FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS
ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO
CARINA TAKEUTI
Os Efeitos da Gestão Escolar com Autonomia Financeira
SÃO PAULO
2014
CARINA TAKEUTI
TÍTULO
Dissertação apresentada à Escola de Economia
de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas,
como requisito para obtenção do título de
Mestre em Economia
Campo de conhecimento: Microeconometria,
Educação
Orientador: Prof. Dr. Sergio Pinheiro Firpo
SÃO PAULO
2014
Takeuti, Carina
Os Efeitos da Gestão Escolar com Autonomia Financeira
/ Carina Takeuti – 2014.
52 f.
Orientador: Sergio Pinheiro Firpo
Dissertação (MPFE) - Escola de Economia de São Paulo.
1. Desempenho escolar. 2. Gestão escolar - Brasil. 3. Violência. 4.
Absenteísmo docente. I. Firpo, Sergio Pinheiro. II. Dissertação (MPFE) Escola de Economia de São Paulo. III. Título.
CDU 331-053.2
CARINA TAKEUTI
OS EFEITOS DA GESTÃO ESCOLAR COM AUTONOMIA FINANCEIRA
Dissertação apresentada à Escola de Economia
de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas,
como requisito para obtenção do título de
Mestre em Economia
Campo de conhecimento: Microeconometria,
Educação
Data da aprovação:
__/__/___
Banca examinadora:
_____________________________________
Prof. Dr. Sergio Pinheiro Firpo (orientador)
FGV - EESP
_____________________________________
ProfDr. André Portela Fernandes de Souza
FGV - EESP
_____________________________________
ProfDr. Luiz Guilherme Dácar da Silva
Scorzafave
FEA - USPRP
AGRADECIMENTOS
“Acredito que um tal sistema educativo permitirá o mais alto desenvolvimento da mente e da alma.
É preciso,porém, que o trabalho manual não seja ensinado apenas mecanicamente, como se faz hoje,
mas cientificamente, isto é, a criança deveria saber o porquê e o como de cada operação.”
- Mahatma Gandhi -
Agradeço a Deus, aos amigos espirituais, à minha mãe e à minha filha pelo amor,
paciência e apoio incondicionais, ao Itaú pelo suporte financeiro, ao Sergio Firpo pelas
conversas esclarecedoras (foi um prazer e uma honra enorme trabalhar com você), à Lígia
Vasconcelos pelo apoio técnico, ao James S. Paiva pelo companheirismo e prontidão em
discussões dediversas questões relacionadas à educação e à estatística, ao Fabrício S.S.
Machado pelo apoio e paciência durante o período de aulas e ao Daniel R. Palaia, ao Sergio
Santa Maria e ao Sergio R. da C. Werlang, porque sem o incentivo dos mesmos talvez eu não
tivesseiniciado o mestrado, que foi uma grande oportunidade de aprendizado.
Aos educadores, ao gestores escolares e às pessoas que acreditam que um mundo
melhor se faz com melhor educação e trabalham para isso.
RESUMO
Para uma sociedade empenhada em ser mais eficiente, entender os mecanismos
pelos quais uma gestão escolar com autonomia financeira pode trazer ganhos educacionais
deveria ser uma de suas prioridades, uma vez que o capital humano é essencial no
desenvolvimento econômico e social.
O Projeto Jovem de Futuro do Instituto Unibanco foi um caso de sucesso
brasileiro e nosso estudo tenta auxiliar no entendimento das causas do mesmo. O uso de
computadoresem salas de aula, a redução do absenteísmo docente e a elevação da participação
discente mostraram ser possíveis canais. Além disso, em escolas onde já existia grande
presença docente, tal efeito mostrou-se ainda maior.
Também examinamos indicadores de violência (que foram reduzidos pelo projeto)
e a análise do efeito heterogêneo mostra que o impacto é maior quando já existia elevada
presença de brigas e bebidas no ambiente escolar.
Palavras-chave: Educação, gestão escolar, autonomia financeira, microeconometria,
proficiência, brigas, álcool, efeito heterogêneo, absenteísmo.
ABSTRACT
A society that aims to be more efficient must prioritize the understanding that a
school management with financial autonomy can bring educational gains, since the human
capital is essential for economic and social development.
The project Jovem de Futuro of InstitutoUnibanco was a case of success in Brazil
and our study tries to understand the reasons for its triumph. The use of computers in
classrooms, the reduction of teacher absenteeism and the elevation of the students'
participation showed be possible channels. In addition, in schools where there was already
large presence teaching, this effect was shown to be even greater.
We have also analyzed variables related to violence (which were reduced by the
project) and the heterogeneous effect analysis shows that the impacts is higher when there
was high presence of fights and alcohol in the school environment. .
Keywords: Education, school management, financial autonomy, microeconometrics,
proficiency, fight, alcohol, heterogeneous effect, absenteism.
Lista de Figuras
Figura 5.1 – Indicação de leitura .............................................................................................. 42 Figura 5.2 – Indicação de leitura .............................................................................................. 42 Figura 5.3 – Indicação de leitura .............................................................................................. 42 Figura 5.4 – Indicação de leitura .............................................................................................. 42 Figura 5.5 – Uso de videocassete ............................................................................................. 43 Figura 5.6 – Uso de videocassete ............................................................................................. 43 Figura 5.7 – Uso de videocassete ............................................................................................. 43 Figura 5.8 – Uso de videocassete ............................................................................................. 43 Figura 5.9 – Presença docente .................................................................................................. 43 Figura 5.10 – Presença docente ................................................................................................ 43 Figura 5.11 – Presença de briga ............................................................................................... 44 Figura 5.12 – Presença de briga ............................................................................................... 44 Figura 5.13 – Presença de bebida ............................................................................................. 44 Figura 5.14 – Presença de bebida ............................................................................................. 44 Lista de Tabelas
Tabela 4.1 – Aspectos socioeconômicos dos alunos ................................................................ 26 Tabela 4.2 – Participação discente ........................................................................................... 27 Tabela 4.3 – Infraestrutura das escolas..................................................................................... 28 Tabela 4.4 – Satisfação com a infraestrutura das escolas ......................................................... 29 Tabela 4.5 – Gestão Escolar ..................................................................................................... 30 Tabela 4.6 – Satisfação com a gestão escolar ........................................................................... 30 Tabela 4.7 – Alterações do corpo docente................................................................................ 32 Tabela 4.8 – Práticas pedagógicas – Atividades desenvolvidas ............................................... 33 Tabela 4.9 – Práticas pedagógicas – Postura e relação aluno-professor .................................. 34 Tabela 4.10 – Práticas pedagógicas – Recursos tecnológicos .................................................. 34 Tabela 4.11 – Existência e presença docente ........................................................................... 35 Tabela 4.12 – Satisfação discente com o corpo docente .......................................................... 36 Tabela 4.13 – Indicadores de violência .................................................................................... 37 Tabela 4.14 – Indicadores de violência – relação aluno professor ........................................... 37 Tabela 5.1 – Proficiência .......................................................................................................... 39 8.1.1 Tabela 4.1 - Aspectos socioeconômicos dos alunos .................................................. 51 8.1.2 Tabela 4.3 – Infraestrutura das escolas ...................................................................... 52 8.1.3 Tabela 4.5 – Gestão escolar ....................................................................................... 53 8.1.4 Tabela 4.7 – Características e alterações do corpo docente ....................................... 54 8.1.5 Tabela 4.8 a 4.11 - Práticas pedagógicas ................................................................... 55 8.1.6 Tabela 4.12 – Satisfação discente com o corpo docente ............................................ 56 8.1.9 Tabela 5.2 – Diferenças em Diferenças (DD) ............................................................ 58 8.1.10 Tabela 5.3 – Efeitos Heterogêneos ............................................................................ 60 SUMÁRIO
1 Introdução e motivação ..................................................................................................... 11 2 Revisão bibliográfica ........................................................................................................ 13 2.1 Corpo discente ........................................................................................................... 13 2.2 Infraestrutura das escolas ........................................................................................... 14 2.3 Gestão escolar ............................................................................................................ 15 2.4 Qualidade do corpo docente....................................................................................... 16 2.4.1 Experiência e escolaridade ................................................................................. 16 2.4.2 Práticas pedagógicas ........................................................................................... 17 2.4.3 Utilização de recursos tecnológicos ................................................................... 17 2.4.4 Horas aula e o absenteísmo docente ................................................................... 18 2.5 3 O projeto Jovem de Futuro ................................................................................................ 19 3.1 Corpo discente .................................................................................................... 22 3.1.2 Infraestrutura das escolas.................................................................................... 23 3.1.3 Gestão escolar ..................................................................................................... 23 3.1.4 Qualidade do corpo docente ............................................................................... 24 Aspecto sociocultural: violência ................................................................................ 25 Análise dos dados e identificação dos impactos do projeto .............................................. 25 4.1 Possíveis impactos do projeto nos canais apresentados............................................. 22 3.1.1 3.2 4 Aspecto sociocultural: violência ................................................................................ 18 Corpo discente ........................................................................................................... 26 4.1.1 Fatores socioeconômicos .................................................................................... 26 4.1.2 Participação discente .......................................................................................... 27 4.2 Infraestrutura das escolas ........................................................................................... 27 4.3 Gestão escolar ............................................................................................................ 29 4.4 Qualidade do corpo docente....................................................................................... 31 4.4.1 Experiência e escolaridade ................................................................................. 31 4.4.2 Práticas pedagógicas ........................................................................................... 32 4.4.3 Utilização de recursos tecnológicos ................................................................... 34 4.4.4 Horas aula e o absenteísmo docente ................................................................... 35 4.4.5 Satisfação com o corpo docente ......................................................................... 36 4.5 Aspecto sociocultural: violência ................................................................................ 36 4.6 Outros resultados importantes – Rendimento Escolar ............................................... 38 5 Impacto sobre a proficiência ............................................................................................. 38 5.1 Impacto anual ............................................................................................................. 38 5.2 Relacionando o impacto da proficiência com as demais variáveis ............................ 39 5.2.1 Base de dados ..................................................................................................... 40 5.2.2 Metodologias ...................................................................................................... 40 5.2.3 Resultados empíricos .......................................................................................... 41 6 Conclusão .......................................................................................................................... 44 7 Referências Bibliográficas ................................................................................................ 46 8 Anexos............................................................................................................................... 51 8.1 Tabelas completas ...................................................................................................... 51 8.1.1 Tabela 4.1 - Aspectos socioeconômicos dos alunos ........................................... 51 8.1.2 Tabela 4.3 – Infraestrutura das escolas............................................................... 52 8.1.3 Tabela 4.5 – Gestão escolar ................................................................................ 53 8.1.4 Tabela 4.7 – Características e alterações do corpo docente ............................... 54 8.1.5 Tabela 4.8 a 4.11 - Práticas pedagógicas ............................................................ 55 8.1.6 Tabela 4.12 – Satisfação discente com o corpo docente .................................... 56 8.1.7 Tabela 4.14 – Indicadores de violência – relação aluno-professor..................... 57 8.1.8 Tabela 4.15 – Rendimento Escolar ..................................................................... 57 8.1.9 Tabela 5.2 – Diferenças em Diferenças (DD) .................................................... 58 8.1.10 Tabela 5.3 – Efeitos Heterogêneos ..................................................................... 60 8.2 Pesquisa Socioeconômica e Questionário de clima escolar ....................................... 66 11 1
INTRODUÇÃO E MOTIVAÇÃO
O ambiente escolar pode ser caracterizadode acordo com a qualidade dos insumos
utilizados – bens físicos, educadores, profissionais da administração escolar, aspectos
socioeconômicos e culturais da comunidade (interna e externa), etc. – e da forma como estes
bens são geridos e utilizados. Tal ambiente ajuda a desenvolver o potencial intelectual dos
indivíduos, que é determinante para o desenvolvimento social e econômico de qualquer
comunidade - seja esta um bairro ou uma cidade.
O projeto Jovem de Futuro, relacionado à gestão escolar, teve grande destaque
nesse campo pelo bom desempenho nos pilotos. Apesar de não ter conseguido reduzir a
evasão escolar, elevou em muito a proficiência em Língua Portuguesa e Matemática.Tanto
que seu modelo é atualmente disseminado em vários estados brasileiros. Tentar entender as
causas desse sucesso a fim de contribuir para o desenvolvimento de processos cada vez mais
eficazes em promover o desenvolvimento intelectual dos alunos é o objetivo principal desse
estudo.
Tentamos organizar tal análise separando os indicadores estudados por canais.
Nessa linha, analisaremos: os fatores socioeconômicos do corpo discente, a infraestrutura da
escola, a gestão escolar a qualidade do corpo docente – segregando a mesma em: experiência
e escolaridade, práticas pedagógicas, utilização de recursos tecnológicos, horas aula e
absenteísmo docente – e violência.
Faremos uma revisão bibliográfica na seção 2 de cada um desses canais a fim de
entender os efeitos esperados e, na seção 3, analisaremos o Projeto Jovem de Futuro de forma
a indicar como ele poderia atuar em cada um desses canais. Um aspecto interessante que
observamos é o fato deste projeto nos dar acesso a informações que a literatura tem
dificuldade em obter.
Na seção 4 apresentaremos os resultados da análise, ou seja, mostraremos as
diferenças entre os grupos de controle e tratado e as alterações ocorridas em cada indicador
devido ao projeto em cada um dos canais. Segue abaixo um breve resumo dos resultados
encontrados.
Notamos que o corpo discente elevou sua participação em projetos
extracurriculares, tanto culturais (dança, teatro, música e excursões) quanto sócio-político
(parlamento jovem).
Em relação à infraestrutura escolar, verificamos uma pequena alteração: houve
elevação no acesso à internet e redução no fornecimento de alimentação aos alunos,
12 Observamos também que, devido ao fato do projeto ser essencialmente de gestão
escolar eter todos os processos implantados ao mesmo tempo em todas as escolas, não
conseguimos muitos indicadores para analisar este canal que capturassem alterações efetuadas
pelo programa, diferentemente do estudo realizado por Barros e Mendonça (1997).
Verificamos apenas que a relação matrícula professor de Matemática elevou-se no primeiro
ano devido à elevação de alunos e redução de professores ao mesmo tempo.
Relacionado à qualidade do corpo docente, verificamos que a rotatividade do
quadro devido ao projeto não se elevou (isso indica aceitação do programa pelos professores)
e que ocorreram alterações nas práticas pedagógicas: os professores passaram a comentar as
dificuldades da classe e de cada aluno, a desenvolver atividades nos laboratórios da escola, a
fazer menos debates entre alunos e a indicar mais livros. Em contrapartica, os alunos
passaram a ler mais o livro indicado pelos professores. Os professores também foram
considerados mais dinâmicos e passaram a utilizar mais computadores e a projetar mais
vídeos nas aulas, além de reduzirem suas faltas. Além disso, observamos também elevação na
quantidade de escolas em que existia professor para todas as disciplinas.
Os indicadores de violência nos mostram que houve redução de utilização de
drogas e bebidas na escola, além da redução de brigas e melhora no relacionamento entre
alunos e professores.
Dos indicadores acima citados, daqueles que podem ter sido canais para o bom
desempenho do programa, a indicação de leitura e a utilização de computadores em aula
foram os mais fortes. Além desses, os indicadores de participação discente e de satisfação
(com a infraestrutura,a gestão escolar e o corpo docente) também se mostraram relevantes,
com destaque para a participação em excursões e a satisfação com as salas de informática.
Na seção 5 apresentaremos o impacto do programa na proficiência de Língua
Portuguesa e de Matemática, além de uma tentativa de relacionar tal impacto com os canais
apresentados na seção 4. Verificamos que o acesso à internet tem efeito negativo nas duas
disciplinas e que a indicação de leitura tem efeito positivo em Matemática através da
metodologia de diferenças em diferenças. Devido à endogeneidade, optamos por utilizar essa
metodologia mantendo as variáveis independentes pré-tratamento. Dessa forma, conseguimos
analisar também o efeito heterogêneo das mesmas e observamos que houve maior efeito
positivo no projeto quando: já havia elevada indicação de leitura pelos professores, quando os
professores já estavam mais presentes (faltas reduzidas) e quando havia elevada presença de
brigas e bebidas.
13 De forma resumida, podemos concluir que o projeto conseguiu atingir seu
objetivo de elevação da proficiência e que isso tenha sido possível através da maior
participação do corpo escolar (diretores e coordenadores envolvidos devido à obrigatoriedade
no cumprimento das regras de gestão, professores com menor indicador de absenteísmo e com
melhores indicadores pedagógicos e alunos mais participativos) e da redução da violência.
Além disso, conseguimos afirmar também que tal programa funcionou principalmente em
escolas com professores mais engajados (que indicavam mais leitura e eram mais presentes) e
com os maiores indicadores de violência.
2
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Conforme já mencionado, analisaremos, nessa seção, os indicadores dos canais
pelos quais uma boa parte dos projetos públicos escolares percorrem para impactar o
desenvolvimento do aluno.São eles: corpo discente, infraestrutura escolar, gestão escolar,
qualidade do professor e contexto socioeconômico da localidade da escola. Abordaremos a
seguir as conclusões dos principais estudos sobre esses temas.
2.1
CORPO DISCENTE
No geral, há certo consenso da literatura referente ao impacto dos fatores
socioeconômicossobre os indicadores educacionais: quanto melhor o nível, melhor será seu
desempenho escolar. Este pode ser medido de diversas maneiras, tais como: escolaridade dos
pais (Barros, Mendonça, Santos e Quintaes, 2001 eSouza, Ponczek, Oliva e Tavares,
2012),raça ou cor (Flores e Scorzafave, 2009, Fryer e Levitt (2004), Hanushek eRivkin,
2008), gênero (Menezes-Filho, 2007), tamanho da família (Becker and Lewis, 1973; Becker
and Tomes, 1976; Hanushek, 1992, Black et al., 2005, Haan, 2005, Angrist et al., 2005,
2006), salário (Barros e Mendonça, 1996; Currie e Thomas, 2001) etc.
Como um dos pontos do plano nacional brasileiro da educação tem como objetivo
a inclusão escolar (ponto de conquista nos últimos anos), é interessante ressaltar que
Rodrigues, Rios-Neto e Pinto (2011) mostram que essa política reduziu o nível
socioeconômico médio do corpo discente, reduzindo a média e elevando a discrepância do
desempenho escolar dos alunos. Por outro lado, essa política também reduziu o impacto
desses fatores sobre a proficiência (o que os autores chamaram de efeito retorno).
14 É importante ressaltar que não é só a alteração da população (corpo discente),
como é o caso da política de inclusão escolar, que pode mudar a intensidade do impacto dos
fatores socioeconomicos, elevando ou minimizando a equidade. Outros fatores, como é o caso
da existência do dever de casa, de biblioteca em sala e do bom clima disciplinar, também o
podem alterar, conforme verificados por Franco, Mandarino e Ortigão (2007).
2.2
INFRAESTRUTURA DAS ESCOLAS
Diferente do insumo anterior, os estudos de impacto de investimentos em
infraestrutura sobre indicadores escolares não são consensuais. Alguns estudos encontram
efeito (Franco, Mandarino e Ortigão, 2007, Menezes-Filho, 2007) e outros, não (Tavares,
2012).
A grande questão é sobre a forma como estes gastos são realizados.Sob a visão de
eficiência e no intuito de solucionar essas questões existem esforços para criação de
indicadores de eficiência em investimentos públicos, em educação e em outros campos sociais
(Zoghbi, Mattos, Rocha e Arvate, 2013; Delgado e Machado, 2007; Sutherland et al., 2007;
HerreraePang,2005;OliveiraeSchwartzman,2002).
Dentre os indicadores escolares, a razão aluno/professor, por exemplo, sob o
ponto de vista da escola é, no curto prazo, um insumo fixo, porém, sob o ponto de vista de
alocação dos professores entre as séries - que altera essa razão para os diferentes grupos de
alunos – é mutável e, normalmente, é um aspecto que é decidido pelos gestores escolares e/ou
equipe pedagógica. Assim, há um efeito qualitativo de caráter estratégico que o aspecto
quantitativo por si só pode não capturar.
Outro exemplo relevante são os equipamentos tecnológicos. A simples existência
de softwares avançados disponíveis na escola não signfica que eles serão bem utilizados. O
uso do computador por alunos e professores pode ser um importante instrumento de acesso a
informações não disponíveis fisicamente, como livros, periódicos, treinamentos, vídeos,
notícias, etc., por exemplo, mas o mesmo pode ser subutilizado se não existir conhecimento
para tal. Biondi e Felício (2007) e Diaz (2012), por exemplo, não encontraram impacto na
existência de laboratórios de informática, mas encontram impacto quando o professor faz uso
do mesmo para fins pedagógicos.
15 2.3
GESTÃO ESCOLAR
As práticas de gestão mais estudadas e discutidas na literatura atual são as
baseadas em conceitos como: transparência, democracia, incentivos, clareza dos papéis, metas
monitoradas, compartilhamento de responsabilidade sócio organizacional partilhada por todos
os agentes associada à gestão participativa e à autonomia financeira, de recursos humanos e
pedagógicos,além da prestação de contas.
Bloom et al (2012), através de um survey com dez mil empresas de vinte países,
mostram que as práticas de gestão que tem ações em monitoramento de performance,
estabelecimento de metas claras e específicas e políticas de incentivo às pessoas explicam
uma boa parte das diferenças de produtividade. Bloom et al (2013) traz um exemplo indiano
(indústria têxtil) que além de ter impactado a produtividade, mostra que tais práticas elevaram
a qualidade e a eficiência, reduzindo custos de estoque e possibilitando abertura de outras
unidades de produção após alguns anos.
Aplicando esse conceito no contexto escolar, Barros e Mendonça (1997)
descrevem a gestão escolar brasileira sob o ponto de vista de incentivos, analisando 3
inovações do sistema educacional: [1] autonomia financeira com transferência de recursos, [2]
eleições de diretor e [3] colegiados (ou conselhos escolares), normalmente compostos pelo
diretor, outros membros da escola, alunos, pais e membros da comunidade, controlando pela
qualidade do ambiente familiar (renda familiar per capita do estado e escolaridade média da
população adulta) e pela qualidade dos professores (salário médio no ensino fundamental,
escolaridade média e proporção dos professores sem educação superior). Eles chegam à
conclusão que todas as inovações impactam proficiência , com destaque à transferência de
recursos e que a única inovação com impacto positivo sobre o rendimento escolar (medido
pela taxa de reprovação, taxa de atendimento, proporção de estudantes com algum atraso e
defasagem série-idade média) é a eleição do diretor. Quando há introdução de efeito fixo no
modelo, somente a inovação de transferência de recursos impacta a taxa de reprovação, com o
colegiado impactando positivamente (de forma perversa). Além disso, colegiado
concomitante à transferência de recursos melhora a taxa de atendimento e as variáveis de
atraso escolar.
Biondi e Felício (2007) também concluem que eleições do diretor impacta a
proficiência, mesmo resultado encontrado por Soares e Teixeira (2006) ao analisar o perfil
democrático deste agente.
16 Liderança indutora de colaboração e resolução de problemas e infraestrutura
adequada (existência de equipamentos e pessoal de cunho administrativo) eautonomia sobre
recursos financeiros impactam positivamente na proficiência dos alunos, apesar de elevarem a
desigualdade escolar, conforme Franco, Mandarino e Ortigão (2007).
Tavares (2012), ainda, ao realizar estudo em programa piloto de gestão escolar
que incluía monitoramento de performance, fixação de metas e esquemas de incentivos,
encontra impacto em desempenho em Matemática (intensificados em alunos com atraso
educacional), concluindo que foram as mudanças em práticas pedagógicas e gerenciais (e não
a seleção de alunos ou equipes ou investimentos em infraestrutura) que causaram tal efeito. 2.4
QUALIDADE DO CORPO DOCENTE
Iniciaremos analisando o perfil e escolaridade do professor, seguiremos
analisando as práticas pedagógicas, o uso dos insumos tecnológicos e finalizaremos revisando
a literatura do absenteísmo docente e o impacto do mesmo sobre a exposição do aluno ao
professor.
2.4.1
Experiência e escolaridade
No geral, o nível de escolaridade apresenta impactos positivos sobre os
indicadores escolares na literatura nacional (ver, por exemplo: Biondi e Felício (2007) ou
Souza, Oliva e Tavares (2012)), mas Barros, Mendonça, Santos e Quintaes (2001), surpreende
encontrando impacto negativo. Porém, na literatura internacional, que compara graduados
com pós graduados, os estudos encontram, em geral, impactos negativos ou não
significativos, como Rivkin, Hanushek e Kain (2005), Clotfelter, Ladd e Vigdor (2007) e
Croninger et al (2007).
Já a elevação da experiência, em especial nos primeiros anos de carreira, é
demonstrada por ampla literatura estrangeira que os efeitos são positivos e significativos
(Rockoff, 2004; Rivkin, Hanushek e Kain, 2005; Clotfelter, Ladd e Vigdor, 2007; Goldhaber
e Hansen, 2010).
17 2.4.2
Práticas pedagógicas
Apesar de haver consenso sobre a existência de impacto oriunda da relação entre
alunos e professores, ainda não há certeza sobre quais atitudes e características docentes
afetam o desempenho. Nem todas as práticas pedagóticas são efetivas, como Franco,
Mandarino e Ortigão (2002) demostraram.
Hanushek e Rivkin (2006) pontuam que essa falta de certeza sobre quais fatores
docentes impactam o corpo discente deve ser devido a estas características serem variáveis
não observáveis, como didática, esforço e preparação da aula. Delgado e Machado (2007)
tentam capturar um pouco dessas características analisando o hábito de ler na sala de aula e de
fazer as lições de matemática, verificando que ambas são eficientes.
Nesses estudos também existem discussões acerca da efetividade dos modelos
pedagógicos diferentes. Lavy (2011) verificou empiricamente que os dois impactam
positivamente o corpo discente: práticas que enfatizam a abordagem gradual dos
conhecimentos e verificação da compreensão (conhecidas como modelos pedagógicos
“tradicionais”) e as técnicas consideradas “modernas” que visam dotar os alunos com
competências analíticas e críticas - ambos causam forte impacto positivo na proficiência dos
alunos, ressaltando, ainda, que tais práticas não são muito menos custosas se comparadas com
o custo de reduzir o tamanho das classes, aumentar a quantidade de horas de aula ou de prover
um treinamento contínuo aos professores. Por outro lado também concluiu que incentivar a
capacidade autodidata do aluno não tem impacto significante e, além disso, que transparência,
equidade e acompanhamento individual discente por parte dos professores podem impactar
positivamente o aluno, porém esse efeito é pequeno.
2.4.3
Utilização de recursos tecnológicos
Conforme pontuamos quando expusemos a literatura que abrange o impacto de
infra-estrutura sobre os indicadores educacionais, ainda há muita discussão acerca dos
benefícios escolares e profissionais no acesso a computadores por estudantes brasileiros
(Vigdor (2010)), bem como a forma como eles são utilizados em sala de aula em todo o
mundo e a barreiras de conhecimentos sobre as ferramentas e crenças sobre a eficácia das
mesmas (LOPES et alli, 2010; Ertmer e Ottenbreit-Leftwich, 2010; Kim et al, 2013). Há
indícios que a tecnologia ainda não foi utilizada com total eficácia nesse contexto (Kozma,
2003), pois o acesso tanto aos equipamentos quanto aos conhecimentos ainda érestrito. No
Brasil, estudos indicam a elevação do acesso, principalmente entre os estudantes, porém entre
18 as regiões geográficas, o mesmo varia entre 34% e 55% da população com mais de 10 anos de
idade (IBGE/PNAD, 2013; Neri, 2012).
Dentre as publicações brasileiras, das quais as quantitativas não são muitas,
Castro e Alves (2005) fazem um estudo de caso com escolas públicas de Niterói/RJ
verificando que ainda existem dificuldades em relação ao conhecimento dos professores sobre
programas e possíveis formas de utilização do mesmo, demonstrando subutilização dos
recursos. Já Biondi e Felício (2007) e Diaz (2007)não encontram impacto em desempenho
escolarna existência de laboratório de informática, apesar do primeiro estudo concluir que a
conexão com a internet e o uso de computadores para fins pedagógicos tem impacto positivo
no desempenho escolar enquanto o segundo não encontra impacto em qualquer tipo de acesso
aos computadores.
2.4.4
Horas aula e o absenteísmo docente
Agregamos os dois tópicos devido ao fato dos mesmos estarem diretamente
relacionado com o tempo que o professor tem para lecionar o conteúdo programado, e que a
elevação desse tempo facilita o aprendizado dos alunos, por estudarem o conteúdo com maior
frequência.
A literatura traz evidências de que a redução do absenteísmo do professor impacta
positivamente o desempenho escolar do aluno (ver Bayard, 2003 ,Duflo e Hanna (2005) e
Miller, Murnane e Willett (2008), por exemplo), bem como a quantidade de horas-aula tem
grande impacto na proficiência dos estudantes (Menezes-Filho, 2007).
Tavares, Camelo e Kasmirski (2009), discorrem sobre o modelo brasileiro neste
tema, inclusive no que tange o aspecto de incentivos jurídicos e mostra que a ausência
docente pode ser explicada parcialmente pela experiência, status ocupacional e engajamento.
2.5
ASPECTO SOCIOCULTURAL: VIOLÊNCIA
De acordo com Abramovay (2002) os primeiros pesquisadores brasileiros sobre
violência na escola datam da década de 1970, de pedagogos e outros estudiosos que queriam
entender o crescimento nas taxas de violência e crime no país. A preocupação com a violência
aumentou nos anos posteriores, abrangendo estudos em que as escolas não eram somente
vítimas, mas eram agentes que realimentavam o processo e, por isso, também poderiam ajudar
19 na mudança social. A autora mostra resultados de uma pesquisa com os alunos em que eles
respondem que a violência interfere em sua capacidade de concentração, no auto-controle e na
motivação para frequentar as aulas por medo, o que afeta seu desempenho escolar. No corpo
docente, a principal consequência é na redução da motivação, seguida por revolta e
dificuldade de concentração, o que causa pedidos de transferência de escola no meio do ano
letivo que, segundo Biondi e Felício (2007) impacta o desempenho dos alunos.
Em linha com estes estudos, Severnini e Firpo (2009) também concluíram que a
proficiência do corpo discente que sofre com questões de violência é, em média, menor,
afetando em maior grau os alunos com menor desempenho e Teixeira e Kassouf (2011) e
Oliveira e Ferreira (2013) mostram que, na presença de violência escolar, há uma menor
probabilidade dos alunos apresentarem um desempenho acadêmico satisfatório.
Por outro lado, ao contrário do esperado, Gama (2009) encontra efeito positivo
entre proficiência e três categorias de violência: crimes contra o patrimônio, roubo consumado
e crimes violentos, pontuando que o resultado pode ser consequência do tipo de dado
utilizado. Além disso, ele também encontrou relação negativa entre proficiência e o grau de
satisfação discente (variável nomeada como “deixado de lado”).
Além dos estudos sobre proficiência, destaca-se o estudo de Grogger (1997), que
construiu um índice de violência baseado na percepção dos estudantes sobre a mesma e
mostrou que quanto maior a violência, menor a probabilidade dos alunos concluírem o ensino
médio e de ingressar no ensino superior, e de Becker e Kassouf (2012), que verifica que a
probabilidade dos alunos apresentarem algum comportamento violento aumenta quando há
tráfico de drogas nas dependências e no entorno da escola e reduz em escolas que promovem
atividades artísticas e esportivas.
3
O PROJETO JOVEM DE FUTURO
Nesta seção apresentaremos o projeto e os possíveis impactos do mesmo sobre
cada um dos canais.
De acordo com o Instituto Unibanco, “o objetivo do Jovem de Futuro (JF) é
atingir alunos, professores e gestores com a proposta de uma gestão escolar participativa,
técnica e transformadora, orientada para resultados, que impacte na qualidade do aprendizado
a partir do uso eficiente dos recursos, ferramentas e metodologias ofertadas às unidades de
ensino participantes.”.
20 No projeto piloto (período analisado neste trabalho) o Instituto Unibanco (IU)
firmou parceria com as secretarias estaduais do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais, que
fizeram a interlocução com os gestores de escolas de Porto Alegre e de Belo Horizonte que
tinham alunos que cursavam o Ensino Médio. Após a apresentação do projeto pelo IU, foi
facultado a candidatura das escolas, havendo restrição de participação àqueles que tivessem
adesão de toda a comunidade escolar (direção, professores, alunos, pais e comunidade do
entorno).
Com a lista das escolas candidatas(1), o IU fez o pareamento das escolas(2)) e
sorteou, de cada par, a escola que seria tratada inicialmente. O comprometimento das escolas
de controle em permanecer no projeto (participando das provas de proficiência e de pesquisas
realizadas pelo IU) se dá pela promessa de que elas receberiam o programa após os 3 anos de
tratamento das escolas sorteadas.
Os resultados esperados eram: alunos com competências desenvolvidas em
Língua Portuguesa e Matemática e que apresentem alto índice de frequência e atitudes que
expressam responsabilidade social, econômica e ambiental; professores com alto índice de
frequência e práticas pedagógicas mais qualificadas; gestão escolar orientada para resultados e
melhora da infraestrutura da escola.
Os professores, coordenadores e diretores das escolas tratadas pelo JF
participaram de cursos de formação presencial (no decorrer dos 3 anos) que abordaram
tecnicamente o conceito de Gestão Escolar orientada para Resultados (GepR) - momento em
que foram providos de orientação sobre as práticas de gestão de recursos visando resultados,
bem como dos instrumentos(3) necessários para implementá-las (desde a listagem dos itens
necessários para a realização cada uma das atividades previstas que vincula-os aos objetivos
almejados, até a efetiva prestação de contas dos valores utilizados e resultados alcançados(4))
e capacitação/formação pedagógica continuada. Foi oferecido também, de forma opcional, um
cardápio de metodologias de propostas pedagógicas como o “Entre Jovens”, “Valor do
Amanhã na Educação”, “Entendendo o Meio Ambiente Urbano”, “Jovem Cientista”, “Fundos
(1)
Quarenta escolas aderiram em Belo Horizonte e cinquenta em Porto Alegre. (2)
Formação dos pares de forma a minimizar a distância geográfica entre eles. (3)
Na prospecção do projeto eram documentos em excel ou word, que foram substituídos, na disseminação, por um sistema acessado via internet. (4)
Que foi acompanhado pelo Instituto no piloto e cuja tecnologia foi repassada às secretarias de educação na expansão visando sustentabilidade do mesmo no longo prazo. 21 Concursáveis”, “Sistema de Reconhecimento”, “Superação na Escola” e “Campanha Estudar
Vale a Pena”, desenvolvidas pelo IU.
O JF trabalhou com incentivos e metas, partindo do princípio que as escolas
conheciam sua função de produção, uma vez que elas eram relativamente livres(5)para decidir
a forma de aplicação do incentivo: R$100/aluno (piso mínimo de R$ 100 mil/escola)(6), com
meta dupla(7): melhora no desempenho dos jovens do ensino médio (medido em proficiência
em Língua Portuguesa e Matemática) e a redução da evasão dos jovens na escola.
Para validação e acompanhamento do projeto, foram formados supervisores e
técnicos das Secretarias Estaduais nos Estados em que as escolas foram inseridas.
Hoje disseminado, “a integração do Jovem de Futuro e do ProEMI deu origem ao
Programa Ensino Médio Inovador/Jovem de Futuro (ProEMI/JF), que reflete o desenho
estruturado de uma parceria público–privada entre o MEC e o Instituto Unibanco, que
permitirá, até 2016, universalizar o programa nas escolas públicas de Ensino Médio do Ceará,
Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Piauí, atendendo a cerca de 2.500 mil unidades de ensino e
mais de 2 milhões de alunos.”
(5)
Há restrição de utilização de, no máximo 40% em infra‐estrutura e de, no mínimo, 30% para atividades de incentivo ao desenvolvimento pedagógico dos professores (premiações, capacitação e fundo de apoio a projetos pedagógicos), sendo o restante para incentivar os alunos a participarem do programa e à melhoria de seu desempenho escolar (premiações, bolsas de monitoria, fundo de apoio a atividades desenvolvida por eles e fundo de apoio a necessidades especiais). (6)
Na disseminação, o incentivo financeiro foi mantido em um patamar um pouco menor e as restrições são dadas pelas regras de orçamento do ProEMI. (7)
Três escolas de Porto Alegre deixaram de ser beneficiadas pelo projeto por não terem cumprido as metas e/ou não realizado procedimentos obrigatórios (como realização do plano estratégico ou prestação de contas). Essasescolas, bem como as três escolas que correspondiam ao controle das mesmas foram excluídas na análises aqui desenvolvidas. 22 3.1
3.1.1
POSSÍVEIS IMPACTOS DO PROJETO NOS CANAIS APRESENTADOS
Corpo discente
No curto prazo, não era esperado a alteração dos fatores socioeconômicos do
corpo discente no que se refere a aspectos educacionais dos pais, ou financeiros da família,
embora houvesse a possibilidade de ocorrer alteração nas matrículas ao longo dos três anos
caso as famílias mudassem sua percepção sobre a escola a ponto de desejarem a troca, seja
ingressando ou deixando a mesma.Teríamos, nesse caso, uma autoseleção dos alunos/família.
Por outro lado, dois subprojetos do JF impactam o corpo discente, eventualmente,
economicamente: Grupo Gestor e Agente Jovem.
No Grupo Gestor, a participação da família nas atividades da escola era desejada e
incentivada através de sugestão da presença de pais e alunos, adicional à presença de
representantes de associações de pais e mestres já existentes. A partir disso e de eventos
promovidos pela escola que envolvesse a comunidade, poderíamos ter alterações de conduta
dos pais relacionadas ao incentivo aos estudos, por exemplo. Além disso, fazia parte do
escopo do grupo gestor observar problemas individuais que poderiam acarretar em
intervenção escolar no âmbito familiar: este poderia decidir, por exemplo, que devido a
dificuldades de frequência de aula (ou em atividades extraescolares) por determinados alunos
devido a problemas financeiros (temporários ou não), a escola iria adquirir e doar valestransportes a tal grupo.
O olhar interno ao corpo discente sobre esses problemas era realizado pelo Agente
Jovem. Cada escola escolheu um estudante, identificado pelos professores e coordenadores
como líder, cujo papel era animar, mobilizar e cuidar dos jovens colegas, identificando
dificuldades pessoais, motivações, restrições, riscos e vulnerabilidades que influenciavam a
participação dos alunos na vida escolar, articulando soluções junto aos gestores. Para tanto,
estes agentes também passavam por processo de capacitação no projeto em métodos de
pesquisa, sistematização de dados e interpretação dos resultados.
Assim, possivelmente, ocorra alteração na intensidade do impacto desses
indicadores sobre as medidas de desempenho escolar e é esperado maior envolvimento
discente nas atividades realizadas pelas escolas tratadas – aspecto não abordado até então pela
literatura.
23 3.1.2
Infraestrutura das escolas
Como a duração do projeto era de apenas três anos, o valor financeiro entregue à
escola não era muito elevado e havia limitação percentual dos recursos repassados na
infraestrutura, não é esperado encontrar impacto no grupo de tratamento neste insumo escolar
através dos dados do Censo Escolar, mas é esperado encontrar alteração na qualidade dos
insumos mensurados pelo mesmo: realizados através de aquisição de materiais
extracurriculares (jogos, filmes, documentários, equipamentos esportivos, de higiene, xerox,
impressoras, assinatura de periódicos, mesas, cadeiras, carteiras, etc.), reformas e/ou
ampliações de áreas já existentes (salas, banheiros, corredores, auditório, teatro, etc.),
renovação dos itens de laboratório, videoteca e/ou biblioteca, atualização de softwares ou
hardwares dos computadores, aquisição ou reforma do sistema de segurança, de ventilação, de
iluminação e de áudio, etc. Apesar de não termos a maioria dos indicadores específicos,
sabemos que pode existir alteração na intensidade do impacto da infraestrutura já existente
sobre a proficiência.
Além disso, como é esperada a elevação da conscientização discente sobre temas
como sustentabilidade, reciclagem, etc. é possível encontrarmos alteração no indicador de
tratamento do lixo realizado pelas escolas, embora o mesmo esteja, de certa forma,
condicionado à existência de recolhimento público para tratamento do mesmo e que
provavelmente não seja prioridade da escola o desenvolvimento deste tipo de conscientização,
visto medida de desempenho ser a proficiência escolar.
3.1.3
Gestão escolar
Todas as práticas de gestão apresentadas (transparência, democracia, incentivos,
clareza dos papéis e metas monitoradas, compartilhamento de responsabilidade sócio
organizacional partilhada por todos os agentes associada à gestão participativa e à autonomia
financeira, de recursos humanos e pedagógica e da prestação de contas) estão presentes no
projeto JF, porém não temos medida para mensurar a intensidade de cada processo e nem
como avaliá-los individualmente, já que todos ocorreram simultaneamente.
Por outro lado, é esperado alteração na organização interna da escola relacionada
à realocação dos professores nas salas – possivelmente, privilegiando a coorte e os 3os anos
do EM, já que eles terão suas medidas de proficiência quantificadas para definição da
permanência no projeto – podendo a mesma alterar a relação aluno-professor dessas turmas;
elevação na frequência e organização de reuniões pedagógicas; maior/melhor interação com
24 professores, alunos, pais e agentes sociais (através, por exemplo, de parcerias com
universidades, empresas, etc.).
3.1.4
Qualidade do corpo docente
3.1.4.1 Experiência e escolaridade docente
Como pode haver uma alteração na seleção interna dos professores para as
turmas analisadas pelo projeto, conforme descrito no item anterior, é possível que esses
indicadores sejam alterados para a coorte em questão e para os alunos do 3o ano do EM,
embora haja certa restrição, dependendo do tamanho da escola (visto que esse tamanho
determina a quantidade).
Além disso, como o corpo docente terá seus incentivos alterados, tanto no que
tange os aspectos de cobrança (de performance, de presença, etc.), quanto nos benefícios
(premiações, treinamentos, acesso a novos materiais e novas possibilidades de processos),
professores que não se adaptarem ao novo tipo de gestão poderão decidir por solicitar
transferência, podendo elevar esse indicador no curto prazo.
3.1.4.2 Práticas pedagógicas
É esperado alteração nas práticas pedagógicas, tanto devido à disposição de
novos materiais (possibilitando diversificação), à possibilidade de realização de atividades
pedagógico-culturais fora da escola, quanto ao maior conhecimento de diferentes práticas
(promovidas pelos cursos do projeto) e à elevação na motivação dos professores para ser
assertivo na melhora dos indicadores escolares.
3.1.4.3 Utilização de recursos tecnológicos
Uma vez disponível, a elevação na utilização em aula só depende da crença
sobre a eficiência no uso e do conhecimento do corpo docente sobre o manuseio dos
mesmos. Como parte dos recursos devem ser destinados ao corpo docente, é possível a
realização de cursos e/ou treinamentos caso não haja conhecimento necessário e, portanto,
é esperado a elevação na utilização desses recursos nas escolas tratadas.
25 3.1.4.4 Horas aula e o absenteísmo docente
A exposição do aluno ao professor pode ter sido elevada tanto pelas atividades
extracurriculares, quanto pela redução do absenteísmo docente, devido aos incentivos e
cobranças da comunidade escolar, ou mesmo pela redução do absenteísmo discente, caso o
projeto tenha conseguido motivar os alunos a serem mais participativos.
3.2
ASPECTO SOCIOCULTURAL: VIOLÊNCIA
A autonomia sobre os investimentos possibilita às escolas investirem em
equipamentos de segurança, iluminação e limpeza, independentes dos serviços públicos
existentes. Mesmo se a violência não seja um dos problemas das escolas, devido ao
investimento em outros equipamentos, dado a violência social no geral, é esperado que esse
tipo de investimento ocorra mesmo que preventivamente e, consequentemente, dentro do
complexo escolar, deve haver redução nos casos de roubos e furtos.
4
ANÁLISE DOS DADOS E IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS DO PROJETO
Nesta seção verificaremoso impacto do projeto em cada um dos indicadores dos
canais citados utilizando a metodologia de diferenças em diferenças (DD).
Para apresentar os resultados da seção 4, utilizamosas seguintes bases de dados:
(I) de proficiência do projeto JF, que são anuais (com informação diagnóstica), acompanham
a coorte e que entendemos serem comparáveis entre as diferentes capitais; (II) da pesquisa
socioeconômica aplicada junto com as avaliações diagnósticas, com alunos da coorte,
aplicada pelo IU; (III) da“pesquisa de clima escolar” com os alunos, realizadas em 2008 e
2010 com os alunos do 3º ano do ensino médio pelo IU; (IV) do Censo Escolar (INEP).
As tabelas de resultados são apresentadas para embasar as observações realizadas.
Quando elas não contiveram todas as informações verificadas, incluímos as tabelas completas
no anexo, com a mesma numeração.
26 4.1
4.1.1
CORPO DISCENTE
Fatores socioeconômicos
A tabela abaixo apresenta um resumoda comparação socioeconômica entre os
grupos analisados, dentro de cada fonte de dados. Observamos que, nas escolas tratadas,pelas
bases da pesquisa socioeconômica e do Censo Escolar, há mais alunos não brancos ou
amarelos e eles são mais jovens. A intensidade essas diferenças é explicada pelo fato dos
alunos da base do Censo Escolar serem toda a população do 1º ano do Ensino Médio das
escolas, ao passo que a pesquisa socioeconômico somente contém uma amostra de três turmas
por escola (selecionadas por sorteio). Como ela é relativamente grande, talvez seja um
indicativo que a população da pesquisa socioeconômica não seja representativa da escola. O
gênero não apresentou diferenças significativas em nenhuma das bases.
Conforme já mencionado, a pesquisa de clima foi realizada com alunos do 3º ano
do ensino médio pelo IU, que é uma coorte diferente das outras bases. Isso explica a diferença
dos resultados que encontramos ao comparar os grupos de tratamento e controle (ao contrário
das outras bases, não encontramos diferenças significativas entre os grupos).
A tabela completa, no anexo, mostra que há alguma diferença na questão
financeira (por um lado, o grupo tratado possui mais computadores, por outro tem menos
quartos em suas residências) que, na pesquisa socioeconômica, o grupo de tratamento tem
mães e pais com maior escolaridade e o grupo tratado abandonou ou repetiu o ano escolar
menos que o grupo de controle.
Tabela 4.1 – Aspectos socioeconômicos dos alunos
N
Homem
35,494
0.49
(0.00 )
Branco ou amarelo 12,258
0.51
(0.01 )
Idade
Pesquisa socioeconômica (1ºEM)
CENSO ESCOLAR (1º EM)
 trat
Controle
35,494
17.42
(0.03 )
*** ‐0.00 0
(0.01 )
N
Média
d.p.
14,155
0.47
0.50
*** ‐0.19 *** 14,021
0
(0.01 )
0
(0.05 )
0.41
0.49
15.82
1.61
0
Fonte: Instituto Unibanco / Censo Escolar (INEP)
Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses
*
Significativo a 10%
**
Significativo a 5%
***
Significativo a 1%
0.43
(0.01 )
0
*** ‐0.59 *** 14,116
0.48
(0.01 )
1
Pesquisa de clima (3ºEM)
 trat
Controle
N
*** ‐0.01 0
(0.01 )
*** ‐0.02 0
(0.01 )
7,058
**
0.39
(0.01 )
0
6,950
0
 trat
Controle
0.47
(0.01 )
*** 0.01
0
(0.01 )
*** 0.01
0
(0.01 )
15.90 *** ‐0.11 *** 6,926
18.56 *** ‐0.15 (0.03 )
(0.08 )
0
(0.03 )
0
0
0
(0.10 )
1
0
27 Não conseguimos comparar os fatores socioeconômicos entre os anos do projeto,
pois não existiam informações para uma das cidades (Porto Alegre) em 2010.
4.1.2
Participação discente
A participação discente em atividades extraclasse era diferente entre as escolas de
controle e de tratamento e, nas escolas de tratamento, houve elevação de participação do
aluno em projetos especiais, excursões e no parlamento jovem.
Tabela 4.2 – Participação discente
2008
2008 vs 2010
Descritivas
Na escola, você participa de:
Jogos ?
Controle
6869
0.36 ***
0.03
(0.01 )
(0.01 )
6818
Competições ?
6830
6766
Parlamento Jovem ?
 trat
N
Projetos especiais
(dança, teatro, música) ?
Excursões ?
DD
6765
0
0.15 ***
‐0.04 (0.01 )
(0.01 )
0
0.25 ***
0.03
(0.01 )
(0.01 )
0
0.53 ***
‐0.02 (0.01 )
(0.01 )
0
0.09 ***
‐0.02 (0.00 )
(0.01 )
0
N
Controle
*** 12602 0.36 ***
(0.01 )
0
0
*** 12544 0.15 ***
(0.01 )
0
0
*** 12554 0.25 ***
(0.01 )
0
12425
0
‐0.00 (0.02 )
1
0.07
***
(0.01 )
0
0.02
(0.02 )
0
0.53 ***
0.15
***
(0.01 )
(0.02 )
0
0.04
***
(0.01 )
0
0
0
*** 12460 0.09 ***
0
 trat_ano
(0.00 )
0
Fonte: Instituto Unibanco
Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses
*
Significativo a 10%
**
Significativo a 5%
***
Significativo a 1%
4.2
INFRAESTRUTURA DAS ESCOLAS
Conforme descrito anteriormente, era esperado pouco impacto no grupo de
tratamento neste insumo escolar. Tal hipótese foi confirmada, conforme demonstrado na
tabela abaixo.
Verificamos que não havia diferença de infraestrutura inicial entre as escolas de
tratamento e controle e que em 2010 ocorreu uma redução no oferecimento de alimentação
aos alunos não esperado. Não conseguimos explicar tal alteração.
28 Além disso, ocorreu elevação no acesso à internet em 2008 (os missings
apresentados em 2007 não foram tratados. Por isso, a informação apresenta totalidade das
escolas com acesso à internet em 2007 – porém, são apenas 67 escolas, e não 82).
Tabela 4.3 – Infraestrutura das escolas
N
Fornecimento de alimentação aos alunos 67
2007
Descritivas
Controle
 trat
0.88
(0.05 )
Acesso à internet
67
Reciclagem do lixo escolar
67
1.00
2007 vs 2008
*** 0.05
0
(0.07 )
0
(0.02 )
0.13
**
‐0.05 (0.05 )
0
(0.07 )
Controle
0.81
(0.07 )
0
*** ‐0.02 (0.00 )
N
149
2008 vs 2009
 trat_ano
*** 0.08
0
(0.12 )
149
0.97
(0.03 )
0
(0.08 )
149
0.10
*
0.02
(0.05 )
0
(0.09 )
0
0
*** 0.17
N
Controle
164
0.88
(0.05 )
0
** 164
(0.00 )
0
164
1
1.00
0.13
(0.05 )
 trat_ano
*** 0.05
0
(0.08 )
(0.03 )
0
(0.09 )
1
*** ‐0.10 **
0
(0.05 )
164
0.98
(0.02 )
0
(0.04 )
164
0.13
**
0.03
(0.05 )
0
(0.09 )
0
** ‐0.00 0.90
(0.05 )
1
*** 0.05
0
N
164
2009 vs 2010
DD
Controle
 trat_ano
0
*** ‐0.02 1
1
Fonte: Censo Escolar / INEP
Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses
*
Significativo a 10%
**
Significativo a 5%
***
Significativo a 1%
Esta tabela também apresenta uma manutenção do indicador de reciclagem, que
era de 13% em 2007. Esperávamos a elevação dessepercentual, visto que o projeto visava
elevar a responsabilidade socioambiental dos alunos. Tal estabilidade pode ser consequência
de não haver uma meta específica no projeto JF em relação a isso, apesar de ter sido citado
como desejável nos materiais do mesmo.
Ainda em relação às mudanças de infraestrutura ocorridas na escola, também
verificamos que houve elevação considerável sobre a satisfação com o ambiente escolar nas
escolas de tratamento, conforme apresentamos na tabela abaixo. Trabalhamos essa
informação como uma dummy e a diferença entre as variáveis com ou sem o número 2 é no
grau de intensidade da satisfação: sem número, indica a diferença quando o aluno está “muito
satisfeito” para todas as outras opções e, com o 2 a marcação foi realizada tanto para os
alunos que estavam “muito satisfeitos” quanto para os que estavam“satisfeitos”(2) (quando
encontramos significância nas duas variáveis, mantivemos o valor de impacto mais alto,
apresentando todos os resultados no anexo, conforme já mencionado anteriormente). Esse fato
pode indicar que o valor investido em infraestrutura deve ter sido utilizado para realizar
pequenas reformas nos ambientes que já existiam, conforme esperado.
(8)
Essa marcação será utilizada em todas as tabelas de satisfação. 29 Tabela 4.4 – Satisfação com a infraestrutura das escolas
2008
2008 vs 2010
Descritivas
Satisfação com:
Ambiente físico (2)
Salas de aula
Banheiros
N
6956
6987
6983
Laboratórios
6896
Quadras esportivas
Pátio
6950
6929
Biblioteca
6880
Salas de informática
Limpeza
Barulho
6914
6990
7001
DD
 trat
Controle
0.36
***
‐0.04 (0.01 )
0
(0.01 )
0.04
***
‐0.00 (0.00 )
0
(0.00 )
0.25
***
‐0.05 (0.01 )
0
(0.01 )
0.13
***
0.04
(0.01 )
0
(0.01 )
0.38
***
‐0.01 (0.01 )
0
(0.01 )
0.47
***
‐0.05 (0.01 )
0
(0.01 )
0.55
***
‐0.07 (0.01 )
0
(0.01 )
0.21
***
‐0.03 (0.01 )
0
(0.01 )
0.57
***
‐0.05 (0.01 )
0
(0.01 )
0.33
***
‐0.04 (0.01 )
0
(0.01 )
N
*** 12672
0
12729
0
*** 12724
0
*** 12605
0
12675
0
*** 12643
0
*** 12578
0
*** 12629
0
*** 12728
0
*** 12742
0
Controle
 trat_ano
0.36
***
0.16
***
(0.01 )
0
(0.02 )
0
0.04
***
0.03
***
(0.00 )
0
(0.01 )
0
***
0.25
***
0.12
(0.01 )
0
(0.02 )
0
0.13
***
0.11
***
(0.01 )
0
(0.01 )
0
0.38
***
0.11
***
(0.01 )
0
(0.02 )
0
0.47
***
0.16
***
(0.01 )
0
(0.02 )
0
0.55
***
0.13
***
(0.01 )
0
(0.02 )
0
***
0.21
***
0.22
(0.01 )
0
(0.02 )
0
0.57
***
0.06
***
(0.01 )
0
(0.02 )
0
0.33
***
0.05
***
(0.01 )
0
(0.02 )
0
Fonte: Instituto Unibanco
Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses
*
Significativo a 10%
**
Significativo a 5%
***
Significativo a 1%
4.3
GESTÃO ESCOLAR
Conforme descrito anteriormente, esse era o foco principal do projeto.
Porém, esse é um indicador difícil de analisar de forma direta, uma vez que ele é
liderado pelos gestores escolares, mas o condiciona à participação de toda ou parte da
comunidade escolar. Além disso, todas as escolas tratadas tiveram obrigatoriedade em realizar
todos os itens (transparência, democracia, incentivos, clareza dos papéis e metas monitoradas,
compartilhamento de responsabilidade sócio organizacional partilhada por todos os agentes
associada à gestão participativa e à autonomia financeira, de recursos humanos e pedagógico
e da prestação de contas), de forma que não tínhamos grupos comparáveis com diferentes
intervenções para identificar quais procedimentos foram a fonte do impacto alcançado.
Apresentamos abaixo alguns indicadores que entendemos que são relacionados à
gestão escolar, porém sabemos que eles não capturam as alterações efetuadas pelo programa.
30 Tabela 4.5 – Gestão Escolar
N
Matrículas / prof de LP (2ºEM)
2007
Descritivas
Controle
 trat
69 140.37 *** 49.77
(11.99 )
Matrículas / prof de MT
0
N
** 124
(21.95 )
(10.84 )
0
149
(14.33 )
167.64
(14.97 )
0
82 177.94 *** 16.12
2007 vs 2008
DD
Controle
 trat_ano
221.16
(16.89 )
0
*** 10.97
0
(35.47 )
*** 44.75
0
(25.16 )
N
141
2008 vs 2009
DD
Controle
 trat_ano
140.37 *** ‐37.93 (11.99 )
1
0
(30.42 )
(10.84 )
0
(19.25 )
139
151.27 *** ‐1.09 164
163.08 *** ‐21.83 (11.93 )
0
* 164 177.94 *** ‐2.88 0
N
2009 vs 2010
DD
Controle
 trat_ano
1
0
(7.86 )
0
(30.95 )
(19.60 )
1
0
Fonte: Censo Escolar / INEP
Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses
*
Significativo a 10%
**
Significativo a 5%
***
Significativo a 1%
Não verificamos diferenças significativas no tamanho da escola e apenas na turma
de 2º ano do Ensino Médio havia diferença na relação matrícula por professor de Língua
Portuguesa. Tal diferença não impacta as medidas para avaliação do projeto relacionadas à
proficiência, pois não faz parte da coorte analisada.
Somente em 2008 observamos uma elevação na relação matrícula por professor de
Matemática nas escolas participantes do projeto. Isso parece ter ocorrido devido à redução de
professores desta disciplina e elevação concomitante de número de matrículas (ambas as
diferenças são não significantes individualmente).
Adicionalmente, a tabela abaixo apresenta o resultado sobre a satisfação dos
alunos com a direção, coordenação e com a democracia. É interessante observar
que,inicialmente, esses indicadores estavam piores nas escolas de tratamento e que se não
melhoraram também no indicador de muita satisfação, o fizeram no de menor intensidade, de
forma bastante significativa.
Tabela 4.6 – Satisfação com a gestão escolar
2008
2008 vs 2010
Descritivas
Satisfação com:
N
Democracia (2)
6948
Direção (2)
6950
Controle
 trat
N
 trat_ano
0.46 *** ‐0.04 *** 12652 0.46 ***
0.12
(0.02 )
0
0.11
***
(0.02 )
0
0.10
***
(0.02 )
0
0
(0.01 )
0.60 *** ‐0.03 0
(0.01 )
0.61 *** ‐0.03 (0.01 )
0
(0.01 )
0
(0.01 )
0
** 12660 0.60 ***
0
(0.01 )
0
** 12604 0.61 ***
0
Fonte: Instituto Unibanco
Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses
*
Significativo a 10%
**
Significativo a 5%
***
Significativo a 1%
Controle
(0.01 )
(0.01 )
Coordenação (2) 6916
DD
(0.01 )
0
***
31 4.4
4.4.1
QUALIDADE DO CORPO DOCENTE
Experiência e escolaridade
Observamos que não existiam diferenças significativas entre os docentes das
escolas de tratamento e controle e que a quase totalidade deles eram brasileiros, metade
nasceram no estado em que lecionavam, a maioria não era branca ou amarela, tinham, em
média, 42 anos em 2008, cerca de 6% não tinham graduação, cerca de 30% deles tem pósgraduação e nenhum lecionava mais de uma matéria.
Dentre os professores que lecionam língua portuguesa, 37% tinham licenciatura
em língua portuguesa e 92% eram formados em língua portuguesa (com ou sem licenciatura).
Não conseguimos obter informações de experiência através da base de dados do
Censo Escolar, pois ela somente traz informações dos professores a partir de 2007.
Em relação à rotatividade do corpo docente, houve manutenção de 94% do quadro
de professores das escolas de tratamento e 93% nas escolas de controle. Essas alterações
ocasionaram pequenas mudanças na estrutura docente (em 2010, sobre os professores de
Língua portuguesa: elevou-se a quantidade de brancos ou amarelos e a quantidade de
professores que lecionavam mais de uma matéria; em 2009, houve redução de professores de
Matemática com duas graduações), conforme demonstrado no quadro abaixo.
Como verificamosalguma alteração das características docentes, mas não
observamos grande diferença no índice de transferência, nos parece que houve aceitação do
programa pelos docentes e que talvez tenha ocorrido alguma seleção de professores para a
coorte, embora em um padrão, de certa forma, não esperado (porque a literatura não evidencia
melhora ou piora devido a essas alterações, mas pode ser contrário ao que poderíamos pensar
de forma leiga: professores de Língua Portuguesa lecionando duas matérias e professores de
Matemática com menos graduação).
32 Tabela 4.7 – Alterações do corpo docente
N
Brasileiro
82
2007
Descritivas
Controle
 trat
(0.00 )
0
(0.00 )
0.49 ***
0.02
(0.08 )
(0.11 )
Nascido no estado
82
Homem
82
Branco
82
Idade
82 41.64 ***
‐0.35 (0.51 )
(0.79 )
Sem graduação
82
Só tem graduação
82
Tem duas graduações
82
Tem pós-graduação
82
Prof LP - Branco
80
(0.01 )
80
(0.01 )
0
(0.03 )
0.01
(0.00 )
(0.01 )
0
0.29 ***
0.04
(0.02 )
149
149
(0.03 )
0
0
(0.07 )
0
(0.08 )
0
0.00
(0.03 )
0
‐
0.02
*
0.03
(0.01 )
0
(0.02 )
(0.08 )
149
0
149
0
146
1
146
1
146
1
146
0.00
(0.01 )
149
164
(0.02 )
0
0
(0.05 )
1.00 ***
0.01
(0.00 )
(0.01 )
0
0.19 ***
0.05
(0.03 )
(0.05 )
0
0.26 ***
0.01
(0.06 )
(0.10 )
0
0.88 ***
0.04
(0.03 )
(0.09 )
0
0.88 ***
0.05
(0.03 )
(0.06 )
0
0.00
164
1
164
0
‐
1.00 ***
0.03
(0.00 )
(0.02 )
0
0.00
(0.00 )
(0.00 )
0
0
(0.15 )
0.70 ***
0.01
(0.02 )
(0.03 )
0
(0.08 )
‐0.11 (0.51 )
(1.06 )
164
1
164
0
164
0.00
(0.01 )
(0.02 )
164
0.02
(0.02 )
162
(0.04 )
162
1
162
0
162
0
164
1
164
0
0
(0.01 )
164
1
0
(0.05 )
0
(0.09 )
0.37 ***
0.01
(0.06 )
(0.11 )
0
(0.00 )
0.00
(0.08 )
(0.15 )
0
0
(0.03 )
0.37 ***
0.01
(0.04 )
(0.08 )
0
(0.50 )
(0.99 )
164
1
164
164
1
164
0
164
164
0
(0.02 )
0.00
(0.02 )
1
1
1
(0.04 )
0
1
1
0.04 *** ‐0.03 0
(0.04 )
0.30 ***
0.00
(0.02 )
(0.04 )
0
1
1
0.46 ***
0.15
*
(0.05 )
(0.09 )
0
0
0.41 *** ‐0.00 (0.05 )
1
0
0.65 ***
(0.01 )
1
1
0.06 *** ‐0.01 (0.01 )
1
1
0.69 *** ‐0.01 0.54
164
0.92 *** ‐0.00 0
0.49 ***
164 41.80 ***
1
0.37 *** ‐0.08 1.00 *** ‐0.00 (0.01 )
1
0.29 *** ‐0.02 (0.05 )
1
164
0.02 *** ‐0.01 (0.02 )
0
0
0.65 ***
(0.00 )
0
0
0.06 ***
2009 vs 2010
DD
Controle  trat_ano
(0.00 )
1
0.35 *** ‐0.01 0
N
164
0.49 *** ‐0.00 164 41.64 ***
1
0
1.00 ***
(0.04 )
1
0.00
2008 vs 2009
DD
Controle  trat_ano
(0.08 )
1
0.76 *** ‐0.05 ‐
0
0
0.05 ***
(0.03 )
0
0
0.03
(1.23 )
149
0
0
(0.04 )
(0.67 )
1
0.00
0
‐0.07 149
0.92 *** ‐0.00 (0.16 )
149 40.37 ***
1
0.37 *** ‐0.02 0
0.25 ***
(0.05 )
1
(0.00 )
0.67 *** ‐0.01 (0.02 )
0
0
N
164
0.35 *** ‐0.06 (0.09 )
1
0.37 *** ‐0.03 ‐
82
0
0.02 ***
(0.02 )
Prof MT - Tem duas graduações
149
0.65 *** ‐0.04 (0.06 )
Prof LP - Leciona mais de uma disciplina
0
(0.07 )
1.00 *** ‐0.00 (0.00 )
1
0.02
0.00
(0.05 )
80
0
(0.02 )
0.06 ***
(0.02 )
Prof LP formado em LP s/licenciatura
0
0.31 ***
(0.05 )
80
0
149
0.70 *** ‐0.03 (0.02 )
Prof LP formado em LP c/licenciatura
N
1.00 *** ‐0.00 2007 vs 2008
DD
Controle  trat_ano
0
(0.10 )
0.93 ***
0.02
(0.04 )
1
(0.02 )
0
(0.04 )
1
(0.02 )
0.00
**
‐0.07 * 164
0.12 ***
0.07
*
(0.00 )
0
(0.04 )
0
(0.03 )
(0.04 )
0
0.02
*
‐0.05 * 164
0.06 ***
0.01
(0.01 )
0
(0.03 )
0
(0.02 )
(0.05 )
0
0
0
1
1
Fonte: Censo Escolar (INEP)
Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses
*
Significativo a 10%
**
Significativo a 5%
***
Significativo a 1%
4.4.2
Práticas pedagógicas
As informações abaixo foram extraídas da percepção dos alunos.Em relação à
postura pedagógica em sala verificamos que já existia uma pequena diferença inicial entre as
escolas. Nas escolas atendidas pelo programa JF, já se realizava mais trabalhos em grupos e
os professores passavam mais trabalhos extraclasses. Não houve alteração dessas condutas
posteriormente.
33 Tabela 4.8 – Práticas pedagógicas – Atividades desenvolvidas
2008
2008 vs 2010
Descritivas
O professor:
Controle
N
Passa trabalho extra
6645
0.28
(0.01 )
Indica livro
6679
Leio o livro indicado pelo professor
6679
Comenta dificuldades da classe e de cada aluno
6651
Sempre desenvolvem atividades nos laboratórios da escola
1659
Sempre fazem debates entre alunos
5348
Sempre desenvolvem trabalhos em grupo
6872
0.79
(0.01 )
0.64
(0.01 )
0.66
(0.01 )
0.11
(0.01 )
0.20
(0.01 )
0.63
(0.01 )
DD
 trat
*** 0.03
0
(0.01 )
N
Controle
*** 12220 0.28
(0.01 )
0
*** ‐0.03 *** 12271 0.79
0
(0.01 )
0
(0.01 )
(0.01 )
(0.01 )
0
(0.01 )
0
(0.01 )
12234
0.66
3481
0.11
9685
0.20
(0.01 )
(0.01 )
(0.01 )
0
*** 0.01
*** 0.03
0.64
1
*** ‐0.02 0
12271
1
*** ‐0.00 0
(0.01 )
0
*** ‐0.01 0
(0.01 )
** 12483 0.63
0
(0.01 )
 trat_ano
*** 0.01
0
(0.02 )
*** 0.10
0
(0.02 )
*** 0.08
0
(0.02 )
*** 0.03
0
(0.02 )
*** 0.04
1
***
0
***
0
*
0
**
(0.02 )
0
*** ‐0.03 *
(0.02 )
0
0
0
*** 0.00
0
(0.02 )
1
Fonte: Instituto Unibanco
Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses
*
Significativo a 10%
**
Significativo a 5%
***
Significativo a 1%
Por outro lado, os professores das escolas de tratamento indicavam menos livros
para leitura, quadro que se alterou com o projeto.O mesmo ocorreu em relação aos alunos
leram os livros indicados.
Observamos uma pequena elevação significativa na percepção dos alunos sobre
comentários docentes sobre acertos e dificuldades da classe e na utilização de laboratórios,
além de uma pequena redução na realização de debates entre alunos.
Em relação à postura e relação aluno-professor, verificamos pequenas diferenças
entre as escolas de tratamento e controle, de forma que há indicativo que os professores da
escola de tratamento eram um pouco melhores (planejavam menos, mas eram mais
preocupados, tinham mais paciência e tinham relacionamento ético).
34 Tabela 4.9 – Práticas pedagógicas – Postura e relação aluno-professor
2008
2008 vs 2010
Descritivas
N
Planeja aulas
7000
0.84
(0.01 )
Todos são preocupados e dedicados
6994
0.23
(0.01 )
Todos tem paciência com os alunos
6984
0.14
(0.01 )
Alguns são dinâmicos nas aulas
7002
Concordo que relacionamento aluno-prof é ético
6914
0.61
(0.01 )
0.16
(0.01 )
DD
 trat
Controle
O professor:
Controle
N
*** ‐0.02 ** 12732 0.84
(0.01 )
0
*** 0.02
*
(0.01 )
0
*** 0.02
*** ‐0.02 *
(0.01 )
*** 0.02
0
0
0.61
12629
0.16
0
(0.02 )
(0.01 )
*** 0.03
(0.01 )
1
0
(0.02 )
0
*
0
*** ‐0.01 (0.01 )
0
0
*** ‐0.01 (0.01 )
12755
(0.01 )
*** 0.00
(0.01 )
0
*
(0.01 )
0
0.23
** 12735 0.14
0
0
12752
0
(0.01 )
0
*** 0.01
(0.01 )
0
 trat_ano
0
(0.01 )
0
Fonte: Instituto Unibanco
Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses
*
Significativo a 10%
**
Significativo a 5%
***
Significativo a 1%
4.4.3
Utilização de recursos tecnológicos
A tabela DOCENTE-COMPUTADOR mostra o resultado sobre a percepção de
utilização de computadores em sala de aula. Indubitavelmente, houve uma elevação
significativa nesta variável, apesar do nível ainda ser baixo.
Tabela 4.10 – Práticas pedagógicas – Recursos tecnológicos
2008
2008 vs 2010
Descritivas
O professor:
Usaram computadores para ensinar
N
6651
Controle
0.16
(0.01 )
Sempre projetam video nas aulas
5194
0.08
(0.01 )
DD
 trat
N
*** 0.01
0
(0.01 )
12221
0
*** ‐0.03 *** 9672
0
(0.01 )
0
Controle
0.16
(0.01 )
0.08
(0.01 )
 trat_ano
*** 0.11
0
(0.01 )
*** 0.04
0
(0.01 )
***
0
***
0
Fonte: Instituto Unibanco
Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses
*
Significativo a 10%
**
Significativo a 5%
***
Significativo a 1%
Como o computador é um material muito versátil (pode ser utilizado para
pesquisa, confecção de trabalhos, divulgação de resultados, jogos eletrônicos, etc), a
eficiência de sua utilização depende diretamente da forma como isso é realizado vis a vis a
outra forma de realizar o mesmo procedimento com outros instrumentos (quadro negro,
livros, etc.). Como os professores têm, no projeto JF, participação ativa no processo decisório
35 sobre a melhor didática e comprometimento sobre a melhora na proficiência, é provável que,
neste caso, o uso de computadores tenha sido uma variável relevante para explicar a elevação
da proficiência dos alunos.
O mesmo é válido para a percepção de projeção de vídeos que, embora não
tenham a mesma versatilidade dos computadores, se bem utilizados, podem trazer, na
linguagem do aluno, conhecimentos diferenciados em relação à dimensão lousa-giz.
4.4.4
Horas aula e o absenteísmo docente
Pelo indicador de horas aula do Censo Escolar, a média de horas por aula em cada
turma não sofreu alteração com o projeto. Além disso, a tabela abaixoindica que os alunos
perceberam que os professores faltaram menos durante o projeto e que se elevou a quantidade
de escolas que tinham todos os professores para todas as disciplinas.
Tabela 4.11 – Existência e presença docente
2008
2008 vs 2010
Descritivas
N
Tinha prof para todas as disciplinas
(0.01 )
Prof.quase nunca falta
 trat
Controle
6,654 0.53 ***
(0.01 )
‐0.03 (0.01 )
0
7,030 0.28 ***
DD
N
*** 12,244 0.53 ***
0
‐0.01 0
(0.01 )
Controle
(0.01 )
0
12,784 0.28 ***
0
(0.01 )
0
 trat_ano
0.04
**
(0.02 )
0
0.07
***
(0.02 )
0
Fonte: Instituto Unibanco
Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses
*
Significativo a 10%
**
Significativo a 5%
***
Significativo a 1%
Dessa forma, há indícios que o absenteísmo docente foi reduzido pelo projeto lembrando que um fator determinante não observado que pode ser decisivo é o fato dos
professores terem recebido incentivos para seu engajamento.Porém, como analisamos
somente o Ensino Superior das escolas tratadas, a presença de todos os professores para este
grupo pode indicar realocação dos professores nas escolas tratadas. Isso pode ser analisado
com os dados dos professores dos outros níveis escolares (fundamental, EJA, etc.), algo que
não realizamos neste estudo.
36 4.4.5
Satisfação com o corpo docente
Apenas para efeito de observação, embora não haja literatura que vincule nível de
satisfação discente com os indicadores de eficiência escolar, verificamos elevação também
nos índices de satisfação docente, conforme quadro abaixo.
Tabela 4.12 – Satisfação discente com o corpo docente
2008
2008 vs 2010
Descritivas
Satisfação com
quadro de professores (2)
N
6956
método de ensino (2)
7023
organização das aulas, temas abordados e
atividades durante o ano (2)
6956
forma de avaliação dos alunos (2)
6951
Controle
DD
 trat
0.60 ***
‐0.02 (0.01 )
(0.01 )
0
0.59 ***
‐0.01 (0.01 )
(0.01 )
0
0.52 ***
‐0.03 (0.01 )
(0.01 )
0
0.52 ***
‐0.02 (0.01 )
(0.01 )
0
N
Controle
** 12664 0.60 ***
(0.01 )
0
12769
0
** 12665
0
0.07
***
(0.02 )
0
0.59 ***
0.07
***
(0.01 )
(0.02 )
0
0.52 ***
0.09
***
(0.01 )
(0.02 )
0
0
0
** 12663 0.52 ***
0
 trat_ano
(0.01 )
0
0
0.09
***
(0.02 )
0
Fonte: Instituto Unibanco
Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses
*
Significativo a 10%
**
Significativo a 5%
***
Significativo a 1%
4.5
ASPECTO SOCIOCULTURAL: VIOLÊNCIA
Conforme tabela abaixo, verificamos redução na percepção discente de presença
de drogas, bebidas e de ocorrência de brigas no ambiente escolar, mas não verificamos
redução da presença de armas e roubos. Como o tipo de pergunta não especificou um período
de tempo, é provável que a diferença deva ter sido ocasionada, em boa parte, devido à
resposta dos alunos novos, que devido ao projeto tiveram menos exposição à violência, ou a
lembrança sobre estes acontecimentos ter sido reduzido por algum motivo que não
identificamos.
37 Tabela 4.13 – Indicadores de violência
2008
2008 vs 2010
Descritivas
Já aconteceu, na escola:
 trat
Controle
N
DD
6,841 0.60 *** 0.01
Drogas
(0.01 )
12,549 0.60 *** ‐0.06 ***
(0.01 )
0
6,837 0.64 *** 0.03
Bebida
(0.01 )
Uso de armas
(0.01 )
1
(0.01 )
0
6,793 0.28 *** ‐0.00 (0.01 )
(0.01 )
0
(0.02 )
0
0
** 12,543 0.64 *** ‐0.06 ***
(0.01 )
0
 trat_ano
Controle
N
(0.02 )
0
0
12,492 0.28 *** 0.02
(0.01 )
1
(0.02 )
0
0
7,061 0.90 *** ‐0.02 ** 12,836 0.90 *** ‐0.03 ***
Brigas
(0.01 )
Roubo de materiais da escola
(0.01 )
0
(0.01 )
0
(0.01 )
1
6,882 0.74 *** 0.01
(0.01 )
(0.02 )
0
0
(0.02 )
0
1
12,597 0.74 *** ‐0.02 (0.01 )
0
0
12,517 0.28 *** ‐0.01 (0.01 )
0
(0.01 )
0
12,584 0.74 *** ‐0.02 6,814 0.28 *** 0.01
(0.01 )
Alunos roubados
(0.01 )
0
6,870 0.74 *** ‐0.01 (0.01 )
Prof ou funcionários roubados
(0.01 )
0
(0.01 )
0
(0.02 )
0
0
Fonte: Instituto Unibanco
Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses
*
Significativo a 10%
**
Significativo a 5%
***
Significativo a 1%
Observamos também que os indicadores de violência na relação aluno professor
apresentaram alguma redução também.
Tabela 4.14 – Indicadores de violência – relação aluno professor
O relacionamento entre alunos e professores é:
concordo totalmente ser violento
2008
Descritivas
N
Controle
N
6,912 0.16 *** ‐0.01 *
0
(0.01 )
Controle
 trat_ano
12,615 0.03 *** ‐0.01 1
0
Fonte: Instituto Unibanco
Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses
*
Significativo a 10%
**
Significativo a 5%
***
Significativo a 1%
 trat
(0.00 )
(0.01 )
DD
6,901 0.03 *** 0.00
(0.00 )
concordo ser agressivo
2008 vs 2010
0
(0.00 )
0
(0.01 )
*
0
12,630 0.16 *** 0.00
(0.01 )
0
(0.01 )
1
38 4.6
OUTROS RESULTADOS IMPORTANTES – RENDIMENTO ESCOLAR
Como um dos objetivos do projeto era a redução da evasão escolar, também
analisamos as nas taxas de rendimento (aprovação, reprovação e abandono) das escolas.
Verificamos que o projeto só teve impacto no que se refere à aprovação em 2008 para o 2º
ano do Ensino Médio, ou seja, para uma turma que seria avaliada no ano seguinte como “linha
de base” (3º ano), pelas provas estaduais. Não houve alteração das taxas de aprovação nos
outros anos e nem das taxas de abandono, conforme objetivado pelo projeto (resultados
detalhados na tabela 4.15, no anexo).
Visto esta ausência de impacto, fizemos uma breve revisão bibliográfica na
tentativa de entender os possíveis motivos relacionados à taxa de abandono e verificamos que
o programa EJA (Educação de Jovens e Adultos) faz concorrência com o ensino médio
normal, de acordo com Ponczek, Souza e Tavares (2013) e que existe um trade off entre
mercado de trabalho e taxas de abandono, de acordo com Barros, Mendonça, Santos e
Quintaes (2001), que verificam que quanto mais oportunidades ou maiores os salários as
cidades oferecem aos jovens, menor é o nível de escolaridade da mesma, com as mulheres
sendo menos influenciadas pelo mesmo e o Nordeste necessitando de menor variação no
salário para ocorrer o mesmo impacto no Sudeste. Possivelmente foram estes os motivos
pelos quais o projeto não conseguiu impactar esse indicador escolar.
5
5.1
IMPACTO SOBRE A PROFICIÊNCIA
IMPACTO ANUAL
Nessa seção apresentaremos o impacto do projeto sobre a proficiência em
Matemática e Língua Portuguesa. Também relacionaremos os canais anteriormente
apresentados (através dos indicadores que foram impactados) com a mesma na tentativa de
entender o que causou a elevação no desempenho escolar, abaixo apresentado.
A proficiência foi padronizada utilizando-se o nível da proficiência do aluno
dividido pelo desvio padrão da proficiência de 2007 (diagnóstico) do grupo de
controle.Verificamos que houve uma elevação da mesma no primeiro ano do projetonas duas
disciplinas e que tal diferença praticamente manteve-se ao final do programa.
39 Tabela 5.1 – Proficiência
LÍNGUA PORTUGUESA
N
_cons
MATEMÁTICA
tratamento
2007 15,340 4.25 ***
(0.02 ) 0
0.07
***
(0.02 )
0
N
_cons
tratamento
2007 15,149 4.94 ***
(0.02 ) 0
DD
N, gpo _cons
2008 28,710 4.25
ID_ano
***
(0.02 ) 0
2009 23,483 4.40
***
(0.02 ) 0
2010 15,553 5.19
***
(0.03 ) 0
‐0.05 ***
(0.02 )
0
DD
tratamento
trat_ano
0.14
***
0.07
***
0.21
***
(0.02 )
0
(0.02 )
0
(0.03 )
0
0.79
***
0.29
***
‐0.19 ***
(0.03 )
0
(0.02 )
0
(0.03 )
0
‐0.67 ***
0.09
***
0.28
***
(0.03 )
0
(0.03 )
0
(0.04 )
0
N, gpo _cons
2008 28,329 4.94
ID_ano
***
(0.02 ) 0
2009 22,715 4.77
***
(0.02 ) 0
2010 15,308 5.46
***
(0.03 ) 0
tratamento
trat_ano
‐0.17 ***
‐0.05 ***
0.24
***
(0.03 )
0
(0.02 )
0
(0.03 )
0
0.69
***
0.19
***
‐0.06 *
(0.03 )
0
(0.02 )
0
(0.03 )
0
‐0.17 ***
0.14
***
0.22
***
(0.03 )
0
(0.03 )
0
(0.04 )
0
Fonte: Instituto Unibanco
Notas: erros padrões robustos para cluster por escola entre parênteses
*
Significativo a 10%
**
Significativo a 5%
***
Significativo a 1%
A “instabilidade” observada acima nos primeiros anos do projeto foi devido ao
fato dos alunos das escolas de controle não estarem motivados a apresentar seu melhor
desempenho nas avaliações ao final de 2008. Entendendo tal acontecimento, o IU passou a
incentivá-los para que o impacto do programa não tivesse esse viés.
5.2
RELACIONANDO O IMPACTO DA PROFICIÊNCIA COM AS DEMAIS
VARIÁVEIS
Na seção 4 verificamos que, além do impacto esperado na proficiência, o
programa elevou o acesso das escolas à internet, fez com que professores utilizassem mais
recursos tecnológicos em sala de aula (vídeo cassete e computador) e indicassem mais livros
para leitura, elevou a presença docente, elevou a participação discente em excursões, no
parlamento jovem e em projetos especiais, além de ter reduzido a percepção dos alunos sobre
utilização de drogas, bebidas e brigas dentro da escola. Essas variações podem ter sido os
canais utilizados pelas escolas para obter o desempenho escolar diferenciado.
Apresentaremos, a seguir, nossa tentativa de explicar como esses canais
impactaram a proficiência.
40 5.2.1
Base de dados
Devido ao fato da base de dados de clima escolar somente existir para 2008
(início/diagnóstico) e 2010, as análises que realizaremos a seguir apresentarão a diferença
entre esses anos. Como são alunos diferentes (3º e 1º ano do EM), tiramos a média por escola
das informações da pesquisa de clima e analisamos a proficiência padronizada de duas
formas: aberta por aluno e média por escola.
Além disso, como não havia informações para controle (idade, gênero e raça) para
Porto Alegre em 2010, não pudemos utilizar quaisquer variáveis de controle em tais análises.
Apesar de entendermos que o fato de termos uma amostra aleatorizada de controle e
tratamento resolve tal questão, entendíamos como importante tal controle, pois os alunos, no
ano base, eram de turmas diferentes: para a pesquisa de clima, alunos do 3º ano do EM e, a
proficiência foi avaliada na coorte, ou seja, em 2007, nos alunos que ingressariam no 1º ano
do EM no ano subsequente. Por esse motivo, optamos por testar se as bases são iguais nesses
aspectos no ano base. Verificamos que, na média, as proporções de gênero e raça são iguais
nas duas bases.
5.2.2
Metodologias
Na tentativa de explicar como esses canais impactaram a proficiência, utilizamos
a metodologia de diferenças em diferenças (DD), controlando para o nível da variável
explicativa e com clusterização por escola, para estimar o impacto de cada uma dessas
variáveis, separadamente, conforme equação abaixo:
Y = 0 +  1*d_ano + 2*d_trat + 3*d_ano*d_trat + 4*d_ano*X + 5*d_trat*X
+ 6*d_ano*d_trat*X+ 7* X +1
Onde Y é a proficiência padronizada, d_trat é a dummy de tratamento, d_ano é
dummy de ano (igual a 1 quando se referir a 2010) e X é a variável independente (canal).
Além disso, também tentamos modelar os efeitos heterogêneos (EH) dessas
variáveis sobre a proficiência. Nesse caso, as variáveis explicativas nos dois anos são iguais
às do ano base (ou seja, são pré-tratamento) e não estimamos tais regressões para as variáveis
de participação discente em projetos especiais, excursões e parlamento jovem. Tal estimação
foi realizada baseada na seguinte equação:
41 Y = 0+ 1*d_ano + 2*d_trat + 3*d_ano*d_trat + 4*d_ano*d_trat *g(X) + 5*g(X)+ 8
Onde g(X) = 0+ 1*X + 2*X2 + 3*X3 + 4*X4 + 5*X5+ 9
5.2.3
Resultados empíricos
A tabela 5.2apresenta os resultados da estimação de DD. Os efeitos foram
calculados da seguinte forma:
Efeito da variável;
_ ^
Ef_variável = X * 6
Efeito do programa
Ef_total = Ef_variável + 5
^
_
Onde: X é a média da variável explicativa do grupo tratado em 2010
Observamos que o acesso à internet nas duas disciplinas é significante, mas
apresenta efeito oposto ao encontrado por Biondi e Felício (2007). Encontramos também
efeito positivo na indicação de leitura sobre a proficiência em matemática (tal efeito não foi
encontrado em língua portuguesa) e negativo em relação à participação discente em excursões
(em relação à proficiência em língua portuguesa) e no parlamento jovem (em ambas as
disciplinas).
Quando decidimos utilizar essa metodologia, o objetivo era decompor a
importância de cada canal e, encontrando significância, eles seriam agregados. Porém, como
essas variáveis também foram afetadas pelo projeto, sendo também consequências do mesmo,
entendemos que há endogeneidade nessa análise e, por isso, tivemos dificuldade em
alcançarmos nosso objetivo.
Umaforma de analisar, levando em consideração a endogeneidade, é utilizando a
metodologia de diferenças em diferenças com as variáveis independentes pré-tratamento.
Nesse caso, realizaremos tal análise excluindo as variáveis de participação discente em
projetos especiais, excursões e parlamento jovem. Através desta metodologia, analisamos o
efeito heterogêneo das variáveis explicativas. As tabelas completas para todas as equações de
g(X) testadas estão no anexo.
Conseguimos estimar esses efeitos heterogêneos para: indicação de leitura, uso de
vídeo, presença do professor, existência de briga e uso de bebidas na proficiência de língua
42 portuguesa. O mesmo ocorreu para a proficiência de matemática, exceto para as variáveis que
indicavam presença de briga e uso de bebidas na escola.
Segue, a seguir, o detalhamento dos resultados.
O projeto obteve melhores resultados quanto maior já era a indicação de leitura
pré-projeto. Em escolas que havia pouca indicação de leitura, o efeito pode até ter sido
negativo (não é possível afirmar, pois encontramos equações diferentes neste aspecto).
Figura 5.1 – Indicação de leitura
Figura 5.2 – Indicação de leitura
LP ‐ PROF_LEITURA (var_ind^2 ‐ var.dep.: IND_PROFIC)
LP ‐ PROF_LEITURA (var_ind^2 ‐ var.dep.: med_IND_PROFIC)
1.00
1.00
0.50
0.00
0.00
‐0.50
‐1.00
0.37 0.44 0.52 0.59 0.67 0.75 0.82 0.90 0.97
Fonte: Instituto Unibanco
Nota: Língua portuguesa ‐ abertura por aluno 0.37 0.44 0.52 0.59 0.67 0.75 0.82 0.90 0.97
Figura 5.3 – Indicação de leitura
Fonte: Instituto Unibanco
Nota: Língua portuguesa ‐ abertura por escola Figura 5.4 – Indicação de leitura
MT ‐ PROF_LEITURA (var_ind^4 ‐ var.dep.: IND_PROFIC)
LP ‐ PROF_LEITURA (var_ind^4 ‐ var.dep.: IND_PROFIC)
1.00
1.00
0.50
0.50
0.00
0.00
0.37 0.44 0.52 0.59 0.67 0.75 0.82 0.90 0.97
0.37 0.44 0.52 0.59 0.67 0.75 0.82 0.90 0.97
Fonte: Instituto Unibanco
Nota: Língua portuguesa –média por aluno Fonte: Instituto Unibanco
Nota: Matemática–média por aluno O efeito de utilizar vídeo é sempre positivo, porém observamos uma tendência
negativa caso as escolas que já utilizavam esse recurso. Não conseguimos definir uma linha
de corte porque os valores são baseados em um questionário de percepção.
43 Figura 5.5 – Uso de videocassete
Figura 5.6 – Uso de videocassete
LP ‐ PROF_VIDEO (var_ind^3 ‐ var.dep.: IND_PROFIC)
LP ‐ PROF_VIDEO (var_ind^3 ‐ var.dep.: med_IND_PROFIC)
1.00
1.00
0.00
0.00
‐1.00
‐1.00
0.00 0.04 0.07 0.11 0.14 0.18 0.21 0.25 0.29
Fonte: Instituto Unibanco
Nota: Língua portuguesa –abertura por aluno 0.00 0.04 0.07 0.11 0.14 0.18 0.21 0.25 0.29
Figura 5.7 – Uso de videocassete
Fonte: Instituto Unibanco
Nota: Matemática ‐ abertura por escola Figura 5.8 – Uso de videocassete
MT ‐ PROF_VIDEO (var_ind^3 ‐ var.dep.: IND_PROFIC)
MT ‐ PROF_VIDEO (var_ind^3 ‐ var.dep.: med_IND_PROFIC)
2.00
2.00
1.00
0.00
0.00
‐2.00
‐1.00
0.00 0.04 0.07 0.11 0.14 0.18 0.21 0.25 0.29
Fonte: Instituto Unibanco
Nota: Matemática–média por aluno 0.00 0.04 0.07 0.11 0.14 0.18 0.21 0.25 0.29
Fonte: Instituto Unibanco
Nota: Matemática–média por escola A proficiência eleva-se marginalmente quando os professores estavam pouco
presentes, mas eleva-se muito (sendo mais forte em Matemática) quando os professores já
tinham frequência elevada.
Figura 5.9 – Presença docente
Figura 5.10 – Presença docente
MT ‐ PROF_PRESENTE (var_ind^4 ‐
var.dep.: med_IND_PROFIC)
LP ‐ PROF_PRESENTE ( ‐ var.dep.: med_IND_PROFIC)
2.00
4.00
1.00
2.00
0.00
0.00
‐2.00
‐1.00
0.16 0.23 0.29 0.36 0.42 0.48 0.55 0.61 0.68
Fonte: Instituto Unibanco
Nota: Língua portuguesa –abertura por escola 0.16 0.23 0.29 0.36 0.42 0.48 0.55 0.61 0.68
Fonte: Instituto Unibanco
Nota: Matemática ‐ abertura por escola Um aspecto interessante que notamos ao utilizar essa metodologia é o fato do
efeito do programa ser negativo em níveis mais baixos de presença de briga e bebida na
escola (encontrado somente em Língua Portuguesa). Talvez isso indique certa tolerância a
44 esses fatores e até uma aversão à mudança devido aos mesmos. Ambos os efeitos são
positivos após certo nível. É importante notar também que o efeito é maior quando a presença
desses fatores eram maiores.
Figura 5.11 – Presença de briga
Figura 5.12 – Presença de briga
LP ‐ BRIGA (var_ind^2 ‐ var.dep.: med_IND_PROFIC)
LP ‐ BRIGA (var_ind^2 ‐ var.dep.: IND_PROFIC)
1.00
1.00
0.50
0.00
‐0.50
‐1.00
0.00
‐1.00
0.62 0.66 0.71 0.75 0.80 0.84 0.89 0.93 0.98
Fonte: Instituto Unibanco
Nota: Língua portuguesa –abertura por aluno 0.62 0.66 0.71 0.75 0.80 0.84 0.89 0.93 0.98
Figura 5.13 – Presença de bebida
Figura 5.14 – Presença de bebida
LP ‐ BEBIDA ( ‐ var.dep.: IND_PROFIC)
LP ‐ BEBIDA (var_ind^3 ‐ var.dep.: med_IND_PROFIC)
1.00
0.50
0.00
‐0.50
‐1.00
1.00
0.00
‐1.00
0.31 0.39 0.46 0.54 0.62 0.69 0.77 0.85 0.92
Fonte: Instituto Unibanco
Nota: Língua portuguesa –abertura por aluno 6
Fonte: Instituto Unibanco
Nota: Matemática ‐ abertura por escola 0.31 0.39 0.46 0.54 0.62 0.69 0.77 0.85 0.92
Fonte: Instituto Unibanco
Nota: Língua portuguesa –média por escola CONCLUSÃO
O objetivo principal deste estudo é entender como uma gestão escolar com
autonomia financeira, em especial, o projeto JF (objeto do nosso estudo), pode impactar
positivamente o desempenho dos alunos.
A literatura aponta vários canais em que isso pode ocorrer e, no período do
projeto, verificamos que houve alteração no uso de tecnologias (acesso à internet, uso de
computadores e vídeos em aula), no esforço do professor (medido pela percepção de presença
do mesmo pelos alunos e pela indicação de livros para leitura) e na participação discente (em
45 excursões e envolvimento em projetos especiais ou parlamento jovem), além da redução de
indicadores de violência (uso de drogas, bebidas e existência de brigas).
A indicação de leitura mostrou ter impacto positivo em Matemática (não
ocorrendo o mesmo em Língua Portuguesa) na metodologia de DD. Pela análise dos efeitos
heterogêneos, verificamos que as escolas que mais indicavam leitura anteriormente ao projeto
obtiveram melhor desempenho - o mesmo ocorreu para o indicador de presença docente, com
maior intensidade de impacto em Matemática.
Pela metodologia de DD, verificamos que o acesso à internet teve um impacto
negativo no desempenho escolar. Isso pode ter ocorrido porque os gestores podem ter usado
seu tempo e esforço para entender a forma como a nova tecnologia pode ser utilizada pela
escola, por exemplo, deixando de dar alguma atenção a outros aspectos escolares. Se
tivéssemos essa informação por aluno, poderíamos ter tentado medir o impacto desse acesso
na proficiência, porém, essa variável advém do Censo Escolar, ou seja, uma informação
aberta no nível escola, não podendo ser analisado o efeito heterogêneo do acesso discente.
Sobre a projeção de vídeo em sala de aula, verificamos impacto positivo através
da análise de efeitos heterogêneos, mas podemos supor que não seja interessante elevar em
larga escala a utilização de vídeos em sala de aula, devido à tendência do gráfico. Não
conseguimos especificar uma função para a variável referente ao uso do computador. Isso
pode significar que seu efeito seja homogêneo para todos os níveis de utilizaçãoinicial ou
pode indicar que a função seja diferente das que testamos.
Em relação à presença prévia do professor, a análise de efeitos heterogêneos
indica que o efeito do programa é maior quando já havia menos absenteísmo docente.
Em relação às variáveis de violência, a análise do efeito heterogêneo apresentou
informações interessantes: o projeto tem impacto maior quando já havia elevadapresença de
bebida e brigasna escola. Isso indica que o projeto tende a ser mais eficiente em locais mais
violentos, embora tenha reduzido relativamente pouco tais indicadores (porém, devidoao fato
da pergunta aos alunos não ter especificado período de tempo, entendemos que tal medida
pode estar subestimada).
Finalmente, podemos concluir que o projeto conseguiu atingir seu objetivo de
elevação da proficiência e que isso ocorreu, possivelmente, através da maior empenho do
corpo escolar e da redução da violência - e que tal programa funcionou principalmente em
escolas com professores mais engajados (que indicavam mais leitura e eram mais presentes) e
com os maiores indicadores de violência.
46 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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censo‐escolar‐questionarios, acessado em set.13. 47 BRASIL, INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais / Ministério da Educação do Brasil, Caderno de Instruções – 2010,disponível em http://portal.inep.gov.br/basica‐
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questionarios, acessado em set.13. INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais / Ministério da Educação do Brasil, Caderno de Instruções – 2008,disponível em http://portal.inep.gov.br/basica‐censo‐escolar‐
questionarios, acessado em set.13. INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais / Ministério da Educação do Brasil, Caderno de Instruções – 2009,disponível em http://portal.inep.gov.br/basica‐censo‐escolar‐
questionarios, acessado em set.13. INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais / Ministério da Educação do Brasil, Caderno de Instruções – 2010,disponível em http://portal.inep.gov.br/basica‐censo‐escolar‐
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falta faz falta? Um estudo sobre o absenteísmo dos professores da rede estadual paulista de ensino e
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desempenho educacional: evidências para escolas estaduais paulistas. Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas ‐ WorkingPaper nº7, 2012. TEIXEIRA, Evandro Camargos& KASSOUF, Ana Lúcia. A Relação entre Violência nas
Escolas e Desempenho Escolar no Estado de São Paulo em 2007: uma AnáliseMul nível. Rede de Economia Aplicada, WorkingPaper n. 9, 2011. IBGE. Acesso à internet e Posse de Telefone Móvel Celular para Uso Pessoal da Pesquisa
Nacional
por
Amostra
de
Domicílios
(PNAD)
2011, disponível emhttp://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/000000129623051220132340
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análise da eficiência nos gastos em educação fundamental para os municípios paulistas. Planejamento e Políticas Públicas, n. 36, 2011. 51 8
ANEXOS
8.1
TABELAS COMPLETAS
8.1.1 Tabela 4.1- Aspectos socioeconômicos dos alunos
Pesquisa socioeconômica (1ºEM)
Homem
N
Média
d.p.
14,155
0.47
0.50
Mín Máx
0
1
Controle
Pesquisa de clima (3ºEM)
 trat
N
0.48
***
‐0.01 (0.01 )
0
(0.01 )
0
7,058
***
‐0.02 **
Branco ou amarelo
14,021
0.41
0.49
0
1
0.43
(0.01 )
0
(0.01 )
0
Idade
14,116
15.82
1.61
15
23
15.90
***
‐0.11 ***
(0.03 )
0
(0.03 )
0
Solteiro
0.39
(0.01 )
0.66
0.48
0
1
Tem DVD
14,649
0.28
0.45
0
1
Tem computador
14,649
0.72
0.45
0
1
Tem rádio
14,649
0.45
0.50
0
1
Tem máquina de lavar roupas
14,649
0.70
0.46
0
1
Tem geladeira
14,649
0.11
0.31
0
1
Tem freezer
14,649
0.23
0.42
0
1
Qtde banheiros
14,649
1.29
0.66
0
4
Qtde quartos
14,649
2.28
1.03
0
4
Mãe completou ensino básico
12,349
0.91
0.29
0
1
Mãe completou ensino fundamental
12,349
0.58
0.49
0
1
Mãe completou ensino médio (EM)
12,349
0.34
0.47
0
1
Mãe completou ensino superior
12,349
0.09
0.28
0
1
Pai completou ensino básico
11,032
0.91
0.28
0
1
Pai completou ensino fundamental
11,032
0.61
0.49
0
1
Pai completou ensino médio (EM)
11,032
0.36
0.48
0
1
Pai completou ensino superior
11,032
0.09
0.28
0
1
Trabalha
13,894
0.23
0.42
0
1
Já abandonou escola
13,998
0.12
0.33
0
1
Já repetiu de ano
8,722
0.20
0.40
0
1
Fonte: Instituto Unibanco, Censo Escolar / INEP
0.65
***
0.00
(0.01 )
0
(0.01 )
0.27
***
0.01
(0.01 )
0
(0.01 )
0
0.68
***
0.05
***
18.56 *** ‐0.15 (0.08 )
6,947
0.48
6,555
0
(0.01 )
0
0.47
***
‐0.02 **
(0.01 )
0
(0.01 )
0
0.70
***
0.01
(0.01 )
0
(0.01 )
0.12
***
‐0.01 (0.01 )
0
(0.01 )
0.22
***
0.01
(0.01 )
0
(0.01 )
1.29
***
0.01
0.73
(0.01 )
1
(0.01 )
(0.01 )
6,926
(0.01 )
14,649
0
0.47
(0.01 )
0.32
(0.01 )
4,476
0.15
(0.01 )
6,739
0.67
(0.01 )
6,184
0
0
(0.01 )
(0.10 )
0
0
(0.01 )
*** 0.02
0
(0.01 )
0
(0.01 )
0
(0.01 )
*** 0.02
0
(0.01 )
0
0
(0.01 )
0
2.45
***
‐0.22 ***
(0.02 )
0
(0.02 )
0
0.89
***
0.02
***
(0.01 )
0
(0.01 )
0
0.54
***
0.04
***
(0.01 )
0
(0.01 )
0
0.32
***
0.02
**
(0.01 )
0
(0.01 )
0
0.06
***
0.03
***
(0.01 )
0
(0.01 )
0
0.90
***
***
0.02
(0.01 )
0
(0.01 )
0
0.57
***
0.06
***
(0.01 )
0
(0.01 )
0
0.33
***
0.04
***
(0.01 )
0
(0.01 )
0
0.06
***
0.03
***
(0.01 )
0
(0.01 )
0
0.27
***
‐0.06 ***
(0.01 )
0
(0.01 )
0
0.14
***
‐0.02 **
(0.01 )
0
(0.01 )
0
0.23
***
‐0.03 ***
(0.01 )
0
(0.01 )
0
(0.01 )
(0.03 )
1
0
(0.01 )
0
*** ‐0.59 ***
0
(0.05 )
0
1
**
0
0
1
**
0
0
0.00
0
(0.01 )
17.42
(0.01 )
0
(0.01 )
1.33
35,494
0
*** ‐0.19 ***
0.00
*** ‐0.01 6,715
0.51
*** ‐0.00 *** 0.00
0.13
1.00
12,258
1
0
0.49
(0.00 )
*** 0.01
(0.01 )
2,343
35,494
*** 0.00
.
6,772
CENSO ESCOLAR (1º EM)
 trat
Controle
0
*** 0.01
1.00
1
N
*** 0.01
6,950
6,793
Tem TV
 trat
Controle
0
(0.01 )
6,840
2.62
(0.02 )
6,563
0.86
(0.01 )
6,563
0.53
(0.01 )
6,563
0.30
(0.01 )
6,563
6,139
6,139
0
(0.02 )
(0.01 )
1
*
0
0
(0.01 )
*** 0.03
0
(0.01 )
0
0.86
*** 0.01
(0.01 )
(0.01 )
0.32
0.06
0.50
(0.01 )
1
*** 0.02
(0.01 )
0.54
1
*** 0.00
(0.00 )
(0.00 )
6,797
(0.01 )
*** ‐0.01 (0.01 )
6,139
0
*** ‐0.01 0.07
(0.01 )
6,139
*** ‐0.00 0
0
**
0
0
0
*** 0.02
0
(0.01 )
*** 0.03
0
(0.01 )
0
**
0
*** ‐0.00 0
(0.01 )
1
*** ‐0.01 0
(0.01 )
1
52 8.1.2 Tabela 4.2 – Infraestrutura das escolas
N
2007
Descritivas
Controle
 trat
ID_COMPUTADORES
67
1.00
NUM_COMPUTADORES
67
21.28
‐
(1.92 )
NUM_COMP_ADMINISTRATIVOS
54
5.68
NUM_COMP_ALUNOS
55
15.61
(0.41 )
(1.78 )
ID_EQUIP_COPIADORA
67
0.95
(0.03 )
ID_EQUIP_DVD
67
0.98
(0.02 )
ID_EQUIP_IMPRESSORA
67
ID_EQUIP_PARABOLICA
67
ID_EQUIP_RETRO
67
0.48
(0.08 )
0.98
(0.02 )
ID_EQUIP_TV
ID_EQUIP_VIDEOCASSETE
67
67
67
67
67
ID_AGUA_CACIMBA
67
0.95
0
(0.66 )
(2.02 )
0
(0.05 )
(0.04 )
‐
(0.11 )
(0.03 )
.
0.95
0.88
(0.08 )
‐
(0.05 )
(0.07 )
‐
0
(0.11 )
ID_AGUA_FONTE_RIO
67
0.00
‐
‐
ID_AGUA_INEXISTENTE
67
0.00
0.00
‐
ID_AGUA_POCO_ARTESIANO
67
0
‐
0
(0.03 )
0.00
(0.00 )
ID_AGUA_REDE_PUBLICA
67
1.00
ID_DEPENDENCIAS_OUTRAS
67
0.00
0.00
‐
‐
‐
ID_DEPENDENCIAS_PNE
67
0.18
(0.06 )
ID_DEPENDENCIA_ADM
67
ID_DOCUMENTO_REGULAMENTACAO
67
0.95
(0.03 )
ID_EDUCACAO_INDIGENA
67
ID_ENERGIA_GERADOR
67
0
‐
0
(0.09 )
‐
0
(0.04 )
‐
0.00
‐
‐
0.00
67
0.00
‐
‐
67
0.00
0.00
1.00
‐
ID_ESCOLA_COMP_PREDIO
67
0.00
(0.00 )
ID_ESGOTO_FOSSA
67
ID_ESGOTO_INEXISTENTE
67
0.10
(0.05 )
0.00
‐
ID_ESGOTO_REDE_PUBLICA
67
0.95
(0.03 )
ID_INTERNET
67
ID_LABORATORIO_CIENCIAS
67
1.00
(0.00 )
0.83
(0.06 )
ID_LABORATORIO_INFORMATICA
67
0.90
(0.05 )
ID_LIXO_COLETA_PERIODICA
67
1.00
(0.00 )
ID_LIXO_ENTERRA
67
0.00
ID_LIXO_JOGA_OUTRA_AREA
67
0.00
‐
ID_LIXO_OUTROS
67
ID_LIXO_QUEIMA
67
ID_LIXO_RECICLA
67
ID_SALA_ATENDIMENTO_ESPECIAL
ID_SALA_DIRETORIA
67
67
67
67
ID_SANITARIO_FORA_PREDIO
ID_SANITARIO_PNE
67
67
67
67
67
0.07
0
(0.08 )
0
‐
0
(0.06 )
0
(0.02 )
0
(0.09 )
0
(0.07 )
0
(0.02 )
0
‐
0.05
0
(0.03 )
0
(0.02 )
0.13
**
‐0.05 0
(0.07 )
0.95
0
(0.05 )
0.13
**
0.02
(0.05 )
0
(0.08 )
1.00
1.00
0
(0.02 )
0
1.00
(0.02 )
.
‐
0.13
**
‐0.03 (0.05 )
0
(0.07 )
0.18
88.33
18.45
(1.09 )
0
(0.09 )
0
(7.00 )
0
(1.67 )
0
(0.08 )
(0.12 )
‐
0
(0.15 )
0
‐
1
(0.04 )
0.13
0.97
(0.03 )
0
0
‐
0
(0.05 )
0.00
0.00
‐
‐
149
0.00
0.00
‐
‐
149
0.00
0.00
‐
‐
1.00
0.00
‐
‐
0
149
0.10
*
0.02
0
(0.11 )
0.00
0.00
‐
‐
0.94
149
0.97
(0.03 )
0
149
0.71
(0.08 )
0
149
0.84
(0.07 )
1
149
0.94
(0.04 )
0
0
(0.08 )
*** 0.17
0
(0.08 )
0
(0.14 )
0
(0.12 )
0
(0.06 )
149
0.00
‐
‐
149
0.00
0.00
0
‐
0
149
149
0
149
‐0.00 149
149
(0.04 )
*
0.02
0
(0.09 )
0.90
0.03
149
0.97
(0.03 )
0
149
0.97
(0.03 )
0
149
149
149
0.19
(0.07 )
0
149
93.65
(3.85 )
0
149
0
18.77
(1.03 )
(0.04 )
0
(0.04 )
‐
(0.10 )
0
(0.14 )
0
(29.01 )
0
(2.56 )
Fonte: Instituto Unibanco, Censo Escolar / INEP
(0.08 )
0
(0.02 )
(0.06 )
(0.08 )
‐
0
(0.15 )
0
‐
(0.05 )
‐
‐
0.18
0
2.00
‐
0.95
(0.03 )
‐
0.00
(0.06 )
(0.02 )
0.00
‐
164
0.00
0.00
‐
‐
164
0.00
0.00
164
1.00
0.10
0
164
** 164
164
164
1.00
0.83
0.90
(0.05 )
0
164
1.00
(0.00 )
1
0
(0.11 )
0
(0.08 )
0
(0.03 )
(0.12 )
(0.08 )
(0.02 )
0.00
‐
‐
164
0.00
0.00
‐
164
0.00
(0.00 )
0
164
164
0.13
(0.05 )
1
164
0.95
(0.03 )
0
164
0.13
(0.05 )
0
164
1.00
(0.00 )
0
164
1.00
(0.00 )
0
164
164
0.13
(0.05 )
0
164
0.18
(0.06 )
1
164
88.33
(4.57 )
0
164
(0.04 )
1
(0.03 )
18.45
(1.09 )
(0.09 )
(0.07 )
(0.08 )
0
(0.03 )
0
(0.03 )
‐
0
(0.10 )
(0.13 )
(10.19 )
0
(2.40 )
0
0
0
(0.16 )
(0.04 )
0
(0.02 )
0
(0.10 )
0
(0.04 )
0
(0.05 )
0
(0.05 )
‐
0
(0.15 )
0
164
0.93
(0.04 )
1
164
0.98
(0.02 )
0
164
0.85
(0.06 )
1
164
0.95
(0.03 )
1
164
‐
0.00
0
‐
1
(0.05 )
164
0.00
164
0.00
‐
164
0
‐
164
1
164
0
(0.14 )
1
164
‐
0
(0.05 )
0
(0.02 )
164
164
‐
164
‐
0
(0.05 )
164
0
(0.11 )
0
(0.02 )
164
164
0
0
164
0
164
(0.12 )
0
(0.06 )
18.18
(1.12 )
1
0
0.00
.
‐
0.00
‐
0.00
0
‐
0
‐0.02 0
0.00
1
1
*** 0.13
0
(0.10 )
0
‐0.00 0
(0.06 )
.
(0.04 )
.
(0.04 )
1
0.03
1.00
89.75
1
*** 0.07
1.00
(5.20 )
1
(0.04 )
*** 0.05
0.03
0.23
1
*** ‐0.02 0
(0.07 )
1
(0.09 )
(0.09 )
0.13
0
*** ‐0.00 0.03
(0.05 )
1
1
0.03
(0.03 )
1.00
1
** ‐0.07 1
(0.00 )
0
0
0.00
**
‐
1
‐
0.00
.
0.13
‐
1
0
0.00
0
0.00
(0.02 )
1
0
1
0.03
(0.00 )
0.93
1
*** 0.02
(0.02 )
(0.04 )
1
0
0.00
.
0
(0.05 )
0
*** ‐0.00 0.00
(0.00 )
1
1
0.00
.
‐
0
0
0.02
1.00
‐
0
1
0.00
0.03
(0.02 )
0
*** 0.03
0.03
0.10
0
0.00
0
1.00
(0.05 )
164
1
0
*** ‐0.10 **
0.00
164
1
*** 0.07
0.00
1
0
*** ‐0.00 0.00
(0.02 )
1
*** 0.00
164
164
1
*** 0.03
164
1
0
0
*** 0.03
‐
‐
1
*** 0.07
0.00
164
1
(0.02 )
‐
0
*** ‐0.65 (0.03 )
0.00
‐
0
*** 0.03
‐
*** ‐0.71 0
0
0.03
(0.02 )
164
*** ‐0.05 0
0.98
(0.02 )
164
** ‐0.02 (0.04 )
*** 0.05
2.00
‐
0
0.00
.
0
(0.02 )
0.25
0
*** 0.03
(0.00 )
164
*** ‐0.00 (3.06 )
‐0.03 0
*** ‐0.00 (1.05 )
0.00
164
** ‐0.02 0
0
1.00
0
*** 0.03
0
0
164
(0.07 )
0
0
*** 2.84
164
164
0.00
‐
(3.56 )
*** 1.12
‐0.00 (0.00 )
1
** ‐0.00 0
‐
0
‐0.02 1.00
‐
0
‐
0
0.00
(0.00 )
1
0.00
‐
0.00
0
0.00
164
164
*** 0.02
0
164
1
*** 0.05
0
1.60
(0.08 )
0
*** ‐0.00 0
0
‐
*** 0.05
164
0
164
1
0.00
.
*** 4.02
0.00
‐
0
*** 0.03
0
0.90
(0.05 )
164
** ‐0.00 (0.02 )
(0.06 )
1
(0.05 )
(0.00 )
0.95
164
1
‐0.00 .
‐0.03 (0.00 )
0
‐
1.00
(0.00 )
‐
0.00
(0.03 )
1
164
0.00
.
0.00
(0.05 )
164
0
0.98
(0.02 )
0
‐0.03 0
‐
‐
164
*** ‐0.05 0
0.88
(0.05 )
0
0.00
.
0.00
164
164
‐
(0.13 )
1.00
(0.00 )
0
*** ‐0.08 0
0.98
(0.02 )
0
0.00
.
0.53
(0.08 )
164
‐0.00 1
1.00
(0.00 )
1
0.00
1.00
(0.00 )
164
*** ‐0.00 0.98
(0.02 )
164
0.00
0
(1.76 )
1
*** 0.05
0
(0.45 )
164
*** ‐0.05 0
15.60
0
*** 0.03
0.00
‐
1
.
0
6.45
163
164
*** 0.10
0.00
164
*** ‐0.17 (0.04 )
1.00
‐
*** ‐28.08 0
0.00
(0.00 )
*** 0.01
(0.16 )
163
1
*** 0.02
164
164
‐0.08 0
0
(1.92 )
164
*** 0.02
164
164
0.00
.
0.60
(0.00 )
164
*** ‐0.06 ‐
‐
0
0.00
.
0.00
‐
1
*** ‐0.06 0.06
(0.04 )
1
(0.10 )
(0.05 )
‐
164
‐0.09 0
1.00
‐
0
(0.08 )
0
22.40
1
*** ‐0.00 0.00
0
*** ‐0.07 0
0.88
(0.06 )
** ‐0.00 (0.06 )
‐
164
0.06
0
(0.03 )
1
(0.07 )
0.10
(0.05 )
1
0
(0.00 )
(0.05 )
0
‐
0.06
(0.04 )
0
0
0.95
‐
0.00
0
1.00
164
1
*** 0.05
0.00
164
*** ‐0.03 (2.84 )
0.00
1
*** 0.13
0
164
0
*** ‐0.08 (0.93 )
2009 vs 2010
DD
 trat_ano
Controle
164
1
*** 0.98
164
0
*** ‐0.05 0
1.00
(0.08 )
(0.02 )
(0.05 )
(0.04 )
0
164
1
*** 0.02
0
0.95
‐
0
0
N
0
*** 0.40
‐
(0.05 )
164
*** ‐0.01 ‐
149
164
(3.23 )
0.00
(0.03 )
0
0.00
.
0.00
149
164
1
0
‐
(0.00 )
(0.13 )
‐
(0.00 )
164
0
‐
1.00
(0.03 )
‐
0.00
‐0.00 164
** ‐0.09 2.00
‐
0
0.00
.
0.98
(0.02 )
0
0.02
0.48
(0.08 )
164
0.00
.
*** 1.16
1.00
‐
1
0.00
0.98
(0.02 )
164
*** 0.05
0.95
(0.03 )
164
0.00
0
(1.78 )
1
*** 0.08
0
(0.41 )
164
*** 0.05
0.00
(0.06 )
0
0
‐
15.61
0
0.00
.
‐
149
*** 2.19
0.74
(0.07 )
‐
0
*** 11.39
.
0
0.00
149
*** 0.06
(0.04 )
5.68
160
164
*** ‐0.06 0.00
‐
0
0.00
‐
.
160
1
0.03
0.00
149
*** ‐0.02 (0.17 )
1.00
149
*** ‐0.02 0
(1.92 )
164
*** ‐0.01 149
0
*** 0.00
(0.03 )
(0.03 )
149
149
*** 0.02
(0.00 )
0.81
(0.00 )
1
*** 0.00
0.94
‐
149
*** 0.00
0
‐
1
*** 0.03
‐
0
*** ‐0.02 (0.08 )
0.00
149
*** ‐0.02 0
21.28
1
*** ‐0.00 ‐
0
*** ‐0.06 (0.10 )
0.00
0
*** ‐0.02 0
1.00
164
1
*** ‐0.01 0.00
0
*** ‐0.05 **
(4.57 )
NUM_SALAS_UTILIZADAS
**
(2.64 )
149
149
*** 0.00
(0.00 )
(0.06 )
NUM_FUNCIONARIOS
(0.02 )
0.00
(0.00 )
ID_SANITARIO_DENTRO_PREDIO
0
0
149
0
*** 0.02
‐
(0.00 )
ID_SALA_PROFESSOR
‐
(0.97 )
2008 vs 2009
DD
 trat_ano
Controle
164
1
*** ‐0.99 1.00
(0.08 )
0
0.00
.
0
0.00
149
0
‐
‐
(0.05 )
ID_QUADRA_ESPORTES
0
0.94
‐
0
0
N
0
*** 0.16
‐
(0.07 )
149
0.00
0
ID_ENERGIA_OUTROS
67
149
(4.47 )
0.00
(0.04 )
0
*** 0.03
ID_ENERGIA_INEXISTENTE
ID_ENERGIA_REDE_PUBLICA
149
0
‐
‐
1
0.00
.
0.00
‐
149
‐
1.00
(0.04 )
0
*** 0.06
0.00
‐
149
0.00
.
2.00
‐
0
1
0.00
.
*** ‐1.40 1.00
‐
149
0.05
0.39
(0.09 )
1
0.00
1.00
(0.00 )
149
*** 0.09
0.94
(0.04 )
149
0.00
0
0.87
(0.06 )
1
*** 0.05
0
(1.26 )
149
*** 0.00
0
(0.46 )
0
0.00
.
0.00
0.60
(0.05 )
13.04
149
*** ‐0.02 0
5.23
133
1
*** 0.00
0
132
149
*** 0.05
0
(1.78 )
1
0.00
.
‐
0
*** ‐0.02 0
19.71
0
*** ‐0.02 1.00
‐
67
0
1.00
149
1
*** ‐1.48 2007 vs 2008
DD
 trat_ano
Controle
149
0
*** 0.79
‐
(0.05 )
ID_AGUA_FILTRADA
(2.38 )
0.00
(0.03 )
ID_ALIMENTACAO
0
‐
‐
ID_COZINHA
‐
1.00
(0.03 )
ID_BIBLIOTECA
0.00
.
*** ‐0.08 1.00
‐
N
1
0.03
1
*** 0.03
0
(0.02 )
**
0.02
0
(0.10 )
0
1
*** ‐0.08 0
(0.14 )
1
*** ‐0.89 0
(10.32 )
1
*** ‐0.01 0
(2.52 )
1
53 8.1.3 Tabela 4.3 – Gestão escolar
N
Qtde prof LP 1ºEM
75
2007
Descritivas
Controle
 trat
2.73
(0.23 )
2.14
*** 0.45
0
(0.40 )
69
Qtde prof LP 3ºEM
57
Qtde prof LP na escola
80
Qtde prof LP na coorte
75
Qtde prof MT 1ºEM
77
Qtde prof MT 2ºEM
67
Qtde prof MT 3ºEM
54
Qtde prof MT na escola
82
Qtde prof MT na coorte
77
2.30
Qtde turmas
82
24.95
Qtde turmas no 1ºEM
81
Qtde turmas no 2ºEM
81
Qtde turmas no 3ºEM
81
Qtde turmas na coorte
81
Matrículas / prof de LP
80 144.01 *** 13.01
Matrículas / prof de LP (1ºEM)
75 192.66 *** ‐35.27 Matrículas / prof de LP (2ºEM)
69 140.37 *** 49.77
Matrículas / prof de LP (3ºEM)
57 151.37 *** 11.74
Matrículas / prof de LP (coorte)
75 192.66 *** ‐35.27 Matrículas / prof de MT
82 177.94 *** 16.12
Matrículas / prof de MT (1ºEM)
77 219.74 *** ‐28.62 Matrículas / prof de MT (2ºEM)
67 151.83 *** 26.91
Matrículas / prof de MT (3ºEM)
54 187.70 *** ‐7.71 Matrículas / prof de MT (coorte)
77 219.74 *** ‐28.62 Matrículas / turma
82
36.71
Matrículas / turma (1ºEM)
81
37.94
Matrículas / turma (2ºEM)
81
35.62
Matrículas / turma (3ºEM)
81
35.97
Matrículas / turma (coorte)
81
37.94
Matrículas / prof total
82
23.07
Alunos / turma (1ºEM)
82
37.75
Alunos / turma (2ºEM)
82
35.63
Alunos / turma (3ºEM)
82
34.33
Alunos / turma (coorte)
82
37.75
1.69
(0.18 )
6.30
(0.33 )
2.73
(0.23 )
2.30
(0.22 )
2.00
(0.14 )
1.58
(0.16 )
5.20
(0.31 )
(0.22 )
(1.89 )
9.87
(0.77 )
7.26
(0.56 )
5.90
(0.49 )
9.87
(0.77 )
(7.86 )
(23.97 )
(11.99 )
(14.17 )
(23.97 )
(10.84 )
(25.84 )
(14.82 )
(16.07 )
(25.84 )
(0.84 )
(0.84 )
(0.85 )
(0.98 )
(0.84 )
(0.94 )
(0.90 )
(0.93 )
(0.84 )
(0.90 )
140
0
*** ‐0.23 Qtde prof LP 2ºEM
(0.17 )
N
0
(0.24 )
124
0
*** 0.13
0
(0.24 )
87
0
(0.56 )
146
1
*** 0.45
0
(0.40 )
140
0
(0.28 )
143
0
(0.24 )
123
0
(0.19 )
77
0
(0.45 )
149
0
(0.28 )
0
(2.56 )
0
(1.13 )
0
(0.76 )
(0.68 )
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
(1.13 )
(11.39 )
(27.20 )
(21.95 )
(23.18 )
(27.20 )
(14.33 )
(29.07 )
(20.90 )
(25.81 )
(29.07 )
(1.12 )
(1.13 )
(1.15 )
(1.34 )
(1.13 )
(1.20 )
(1.36 )
(1.27 )
(1.41 )
(1.36 )
(0.68 )
(0.33 )
0
(0.28 )
0
(0.64 )
0
(0.45 )
0
(4.09 )
0
(1.73 )
140
123.47
** 124
167.64
(34.50 )
(15.86 )
0
(14.97 )
0
0
(1.73 )
0
(37.84 )
0
(34.42 )
0
(35.47 )
123.47
149
221.16
(16.89 )
0
(25.16 )
143
174.41
***
9.10
0
(36.87 )
123
215.80
77
198.21
(33.54 )
0
(54.95 )
143
174.41
***
9.10
0
(36.87 )
(15.86 )
0
(20.52 )
0
(24.13 )
0
1
(20.52 )
0
0
(41.03 )
0
(34.42 )
*** 44.75
0
(38.37 )
(0.93 )
0
(1.80 )
***
0.23
(1.13 )
0
(1.98 )
147
36.38
***
1.00
0
(1.74 )
147
35.27
(0.95 )
0
(2.06 )
147
37.91
***
0.23
(1.13 )
0
(1.98 )
149
28.25
***
3.62
0
(3.85 )
165
37.75
(0.90 )
0
(1.75 )
165
35.63
***
0.65
0
(1.70 )
165
34.33
165
37.75
(0.92 )
0
0
(3.53 )
0
0
(0.93 )
1
(0.84 )
1
0
(0.90 )
0
(0.38 )
1.69
***
0.33
(0.18 )
0
(0.41 )
6.30
***
0.26
0
(0.81 )
2.73
2.30
2.00
0
(0.49 )
(0.40 )
(0.14 )
0
(0.33 )
1.58
***
0.23
(0.16 )
0
(0.38 )
5.20
***
0.25
0
(0.64 )
0
(0.36 )
0.98
0
(3.50 )
9.87
***
0.34
(0.77 )
0
(1.62 )
7.26
***
0.21
0
(1.06 )
5.90
(0.49 )
1
162
9.87
(0.77 )
1
0
(0.94 )
0
(1.35 )
144.01 *** ‐8.51 153
192.66 *** 42.07
141
140.37 *** ‐37.93 107
151.37 *** ‐23.70 147
192.66 *** 47.11
(7.86 )
(23.96 )
0
(11.99 )
1
(14.18 )
0
(23.97 )
0
0
0
0
0
0
(14.52 )
(36.50 )
(30.42 )
(34.27 )
164
(34.40 )
(10.84 )
0
131
151.83 *** ‐11.74 (25.84 )
(14.83 )
0
94
0
141
0
0
(34.90 )
(31.59 )
187.70 ***
0.46
117
0
154
1
127
1
80
1
164
(16.11 )
(39.44 )
0
0
(37.51 )
164
36.71
162
37.94
162
35.62
(0.85 )
0
(1.87 )
162
35.97
***
1.01
0
(2.11 )
162
37.94
(0.84 )
0
(1.85 )
164
23.07
***
1.04
0
(1.60 )
166
38.05
166
35.68
(0.81 )
0
(1.81 )
166
35.98
***
1.25
0
(2.05 )
166
38.05
(0.84 )
1
(0.84 )
1
1
(0.98 )
1
1
(0.94 )
0
(0.80 )
1
1
(0.93 )
1
(0.80 )
0
(1.77 )
0
(1.78 )
0
(1.73 )
0
(1.79 )
2.00
0
(0.44 )
0
(0.84 )
0
(0.42 )
2.81
***
0.20
(0.22 )
0
(0.42 )
1.87
***
0.06
(0.18 )
0
(0.34 )
1.75
***
0.07
(0.23 )
0
(0.40 )
4.90
***
0.38
0
(0.33 )
(1.66 )
9.38
(0.76 )
6.69
0
(3.37 )
0
(1.62 )
0
(1.06 )
0.05
0
(0.87 )
0
(0.94 )
135.39 ***
156
140.62 *** ‐17.18 139
151.27 *** ‐1.09 95
166.82 *** 48.41
117
151.27 *** 24.62
164
163.08 *** ‐21.83 154
147.19 *** ‐18.25 127
166.35 *** ‐10.07 80
173.72 *** 12.26
104
166.35 *** ‐10.16 (7.18 )
(18.38 )
0
(11.93 )
0
(17.92 )
0
(11.97 )
0
(7.86 )
1
(15.82 )
0
(15.42 )
1
(24.09 )
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
(13.96 )
(29.26 )
(30.95 )
(35.03 )
(32.08 )
(19.60 )
(33.03 )
(35.62 )
(41.12 )
(15.47 )
0
(36.80 )
36.54
***
1.35
(1.19 )
0
(1.94 )
162
38.43
***
1.98
(1.22 )
0
(1.94 )
161
36.06
***
1.55
0
(2.13 )
161
35.25
(1.37 )
0
(2.25 )
161
36.06
***
1.10
(1.23 )
0
(2.14 )
164
20.29
***
0.90
(0.79 )
0
(1.54 )
166
38.45
***
2.15
(1.18 )
0
(1.89 )
165
35.97
***
1.67
(1.18 )
0
(2.07 )
165
35.01
***
0.02
(1.31 )
0
(2.20 )
165
35.97
***
1.35
(1.18 )
0
(2.09 )
1
0
(1.23 )
0
1
1
1
0
0
1
1
1
0
1
1
1
1
1
2.60
164
0
1
*** ‐0.29 164
1
1
*** ‐0.25 ***
(0.54 )
1
1
*** ‐0.25 5.74
6.69
1
*** ‐0.29 (0.54 )
(0.49 )
161
0
*** ‐0.19 (0.21 )
(0.18 )
1
*** ‐0.04 21.95
1
1
5.93
164
161
*** ‐0.30 (0.44 )
0
*** ‐0.60 0.28
1
*** ‐1.38 0
1.67
(0.64 )
161
*** ‐1.33 0.16
0
1
*** ‐0.47 ***
***
162
*** ‐1.48 2.00
1.87
1
*** ‐1.40 (0.56 )
(0.32 )
0
*** ‐0.52 0.39
0
104
1
219.74 *** 43.79
(25.87 )
1
1
(19.25 )
219.74 *** 32.17
1
*** ‐0.08 0
154
***
(0.39 )
1
* 164 177.94 *** ‐2.88 3.21
(0.29 )
(0.21 )
0
*** ‐0.32 162
0
95
*** ‐0.04 2009 vs 2010
DD
Controle
 trat_ano
(0.21 )
0
*** ‐0.30 (1.89 )
(0.56 )
162
139
*** ‐0.06 ***
1
156
*** ‐0.21 0
N
0
*** ‐0.40 (0.22 )
162
*** ‐0.87 (1.75 )
(0.17 )
24.95
1
*** ‐0.08 0
0.28
164
162
*** ‐0.63 (1.92 )
***
2.30
1
*** ‐0.17 0
2.14
141
1
*** ‐70.37 37.91
(0.55 )
(0.31 )
0
*** 34.27
147
1
164
*** ‐49.30 36.30
0
1
*** 49.94
149
1
94
*** 10.97
140
0
1
*** ‐49.30 252.83
(29.37 )
131
*** ‐0.52 0
(0.22 )
1
*** 31.57
87
1
154
*** ‐0.27 2.73
(0.23 )
(0.23 )
0
*** ‐0.25 188.49
0
147
*** ‐0.27 2008 vs 2009
DD
Controle
 trat_ano
(0.33 )
1
*** ‐0.53 146
(0.68 )
162
*** ‐0.26 (1.12 )
0
1
*** ‐0.77 0
(0.56 )
Fonte: Instituto Unibanco, Censo Escolar / INEP
8.30
0
11.17
*** ‐0.95 0
(1.95 )
107
*** ‐0.09 147
*** ‐0.38 0
11.17
1
*** ‐0.60 0
147
(0.45 )
(1.24 )
*** ‐0.95 0
5.00
0
0.11
*** ‐0.99 0
1.29
1
*** ‐0.16 0
*** ‐0.94 0
(0.60 )
***
*** ‐1.27 0
0
1.76
141
*** ‐0.26 7.00
*** 0.07
0
0.63
(0.59 )
*** ‐0.94 0
(0.92 )
***
147
*** ‐0.72 0
0
4.07
3.03
153
*** ‐0.01 (0.47 )
(0.28 )
1
*** 0.87
0
(0.35 )
28.10
147
*** 0.25
0
0
6.63
149
0
*** 0.34
0.10
3.03
1
*** 0.87
(0.39 )
***
143
1
*** 1.26
0
1.38
N
0
*** ‐0.07 (0.22 )
(0.34 )
1
*** 0.13
2.22
(0.18 )
0
*** ‐0.13 (0.60 )
(0.16 )
1
*** ‐0.18 0.63
0
(0.28 )
1
*** ‐0.12 ***
(0.30 )
0
*** 0.13
4.07
(0.30 )
(0.18 )
1
*** 0.08
2007 vs 2008
DD
Controle
 trat_ano
1
1
1
0
0
0
1
1
1
1
0
0
0
*** ‐0.05 1
1
1
0
0
1
1
54 8.1.4 Tabela 4.4 – Características e alterações do corpo docente
N
Brasileiro
82
2007
Descritivas
Controle
 trat
(0.00 )
0
(0.00 )
0.49 ***
0.02
(0.08 )
(0.11 )
Nascido no estado
82
Homem
82
Branco
82
Idade
82 41.64 ***
‐0.35 (0.51 )
(0.79 )
Sem graduação
82
Só tem graduação
82
Tem duas graduações
82
Tem pós-graduação
82
Leciona mais de uma disciplina
82
0.00
Prof LP - Brasileiro
80
1.00
Prof LP - Nascido no estado
80
0.49 *** ‐0.01 Prof LP - Homem
80
Prof LP - Branco
80
Prof LP - Idade
80 42.97 ***
Prof LP - Sem graduação
80
Prof LP - Só tem graduação
80
Prof LP - Tem duas graduações
80
Prof LP - Tem pós-graduação
80
Prof LP formado em LP c/licenciatura
80
Prof LP formado em LP s/licenciatura
80
0
0
0.31 ***
(0.05 )
0
0
(0.02 )
(0.07 )
0.00
(0.01 )
149
(0.01 )
0
149
149
0
(0.03 )
0.02 ***
0.01
(0.00 )
(0.01 )
0
0.29 ***
0.04
(0.02 )
(0.03 )
‐
‐
(0.08 )
0
0
‐
.
0
‐
(0.11 )
(0.03 )
0
(0.04 )
(0.05 )
0
(0.07 )
149
0
149
0
(0.90 )
0
(1.30 )
0.04
**
‐0.00 (0.02 )
0
(0.02 )
0.61 ***
(0.03 )
0
0.01
(0.00 )
(0.05 )
0
(0.01 )
(0.04 )
0
(0.05 )
(0.06 )
0
(0.08 )
(0.02 )
0
(0.03 )
Prof LP - Leciona mais de uma disciplina 80
0.00
Prof MT - Brasileiro
82
1.00 ***
0.00
(0.00 )
(0.00 )
Prof MT - Nascido no estado
82
Prof MT - Homem
82
Prof MT - Branco
82
Prof MT - Idade
82 41.67 ***
Prof MT - Sem graduação
82
Prof MT - Só tem graduação
82
Prof MT - Tem duas graduações
82
Prof MT - Tem pós-graduação
82
Prof MT formado em MT c/licenciatura
82
0.00 ***
Prof MT formado em MT s/licenciatura
82
0.00 ***
Prof MT - Leciona mais de uma disciplina82
0.00 ***
‐
0
0
‐
0.49 ***
0.01
(0.08 )
(0.11 )
0
(0.05 )
0
0.31 ***
(0.05 )
0
(0.06 )
(0.07 )
(0.83 )
0
(1.14 )
0.07
**
‐0.02 (0.03 )
0
(0.04 )
0.63 ***
0.01
(0.04 )
0
(0.06 )
0.02
*
0.03
(0.01 )
0
(0.02 )
0.30 ***
0.01
(0.04 )
(0.06 )
‐
‐
‐
0
0
0
0
(0.05 )
0
0
0
0
(0.16 )
0.90 ***
0.01
(0.03 )
(0.06 )
0
0.26 ***
0.01
(0.06 )
(0.10 )
0
(1.91 )
0.01
(0.02 )
0
(0.03 )
146
1
146
1
0
(0.08 )
0
(0.01 )
0.24 ***
0.06
(0.05 )
(0.08 )
0
0.88 ***
0.04
(0.03 )
(0.09 )
0
0.88 ***
0.05
(0.03 )
(0.06 )
0
146
0.00
149
0.99 *** ‐0.01 ‐
0
(0.01 )
0
149
149
149
0
0
0.27 ***
(0.06 )
1
0
0
149 39.85 ***
0
149
1
149
1
149
0
149
1
(0.16 )
(0.09 )
(0.10 )
0
(1.73 )
**
‐0.06 (0.01 )
0
(0.04 )
0.80 ***
0.02
(0.04 )
(0.08 )
0
1.00 ***
0.03
(0.00 )
(0.02 )
0
0.18 ***
0.04
(0.04 )
(0.08 )
149
0.00
149
0.00
‐
‐
‐
0
0
164
164
0
164
0
0
0.06 ***
0.00
(0.01 )
(0.02 )
0
0.65 ***
0.02
(0.02 )
(0.04 )
0
0
(0.01 )
0
(0.05 )
0
(0.02 )
0.02
(0.08 )
(0.15 )
‐
1
162
.
0
‐
0.03
(0.03 )
(0.06 )
0
0
(0.09 )
162 42.97 ***
‐0.91 (0.90 )
0
(1.72 )
0.04
**
0.01
(0.02 )
0
(0.03 )
1
162
1
162
0
162
0.61 ***
0.03
(0.03 )
(0.07 )
162
162
1
162
0
162
0
164
164
164
1
164
0
(0.11 )
0
164
0
164
1
164
0
164
164
(0.08 )
(0.15 )
0
0
(0.03 )
0.37 ***
0.01
(0.04 )
(0.08 )
0
(0.99 )
1
164
164
1
164
0
0
(0.02 )
0.65 ***
0.00
(0.02 )
(0.04 )
0
0
(0.04 )
0.30 ***
0.00
(0.02 )
(0.04 )
0
0.07 ***
0.02
(0.01 )
(0.02 )
0
164
1.00
164
0.48 ***
0.03
(0.08 )
(0.15 )
‐
0
1
164
164
0
164
1
164
164
164
1
164
164
1
0
.
0
‐
0
1
1
0.15
*
(0.05 )
(0.09 )
0
0
0
1.37
(0.82 )
0
(1.61 )
0.03
**
‐0.00 (0.01 )
0
(0.03 )
0
1
0.63 *** ‐0.05 0
(0.07 )
1
0.03 *** ‐0.02 0
(0.06 )
0.34 ***
0.05
(0.04 )
(0.07 )
0
1
1
0.41 *** ‐0.00 (0.05 )
1
1
(0.05 )
(0.01 )
0
1
0.46 ***
(0.04 )
1
1
0.00
164 43.74 ***
1
1
0.87 *** ‐0.02 (0.03 )
1
1
0.04 *** ‐0.03 (0.01 )
1
0
1
0.06 *** ‐0.01 (0.01 )
164
1
0.69 *** ‐0.01 (0.50 )
1
1
0
(0.10 )
0.93 ***
0.02
1
0
(0.04 )
1
(0.02 )
(0.04 )
1
0.00
**
‐0.07 * 164
0.12 ***
0.07
*
(0.00 )
0
(0.04 )
0
(0.03 )
(0.04 )
0
1.00 *** ‐0.00 0
(0.00 )
0
(0.15 )
0.65 ***
0.02
(0.05 )
(0.09 )
0
0
(0.09 )
(0.83 )
0
(1.59 )
0.07
**
‐0.03 (0.03 )
0
(0.05 )
0.63 ***
164
0.49 ***
0.03
(0.08 )
(0.15 )
‐
164
164
0
‐
0
0
(0.09 )
(0.10 )
‐0.56 (0.81 )
(1.67 )
164
1
164
0
0.11 ***
0.02
(0.03 )
(0.06 )
0
0
(0.08 )
1
(0.04 )
0.02
*
‐0.05 * 164
0.06 ***
0.01
(0.01 )
0
(0.03 )
0
(0.02 )
(0.05 )
0
0.00
(0.00 )
0.00
164
0.00
‐
(0.00 )
(0.08 )
164
1
‐0.03 0
(0.04 )
164
0
0.00
0
‐
0
(0.00 )
0
0
0
(0.08 )
0.32 ***
0.08
(0.04 )
(0.08 )
0
0.08 ***
0.03
(0.03 )
(0.04 )
164
0.00
164
0.00
‐
0
‐0.00 1
1
1
1
1
0.57 *** ‐0.10 (0.04 )
0.30 *** ‐0.02 0
0.03
164 41.43 ***
1
0.05
.
0.35 ***
(0.05 )
1
0.00
0.64 *** ‐0.03 (0.04 )
1
0.79
0
1.00
1
0.31 *** ‐0.03 0
164
0
0.49 *** ‐0.02 164
‐
0.00
(0.02 )
(0.04 )
1
(0.00 )
0.54
164
0.92 *** ‐0.00 164 41.67 ***
1
(0.08 )
(0.06 )
(0.05 )
0
(0.02 )
0.01
(0.08 )
1
0
0
0.49 ***
164 41.80 ***
1
0.02
0.37 ***
(0.00 )
0
1
0.35 *** ‐0.04 (0.04 )
0
0
0.01
(0.00 )
1
164
0.37 *** ‐0.08 1.00 *** ‐0.00 (0.01 )
1
0.00
0.87 ***
(0.05 )
1
164
0.00 *** ‐0.02 0.49 ***
162
1
0.29 *** ‐0.02 162
1
164
0.02 *** ‐0.01 1.00
0
0
(0.08 )
162
‐
‐
(0.03 )
0
2009 vs 2010
DD
Controle  trat_ano
(0.00 )
1
0.35 *** ‐0.01 (0.00 )
0
0.00
0
(0.02 )
(0.02 )
0
0.00
(0.15 )
0.01
(0.00 )
0
0.00
0
0
0.70 ***
N
164
0.49 *** ‐0.00 (1.06 )
164
‐0.62 (0.00 )
0
(0.51 )
1
0.13
0.02
0.00
0
(0.01 )
(1.04 )
149
0
‐
(0.00 )
‐0.11 164
0.60 *** ‐0.02 (0.04 )
1
0
0.00
164 41.64 ***
1
0.00
1.00 ***
(0.04 )
1
0.35 *** ‐0.07 (0.08 )
1
164
1.00 *** ‐0.00 (0.00 )
1
1
0.72 *** ‐0.07 (0.05 )
146
164
0.33 *** ‐0.09 0
1
0
‐
2008 vs 2009
DD
Controle  trat_ano
(0.08 )
1
0.00
**
146
0.00
‐
(0.03 )
0.04
1
0.00
‐
0.05
(0.97 )
146
0.00
‐
(0.01 )
0
0.19 ***
0.27
1
‐1.27 (0.00 )
146 42.05 ***
146
0.02
0.01
(0.09 )
1
0.65 *** ‐0.02 (0.05 )
(0.00 )
1
0.00
0
1.00 ***
(0.00 )
146
0.92 *** ‐0.00 0
0.00
1
0.37 *** ‐0.02 (0.02 )
‐
146
164
0.76 *** ‐0.05 1.00 ***
1
0.35 *** ‐0.00 (0.01 )
146
146
‐0.00 0.00
0.00
0
0.00
0
149
0
0.45
(0.08 )
0.05 ***
(0.03 )
0
0
0.03
(1.23 )
149
0.37 *** ‐0.03 0
(0.04 )
(0.67 )
1
0.87 *** ‐0.01 0
‐0.07 149
0.00
(0.16 )
149 40.37 ***
1
0.00
0
0.25 ***
(0.05 )
1
(0.00 )
0.67 *** ‐0.01 (0.02 )
0
0
N
164
0.35 *** ‐0.06 (0.09 )
1
0.65 *** ‐0.04 1.00 *** ‐0.00 (0.00 )
1
0.02
0.06 ***
(0.02 )
149
0.70 *** ‐0.03 (0.02 )
Fonte: Censo Escolar / INEP
N
1.00 *** ‐0.00 2007 vs 2008
DD
Controle  trat_ano
(0.00 )
0
0
1
0
0
0.00
0
‐
0
0.00
0
(0.00 )
0
55 8.1.5 Tabela 4.5 a 4.11-Práticas pedagógicas
2008
2008 vs 2010
Descritivas
O professor:
N
Planeja aulas
7000
Controle
0.84
(0.01 )
Alguns tem bom conhecimento sobre disciplina
6999
Todos tem bom conhecimento sobre disciplina
6999
Alguns sabem dar aula
6989
Todos sabem dar aula
6989
Alguns tem controle sobre a classe
7005
Todos tem controle sobre a classe
7005
Alguns tem pouco envolvimento com alunos
6969
Todos tem pouco envolvimento com alunos
6969
Alguns estabelecem amizade com alunos
7002
Todos estabelecem amizade com alunos
7002
Alguns são preocupados e dedicados
6994
Todos são preocupados e dedicados
6994
Alguns são autoritários, rígidos e abusam do poder
6947
Todos são autoritários, rígidos e abusam do poder
6947
Alguns tem paciência com os alunos
6984
Todos tem paciência com os alunos
6984
Alguns são dinâmicos nas aulas
7002
Todos são dinâmicos nas aulas
7002
Concordo que relacionamento aluno-prof é respeitoso
6949
Concordo que relacionamento aluno-prof é respeitoso (2)
6949
Concordo que relacionamento aluno-prof é ético
6914
Concordo que relacionamento aluno-prof é ético (2)
6914
Concordo que relacionamento aluno-prof é solidário
6898
Concordo que relacionamento aluno-prof é solidário (2)
6898
Concordo que relacionamento aluno-prof é indiferente
6869
Concordo que relacionamento aluno-prof é indiferente (2)
6869
0.89
(0.01 )
0.51
(0.01 )
0.83
(0.01 )
0.25
(0.01 )
0.64
(0.01 )
0.07
(0.00 )
0.50
(0.01 )
0.04
(0.00 )
0.75
(0.01 )
0.24
(0.01 )
0.76
(0.01 )
0.23
(0.01 )
0.35
(0.01 )
0.04
(0.00 )
0.74
(0.01 )
0.14
(0.01 )
0.61
(0.01 )
0.12
(0.01 )
0.17
(0.01 )
0.70
(0.01 )
0.16
(0.01 )
0.68
(0.01 )
0.14
(0.01 )
0.65
(0.01 )
0.07
(0.00 )
0.42
(0.01 )
DD
 trat
N
Controle
*** ‐0.02 ** 12732 0.84
0
(0.01 )
*** 0.01
0
(0.01 )
(0.01 )
0
(0.01 )
0
(0.01 )
*** 0.03
0
(0.01 )
*** 0.03
0
(0.01 )
(0.01 )
(0.00 )
(0.01 )
(0.01 )
0
(0.01 )
0
(0.01 )
(0.01 )
(0.00 )
0
(0.01 )
0
(0.01 )
(0.01 )
(0.01 )
(0.01 )
(0.01 )
(0.01 )
12685
0.35
12685
0.04
12735
0.74
(0.01 )
(0.01 )
(0.01 )
(0.00 )
(0.01 )
(0.01 )
12755
0.61
12755
0.12
12675
0.17
12675
0.70
12629
0.16
12629
0.68
12608
0.14
12608
0.65
12556
0.07
(0.01 )
(0.01 )
(0.01 )
(0.01 )
(0.01 )
(0.01 )
(0.01 )
0
(0.01 )
0
(0.00 )
1
*** ‐0.02 0
0.23
1
*** 0.00
0
12752
(0.01 )
0
*** ‐0.01 0
0.76
1
*
*** 0.01
0
12752
(0.01 )
0
*** ‐0.00 0
0.24
1
*** 0.00
(0.01 )
12756
(0.00 )
0
*** 0.01
0
0.75
** 12735 0.14
0
*** 0.02
12756
(0.01 )
0
(0.01 )
(0.01 )
0.04
0
*** ‐0.00 0
12723
0
0
(0.01 )
0.50
1
*
*
0
(0.00 )
12723
1
(0.01 )
0
(0.01 )
1
*** ‐0.02 0
(0.01 )
0
*** 0.01
*** 0.02
(0.01 )
1
*** ‐0.00 0
0.25
0
*** ‐0.01 0
12738
(0.01 )
0
*** ‐0.00 *** 0.02
0.83
*** 12765 0.07
*** ‐0.00 0
12738
(0.01 )
0
*** ‐0.00 0
0.51
** 12765 0.64
*** ‐0.01 0
12745
1
*
*** ‐0.01 0
0.89
1
*** ‐0.00 *** 0.02
12745
0
*** 0.00
0
(0.01 )
0
12556
0
0.42
(0.01 )
 trat_ano
*** 0.01
0
(0.01 )
0
*** ‐0.00 0
(0.01 )
1
*** ‐0.00 0
(0.02 )
1
*** 0.01
0
(0.01 )
1
*** ‐0.03 **
0
(0.02 )
0
*** ‐0.00 (0.02 )
1
*** ‐0.02 *
(0.01 )
0
0
0
*** ‐0.02 0
(0.02 )
0
*** 0.00
0
(0.01 )
1
*** 0.00
0
(0.02 )
1
*** 0.00
0
(0.01 )
1
*** 0.02
0
(0.02 )
0
*** 0.00
0
(0.02 )
1
*** 0.01
0
(0.02 )
1
*** ‐0.00 0
(0.01 )
1
*** 0.01
0
(0.02 )
1
*** ‐0.01 0
(0.01 )
*** 0.03
0
(0.02 )
0
*
0
*** 0.01
0
(0.01 )
1
*** ‐0.00 0
(0.01 )
1
*** 0.00
0
(0.02 )
1
*** ‐0.01 0
(0.01 )
0
*** ‐0.00 0
(0.02 )
1
*** ‐0.00 0
(0.01 )
1
*** 0.00
0
(0.02 )
1
*** ‐0.01 0
(0.01 )
0
*** ‐0.01 0
(0.02 )
1
56 2008
2008 vs 2010
Descritivas
O professor:
N
Passa trabalho extra
6645
0.28
*** 0.03
(0.01 )
Indica livro
6679
Leio o livro indicado pelo professor
6679
Comenta dificuldades da classe e de cada aluno
6651
Comenta dificuldades da classe e de cada aluno por escrito
6651
Sempre desenvolvem atividades nos laboratórios da escola
1659
Sempre utilizam material diversificado nas aulas
3637
Sempre realizam seminários
2624
Sempre fazem debates entre alunos
5348
Sempre desenvolvem trabalhos em grupo
6872
Sempre realizam atividades fora da sala de aula
2627
Usaram computadores para ensinar
6651
Sempre projetam video nas aulas
5194
0.79
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0.71
3481
0.11
(0.02 )
(0.01 )
0
0
6508
0.10
4905
0.20
9685
0.20
(0.01 )
(0.01 )
5419
0.12
12221
0.16
(0.01 )
0
(0.01 )
0
**
0
1
(0.02 )
1
*
(0.02 )
0
0
0
*** 0.00
(0.02 )
0
1
*** 0.02
(0.02 )
0
*** 0.11
(0.01 )
0
0.08
*** 0.04
(0.01 )
0
0
*** ‐0.03 (0.01 )
0
*** ‐0.03 *** 9672
(0.02 )
0
(0.01 )
1
0
*
*** 0.01
(0.01 )
0
0
***
*** 0.01
** 12483 0.63
(0.01 )
(0.02 )
0
(0.01 )
0
(0.02 )
0
*** 0.04
(0.01 )
0
1
***
*** 0.03
(0.01 )
1
(0.02 )
0
(0.01 )
0
(0.02 )
0
*** 0.03
(0.01 )
1
*** 0.01
(0.01 )
0.08
12234
*** 0.00
(0.01 )
0.16
(0.01 )
*** 0.03
(0.01 )
0.12
(0.01 )
*** 0.08
(0.01 )
1
(0.02 )
0
(0.01 )
*** 0.01
(0.01 )
0.63
0.66
*** ‐0.03 (0.01 )
0.20
(0.01 )
12234
1
*** ‐0.00 (0.01 )
0.20
(0.01 )
0.64
*** ‐0.02 (0.01 )
0.10
(0.01 )
12271
(0.02 )
0
*** 0.10
(0.01 )
0
*** ‐0.01 (0.01 )
0.11
(0.01 )
*** ‐0.00 (0.01 )
0.71
*** 0.01
(0.01 )
0
*** ‐0.01 (0.01 )
0.66
*** 12220 0.28
(0.01 )
 trat_ano
Controle
N
*** ‐0.03 *** 12271 0.79
(0.01 )
0.64
DD
 trat
Controle
(0.01 )
0
0
***
0
***
0
Fonte: Instituto Unibanco
8.1.6 Tabela 8.6 – Satisfação discente com o corpo docente
2008
2008 vs 2010
Descritivas
Satisfação com
quadro de professores
N
6956
quadro de professores (2)
6956
método de ensino (2)
7023
organização das aulas, temas abordados e
atividades durante o ano
6956
organização das aulas, temas abordados e
atividades durante o ano (2)
6956
forma de avaliação dos alunos
6951
Controle
0.06 ***
0.01
(0.00 )
(0.01 )
Fonte: Instituto Unibanco
6951
0
0.60 ***
(0.01 )
forma de avaliação dos alunos (2)
DD
 trat
0
‐0.02 (0.01 )
0.59 ***
‐0.01 (0.01 )
(0.01 )
0
0.04 ***
‐0.00 (0.00 )
(0.00 )
0
0.52 ***
‐0.03 (0.01 )
(0.01 )
0
0.03 ***
0.01
(0.00 )
(0.00 )
0
0.52 ***
‐0.02 (0.01 )
(0.01 )
0
N
12664
Controle
 trat_ano
0.06 ***
0.00
(0.00 )
0
0
** 12664 0.60 ***
(0.01 )
0
12769
0
12665
1
** 12665
0
12663
0
1
***
(0.02 )
0
0.59 ***
0.07
***
(0.01 )
(0.02 )
0
0.04 ***
0.02
***
(0.00 )
(0.01 )
0
0
0
0.52 ***
0.09
(0.01 )
(0.02 )
0
0.03 ***
0.01
(0.00 )
(0.01 )
0
** 12663 0.52 ***
0
(0.01 )
0.07
(0.01 )
0
0
***
0
0
0.09
***
(0.02 )
0
57 8.1.7 Tabela 4.14 – Indicadores de violência – relação aluno-professor
O relacionamento entre alunos e professores é:
2008
2008 vs 2010
Descritivas
 trat
Controle
N
DD
6,901 0.03 *** 0.00
concordo totalmente ser violento
(0.00 )
0
(0.00 )
(0.01 )
0
(0.01 )
(0.00 )
1
(0.00 )
concordo ser agressivo
1
6,912 0.16 *** ‐0.01 *
(0.01 )
0
(0.01 )
*
0
(0.01 )
0
(0.01 )
1
12,630 0.03 *** ‐0.01 (0.00 )
0
0
(0.01 )
12,615 0.15 *** 0.00
0
6,912 0.03 *** 0.00
concordo totalmente ser agressivo
 trat_ano
12,615 0.03 *** ‐0.01 6,901 0.15 *** ‐0.01 concordo ser violento
Controle
N
(0.00 )
0
(0.01 )
0
12,630 0.16 *** 0.00
(0.01 )
0
0
(0.01 )
1
Fonte: Instituto Unibanco
8.1.8 Tabela 4.15 – Rendimento Escolar
2007
N
APROV1
82
2007 vs 2008
Descritivas
Controle  trat_ano
52.83 *** 0.58
(2.53 )
0
(3.24 )
APROV2
82
64.41 *** ‐0.26 APROV3
82
76.65 *** ‐1.35 APROV_ord
82
52.83 *** 0.58
REPROV1
82
27.10 *** ‐0.70 REPROV2
82
19.98 *** ‐0.55 REPROV3
82
12.73 *** 1.53
(2.03 )
(1.43 )
(2.53 )
(1.94 )
(1.64 )
(1.29 )
0
0
0
0
0
0
(2.71 )
(2.12 )
(3.24 )
(2.50 )
(2.08 )
(1.81 )
REPROV_ord 82
27.10 *** ‐0.70 ABAND1
82
20.07 *** 0.12
ABAND2
82
15.61 *** 0.81
ABAND3
82
10.63 *** ‐0.18 ABAND_ord
82
20.07 *** 0.12
AT1
82
37.75 *** ‐0.95 AT2
82
35.63 *** ‐0.60 AT3
82
34.33 *** ‐0.38 AT_ord
82
37.75 *** ‐0.95 TDI1
82
50.22 *** ‐1.02 TDI2
82
46.52 *** ‐2.13 TDI3
82
42.86 *** ‐2.08 TDI_ord
82
50.22 *** ‐1.02 (1.94 )
(1.88 )
(1.62 )
(1.21 )
(1.88 )
(0.90 )
(0.93 )
(0.84 )
(0.90 )
(2.76 )
(2.56 )
(2.44 )
(2.76 )
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
(2.50 )
(2.61 )
(2.14 )
(1.60 )
(2.61 )
(1.36 )
(1.27 )
(1.41 )
(1.36 )
(3.50 )
(3.20 )
(3.02 )
(3.50 )
165
0
(4.54 )
165
64.41 *** 3.21
165
76.65 *** 2.00
165
52.83 *** ‐1.78 165
27.10 *** 1.00
165
19.98 *** ‐1.97 165
12.73 *** ‐3.42 165
27.10 *** 1.00
165
20.07 *** 0.79
165
15.61 *** ‐1.24 165
10.63 *** 1.42
165
20.07 *** 0.79
165
37.75 *** ‐0.08 165
35.63 *** 0.65
165
34.33 *** ‐0.87 165
37.75 *** ‐0.08 165
50.22 *** 1.97
165
46.52 *** 0.09
165
42.86 *** 3.13
165
50.22 *** 1.97
(2.03 )
1
(1.43 )
1
(2.53 )
1
(1.94 )
1
(1.64 )
1
(1.29 )
0
(1.94 )
1
(1.88 )
1
(1.62 )
1
(1.21 )
1
(1.88 )
1
(0.90 )
0
(0.93 )
1
(0.84 )
1
(0.90 )
0
(2.76 )
1
(2.56 )
1
(2.44 )
0
1
52.83 *** ‐1.78 (2.53 )
1
Fonte: Censo Escolar / INEP
N
2008 vs 2009
DD
EF
Controle  trat_ano  trat_ano
(2.76 )
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
(3.82 )
(2.98 )
(4.54 )
(3.69 )
(3.05 )
(2.55 )
(3.69 )
(3.50 )
(2.87 )
(2.11 )
(3.50 )
(1.75 )
(1.70 )
(1.92 )
(1.75 )
(4.87 )
(4.54 )
(4.15 )
(4.87 )
‐1.32 1
(1.67 )
3.67
0
(1.78 )
166
** 166
(2.11 )
1
(1.67 )
1
(2.12 )
1
0
(2.04 )
0
*
(1.94 )
0
0.79
1
(2.12 )
1
(2.08 )
(1.83 )
(1.66 )
(2.08 )
(0.98 )
(1.00 )
(1.13 )
(0.98 )
(1.87 )
(2.15 )
(2.21 )
(1.87 )
166
14.22 *** 0.47
166
9.20
166
16.46 *** ‐0.86 166
38.05 *** ‐1.33 166
35.68 *** ‐1.38 166
35.98 *** 1.25
166
38.05 *** ‐0.30 166
45.31 *** 0.50
166
38.90 *** 2.24
166
33.29 *** ‐2.94 166
45.31 *** ‐0.75 (1.86 )
(1.72 )
(1.46 )
(1.03 )
(1.72 )
(0.80 )
(0.81 )
(0.93 )
(0.80 )
(2.58 )
(2.57 )
(2.28 )
0
2.20
1
16.46 *** 0.50
1
2.78
0
166
(1.41 )
0
0.07
1
29.56 *** ‐3.33 1
2.20
1
166
(1.58 )
0
‐0.29 1
15.31 *** 0.66
1
‐1.14 1
166
(1.86 )
1
0.33
1
21.54 *** ‐0.51 1
‐0.29 1
166
(2.38 )
0
0.53
1
29.56 *** ‐0.43 0
1.26
1
166
(1.64 )
1
‐1.46 1
53.98 *** 4.19
1
0.53
0
(3.69 )
166
1
‐3.65 0
75.49 *** 1.68
0
‐2.21 (4.57 )
166
0
0.79
0
‐0.63 1
64.24 *** 0.04
(2.09 )
0
‐1.32 53.98 *** ‐0.07 (2.38 )
0
2.39
1
N
2009 vs 2010
DD
EF
Controle  trat_ano  trat_ano
(2.58 )
0
0
0
0
0
0
0
0
(2.91 )
(4.06 )
(3.80 )
(2.92 )
(2.44 )
(3.30 )
(3.01 )
(2.68 )
0
0
0
0
0
0
0
0
0
(1.93 )
(2.99 )
(1.73 )
(1.81 )
(2.05 )
(1.79 )
(4.74 )
(4.48 )
(4.04 )
(4.60 )
166
1
(1.91 )
(1.99 )
(2.42 )
(2.12 )
77.03 *** 0.97
165
67.20 *** 0.31
166
29.80 *** ‐2.87 165
20.09 *** ‐0.91 (1.87 )
165
13.90 *** ‐1.47 (1.76 )
165
20.09 *** 0.34
(2.51 )
166
14.56 *** 0.50
(1.96 )
165
12.71 *** 0.61
(1.62 )
165
9.07
(1.42 )
165
12.71 *** ‐0.65 (1.95 )
166
38.45 *** 2.15
(0.79 )
165
35.97 *** 1.67
(0.81 )
2.53
*** 165
35.01 *** 0.02
1
(0.96 )
(0.85 )
(1.83 )
(1.99 )
(1.92 )
(1.53 )
(1.31 )
0
0
0
0
0
0
0
0
(3.81 )
(2.84 )
(3.22 )
(3.74 )
(2.94 )
(2.44 )
(2.61 )
(2.73 )
(2.59 )
0
0
0
0
0
(1.93 )
(2.33 )
(1.89 )
(2.07 )
(2.20 )
165
44.24 *** ‐1.58 165
40.13 *** ‐0.45 165
33.89 *** 2.03
165
40.13 *** ‐0.05 (1.18 )
(2.52 )
(2.37 )
0
(2.34 )
0
(2.37 )
2.37
1
0
0
0
0
0
(2.09 )
(4.65 )
(4.31 )
(4.00 )
(4.18 )
(2.34 )
0
‐0.25 1
(2.20 )
1
0.53
1
(1.82 )
1
‐0.23 1
(2.42 )
1
‐2.87 0
(2.42 )
0
‐0.68 1
(2.19 )
1
‐1.25 1
(1.78 )
0
0.56
1
(2.28 )
1
0.50
1
(1.77 )
1
0.93
1
*** 0.50
35.97 *** 1.35
1
1
0
165
0
‐0.70 1
(1.18 )
0
‐2.52 0
(1.18 )
1
2.54
1
(1.49 )
1
0.68
1
(1.17 )
1
0.76
1
(1.49 )
0
‐0.21 0
(1.41 )
1
‐0.19 0
(1.44 )
1
‐0.41 1
(1.32 )
0
‐2.06 0
(1.44 )
0
0.89
1
(1.90 )
1
0.60
1
(2.02 )
1
‐2.98 0
(1.71 )
0
1.20
1
(2.02 )
1
‐0.13 1
(4.43 )
165
1
0.04
1
0
67.20 *** 0.30
3.38
0
55.64 *** 2.37
165
0.85
1
DD
EF
Controle  trat_ano  trat_ano
(2.56 )
1
‐0.76 *** ‐2.34 0
(2.07 )
N
(1.83 )
1
0.72
1
(1.35 )
1
‐0.33 1
0
0
(1.84 )
1
2.15
**
(0.94 )
0
2.12
**
(0.89 )
0
0.42
1
1
(1.17 )
1
1.80
*
(0.95 )
0
‐0.99 1
(1.66 )
1
‐0.28 1
(1.59 )
1
2.62
1
(2.01 )
0
0.12
1
(1.53 )
1
58 8.1.9 Tabela 5.7 – Diferenças em Diferenças (DD)
Língua Portuguesa ‐ DD (var.dep.: IND_PROFIC)
Variável independente
Média
ID_INTERNET
0,99
3
signif
0,63 ***
(0,10 )
med_PARTIC_PROJ
0,17
0
0,39 *
0,60
0
0,82 **
(0,36 )
med_PARTIC_PARLAMENTO
0,10
0,10
1,09 ***
0
0,12
0,39
1
0,02
0,71
1
‐0,33 med_DROGAS
0,55
1
0,54
med_BEBIDA
0,60
0
0,18
med_BRIGA
0,84
1
0,30
0,33
1
0,36
0
0,24
‐8,75 ***
(2,96 )
‐0,25
0,14
‐0,62
0,19
?
‐0,84
0,25
0,05
0,18
ok
0,14
0,16
ok
0,45
0,13
ok
‐0,31
0,23
i nverti do
0,05
0,22
0,93
0,00
0,30
1,00
‐0,20
0,16
0,53
i nverti do
0,75
i nverti do
0,41
‐0,24 i nverti do
0,64
‐1,65 (1,34 )
i nverti do
(0,95 )
i nverti do
0,18
‐0,36 (0,52 )
i nverti do
(1,63 )
ok
0,53
‐0,12 (0,44 )
i nverti do
0,22
0,78
(0,48 )
?
0,00
‐0,61 (0,38 )
0,33
?
0,77
(0,45 )
0,40
(0,88 )
?
0,37
‐5,74 ***
(1,21 )
0,53
(0,58 )
0,36
(1,17 )
ok
(0,74 )
ok
0,11
1,83 **
(0,40 )
0,77
(0,58 )
0,16
0,03
0,00
(1,69 )
7
(0,10 )
?
‐0,60 (0,32 )
‐0,39
0,10
0,00
(1,47 )
med_PROF_PRESENTE
(0,62 )
0,08
(0,57 )
Ef_variável Ef_total
0,26
‐0,57 (0,38 )
i nverti do
?
(1,26 )
0,64
(0,51 )
sinal
0,03
0,37
(0,18 )
med_PROF_LEITURA
(0,17 )
0,50
(0,19 )
med_PROF_COMPUTADOR
‐0,39 **
‐1,05 *
0
(0,29 )
med_PROF_VIDEO
signif
‐1,43 (0,23 )
med_PARTIC_EXCURSOES
6
ok
0,11
Matemática ‐ DD (var.dep.: IND_PROFIC)
Variável independente
Média
ID_INTERNET
0,98
3
signif
2,22 ***
(0,09 )
med_PARTIC_PROJ
0,18
0,69 ***
(0,22 )
med_PARTIC_EXCURSOES
0,60
0,10
0,10
med_PROF_COMPUTADOR
0,38
med_DROGAS
0,54
med_BEBIDA
0,59
med_BRIGA
0,84
med_PROF_PRESENTE
0,33
(2,06 )
(1,03 )
‐0,24
0,56
‐0,59
0,44
0,15
0,35
i nverti do
‐0,11
0,00
0,68
ok
1,36
0,29
0,04
ok
‐0,40
0,36
0,31
i nverti do
0,10
0,39
ok
‐0,48
0,43
i nverti do
0,72
‐0,12
0,26
i nverti do
0,20
0,88
ok
0,14
1,43
(1,38 )
ok
0,30
1,44 **
(0,71 )
ok
0,06
‐0,57 (0,59 )
0,78
i nverti do
0,74
0,85 *
(0,44 )
0,86
i nverti do
0,90
‐0,13 (0,45 )
?
0,03
‐0,15 (0,39 )
?
0,06
‐4,15 **
(1,18 )
?
0,01
‐0,90 *
(1,81 )
i nverti do
0,00
‐2,40 ***
(0,48 )
ok
‐0,37 0
0,44
0,60
**
‐0,52 ***
(0,89 )
?
‐0,57 1
0,39
(0,32 )
(1,00 )
‐0,25
0,07
0,17
1
0,91
(1,81 )
(0,72 )
0,16
7
(0,10 )
?
‐0,74 0
0,29
(0,63 )
(0,91 )
‐2,06
0,60
‐6,12 *
(0,69 )
Ef_variável Ef_total
0,34
(0,76 )
(2,71 )
i nverti do
?
(1,45 )
(3,34 )
sinal
0,00
‐1,40 1,91
0
0,75 *
(0,43 )
(0,16 )
‐0,29 1
0,71 ‐1,07 (0,65 )
‐2,09 ***
1,44
0
0,11
(0,22 )
med_PROF_LEITURA
0
0,21
(0,26 )
signif
‐0,40 0
1,04 ***
(0,31 )
med_PROF_VIDEO
0
0,79 *
(0,45 )
med_PARTIC_PARLAMENTO
0
6
0,04
ok
59 Língua Portuguesa ‐ DD (var.dep.: med_IND_PROFIC)
Variável independente
Média
ID_INTERNET
0,98
3
signif
0,72 ***
(0,12 )
med_PARTIC_PROJ
0,19
0
0,50 **
(0,21 )
med_PARTIC_EXCURSOES
0,65
med_PARTIC_PARLAMENTO
0,10
0,79 **
med_PROF_VIDEO
0,10
1,14 ***
0
0,20
0,36
0
0,10
0,71
1
‐0,22 med_DROGAS
0,55
1
0,68 *
med_BEBIDA
0,60
0
‐0,10 med_BRIGA
0,84
1
‐0,35 med_PROF_PRESENTE
0,34
1
0,25
‐8,78 ***
(2,75 )
0
‐0,32
0,19
‐0,49
0,30
?
‐0,87
0,27
0,08
0,27
ok
0,14
0,24
ok
0,43
0,21
ok
‐0,38
0,31
i nverti do
(0,87 )
0,39
0,28
0,46
0,70
0,35
0,60
‐0,01
0,24
0,97
i nverti do
0,61
i nverti do
0,94
0,04
ok
0,93
‐0,82 (1,38 )
i nverti do
(0,90 )
i nverti do
0,28
‐0,03 (0,49 )
i nverti do
(1,59 )
ok
0,39
‐0,19 (0,44 )
i nverti do
0,55
0,71
(0,44 )
?
0,00
‐0,46 (0,37 )
0,25
?
0,57
(0,42 )
0,42
(0,60 )
?
0,48
‐5,20 ***
(0,67 )
0,44
(0,75 )
0,25
(1,21 )
0,60
(0,52 )
ok
0,05
1,62 **
(0,36 )
ok
(1,46 )
0,19 **
0,05
0,00
‐0,04 (0,29 )
0,30
0,25
0,83
(1,43 )
‐0,42
7
(0,09 )
?
(0,64 )
0,64
(0,56 )
Ef_variável Ef_total
0,15
‐0,69 (0,38 )
i nverti do
?
(1,15 )
0,61
(0,53 )
sinal
0,01
0,40
(0,17 )
med_PROF_LEITURA
(0,17 )
0,76
(0,17 )
med_PROF_COMPUTADOR
‐0,43 **
‐0,76 0
(0,26 )
signif
‐1,69 0
(0,36 )
6
ok
0,11
Matemática ‐ DD (var.dep.: med_IND_PROFIC)
Variável independente
Média
ID_INTERNET
0,98
3
signif
2,23 ***
(0,11 )
med_PARTIC_PROJ
0,19
0,43 *
(0,23 )
med_PARTIC_EXCURSOES
0,65
0,10
med_PROF_VIDEO
0,10
med_PROF_COMPUTADOR
med_DROGAS
0,55
0,91 **
(0,44 )
med_BEBIDA
0,60
0,07
(0,65 )
med_BRIGA
0,84
1,12
(1,84 )
med_PROF_PRESENTE
0,34
0,04
(0,32 )
(1,05 )
0,54
‐0,47
0,36
0,10
0,25
ok
0,00
0,00
*
ok
1,15
0,18
0,05
ok
‐0,64
0,27
0,11
i nverti do
0,22
0,29
ok
‐0,72
0,40
ok
0,77
0,11
0,15
i nverti do
0,16
0,72
ok
0,22
1,34
(1,41 )
ok
0,35
1,38 **
(0,69 )
ok
0,04
‐0,62 (0,59 )
0,68
i nverti do
0,92
0,90 **
(0,43 )
0,72
i nverti do
0,62
‐0,04 (0,43 )
?
0,02
‐0,36 (0,35 )
?
0,04
‐4,34 **
(0,73 )
?
0,03
‐0,98 **
(1,76 )
0,99
0,31
1
Fonte: Instituto Unibanco / Censo Escolar (INEP)
(2,09 )
‐0,23
i nverti do
0,00
‐2,07 **
(0,48 )
ok
‐0,86 1
0,35
0,71
(0,62 )
(1,02 )
‐0,08
0,17
(2,64 )
‐0,52 ***
(0,93 )
?
(3,44 )
0,37
1
0,10
7
(0,10 )
?
‐4,71 (0,71 )
‐2,13
0,67
‐1,17 0
Ef_variável Ef_total
0,79
(0,83 )
(0,83 )
i nverti do
?
(1,50 )
1,63
0
sinal
0,00
0,01
1
0,71 ‐0,96 *
(0,57 )
(0,18 )
0,99
1
0,36 ‐0,00 (0,19 )
med_PROF_LEITURA
0
0,15
(0,24 )
‐2,18 ***
‐0,35 0
0,83 ***
(0,30 )
signif
‐0,41 0
0,77
(0,46 )
med_PARTIC_PARLAMENTO
0
6
0,05
ok
60 8.1.10 Tabela 5.8 – Efeitos Heterogêneos
MATEMÁTICA ‐ proficiência aberta por aluno
  1
0.60
***
0.28
(0.17 )
0.00
0.38
***
‐0.29 (0.13 )
0.01
(1.95 )
med_PROF_COMPUTADOR
0.32
**
0.23
(0.13 )
0.01
(0.38 )
med_PROF_LEITURA
‐0.38 Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
  0
‐0.18 (0.16 )
med_PROF_VIDEO
0.54
1.17
***
0.14
(0.38 )
0.00
0.55
**
‐0.33 (0.26 )
0.04
(0.40 )
(0.26 )
med_DROGAS
0.88
0.42
med_BEBIDA
0.55
med_BRIGA
‐0.84 (1.24 )
0.50
(1.34 )
med_PROF_PRESENTE
0.41
*
‐0.20 (0.22 )
0.06
(0.76 )
0.12
  1
0.60
***
0.00
(0.40 )
Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
med_PROF_VIDEO
0.28
(0.17 )
*
1.35
(0.18 )
0.07
(4.66 )
0.10
med_DROGAS
0.68
(0.15 )
(0.75 )
(0.44 )
med_BEBIDA
0.37
med_BRIGA
‐4.52 med_PROF_PRESENTE
0.49
(1.55 )
(5.55 )
(0.44 )
0.23
(1.53 )
(2.38 )
0.77
(1.66 )
0.12
(4.71 )
0.89
(14.45 )
0.63
(2.49 )
0.11
(1.80 )
0.55
(1.56 )
0.79
‐0.52 0.94
(3.44 )
0.88
‐5.19 0.49
‐0.72 0.26
(2.42 )
0.41
10.10
0.42
0.64
1.08
0.33
0.81
(15.46 )
‐3.96 ‐0.80 0.12
0.00
‐7.19 ‐0.33 0.90
   2
0.00
(9.13 )
0.57
0.68
0.25
(2.82 )
  1
0.60
***
   2
0.00
0.37
  3
0.00
(0.16 )
0.28
(0.17 )
0.00
0.71
***
‐26.17 ***
333.42
***
‐888.33 ***
(0.15 )
0.00
(8.40 )
0.00
(104.43 )
0.00
(271.25 )
0.00
0.65
(4.46 )
0.37
(16.13 )
0.09
med_PROF_LEITURA
‐1.22 med_DROGAS
‐0.09 (1.82 )
(0.34 )
med_BEBIDA
‐0.93 med_BRIGA
‐35.37 (5.23 )
(59.47 )
5.17
0.51
(10.55 )
(3.91 )
0.55
(24.77 )
0.15
(217.20 )
0.77
(10.33 )
0.63
(10.28 )
(37.57 )
0.57
(260.62 )
0.17
(28.67 )
0.64
(7.34 )
0.19
6.16
0.75
(18.42 )
0.74
53.69
0.59
7.14
0.36
(10.51 )
9.66
‐140.40 ‐2.86 0.52
(18.91 )
0.48
5.00
‐12.04 122.55
0.55
11.45
‐14.16 7.21
0.86
(16.69 )
‐9.23 5.62
0.80
0.00
‐15.21 0.25
6.30
0.70
(1.08 )
0.33
2.42
  0
‐0.18 (0.20 )
med_PROF_PRESENTE
0.59
1.31
(0.16 )
med_PROF_LEITURA
med_PROF_COMPUTADOR
(0.54 )
0.33
0.18
med_PROF_VIDEO
0.18
  0
‐0.18 med_PROF_COMPUTADOR
Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
‐0.29 (103.03 )
0.60
‐5.53 0.56
(22.08 )
0.72
61 Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
med_PROF_VIDEO
med_PROF_COMPUTADOR
med_PROF_LEITURA
med_DROGAS
  0
‐0.18 (0.16 )
0.28
(0.17 )
***
13.72
(0.14 )
0.01
(18.08 )
(0.24 )
0.71
(6.53 )
0.36
‐13.36 **
97.54
(5.29 )
0.01
(40.77 )
0.63
(9.39 )
0.09
‐16.39 ‐24.74 (114.86 )
0.57
(140.82 )
‐3.16 *
48.64
(1.75 )
0.08
Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
  0
‐0.18 med_PROF_LEITURA
med_DROGAS
med_PROF_PRESENTE
Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
(23.97 )
*
0.17
(3,294.17 )
0.08
(6,925.70 )
0.05
(39.81 )
0.56
(89.53 )
0.72
(66.48 )
**
‐250.17 **
272.02
**
‐105.63 **
0.02
(109.90 )
0.03
(124.03 )
0.03
(49.95 )
0.04
0.75
(69.85 )
0.91
(37.54 )
0.45
‐23.28 0.33
0.60
0.00
***
10.41
0.00
(14.68 )
0.62
5.86
0.58
(193.86 )
(365.64 )
0.15
*
0.07
30.78
(6.66 )
0.38
(40.06 )
0.58
(89.35 )
73.57
*
‐186.06 *
199.60
(5.13 )
0.05
(39.79 )
0.07
(107.32 )
0.09
(120.98 )
0.48
(9.59 )
0.90
(42.75 )
0.98
(69.17 )
0.27
(110.37 )
0.31
(307.96 )
‐24.82 ‐1.26 (116.27 )
0.83
(282.42 )
0.73
(6,077.78 )
0.04
(66.13 )
0.10
(48.62 )
0.93
(37.02 )
0.12
0.86
‐114.81 0.00
(121.28 )
***
(0.14 )
0.01
2,503.45
(6,031.48 )
0.83
6.51
0.33
   5
0.37
0.00
‐395.20 **
(187.47 )
0.04
319.52
**
(135.41 )
0.02
0.00
0.35
13.34
0.00
418.65
(43.56 )
0.57
(141.63 )
0.60
(127.56 )
0.62
0.00
(29.62 )
0.65
(357.73 )
‐2.85 *
44.97
**
‐206.84 **
372.72
**
‐224.34 **
‐228.57 (1.51 )
0.06
(21.41 )
0.04
(99.10 )
0.04
(178.62 )
0.04
(107.79 )
0.04
(315.00 )
MATEMÁTICA ‐ média da proficiência por escola (não ponderado)
  1
0.58
**
  0
‐0.23 med_PROF_VIDEO
0.35
**
‐1.26 (0.14 )
0.01
(1.98 )
med_PROF_COMPUTADOR
0.15
(0.11 )
0.20
(0.47 )
0.11
med_PROF_LEITURA
‐0.77 **
1.61
***
(0.32 )
0.02
(0.49 )
0.00
0.53
0.77
0.50
(0.34 )
0.02
‐0.37 0.15
(0.55 )
0.50
med_BEBIDA
0.27
0.00
(0.44 )
0.54
(0.62 )
med_BRIGA
‐1.50 *
2.00
**
(0.87 )
0.09
(0.98 )
0.04
0.32
(1.00 )
0.27
(0.27 )
0.99
0.00
1.00
0.68
0.00
‐76.31 302.20
‐63.37 ‐12,458.98 **
‐14.23 ‐5.77 ‐289.57 75.27
0.65
   4
0.00
(2,836.70 )
*
0.28
0.73
5,281.86
0.69
119.08
(29.45 )
0.00
(0.24 )
‐17.28 0.39
‐239.52   3
0.00
‐22.53 1.17
(125.02 )
13.27
0.00
‐10.19 0.43
0.37
398.49
‐529.81 0.48
(0.23 )
(126.82 )
(318.21 )
0.97
‐108.95 0.00
‐221.96 ***
(0.13 )
0.35
0.81
1.36
287.41
‐63.12 0.25
med_PROF_PRESENTE
(292.73 )
‐16.07 7.87
‐275.70 (0.20 )
med_DROGAS
(42.92 )
   2
0.00
0.43
32.62
‐13.95 0.52
(108.74 )
(0.17 )
0.10
(439.44 )
0.38
0.28
(15.47 )
med_BRIGA
‐13,563.51   1
0.60
(0.16 )
(0.60 )
med_BEBIDA
*
75.02
(43.31 )
med_PROF_COMPUTADOR
5,830.26
113.33
0.31
0.00
‐607.76 6.05
med_PROF_PRESENTE
med_PROF_VIDEO
0.00
6.00
‐0.20 (16.18 )
med_BRIGA
MATEMÁTICA ‐ proficiência aberta por aluno
   2
  3
   4
***
0.00
0.00
0.00
0.41
(0.42 )
med_BEBIDA
  1
0.60
0.25
0.47
62 Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
med_PROF_VIDEO
(0.20 )
0.25
(0.23 )
0.39
*
‐2.22 (0.21 )
0.07
(5.40 )
med_PROF_COMPUTADOR
0.02
med_PROF_LEITURA
0.44
med_DROGAS
1.17
(0.16 )
(0.88 )
(0.71 )
med_BEBIDA
med_BRIGA
‐0.70 med_PROF_PRESENTE
0.51
(7.38 )
(0.52 )
med_PROF_VIDEO
med_PROF_COMPUTADOR
0.42
(5.23 )
0.22
(18.44 )
0.74
(2.96 )
0.27
(3.96 )
0.72
1.25
1.00
‐1.58 0.33
(2.33 )
‐1.42 ‐0.03 0.93
0.20
2.61
1.71
0.90
(2.36 )
(11.30 )
0.91
2.05
0.60
(3.47 )
  1
0.58
**
   2
0.00
0.56
  3
0.00
(0.23 )
0.02
**
287.23
**
‐748.39 **
(0.21 )
0.00
(10.34 )
0.02
(125.34 )
0.02
(325.01 )
0.02
0.68
(5.69 )
0.87
(21.11 )
0.09
(0.36 )
0.95
0.46
0.99
(1.21 )
(0.23 )
med_PROF_COMPUTADOR
0.11
med_PROF_LEITURA
‐8.85 med_DROGAS
‐0.16 (0.26 )
(7.38 )
(0.44 )
med_BEBIDA
‐24.71 med_BRIGA
‐14.32 (16.14 )
(21.47 )
0.51
(11.81 )
*
‐25.72 *
19.42
**
(4.90 )
0.09
(13.19 )
0.06
(9.44 )
0.04
(182.22 )
‐73.03 *
37.40
*
(43.63 )
0.10
(22.14 )
0.10
0.87
(224.64 )
0.86
(91.34 )
‐38.72 ‐3.24 0.25
(11.84 )
(33.65 )
  1
0.58
**
   2
0.00
  3
0.00
(0.23 )
0.02
‐754.55 6,914.33
*
(3,847.50 )
0.08
(23.19 )
0.41
(7.94 )
(56.77 )
1.00
0.27
(10.36 )
157.90
0.13
(117.71 )
(535.10 )
0.16
(53.14 )
0.80
0.18
   4
0.00
(152.70 )
(45.78 )
(307.50 )
0.30
0.81
(172.15 )
0.32
(72.90 )
0.33
(342.24 )
0.48
0.70
(123.54 )
0.72
(113.58 )
‐5.08 ***
79.00
***
‐371.89 ***
(1.43 )
0.00
(20.02 )
0.00
0.86
(69.34 )
0.36
(38.80 )
0.66
0.32
(137.51 )
0.39
9.42
0.00
(27.62 )
672.82
***
‐403.23 ***
(157.79 )
0.00
(92.43 )
0.00
0.73
0.00
(98.96 )
‐120.15 0.00
(37.32 )
0.05
‐17.31 343.97
0.25
(7,901.15 )
‐64.11 52.37
‐39.35 (90.54 )
(128.43 )
‐15,782.81 **
16.96
170.49
‐356.72 44.76
0.90
‐31.01 ‐46.23 0.22
(26.35 )
0.00
‐159.80 12.90
0.71
0.85
13.30
63.20
0.23
0.85
‐3.44 0.79
0.03
0.66
16.98
6.60
19.20
0.13
0.46
0.10
30.52
0.35
0.58
8.70
0.50
0.87
0.58
(20.48 )
8.48
(27.44 )
  0
‐0.23 (0.20 )
‐14.12 45.47
0.68
‐11.33 0.77
(12.17 )
0.11
‐8.22 (48.66 )
0.00
6.10
8.19
‐8.66 (5.42 )
(2.59 )
0.16
3.08
‐3.21 0.10
(3.43 )
‐24.40 (2.12 )
med_PROF_PRESENTE
0.11
***
‐0.01 med_PROF_VIDEO
(2.97 )
0.87
‐4.91 ‐2.42 0.62
(17.45 )
0.25
med_DROGAS
Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
0.68
(0.20 )
‐1.57 med_PROF_PRESENTE
(2.23 )
0.00
2.96
0.69
med_PROF_LEITURA
med_BRIGA
0.91
  0
‐0.23 (0.22 )
med_BEBIDA
0.02
3.58
‐0.20 (1.65 )
Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
MATEMÁTICA ‐ média da proficiência por escola (não ponderado)
  1
   2
0.58
**
0.00
  0
‐0.23 0.73
63 Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
med_PROF_VIDEO
(0.20 )
0.25
(0.23 )
0.40
*
11.50
(0.22 )
0.08
(21.76 )
med_PROF_COMPUTADOR
0.11
med_PROF_LEITURA
‐6.10 med_DROGAS
0.04
(0.26 )
(7.47 )
(0.56 )
med_BEBIDA
med_PROF_PRESENTE
0.66
(8.07 )
‐581.06 0.60
(57.12 )
0.99
(11.04 )
0.46
‐13.80 (118.22 )
(53.35 )
(152.78 )
0.29
(47.64 )
0.80
43.03
(308.81 )
0.49
(0.21 )
*
5,439.35
(7,579.59 )
0.08
(5,657.12 )
(128.41 )
17.00
0.81
(171.28 )
0.34
(75.08 )
0.52
(343.81 )
0.47
0.71
(123.02 )
0.73
(113.15 )
‐4.59 ***
73.25
***
‐348.87 ***
(1.19 )
0.00
(17.54 )
0.00
(39.73 )
0.32
(138.21 )
med_PROF_VIDEO
med_PROF_COMPUTADOR
   0
‐0.21 med_DROGAS
***
0.00
(0.13 )
0.11
(0.15 )
0.27
**
‐1.19 (0.13 )
0.04
(1.42 )
0.08
(0.14 )
med_PROF_LEITURA
   1
0.47
0.56
0.41
0.70
**
(0.29 )
0.02
‐0.49 *
1.10
***
(0.26 )
0.06
(0.36 )
0.00
0.15
(0.25 )
0.11
0.55
(0.34 )
0.75
med_BEBIDA
0.01
(0.45 )
0.98
(0.60 )
0.62
med_BRIGA
‐2.37 **
2.90
***
(0.95 )
0.02
(1.05 )
0.01
med_PROF_PRESENTE
0.31
(0.20 )
Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
med_PROF_VIDEO
0.12
(0.59 )
0.56
   1
0.47
***
0.00
   2
0.00
(0.13 )
0.11
(0.15 )
0.30
*
‐2.23 (0.16 )
0.06
(3.89 )
0.57
(12.38 )
2.41
*
‐3.05 (1.41 )
0.09
‐0.00 med_PROF_LEITURA
‐0.17 med_DROGAS
0.04
(0.14 )
(0.56 )
(0.36 )
0.98
0.77
med_BRIGA
‐2.13 med_PROF_PRESENTE
0.33
(4.81 )
(0.33 )
(1.94 )
(1.58 )
0.98
(5.16 )
0.74
(12.20 )
0.52
(1.79 )
0.62
(1.48 )
0.81
(3.66 )
0.44
0.35
0.85
‐0.52 0.31
(1.57 )
2.86
2.33
0.66
0.20
‐0.36 ‐3.35 0.53
(2.34 )
0.72
0.79
0.52
0.90
0.00
4.43
0.04
1.11
(1.76 )
‐0.34    0
‐0.21 med_PROF_COMPUTADOR
med_BEBIDA
0.30
(7.58 )
0.96
0.26
0.77
(2.07 )
0.90
0.55
0.87
0.00
163.60
0.62
(141.97 )
0.25
495.26
0.38
9.04
(638.11 )
0.44
575.35
0.00
(27.54 )
0.74
(387.78 )
***
‐380.98 ***
‐326.20 (143.39 )
0.00
(84.46 )
0.00
(276.10 )
PORTUGUÊS ‐ proficiência aberta por aluno
Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
(333.58 )
634.52
0.74
0.00
(68.59 )
0.34
0.00
‐121.64 0.00
(37.15 )
0.86
‐19.82 346.90
0.25
(98.85 )
0.23
55.71
‐40.97 54.54
‐37.76 (81.38 )
0.12
112.03
‐358.68 0.18
(3,674.29 )
‐31.09 ‐45.34 158.44
0.13
0.25
‐106.78 11.81
0.94
(506.26 )
5,722.94
13.52
42.88
0.42
0.00
‐13,396.44 0.02
‐0.06 ‐24.76 (16.22 )
med_BRIGA
MATEMÁTICA ‐ média da proficiência por escola (não ponderado)
  1
   2
  3
   4
   5
0.58
**
0.00
0.00
0.00
0.25
  0
‐0.23 0.14
0.24
64 Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
med_PROF_VIDEO
   0
‐0.21 (0.13 )
0.11
(0.15 )
0.00
***
‐20.86 ***
227.49
***
‐570.20 ***
(0.13 )
0.00
(5.93 )
0.00
(73.56 )
0.00
(191.40 )
0.00
‐0.03 med_PROF_LEITURA
‐0.09 med_DROGAS
‐0.63 med_BEBIDA
‐4.22 (0.18 )
(1.84 )
(0.45 )
(5.15 )
med_PROF_VIDEO
med_PROF_COMPUTADOR
med_PROF_LEITURA
med_DROGAS
med_BEBIDA
med_BRIGA
0.88
(4.64 )
0.96
(10.52 )
(4.14 )
0.42
(24.47 )
0.99
(160.31 )
0.13
(6.18 )
(9.88 )
0.34
(37.80 )
0.96
(193.19 )
(9.78 )
0.99
8.75
0.17
(6.72 )
0.20
22.34
0.29
‐249.34 0.20
0.85
(18.93 )
0.24
99.76
0.20
‐1.08 (76.70 )
0.20
1.75
0.96
(17.41 )
   1
0.47
***
   2
0.00
   3
0.00
  4
0.00
0.00
‐145.39 2,325.99
‐6,143.45 (0.13 )
0.11
(0.15 )
0.49
***
‐7.02 (0.15 )
0.00
(13.57 )
‐0.04 (18.24 )
(16.05 )
0.15
‐40.57 ‐0.28 0.61
0.72
‐13.54 208.74
0.19
(17.02 )
3.11
0.83
23.67
   0
‐0.21 0.61
3.12
0.95
(13.54 )
0.90
0.00
(302.48 )
0.63
‐4.87 (2,190.88 )
0.29
‐0.31 (4,543.29 )
0.18
2.17
(0.19 )
0.85
(5.61 )
0.58
(32.73 )
0.88
(74.41 )
1.00
(57.00 )
‐8.50 *
63.25
*
‐167.04 *
186.49
*
‐73.82 *
(4.45 )
0.06
(34.70 )
0.07
(93.95 )
0.08
(106.63 )
0.08
(43.21 )
0.09
0.27
‐6.44 36.27
‐65.56 0.97
37.60
(0.40 )
0.50
(8.26 )
0.44
(37.40 )
0.34
(60.01 )
0.28
(31.69 )
‐31.17 **
213.20
**
‐520.97 *
544.22
*
‐205.76 *
(15.00 )
0.04
(106.78 )
0.05
(272.04 )
0.06
(295.77 )
0.07
(116.39 )
0.08
0.20
(107.47 )
0.00
(22.87 )
‐42.63 (32.87 )
med_PROF_PRESENTE
‐1.49 Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
   0
‐0.21 (1.11 )
133.96
‐118.72 0.22
23.84
0.19
(16.16 )
(97.35 )
0.00
0.23
‐107.82 189.18
(74.93 )
***
   2
0.00
   3
0.00
  4
0.00
0.00
‐32.54 1,533.41
‐4,548.28 (0.13 )
0.11
(0.15 )
0.52
***
‐11.85 (0.17 )
0.00
(14.72 )
med_PROF_COMPUTADOR
‐0.02 0.42
2.96
(134.80 )
0.22
‐110.77 0.14
0.15
0.24
28.09
   1
0.47
med_PROF_VIDEO
med_PROF_LEITURA
0.50
6.30
0.17
0.00
‐6.09 ‐0.18 0.33
(0.64 )
Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
3.15
‐58.44 (43.71 )
med_PROF_PRESENTE
PORTUGUÊS ‐ proficiência aberta por aluno
   2
   3
***
0.00
0.00
0.57
med_PROF_COMPUTADOR
med_BRIGA
   1
0.47
0.16
(81.12 )
0.18
  5
‐0.02 0.00
(321.12 )
0.92
‐3.93 (2,293.95 )
0.51
‐3.16 (4,719.87 )
(0.13 )
0.34
5.37
(5,273.91 )
0.91
(5.82 )
0.61
(32.64 )
0.91
(72.08 )
0.97
(54.42 )
0.92
(211.60 )
‐8.75 *
65.17
*
‐172.15 *
192.23
*
‐76.13 *
32.38
(4.55 )
0.06
(35.13 )
0.07
(94.14 )
0.07
(105.83 )
0.07
(42.52 )
0.08
(151.24 )
med_DROGAS
0.28
(0.36 )
0.43
(8.05 )
0.42
(37.05 )
0.33
(59.77 )
0.27
(31.64 )
0.24
(96.55 )
med_BEBIDA
‐32.86 **
224.47
**
‐548.75 **
574.17
**
‐217.63 **
0.00
(13.65 )
0.02
(98.28 )
0.03
(252.69 )
0.03
(276.73 )
0.04
(109.54 )
0.05
med_BRIGA
‐42.51 (32.94 )
med_PROF_PRESENTE
133.56
0.20
‐1.45 (1.12 )
36.50
(107.72 )
‐118.34 0.22
23.39
0.20
(16.10 )
‐65.80 (97.57 )
0.23
‐105.97 0.15
(74.33 )
37.68
0.00
0.00
0.16
(133.48 )
(22.92 )
(80.25 )
0.83
0.95
0.00
342.29
0.23
‐108.92 0.17
0.15
6.53
28.00
186.03
0.50
309.09
(0.19 )
‐6.54 0.89
3,608.22
(250.07 )
0.18
‐30.37 0.18
(189.72 )
0.87
65 Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
med_PROF_VIDEO
med_PROF_COMPUTADOR
med_PROF_LEITURA
med_DROGAS
(0.14 )
0.54
(0.14 )
0.40
***
‐1.98 (0.11 )
0.00
(1.23 )
0.18
0.01
0.11
0.67
*
(0.12 )
0.14
(0.34 )
0.06
‐0.73 ***
1.58
***
(0.26 )
0.01
(0.37 )
0.00
0.34
(0.25 )
med_BEBIDA
PORTUGUÊS ‐ média da proficiência por escola (não ponderado)
  1
0.39
***
   0
‐0.08 ‐0.06 0.18
0.06
(0.39 )
0.87
0.35
(0.42 )
0.88
(0.58 )
0.55
med_BRIGA
‐2.28 ***
2.90
***
(0.86 )
0.01
(0.97 )
0.00
med_PROF_PRESENTE
0.36
**
‐0.26 (0.18 )
0.04
Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
med_PROF_VIDEO
med_PROF_COMPUTADOR
   0
‐0.08 med_BRIGA
med_PROF_PRESENTE
(0.14 )
‐5.14 (0.15 )
0.00
(3.51 )
0.10
med_PROF_VIDEO
med_PROF_COMPUTADOR
(1.95 )
(1.71 )
0.16
(2.78 )
0.57
(1.56 )
0.86
(1.57 )
(3.64 )
‐10.58 *
22.67
*
‐11.65 (5.36 )
0.05
(13.28 )
0.09
‐1.15 (1.76 )
0.88
1.43
0.77
0.10
0.19
0.24
(5.03 )
   0
‐0.08 0.27
2.07
‐1.46 0.50
0.22
‐3.11 ‐0.31 0.38
(10.98 )
0.73
(8.10 )
0.70
0.15
1.14
0.52
(2.06 )
  1
0.39
***
  2
0.00
0.58
  3
0.00
(0.14 )
0.54
(0.14 )
0.01
0.71
***
‐21.02 ***
218.75
***
‐542.89 ***
(0.14 )
0.00
(6.22 )
0.00
(74.52 )
0.00
(190.80 )
0.01
0.18
med_DROGAS
‐0.41 (1.76 )
‐0.61 0.30
(4.30 )
0.00
9.87
0.89
‐12.59 (15.45 )
‐13.37 0.53
21.58
(14.61 )
0.36
‐10.37 (10.11 )
0.22
(17.68 )
0.23
(9.55 )
7.56
**
‐18.80 **
13.04
**
0.20
(3.65 )
0.04
(9.31 )
0.05
(6.50 )
0.05
‐8.83 **
47.04
**
‐77.46 **
40.94
**
(4.32 )
0.04
(21.52 )
0.03
(34.27 )
0.03
(17.51 )
0.02
0.58
(150.64 )
0.65
(184.76 )
0.70
(74.68 )
(0.31 )
0.22
‐22.46 (40.38 )
69.17
0.69
(0.69 )
(1.76 )
0.00
(1.69 )
2.16
med_PROF_PRESENTE
0.91
0.60
med_PROF_LEITURA
med_BRIGA
0.15
‐1.10 0.39
(0.18 )
med_BEBIDA
0.51
  2
0.00
13.56
2.48
0.07
(0.30 )
Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
0.01
0.54
***
(0.44 )
med_BEBIDA
***
(0.14 )
(0.58 )
med_DROGAS
0.66
0.49
(0.14 )
med_PROF_LEITURA
(0.59 )
  1
0.39
‐70.89 ‐2.95 0.32
(6.53 )
24.67
5.48
0.65
(18.03 )
0.28
0.74
‐2.61 0.76
(13.99 )
0.85
66 Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
med_PROF_VIDEO
PORTUGUÊS ‐ média da proficiência por escola (não ponderado)
  1
  2
  3
   4
0.39
***
0.00
0.00
0.00
   0
‐0.08 (0.14 )
0.54
(0.14 )
0.59
***
‐3.70 (0.15 )
0.00
(13.16 )
0.01
0.00
‐219.05 0.78
0.48
0.21
med_PROF_LEITURA
‐4.25 med_DROGAS
‐0.26 (0.35 )
0.45
(7.84 )
0.33
(35.94 )
0.54
(59.02 )
med_BEBIDA
‐27.77 **
180.99
*
‐417.99 *
411.55
(13.70 )
0.05
(96.25 )
0.06
(243.16 )
0.09
(263.17 )
(4.96 )
med_BRIGA
0.27
(5.19 )
19.40
(2,253.10 )
med_PROF_COMPUTADOR
(0.19 )
‐1.68 (306.90 )
2,792.72
0.75
36.18
0.39
(38.46 )
0.35
59.82
0.49
(101.53 )
0.56
‐2.28 ***
39.52
***
(0.79 )
0.01
(11.60 )
Variável heterogeneidade
ID_INTERNET
   0
‐0.08 med_PROF_LEITURA
(22.65 )
0.70
‐207.90 ***
(97.17 )
0.00
(57.57 )
0.00
2,122.14
‐5,683.18 0.57
‐2.45 (5.27 )
33.03
(39.48 )
(335.70 )
0.72
(35.31 )
7.44
(105.17 )
(2,464.47 )
0.55
(88.51 )
(117.72 )
(0.34 )
0.52
(7.86 )
0.35
(36.08 )
0.55
(59.35 )
med_BEBIDA
‐27.75 **
180.96
*
‐418.40 *
412.66
(12.90 )
0.03
(91.69 )
0.05
(233.83 )
0.08
(255.03 )
(30.55 )
0.48
(101.38 )
0.56
‐2.18 ***
38.37
***
(0.82 )
0.01
(11.92 )
0.00
(93.29 )
(69.74 )
(47.22 )
(32.19 )
(100.85 )
*
(246.84 )
0.06
0.25
(133.67 )
‐37.25 0.90
(78.86 )
0.69
448.44
0.15
8.72
(433.48 )
0.30
126.29
0.00
(22.63 )
0.70
(268.30 )
***
‐203.42 ***
‐66.40 (99.25 )
0.00
(58.71 )
0.00
(155.21 )
0.78
31.68
Fonte: Instituto Unibanco / Censo Escolar (INEP)
8.2
0.58
0.79
‐147.01 0.11
0.95
464.26
‐3.97 0.74
(5,539.64 )
338.52
0.62
0.00
0.27
‐54.25 0.29
0.00
‐185.24 ***
(55.80 )
0.66
19.76
‐46.68 (5,116.22 )
(0.11 )
3,064.73
18.58
125.71
0.34
‐21.76 59.93
0.39
‐38.54 ‐100.15 0.41
  5
0.01
0.00
21.37
0.64
0.16
8.72
***
‐0.22 med_PROF_PRESENTE
(103.40 )
‐121.36 (14.25 )
‐21.49 0.12
0.01
0.00
0.91
0.00
med_DROGAS
med_BRIGA
(31.95 )
‐146.29 ***
(0.15 )
0.46
0.74
   4
0.00
(0.14 )
0.23
346.23
0.62
0.00
0.82
‐3.54 0.00
‐189.87 ***
(47.29 )
  3
0.00
‐8.05 (5.14 )
0.25
19.44
(54.51 )
0.54
‐3.82 (116.86 )
(76.78 )
  2
0.00
***
0.23
0.30
0.14
‐57.84 0.00
(0.14 )
(0.19 )
0.70
  1
0.39
0.62
0.23
(93.42 )
(95.83 )
(4,693.17 )
17.88
134.77
‐46.62 (30.60 )
med_PROF_COMPUTADOR
0.60
‐21.99 med_PROF_PRESENTE
med_PROF_VIDEO
(103.44 )
0.22
‐37.42 ‐108.38 7.67
‐21.44 (37.11 )
‐7,026.68 PESQUISA SOCIOECONÔMICA E QUESTIONÁRIO DE CLIMA ESCOLAR
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