Stratus Compostos Estruturais Ltda.
Especificações técnicas para bandejamento elétrico
composto por leitos de cabos, eletrocalhas,
eletrodutos e conduletes em fibra de vidro
junho de 2013
Stratus Compostos Estruturais Ltda.
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TÓPICOS
1. OBJETIVOS
2. A EMPRESA
3. POLÍTICA DA QUALIDADE STRATUS
4. CERTIFICAÇÕES
5. PROCESSOS DE PRODUÇÃO
6. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS MATERIAIS
7. VANTAGENS DOS MATERIAIS COMPÓSITOS
8. LEITOS DE CABOS “TIPO ESCADA” PADRRÕES LEVE e PESADO
9. ELETROCALHAS
10. ELETRODUTOS e CONDULETES
1- OBJETIVOS
Apresentação das especificações técnicas para aplicação e dimensionamento de leitos de cabos,
eletrocalhas, eletrodutos, conduletes e acessórios em fibra de vidro, produzidos pelos processos
de pultrusão e injeção de fibra de vidro e resina.
2- A EMPRESA
A STRATUS Compostos Estruturais Ltda é uma Empresa 100% Brasileira, formada por
técnicos e engenheiros das áreas de Mecânica, Engenharia de Materiais, Civil, Química
e
Aeroespacial, focada no desenvolvimento e produção de materiais compósitos estruturais a base
de fibras de vidro, carbono ou aramida com alta tecnologia e elevada resistência à corrosão e
mecânica.
Originada do segmento espacial e aeroespacial, possui larga experiência na
fabricação
de
produtos com nível de qualidade e exigências elevadas em
atendimento
às
principais
normas nacionais e internacionais.
Além de recursos humanos altamente capacitados, a Stratus possui equipamentos e recursos
tecnológicos de última geração voltados para especificação, projeto, fabricação e montagem
dos mais diversos produtos e serviços para os segmentos de petróleo e gás, saneamento,
aeroespacial, infraestrutura, química e petroquímica, construção civil e indústria em geral, levando
a Stratus a ser referência de qualidade e atendimento e uma das empresas líderes de mercado.
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3- POLÍTICA DA QUALIDADE STRATUS
Superar continuamente as expectativas dos nossos clientes com produtos e serviços inovadores
de alto conteúdo técnico , fazendo portanto, jus a um retorno
que assegure seu contínuo
crescimento e fortalecimento, revertido em benefício de seus integrantes , parceiros e sociedade,
sempre dentro de princípios éticos e respeito ao meio ambiente.
4- CERTIFICAÇÕES e HOMOLOGAÇÕES
Além da certificação ISO 9001:2008, a Stratus é homologada tecnicamente para atendimento da
Petrobras com o CRCC Nº037276 e possui os certificados de Type Approval para leitos de cabos
e grades de piso pelos órgãos certificadores ABS, DNV e BV , garantindo qualidade superior para
atendimento das condições mais críticas de aplicação.
ISO 9001:2008
PETROBRÁS
TYPE APPROVAL
CABLE TRAY
TYPE APPROVAL
GRATING
TYPE APPROVAL
GRATING
TYPE APPROVAL
CABLE TRAY
ONIP
Empresa Certificada pelo DNV, conforme certificado nº 71264-2010AQ-BRA-INMETRO
Empresa certifica Petrobrás CRCC Nº037276
Type Approval DNV para leitos de cabos tipo leve e pesado, conforme
certificado nº E-9639
Type Approval DNV para grades de piso, conforme certificado nº F19084
Type Approval ABS para grades de piso, conforme certificado nº 10RJ657019/1-PDA
Type Approval BV para leitos de cabos tipo leve e pesado, certificado
nº SMS.W.11/75076/A.0
Fornecedora Qualificada da Indústria do Petróleo, conforme
certificado nº 6941-10
5- PROCESSO DE FABRICAÇÃO
5.1- PULTRUSÃO
O processo de pultrusão consiste na fabricação de perfis contínuos e uniformes, com a utilização
de reforços de fibras de vidro, fibra de carbono ou aramida e resina.
As vantagens nesse processo, são a ótima qualidade de acabamento superficial com a cor
desejada obtida no próprio processo de fabricação, a alta resistência mecânica, baixo peso e a
excelente resistência química.
No processo de pultrusão, além das fibras longitudinais, também são utilizadas mantas de fibra de
vidro distribuídas de forma randômica, que proporcionam excelente resistência mecânica, tanto no
sentido longitudinal como transversal.
A proporção de fibra/resina do produto final é na ordem de 70% de fibra e 30% de resina,
garantindo elevadas resistências mecânica e química.
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5.1- INJEÇÃO sob PRESSÃO
O processo de fabricação de conduletes, curvas e acessórios, consiste na produção de
peças a partir de moldes com dimensões pré-definidas,através da injeção sob pressão de
massa de fibra e resina (BMC) para obtenção da geometria final desejada .
6-CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
6.1- NORMAS APLICADAS
Os perfis pultrudados produzidos pela Stratus seguem os padrões de normas nacionais e
internacionais, que conferem aos seus produtos o desempenho e a qualidade necessários
para as mais diversas exigências de aplicações.
ASTM-D-2583:1995...........Dureza Barcol.
IEC 60092-101-..................Ensaios de queima.
ASTM D 5630:01................Percentual de vidro.
ASTM E 84.........................Resistência ao fogo.
ASTM D 2565.....................Intemperismo.
IMO MSC 61(67)................Emissão de fumaça e Toxidade (leitos Petrobrás)
USCG (ABS)......................Integridade ao fogo (leitos Petrobrás)
ASTM D570 ......................Absorção de água
ASTM 3916 ........................Tração
NBR 15708 .......................Pultrudados para uso industrial
6.2- PADRÃO DE RESINA
A decisão correta na escolha do padrão de resina é um dos fatores críticos para
determinação da longevidade e qualidade dos materiais compósitos.
A Stratus possui tecnologia de produção com um leque amplo de resinas, sendo a
primeira empresa homologada na Petrobras para fornecimento em mais de um padrão de
resina para materiais pultrudados.
Para aplicações em ambientes onshore, áreas industriais e de saneamento, destacam-se
dois padrões de resinas que atendem praticamente 100% das aplicações:
a) Resina Poliéster Isoftálica
Possui ótima relação custo-benefício e é indicada para ambientes nas áreas de
saneamento com agressividade química moderada.
Possui ótima resistência a intemperismos e contra a ação corrosiva gerada por
efeito de salinidade e maresia.
Aditivada para conferir proteção a raios UV, possui também excelentes
propriedades de isolamento térmico e elétrico, antichama (auto-extinguível), baixo
peso e ótima homogeneidade superficial
b) Resina Epóxi Éster Vinílica
Além de todas as propriedades destacadas para a Resina Poliéster Isoftálica, a
Resina Epóxi Éster Vinílica se sobressai, principalmente pela sua característica de
excelente resistência química aos agentes e compostos químicos mais agressivos.
Portanto, para as poucas situações não atendidas pela Resina Poliéster Isoftálica,
a Resina Epóxi Éster Vinílica pode ser utilizada com sucesso.
Para aplicações em ambientes offshore, principalmente Petrobrás, destacam-se dois
padrões de resinas que atendem praticamente 100% das aplicações:
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c) Resina fenólica
Possui como características a elevada resistência a altas temperaturas (próximo a
900º C), alta resistência a corrosão em ambientes com agressão química e efeito
de maresias, baixa emissão de fumaça e gases tóxicos, aditivada para proteção a
raios UV, excelentes propriedades de isolamento térmico e elétrico, características
anti-chama (auto-extinguível), baixo peso; excelente para aplicações em ambientes
confinados, rotas de fugas e risco de incêndio. Atende a todos os requisitos da
norma NBR15708 ABNT.
d) Resina acrílica
Este padrão de resina permite a pigmentação no processo, melhor desempenho
mecânico, alta resistência a corrosão, baixa emissão de fumaça e gases tóxicos,
aditivos para proteção a raios UV, excelentes propriedades de isolamento térmico e
elétrico, características anti-chama (auto-extinguível), baixo peso; excelente para
aplicações em ambientes confinados com risco de incêndio. Atende a todos os
requisitos da norma NBR15708 ABNT.
6.3- CORES
Exceto ao padrão de resina fenólica, todos os materiais pultrudados e injetados em fibra e resina,
são pigmentados durante o próprio processo de produção, portanto não necessitam de pintura
superficial.
Podem ser produzidos com uma gama ampla de cores, tais como: cinza, amarelo, azul, verde,
vermelho, laranja, etc...
Para o padrão de resina fenólica, a cor padrão dos materiais putrudados é o marrom natural,
portanto, caso se deseje obter outras tonalidades de cores, faz-se necessário a pintura
6.4- RESISTÊNCIA QUÍMICA
Abaixo encontram-se diversos ambientes químicos existentes em áreas industriais e de
saneamento e o comportamento das resinas poliéster isoftálica e epóxi éster vinílica, onde
é possível analisar os ambientes onde o padrão de resina é R (recomendado) NR (não
recomendado). Para os padrões de resina fenólica e acrílica, as características de
resistência química são similares ao padrão de resina poliéster isoftálica.
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Ambiente Químico
Concentraçã Temperaturas
o (%)
Máximas (°C)
Isoftálica
Éster-Vinílica
Ambiente
Químico
Benzoato de
Sódio
Bicarbonato de
Amônio
Acetato de Bário
Toda
82
NR
R
Acetato de Etila
100
NR
NR
NR
Acetato Férrico
Saturado
82
NR
R
Acetato de Chumbo
Toda
99
NR
R
Toda
75
R
R
Bissulfato de
Sódio
Bissulfito de
Sódio
Toda
99
NR
R
Brometo de Sódio
Acetato de Sódio
Acetona
NR
NR
99
R
R
99
NR
R
25
99
R
R
50
82
NR
R
Ácido Benzeno
Sulfônico
50
65
R
R
Ácido Benzóico
Saturado
99
NR
R
Ácido Bórico
Toda
99
NR
R
Ácido Cítrico
Toda
99
NR
R
10
15
20
37
10
20
30
82
82
82
65
65
49
NR
R
NR
R
NR
NR
NR
NR
R
R
R
R
R
R
NR
Ácido Esteárico
Toda
99
NR
R
Ácido Fluobórico
Toda
99
NR
R
Ácido Fosfórico
100
115
105
99
99
99
R
R
NR
R
R
R
Ácidos Graxos
Toda
99
NR
R
Ácido Lático
Toda
99
NR
R
Ácido Maléico
100
99
NR
R
Ácido Nítrico
5
10
20
40
65
65
65
NR
R
NR
NR
NR
R
R
R
NR
Ácido Oleico
Toda
99
NR
R
10
65
NR
R
30
25
70
75
93
10
38
99
82
38
NR
49
NR
R
NR
NR
NR
NR
R
R
R
R
NR
R
Toda
99
NR
R
Ácido Acético
100
NR
10
15
Ácido Perclórico
Ácido Sulfúrico
Ácido Tartárico
Acrilamida
50
27
NR
R
Água Clorada
Saturado
93
NR
R
Álcool Benzílico
Toda
Toda
Toda
NR
49
49
NR
NR
NR
NR
R
R
10
49
R
R
50
38
NR
R
Anilina
100
NR
NR
NR
Anidrido Acético
100
NR
NR
NR
Benzeno
100
NR
NR
NR
Álcool Bútilico
Álcool Etílico
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Éster-Vinílica
82
NR
R
10
50
Toda
Toda
71
71
49
99
NR
R
R
NR
R
R
R
R
Saturado
99
R
R
Toda
99
NR
R
10
65
NR
R
50
82
NR
R
-
49
NR
R
-
40
R
R
Toda
99
NR
R
Toda
99
NR
R
Toda
99
NR
R
Toda
99
NR
R
Toda
99
NR
R
Cloreto de Sódio
Saturado
Saturado
99
99
NR
NR
R
R
Cloro
-
25
NR
R
Dibutilftalato
Toda
82
NR
R
Diclorobenzeno
Dicromato de
Potássio
100
NR
NR
NR
Toda
99
NR
R
Dietileno Gucol
-
75
85
R
NR
R
R
Dióxido de
Carbono (Gás)
-
99
NR
R
Dipropileno Gucol
-
75
92
R
NR
R
R
Estireno
100
NR
NR
NR
Éster Etílico
100
88
NR
75
99
NR
NR
R
NR
NR
NR
R
R
NR
Toda
99
NR
R
Carbonato de
Potássio
Carbonato de
Sódio
Cerveja
Cianeto de
Potássio
Cloreto de
Alumínio
Cloreto de
Amônio
Cloreto de Cobre
Ácido Crômico
Isoftálica
100
Cloreto de Cálcio
Ácido Clorídrico
Temperatura
Concentraçã
s Máxima s
o (%)
(°C)
Cloreto de
Potássio
Etileno Glicol
Fenol
Ferrocianeto de
Potássio
Flúor (Gás)
Fluoreto de
Alumínio
Gasolina
-
27
NR
R
Toda
27
NR
R
-
75
R
R
100
99
NR
R
100
5
10
20
Toda
15
25
10
25
5
10
25
50
NR
82
65
65
65
82
82
65
65
82
82
82
99
R
NR
NR
NR
NR
NR
R
NR
NR
NR
NR
NR
NR
NR
NR
Toda
82
NR
R
5,25
82
NR
R
Metil Etil Cetona
100
NR
NR
NR
Monóxido de
Carbono (Gás)
-
99
NR
R
Glicerina
Hidrazina
Hidróxido de
Amônio
Hidróxido de Bário
Hidróxido de
Cálcio
Hidráxido de
Potássio
Hidróxido de
Sódio
Hipoclorito de
Cálcio
Hipoclorito de
Sódio
R
R
R
R
R
R
R
R
R
R
R
R
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6.5- CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS
Devido ao alto teor de fibra e a ótima distribuição destas fibras nos perfis estruturais, os perfis
pultrudados possuem resistência mecânica superior aos outros processos convencionais de
fabricação de produtos em fibra de vidro, como laminação, spray up, etc...
Abaixo, encontram-se as principais propriedades mecânicas destes perfis:
PROPRIEDADE
UNIDADE
ORIENTAÇÃO
VALORES
Resistência
Flexão
Máxima
à
Kgf/cm2
Longitudinal
2.109
Resistência
Flexão
Máxima
à
Kgf/cm2
Transversal
703
Módulo de Elasticidade na
Flexão
Kgf/cm2
Longitudinal
112.000
Módulo de Elasticidade na
Flexão
Kgf/cm2
Transversal
56.000
Resistência
Tração
Máxima
à
Kgf/cm2
Longitudinal
2.109
Resistência
Tração
Máxima
à
Kgf/cm2
Transversal
492
Módulo de Elasticidade na
Tração
Kgf/cm2
Longitudinal
176.000
Módulo de Elasticidade na
Tração
Kgf/cm2
Transversal
56.000
Resistência
Máxima
Compressão
a
Kgf/cm2
Longitudinal
2.109
Resistência
Máxima
Compressão
a
Kgf/cm2
Transversal
1.055
Resistência Máxima
Esmagamento
ao
Kgf/cm2
Longitudinal
2.109
Resistência Máxima
cisalhamento
ao
Kgf/cm2
Longitudinal
316
6.6- CARACTERÍSTICAS DE PROTEÇÃO CONTRA RAIOS ULTRA VIOLETA (UV)
Todos os materiais produzidos pela Stratus conferem proteção a intemperismos e aos
raios Ultra violeta (UV) em conformidade com a norma ASTM D 2565.
Além dos requisitos exigidos na norma, os materiais pultrudados Stratus, conferem uma
proteção extra, proporcionado por um tratamento utilizado durante o processo de
produção, no qual é utilizado duplo véu sintético de superfície tratado quimicamente.
Este tratamento confere resistência extra do material para que não ocorra trincas, fissuras
ou desfibramentos (exigidos na norma ASTM D2565) , e principalmente para que
também não ocorra desbotamento de cor, devido à ação direta de raios UV (item não
exigido na norma, mas garantido pela Stratus).
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6.7- CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
Os leitos e eletrocalhas produzidos pela Stratus estão em conformidade com os requisitos
elétricos exigidos abaixo:
• Os materiais pultrudados utilizados nos leitos de cabos e eletrocalhas devem possuir níveis de
resistividade volumétrica inferior a 105 ohms.m. e resistividade de superfície abaixo 1 MΩ (106
ohms).
• A resistência de terra de qualquer ponto de bandejas de cabos não-metálicos e carcaças de
proteção não-metálicos não deve exceder 1 MΩ (106 ohms).
Tais resultados podem ser confirmados através do resultado de ensaio anexo (CEPEL DVLF –
46554/08C)
7- VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO
A utilização de produtos em fibra de vidro proporciona a melhor relação custo / benefício para o
projeto, devido aos seguintes fatores diretos e indiretos:
 Maior vida útil e durabilidade dos materiais
Resistente mecanicamente e quimicamente aos ambientes mais agressivos, portanto não
sofrerão degradação em função de corrosão com o passar dos anos.
 Forte redução dos custos de manutenção e pintura
Os materiais em fibra de vidro são pigmentados no próprio processo de fabricação,
portanto não necessitam de pintura superficial e não requerem manutenção ou
substituição.
 Redução dos custos de transporte, manuseio, içamento e instalação
Material quase 5 vezes mais leve que o aço, portanto facilita os custos logísticos e
reduz drasticamente os custos de içamento e instalação.
 Redução do tempo de instalação
Material de montagem fácil, rápida e limpa. Dispensa equipamentos pesados para corte
e solda e diminui a sujeira e sobras no canteiro de obra.
 Isolação térmica e elétrica
Além da segurança proporcionada pela não condutividade elétrica dos materiais em fibra
de vidro, os materiais pultrudados proporcionam um maior conforto aos usuários, devido à
sua ótima característica de isolação térmica. Isto pode ser percebido na utilização em
guarda corpos e escadas tipo marinheiro.
 Beleza
A qualidade e apresentação dos materiais possibilitam ótima apresentação final para as
obras.
 Melhor relação custo x benefício
Além da excelente resistência à corrosão e ótimas propriedades mecânicas, os materiais
em fibra se mostram totalmente viáveis, principalmente quando comparados a materiais
tradicionais, como o aço inox, chegando a ser em torno de 30 a 40% mais barato que estes
materiais.
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8- CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS LEITOS DE CABOS “TIPO ESCADA” PADRÃO
LEVE e PESADO
Os leitos de cabos LEVES e PESADOS são montados a partir de perfis pultrudados e possuem as
seguintes configurações:
a) DESCRIÇÃO TÉCNICA
Leito de Cabo Tipo Escada, Padrão LEVE ou PESADO em Plástico Reforçado por Fibra de
Vidro (PRFV) e resina termofixa, montados a partir de perfis pultrudados com teor mínimo
de fibra de 65% e 35% de resina.
b) CONFIGURAÇÃO
Os trechos retos leitos e as curvas e derivações são compostos a partir de 3 perfis
principais:
Padrão LEVE
- Longarinas laterais: Perfil em formato “E” com altura de 102mm (4”), com abas de 30 e
paredes com espessura de 2,8mm ou 4,2mm
- Degraus / travessas: Tubo quadrado de 25x25mm com paredes de 3mm, espaçados a
cada 300mm
- Tampas: placa pultrudada ou laminada, podendo ser plana ou com duas águas.
Padrão PESADO
- Longarinas laterais: Perfil em formato “E” com altura de 152mm (6”), com abas de 30 ou
41mm e paredes com espessura de 4,0mm, 5,0mm ou 6,35mm
- Degraus / travessas: Tubo quadrado de 38x38mm espaçados a cada 300mm
- Tampas: placa pultrudada ou laminada, podendo ser plana ou com duas águas.
c) CÓDIGO STRATUS
Os códigos Stratus para leito LEVE é o LCL e para o padrão pesado é o LCP
d) FORMA DE FORNECIMENTO
As peças de trechos retos são fornecidos em barras de 3000 ou 6000mm nas larguras
padrões de 100 a 1000mm (larguras e comprimentos especiais podem ser fabricadas, sob
consulta)
e) DESENHO
Através do desenho abaixo é possível visualizar o padrão de longarina lateral para o leito
de cabo “tipo escada” e também o leito montado na formatação final
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f) COR
A cor padrão para o leito de cabo é o cinza Munsell N6,5, porém pode ser fornecido em
padrões diversos de pigmentos
g) RESINA
Os materiais são fabricados principalmente nos padrões de resina termofixa
Acrílica ou Fenólica para ambientes offshore e nos padrões de resina poliéster
isoftálica ou epóxi éster vinílica para ambientes industriais e de sanemaneto, ou
qualquer outro padrão necessário para atendimento de normas específicas ou
agressividade química do meio onde será instalado o leito de cabo
h) FOTOS ILUSTRATIVAS
Através das fotos abaixo é possível visualizar o padrão de leitos “tipo escada” em fibra de
vidro.
Exemplo de Trechos retos
Exemplo de Curvas e derivações
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i)
RESISTÊNCIA MECÂNICA
a. ENSAIO DE CARREGAMENTO ESTÁTICO
O ensaio de resistência para trecho reto de leito de cabos é procedido de forma com
que o trecho esteja apoiado em 02 pontos nas extremidades com a aplicação de carga
distribuída ao longo do trecho reto, conforme ilustração:
b. RESISTÊNCIA MECÂNICA
A resistência ao carregamento dos leitos de cabos, tipo escada, marca Stratus estão
em conformidade com a norma ABNT NBR 15708 para atendimento de aplicações
industriais e também para a Petrobrás.
8.1- TAMPAS PARA LEITOS e SISTEMA DE FIXAÇÃO DE TAMPAS
As tampas para leitos LEVES e PESADOS são fabricadas pelos processo de pultrusão e/ou
laminação e podem ser planas ou duas águas e possuem as seguintes configurações:
a) DESCRIÇÃO TÉCNICA
Tampa para Leito de Cabo Tipo Escada, Padrão LEVE ou PESADO em Plástico Reforçado
por Fibra de Vidro (PRFV) e resina termofixa produzidas através dos processos de
pultrusão e / ou laminação.
b) CÓDIGO STRATUS
Os códigos Stratus para tampa de leito LEVE é o LCLT e para o padrão pesado é o LCPT
c) FORMA DE FIXAÇÃO DAS TAMPAS
As tampas podem ser fixas, através de uma das 3 formas abaixo:
1) Fixação por pressão, através de grampos em fibra de vidro
2) Fixação por aperto, através de grampos em fibra de vidro com parafusos em
inox 304 ou superior
3) Fixação por aperto, através de travessas em fibra de vidro com barras roscadas
em inox 304 ou superior
Através das fotos abaixo é possível visualizar o padrão de fixação de tampas para leitos
“tipo escada” em fibra de vidro:
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OPÇÃO 1 – Sistema de presilha lateral com aperto por PRESSÃO
OPÇÃO 2 – Sistema de presilha lateral com aperto por PARAFUSOS + PORCA e CONTRAPORCA
OPÇÃO 3 – Sistema de fixação através de barras em fibra de vidro
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9- ELETROCALHAS EM FIBRA DE VIDRO
As eletrocalhas e tampas de encaixe sob pressão são fabricadas em perfis pultrudados e
possuem as seguintes características técnicas:
a) DESCRIÇÃO TÉCNICA
Eletrocalha pultrudada em Plástico Reforçado por Fibra de Vidro (PRFV) e resina termofixa
com teor mínimo de fibra de 65% e 35% de resina.
b) COMPOSIÇÃO e DIMENSIONAMENTO
Composição: as eletrocalhas são compostas de 2 partes, conforme figura abaixo:
- corpo: canal fechado em forma de “U” com sistema de fixação sob pressão para tampa
- tampa: perfil plano pultrudado com sistema de encaixe sob pressão no corpo da
eletrocalha
c) CÓDIGO STRATUS
O código Stratus de referência na especificação é o ELS
d) FORMA DE FORNECIMENTO
As peças de trechos retos são fornecidos em barras de 3000 ou 6000mm nas larguras
padrões de 100 a 300mm (larguras especiais podem ser fabricadas, sob consulta)
As curvas, derivações e peças de uniões serão fornecidos sob a forma de peças avulsas
e) COR
A cor padrão para o leito de cabo é o cinza Munsell N6,5, porém pode ser fornecido em
padrões diversos de pigmentos.
f) DESENHO
Através do desenho abaixo é possível visualizar o perfil da eletrocalha
Figura 1 – secção transversal da eletrocalha
g) RESISTÊNCIA MECÂNICA
A resistência ao carregamento das eletrocalhas, marca Stratus estão em conformidade
com a norma ABNT NBR 15708 para atendimento de aplicações industriais e também para
a Petrobrás.
h) RESINA
Os materiais são fabricados principalmente nos padrões de resina termofixa Acrílica ou
Fenólica para ambientes offshore e nos padrões de resina poliéster isoftálica ou epóxi
éster vinílica para ambientes industriais e de sanemaneto, ou qualquer outro padrão
necessário para atendimento de normas específicas ou agressividade química do meio
onde será instalado o leito de cabo
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i)
FOTOS ILUSTRATIVAS
Através das fotos abaixo é possível visualizar o padrão de eletrocalhas em fibra de vidro.
Foto 1 –eletrocalhas em fibra de vidro
Foto 2 –eletrocalha sem tampa instalada sobre sistema de correia transportadora
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10- ELETRODUTOS, CONDULETES e ACESSÓRIOS
10.1- ELETRODUTOS
a) DESCRIÇÃO TÉCNICA
Eletrodutos pultrudados em Plástico Reforçado por Fibra de Vidro (PRFV) e resina
termofixa com teor mínimo de fibra de 65% e 35% de resina.
b) DIMENSIONAMENTO
Os eletrodutos são produzidos através do processo de pultrusão e seguem o
padrão de parede Schedule 40, nas bitolas padrões entre ¾ e 4”. Dimensões
especiais poderão ser produzidas sob consulta.
c) CÓDIGO STRATUS
O código Stratus de referência na especificação é o ELS
d) FORMA DE FORNECIMENTO
As peças de eletrodutos são fornecidos em barras de 3000 ou 6000mm
(comprimentos especiais podem ser fabricados, sob consulta) com as pontas lisas
para sistema de encaixe, através de adesivo estrutural epóxi.
Para fornecimento de eletrodutos com rosca nas pontas, faz-se necessário a
utilização de adaptadores cola-rosca nas pontas dos eletrodutos, conforme figura
abaixo:
Qualquer processo de fabricação de eletrodutos por pultrusão, seja de empresas
brasileiras ou do exterior, consiste na fabricação de perfis com fibras de vidro
longitudinais (roving) e transversais (mantas de fibra) + resina.
Pelo fato do material ser composto de fibra e resina, não se torna possível a
confecção de rosca diretamente na ponta dos eletrodutos, pois haveria uma secção
das fibras longitudinais e transversais, ocasionando a fragilização e
desestruturação da ponta do eletroduto.
Por conta deste aspecto inerente aos materiais compostos, é necessária a
utilização de adaptadores cola/rosca na ponta destes eletrodutos.
e) COR
A cor padrão para o eletroduto é o cinza Munsell N6,5, porém pode ser fornecido
em padrões diversos de pigmentos.
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f) RESINA
Os materiais são fabricados principalmente nos padrões de resina termofixa
poliéster isoftálica ou epóxi éster vinílica para ambientes offshore, industriais e
de sanemaneto, ou qualquer outro padrão necessário para atendimento de normas
específicas ou agressividade química do meio onde será instalado o leito de cabo
g) FOTO DE REFERÊNCIA
Através da foto abaixo é possível visualizar o padrão de eletroduto em fibra de
vidro.
10.2- CONDULETES e ACESSÓRIOS
a) DESCRIÇÃO TÉCNICA
Conduletes injetados em Plástico Reforçado por Fibra de Vidro (PRFV) e resina
termofixa éstervinílica com teor de fibra aprox. de 50% e 50% de resina.
b) CÓDIGO STRATUS
O código Stratus de referência na especificação é o EDS
c) DIMENSIONAMENTO
As medidas padrões de fornecimentos de conduletes, são entre ¾ e 2” , porém
para fornecimento de dimensões especiais até 4” ou superiores, podem ser
produzidas sob consulta.
h) CÓDIGO STRATUS
O código Stratus de referência na especificação é o ELS
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i) FORMA DE FORNECIMENTO
Os conduletes são fornecidos completos com tampas, parafusos em inox e sistema
de vedação por borracha, conforme modelos e ilustrações abaixo:
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j) FOTOS DE REFERÊNCIA
Segue abaixo foto de referência do condulete em fibra de vidro, Stratus:
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Eletrocalha, eletroduto, Condulete e grade de piso em fibra de vidro.