FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO CARINA TAKEUTI Os Efeitos da Gestão Escolar com Autonomia Financeira SÃO PAULO 2014 CARINA TAKEUTI TÍTULO Dissertação apresentada à Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, como requisito para obtenção do título de Mestre em Economia Campo de conhecimento: Microeconometria, Educação Orientador: Prof. Dr. Sergio Pinheiro Firpo SÃO PAULO 2014 Takeuti, Carina Os Efeitos da Gestão Escolar com Autonomia Financeira / Carina Takeuti – 2014. 52 f. Orientador: Sergio Pinheiro Firpo Dissertação (MPFE) - Escola de Economia de São Paulo. 1. Desempenho escolar. 2. Gestão escolar - Brasil. 3. Violência. 4. Absenteísmo docente. I. Firpo, Sergio Pinheiro. II. Dissertação (MPFE) Escola de Economia de São Paulo. III. Título. CDU 331-053.2 CARINA TAKEUTI OS EFEITOS DA GESTÃO ESCOLAR COM AUTONOMIA FINANCEIRA Dissertação apresentada à Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, como requisito para obtenção do título de Mestre em Economia Campo de conhecimento: Microeconometria, Educação Data da aprovação: __/__/___ Banca examinadora: _____________________________________ Prof. Dr. Sergio Pinheiro Firpo (orientador) FGV - EESP _____________________________________ ProfDr. André Portela Fernandes de Souza FGV - EESP _____________________________________ ProfDr. Luiz Guilherme Dácar da Silva Scorzafave FEA - USPRP AGRADECIMENTOS “Acredito que um tal sistema educativo permitirá o mais alto desenvolvimento da mente e da alma. É preciso,porém, que o trabalho manual não seja ensinado apenas mecanicamente, como se faz hoje, mas cientificamente, isto é, a criança deveria saber o porquê e o como de cada operação.” - Mahatma Gandhi - Agradeço a Deus, aos amigos espirituais, à minha mãe e à minha filha pelo amor, paciência e apoio incondicionais, ao Itaú pelo suporte financeiro, ao Sergio Firpo pelas conversas esclarecedoras (foi um prazer e uma honra enorme trabalhar com você), à Lígia Vasconcelos pelo apoio técnico, ao James S. Paiva pelo companheirismo e prontidão em discussões dediversas questões relacionadas à educação e à estatística, ao Fabrício S.S. Machado pelo apoio e paciência durante o período de aulas e ao Daniel R. Palaia, ao Sergio Santa Maria e ao Sergio R. da C. Werlang, porque sem o incentivo dos mesmos talvez eu não tivesseiniciado o mestrado, que foi uma grande oportunidade de aprendizado. Aos educadores, ao gestores escolares e às pessoas que acreditam que um mundo melhor se faz com melhor educação e trabalham para isso. RESUMO Para uma sociedade empenhada em ser mais eficiente, entender os mecanismos pelos quais uma gestão escolar com autonomia financeira pode trazer ganhos educacionais deveria ser uma de suas prioridades, uma vez que o capital humano é essencial no desenvolvimento econômico e social. O Projeto Jovem de Futuro do Instituto Unibanco foi um caso de sucesso brasileiro e nosso estudo tenta auxiliar no entendimento das causas do mesmo. O uso de computadoresem salas de aula, a redução do absenteísmo docente e a elevação da participação discente mostraram ser possíveis canais. Além disso, em escolas onde já existia grande presença docente, tal efeito mostrou-se ainda maior. Também examinamos indicadores de violência (que foram reduzidos pelo projeto) e a análise do efeito heterogêneo mostra que o impacto é maior quando já existia elevada presença de brigas e bebidas no ambiente escolar. Palavras-chave: Educação, gestão escolar, autonomia financeira, microeconometria, proficiência, brigas, álcool, efeito heterogêneo, absenteísmo. ABSTRACT A society that aims to be more efficient must prioritize the understanding that a school management with financial autonomy can bring educational gains, since the human capital is essential for economic and social development. The project Jovem de Futuro of InstitutoUnibanco was a case of success in Brazil and our study tries to understand the reasons for its triumph. The use of computers in classrooms, the reduction of teacher absenteeism and the elevation of the students' participation showed be possible channels. In addition, in schools where there was already large presence teaching, this effect was shown to be even greater. We have also analyzed variables related to violence (which were reduced by the project) and the heterogeneous effect analysis shows that the impacts is higher when there was high presence of fights and alcohol in the school environment. . Keywords: Education, school management, financial autonomy, microeconometrics, proficiency, fight, alcohol, heterogeneous effect, absenteism. Lista de Figuras Figura 5.1 – Indicação de leitura .............................................................................................. 42 Figura 5.2 – Indicação de leitura .............................................................................................. 42 Figura 5.3 – Indicação de leitura .............................................................................................. 42 Figura 5.4 – Indicação de leitura .............................................................................................. 42 Figura 5.5 – Uso de videocassete ............................................................................................. 43 Figura 5.6 – Uso de videocassete ............................................................................................. 43 Figura 5.7 – Uso de videocassete ............................................................................................. 43 Figura 5.8 – Uso de videocassete ............................................................................................. 43 Figura 5.9 – Presença docente .................................................................................................. 43 Figura 5.10 – Presença docente ................................................................................................ 43 Figura 5.11 – Presença de briga ............................................................................................... 44 Figura 5.12 – Presença de briga ............................................................................................... 44 Figura 5.13 – Presença de bebida ............................................................................................. 44 Figura 5.14 – Presença de bebida ............................................................................................. 44 Lista de Tabelas Tabela 4.1 – Aspectos socioeconômicos dos alunos ................................................................ 26 Tabela 4.2 – Participação discente ........................................................................................... 27 Tabela 4.3 – Infraestrutura das escolas..................................................................................... 28 Tabela 4.4 – Satisfação com a infraestrutura das escolas ......................................................... 29 Tabela 4.5 – Gestão Escolar ..................................................................................................... 30 Tabela 4.6 – Satisfação com a gestão escolar ........................................................................... 30 Tabela 4.7 – Alterações do corpo docente................................................................................ 32 Tabela 4.8 – Práticas pedagógicas – Atividades desenvolvidas ............................................... 33 Tabela 4.9 – Práticas pedagógicas – Postura e relação aluno-professor .................................. 34 Tabela 4.10 – Práticas pedagógicas – Recursos tecnológicos .................................................. 34 Tabela 4.11 – Existência e presença docente ........................................................................... 35 Tabela 4.12 – Satisfação discente com o corpo docente .......................................................... 36 Tabela 4.13 – Indicadores de violência .................................................................................... 37 Tabela 4.14 – Indicadores de violência – relação aluno professor ........................................... 37 Tabela 5.1 – Proficiência .......................................................................................................... 39 8.1.1 Tabela 4.1 - Aspectos socioeconômicos dos alunos .................................................. 51 8.1.2 Tabela 4.3 – Infraestrutura das escolas ...................................................................... 52 8.1.3 Tabela 4.5 – Gestão escolar ....................................................................................... 53 8.1.4 Tabela 4.7 – Características e alterações do corpo docente ....................................... 54 8.1.5 Tabela 4.8 a 4.11 - Práticas pedagógicas ................................................................... 55 8.1.6 Tabela 4.12 – Satisfação discente com o corpo docente ............................................ 56 8.1.9 Tabela 5.2 – Diferenças em Diferenças (DD) ............................................................ 58 8.1.10 Tabela 5.3 – Efeitos Heterogêneos ............................................................................ 60 SUMÁRIO 1 Introdução e motivação ..................................................................................................... 11 2 Revisão bibliográfica ........................................................................................................ 13 2.1 Corpo discente ........................................................................................................... 13 2.2 Infraestrutura das escolas ........................................................................................... 14 2.3 Gestão escolar ............................................................................................................ 15 2.4 Qualidade do corpo docente....................................................................................... 16 2.4.1 Experiência e escolaridade ................................................................................. 16 2.4.2 Práticas pedagógicas ........................................................................................... 17 2.4.3 Utilização de recursos tecnológicos ................................................................... 17 2.4.4 Horas aula e o absenteísmo docente ................................................................... 18 2.5 3 O projeto Jovem de Futuro ................................................................................................ 19 3.1 Corpo discente .................................................................................................... 22 3.1.2 Infraestrutura das escolas.................................................................................... 23 3.1.3 Gestão escolar ..................................................................................................... 23 3.1.4 Qualidade do corpo docente ............................................................................... 24 Aspecto sociocultural: violência ................................................................................ 25 Análise dos dados e identificação dos impactos do projeto .............................................. 25 4.1 Possíveis impactos do projeto nos canais apresentados............................................. 22 3.1.1 3.2 4 Aspecto sociocultural: violência ................................................................................ 18 Corpo discente ........................................................................................................... 26 4.1.1 Fatores socioeconômicos .................................................................................... 26 4.1.2 Participação discente .......................................................................................... 27 4.2 Infraestrutura das escolas ........................................................................................... 27 4.3 Gestão escolar ............................................................................................................ 29 4.4 Qualidade do corpo docente....................................................................................... 31 4.4.1 Experiência e escolaridade ................................................................................. 31 4.4.2 Práticas pedagógicas ........................................................................................... 32 4.4.3 Utilização de recursos tecnológicos ................................................................... 34 4.4.4 Horas aula e o absenteísmo docente ................................................................... 35 4.4.5 Satisfação com o corpo docente ......................................................................... 36 4.5 Aspecto sociocultural: violência ................................................................................ 36 4.6 Outros resultados importantes – Rendimento Escolar ............................................... 38 5 Impacto sobre a proficiência ............................................................................................. 38 5.1 Impacto anual ............................................................................................................. 38 5.2 Relacionando o impacto da proficiência com as demais variáveis ............................ 39 5.2.1 Base de dados ..................................................................................................... 40 5.2.2 Metodologias ...................................................................................................... 40 5.2.3 Resultados empíricos .......................................................................................... 41 6 Conclusão .......................................................................................................................... 44 7 Referências Bibliográficas ................................................................................................ 46 8 Anexos............................................................................................................................... 51 8.1 Tabelas completas ...................................................................................................... 51 8.1.1 Tabela 4.1 - Aspectos socioeconômicos dos alunos ........................................... 51 8.1.2 Tabela 4.3 – Infraestrutura das escolas............................................................... 52 8.1.3 Tabela 4.5 – Gestão escolar ................................................................................ 53 8.1.4 Tabela 4.7 – Características e alterações do corpo docente ............................... 54 8.1.5 Tabela 4.8 a 4.11 - Práticas pedagógicas ............................................................ 55 8.1.6 Tabela 4.12 – Satisfação discente com o corpo docente .................................... 56 8.1.7 Tabela 4.14 – Indicadores de violência – relação aluno-professor..................... 57 8.1.8 Tabela 4.15 – Rendimento Escolar ..................................................................... 57 8.1.9 Tabela 5.2 – Diferenças em Diferenças (DD) .................................................... 58 8.1.10 Tabela 5.3 – Efeitos Heterogêneos ..................................................................... 60 8.2 Pesquisa Socioeconômica e Questionário de clima escolar ....................................... 66 11 1 INTRODUÇÃO E MOTIVAÇÃO O ambiente escolar pode ser caracterizadode acordo com a qualidade dos insumos utilizados – bens físicos, educadores, profissionais da administração escolar, aspectos socioeconômicos e culturais da comunidade (interna e externa), etc. – e da forma como estes bens são geridos e utilizados. Tal ambiente ajuda a desenvolver o potencial intelectual dos indivíduos, que é determinante para o desenvolvimento social e econômico de qualquer comunidade - seja esta um bairro ou uma cidade. O projeto Jovem de Futuro, relacionado à gestão escolar, teve grande destaque nesse campo pelo bom desempenho nos pilotos. Apesar de não ter conseguido reduzir a evasão escolar, elevou em muito a proficiência em Língua Portuguesa e Matemática.Tanto que seu modelo é atualmente disseminado em vários estados brasileiros. Tentar entender as causas desse sucesso a fim de contribuir para o desenvolvimento de processos cada vez mais eficazes em promover o desenvolvimento intelectual dos alunos é o objetivo principal desse estudo. Tentamos organizar tal análise separando os indicadores estudados por canais. Nessa linha, analisaremos: os fatores socioeconômicos do corpo discente, a infraestrutura da escola, a gestão escolar a qualidade do corpo docente – segregando a mesma em: experiência e escolaridade, práticas pedagógicas, utilização de recursos tecnológicos, horas aula e absenteísmo docente – e violência. Faremos uma revisão bibliográfica na seção 2 de cada um desses canais a fim de entender os efeitos esperados e, na seção 3, analisaremos o Projeto Jovem de Futuro de forma a indicar como ele poderia atuar em cada um desses canais. Um aspecto interessante que observamos é o fato deste projeto nos dar acesso a informações que a literatura tem dificuldade em obter. Na seção 4 apresentaremos os resultados da análise, ou seja, mostraremos as diferenças entre os grupos de controle e tratado e as alterações ocorridas em cada indicador devido ao projeto em cada um dos canais. Segue abaixo um breve resumo dos resultados encontrados. Notamos que o corpo discente elevou sua participação em projetos extracurriculares, tanto culturais (dança, teatro, música e excursões) quanto sócio-político (parlamento jovem). Em relação à infraestrutura escolar, verificamos uma pequena alteração: houve elevação no acesso à internet e redução no fornecimento de alimentação aos alunos, 12 Observamos também que, devido ao fato do projeto ser essencialmente de gestão escolar eter todos os processos implantados ao mesmo tempo em todas as escolas, não conseguimos muitos indicadores para analisar este canal que capturassem alterações efetuadas pelo programa, diferentemente do estudo realizado por Barros e Mendonça (1997). Verificamos apenas que a relação matrícula professor de Matemática elevou-se no primeiro ano devido à elevação de alunos e redução de professores ao mesmo tempo. Relacionado à qualidade do corpo docente, verificamos que a rotatividade do quadro devido ao projeto não se elevou (isso indica aceitação do programa pelos professores) e que ocorreram alterações nas práticas pedagógicas: os professores passaram a comentar as dificuldades da classe e de cada aluno, a desenvolver atividades nos laboratórios da escola, a fazer menos debates entre alunos e a indicar mais livros. Em contrapartica, os alunos passaram a ler mais o livro indicado pelos professores. Os professores também foram considerados mais dinâmicos e passaram a utilizar mais computadores e a projetar mais vídeos nas aulas, além de reduzirem suas faltas. Além disso, observamos também elevação na quantidade de escolas em que existia professor para todas as disciplinas. Os indicadores de violência nos mostram que houve redução de utilização de drogas e bebidas na escola, além da redução de brigas e melhora no relacionamento entre alunos e professores. Dos indicadores acima citados, daqueles que podem ter sido canais para o bom desempenho do programa, a indicação de leitura e a utilização de computadores em aula foram os mais fortes. Além desses, os indicadores de participação discente e de satisfação (com a infraestrutura,a gestão escolar e o corpo docente) também se mostraram relevantes, com destaque para a participação em excursões e a satisfação com as salas de informática. Na seção 5 apresentaremos o impacto do programa na proficiência de Língua Portuguesa e de Matemática, além de uma tentativa de relacionar tal impacto com os canais apresentados na seção 4. Verificamos que o acesso à internet tem efeito negativo nas duas disciplinas e que a indicação de leitura tem efeito positivo em Matemática através da metodologia de diferenças em diferenças. Devido à endogeneidade, optamos por utilizar essa metodologia mantendo as variáveis independentes pré-tratamento. Dessa forma, conseguimos analisar também o efeito heterogêneo das mesmas e observamos que houve maior efeito positivo no projeto quando: já havia elevada indicação de leitura pelos professores, quando os professores já estavam mais presentes (faltas reduzidas) e quando havia elevada presença de brigas e bebidas. 13 De forma resumida, podemos concluir que o projeto conseguiu atingir seu objetivo de elevação da proficiência e que isso tenha sido possível através da maior participação do corpo escolar (diretores e coordenadores envolvidos devido à obrigatoriedade no cumprimento das regras de gestão, professores com menor indicador de absenteísmo e com melhores indicadores pedagógicos e alunos mais participativos) e da redução da violência. Além disso, conseguimos afirmar também que tal programa funcionou principalmente em escolas com professores mais engajados (que indicavam mais leitura e eram mais presentes) e com os maiores indicadores de violência. 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Conforme já mencionado, analisaremos, nessa seção, os indicadores dos canais pelos quais uma boa parte dos projetos públicos escolares percorrem para impactar o desenvolvimento do aluno.São eles: corpo discente, infraestrutura escolar, gestão escolar, qualidade do professor e contexto socioeconômico da localidade da escola. Abordaremos a seguir as conclusões dos principais estudos sobre esses temas. 2.1 CORPO DISCENTE No geral, há certo consenso da literatura referente ao impacto dos fatores socioeconômicossobre os indicadores educacionais: quanto melhor o nível, melhor será seu desempenho escolar. Este pode ser medido de diversas maneiras, tais como: escolaridade dos pais (Barros, Mendonça, Santos e Quintaes, 2001 eSouza, Ponczek, Oliva e Tavares, 2012),raça ou cor (Flores e Scorzafave, 2009, Fryer e Levitt (2004), Hanushek eRivkin, 2008), gênero (Menezes-Filho, 2007), tamanho da família (Becker and Lewis, 1973; Becker and Tomes, 1976; Hanushek, 1992, Black et al., 2005, Haan, 2005, Angrist et al., 2005, 2006), salário (Barros e Mendonça, 1996; Currie e Thomas, 2001) etc. Como um dos pontos do plano nacional brasileiro da educação tem como objetivo a inclusão escolar (ponto de conquista nos últimos anos), é interessante ressaltar que Rodrigues, Rios-Neto e Pinto (2011) mostram que essa política reduziu o nível socioeconômico médio do corpo discente, reduzindo a média e elevando a discrepância do desempenho escolar dos alunos. Por outro lado, essa política também reduziu o impacto desses fatores sobre a proficiência (o que os autores chamaram de efeito retorno). 14 É importante ressaltar que não é só a alteração da população (corpo discente), como é o caso da política de inclusão escolar, que pode mudar a intensidade do impacto dos fatores socioeconomicos, elevando ou minimizando a equidade. Outros fatores, como é o caso da existência do dever de casa, de biblioteca em sala e do bom clima disciplinar, também o podem alterar, conforme verificados por Franco, Mandarino e Ortigão (2007). 2.2 INFRAESTRUTURA DAS ESCOLAS Diferente do insumo anterior, os estudos de impacto de investimentos em infraestrutura sobre indicadores escolares não são consensuais. Alguns estudos encontram efeito (Franco, Mandarino e Ortigão, 2007, Menezes-Filho, 2007) e outros, não (Tavares, 2012). A grande questão é sobre a forma como estes gastos são realizados.Sob a visão de eficiência e no intuito de solucionar essas questões existem esforços para criação de indicadores de eficiência em investimentos públicos, em educação e em outros campos sociais (Zoghbi, Mattos, Rocha e Arvate, 2013; Delgado e Machado, 2007; Sutherland et al., 2007; HerreraePang,2005;OliveiraeSchwartzman,2002). Dentre os indicadores escolares, a razão aluno/professor, por exemplo, sob o ponto de vista da escola é, no curto prazo, um insumo fixo, porém, sob o ponto de vista de alocação dos professores entre as séries - que altera essa razão para os diferentes grupos de alunos – é mutável e, normalmente, é um aspecto que é decidido pelos gestores escolares e/ou equipe pedagógica. Assim, há um efeito qualitativo de caráter estratégico que o aspecto quantitativo por si só pode não capturar. Outro exemplo relevante são os equipamentos tecnológicos. A simples existência de softwares avançados disponíveis na escola não signfica que eles serão bem utilizados. O uso do computador por alunos e professores pode ser um importante instrumento de acesso a informações não disponíveis fisicamente, como livros, periódicos, treinamentos, vídeos, notícias, etc., por exemplo, mas o mesmo pode ser subutilizado se não existir conhecimento para tal. Biondi e Felício (2007) e Diaz (2012), por exemplo, não encontraram impacto na existência de laboratórios de informática, mas encontram impacto quando o professor faz uso do mesmo para fins pedagógicos. 15 2.3 GESTÃO ESCOLAR As práticas de gestão mais estudadas e discutidas na literatura atual são as baseadas em conceitos como: transparência, democracia, incentivos, clareza dos papéis, metas monitoradas, compartilhamento de responsabilidade sócio organizacional partilhada por todos os agentes associada à gestão participativa e à autonomia financeira, de recursos humanos e pedagógicos,além da prestação de contas. Bloom et al (2012), através de um survey com dez mil empresas de vinte países, mostram que as práticas de gestão que tem ações em monitoramento de performance, estabelecimento de metas claras e específicas e políticas de incentivo às pessoas explicam uma boa parte das diferenças de produtividade. Bloom et al (2013) traz um exemplo indiano (indústria têxtil) que além de ter impactado a produtividade, mostra que tais práticas elevaram a qualidade e a eficiência, reduzindo custos de estoque e possibilitando abertura de outras unidades de produção após alguns anos. Aplicando esse conceito no contexto escolar, Barros e Mendonça (1997) descrevem a gestão escolar brasileira sob o ponto de vista de incentivos, analisando 3 inovações do sistema educacional: [1] autonomia financeira com transferência de recursos, [2] eleições de diretor e [3] colegiados (ou conselhos escolares), normalmente compostos pelo diretor, outros membros da escola, alunos, pais e membros da comunidade, controlando pela qualidade do ambiente familiar (renda familiar per capita do estado e escolaridade média da população adulta) e pela qualidade dos professores (salário médio no ensino fundamental, escolaridade média e proporção dos professores sem educação superior). Eles chegam à conclusão que todas as inovações impactam proficiência , com destaque à transferência de recursos e que a única inovação com impacto positivo sobre o rendimento escolar (medido pela taxa de reprovação, taxa de atendimento, proporção de estudantes com algum atraso e defasagem série-idade média) é a eleição do diretor. Quando há introdução de efeito fixo no modelo, somente a inovação de transferência de recursos impacta a taxa de reprovação, com o colegiado impactando positivamente (de forma perversa). Além disso, colegiado concomitante à transferência de recursos melhora a taxa de atendimento e as variáveis de atraso escolar. Biondi e Felício (2007) também concluem que eleições do diretor impacta a proficiência, mesmo resultado encontrado por Soares e Teixeira (2006) ao analisar o perfil democrático deste agente. 16 Liderança indutora de colaboração e resolução de problemas e infraestrutura adequada (existência de equipamentos e pessoal de cunho administrativo) eautonomia sobre recursos financeiros impactam positivamente na proficiência dos alunos, apesar de elevarem a desigualdade escolar, conforme Franco, Mandarino e Ortigão (2007). Tavares (2012), ainda, ao realizar estudo em programa piloto de gestão escolar que incluía monitoramento de performance, fixação de metas e esquemas de incentivos, encontra impacto em desempenho em Matemática (intensificados em alunos com atraso educacional), concluindo que foram as mudanças em práticas pedagógicas e gerenciais (e não a seleção de alunos ou equipes ou investimentos em infraestrutura) que causaram tal efeito. 2.4 QUALIDADE DO CORPO DOCENTE Iniciaremos analisando o perfil e escolaridade do professor, seguiremos analisando as práticas pedagógicas, o uso dos insumos tecnológicos e finalizaremos revisando a literatura do absenteísmo docente e o impacto do mesmo sobre a exposição do aluno ao professor. 2.4.1 Experiência e escolaridade No geral, o nível de escolaridade apresenta impactos positivos sobre os indicadores escolares na literatura nacional (ver, por exemplo: Biondi e Felício (2007) ou Souza, Oliva e Tavares (2012)), mas Barros, Mendonça, Santos e Quintaes (2001), surpreende encontrando impacto negativo. Porém, na literatura internacional, que compara graduados com pós graduados, os estudos encontram, em geral, impactos negativos ou não significativos, como Rivkin, Hanushek e Kain (2005), Clotfelter, Ladd e Vigdor (2007) e Croninger et al (2007). Já a elevação da experiência, em especial nos primeiros anos de carreira, é demonstrada por ampla literatura estrangeira que os efeitos são positivos e significativos (Rockoff, 2004; Rivkin, Hanushek e Kain, 2005; Clotfelter, Ladd e Vigdor, 2007; Goldhaber e Hansen, 2010). 17 2.4.2 Práticas pedagógicas Apesar de haver consenso sobre a existência de impacto oriunda da relação entre alunos e professores, ainda não há certeza sobre quais atitudes e características docentes afetam o desempenho. Nem todas as práticas pedagóticas são efetivas, como Franco, Mandarino e Ortigão (2002) demostraram. Hanushek e Rivkin (2006) pontuam que essa falta de certeza sobre quais fatores docentes impactam o corpo discente deve ser devido a estas características serem variáveis não observáveis, como didática, esforço e preparação da aula. Delgado e Machado (2007) tentam capturar um pouco dessas características analisando o hábito de ler na sala de aula e de fazer as lições de matemática, verificando que ambas são eficientes. Nesses estudos também existem discussões acerca da efetividade dos modelos pedagógicos diferentes. Lavy (2011) verificou empiricamente que os dois impactam positivamente o corpo discente: práticas que enfatizam a abordagem gradual dos conhecimentos e verificação da compreensão (conhecidas como modelos pedagógicos “tradicionais”) e as técnicas consideradas “modernas” que visam dotar os alunos com competências analíticas e críticas - ambos causam forte impacto positivo na proficiência dos alunos, ressaltando, ainda, que tais práticas não são muito menos custosas se comparadas com o custo de reduzir o tamanho das classes, aumentar a quantidade de horas de aula ou de prover um treinamento contínuo aos professores. Por outro lado também concluiu que incentivar a capacidade autodidata do aluno não tem impacto significante e, além disso, que transparência, equidade e acompanhamento individual discente por parte dos professores podem impactar positivamente o aluno, porém esse efeito é pequeno. 2.4.3 Utilização de recursos tecnológicos Conforme pontuamos quando expusemos a literatura que abrange o impacto de infra-estrutura sobre os indicadores educacionais, ainda há muita discussão acerca dos benefícios escolares e profissionais no acesso a computadores por estudantes brasileiros (Vigdor (2010)), bem como a forma como eles são utilizados em sala de aula em todo o mundo e a barreiras de conhecimentos sobre as ferramentas e crenças sobre a eficácia das mesmas (LOPES et alli, 2010; Ertmer e Ottenbreit-Leftwich, 2010; Kim et al, 2013). Há indícios que a tecnologia ainda não foi utilizada com total eficácia nesse contexto (Kozma, 2003), pois o acesso tanto aos equipamentos quanto aos conhecimentos ainda érestrito. No Brasil, estudos indicam a elevação do acesso, principalmente entre os estudantes, porém entre 18 as regiões geográficas, o mesmo varia entre 34% e 55% da população com mais de 10 anos de idade (IBGE/PNAD, 2013; Neri, 2012). Dentre as publicações brasileiras, das quais as quantitativas não são muitas, Castro e Alves (2005) fazem um estudo de caso com escolas públicas de Niterói/RJ verificando que ainda existem dificuldades em relação ao conhecimento dos professores sobre programas e possíveis formas de utilização do mesmo, demonstrando subutilização dos recursos. Já Biondi e Felício (2007) e Diaz (2007)não encontram impacto em desempenho escolarna existência de laboratório de informática, apesar do primeiro estudo concluir que a conexão com a internet e o uso de computadores para fins pedagógicos tem impacto positivo no desempenho escolar enquanto o segundo não encontra impacto em qualquer tipo de acesso aos computadores. 2.4.4 Horas aula e o absenteísmo docente Agregamos os dois tópicos devido ao fato dos mesmos estarem diretamente relacionado com o tempo que o professor tem para lecionar o conteúdo programado, e que a elevação desse tempo facilita o aprendizado dos alunos, por estudarem o conteúdo com maior frequência. A literatura traz evidências de que a redução do absenteísmo do professor impacta positivamente o desempenho escolar do aluno (ver Bayard, 2003 ,Duflo e Hanna (2005) e Miller, Murnane e Willett (2008), por exemplo), bem como a quantidade de horas-aula tem grande impacto na proficiência dos estudantes (Menezes-Filho, 2007). Tavares, Camelo e Kasmirski (2009), discorrem sobre o modelo brasileiro neste tema, inclusive no que tange o aspecto de incentivos jurídicos e mostra que a ausência docente pode ser explicada parcialmente pela experiência, status ocupacional e engajamento. 2.5 ASPECTO SOCIOCULTURAL: VIOLÊNCIA De acordo com Abramovay (2002) os primeiros pesquisadores brasileiros sobre violência na escola datam da década de 1970, de pedagogos e outros estudiosos que queriam entender o crescimento nas taxas de violência e crime no país. A preocupação com a violência aumentou nos anos posteriores, abrangendo estudos em que as escolas não eram somente vítimas, mas eram agentes que realimentavam o processo e, por isso, também poderiam ajudar 19 na mudança social. A autora mostra resultados de uma pesquisa com os alunos em que eles respondem que a violência interfere em sua capacidade de concentração, no auto-controle e na motivação para frequentar as aulas por medo, o que afeta seu desempenho escolar. No corpo docente, a principal consequência é na redução da motivação, seguida por revolta e dificuldade de concentração, o que causa pedidos de transferência de escola no meio do ano letivo que, segundo Biondi e Felício (2007) impacta o desempenho dos alunos. Em linha com estes estudos, Severnini e Firpo (2009) também concluíram que a proficiência do corpo discente que sofre com questões de violência é, em média, menor, afetando em maior grau os alunos com menor desempenho e Teixeira e Kassouf (2011) e Oliveira e Ferreira (2013) mostram que, na presença de violência escolar, há uma menor probabilidade dos alunos apresentarem um desempenho acadêmico satisfatório. Por outro lado, ao contrário do esperado, Gama (2009) encontra efeito positivo entre proficiência e três categorias de violência: crimes contra o patrimônio, roubo consumado e crimes violentos, pontuando que o resultado pode ser consequência do tipo de dado utilizado. Além disso, ele também encontrou relação negativa entre proficiência e o grau de satisfação discente (variável nomeada como “deixado de lado”). Além dos estudos sobre proficiência, destaca-se o estudo de Grogger (1997), que construiu um índice de violência baseado na percepção dos estudantes sobre a mesma e mostrou que quanto maior a violência, menor a probabilidade dos alunos concluírem o ensino médio e de ingressar no ensino superior, e de Becker e Kassouf (2012), que verifica que a probabilidade dos alunos apresentarem algum comportamento violento aumenta quando há tráfico de drogas nas dependências e no entorno da escola e reduz em escolas que promovem atividades artísticas e esportivas. 3 O PROJETO JOVEM DE FUTURO Nesta seção apresentaremos o projeto e os possíveis impactos do mesmo sobre cada um dos canais. De acordo com o Instituto Unibanco, “o objetivo do Jovem de Futuro (JF) é atingir alunos, professores e gestores com a proposta de uma gestão escolar participativa, técnica e transformadora, orientada para resultados, que impacte na qualidade do aprendizado a partir do uso eficiente dos recursos, ferramentas e metodologias ofertadas às unidades de ensino participantes.”. 20 No projeto piloto (período analisado neste trabalho) o Instituto Unibanco (IU) firmou parceria com as secretarias estaduais do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais, que fizeram a interlocução com os gestores de escolas de Porto Alegre e de Belo Horizonte que tinham alunos que cursavam o Ensino Médio. Após a apresentação do projeto pelo IU, foi facultado a candidatura das escolas, havendo restrição de participação àqueles que tivessem adesão de toda a comunidade escolar (direção, professores, alunos, pais e comunidade do entorno). Com a lista das escolas candidatas(1), o IU fez o pareamento das escolas(2)) e sorteou, de cada par, a escola que seria tratada inicialmente. O comprometimento das escolas de controle em permanecer no projeto (participando das provas de proficiência e de pesquisas realizadas pelo IU) se dá pela promessa de que elas receberiam o programa após os 3 anos de tratamento das escolas sorteadas. Os resultados esperados eram: alunos com competências desenvolvidas em Língua Portuguesa e Matemática e que apresentem alto índice de frequência e atitudes que expressam responsabilidade social, econômica e ambiental; professores com alto índice de frequência e práticas pedagógicas mais qualificadas; gestão escolar orientada para resultados e melhora da infraestrutura da escola. Os professores, coordenadores e diretores das escolas tratadas pelo JF participaram de cursos de formação presencial (no decorrer dos 3 anos) que abordaram tecnicamente o conceito de Gestão Escolar orientada para Resultados (GepR) - momento em que foram providos de orientação sobre as práticas de gestão de recursos visando resultados, bem como dos instrumentos(3) necessários para implementá-las (desde a listagem dos itens necessários para a realização cada uma das atividades previstas que vincula-os aos objetivos almejados, até a efetiva prestação de contas dos valores utilizados e resultados alcançados(4)) e capacitação/formação pedagógica continuada. Foi oferecido também, de forma opcional, um cardápio de metodologias de propostas pedagógicas como o “Entre Jovens”, “Valor do Amanhã na Educação”, “Entendendo o Meio Ambiente Urbano”, “Jovem Cientista”, “Fundos (1) Quarenta escolas aderiram em Belo Horizonte e cinquenta em Porto Alegre. (2) Formação dos pares de forma a minimizar a distância geográfica entre eles. (3) Na prospecção do projeto eram documentos em excel ou word, que foram substituídos, na disseminação, por um sistema acessado via internet. (4) Que foi acompanhado pelo Instituto no piloto e cuja tecnologia foi repassada às secretarias de educação na expansão visando sustentabilidade do mesmo no longo prazo. 21 Concursáveis”, “Sistema de Reconhecimento”, “Superação na Escola” e “Campanha Estudar Vale a Pena”, desenvolvidas pelo IU. O JF trabalhou com incentivos e metas, partindo do princípio que as escolas conheciam sua função de produção, uma vez que elas eram relativamente livres(5)para decidir a forma de aplicação do incentivo: R$100/aluno (piso mínimo de R$ 100 mil/escola)(6), com meta dupla(7): melhora no desempenho dos jovens do ensino médio (medido em proficiência em Língua Portuguesa e Matemática) e a redução da evasão dos jovens na escola. Para validação e acompanhamento do projeto, foram formados supervisores e técnicos das Secretarias Estaduais nos Estados em que as escolas foram inseridas. Hoje disseminado, “a integração do Jovem de Futuro e do ProEMI deu origem ao Programa Ensino Médio Inovador/Jovem de Futuro (ProEMI/JF), que reflete o desenho estruturado de uma parceria público–privada entre o MEC e o Instituto Unibanco, que permitirá, até 2016, universalizar o programa nas escolas públicas de Ensino Médio do Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Piauí, atendendo a cerca de 2.500 mil unidades de ensino e mais de 2 milhões de alunos.” (5) Há restrição de utilização de, no máximo 40% em infra‐estrutura e de, no mínimo, 30% para atividades de incentivo ao desenvolvimento pedagógico dos professores (premiações, capacitação e fundo de apoio a projetos pedagógicos), sendo o restante para incentivar os alunos a participarem do programa e à melhoria de seu desempenho escolar (premiações, bolsas de monitoria, fundo de apoio a atividades desenvolvida por eles e fundo de apoio a necessidades especiais). (6) Na disseminação, o incentivo financeiro foi mantido em um patamar um pouco menor e as restrições são dadas pelas regras de orçamento do ProEMI. (7) Três escolas de Porto Alegre deixaram de ser beneficiadas pelo projeto por não terem cumprido as metas e/ou não realizado procedimentos obrigatórios (como realização do plano estratégico ou prestação de contas). Essasescolas, bem como as três escolas que correspondiam ao controle das mesmas foram excluídas na análises aqui desenvolvidas. 22 3.1 3.1.1 POSSÍVEIS IMPACTOS DO PROJETO NOS CANAIS APRESENTADOS Corpo discente No curto prazo, não era esperado a alteração dos fatores socioeconômicos do corpo discente no que se refere a aspectos educacionais dos pais, ou financeiros da família, embora houvesse a possibilidade de ocorrer alteração nas matrículas ao longo dos três anos caso as famílias mudassem sua percepção sobre a escola a ponto de desejarem a troca, seja ingressando ou deixando a mesma.Teríamos, nesse caso, uma autoseleção dos alunos/família. Por outro lado, dois subprojetos do JF impactam o corpo discente, eventualmente, economicamente: Grupo Gestor e Agente Jovem. No Grupo Gestor, a participação da família nas atividades da escola era desejada e incentivada através de sugestão da presença de pais e alunos, adicional à presença de representantes de associações de pais e mestres já existentes. A partir disso e de eventos promovidos pela escola que envolvesse a comunidade, poderíamos ter alterações de conduta dos pais relacionadas ao incentivo aos estudos, por exemplo. Além disso, fazia parte do escopo do grupo gestor observar problemas individuais que poderiam acarretar em intervenção escolar no âmbito familiar: este poderia decidir, por exemplo, que devido a dificuldades de frequência de aula (ou em atividades extraescolares) por determinados alunos devido a problemas financeiros (temporários ou não), a escola iria adquirir e doar valestransportes a tal grupo. O olhar interno ao corpo discente sobre esses problemas era realizado pelo Agente Jovem. Cada escola escolheu um estudante, identificado pelos professores e coordenadores como líder, cujo papel era animar, mobilizar e cuidar dos jovens colegas, identificando dificuldades pessoais, motivações, restrições, riscos e vulnerabilidades que influenciavam a participação dos alunos na vida escolar, articulando soluções junto aos gestores. Para tanto, estes agentes também passavam por processo de capacitação no projeto em métodos de pesquisa, sistematização de dados e interpretação dos resultados. Assim, possivelmente, ocorra alteração na intensidade do impacto desses indicadores sobre as medidas de desempenho escolar e é esperado maior envolvimento discente nas atividades realizadas pelas escolas tratadas – aspecto não abordado até então pela literatura. 23 3.1.2 Infraestrutura das escolas Como a duração do projeto era de apenas três anos, o valor financeiro entregue à escola não era muito elevado e havia limitação percentual dos recursos repassados na infraestrutura, não é esperado encontrar impacto no grupo de tratamento neste insumo escolar através dos dados do Censo Escolar, mas é esperado encontrar alteração na qualidade dos insumos mensurados pelo mesmo: realizados através de aquisição de materiais extracurriculares (jogos, filmes, documentários, equipamentos esportivos, de higiene, xerox, impressoras, assinatura de periódicos, mesas, cadeiras, carteiras, etc.), reformas e/ou ampliações de áreas já existentes (salas, banheiros, corredores, auditório, teatro, etc.), renovação dos itens de laboratório, videoteca e/ou biblioteca, atualização de softwares ou hardwares dos computadores, aquisição ou reforma do sistema de segurança, de ventilação, de iluminação e de áudio, etc. Apesar de não termos a maioria dos indicadores específicos, sabemos que pode existir alteração na intensidade do impacto da infraestrutura já existente sobre a proficiência. Além disso, como é esperada a elevação da conscientização discente sobre temas como sustentabilidade, reciclagem, etc. é possível encontrarmos alteração no indicador de tratamento do lixo realizado pelas escolas, embora o mesmo esteja, de certa forma, condicionado à existência de recolhimento público para tratamento do mesmo e que provavelmente não seja prioridade da escola o desenvolvimento deste tipo de conscientização, visto medida de desempenho ser a proficiência escolar. 3.1.3 Gestão escolar Todas as práticas de gestão apresentadas (transparência, democracia, incentivos, clareza dos papéis e metas monitoradas, compartilhamento de responsabilidade sócio organizacional partilhada por todos os agentes associada à gestão participativa e à autonomia financeira, de recursos humanos e pedagógica e da prestação de contas) estão presentes no projeto JF, porém não temos medida para mensurar a intensidade de cada processo e nem como avaliá-los individualmente, já que todos ocorreram simultaneamente. Por outro lado, é esperado alteração na organização interna da escola relacionada à realocação dos professores nas salas – possivelmente, privilegiando a coorte e os 3os anos do EM, já que eles terão suas medidas de proficiência quantificadas para definição da permanência no projeto – podendo a mesma alterar a relação aluno-professor dessas turmas; elevação na frequência e organização de reuniões pedagógicas; maior/melhor interação com 24 professores, alunos, pais e agentes sociais (através, por exemplo, de parcerias com universidades, empresas, etc.). 3.1.4 Qualidade do corpo docente 3.1.4.1 Experiência e escolaridade docente Como pode haver uma alteração na seleção interna dos professores para as turmas analisadas pelo projeto, conforme descrito no item anterior, é possível que esses indicadores sejam alterados para a coorte em questão e para os alunos do 3o ano do EM, embora haja certa restrição, dependendo do tamanho da escola (visto que esse tamanho determina a quantidade). Além disso, como o corpo docente terá seus incentivos alterados, tanto no que tange os aspectos de cobrança (de performance, de presença, etc.), quanto nos benefícios (premiações, treinamentos, acesso a novos materiais e novas possibilidades de processos), professores que não se adaptarem ao novo tipo de gestão poderão decidir por solicitar transferência, podendo elevar esse indicador no curto prazo. 3.1.4.2 Práticas pedagógicas É esperado alteração nas práticas pedagógicas, tanto devido à disposição de novos materiais (possibilitando diversificação), à possibilidade de realização de atividades pedagógico-culturais fora da escola, quanto ao maior conhecimento de diferentes práticas (promovidas pelos cursos do projeto) e à elevação na motivação dos professores para ser assertivo na melhora dos indicadores escolares. 3.1.4.3 Utilização de recursos tecnológicos Uma vez disponível, a elevação na utilização em aula só depende da crença sobre a eficiência no uso e do conhecimento do corpo docente sobre o manuseio dos mesmos. Como parte dos recursos devem ser destinados ao corpo docente, é possível a realização de cursos e/ou treinamentos caso não haja conhecimento necessário e, portanto, é esperado a elevação na utilização desses recursos nas escolas tratadas. 25 3.1.4.4 Horas aula e o absenteísmo docente A exposição do aluno ao professor pode ter sido elevada tanto pelas atividades extracurriculares, quanto pela redução do absenteísmo docente, devido aos incentivos e cobranças da comunidade escolar, ou mesmo pela redução do absenteísmo discente, caso o projeto tenha conseguido motivar os alunos a serem mais participativos. 3.2 ASPECTO SOCIOCULTURAL: VIOLÊNCIA A autonomia sobre os investimentos possibilita às escolas investirem em equipamentos de segurança, iluminação e limpeza, independentes dos serviços públicos existentes. Mesmo se a violência não seja um dos problemas das escolas, devido ao investimento em outros equipamentos, dado a violência social no geral, é esperado que esse tipo de investimento ocorra mesmo que preventivamente e, consequentemente, dentro do complexo escolar, deve haver redução nos casos de roubos e furtos. 4 ANÁLISE DOS DADOS E IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS DO PROJETO Nesta seção verificaremoso impacto do projeto em cada um dos indicadores dos canais citados utilizando a metodologia de diferenças em diferenças (DD). Para apresentar os resultados da seção 4, utilizamosas seguintes bases de dados: (I) de proficiência do projeto JF, que são anuais (com informação diagnóstica), acompanham a coorte e que entendemos serem comparáveis entre as diferentes capitais; (II) da pesquisa socioeconômica aplicada junto com as avaliações diagnósticas, com alunos da coorte, aplicada pelo IU; (III) da“pesquisa de clima escolar” com os alunos, realizadas em 2008 e 2010 com os alunos do 3º ano do ensino médio pelo IU; (IV) do Censo Escolar (INEP). As tabelas de resultados são apresentadas para embasar as observações realizadas. Quando elas não contiveram todas as informações verificadas, incluímos as tabelas completas no anexo, com a mesma numeração. 26 4.1 4.1.1 CORPO DISCENTE Fatores socioeconômicos A tabela abaixo apresenta um resumoda comparação socioeconômica entre os grupos analisados, dentro de cada fonte de dados. Observamos que, nas escolas tratadas,pelas bases da pesquisa socioeconômica e do Censo Escolar, há mais alunos não brancos ou amarelos e eles são mais jovens. A intensidade essas diferenças é explicada pelo fato dos alunos da base do Censo Escolar serem toda a população do 1º ano do Ensino Médio das escolas, ao passo que a pesquisa socioeconômico somente contém uma amostra de três turmas por escola (selecionadas por sorteio). Como ela é relativamente grande, talvez seja um indicativo que a população da pesquisa socioeconômica não seja representativa da escola. O gênero não apresentou diferenças significativas em nenhuma das bases. Conforme já mencionado, a pesquisa de clima foi realizada com alunos do 3º ano do ensino médio pelo IU, que é uma coorte diferente das outras bases. Isso explica a diferença dos resultados que encontramos ao comparar os grupos de tratamento e controle (ao contrário das outras bases, não encontramos diferenças significativas entre os grupos). A tabela completa, no anexo, mostra que há alguma diferença na questão financeira (por um lado, o grupo tratado possui mais computadores, por outro tem menos quartos em suas residências) que, na pesquisa socioeconômica, o grupo de tratamento tem mães e pais com maior escolaridade e o grupo tratado abandonou ou repetiu o ano escolar menos que o grupo de controle. Tabela 4.1 – Aspectos socioeconômicos dos alunos N Homem 35,494 0.49 (0.00 ) Branco ou amarelo 12,258 0.51 (0.01 ) Idade Pesquisa socioeconômica (1ºEM) CENSO ESCOLAR (1º EM) trat Controle 35,494 17.42 (0.03 ) *** ‐0.00 0 (0.01 ) N Média d.p. 14,155 0.47 0.50 *** ‐0.19 *** 14,021 0 (0.01 ) 0 (0.05 ) 0.41 0.49 15.82 1.61 0 Fonte: Instituto Unibanco / Censo Escolar (INEP) Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses * Significativo a 10% ** Significativo a 5% *** Significativo a 1% 0.43 (0.01 ) 0 *** ‐0.59 *** 14,116 0.48 (0.01 ) 1 Pesquisa de clima (3ºEM) trat Controle N *** ‐0.01 0 (0.01 ) *** ‐0.02 0 (0.01 ) 7,058 ** 0.39 (0.01 ) 0 6,950 0 trat Controle 0.47 (0.01 ) *** 0.01 0 (0.01 ) *** 0.01 0 (0.01 ) 15.90 *** ‐0.11 *** 6,926 18.56 *** ‐0.15 (0.03 ) (0.08 ) 0 (0.03 ) 0 0 0 (0.10 ) 1 0 27 Não conseguimos comparar os fatores socioeconômicos entre os anos do projeto, pois não existiam informações para uma das cidades (Porto Alegre) em 2010. 4.1.2 Participação discente A participação discente em atividades extraclasse era diferente entre as escolas de controle e de tratamento e, nas escolas de tratamento, houve elevação de participação do aluno em projetos especiais, excursões e no parlamento jovem. Tabela 4.2 – Participação discente 2008 2008 vs 2010 Descritivas Na escola, você participa de: Jogos ? Controle 6869 0.36 *** 0.03 (0.01 ) (0.01 ) 6818 Competições ? 6830 6766 Parlamento Jovem ? trat N Projetos especiais (dança, teatro, música) ? Excursões ? DD 6765 0 0.15 *** ‐0.04 (0.01 ) (0.01 ) 0 0.25 *** 0.03 (0.01 ) (0.01 ) 0 0.53 *** ‐0.02 (0.01 ) (0.01 ) 0 0.09 *** ‐0.02 (0.00 ) (0.01 ) 0 N Controle *** 12602 0.36 *** (0.01 ) 0 0 *** 12544 0.15 *** (0.01 ) 0 0 *** 12554 0.25 *** (0.01 ) 0 12425 0 ‐0.00 (0.02 ) 1 0.07 *** (0.01 ) 0 0.02 (0.02 ) 0 0.53 *** 0.15 *** (0.01 ) (0.02 ) 0 0.04 *** (0.01 ) 0 0 0 *** 12460 0.09 *** 0 trat_ano (0.00 ) 0 Fonte: Instituto Unibanco Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses * Significativo a 10% ** Significativo a 5% *** Significativo a 1% 4.2 INFRAESTRUTURA DAS ESCOLAS Conforme descrito anteriormente, era esperado pouco impacto no grupo de tratamento neste insumo escolar. Tal hipótese foi confirmada, conforme demonstrado na tabela abaixo. Verificamos que não havia diferença de infraestrutura inicial entre as escolas de tratamento e controle e que em 2010 ocorreu uma redução no oferecimento de alimentação aos alunos não esperado. Não conseguimos explicar tal alteração. 28 Além disso, ocorreu elevação no acesso à internet em 2008 (os missings apresentados em 2007 não foram tratados. Por isso, a informação apresenta totalidade das escolas com acesso à internet em 2007 – porém, são apenas 67 escolas, e não 82). Tabela 4.3 – Infraestrutura das escolas N Fornecimento de alimentação aos alunos 67 2007 Descritivas Controle trat 0.88 (0.05 ) Acesso à internet 67 Reciclagem do lixo escolar 67 1.00 2007 vs 2008 *** 0.05 0 (0.07 ) 0 (0.02 ) 0.13 ** ‐0.05 (0.05 ) 0 (0.07 ) Controle 0.81 (0.07 ) 0 *** ‐0.02 (0.00 ) N 149 2008 vs 2009 trat_ano *** 0.08 0 (0.12 ) 149 0.97 (0.03 ) 0 (0.08 ) 149 0.10 * 0.02 (0.05 ) 0 (0.09 ) 0 0 *** 0.17 N Controle 164 0.88 (0.05 ) 0 ** 164 (0.00 ) 0 164 1 1.00 0.13 (0.05 ) trat_ano *** 0.05 0 (0.08 ) (0.03 ) 0 (0.09 ) 1 *** ‐0.10 ** 0 (0.05 ) 164 0.98 (0.02 ) 0 (0.04 ) 164 0.13 ** 0.03 (0.05 ) 0 (0.09 ) 0 ** ‐0.00 0.90 (0.05 ) 1 *** 0.05 0 N 164 2009 vs 2010 DD Controle trat_ano 0 *** ‐0.02 1 1 Fonte: Censo Escolar / INEP Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses * Significativo a 10% ** Significativo a 5% *** Significativo a 1% Esta tabela também apresenta uma manutenção do indicador de reciclagem, que era de 13% em 2007. Esperávamos a elevação dessepercentual, visto que o projeto visava elevar a responsabilidade socioambiental dos alunos. Tal estabilidade pode ser consequência de não haver uma meta específica no projeto JF em relação a isso, apesar de ter sido citado como desejável nos materiais do mesmo. Ainda em relação às mudanças de infraestrutura ocorridas na escola, também verificamos que houve elevação considerável sobre a satisfação com o ambiente escolar nas escolas de tratamento, conforme apresentamos na tabela abaixo. Trabalhamos essa informação como uma dummy e a diferença entre as variáveis com ou sem o número 2 é no grau de intensidade da satisfação: sem número, indica a diferença quando o aluno está “muito satisfeito” para todas as outras opções e, com o 2 a marcação foi realizada tanto para os alunos que estavam “muito satisfeitos” quanto para os que estavam“satisfeitos”(2) (quando encontramos significância nas duas variáveis, mantivemos o valor de impacto mais alto, apresentando todos os resultados no anexo, conforme já mencionado anteriormente). Esse fato pode indicar que o valor investido em infraestrutura deve ter sido utilizado para realizar pequenas reformas nos ambientes que já existiam, conforme esperado. (8) Essa marcação será utilizada em todas as tabelas de satisfação. 29 Tabela 4.4 – Satisfação com a infraestrutura das escolas 2008 2008 vs 2010 Descritivas Satisfação com: Ambiente físico (2) Salas de aula Banheiros N 6956 6987 6983 Laboratórios 6896 Quadras esportivas Pátio 6950 6929 Biblioteca 6880 Salas de informática Limpeza Barulho 6914 6990 7001 DD trat Controle 0.36 *** ‐0.04 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0.04 *** ‐0.00 (0.00 ) 0 (0.00 ) 0.25 *** ‐0.05 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0.13 *** 0.04 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0.38 *** ‐0.01 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0.47 *** ‐0.05 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0.55 *** ‐0.07 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0.21 *** ‐0.03 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0.57 *** ‐0.05 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0.33 *** ‐0.04 (0.01 ) 0 (0.01 ) N *** 12672 0 12729 0 *** 12724 0 *** 12605 0 12675 0 *** 12643 0 *** 12578 0 *** 12629 0 *** 12728 0 *** 12742 0 Controle trat_ano 0.36 *** 0.16 *** (0.01 ) 0 (0.02 ) 0 0.04 *** 0.03 *** (0.00 ) 0 (0.01 ) 0 *** 0.25 *** 0.12 (0.01 ) 0 (0.02 ) 0 0.13 *** 0.11 *** (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 0.38 *** 0.11 *** (0.01 ) 0 (0.02 ) 0 0.47 *** 0.16 *** (0.01 ) 0 (0.02 ) 0 0.55 *** 0.13 *** (0.01 ) 0 (0.02 ) 0 *** 0.21 *** 0.22 (0.01 ) 0 (0.02 ) 0 0.57 *** 0.06 *** (0.01 ) 0 (0.02 ) 0 0.33 *** 0.05 *** (0.01 ) 0 (0.02 ) 0 Fonte: Instituto Unibanco Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses * Significativo a 10% ** Significativo a 5% *** Significativo a 1% 4.3 GESTÃO ESCOLAR Conforme descrito anteriormente, esse era o foco principal do projeto. Porém, esse é um indicador difícil de analisar de forma direta, uma vez que ele é liderado pelos gestores escolares, mas o condiciona à participação de toda ou parte da comunidade escolar. Além disso, todas as escolas tratadas tiveram obrigatoriedade em realizar todos os itens (transparência, democracia, incentivos, clareza dos papéis e metas monitoradas, compartilhamento de responsabilidade sócio organizacional partilhada por todos os agentes associada à gestão participativa e à autonomia financeira, de recursos humanos e pedagógico e da prestação de contas), de forma que não tínhamos grupos comparáveis com diferentes intervenções para identificar quais procedimentos foram a fonte do impacto alcançado. Apresentamos abaixo alguns indicadores que entendemos que são relacionados à gestão escolar, porém sabemos que eles não capturam as alterações efetuadas pelo programa. 30 Tabela 4.5 – Gestão Escolar N Matrículas / prof de LP (2ºEM) 2007 Descritivas Controle trat 69 140.37 *** 49.77 (11.99 ) Matrículas / prof de MT 0 N ** 124 (21.95 ) (10.84 ) 0 149 (14.33 ) 167.64 (14.97 ) 0 82 177.94 *** 16.12 2007 vs 2008 DD Controle trat_ano 221.16 (16.89 ) 0 *** 10.97 0 (35.47 ) *** 44.75 0 (25.16 ) N 141 2008 vs 2009 DD Controle trat_ano 140.37 *** ‐37.93 (11.99 ) 1 0 (30.42 ) (10.84 ) 0 (19.25 ) 139 151.27 *** ‐1.09 164 163.08 *** ‐21.83 (11.93 ) 0 * 164 177.94 *** ‐2.88 0 N 2009 vs 2010 DD Controle trat_ano 1 0 (7.86 ) 0 (30.95 ) (19.60 ) 1 0 Fonte: Censo Escolar / INEP Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses * Significativo a 10% ** Significativo a 5% *** Significativo a 1% Não verificamos diferenças significativas no tamanho da escola e apenas na turma de 2º ano do Ensino Médio havia diferença na relação matrícula por professor de Língua Portuguesa. Tal diferença não impacta as medidas para avaliação do projeto relacionadas à proficiência, pois não faz parte da coorte analisada. Somente em 2008 observamos uma elevação na relação matrícula por professor de Matemática nas escolas participantes do projeto. Isso parece ter ocorrido devido à redução de professores desta disciplina e elevação concomitante de número de matrículas (ambas as diferenças são não significantes individualmente). Adicionalmente, a tabela abaixo apresenta o resultado sobre a satisfação dos alunos com a direção, coordenação e com a democracia. É interessante observar que,inicialmente, esses indicadores estavam piores nas escolas de tratamento e que se não melhoraram também no indicador de muita satisfação, o fizeram no de menor intensidade, de forma bastante significativa. Tabela 4.6 – Satisfação com a gestão escolar 2008 2008 vs 2010 Descritivas Satisfação com: N Democracia (2) 6948 Direção (2) 6950 Controle trat N trat_ano 0.46 *** ‐0.04 *** 12652 0.46 *** 0.12 (0.02 ) 0 0.11 *** (0.02 ) 0 0.10 *** (0.02 ) 0 0 (0.01 ) 0.60 *** ‐0.03 0 (0.01 ) 0.61 *** ‐0.03 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 ** 12660 0.60 *** 0 (0.01 ) 0 ** 12604 0.61 *** 0 Fonte: Instituto Unibanco Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses * Significativo a 10% ** Significativo a 5% *** Significativo a 1% Controle (0.01 ) (0.01 ) Coordenação (2) 6916 DD (0.01 ) 0 *** 31 4.4 4.4.1 QUALIDADE DO CORPO DOCENTE Experiência e escolaridade Observamos que não existiam diferenças significativas entre os docentes das escolas de tratamento e controle e que a quase totalidade deles eram brasileiros, metade nasceram no estado em que lecionavam, a maioria não era branca ou amarela, tinham, em média, 42 anos em 2008, cerca de 6% não tinham graduação, cerca de 30% deles tem pósgraduação e nenhum lecionava mais de uma matéria. Dentre os professores que lecionam língua portuguesa, 37% tinham licenciatura em língua portuguesa e 92% eram formados em língua portuguesa (com ou sem licenciatura). Não conseguimos obter informações de experiência através da base de dados do Censo Escolar, pois ela somente traz informações dos professores a partir de 2007. Em relação à rotatividade do corpo docente, houve manutenção de 94% do quadro de professores das escolas de tratamento e 93% nas escolas de controle. Essas alterações ocasionaram pequenas mudanças na estrutura docente (em 2010, sobre os professores de Língua portuguesa: elevou-se a quantidade de brancos ou amarelos e a quantidade de professores que lecionavam mais de uma matéria; em 2009, houve redução de professores de Matemática com duas graduações), conforme demonstrado no quadro abaixo. Como verificamosalguma alteração das características docentes, mas não observamos grande diferença no índice de transferência, nos parece que houve aceitação do programa pelos docentes e que talvez tenha ocorrido alguma seleção de professores para a coorte, embora em um padrão, de certa forma, não esperado (porque a literatura não evidencia melhora ou piora devido a essas alterações, mas pode ser contrário ao que poderíamos pensar de forma leiga: professores de Língua Portuguesa lecionando duas matérias e professores de Matemática com menos graduação). 32 Tabela 4.7 – Alterações do corpo docente N Brasileiro 82 2007 Descritivas Controle trat (0.00 ) 0 (0.00 ) 0.49 *** 0.02 (0.08 ) (0.11 ) Nascido no estado 82 Homem 82 Branco 82 Idade 82 41.64 *** ‐0.35 (0.51 ) (0.79 ) Sem graduação 82 Só tem graduação 82 Tem duas graduações 82 Tem pós-graduação 82 Prof LP - Branco 80 (0.01 ) 80 (0.01 ) 0 (0.03 ) 0.01 (0.00 ) (0.01 ) 0 0.29 *** 0.04 (0.02 ) 149 149 (0.03 ) 0 0 (0.07 ) 0 (0.08 ) 0 0.00 (0.03 ) 0 ‐ 0.02 * 0.03 (0.01 ) 0 (0.02 ) (0.08 ) 149 0 149 0 146 1 146 1 146 1 146 0.00 (0.01 ) 149 164 (0.02 ) 0 0 (0.05 ) 1.00 *** 0.01 (0.00 ) (0.01 ) 0 0.19 *** 0.05 (0.03 ) (0.05 ) 0 0.26 *** 0.01 (0.06 ) (0.10 ) 0 0.88 *** 0.04 (0.03 ) (0.09 ) 0 0.88 *** 0.05 (0.03 ) (0.06 ) 0 0.00 164 1 164 0 ‐ 1.00 *** 0.03 (0.00 ) (0.02 ) 0 0.00 (0.00 ) (0.00 ) 0 0 (0.15 ) 0.70 *** 0.01 (0.02 ) (0.03 ) 0 (0.08 ) ‐0.11 (0.51 ) (1.06 ) 164 1 164 0 164 0.00 (0.01 ) (0.02 ) 164 0.02 (0.02 ) 162 (0.04 ) 162 1 162 0 162 0 164 1 164 0 0 (0.01 ) 164 1 0 (0.05 ) 0 (0.09 ) 0.37 *** 0.01 (0.06 ) (0.11 ) 0 (0.00 ) 0.00 (0.08 ) (0.15 ) 0 0 (0.03 ) 0.37 *** 0.01 (0.04 ) (0.08 ) 0 (0.50 ) (0.99 ) 164 1 164 164 1 164 0 164 164 0 (0.02 ) 0.00 (0.02 ) 1 1 1 (0.04 ) 0 1 1 0.04 *** ‐0.03 0 (0.04 ) 0.30 *** 0.00 (0.02 ) (0.04 ) 0 1 1 0.46 *** 0.15 * (0.05 ) (0.09 ) 0 0 0.41 *** ‐0.00 (0.05 ) 1 0 0.65 *** (0.01 ) 1 1 0.06 *** ‐0.01 (0.01 ) 1 1 0.69 *** ‐0.01 0.54 164 0.92 *** ‐0.00 0 0.49 *** 164 41.80 *** 1 0.37 *** ‐0.08 1.00 *** ‐0.00 (0.01 ) 1 0.29 *** ‐0.02 (0.05 ) 1 164 0.02 *** ‐0.01 (0.02 ) 0 0 0.65 *** (0.00 ) 0 0 0.06 *** 2009 vs 2010 DD Controle trat_ano (0.00 ) 1 0.35 *** ‐0.01 0 N 164 0.49 *** ‐0.00 164 41.64 *** 1 0 1.00 *** (0.04 ) 1 0.00 2008 vs 2009 DD Controle trat_ano (0.08 ) 1 0.76 *** ‐0.05 ‐ 0 0 0.05 *** (0.03 ) 0 0 0.03 (1.23 ) 149 0 0 (0.04 ) (0.67 ) 1 0.00 0 ‐0.07 149 0.92 *** ‐0.00 (0.16 ) 149 40.37 *** 1 0.37 *** ‐0.02 0 0.25 *** (0.05 ) 1 (0.00 ) 0.67 *** ‐0.01 (0.02 ) 0 0 N 164 0.35 *** ‐0.06 (0.09 ) 1 0.37 *** ‐0.03 ‐ 82 0 0.02 *** (0.02 ) Prof MT - Tem duas graduações 149 0.65 *** ‐0.04 (0.06 ) Prof LP - Leciona mais de uma disciplina 0 (0.07 ) 1.00 *** ‐0.00 (0.00 ) 1 0.02 0.00 (0.05 ) 80 0 (0.02 ) 0.06 *** (0.02 ) Prof LP formado em LP s/licenciatura 0 0.31 *** (0.05 ) 80 0 149 0.70 *** ‐0.03 (0.02 ) Prof LP formado em LP c/licenciatura N 1.00 *** ‐0.00 2007 vs 2008 DD Controle trat_ano 0 (0.10 ) 0.93 *** 0.02 (0.04 ) 1 (0.02 ) 0 (0.04 ) 1 (0.02 ) 0.00 ** ‐0.07 * 164 0.12 *** 0.07 * (0.00 ) 0 (0.04 ) 0 (0.03 ) (0.04 ) 0 0.02 * ‐0.05 * 164 0.06 *** 0.01 (0.01 ) 0 (0.03 ) 0 (0.02 ) (0.05 ) 0 0 0 1 1 Fonte: Censo Escolar (INEP) Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses * Significativo a 10% ** Significativo a 5% *** Significativo a 1% 4.4.2 Práticas pedagógicas As informações abaixo foram extraídas da percepção dos alunos.Em relação à postura pedagógica em sala verificamos que já existia uma pequena diferença inicial entre as escolas. Nas escolas atendidas pelo programa JF, já se realizava mais trabalhos em grupos e os professores passavam mais trabalhos extraclasses. Não houve alteração dessas condutas posteriormente. 33 Tabela 4.8 – Práticas pedagógicas – Atividades desenvolvidas 2008 2008 vs 2010 Descritivas O professor: Controle N Passa trabalho extra 6645 0.28 (0.01 ) Indica livro 6679 Leio o livro indicado pelo professor 6679 Comenta dificuldades da classe e de cada aluno 6651 Sempre desenvolvem atividades nos laboratórios da escola 1659 Sempre fazem debates entre alunos 5348 Sempre desenvolvem trabalhos em grupo 6872 0.79 (0.01 ) 0.64 (0.01 ) 0.66 (0.01 ) 0.11 (0.01 ) 0.20 (0.01 ) 0.63 (0.01 ) DD trat *** 0.03 0 (0.01 ) N Controle *** 12220 0.28 (0.01 ) 0 *** ‐0.03 *** 12271 0.79 0 (0.01 ) 0 (0.01 ) (0.01 ) (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 (0.01 ) 12234 0.66 3481 0.11 9685 0.20 (0.01 ) (0.01 ) (0.01 ) 0 *** 0.01 *** 0.03 0.64 1 *** ‐0.02 0 12271 1 *** ‐0.00 0 (0.01 ) 0 *** ‐0.01 0 (0.01 ) ** 12483 0.63 0 (0.01 ) trat_ano *** 0.01 0 (0.02 ) *** 0.10 0 (0.02 ) *** 0.08 0 (0.02 ) *** 0.03 0 (0.02 ) *** 0.04 1 *** 0 *** 0 * 0 ** (0.02 ) 0 *** ‐0.03 * (0.02 ) 0 0 0 *** 0.00 0 (0.02 ) 1 Fonte: Instituto Unibanco Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses * Significativo a 10% ** Significativo a 5% *** Significativo a 1% Por outro lado, os professores das escolas de tratamento indicavam menos livros para leitura, quadro que se alterou com o projeto.O mesmo ocorreu em relação aos alunos leram os livros indicados. Observamos uma pequena elevação significativa na percepção dos alunos sobre comentários docentes sobre acertos e dificuldades da classe e na utilização de laboratórios, além de uma pequena redução na realização de debates entre alunos. Em relação à postura e relação aluno-professor, verificamos pequenas diferenças entre as escolas de tratamento e controle, de forma que há indicativo que os professores da escola de tratamento eram um pouco melhores (planejavam menos, mas eram mais preocupados, tinham mais paciência e tinham relacionamento ético). 34 Tabela 4.9 – Práticas pedagógicas – Postura e relação aluno-professor 2008 2008 vs 2010 Descritivas N Planeja aulas 7000 0.84 (0.01 ) Todos são preocupados e dedicados 6994 0.23 (0.01 ) Todos tem paciência com os alunos 6984 0.14 (0.01 ) Alguns são dinâmicos nas aulas 7002 Concordo que relacionamento aluno-prof é ético 6914 0.61 (0.01 ) 0.16 (0.01 ) DD trat Controle O professor: Controle N *** ‐0.02 ** 12732 0.84 (0.01 ) 0 *** 0.02 * (0.01 ) 0 *** 0.02 *** ‐0.02 * (0.01 ) *** 0.02 0 0 0.61 12629 0.16 0 (0.02 ) (0.01 ) *** 0.03 (0.01 ) 1 0 (0.02 ) 0 * 0 *** ‐0.01 (0.01 ) 0 0 *** ‐0.01 (0.01 ) 12755 (0.01 ) *** 0.00 (0.01 ) 0 * (0.01 ) 0 0.23 ** 12735 0.14 0 0 12752 0 (0.01 ) 0 *** 0.01 (0.01 ) 0 trat_ano 0 (0.01 ) 0 Fonte: Instituto Unibanco Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses * Significativo a 10% ** Significativo a 5% *** Significativo a 1% 4.4.3 Utilização de recursos tecnológicos A tabela DOCENTE-COMPUTADOR mostra o resultado sobre a percepção de utilização de computadores em sala de aula. Indubitavelmente, houve uma elevação significativa nesta variável, apesar do nível ainda ser baixo. Tabela 4.10 – Práticas pedagógicas – Recursos tecnológicos 2008 2008 vs 2010 Descritivas O professor: Usaram computadores para ensinar N 6651 Controle 0.16 (0.01 ) Sempre projetam video nas aulas 5194 0.08 (0.01 ) DD trat N *** 0.01 0 (0.01 ) 12221 0 *** ‐0.03 *** 9672 0 (0.01 ) 0 Controle 0.16 (0.01 ) 0.08 (0.01 ) trat_ano *** 0.11 0 (0.01 ) *** 0.04 0 (0.01 ) *** 0 *** 0 Fonte: Instituto Unibanco Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses * Significativo a 10% ** Significativo a 5% *** Significativo a 1% Como o computador é um material muito versátil (pode ser utilizado para pesquisa, confecção de trabalhos, divulgação de resultados, jogos eletrônicos, etc), a eficiência de sua utilização depende diretamente da forma como isso é realizado vis a vis a outra forma de realizar o mesmo procedimento com outros instrumentos (quadro negro, livros, etc.). Como os professores têm, no projeto JF, participação ativa no processo decisório 35 sobre a melhor didática e comprometimento sobre a melhora na proficiência, é provável que, neste caso, o uso de computadores tenha sido uma variável relevante para explicar a elevação da proficiência dos alunos. O mesmo é válido para a percepção de projeção de vídeos que, embora não tenham a mesma versatilidade dos computadores, se bem utilizados, podem trazer, na linguagem do aluno, conhecimentos diferenciados em relação à dimensão lousa-giz. 4.4.4 Horas aula e o absenteísmo docente Pelo indicador de horas aula do Censo Escolar, a média de horas por aula em cada turma não sofreu alteração com o projeto. Além disso, a tabela abaixoindica que os alunos perceberam que os professores faltaram menos durante o projeto e que se elevou a quantidade de escolas que tinham todos os professores para todas as disciplinas. Tabela 4.11 – Existência e presença docente 2008 2008 vs 2010 Descritivas N Tinha prof para todas as disciplinas (0.01 ) Prof.quase nunca falta trat Controle 6,654 0.53 *** (0.01 ) ‐0.03 (0.01 ) 0 7,030 0.28 *** DD N *** 12,244 0.53 *** 0 ‐0.01 0 (0.01 ) Controle (0.01 ) 0 12,784 0.28 *** 0 (0.01 ) 0 trat_ano 0.04 ** (0.02 ) 0 0.07 *** (0.02 ) 0 Fonte: Instituto Unibanco Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses * Significativo a 10% ** Significativo a 5% *** Significativo a 1% Dessa forma, há indícios que o absenteísmo docente foi reduzido pelo projeto lembrando que um fator determinante não observado que pode ser decisivo é o fato dos professores terem recebido incentivos para seu engajamento.Porém, como analisamos somente o Ensino Superior das escolas tratadas, a presença de todos os professores para este grupo pode indicar realocação dos professores nas escolas tratadas. Isso pode ser analisado com os dados dos professores dos outros níveis escolares (fundamental, EJA, etc.), algo que não realizamos neste estudo. 36 4.4.5 Satisfação com o corpo docente Apenas para efeito de observação, embora não haja literatura que vincule nível de satisfação discente com os indicadores de eficiência escolar, verificamos elevação também nos índices de satisfação docente, conforme quadro abaixo. Tabela 4.12 – Satisfação discente com o corpo docente 2008 2008 vs 2010 Descritivas Satisfação com quadro de professores (2) N 6956 método de ensino (2) 7023 organização das aulas, temas abordados e atividades durante o ano (2) 6956 forma de avaliação dos alunos (2) 6951 Controle DD trat 0.60 *** ‐0.02 (0.01 ) (0.01 ) 0 0.59 *** ‐0.01 (0.01 ) (0.01 ) 0 0.52 *** ‐0.03 (0.01 ) (0.01 ) 0 0.52 *** ‐0.02 (0.01 ) (0.01 ) 0 N Controle ** 12664 0.60 *** (0.01 ) 0 12769 0 ** 12665 0 0.07 *** (0.02 ) 0 0.59 *** 0.07 *** (0.01 ) (0.02 ) 0 0.52 *** 0.09 *** (0.01 ) (0.02 ) 0 0 0 ** 12663 0.52 *** 0 trat_ano (0.01 ) 0 0 0.09 *** (0.02 ) 0 Fonte: Instituto Unibanco Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses * Significativo a 10% ** Significativo a 5% *** Significativo a 1% 4.5 ASPECTO SOCIOCULTURAL: VIOLÊNCIA Conforme tabela abaixo, verificamos redução na percepção discente de presença de drogas, bebidas e de ocorrência de brigas no ambiente escolar, mas não verificamos redução da presença de armas e roubos. Como o tipo de pergunta não especificou um período de tempo, é provável que a diferença deva ter sido ocasionada, em boa parte, devido à resposta dos alunos novos, que devido ao projeto tiveram menos exposição à violência, ou a lembrança sobre estes acontecimentos ter sido reduzido por algum motivo que não identificamos. 37 Tabela 4.13 – Indicadores de violência 2008 2008 vs 2010 Descritivas Já aconteceu, na escola: trat Controle N DD 6,841 0.60 *** 0.01 Drogas (0.01 ) 12,549 0.60 *** ‐0.06 *** (0.01 ) 0 6,837 0.64 *** 0.03 Bebida (0.01 ) Uso de armas (0.01 ) 1 (0.01 ) 0 6,793 0.28 *** ‐0.00 (0.01 ) (0.01 ) 0 (0.02 ) 0 0 ** 12,543 0.64 *** ‐0.06 *** (0.01 ) 0 trat_ano Controle N (0.02 ) 0 0 12,492 0.28 *** 0.02 (0.01 ) 1 (0.02 ) 0 0 7,061 0.90 *** ‐0.02 ** 12,836 0.90 *** ‐0.03 *** Brigas (0.01 ) Roubo de materiais da escola (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 (0.01 ) 1 6,882 0.74 *** 0.01 (0.01 ) (0.02 ) 0 0 (0.02 ) 0 1 12,597 0.74 *** ‐0.02 (0.01 ) 0 0 12,517 0.28 *** ‐0.01 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 12,584 0.74 *** ‐0.02 6,814 0.28 *** 0.01 (0.01 ) Alunos roubados (0.01 ) 0 6,870 0.74 *** ‐0.01 (0.01 ) Prof ou funcionários roubados (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 (0.02 ) 0 0 Fonte: Instituto Unibanco Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses * Significativo a 10% ** Significativo a 5% *** Significativo a 1% Observamos também que os indicadores de violência na relação aluno professor apresentaram alguma redução também. Tabela 4.14 – Indicadores de violência – relação aluno professor O relacionamento entre alunos e professores é: concordo totalmente ser violento 2008 Descritivas N Controle N 6,912 0.16 *** ‐0.01 * 0 (0.01 ) Controle trat_ano 12,615 0.03 *** ‐0.01 1 0 Fonte: Instituto Unibanco Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses * Significativo a 10% ** Significativo a 5% *** Significativo a 1% trat (0.00 ) (0.01 ) DD 6,901 0.03 *** 0.00 (0.00 ) concordo ser agressivo 2008 vs 2010 0 (0.00 ) 0 (0.01 ) * 0 12,630 0.16 *** 0.00 (0.01 ) 0 (0.01 ) 1 38 4.6 OUTROS RESULTADOS IMPORTANTES – RENDIMENTO ESCOLAR Como um dos objetivos do projeto era a redução da evasão escolar, também analisamos as nas taxas de rendimento (aprovação, reprovação e abandono) das escolas. Verificamos que o projeto só teve impacto no que se refere à aprovação em 2008 para o 2º ano do Ensino Médio, ou seja, para uma turma que seria avaliada no ano seguinte como “linha de base” (3º ano), pelas provas estaduais. Não houve alteração das taxas de aprovação nos outros anos e nem das taxas de abandono, conforme objetivado pelo projeto (resultados detalhados na tabela 4.15, no anexo). Visto esta ausência de impacto, fizemos uma breve revisão bibliográfica na tentativa de entender os possíveis motivos relacionados à taxa de abandono e verificamos que o programa EJA (Educação de Jovens e Adultos) faz concorrência com o ensino médio normal, de acordo com Ponczek, Souza e Tavares (2013) e que existe um trade off entre mercado de trabalho e taxas de abandono, de acordo com Barros, Mendonça, Santos e Quintaes (2001), que verificam que quanto mais oportunidades ou maiores os salários as cidades oferecem aos jovens, menor é o nível de escolaridade da mesma, com as mulheres sendo menos influenciadas pelo mesmo e o Nordeste necessitando de menor variação no salário para ocorrer o mesmo impacto no Sudeste. Possivelmente foram estes os motivos pelos quais o projeto não conseguiu impactar esse indicador escolar. 5 5.1 IMPACTO SOBRE A PROFICIÊNCIA IMPACTO ANUAL Nessa seção apresentaremos o impacto do projeto sobre a proficiência em Matemática e Língua Portuguesa. Também relacionaremos os canais anteriormente apresentados (através dos indicadores que foram impactados) com a mesma na tentativa de entender o que causou a elevação no desempenho escolar, abaixo apresentado. A proficiência foi padronizada utilizando-se o nível da proficiência do aluno dividido pelo desvio padrão da proficiência de 2007 (diagnóstico) do grupo de controle.Verificamos que houve uma elevação da mesma no primeiro ano do projetonas duas disciplinas e que tal diferença praticamente manteve-se ao final do programa. 39 Tabela 5.1 – Proficiência LÍNGUA PORTUGUESA N _cons MATEMÁTICA tratamento 2007 15,340 4.25 *** (0.02 ) 0 0.07 *** (0.02 ) 0 N _cons tratamento 2007 15,149 4.94 *** (0.02 ) 0 DD N, gpo _cons 2008 28,710 4.25 ID_ano *** (0.02 ) 0 2009 23,483 4.40 *** (0.02 ) 0 2010 15,553 5.19 *** (0.03 ) 0 ‐0.05 *** (0.02 ) 0 DD tratamento trat_ano 0.14 *** 0.07 *** 0.21 *** (0.02 ) 0 (0.02 ) 0 (0.03 ) 0 0.79 *** 0.29 *** ‐0.19 *** (0.03 ) 0 (0.02 ) 0 (0.03 ) 0 ‐0.67 *** 0.09 *** 0.28 *** (0.03 ) 0 (0.03 ) 0 (0.04 ) 0 N, gpo _cons 2008 28,329 4.94 ID_ano *** (0.02 ) 0 2009 22,715 4.77 *** (0.02 ) 0 2010 15,308 5.46 *** (0.03 ) 0 tratamento trat_ano ‐0.17 *** ‐0.05 *** 0.24 *** (0.03 ) 0 (0.02 ) 0 (0.03 ) 0 0.69 *** 0.19 *** ‐0.06 * (0.03 ) 0 (0.02 ) 0 (0.03 ) 0 ‐0.17 *** 0.14 *** 0.22 *** (0.03 ) 0 (0.03 ) 0 (0.04 ) 0 Fonte: Instituto Unibanco Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses * Significativo a 10% ** Significativo a 5% *** Significativo a 1% A “instabilidade” observada acima nos primeiros anos do projeto foi devido ao fato dos alunos das escolas de controle não estarem motivados a apresentar seu melhor desempenho nas avaliações ao final de 2008. Entendendo tal acontecimento, o IU passou a incentivá-los para que o impacto do programa não tivesse esse viés. 5.2 RELACIONANDO O IMPACTO DA PROFICIÊNCIA COM AS DEMAIS VARIÁVEIS Na seção 4 verificamos que, além do impacto esperado na proficiência, o programa elevou o acesso das escolas à internet, fez com que professores utilizassem mais recursos tecnológicos em sala de aula (vídeo cassete e computador) e indicassem mais livros para leitura, elevou a presença docente, elevou a participação discente em excursões, no parlamento jovem e em projetos especiais, além de ter reduzido a percepção dos alunos sobre utilização de drogas, bebidas e brigas dentro da escola. Essas variações podem ter sido os canais utilizados pelas escolas para obter o desempenho escolar diferenciado. Apresentaremos, a seguir, nossa tentativa de explicar como esses canais impactaram a proficiência. 40 5.2.1 Base de dados Devido ao fato da base de dados de clima escolar somente existir para 2008 (início/diagnóstico) e 2010, as análises que realizaremos a seguir apresentarão a diferença entre esses anos. Como são alunos diferentes (3º e 1º ano do EM), tiramos a média por escola das informações da pesquisa de clima e analisamos a proficiência padronizada de duas formas: aberta por aluno e média por escola. Além disso, como não havia informações para controle (idade, gênero e raça) para Porto Alegre em 2010, não pudemos utilizar quaisquer variáveis de controle em tais análises. Apesar de entendermos que o fato de termos uma amostra aleatorizada de controle e tratamento resolve tal questão, entendíamos como importante tal controle, pois os alunos, no ano base, eram de turmas diferentes: para a pesquisa de clima, alunos do 3º ano do EM e, a proficiência foi avaliada na coorte, ou seja, em 2007, nos alunos que ingressariam no 1º ano do EM no ano subsequente. Por esse motivo, optamos por testar se as bases são iguais nesses aspectos no ano base. Verificamos que, na média, as proporções de gênero e raça são iguais nas duas bases. 5.2.2 Metodologias Na tentativa de explicar como esses canais impactaram a proficiência, utilizamos a metodologia de diferenças em diferenças (DD), controlando para o nível da variável explicativa e com clusterização por escola, para estimar o impacto de cada uma dessas variáveis, separadamente, conforme equação abaixo: Y = 0 + 1*d_ano + 2*d_trat + 3*d_ano*d_trat + 4*d_ano*X + 5*d_trat*X + 6*d_ano*d_trat*X+ 7* X +1 Onde Y é a proficiência padronizada, d_trat é a dummy de tratamento, d_ano é dummy de ano (igual a 1 quando se referir a 2010) e X é a variável independente (canal). Além disso, também tentamos modelar os efeitos heterogêneos (EH) dessas variáveis sobre a proficiência. Nesse caso, as variáveis explicativas nos dois anos são iguais às do ano base (ou seja, são pré-tratamento) e não estimamos tais regressões para as variáveis de participação discente em projetos especiais, excursões e parlamento jovem. Tal estimação foi realizada baseada na seguinte equação: 41 Y = 0+ 1*d_ano + 2*d_trat + 3*d_ano*d_trat + 4*d_ano*d_trat *g(X) + 5*g(X)+ 8 Onde g(X) = 0+ 1*X + 2*X2 + 3*X3 + 4*X4 + 5*X5+ 9 5.2.3 Resultados empíricos A tabela 5.2apresenta os resultados da estimação de DD. Os efeitos foram calculados da seguinte forma: Efeito da variável; _ ^ Ef_variável = X * 6 Efeito do programa Ef_total = Ef_variável + 5 ^ _ Onde: X é a média da variável explicativa do grupo tratado em 2010 Observamos que o acesso à internet nas duas disciplinas é significante, mas apresenta efeito oposto ao encontrado por Biondi e Felício (2007). Encontramos também efeito positivo na indicação de leitura sobre a proficiência em matemática (tal efeito não foi encontrado em língua portuguesa) e negativo em relação à participação discente em excursões (em relação à proficiência em língua portuguesa) e no parlamento jovem (em ambas as disciplinas). Quando decidimos utilizar essa metodologia, o objetivo era decompor a importância de cada canal e, encontrando significância, eles seriam agregados. Porém, como essas variáveis também foram afetadas pelo projeto, sendo também consequências do mesmo, entendemos que há endogeneidade nessa análise e, por isso, tivemos dificuldade em alcançarmos nosso objetivo. Umaforma de analisar, levando em consideração a endogeneidade, é utilizando a metodologia de diferenças em diferenças com as variáveis independentes pré-tratamento. Nesse caso, realizaremos tal análise excluindo as variáveis de participação discente em projetos especiais, excursões e parlamento jovem. Através desta metodologia, analisamos o efeito heterogêneo das variáveis explicativas. As tabelas completas para todas as equações de g(X) testadas estão no anexo. Conseguimos estimar esses efeitos heterogêneos para: indicação de leitura, uso de vídeo, presença do professor, existência de briga e uso de bebidas na proficiência de língua 42 portuguesa. O mesmo ocorreu para a proficiência de matemática, exceto para as variáveis que indicavam presença de briga e uso de bebidas na escola. Segue, a seguir, o detalhamento dos resultados. O projeto obteve melhores resultados quanto maior já era a indicação de leitura pré-projeto. Em escolas que havia pouca indicação de leitura, o efeito pode até ter sido negativo (não é possível afirmar, pois encontramos equações diferentes neste aspecto). Figura 5.1 – Indicação de leitura Figura 5.2 – Indicação de leitura LP ‐ PROF_LEITURA (var_ind^2 ‐ var.dep.: IND_PROFIC) LP ‐ PROF_LEITURA (var_ind^2 ‐ var.dep.: med_IND_PROFIC) 1.00 1.00 0.50 0.00 0.00 ‐0.50 ‐1.00 0.37 0.44 0.52 0.59 0.67 0.75 0.82 0.90 0.97 Fonte: Instituto Unibanco Nota: Língua portuguesa ‐ abertura por aluno 0.37 0.44 0.52 0.59 0.67 0.75 0.82 0.90 0.97 Figura 5.3 – Indicação de leitura Fonte: Instituto Unibanco Nota: Língua portuguesa ‐ abertura por escola Figura 5.4 – Indicação de leitura MT ‐ PROF_LEITURA (var_ind^4 ‐ var.dep.: IND_PROFIC) LP ‐ PROF_LEITURA (var_ind^4 ‐ var.dep.: IND_PROFIC) 1.00 1.00 0.50 0.50 0.00 0.00 0.37 0.44 0.52 0.59 0.67 0.75 0.82 0.90 0.97 0.37 0.44 0.52 0.59 0.67 0.75 0.82 0.90 0.97 Fonte: Instituto Unibanco Nota: Língua portuguesa –média por aluno Fonte: Instituto Unibanco Nota: Matemática–média por aluno O efeito de utilizar vídeo é sempre positivo, porém observamos uma tendência negativa caso as escolas que já utilizavam esse recurso. Não conseguimos definir uma linha de corte porque os valores são baseados em um questionário de percepção. 43 Figura 5.5 – Uso de videocassete Figura 5.6 – Uso de videocassete LP ‐ PROF_VIDEO (var_ind^3 ‐ var.dep.: IND_PROFIC) LP ‐ PROF_VIDEO (var_ind^3 ‐ var.dep.: med_IND_PROFIC) 1.00 1.00 0.00 0.00 ‐1.00 ‐1.00 0.00 0.04 0.07 0.11 0.14 0.18 0.21 0.25 0.29 Fonte: Instituto Unibanco Nota: Língua portuguesa –abertura por aluno 0.00 0.04 0.07 0.11 0.14 0.18 0.21 0.25 0.29 Figura 5.7 – Uso de videocassete Fonte: Instituto Unibanco Nota: Matemática ‐ abertura por escola Figura 5.8 – Uso de videocassete MT ‐ PROF_VIDEO (var_ind^3 ‐ var.dep.: IND_PROFIC) MT ‐ PROF_VIDEO (var_ind^3 ‐ var.dep.: med_IND_PROFIC) 2.00 2.00 1.00 0.00 0.00 ‐2.00 ‐1.00 0.00 0.04 0.07 0.11 0.14 0.18 0.21 0.25 0.29 Fonte: Instituto Unibanco Nota: Matemática–média por aluno 0.00 0.04 0.07 0.11 0.14 0.18 0.21 0.25 0.29 Fonte: Instituto Unibanco Nota: Matemática–média por escola A proficiência eleva-se marginalmente quando os professores estavam pouco presentes, mas eleva-se muito (sendo mais forte em Matemática) quando os professores já tinham frequência elevada. Figura 5.9 – Presença docente Figura 5.10 – Presença docente MT ‐ PROF_PRESENTE (var_ind^4 ‐ var.dep.: med_IND_PROFIC) LP ‐ PROF_PRESENTE ( ‐ var.dep.: med_IND_PROFIC) 2.00 4.00 1.00 2.00 0.00 0.00 ‐2.00 ‐1.00 0.16 0.23 0.29 0.36 0.42 0.48 0.55 0.61 0.68 Fonte: Instituto Unibanco Nota: Língua portuguesa –abertura por escola 0.16 0.23 0.29 0.36 0.42 0.48 0.55 0.61 0.68 Fonte: Instituto Unibanco Nota: Matemática ‐ abertura por escola Um aspecto interessante que notamos ao utilizar essa metodologia é o fato do efeito do programa ser negativo em níveis mais baixos de presença de briga e bebida na escola (encontrado somente em Língua Portuguesa). Talvez isso indique certa tolerância a 44 esses fatores e até uma aversão à mudança devido aos mesmos. Ambos os efeitos são positivos após certo nível. É importante notar também que o efeito é maior quando a presença desses fatores eram maiores. Figura 5.11 – Presença de briga Figura 5.12 – Presença de briga LP ‐ BRIGA (var_ind^2 ‐ var.dep.: med_IND_PROFIC) LP ‐ BRIGA (var_ind^2 ‐ var.dep.: IND_PROFIC) 1.00 1.00 0.50 0.00 ‐0.50 ‐1.00 0.00 ‐1.00 0.62 0.66 0.71 0.75 0.80 0.84 0.89 0.93 0.98 Fonte: Instituto Unibanco Nota: Língua portuguesa –abertura por aluno 0.62 0.66 0.71 0.75 0.80 0.84 0.89 0.93 0.98 Figura 5.13 – Presença de bebida Figura 5.14 – Presença de bebida LP ‐ BEBIDA ( ‐ var.dep.: IND_PROFIC) LP ‐ BEBIDA (var_ind^3 ‐ var.dep.: med_IND_PROFIC) 1.00 0.50 0.00 ‐0.50 ‐1.00 1.00 0.00 ‐1.00 0.31 0.39 0.46 0.54 0.62 0.69 0.77 0.85 0.92 Fonte: Instituto Unibanco Nota: Língua portuguesa –abertura por aluno 6 Fonte: Instituto Unibanco Nota: Matemática ‐ abertura por escola 0.31 0.39 0.46 0.54 0.62 0.69 0.77 0.85 0.92 Fonte: Instituto Unibanco Nota: Língua portuguesa –média por escola CONCLUSÃO O objetivo principal deste estudo é entender como uma gestão escolar com autonomia financeira, em especial, o projeto JF (objeto do nosso estudo), pode impactar positivamente o desempenho dos alunos. A literatura aponta vários canais em que isso pode ocorrer e, no período do projeto, verificamos que houve alteração no uso de tecnologias (acesso à internet, uso de computadores e vídeos em aula), no esforço do professor (medido pela percepção de presença do mesmo pelos alunos e pela indicação de livros para leitura) e na participação discente (em 45 excursões e envolvimento em projetos especiais ou parlamento jovem), além da redução de indicadores de violência (uso de drogas, bebidas e existência de brigas). A indicação de leitura mostrou ter impacto positivo em Matemática (não ocorrendo o mesmo em Língua Portuguesa) na metodologia de DD. Pela análise dos efeitos heterogêneos, verificamos que as escolas que mais indicavam leitura anteriormente ao projeto obtiveram melhor desempenho - o mesmo ocorreu para o indicador de presença docente, com maior intensidade de impacto em Matemática. Pela metodologia de DD, verificamos que o acesso à internet teve um impacto negativo no desempenho escolar. Isso pode ter ocorrido porque os gestores podem ter usado seu tempo e esforço para entender a forma como a nova tecnologia pode ser utilizada pela escola, por exemplo, deixando de dar alguma atenção a outros aspectos escolares. Se tivéssemos essa informação por aluno, poderíamos ter tentado medir o impacto desse acesso na proficiência, porém, essa variável advém do Censo Escolar, ou seja, uma informação aberta no nível escola, não podendo ser analisado o efeito heterogêneo do acesso discente. Sobre a projeção de vídeo em sala de aula, verificamos impacto positivo através da análise de efeitos heterogêneos, mas podemos supor que não seja interessante elevar em larga escala a utilização de vídeos em sala de aula, devido à tendência do gráfico. Não conseguimos especificar uma função para a variável referente ao uso do computador. Isso pode significar que seu efeito seja homogêneo para todos os níveis de utilizaçãoinicial ou pode indicar que a função seja diferente das que testamos. Em relação à presença prévia do professor, a análise de efeitos heterogêneos indica que o efeito do programa é maior quando já havia menos absenteísmo docente. Em relação às variáveis de violência, a análise do efeito heterogêneo apresentou informações interessantes: o projeto tem impacto maior quando já havia elevadapresença de bebida e brigasna escola. Isso indica que o projeto tende a ser mais eficiente em locais mais violentos, embora tenha reduzido relativamente pouco tais indicadores (porém, devidoao fato da pergunta aos alunos não ter especificado período de tempo, entendemos que tal medida pode estar subestimada). Finalmente, podemos concluir que o projeto conseguiu atingir seu objetivo de elevação da proficiência e que isso ocorreu, possivelmente, através da maior empenho do corpo escolar e da redução da violência - e que tal programa funcionou principalmente em escolas com professores mais engajados (que indicavam mais leitura e eram mais presentes) e com os maiores indicadores de violência. 46 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRAMOVAY, Miriam. O Bê‐á‐Bá da Intolerância e da Discriminação. UNICEF, disponível em http://www.unicef.org/brazil/pt/Cap_02.pdf, 2011. ANGRIST, Joshua D. & EVANS, William N. Children and Their Parents' Labor Supply: Evidence from Exogenous Variation in Family Size.American EconomicReview, 1998. BARROS, Ricardo Paes de & MENDONÇA, Rosane Silva Pinto de. O impacto da gestão sobre o desempenho educacional. Série de Documentos de Trabalho R‐301, BID., 1997. BARROS, Ricardo Paes de; MENDONÇA, Rosane Silva Pinto de; SANTOS, Daniel Domingues & QUINTAES, Giovani. Determinantes do desempenho educacional do Brasil. Pesquisa e Planejamento Econômico, Rio de Janeiro, v. 31, nº1, abr. 2001. BECKER, Gary S. & GREGG, Lewis H.On the Interaction between the Quantity and Quality of Children.Journal of Political Economy, Part II, 1973. _____________ & TOMES, Nigel.Child Endowments and the Quantity and Quality of Children.Journal of Political Economy, 1976. BECKER, KalincaLéia& KASSOUF, Ana Lúcia .Violência nas escolas: uma análise da relação entre o comportamento agressivo dos alunos e o ambiente escolar. In: 40º ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA, 2012. BIONDI, Roberta Loboda& FELÍCIO, Fabiana de. Atributos escolares e o desempenho dos estudantes: uma análise em painel dos dados do SAEB. INEP: Textosparadiscussão, nº28, 2007. BLACK, Sandra E.; DEVEREUX, Paul J. & SALVANES, Kjell G.The More the Merrier? The Effect of Family Size and Birth Order on Children's Education,The Quarterly Journal of Economics, 2005. BLOOM, Nicholas; EIFERT, Benn; MAHAJAN, Aprajit; MCKENZIE, David & ROBERTS, John.Does management matter? Evidence from India.The Quarterly Journal of Economics, 2013. BLOOM, Nicholas; GENAKOS, Christos; SADUN, Raffaella& VAN REENEN, John.Management Practicesacrossfirmsand countries. Academyof Management, 2012. BRASIL, INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais / Ministério da Educação do Brasil, Caderno de Instruções – 2007,disponível em http://portal.inep.gov.br/basica‐ censo‐escolar‐questionarios, acessado em set.13. BRASIL, INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais / Ministério da Educação do Brasil, Caderno de Instruções – 2008,disponível em http://portal.inep.gov.br/basica‐ censo‐escolar‐questionarios, acessado em set.13. BRASIL, INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais / Ministério da Educação do Brasil, Caderno de Instruções – 2009,disponível em http://portal.inep.gov.br/basica‐ censo‐escolar‐questionarios, acessado em set.13. 47 BRASIL, INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais / Ministério da Educação do Brasil, Caderno de Instruções – 2010,disponível em http://portal.inep.gov.br/basica‐ censo‐escolar‐questionarios, acessado em set.13. CASTRO, Maria de Fátima D´Assumpção & ALVES, Luiz Anastacio Alves. Avaliação da implementação, uso dos computadores e formação dos professores das escolas públicas de Niterói/RJ. In: III Seminário Internacional: As Redes de Conhecimento e a Tecnologia, UFRJ, 2005. CLOTFELTER, Charles T.; LADD, Helen F. & VIGDOR, Jacob L. Teacher credentials and student achievement: Longitudinal analysis with student fixed effects.Economics of Education Review, 2007. CURRIE, Janet & THOMAS, Duncan.Early test Scores, Socioeconomic Status and Future Outcomes. Worker Wellbeing in a Changing Labor Market, Vol.20, 2001. DELGADO, Victor Maia Senna& MACHADO, Ana Flávia. Eficiência das escolas públicas estaduais de Minas Gerais. Pesquisa e Planejamento Econômico, vol.37. nº3, 2007. DIAZ, Maria Dolores Montoya. Qualidade do gasto público em educação no Brasil. In: Qualidade do Gasto Público no Brasil: sugestões para melhorar os resultados das políticas públicas sem aumento de impostos.pg. 48‐73 FIPE São Paulo 2007. ________. Qualidade do gasto público municipal em ensino fundamental no Brasil. Revista de Economia Política, vol.32, nº1, 2012. DUFLO, Esther, HANNA, Rema, RYAN, Stephen. Monitoring works: getting teachers to come to school.NBER WorkingPaper 11880, 2005. FLORES, Roberto ManolioValladão& SCORZAFAVE, Luiz Guilherme Dácar da Silva. Uma análise dos efeitos da segregação racial sobre a proficiência dos alunos do ensino fundamental brasileiro. Universidade de São Paulo, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, WorkingPapers nº9, 2013. ERTMER, Peggy A.; OTTENBREIT‐LEFTWICH, Anne T. Teacher technology change: how knowledge, confidence, beliefs, and culture intersect. Journal of Research on Technology in Education, vol.42, nº3, 2010 FRANCO, Creso; MANDARINO, Mônica & ORTIGÃO, Maria Isabel. O projeto pedagógico e os resultados escolares. Pesquisa e Planejamento Econômico ‐ IPEA, v. 32, nº3, 2002. FRANCO, Creso; ORTIGÃO, Isabel; ALBERNAZ, Ângela; BONAMINO, Alicia; AGUIAR, Glauco; ALVEZ, Fátima & SÁTYRO, Natália. Qualidade e equidade em educação: Reconsiderando o significado de “fatores intra‐escolares”.Avaliação de PolíticasPúblicasEducacionais, v.15, nº55, 2007. FRYER Jr., Roland G. e LEVITT, Steven D. Understanding the black‐white test score gap in the first two years of school. The Review of Economics and Statistics, v. 86, nº2, 2004 48 GAMA, Victor Azambuja. Uma análise de relação entre violência e proficiência escolar no município de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2009. GOLDHABER, Dan D.&HANSEN, Michael.Is It Just a Bad Class? Assessing the Stability of Measured Teacher Performance.Center for Education Data & Research (CEDR), Working Paper 2010‐ 3.University of Washington, 2010. GROGGER, Jeffrey. Local violence and educational attainment.Journal of Human Resources, vol.32, nº4, 1997. HAAN, Monique De. Birth Order, Family Size and Educational Attainment.Tinbergen Institute Discussion Papers 116/3, 2005. HANUSHEK, Eric A. The Trade‐off between Child Quantity and Quality.Journal of Political Economy, vol.100, 1992 HANUSHEK, Eric A. & RIVKIN, Steven G. Teacher Quality. Handbook of the Economics of Education: Amsterdam: Elsevier, 2006. HANUSHEK, Eric A. &RIVKIN, Steven G..Harming the best: how schools affect the black‐ white achievement gap. Working Paper nº14211, NBER, 2008 HERRERA, Santiago; PANG, Gaobo.Efficiency of public spending in developing countries: an efficiency frontier approach. World Bank PRMED - EconomicPolicyandDebtDepartment, 2005. INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais / Ministério da Educação do Brasil, Caderno de Instruções – 2007,disponível em http://portal.inep.gov.br/basica‐censo‐escolar‐ questionarios, acessado em set.13. INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais / Ministério da Educação do Brasil, Caderno de Instruções – 2008,disponível em http://portal.inep.gov.br/basica‐censo‐escolar‐ questionarios, acessado em set.13. INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais / Ministério da Educação do Brasil, Caderno de Instruções – 2009,disponível em http://portal.inep.gov.br/basica‐censo‐escolar‐ questionarios, acessado em set.13. INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais / Ministério da Educação do Brasil, Caderno de Instruções – 2010,disponível em http://portal.inep.gov.br/basica‐censo‐escolar‐ questionarios, acessado em set.13. KIM, ChanMin; KIM, Min Kyu; LEE, Chiajung; SPECTOR, J. Michael & DEMEESTER, Karen.Teacher beliefs and technology integration.Teaching and Teacher Education, 29, 76‐85, 2013. KOZMA, Robert B..Technology and classroom practices: An international study. Journal of Research on Technology in Education, vol.36, nº1, 2003 49 LAVY, Victor C.What Makes an Effective Teacher? Quasi‐Experimental Evidence.National Bureau of Economic Research Working Paper Series, nº 16885, 2011. LOPES, Roseli de Deus Lopes et al. O uso dos computadores e da internet em escolas públicas de capitais brasileiras. In: FUNDAÇÃO VICTOR CIVITA. Estudos & Pesquisas Educacionais, 2007‐2009. São Paulo: Fundação Victor Civita, 2010. OLIVEIRA, J. B. A.; SCHWARTZMAN, S. A escola vista por dentro. Belo Horizonte: Alfa Educativa, 2002 MACHADO, Danielle Carusi; GONZAGA, Gustavo; FIRPO, Sergio. P. A relação entre a proficiência e dispersão de idade na sala de aula: a influência do nível de qualificação do professor. Departamento de Economia PUC Rio, Texto para Discussão nº 616, 2008. MENEZES‐FILHO, Naercio. A. Os Determinantes do Desempenho Escolar do Brasil. InstitutoFuturoBrasil, Ibmec‐SP e FEA‐USP, 2007. MILLER, Raegen T.; MURNANE, Richard J. & WILLETT, John B.Do Teacher Absences Impact Student Achievement? Longitudinal Evidence From One Urban School District.Education Evaluation and Policy Analysis, v. 30, nº2, 2008. NERI, Marcelo. Mapa da inclusão digital. Centro de Políticas Sociais, Fundação Getúlio Vargas, 2012. OLIVEIRA, Victor R. de & FERREIRA, Diego. Violência e desempenho dos alunos nas escolas brasileiras: uma análise a partir do SAEB 2011. Disponível em http://www.anpec.org.br/sul/2013/submissao/files_I/i8‐20d1376c705795243076d93e9dce6cfe.pdf, 2013. PONCZEK, Vladimir P., SOUSA, André Portela & TAVARES, Priscilla Albuquerque. Uma análise dos fatores associados à frequência ao ensino médio na educação de jovens e adultos (EJA) no Brasil. Working paper nº11, out. 2013. RIVKIN, Steven G.; HANUSHEK, Eric A. & KAIN, John F. Teachers, schools, and academic achievement.Econometrica, vol.73, nº2, 2005. ROCKOFF, Jonah E. The impact of individual teachers on student achievement: evidence from panel data. The American EconomicReview, vol.94, nº2, 2004 RODRIGUES, Clarissa Guimarães; RIOS‐NETO, Eduardo Luiz Gonçalves & PINTO, Cris ne Campos de Xavier. Diferenças intertemporais na média e distribuição do desempenho escolar no Brasil: o papel do nívelsocioeconomico, 1997‐2005. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 28, nº1 , 2011. SEVERNINI, Edson Roberto & FIRPO, Sergio. The relationship between school violence and student proficiency.Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, Texto para Discussão nº236, 2009. 50 SOARES, Tufi Machado & TEIXEIRA, Lucia Helena. Efeito do perfil do diretor na gestão escolar sobre a proficiência do aluno. Estudos em Avaliação Educacional, vol. 17, nº34, 2006. SOUSA, André Portela, PONCZEK, Vladimir P., OLIVA, Bruno T., & TAVARES, Priscilla Albuquerque. Fatores associados ao fluxo escolar no ingresso e ao longo do ensino médio no Brasil. Pesquisa e Planejamento Econômico, vol.42, nº1, 2012. SUTHERLAND, Douglas; PRICE, Robert W.; JOUMARD, Isabelle & NICQ, Chantal. Performance indicators for public spending efficiency in primary and secondary education.OECD EconomicsDepartmentWorkingPapers, nº546, 2007. TAVARES, Priscilla Albuquerque; CAMELO, Rafael de Sousa & KASMIRSKI, Paula Reis. A falta faz falta? Um estudo sobre o absenteísmo dos professores da rede estadual paulista de ensino e seus efeitos sobre o desempenho escolar. 37º Encontro Nacional de Economia da ANPEC, 2009. TAVARES, Priscilla Albuquerque. Os impactos de práticas de gestão escolar sobre o desempenho educacional: evidências para escolas estaduais paulistas. Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas ‐ WorkingPaper nº7, 2012. TEIXEIRA, Evandro Camargos& KASSOUF, Ana Lúcia. A Relação entre Violência nas Escolas e Desempenho Escolar no Estado de São Paulo em 2007: uma AnáliseMul nível. Rede de Economia Aplicada, WorkingPaper n. 9, 2011. IBGE. Acesso à internet e Posse de Telefone Móvel Celular para Uso Pessoal da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2011, disponível emhttp://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/000000129623051220132340 16242127.pdf, 2013. VIGDOR, Jacob L.&LADD, Helen F.. Scaling the Digital Divide: Home Computer Technology and Student Achievement.NBER Working Paper 16078. Cambridge, United States: National Bureau of Economic Research, 2010. WOOLDRIDGE, Jeffrey M. Introdução à Econometria: uma abordagem moderna. Cengage Learning, 2010. ZOGHBI, Ana Carolina; MATTOS, Enlinson; ROCHA, Fabiana & ARVATE, Paulo. Uma análise da eficiência nos gastos em educação fundamental para os municípios paulistas. Planejamento e Políticas Públicas, n. 36, 2011. 51 8 ANEXOS 8.1 TABELAS COMPLETAS 8.1.1 Tabela 4.1- Aspectos socioeconômicos dos alunos Pesquisa socioeconômica (1ºEM) Homem N Média d.p. 14,155 0.47 0.50 Mín Máx 0 1 Controle Pesquisa de clima (3ºEM) trat N 0.48 *** ‐0.01 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 7,058 *** ‐0.02 ** Branco ou amarelo 14,021 0.41 0.49 0 1 0.43 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 Idade 14,116 15.82 1.61 15 23 15.90 *** ‐0.11 *** (0.03 ) 0 (0.03 ) 0 Solteiro 0.39 (0.01 ) 0.66 0.48 0 1 Tem DVD 14,649 0.28 0.45 0 1 Tem computador 14,649 0.72 0.45 0 1 Tem rádio 14,649 0.45 0.50 0 1 Tem máquina de lavar roupas 14,649 0.70 0.46 0 1 Tem geladeira 14,649 0.11 0.31 0 1 Tem freezer 14,649 0.23 0.42 0 1 Qtde banheiros 14,649 1.29 0.66 0 4 Qtde quartos 14,649 2.28 1.03 0 4 Mãe completou ensino básico 12,349 0.91 0.29 0 1 Mãe completou ensino fundamental 12,349 0.58 0.49 0 1 Mãe completou ensino médio (EM) 12,349 0.34 0.47 0 1 Mãe completou ensino superior 12,349 0.09 0.28 0 1 Pai completou ensino básico 11,032 0.91 0.28 0 1 Pai completou ensino fundamental 11,032 0.61 0.49 0 1 Pai completou ensino médio (EM) 11,032 0.36 0.48 0 1 Pai completou ensino superior 11,032 0.09 0.28 0 1 Trabalha 13,894 0.23 0.42 0 1 Já abandonou escola 13,998 0.12 0.33 0 1 Já repetiu de ano 8,722 0.20 0.40 0 1 Fonte: Instituto Unibanco, Censo Escolar / INEP 0.65 *** 0.00 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0.27 *** 0.01 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 0.68 *** 0.05 *** 18.56 *** ‐0.15 (0.08 ) 6,947 0.48 6,555 0 (0.01 ) 0 0.47 *** ‐0.02 ** (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 0.70 *** 0.01 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0.12 *** ‐0.01 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0.22 *** 0.01 (0.01 ) 0 (0.01 ) 1.29 *** 0.01 0.73 (0.01 ) 1 (0.01 ) (0.01 ) 6,926 (0.01 ) 14,649 0 0.47 (0.01 ) 0.32 (0.01 ) 4,476 0.15 (0.01 ) 6,739 0.67 (0.01 ) 6,184 0 0 (0.01 ) (0.10 ) 0 0 (0.01 ) *** 0.02 0 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 (0.01 ) *** 0.02 0 (0.01 ) 0 0 (0.01 ) 0 2.45 *** ‐0.22 *** (0.02 ) 0 (0.02 ) 0 0.89 *** 0.02 *** (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 0.54 *** 0.04 *** (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 0.32 *** 0.02 ** (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 0.06 *** 0.03 *** (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 0.90 *** *** 0.02 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 0.57 *** 0.06 *** (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 0.33 *** 0.04 *** (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 0.06 *** 0.03 *** (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 0.27 *** ‐0.06 *** (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 0.14 *** ‐0.02 ** (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 0.23 *** ‐0.03 *** (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 (0.01 ) (0.03 ) 1 0 (0.01 ) 0 *** ‐0.59 *** 0 (0.05 ) 0 1 ** 0 0 1 ** 0 0 0.00 0 (0.01 ) 17.42 (0.01 ) 0 (0.01 ) 1.33 35,494 0 *** ‐0.19 *** 0.00 *** ‐0.01 6,715 0.51 *** ‐0.00 *** 0.00 0.13 1.00 12,258 1 0 0.49 (0.00 ) *** 0.01 (0.01 ) 2,343 35,494 *** 0.00 . 6,772 CENSO ESCOLAR (1º EM) trat Controle 0 *** 0.01 1.00 1 N *** 0.01 6,950 6,793 Tem TV trat Controle 0 (0.01 ) 6,840 2.62 (0.02 ) 6,563 0.86 (0.01 ) 6,563 0.53 (0.01 ) 6,563 0.30 (0.01 ) 6,563 6,139 6,139 0 (0.02 ) (0.01 ) 1 * 0 0 (0.01 ) *** 0.03 0 (0.01 ) 0 0.86 *** 0.01 (0.01 ) (0.01 ) 0.32 0.06 0.50 (0.01 ) 1 *** 0.02 (0.01 ) 0.54 1 *** 0.00 (0.00 ) (0.00 ) 6,797 (0.01 ) *** ‐0.01 (0.01 ) 6,139 0 *** ‐0.01 0.07 (0.01 ) 6,139 *** ‐0.00 0 0 ** 0 0 0 *** 0.02 0 (0.01 ) *** 0.03 0 (0.01 ) 0 ** 0 *** ‐0.00 0 (0.01 ) 1 *** ‐0.01 0 (0.01 ) 1 52 8.1.2 Tabela 4.2 – Infraestrutura das escolas N 2007 Descritivas Controle trat ID_COMPUTADORES 67 1.00 NUM_COMPUTADORES 67 21.28 ‐ (1.92 ) NUM_COMP_ADMINISTRATIVOS 54 5.68 NUM_COMP_ALUNOS 55 15.61 (0.41 ) (1.78 ) ID_EQUIP_COPIADORA 67 0.95 (0.03 ) ID_EQUIP_DVD 67 0.98 (0.02 ) ID_EQUIP_IMPRESSORA 67 ID_EQUIP_PARABOLICA 67 ID_EQUIP_RETRO 67 0.48 (0.08 ) 0.98 (0.02 ) ID_EQUIP_TV ID_EQUIP_VIDEOCASSETE 67 67 67 67 67 ID_AGUA_CACIMBA 67 0.95 0 (0.66 ) (2.02 ) 0 (0.05 ) (0.04 ) ‐ (0.11 ) (0.03 ) . 0.95 0.88 (0.08 ) ‐ (0.05 ) (0.07 ) ‐ 0 (0.11 ) ID_AGUA_FONTE_RIO 67 0.00 ‐ ‐ ID_AGUA_INEXISTENTE 67 0.00 0.00 ‐ ID_AGUA_POCO_ARTESIANO 67 0 ‐ 0 (0.03 ) 0.00 (0.00 ) ID_AGUA_REDE_PUBLICA 67 1.00 ID_DEPENDENCIAS_OUTRAS 67 0.00 0.00 ‐ ‐ ‐ ID_DEPENDENCIAS_PNE 67 0.18 (0.06 ) ID_DEPENDENCIA_ADM 67 ID_DOCUMENTO_REGULAMENTACAO 67 0.95 (0.03 ) ID_EDUCACAO_INDIGENA 67 ID_ENERGIA_GERADOR 67 0 ‐ 0 (0.09 ) ‐ 0 (0.04 ) ‐ 0.00 ‐ ‐ 0.00 67 0.00 ‐ ‐ 67 0.00 0.00 1.00 ‐ ID_ESCOLA_COMP_PREDIO 67 0.00 (0.00 ) ID_ESGOTO_FOSSA 67 ID_ESGOTO_INEXISTENTE 67 0.10 (0.05 ) 0.00 ‐ ID_ESGOTO_REDE_PUBLICA 67 0.95 (0.03 ) ID_INTERNET 67 ID_LABORATORIO_CIENCIAS 67 1.00 (0.00 ) 0.83 (0.06 ) ID_LABORATORIO_INFORMATICA 67 0.90 (0.05 ) ID_LIXO_COLETA_PERIODICA 67 1.00 (0.00 ) ID_LIXO_ENTERRA 67 0.00 ID_LIXO_JOGA_OUTRA_AREA 67 0.00 ‐ ID_LIXO_OUTROS 67 ID_LIXO_QUEIMA 67 ID_LIXO_RECICLA 67 ID_SALA_ATENDIMENTO_ESPECIAL ID_SALA_DIRETORIA 67 67 67 67 ID_SANITARIO_FORA_PREDIO ID_SANITARIO_PNE 67 67 67 67 67 0.07 0 (0.08 ) 0 ‐ 0 (0.06 ) 0 (0.02 ) 0 (0.09 ) 0 (0.07 ) 0 (0.02 ) 0 ‐ 0.05 0 (0.03 ) 0 (0.02 ) 0.13 ** ‐0.05 0 (0.07 ) 0.95 0 (0.05 ) 0.13 ** 0.02 (0.05 ) 0 (0.08 ) 1.00 1.00 0 (0.02 ) 0 1.00 (0.02 ) . ‐ 0.13 ** ‐0.03 (0.05 ) 0 (0.07 ) 0.18 88.33 18.45 (1.09 ) 0 (0.09 ) 0 (7.00 ) 0 (1.67 ) 0 (0.08 ) (0.12 ) ‐ 0 (0.15 ) 0 ‐ 1 (0.04 ) 0.13 0.97 (0.03 ) 0 0 ‐ 0 (0.05 ) 0.00 0.00 ‐ ‐ 149 0.00 0.00 ‐ ‐ 149 0.00 0.00 ‐ ‐ 1.00 0.00 ‐ ‐ 0 149 0.10 * 0.02 0 (0.11 ) 0.00 0.00 ‐ ‐ 0.94 149 0.97 (0.03 ) 0 149 0.71 (0.08 ) 0 149 0.84 (0.07 ) 1 149 0.94 (0.04 ) 0 0 (0.08 ) *** 0.17 0 (0.08 ) 0 (0.14 ) 0 (0.12 ) 0 (0.06 ) 149 0.00 ‐ ‐ 149 0.00 0.00 0 ‐ 0 149 149 0 149 ‐0.00 149 149 (0.04 ) * 0.02 0 (0.09 ) 0.90 0.03 149 0.97 (0.03 ) 0 149 0.97 (0.03 ) 0 149 149 149 0.19 (0.07 ) 0 149 93.65 (3.85 ) 0 149 0 18.77 (1.03 ) (0.04 ) 0 (0.04 ) ‐ (0.10 ) 0 (0.14 ) 0 (29.01 ) 0 (2.56 ) Fonte: Instituto Unibanco, Censo Escolar / INEP (0.08 ) 0 (0.02 ) (0.06 ) (0.08 ) ‐ 0 (0.15 ) 0 ‐ (0.05 ) ‐ ‐ 0.18 0 2.00 ‐ 0.95 (0.03 ) ‐ 0.00 (0.06 ) (0.02 ) 0.00 ‐ 164 0.00 0.00 ‐ ‐ 164 0.00 0.00 164 1.00 0.10 0 164 ** 164 164 164 1.00 0.83 0.90 (0.05 ) 0 164 1.00 (0.00 ) 1 0 (0.11 ) 0 (0.08 ) 0 (0.03 ) (0.12 ) (0.08 ) (0.02 ) 0.00 ‐ ‐ 164 0.00 0.00 ‐ 164 0.00 (0.00 ) 0 164 164 0.13 (0.05 ) 1 164 0.95 (0.03 ) 0 164 0.13 (0.05 ) 0 164 1.00 (0.00 ) 0 164 1.00 (0.00 ) 0 164 164 0.13 (0.05 ) 0 164 0.18 (0.06 ) 1 164 88.33 (4.57 ) 0 164 (0.04 ) 1 (0.03 ) 18.45 (1.09 ) (0.09 ) (0.07 ) (0.08 ) 0 (0.03 ) 0 (0.03 ) ‐ 0 (0.10 ) (0.13 ) (10.19 ) 0 (2.40 ) 0 0 0 (0.16 ) (0.04 ) 0 (0.02 ) 0 (0.10 ) 0 (0.04 ) 0 (0.05 ) 0 (0.05 ) ‐ 0 (0.15 ) 0 164 0.93 (0.04 ) 1 164 0.98 (0.02 ) 0 164 0.85 (0.06 ) 1 164 0.95 (0.03 ) 1 164 ‐ 0.00 0 ‐ 1 (0.05 ) 164 0.00 164 0.00 ‐ 164 0 ‐ 164 1 164 0 (0.14 ) 1 164 ‐ 0 (0.05 ) 0 (0.02 ) 164 164 ‐ 164 ‐ 0 (0.05 ) 164 0 (0.11 ) 0 (0.02 ) 164 164 0 0 164 0 164 (0.12 ) 0 (0.06 ) 18.18 (1.12 ) 1 0 0.00 . ‐ 0.00 ‐ 0.00 0 ‐ 0 ‐0.02 0 0.00 1 1 *** 0.13 0 (0.10 ) 0 ‐0.00 0 (0.06 ) . (0.04 ) . (0.04 ) 1 0.03 1.00 89.75 1 *** 0.07 1.00 (5.20 ) 1 (0.04 ) *** 0.05 0.03 0.23 1 *** ‐0.02 0 (0.07 ) 1 (0.09 ) (0.09 ) 0.13 0 *** ‐0.00 0.03 (0.05 ) 1 1 0.03 (0.03 ) 1.00 1 ** ‐0.07 1 (0.00 ) 0 0 0.00 ** ‐ 1 ‐ 0.00 . 0.13 ‐ 1 0 0.00 0 0.00 (0.02 ) 1 0 1 0.03 (0.00 ) 0.93 1 *** 0.02 (0.02 ) (0.04 ) 1 0 0.00 . 0 (0.05 ) 0 *** ‐0.00 0.00 (0.00 ) 1 1 0.00 . ‐ 0 0 0.02 1.00 ‐ 0 1 0.00 0.03 (0.02 ) 0 *** 0.03 0.03 0.10 0 0.00 0 1.00 (0.05 ) 164 1 0 *** ‐0.10 ** 0.00 164 1 *** 0.07 0.00 1 0 *** ‐0.00 0.00 (0.02 ) 1 *** 0.00 164 164 1 *** 0.03 164 1 0 0 *** 0.03 ‐ ‐ 1 *** 0.07 0.00 164 1 (0.02 ) ‐ 0 *** ‐0.65 (0.03 ) 0.00 ‐ 0 *** 0.03 ‐ *** ‐0.71 0 0 0.03 (0.02 ) 164 *** ‐0.05 0 0.98 (0.02 ) 164 ** ‐0.02 (0.04 ) *** 0.05 2.00 ‐ 0 0.00 . 0 (0.02 ) 0.25 0 *** 0.03 (0.00 ) 164 *** ‐0.00 (3.06 ) ‐0.03 0 *** ‐0.00 (1.05 ) 0.00 164 ** ‐0.02 0 0 1.00 0 *** 0.03 0 0 164 (0.07 ) 0 0 *** 2.84 164 164 0.00 ‐ (3.56 ) *** 1.12 ‐0.00 (0.00 ) 1 ** ‐0.00 0 ‐ 0 ‐0.02 1.00 ‐ 0 ‐ 0 0.00 (0.00 ) 1 0.00 ‐ 0.00 0 0.00 164 164 *** 0.02 0 164 1 *** 0.05 0 1.60 (0.08 ) 0 *** ‐0.00 0 0 ‐ *** 0.05 164 0 164 1 0.00 . *** 4.02 0.00 ‐ 0 *** 0.03 0 0.90 (0.05 ) 164 ** ‐0.00 (0.02 ) (0.06 ) 1 (0.05 ) (0.00 ) 0.95 164 1 ‐0.00 . ‐0.03 (0.00 ) 0 ‐ 1.00 (0.00 ) ‐ 0.00 (0.03 ) 1 164 0.00 . 0.00 (0.05 ) 164 0 0.98 (0.02 ) 0 ‐0.03 0 ‐ ‐ 164 *** ‐0.05 0 0.88 (0.05 ) 0 0.00 . 0.00 164 164 ‐ (0.13 ) 1.00 (0.00 ) 0 *** ‐0.08 0 0.98 (0.02 ) 0 0.00 . 0.53 (0.08 ) 164 ‐0.00 1 1.00 (0.00 ) 1 0.00 1.00 (0.00 ) 164 *** ‐0.00 0.98 (0.02 ) 164 0.00 0 (1.76 ) 1 *** 0.05 0 (0.45 ) 164 *** ‐0.05 0 15.60 0 *** 0.03 0.00 ‐ 1 . 0 6.45 163 164 *** 0.10 0.00 164 *** ‐0.17 (0.04 ) 1.00 ‐ *** ‐28.08 0 0.00 (0.00 ) *** 0.01 (0.16 ) 163 1 *** 0.02 164 164 ‐0.08 0 0 (1.92 ) 164 *** 0.02 164 164 0.00 . 0.60 (0.00 ) 164 *** ‐0.06 ‐ ‐ 0 0.00 . 0.00 ‐ 1 *** ‐0.06 0.06 (0.04 ) 1 (0.10 ) (0.05 ) ‐ 164 ‐0.09 0 1.00 ‐ 0 (0.08 ) 0 22.40 1 *** ‐0.00 0.00 0 *** ‐0.07 0 0.88 (0.06 ) ** ‐0.00 (0.06 ) ‐ 164 0.06 0 (0.03 ) 1 (0.07 ) 0.10 (0.05 ) 1 0 (0.00 ) (0.05 ) 0 ‐ 0.06 (0.04 ) 0 0 0.95 ‐ 0.00 0 1.00 164 1 *** 0.05 0.00 164 *** ‐0.03 (2.84 ) 0.00 1 *** 0.13 0 164 0 *** ‐0.08 (0.93 ) 2009 vs 2010 DD trat_ano Controle 164 1 *** 0.98 164 0 *** ‐0.05 0 1.00 (0.08 ) (0.02 ) (0.05 ) (0.04 ) 0 164 1 *** 0.02 0 0.95 ‐ 0 0 N 0 *** 0.40 ‐ (0.05 ) 164 *** ‐0.01 ‐ 149 164 (3.23 ) 0.00 (0.03 ) 0 0.00 . 0.00 149 164 1 0 ‐ (0.00 ) (0.13 ) ‐ (0.00 ) 164 0 ‐ 1.00 (0.03 ) ‐ 0.00 ‐0.00 164 ** ‐0.09 2.00 ‐ 0 0.00 . 0.98 (0.02 ) 0 0.02 0.48 (0.08 ) 164 0.00 . *** 1.16 1.00 ‐ 1 0.00 0.98 (0.02 ) 164 *** 0.05 0.95 (0.03 ) 164 0.00 0 (1.78 ) 1 *** 0.08 0 (0.41 ) 164 *** 0.05 0.00 (0.06 ) 0 0 ‐ 15.61 0 0.00 . ‐ 149 *** 2.19 0.74 (0.07 ) ‐ 0 *** 11.39 . 0 0.00 149 *** 0.06 (0.04 ) 5.68 160 164 *** ‐0.06 0.00 ‐ 0 0.00 ‐ . 160 1 0.03 0.00 149 *** ‐0.02 (0.17 ) 1.00 149 *** ‐0.02 0 (1.92 ) 164 *** ‐0.01 149 0 *** 0.00 (0.03 ) (0.03 ) 149 149 *** 0.02 (0.00 ) 0.81 (0.00 ) 1 *** 0.00 0.94 ‐ 149 *** 0.00 0 ‐ 1 *** 0.03 ‐ 0 *** ‐0.02 (0.08 ) 0.00 149 *** ‐0.02 0 21.28 1 *** ‐0.00 ‐ 0 *** ‐0.06 (0.10 ) 0.00 0 *** ‐0.02 0 1.00 164 1 *** ‐0.01 0.00 0 *** ‐0.05 ** (4.57 ) NUM_SALAS_UTILIZADAS ** (2.64 ) 149 149 *** 0.00 (0.00 ) (0.06 ) NUM_FUNCIONARIOS (0.02 ) 0.00 (0.00 ) ID_SANITARIO_DENTRO_PREDIO 0 0 149 0 *** 0.02 ‐ (0.00 ) ID_SALA_PROFESSOR ‐ (0.97 ) 2008 vs 2009 DD trat_ano Controle 164 1 *** ‐0.99 1.00 (0.08 ) 0 0.00 . 0 0.00 149 0 ‐ ‐ (0.05 ) ID_QUADRA_ESPORTES 0 0.94 ‐ 0 0 N 0 *** 0.16 ‐ (0.07 ) 149 0.00 0 ID_ENERGIA_OUTROS 67 149 (4.47 ) 0.00 (0.04 ) 0 *** 0.03 ID_ENERGIA_INEXISTENTE ID_ENERGIA_REDE_PUBLICA 149 0 ‐ ‐ 1 0.00 . 0.00 ‐ 149 ‐ 1.00 (0.04 ) 0 *** 0.06 0.00 ‐ 149 0.00 . 2.00 ‐ 0 1 0.00 . *** ‐1.40 1.00 ‐ 149 0.05 0.39 (0.09 ) 1 0.00 1.00 (0.00 ) 149 *** 0.09 0.94 (0.04 ) 149 0.00 0 0.87 (0.06 ) 1 *** 0.05 0 (1.26 ) 149 *** 0.00 0 (0.46 ) 0 0.00 . 0.00 0.60 (0.05 ) 13.04 149 *** ‐0.02 0 5.23 133 1 *** 0.00 0 132 149 *** 0.05 0 (1.78 ) 1 0.00 . ‐ 0 *** ‐0.02 0 19.71 0 *** ‐0.02 1.00 ‐ 67 0 1.00 149 1 *** ‐1.48 2007 vs 2008 DD trat_ano Controle 149 0 *** 0.79 ‐ (0.05 ) ID_AGUA_FILTRADA (2.38 ) 0.00 (0.03 ) ID_ALIMENTACAO 0 ‐ ‐ ID_COZINHA ‐ 1.00 (0.03 ) ID_BIBLIOTECA 0.00 . *** ‐0.08 1.00 ‐ N 1 0.03 1 *** 0.03 0 (0.02 ) ** 0.02 0 (0.10 ) 0 1 *** ‐0.08 0 (0.14 ) 1 *** ‐0.89 0 (10.32 ) 1 *** ‐0.01 0 (2.52 ) 1 53 8.1.3 Tabela 4.3 – Gestão escolar N Qtde prof LP 1ºEM 75 2007 Descritivas Controle trat 2.73 (0.23 ) 2.14 *** 0.45 0 (0.40 ) 69 Qtde prof LP 3ºEM 57 Qtde prof LP na escola 80 Qtde prof LP na coorte 75 Qtde prof MT 1ºEM 77 Qtde prof MT 2ºEM 67 Qtde prof MT 3ºEM 54 Qtde prof MT na escola 82 Qtde prof MT na coorte 77 2.30 Qtde turmas 82 24.95 Qtde turmas no 1ºEM 81 Qtde turmas no 2ºEM 81 Qtde turmas no 3ºEM 81 Qtde turmas na coorte 81 Matrículas / prof de LP 80 144.01 *** 13.01 Matrículas / prof de LP (1ºEM) 75 192.66 *** ‐35.27 Matrículas / prof de LP (2ºEM) 69 140.37 *** 49.77 Matrículas / prof de LP (3ºEM) 57 151.37 *** 11.74 Matrículas / prof de LP (coorte) 75 192.66 *** ‐35.27 Matrículas / prof de MT 82 177.94 *** 16.12 Matrículas / prof de MT (1ºEM) 77 219.74 *** ‐28.62 Matrículas / prof de MT (2ºEM) 67 151.83 *** 26.91 Matrículas / prof de MT (3ºEM) 54 187.70 *** ‐7.71 Matrículas / prof de MT (coorte) 77 219.74 *** ‐28.62 Matrículas / turma 82 36.71 Matrículas / turma (1ºEM) 81 37.94 Matrículas / turma (2ºEM) 81 35.62 Matrículas / turma (3ºEM) 81 35.97 Matrículas / turma (coorte) 81 37.94 Matrículas / prof total 82 23.07 Alunos / turma (1ºEM) 82 37.75 Alunos / turma (2ºEM) 82 35.63 Alunos / turma (3ºEM) 82 34.33 Alunos / turma (coorte) 82 37.75 1.69 (0.18 ) 6.30 (0.33 ) 2.73 (0.23 ) 2.30 (0.22 ) 2.00 (0.14 ) 1.58 (0.16 ) 5.20 (0.31 ) (0.22 ) (1.89 ) 9.87 (0.77 ) 7.26 (0.56 ) 5.90 (0.49 ) 9.87 (0.77 ) (7.86 ) (23.97 ) (11.99 ) (14.17 ) (23.97 ) (10.84 ) (25.84 ) (14.82 ) (16.07 ) (25.84 ) (0.84 ) (0.84 ) (0.85 ) (0.98 ) (0.84 ) (0.94 ) (0.90 ) (0.93 ) (0.84 ) (0.90 ) 140 0 *** ‐0.23 Qtde prof LP 2ºEM (0.17 ) N 0 (0.24 ) 124 0 *** 0.13 0 (0.24 ) 87 0 (0.56 ) 146 1 *** 0.45 0 (0.40 ) 140 0 (0.28 ) 143 0 (0.24 ) 123 0 (0.19 ) 77 0 (0.45 ) 149 0 (0.28 ) 0 (2.56 ) 0 (1.13 ) 0 (0.76 ) (0.68 ) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (1.13 ) (11.39 ) (27.20 ) (21.95 ) (23.18 ) (27.20 ) (14.33 ) (29.07 ) (20.90 ) (25.81 ) (29.07 ) (1.12 ) (1.13 ) (1.15 ) (1.34 ) (1.13 ) (1.20 ) (1.36 ) (1.27 ) (1.41 ) (1.36 ) (0.68 ) (0.33 ) 0 (0.28 ) 0 (0.64 ) 0 (0.45 ) 0 (4.09 ) 0 (1.73 ) 140 123.47 ** 124 167.64 (34.50 ) (15.86 ) 0 (14.97 ) 0 0 (1.73 ) 0 (37.84 ) 0 (34.42 ) 0 (35.47 ) 123.47 149 221.16 (16.89 ) 0 (25.16 ) 143 174.41 *** 9.10 0 (36.87 ) 123 215.80 77 198.21 (33.54 ) 0 (54.95 ) 143 174.41 *** 9.10 0 (36.87 ) (15.86 ) 0 (20.52 ) 0 (24.13 ) 0 1 (20.52 ) 0 0 (41.03 ) 0 (34.42 ) *** 44.75 0 (38.37 ) (0.93 ) 0 (1.80 ) *** 0.23 (1.13 ) 0 (1.98 ) 147 36.38 *** 1.00 0 (1.74 ) 147 35.27 (0.95 ) 0 (2.06 ) 147 37.91 *** 0.23 (1.13 ) 0 (1.98 ) 149 28.25 *** 3.62 0 (3.85 ) 165 37.75 (0.90 ) 0 (1.75 ) 165 35.63 *** 0.65 0 (1.70 ) 165 34.33 165 37.75 (0.92 ) 0 0 (3.53 ) 0 0 (0.93 ) 1 (0.84 ) 1 0 (0.90 ) 0 (0.38 ) 1.69 *** 0.33 (0.18 ) 0 (0.41 ) 6.30 *** 0.26 0 (0.81 ) 2.73 2.30 2.00 0 (0.49 ) (0.40 ) (0.14 ) 0 (0.33 ) 1.58 *** 0.23 (0.16 ) 0 (0.38 ) 5.20 *** 0.25 0 (0.64 ) 0 (0.36 ) 0.98 0 (3.50 ) 9.87 *** 0.34 (0.77 ) 0 (1.62 ) 7.26 *** 0.21 0 (1.06 ) 5.90 (0.49 ) 1 162 9.87 (0.77 ) 1 0 (0.94 ) 0 (1.35 ) 144.01 *** ‐8.51 153 192.66 *** 42.07 141 140.37 *** ‐37.93 107 151.37 *** ‐23.70 147 192.66 *** 47.11 (7.86 ) (23.96 ) 0 (11.99 ) 1 (14.18 ) 0 (23.97 ) 0 0 0 0 0 0 (14.52 ) (36.50 ) (30.42 ) (34.27 ) 164 (34.40 ) (10.84 ) 0 131 151.83 *** ‐11.74 (25.84 ) (14.83 ) 0 94 0 141 0 0 (34.90 ) (31.59 ) 187.70 *** 0.46 117 0 154 1 127 1 80 1 164 (16.11 ) (39.44 ) 0 0 (37.51 ) 164 36.71 162 37.94 162 35.62 (0.85 ) 0 (1.87 ) 162 35.97 *** 1.01 0 (2.11 ) 162 37.94 (0.84 ) 0 (1.85 ) 164 23.07 *** 1.04 0 (1.60 ) 166 38.05 166 35.68 (0.81 ) 0 (1.81 ) 166 35.98 *** 1.25 0 (2.05 ) 166 38.05 (0.84 ) 1 (0.84 ) 1 1 (0.98 ) 1 1 (0.94 ) 0 (0.80 ) 1 1 (0.93 ) 1 (0.80 ) 0 (1.77 ) 0 (1.78 ) 0 (1.73 ) 0 (1.79 ) 2.00 0 (0.44 ) 0 (0.84 ) 0 (0.42 ) 2.81 *** 0.20 (0.22 ) 0 (0.42 ) 1.87 *** 0.06 (0.18 ) 0 (0.34 ) 1.75 *** 0.07 (0.23 ) 0 (0.40 ) 4.90 *** 0.38 0 (0.33 ) (1.66 ) 9.38 (0.76 ) 6.69 0 (3.37 ) 0 (1.62 ) 0 (1.06 ) 0.05 0 (0.87 ) 0 (0.94 ) 135.39 *** 156 140.62 *** ‐17.18 139 151.27 *** ‐1.09 95 166.82 *** 48.41 117 151.27 *** 24.62 164 163.08 *** ‐21.83 154 147.19 *** ‐18.25 127 166.35 *** ‐10.07 80 173.72 *** 12.26 104 166.35 *** ‐10.16 (7.18 ) (18.38 ) 0 (11.93 ) 0 (17.92 ) 0 (11.97 ) 0 (7.86 ) 1 (15.82 ) 0 (15.42 ) 1 (24.09 ) 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (13.96 ) (29.26 ) (30.95 ) (35.03 ) (32.08 ) (19.60 ) (33.03 ) (35.62 ) (41.12 ) (15.47 ) 0 (36.80 ) 36.54 *** 1.35 (1.19 ) 0 (1.94 ) 162 38.43 *** 1.98 (1.22 ) 0 (1.94 ) 161 36.06 *** 1.55 0 (2.13 ) 161 35.25 (1.37 ) 0 (2.25 ) 161 36.06 *** 1.10 (1.23 ) 0 (2.14 ) 164 20.29 *** 0.90 (0.79 ) 0 (1.54 ) 166 38.45 *** 2.15 (1.18 ) 0 (1.89 ) 165 35.97 *** 1.67 (1.18 ) 0 (2.07 ) 165 35.01 *** 0.02 (1.31 ) 0 (2.20 ) 165 35.97 *** 1.35 (1.18 ) 0 (2.09 ) 1 0 (1.23 ) 0 1 1 1 0 0 1 1 1 0 1 1 1 1 1 2.60 164 0 1 *** ‐0.29 164 1 1 *** ‐0.25 *** (0.54 ) 1 1 *** ‐0.25 5.74 6.69 1 *** ‐0.29 (0.54 ) (0.49 ) 161 0 *** ‐0.19 (0.21 ) (0.18 ) 1 *** ‐0.04 21.95 1 1 5.93 164 161 *** ‐0.30 (0.44 ) 0 *** ‐0.60 0.28 1 *** ‐1.38 0 1.67 (0.64 ) 161 *** ‐1.33 0.16 0 1 *** ‐0.47 *** *** 162 *** ‐1.48 2.00 1.87 1 *** ‐1.40 (0.56 ) (0.32 ) 0 *** ‐0.52 0.39 0 104 1 219.74 *** 43.79 (25.87 ) 1 1 (19.25 ) 219.74 *** 32.17 1 *** ‐0.08 0 154 *** (0.39 ) 1 * 164 177.94 *** ‐2.88 3.21 (0.29 ) (0.21 ) 0 *** ‐0.32 162 0 95 *** ‐0.04 2009 vs 2010 DD Controle trat_ano (0.21 ) 0 *** ‐0.30 (1.89 ) (0.56 ) 162 139 *** ‐0.06 *** 1 156 *** ‐0.21 0 N 0 *** ‐0.40 (0.22 ) 162 *** ‐0.87 (1.75 ) (0.17 ) 24.95 1 *** ‐0.08 0 0.28 164 162 *** ‐0.63 (1.92 ) *** 2.30 1 *** ‐0.17 0 2.14 141 1 *** ‐70.37 37.91 (0.55 ) (0.31 ) 0 *** 34.27 147 1 164 *** ‐49.30 36.30 0 1 *** 49.94 149 1 94 *** 10.97 140 0 1 *** ‐49.30 252.83 (29.37 ) 131 *** ‐0.52 0 (0.22 ) 1 *** 31.57 87 1 154 *** ‐0.27 2.73 (0.23 ) (0.23 ) 0 *** ‐0.25 188.49 0 147 *** ‐0.27 2008 vs 2009 DD Controle trat_ano (0.33 ) 1 *** ‐0.53 146 (0.68 ) 162 *** ‐0.26 (1.12 ) 0 1 *** ‐0.77 0 (0.56 ) Fonte: Instituto Unibanco, Censo Escolar / INEP 8.30 0 11.17 *** ‐0.95 0 (1.95 ) 107 *** ‐0.09 147 *** ‐0.38 0 11.17 1 *** ‐0.60 0 147 (0.45 ) (1.24 ) *** ‐0.95 0 5.00 0 0.11 *** ‐0.99 0 1.29 1 *** ‐0.16 0 *** ‐0.94 0 (0.60 ) *** *** ‐1.27 0 0 1.76 141 *** ‐0.26 7.00 *** 0.07 0 0.63 (0.59 ) *** ‐0.94 0 (0.92 ) *** 147 *** ‐0.72 0 0 4.07 3.03 153 *** ‐0.01 (0.47 ) (0.28 ) 1 *** 0.87 0 (0.35 ) 28.10 147 *** 0.25 0 0 6.63 149 0 *** 0.34 0.10 3.03 1 *** 0.87 (0.39 ) *** 143 1 *** 1.26 0 1.38 N 0 *** ‐0.07 (0.22 ) (0.34 ) 1 *** 0.13 2.22 (0.18 ) 0 *** ‐0.13 (0.60 ) (0.16 ) 1 *** ‐0.18 0.63 0 (0.28 ) 1 *** ‐0.12 *** (0.30 ) 0 *** 0.13 4.07 (0.30 ) (0.18 ) 1 *** 0.08 2007 vs 2008 DD Controle trat_ano 1 1 1 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0 *** ‐0.05 1 1 1 0 0 1 1 54 8.1.4 Tabela 4.4 – Características e alterações do corpo docente N Brasileiro 82 2007 Descritivas Controle trat (0.00 ) 0 (0.00 ) 0.49 *** 0.02 (0.08 ) (0.11 ) Nascido no estado 82 Homem 82 Branco 82 Idade 82 41.64 *** ‐0.35 (0.51 ) (0.79 ) Sem graduação 82 Só tem graduação 82 Tem duas graduações 82 Tem pós-graduação 82 Leciona mais de uma disciplina 82 0.00 Prof LP - Brasileiro 80 1.00 Prof LP - Nascido no estado 80 0.49 *** ‐0.01 Prof LP - Homem 80 Prof LP - Branco 80 Prof LP - Idade 80 42.97 *** Prof LP - Sem graduação 80 Prof LP - Só tem graduação 80 Prof LP - Tem duas graduações 80 Prof LP - Tem pós-graduação 80 Prof LP formado em LP c/licenciatura 80 Prof LP formado em LP s/licenciatura 80 0 0 0.31 *** (0.05 ) 0 0 (0.02 ) (0.07 ) 0.00 (0.01 ) 149 (0.01 ) 0 149 149 0 (0.03 ) 0.02 *** 0.01 (0.00 ) (0.01 ) 0 0.29 *** 0.04 (0.02 ) (0.03 ) ‐ ‐ (0.08 ) 0 0 ‐ . 0 ‐ (0.11 ) (0.03 ) 0 (0.04 ) (0.05 ) 0 (0.07 ) 149 0 149 0 (0.90 ) 0 (1.30 ) 0.04 ** ‐0.00 (0.02 ) 0 (0.02 ) 0.61 *** (0.03 ) 0 0.01 (0.00 ) (0.05 ) 0 (0.01 ) (0.04 ) 0 (0.05 ) (0.06 ) 0 (0.08 ) (0.02 ) 0 (0.03 ) Prof LP - Leciona mais de uma disciplina 80 0.00 Prof MT - Brasileiro 82 1.00 *** 0.00 (0.00 ) (0.00 ) Prof MT - Nascido no estado 82 Prof MT - Homem 82 Prof MT - Branco 82 Prof MT - Idade 82 41.67 *** Prof MT - Sem graduação 82 Prof MT - Só tem graduação 82 Prof MT - Tem duas graduações 82 Prof MT - Tem pós-graduação 82 Prof MT formado em MT c/licenciatura 82 0.00 *** Prof MT formado em MT s/licenciatura 82 0.00 *** Prof MT - Leciona mais de uma disciplina82 0.00 *** ‐ 0 0 ‐ 0.49 *** 0.01 (0.08 ) (0.11 ) 0 (0.05 ) 0 0.31 *** (0.05 ) 0 (0.06 ) (0.07 ) (0.83 ) 0 (1.14 ) 0.07 ** ‐0.02 (0.03 ) 0 (0.04 ) 0.63 *** 0.01 (0.04 ) 0 (0.06 ) 0.02 * 0.03 (0.01 ) 0 (0.02 ) 0.30 *** 0.01 (0.04 ) (0.06 ) ‐ ‐ ‐ 0 0 0 0 (0.05 ) 0 0 0 0 (0.16 ) 0.90 *** 0.01 (0.03 ) (0.06 ) 0 0.26 *** 0.01 (0.06 ) (0.10 ) 0 (1.91 ) 0.01 (0.02 ) 0 (0.03 ) 146 1 146 1 0 (0.08 ) 0 (0.01 ) 0.24 *** 0.06 (0.05 ) (0.08 ) 0 0.88 *** 0.04 (0.03 ) (0.09 ) 0 0.88 *** 0.05 (0.03 ) (0.06 ) 0 146 0.00 149 0.99 *** ‐0.01 ‐ 0 (0.01 ) 0 149 149 149 0 0 0.27 *** (0.06 ) 1 0 0 149 39.85 *** 0 149 1 149 1 149 0 149 1 (0.16 ) (0.09 ) (0.10 ) 0 (1.73 ) ** ‐0.06 (0.01 ) 0 (0.04 ) 0.80 *** 0.02 (0.04 ) (0.08 ) 0 1.00 *** 0.03 (0.00 ) (0.02 ) 0 0.18 *** 0.04 (0.04 ) (0.08 ) 149 0.00 149 0.00 ‐ ‐ ‐ 0 0 164 164 0 164 0 0 0.06 *** 0.00 (0.01 ) (0.02 ) 0 0.65 *** 0.02 (0.02 ) (0.04 ) 0 0 (0.01 ) 0 (0.05 ) 0 (0.02 ) 0.02 (0.08 ) (0.15 ) ‐ 1 162 . 0 ‐ 0.03 (0.03 ) (0.06 ) 0 0 (0.09 ) 162 42.97 *** ‐0.91 (0.90 ) 0 (1.72 ) 0.04 ** 0.01 (0.02 ) 0 (0.03 ) 1 162 1 162 0 162 0.61 *** 0.03 (0.03 ) (0.07 ) 162 162 1 162 0 162 0 164 164 164 1 164 0 (0.11 ) 0 164 0 164 1 164 0 164 164 (0.08 ) (0.15 ) 0 0 (0.03 ) 0.37 *** 0.01 (0.04 ) (0.08 ) 0 (0.99 ) 1 164 164 1 164 0 0 (0.02 ) 0.65 *** 0.00 (0.02 ) (0.04 ) 0 0 (0.04 ) 0.30 *** 0.00 (0.02 ) (0.04 ) 0 0.07 *** 0.02 (0.01 ) (0.02 ) 0 164 1.00 164 0.48 *** 0.03 (0.08 ) (0.15 ) ‐ 0 1 164 164 0 164 1 164 164 164 1 164 164 1 0 . 0 ‐ 0 1 1 0.15 * (0.05 ) (0.09 ) 0 0 0 1.37 (0.82 ) 0 (1.61 ) 0.03 ** ‐0.00 (0.01 ) 0 (0.03 ) 0 1 0.63 *** ‐0.05 0 (0.07 ) 1 0.03 *** ‐0.02 0 (0.06 ) 0.34 *** 0.05 (0.04 ) (0.07 ) 0 1 1 0.41 *** ‐0.00 (0.05 ) 1 1 (0.05 ) (0.01 ) 0 1 0.46 *** (0.04 ) 1 1 0.00 164 43.74 *** 1 1 0.87 *** ‐0.02 (0.03 ) 1 1 0.04 *** ‐0.03 (0.01 ) 1 0 1 0.06 *** ‐0.01 (0.01 ) 164 1 0.69 *** ‐0.01 (0.50 ) 1 1 0 (0.10 ) 0.93 *** 0.02 1 0 (0.04 ) 1 (0.02 ) (0.04 ) 1 0.00 ** ‐0.07 * 164 0.12 *** 0.07 * (0.00 ) 0 (0.04 ) 0 (0.03 ) (0.04 ) 0 1.00 *** ‐0.00 0 (0.00 ) 0 (0.15 ) 0.65 *** 0.02 (0.05 ) (0.09 ) 0 0 (0.09 ) (0.83 ) 0 (1.59 ) 0.07 ** ‐0.03 (0.03 ) 0 (0.05 ) 0.63 *** 164 0.49 *** 0.03 (0.08 ) (0.15 ) ‐ 164 164 0 ‐ 0 0 (0.09 ) (0.10 ) ‐0.56 (0.81 ) (1.67 ) 164 1 164 0 0.11 *** 0.02 (0.03 ) (0.06 ) 0 0 (0.08 ) 1 (0.04 ) 0.02 * ‐0.05 * 164 0.06 *** 0.01 (0.01 ) 0 (0.03 ) 0 (0.02 ) (0.05 ) 0 0.00 (0.00 ) 0.00 164 0.00 ‐ (0.00 ) (0.08 ) 164 1 ‐0.03 0 (0.04 ) 164 0 0.00 0 ‐ 0 (0.00 ) 0 0 0 (0.08 ) 0.32 *** 0.08 (0.04 ) (0.08 ) 0 0.08 *** 0.03 (0.03 ) (0.04 ) 164 0.00 164 0.00 ‐ 0 ‐0.00 1 1 1 1 1 0.57 *** ‐0.10 (0.04 ) 0.30 *** ‐0.02 0 0.03 164 41.43 *** 1 0.05 . 0.35 *** (0.05 ) 1 0.00 0.64 *** ‐0.03 (0.04 ) 1 0.79 0 1.00 1 0.31 *** ‐0.03 0 164 0 0.49 *** ‐0.02 164 ‐ 0.00 (0.02 ) (0.04 ) 1 (0.00 ) 0.54 164 0.92 *** ‐0.00 164 41.67 *** 1 (0.08 ) (0.06 ) (0.05 ) 0 (0.02 ) 0.01 (0.08 ) 1 0 0 0.49 *** 164 41.80 *** 1 0.02 0.37 *** (0.00 ) 0 1 0.35 *** ‐0.04 (0.04 ) 0 0 0.01 (0.00 ) 1 164 0.37 *** ‐0.08 1.00 *** ‐0.00 (0.01 ) 1 0.00 0.87 *** (0.05 ) 1 164 0.00 *** ‐0.02 0.49 *** 162 1 0.29 *** ‐0.02 162 1 164 0.02 *** ‐0.01 1.00 0 0 (0.08 ) 162 ‐ ‐ (0.03 ) 0 2009 vs 2010 DD Controle trat_ano (0.00 ) 1 0.35 *** ‐0.01 (0.00 ) 0 0.00 0 (0.02 ) (0.02 ) 0 0.00 (0.15 ) 0.01 (0.00 ) 0 0.00 0 0 0.70 *** N 164 0.49 *** ‐0.00 (1.06 ) 164 ‐0.62 (0.00 ) 0 (0.51 ) 1 0.13 0.02 0.00 0 (0.01 ) (1.04 ) 149 0 ‐ (0.00 ) ‐0.11 164 0.60 *** ‐0.02 (0.04 ) 1 0 0.00 164 41.64 *** 1 0.00 1.00 *** (0.04 ) 1 0.35 *** ‐0.07 (0.08 ) 1 164 1.00 *** ‐0.00 (0.00 ) 1 1 0.72 *** ‐0.07 (0.05 ) 146 164 0.33 *** ‐0.09 0 1 0 ‐ 2008 vs 2009 DD Controle trat_ano (0.08 ) 1 0.00 ** 146 0.00 ‐ (0.03 ) 0.04 1 0.00 ‐ 0.05 (0.97 ) 146 0.00 ‐ (0.01 ) 0 0.19 *** 0.27 1 ‐1.27 (0.00 ) 146 42.05 *** 146 0.02 0.01 (0.09 ) 1 0.65 *** ‐0.02 (0.05 ) (0.00 ) 1 0.00 0 1.00 *** (0.00 ) 146 0.92 *** ‐0.00 0 0.00 1 0.37 *** ‐0.02 (0.02 ) ‐ 146 164 0.76 *** ‐0.05 1.00 *** 1 0.35 *** ‐0.00 (0.01 ) 146 146 ‐0.00 0.00 0.00 0 0.00 0 149 0 0.45 (0.08 ) 0.05 *** (0.03 ) 0 0 0.03 (1.23 ) 149 0.37 *** ‐0.03 0 (0.04 ) (0.67 ) 1 0.87 *** ‐0.01 0 ‐0.07 149 0.00 (0.16 ) 149 40.37 *** 1 0.00 0 0.25 *** (0.05 ) 1 (0.00 ) 0.67 *** ‐0.01 (0.02 ) 0 0 N 164 0.35 *** ‐0.06 (0.09 ) 1 0.65 *** ‐0.04 1.00 *** ‐0.00 (0.00 ) 1 0.02 0.06 *** (0.02 ) 149 0.70 *** ‐0.03 (0.02 ) Fonte: Censo Escolar / INEP N 1.00 *** ‐0.00 2007 vs 2008 DD Controle trat_ano (0.00 ) 0 0 1 0 0 0.00 0 ‐ 0 0.00 0 (0.00 ) 0 55 8.1.5 Tabela 4.5 a 4.11-Práticas pedagógicas 2008 2008 vs 2010 Descritivas O professor: N Planeja aulas 7000 Controle 0.84 (0.01 ) Alguns tem bom conhecimento sobre disciplina 6999 Todos tem bom conhecimento sobre disciplina 6999 Alguns sabem dar aula 6989 Todos sabem dar aula 6989 Alguns tem controle sobre a classe 7005 Todos tem controle sobre a classe 7005 Alguns tem pouco envolvimento com alunos 6969 Todos tem pouco envolvimento com alunos 6969 Alguns estabelecem amizade com alunos 7002 Todos estabelecem amizade com alunos 7002 Alguns são preocupados e dedicados 6994 Todos são preocupados e dedicados 6994 Alguns são autoritários, rígidos e abusam do poder 6947 Todos são autoritários, rígidos e abusam do poder 6947 Alguns tem paciência com os alunos 6984 Todos tem paciência com os alunos 6984 Alguns são dinâmicos nas aulas 7002 Todos são dinâmicos nas aulas 7002 Concordo que relacionamento aluno-prof é respeitoso 6949 Concordo que relacionamento aluno-prof é respeitoso (2) 6949 Concordo que relacionamento aluno-prof é ético 6914 Concordo que relacionamento aluno-prof é ético (2) 6914 Concordo que relacionamento aluno-prof é solidário 6898 Concordo que relacionamento aluno-prof é solidário (2) 6898 Concordo que relacionamento aluno-prof é indiferente 6869 Concordo que relacionamento aluno-prof é indiferente (2) 6869 0.89 (0.01 ) 0.51 (0.01 ) 0.83 (0.01 ) 0.25 (0.01 ) 0.64 (0.01 ) 0.07 (0.00 ) 0.50 (0.01 ) 0.04 (0.00 ) 0.75 (0.01 ) 0.24 (0.01 ) 0.76 (0.01 ) 0.23 (0.01 ) 0.35 (0.01 ) 0.04 (0.00 ) 0.74 (0.01 ) 0.14 (0.01 ) 0.61 (0.01 ) 0.12 (0.01 ) 0.17 (0.01 ) 0.70 (0.01 ) 0.16 (0.01 ) 0.68 (0.01 ) 0.14 (0.01 ) 0.65 (0.01 ) 0.07 (0.00 ) 0.42 (0.01 ) DD trat N Controle *** ‐0.02 ** 12732 0.84 0 (0.01 ) *** 0.01 0 (0.01 ) (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 (0.01 ) *** 0.03 0 (0.01 ) *** 0.03 0 (0.01 ) (0.01 ) (0.00 ) (0.01 ) (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 (0.01 ) (0.01 ) (0.00 ) 0 (0.01 ) 0 (0.01 ) (0.01 ) (0.01 ) (0.01 ) (0.01 ) (0.01 ) 12685 0.35 12685 0.04 12735 0.74 (0.01 ) (0.01 ) (0.01 ) (0.00 ) (0.01 ) (0.01 ) 12755 0.61 12755 0.12 12675 0.17 12675 0.70 12629 0.16 12629 0.68 12608 0.14 12608 0.65 12556 0.07 (0.01 ) (0.01 ) (0.01 ) (0.01 ) (0.01 ) (0.01 ) (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 (0.00 ) 1 *** ‐0.02 0 0.23 1 *** 0.00 0 12752 (0.01 ) 0 *** ‐0.01 0 0.76 1 * *** 0.01 0 12752 (0.01 ) 0 *** ‐0.00 0 0.24 1 *** 0.00 (0.01 ) 12756 (0.00 ) 0 *** 0.01 0 0.75 ** 12735 0.14 0 *** 0.02 12756 (0.01 ) 0 (0.01 ) (0.01 ) 0.04 0 *** ‐0.00 0 12723 0 0 (0.01 ) 0.50 1 * * 0 (0.00 ) 12723 1 (0.01 ) 0 (0.01 ) 1 *** ‐0.02 0 (0.01 ) 0 *** 0.01 *** 0.02 (0.01 ) 1 *** ‐0.00 0 0.25 0 *** ‐0.01 0 12738 (0.01 ) 0 *** ‐0.00 *** 0.02 0.83 *** 12765 0.07 *** ‐0.00 0 12738 (0.01 ) 0 *** ‐0.00 0 0.51 ** 12765 0.64 *** ‐0.01 0 12745 1 * *** ‐0.01 0 0.89 1 *** ‐0.00 *** 0.02 12745 0 *** 0.00 0 (0.01 ) 0 12556 0 0.42 (0.01 ) trat_ano *** 0.01 0 (0.01 ) 0 *** ‐0.00 0 (0.01 ) 1 *** ‐0.00 0 (0.02 ) 1 *** 0.01 0 (0.01 ) 1 *** ‐0.03 ** 0 (0.02 ) 0 *** ‐0.00 (0.02 ) 1 *** ‐0.02 * (0.01 ) 0 0 0 *** ‐0.02 0 (0.02 ) 0 *** 0.00 0 (0.01 ) 1 *** 0.00 0 (0.02 ) 1 *** 0.00 0 (0.01 ) 1 *** 0.02 0 (0.02 ) 0 *** 0.00 0 (0.02 ) 1 *** 0.01 0 (0.02 ) 1 *** ‐0.00 0 (0.01 ) 1 *** 0.01 0 (0.02 ) 1 *** ‐0.01 0 (0.01 ) *** 0.03 0 (0.02 ) 0 * 0 *** 0.01 0 (0.01 ) 1 *** ‐0.00 0 (0.01 ) 1 *** 0.00 0 (0.02 ) 1 *** ‐0.01 0 (0.01 ) 0 *** ‐0.00 0 (0.02 ) 1 *** ‐0.00 0 (0.01 ) 1 *** 0.00 0 (0.02 ) 1 *** ‐0.01 0 (0.01 ) 0 *** ‐0.01 0 (0.02 ) 1 56 2008 2008 vs 2010 Descritivas O professor: N Passa trabalho extra 6645 0.28 *** 0.03 (0.01 ) Indica livro 6679 Leio o livro indicado pelo professor 6679 Comenta dificuldades da classe e de cada aluno 6651 Comenta dificuldades da classe e de cada aluno por escrito 6651 Sempre desenvolvem atividades nos laboratórios da escola 1659 Sempre utilizam material diversificado nas aulas 3637 Sempre realizam seminários 2624 Sempre fazem debates entre alunos 5348 Sempre desenvolvem trabalhos em grupo 6872 Sempre realizam atividades fora da sala de aula 2627 Usaram computadores para ensinar 6651 Sempre projetam video nas aulas 5194 0.79 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0.71 3481 0.11 (0.02 ) (0.01 ) 0 0 6508 0.10 4905 0.20 9685 0.20 (0.01 ) (0.01 ) 5419 0.12 12221 0.16 (0.01 ) 0 (0.01 ) 0 ** 0 1 (0.02 ) 1 * (0.02 ) 0 0 0 *** 0.00 (0.02 ) 0 1 *** 0.02 (0.02 ) 0 *** 0.11 (0.01 ) 0 0.08 *** 0.04 (0.01 ) 0 0 *** ‐0.03 (0.01 ) 0 *** ‐0.03 *** 9672 (0.02 ) 0 (0.01 ) 1 0 * *** 0.01 (0.01 ) 0 0 *** *** 0.01 ** 12483 0.63 (0.01 ) (0.02 ) 0 (0.01 ) 0 (0.02 ) 0 *** 0.04 (0.01 ) 0 1 *** *** 0.03 (0.01 ) 1 (0.02 ) 0 (0.01 ) 0 (0.02 ) 0 *** 0.03 (0.01 ) 1 *** 0.01 (0.01 ) 0.08 12234 *** 0.00 (0.01 ) 0.16 (0.01 ) *** 0.03 (0.01 ) 0.12 (0.01 ) *** 0.08 (0.01 ) 1 (0.02 ) 0 (0.01 ) *** 0.01 (0.01 ) 0.63 0.66 *** ‐0.03 (0.01 ) 0.20 (0.01 ) 12234 1 *** ‐0.00 (0.01 ) 0.20 (0.01 ) 0.64 *** ‐0.02 (0.01 ) 0.10 (0.01 ) 12271 (0.02 ) 0 *** 0.10 (0.01 ) 0 *** ‐0.01 (0.01 ) 0.11 (0.01 ) *** ‐0.00 (0.01 ) 0.71 *** 0.01 (0.01 ) 0 *** ‐0.01 (0.01 ) 0.66 *** 12220 0.28 (0.01 ) trat_ano Controle N *** ‐0.03 *** 12271 0.79 (0.01 ) 0.64 DD trat Controle (0.01 ) 0 0 *** 0 *** 0 Fonte: Instituto Unibanco 8.1.6 Tabela 8.6 – Satisfação discente com o corpo docente 2008 2008 vs 2010 Descritivas Satisfação com quadro de professores N 6956 quadro de professores (2) 6956 método de ensino (2) 7023 organização das aulas, temas abordados e atividades durante o ano 6956 organização das aulas, temas abordados e atividades durante o ano (2) 6956 forma de avaliação dos alunos 6951 Controle 0.06 *** 0.01 (0.00 ) (0.01 ) Fonte: Instituto Unibanco 6951 0 0.60 *** (0.01 ) forma de avaliação dos alunos (2) DD trat 0 ‐0.02 (0.01 ) 0.59 *** ‐0.01 (0.01 ) (0.01 ) 0 0.04 *** ‐0.00 (0.00 ) (0.00 ) 0 0.52 *** ‐0.03 (0.01 ) (0.01 ) 0 0.03 *** 0.01 (0.00 ) (0.00 ) 0 0.52 *** ‐0.02 (0.01 ) (0.01 ) 0 N 12664 Controle trat_ano 0.06 *** 0.00 (0.00 ) 0 0 ** 12664 0.60 *** (0.01 ) 0 12769 0 12665 1 ** 12665 0 12663 0 1 *** (0.02 ) 0 0.59 *** 0.07 *** (0.01 ) (0.02 ) 0 0.04 *** 0.02 *** (0.00 ) (0.01 ) 0 0 0 0.52 *** 0.09 (0.01 ) (0.02 ) 0 0.03 *** 0.01 (0.00 ) (0.01 ) 0 ** 12663 0.52 *** 0 (0.01 ) 0.07 (0.01 ) 0 0 *** 0 0 0.09 *** (0.02 ) 0 57 8.1.7 Tabela 4.14 – Indicadores de violência – relação aluno-professor O relacionamento entre alunos e professores é: 2008 2008 vs 2010 Descritivas trat Controle N DD 6,901 0.03 *** 0.00 concordo totalmente ser violento (0.00 ) 0 (0.00 ) (0.01 ) 0 (0.01 ) (0.00 ) 1 (0.00 ) concordo ser agressivo 1 6,912 0.16 *** ‐0.01 * (0.01 ) 0 (0.01 ) * 0 (0.01 ) 0 (0.01 ) 1 12,630 0.03 *** ‐0.01 (0.00 ) 0 0 (0.01 ) 12,615 0.15 *** 0.00 0 6,912 0.03 *** 0.00 concordo totalmente ser agressivo trat_ano 12,615 0.03 *** ‐0.01 6,901 0.15 *** ‐0.01 concordo ser violento Controle N (0.00 ) 0 (0.01 ) 0 12,630 0.16 *** 0.00 (0.01 ) 0 0 (0.01 ) 1 Fonte: Instituto Unibanco 8.1.8 Tabela 4.15 – Rendimento Escolar 2007 N APROV1 82 2007 vs 2008 Descritivas Controle trat_ano 52.83 *** 0.58 (2.53 ) 0 (3.24 ) APROV2 82 64.41 *** ‐0.26 APROV3 82 76.65 *** ‐1.35 APROV_ord 82 52.83 *** 0.58 REPROV1 82 27.10 *** ‐0.70 REPROV2 82 19.98 *** ‐0.55 REPROV3 82 12.73 *** 1.53 (2.03 ) (1.43 ) (2.53 ) (1.94 ) (1.64 ) (1.29 ) 0 0 0 0 0 0 (2.71 ) (2.12 ) (3.24 ) (2.50 ) (2.08 ) (1.81 ) REPROV_ord 82 27.10 *** ‐0.70 ABAND1 82 20.07 *** 0.12 ABAND2 82 15.61 *** 0.81 ABAND3 82 10.63 *** ‐0.18 ABAND_ord 82 20.07 *** 0.12 AT1 82 37.75 *** ‐0.95 AT2 82 35.63 *** ‐0.60 AT3 82 34.33 *** ‐0.38 AT_ord 82 37.75 *** ‐0.95 TDI1 82 50.22 *** ‐1.02 TDI2 82 46.52 *** ‐2.13 TDI3 82 42.86 *** ‐2.08 TDI_ord 82 50.22 *** ‐1.02 (1.94 ) (1.88 ) (1.62 ) (1.21 ) (1.88 ) (0.90 ) (0.93 ) (0.84 ) (0.90 ) (2.76 ) (2.56 ) (2.44 ) (2.76 ) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (2.50 ) (2.61 ) (2.14 ) (1.60 ) (2.61 ) (1.36 ) (1.27 ) (1.41 ) (1.36 ) (3.50 ) (3.20 ) (3.02 ) (3.50 ) 165 0 (4.54 ) 165 64.41 *** 3.21 165 76.65 *** 2.00 165 52.83 *** ‐1.78 165 27.10 *** 1.00 165 19.98 *** ‐1.97 165 12.73 *** ‐3.42 165 27.10 *** 1.00 165 20.07 *** 0.79 165 15.61 *** ‐1.24 165 10.63 *** 1.42 165 20.07 *** 0.79 165 37.75 *** ‐0.08 165 35.63 *** 0.65 165 34.33 *** ‐0.87 165 37.75 *** ‐0.08 165 50.22 *** 1.97 165 46.52 *** 0.09 165 42.86 *** 3.13 165 50.22 *** 1.97 (2.03 ) 1 (1.43 ) 1 (2.53 ) 1 (1.94 ) 1 (1.64 ) 1 (1.29 ) 0 (1.94 ) 1 (1.88 ) 1 (1.62 ) 1 (1.21 ) 1 (1.88 ) 1 (0.90 ) 0 (0.93 ) 1 (0.84 ) 1 (0.90 ) 0 (2.76 ) 1 (2.56 ) 1 (2.44 ) 0 1 52.83 *** ‐1.78 (2.53 ) 1 Fonte: Censo Escolar / INEP N 2008 vs 2009 DD EF Controle trat_ano trat_ano (2.76 ) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (3.82 ) (2.98 ) (4.54 ) (3.69 ) (3.05 ) (2.55 ) (3.69 ) (3.50 ) (2.87 ) (2.11 ) (3.50 ) (1.75 ) (1.70 ) (1.92 ) (1.75 ) (4.87 ) (4.54 ) (4.15 ) (4.87 ) ‐1.32 1 (1.67 ) 3.67 0 (1.78 ) 166 ** 166 (2.11 ) 1 (1.67 ) 1 (2.12 ) 1 0 (2.04 ) 0 * (1.94 ) 0 0.79 1 (2.12 ) 1 (2.08 ) (1.83 ) (1.66 ) (2.08 ) (0.98 ) (1.00 ) (1.13 ) (0.98 ) (1.87 ) (2.15 ) (2.21 ) (1.87 ) 166 14.22 *** 0.47 166 9.20 166 16.46 *** ‐0.86 166 38.05 *** ‐1.33 166 35.68 *** ‐1.38 166 35.98 *** 1.25 166 38.05 *** ‐0.30 166 45.31 *** 0.50 166 38.90 *** 2.24 166 33.29 *** ‐2.94 166 45.31 *** ‐0.75 (1.86 ) (1.72 ) (1.46 ) (1.03 ) (1.72 ) (0.80 ) (0.81 ) (0.93 ) (0.80 ) (2.58 ) (2.57 ) (2.28 ) 0 2.20 1 16.46 *** 0.50 1 2.78 0 166 (1.41 ) 0 0.07 1 29.56 *** ‐3.33 1 2.20 1 166 (1.58 ) 0 ‐0.29 1 15.31 *** 0.66 1 ‐1.14 1 166 (1.86 ) 1 0.33 1 21.54 *** ‐0.51 1 ‐0.29 1 166 (2.38 ) 0 0.53 1 29.56 *** ‐0.43 0 1.26 1 166 (1.64 ) 1 ‐1.46 1 53.98 *** 4.19 1 0.53 0 (3.69 ) 166 1 ‐3.65 0 75.49 *** 1.68 0 ‐2.21 (4.57 ) 166 0 0.79 0 ‐0.63 1 64.24 *** 0.04 (2.09 ) 0 ‐1.32 53.98 *** ‐0.07 (2.38 ) 0 2.39 1 N 2009 vs 2010 DD EF Controle trat_ano trat_ano (2.58 ) 0 0 0 0 0 0 0 0 (2.91 ) (4.06 ) (3.80 ) (2.92 ) (2.44 ) (3.30 ) (3.01 ) (2.68 ) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (1.93 ) (2.99 ) (1.73 ) (1.81 ) (2.05 ) (1.79 ) (4.74 ) (4.48 ) (4.04 ) (4.60 ) 166 1 (1.91 ) (1.99 ) (2.42 ) (2.12 ) 77.03 *** 0.97 165 67.20 *** 0.31 166 29.80 *** ‐2.87 165 20.09 *** ‐0.91 (1.87 ) 165 13.90 *** ‐1.47 (1.76 ) 165 20.09 *** 0.34 (2.51 ) 166 14.56 *** 0.50 (1.96 ) 165 12.71 *** 0.61 (1.62 ) 165 9.07 (1.42 ) 165 12.71 *** ‐0.65 (1.95 ) 166 38.45 *** 2.15 (0.79 ) 165 35.97 *** 1.67 (0.81 ) 2.53 *** 165 35.01 *** 0.02 1 (0.96 ) (0.85 ) (1.83 ) (1.99 ) (1.92 ) (1.53 ) (1.31 ) 0 0 0 0 0 0 0 0 (3.81 ) (2.84 ) (3.22 ) (3.74 ) (2.94 ) (2.44 ) (2.61 ) (2.73 ) (2.59 ) 0 0 0 0 0 (1.93 ) (2.33 ) (1.89 ) (2.07 ) (2.20 ) 165 44.24 *** ‐1.58 165 40.13 *** ‐0.45 165 33.89 *** 2.03 165 40.13 *** ‐0.05 (1.18 ) (2.52 ) (2.37 ) 0 (2.34 ) 0 (2.37 ) 2.37 1 0 0 0 0 0 (2.09 ) (4.65 ) (4.31 ) (4.00 ) (4.18 ) (2.34 ) 0 ‐0.25 1 (2.20 ) 1 0.53 1 (1.82 ) 1 ‐0.23 1 (2.42 ) 1 ‐2.87 0 (2.42 ) 0 ‐0.68 1 (2.19 ) 1 ‐1.25 1 (1.78 ) 0 0.56 1 (2.28 ) 1 0.50 1 (1.77 ) 1 0.93 1 *** 0.50 35.97 *** 1.35 1 1 0 165 0 ‐0.70 1 (1.18 ) 0 ‐2.52 0 (1.18 ) 1 2.54 1 (1.49 ) 1 0.68 1 (1.17 ) 1 0.76 1 (1.49 ) 0 ‐0.21 0 (1.41 ) 1 ‐0.19 0 (1.44 ) 1 ‐0.41 1 (1.32 ) 0 ‐2.06 0 (1.44 ) 0 0.89 1 (1.90 ) 1 0.60 1 (2.02 ) 1 ‐2.98 0 (1.71 ) 0 1.20 1 (2.02 ) 1 ‐0.13 1 (4.43 ) 165 1 0.04 1 0 67.20 *** 0.30 3.38 0 55.64 *** 2.37 165 0.85 1 DD EF Controle trat_ano trat_ano (2.56 ) 1 ‐0.76 *** ‐2.34 0 (2.07 ) N (1.83 ) 1 0.72 1 (1.35 ) 1 ‐0.33 1 0 0 (1.84 ) 1 2.15 ** (0.94 ) 0 2.12 ** (0.89 ) 0 0.42 1 1 (1.17 ) 1 1.80 * (0.95 ) 0 ‐0.99 1 (1.66 ) 1 ‐0.28 1 (1.59 ) 1 2.62 1 (2.01 ) 0 0.12 1 (1.53 ) 1 58 8.1.9 Tabela 5.7 – Diferenças em Diferenças (DD) Língua Portuguesa ‐ DD (var.dep.: IND_PROFIC) Variável independente Média ID_INTERNET 0,99 3 signif 0,63 *** (0,10 ) med_PARTIC_PROJ 0,17 0 0,39 * 0,60 0 0,82 ** (0,36 ) med_PARTIC_PARLAMENTO 0,10 0,10 1,09 *** 0 0,12 0,39 1 0,02 0,71 1 ‐0,33 med_DROGAS 0,55 1 0,54 med_BEBIDA 0,60 0 0,18 med_BRIGA 0,84 1 0,30 0,33 1 0,36 0 0,24 ‐8,75 *** (2,96 ) ‐0,25 0,14 ‐0,62 0,19 ? ‐0,84 0,25 0,05 0,18 ok 0,14 0,16 ok 0,45 0,13 ok ‐0,31 0,23 i nverti do 0,05 0,22 0,93 0,00 0,30 1,00 ‐0,20 0,16 0,53 i nverti do 0,75 i nverti do 0,41 ‐0,24 i nverti do 0,64 ‐1,65 (1,34 ) i nverti do (0,95 ) i nverti do 0,18 ‐0,36 (0,52 ) i nverti do (1,63 ) ok 0,53 ‐0,12 (0,44 ) i nverti do 0,22 0,78 (0,48 ) ? 0,00 ‐0,61 (0,38 ) 0,33 ? 0,77 (0,45 ) 0,40 (0,88 ) ? 0,37 ‐5,74 *** (1,21 ) 0,53 (0,58 ) 0,36 (1,17 ) ok (0,74 ) ok 0,11 1,83 ** (0,40 ) 0,77 (0,58 ) 0,16 0,03 0,00 (1,69 ) 7 (0,10 ) ? ‐0,60 (0,32 ) ‐0,39 0,10 0,00 (1,47 ) med_PROF_PRESENTE (0,62 ) 0,08 (0,57 ) Ef_variável Ef_total 0,26 ‐0,57 (0,38 ) i nverti do ? (1,26 ) 0,64 (0,51 ) sinal 0,03 0,37 (0,18 ) med_PROF_LEITURA (0,17 ) 0,50 (0,19 ) med_PROF_COMPUTADOR ‐0,39 ** ‐1,05 * 0 (0,29 ) med_PROF_VIDEO signif ‐1,43 (0,23 ) med_PARTIC_EXCURSOES 6 ok 0,11 Matemática ‐ DD (var.dep.: IND_PROFIC) Variável independente Média ID_INTERNET 0,98 3 signif 2,22 *** (0,09 ) med_PARTIC_PROJ 0,18 0,69 *** (0,22 ) med_PARTIC_EXCURSOES 0,60 0,10 0,10 med_PROF_COMPUTADOR 0,38 med_DROGAS 0,54 med_BEBIDA 0,59 med_BRIGA 0,84 med_PROF_PRESENTE 0,33 (2,06 ) (1,03 ) ‐0,24 0,56 ‐0,59 0,44 0,15 0,35 i nverti do ‐0,11 0,00 0,68 ok 1,36 0,29 0,04 ok ‐0,40 0,36 0,31 i nverti do 0,10 0,39 ok ‐0,48 0,43 i nverti do 0,72 ‐0,12 0,26 i nverti do 0,20 0,88 ok 0,14 1,43 (1,38 ) ok 0,30 1,44 ** (0,71 ) ok 0,06 ‐0,57 (0,59 ) 0,78 i nverti do 0,74 0,85 * (0,44 ) 0,86 i nverti do 0,90 ‐0,13 (0,45 ) ? 0,03 ‐0,15 (0,39 ) ? 0,06 ‐4,15 ** (1,18 ) ? 0,01 ‐0,90 * (1,81 ) i nverti do 0,00 ‐2,40 *** (0,48 ) ok ‐0,37 0 0,44 0,60 ** ‐0,52 *** (0,89 ) ? ‐0,57 1 0,39 (0,32 ) (1,00 ) ‐0,25 0,07 0,17 1 0,91 (1,81 ) (0,72 ) 0,16 7 (0,10 ) ? ‐0,74 0 0,29 (0,63 ) (0,91 ) ‐2,06 0,60 ‐6,12 * (0,69 ) Ef_variável Ef_total 0,34 (0,76 ) (2,71 ) i nverti do ? (1,45 ) (3,34 ) sinal 0,00 ‐1,40 1,91 0 0,75 * (0,43 ) (0,16 ) ‐0,29 1 0,71 ‐1,07 (0,65 ) ‐2,09 *** 1,44 0 0,11 (0,22 ) med_PROF_LEITURA 0 0,21 (0,26 ) signif ‐0,40 0 1,04 *** (0,31 ) med_PROF_VIDEO 0 0,79 * (0,45 ) med_PARTIC_PARLAMENTO 0 6 0,04 ok 59 Língua Portuguesa ‐ DD (var.dep.: med_IND_PROFIC) Variável independente Média ID_INTERNET 0,98 3 signif 0,72 *** (0,12 ) med_PARTIC_PROJ 0,19 0 0,50 ** (0,21 ) med_PARTIC_EXCURSOES 0,65 med_PARTIC_PARLAMENTO 0,10 0,79 ** med_PROF_VIDEO 0,10 1,14 *** 0 0,20 0,36 0 0,10 0,71 1 ‐0,22 med_DROGAS 0,55 1 0,68 * med_BEBIDA 0,60 0 ‐0,10 med_BRIGA 0,84 1 ‐0,35 med_PROF_PRESENTE 0,34 1 0,25 ‐8,78 *** (2,75 ) 0 ‐0,32 0,19 ‐0,49 0,30 ? ‐0,87 0,27 0,08 0,27 ok 0,14 0,24 ok 0,43 0,21 ok ‐0,38 0,31 i nverti do (0,87 ) 0,39 0,28 0,46 0,70 0,35 0,60 ‐0,01 0,24 0,97 i nverti do 0,61 i nverti do 0,94 0,04 ok 0,93 ‐0,82 (1,38 ) i nverti do (0,90 ) i nverti do 0,28 ‐0,03 (0,49 ) i nverti do (1,59 ) ok 0,39 ‐0,19 (0,44 ) i nverti do 0,55 0,71 (0,44 ) ? 0,00 ‐0,46 (0,37 ) 0,25 ? 0,57 (0,42 ) 0,42 (0,60 ) ? 0,48 ‐5,20 *** (0,67 ) 0,44 (0,75 ) 0,25 (1,21 ) 0,60 (0,52 ) ok 0,05 1,62 ** (0,36 ) ok (1,46 ) 0,19 ** 0,05 0,00 ‐0,04 (0,29 ) 0,30 0,25 0,83 (1,43 ) ‐0,42 7 (0,09 ) ? (0,64 ) 0,64 (0,56 ) Ef_variável Ef_total 0,15 ‐0,69 (0,38 ) i nverti do ? (1,15 ) 0,61 (0,53 ) sinal 0,01 0,40 (0,17 ) med_PROF_LEITURA (0,17 ) 0,76 (0,17 ) med_PROF_COMPUTADOR ‐0,43 ** ‐0,76 0 (0,26 ) signif ‐1,69 0 (0,36 ) 6 ok 0,11 Matemática ‐ DD (var.dep.: med_IND_PROFIC) Variável independente Média ID_INTERNET 0,98 3 signif 2,23 *** (0,11 ) med_PARTIC_PROJ 0,19 0,43 * (0,23 ) med_PARTIC_EXCURSOES 0,65 0,10 med_PROF_VIDEO 0,10 med_PROF_COMPUTADOR med_DROGAS 0,55 0,91 ** (0,44 ) med_BEBIDA 0,60 0,07 (0,65 ) med_BRIGA 0,84 1,12 (1,84 ) med_PROF_PRESENTE 0,34 0,04 (0,32 ) (1,05 ) 0,54 ‐0,47 0,36 0,10 0,25 ok 0,00 0,00 * ok 1,15 0,18 0,05 ok ‐0,64 0,27 0,11 i nverti do 0,22 0,29 ok ‐0,72 0,40 ok 0,77 0,11 0,15 i nverti do 0,16 0,72 ok 0,22 1,34 (1,41 ) ok 0,35 1,38 ** (0,69 ) ok 0,04 ‐0,62 (0,59 ) 0,68 i nverti do 0,92 0,90 ** (0,43 ) 0,72 i nverti do 0,62 ‐0,04 (0,43 ) ? 0,02 ‐0,36 (0,35 ) ? 0,04 ‐4,34 ** (0,73 ) ? 0,03 ‐0,98 ** (1,76 ) 0,99 0,31 1 Fonte: Instituto Unibanco / Censo Escolar (INEP) (2,09 ) ‐0,23 i nverti do 0,00 ‐2,07 ** (0,48 ) ok ‐0,86 1 0,35 0,71 (0,62 ) (1,02 ) ‐0,08 0,17 (2,64 ) ‐0,52 *** (0,93 ) ? (3,44 ) 0,37 1 0,10 7 (0,10 ) ? ‐4,71 (0,71 ) ‐2,13 0,67 ‐1,17 0 Ef_variável Ef_total 0,79 (0,83 ) (0,83 ) i nverti do ? (1,50 ) 1,63 0 sinal 0,00 0,01 1 0,71 ‐0,96 * (0,57 ) (0,18 ) 0,99 1 0,36 ‐0,00 (0,19 ) med_PROF_LEITURA 0 0,15 (0,24 ) ‐2,18 *** ‐0,35 0 0,83 *** (0,30 ) signif ‐0,41 0 0,77 (0,46 ) med_PARTIC_PARLAMENTO 0 6 0,05 ok 60 8.1.10 Tabela 5.8 – Efeitos Heterogêneos MATEMÁTICA ‐ proficiência aberta por aluno 1 0.60 *** 0.28 (0.17 ) 0.00 0.38 *** ‐0.29 (0.13 ) 0.01 (1.95 ) med_PROF_COMPUTADOR 0.32 ** 0.23 (0.13 ) 0.01 (0.38 ) med_PROF_LEITURA ‐0.38 Variável heterogeneidade ID_INTERNET 0 ‐0.18 (0.16 ) med_PROF_VIDEO 0.54 1.17 *** 0.14 (0.38 ) 0.00 0.55 ** ‐0.33 (0.26 ) 0.04 (0.40 ) (0.26 ) med_DROGAS 0.88 0.42 med_BEBIDA 0.55 med_BRIGA ‐0.84 (1.24 ) 0.50 (1.34 ) med_PROF_PRESENTE 0.41 * ‐0.20 (0.22 ) 0.06 (0.76 ) 0.12 1 0.60 *** 0.00 (0.40 ) Variável heterogeneidade ID_INTERNET med_PROF_VIDEO 0.28 (0.17 ) * 1.35 (0.18 ) 0.07 (4.66 ) 0.10 med_DROGAS 0.68 (0.15 ) (0.75 ) (0.44 ) med_BEBIDA 0.37 med_BRIGA ‐4.52 med_PROF_PRESENTE 0.49 (1.55 ) (5.55 ) (0.44 ) 0.23 (1.53 ) (2.38 ) 0.77 (1.66 ) 0.12 (4.71 ) 0.89 (14.45 ) 0.63 (2.49 ) 0.11 (1.80 ) 0.55 (1.56 ) 0.79 ‐0.52 0.94 (3.44 ) 0.88 ‐5.19 0.49 ‐0.72 0.26 (2.42 ) 0.41 10.10 0.42 0.64 1.08 0.33 0.81 (15.46 ) ‐3.96 ‐0.80 0.12 0.00 ‐7.19 ‐0.33 0.90 2 0.00 (9.13 ) 0.57 0.68 0.25 (2.82 ) 1 0.60 *** 2 0.00 0.37 3 0.00 (0.16 ) 0.28 (0.17 ) 0.00 0.71 *** ‐26.17 *** 333.42 *** ‐888.33 *** (0.15 ) 0.00 (8.40 ) 0.00 (104.43 ) 0.00 (271.25 ) 0.00 0.65 (4.46 ) 0.37 (16.13 ) 0.09 med_PROF_LEITURA ‐1.22 med_DROGAS ‐0.09 (1.82 ) (0.34 ) med_BEBIDA ‐0.93 med_BRIGA ‐35.37 (5.23 ) (59.47 ) 5.17 0.51 (10.55 ) (3.91 ) 0.55 (24.77 ) 0.15 (217.20 ) 0.77 (10.33 ) 0.63 (10.28 ) (37.57 ) 0.57 (260.62 ) 0.17 (28.67 ) 0.64 (7.34 ) 0.19 6.16 0.75 (18.42 ) 0.74 53.69 0.59 7.14 0.36 (10.51 ) 9.66 ‐140.40 ‐2.86 0.52 (18.91 ) 0.48 5.00 ‐12.04 122.55 0.55 11.45 ‐14.16 7.21 0.86 (16.69 ) ‐9.23 5.62 0.80 0.00 ‐15.21 0.25 6.30 0.70 (1.08 ) 0.33 2.42 0 ‐0.18 (0.20 ) med_PROF_PRESENTE 0.59 1.31 (0.16 ) med_PROF_LEITURA med_PROF_COMPUTADOR (0.54 ) 0.33 0.18 med_PROF_VIDEO 0.18 0 ‐0.18 med_PROF_COMPUTADOR Variável heterogeneidade ID_INTERNET ‐0.29 (103.03 ) 0.60 ‐5.53 0.56 (22.08 ) 0.72 61 Variável heterogeneidade ID_INTERNET med_PROF_VIDEO med_PROF_COMPUTADOR med_PROF_LEITURA med_DROGAS 0 ‐0.18 (0.16 ) 0.28 (0.17 ) *** 13.72 (0.14 ) 0.01 (18.08 ) (0.24 ) 0.71 (6.53 ) 0.36 ‐13.36 ** 97.54 (5.29 ) 0.01 (40.77 ) 0.63 (9.39 ) 0.09 ‐16.39 ‐24.74 (114.86 ) 0.57 (140.82 ) ‐3.16 * 48.64 (1.75 ) 0.08 Variável heterogeneidade ID_INTERNET 0 ‐0.18 med_PROF_LEITURA med_DROGAS med_PROF_PRESENTE Variável heterogeneidade ID_INTERNET (23.97 ) * 0.17 (3,294.17 ) 0.08 (6,925.70 ) 0.05 (39.81 ) 0.56 (89.53 ) 0.72 (66.48 ) ** ‐250.17 ** 272.02 ** ‐105.63 ** 0.02 (109.90 ) 0.03 (124.03 ) 0.03 (49.95 ) 0.04 0.75 (69.85 ) 0.91 (37.54 ) 0.45 ‐23.28 0.33 0.60 0.00 *** 10.41 0.00 (14.68 ) 0.62 5.86 0.58 (193.86 ) (365.64 ) 0.15 * 0.07 30.78 (6.66 ) 0.38 (40.06 ) 0.58 (89.35 ) 73.57 * ‐186.06 * 199.60 (5.13 ) 0.05 (39.79 ) 0.07 (107.32 ) 0.09 (120.98 ) 0.48 (9.59 ) 0.90 (42.75 ) 0.98 (69.17 ) 0.27 (110.37 ) 0.31 (307.96 ) ‐24.82 ‐1.26 (116.27 ) 0.83 (282.42 ) 0.73 (6,077.78 ) 0.04 (66.13 ) 0.10 (48.62 ) 0.93 (37.02 ) 0.12 0.86 ‐114.81 0.00 (121.28 ) *** (0.14 ) 0.01 2,503.45 (6,031.48 ) 0.83 6.51 0.33 5 0.37 0.00 ‐395.20 ** (187.47 ) 0.04 319.52 ** (135.41 ) 0.02 0.00 0.35 13.34 0.00 418.65 (43.56 ) 0.57 (141.63 ) 0.60 (127.56 ) 0.62 0.00 (29.62 ) 0.65 (357.73 ) ‐2.85 * 44.97 ** ‐206.84 ** 372.72 ** ‐224.34 ** ‐228.57 (1.51 ) 0.06 (21.41 ) 0.04 (99.10 ) 0.04 (178.62 ) 0.04 (107.79 ) 0.04 (315.00 ) MATEMÁTICA ‐ média da proficiência por escola (não ponderado) 1 0.58 ** 0 ‐0.23 med_PROF_VIDEO 0.35 ** ‐1.26 (0.14 ) 0.01 (1.98 ) med_PROF_COMPUTADOR 0.15 (0.11 ) 0.20 (0.47 ) 0.11 med_PROF_LEITURA ‐0.77 ** 1.61 *** (0.32 ) 0.02 (0.49 ) 0.00 0.53 0.77 0.50 (0.34 ) 0.02 ‐0.37 0.15 (0.55 ) 0.50 med_BEBIDA 0.27 0.00 (0.44 ) 0.54 (0.62 ) med_BRIGA ‐1.50 * 2.00 ** (0.87 ) 0.09 (0.98 ) 0.04 0.32 (1.00 ) 0.27 (0.27 ) 0.99 0.00 1.00 0.68 0.00 ‐76.31 302.20 ‐63.37 ‐12,458.98 ** ‐14.23 ‐5.77 ‐289.57 75.27 0.65 4 0.00 (2,836.70 ) * 0.28 0.73 5,281.86 0.69 119.08 (29.45 ) 0.00 (0.24 ) ‐17.28 0.39 ‐239.52 3 0.00 ‐22.53 1.17 (125.02 ) 13.27 0.00 ‐10.19 0.43 0.37 398.49 ‐529.81 0.48 (0.23 ) (126.82 ) (318.21 ) 0.97 ‐108.95 0.00 ‐221.96 *** (0.13 ) 0.35 0.81 1.36 287.41 ‐63.12 0.25 med_PROF_PRESENTE (292.73 ) ‐16.07 7.87 ‐275.70 (0.20 ) med_DROGAS (42.92 ) 2 0.00 0.43 32.62 ‐13.95 0.52 (108.74 ) (0.17 ) 0.10 (439.44 ) 0.38 0.28 (15.47 ) med_BRIGA ‐13,563.51 1 0.60 (0.16 ) (0.60 ) med_BEBIDA * 75.02 (43.31 ) med_PROF_COMPUTADOR 5,830.26 113.33 0.31 0.00 ‐607.76 6.05 med_PROF_PRESENTE med_PROF_VIDEO 0.00 6.00 ‐0.20 (16.18 ) med_BRIGA MATEMÁTICA ‐ proficiência aberta por aluno 2 3 4 *** 0.00 0.00 0.00 0.41 (0.42 ) med_BEBIDA 1 0.60 0.25 0.47 62 Variável heterogeneidade ID_INTERNET med_PROF_VIDEO (0.20 ) 0.25 (0.23 ) 0.39 * ‐2.22 (0.21 ) 0.07 (5.40 ) med_PROF_COMPUTADOR 0.02 med_PROF_LEITURA 0.44 med_DROGAS 1.17 (0.16 ) (0.88 ) (0.71 ) med_BEBIDA med_BRIGA ‐0.70 med_PROF_PRESENTE 0.51 (7.38 ) (0.52 ) med_PROF_VIDEO med_PROF_COMPUTADOR 0.42 (5.23 ) 0.22 (18.44 ) 0.74 (2.96 ) 0.27 (3.96 ) 0.72 1.25 1.00 ‐1.58 0.33 (2.33 ) ‐1.42 ‐0.03 0.93 0.20 2.61 1.71 0.90 (2.36 ) (11.30 ) 0.91 2.05 0.60 (3.47 ) 1 0.58 ** 2 0.00 0.56 3 0.00 (0.23 ) 0.02 ** 287.23 ** ‐748.39 ** (0.21 ) 0.00 (10.34 ) 0.02 (125.34 ) 0.02 (325.01 ) 0.02 0.68 (5.69 ) 0.87 (21.11 ) 0.09 (0.36 ) 0.95 0.46 0.99 (1.21 ) (0.23 ) med_PROF_COMPUTADOR 0.11 med_PROF_LEITURA ‐8.85 med_DROGAS ‐0.16 (0.26 ) (7.38 ) (0.44 ) med_BEBIDA ‐24.71 med_BRIGA ‐14.32 (16.14 ) (21.47 ) 0.51 (11.81 ) * ‐25.72 * 19.42 ** (4.90 ) 0.09 (13.19 ) 0.06 (9.44 ) 0.04 (182.22 ) ‐73.03 * 37.40 * (43.63 ) 0.10 (22.14 ) 0.10 0.87 (224.64 ) 0.86 (91.34 ) ‐38.72 ‐3.24 0.25 (11.84 ) (33.65 ) 1 0.58 ** 2 0.00 3 0.00 (0.23 ) 0.02 ‐754.55 6,914.33 * (3,847.50 ) 0.08 (23.19 ) 0.41 (7.94 ) (56.77 ) 1.00 0.27 (10.36 ) 157.90 0.13 (117.71 ) (535.10 ) 0.16 (53.14 ) 0.80 0.18 4 0.00 (152.70 ) (45.78 ) (307.50 ) 0.30 0.81 (172.15 ) 0.32 (72.90 ) 0.33 (342.24 ) 0.48 0.70 (123.54 ) 0.72 (113.58 ) ‐5.08 *** 79.00 *** ‐371.89 *** (1.43 ) 0.00 (20.02 ) 0.00 0.86 (69.34 ) 0.36 (38.80 ) 0.66 0.32 (137.51 ) 0.39 9.42 0.00 (27.62 ) 672.82 *** ‐403.23 *** (157.79 ) 0.00 (92.43 ) 0.00 0.73 0.00 (98.96 ) ‐120.15 0.00 (37.32 ) 0.05 ‐17.31 343.97 0.25 (7,901.15 ) ‐64.11 52.37 ‐39.35 (90.54 ) (128.43 ) ‐15,782.81 ** 16.96 170.49 ‐356.72 44.76 0.90 ‐31.01 ‐46.23 0.22 (26.35 ) 0.00 ‐159.80 12.90 0.71 0.85 13.30 63.20 0.23 0.85 ‐3.44 0.79 0.03 0.66 16.98 6.60 19.20 0.13 0.46 0.10 30.52 0.35 0.58 8.70 0.50 0.87 0.58 (20.48 ) 8.48 (27.44 ) 0 ‐0.23 (0.20 ) ‐14.12 45.47 0.68 ‐11.33 0.77 (12.17 ) 0.11 ‐8.22 (48.66 ) 0.00 6.10 8.19 ‐8.66 (5.42 ) (2.59 ) 0.16 3.08 ‐3.21 0.10 (3.43 ) ‐24.40 (2.12 ) med_PROF_PRESENTE 0.11 *** ‐0.01 med_PROF_VIDEO (2.97 ) 0.87 ‐4.91 ‐2.42 0.62 (17.45 ) 0.25 med_DROGAS Variável heterogeneidade ID_INTERNET 0.68 (0.20 ) ‐1.57 med_PROF_PRESENTE (2.23 ) 0.00 2.96 0.69 med_PROF_LEITURA med_BRIGA 0.91 0 ‐0.23 (0.22 ) med_BEBIDA 0.02 3.58 ‐0.20 (1.65 ) Variável heterogeneidade ID_INTERNET MATEMÁTICA ‐ média da proficiência por escola (não ponderado) 1 2 0.58 ** 0.00 0 ‐0.23 0.73 63 Variável heterogeneidade ID_INTERNET med_PROF_VIDEO (0.20 ) 0.25 (0.23 ) 0.40 * 11.50 (0.22 ) 0.08 (21.76 ) med_PROF_COMPUTADOR 0.11 med_PROF_LEITURA ‐6.10 med_DROGAS 0.04 (0.26 ) (7.47 ) (0.56 ) med_BEBIDA med_PROF_PRESENTE 0.66 (8.07 ) ‐581.06 0.60 (57.12 ) 0.99 (11.04 ) 0.46 ‐13.80 (118.22 ) (53.35 ) (152.78 ) 0.29 (47.64 ) 0.80 43.03 (308.81 ) 0.49 (0.21 ) * 5,439.35 (7,579.59 ) 0.08 (5,657.12 ) (128.41 ) 17.00 0.81 (171.28 ) 0.34 (75.08 ) 0.52 (343.81 ) 0.47 0.71 (123.02 ) 0.73 (113.15 ) ‐4.59 *** 73.25 *** ‐348.87 *** (1.19 ) 0.00 (17.54 ) 0.00 (39.73 ) 0.32 (138.21 ) med_PROF_VIDEO med_PROF_COMPUTADOR 0 ‐0.21 med_DROGAS *** 0.00 (0.13 ) 0.11 (0.15 ) 0.27 ** ‐1.19 (0.13 ) 0.04 (1.42 ) 0.08 (0.14 ) med_PROF_LEITURA 1 0.47 0.56 0.41 0.70 ** (0.29 ) 0.02 ‐0.49 * 1.10 *** (0.26 ) 0.06 (0.36 ) 0.00 0.15 (0.25 ) 0.11 0.55 (0.34 ) 0.75 med_BEBIDA 0.01 (0.45 ) 0.98 (0.60 ) 0.62 med_BRIGA ‐2.37 ** 2.90 *** (0.95 ) 0.02 (1.05 ) 0.01 med_PROF_PRESENTE 0.31 (0.20 ) Variável heterogeneidade ID_INTERNET med_PROF_VIDEO 0.12 (0.59 ) 0.56 1 0.47 *** 0.00 2 0.00 (0.13 ) 0.11 (0.15 ) 0.30 * ‐2.23 (0.16 ) 0.06 (3.89 ) 0.57 (12.38 ) 2.41 * ‐3.05 (1.41 ) 0.09 ‐0.00 med_PROF_LEITURA ‐0.17 med_DROGAS 0.04 (0.14 ) (0.56 ) (0.36 ) 0.98 0.77 med_BRIGA ‐2.13 med_PROF_PRESENTE 0.33 (4.81 ) (0.33 ) (1.94 ) (1.58 ) 0.98 (5.16 ) 0.74 (12.20 ) 0.52 (1.79 ) 0.62 (1.48 ) 0.81 (3.66 ) 0.44 0.35 0.85 ‐0.52 0.31 (1.57 ) 2.86 2.33 0.66 0.20 ‐0.36 ‐3.35 0.53 (2.34 ) 0.72 0.79 0.52 0.90 0.00 4.43 0.04 1.11 (1.76 ) ‐0.34 0 ‐0.21 med_PROF_COMPUTADOR med_BEBIDA 0.30 (7.58 ) 0.96 0.26 0.77 (2.07 ) 0.90 0.55 0.87 0.00 163.60 0.62 (141.97 ) 0.25 495.26 0.38 9.04 (638.11 ) 0.44 575.35 0.00 (27.54 ) 0.74 (387.78 ) *** ‐380.98 *** ‐326.20 (143.39 ) 0.00 (84.46 ) 0.00 (276.10 ) PORTUGUÊS ‐ proficiência aberta por aluno Variável heterogeneidade ID_INTERNET (333.58 ) 634.52 0.74 0.00 (68.59 ) 0.34 0.00 ‐121.64 0.00 (37.15 ) 0.86 ‐19.82 346.90 0.25 (98.85 ) 0.23 55.71 ‐40.97 54.54 ‐37.76 (81.38 ) 0.12 112.03 ‐358.68 0.18 (3,674.29 ) ‐31.09 ‐45.34 158.44 0.13 0.25 ‐106.78 11.81 0.94 (506.26 ) 5,722.94 13.52 42.88 0.42 0.00 ‐13,396.44 0.02 ‐0.06 ‐24.76 (16.22 ) med_BRIGA MATEMÁTICA ‐ média da proficiência por escola (não ponderado) 1 2 3 4 5 0.58 ** 0.00 0.00 0.00 0.25 0 ‐0.23 0.14 0.24 64 Variável heterogeneidade ID_INTERNET med_PROF_VIDEO 0 ‐0.21 (0.13 ) 0.11 (0.15 ) 0.00 *** ‐20.86 *** 227.49 *** ‐570.20 *** (0.13 ) 0.00 (5.93 ) 0.00 (73.56 ) 0.00 (191.40 ) 0.00 ‐0.03 med_PROF_LEITURA ‐0.09 med_DROGAS ‐0.63 med_BEBIDA ‐4.22 (0.18 ) (1.84 ) (0.45 ) (5.15 ) med_PROF_VIDEO med_PROF_COMPUTADOR med_PROF_LEITURA med_DROGAS med_BEBIDA med_BRIGA 0.88 (4.64 ) 0.96 (10.52 ) (4.14 ) 0.42 (24.47 ) 0.99 (160.31 ) 0.13 (6.18 ) (9.88 ) 0.34 (37.80 ) 0.96 (193.19 ) (9.78 ) 0.99 8.75 0.17 (6.72 ) 0.20 22.34 0.29 ‐249.34 0.20 0.85 (18.93 ) 0.24 99.76 0.20 ‐1.08 (76.70 ) 0.20 1.75 0.96 (17.41 ) 1 0.47 *** 2 0.00 3 0.00 4 0.00 0.00 ‐145.39 2,325.99 ‐6,143.45 (0.13 ) 0.11 (0.15 ) 0.49 *** ‐7.02 (0.15 ) 0.00 (13.57 ) ‐0.04 (18.24 ) (16.05 ) 0.15 ‐40.57 ‐0.28 0.61 0.72 ‐13.54 208.74 0.19 (17.02 ) 3.11 0.83 23.67 0 ‐0.21 0.61 3.12 0.95 (13.54 ) 0.90 0.00 (302.48 ) 0.63 ‐4.87 (2,190.88 ) 0.29 ‐0.31 (4,543.29 ) 0.18 2.17 (0.19 ) 0.85 (5.61 ) 0.58 (32.73 ) 0.88 (74.41 ) 1.00 (57.00 ) ‐8.50 * 63.25 * ‐167.04 * 186.49 * ‐73.82 * (4.45 ) 0.06 (34.70 ) 0.07 (93.95 ) 0.08 (106.63 ) 0.08 (43.21 ) 0.09 0.27 ‐6.44 36.27 ‐65.56 0.97 37.60 (0.40 ) 0.50 (8.26 ) 0.44 (37.40 ) 0.34 (60.01 ) 0.28 (31.69 ) ‐31.17 ** 213.20 ** ‐520.97 * 544.22 * ‐205.76 * (15.00 ) 0.04 (106.78 ) 0.05 (272.04 ) 0.06 (295.77 ) 0.07 (116.39 ) 0.08 0.20 (107.47 ) 0.00 (22.87 ) ‐42.63 (32.87 ) med_PROF_PRESENTE ‐1.49 Variável heterogeneidade ID_INTERNET 0 ‐0.21 (1.11 ) 133.96 ‐118.72 0.22 23.84 0.19 (16.16 ) (97.35 ) 0.00 0.23 ‐107.82 189.18 (74.93 ) *** 2 0.00 3 0.00 4 0.00 0.00 ‐32.54 1,533.41 ‐4,548.28 (0.13 ) 0.11 (0.15 ) 0.52 *** ‐11.85 (0.17 ) 0.00 (14.72 ) med_PROF_COMPUTADOR ‐0.02 0.42 2.96 (134.80 ) 0.22 ‐110.77 0.14 0.15 0.24 28.09 1 0.47 med_PROF_VIDEO med_PROF_LEITURA 0.50 6.30 0.17 0.00 ‐6.09 ‐0.18 0.33 (0.64 ) Variável heterogeneidade ID_INTERNET 3.15 ‐58.44 (43.71 ) med_PROF_PRESENTE PORTUGUÊS ‐ proficiência aberta por aluno 2 3 *** 0.00 0.00 0.57 med_PROF_COMPUTADOR med_BRIGA 1 0.47 0.16 (81.12 ) 0.18 5 ‐0.02 0.00 (321.12 ) 0.92 ‐3.93 (2,293.95 ) 0.51 ‐3.16 (4,719.87 ) (0.13 ) 0.34 5.37 (5,273.91 ) 0.91 (5.82 ) 0.61 (32.64 ) 0.91 (72.08 ) 0.97 (54.42 ) 0.92 (211.60 ) ‐8.75 * 65.17 * ‐172.15 * 192.23 * ‐76.13 * 32.38 (4.55 ) 0.06 (35.13 ) 0.07 (94.14 ) 0.07 (105.83 ) 0.07 (42.52 ) 0.08 (151.24 ) med_DROGAS 0.28 (0.36 ) 0.43 (8.05 ) 0.42 (37.05 ) 0.33 (59.77 ) 0.27 (31.64 ) 0.24 (96.55 ) med_BEBIDA ‐32.86 ** 224.47 ** ‐548.75 ** 574.17 ** ‐217.63 ** 0.00 (13.65 ) 0.02 (98.28 ) 0.03 (252.69 ) 0.03 (276.73 ) 0.04 (109.54 ) 0.05 med_BRIGA ‐42.51 (32.94 ) med_PROF_PRESENTE 133.56 0.20 ‐1.45 (1.12 ) 36.50 (107.72 ) ‐118.34 0.22 23.39 0.20 (16.10 ) ‐65.80 (97.57 ) 0.23 ‐105.97 0.15 (74.33 ) 37.68 0.00 0.00 0.16 (133.48 ) (22.92 ) (80.25 ) 0.83 0.95 0.00 342.29 0.23 ‐108.92 0.17 0.15 6.53 28.00 186.03 0.50 309.09 (0.19 ) ‐6.54 0.89 3,608.22 (250.07 ) 0.18 ‐30.37 0.18 (189.72 ) 0.87 65 Variável heterogeneidade ID_INTERNET med_PROF_VIDEO med_PROF_COMPUTADOR med_PROF_LEITURA med_DROGAS (0.14 ) 0.54 (0.14 ) 0.40 *** ‐1.98 (0.11 ) 0.00 (1.23 ) 0.18 0.01 0.11 0.67 * (0.12 ) 0.14 (0.34 ) 0.06 ‐0.73 *** 1.58 *** (0.26 ) 0.01 (0.37 ) 0.00 0.34 (0.25 ) med_BEBIDA PORTUGUÊS ‐ média da proficiência por escola (não ponderado) 1 0.39 *** 0 ‐0.08 ‐0.06 0.18 0.06 (0.39 ) 0.87 0.35 (0.42 ) 0.88 (0.58 ) 0.55 med_BRIGA ‐2.28 *** 2.90 *** (0.86 ) 0.01 (0.97 ) 0.00 med_PROF_PRESENTE 0.36 ** ‐0.26 (0.18 ) 0.04 Variável heterogeneidade ID_INTERNET med_PROF_VIDEO med_PROF_COMPUTADOR 0 ‐0.08 med_BRIGA med_PROF_PRESENTE (0.14 ) ‐5.14 (0.15 ) 0.00 (3.51 ) 0.10 med_PROF_VIDEO med_PROF_COMPUTADOR (1.95 ) (1.71 ) 0.16 (2.78 ) 0.57 (1.56 ) 0.86 (1.57 ) (3.64 ) ‐10.58 * 22.67 * ‐11.65 (5.36 ) 0.05 (13.28 ) 0.09 ‐1.15 (1.76 ) 0.88 1.43 0.77 0.10 0.19 0.24 (5.03 ) 0 ‐0.08 0.27 2.07 ‐1.46 0.50 0.22 ‐3.11 ‐0.31 0.38 (10.98 ) 0.73 (8.10 ) 0.70 0.15 1.14 0.52 (2.06 ) 1 0.39 *** 2 0.00 0.58 3 0.00 (0.14 ) 0.54 (0.14 ) 0.01 0.71 *** ‐21.02 *** 218.75 *** ‐542.89 *** (0.14 ) 0.00 (6.22 ) 0.00 (74.52 ) 0.00 (190.80 ) 0.01 0.18 med_DROGAS ‐0.41 (1.76 ) ‐0.61 0.30 (4.30 ) 0.00 9.87 0.89 ‐12.59 (15.45 ) ‐13.37 0.53 21.58 (14.61 ) 0.36 ‐10.37 (10.11 ) 0.22 (17.68 ) 0.23 (9.55 ) 7.56 ** ‐18.80 ** 13.04 ** 0.20 (3.65 ) 0.04 (9.31 ) 0.05 (6.50 ) 0.05 ‐8.83 ** 47.04 ** ‐77.46 ** 40.94 ** (4.32 ) 0.04 (21.52 ) 0.03 (34.27 ) 0.03 (17.51 ) 0.02 0.58 (150.64 ) 0.65 (184.76 ) 0.70 (74.68 ) (0.31 ) 0.22 ‐22.46 (40.38 ) 69.17 0.69 (0.69 ) (1.76 ) 0.00 (1.69 ) 2.16 med_PROF_PRESENTE 0.91 0.60 med_PROF_LEITURA med_BRIGA 0.15 ‐1.10 0.39 (0.18 ) med_BEBIDA 0.51 2 0.00 13.56 2.48 0.07 (0.30 ) Variável heterogeneidade ID_INTERNET 0.01 0.54 *** (0.44 ) med_BEBIDA *** (0.14 ) (0.58 ) med_DROGAS 0.66 0.49 (0.14 ) med_PROF_LEITURA (0.59 ) 1 0.39 ‐70.89 ‐2.95 0.32 (6.53 ) 24.67 5.48 0.65 (18.03 ) 0.28 0.74 ‐2.61 0.76 (13.99 ) 0.85 66 Variável heterogeneidade ID_INTERNET med_PROF_VIDEO PORTUGUÊS ‐ média da proficiência por escola (não ponderado) 1 2 3 4 0.39 *** 0.00 0.00 0.00 0 ‐0.08 (0.14 ) 0.54 (0.14 ) 0.59 *** ‐3.70 (0.15 ) 0.00 (13.16 ) 0.01 0.00 ‐219.05 0.78 0.48 0.21 med_PROF_LEITURA ‐4.25 med_DROGAS ‐0.26 (0.35 ) 0.45 (7.84 ) 0.33 (35.94 ) 0.54 (59.02 ) med_BEBIDA ‐27.77 ** 180.99 * ‐417.99 * 411.55 (13.70 ) 0.05 (96.25 ) 0.06 (243.16 ) 0.09 (263.17 ) (4.96 ) med_BRIGA 0.27 (5.19 ) 19.40 (2,253.10 ) med_PROF_COMPUTADOR (0.19 ) ‐1.68 (306.90 ) 2,792.72 0.75 36.18 0.39 (38.46 ) 0.35 59.82 0.49 (101.53 ) 0.56 ‐2.28 *** 39.52 *** (0.79 ) 0.01 (11.60 ) Variável heterogeneidade ID_INTERNET 0 ‐0.08 med_PROF_LEITURA (22.65 ) 0.70 ‐207.90 *** (97.17 ) 0.00 (57.57 ) 0.00 2,122.14 ‐5,683.18 0.57 ‐2.45 (5.27 ) 33.03 (39.48 ) (335.70 ) 0.72 (35.31 ) 7.44 (105.17 ) (2,464.47 ) 0.55 (88.51 ) (117.72 ) (0.34 ) 0.52 (7.86 ) 0.35 (36.08 ) 0.55 (59.35 ) med_BEBIDA ‐27.75 ** 180.96 * ‐418.40 * 412.66 (12.90 ) 0.03 (91.69 ) 0.05 (233.83 ) 0.08 (255.03 ) (30.55 ) 0.48 (101.38 ) 0.56 ‐2.18 *** 38.37 *** (0.82 ) 0.01 (11.92 ) 0.00 (93.29 ) (69.74 ) (47.22 ) (32.19 ) (100.85 ) * (246.84 ) 0.06 0.25 (133.67 ) ‐37.25 0.90 (78.86 ) 0.69 448.44 0.15 8.72 (433.48 ) 0.30 126.29 0.00 (22.63 ) 0.70 (268.30 ) *** ‐203.42 *** ‐66.40 (99.25 ) 0.00 (58.71 ) 0.00 (155.21 ) 0.78 31.68 Fonte: Instituto Unibanco / Censo Escolar (INEP) 8.2 0.58 0.79 ‐147.01 0.11 0.95 464.26 ‐3.97 0.74 (5,539.64 ) 338.52 0.62 0.00 0.27 ‐54.25 0.29 0.00 ‐185.24 *** (55.80 ) 0.66 19.76 ‐46.68 (5,116.22 ) (0.11 ) 3,064.73 18.58 125.71 0.34 ‐21.76 59.93 0.39 ‐38.54 ‐100.15 0.41 5 0.01 0.00 21.37 0.64 0.16 8.72 *** ‐0.22 med_PROF_PRESENTE (103.40 ) ‐121.36 (14.25 ) ‐21.49 0.12 0.01 0.00 0.91 0.00 med_DROGAS med_BRIGA (31.95 ) ‐146.29 *** (0.15 ) 0.46 0.74 4 0.00 (0.14 ) 0.23 346.23 0.62 0.00 0.82 ‐3.54 0.00 ‐189.87 *** (47.29 ) 3 0.00 ‐8.05 (5.14 ) 0.25 19.44 (54.51 ) 0.54 ‐3.82 (116.86 ) (76.78 ) 2 0.00 *** 0.23 0.30 0.14 ‐57.84 0.00 (0.14 ) (0.19 ) 0.70 1 0.39 0.62 0.23 (93.42 ) (95.83 ) (4,693.17 ) 17.88 134.77 ‐46.62 (30.60 ) med_PROF_COMPUTADOR 0.60 ‐21.99 med_PROF_PRESENTE med_PROF_VIDEO (103.44 ) 0.22 ‐37.42 ‐108.38 7.67 ‐21.44 (37.11 ) ‐7,026.68 PESQUISA SOCIOECONÔMICA E QUESTIONÁRIO DE CLIMA ESCOLAR 0.64 0.67