Gabarito_Ap. 01 Extensivo_História_Frente Tito Lívio Módulo 01 – Grécia 1. a) A pólis grega funcionava por meio de leis escritas e possuía assembléias. b) Atenas e Esparta. c) A democracia grega possuía um conceito restrito de cidadania e participação política, sendo esta exclusiva dos homens naturais da cidade-estado (não participavam mulheres, menores de idade e escravos, por exemplo). 2. E 3. C 4. B 5. B 6. D 7. C 8. D 9. A 10. C 11. a) O teatro e a arte da oratória assumiam importância premente no regime de democracia direta ateniense, no qual o discurso e a capacidade de convencimento por meio do mesmo faziam-se essenciais para a vida política (que não se restringia ao voto, meramente, mas à centralidade do debate público). b) O modelo imperial, em substituição à cidade-estado; e o sincretismo cultural — a helenização é levada ao oriente ao mesmo tempo em que se assimilavam elementos da cultura oriental no império macedônio. 12. a) A Liga de Delos foi uma aliança de caráter marítimo-militar, que reuniu cidades-estado gregas sob a liderança de Atenas, com o objetivo de se defenderem das invasões persas, visto que a criação da Liga se dá no contexto das Guerras Médicas. Tal aliança se dava, principalmente, sob a forma de recolhimento de tributos das cidades associadas para a formação de um fundo comum para a Liga. b) A superioridade militar de Atenas, principalmente sua soberania naval, foi determinante para garantir a hegemonia ateniense na Liga de Delos, não só por seu papel na defesa externa, mas também por permitir-lhe o controle sobre as demais cidades (que viram reduzida a sua autonomia), prevenindo, assim, dissidências no interior da Liga. À supremacia militar veio somar-se também a econômica, quando o tesouro comum da Liga foi transferido de Delos para Atenas, e a política, quando o poder decisório da Liga foi transferido para a assembléia ateniense. c) A Acrópole era um local de rito religioso, a parte alta da cidade, que concentrava os templos, simbolizando também o poder ateniense naquele período. Módulo 02 – Roma 1. a) O texto interpreta a popularidade destes espetáculos de sangue como a expressão encenada da superioridade do Estado romano frente aos territórios conquistados e aos escravos. b) Porque eram punidos publicamente os cidadãos sem direitos ou aqueles considerados subversivos ao poder estatal. Desta maneira, se representava em cena o que se passava genericamente no exercício do poder romano. c) Por afrontaremse com o paganismo romano (defendendo a existência de um único Deus e recusando-se a glorificar os césares, por exemplo) e por voltarem-se à população carente de direitos e explorada. 2. B 3. a) A sociedade romana estruturava-se politicamente no “pão e circo”, tática de contenção da massa plebéia frente à expansão dos territórios romanos. As debilidades, entretanto, desta política levaram os irmãos Graco a procurarem a resolução de problemas estruturais (como a posse de terras extremamente concentrada) para a população. b) As políticas propostas pelos Graco afrontava os interesses patrícios, como a proposição de Reforma Agrária, ao mesmo tempo em que agradavam os interesses populares. 4. E 5. a) Augusto fortaleceu o exército e ampliou a repressão sobre a população romana e sobre os povos dominados.b) O Mediterrâneo foi a principal via de comércio que interligava as províncias e Roma. c) Desde a fundação da cidade e até o ano de 509 a.C., Roma viveu sob um governo monárquico. De 509 a.C. até 27 a.C., a forma de governo foi republicana. 6. E 7. C 8. D 9. C 10. D 1 Gabarito_Ap. 01 Extensivo_História_Frente Tito Lívio 11. a) A escravidão na Roma Antiga, de uma maneira geral, era resultante de escravidão por dívidas e, o que era mais comum, como produto de guerras em que os derrotados eram submetidos à escravidão. Os escravos eram utilizados tanto no setor doméstico como no setor produtivo. Já a escravidão na América Colonial, além de ser praticada em relação a populações indígenas, como é o caso da América Portuguesa, foi largamente praticada em relação aos negros africanos. Foram amplamente utilizados nas grandes propriedades que forneciam produtos para as respectivas metrópoles. O próprio comércio e tráfico de escravos constituíram-se num fator de acumulação de capitais para a metrópole. b) Na Roma Antiga destacaram-se como formas de resistência as fugas e revoltas, tendo como exemplo mais famoso a Revolta de Spartakus. E na América Colonial, as fugas, suicídios, revoltas e formação de quilombos. 12.Pode-se citar: o pensamento grego, que exerceu profunda influência na busca do conhecimento científico, político e filosófico do decorrer da História da humanidade; a arte grega, que levou importantes formas estéticas para a contemporaneidade (como a tragédia e a comédia); a democracia ateniense (embrião do regime democrático); e o direito romano, que serve de fundamento para as legislações contemporâneas. Módulo 03 – A Europa caminha para o feudalismo 1. a) As invasões bárbaras, combinadas à desagregação interna do Império Romano, promoveram o êxodo urbano e a ruralização da sociedade, a descentralização e a fragmentação do poder político, o fortalecimento dos laços de dependência pessoal e a privatização da defesa militar como traços da sociedade feudal. b) Dentre as instituições do período romano que contribuíram para a formação do feudalismo, pode-se citar: as vilas (grandes propriedades rurais auto-suficientes), o colonato (sistema de trabalho que criava uma relação de dependência entre um trabalhador e um senhor de terras), a Igreja (responsável pela preservação e transmissão de parte da cultura romana aos novos reinos germânicos). A Igreja, particularmente, objetivouse como o núcleo ideológico que justificava a dominação entre senhor e servo – a qual permeou toda a Idade Média. 2. a) O fortalecimento e expansão do cristianismo, o que garantiu à Igreja a posse de terras ao longo de toda a Idade Média e o monopólio do conhecimento. b) O latim sobreviveu como língua oficial da igreja e idioma culto, ainda que convivesse – após o declínio do Império romano – com línguas de origens bárbaras. 3. B 4. C 5. C 6. B 7. E 8. 01 + 02 + 04 + 08 = 15 9. A 10. A 11. A crise do modelo escravista, que se desdobrou no surgimento dos colonos (que cultivavam as terras de um senhor em troca de proteção) e a fragmentação do poder político, bem como as disputas internas por poder da elite patrícia, são dois elementos da crise do séc. III e já apontam para o posterior desenvolvimento feudal da sociedade européia. 12. a) Os persas. b) A influência cultural e política dos povos chamados bárbaros, que se fundamentavam em uma estrutural social rural, fincada na fidelidade e na posse de terra, bem como no direito oral, foram combinadas com elementos da cultura romana e constituíram, após a queda do Império romano, os elementos que formaram o feudalismo. Módulo 04 – O Feudalismo 1. a) O feudo dividia-se em manso senhorial, servil e terras comunais. b) O manso senhorial eram as terras do senhor que o servo deveria trabalhar determinados dias da semana; o manso servil, as terras para o cultivo do próprio servo (que deveria dar uma grande parcela de seus produtos ao senhor feudal) e as terras comunais eram utilizadas pelos senhores para diversão, como as caçadas, e pelos servos, para o complemento de sua colheita. 2. A 3. D 4. E 2 Gabarito_Ap. 01 Extensivo_História_Frente Tito Lívio 5. A Igreja Católica, na Idade Média, desempenhou a função de justificadora da dominação política entre servos e senhores e do monopólio do conhecimento produzido socialmente, funcionamento como um imenso e potente núcleo ideológico a partir de seus estreitos laços com a nobreza. 6. a) A igreja católica, cujo alto clero se incorporou à camada dominante no regime feudal. b) O comitattus, ou seja, a fidelidade estabelecida por meio da posse e doação de terras entre os senhores feudais. 7. a) A fome é caracterizada como desdobramento do fardo humano, como o estímulo para que o homem expie seus pecados, sendo compelido ao trabalho. b) O trabalho era fundamentado no campo, organizado pela relação de exploração entre os servos (que trabalhavam) e os senhores feudais (que recebiam os insumos produzido e troca de proteção). 8. D 9. a) A origem da servidão estava no colonato (instituição romana), implantado por Diocleciano (279-305), fixando os homens —trabalhadores rurais — à terra. Caracterizava-se pelo pagamento de impostos (os mais famosos: corvéia, talha, banalidades) aos senhores feudais e ao clero, em troca da “segurança” militar e espiritual. b) A origem das relações de vassalagem foi herança de uma instituição bárbara germânica, os comitatus, pelos quais osguerreiros tinham fidelidade absoluta ao líder militar que, em troca desta, normalmente os premiava com os beneficius, ou seja, terras. Caracterizava-se pelas obrigações recíprocas entre suseranos e vassalos. Os primeiros comprometiam-se a ceder a terra e dar proteção militar aos segundos que, fundamentalmente, deveriam prestar juramento de fidelidade militar aos primeiros. 10. a) A base da exploração de mão de obra, durante o feudalismo, foi o trabalho servil, ou seja, a servidão imposta aos trabalhadores rurais em troca da proteção dos senhores feudais. b) O feudalismo se caracterizou politicamente pela fragmentação do poder e autonomia dos feudos em relação aos reis. Economicamente pode ser definido como fundamentado nas trocas de escambo (as moedas desempenhando um papel insignificante) e no trabalho servil rural. 11. a) Segundo o texto, as heresias podem ser entendidas como sinal da infidelidade às idéias cristãs, e como a atuação da Igreja no plano secular. b) Dois foram os principais instrumentos na repressão às heresias: os processos do Tribunal do Santo Ofício (Inquisição) e a convocação de Cruzadas específicas. c) As reformas do século XVI, articuladas por Lutero e Calvino, entre outros, mantiveram o questionamento aos desvios da instituição, criticando particularmente a corrupção do clero e os dogmas que estabeleciam o monopólio da salvação pela Igreja. Num contexto favorável determinado pela difusão da imprensa, pela expansão das universidades, pela crítica racional dos humanistas e pelas disputas entre autoridades eclesiásticas (cardeais, bispos, abades, papa) e seculares (nobres, reis, imperador) pelo controle da riqueza da Igreja, os reformadores (protestantes) defendiam idéias como a livre interpretação da Bíblia, o sacerdócio universal e a salvação individual, recusando as indulgências e relíquias, a hierarquia eclesiástica, o celibato clerical, dentre outros. Em síntese, defendiam a ligação direta entre o fiel e Deus (por meio da oração e da Bíblia), eliminando os intermediários exclusivos (clérigos). 12. O conflito explicitado nos dois trechos é a Querela das Investiduras, quando nobreza e o alto clero disputaram o cargo de papa abertamente, o que configurava uma intervenção direta dos senhores feudais nos rumos da Igreja. 3