ÍNDICE
I – NOTA INTRODUTÓRIA ........................................................................................................... 2
II – CARACTERIZAÇÃO DO LNEG ................................................................................................. 6
1. Estrutura Orgânica ........................................................................................................7
2. Áreas de Atividade ........................................................................................................9
III – ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO..................................................................................... 12
1. Missão, visão e valores ...............................................................................................17
2. Análise SWOT ..............................................................................................................21
3. Objetivos Estratégicos.................................................................................................25
IV – INDICADORES E METAS ..................................................................................................... 27
V – PROJETOS EM CURSO POR ÁREA DE ATIVIDADE ................................................................ 29
VI – REPRESENTAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO ............ 83
VII – RECURSOS HUMANOS, FINANCEIROS E MATERIAIS ......................................................... 88
1. Recursos Humanos.......................................................................................................88
2. Recursos Financeiros....................................................................................................89
3. Recursos Materiais.......................................................................................................95
ANEXO - QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO 2014 ............................................. 96
I – NOTA INTRODUTÓRIA
O LNEG apresenta neste documento o seu Plano de Atividades para 2014. Esta proposta resulta de
profunda reflexão interna que tem vindo a obrigar a mudar estratégias para orientar a nossa
atividade em estreito compromisso com a figura de Laboratório do Estado (LE).
A nível global os LE ou Research and Technology Operators (RTO) são formalmente consultados
pelos Governos sobre a definição dos programas e instrumentos da política científica, energética e
tecnológica nacional e integram as estruturas de coordenação da política científica e tecnológica
prevista na lei. No nosso caso desenvolvemos e transferimos conhecimento nas áreas da energia e
geologia para apoio às políticas públicas, para a sociedade e para a economia, prestamos apoio a
entidades públicas e privadas nas áreas da energia e geologia e asseguramos as funções
permanentes do Estado na preservação e valorização do território.
O papel dos RTO é diferente das Universidades, pois mantemos um estado de prontidão próprio
que permite respostas expeditas e uma estrutura hierárquica bem definida que permite articular
competências complementares em prol das solicitações. Salienta-se a condição de especialista
independente munido de elevado sentido de dever e interesse público, cujas obrigações se
prendem com a defesa desse interesse e o apoio ao Estado na prossecução do mesmo, bem como
o apoio direto às empresas em áreas inovadoras que potenciam o reforço do crescimento
económico do país e a internacionalização das empresas nacionais.
Trabalhamos para que o conhecimento acumulado em áreas estratégicas da Nação não se perca,
bem como para fundamentar as contribuições de Portugal, enquanto Estado membro da União
Europeia. Este repositório de conhecimentos encontra-se fortemente presente nos RTO de forma
diversa das Universidades que desenvolvem conhecimento de grande valor, mas que tende a ser
mais difuso e disperso. Os RTO constituem uma porta permanentemente aberta aos agentes
económicos que procuram parceiros experientes, independentes e disponíveis.
Plano de Atividades 2014
2
É este papel que a atividade em 2014 assume através de alguns objetivos estruturantes como:
 Garantir o referencial do conhecimento geológico-mineiro nacional através da gestão e
desenvolvimento, sistemático e permanente, do cadastro do conhecimento geológico,
hidrogeológico e mineiro de todo o território nacional.
 Garantir o referencial do conhecimento dos recursos energéticos renováveis (Solar, Eólico,
Oceanos, Bioenergia - desenvolvimento dos respetivos Atlas).
 Manter as funções de Geological Survey, que permitem apoiar políticas de energia, de gestão
de recursos e de prevenção de riscos naturais, de ambiente e de ordenamento do território;
 Manter atualizados os acervos de conhecimento geológico e mineiro.
 Potenciar e explorar o conhecimento geológico e mineiro dos PALOP.
 Manter disponível a plataforma web para gestão, visualização e disponibilização de
informação georreferenciada, relacionada com as diferentes atividades Institucionais, nos
domínios da Energia e Geologia, de acordo com as regras de interoperabilidade da Diretiva
INSPIRE posicionando-se como uma importante infraestrutura de informação do nosso
território.
 Transferir conhecimento para o desenvolvimento e monitorização das Políticas Públicas e
transposição de Diretivas Europeias, em defesa da integridade dos recursos endógenos da
Nação – formando o “braço armado” técnico dessas mesmas políticas sobre os recursos
endógenos e eficiência energética.
 Avaliar os Critérios de Sustentabilidade dos Biocombustíveis.
 Representar o Estado nos diferentes Fora técnicos e científicos (ex.: Agência Internacional de
Energia, SetPlan, European Industrial Iniciatives, European Energy Research Alliance,
EuroGeoSurvey, HORIZON 2020).
 Aplicar os resultados de investigação em prol do setor empresarial como Contract Research
Organization.
Plano de Atividades 2014
3
 Intervir no processo normativo desenvolvendo investigação pré-normativa apoiando as
funções de soberania do Estado, no seu papel legislativo regulador.
Atuamos sempre em complementaridade com as Universidades em linha com o que se faz na
Europa, de que é exemplo a parceria na European Energy Research Alliance e na European
University Association ou a estreita colaboração dos EuroGeoSurveys com o tecido universitário.
Tendo presente este posicionamento do LNEG enquanto RTO, o presente plano descreve as
principais atividades para 2014, conscientes da necessidade que temos de inovar para
acomodarmos as dificuldades do momento, mas com o objetivo de garantir a prontidão e
excelência dos resultados.
Amadora, dezembro de 2013
A Presidente do Conselho Diretivo,
Teresa Ponce de Leão
Plano de Atividades 2014
4
II – CARACTERIZAÇÃO DO LNEG
Orgânica
Natureza
Órgãos
Estrutura
Orgânica
Áreas de
Atividade
▪ Decreto-Lei n.º 145/2012, de 11 de julho | Lei Orgânica
▪ Portaria n.º 425/2012, de 28 dezembro | Estatutos
▪ Deliberação n.º 1495/2013, de 12 de julho | Regulamento Interno
▪ Instituto público integrado na administração indireta do Estado
▪ Autonomia administrativa e financeira e património próprio
▪ Superintendência e tutela do Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia
▪ Conselho Diretivo
▪ Fiscal Único
▪ Conselho de Orientação
▪ Conselho Científico
▪ Unidade de Acompanhamento
▪ Comissão Paritária
▪ Unidades de Investigação - 9, integrando 4 Laboratórios Acreditados
▪ Núcleos - 2
▪ Museu Geológico - 1
▪ Direção Intermédia 1º grau - 1
▪ Direção Intermédia 2º grau - 6
▪ Sistemas de Produção de Energia
▪ Eficiência Energética
▪ Análise Energética
▪ Geologia para a Valorização do Território
▪ Recursos Endógenos
▪ Riscos Geológicos e Ambiente
▪ Tecnologias Inovadoras Estratégicas
▪ N.º de projetos internacionais: 31
▪ N.º de participações em Redes e Grupos de Trabalho internacionais: 72
▪ N.º de projetos nacionais cofinanciados e no âmbito da missão: 82
▪ N.º de contratos de assistência técnica e tecnológica (ATT): 112
▪ N.º de pareceres e relatórios técnicos e científicos efetuados ao Estado e a Comissões Técnicas de
Normalização: 159
Indicadores
de
Atividade
(2013)
▪ N.º de artigos publicados em revistas científicas com arbitragem e pedidos de patentes: 113
▪ N.º total de objetos no repositório técnico e científico: 1.394
▪ % de financiamento externo com projetos de I&D e ATT programada relativamente ao total das
despesas: 44
▪ N.º de iniciativas implementadas para a melhoria dos processos de gestão: 13
▪ % de medidas implementadas do Manual da Qualidade comum aos laboratórios acreditados pelo
IPAC: 60
Recursos
Humanos
(2013)
Recursos
Financeiros
(2014)
Localização
▪ Propriedade Industrial: 49 patentes nacionais, 1 modelo de utilidade e 5 marcas
▪ Litoteca: 650 Km de sondagens
▪ Biblioteca temática nas áreas da energia e geologia: + de 450.000 volumes
▪ Arquivo geomineiro: + de 40.000 relatórios
▪ Emissão de títulos de biocombustíveis (nº de TdBs emitidos pela ECS 2013): 225 692
▪ 3 Membros do Conselho Diretivo (Presidente e 2 Vogais)
▪ 1 Dirigente Intermédio de nível I (Diretor de Departamento)
▪ 6 Dirigentes Intermédios de nível II (Diretores de Unidade)
▪ 342 trabalhadores
▪ 73 bolseiros
▪ Orçamento Privativo (Orçamento de Funcionamento):
. Receita - 17.916.645€
. Despesa - 17.138.801€
▪ Campus de Alfragide
▪ Campus do Lumiar
▪ Campus de S. Mamede de Infesta
▪ Centro de Estudos Geológicos e Mineiros de Beja
▪ Museu Geológico de Lisboa
Plano de Atividades 2014
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1. E STRUTURA O RGÂNICA
O LNEG, I. P. é dirigido por um conselho diretivo, constituído por um presidente e dois vogais.
Integra dois laboratórios dotados de autonomia científica e técnica, o Laboratório de Energia (LEN)
e o Laboratório de Geologia e Minas (LGM).
Ao LEN compete desenvolver atividades científicas e técnicas no domínio da Energia,
nomeadamente nas áreas das Energias Renováveis, da Eficiência Energética e da Análise
Energética, com vista à sustentabilidade energética.
As Unidades de I&D+I do Laboratório de Energia são:
 Unidade de Análise Energética e Redes - UAER
 Unidade de Eficiência Energética - UEE, que integra o LMR - Laboratório de Materiais e
Revestimentos
 Unidade de Energia Solar - UES, que integra o LES - Laboratório de Energia Solar
 Unidade de Bioenergia - UB, que integra o LBA - Laboratório de Biocombustíveis e Ambiente
 Unidade de Tecnologias de Conversão e Armazenamento de Energia - UTCAE
Ao LGM compete desenvolver as atribuições do LNEG na área dos recursos geológicos, assumindo
as funções permanentes do Estado relativas ao conhecimento geocientífico sistemático do
território nacional e a representação nacional nos fora que congreguem representantes dos
"Geological Surveys" nacionais.
As Unidades de I&D+I do Laboratório de Geologia e Minas são:
 Unidade Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira - UGHGC
 Unidade de Recursos Minerais e Geofísica - URMG
 Unidade de Ciência e Tecnologia Mineral - Laboratório - UCTM_LAB
 Unidade de Informação Geocientífica - UIG, área transversal a todo o LNEG
Plano de Atividades 2014
7
Compreende, adicionalmente, o Núcleo de Sondagens - NS, o Núcleo de Qualidade, Avaliação,
Prospetiva e Formação - NQAPF e o Departamento de Gestão e Organização - DGO, que engloba as seguintes Unidades:
 Unidade de Gestão de Recursos Humanos - UGRH
 Unidade de Gestão Financeira e Patrimonial - UGFP
 Unidade de Gestão de Informática, Comunicações e Infraestruturas - UGICI
 Unidade de Planeamento, Informação e Comunicação - UPIC
 Unidade de Gestão de Projetos - UGP
 Gabinete Jurídico e de Contratação - GJC
Integra, também, o Museu Geológico - MG, uma infraestrutura geocientífica do LNEG que reúne o
maior importante acervo nacional de amostras sobre a geologia e paleontologia do território
nacional, recolhido ao longo do último século, competindo-lhe apoiar os trabalhos de investigação
científica a realizar sobre as coleções existentes, promovendo o seu valor, bem como promover e
apoiar ações de divulgação e expressão cultural no âmbito da Geologia destinadas ao grande
público.
Plano de Atividades 2014
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Como instituição de I&D o LNEG assume, como primeiro objetivo, fazer investigação para as
necessidades da sociedade, para o apoio às políticas públicas e para o desenvolvimento
económico. No âmbito das atribuições decorrentes da estratégia e da política de desenvolvimento
económico e social do governo português, funciona como interface de integração de tecnologia e
resultados de I&DT junto do tecido empresarial. As diversas parcerias internacionais posicionam o
LNEG como parceiro dinamizador da internacionalização e fonte de informação privilegiada nas
suas áreas de intervenção. Colabora como consultor para as políticas públicas em diversas áreas,
nomeadamente as da Energia e Geologia.
A natureza das atividades do LNEG materializa-se em três tipos:
 Projetos de I&DT financiados
 Prestação de serviços e contratos com o tecido empresarial
 Apoio ao Estado nas vertentes de representação internacional, na prestação ao Governo de
fundamentação de Ciência e Tecnologia adequada às políticas setoriais, problemáticas
transversais e de interface em problemas societais emergentes.
O LNEG dispõe de uma rede de Laboratórios acreditados constituída por:
 Laboratório de Biocombustíveis e Ambiente
 Laboratório de Ciência e Tecnologia Mineral
 Laboratório de Energia Solar
 Laboratório de Materiais e Revestimentos
2. Á REAS
DE
A TIVIDADE
No Quadro seguinte estão sistematizadas as áreas de intervenção em que o LNEG desenvolve
atividade, enquadradas numa visão de longo prazo, procurando privilegiar a investigação
sustentável em detrimento da consultadoria a curto prazo.
Plano de Atividades 2014
9
Área de Atividade
Sistemas de Produção de Energia
Eficiência Energética
Análise Energética
Geologia para a Valorização do
Território
Recursos Endógenos
Riscos Geológicos e Ambiente
Tecnologias Inovadoras Estratégicas
Plano de Atividades 2014
Temas
Eólica
Solar Térmica
Solar Fotovoltaica
Concentração Solar
Geotermia
Oceanos
Biomassa, Biogás e Biocombustíveis
Combustíveis Fósseis
Gestão da Procura
Edifícios de Balanço Energético Zero
Cidades Inteligentes
Conversão Energética Eficiente
EcoDesign (produtos, processos)
Consumo Sustentável
Análise do Ciclo de Vida
Análise e Planeamento de Sistemas de Energia
Análise, Modelação e Otimização de Tecnologias e
Sistemas
Modelação de Sistemas Energéticos e Redes Inteligentes
Análise e Apoio à Decisão de Políticas Energéticas
Análise de Sustentabilidade
Geologia
Hidrogeologia
Geologia Costeira
Cartografia Geológica
Ordenamento do Território
Geo-Informação (territorial)
Recursos Geológicos
Água Subterrânea e Águas Minerais
Armazenamento Geológico
Prospeção Mineira
Ciência e Tecnologia Mineral
Recursos Energéticos
Património Geológico e Mineiro
Riscos Geológicos
Geologia e Geoquímica Ambientais
Sistemas de Informação Geográfica
Sistemas Geotérmicos Estimulados
Captura e Armazenamento CO2
Metrologia Industrial (análises e ensaios)
Novos Materiais
Pilhas de Combustível
Hidrogénio
Armazenamento Energético
Estudos Prospetivos
10
III – ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO
O LNEG, como Laboratório do Estado tutelado pelo Ministério do Ambiente, Ordenamento do
Território e Energia, tem responsabilidades de “Estado” na salvaguarda dos superiores interesses
da Nação nas áreas da sua intervenção primordial: Energia e Geologia.
Na área de Energia desenvolve as suas atividades plasmadas no presente Plano para 2014, com os
seguintes pressupostos fundamentais:
 Tem a missão de transferir e facultar apoio técnico-científico conducente à definição,
desenvolvimento e monitorização das Políticas Públicas, em defesa da integridade dos
“Recursos Endógenos da Nação”. A este propósito é de salientar o trabalho ao nível do
mapeamento dos recursos energéticos renováveis, nomeadamente (Solar, Eólico, Oceanos,
Bioenergia), tendo desenvolvido os respectivos Atlas, que se disponibilizam no portal do
LNEG, nomeadamente no GeoPortal.
 Tem desenvolvido e vai continuar a desenvolver a área de “Análise do Sistema Energético
Nacional”, de forma a assistir o Governo de forma sistémica em opções estratégicas que
incluam análise de tecnologias energéticas.
 Desenvolve, nas diferentes áreas de atuação, um apoio continuado na aplicação de
Regulamentação Nacional ou de transposição de Normas e Diretivas Europeias, nas quais
participa diretamente nos aspetos técnico-científicos. De referir, em particular, a
transposição das Diretivas Europeia das Energias Renováveis e do Desempenho Energético de
Edifícios, materializado em Portugal nos Sistemas de Certificação Energética de Edifícios e no
Sistema de Sustentabilidades de Biocombustíveis.
 Desenvolve, de forma sistemática, a participação nos Comités Nacionais de Normalização,
constituindo-se como referencial e defensor dos interesses públicos, constituindo-se desta
forma como um referencial íntegro relativamente aos aspetos normativos e regulamentares
(Portarias e Decretos-Lei) e preceitos de análise técnico - científica (investigação pré-normativa).
Plano de Atividades 2014
12
 Mantém uma capacidade laboratorial, capaz de responder de forma isenta em defesa dos
interesses do Estado e de apoio continuado às empresas; exemplo disso são os Laboratórios
Acreditados: Laboratório de Energia Solar (LES), o Laboratório de Biocombustíveis e
Ambiente (LBA) e o Laboratório de Materiais e Revestimentos (LMR).
 Desenvolve Investigação Aplicada nos diferentes domínios da Energia e de apoio ao setor
empresarial como “Contract Research Organization” - dirigida às necessidades do tecido
empresarial, nomeadamente facultando às pequenas e médias empresas a capacidade de
consultadoria em áreas inovadoras que a sua pequena dimensão não lhes permite
endogeneizar.
 Representa o Estado nos diferentes Fora técnicos e científicos (ex.: Agência Internacional de
Energia, SetPlan, European Industrial Iniciatives, European Energy Research Alliance,
EuroGeoSurvey, HORIZON 2020).
O Plano para 2014, baseando-se nos pressupostos estratégicos anunciados, focaliza a nossa
atividade:
 Na implementação de projetos de investigação e de desenvolvimento tecnológico orientados
para a sociedade e economia.
 Na realização de contratos de “Assistência Técnica e Tecnológica” com empresas, de modo a
contribuírem para a criação de novos “Produtos e Serviços”.
 No apoio ao Estado na concretização das atividades de implementação de Politicas Públicas e
respetivas ações, planos e representações.
No domínio da Geologia e Minas o conhecimento aprofundado da Geologia de Portugal, a
proteção e ordenamento dos recursos geológicos e as águas subterrâneas, incluindo as águas
minerais, a vulnerabilidade da linha de costa, a avaliação da perigosidade geológica associada aos
riscos naturais e ambientais e a problemática da localização de infraestruturas, são temáticas de
investigação de relevância inequívoca para a estratégia de sustentabilidade da utilização dos
Plano de Atividades 2014
13
recursos e de valorização e preservação do território como importante activo da Nação,
optimizando a sustentabilidade do seu usufruto a longo prazo.
Procurando assumir as responsabilidades associadas à sua Missão, o LNEG desenvolve a sua
atividade em torno de um programa-base que tem por título “Geologia para a Competitividade do
Território”, com objetivos:
 A nível nacional, centrados no desenvolvimento de competências científicas para o
alargamento do conhecimento multidisciplinar sobre a base geológica e hidrogeológica e
cartografia geológica sistemática do território e da sua plataforma continental.
 A nível regional, contribuindo para a definição da competitividade do território face à
diversidade, valor e importância estratégica dos recursos geológicos, identificação/prevenção
de diferentes tipos de risco geológico, localização de grandes infra-estruturas,
enquadramento de problemas ambientais e da saúde pública, património geo-cultural, etc..
 Focalizados para o setor económico, atuando o LNEG como agência de conhecimento para a
modernização e suporte à inovação empresarial, na perspetiva da otimização do
aproveitamento da riqueza geológica e mineira nacional.
No diz respeito à investigação da Base Geológica, o LNEG é o “curador” da Cartografia Geológica
Nacional (incluindo a da Zona Económica Exclusiva), competindo-lhe produzir e editar a cartografia
geológica de base (escalas 1:1M, 1:500k, 1/200k e 1:50K), a cartografia hidrogeológica, a
cartografia de recursos e vária cartografia especializada. Para o ano 2014 está planeado um
incremento significativo da produção de Cartografia Geológica e Hidrogeológica a várias escalas, a
divulgação generalizada da Carta Radiométrica abrangendo a totalidade do território, a preparação
de um Atlas Geotérmico, bem como a preparação de outras cartas temáticas (tectónica e de falhas
ativas, de recursos minerais, mapas de risco, etc).
Atuação como Centro de Dados e Agência de Conhecimento é uma competência que o LNEG
desenvolve na sua vocação institucional de “data provider” e que se concretiza atualmente na
construção e gestão da plataforma digital GeoPortal, através da qual informação geoespacial e
conhecimento georreferenciável são disponibilizados - cartografia digital e bases de dados. Esta
Plano de Atividades 2014
14
plataforma, para além de se constituir em repositório do acervo documental existente, apresenta-se, igualmente, como ambiente de trabalho em que são disponibilizadas ferramentas de gestão da
informação para apoio ao utilizador. Novos objetivos serão perseguidos em 2014, nomeadamente
a integração de informação proveniente de vários serviços do Estado, intervenção no setor
geológico e mineiro, que permita a gestão e disponibilização estruturada, de acordo com a Diretiva
INSPIRE, do conhecimento do território que define a sua competitividade: a cartografia geológica e
a cartografia dos recursos geológicos, mas também os riscos e o património geológico, acessível a
todos os agentes intervenientes. Um serviço integrado com estas características, interligado com
outras plataformas de dados, constituir-se-á numa ferramenta essencial para o planeamento e
ordenamento do território, promotora da utilização sustentada destes mesmos recursos e de todas
as outras possíveis formas de utilização ou usufruto do território.
Em 2014 o LNEG pretende reforçar a intervenção proativa do Estado na alavancagem da Estratégia
Nacional para os Recursos Geológicos – Recursos Minerais, como fator importante de
materialização da sua missão nuclear, nomeadamente ao contribuir para a atração de
investimentos nacionais e estrangeiros na área dos recursos minerais e, na perspetiva da
Administração Central, para a gestão sustentável desses recursos e ordenamento do território,
disponibilizando adequado conhecimento da geologia do território e mapeamento das ocorrências
minerais conhecidas e das unidades geológicas potenciais para as albergar. Neste segmento
estabelecem-se os seguintes objetivos específicos para 2014:
 Apoio a projetos que visem a antecipação de objetivos institucionais de missão no domínio
da identificação, caracterização e avaliação do potencial dos recursos geológicos, em sintonia
com a DGEG e de acordo com a natureza da procura por parte dos promotores empresariais,
acelerando a produção de cartografia geológica para publicação formal abrangendo a
totalidade do território, e investindo na aplicação de métodos geofísicos para obtenção de
dados que permitam revelar o potencial em recursos profundos não aflorantes. Serão alvos
desta atividade, a Faixa Piritosa Ibérica na procura de dados estratigráficos, geocronológicos
e estruturais que melhorem as expectativas da continuidade em profundidade das estruturas
associadas à mineralização; a prospeção geofísica de minérios metálicos tradicionais nas
respetivas regiões metalogenéticas (tungsténio e estanho, ouro e prata, lítio, ferro)
Plano de Atividades 2014
15
identificando o potencial para a descoberta de novos recursos em profundidade; a região
interior da Beira Baixa, a sul da Serra da Estrela, delimitada a Oeste pelo acidente PortoTomar e a Este pela fronteira com Espanha, região-alvo preferencial com potencial para a
pesquisa de recursos minerais (Sn-W-Cu-Li, Au-Bi-Hg±As±Mo±Sb, quartzitos radioativos
portadores de monazite clássica e nodular, potenciais fornecedores de elementos de terras
raras); estudo aprofundado de antigas escombreiras como potenciais alvos de recuperação
de recursos minerais metálicos.
 A água subterrânea, um recurso escasso de elevado potencial, dado que encerra várias
vertentes de aproveitamento económico com vista à sustentabilidade da qualidade de vida,
nomeadamente: como fonte de abastecimento de qualidade para utilização directa ou como
recurso de emergência em situações de escassez ou catástrofe; como recurso hidromineral,
que alimenta a importante atividade económica do termalismo e do engarrafamento; como
recurso energético, cada vez mais procurado mercê da evolução tecnológica das aplicações
geotérmicas para aquecimento e produção de energia, nas vertentes de baixa entalpia e nos
sistemas estimulados.
 Estudo e seleção de alvos para aproveitamento de energia geotérmica, para utilização como
reservatórios para armazenamento geológico (gás natural, CO2), bem como caracterização
das bacias e unidades geológicas com potencial para ocorrência de Gás de Xisto.
 Reavaliação do potencial de recursos não metálicos, nomeadamente as matérias-primas de
utilização em cerâmica e vidro, preparando a retoma desses setores da economia, através da
sustentabilidade do abastecimento de matérias-primas e caracterização mineralógica e
tecnológica do recurso na origem para o seu encaminhamento otimizado para as fileiras da
produção, economizando recursos e energia e diminuindo importações.
 O setor das rochas ornamentais, embora acusando a nível interno o ciclo negativo do setor
da construção, reúne condições para retoma da exportação, o que antecipará o crescimento
em relação à economia interna, sendo sensato atribuir prioridade aos apoios a este setor
para avaliação de reservas, ações de marketing dirigidas a mercados de grande capacidade
Plano de Atividades 2014
16
financeira, apoio aos processos de certificação (de qualidade e de origem) e marcação CE e
diversificação da oferta com incremento da componente nacional no ciclo de valor
acrescentado (dado que a indústria nacional tem tradição e know how técnico da aplicação
em obra).
1. M ISSÃO ,
VISÃO E VALORES
Neste enquadramento o LNEG tem por missão desenvolver e transferir conhecimento nas áreas da
energia e geologia para apoio às políticas públicas, para a sociedade e para a economia, e prestar
apoio a entidades públicas e privadas nas áreas da energia e geologia, bem como desempenhar as
funções permanentes do Estado na preservação e valorização do território nas áreas da energia e
geologia. Tem como atribuições:
 assistir o Governo na conceção e implementação da política energética e da política
geológica;
 promover a realização de estudos, de investigação, de demonstração e transferência de
tecnologia, de assistência técnica e tecnológica no domínio da energia, com particular
incidência nas energias renováveis e na eficiência energética, com vista à criação de novos
processos e produtos e seu aperfeiçoamento;
 realizar estudos e projetos de investigação de geologia e de inventariação, revelação e
caracterização mineralógica e tecnológica dos recursos minerais, rochas ornamentais e águas
naturais que ocorrem na parte emersa do território, promovendo a valorização industrial,
monitorização e preservação que viabilizem o seu aproveitamento económico, bem como
realizar a cartografia geológica e hidrogeológica sistemática do território emerso, faixas
costeiras, margens e fundo oceânico;
 assegurar as funções do Estado relativamente ao aprofundamento contínuo do
conhecimento da infraestrutura geológica do território emerso, com vista à respetiva
preservação e valorização económica, aportando contributos relevantes em matéria de
recursos endógenos, riscos geológicos, ordenamento do território, gestão ambiental e
património geocultural;
Plano de Atividades 2014
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 promover a realização de investigação e de desenvolvimento tecnológico orientados para a
atividade económica e as exigências do mercado, no domínio da energia e da geologia,
promovendo sinergias entre as duas áreas;
 cooperar com instituições científicas e tecnológicas afins e participar em atividades de
ciência e tecnologia, nacionais e estrangeiras, designadamente participando em consórcios,
redes e outras formas de trabalho conjunto;
 realizar contratos com empresas localizadas em Portugal, de modo a contribuírem para a
criação de plataformas de conhecimento aplicado, a nível regional ou nacional, devidamente
internacionalizadas;
 promover e participar na formação em consórcios de investigação e de desenvolvimento, na
sua qualidade de laboratório do Estado.
Para a prossecução das suas atribuições, o LNEG, I. P. pode ainda:
 colaborar com outras entidades, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras,
nomeadamente integrando associações e agências internacionais em representação do
Estado;
 acolher bolseiros e estabelecer ou colaborar em programas de formação, remunerados por
bolsas, dirigidos a indivíduos com as habilitações adequadas;
 atuar como entidade certificadora nas suas áreas de competência.
Para o pleno cumprimento da sua missão pretende‐se que o LNEG seja reconhecido como uma
instituição de referência internacional pela geração de conhecimento e valorização do território
nas áreas da energia e geologia.
No seu desempenho e na interação com as entidades externas o LNEG pauta-se por valores como
o Rigor e a Isenção.
Plano de Atividades 2014
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Neste contexto insere-se o Código de Ética e Conduta, que consagra os valores dos trabalhadores
do LNEG, pelo seu alinhamento com os princípios e práticas do serviço público e da ética
profissional, com vista a três medidas chave:
 o reforço e afirmação da imagem externa do LNEG;
 o estímulo e reforço da coesão de todos os colaboradores ao redor da missão;
 a evidência de uma cultura de boas práticas.
Passados 3 anos de ter aderido à Carta Europeia do Investigador e Código de Conduta para o
Recrutamento de Investigadores, abreviadamente Carta & Código (C&C), e após ter apresentado
um relatório de autoavaliação interna e um plano de ação que foram apreciados por uma comissão
de avaliadores da EU-DG Research & Innovation, o LNEG é a primeira, e em 2013 a única instituição
em Portugal com atribuição do Logotipo "Excelência de Recursos Humanos em Investigação", em
resultado do reconhecimento, pela Comissão Europeia, dos esforços que o LNEG tem realizado
para garantir condições de trabalho estimulantes e favoráveis, numa conjuntura adversa,
planeando a implementação dos Princípios da C&C a curto e médio prazo.
O logotipo de excelência transmite o compromisso da instituição com o recrutamento justo e
transparente e os procedimentos de avaliação, e com a promoção de um ambiente de trabalho
motivador para atrair investigadores de todo o mundo. Já receberam o logotipo 125 instituições
ligadas à investigação, de 21 países, além de uma instituição internacional, a European Science
Foundation (ESF), podendo a lista ser consultada em:
http://ec.europa.eu/euraxess/index.cfm/rights/strategy4ResearcherOrgs
Uma vez que somos a primeira instituição nacional a receber tal distinção estaremos melhor
posicionados para atrair outros recursos de excelência. É recomendação da EU-DG Research &
Plano de Atividades 2014
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Innovation que a informação sobre este prémio seja inserida nas candidaturas a projetos
Europeus, nomeadamente para as candidaturas ao Horizonte 2020.
Tem, assim, expressão valores associados aos Princípios da C&C: Liberdade de investigação,
Deveres de supervisão e gestão de Princípios éticos, Boas práticas em investigação
Responsabilidade e atitude profissional Envolvimento público, Direitos de Propriedade Intelectual
e Coautoria, Desenvolvimento profissional contínuo, Não-discriminação em função do Género,
Ambiente propício à investigação e Condições de trabalho com Saúde e Segurança.
Plano de Atividades 2014
20
2. A NÁLISE SWOT
Os Stakeholders do LNEG são decisivos para a nova estratégia de gestão e inovação organizacional,
a iniciar em 2014. O LNEG definiu como estruturante a Investigação Aplicada que desenvolve nos
diferentes domínios da Energia e da Geologia de apoio ao sector empresarial como Contract
Research Organization - dirigida às necessidades do tecido empresarial, nomeadamente facultando
às pequenas e médias empresas a capacidade de consultadoria em áreas inovadoras que a sua
pequena dimensão não lhes permite endogeneizar. No ambiente europeu, o LNEG representa o
Estado em vários Fora técnicos e científicos: Agência Internacional de Energia, SetPlan, European
Industrial Iniciatives, European Energy Research Alliance, e EuroGeoSurvey.
Ao nível externo e para o período de 2014 a 2020 salienta-se a preparação do Programa para a
Investigação e Inovação, o 8º Programa-Quadro Europeu de Investigação e Inovação, HORIZON
2020. Com um financiamento da ordem de 80 mil milhões de euros, o programa concentrará pela
primeira vez todo o investimento comunitário para as áreas da ciência e da inovação até ao final da
década, e constituirá um dos instrumentos para promover o crescimento e o emprego na Europa.
Com as Universidades, o LNEG é parceiro em diversas candidaturas/projetos, a nível nacional e
internacional, de Investigação, Desenvolvimento e Disseminação, nas áreas das energias
renováveis, eficiência energética, tecnologias de combustão de baixas emissões poluentes, análise
e redes energéticas, no domínio da energia, e cartografia geológica, hidrogeologia, recursos
minerais e prevenção do risco associado ao uso do território ligado com a perigosidade geológica,
no domínio da geologia, nas suas diferentes vertentes. Refira-se também a contribuição do LNEG
na formação avançada de alunos, nomeadamente na sua componente prática e laboratorial,
através da oferta de estágios a alunos de licenciatura e mestrado que, assim, completam a sua
formação académica.
No que respeita ao ambiente interno continuam incontornáveis a crescente carência de recursos
humanos, as restrições orçamentais decorrentes da subdotação ao nível do Orçamento de Estado
e o obstáculo administrativo-legal para a implementação de mecanismos de gestão financeira e
patrimonial mais flexíveis. Para minimizar estas fragilidades, o LNEG tem procurado reforçar a sua
Plano de Atividades 2014
21
posição junto de novos mercados, nacionais e internacionais, e dinamizar a participação de
bolseiros em atividades de investigação.
A análise SWOT da situação atual do LNEG apresenta os seguintes pontos fortes, pontos fracos,
oportunidades e ameaças:
Plano de Atividades 2014
22
Plano de Atividades 2014
23
A tabela SWOT evidencia como a aposta do LNEG, desde 2010, em redes internacionais como a
EERA e a eseia, de que é parceiro, têm um alto valor acrescentado europeu assegurado, não só
porque complementaram os investimentos através do Plano SET, como são alicerces para o
programa Horizonte 2020.
O LNEG tem expetativas de desempenhar um papel relevante como Laboratório do Estado na
inovação em energia e geologia no programa Horizonte 2020, para acelerar explorações
industriais, na medida em que já nos últimos anos tem incentivado a Indústria a participar no
processo de decisão de prioridades definidas de acordo com a realidade dos mercados e de
satisfação das necessidades sociais.
Para 2014 espera-se que sejam expressivos os resultados a alcançar pelo LNEG decorrentes da
introdução de inovações tecnológicas nas infraestruturas existentes e da disponibilização de
arquivos e metadados nos repositórios e no geoportal, que irão proporcionar uma maior partilha
das capacidades técnicas e científicas do LNEG com o cidadão, sociedade e empresa.
O LNEG é a única instituição portuguesa com o Logo de Excelência HRS4R (Human Resources for
Research) em reconhecimento de boas práticas na aplicação de Princípios para a gestão de
recursos humanos na investigação. No plano interno, desenvolveu competências para prospetiva
nacional e regional, de base científica e tecnológica, para apoio à decisão e coordenação das
políticas setoriais de I&DT na energia e na geologia, integrando, no LNEG, repositórios de dados e
metodologias científicas, com impacto estratégico humano e social, para a economia e a inovação
tecnológica; estas valências tornam a intervenção do LNEG mais abrangente e ao encontro das
linhas mestras dos programas de financiamento. Intervém no processo normativo desenvolvendo
investigação pré-normativa apoiando as funções de soberania do Estado, no seu papel legislativo
regulador.
Plano de Atividades 2014
24
3. O BJETIVOS E STRATÉGICOS
As grandes linhas de ação para 2014 centram-se nos seguintes 3 focos estratégicos plurianuais
definidos pelo Conselho Diretivo:
I.
Promover investigação científica e desenvolvimento tecnológico.
II.
Reforçar parcerias nacionais e internacionais.
III.
Garantir as boas práticas de gestão para a eficiência global e bem-estar das pessoas.
Para atingir aqueles objetivos foram identificados os seguintes objetivos operacionais, que
orientarão a atividade do LNEG em 2014:
OO1. Contribuir para o desenvolvimento e otimização dos recursos em energia e geologia.
OO2. Aumentar a eficiência do contributo para as políticas públicas.
OO3. Aumentar a visibilidade dos resultados e transferir conhecimento.
OO4. Aumentar a cobertura dos custos pelas receitas próprias do LNEG.
OO5. Contribuir para o bem-estar dos colaboradores.
OO6. Melhorar a satisfação dos clientes.
Plano de Atividades 2014
25
IV – INDICADORES E METAS
A monitorização dos 6 objetivos operacionais definidos para 2014 será feita com recurso aos
seguintes indicadores e metas:
QUADRO RESUMO – QUAR 2014
QUALIDADE
EFICIÊNCIA
EFICÁCIA
OE
Objetivo Operacional
Indicador
1. Contribuir para o desenvolvimento e 1. N.º de projetos cofinanciados
otimização dos recursos em energia e
2.
N.º
de
representações
geologia
nacionais e internacionais
3. N.º de contratos de assistência
2. Aumentar a eficiência do contributo técnica e tecnológica (ATT)
OE 2 para as políticas públicas
4. N.º de pareceres e relatórios
técnicos e científicos
5. N.º de artigos publicados em
revistas
científicas
com
3. Aumentar a visibilidade dos
arbitragem
resultados e transferir conhecimento
6. N.º total de objetos no
repositório técnico e científico
7. N.º de patentes no portfólio e
pedidos provisórios
4. Aumentar a cobertura dos custos
OE 1
8.
%
de
financiamento
pelas receitas próprias do LNEG
relativamente ao total de
despesas
9. Grau de satisfação dos clientes
internos
5. Contribuir para o bem-estar dos
10.
%
de
trabalhadores
colaboradores
abrangidos
por
ações
de
formação
11. Grau de satisfação dos
OE 3
clientes externos
12. % de medidas implementadas
6. Melhorar a satisfação dos clientes
do Manual da Qualidade comum
aos laboratórios acreditados pelo
IPAC
Plano de Atividades 2014
Meta
68
102
77
300
150
1700
45
48
2,50
21
3,75
80
27
V – PROJETOS EM CURSO POR ÁREA DE ATIVIDADE
No quadro seguinte encontram-se os principais objetivos a atingir no âmbito dos projetos em
execução no LNEG, distribuídos pelas várias Áreas de Atividade e por Unidade coordenadora.
01
Sistemas de Produção de Energia
Unidade de Análise Energética e Redes |UAER
01.01
AUDICONSULT - Auditoria, Consultoria, "Due
Diligence" ao setor energético
01.02
CALIB_An - Calibração de Anemómetros
01.03
Climatologia - Climatologia avançada para
Energia em Portugal
Avaliação "due diligence" de projetos de análise
energética (e.g. projetos de parques eólicos, de
energias marinhas ou processos industriais) à luz
das "boas práticas" de Engenharia, legislação e
regulamentação nacionais e europeias.
Consultoria de apoio à decisão a entidades dos
setores público e financeiro.
Prestação de serviços laboratoriais de calibração e
aferição de equipamentos transdutores da
velocidade do vento.
Prestação de serviços às empresas do setor
(associado às atividades no âmbito do “ATLAS” e
apoio respetivo).
Verificação da cartografia radioativa do LNEG com
dados de satélite comerciais.
Unidade de Eficiência Energética |Laboratório de Materiais e Revestimentos (UEE | LMR)
01.04
ENDURSOL - Novos Materiais para Coletores
Solares Térmicos
01.05
DURASOL - Durabilidade de Coletores Solares
Térmicos
Plano de Atividades 2014
A exposição ambiental dos coletores solares
térmicos resulta da degradação mais ou menos
acentuada dos materiais e dos componentes que
os constituem, o que pode
diminuir
apreciavelmente a sua eficiência e o seu tempo de
vida útil. Em 2014 estão previstas as seguintes
tarefas: avaliação e seleção de componentes
elastoméricos; proteção anticorrosiva dos
materiais da caixa do coletor e da estrutura de
suporte; avaliação do desempenho do coletor
desenvolvido pela empresa com incorporação dos
componentes elastoméricos; avaliação do impacto
da exposição natural em ambiente de elevada
corrosividade no rendimento do coletor e seus
componentes; submissão de 1 artigo científico.
Portugal é um país com grande potencial de
aproveitamento da energia solar térmica, devido
ao elevado recurso solar. Este facto, aliado a uma
extensa linha de costa, tem um forte impacto na
durabilidade dos materiais utilizados nos coletores
e, consequentemente, uma diminuição do seu
tempo de vida útil. Este projeto, coordenado pelo
29
01.05
DURASOL - Durabilidade de Coletores Solares
Térmicos
LNEG, envolve o Laboratório de Materiais e
Revestimentos e o Laboratório de Energia Solar. As
atividades previstas são: operacionalização de
equipamentos estratégicos adquiridos em 2013;
desenvolvimento de procedimentos de ensaios
acelerados correlacionáveis com as condições de
exposição natural; estudos preliminares de
desenvolvimento de uma tinta seletiva;
conhecimento dos mecanismos de degradação,
durabilidade, rendimento e fiabilidade dos CST;
orientação de 2 bolseiras de investigação.
Unidade de Energia Solar | Laboratório de Energia Solar (UES | LES)
01.06
Desenvolvimento de coletores solares térmicos
01.07
Estudos de aplicação, avaliação e monitorização
sistemas solares térmicos para aplicações a
baixa e média temperatura.
01.08
Centrais Solares Termoelétricas
01.09
OPTS - Optimization of a Thermal energy Storage
system with integrated Steam Generator
Plano de Atividades 2014
Resposta em termos de AT&T às solicitações
industriais visando o desenvolvimento de novas
soluções
para
captação
da
radiação
eletromagnética proveniente do Sol, através do
estudo de coletores solares destinados a
aplicações a baixa e média temperatura.
Conclusão do trabalho de monitorização,
tratamento de dados e avaliação de resultados dos
sistemas solares térmicos instalados nas estações
GRMS (Gas Regulating and Metering Station) do
Seixal e Frielas da REN Gasodutos.
Assistência técnica à Assembleia da República e
Fundação Calouste Gulbenkian na implementação
de sistemas de arrefecimento solar e de AQS
anteriormente estudados.
Resposta a novas solicitações externas de AT&T no
domínio do estudo, implementação, monitorização
e avaliação de sistemas solares térmicos para AQS,
arrefecimento ou calor de processo.
Adaptação
das
instalações
experimentais
polysmart à climatização de uma parte Norte do
Edifício Solar XXI, com energia solar.
Com vista ao desenvolvimento de competências na
área de CST, em 2014, será continuado o trabalho
de estudo da integração de CST em processos de
co-geração, nomeadamente, através da modelação
de blocos de potência de CST e sua interligação
com processos industriais e da modelação de
esquemas CST+Dessalinização..
AT&T ao tecido industrial e promotores
interessados na implementação em Portugal de
Centrais Solares Termoelétricas, traduzida na
realização de estudos parcelares necessários a essa
implementação e na realização de atividade de
monitorização e avaliação de desempenho.
Após as atividades de modelação e simulação que
caracterizaram os primeiros anos do projeto, as
atividades previstas, para 2014, no seu âmbito são
dedicadas à construção e operação do protótipo
30
01.09
OPTS - Optimization of a Thermal energy Storage
system with integrated Steam Generator
01.10
EU-SOLARIS - The European Solar Research
Infrastructure for Concentrated Solar Power
01.11
SUSMILK - Re-design of the dairy industry for
sustainable milk processing
01.12
Consultoria no domínio do Solar Fotovoltaico
Plano de Atividades 2014
experimental. Assim, após a construção do
protótipo experimental e respetiva integração na
central solar onde irá ser efetuada a sua
demonstração, a UES irá participar no processo de
comissionamento e na caracterização experimental
do sistema de armazenamento. Adicionalmente
será efetuada a validação experimental dos
modelos desenvolvidos, bem como a otimização e
validação do projeto para o sistema de
armazenamento à escala real.
Durante o ano de 2014 a principal atividade será a
realização do estudo sobre os procedimentos a
estabelecer na futura infraestrutura EU-SOLARIS
por forma a garantir a confidencialidade das
atividades de investigação e desenvolvimento a
realizar por entidades privadas. Adicionalmente a
UES estará envolvida num conjunto de trabalhos
com vista à definição da futura estrutura orgânica
e estatuto legal da organização EU SOLARIS, bem
como dos meios de financiamento e regulamentos
internos (tais como regras de acesso e gestão de
propriedade intelectual).
O projeto visa redesenhar a indústria dos laticínios
de forma a torná-la mais sustentável, através de
redução no consumo de água, energia, resíduos e
do aumento da eficiência energética. O LNEG
participa no projeto através da UES, que procura
desenvolver o conceito de uma “Green Dairy”
energeticamente eficiente, contribuindo para a
definição e modelação de uma indústria dos
lacticínios virtual (WP5), e da UB que procura
valorizar os resíduos da indústria para etanol e
biogás e contribuir para uma produção energética
a partir de resíduos com reciclagem de água
(WP4). As atividades do LNEG, para 2014, no WP4
incluem a avaliação do potencial dos diferentes
resíduos das indústrias envolvidas no projeto para
a produção de bioetanol (a partir do soro de leite)
e biogás (a partir das águas residuais); e no WP5
incluem o desenvolvimento de um modelo de
fábrica de laticínios com tecnologias convencionais
(fósseis) para posterior substituição por
tecnologias incluídas no conceito sustentável. O
LNEG também participa nos WP3 e WP6, onde,
respetivamente, se definirão as técnicas de
microfiltração por membrana e iniciará o
desenvolvimento da simulação do processo.
Desenvolver atividades de apoio de Consultadoria
ao tecido empresarial nacional sempre que por
este solicitado. Dentro destas atividades estão
contempladas as monitorizações de sistemas
Fotovoltaicos, a avaliação e o apoio ao
31
01.12
Consultoria no domínio do Solar Fotovoltaico
01.13
LAB PV - LABORATÓRIO DE ENSAIO DE SISTEMAS
FOTOVOLTAICOS
01.14
TC82 - Participação na normalização de sistemas
Fotovoltaicos - IEC TC82 (ONS-IEP)
01.15
SS-DSC - Materiais Orgânicos para Células
Solares de Estado Sólido
01.16
DSC - Células solares com corantes de alta
eficiência via absorção completa do espetro
solar
01.17
SOLARNET - Sistema de comunicações
sustentado por energia solar
Plano de Atividades 2014
desenvolvimento de tecnologias Fotovoltaicas e a
elaboração de estudos e pareceres sobre a
tecnologia Fotovoltaica.
Complementar o equipamento de caracterização
de módulos e sistemas Fotovoltaicos de forma a
poder oferecer um serviço de laboratório de
referência neste domínio e um apoio às atividades
de Formação de instaladores de sistemas
Fotovoltaicos.
Dar continuidade à nossa participação no processo
normativo dos sistemas Fotovoltaicos, quer
seguindo o processo internacional da Comissão
Técnica IEC-TC82, quer o processo normativo
nacional no âmbito da Comissão Técnica CTE 82 de
que o LNEG assegura o Secretariado Técnico.
Para 2014 o projeto tem como principal objetivo a
preparação e caracterização elétrica de células
solares de estado sólido (SS-DSC) com base nos
novos corantes e transportadores de buraco
(HTMs) sintetizados. Serão preparados foto-ânodos com base em filmes 1D- nanoestruturados
de TiO2 obtidos por pulverização catódica DC
pulsada. Serão testados 3 novos corantes em
combinação com 3 novos HTMs.
As SS-DSC preparadas serão caracterizadas: curva
iV, IPCE, EIS.
Para 2014 o projeto tem como principal objetivo a
preparação de DSCs com duas camadas de TiO2
preparadas por pulverização catódica DC pulsada e
sensibilizadas com dois corantes com absorção
complementar no espectro solar. A seleção do
corante adequado e da espessura ótima de cada
camada de TiO2 permitirá alargar o espetro de
absorção (IPCE) da DSC, sendo espectável um
aumento na eficiência da mesma.
O projeto tem por objetivo desenvolver uma rede
constituída por um conjunto de nós SolarNode,
dotados de capacidades de comunicação sem fios
e auto alimentados a partir de energias renováveis,
de forma a permitir a sua utilização em regiões
desprovidas de infraestruturas de comunicações e
de energia elétrica. A TEKEVER é responsável pelo
desenho, desenvolvimento e implementação dos
nós SolarNode e software necessário à
conetividade entre os equipamentos.
O LNEG investigará as soluções a implementar em
termos de sistemas de conversão fotovoltaica da
energia solar adaptando-os às necessidades
energéticas dos equipamentos e à disponibilidade
do recurso solar.
32
01.18
CA-RES II - Second Concerted Action supporting
the transposition and implementation of
Directive 2009/28/EC of the European
Parliament and of the Council on the promotion
of the use of energy from renewable sources
and amending and subsequently repealing
Directives 2001/77/EC and 2003/30/EC
01.19
FORMAÇAO EM SOLAR TÉRMICO E
FOTOVOLTAICO
01.20
MIEE - CURSO DE MESTRADO INTEGRADO EM
ENGENHARIA DA ENERGIA E AMBIENTE
01.21
OCJF2014 - Ocupação Científica de Jovens nas
Férias, Edição de 2014
01.22
SolTerm - Consultoria no domínio do Solar
Térmico
Plano de Atividades 2014
Participação na segunda fase da Concerted Action
de Implementação da Diretiva 2009/28/EC. O LNEG
coordena a participação nacional neste projeto
como National Contact Point e participa,
nomeadamente, nos Core Teams 3 de Renováveis
para Calor e CT6 e CT7 de Mobilização de Biomassa
e Biocombustíveis. No Core Team 3 o LNEG irá
assegurar a presença numa Task Force sobre
Certificação de instaladores.
Esta participação envolverá a deslocação de
técnicos do LNEG às reuniões Plenárias (2 por ano).
Realização de cursos de formação teóricos e
práticos na área do solar térmico e fotovoltaico
para aplicações de produção de águas quentes
sanitárias (AQS e que inclui sistemas a Bioenergia)
e sistemas PV, respetivamente. São cursos
presenciais com duração variável, a realizar nas
instalações do LNEG, que visam o dimensionamento correto dos sistemas. Os cursos são
direcionados a projetistas, instaladores e
formadores de cursos profissionais dos três tipos
de sistemas, ajustados aos referenciais de
formação restruturados com a implementação da
Diretiva 2009/28/EC (CA-RES) com interesse e
aplicação imediata no âmbito do novo RCCTE.
Acordo contratado entre o LNEG e a FCUL que
possibilita a lecionação das cadeiras relacionadas
com as temáticas das Energias Renováveis e
Eficiência Energética do Mestrado Integrado em
Engenharia da Energia e Ambiente (MIEEA), por
investigadores do LNEG, tanto no 1º como no 2º
semestre. Algumas dessas cadeiras, como a Energia Solar Térmica, têm uma componente prática
que é dada nas instalações da UES no Lumiar.
Coordenação da participação do LNEG na iniciativa
de estágios em julho e agosto, financiada pelo
programa “Ciência Viva” designada “OCJF2014”, no
âmbito da difusão da cultura científica e
tecnológica (completa-se 16 anos de continuidade)
de aproximação entre investigadores e alunos do
ensino secundário. Estão previstos 10 estágios a
definir pelas unidades de investigação do LNEG,
enquadrados nas áreas vocacionais da Biologia,
Físico-Química e Tecnologias.
Este software é a ferramenta de cálculo SOLTERM
destinado ao dimensionamento de sistemas
solares térmicos e fotovoltaicos que, em 2014, terá
uma nova versão adaptada ao novo Regulamento
das Características de Comportamento Térmico de
Edifícios e que, por isso, irá alargar o domínio de
aplicação aos sistemas eólicos, a biomassa,
geotérmicos e a bombas de calor.
33
01.23
ECOLSIS - Realização de Ensaio em coletores e
sistemas solares
01.24
UNISOL - Sistema Solar Térmico Universal
01.25
COOLSUN - Development of a tri-generation
solar heating and COOLing System including the
Uses of heat extracted from the adsorptioN
chiller re-cooling circuit
01.26
Avaliação do Recurso Solar e Eólico para a
Venezuela
Plano de Atividades 2014
Para apoiar e desenvolver a indústria da Energia
Solar Térmica é fundamental o desenvolvimento
da atividade de ensaio de coletores e sistemas
solares térmicos. Esta tem sido desenvolvida com a
preocupação de dar apoio à indústria nacional e de
acompanhar o desenvolvimento de novas
metodologias de ensaio.
O Laboratório de Energia Solar (LES) é Laboratório
Acreditado pelo IPAC segundo a Norma NP EN
ISO/IEC 17025:2005. Tem, também, competência
no desenvolvimento de novas metodologias de
ensaio e de formação de técnicos neste domínio. É
membro da Rede Solar Keymark e é reconhecido
pelas entidades certificadoras CERTIF, PT e DIN
CERTCO, DE. No âmbito deste projeto, o LES realiza
os ensaios a Coletores e Sistemas Solares Térmicos,
de acordo com as Normas Europeias EN 12975-2 e
EN 12976-2.
Projeto coordenado pela empresa A. J. Prior, Lda.
em co-promoção com o LNEG e a Universidade de
Aveiro. A empresa pretende desenvolver um
sistema solar do tipo combi, isto é, destinado ao
aquecimento de água (AQS) e aquecimento
ambiente (AA), que tem como principal inovação o
conceito de utilização de diferentes tipos de
coletores solares e de se adaptar a diferentes tipos
de sistemas de apoio, permitindo uma mais fácil
integração em edifícios. Os aspetos a desenvolver
pelo LNEG correspondem à otimização do
permutador/acumulador, onde é armazenada a
água para AQS e que permite também o apoio ao
AA. Em 2014 serão realizados ensaios de
verificação do sistema, tendo como base a norma
EN 12977:2012.
Projeto Europeu do 7º Programa Quadro liderado
pela Enersun em França. O objetivo principal é
desenvolver, para países do Mediterrâneo, um
sistema assistido por energia solar para
aquecimento ambiente, preparação de AQS e
arrefecimento ambiente com recurso a um chiller
de adsorção. O LNEG entrou no consórcio na fase
final do projeto e a tarefa principal é desenvolver
um programa de simulação numérica do sistema.
Contrato de prestação de serviços com a EDP
Internacional, visando a elaboração de um Mapa
Solar e Eólico para a Venezuela como primeiro
passo para um conhecimento aprofundado e
sistematizado do potencial desses dois recursos
naquele País.
Durante 2014 será concretizada a implantação da
rede de estações distribuídas em solo Venezuelano
de acordo com a definição de rede já efetuada,
34
01.26
Avaliação do Recurso Solar e Eólico para a
Venezuela
01.27
STAGE STE - Scientific and Technological
Alliance for Guaranteeing the European
Excellence in Concentrating Solar Thermal
Energy
01.28
Purificação de água com Energia Solar
01.29
Sistemas de Trigeração Solar
01.30
CHEETAH - Cost and material reduction for
Higher EnErgy outpuT of solar pHoto-voltaic
modules
Plano de Atividades 2014
será feito o arranque da rede e iniciado o 1º ano
de campanha de medidas dos dois recursos: solar e
eólico.
É um Integrated Research Project do 7º Programa
Quadro no âmbito do EERA CSP JP. O projeto terá a
reunião de arranque em fevereiro de 2014,
iniciando dessa forma o conjunto de atividades
previstas ao longo dos seus 12 Work Package para
esse ano, tanto ao nível CSA como ao nível R&D. O
LNEG está envolvido em todos os 12 WP, embora
de forma diferenciada, sendo de destacar a
estruturação das formas colaborativas entre
parceiros, a concretização dessa colaboração
internacional através de estágios de curta duração,
a estruturação de formação avançada em CSP e os
trabalhos de I&D nas áreas dos combustíveis
solares, do armazenamento térmico, da modelação
de centrais lineares e de foco pontual, os estudos
de materiais e o desenvolvimento de equipamento
de captação, absorção e transferência de energia
térmica e respetiva caracterização.
Desenvolvimento de sistemas de purificação de
água
(dessalinização
de
descontaminação
bacteriológica) apoiados em Energia Solar Térmica
e Fotovoltaica (sistemas de humidificação/
desumidificação, de Osmose Inversa e de utilização
de radiação UV). Este desenvolvimento vem na
sequência dos projetos “SELFWATER” e
“Purificação de água para consumo humano” do
Programa CYTED. Monitorização dos protótipos
instalados no campus do LNEG e modelização do
respetivo comportamento.
Desenvolvimento de sistemas Híbridos PV/T para
aplicação em Trigeração Solar na sequência do
projeto “SOL3”. Monitorização do sistema de
Trigeração Solar com Bomba de calor ar/água
existente no Campus do LNEG e modelização do
respetivo comportamento.
Estudo e implementação de sistemas de
poligeração em edifícios com utilização do circuito
experimental resultan-te do projeto “Polysmart”,
aplicado ao Edifício Solar XXI.
É um Integrated Research Project do 7º Programa
Quadro no âmbito do Joint Programme de
Fotovoltaicos do EERA. O projeto terá início em
2014 e o LNEG irá participar nas atividades de
partilha e
disseminação de
tecnologias
fotovoltaicas, participar com peritos nas discussões
de futuros desenvolvimentos, potenciar a
utilização de infra- estruturas e participar nas
atividades de disseminação e comunicação.
35
Unidade de Bioenergia | Laboratório de Biocombustíveis e Ambiente (UB | LBA)
01.31
NTBiodiesel - Desenvolvimento de novas
tecnologias de produção de biodiesel
01.32
CropBioRef - Valorização de Plantas
Mediterrânicas Energéticas a Cana e o Cardo por
Conversão Bioquímica Integrada
01.33
RefinOlea - Valorização integrada de resíduos da
extração de azeite
01.34
PROETHANOL2G - Integration of Biology and
Engineering into an Economical and Energy
Efficient 2G Bioethanol Biorefinery
Plano de Atividades 2014
Utilização de matérias-primas não convencionais
para
a
produção
de
biodiesel.
Adaptação/melhoramento das tecnologias de
conversão.
Desenvolvido pelo LNEG, em parceria com o ISA
(coordenador) e o ITQB, estuda o aproveitamento
de duas espécies mediterrânicas como culturas
energéticas - a cana vulgar e o cardo no âmbito do
conceito de biorrefinaria.
Os estudos desenvolvidos neste projeto
permitiram já o desenvolvimento de uma
tecnologia integrada que permite a conversão da
biomassa proveniente destas espécies em diversos
produtos de onde se destaca o bioetanol celulósico
(ou de 2ª geração), o xilitol, as fibras celulósicas
solúveis e os compostos fenólicos de alto valor
acrescentado.
As principais atividades, em 2014, prendem-se com
a divulgação dos resultados alcançados pelo
desenvolvimento experimental e a sua valorização/
/transferência para a sociedade.
Desenvolvido pelo LNEG, em parceria com a
empresa UCASUL (promotora) e o CEBAL, estuda o
aproveitamento do bagaço de azeitona extratado.
Os estudos desenvolvidos no seu âmbito
permitiram o desenvolvimento de uma tecnologia
integrada e já premiada (Green Project Awards I&D
2013), que permite a conversão deste resíduo em
diversos produtos, de onde se destaca:
 Biocombustíveis (Bioetanol celulósico ou de 2ª
geração e gás de síntese).
 Polióis para as indústrias química e alimentar.
 Nutracêuticos.
As principais atividades, em 2014, prendem-se com
a divulgação dos resultados alcançados pelo
desenvolvimento experimental
e
a sua
valorização/transferência para a sociedade.
Projeto europeu (7ºPQ), liderado pelo LNEG, que
envolve 10 parceiros europeus (3 empresas e 7
Institutos de I&D) e visa contribuir para a
viabilidade comercial da tecnologia do bioetanol
lignocelulósico antes de 2020. O Consórcio
europeu interage estreitamente com um consórcio
brasileiro formado por empresas brasileiras e
Institutos de I&D. As principais atividades a
desenvolver, em 2014, prendem-se com a
validação experimental das opções tecnológicas de
integração da Biologia com a Engenharia e
apresentação de um modelo de análise de ciclo de
vida integrando toda a tecnologia desenvolvida,
36
01.34
01.35
PROETHANOL2G - Integration of Biology and
Engineering into an Economical and Energy
Efficient 2G Bioethanol Biorefinery
CLEAN ENERGY - Consultadoria e assessoria
técnico-científica para a instalação de uma
unidade de produção de microalgas no CHILE
01.36
ECS - Entidade Coordenadora do Cumprimento
dos Critérios de Sustentabilidade dos
Biocombustíveis
01.37
BIOFFA - Produção de biocombustíveis por
(trans)esterificação e hidrogenação de resíduos
com elevado teor de ácidos gordos livres
01.38
Carbon4Desulf - Estudos fisiológicos e genéticos
da assimilação da fonte de carbono em
Gordoniaalka
01.39
SIMBIOALGA - Nova abordagem simbiótica para
a produção integrada e verdadeiramente
sustentável de microalgas dirigida para uma
plataforma de biorrefinaria
Plano de Atividades 2014
bem como a divulgação europeia dos resultados
em conferência a realizar em Munique em
novembro de 2014.
O projeto tem por objetivo instalar e implementar
unidades de biosequestração de CO2 com
produção
industrial
de
microalgas
em
fotobiorreatores a partir de centrais térmicas no
território da República do Chile e noutros países da
região. Este conceito e modelo aplicam-se a
quaisquer instalações emissoras de GEE (carvão,
diesel, gás e outras) e instalações para a produção
industrial de microalgas (biocombustíveis e outras
substâncias, utilizando o conceito da biorrefinaria).
Está previsto, em 2014, efetuar consultadoria no
âmbito da implementação de uma unidade de
demonstração (até 5 ha) a instalar em Ventanas
(Chile) e a prestação de formação avançada em
colheita de biomassa e extração de óleos.
A ECS é a entidade nacional que tem por obrigação
certificar a sustentabilidade, através da emissão de
Títulos de Biocombustível, de todos os lotes de
biocombustíveis introduzidos no mercado
transportador rodoviário nacional. Prevê-se a
implementação integral de todo o sistema de
certificação, que deverá entrar em pleno
funcionamento a partir de 1 de julho de 2014, nos
termos da derrogação legislativa nacional.
Produzir experimentalmente lotes de biodiesel e
de óleo hidrogenado, nas condições já otimizadas,
e sua caracterização de acordo com as normas
EN14214 e EN590, respetivamente. Obtenção de
uma mistura similar à que se encontra à venda nos
postos de abastecimento (gasóleo + biodiesel), a
partir dos biocombustíveis produzidos. Avaliação
técnica e económica dos processos desenvolvidos.
Realização de um workshop para divulgação dos
resultados obtidos no âmbito do projeto.
Desenvolver tecnologia bioenergética que
contribua para o abaixamento das emissões de
enxofre da indústria petrolífera e do setor
transportador. Em 2014 pretende-se efetuar uma
análise técnico-económica global do processo
biológico, tendo em perspetiva a sua aplicabilidade
industrial.
Num conceito de biorrefinaria integrada tirando
vantagem do novo conceito simbiótico de troca de
gases entre dois reatores diferentes, correspondendo a dois modos nutricionais complementares
(autotrofia/heterotrofia), a microalga Chlorella
protothecoides é investigada para a sua total
conversão
e
produção
combinada
de
biocombustíveis (biodiesel e biogás) e corantes
37
01.39
SIMBIOALGA - Nova abordagem simbiótica para
a produção integrada e verdadeiramente
sustentável de microalgas dirigida para uma
plataforma de biorrefinaria
01.40
BIOPEPTIDES - Biopreservação de Fermentações
Etanólicas: atividade antimicrobiana,
propriedades bioquímicas e caracterização
molecular de péptidos de leveduras
01.41
FRUCTOFILIA - Melhoramento da fermentação
de frutose por estirpes industriais de
Saccharomyces cerevisiae
01.42
MEDOLICO - Mediterranean Cooperation in the
Treatment and Valorization of Olive Mill
Wastewater
Plano de Atividades 2014
(luteína) juntamente com outros produtos de
elevado valor acrescentado e fertilizantes
agrícolas, combinando também as tecnologias
supercríticas e a digestão anaeróbia.
Está prevista, em 2014, a validação completa do
sistema simbiótico em ciclo fechado e com
resíduos zero, bem como os estudos de Análise de
Ciclo de Vida correspondentes para avaliação de
sustentabilidade ambiental, social e económica do
processo.
O objetivo global consiste na purificação e
caracterização de péptidos antimicrobianos
produzidos por Saccharomyces para avaliar o seu
potencial como conservantes em fermentações
alcoólicas.
Os principais objetivos do projeto para 2014 são: a
sobre-expressão dos genes que codificam estes
péptidos em estirpes Saccharomyces; a utilização
das estirpes sobre-produtoras para produzir os
referidos péptidos; a utilização, quer das estipes
modificadas, quer dos péptidos purificados em
fermentações alcoólicas (3-5 L) para avaliar a sua
eficácia contra contaminantes habituais (e.g.
Dekkera bruxellensis). Além disso, irão ser
estudados, com maior profundidade, os
mecanismos e o modo de ação dos péptidos
antimicrobianos em estirpes sensíveis.
A deficiente assimilação de frutose por
Saccharomyces cerevisiae está na base de um
problema que afeta com muita frequência a
produção industrial de bioetanol: a ocorrência de
fermentações “amuadas”. Quando tal acontece, a
frutose é o açúcar predominante, porque, embora
os mostos sacarinos (e.g. cana de açúcar, xarope
de alfarroba, etc.) contenham quantidades
semelhantes de glucose e frutose, S. cerevisiae
fermenta a glucose mais rapidamente do que a
frutose. Assim, a estratégia proposta prende-se
com a clonagem dos genes responsáveis pelo
transporte de frutose de leveduras frutofílicas em
S. cerevisiae. Em 2014 serão realizadas
fermentações alcoólicas com as estirpes
geneticamente modificadas em fermentadores de
bancada (3 L), utilizando xaropes de alfarroba.
O seu objetivo consiste em informar os produtores
de azeite do risco ambiental da sua atividade e
proporcionar-lhes soluções inovadoras que sejam
energeticamente eficientes para o tratamento e
valorização das águas ruças. Em 2014 será
realizada uma demonstração in situ, à escala de
piloto industrial, de diferentes processos e
tecnologias adequados ao setor. Será avaliado o
38
01.42
MEDOLICO - Mediterranean Cooperation in the
Treatment and Valorization of Olive Mill
Wastewater
01.43
Products from lignocellulose - Development of a
process for the utilization both the carbohydrate
and the lignin conten from lignocellulosic
materials of annual plants for the production of
valuable products
01.44
WW-SIP - From Urban Wastewater Treatment
Plant to Self Sustainable Integrated Platform for
Wastewater Refinement
01.45
Carofuel - Novo processo de produção
sustentável de biodiesel: a biorrefinaria da
levedura Rhodotorulaglutinis como fonte de
biodiesel, biogás e carotenóides
Plano de Atividades 2014
uso da água tratada para irrigação ou reciclagem
em operações de processamento de azeite. Será
apresentado o estudo da viabilidade da
recuperação de produtos de valor acrescentado e
serão alertados os produtores para os benefícios,
nomeadamente energéticos, que podem obter a
partir do aproveitamento dos resíduos. No final,
será realizada uma avaliação económica das
soluções propostas no âmbito do projeto.
O seu objetivo geral consiste no desenvolvimento
de um processo para a utilização dos polissacáridos
e da lenhina de plantas lenhocelulósicas anuais,
particularmente palhas de trigo ou milho.
As atividades a desenvolver centram-se na
validação da estratégia global, que inclui o pré-tratamento da biomassa, utilização de um
complexo enzimático fúngico desenvolvido no
âmbito do projeto e a realização de ensaios à
escala piloto para a produção de químicos e
álcoois. Em 2014 a principal atividade centra-se na
divulgação dos resultados alcançados.
Este projeto LIFE+ é liderado pelo ISRIM - Instituto
Superiore di Ricerca e Formazione Sui Materiali
Speciali per le Tecnologie Avanzate (IT) e tem como
parceiros nacionais o LNEG e a empresa “Águas da
Figueira”. Pretende modificar os princípios básicos
de uma ETAR transformando-a numa plataforma
amplamente aplicável e integrada para
refinamento sustentável e rentável da água
residual. O LNEG contribui com um protótipo de
fotobioreactor com microalgas, utilizando o
dióxido de carbono da combustão do CHP para
produção de biomassa algal, adequada para ser
utilizada como substrato para a unidade de biogás
ou como fonte renovável para a produção de
biocombustíveis. Em 2014 será também efetuada
uma Análise do Ciclo de Vida da plataforma antes e
depois da introdução das novas tecnologias.
De forma a ultrapassar algumas das limitações do
processo convencional de produção de biodiesel a
partir de óleos vegetais (transesterificação), um
novo processo de produção de biodiesel, amigo do
ambiente, tem sido implementado a partir da
levedura Rhodotorula glutinis, valorizando as
várias frações da biomassa que têm alto valor
acrescentado. Em 2014 está prevista a otimização
dos passos de produção e extração dos
combustíveis (biodiesel e biogás) e produtos de
alto valor acrescentado, bem como a avaliação
técnico-económica do processo.
39
01.46
SI3A - Sociedade Ibero-Americana de Algologia
Aplicada
01.47
DEMA - Direct Ethanol from MicroAlgae
01.48
ESIBITS - Avaliação de sustentabilidade da
produção industrial de biohidrogénio a partir de
microalgas e integração em sistemas de
transporte de táxi/autocarro
Plano de Atividades 2014
O LNEG coordena esta rede temática ibero-americana do programa CYTED que agrupa 29
entidades (Centros de Investigação, Universidades,
Empresas e Associações Industriais de 12 países)
com o objetivo de contribuir para o intercâmbio de
conhecimento técnico-científico multidisciplinar e
de massa crítica disperso na região Ibero-americana e de estimular a sustentabilidade
económica, ambiental e social das fábricas de
algas. Para 2014 está prevista a criação ou
consolidação de portal, fórum, biblioteca virtual,
chat, a organização de seminário internacional e
Curso Avançado, a legalização da Sociedade SI3A e
a concessão de bolsas para fomentar a mobilidade
de estudantes de pós-graduação e jovens
doutorados.
Este projeto europeu (7º PQ) é coordenado pela
University of Limerick (IE), sendo o LNEG um dos
parceiros. O conceito DEMA baseia-se no cultivo de
cianobactérias (microalgas) recombinantes com
capacidade de produção direta de etanol com
balanço energético economicamente viável. Para
2014 o LNEG contribuirá, de acordo com o
perspetivado, no âmbito do: design e
desenvolvimento de fotobioreator e apoio à
entrada em funcionamento da Unidade
Experimental de Lisboa; design do processo de
separação do etanol do meio de produção; e
design do processo global e a sua integração, em
conjunto com a empresa nacional “AlgaFuel”,
tendo em vista alcançar no futuro produtividades
de bioetanol superiores a 10 L/m2 de área
fotossintética/por ano, com um custo máximo de
€0.40/litro de biocombustível até 2016.
A diretiva 2009/28/CE tem como objetivo
promover
a
utilização
de
renováveis,
nomeadamente biocombustíveis de segunda
geração nos transportes. Considera-se que as
células de combustível a hidrogénio podem ser
uma alternativa aos motores de combustão
interna, devido à sua elevada eficiência. No caso
do hidrogénio produzido a partir de fontes
renováveis, acresce a vantagem da supressão de
emissões poluentes.
Em 2014 o projeto procurará avaliar o potencial de
produção de biohidrogénio a partir de microalgas,
a nível industrial, para aplicação a frotas de táxi e
autocarro. Estão previstos ensaios laboratoriais
que suportem o desenvolvimento de um modelo
de LCA e a consequente avaliação da viabilidade e
sustentabilidade da globalidade do processo.
40
01.49
BioSustain - Mobilidade Sustentável: Perspetivas
para o futuro da produção de biocombustíveis
01.50
PVE - Pesquisador Visitante Especial
01.51
SecMILHO - Aproveitamento do carolo e/ou
palha do milho como fonte de energia dos
secadores de milho
01.52
PS4Ethanol - Avaliação técnico-económica da
conversão das lamas primárias do Grupo
Portucel Soporcel em bioetanol para
desenvolvimento de uma instalação-piloto
01.53
BioBlocks - Conceção de produtos de base
biológica como percursores para a bioindústria
de síntese química e de biomateriais a partir de
fontes renováveis lenho-celulósicas
Plano de Atividades 2014
O seu objetivo centra-se no desenvolvimento de
modelos de ciclo de vida para caracterizar o
desempenho ambiental, energético e económico
da produção de novos biocombustíveis (em
particular, biocombustíveis de microalgas e de
materiais lenhocelulósicos (MLC)). Em 2014 será
estudado o ciclo de produção de biodiesel usando
microalgas. Neste estudo serão identificadas as
tecnologias mais sustentáveis, incorporando
análise de incerteza e variabilidade nos estudos de
avaliação de ciclo de vida a fim de aumentar a
fiabilidade dos resultados.
Neste projeto serão examinadas metodologias
através das quais a biomassa é convertida em
importantes novos biocombustíveis de 2ª geração,
que nunca ou muito raramente foram
anteriormente estudados. Os monossacáridos
obtidos durante o primeiro ano do projeto irão ser
transformados em biocombustíveis alternativos
(derivados de furanos), quer por via química, quer
por via enzimática. A modificação química terá, em
geral, por base os métodos já apresentados na
literatura, os quais se baseiam na utilização de
catalisadores zeólitos que são amplamente usados
na produção química de 5-HMF.
As principais atividades a desenvolver ao nível do
projeto, no ano de 2014, prendem-se com o
desenvolvimento experimental e validação de
tecnologias que permitam a utilização do carolo e
palha de milho para fins energéticos de uma forma
sustentável. Será dada especial atenção às
questões relacionadas com a eficiência energética
e
logística/sustentabilidade
da
utilização/transformação destes recursos.
Este projeto tem por objetivo contribuir, com
atividades de desenvolvimento tecnológico e
atividades de consultadoria, para a implementação
de uma instalação -- piloto de conversão de lamas
primárias
em
biocombustível
do grupo
Portucel/Soporcel.
Financiado pelo QREN SI I&DT em co-promoção,
tem como promotor a SOPORCEL e como co-promotores o RAIZ, o LNEG, o LSRE-FEUP, o
CICECO-UA e o IPB, e visa a valorização integrada
de resíduos/subprodutos do processo de produção
de pasta e papel, tendo como objetivo reforçar a
competitividade da empresa promotora na fileira
florestal através do desenvolvimento de novos
mercados na área da “bioeconomia”. Os materiais
lenhocelulósicos estudados serão usados como
matérias-primas renováveis para a obtenção, por
via química ou biológica, de produtos comerciais
41
01.53
BioBlocks - Conceção de produtos de base
biológica como percursores para a bioindústria
de síntese química e de biomateriais a partir de
fontes renováveis lenho-celulósicas
01.54
RXLEN - Identificação de elementos e de
constituintes cristalinos de instalações
existentes em instalações de produção de
energia elétrica
01.55
ADeLab - Avaliação de desempenho de
laboratórios de ensaio
01.56
LBA_B - Caracterização de Combustíveis
Plano de Atividades 2014
(biocombustíveis, bioquímicos e biopolímeros). Em
2014 o LNEG será responsável pela otimização e
implementação de um processo de desconstrução
da biomassa lenhocelulósica de forma a obter
soluções concentradas de açúcares.
O projeto tem como principal objetivo a
identificação de elementos e dos constituintes
cristalinos de incrustações existentes em
instalações de produção de energia elétrica. E
resulta da colaboração existente com a EDP em
atividades de I&D e de AT&T integradas na
caracterização de materiais, resíduos, depósitos e
cinzas volantes por metodologias não destrutivas
com recurso a raios-X. As atividades incidem na
identificação de compostos cristalinos por difração
de raios-X e na análise morfológica dos cristais por
microscopia eletrónica de varrimento com
espetrometria de dispersão de energias e de
caracterização dos materiais por espetrometria de
fluorescência de raios-X em dispersão de
comprimentos de onda.
Está prevista a emissão de 20 relatórios e boletins
de ensaio.
Projeto de assistência técnica e científica de apoio
ao Estado e aos agentes do tecido económico
objetivando a procura da melhoria da qualificação
de recursos humanos, credibilidade e rastreabilidade dos resultados de ensaio e seu
reconhecimento mútuo.
O LNEG tem a seu cargo, e em parceria com a
RELACRE, a organização de ensaios de aptidão. As
atividades distribuem-se entre preparação das
amostras de acordo com os parâmetros a ensaiar e
cumprimento do Decreto-Lei n.º 236/98;
realização de ensaios para avaliação da
homogeneidade e estabilidade; realização de
ensaios para definição de valores alvo e incerteza
por parâmetro e elaboração e emissão de
relatórios.
Neste centro realizam-se atividades de investigação e desenvolvimento e de apoio técnico e
tecnológico ao Estado e aos agentes do tecido
económico, com especial ênfase nas pequenas e
médias empresas, e à sociedade civil em geral, no
âmbito da caracterização de combustíveis e
biocombustíveis.
As atividades incidem na caracterização de
biocombustíveis e combustíveis, nomeadamente
biocombustíveis sólidos, biomassa e combustíveis
derivados de resíduos; biogás; biodiesel 100% ácidos gordos de esteres de metilo (FAME), óleos
vegetais, sementes de oleaginosas e glicerina;
42
01.56
LBA_B - Caracterização de Combustíveis
01.57
SGA - Sistema de Gestão para a Acreditação
carvão mineral e vegetal; gasóleos, gasolinas e
fuelóleos; óleos reciclados e recuperados e
solventes e misturas.
O Laboratório de Biocombustíveis e Ambiente
(LBA) é um laboratório acreditado segundo a NP
EN ISO 17025:2005 de apoio ao tecido empresarial,
à sociedade e ao Estado. Neste Centro centralizamse as atividades de suporte e as realizadas no
âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade e da
rede de laboratórios acreditados do LNEG.
As atividades deste Centro estão agrupadas no
Plano anual da Qualidade do LBA que incide no
cumprimento dos planos de auditorias internas;
calibração, manutenção e verificação funcional de
equipamento; programas de formação e de
participação em ensaios de aptidão e avaliação dos
inquéritos de satisfação de clientes. Estas
atividades são as necessárias à manutenção da
acreditação do laboratório.
Unidade de Tecnologias de Conversão e Armazenamento de Energia | UTCAE
01.58
02
RICEVALOR - Aproveitamento energético de
resíduos obtidos durante a produção de arroz
em Portugal
Caracterização e seleção dos resíduos a estudar.
Realização de ensaios de co-gasificação e análise
dos produtos obtidos. Estudo do efeito das
condições experimentais no gás produzido.
Realização de ensaios de co-pirólise e análise dos
produtos obtidos. Estudo do efeito das condições
experimentais no rendimento e qualidade dos
produtos obtidos.
Eficiência Energética
Unidade de Eficiência Energética |Laboratório de Materiais e Revestimentos (UEE | LMR)
02.01
CONCERTED ACTION - EPBD (ENERGY
PERFORMANCE BUILDING DIRECTIVE)
Plano de Atividades 2014
Iniciativa da Comissão Europeia, envolvendo os 27
países da UE e seus associados, com o objetivo
principal de facilitar a implementação e
transposição da reformulação da Diretiva Europeia
sobre o "Desempenho Energético de Edifícios"
(Diretiva 2010/31/EU). O projeto divide-se em
grupos de trabalho “Working Packages”, visando
as grandes questões técnicas: Metodologias e
Procedimentos, Certificação Energética, Formação
e Informação, Qualidade do Sistema, Manutenção
dos Sistemas Energéticos e NZEB. A participação do
LNEG tem incidido nas atividades conducentes ao
desenvolvimento Metodológico e de Atuação para
que, a partir de 31 de dezembro de 2020, todos os
edifícios novos tenham necessidades quase nulas
de energia (NZEB) e, quando detidos ou ocupados
por autoridades públicas o sejam, a partir de 31 de
dezembro de 2018.
43
02.02
AVALIAÇAO TÉRMICA E ACÚSTICA DE EDIFÍCIOS
02.03
REGULAMENTAÇAO TÉRMICA DE EDIFÍCIOS
02.04
FRAME - Sistemas prefabricados para edifícios
de baixo consumo: design, modulação,
prototipagem e testes
02.05
LCiP - Life Cycle in Practice
02.06
SInnDesign - Sustainable Innovation through
Design
Plano de Atividades 2014
Prestação de serviços de assistência técnica e
tecnológica, de consultoria e de auditoria, no
âmbito da avaliação do comportamento e do
conforto térmico dos edifícios e em estudos de
aplicação da Regulamentação Térmica e Acústica
de Edifícios em vigor. Esta atividade é desenvolvida
mediante a solicitação de serviços formulados por
empresas, instituições e administração pública.
Suporte técnico e científico no âmbito do DecretoLei n.º 118/2013, REH - Regulamento do Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação e
RECS - Regulamento do Desempenho Energético
dos Edifícios de Comércio e Serviços e respetivas
Portarias e Decretos-Lei.
Estudos de Análise do Custo aos edifícios
residenciais existentes e aos edifícios de serviços
(novos e existentes).
Prestação de consultadoria a “software house” no
desenvolvimento do programa informática de
aplicação dos dois regulamentos: REH e RECS.
Em 2014 o projeto tem por objetivos: análise
experimental do segundo protótipo BIPV-PCM
construído e instalado na fachada do Edifício Solar
XXI;
publicação
dos
resultados
obtidos
relativamente ao segundo protótipo; e publicação
dos resultados da análise custo-eficiência e do
desempenho dos edifícios integrando os
protótipos desenvolvidos.
É um projeto de 3 anos cofinanciado pelo LIFE+.
Utiliza abordagens e ferramentas de ciclo de vida
orientadas para as PME de modo a melhorar a
eficiência dos recursos e a reduzir as emissões e
resíduos ao longo do ciclo de vida dos seus
produtos e serviços. É dirigido a 3 setores-alvo:
edifícios e construção, equipamentos para
produção energética e gestão de resíduos.
Decorrerá em 4 países: França, Bélgica, Portugal e
Espanha. O LNEG vai atuar a nível da construção e
dos equipamentos para energias renováveis.
Está previsto, para 2014 e em cada região, o início
das atividades ligadas à avaliação da maturidade
dos recursos existentes em ACV, a criação de uma
rede de trabalho nos setores-alvo, o desenvolvimento de centros de recursos físicos e on-line,
atividades formativas e de demonstração junto das
PME, monitorização dos impactos ambientais e
sociais alcançados e, paralelamente, a realização
de ações de comunicação e disseminação do
projeto.
O projeto, coordenado pelo LNEG, tem como
objetivo o desenvolvimento de materiais de
formação e ferramentas de Design para a
44
02.06
SInnDesign - Sustainable Innovation through
Design
02.07
AT&T - Assistência Técnica e Tecnológica
02.08
GPP 2020 - Promoting GPP implementation in
support of the goals
02.09
UrbiLCA - Evaluación del impacto del ciclo de
vida y mejora de la eficiência energética en
áreas urbanas
02.10
TREO - Training on Resource Efficiency and
Optimization
02.11
FORMAR - Formação profissional em
sustentabilidade aplicada à manutenção e
reabilitação de edifícios
Plano de Atividades 2014
Sustentabilidade (DpS) específicas para três
setores relacionados com o “cluster habitat”:
mobiliário, têxteis e materiais de construção.
Para 2014 destacam-se as atividades relacionadas
com a coordenação e gestão do projeto; a
organização e participação em duas reuniões
internacionais e reuniões nacionais. Em termos de
desenvolvimento, será concluída a identificação
das necessidades de competências nos setores
alvo; a definição de uma estratégia de integração
do projeto nos sistemas nacionais de formação
profissional; o desenvolvimento dos materiais de
formação em DpS setoriais; a constituição da rede
de stakeholders; o início do desenvolvimento das
ações de formação; e a disseminação do projeto.
Atividade dependente da procura no domínio da
produção-consumo sustentável.
Algumas atividades iniciadas em 2013, devido à
sua complexidade, terão continuidade em 2014.
São exemplos disso os trabalhos adjudicados pela:
 SONAE
 ExporLux/ Bluesspan
 SCML - Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Low carbon tender implementation - continuação
de implementação do plano na OesteCIM.
Training - Ações de formação para formadores e
para compradores (início); revisão dos materiais de
formação.
National GPP support activities - início da
implementação das atividades de suporte.
Impacto energético e ambiental das infraestruturas, serviços e atividades em áreas urbanas
(conclusão).
Ampliação da ferramenta EnerBuiLCA para a sua
aplicação em urbanismo (UrbiLCA).
Aplicação e validação da ferramenta UrbiLCA,
utilizando casos-piloto (conclusão).
Trata-se de uma parceria financiada pelo programa
Leonardo da Vinci/Lifelong Learning, que atua a
nível da formação profissional avançada no
domínio da eficiência de recursos em setores
chave para as políticas de sustentabilidade da
União Europeia. Para 2014 está previsto o
desenvolvimento de cursos de eficiência de
recursos nos setores alimentar e da mobilidade, a
apresentação de uma comunicação na European
Roundtable on Sustainable Production and
Consumption e a elaboração do respetivo relatório
intercalar.
Realização de duas reuniões de projeto (Madrid e
Anglet).
Realização do relatório sobre “Análise de
45
02.11
FORMAR - Formação profissional em
sustentabilidade aplicada à manutenção e
reabilitação de edifícios
02.12
RCCTE – Curso de Formação de Peritos
Qualificados no âmbito do Sistema de
Certificação Energética
02.13
EucPlus - Novos processos e utilizações para
madeira de eucalipto
02.14
LASURE+ - Desenvolvimento de produtos
naturais inovadores para proteção de materiais
de elevada eficiência
02.15
Building-SPP - Capacidade em Compras
Sustentáveis
Plano de Atividades 2014
necessidades e Boas Práticas” por país; início da
realização dos materiais de formação.
Estabelecimento do National Advisory Group por
país. Início do processo de avaliação dos materiais
de formação.
Revisão do ”Plano de Gestão da Qualidade”.
Website on-line. “Revisão da Estratégia de
Disseminação e Exploração”.
Ações de formação no âmbito dos novos
regulamentos de desempenho energético dos
edifícios: habitação (REH) e de comércio e serviços
(RECS). Prevê-se a realização de dois tipos de ação
diferindo
no
público-alvo
e
conteúdos
programáticos: atualização dos profissionais com o
título de Peritos Qualificados (PQ); e formação de
novos PQs: PQ-I e PQ-II, no âmbito do REH e RECS.
Continuação dos trabalhos de caracterização dos
melhores processos de transformação e
melhoramento da madeira de eucalipto, com
finalidade à indústria de construção.
Ensaios de modificação térmica da madeira.
Propriedades físicas e mecânicas.
Ensaios de produtos de acabamento superficial.
Estudos de durabilidade.
Participação em congressos para divulgação.
Publicação de 2 artigos em revistas científicas.
1 patente.
Tarefas de avaliação de degradação de
acabamentos em exposição ao exterior.
Elaboração do relatório final a submeter ao IAPMEI
para financiamento, através da empresa
contratante “Divercol”.
Apoio na realização de um seminário de divulgação
dos resultados.
Orientação de uma bolseira.
Management - 7ª reunião de projeto.
SPP Networks - visita à rede italiana; 1 reunião SPP
Network Portugal; 2 ações de formação; finalização
good practices catalogue.
Market involvement - finalização dos grupos de
trabalho e produção do relatório; realização dos
estudos de mercado.
SPP Toolbox - finalização e produção do
instrumento informático.
Pilot projects - finalização e produção de relatório.
SPP Training package - finalização e produção do
instrumento informático.
Recommendations - reuniões e elaboração de
documento.
Communication - realização de vídeo com
resultados do projeto e conferência final do
projeto.
46
02.16
03
RePublic_ZEB - REFURBISHMENT OF THE PUBLIC
BUILDING STOCK TOWARDS nZEB
Reunião kick off.
Decidir as principais linhas de desenvolvimento.
Iniciar a Tarefa 2- Definição do(s) edifício(s)
público(s) de referência.
Análise Energética
Unidade de Análise Energética e Redes | UAER
03.01
Avaliação do Recurso Solar e Eólico para a
Venezuela
03.02
ATLAS - Atlas, bases de dados e avaliação do
potencial eólico
03.03
MOD_EOL - Modelação Dinâmica de Parques
Eólicos. Operação do Sistema Eletroprodutor
com Elevada Penetração
Plano de Atividades 2014
O projeto tem por objetivo o mapeamento do
potencial eólico e solar na Venezuela, com vista ao
desenvolvimento de projetos de Parques Eólicos e
instalação de sistemas fotovoltaicos.
Componente eólica: está prevista a instalação e
monitorização de 9 estações anemométricas. Será
efetuado o acompanhamento da instalação dos
equipamentos, controlo de qualidade e
processamento dos dados medidos.
Componente solar: implementação no terreno da
rede de monitorização solar na Venezuela e
Dominica.
Aquisição, controle de qualidade e tratamento de
dados de monitorização. Transferência para SIG de
dados radiativos de satélite.
Apoio ao tecido empresarial nacional e estrangeiro
no desenvolvimento de ferramentas para a
caracterização do recurso energético do vento
onshore e offshore.
Desenvolvimento de Atlas e mapeamento do
recurso eólico. Validação do atlas do potencial
eólico offshore de Portugal.
Em 2014 os principais objetivos passam pela:
avaliação do potencial eólico e estimativa de
produção de Parques Eólicos em território
nacional; avaliação do potencial eólico e
estimativas de produção energética de parques
eólicos;
e
monitorização
de
estações
anemométricas para estudos de avaliação do
potencial eólico.
Está prevista a adjudicação de dois projetos, um a
contratar pela empresa ENEÓLICA para a Sérvia e
outro pela empresa EDP para os Camarões.
Desenvolvimento de modelos de parques eólicos
(estacionários, e dinâmicos) para avaliação do
comportamento de parques eólicos numa vertente
energética e de cumprimento dos compromissos
contratuais e na perspetiva de operação dinâmica
integrada num sistema eletroprodutor com
elevada penetração de energia eólica. Durante o
ano de 2014 será finalizado um contrato com a
empresa “Repower Portugal” referente à análise
de desempenho de uma turbina eólica.
47
03.03
03.04
MOD_EOL - Modelação Dinâmica de Parques
Eólicos. Operação do Sistema Eletroprodutor
com Elevada Penetração
TURBAN - Projeto e construção de turbinas
eólicas de pequena dimensão e baixo custo
03.05
EOLOS-SIG - Mapeamento do potencial
renovável em SIG
03.06
IEC TC88 (ONS-IEP) - Participação na
normalização de sistemas Eólicos - IEC TC88
(ONS-IEP)
03.07
Fluct.wind - Caracterização e categorização de
flutuações de potência em geradores eólicos
através da análise tempo-frequência com
onduletas
03.08
DEMOWFLOAT - Floating Offshore Wind Turbine
Demonstration
Plano de Atividades 2014
As metodologias serão utilizadas e adaptadas aos
objetivos do projeto europeu “DEMOWFLOAT”.
Transferência de tecnologia e industrialização do
protótipo de eixo horizontal da micro-turbina
TURBAn H2.5.
Desenvolvimento de sistema de controlo
alternativo do protótipo de eixo vertical V2.0.
Desenvolvimento de metodologias para a
construção de ferramentas de mapeamento do
recurso energético do vento e adequação de
ferramentas já existentes ao software de
Informação Geográfica selecionado.
Determinação do potencial eólico sustentável e
extensão a outras energias renováveis com recurso
a ferramentas programadas num Sistema de
Informação Geográfica (SIG). Aplicação ao conceito
de Smart Cities.
Mapeamento regional e global do potencial
renovável em ambiente SIG. Está previsto dar
continuidade ao desenvolvimento de ferramentas
SIG para a seleção de áreas de interesse em
ambientes offshore e urbanos.
Desenvolvimento, apreciação e votação de normas
ISO/IEC sobre construção, instalação, operação,
segurança e funcionamento de turbinas eólicas
(IEC61400- ##).
Validação e implementação da ferramenta de
deteção de rampas e teste de alertas de operação
em ambiente real. Está prevista a organização de
um workshop e o contacto com os stakeholders
mais relevantes (e.g. REN/REE).
Desenvolvimento
de
metodologias
que
demonstrem a sustentabilidade financeira de
turbinas eólicas flutuantes para instalação em
áreas profundas, das quais se destacam:
 desenvolvimento de metodologias viáveis para
avaliação do recurso eólico e procedimentos de
avaliação para alto-mar, utilizando sistemas
flutuantes meteorológicos remotos com cálculo
de incertezas;
 caracterização do deficit de desempenho da
turbina eólica, devido à sua instalação numa
estrutura flutuante de oscilação;
 demonstração da precisão dos modelos
numéricos estruturais de plataformas flutuantes,
bem como das condições operacionais previstas
e sua capacidade de sobrevivência em condições
de mar aberto;
 avaliação do nível de risco, da probabilidade de
falhas e da disponibilidade esperada de turbinas
eólicas flutuantes, de forma a permitir a
48
03.08
DEMOWFLOAT - Floating Offshore Wind Turbine
Demonstration
03.09
WindScanner - The European WindScanner
Facility
03.10
Avaliação e mapeamento SIG, nacional e
internacional do Recurso energético das Ondas
03.11
Desenvolvimento de Tecnologia Offshore
(MARTIFER e outros)
03.12
Energia dos Oceanos - Serviços Genéricos
03.13
Ferramentas de Análise - Ferramentas de Análise
Energética e Alterações Climáticas
Plano de Atividades 2014
identificação de metodologias benchmark para
due diligence, por parte das entidades
financeiras.
A WindScanner facility consiste num sistema de
medida de vento baseado em lasers, que pode
gerar campos detalhados de condições de vento
dentro e na periferia de um parque eólico cobrindo
vários quilómetros quadrados. Estas unidades, cujo
desenvolvimento é liderado pelo DTU Wind
Energy, apoiam-se nos equipamentos inovadores
de deteção remota de vento com recurso a
tecnologia laser - LIDARs.
A informação fornecida por WindScanners
permitirá aos fabricantes de turbinas eólicas
adequar a operação das turbinas às condições de
vento do local de instalação permitindo a
otimização do seu desempenho energético e o
aumento da sua longevidade. Em 2014 está
prevista a participação em várias reuniões de
trabalho entre os parceiros e a realização de uma
campanha experimental de medição com um
sistema WindScanner em Portugal, com vista à sua
demonstração para preparação da fase seguinte:
implementação de um nó Português de
WindScanners.
A Economia do Mar aborda diferentes vertentes,
entre as quais se salienta a componente
energética. Assim, a avaliação e mapeamento do
recurso energético das ondas afigura-se relevante
no âmbito do desenvolvimento da Economia do
Mar. Esta atividade deverá ser associada ao
planeamento necessário à instalação de
dispositivos no mar.
O desenvolvimento de tecnologia está diretamente
associado ao nível de desenvolvimento de um país.
A tecnologia para conversão de energia dos
oceanos em energia elétrica não apresenta um
grau de maturidade elevado. Assim, é necessário
desenvolver, otimizar e concretizar novas soluções
tecnológicas que possam responder aos problemas
associados a este tipo de energia.
O planeamento necessário à instalação de
dispositivos no mar torna necessário a recolha de
diversa informação relevante para esse propósito.
A base de dados PMAP contém parte dessa
informação, que poderá ser parcialmente
disponibilizada a “developers”. Este serviço está
associado ao desenvolvimento de uma Economia
do Mar.
Lançamento da versão 6 do software Solterm.
Atualização das bases de dados.
Atualização e melhoramento do software.
49
03.13
Ferramentas de Análise - Ferramentas de Análise
Energética e Alterações Climáticas
03.14
Prospetiva - Prospetiva em Alterações Climáticas
e Energia
03.15
MIXENERGY - Planning and Scheduling of
Optimal Mix of Renewable Sources in
Sustainable Power Systems
03.16
OptEnergy - Escalonamento Ótimo de Produção
de Unidades Industriais com Restrições
Energéticas
03.17
MAN-REM - Negociação Multi-agente e Gestão
de Risco em Mercados de Energia Elétrica
Plano de Atividades 2014
Implementação de sistema pericial de ajuda ao
dimensionamento.
Assistência técnica ao utilizador.
Preparação de curso de utilização do software.
Finalização do modelo para a Oferta e Transmissão
de Energia em Portugal.
Integração com o modelo da Procura de Energia
em Portugal.
Exploração de cenários sócio-económicos e
energéticos para Portugal.
Primeiras contribuições para a revisão 2016 dos
PNAEE e PNAER.
Desenvolvimento de modelos matemáticos de
otimização para o planeamento e escalonamento
de sistemas de geração de energia.
Os objetivos, para 2014, centram-se na: extensão
dos modelos desenvolvidos para tratarem
problemas com incerteza e múltiplas funções
objetivo, utilizando “2-stage adaptive robust
optimization” e “stochastic programming”; e
comparação e avaliação do desempenho e
aplicabilidade destas técnicas em problemas com
sistemas de geração e armazenamento de energia
com especial atenção em fontes de energia
renováveis, em regime de mercado.
As atividades paralelas baseiam-se principalmente
na disseminação dos resultados numa conferência
internacional, jornais internacionais e divulgação
na indústria nacional interessada nas abordagens e
resultados.
Projeto em que o LNEG colabora com o Instituto
Superior Técnico, e em que participa a ABB, a
Carnegie Mellon University, a SASOL e a Altri como
fornecedoras de casos de estudo industriais. Tem
como objetivo o desenvolvimento de modelos de
programação matemática que considerem
restrições de custo de energia variável no tempo
(horária ou sazonal), bem como integração
energética em processos descontínuos. Os
problemas industriais provêm de uma siderurgia,
de uma central termoelétrica e de uma unidade de
pasta de papel. Os objetivos, para 2014, centram -se no desenvolvimento de modelos de tempo
contínuo que sejam eficientes do ponto de vista
computacional ou, se tal não for possível, em
estratégias de decomposição para obtenção de
algoritmos de otimização.
Os mercados de energia elétrica permitem
comprar e vender eletricidade, sendo os preços
obtidos pelos determinantes da oferta e da
procura. Os contratos bilaterais são atualmente
um dos principais modelos de mercado existentes.
50
MAN-REM - Negociação Multi-agente e Gestão
de Risco em Mercados de Energia Elétrica
03.17
03.18
SmartIndustry - Optimization Tools for Industry
to Actively Engage in Smart Grids
03.19
TESS - Transição para um sistema energético
ambientalmente sustentável: O papel das
empresas intensivas em tecnologia na
comercialização das tecnologias energéticas
emergentes
Plano de Atividades 2014
O projeto pretende utilizar as potencialidades
inerentes à tecnologia multi-agente para modelar
os principais participantes de mercado e simular o
seu comportamento durante a contratação
bilateral de energia.
Em 2013 foi desenvolvido um simulador multi-agente que permite aos agentes de mercado
negociarem contratos bilaterais, gerirem de forma
eficiente a procura de energia e aliarem-se em
coligações para conseguirem posições negociais
mais fortes e melhores tarifas.
Em
2014
está
previsto
continuar
o
desenvolvimento do simulador, dotando os
agentes comercializadores de energia com
estratégias de gestão de risco, bem como modelar
e simular um caso prático com relevância real.
Trata-se de projeto de colaboração entre o LNEG e
a Carnegie Mellon University (CMU), que visa
desenvolver modelos de apoio à decisão com
aplicação na interceção do escalonamento de
processos industriais com sistemas de geração de
energia e novos modelos de mercados de energia.
Os objetivos, para 2014, centram-se no
desenvolvimento de modelos de otimização para o
planeamento da produção da indústria utilizadora
intensiva de eletricidade sujeita à incerteza dos
mercados de eletricidade, estudo de modelos de
otimização detalhados para um caso real do
sistema Português de geração hidroelétrica. As
atividades, em 2014, envolverão a visita de um
investigador do LNEG à CMU durante 2 meses e a
disseminação dos resultados numa conferência
internacional e jornais internacionais.
O
projeto
centra-se
no
processo
de
comercialização de novas tecnologias energéticas
renováveis (com aplicação no setor elétrico),
orquestrado pelas empresas intensivas em
conhecimento. Resultados a obter:
 Definição de modelos de exploração de
tecnologias
energéticas
com
origem
investigação: estratégias de comercialização
adotadas pelas empresas individuais (modelos
de negócio e alianças); configurações de redes
de cooperação ao nível do sistema, adequadas
aos diferentes segmentos energéticos e níveis de
maturidade das tecnologias.
 Compreensão do processo de formação e
dinâmicas de evolução do nicho tecnológico da
energia das ondas e da sua interação com
tecnologias e sistemas adjacentes (oceano e
eólica offshore).
 Mecanismos explicativos da aceleração registada
51
03.19
03.20
TESS - Transição para um sistema energético
ambientalmente sustentável: O papel das
empresas intensivas em tecnologia na
comercialização das tecnologias energéticas
emergentes
IRPWIND - Integrated Research Program on
Wind Energy
no processo de difusão e adoção das tecnologias
eólicas em Portugal relativamente aos países de
origem da tecnologia.
Implementar um programa integrado de R&D para
fomentar a inovação, colaboração e partilha de
conhecimentos entre investigadores e entidades
I&D europeias com papel de relevo, liderados
pelos parceiros do EERA Wind Joint Programme.
Iniciar-se-á em 2014 e as tarefas previstas
compreendem:
 Modelação e otimização da participação de VPP
em novos ambientes de mercado com muito
elevada penetração da geração
não-despachável.
 Previsão do escoamento atmosférico com
técnicas estatísticas de assimilação de dados de
vento para redução da variabilidade espacial e
temporal das massas de ar.
 Implementação de metodologias baseadas em
MOS para a identificação de erros sistemáticos
dos resultados de previsão.
 Identificação de regimes de circulação
atmosférica com maior impacto na ocorrência de
rampas de produção eólica.
 Contribuição para a definição de novos modelos
de mercado de energia elétrica com elevada
participação de fontes renováveis e não-despacháveis.
Unidade de Eficiência Energética | UEE
03.21
EEA - Eficiência Energética e Ambiente
03.22
Monitorização do Edifício Solar XXI
Plano de Atividades 2014
Desenvolvimento de atividades de AT&T na área
da eficiência energética, destinadas a entidades
externas e à própria instituição (apoio a projetos
de I&D; apoio à gestão e exploração energética de
infraestruturas), entre as quais: realização e
acompanhamento de auditorias, levantamentos,
diagnósticos, ensaios e planos energéticos; análise
técnico-financeira de projetos; elaboração de
pareceres e peritagens técnicas; consultoria;
formação; implementação de sistemas de gestão
de energia; verificação independente de contratos
de desempenho energético; desenvolvimento de
ferramentas de cálculo e de notas técnicas de
referência.
O Edifício Solar XXI constitui um projeto de
investigação e de demonstração que materializa o
conceito edifício de energia quase zero NetZEB
(Edifício Net Energia Zero). A sua monitorização irá
ter continuidade em termos de: condição de
conforto térmico no seu interior, produção de
52
03.22
Monitorização do Edifício Solar XXI
eletricidade a partir dos módulos fotovoltaicos e
sistemas
passivos
para
aquecimento
e
arrefecimento ambiente, proporcionado, assim, a
calibração dos estudos de natureza teórica.
A sua missão demonstrativa e pedagógica para a
divulgação dos conceitos de eficiência energética e
integração de energias renováveis irá prosseguir
através de visitas guiadas e elaboração de
relatórios, apresentações e eventos.
Unidade de Bioenergia | UB
03.23
Green Metrics - "Green metrics” em bioenergia
03.24
GR3 - GRass as a GReen Gas Resource: Energy
from landscapes by promoting the use of grass
residues as a renewable energy resource
Os principais objetivos do segundo ano do projeto
são: a validação da importância de uma série de
fatores de métricas verdes (E-fator, eficiência
energética, economia de átomo, eficiência
económica, eficiência de carbono, emissão de
gases de efeito estufa, uso total de terra, intensidade de capital); a análise de sensibilidade para
os processos previamente selecionados (produção
de isopreno por via química e biotecnológica); o
desenvolvimento das novas métricas verdes; e a
Integração das novas métricas na produção de
polímeros alternativos por via biológica.
Projeto europeu (7ºPQ) em que o LNEG é parceiro
e tem por objetivo potenciar e ultrapassar as
barreiras não-tecnológicas que conduzam ao
aproveitamento energético da relva de jardins e
caminhos públicos. Em 2014 serão realizadas ações
de disseminação pública e de sensibilização dos
poderes municipais e centrais.
Unidade de Tecnologias de Conversão e Armazenamento de Energia | UTCAE
03.25
ENERMASS - Cluster transnational d´innovation
pour la valorisation énergétique de la biomasse
03.26
GasBioref - Gasification of Biofuels and
Recovered Fuels
Plano de Atividades 2014
Participação na realização de um inquérito junto
de entidades repartidas em todo o SUDOE para
conhecer melhor as suas necessidades de serviço
para os seus projetos de bioenergias.
Participação na elaboração dos serviços a prestar
pela rede ENERMASS.
Participação em serviços às empresas e entidades
territoriais à escala SUDOE para reforçar a sua
competitividade a partir da valorização energética
de resíduos de biomassa ou de subprodutos.
Colaboração na implementação da rede
ENERMASS.
Colaboração nas atividades de projeto e desenho
do secador a integrar na instalação de gasificação.
Avaliação dos materiais a gasificar face ao efeito
das suas propriedades físico-químicas na qualidade
e no rendimento do gás de gasificação.
Estudo do efeito das condições de gasificação e
dos materiais a gasificar: diferentes tipos de
resíduos e de biomassa.
53
04
Geologia para a Valorização do Território
Unidade de Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira | UGHGC
04.01
CARTAS GEOLÓGICAS - Investigação da
infraestrutura geológica e da base de recursos
geológicos - Cartas Geológicas de Portugal
04.02
Carta Geológica da Península Ibérica, na escala
1/1 000 000
04.03
PETROGEO - Investigação aplicada à
caracterização dos processos geradores de
recursos geológicos
Plano de Atividades 2014
O projeto tem como objetivo principal realizar a
investigação geológica do território português, a
respetiva cartografia geológica sistemática às
escalas 1/1 000 000, 1/500 000, 1/200 000, 1/50
000 e mais detalhada, quando requerida pelo
interesse público, e proceder à sua publicação e
das correspondentes notícias explicativas.
Os objetivos são:
Carta Geológica de Portugal na escala 1/50 000
Publicação da Folha10-B Vila Real; Conclusão das
folhas 46-C Almodôvar e 43-D Serpa para
publicação; continuação dos levantamentos de
campo das folhas 39-B Santiago do Escoural, 15-C
Pinhel, 43 -A Cuba, 45-A Cercal e 11-A Vila Flor;
início dos trabalhos de campo na Folha 23-D
Ferreira do Zêzere. Publicação de duas notícias
explicativas.
Carta Geológica de Portugal na escala
1/200 000.
Continuação da revisão e de novos levantamentos
nas folhas 4, 5 e 6.
Carta Tectónica de Portugal Continental na escala
1/500 000.
Início dos trabalhos de gabinete e de campo
conducentes à sua publicação, prevista para 2017.
Cartas Geológicas Temáticas.
Carta geológica do Parque Natural de Montesinho;
carta geológica do concelho de Góis; carta
geológica do concelho de Arouca.
Comunicações Geológicas.
Publicação do Tomo 101 com dois fascículos, um
especial e um normal.
Este projeto está suspenso. Aguarda-se a
apresentação de uma maqueta final pelos colegas
do IGME.
Investigação no âmbito da petrografia, petrologia,
geoquímica, sedimentologia e geocronologia,
tendo em vista a compreensão da origem e
evolução no tempo e no espaço das formações
geológicas de modo a poder contribuir para a cartografia geológica e a caracterização de recursos
geológicos. Colaboração em todas as ações
relativas à cartografia geológica contribuindo para
a sua execução e elaboração das publicações
relacionadas (Notícias Explicativas). Divulgação de
resultados nas Comunicações Geológicas e outras
publicações nacionais e internacionais.
54
04.03
04.04
PETROGEO - Investigação aplicada à
caracterização dos processos geradores de
recursos geológicos
CHP - Cartografia Hidrogeológica do País
04.05
EPSPP - Estudos e Pareceres de Apoio ao Setor
Público e Privado
04.06
LITOTECA - Arquivo Nacional de amostragem
geológica
Plano de Atividades 2014
Litogeoquímica dos metassedimentos neopro-terozóicos do Grupo das Beiras (Complexo XistoGrauváquico).
Cartografia Hidrogeológica de Portugal, 1/200 000:
Folha 2 – Campanhas de inventário, medição de
parâmetros qualitativos e quantitativos de pontos
de água e colheitas para análises físico-químicas
laboratoriais. Em função das disponibilidades de
recursos humanos, orçamentais e do laboratório
de águas da UTCM, perspetiva-se a caracterização
de cerca de 200 pontos de água com análises
laboratoriais em cerca de 100.
Folha 6 – Organização e codificação da informação
geológica em SIG. Tratamento de dados
hidrogeológicos e subsequente produção da carta
hidrogeológica.
Capítulos “Hidrogeologia” de Notícias Explicativas
de Folhas da Carta Geológica de Portugal,
1/50 000:
Folhas 10-B Vila Real e 27-B Tomar.
Participação em Comissões de Avaliação (CAs) para
apreciação de Estudos de Impacte Ambiental (EIA)
com emissão de pareceres referentes aos
descritores Geologia, Geomorfologia, Tectónica,
Sismicidade e Hidrogeologia.
Apoio a CCDRs para a apreciação de PUs e PPs.
Apoio na apreciação e elaboração de pareceres
referentes à Geologia e Hidrogeologia no âmbito
da revisão de PDMs e da Avaliação Ambiental
Estratégica dos Planos Municipais de Ordenamento
do Território (DGEG, Câmaras Municipais).
Emissão de pareceres externos no âmbito de AIAs.
Resposta a pedidos de informação e/ou cartografia
geológica e hidrogeológica e fornecimento de
cartografia geológica, em formato digital, a
entidades públicas e privadas.
Cartografia de detalhe em regiões de interesse
económico e sócio/ambiental, etc.
Preparar para arquivo, após receção, testemunhos
de sondagens e outra amostragem geológica.
Apoiar a DGEG na disponibilização de materiais às
empresas petrolíferas a operar no território, assim
como na receção, organização, catalogação e
arquivo da amostragem resultante dos mais
recentes
contratos
de
prospeção
de
hidrocarbonetos no Algarve, Alentejo, Peniche e
Bacia lusitânica onshore.
Atender e apoiar os consultores dos arquivos de
amostragem e de documentação técnica, bem
como acompanhar e apoiar as consultas no âmbito
de trabalhos de mestrado e doutoramento com
universidades nacionais e estrangeiras.
55
04.06
LITOTECA - Arquivo Nacional de amostragem
geológica
04.07
GONDWANA - Evolução geodinâmica no
Neoproterozóico-Paleozóico inferior e
paleogeografia do Norte do Gondwana
04.08
IPB VECTORS - Desenvolvimento de atividades
de investigação geológica nas zonas de Algaré e
Semblana
04.09
ESCOLHER CIÊNCIA 2013 - A Geologia ao Serviço
da Sociedade - O Papel do Geólogo e a
Importância da Geologia no Mundo Atual
04.10
Datações das sequências Vulcano Sedimentares
da área do Monte das Mesas (Prolongamento
NW Gavião, Aljustrel)
Desenvolver e aperfeiçoar os sistemas informáticos
já implantados e carregar as bases de dados.
Representar em feiras e congressos para
divulgação da ciência e da atividade do LNEG e
receção e acompanhamento de visitas de alunos
do básico e do secundário.
Última fase de processamento laboratorial de
amostras para análise geocronológica.
Geoquímica de rocha total e estudos petrográficos.
Tratamento de dados já obtidos e em aquisição.
Discussão e interpretação de resultados.
Elaboração do relatório final e publicações
científicas.
Tem como principais objetivos a caracterização
geológica, estratigráfica, vulcanologia física e
litogeoquímica das unidades geológicas e do
horizonte portador das mineralizações de
sulfuretos maciços e stockworks de Algaré e da
Semblana.
Contacto com instrumentação e métodos de
trabalho das diversas áreas das Geociências, bem
como o contacto com diferentes tipos de materiais
e documentação. As atividades decorrerão nos
laboratórios do LNEG e na Litoteca e têm como
público-alvo os alunos do ensino secundário.
Objetivos: montagem das atividades e seu
desenvolvimento,
envolvendo
9
escolas
secundárias da região de Lisboa, num total de
cerca de 450 alunos e professores.
Contrato EDM/LNEG, que tem como principais
objetivos a datação palinoestratigráfica de 3
sondagens, na região da área de prospeção Monte
das Mesas, Prolongamento NW Gavião, Aljustrel,
enquadramento dos horizontes mineralizados e
caracterização geológica regional.
Unidade de Recursos Minerais e Geofísica | URMG
04.11
CEGMA - Centro de Estudos Geológicos e
Mineiros do Alentejo
Plano de Atividades 2014
Trata-se de uma iniciativa do LNEG para criação de
um centro de investigação dedicado aos recursos
geológicos e mineiros da região sul do país,
centrado na grande potencialidade da Faixa
Piritosa Ibérica e da Zona de Ossa Morena para
albergar recursos minerais de elevado valor
económico, como o demonstram as minas de
Neves Corvo e Aljustrel e as recentes descobertas
nas regiões de Neves Corvo, Moura-Ficalho,
Montemor.
A atividade em curso, suportada por um projeto
QREN - INALENTEJO e com o apoio expresso da
Câmara Municipal de Aljustrel e da empresa
“ALMINA” que explora as Minas de Aljustrel e
disponibiliza o terreno através de protocolo com o
56
04.11
CEGMA - Centro de Estudos Geológicos e
Mineiros do Alentejo
04.12
Minerals4EU - Minerals Intelligence Network for
Europe
04.13
Levantamentos Geofísicos
LNEG, envolve a construção das seguintes
infraestruturas:
 Litoteca para albergar o espólio de sondagens da
2
Faixa Piritosa, com uma área de 2.000-3.000 m .
 Edifício com cerca de 400 m2 para apoio à
atividade do CEGMA numa primeira fase da sua
instalação.
Tem por objetivo geral a constituição de uma
estrutura em rede inteligente centralizada para
fornecer dados, informação e conhecimento nos
recursos minerais na União Europeia e à escala
global, envolvendo os fornecedores de dados e os
utilizadores de modo a transformá-la num serviço
operacional sustentável.
A atividade concentrar-se-á em duas áreas:
Estatística Mineral, onde será definida a
metodologia para aquisição de dados de matériasprimas a selecionar relativas aos últimos anos,
assim como identificação da sua disponibilidade, e
que será um componente fundamental para o
desenvolvimento do livro anual de matérias-primas
europeias; e Plataforma de Conhecimento Mineral
(EU-MKDP), compatível com a diretiva INSPIRE,
onde será desenvolvido o sistema para integrar
diferentes tipos de dados relacionados com as
matérias-primas, de modo a facilitar a atualização
e manutenção, assim como visualização e
utilização.
Apoiar empresas do setor com projetos ATT e
inovar na descoberta de novos recursos minerais;
contribuir para deteção de estruturas importantes
na área da perigosidade sísmica e de recursos
geotérmicos;
desenvolver
trabalhos
de
investigação no âmbito da valorização dos recursos
minerais (metálicos e não metálicos) nacionais;
continuar a divulgação da ciência através da
publicação de artigos em revistas da área das
geociências; continuar a contribuir e a apoiar as
políticas Europeias através dos grupos de trabalho
e representações oficiais em organizações
europeias; e apoiar o Estado português no âmbito
das políticas públicas
Unidade de Ciência e Tecnologia Mineral - Laboratório | UCTM_LAB
04.14
Modernização de um Centro de Análise
Ultravestigiária e de Microanálise para Materiais
Geológicos
Plano de Atividades 2014
Setor Hidroquímica/Plasma:
Aquisição de um espectrómetro de alta resolução
acoplado a uma Ablação Laser; lançamento da
candidatura aquando da abertura da mesma ao
abrigo do QREN - Novo Norte; obras na sala de ICPMS; instalação e arranque.
Implementação/transferência de metodologias:
determinação de metais em águas minerais;
57
04.14
Modernização de um Centro de Análise
Ultravestigiária e de Microanálise para Materiais
Geológicos
determinação de Terras Raras em amostras
geológicas; determinação pontual de metais em
amostras
geológicas
por
ablação laser;
quantificação de diferentes tipos de metais através
da técnica de diluição isotópica; determinação de
razões isotópicas em amostras geológicas, usando
a ablação laser em amostras geológicas; datação
de minerais usando a ablação laser.
Unidade de Informação Geocientífica | UIG
04.15
SI - Sistemas de Informação
Plano de Atividades 2014
Assegurar a gestão, desenvolvimento e
implementação de SIG institucionais:
 assegurar a gestão e manutenção da
Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE) do LNEG;
 assegurar a manutenção do geoPortal do LNEG;
apoiar o LNEG no cumprimento da Diretiva
INSPIRE - Infrastructure for Spatial Information in
Europe; criar os Serviços de Dados (WMS e WFS)
necessários à disponibilização on-line da
informação espacial institucional;
 criar ferramentas de BackOffice (com
programação de aplicações Web), que facilitem
o carregamento da informação nas bases de
dados institucionais;
 finalizar a desmaterialização e licenciamento online de documentos e a digitalização do arquivo
existente para disponibilizar ao mercado no
âmbito do “LNEG 2.0 - Mais Inovação e
Competitividade”;
 acompanhar a finalização dos temas da área das
Geociências que darão origem a cerca de 30
conteúdos vídeo, com 10 minutos de duração
média, produzidos e disponibilizados no âmbito
do “Energeo”.
Apoiar a gestão da informação espacial necessária
ao desenvolvimento do Plano Nacional de Geologia
de Angola (PLANAGEO).
Continuar a implementar as ações necessárias para
manter a disponibilização da Carta Geológica de
Portugal na escala 1/100 000 e respetivos
metadados, no portal do OneGeology-Europe.
Apoiar as restantes Unidades científicas do LNEG,
no domínio dos Sistemas de Informação e
Tecnologias Web.
Orientar 3 bolsas de investigação no âmbito das
necessidades da manutenção e desenvolvimento
da IDE do LNEG.
58
05
Recursos Endógenos
Unidade de Tecnologias de Conversão e Armazenamento de Energia | UTCAE
05.01
ENERSTUMPS - Biomassa subterrânea do
Eucalyptus globulus: uma componente
esquecida na sustentabilidade florestal
05.02
BiomAshTech - Impactos da cinza durante a
conversão termoquímica de biomassa
Avaliação e caracterização da biomassa a estudar.
Realização de ensaios de gasificação e análise dos
produtos obtidos. Estudo do efeito das condições
experimentais no rendimento e qualidade do gás
produzido.
Realização de ensaios de combustão e análise dos
subprodutos sólidos obtidos. Estudo do efeito das
condições experimentais.
Ensaios laboratoriais: realização de ensaios de
caracterização de biomassa e cinzas em conjunto
com o Laboratório de Biocombustíveis e Ambiente
(LBA).
Ensaios campo: realização de ensaios de
amostragem de cinzas e efluentes gasosos na
Universidade de Aveiro (UA) e unidades industriais.
Modelação termodinâmica de comportamento de
matéria inorgânica de biomassa em sistemas de
combustão.
Formação.
Unidade de Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira | UGHGC
05.03
EGEM - Energia Geotérmica Estimulada da
Região da Madeira
05.04
GOLD - Granitos, Orogénese, deformação de
Longo termo e Deposição de metais
05.05
Fluhyd - Circulação de Fluídos de Origem
Profunda e Génese de Hidrocarbonetos em
Sedimentos Marinhos Profundos: Perspetivas
das Margens Acrecionárias e Transpressivas da
Costa Rica e do Sul-Oeste da Ibéria
05.06
Caracterização das bacias e unidades geológicas
com potencial para ocorrência de Gás de Xisto
Plano de Atividades 2014
Com a entrega do relatório final, em dezembro de
2013, está prevista a continuação do apoio à EEM Empresa Elétrica da Madeira - no desenvolvimento
do projeto de geotermia na ilha da Madeira.
Continuação dos trabalhos de campo e conclusão
da amostragem.
Primeira fase de processamento laboratorial de
amostras para análise geocronológica e de
geoquímica de rocha total.
Estudos petrográficos e de química mineral com
microssonda eletrónica.
Estudo das variações paleoclimáticas dos últimos
150.000 anos no Atlântico Norte.
Ações a desenvolver:
 Tratamento laboratorial
e
análise
de
biomarcadores em amostras da sondagem
MD13-3473.
 Divulgação de resultados em encontros
científicos internacionais.
O Gás de Xisto é considerado um gás não
convencional, que pode existir em unidades
geológicas de idade variada, ricas em matéria
orgânica. A subsequente evolução geológica que as
rochas sofreram pode condicionar a ocorrência e a
permanência do gás nestas rochas.
O projeto tem como principais objetivos o estudo e
59
05.06
Caracterização das bacias e unidades geológicas
com potencial para ocorrência de Gás de Xisto
05.07
História térmica das bacias sedimentares e a sua
importância na geração e exploração de
hidrocarbonetos. Estudo de caso da Sub-Bacia
do Porto (offshore da Bacia Lusitânica) e da SubBacia Meridional (onshore da Bacia Lusitânica na
Península de Setúbal).
caracterização de 3 sondagens para avaliação do
potencial de Gás de Xisto, nas bacias e unidades
geológicas em Portugal, com recurso a um
conjunto de metodologias especializadas em
maturação e geoquímica orgânica, datação de
sedimentos e palinofácies.
Projeto de colaboração entre a Universidade do
Algarve (UALG) e o Laboratório Nacional de Energia
e Geologia (LNEG).
Unidade de Recursos Minerais e Geofísica | URMG
05.08
MCE - Exploração sustentável de recursos no
maciço calcário estremenho
05.09
MinReMol - Mineroquímica do rénio na
molibdenite: contribuição para a recuperação
sustentável deste metal escasso a partir de
resíduos mineiros
Plano de Atividades 2014
Realizar-se-ão trabalhos que permitam: delimitar,
com um rigor maior que o atualmente existente,
áreas potenciais para calcários ornamentais fora
dos atuais núcleos de exploração, através de
reconhecimentos geológicos à escala 1/10 000 e
1/25 000 e realização de sondagens; validar os
modelos conceptuais da circulação subterrânea no
sistema cársico do MCE; elaborar a Carta Geológica
simplificada do PNSAC à escala 1/50 000 e
simultaneamente contribuir para a Folha 5 da
Carta Geológica de Portugal à escala 1/200 000.
Prosseguir com a colheita de amostras de
molibdenite em minas abandonadas principalmente no norte e centro do País, procedendo a
uma prévia recolha de dados sobre a exploração
mineira para seleção de zonas de amostragem.
Esta amostragem será facilitada com a utilização
de um equipamento de FRX portátil, já adquirido.
Continuar a caracterização mineralógica por DRX
(difração de raios-X) para despiste de fases
menores presentes nas amostras de molibdenite e
com a determinação do polítipo de cada
molibdenite. Prosseguir com a caracterização
química das molibdenites por FRX (fluorescência
de raios-X), para despiste da presença de rénio.
Determinar o teor em rénio em amostras de
molibdenite por ICP-MS (Inductively Coupled Plasma - Mass Spectrometry) através da comparação
com amostras de referência e “afinar” o método
analítico implementado. Continuar o estudo do
estado de ligação do rénio na molibdenite através
dos dados obtidos por espectroscopias avançadas
(X-ray Absorption Near-Edge spectroscopy, XANES)
com radiação de sincrotrão. Apresentar uma
comunicação a um congresso internacional da
especialidade e submeter um artigo para
publicação sintetizando os resultados obtidos no
projeto.
60
Unidade de Ciência e Tecnologia Mineral - Laboratório | UCTM_LAB
05.10
Atividades no Domínio Analítico Experimental e
Tecnológico - Hidroquímica das Águas Minerais
Atividades no Domínio Analítico Experimental e
Tecnológico - Laboratório de Referência para os
Materiais Geológicos
Atividades no Domínio Analítico Experimental e
Tecnológico - Laboratórios de Microssonda e
Difração de Raios-X
Plano de Atividades 2014
Verificação da potencialidade do novo elétrodo
específico de sulfuretos e sua aplicabilidade na
determinação da Sulfuração em Águas Sulfúreas.
Possibilidade de dosear o ião Sulfato por um novo
método de Turvação no UV-Vis para águas
Sulfúreas e Gasocarbónicas; comparação dos
resultados por método Cruzado (Gravimetria).
Transferência da análise dos parâmetros Li, Ca, Mg,
Fe e SiO2 em águas Hipossalinas, Sulfúreas e
Gasocarbónicas para o ICP-OES.
Desenvolvimento de uma nova metodologia para
determinação do Grupo de elementos Platinóides
(PGE) em Materiais Geológicos por ICP-QMS;
optimização do método de ataque; destilação de
Ósmio com preservação em HBr.
Determinação de As e Sb em Materiais Geológicos
por EOE-ICP-GH por Espetrometria de Absorção
Atómica com Gerador de Hidretos (EAA-GH). Teste
de aplicação a diferentes tipos de matrizes
geológicas, incluindo minérios concentrados.
Finalizar o procedimento analítico para a
determinação de tungsténio por Gravimetria em
materiais geológicos, tornando mais célere a
metodologia e eliminar o uso de cápsulas de
platina.
Reavaliação do procedimento analítico para a
determinação de tungsténio por Espetrofotometria
no Visível, e comparação com o método
gravimétrico.
Conclusão do procedimento de determinação de
cloretos em matérias geológicos por potenciometria com elétrodo seletivo de iões (ISE) Cl.
Continuar a dar resposta no âmbito do apoio
analítico e tecnológico solicitado pelo exterior.
A Unidade de Ciência e Tecnologia Mineral –
Laboratório é uma unidade de investigação do
LNEG que detém as competências laboratoriais
típicas de um Geological Survey. Assume-se, assim,
herdeira atual do conhecimento, boas-práticas e
experiência de atuação em grande proximidade a
equipas de investigação em geociências e a
empresas do setor mineral extrativo, desenvolvido
durante várias décadas por anteriores instituições
como Instituto Geológico e Mineiro e o
INETInovação. As competências desta Unidade que
vão integrar a Unidade Externa centram-se em
domínios fundamentais da investigação de
materiais, com particular incidência na mineralogia
e cristaloquímica, utilizando as técnicas de Difração
de Raios-X e microanálise por Microssonda
61
05.10
Atividades no Domínio Analítico Experimental e
Tecnológico - Laboratórios de Microssonda e
Difração de Raios-X
Atividades no Domínio Analítico Experimental e
Tecnológico - Mineralogia, Geoquímica,
Petrologia e Microscopia de Minérios
Atividades no Domínio Analítico Experimental e
Tecnológico - Rochas Ornamentais e Minerais
Industriais
Plano de Atividades 2014
Eletrónica. Focalizadas no estudo e caracterização
desde a nano a microescala de minerais, de novos
materiais (vg, para a energia), biomateriais, em
estruturação cristalina e amorfa. O suporte para a
quantificação analítica é dado pelas técnicas
analíticas existentes na UCTM-Lab.
A caracterização mineralógica e textural dos
minérios (por microscopia ótica, microssonda
eletrónica, difração de raios-X) é uma etapa
fundamental para definir as condicionantes do
processamento do minério e otimização da
recuperação dos elementos úteis das paragéneses.
Quanto aos minérios de ouro, tungsténio, estanho
e lítio, em resposta às empresas a desenvolver
projetos de Prospeção e Pesquisa em Portugal,
disponibilizam-se procedimentos de petrologia de
minérios para suportar a análise do processo de
libertação por fragmentação:
 Determinação das distribuições dos elementos
metálicos nas partículas, nomeadamente
elementos de alta tecnologia, identificando as
fase minerais portadoras.
 Caracterizações texturais e dos intercrescimentos que condicionam o processo de
evolução da libertação com a redução de calibre.
 Determinação das distribuições do teor dos
minerais úteis nas partículas, em frações
granulométricas para caracterização quantitativa
do estado de libertação.
 Geoquímica dos minerais, das rochas e
ambiental.
No domínio dos novos materiais, em particular
para a Energia (fotovoltaico, armazenamento):
 Caracterização experimental, simulação e
modelagem computacional de materiais e
minerais no estado sólido (teoria dos funcionais
de densidade-DFT), cálculos de fonões, dinâmica
molecular e propriedades mecânicas.
 Síntese de fases sólidas e sua caracterização por
meio DRX e subsequente identificação,
quantificação e obtenção dos parâmetros de
malha por refinamento de Rietveld.
Rochas Ornamentais - manter a operacionalidade
do laboratório de ensaio de rochas, em ambiente
de controlo de qualidade acreditado pelo IPAC,
quer para dar continuidade à caracterização
tecnológica dos litótipos nacionais, cumprindo uma
das funções incluídas na missão do LNEG, quer
prestando apoio ao tecido industrial que explora e
valoriza esse recurso.
Uma outra faceta deste projeto diz respeito à
gestão do “ROP” no Portal LNEG, quer através da
62
05.10
Atividades no Domínio Analítico Experimental e
Tecnológico - Rochas Ornamentais e Minerais
Industriais
Atividades no Domínio Analítico Experimental e
Tecnológico - Processamento de Minérios
Plano de Atividades 2014
inclusão de novos litótipos, quer da atualização de
dados de litótipos já existentes, nomeadamente
após finalização dos trabalhos sobre as
amostragens obtidas no Projeto “Âncora 1” do
CPN-Cluster da Pedra Natural.
No domínio da investigação vão terminar os
trabalhos da parceria com o Departamento de
Ciências da Terra, da Faculdade de Ciências e
Tecnologia, da Universidade Nova de Lisboa, cujo
objetivo é estudar o comportamento de
determinados litótipos em atmosferas com
nevoeiro salino.
Minerais Industriais e Matérias-Primas de
utilização Cerâmica - dar continuidade aos
trabalhos de reconhecimento de campo e de
investigação das propriedades mineralógicas,
químicas e tecnológicas de matérias-primas
minerais argilosas. Nos anos anteriores os estudos
foram direcionados para as bacias pliocénicas da
orla ocidental. Torna-se necessário agora realizar
um estudo nas bacias interiores, recolhendo novos
dados para apresentação das respetivas colunas
tipológicas.
“Hydrothermal alteration stages and economic
potential of critical minerals in the ultrabasic
rocks from the Bragança region” (em colaboração
com o Departamento de Geologia da FCUP) investigar o papel do processo de alteração
hidrotermal na formação dos depósitos
esteatíticos. Para entender a origem e o papel dos
fluídos na génese da mineralização, serão
estudados diferentes depósitos e ocorrências,
através da realização de estudos geológicoestruturais,
mineralógicos,
geoquímicos
e
isotópicos.
Estudos de aplicabilidade das técnicas de
processamento mineral - como passo decisivo na
definição da economicidade do investimento
mineiro, atividade que assume importância
crescente face ao considerável número de
contratos de prospeção e pesquisa em curso em
Portugal.
Em 2014 serão desenvolvidas as seguintes
atividades:
- Continuidade do projeto de tratamento de um
minério de Ouro - tratamentos hidrogravíticos e
flutuação.
- Assessoria a um projeto mineiro em atividade
para otimização das operações de préconcentração, envolvendo “scalping” por crivagem
e desengrosso por técnicas modernas de “ore
sorting” e estudos de recuperação de metais em
63
05.10
Atividades no Domínio Analítico Experimental e
Tecnológico - Processamento de Minérios
Atividades no Domínio Analítico Experimental e
Tecnológico - Higiene e Segurança nos Postos de
Trabalho na Indústria Mineira e afim
Atividades no Domínio Analítico Experimental e
Tecnológico - Museu de Jazigos Minerais
Plano de Atividades 2014
frações ultra-finas, quer de produção corrente,
quer armazenadas em escombreira.
- Estudos de outros minérios de Ouro.
- Estudos de processamento de minérios de
scheelite em scarns.
Avaliação das condições de HSSO, através da:
 Medição de Ruído em locais de trabalho.
 Amostragem e determinação de PT e PR (Poeiras
Totais e Respiráveis) com avaliação do teor em
SiO2 utilizando um método de Difração de RaiosX, suportado por Material de Referência
Certificado do NIST, acreditado pelo IPAC.
Caracterização da envolvente industrial, através
da:
 Medição de Ruído Ambiente com base nos
requisitos Normativos e para verificação do
cumprimento de valores limite definidos no
Regulamento Geral sobre o Ruído.
 Recolha e análise de Poeiras Totais.
 Controlo de Vibrações no Terreno.
Consultoria externa para a implementação de
metodologias a acreditar pelo IPAC na área da
Acústica, PT e PR em Ar Ambiente e Vibrações no
Corpo Humano.
Recolha,
tratamento
e
organização
de
documentação técnica e amostras minerais
conferindo-lhe condições físicas para a sua
conservação e manipulação.
Classificação e inventariação dessa informação de
forma a permitir rapidez, flexibilidade e eficácia na
sua consulta e acesso e atualizando as respetivas
Bases de Dados.
Potenciação da utilidade destes Repositórios
geocientíficos, designadamente nos domínios da
geologia económica, metalogenia e cultural, com
base nas coleções representadas no Museu de
J.M.P. (assumido como entidade com matriz
referenciadora e integradora de informação
geomineira), tratando informática e digitalmente a
correspondente informação existente de modo a
proporcionar a sua fácil visualização (descritiva,
gráfica, mapas), interligação com demais Bases de
Dados e a concitar interesse e curiosidade.
Integração adequada, na Base de Dados do Museu
de J.M.P., da informação compilada em
Monografias relativas a Recursos Minerais,
texturas mineralógicas estudadas por microscopia
de minérios para diversos jazigos nacionais, bem
como a relacionada com os aspetos industriais
mineiros e mineralúrgicos, nomeadamente os
diagramas de lavarias que trataram esses minérios.
64
Núcleo de Sondagens | NS
05.11
06
Serviços de Sondagens para Empresas,
Universidades e outras Entidades
Realização de sondagens com os meios disponíveis
e de acordo com as especificidades dos trabalhos e
das solicitações, quer internas, quer de prestação
de serviços.
Estão previstas, num total de 2.500 metros, as
seguintes intervenções de sondagem:
Continuação das intervenções na Mina de Sto.
António e em Escurquela (Riodades), para a
empresa Contécnica, com base no Protocolo
estabelecido com o LNEG, podendo também ser
iniciadas outras intervenções em áreas a definir.
Desenvolvimento de ações de sondagem para
empresas do setor extrativo na área do Maciço
Calcário Estremenho (por exemplo para as
empresas Pedramoca, Rocha Verde, Bentos,
Mocastone, etc.), e na área de Vila Viçosa
(Ezequiel, Galego, Novamármores, etc.).
Prosseguimento de sondagens em várias zonas de
exploração no maciço calcário estremenho (MCE).
Existe, ainda, disponibilidade para intervir em
projetos próprios do LNEG em prospeção,
hidrogeologia e geotermia.
Serão, também, efetuadas medições técnicas de
orientação e inclinação de sondagens e orientação
de testemunhos, conforme solicitações.
Riscos Geológicos e Ambiente
Unidade de Geologia, Hidrogeologia e Geologia Costeira | UGHGC
06.01
06.02
FREEZE - Descargas de Água Doce em Meio
Marinho: Caracterização e Avaliação do Impacto
nos Ecossistemas Costeiros do Algarve
CAPE-GC - Caracterização Geológica e
perigosidade da zona costeira
Plano de Atividades 2014
Elaboração do relatório final científico/ financeiro
do projeto, a submeter à FCT. Prevê-se a
submissão de 2 artigos em revistas internacionais.
Cartografia geológica costeira de detalhe, à escala
1:3.000, apropriada a uma utilização local, com
informação relativa a taxas de erosão costeira e
linha máxima de galgamento oceânico associada a
tempestades extremas.
Objetivos:
 Finalização do projeto-piloto referente ao setor
costeiro Armação de Pera - Galé, no Algarve e
aplicação do modelo (elaboração de cartas) ao
setor costeiro Cacela Velha - Altura, no Algarve.
Ações a desenvolver:
 Levantamentos geológicos à escala 1:3.000;
determinação da evolução histórica da linha de
costa;
 Cálculo da cota relativa ao nível máximo do mar
passível de ser atingido perante situações
adversas de maré e agitação marítima;
65
06.02
CAPE-GC - Caracterização Geológica e
perigosidade da zona costeira
06.03
BDFAQI - Base de Dados de Falhas Ativas
Quaternárias da Ibéria
07
 Elaboração de aplicação em sistema de
informação geográfica;
 Preparação das cartas.
O projeto enquadra-se na área da perigosidade
sísmica e tem como objetivo efetuar a atualização
da base de falhas ativas da Península Ibérica (QAFI)
versão 3 e desenvolver uma metodologia para a
modelação de falhas com fontes sismogénicas.
Tecnologias Inovadoras Estratégicas
Unidade de Eficiência Energética | Laboratório de Materiais e Revestimentos (UEE | LMR)
07.01
EX-PREC - Separação por Extração Líquidolíquido de Metais Raros e Preciosos a Partir de
Matrizes Cloretadas
07.02
ECCA - European Coil Coating Association
07.03
C P M - Revista "CORROSÃO E PROTEÇÃO DE
MATERIAIS"
07.04
PA_ENERMAR - Estudo da Proteção
Anticorrosiva por Exposição Natural numa
Plataforma Eólica Flutuante
Plano de Atividades 2014
Estão previstos trabalhos de natureza laboratorial
complementares, objetivando essencialmente a
aplicação dos extratantes desenvolvidos à
separação de paládio e ródio em soluções reais de
processamento de catalisadores esgotados de
veículos. Também serão concluídas as tarefas de
divulgação de resultados, nomeadamente com a
preparação de mais 2 artigos para submissão a
revistas internacionais.
No âmbito do contrato “European Outdoor
Exposure Sites” (EURODES) será efetuado o estudo
do comportamento de revestimentos e materiais
por envelhecimento natural na Estação de Ensaios
ECCA/Lumiar-Lisboa, segundo os métodos de
ensaio da norma EN 13523, por solicitação das
entidades internacionais intervenientes. Esta
estação é acreditada pela ECCA (European Coil
Coating Association) como sendo uma Estação de
alto índice de radiação UV, classificada como Ruv
3, de acordo com a norma EN 10169-2. Está
prevista a emissão de 4 relatórios de projeto.
Para além da divulgação científica em Revistas e
Congressos prevê-se a edição de 4 números, em
2014, na Revista Técnico-Científica intitulada
“Corrosão e Proteção de Materiais”. Esta revista
está disponível on-line com acesso livre, desde
2012. Encontra-se indexada ao Chemical Abstracts
e foi reintegrada na Plataforma SciELO, em julho
de 2013, na perspetiva de que, em 2014, lhe seja
atribuído um Fator de Impacto.
Em 2014 está prevista a indexação da Revista à
base de dados Scopus.
Desde outubro de 2011 o protótipo WINDFLOAT
ancorado no mar em fase de testes, a cerca de 6
km da praia da Aguçadoura, Póvoa de Varzim, tem
servido de plataforma de ensaio in-situ para a avaliação da corrosividade marítima e comportamento
anticorrosivo de amostras de aço estrutural sem e
com aplicação de esquemas de pintura.
66
07.04
PA_ENERMAR - Estudo da Proteção
Anticorrosiva por Exposição Natural numa
Plataforma Eólica Flutuante
07.05
PINTUCORR - Desempenho de Novos Esquemas
de Pintura em Atmosferas de Elevada
Corrosividade
07.06
Subcontratação e Apoios Técnicos
07.07
ATT – Prestação de Serviços de ATT às Empresas
e Apoio aos Projetos de I&D
Plano de Atividades 2014
Com o projeto “Wind_Enermar” pretende-se
otimizar e desenvolver competências, na área da
proteção e durabilidade de materiais associadas à
exploração de energia offshore, que possibilitem o
aumento da competitividade dos diferentes
parceiros industriais Nacionais, direta e
indiretamente, afetos a este setor.
Para 2014 as atividades programadas incluem:
 A avaliação e caracterização das amostras já
entregues pela Principle Power ao LMR no final
de 2013, após aproximadamente 2 anos de
exposição, assim como das restantes amostras
remanescentes ainda a serem fornecidas
durante o ano de 2014.
 A realização de duas publicações em revistas
científicas para divulgação de resultados
relacionados com a exposição das amostras de
aço na zona atmosférica e com a exposição das
amostras de aço com esquema de pintura na
zona splash, respetivamente.
O projeto surgiu na sequência da expansão da área
de intervenção da empresa “Tintas 2000”,
nomeadamente no desenvolvimento de esquemas
de pintura anticorrosiva para aplicação em
atmosferas de elevada corrosividade. No decorrer
de 2014 serão efetuados estudos da degradação
dos revestimentos após 6 e 12 meses de exposição
nas estações de ensaio do Lumiar/Lisboa (atmosfera
urbana com categoria de corrosividade C3) e de
Sines (estação com atmosfera industrial-marinha
de muito alta corrosividade (C5 - I/M). Está prevista
a emissão de um relatório de projeto.
Realização de ensaios de caracterização de
materiais a pedido de empresas e outras
entidades.
Com base no histórico, está prevista a celebração
de 10 contratos de ATT com a emissão dos
respetivos relatórios de ensaio, nomeadamente
em análise de falha e peritagens
Estão, ainda, previstas 2 auditorias.
A assistência técnica e tecnológica (ATT) é uma das
atividades que se prevê que tenha uma grande
dinâmica, em 2014, à semelhança do ocorrido nos
anos anteriores, nomeadamente no que diz
respeito a peritagens, consultoria, estudos e
ensaios. A ATT é um pilar de ligação às empresas e
aos serviços. Será feito um aprofundamento das
ligações empresariais de ATT de modo a evoluírem
para ligações de maiores dimensões (Contratos de
I&D), após uma clara identificação dos temas a
necessitar de abordagem mais profunda e
prolongada no tempo. Haverá igualmente uma
67
07.07
ATT – Prestação de Serviços de ATT às Empresas
e Apoio aos Projetos de I&D
07.08
SGA - Sistema de Gestão para a Acreditação
07.09
ShredderSort - Selective recovery of non-ferrous
metal automotive shredder
clara aposta no aumento da capacidade de
resposta do Laboratório de Materiais e
Revestimentos para constituir um elemento
diferenciador entre as diferentes entidades
concorrentes.
Está prevista a celebração de 40 contratos de ATT
com a emissão dos respetivos relatórios de ensaio,
formação a 2 bolseiros de investigação e
preparação de um “Curso de Formação para as
Empresas em Corrosão e Proteção de Materiais”.
Está prevista, também, a defesa de uma tese de
doutoramento.
A implementação e melhoria do Sistema de Gestão
da Qualidade, segundo o referencial normativo NP
EN ISO/IEC 17025, têm sido uma das prioridades
do Laboratório de Materiais e Revestimentos
(LMR), visando essa continuidade, para 2014.
Nesse contexto o LMR prevê desenvolver as suas
atividades no sentido da melhoria dos serviços
prestados aos seus Clientes, com um grau de
satisfação superior a 3,5 e, alcançar, também, um
bom
desempenho
nas
comparações
interlaboratoriais nos ensaios em que se propõe
participar (ensaios a acreditar). Finalmente e como
resultado do esforço feito o LMR perspetiva, para
2014, desencadear o pedido de acreditação ao
IPAC.
A iniciar em 2014, pretende desenvolver uma
tecnologia inovadora de triagem de metais nãoferrosos, nomeadamente o Al e o Mg, baseada em
sensores de alto desempenho, para aplicar à
reciclagem de veículos em fim-de-vida. As
atividades previstas, para 2014 e com
envolvimento do LNEG, são: visitas e recolha de
amostras em empresas portuguesas de reciclagem
de veículos usados; desenvolvimento de
metodologias para a caracterização físico-química
das
frações
não
ferrosas,
visando
fundamentalmente as ligas de alumínio e
magnésio; caracterização de amostras de frações
não ferrosas provenientes de empresas nacionais
e, também, dos vários países dos parceiros do
consórcio.
Unidade de Energia Solar | UES
07.10
NanoEcoBuild - Conceitos baseados em
nanotecnologia aplicados a superfícies de
materiais de construção inovadoras e ecosustentáveis
Plano de Atividades 2014
Finalizar a montagem experimental concebida de
acordo com a norma ISSO 22197-1:2007(E).
Otimizar a capacidade de fotodegradação do NO
pelo TiO2, otimizando morfologicamente e
estruturalmente os revestimentos a obter por
pulverização catódica com magnetrão.
Calibração da linha de degradação e análise.
68
07.10
NanoEcoBuild - Conceitos baseados em
nanotecnologia aplicados a superfícies de
materiais de construção inovadoras e ecosustentáveis
07.11
CZTS - LNEG Work Plan on CZTS CRYSTALSOL
technology
07.12
REDECOR - Rede Temática do Sobreiro e da
Cortiça
07.13
ATT_MpE - ATT Materiais para a Energia
Medição e análise da capacidade de
fotodegradação do NO pelos revestimentos de
TiO2 nanoestruturados obtidos por sputtering no
LNEG, comprovando a funcionalidade da linha de
degradação e análise e servindo como calibração e
dos revestimentos com nanopartículas de TiO2
imersas em diferentes matrizes obtidas na
Universidade do Minho.
Dar continuidade ao estudo da tecnologia CZTS em
colaboração com a EDP e a empresa AustroEstoniana CRYSTALSOL, está previsto um plano
detalhado de trabalhos, que envolve equipas, quer
da área de materiais, quer da área da modelização
de sistemas Fotovoltaicos.
Os principais objetivos previstos para 2014
relacionados com o projeto REDECOR são a
prossecução do trabalho desenvolvido até à data,
referente à divulgação de informação em vários
domínios relacionados com o setor da cortiça.
Pretende também fazer-se crescer o número de
membros da Rede Temática do Sobreiro e da
Cortiça. A participação em eventos relacionados
faz parte também dos objetivos para este ano. No
final de 2014 será concluído o projeto.
Atividade no domínio dos Materiais para a Energia
destinado à prestação de serviços de Assistência
Técnica, Tecnológica e Científica a Empresas,
Entidades, Instituições e pessoas individuais.
O plano de trabalhos, para 2014, depende dos
pedidos externos e internos, sendo de referir o
plano geral de atuação:
 Execução de acordo com os objetivos solicitados.
 Preparação e organização dos recursos
necessários.
 Garantia da qualificação dos recursos humanos.
 Manutenção dos recursos materiais.
Unidade de Bioenergia | Laboratório de Biocombustíveis e Ambiente (UB | LBA)
07.14
SSAD - Desconstrução de Biomassa utilizando
Super-ácidos Sólidos
07.15
SANEST - Monitorização Ambiental do emissário
da guia
Plano de Atividades 2014
As principais atividades a desenvolver, em 2014,
prendem-se com o desenvolvimento experimental
de novos catalisadores ácidos sólidos para
utilização em processos de desconstrução de
biomassa adequados para a recuperação de
açúcares fermentescíveis a partir da fração
hemicelulósica. Estes catalisadores poderão ter um
impacto muito significativo na sustentabilidade
económica e ambiental dos processos de produção
de biocombustíveis.
Prestação de serviços através da organização
periódica de campanhas de amostragem no
Oceano e na ETAR da Guia. Determinação analítica
de diversos parâmetros de acordo com normas
69
07.15
SANEST - Monitorização Ambiental do emissário
da guia
07.16
LBA_A - Prestação de Serviços
certificadas. Elaboração de relatórios anuais de
monitorização com integração de todos os
resultados obtidos para serem presentes à SANEST
que os envia às Entidades nacionais e comunitárias
tutelares destes domínios.
A informação produzida poderá vir a demonstrar
que a fixação biológica de carbono no mar é um
mecanismo
controlador
da
concentração
atmosférica de CO2, ao ser fixado principalmente
pelos níveis superiores da cadeia trófica usando a
matéria orgânica fornecida por produtores
primários ou descarregada no oceano por fontes
antropogénicas (por ex.: efluentes de ETAR), sem
recorrer ao uso de fertilizantes.
Destina-se a dar apoio técnico ao tecido
empresarial, organismos públicos e sociedade, no
âmbito da caracterização de materiais e produtos,
numa perspetiva de utilização e eficiência
energética e avaliação de conformidade com
diretivas nacionais e internacionais. De destacar os
estudos para admissibilidade de resíduos em
incineradoras e aterros sanitários, o controlo de
impurezas em matérias-primas, a caracterização de
partículas e metais em peças em sistemas de
refrigeração de veículos automóveis, o controlo de
contaminantes em produtos de elevada pureza, a
monitorização e a avaliação da carga poluente de
zonas contaminadas (minas abandonadas) e a
caracterização química de materiais diversos.
Unidade de Tecnologias de Conversão e Armazenamento de Energia | UTCAE
07.17
R&Dialogue - Research and Civil Society Dialogue
towards a low-carbon society
07.18
NEWtec - Novas Tecnologias Emergentes
07.19
MESOPOUROS - Materiais Carbonosos
avanzados (Mesoporosos Y Nanoestructurados)
como suporte de catalizadores anódicos y
catódicos para pilas y micropilas de combustible
de arcoholes directos
07.20
OMNIDEA - Desenvolvimento de um Sistema de
Produção e Hidrogénio a partir de águas
carbonatadas
Plano de Atividades 2014
Finalização das entrevistas a realizar aos
stakeholders.
Finalização da publicação sobre as Tecnologias de
Baixo Carbono em Portugal.
Apoio à criação de um Conselho Nacional para a
discussão das Tecnologias de Baixo Carbono.
Atividades de Assistência Técnica e Tecnológica no
âmbito das Tecnologias Emergentes em Conversão
e Armazenamento de Energia.
Estudos experimentais.
No âmbito de colaboração com a Universidade de
Manchester e no seguimento da formação de
jovens bolseiros serão obtidos novos resultados
relativos ao envelhecimento de pilhas de
combustível em condições de ciclagem da carga
específicas que comprometem a durabilidade do
catalisador.
Será dada continuidade à síntese e caracterização
de compostos lamelares, hidróxidos misto de
alumínio e lítio que, depositados sobre cobre ou
alumínio, têm demonstrado capacidade de retirar
70
07.20
OMNIDEA - Desenvolvimento de um Sistema de
Produção e Hidrogénio a partir de águas
carbonatadas
07.21
SIME - Fontes de alimentação com células de
combustível
07.22
Desenvolvimento de Protótipo para Produção de
Hidrogénio - A. Silva Matos
Plano de Atividades 2014
CO2 da atmosfera e propriedades anticorrosivas.
Atividades a desenvolver em 2014:
 Implementação de novos elétrodos que
incorporem catalisadores desenvolvidos durante
2013, com um desempenho em termos de
atividade, seletividade, reversibilidade e
durabilidade adequados a uma aplicação
industrial.
 Preparação de reator para trabalho a baixas
pressões: montagem do sistema; teste de fugas;
demonstração da capacidade de deteção de
produtos gasosos provenientes da redução de
CO2.
 Implementação de camadas de difusão gasosa
(GDL), teste de GDL e seleção de eletrólitos.
 Testes preliminares de durabilidade das GDL.
 Otimização do tipo de elétrodos selecionados e
eletrólitos.
Testes
preliminares
de
reversibilidade do sistema.
 Teste de estabilidade e durabilidade do elétrodo
selecionado.
 Testes de redução em misturas de alimentação
com composições mistas.
Deliverables: 1 Relatório de Progresso, 1
publicação em revista internacional com
arbitragem e 1 comunicação em congresso
internacional.
Construção e teste de reator dinâmico de hidretos
químicos para alimentação de pilha de 30W. Os
catalisadores para reator dinâmico planar testados,
em 2013, servirão de base para o estudo a realizar
em 2014.
Teste, com catalisadores otimizados, em 2014, das
células unipolares, para o eletrolisador,
construídas, após seleção da tecnologia e de
materiais.
Condução destes associados à pureza do gás
produzido.
Testes em modalidade de ânodo seco.
Produção de protótipo. Scale-up a partir da célula
unipolar em termos de área electroquimicamente
ativa necessária para a produção de H2 com os
débitos requeridos.
Deliverables: 1 Relatório de progresso; 1
publicação em revista com arbitragem.
Serão finalizadas as publicações relativas à
otimização do reator para a produção de
hidrogénio por métodos químicos.
Deliverable: 1 publicação em revista com
arbitragem.
71
07.23
MICROPILHAS - Miniaturização de Células de
Combustível de Metanol Direto: design,
modelação e otimização
07.24
HyPEM - Membranas Híbridas de Permuta
Protónica para Aplicação em Pilhas de
Combustível de Temperatura Intermédia
07.25
HyMet - Hidretos Metálicos
Plano de Atividades 2014
Nova seleção de materiais a integrar na MEA,
tendo em consideração resultados obtidos, em
2013, para as pilhas na modalidade ativa e passiva.
Conceção e desenvolvimento de novas MEAs e
otimização de temperaturas e pressões para a sua
implementação e teste.
Estudo experimental em condições experimentais
selecionadas para teste de eficiência das
formulações e arquiteturas das camadas de
difusão gasosa e microporosas.
Validação experimental de modelo implementado.
Deliverables: 1 Relatório de projeto, 1 publicação
em revista internacional com arbitragem, 1
comunicação em congresso internacional.
Completar a síntese de novos derivados do
benzimidazole e do benzotriazole, substituídos por
grupos
fosfonatos,
hidroximetileno
e
aminoetilenofosfonatos.
Terminar o aumento de escala dos percursores
derivados heteroaromáticos substituídos com um
ou mais grupos fosfónicos, mais promissores.
Efetuar o aumento de escala da síntese de novos
derivados do 2,1,3-benzotiadiazole, benzimidazole
ou benzotriazole, funcionalizados com grupos
fosfonatos nas posições C-4 e C-7, de modo a ser
incluído em Nafion.
Preparar polibenzimidazoles a partir de diferentes
monómeros derivados de ácidos carboxílicos.
Efetuar a caracterização eletroquímica dos novos
materiais produzidos (base Nafion e PBI) utilizando
espetroscopia de impedâncias.
Integrar materiais em MEA e caracterizar
(avaliação em mono-célula com verificação do
circuito aberto e de irreversibilidades na
polarização). Comprovação de propriedades
superiores ao estado da arte em termos de
condutividade protónica em relação ao Nafion a
temperaturas pertinentes.
Testes em célula de combustível (protótipo). Será
finalizada a construção de protótipo de cátodo
aberto (tarefa iniciada em 2013) e determinado o
efeito da compressão na resistência total das
células.
Deliverables propostos: 1 relatório de projeto; 1
publicação em revista com arbitragem; 2
comunicações em congresso internacional.
Preparação e teste de protótipos laboratoriais e
caracterização do desempenho.
Concretização, em 2014, da construção de um
reator tipo com possibilidades de monitorização da
temperatura interna, que permita um design final
com efetiva transferência de calor e experiências
72
07.25
HyMet - Hidretos Metálicos
07.26
H2ECO - Identificação de oportunidades e
definição de prioridades de IDT nacional no
vetor Hidrogénio
07.27
SHELL - Novos Catalisadores Compósitos
Funcionalizados para Aplicações em Células de
Combustível
Plano de Atividades 2014
relativas à compatibilização com funcionamento
do reator acoplado a pilha de combustível.
Realização do estudo, transitado para 2014, e que
visa conhecer a cinética de desorção para várias
velocidades de débito do hidrogénio armazenado,
a diversas temperaturas, associado à dinâmica de
descarregamento para vários estados de carga do
hidreto avaliando também a estabilidade do
hidreto. Será utilizado, para este fim, equipamento
e montagem posta em funcionamento em 2013.
Elaboração de manuais de procedimentos e
processos que habilitem a empresa à produção dos
modelos testados.
Deliverable: relatório de projecto.
Oportunidades e prioridades IDT nacional vetor
Hidrogénio_identificação de áreas tecnológicas e
aplicações onde Portugal deve apostar.
Contribuição para a preparação do Road Map
Nacional, ação coordenada pela AP2H2 em
colaboração com os vários stakeholders, após
análise do estudo de identificação de
oportunidades, cadeias e prioridades de IDT no
Hidrogénio.
Reforço da posição do LNEG no Research Group FH Partnership - está prevista a participação em 2
reuniões e a preparação de consórcios para
candidaturas no âmbito do “HORIZON 2020”.
Realização de workshops no âmbito de temas
chave identificados, tais como o Hidrogénio e a
Mobilidade no seguimento de workshops já
realizadas em 2011 e 2012.
Divulgação e Disseminação - culminação da
realização de vídeo iniciada em 2013 e divulgação
juntamente com suporte documental a preparar e
a integrar com material de divulgação produzido
pelos parceiros do projeto.
Deliverable: 1 relatório de projeto.
Funcionalização de suportes de catalisadores.
Seleção fina de suportes funcionalizados de acordo
com a sinergia mostrada com o catalisador
depositado, de acordo com a dispersão e ação
eletrocatalítica efetiva demonstrada e o método
de preparação. Caracterização física e química.
Design, síntese e caracterização dos catalisadores.
Seleção a ser feita na base da atividade perante a
reação de redução do oxigénio utilizando DFT.
Validação
experimental
de
seleção
de
catalisadores indicadas por DFT, utilizando como
técnicas base a voltametria e a impedância
eletroquímica.
Propriedades catalíticas de novos compósitos.
Relação entre composição e propriedades
73
07.27
SHELL - Novos Catalisadores Compósitos
Funcionalizados para Aplicações em Células de
Combustível
07.28
HY_WAY - Cooperação bilateral Portugal-Sérvia
08
eletroquímicas. Obtenção de parâmetros cinéticos
(utilização de voltametria com elétrodo de disco
rotativo) necessários ao modelo numérico em
implementação para prever o comportamento de
novas estruturas catalíticas e melhor compreender
o processo de difusão das espécies associada à
ORR e a utilização efetiva do catalisador.
Caracterização de novos elétrodos para célula de
combustível.
Deliverables previstos: 1 relatório de projeto; 2
publicações em revistas com arbitragem; 3
comunicações em congressos internacionais.
Estudos numéricos no âmbito da seleção de
materiais fotocatalíticos para a produção de
hidrogénio, utilizando DFT_ Funcionais de
Densidade.
Estudo numérico associado à absorção de
hidrogénio em ligas ZrTM2 (TM = metal de
transição).
Estudo experimental no âmbito da produção de
hidrogénio: Elaboração de Plano de trabalho
detalhado relativo à visita de Estagiário do
Instituto Vinca, Servia e execução do estágio
durante 2014, previsto no projeto.
Estudo experimental de preparação/caracterização
de ligas de metais de transição para absorção de
hidrogénio. Estudo da hidrogenação da liga.
Deliverable: 1 comunicação em congresso
internacional.
Implementação das Orientações Estratégicas
Unidade de Informação Geocientífica | UIG
08.01
BAH – Gestão da Rede de Bibliotecas e Arquivos
Históricos
Plano de Atividades 2014
Assegurar a integração biblioteconómica e
arquivística das várias coleções e fundos que
constituem o património documental do LNEG.
Adquirir,
tratar,
organizar,
preservar
e
disponibilizar os materiais bibliográficos, em
diferentes suportes.
Tratar as várias coleções do fundo documental do
LNEG, através da criação, atualização e gestão de
bases de dados bibliográficas e multimédia.
Apoiar as atividades de investigação do LNEG na
pesquisa de informação e na obtenção da
bibliografia necessária.
Divulgar, disponibilizar e partilhar junto da
comunidade científica e público em geral, o fundo
documental e toda a produção científica resultante
das atividades de investigação do LNEG.
Organizar e preservar os arquivos como forma de
assegurar a “memória” das diversas instituições
que antecederam o LNEG.
74
08.01
BAH – Gestão da Rede de Bibliotecas e Arquivos
Históricos
Efetuar o carregamento e manutenção do
Repositório Científico do LNEG.
Efetuar o levantamento e atualização de citações
da produção científica do LNEG na ISI-Web of
Knowledge e respetiva atualização no “Researcher
ID - Produção Científica LNEG”.
Efetuar a manutenção e atualização dos conteúdos
da “Galeria da Biblioteca do LNEG”.
Proceder à distribuição e à expedição de
publicações, no âmbito do acordo de permuta de
publicações com cerca de 800 entidades nacionais
e internacionais.
Efetuar venda de publicações (balcão e expedição).
Museu Geológico | MG
08.02
MG - Museu Geológico (Núcleo)
Manter as Salas de Exposição abertas ao público
dentro do horário habitual, nas melhores
condições possíveis de instalações, climatização,
limpeza e conservação do acervo museológico e
proporcionar, sempre que requerido, visitas
guiadas, nomeadamente para estudantes e outros
grupos.
Continuar o tratamento, conservação e
inventariação das coleções científicas e, sempre
que possível, aumentá-las com novos exemplares.
Renovar e realizar textos de apoio pedagógico.
Acolher e apoiar a atividade dos investigadores
nacionais e estrangeiros no estudo das coleções
científicas do Museu.
Promover reuniões científicas.
Continuar a realizar exposições de diversa índole,
nomeadamente artísticas, para atrair novos
públicos.
Órgãos de Gestão | OG
08.03
CDC&T - Centro de Difusão de Ciência &
Tecnologia
08.04
RE - Representações do Estado
08.05
CTCOI&RE - Cooperação Técnico-Científica em
Organizações Internacionais e Redes de
Excelência
Plano de Atividades 2014
Organização da Semana da Ciência e Tecnologia.
Organização de visitas de estudo e outras
atividades pedagógicas.
Assegurar a representação nacional em
Organizações
e
Redes
Internacionais,
designadamente: AIE; EERA; EII; EGS, com vista a
promover e manter uma participação nacional
ativa e relevante nos organismos e fora
internacionais
dedicados
à
investigação,
desenvolvimento e inovação, no âmbito da Energia
e Geologia.
Cooperação do LNEG com Organizações e Redes
Internacionais relevantes, com vista à consolidação
e promoção de parcerias orientadas, quer para o
intercâmbio do conhecimento e respetiva gestão
em rede, quer para o estabelecimento de projetos
integrados de IDT e Inovação Tecnológica.
75
08.06
VP - Valorização do Património
08.07
GP - Gestão das Participadas
Acompanhamento das questões de propriedade
intelectual do LNEG. Acompanhamento das
questões jurídicas do LNEG.
Participação em reuniões de direção e assembleias
gerais.
Análise do custo/benefício das referidas
participações.
Núcleo de Qualidade, Avaliação, Prospetiva e Formação | NQAPF
08.08
LNEG 2.0 - Mais Inovação e Competitividade
08.09
Energeo - Energia em Rede: Plataforma de
Suporte à Rede de Inovação e Comunicação em
Energia e Geologia
Finalização do programa de modernização
administrativa “LNEG 2.0 - Mais Inovação e
Competitividade”, composto por 10 projetos, 5 em
fase de execução e 5 a iniciar, para melhorar a
prestação dos serviços aos clientes - empresas e
sociedade em geral. Em 2014 está prevista a
definição dos macroprocessos com implementação
da NP 9001/9004 apoiada num Sistema de BI
(Business Intelligence) que irá controlar toda a
informação do LNEG com ferramentas de apoio à
decisão e monitorização permanente de
indicadores e relatórios, através de Cockpits de
gestão. Será implementada a NP 4457 alinhada
com a definição de competências organizacionais
(realizada em 2013), num projeto de Gestão da
Estratégia e Inovação Organizacional, com base em
metodologias BPM (Business Performance
Management). Será iniciada a digitalização de
repositório
técnico
e
científico
para
desmaterialização e licenciamento on-line e
através de cartão de cidadão.
Implementação on-line de uma plataforma
tecnológica pelo LNEG (enquanto entidade
beneficiária de Operação QREN-SAMA Nº 7985),
representando um espaço virtual a utilizar para
fornecimento de serviços públicos, nos domínios
da Energia e Geologia, orientados para a
administração central e local, empresas e cidadãos,
e onde as entidades envolvidas podem interagir
utilizando as ferramentas disponibilizadas pelos
seguintes módulos principais, que ficarão
acessíveis em 2014: módulo Web-TV; sala de
formação virtual; auditório virtual; consultório
técnico; e rede social de inovação.
Unidades de Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira e Patrimonial, Planeamento,
Gestão de Projetos, Gabinete Jurídico e da Contratação e Núcleo de Qualidade, Avaliação,
Prospetiva e Formação
8.10
Gestão, Modernização e Informatização das
Infraestruturas - Gestão de Recursos Humanos
Plano de Atividades 2014
Apoio ao Conselho Diretivo através de pareceres
em matéria de recursos humanos.
Execução de todos os procedimentos inerentes ao
processamento de vencimentos e descontos e
procedimentos inerentes à ADSE e à Aposentação.
76
8.10
Gestão, Modernização e Informatização das
Infraestruturas - Gestão de Recursos Humanos
Gestão, Modernização e Informatização das
Infraestruturas - Gestão Financeira e Patrimonial
Gestão, Modernização e Informatização das
Infraestruturas - Planeamento
Plano de Atividades 2014
Implementação do novo sistema de gestão da
assiduidade integrado com o GIAF e do novo
Regulamento de Horário de Trabalho.
Desenvolvimento do processo de avaliação de
desempenho com implementação da ferramenta
GEADAP.
Elaboração do Diagnóstico, Plano e Relatórios de
Formação.
Elaboração e implementação de projetos de
âmbito social.
Acompanhamento de todo o procedimento para
preparação dos processos de recrutamento e
renovação de bolsas e gestão dos processos dos
colaboradores residentes.
Continuação da implementação das medidas de
higiene e segurança no trabalho.
Organização física e informática do arquivo dos
recursos humanos.
Apoio técnico ao Conselho Científico.
Acompanhamento dos Concursos de Pessoal.
Implementação do Plano de Igualdade em
articulação com as demais Unidades envolvidas.
das mesmas.
Assegurar a gestão administrativa dos processos
de propriedade industrial e intelectual.
Apoio ao Conselho Diretivo através de reports
mensais da execução financeira da Instituição e
das Unidades de investigação.
Report mensal à Direção-Geral do Orçamento e
outras entidades oficiais.
Prestação de Contas de 2013 ao Tribunal de
Contas.
Preparação e apresentação do Orçamento de
2015.
Introdução e acompanhamento de informação na
Plataforma Forgest.
Análise e tratamento contabilístico de todos os
processos de Despesa e Receita, bem como de
todos os processos de missões.
Elaboração de Reconciliações bancárias.
Controlo de créditos de curto prazo.
Atendimento, análise e resposta de reclamações
de fornecedores.
Gestão do aprovisionamento.
Registo patrimonial dos bens e abates.
Prestar apoio técnico ao Conselho Diretivo no
planeamento estratégico e
assegurar a
implementação das políticas definidas pelas
diversas unidades orgânicas.
Elaborar os documentos estratégicos de gestão Plano e Relatório Anual de Atividades - e posterior
acompanhamento da execução material da
77
8.10
Gestão, Modernização e Informatização das
Infraestruturas - Planeamento
Gestão, Modernização e Informatização das
Infraestruturas - Gestão de Projetos
Gestão, Modernização e Informatização das
Infraestruturas - Jurídico e Contratação
Plano de Atividades 2014
atividade desenvolvida.
Propor ao Conselho Diretivo as medidas e as ações
conducentes à melhoria do desempenho no
âmbito do acompanhamento da atividade
desenvolvida.
Promover, coordenar e acompanhar as ações de
cooperação nos domínios da energia e dos
recursos geológicos.
Apoiar as Unidades de Investigação na
formalização das candidaturas e proceder à
apreciação das mesmas.
Assegurar a gestão administrativa dos processos.
Adaptação a várias mudanças impostas pelas
entidades financiadoras com a implementação de
novos procedimentos e plataformas eletrónicas
para submissão de pedidos de pagamento.
Apoio e acompanhamento dos projetos
financiados em execução no ano de 2014,
elaboração de relatórios financeiros. Preparação e
acompanhamento de auditorias.
Apoio e acompanhamento de projetos financiados
com execução concluída até final de 2013, mas
com componente financeira ainda por encerrar.
Carregamento e atualização da informação no
FORGEST relativamente a projetos financiados.
Pronúncia relativamente à elegibilidade às Missões
propostas, em 2014, no âmbito de projetos
financiados.
Pronúncia relativamente à elegibilidade de
despesas no âmbito de projetos financiados que se
encontram em execução, sempre que solicitado.
Assegurar o apoio jurídico ao Conselho Diretivo e
às restantes Unidades do LNEG, através da
produção de estudos e pareceres.
Emitir pareceres jurídicos relativamente a
protocolos, contratos de consórcio e contratos de
prestação de serviços, a celebrar pelo LNEG no
âmbito da prossecução das suas atribuições.
Assegurar o mandato judicial do LNEG através da
estreita e constante interação com o apoio
contencioso externo.
Instruir e/ou prestar apoio na instrução de
procedimentos disciplinares.
Prestar apoio jurídico na cobrança da dívida ao
LNEG.
Garantir o cumprimento do Código dos Contratos
Públicos (CCP) e demais legislação aplicável, no
desenvolvimento
dos
procedimentos
précontratuais.
Elaborar os contratos celebrados na sequência de
procedimentos aquisitivos, garantindo a sua
adequação à legislação aplicável e demais
78
8.10
Gestão, Modernização e Informatização das
Infraestruturas - Jurídico e Contratação
Gestão, Modernização e Informatização das
Infraestruturas - Qualidade, Avaliação,
Prospetiva e Formação
obrigações de report.
Assegurar a eficaz implementação do manual de
contratação do LNEG e garantir o respetivo
cumprimento.
Manter atualizada a base de dados dos contratos.
Manter atualizado o registo das participadas e
associadas do LNEG.
Manter atualizado o arquivo do GJC.
Assegurar a organização interna do GJC,
colaborando na implementação do Sistema de
Gestão da Qualidade.
Enquadramento da missão do Núcleo - NQAPF, de
acordo com a Deliberação n.º 1489/2013 e em
conformidade com o Regulamento interno do
LNEG, com:
 Atividades de Gestão, tendo em conta as
Normas internacionais e requisitos para a
Qualidade
dos
Sistemas
de
Gestão
Organizacional.
 Cumprimento dos requisitos legais para a
Avaliação de Desempenho (SIADAP 1),
assegurando o QUAR e sua monitorização.
 Consolidação da Investigação Prospetiva em
curso através de análises prospetivas de
natureza científica e tecnológica e melhoria de
competências com proposta de Programas de
Formação.
 Coordenação da implementação do Plano de
Ação da Carta Europeia e Código de Conduta do
investigador para disseminação dos valores
associados ao logótipo HRS4R e com vista a
alcançar a excelência no desempenho e
produtividade da I&D&I com economia e
sustentabilidade do conhecimento.
Unidade de Gestão de Informática, Comunicações e Infraestruturas | UGICI
08.11
Modernização de Infraestruturas
Plano de Atividades 2014
Criação de soluções de suporte à atividade
científica e aos serviços de gestão e organização,
no que diz respeito à disponibilização de servidores
e postos de trabalho em ambiente virtualizado,
com recurso a implementações com ferramentas
opensource.
Disponibilização
de
uma
solução
de
armazenamento
compartilhado,
de
alto
desempenho e segurança para armazenamento
dos dados corporativos.
Ações de manutenção, atualização e monitorização
ao nível rede privada de dados/voz e das
infraestruturas da rede nos edifícios.
Apoio a projetos de investigação e de divulgação
de informação científica.
Centralização de processos de aquisição de bens e
79
08.11
Modernização de Infraestruturas
serviços informáticos, baseados em levantamentos
a realizar semestralmente, ao nível das
necessidades de aquisição de hardware e software
para 2014.
Assegurar procedimentos legais ao nível das
interações a realizar com ESPAP e AMA.
Redução de custos com comunicações de
licenciamento de software.
Apresentação de proposta de gestão de pedidos de
helpdesk.
Preparação de procedimento de empreitada ao
nível das infraestruturas dos edifícios que fazem
parte do património do LNEG e aos de utilização
exclusiva do LNEG no polo do Lumiar.
Apoio à implementação de soluções de otimização
de espaços nos edifícios do LNEG.
Realização de ações de melhoramento de áreas de
trabalho em Alfragide, Lumiar e S. Mamede Infesta
assim como dos respetivos espaços verdes.
Implementação de ações de adaptação e
otimização de infraestruturas da rede elétrica,
sistema AVAC e de manutenção de elevadores no
polo de Alfragide e S. Mamede Infesta.
Implementação de solução de gestão de frota com
monitorização e controlo de parque automóvel em
tempo.
Assegurar procedimentos legais ao nível das
interações a realizar com ESPAP.
Apresentação de proposta de gestão de espaços
dedicados à realização de eventos nos polos de
Alfragide e Lumiar.
Apresentação de proposta de gestão de pedidos de
helpdesk.
Unidade de Planeamento, Informação e Comunicação | UPIC
08.12
Promoção e Divulgação do LNEG
Plano de Atividades 2014
Definir e fazer executar as Políticas de Informação,
Comunicação (interna e externa) e Imagem da
Instituição.
Promover a divulgação pública das atividades
desenvolvidas pela Instituição, através da
realização de eventos e outras ações de difusão,
nacionais e internacionais, assegurando a
organização logística e operacional.
Assegurar a coesão e articulação com as Unidades
de Investigação de todas as atividades no âmbito
das relações externas e com os media, de modo a
estabelecer e consolidar a coerência de
Comunicação Global.
Gerir e atualizar dinamicamente os conteúdos do
portal da instituição, em articulação com as
Unidades.
Acompanhar, recolher e tratar informação com
80
08.12
Promoção e Divulgação do LNEG
Plano de Atividades 2014
interesse para a Instituição e garantir a sua
divulgação interna.
Interface entre o Conselho Diretivo e Unidades de
Investigação na área da comunicação.
Garantir contacto com os meios de comunicação
social.
81
VI – REPRESENTAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM INSTITUIÇÕES E REDES DE COOPERAÇÃO
O LNEG está representado ou participa nas seguintes organizações nacionais e internacionais e
redes de excelência:
Representações e Participações Nacionais
 Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal | RELACRE
 Comité Europeu para a Sustentabilidade dos Biocombustíveis e Biolíquidos
 Comité Português para o Programa Internacional de Geociências | IGCP
 Diretiva INSPIRE
 Geologia | GT04 - II.4
 Recursos Energéticos | GT07 - III.20
 Recursos Minerais | GT07 - III.21
 Riscos Naturais | GT08 - III.12
 Diretiva Solos
 Fórum Português dos Geoparques
 Fundação para a Ciência e Tecnologia - Programa Horizonte 2020
 Grupo Nacional para a Integração de Processos | GNIP
 Grupo de trabalho Ecodesign
 Instituto Português de Acreditação | IPAC
 Instituto Português da Qualidade | IPQ
 Organismos de Normalização Setorial | ONS
 Comissões Técnicas de Normalização | CT
 Parceria Portuguesa para a Água | PPA
 Plataforma Portuguesa da Geotermia Superficial
 Plano Nacional de Ação, Ambiente e Saúde | PNAAS
 Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética | PNAEE
 Plano Nacional de Implementação do Set Plan |EII
Plano de Atividades 2014
83
 Plano Setorial da Rede Natura 2000
Representações e Participações Internacionais
 Advisory Group on Energy |AGE
 Advisory Group on Energy Education and Training |AGEET
 Agency International Fund Scientific Research Belgium | FSR - FNRS
 Commission for the Geological Map of the World | CCGM - CGMW
 Commission Internationale de Microflore du Paléozoique | CIMP
 European Committee for Electrotechnical Standardization - Photovoltaic Systems | CENELEC
 European Energy Research Alliance | EERA
 Bioenergy
 CO2 Capture and Storage
 Concentrated Solar Power
 Energy Storage
 Economic, Environmental and Social Impacts of Energy Policies and Technologies
 Fuel Cells and Hydrogen
 Geothermal Energy
 Smart Cities
 Smart Grids
 Solar Photovoltaic
 Unconventional Shale Gas Production
 European Federation of Corrosion | EFC
 European Fusion Development Agreement | EFDA
 European Geothermal Energy Council | EGEC
 European Industrial Initiative | EII
 Bioenergy
 Carbon Capture and Storage
 Concentrated Solar Power
Plano de Atividades 2014
84
 Electricity Grid
 Photovoltaic
 Wind
 European Strategy Forum on Research Infrastructures | ESFRI
 European Sustainable Innovation Alliance | ESEIA
 International Cooperation in Ridge-Crest Studies | InterRidge
 International Corrosion Council | ICC
 International Energy Agency | IEA
 Committee on Energy Research and Technology |CERT
 Implementing Agreement on Fluidised Bed Conversion
 Implementing Agreement on Industrial Energy-Related Technologies and Systems
 Implementing Agreement on Ocean Energy Systems
 Implementing Agreement on Photovoltaic Power Systems
 Implementing Agreement on Solar Heating and Cooling
 Implementing Agreement on Wind Turbine Systems
 Working Party on End Use Technologies
 Working Party on Fossil Fuels
 Working Party on Renewable Energies
 International Organization for Standardization | ISO

Comissões Técnicas
 Plano Estratégico Europeu para as Tecnologias Energéticas | SET PLAN
 Plataforma Tecnológica Europeia de Biocombustíveis
 Plataforma Tecnológica Europeia de Emissões Zero
 Plataforma Tecnológica Europeia de Energia Eólica
 Preventive Environmental Protection Approaches in Europe | PREPARE
 Programa Ibero-Americano da Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento | CYTED

Mineria XXI
Plano de Atividades 2014
85

Rede Ibero-Americana de Energia | REDIENE

Sociedade Ibero-Americana em Algologia | Si3A

Sociedade Ibero-Americana para o Desenvolvimento das Biorrefinarias | SIADEB
Plano de Atividades 2014
86
VII – RECURSOS HUMANOS, FINANCEIROS E MATERIAIS
1. R ECURSOS H UMANOS
O mapa de trabalhadores do LNEG, I.P., para 2014, consagra 342 postos de trabalho, verificandose, no que concerne ao tipo de vínculo, que 3 postos dizem respeito a lugares de “Gestão
Corrente”, 7 a lugares em “Regime de Substituição”, 332 a lugares relacionados com “Contrato de
Trabalho em Função Pública”, dos quais se destaca a carreira/cargo de Investigação Científica com
128 trabalhadores, dos Técnicos Superiores com 83 e dos Assistentes com 100 trabalhadores.
Relativamente à distribuição dos trabalhadores pela Estrutura Orgânica do LNEG, I.P. verifica-se
que cerca de 75% estão afetos aos Laboratórios, e em que o Laboratório de Energia representa
42% e o Laboratório de Geologia e Minas 33%, estando os restantes trabalhadores (25%) afetos ao
Departamento de Gestão e Organização, ao Conselho Diretivo e ao Museu Geológico.
Distribuíção dos Trabalhadores por Tipo de Carreira/Cargo e Estrutura Orgânica
_______________________________________________________________________________________________
(Número)
Estrutura Orgânica
Carreira/Cargo
Di ri gente - Di reçã o Superi or
CONSELHO
DIRETIVO
LABORATÓRIO
DE ENERGIA
LABORATÓRIO
DE GEOLOGIA E
MINAS
MUSEU
GEOLÓGICO
3
7
4
As s i s tente Inves tiga çã o
Técni co Superi or
98
24
Es peci a l i s ta Informá tico
2
24
36
2
1
2
5
1
2
6
10
Técni co Informá tico
1
Coordena dor Técni co
1
1
As s i s tente Técni co
4
14
32
2
16
As s i s tente Opera ci ona l
Enca rrega do Opera ci ona l
Total Trabalhadores Carreira/Cargo
Avença s
Total Trabalhadores
Plano de Atividades 2014
1
2
19
16
144
112
1
3
145
115
83
3
5
25
77
5
23
1
16
7
126
2
3
TOTAL
3
Di ri gente - Di reçã o Intermédi a
Inves tiga dor
DEPARTAMENTO
DE GESTÃO E
ORGANIZAÇÃO
1
3
3
67
342
1
5
68
347
88
Enquanto plataforma entre o tecido industrial e empresarial o LNEG, I.P. conta nas suas atividades
de investigação com a participação de 73 bolseiros de investigação, com fins formativos que
potenciem a sua futura integração em setores da indústria e serviços. A habilitação literária mais
representativa é a dos Mestrados, que representa cerca de 65% da totalidade destes bolseiros.
Distribuíção dos Bolseiros por Habilitações Académicas
________________________________________________
(Número)
Habilitações Académicas
Bolseiros
Doutora dos
8
Mes tra dos
47
Li cenci a dos
15
Ba cha rel s
1
12º Ano
2
Total Bolseiros
73
Relativamente à distribuição dos bolseiros pela Estrutura Orgânica do LNEG. I.P., verifica-se que
estão, na sua quase totalidade (93%), afetos aos Laboratórios, apresentando o Laboratório de
Energia um peso de 67% e o Laboratório de Geologia e Minas um peso de 26% relativamente ao
total dos bolseiros.
2. R ECURSOS F INANCEIROS
O orçamento privativo do LNEG, I.P., previsto para 2014, ascende a 17.916.645 euros no que
concerne à receita, enquanto a despesa ascende a 17.138.801 euros, conforme se pode observar
no seguinte quadro:
Plano de Atividades 2014
89
QUADRO - ORÇAMENTO PRIVATIVO 2014
Orçamento Privativo 2014
_____________________________________________________________________________________________________
(Euros)
Receitas
Dotação
Ta xa s , Mul tas e Outra s Pena l i da des
Tra ns ferênci a s Correntes
500.000
%
2,8%
12.642.328 70,5%
Despesas
Des pes a s com o Pes s oa l
1.049.989
6,1%
257.066
1,5%
1.201.648
7,0%
17.138.801
100%
Tra ns ferênci a s Correntes
Outra s Recei tas Correntes
1.800.000 10,0%
Outra s Des pes a s Correntes
3,0%
10.000
0,1%
17.916.645
100%
Repos i ções nã o Aba tida s nos Pa ga mentos
Total Orçamento Privativo da Receita
11.489.308 67,1%
3.140.790 18,3%
2.430.495 13,6%
533.822
%
Aqui s i çã o de Bens e Servi ços Correntes
Venda de Bens e Servi ços Correntes
Tra ns ferênci a s de Ca pi tal
Dotação
Aqui s i çã o de Bens de Ca pi tal
Total Orçamento Privativo da Despesa
 Orçamento Privativo da Receita
O Orçamento Privativo da Receita do LNEG, I.P., previsto para 2014, no montante de 17.916.645
euros, provém de dotações atribuídas em sede de Orçamento do Estado (54%) e de Receitas
Próprias (46%), as quais compreendem as transferências de Receitas Gerais entre Organismos
(5%), as transferências de Receitas Gerais afetas a projetos cofinanciados entre Organismos (1%),
as comparticipações da União Europeia (13%) e as Receitas Próprias do ano (27%).
Plano de Atividades 2014
90
Orçamento Privativo da Receita por Fonte de Financiamento para 2014
_____________________________________________________________________________
(Euros)
Fonte de Financiamento/Atividade
Dotação
%
Orçamento Funcionamento
Dotação OE
9.665.010
54%
319 - Tra ns ferênci a s de RG entre orga ni s mos
908.378
5%
359 - Tra ns ferênci a s de RG a fetas a projetos cofi na nci a dos entre orga ni s mos
102.762
1%
480-UE - OUTROS
2.300.000
13%
510-RP - Recei ta própri a do a no
4.940.495
27%
Total de Receitas Próprias
8.251.635
46%
Total do Orçamento de Funcionamento
17.916.645
100%
17.916.645
100%
311-ESTADO - RG nã o a fetas a projetos cofi na nci a dos
Receitas Próprias
Total Orçamento Privativo da Receita
Para o ano de 2014 estima-se que o volume de Receita Própria a realizar pelo LNEG, I.P., ascenda a
8.251.635 euros, o que representa 46% do montante orçamentado.
Gráfico - Orçamento Privativo da Receita por Fonte Financiamento para 2014
FF510-RP - Receita
própria do ano
27%
FF 480-UE - OUTROS
13%
FF 359 - Transferências
de RG afetas a projetos
cofinanciados entre
organismos
1%
Plano de Atividades 2014
FF 319 - Transferências
de RG entre organismos
5%
FF 311-ESTADO - RG não
afetas a projetos
cofinanciados
54%
91
Destacam-se como principais fontes, que mais contribuem para este montante, as relativas à
transferência de fundos comunitários provenientes da União Europeia (13%), à arrecadação de
outras receitas correntes (10%), à prestação de Serviços de Estudos, Pareceres, Projetos e
Consultadoria (9%), à transferência de fundos de capital de Serviços e Fundos Autónomos
associados a projetos cofinanciados (3%), à arrecadação de taxas diversas (3%), à transferência de
fundos correntes de Serviços e Fundos Autónomos, associados igualmente a projetos
cofinanciados (3%)) e à prestação de Serviços de Laboratório (2%).
Gráfico - Principais Fontes de Receitas Próprias
Transferências SFA;
533.822 €
Outras Receitas;
1.800.000 €
Serviços Laboratório;
350.000 €
Estudos, Pareceres,
Projetos, Consultadoria;
1.629.495 €
Transferências UE;
2.300.000 €
Transferências SFA;
477.318 €
Taxas Diversas;
500.000 €
 Orçamento Privativo da Despesa
O Orçamento Privativo da Despesa (sem cativações) do LNEG, I.P., ascende a 17.138.801 euros, dos
quais 56% dizem respeito a dotações provenientes do Orçamento do Estado.
Plano de Atividades 2014
92
Orçamento Privativo da Despesa por Fonte de Financiamento para 2014
_______________________________________________________________________________
(Euros)
Fonte de Financiamento/Atividade
Dotação
%
Orçamento Funcionamento
Dotação OE
9.665.010
56%
319 - Tra ns ferênci a s de RG entre orga ni s mos
889.359
5%
359 - Tra ns ferênci a s de RG a fetas a projetos cofi na nci a dos entre orga ni s mos
100.630
1%
480-UE - OUTROS
2.298.514
13%
510-RP - Recei ta própri a do a no
4.185.288
25%
Total de Receitas Próprias
7.473.791
44%
Total do Orçamento de Funcionamento
17.138.801
100%
17.138.801
100%
311-ESTADO - RG nã o a fetas a projetos cofi na nci a dos
Receitas Próprias
Total Orçamento Privativo da Despesa
Gráfico - Orçamento Privativo da Despesa por Fonte Financiamento para 2014
FF510-RP - Receita
própria do ano
25%
FF 480-UE - OUTROS
13%
FF 359 - Transferências
de RG afetas a projetos
cofinanciados entre
organismos
1%
Plano de Atividades 2014
FF 319 - Transferências
de RG entre organismos
5%
FF 311-ESTADO - RG não
afetas a projetos
cofinanciados
56%
93
Assume particular relevância pelo seu peso no Orçamento Privativo da Despesa, as despesas
relacionadas com o pessoal, as quais no seu conjunto representam 67% do total deste orçamento
(11.489.308 euros) e em que a rubrica “Pessoal dos Quadros - Regime de Função Pública”
representa 63% do total da referida despesa com o pessoal.
Da restante tipologia de despesa com expressão no orçamento, destacam-se as Transferências
para as Famílias com vista ao pagamento de bolsas, devidas à renovação e abertura de novos
concursos para a atribuição de bolsas (5%), à aquisição de Equipamento Básico (3%), à aquisição de
Outros Trabalhos Especializados (3%), à aquisição de Serviços de Estudos, Pareceres, Projetos e
Consultadoria (2%), à realização do investimento no edifício “CEGMA – Centro de Estudos
Geológicos e Mineiros no Alentejo”, projeto aprovado pelo Programa Operacional do Alentejo
(2%), às outras despesas (2%) e às despesas com a Conservação de Bens (1%).
Gráfico - Tipologia de Despesas com expressão no Orçamento (excepto Pessoal)
Equipamento Básico;
526.476 €
Edíficios;
350.000 €
Transferências Famílias;
840.325 €
Outros Trabalhos
Especializados;
511.500 €
Estudos, Pareceres,
Projetos e
Consultadoria;
362.736 €
Outras;
254.066 €
Conservação de Bens;
204.721 €
Plano de Atividades 2014
94
3. R ECURSOS M ATERIAIS
As instalações do LNEG situam-se em cinco centros principais: Campus de Alfragide, Campus do
Lumiar, Campus de S. Mamede de Infesta, Museu Geológico de Lisboa e Centro de Estudos
Geológicos e Mineiros de Beja, onde se desenvolvem as diversas valências nas áreas da Energia e
geologia.
O LNEG dispõe, igualmente, de uma rede de Laboratórios Acreditados nas áreas de
Biocombustíveis e Ambiente, Ciência e Tecnologia Mineral, Energia Solar e Materiais e
Revestimentos. Nos citados Campus existem, ainda, capacidades laboratoriais especializadas, que
possibilitam uma maior integração e cooperação interunidades e, em resultado, melhorias
significativas da capacidade operacional da área técnico-científica.
Plano de Atividades 2014
95
Data: 30.12.2013
Versão:
2
ANO: 2014
Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia
Designação do Serviço|Organismo:
Laboratório Nacional de Energia e Geologia, I.P.
Missão:
O LNEG, I. P. é o laboratório do Estado que tem por missão desenvolver e transferir conhecimento para apoio às políticas públicas, para a sociedade e para a economia, e prestar apoio a entidades públicas e privadas nas
áreas da energia e geologia, bem como desempenhar as funções permanentes do Estado na preservação e valorização do território nas áreas da energia e geologia.
Objetivos Estratégicos (OE):
Meta a)
OE1: Promover Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico
100%
OE2: Reforçar Parcerias Nacionais e Internacionais
100%
OE3: Garantir as Boas Práticas de Gestão para a Eficiência Global e Bem-Estar das Pessoas
100%
Grau de
concretização
Objetivos Operacionais (OOP)
EFICÁCIA
PESO:
OOP1: CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO E OTIMIZAÇÃO DOS RECURSOS EM ENERGIA E GEOLOGIA
Peso:
40%
50%
Realizado
2012
2013
(meta)
Meta
2014
Tolerância
Valor Crítico
Peso
Taxa de Realização
Classificação
Desvio
Ind1
N.º de projetos cofinanciados nas áreas de energia e
geologia
51
90
68
10
98
50%
0,00%
Não atingiu
-100%
Ind2
N.º de representações nacionais e internacionais nas
áreas de energia e geologia
54
88
102
10
140
50%
0,00%
Não atingiu
-100%
Indicadores
Mês (monitorização)
Resultado
Taxa de Realização do OOP1
OOP2: AUMENTAR A EFICÁCIA DO CONTRIBUTO PARA AS POLÍTICAS PÚBLICAS
Indicadores
Ind3
Nº de contratos de assistência técnica e tecnológica
(ATT)
Ind4
N.º de pareceres e relatórios técnicos e científicos
Peso:
0%
20%
Realizado
2012
2013
(meta)
Meta
2014
Tolerância
Valor Crítico
Peso
Taxa de Realização
Classificação
Desvio
64
110
77
10
109
50%
0,00%
Não atingiu
-100%
175
300
300
20
400
50%
0,00%
Não atingiu
-100%
Mês (monitorização)
Resultado
Taxa de Realização do OOP2
OOP3: AUMENTAR A VISIBILIDADE DOS RESULTADOS E TRANSFERIR CONHECIMENTO
Peso:
0%
30%
Realizado
2012
2013
(meta)
Meta
2014
Tolerância
Valor Crítico
Peso
Taxa de Realização
Classificação
Desvio
Ind5
N.º de artigos publicados em revistas científicas com
arbitragem
148
150
150
15
170
50%
0,00%
Não atingiu
-100%
Ind6
N.º total de objetos no repositório técnico e científico
1280
1400
1700
50
2188
50%
0,00%
Não atingiu
-100%
Indicadores
Mês (monitorização)
Resultado
Taxa de Realização do OOP3
EFICIÊNCIA
0%
PESO:
OOP4: AUMENTAR A COBERTURA DOS CUSTOS PELAS RECEITAS PRÓPRIAS DO LNEG
Realizado
2012
Indicadores
2013
(meta)
Peso:
Meta
2014
Tolerância
Valor Crítico
Peso
Mês (monitorização)
Resultado
40%
100%
Taxa de Realização
Classificação
Desvio
Ind7
N.º de patentes no portfolio e pedidos provisórios
56 b)
49
45
5
63
50%
0,00%
Não atingiu
-100%
Ind8
Percentagem de financiamento relativamente ao total
de despesas c)
53%
50%
48%
6%
68%
50%
0,00%
Não atingiu
-100%
Taxa de Realização do OOP4
QUALIDADE
0%
PESO:
OOP5: CONTRIBUIR PARA O BEM-ESTAR DOS COLABORADORES
Peso:
20%
30%
Realizado
2012
2013
(meta)
Meta
2014
Tolerância
Valor Crítico
Peso
Taxa de Realização
Classificação
Desvio
Ind9
Grau de satisfação dos clientes internos d)
2,68
2,50
2,50
0,20
3,38
50%
0,00%
Não atingiu
-100%
Ind10
Percentagem de trabalhadores abrangidos por ações de
formação e)
21%
20%
21%
2%
29%
50%
0,00%
Não atingiu
-100%
Indicadores
Mês (monitorização)
Resultado
Taxa de Realização do OOP5
OOP6: MELHORAR A SATISFAÇÃO DOS CLIENTES
Peso:
Indicadores
Ind11
Grau de satisfação dos clientes externos
Ind12
Percentagem de medidas implementadas do Manual da
Qualidade comum aos laboratórios acreditados pelo
IPAC f)
0%
70%
Realizado
2012
Realizado
2013
Meta
2014
Tolerância
Valor Crítico
Peso
Taxa de Realização
Classificação
Desvio
4,4
3,75
3,75
0,05
4,75
50%
0,00%
Não atingiu
-100%
50%
70%
80%
5%
90%
50%
0,00%
Não atingiu
-100%
Mês (monitorização)
Resultado
Taxa de Realização do OOP6
0%
RELAÇÃO entre OBJETIVOS ESTRATÉGICOS e OBJETIVOS OPERACIONAIS
OB1
OB2
Objetivo Estratégico 1
Objetivo Estratégico 2
Objetivo Estratégico 3
X
OB3
OB4
X
X
OB5
OB6
X
X
X
OBJETIVOS MAIS RELEVANTES
OP1, OP4,OP6
NOTAS EXPLICATIVAS
a) Corresponde à média do contributo das taxas de realização dos OOPs que cada OE abrange para o ano de 2014.
b) Este nº incluia 7 pedidos de patente.
c) Racio de autofinanciamento: Receita Total - Rec. FF 311 / Despesa Total.
d) O valor da meta para 2014 mantem-se igual à do ano anterior devido à incerteza conjuntural.
e) Percentagem de trabalhadores que adquirem formação no universo dos que não adquiriram formação no ano anterior.
f) Percentagem de medidas implementadas relativamente ao total de medidas previstas e inscritas para 2014 no Manual da Qualidade.
g) Mapa de Pessoal à data de elaboração do QUAR e Plano de Atividades (TOTAL:342) difere do Mapa de Pessoal aprovado pelo Sr SEE para 2014 (TOTAL:338). O mapa de pessoal do LNEG foi elaborado em agosto de
2013 de acordo com as regras do orçamento do Estado. Os efetivos considerados para este planeamento foram os existentes a 30/11/2013.
Plano de Atividades 2014
97
JUSTIFICAÇÃO DE DESVIOS
Eficácia
40%
40%
Eficiência
0%
20%
Qualidade
0%
0%
AVALIAÇÃO FINAL DO SERVIÇO/ORGANISMO
Bom
Satisfatório
Insuficiente
0%
RECURSOS HUIMANOS g)
PONTUAÇÃO
Pontuação
Planeada
Dirigentes - Direção Superior
20
60
Dirigentes - Direção intermédia
16
112
Investigadores
14
1792
Técnico Superior - (inclui Especialistas de Informática)
12
1056
DESIGNAÇÃO
Assistente Técnico - (inclui Coordenadores Técnicos e Técnicos de Informática)
8
Assistente Operacional - (inclui Encarregados Operacionais)
5
Pontuação
Realizada
DESVIO
3.876
0
-3876
PLANEADO (€)
EXECUTADO
DESVIO
736
120
Total
RECURSOS FINANCEIROS
DESIGNAÇÃO
Orçamento de Funcionamento (OF)
17.138.801,00 €
Despesas c/Pessoal
11.489.308,00 €
Aquisições de Bens e Serviços
3.140.790,00 €
Outras despesas correntes
1.307.055,00 €
Despesas de Capital
1.201.648,00 €
Orçamento de Investimento (OI)
- €
Outros Valores (OV)
‐ €
Total (OF+OI+OV)
17.138.801,00 €
- €
- €
INDICADORES|FONTES DE VERIFICAÇÃO
Ind 1: Base de Dados de Gestão financeira (FORGest) : Ʃ nº proj. cofin. registados em funcionamento de 1 jan a 31dez de 2014
Ind 2: Plano de Atividades + Base de Dados de Gestão financeira (FORGest) : Ʃ [nº repres nac + internac] de 1jan a 31dez de 2014
Ind 3: Base de Dados de Gestão financeira (FORGest) : Ʃ nº contratos registados em execução de 1 jan a 31dez de 2014
Ind 4: Plano de Atividades + Arquivo dos órgãos de Gestão
Ind 5: Ʃ nº total de registos na Base de dados FORgest + Relatório de Atividades + LNEGBASE
Ind 6: Plano de Atividades + Base de Dados LNEGBASE : Ʃ nº registos totais acumulados até 31dez de 2014
Ind 7: Plano de Atividades + Ʃ nº registos no Repositório LNEG /Registos no INPI
Ind 8: Plano de Atividades + FORGest
Ind 9: Resultados da sondagem (interna) + Relatório do Questionário de Satisfação + Relatórios de Atividades
Ind 10: Plano de Atividades + Plano de Formação para 2014
Ind 11: Registos da Rede dos Laboratórios Acreditados no LNEG + Plano de Atividades + Relatórios periódicos de Atividades
Ind 12: Registos anexos ao Manual da Qualidade
CÁLCULOS AUXILIARES|GRÁFICOS
Taxa de Realização dos Indicadores de Desempenho
150%
100%
50%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Ind 1
Ind 2
Ind 3
Ind 4
Ind 5
Ind 6
Ind 7
Ind 8
Ind 9
Ind 10
Ind 11
Ind 12
0%
OB 1
OB 2
OB 3
OB 4
OB 5
OB 6
Taxa de Realização dos Objetivos Operacionais
Eficiência
Eficácia
Qualidade
100%
100%
100%
75%
75%
75%
50%
50%
50%
25%
25%
0%
0%
OOP2
0%
0%
0%
OOP1
25%
0%
0%
0%
0%
OOP4
OOP3
OOP5
OOP6
Taxa de Realização dos Parâmetros
150%
125%
100%
75%
50%
25%
0%
0%
0%
0%
Eficácia
Eficiência
Qualidade
Recursos Financeiros
Recursos Humanos
17.138.801,00 €
3.876
0,00 €
0,00 €
Funcionamento
Planeado
Plano de Atividades 2014
0
Investimento
Executados
0
Pontuação
Planeada
Pontuação
Realizada
98
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Plano de Atividades do LNEG