Apostila – História – Profa. Heloisa
Antiguidade
As cidades e os problemas intrínsecos ao modo de vida urbano têm uma longa
história. Até elas se converterem em centro de poder e ao dinamismo da vida
moderna, foi uma longa trajetória. As primeiras cidades surgiram na
Mesopotâmia e no Egito, onde se organizaram as primeiras civilizações.
Mesopotâmia e Egito
Mesopotâmia e Egito eram Estados Teocráticos, ou seja, a organização política
era religiosa. Já no Egito, os faraós eram venerados como o próprio Deus vivo.
O poder estava concentrado nos proprietários das terras férteis que tinham
como função proteger seus habitantes e conduzir as atividades políticas.
China
Durante a dinastia Chin (221 a 210 a.C.), a China foi centralizada politicamente
e houve a padronização da escrita, pesos, medidas e moedas. Estavam, assim,
montadas as bases de um poderoso império. Na Dinastia Han, surgiu a Rota
da Seda, primeiro elo comercial entre a Europa e o Oriente. Após séculos de
pujança, a China não conseguiu acompanhar o crescimento da potências
ocidentais e, no século XIX, foi dominada por alemães, britânicos e franceses.
Grécia
A civilização grega se estabeleceu as bases da cultura e da política ocidentais.
Surgiu por volta de 2000 a.C. e perdurou até o séc II a.C.. A população vivia
em cidades-estados, das quais se destacam Esparta e Atenas. Esparta era
uma potência militar, enquanto Atenas se sobressaiu por seu desenvolvimento
filosófico. Na Grécia foi criada a democracia e outros preceitos políticos.
Roma
Um dos mais importantes impérios da história da humanidade, dominou quase
toda a região do mar Mediterrâneo. Costuma ser dividido em três períodos:
Monarquia, República e Império. O Senado, principal instituição política,
originou os atuais Parlamentos. Com o fim das guerras de conquista, o número
de escravos caiu, prejudicando a economia e a supremacia romanas. Em 476,
foi tomada pelos bárbaros. A queda de Roma marca o fim da Antiguidade e o
início da Idade Média.
Exerrcícios
1
1) (UFSCA
AR) Observ
ve as imag
gens de atividades e de objetoss produzidos
pelos an
ntigos egíp
pcios, entre
e 2000 e 1000 a.C.
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a) Que atividades de trabalho d esses pov
vos podem ser identifficadas nas
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b) Identifiqu
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a
atividades e técnicas do antigo Egito e as
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a
a) apresenttar uma co
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b) constituir um império durado uro e unific
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defesas na
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proprietário
os de navio
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oder e rique
eza advinh
ham sobrettudo do
ccomércio e do domínio dos marres do Orie
ente Médio
o.
d) provocar uma ruptura embrionária entre a dimensão divina e a dimensão
humana da figura real, dado que o "Patesi" não era o seu próprio Deus,
como no Egito, mas apenas seu representante.
e) formar um povo economicamente auto-suficiente, que não praticava
relações comerciais com o exterior.
3)(UNESP) Um dos mais antigos registros escritos conhecidos surgiu no
Egito. A região foi também berço do Estado e da diferenciação social.
Escrever requeria anos de aprendizado e apenas alguns poucos, como os
escribas, dedicavam-se a essa tarefa. Nos dias atuais, o conceito de
analfabetismo mudou. A Unesco adota a noção de analfabeto funcional:
pessoa capaz de escrever e de ler frases simples, mas que não consegue
usar informações escritas para satisfazer suas necessidades diárias e para
desenvolver seu conhecimento. Explique para que servia a escrita no Egito
antigo e relacione o conceito contemporâneo de analfabetismo com a idéia
de exclusão social.
4)(UFRSM) "(...) E a situação sempre mais ou menos / Sempre uns com
mais e outros com menos / A cidade não pára, a cidade só cresce / O de
cima sobe e o de baixo desce / (...)" Este trecho da música do
pernambucano Chico Science (1966-1997) e grupo Nação Zumbi nos
remete à vida em cidades, processo que passou a ser significativo na
história, a partir do 4¡. milênio a.C., na Mesopotâmia. Sobre esse processo,
é correto afirmar:
a) Com o surgimento e crescimento das cidades, houve um progressivo
aumento da especialização do trabalho e da igualdade social,
enfraquecendo o poder político.
b) A diminuição da produção agrícola assegurou excedentes para a
manutenção de especialistas, desenvolvendo a urbanização em cidadesEstado socialmente desiguais.
c) Apesar da urbanização e das novas tecnologias de irrigação, mantém-se
um Estado de caráter exclusivamente político e que não intervém na
economia, conservando a ordem social hierarquizada.
d) A sedentarização do homem, o desenvolvimento de cidades, a
especialização do trabalho e uma sociedade socialmente desigual levaram
à constituição de pólos de poder como o Templo e o Palácio.
e) Mesmo se legitimando através de conquistas militares ou como
mediadores entre o mundo terreno e o mundo divino, os soberanos
separaram a esfera política da religiosa no intuito de conservar uma
sociedade desigual.
5) (UFSM) A região da Mesopotâmia ocupa lugar central na história da
humanidade. Na Antiguidade, foi berço da civilização sumeriana devido ao
fato de
a) ser ponto de confluência de rotas comerciais de povos de diversas
culturas.
b) ter um subsolo rico em minérios, possibilitando o salto tecnológico da
idade da pedra para a idade dos metais.
c) apresentar um relevo peculiar e favorável ao isolamento necessário para
o crescimento socioeconômico.
d) possuir uma área agriculturável extensa, favorecida pelos rios Tigre e
Eufrates.
e) abrigar um sistema hidrográfico ideal para locomoção de pessoas e
apropriado para desenvolvimento comercial.
Idade Média
Quando o cristianismo foi transformado em religião, em 391, a igreja passou
a acumular fortunas e territórios. Os sacerdotes formavam uma elite
intelectualizada, monopolizando o conhecimento. Para aumentar seu poder,
a igreja usou o pretexto de combate à heresia (práticas contrárias a sua
doutrina). O maior símbolo da repressão forma os tribunais do Santo Ofício,
ou Inquisição, que julgavam e condenavam os hereges.
Império Árabe
A construção desse império só foi possível depois que o islamismo uniu
politicamente as várias tribos da Península Arábica. Com a morte do líder
religioso Maomé, no séc VII, o poder passou para as mãos dos califas, á
frente também do poder militar. Os árabes conquistaram vários territórios,
onde permaneceram por séculos. No século XIII, conflitos políticos e
religiosos enfraqueceram o império. Os mongóis ocuparam Bagdá, e os
espanhóis reconquistaram a Península Ibérica.
Reino Franco
O Reino Franco foi o mais estável e duradouro entre os reinos bárbaros.
Formou-se no séc V, quando os francos conquistaram a Gália, atual França.
Na dinastia Merovíngia, o rei Clóvis uniu os francos, antes divididos em
tribos. O apogeu veio com o Império Carolíngio, no reinado de Carlos
Magno, coroado imperador pelo papa. Mais tarde, guerras sucessórias
fragilizaram o império e fortaleceram a nobreza local, resultando na
consolidação do feudalismo na Europa.
Feudalismo
O feudalismo foi o principal sistema político, econômico e social da Europa
medieval. A sociedade tinha pouca mobilidade e estava dividida em três
estamentos: clero, nobreza e servos e camponeses. O feudalismo entrou
em colapso no séc XIII, dando lugar ao capitalismo, sistema dominante até
hoje.
Cruzadas
Foram expedições comandadas pela Igreja Católica para reconquistar a
Terra Santa ( Jerusalém). Suas principais motivações foram a necessidade
de restabelecer o comércio com o Oriente e de obter novas terras para
elevar a produção agrícola e dar conta do aumento populacional na Europa.
As oito Cruzadas oficiais se estenderam até o séc XIII. A reabertura do
Mediterrâneo ao comércio contribuiu para a formação das cidades e foi
decisiva para que o feudalismo fosse substituído pelo capitalismo.
Exercícios
1) (UNIFESP)Vedes desabar sobre vós a cólera do Senhor... Só há
cidades despovoadas, mosteiros em ruínas ou incendiados, campos
reduzidos ao abandono... Por toda parte o poderoso oprime o fraco e os
homens são semelhantes aos peixes do mar que indistintamente se
devoram uns aos outros.
Este documento, do séc. X (ano 909), exprime
a) a situação criada tanto pelas invasões de sarracenos, magiares e vikings
quanto pelas freqüentes pestes e guerras internas.
b) uma concepção da sociedade que, apesar de fazer referência a Deus, é
secular por sua preocupação com a economia urbana e rural.
c) o quadro de destruição existente na Itália e na Alemanha, mas não no
resto da Europa, por causa das guerras entre guelfose gibelinos.
d) uma visão de mundo que, embora religiosa, é democrática, pois não
estabelece distinções sociais entre os homens.
e) um contexto de crise existente apenas na Baixa Idade Média, quando
todo o continente foi assolado pela Peste Negra.
2)(PUCCAMP) Observe a pirâmide da sociedade feudal para responder à
questão.
Analise os textos a seguir, procurando identificar os que estão relacionados
ao contexto histórico da sociedade feudal.
I. "Prescrevemos que quando um vassalo faleça, seu filho receba o feudo.
Se não tem filhos, ou se deixa um neto nascido de filho varão, que o mesmo
receba de igual modo o feudo. Se ocorre que não deixa filhos nascidos de
um filho, mas sim um irmão legítimo por parte de pai que tenha o feudo que
pertenceu a seu pai."
II. "O conde perguntou ao futuro vassalo se queria tornar-se seu homem e
este respondeu: quero. Houve depois o seguinte juramento de fidelidade:
Prometo pela minha fé ser, a partir deste instante, fiel ao Conde Guilherme
e guardar-lhe contra todos e inteiramente."
III. "Os cléricos devem por todos orar; os cavaleiros sem demora devem
defender e honrar; os camponeses têm liberdade de plantar, colher e
negociar; os vassalos guardar suas obrigações: a talha e a corvéia aos seus
senhores."
IV. "Em agosto, os camponeses não podem recolher os seus feixes senão
depois que o senhor retirou antecipadamente a sua parte. No começo do
inverno os suseranos devem pagar o censo e a talha antes do direito de
fechar o seu campo."
Estão relacionados com a sociedade feudal SOMENTE
a) I e II
b) I e III
c) II e III
d) II e IV
e) III e IV
3)(UFSCAR)A razão de ser dos carneiros é fornecer leite e lã; a dos bois é
lavrar a terra; e a dos cães é defender os carneiros e os bois dos ataques
dos lobos. Se cada uma destas espécies de animais cumprir a sua missão,
Deus protegê-la-á. Deste modo, fez ordens, que instituiu em vista das
diversas missões a realizar neste mundo. Instituiu uns - os clérigos e os
monges - para que rezassem pelos outros e, cheios de doçura, como as
ovelhas, sobre eles derramassem o leite da pregação e com a lã dos bons
exemplos lhes inspirassem um ardente amor a Deus. Instituiu os
camponeses para que eles - como fazem os bois, com o seu trabalho assegurassem a sua própria subsistência e a dos outros. A outros, por fim os guerreiros -, instituiu-os para que mostrassem a força na medida do
necessário e para que defendessem dos inimigos, semelhantes a lobos, os
que oram e os que cultivam a terra.
(Eadmer de Canterbury, século XI.)
a) Identifique o contexto histórico no qual as ideias defendidas pelo autor
desse documento se inserem.
b) Justifique a relação do documento com o contexto histórico especificado.
4) (UNESP)Assinale a alternativa correta sobre a civilização muçulmana
durante o período medieval.
a) Os constantes ataques de invasores árabes, provenientes das áreas do
Saara, criaram instabilidade na Europa e contribuíram decisivamente para a
queda do Império Romano.
b) A civilização muçulmana não desempenhou papel significativo no
período, em função da inexistência de um líder capaz de reunir, sob um
mesmo estado, sunitas e xiitas.
c) Os pensadores árabes desempenharam papel fundamental na renovação
do pensamento da Europa Ocidental, uma vez que foram responsáveis pela
difusão, via Espanha muçulmana, do legado Greco romano.
d) O distanciamento entre muçulmanos e cristãos aprofundou-se com a
pregação de Maomé, que postulou a superioridade da religião islâmica e
negou se a aceitar os tratados de paz propostos pelo Papa.
e) A partir do século VIII, a civilização muçulmana passou a ser regida pelo
Alcorão, cujas recomendações aplicavam-se à vida cotidiana, contribuindo
para o declínio do Império Otomano.
5)(PUCSP) A cidade de Jerusalém, na Palestina, é considerada sagrada por
judeus, cristãos e muçulmanos. Sua história conheceu vários movimentos
históricos e religiosos, da Antigüidade aos dias atuais. Por Jerusalém
passaram ou lá se fixaram os
a) hebreus, que viveram na região a que chamavam de Canaã até o século
VI a.C., quando preferiram invadir as férteis terras egípcias e abandonaram
voluntariamente a cidade.
b) gregos, que ocuparam a Palestina durante o governo democrático de
Clístenes sobre Atenas, no século V a.C, e criaram um pólo de difusão da
cultura grega na cidade.
c) romanos, que no século I ampliaram os limites de seu Império, levandoos até a Palestina, e expulsaram os judeus e os muçulmanos da cidade.
d) egípcios, que estabeleceram na região, por volta do século V a.C, a
capital de seu império unificado, proibindo a presença de cristãos e judeus
na cidade.
e) muçulmanos, que na expansão iniciada no século VII, que também se
dirigiu ao Ocidente e chegou a conquistar parte da Península Ibérica,
tomaram a cidade.
6) "Os muçulmanos entenderam que deveriam constituir uma frota para o
Mediterrâneo. O resultado inicial foi a conquista de Chipre e de Rodes. A
Córsega foi ocupada em 809, a Sardenha em 810, Creta em 829, a Sicília
em 827. As cidades fundadas pelos gregos na Sicília foram sendo
conquistadas. Palermo caiu em 831, Messina em 843, Siracusa em 848,
Taormina em 902".
(Jacques Risler. "A civilização árabe", 1955.)
Esta ocupação resultou
a) no clima de intolerância religiosa e de perseguição ao cristianismo no
conjunto das regiões ocupadas pelos árabes.
b) na decadência acentuada do patrimônio cultural, científico e filosófico da
civilização grega antiga e clássica.
c) na derrocada dos regimes democráticos do Ocidente, inspirados no
modelo da antiga democracia ateniense.
d) na reconquista, pelos muçulmanos, de muitas regiões e cidades
invadidas pelo movimento das Cruzadas européias.
e) no aprofundamento da crise da atividade comercial européia, com o
conseqüente deslocamento da população para os campos.
7)(UNESP) O crescimento demográfico na Europa medieval, a partir do
século XII, provocou a destruição de milhares de hectares de florestas.
Atualmente, surgiu a noção de Endemismo: nome que se aplica a espécies
animais e vegetais que ocorrem apenas num determinado lugar. Por
exemplo, 80% das espécies de Madagascar são endêmicas e esta ilha
africana esta passando por grande devastação florestal. A capacidade de
intervenção das sociedades humanas sobre o meio ambiente alterou-se
profundamente desde a Idade Média. Explique as causas desta alteração e
suas conseqüências para a vida do planeta.
8) (FGV)"(...) as cruzadas não foram as responsáveis pelas grandes
transformações econômicas, mas produtos delas. Contudo, elas não
deixaram de contribuir para os avanços daquelas transformações. (...) O
intenso comércio praticado pelas cidades italianas, Gênova e Veneza,
cresceu bastante com a abertura dos mercados orientais, para o que as
cruzadas desempenharam papel decisivo (...)
(Hilário Franco Júnior, "As cruzadas")
Além da decorrência apresentada, pode-se atribuir a essas expedições
a) o desaparecimento das ordens mendicantes - especialmente
franciscanos e dominicanos -, assim como a superação das heresias
católicas.
b) o fortalecimento nas relações de vassalagem em toda a Europa
Ocidental e um forte retraimento do poder econômico da burguesia
comercial.
c) a estagnação das atividades comerciais entre algumas cidades
comerciais do mar do Norte - como Bruges e Gand - e as cidades do litoral
oeste da África.
d) a radicalização no processo de fragmentação político-territorial da
Europa, com a importante ampliação do poder econômico da nobreza
togada.
e) a relação entre os cruzados com bizantinos e muçulmanos, permitindo
que a Europa voltasse a ter contato com algumas obras de filosofia grecoromana.
9) (ENEM) Os cruzados avançavam em silêncio, encontrando por todas as
partes ossadas humanas, trapos e bandeiras. No meio desse quadro
sinistro, não puderam ver, sem estremecer de dor, o acampamento onde
Gauthier havia deixado as mulheres e crianças. Lá os cristãos tinham sido
surpreendidos pelos muçulmanos, mesmo no momento em que os
sacerdotes celebravam o sacrifício da Missa. As mulheres, as crianças, os
velhos, todos os que a fraqueza ou a doença conservava sob as tendas,
perseguidos até os altares, tinham sido levados para a escravidão ou
imolados por um inimigo cruel. A multidão dos cristãos, massacrada
naquele lugar, tinha ficado sem sepultura.
J. F. Michaud. "História das cruzadas". São Paulo: Editora das Américas,
1956 (com adaptações).
Foi, de fato, na sexta-feira 22 do tempo de Chaaban, do ano de 492 da
Hégira, que os franj* se apossaram da Cidade Santa, após um sítio de 40
dias. Os exilados ainda tremem cada vez que falam nisso; seu olhar se
esfria como se eles ainda tivessem diante dos olhos aqueles guerreiros
louros, protegidos de armaduras, que espelham pelas ruas o sabre cortante,
desembainhado, degolando homens, mulheres e crianças, pilhando as
casas, saqueando as mesquitas.
*franj = cruzados.
Amin Maalouf. "As Cruzadas vistas pelos árabes". 2
Brasiliense, 1989 (com adaptações).
ed. São Paulo:
Avalie as seguintes afirmações a respeito dos textos, que tratam das
Cruzadas.
I. Os textos referem-se ao mesmo assunto - as Cruzadas, ocorridas no
período medieval -, mas apresentam visões distintas sobre a realidade dos
conflitos religiosos desse período histórico.
II. Ambos os textos narram partes de conflitos ocorridos entre cristãos e
muçulmanos durante a Idade Média e revelam como a violência contra
mulheres e crianças era prática comum entre adversários.
III. Ambos narram conflitos ocorridos durante as Cruzadas medievais e
revelam como as disputas dessa época, apesar de ter havido alguns
confrontos militares, foram resolvidas com base na idéia do respeito e da
tolerância cultural e religiosa.
É correto apenas o que se afirma em
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.
Idade Moderna
Renascimento e Reforma
O Renascimento, movimento intelectual e artístico ocorrido na Europa entre
os séculos XIV e XVI, representou importantes rupturas com o pensamento
da Idade Média. O humanismo, elemento primordial do movimento,
considerava as características humanas as mais importantes. Houve uma
explosão criativa nas artes plásticas, na literatura, na filosofia e nas
ciências. Paralelamente ao Renascimento, a Europa foi tomada pela
Reforma Protestante, movimento de caráter político, religioso e econômico.
Iniciada por Martinho Lutero, contestava os dogmas da Igreja Católica.
Expansão Marítima e colonização
A expansão marítima teve início com as grandes viagens exploratórias dos
europeus entre os séculos XV e XVI. A descoberta de novas terras e rotas
comerciais resultou na formação de grandes impérios coloniais e fez do
Velho Mundo o centro do comércio mundial.
Antigo Regime e Iluminismo
O Antigo Regime foi um estilo de governo predominante na Europa durante
a Idade Moderna . Na esfera política, foi marcado pelo absolutismo – poder
absoluto dos reis. No plano econômico vigorava o mercantilismo – o
acúmulo de capital era seu principal objetivo. No século XVIII, fortaleceu-se
no continente o Iluminismo, corrente de pensamento que defendia o
predomínio da razão sobre a fé e estabelecia o progresso como destino da
humanidade.
Revoluções Inglesas no séc XVII
Duas revoluções aconteceram na Inglaterra no séc XVII: a Revolução
Puritana (1642), que derrubou a monarquia e alçou, temporariamente, ao
poder um regime republicano, e a Revolução Gloriosa (1688), que pôs fim
ao absolutismo e consolidou a supremacia do Parlamento sobre a
autoridade real. A burguesia foi o setor da sociedade mais beneficiado
pelas revoluções inglesas.
Independência dos EUA
A Inglaterra, metrópole dos Estados Unidos, havia saído em péssima
situação financeira da Guerra dos Sete Anos (1756-1763) com a França.
Assim, começou a arrochar os impostos e estabeleceu o monopólio da
comercialização de chá. Os norte-americanos , descontentes com as
medidas, proclamaram a independência em 1776. A tensão com a
metrópole evoluiu para uma guerra. Apoiados por França e Espanha, os
rebeldes venceram a Inglaterra e tiveram a independência reconhecida em
1783.
Exercícios
1) (PUCSP)Renascimento cultural, Reformas religiosas, Expansão marítima:
esses três movimentos simbolizam um mundo em transformação.
Apresentaram características comuns, mas desenvolveram-se em áreas e
com objetivos bastante diferentes. Sobre suas semelhanças e diferenças,
podemos destacar que os três movimentos demonstraram o desejo de
a) romper com as temáticas religiosas, tão presentes na Idade Média, mas
ocorreram em locais bastante distintos: o Renascimento ocorreu na Itália,
as Reformas deram-se na Alemanha e na Suíça e a Expansão Marítima
partiu da Península Ibérica.
b) recuperar os valores éticos e estéticos da Antiguidade Clássica, mas
buscaram modelos distintos: o Renascimento retomou padrões da
arquitetura greco-romana, as Reformas restauraram o politeísmo e a
Expansão Marítima reconquistou o Mediterrâneo.
c) ampliar a influência européia para outras partes do planeta, mas dirigiram
seus esforços para regiões variadas: o Renascimento foi levado às colônias
africanas, as Reformas lutaram contra o islamismo no Oriente Médio e a
Expansão Marítima permitiu a conquista da América.
d) valorizar o humano, mas se preocuparam com aspectos diferentes de
suas possibilidades: o Renascimento voltou-se a uma visão científica do
mundo, as Reformas privilegiaram o livre-arbítrio e a Expansão Marítima
rompeu limites da mentalidade medieval.
e) revitalizar as cidades, mas recorreram a estratégias diferentes: o
Renascimento atraiu visitantes aos museus, as Reformas produziram
construções de imponentes catedrais e a Expansão Marítima trouxe novas
mercadorias para o comércio urbano.
2)(FUVEST) Nos séculos XIV e XV, a Itália foi a região mais rica e influente
da Europa. Isso ocorreu devido à
a) iniciativa pioneira na busca do caminho marítimo para as Índias.
b) centralização precoce do poder monárquico nessa região.
c) ausência completa de relações feudais em todo o seu território.
d) neutralidade da península itálica frente à guerra generalizada na Europa.
e) combinação de desenvolvimento comercial com pujança artística.
3) (PUCSP) A CIDADE IDEAL
Em 1485, uma peste matou quase a metade da população de Milão, na
Itália. No final dos anos 1480, Leonardo da Vinci transferiu-se para lá e,
entre outros projetos, dedicou-se a planejar a "cidade ideal", tema e
preocupação regular do Renascimento. Quase cinco séculos depois, a
busca utópica da cidade ideal prosseguia, manifesta em projetos urbanos
como o de Brasília.
"Uma cidade, ou melhor, um lugar, um sítio urbano fixado sobre uma
perspectiva que desdobra sobre o olhar o leque simétrico de suas linhas de
fuga. A imagem de uma praça deserta, grosseiramente retangular,
pavimentada de mármore policrômico, cercada em três de seus lados pela
fachada de palácios e de casas burguesas; e um edifício de forma circular,
com dois planos superpostos de colunas e uma cobertura cônica, ocupa o
centro."
Sobre "A cidade Ideal de Urbino". Hubert DAMISCH. "L'origine de la
perspective". Paris: Flammarion, 1993, p. 192
"Compara-se [...] Brasília com as duas cidades ideais de Le Corbusier
[arquiteto modernista suíço, 1887-1965]. Notem-se as similaridades
e
explícitas entre
e
amba
as e Brasíliia: o cruzamento de vias
v
expreessas; as
u
unidades de moradia com aparrência e alttura uniform
mes, agruppadas em
ssuperquadrras residen
nciais com jardins e dependênc
d
cias coletivvas; os pré
édios
a
administrattivos, financeiros e co
omerciais em
e torno do
d cruzameento centra
al; a
zzona de reccreação ro
odeando a cidade. O 'pedigree' de Brasíliaa é evidente".
James HOLSTON
H
N. "A cidade
e modernis
sta: uma crítica
c
de B
Brasília e su
ua
u
utopia". São Paulo: Companhia
C
a das Letra
as, 1993, p. 38
"(...) o modelo
m
urb
banístico de
e Leonardo
o da Vinci, um desennho de cida
ade
p
perfeita, de
etalhava co
omo deveriiam ser as
s ruas, casa
as, esgotoos, etc. Pelas
ruas altas não
n deveria
am andar carros nem
m outras co
oisas similaares, mas
a
apenas gen
ntis-homen
ns; pelas b
baixas deve
eriam anda
ar carros e outras coisas
ssomente pa
ara uso e comodidad
c
de do povo
o. De uma casa a outtra, deixando a
rua baixa no
n meio, po
or onde che
egam vinh
ho, lenha, etc.
e Pelas rruas
ssubterrânea
as estariam
m as estre barias e ou
utras coisa
as fétidas.
A cidade
e descrita por Leona
ardo já é, de certa forrma, utopiaa: é uma
e
exigência completam
c
ente racio nal que es
spera ser trraduzida nna prática.""
Carlos Eduardo
E
Ornelas
O
BE RRIEL. "C
Cidades utó
ópicas do rrenascimen
nto".
h
http://cienciaecultura..bvs.br./pd f/cic/v56n2
2/a21v56n2.pdf
F
FIGURA 1: Artista de
esconhecid
do. Painel "A
" cidade Ideal de Urrbino". Gallerie
N
Nationale des
d Marche
es. http://w
www.itis-ein
nstein.roma.it/sforzin da/citta.htm
m
FIGURA 2: Leonardo da Vinci: esquema de via de circulação e edifícios, em
dois níveis, para a cidade ideal (c. 1485). Elke BUCHHOLZ. "Leonardo da
Vinci. Vida y Obra". Barcelona: Konemann, 2000, p. 36
FIGURA 3: Brasília. http://www.skyscraperlife.com
A partir dos textos e imagens apresentadas, escreva um texto sobre a idéia
de "cidade ideal" no Renascimento e no mundo atual, considerando:
- sua relação com as preocupações humanistas e racionalistas do
Renascimento cultural e com as concepções de arte que se afirmaram na
época de Leonardo;
- as semelhanças de objetivos do urbanismo renascentista com o
urbanismo modernista que resultou na cidade de Brasília, capital brasileira.
4)(UNESP) Em cada letra da página divina [a Bíblia] há tantas verdades
sobre as virtudes, tantos tesouros de sabedoria acumulados, que apenas
aquele a quem Deus concedeu o dom do saber [dela] pode usufruir
plenamente. Poderiam estas "pérolas" ser distribuídas aos "porcos" e a
palavra a ignorantes incapazes de recebê-la e, sobretudo, de propagar
aquilo que receberam?
(Texto escrito pelo inglês Gautier Map, por volta de 1181.)
Comparando o conteúdo do texto com a história do cristianismo, conclui-se
que o autor
a) interditava aos pecadores a leitura da Bíblia, reservando-a à
interpretação coletiva nos mosteiros medievais.
b) considerava aptos para interpretarem individualmente a Bíblia todos os
fiéis que participassem do culto católico.
c) postulava a exigência de comunicação direta do fiel com Deus,
independentemente da leitura dos textos sagrados.
d) referia-se a um dogma da Igreja medieval abolido pela reforma católica
promovida pelo Concílio de Trento.
e) opunha-se a um princípio defendido por heresias medievais e que foi
retomado pelas reformas protestantes.
5)(UNIFESP) No século XVI, nas palavras de um estudioso, "reformar a
Igreja significava reformar o mundo, porque a Igreja era o mundo". Tendo
em vista essa afirmação, é correto afirmar que
a) os principais reformadores, como Lutero, não se envolveram nos
desdobramentos políticos e socioeconômicos de suas doutrinas.
b) o papado, por estar consciente dos desdobramentos da reforma,
recusou-se a iniciá-la, até ser a isso obrigado por Calvino.
c) a burguesia, ao contrário da nobreza e dos príncipes, aderiu à reforma,
para se apoderar das riquezas da Igreja.
d) os cristãos que aderiram à reforma estavam preocupados somente com
os benefícios materiais que dela adviriam.
e) o aparecimento dos anabatistas e outros grupos radicais são a prova de
que a reforma extrapolou o campo da religião.
6) (PUCPR)As práticas mercantilistas, ocorridas na Idade Moderna, estiveram
relacionadas com:
a) a exploração de impérios coloniais e a regulamentação do comércio
exterior.
b) o surgimento das Corporações de Ofícios.
c) a idéia de liberdade de produção, de concorrência e de circulação de
mercadorias.
d) o surgimento das doutrinas iluministas.
e) o final dos regimes absolutistas e os princípios liberais surgidos nas
chamadas revoluções burguesas.
7)(UFG) Um príncipe desejoso de conservar-se no poder tem de aprender
os meios de não ser bom.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. In: WEFFORT, Francisco. "Os clássicos da
política". São Paulo: Ática, 1993. p.37.
Com Nicolau Maquiavel (1469-1527), constitui-se um novo pensamento
político, crítico em relação aos critérios que fundamentavam a legitimidade
do príncipe medieval. Explique por que o pensamento político moderno
excluiu a bondade como critério legitimador do poder do príncipe.
8) (UERJ)
Mar Português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
(Fernando Pessoa)
O poema de Fernando Pessoa descreve aspectos da expansão marítima
portuguesa no século XV, dando início a um movimento que alguns
estudiosos consideram um primeiro processo de globalização. Identifique
duas motivações para a expansão portuguesa e explique por que essa fase
de expansão pode ser considerada um primeiro processo de globalização.
9) (UNESP)A palavra colonização deriva do verbo latino "colo", com
significado de "morar e ocupar a terra". Nesse sentido geral, o termo
colonização aplica-se a deslocamentos populacionais que visam ocupar e
explorar novas terras. Nos séculos VIII e VII a.C., os gregos fundaram
cidades na Ásia Menor, na península itálica, na Sicília, no norte da África.
Identifique algumas das características desse processo de colonização que
o diferenciam da colonização realizada pelos europeus no continente
americano nos séculos XVI ao XIX.
10)(FUVEST) "Os cosmógrafos e navegadores de Portugal e Espanha
procuram situar estas costas e ilhas da maneira mais conveniente aos seus
propósitos. Os espanhóis situam-nas mais para o Oriente, de forma a
parecer que pertencem ao Imperador (Carlos V); os portugueses, por sua
vez, situam-nas mais para o Ocidente, pois deste modo entrariam em sua
jurisdição."
Carta de Robert Thorne, comerciante inglês, ao rei Henrique VIII, em
1527.
O texto remete diretamente
a) à competição entre os países europeus retardatários na corrida pelos
descobrimentos.
b) aos esforços dos cartógrafos para mapear com precisão as novas
descobertas.
c) ao duplo papel da marinha da Inglaterra, ao mesmo tempo mercantil e
corsária.
d) às disputas entre países europeus, decorrentes do Tratado de
Tordesilhas.
e) à aliança das duas Coroas ibéricas na exploração marítima.
11)(ENEM) Em 4 de julho de 1776, as treze colônias que vieram
inicialmente a constituir os Estados Unidos da América (EUA) declaravam
sua independência e justificavam a ruptura do Pacto Colonial. Em palavras
profundamente subversivas para a época, afirmavam a igualdade dos
homens e apregoavam como seus direitos inalienáveis: o direito à vida, à
liberdade e à busca da felicidade. Afirmavam que o poder dos governantes,
aos quais cabia a defesa daqueles direitos, derivava dos governados.
Esses conceitos revolucionários que ecoavam o Iluminismo foram
retomados com maior vigor e amplitude treze anos mais tarde, em 1789, na
França.
Emília Viotti da Costa. Apresentação da coleção. In: Wladimir Pomar.
"Revolução Chinesa". São Paulo: UNESP, 2003 (com adaptações).
Considerando o texto acima, acerca da independência dos EUA e da
Revolução Francesa, assinale a opção correta.
a) A independência dos EUA e a Revolução Francesa integravam o mesmo
contexto histórico, mas se baseavam em princípios e ideais opostos.
b) O processo revolucionário francês identificou-se com o movimento de
independência norte-americana no apoio ao absolutismo esclarecido.
c) Tanto nos EUA quanto na França, as teses iluministas sustentavam a luta
pelo reconhecimento dos direitos considerados essenciais à dignidade
humana.
d) Por ter sido pioneira, a Revolução Francesa exerceu forte influência no
desencadeamento da independência norte-americana.
e) Ao romper o Pacto Colonial, a Revolução Francesa abriu o caminho para
as independências das colônias ibéricas situadas na América.
Idade Contemporânea
Capitalismo e liberalismo
As revoluções industrial e francesa contribuíram, respectivamente, para a
consolidação do capitalismo e o fim do absolutismo. Inspiradas nos ideais
revolucionários, as colônias espanholas na América conseguiram sua
independência . Teorias que contestavam o capitalismo, como o socialismo
e o anarquismo, ganharam força no séc XIX. Já o liberalismo surgiu na
direção contrária, justificando o capitalismo.
Imperialismo
A expansão das potências industriais europeias no fim do séc XIX foi um
elemento propulsor da IGM ( 1914-1918). Ao fim dela, os EUA assumiram o
posto de maior potência - mas sofreram uma grave crise econômica em
1929. Estados totalitários, como a Alemanha nazista e a Itália fascista,
foram o estopim da II GM ( 1939-1945), que matou 50 milhões de pessoas.
G
Guerra Fria
A
Ao fim da II GM, o mu
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b
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conômico.
E
Exercícios
s
1
1) (UFG) Observe
O
as
s imagens a seguir:
Explique, comparando as duas imagens, duas transformações
socioculturais que expressam o desenvolvimento do capitalismo no
século XX.
2)(UEL) "A uma Era de Catástrofe, que se estendeu de 1914 até depois
da Segunda Guerra Mundial, seguiram-se cerca de 25 ou 30 anos de
extraordinário crescimento econômico e transformação social, anos que
provavelmente mudaram de maneira mais profunda a sociedade
humana que qualquer outro período de brevidade comparável.
Retrospectivamente, podemos ver esse período como uma espécie de
Era de Ouro, e assim ele foi visto quase imediatamente depois que
acabou, no início da década de 1970. A última parte do século foi uma
nova era de decomposição, incerteza e crise - e, com efeito, para
grandes áreas do mundo, como a África, a ex-URSS e as partes
anteriormente socialistas da Europa, de catástrofe."
Fonte: HOBSBAWN, E. "A era dos extremos". Tradução de
Marcos Santarrita, São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p.15.
Com base no texto é correto afirmar que:
a) Os trinta anos de intenso crescimento econômico e transformação
social, denominado pelo autor do texto de Era de Ouro, justificam-se
pelo processo histórico de grande extração de riquezas minerais: ouro,
prata e cobre, principalmente da América Latina.
b) A Era de Catástrofe representou para a sociedade humana o
momento dos grandes problemas advindos da avançada tecnologia do
início do século: o afundamento do Titanic, o incêndio do dirigível de
Hindenburg e as epidemias que atingiram a saúde pública.
c) O intenso crescimento econômico, verificado anteriormente à
Segunda Guerra, é fruto de um processo histórico dos grandes impérios
mundiais que, estabelecendo o liberalismo e a social democracia,
estendeu os seus avanços e direitos ao restante do mundo.
d) Os impérios coloniais, que se conflagraram mundialmente, utilizaramse reciprocamente da URSS, grande potência científica e militar, no
intuito geopolítico de desestruturar as nações africanas independentes,
provocando, desta forma, a grande catástrofe na África.
e) Os últimos anos do século passado apresentaram um processo de
estilhaçamento e desestruturação da ordem vigente devido à crise na
economia e aos problemas de representação política dos países da
Cortina de Ferro e do continente africano.
3)(ENEM) Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou
um plano de partilha da Palestina que previa a criação de dois Estados:
um judeu e outro palestino. A recusa árabe em aceitar a decisão
conduziu ao primeiro conflito entre Israel e países árabes.
A segunda guerra (Suez, 1956) decorreu da decisão egípcia de
nacionalizar o canal, ato que atingia interesses anglo-franceses e
israelenses. Vitorioso, Israel passou a controlar a Península do Sinai. O
terceiro conflito árabe-israelense (1967) ficou conhecido como Guerra
dos Seis Dias, tal a rapidez da vitória de Israel.
Em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemoravam o
Yom Kippur (Dia do Perdão), forças egípcias e sírias atacaram de
surpresa Israel, que revidou de forma arrasadora. A intervenção
americano-soviética impôs o cessar-fogo, concluído em 22 de outubro.
A partir do texto acima, assinale a opção correta.
a) A primeira guerra árabe-israelense foi determinada pela ação bélica
de tradicionais potências européias no Oriente Médio.
b) Na segunda metade dos anos 1960, quando explodiu a terceira
guerra árabe-israelense, Israel obteve rápida vitória.
c) A guerra do Yom Kippur ocorreu no momento em que, a partir de
decisão da ONU, foi oficialmente instalado o Estado de Israel.
d) A ação dos governos de Washington e de Moscou foi decisiva para o
cessar-fogo que pôs fim ao primeiro conflito árabe-israelense.
e) Apesar das sucessivas vitórias militares, Israel mantém suas
dimensões territoriais tal como estabelecido pela resolução de 1947
aprovada pela ONU.
4) (UNESP)A crise que envolveu a nacionalização do canal de Suez pelo
Egito conjugou questões políticas, econômicas e militares numa escala
internacional. O coronel Gamal Abdel Nasser, governante egípcio,
anunciou a nacionalização em julho de 1956, provocando ataques
militares contra o Egito por Israel, Grã-Bretanha e França. Que
condições históricas internacionais dos anos 50 permitiram a
nacionalização do canal de Suez e o fracasso dos movimentos armados
contra o Egito?
a) Os Estados Unidos da América iniciavam em 1956 sua escalada
militar no Vietnã e o bloco comunista estava cindido pela crescente
aproximação da China à política internacional das nações capitalistas.
b) Os países árabes ameaçavam suspender o fornecimento de petróleo
para os Estados Unidos, caso as hostilidades militares não cessassem,
e o movimento operário inglês era favorável à expansão do islamismo.
c) O desenlace da crise foi condicionado pela divisão internacional de
forças entre as potências durante a guerra fria e pela expansão do
nacionalismo nas regiões do Oriente Médio e do Norte da África.
d) O canal de Suez era pouco importante para a economia do
capitalismo europeu e o governo egípcio era uma barreira à expansão
do islamismo no Oriente Médio.
e) A Grã
ã-Bretanha
a e a Françça, recém--saídas da segunda G
Guerra
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nte enfraqu
uecidas e o Estado dde Israel
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cas pacífica
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II. As fro
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III. As frronteiras artificiais crriadas no contexto
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adeiro apen
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e
a) I.
b) II.
c) III.
d) l e ll.
e) ll e lll.
6) A cha
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ata para os
s nossos ddias o clima
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existentte no perío
odo conheccido como Guerra Fria. Aponte dois aspe
ectos
da conju
untura políítica mund ial no final da década
a de 1940 que
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7) (UNIF
FESP)Este
e é o maio r evento da
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( presideente norte-america
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man, ao se
er informad
do do lançamento daa bomba
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a sobre Hirroshima). E
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ante que a bomba atô
tômica foss
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pessoass interessa
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oficial cujo nome em código eraa Manhatta
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District Project).
Essas afirmações
a
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que o gove
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hares de peessoas
inocente
es.
b) sabia
a que sem essa expe
eriência terrrível não haveria
h
avaanço no
campo nuclear.
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sapercebidda da opinião
c) esperrava que a bomba attômica pas
pública..
d) estavva decidido
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ara elimina
ar sua inferrioridade m
militar frente
eà
URSS.
e) ignorrava princíp
pios éticoss para impo
or a sua prrimazia pollítico-milita
ar no
mundo.
8)(FGV)) Em 12 de
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e 1947, em
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em enviadaa ao
Congressso, o pres
sidente no rte-americ
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e
resisstindo à sub
bjugação por
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pressõe
es externas
s". Esse é o ponto de
e partida da Doutrinaa Truman. Essa
doutrina
a é reforçada em 194
49, pois
a) come
eçam a Gu
uerra do Vie
etnã e a re
evolução socialista naa Mongólia
a.
b) a Iugoslávia comanda a ccriação do Pacto de Varsóvia
V
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ão iraniana
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e
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d) forma
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peu e Stalin
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soviético.
e) a União Soviética invade a Hungria e o Egito nacionalizaa o canal de
d
Suez.
9) (FGV
V) "O novo secretário
o-geral do PC
P soviétic
co, Mikhaill Gorbache
ev,
de 54 anos, assum
miu o pode
er (...). Gorrbachev é o mais jove
vem líder
soviético desde Jo
osef Stalin (...)."
(JJayme Bre
ener, "Jorn al do sécu
ulo XX")
e
goverrno, é corre
eto afirmarr que foi ca
aracterizaddo
Sobre esse
a) pela ampliação
o do arsena
al atômico da União Soviética
S
e dos aliad
dos
no leste
e europeu, como deccorrência direta do Prrograma G
Guerra nas
Estrelass do presid
dente Rona
ald Reagan
n.
b) pelo projeto e execução
e
d
de profundas reforma
as econôm
micas e
políticass, que supe
erassem a estagnação econôm
mica e garaantissem o
desenvo
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c) pelo aumento
a
constante
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d
da produtiv
vidade soviética na inndústria e na
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ente aumento do PIB
B, que supeerou o dos
Estadoss Unidos em 1990.
d) pela realimenta
ação da Gu
uerra Fria com
c
a acusação form
mal contra
espiõess norte-ame
ericanos e ingleses, além do ro
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áticas com a China.
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ais, a coletivização da
a terra e a obrigatorieedade de
salárioss iguais parra os operá
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striais.
10) (UEL) Analise a imagem a seguir.
Com ba
ase na charge e nos cconhecime
entos sobre o processso de
globalizzação, é co
orreto afirm
mar:
a) A heterogeneidade cultural foi fator determinante no processo de
ampliação da desigualdade social planetária, visto que alimenta práticas
repulsivas à incorporação dos benefícios da globalização.
b) A globalização resultou no aumento do número de empregos, na
ampliação do mercado formal de trabalho, na melhoria dos contratos de
trabalho e na ampliação das conquistas sindicais.
c) A charge demonstra que, com os processos de globalização, os
excluídos no planeta foram brindados com um irreversível processo de
incorporação ao mercado consumidor.
d) Com o processo de globalização, apesar da abertura de novos
mercados, uma parcela significativa da população mundial encontra-se à
margem do consumo de produtos básicos.
e) A charge retrata a prática conhecida do "dumping" (rebaixamento)
comercial, estratégia inerente à globalização econômica que equalizou o
acesso às mercadorias no planeta.
Brasil
Brasil Colônia
Organização política e administrativa
A fim de tomar posse e explorar a colônia recém –descoberta, Portugal
dividiu o território brasileiro em 15 capitanias hereditárias, em 1534. Elas
foram entregues a nobres ou burgueses representantes da Coroa. O
sistema não teve sucesso por falta de investimentos, ataques indígenas
e isolamento da colônia. Em 1548, criou-se o Governo –Geral, com sede
na Bahia, numa tentativa de centralizar o poder. O objetivo foi atingido,
do ponto de vista militar, mas o dia a dia da população continuou a ser
gerido pelas Câmaras Municipais de cada vila.
Economia
A economia colonial era voltada para o enriquecimento da metrópole,
que ficava com grande parte dos lucros gerados no Brasil. A extração do
pau-brasil, a produção de açúcar, a pecuária e a mineração foram as
principais atividades econômicas do período.
Sociedade
A sociedade açucareira era agrária, escravagista e estratificada. O grupo
mais privilegiado eram os senhores de engenho. Já na sociedade do
ouro, a população se concentrava em núcleos urbanos. A mobilidade
social e o trabalho livre eram mais presentes.
Interiorização
A busca por matais preciosos, a captação de mão de obra indígenas e o
combate de negros fugitivos motivaram nos séculos XVII e XVIII,
expedições rumo ao interior: as bandeiras, fruto da iniciativa privada.
Escravidão
A economia açucareira demandava mão de obra barata e abundante: os
escravos vindos da África. A escravidão durou de 1550 à 1888. Durante
esse período, os escravos eram tratados como animais e duramente
castigados.
Independência
O Brasil conquistou sua independência em 7 de setembro de 1822, mas
revoltas emancipacionistas já ocorriam na colônia desde o fim do séc
XVIII. Apesar de politicamente soberano, o país continuou
economicamente dependente – não mais de Portugal, mas da Inglaterra.
Para alavancar a economia, o país contraíra volumosos empréstimos
dos britânicos.
Brasil Independente
Primeiro Reinado
O Primeiro Reinado estendeu-se da independência (1822) à abdicação
de D.Pedro ( 1831). Foi um período marcado pela instabilidade política
econômica. Centralizador, D. Pedro I outorgou uma nova Constituição,
em 1824, que lhe conferia amplos poderes. Revoltas populares, crise
econômica e a derrota da Guerra da Cisplatina ( que levou à
independência do Uruguai) fragilizaram d. Pedro I. O monarca abdicou
em favor de seu filho, Pedro II.
Regências
D. Pedro II não pôde assumir o trono, pois só tinha 5 anos quando seu
pai renunciou. Instituíram-se, então, governos provisórios, as regências.
Em 1840, com o Golpe da Maioridade, d.Pedro II foi coroado imperador
com apenas 15 anos.
Segundo Reinado
D. Pedro II foi o mais longevo mandatário brasileiro: ficou 49 anos no
poder. Seu reinado foi marcado pelo fortalecimento da economia, graças
à produção cafeeira e por relativa tranquilidade na política interna. Em
1847, foi adotado o Parlamentarismo, para acalmar os ânimos dos
partidos Liberal e Conservador.
Segundo Reinado – política externa
No plano internacional, incidentes envolvendo cidadãos e interesses
britânicos no Brasil abalaram as relações com a Inglaterra ( Questão
Chistie). O Brasil também se envolveu em guerras contra os vizinhos
continentais. A Guerra do Paraguai deixou o país endividado com a
Inglaterra, da qual comprou armas e medicamentos.
Crise no Segundo Reinado
A monarquia resultou da ruptura do regime com três importantes setores
sociais: a Igreja, o Exército e a aristocracia escravagista. O clero
revoltou-se por causa da submissão da Igreja ao Estado, em vigor desde
1824; os militares passaram a defender ideais republicanos; e a
aristocracia escravocrata ressentiu-se da campanha a favor da abolição.
Os republicanos viram nesse cenário a chance de proclamarem a
República, o que foi feito em 15 de novembro de 1889.
República
República da Espada
No início do período republicano (1889-1894), o Brasil foi governado por
militares . Em 1891, o país ganhou uma nova Constituição. Em seguida,
o marechal Deodoro da Fonseca foi eleito, pelo Congresso, o primeiro
presidente brasileiro. Foi sucedido pelo marechal Floriano Peixoto, que
enfrentou a Revolta Armada, promovida por oficiais da Marinha, e a
Revolta Federalista, na Região Sul.
República Oligárquica
As elites de SP e MG se revezaram no poder entre 1894 e 1930, na
chamada “política do café com leite”. Nesse período, paulistas e
mineiros contaram com apoio dos coronéis para conter as revoltas da
oposição. O ciclo teve fim com a Revolução de 1930, liderada por
Getúlio Vargas.
Primeiro Governo Vargas
Vargas assumiu provisoriamente. Enfrentou a Revolução
Constitucionalista de 1932, fruto do descontentamento dos paulistas, e
foi eleito, de forma indireta, dois anos depois. Em 1937, legitimou um
autogolpe e inaugurou o Estado Novo. Seu governo foi marcado pelo
nacionalismo e um populismo sem precedentes. Em 1945, foi deposto
pela oposição e militares.
República Democrática
Entre o Estado Novo e a ditadura militar (1964) , o Brasil viveu um
conturbado processo político, com forte tensão entre conservadores e
progressistas. Após a renúncia de Jânio Quadros, em 1961, o
parlamentarismo foi instituído no país. João Goulart governou sob forte
radicalização política e acabou deposto num golpe militar.
Ditadura Militar
Durante 21 anos, o país viveu sob o signo do autoritarismo. Os militares
implementaram medidas arbitrárias, como o fechamento do Congresso,
o endurecimento da repressão e a violação dos direitos civis. O
processo de abertura foi gradual e a redemocratização ocorreu apenas
em 1985.
Nova República
O maior desafio dos governos civis que se sucederam no comando do
país a partir da redemocratização foi colocar a economia nos trilhos.
Vários planos econômicos fracassaram nos governos Sarney e
Collor.Na esteira do sucesso do Plano Real, Fernando Henrique
Cardoso foi eleito presidente. Seu sucessor, o ex-líder sindical Luís
Inácio Lula da Silva, implantou medidas sociais de impacto. Em 2010,
Dilma Roussef foi eleita a primeira mulher presidente do Brasil.
Exercícios
1) (UEL)Leia o texto a seguir:
"Um dos primeiros atos dos marinheiros portugueses que, a 22 de
abril de 1500, alcançaram a costa sobrecarregada de floresta do
continente sul-americano nos 17 graus de latitude sul, foi derrubar uma
árvore. Do tronco desse sacrifício ao machado de aço, confeccionaram
uma cruz rústica - para eles o símbolo da salvação da humanidade. [...]
Presas à cruz de madeira estavam as insígnias e divisas do rei, um sinal
inequívoco da identidade entre os objetivos e a autoridade do Estado e
da Igreja. [...] os portugueses tropeçaram em um meio continente,
movidos por cobiça e virtude [...]. A Mata Atlântica os deixava
impassíveis ou atônitos."
(DEAN, W. "A ferro e fogo". São Paulo: Companhia das Letras,
1996. p. 59-60.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o processo histórico de
produção no Brasil, é correto afirmar:
a) A biodiversidade da Mata Atlântica, por ser pobre em relação à
quantidade de plantas e animais, foi, desde a colonização, explorada no
processo histórico de cultivo de lavouras de clima temperado.
b) Os exploradores portugueses, usando de técnicas modernas de
agricultura tropical praticadas na metrópole, retiraram de nossas
florestas uma imensa riqueza que amparou a Companhia das Índias
orientais.
c) O sinal inequívoco da identidade entre os objetivos e a autoridade do
Estado e da Igreja, marcado pelas insígnias e divisas do rei forjadas na
cruz, tornou-se expressão da ideologia republicana.
d) Os mananciais que abasteciam a cidade de São Paulo foram
progressivamente substituídos pelo aqüífero Guarani, devido à intensa
devastação da Mata Atlântica.
e) Os colonizadores portugueses, ao explorarem e descreverem as
terras brasileiras, contribuíram para a compreensão dos costumes de
seus habitantes e do conhecimento da biodiversidade.
2) Leia este trecho, que contém uma fala atribuída a Joaquim José da
Silva Xavier:
"... se por acaso estes países chegassem a ser independentes,
fazendo as suas negociações sobre a pedraria pelos seus legítimos
valores, e não sendo obrigados a vender escondido pelo preço que lhe
dessem, como presentemente sucedia pelo caminho dos contrabandos,
em que cada um vai vendendo por qualquer lucro que acha, e só os
estrangeiros lhe tiram a verdadeira utilidade, por fazerem a sua
negociação livre, e levado o ouro ao seu legítimo valor, ainda ficava
muito na Capitania, e escusavam os povos de viver em tanta miséria."
("Autos de Devassa da Inconfidência Mineira". 2. ed. Brasília:
Câmara dos Deputados; Belo Horizonte: Imprensa Oficial de Minas
Gerais, 1980. v. 5, p. 117.)
A partir dessa leitura e considerando-se outros conhecimentos sobre o
assunto, é CORRETO afirmar que os Inconfidentes Mineiros de 1789
a) acreditavam que o contrabando aumentava o valor recebido pelas
pedras e ouro, pois dificultava sua circulação.
b) consideravam que o monopólio comercial explicava por que as
regiões de que se compunha Minas Gerais, cheias de pedras e ouro,
ficavam mais ricas.
c) defendiam o livre-comércio, por meio do qual pedras e ouro
adquiririam seu real valor, uma vez que seriam vendidos aos
estrangeiros legalmente.
d) pensavam que os estrangeiros poderiam tirar vantagens do livrecomércio das pedras e ouro, visando a aumentar seus lucros.
3)(PUCMG) Quando o Brasil se tornou uma nação independente, em
1822, há mais de 300 anos, aqui se cobravam diversos tipos de tributos
para a Coroa Portuguesa. Sobre a cobrança de impostos no Brasil
colonial, todas as afirmativas estão corretas, EXCETO:
a) Quando a Coroa veio para a América, a cobrança de impostos foi
intensificada com o intuito de prover recursos para os gastos
militares, para a montagem de um aparelho administrativo-fiscal e
para as necessidades da manutenção da dispendiosa Corte.
b) A cobrança de impostos no Brasil colocava em cheque, desde o
princípio, a fidelidade ao Rei. O Rei era considerado sempre como
tirano e opressor, e as revoltas ocorridas nas Minas Gerais, no
século XVII, reforçavam os movimentos antimonarquistas.
c) Enquanto na Europa do Antigo Regime defendia-se a idéia de que
não era nem justo e nem bom para a ordem política cobrar impostos
dos nobres e do clero, no Brasil-colônia, diante da necessidade das
despesas com a defesa da terra, a classe proprietária deveria pagar
impostos.
d) Cobrar impostos era um assunto delicado na Colônia e em
Portugal, por isso recomendava-se que o imposto arrecadado fosse
gasto no objeto causador da cobrança.
4)(ENEM) Após a Independência, integramo-nos como exportadores de
produtos primários à divisão internacional do trabalho, estruturada ao redor da
Grã-Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com braço escravo
importado da África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte.
Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta
anos. Éramos um país essencialmente agrícola e tecnicamente atrasado por
depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a trabalhadores
forçados outros instrumentos de produção que os mais toscos e baratos.
O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior
que vinham os bens de consumo que fundamentavam um padrão de vida
"civilizado", marca que distinguia as classes cultas e "naturalmente"
dominantes do povaréu primitivo e miserável. (...) E de fora vinham também os
capitais que permitiam iniciar a construção de uma infra-estrutura de serviços
urbanos, de energia, transportes e comunicações.
Paul Singer. Evolução da economia e vinculação internacional. In: I.
Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Orgs.). "Brasil: um século de
transformações". São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80.
Levando-se em consideração as afirmações anteriores, relativas à estrutura
econômica do Brasil por ocasião da independência política (1822), é correto
afirmar que o país
a) se industrializou rapidamente devido ao desenvolvimento alcançado no
período colonial.
b) extinguiu a produção colonial baseada na escravidão e fundamentou a
produção no trabalho livre.
c) se tornou dependente da economia européia por realizar tardiamente sua
industrialização em relação a outros países.
d) se tornou dependente do capital estrangeiro, que foi introduzido no país sem
trazer ganhos para a infra-estrutura de serviços urbanos.
e) teve sua industrialização estimulada pela Grã-Bretanha, que investiu capitais
em vários setores produtivos.
5)(UNESP) As estradas de ferro paulistas dos séculos XIX e XX dirigiam-se
para as regiões do interior do estado. Sua importância para o complexo
econômico cafeeiro e para o desenvolvimento de São Paulo pode ser vista sob
múltiplos aspectos. O cultivo do café e as ferrovias provocaram mudanças
ambientais em várias regiões paulistas, porque
a) as estradas de ferro formavam redes no interior das matas e permitiam o
acesso do capital norte-americano à exploração e à exportação de madeiras
para o mercado europeu.
b) a economia cafeeira foi responsável pela predomínio da agricultura de
subsistência sobre as áreas florestais e as locomotivas levaram à exploração
do carvão mineral no planalto paulista.
c) o emprego nos cafezais de defensivos agrícolas contaminava as nascentes
de água e as ferrovias favoreciam a fixação de pequenas propriedades nas
áreas agrestes.
d) as locomotivas eram movidas a vapor, cujo combustível era a madeira, e os
cafezais, por esgotarem o solo, exigiam a incorporação de novas terras para o
plantio.
e) a expansão da frente pioneira devastava as matas e abria grandes reservas
de territórios e de terras agricultáveis para os indígenas.
6) (FATEC)Analise as afirmações sobre o contexto histórico da Guerra do
Paraguai.
I. O Paraguai era governado por Francisco Solano López, e o Brasil era
governado pelo imperador D. Pedro II.
II. O início da guerra está ligado à invasão da Argentina por tropas brasileiras,
derrubando o presidente eleito pelo Partido Blanco e colocando candidato do
Partido Colorado no poder.
III. Contra o Paraguai, os governos argentino, uruguaio e brasileiro formaram a
Tríplice Aliança.
IV. O resultado dessa guerra, para o Paraguai, foi não ter jamais se recuperado
desse desastre militar; sua população masculina foi praticamente dizimada.
Para o Brasil, significou o fortalecimento do Exército e a contração de novos
empréstimos, aumentando a dívida externa, para compensar os gastos com a
guerra.
É correto o que se apresenta em
a) I, II e III, apenas.
b) I, II e IV, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
7)(UNESP) Com a proclamação da República no Brasil, as antigas províncias
receberam a denominação de estados. A mudança de província no Império
para estado na primeira República não foi somente questão de nomenclatura,
considerando que
a) os presidentes das províncias indicavam o primeiro ministro no
parlamentarismo brasileiro e os estados eram administrados por interventores
nomeados pelo presidente.
b) os governantes das províncias eram membros das famílias tradicionais da
sociedade local e os presidentes dos estados atendiam aos interesses gerais
da nação.
c) oss presidenttes das pro
ovíncias exxerciam um
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o de quatroo anos,
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uanto na presidência
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Uma
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E
a) ap
b) ad
doção do livre-cambiismo
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egligência com a culttura nacion
nal
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Em 1942, os Estúdios
E
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de Janeiro
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mericano.
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asil.
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ação norte
e-american a com a entrada do Brasil na S
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Guerra, ao lado da Alemanha nazissta, e com
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ação de baases navais
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mãs no porrto de Santtos.
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Mod
dalidade essportiva importada da
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olítico de massa.
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e 1970, tem
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stóricos, ob
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o seus aspe
ectos semeelhantes e
conttrários, e escreva sob
bre o signifficado cultural e políttico do futeebol para a
histó
ória da socciedade bra
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m
março de 1964
1
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de 31 de m
aparrentemente
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munismo e para
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país através de decre
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TO, B. "His
stória do Brrasil". São Paulo: Editora da Unniversidade de
São Paulo, 199
96. p. 465..)
Com
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assin
nale a alte
ernativa corrreta.
a) O AI-5 foi o instrumento que ma
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a ditadura. A partir da
a sua instittuição, várrios atos de
e
repre
essão passaram a fa
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dos métod
dos utilizad
dos pelo gooverno.
b) O Ato Institu
ucional n¡. 1, instituíd
do pelos co
omandante
es do Exérrcito, atingiiu
princcipalmente
e o patrimô
ônio da Igre
eja Católic
ca e promoveu o iníciio da
secu
ularização da socieda
ade brasile
eira.
c) Logo após o golpe militar de 1964, as eleições para Presidente da
República foram estabelecidas de forma democrática através de eleições
diretas.
d) A principal orientação dos governos militares foi a aproximação com os
Estados Unidos, afastando-se da tendência nacionalista que vinha sendo
empreendida antes do golpe de 1964.
e) Os grupos de luta armada, de orientação socialista, nas conversas e
encontros que tinham com os representantes do governo federal reivindicavam
o direito à formação de partidos políticos de esquerda.
12)(UFPE) A eleição de Fernando Collor, para o cargo de Presidente da
Republica derrotando Luís Inácio Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores,
movimentou politicamente o Brasil. O governo de Fernando Collor:
a) surpreendeu pelo equilíbrio do Presidente como estadista bem informado.
b) teve apoio incondicional dos grandes partidos políticos durante seu governo.
c) prometeu amplas e renovadoras políticas de modernização econômica
d) consolidou a democracia no país, isolando as oligarquias anacrônicas.
e) impediu a entrada do capital estrangeiro nos negócios nacionais.
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história (25/09/2012)