ÍNDICE I – NOTA INTRODUTÓRIA ........................................................................................................... 2 II – CARACTERIZAÇÃO DO LNEG ................................................................................................. 6 1. Estrutura Orgânica ........................................................................................................7 2. Áreas de Atividade ........................................................................................................9 III – ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO..................................................................................... 12 1. Missão, visão e valores ...............................................................................................17 2. Análise SWOT ..............................................................................................................21 3. Objetivos Estratégicos.................................................................................................25 IV – INDICADORES E METAS ..................................................................................................... 27 V – PROJETOS EM CURSO POR ÁREA DE ATIVIDADE ................................................................ 29 VI – REPRESENTAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO ............ 83 VII – RECURSOS HUMANOS, FINANCEIROS E MATERIAIS ......................................................... 88 1. Recursos Humanos.......................................................................................................88 2. Recursos Financeiros....................................................................................................89 3. Recursos Materiais.......................................................................................................95 ANEXO - QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO 2014 ............................................. 96 I – NOTA INTRODUTÓRIA O LNEG apresenta neste documento o seu Plano de Atividades para 2014. Esta proposta resulta de profunda reflexão interna que tem vindo a obrigar a mudar estratégias para orientar a nossa atividade em estreito compromisso com a figura de Laboratório do Estado (LE). A nível global os LE ou Research and Technology Operators (RTO) são formalmente consultados pelos Governos sobre a definição dos programas e instrumentos da política científica, energética e tecnológica nacional e integram as estruturas de coordenação da política científica e tecnológica prevista na lei. No nosso caso desenvolvemos e transferimos conhecimento nas áreas da energia e geologia para apoio às políticas públicas, para a sociedade e para a economia, prestamos apoio a entidades públicas e privadas nas áreas da energia e geologia e asseguramos as funções permanentes do Estado na preservação e valorização do território. O papel dos RTO é diferente das Universidades, pois mantemos um estado de prontidão próprio que permite respostas expeditas e uma estrutura hierárquica bem definida que permite articular competências complementares em prol das solicitações. Salienta-se a condição de especialista independente munido de elevado sentido de dever e interesse público, cujas obrigações se prendem com a defesa desse interesse e o apoio ao Estado na prossecução do mesmo, bem como o apoio direto às empresas em áreas inovadoras que potenciam o reforço do crescimento económico do país e a internacionalização das empresas nacionais. Trabalhamos para que o conhecimento acumulado em áreas estratégicas da Nação não se perca, bem como para fundamentar as contribuições de Portugal, enquanto Estado membro da União Europeia. Este repositório de conhecimentos encontra-se fortemente presente nos RTO de forma diversa das Universidades que desenvolvem conhecimento de grande valor, mas que tende a ser mais difuso e disperso. Os RTO constituem uma porta permanentemente aberta aos agentes económicos que procuram parceiros experientes, independentes e disponíveis. Plano de Atividades 2014 2 É este papel que a atividade em 2014 assume através de alguns objetivos estruturantes como: Garantir o referencial do conhecimento geológico-mineiro nacional através da gestão e desenvolvimento, sistemático e permanente, do cadastro do conhecimento geológico, hidrogeológico e mineiro de todo o território nacional. Garantir o referencial do conhecimento dos recursos energéticos renováveis (Solar, Eólico, Oceanos, Bioenergia - desenvolvimento dos respetivos Atlas). Manter as funções de Geological Survey, que permitem apoiar políticas de energia, de gestão de recursos e de prevenção de riscos naturais, de ambiente e de ordenamento do território; Manter atualizados os acervos de conhecimento geológico e mineiro. Potenciar e explorar o conhecimento geológico e mineiro dos PALOP. Manter disponível a plataforma web para gestão, visualização e disponibilização de informação georreferenciada, relacionada com as diferentes atividades Institucionais, nos domínios da Energia e Geologia, de acordo com as regras de interoperabilidade da Diretiva INSPIRE posicionando-se como uma importante infraestrutura de informação do nosso território. Transferir conhecimento para o desenvolvimento e monitorização das Políticas Públicas e transposição de Diretivas Europeias, em defesa da integridade dos recursos endógenos da Nação – formando o “braço armado” técnico dessas mesmas políticas sobre os recursos endógenos e eficiência energética. Avaliar os Critérios de Sustentabilidade dos Biocombustíveis. Representar o Estado nos diferentes Fora técnicos e científicos (ex.: Agência Internacional de Energia, SetPlan, European Industrial Iniciatives, European Energy Research Alliance, EuroGeoSurvey, HORIZON 2020). Aplicar os resultados de investigação em prol do setor empresarial como Contract Research Organization. Plano de Atividades 2014 3 Intervir no processo normativo desenvolvendo investigação pré-normativa apoiando as funções de soberania do Estado, no seu papel legislativo regulador. Atuamos sempre em complementaridade com as Universidades em linha com o que se faz na Europa, de que é exemplo a parceria na European Energy Research Alliance e na European University Association ou a estreita colaboração dos EuroGeoSurveys com o tecido universitário. Tendo presente este posicionamento do LNEG enquanto RTO, o presente plano descreve as principais atividades para 2014, conscientes da necessidade que temos de inovar para acomodarmos as dificuldades do momento, mas com o objetivo de garantir a prontidão e excelência dos resultados. Amadora, dezembro de 2013 A Presidente do Conselho Diretivo, Teresa Ponce de Leão Plano de Atividades 2014 4 II – CARACTERIZAÇÃO DO LNEG Orgânica Natureza Órgãos Estrutura Orgânica Áreas de Atividade ▪ Decreto-Lei n.º 145/2012, de 11 de julho | Lei Orgânica ▪ Portaria n.º 425/2012, de 28 dezembro | Estatutos ▪ Deliberação n.º 1495/2013, de 12 de julho | Regulamento Interno ▪ Instituto público integrado na administração indireta do Estado ▪ Autonomia administrativa e financeira e património próprio ▪ Superintendência e tutela do Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia ▪ Conselho Diretivo ▪ Fiscal Único ▪ Conselho de Orientação ▪ Conselho Científico ▪ Unidade de Acompanhamento ▪ Comissão Paritária ▪ Unidades de Investigação - 9, integrando 4 Laboratórios Acreditados ▪ Núcleos - 2 ▪ Museu Geológico - 1 ▪ Direção Intermédia 1º grau - 1 ▪ Direção Intermédia 2º grau - 6 ▪ Sistemas de Produção de Energia ▪ Eficiência Energética ▪ Análise Energética ▪ Geologia para a Valorização do Território ▪ Recursos Endógenos ▪ Riscos Geológicos e Ambiente ▪ Tecnologias Inovadoras Estratégicas ▪ N.º de projetos internacionais: 31 ▪ N.º de participações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais: 72 ▪ N.º de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da missão: 82 ▪ N.º de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT): 112 ▪ N.º de pareceres e relatórios técnicos e científicos efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de Normalização: 159 Indicadores de Atividade (2013) ▪ N.º de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes: 113 ▪ N.º total de objetos no repositório técnico e científico: 1.394 ▪ % de financiamento externo com projetos de I&D e ATT programada relativamente ao total das despesas: 44 ▪ N.º de iniciativas implementadas para a melhoria dos processos de gestão: 13 ▪ % de medidas implementadas do Manual da Qualidade comum aos laboratórios acreditados pelo IPAC: 60 Recursos Humanos (2013) Recursos Financeiros (2014) Localização ▪ Propriedade Industrial: 49 patentes nacionais, 1 modelo de utilidade e 5 marcas ▪ Litoteca: 650 Km de sondagens ▪ Biblioteca temática nas áreas da energia e geologia: + de 450.000 volumes ▪ Arquivo geomineiro: + de 40.000 relatórios ▪ Emissão de títulos de biocombustíveis (nº de TdBs emitidos pela ECS 2013): 225 692 ▪ 3 Membros do Conselho Diretivo (Presidente e 2 Vogais) ▪ 1 Dirigente Intermédio de nível I (Diretor de Departamento) ▪ 6 Dirigentes Intermédios de nível II (Diretores de Unidade) ▪ 342 trabalhadores ▪ 73 bolseiros ▪ Orçamento Privativo (Orçamento de Funcionamento): . Receita - 17.916.645€ . Despesa - 17.138.801€ ▪ Campus de Alfragide ▪ Campus do Lumiar ▪ Campus de S. Mamede de Infesta ▪ Centro de Estudos Geológicos e Mineiros de Beja ▪ Museu Geológico de Lisboa Plano de Atividades 2014 6 1. E STRUTURA O RGÂNICA O LNEG, I. P. é dirigido por um conselho diretivo, constituído por um presidente e dois vogais. Integra dois laboratórios dotados de autonomia científica e técnica, o Laboratório de Energia (LEN) e o Laboratório de Geologia e Minas (LGM). Ao LEN compete desenvolver atividades científicas e técnicas no domínio da Energia, nomeadamente nas áreas das Energias Renováveis, da Eficiência Energética e da Análise Energética, com vista à sustentabilidade energética. As Unidades de I&D+I do Laboratório de Energia são: Unidade de Análise Energética e Redes - UAER Unidade de Eficiência Energética - UEE, que integra o LMR - Laboratório de Materiais e Revestimentos Unidade de Energia Solar - UES, que integra o LES - Laboratório de Energia Solar Unidade de Bioenergia - UB, que integra o LBA - Laboratório de Biocombustíveis e Ambiente Unidade de Tecnologias de Conversão e Armazenamento de Energia - UTCAE Ao LGM compete desenvolver as atribuições do LNEG na área dos recursos geológicos, assumindo as funções permanentes do Estado relativas ao conhecimento geocientífico sistemático do território nacional e a representação nacional nos fora que congreguem representantes dos "Geological Surveys" nacionais. As Unidades de I&D+I do Laboratório de Geologia e Minas são: Unidade Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira - UGHGC Unidade de Recursos Minerais e Geofísica - URMG Unidade de Ciência e Tecnologia Mineral - Laboratório - UCTM_LAB Unidade de Informação Geocientífica - UIG, área transversal a todo o LNEG Plano de Atividades 2014 7 Compreende, adicionalmente, o Núcleo de Sondagens - NS, o Núcleo de Qualidade, Avaliação, Prospetiva e Formação - NQAPF e o Departamento de Gestão e Organização - DGO, que engloba as seguintes Unidades: Unidade de Gestão de Recursos Humanos - UGRH Unidade de Gestão Financeira e Patrimonial - UGFP Unidade de Gestão de Informática, Comunicações e Infraestruturas - UGICI Unidade de Planeamento, Informação e Comunicação - UPIC Unidade de Gestão de Projetos - UGP Gabinete Jurídico e de Contratação - GJC Integra, também, o Museu Geológico - MG, uma infraestrutura geocientífica do LNEG que reúne o maior importante acervo nacional de amostras sobre a geologia e paleontologia do território nacional, recolhido ao longo do último século, competindo-lhe apoiar os trabalhos de investigação científica a realizar sobre as coleções existentes, promovendo o seu valor, bem como promover e apoiar ações de divulgação e expressão cultural no âmbito da Geologia destinadas ao grande público. Plano de Atividades 2014 8 Como instituição de I&D o LNEG assume, como primeiro objetivo, fazer investigação para as necessidades da sociedade, para o apoio às políticas públicas e para o desenvolvimento económico. No âmbito das atribuições decorrentes da estratégia e da política de desenvolvimento económico e social do governo português, funciona como interface de integração de tecnologia e resultados de I&DT junto do tecido empresarial. As diversas parcerias internacionais posicionam o LNEG como parceiro dinamizador da internacionalização e fonte de informação privilegiada nas suas áreas de intervenção. Colabora como consultor para as políticas públicas em diversas áreas, nomeadamente as da Energia e Geologia. A natureza das atividades do LNEG materializa-se em três tipos: Projetos de I&DT financiados Prestação de serviços e contratos com o tecido empresarial Apoio ao Estado nas vertentes de representação internacional, na prestação ao Governo de fundamentação de Ciência e Tecnologia adequada às políticas setoriais, problemáticas transversais e de interface em problemas societais emergentes. O LNEG dispõe de uma rede de Laboratórios acreditados constituída por: Laboratório de Biocombustíveis e Ambiente Laboratório de Ciência e Tecnologia Mineral Laboratório de Energia Solar Laboratório de Materiais e Revestimentos 2. Á REAS DE A TIVIDADE No Quadro seguinte estão sistematizadas as áreas de intervenção em que o LNEG desenvolve atividade, enquadradas numa visão de longo prazo, procurando privilegiar a investigação sustentável em detrimento da consultadoria a curto prazo. Plano de Atividades 2014 9 Área de Atividade Sistemas de Produção de Energia Eficiência Energética Análise Energética Geologia para a Valorização do Território Recursos Endógenos Riscos Geológicos e Ambiente Tecnologias Inovadoras Estratégicas Plano de Atividades 2014 Temas Eólica Solar Térmica Solar Fotovoltaica Concentração Solar Geotermia Oceanos Biomassa, Biogás e Biocombustíveis Combustíveis Fósseis Gestão da Procura Edifícios de Balanço Energético Zero Cidades Inteligentes Conversão Energética Eficiente EcoDesign (produtos, processos) Consumo Sustentável Análise do Ciclo de Vida Análise e Planeamento de Sistemas de Energia Análise, Modelação e Otimização de Tecnologias e Sistemas Modelação de Sistemas Energéticos e Redes Inteligentes Análise e Apoio à Decisão de Políticas Energéticas Análise de Sustentabilidade Geologia Hidrogeologia Geologia Costeira Cartografia Geológica Ordenamento do Território Geo-Informação (territorial) Recursos Geológicos Água Subterrânea e Águas Minerais Armazenamento Geológico Prospeção Mineira Ciência e Tecnologia Mineral Recursos Energéticos Património Geológico e Mineiro Riscos Geológicos Geologia e Geoquímica Ambientais Sistemas de Informação Geográfica Sistemas Geotérmicos Estimulados Captura e Armazenamento CO2 Metrologia Industrial (análises e ensaios) Novos Materiais Pilhas de Combustível Hidrogénio Armazenamento Energético Estudos Prospetivos 10 III – ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO O LNEG, como Laboratório do Estado tutelado pelo Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, tem responsabilidades de “Estado” na salvaguarda dos superiores interesses da Nação nas áreas da sua intervenção primordial: Energia e Geologia. Na área de Energia desenvolve as suas atividades plasmadas no presente Plano para 2014, com os seguintes pressupostos fundamentais: Tem a missão de transferir e facultar apoio técnico-científico conducente à definição, desenvolvimento e monitorização das Políticas Públicas, em defesa da integridade dos “Recursos Endógenos da Nação”. A este propósito é de salientar o trabalho ao nível do mapeamento dos recursos energéticos renováveis, nomeadamente (Solar, Eólico, Oceanos, Bioenergia), tendo desenvolvido os respectivos Atlas, que se disponibilizam no portal do LNEG, nomeadamente no GeoPortal. Tem desenvolvido e vai continuar a desenvolver a área de “Análise do Sistema Energético Nacional”, de forma a assistir o Governo de forma sistémica em opções estratégicas que incluam análise de tecnologias energéticas. Desenvolve, nas diferentes áreas de atuação, um apoio continuado na aplicação de Regulamentação Nacional ou de transposição de Normas e Diretivas Europeias, nas quais participa diretamente nos aspetos técnico-científicos. De referir, em particular, a transposição das Diretivas Europeia das Energias Renováveis e do Desempenho Energético de Edifícios, materializado em Portugal nos Sistemas de Certificação Energética de Edifícios e no Sistema de Sustentabilidades de Biocombustíveis. Desenvolve, de forma sistemática, a participação nos Comités Nacionais de Normalização, constituindo-se como referencial e defensor dos interesses públicos, constituindo-se desta forma como um referencial íntegro relativamente aos aspetos normativos e regulamentares (Portarias e Decretos-Lei) e preceitos de análise técnico - científica (investigação pré-normativa). Plano de Atividades 2014 12 Mantém uma capacidade laboratorial, capaz de responder de forma isenta em defesa dos interesses do Estado e de apoio continuado às empresas; exemplo disso são os Laboratórios Acreditados: Laboratório de Energia Solar (LES), o Laboratório de Biocombustíveis e Ambiente (LBA) e o Laboratório de Materiais e Revestimentos (LMR). Desenvolve Investigação Aplicada nos diferentes domínios da Energia e de apoio ao setor empresarial como “Contract Research Organization” - dirigida às necessidades do tecido empresarial, nomeadamente facultando às pequenas e médias empresas a capacidade de consultadoria em áreas inovadoras que a sua pequena dimensão não lhes permite endogeneizar. Representa o Estado nos diferentes Fora técnicos e científicos (ex.: Agência Internacional de Energia, SetPlan, European Industrial Iniciatives, European Energy Research Alliance, EuroGeoSurvey, HORIZON 2020). O Plano para 2014, baseando-se nos pressupostos estratégicos anunciados, focaliza a nossa atividade: Na implementação de projetos de investigação e de desenvolvimento tecnológico orientados para a sociedade e economia. Na realização de contratos de “Assistência Técnica e Tecnológica” com empresas, de modo a contribuírem para a criação de novos “Produtos e Serviços”. No apoio ao Estado na concretização das atividades de implementação de Politicas Públicas e respetivas ações, planos e representações. No domínio da Geologia e Minas o conhecimento aprofundado da Geologia de Portugal, a proteção e ordenamento dos recursos geológicos e as águas subterrâneas, incluindo as águas minerais, a vulnerabilidade da linha de costa, a avaliação da perigosidade geológica associada aos riscos naturais e ambientais e a problemática da localização de infraestruturas, são temáticas de investigação de relevância inequívoca para a estratégia de sustentabilidade da utilização dos Plano de Atividades 2014 13 recursos e de valorização e preservação do território como importante activo da Nação, optimizando a sustentabilidade do seu usufruto a longo prazo. Procurando assumir as responsabilidades associadas à sua Missão, o LNEG desenvolve a sua atividade em torno de um programa-base que tem por título “Geologia para a Competitividade do Território”, com objetivos: A nível nacional, centrados no desenvolvimento de competências científicas para o alargamento do conhecimento multidisciplinar sobre a base geológica e hidrogeológica e cartografia geológica sistemática do território e da sua plataforma continental. A nível regional, contribuindo para a definição da competitividade do território face à diversidade, valor e importância estratégica dos recursos geológicos, identificação/prevenção de diferentes tipos de risco geológico, localização de grandes infra-estruturas, enquadramento de problemas ambientais e da saúde pública, património geo-cultural, etc.. Focalizados para o setor económico, atuando o LNEG como agência de conhecimento para a modernização e suporte à inovação empresarial, na perspetiva da otimização do aproveitamento da riqueza geológica e mineira nacional. No diz respeito à investigação da Base Geológica, o LNEG é o “curador” da Cartografia Geológica Nacional (incluindo a da Zona Económica Exclusiva), competindo-lhe produzir e editar a cartografia geológica de base (escalas 1:1M, 1:500k, 1/200k e 1:50K), a cartografia hidrogeológica, a cartografia de recursos e vária cartografia especializada. Para o ano 2014 está planeado um incremento significativo da produção de Cartografia Geológica e Hidrogeológica a várias escalas, a divulgação generalizada da Carta Radiométrica abrangendo a totalidade do território, a preparação de um Atlas Geotérmico, bem como a preparação de outras cartas temáticas (tectónica e de falhas ativas, de recursos minerais, mapas de risco, etc). Atuação como Centro de Dados e Agência de Conhecimento é uma competência que o LNEG desenvolve na sua vocação institucional de “data provider” e que se concretiza atualmente na construção e gestão da plataforma digital GeoPortal, através da qual informação geoespacial e conhecimento georreferenciável são disponibilizados - cartografia digital e bases de dados. Esta Plano de Atividades 2014 14 plataforma, para além de se constituir em repositório do acervo documental existente, apresenta-se, igualmente, como ambiente de trabalho em que são disponibilizadas ferramentas de gestão da informação para apoio ao utilizador. Novos objetivos serão perseguidos em 2014, nomeadamente a integração de informação proveniente de vários serviços do Estado, intervenção no setor geológico e mineiro, que permita a gestão e disponibilização estruturada, de acordo com a Diretiva INSPIRE, do conhecimento do território que define a sua competitividade: a cartografia geológica e a cartografia dos recursos geológicos, mas também os riscos e o património geológico, acessível a todos os agentes intervenientes. Um serviço integrado com estas características, interligado com outras plataformas de dados, constituir-se-á numa ferramenta essencial para o planeamento e ordenamento do território, promotora da utilização sustentada destes mesmos recursos e de todas as outras possíveis formas de utilização ou usufruto do território. Em 2014 o LNEG pretende reforçar a intervenção proativa do Estado na alavancagem da Estratégia Nacional para os Recursos Geológicos – Recursos Minerais, como fator importante de materialização da sua missão nuclear, nomeadamente ao contribuir para a atração de investimentos nacionais e estrangeiros na área dos recursos minerais e, na perspetiva da Administração Central, para a gestão sustentável desses recursos e ordenamento do território, disponibilizando adequado conhecimento da geologia do território e mapeamento das ocorrências minerais conhecidas e das unidades geológicas potenciais para as albergar. Neste segmento estabelecem-se os seguintes objetivos específicos para 2014: Apoio a projetos que visem a antecipação de objetivos institucionais de missão no domínio da identificação, caracterização e avaliação do potencial dos recursos geológicos, em sintonia com a DGEG e de acordo com a natureza da procura por parte dos promotores empresariais, acelerando a produção de cartografia geológica para publicação formal abrangendo a totalidade do território, e investindo na aplicação de métodos geofísicos para obtenção de dados que permitam revelar o potencial em recursos profundos não aflorantes. Serão alvos desta atividade, a Faixa Piritosa Ibérica na procura de dados estratigráficos, geocronológicos e estruturais que melhorem as expectativas da continuidade em profundidade das estruturas associadas à mineralização; a prospeção geofísica de minérios metálicos tradicionais nas respetivas regiões metalogenéticas (tungsténio e estanho, ouro e prata, lítio, ferro) Plano de Atividades 2014 15 identificando o potencial para a descoberta de novos recursos em profundidade; a região interior da Beira Baixa, a sul da Serra da Estrela, delimitada a Oeste pelo acidente PortoTomar e a Este pela fronteira com Espanha, região-alvo preferencial com potencial para a pesquisa de recursos minerais (Sn-W-Cu-Li, Au-Bi-Hg±As±Mo±Sb, quartzitos radioativos portadores de monazite clássica e nodular, potenciais fornecedores de elementos de terras raras); estudo aprofundado de antigas escombreiras como potenciais alvos de recuperação de recursos minerais metálicos. A água subterrânea, um recurso escasso de elevado potencial, dado que encerra várias vertentes de aproveitamento económico com vista à sustentabilidade da qualidade de vida, nomeadamente: como fonte de abastecimento de qualidade para utilização directa ou como recurso de emergência em situações de escassez ou catástrofe; como recurso hidromineral, que alimenta a importante atividade económica do termalismo e do engarrafamento; como recurso energético, cada vez mais procurado mercê da evolução tecnológica das aplicações geotérmicas para aquecimento e produção de energia, nas vertentes de baixa entalpia e nos sistemas estimulados. Estudo e seleção de alvos para aproveitamento de energia geotérmica, para utilização como reservatórios para armazenamento geológico (gás natural, CO2), bem como caracterização das bacias e unidades geológicas com potencial para ocorrência de Gás de Xisto. Reavaliação do potencial de recursos não metálicos, nomeadamente as matérias-primas de utilização em cerâmica e vidro, preparando a retoma desses setores da economia, através da sustentabilidade do abastecimento de matérias-primas e caracterização mineralógica e tecnológica do recurso na origem para o seu encaminhamento otimizado para as fileiras da produção, economizando recursos e energia e diminuindo importações. O setor das rochas ornamentais, embora acusando a nível interno o ciclo negativo do setor da construção, reúne condições para retoma da exportação, o que antecipará o crescimento em relação à economia interna, sendo sensato atribuir prioridade aos apoios a este setor para avaliação de reservas, ações de marketing dirigidas a mercados de grande capacidade Plano de Atividades 2014 16 financeira, apoio aos processos de certificação (de qualidade e de origem) e marcação CE e diversificação da oferta com incremento da componente nacional no ciclo de valor acrescentado (dado que a indústria nacional tem tradição e know how técnico da aplicação em obra). 1. M ISSÃO , VISÃO E VALORES Neste enquadramento o LNEG tem por missão desenvolver e transferir conhecimento nas áreas da energia e geologia para apoio às políticas públicas, para a sociedade e para a economia, e prestar apoio a entidades públicas e privadas nas áreas da energia e geologia, bem como desempenhar as funções permanentes do Estado na preservação e valorização do território nas áreas da energia e geologia. Tem como atribuições: assistir o Governo na conceção e implementação da política energética e da política geológica; promover a realização de estudos, de investigação, de demonstração e transferência de tecnologia, de assistência técnica e tecnológica no domínio da energia, com particular incidência nas energias renováveis e na eficiência energética, com vista à criação de novos processos e produtos e seu aperfeiçoamento; realizar estudos e projetos de investigação de geologia e de inventariação, revelação e caracterização mineralógica e tecnológica dos recursos minerais, rochas ornamentais e águas naturais que ocorrem na parte emersa do território, promovendo a valorização industrial, monitorização e preservação que viabilizem o seu aproveitamento económico, bem como realizar a cartografia geológica e hidrogeológica sistemática do território emerso, faixas costeiras, margens e fundo oceânico; assegurar as funções do Estado relativamente ao aprofundamento contínuo do conhecimento da infraestrutura geológica do território emerso, com vista à respetiva preservação e valorização económica, aportando contributos relevantes em matéria de recursos endógenos, riscos geológicos, ordenamento do território, gestão ambiental e património geocultural; Plano de Atividades 2014 17 promover a realização de investigação e de desenvolvimento tecnológico orientados para a atividade económica e as exigências do mercado, no domínio da energia e da geologia, promovendo sinergias entre as duas áreas; cooperar com instituições científicas e tecnológicas afins e participar em atividades de ciência e tecnologia, nacionais e estrangeiras, designadamente participando em consórcios, redes e outras formas de trabalho conjunto; realizar contratos com empresas localizadas em Portugal, de modo a contribuírem para a criação de plataformas de conhecimento aplicado, a nível regional ou nacional, devidamente internacionalizadas; promover e participar na formação em consórcios de investigação e de desenvolvimento, na sua qualidade de laboratório do Estado. Para a prossecução das suas atribuições, o LNEG, I. P. pode ainda: colaborar com outras entidades, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, nomeadamente integrando associações e agências internacionais em representação do Estado; acolher bolseiros e estabelecer ou colaborar em programas de formação, remunerados por bolsas, dirigidos a indivíduos com as habilitações adequadas; atuar como entidade certificadora nas suas áreas de competência. Para o pleno cumprimento da sua missão pretende‐se que o LNEG seja reconhecido como uma instituição de referência internacional pela geração de conhecimento e valorização do território nas áreas da energia e geologia. No seu desempenho e na interação com as entidades externas o LNEG pauta-se por valores como o Rigor e a Isenção. Plano de Atividades 2014 18 Neste contexto insere-se o Código de Ética e Conduta, que consagra os valores dos trabalhadores do LNEG, pelo seu alinhamento com os princípios e práticas do serviço público e da ética profissional, com vista a três medidas chave: o reforço e afirmação da imagem externa do LNEG; o estímulo e reforço da coesão de todos os colaboradores ao redor da missão; a evidência de uma cultura de boas práticas. Passados 3 anos de ter aderido à Carta Europeia do Investigador e Código de Conduta para o Recrutamento de Investigadores, abreviadamente Carta & Código (C&C), e após ter apresentado um relatório de autoavaliação interna e um plano de ação que foram apreciados por uma comissão de avaliadores da EU-DG Research & Innovation, o LNEG é a primeira, e em 2013 a única instituição em Portugal com atribuição do Logotipo "Excelência de Recursos Humanos em Investigação", em resultado do reconhecimento, pela Comissão Europeia, dos esforços que o LNEG tem realizado para garantir condições de trabalho estimulantes e favoráveis, numa conjuntura adversa, planeando a implementação dos Princípios da C&C a curto e médio prazo. O logotipo de excelência transmite o compromisso da instituição com o recrutamento justo e transparente e os procedimentos de avaliação, e com a promoção de um ambiente de trabalho motivador para atrair investigadores de todo o mundo. Já receberam o logotipo 125 instituições ligadas à investigação, de 21 países, além de uma instituição internacional, a European Science Foundation (ESF), podendo a lista ser consultada em: http://ec.europa.eu/euraxess/index.cfm/rights/strategy4ResearcherOrgs Uma vez que somos a primeira instituição nacional a receber tal distinção estaremos melhor posicionados para atrair outros recursos de excelência. É recomendação da EU-DG Research & Plano de Atividades 2014 19 Innovation que a informação sobre este prémio seja inserida nas candidaturas a projetos Europeus, nomeadamente para as candidaturas ao Horizonte 2020. Tem, assim, expressão valores associados aos Princípios da C&C: Liberdade de investigação, Deveres de supervisão e gestão de Princípios éticos, Boas práticas em investigação Responsabilidade e atitude profissional Envolvimento público, Direitos de Propriedade Intelectual e Coautoria, Desenvolvimento profissional contínuo, Não-discriminação em função do Género, Ambiente propício à investigação e Condições de trabalho com Saúde e Segurança. Plano de Atividades 2014 20 2. A NÁLISE SWOT Os Stakeholders do LNEG são decisivos para a nova estratégia de gestão e inovação organizacional, a iniciar em 2014. O LNEG definiu como estruturante a Investigação Aplicada que desenvolve nos diferentes domínios da Energia e da Geologia de apoio ao sector empresarial como Contract Research Organization - dirigida às necessidades do tecido empresarial, nomeadamente facultando às pequenas e médias empresas a capacidade de consultadoria em áreas inovadoras que a sua pequena dimensão não lhes permite endogeneizar. No ambiente europeu, o LNEG representa o Estado em vários Fora técnicos e científicos: Agência Internacional de Energia, SetPlan, European Industrial Iniciatives, European Energy Research Alliance, e EuroGeoSurvey. Ao nível externo e para o período de 2014 a 2020 salienta-se a preparação do Programa para a Investigação e Inovação, o 8º Programa-Quadro Europeu de Investigação e Inovação, HORIZON 2020. Com um financiamento da ordem de 80 mil milhões de euros, o programa concentrará pela primeira vez todo o investimento comunitário para as áreas da ciência e da inovação até ao final da década, e constituirá um dos instrumentos para promover o crescimento e o emprego na Europa. Com as Universidades, o LNEG é parceiro em diversas candidaturas/projetos, a nível nacional e internacional, de Investigação, Desenvolvimento e Disseminação, nas áreas das energias renováveis, eficiência energética, tecnologias de combustão de baixas emissões poluentes, análise e redes energéticas, no domínio da energia, e cartografia geológica, hidrogeologia, recursos minerais e prevenção do risco associado ao uso do território ligado com a perigosidade geológica, no domínio da geologia, nas suas diferentes vertentes. Refira-se também a contribuição do LNEG na formação avançada de alunos, nomeadamente na sua componente prática e laboratorial, através da oferta de estágios a alunos de licenciatura e mestrado que, assim, completam a sua formação académica. No que respeita ao ambiente interno continuam incontornáveis a crescente carência de recursos humanos, as restrições orçamentais decorrentes da subdotação ao nível do Orçamento de Estado e o obstáculo administrativo-legal para a implementação de mecanismos de gestão financeira e patrimonial mais flexíveis. Para minimizar estas fragilidades, o LNEG tem procurado reforçar a sua Plano de Atividades 2014 21 posição junto de novos mercados, nacionais e internacionais, e dinamizar a participação de bolseiros em atividades de investigação. A análise SWOT da situação atual do LNEG apresenta os seguintes pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças: Plano de Atividades 2014 22 Plano de Atividades 2014 23 A tabela SWOT evidencia como a aposta do LNEG, desde 2010, em redes internacionais como a EERA e a eseia, de que é parceiro, têm um alto valor acrescentado europeu assegurado, não só porque complementaram os investimentos através do Plano SET, como são alicerces para o programa Horizonte 2020. O LNEG tem expetativas de desempenhar um papel relevante como Laboratório do Estado na inovação em energia e geologia no programa Horizonte 2020, para acelerar explorações industriais, na medida em que já nos últimos anos tem incentivado a Indústria a participar no processo de decisão de prioridades definidas de acordo com a realidade dos mercados e de satisfação das necessidades sociais. Para 2014 espera-se que sejam expressivos os resultados a alcançar pelo LNEG decorrentes da introdução de inovações tecnológicas nas infraestruturas existentes e da disponibilização de arquivos e metadados nos repositórios e no geoportal, que irão proporcionar uma maior partilha das capacidades técnicas e científicas do LNEG com o cidadão, sociedade e empresa. O LNEG é a única instituição portuguesa com o Logo de Excelência HRS4R (Human Resources for Research) em reconhecimento de boas práticas na aplicação de Princípios para a gestão de recursos humanos na investigação. No plano interno, desenvolveu competências para prospetiva nacional e regional, de base científica e tecnológica, para apoio à decisão e coordenação das políticas setoriais de I&DT na energia e na geologia, integrando, no LNEG, repositórios de dados e metodologias científicas, com impacto estratégico humano e social, para a economia e a inovação tecnológica; estas valências tornam a intervenção do LNEG mais abrangente e ao encontro das linhas mestras dos programas de financiamento. Intervém no processo normativo desenvolvendo investigação pré-normativa apoiando as funções de soberania do Estado, no seu papel legislativo regulador. Plano de Atividades 2014 24 3. O BJETIVOS E STRATÉGICOS As grandes linhas de ação para 2014 centram-se nos seguintes 3 focos estratégicos plurianuais definidos pelo Conselho Diretivo: I. Promover investigação científica e desenvolvimento tecnológico. II. Reforçar parcerias nacionais e internacionais. III. Garantir as boas práticas de gestão para a eficiência global e bem-estar das pessoas. Para atingir aqueles objetivos foram identificados os seguintes objetivos operacionais, que orientarão a atividade do LNEG em 2014: OO1. Contribuir para o desenvolvimento e otimização dos recursos em energia e geologia. OO2. Aumentar a eficiência do contributo para as políticas públicas. OO3. Aumentar a visibilidade dos resultados e transferir conhecimento. OO4. Aumentar a cobertura dos custos pelas receitas próprias do LNEG. OO5. Contribuir para o bem-estar dos colaboradores. OO6. Melhorar a satisfação dos clientes. Plano de Atividades 2014 25 IV – INDICADORES E METAS A monitorização dos 6 objetivos operacionais definidos para 2014 será feita com recurso aos seguintes indicadores e metas: QUADRO RESUMO – QUAR 2014 QUALIDADE EFICIÊNCIA EFICÁCIA OE Objetivo Operacional Indicador 1. Contribuir para o desenvolvimento e 1. N.º de projetos cofinanciados otimização dos recursos em energia e 2. N.º de representações geologia nacionais e internacionais 3. N.º de contratos de assistência 2. Aumentar a eficiência do contributo técnica e tecnológica (ATT) OE 2 para as políticas públicas 4. N.º de pareceres e relatórios técnicos e científicos 5. N.º de artigos publicados em revistas científicas com 3. Aumentar a visibilidade dos arbitragem resultados e transferir conhecimento 6. N.º total de objetos no repositório técnico e científico 7. N.º de patentes no portfólio e pedidos provisórios 4. Aumentar a cobertura dos custos OE 1 8. % de financiamento pelas receitas próprias do LNEG relativamente ao total de despesas 9. Grau de satisfação dos clientes internos 5. Contribuir para o bem-estar dos 10. % de trabalhadores colaboradores abrangidos por ações de formação 11. Grau de satisfação dos OE 3 clientes externos 12. % de medidas implementadas 6. Melhorar a satisfação dos clientes do Manual da Qualidade comum aos laboratórios acreditados pelo IPAC Plano de Atividades 2014 Meta 68 102 77 300 150 1700 45 48 2,50 21 3,75 80 27 V – PROJETOS EM CURSO POR ÁREA DE ATIVIDADE No quadro seguinte encontram-se os principais objetivos a atingir no âmbito dos projetos em execução no LNEG, distribuídos pelas várias Áreas de Atividade e por Unidade coordenadora. 01 Sistemas de Produção de Energia Unidade de Análise Energética e Redes |UAER 01.01 AUDICONSULT - Auditoria, Consultoria, "Due Diligence" ao setor energético 01.02 CALIB_An - Calibração de Anemómetros 01.03 Climatologia - Climatologia avançada para Energia em Portugal Avaliação "due diligence" de projetos de análise energética (e.g. projetos de parques eólicos, de energias marinhas ou processos industriais) à luz das "boas práticas" de Engenharia, legislação e regulamentação nacionais e europeias. Consultoria de apoio à decisão a entidades dos setores público e financeiro. Prestação de serviços laboratoriais de calibração e aferição de equipamentos transdutores da velocidade do vento. Prestação de serviços às empresas do setor (associado às atividades no âmbito do “ATLAS” e apoio respetivo). Verificação da cartografia radioativa do LNEG com dados de satélite comerciais. Unidade de Eficiência Energética |Laboratório de Materiais e Revestimentos (UEE | LMR) 01.04 ENDURSOL - Novos Materiais para Coletores Solares Térmicos 01.05 DURASOL - Durabilidade de Coletores Solares Térmicos Plano de Atividades 2014 A exposição ambiental dos coletores solares térmicos resulta da degradação mais ou menos acentuada dos materiais e dos componentes que os constituem, o que pode diminuir apreciavelmente a sua eficiência e o seu tempo de vida útil. Em 2014 estão previstas as seguintes tarefas: avaliação e seleção de componentes elastoméricos; proteção anticorrosiva dos materiais da caixa do coletor e da estrutura de suporte; avaliação do desempenho do coletor desenvolvido pela empresa com incorporação dos componentes elastoméricos; avaliação do impacto da exposição natural em ambiente de elevada corrosividade no rendimento do coletor e seus componentes; submissão de 1 artigo científico. Portugal é um país com grande potencial de aproveitamento da energia solar térmica, devido ao elevado recurso solar. Este facto, aliado a uma extensa linha de costa, tem um forte impacto na durabilidade dos materiais utilizados nos coletores e, consequentemente, uma diminuição do seu tempo de vida útil. Este projeto, coordenado pelo 29 01.05 DURASOL - Durabilidade de Coletores Solares Térmicos LNEG, envolve o Laboratório de Materiais e Revestimentos e o Laboratório de Energia Solar. As atividades previstas são: operacionalização de equipamentos estratégicos adquiridos em 2013; desenvolvimento de procedimentos de ensaios acelerados correlacionáveis com as condições de exposição natural; estudos preliminares de desenvolvimento de uma tinta seletiva; conhecimento dos mecanismos de degradação, durabilidade, rendimento e fiabilidade dos CST; orientação de 2 bolseiras de investigação. Unidade de Energia Solar | Laboratório de Energia Solar (UES | LES) 01.06 Desenvolvimento de coletores solares térmicos 01.07 Estudos de aplicação, avaliação e monitorização sistemas solares térmicos para aplicações a baixa e média temperatura. 01.08 Centrais Solares Termoelétricas 01.09 OPTS - Optimization of a Thermal energy Storage system with integrated Steam Generator Plano de Atividades 2014 Resposta em termos de AT&T às solicitações industriais visando o desenvolvimento de novas soluções para captação da radiação eletromagnética proveniente do Sol, através do estudo de coletores solares destinados a aplicações a baixa e média temperatura. Conclusão do trabalho de monitorização, tratamento de dados e avaliação de resultados dos sistemas solares térmicos instalados nas estações GRMS (Gas Regulating and Metering Station) do Seixal e Frielas da REN Gasodutos. Assistência técnica à Assembleia da República e Fundação Calouste Gulbenkian na implementação de sistemas de arrefecimento solar e de AQS anteriormente estudados. Resposta a novas solicitações externas de AT&T no domínio do estudo, implementação, monitorização e avaliação de sistemas solares térmicos para AQS, arrefecimento ou calor de processo. Adaptação das instalações experimentais polysmart à climatização de uma parte Norte do Edifício Solar XXI, com energia solar. Com vista ao desenvolvimento de competências na área de CST, em 2014, será continuado o trabalho de estudo da integração de CST em processos de co-geração, nomeadamente, através da modelação de blocos de potência de CST e sua interligação com processos industriais e da modelação de esquemas CST+Dessalinização.. AT&T ao tecido industrial e promotores interessados na implementação em Portugal de Centrais Solares Termoelétricas, traduzida na realização de estudos parcelares necessários a essa implementação e na realização de atividade de monitorização e avaliação de desempenho. Após as atividades de modelação e simulação que caracterizaram os primeiros anos do projeto, as atividades previstas, para 2014, no seu âmbito são dedicadas à construção e operação do protótipo 30 01.09 OPTS - Optimization of a Thermal energy Storage system with integrated Steam Generator 01.10 EU-SOLARIS - The European Solar Research Infrastructure for Concentrated Solar Power 01.11 SUSMILK - Re-design of the dairy industry for sustainable milk processing 01.12 Consultoria no domínio do Solar Fotovoltaico Plano de Atividades 2014 experimental. Assim, após a construção do protótipo experimental e respetiva integração na central solar onde irá ser efetuada a sua demonstração, a UES irá participar no processo de comissionamento e na caracterização experimental do sistema de armazenamento. Adicionalmente será efetuada a validação experimental dos modelos desenvolvidos, bem como a otimização e validação do projeto para o sistema de armazenamento à escala real. Durante o ano de 2014 a principal atividade será a realização do estudo sobre os procedimentos a estabelecer na futura infraestrutura EU-SOLARIS por forma a garantir a confidencialidade das atividades de investigação e desenvolvimento a realizar por entidades privadas. Adicionalmente a UES estará envolvida num conjunto de trabalhos com vista à definição da futura estrutura orgânica e estatuto legal da organização EU SOLARIS, bem como dos meios de financiamento e regulamentos internos (tais como regras de acesso e gestão de propriedade intelectual). O projeto visa redesenhar a indústria dos laticínios de forma a torná-la mais sustentável, através de redução no consumo de água, energia, resíduos e do aumento da eficiência energética. O LNEG participa no projeto através da UES, que procura desenvolver o conceito de uma “Green Dairy” energeticamente eficiente, contribuindo para a definição e modelação de uma indústria dos lacticínios virtual (WP5), e da UB que procura valorizar os resíduos da indústria para etanol e biogás e contribuir para uma produção energética a partir de resíduos com reciclagem de água (WP4). As atividades do LNEG, para 2014, no WP4 incluem a avaliação do potencial dos diferentes resíduos das indústrias envolvidas no projeto para a produção de bioetanol (a partir do soro de leite) e biogás (a partir das águas residuais); e no WP5 incluem o desenvolvimento de um modelo de fábrica de laticínios com tecnologias convencionais (fósseis) para posterior substituição por tecnologias incluídas no conceito sustentável. O LNEG também participa nos WP3 e WP6, onde, respetivamente, se definirão as técnicas de microfiltração por membrana e iniciará o desenvolvimento da simulação do processo. Desenvolver atividades de apoio de Consultadoria ao tecido empresarial nacional sempre que por este solicitado. Dentro destas atividades estão contempladas as monitorizações de sistemas Fotovoltaicos, a avaliação e o apoio ao 31 01.12 Consultoria no domínio do Solar Fotovoltaico 01.13 LAB PV - LABORATÓRIO DE ENSAIO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS 01.14 TC82 - Participação na normalização de sistemas Fotovoltaicos - IEC TC82 (ONS-IEP) 01.15 SS-DSC - Materiais Orgânicos para Células Solares de Estado Sólido 01.16 DSC - Células solares com corantes de alta eficiência via absorção completa do espetro solar 01.17 SOLARNET - Sistema de comunicações sustentado por energia solar Plano de Atividades 2014 desenvolvimento de tecnologias Fotovoltaicas e a elaboração de estudos e pareceres sobre a tecnologia Fotovoltaica. Complementar o equipamento de caracterização de módulos e sistemas Fotovoltaicos de forma a poder oferecer um serviço de laboratório de referência neste domínio e um apoio às atividades de Formação de instaladores de sistemas Fotovoltaicos. Dar continuidade à nossa participação no processo normativo dos sistemas Fotovoltaicos, quer seguindo o processo internacional da Comissão Técnica IEC-TC82, quer o processo normativo nacional no âmbito da Comissão Técnica CTE 82 de que o LNEG assegura o Secretariado Técnico. Para 2014 o projeto tem como principal objetivo a preparação e caracterização elétrica de células solares de estado sólido (SS-DSC) com base nos novos corantes e transportadores de buraco (HTMs) sintetizados. Serão preparados foto-ânodos com base em filmes 1D- nanoestruturados de TiO2 obtidos por pulverização catódica DC pulsada. Serão testados 3 novos corantes em combinação com 3 novos HTMs. As SS-DSC preparadas serão caracterizadas: curva iV, IPCE, EIS. Para 2014 o projeto tem como principal objetivo a preparação de DSCs com duas camadas de TiO2 preparadas por pulverização catódica DC pulsada e sensibilizadas com dois corantes com absorção complementar no espectro solar. A seleção do corante adequado e da espessura ótima de cada camada de TiO2 permitirá alargar o espetro de absorção (IPCE) da DSC, sendo espectável um aumento na eficiência da mesma. O projeto tem por objetivo desenvolver uma rede constituída por um conjunto de nós SolarNode, dotados de capacidades de comunicação sem fios e auto alimentados a partir de energias renováveis, de forma a permitir a sua utilização em regiões desprovidas de infraestruturas de comunicações e de energia elétrica. A TEKEVER é responsável pelo desenho, desenvolvimento e implementação dos nós SolarNode e software necessário à conetividade entre os equipamentos. O LNEG investigará as soluções a implementar em termos de sistemas de conversão fotovoltaica da energia solar adaptando-os às necessidades energéticas dos equipamentos e à disponibilidade do recurso solar. 32 01.18 CA-RES II - Second Concerted Action supporting the transposition and implementation of Directive 2009/28/EC of the European Parliament and of the Council on the promotion of the use of energy from renewable sources and amending and subsequently repealing Directives 2001/77/EC and 2003/30/EC 01.19 FORMAÇAO EM SOLAR TÉRMICO E FOTOVOLTAICO 01.20 MIEE - CURSO DE MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DA ENERGIA E AMBIENTE 01.21 OCJF2014 - Ocupação Científica de Jovens nas Férias, Edição de 2014 01.22 SolTerm - Consultoria no domínio do Solar Térmico Plano de Atividades 2014 Participação na segunda fase da Concerted Action de Implementação da Diretiva 2009/28/EC. O LNEG coordena a participação nacional neste projeto como National Contact Point e participa, nomeadamente, nos Core Teams 3 de Renováveis para Calor e CT6 e CT7 de Mobilização de Biomassa e Biocombustíveis. No Core Team 3 o LNEG irá assegurar a presença numa Task Force sobre Certificação de instaladores. Esta participação envolverá a deslocação de técnicos do LNEG às reuniões Plenárias (2 por ano). Realização de cursos de formação teóricos e práticos na área do solar térmico e fotovoltaico para aplicações de produção de águas quentes sanitárias (AQS e que inclui sistemas a Bioenergia) e sistemas PV, respetivamente. São cursos presenciais com duração variável, a realizar nas instalações do LNEG, que visam o dimensionamento correto dos sistemas. Os cursos são direcionados a projetistas, instaladores e formadores de cursos profissionais dos três tipos de sistemas, ajustados aos referenciais de formação restruturados com a implementação da Diretiva 2009/28/EC (CA-RES) com interesse e aplicação imediata no âmbito do novo RCCTE. Acordo contratado entre o LNEG e a FCUL que possibilita a lecionação das cadeiras relacionadas com as temáticas das Energias Renováveis e Eficiência Energética do Mestrado Integrado em Engenharia da Energia e Ambiente (MIEEA), por investigadores do LNEG, tanto no 1º como no 2º semestre. Algumas dessas cadeiras, como a Energia Solar Térmica, têm uma componente prática que é dada nas instalações da UES no Lumiar. Coordenação da participação do LNEG na iniciativa de estágios em julho e agosto, financiada pelo programa “Ciência Viva” designada “OCJF2014”, no âmbito da difusão da cultura científica e tecnológica (completa-se 16 anos de continuidade) de aproximação entre investigadores e alunos do ensino secundário. Estão previstos 10 estágios a definir pelas unidades de investigação do LNEG, enquadrados nas áreas vocacionais da Biologia, Físico-Química e Tecnologias. Este software é a ferramenta de cálculo SOLTERM destinado ao dimensionamento de sistemas solares térmicos e fotovoltaicos que, em 2014, terá uma nova versão adaptada ao novo Regulamento das Características de Comportamento Térmico de Edifícios e que, por isso, irá alargar o domínio de aplicação aos sistemas eólicos, a biomassa, geotérmicos e a bombas de calor. 33 01.23 ECOLSIS - Realização de Ensaio em coletores e sistemas solares 01.24 UNISOL - Sistema Solar Térmico Universal 01.25 COOLSUN - Development of a tri-generation solar heating and COOLing System including the Uses of heat extracted from the adsorptioN chiller re-cooling circuit 01.26 Avaliação do Recurso Solar e Eólico para a Venezuela Plano de Atividades 2014 Para apoiar e desenvolver a indústria da Energia Solar Térmica é fundamental o desenvolvimento da atividade de ensaio de coletores e sistemas solares térmicos. Esta tem sido desenvolvida com a preocupação de dar apoio à indústria nacional e de acompanhar o desenvolvimento de novas metodologias de ensaio. O Laboratório de Energia Solar (LES) é Laboratório Acreditado pelo IPAC segundo a Norma NP EN ISO/IEC 17025:2005. Tem, também, competência no desenvolvimento de novas metodologias de ensaio e de formação de técnicos neste domínio. É membro da Rede Solar Keymark e é reconhecido pelas entidades certificadoras CERTIF, PT e DIN CERTCO, DE. No âmbito deste projeto, o LES realiza os ensaios a Coletores e Sistemas Solares Térmicos, de acordo com as Normas Europeias EN 12975-2 e EN 12976-2. Projeto coordenado pela empresa A. J. Prior, Lda. em co-promoção com o LNEG e a Universidade de Aveiro. A empresa pretende desenvolver um sistema solar do tipo combi, isto é, destinado ao aquecimento de água (AQS) e aquecimento ambiente (AA), que tem como principal inovação o conceito de utilização de diferentes tipos de coletores solares e de se adaptar a diferentes tipos de sistemas de apoio, permitindo uma mais fácil integração em edifícios. Os aspetos a desenvolver pelo LNEG correspondem à otimização do permutador/acumulador, onde é armazenada a água para AQS e que permite também o apoio ao AA. Em 2014 serão realizados ensaios de verificação do sistema, tendo como base a norma EN 12977:2012. Projeto Europeu do 7º Programa Quadro liderado pela Enersun em França. O objetivo principal é desenvolver, para países do Mediterrâneo, um sistema assistido por energia solar para aquecimento ambiente, preparação de AQS e arrefecimento ambiente com recurso a um chiller de adsorção. O LNEG entrou no consórcio na fase final do projeto e a tarefa principal é desenvolver um programa de simulação numérica do sistema. Contrato de prestação de serviços com a EDP Internacional, visando a elaboração de um Mapa Solar e Eólico para a Venezuela como primeiro passo para um conhecimento aprofundado e sistematizado do potencial desses dois recursos naquele País. Durante 2014 será concretizada a implantação da rede de estações distribuídas em solo Venezuelano de acordo com a definição de rede já efetuada, 34 01.26 Avaliação do Recurso Solar e Eólico para a Venezuela 01.27 STAGE STE - Scientific and Technological Alliance for Guaranteeing the European Excellence in Concentrating Solar Thermal Energy 01.28 Purificação de água com Energia Solar 01.29 Sistemas de Trigeração Solar 01.30 CHEETAH - Cost and material reduction for Higher EnErgy outpuT of solar pHoto-voltaic modules Plano de Atividades 2014 será feito o arranque da rede e iniciado o 1º ano de campanha de medidas dos dois recursos: solar e eólico. É um Integrated Research Project do 7º Programa Quadro no âmbito do EERA CSP JP. O projeto terá a reunião de arranque em fevereiro de 2014, iniciando dessa forma o conjunto de atividades previstas ao longo dos seus 12 Work Package para esse ano, tanto ao nível CSA como ao nível R&D. O LNEG está envolvido em todos os 12 WP, embora de forma diferenciada, sendo de destacar a estruturação das formas colaborativas entre parceiros, a concretização dessa colaboração internacional através de estágios de curta duração, a estruturação de formação avançada em CSP e os trabalhos de I&D nas áreas dos combustíveis solares, do armazenamento térmico, da modelação de centrais lineares e de foco pontual, os estudos de materiais e o desenvolvimento de equipamento de captação, absorção e transferência de energia térmica e respetiva caracterização. Desenvolvimento de sistemas de purificação de água (dessalinização de descontaminação bacteriológica) apoiados em Energia Solar Térmica e Fotovoltaica (sistemas de humidificação/ desumidificação, de Osmose Inversa e de utilização de radiação UV). Este desenvolvimento vem na sequência dos projetos “SELFWATER” e “Purificação de água para consumo humano” do Programa CYTED. Monitorização dos protótipos instalados no campus do LNEG e modelização do respetivo comportamento. Desenvolvimento de sistemas Híbridos PV/T para aplicação em Trigeração Solar na sequência do projeto “SOL3”. Monitorização do sistema de Trigeração Solar com Bomba de calor ar/água existente no Campus do LNEG e modelização do respetivo comportamento. Estudo e implementação de sistemas de poligeração em edifícios com utilização do circuito experimental resultan-te do projeto “Polysmart”, aplicado ao Edifício Solar XXI. É um Integrated Research Project do 7º Programa Quadro no âmbito do Joint Programme de Fotovoltaicos do EERA. O projeto terá início em 2014 e o LNEG irá participar nas atividades de partilha e disseminação de tecnologias fotovoltaicas, participar com peritos nas discussões de futuros desenvolvimentos, potenciar a utilização de infra- estruturas e participar nas atividades de disseminação e comunicação. 35 Unidade de Bioenergia | Laboratório de Biocombustíveis e Ambiente (UB | LBA) 01.31 NTBiodiesel - Desenvolvimento de novas tecnologias de produção de biodiesel 01.32 CropBioRef - Valorização de Plantas Mediterrânicas Energéticas a Cana e o Cardo por Conversão Bioquímica Integrada 01.33 RefinOlea - Valorização integrada de resíduos da extração de azeite 01.34 PROETHANOL2G - Integration of Biology and Engineering into an Economical and Energy Efficient 2G Bioethanol Biorefinery Plano de Atividades 2014 Utilização de matérias-primas não convencionais para a produção de biodiesel. Adaptação/melhoramento das tecnologias de conversão. Desenvolvido pelo LNEG, em parceria com o ISA (coordenador) e o ITQB, estuda o aproveitamento de duas espécies mediterrânicas como culturas energéticas - a cana vulgar e o cardo no âmbito do conceito de biorrefinaria. Os estudos desenvolvidos neste projeto permitiram já o desenvolvimento de uma tecnologia integrada que permite a conversão da biomassa proveniente destas espécies em diversos produtos de onde se destaca o bioetanol celulósico (ou de 2ª geração), o xilitol, as fibras celulósicas solúveis e os compostos fenólicos de alto valor acrescentado. As principais atividades, em 2014, prendem-se com a divulgação dos resultados alcançados pelo desenvolvimento experimental e a sua valorização/ /transferência para a sociedade. Desenvolvido pelo LNEG, em parceria com a empresa UCASUL (promotora) e o CEBAL, estuda o aproveitamento do bagaço de azeitona extratado. Os estudos desenvolvidos no seu âmbito permitiram o desenvolvimento de uma tecnologia integrada e já premiada (Green Project Awards I&D 2013), que permite a conversão deste resíduo em diversos produtos, de onde se destaca: Biocombustíveis (Bioetanol celulósico ou de 2ª geração e gás de síntese). Polióis para as indústrias química e alimentar. Nutracêuticos. As principais atividades, em 2014, prendem-se com a divulgação dos resultados alcançados pelo desenvolvimento experimental e a sua valorização/transferência para a sociedade. Projeto europeu (7ºPQ), liderado pelo LNEG, que envolve 10 parceiros europeus (3 empresas e 7 Institutos de I&D) e visa contribuir para a viabilidade comercial da tecnologia do bioetanol lignocelulósico antes de 2020. O Consórcio europeu interage estreitamente com um consórcio brasileiro formado por empresas brasileiras e Institutos de I&D. As principais atividades a desenvolver, em 2014, prendem-se com a validação experimental das opções tecnológicas de integração da Biologia com a Engenharia e apresentação de um modelo de análise de ciclo de vida integrando toda a tecnologia desenvolvida, 36 01.34 01.35 PROETHANOL2G - Integration of Biology and Engineering into an Economical and Energy Efficient 2G Bioethanol Biorefinery CLEAN ENERGY - Consultadoria e assessoria técnico-científica para a instalação de uma unidade de produção de microalgas no CHILE 01.36 ECS - Entidade Coordenadora do Cumprimento dos Critérios de Sustentabilidade dos Biocombustíveis 01.37 BIOFFA - Produção de biocombustíveis por (trans)esterificação e hidrogenação de resíduos com elevado teor de ácidos gordos livres 01.38 Carbon4Desulf - Estudos fisiológicos e genéticos da assimilação da fonte de carbono em Gordoniaalka 01.39 SIMBIOALGA - Nova abordagem simbiótica para a produção integrada e verdadeiramente sustentável de microalgas dirigida para uma plataforma de biorrefinaria Plano de Atividades 2014 bem como a divulgação europeia dos resultados em conferência a realizar em Munique em novembro de 2014. O projeto tem por objetivo instalar e implementar unidades de biosequestração de CO2 com produção industrial de microalgas em fotobiorreatores a partir de centrais térmicas no território da República do Chile e noutros países da região. Este conceito e modelo aplicam-se a quaisquer instalações emissoras de GEE (carvão, diesel, gás e outras) e instalações para a produção industrial de microalgas (biocombustíveis e outras substâncias, utilizando o conceito da biorrefinaria). Está previsto, em 2014, efetuar consultadoria no âmbito da implementação de uma unidade de demonstração (até 5 ha) a instalar em Ventanas (Chile) e a prestação de formação avançada em colheita de biomassa e extração de óleos. A ECS é a entidade nacional que tem por obrigação certificar a sustentabilidade, através da emissão de Títulos de Biocombustível, de todos os lotes de biocombustíveis introduzidos no mercado transportador rodoviário nacional. Prevê-se a implementação integral de todo o sistema de certificação, que deverá entrar em pleno funcionamento a partir de 1 de julho de 2014, nos termos da derrogação legislativa nacional. Produzir experimentalmente lotes de biodiesel e de óleo hidrogenado, nas condições já otimizadas, e sua caracterização de acordo com as normas EN14214 e EN590, respetivamente. Obtenção de uma mistura similar à que se encontra à venda nos postos de abastecimento (gasóleo + biodiesel), a partir dos biocombustíveis produzidos. Avaliação técnica e económica dos processos desenvolvidos. Realização de um workshop para divulgação dos resultados obtidos no âmbito do projeto. Desenvolver tecnologia bioenergética que contribua para o abaixamento das emissões de enxofre da indústria petrolífera e do setor transportador. Em 2014 pretende-se efetuar uma análise técnico-económica global do processo biológico, tendo em perspetiva a sua aplicabilidade industrial. Num conceito de biorrefinaria integrada tirando vantagem do novo conceito simbiótico de troca de gases entre dois reatores diferentes, correspondendo a dois modos nutricionais complementares (autotrofia/heterotrofia), a microalga Chlorella protothecoides é investigada para a sua total conversão e produção combinada de biocombustíveis (biodiesel e biogás) e corantes 37 01.39 SIMBIOALGA - Nova abordagem simbiótica para a produção integrada e verdadeiramente sustentável de microalgas dirigida para uma plataforma de biorrefinaria 01.40 BIOPEPTIDES - Biopreservação de Fermentações Etanólicas: atividade antimicrobiana, propriedades bioquímicas e caracterização molecular de péptidos de leveduras 01.41 FRUCTOFILIA - Melhoramento da fermentação de frutose por estirpes industriais de Saccharomyces cerevisiae 01.42 MEDOLICO - Mediterranean Cooperation in the Treatment and Valorization of Olive Mill Wastewater Plano de Atividades 2014 (luteína) juntamente com outros produtos de elevado valor acrescentado e fertilizantes agrícolas, combinando também as tecnologias supercríticas e a digestão anaeróbia. Está prevista, em 2014, a validação completa do sistema simbiótico em ciclo fechado e com resíduos zero, bem como os estudos de Análise de Ciclo de Vida correspondentes para avaliação de sustentabilidade ambiental, social e económica do processo. O objetivo global consiste na purificação e caracterização de péptidos antimicrobianos produzidos por Saccharomyces para avaliar o seu potencial como conservantes em fermentações alcoólicas. Os principais objetivos do projeto para 2014 são: a sobre-expressão dos genes que codificam estes péptidos em estirpes Saccharomyces; a utilização das estirpes sobre-produtoras para produzir os referidos péptidos; a utilização, quer das estipes modificadas, quer dos péptidos purificados em fermentações alcoólicas (3-5 L) para avaliar a sua eficácia contra contaminantes habituais (e.g. Dekkera bruxellensis). Além disso, irão ser estudados, com maior profundidade, os mecanismos e o modo de ação dos péptidos antimicrobianos em estirpes sensíveis. A deficiente assimilação de frutose por Saccharomyces cerevisiae está na base de um problema que afeta com muita frequência a produção industrial de bioetanol: a ocorrência de fermentações “amuadas”. Quando tal acontece, a frutose é o açúcar predominante, porque, embora os mostos sacarinos (e.g. cana de açúcar, xarope de alfarroba, etc.) contenham quantidades semelhantes de glucose e frutose, S. cerevisiae fermenta a glucose mais rapidamente do que a frutose. Assim, a estratégia proposta prende-se com a clonagem dos genes responsáveis pelo transporte de frutose de leveduras frutofílicas em S. cerevisiae. Em 2014 serão realizadas fermentações alcoólicas com as estirpes geneticamente modificadas em fermentadores de bancada (3 L), utilizando xaropes de alfarroba. O seu objetivo consiste em informar os produtores de azeite do risco ambiental da sua atividade e proporcionar-lhes soluções inovadoras que sejam energeticamente eficientes para o tratamento e valorização das águas ruças. Em 2014 será realizada uma demonstração in situ, à escala de piloto industrial, de diferentes processos e tecnologias adequados ao setor. Será avaliado o 38 01.42 MEDOLICO - Mediterranean Cooperation in the Treatment and Valorization of Olive Mill Wastewater 01.43 Products from lignocellulose - Development of a process for the utilization both the carbohydrate and the lignin conten from lignocellulosic materials of annual plants for the production of valuable products 01.44 WW-SIP - From Urban Wastewater Treatment Plant to Self Sustainable Integrated Platform for Wastewater Refinement 01.45 Carofuel - Novo processo de produção sustentável de biodiesel: a biorrefinaria da levedura Rhodotorulaglutinis como fonte de biodiesel, biogás e carotenóides Plano de Atividades 2014 uso da água tratada para irrigação ou reciclagem em operações de processamento de azeite. Será apresentado o estudo da viabilidade da recuperação de produtos de valor acrescentado e serão alertados os produtores para os benefícios, nomeadamente energéticos, que podem obter a partir do aproveitamento dos resíduos. No final, será realizada uma avaliação económica das soluções propostas no âmbito do projeto. O seu objetivo geral consiste no desenvolvimento de um processo para a utilização dos polissacáridos e da lenhina de plantas lenhocelulósicas anuais, particularmente palhas de trigo ou milho. As atividades a desenvolver centram-se na validação da estratégia global, que inclui o pré-tratamento da biomassa, utilização de um complexo enzimático fúngico desenvolvido no âmbito do projeto e a realização de ensaios à escala piloto para a produção de químicos e álcoois. Em 2014 a principal atividade centra-se na divulgação dos resultados alcançados. Este projeto LIFE+ é liderado pelo ISRIM - Instituto Superiore di Ricerca e Formazione Sui Materiali Speciali per le Tecnologie Avanzate (IT) e tem como parceiros nacionais o LNEG e a empresa “Águas da Figueira”. Pretende modificar os princípios básicos de uma ETAR transformando-a numa plataforma amplamente aplicável e integrada para refinamento sustentável e rentável da água residual. O LNEG contribui com um protótipo de fotobioreactor com microalgas, utilizando o dióxido de carbono da combustão do CHP para produção de biomassa algal, adequada para ser utilizada como substrato para a unidade de biogás ou como fonte renovável para a produção de biocombustíveis. Em 2014 será também efetuada uma Análise do Ciclo de Vida da plataforma antes e depois da introdução das novas tecnologias. De forma a ultrapassar algumas das limitações do processo convencional de produção de biodiesel a partir de óleos vegetais (transesterificação), um novo processo de produção de biodiesel, amigo do ambiente, tem sido implementado a partir da levedura Rhodotorula glutinis, valorizando as várias frações da biomassa que têm alto valor acrescentado. Em 2014 está prevista a otimização dos passos de produção e extração dos combustíveis (biodiesel e biogás) e produtos de alto valor acrescentado, bem como a avaliação técnico-económica do processo. 39 01.46 SI3A - Sociedade Ibero-Americana de Algologia Aplicada 01.47 DEMA - Direct Ethanol from MicroAlgae 01.48 ESIBITS - Avaliação de sustentabilidade da produção industrial de biohidrogénio a partir de microalgas e integração em sistemas de transporte de táxi/autocarro Plano de Atividades 2014 O LNEG coordena esta rede temática ibero-americana do programa CYTED que agrupa 29 entidades (Centros de Investigação, Universidades, Empresas e Associações Industriais de 12 países) com o objetivo de contribuir para o intercâmbio de conhecimento técnico-científico multidisciplinar e de massa crítica disperso na região Ibero-americana e de estimular a sustentabilidade económica, ambiental e social das fábricas de algas. Para 2014 está prevista a criação ou consolidação de portal, fórum, biblioteca virtual, chat, a organização de seminário internacional e Curso Avançado, a legalização da Sociedade SI3A e a concessão de bolsas para fomentar a mobilidade de estudantes de pós-graduação e jovens doutorados. Este projeto europeu (7º PQ) é coordenado pela University of Limerick (IE), sendo o LNEG um dos parceiros. O conceito DEMA baseia-se no cultivo de cianobactérias (microalgas) recombinantes com capacidade de produção direta de etanol com balanço energético economicamente viável. Para 2014 o LNEG contribuirá, de acordo com o perspetivado, no âmbito do: design e desenvolvimento de fotobioreator e apoio à entrada em funcionamento da Unidade Experimental de Lisboa; design do processo de separação do etanol do meio de produção; e design do processo global e a sua integração, em conjunto com a empresa nacional “AlgaFuel”, tendo em vista alcançar no futuro produtividades de bioetanol superiores a 10 L/m2 de área fotossintética/por ano, com um custo máximo de €0.40/litro de biocombustível até 2016. A diretiva 2009/28/CE tem como objetivo promover a utilização de renováveis, nomeadamente biocombustíveis de segunda geração nos transportes. Considera-se que as células de combustível a hidrogénio podem ser uma alternativa aos motores de combustão interna, devido à sua elevada eficiência. No caso do hidrogénio produzido a partir de fontes renováveis, acresce a vantagem da supressão de emissões poluentes. Em 2014 o projeto procurará avaliar o potencial de produção de biohidrogénio a partir de microalgas, a nível industrial, para aplicação a frotas de táxi e autocarro. Estão previstos ensaios laboratoriais que suportem o desenvolvimento de um modelo de LCA e a consequente avaliação da viabilidade e sustentabilidade da globalidade do processo. 40 01.49 BioSustain - Mobilidade Sustentável: Perspetivas para o futuro da produção de biocombustíveis 01.50 PVE - Pesquisador Visitante Especial 01.51 SecMILHO - Aproveitamento do carolo e/ou palha do milho como fonte de energia dos secadores de milho 01.52 PS4Ethanol - Avaliação técnico-económica da conversão das lamas primárias do Grupo Portucel Soporcel em bioetanol para desenvolvimento de uma instalação-piloto 01.53 BioBlocks - Conceção de produtos de base biológica como percursores para a bioindústria de síntese química e de biomateriais a partir de fontes renováveis lenho-celulósicas Plano de Atividades 2014 O seu objetivo centra-se no desenvolvimento de modelos de ciclo de vida para caracterizar o desempenho ambiental, energético e económico da produção de novos biocombustíveis (em particular, biocombustíveis de microalgas e de materiais lenhocelulósicos (MLC)). Em 2014 será estudado o ciclo de produção de biodiesel usando microalgas. Neste estudo serão identificadas as tecnologias mais sustentáveis, incorporando análise de incerteza e variabilidade nos estudos de avaliação de ciclo de vida a fim de aumentar a fiabilidade dos resultados. Neste projeto serão examinadas metodologias através das quais a biomassa é convertida em importantes novos biocombustíveis de 2ª geração, que nunca ou muito raramente foram anteriormente estudados. Os monossacáridos obtidos durante o primeiro ano do projeto irão ser transformados em biocombustíveis alternativos (derivados de furanos), quer por via química, quer por via enzimática. A modificação química terá, em geral, por base os métodos já apresentados na literatura, os quais se baseiam na utilização de catalisadores zeólitos que são amplamente usados na produção química de 5-HMF. As principais atividades a desenvolver ao nível do projeto, no ano de 2014, prendem-se com o desenvolvimento experimental e validação de tecnologias que permitam a utilização do carolo e palha de milho para fins energéticos de uma forma sustentável. Será dada especial atenção às questões relacionadas com a eficiência energética e logística/sustentabilidade da utilização/transformação destes recursos. Este projeto tem por objetivo contribuir, com atividades de desenvolvimento tecnológico e atividades de consultadoria, para a implementação de uma instalação -- piloto de conversão de lamas primárias em biocombustível do grupo Portucel/Soporcel. Financiado pelo QREN SI I&DT em co-promoção, tem como promotor a SOPORCEL e como co-promotores o RAIZ, o LNEG, o LSRE-FEUP, o CICECO-UA e o IPB, e visa a valorização integrada de resíduos/subprodutos do processo de produção de pasta e papel, tendo como objetivo reforçar a competitividade da empresa promotora na fileira florestal através do desenvolvimento de novos mercados na área da “bioeconomia”. Os materiais lenhocelulósicos estudados serão usados como matérias-primas renováveis para a obtenção, por via química ou biológica, de produtos comerciais 41 01.53 BioBlocks - Conceção de produtos de base biológica como percursores para a bioindústria de síntese química e de biomateriais a partir de fontes renováveis lenho-celulósicas 01.54 RXLEN - Identificação de elementos e de constituintes cristalinos de instalações existentes em instalações de produção de energia elétrica 01.55 ADeLab - Avaliação de desempenho de laboratórios de ensaio 01.56 LBA_B - Caracterização de Combustíveis Plano de Atividades 2014 (biocombustíveis, bioquímicos e biopolímeros). Em 2014 o LNEG será responsável pela otimização e implementação de um processo de desconstrução da biomassa lenhocelulósica de forma a obter soluções concentradas de açúcares. O projeto tem como principal objetivo a identificação de elementos e dos constituintes cristalinos de incrustações existentes em instalações de produção de energia elétrica. E resulta da colaboração existente com a EDP em atividades de I&D e de AT&T integradas na caracterização de materiais, resíduos, depósitos e cinzas volantes por metodologias não destrutivas com recurso a raios-X. As atividades incidem na identificação de compostos cristalinos por difração de raios-X e na análise morfológica dos cristais por microscopia eletrónica de varrimento com espetrometria de dispersão de energias e de caracterização dos materiais por espetrometria de fluorescência de raios-X em dispersão de comprimentos de onda. Está prevista a emissão de 20 relatórios e boletins de ensaio. Projeto de assistência técnica e científica de apoio ao Estado e aos agentes do tecido económico objetivando a procura da melhoria da qualificação de recursos humanos, credibilidade e rastreabilidade dos resultados de ensaio e seu reconhecimento mútuo. O LNEG tem a seu cargo, e em parceria com a RELACRE, a organização de ensaios de aptidão. As atividades distribuem-se entre preparação das amostras de acordo com os parâmetros a ensaiar e cumprimento do Decreto-Lei n.º 236/98; realização de ensaios para avaliação da homogeneidade e estabilidade; realização de ensaios para definição de valores alvo e incerteza por parâmetro e elaboração e emissão de relatórios. Neste centro realizam-se atividades de investigação e desenvolvimento e de apoio técnico e tecnológico ao Estado e aos agentes do tecido económico, com especial ênfase nas pequenas e médias empresas, e à sociedade civil em geral, no âmbito da caracterização de combustíveis e biocombustíveis. As atividades incidem na caracterização de biocombustíveis e combustíveis, nomeadamente biocombustíveis sólidos, biomassa e combustíveis derivados de resíduos; biogás; biodiesel 100% ácidos gordos de esteres de metilo (FAME), óleos vegetais, sementes de oleaginosas e glicerina; 42 01.56 LBA_B - Caracterização de Combustíveis 01.57 SGA - Sistema de Gestão para a Acreditação carvão mineral e vegetal; gasóleos, gasolinas e fuelóleos; óleos reciclados e recuperados e solventes e misturas. O Laboratório de Biocombustíveis e Ambiente (LBA) é um laboratório acreditado segundo a NP EN ISO 17025:2005 de apoio ao tecido empresarial, à sociedade e ao Estado. Neste Centro centralizamse as atividades de suporte e as realizadas no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade e da rede de laboratórios acreditados do LNEG. As atividades deste Centro estão agrupadas no Plano anual da Qualidade do LBA que incide no cumprimento dos planos de auditorias internas; calibração, manutenção e verificação funcional de equipamento; programas de formação e de participação em ensaios de aptidão e avaliação dos inquéritos de satisfação de clientes. Estas atividades são as necessárias à manutenção da acreditação do laboratório. Unidade de Tecnologias de Conversão e Armazenamento de Energia | UTCAE 01.58 02 RICEVALOR - Aproveitamento energético de resíduos obtidos durante a produção de arroz em Portugal Caracterização e seleção dos resíduos a estudar. Realização de ensaios de co-gasificação e análise dos produtos obtidos. Estudo do efeito das condições experimentais no gás produzido. Realização de ensaios de co-pirólise e análise dos produtos obtidos. Estudo do efeito das condições experimentais no rendimento e qualidade dos produtos obtidos. Eficiência Energética Unidade de Eficiência Energética |Laboratório de Materiais e Revestimentos (UEE | LMR) 02.01 CONCERTED ACTION - EPBD (ENERGY PERFORMANCE BUILDING DIRECTIVE) Plano de Atividades 2014 Iniciativa da Comissão Europeia, envolvendo os 27 países da UE e seus associados, com o objetivo principal de facilitar a implementação e transposição da reformulação da Diretiva Europeia sobre o "Desempenho Energético de Edifícios" (Diretiva 2010/31/EU). O projeto divide-se em grupos de trabalho “Working Packages”, visando as grandes questões técnicas: Metodologias e Procedimentos, Certificação Energética, Formação e Informação, Qualidade do Sistema, Manutenção dos Sistemas Energéticos e NZEB. A participação do LNEG tem incidido nas atividades conducentes ao desenvolvimento Metodológico e de Atuação para que, a partir de 31 de dezembro de 2020, todos os edifícios novos tenham necessidades quase nulas de energia (NZEB) e, quando detidos ou ocupados por autoridades públicas o sejam, a partir de 31 de dezembro de 2018. 43 02.02 AVALIAÇAO TÉRMICA E ACÚSTICA DE EDIFÍCIOS 02.03 REGULAMENTAÇAO TÉRMICA DE EDIFÍCIOS 02.04 FRAME - Sistemas prefabricados para edifícios de baixo consumo: design, modulação, prototipagem e testes 02.05 LCiP - Life Cycle in Practice 02.06 SInnDesign - Sustainable Innovation through Design Plano de Atividades 2014 Prestação de serviços de assistência técnica e tecnológica, de consultoria e de auditoria, no âmbito da avaliação do comportamento e do conforto térmico dos edifícios e em estudos de aplicação da Regulamentação Térmica e Acústica de Edifícios em vigor. Esta atividade é desenvolvida mediante a solicitação de serviços formulados por empresas, instituições e administração pública. Suporte técnico e científico no âmbito do DecretoLei n.º 118/2013, REH - Regulamento do Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação e RECS - Regulamento do Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços e respetivas Portarias e Decretos-Lei. Estudos de Análise do Custo aos edifícios residenciais existentes e aos edifícios de serviços (novos e existentes). Prestação de consultadoria a “software house” no desenvolvimento do programa informática de aplicação dos dois regulamentos: REH e RECS. Em 2014 o projeto tem por objetivos: análise experimental do segundo protótipo BIPV-PCM construído e instalado na fachada do Edifício Solar XXI; publicação dos resultados obtidos relativamente ao segundo protótipo; e publicação dos resultados da análise custo-eficiência e do desempenho dos edifícios integrando os protótipos desenvolvidos. É um projeto de 3 anos cofinanciado pelo LIFE+. Utiliza abordagens e ferramentas de ciclo de vida orientadas para as PME de modo a melhorar a eficiência dos recursos e a reduzir as emissões e resíduos ao longo do ciclo de vida dos seus produtos e serviços. É dirigido a 3 setores-alvo: edifícios e construção, equipamentos para produção energética e gestão de resíduos. Decorrerá em 4 países: França, Bélgica, Portugal e Espanha. O LNEG vai atuar a nível da construção e dos equipamentos para energias renováveis. Está previsto, para 2014 e em cada região, o início das atividades ligadas à avaliação da maturidade dos recursos existentes em ACV, a criação de uma rede de trabalho nos setores-alvo, o desenvolvimento de centros de recursos físicos e on-line, atividades formativas e de demonstração junto das PME, monitorização dos impactos ambientais e sociais alcançados e, paralelamente, a realização de ações de comunicação e disseminação do projeto. O projeto, coordenado pelo LNEG, tem como objetivo o desenvolvimento de materiais de formação e ferramentas de Design para a 44 02.06 SInnDesign - Sustainable Innovation through Design 02.07 AT&T - Assistência Técnica e Tecnológica 02.08 GPP 2020 - Promoting GPP implementation in support of the goals 02.09 UrbiLCA - Evaluación del impacto del ciclo de vida y mejora de la eficiência energética en áreas urbanas 02.10 TREO - Training on Resource Efficiency and Optimization 02.11 FORMAR - Formação profissional em sustentabilidade aplicada à manutenção e reabilitação de edifícios Plano de Atividades 2014 Sustentabilidade (DpS) específicas para três setores relacionados com o “cluster habitat”: mobiliário, têxteis e materiais de construção. Para 2014 destacam-se as atividades relacionadas com a coordenação e gestão do projeto; a organização e participação em duas reuniões internacionais e reuniões nacionais. Em termos de desenvolvimento, será concluída a identificação das necessidades de competências nos setores alvo; a definição de uma estratégia de integração do projeto nos sistemas nacionais de formação profissional; o desenvolvimento dos materiais de formação em DpS setoriais; a constituição da rede de stakeholders; o início do desenvolvimento das ações de formação; e a disseminação do projeto. Atividade dependente da procura no domínio da produção-consumo sustentável. Algumas atividades iniciadas em 2013, devido à sua complexidade, terão continuidade em 2014. São exemplos disso os trabalhos adjudicados pela: SONAE ExporLux/ Bluesspan SCML - Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Low carbon tender implementation - continuação de implementação do plano na OesteCIM. Training - Ações de formação para formadores e para compradores (início); revisão dos materiais de formação. National GPP support activities - início da implementação das atividades de suporte. Impacto energético e ambiental das infraestruturas, serviços e atividades em áreas urbanas (conclusão). Ampliação da ferramenta EnerBuiLCA para a sua aplicação em urbanismo (UrbiLCA). Aplicação e validação da ferramenta UrbiLCA, utilizando casos-piloto (conclusão). Trata-se de uma parceria financiada pelo programa Leonardo da Vinci/Lifelong Learning, que atua a nível da formação profissional avançada no domínio da eficiência de recursos em setores chave para as políticas de sustentabilidade da União Europeia. Para 2014 está previsto o desenvolvimento de cursos de eficiência de recursos nos setores alimentar e da mobilidade, a apresentação de uma comunicação na European Roundtable on Sustainable Production and Consumption e a elaboração do respetivo relatório intercalar. Realização de duas reuniões de projeto (Madrid e Anglet). Realização do relatório sobre “Análise de 45 02.11 FORMAR - Formação profissional em sustentabilidade aplicada à manutenção e reabilitação de edifícios 02.12 RCCTE – Curso de Formação de Peritos Qualificados no âmbito do Sistema de Certificação Energética 02.13 EucPlus - Novos processos e utilizações para madeira de eucalipto 02.14 LASURE+ - Desenvolvimento de produtos naturais inovadores para proteção de materiais de elevada eficiência 02.15 Building-SPP - Capacidade em Compras Sustentáveis Plano de Atividades 2014 necessidades e Boas Práticas” por país; início da realização dos materiais de formação. Estabelecimento do National Advisory Group por país. Início do processo de avaliação dos materiais de formação. Revisão do ”Plano de Gestão da Qualidade”. Website on-line. “Revisão da Estratégia de Disseminação e Exploração”. Ações de formação no âmbito dos novos regulamentos de desempenho energético dos edifícios: habitação (REH) e de comércio e serviços (RECS). Prevê-se a realização de dois tipos de ação diferindo no público-alvo e conteúdos programáticos: atualização dos profissionais com o título de Peritos Qualificados (PQ); e formação de novos PQs: PQ-I e PQ-II, no âmbito do REH e RECS. Continuação dos trabalhos de caracterização dos melhores processos de transformação e melhoramento da madeira de eucalipto, com finalidade à indústria de construção. Ensaios de modificação térmica da madeira. Propriedades físicas e mecânicas. Ensaios de produtos de acabamento superficial. Estudos de durabilidade. Participação em congressos para divulgação. Publicação de 2 artigos em revistas científicas. 1 patente. Tarefas de avaliação de degradação de acabamentos em exposição ao exterior. Elaboração do relatório final a submeter ao IAPMEI para financiamento, através da empresa contratante “Divercol”. Apoio na realização de um seminário de divulgação dos resultados. Orientação de uma bolseira. Management - 7ª reunião de projeto. SPP Networks - visita à rede italiana; 1 reunião SPP Network Portugal; 2 ações de formação; finalização good practices catalogue. Market involvement - finalização dos grupos de trabalho e produção do relatório; realização dos estudos de mercado. SPP Toolbox - finalização e produção do instrumento informático. Pilot projects - finalização e produção de relatório. SPP Training package - finalização e produção do instrumento informático. Recommendations - reuniões e elaboração de documento. Communication - realização de vídeo com resultados do projeto e conferência final do projeto. 46 02.16 03 RePublic_ZEB - REFURBISHMENT OF THE PUBLIC BUILDING STOCK TOWARDS nZEB Reunião kick off. Decidir as principais linhas de desenvolvimento. Iniciar a Tarefa 2- Definição do(s) edifício(s) público(s) de referência. Análise Energética Unidade de Análise Energética e Redes | UAER 03.01 Avaliação do Recurso Solar e Eólico para a Venezuela 03.02 ATLAS - Atlas, bases de dados e avaliação do potencial eólico 03.03 MOD_EOL - Modelação Dinâmica de Parques Eólicos. Operação do Sistema Eletroprodutor com Elevada Penetração Plano de Atividades 2014 O projeto tem por objetivo o mapeamento do potencial eólico e solar na Venezuela, com vista ao desenvolvimento de projetos de Parques Eólicos e instalação de sistemas fotovoltaicos. Componente eólica: está prevista a instalação e monitorização de 9 estações anemométricas. Será efetuado o acompanhamento da instalação dos equipamentos, controlo de qualidade e processamento dos dados medidos. Componente solar: implementação no terreno da rede de monitorização solar na Venezuela e Dominica. Aquisição, controle de qualidade e tratamento de dados de monitorização. Transferência para SIG de dados radiativos de satélite. Apoio ao tecido empresarial nacional e estrangeiro no desenvolvimento de ferramentas para a caracterização do recurso energético do vento onshore e offshore. Desenvolvimento de Atlas e mapeamento do recurso eólico. Validação do atlas do potencial eólico offshore de Portugal. Em 2014 os principais objetivos passam pela: avaliação do potencial eólico e estimativa de produção de Parques Eólicos em território nacional; avaliação do potencial eólico e estimativas de produção energética de parques eólicos; e monitorização de estações anemométricas para estudos de avaliação do potencial eólico. Está prevista a adjudicação de dois projetos, um a contratar pela empresa ENEÓLICA para a Sérvia e outro pela empresa EDP para os Camarões. Desenvolvimento de modelos de parques eólicos (estacionários, e dinâmicos) para avaliação do comportamento de parques eólicos numa vertente energética e de cumprimento dos compromissos contratuais e na perspetiva de operação dinâmica integrada num sistema eletroprodutor com elevada penetração de energia eólica. Durante o ano de 2014 será finalizado um contrato com a empresa “Repower Portugal” referente à análise de desempenho de uma turbina eólica. 47 03.03 03.04 MOD_EOL - Modelação Dinâmica de Parques Eólicos. Operação do Sistema Eletroprodutor com Elevada Penetração TURBAN - Projeto e construção de turbinas eólicas de pequena dimensão e baixo custo 03.05 EOLOS-SIG - Mapeamento do potencial renovável em SIG 03.06 IEC TC88 (ONS-IEP) - Participação na normalização de sistemas Eólicos - IEC TC88 (ONS-IEP) 03.07 Fluct.wind - Caracterização e categorização de flutuações de potência em geradores eólicos através da análise tempo-frequência com onduletas 03.08 DEMOWFLOAT - Floating Offshore Wind Turbine Demonstration Plano de Atividades 2014 As metodologias serão utilizadas e adaptadas aos objetivos do projeto europeu “DEMOWFLOAT”. Transferência de tecnologia e industrialização do protótipo de eixo horizontal da micro-turbina TURBAn H2.5. Desenvolvimento de sistema de controlo alternativo do protótipo de eixo vertical V2.0. Desenvolvimento de metodologias para a construção de ferramentas de mapeamento do recurso energético do vento e adequação de ferramentas já existentes ao software de Informação Geográfica selecionado. Determinação do potencial eólico sustentável e extensão a outras energias renováveis com recurso a ferramentas programadas num Sistema de Informação Geográfica (SIG). Aplicação ao conceito de Smart Cities. Mapeamento regional e global do potencial renovável em ambiente SIG. Está previsto dar continuidade ao desenvolvimento de ferramentas SIG para a seleção de áreas de interesse em ambientes offshore e urbanos. Desenvolvimento, apreciação e votação de normas ISO/IEC sobre construção, instalação, operação, segurança e funcionamento de turbinas eólicas (IEC61400- ##). Validação e implementação da ferramenta de deteção de rampas e teste de alertas de operação em ambiente real. Está prevista a organização de um workshop e o contacto com os stakeholders mais relevantes (e.g. REN/REE). Desenvolvimento de metodologias que demonstrem a sustentabilidade financeira de turbinas eólicas flutuantes para instalação em áreas profundas, das quais se destacam: desenvolvimento de metodologias viáveis para avaliação do recurso eólico e procedimentos de avaliação para alto-mar, utilizando sistemas flutuantes meteorológicos remotos com cálculo de incertezas; caracterização do deficit de desempenho da turbina eólica, devido à sua instalação numa estrutura flutuante de oscilação; demonstração da precisão dos modelos numéricos estruturais de plataformas flutuantes, bem como das condições operacionais previstas e sua capacidade de sobrevivência em condições de mar aberto; avaliação do nível de risco, da probabilidade de falhas e da disponibilidade esperada de turbinas eólicas flutuantes, de forma a permitir a 48 03.08 DEMOWFLOAT - Floating Offshore Wind Turbine Demonstration 03.09 WindScanner - The European WindScanner Facility 03.10 Avaliação e mapeamento SIG, nacional e internacional do Recurso energético das Ondas 03.11 Desenvolvimento de Tecnologia Offshore (MARTIFER e outros) 03.12 Energia dos Oceanos - Serviços Genéricos 03.13 Ferramentas de Análise - Ferramentas de Análise Energética e Alterações Climáticas Plano de Atividades 2014 identificação de metodologias benchmark para due diligence, por parte das entidades financeiras. A WindScanner facility consiste num sistema de medida de vento baseado em lasers, que pode gerar campos detalhados de condições de vento dentro e na periferia de um parque eólico cobrindo vários quilómetros quadrados. Estas unidades, cujo desenvolvimento é liderado pelo DTU Wind Energy, apoiam-se nos equipamentos inovadores de deteção remota de vento com recurso a tecnologia laser - LIDARs. A informação fornecida por WindScanners permitirá aos fabricantes de turbinas eólicas adequar a operação das turbinas às condições de vento do local de instalação permitindo a otimização do seu desempenho energético e o aumento da sua longevidade. Em 2014 está prevista a participação em várias reuniões de trabalho entre os parceiros e a realização de uma campanha experimental de medição com um sistema WindScanner em Portugal, com vista à sua demonstração para preparação da fase seguinte: implementação de um nó Português de WindScanners. A Economia do Mar aborda diferentes vertentes, entre as quais se salienta a componente energética. Assim, a avaliação e mapeamento do recurso energético das ondas afigura-se relevante no âmbito do desenvolvimento da Economia do Mar. Esta atividade deverá ser associada ao planeamento necessário à instalação de dispositivos no mar. O desenvolvimento de tecnologia está diretamente associado ao nível de desenvolvimento de um país. A tecnologia para conversão de energia dos oceanos em energia elétrica não apresenta um grau de maturidade elevado. Assim, é necessário desenvolver, otimizar e concretizar novas soluções tecnológicas que possam responder aos problemas associados a este tipo de energia. O planeamento necessário à instalação de dispositivos no mar torna necessário a recolha de diversa informação relevante para esse propósito. A base de dados PMAP contém parte dessa informação, que poderá ser parcialmente disponibilizada a “developers”. Este serviço está associado ao desenvolvimento de uma Economia do Mar. Lançamento da versão 6 do software Solterm. Atualização das bases de dados. Atualização e melhoramento do software. 49 03.13 Ferramentas de Análise - Ferramentas de Análise Energética e Alterações Climáticas 03.14 Prospetiva - Prospetiva em Alterações Climáticas e Energia 03.15 MIXENERGY - Planning and Scheduling of Optimal Mix of Renewable Sources in Sustainable Power Systems 03.16 OptEnergy - Escalonamento Ótimo de Produção de Unidades Industriais com Restrições Energéticas 03.17 MAN-REM - Negociação Multi-agente e Gestão de Risco em Mercados de Energia Elétrica Plano de Atividades 2014 Implementação de sistema pericial de ajuda ao dimensionamento. Assistência técnica ao utilizador. Preparação de curso de utilização do software. Finalização do modelo para a Oferta e Transmissão de Energia em Portugal. Integração com o modelo da Procura de Energia em Portugal. Exploração de cenários sócio-económicos e energéticos para Portugal. Primeiras contribuições para a revisão 2016 dos PNAEE e PNAER. Desenvolvimento de modelos matemáticos de otimização para o planeamento e escalonamento de sistemas de geração de energia. Os objetivos, para 2014, centram-se na: extensão dos modelos desenvolvidos para tratarem problemas com incerteza e múltiplas funções objetivo, utilizando “2-stage adaptive robust optimization” e “stochastic programming”; e comparação e avaliação do desempenho e aplicabilidade destas técnicas em problemas com sistemas de geração e armazenamento de energia com especial atenção em fontes de energia renováveis, em regime de mercado. As atividades paralelas baseiam-se principalmente na disseminação dos resultados numa conferência internacional, jornais internacionais e divulgação na indústria nacional interessada nas abordagens e resultados. Projeto em que o LNEG colabora com o Instituto Superior Técnico, e em que participa a ABB, a Carnegie Mellon University, a SASOL e a Altri como fornecedoras de casos de estudo industriais. Tem como objetivo o desenvolvimento de modelos de programação matemática que considerem restrições de custo de energia variável no tempo (horária ou sazonal), bem como integração energética em processos descontínuos. Os problemas industriais provêm de uma siderurgia, de uma central termoelétrica e de uma unidade de pasta de papel. Os objetivos, para 2014, centram -se no desenvolvimento de modelos de tempo contínuo que sejam eficientes do ponto de vista computacional ou, se tal não for possível, em estratégias de decomposição para obtenção de algoritmos de otimização. Os mercados de energia elétrica permitem comprar e vender eletricidade, sendo os preços obtidos pelos determinantes da oferta e da procura. Os contratos bilaterais são atualmente um dos principais modelos de mercado existentes. 50 MAN-REM - Negociação Multi-agente e Gestão de Risco em Mercados de Energia Elétrica 03.17 03.18 SmartIndustry - Optimization Tools for Industry to Actively Engage in Smart Grids 03.19 TESS - Transição para um sistema energético ambientalmente sustentável: O papel das empresas intensivas em tecnologia na comercialização das tecnologias energéticas emergentes Plano de Atividades 2014 O projeto pretende utilizar as potencialidades inerentes à tecnologia multi-agente para modelar os principais participantes de mercado e simular o seu comportamento durante a contratação bilateral de energia. Em 2013 foi desenvolvido um simulador multi-agente que permite aos agentes de mercado negociarem contratos bilaterais, gerirem de forma eficiente a procura de energia e aliarem-se em coligações para conseguirem posições negociais mais fortes e melhores tarifas. Em 2014 está previsto continuar o desenvolvimento do simulador, dotando os agentes comercializadores de energia com estratégias de gestão de risco, bem como modelar e simular um caso prático com relevância real. Trata-se de projeto de colaboração entre o LNEG e a Carnegie Mellon University (CMU), que visa desenvolver modelos de apoio à decisão com aplicação na interceção do escalonamento de processos industriais com sistemas de geração de energia e novos modelos de mercados de energia. Os objetivos, para 2014, centram-se no desenvolvimento de modelos de otimização para o planeamento da produção da indústria utilizadora intensiva de eletricidade sujeita à incerteza dos mercados de eletricidade, estudo de modelos de otimização detalhados para um caso real do sistema Português de geração hidroelétrica. As atividades, em 2014, envolverão a visita de um investigador do LNEG à CMU durante 2 meses e a disseminação dos resultados numa conferência internacional e jornais internacionais. O projeto centra-se no processo de comercialização de novas tecnologias energéticas renováveis (com aplicação no setor elétrico), orquestrado pelas empresas intensivas em conhecimento. Resultados a obter: Definição de modelos de exploração de tecnologias energéticas com origem investigação: estratégias de comercialização adotadas pelas empresas individuais (modelos de negócio e alianças); configurações de redes de cooperação ao nível do sistema, adequadas aos diferentes segmentos energéticos e níveis de maturidade das tecnologias. Compreensão do processo de formação e dinâmicas de evolução do nicho tecnológico da energia das ondas e da sua interação com tecnologias e sistemas adjacentes (oceano e eólica offshore). Mecanismos explicativos da aceleração registada 51 03.19 03.20 TESS - Transição para um sistema energético ambientalmente sustentável: O papel das empresas intensivas em tecnologia na comercialização das tecnologias energéticas emergentes IRPWIND - Integrated Research Program on Wind Energy no processo de difusão e adoção das tecnologias eólicas em Portugal relativamente aos países de origem da tecnologia. Implementar um programa integrado de R&D para fomentar a inovação, colaboração e partilha de conhecimentos entre investigadores e entidades I&D europeias com papel de relevo, liderados pelos parceiros do EERA Wind Joint Programme. Iniciar-se-á em 2014 e as tarefas previstas compreendem: Modelação e otimização da participação de VPP em novos ambientes de mercado com muito elevada penetração da geração não-despachável. Previsão do escoamento atmosférico com técnicas estatísticas de assimilação de dados de vento para redução da variabilidade espacial e temporal das massas de ar. Implementação de metodologias baseadas em MOS para a identificação de erros sistemáticos dos resultados de previsão. Identificação de regimes de circulação atmosférica com maior impacto na ocorrência de rampas de produção eólica. Contribuição para a definição de novos modelos de mercado de energia elétrica com elevada participação de fontes renováveis e não-despacháveis. Unidade de Eficiência Energética | UEE 03.21 EEA - Eficiência Energética e Ambiente 03.22 Monitorização do Edifício Solar XXI Plano de Atividades 2014 Desenvolvimento de atividades de AT&T na área da eficiência energética, destinadas a entidades externas e à própria instituição (apoio a projetos de I&D; apoio à gestão e exploração energética de infraestruturas), entre as quais: realização e acompanhamento de auditorias, levantamentos, diagnósticos, ensaios e planos energéticos; análise técnico-financeira de projetos; elaboração de pareceres e peritagens técnicas; consultoria; formação; implementação de sistemas de gestão de energia; verificação independente de contratos de desempenho energético; desenvolvimento de ferramentas de cálculo e de notas técnicas de referência. O Edifício Solar XXI constitui um projeto de investigação e de demonstração que materializa o conceito edifício de energia quase zero NetZEB (Edifício Net Energia Zero). A sua monitorização irá ter continuidade em termos de: condição de conforto térmico no seu interior, produção de 52 03.22 Monitorização do Edifício Solar XXI eletricidade a partir dos módulos fotovoltaicos e sistemas passivos para aquecimento e arrefecimento ambiente, proporcionado, assim, a calibração dos estudos de natureza teórica. A sua missão demonstrativa e pedagógica para a divulgação dos conceitos de eficiência energética e integração de energias renováveis irá prosseguir através de visitas guiadas e elaboração de relatórios, apresentações e eventos. Unidade de Bioenergia | UB 03.23 Green Metrics - "Green metrics” em bioenergia 03.24 GR3 - GRass as a GReen Gas Resource: Energy from landscapes by promoting the use of grass residues as a renewable energy resource Os principais objetivos do segundo ano do projeto são: a validação da importância de uma série de fatores de métricas verdes (E-fator, eficiência energética, economia de átomo, eficiência económica, eficiência de carbono, emissão de gases de efeito estufa, uso total de terra, intensidade de capital); a análise de sensibilidade para os processos previamente selecionados (produção de isopreno por via química e biotecnológica); o desenvolvimento das novas métricas verdes; e a Integração das novas métricas na produção de polímeros alternativos por via biológica. Projeto europeu (7ºPQ) em que o LNEG é parceiro e tem por objetivo potenciar e ultrapassar as barreiras não-tecnológicas que conduzam ao aproveitamento energético da relva de jardins e caminhos públicos. Em 2014 serão realizadas ações de disseminação pública e de sensibilização dos poderes municipais e centrais. Unidade de Tecnologias de Conversão e Armazenamento de Energia | UTCAE 03.25 ENERMASS - Cluster transnational d´innovation pour la valorisation énergétique de la biomasse 03.26 GasBioref - Gasification of Biofuels and Recovered Fuels Plano de Atividades 2014 Participação na realização de um inquérito junto de entidades repartidas em todo o SUDOE para conhecer melhor as suas necessidades de serviço para os seus projetos de bioenergias. Participação na elaboração dos serviços a prestar pela rede ENERMASS. Participação em serviços às empresas e entidades territoriais à escala SUDOE para reforçar a sua competitividade a partir da valorização energética de resíduos de biomassa ou de subprodutos. Colaboração na implementação da rede ENERMASS. Colaboração nas atividades de projeto e desenho do secador a integrar na instalação de gasificação. Avaliação dos materiais a gasificar face ao efeito das suas propriedades físico-químicas na qualidade e no rendimento do gás de gasificação. Estudo do efeito das condições de gasificação e dos materiais a gasificar: diferentes tipos de resíduos e de biomassa. 53 04 Geologia para a Valorização do Território Unidade de Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira | UGHGC 04.01 CARTAS GEOLÓGICAS - Investigação da infraestrutura geológica e da base de recursos geológicos - Cartas Geológicas de Portugal 04.02 Carta Geológica da Península Ibérica, na escala 1/1 000 000 04.03 PETROGEO - Investigação aplicada à caracterização dos processos geradores de recursos geológicos Plano de Atividades 2014 O projeto tem como objetivo principal realizar a investigação geológica do território português, a respetiva cartografia geológica sistemática às escalas 1/1 000 000, 1/500 000, 1/200 000, 1/50 000 e mais detalhada, quando requerida pelo interesse público, e proceder à sua publicação e das correspondentes notícias explicativas. Os objetivos são: Carta Geológica de Portugal na escala 1/50 000 Publicação da Folha10-B Vila Real; Conclusão das folhas 46-C Almodôvar e 43-D Serpa para publicação; continuação dos levantamentos de campo das folhas 39-B Santiago do Escoural, 15-C Pinhel, 43 -A Cuba, 45-A Cercal e 11-A Vila Flor; início dos trabalhos de campo na Folha 23-D Ferreira do Zêzere. Publicação de duas notícias explicativas. Carta Geológica de Portugal na escala 1/200 000. Continuação da revisão e de novos levantamentos nas folhas 4, 5 e 6. Carta Tectónica de Portugal Continental na escala 1/500 000. Início dos trabalhos de gabinete e de campo conducentes à sua publicação, prevista para 2017. Cartas Geológicas Temáticas. Carta geológica do Parque Natural de Montesinho; carta geológica do concelho de Góis; carta geológica do concelho de Arouca. Comunicações Geológicas. Publicação do Tomo 101 com dois fascículos, um especial e um normal. Este projeto está suspenso. Aguarda-se a apresentação de uma maqueta final pelos colegas do IGME. Investigação no âmbito da petrografia, petrologia, geoquímica, sedimentologia e geocronologia, tendo em vista a compreensão da origem e evolução no tempo e no espaço das formações geológicas de modo a poder contribuir para a cartografia geológica e a caracterização de recursos geológicos. Colaboração em todas as ações relativas à cartografia geológica contribuindo para a sua execução e elaboração das publicações relacionadas (Notícias Explicativas). Divulgação de resultados nas Comunicações Geológicas e outras publicações nacionais e internacionais. 54 04.03 04.04 PETROGEO - Investigação aplicada à caracterização dos processos geradores de recursos geológicos CHP - Cartografia Hidrogeológica do País 04.05 EPSPP - Estudos e Pareceres de Apoio ao Setor Público e Privado 04.06 LITOTECA - Arquivo Nacional de amostragem geológica Plano de Atividades 2014 Litogeoquímica dos metassedimentos neopro-terozóicos do Grupo das Beiras (Complexo XistoGrauváquico). Cartografia Hidrogeológica de Portugal, 1/200 000: Folha 2 – Campanhas de inventário, medição de parâmetros qualitativos e quantitativos de pontos de água e colheitas para análises físico-químicas laboratoriais. Em função das disponibilidades de recursos humanos, orçamentais e do laboratório de águas da UTCM, perspetiva-se a caracterização de cerca de 200 pontos de água com análises laboratoriais em cerca de 100. Folha 6 – Organização e codificação da informação geológica em SIG. Tratamento de dados hidrogeológicos e subsequente produção da carta hidrogeológica. Capítulos “Hidrogeologia” de Notícias Explicativas de Folhas da Carta Geológica de Portugal, 1/50 000: Folhas 10-B Vila Real e 27-B Tomar. Participação em Comissões de Avaliação (CAs) para apreciação de Estudos de Impacte Ambiental (EIA) com emissão de pareceres referentes aos descritores Geologia, Geomorfologia, Tectónica, Sismicidade e Hidrogeologia. Apoio a CCDRs para a apreciação de PUs e PPs. Apoio na apreciação e elaboração de pareceres referentes à Geologia e Hidrogeologia no âmbito da revisão de PDMs e da Avaliação Ambiental Estratégica dos Planos Municipais de Ordenamento do Território (DGEG, Câmaras Municipais). Emissão de pareceres externos no âmbito de AIAs. Resposta a pedidos de informação e/ou cartografia geológica e hidrogeológica e fornecimento de cartografia geológica, em formato digital, a entidades públicas e privadas. Cartografia de detalhe em regiões de interesse económico e sócio/ambiental, etc. Preparar para arquivo, após receção, testemunhos de sondagens e outra amostragem geológica. Apoiar a DGEG na disponibilização de materiais às empresas petrolíferas a operar no território, assim como na receção, organização, catalogação e arquivo da amostragem resultante dos mais recentes contratos de prospeção de hidrocarbonetos no Algarve, Alentejo, Peniche e Bacia lusitânica onshore. Atender e apoiar os consultores dos arquivos de amostragem e de documentação técnica, bem como acompanhar e apoiar as consultas no âmbito de trabalhos de mestrado e doutoramento com universidades nacionais e estrangeiras. 55 04.06 LITOTECA - Arquivo Nacional de amostragem geológica 04.07 GONDWANA - Evolução geodinâmica no Neoproterozóico-Paleozóico inferior e paleogeografia do Norte do Gondwana 04.08 IPB VECTORS - Desenvolvimento de atividades de investigação geológica nas zonas de Algaré e Semblana 04.09 ESCOLHER CIÊNCIA 2013 - A Geologia ao Serviço da Sociedade - O Papel do Geólogo e a Importância da Geologia no Mundo Atual 04.10 Datações das sequências Vulcano Sedimentares da área do Monte das Mesas (Prolongamento NW Gavião, Aljustrel) Desenvolver e aperfeiçoar os sistemas informáticos já implantados e carregar as bases de dados. Representar em feiras e congressos para divulgação da ciência e da atividade do LNEG e receção e acompanhamento de visitas de alunos do básico e do secundário. Última fase de processamento laboratorial de amostras para análise geocronológica. Geoquímica de rocha total e estudos petrográficos. Tratamento de dados já obtidos e em aquisição. Discussão e interpretação de resultados. Elaboração do relatório final e publicações científicas. Tem como principais objetivos a caracterização geológica, estratigráfica, vulcanologia física e litogeoquímica das unidades geológicas e do horizonte portador das mineralizações de sulfuretos maciços e stockworks de Algaré e da Semblana. Contacto com instrumentação e métodos de trabalho das diversas áreas das Geociências, bem como o contacto com diferentes tipos de materiais e documentação. As atividades decorrerão nos laboratórios do LNEG e na Litoteca e têm como público-alvo os alunos do ensino secundário. Objetivos: montagem das atividades e seu desenvolvimento, envolvendo 9 escolas secundárias da região de Lisboa, num total de cerca de 450 alunos e professores. Contrato EDM/LNEG, que tem como principais objetivos a datação palinoestratigráfica de 3 sondagens, na região da área de prospeção Monte das Mesas, Prolongamento NW Gavião, Aljustrel, enquadramento dos horizontes mineralizados e caracterização geológica regional. Unidade de Recursos Minerais e Geofísica | URMG 04.11 CEGMA - Centro de Estudos Geológicos e Mineiros do Alentejo Plano de Atividades 2014 Trata-se de uma iniciativa do LNEG para criação de um centro de investigação dedicado aos recursos geológicos e mineiros da região sul do país, centrado na grande potencialidade da Faixa Piritosa Ibérica e da Zona de Ossa Morena para albergar recursos minerais de elevado valor económico, como o demonstram as minas de Neves Corvo e Aljustrel e as recentes descobertas nas regiões de Neves Corvo, Moura-Ficalho, Montemor. A atividade em curso, suportada por um projeto QREN - INALENTEJO e com o apoio expresso da Câmara Municipal de Aljustrel e da empresa “ALMINA” que explora as Minas de Aljustrel e disponibiliza o terreno através de protocolo com o 56 04.11 CEGMA - Centro de Estudos Geológicos e Mineiros do Alentejo 04.12 Minerals4EU - Minerals Intelligence Network for Europe 04.13 Levantamentos Geofísicos LNEG, envolve a construção das seguintes infraestruturas: Litoteca para albergar o espólio de sondagens da 2 Faixa Piritosa, com uma área de 2.000-3.000 m . Edifício com cerca de 400 m2 para apoio à atividade do CEGMA numa primeira fase da sua instalação. Tem por objetivo geral a constituição de uma estrutura em rede inteligente centralizada para fornecer dados, informação e conhecimento nos recursos minerais na União Europeia e à escala global, envolvendo os fornecedores de dados e os utilizadores de modo a transformá-la num serviço operacional sustentável. A atividade concentrar-se-á em duas áreas: Estatística Mineral, onde será definida a metodologia para aquisição de dados de matériasprimas a selecionar relativas aos últimos anos, assim como identificação da sua disponibilidade, e que será um componente fundamental para o desenvolvimento do livro anual de matérias-primas europeias; e Plataforma de Conhecimento Mineral (EU-MKDP), compatível com a diretiva INSPIRE, onde será desenvolvido o sistema para integrar diferentes tipos de dados relacionados com as matérias-primas, de modo a facilitar a atualização e manutenção, assim como visualização e utilização. Apoiar empresas do setor com projetos ATT e inovar na descoberta de novos recursos minerais; contribuir para deteção de estruturas importantes na área da perigosidade sísmica e de recursos geotérmicos; desenvolver trabalhos de investigação no âmbito da valorização dos recursos minerais (metálicos e não metálicos) nacionais; continuar a divulgação da ciência através da publicação de artigos em revistas da área das geociências; continuar a contribuir e a apoiar as políticas Europeias através dos grupos de trabalho e representações oficiais em organizações europeias; e apoiar o Estado português no âmbito das políticas públicas Unidade de Ciência e Tecnologia Mineral - Laboratório | UCTM_LAB 04.14 Modernização de um Centro de Análise Ultravestigiária e de Microanálise para Materiais Geológicos Plano de Atividades 2014 Setor Hidroquímica/Plasma: Aquisição de um espectrómetro de alta resolução acoplado a uma Ablação Laser; lançamento da candidatura aquando da abertura da mesma ao abrigo do QREN - Novo Norte; obras na sala de ICPMS; instalação e arranque. Implementação/transferência de metodologias: determinação de metais em águas minerais; 57 04.14 Modernização de um Centro de Análise Ultravestigiária e de Microanálise para Materiais Geológicos determinação de Terras Raras em amostras geológicas; determinação pontual de metais em amostras geológicas por ablação laser; quantificação de diferentes tipos de metais através da técnica de diluição isotópica; determinação de razões isotópicas em amostras geológicas, usando a ablação laser em amostras geológicas; datação de minerais usando a ablação laser. Unidade de Informação Geocientífica | UIG 04.15 SI - Sistemas de Informação Plano de Atividades 2014 Assegurar a gestão, desenvolvimento e implementação de SIG institucionais: assegurar a gestão e manutenção da Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) do LNEG; assegurar a manutenção do geoPortal do LNEG; apoiar o LNEG no cumprimento da Diretiva INSPIRE - Infrastructure for Spatial Information in Europe; criar os Serviços de Dados (WMS e WFS) necessários à disponibilização on-line da informação espacial institucional; criar ferramentas de BackOffice (com programação de aplicações Web), que facilitem o carregamento da informação nas bases de dados institucionais; finalizar a desmaterialização e licenciamento online de documentos e a digitalização do arquivo existente para disponibilizar ao mercado no âmbito do “LNEG 2.0 - Mais Inovação e Competitividade”; acompanhar a finalização dos temas da área das Geociências que darão origem a cerca de 30 conteúdos vídeo, com 10 minutos de duração média, produzidos e disponibilizados no âmbito do “Energeo”. Apoiar a gestão da informação espacial necessária ao desenvolvimento do Plano Nacional de Geologia de Angola (PLANAGEO). Continuar a implementar as ações necessárias para manter a disponibilização da Carta Geológica de Portugal na escala 1/100 000 e respetivos metadados, no portal do OneGeology-Europe. Apoiar as restantes Unidades científicas do LNEG, no domínio dos Sistemas de Informação e Tecnologias Web. Orientar 3 bolsas de investigação no âmbito das necessidades da manutenção e desenvolvimento da IDE do LNEG. 58 05 Recursos Endógenos Unidade de Tecnologias de Conversão e Armazenamento de Energia | UTCAE 05.01 ENERSTUMPS - Biomassa subterrânea do Eucalyptus globulus: uma componente esquecida na sustentabilidade florestal 05.02 BiomAshTech - Impactos da cinza durante a conversão termoquímica de biomassa Avaliação e caracterização da biomassa a estudar. Realização de ensaios de gasificação e análise dos produtos obtidos. Estudo do efeito das condições experimentais no rendimento e qualidade do gás produzido. Realização de ensaios de combustão e análise dos subprodutos sólidos obtidos. Estudo do efeito das condições experimentais. Ensaios laboratoriais: realização de ensaios de caracterização de biomassa e cinzas em conjunto com o Laboratório de Biocombustíveis e Ambiente (LBA). Ensaios campo: realização de ensaios de amostragem de cinzas e efluentes gasosos na Universidade de Aveiro (UA) e unidades industriais. Modelação termodinâmica de comportamento de matéria inorgânica de biomassa em sistemas de combustão. Formação. Unidade de Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira | UGHGC 05.03 EGEM - Energia Geotérmica Estimulada da Região da Madeira 05.04 GOLD - Granitos, Orogénese, deformação de Longo termo e Deposição de metais 05.05 Fluhyd - Circulação de Fluídos de Origem Profunda e Génese de Hidrocarbonetos em Sedimentos Marinhos Profundos: Perspetivas das Margens Acrecionárias e Transpressivas da Costa Rica e do Sul-Oeste da Ibéria 05.06 Caracterização das bacias e unidades geológicas com potencial para ocorrência de Gás de Xisto Plano de Atividades 2014 Com a entrega do relatório final, em dezembro de 2013, está prevista a continuação do apoio à EEM Empresa Elétrica da Madeira - no desenvolvimento do projeto de geotermia na ilha da Madeira. Continuação dos trabalhos de campo e conclusão da amostragem. Primeira fase de processamento laboratorial de amostras para análise geocronológica e de geoquímica de rocha total. Estudos petrográficos e de química mineral com microssonda eletrónica. Estudo das variações paleoclimáticas dos últimos 150.000 anos no Atlântico Norte. Ações a desenvolver: Tratamento laboratorial e análise de biomarcadores em amostras da sondagem MD13-3473. Divulgação de resultados em encontros científicos internacionais. O Gás de Xisto é considerado um gás não convencional, que pode existir em unidades geológicas de idade variada, ricas em matéria orgânica. A subsequente evolução geológica que as rochas sofreram pode condicionar a ocorrência e a permanência do gás nestas rochas. O projeto tem como principais objetivos o estudo e 59 05.06 Caracterização das bacias e unidades geológicas com potencial para ocorrência de Gás de Xisto 05.07 História térmica das bacias sedimentares e a sua importância na geração e exploração de hidrocarbonetos. Estudo de caso da Sub-Bacia do Porto (offshore da Bacia Lusitânica) e da SubBacia Meridional (onshore da Bacia Lusitânica na Península de Setúbal). caracterização de 3 sondagens para avaliação do potencial de Gás de Xisto, nas bacias e unidades geológicas em Portugal, com recurso a um conjunto de metodologias especializadas em maturação e geoquímica orgânica, datação de sedimentos e palinofácies. Projeto de colaboração entre a Universidade do Algarve (UALG) e o Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG). Unidade de Recursos Minerais e Geofísica | URMG 05.08 MCE - Exploração sustentável de recursos no maciço calcário estremenho 05.09 MinReMol - Mineroquímica do rénio na molibdenite: contribuição para a recuperação sustentável deste metal escasso a partir de resíduos mineiros Plano de Atividades 2014 Realizar-se-ão trabalhos que permitam: delimitar, com um rigor maior que o atualmente existente, áreas potenciais para calcários ornamentais fora dos atuais núcleos de exploração, através de reconhecimentos geológicos à escala 1/10 000 e 1/25 000 e realização de sondagens; validar os modelos conceptuais da circulação subterrânea no sistema cársico do MCE; elaborar a Carta Geológica simplificada do PNSAC à escala 1/50 000 e simultaneamente contribuir para a Folha 5 da Carta Geológica de Portugal à escala 1/200 000. Prosseguir com a colheita de amostras de molibdenite em minas abandonadas principalmente no norte e centro do País, procedendo a uma prévia recolha de dados sobre a exploração mineira para seleção de zonas de amostragem. Esta amostragem será facilitada com a utilização de um equipamento de FRX portátil, já adquirido. Continuar a caracterização mineralógica por DRX (difração de raios-X) para despiste de fases menores presentes nas amostras de molibdenite e com a determinação do polítipo de cada molibdenite. Prosseguir com a caracterização química das molibdenites por FRX (fluorescência de raios-X), para despiste da presença de rénio. Determinar o teor em rénio em amostras de molibdenite por ICP-MS (Inductively Coupled Plasma - Mass Spectrometry) através da comparação com amostras de referência e “afinar” o método analítico implementado. Continuar o estudo do estado de ligação do rénio na molibdenite através dos dados obtidos por espectroscopias avançadas (X-ray Absorption Near-Edge spectroscopy, XANES) com radiação de sincrotrão. Apresentar uma comunicação a um congresso internacional da especialidade e submeter um artigo para publicação sintetizando os resultados obtidos no projeto. 60 Unidade de Ciência e Tecnologia Mineral - Laboratório | UCTM_LAB 05.10 Atividades no Domínio Analítico Experimental e Tecnológico - Hidroquímica das Águas Minerais Atividades no Domínio Analítico Experimental e Tecnológico - Laboratório de Referência para os Materiais Geológicos Atividades no Domínio Analítico Experimental e Tecnológico - Laboratórios de Microssonda e Difração de Raios-X Plano de Atividades 2014 Verificação da potencialidade do novo elétrodo específico de sulfuretos e sua aplicabilidade na determinação da Sulfuração em Águas Sulfúreas. Possibilidade de dosear o ião Sulfato por um novo método de Turvação no UV-Vis para águas Sulfúreas e Gasocarbónicas; comparação dos resultados por método Cruzado (Gravimetria). Transferência da análise dos parâmetros Li, Ca, Mg, Fe e SiO2 em águas Hipossalinas, Sulfúreas e Gasocarbónicas para o ICP-OES. Desenvolvimento de uma nova metodologia para determinação do Grupo de elementos Platinóides (PGE) em Materiais Geológicos por ICP-QMS; optimização do método de ataque; destilação de Ósmio com preservação em HBr. Determinação de As e Sb em Materiais Geológicos por EOE-ICP-GH por Espetrometria de Absorção Atómica com Gerador de Hidretos (EAA-GH). Teste de aplicação a diferentes tipos de matrizes geológicas, incluindo minérios concentrados. Finalizar o procedimento analítico para a determinação de tungsténio por Gravimetria em materiais geológicos, tornando mais célere a metodologia e eliminar o uso de cápsulas de platina. Reavaliação do procedimento analítico para a determinação de tungsténio por Espetrofotometria no Visível, e comparação com o método gravimétrico. Conclusão do procedimento de determinação de cloretos em matérias geológicos por potenciometria com elétrodo seletivo de iões (ISE) Cl. Continuar a dar resposta no âmbito do apoio analítico e tecnológico solicitado pelo exterior. A Unidade de Ciência e Tecnologia Mineral – Laboratório é uma unidade de investigação do LNEG que detém as competências laboratoriais típicas de um Geological Survey. Assume-se, assim, herdeira atual do conhecimento, boas-práticas e experiência de atuação em grande proximidade a equipas de investigação em geociências e a empresas do setor mineral extrativo, desenvolvido durante várias décadas por anteriores instituições como Instituto Geológico e Mineiro e o INETInovação. As competências desta Unidade que vão integrar a Unidade Externa centram-se em domínios fundamentais da investigação de materiais, com particular incidência na mineralogia e cristaloquímica, utilizando as técnicas de Difração de Raios-X e microanálise por Microssonda 61 05.10 Atividades no Domínio Analítico Experimental e Tecnológico - Laboratórios de Microssonda e Difração de Raios-X Atividades no Domínio Analítico Experimental e Tecnológico - Mineralogia, Geoquímica, Petrologia e Microscopia de Minérios Atividades no Domínio Analítico Experimental e Tecnológico - Rochas Ornamentais e Minerais Industriais Plano de Atividades 2014 Eletrónica. Focalizadas no estudo e caracterização desde a nano a microescala de minerais, de novos materiais (vg, para a energia), biomateriais, em estruturação cristalina e amorfa. O suporte para a quantificação analítica é dado pelas técnicas analíticas existentes na UCTM-Lab. A caracterização mineralógica e textural dos minérios (por microscopia ótica, microssonda eletrónica, difração de raios-X) é uma etapa fundamental para definir as condicionantes do processamento do minério e otimização da recuperação dos elementos úteis das paragéneses. Quanto aos minérios de ouro, tungsténio, estanho e lítio, em resposta às empresas a desenvolver projetos de Prospeção e Pesquisa em Portugal, disponibilizam-se procedimentos de petrologia de minérios para suportar a análise do processo de libertação por fragmentação: Determinação das distribuições dos elementos metálicos nas partículas, nomeadamente elementos de alta tecnologia, identificando as fase minerais portadoras. Caracterizações texturais e dos intercrescimentos que condicionam o processo de evolução da libertação com a redução de calibre. Determinação das distribuições do teor dos minerais úteis nas partículas, em frações granulométricas para caracterização quantitativa do estado de libertação. Geoquímica dos minerais, das rochas e ambiental. No domínio dos novos materiais, em particular para a Energia (fotovoltaico, armazenamento): Caracterização experimental, simulação e modelagem computacional de materiais e minerais no estado sólido (teoria dos funcionais de densidade-DFT), cálculos de fonões, dinâmica molecular e propriedades mecânicas. Síntese de fases sólidas e sua caracterização por meio DRX e subsequente identificação, quantificação e obtenção dos parâmetros de malha por refinamento de Rietveld. Rochas Ornamentais - manter a operacionalidade do laboratório de ensaio de rochas, em ambiente de controlo de qualidade acreditado pelo IPAC, quer para dar continuidade à caracterização tecnológica dos litótipos nacionais, cumprindo uma das funções incluídas na missão do LNEG, quer prestando apoio ao tecido industrial que explora e valoriza esse recurso. Uma outra faceta deste projeto diz respeito à gestão do “ROP” no Portal LNEG, quer através da 62 05.10 Atividades no Domínio Analítico Experimental e Tecnológico - Rochas Ornamentais e Minerais Industriais Atividades no Domínio Analítico Experimental e Tecnológico - Processamento de Minérios Plano de Atividades 2014 inclusão de novos litótipos, quer da atualização de dados de litótipos já existentes, nomeadamente após finalização dos trabalhos sobre as amostragens obtidas no Projeto “Âncora 1” do CPN-Cluster da Pedra Natural. No domínio da investigação vão terminar os trabalhos da parceria com o Departamento de Ciências da Terra, da Faculdade de Ciências e Tecnologia, da Universidade Nova de Lisboa, cujo objetivo é estudar o comportamento de determinados litótipos em atmosferas com nevoeiro salino. Minerais Industriais e Matérias-Primas de utilização Cerâmica - dar continuidade aos trabalhos de reconhecimento de campo e de investigação das propriedades mineralógicas, químicas e tecnológicas de matérias-primas minerais argilosas. Nos anos anteriores os estudos foram direcionados para as bacias pliocénicas da orla ocidental. Torna-se necessário agora realizar um estudo nas bacias interiores, recolhendo novos dados para apresentação das respetivas colunas tipológicas. “Hydrothermal alteration stages and economic potential of critical minerals in the ultrabasic rocks from the Bragança region” (em colaboração com o Departamento de Geologia da FCUP) investigar o papel do processo de alteração hidrotermal na formação dos depósitos esteatíticos. Para entender a origem e o papel dos fluídos na génese da mineralização, serão estudados diferentes depósitos e ocorrências, através da realização de estudos geológicoestruturais, mineralógicos, geoquímicos e isotópicos. Estudos de aplicabilidade das técnicas de processamento mineral - como passo decisivo na definição da economicidade do investimento mineiro, atividade que assume importância crescente face ao considerável número de contratos de prospeção e pesquisa em curso em Portugal. Em 2014 serão desenvolvidas as seguintes atividades: - Continuidade do projeto de tratamento de um minério de Ouro - tratamentos hidrogravíticos e flutuação. - Assessoria a um projeto mineiro em atividade para otimização das operações de préconcentração, envolvendo “scalping” por crivagem e desengrosso por técnicas modernas de “ore sorting” e estudos de recuperação de metais em 63 05.10 Atividades no Domínio Analítico Experimental e Tecnológico - Processamento de Minérios Atividades no Domínio Analítico Experimental e Tecnológico - Higiene e Segurança nos Postos de Trabalho na Indústria Mineira e afim Atividades no Domínio Analítico Experimental e Tecnológico - Museu de Jazigos Minerais Plano de Atividades 2014 frações ultra-finas, quer de produção corrente, quer armazenadas em escombreira. - Estudos de outros minérios de Ouro. - Estudos de processamento de minérios de scheelite em scarns. Avaliação das condições de HSSO, através da: Medição de Ruído em locais de trabalho. Amostragem e determinação de PT e PR (Poeiras Totais e Respiráveis) com avaliação do teor em SiO2 utilizando um método de Difração de RaiosX, suportado por Material de Referência Certificado do NIST, acreditado pelo IPAC. Caracterização da envolvente industrial, através da: Medição de Ruído Ambiente com base nos requisitos Normativos e para verificação do cumprimento de valores limite definidos no Regulamento Geral sobre o Ruído. Recolha e análise de Poeiras Totais. Controlo de Vibrações no Terreno. Consultoria externa para a implementação de metodologias a acreditar pelo IPAC na área da Acústica, PT e PR em Ar Ambiente e Vibrações no Corpo Humano. Recolha, tratamento e organização de documentação técnica e amostras minerais conferindo-lhe condições físicas para a sua conservação e manipulação. Classificação e inventariação dessa informação de forma a permitir rapidez, flexibilidade e eficácia na sua consulta e acesso e atualizando as respetivas Bases de Dados. Potenciação da utilidade destes Repositórios geocientíficos, designadamente nos domínios da geologia económica, metalogenia e cultural, com base nas coleções representadas no Museu de J.M.P. (assumido como entidade com matriz referenciadora e integradora de informação geomineira), tratando informática e digitalmente a correspondente informação existente de modo a proporcionar a sua fácil visualização (descritiva, gráfica, mapas), interligação com demais Bases de Dados e a concitar interesse e curiosidade. Integração adequada, na Base de Dados do Museu de J.M.P., da informação compilada em Monografias relativas a Recursos Minerais, texturas mineralógicas estudadas por microscopia de minérios para diversos jazigos nacionais, bem como a relacionada com os aspetos industriais mineiros e mineralúrgicos, nomeadamente os diagramas de lavarias que trataram esses minérios. 64 Núcleo de Sondagens | NS 05.11 06 Serviços de Sondagens para Empresas, Universidades e outras Entidades Realização de sondagens com os meios disponíveis e de acordo com as especificidades dos trabalhos e das solicitações, quer internas, quer de prestação de serviços. Estão previstas, num total de 2.500 metros, as seguintes intervenções de sondagem: Continuação das intervenções na Mina de Sto. António e em Escurquela (Riodades), para a empresa Contécnica, com base no Protocolo estabelecido com o LNEG, podendo também ser iniciadas outras intervenções em áreas a definir. Desenvolvimento de ações de sondagem para empresas do setor extrativo na área do Maciço Calcário Estremenho (por exemplo para as empresas Pedramoca, Rocha Verde, Bentos, Mocastone, etc.), e na área de Vila Viçosa (Ezequiel, Galego, Novamármores, etc.). Prosseguimento de sondagens em várias zonas de exploração no maciço calcário estremenho (MCE). Existe, ainda, disponibilidade para intervir em projetos próprios do LNEG em prospeção, hidrogeologia e geotermia. Serão, também, efetuadas medições técnicas de orientação e inclinação de sondagens e orientação de testemunhos, conforme solicitações. Riscos Geológicos e Ambiente Unidade de Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira | UGHGC 06.01 06.02 FREEZE - Descargas de Água Doce em Meio Marinho: Caracterização e Avaliação do Impacto nos Ecossistemas Costeiros do Algarve CAPE-GC - Caracterização Geológica e perigosidade da zona costeira Plano de Atividades 2014 Elaboração do relatório final científico/ financeiro do projeto, a submeter à FCT. Prevê-se a submissão de 2 artigos em revistas internacionais. Cartografia geológica costeira de detalhe, à escala 1:3.000, apropriada a uma utilização local, com informação relativa a taxas de erosão costeira e linha máxima de galgamento oceânico associada a tempestades extremas. Objetivos: Finalização do projeto-piloto referente ao setor costeiro Armação de Pera - Galé, no Algarve e aplicação do modelo (elaboração de cartas) ao setor costeiro Cacela Velha - Altura, no Algarve. Ações a desenvolver: Levantamentos geológicos à escala 1:3.000; determinação da evolução histórica da linha de costa; Cálculo da cota relativa ao nível máximo do mar passível de ser atingido perante situações adversas de maré e agitação marítima; 65 06.02 CAPE-GC - Caracterização Geológica e perigosidade da zona costeira 06.03 BDFAQI - Base de Dados de Falhas Ativas Quaternárias da Ibéria 07 Elaboração de aplicação em sistema de informação geográfica; Preparação das cartas. O projeto enquadra-se na área da perigosidade sísmica e tem como objetivo efetuar a atualização da base de falhas ativas da Península Ibérica (QAFI) versão 3 e desenvolver uma metodologia para a modelação de falhas com fontes sismogénicas. Tecnologias Inovadoras Estratégicas Unidade de Eficiência Energética | Laboratório de Materiais e Revestimentos (UEE | LMR) 07.01 EX-PREC - Separação por Extração Líquidolíquido de Metais Raros e Preciosos a Partir de Matrizes Cloretadas 07.02 ECCA - European Coil Coating Association 07.03 C P M - Revista "CORROSÃO E PROTEÇÃO DE MATERIAIS" 07.04 PA_ENERMAR - Estudo da Proteção Anticorrosiva por Exposição Natural numa Plataforma Eólica Flutuante Plano de Atividades 2014 Estão previstos trabalhos de natureza laboratorial complementares, objetivando essencialmente a aplicação dos extratantes desenvolvidos à separação de paládio e ródio em soluções reais de processamento de catalisadores esgotados de veículos. Também serão concluídas as tarefas de divulgação de resultados, nomeadamente com a preparação de mais 2 artigos para submissão a revistas internacionais. No âmbito do contrato “European Outdoor Exposure Sites” (EURODES) será efetuado o estudo do comportamento de revestimentos e materiais por envelhecimento natural na Estação de Ensaios ECCA/Lumiar-Lisboa, segundo os métodos de ensaio da norma EN 13523, por solicitação das entidades internacionais intervenientes. Esta estação é acreditada pela ECCA (European Coil Coating Association) como sendo uma Estação de alto índice de radiação UV, classificada como Ruv 3, de acordo com a norma EN 10169-2. Está prevista a emissão de 4 relatórios de projeto. Para além da divulgação científica em Revistas e Congressos prevê-se a edição de 4 números, em 2014, na Revista Técnico-Científica intitulada “Corrosão e Proteção de Materiais”. Esta revista está disponível on-line com acesso livre, desde 2012. Encontra-se indexada ao Chemical Abstracts e foi reintegrada na Plataforma SciELO, em julho de 2013, na perspetiva de que, em 2014, lhe seja atribuído um Fator de Impacto. Em 2014 está prevista a indexação da Revista à base de dados Scopus. Desde outubro de 2011 o protótipo WINDFLOAT ancorado no mar em fase de testes, a cerca de 6 km da praia da Aguçadoura, Póvoa de Varzim, tem servido de plataforma de ensaio in-situ para a avaliação da corrosividade marítima e comportamento anticorrosivo de amostras de aço estrutural sem e com aplicação de esquemas de pintura. 66 07.04 PA_ENERMAR - Estudo da Proteção Anticorrosiva por Exposição Natural numa Plataforma Eólica Flutuante 07.05 PINTUCORR - Desempenho de Novos Esquemas de Pintura em Atmosferas de Elevada Corrosividade 07.06 Subcontratação e Apoios Técnicos 07.07 ATT – Prestação de Serviços de ATT às Empresas e Apoio aos Projetos de I&D Plano de Atividades 2014 Com o projeto “Wind_Enermar” pretende-se otimizar e desenvolver competências, na área da proteção e durabilidade de materiais associadas à exploração de energia offshore, que possibilitem o aumento da competitividade dos diferentes parceiros industriais Nacionais, direta e indiretamente, afetos a este setor. Para 2014 as atividades programadas incluem: A avaliação e caracterização das amostras já entregues pela Principle Power ao LMR no final de 2013, após aproximadamente 2 anos de exposição, assim como das restantes amostras remanescentes ainda a serem fornecidas durante o ano de 2014. A realização de duas publicações em revistas científicas para divulgação de resultados relacionados com a exposição das amostras de aço na zona atmosférica e com a exposição das amostras de aço com esquema de pintura na zona splash, respetivamente. O projeto surgiu na sequência da expansão da área de intervenção da empresa “Tintas 2000”, nomeadamente no desenvolvimento de esquemas de pintura anticorrosiva para aplicação em atmosferas de elevada corrosividade. No decorrer de 2014 serão efetuados estudos da degradação dos revestimentos após 6 e 12 meses de exposição nas estações de ensaio do Lumiar/Lisboa (atmosfera urbana com categoria de corrosividade C3) e de Sines (estação com atmosfera industrial-marinha de muito alta corrosividade (C5 - I/M). Está prevista a emissão de um relatório de projeto. Realização de ensaios de caracterização de materiais a pedido de empresas e outras entidades. Com base no histórico, está prevista a celebração de 10 contratos de ATT com a emissão dos respetivos relatórios de ensaio, nomeadamente em análise de falha e peritagens Estão, ainda, previstas 2 auditorias. A assistência técnica e tecnológica (ATT) é uma das atividades que se prevê que tenha uma grande dinâmica, em 2014, à semelhança do ocorrido nos anos anteriores, nomeadamente no que diz respeito a peritagens, consultoria, estudos e ensaios. A ATT é um pilar de ligação às empresas e aos serviços. Será feito um aprofundamento das ligações empresariais de ATT de modo a evoluírem para ligações de maiores dimensões (Contratos de I&D), após uma clara identificação dos temas a necessitar de abordagem mais profunda e prolongada no tempo. Haverá igualmente uma 67 07.07 ATT – Prestação de Serviços de ATT às Empresas e Apoio aos Projetos de I&D 07.08 SGA - Sistema de Gestão para a Acreditação 07.09 ShredderSort - Selective recovery of non-ferrous metal automotive shredder clara aposta no aumento da capacidade de resposta do Laboratório de Materiais e Revestimentos para constituir um elemento diferenciador entre as diferentes entidades concorrentes. Está prevista a celebração de 40 contratos de ATT com a emissão dos respetivos relatórios de ensaio, formação a 2 bolseiros de investigação e preparação de um “Curso de Formação para as Empresas em Corrosão e Proteção de Materiais”. Está prevista, também, a defesa de uma tese de doutoramento. A implementação e melhoria do Sistema de Gestão da Qualidade, segundo o referencial normativo NP EN ISO/IEC 17025, têm sido uma das prioridades do Laboratório de Materiais e Revestimentos (LMR), visando essa continuidade, para 2014. Nesse contexto o LMR prevê desenvolver as suas atividades no sentido da melhoria dos serviços prestados aos seus Clientes, com um grau de satisfação superior a 3,5 e, alcançar, também, um bom desempenho nas comparações interlaboratoriais nos ensaios em que se propõe participar (ensaios a acreditar). Finalmente e como resultado do esforço feito o LMR perspetiva, para 2014, desencadear o pedido de acreditação ao IPAC. A iniciar em 2014, pretende desenvolver uma tecnologia inovadora de triagem de metais nãoferrosos, nomeadamente o Al e o Mg, baseada em sensores de alto desempenho, para aplicar à reciclagem de veículos em fim-de-vida. As atividades previstas, para 2014 e com envolvimento do LNEG, são: visitas e recolha de amostras em empresas portuguesas de reciclagem de veículos usados; desenvolvimento de metodologias para a caracterização físico-química das frações não ferrosas, visando fundamentalmente as ligas de alumínio e magnésio; caracterização de amostras de frações não ferrosas provenientes de empresas nacionais e, também, dos vários países dos parceiros do consórcio. Unidade de Energia Solar | UES 07.10 NanoEcoBuild - Conceitos baseados em nanotecnologia aplicados a superfícies de materiais de construção inovadoras e ecosustentáveis Plano de Atividades 2014 Finalizar a montagem experimental concebida de acordo com a norma ISSO 22197-1:2007(E). Otimizar a capacidade de fotodegradação do NO pelo TiO2, otimizando morfologicamente e estruturalmente os revestimentos a obter por pulverização catódica com magnetrão. Calibração da linha de degradação e análise. 68 07.10 NanoEcoBuild - Conceitos baseados em nanotecnologia aplicados a superfícies de materiais de construção inovadoras e ecosustentáveis 07.11 CZTS - LNEG Work Plan on CZTS CRYSTALSOL technology 07.12 REDECOR - Rede Temática do Sobreiro e da Cortiça 07.13 ATT_MpE - ATT Materiais para a Energia Medição e análise da capacidade de fotodegradação do NO pelos revestimentos de TiO2 nanoestruturados obtidos por sputtering no LNEG, comprovando a funcionalidade da linha de degradação e análise e servindo como calibração e dos revestimentos com nanopartículas de TiO2 imersas em diferentes matrizes obtidas na Universidade do Minho. Dar continuidade ao estudo da tecnologia CZTS em colaboração com a EDP e a empresa AustroEstoniana CRYSTALSOL, está previsto um plano detalhado de trabalhos, que envolve equipas, quer da área de materiais, quer da área da modelização de sistemas Fotovoltaicos. Os principais objetivos previstos para 2014 relacionados com o projeto REDECOR são a prossecução do trabalho desenvolvido até à data, referente à divulgação de informação em vários domínios relacionados com o setor da cortiça. Pretende também fazer-se crescer o número de membros da Rede Temática do Sobreiro e da Cortiça. A participação em eventos relacionados faz parte também dos objetivos para este ano. No final de 2014 será concluído o projeto. Atividade no domínio dos Materiais para a Energia destinado à prestação de serviços de Assistência Técnica, Tecnológica e Científica a Empresas, Entidades, Instituições e pessoas individuais. O plano de trabalhos, para 2014, depende dos pedidos externos e internos, sendo de referir o plano geral de atuação: Execução de acordo com os objetivos solicitados. Preparação e organização dos recursos necessários. Garantia da qualificação dos recursos humanos. Manutenção dos recursos materiais. Unidade de Bioenergia | Laboratório de Biocombustíveis e Ambiente (UB | LBA) 07.14 SSAD - Desconstrução de Biomassa utilizando Super-ácidos Sólidos 07.15 SANEST - Monitorização Ambiental do emissário da guia Plano de Atividades 2014 As principais atividades a desenvolver, em 2014, prendem-se com o desenvolvimento experimental de novos catalisadores ácidos sólidos para utilização em processos de desconstrução de biomassa adequados para a recuperação de açúcares fermentescíveis a partir da fração hemicelulósica. Estes catalisadores poderão ter um impacto muito significativo na sustentabilidade económica e ambiental dos processos de produção de biocombustíveis. Prestação de serviços através da organização periódica de campanhas de amostragem no Oceano e na ETAR da Guia. Determinação analítica de diversos parâmetros de acordo com normas 69 07.15 SANEST - Monitorização Ambiental do emissário da guia 07.16 LBA_A - Prestação de Serviços certificadas. Elaboração de relatórios anuais de monitorização com integração de todos os resultados obtidos para serem presentes à SANEST que os envia às Entidades nacionais e comunitárias tutelares destes domínios. A informação produzida poderá vir a demonstrar que a fixação biológica de carbono no mar é um mecanismo controlador da concentração atmosférica de CO2, ao ser fixado principalmente pelos níveis superiores da cadeia trófica usando a matéria orgânica fornecida por produtores primários ou descarregada no oceano por fontes antropogénicas (por ex.: efluentes de ETAR), sem recorrer ao uso de fertilizantes. Destina-se a dar apoio técnico ao tecido empresarial, organismos públicos e sociedade, no âmbito da caracterização de materiais e produtos, numa perspetiva de utilização e eficiência energética e avaliação de conformidade com diretivas nacionais e internacionais. De destacar os estudos para admissibilidade de resíduos em incineradoras e aterros sanitários, o controlo de impurezas em matérias-primas, a caracterização de partículas e metais em peças em sistemas de refrigeração de veículos automóveis, o controlo de contaminantes em produtos de elevada pureza, a monitorização e a avaliação da carga poluente de zonas contaminadas (minas abandonadas) e a caracterização química de materiais diversos. Unidade de Tecnologias de Conversão e Armazenamento de Energia | UTCAE 07.17 R&Dialogue - Research and Civil Society Dialogue towards a low-carbon society 07.18 NEWtec - Novas Tecnologias Emergentes 07.19 MESOPOUROS - Materiais Carbonosos avanzados (Mesoporosos Y Nanoestructurados) como suporte de catalizadores anódicos y catódicos para pilas y micropilas de combustible de arcoholes directos 07.20 OMNIDEA - Desenvolvimento de um Sistema de Produção e Hidrogénio a partir de águas carbonatadas Plano de Atividades 2014 Finalização das entrevistas a realizar aos stakeholders. Finalização da publicação sobre as Tecnologias de Baixo Carbono em Portugal. Apoio à criação de um Conselho Nacional para a discussão das Tecnologias de Baixo Carbono. Atividades de Assistência Técnica e Tecnológica no âmbito das Tecnologias Emergentes em Conversão e Armazenamento de Energia. Estudos experimentais. No âmbito de colaboração com a Universidade de Manchester e no seguimento da formação de jovens bolseiros serão obtidos novos resultados relativos ao envelhecimento de pilhas de combustível em condições de ciclagem da carga específicas que comprometem a durabilidade do catalisador. Será dada continuidade à síntese e caracterização de compostos lamelares, hidróxidos misto de alumínio e lítio que, depositados sobre cobre ou alumínio, têm demonstrado capacidade de retirar 70 07.20 OMNIDEA - Desenvolvimento de um Sistema de Produção e Hidrogénio a partir de águas carbonatadas 07.21 SIME - Fontes de alimentação com células de combustível 07.22 Desenvolvimento de Protótipo para Produção de Hidrogénio - A. Silva Matos Plano de Atividades 2014 CO2 da atmosfera e propriedades anticorrosivas. Atividades a desenvolver em 2014: Implementação de novos elétrodos que incorporem catalisadores desenvolvidos durante 2013, com um desempenho em termos de atividade, seletividade, reversibilidade e durabilidade adequados a uma aplicação industrial. Preparação de reator para trabalho a baixas pressões: montagem do sistema; teste de fugas; demonstração da capacidade de deteção de produtos gasosos provenientes da redução de CO2. Implementação de camadas de difusão gasosa (GDL), teste de GDL e seleção de eletrólitos. Testes preliminares de durabilidade das GDL. Otimização do tipo de elétrodos selecionados e eletrólitos. Testes preliminares de reversibilidade do sistema. Teste de estabilidade e durabilidade do elétrodo selecionado. Testes de redução em misturas de alimentação com composições mistas. Deliverables: 1 Relatório de Progresso, 1 publicação em revista internacional com arbitragem e 1 comunicação em congresso internacional. Construção e teste de reator dinâmico de hidretos químicos para alimentação de pilha de 30W. Os catalisadores para reator dinâmico planar testados, em 2013, servirão de base para o estudo a realizar em 2014. Teste, com catalisadores otimizados, em 2014, das células unipolares, para o eletrolisador, construídas, após seleção da tecnologia e de materiais. Condução destes associados à pureza do gás produzido. Testes em modalidade de ânodo seco. Produção de protótipo. Scale-up a partir da célula unipolar em termos de área electroquimicamente ativa necessária para a produção de H2 com os débitos requeridos. Deliverables: 1 Relatório de progresso; 1 publicação em revista com arbitragem. Serão finalizadas as publicações relativas à otimização do reator para a produção de hidrogénio por métodos químicos. Deliverable: 1 publicação em revista com arbitragem. 71 07.23 MICROPILHAS - Miniaturização de Células de Combustível de Metanol Direto: design, modelação e otimização 07.24 HyPEM - Membranas Híbridas de Permuta Protónica para Aplicação em Pilhas de Combustível de Temperatura Intermédia 07.25 HyMet - Hidretos Metálicos Plano de Atividades 2014 Nova seleção de materiais a integrar na MEA, tendo em consideração resultados obtidos, em 2013, para as pilhas na modalidade ativa e passiva. Conceção e desenvolvimento de novas MEAs e otimização de temperaturas e pressões para a sua implementação e teste. Estudo experimental em condições experimentais selecionadas para teste de eficiência das formulações e arquiteturas das camadas de difusão gasosa e microporosas. Validação experimental de modelo implementado. Deliverables: 1 Relatório de projeto, 1 publicação em revista internacional com arbitragem, 1 comunicação em congresso internacional. Completar a síntese de novos derivados do benzimidazole e do benzotriazole, substituídos por grupos fosfonatos, hidroximetileno e aminoetilenofosfonatos. Terminar o aumento de escala dos percursores derivados heteroaromáticos substituídos com um ou mais grupos fosfónicos, mais promissores. Efetuar o aumento de escala da síntese de novos derivados do 2,1,3-benzotiadiazole, benzimidazole ou benzotriazole, funcionalizados com grupos fosfonatos nas posições C-4 e C-7, de modo a ser incluído em Nafion. Preparar polibenzimidazoles a partir de diferentes monómeros derivados de ácidos carboxílicos. Efetuar a caracterização eletroquímica dos novos materiais produzidos (base Nafion e PBI) utilizando espetroscopia de impedâncias. Integrar materiais em MEA e caracterizar (avaliação em mono-célula com verificação do circuito aberto e de irreversibilidades na polarização). Comprovação de propriedades superiores ao estado da arte em termos de condutividade protónica em relação ao Nafion a temperaturas pertinentes. Testes em célula de combustível (protótipo). Será finalizada a construção de protótipo de cátodo aberto (tarefa iniciada em 2013) e determinado o efeito da compressão na resistência total das células. Deliverables propostos: 1 relatório de projeto; 1 publicação em revista com arbitragem; 2 comunicações em congresso internacional. Preparação e teste de protótipos laboratoriais e caracterização do desempenho. Concretização, em 2014, da construção de um reator tipo com possibilidades de monitorização da temperatura interna, que permita um design final com efetiva transferência de calor e experiências 72 07.25 HyMet - Hidretos Metálicos 07.26 H2ECO - Identificação de oportunidades e definição de prioridades de IDT nacional no vetor Hidrogénio 07.27 SHELL - Novos Catalisadores Compósitos Funcionalizados para Aplicações em Células de Combustível Plano de Atividades 2014 relativas à compatibilização com funcionamento do reator acoplado a pilha de combustível. Realização do estudo, transitado para 2014, e que visa conhecer a cinética de desorção para várias velocidades de débito do hidrogénio armazenado, a diversas temperaturas, associado à dinâmica de descarregamento para vários estados de carga do hidreto avaliando também a estabilidade do hidreto. Será utilizado, para este fim, equipamento e montagem posta em funcionamento em 2013. Elaboração de manuais de procedimentos e processos que habilitem a empresa à produção dos modelos testados. Deliverable: relatório de projecto. Oportunidades e prioridades IDT nacional vetor Hidrogénio_identificação de áreas tecnológicas e aplicações onde Portugal deve apostar. Contribuição para a preparação do Road Map Nacional, ação coordenada pela AP2H2 em colaboração com os vários stakeholders, após análise do estudo de identificação de oportunidades, cadeias e prioridades de IDT no Hidrogénio. Reforço da posição do LNEG no Research Group FH Partnership - está prevista a participação em 2 reuniões e a preparação de consórcios para candidaturas no âmbito do “HORIZON 2020”. Realização de workshops no âmbito de temas chave identificados, tais como o Hidrogénio e a Mobilidade no seguimento de workshops já realizadas em 2011 e 2012. Divulgação e Disseminação - culminação da realização de vídeo iniciada em 2013 e divulgação juntamente com suporte documental a preparar e a integrar com material de divulgação produzido pelos parceiros do projeto. Deliverable: 1 relatório de projeto. Funcionalização de suportes de catalisadores. Seleção fina de suportes funcionalizados de acordo com a sinergia mostrada com o catalisador depositado, de acordo com a dispersão e ação eletrocatalítica efetiva demonstrada e o método de preparação. Caracterização física e química. Design, síntese e caracterização dos catalisadores. Seleção a ser feita na base da atividade perante a reação de redução do oxigénio utilizando DFT. Validação experimental de seleção de catalisadores indicadas por DFT, utilizando como técnicas base a voltametria e a impedância eletroquímica. Propriedades catalíticas de novos compósitos. Relação entre composição e propriedades 73 07.27 SHELL - Novos Catalisadores Compósitos Funcionalizados para Aplicações em Células de Combustível 07.28 HY_WAY - Cooperação bilateral Portugal-Sérvia 08 eletroquímicas. Obtenção de parâmetros cinéticos (utilização de voltametria com elétrodo de disco rotativo) necessários ao modelo numérico em implementação para prever o comportamento de novas estruturas catalíticas e melhor compreender o processo de difusão das espécies associada à ORR e a utilização efetiva do catalisador. Caracterização de novos elétrodos para célula de combustível. Deliverables previstos: 1 relatório de projeto; 2 publicações em revistas com arbitragem; 3 comunicações em congressos internacionais. Estudos numéricos no âmbito da seleção de materiais fotocatalíticos para a produção de hidrogénio, utilizando DFT_ Funcionais de Densidade. Estudo numérico associado à absorção de hidrogénio em ligas ZrTM2 (TM = metal de transição). Estudo experimental no âmbito da produção de hidrogénio: Elaboração de Plano de trabalho detalhado relativo à visita de Estagiário do Instituto Vinca, Servia e execução do estágio durante 2014, previsto no projeto. Estudo experimental de preparação/caracterização de ligas de metais de transição para absorção de hidrogénio. Estudo da hidrogenação da liga. Deliverable: 1 comunicação em congresso internacional. Implementação das Orientações Estratégicas Unidade de Informação Geocientífica | UIG 08.01 BAH – Gestão da Rede de Bibliotecas e Arquivos Históricos Plano de Atividades 2014 Assegurar a integração biblioteconómica e arquivística das várias coleções e fundos que constituem o património documental do LNEG. Adquirir, tratar, organizar, preservar e disponibilizar os materiais bibliográficos, em diferentes suportes. Tratar as várias coleções do fundo documental do LNEG, através da criação, atualização e gestão de bases de dados bibliográficas e multimédia. Apoiar as atividades de investigação do LNEG na pesquisa de informação e na obtenção da bibliografia necessária. Divulgar, disponibilizar e partilhar junto da comunidade científica e público em geral, o fundo documental e toda a produção científica resultante das atividades de investigação do LNEG. Organizar e preservar os arquivos como forma de assegurar a “memória” das diversas instituições que antecederam o LNEG. 74 08.01 BAH – Gestão da Rede de Bibliotecas e Arquivos Históricos Efetuar o carregamento e manutenção do Repositório Científico do LNEG. Efetuar o levantamento e atualização de citações da produção científica do LNEG na ISI-Web of Knowledge e respetiva atualização no “Researcher ID - Produção Científica LNEG”. Efetuar a manutenção e atualização dos conteúdos da “Galeria da Biblioteca do LNEG”. Proceder à distribuição e à expedição de publicações, no âmbito do acordo de permuta de publicações com cerca de 800 entidades nacionais e internacionais. Efetuar venda de publicações (balcão e expedição). Museu Geológico | MG 08.02 MG - Museu Geológico (Núcleo) Manter as Salas de Exposição abertas ao público dentro do horário habitual, nas melhores condições possíveis de instalações, climatização, limpeza e conservação do acervo museológico e proporcionar, sempre que requerido, visitas guiadas, nomeadamente para estudantes e outros grupos. Continuar o tratamento, conservação e inventariação das coleções científicas e, sempre que possível, aumentá-las com novos exemplares. Renovar e realizar textos de apoio pedagógico. Acolher e apoiar a atividade dos investigadores nacionais e estrangeiros no estudo das coleções científicas do Museu. Promover reuniões científicas. Continuar a realizar exposições de diversa índole, nomeadamente artísticas, para atrair novos públicos. Órgãos de Gestão | OG 08.03 CDC&T - Centro de Difusão de Ciência & Tecnologia 08.04 RE - Representações do Estado 08.05 CTCOI&RE - Cooperação Técnico-Científica em Organizações Internacionais e Redes de Excelência Plano de Atividades 2014 Organização da Semana da Ciência e Tecnologia. Organização de visitas de estudo e outras atividades pedagógicas. Assegurar a representação nacional em Organizações e Redes Internacionais, designadamente: AIE; EERA; EII; EGS, com vista a promover e manter uma participação nacional ativa e relevante nos organismos e fora internacionais dedicados à investigação, desenvolvimento e inovação, no âmbito da Energia e Geologia. Cooperação do LNEG com Organizações e Redes Internacionais relevantes, com vista à consolidação e promoção de parcerias orientadas, quer para o intercâmbio do conhecimento e respetiva gestão em rede, quer para o estabelecimento de projetos integrados de IDT e Inovação Tecnológica. 75 08.06 VP - Valorização do Património 08.07 GP - Gestão das Participadas Acompanhamento das questões de propriedade intelectual do LNEG. Acompanhamento das questões jurídicas do LNEG. Participação em reuniões de direção e assembleias gerais. Análise do custo/benefício das referidas participações. Núcleo de Qualidade, Avaliação, Prospetiva e Formação | NQAPF 08.08 LNEG 2.0 - Mais Inovação e Competitividade 08.09 Energeo - Energia em Rede: Plataforma de Suporte à Rede de Inovação e Comunicação em Energia e Geologia Finalização do programa de modernização administrativa “LNEG 2.0 - Mais Inovação e Competitividade”, composto por 10 projetos, 5 em fase de execução e 5 a iniciar, para melhorar a prestação dos serviços aos clientes - empresas e sociedade em geral. Em 2014 está prevista a definição dos macroprocessos com implementação da NP 9001/9004 apoiada num Sistema de BI (Business Intelligence) que irá controlar toda a informação do LNEG com ferramentas de apoio à decisão e monitorização permanente de indicadores e relatórios, através de Cockpits de gestão. Será implementada a NP 4457 alinhada com a definição de competências organizacionais (realizada em 2013), num projeto de Gestão da Estratégia e Inovação Organizacional, com base em metodologias BPM (Business Performance Management). Será iniciada a digitalização de repositório técnico e científico para desmaterialização e licenciamento on-line e através de cartão de cidadão. Implementação on-line de uma plataforma tecnológica pelo LNEG (enquanto entidade beneficiária de Operação QREN-SAMA Nº 7985), representando um espaço virtual a utilizar para fornecimento de serviços públicos, nos domínios da Energia e Geologia, orientados para a administração central e local, empresas e cidadãos, e onde as entidades envolvidas podem interagir utilizando as ferramentas disponibilizadas pelos seguintes módulos principais, que ficarão acessíveis em 2014: módulo Web-TV; sala de formação virtual; auditório virtual; consultório técnico; e rede social de inovação. Unidades de Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira e Patrimonial, Planeamento, Gestão de Projetos, Gabinete Jurídico e da Contratação e Núcleo de Qualidade, Avaliação, Prospetiva e Formação 8.10 Gestão, Modernização e Informatização das Infraestruturas - Gestão de Recursos Humanos Plano de Atividades 2014 Apoio ao Conselho Diretivo através de pareceres em matéria de recursos humanos. Execução de todos os procedimentos inerentes ao processamento de vencimentos e descontos e procedimentos inerentes à ADSE e à Aposentação. 76 8.10 Gestão, Modernização e Informatização das Infraestruturas - Gestão de Recursos Humanos Gestão, Modernização e Informatização das Infraestruturas - Gestão Financeira e Patrimonial Gestão, Modernização e Informatização das Infraestruturas - Planeamento Plano de Atividades 2014 Implementação do novo sistema de gestão da assiduidade integrado com o GIAF e do novo Regulamento de Horário de Trabalho. Desenvolvimento do processo de avaliação de desempenho com implementação da ferramenta GEADAP. Elaboração do Diagnóstico, Plano e Relatórios de Formação. Elaboração e implementação de projetos de âmbito social. Acompanhamento de todo o procedimento para preparação dos processos de recrutamento e renovação de bolsas e gestão dos processos dos colaboradores residentes. Continuação da implementação das medidas de higiene e segurança no trabalho. Organização física e informática do arquivo dos recursos humanos. Apoio técnico ao Conselho Científico. Acompanhamento dos Concursos de Pessoal. Implementação do Plano de Igualdade em articulação com as demais Unidades envolvidas. das mesmas. Assegurar a gestão administrativa dos processos de propriedade industrial e intelectual. Apoio ao Conselho Diretivo através de reports mensais da execução financeira da Instituição e das Unidades de investigação. Report mensal à Direção-Geral do Orçamento e outras entidades oficiais. Prestação de Contas de 2013 ao Tribunal de Contas. Preparação e apresentação do Orçamento de 2015. Introdução e acompanhamento de informação na Plataforma Forgest. Análise e tratamento contabilístico de todos os processos de Despesa e Receita, bem como de todos os processos de missões. Elaboração de Reconciliações bancárias. Controlo de créditos de curto prazo. Atendimento, análise e resposta de reclamações de fornecedores. Gestão do aprovisionamento. Registo patrimonial dos bens e abates. Prestar apoio técnico ao Conselho Diretivo no planeamento estratégico e assegurar a implementação das políticas definidas pelas diversas unidades orgânicas. Elaborar os documentos estratégicos de gestão Plano e Relatório Anual de Atividades - e posterior acompanhamento da execução material da 77 8.10 Gestão, Modernização e Informatização das Infraestruturas - Planeamento Gestão, Modernização e Informatização das Infraestruturas - Gestão de Projetos Gestão, Modernização e Informatização das Infraestruturas - Jurídico e Contratação Plano de Atividades 2014 atividade desenvolvida. Propor ao Conselho Diretivo as medidas e as ações conducentes à melhoria do desempenho no âmbito do acompanhamento da atividade desenvolvida. Promover, coordenar e acompanhar as ações de cooperação nos domínios da energia e dos recursos geológicos. Apoiar as Unidades de Investigação na formalização das candidaturas e proceder à apreciação das mesmas. Assegurar a gestão administrativa dos processos. Adaptação a várias mudanças impostas pelas entidades financiadoras com a implementação de novos procedimentos e plataformas eletrónicas para submissão de pedidos de pagamento. Apoio e acompanhamento dos projetos financiados em execução no ano de 2014, elaboração de relatórios financeiros. Preparação e acompanhamento de auditorias. Apoio e acompanhamento de projetos financiados com execução concluída até final de 2013, mas com componente financeira ainda por encerrar. Carregamento e atualização da informação no FORGEST relativamente a projetos financiados. Pronúncia relativamente à elegibilidade às Missões propostas, em 2014, no âmbito de projetos financiados. Pronúncia relativamente à elegibilidade de despesas no âmbito de projetos financiados que se encontram em execução, sempre que solicitado. Assegurar o apoio jurídico ao Conselho Diretivo e às restantes Unidades do LNEG, através da produção de estudos e pareceres. Emitir pareceres jurídicos relativamente a protocolos, contratos de consórcio e contratos de prestação de serviços, a celebrar pelo LNEG no âmbito da prossecução das suas atribuições. Assegurar o mandato judicial do LNEG através da estreita e constante interação com o apoio contencioso externo. Instruir e/ou prestar apoio na instrução de procedimentos disciplinares. Prestar apoio jurídico na cobrança da dívida ao LNEG. Garantir o cumprimento do Código dos Contratos Públicos (CCP) e demais legislação aplicável, no desenvolvimento dos procedimentos précontratuais. Elaborar os contratos celebrados na sequência de procedimentos aquisitivos, garantindo a sua adequação à legislação aplicável e demais 78 8.10 Gestão, Modernização e Informatização das Infraestruturas - Jurídico e Contratação Gestão, Modernização e Informatização das Infraestruturas - Qualidade, Avaliação, Prospetiva e Formação obrigações de report. Assegurar a eficaz implementação do manual de contratação do LNEG e garantir o respetivo cumprimento. Manter atualizada a base de dados dos contratos. Manter atualizado o registo das participadas e associadas do LNEG. Manter atualizado o arquivo do GJC. Assegurar a organização interna do GJC, colaborando na implementação do Sistema de Gestão da Qualidade. Enquadramento da missão do Núcleo - NQAPF, de acordo com a Deliberação n.º 1489/2013 e em conformidade com o Regulamento interno do LNEG, com: Atividades de Gestão, tendo em conta as Normas internacionais e requisitos para a Qualidade dos Sistemas de Gestão Organizacional. Cumprimento dos requisitos legais para a Avaliação de Desempenho (SIADAP 1), assegurando o QUAR e sua monitorização. Consolidação da Investigação Prospetiva em curso através de análises prospetivas de natureza científica e tecnológica e melhoria de competências com proposta de Programas de Formação. Coordenação da implementação do Plano de Ação da Carta Europeia e Código de Conduta do investigador para disseminação dos valores associados ao logótipo HRS4R e com vista a alcançar a excelência no desempenho e produtividade da I&D&I com economia e sustentabilidade do conhecimento. Unidade de Gestão de Informática, Comunicações e Infraestruturas | UGICI 08.11 Modernização de Infraestruturas Plano de Atividades 2014 Criação de soluções de suporte à atividade científica e aos serviços de gestão e organização, no que diz respeito à disponibilização de servidores e postos de trabalho em ambiente virtualizado, com recurso a implementações com ferramentas opensource. Disponibilização de uma solução de armazenamento compartilhado, de alto desempenho e segurança para armazenamento dos dados corporativos. Ações de manutenção, atualização e monitorização ao nível rede privada de dados/voz e das infraestruturas da rede nos edifícios. Apoio a projetos de investigação e de divulgação de informação científica. Centralização de processos de aquisição de bens e 79 08.11 Modernização de Infraestruturas serviços informáticos, baseados em levantamentos a realizar semestralmente, ao nível das necessidades de aquisição de hardware e software para 2014. Assegurar procedimentos legais ao nível das interações a realizar com ESPAP e AMA. Redução de custos com comunicações de licenciamento de software. Apresentação de proposta de gestão de pedidos de helpdesk. Preparação de procedimento de empreitada ao nível das infraestruturas dos edifícios que fazem parte do património do LNEG e aos de utilização exclusiva do LNEG no polo do Lumiar. Apoio à implementação de soluções de otimização de espaços nos edifícios do LNEG. Realização de ações de melhoramento de áreas de trabalho em Alfragide, Lumiar e S. Mamede Infesta assim como dos respetivos espaços verdes. Implementação de ações de adaptação e otimização de infraestruturas da rede elétrica, sistema AVAC e de manutenção de elevadores no polo de Alfragide e S. Mamede Infesta. Implementação de solução de gestão de frota com monitorização e controlo de parque automóvel em tempo. Assegurar procedimentos legais ao nível das interações a realizar com ESPAP. Apresentação de proposta de gestão de espaços dedicados à realização de eventos nos polos de Alfragide e Lumiar. Apresentação de proposta de gestão de pedidos de helpdesk. Unidade de Planeamento, Informação e Comunicação | UPIC 08.12 Promoção e Divulgação do LNEG Plano de Atividades 2014 Definir e fazer executar as Políticas de Informação, Comunicação (interna e externa) e Imagem da Instituição. Promover a divulgação pública das atividades desenvolvidas pela Instituição, através da realização de eventos e outras ações de difusão, nacionais e internacionais, assegurando a organização logística e operacional. Assegurar a coesão e articulação com as Unidades de Investigação de todas as atividades no âmbito das relações externas e com os media, de modo a estabelecer e consolidar a coerência de Comunicação Global. Gerir e atualizar dinamicamente os conteúdos do portal da instituição, em articulação com as Unidades. Acompanhar, recolher e tratar informação com 80 08.12 Promoção e Divulgação do LNEG Plano de Atividades 2014 interesse para a Instituição e garantir a sua divulgação interna. Interface entre o Conselho Diretivo e Unidades de Investigação na área da comunicação. Garantir contacto com os meios de comunicação social. 81 VI – REPRESENTAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO O LNEG está representado ou participa nas seguintes organizações nacionais e internacionais e redes de excelência: Representações e Participações Nacionais Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal | RELACRE Comité Europeu para a Sustentabilidade dos Biocombustíveis e Biolíquidos Comité Português para o Programa Internacional de Geociências | IGCP Diretiva INSPIRE Geologia | GT04 - II.4 Recursos Energéticos | GT07 - III.20 Recursos Minerais | GT07 - III.21 Riscos Naturais | GT08 - III.12 Diretiva Solos Fórum Português dos Geoparques Fundação para a Ciência e Tecnologia - Programa Horizonte 2020 Grupo Nacional para a Integração de Processos | GNIP Grupo de trabalho Ecodesign Instituto Português de Acreditação | IPAC Instituto Português da Qualidade | IPQ Organismos de Normalização Setorial | ONS Comissões Técnicas de Normalização | CT Parceria Portuguesa para a Água | PPA Plataforma Portuguesa da Geotermia Superficial Plano Nacional de Ação, Ambiente e Saúde | PNAAS Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética | PNAEE Plano Nacional de Implementação do Set Plan |EII Plano de Atividades 2014 83 Plano Setorial da Rede Natura 2000 Representações e Participações Internacionais Advisory Group on Energy |AGE Advisory Group on Energy Education and Training |AGEET Agency International Fund Scientific Research Belgium | FSR - FNRS Commission for the Geological Map of the World | CCGM - CGMW Commission Internationale de Microflore du Paléozoique | CIMP European Committee for Electrotechnical Standardization - Photovoltaic Systems | CENELEC European Energy Research Alliance | EERA Bioenergy CO2 Capture and Storage Concentrated Solar Power Energy Storage Economic, Environmental and Social Impacts of Energy Policies and Technologies Fuel Cells and Hydrogen Geothermal Energy Smart Cities Smart Grids Solar Photovoltaic Unconventional Shale Gas Production European Federation of Corrosion | EFC European Fusion Development Agreement | EFDA European Geothermal Energy Council | EGEC European Industrial Initiative | EII Bioenergy Carbon Capture and Storage Concentrated Solar Power Plano de Atividades 2014 84 Electricity Grid Photovoltaic Wind European Strategy Forum on Research Infrastructures | ESFRI European Sustainable Innovation Alliance | ESEIA International Cooperation in Ridge-Crest Studies | InterRidge International Corrosion Council | ICC International Energy Agency | IEA Committee on Energy Research and Technology |CERT Implementing Agreement on Fluidised Bed Conversion Implementing Agreement on Industrial Energy-Related Technologies and Systems Implementing Agreement on Ocean Energy Systems Implementing Agreement on Photovoltaic Power Systems Implementing Agreement on Solar Heating and Cooling Implementing Agreement on Wind Turbine Systems Working Party on End Use Technologies Working Party on Fossil Fuels Working Party on Renewable Energies International Organization for Standardization | ISO Comissões Técnicas Plano Estratégico Europeu para as Tecnologias Energéticas | SET PLAN Plataforma Tecnológica Europeia de Biocombustíveis Plataforma Tecnológica Europeia de Emissões Zero Plataforma Tecnológica Europeia de Energia Eólica Preventive Environmental Protection Approaches in Europe | PREPARE Programa Ibero-Americano da Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento | CYTED Mineria XXI Plano de Atividades 2014 85 Rede Ibero-Americana de Energia | REDIENE Sociedade Ibero-Americana em Algologia | Si3A Sociedade Ibero-Americana para o Desenvolvimento das Biorrefinarias | SIADEB Plano de Atividades 2014 86 VII – RECURSOS HUMANOS, FINANCEIROS E MATERIAIS 1. R ECURSOS H UMANOS O mapa de trabalhadores do LNEG, I.P., para 2014, consagra 342 postos de trabalho, verificandose, no que concerne ao tipo de vínculo, que 3 postos dizem respeito a lugares de “Gestão Corrente”, 7 a lugares em “Regime de Substituição”, 332 a lugares relacionados com “Contrato de Trabalho em Função Pública”, dos quais se destaca a carreira/cargo de Investigação Científica com 128 trabalhadores, dos Técnicos Superiores com 83 e dos Assistentes com 100 trabalhadores. Relativamente à distribuição dos trabalhadores pela Estrutura Orgânica do LNEG, I.P. verifica-se que cerca de 75% estão afetos aos Laboratórios, e em que o Laboratório de Energia representa 42% e o Laboratório de Geologia e Minas 33%, estando os restantes trabalhadores (25%) afetos ao Departamento de Gestão e Organização, ao Conselho Diretivo e ao Museu Geológico. Distribuíção dos Trabalhadores por Tipo de Carreira/Cargo e Estrutura Orgânica _______________________________________________________________________________________________ (Número) Estrutura Orgânica Carreira/Cargo Di ri gente - Di reçã o Superi or CONSELHO DIRETIVO LABORATÓRIO DE ENERGIA LABORATÓRIO DE GEOLOGIA E MINAS MUSEU GEOLÓGICO 3 7 4 As s i s tente Inves tiga çã o Técni co Superi or 98 24 Es peci a l i s ta Informá tico 2 24 36 2 1 2 5 1 2 6 10 Técni co Informá tico 1 Coordena dor Técni co 1 1 As s i s tente Técni co 4 14 32 2 16 As s i s tente Opera ci ona l Enca rrega do Opera ci ona l Total Trabalhadores Carreira/Cargo Avença s Total Trabalhadores Plano de Atividades 2014 1 2 19 16 144 112 1 3 145 115 83 3 5 25 77 5 23 1 16 7 126 2 3 TOTAL 3 Di ri gente - Di reçã o Intermédi a Inves tiga dor DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO 1 3 3 67 342 1 5 68 347 88 Enquanto plataforma entre o tecido industrial e empresarial o LNEG, I.P. conta nas suas atividades de investigação com a participação de 73 bolseiros de investigação, com fins formativos que potenciem a sua futura integração em setores da indústria e serviços. A habilitação literária mais representativa é a dos Mestrados, que representa cerca de 65% da totalidade destes bolseiros. Distribuíção dos Bolseiros por Habilitações Académicas ________________________________________________ (Número) Habilitações Académicas Bolseiros Doutora dos 8 Mes tra dos 47 Li cenci a dos 15 Ba cha rel s 1 12º Ano 2 Total Bolseiros 73 Relativamente à distribuição dos bolseiros pela Estrutura Orgânica do LNEG. I.P., verifica-se que estão, na sua quase totalidade (93%), afetos aos Laboratórios, apresentando o Laboratório de Energia um peso de 67% e o Laboratório de Geologia e Minas um peso de 26% relativamente ao total dos bolseiros. 2. R ECURSOS F INANCEIROS O orçamento privativo do LNEG, I.P., previsto para 2014, ascende a 17.916.645 euros no que concerne à receita, enquanto a despesa ascende a 17.138.801 euros, conforme se pode observar no seguinte quadro: Plano de Atividades 2014 89 QUADRO - ORÇAMENTO PRIVATIVO 2014 Orçamento Privativo 2014 _____________________________________________________________________________________________________ (Euros) Receitas Dotação Ta xa s , Mul tas e Outra s Pena l i da des Tra ns ferênci a s Correntes 500.000 % 2,8% 12.642.328 70,5% Despesas Des pes a s com o Pes s oa l 1.049.989 6,1% 257.066 1,5% 1.201.648 7,0% 17.138.801 100% Tra ns ferênci a s Correntes Outra s Recei tas Correntes 1.800.000 10,0% Outra s Des pes a s Correntes 3,0% 10.000 0,1% 17.916.645 100% Repos i ções nã o Aba tida s nos Pa ga mentos Total Orçamento Privativo da Receita 11.489.308 67,1% 3.140.790 18,3% 2.430.495 13,6% 533.822 % Aqui s i çã o de Bens e Servi ços Correntes Venda de Bens e Servi ços Correntes Tra ns ferênci a s de Ca pi tal Dotação Aqui s i çã o de Bens de Ca pi tal Total Orçamento Privativo da Despesa Orçamento Privativo da Receita O Orçamento Privativo da Receita do LNEG, I.P., previsto para 2014, no montante de 17.916.645 euros, provém de dotações atribuídas em sede de Orçamento do Estado (54%) e de Receitas Próprias (46%), as quais compreendem as transferências de Receitas Gerais entre Organismos (5%), as transferências de Receitas Gerais afetas a projetos cofinanciados entre Organismos (1%), as comparticipações da União Europeia (13%) e as Receitas Próprias do ano (27%). Plano de Atividades 2014 90 Orçamento Privativo da Receita por Fonte de Financiamento para 2014 _____________________________________________________________________________ (Euros) Fonte de Financiamento/Atividade Dotação % Orçamento Funcionamento Dotação OE 9.665.010 54% 319 - Tra ns ferênci a s de RG entre orga ni s mos 908.378 5% 359 - Tra ns ferênci a s de RG a fetas a projetos cofi na nci a dos entre orga ni s mos 102.762 1% 480-UE - OUTROS 2.300.000 13% 510-RP - Recei ta própri a do a no 4.940.495 27% Total de Receitas Próprias 8.251.635 46% Total do Orçamento de Funcionamento 17.916.645 100% 17.916.645 100% 311-ESTADO - RG nã o a fetas a projetos cofi na nci a dos Receitas Próprias Total Orçamento Privativo da Receita Para o ano de 2014 estima-se que o volume de Receita Própria a realizar pelo LNEG, I.P., ascenda a 8.251.635 euros, o que representa 46% do montante orçamentado. Gráfico - Orçamento Privativo da Receita por Fonte Financiamento para 2014 FF510-RP - Receita própria do ano 27% FF 480-UE - OUTROS 13% FF 359 - Transferências de RG afetas a projetos cofinanciados entre organismos 1% Plano de Atividades 2014 FF 319 - Transferências de RG entre organismos 5% FF 311-ESTADO - RG não afetas a projetos cofinanciados 54% 91 Destacam-se como principais fontes, que mais contribuem para este montante, as relativas à transferência de fundos comunitários provenientes da União Europeia (13%), à arrecadação de outras receitas correntes (10%), à prestação de Serviços de Estudos, Pareceres, Projetos e Consultadoria (9%), à transferência de fundos de capital de Serviços e Fundos Autónomos associados a projetos cofinanciados (3%), à arrecadação de taxas diversas (3%), à transferência de fundos correntes de Serviços e Fundos Autónomos, associados igualmente a projetos cofinanciados (3%)) e à prestação de Serviços de Laboratório (2%). Gráfico - Principais Fontes de Receitas Próprias Transferências SFA; 533.822 € Outras Receitas; 1.800.000 € Serviços Laboratório; 350.000 € Estudos, Pareceres, Projetos, Consultadoria; 1.629.495 € Transferências UE; 2.300.000 € Transferências SFA; 477.318 € Taxas Diversas; 500.000 € Orçamento Privativo da Despesa O Orçamento Privativo da Despesa (sem cativações) do LNEG, I.P., ascende a 17.138.801 euros, dos quais 56% dizem respeito a dotações provenientes do Orçamento do Estado. Plano de Atividades 2014 92 Orçamento Privativo da Despesa por Fonte de Financiamento para 2014 _______________________________________________________________________________ (Euros) Fonte de Financiamento/Atividade Dotação % Orçamento Funcionamento Dotação OE 9.665.010 56% 319 - Tra ns ferênci a s de RG entre orga ni s mos 889.359 5% 359 - Tra ns ferênci a s de RG a fetas a projetos cofi na nci a dos entre orga ni s mos 100.630 1% 480-UE - OUTROS 2.298.514 13% 510-RP - Recei ta própri a do a no 4.185.288 25% Total de Receitas Próprias 7.473.791 44% Total do Orçamento de Funcionamento 17.138.801 100% 17.138.801 100% 311-ESTADO - RG nã o a fetas a projetos cofi na nci a dos Receitas Próprias Total Orçamento Privativo da Despesa Gráfico - Orçamento Privativo da Despesa por Fonte Financiamento para 2014 FF510-RP - Receita própria do ano 25% FF 480-UE - OUTROS 13% FF 359 - Transferências de RG afetas a projetos cofinanciados entre organismos 1% Plano de Atividades 2014 FF 319 - Transferências de RG entre organismos 5% FF 311-ESTADO - RG não afetas a projetos cofinanciados 56% 93 Assume particular relevância pelo seu peso no Orçamento Privativo da Despesa, as despesas relacionadas com o pessoal, as quais no seu conjunto representam 67% do total deste orçamento (11.489.308 euros) e em que a rubrica “Pessoal dos Quadros - Regime de Função Pública” representa 63% do total da referida despesa com o pessoal. Da restante tipologia de despesa com expressão no orçamento, destacam-se as Transferências para as Famílias com vista ao pagamento de bolsas, devidas à renovação e abertura de novos concursos para a atribuição de bolsas (5%), à aquisição de Equipamento Básico (3%), à aquisição de Outros Trabalhos Especializados (3%), à aquisição de Serviços de Estudos, Pareceres, Projetos e Consultadoria (2%), à realização do investimento no edifício “CEGMA – Centro de Estudos Geológicos e Mineiros no Alentejo”, projeto aprovado pelo Programa Operacional do Alentejo (2%), às outras despesas (2%) e às despesas com a Conservação de Bens (1%). Gráfico - Tipologia de Despesas com expressão no Orçamento (excepto Pessoal) Equipamento Básico; 526.476 € Edíficios; 350.000 € Transferências Famílias; 840.325 € Outros Trabalhos Especializados; 511.500 € Estudos, Pareceres, Projetos e Consultadoria; 362.736 € Outras; 254.066 € Conservação de Bens; 204.721 € Plano de Atividades 2014 94 3. R ECURSOS M ATERIAIS As instalações do LNEG situam-se em cinco centros principais: Campus de Alfragide, Campus do Lumiar, Campus de S. Mamede de Infesta, Museu Geológico de Lisboa e Centro de Estudos Geológicos e Mineiros de Beja, onde se desenvolvem as diversas valências nas áreas da Energia e geologia. O LNEG dispõe, igualmente, de uma rede de Laboratórios Acreditados nas áreas de Biocombustíveis e Ambiente, Ciência e Tecnologia Mineral, Energia Solar e Materiais e Revestimentos. Nos citados Campus existem, ainda, capacidades laboratoriais especializadas, que possibilitam uma maior integração e cooperação interunidades e, em resultado, melhorias significativas da capacidade operacional da área técnico-científica. Plano de Atividades 2014 95 Data: 30.12.2013 Versão: 2 ANO: 2014 Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia Designação do Serviço|Organismo: Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P. Missão: O LNEG, I. P. é o laboratório do Estado que tem por missão desenvolver e transferir conhecimento para apoio às políticas públicas, para a sociedade e para a economia, e prestar apoio a entidades públicas e privadas nas áreas da energia e geologia, bem como desempenhar as funções permanentes do Estado na preservação e valorização do território nas áreas da energia e geologia. Objetivos Estratégicos (OE): Meta a) OE1: Promover Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico 100% OE2: Reforçar Parcerias Nacionais e Internacionais 100% OE3: Garantir as Boas Práticas de Gestão para a Eficiência Global e Bem-Estar das Pessoas 100% Grau de concretização Objetivos Operacionais (OOP) EFICÁCIA PESO: OOP1: CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO E OTIMIZAÇÃO DOS RECURSOS EM ENERGIA E GEOLOGIA Peso: 40% 50% Realizado 2012 2013 (meta) Meta 2014 Tolerância Valor Crítico Peso Taxa de Realização Classificação Desvio Ind1 N.º de projetos cofinanciados nas áreas de energia e geologia 51 90 68 10 98 50% 0,00% Não atingiu -100% Ind2 N.º de representações nacionais e internacionais nas áreas de energia e geologia 54 88 102 10 140 50% 0,00% Não atingiu -100% Indicadores Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização do OOP1 OOP2: AUMENTAR A EFICÁCIA DO CONTRIBUTO PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS Indicadores Ind3 Nº de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT) Ind4 N.º de pareceres e relatórios técnicos e científicos Peso: 0% 20% Realizado 2012 2013 (meta) Meta 2014 Tolerância Valor Crítico Peso Taxa de Realização Classificação Desvio 64 110 77 10 109 50% 0,00% Não atingiu -100% 175 300 300 20 400 50% 0,00% Não atingiu -100% Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização do OOP2 OOP3: AUMENTAR A VISIBILIDADE DOS RESULTADOS E TRANSFERIR CONHECIMENTO Peso: 0% 30% Realizado 2012 2013 (meta) Meta 2014 Tolerância Valor Crítico Peso Taxa de Realização Classificação Desvio Ind5 N.º de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem 148 150 150 15 170 50% 0,00% Não atingiu -100% Ind6 N.º total de objetos no repositório técnico e científico 1280 1400 1700 50 2188 50% 0,00% Não atingiu -100% Indicadores Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização do OOP3 EFICIÊNCIA 0% PESO: OOP4: AUMENTAR A COBERTURA DOS CUSTOS PELAS RECEITAS PRÓPRIAS DO LNEG Realizado 2012 Indicadores 2013 (meta) Peso: Meta 2014 Tolerância Valor Crítico Peso Mês (monitorização) Resultado 40% 100% Taxa de Realização Classificação Desvio Ind7 N.º de patentes no portfolio e pedidos provisórios 56 b) 49 45 5 63 50% 0,00% Não atingiu -100% Ind8 Percentagem de financiamento relativamente ao total de despesas c) 53% 50% 48% 6% 68% 50% 0,00% Não atingiu -100% Taxa de Realização do OOP4 QUALIDADE 0% PESO: OOP5: CONTRIBUIR PARA O BEM-ESTAR DOS COLABORADORES Peso: 20% 30% Realizado 2012 2013 (meta) Meta 2014 Tolerância Valor Crítico Peso Taxa de Realização Classificação Desvio Ind9 Grau de satisfação dos clientes internos d) 2,68 2,50 2,50 0,20 3,38 50% 0,00% Não atingiu -100% Ind10 Percentagem de trabalhadores abrangidos por ações de formação e) 21% 20% 21% 2% 29% 50% 0,00% Não atingiu -100% Indicadores Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização do OOP5 OOP6: MELHORAR A SATISFAÇÃO DOS CLIENTES Peso: Indicadores Ind11 Grau de satisfação dos clientes externos Ind12 Percentagem de medidas implementadas do Manual da Qualidade comum aos laboratórios acreditados pelo IPAC f) 0% 70% Realizado 2012 Realizado 2013 Meta 2014 Tolerância Valor Crítico Peso Taxa de Realização Classificação Desvio 4,4 3,75 3,75 0,05 4,75 50% 0,00% Não atingiu -100% 50% 70% 80% 5% 90% 50% 0,00% Não atingiu -100% Mês (monitorização) Resultado Taxa de Realização do OOP6 0% RELAÇÃO entre OBJETIVOS ESTRATÉGICOS e OBJETIVOS OPERACIONAIS OB1 OB2 Objetivo Estratégico 1 Objetivo Estratégico 2 Objetivo Estratégico 3 X OB3 OB4 X X OB5 OB6 X X X OBJETIVOS MAIS RELEVANTES OP1, OP4,OP6 NOTAS EXPLICATIVAS a) Corresponde à média do contributo das taxas de realização dos OOPs que cada OE abrange para o ano de 2014. b) Este nº incluia 7 pedidos de patente. c) Racio de autofinanciamento: Receita Total - Rec. FF 311 / Despesa Total. d) O valor da meta para 2014 mantem-se igual à do ano anterior devido à incerteza conjuntural. e) Percentagem de trabalhadores que adquirem formação no universo dos que não adquiriram formação no ano anterior. f) Percentagem de medidas implementadas relativamente ao total de medidas previstas e inscritas para 2014 no Manual da Qualidade. g) Mapa de Pessoal à data de elaboração do QUAR e Plano de Atividades (TOTAL:342) difere do Mapa de Pessoal aprovado pelo Sr SEE para 2014 (TOTAL:338). O mapa de pessoal do LNEG foi elaborado em agosto de 2013 de acordo com as regras do orçamento do Estado. Os efetivos considerados para este planeamento foram os existentes a 30/11/2013. Plano de Atividades 2014 97 JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS Eficácia 40% 40% Eficiência 0% 20% Qualidade 0% 0% AVALIAÇÃO FINAL DO SERVIÇO/ORGANISMO Bom Satisfatório Insuficiente 0% RECURSOS HUIMANOS g) PONTUAÇÃO Pontuação Planeada Dirigentes - Direção Superior 20 60 Dirigentes - Direção intermédia 16 112 Investigadores 14 1792 Técnico Superior - (inclui Especialistas de Informática) 12 1056 DESIGNAÇÃO Assistente Técnico - (inclui Coordenadores Técnicos e Técnicos de Informática) 8 Assistente Operacional - (inclui Encarregados Operacionais) 5 Pontuação Realizada DESVIO 3.876 0 -3876 PLANEADO (€) EXECUTADO DESVIO 736 120 Total RECURSOS FINANCEIROS DESIGNAÇÃO Orçamento de Funcionamento (OF) 17.138.801,00 € Despesas c/Pessoal 11.489.308,00 € Aquisições de Bens e Serviços 3.140.790,00 € Outras despesas correntes 1.307.055,00 € Despesas de Capital 1.201.648,00 € Orçamento de Investimento (OI) - € Outros Valores (OV) ‐ € Total (OF+OI+OV) 17.138.801,00 € - € - € INDICADORES|FONTES DE VERIFICAÇÃO Ind 1: Base de Dados de Gestão financeira (FORGest) : Ʃ nº proj. cofin. registados em funcionamento de 1 jan a 31dez de 2014 Ind 2: Plano de Atividades + Base de Dados de Gestão financeira (FORGest) : Ʃ [nº repres nac + internac] de 1jan a 31dez de 2014 Ind 3: Base de Dados de Gestão financeira (FORGest) : Ʃ nº contratos registados em execução de 1 jan a 31dez de 2014 Ind 4: Plano de Atividades + Arquivo dos órgãos de Gestão Ind 5: Ʃ nº total de registos na Base de dados FORgest + Relatório de Atividades + LNEGBASE Ind 6: Plano de Atividades + Base de Dados LNEGBASE : Ʃ nº registos totais acumulados até 31dez de 2014 Ind 7: Plano de Atividades + Ʃ nº registos no Repositório LNEG /Registos no INPI Ind 8: Plano de Atividades + FORGest Ind 9: Resultados da sondagem (interna) + Relatório do Questionário de Satisfação + Relatórios de Atividades Ind 10: Plano de Atividades + Plano de Formação para 2014 Ind 11: Registos da Rede dos Laboratórios Acreditados no LNEG + Plano de Atividades + Relatórios periódicos de Atividades Ind 12: Registos anexos ao Manual da Qualidade CÁLCULOS AUXILIARES|GRÁFICOS Taxa de Realização dos Indicadores de Desempenho 150% 100% 50% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% Ind 1 Ind 2 Ind 3 Ind 4 Ind 5 Ind 6 Ind 7 Ind 8 Ind 9 Ind 10 Ind 11 Ind 12 0% OB 1 OB 2 OB 3 OB 4 OB 5 OB 6 Taxa de Realização dos Objetivos Operacionais Eficiência Eficácia Qualidade 100% 100% 100% 75% 75% 75% 50% 50% 50% 25% 25% 0% 0% OOP2 0% 0% 0% OOP1 25% 0% 0% 0% 0% OOP4 OOP3 OOP5 OOP6 Taxa de Realização dos Parâmetros 150% 125% 100% 75% 50% 25% 0% 0% 0% 0% Eficácia Eficiência Qualidade Recursos Financeiros Recursos Humanos 17.138.801,00 € 3.876 0,00 € 0,00 € Funcionamento Planeado Plano de Atividades 2014 0 Investimento Executados 0 Pontuação Planeada Pontuação Realizada 98