História do Brasil
Módulo 1
Com o prof. Pablo Eduardo da Rocha
SUMÁRIO
Temáticas:
1- Introdução à História do Brasil
2- Expansão Marítima Europeia
3- Período Colonial: instituições políticas
4- Os povos indígenas e a Pindorama
5- Economia e sociedade colonial
6- Invasões estrangeiras
7- Expansão territorial do Brasil
8- Período Pombalino
9- Revoltas nativistas
10- Crise do sistema colonial português
1°TEMA: Introdução à História do Brasil
1. Introdução:
1.1. Significado:
- Discussão sobre os aspectos e a trajetória dos estudos históricos brasileiros.
1.2. Problematizando a temática:
Que características marcaram tais estudos em cada época? Que historiadores se destacaram? Como são os estudos
atuais? O que mudou e o que permaneceu em tais estudos?
2. Características gerais desses estudos:
2.1. O eurocentrismo na História do Brasil: os eventos da história europeia são o centro da história nacional.
De olho na fonte: tela representando a chegada de Cabral ao brasil.
O vestibular pode cobrar:
Ao longo de nossas aulas, você vai
perceber que muitos historiadores
consideram o “descobrimento”,
temática da tela em destaque, como
o marco inicial de nossa história, o
que evidencia o “eurocentrismo” na
História do nacional, pois o
português (europeu) é considerado o
centro
do
processo histórico
brasileiro.
3. A periodização da História do Brasil
3.1. Períodos:
A) Período Colonial (1500-1822) _______________________________________________________________________
B) A Monarquia Brasileira (1822-1889) _________________________________________________________________
C) A República Brasileira (1889-2011) __________________________________________________________________
4. A trajetória dos estudos históricos no Brasil (historiografia brasileira)
4.1. As origens dos estudos (século XIX - II Império):
1
- Preocupado em estimular o sentimento de nacionalidade na população brasileira, o que fazia parte do projeto de organização do
Estado Nacional Brasileiro, D, Pedro II, cria o IHGB (Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro) e passa a patrocinar estudos que
contribuíssem com tal projeto.
- A Geografia demostraria aos brasileiros quais eram as paisagens do país e a História os símbolos do passado, os heróis e grandes
acontecimentos. Assim, tais informações criariam elementos comuns a todos os brasileiros.
- No bojo dessa discussão, o historiador Adolpho de Varnhagen realiza o primeiro estudo sobre o passado brasileiro e publica os seus
resultados no livro, “História Geral do Brasil”, um elogio à colonização portuguesa. Um estudo nos moldes daqueles realizados no
século XIX: que utilizavam apenas documentos oficiais (timbrados pelo Estado), tratando dos grandes homens (no caso do Brasil,
heróis portugueses) e eventos políticos.
Palavras-chave: origens dos estudos, IHGB, Varnhagen, nacionalidade.
4.2. Estudos históricos na transição do séc. XIX para o XX:
- Sob a influência do cientificismo (ideias racista, Darwinismo social etc.), que marca essa passagem de século, intelectuais brasileiros,
como Oliveira Viana, realizam estudos e publicam livros explicando os fatores do insucesso do Brasil e defendendo o “embraquecimento”
da população como estratégia para superar o atraso nacional.
Palavras-chave: cientificismo, Darwinismo social, formação racial.
4.3. Os “(re)descobridores do Brasil” (1930-1940)
A) Gilberto Freyre (autor de Casa Grande & Senzala):
- O sociólogo pernambucano, Gilberto Freyre, realiza estudos em defesa da tradição- dos resquícios do passado Colonial, vida rural e
economia agrária- que estava sendo destruída no limiar do século XX: Brasil se industrializando. Entretanto, a maior contribuição de
Freyre parece ter sido a inauguração de uma nova visão sobre a “miscigenação” Brasileira (mistura étnica que marca a formação do
nosso povo). Nos estudos de Freyre, portanto, a “miscigenação” é considerada algo positivo e não nocivo, como acreditava a maioria
dos intelectuais daquela época. Essa mistura é positiva e o insucesso do Brasil não é fruto da formação racial brasileira, mas sim da
exclusão social, fome e miséria que, segundo Freyre, assola o país desde a sua modernização.
Palavras-chave: tradição, modernização, miscigenação.
B) Sérgio Buarque de Holanda (autor de Raízes do Brasil):
- O jornalista-historiador Sérgio Buarque realiza estudos acerca das origens (raízes) do Brasil, sempre destacando a Influência Ibérica
sobre as nossas instituições, valores, cultura e povo, Buscando tal, ele compara as colonizações ibéricas: portuguesa e espanhola.
Sobre a espanhola ele afirmava ser mais racional, marcada pelo planejamento urbano, uso da técnica etc. Entretanto, sobre a
portuguesa ele afirmava ser adaptativa, desorganizada, marcada pelo improviso, o que influenciou decisivamente na mentalidade do
povo brasileiro. Segundo Buarque, essa adaptabilidade, essa cultura de “dar-se um jeito” marcada pela confusão gerou um dos traços
mais nocivos de nossa personalidade: o patrimonialismo, a confusão entre o público e o privado existente no nosso país desde a colônia.
Palavras-chave: colonizações ibéricas, raízes, patrimonialismo.
C) Caio Prado Júnior (autor de Formação do Brasil Contemporâneo):
- O advogado-historiador paulista, Caio Prado Júnior foi o autor marxista que mais influenciou a historiografia brasileira. Produziu
estudos sobre os aspectos econômicos da colonização portuguesa na América. Discutiu, por exemplo, a ideia de “pacto colonial”, refletiu
acerca das relações conflituosas entre colônia e metrópole etc. Sua maior contribuição foi chamar a atenção para a importância da
economia no processo histórico nacional. De seus estudos origina-se a tese dos ciclos econômicos: açúcar, ouro, ciclos
complementares, café etc.
Palavras-chave: ciclos econômicos, marxismo, pacto colonial.
4.4. Os estudos da segunda metade do século XX (décadas de 1960-1980):
2
- Nesse contexto, sob a influência do pensamento marxista (Materialismo Histórico Dialético), diversos historiadores (como Nélson
Werneck Sodré) brasileiros produziam trabalhos acerca do passado brasileiro, sempre com ênfase nos aspectos e temas econômicos.
Assim, temas como luta de classes, modos de produção, a tese de que o Brasil era Feudal, revolução etc.
Palavras-chave: marxismo, modos de produção, revolução.
4.5. Os estudos atuais (1990-2011):
- Sob a influência da historiografia, sobretudo, inglesa, italiana e francesa, diversos estudos vem sendo realizados no Brasil
inaugurando novas temáticas, abordagens, referenciais teóricos etc. Nesse sentido, da História Social Inglesa (também conhecida como
Neomarxismo), os historiadores brasileiros incorporaram a ideia de não determinação econômica e a incorporação do elemento
cultural nos estudos referentes a processos econômicos. Da historiografia italiana, nos influenciamos pela ideia da Microhistória, ou
seja, uma História de casos para entender o global.
- Já da Escola dos Annales (escola francesa), os historiadores do país incorporaram: o uso de novas fontes de estudos (tudo pode ser
uma fonte, não só documentos oficiais), a ideia de novos sujeitos históricos (pessoas comuns, espaços, natureza, mulheres etc.), novos
temas (mentalidades, sensibilidades, vida privada etc.), a interdisciplinaridade como método (relação entre disciplinas), o predomínio de
uma História Cultural etc.
Palavras-chave: influências, Neomarxismo, Escola dos Annales, Microhistória.
_____________________________________________
Anotações:
3
2° TEMA: A Expansão Marítima Europeia (séc. XIV-XVI)
1- Introdução:
1.1. Ideia geral:
- Um dos processos históricos que marcam o início da Idade Moderna (XV-XVIII). Esse empreendimento, que resultou da união entre reis,
Igreja e burguesia, foi resultado do renascimento comercial e da formação dos Estados Nacionais na Europa, um dos elementos que
marcam a desestruturação do feudalismo.
1.2. Antecedentes da expansão:
1.2..1. A Europa às vésperas da Expansão (transição do Feudalismo ao Capitalismo):
A) Renascimento comercial e urbano (séc. XI) ___________________________________________
______________________________________________________________________________________
B) Formação dos Estados Nacionais Modernos (séc. X - XV) _______________________________
_______________________________________________________________________________________
C) O monopólio do comercio oriental exercido pelas cidades da Península Itálica
- Enquanto os primeiros Estados Nacionais, o comércio e as burguesias europeias se
desenvolviam, as rotas comerciais tradicionais (Mar Mediterrâneo) rumo ao oriente
eram dominadas pelas cidades da Península itálica ( Gênova, Nápoli, Florença, Veneza
etc.). Tais cidades compravam especiarias aos árabes, que as traziam das Índias
e revendiam-nas aos burgueses de Portugal. Os lusitanos, por sua vez, redistribuíam
os referidos produtos no resto da Europa.
- Essa rede comercial, marcada pela existência de atravessadores, encarecia os
Produtos orientais na Europa.
1.3. Problematizando a temática:
- Assim, para acabar com esse monopólio comercial exercido pelas cidades da Península
Itálica, os Estados Nacionais que surgiam na Europa buscavam uma parceria financeira
de suas burguesias e, com o apoio espiritual da Igreja, organizavam as grandes
navegações rumo às Índias (oriente).
- O que caracterizava tais expansões? Quais eram os principais interesses?
Quais foram as consequências dessa expansão?
3- Os interesses com a expansão:
3.1. Econômico:__________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
3.2. Político: ____________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
3.3. Religioso: ___________________________________________________________________________
ESCLARECENDO
IDEIAS E CONCEITOS!
Feudalismo:
sistema
socioeconômico,
predominante, em boa
parte da Idade Média
europeia. Esse sistema se
caracterizava
pela
predominância
dos
seguintes elementos: vida
rural, economia agrária e
de subsistência e poder
político descentralizado.
Ou seja, nesse sistema a
vida em cidades e o
comércio
praticamente
inexistiam.
Especiarias:
produtos
orientais (das Índias), como
cravo,
canela,
nozmoscada, pimenta-do-reino
etc. Tais produtos eram
muito
valorizados
na
Europa, pois disfarçavam o
mau-cheiro dos alimentos,
além de temperá-los.
4-Nações envolvidas:______________________________________________________________________________________________________
5- A expansão portuguesa
4
5.1. Fatores do pioneirismo português:____________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________
5.2. A Teoria do Périplo Africano (contorno da África).
5.3. Conquistas portuguesas: Ceuta (África/ 1415), Costa africana, Índias (1498) e Brasil (1500).
De olho na fonte: mapa representando a expansão marítima portuguesa.
O vestibular
cobrar:
O
pode
contexto
representado na fonte em
destaque: a expansão marítima
portuguesa, as conquistas de
Portugal, desde Ceuta (1415) até
Brasil e índias. Ou seja, a
realização do Périplo Africano.
6- A expansão espanhola
6.1. Cristovão Colombo e a concorrência espanhola com Portugal
6.2. Teoria da “circunavegação”: fruto da mentalidade renascentista de Colombo (teoria da esfericidade da forma da Terra).
7- Desdobramentos da expansão:
- “Descobrimentos”: América (1492), Brasil (1500) etc.;
- Disputas pelo controle das novas terras;
- O papel da Igreja (manter a diplomacia entre as nações católicas);
- Desenvolvimento do capitalismo comercial;
- Início do processo de mundialização econômica (globalização).
Palavras-chave: Navegações, especiarias, Índias, Estados Nacionais.
De olho na fonte: mapa representando o Tratado de Tordesilhas (1494).
O vestibular pode cobrar:
O vestibular exige do vestibulando a
leitura e interpretação de fontes,
como mapas, textos escritos,
fotografias etc.
Observe que o mapa em destaque
representa a divisão de terras e
oceanos entre Portugal e Espanha a
partir da assinatura do Tratado de
Tordesilhas. Tal divisão representada
evidencia o poder e prestígio dessas
nações na época.
5
3° TEMA: Período Colonial (1500-1822)
1- Introdução:
1.1. Ideia geral:
-Período no qual o Brasil era uma das colônias do império português. Ou seja, o Brasil era explorado política e economicamente por
Portugal para atender aos interesses do Estado Nacional Português, burguesia lusitana e Igreja católica.
1.2. Eventos iniciais da história do Brasol:
A) O “descobrimento” do Brasil (chegada de Cabral)______________________________________________
______________________________________________________________________________________________
B) A primeira missa (Frei Henrique de Coimbra) _______________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
1.3. Problematizando a temática:
- O que representou a colonização portuguesa? Como essa foi organizada? Que instituições
foram criadas?
3- O Período Pré-Colonial (1500-1532)
3.1. Fase do Período colonial em que o Brasil esteve praticamente abandonado, pois
Portugal não encontrou metais preciosos de imediato e estava voltado ao lucrativo
comércio oriental das especiarias, naquele momento, a atividade mais importante para economia lusitana.
De olho na fonte! Fotografias do marco de Touros e Forte dos Reis Magos
Marco de Touros – RN
Forte dos Reis Magos - RN
3.2. Características do período:
- Expedições costeiras (guarda-costas, exploratórias etc.)
- Os marcos de posse da terra
- Extrativismo do pau-brasil
- Construção de fortes e feitorias na costa
- Presença francesa no litoral (contrabando de pau-brasil)
ESCLARECENDO
IDEIAS
E
CONCEITOS!
Muitos historiadores
de hoje, questionam
o
termo
“descobrimento”,
pois ele exalta a
ação
portuguesa,
reforçando a ideia
do
português
salvador, civilizador
etc.
O vestibular pode
cobrar: os interesses
portugueses
no
Brasil
durante com a construção
do Forte dos Reis Magos e a
demarcação
de
terras
litorâneas com os marcos de
posse de terras. O forte
garantiria a Portugal o
policiamento militar do
litoral e os marcos, por sua
vez, a posse jurídica do
território.
Ambos
os
elementos possibilitariam a
Portugal o controle das
rotas do Atlântico rumo as
Índias.
6
- Primeiros contatos entre indígenas e portugueses
4. A colonização efetiva (1530):
4.1. Motivações para a colonização efetiva:
- Ameaça francesa (manutenção do controle das terras e rotas comerciais do Atlântico)
- Decadência do comércio português no oriente (devido a concorrência com outras nações)
- Notícia de que a Espanha tivera descoberto ouro na América Espanhola
4.2. Aspectos gerais:
- Iniciada no litoral.
- A expedição de Martim Afonso de Sousa (1530/ fundação da vila de São Vicente)
4.3. O sistema de Capitanias Hereditárias (poder regional/1534)
A) Empreendimento particular (terra da Coroa, mas o capital investido era privado)
B) Donatário ________________________________________________________________________________________________________
C) Povoar, defender e explorar ________________________________________________________________________________________
D) Carta de Doação e Foral ___________________________________________________________________________________________
E) Descentralização __________________________________________________________________________________________________
F) Sistema sesmarial _________________________________________________________________________________________________
G) A produção do açúcar_______________________________________________________________________________________________
H) PE e São Vicente ___________________________________________________________________________________________________
Obs. Os problemas enfrentados pelas capitanias eram: distância entre capitanias e metrópole, dimensões das capitanias, escassez de
recursos, ataques de indígenas e de estrangeiros...
De olho na fonte! Mapa representando a divisão de terras a partir
da criação do sistema de capitanias hereditárias.
O vestibular pode cobrar:
ao
sistema
de
colonização
representado no documento e a
identificação de elementos que
sugiram as origens da concentração de
terras (concentração fundiária) no
Brasil: a divisão de um extenso
território entre poucas pessoas, os
donatários,
responsáveis
pela
colonização do Brasil.
ESCLARECENDO
CONCEITOS!
4.4. O Governo Geral (poder central/1548)
IDEIAS
E
A partir do século XVI, outras nações
europeias,
como
a
Espanha,
Inglaterra, França e Países Baixos,
também chegaram às Índias e
começaram a concorrer com Portugal,
o que decretou a decadência do
comércio lusitano no oriente.
7
A) Representou:
- A centralização do poder, uma tentativa de salvar as capitanias decadentes e não para aboli-las. Também estabeleceu a primeira
capital do Brasil(salvador).
B) Principais governadores-gerais:
a) Tomé de Sousa (1549-1553)
b) Duarte da Costa (1553-1558)
c) Mem de Sá (1558-1572)
4.5. As Câmaras Municipais (poder local):
A) Administração das cidades (municípios) e vilas
- Os “homens-bons”: latifundiários (donos de terras e de escravos) eram os únicos que tinha o direito de
votar e se candidatar para os cargos da câmara.
Obs. Existiam diversos conflitos entre o poder local, central e regional devido ao choque de interesses.
Palavras-chave: Capitanias-hereditárias, Governo-Geral, Câmaras Municipais.
Para se aprofundar na temática!
Ainda em ralação à História política da colonização portuguesa na América, é imprescindível destacar o período da
União das Coroas Ibérica, contexto em que Portugal e Espanha foram unificados sob o reinado de Felipe II (monarca
espanhol). Essa unificação ocorreu porque, após a morte do rei português em 1578, Dom Sebastião e, posteriormente, de
seu tio-herdeiro (o cardeal Dom Henrique) o trono lusitano ficou vazio. Essa situação levou Felipe II a exigir o direito do
trono lusitano por ser casado com uma portuguesa parente de Dom Sebastião. Assim, em 1580, foi assinado entre Felipe II e
a elite lusitana o Tratado de Tomar, que corrou o monarca espanhol rei de Portugal.
As políticas de Felipe II repercutiram no Brasil, já que ele era rei de Portugal. Por exemplo, foi Felipe que dividiu o Brasil
em dois Estados (1621): o Estado do Maranhão, com sede em São Luís, e o Estado do Brasil, sediado em Salvador. Além disso,
Felipe ordenou a conquista do Rio Grande (RN atual) e a fundação de Natal, além de ter proibido a parceira na produção do
açúcar entre holandeses e lusitanos.
A União Ibérica só teve término em 1640, com o movimento da Restauração Portuguesa, quando o Duque de Bragança
(Dom João IV) foi coroado rei de Portugal. Isso ocorreu porque, a partir de 1850, as nações inimigas da Espanha
começaram a ameaçar militarmente Portugal, fazendo a nação lusitana perder várias colônias e a burguesia e nobreza de
Portugal a apoiarem o coroamento de Dom João IV.
Pense nisso!!!
_____________________________________________
Anotações:
8
4° TEMA: Os Povos Indígenas e a Pindorama
1- Introdução:
1.1. Ideia geral: __________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________
1.2. Problematização:
- A denominação índios surgiu com a confusão que Colombo fez em 1492. Acreditando que havia chegado as Índias, chamou os povos
ameríndios de índios.
- Os nativos do Brasil chamavam-no de Pindorama (Terra de Palmeira).
- O que caracterizava a Terra de Pindorama e os povos indígenas, os costumes, as crenças, hábitos, costumes desses
povos?
2- A heterogeneidade (diversidade) de povos
A) Tupi-guarani ________________________________________________________________________________________________________
B) Tapuia ______________________________________________________________________________________________________________
3- A Economia e sociedade:
- A maioria das tribos vivia como os povos paleolíticos (Pré-História), ou seja, tinha uma economia natural: baseada na caça e coleta.
Praticavam o comércio de trocas (escambo) entre eles e com os europeus. Essas tribos de caçadores-coletores eram nômades, pois
dependiam da oferta de alimentos de uma dada área e quando os recursos dessa área se esgotavam era necessária a migração em
busca de alimentos em outras regiões.
- Algumas tribos, entretanto, vão praticar uma agricultura rudimentar, chamada agricultura de coivara: preparo do terreno, plantio,
colheita, queima do solo para a limpeza e posterior plantio. As tribos de agricultores eram sedentárias ou semi-sedentárias (possuíam
morada fixa).
- As sociedades indígenas, em geral, eram comunais, não existia propriedade privada dos meios de produção. Ou seja, os bens eram
coletivizados, divididos entre os membros da tribo.
De olho na fonte! Desenho do período e que demonstra o extrativismo do pau-brasil.
O vestibular pode cobrar:
a
partir da interpretação do documento, a
representação (visão) dos portugueses
sobre a figura do indígena. Perceba que a
mentalidade portuguesa da época,
influenciada
pelo
pensamento
renascentista (típico dos séculos XVI e
XVII), confunde a anatomia indígena com a
anatomia greco-romana, valorizada e
resgatada pelo Renascimento Cultural,
além disso, o indígena é representado
como um possível braço, mão de obra, para
a colonização..
9
4- A religião
- A religião era um elemento comum entre as tribos indígenas: todas eram politeístas (acreditavam em vários deuses) e panteístas
(deuses associados aos elementos da natureza).
- Algumas tribos de tupi-guarani praticavam a antropofagia __________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________
5- A visão do português sobre o indígena
5.1. Etnocêntrica (eurocêntrica):
- Os ameríndios eram vistos como selvagens, bárbaros, seres humanos que precisavam ser humanizados por meio da catequese
(conversão ao cristianismo). Esse processo de catequese visava a aculturação dos indígenas: eliminar a cultura nativa substituindo-a
pela cultura (religião, hábitos, costumes etc.) europeia.
Palavras-chave:
Para se aprofundar na temática!
O ritual da antropofagia foi utilizado pelos religiosos para demonizar o indígena (processo de demonização). E quem
deveria salvar („desdemonizar‟) o indígena? É claro que essa função seria do colonizador. Sob essa perspectiva, o
português justificava sua ação colonizadora e conquistava conforto espiritual.
Pense nisso!!!
_____________________________________________
Anotações:
10
5° TEMA: Economia e sociedade colonial (séc. XVI-XVII)
1- Introdução:
1.1. Contexto:
- A exploração econômica portuguesa sobre o Brasil ocorreu no contexto de desenvolvimento do mercantilismo (doutrina econômica
dos Estados Nacionais Modernos). Tal doutrina econômica se caracterizava, dentre outros elementos, pelo: colonialismo,
protecionismo alfandegário (proteção de mercados coloniais por meio da elevação de impostos) e “pacto colonial” (exclusivismo
comercial da metrópole sobre a colônia).
1.2. Problematizando a temática:
A) A tese (ideia acadêmica) dos ciclos econômicos:
- Para estudar a dinâmica econômica da colonização portuguesa, o historiador
Caio Prado Júnior elaborou a ideia de ciclos econômicos: médios e longos períodos em que Portugal se concentrou na prática de
certas atividades econômicas. As atividades que sustentavam quase que exclusivamente a economia portuguesa são consideradas
atividades econômicas de sustentação. Já as atividades que complementavam o lucro lusitano proveniente de atividades de
sustentação são chamadas de atividades econômicas complementares.
- Que atividades econômicas impulsionaram a colonização portuguesa? Que modelos de sociedade surgiram a partir do
desenvolvimento das atividades principais?
Obs. Os ciclos econômicos mais importantes vão originar modelos de sociedade específicos. Por exemplo, o ciclo do açúcar gerou
a sociedade açucareira. Já o ciclo do gado, gerou a sociedade do couro.
2- Os ciclos econômicos de sustentação:
2.1. O ciclo do Açúcar (séc. XVI-XVII)
A) Aspectos gerais:
- Solo de massapê e clima quente e úmido ______________________________________________________________________________
- Sistema produtivo de plantation: ____________________________________________________________________________________
- O engenho ________________________________________________________________________________________________________
- O papel dos holandeses ____________________________________________________________________________________________
Obs. Devido ao ciclo do açúcar o início do povoamento do Brasil pelos portugueses se deu pelo litoral (costa).
B) A sociedade açucareira (características)
- Litorânea e rural ___________________________________________________________________________________________________
- Patriarcal__________________________________________________________________________________________________________
- Aristocrática_______________________________________________________________________________________________________
- Pouca mobilidade social _____________________________________________________________________________________________
- Escravista _________________________________________________________________________________________________________
- A casa-grande, senzala e capela ______________________________________________________________________________________
Obs.: Além dos senhores de engenho e escravos, existiam também trabalhadores urbanos, como comerciantes, pedreiros,
artesãos etc., o que evidencia a complexidade de tal modelo social.
11
Para se aprofundar na temática!
O modelo de família predominante na sociedade açucareira colonial não era o nuclear, pai, mãe e filhos (como hoje), mas
sim o da família numerosa. Essa família numerosa era composta por membros nucleares (pais e filhos), parentes (avó,
avô, tios, primos etc.) e agregados (funcionários próximos dos senhores, escravos de confiança etc.).
Um dos símbolos mais representativos desse modelo de sociedade e família eram as gigantescas mesas de madeira da
época. Mesas grandiosas para comportar os membros da família, especificamente os que compunham os dois primeiros
grupos, pois escravos não sentavam à mesa com os senhores brancos.
Pense nisso!!!
De olho na fonte! Pintura de época demonstrando o passeio de uma
família numerosa.
O vestibular pode
cobrar: a identificação
dos
elementos
hierarquizadores
representados na imagem:
a divisão da família em dois
grupos (brancos, à frente, e
negros, atrás) e o uso ou
não de calçados, artigo
considerado de luxo na
época, sendo utilizado
apenas pela elite.
2.2. O ciclo do Ouro (final do séc. XVII-XVIII)
A) Aspectos gerais:
- Sertão___________________________________________________________________________________________________________
- O papel dos bandeirantes__________________________________________________________________________________________
- A Intendência das minas____________________________________________________________________________________________
- As Casas de fundição ______________________________________________________________________________________________
- Principais impostos: o quinto (20% da produção anual) e a derrama (pagamento das dívidas atrasadas)
Para se aprofundar na temática!
Obs. Os Diamantes e o Arraial do Tijuco (Diamantina): quando em 1729, Portugal descobriu ouro no Arraial do tijuco
(posterirormente, chamado distrito de Diamantina e, hoje, cidade de Diamantina), foi estabelecido o monopólio real sobre
os diamantes. Ou seja, apenas o Estado exploraria tal riqueza. Décadas depois, a exploração passou a ser feita mediante
contratos, documentos que passavam às mãos dos contratadores o controle sobre o Distrito de Diamantina. O contratador
mais conhecido foi João Fernandes de Oliveira, homem rico que se relacionou com a ex-escrava Chica da Silva.
Pense nisso!!!
B) Transformações com a mineração:
12
- Novo eixo econômico e político da colônia____________________________________________________________________________
- Integração do território colonial ____________________________________________________________________________________
- Crescimento da vida urbana ________________________________________________________________________________________
- Desenvolvimento cultural __________________________________________________________________________________________
.
Obs. Lembre-se que o barroco arquitetônico não estava apenas associado a igrejas, mas também a pintura e escultura. No caso
dessa última, destaca-se Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho).
C) A Sociedade do Ouro (características)
- Interiorana e urbana _____________________________________________________________________________________________
- Patriarcal _______________________________________________________________________________________________________
- Escravista _______________________________________________________________________________________________________
- Móvel ___________________________________________________________________________________________________________
- Classe média _____________________________________________________________________________________________________
D) A decadência da mineração (fatores):
- Tratado de Methuem (“Panos e vinhos”/1703): que gerou uma balança comercial negativa para Portugal
e positiva para a Inglaterra.
- Exploração predatória: uso de técnicas rudimentares que não contribuíam com a maior vida útil do ouro nas
minas.
3- ciclos econômicos complementares (XVI-XIX)
3.1. Do extrativismo do pau-brasil ______________________________________________________________________________________
3.2. Do tabaco (séc. XVI )______________________________________________________________________________________________
3.3. Do extrativismo das drogas do sertão______________________________________________________________________________
3.4. Do algodão _______________________________________________________________________________________________________
3.5. Do gado __________________________________________________________________________________________________________
A) A sociedade do couro (características):
- Rural e interiorana________________________________________________________________________________________________
- Patriarcal _______________________________________________________________________________________________________
- Mobilidade social _________________________________________________________________________________________________
- Hospitaleira______________________________________________________________________________________________________
- Da honra ________________________________________________________________________________________
- Da palavra ______________________________________________________________________________________
- Poucos escravos ________________________________________________________________________________
Palavras-chave: Ciclos-econômicos, pacto colonial, sociedades.
_____________________________________________
Anotações:
13
6° TEMA: As Invasões Estrangeiras (séc. XVI-XVII)
1- Introdução:
1.1. Contexto:
A) Europeu:
- Na Europa estava ocorrendo os movimentos da Reforma Protestante e Reforma Católica (Contra Reforma), o que ocasionou uma série
de conflitos religiosos entre católicos e protestantes. Muitos desses protestantes viam nas invasões a outros territórios a chance de
fugir desses conflitos.
B) Colonial:
- O Governo Geral _______________________________________________________________________________________________________
1.2. Problematizando a temática:
- Desde a assinatura do Tratado de Tordesilhas (1494), dois anos após o “descobrimento” da América, que a Inglaterra, Países Baixos
(Holanda) e França- nações católicas na época da assinatura- descontentaram-se com a divisão do mundo entre Portugal e Espanha.
- Quais foram os principais motivos das invasões? O mudou na América Portuguesa com tais invasões? Como
terminaram as invasões?
2. As Principais invasões:
2.1. As Invasões Francesas (séc. XVI e XVII)
A) Fatores:
- Econômico__________________________________________________________________________________________________________
- Religioso____________________________________________________________________________________________________________
2.1.1. As áreas invadidas:
A) França Antártica (Baia de Guanabara/1555-1567)
- Apoio indígena: estimulavam guerras de nativos contra portugueses (“A Confederação dos Tamoios”: levante indígena contra
escravização de nativos pelos colonos portugueses).
- Men de Sá___________________________________________________________________________________________________________
B) França Equinocial (Maranhão/1612-1615)
- Jerônimo de Albuquerque ____________________________________________________________________________________________
- Vila de São Luís_____________________________________________________________________________________________________
Obs.: Franceses invasores eram chamados de huguenotes, franceses calvinistas.
2.2. As Invasões Holandesas (séc. XVII)
2.2.1. Fatores:
A) Fim da parceria econômica ente Portugal e Holanda na produção do açúcar. Desde o século XVI, Portugal dependia da referida
parceria com os batavos, mas a partir da União das Coroas Ibéricas (1580-1640) essa relação chegou ao fim, pois Felipe II (rei das
duas nações ibéricas) era inimigo da Holanda e, por isso, proibiu qualquer tipo de relação entre Portugueses e holandeses.
B) Objetivos:
- controlar a produção do açúcar conquistando áreas da América Portuguesa. Além disso, os
14
flamengos (batavos) pretendiam controlar o tráfico negreiro no atlântico a partir da conquista da costa do Brasil.
De olho na fonte! Mapa representando as áreas invadidas pelos
holandeses no contexto da América Portuguesa.
O vestibular pode cobrar:
as características das invasões
holandesas
a
partir
da
interpretação do mapa: áreas
invadidas, trajetória das invasões, o
interesse holandês pelo oceano
Atlântico e capitanias do norte etc.
2.2.2. A ação da Companhia das Índias Ocidentais ________________________________________________________________________
A) Regiões invadidas
- Capitanias do norte (áreas do atual Nordeste): PE, RN, PB, CE, MA (o Domínio Holandês).
B) O governo do conde Maurício de Nassau _____________________________________________________________________________
- Urbanismo: construção de prédios públicos, calçamento de ruas etc.
- Liberdade de culto
- Crédito aos senhores de engenho
- Estímulo às artes e às ciências: missão artística de pintores holandeses (Albert Eckhout e Franz Post) e construção de um
observatório astronômico.
2.2.3. O fim do Domínio holandês (o movimento da Insurreição Pernambucana)
A) Fatores: Substituição de Nassau por Jacob Rabi, holandês que empreendeu políticas contrárias as nassalinas.
B) Consequências:
- O açúcar lusitano entrou em crise no mercado internacional, pois a Holanda foi produzir açúcar de maior
qualidade e em maior quantidade nas Antilhas, gerando concorrência.
Palavras-chave: Tratado de Tordesilhas, Protestantismo, União Ibérica, Nassau.
15
Para se aprofundar na temática!
A ideia do “mito do nativismo”: equivocadamente, muitos historiadores do século XIX e início do XX, afirmavam que o
sentimento de nacionalidade brasileiro (pertencimento a uma pátria, amor à nação etc.) começou a surgir com a Insurreição
Pernambucana, ou seja, contra um inimigo comum a indígenas, negros e brancos, o holandês. Entretanto, hoje, nós sabemos
que a nacionalidade foi forjada inicialmente pelo Império Brasileiro, não tendo sido originado espontaneamente com a
Insurreição Pernambucana.
Pense nisso!!!
_____________________________________________
Anotações:
16
7° TEMA: A Expansão Territorial do Brasil
1. Introdução:
1.2. Ideia geral:
- Trata-se de uma discussão acerca do processo de crescimento do território do Brasil. Ou seja, uma análise da superação dos limites
territoriais lusitanos estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas.
1.2. Problematizando a temática:
- Segundo a Igreja Católica, para ser dono das terras descobertas, não bastava demarca-las (marcos de terras). Era preciso tornar a
posse do território útil por meio de uma colonização: povoamento, defesa e exploração do território, além de promover a catequese de
indígenas. Quem realizasse isso, estaria cumprindo o princípio “uti possidetis” e seria legitimado como dono das terras ocupadas.
- O termo uti possidetis se originou da expressão latina “uti possidetis, ita possideatis”, que significa “quem possui de fato, possui de
direito”.
- Como Portugal conseguiu colocar em prática o princípio “uti possidetis”? Que atividades contribuíram com essa
expansão territorial?
De olho na fonte! Mapa representando a trajetória dos tratados
territoriais assinados entre Portugal e Espanha por intermédio
da Igreja Católica.
O vestibular pode cobrar:
O que o mapa está representando:
tratados de limites de territórios e
expansão do território português
na América por meio de tais
tratados.
2. Fatores que contribuíram com a expansão:
17
2.1. O bandeirismo “paulista” (São Vicente)
A) As Entradas: expedições oficiais e que eram financiadas por Portugal para procurar metais preciosos.
B) As Bandeiras: expedições particulares (privadas)
 OBSERVE O QUADRO A SEGUIR:
TIPOS DE BANDEIRAS:
APRESAMENTO
PROSPECÇÃO
SERTANISMO DE CONTRATO
OBJETIVOS:
CAPTURA E ESCRAVIZAÇÃO DE INDÍGENAS
DESCOBRIR METAIS PRECIOSOS
DESORGANIZAR QUILOMBOS E REVOLTAS INDÍGENAS
2.2. O gado (pecuária):
- Estimulou o povoamento do sertão de capitanias do norte (NE atual). Iniciou o processo de interiorização da colonização portuguesa,
sobretudo, a partir do século XVII.
2.3. “Drogas do sertão”:
- Plantas medicinais extraídas na floresta equatorial, Amazônica, e que estimulou a conquista de capitanias do extremo norte do Brasil.
2.4. Missões religiosas (aldeamentos indígenas):
- Por serem estabelecidas em áreas ocupadas por indígenas (distante do litoral), estimularam o povoamento do sertão da América
Portuguesa e, posteriormente, da América Espanhola.
Obs. União Ibérica (1580-1640) também contribuiu com a expansão territorial do Brasil, pois, na prática, anulou o Tratado de
Tordesilhas, isso ocorreu porque as terras portuguesas e espanholas passaram para as mãos de um único rei: Felipe II.
2.5. As monções:
- Expedições comerciais volantes desenvolvidas na época da mineração e que estimularam o povoamento de regiões do interior.
2.6. A mineração (séc. XVIII):
- Principal frente de expansão da interiorização da colonização portuguesa, a mineração estimulou a ocupação do sertão de Minas
Gerais e, posteriormente, de territórios da América Espanhola- como de áreas que correspondem hoje a região centro-oeste do Brasil
(Vila Boa, atual cidade de Goiás , cidade de Cuiabá etc.) .
Palavras-chave: Território, Tratados, atividades econômicas, missões.
Para
se aprofundar
na temática!
A Guerra
Guaranítica:
conflito entre indígenas e portugueses pelo controle da região dos Sete Povos das Missões (área de
aldeamentos indígenas espanhóis), área incorporada à América Portuguesa com o Tratado de Santo Ildefonso (1777. Os
indígenas se revoltaram porque foram expulsos daquela região.
Pense nisso!!!
_____________________________________________
Anotações:
18
8° TEMA: O Período Pombalino (1750-1777)
1- Introdução:
1.1. Ideia geral ___________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________
1.2. Contexto luso-brasileiro:
- Quando Dom José I assumiu o trono em Portugal (1750), inaugurou “despotismo esclarecido” no país. Uma das primeiras medidas
de D. José foi nomear Sebastião José de Carvalho e Melo (Marquês de Pombal)para o cargo de primeiro-ministro. Pensando na
mineração lusitana praticada no Brasil, o Marquês realizou uma série de reformas.
- Que reformas foram feitas por Pelo Marquês de Pombal? O que tais reformas pretendiam? Qual a relação entre tais
reformas e o pensamento político da época?
De olho na fonte! Pombal, tela de Von Loo.
O vestibular pode cobrar:
A tela em destaque sugere a visão
panorâmica que Pombal fazia questão de
ter dos sobre os domínios portugueses, o
mar, os portos, a cidade etc. Observe que
o referido documento evidencia o poder
e a centralização do referido poder nas
mãos do marquês.
ESCLARECENDO IDEIAS E
CONCEITOS!
Despotismo esclarecido: forma de governar
marcada pela junção entre a centralização
política do absolutismo e a racionalidade
administrativa iluminista.
2. As reformas pombalinas (modernizações):
2.1. Administrativas:
A) Extinção do decadente Sistema de Capitanias Hereditárias (1759);
B) Transferência da capital para o Rio de Janeiro (1763).
2.2. Econômicas:
A) Instalação de pequenas manufaturas na colônia;
B) Criação da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão e a de Pernambuco e Paraíba.
Obs. O objetivo da criação de manufaturas foi diminuir a dependência lusitana em relação aos produtos industrializados ingleses.
2.3. Educacionais:
A) Laicização da educação: expulsão dos jesuítas e instauração do ensino laico (não religioso) nas aulas régias.
19
3. O fim da Época Pombalina (1777)
3.1. D. Maria I (a louca):
- Torna-se rainha de Portugal após a morte de seu marido: D. José I;
- Reaproximação da Inglaterra;
- Fim do monopólio das Companhias Gerais de Comércio;
- Alvara proibindo a instalação de manufaturas na colônia.
Palavras-chave: Reformas, despotismo, Pombal.
_____________________________________________
Anotações:
20
9° TEMA: As Revoltas Nativistas (séc. XVI-XVII)
1- Introdução:
1.1. Significado:
- Movimentos locais que reclamavam de algumas determinações do Estado Português, mas não desejavam a independência política do
Brasil.
1.2. Problematizando a temática:
- Durante a colonização portuguesa, diversos movimentos locais eclodiram contra algumas determinações lusitanas que atingiam os
interesses locais (de Capitanias). Que movimentos foram esses? Quais são as características principais desses?
2. Principais Revoltas:
2.1. A Revolta de Beckman (1684/MA)
- Movimento marcado pela luta entre colonos do Maranhão e Portugal. Os colonos se revoltaram porque o Estado português criou uma
companhia para ter exclusividade (monopolizar) comercial sobre alguns produtos do comércio na capitania (Companhia Geral do
Comércio do Brasil), atrapalhando os comerciantes do MA. Além disso, os colonos se revoltaram contra a proibição da escravização de
indígenas. Isso ocorreu porque os “maranhenses” não tinham capital para comprar cativos africanos.
2.2. Guerra dos Mascates (1710-1711/PE)
- Conflito entre os senhores de engenho de Olinda e os “mascates” (comerciantes de Recife). Esse conflito ocorreu porque durante muito
tempo Recife pagava impostos a Olinda por ser um povoado submetido a esta, Entretanto, com a crise do açúcar e o desenvolvimento
comercial de Recife, os senhores de engenho perderam força e os comerciantes se destacaram. Reconhecendo tal situação, Portugal
elevou Recife à categoria de vila, extinguindo a obrigação do pagamento de impostos dos recifenses a Olinda, que se revoltou.
2.3. A Guerra dos Emboabas (1708-1709/MG)
- Conflito entre os bandeirantes (descobridores de ouro) e aventureiros vindos de outras áreas (chamados de “emboabas”). Ou seja, foi
uma luta pelo controle do ouro de São Vicente. Os bandeirantes se revoltam porque queriam ter exclusividade sobre a mineração.
2.4. A Revolta de Vila Rica (1720/MG)
- Os mineradores de Vila Rica se revoltam contra a criação das Casas de Fundição, órgão criado pra estabelecer a obrigatoriedade da
fundição do ouro em barras, diminuindo as possibilidades da ocorrência de contrabando que existia na época em que era permitida a
exploração do ouro em pó.
Obs. Esse movimento também é conhecido como a Revolta de Felipe dos Santos, o líder dos mineradores revoltosos de Vila Rica.
21
De olho na fonte! Tela representando o julgamento de Felipe dos Santos.
O vestibular pode cobrar:
A tela em destaque sugere uma das
punições possíveis para quem cometia um
crime contra o rei (crime de lesa
majestade): julgamento e execução de
pena em espaços públicos.
3. A Importância desses movimentos:
- Inauguraram o ideal de revoltas contra Portugal. Apesar de não terem tentado a independência do Brasil, serviram
de inspiração para outros movimentos, posteriormente.
Palavras-chave: Localismo, revoltas, nativismo.
_____________________________________________
Anotações:
22
TEMA 10: A Crise do Sistema Colonial Português (séc.
XVIII) XVI-XVII)
1- Introdução:
1.1. Ideia geral:
- Momento da história nacional marcado pelo aparecimento dos primeiros sintomas do enfraquecimento do poder exercido por Portugal
sobre a colônia.
1.2. Contexto:
A) Iluminismo: Movimento filosófico europeu que inaugurou a ideologia liberal (liberalismo) em todas as instâncias: liberalismo político,
econômico, de imprensa etc.
B) A Revolução Industrial Inglesa: Introdução da indústria maquinofatureira na Inglaterra, o que fez a Inglaterra almejar mercados
além da Europa e pregar a liberdade de comércio (fim do “pacto” colonial) para as colônias exploradas por outras nações.
C) A Independência dos “EUA”(1776): As treze colônias inglesas da América se revoltam contra a Inglaterra, colocam em práticaPioneiramente- os ideais de liberdade iluministas (liberais) e se tornam um país independente.
D) Declínio da mineração no Brasil: Crise da produção do ouro no Brasil, o que fez Portugal elevar os impostos sobre o colônia,
gerando descontentamento.
1.3. Problematizando a temática:
- Que sintomas de enfraquecimento foram esses? De que maneira o contexto da época influenciou esse enfraquecimento?
Como Portugal reagiu a todo esse processo?
2. As revoltas separatistas (sintomas do enfraquecimento):
A) A Inconfidência Mineira (MG/ 1789):
- No contexto de declínio da mineração, a elite, intelectuais, escritores etc. das Minas Gerais souberam de um boato sobre a
cobrança da derrama (dívidas atrasadas). Assim, temendo a derrama e sob a influência das ideias liberais e do exemplo dos EUA, os
revoltosos organizaram um movimento pela independência política em relação a Portugal. Lembre-se que, para alguns
historiadores, o movimento queria a independência de todo o Brasil, para outros, a revolta desejava a independência só de MG.
CARACTRÍSTICAS DA INCONFIDÊNCIA:
- Separatista: que pretende a independência;
- Republicana: pretende a proclamação de uma república;
- Elitista: organizado e liderado pelas elites;
- Contra a Derrama: estopim do movimento;
- Escravista: defende a manutenção da esc ravidão;
- Influências: Ideias liberais e independência dos EUA;
- Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes): um dos líderes.
Obs. Um dos episódios que marcam o desfecho da Inconfidência Mineira é e “A delação do português Joaquim Silvério”: um
participante que traiu o movimento por acreditar que Portugal perdoaria suas dívidas.
23
B) A Conjuração Baiana (Salvador/1798)
- Desde a transferência da capital para o Rio de Janeiro (1763) que Salvador sentiu os efeitos das transferências de recursos pra a
nova capital. A situação piorou quando, como resultado da crise do ouro, Portugal resolveu aumentar sua arrecadação de impostos,
gerando fome e miséria nas capitanias do norte, hoje nordeste. Assim- contra essa situação, e sob a influência das ideias liberais,
independência dos EUA e do Haiti e Revolução Francesa-, alfaiates, intelectuais, ex-escravos, comerciantes, padres etc.
organizaram um movimento pela independência (seja da BA ou Brasil) em relação a Portugal.
CARACTRÍSTICAS DA CONJURAÇÃO:
- Separatista: que pretende a independência;
- Republicana: pretende a proclamação de uma república;
- Popular: organizado e liderado por diversos grupos da sociedade;
- Contra a fome e miséria: estopim do movimento;
- Abolicionista: defende o fim da escravidão;
- Influências: Ideias liberais, independências dos EUA e Haiti, Revolução Francesa.
Para se aprofundar na temática!
Durante muito tempo, a historiografia brasileira-sobretudo a do século
XIX- considerou Tiradentes uma espécie de anti-herói. Isso acontecia porque
Tiradentes era republicano e tais estudos defendiam, por serem
patrocinados por Dom Pedro II (rei do Brasil), a monarquia e obscureciam
qualquer personagem da história contrário ao regime monárquico, como
Tiradentes.
Só com a proclamação da república, 1889, é que Tiradentes vai ser alçado
à categoria de herói nacional. Isso porque os militares que proclamaram a
república escolheram novos símbolos para a nação, símbolos contrários à
monarquia e à favor da república, como Tiradentes. Será que existem mesmo
heróis?
Pense nisso!!!
_____________________________________________
Anotações:
24
CURSINHO DO DCE0
-UFRN-
HISTÓRIA GERAL
MÓDULO I: ANTIGUIDADE
PROFESSORES: Júlio César – Ricardo Gomes
1
MESOPOTÂMIA
1) Localização: região situada no atual Iraque, entre os rios Tigre e Eufrates.
 “Mesopotamos”  Terra entre rios.
 Região pouco protegida, devido à ausência de barreiras naturais, sendo comuns as guerras entre seus
diversos povos.
2) Povos da Mesopotâmia:
a) Sumérios:
 Primeiras obras no Tigre e no Eufrates, que possibilitaram o desenvolvimento da agricultura e o
surgimento do Estado.
 Invenção da escrita cuneiforme.
 Fundação das primeiras cidades, por volta de 4000 a.C. (Ur, Uruk e Lagash).
b) Amoritas (Primeiro Império Babilônio):
 Construção de diversos Zigurates: templos de grande altura, que representavam o poder e a
opulência de uma cidade, além de estabelecerem a hierarquia social.
 O Código de Hamurabi: primeiro sistema de leis escritas da terra. Baseava-se na Lei de Talião
(“olho por olho, dente por dente”).
 Obs.: __________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
c) Assírios:
 Cultura militarista e crueldade para com os
povos vencidos.
 Constituíram um grande Império (Síria,
Palestina e Egito).
d) Caldeus (Segundo Império Babilônio):
 Realização de grandes obras públicas no
reinado de Nabucodonosor.
Ex.: Os Portões de Ishtar e os Jardins Suspensos da
Babilônia
Ilustração dos Jardins
Suspensos da Babilônia, uma
das sete maravilhas do mundo
antigo.
2
 O Cativeiro da Babilônia: ___________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
 Domínio dos persas (Ciro I, em 539 a. C.), após a morte de Nabucodonossor.
3) A sociedade mesopotâmica:
a) Os camponeses e a Servidão Coletiva: _________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
b) A escravidão: a grande quantidade de guerras na Mesopotâmia levou a um aumento
significativo na população escrava.
c) O Estado Teocrático de Regadio: a religião e a agricultura eram de extrema importância nesta
sociedade. A agricultura levou a origem do Estado, e a religião justificava a ordem social e o
poder do rei.
4) Religião:
a) Politeísmo: ___________________________________________________________________________
 Desenvolvimento da astrologia (observação dos astros nos Zigurates: divisão do ano em 12 meses,
da semana em 7 dias e dos dias em períodos de 12 horas.
b) Os Zigurates eram monumentos erguidos em honra aos deuses.
 A Torre de babel foi um monumento erguido em homenagem ao Deus Marduk.
c) A figura do Imperador: o imperador era tido como um enviado dos deuses, portanto, sua autoridade
era inquestionável.
d) A Epopéia de Gilgamés e o Mito de Marduk: textos religiosos da Mesopotâmia que possuem grande
semelhança com o texto bíblico.
O EGITO ANTIGO
1) Aspectos geográficos: nordeste da África, no vale do rio Nilo
a) A importância do rio Nilo: _______________________________
_______________________________________________________
___________________________________________________
b) O isolamento geográfico: possibilitou ao Estado egípcio longos
períodos de estabilidade política e econômica, pois as barreiras
naturais dificultavam as invasões estrangeiras.


2) Aspectos históricos:
a) O período Pré-dinástico:
Formação dos nomos (aldeias agrícolas chefiadas pelos nomarcas)
Unificação dos nomos (3500 a.C.)  as diversas aldeias uniram-se
em dois reinos: o Alto Egito (ao sul) e o Baixo Egito (ao norte). O
objetivo desta unificação foi uma maior capacidade de organizar
a mão-de-obra, tanto na agricultura, quanto na realização de
grandes obras públicas.
3

Unificação dos reinos do Alto Egito e do Baixo Egito (3200 a.C.): Menés, governante do Alto Egito,
impôs a unificação aos dois reinos e se tornou o primeiro Faraó
b) O Antigo Império (3200 – 2300 a.C.):
 Organização do Estado egípcio, unificado política e religiosamente na figura do Faraó.
 A crise do Antigo Império: __________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
c) O Médio Império (2000 – 1580 a.C.):
 Invasão do Egito pelos hicsos.
 O sentimento nacionalista e o expansionismo egípcio: o forte sentimento nacionalista que uniu os
egípcios contra os hicsos levou este povo a uma postura imperialista e expansionista para com
os povos vizinhos.
d) O Novo Império (1580 – 525 a.C.):
 Imperialismo para com outros povos: foi neste período que houve a escravização dos hebreus no
Egito, além de uma grande expansão territorial, sobretudo nos reinados de Tutmés III e
Hamsés II.
 A reforma monoteísta de Amenófis IV (Akhenaton): ______________________________________
____________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

As invasões estrangeiras: em 525 a.C., o Egito foi dominado pelos persas, que eram liderados
por Cambises. Depois vieram os macedônios, os romanos, os árabes e os ingleses.
3) Sociedade:

Obs.: o número de escravos era reduzido, devido à ocorrência de poucas guerras. Contudo, a
quantidade de cativos aumentou durante o Novo Império, devido à conquista de outros povos.
 O modo de produção Asiático ou Servidão Coletiva: as terras eram de propriedade do Estado,
representado pelo faraó. Os camponeses eram considerados servos do Estado, devendo-lhe
trabalho e tributos.
 Os Escribas: ______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

O Estado teocrático e a figura do Faraó (“a encarnação de Hórus”): a política era inseparável da
religião e o faraó era adorado como um deus vivo.
4) Economia: agricultura, pecuária e comércio
5) Religião:
a) Politeísmo antropozoomórfico: ____________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
b) A vida após a morte e o Tribunal de Osíris: para os egípcios, o espírito seria julgado neste tribunal e
depois poderia retornar ao corpo.
4
 A mumificação: _______________________________________________________________
 A técnica da mumificação possibilitou aos egípcios um maior conhecimento da anatomia humana e o
conseqüente desenvolvimento da medicina
c) A Construção de grandes pirâmides: serviam de túmulos para os Faraós
 Mobilização de escravos e também de camponeses para a sua construção
 Os egípcios, com a construção de pirâmides, templos e hipogeus, foram responsáveis por um enorme
desenvolvimento da arquitetura e da matemática
d) A religião e o Estado egípcio: _____________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
OS HEBREUS
1) Aspectos geográficos: a história do povo hebreu foi marcada por vários processos migratórios;
porém, a região que identifica este povo é a Palestina, às margens do rio Jordão (atual Israel).
Sul da Mesopotâmia

Palestina

Egito

Palestina
2) História política:
 Era dos Patriarcas
 Era dos Juízes
 Era dos Reis
a) Era dos Patriarcas:
 Formação das doze tribos de Israel.
 O Êxodo (1290 a.C): libertação dos hebreus da escravidão no Egito e estabelecimento do
decálogo (dez mandamentos), que é o marco inicial da religião monoteísta hebraica.
b) Era dos Juízes:
 O retorno à Palestina e a Guerra contra os Filisteus: o mito de Davi e Golias  _________________
____________________________________________________________________________________
 Nomeação de juízes para unir o povo hebreu na luta contra os filisteus.
c) Era dos Reis:
 A importância do governo monárquico para os hebreus: a monarquia e a religião monoteísta
deram ao povo hebreu uma unidade política e cultural, que foi de extrema importância para a
vitória contra os filisteus.
 O governo de Salomão (966 – 926 a.C): período de maior desenvolvimento de Israel, com
expansão territorial e a construção do templo de Jerusalém.
 O Cisma (séc. X a.C): ______________________________________________________________
________________________________________________________________________________
d) Outros acontecimentos importantes:
 O Cativeiro da Babilônia (séc. VI a.C): _________________________________________________
____________________________________________________________________________________
 A Diáspora hebraica (70 d.C.): dispersão do povo hebreu pela região do mar Mediterrâneo, após
a destruição de Jerusalém pelos romanos.
3) A religião hebraica: o Judaísmo
 Monoteísmo
 Sentimento de culpa (idéia de pecado)
 Messianismo (crença na vinda de um salvador)
 Profetização
 Crença no juízo final
5
4) Os hebreus nos séculos XIX e XX:
 O sionismo: “uma terra sem povo para um povo sem terra”  movimento iniciado no século XIX
que pregava o retorno dos Judeus à Palestina.
 O holocausto nazista (Segunda Guerra Mundial): extermínio em massa dos Judeus na Alemanha.
 Criação do Estado de Israel pela ONU em 1948: _________________________________________
____________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
 Primeira Guerra Árabe-Israelense (1948 – 1949): os Estados árabes, principalmente o povo palestino,
não aceitaram a divisão do território feita pela ONU. Este conflito terminou com a vitória de Israel e a
ampliação de seu território.
 Segunda Guerra Árabe-Israelense (1956): intervenção armada da França e da Inglaterra, juntamente
com Israel, no Egito, que tentara nacionalizar o canal de Suez.
 Ações da Organização para a Libertação da Palestina (OLP): criada em 1964, esta organização visava a
realização de guerrilhas em Israel, com o objetivo de restabelecer o território palestino.
 A Guerra dos Seis Dias ou Terceira Guerra Árabe-Israelense (1967): vitória de Israel, que com o apoio
das potências ocidentais, tomou a faixa de Gaza, a Cisjordânia, as colinas de Golã e a Península do
Sinai (territórios pertencentes aos palestinos e a outros países árabes).
 A Guerra do Yom Kippur ou Quarta Guerra Árabe-Israelense (1973): tentativa das nações árabes de
recuperar os territórios perdidos. Contudo, terminou com uma nova vitória de Israel, com o apoio das
potências ocidentais.
 A situação do povo palestino: ________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
OS FENÍCIOS
1) Aspectos geográficos: Norte da Palestina, atual Líbano
2) Organização política: cidades-Estado, como Biblos, Sidon e Tiro
3) Economia: comércio marítimo (Mediterrâneo): desenvolvimento do comércio por toda a região do mar
Mediterrâneo, onde fundaram diversas colônias. Entre elas, podemos citar Cartago, no norte da
África.
Obs.: A
Talassocracia 
_______________
_______________
_______________
_______________
_______________
_______________
_______________
_______________
_______________
_______________
_______________
4) Cultura: O alfabeto fenício  Primeiro alfabeto fonético da história, possuía 22 letras e visava agilizar as
relações comerciais com outros povos
6
OS PERSAS
1) Aspectos geográficos: Planalto do Irã
2) Origem: Unificação dos reinos da Média e da Pérsia, por Ciro I, em 550 a.C.
 Formação de um vasto império: ______________________________________________________
_______________________________________________________________________________
 As Guerras Médicas (séc. V a. C.): ____________________________________________________
______________________________________________________________________________
3) Aspectos econômicos:
 Comércio e artesanato
 Criação do Dárico: devido ao caráter imperialista, os persas desenvolveram a atividade
comercial e criaram uma moeda de grande circulação no mundo antigo.
4) Organização político-administrativa: as Satrápias capitais do império persa, interligadas por
estradas pavimentadas e por um eficiente sistema de correios. Cada uma era governada por um
sátrapa, que por sua vez era fiscalizado por funcionários do rei (“os olhos e ouvidos do rei”).
5) Religião dualista: o zoroastrismo ou mazdeísmo havia diversas divindades, sendo duas as principais:
Ormuz-Mazda (deus do bem e da luz) e Arimã (deus do mal e das trevas). O imperador persa era visto
com um enviado do deus do bem.
Obs.: O dualismo persa influenciou profundamente o judaísmo e, principalmente, o cristianismo.
A GRÉCIA ANTIGA
1) Aspectos geográficos: Península Balcânica, Bacia do Mediterrâneo; entre os mares Egeu, Jônico e
Adriático
 O litoral recortado: funcionou como portos naturais para o desenvolvimento do comércio
marítimo no mar Mediterrâneo.
 O relevo montanhoso e o isolamento: as dificuldades de comunicação entre as regiões da Grécia,
devido ao relevo acidentado, provocaram uma organização política baseada em cidadesEstado.
2) Evolução política:
a) Período Creto-Micênico (séc. XV – XII a.C.): desenvolvimento comercial
 A invasão dos Dórios e a Primeira Diáspora Grega: _______________________________________
7
b) Período Homérico (séc. XII – VIII a.C.): desenvolvimento das Comunidades Gentílicas  sociedades
coletivistas, em que não havia propriedade privada, nem classes sociais.
 A decadência das Comunidades Gentílicas e a Segunda Diáspora Grega: ______________________
____________________________________________________________________________________
8

Formação da Pólis grega: uma parte da população das comunidades gentílicas formou o demo
(povo) nas cidades da Grécia Antiga
c) Período Arcaico (séc. VIII – VI a.C.): formação da Pólis
 Atenas (região da Ática): conheceu três formas de governo: monarquia, oligarquia e
democracia. A economia era comercial (comércio marítimo), e a cultura era voltada para a
mente e o corpo.
 Esparta (região da Lacônia): desenvolveu um Estado oligárquico e militarista, com uma
economia essencialmente agrícola, e uma cultura voltada para o corpo.
d) Período Clássico (séc. V – IV a.C.): Apogeu da Polis grega
 A democracia ateniense: ____________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
Obs.: As “mulheres de Atenas”: ____________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
 A invasão persa (as Guerras Médicas): tentativa de invasão da Grécia pelos persas. Foi a
primeira vez em que as cidades-Estado gregas se uniram contra um inimigo comum.
 A Confederação de Delos e o imperialismo ateniense: a cidade de Atenas passou a utilizar os
recursos desta liga militar, que unia diversas polis gregas, para seus próprios interesses, além
de assumir uma postura imperialista na Grécia.
 Oposição de Esparta a Atenas e a Guerra do Peloponeso: a postura imperialista da polis de Atenas
levou os espartanos a criarem a Liga do Peloponeso, ocorrendo um conflito entre as duas ligas
militares. Esta guerra foi responsável pelo enfraquecimento das cidades-Estado gregas.
e) Período Helenístico (séc. IV – II a.C.): Invasão e conquista da Grécia por Filipe II e Alexandre da
Macedônia.
 Constituição de um vasto império: Grécia, Palestina, Mesopotâmia, Egito, Pérsia e parte da Índia
 Morte prematura de Alexandre:
 Divisão do Império entre seus generais (Ptolomeu, Selêuco e Epaminondas)
 Surgimento de uma nova cultura: a Cultura Helenística  __________________________________
____________________________________________________________________________________
9
Cultura Helênica  Cultura grega “pura”
Cultura Helenística  Cultura grega misturada à cultura e aos valores orientais
Obs.: Alexandre trouxe dos Estados teocráticos orientais a idéia de divinização do rei. Esta idéia, no
Império Romano, serviu de base para a adoração do imperador.
3) A cultura grega:
a) principais características:
 Antropocentrismo: _________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
 Racionalismo e o “espírito científico”: _________________________________________________
____________________________________________________________________________________
b) A filosofia: busca de explicações racionais para os fenômenos físicos e humanos
c) O teatro grego:
 Origem: festa em honra a Dionísio.
 As temáticas abordadas eram críticas às tradições, a política e aos costumes, além de reflexões sobre
o comportamento humano
Obs.: teatro grego X psicologia  as obras do teatro grego estabeleceram algumas referências que
influenciaram a psicologia contemporânea, na análise do comportamento humano. (Ex.: complexo de
Édipo)
 Principais destaques: Sófocles, Aristófanes, Eurípides e Ésquilo
d) A arquitetura e a escultura: marcadas pelo racionalismo, humanismo e equilíbrio.
 Principais estilos: Dórico (Esparta), Jônico (Atenas) e Coríntio (Corinto)
Dórico
Jônico
Coríntio

Ex.: Partenon (templo dedicado à deusa Atena).
e) A religião na Grécia Antiga:
 Politeísmo Antropomórfico: além da forma humana, os deuses da Grécia Antiga possuíam os
mesmos desejos, sentimentos e fraquezas dos seres humanos.
 Caráter cívico: a religião na Grécia Antiga estava vinculada ás cidades-Estado. Cada cidade
possuía o seu deus protetor, além do culto às demais divindades.
 Principais divindades: Zeus, Atena, Apolo, Dionísio, Afrodite, Ares e Hades, entre outros.
 O mito e a moral grega: através de narrativas fictícias, a mitologia grega revelava características
do pensamento e da moral grega.
 Exemplos de mitos gregos: Narciso, Prometeu acorrentado, os doze trabalhos de Hércules etc.
10
Obs.: _________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
Obs.: _____________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
A ROMA ANTIGA
1) Aspectos geográficos: Península Itálica, bacia do mar Mediterrâneo, na região do Lácio.
2) Povos que habitavam a península itálica: etruscos, pelasgos, saínios, gregos e latinos povos que
habitavam a região fértil do Lácio, influenciaram os demais povos, difundiram o idioma latino e
criaram o senado.
3) Origem de Roma:
a) Versão lendária (Eneida, Virgílio): a origem de Roma é atribuída aos irmãos Rômulo e Remo.
b) Versão histórica: Roma seria um centro de defesa dos povos latinos, para se proteger dos
etruscos.
4) Evolução política:
 Monarquia (séc. X – VI a.C.)
 República (séc. VI – I a.C.)
 Império (séc. I a.C – V d.C.)
5) A Monarquia: reis de origem etrusca, sendo o último desses reis deposto pelos latinos  começo da
República
6) A República romana: poder concentrado nas mãos do senado, composto por latinos (patrícios), com
função administrativa, jurídica e militar
a) Lutas políticas (patrícios X plebeus): a plebe reivindicava por mais direitos políticos, ou seja, por
participação no senado romano.
b) Conquistas da plebe:
 Os tribunos da plebe (494 a.C.): ______________________________________________________
________________________________________________________________________________
 Lei das Doze Tábuas (450 a.C.): ______________________________________________________
________________________________________________________________________________
 As Leis Licínias (367 a.C.): __________________________________________________________
________________________________________________________________________________
 A Lei da Canuléia: _________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Obs.: na prática, estas leis só beneficiavam uma pequena parcela da plebe, que havia enriquecido com
a atividade comercial.
c) As conquistas romanas: Guerras Púnicas (Roma X Cartago)  disputa pela hegemonia comercial
no mar Mediterrâneo.
 Consequências:
 Predomínio de grandes propriedades rurais (latifúndios) nas áreas conquistadas
 Êxodo rural (inchaço dos centros urbanos)
 Aumento do número de escravos (prisioneiros de guerra)
 Concentração de riqueza no patriciado
 Aumento das tensões sociais em Roma
 Influência militar na política, com o objetivo de conter as revoltas sociais
 Crise da República.
11
d) A crise da República:
 A manipulação da plebe: políticas assistencialistas, a fim de conter as tensões sociais em Roma.
 As reformas dos irmãos Tibério e Caio Graco:
 A Lei Frumentária (Lei do Pão): venda de trigo mais barato para os pobres.
A Reforma Agrária: limitação da extensão das propriedades rurais nos territórios romanos. Esta lei
não foi aceita pelos patrícios.


As ditaduras de Mário e Sila
O primeiro triunvirato (Pompeu, Crasso e Júlio César): divisão dos territórios romanos entre três
militares.
 A revolta de Spartacus: _________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
 O golpe de Júlio César: destituiu Pompeu do poder após a morte de Crasso e declarou-se Ditador
Vitalício de Roma.
 O governo de Júlio César: promoveu uma política de expansão territorial, transformou o Egito em
protetorado romano e aproximou-se da plebe marginalizada, através de uma política assistencialista.
 Segundo triunvirato (Marco Antônio, Lépido e Otávio)
 Crise social em Roma após a morte de Júlio César em decorrência da marginalização da plebe
 O golpe de Otávio com o apoio do patriciado: declarou-se Defensor, Imperador e “Augusto” (divino)  o
patriciado apoiou Otávio na criação de um regime político mais centralizado e autoritário, com o
objetivo de conter as revoltas da plebe e evitar uma revolução social em Roma.
 Início do Império (31 a.C.).
12
7) O Império Romano:
a) O Alto Império (séc. I a.C. – III d.C.):
 A Pax Romana: apogeu do Império Romano, havendo o equilíbrio das fronteiras (vigilância),
relações comerciais com as províncias e criação de uma extensa burocracia para administrar o
império.
 A política do “pão e circo”: distribuição de comida gratuita e realização de espetáculos públicos
(lutas de gladiadores, execuções de criminosos etc.), com o objetivo de atenuar as tensões
sociais. Esta política, iniciada no fim da República, foi intensificada durante a fase imperial.
 Expansão territorial e crescimento do número de escravos (prisioneiros de guerra).
 Investimentos em arte, arquitetura e cultura
 Nascimento e morte de Jesus Cristo na Palestina
 Outras dinastias do Alto Império: Júlio-claudianos, Flávios, Antoninos e Severos
b) O Baixo Império (séc. IV – V d.C.): Crise generalizada  esgotamento das conquistas,
provocando escassez de mão-de-obra escrava, propagação do cristianismo (crítica à estrutura
do Império Romano), germanização do exército romano, altos níveis de corrupção e invasões
dos povos “bárbaros”.
Obs.: quem eram os “bárbaros”? _______________________________________________________
__________________________________________________________________________________





Diocleciano e a Lei do Colonato (séc. III d.C.): obrigava os camponeses a permanecer nas
grandes propriedades em que trabalhavam.
Constantino e o Édito de Milão (313 d.C.): estabeleceu liberdade de culto para os cristãos,
levando o cristianismo a sair da clandestinidade.
Teodósio e o Édito de Tessalônica (380 d.C.): decretou a oficialidade e a obrigatoriedade do
cristianismo no Império Romano, determinando a perseguição aos pagãos (não-cristãos)
Divisão do Império em duas partes (395 d.C.): Ocidental (Roma) e Oriental (Bizâncio)
Queda de Roma (476 d.C.): Invasão e saque de Roma pelos povos germânicos (“bárbaros”)
13
8) A cultura romana:
a) Principal característica: influência da cultura grega
b) A religião romana:
 Primeira fase: politeísmo antropomórfico (semelhança com os deuses gregos)
 Segunda fase: propagação do cristianismo (Paulo)
Obs.: A ofensiva do Império contra o cristianismo  os cristãos negavam o caráter divino do imperador
e criticavam a postura imperialista de Roma. Por isso, eram considerados criminosos.
Obs.: A oficialidade do cristianismo, incorporado pelo Estado romano e fundação da Igreja Católica
Apostólica Romana  início da perseguição aos pagãos (não-cristãos)
c) O direito romano: maior contribuição dos romanos para o mundo atual  influenciou decisivamente a
constituição do direito nos países ocidentais.
 A divisão do Direito Romano:
 Jus Civilis: para os cidadãos
 Jus Gentium: para os habitantes que não possuíam cidadania
 Jus Naturales: para ambos
 Direito Público X Direito Privado: ____________________________________________________
____________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
 Os objetivos do Direito Romano: ______________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
d) Literatura: “Eneida” (Virgílio)  obra sobre a fundação de Roma
e) Arquitetura romana: vultuosidade, luxo e poder  a arquitetura romana representava o poder e a
riqueza do império, além do seu caráter conquistador e expansionista.
 Construção de ginásios, teatros, arenas e aquedutos
14
LISTA DE EXERCÍCIOS
Disciplina: História Geral / Conteúdo: Idade Antiga
1. (UFPB – 2007) As relações entre as explicações
míticas e as científicas encontram, na origem da
espécie humana, um dos pontos fundamentais e
controvertidos.
Sobre tais explicações, leia as afirmativas.
I. O livro do Gênesis estabelece, sobretudo para
as tradições religiosas judaico-cristãs, o mito do
Éden, no qual viviam Adão, criado por Deus e
feito à sua semelhança, e Eva, criada também por
Ele a partir de uma costela de Adão. Desse casal,
descenderiam todos os homens. Os partidários
dessa
explicação
são
chamados
de
CRIACIONISTAS.
II. O livro "A Origem das Espécies", de autoria do
naturalista inglês do século XIX, Charles Darwin,
estabelece, nas tradições modernas, a
consolidação de uma explicação científica sobre o
aparecimento da vida e o surgimento do 'homo
sapiens', que seria resultado das mutações
genéticas adaptativas de símios. Essa explicação
ficou conhecida como EVOLUCIONISTA.
III. O conhecimento histórico, baseado nas
concepções científicas, demarca o aparecimento
da espécie humana no período Paleolítico ou
Idade da Pedra Lascada, ao que se segue o
período Neolítico ou Idade da Pedra Polida e
depois o período da Idade dos Metais, que,
reunidos, compõem a chamada "PRÉ-HISTÓRIA".
Está(ão) correta(s):
A) apenas I
B) apenas II
C) apenas I e II
D) apenas II e III
E) I, II e III
2. (Fuvest-SP) Sobre o surgimento da agricultura e seu uso intensivo pelo homem - pode-se
afirmar que:
a) foi posterior; no tempo, ao aparecimento do
Estado e da escrita.
b) ocorreu no Oriente Próximo (Egito e
Mesopotâmia) e daí se difundiu para a Ásia (Índia
e China), Europa e, a partir desta, para a América.
c) como tantas outras invenções, teve origem na
China, donde se difundiu até atingir a Europa e,
por último, a América.
d) ocorreu, em tempos diferentes, no Oriente
Próximo (Egito e Mesopotâmia), na Ásia (Índia e
China) e na América (México e Peru).
e) de todas as invenções fundamentais, como a
criação de animais, a metalurgia e o comércio, foi
a que menos contribuiu para o ulterior progresso
material do homem.
3. (UFRN) No vale do rio Nilo, situado no nordeste
da África, formou-se o primeiro Estado unificado
da história, o Egito. Tal Estado se alicerçava:
A) na servidão coletiva, cabendo à população
camponesa pagar impostos sob a forma de
produtos ou trabalhos.
B) na agricultura familiar praticada em inúmeras
aldeias, que exploravam as margens fertilizadas
pelas enchentes.
C) na exploração da mão-de-obra de povos
estrangeiros dominados e escravizados em
conseqüência das campanhas imperialistas dos
faraós.
D) na rede comercial que se estendia ao longo da
bacia mediterrânica e era controlada pelo faraó,
representante da classe mercantil.
4. (UFRN) Com a formação do Estado, no Egito
Antigo,
“O faraó passou a concentrar todos os poderes
em suas mãos, sendo cada vez mais considerado
um deus vivo. Boa parte das terras passou a ser
controlada por ele, a quem a população deveria
pagar tributos e servir, por meio de trabalho
compulsório. A personificação do Estado na figura
do faraó e a sua identificação com um deus,
permitenos, portanto, falar em uma monarquia
teocrática no Egito Antigo.”
VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História
para o ensino médio: história geral e do Brasil:
volume único. São Paulo: Scipione, 2001. p. 40.
Muitos
Estados
nacionais,
no
mundo
contemporâneo ocidental, orientam-se pelo
ideário
laico
e
liberal-democrático,
diferentemente do Estado organizado no antigo
Egito, no qual predominava
A) o caráter autocrático, fundamentado na Teoria
do Direito Divino dos Reis, formulada pelos
15
pensadores Santo Agostinho e São Tomás de
Aquino.
B) a vinculação entre religião e política, que
norteou a organização do antigo Estado,
originado com a unidade entre o Alto e o Baixo
Egito.
C) o papel desempenhado pelos sacerdotes na
construção de uma proposta política que
contemplasse os interesses dos camponeses.
D) a organização de uma diarquia teocrática,
segundo os princípios propostos por Amenófis IV,
quando da implantação da reforma religiosa.
5. (Vunesp) Os Estados Teocráticos da
Mesopotâmia e do Egito evoluíram acumulando
características comuns e peculiaridades culturais.
Os Egípcios desenvolveram a prática de
embalsamar o corpo humano porque:
a) se opunham ao politeísmo dominante na
época.
b) os seus deuses, sempre prontos para castigar
os pecadores, desencadearam o dilúvio.
c) depois da morte a alma podia voltar ao corpo
mumificado.
d) construíram túmulos, em forma de pirâmides
truncadas, erigidos para a eternidade.
e) os camponeses constituíam categoria social
inferior.
6. (UCS-RS) Na Antigüidade, podemos observar
características específicas a cada povo. Assinale a
alternativa
cuja
seqüência
relaciona
corretamente os povos desse período com sua
principal
característica
religiosa.
(1) Egípcios
(2) Mesopotâmicos
(3) Fenícios
(4) Cretenses
(5) Hebreus
( ) Acreditavam na imortalidade da alma, a qual
se separa do corpo após a morte, mas vinha
procurá-lo no seu túmulo, depois de passar pelo
julgamento de Osíris.
(
) Os profetas desempenharam um papel
importante na preservação da pureza da religião,
frente à influência dos deuses estrangeiros.
( ) Adoravam a Grande Mãe, deusa da terra e
da fertilidade, representada por uma pomba e
uma serpente.
( ) Preservavam rituais sangrentos, até com
sacrifícios humanos, durante muito tempo.
( ) Acreditavam na magia, na adivinhação e na
astrologia, meios que usavam para descobrir a
vontade dos deuses.
a) 4, 5, 1, 3, 2
b) 1, 2, 4, 3, 5
c) 2, 5, 4, 3, 1
d) 2, 5, 3, 4, 1
e) 1, 5, 4, 3, 2
7. (Fatec-SP) Entre as principais características da
civilização fenícia merecem destaque especial:
a) a economia agrícola de regadio, a sociedade de
castas e a organização política teocrática.
b) a economia mercantil, a organização política
sob a forma de cidades-estados e a criação do
alfabeto.
c) a religião monoteísta, a escrita cuneiforme e a
sociedade nômade-pastoril.
d) a religião dualista, o regime político
democrático e a escrita hieroglífica.
e) a sociedade estamental, a economia de
subsistência e o expansionismo militar.
8. Indicar a alternativa que identifique
corretamente os eventos:
A. Saída gloriosa dos hebreus, do Egito, guiados
por Moisés.
B. Dispersão do povo hebreu provocada pelos
romanos.
C. Divisão das tribos hebraicas em dois reinos:
Israel e Judá.
D. Movimento feito pelos hebreus espalhados
pelo mundo inteiro, para a volta à Terra
Prometida.
Assim temos, respectivamente:
a) Diáspora – Êxodo – Cisma – Sionismo
b) Êxodo – Diáspora – Cisma – Sionismo
c) Cisma - Diáspora – Êxodo – Sionismo
d) Êxodo – Cisma – Diáspora – Sionismo
9. Da Antiguidade:
“Possuíam um grande Império, que foi dividido
em 30 Satrápias, ou províncias, cada uma delas
governadas por um Sátrapa, nomeado pelo rei.
Para garantir a honestidade, criaram uma rede
de espiões conhecidos como os ‘olhos e ouvidos
do rei’. Ainda, para manter o Império unificado,
construíram grandes estradas reais, algumas
chegando a ter 2500 quilômetros. No campo
religioso, afirmaram a existência de um Deus do
bem, da luz e da justiça (Ahuramazda) e um
poder mau e das trevas (Ahriman). Acreditavam
16
que no fim dos tempos, o bem venceria o mal,
passando a reinar por toda eternidade, os
malditos sofreriam para sempre e os bons
viveriam a vida eterna.”
O texto acima refere-se:
a) Aos hebreus, povo guerreiro, que dominaram
um grande império, tendo sido a religião a sua
maior contribuição para a posteridade.
b) Aos gregos, que conquistaram todo o Oriente
Médio e mantiveram os vencidos subjugados
através da religião.
c) Aos persas, que dominaram um grande império
e criaram uma religião que teve importantes
efeitos sobre o cristianismo.
d) Aos muçulmanos, que na Antiguidade
desenvolveram um Império em bases religiosas.
e) Aos bizantinos, que transformaram a religião
num fundamento político para justificar o
absolutismo imperial.
10. (UFRN) No ano 70 d.C., o Estado romano, sob
o controle do imperador Tito, destruiu a cidade
de Jerusalém, e os judeus se dispersaram por
outras terras. Diáspora tem sido a palavra usada
para designar essa dispersão.
Após a diáspora, os judeus
A) ficaram sem um território próprio por séculos;
mas, por meio da religião e dos laços familiares,
mantiveram sua identidade cultural e sua
unidade como povo.
B) perderam todas as suas propriedades; mas, em
razão da decadência do Império Romano,
voltaram para a Palestina e reconstruíram sua
identidade cultural.
C) foram dominados pelos árabes e perderam sua
identidade cultural como povo; mas, em 1948,
com a criação do Estado de Israel, voltaram a
unificar-se.
D) foram impedidos de realizar seus cultos; mas,
durante a Idade Média, em razão do
fortalecimento do cristianismo, conseguiram
firmar sua identidade cultural.
11. (UEL-PR) “Com a nova divisão da sociedade,
qualquer cidadão poderia participar das decisões
do poder. Apenas os escravos e os metecos
(estrangeiros) não participavam das decisões
políticas, pois não tinham direito de cidadania”.
Ao texto pode-se associar:
a) Dracon e a expansão colonial em direção ao
Mediterrâneo.
b) Sólon e a militarização da política espartana.
c) Psístrato e a helenização da península
balcânica.
d) Péricles e a hegemonia cultural grega no
peloponeso.
e) Clístenes e a democracia escravista ateniense.
12. (FEI – SP) Atenas foi considerada o berço do
regime democrático no mudo antigo. Sobre o
regime democrático ateniense é correto afirmar
que:
a) era baseado na eleição de representantes para
as Assembléias Legislativas, que se reuniam uma
vez por ano na Ágora e deliberavam sobre os
mais diversos assuntos.
b) apenas os homens livres e atenienses eram
considerados cidadãos e podiam participar
livremente das decisões tomadas nas assembléias
da cidade-estado.
c) os estrangeiros e mulheres maiores de 21 anos
podiam participar livremente das decisões
tomadas nas assembléias da cidade-estado.
d) era erroneamente chamado de democrático,
pois negava a existência de representantes
eleitos pelo povo.
e) a inexistência de escravos em Atenas levava a
uma participação quase total da população da
cidade-estado na política.
13. (UFRN) Nos primeiros meses de 430 a. C.,
Péricles proferiu um discurso em homenagem
aos mortos da Guerra do Peloponeso. Nesse
discurso ele afirmou:
“Temos um regime que nada tem a invejar das
leis estrangeiras. [...] Se, em matéria de
divergências particulares, a igualdade de todos
diante da lei é assegurada, cada um, em virtude
das honras devidas à posição ocupada, é julgado
naquilo que pode ocasionar sua distinção: no que
se refere à vida pública, as origens sociais contam
menos que o mérito, sem que a pobreza dificulte
a alguém servir à cidade por causa da humildade
de sua posição.”
PINSKI, Jaime (Comp.). 100 textos de história
antiga. São Paulo: HUCITEC, 1972. p. 94-95.
Desse fragmento do discurso de Péricles, pode-se
inferir
A) a existência de um critério censitário como
elemento definidor dos cidadãos atenienses, aos
quais cabia, com exclusividade, aprovar as leis e
decidir questões relativas à paz e à guerra.
B) a existência de um código de leis
extremamente severas, o que mantinha, em
Atenas, os privilégios da aristocracia.
17
C) a presença de uma estrutura social flexível da
democracia em Atenas, que permitia aos
escravos deixarem essa condição e se tornarem
cidadãos.
D) a singularidade da estrutura da vida
democrática ateniense, que se caracterizava pela
primazia do espaço público e pelo zelo à
igualdade entre os cidadãos.
14. (PUC/SP) No sentido contemporâneo do
termo, sobretudo com implicações de unidade
política, a palavra nação não pode ser aplicada à
Grécia Antiga. Tanto assim que:
a) prevaleciam padrões culturais diferenciados
nas várias regiões.
b) as formas de governo foram únicas, mas
guardavam total autonomia.
c) não havia unidade de língua e religião entre as
várias populações urbanas.
d) as cidades eram independentes nos assuntos
de seu próprio interesse.
e) predominavam as tendências à proibição de
atividades econômicas semelhantes.
15. (UFRN) Acerca de Alexandre Magno (356-323
a. C.), o historiador inglês Arnold Toynbee
comenta:
“Alexandre viveu o bastante para superar a
estreita concepção de uma ascendência helênica
sobre os não-helenos, em favor de um ideal maior
da fraternidade da humanidade. Em seu contacto
com os persas, reconheceu e admirou todas as
virtudes que lhes permitiram governar uma parte
do mundo por mais de duzentos anos, e passou a
sonhar com um mundo governado em conjunto
por persas e helenos.”
TOYNBEE, Arnold J. Helenismo: história de uma
civilização. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. p. 118.
Analisando-se a evolução histórica do período,
pode-se afirmar que, em parte, o ideal de
Alexandre realizou-se na medida em que suas
conquistas
A) estimularam a retomada do despotismo
oriental, que se somou às conquistas de
liberdade e direitos que fundamentaram a
democracia grega.
B) favoreceram a fusão entre as culturas dos
povos asiáticos dominados e os valores gregos,
originando a cultura helenística.
C) possibilitaram o domínio das províncias
asiáticas pelos romanos, que difundiram a cultura
helenística em toda a Europa ocidental.
D) expandiram os direitos de cidadania a todos os
súditos, adotando a autonomia e as liberdades
gregas como modelo de administração do
Império.
16. (Fatec-SP) Em relação ao sistema produtivo
das cidades-estados gregas, podemos dizer que
predominava:
a) o trabalho dos camponeses livres, rendeiros
dependentes e artesãos urbanos.
b) trabalho comunal nas aldeias agrícolas, sendo
a escravidão secundária.
c) a escravidão, então convertida em modo de
produção sistemático.
d) o trabalho livre junto às propriedades rurais e
pequenas unidades artesanais.
e) a vassalagem originária do comitatus
germânico e do colonato romano.
17. (FUVEST – SP) Roma expandiu-se
consideravelmente pelo Mediterrâneo no
período republicano. No século II a. C., foram
consequências dessa expansão:
a) o aparecimento da classe média de
proprietários e o desaparecimento dos
latifúndios
b) o aumento da população rural na Itália e a
diminuição da população urbana.
c) o sensível afluxo de riquezas e o crescimento
do número de escravos.
d) a formação de grande número de pequenas
propriedades e o fortalecimento do sistema
assalariado.
e) A prescrição das magistraturas culturais
estrangeiras e a difusão do cristianismo .
18. (UFPA) Enfraquecida pelas lutas internas e
pelas conseqüências do expansionismo, a
República cedeu lugar ao império na Roma
Antiga. Em relação à ordem imperial, afirma-se
que:
a) a concentração dos poderes de Otávio, nos
primeiros momentos do império, respondia pelas
necessidades da nobreza senatorial em dispor de
um governo capaz de sufocar a anarquia e as
rebeliões de escravos.
b) a organização do império contou com
expressiva participação popular, haja vista a
importância que o Partido Democrático ocupou
na queda do regime republicano.
c) o império nasceu no interior da grave crise
econômica que caracterizou os últimos tempos
18
da República, crise provocada pelas derrotas de
Roma nas guerras pela conquista da Itália.
d) a criação do império, obra elaborada pelo
Primeiro Triunvirato, representou o produto da
vontade dos generais no sentido de criar um
governo capaz de controlar a crise social do final
da República.
e) as bases do império foram, politicamente
falando, sustentadas pelo poder dos camponeses
romanos, principais interessados na existência de
uma ordem que lhes assegurasse o domínio da
terra.
19. (UFRN) Sidônio Apolinário, aristocrata da
Gália romana, escrevendo a um amigo, num
período de grandes transformações culturais,
assim se expressou:
“O vosso amigo Eminêncio, honrado senhor,
entregou uma carta por vós ditada, admirável no
estilo [...]. A língua romana foi há muito tempo
banida da Bélgica e do Reno; mas se o seu
esplendor sobreviveu de qualquer maneira, foi
certamente convosco; a nossa jurisdição entrou
em decadência ao longo da fronteira, mas
enquanto viverdes e preservardes a vossa
eloqüência, a língua latina permanecerá
inabalável. Ao retribuir as vossas saudações o
meu coração alegra-se dentro de mim por a nossa
cultura em desaparição ter deixado tais traços em
vós [...].”
Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe.
História da Idade Média: textos e testemunhas.
São Paulo: Editora UNESP, 2000. p. 42-43.
A opinião contida no fragmento da carta está
diretamente relacionada às
A) invasões dos territórios do Império Romano
pelos povos germânicos, provocando mudanças
nas instituições imperiais.
B) influências da cultura grega sobre a latina após
a conquista da Grécia pelos romanos e sua
anexação ao Império.
C) vitórias dos romanos sobre Cartago nas
chamadas Guerras Púnicas (264-146 a. C.),
impondo a cultura do Império a todo o norte da
África.
D) crises que se abateram sobre o Império
Romano depois do governo de Marco Aurélio
(161-180 d. C.), quando o exército passou a
controlar o poder.
20. (Vunesp) O Direito Romano, instituição
legada pelo Império Romano à civilização
ocidental, resultou da preocupação em:
a) determinar as obrigações dos patrícios em
relação aos plebeus.
b) garantir aos primitivos italiotas seus direitos
diante dos invasores etruscos.
c) assegurar aos primeiros reis de Roma a
continuidade de seu poder.
d) aumentar o poder da República romana diante
das nações vizinhas.
e) regulamentar a vida do cidadão romano
estabelecendo seus direitos e deveres diante do
Estado.
21. (UFRN) Entre as primeiras Civilizações Orientais, a Civilização Egípcia sobressaiu-se como uma das mais
grandiosas e a mais duradoura. As necessidades de desenvolvimento da agricultura irrigada nas margens do
rio Nilo exigiam uma direção centralizada. Nessas circunstâncias, a Civilização do Egito Antigo organizou-se
em torno de uma Monarquia.
Entre as imagens mais populares ligadas ao Egito Antigo, estão as pirâmides. As mais conhecidas são as de
Gizé, construídas no primeiro período da história política do Estado Egípcio, entre 3200 e 2300 a.C.,
conhecido como “Antigo Império”, retratadas na Figura abaixo.
Disponível
em:<www.suapesquisa.c
om/monumentos/pirami
des_gize.htm>. Acesso
em: 12 ago. 2010.
19
A) Mencione e comente duas características do Governo no Egito Antigo.
B) Explique o significado das pirâmides, relacionando-as ao poder no Egito Antigo.
22. (UFRN) O historiador Pedro Paulo Funari apresenta, na obra Grécia e Roma, um paralelo entre os
deuses gregos e o Deus cristão. Num trecho dessa obra, o autor afirma:
“Os deuses e heróis gregos eram muito diferentes da noção que nós, herdeiros da tradição hebraica e cristã,
temos de Deus. Segundo a Bíblia, base desta tradição, os homens foram criados à semelhança de Deus e
este Deus é, também, único. Os homens, por terem se distanciado da perfeição divina, tornaram-se cheios
de desejos e, conseqüentemente, de insatisfações e imperfeições. Os homens têm sentimentos, como o
amor e o ódio, dizem a verdade e mentem, nascem, crescem e morrem. Nada disso acontece com Deus, o
Todo-Poderoso, que serve de modelo para o homem, com a perfeição que não é abalada pelos sentimentos
humanos.”
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001. p. 57-58.
Tomando como referência o texto acima, compare a noção de divindade aceita pelos gregos antigos com
aquela aceita pelos cristãos.
23 . (EEM-SP) O Império Romano, tão sólido e praticamente sem inimigos externos significativos, começa,
no fim do século II, a entrar num processo de declínio, para atingir, no decorrer do século III, o abismo da
desorganização interna, habitualmente denominada "crise do século III". Que fatores concorreram para
levar o império a essa crise?
24. (UFRN) As invasões bárbaras ao Império Romano, nos séculos IV e V, propiciaram novas relações entre
a cultura dos romanos e a dos povos bárbaros e provocaram profundas transformações na Europa
Ocidental. Muitos historiadores tomam esses acontecimentos para demarcar o fim da Antigüidade e o
início da Idade Média.
Considerando os acontecimentos mencionados, atenda às solicitações abaixo.
A) Esclareça quem eram os bárbaros.
B) Comente duas mudanças que ocorreram na sociedade da Europa Ocidental a partir do contato com os
bárbaros.
25. (UFRN) O estudo da História permite a compreensão da dinâmica de permanência e mudança a que
estão submetidas as instituições, as formações sociais, a cultura material e os modos de pensar das
sociedades. Assim sendo:
“Grécia e Roma, o que é que têm a ver com a gente? [...] Nossa sociedade moderna ligase, de muitas
maneiras, às civilizações clássicas e sempre há grande interesse pelos mais variados aspectos da cultura
antiga que se fazem manifestar, de forma mais ou menos explícita, aqui ou ali, gerando primeiro a
curiosidade e, em seguida, o interesse por saber mais”.
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002. p. 9-11.
A partir das considerações contidas no fragmento textual acima, mencione e explique três elementos da
cultura greco-romana presentes no cotidiano do mundo contemporâneo.
CURSINHO DO DCE0
-UFRN-
HISTÓRIA GERAL
MÓDULO II: IDADE MÉDIA
PROFESSORES: Júlio César – Ricardo Gomes
1
INTRODUÇÃO À IDADE MÉDIA
1) Origem: Decadência do Império romano ocidental.
 Crise do escravismo: escassez de mão-de-obra
 Ruralização da sociedade do ocidente da Europa
2) A Idade Média Oriental: Formação do Império Bizantino e do Império Árabe-islâmico
3) A Idade Média Ocidental: os Reinos Bárbaros Germânicos e a Formação do Feudalismo.
O IMPÉRIO BIZANTINO
1) Origem de Bizâncio (Constantinopla): Capital do Império romano do oriente, estabelecida pelo imperador
Teodósio  _____________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
2) O governo de Justiniano (527 – 565): Apogeu de Bizâncio
a) Criação de um complexo sistema burocrático: Justiniano estabeleceu uma burocracia estatal que
submetia as províncias a um intenso controle e à cobrança de pesados impostos.
b) Expansão territorial: Constituição de um vasto império  reconquista de vários territórios do
antigo Império Romano do Ocidente. Contudo, estas conquistas tiveram um caráter efêmero,
devido à expansão árabe para o ocidente.
c) Criação do Codex Júris Civilis (Código de Justiniano): compilação do Direito romano 
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
3) Decadência do Império bizantino: morte de Justiniano, revoltas internas e avanço turco-otomano (povos
muçulmanos).
Obs.: _______________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
2
4) Cultura bizantina:
a) A influência grega: havia forte presença da cultura grega no Império Bizantino, sendo o grego o
idioma oficial em Constantinopla.
b) A influência oriental: as heresias  devido à influência das religiões orientais em Bizâncio,
surgiram nesta cidade idéias religiosas diferentes das defendidas pela Igreja de Roma. Tais
idéias eram denominadas pela Igreja Católica como heresias.
 A iconoclastia: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
 O monofisismo: _________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
c) O cisma do Oriente (1054) e o Cesaropapismo: divisão do cristianismo em duas partes: Igreja
Católica Apostólica Romana, com sede em Roma e chefiada pelo papa; e Igreja Ortodoxa
Grega, com sede em Bizâncio e chefiada pelo imperador (César).
CIVILIZAÇÃO ÁRABE-ISLÂMICA
1) Os árabes antes de Maomé: organizavam-se em tribos semi-nômades no interior, e eram sedentários
no litoral. Além disso, eram politeístas.
2) Maomé e a criação do Islamismo:
a) Principais características do Islã: ______________________________________________________
____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
b) A Hégira (622): Fuga de Maomé de Meca para Yatreb, que passou a se chamar Medina (Cidade do
Profeta)  Marca o início do calendário Islâmico
c) A expansão do Islamismo na Idade Média:
 Causas: D’jihad (Guerra Santa) e comércio.
 Conseqüências: isolamento da população européia no interior, redução drástica do comércio na
Europa ocidental e, conseqüentemente, formação do feudalismo.
3
d) Divisão do Islamismo após a morte de Maomé:
 Sunitas: __________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
 Xiitas: __________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
e)






Contribuições árabes para o mundo ocidental:
Filosofia: _____________________________________________________________________
Medicina: _______________________________________________________________________
Literatura: _______________________________________________________________________
Arquitetura: _____________________________________________________________________
Química: _______________________________________________________________________
Matemática: ______________________________________________________________________
f) Os muçulmanos no século XX:
 A questão da Palestina (Árabes X Judeus): Criação do Estado de Israel em 1948
 Guerra de Independência (1948/1949)
 A guerra dos Seis Dias (1967)
 A Guerra de Yom Kippur (1972)
 A Intifada (“Revolução das pedras”): se deu quando os muçulmanos palestinos passaram a combater
o exército israelense, utilizando pedras em grandes manifestações.
 O fundamentalismo: facções do islamismo que estabelecem uma relação entre a religião islâmica e a
luta contra o imperialismo ocidental.
 O terrorismo: prática bastante difundida no mundo atual, em que atos de violência contra potências
ocidentais são utilizados como forma de luta.
OS REINOS BÁRBAROS GERMÂNICOS
1) As invasões bárbaras ao Império Romano do Ocidente:
a) A Pressão dos Hunos: o povo huno, liderado por Átila e originário da Ásia, iniciou uma
campanha militar nas fronteiras do Império Romano, levando os povos germânicos a adentrarem nos
territórios do império.


b) Os tipos de invasões:
Séculos II e III: As migrações (“invasões” pacíficas)  os germânicos eram recrutados pelo
império para trabalhar na agricultura e para servir ao exército romano.
Séculos IV e V: Invasões bélicas  neste caso, os germânicos invadiam as cidades e
propriedades rurais do império, promovendo saques e pilhagens.
c) Queda do Império Romano Ocidental, em 476 d. C.: transição da Antiguidade para a Idade
Média.
2) Formação dos Reinos Germânicos:
a) Principais reinos:
 Reino dos Suevos
 Reino dos Visigodos
 Reino dos Anglo-saxões
 Reino dos Vândalos
 Reino dos Ostrogodos
 Reino dos Francos
4


b) Principais características:
Aspectos culturais: adoção da religião cristã (catolicismo) pelos povos germânicos e
predominância do idioma latino na escrita. Estes aspectos culturais romanos se misturaram à
religiosidade e ao idioma dos germânicos.
Caráter efêmero: apesar dos germânicos terem constituído reinos até certo ponto centralizados
na Europa, estes reinos tiveram curta duração, com exceção do Reino dos Francos.
3) O Reino Franco: região da Gália
a) A Dinastia Merovíngia e os reis indolentes (séculos V – VIII): ____________________________
_______________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
 A importância de Carlos Martel: _____________________________________________________
_________________________________________________________________________________
b) A Dinastia Carolíngia e o apogeu do Reino (séculos VIII – IX): o governo de Carlos Magno (768
– 814)
 Ampliação territorial: os Francos, comandados por Carlos Magno, submeteram diversos povos
germânicos e constituíram um grande império.

Apoio da Igreja Católica Apostólica Romana: Carlos Magno recebeu do papa Leão III o título de
imperador do Novo Império Romano do Ocidente. A Igreja pretendia com isso unificar o
ocidente sob o comando de um rei cristão.
 O Renascimento Carolíngio (século IX): ________________________________________________
________________________________________________________________________________
 Criação de um vasto sistema administrativo: dividiu o império em marcas e condados. Os nobres
que administravam estes territórios, os condes e marqueses, eram fiscalizados por inspetores
reais (Missi-Dominici).
c) Divisão do Reino Franco: O Tratado de Verdum (843)  divisão do Reino Franco entre os netos de
Carlos Magno, promovendo um processo de descentralização política.
5
d) Decadência do Reino franco X Formação do Feudalismo: a decadência do Reino Franco foi
marcada pela transferência do poder central para o poder local, exercido pelos nobres. Portanto,
contribuiu para a formação do feudalismo na Europa.
4) As invasões dos séculos IX e X:
 Sul: Muçulmanos
 Leste: Húngaros (Magiares)
 Norte: Vikings (Escandinavos)
 Invasões X Formação do Feudalismo: a população européia, em busca de proteção, refugiou-se em
grande número no campo (êxodo urbano), onde passaram a viver sob a proteção e a autoridade dos
nobres (senhores). Além disso, a insegurança provocada pelas invasões levou à diminuição do comércio
na Europa.
O FEUDALISMO
1) Origem do feudalismo:
a) Decadência do Império Romano do ocidente e crise do escravismo.
b) Decadência do Reino Franco: transferiu o poder do rei para a nobreza local, contribuindo
para o processo de feudalização na Europa.
c) As invasões dos muçulmanos, magiares e vikings à Europa: isolou a população européia no
campo e diminuiu a atividade comercial.
d) Elementos romanos e germânicos:
 A clientela: _______________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
 O colonato: ______________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
 O precarium: ____________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
 O comitatus: _____________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
 O beneficium: ____________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
6
2) Características gerais:
a) A economia agrícola de subsistência: ________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
b) Poder político fragmentado: descentralização política  na prática, o poder era exercido pelos
senhores feudais (nobres). Os reis possuíam apenas poder simbólico.
Obs.: o único poder considerado acima dos demais era o da Igreja, que também possuía grandes
propriedades de terra.
c) A cultura teocêntrica: o papel ideológico da Igreja  ___________________________________
_____________________________________________________________________________________
d) Um feudo medieval:
 Manso Senhorial: terras exclusivas do senhor feudal, que eram trabalhadas pelos servos em
alguns dias da semana. Geralmente, eram as melhores terras.
 Manso Servil: terras cuja produção era destinada aos servos. Porém, sobre esta produção
recaía uma série de impostos e obrigações.
 Manso Comunal: terras de uso dos servos e dos senhores. Podiam ser bosques, florestas e
pastagens.
Obs.: praticamente não havia comércio inter-regional e a produção do feudo era destinada,
principalmente, para o consumo próprio. O excedente era reduzido e acabava sendo monopolizado
pelos senhores feudais.
Obs.: A rotação de culturas  _____________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
e) Vínculos pessoais de obediência e proteção entre os mais fortes e os mais fracos.
3) A sociedade feudal:
a) As ordens sociais (estamentos): _____________________________________________________
_________________________________________________________________________________
 Nobres (bellatores ou “guerreiros”): ___________________________________________________
_________________________________________________________________________________
 Clero (oratores ou “rezadores”): ____________________________________________________
________________________________________________________________________________
 Servos (laboratores ou “trabalhadores”): _______________________________________________
________________________________________________________________________________
Obs.: Os vilões  não estavam presos à terra e não pertenciam a nenhuma das três ordens. Poderiam
ser mercenários, artistas ou pequenos comerciantes.
b) Relações verticais no feudalismo (senhores x servos):
 As obrigações servis:
 Talha: _____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
 Corvéia: ____________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
 Banalidades: ________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
7
 Mão morta: __________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
 Tostão de Pedro: ______________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
 A situação de um servo medieval: não eram proprietários das terras em que trabalhavam, eram
submetidos a uma série de obrigações e estavam presos á terra. Além disso, era o seu trabalho
que sustentava a nobreza e o clero.
Obs.: os servos eram mal alimentados, suscetíveis a várias doenças e possuíam baixa expectativa de
vida.
c) Relações horizontais no feudalismo (senhores x senhores)
Suserano: era o senhor que doava um benefício (feudo). Em troca tinha a fidelidade do vassalo.
Vassalo: era o nobre que recebia o benefício, devendo ser fiel ao seu suserano. Geralmente,
devia lhe conceder serviços (principalmente auxílio militar).
Obs.: A homenagem e a investidura  ________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
Obs.: as relações de suserania e vassalagem determinavam obrigações para as duas partes envolvidas.
Obs.: os reis, apesar de não possuírem amplos poderes, eram considerados grandes suseranos; estando,
portanto, suscetíveis às obrigações das relações horizontais do feudalismo.


IGREJA E CULTURA MEDIEVAL
1) Características da cultura medieval:
a) O teocentrismo  _______________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
b) O monopólio da Igreja Católica Apostólica Romana: controlava boa parte da produção
intelectual e cultural da Idade Média, além de exercer forte influência sobre o pensamento das pessoas.
2) Origem do poder da Igreja Católica:
 Religião oficial no final do Império Romano Ocidental
 Conversão (catequização) dos povos “bárbaros” (germânicos)
 Poder temporal: enorme quantidade de bens, principalmente terras, que haviam sido entregues
à Igreja através de doações.
Obs.: A instituição do celibato (1074): ________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Obs.: O papel ideológico da Igreja na legitimação da estrutura feudal  a Igreja dava legitimidade
religiosa para a organização social do feudalismo, baseada na exploração dos servos. Tal estrutura era
apontada como vontade divina.
3) Organização do clero:
a) Clero secular: regulava as relações entre a Igreja e os fiéis. Possuía uma hierarquia que ia do
pároco (padre) ao papa.
b) Clero regular: era composto pelos sacerdotes que viviam nos mosteiros (monges), obedecendo
a regras de isolamento, oração e trabalho, estabelecidas pelas ordens religiosas. Os monges eram
também responsáveis pela cópia, tradução e conservação dos manuscritos greco-romanos.
 Exemplos de ordens religiosas: beneditinos, franciscanos, dominicanos, carmelitas e agostinianos.
4) O pensamento da Igreja medieval:
a) Santo Agostinho e a patrística (séc. IV): _____________________________________________
__________________________________________________________________________________
b) Santo Tomás de Aquino e a escolástica (séc. XIII): _____________________________________
_______________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
5) As universidades medievais:
 Ligação com a Igreja: a maior parte das universidades européias surgidas a partir do século XII
eram corporações controladas pelo clero católico.
8

Principais universidades da Europa medieval: Salermo, Paris, Cambridge, Montpellier, Salamanca,
Nápoles, Roma e Coimbra.
6) Cultura e produção artística na Idade Média:
Obs.: Influência do cristianismo  grande parte da produção artística e cultural da Idade média tem
ligação com a religiosidade, o cristianismo e a Igreja católica.
a) Arquitetura:
 O estilo Românico (séc. XI – XII): ____________________________________________________
_________________________________________________________________________________
 Exemplo: Igreja de São Miguel (Lucca)
 O estilo Gótico (séc. XII – XVI): ______________________________________________________
________________________________________________________________________________
 Exemplo: Catedral de Notre Dame (Paris)
b) Música:
 A música sacra: o canto gregoriano
 A música popular: Os trovadores e os menestréis  inspiração em temas românticos ou em feitos
heróicos dos cavaleiros
9
c) Literatura:
 Poesia épica: procurava enaltecer os feitos dos cavaleiros
 Poesia lírica: exaltava o amor da nobreza
 Pré-renascimento: Dante Alighieri, em “A Divina Comédia”
 Crítica à Igreja e à sociedade de seu tempo.
d) Cultura popular:
Obs.: Apesar do predomínio cultural da Igreja Católica, houve durante a Idade Média manifestações
populares que se contrapunham à cultura oficial, e que criticavam a sociedade e os costumes.
 Principais manifestações e suas características:
 Humor (“bufões” e “bobos”)
 Festejos carnavalescos
 Encenações teatrais burlescas (cômicas e satíricas)
 Paródias: recriação de textos bíblicos, orações, hinos religiosos e lendas clássicas
7) Decadência do poder da Igreja: corrupção, crise moral entre os membros do clero e contestação do poder e
dos dogmas católicos
a) A Questão das Investiduras (séc. XI – XII): confronto entre o papa (Gregório VII) e o
imperador do Sacro Império Romano-Germânico (Henrique IV), devido à nomeação de bispos pelo
monarca.
 A Concordata de Worms (1122): estabeleceu-se que os bispos deviam obediência espiritual ao
papa, mas também deviam jurar fidelidade ao imperador.
b) O Cisma do Ocidente (séc. XIV): oposição entre o papa e o rei francês, Felipe IV, levando ao
estabelecimento de um segundo papado em Avignon, na França.
c) As heresias e a Inquisição:
 As heresias: qualquer visão ou opção religiosa que divergisse dos dogmas (doutrina)
estabelecidos pela Igreja Católica. Geralmente, possuíam influência de antigas crenças
orientais, gregas ou germânicas.
 Exemplos: as heresias dos cátaros (albigenses) e dos valdenses
 O Tribunal da Inquisição: __________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
 A ação do Tribunal da Inquisição: ______________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Obs.: A perseguição aos Judeus e cristãos-novos  principalmente na Espanha e em Portugal, houve
grandes perseguições aos judeus e aos cristãos-novos (judeus recém convertidos ao catolicismo).
Obs.: A bruxaria  práticas religiosas e de curandeirismo, geralmente ligadas às antigas crenças
germânicas, que eram perseguidas com extrema violência pela inquisição católica, sendo taxadas como
adoração ao diabo.
Obs.: As mulheres e a bruxaria  as mulheres eram os principais alvos das acusações de bruxaria,
aparecendo como a maior parte das vítimas da Inquisição, sobretudo, as camponesas, viúvas e
curandeiras.
A DECADÊNCIA DO FEUDALISMO E A FORMAÇÃO DO MUNDO MODERNO
1) O movimento cruzadista:
a) Objetivos das Cruzadas:
 Recuperar a “Terra Santa” (Jerusalém)
 Impedir o avanço do Império Turco
 Reunificar as Igrejas Romana e Ortodoxa (Bizâncio)
 Escoar o excedente populacional da Europa
 Expandir o comércio europeu
10
b) Origem: papa Urbano II, no Concílio de Clermont (1095) prometeu a salvação para quem
participasse da reconquista de Jerusalém, além de afirmar que matar muçulmanos não era pecado.
 Principais cruzadas:
 1096 – 1099: Primeira Cruzada (Cruzada dos Nobres): ________________________________________
___________________________________________________________________________________
 1189 – 1192: Terceira Cruzada (Cruzada dos Reis): __________________________________________
____________________________________________________________________________________
 1202 – 1204: Quarta Cruzada (Cruzada Comercial): ________________________________________
_____________________________________________________________________________________




c) Consequências:
Empobrecimento dos senhores feudais: se deu por causa dos elevados dos gastos com as
campanhas militares.
Fortalecimento do poder dos reis: à medida que os senhores feudais perdiam o seu poder, os
monarcas aumentavam a sua autoridade.
Desenvolvimento comercial: reabertura do mar Mediterrâneo, possibilitando o comércio da
Europa Ocidental (principalmente as cidades italianas) com o oriente.
Ampliação do universo cultural europeu, através do contato com povos orientais.
2) O Renascimento comercial e urbano europeu:
a) Surgimento das feiras medievais: centros de comércio inter-regional, onde os comerciantes de
várias regiões da Europa vendiam seus produtos.
b) Surgimento das Guildas ou Corporações de Ofício: associações de artesãos de uma mesma
cidade, cujo objetivo era garantir o padrão de qualidade e unificar os preços dos produtos.
c) Surgimento das Hansas: Associação de comerciantes de várias cidades, com o objetivo de
unificar impostos, pesos e medidas, visando facilitar a atividade comercial.
11
d) O Renascimento urbano:
 Os burgos: _______________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
 As Cartas de Franquia: ________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
3) A crise do século XIV:
a) Crescimento demográfico: incompatibilidade entre o crescimento populacional e o aumento da
produção.
b) A Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453): França X Inglaterra
 Disputa pela região de Flandres: importante centro comercial no norte da França (atualmente
Bélgica) com uma significativa produção de lã.
c) A peste negra: epidemia que dizimou um terço da população européia.
d) As revoltas camponesas: os Jackeries  os servos passaram a fugir dos feudos, saqueando
castelos, cidades e aldeias, provocando um clima de insegurança em algumas regiões da Europa.
4) Formação das monarquias nacionais: centralização do poder (Portugal, Espanha, França e Inglaterra)
12
LISTA DE EXERCÍCIOS
Disciplina: História Geral / Conteúdo: Idade Média
1 – (Fuvest) Do Grande Cisma sofrido pelo
cristianismo no século XI, resultou:
a) o estabelecimento dos tribunais da Inquisição
pela Igreja católica
b) a Reforma protestante, que levou à quebra da
unidade da Igreja católica na Europa Ocidental.
c) a heresia dos albigenses, condenada pelo papa
Inocêncio II.
d) a divisão da Igreja em católica romana e
ortodoxa grega.
e) a Querela das Investiduras, que proibia a
investidura de clérigos por leigos.
2 – (UFJF-MG) O islamismo, religião fundada por
Maomé e de grande importância na Unidade
árabe, tem como fundamento:
a) o monoteísmo, influência do cristianismo e do
judaísmo, observado por Maomé entre povos
que seguiam essas religiões.
b) o culto dos santos e profetas através de
imagens e ídolos.
c) o politeísmo, isto é, a crença em muitos
deuses, dos quais o principal é Alá.
d) o princípio da aceitação dos desígnios de Alá
em vida e a negação de uma vida pós-morte.
e) a concepção do islamismo vinculado
exclusivamente aos árabes, não podendo ser
professado pelos povos inferiores.
3 – (UFRN) No ano de 786, Carlos Magno
afirmou:
“A nossa função é, segundo o auxílio da divina
piedade, (...) defender com as armas e em todas
as partes a Santa Igreja de Cristo dos ataques dos
pagãos e da devastação dos infiéis.”
PINSKY, Jaime (Org.). O modo de produção
feudal. 2. ed. São Paulo: Global, 1982. p. 101.
O fragmento acima expressa a orientação política
do Império Carolíngio no governo de Carlos
Magno. O objetivo dessa política pode ser
definido como um (a)
A) esforço para estabelecer uma aliança entre os
carolíngios e a Igreja bizantina para fazer frente
ao crescente poderio papal.
B) intenção de anexar a Península Ibérica aos
domínios do papado, com a finalidade de impedir
o avanço árabe.
C) desejo de subordinar os domínios bizantinos à
dinastia carolíngia, no intuito de implantar uma
teocracia centralizada no Imperador.
D) tentativa de restaurar o Império Romano, com
vistas a promover a união da cristandade da
Europa Ocidental.
4 – (UFSM – RS) A respeito do feudalismo na
Europa medieval, pode-se afirmar:
A) o trabalho era fundado na servidão, o que
mantinha os trabalhadores presos à terra e
subordinados a uma série de obrigações como
impostos e serviços.
B) utilização da tecnologia mais avançada no
século V até o VII, como o uso do arado e a
rotação de culturas, permitiu uma produção
agrícola em larga escala, comercializada entre os
reinos.
C) o cultivo da terra, a qual era propriedade dos
servos, atendia ao consumo local; áreas restritas
eram exploradas em benefício dos senhores
feudais.
D) a sociedade feudal era dividida em dois
grupos, senhores e servos, que repartiam a terra,
de forma que cada grupo ficasse com a parte que
conseguia explorar.
E) o capital comercial acumulado com a produção
agrícola permitiu que os estados nacionais
europeus se lançassem ás grandes navegações no
século XIII.
5 – (UFRN) O feudalismo substituiu o escravismo
antigo e estabeleceu novas relações de trabalho,
baseadas na exploração da mão-de-obra servil.
Nessa condição, os servos
A) seriam tratados como mercadorias e vendidos
nas feiras realizadas nos burgos, quando
aprisionados nas guerras feudais.
B) eram trabalhadores que deviam obediência e
obrigações ao seu senhor e estavam ligados à
terra em que viviam, não podendo ser vendidos.
C) eram considerados propriedade dos senhores
feudais e poderiam ser trocados ou vendidos nos
mercados locais.
D) seriam transformados em trabalhadores
assalariados caso não pagassem regularmente os
tributos devidos ao senhor.
6 – (PUC – SP) Dentre as características do
feudalismo pode-se destacar:
1
A) intensa mobilidade social, economia agrária e
Estado centralizado.
B) sociedade estamental, economia urbana e
mentalidade fortemente religiosa.
C) cultura clericalizada, economia auto-suficiente
e estado monárquico forte.
D) economia monetarizada, laços de vassalagem
e exploração burguesa da terra.
E) regime de trabalho servil, fragmentação
política e economia agrária.
7 – (UFRN) A catedral de Chartres, reproduzida
na figura abaixo, é representativa da arquitetura
gótica, que predominou na Baixa Idade Média.
Esse estilo arquitetônico está ligado às
circunstâncias históricas e às concepções
religiosas do final da Idade Média. Nesse sentido,
o estilo gótico relaciona-se
A) à prosperidade da economia urbana e às
aspirações espirituais orientadas para Deus e os
céus.
B) à estabilidade da economia rural e ao culto
doméstico, que era presidido pelo chefe da
família.
C) ao desenvolvimento das comunidades de
monges e celebrações coletivas, com ênfase no
modo de vida simples.
D) ao progresso da agricultura feudal e à
religiosidade individualista, que estimulava a
prática da solidão.
8 – Leia com atenção a definição abaixo:
“Capitalismo: sistema econômico e social
predominante
na
maioria
dos
países
industrializados ou em industrialização. Neles, a
economia baseia-se na separação entre
trabalhadores juridicamente livres, que dispõem
apenas da força de trabalho e a vendem em troca
de salário, e capitalistas, os quais são
proprietários dos meios de produção e contratam
os trabalhadores para produzir mercadorias (bens
dirigidos para o mercado) visando à obtenção de
lucro.”
SANDRONI, Paulo (Org. e sup.). Dicionário de
economia. São Paulo: Círculo do Livro, 1992. p.
40.
Considerando as características apresentadas
acima, o modelo socioeconômico do feudalismo
europeu na Idade Média se diferencia do modelo
capitalista, pois, entre outros elementos,
A) as demandas do comércio internacional por
produtos
agrícolas
possibilitaram
aos
camponeses grandes lucros com a venda de
excedentes da produção.
B) as revoltas camponesas do século XV aboliram
as taxações feudais e favoreceram a adoção do
sistema de colonato no regime feudal.
C) a maioria da mão de obra era empregada no
campo, dedicando-se a uma produção de
subsistência e ligando-se por laços servis à classe
aristocrática.
D) a burguesia urbana enriquecida comprava
títulos de nobreza e agravava a exploração da
classe camponesa, submetida à servidão.
9 – (UFRN – adapatada) O fragmento textual a
seguir aborda elementos essenciais do
feudalismo medieval.
“O feudalismo foi constituído pela articulação
entre dois eixos de relações: as relações feudovassálicas e as relações servis de produção. As
relações feudovassálicas estabeleciam-se entre
membros da aristocracia militar e territorial e
baseavam-se no feudo, na fidelidade e na
reciprocidade. As relações servis de produção
estabeleciam-se entre o senhor da terra e o
trabalhador e estavam baseadas na desigualdade
de condições e na exploração do trabalho.”
PEDRO, Antonio; LIMA, Lizânias de Souza;
CARVALHO, Yvone de. História do mundo
ocidental: ensino médio. São Paulo: FTD, 2005. p.
97.
A partir da análise do fragmento textual, sobre a
sociedade medieval na Europa Ocidental é
correto afirmar:
2
A) A reciprocidade típica das relações entre
suseranos e vassalos também estava presente
nas relações servis de produção, devido às
desigualdades sociais existentes entre nobres e
servos.
B) As relações de produção predominantes no
mundo feudal estavam assentadas na exploração
do trabalho dos vilões, que viviam nas comunas,
base política e econômica de suseranos e
vassalos.
C) As relações servis de produção adquiriram
importância e serviram de sustentáculo para a
manutenção da aristocracia feudal, no interior da
qual se estabeleceram relações de suserania e de
vassalagem.
D) O desenvolvimento das relações servis de
produção, graças a sua alta produtividade no final
do período medieval, reforçou, ainda mais, os
vínculos entre suseranos e vassalos em toda a
Europa.
10 – (UFRN) Durante a Idade Média, a Igreja
influenciou profundamente o pensamento da
Europa Ocidental. Nesse sentido, MOTA e BRAICK
analisam:
“O clero sempre procurou transformar os temores
do mundo em receios da vida eterna. O peso da
violência, o medo do sexo e da morte, eis alguns
ingredientes do período capazes de criar nos
indivíduos uma culpa surda e servir de obstáculo
à felicidade dos homens. O medo do inferno se
revelava mais forte que a crença na salvação:
afinal, os diabos são seres terríveis, sempre à
espreita. Contra eles a Igreja apresentou
protetores capazes de neutralizar os projetos dos
demônios e ao mesmo tempo de ajudar as
pessoas no seu dia-a-dia.”
Adaptado de: MOTA, Myriam Becho; BRAICK,
Patrícia Ramos. História: das cavernas ao
terceiro milênio. São Paulo: Moderna, 1997. p.
69.
A leitura do fragmento nos conduz a afirmar que
na Idade Média
A) os homens e as mulheres, em sua grande
maioria, eram contrários à noção de felicidade
imposta pela liderança da Igreja, mas a aceitavam
com medo das punições.
B) a igreja católica pregava que para atingir a vida
eterna era necessário trabalhar arduamente e
acumular riqueza, sinal da bênção divina.
C) o clero pretendia unificar todas as religiões,
enfraquecendo o poder do demônio e ajudando
as pessoas a conquistarem a salvação eterna.
D) a Igreja concebeu a existência de santos e
anjos para frustrar os projetos do diabo, tais
como a doença, a esterilidade da terra e dos
rebanhos e as catástrofes naturais.
11 – (UFRN) O trecho abaixo, escrito pelo
historiador Jacques Le Goff, trata do movimento
encabeçado por Francisco de Assis, na primeira
metade do século XIII.
“A intransigente vontade de praticar um
Evangelho integral [...], o desejo de fazer reinar
entre os Menores uma igualdade quase absoluta
[...] a paixão da miséria levada até à
manifestação exterior do nudismo que Francisco
e seus irmãos praticaram à semelhança dos
adamitas, o lugar dado aos leigos, tudo isso
parecia perigoso, quase suspeito, à cúria
romana.”
LE GOFF, Jacques. São Francisco de Assis. Rio de
Janeiro: Record, 2001. p. 111.
A respeito da relação desse movimento com a
Igreja Católica, é correto afirmar que o
franciscanismo
A) realizava a livre interpretação da Bíblia,
recusando a doutrina professada pela Igreja
Católica.
B) pregava o retorno aos ideais propagados por
Cristo, reagindo às ambições de riqueza e poder
da Igreja Católica.
C) apoiava as seitas heréticas, contestando a
autoridade do papa como líder da Igreja Católica.
D) condenava a hierarquia eclesiástica, pregando
a igualdade entre os fiéis e os clérigos da Igreja
Católica.
12 – (UFRN) Nas regras que orientavam a vida
dos monges, São Bento (480-543), fundador do
monasticismo ocidental, prescrevia:
“Ora et labora – ora e trabalha.
O ócio é o inimigo da alma. Assim os irmãos
devem estar ocupados, em tempos determinados,
no trabalho manual, e em horas determinadas
também à leitura divina. [...]
Aos irmãos doentes e de saúde frágil dar-se-á um
serviço ou um trabalho apropriado, de maneira
que não fiquem ociosos.”
FRÖHLICH, Roland. Curso básico de história da
Igreja. São Paulo: Paulinas, 1987. p. 46.
3
Comparando-se as percepções sobre o trabalho
expressas no documento acima com aquelas que
eram dominantes na Grécia Antiga, é correto
afirmar:
A) as concepções da regra beneditina favoreciam
a ociosidade e a guerra na sociedade cristã,
diferentemente dos ideais gregos, que
incentivavam o trabalho em todas as classes
sociais.
B) os ideais da vida monástica valorizavam o
trabalho e enalteciam sua importância para a
salvação eterna, diferentemente da concepção
grega, que via o trabalho como atividade própria
de seres inferiores.
C) os princípios da regra beneditina reafirmaram
os conceitos sobre o trabalho que tinham sido
defendidos na Grécia Clássica, reservando aos
monges apenas o serviço divino.
D) as orientações dos monges beneditinos
perpetuaram o regime escravocrata grego,
durante a Idade Média, no Ocidente, uma vez
que os religiosos deveriam dedicar-se apenas às
orações.
13 – (UFRN) O lingüista russo Mikhail Bakhtin
(1895- 1975) analisou concepções e práticas
culturais vigentes na Idade Média. Em uma de
suas análises, ele afirmou:
“O riso era condenado pelo cristianismo oficial da
Idade Média. O tom sério caracterizava a cultura
medieval oficial, sendo a única forma de
expressar a verdade, o bem e tudo o que era
importante.”
Apud: COTRIM, Gilberto. História global: Brasil e
geral. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 153.
As reflexões de M. Bakhtin foram incorporadas
pela pesquisa histórica contemporânea que trata
do quadro cultural da Idade Média.
O panorama da Idade Média delineado por essas
pesquisas revela que
A) uma cultura popular, impregnada de humor,
também se manifestava por meio dos festejos
carnavalescos, das encenações cômicas e satíricas
e dos gracejos dos bufões e dos bobos.
B) a influência da Igreja Católica conseguiu
homogeneizar a cultura do Ocidente medieval,
moldando-a segundo seus valores e extinguindo
as criações humorísticas, consideradas profanas.
C) uma série de elementos culturais trazidos
pelos novos invasores (normandos e magiares)
alteraram significativamente o modelo cultural
predominante na Europa ocidental.
D) a cultura universitária, também pregando a
austeridade e consagrando a divisão social
dominante, foi o mais eficiente sustentáculo dos
modelos defendidos pela Igreja e pelos senhores
feudais.
14 – (UFRN) Em 1095, um cronista, testemunha
dos eventos do Concílio de Clermont, registrou o
seguinte pronunciamento do papa Urbano II:
“Considerando as exigências do tempo presente,
eu, Urbano, tendo, pela misericórdia de Deus, a
tiara pontifical, pontífice de toda a Terra, venho
até vós, servidores de Deus, como mensageiro
para desvendar-vos o mandato divino [...] é
urgente levar com diligência aos nossos irmãos do
Oriente a ajuda prometida e tão necessária no
momento presente.”
Foucher de Chartres. Apud PEDRERO-SÁNCHEZ,
Maria Guadalupe. História da Idade Média:
textos e testemunhas. São Paulo: Ed. UNESP,
2000. p. 83.
Essa declaração papal favoreceu
A) a aproximação entre cristãos latinos e gregos,
que ficaram, depois das Cruzadas, sob o comando
do papado romano.
B) um projeto de união da Cristandade contra os
“infiéis”, detentores dos Lugares Santos, que há
séculos estavam sob o domínio muçulmano.
C) a desorganização da economia mercantil
italiana, uma vez que as relações comerciais com
o Oriente foram prejudicadas em razão do
conflito com os “infiéis”.
D) um enriquecimento da cultura muçulmana,
que, por meio dos cruzados, recebeu a rica
herança da ciência e da filosofia greco-romana.
15 – (UFRN) As muralhas construídas em torno
das cidades medievais deram-lhes feição física
semelhante à dos castelos fortificados dos
senhores feudais. No entanto, a organização
dessas cidades era distinta das estruturas feudais,
pelo fato de, no espaço urbano,
A) estruturar-se uma vida econômica com base
nas atividades comerciais e industriais.
B) desenvolver-se uma agricultura voltada à
produção de excedentes comerciais.
C) manter-se o trabalho das oficinas urbanas com
a utilização da mão-de-obra servil.
D) cobrarem-se altos tributos dos servos da
gleba, em benefício da burguesia urbana.
4
16 – (Cescem-SP) As corporações de ofício eram
organizadas com o objetivo de:
a) defender os interesses dos artesãos diante dos
patrões.
b) proporcionar formação profissional aos jovens
fidalgos.
c) aplicar os princípios religiosos às atividades
cotidianas.
d) combater os senhores feudais.
e) proteger os ofícios contra a concorrência e
controlar a produção.
17 – (FUVEST – SP) A estrutura básica da sociedade feudal exprimia uma distribuição de privilégios e
obrigações. Caracterize as três “ordens”, isto é, camadas sociais que compunham esta sociedade.
18 – (UNESP – SP) “A fome é um dos castigos do pecado original. O homem fora criado para viver sem
trabalhar se assim o quisesse. Mas, depois da queda, não podia resgatar-se senão pelo trabalho... Deus
impôs-lhe, assim, a fome para que ele trabalhasse sob o império dessa necessidade e pudesse, por esse
meio, voltar ás coisas eternas.”
(Trecho do Elucidarium. Citado no livro A civilização do ocidente medieval)
A) Como o texto, escrito durante a Idade Média, justifica a fome?
B) Como era organizado o trabalho na propriedade feudal?
19 – (UFRN – 2009) Os documentos a seguir se referem ao mundo muçulmano na Idade Média.
DOCUMENTO I (Trecho do Corão)
“Ó crentes! Ponde-vos em guarda! Lançai-vos contra os nossos inimigos em grupos ou em bloco. [...]
Combatei na senda de Allah contra os que compram a vida mundana com a última!
Àqueles que combatem na senda de Allah, quer estejam mortos, quer estejam vitoriosos, conceder-se-á
uma enorme recompensa. [...]
Os que acreditam, combatem na senda de Allah. Os que não acreditam combatem na senda de Tagut:
combatei os inimigos do demônio [...].”
Apud: PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. Idade Média: textos e testemunhas. São Paulo: Unesp, 2000. p. 60-61.
DOCUMENTO II (Mapa dos domínios muçulmanos no século VIII)
ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. Toda a história. São Paulo: Ática, 1996. p. XI.
1
Considerando os documentos apresentados,
A) explique de que modo as idéias contidas no fragmento textual influenciaram na definição dos territórios
representados no mapa;
B) cite uma conseqüência de natureza econômica, decorrente da expansão islâmica;
C) cite uma conseqüência de natureza cultural, também ligada a essa expansão.
20 – (UFRN – 2008) Os mapas abaixo representam a Europa Ocidental em dois momentos distintos: no final
da Antigüidade (Mapa 1) e no início da Idade Média (Mapa 2).
Mapa 1
MOTA, Myriam
Becho; BRAICK,
Patrícia Ramos.
História: das
cavernas ao
terceiro milênio.
São Paulo:
Moderna, 2002. p.
85.
Mapa 2
ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. Toda a história. São Paulo: Ática, 1996. p. XI.
2
Com base nas informações contidas nesses dois mapas,
A) analise cada uma das organizações políticas da Europa Ocidental representadas, destacando as
diferenças existentes entre elas;
B) analise duas causas das mudanças ocorridas na configuração espacial do território representado nos
mapas.
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