TERÇA-FEIRA, 10 DE NOVEMBRO DE 2015 — CAMPO GRANDE - MS ANO XV – Nº 4.799 R$ 0,75 — CAPITAL E INTERIOR — WWW.FOLHADOPOVO.COM.BR INFORMAÇÃO CIRCULAÇÃO IMPRESSA SEGUNDA, QUARTA E SEXTA-FEIRA C O M C R E D I B I L I DA D E S E M P R E MATO GROSSO DO SUL - PÁGINA B-1 Fernando Henrique participa do lançamento do Rede Solidária em MS Ex-presidente participa de evento em Campo Grande ao lado do governador do Estado, Reinaldo Azambuja C om lançamento marcado para a próxima sexta-feira (13), às 10h, o Programa Rede Solidária terá inaugurada sua primeira edificação, a Unidade Ruth Cardoso, no bairro Dom Antônio Barbosa. Para receber a homenagem in memorian da esposa, o expresidente Fernando Henrique Cardoso estará em Campo Grande ao lado do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, e da vice-governadora e secretária de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast), Rose Modesto. Dona Ruth Cardoso inspirou o Rede que tem como objetivo maior avançar nos programas sociais de transferência de renda e torná-los definitivamente temporários. O pré- dio do Rede Solidária está instalado nas imediações da Favela Cidade de Deus. ESPORTES PÁGINA B-3 Pantanal Extremo começa na próxima quinta-feira CONVERSÃO DE MOEDAS COMPRA Dólar com. 3,7613 VENDA VARIAÇÃO 3,7625 -0,37% Dólar tur. 3,7600 3,9800 0,0% Euro 4,0469 4,0520 -0,04% Libra 5,6758 5,6845 +0,17% Pesos arg. 0,4005 0,4010 +1,44% A categoria está em “estado de greve” e nesse dia, acompanha a possível derrubada de veto no Congresso Nacional Servidores do Judiciário federal paralisam atividades POLÍTICA - PÁGINA A-3 INTERIOR - PÁGINA B-2 Sindicato diz que caminhoneiros Duarte garante seguir estão sendo usados em protestos com o Povo das Águas em Corumbá C aminhoneiros fazem ontem (9) protesto com bloqueio em algumas ro dovidas do país. Os manifestantes, convocados pelas redes sociais pelo Comando Nacional do Transporte, criticam o governo de Dilma Rousseff e pedem o afastamento da presidenta. De acordo com o movimen to, há manifestações em São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, no Tocantins, Paraná, em Santa Cata rina, no Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e em Pernambuco. De acordo com um dos líderes do movimento no Rio Grande do Sul, Fábio Roque, o grupo não é ligado a sindicatos ou federações. "Somos apartidários e sem cunho político. Nós lutamos pela salvação do país, e isso só será feito a partir da deposição da [presidenta] Dilma, seja por renúncia ou por impeachment", disse à Agência Brasil. D esenvolvido pela Prefeitura Municipal de Corumbá com finalidade de levar atendimento médico, odontológico e assistencial para as famílias ribeirinhas da região do pantanal corumbaense, o Programa Povo das Águas finaliza os detalhes para chegar até uma das regiões de mais difícil acesso do território pantaneiro, o Taquari. ECONOMIA - PÁGINA A-4 Fonte: UOL Economia ÍNDICE Opinião.......................................A-2 Política .......................................A-3 Economia ...................................A-4 Geral...................................B-1, B-2 Esporte...................................... B-3 Social ........................................B-4 Em Dourados foram abertas em 46 dias 250 novas empresas Dourados se destaca com padrão de vida e trabalho N ão foi apenas em indicadores fiscais que Dourados foi destaque no Brasil no estudo da consultoria Austin Rating, uma das melhores do mundo, parceira da Revista Isto É num trabalho de premiação das melhores cidades do Brasil. Nesse quesito Dourados ficou em 1º lugar entre as cidades de porte médio e em 2º lugar no geral entre as 5.570 cidades brasileiras. Manifestantes, convocados pelas redes sociais pelo Comando Nacional do Transporte, criticam o governo de Dilma Rousseff e pedem o afastamento da presidenta. LEIA EM OPINIÃO: ENTÃO, VÍTIMA BOA É A VÍTIMA MORTA? A-2 FOLHA DO POVO CAMPO GRANDE, TERÇA-FEIRA, 10 DE NOVEMBRO DE 2015 OPINIÃO Então, vítima boa é a vítima morta? PERCIVAL PUGGINA Causou polêmica a recente pesquisa sobre o que pensam os brasileiros da frase "Bandido bom é bandido morto". A informação de que 50% concordam com tal afirmação alvoroçou determinados grupos de opinião, especialmente os seletivos defensores de direitos humanos dos criminosos. A frase e os que a ela aderem foram agraciados com vários adjetivos depreciativos: violentos, racistas, vingativos, destituídos de sentimentos de solidariedade e por aí afora. Significativo saber que a frase tem apoio de 44% dos pretos e 48% dos pardos. Também é significativo saber que ela não significa adesão a esquadrões da morte ou a linchamentos. Expressa, apenas, o fato de que a criminalidade saturou a tolerância social. E assim deveria ser entendida pelas autoridades. Apesar de não conseguir, por profundo antagonismo com minha formação católica, endossar essa opinião, eu quero afirmar que dela não se pode Lei sobre uso de depósitos judiciais é prenúncio de inadimplência estatal FREDERICO RICARDO DE ALMEIDA NEVES Através do Decreto 42.227/2015, de 9 de outubro, o governador de Pernambuco determinou que as instituições financeiras o ficiais (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) providenciem a transferência, para a conta única do Tesouro do Estado, de 70% do valor atualizado dos depósitos referentes aos processos judiciais e administrativos nos quais o Estado seja parte, bem como os respectivos acessórios (Artigo 2º), sendo certo que esses recursos, segundo o decreto governamental, serão aplicados no pagamento de precatórios judiciais; de dívida pública fundada; de despesas de capital; da recomposição dos fluxos de pagamento e do equilíbrio atuarial da previdência dos servidores do Estado de Pernambuco, nas condições que especifica (Artigo 7º, incisos I a IV). Mais estabelece que, parte dos valores transferidos, poderá, sem a observância de qualquer ordem de prioridade, ser utilizada para a constituição de Fundo Garantidor de PPPs ou de outros mecanismos de garantia previstos em lei, dedicados, exclusivamente, a investimentos de infraestrutura (Parágrafo único, do Artigo 7º). Restou previsto, igualmente, que a parcela dos depósitos não repassada ao Tesouro Estadual — que não poderá ser inferior a 30% do total dos depósitos — constituirá, automaticamente, fundo de reserva, a ser mantido na instituição depositária para garantir a restituição, a quem de direito, da parcela transferida ao Tesouro Estadual (Artigo 3º). Veem-se, nessa iniciativa, perigos incomportáveis para a segurança jurídica dos titulares dos valores depositados judicialmente. Isso porque, no caso de vitória do depositante no processo litigioso, em face do Estado, o valor do depósito não será disponibilizado imediatamente ao seu titular (Artigo 8º), como ocorre no regime atual. Some-se a isso a circunstância de que está previsto no novel diploma, às expressas, a possibilidade de o Estado deixar de recompor o fundo de reserva e, com isso, não honrar o compromisso de pagar ao depositante o valor total que lhe é devido (Artigo 9º, parágrafo único), comportamento esse que fere sensibilidades primárias, no âmbito da Constituição da República, podendo provocar, demais disso, o efeito indesejável de exigir do interessado que ingresse na Justiça para receber o dinheiro do qual o Estado lançou mão. É nessa órbita de total insegurança que se abrigam as normas que disciplinam o procedimento de transferência, para a conta única do Estado, de valores dos depósitos judiciais, sendo este artigo dirigido ao ponderar das sérias consequências advenientes desse proceder, já externadas na Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pela Associação dos Magistrados Brasileiros, com vistas à obtenção de pronunciamento da Excelsa Corte que declare a inconstitucionalidade dos artigos 2º a 11 da Lei Complementar 151/2015, norma federal que embasa a edição do decreto local. Tudo visto, cabe reter o essencial: O instrumento normativo que versa sobre a utilização dos depósitos judiciais, se bem se vir, ao tempo em que não garante o imediato pagamento ao depositante vencedor no processo litigioso, anuncia — o que é mais grave, na azáfama pouco refletida de levantar recursos — um comportamento prenunciador de inadimplência estatal. Os artigos assinados não refletem a opinião do jornal [email protected] dizer que seja desumana ou irracional. É da natureza humana, perante o medo que lhe impõe o potencial agressor, desejar sua eliminação do mundo dos vivos, seja ele uma fera no mato, seja uma fera na cidade. O medo é um sentimento muito forte para que suas consequências na psicologia social sejam desqualificadas com motivações ideológicas. Tampouco se deve dizer que seja não razoável, irracional. Num país em que ocorrem quase 60 mil homicídios por ano, o número de bandidos mortos é muito menor do que o número das vítimas que produzem. Portanto, aritmeticamente, cada bandido na lista dos mortos gera um número significativo de não vítimas. Em nosso país, na contramão das expectativas sociais, o presidente do Supremo Tribunal Federal anuncia como grande feito a criação de audiências de custódia que permitirão colocar em liberdade, mediante condições, criminosos presos que, apesar de presos em flagrante, só serão encarcerados após o julgamen- to definitivo. Para ele é uma iniciativa ótima! E note-se: muitos magistrados, independentemente das novidades aportadas pelo ministro Lewandowsky, já vêm adotando esse procedimento alegando a precariedade do sistema penitenciário. Disparate? Absurdo? Sim, mas disparate e absurdo ainda maior é o fato de que, em nosso país, os estudos sobre o assunto se detêm no grande número de presos e não no número infinitamente maior de vítimas. Estas são esquecidas sempre que se trata da criminalidade em nosso país. A soltura de criminosos presos em flagrante é algo tão desconexo com o mundo dos fatos que me leva à frase título deste artigo. Será, então, que vítima boa é a vítima morta? É a eliminada, que não dá queixa, que sequer suscita investigação? Por que nossas autoridades, junto com esses intelectuais de meia prateleira e com esses políticos corretores de interesses não reconhecem o estrago feito e nos devolvem o Brasil? Fora Dilma? JOÃO BAPTISTA HERKENHOFF* O impeachment (impedimento, em português) é a destituição do governante decidida pelo Parlamento, em razão da prática de crime de responsabilidade. No sistema presidencialista não é suficiente a impopularidade do mandatário para que se justifique a derrubada. É indispensável que se configure a conduta criminosa. No parlamentarismo pode ocorrer a queda, independente da prática de qualquer crime. Basta que um voto de desconfiança seja acolhido pela maioria parlamentar para que o governante seja expulso do poder. No Brasil o sistema parlamentarista foi recusado no plebiscito de 1993. Se o decorrer da História demonstrar que o eleitorado se equivocou quando disse não ao parlamentarismo, o erro poderá ser corrigido no futuro. Contudo não se pode mudar a camisa por conveniência de um determinado momento. Hoje só a configuração de crime de responsabilidade, praticado pela cidadã que ocupa neste momento a Presidência da República, poderá dar embasamento ao impeachment. A Constituição enumera vários crimes de responsabilidade, dentre os quais menciona atos que atentem contra a probidade na administração. É claríssima a Carta Magna do país quando expressa que se trata de atos do Presidente da República. Confira-se a íntegra do artigo 85 e seus incisos: Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: I - a existência da União; II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; IV - a segurança interna do País; V - a probidade na administração; VI - a lei orçamentária; VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais. A Constituição não se refere a atos de Ministros do Estado ou de outras autoridades federais, como justificadores do impeachment. Se um Presidente da República escolhe mal seus ministros e auxiliares e, dentre eles, alguns praticam atos de improbidade, cabe ação criminal contra os desonestos. Cabe também, se for o caso, derrotar nas urnas o Presidente incompetente na seleção de seus colaboradores, seja ele candidato à reeleição ou apoiador de outra candidatura. Não procede, entretanto, o caminho do impeachment como forma de protesto. O respeito à Constituição deve ser defendido pelos cidadãos que apoiam o Governo e por aqueles que se colocam contra o Governo. A Constituição não pertence a um partido, a um líder politico, a um setor da sociedade, nem é jornal que se deixa de lado depois de lido. É um pacto nacional, sustentáculo da Democracia. *Juiz de Direito aposentado, professor, escritor, um dos fundadores e primeiro presidente (durante a ditadura) da Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Vitória. E-mail: [email protected] Site: www.palestrantededireito.com.br A hora de dar o troco GAUDÊNCIO TORQUATO* Pesquisa do Ibope acaba de mostrar a rejeição aos políticos. Lula, badalado e admirado em seus dois mandatos de presidente, acaba de alcançar 55% de rejeição. Mas não só ele, a presidente Dilma ou o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, estão no fundo do poço da imagem. Outros perfis como Serra (54%), Aécio (47%), Ciro Gomes e Alckmin (52%%) e até Marina (50%%) entram na banda escura da imagem. O que significa isso? Ora, rejeição plena aos políticos. Donde se pode concluir que a campanha eleitoral de 2016 será uma das mais duras para os candidatos. Analisemos as causas que alimentam o processo de rejeição aos governantes e representantes no Parlamento. O primeiro fator é a falta de compromisso do político para com suas bases. As promessas feitas ficam longe dos feitos. As massas são manipuladas e a mistificação se espraia. Engodos, promessas mirabolantes, escapismo. Essa é a tônica do discurso de campanha. Mas os tempos mudaram. Para começar, a observação: o povo não quer mais ser considerado massa de manobra, como ainda supõe uma categoria de políticos ultrapassados, que pensa em se perpetuar no poder com uma mala de dinheiro na mão, uma promessa na boca e a enganação do aperto de mãos. Há, é claro, milhões de deserdados que abrigam sua sobrevivência debaixo do manto cooptador dos feudos eleitorais. A fome destes, porém, nem sempre constitui passaporte para a escalada do clanismo, que reparte, periodicamente, os eleitores em blocos amorfos, como se fossem gado tocado por vaqueiro. A fome também cria revolta. O Bolsa Família já não faz a alegria das margens. Está defasado. Mais de 3 milhões de pessoas que ascenderam à classe C regridem ao patamar da classe D. A autoestima se esfacela. O desespero se alastra em muitas partes do país, principalmente nas regiões do Nordeste, uma terrível seca consome as energias e o bolso da população (gastam-se R$ 200 mensais com caminhões-pipa). O Brasil volta a ser povoado pela miséria e devastação. Esta breve reflexão se faz necessária para alertar os gestores públicos e a massa de candidatos que começa a se posicionar no cenário. As pesquisas mostram que o desprezo do povo pelos políticos chegou ao limite máximo. A classe está desprestigiada porque não cumpre os programas, faz os mesmos discursos, não se recicla, não sabe ler as mudanças que ocorrem na sociedade e, sobretudo, porque continua fazendo da política uma escada para fazer negócios e ampliar oportunidades. Há exceções. A moldura social nesses tempos de Operação Lava Jato aponta para um cidadão desconfiado, amargurado, arredio, pronto para desferir um palavrão na cara do político. De tanto ser enganado, acostumou-se com rodeios de políticos. Os apertos de mão já não fazem mais efeito, as batidinhas nas costas não mais entusiasmam e promessas entram por um ouvido e saem por outro. O fato é que o Brasil está todo ligado no que apura de escândalos, com a atenção voltada para os dirigentes. A capilaridade social é propiciada pela mídia massiva e redes sociais. Uma denúncia, um escândalo, os casos escabrosos chegam aos confins e batem nos ouvidos e corações periféricos com a força com que chegam aos redutos centrais. Certa homogeneidade sócio-cultural se estabelece para infelicidade de alguns e felicidade geral da maioria. Fica-se sabendo que a corrupção está sendo investigada como nunca foi, que casos obscuros explodem quase todos os dias, respingando nos donos da política em seus arredores. Os políticos acabam sendo identificados como integrantes da deterioração que toma conta do país, aqui caracterizada como os jogos de influência, as barganhas, as benesses, a corrupção desenfreada, o nepotismo, o fisiologismo, o grupismo, o empreguismo, enfim, o clima de terra devastada. A massa informativa corre em círculos concêntricos até as margens, conscientizando grupos, categorias e classes. A racionalidade se adensa. Sob esse painel, emerge a questão: com que cara um político, candidato ou não, aparecerá, amanhã, em suas bases para pedir o voto? Como os maiores salários vão se apresentar junto aos menores salários do país? Vai ser difícil convencer as galeras que ele, seja quem for, merece o voto. Poucos terão coragem de dizer que fizeram algo, mostrando o que prometeram. Alguns se despedirão da política. Mas muitas caras novas aparecerão na paisagem. Haverá muita surpresa. A população começa a fechar o ciclo da velha política. Só não vê quem estiver ofuscado pelos áulicos, pelos anéis edulcorados que cercam governadores à moda antiga, prefeitos ineficientes, deputados alheios ao que se passa nas ruas e nos bairros, vereadores donos de feudos. A autonomia chega às regiões. A sociedade não mais se contenta apenas em consumir bens e serviços - educação, segurança, saúde, transportes, habitação - mas em participar ativamente de sua própria realização. Pode-se designar esse fenômeno de onda autogestionária, que indica o direito dos grupos à autodeterminação. São correntes que fazem a animação cultural e política nas regiões, nas cidades, nos bairros. Querem os grupos desapossar as competências tradicionais, avançar sobre as estruturas de poder, buscar meios próprios de comunicação, abrir novas tubas de ressonância social. Cabe, aqui, lembrar que outro forte movimento se desenvolve, em paralelo, descortinando cenários novos. Trata-se do regionalismo. As regiões brasileiras sentem-se mal atendidas e querem participação maior no bolo tributário. Os Estados estão de pires na mão coletando migalhas do Planalto. Não se enganem. Os olhos do povo começam a enxergar tudo, até as entranhas das administrações. A energia do cidadão, na campanha de 2016, será capaz de moldar uma nova feição administrativa para os 5.565 municípios brasileiros. A conferir. *Jornalista, professor titular da USP é consultor político e de comunicação. Twitter: @gaudtorquato FOLHA DO POVO CAMPO GRANDE, TERÇA-FEIRA, 10 DE NOVEMBRO DE 2015 A-3 POLÍTICA • CRITICAS Sindicato de transportes diz que 'caminhoneiros estão sendo usados' Ministro Edinho Silva, disse que os caminhoneiros em greve não apresentaram uma pauta de reivindicações C aminhoneiros fazem ontem (9) protesto com bloqueio em algumas rodovidas do país. Os manifestantes, convocados pelas redes sociais pelo Comando Nacional do Transporte, criticam o governo de Dilma Rousseff e pedem o afastamento da presidenta. De acordo com o movimento, há manifestações em São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, no Tocantins, Paraná, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rio Grande do Norte e em Pernambuco. De acordo com um dos líderes do movimento no Rio Grande do Sul, Fábio Roque, o grupo não é ligado a sindicatos ou federações. "Somos apartidários e sem cunho político. Nós lutamos pela salvação do país, e isso só será feito a partir da deposição da [presidenta] Dilma, seja por renúncia ou por impeachment", disse à Agência Brasil. "Muitos caminhoneiros não estão na rodovia, mas parados em casa", disse Roque. "Nossa preocupação é com o risco de pessoas contrárias ao nosso movimento usar de má fé e atentar contra a vida de pais de família", acrescentou. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou não ter registrado grandes problemas nas rodovias em função do protesto. O órgão deve divulgar no final do dia um balanço com locais onde houve interdição. Entidades da categoria divulgaram notas em que criticam o protesto. Por meio de nota, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) classificou como imoral "qualquer mobilização que se utiliza da boa fé dos caminhoneiros autônomos para promover o caos no país e pressionar o governo em prol de interesses políticos ou particulares, que nada têm a ver com os problemas da categoria". A entidade disse não poder admitir que "pessoas estranhas, sem histórico algum de representação da categoria, utilizem-se do respeito que o caminhoneiro conquistou junto à opinião pública pela força e importância que exercem na economia do país", e que paralisações, greves e protestos são legítimos desde que organizados por entidades sindicais com prerrogativa legal, e deflagradas por meio de deliberação em assembleia geral. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL), entidade filiada à Central Única dos Trabalhadores (CUT), disse que os caminhoneiros estão sendo usados em prol de interesses políticos, e que o grupo não representa e não tem compromisso com a categoria. "Os caminhoneiros não precisam de mobilização para derrubar governo. Os caminhoneiros pre- Não foram identificadas nas postagens as reivindicações especificamente para a categoria cisam de mobilização para regulamentar frete e preço de frete, para melhorar as condições de trabalho como pontos de parada com estrutura adequada, confortável e segura para atender suas necessidades. Quem realmente representa os interesses da categoria está trabalhando e lutando para concretizar as reivindicações dos caminhoneiros", disse a entidade por meio de nota. SÃO PAULO Em São Paulo, os caminhoneiros ocuparam três faixas da pista expressa da Marginal Tietê, no sentido Rodovia Ayrton Senna. De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfe- go (CET), por volta das 13h, o comboio estava na altura da Ponte Jânio Quadros, no bairro Vila Maria, zona leste paulistana. Iniciado por volta das 11h, o protesto provocou lentidão de 15 quilômetros (km) na Tietê, da Ponte dos Remédios ao Arco da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Um vídeo publicado na página do Facebook do Comando Nacional do Transporte, grupo que convocou os protestos, mostra uma fila de caminhões fazendo buzinaço. Nos para-brisas dos veículos, estão escritas mensagens que pedem a saída da presidenta Dilma Rousseff. "Seu governo não tem mais legitimidade. O seu partido provocou a destruição do Brasil", diz a mensagem do comando na mesma rede social. Não foram identificadas nas postagens as reivindicações especificamente para a categoria. GOVERNO O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, disse ontem (9) que os caminhoneiros em greve não apresentaram uma pauta de reivindicações e que a paralisação tem como objetivo o desgaste político do governo. Segundo ele, o governo da presidenta Dilma Rousseff res- peita as manifestações e está aberto ao diálogo, mas não recebeu uma pauta para negociação. "No nosso entender, essa é uma greve que atinge pontualmente algumas regiões do país e, infelizmente, um movimento que tem se caracterizado com uma aspiração única de desgaste político do governo. Se tivermos uma pauta de reivindicação, como tivemos em outros momentos, o governo sempre estará aberto ao diálogo. Agora, uma greve que se caracteriza com o único objetivo de gerar desgaste ao governo, ela vai de encontro aos interesses da sociedade brasileira", disse Edinho Silva em entrevista no Palácio do Planalto. • TRABALHOS Vereadores votam 12 Projetos nesta terça-feira Em segunda discussão e votação serão votados em Plenário oito Projetos, sendo eles: - Projeto de Lei n° 7.798/14, de autoria do vereador Carlão, que torna obrigatória a fixação de cartaz nas escolas e Ceinfs da Rede Pública Municipal na forma que especifica e dá outras providências; - Projeto de Lei n° 8.007/15, de autoria dos vereadores Alex do PT e Eduardo Romero, que institui o “Dia do Povo Paraguaio” no município de Campo Grande e dá outras providências; - Projeto de Lei n° 8.022/15, de autoria do vereador Carlão, que altera dispositivos da Lei Municipal n° 5.517/115 e dá outras providências; - Projeto de Lei n° 8.040/15, de autoria do vereador Ayrton Araújo do PT, que dispõe sobre a instituição do Dia do Pedagogo no município de Campo Grande-MS; PRIMEIRA DISCUSSÃO Sessão ordinária de terça-feira (10) será realizada a partir das 9 horas - Projeto de Lei n° 8.067/15, de autoria da vereadora Carla Stephanini, que denomina de desembargador José Benedicto de Figueiredo a praça localizada entre as ruas Madressilva, Acalífas e Pedro Martins; - Projeto de Lei n° 8.068 que denomina de Lina Lemes de Oliveira ‘Vó Lina’ o Centro de Educação Infantil localizado na Rua Itacuruçu, no Jardim das Perdizes. A proposta é de autoria da vereadora Carla Stephanini; - Projeto de Lei n° 8.122/15, de autoria da vereadora Carla Stephanini, que denomina de Delegado Aloysio Franco de Oliveira a praça localizada entre as ruas Madressilva, Acalifas e Agitária, no Carandá Bosque II; - Projeto de Lei n° 8.070/15, do vereador Paulo Siufi, que denomina Doutor José Carlos Ortolan Júnior a Policlínica Odontológica Vila Rica. Já em primeira discussão e votação serão votados outros quatro Projetos. O Projeto de Lei n° 8.404/15, de autoria do vereador Otávio Trad, que institui e inclui no calendário oficial de eventos e de programações do município de Campo Grande a Kerbfest. Também o Projeto de Lei n° 8.120/15, de autoria do vereador Cazuza, que institui no município de Campo Grande, o “Dia do Recreador” e dá outras providências. Será votado ainda o Projeto de Lei n° 8.126/15, de autoria do vereador Chiquinho Telles, que declara de utilidade pública municipal o GEMD – Grupo de Escoteiro Mário Dílson – 35°/MS, com sede em Campo Grande. E por fim, os parlamentares votam em Plenário o Projeto de Lei n° 8.128/15, de autoria do vereador Coringa, que institui no município de Campo Grande-MS o “Dia Municipal da Capoeira” a ser comemorado no dia 3 de agosto e dá outras providências. PALAVRA LIVRE A sessão ordinária contará ainda com a presença do Dr. Ari Miotto Júnior, membro da Sociedade Brasileira de Urologia, que usará a Tribuna para discorrer sobre a importância da prevenção do câncer de próstata, em razão da campanha “Novembro Azul”. O convite foi feito pelos vereadores Dr. Cury e Flávio César. SERVIÇO A sessão ordinária de terçafeira (10) será realizada, a partir das 9 horas, no Plenário Oliva Enciso, na sede da Casa de Leis, localizada na Avenida Ricardo Brandão, n° 1.600, bairro Jatiuka Park. • ALMS Avanço da Dengue e criação de vacina são temas de debate O avanço da Dengue e a criação de uma vacina que previna a doença no Estado são temas da audiência pública “Estudos e avanços no controle da epidemia de Dengue em Mato Grosso do Sul”, que acontece na próxima quartafeira (11), a partir das 14h, na Assembleia Legislativa. A proposição dos debates é da deputada estadual Mara Caseiro (PTdoB), presidente da Comissão de Saúde da Casa. De acordo com ela, a ideia é discutir o que está sendo feito para conter a doença, que tem ceifado vidas em vários municípios do Estado. “É uma doença que avança em Mato Grosso do Sul, que nos preocupa muito e que tem causado mortes em nosso Estado. Precisamos saber das medidas que já estão sendo tomadas pelo Estado e pelas prefeituras e discutir o que ainda pode ser feito”, comentou. Para a audiência, estão sendo esperadas diversas autoridades, incluindo as secretarias estadual e municipal de Saúde, OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), CRM (Conselho Regional de Medicina), Corem (Conselho Federal de Enfermagem), Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), conselhos estadual e municipal de saúde, Cassems e dos principais hospitais de Campo Grande. De acordo com Mara Caseiro, também deverão par- ticipar dos debates representantes do laboratório Sanofi Pasteur, que está desenvolvendo uma vacina para prevenir a Dengue. Victor Chileno DADOS Os números que revelam o avanço da Dengue em Mato Grosso do Sul são preocupantes. Em 2014, a Secretaria de Estado de Saúde notificou 9.256 casos, com a confirmação de 4 óbitos. Este ano, de janeiro a 31 de outubro, já foram relacionados 31.512 casos de Dengue, com 13 mortes. “Devido a esses dados preocupantes, decidimos debater seriamente a questão, que é de extrema importância para nossa comunidade”, concluiu. “É uma doença que avança em Mato Grosso do Sul, que nos preocupa muito e que tem causado mortes em nosso Estado A-4 CAMPO GRANDE, TERÇA-FEIRA, 10 DE NOVEMBRO DE 2015 FOLHA DO POVO ECONOMIA • RANKING Padrão de vida e trabalho colocam Dourados em destaque no Brasil Segundo a Junta Comercial de MS, em Dourados foram abertas em 46 dias 250 novas empresas N ão foi apenas em indicadores fiscais que Dourados foi destaque no Brasil no estudo da consultoria Austin Rating, uma das melhores do mundo, parceira da Revista Isto É num trabalho de premiação das melhores cidades do Brasil. Nesse quesito Dourados ficou em 1º lugar entre as cidades de porte médio e em 2º lugar no geral entre as 5.570 cidades brasileiras. Porém, Dourados foi destaque também em indicadores econômicos, ficando em segundo lugar no Brasil entre as cidades de médio porte. Em Padrão de Vida ficou em 3º lugar nesta mesma categoria de cidade. Em Mercado de Trabalho ficou em 5º e na Capacidade de Arrecadação em 7º entre as cidades médias. No Ranking geral Dourados é 67ª melhor cidade do Brasil, um feito e tanto uma vez que concorreu com inúmeras cidades mais antigas, maiores e com mais recursos. Na edição especial ‘As melhores Cidades do Brasil’ Isto É mostrou como Dourados, através da gestão fiscal eficiente, conseguiu fazer “mais com menos”. A reportagem, que pode ser lida também no sitehttp://melhorescidadesdobrasil.com.br, mostra que a meta do prefeito Murilo “é fazer uma gestão eficiente e melhor com menos custos”. A partir de 2011, quando assumiu a Prefeitura num mandato eleitoral tampão, após dia 21 de outubro. O crescimento nesse período foi de 1,54%. Os números mostram que Dourados continua crescendo e gerando emprego, mesmo no período de forte crise econômica que assola o país. No período analisado foram abertas mais de cinco empresas por dia. Hoje, Dourados abriga 8,5% do total das empresas do Estado, que é de 193.003. Desde o dia 15 deste mês de outubro, as empresas de Dourados oferecem, através da Casa do Trabalhador, mais de 100 vagas de empregos por dia. Nesta quarta-feira, dia 28, eram 115 vagas. Na quinta-feira haviam 116 vagas para várias áreas do comércio, serviços e indústria. Hoje, Dourados abriga 8,5% do total das empresas do Estado, que é de 193.003 Dourados virar notícia nacional em escândalo de corrução, Murilo modernizou a gestão, tirou o município do atraso administrativo, planejou e iniciou um processo que recolocou a cidade no rumo do desenvolvimento, com crescimento e qualidade de vida. “Fui atrás de organizar a cidade, criar leis para a instalação de empresas”, disse. Na entrevista, o prefeito conta como acabou com o orçamento fictício, buscando o equilíbrio entre o previsto e o arrecadado; atualizou a planta genérica de valores; fez o cadastramento imobiliário; incentivou as pessoas a saírem da dívida ativa; melhorou a informatização da Prefeitura; incentivou o bom pagador de imposto e como criou meios de incentivar os negócios. 250 EMPRESAS EM 46 DIAS Em Dourados foram abertas em 46 dias 250 novas empresas. Os dados são da Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul). No dia 04 de setembro o município tinha 16.188 empresas instaladas, saltando para 16.438 no De acordo com o prefeito Murilo, há um imenso espaço para o crescimento contínuo de Dourados. “O Sebrae/MS fez um estudo que mostra oportunidades para empreender em 38 áreas da economia do nosso município. Somos um polo regional forte. Quem faz um estudo de viabilidade no Estado vê que a nossa cidade é o melhor loca para comércio e serviços, incluindo as áreas especializadas”, ressalta o prefeito. • SENAI • PARCERIAS Aberto prazo para indústrias reservarem Três Lagoas recebe a Rota do vagas em cursos de aprendizagem Desenvolvimento A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade), em parceria com o Sebrae, outras entidades do setor produtivo de Mato Grosso do Sul e com apoio da Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, realiza no Município entre os dias 17 e 19 de novembro a Rota do Desenvolvimento. O evento será realizado na sede do SEST/SENAT, que fica localizado a Avenida Ponta Porã, 2640Jardim Alvorada, e é aberto para os empresários e população em geral de Três Lagoas e dos municípios da região Costa Leste. ROTA DO DESENVOLVIMENTO A ação do Governo do Estado tem como objetivo fomentar o desenvolvimento e crescimento regional, por meio do estímulo à competitividade e inovação dos pequenos negócios sul-mato-grossenses. O evento apresenta às instituições, autoridades, comerciantes, empresários e potenciais empreendedores a dinâmica de funcionamento e os benefícios que o Programa Estadual de Apoio aos Pequenos Negócios (Propeq) oferece para o desenvolvimento inovador e sustentável do Estado. O Propeq é um projeto estratégico e inédito da administração estadual que objetiva a criação de um novo paradigma na economia de Mato Grosso do Sul. Por meio do Propeq, o Governo do Estado pretende fomentar a diversificação da matriz econômica, potencializando os pequenos negócios e arranjos produtivos locais. MAPA DE OPORTUNIDADES A economia sul-matogrossense vem se diversificando recentemente em todas as suas regiões. Investimentos públicos e privados vêm sendo realizados, novas empresas vem sendo abertas e novos mercados começam a surgir. Diante deste cenário, é estratégico para o município identificar suas potencialidades e as oportunidades de negócios locais, em especial, aquelas voltadas para as microempresas e empresas de pequeno porte. Por isso durante a Rota do Desenvolvimento será lançado o Mapas de Oportunidades, que tem como objetivo proporcionar ao município a apresentação de suas potencialidades e, com isso, auxiliar os empresários e empreendedores a tomarem suas decisões de investimento. O Senai abriu ontem (09/11) o prazo para as indústrias contribuintes de Mato Grosso do Sul reservarem 719 vagas distribuídas por 11 cursos de aprendizagem industrial nas cidades de Aparecida do Taboado, Campo Grande, Corumbá, Dourados, Maracaju, Naviraí, Sidrolândia e Três Lagoas. As empresas interessadas têm até o próximo dia 9 de dezembro para entrar em contato com uma unidade do Senai em uma das oito cidades citadas ou baixar o edital pelo endereço www.ms.senai.br/view/processos-seletivos. Após a reserva das vagas, no dia 26 de janeiro de 2016 será realizada a confirmação das turmas, enquanto de 1° a 17 de fevereiro de 2016 os estudantes deverão fazer a matrícula nas unidades do Senai onde serão oferecidos os cursos pretendidos, desde que estejam contratados pela empresa e atendam o disposto em edital, sendo que as aulas iniciam no dia 23 de fevereiro de 2016. No ato da matrícula, o aprendiz deverá apresentar foto 3x4 colorida e recente, cópia e os documentos originais RG e CPF (se o aluno tiver menos de 18 anos é preciso apresentar os documentos dos pais ou responsáveis), comprovante de endereço atualizado, atestado de escolaridade atualizado, CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social) devidamente registrada, certificado de reservista, se do sexo masculino e maior de 18 anos, e contrato de aprendizagem, uma via original. Serão 719 vagas distribuídas por 11 cursos de aprendizagem industrial DISTRIBUIÇÃO DOS CURSOS Segundo o diretor-regional do Senai, Jesner Escandolhero, ao oferecer as vagas de cursos na modalidade de aprendizagem industrial, a entidade promove a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria sulmato-grossense. Os 11 cursos oferecidos são os de assistente administrativo, assistente de laboratório industrial, auxiliar de operações logísticas, assistente de produção, confeccionador de calçados, costureiro industrial do vestuário, eletricista industrial, instrumentista industrial, mecânico de manutenção, mecânico de manutenção de máquinas agrícolas e operador de pro- cessos na indústria sucroenergética, Em Aparecida do Taboado, estão disponíveis os cursos assistente administrativo, assistente de produção e eletricista industrial, enquanto em Campo Grande são oferecidos os cursos de assistente administrativo, assistente de produção, costureiro industrial do vestuário e mecânico de manutenção. Na cidade de Corumbá tem o curso de assistente administrativo e em Dourados tem os cursos de assistente administrativo, assistente de laboratório industrial, eletricista industrial, instrumentista industrial, mecânico de manutenção de máquinas agrícolas e operador de processos na indústria sucroenergética. Para Maracaju, tem o curso de assistente administrati- vo, enquanto em Naviraí há o curso de assistente administrativo e, em Sidrolândia, tem o curso de assistente administrativo. Já em Três Lagoas tem os cursos de assistente administrativo, auxiliar de operações logísticas, assistente de produção, confeccionador de calçados, costureiro industrial do vestuário e mecânico de manutenção. SERVIÇO Mais informações podem ser obtidas por meio dos telefones (67) 9604-2677 em Aparecida do Taboado, (67) 3321-0421 em Campo Grande, (67) 3234-2800 em Corumbá, (67) 3411-2600 em Dourados, (67) 9211-9944 em Maracaju, (67) 3461-2141 em Naviraí, (67) 3272-5959 em Sidrolândia e (67) 3509-5200 em Três Lagoas