SUAZILÂNDIA Activista sob ataque cerrado Na Suazilândia, um dos mais pequenos países africanos, ladeado pela África do Sul e por Moçambique, um activista político, Wandile Dludlu, de 30 anos, tem sido perseguido pela polícia desde que, em 2008, a organização política de que era membro, Congresso da Juventude da Suazilândia, foi banida ao abrigo da Lei para a Supressão do Terrorismo, por ser considerada “terrorista”. O último ataque registou-se a 1 de Maio deste ano, quando vários activistas políticos foram presos durante um comício. Wandile Dludlu esteve detido durante várias horas e depois foi libertado sem acusação. Refira-se que, em 2009, o activista tinha já apresentado duas queixas à polícia da Suazilândia por incidentes de que foi vítima. O primeiro teve lugar a 4 de Setembro de 2009, quando o activista regressava de um protesto na África do Sul. O seu carro foi parado pela polícia e Wandile Dludlu levado à força. Esteve preso durante algumas horas e depois foi levado para uma zona de floresta, onde foi interrogado sob tortura. Foi depois largado, sem acusação, a sangrar, desidratado e em estado de choque. Poucas semanas depois, a 21 de Setembro, Wandile Dludlu juntou-se a outros activistas e a vários jornalistas para aguardar a libertação do activista político Mario Masuku junto a um Centro de Correcção. Sem qualquer aviso, os guardas prisionais atacaram o grupo, tendo o activista sido agredido. As queixas apresentadas não tiveram até hoje qualquer desenvolvimento e os ataques de que Wandile Dludlu continua a ser alvo fazem acreditar que não terá paz tão cedo. É por isso urgente mostrar que estamos atentos. Participe! Contamos consigo!