ESPIRITISMO = NEOCRISTIANISMO
ESPIRITISMO = NEOCRISTIANISMO
Por Expedito Luiz Leão
Por Expedito Luiz Leão
19/04/1925 – 09/01/2012
19/04/1925 – 09/01/2012
Há 2.000 anos, Jesus veio até nós com a
missão de transmitir-nos uma doutrina nova, toda ela
envolvida no amor, com o objetivo de nos consolar e
esclarecer sobre o significado verdadeiro da verdadeira
vida. Sua mensagem, ensinada pela palavra e pelo
exemplo, nasceu e cresceu nos homens daquele tempo
que, também passaram a ensiná-la pelo exemplo e pela
palavra, arrostando todos os perigos e enfrentando,
inclusive, a própria morte.
Durante três séculos, o Cristianismo cresceu se
espalhando pelo mundo. E isto até o ano de 325,
quando aconteceu o Primeiro Concílio ou Conselho da
Igreja, em Nicéia (atual Iznik), na Bitínia, sob a
proteção do Imperador Constantino, reunindo cerca de
300 (Trezentos) bispos, divididos em três partidos,
tendo como tema principal discutir a natureza humana
e divina de Jesus, abandonando os ensinamentos dEle,
que foram a razão de sua vinda e a causa de sua morte.
Ele foi sacrificado porque a sua doutrina contrariava os
interesses egoísticos dos homens. Num mundo onde os
interesses mesquinhos e a maldade predominam,
aquele que se dispuser a fazer o bem, contrariando os
interesses dos que exercem o poder e exercitam o
mando, são, geralmente, sacrificados e, assim,
afastados do caminho desses tais.
Morto Jesus, coube aos discípulos da primeira
hora, e aos que lhes seguiram, a missão da divulgação
da mensagem cristã, o que fizeram com zelo e
dedicação por toda parte. O Cristianismo crescia em
todos os lugares do Império Romano, no Ocidente e no
Oriente.
O primeiro Concílio se preocupou com a figura
de Jesus, não mais com os seus ensinamentos. O
Segundo Concílio, de Constantinopla, encerraria a
discussão concluindo pela natureza divina do Mestre,
criando então o dogma da Santíssima Trindade: Deus
Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. E, daí em
diante, os dogmas se sucederiam, e da mensagem clara
deixada por Jesus surgiria uma outra com
interpolações, que a tornariam de entendimento mais
difícil e, nalguns casos, até mesmo impossível de ser
entendida. A salvação, por exemplo, passaria a
acontecer de fora para dentro, isto é, bastaria ao fiel a
observância de determinados rituais e a aceitação dos
sacramentos e dos dogmas que foram sendo criados no
correr dos séculos.
Jesus sabia que a sua doutrina seria esquecida
ou mal compreendida pelas gerações futuras e, por
isso, promete aos apóstolos um novo Consolador.
“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai
enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as
coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vós tenho
dito”. Jesus (João 15:26).
Há 2.000 anos, Jesus veio até nós com a
missão de transmitir-nos uma doutrina nova, toda ela
envolvida no amor, com o objetivo de nos consolar e
esclarecer sobre o significado verdadeiro da
verdadeira vida. Sua mensagem, ensinada pela palavra
e pelo exemplo, nasceu e cresceu nos homens daquele
tempo que, também passaram a ensiná-la pelo
exemplo e pela palavra, arrostando todos os perigos e
enfrentando, inclusive, a própria morte.
Durante três séculos, o Cristianismo cresceu
se espalhando pelo mundo. E isto até o ano de 325
quando aconteceu o Primeiro Concílio ou Conselho da
Igreja, em Nicéia (atual Iznik), na Bitínia, sob a
proteção do Imperador Constantino, reunindo cerca de
300 (Trezentos) bispos, divididos em três partidos,
tendo como tema principal discutir a natureza humana
e divina de Jesus, abandonando os ensinamentos dEle,
que foram a razão de sua vinda e a causa de sua morte.
Ele foi sacrificado porque a sua doutrina contrariava
os interesses egoísticos dos homens. Num mundo onde
os interesses mesquinhos e a maldade predominam,
aquele que se dispuser a fazer o bem, contrariando os
interesses dos que exercem o poder e exercitam o
mando, são, geralmente, sacrificados e, assim,
afastados do caminho desses tais.
Morto Jesus, coube aos discípulos da primeira
hora, e aos que lhes seguiram, a missão da divulgação
da mensagem cristã, o que fizeram com zelo e
dedicação por toda parte. O Cristianismo crescia em
todos os lugares do Império Romano, no Ocidente e
no Oriente.
O primeiro Concílio se preocupou com a
figura de Jesus, não mais com os seus ensinamentos.
O Segundo Concílio, de Constantinopla, encerraria a
discussão concluindo pela natureza divina do Mestre,
criando então o dogma da Santíssima Trindade: Deus
Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. E daí em
diante, os dogmas se sucederiam, e da mensagem clara
deixada por Jesus surgiria uma outra com
interpolações, que a tornariam de entendimento mais
difícil e, nalguns casos, até mesmo impossível de ser
entendida. A salvação, por exemplo, passaria a
acontecer de fora para dentro, isto é, bastaria ao fiel a
observância de determinados rituais e a aceitação dos
sacramentos e dos dogmas que foram sendo criados no
correr dos séculos.
Jesus sabia que a sua doutrina seria esquecida
ou mal compreendida pelas gerações futuras e, por
isso, promete aos apóstolos um novo Consolador.
“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai
enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as
coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vós tenho
dito”. Jesus (João 15:26).
No dia 18 de abril de 1857, em Paris, é
publicado “O Livro dos Espíritos” por Allan Kardec,
pseudônimo de Hippolyte Léon Denizar Rivail,
professor emérito que se valeu de um pseudônimo
exatamente para que o seu prestígio pessoal não viesse
a influir na aceitação da nova filosofia, que ele trazia a
lume e que, alias, não era sua, mas dos Espíritos que a
haviam ditado.
O Espiritismo vinha com a missão de fazer aos
homens novas revelações, em sendo ele mesmo a
terceira revelação, e re-ensinar tudo aquilo que Jesus
havia ensinado; noutras palavras, retirar dos
ensinamentos de Jesus tudo aquilo que nele fora
colocado pelos homens no evolver dos séculos.
Com o Espiritismo a salvação, libertação,
voltaria a ocorrer de dentro para fora, isto é, o
indivíduo terá de vencer as suas imperfeições,
corrigindo os seus defeitos e modificando as suas
tendências e pendores ruins, cumprindo o mandamento
cristão: “Sede pois perfeitos, como é perfeito o vosso
Pai que está nos Céus”.Jesus (Mateus 5:48). Ora,
ninguém se aperfeiçoa sem vencer as suas
imperfeições, noutras palavras, sem vencer a si
mesmo.
O Espiritismo é o Cristianismo redivivo; por
isso mesmo podemos dizer que Espiritismo e
Cristianismo são a mesma doutrina cristã de há 2.000
anos, com os acréscimos trazidos pelo Espiritismo e
prometidos por Jesus Cristo, e que é do Espiritismo a
missão de revelar aos homens as leis que regem os
fenômenos espirituais, fazendo cair, de maneira
definitiva o véu da ignorância que ainda tolda a visão
humana. O Espiritismo, em razão dessa sua missão, é
o Neocristianismo, o novo Cristianismo, desvestido de
tudo aquilo que não é de origem cristã, mas que é
produto da ação humana, que desvirtuou a Doutrina
Cristã para satisfazer os seus interesses egoísticos.
Cristianismo e Espiritismo, doutrinas de amor
que, por amor, buscam, se fazendo uma, participar
ativa e vitoriosamente da redenção humana.
No dia 18 de abril de 1857, em Paris, é
publicado “O Livro dos Espíritos” por Allan Kardec,
pseudônimo de Hippolyte Léon Denizar Rivail,
professor emérito que se valeu de um pseudônimo
exatamente para que o seu prestígio pessoal não viesse
a influir na aceitação da nova filosofia, que ele trazia a
lume e que, aliás, não era sua, mas dos Espíritos que a
haviam ditado.
O Espiritismo vinha com a missão de fazer aos
homens novas revelações, em sendo ele mesmo a
terceira revelação, e re-ensinar tudo aquilo que Jesus
havia ensinado; noutras palavras, retirar dos
ensinamentos de Jesus tudo aquilo que nele fora
colocado pelos homens no evolver dos séculos.
Com o Espiritismo a salvação, libertação,
voltaria a ocorrer de dentro para fora, isto é, o
indivíduo terá de vencer as suas imperfeições,
corrigindo os seus defeitos e modificando as suas
tendências e pendores ruins, cumprindo o
mandamento cristão: “Sede pois perfeitos, como é
perfeito o vosso Pai que está nos Céus”.Jesus (Mateus
5:48). Ora, ninguém se aperfeiçoa sem vencer as suas
imperfeições, noutras palavras, sem vencer a si
mesmo.
O Espiritismo é o Cristianismo redivivo; por
isso mesmo podemos dizer que Espiritismo e
Cristianismo são a mesma doutrina cristã de há 2.000
anos, com os acréscimos trazidos pelo Espiritismo e
prometidos por Jesus Cristo, e que é do Espiritismo a
missão de revelar aos homens as leis que regem os
fenômenos espirituais, fazendo cair, de maneira
definitiva o véu da ignorância que ainda tolda a visão
humana. O Espiritismo, em razão dessa sua missão, é
o Neocristianismo, o novo Cristianismo, desvestido de
tudo aquilo que não é de origem cristã, mas que é
produto da ação humana, que desvirtuou a Doutrina
Cristã para satisfazer os seus interesses egoísticos.
Cristianismo e Espiritismo, doutrinas de amor
que, por amor, buscam, se fazendo uma, participar
ativa e vitoriosamente da redenção humana.
“Cumpri vossos deveres, pois o dever cumprido é força
que mantém a paz da consciência.
Ajudai a quem quiser ser ajudado e fazei luz para
quem queira sair das trevas.
Daí a quem pedir e semeai onde pode frutificar.
Compadecei-vos dos arrependidos que o
arrependimento é luz nascendo no coração.
Tende paciência com os que desejam aprender e
mostrais o trabalho às mãos que o desconhecem.
Ensinai que aprendereis mais.
Amai, que sereis amados pela própria vida em
expansão, em todas as latitudes.”
“Cumpri vossos deveres, pois o dever cumprido é força
que mantém a paz da consciência.
Ajudai a quem quiser ser ajudado e fazei luz para
quem queira sair das trevas.
Daí a quem pedir e semeai onde pode frutificar.
Compadecei-vos dos arrependidos que o
arrependimento é luz nascendo no coração.
Tende paciência com os que desejam aprender e
mostrais o trabalho às mãos que o desconhecem.
Ensinai que aprendereis mais.
Amai, que sereis amados pela própria vida em
expansão, em todas as latitudes.”
(Extraído do livro “Maria de Nazaré” de João Nunes Maia, pelo
Espírito Miramez)
(Extraído do Livro “Maria de Nazaré” de João Nunes Maia, pelo
Espírito Miramez)
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