Rodrigo Mazzo, 20 de Agosto de 2015 – Evento Automation & Power World Brasil Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Desafios e Soluções © ABB Group August 28, 2015 | Slide 1 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Agenda § § § § § § § § § § © ABB Group August 28, 2015 | Slide 2 Realidade da Energia Eólica no Brasil Principais Estados produtores Leilões de Energia (Mercado Regulado) x Mercado Livre Tecnologia de Aerogeradores Subestações Unitárias Topologias de Redes Coletoras Topologias de Subestações Coletoras Transformadores de Força Esquemas de Proteção Modalidade de bay de conexão ao SIN Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica A Realidade da Energia Eólica no Brasil § § § © ABB Group August 28, 2015 | Slide 3 Usinas Instaladas no Brasil: 270 Capacidade Instalada: 6,79 GW Capacidade em Construção: 10,98GW Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica A Energia Eólica no Brasil – Capacidade Instalada Óleo 7% Carvão 3% Nuclear 1% Gás Natural 9% PCH 4% Eólica 5% Hidrelétrica 62% Biomassa 9% Hidrelétrica Biomassa Eólica PCH Gás Natural Óleo Carvão Nuclear Capacidade total Instalada: 137,9 GW Fonte: ANEEL / ABEOLICA 05/2015 © ABB Group August 28, 2015 | Slide 4 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica A Energia Eólica no Brasil – Geração Efetiva Geração total (TWh) ü 2013: 611,2 ü 2014: 624,3 2014 2013 3% 3% 3%3% 7% 7% 11% 13% 1% 2% 7% 7% 65% Hidráulica Biomassa Eolica Gas Natural Derivados de Petroleo Nuclear Carvão e Derivados 71% Hidráulica Biomassa Eolica Gas Natural Derivados de Petroleo Nuclear Carvão e Derivados Fonte: EPE-Balanço Energético Nacional 2015 © ABB Group August 28, 2015 | Slide 5 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica A Energia Eólica no Brasil – Capacidade Instalada A Energia Eólica é naturalmente complementar ao regime hídrico, representado um incremento no armazenamento dos reservatórios durante a estação seca. Nota: Eólica PROINFA e armazenamento no NE - Bacia do Rio São Francisco © ABB Group August 28, 2015 | Slide 6 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Principais Estados Produtores (capacidade instalada) © ABB Group August 28, 2015 | Slide 7 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Principais Estados Produtores (capacidade instalada) • • • • © ABB Group August 28, 2015 | Slide 8 Projetos localizados em sua maioria na costa do Nordeste Deficit no sistema de transmissão para escoamento da energia produzida Deficit de mão de obra local capacitada Linhas de Transmissão são o gargalo do sistema. Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Modelos de Contratação e Projeção de Crescimento © ABB Group August 28, 2015 | Slide 9 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Modelos de Contratação e Projeção de Crescimento © ABB Group August 28, 2015 | Slide 10 © ABB Group August 28, 2015 | Slide 11 R$ 129,97 R$ 119,03 R$ 124,43 R$ 118,66 R$ 100,50 R$ 123,88 R$ 119,54 R$ 119,49 R$ 172,04 R$ 157,40 R$ 197,00 Preços em R$/MWh atualizados para 09/2014 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Preço médio da energia em BRL/MWh (2009-2014) R$ 135,35 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Implantação e financiamento via BNDES ü Para viabilização do financiamento via BNDES, é requerido conteúdo local mínimo de 60% dos componentes do aerogerador, sendo necessária a produção local de torres, helices, nacelles e hubs no Brasil. Nacelles Como mínimo 12 componentes listados na tabela 1, colunas A, B e C deverão ser de produção local. ü Incluindo no mínimo 1 componente do tipo A ü Incluindo no mínimo 5 componentes do tipo B Fonte: BNDES © ABB Group August 28, 2015 | Slide 12 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Tecnologia dos Aerogeradores Os aerogeradores podem conter dois principais tipos de tecnologia: © ABB Group August 28, 2015 | Slide 13 § DFIG – Doubly Fed Induction Generator § Full Scale Power Electronic Interfaced Converter Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Tecnologia dos Aerogeradores § DFIG – Doubly Fed Induction Generator É a tecnologia mais utilizada atualmente. Consiste na indução de correntes alternadas tanto no rotor como no estator. Sua principal vantagem é alta flexibilidade no controle da frequência, tensão e fator de potência, independente da velocidade do vento. © ABB Group August 28, 2015 | Slide 14 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Tecnologia dos Aerogeradores § © ABB Group August 28, 2015 | Slide 15 Típica configuração de uma turbina DFIG Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Tecnologia dos Aerogeradores § Full Scale Power Electronic Interfaced Converter São máquinas síncronas normalmente com imãs permanentes. A potência gerada é convertida através de um conversor munido de elementos de eletrônica de potência. Estas máquinas são suscetíveis a velocidade do seu rotor, ou seja, a energia gerada depende da variação da velocidade do vento. © ABB Group August 28, 2015 | Slide 16 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Tecnologia dos Aerogeradores § © ABB Group August 28, 2015 | Slide 17 Típica configuração de uma turbina Full Scale Converter Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Tecnologia dos Aerogeradores § Quadro comparativo entre as duas tecnologias Velocidade Variável Controle de Potência Ativa Controle de Potência Reativa Potência de Curto Circuito Operação com Sistema Isolado DFIG (Máquina Assíncrona) Sim Sim Sim Contribuí Não Full Converter (Síncrona) Sim Sim Sim Limitada Sim Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Estudos básicos para conexão Estudos obrigatórios ü ü ü ü Análise de Fluxo de Potência Análise de Curto Circuito Estabilidade Eletromecânica Estudos de Qualidade de Energia Elétrica Ainda recomendamos: ü TRV ü Coordenação de Isolamento © ABB Group August 28, 2015 | Slide 14 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica O conjunto Aerogerador x SIN © ABB Group August 28, 2015 | Slide 14 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Subestações Unitárias Interno ao Aerogerador ü Conjunto composto por cubículos híbridos compactos e transformadores flangeados ou segregados, dependendo do fabricante do aerogerador. Externo ao Aerogerador ü “Casetas” compostas por cubículos secundários compactos e transformador elevador flangeado; ü Transformador elevador a Intempérie e sistema de chaveamento através de religadores. © ABB Group August 28, 2015 | Slide 14 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Subestações Unitárias ü Soluções Interiores © ABB Group August 28, 2015 | Slide 14 ü Soluções Exteriores Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Subestações Unitárias Transformador Coletor a Intempérie e Conjunto de Manobra © ABB Group August 28, 2015 | Slide 23 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Topologia de Redes Coletoras § Rede subterrânea com cabos isolados 13,8kV e 34,5kV ü ü ü ü ü ü § Rede aérea convencional 13,8kV e 34,5kV ü ü ü ü ü © ABB Group August 28, 2015 | Slide 24 Maior confiabilidade Menor impacto Ambiental Menor manutenção Maior custo Dificuldades de implantação e áreas acidentadas ou com solo rochoso (solo tipo 2 e 3 conf. DNIT). Maior eficiência no aterramento do conjunto. Mais sucetível a intempéries Maior impacto Ambiental Demanda maior manutenção Pode ser restabelecida mais rapidamente Menor custo Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Redes Subterrâneas com Cabos Isolados Detalhe do valetamento típico © ABB Group August 28, 2015 | Slide 25 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Redes Subterrâneas com Cabos Isolados Ilustração de rede coletora enterrada © ABB Group August 28, 2015 | Slide 26 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Redes Aéreas Detalhe das Estruturas Típicas de Suspensão © ABB Group August 28, 2015 | Slide 27 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Redes Aéreas Detalhe das Estruturas Típicas de Ancoragem © ABB Group August 28, 2015 | Slide 28 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Redes Aéreas Detalhe das Estruturas Típicas de Ancoragem © ABB Group August 28, 2015 | Slide 29 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Redes Aéreas Detalhe das Subestações Unitárias © ABB Group August 28, 2015 | Slide 30 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Redes Aéreas Ilustração Rede Coletora Aérea © ABB Group August 28, 2015 | Slide 31 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Subestações Coletoras Principais arranjos utilizados (Alta Tensão): © ABB Group August 28, 2015 | Slide 32 ü Alta tensão em 69 ou 138kV com barra simples ü Alta tensão em 230kV com barra dupla ou preparação para barra dupla ü Para ambos os casos as saídas em Média Tensão (13,8 ou 34,5kV) poderão ser aéreas (com disjuntores ou religadores) ou indoor (através de cubículos MT). Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Subestações Coletoras – Setor de Alta Tensão © ABB Group August 28, 2015 | Slide 33 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Subestações Coletoras – Setor de Média Tensão © ABB Group August 28, 2015 | Slide 34 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Subestações Coletoras – Setor de Média Tensão ü Cubículos primários isolados a ar © ABB Group August 28, 2015 | Slide 35 ü Cubículos primários isolados a gas Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Subestações Coletoras © ABB Group August 28, 2015 | Slide 36 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Subestações Coletoras © ABB Group August 28, 2015 | Slide 37 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Transformadores de Força Especificação Técnica: © ABB Group August 28, 2015 | Slide 38 ü Equipamento sujeito a variações acentuadas de carregamento; ü Devido à natureza das conexões (sistema fraco x sistema forte) o núcleo está sujeito a sobreexcitação a fim de propiciar a exportação de energia. ü Equipamento deverá ter maior tolerância à sobreexcitação em carga (superior aos 5% em carga previstos em norma) aproximando-se de um transformador de geração; ü Altamente recomendável a presença de regulador de tensão sob carga (OLTC). Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Transformadores de Força Após operação: © ABB Group August 28, 2015 | Slide 39 ü Monitoramento periódico da formação de gases combustíveis no óleo; ü Monitoramento periódico da concentração de umidade no óleo ao longo da vida útil; ü Distribuição ótima do carregamento de tal forma manter sempre o transformador com energização mínima. Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Conexão ao SIN Principais arranjos utilizados: ü ü © ABB Group August 28, 2015 | Slide 40 ICG – Interconexão Compatilhada de Geração (sistema radial); Ø Menor interferência com o sistema; Ø Maior capacidade de segregação da SE principal Ø Menor confiabilidade por ser radial. Seccionamento de Linha Ø Maior interferência com o sistema; Ø Maior inserção no sistema de transmissão Ø Maior confiabilidade por possuir redundância no escoamento da energia gerada. Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Conexão ao SIN – Esquemas de Proteção ü ü © ABB Group August 28, 2015 | Slide 41 ICG – Interconexão Compatilhada de Geração (sistema radial); Ø Para linhas curtas, 87L com fio piloto (relé contra relé); Ø Para linhas longas, 21 com fio piloto (relé contra relé). Seccionamento de Linha Ø Idem acima, porém com esquemas de teleproteção redundante. Ø Inserção de boa parte da instalação na rede básica. Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Arquitetura SE Coletora © ABB Group August 28, 2015 | Slide 42 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Arquitetura bay conexão © ABB Group August 28, 2015 | Slide 43 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Esquema de Proteção Rele-Rele © ABB Group August 28, 2015 | Slide 44 Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Referências Bibliografia: © ABB Group August 28, 2015 | Slide 45 Ø Boletim de dados ABEOLICA – Junho/2015 Ø F. Blaabjerg, Z. Chen, R. Teodorescu, F. Iov, ”Power Electronics in Wind Turbine Systems” Aalborg University, Institute of Energy Technology, Aalborg East, Denmark, 2006 Ø Brendan Fox, Leslie Bryans, Damian Flynn, Nick Jenkins, David Milborrow, Mark O’Malley, Richard Watson and Olimpo Anaya-Lara, “Wind Power Integration, Connection and System Operational Aspects”, 2nd Edition, IET – The Institute of Engineering and Technology, United Kingdom, 2014 Ø Anuário Empresa de Planejamento Energético – Empresa de Pesquisa Energética do Ministério de Minas e Energia do Brasil Conexão de Parques Eólicos à Rede Básica Contato Rodrigo Mazzo Email: [email protected] © ABB Group August 28, 2015 | Slide 46 © ABB Group August 28, 2015 | Slide 47