Vítor foi assassinado. Arthur, Bernardo e Carlos são suspeitos. Artur diz que não foi ele. Ele diz que Bernardo era amigo da vítima mas que Carlos odiava a vítima. Bernardo diz que estava fora da cidade no dia do crime e que não conhecia a vítima. Carlos, o terceiro suspeito, diz que é inocente e que viu Arthur e Bernardo com Vítor momentos antes do crime. Considerando que todos, exceto possivelmente o assassino, estão falando a verdade, use Resolução para solucionar este crime. Traduzindo as sentenças acima no formalismo do cálculo de predicados de primeira ordem, temos: 1. inocente(arthur) Æ amigos(bernardo,vitor) 2. inocente(arthur) Æ ¬gosta(carlos,vitor) 3. inocente(bernardo) Æ ¬ esteve_na_cidade(bernardo) 4. inocente(bernardo) Æ ¬ conhece(bernardo,vitor) 5. inocente(carlos) Æ juntos(bernardo,vitor) 6. inocente(carlos) Æ juntos(arthur,vitor) 7. (∀X) [juntos(X,vitor) Æ esteve_na_cidade(X)] 8. (∀X1) (∀Y1) [amigos(X1,Y1) Æ conhece(X1,Y1)] 9. (∀X2) (∀Y2) [gosta(X2,Y2) Æ conhece(X2,Y2)] Meta: Existe alguém não inocente (o assassino)? (∃Z) ¬inocente(Z), negando a meta: (∀Z) inocente(Z), acrescentando assassino(Z) para encontrar a resposta, teremos: inocente(Z) ∪ assassino(Z) Considerando que há apenas um culpado (e necessariamente um dos três), podemos afirmar: Se arthur não for inocente então carlos e bernardo são inocentes 10. ¬inocente(arthur) Æ inocente(carlos) ∩ inocente(bernardo) Se bernardo não for inocente então carlos e arthur são inocentes 11. ¬inocente(bernardo) Æ inocente(carlos) ∩ inocente(arthur) … Transformando as fórmulas em cláusulas, temos: 1. ¬inocente(arthur) ∪ amigos(bernardo,vitor) …