Padre Fábio de Melo, 44 anos Sua obra: estourou nos anos 2000, na esteira de Marcelo Rossi, mas, em vez de usar batina, apareceu com roupas moderninhas e cabelo comprido. Virou o “padre gato”. O estilo da música era mais pop, com letras na onda da autoajuda. Seus números: seus discos de estúdio e ao vivo, que chegam às duas dezenas, costumam ultrapassar as 100 mil cópias vendidas. Foi o campeão de vendas no país em 2008 e 2009. Lançou 14 livros e tem um programa semanal na TV. Padre Zezinho, 74 anos Sua obra: nos anos 1960, quando os Beatles e a Jovem Guarda imperavam, lançou o iê-iê-iê católico, com guitarra e bateria. Cuidadoso na composição e nas letras, demonstrava preocupação com temáticas sociais, o que colaborou para sua popularidade em uma sociedade traumatizada pela ditadura. Seus números: 98 livros e 118 discos, inclusive em inglês, francês, espanhol e italiano. Teve programa de rádio e de TV. Padre Marcelo Rossi, 48 anos Sua obra: apareceu nos anos 1990, como parte do movimento de Renovação Carismática, uma resposta católica ao avanço das igrejas neopentecostais. Transformou as missas em shows e lançou coreografias, conquistando o público, mas despertando críticas dentro da Igreja. Seus números: tem mais de 16 milhões de discos vendidos. Em três dos últimos quatro anos foi o campeão de vendagens no país. Fez cinema e TV. Tem um programa diário no rádio, com 2 milhões de ouvintes por minuto. Padre Alessandro Campos, 33 anos Sua obra: em um cenário de multiplicação dos padres cantores, destacou-se por ser o primeiro a explorar a música sertaneja. Traja-se como um caubói e não resiste a uma reboladinha nos shows. Desbancou Fábio de Melo da condição de padre que as mulheres gostariam de levar para o mau caminho. Seus números: tem dois discos. Uma organização internacional apontou-o como um dos 50 artistas que mais venderam em 2014 no mundo. Tem um programa semanal na TV, campeão de audiência na Rede Aparecida.