AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS E RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: As principais causas de problemas ambientais contemporâneos. Degradação: conceito e vetores. Efeitos da degradação do meio ambiente. A importância da conservação ambiental. Poluição ambiental. Impacto ambiental: conceito. Legislação ambiental. Técnicas de avaliação de impacto ambiental - AIA. Recuperação de área degradada - RAD: conceito, reabilitação, recuperação e restauração. Plano de recuperação de área degradada - PRAD. Variáveis importantes no PRAD. Ações, etapas e técnicas de recuperação de área degradada. Objetivo: Conhecer e entender os impactos ambientais oriundos das atividades humanas. Aprofundar o conhecimento a respeito da aplicabilidade da AIA e suas especificidades. Capacitar o discente a estabelecer as melhores práticas de recuperação de área degradada nos setores públicos e privados. Justificativa: Nas últimas décadas, a inter-relação homem/meio ambiente tem se tornado uma grande preocupação mundial. Inúmeros estudos científicos comprovam que a superexploração dos recursos naturais e as intervenções antrópicas negativas colocam em risco não só a vida de outras espécies, mas inclusive a humana, uma vez que o planeta é um complexo sistema integrado. Neste sentido, torna-se importante a capacitação de profissionais que possam propor soluções acerca dos problemas de ordem ambiental. Assim, o estudo dos impactos ambientais é fundamental para avaliar as consequências de algumas ações antrópicas, visando a melhoria da qualidade de determinado ambiente. Avaliar para planejar permite que desenvolvimento econômico e qualidade de vida possam caminhar juntas. Bibliografia AB? SABER, A. N.; MULLER- PLANTEMBERG, C. Previsão de Impactos: o estudo de impactos ambientais no leste, oeste e sul: experiências no Brasil, na Rússia e na Alemanha. 2. ed. São Paulo: USP, 2006. 571 p. ______. Bases Conceituais e Papel do Conhecimento na Previsão de Impactos. In: MÜLER, Clarita, Plantenberg e Azis AB' Saber (ORGS). Avaliação de Impactos. 1994. p. 27 - 50. ALMEIDA, D. S. Recuperação ambiental da mata atlântica. Ilhéus: Editus, 2000. 130.p. BITAR, O. (ORG) O Meio Físico em Estudos de Impacto Ambiental. 25 p. 1990. IPT, Boletim 56. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA. Avaliação de Impacto Ambiental: agentes sociais, procedimentos e ferramentas. Brasília. 1995. 134 p. DIAS, L. E.; MELLO, J. W. V. ( Ed.). Recuperação de áreas degradadas. Viçosa: UFV, 1998. 251. p. DIAS, M. C. O. (Coord.). Manual de impactos ambientais: orientações básicas sobre aspectos ambientais de atividades produtivas. Fortaleza: Banco do Nordeste, 1999. 297.p. MILARÉ, E. Estudo prévio de impacto ambiental no Brasil. In: PLANTENBERG, Clarita Muller; AB'SABER, Azis (Eds.). Previsão de Impactos. 1994. p. 51-80. SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de Impacto Ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2006. 495.p. SILVA, E. Avaliação de impactos ambientais no Brasil. Viçosa: SIF, 1994. 34 p (Documento, 013) SMA - Secretaria do Meio Ambiente. Governo do Estado de São Paulo. Estudo de Impacto Ambiental ? EIA. Relatório de Impacto Ambiental ? RIMA. Manual de Orientação. 1991. (Série Manuais) SPALLING, H. Avaliação dos efeitos cumulativos - conceitos e princípios. Avaliação de Impactos, v.1, n.2, p. 55-68, 1996. TOMMASI, L.C. Avaliação de Impacto Ambiental. São Paulo: CETESB. 1994. ECOLOGIA DA PAISAGEM Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: Histórico da Ecologia da Paisagem. Conceitos, princípios e percepções. Propriedades e estrutura da paisagem: matriz, fragmentos e corredores. Escalas, hierarquias. Dinâmica dos processos naturais e suas relações antrópicas. Funcionamento, transformações e manejo de paisagens em diversas escalas. Métricas e modelos. Conectividade e fragmentação de ecossistemas. Aplicações da Ecologia da Paisagem na restauração ambiental e recuperação de áreas degradadas. Objetivo: Discutir os fundamentos da ecologia de paisagens e a sua aplicação para a conservação de habitats naturais. Justificativa: A interdisciplinaridade é uma das características desta disciplina, sendo por isso sua aplicação muito abrangente. O estudo da paisagem é um instrumento muito importante no planejamento de uso e ocupação do solo, na avaliação de impactos ambientais, na recuperação de áreas degradadas, na proteção de recursos cênicos e no desenvolvimento turístico de uma região. O aluno, através desta disciplina, poderá atuar tanto em trabalhos de planejamento como no estabelecimento de empreendimentos produtivos em áreas urbanas e rurais, elaboração de trilhas interpretativas e áreas para uso turístico e valorar a qualidade e fragilidade paisagística de ambientes; como também valorar os impactos ambientais de determinadas ações antrópicas no âmbito ecológico, estético e cultural. Bibliografia FORMAN, R. T. T. An ecology of the landscape. BioScience 33:535. 1983. FORMAN, R. T. T. Land Mosaics - the ecology of landscapes and regions. Cambridge: Cambridge University Press: 1997. FORMAN, R. T. T.; GODRON, M. Patches and structural components for a landscape ecology. BioScience 31:733-740. 1981. METZGER, J. P. Estrutura da paisagem: o uso adequado de métricas. In: Laury Cullen Júnior; Rudran, R.; Claudio Valladares-Padua. (Org.). Métodos de estudo em Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. 1 ed. Curitiba: Editora UFPR e Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, 2003, v. 1, p. 423-453. METZGER, J. P. Delineamento de experimentos numa perspectiva de ecologia da paisagem.. In: Laury Cullen Júnior; Rudran, R.; Claudio Valladares -Padua. (Org.). Métodos de estudo em Biologia da Conservação e Manejo da Vida Silvestre. 1 ed. Curitiba: Editora UFPR e Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, 2003, v. 1, p. 539-553. SANTOS, J. E. et al. (Orgs) Faces da Polissemia da Paisagem, Ecologia, Planejamento, Percepção. São Carlos: Fapesp, Rima Ed. 2004. SOARES-FILHO, B.S. Modelagem da dinâmica de paisagem de uma região de fronteira de colonização amazônica. Tese (Doutorado) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Transportes. São Paulo, 1998. 299 p. TRICART, J. Paisagem e ecologia - texto, tradução de C. A. F. MONTEIRO, Depto. de Geografia, USP, 1981. TURNER, M. G. Landscape ecology: the effect of pattern on process. Annual Review of Ecology and Systematics 20:171-197.1989. TURNER, M. G.; GARDNER, R. H. Landscape Ecology - in theory and practice. New York: Springer-Verlag: 2001. ESTATÍSTICA EXPERIMENTAL APLICADA ÀS CIÊNCIAS NATURAIS Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: Procedimentos para comparações múltiplas. Princípios básicos da experimentação. Testes de aderência. Testes de comparação de médias (paramétricos). Delineamentos experimentais. Experimentos fatoriais. Experimentos em parcelas subdivididas. Análise de regressão. Uso de aplicativos computacionais (softwares estatísticos). Objetivo: A disciplina tem como objetivo aprimorar os conhecimentos estatísticos dos alunos do Curso de Mestrado em Ciências Naturais. Justificativa: A disciplina subsidiará o aprendizado teórico dos diferentes modelos estatísticas de tratamentos de dados, de modo que os mesmos possam ser aplicados nos projetos de pesquisa que serão desenvolvidos pelos discentes, abrindo-lhes possibilidades de utilização de modelos estatísticos adequados aos objetivos explicitados nas suas pesquisas. Possibilitará, também, o aproveitamento mais eficiente dos experimentos montados em função de uma visão mais ampla, econômica e interativa entre orientadores e orientados, que poderão em um mesmo experimento, obter resultados que possam atender diferentes áreas do saber. Bibliografia BANZATTO, D.A; KRONKA, SN. Experimentação Agrícola. FUNESP, Jaboticabal, 1989. BUSSAB, W.O; MORETTIN, P. Estatística Básica. Atual Editora, São Paulo, 2002. CARVALHO, S; CAMPOS, W. Estatística básica simplificada: teoria e mais de 200 questões comentadas, Elsevier, 2007. PIMENTEL GOMES, F.P. Curso de Estatística Experimental. 15ª Ed., Livraria Nobel S.A., São Paulo. 451p. 2009. LEVINE, D.M; STEPHAN, D; BERENSON, ML. Estatística: teoria e aplicações usando microsoft excel em português, Editora LTC, 2008. MILLARD, R; TURNER, J. Activities and projects for introductory statistic, W H FREEMAN USA, 2006. SILVA, F.A. Assistat 7,5 Beta. Distribuição gratuita. INPI 0004051-2. 2008. VIEIRA, S. Introdução a bioestatística, Elsevier, 2008. VIEIRA, S; HOFFMANN, R. Estatística experimental. 4ª ed. Editora. Atlas S.A., São Paulo, 2006. VIEIRA, S; HOFFMANN, R. Elementos de estatística. 4ª ed., Editora Atlas S.A., São Paulo, 1990. FISIOLOGIA VEGETAL Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: Água e estresse hídrico. Fotossíntese. Fisiologia do crescimento. Metabolismo secundário. Ecofisiologia de plantas. Objetivo: Fornecer subsídios para a compreensão dos processos fisiológicos dos vegetais e suas adaptações às diferentes condições ambientais. Estabelecer relações entre fatores bióticos e abióticos com as respostas fisiológicas, principalmente no que diz respeito à produtividade de modo geral, bem como a síntese de metabolitos secundários, os quais podem ser utilizados para fins terapêuticos e industriais. Justificativa: Levando em consideração que o reino vegetal é parte integrante da cadeia trófica, e tendo os seus representantes à posição primária na mesma, o aprimoramento dos conhecimentos a cerca da sua fisiologia torna-se fundamental para o programa de ciências naturais. A disciplina permitirá o entendimento das interferências de fatores abióticos (água, solo, luminosidade, nutrientes, metais pesados, dentre outros) e bióticos (microrganismos, insetos, animais, inclusive o homem) no desenvolvimento das plantas e no comportamento das mesmas no seu ambiente natural. O melhor entendimento dessas relações servirá de ferramenta para elaborar projetos integrados que visem soluções para problemas causados pela má conservação ambiental, gerados por atividades humanas, tais como: salinização do solo, devastação da vegetação para diversos fins; monocultura, dentre outros. A disciplina também poderá dar suporte a propostas que foquem o incremento da produtividade agrícola, evitando o extrativismo indiscriminado. Bibliografia KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal, 2 ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008, 452 p. TAIZ, L.& ZEIGER, E. Fisiologia vegetal, ARTMED, 4ª edição, Porto Alegre, 2008, 820p. SALISBURY, FB; ROSS, CW. Plant Physiology. 3rd Ed., Wadsworth Pub. Comp., California. 1985. TAIZ, L; ZEIGER E. Plant Physiology. Benjamin Cummings Pub., California. 1998. Artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais indexados, além de literatura especializada. GEOPROCESSAMENTO APLICADO AOS RECURSOS NATURAIS Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: Introdução ao Geoprocessamento. Coleta, manipulação e gerenciamento de dados. Mapeamento por computador. Introdução ao sensoriamento remoto. Plataformas e sensores. Processamento digital de imagens. Sistemas de informação geográfica. O uso da tecnologia de Geoprocessamento na análise dos recursos naturais. Objetivo: Introduzir as técnicas de Geoprocessamento com o objetivo de formar profissionais, capacitados na análise dos recursos naturais. Justificativa: O geoprocessamento vem ao encontro das novas tendências que propiciam uma análise mais apurada e aprofundada dos recursos naturais, melhorando assim, a integração, o relacionamento e o conhecimento sobre esses recursos. A utilização do geoprocessamento tem se intensificado, tanto por instituições públicas quanto por empresas privadas por subsidiar eficientemente a tomada de decisão dos planejadores e gestores e, consequentemente, verifica-se uma crescente demanda por profissionais que dominem essa tecnologia. Sendo assim, a formação de um profissional na área de Ciências Naturais, com concentração em Recursos Naturais, deve contemplar tanto uma formação teórica, como também uma formação técnica quanto à utilização das ferramentas de Geoprocessamento aplicado aos estudos de diagnóstico e monitoramento ambiental. Bibliografia FITZ, P. R. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo (SP): Oficina de Texto, 2008. MEIRELLES, M. S. P.; CÂMARA, G.; ALMEIDA, C. M. Geomática: modelos e aplicações ambientais. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica. 2007. MIRANDA, J. I. Fundamentos de Sistemas de Informações Geográficas. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2005. MOREIRA, M. A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias de Aplicação. São José dos Campos (SP): INPE, 2001. DRUCK, S.. et al (Org). Análise Espacial de Dados Geográficos. Planaltina, DF. Embrapa, 2004. JESEN, J. R. Sensoriamento Remoto do ambiente: uma perspectiva em recursos terrestres. São José dos Campos, SP: Parêntese, 2009. LANG, S.; BLASCHKE, t. Análise da paisagem com SIG. São Paulo (SP): Oficina de Texto, 2009. BLASCHKE, t.; KUX, H. Sensoriamento remoto e SIG avançados: novos sistemas sensores: métodos inovadores. São Paulo (SP): Oficina de Texto, 2007. LIE, W. T. H. Aplicações de sensoriamento remoto. Campo Grande: Ed UNIDERP, 2006. SOARES, A. Geoestatística para as Ciências da Terra e do Ambiente. Lisboa: ITS Press, 2000. MEIO AMBIENTE E SAÚDE Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: Ambiente e saúde. Doenças relacionadas à degradação ambiental e suas formas de prevenção e controle. O saneamento básico e a saúde pública. Influência das alterações ambientais na dinâmica das doenças infecciosas e parasitarias. Objetivo: Capacitar os alunos a compreender as interações entre a degradação ambiental e as doenças dela decorrentes. Justificativa: O crescimento da população mundial e a consequente intensificação da intervenção humana sobre o meio ambiente têm gerado, ao longo dos anos, o desgaste dos recursos naturais disponíveis e a consequente deterioração da qualidade do meio ambiente no entorno das sociedades estabelecidas. A deterioração ambiental causada pela ausência ou má qualidade do saneamento básico, bem como a contaminação de fontes de água e solo pelo acúmulo de lixo e dejetos tem exercido influência direta sobre os mecanismos de propagação de algumas doenças infecciosas e parasitárias. Desta forma a disciplina possibilita compreender como a degradação ambiental pode influenciar na saúde pública. Bibliografia UJVARI, S. C. Meio Ambiente & Epidemias. Senac Editora, São Paulo, 2004. RIBEIRO, H. Olhares Geográficos: Meio Ambiente e Saúde. Senac Editora, São Paulo, 2007. ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2004. DÉOX, Pierre et al. Ecologia é a Saúde: O impacto da deterioração do ambiente na saúde. Instituto Piaget, Lisboa, 1996. MOTA, S. Introdução à engenharia ambiental. Rio de Janeiro : ABES, 1997, 292 p. BENSOUSSAN, E./RIBEIRO,J.F. ? Medicina e meio ambiente 1992 (55). CYNAMON, SE; VALADARES, JC; COHEN, SC; MOURÃO, WL; SALLES, MJ; NAJAR, A; FISZON, JT; MACHADO, TT ? Saneamento e saúde ambiental no Brasil. In: LEAL, MC; SABROZA, PC; RODRIGUEZ, RH; BUSS, PM (Org) Saúde, Ambiente e Desenvolvimento: Processos e Conseqüências sobre as Condições de Vida, Vol II. SP, RJ, Hucitec-Abrasco, 1992. p. 153-170. MACIEL FILHO, AA; GÓES JR, CD; CANCIO, JA; OLIVEIRA, ML; COSTA, SS ? Indicadores de Vigilância Ambiental em Saúde. In: MINISTÉRIO DA SAÚDE. FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE, CENTRO NACIONAL DE EPIDEMIOLOGIA - Informe Epidemiológico do SUS, 8(3): 59-66, 1999. FREEDMAN, B. Environmental Ecology. The Ecological Effects of Pollution, Disturbance and other Stress. San Diego, Texas: Academic Press, 1995. HARRISON, R. M. Polution: Causes, effects and control. 1996. MOTA, S ? Saneamento. In: ROUQUAYROL, MZ & ALMEIDA FILHO, N ? Epidemiologia e Saúde. Rio de Janeiro, MEDSI, 1999. p. 405-429. MODELOS ANIMAIS NA PESQUISA DE PRODUTOS NATURAIS Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: Princípios éticos e legais na experimentação animal. Manejo e manipulação de animais. Controle ambiental, atmosférico e segurança biológica na experimentação. Fundamentos de biologia e fisiologia das espécies selvagens e isogênicas aplicadas a modelos experimentais. Noções de susceptibilidade aos patógenos. Técnicas de administração de drogas: gavagem, intra-venosa, intra-peritoneal, intra-muscular. Procedimentos cirúrgicos com animais: sedação, analgesia, anestesia, instrumentos cirúrgicos, esterilização, incisão de pele, hepatectomia parcial, sutura, coleta de sangue, cuidados pós-operatórios. Modelos experimentais: inflamação crônica e aguda; infecção parasitária ou bacteriana; doenças carenciais e metabólicas; carcinogênese, tumores transplantáveis e angiogênese; camundongos geneticamente modificados. Objetivos: Fornecer ao pós-graduando visão crítica e ampla a respeito da aplicação de modelos animais na pesquisa biomédica de produtos naturais com potencial farmacoterápico. Justificativa: A disciplina proverá ao pós-graduando e futuro pesquisador científico as bases técnicas e éticas para a utilização de modelos animais na pesquisa de recursos naturais. Dessa forma, além de possibilitar a utilização desses modelos pelos discentes em seus projetos, a disciplina poderá contribuir na otimização e adequação dos experimentos dos discentes que necessitem de modelos animais para a resolução de suas hipóteses experimentais oriundas das diversas áreas do saber. Bibliografia ABBAS, A.K.; FAUSTO, N.; KUMAR, V. Robbins and Cotran Pathologic basis of disease. Ed. Elsevier Health Sci. 1525p, 2009. WARD, J.M.; MAHLER, J.F.; MARONPOT, R.R.; SUNDBERG, J.P.; FREDERICKSON, R.M. Pathology of Genetically Engineered Mice, Iowa State University Press, 1st ed. 406p, 2000. HEDRICH, H. The Laboratory Mouse (Handbook of Experimental Animals), Academic Press, 1st ed., 656p, 2004. CARNEIRO, C.S.; PINTO, F. A. C. ; SILVA, A.P.; PINELLO, K.C.; SILVA, T.C.; MATSUZAKI, P.; NAGAMINE, M.K.; GORNIAK, S.L.; HARAGUCHI, M.; AKISUE, G.; DAGLI, M. L. Z. . Pfaffia paniculata (brazilian ginseng) methanolic extract reduces angiogenesis in mice. Experimental and Toxicologic Pathology, v. 58, p. 427-431, 2007. OLORIS, S.C.S.; MESNIL, M.; SAKAI, M.; MATSUZAKI, P.; FONSECA, E.S.M.; SILVA, T.C.; AVANZO, J.L.; GUERRA, J.L.; SINHORINI, I.L.; MAIORKA, P.C.; PINTO, F. A. C. ; DAGLI, M. L. Z. . Hepatic granulomas induced by Schistosoma mansoni in mice deficient for Connexin 43 present lower cell proliferation and higher collagen content.. Life Sciences, v. 80, p. 1228-1235, 2007. MAZZANTINI, R. P. ; DE CONTI, A. ; MORENO, F. S. Persistent and remodeling hepatic preneoplastic lesions present differences in cell proliferation and apoptosis, as well as in p53, Bcl-2 and NF-B pathways. Journal of Cellular Biochemistry, v. 103, p. 538-546, 2008. BARBOSA, F.B.; CAPITO, K.; KOFOD, H.; THAMS P. Pancreatic islet insulin secretion and metabolism in adult rats malnourished during neonatal life. Br. J. Nutr., v. 87, n.2, p. 147-155. 2002. PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: Introdução à questão ambiental. Conceitos básicos de planejamento. Etapas e estruturas para o planejamento ambiental. O planejamento ambiental no Brasil. Metodologia de planejamento ambiental. Conceitos básicos em gestão ambiental. Política Nacional de Meio Ambiente. O enfoque interdisciplinar em gestão ambiental. Objetivo: Proporcionar a formação básica para a compreensão do planejamento e da gestão ambiental, como concepções ideológicas do desenvolvimento sustentável e processos administrativos vinculados aos setores públicos e privados. Justificativa: Nos dias atuais, a humanidade torna-se mais consciente de que a sua sobrevivência e das demais espécies no planeta, depende do uso racional dos recursos naturais, renováveis ou não, da conservação e preservação da biodiversidade, da reciclagem das matérias-primas, da redução intensa do impacto humano sobre os recursos. Nesse contexto, o planejamento e a gestão ambiental, são fundamentais para o uso, o manejo e a conservação dos recursos naturais, com vistas à sustentabilidade. Assim, a relevância da disciplina reside na possibilidade de discutir o consumo consciente dos recursos naturais, fornecendo subsídios teóricos e metodológicos para o debate sobre o planejamento e a gestão ambiental dos recursos naturais e das políticas públicas nas referidas áreas. Bibliografia BRITO, F. A; CÂMARA, J. B. D. Democratização e Gestão Ambiental: em busca do desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Vozes, 1998. DIAS, R. Gestão Ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2008. FRANCO, Maria A. R. Planejamento ambiental para a Cidade Sustentável. São Paulo: Annablume: FAPESP, 2001. MENEGAT, R.; ALMEIDA, G. et al. (Org.). Desenvolvimento Sustentável e Gestão Ambiental nas cidades. Porto Alegre. UFGRS, 2004. PHILIPPI JR., Arlindo; ROMÉRO, Marcelo A.; BRUNA, Gilda C. (Eds.). Curso de Gestão Ambiental. Barueri/SP: Manole, 2004. SANTOS, R. F. Planejamento Ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2004. POLÍMEROS Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: Conceitos fundamentais. Nomenclatura de polímeros. Classificação. Síntese. Propriedades. Fatores que afetam as propriedades de polímeros. Caracterização. Modificação química. Colóides poliméricos. Polímeros de interesse industrial. Objetivo: Fornecer aos alunos os fundamentos básicos sobre o tema, de forma a torná-los capazes de identificar possíveis fontes de novos materiais poliméricos, escolher e usar os mesmos e descartá-los de forma correta. Justificativa: Os materiais poliméricos são hoje usados nas mais diferentes funções, sendo a sua escolha, uso e descarte corretos de grande importância para evitar problemas de poluição do meio ambiente. Esta disciplina é indispensável ao curso, especialmente devido ao seu grande uso na indústria do petróleo, principal atividade econômica da região do curso. Bibliografia BRANDRUP, J; IMMERGUT, EH; GRULKE, EA. Polymer Handbook, 4th Ed., John Wiley & Sons, Inc., New York, 1999. KRICHELDORF, HR; NUYKEN, O; SWIFT, G. Handbook of Polymer Solutions, 2th Ed., Marcel decker, Inc., New York, 2005. MALMSTEN, M. Biopolymers at Interfaces. 2th Ed., Marcel Decker, Inc., New York, 2003. MANO, EB. Introdução a Polímeros, Editora Edgard Blücker Ltda., São Paulo, 1985. ODIAN, G. Principles of Polymerization, 4th Ed., John Wiley & Sons, Inc., New Jersey, 2004. SUN, SF. Physical Chemistry of Macromolecules, 2th Ed., John Wiley & Sons, Inc., New Jersey, 2004. TERAOKA, I. Polymer Solutions: An Introduction to Physical Properties, John Wiley & Sons, Inc., New York, 2002. Artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais indexados, além de literatura especializada. PRODUÇÃO, CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: Conceitos básicos de biocombustíveis. Uso da biomassa para geração de biocombustíveis. Fontes de matéria-prima para produção de biodiesel. Síntese homogênea e heterogênea de biodiesel. Principais técnicas de caracterização. Avaliação e controle da qualidade na cadeia do biodiesel. Biodiesel: vantagens e desvantagens ambientais, sociais, econômicas e culturais. Reaproveitamento de co-produtos e otimização de processos. Objetivos: A disciplina tem como objetivos fornecer aos alunos os conceitos e noções sobre a produção e o uso dos biocombustíveis no Brasil e no mundo, bem como as tecnologias existentes e suas vantagens e desvantagens no contexto macroeconômico. Justificativa: O uso dos combustíveis fósseis tem sido apontado como o grande vilão na degradação da terra, tornando a busca por novos combustíveis menos poluentes uma questão crítica para a sobrevivência no planeta. Neste conteste a disciplina fornece subsídios para a utilização de recursos naturais renováveis (biomassa) na produção de combustíveis renováveis e ecologicamente corretos, bem como propõe uma discussão crítica das vantagens e desvantagens ambientais, sociais, econômicas e culturais de sua produção. Bibliografia KNOTHE G. ET AL.- Manual de biodiesel, Editora E. Blucher, São Paulo. 2006 352p. HORTA NOGUEIRA & SILVA LORA.-Dendroenergia: Fundamentos e Aplicações - Editora Interciência. Rio de Janeiro. 2a. edição, 2003, 200 p. HINRICHS R.R A. & KLEINBACH M- Energia e meio ambiente Editora Thomson, São Paulo. 2003, 560p. TOLMASQUIM M.-Fontes renováveis de energia no Brasil, T. Editora Interciência, Rio de Janeiro, 1a. edição, 2003, 516 p. GREG PAHL, BILL MCKIBBEN - Biodiesel, Growing a New Energy Economy Editora: Chelsea Green Publishing. Ed: Greg Pahl (2005). BOYLE, G.- Renewable Energy. Power for a Sustainable Future. 2ª ed. New York: Oxford University Press Inc., 2004. LEITE, A. D - A energia do Brasil. Ed. Fermentec,Rio de Janeiro:Campus, 2007. SPIRO, G. T.; STIGLINI, M. W., Química Ambiental. Editora Pearson Prentice Hall, São Paulo, 2008. Artigos científicos recentes sobre o tema. RECURSOS NATURAIS Obrigatória: Sim Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: Conceitos. Recursos naturais renováveis e não renováveis. Distribuição e caracterização dos recursos naturais nos principais biomas brasileiros. Exploração dos recursos naturais e seus impactos. Políticas de gestão e Instrumentos reguladores do uso dos recursos naturais. Objetivo: Apresentar os conceitos fundamentais. Identificar os recursos naturais. Capacitar o aluno a identificar o uso e os impactos das atividades exploratórias sobre os recursos naturais. Apresentar os principais instrumentos reguladores. Justificativa: O homem é parte integrante da natureza, e desde o seu surgimento na Terra sempre contou com o que a mesma lhe oferecia como alimento, água e abrigo, itens essenciais para sua sobrevivência. Em todas as etapas históricas, a humanidade fez uso da natureza, primeiramente para o seu próprio sustento e mais tarde para produzir excedente, especialmente após a Revolução Industrial. Nesse sentido se torna necessário a formação de um profissional capacitado a conhecer, entender e analisar as potencialidades e fragilidades dos recursos naturais, suas ocorrências e utilizações no intuito de um aproveitamento mais sustentável desses recursos naturais na economia. Bibliografia BROWN, G. et al. Os Recursos físicos da Terra. Bloco 6 - o futuro dos recursos: previsão e influência. The Open University/Editora da UNICAMP, Campinas, 2003. DAUGHERTY, T. B. & CAMP, W. G. Manejo de nuestros recursos naturales. Thomson Editores Spain. Ed Paraninfo S.A., Madrid, 2005. HINRICHS, RA; KLEINBACH. Energia e meio ambiente. Pioneira Thomson Learning, São Paulo, 2003. LEAL, IR; TABARELLI, M; SILVA, JMC. Ecologia e Conservação da Caatinga. Editora Universitária da UFPE, Recife, 2005. MOTA, JA. O Valor da natureza: economia e política dos recursos ambientais. Garammond, Rio de Janeiro, 2001. REBOUÇAS, AC; BRAGA, B; TUNDISI, JG. Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 2ª Ed. Escrituras Editora, São Paulo, 2002. TEIXEIRA, W et al. Decifrando a Terra. USP/Oficina de Textos, São Paulo, 2000. TUNDISI, JG. Água no Século XXI: enfrentando a escassez. RiMa, IIE, São Carlos, 2003. Artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais indexados, além de literatura especializada. SEMINÁRIOS I Obrigatória: Sim Carga Horária: 15 Créditos: 01 Ementa: Apresentação de seminários, por discentes do programa, os quais apresentarão seus projetos de pesquisa de dissertação de mestrado. Objetivo: Possibilitar o contato com diferentes projetos de pesquisa em Recursos Naturais, propiciando o debate e a sinergia entre os participantes para a melhoria dos projetos. Justificativa: Considerando que serão apresentados seminários sobre temas de diversas áreas do conhecimento, as discussões e os desdobramentos oriundos destas podem gerar diferentes níveis de complexidade, de forma a requerer diálogos mais amplos e, consequentemente, o desenvolvimento de atividades de pesquisa interdisciplinares. Bibliografia Referências utilizadas para o desenvolvimento do projeto de pesquisa do discente. SEMINÁRIOS II Obrigatória: Sim Carga Horária: 15 Créditos: 01 Ementa: Apresentação e discussão dos resultados dos projetos de dissertação. Objetivo: Propiciar um espaço para averiguação e diálogo interdisciplinar dos resultados obtidos. Justificativa: Visto que serão apresentados os resultados preliminares da dissertação à comunidade, este espaço propiciará discussões e desdobramentos de forma a enriquecer o trabalho através de um debate interdisciplinar. Bibliografia Referências utilizadas para o desenvolvimento da dissertação. SISTEMAS AMBIENTAIS Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: Conceitos básicos. Definição e tipologia de sistemas. Caracterização dos sistemas. Sistemas terrestres, dulcícolas e marinhos. As principais interações ecológicas. Ciclos biogeoquímicos. Objetivo: Introduzir o aluno no estudo teórico-prático dos principais sistemas ambientais visando entender sua estrutura e funcionamento. Justificativa: As principais demandas que envolvem as questões ambientais na atualidade requerem cada vez mais estudos que procurem identificar, caracterizar, conhecer e entender os processos que regem o meio ambiente, através de uma perspectiva que envolva a análise ecológica e geográfica dos Sistemas Ambientais, a partir de sua estruturação e funcionamento e de sua relação intima com os Recursos Naturais. Bibliografia BEGON, M.; TOWNSEND, CL.; HARPER JL. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. 4a. ed.: Editora ARTMED, Porto Alegre, 2007. CHRISTOFOLETTI, A. Modelagem de sistemas ambientais. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2002. FLORENZANO, T. G. (Org.). Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de texto, 2008. GOMES, A. G.; VARRIALE, M. C. Modelagem de ecossistemas: uma introdução. Santa Maria: Ed. da UFSM, 2001. GOTELLI, N. J. Ecologia. 3a. ed. Editora Planta. 2007. ESTEVES, FA. Fundamentos de Limnologia. 2ª Ed. Interciência, Rio de Janeiro, 1998. KREBS, CJ. Ecology: the experimental analysis of distribution and abundance. 5ª Ed. Benjamim Cummings, San Francisco, 2001. ODUM, EP; BARRETT, GW. Fundamentos de Ecologia. Thomson Learning, São Paulo, 2007. THOMAZ, SM; BINI, LM. Ecologia e Manejo de Macrófitas Aquáticas. EDUEM, Maringá, 2003. PRIMACK, R. B. & RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina, Editora Vida, 2002. DAJOZ, R. Princípios de ecologia. 7ª ed. Porto Alegre: ARTMED, 2005. FRONTIER, S. Os ecossistemas. Lisboa: Instituto Piaget. ODUM, E.P. Ecologia. Guanabara. São Paulo 1998. RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. RICKLEFS, R. E.; MILLER, G. L. Ecology. 4 ed. New York: W. H. Freeman and Company, 2000. ROSS, J. L. S. Ecogeografia do Brasil: subsidies para planejamento ambiental. São Paulo: Oficina de texto, 2006. RENATO CRESPO PEREIRA, ABÍLIO SOARES-GOMES. Biologia marinha. Rio de Janeiro, Interciência, 2002. SOCIEDADE, AMBIENTE E TECNOLOGIA Obrigatória: Sim Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: Surgimento e correntes da Sociologia Ambiental. Risco, vulnerabilidade e conflitos socioambientais. Técnicas de pesquisa sociológica aplicada às questões ambientais. Interações homem e meio ambiente. O ser humano, a sociedade e o desenvolvimento tecnológico. Tecnologia e desenvolvimento sustentável. Crise ambiental e os aspectos tecnológicos e científicos para a conservação ambiental. Tecnologias Sustentáveis. Objetivo: Compreender conceitos e abordagens da sociologia ambiental. Preparar o aluno para estabelecer a relação entre sociedade e ambiente nos estudos relacionados com o planejamento e a gestão ambiental. Oferecer aos alunos um conjunto de informações e instrumentos de análise que lhes permitam a compreensão das relações entre tecnologia, desenvolvimento e meio ambiente no âmbito dos grandes paradigmas ambientais. Discutir a utilização de tecnologias nos processos produtivos com foco na sustentabilidade. Justificativa: A concepção dicotômica entre homem e natureza ajuda a perpetuar até os dias atuais a ideia de que os seres humanos estão fora dos processos cíclicos naturais. Esta visão antropocêntrica e, portanto, fragmentada da realidade é um dos fatores que contribui para a atual crise ambiental. Neste contexto, essa disciplina torna-se um veículo no sentido de sensibilizar para a necessidade de desenvolver novos valores e atitudes frente ao ambiente. A degradação do meio ambiente pela ação humana é discutida e debatida pela academia científica e pela sociedade. A busca por soluções rápidas e de baixo custo representa uma tentativa de amenizar os prejuízos causados pela ação humana na natureza, mas estes não devem ser os únicos expedientes que orientam os estudos humanos. É preciso encontrar ou criar formas de proteger o ser humano e estabelecer limites à própria ação humana degradadora do seio ambiental. Os limites à ação humana são estabelecidos pela moral, pela ética e pelo direito. Esta disciplina aborda tema relevante para a formação do pensamento em ambiente, sociedade e tecnologia: a visão filosófica homem-natureza, a abordagem dos aspectos socioambientais e tecnologia a serviço do meio ambiente. Assim, visa criar bases de elucidação do ambiente, gerando multiplicadores sociais do conhecimento, alcançando a finalidade da academia científica: a difusão do conhecimento para o bem da humanidade. Bibliografia BASTOS, João Augusto S.L.A. Tecnologia & Interação. Curitiba: Ed. CEFET-PR, 1998. CAPRA, Fritjof. As Conexões Ocultas - Ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix Amana-Key, 2002. CARVALHO, M. G. Tecnologia e sociedade. In: BASTOS, J.A. S.L.A. Tecnologia & interação. Curitiba: CEFET-PR, 1998. FERREIRA, Leila da Costa. Ideias para uma Sociologia da questão ambiental no Brasil. São Paulo: Annablume, 2006. GOLDBLATT, David. Teoria social e ambiente. Lisboa: Instituto Piaget, 1996. LEFF, Enrique. Epistemologia ambiental. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2007. LENZI, Cristiano Luis. Sociologia ambiental: risco e sustentabilidade na modernidade. Bauru, SP: EDUSC, 2006. MITCHAM, Carl. ¿Qué es la filosofía de la tecnología? Barcelona, Anthropos, 1989. MOTA, José Aroudo. O valor da natureza: economia e política dos recursos naturais. Rio de Janeiro: Ed. Garamond; 2001. PINTO, Alvaro Vieira. O Conceito de Tecnologia. Volumes I e II. Editora Contraponto, 2005. SILVA, M. R. F. Ciência, Natureza e Sociedade: diálogo entre saberes. 1. ed. São Paulo: Livraria da Física, 2010. TAXONOMIA, EVOLUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DE PLANTAS Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: Estudo teórico-prático da evolução dos sistemas de classificação dos vegetais, fundamentado na morfologia até a filogenia. Estudo sobre importância, tipos e manutenção de exemplares. Noções de nomenclatura; estudo taxonômico e filogenético de táxons. Fundamentos de fitogeografia e sua aplicação na sistemática, com ênfase na flora do Semi-Árido e compreensão dos principais padrões de distribuição na caatinga. Objetivo: Fornecer subsídios para a compreensão, a classificação e a identificação dos principais grupos taxonômicos das plantas e sua distribuição geográfica. Justificativa: Em função dos problemas causados pela degradação ambiental pela atividade humana, demanda-se a necessidade de conhecimentos sobre a diversidade vegetal, conhecendo as semelhanças e diferenças entre os grupos de plantas; suas variações temporal e espacial, bem como sua nomenclatura e sua distribuição geográfica. Neste sentido, a disciplina fornecerá noções importantes para trabalhos de levantamento e inventario da diversidade vegetal e de como lidar com essas informações. O melhor entendimento dessas relações servirá como ferramenta para elaborar projetos integrados para o manejo e conservação dos recursos naturais. Bibliografia BARROSO, G. M.; GUIMARÃES, E. F.; ICHASO, C. L. F.; COSTA, C. G.; PEIXOTO, A. L. & LIMA, H. C. Sistemática de Angiospermas do Brasil. Vols. 1, 2 e 3. São Paulo: Viçosa: EDUSP/UFV, 1978, 1984, 1991. BOUSQUETS, J. G. & MORRONE, J. J. (Eds.). Introducción a la Biogeografia en Latinoamérica: Teorías, Conceptos, Métodos y Aplicaciones. Ciudad del México: UNAM, 2001. 277 p. BROWN, J.H. & GIBSON, A.C. Biogeography. The C.V.Mosby Co., St Louis, 1983. CRONQUIST, A. The Evolution and Classification of Flowering Plants. 2 ed. New York: The New York Botanical Garden, 1988. FERNANDES, A. Fitogeografia Brasileira, Partes 1 e 2. Fortaleza: Banco do Nordeste, 3. Ed., 2003. 202p. JUDD, W. S.; CAMPBELL, C. S.; KELLOGG, E. & STEVENS, P. Plant Systematics: a phylogenetic approach. Sunderland: Sinauer Associates Inc., 1999. 464p. MORRONE, J. J. Presentacion preliminary de un nuevo esquema biogeografico de America del Sur. Biogeographica, v. 75, n. 1, p. 1-16, 1999. PRADO, D.E. & GUIBS, P.E. Patterns of species distribution in the dry seasonal forest of South America. Ann. Missouri Bot. Gard. 80:902-927, 1993. RADFORD, A. 1986. Fundamentals of Plant Systematics. New York: Harper & Row. SALGADO-LABORIAU, M.L. Historia Ecologica da Terra. Edgar Blucher, São Paulo, 1994 SOUZA, V. C. & LORENZI, H. Botânica Sistemática: Guia ilustrado para identificação das famílias de Angiospermas da flora brasileira, baseado em APG II. 2. Ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008. 704p. TÉCNICAS DE COLETA DE AMOSTRAS Obrigatória: Sim Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: Conceito e importância da amostragem; planejamento da amostragem; amostragem e estado físico: coleta de amostras líquidas, sólidas e gasosas; riscos da amostragem; aulas experimentais de coleta em campo. Objetivo: Fornecer conhecimentos básicos, teóricos e práticos, sobre as técnicas de coleta de amostras de recursos naturais, tais como a água, peixes, sedimento, plantas (terrestres e aquáticas) e solo. Justificativa: Levando-se em consideração que para a realização de diagnóstico e monitoramento da qualidade dos recursos naturais para fins de preservação, recuperação e uso sustentável, bem como para subsidiar eficientemente a tomada de decisão dos planejadores e gestores, faz-se necessário a realização de análises laboratoriais, o conhecimento sobre a forma correta de coletar as amostras ambientais torna-se fundamental, pois pouquíssimas análises de amostras ambientais podem ser feitas no próprio local de estudo, sendo necessário realizar a coleta de uma pequena porção do todo e transportá-la para um laboratório, onde a análise pode ser devidamente realizada. No entanto, a confiabilidade dessas determinações depende fundamentalmente da confiança que se pode atribuir a cada etapa da análise, e a amostragem constitui uma parte crítica desse protocolo, daí a importância da disciplina. Bibliografia BICUDO, C. E. M.; BICUDO, D. C. Amostragem em limnologia. São Carlos: RiMa, 2005. ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2004. SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de química analítica. [Tradução GRASSI, M. T.; Revisão Técnica PASQUINI, C.]. São Paulo: Thomson Learning, 2007. LEITE, F. Amostragem dentro e fora do laboratório. Editora Átomo, Campinas, 2005. 98 p. MOZETO, A. A.; UMBUZEIRO, G. A.; JARDIM, W. F. Métodos de coleta, análises físicoquímicas e ensaios biológicos e ecotoxicológicos de sedimentos de água doce. Editora Cubo Multimídia, São Carlos, 2006. 224 p. AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION - APHA. Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 25th ed. New York, McGraw -Hill, 1998. 720 p. TÉCNICAS ELETROQUÍMICAS DE ANÁLISE DA QUALIDADE AMBIENTAL Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: Conceitos básicos. Potenciometria. Voltametria: cíclica, linear, de onda quadrada, de pulso e de redissolução. Amperometria. Eletroanálise: sensores potenciométricos e amperométricos. Objetivo: Fornecer conhecimentos básicos e princípios de aplicação de algumas técnicas de análise de amostras de recursos naturais, bem como os avanços atuais na área de construção de sensores eletroquímicos. Justificativa: As técnicas representam ferramentas que podem ser utilizadas não somente na determinação da composição e quantificação dos componentes presentes em uma amostra de recursos naturais, com vistas à conservação, recuperação e utilização sustentável dos mesmos, mas também no desenvolvimento de dispositivos que podem ser aplicados na análise dessas amostras, e com a utilização de tecnologias limpas, simples e de baixo custo. Daí a relevância da disciplina. Bibliografia BARD, AJ; FAULKNER, LR. Electrochemical methods: fundamentals and applications, 2nd Ed., John Wiley & Sons, New York, 2001. BRETT, A. M. O.; BRETT, C. M. A. Eletroquímica: princípios, métodos e aplicações, Livraria Almedina, Coimbra, Portugal, 1996. SCHOULZ, F. Electroanaltical methods: guide to experiments and applications, 2nd Ed., Springer, Berlin, 2005. SKOOG, DA; WEST, DM; HOLLER, FJ; CROUCH, SR. Fundamentos de Química Analítica. Thomson Learning, São Paulo, 2007. WANG, J. Analytical Electrochemistry, 2nd Ed., Wiley-VCH, New York, 2001. Artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais indexados, além de literatura especializada. TÉCNICAS PARA PROPAGAÇÃO DE PLANTAS Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: Técnicas de coleta, transporte, tratamento e armazenamento de propágulos vegetais. Propagação sexuada. Métodos de propagação vegetativa. Uso da propagação de plantas como ferramenta para o melhoramento genético de plantas. Objetivo: Dar uma visão ampla aos alunos sobre a importância dos métodos propagativos para a recuperação e a preservação dos recursos vegetais. Mostrar, ainda, como eles interferem na manutenção da variabilidade e estabilidade das espécies vegetais que tenham sido utilizados a partir de extrativismo inadequado e, principalmente, aqueles que estejam em vias de extinção. Relacionar os principais mecanismos morfológicos e fisiológicos com os fatores bióticos e abióticos com o processo de reprodução. Dar subsídio para que o aluno possa relacionar o conhecimento adquirido com a evolução das espécies. Justificativa: A propagação de plantas é uma das atividades que está apresentando uma expansão muito rápida, decorrente da demanda de plantas para fins de produção florestal, restauração de ecossistemas, agricultura e paisagismo. Desta forma, a importância da disciplina fundamenta-se nos conhecimentos que os alunos irão adquirir sobre as diferentes formas de propagação e o uso de métodos mais adequados, relacionando-os aos diversos mecanismos fisiológicos, bioquímicos e genéticos envolvidos, levando-se em consideração as variações de clima, solo, herbivoria, além de vários estresses tais como: estresse hídrico, produtos tóxicos, devastação da flora, extinção de polinizadores, etc. Bibliografia DIRR, M. A.; HEUSER JR. C. W. H. The Reference Manual of Woody Plant Propagation: From Seed to Tissue Culture. 2ª Edição. 387p. 2006 FERREIRA, A. G.; BORGHETTI, F. Germinação. Artmed, Porto Alegre. 323p. 2004. HALL, RD. Plant Cell Culture Protocols. Springer, 1999. HARTMANN, H. T.; KESTER, D. E.; DAVIES, F. E.; GENEVE, R. Propagation: Principles and Practices. 7ª Edição. 880p. 2001. KERBAUY, G. B. Fisiologia Vegetal, 2 ed. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008, 452 p. SRIVASTAVA, S; NARULA, A; BHOJWANI, SS. Plant Biotechnology and Molecular Markers. Springer, 2004. TAIZ, L; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal, ARTMED, 4ª Ed., Porto Alegre, 820p. 2008. TORRES, CA; CALDAS, LS; BUSO, JA. Cultura de tecidos e transformação genética de plantas. EMBRAPA-SPI/EMBRAPA-CNPH, Vol. I e II, Brasília, 864p. 1998. TRIGIANO, RN; GRAY, D. J. Plant Development and Biotechnology. CRC Press. 454p. 2004. Artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais indexados, além de literatura especializada. TÓPICOS ESPECIAIS EM RECURSOS NATURAIS I Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: Em aberto, a ser definida conforme o tema abordado. Objetivo: Apresentar temas diversos, relacionados à área de concentração do programa, e que não tenham sido abordados no rol das disciplinas do curso. Justificativa: Devido ao caráter interdisciplinar da proposta, poderá ser necessária a complementação de conhecimentos, em função da demanda dos alunos, propostas de professores, preocupações surgidas nos seminários, dentre outras, e que poderão ser oportunizados, inclusive, pela participação de convidados. Bibliografia Em aberto, a ser definida conforme o tema abordado. TÓPICOS ESPECIAIS EM RECURSOS NATURAIS II Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: Em aberto, a ser definida conforme o tema abordado. Objetivo: Apresentar temas diversos, relacionados à área de concentração do programa, e que não tenham sido abordados no rol das disciplinas do curso. Justificativa: Devido ao caráter interdisciplinar da proposta, poderá ser necessária a complementação de conhecimentos, em função da demanda dos alunos, propostas de professores, preocupações surgidas nos seminários, dentre outras, e que poderão ser oportunizados, inclusive, pela participação de convidados. Bibliografia Em aberto, a ser definida conforme o tema abordado. TRATAMENTO DE ÁGUAS E EFLUENTES Obrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 04 Ementa: Introdução à química das águas. Tipos de poluentes - principais classes e toxicidade. Processos convencionais de tratamento de águas e efluentes. Processos eletroquímicos e fotoeletroquímicos. Processos redutivos - tratamento e recuperação de efluentes metálicos. Processos oxidativos - tratamento de efluentes orgânicos. Objetivo: Fornecer conhecimentos sobre as metodologias de tratamento convencionais de águas e efluentes, bem como os avanços recentes produzidos na área. Justificativa: Com a intensificação dos meios de produção de bens de consumo e o aumento da população, a quantidade de efluentes domésticos e industriais produzidos aumentou significativamente, sem que o poder público ampliasse os serviços de esgoto e coleta de lixo na proporção necessária e sem que os empresários industriais empregassem tecnologias de tratamento adequadas aos seus efluentes. Como consequência, o destino final dos efluentes, na maioria das vezes, são os recursos naturais, principalmente os hídricos, poluindo-os e colocando em risco a saúde da população. Assim, o tratamento dos efluentes, antes que os mesmos sejam descartados no ambiente, são imprescindíveis para o controle de danos ambientais. Neste sentido, esta disciplina representa uma ferramenta importante para o desenvolvimento de novas tecnologias na área e adequadas aos tipos de efluentes produzidos na região. Bibliografia LIBÂNIO, M. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. São Paulo: Editora Átomo, 2005. ERVIM, L.; FAVERO, L. O. B.; LUCHESE, E. B. Introdução à química da água: ciência, vida e sobrevivência. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2009. RAJESHWAR, K; IBANEZ, J. G. Environmental electrochemistry: fundamentals and applications in pollution abatement. San Diego: Academic Press, 1997. SOUZA, W. A. Tratamento de água. Natal: CEFET/RN, 2007. BAIRD, C. Química Ambiental, 2ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2002. CAMPOS, M. L. A. M. Introdução à biogeoquímica de ambientes aquáticos. Campinas: Editora Átomo, 2010. SILVA, C. A. R. Análises físico-químicas de sistemas marginais marinhos. Rio de Janeiro: Editora Interciência, 2004. SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de Química Analítica. São Paulo: Thomson Learning, 2007. Artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais indexados, além de literatura especializada.