Disciplina: FCF-828 Tópicos da História da Filosofia Antiga IV Prof. Guilherme Castelo Branco Horário: quartas-feiras - das 13:00 às 16:00. Local: sala 320E Período: 2012/2º O curso será dedicado às interpretações de Michel Foucault sobre a Ética Antiga, em especial no Herméneutique su sujet e Le gouvernement de soi et des autres. A avaliação consistirá de trabalho escrito. Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Disciplina: FCF-834 Tópicos da História da Filosofia Moderna V Professor: Franklin Trein Período: II sem. 2012 Horário: 2ª feira - 15:00h – 18:00h Sala: 325-A Título do Curso: Questões de epistemologia - A relação Marx - Hegel Programa: Ainda a questão da ciência no século XXI. A contribuição de Marx para a cientificidade do pensamento contemporâneo nas ciências humanas. É dispensável retomar aqui a história do pensamento ocidental e sua longa trajetória no sentido da construção de um conhecimento científico sobre a realidade construída pelo homem, aquela que Hegel chamou de natureza dois. A tradição inaugurada por Aristóteles atravessa mais de vinte e cinco séculos e grava, de forma indelével, sobre a tabula rasa de nossa cultura os cânones da cientificidade. Ao lado de pretendidas rupturas, como a de Bacon, o método cartesiano e a razão kantiana reforçaram os critérios de verdade do saber que, nas palavras de Lord Kelvin, previa o encerramento da saga do conhecimento para um momento não muito distante da passagem ao século vinte. As contribuições críticas à tradição metafísica acumulam um volume incalculável de páginas, mas, mesmo assim, é possível identificar entre elas algumas que se destacam por sua radicalidade. Neste sentido, Marx é, entre outros, aquele pensador que provocou as consequências históricas mais significativas. Isto não só por ter inspirado a Revolução de Outubro, mas por permanecer como um desafio perene a todo o pensamento posterior a meados do século XIX. Nas palavras de Sartre, o marxismo de Marx é um obstáculo intransponível de nosso tempo. Ao se pretender examinar a contribuição crítica de Marx nada melhor do que partir das suas articulações mais íntimas com a tradição e a tradição para ele está representada, Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] por excelência, na obra de Hegel. Assim, a questão da ciência no século XXI será recolocada a partir da relação crítica de Marx a Hegel. O curso analisará especialmente os textos em que esta relação se torna explicita e permite, desta forma, acompanhar a evolução de alguns dos principais conceitos que constituem o arcabouço da teoria marxista. Textos a serem examinados: - Marx, Elend der Philosophie (Miséria da Filosofia) - Marx, Zur Kritik der Hegelschen Rechtsphilosophie (Crítica da filosofia do direito de Hegel) - Marx, Engels, Deutsche Ideologie (A ideologia alemã) - Engels, Ludwig Feuerbach (Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã) - Engels, Anti-Dühring (Anti-Düring) Bibliografia: - Hegel, Phenomenologie des Geistes (Fenomenologia do Espírito - Hegel, Wissenschaft der Logik (Ciência da Lógica) - Hegel, Grundlinie der Philosophie des Rechts (Filosofia do Direito) - Marx, Elend der Philosophie (Miséria da Filosofia) Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] - Marx, Zur Kritik der Hegelschen Rechtsphilosophie (Crítica da filosofia do direito de Hegel) - Marx, Engels, Deutsche Ideologie (A ideologia alemã) - Engels, Ludwig Feuerbach (Ludwig Feuerbach e o fim da filosofia clássica alemã) - Engels, Anti-Dühring (Anti-Düring) Formas de avaliação: Participação nos seminários através de crítica aos textos Apresentação oral de um trabalho (no final do semestre) Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Disciplina: FCF- 834 Tópicos de hist. filosofia moderna V Professor: Gilvan Fogel Período: 2012/2 Horário: Qinta-feira, 10.00h às 13.00h Sala: 307-A Título do Curso: A técnica como problema filosófico Programa: Leitura e comentário do texto de M. Heidegger, intitulado “A questão da técnica”. O texto encontra-se em M. Heidegger, Ensaios e Conferências, Vozes, Petrópolis. Bibliografia: Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Disciplina: FCF- 849 Ética Aplicada II Professor: Maria Clara Dias Período: 2012/2° Horário: terças-feiras - 14:00-17:00 Sala: Título do Curso: Ética Aplicada II Programa: O curso se propõe a discutir as principais características do discurso moral. Através do debate com as principais correntes filosóficas, pretendo defender uma perspectiva moral mais inclusiva e compatível com as convicções comuns da atualidade e um cosmopolitismo de Direitos fundamentais. I. Elucidação do fenômeno moral - Ética e Moral - Principais características dos juízos morais 1. Caráter prescritivo 2. Relação a um conceito de “bom” II- Perspectivas de fundamentação da moral 1. Perspectiva tradicionalista: recurso a uma autoridade (ser transcendente) 2. Recurso à racionalidade 2.1. Kant: Razão pura prática 2.2. Habermas: Razão comunicacional 3. Recurso a sentimentos 3.1. Utilitarismo 3.2. Emotivismo 3.3. Expressivismo Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] 4. Recurso ao Contrato III. Perspectivas neo-aristotélicas - A “boa vida” - Valores e Virtudes IV. Defesa de um Cosmopolitismo Bibliografia Geral: ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● Dewey, John: Human Nature and Conduct. Carbondale: Southern Illinois University Press, 1922. ----------------Teoria da Vida Moral. São Paulo: Abril Cultura, Pensadores, 1932. Blackburn, S., 2006. “Anti-realist expressivism and quasi-realism”. In: Copp, David (org). The Oxford Handbook of Ethical Theory. New York, Oxford University Press, 2006, pp. 146-161. Dias, M. C. : “Perfeccionismo e o princípio do respeito universal” em Justiça e Política, Nythamar de Oliveira e Draiton G. de Souza (Org.), Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. 123132. ---------------- "O “bom governo”: diretrizes de governo em uma democracia". Diversitates 2009; 1 (1): 77-87. ---------------- "Mind and Person in a Physical World". In: Minguens S, Mauro C e Cadilha S (Orgs). Mente, Linguagem e ação: textos para discussão. Porto: Campo das Letras; 2009. pp. 43-53 ---------------- "Valores e Virtudes na era da globalização". In: Domingues I (Org.). Biotechnologies and the Human Condition. Belo Horizonte: Editora da UFMG; 2011. -------------- "Affirmative Action and Social Justice". In: Connecticut Law Review 2004; 36 (3): 871- 877. -------------- "Perfeccionismo e o princípio do respeito universal". In: Oliveira N e Souza DG (Org.). Justiça e Política, Porto Alegre: EDIPUCRS; 2002. pp. 123-132. -------------------"Identidade humana e pessoal: uma perspectiva naturalista da moralidade". In: www.cefm.ifcs.ufrj.br. Flanagan, O.: Self-Expressions: Mind, Morals, and the Meaning of Life. Oxford: Oxford University Press. 1998. Johnson, M.: Moral Imagination. Implications of Cognitive Science for Ethics. Chicago: Chicago University Press, 1990. Habermas, J.: Moralbewußtsein und Kommunikatives Handeln, Frankfurt: Suhrkamp. 1983. Hare, R.M.: A Linguagem da Moral, Lisboa: Martins Fontes,1996 ------------- Essays in Ethical Theory, Oxford, Clarendon Press, 1989. Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] ● ● ● ● ● ● ● ● ● Hume, D.: Investigações sobre os princípios da moral. 1751. ------------Tratado sobre a Natureza Humana. 1740. Kant, I.: Grundlegung zur Metaphysik der Sitten, Werke, segunda seção. --------- Kritik der praktischen Vernunft, Werke. Mill, J. S.: Utilitarianism, Cambridge, Cambridge University Press, 1989. Rachels, J.: Elementos de Filosofia Moral, Lisboa: Gradiva, 2004. Smart, J.J.C. e Williams, B.: Utilitarianism, for and against, Cambridge, 1973. Sen, A.: Inequality Reexamined. Harvard: Harvard Univ. Press, 1995. Sen, A. e Williams, B. (orgs.): Utilitarianism and Beyond, Cambridge, Cambridge University Press, 1982. Singer, P.: Pactical Ethics, Cambridge: Cambridge University Press, 1993. ----------- Animal Liberation, Londres, Jonathan Cape, 1976. ------------ Practical Ethics, Cambridge: Cambridge University Press, 1993. ------------ Ethics, Oxford: Oxford University Press, 1994. ----------- How are we to live? Ethics in the age of self interest, Nova York, Prometheus Books, 1995. ● ----------- One World: The Ethics of Globalization, London: Yale University Press, 2004. ● Stevenson, C. L.: Ethics and language. New Haven, 1944 ● Tugendhat, E.: Vorlesungen über Ethik, Frankfurt am Main, Suhrkamp, 1994. ● ● ● ● ● Formas de avaliação: Trabalho e participação Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Disciplina: FCF- 837 – Tópicos de História da Filosofia Contemporânea V Professor: Adriany Mendonça Período: 2012/2º Horário: Quartas-feiras, de 16:30 às 19:30 Sala: Título do Curso: Nietzsche e seus cinco prefácios para cinco livros escritos. Programa: O objetivo deste curso é analisar os cinco prefácios redigidos por Nietzsche em 1886 para cinco livros seus anteriormente publicados (O nascimento da tragédia, Humano, demasiado humano I, Humano, demasiado humano II, Aurora e A gaia ciência) a partir da perspectiva da transvaloração de todos os valores introduzida no período final de sua obra. Tendo em vista o movimento de análise retrospectiva iniciado por Nietzsche com a redação de Tentativa de autocrítica, investigaremos em que medida os cinco prefácios cumpririam o papel de projetar um filtro sobre aqueles escritos que ainda não haviam sido redigidos sob o signo da transvaloração com o objetivo de sintonizá-los com o pensamento ao mesmo tempo crítico e afirmativo mais radical de Nietzsche. Pretendemos também discutir até que ponto a redação da autobiografia Ecce homo completa e radicaliza este movimento iniciado pelo autor em 1886. Bibliografia: NIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência. Tradução de Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. ___________________. Além do Bem e do Mal. Tradução de Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. __________________. Aurora. Tradução de Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. __________________. Ecce Homo. Tradução de Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] __________________. Genealogia da Moral. Tradução de Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. __________________. Humano, demasiado Humano. Tradução de Paulo César Souza. São Paulo: Brasiliense, 2000. __________________. Humano, demasiado Humano II. Tradução de Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. __________________. O Anticristo. Tradução de Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. __________________. O Crepúsculo dos Ídolos. Tradução de Paulo César Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. ___________________. O Nascimento da Tragédia. Tradução de J. Guinsburg. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. Formas de avaliação: Trabalho escrito individual Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Disciplina: FCF- 844 O conceito de Justiça II Professor: Jean-Yves Beziau Período: Segundo semestre de 2012 Horário: Sexta Feira 15h/18h Sala: Título do Curso: A lógica da justiça Programa: Neste curso examinaremos a noção de justiça de um ponto de vista lógico, no objetivo de esclarecer os vários apectos do conceito de justiça e as diferentes definições corelativas. Bibliografia: ● C.Perelman, Logique juridique, Dalloz, Paris,1989. ● J.Rawls, A theory of justice, Harvard University Press, Harvard, 1971 ● M.Reale, Teoria Tridimensional do Direito, Saraiva,São Paulo, 1968. ● N.Rescher, Distributive Justice, Bobbs-Merrill, Indianapolis, 1966. Formas de avaliação: Trabalho escrito, apresentação oral Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Disciplina: FCF-834 Tópicos da História da Filosofia Moderna V Professor: Susana de Castro e Mônica Costa Netto Período: 2012/2 Horário: 14h000/17h00 (quartas feiras) Sala: 320-D Título do Curso: A Fenomenologia do espírito como um romance de formação Programa: Para Josiah Royce (1919), a Fenomenologia do Espírito pode ser lida como um Bildungsroman (uma romance de formação); seu herói, o Espírito (Geist), atravessa uma sequência de etapas a fim de atingir o conhecimento, não apenas de si, mas também de que sem todos os acontecimentos pelos quais passou, felizes ou não, ao longo de sua busca por si, seu conhecimento seria vazio. Não é um mero acaso o fato de Richard Rorty colocar como elemento central de sua obra Contingência, Ironia e Solidariedade a auto-criação privada e exemplificá-la através da trajetória do personagem principal de Em Busca do Tempo Perdido: Rorty estava aqui transpondo para o universo não mais idealista da filosofia contemporânea a estrutura da busca do espírito pelo autoconhecimento, tal qual descrito por Royce. A marca deixada pelo hegelianismo no pragmatismo americano é indelével, como se pode constatar pela presença de Hegel ao longo de toda obra de John Dewey – p.ex., “1897 Lecture on Hegel”. Neste curso seguiremos a hipótese de Royce e procuraremos ler a Fenomenologia como um romance de formação, identificando suas principais etapas. Bibliografia: 1)Primária: HEGEL, G. W. F. Die Phänomenologie des Geistes. Darmstadt: WBg, 1980 [trad. bras. Fenomenologia do Espírito, trad. Paulo Menezes com a colaboração de José Nogueira Machado, SJ. 2 vol. Petrópolis: Vozes, 1992] Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] DEWEY, John. “1987: Lecture on Hegel”. In: Shook, John R. & Good, James A. (org.). John Dewey’s Philosophy of Spirit. Nova Iorque: Fordham University Press. 2010. HYPPOLITE, Jean. Genesis and Structure of Hegel’s Phenomenology of Spirit. Northewestern University Press, 1974. ROYCE, Josiah. Lectures on Modern Idealism. Yale University Press, 1919 [Lecture VIVIII- disponível na internet] 2) secundária: HEGEL, G. W. F. A Razão na História – uma introdução Geral à Filosofia da História. Trad. Beatriz Sidou. São Paulo: Centauro Editor, 2008. --------------------. The Philosophy of History. Trad. J. Sibree. Mineola, N.Y.: Dover, 2004 (reimpressão da 1a. ed. 1956) HYPPOLITE, J. Introdução à Filosofia da História de Hegel. Trad. José Marcos Lima. Rio de Janeiro: Elfos Ed.; Lisboa: Edições 70, 1995. RORTY, Richard. Contigency, Ironie and Solidarity. Cambridge University Press, 1989. Formas de avaliação: - trabalho escrito Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Disciplina: FCF-834 Tópicos da História da Filosofia Moderna III Professor: André Martins e Bernardo Carvalho Período: 2012.2 Horário: 3ª feira das 13h00 às 16h00 Sala: 307 –A (SpiN) Título do Curso: A relação entre Cultura e política nas obras de Nietzsche e Burckhardt Programa: A noção de “grandeza”, que Nietzsche aprende com seu “maior mestre”, o historiador Jacob Burckhardt, determina o escopo de sua concepção da cultura, marcando o rompimento com o nacionalismo de Wagner e o surgimento de seu “antigermanismo”. Acoplada à capacidade transfiguradora e multifária dos “grandes homens”, a noção de grandeza terá uma importância incomensurável na obra de Nietzsche. O “gênio”, o artista, o “espírito livre” constituirão os tipos encarnados capazes de promover a “grandeza cultural”, a transfiguração dos valores em curso, indivíduos cuja ação delineia toda uma série de novas relações, e, sobretudo, de outras perspectivas. O que diferencia a ação do “homem universal”, sua grandeza, tal como Burckhardt expôs, é a capacidade de transfiguração, aliada, porém, a múltiplas disposições na estética, no pensamento e também na política. Neste sentido, a “grandeza” – “grandeza histórica” em Burckhardt – é determinada pela capacidade individual de transfiguração, de tal forma que os atos e ideias de um indivíduo contaminam os valores em curso de um grupamento humano qualquer, reconfigurando a tábua de valores vigentes. Pontos a serem abordados: 1. A renovação da cultura alemã: O significado da arte no projeto nacionalista wagneriano. 2. O “Espírito Alemão”: Distinção entre Cultura e estado em Jacob Burckhardt Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] 3. Antigermanismo e cultura: a concepção de cultura sob o ponto de vista da genealogia nietzschiana. Bibliografia: 1. BLONDEL, Eric. The Body and Culture – Philosophy as a Philological Genealogy. Stanford: Stanford University Press, 1991. 2. BURCKARDT, Jacob. A cultura do renascimento na Itália – um ensaio. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. 3. _____. Reflexiones sobre la Historia Universal. Mexico DF: Fondo de Cultura Económica, 1943. 4. _____. Fragments Historiques. Trad. Maurice Chevallier. Gênova: Librairie Droz,, 1965. 5. CHAVES, Ernani. “Cultura e política: o jovem Nietzsche e Jakob Burckhardt”. São Paulo. In: Cadernos Nietzsche 09: 41-66. 2000. 6. GIACÓIA, Oswaldo. “Crítica da moral como política em Nietzsche.” In: Humanas, Londrina, v. 1, n. 2, 1999, p. 145-168. 7. _____. “A ‘Grande Política’: Fragmentos.” In: Cadernos da Filosofia: Cadernos de Tradução n° 3, São Paulo, IFCH/UNICAMP, 2002b, p. 7-23. 8. LARGE, Duncan. “‘Nosso maior mestre’: Nietzsche, Burckhardt e o conceito de cultura.” São Paulo. In: Cadernos Nietzsche 09, 2000, 03-39. 9. MURICY, Katia. “Nietzsche, crítico da cultura.” Revista Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 143, n. -, p. 55-71, 2000. 10. NIETZSCHE, Friedrich. Wagner em Bayreuth: quarta consideracao extemporânea. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] 11. _____. Sämtliche Werke. Kritische Studienausgabe. G. Colli. e M. Montinari. Berlin: Walter de Gruyter, 1980. 12. WAGNER, Richard. A Arte e a Revolução. Trad. portuguesa de José M. Justo. 2ª ed. Lisboa: Edições Antígona, 2000. 13. _____. A Obra de Arte do Futuro. Trad. portuguesa de José M. Justo. 2ª ed. Lisboa: Edições Antígona, 2000. Formas de avaliação: trabalho a ser apresentado ao final do curso. Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Disciplina: FCF-815 Teoria do Conhecimento II Professor: André Martins Período: 2012.2 Horário: 4ª feira das 13h00 às 16h00 Sala: 307-A (SpiN) Título do Curso: Implicações éticas e políticas da epistemologia de Spinoza em Ética. Programa: Problematização e análise do papel da epistemologia de Spinoza presente em sua obra maior, a Ética, e dos embates interpretativos a este respeito, e suas relações entre sua ética e sua política. Para isso analisaremos ainda as necessárias relações entre estes campos e sua ontologia. Bibliografia principal: Spinoza, B. Ética. Trad. Tomaz Tadeu. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. A bibliografia secundária será indicada no decorrer do curso. Formas de avaliação: trabalho a ser apresentado ao final do curso. Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Disciplina: FCF-851 Liberalismo, Comunitarismo e Multiculturalismo II Professor: Rafael Haddock-Lobo, José Maria Arruda e Fernando Rodrigues Período: 2012/2° Horário: Quinta-feira, das 17h00 às 20h00 Sala: 307-A Título do Curso: A Filosofia Política de Carl Schmitt Programa: O curso tratará da leitura do livro O Nomos da Terra, de Carl Schmitt. O curso se concentrará na leitura e debate em sala de aula. A exposição será feita pelo professor José Maria Arruda (UFF) e terá os professores Fernando Rodrigues e Rafael Haddock Lobo como debatedores. Bibliografia: - Carl Schmitt, O Nomos da Terra. Traduções para o inglês e para o francês. Formas de avaliação: Trabalho monográfico ao final do curso. Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Disciplina: FCF-816 Teorias da Verdade II Créditos: 03 (45h/aula) Professor(es): Admar Almeida da Costa Horário: quarta-feira – 15h00 as 18h00 Sala: 307C Período: 2012/2º Título do curso: Persuasão e política: entre o Fedro e a República de Platão Qual a importância da persuasão dentro do projeto político-filosófico platônico, tal como ele nos é apresentado na República e no Fedro? O ponto de partida do curso é a hipótese, apresentada no Fedro, de que existe uma retórica filosófica, entendida como a verdadeira arte do discurso, baseada no conhecimento dialético. Considerando que a dialética seja o caminho trilhado por poucos em busca do conhecimento verdadeiro e que a retórica filosófica seja a arte de persuadir outrem, consequentemente teríamos duas “artes do discurso”, ambas absolutamente legítimas e necessárias para a organização política da cidade, pelo seguinte: do ponto de vista epistemológico, o conhecimento dialético permite a compreensão do bem, ao passo que do ponto de vista político, a retórica filosófica possibilita a educação e transformação de cada indivíduo com base naquele saber. Observase, como pano de fundo dessa estratégia política, a importância da persuasão em detrimento da coerção, da violência e da necessidade, como ferramenta indispensável ao exercício de poder do rei-filósofo. Bibliografia primária: ADAM, J. The Republic of Plato. Edição, comentário e notas de J. Adam. Cambridge:Cambridge University Press, 1963. [2v.] BRISSON, L. Phèdre. Tradução e comentário de Luc Brisson. Paris: Flammarion, 1989. DIXSAUT, Monique. Métamorphoses de la dialectique dans les dialogues de Platon. Paris: Vrin, 2001, p. 62. GIANNANTONI, G. Dialogo socratico e nascita della dialettica nella filosofia di Platone. Nápoli: Bibliopolis, 2005. Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] KERFERD. O movimento sofista. Tradução de Margarida Oliva. São Paulo: Loyola, 2003. LANE, Melissa. Persuasuin et force dans la politique platonicienne. In: Aglaïa, autour de Platon. Mélanges offerts à Monique Dixsaut. Paris: Vrin, 2010 MORROW, Glenn R. Necessity and Persuasion in Plato's Timaeus. The Philosophical Review, Vol. 59, No. 2 NUNES, C. A. Fedro - Cartas - O Primeiro Alcibíades. Tradução de Carlos A. Nunes. Belém: Universidade Federal do Pará, 1975. PEREIRA, M. H. R. República. Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1980. [3a. ed.] ROBINSON, Richard. Plato’s Earlier Dialectic. Oxford: Clarendon Press, 1953, p. 162. ROWE, C. J. Phaedrus. Tradução e comentários de Christopher J. Rowe. Warminster: Aris & Phillips, 2000. SLINGS, S. R. Platonis Rempublicam. Edição de S. R. Slings. Oxford: Oxford University Press, 2003. VEGETTI, M. La Repubblica. Tradução, introdução e comentário de Mario Vegetti. Nápolis: Bibliopolis, 1998-2002. 4v. Bibliografia secundária: ALLEN, R. E. Studies in Plato’s Metaphysics. London, 1965. NEHAMAS, Alexander. Eristic, Antilogic, Sophistic, Dialectic: Plato's Demarcation of Philosophy from Sophistry. PLANINC, Z. Plato’s political philosophy: prudence in the Republic and Laws. Londres: Duckworth, 1991. POPPER, K. A sociedade aberta e seus inimigos. Tradução de Milton Amado. São Paulo: USP, 1974. REEVE, C. D. C. Philosopher-kings: the argument of Plato’s Republic. Princeton: Princeton University Press, 1988. Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] SCHIAPPA. Classical Greek Rhetorical Theory and the Disciplinas. SCHIAPPA. Landmark Essays on Classical Greek Rhetoric. Forma(s) de avaliação: Trabalho monográfico ao fim do curso Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Disciplina: FCF-828Tópicos da História da Filosofia Antiga IV Professor: Francisco de Moraes Período: 2012/2º Horário: Quinta-feira, de 14 às 18 h Sala: 320-D Título do Curso: O conceito de história da filosofia a partir de Aristóteles Programa: A história da filosofia segundo Aristóteles. O conceito de história da filosofia. Liberdade e história. O problema da consciência histórica. A possibilidade do diálogo com a tradição. Contextualização e conhecimento objetivo do passado filosófico. A questão do progresso e da superação na história da filosofia. O significado de uma hermenêutica filosófica e o problema da verdade da interpretação. Bibliografia básica: ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. Valentín García Yebra. Madrid: Gredos, 1998. ___________. Física. Trad. Lucas Angioni. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2009. ___________. De anima. Trad. Maria Cecília Gomes dos Reis. São Paulo: Editora 34, 2006. Bibliografia complementar sobre Aristóteles: AUBENQUE, P. Le problème de l’être chez Aristote: Essai sur la problematique aristotélicienne. Paris: PUF-Quadriage, 2002. BEAUFRET, J. Dialogue avec Heidegger: Philosophie grecque. Paris: les editions de Minuit, 1973. Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] BERTI, E. Novos Estudos Aristotélicos I. Trad. Élcio de Gusmão Verçosa Filho. São Paulo: Loyola, 2010. BRAGUE, R. O tempo em Platão e Aristóteles. Trad. Nicolás Nyimi Campanário. São Paulo: Loyola, 2006. _________. Aristote et la question du monde: Essai sur le contexte cosmologique et antropologique de l’ontologie. Paris: Les Éditions Du Cerf, 2009. HEIDEGGER, M. Interpretações fenomenológicas sobre Aristóteles. Trad. Enio Paulo Giachini. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. WIELAND, W. Die aristotelische Physik: Untersuchungen über die Grundlegung der Naturwissenschaft und die sprachlichen Bedingungen der Prinzipienforschung bei Aristoteles. Göttingen: Vandenhoeck und Ruprecht, 1992. Bibliografia complementar sobre história da filosofia e hermenêutica: BRAGUE, R. Introdução ao mundo grego: Estudos de história da filosofia. Trad. Nicolás Nyimi Campanário. São Paulo: Loyola, 2007. GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Método: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. Trad. Flávio Paulo Maurer. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. _________. Verdade e Método II: complementos e índice. Trad. Enio Paulo Giachini. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. _________. O problema da consciência histórica. Trad. Paulo César Duque Estrada. Rio de Janeiro: Ed. Fund. Getulio Vargas, 1998. HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. Trad. Márcia de Sá Cavalcante. Petrópolis, RJ: Vozes; Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2006. PAREYSON, L. Verdade e interpretação. Trad. Maria helena Nery Garcez e Sandra Neves Ardo. São Paulo: Martins Fontes, 2005. Formas de avaliação: Seminários individuais e trabalho monográfico de final de curso, de natureza reflexiva, sobre uma das questões concernentes ao tema do curso apresentadas no programa. Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Disciplina: FCF-806 - Arte e Conhecimento II Professor: Carla Francalanci Período: 2012.2 Horário: 12: 00 às 15:00 Título do Curso: Sala: 320 D Programa: O objetivo dessa disciplina é realizar uma leitura do Sofista de Platão focada em dois pontos centrais: no que implica compreender o ser como um gênero em sentido platônico, e no que o diálogo pode nos dar a pensar acerca do estatuto ontológico da imagem. Bibliografia: PLATÃO. O sofista. Trad. José Gabriel Trindade Santos, Henrique Murachco, Juvino Maia Jr. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2012. ______. Sophist.Trad. H. N. Fowler. Cambridge and London: Harvard University Press, 1987. AUBENQUE, Pierre (org). Études sur Le Sophiste de Platon. Paris : Vrin, 1991. HEIDEGGER, Martin. Platon: Le Sophiste. Trad. Jean-François Courtine, Pascal David, Dominique Pradelle e Philippe Quesne. Paris : Gallimard, 2001. Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Disciplina: FCF-815 – Teoria do conhecimento II Professor: Ricardo Jardim Andrade Período: 02/2012 Horário: 6ª feira das 17h00/20h00 Sala: 321 Título do Curso: Compreensão e explicação nas ciências humanas Programa: 1) “Explicar a natureza; compreender a vida psíquica” (W. Dilthey) - Da microcompreensão psicológica à macrocompreensão sistêmica ou estrutural 2) “A interpretação estrutural” (Cl. Lévi-Strauss) - Da compreensão das relações sociais à explicação das estruturas socias 3) “Explicar para melhor compreender” (P. Ricoeur) - A dialética entre compreensão e explicação nas ciências humanas Bibliografia: 1) Fontes: Hermenêutica: - F. D. E. Schleiermacher, Herméneutique: pour une logique du discours individuel, tradução e apresentação de C. Berner, Paris-Cerf, 1987. - W. Dilthey, Critique de la raison historique. Introduction aux sciences de l’esprit, tradução e apresentação de S. Mesure, Paris: Cerf, 1992. - _________, Le monde de l’esprit ( I, II), trad. fr., Paris, AubierMontaigne, 1947. - _________, “Naissance de l’herméneutique (1900)”, in Écrits d’esthétique, trad. fr., Paris:Cerf, 1994, p. 291-307. Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] - _________, L’édification du monde historique dans les sciences de l’esprit, tradução e apresentação de S. Mesure, Paris: Cerf, 1988. Estruturalismo: - F. de Saussure, Cours de linguistique générale (Édition critique preparée par Tullio de Mauro), trad.fr., Paris: Payot, 1983. - R. Jakobson, Essais de linguistique générale (I, II), tr. fr., Paris: Minuit,1973. - Cl. Lévis-Strauss, Les structures élémentaires de la parenté , Paris:PUF, 1949; reeditada, Paris: Mouton, 1967. - _____________, “Introduction à l’oeuvre de Marcel Mausss”, in Marcel Mauss, sociologie et anthropologie, Paris: PUF, 1950, p. XIX-LII. - _____________, Anthropologie structurale, Paris: Plon, 1974. - _____________, Anthropologie structurale deux, Paris:Plon, 1973. - _____________, Le régard éloigné, Paris:Plon, 1983. - _____________, Eribon, P., De près et de loin, Paris: OdileJacob, 1988. Fenomenologia-hermenêutica: - P. Ricoeur, De l’interprétation: essai sur Freud, Paris: Seuil, 1965 - _________, Le conflit des interprétations: essais d’herméutique, Paris: Seuil, 1969 - _________, “Structure et signification dans le langage”, in Les Cahiers de l’Université du Québec, Québec:PUQ, 1970 - _________, Du texte à l’action: essais d’herméutique II, Paris: Seuil, 1986 Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] 2) Outras obras: - C. Berner, La philosophie de Schleiermacher: “hermeneutique”, “Dialectique” et “Éthique”, Paris: Cerf, 1995. - S. Mesure, Dilthey et la fondation des sciences historiques, Paris: PUF, 1990. - ________, “Individus et ensembles dans la méthodologie diltheyenne des sciences socials”, in Revue internationale de philosophie, vol. 57, nº 226, 4/2003, Paris, PUF, p. 393405. - I. Domingues, Epistemologia das ciências humanas, T.I, São Paulo: Loyola, 2004. - R. Jardim Andrade, Le structuralisme et la question du sujet: la formation du champ sémiologique, Lille: ANRT, - ______________, “O modelo hermenêutico de reflexão: o diálogo entre filosofia e ciências humanas no pensamento de Paul Ricoeur”, in A.Lorenzon, C.Góis e Silva (orgs), Ética e hermenêutica na obra de Paul Ricoeur, Londrina: UEL, 2000, p. 215-226. - ______________, “A razão hermenêutica”, in Ch. Samuel Katz, F. A. Dória (orgs) , Razão/Desrazão, Petrópolis: Vozes, 1992, p. 80-98. - ______________, “Compreensão e explicação nas ciênciasdo espírito: a epistemologia de Wilhelm Dilthey”, in L. M. Hühne, Filosofia e ciência, Rio de janeiro: UAPÊ, 2008, p. 77-112. Avaliação: Trabalho escrito Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Disciplina: FCF-839 Tópicos da História da Filosofia no Brasil III Professor: Fernando Santoro Período: 2012/2° Horário: terças-feiras 14h00 as 17h00 Sala: 320 D Título do Curso: Os Intraduzíveis e a Filosofia do Encoberto, leituras de Antônio Vieira. Programa: Leitura do Sermão de Nossa Senhora do Ó de Antonio Vieira. Aspectos filosóficos, retóricos e estéticos do sermão. Os significantes do desejo, da esperança e do infinito. A cosmologia oriunda de fontes poéticas (particularmente Dante Alighieri). A figuração barroca do mundo. Pesquisa acerca dos Intraduzíveis. Projeto de edição bilíngue francês-português. Conexões com os Intraduzíveis de outras filosofias/línguas/épocas. Bibliografia: Cantel Raymond, Les Sermons de Vieira, Ed. Hispano-Americanas, 1959 Quadros Antônio, O Espírito da Cultura portuguesa, Lisboa, Soc. Expansão Cultural, 1967 - A idéia de Portugal na literatura portuguesa dos últimos 100 anos, Lisboa, Fund. Lusíada, 1989 Vieira Antônio, Obras Escolhidas, Lisboa : Sá da Costa, 1951 Sermão da Sexagésima, Obras Completas, , Porto: Lello, 1951. Wölfflin Heinrich, Renaissance et Baroque, Paris: Liv de Poche, 1967 AAVV, Alvaro Ribeiro e a Filosofia Portuguesa, Lisboa: Fund. Lusíada, 1995 Sermões do Padre Vieira (primeira edição) na Brasiliana Digital da USP Cartas do Padre Vieira na Brasiliana Digital da USP Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Sermões (vol I), org. Alcir Pécora , (vol. II) Cartas do Brasil (org. João Adolfo Hansen) comemorações dos 400 anos do nascimento de Vieira (portal da Universidade de Aveiro) Formas de avaliação: Seminário escrito e oral Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] FCF-834 – Tópicos da Historia da Filosofia Moderna V Prof. Fernando Rodrigues Período: 2012/2° Horário: 3ª feira – 14h00/17h00 – sala 300-1 Programa : Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] FCF-853 Ética, Política e Direito Prof. Fernando Rodrigues Período: 2012/2° Horário: 2ª feira – 14h00/17h00 – sala 300-1 Programa : Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] FCF-845 – Deontologia e Consequencialismo na Moral II Prof. Wilson Mendonça Período: 2012/2° Horário: 5ª feira – 14h00/17h00 – sala 319 Programa : Racionalidade Prática Programa: Este curso dará continuidade ao estudo e análise de algumas noções centrais para a discussão metaética, a saber, razões para agir e racionalidade prática. A abordagem seguirá a dinâmica estabelecida em cursos anteriores: a leitura e discussão de textos seletos que discutem e argumentam a favor ou contra a ideia de razões como explicação da ação moral e a tese da racionalidade como o requisito básico para a moralidade. A bibliografia básica sugerida inicialmente não é exaustiva, podendo ser complementada no decorrer do curso. Bibliografia: SETIYA, K. (2007). Reasons Without Rationalism. Princeton: Princeton University Press. SMITH, M. (2009a). “The Explanatory Role of Being Rational.” In Sobel, D. e Wall, S. (orgs.) Reasons for Action. Cambridge, MA: Cambridge University Press. ——. (2009b). “Reasons With Rationalism After All.” Analysis 69, pp. 521-530. Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] FCF-820 – Mente-Corpo: a visão IIII Prof. Wilson Mendonça Período: 2012/2° Horário: 3ª feira – 14h00/17h00 – sala 319 Programa : Conceitos Fenomenais Programa: Nas últimas décadas, a compatibilidade (ou incompatibilidade) ontológica dos estados mentais fenomenais com a doutrina materialista/fisicista tem sido discutida com base em teses sobre a natureza e a epistemologia das crenças sobre os estados fenomenais. Existem hoje muitas teorias sobre os conceitos fenomenais, isto é, sobre os componentes das crenças fenomenais. O curso continua a discussão crítica dessas teorias, iniciada no curso anterior. Apesar disso, o curso pode ser acompanhado também por aqueles que não estavam presentes no curso anterior. Bibliografia (provisória) Balog, K. (1999). “Conceivability, Possibility and the Mind-Body Problem.” The Philosophical Review 108, pp. 497-528. Block, N. e Stalnaker, R. (1999). “Conceptual Analysis, Dualism, and the Explanatory Gap.” Philosophical Review 108, pp. 1–46. Yablo, S. (1993). “Is Conceivability a Guide to Possibility?” Philosophy and Phenomenological Research 53, pp.1-42 Chalmers, D. (2002). “Does conceivability entail possibility?” In Gendler, T. e Hawthorne, J. Conceivability and Possibility. Oxford: Oxford University Press, pp. 145-200. Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] FCF 739 FCF 839 Período Horário Sala Professor Tópicos de História da Filosofia no Brasil I Tópicos de História da Filosofia no Brasil III 2012.2 4ª de 13:00 às 16:00 325 C L. A. Cerqueira O Estético, o Ético e a Ideia de Filosofia Brasileira Pretendemos mostrar que a ideia de um pensamento brasileiro independente tem a sua origem no século XIX, no âmbito da reforma literária realizada por Gonçalves de Magalhães. Entretanto, para compreendermos a configuração do problema filosófico em Gonçalves de Magalhães temos de levar em conta o impacto do romantismo em sua formação e a consequente assimilação de sua estética, entendendo por ‘estética’ a vivência das sensações enquanto provocadas pela obra de arte. Bibliografia sumária BENSE, M. (1973). Estética. Buenos Aires. Nueva Visión. CERQUEIRA, Luiz Alberto. Filosofia brasileira — Ontogênese da consciência de si. Petrópolis: Vozes, 2002. ______ Gonçalves de Magalhães como Fundador da Filosofia Brasileira. (http://textosdefilosofiabrasileira.blogspot.com.br/2009/04/goncalves-de-magalhaes-comofundador-da.html) HEGEL, G. W. F. Lecciones de Estética. Trad. de Raúl Gabás. (http://www.ddooss.org/libros/HEGEL.pdf) MAGALHÃES, D. J. Gonçalves de. Discurso sobre a História da Literatura do Brasil. (http://textosdefilosofiabrasileira.blogspot.com.br/2012/05/discurso-sobre-historia-daliteratura.html) MELLO, Mário Vieira de. O Problema do Estetismo no Brasil. Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] (http://textosdefilosofiabrasileira.blogspot.com.br/2012/05/desenvolvimento-e-cultura-oproblema-do.html) Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Disciplina: FCF-837 – Tópicos de História da Filosofia Contemporânea V Professor: Aquiles Côrtes Guimarães Período: 2012/2 Horário: 15:00h às 4ªs feiras Título do Curso: O problema da liberdade e do mal Sala: 303 Programa: Bibliografia: 1. Kant. A religião nos limites da simples razão. 2. Leslie Stevenson e David L.Haberman. Dez teorias da natureza humana. Formas de avaliação: Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Disciplina: FCF-850 Metaetica e Linguagem Moral Período: 2012/2° Profºs. Carla Lobo; Cláudia Passos (Fernando Rodrigues) Horário: 6a feira – 10h00/13h00 – sala ? Curso: “Metaética e Linguagem Moral” Ementa: O curso pretende oferecer uma visão panorâmica dos principais temas e questões da metaética contemporânea, destacando os principais filósofos que têm contribuindo para o debate atual em metaética. Será seguido o percurso do livro de A. Miller, An introduction to contemporary metaethics, como está explicitado no índice do mesmo: 1) Introdução à Metaética 2) O ataque de Moore ao naturalismo em ética 3) O Emotivismo e a rejeição do não-naturalismo 4) O Quase-realismo de Blackburn 5) O Expressivismo de normas de Gibbard 6) A Teoria do Erro de Mackie o o argumento da queerness 7) Qualidades morais 8) Naturalismo I: o realismo de Cornell 9) Naturalismo II: reducionismo 10) Não-naturalismo contemporâneo: o realismo moral de McDowell Bibliografia: Miller, Alexander (2003) An introduction to contemporary metaethics. Cambridge: Polity Press. Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] Disciplina: FCF-807 Arte e Sociedade Professor: Filipe Ceppas Período: 2.2012 Horário: 5ª feira – das 13h40 / Sala: a definir Título do Curso: Responsabilidade, dom e sacrifício da filosofia em Derrida, Viveiros de Castro e Oswald de Andrade Programa: Qual a responsabilidade do professor de filosofia? É razoável pressupor um dom e um sacríficio próprios à tarefa do ensino de filosofia como sendo uma luta desesperada por defender “a cultura letrada” em um cenário que lhe seria antagônico, refratário? Não é assim que, muitas vezes, se concebe a existência ou a resistência da filosofia em nossas sociedades regidas pelos valores do prazer, do consumo, da violência, etc? A partir dos textos de Derrida, iremos explorar as raízes “eurocêntricas” dos conceitos de responsabilidade, dom e sacrifício, contrastando-os com sua versão antropológica, isto é, com os usos desses conceitos nos discursos sobre as sociedades indígenas. Nosso objetivo é o de explorar a possibilidade de repensar esses conceitos desde uma perspectiva “tropical”, “antropofágica”. Queremos explorar a possibilidade de pensar, por exemplo, a responsabilidade do professor perante a tarefa de transmissão do conhecimento fora de parâmetros “idealistas” e hierarquizantes, como “assegurar a continuidade do mundo e da cultura” (ou para além de oposições muito esquemáticas, como aquela entre cultura letrada e barbárie). Para isso, iremos explorar a possibilidade de pensar um conceito de responsabilidade a partir do dom e do sacríficio tal como estes são trabalhados na antropologia (em especial, nos trabalhos de Viveiros de Castro, em sua análise das cosmovisões ameríndias) e, mais indiretamente, também na perspectiva literária e política de Oswald de Andrade. Bibliografia Básica: DERRIDA, J. Donner le Temps, Paris: Galilée, 1991. DERRIDA, J. Et al. L’Éthique du don, Paris: Métailié-Transition, 1992. VIVEIROS DE CASTRO, E. A Inconstância da alma selvagem, São Paulo: Cosac & Naify, 2002 OSWALD DE ANDRADE. Do Pau-Brasil à antropofagia e às utopias, Obras Completas vol.6, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970. A bibliografia complementar será indicada ao longo do curso. Formas de avaliação: Participação em aula e trabalho monográfico. Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] FCF-708 Pesquisa de Dissertação (Mestrado) Prof. Orientador Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] FCF-808 Pesquisa de Tese (Doutorado) Prof. Orientador Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] FCF-873 Pesquisa Discente I (Mestrado/Doutorado) Prof. Orientador Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] FCF-874 Pesquisa Discente II (Mestrado/Doutorado) Prof. Orientador Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected] FCF-875 Pesquisa Discente III (Mestrado/Doutorado) Prof. Orientador Largo de São Francisco de Paula, sala 310 – Centro – 20051-070 – Rio de Janeiro E-mail: [email protected]