Brasil Copasa Biogás Produção Características Riscos a exposição Turbulência Capacitação Uso de epi’s Detectores e dispositivos de alarme Plano de emergência Combate a incêndio Monitoramento e controle Segurança ocupacional Medidas mitigadoras Conhecimento técnico científico Preservação do meio ambiente Programas comunitários Vida útil das unidades e equipamentos Pesquisa e otimização de processos Redução de custos Aproveitamento dos sub-produtos Monitoramento e controle O processo de gestão do Sulfeto de Hidrogênio deve ser construído e abordado numa visão ampla que promova o conceito de transformar problemas ambientais e de segurança industrial em uma fonte de receita, seja na forma de lucros para a empresa ou de vantagens impagáveis para a sociedade. CAUSA: Processos adotados Condições operacionais empregadas Transporte e elevação dos esgotos CONSEQUÊNCIA: Instalações indesejáveis à vizinhança Liberação de odores e reclamações Ataque e corrosão às unidades e equipamentos Prejuízos para o meio ambiente GESTÃO DAS EMISSÕES: Prevenção Tratamento ORIGEM: Sulfeto de Hidrogênio, Mercaptanas Amônia Alcoóis e Fenóis Aldeídos e Cetonas Ácidos graxos voláteis Pontos na ETE Estação Elevatória Unidades de pré-tratamento Decantador Sistema de Lodos Ativados Espessador de Lodos Sistema de desidratação de lodos Sistema de disposição final de lodo Concentrações médias (mg/m3) H2S NH3 4,80 0,25 3,50 0,50 0,50 0,07 0,40 0,07 9,80 0,80 6,50 0,85 0,40 7,00 CONCENTRAÇÕES Sulfeto de Hidrogênio: Ovo podre 0,0001 a 0,03 mg/N m3 ar CONCENTRAÇÕES Amônia: Picante e irritante 0,5 a 37 mg/N m3 ar CONCENTRAÇÕES Ácido Acético: Vinagre 0,025 a 6,5 mg/N m3 ar TESTES Sensorial: Característica do odor Limite de detecção Intensidade dos odores Agradável ou desagradável Compostos ou famílias químicas H2S Mercaptanas SO2 NH3 Aminas Aldeídos e Cetonas Álcoois Métodos analíticos Iodométrica, gravimétrica – colorimétrica e cromatografia gasosa Gravimétrica – cromatografia gasosa/espectrometria de massa Volumétrica - cromatografia gasosa/espectrometria de massa Volumétrica - cromatografia gasosa/espectrometria de massa Volumétrica - cromatografia gasosa/espectrometria de massa Cromatrografia gasosa/espectrometria de massa Cromatrografia gasosa/espectrometria de massa ABSORÇÃO ADSORÇÃO BIOLÓGICOS INCINERAÇÃO OZONIZAÇÃO Escolha do processo: Custos de investimento Consumo energético Consumo de produtos químicos Absorção: Transferência por lavagem de compostos da fase gasosa a uma fase liquida. Reagentes: Ácidos Básicos Oxidantes Redutores Material de enchimento: Poliuretano Meio plástico Bolas de vidro Hidrodinâmica do processo: Velocidade de passagem do gás Taxa de umidade do material Perda de carga na coluna Retenção liquida dentro da coluna Adsorção: Transferência compostos da fase gasosa para um meio sólido Meio suporte: Carvão ativado, com fibras, com tecidos Turva Limalha de ferro Hidrodinâmica do processo: Velocidade e taxa de adsorção da camada gasosa e o material adsorvente Difusão da molécula através do material adsorvente Difusão da molécula no interior dos poros do material adsorvente Processo Biológico: Transferência de compostos voláteis com maus odores para uma fase liquida e, em seguida, na degradação por meio de microrganismos. Meio suporte bacteriano : Turfa Solo Cascas de arvores Cavacos de madeira Fibras Mistura de materiais Meio suporte natural: Capacidade de retenção liquida Grande superfície especifica Permeabilidade elevada Composição química variada pH neutro Biodegradação: Fatores intervenientes: pH Temperatura Umidade Concentração Projeto: Caracterização dos gases Adoção de parâmetros conservadores Escolha dos locais e unidades Caracterização da temperatura Medidas de segurança operacional Medidas mitigadoras Absorção por via úmida: vazão total de ar a tratar com 10 renovações de ar/hora igual ou maior que 30.000 m3/h concentração de H2S igual ou maior que 20 mg/Nm3 concentração de NH3 igual ou maior que 5 mg/Nm3 carga de H2S igual ou maior que 140 g/h carga de NH3 igual ou maior que 36 g/h; Absorção por via seca: vazão total de ar a tratar com 10 renovações de ar/hora igual ou inferior a 2000 m3/h concentração de H2S entre 2 mg/Nm3 e 4,5 mg/Nm3 concentração de NH3 entre 1,0 mg/Nm3 e 2,0 mg/Nm3 carga de H2S entre 17 g/h e 35 g/h carga de NH3 entre 4 g/h e 9 g/h; Absorção por via úmida e seca: Confinamento Captação Coleta Transporte Tratamento Monitoramento - Controlador Lógico Programavel Integração - Supervisory Control and Data Aquisition Segurança operacional Priorizar o uso de tubulações em detrimento a canais abertos para transporte de esgotos brutos, escuma e lodos removidos do processo; Cobertura e/ou confinamento dos gases gerados nas elevatórias de linha e de processo; Cobertura e/ou confinamento das unidades de gradeamento e adensamento de lodo por flotação e gravidade geradas no processo; Cobertura das unidades e confinamento dos gases: Estações Elevatórias; Caixas de chegada de esgoto bruto e câmaras de distribuição de vazão dos reatores; Grades manuais e mecanizadas, caixa de areia, desarenadores e peneiras; Caixa distribuidora de vazão para reatores, filtros biológicos, decantadores, percolado; Cobertura das unidades e confinamento dos gases: Canais afluentes e efluentes do tratamento preliminar, primário e secundário; Decantadores primários; Reatores biológicos; Filtros biológicos; Lançamento final do efluente primário e secundário. Cobertura das unidades e confinamento dos gases: Lagoa de lodo; Desidratação de lodos; Leito de secagem; Coleta e armazenamento de sólidos removidos no processo de tratamento(material gradeado, areia, lodo desidratado, escuma). Sistema de coleta, transporte e queima de gases. Proximidade de comunidades (cobrir ou não) Manuais de processo e operação: Características do sistema Fluxogramas Descrição detalhada dos processos Metodologia e procedimentos operacionais Armazenamento e dosagem produtos quimicos Destino final dos subprodutos Sistema de monitoramento e controle “manual” e “on line”, Monitoramento e controle: O monitoramento e controle do processo de combate a odor, à luz das normas vigentes, para os sistemas com vazão total de ar a ser tratado igual ou inferior a 2.000 m3/h, será avaliado por técnicas sensoriais e analíticas, incluindo mapa da área afetada e a identificação da direção dos ventos; Monitoramento e controle: O monitoramento e controle do processo de combate a odor, à luz das normas vigentes, para os sistemas com vazão total de ar a tratar superiores a 2.000 m3/h, será avaliado, por técnicas sensoriais e analíticas e “on line”, utilizando tecnologia que permita identificar a direção dos ventos, área afetada, caracterização e concentração dos gases, e suas influencias no entorno da ETE; Monitoramento e controle: Prever um sistema supervisório de combate a odor interligado ao sistema SCADA da ETE; Remoção de escuma: Para os sistemas existentes, em função da possibilidade de perda de gás via efluente do reator anaeróbio por excesso de escuma, deverão ser projetados sistemas eficazes de remoção de escuma, com periodicidade de sua remoção compatível com sua capacidade de geração. Qualidade de materiais e equipamentos: Materiais que sejam resistentes a abrasão, corrosão e ataque químico, e estanques Equipamentos, estruturas de suporte, escadas e guarda-corpos resistentes à abrasão e ataque químico dos gases; Exemplo: aço inoxidável e perfis em PRFV e/ou pultruldados. Qualidade de materiais e equipamentos: Portas, janelas, esquadrias deverão ser confeccionados em alumínio e plástico reforçado, articuladas entre si; Vidros deverão ter espessura suficiente para a finalidade de utilização, visando suportar altas temperaturas e reduzir a propagação de ruído fora dos padrões exigidos; A qualidade do concreto deverá levar em consideração o ataque químico dos líquidos e gases retidos nas unidades; Qualidade de materiais e equipamentos: Estruturas de confinamento, suporte e segurança, deverão ser estanques à passagem de gases e resistentes à abrasão e ataque químico para que tenham maior durabilidade; Confinamento de gases com prioridade para estruturas de concreto, em detrimento às estruturas metálicas. Em casos excepcionais, e justificada a viabilidade técnicoeconômica, poderão ser utilizadas estruturas metálicas devidamente tratadas e revestidas de pintura resistente à abrasão e ataque químico de gases; Questões ambientais: qualidade do ar, destino final dos sub-produtos gerados no processo, preservação do meio ambiente; geração de gases odorantes, em função da vazão de inicio de plano; Questões ambientais: O sistema de tratamento de gases para utilização em micro turbinas, incluindo gasômetros para geração de energia, deverá prever o sistema de combate a odor na sua geração; O sistema de monitoramento da direção dos ventos deverá dispor de um mapa da região do entorno da ETE, e permitir a identificação e esclarecimentos às comunidades no entorno da ETE quanto aos odores liberados; Contemplar no manual de processos e operação os critérios para aferição de todos os sensores e equipamentos de monitoramento e controle do processo de combate ao odor. Medidas operacionais mitigadoras: Vazões de inicio de plano Velocidade Tempo de detenção Redução de ressaltos hidráulicos Remoção de escuma Medidas operacionais mitigadoras: Tubulações afogadas Combate a espumas e bulking Plantio de vegetação no entorno da área da Sistema de coleta, transporte e queima de gases estanque Medidas operacionais mitigadoras: Cobertura e/ou confinamento para as áreas de secagem e desidratação mecânica do lodo. Cobertura das áreas de depósito dos sólidos e armazenamento de lodo desidratado para remoções superiores a 1 dia; Medidas operacionais mitigadoras: Cobertura e/ou confinamento dos gases, gerado nas áreas de coleta e remoção de escuma e lodo primário, Cobertura e/ou confinamento dos gases gerados no tratamento preliminar Medidas operacionais mitigadoras: Cobertura e/ou confinamento das caixas de chegada, caixas distribuidoras de vazão para as unidades operacionais, bem como as câmaras de distribuição de vazão dos reatores anaeróbios; Instalação de sistema de alarme sonoro e visual de identificação de gases tóxicos interligados ao sistema supervisório da ETE, em nível coletivo, dentro das unidades e, em nível individual, para os empregados; Medidas operacionais mitigadoras: A planta deverá ser automatizada e controlada por PLC e inserido no sistema SCADA das ETE’s; Contemplar as medidas de segurança previstas nas normas NR-10, NR-15 e NR- 33; Elaboração dos mapas de risco de todas as áreas e unidades detentoras de dispositivos de combate a odor; Ações e Programas comunitários: palestras e visitas técnicas as ETE’s informar, esclarecer sensibilizar reduzir e/ou minimizar os problemas operacionais da ETE. Ações Operacionais diárias: Aumento na freqüência de limpeza das unidades operacionais e remoção de sólidos; Unidades limpas, lavadas e pintadas após as intervenções operacionais diárias e de manutenção; Remoção diária dos sólidos grosseiros removidos no processo; Remoção semanal de areia no processo; Remoção diária de lodo desidratado; Remoção diária de escumas nos decantadores primários e reatores anaeróbios; Ações Operacionais diárias: Combate diário a formação de espuma e bulking com jatos d’água, nos tanques de aeração, decantadores secundários e adensadores de lodo; Limpeza e escovação diária do fundo e paredes laterais dos canais de coleta e transporte de esgotos no processo de tratamento; Aferição anual de todos os sensores e equipamentos de monitoramento e controle do processo de combate ao odor; Manter a capacidade instalada de aeração disponível; Manter as unidades administrativas e laboratoriais sempre limpas. Ações Operacionais diárias: Solicitar a intervenção da área de projetos e obras para eliminação de odores nas unidades, com dimensionamento incompatível para a vazão de chegada na ETE, que estejam causando desconforto para comunidade e/ou problemas operacionais que reflitam na eficiência da ETE. Ações Operacionais diárias: Confinamento dos gases do tratamento preliminar; Confinamento dos gases das elevatórias; Aumento de velocidade nos canais abertos; Redução de tempos de detenção em unidades abertas; Ações Operacionais diárias: Eliminação de ressaltos hidráulicos que promovam aeração em ambientes abertos; Cobertura de canais abertos; Cobertura das caixas de chegada e de distribuição de vazão de esgoto; Adequação do serviço de remoção de escuma de forma eficaz; Eliminação de perdas de gases por permeabilidade das estruturas de contenção e/ou vazamentos Confinamento dos gases nos adensadores; Ações Operacionais diárias: Confinamento dos gases na desidratação natural e mecânica do lodo; Confinamento dos materiais removidos do processo de tratamento de esgotos; Confinamento do lodo desidratado no processo; Plantio de barreiras verdes com espécies aromáticas no entorno da ETE; Manutenção e limpeza das áreas administrativas, laboratoriais e operacionais do sistema. Ações Operacionais diárias: Utilizar metodologias sensoriais e analíticas para identificação dos tipos e concentrações de gases observadas as características técnicas dos sistemas projetados; Deverão ser previstos formulários para controle dos parâmetros monitorados e relatórios mensais, que comprovem a eficiência e eficácia do processo; Ações Operacionais diárias: Utilizar sistemas “on line” que monitorem o tipo de gás, concentração do gás, direção dos ventos, área de influencia e dispersão dos gases, interligados ao sistema supervisório da ETE; Utilizar sistemas mecânicos para identificação da direção dos ventos; Todos os sistemas de monitoramento e controle serão aferidos para comprovar o atendimento dos sistemas de combate a odor, à luz das normas ambientais vigentes Ações Operacionais diárias: Para atendimento a situações emergenciais ou de caráter provisório, de combate a odor, bem como situações operacionais que ainda não disponham de medidas mitigadoras efetivadas, e projetos elaborados e implementados, a COPASA MG, até que seja solucionado o problema de forma definitiva, disponibiliza produtos nacionais e internacionais devidamente aprovados pela Superintendência de Apoio Técnico – SPAT, para neutralização de odores, que poderão ser aplicados nas unidades operacionais problemáticas, tais como: Nonox; CGF – V35; Puritec; Biopolímeros Ionizados; GT 425 A; Wastec.