ágeis? • O uso do Boleto Bancário é imprescindível porque uma parcela dos internautas não possui o cartão de crédito e muitas pessoas que o possuem, têm receio de utilizá-lo nas compras on-line. Os cartões de crédito, por sua vez, também são fundamentais como alternativa de pagamento tendo em vista que mais de 2/3 das compras on-line são realizadas por esse meio. Transações pela Internet: Boleto bancário - Cliente imprime boleto no final da compra e paga no banco de sua preferência ou por meio do Internet Banking. O boleto báncário ainda é um meio de pagamento utilizado por muitos no ecommerce, uma vez que nem todos os compradores possuem cartão de crédito e alguns ainda tem receio de utilizar o cartão na Internet. - Percentual estimado de compradores que optam por esse meio de pagamento: 20 % - Custo para o lojista: ao redor de R$ 4,00 cada boleto pago, variando conforme o banco. Transações pela Internet: Cartões de Crédito - Ao optar por esse meio de pagamento no carrinho de compras, o cliente digita o número do cartão, por meio de uma conexão segura, diretamente no sistema da operadora. Após a aprovação do crédito a compra está finalizada. - Percentual estimado de compradores que optam por esse meio de pagamento: 67 % - Custo para o lojista: tarifa mensal ao redor de R$100 mais cerca de 4% sobre o valor da fatura varia conforme a operadora de cartões.. Transações pela Internet: Transferência Eletrônica de Fundos - TEF - Cliente digita a senha bancária em conexão segura com o banco e autoriza a transferência do valor da compra para a conta da loja. Após a liberação por parte do banco a compra está finalizada. É um meio de pagamento rápido e seguro que tende a ser cada vez mais utilizado. - Percentual estimado de compradores que optam por esse meio de pagamento: 2 %; - Custo para o lojista: ao redor de 50 centavos por operação, varia conforme o banco; Transações pela Internet • O processo de contratação das operadoras de cartões é burocrático e demorado e as tarifas são caras: uma taxa mensal fixa ao redor de 100 Reais mais um percentual ao redor de 4,5% sobre o valor da venda. Os Bancos não ficam atrás, cobram cerca de 3 Reais para emitir um simples boleto e cerca de 0,50 centavos para realizar uma transferência eletrônica que nada mais é que um lançamento a crédito na conta corrente da loja e outra a débito na conta corrente do cliente comprador. • Na venda de um CD de 20 Reais, por exemplo, o banco ficará com 15% da receita, para emitir um boleto, percentual maior do que a margem de lucro de muitas lojas virtuais. Transações pela Internet • Os integradores de Meios de Pagamento • Em termos de facilidade de implantação de sistemas de pagamento existe uma novidade positiva para o pequeno lojista que são os chamados integradores de Meios de Pagamento. • Integradores de meios de pagamento são empresas que funcionam como intermediárias entre os fornecedores de soluções de pagamento (bancos e operadoras) e o lojista virtual. Elas fazem um contrato com o lojista e disponibilizam na loja um vasto leque de opções de pagamento que inclui os principais bancos e operadoras de cartão no país. Transações pela Internet: Vantagens Integradores de Meios de Pagamento - Menor burocracia para o lojista no momento da contratação e implantação; - A implantação é simples, bastando inserir código html no site; - Possibilidade de venda por cartão on-line por parte de um lojista que deseja atuar como pessoa física; - Maior liquidez em decorrência do menor prazo de recebimento de 14 dias em vez dos tradicionais 30 dias; - Processo de liberação ou não da venda é realizado pelo próprio integrador que realiza a análise de risco; - Risco de fraude zero, uma vez que esse risco é assumido pelo integrador. Transações pela Internet: Integradores de Meios de Pagamento - Algumas das empresas que atualmente prestam serviços de integração de meios de pagamento são: PAG-SEGURO, pertencente ao grupo UOL, BRASPAG, PagamentoDigital e iPagare. Exemplos de empresas que oferecem soluções completas Exemplos de empresas que oferecem soluções completas Carrinho ou cesta de compras