Publicada em Jornais do Interior Gaúcho desde Março de 2002 e-mail: [email protected] A Energia Eólica no Mundo, no Tempo e no Brasil. 2ª parte e final O lado mitológico da Energia Eólica é, com certeza, a mais interessante estrada para quem quer explorar os aspectos de seu marketing (”a vida do produto”). Na Portal Mix anterior escrevi sobre o Minotauro de Creta, o monstro meio-homem, meio-touro, na busca de mexer com as origens da Grécia à qual pertencia a Tessália. Todos esses, nomes muitos próximos à origem da Fenícia, região da Ásia Menor, cujos navegadores antecederiam portugueses e espanhóis. Naquele canto do planeta residiu boa parte da história da navegação, mas está longe de ali ser o melhor do Marketing da Energia Eólica. O lado mais interessante deste são suas extraordinárias vantagens, citadas quase ao final e o seu “charme” mitológico (história fabulosa dos deuses, semideuses e dos heróis da antiguidade greco romana). Eolo, filho do maior dos deuses - Júpiter/Zeus - e da ninfa Menalipe, era o deus a quem cabia desencadear as tempestades e a ligação com os ventos. A Meteorologia - ciência que estuda esses fenômenos - deu a Eolo, óbvio que na atualidade, uma espécie de diploma, ao descrever a energia que acabaria sendo eólica por alguns motivos. Os principais: os ventos mais fortes têm, sempre, origem nas grandes altitudes, relação que teria sido observada na Região das Eólicas - arquipélago italiano do Mar Tirreno, ao norte da Sicília, compreendendo 7 (sete) ilhas, sobre as quais reinava Eolo. Pequena mas definitiva ligação: de cima vêm as duas grandes forças, a dos deuses e a dos ventos. Eolo ser causa ou consequência da Energia que hoje leva seu nome não tem a menor importância. O que interessa é que ele parece ter sido criado para extravasar seu marketing, Tempo à fora. Por exemplo: segundo a Mitologia, Eolo, filho do maior dos deuses, tinha seis casais de filhos, o que nos leva a admitir que, com isso e mais os ventos, Eolo só pode constar da Mitologia, não é mesmo? O sujeito sai de um bar, onde bebeu muito e vai em busca de um táxi. Encontra um marinheiro uniformizado e confunde com um guarda. - Seu guarda, por favor me chame um táxi. - Que táxi, cara, não vê que eu sou um marinheiro? - Puxa, me desculpe, então me chame um barco!! Há referências de 3500 anos às viagens dos egípcios pelo Rio Nilo em navios com as velas enfunadas (infladas, retesadas) pelos ventos das “estradas fluviais” e também marítimas, como as que trouxeram os Fenícios ao Brasil entre 200 e 120 a.C. Muito mais tarde, ao gerar energia para as engrenagens dos moinhos moverem suas pás, os ventos possibilitaram a fabricação de farinhas, a drenagem de canais e, sem exagero, modificaram a qualidade de vida para melhor em vários países; a Holanda, ou Países Baixos, é o grande exemplo. Hoje, no mundo, a Energia Eólica já está sendo “trabalhada” em mais de 80 (oitenta) países e sua relação de exploradores conta, entre os dez maiores, com a China, que detém 1/4 da capacidade eólica do planeta, 62,7 mil megawatts instalados; Estados Unidos, 46,9 mil; Alemanha, 29,0 mil; Espanha, 21,6 mil; Índia, 16,0 mil; França, 6,8 mil; Itália, 6,7 mil; Reino Unido, 6,5 mil; Canadá, 5,2 mil e Portugal, 4,0 mil megawatts instalados. Enquanto esses países tratavam de aumentar sua relação com a Energia Eólica, por ser a energia mais limpa, renovável e, sem dúvida, inesgotável, o Brasil se voltava para a energia elétrica, construindo barragens e usinas que dariam ao país, uma garantia de auto-sustentabilidade por muitos anos. Por esse motivo, nosso país produz, na atualidade, 1,5 mil Mw, ou seja, 42 vezes menos do que a China, sua companheira no Bric’s (Brasil, Rússia, Índia, Canadá, África do Sul). Como a China, a Índia e o Canadá já dominam a Energia Eólica há muito mais tempo e por serem China e Canadá dois países com maior extensão do que o Brasil, resta-nos a certeza de estar entre os maiores potenciais de crescimento no setor, especialmente pelos 8 mil km de costa que nos beneficiam e pela imensa ligação do Brasil com “novidades” (imagina só) que podem trazer-nos as riquezas que tanto procuramos para ver nas mãos e bolsos de novos concidadãos. O Brasil tem um crescimento enorme pela frente, em Energia Eólica, com a vantagem de não precisar de testes com barco-à-vela. A Vitamina C Entre as inúmeras funções da Vitamina C, estão a preservação dos ossos, dentes, gengivas e vasos sanguíneos; ajuda ao sistema imunológico; maior facilidade para absorção de ferro e grande auxílio na cicatrização de ferimentos. A Vitamina C é encontrada em frutos, principalmente laranjas, limões, kiwis, goiabas, acerolas, bergamotas e morangos. Nas verduras, encontra-se em especial no pimentão verde e no tomate. Importante: estas verduras devem ser comidas cruas, o cozimento as faz perder a capacidade de armazenar a Vitamina. “As atitudes são mais importantes que as aptidões.” Winston Churchill - 1874-1965 Político e estadista britânico Prêmio Nobel de Literatura-1953 FRANQUIAS VENHA CRESCER COM A GENTE www.guarida.com.br Martim-Pescador grande Tem cerca de 30 cm de altura, plumagem cinzento-azulada e duas faixas no peito: uma, escura e a outra, branca. Como o visual demonstra, o bico é sua grande arma na busca de alimentação. Mergulha em açudes, banhados e córregos lentos e, após a pesca, voa até a árvore mais próxima, onde mata a presa, batendo-a nos troncos, para depois comê-la. S u a f a m í l i a (Alcedinidae) compõe-se de mais de 80 espécies, mas só 3 delas vivem no RS (Regiões Sul e Central).