Consulta Pública: Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público MCASP 6ª Edição Histórico A segunda edição do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP foi aprovada em 2009, substituindo o Manual de Receita Nacional e o Manual de Despesa Nacional, de 2008. O MCASP foi reeditado, então, a cada ano, buscando-se inserir os aprimoramentos cabíveis, decorrentes das discussões no âmbito do Grupo Técnico de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – GTCON e das sugestões e colaborações de diversos técnicos e instituições de todo o país. Histórico A publicação do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP constituiu um marco histórico na regulamentação e na prática contábil do setor público brasileiro, que teve seu foco redirecionado do orçamento para o patrimônio público, objeto da ciência contábil. Orçamento Patrimônio Histórico Iniciou-se a caminhada em direção aos padrões internacionais de contabilidade aplicada ao setor público, sem deixar de respeitar, como é devido, os aspectos formais e conceituais estabelecidos na legislação vigente brasileira. Lei 4.320/64 International Public Sector Accounting Standards IPSAS Normas Gerais de Contabilidade Aplicada ao Setor Público Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público NBCASP Necessidades Atingido um primeiro estágio de maturidade do normativo, a STN identificou necessidade de melhoras de modo a tornar o MCASP: Completo Eliminação de duplicidades. Redução do tamanho dos textos. Eliminação de informações de competência de outros órgãos. Didático Linguagem acessível. Objetividade. Criação de tabelas-resumo. Identificação do conteúdo normativo. Prático Incorporação de respostas de dúvidas recorrentes. Incorporação de informações importantes identificadas em estudos comparados. Sintético Melhor distribuição dos capítulos. Melhoria dos índices. Melhor formatação. Claro Apresentação de exemplos e casos práticos. Foco na aplicação da norma na ponta. Soluções Nesse sentido foi iniciado um processo de revisão minucioso, tanto de conteúdo quanto de forma, que visa atingir uma versão o mais definitiva possível do MCASP, a ser publicada em meados de 2014, com validade a partir do exercício de 2015. Quanto à forma, a STN providenciou nova ferramenta de editoração que possibilitará melhor diagramação e formatação, recursos avançados de índices e referências, bem como a publicação no formato EPUB. Quanto ao conteúdo, a revisão tem como base a legislação vigente, as IPSAS, as NBCASP, e como referências o FIPECAFI e as normas produzidas por órgãos de regulamentação contábil de outros países, a exemplo do GASB nos EUA. Soluções Tendo em vista tamanho desafio e buscando tornar o processo ainda mais democrático, transparente e colaborativo, a STN optou por oferecer periodicamente o resultado da revisão de cada capítulo para consulta pública. Todas as respostas recebidas serão analisadas na elaboração da versão final da 6ª Edição do MCASP. Regras da Consulta Pública As sugestões e comentários deverão ser encaminhados de acordo com o formulário disponível no Anexo II, por escrito: Identificação Nome: Entidade: E-mail: Sugestões e Comentários Minuta 02.10 PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES 02.10.01 INTRODUÇÃO A normatização dos procedimentos contábeis relativos a provisões, passivos contingentes e ativos contingentes foi elaborada com base na International Public Sector Accounting Standards (IPSAS) 19 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes do International Public Sector Accounting Standards Board (IPSASB) da International Federation of Accountants (IFAC) e observando as Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas Aplicadas ao Setor Público (NBC T SP) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). 02.10.02 OBJETIVOS O objetivo deste capítulo é conceituar provisões, passivos contingentes e ativos contingentes, e normatizar os procedimentos para reconhecimento, mensuração e evidenciação. 02.10.03 CONCEITOS Provisão Provisão é um passivo de prazo ou valor incerto. Regras da Consulta Pública As sugestões e comentários deverão ser encaminhados: No prazo de 60 dias a partir da abertura da consulta pública. Para o endereço eletrônico [email protected]. Acompanhados de argumentos e fundamentações, de forma clara e objetiva, indicando os itens da minuta a que se referem e apresentando alternativas a serem consideradas. Os itens que possuem caráter prioritariamente normativo, e não meramente explicativo ou exemplificativo, estão grifados em cinza. As sugestões e comentários recebidos serão considerados públicos e serão citados na íntegra ou de forma resumida no resultado da consulta pública a ser disponibilizado pela CCONF.